Edição 28 Jornal Santuario Santa Rita de Extrema

12
ANO 3 - Nº 28 - MENSAL SÁBADO, 06 DE AGOSTO DE 2011 (Pág. 12) (Pág. 02) Editorial: Agosto - Mês Vocacional (Pág. 04) Cantar a missa e não cantar na missa (Parte VII) A capela de São Benedito, no Bairro dos Pires, neste município de Extrema, MG., é conhecida como Capela de São Benedito da Fronteira, pois fica situada próxima à divisa dos Estados de São Paulo e Minas Gerais. A atual capela foi construída, mais ou menos, há 54 anos, entre os anos de 1956 e 1957, pelos senhores Moisés Bortz e Gumercindo Bueno de Oliveira. (Pág. 10) Catequese e Espiritismo (Parte I) KURIHARA Capela atual de São Benedito - Fronteira

description

Edição 28 Jornal Santuario Santa Rita de Extrema

Transcript of Edição 28 Jornal Santuario Santa Rita de Extrema

Page 1: Edição 28 Jornal Santuario Santa Rita de Extrema

ANO 3 - Nº 28 - MENSALSÁBADO, 06 DE AGOSTO DE 2011

(Pág. 12)(Pág. 02)

Editorial:Agosto - Mês Vocacional

(Pág. 04)

Cantar a missa e não cantar na missa (Parte VII)

Capela de São Benedito Bairro dos Pires

A capela de São Benedito, no Bairro dos Pires, neste município de Extrema, MG., é conhecida como Capela de São Benedito da Fronteira, pois fica situada próxima à divisa dos Estados de São Paulo e Minas Gerais.

A atual capela foi construída, mais ou menos, há 54 anos, entre os anos de 1956 e 1957, pelos senhores Moisés Bortz e Gumercindo Bueno de Oliveira. (Pág. 10)

Catequese e Espiritismo (Parte I)

KURIHARA

Capela atual de São Benedito - Fronteira

Page 2: Edição 28 Jornal Santuario Santa Rita de Extrema

OPINIÃO O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 06 de agosto de 20112

O mês de agosto como vocacional foi indicado pela Conferência Na-cional dos Bispos do Brasil – CNBB – em 1981, na sua 19ª Assembléia Geral. Em 1983, reforçando esta caminhada, foi celebrado em todo o Brasil um Ano Vocacional. O ob-jetivo principal foi o de instituir um tempo, o mês de agosto, voltado prioritariamente para a reflexão e a oração pelas vocações e os ministé-rios. A Igreja, cumprindo a ordem de Jesus, deve rezar ao Senhor da Messe para que envie operários para a sua messe. A nova evangelização necessita de muitos e qualificados evangelizadores: cristãos e cristãs leigos comprometidos, consagrados e consagradas totalmente doados ao Reino, ministros ordenados que sejam verdadeiros pastores e sinais de comunhão e unidade do povo de Deus.

Primeiro Domingo: Dia do Pa-dre

No primeiro domingo do mês vo-cacional, motivados pela festa de São João Maria Vianney, padroeiro dos párocos, celebramos o dia do padre. Haveria necessidade de um dia es-pecialmente para o padre? Do ponto de vista da comunidade eclesial é importante ressaltar o lugar e a mis-são de todos os ministros ordenados, ou seja, os diáconos, os padres e os bispos. O 1º Congresso Vocacional do Brasil, realizado em 1999, diz que a vocação dos ministros ordenados está a serviço das outras vocações. Logo, é serviço que organiza os de-mais serviços. Trata-se de um minis-tério em função dos outros serviços da comunidade. Evidentemente o padre, ou o sacerdote, o presbítero, como costumamos chamar, tem na vida da comunidade um valor muito grande. Desde que Jesus confiou a São Pedro o cuidado e pastoreio do rebanho, a Igreja sabe que a origem do ministério ordenado, também do padre, está no seguimento de Jesus e no seu chamado aos apóstolos, a quem confiou a missão de evange-lizar. Ao padre – pai – compete ser sinal da unidade de todo o povo de Deus, contribuindo, pela caridade pastoral, para a edificação e o cresci-mento da comunidade, de forma que ela seja cada vez mais evangelizadora e missionária.

Rezemos muito pela perseverança e fidelidade de nossos presbíteros. Supliquemos ao Senhor da Messe para que envie para a nossa cidade muitos e santos padres. No dia do padre vamos elevar nossa ação de graças a Deus e expressar nossa gratidão, carinho e afeto para com os padres de nossas comunidades. Eles foram escolhidos por Deus, chama-dos por Jesus e enviados pelo Espírito

Santo. Segundo Domingo: Dia dos PaisUm dia para a família. No segundo

domingo do mês vocacional celebra-mos a vocação da família, tendo pre-sente o dia dos pais. A família vem sofrendo muita violência e agressão, em seu sentido e em seus valores, passando por um processo de deses-truturação. Mas é verdade também que existe um clima favorável à re-flexão, à oração, ao afeto, à gratidão para com os pais, uma retomada do lugar fundamental da família. A família é chamada por Deus a ser pai, a ser mãe, a gerar vida, a ser teste-munhas do amor e da fraternidade. É sinal de Deus Pai Criador. A Igreja no Brasil, consciente da importância da família no plano da salvação e no projeto de evangelização, quis lhe dedicar um dia especial. Nesse sen-tido o segundo domingo de agosto é dedicado à família como vocação e missão.

A vocação da família. Se expressa na aliança da Trindade com a hu-manidade na continuidade e garantia da vida, e vida plena. Concretiza o projeto de Deus para os homens e mulheres que é vida e dignidade. No amor e na fidelidade da família se en-contra o sinal visível e palpável, pelo sacramento do matrimônio, do amor e da fidelidade do próprio Deus.É o espaço e o ambiente ideal para apro-fundar e formar a consciência voca-cional das crianças, dos adolescentes, dos jovens; enfim, a responsabilidade vocacional de todos. Diz o Papa João Paulo II que “os pais servirão verda-deiramente a vida dos seus filhos, se os ajudarem a fazer da própria existência um dom, respeitando as suas escolhas maduras e promovendo com alegria cada vocação, mesmo a vocação re-ligiosa e sacerdotal”. Que grandiosa e bela vocação tem a família.

A família, celeiro das vocações. A família, pelo sacramento do matrimônio, participa da missão educativa da Igreja, que é mestra e mãe. Denominada igreja doméstica a família oferece as condições fa-voráveis para o nascimento e o cresci-mento das vocações. As famílias têm a missão de educar seus filhos e filhas para uma autêntica vida cristã. Ao cul-tivarem os valores da fé a família abre espaços e tempos para que os filhos possam discernir o chamado de Deus. Na verdade uma autêntica família cris-tã, testemunha fiel no mundo e com-prometida com os ministérios na co-munidade, proporciona um confronto sadio entre os ideais e sonhos dos ado-lescentes e jovens com as propostas do Evangelho, as necessidades da Igreja e da humanidade. A família é o celeiro, é o campo e a messe, é a sementeira das vocações e dos ministérios,

Amor à família. No dia da família, de sua vocação e de sua missão na Igreja e no mundo, elevemos nosso louvor a Deus e nossa gratidão aos pais e à família que temos. Mesmo que muitos homens e mulheres não assumiram sua responsabilidade de pais, mesmo que muitos filhos e filhas estejam abandonados e ex-cluídos de um aconchego familiar, de uma casa, temos a responsabilidade de anunciar e propor a família e seus valores como fundamentais para que a vida não se perca e o Evangelho seja vivido e anunciado. Nossa vocação é a da inclusão de todos em uma família, que seja fraterna, justa, solidária, mis-sionária, evangelizadora.

Vamos seguir o exemplo da família de Nazaré que, em sua pequenez e hu-mildade, se fez a servidora do Senhor. Somos todos a família de Deus.

Terceiro Domingo: Dia da Vida Religiosa

Um dia para a vida religiosa. No terceiro domingo do mês vocacional celebramos a vocação religiosa. Quando nos referimos à vida religiosa temos presente os homens e mulheres que vivendo em comunidade, buscam a perfeição pessoal e assumem a mis-são própria do seu Instituto, Ordem ou Congregação. Na solenidade da Assunção de Maria ao céu, a Igreja lembra que a Mãe de Jesus é modelo para todos os cristãos, e, de forma par-ticular, dos que se consagram a Deus pelos conselhos evangélicos: pobreza, castidade e obediência. Hoje existem diferentes formas de vida consagrada, desde os que testemunham a fé em comunidades, apostólicas, contem-plativas e monásticas, até os que, pes-soalmente, se inserem nas realidades profissionais e evangelizadoras, e aí vivem sua consagração e missão. Re-cordamos aqui os inúmeros Institutos Seculares. Na Igreja do Brasil lembra-mos dos consagrados e consagradas no terceiro domingo de agosto. O Papa João Paulo II instituiu uma data especial para a vida consagrada, dia 2 de fevereiro, festa da Apresentação do Senhor.

