Edição 29

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Rua Aurino Arnoldo Meira, 162 – Real Park88113-455 – São José – SC(48) 3258-6195/9645-7740

[email protected]

Diretor Geral – Ricardo TapadoGerente Geral – Carmen Cinara Muller

Reportagens – Jaércio Bento, EV Comunicação, MB Comunicação Empresarial, Fecoagro, JB Guedes

Oficina de Comunicação, Ocesc, Fecoerusc, MR Comunicação Estratégica, New Age Comunicação,

Oficina de Comunicação JB Guedes, News Comunicação Fabiana Passarin, Press Comunicação Empresarial, Sicoob Central SC/RS – Assessoria de

Imprensa, Uffizi Consultoria em Comunicação e Assessorias de Imprensa das Cooperativas

Editor de Arte – Teodoro de Souza FilhoAssistente Administrativa – Priscila Martins Tapado

Revisão – Renato TapadoFotos – Adriane Rech (Maxicrédito), Agência Pólo/ Aline Reinheimer(Sicoob Oestecredi), Assessorias de Imprensa das Cooperativas, Celso Bevilacqua

(MB-Alesc), divulgação, arquivo, divulgação Viacredi, EV Comunicação, Jaime Batista da

Silva(Cooper), Julio Crestani (Coopervil), Julio Gomes Fotografias (Copérdia), Foto Studio Marino (Sicoob

Creditapiranga), MB Comunicação Empresarial, Allen Silva (Sicoob Credisulca), News Comunicação

(CEM e Unimed Concórdia), Herter Antunes (Copérdia), Lucilene Silva (Copérdia), Maura Fotos

(Auriverde),Rubens Marschalek(Cooper), e Assessorias de Imprensa das cooperativas.

Foto da capa - ComídiaAssessoria Jurídica – Belmiro e Roberto Luiz

Pereira Advogados Associados

expediente

parceirosPARCEIROS NA

DIVULGAÇÃO DO COOPERATIVISMO

Cooperativas e entidades que incentivam a divulgação

das ações exemplares do cooperativismo catarinense.

Nosso agradecimento aos colaboradores e parceiros das cooperativas que colaboram na divulgação das ações do

cooperativismo

Aurora Isabel T. Machado e Daiane Dalmoro Auriverde Daniel Ferrari e Elizandra Grade Cootravale Daniel de Oliveira e Erasmo Veira Cooperitapiranga Marisa Rohde Cooper A1 Carlos Gadosnki e Rosângela Freitag Coocam Camila Bebber Coopera Débora Cândido Copercampos Maria Lucia Pauli e Bárbara Bitencourt da Silva Coopersulca Luiz Fernando Bendo Copérdia Herter Antunes e Lucilene Silva Ceraçá José Biavatti Cejama Juliane Lothamer Berto Cooperalfa Julmir Cecon, Dolores Rambo, Samara Braghini e Sidvânia Peroza Coopercarga Luana Andréia Hauber Cooperjuriti Leila Estrowispi Ceprag Dilce Cittadini Maciel Cravil Aline Kummrow Cooperja Rafaela Costa Cooper Regina Eberle Cecred Raquel Reis e Silva Sieves Coopervil Suzana Araldi Patrício Cerbranorte Anelise Raldi Sicoob Maxicrédito Ari José Roman e Adriane Biasi Rech Sicoob São Miguel Andrea Moraes e Blásio Spaniol Sicoob Credicanoinhas Beatriz Iarrocheski Sicoob Crediauc Luiz Henrique Rigon, Jean Carlos Souza e Gina Pontes Sicoob Credija Rayssa Crema Sicoob Credisulca Giorgia Daniel Sicoob Creditapiranga Gilvane Kern Sicoob Valcredi Cristiane Salvi Tognetti Sicredi Daniela Heck Unimed SC Ana Carla Bóf Unimed Alto Vale Andiara R. E. dos Santos Unimed Xanxerê Kellin Fachim Viacredi Lorena das

Chagas Correa

Impressão – Impressul

Assinaturas – Solicitar pelo e-mail [email protected], ou pelo fone (48)3258-6195/9645-7740.

