Edição 277- Nov/Dez 2011
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CORREIOSIMPRESSO ESPECIAL
Nº 68001020/2001
DR/SCASSOCIAÇÃO CATARINENSE
DE MEDICINA
ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DE MEDICINA
Rodovia SC 401, Km4, n 3854 - Saco Grande
Florianópolis/SCCEP 88032-005
www.
acm
.org.b
r N
º277
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*Médicos rejeitam proposta do Plano SC Saúde*Suspensão do atendimento aos planos da Unidas*Protesto contra desrespeitos dos planos de saúde *Movimento em defesa do Sistema Único de Saúde
Nova Diretoria ACM inicia gestão à frente de lutas históricas dos médicos catarinenses
A Gestão 2011-2014 da Associação Catarinense de Medicina foi empossada na noite de 21 de outubro. Os novos dirigentes
da entidade iniciam mandato com destacadas ações emdefesa da saúde da população, de condições adequadas de
trabalho e da justa remuneração dos médicos em Santa Catarina.
2011 – Ano de Mobilização

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E x p E d i E n t E
Informativo da Associação Catarinense de Medicina – ACM
Rodovia SC 401, Km 4, Bairro Saco Grande - Florianópolis/SC
Fone/Fax (48) 3231-0300
D I R E T O R I A
Presidente Dr. Aguinel José Bastian Júnior
Vice-Presidente Dr. Rafael Klee de Vasconcelos
Secretário GeralDr. Sérgio Marcos Meira
Diretor FinanceiroDr. Fernando Graça Aranha
Diretor AdministrativoDr. Esdras Camargos
Diretor CientíficoDr. Amberson Vieira de Assis
Diretor de Publicações CientíficasDr. Ademar José de Oliveira Paes Junior
Diretor de Patrimônio Dr. André Mendes Arent
Diretora de Previdência e AssistênciaDra. Rejane Gomes
Diretor de Defesa ProfissionalDr. Eduardo Nobuyuki Usuy Junior
Diretor das RegionaisDr. Roberto Amorim Moreira
Diretora Sócio-CulturalDra. Concetta Esposito
Diretor de EsportesDr. Marcos Lázaro Loureiro
Diretor do Departamento de ConvêniosDr. Gianfranco Luigi Colombeli
Diretora de ComunicaçãoDra. Eliete Magda Colombeli
V I C E D I S T R I T A I S
Sul: Dr. Renato Lopes Matos
Planalto: Dr. Christian Luis Schenkel de Aquino
Norte: Dr. Luiz Fernando da Silveira Lobo Cicogna
Vale do Itajaí: Dr. Carlos Roberto Seara Filho
Centro-Oeste: Dr. Ramiro Solla Camina
Extremo-Oeste: Dr. Jorge Alberto Hazim
D E L E G A D O S J U N T O À A M B
Dr. Genoir Simoni
Dr. Murillo Ronald Capella
Dr. Jorge Abi Saab Neto
Dr. Remaclo Fischer Junior
Dr. Carlos Gilberto Crippa
Dr. Théo Fernando Bub
Dr. João Nilson Zunino
Dr. Almir Adir Gentil
Dr. Luiz Carlos Espíndola
EdiçãoTexto Final – Assessoria de Comunicação
Jornalistas Lena Obst (Reg. 6048 MT/RS)
Denise Christians (Reg. 5698 MT/RS) Impressão
Gráfica Darwin Tiragem
4.000 exemplares
E d i t o r i a l
75 Anos de nossA ACMtamente vai exigir, mais uma vez, a união de todos.
O objetivo de reduzir distâncias en-tre a entidade e seus associados será prioritário. Isso incluirá uma apro-ximação especial com as Regionais Médicas de todo o estado, que se fará com viagens a diversos municípios. Acima de tudo, vamos ouvir os cole-gas, vamos querer saber o que espe-ram da sua representação associati-va, para poder projetar as ações em cada realidade específica.
Também será foco de permanen-te atenção a face científica da ACM, no aprimoramento dos colegas de to-das as áreas de atuação, o que deve ser feito com um estreitamento ain-da maior da relação da Associação com as Sociedades de Especialidades. Instrumentos já instalados para a dis-seminação do conhecimento médico serão incrementados, enquanto novas ferramentas também já começam a
ser estudadas para a efetiva atualização do saber e o aper-feiçoamento da me-dicina, que se refle-tem diretamente na qualidade do atendi-mento da saúde da população.
Por fim, a nova Diretoria reafirma seu propósito de exercer seu papel de integração da ca-tegoria médica, de todas as maneiras já citadas e ainda como aglutinadora
de mãos e mentes. Certamente o forta-lecimento da classe passa também pela capacidade de agrupar ideias e pesso-as, de fazê-las dispostas ao congraça-mento e à interação. Como a CASA DO MÉDICO CATARINENSE, a ACM aceita o desafio da união e conta com a cola-boração de todos para alcançar as vitó-rias que estão por vir.
Obrigado a todos pela confiança. Boas festas!
aguinEl José Bastian Junior prEsidEntE
nova Diretoria da ACM inicia sua gestão reafir-mando seu compromisso de fortalecer ainda mais
as atividades associativas, científicas e representativas dos médicos catari-nenses. As metas são ampliar a capa-cidade da Associação em lutar pelas causas da categoria e consolidar ain-da mais sua credibilidade política ím-par frente à classe e junto àqueles que detêm o poder de decidir os rumos da saúde e do exercício da medicina. Com o cumprimento de suas missões, consolida-se a trajetória de sucesso de 75 anos de história da ACM, aniver-sário que será comemorado em 2012, com o destaque merecido à mais anti-ga entidade médica de caráter estadu-al no solo de Santa Catarina.
As últimas gestões da ACM realiza-ram importantes e indispensáveis ações de modernização e de infraestrutura da entidade, tornando-a apta a buscar sua autossustentabili-dade, em especial com o funciona-mento do Centro de Eventos ACM, hoje um dos maiores complexos de pro-moções de toda a região sul do Brasil. A Gestão 2011-2014 tem agora o desafio não apenas de man-ter as conquistas já alcançadas, mas de ir atrás das respos-tas ainda pendentes na efetiva valoriza-ção do médico, que necessariamente deve se traduzir numa melhor remuneração e em condições adequadas de trabalho, nas suas mais diversas áreas de atuação, do consultó-rio aos bancos escolares.
Para isso, os dirigentes que agora assumem a entidade associativa vão trabalhar incansavelmente, de maneira dedicada e determinada, honrando o voto dos médicos que elegeram a nova Diretoria e seguindo os passos de to-dos aqueles líderes que já escreveram os capítulos da história de nossa ACM. A responsabilidade é grandiosa e cer-
A
“Vamos trabalhar incansavelmente, de maneira dedicada e determinada,
honrando o voto dos mé-dicos que elegeram
a nova Diretoria e seguin-do os passos de todos
aqueles líderes que já escreve-ram com sucesso os capítulos
da história de nossa ACM”