Vamos rezar pelos religiosos e re-ligiosas, pelos consagrados e consa-grados, para que sejam entre nós sinais vivos e confiáveis do amor de Deus e de seu Reino. Com eles vamos formar a grande comunidade, que é a Igreja, em sua missão de evangelização.

Quarto Domingo: Dia dos Misté-rios Leigos e quando há um quinto domingo: Dia dos Catequistas

Um dia para os catequistas e os ministérios leigos. No quarto domingo do mês vocacional lembramos dos catequistas. Eles são, por vocação e missão, os grandes educadores da fé na comunidade cristã. Junto com eles, e tendo-os como símbolo e referên-

cia, recordamos hoje também todos os que na comunidade e na sociedade assumem ministérios e serviços. Na Igreja do Brasil temos um número muito grande de catequistas. São ho-mens e mulheres que, cientes de sua responsabilidade cristã, assumem o serviço de educar e formar crianças, jovens e adultos, preparando-os não só para os sacramentos, de modo particu-lar a eucaristia, mas para testemunhar com a própria vida a pessoa de Jesus e o seu Evangelho. Da catequese fa-miliar e eclesial depende a maturi-dade da fé dos cristãos e a vivacidade e o testemunho da Igreja.

A vocação do catequista. Ser catequista é ter consciência de ser chamado e enviado para educar e formar na fé. Sabemos que há diversi-dade de dons e de ministérios, mas o Espírito Santo é o mesmo. Existem di-versos modos de ação, mas é o mesmo Deus que age em todos e realiza tudo em todos. É assim que nos diz a Bíblia, a Palavra de Deus. Carisma é um dom do alto, que torna seu portador apto a desempenhar determinadas atividades e serviços em vista da evangelização e da salvação. Todo catequista tem um carisma e recebe este dom, que as-sume a forma do serviço da catequese na comunidade. É uma graça acol-hida e reconhecida pela comunidade eclesial, que comporta estabilidade e responsabilidade. Ser catequista é uma vocação e uma missão.

A missão dos catequistas. Uma das preocupações fundamentais da Igreja hoje é a formação de seus agentes pas-torais. Temos necessidade de muitos e santos evangelizadores. A vocação é essencialmente eclesial e está des-tinada ao serviço e ao bem da comu-nidade. A Igreja, como assembléia dos vocacionados à santidade, tem o compromisso e o dever de preparar adequadamente, seus filhos e filhos, para que realizem, com fé, amor e eficácia, o projeto de evangelização. Pela catequese a Igreja contribui para que cada batizado cresça, amadureça e frutifique sua fé. Sabemos que uma das tarefas mais importantes da Igreja é ajudar cada um a encontrar seu pro-jeto de vida, a perceber o chamado de Deus. Catequistas bem preparados e cheios do Espírito de Deus podem tra-balhar a dimensão vocacional no con-teúdo e na metodologia da catequese, de forma que ela favoreça o despertar vocacional e o engajamento eclesial. Na própria formação dos catequistas deve-se contemplar a dimensão voca-cional.

Apoiar e incentivar os catequistas. Que riqueza imensa ter na comuni-dade muitos e santos catequistas. Com seu empenho e compromisso con-tribuem também para a preparação das novas gerações de batizados. Eles são

pais, mães, irmãos, irmãs, amigos, das crianças, dos adolescentes, dos jovens, dos adultos. Estabelecem relações de amizade e afeto, de confiança e credibilidade. Através dos catequistas a Igreja expressa sua missão de anun-ciar a pessoa de Jesus e o seu Reino. Hoje é dia de rezar por esses homens e mulheres que, apesar de todos os outros compromissos familiares e profissionais, com gratuidade se doam ao serviço da catequese. Devemos a eles muito do que somos e vivemos como cristãos. Todos nós tivemos um dia um catequista, a começar de nos-sos próprios pais. Ao mesmo tempo apoiemos e encorajemos os que na co-munidade assumiram um serviço, um ministério. Vamos rezar para que con-tinuem sendo abençoados por Deus e vivam com fé e amor a vocação e mis-são recebida.

Agosto - Mês Vocacional

Page 3: Edição 28 Jornal Santuario Santa Rita de Extrema

CONVITEO SANTUÁRIO EM SUAS MÃOS Extrema, 11 de junho de 2011 3CONVITEO SANTUÁRIO EM SUAS MÃOS Extrema, 11 de junho de 2011 3COTIDIANOO SANTUÁRIO EM SUAS MÃOS Extrema, 06 de agosto de 2011 3

A BÍBLIA EM MINHAS MÃOSLeia a BÍBLIA e descubra o verdadeiro significado das palavras.

ANÁSSumo Sacerdote, no-

meado por Quirino, que exerceu o cargo entre 06 e 15 dC (Lc 3,2). É o sogro do Sumo Sacerdote Caifás, com quem presidiu ao in-terrogatório de Jesus (Jo 18,13-24) e ao de Pedro e João (At 4,6).

ANÁTEMAOu “extermínio” (em

hebraico herem), sig-nifica uma pessoa, ani-mal ou coisa que alguém subtrai do uso profano, consagrando-a a Deus (Dt 12,12-14; Js 11,11.14). Tal “anátema” não podia ser resgatado, e muitas vezes devia ser destruído (cf. Js 6,17 e 1Sm 15,3; Jz 11,30-31 e nota). Com o tempo, “anátema” indicava apenas objetos oferecidos a Deus (Lv 27,28; Ez 44,27; Mc 7,11; Lc 21,5). Neste sen-tido Paulo diz que desejava

ser “anátema” de Cristo em favor dos judeus (cf. Rm 9,2-5 e nota). Mas no NT “anátema” podia sig-nificar também exclusão temporária ou definitiva de uma pessoa do culto e da comunidade (Jo 9,22; 1Cor 16,22; Gl 1,8-9; cf. Esd 10,8).

ANCIÃOSNo período tribal de Isra-

el a autoridade era exercida pelos chefes das tribos, em geral os mais velhos. Em princípio, todos os chefes de família gozavam de iguais direitos, mas na re-alidade eram os poderosos que exerciam a autoridade na tribo. Assim, o termo “ancião” ficou vinculado mais à dignidade do que à idade. Aos anciãos cabia a chefia em tempos de guerra e o poder judicial em tem-pos de paz.

No período da monarquia

perderam sua importância, graças à centralização do poder administrativo e ju-diciário em Jerusalém. Mas continuavam a organizar a vida cotidiana nas peque-nas localidades, função que também exerceram após o exílio (Esd 7,25; 10,8.14). Junto com os sacerdotes e escribas faziam parte do Sinédrio (Mt 27,41; Mc 11,27; 14,43-53). Nas primeiras comunidades cristãs os anciãos governa-vam as igrejas locais (At 11,30; 14,23; cf. 1Pd 5,1 e nota).

ANJOSignifica “mensageiro”,

“enviado”. Neste sentido Deus pode enviar profetas (Is 14,32) ou sacerdotes (Ml 2,7) como seus mensagei-ros. Em textos anteriores à monarquia, o anjo é às vezes identificado com o próprio Deus (cf. Gn 16,7

e nota; 22,11-18; 31,11-13; Ex 3,2-5; Jz 2,1-4). A preo-cupação com a transcendên-cia divina (Deus, um ser distante e diferente), leva a falar dos anjos como inter-mediários (Ex 14; 23,20-23; Nm 22,22-35; Jz 2,1-4; 6,11-24; 13,3-23; Gl 3,18-22Ex 14,19-20). Eles são, portanto, os mediadores da Aliança. À maneira de um monarca oriental, cercado de cortesãos, Deus passa a ser visto como rodeado de anjos (Gn 28,12; Jo 1,51; 1Rs 22,19-23; Is 6,2-6; Jó 1,6-12; Mt 16,27), organi-zados numa verdadeira hi-erarquia (Gn 3,24; Is 6,2; Ef 1,21; Cl 1,16; 1Pd 3,22; 1Ts 4,16).

A crença nos anjos se desenvolveu muito após o exílio. Por isso, o NT insiste na superioridade da medi-ação de Cristo sobre a dos anjos (Hb 1,4-6; 2,5-16; Ef 1,20-23; Cl 1,15-20).

ANO SABÁTICOEra o último de um

período de sete anos. Nele o escravo hebreu tinha dire-ito de recuperar a liberdade (Ex 21,2-6); os campos, vinhas e olivais deviam fi-car inexplorados (23,10s). Ver Lv 25,2; Dt 15,1; Jr 34,8 e respectivas notas.