Auriverde – Cunha PorãAurora – Chapecó

Cejama – Jacinto MachadoCergral – GravatalCeraçá – SaudadesCeprag – Praia Grande

Copercampos – Campos NovosCoocam – Campos NovosCoaccer – Campos Novos

Cooperjuriti – MassarandubaCoopercarga – Concórdia

Coopera – ForquilinhaCoopervil – Videira

Cooperalfa – ChapecóCootravale – Itajaí

Cooperja – Jacinto MachadoCooperitaipú – PinhalzinhoCoopersulca – Turvo

Cooper – BlumenauCooper A1 – Palmitos

Cravil – Rio do SulFecoagro – Florianópolis

Fecoerusc – FlorianópolisFundação Aury Bodanese – Chapecó

Frutas de Ouro – São JoaquimOcesc – FlorianópolisSanjo – São Joaquim

Sescoop – FlorianópolisSicoob SC – Florianópolis

Sicoob Coopercred – JoinvilleSicoob Credirio – JoaçabaSicoob Credial – Cunha Porã

Sicoob Crediauc – ConcórdiaSicoob Credija – Jacinto Machado

Sicoob Credisulca – TurvoSicoob Creditapiranga – Itapiranga

Sicoob Credicanoinhas – CanoinhasSicoob Creditran – Florianópolis

Sicoob Maxicrédito – ChapecóSicoob Oestecredi – PalmitosSicoob São Miguel – São Miguel do Oeste

Sicoob Valcredi – Passos MaiaSicredi – Porto Alegre

Sistema Cecred – BlumenauUnicred – Florianópolis

Unimed SC – Joinville

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Frutas de Ouro – São JoaquimOcesc – FlorianópolisSanjo – São Joaquim

Sescoop – FlorianópolisSicoob SC – Florianópolis

Sicoob Coopercred – JoinvilleSicoob Credirio – JoaçabaSicoob Credial – Cunha Porã

Sicoob Crediauc – ConcórdiaSicoob Credija – Jacinto Machado

Sicoob Credisulca – TurvoSicoob Creditapiranga – Itapiranga

Sicoob Credicanoinhas – CanoinhasSicoob Creditran – Florianópolis

Sicoob Maxicrédito – ChapecóSicoob Oestecredi – PalmitosSicoob São Miguel – São Miguel do Oeste

Sicoob Valcredi – Passos MaiaSicredi – Porto Alegre

Sistema Cecred – BlumenauUnicred – Florianópolis

Unimed SC – Joinville

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Afinal, ela é muitas em uma só: mãe, profissional, esposa, amiga e tantas outras. Ela leva consigo a força e a determinação naturais do

seu jeito de ser. É por isso que toda mulher é importante no desenvolvimento do cooperativismo.

A Cooper também conta com essa determinação feminina e agradece a participação de cada uma de suas mais de 50 mil cooperadas.

Esse sentimento de cooperação também ajuda a Cooper a crescer e, assim, oferecer mais que produtos em cada compra.

A FORÇA DO

mulherESTÁ NO JEITO DE SER

mulherESTÁ NO JEITO DE SER

mulhercooperativismo

A FORÇA DOcooperativismo

A FORÇA DO

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ESTÁ NO JEITO DE SER DE TODA mulherDE TODA mulher

ESTÁ NO JEITO DE SER DE TODA

ESTÁ NO JEITO DE SER mulher

ESTÁ NO JEITO DE SER mulherDE TODA mulher

ESTÁ NO JEITO DE SER mulher

cooper.coop.br

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Afinal, ela é muitas em uma só: mãe, profissional, esposa, amiga e tantas outras. Ela leva consigo a força e a determinação naturais do

seu jeito de ser. É por isso que toda mulher é importante no desenvolvimento do cooperativismo.

A Cooper também conta com essa determinação feminina e agradece a participação de cada uma de suas mais de 50 mil cooperadas.

Esse sentimento de cooperação também ajuda a Cooper a crescer e, assim, oferecer mais que produtos em cada compra.

A FORÇA DO

mulherESTÁ NO JEITO DE SER

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A FORÇA DOcooperativismo

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ESTÁ NO JEITO DE SER mulher

cooper.coop.br

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artigo | Julmir Cecon

Por ora, eleitor

Sou a favor da democracia, não esta que, infelizmen-te, estamos tendo de engolir nos últimos 25 anos, podre por dentro, envernizada publicitariamente

por fora e cegamente aplaudida pelos incautos. É cara, é inescrupulosa, é insensata, é mentirosa, é anestesiada, não serve mais. Fala-se em mais de 8 bilhões de reais para suportar os custos “operacionais” do Congresso. Opera-cionais? Valeria tudo isso, dinheiro sagrado oriundos dos nossos impostos, se a velocidade das decisões da Casa fosse como é no mundo de verdade, o real, o empresarial.

Tudo ali envolve “uma negociação” prévia, desde que os interesses particulares de quase 40 partidos sejam antes atendidos. Santa hipocrisia. Não importa o macro, quero meu micro, que no fundo é “macro”. É bichado e fede esse modelo, um toma-lá-dá-cá desgraçado, sem precedentes, que engessa as intenções e deliberações do comando central. Pererecas boicotando uma BR-101 por puros interesses mesquinhos de “sapos” de plantão. Parabéns, abutres.