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Assembleia Geral de Médicos decidiu por unanimidade, no dia 7 de dezembro, na ACM, rejeitar a proposta do Plano SC Saúde, que tem como usuários cerca de 180 mil servidores públicos estaduais e seus dependentes em toda Santa Catarina. A categoria definiu que para recomendar o credenciamento à nova gestão do pla-no, que inicia suas atividades a partir de 1º de fevereiro de 2012, a remuneração dos médicos deve ter valores da CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos) vigente e plena, sem qualquer banda redutora. Por fim, a Assembleia deliberou que, apesar das adesões ao SC Saúde serem individu-ais, o COSEMESC (Conselho Superior das
Entidades Médicas de Santa Catarina) é o representante da categoria na negociação com o Governo do Estado e os gestores do plano.
As decisões foram tomadas frente à proposta apresentada pela Secretaria de Estado da Administração, fruto de uma nova rodada de negociação ocorrida na noite anterior à Assembleia (6 de dezem-bro), com a presença do secretário Milton Martini. Na mesma ocasião, o secretário anunciou que o prazo de adesão ao plano foi estendido do dia 15 dezembro de 2011 para o dia 6 de janeiro de 2012.
A Assembleia Geral foi conduzida pe-los dirigentes do COSEMESC, com a coor-denação do presidente da ACM, Aguinel
José Bastian Junior, que destacou a im-portância da presença expressiva dos médicos na votação e do árduo trabalho realizado pelo Conselho das Entidades e pela CEHM (Comissão Estadual de Honorários Médicos) na defesa da cate-goria e da qualidade da assistência à saú-de dos servidores públicos atendidos pelo plano. “A garantia da CBHPM como refe-rencial de remuneração foi a meta central do COSEMESC durante todo o processo de negociação. Ao votarem de maneira unânime pela adoção da CBHPM vigen-te e plena, os médicos reafirmaram esse posicionamento e mostraram que estão unidos na luta pelo justo honorário”, afir-mou o coordenador do COSEMESC.
Recomendações do COSEMESC
após a Assembleia Geral
* Não responda ao Edital de Chamamento da Secretaria de Estado da Administração para o credenciamento junto ao Plano SC Saúde.
* Não faça acordo por conta própria!
* Mantenha-se informado sobre o andamento das negociações entre o COSEMESC e os planos de saúde.
* Aguarde as orientações das entidades médicas catarinenses.
Assembleia Geral de Médicos CatarinensesUnanimidade dos votos rejeita proposta do Plano SC Saúde
Médicos de todo estado votaram de maneira unânime nas deli-berações da Assembleia de 7 de dezembro, na sede da ACM
Dirigentes das entidades médicas estiveram à frente da plenária, coordenada pelo presidente da ACM, Dr. Aguinel José Bastian Junior
Proposta do Plano SC Saúde à Assembleia Geral de Médicos
REJEITADA
1. Procedimentos Diagnósticos e Terapêuticos – Honorários Médicos
*CBHPM 5ª Edição menos 20%2. Honorários Médicos relacionados em separado e
com respectivo porte 3. Apresentação da tabela final de valores no dia
12/12/2011 4. Criação de Comissão Permanente de
Acompanhamento do Plano *Entidades Médicas *Prestadores de Serviço *Representantes SC Saúde

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Durante a Assembleia Geral realiza-da em Florianópolis, o presidente da ACM e coordenador do COSEMESC, Aguinel José Bastian Junior, leu aos presentes o documento enviado pela SJM (Sociedade Joinvilense de Medicina), manifestando-se a favor
Atendimento aos planos da UNIDASserá suspenso a partir de
10 de janeiro de 2012Outra decisão importante votada
pela Assembleia Geral dos Médicos de 7 de dezembro foi a rejeição à proposta apresentada pela UNIDAS (União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde), com sus-pensão do atendimento aos bene-ficiários dos planos a partir do dia 10 de janeiro de 2012, nas seguintes condições: • Estará suspenso, a partir das
8 horas do dia 10 de janeiro de 2012, o atendimento prestado aos usuários dos planos de saúde vinculados ao Grupo UNIDAS.
• Serão mantidos os atendimen-
tos das situações classificadas como urgência/emergência e te-rapias continuadas, cuja inter-rupção comprometa a vida dos pacientes.
• Enquanto não houver acordofirmado com o COSEMESC, a categoria médica prestará aten-dimento aos pacientes dos pla-nos mediante pagamento no ato, pelos valores balizados pela CBHPM, com emissão de com-provante de pagamento para pos-sibilitar reembolso.
• Os médicos não preencherãoquaisquer documentos oficiais
das operadoras que compõem o Grupo UNIDAS, registrando em impresso próprio ou da institui-ção de saúde os dados relativos aos atendimentos prestados, en-quanto durar a suspensão no atendimento.
• Os médicos não presentes naAssembleia Geral poderão refe-rendar as decisões tomadas pela categoria, subscrevendo o Termo de Concordância com as pro-postas aprovadas, que pode ser disponibilizado nos sites e nas sedes das entidades médicas que integram o COSEMESC.
Reajuste insuficienteO COSEMESC há meses negocia um reajuste dos valores pagos aos médicos que atendem aos planos da
UNIDAS. Diversas reuniões foram realizadas pelo COSEMESC e a Comissão Estadual de Honorários Médicos (CEHM) na busca de um entendimento, tendo como parâmetro a CBHPM e acordos já firmados pelo grupo em outros estados, como a Bahia, por exemplo, que acordou a consulta médica a R$ 60,00 e tabela equivalente à CBHPM 5ª Edição menos 20%. Mesmo diante das negociações, a nova proposta encaminhada pelos planos de autogestão foi considerada insuficiente pela categoria.
Proposta da UNIDAS à Assembleia Geral de MédicosREJEITADA
Valores para 2012 Vigente em 2011 Consulta Médica = R$ 54,00 Consulta GEAP = R$ 56,00 Consulta CASSI = R$ 46,00 Consulta demais planos = R$ 48,00
Procedimentos = Aumento de 8% CBHPM 4ª Edição Menos 10%
UCO = R$ 8,50 R$ 8,50
Planos de AutogestãoAssefaz, Brasil Foods, Capesesp,
Cassi, Celos, Conab, Correios Saúde, Eletrosul, Elos Saúde, Embratel, Fassincra, Funservir, Geap, Ministério Público do Trabalho, Ministério Público Federal, Petrobrás, Proasa, Pró-Saúde Alesc, Saúde Caixa, Sesef, Tractebel Energia e outros planos regionais.
da adoção da CBHPM vigente e ple-na, como o “mínimo necessário para que possa ser concedido um atendi-mento adequado aos catarinenses”. O documento foi encaminhado ao COSEMESC em nome dos 504 médi-cos associados à SJM.
Decisões referendadas pelos médicos de Joinville