ANTICRISTOOu “homem da iniqui-

dade” (2Ts 2,1-11), é tudo o que se opõe a Cristo, ao Messias. É um personagem que se dedica totalmente ao mal (cf. 1Jo 2,18; 2Jo 7) e que se atribui honras divinas. Em Mateus e Marcos parece ser um personagem coletivo (Mt 24,23s; Mc 13,14-20). É a encarnação das forças políticas e religiosas que se opõem ao reino de Deus inaugurado por Cristo (Ap 13,1-18). Cristo, iniciando o combate escatológico contra o mal, já se encon-

trou com o anticristo, “o príncipe deste mundo” (Jo 12,31-32; 14,30; 16,11), a quem aniquilará no fim dos tempos (2Ts 2,8; 1,7-10). Ver “Parusia”.

CÍRCULO BÍBLICO: É um material produzido

pela Arquidiocese de Pouso Alegre que sugere vários encontros de oração e par-tilha da Palavra de Deus. Os Círculos Bíblicos tem favorecido o contato com Palavra de Deus, moti-vando a uma reflexão par-tilhada envolvendo “fé e vida”, isso em pequenos grupos (família). Se na rua da sua casa ainda ninguém te convidou para rezar o “Círculo Bíblico” procure a secretaria paroquial e se oriente. Seja um discípulo comprometido, um mis-sionário Evangelizador na sua rua entre os visinhos e amigos! Obrigado!

VIDA

Todos os dias no San-tuário Santa Rita de Ex-trema haverá Celebração às 19h30min para as Famílias. Venham partici-par conosco!

A abertura será Domingo dia 14, dia dos Pais, com a Celebração no Santuário às 19h30min, e seu encerra-mento será dia 20 Sábado com a Celebração e Coro-

ação de Nossa Senhora no Santuário às 19h30min.

Cada dia haverá um tema a ser refletido por casais da Pastoral Familiar. Os te-mas serão todos voltados para a família e os valores cristãos. Todos os dias as reflexões apontarão pistas para enfrentar com sabedo-ria os desafios e ao mesmo tempo favorecer a con-

vivência familiar. Por mais que os casais

julguem ter acertado na vo-cação abraçada, por mais que tudo tenha dado certo e esteja bem, contudo, faz-se necessário aprovei-tar das oportunidades que são concedidas para o seu crescimento e fortaleci-mento.

A Semana da Família e

Juventude é uma oportuni-dade que a Igreja oferece as Famílias para crescer no bom relacionamento e se fortalecer ainda mais na comunhão fraterna. Deus abençoe as famílias e em especial as da Comunidade paroquial Santa Rita de Extrema.

Pastoral Familiar

“SEMANA DA FAMÍLIA E JUVENTUDE”14 a 20 de Agosto de 2011

Page 4: Edição 28 Jornal Santuario Santa Rita de Extrema

COTIDIANO O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 06 de agosto de 20114Cantar a missa e não cantar na missa VIII

PAI-NOSSOO QUE É: Rito. Pai-Nos-

so ou Oração do Senhor, ou ainda Oração da Família de Deus. O Pai-Nosso é antes de tudo uma preparação co-munitária para a comunhão com Senhor, estabelecendo a comunhão com os irmãos. Ela nos leva à mesma mis-são de viver a Aliança Nova e Eterna com o Pai no compromisso de sermos missionários e evangeliza-dores, missão recebida no Batismo, que se renova no envio de cada eucaristia.

FUNÇÃO: O Pai-Nos-so cantado ou rezado (de preferência cantado), por toda a assembléia é um dos pontos altos da celebração exprimindo a comunhão en-tre os irmãos. É a oração da comunidade, o canto mani-festa e constitui a comuni-dade. Se for cantado (o que se recomenda muito), seja por todos ou pela maioria, o que não convém é cantá-lo por um grupo apenas. A sua forma (letra), não pode ser substituída por qualquer outra que não seja a própria Oração do Senhor, ás vezes algumas criatividades na forma da oração não levam

a enriquecer, mas a empo-brecer a riqueza do texto tal qual ele é. É preciso ter muito bom critério para se ousar modificar tal forma de oração ou se criar coisas em cima dela.

ABRAÇO DA PAZO QUE É: Ele próprio é

um rito, o gesto de saudar é abraçar ao convite após a oração pela paz. Rito que pode ser deslocado para outros lugares, na abertura, ou no final da celebração. Se encontrar neste lugar no bloco ritual dos sinais do Reino que vai do Pai Nosso à comunhão.

FUNÇÃO: O abraço da paz precede a oração pela paz. É difícil o gesto quando se torna acompan-hado por um canto. Seria questionável se não vale a pena só abraçar e em outra oportunidade, só cantar o canto da paz. São opções possíveis que ajudam a en-riquecer o momento para que ele não seja mecânico e sem expressão. Deixar a assembléia se soltar em espontaneidade uns com os outros.

CORDEIRO DE DEUS:O QUE É? Rito. Cordeiro

de Deus, Prece da Fração do Pão. Canto que acom-panha o rito de partir o pão, na última Ceia de Je-sus: Tomou o Pão, partiu e mandou repetir o gesto tão carregado de significado. A significação do gesto de partir o Pão que deu o nome à Missa. “Porque nós sendo muitos, somos um só corpo, porque todos participam do mesmo pão” (1Cor 10,17) que gera uma mesma mis-são!

FUNÇÃO: O Cordeiro é uma prece a Cristo, Cordei-ro de Deus sacrificado e glo-rificado por nossa Salvação que a comunidade reza (ou canta) suplicando piedade e paz (em preparação para a comunhão), enquanto faz a fração do Pão Eucarístico. Se for em outra celebração que não se faz a fração do Pão (Celebração da Pala-vra, outros sacramentos), não se reza e nem se canta o Cordeiro, pois, não terá sentido: é uma prece para a fração do Pão!

Convém que todo o povo participe do canto, e de forma orante com a sua própria expressão “oração a Cristo Cordeiro” podendo

ser por cantores ou cantor (cantora), alternando com a assembléia. Devem sobres-sair as vozes e não os instru-mentos (é uma oração can-tada). Deveria ser feito este gesto com mais expressão e não servir de alarme para se parar de abraçar e nem feito às escondidas e às pres-sas. O gesto é rico, profé-tico: um pão partido para muitos comensais, agora o “pão para a vida” que é Cristo se encontra pronto para alimentar a assemblé-ia reunida. É gesto forte e que na sua ação simbólica mal feita, se torna fraco e passa despercebido. Será necessário resgatar a força deste gesto urgente.

UMA CELEBRAÇÃO SEM CANTO É CON-SIDERADA UMA C E L -E B R A Ç Ã O “MORTA”, “APAGADA”, “DESANI-MADA”!CANTO DE COMUNHÃO

O QUE É: Canto de co-munhão, ou canto proces-sional de comunhão. É o canto mais antigo sendo importante na Missa. Ele não constitui um rito.

FUNÇÃO: Acompanhar e solenizar a comunhão dos

fiéis, exprimirem a caridade fraterna que une os que vão comungar, e expressar a alegria pascal que os pos-sui. A comum-união, com o Senhor e com os irmãos é o ponto culminante da missa e a realização sacramen-tal do mistério celebrado, deve estar em sintonia com o Tempo Litúrgico (Natal, Páscoa e Comum) e neste, encontramos a referência na Palavra de Deus, no do-mingo ou no grupo de do-mingos que traz o conteúdo essencial da festa. Ele não deve ser um canto “temáti-co”, fora do conteúdo ou da memória celebrada.

Enquanto o sacerdote e os fiéis recebem a comunhão deve-se cantar (por isso deve ser começado no mo-mento em que a primeira pessoa (comunhão), ou seja, logo após o Cordeiro e após o convite feito para a assembléia participar da Ceia). Pela unidade de vozes exprime a união espiritual comungantes. Demonstra a alegria do coração dos que vão receber o Corpo de Cristo. Os participantes são todos: “toda a assembléia” (meditando nos versícu-

los que ouve dos solistas) respondendo por um estri-bilho simples. Mas deve como o próprio nome, ter participação de todos, ele é um canto de comum-união. Ao povo em movimento na procissão, é um pouco difícil cantar, aconselha-se o diálogo entre povo e coral (ou o cantor e can-tora), cantos com refrão da Palavra do Dia. Se houver um segundo can-to de comunhão o coral poderá cantar sozinho, possibilitando a interiori-zação que também é uma participação. O canto de comunhão como de en-trada e de oferendas, é um canto processional e tem características daqueles, guardando, porém a sua fisionomia (seu rosto) própria. O canto começa quando inicia a comunhão com o sacerdote ou quan-do ele convida outras pes-soas para que comunguem antes dele, e se, prolonga até que todos os fiéis co-munguem, terminando as-sim, a comunhão, ele não é um rito pro si mesmo como outros, então não tem sentido prolongá-lo.