Imagine que tivéssemos no máximo três, quatro par-tidos, que as verbas de campanha fossem controladas de verdade, que a reeleição terminasse, que apenas 250 dos 513 deputados federais restassem, que 1/3 dos 81 senadores perdessem eternamente suas vagas, que metade das cadeiras dos deputados estaduais fossem eliminadas, que prefeituras se juntassem para equalizar problemas próximos e comuns (e tem gafanhoto que-rendo abrir mais), que tivéssemos apenas 30% do atual número de vereadores. Diga, suado leitor, com sincerida-de: municípios com 2, 3 mil habitantes, nove edis.[?] Para quê? Estorvam-se em atas das atas anteriores, pois não há trabalho suficiente. Sobra gente, e você e eu, trouxas assumidos que somos, pagamos essa conta.

É incrível como somos um povo idiota e ainda aplaudi-mos fatos extremamente insignificantes, a começar pela imprensa. Capas e capas de jornais, quando o Congresso aprovou, recentemente “o fim do voto secreto” como se

fosse descoberto um dinossauro vivo, de ouro. Meu Pai, ajude-me a ter calma! Isso é abaixo do nada.

Reforma política é outra coisa. A sociedade não é ce-ga e não aguenta carregar nas costas tanta ineficiência, tanta conversa mole. Quer a prova? Perguntado sobre o sentimento que carrega largando a vida de palhaço para ser deputado federal, o analfabeto, porém sincero, Tiririca respondeu: “Pelo menos, no circo a gente é ouvido e ainda aplaudem. Tenho saudade disso”.

Por que ninguém propõe o voto facultativo? Porque as urnas ficariam vazias, a começar pelos jovens que estão rin-do à toa, de cara ao vento nas redes sociais, de um modelo falido. Que o diga o Chile, testou, levou!

E os bilhões para suportar tecnologicamente e judicial-mente uma eleição? Que retorno temos disso? Que troféu é esse? Então, vamos retornar à ditadura? Lógico que não! Como disse recentemente o líder cooperativista Romeo Bet, presidente da Cooperalfa: “O Brasil tem tudo para ser uma grande nação. Pena que falte o principal, a seriedade”.

Precisa-se parar de fingir, deletar quem multiplica o desnecessário, orar para que emerja gente de coragem e anuncie medidas transformadoras, ou seja, temos que virar o cocho, ou continuará essa lengalenga improdutiva e in-sustentável. Há “machos” para isso independente de sexo? Que atire a primeira flor.

Julmir CeconEspecialista em Comunicação Social, MBA em Gestão e palestrante.

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artigo | Marcelo Correa Medeiros

Acreditamos na cooperação

Marcelo Correa MedeirosInspetor do Sicoob SC/RS.Professor especialista em Gestão de CooperativasMestrando em Direção Estratégica

A Minha história no Sicoob Santa Catarina te-ve início em 7/12/1994, há 19 anos,  como sócio fundador e primeiro presidente da

Sicoob Credicaru, na Serra Catarinense, eleito na Assembleia Geral de Constituição da Cooperativa, aos 23 anos de idade.

Trabalho que demandou, não só de minha par-te, mas também de outros 22 produtores rurais muitos sacrifícios (financeiros, pessoais, familiares, etc.), e por isso considero importante que seja re-gistrado, pois é uma história que envolve pessoas simples, sem muitos recursos, mas que realmente acreditaram e praticaram a Cooperação.

Agradeço aos 22 pequenos produtores rurais do município de São José do Cerrito – SC que, em 1994, acreditaram em uma ideia, na união de for-ças em torno de um objetivo comum: constituir uma Cooperativa de Crédito. 

As adversidades eram muitas, um enorme desa-fio, em se tratando de um local na época isolado, com escassos recursos financeiros, sem asfalto, sem indústrias, agricultura familiar descapitalizada e ainda com o impacto do fechamento da agência do Banco do Brasil na cidade.

Mas esses produtores rurais persistiram, acre-ditaram em algo que parecia impossível, acredi-taram na força da cooperação e provaram que, quando as pessoas se unem, se tornam mais for-tes.  Hoje, colhemos os resultados, como a inclu-são financeira e a geração de oportunidades de desenvolvimento econômico e social para milha-res de pessoas da Região Serrana de Santa Cata-rina.

Agradecimento especial à administração atual da Cooperativa e seus colaboradores, bem como

à Sicoob Central SC (Cocecrer SC, na época da cons-tituição), pelo suporte e cooperação desde os pri-meiros passos da Cooperativa.