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Numa mobilização organizada pelo COSEMESC (Conselho Superior das Entidades
Médicas de Santa Catarina), os profis-sionais catarinenses de medicina para-lisaram o atendimento do SUS (Sistema Único de Saúde) das 13 às 14 horas do dia 25 de outubro. Com a ação, a ACM (Associação Catarinense de Medicina), o CREMESC (Conselho Regional de Medicina) e o SIMESC (Sindicato dos Médicos de Santa Catarina) aderiram ao protesto nacional da categoria, pro-movido pela AMB (Associação Médica Brasileira), o CFM (Conselho Federal de Medicina) e a FENAM (Federação Nacional dos Médicos), que integrou
Médicos exigem melhorias no SUSmédicos de 21 estados de todo o país num dia de luta em prol das melhorias urgentes e indispensáveis da assistên-cia pública de saúde dos brasileiros.
“Nós lutamos pela qualidade do aten-dimento prestado à população, que se faz com financiamento adequado e responsável para a saúde, uma política humanizada de assistência, condições dignas de trabalho e uma justa remune-ração”, afirmou o presidente da ACM, Aguinel José Bastian Junior, durante a paralisação, em manifesto da categoria realizado em Florianópolis, em frente ao Hospital Celso Ramos, um dos maiores centros de referência da rede estadual. Na mobilização na capital catarinense
foram concedidas entrevistas à imprensa e realizados pronunciamentos pró-SUS, contando com a presença dos dirigentes das entidades médicas do estado, assim como representantes do SindSaúde (dos Servidores da Saúde) e Assipesc (dos Servidores do Iprev).
A luta dos médicos se amparanos seguintes eixos:
* por aumento do volume de investi-mentos do Governo na área da Saúde;
* por uma remuneração adequada no setor público;
* por uma melhora da infraestrutura (física e de recursos humanos) na rede pública de atendimento.
Nós, médicos, representados por nos-sas entidades nacionais e um ano após as últimas eleições presidenciais, reiteramos publicamente à Nação nossa preocupa-ção com a qualidade da assistência em saúde, especialmente na rede pública, cujos inúmeros problemas têm causado insatisfação e insegurança entre profis-sionais e pacientes.
Em protesto contra a crise que afeta o trabalho dos profissionais e a assistência em saúde de milhões de brasileiros, os médicos de 22 estados suspenderam os atendimentos eletivos (consultas, exa-mes e outros procedimentos). Em 20 unidades da Federação, a paralisação foi total, durante 24 horas. Em duas unida-des, a suspensão foi localizada (por uni-dade ou apenas em alguns horários). Nos 27 estados, houve manifestações e atos
Diretores da ACM participaram da mobilização na capital: Drs. Esdras Camargos (Diretor Administrativo), Ademar José de Oliveira Paes Jr (Diretor de Publicações Científicas), Eliete Colombelli (Diretora de Comunicação) e Aguinel José Bastian Jr (Presidente)
Diretor de Patrimônio da ACM, Dr. André Mendes Arent, concedeu en-trevista à imprensa explicando o porquê do movimento dos médicos e
as importantes reivindicações da categoria em todo o país
Manifesto em defesa do Sistema Único de Saúdepúblicos.
Acreditamos que o quadro vivido pelo SUS exige um esforço conjunto do Governo – em todas as esferas de ges-tão, dos parlamentares, dos movimentos organizados e da sociedade como um todo para garantir o aperfeiçoamento do SUS e sua eficiência, enquanto modelo de atendimento exclusivo e responsável pela oferta de diagnóstico e tratamento de 150 milhões de brasileiros.
O modo com o qual a saúde pública tem sido tratada historicamente apre-senta, cotidianamente, sua fatura nas emergências lotadas, nas filas de espera por consultas e exames, bem como no desestimulo que se abate sobre as equi-pes responsáveis pelo atendimento da população.
Os médicos alertam as autoridades
sobre a crise e conclamam todos os se-tores da sociedade comprometidos com o respeito ao direito do cidadão à saú-de com qualidade, como previsto na Constituição de 1988, a tomarem posi-ção e buscarem respostas que garantam o futuro do Brasil enquanto projeto de Nação.
Esperamos respostas e soluções aos problemas que comprometem os rumos da Saúde e da Medicina, contribuindo assim para a redução de desigualdades, para a promoção do acesso universal aos serviços públicos e para o estabele-cimento de condições dignas de trabalho para os médicos e outros profissionais.
Associação Médica BrasileiraConselho Federal de Medicina Federação Nacional dos Médicos

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Descontos que vão até 20% na compra de veículos zero quilômetro da marca Ford. Esta é uma vantagem que todo mundo quer, mas só quem é parceiro Ford Dimas tem. Por isso, a ACM firmou um convênio com as concessionárias Ford Dimas para estender este benefício a todos os associados.
Como condição exclusiva, a Ford Dimas oferece a possibilidade de os associados ACM poderem incluir seus carros usados na negociação, algo que o programa nacional Ford não contempla.
FAÇA REVISÕES EM SEU VEÍCULO REGULARMENTE. www.forddimas.com.brAcompanhe o Dimas na rede
Campinas 48.3271.1233Estreito 48.3381.1233
São Bento do Sul 47.3203.1400Mafra 47.3642.0322
SC 401 48.3239.1233Tijucas 48.3641.1233