TESTEMUNHO DE FÉMeu nome é Adriana,

venho através deste jor-nal: “O Santuário em Suas Mãos”, partilhar a graça que recebi com os seus leitores.

No sábado dia 10 de Maio de 2008, minha família e eu fomos ver a chegada da Imagem de Santa Rita; foi emocionante, um forte momento de fé, senti uma energia única olhando para aquela Imagem.

No dia 11 de Maio daquele mesmo ano, dia das mães, acordei aparente-mente bem e com uma leve dor de cabeça. Ao me levan-tar não lembro exatamente o que aconteceu, senti uma dor muito forte na cabeça, fiquei desacordada por al-guns minutos. Ao acordar meu lado direito estava to-talmente adormecido, fui socorrida e para minha sur-

presa e de todos, tive um A. V. C. (derrame cerebral) com apenas 27 anos de idade.

Sofri muito, mas com fé em Deus e com a intercessão de Santa Rita, 15 dias após voltei a andar. Havia pedido a Santa Rita que voltasse a ficar de pé porque tinha uma filha de 03 anos de idade na época para cuidar. E foi por meio da fé que senti naquele

dia da chegada da Imagem de Santa Rita, e com a força e o apoio da minha família que eu consegui me recu-perar rapidamente.

Santa Rita foi muito im-portante na minha recu-peração e continua sendo em minha vida. Obrigada Santa Rita.

Adriana Felix Pereira (Extrema – MG)

Page 5: Edição 28 Jornal Santuario Santa Rita de Extrema

GERALO SANTUÁRIO EM SUAS MÃOS Extrema, 06 de agosto de 2011 5

Aconteceu em julho

O nosso Santuário celebrou a Missa de 7º Dia de:Celebraram o Jubileu Matrimonial

Estes casais se uniram pelo vínculo Sagrado do Matrimônio:

As famílias enlutadas a nossa palavra de conforto: Jesus é a Ressurreição e a vida quem Nele crê terá a vida eterna.

A todos eles os nossos votos de felicidade e fidelidade vivendo os compromissos assumidos pelo Sacramento do Matrimônio

• Sidnei dos Reis de Oliveira e Adriana Couto da Mota• Arigueiton Aparecido de Andrade e Hemilli Magalhães Cardoso• Juliano Gomes de Oliveira e Aline Ortiz Barbosa

Pelo aniversário de casamento de Maria José dos Santos e Vicente Balbino dos Santos (66 anos)

Benedita Lemes da SilvaDouglas Tavares da SilvaJosé Luciano MartinsGeraldo Tobias da RosaJosé Gomes da Silva SobrinhoJoão Dantas TeixeiraBenedito Lemes

Sebastião Ferreira de FreitasÉrica PompéiaAquiles Craveiro FilhoJosé Geraldo MunizLuiz Alves de OliveiraJanice Leme FrancoAntonio Francisco Raposo

Antonio MorenoMargarida Couto DortaMaria das Dores FonsecaPaulo Dias carvalhoTerezinha Ferreira dos Santos

Bairro São Cristóvão - Extrema - MG

De 04 à 07 de Agosto de 2011

Os padres, a comissão de

festas e festeiros:

José Miglioreli, Maria Lopes de toledo Miglioreli,

Marisa Goretti Sales, Maria Aparecida da Silva,

Junior Cesar Nascimento, Rita Aparecida da Rosa,

Aguinaldo Nunes de Souza, Rosana Luiz Marinho de Souza,

Josmar Cassimiro Lopes, Adriana Marinho Lopes,

Adriano Pereira Dominciano, Camila Dominciano,

Paulo Natalino da Silva, Rita de Cássia Miglioreli da Silva,

Wanderley Nascimento de Almeida, Lilian Maria Fernandes Moraes,

Marcos Gablini, Rosaura Franco Gabelini.

Contam com o apoio da comunidade

e desde já agradecem a participação

de todos nesta festa.

Todas as noites, na quermemese, estará a praça de alimentação,

sob coordenação dos festeiros.

Todas as noites, na quermemese, estará a praça de alimentação,

sob coordenação dos festeiros.

Procissão com andores de São Cristóvão e São Benedito

para o Santuário.

19:30h - Celebração no Santuário.

19:30h - Celebração no Santuário.

19:30h - Celebração no Santuário.

Dia 04 de Agosto - Quinta-Feira

Dia 05 de Agosto - Sexta-Feira

Dia 06 de Agosto - Sábado

Dia 07 de Agosto - Domingo

Dia 04 de Agosto - Quinta-Feira

Dia 05 de Agosto - Sexta-Feira

Dia 06 de Agosto - Sábado

Dia 07 de Agosto - Domingo09:00h - Celebração na Comunidade São Cristóvão,

Após a Celebração carreata e benção dos veículos.

13:00h - Gincana na praça do Santuário (Centro).

19:30h - Celebração no Santuário - Ação de Graças.

Programação Religiosa e Social

DIA 06 SÁBADOSHOW À PARTIR

DAS 22:00h.

DIA 06 SÁBADOSHOW À PARTIR

DAS 22:00h.

DIA 06 SÁBADOSHOW À PARTIR

DAS 22:00h.

TEL.: (35) 3435 - 3000

Rua Benjamin Constant, 92 - Extrema - MG

Fone: (35) 3435-2111

Av. Nicolau Cesarino, N° 4216Extrema - MG

TEL.: (35) 3435-5693

Av. Nicolau Cesarino, 3148 - Extrema - MG

TAVELAMATERIAIS PARA CONSTRUÇÃOE ARTEFATOS DE CIMENTO

Tel.: (35) 3435-1836

MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO E ARTEFATOSDE CIMENTO EM GERAL

Av. Nicolau Cesarino, 4175Extrema - MG

TE

SUPERMERCADO “Sempre o melhor preço!”

KURIHARALoja 1: Praça Presidente Vargas, 89

Loja 2: Av. Alcebíades Gilli, 233Fone: (35) 3435-1414

Fone: (35) 3435-3324

Fone: (35) 3435-4503ENTREGA RÁPIDA

Especialista no que faz

Rua Capitão Germano, 249Centro - Extrema - MG

RESTAURANTE

E

CHURRASCARIA

Rod. Fernão Dias, Km 942 Bº dos Tenentes - Extrema - MG

Fone: (35) 3435-1822Fone (35) 3435-1544

[email protected]

Rua Olegário Maciel, 120 - CentroExtrema - MG

RODOTERRATERRAPLENAGEM E CONSTRUÇÕES LTDA

Comercial Fronteira Ltda.Acessórios, Peças e Para-Brisas em Geral

Serviços de Molas para Caminhões

Rodovia Fernão Dias, Km 939,6CEP 37640-000 - EXTREMA - MG

Tel: (35) 3435-3477

Equipamentos

PORTAL EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS LTDATELEFONE: 55 35 3435-4353

[email protected]

www.portalcoletores.com.br

Rua 22 de Maio, 378Centro - Extrema - MG

Tel.: (35) 3435-1395

MORBIDELLITERRAPLENAGEM

TEL.: (35) 3435-1002CEL.: (35) 9961-4040Av. Alcebíades Gilli, 200

Extrema - MG

BRAG-MOTO

Pabx: (35) 3435-1680Telefax: (35) 3435-3120

Motos seminovas, financiamentosmacânica especializada, peças e acessórios.

corretora de segurosCARDOSO FREITAS&

Telefax: (35) 3435-1963

Cel.: (35) 9941-7060

(35) 3435-1716

MATERIAIS ELÉTRICOS E ANTENAS

Rua Tiradentes, 162 - Centro - Extrema - MG

M R

TECNOLOGIA EM FREIOS

DIA 07 DOMINGOSHOW À PARTIR DAS 22:00h.

DIA 07 DOMINGOSHOW À PARTIR DAS 22:00h.

DIA 07 DOMINGOSHOW À PARTIR DAS 22:00h.

EXPRESSOMAZAROPI

Tel.: (35) 8406-0367

Fernando Godoy

Agrademos a todos os festeiros, colaboradores e patrocinadores, pela participação na Festa de São Cristóvão e São Benedito 2011. Que Deus Abençoe à todos!

Page 6: Edição 28 Jornal Santuario Santa Rita de Extrema

DIZIMISTA O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 06 de agosto de 20116Dízimo II

Tire suas dúvidas (Parte II)

Aniversariantes - Mês de Agosto

Parabéns aos dizimistas aniversariantes do mês de julho! Convidamos todos vocês para a missa de seu aniversário no dia 28 de agosto às 19h.