A cooperação transformou um sonho em realida-de: a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Credicaru.

Após a constituição da Sicoob Credicaru, traba-lhei na constituição e estruturação de outras três Cooperativas de Crédito Singulares do Sicoob/SC, (Blucredi, Credisserrana e Credipérola), nas funções de gerente geral, contador e consultor. Atualmen-te, realizo trabalho de Supervisão e Assessoria nas Cooperativas Singulares da Sicoob Central SC/RS.

Através do Sicoob, hoje possuo 19 anos de vivên-cia prática em Cooperativas de Crédito, três facul-dades (Gestão de Cooperativas, Ciências Contábeis e Administração de Empresas), um MBA em Gestão Empresarial/FGV e estou cursando Mestrado em Di-reção Estratégica.

Obrigado, Sicoob, por ser parte de tudo isso!

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informe SC/RS

O Sicoob Central SC/RS comemorou, no dia 8 de no-vembro, 28 anos de fundação e está a poucos dias de completar, também, a importante marca de meio milhão de associados. “Hoje, somos 40 cooperativas, quase 500 mil sócios, 2.873 funcionários e 315 agências espalhadas por 222 municípios catarinenses (75% do total)”, afirmou o presidente do Sicoob Central SC/RS, Rui Schneider da Silva. “Já temos também uma cooperativa no Rio Gran-de do Sul, onde estamos presentes em seis municípios, e tempos Pontos de Atendimento em oito municípios do Paraná”, completou.

Idealizadas como uma alternativa financeira para pro-dutores rurais, as cooperativas de crédito chegaram ra-pidamente à área urbana, estendendo seus benefícios a todos os que optaram por cooperar para viver melhor.

Em mensagem enviada a todo o sistema, o presiden-te Rui Schneider da Silva agradeceu a “todos que aju-daram a construir essa história, sejam pessoas, sejam instituições. Dos fundadores ao mais recente associado, passando por funcionários, dirigentes e parceiros, todos contribuíram para transformar o cooperativismo de cré-dito numa opção financeira cada vez mais presente na vida das comunidades, sempre seguindo os princípios solidários e democráticos. Somos uma organização que se baseia na ajuda mútua, na busca de justiça e equilíbrio, com o intuito de tornar a gestão financeira mais humana e sustentável”.

Sicoob Central SC/RS comemorou 28 anos de

fundação

Sicoob Noroeste – 25 anosO Sicoob Noroeste promoveu um evento em comemoração aos 25

anos de constituição da cooperativa, que foi fundada em 4 de agosto de 1988. Houve uma homenagem à funcionária com maior tempo de atua-ção na cooperativa, a auxiliar de Serviços Gerais Iraci Triches Alves, e uma apresentação do grupo de música Pró Arte, de Itapiranga.  

Compareceram cerca de 350 pessoas, entre associados, líderes de co-munidades, funcionários, conselheiros de Administração e Fiscal, direto-res, representantes de entidades empresariais e rurais, autoridades polí-ticas, cooperativas do sistema Sicoob, do Sicoob Central SC/RS, da Ocesc e do Bancoob.

Comemoração dos 25 anos do Sicoob Noroeste.

Rui Schneider da Silva no Conselho de Administração do Bancoob

O presidente do Sicoob Cen-tral SC/RS, Rui Schneider da Silva, tomou posse no dia 10 de setembro no Conselho de Administração do Bancoob, em Brasília. Rui e os outros oito in-tegrantes do Conselho, eleitos na Assembleia Geral Ordinária realizada em abril, permane-cerão no cargo até a AGO do banco em 2016. O Sicoob SC/RS é o segundo maior acionista do Bancoob.

Rui Schneider da Silva, presidente do Sicoob Central SC/RS.

Sicoob Videira – 25 anosNa 8ª edição do evento, estão sendo sorteados mais de 90

prêmios, com destaque para cheques de R$ 5 mil reais e três veículos novos.

Comemorando os 25 anos do Sicoob Videira, celebrado no último dia 26 de outubro, os prêmios do Credicap foram verda-deiros presentes aos associados.

Após o sorteio do Credicap, os participantes foram contem-plados com um lanche oferecido pela agência e posterior um baile, animado pelo grupo “Amigos da Tradição”.

Um dos contemplados com os prêmios, vencedor do che-que de R$ 5 mil reais, Ivar Geraldo Giozzoni também apro-veitou o momento para comemorar. Ele, que é associado ao Sicoob desde a fundação em Rio das Antas, agradeceu e pa-rabenizou o Sicoob. “Ganhar no Credicap é muito gratificante, mas o mais importante é poder contar com um banco como o Sicoob, que anda sempre junto à nossa realidade. No Sicoob, independente do sorteio, o associado sempre ganha”, finaliza.