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Descontos que vão até 20% na compra de veículos zero quilômetro da marca Ford. Esta é uma vantagem que todo mundo quer, mas só quem é parceiro Ford Dimas tem. Por isso, a ACM firmou um convênio com as concessionárias Ford Dimas para estender este benefício a todos os associados.
Como condição exclusiva, a Ford Dimas oferece a possibilidade de os associados ACM poderem incluir seus carros usados na negociação, algo que o programa nacional Ford não contempla.
FAÇA REVISÕES EM SEU VEÍCULO REGULARMENTE. www.forddimas.com.brAcompanhe o Dimas na rede
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SC 401 48.3239.1233Tijucas 48.3641.1233
ACM participa da primeira reunião da nova Diretoria Plena da AMB
Desde a década de 50, quando médi-cos reivindicavam melhores condições de trabalho e remuneração, colocou--se em pauta a necessidade da criação de uma instituição médica nacional. Foi quando dois expoentes da medici-na, os professores Alípio Corrêa Netto e Jairo de Almeida Ramos, idealizaram a Associação Médica Brasileira (AMB). A eleição da primeira diretoria, durante o Congresso do Brasil Central, realizado em Uberaba (MG), em 1951, passando por todas as transformações até chegar aos dias de hoje estão agora registradas no livro “AMB 60 anos”, lançado oficial-mente durante a cerimônia de posse da nova diretoria 2011/2014, realizada no Teatro Municipal, em São Paulo.
Segundo Hélio Barroso dos Reis, orga-nizador da publicação, ela demarca as
Em 4 de novembro foi realizada a primei-ra reunião da Diretoria Plena com os inte-grantes da gestão 2011-2014 da Associação Médica Brasileira (AMB). Representando a Associação Catarinense de Medicina no evento estavam o Presidente da ACM, Dr. Aguinel José Bastian Júnior, o Vice-Presidente da AMB para a Região Sul, Dr. Murillo Ronald Capella, e o Diretor de Defesa Profissional da AMB, Dr. Jurandir Coan Turazzi, de Joinville. A reunião foi coordenada pelo novo presidente da enti-dade nacional, Dr. Florentino Cardoso, que
aproveitou o momento para apresentar os projetos da Associação no início da gestão. Também fizeram parte da pauta importan-tes discussões como o envolvimento da AMB em todas as ações de cunho social das federadas, o convite às federadas e sociedades de especialidade para que in-tegrem as Comissões da AMB, a Comissão Nacional de Acreditação, o Projeto Revalida (que trata de balizar a revalida-ção de diplomas de médicos de estrangei-ros), o Marco Regulatório da Residência Médica e o Programa de Valorização do
Profissional da Atenção Básica.De acordo com o Presidente da ACM,
a AMB tem muitas frentes e tem o canal mais direto com a sociedade brasileira. “A entidade defende a qualidade da medici-na exercida no Brasil e, por conseguinte, os interesses mais legítimos da sociedade com relação à medicina exercida em nos-so país. Por isso, o posicionamento das federadas é unânime em respaldar a AMB em seus pleitos e levar os movimentos de interesse nacional a todas as regiões e re-alidades do Brasil”
Principais lutas* Regulamentação da Medicina, ainda esperando a votação definitiva pelo Congresso Nacional. * Escolas médicas, a qualidade da formação dos novos médicos e os riscos da criação indiscriminada de escolas de medicina
no país. * PEC 454, que cria a carreira de médico nos serviços públicos federal, estadual e municipal.*Emenda Constitucional 29, que estabelece os percentuais do orçamento para o financiamento da saúde pela União, Estados
e Municípios.
Catarinense é Diretor de Defesa Profissional da Associação Médica Brasileira
A nova diretoria da AMB, sob a pre-sidência do Dr. Florentino Cardoso, eleita para o triênio 2011/2014, foi empossada na noite do dia 22 de outubro, em cerimônia oficial no
Teatro Municipal, em São Paulo. Na nova composição das lideranças na-cionais está o médico catarinense Jurandir Turazzi, de Joinville, eleito como Diretor de Defesa profissional
da AMB, uma das funções mais im-portantes para a categoria médica de todo o país, tendo em vista as inúme-ras lutas por melhores condições de trabalho e de remuneração.
Livro conta a história de 60 anos da entidadeprincipais ações e finalidades da AMB, em áreas diversas, como cultural, políti-ca, defesa profissional, educativa e histó-rica. “O que a AMB fez e faz pelos médi-cos, pela sociedade, pela medicina e pelo país é descrito em detalhes nas páginas desta verdadeira obra de arte”.
O médico catarinense Murillo Ronald Capella, atual Vice-Presidente da AMB na Região Sul do Brasil e ex-Presidente da ACM, é um dos quase quarenta autores da destacada obra, que reúne diretores da AMB, médicos historiadores e jornalistas no inédito projeto. O livro apresenta, de forma dinâmica, a trajetória da entidade em várias ações temporais: o ontem e o hoje, com as suas principais e possíveis perspectivas para o amanhã. Além da edição em português, a obra também terá impressão na língua inglesa.