José Antônio da SilvaFatima de Faria CalixtoMaria Aparecida Rosa AraújoLúcia Helena Batista BarbosaPaulo Sergio Moreira CoutoToni José de OliveiraMaria Eunice de OliveiraMaria Aparecida de Azevedo GomesMaria Rosangela FrõesManuel Pereira da CruzGraciela de Carvalho BragaFilomena Souza SuekuneCleusa Gonçalves de Lima MacielIolanda Lupetti PeresMaria de Lourdes FroisFerranta BertolottiEliana de Barros SouzaMarlene Bortoloto LimaOzélia Toledo LimaWania Cristina Leme da Silva RosaMaria Helena B. E. VasquezFlosina Toledo de Souza

01010102030405060606070707080909101111111111

Geralda Maria de OliveiraConceição de Oliveira SantanaLaurentina CarboneLaurentina CarboneBeatriz de Faria CostaKelly Cristina Martin Aguilar TorresPaulo José de FreitasPaulo José de FreitasCarlito Aparecido de ToledoBruno Emílio Luiz MorbidelliValéria Nunes da Silva PereiraMaria Aparecida da SilvaLuiza Pereira de MoraisClaudinei Barbosa da SilvaGuilherme Augusto da SilvaDelcio Osni SilvaClarisneide Bertolotti MendonçaTerezinha Garcia da SilvaBenedita Bertolotti FrancoTelma Aparecida Maciel LopesCarolina Pereira de ÓBianca Alves de Toledo

Maria Aparecida DamoLucia Aparecida de FreitasMaria Marta Alves VieiraNicolau José PereiraJuliana Aparecida de OliveiraWalace Aparecido FariaNair Souza Silva MoraisFabiana Aparecida MorbidelliNelson José GonçalvesGabriela de Cássia Freitas P.Carvalho Pereira da SilvaMaria das Dores Pereira SouzaMaria Terezinha Vaz RibeiroThiago Silva AvelarAlexsander Ferreira dos SantosAndreza Polli Cassimiro LopesLuciano José de AlmeidaFloriano de Pinho AmaralJoão Paulo Alves ManoelNapoleão Florentino de OliveiraAndreia Aparecida Carvalho SilvaVirginia Cleonice Cardoni

Cristiane D. dos SantosJoão Inácio Nigliorini SilvaCelia Regina Magalhães do CoutoEdson CalderaroMaria Carvalho RiegasLuana Nascimento de CastroElisabete Regina PereiraMaria Aparecida da SilvaCássio José AntonioMargarida Gueri CaselattoLázaro Benedito da SilvaCélia Fernandes da SilvaMaria Beatriz Pinto SantosLazara Francisco de ÓWellington Ricardo SabiãoGiselma Vidal de SouzaMaria Rosa AmaralAntonio de OliveiraAlcides Ferreira da SilvaJuracy Ribeiro de Frewitas CardozoArielly de Fátima Costa

12121313131313131415151516161616171717171818

18191919192020202121222222222222232324252525

252626272727272828282828292929293031313131

Quem está dispensado de devolver o Dízimo?

Ninguém está dispen-sado. A Bíblia fala que todos devem reconhecer a graça de Deus. Quem reconhece, agradece e de acordo com as suas possi-bilidades deve retribuir a Deus pelo uso daquilo que a Ele pertence.

Se a pessoa é bem pobre, que nada têm, é obrigada a devolver o Dízimo?

A pessoa bem pobre que nada têm, nem para o seu próprio sustento, deve ser ajudada pela comunidade com a promoção social do Dízimo.

Eu não sou dizimista na Igreja porque os padres são ricos e têm uma vida

boa.Em primeiro lugar, o

dinheiro do Dízimo não é para o padre e sim para a comunidade. O padre recebe apenas o seu sa-lário e nada mais, como determina a Diocese. Em segundo lugar, se os pa-dres têm vida tão boa, por que faltam tantos padres? Você não gostaria de ser um padre?

Se eu devolvo meu Dí-zimo, estou prestando um favor à Igreja?

Não. Você, devolvendo o Dízimo, não está prestando nenhum favor. Você está apenas assumindo o seu lugar de batizado na co-munidade como membro responsável. Você devolve a Deus o que já é d’Ele e se o Dízimo é de Deus, você não está ajudando e sim de-

volvendo.

Muitos católicos vão à missa todos os domingos, participam dos sacra-mentos e por que não de-volvem o Dízimo?

Porque, muitas vezes, o apego ao dinheiro e aos bens materiais dificulta as pessoas de serem bons di-zimistas. São Paulo nos adverte: “A raiz de todos os

males é o amor ao dinheiro. E, pela cobiça, alguns se desviaram da fé e vivem atormentados em muitas aflições”. (1Tm 6,10).

A cansada ex-professora se aproximou do balcão do supermercado. Sua perna esquerda doía e ela es-perava ter tomado todos os

comprimidos do dia: para pressão alta, tonteira e um grande número de outras enfermidades. “Graças a Deus eu me aposentei há vários anos” – ela pen-sou. “Não tenho energia para ensinar hoje em dia”. Imediatamente antes de se formar a fila para o balcão, ela viu um rapaz com qua-

tro crianças e uma esposa, ou namorada, grávida. A professora não pode deixar de notar a tatuagem em seu pescoço.

“Ele esteve preso” – pen-sou. Continuou a observá-lo. Sua camiseta branca, cabelo raspado e calças largas levaram-na a con-jecturar: “Ele é membro de

alguma gangue”.A professora tentou

deixar o homem passar na sua frente.

“Você pode ir primeiro” – ofereceu.

“Não, a senhora primei-ro” – ele insistiu.

“Não, você está com mais gente” – disse a pro-fessora.

“Devemos respeitar os mais velhos” – defendeu-se o homem. E, com isto, fez um gesto largo indi-cando o caminho para a mulher.

Um breve sorriso adejou em seus lábios enquanto ela mancou na frente dele. A professora que existia dentro dela não pode des-

perdiçar o momento e, vi-rando-se para ele, pergun-tou: “Quem lhe ensinou boas maneiras?”

“A senhora, dona Bete, na terceira série.”

Será que falta quem en-sina ou será que a pessoa humana se endureceu ? Onde as boas maneiras são esquecidas?

Lições de vida – na escola dos homens!

Page 7: Edição 28 Jornal Santuario Santa Rita de Extrema

LAZERO SANTUÁRIO EM SUAS MÃOS Extrema, 06 de agosto de 2011 7Os Dez Mandamentos

Você lembra quais são os Dez Mandamentos de DEUS?Use a tabela para preencher o quadro abaixo e veja se você esqueceu algum.

Encontre os sete erros

Page 8: Edição 28 Jornal Santuario Santa Rita de Extrema

CALENDÁRIO O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 06 de agosto de 20118

1. CELEBRAÇÔES MISSAS

- Dia 06 às 19:30 – Santuário “Tríduo da Festa de São Cristóvão e São Benedito 2011”

- Dia 06 às 19:30 – Comunidade Santo Antônio – Bairro Roseira

- Dia 07 às 07:30 – Santuário- Dia 07 às 09:00 - Santuário- Dia 07 às 09:00 - Comunidade São

Cristóvão – Bairro São Cristóvão “Festa de São Cristóvão e São Benedito”

Após celebração Carreata e Bênção dos veículos

- Dia 07 às 16:00 - Santuário- Dia 07 às 19:30 – Santuário “Ação

de Graças”- Dia 08 às 19:30 – Santuário “Missa

das almas”- Dia 09 às 19:30 – Comunidade Nossa

Senhora Aparecida – Bairro Rodeio- Dia 10 às 19:30 – Comunidade

Santíssima Trindade – Bairro Agenor- Dia 10 às 19:30 – Comunidade Nossa

Senhora Aparecida – Bairro Juncal- Dia 11 às 19:30 – Santuário- Dia 11 às 19:30 – Comunidade São

Sebastião – Bairro Posses- Dia 12 às 16:00 – Santuário “Missa

dos enfermos”- Dia 12 às 19:30 – Comunidade Im-

aculada Conceição – Bairro Godoy- Dia 12 às 19:30 – Comunidade Santa

Cruz – Bairro Forjos- Dia 13 às 19:30 – Santuário- Dia 14 às 07:30 – Santuário- Dia 14 às 09:00 - Santuário- Dia 14 às 11:00 - Comunidade São

Cristóvão – Bairro São Cristóvão- Dia 14 às 16:00 - Santuário- Dia 14 às 19:30 – Santuário- Dia 15 às 19:30 – Santuário “Missa

das almas”- Dia 16 às 19:30 – Comunidade Nossa

Senhora das Graças – Bairro Bela Vista- Dia 16 às 19:30 – Santuário- Dia 17 às 19:30 – Santuário- Dia 17 às 19:30 – Comunidade São