O Sicoob Videira cresceu 500% em 10 anos, em número de associados. Passou de 2.793, em

2004, para 13.497, em maio de 2013.

No ranking promovido pela Revista Amanhã, o Sicoob Central SC/RS está em 79ª lugar entre as 100 empresas que mais

cresceram no Sul do Brasil em 2012.

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informe SC/RS

Sicoob São Miguel – 24 anosA Cooperativa de Crédito Rural de São Miguel do Oeste, atual Si-

coob São Miguel, foi fundada em 25 de julho de 1989, a partir da iniciativa e visão de futuro de 34 agricultores, movidos pela neces-sidade de acesso ao crédito rural, em uma época que havia muita dificuldade em conseguir recursos para financiar a produção.

Hoje, o Sicoob São Miguel é a cooperativa com maior volume em financiamentos agropecuários de Santa Catarina, está entre as maiores do Brasil em volume de ativos e oferece aos seus associados todos os produtos e serviços do sistema financeiro nacional.

Sicoob Credisulca – 24 anosO Sicoob Credisulca comemorou 24 anos de atendimento à po-

pulação do Sul do Estado. Com início das atividades em Turvo, em 1989, a cooperativa possui atualmen-te mais de 23 mil associados, distri-buídos em 17 agências, de Passo de Torres a Capivari de Baixo. 

O gerente geral, Antônio Arcaro, há 17 anos na cooperativa, acompa-nhou o crescimento. “Com o tempo, a Credisulca foi oferecendo cada vez mais produtos e serviços aos associa-dos. Hoje, atendemos pessoas físicas, jurídicas, autônomos e produtores rurais.”

Antônio Arcaro, gerente geral.

V Fórum sobre Inclusão FinanceiraUma comitiva de presidentes de cooperativas de crédito, lidera-

da pelo presidente do Sicoob Central SC/RS, Rui Schneider da Silva, participou de 4 a 6 de novembro, em Fortaleza (CE), do V Fórum sobre Inclusão Financeira, promovido pelo  Banco Central do Brasil. Também fizeram parte da delegação catarinense os presidentes do Sicoob Credicanoinhas, Francisco Greselle, do Sicoob Crediaraucária, Elmo Meurer, do Sicoob Credicampos, Otávio Tessaro, e do Sicoob Credisulca, Romanin Dagostin. O evento, com transmissão ao vivo, pela internet, teve como objetivo debater a importância da educa-ção financeira, bem como a proteção e a inovação para inclusão fi-nanceira de qualidade.

Cem maiores do PaísOito cooperativas do Sicoob SC se destacaram no ranking das 100

maiores instituições cooperativas do Brasil no primeiro semestre de 2013. Ao todo, o Sicoob possui 30 cooperativas entre as maiores do País. Entre as catarinenses, o Sicoob Maxicrédito, de Chapecó, ocupa o 24º lugar, seguido por Sicoob São Miguel, de São Miguel do Oeste (30º), Sicoob Crediauc, de Concórdia (59º), Sicoob Pinhalzinho, de Pi-nhalzinho (64º), Sicoob Credisulca, de Turvo (72º), Sicoob Credial, de Cunha Porã (76º), Sicoob Blucredi (82º) e Sicoob Credija (97º).

Sicoob Credija fomenta a produção agropecuária

O Sicoob Credija tem como objetivo proporcionar recursos para que seus associados viabilizem a sua produção agropecuária. Antes mesmo de o ano-safra se iniciar, o Sicoob/SC Credija busca recursos subsidiados pelo Governo Federal para disponibilizar aos coope-rados crédito de custeio agrícola e pecuário para diversas culturas, principalmente arroz, banana e milho.

A cada ano que passa, o Sicoob Credija vem fortalecendo ainda mais seus associados. As metas programadas para 2013 de recursos para investimento como o “Mais alimentos” e outros recursos foram alcançadas.

O Sicoob SC/RS atinge mais de R$ 5 bilhões em ativos no

primeiro semestre. Sicoob Maxicrédito lança

MaxiCAP O Sicoob Maxicrédito lançou, em reunião com

as gerências da Cooperativa, o programa de ca-pitalização MaxiCAP, que nesta edição tem como campanha os 30 anos que serão comemorados em 2014. Com o slogan “Nosso maior capital é você!”, o programa premiará os associados que participarem com o sorteio de 30 veículos zero quilômetro (25 automóveis Fiat Novo Uno Vivace 1.0, Básico, duas Portas, e cinco Ford Fiesta Rocam Hatch 1.0, Básico).