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Nova Diretoria da ACM é empossada e inicia ações com a defesa profissional
do médico catarinenseFoi empossada na noite de 21 de
outubro a nova Diretoria da ACM – Associação Catarinense de Medicina, a mais antiga entidade de cará-ter estadual dos médicos de Santa Catarina, que em 2012 completará 75 anos de atividade. O novo presidente da ACM é o urologista Aguinel José Bastian Junior, que já iniciou sua gestão com diversas ações na defesa da categoria, com adesão ao protesto nacional contra os abusos dos planos
de saúde e contra as más condições de trabalho do SUS (Sistema Único de Saúde).
Em seu discurso de posse, o novo presidente destacou o momento vi-vido pela entidade e a responsabili-dade dos novos dirigentes da repre-sentação associativa dos médicos catarinenses. “Escolhidos por mérito e reconhecimento de suas qualidades técnicas, éticas e potencial político, os colegas que me acompanham nes-
PresidenteAguinel José Bastian Junior
Vice-PresidenteRafael Klee de Vasconcelos
Secretário GeralSérgio Marcos Meira
Diretor de Publicações CientíficasAdemar José de Oliveira Paes Jr.
Diretor de Defesa ProfissionalEduardo Nobuyuki Usuy Jr.
Diretor de PatrimônioAndré Mendes Arent
Diretor AdministrativoEsdras Camargos
Diretor de EsportesMarcos Lázaro Loureiro
Diretor das RegionaisRoberto Amorim Moreira
Diretor CientíficoAmberson Vieira de Assis
sa importante jornada representam jovens lideranças médicas. Agradeço publicamente o desprendimento e a autodoação dessas pessoas, que a partir de hoje integram a força de trabalho da gestão, que inicia com grande expectativa, gerada pelos de-safios que temos a vencer e pelos grandiosos resultados que as últi-mas gestões alcançaram pela Casa do Médico”.
Novo presidente da ACM, Dr. Aguinel José Bastian Jr recebe o cargo das mãos dos médicos que ocuparam a presidência da entidade na Gestão ACM 2008-2011: Drs. Márcia Regina Ghellar e Genoir Simoni
Cerimônia de posse teve a presença das lideran-ças da classe médica em Santa Catarina
ACM Gestão 2011-2014Diretor Financeiro
Fernando Graça AranhaDiretora Sócio-CulturalConcetta Esposito
Diretor de Previdência e AssistênciaRejane Gomes
Diretor do Departamento de ConvêniosGianfranco Luigi Colombeli
Diretora de ComunicaçãoEliete Magda Colombeli
VICE-PRESIDENTES DISTRITAISDistrito Sul
Renato Lopes MatosDistrito Planalto
Christian Luis Schenkel de AquinoDistrito Norte
Luiz Fernando da Silveira Lobo CicognaDistrito Vale do Itajaí
Carlos Roberto Seara Filho
Distrito Centro-OesteRamiro Solla Camina
Distrito Extremo-OesteJorge Alberto Hazim
DELEGADOS JUNTO À AMBEFETIVOS
Genoir SimoniMurillo Ronald CapellaJorge Abi-Saab Neto
Remaclo Fischer JuniorCarlos Gilberto Crippa
SUPLENTESThéo Fernando BubJoão Nilson ZuninoAlmir Adir Gentil
Luiz Carlos Espíndola

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Conheça os novos dirigentes da ACMDIRETORIA
PRESIDENTE - DR. AGUINEL JOSÉ BASTIAN JUNIOR - Formado pela Universidade
Federal de Santa Catarina, com especialidade em Urologia e Cirurgia.
VICE-PRESIDENTE - DR. RAFAEL KLEE DE VASCONCELOS -
Formado pela Universidade Federal de Santa Catarina, com especiali-dade em Cancerologia e Cirurgia.
DIRETOR DE PATRIMÔNIO -DR. ANDRÉ MENDES ARENT -
Formado pela Universidade Federal de Santa Catarina, com espe-cialidade em Neurocirurgia.
DIRETOR CIENTÍFICO -DR. AMBERSON VIEIRA DE ASSIS -
Formado pela Universidade Federal de Santa Catarina, com especialidade em Cardiologia.
DIRETORA DE COMUNICAÇÃO -DRA. ELIETE MAGDA COLOMBELI -
Formada pela Universidade Federal de Santa Catarina, com especialidade
em Pediatria e Cirurgia Geral.
DIRETORA SÓCIO-CULTURAL -DRA. CONCETTA ESPÓSITO - Formada pela Universidade
Federal de Santa Catarina, com especialidade em Pneumologia-
Tisiologia e Clínica Médica.
DIRETOR ADMINISTRATIVO -DR. ESDRAS CAMARGOS -
Formado pela Universidade Federal de Minas Gerais, com especialidade
em Ginecologia e Obstetrícia.
DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE CONVÊNIOS - DR. GIANFRANCO
LUIGI COLOMBELI -Formado pela Universidade
Federal de Santa Catarina, com especialidade em Patologia.

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Conheça os novos dirigentes da ACM
SECRETÁRIO GERAL - DR. SÉRGIO MARCOS MEIRA -
Formado pela Universidade Federal de Santa Catarina, com especiali-dade em Pediatria e Nefrologia.
DIRETOR DE DEFESA PROFISSIONAL - DR. EDUARDO NOBUYUKI USUY JUNIOR - Formado pela Universidade Federal
de Santa Catarina, com especia-lidade em Gastroenterologia.
DIRETOR DE PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS - DR. ADEMAR JOSÉ DE
OLIVEIRA PAES JUNIOR - Formado pela Universidade
Federal de Santa Catarina, com especialidade em Radiologia.
DIRETOR DE ESPORTES -DR. MARCOS LÁZARO LOUREIRO -
Formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, com especia-
lidade em Anestesiologia.
DIRETOR DE REGIONAIS - DR. ROBERTO AMORIM MOREIRA -
Formado pela Universidade Federal de Santa Catarina, com especialida-
de em Ginecologia e Obstetrícia.
DIRETOR FINANCEIRO - DR. FERNANDO GRAÇA ARANHA -Formado pela Universidade
Federal do Rio de Janeiro, com especialidade em Cardiologia.
DIRETORA DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA - DRA. REJANE GOMES - Formada pela Universidade Federal
de Santa Catarina, com especia-lidade em Anestesiologia.
VICE-DISTRITAISSUL – DR. RENATO LOPES MATOS Formado pela Universidade Católica de Pelotas,
com especialidade em Pneumologia e Tisiologia.PLANALTO – DR. CHRISTIAN LUIS SCHENKEL DE AQUINOFormado pela Universidade Federal do Paraná, com especialidade em Clínica Médica e Nefrologia.NORTE – DR. PAULO EDUARDO DA S. LOBO CICOGNA Formado pela Universidade Federal de Santa Catarina, com especialida-de em Clínica Médica e Nefrologia.VALE DO ITAJAÍ – DR. CARLOS ROBERTO SEARA FILHO Formado pela Universidade Católica de Pelotas, Medicina Geral. CENTRO-OESTE – DR. RAMIRO SOLLA CAMINA Formado pela Universidade Católica do Paraná, com especialidade em Pediatria.
EXTREMO-OESTE – DR. JORGE ALBERTO HAZIM Formado pela Universidade Federal de Santa Catarina, com especialidade em Pediatria.
DEPARTAMENTOS DE ESPECIALIDADES
Cirurgia – Dr. Gilberto KremerNeurologia – Dr. André Sobierajski dos SantosPatologia – Dr. João Péricles da Silva JuniorUrologia – Dr. Waltamir Horn HulseCancerologia – Dra. Cristiane Moro Ross GlavanHematologia-Hemoterapia – Dra. Mary Anne G. de F. TavesNeurofisiologia Clínica – Dr. André Sobierajski dos SantosTécnica Operatória-Cirurgia Experimental – Dr. Carlos Alberto Justo da SilvaMedicina do Tráfego – Dr. Guilherme Guerreiro da FonsecaCirurgia de Cabeça e Pescoço – Dr. Daniel Knaben OrtelladoTransplante – Dr. Élcio Silva