Pedro – Bairro Jardim- Dia 18 às 19:30 – Santuário- Dia 18 às 19:30 – Comunidade São

Nicolau – Bairro Matão- Dia 19 às 19:30 – Comunidade São

Benedito – Bairro Pessegueiros- Dia 19 às 19:30 – Comunidade Santo

Antônio – Bairro Pires- Dia 19 às 19:30 – Santuário- Dia 20 às 19:30 – Santuário- Dia 20 às 19:30 – Comunidade Santo

Antônio – Bairro Roseira- Dia 21 às 07:30 – Santuário- Dia 21 às 09:00 – Santuário- Dia 21 às 11:00 - Comunidade São

Cristóvão – Bairro São Cristóvão- Dia 21 às 16:00 - Santuário- Dia 21 às 19:30 – Santuário- Dia 22 às 19:30 – Santuário “No-

vena Perpétua de Santa Rita”- Dia 23 às 19:30 - Comunidade São

Judas Tadeu e Nossa Senhora Aparecida – Bairro Morbidelli

- Dia 24 às 19:30 – Comunidade Santíssima Trindade – Bairro Agenor

- Dia 24 às 19:30 – Comunidade San-to Antônio – Bairro Furnas

- Dia 25 às 19:30 – Santuário- Dia 26 às 19:30 – Comunidade São

Benedito – Bairro Fronteira- Dia 27 às 19:30 – Santuário- Dia 28 às 07:30 – Santuário- Dia 28 às 09:00 - Santuário- Dia 28 às 11:00 - Comunidade São

Cristóvão – Bairro São Cristóvão- Dia 28 às 16:00 - Santuário- Dia 28 às 17:30 – Santuário “Encer-

ramento do TLC”- Dia 28 às 19:30 – Santuário “Missa

dos Dizimistas”- Dia 29 às 19:30 – Santuário “Mis-

sa das almas”- Dia 30 às 19:30 - Comunidade

Santa Terezinha do Menino Jesus – Bairro Vila Rica

- Dia 31 às 19:30 – Comunidade Santíssima Trindade – Bairro Agenor

- Dia 31 às 19:30 – Comunidade Nossa Senhora Aparecida – Bairro Salto do Meio

CONFISSÕES NO SANTUÁRIO

- Dia 07/08 às 09:00h- Dia 07/08 às 19:30h- Dia 14/08 às 09:00h- Dia 14:08 às 19:30h- Dia 21/08 às 09:00h- Dia 21/08 às 19:30h- Dia 28/08 às 09:00h- Dia 28/08 às 19:30h

CELEBRAÇÕES DE BATIZADOS NO SANTUÁRIO

- Dia 14/08 às 11:00h – Santuário- Dia 28/08 às 11:00h – Santuário

2. ENCONTROS

- Dias 03, 10, 17, 24 e 31 - à par-

tir das 09h - Atendimento dos padres na Comunidade Santo Antônio no Bairro da Roseira

- De 04 a 07 – Festa de São Cris-tóvão e São Benedito 2011

- Dia 06 às 15:00 – Reunião de Pais e Padrinhos – Crisma – Salão Paroquial

- Dia 07 às 14:00 – Curso de Ba-tismo – Salão Paroquial

- Dia 09 às 19:00 – Reunião com a Pastoral do Dízimo – Salão Paro-quial

- Dia 12 às 18:00 – Visita de Santa Rita na Comunidade do Godoy

- De 14 à 20 – Semana Nacional da Família

- Dia 14 às 14:00 - Reunião com os Agentes do Batismo – Salão Pa-roquial

- Dia 20 das 08:00 às 11:00 – Con-fissões dos Crismandos

- Dia 21 às 14:00 – Curso de Ba-tismo – Salão Paroquial

- Dias 26, 27 e 28 - TLC em Cam-buí

- Dia 27 às 15:00 – Reunião com os Catequistas da Catequese Infantil

- Dia 30 às 19:00 – Reunião do COSEPA em Itapeva

AGOSTO/2011

1. CELEBRAÇÔES MISSAS

- Dia 01 às 19:30 – Santuário- Dia 01 às 19:30 – Comunidade Imacu-

lada Conceição – Bairro Godoy- Dia 02 às 19:30 – Santuário “Cam-

panha do Quilo”- Dia 02 às 19:30 – Comunidade Nossa

Senhora Aparecida – Bairro Salto do Meio- Dia 03 às 19:30 – Santuário “Crisma”- Dia 03 às 19:30 – Comunidade Santo

Antônio – Bairro Roseira- Dia 04 às 07:30 – Santuário- Dia 04 às 09:00 - Santuário- Dia 04 às 11:00 - Comunidade São

Cristóvão – Bairro São Cristóvão- Dia 04 às 16:00 - Santuário- Dia 04 às 19:30 – Santuário- Dia 05 às 19:30 – Santuário “Missa

das almas”- Dia 06 às 19:30 – Comunidade Nossa

Senhora Aparecida – Bairro Rodeio- Dia 07 às 19:30 – Comunidade São

Brás – Bairro Tenentes- Dia 07 às 19:30 – Comunidade Santís-

sima Trindade – Bairro Agenor

- Dia 08 às 19:30 – Santuário- Dia 08 às 19:30 – Comunidade Santo

Antônio – Bairro Furnas- Dia 09 às 19:30 – Comunidade Nossa

Senhora Aparecida – Bairro Juncal “Festa”- Dia 09 às 19:30 – Comunidade São

Sebastião – Bairro Posses- Dia 10 às 19:30 – Santuário- Dia 11 às 07:30 – Santuário- Dia 11 às 09:00 - Santuário- Dia 11 às 11:00 - Comunidade São

Cristóvão – Bairro São Cristóvão- Dia 11 às 16:00 - Santuário- Dia 11 às 19:30 – Santuário- Dia 12 às 19:30 – Santuário “Missa

das almas”- Dia 13 às 19:30 – Comunidade São

Benedito – Bairro Pessegueiros- Dia 14 às 19:30 – Comunidade Santís-

sima Trindade – Bairro Agenor- Dia 15 às 19:30 – Santuário- Dia 16 às 19:30 - Comunidade Santa

Terezinha do Menino Jesus – Bairro Vila Rica

- Dia 17 às 19:30 – Santuário- Dia 17 às 19:30 – Comunidade Santo

Antônio – Bairro Roseira

- Dia 18 às 07:30 – Santuário- Dia 18 às 09:00 - Santuário- Dia 18 às 11:00 - Comunidade São

Cristóvão – Bairro São Cristóvão- Dia 18 às 16:00 - Santuário- Dia 18 às 19:30 – Santuário- Dia 19 às 19:30 – Santuário “Missa

das almas”- Dia 20 às 19:30 – Comunidade Santa

Cruz – Bairro Barreiro- Dia 21 às 19:30 – Comunidade Santís-

sima Trindade – Bairro Agenor- Dia 22 às 19:30 – Santuário “Novena

Perpétua de Santa Rita”- Dia 23 às 19:30 – Comunidade Santa

Cruz – Bairro Forjos “Festa”- Dia 24 às 19:30 – Santuário- Dia 24 às 19:30 – Comunidade São

Sebastião – Bairro Salto de Cima- Dia 25 às 07:30 – Santuário- Dia 25 às 09:00 - Santuário- Dia 25 às 11:00 - Comunidade São

Cristóvão – Bairro São Cristóvão- Dia 25 às 16:00 - Santuário- Dia 25 às 19:30 – Santuário “Dizimis-

tas”- Dia 26 às 19:30 – Santuário “Missa

das almas”- Dia 27 às 19:30 - Comunidade São

Judas Tadeu e Nossa Senhora Aparecida – Bairro Morbidelli

- Dia 28 às 19:30 – Comunidade São Pedro – Bairro Jardim

- Dia 28 às 19:30 – Comunidade Santís-sima Trindade – Bairro Agenor

- Dia 29 às 19:30 – Santuário- Dia 29 às 19:30 – Comunidade São

Benedito – Bairro Fronteira- Dia 30 às 19:30 - Comunidade Nossa

Senhora das Graças – Bairro Bela Vista- Dia 30 às 19:30 – Comunidade São

Nicolau – Bairro Matão- Dia 30 às 19:30 – Comunidade Santo

Antônio – Bairro Pires

ADORAÇÃO DO SANTISSIMO SA-CRAMENTO NO SANTUÁRIO.