Para participar, os associados precisam adquirir uma cartela no valor de R$ 30,00, que será integra-lizado na cota-capital e que dá direito ao sorteio dos prêmios. Em uma cooperativa de crédito, a cota-capital é o que mantém cada pessoa como associado e não apenas como um cliente, pois es-se investimento contribui com o desenvolvimento da entidade.

Lançamento em reunião com as gerências da cooperativa.

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Sicoob Ecocredi – Semana Farroupilha em Três Coroas

O Sicoob Ecocredi participou ativamente dos festejos da Semana Farroupilha com dis-tribuição de erva-mate e arroz. Na véspera do feriado gaúcho, dia 19 de setembro, foi servido ao meio-dia carreteiro aos associa-dos que entraram na cooperativa.

A Semana Farroupilha é um evento fes-tivo da cultura gaúcha, comemorado entre 14 e 20 de setembro, com desfiles e home-nagens aos líderes da Revolução Farroupilha – a mais longa do País, com duração de qua-se dez anos. A luta por mais autonomia às províncias e de caráter republicano contra o governo imperial do Brasil, resultou na decla-ração de independência da província como Estado republicano, dando origem à Repú-blica Rio-Grandense, que se estendeu de 20 de setembro de 1835 a 1º de março de 1845.

Sicoob Creditapiranga – 81 anosNo dia 21 de outubro de 1932, há 81 anos, teve início o

sonho de 41 pessoas, famílias e da comunidade de Porto Novo, de unir esforços para conquistar uma vida melhor. Foi com essa ideia que os pioneiros criaram a Caixa Rural União Popular Porto Novo, hoje Sicoob Creditapiranga, a mais antiga cooperativa de crédito de Santa Catarina e uma das primeiras do Brasil ainda em atividade.

Para marcar esta data especial, o Sicoob Creditapiranga realizou diversas atividades voltadas para seus associados e para a comunidade da área de ação. Houve um cerimo-nial alusivo ao aniversário no município de Tunápolis, a premiação de nove redações de alunos da rede municipal de ensino, com o tema “o cooperativismo faz a vida bem melhor”, na sede e em Santa Tereza, e no Ponto de Atendi-mento de São João do Oeste a data foi comemorada com uma menção aos  ganhadores do 5º Concurso Municipal de Oratória, apoiado pelo Sicoob Creditapiranga.

A Semana Farroupilha é um evento festivo da cultura gaúcha.

Premiação aos alunos em São João do Oeste.

Premiação aos alunos em São João do Oeste.

Sicoob Crediserra reforça gestão de metas

Em outubro, os funcionários do Sicoob Crediserra, o presidente da Cooperativa, Antônio Carlos Muniz, e o diretor financeiro, Flávio Vieira Abreu, se reuniram para reforçar a capacitação em gestão de metas pe-lo método das quatro disciplinas, traçadas no último Planejamento Estratégico e que definiu a Meta Cru-cialmente Importante.

No evento, além do presidente e do diretor fi-nanceiro, quem também fez as apresentações do programa foram os gerentes, que coordenaram os trabalhos das equipes. “A Cooperativa está com re-sultado acima da meta estipulada, e a expectativa é que prossiga com essa performance”, concluiu Antô-nio Carlos Muniz.

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22 | Cooperativas | 2013

Sicoob Oestecredi inaugurou sede nova em Palmitos

Atualmente, o Sicoob  Oestecre-di possui 21.928 associados, sendo 5.196 associados em Palmitos. Ad-

ministra R$ 160 milhões de reais de ati-vos, e seu patrimônio líquido ultrapassa R$ 31 milhões. As operações de crédi-to somam R$ 125 milhões, dos quais R$ 62 milhões são recursos próprios da Cooperativa, e R$ 63 milhões são de re-cursos repassados em forma de custeios e investimentos. A cooperativa, hoje, es-tá presente em oito municípios de Santa Catarina: Palmitos, Caibi, Riqueza, Mon-daí, Iporã do Oeste, Descanso, Belmonte e Santa Helena, e um no Rio Grande do Sul: Frederico Westphalen.

O Sicoob está presente em 75% dos municípios catarinenses.

Diversas autoridades prestigiaram o ato de inauguração da nova sede administrativa do Sicoob Oestecredi.

sicoob Novas Sedes

No total, foram investidos para a construção da nova

estrutura, aproximadamente,  R$ 4 milhões de reais. A sede administrativa e de

atendimento, de cerca 1.600 metros quadrados, vai

proporcionar mais conforto, comodidade e segurança para os associados e colaboradores. As instalações são divididas

em quatro pisos, sendo o subsolo para arquivamento de documentos; o térreo, para o atendimento aos associados e clientes; no primeiro piso, a sede administrativa; e, no

segundo piso, um auditório para treinamentos.