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Dia do Médico 2011Santa Catarina adere à campanha
(Eu) Luto pela Saúde
Por ocasião das co-memorações do Dia do Médico, em 18 de
outubro, as entidades médi-cas de Santa Catarina (ACM, CREMESC E SIMESC) aderi-ram à campanha lançada pe-las entidades médicas nacio-nais (AMB, CFM e FENAM), numa ação voltada aos profis-sionais e à sociedade na qual se ressaltou a preocupação da classe com os vários proble-mas que afetam a assistência em saúde no país. Mais que alertar, a campanha salientou o engajamento dos médicos com a busca de respostas que conduzam à superação dos principais desafios.
A partir do slogan “(Eu) Luto pela Saúde”, as entidades visaram
sensibilizar a população. Assim, as peças de comunicação produzi-das colocaram o médico como elo fundamental e agente de transfor-mação da saúde brasileira. Foram
idealizados e distribuidos cartazes, postais e adesivos, pelas representações da clas-se em todo país. Também foram veiculados um vídeo institucional e spots de rádio para marcar a data.
A veiculação dessa campa-nha aconteceu nos níveis na-cional e regional e inaugurou uma nova etapa na relação das entidades da categoria com os médicos e a população. A partir de agora, a expectativa é estreitar o diálogo cada vez mais com esses segmentos,
com a preocupação de contribuir com a valorização da medicina e estimular a reflexão em torno de problemas e soluções que afetam a vida de milhões de pessoas.
Outdoor divulgando a campanha dos médicos em defesa da saúde da população brasileira, com a assinatura das entidades médicas nacionais e catarinenses
COSEMESC comemora a data com profissionais de todo o estado
Para a comemoração da pas-sagem do Dia do Médico 2011, o COSEMESC (Conselho Superior das Entidades Médicas de Santa Catarina) promoveu o tradicional Baile do Médico, na noite de 21 de outubro, no Centro de Eventos
Mesa solene da festa reuniu entidades médicas e parceiras Médicos foram jubilados pelo CREMESC Dra. Márcia Ghellar recebeu placa das mãos do Dr. Aguinel José Bastian Junior
ACM. Durante a comemoração, foi empossada a nova Diretoria da ACM e também foram jubilados médicos pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Santa Catarina. O baile foi animado pela Banda Stagium 10 e levou os convi-
dados à pista de danças do salão. Durante a solenidade, a Dra.
Márcia Regina Ghellar encerrou sua gestão à frente da ACM e foi homenageada pelo novo presiden-te da entidade, Dr. Aguinel José Bastian Junior.

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Exame realizado pelo MEC comprova crise no ensino médico
Com base nos resultados do Conceito Preliminar de Cursos (CPC), divulga-do pelo Ministério da Educação, no
dia 17 de novembro, o Conselho Federal de Medicina (CFM), que se preocupa com a for-mação dos médicos brasileiros como forma de assegurar atendimento digno, chama – mais uma vez – a atenção da sociedade e das autoridades para o problema da má qualida-de do ensino médico oferecido atualmente.
É preocupante o número de escolas médicas que alcançaram notas ruins, entre 1 e 2 (de 141 instituições avaliadas, um total de 23). Também é lamentável que nenhuma delas te-nha obtido nota suficiente para ser classificada na faixa máxima (nota 5).
Este resultado é consequência da aber-tura indiscriminada de novos cursos de Medicina em território nacional, há tem-pos denunciada pelas entidades médicas. Ao fazer este alerta, ressaltamos que a si-
tuação atual do ensino médico não con-diz com as preocupações humanitárias e sociais pertinentes à Saúde e à Medicina.
O quadro descortinado pelo CPC deno-ta a prevalência de interesses econômicos e políticos sobre a preocupação legítima com a qualidade da formação de futuros médicos. De 2000 a 2010, o número de es-colas médicas pulou de 100 para 181. Das que entraram em funcionamento, 72,5% (58 escolas) são privadas e visam o lucro.
No entanto, a multiplicação dessas institui-ções não solucionou a povoação de médicos nos locais desassistidos e sequer melhorou a qualidade daqueles ali formados. Não há dúvi-da que número importante das escolas médi-cas em atividade está sem condições plenas de funcionamento, seja em termos de instalações, seja em termos de conteúdo pedagógico, in-cluindo aí questões ligadas aos corpos docen-tes. Infelizmente, essa situação, tem prejudica-
A má qualidade do ensino médico no Brasil atingiu nível máximo de preocupação, exigindo adoção de medidas pela socie-dade e pelas autoridades. Esse é o entendimento das entidades médicas nacionais e regionais, traduzido através de NOTA
OFICIAL do Conselho Federal de Medicina, reproduzido no Jornal da ACM por sua importância e indispensável reflexão.
do, sobretudo, a população que fica à mercê de profissionais com formação deficiente.
Neste contexto, o CFM – novamente – alerta os brasileiros para esta realidade e considera oportuna a decisão do MEC de supervisionar o ensino oferecido por algumas escolas médicas.
Esperamos rigor e seriedade na formação do médico brasileiro, eliminando as distorções no ensino que prejudicam toda a sociedade.