- Dia 02/09 das 13:00 às 18:45CONFISSÕES NO SANTUÁRIO

- Dia 04/09 às 09:00h- Dia 04/09 às 19:30h- Dia 11/09 às 09:00h

- Dia 11:09 às 19:30h- Dia 18/09 às 09:00h- Dia 18/09 às 19:30h- Dia 25/09 às 09:00h- Dia 25/09 às 19:30h

CELEBRAÇÕES DE BATIZADOS NO SANTUÁRIO

- Dia 11/09 às 11:00h – Santuário- Dia 25/09 às 11:00h – Santuário

2. ENCONTROS

- Dia 04 das 08:30 às 15:30 – Encon-tro com a Liderança Paroquial no Salão Paroquial

- Dia 04 às 14:00 – Curso de Batismo na Igreja São Cristóvão

- Dias 14, 21, 28 - à partir das 09h - Atendimento dos padres na Comuni-dade Santo Antônio no Bairro da Ro-seira

- Dia 18 às 14:00 – Curso de Batismo no Salão Paroquial

- Dia 25 às 13:30 – Reunião com a Pastoral da Juventude em Toledo

SETEMBRO/2011

Page 9: Edição 28 Jornal Santuario Santa Rita de Extrema

GERALO SANTUÁRIO EM SUAS MÃOS Extrema, 06 de agosto de 2011 9

PROCLAMAS DE CASAMENTOSParóquia de Santa Rita de Extrema - Arquidiocese de Pouso Alegre - Setor Pastoral Fernão Dias. COM FAVOR DE DEUS QUEREM-SE CASAR

Bonarte

A COMUNIDADE CATÓLICA DO BAIRRO MORBIDELLICELEBRA DE 27 A 30 DE OUTUBRO

A FESTA DE SEUS PADROEIROSSÃO JUDAS TADEU E NOSSA SENHORA APARECIDA

TRIDUO PREPARATÓRIO – MISSAS – QUERMESSESHOW DE PRÊMIOS

RENDA PARA A CONSTRUÇÃO DA IGREJA DE NOSSA SENHORA APARECIDA E SÃO JUDAS TADEU.

VOCÊ JÁ É NOSSO CONVIDADO!A FESTA É SUA!

Noivo: LUCIANO JOSÉ DA SILVA

Lugar e data de nascimento: São Paulo - SP, 07 de Dezembro de 1979

Lugar do Batismo: São Paulo - SPPai: José Luciano da SilvaMãe: Helena Lima da Silva

Noiva: JANAÍNA JARDIM JANUÁRIO

Lugar e data de nascimento: São Paulo - SP, 08 de Novembro de 1986

Lugar do Batismo: Rio Casca - MGPai: Francisco JanuárioMãe: Irany Teixeira Jardim

Januário

Lugar e data do casamento: Extrema - MG, 10 de Setembro de 2011, às 17:00h, no Santuário.

Noivo: LUIZ HENRIQUE MOR-BIDELI

Lugar e data de nascimento: Extrema - MG, 07 de Junho de 1988

Lugar do Batismo: Extrema - MGPai: Domingos MorbideliMãe: Maria Helena de Oliveira Mor-

bideli

Noiva: ANA PAULA APARECIDA VILAÇA

Lugar e data de nascimento: Extrema - MG, 03 de Maio de 1988

Lugar do Batismo: Itapeva - MGPai: Luiz Carlos VilaçaMãe: Maria Aparecida da Silva

Vilaça

Lugar e data do casamento: Extrema - MG, 24 de Setembro de 2011, às 17:00h, no Santuário.

Page 10: Edição 28 Jornal Santuario Santa Rita de Extrema

HISTÓRIA O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 02 de abril de 201110 GERAL O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 06 de agosto de 201110

Maria Vanda Olivotti

A capela de São Benedito, no Bairro dos Pires, neste município de Extrema, MG., é conhecida como Capela de São Benedito da Fronteira, pois fica situada próxima à di-visa dos Estados de São Paulo e Minas Gerais.

A atual capela foi construí-da, mais ou menos, há 54 anos, entre os anos de 1956 e 1957, pelos senhores Moisés Bortz e Gumercin-do Bueno de Oliveira.

O Sr. Gumercindo Bueno de Oliveira era proprietário de um sítio no Bairro dos Pires, e em sua propriedade havia uma pequena capela em honra a São Benedito.

Com a abertura da Rodovia Fernão Dias, ficou muito motivado pela esperança de que o progresso não tardaria a chegar. Resolveu construir um Posto de Abastecimento de Veículos, em sociedade com a família Bortz, cujo posto viria a ser, mais tarde, o atual “Posto Fronteira”. Para que a referida construção pu-desse ocupar uma área maior, o Sr. Gumercindo demoliu a sua própria casa e a pequena capela, com a promessa de construir uma nova capela em honra de São Benedito, em um lugar mais adequado. Em 1957, o Posto de Gaso-lina e a nova capela já esta-vam prontos. Animados com o sucesso das construções, os proprietários prepararam uma grande festa de inaugu-ração. Foram contratados o “show” das “Irmãs Galvão” e também o dos “Meninos da Laje”, que mais tarde se tor-nariam famosos cantores ser-tanejos. Em Ação de Graças, foi celebrada uma missa, na Capela de São Benedito pelo Pároco da época, Padre Anto-nio Teodoro Tibúrcio. Para os

que vieram prestigiar a inau-guração foi servido um farto churrasco acompanhado de refrigerantes e “shop”.

Há relatos de que a primei-ra imagem de São Benedito foi roubada da capela, mas não tardou muito para que surgisse um devoto do santo e oferecesse à capela uma nova imagem.

A capela foi entregue aos cuidados do Sr. Loreto Nunes de Oliveira, que mais tarde foi substituído pelo Sr. Mar-garido Lopes. Atualmente, as zeladoras são a Sra. Nanci Silva da Cunha Morais e a Sra. Neguinha, que cuidam da limpeza e da ornamen-tação da capela.

Dona Elza Aparecida de Lima Batista faz parte do Conselho de Pastoral Paro-quial e ministra a catequese às crianças, preparando-as para a primeira eucaristia.

Todos os anos, no mês de outubro, os habitantes do bair-ro promovem uma festa em louvor a São Benedito. Vêm pessoas da cidade e de outros lugares para participarem da missa, das quermesses e para

prestigiarem a congada, que comparece à festa, trazendo reminiscências da cultura af-ro-brasileira. Com o que se ar-recada, o Conselho faz a ma-nutenção da capela. Já foram feitas algumas reformas. Uma delas fez reparos na torre e a última, sob a orientação do Padre José Franco, ampliou

a nave, demolindo a parede entre a sacristia e a nave, pos-sibilitando um espaço maior para as celebrações.

Mensalmente, há Cele-bração Eucarística, quando a comunidade se reúne para louvar e agradecer a Deus os benefícios recebidos.

A Capela de São Benedito,

no Posto Fronteira, local onde transita um número elevado de pessoas e de veículos, torna-se sinal per-manente de fé para esses cristãos, que ao avistarem a Cruz de Cristo na torre da pequena capela, têm a possi-bilidade de elevarem a Deus um olhar de oração.

CAPELA DE SÃO BENEDITO BAIRRO DOS PIRESColaboração: Antonio José Gomes De Morais (Toninho da Fronteira), Elza Aparecida De Lima Batista e Joana Aparecida Hirata

Capela de São Benedito 1957

Capela atual de São Benedito - Fronteira

Quando ainda se esperava o ano 2000, algumas pessoas diziam: “O novo milênio vai chegar e a humanidade viverá em harmonia!”. Só que o tempo passou e, a cada semana, surgia um novo conflito: guerra, con-flitos tribais e terrorismo em muitos países. Por que o tempo muda, mas a vi-

olência permanece? Tomei a Bíblia e rezei vários salmos, onde o Povo de Deus pedia paz. Então, saltou-me à vis-ta este versículo: ”Unifica, Senhor, o meu coração!” (Salmo 86, 11). Essa frase, tão pequena, abriu-me um oceano! Quanto mais eu rezava, mais mergulhava em cada palavra: “unifica”... “ó

Senhor”... “meu coração”.Percebi o quanto eu pre-

cisava crescer. Preciso ad-ministrar as divisões na minha própria vida, para bus-car mais comunhão comigo mesmo, com Deus e com o próximo. Se as pessoas se fecham, soterradas pela mágoa, não adianta esperar uma “nova transformação”

para o mundo. Porque nosso caminho sobre a Terra não é escrito pelos astros nem pelas energias cósmicas. É traçado pela liberdade e responsabilidade humanas: nós mesmos fazemos guerra ou paz, dependendo dos va-lores que escolhemos e das formas como reagimos. E, para escolher o bem, é preci-so ter um coração livre e in-tegro. Era isso que o salmista pedia a Deus: um coração sem amarras, forjado pelo amor, aberto ao perdão.