Adireção do Sicoob São Miguel promoveu um coquetel com a imprensa regional, autoridades civis e militares e entidades locais. Na ocasião, o presidente Edemar Fronchetti apresentou a estrutura nacional, estadual

e local do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil, o Sicoob, e anunciou a construção de uma moderna e ampla sede para a matriz do Sicoob em São Miguel do Oeste.

Sicoob São Miguel anuncia nova sede com investimentos de R$14 milhões

Projeto da nova sede.

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2013 | Cooperativas | 23

Sicoob Credija inaugura nova agência em Morrinhos do Sul/RS

O Sicoob/SC Credija presenteou o município de Morrinhos, no Rio Grande do Sul, com uma nova agência. Ampla e moderna, a nova agência foi pro-jetada em 375 m2 para facilitar ainda mais os servi-ços. Conta com autoatendimento e 21 assentos para receber confortavelmente os associados e clientes. A equipe é formada por cinco colaboradores. A Cre-dija está presente no município desde outubro de 2007, mas agora passará a atuar em um espaço novo. A agência já soma 860 associados numa população de cerca de 3 mil habitantes, o que permite concluir que quase 30 % da população é sócia da Credija.

Sicoob Maxicrédito apresenta maquete da nova sede

Maquete da nova sede.

Sicoob Caçador inaugura nova sede

O Sicoob Caçador inaugurou uma no-va sede, com 310 metros quadrados, no centro de Caçador. Estavam presentes os membros do Conselho de Administração, Diretoria Executiva e alguns membros do Conselho Fiscal, além do quadro completo de funcionários. Foram investidos cerca de R$ 120 mil.

O Sicoob Caçador possui 12 funcioná-rios e 2.673 associados. Até setembro deste ano, possuía ativos de R$ 66,9 milhões.

Sede no centro de Caçador. 

 O Sicoob Maxicrédito apresentou, na Efapi 2013, a maquete da no-va sede administrativa da Cooperativa. O projeto, aprovado pelo Con-selho de Administração no segundo semestre deste ano, tem prazo de conclusão de 18 meses.

O terreno possui um total de 1.351,11 metros quadrados e foi ad-quirido da Cooperativa Agroindustrial Alfa, com a qual já existe a in-tercooperação na atual sede administrativa. A nova estrutura terá 11 pavimentos que somam 7.408 metros quadrados de área construída, contando com dois pavimentos de vagas de estacionamento, salas de reunião e auditório.

Para o presidente, Elói Frazzon, a nova sede será um investimen-to para os associados, para que o apoio operacional da cooperativa, que é o administrativo, continue oferecendo as melhores condições de atendimento. “A construção é um marco muito importante para o quadro social da cooperativa, pois mostra que a Maxicrédito está cada ano mais sólida nas comunidades onde está inserida, reflexo de seus quase 30 anos de atuação”, conclui.

Corte da fita em Morrinhos/RS.

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2013 | Cooperativas | 25

encontro 6º Encontro dos Conselhos e4º Seminário de Livre Admissão

O Sicoob Central SC/RS promoveu em outubro, em Balneário Camboriú, o 6º Encontro dos Conselhos e o 4º Seminário de Livre Admis-

são. Cerca de 300 pessoas, entre dirigentes de coope-

rativas, funcionários e convidados, participaram dos dois encontros no Infinity Blue Resort e Spa.

Para o presidente do Sicoob SC/RS, Rui Schneider da Silva, “esta é mais uma oportunidade para aprimo-rar a formação de dirigentes e funcionários do siste-ma, ao mesmo tempo em que possibilita uma rica tro-ca de experiências entre todos os participantes”.

Sicoob SC/RS promoveu 6º Encontro dos Conselhos e 4º Seminário de Livre Admissão

Patrocínio

O evento reuniu cerca de 300 participantes.

“Este foi mais um encontro para reciclar e ampliar as ideias sobre o presente e o futuro do

cooperativismo de crédito e para consolidar a convicção de que, com uma atuação sistêmica e práticas de boa governança,

os resultados serão ainda mais expressivos”, destacou Rui

Schneider da Silva, presidente do Sicoob RS/SC.