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O Instituto dos Advogados de Santa Catarina promoveu, dia 28 de outubro, o “Painel de Debates – Conceituação Técnica e Jurídica do Erro Médico”, no auditório da OAB/SC, em comemoração aos 80 anos de fundação do IASC. O presidente da Associação Catarinense de Medicina, Dr. Aguinel José Bastian Junior, que também é coordenador do COSEMESC (Conselho Superior das Entidades Médicas de
Santa Catarina) foi um dos convidados espe-ciais do debate, estreitando as relações entre os profissionais da medicina e da justiça no esta-do. Pela ACM também estiveram presentes o Diretor de Publicações Científicas, Dr. Ademar José de Oliveira Paes Junior, e o Assessor Jurídico da entidade médica, Nilo Oliveira.
O evento contou com a participação dos seguintes debatedores: Cesar Luiz Pasold,
ACM participa de debate promovidopelo Instituto dos Advogados
Jornalistas do CREMESC, da ACM e do SIMESC participaram, junto aos presidentes e represen-tantes das entidades médicas catarinenses, do III Encontro dos Assessores de Comunicação
orador do Instituto dos Advogados de Santa Catarina; Jaime Luiz Vicari, desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina; Luiz Suzin Marini Júnior, promotor de Justiça do Ministério Público de Santa Catarina; Domingos Afonso Krieger Filho, membro do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/SC; Airton César de Menezes, médico e advoga-do; e Gilberto Lopes Teixeira, Advogado.
Jaime Luiz Vicari, desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, foi um dos palestrantes do painel promovido pelo IASC, dia 28 de outubro, em Florianópolis
Capital catarinense é sede de evento nacional de comunicadores das entidades médicas
Florianópolis foi sede do III Encontro dos Assessores de Comunicação das Entidades Médicas, nos dias 3 e 4 de novembro 2011, que contou com a presença do Presidente da ACM, Dr. Aguinel José Bastian Jr. e da sua Assessoria de Imprensa. O evento foi coordenado pela FENAM, em parceria com o CFM e a AMB, e teve a parti-cipação importante dos presidentes das três entidades nacionais, além dos presidentes das entidades estaduais
Presidente da ACM, Dr. Aguinel José Bastian Junior compôs a mesa dos debates e falou sobre a importância da comunicação para a integração dos médicos junto às suas representações de classe
(ACM, SIMESC e CREMESC), transfor-mando-se num importante fórum de debates sobre os desafios da comuni-cação com os médicos e da valorização da imagem dos profissionais da medi-cina pela mídia e pela população. A informação pelas redes sociais, o papel dos assessores e dos dirigentes frente à comunicação também foram ampla-mente discutidos pelos participantes do encontro, que teve representantes de norte a sul do Brasil.
Drs. Aguinel Bastian Jr e Ademar Paes Jr com o Assessor Jurídico da ACM, Nilo Oliveira, e o promotor de Justiça do Ministério Público-SC, Luiz Suzin Marini Jr

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Nós, da área jurídica, notadamente do Poder Judiciário, temos com a classe médica uma relação em que
se mesclam admiração e respeito mas que, vez por outra, acaba sendo tisnada por al-guns mal-entendidos.
Nada mais natural, porque nos dedicamos a ramos do conhecimento que têm campo muito bem definido e, principalmente, por-que falamos uma linguagem técnica que apresenta certo grau de dificuldade na, diga-mos, tradução.
Em suma, o que digo é que precisamos nos conhecer melhor, e a prática da interdis-ciplinariedade é sempre salutar.
O tema dessa explanação é o da respon-sabilidade solidária, aqui digo responsabili-dade civil solidária em trabalho de equipe médica, em clínicas e hospitais.
A atuação isolada do profissional médico, embora relevante – sou dos que acreditam que a clínica ainda é o melhor oráculo – vem nos últimos anos cedendo passo aos traba-lhos em equipe.
Previamente ao tema, algumas anotações merecem ser feitas, por servirem de base ao melhor enfrentamento da questão.
1. Natureza da relação médico-pacienteEm primeiro lugar coloca-se a indagação
acerca da natureza da relação jurídica que se estabelece entre o médico e o paciente.
Embora não haja unanimidade a esse respeito nos círculos jurídicos, inclino-me a entender essa relação e assim a vê o ilustre jurista Sergio Cavalieri Filho , não como um mero contrato de prestação de serviços, mas como um contrato especial, porque a pres-tação devida pelo médico não é apenas a da realização de um serviço estritamente técni-co (a intervenção medicamentosa, o proce-dimento cirúrgico etc.). É mais do que isso. O médico assume (ou assumia, até pouco tempo atrás), com responsabilidade – e isso está subentendido no contrato e também no juramento feito –, a posição de conselheiro e, de certa forma, de protetor não só do en-fermo, mas de seus familiares.
Entre o médico e o paciente se estabelece, a depender do caso, uma especial relação de confiança, que talvez seja um dos principais fundamentos que justificam porquê não se pode olhar a relação como uma outra qual-
Responsabilidade solidária:o trabalho em equipe em clínicas e hospitais
Jaime Luiz Vicari - Desembargador do TJSC1ª PARTE
quer prestação de serviços entre um fornece-dor e um consumidor.
Quem confia sua saúde aos cuidados de profissional da medicina não age exatamen-te como aquele que ingressa em um estabe-lecimento comercial para comprar, apenas para dar um exemplo, um eletrodoméstico.
A característica intuito personae (em razão da pessoa) dos serviços prestados pelo mé-dico (bem como pelos profissionais liberais em geral) põe a sua relação com o paciente em situação distinta das demais atividades exploradas na sociedade de consumo.
Mas com essa distinção, no entanto, não importa dizer que as disposições do Código de Defesa do Consumidor sejam inaplicáveis às relações médico-paciente.
O Código de Defesa do Consumidor inci-de, sim, nesse vínculo material, mas com o diferencial expresso no § 4º do art. 14 da Lei n. 8.078/90, que dispõe: “A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apura-da mediante a verificação de culpa”.
A responsabilidade dos profissionais libe-rais se dá com base na comprovação da cul-pa, diversamente dos casos de responsabili-dade dos fornecedores pelo fato do produto ou serviço, em que o legislador não admitiu nenhuma discussão acerca desse elemento subjetivo (CDC, art. 14, caput).
De qualquer sorte, a incidência do Código de Defesa do Consumidor nessas relações é estreme de dúvida até mesmo porque, nos dias atuais, o perfil do profissional da me-dicina e a forma como este oferece e presta seus serviços no mercado de consumo não é mais a mesma daqueles tempos do “médico da família”, que visitava o paciente em sua própria residência, conhecia as doenças que acometiam os membros do grupo e atendia do neto ao avô.
As relações mudaram, e muito. Em boa parte dos casos já não cabe mais falar em serviço prestado intuito personae, ou ao me-nos já não se pode generalizar esse tipo de relação. O paciente desprovido de recursos que, com sorte, logra atendimento médico em hospital ou posto de saúde escolhe o profissional com base em relação de especial confiança ou se sujeita ao atendimento que lhe é oferecido? E a pessoa que contrata um plano de saúde escolhe o médico ou pega
uma lista de nomes dos médicos especializa-dos em determinada área? Há confiança? No médico ou no plano de saúde? E quem con-trata um determinado médico para a realiza-ção de uma cirurgia estabelece uma relação intuito personae também com os médicos--auxiliares de cuja escolha não participou?
São traços da sociedade massificada. Nem toda a relação estabelecida com um
médico é, de fato, intuito personae. Há as que são e as que não são. Todas, no en-tanto, são regidas pelo Código de Defesa do Consumidor, que estabelece apenas a seguinte distinção: se o trabalho médico é prestado pessoalmente e por conta própria, sem subordinação e sem integrar elemento de empresa, a responsabilidade do médico sujeita-se à demonstração de culpa (CDC, art. 14, § 4º); se, todavia, a atividade médi-ca é elemento de empresa – como no caso da clínica que mantém empregados que são médicos e que não agem em nome próprio, mas sob o comando do empregador – a res-ponsabilidade civil é objetiva (CDC, art. 14, caput).
Mais um ponto merece destaque. No relacionamento que travam entre si,
médico e paciente assumem compromissos de parte a parte.
Enquanto o médico se propõe a fazer o melhor pelo paciente, este se compromete a informar adequadamente ao médico os seus problemas e a seguir as prescrições que lhe forem feitas. É um compromisso baseado na confiança, que caracteriza uma espécie de contrato implícito, de alto sentido moral e que lançará efeitos sobre a definição da res-ponsabilidade médica em caso de danos.
Do exato cumprimento das recomenda-ções médicas pelo paciente, a da sinceridade e exatidão das informações por este presta-das àquele profissional, depende o sucesso da intervenção médica. Isso o juiz não pode jamais deixar de considerar.
Independentemente da natureza da obri-gação assumida pelo médico (se de meio ou de resultado), é importante sempre ava-liar o grau de atendimento, pelo paciente, daqueles compromissos, pois isso pode ate-nuar ou até mesmo extinguir o nexo causal entre a conduta médica e o dano cuja repa-ração se reclama.
A partir desta edição, o Jornal ACM News vai publicar na íntegra – em capítulos – um importante artigo do desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Jaime Luiz Vicari, repassado exclusivamente para a divulgação pela Associação Catarinense de Medicina aos seus associados. O documento é de extrema im-
portância para o conhecimento dos médicos, pelas destacadas informações e reflexões nele contidas.
Ao final da publicação do presente artigo – que será feita emcapítulos, o Jornal ACM publicará um encarte com a totalidade do texto.