UNIDADE EM NÓSÉ claro! Há conflitos que

vão além da nossa boa von-tade. Por isso mesmo im-porta insistir na paz e na educação para a paz. Dificil-mente alguém vai estabelecer relações fraternas, se a fraternidade não criou raízes no seu coração. Ninguém consegue amar com respon-

sabilidade, se não foi amado e restaurado pelo amor re-cebido. Uma humanidade reconciliada começa com a busca paciente e generosa de cada um de nós, à medida que cultivamos a unidade em nós mesmos e nos nossos relacionamentos. A paz não acontece sozinha. Ela é fruto de gente pacífica, como disse Jesus: “Felizes os promovem a paz, pois serão chamados filhos de Deus” (Mt 5,9).

Onde homens e mulheres promovem reconciliação, a paz começa a acontecer. Isso não é sonho vazio. É uma verdade provocada por mui-tas pessoas que foram profe-tas e até mártires! A Palavra de Deus afirma que o Espírito Santo opera nos corações e nas comunidades humanas, educando as pessoas para a paz e formando profetas da unidade. O espírito Santo pede somente que cada um

se abra à sua ação. Pede ape-nas que sejamos generosos diante de Deus e diante do próximo.

Quando nos indignamos com a discórdia e pedimos a Deus o dom da unidade, abrimos as portas de nosso coração ao Espírito Santo: ele perscruta nossas inten-ções, acelera a curadas di-visões profundas, nos educa à caridade fraterna, faz crescer em nós carismas de serviço e edificação mútua. Então a pessoa avança no caminho da comunhão. Perdão e par-tilha acontecem. Antigas divisões são superadas e o amor se estende a todos, até aos inimigos. Pessoas assim podem tocar as estruturas do mundo e transformar muitas realidades!

Pe. Alexandre Acácio Nogueira

Assessor Pastoral

A paz não é um sonho vazio ou uma utopia inacessível.Ela é fruto de corações reconciliados, unificados e pacificados em Jesus Cristo

Page 11: Edição 28 Jornal Santuario Santa Rita de Extrema

GERALO SANTUÁRIO EM SUAS MÃOS Extrema, 06 de agosto de 2011 11

Page 12: Edição 28 Jornal Santuario Santa Rita de Extrema

GERAL O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 06 de agosto de 201112CATEQUESE E ESPIRITISMO I

TETRA

A partir desta edição nós publicaremos uma série de estu-dos catequéticos para os católicos se informarem sobre o espiritismo. Deixamos claro que não temos nada contra as pessoas espíritas, mas o que queremos é que os católicos conheçam a doutrina católica que se contrapõe a doutrina espírita e usamos a BÍBLIA COMO PROVA FUNDAMENTAL com a seguinte consulta bibliográfica:

BÍBLIA SAGRADA, Nova Versão Internacional, Editora Vida

CHEETAN, E .Novas Profecias de Nostradamus.

FERREIRA. J.ª O Espiritismo, uma Avaliação

KARDEC. ALLAN. O Evan-gelho Segundo o Espiritismo, Federação Espírita Brasileira

KELLER, W.E a Bíblia tinha Razão. São Paulo:Melhoramentos.

MILTON, S.V. Espiritismo, Série Conhecer, A. D. Santos Editora.

OLIVEIRA, RAIMUNDO DE. Seitas e Heresias, Rio de Janeiro, CPAD

PADRE CRISTOVAM LUBEL - Porque não é possível ser CATÓLI-CO E ESPIRÍTA ao mesmo tempo

“Nada contra os espíritas, tudo contra o espiritismo. Nós, católi-cos, temos consciência da im-portância da liberdade de culto. Por isso, sempre que nos referimos ao espiritismo não é para condenar

os espíritas, a quem respeitamos e amamos, mas para esclarecer aos católicos de que, por uma questão de coerência, não se pode ser católi-co e espírita ao mesmo tempo”. A seguir, em série, os porquês da incompatibilidade entre catolicismo e espiritismo.

1) Como nasceu a Igreja Católica e como nasceu o espiritismo.

Marcos 16: 15-16 – E Jesus disse-lhes: “Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado”.

II Co 5:7 – Porque vivemos pela fé, e não pelo que vemos. Só com-preende a profunda oposição, o grande abismo que existe entre a Fé Cristã e o Espiritismo, quem fizer uma comparação séria entre o en-sinamento cristão e o ensinamento dos espíritas.

A Igreja foi instituída por Jesus (cf. Mt 16,18) e inaugurada pelo Es-pírito Santo (cf. At. 2,1-13).

Ela nasceu da vontade divina. Já o espiritismo kardecista, predomi-nante no Brasil, tem, em resumo, a seguinte historia:

Em sua forma moderna, como hoje é conhecido, o seu ressurgi-mento se deve a duas jovens norte-americanas, Margaret e Kate Fox (as irmãs Fox), de Hydeville, Estado de Nova Iorque, nascidas em 1848. An-tes delas, outras pessoas tiveram al-

gumas experiências com os espíritos na Europa e em outros países, como o alemão Franz Mesmer, o espanhol Gerard Encause – mais conhecido como “Papus” –, a belga Alexandra David-Neel e o sueco Emmanuel Swendenborg

Além desses, também con-tribuíram bastante para a expansão do espiritismo moderno Alexandre Cagliostro e Elifas Levi. O primeiro assombrou Paris com a prática do ocultismo das mais diferentes for-mas, desde a necromancia (consulta aos mortos) até a oniromancia, a arte de prever o futuro através dos sonhos. Elifas tornou-se muito conhecido pela prática do curandeirismo e por pertencer a uma família de judeus fundadores de so-ciedades secretas.

Entretanto, a prática do espiritismo ganhou impulso e expandiu-se pelo mundo graças a Leon Hippolyte Denizat Rivail, conhecido como Allan Kardec, que reuniu todas as informações possíveis sobre o assunto e or-ganizou um código até hoje uti-lizado como regra de fé e prática pelos kardecistas.

Tudo começou com uma brinca-deira das meninas, Magie e Kate, ambas com 12 e 10 anos, respectiva-mente, começaram a ouvir pancadas em diferentes pontos da casa onde moravam. Segundo elas, lençóis começaram a ser arrancados das ca-

mas por mãos invisíveis, cadeiras e mesas eram tiradas dos seus lugares, e uma “mão” fria tocou no rosto de uma das meninas, então alega-ram ser fenômenos sobrenaturais. Aproveitando a oportunidade do aparecimento desses estranhos ruí-dos ouvidos durante a noite na casa em que moravam, aliada ao boato de que um homem havia sido as-sassinado e sepultado na adega que ficava no porão da residência,a partir daí, elas criaram um meio de comu-nicar-se com o suposto espírito, au-tor dos ruídos edos “fenômenos”, que respondia às perguntas com um determinado número de pancadas.

Naquela época havia um in-teresse muito grande pelos fenô-menos sobrenaturais e muito su-persticionismo. Como as pessoas atribuíam o barulho “inexplicável” na casa dos Fox ao fantasma do homem assassinado, não causou espanto a rapidez com que correu a notícia de que as meninas estavam falando com o morto. Logo, grande número de pessoas aglomerava-se no interior para presenciar o inusi-tado acontecimento.

Mais tarde, ao se “profissionaliza-rem” chamaram a atenção da grande imprensa norte- americana, em Nova Iorque.

Seis anos depois, o espiritismo praticado pelas jovens chegava à Europa através de pessoas que tam-bém se consideravam médiuns. Ale-

manha, França, Itália, Inglaterra e Espanha foram os primeiros países europeus a conhecerem a nova fenomenologia.

Os espíritas chegavam fazendo as mesas levantarem-se e moviam-nas em todas as direções; perguntas eram “respondidas” pelos mortos, alimentando a euforia dos crédulos e incautos. Em1887, as bancas de jor-nal e livrarias americanas estavam abarrotadas de literatura abordando o assunto pelos mais diversos ângu-los.

Em 1888, 40 anos depois de iniciarem aquela aparentemente inocente brincadeira, as irmãs Fox vieram a público para desmentir os fenômenos. Explicaram como tudo aconteceu, enfatizando que não passara de uma farsa. Entre-tanto, era tarde demais. O movi-mento havia crescido demasiada-mente. Além disso, muitos haviam aplicado e ganhado milhares de dólares com a história, pouco im-portando se ela fosse verdadeira ou falsa.

Nem Magie e nem Kate conheceram a felicidade ou tiveram paz durante suas vi-das. Ainda muito novas per-deram-se no alcoolismo, que acabou por matá-las, uma em 1892 e a outra no ano seguinte.

(Continua na próxima edição)