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Job: RENATO3 -- Empresa: Eugenio -- Arquivo: 24829-069-Golsztein-Bella-Becker-An-Rev-ACM-19x28cm_pag001.pdfRegistro: 49417 -- Data: 11:41:30 30/09/2011

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Job: RENATO3 -- Empresa: Eugenio -- Arquivo: 24829-069-Golsztein-Bella-Becker-An-Rev-ACM-19x28cm_pag001.pdfRegistro: 49417 -- Data: 11:41:30 30/09/2011
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Dia 18 Expediente da Diretoria na sede da ACMDia 19 Reunião de final de ano e almoço de
confraternização da Regional Médica Oswaldo Cruz
Dia 22 Reunião da CEHM, com representan-
tes das especialidades médicasDia 23 Abertura do XXXIII Congresso Brasileiro
de Urologia, no CentroSul, em Florianópolis Dia 24 -Reunião da Comissão de Honorários
Médicos da AMB e da Comissão de Saúde Suplementar (COMSU), no Conselho Federal de Medicina (CFM), em Brasília
-Reunião da CEHM, com representan-tes do Grupo UNIDAS
-Reunião da CEHM com representan-tes do Plano SC Saúde
Dia 30Reunião da CEHM com representantes
do Plano SC Saúde
Agenda da Diretoria ACMO Jornal ACM divulga aos médicos catarinenses a AGENDA DA DIRETORIA, com o intuito de permi-
tir uma total transparência das ações da gestão da entidade associativa. O objetivo desta seção do infor-mativo da ACM é ainda o de manter o médico de Santa Catarina permanentemente informado sobre as principais ações desenvolvidas em sua defesa e que muito necessitam de sua participação e opinião.
OUTUBRO/2011 Dia 04 Reunião da Comissão Estadual
de Honorários Médicos (CEHM) do Conselho Superior das Entidades Médicas de Santa Catarina (COSEMESC)
Dia 05 -Reunião do COSEMESC, na sede da
ACM-Reunião de trabalho da Diretoria da
ACM (Gestão 2008-2011) com a Diretoria eleita (gestão 2011-2014)
Dia 18 Inauguração das novas quadras de es-
portes da ACMDia 21 -Posse da nova Diretoria da ACM -Baile do Dia do Médico, promovido
pelo COSEMESC Dia 22 -Posse da nova Diretoria da Associação
Médica Brasileira (AMB) -Assembleia Ordinária de Delegados
da AMB
Dia 25 Protesto dos médicos - Mobilização
Pró-SUSDia 26 Reunião do COSEMESC referente ao
Plano SC SaúdeDia 28 Painel de debates na Ordem dos
Advogados do Brasil – Secional Santa Catarina (OAB/SC).
NOVEMBRO/2011 Dia 09 Reunião do COSEMESC, na sede do
Conselho Regional de Medicina Dia 10 Reunião de Diretoria plena da ACMDia 11Reunião de Diretoria com administra-
ção do Grupo StyllusDia 14 Reunião com a CEHMDia 16 Reunião com a CEHM
Todas as quintas-feiras, das 14 às 18 horas, o Departamento Jurídico da ACM atende gratuitamente ao asso-ciado, no esclarecimento de dúvidas relacionadas a questões jurídicas na prática da medicina. O atendimento acontece nas dependências do Centro Administrativo da entidade, em Florianópolis, bastando ao associado agendar o horário, através do fone (48) 3231-0342, com Elizabeth. O serviço vale apenas para o associado adimplente e refere-se a assuntos de relevância médica/profissional.
A Assessoria Jurídica é prestada pelo escritório GOSS & OLIVEIRA Advogados Associados, contratado da ACM, que desde 2009 vem auxiliando aos médicos associados na prestação de serviços jurídicos, registrando expressiva procura em pouco mais de dois anos de funcionamento da parceria.
Não perca a oportunidade e mais este benefício disponibilizado por sua entidade associativa!
Assessoria Jurídica gratuita na ACM
Posse da nova Diretoria da Associação Catarinense de Medicina, em 21 de outubro, no Centro de Eventos ACM
Dia Nacional de Mobilização pelo SUS, em 25 de outu-bro, em frente ao Hospital Celso Ramos, na capital
Presidente e Vice-Presidente da OAB-SC, receberam os diri-gentes da ACM em evento no Instituto dos Advogados

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