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encontro 6º Encontro dos Conselhos e4º Seminário de Livre Admissão

Patrocínio

O 6º Encontro dos Conselhos apresentou as palestras “Governança – Diretoria Executiva em Bancos e Coope-rativas de Crédito”, com José Luiz Munhoz, “Governança Cooperativa – Implantação de Diretoria Executiva”, minis-trada por Marco Aurélio Almada, presidente do Bancoob, e “Governança nas Cooperativas de Crédito da Alema-nha”, com o doutor Stefan Daferner, da Academia de Coo-perativas Alemãs.

O 4º Seminário de Livre Admissão se iniciou com a palestra “Programa de Sustentabilidade nos Negó-cios”, com Adael Juliano Schultz, da Iandê Consultoria, e em seguida houve a apresentação dos presidentes do Sicoob Creditaipu, Elói Presotto, e Sicoob Ecocredi, Analdo Slowinski Moraes, narrando suas experiências na atuação de cooperativa de livre admissão. No encer-ramento, houve a palestra “Atualidades Econômicas”, com Juan Jensen, economista e sócio da empresa Ten-dências, que presta consultoria ao Bancoob.

Rui Schneider da Silva, presidente do Sicoob SC/RS, abriu o Encontro destacando o objetivo do evento.

Novas exigênciasPela Resolução do Conselho Monetário Nacio-

nal 3.859/10, que regulamentou o artigo 5º da Lei Complementar 130/2009, as cooperativas de cré-dito com Conselho de Administração podem criar diretoria executiva a ele subordinada, na quali-dade de órgão estatutário composto por pessoas físicas associadas ou não, indicadas por aquele Conselho. Segundo Rui Schneider da Silva, é pre-ciso uma mudança de mentalidade para que a transformação não seja meramente burocrática, mas de um novo modelo de gestão que implica uma maior profissionalização dos dirigentes. “Pa-ra aumentar a conscientização, trouxemos para este 6º Encontro um palestrante internacional e vários palestrantes nacionais, para qualificar o debate e contribuir para aumentar a performance do cooperativismo de crédito do sistema Sicoob”.

4º Seminário de Livre Admissão6º Encontro dos Conselhos

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encontro 6º Encontro dos Conselhos e4º Seminário de Livre Admissão

José Luiz Munhoz, professor da PUC/SP e da Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo

Em sua palestra, o professor fez um resumo dos princípios e práticas de boa governança, mostrou os agentes externos de governança, as possíveis estruturas de bancos cooperativos e o sistema de governança corporativa em cooperativas de crédito, em consonância com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa.

Destacou vários pontos, entre eles questões estratégicas e os desafios de gestão.

Lembrou que o Brasil nos últimos 20 anos construiu um sistema finan-ceiro que tem resistido às crises internacionais. Mas, segundo ele, há mui-to para se avançar. “Há 75 anos, a Alemanha já havia criado um Fundo Garantidor de Crédito, ação que o Brasil está tomando somente agora”, afirmou.

Palestra destacou a governança corporativa.

Stefan Daferner, doutor em Engenharia Econômica e gerente de produtos da Academia das Cooperativas Alemãs

Ele fez um relato de como funciona o cooperativismo de crédito na Ale-manha e apontou algumas diferenças em relação ao modelo brasileiro.

A Alemanha, com 81 milhões de habitantes, possui 5.670 cooperativas e 18 milhões de associados. A Academia das Cooperativas Alemãs é res-ponsável pela formação de dirigentes e gerentes de cooperativas de cré-dito. Há quatro centrais principais, mas todas unidas num único sistema.

O ponto forte do sistema cooperativista de crédito alemão é a ênfase na qualificação dos dirigentes em todos os níveis.

O dirigente alemão mostrou o funcionamento do cooperativismo de crédito na Alemanha.

Marco Aurélio Almada, presidente do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob)

O presidente do Bancoob chamou a atenção do público presente para a necessidade de uma atuação sistêmica e a profissionalização da gestão. “É preciso ter um profundo respeito por todos aqueles que trouxeram o coo-perativismo de crédito ao patamar em que se encontra, mas, ao mesmo tempo, é preciso ter a consciência de que o mundo das finanças está cada vez mais complexo, os recursos demandados pelas cooperativas são cada vez maiores, e há uma necessidade de uma atuação mais profissional no mercado”, ponderou.

Entre os desafios, Almada listou a integração política e de representa-ção, a integração societária, financeira, operacional, tecnológica, de ima-gem e da rede.

O presidente do Bancoob alertou para ocrescimento do cooperativismo de crédito.

Palestrantes

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Sicoob Pinhalzinho – crescimento com a Livre Admissão

A partir da transformação em Cooperativa de Crédito de Li-vre Admissão de Associados Itaipu – Sicoob Pinhalzinho –, em 2007, a Cooperativa deu um grande salto. O número de asso-ciados passou de 6.624 para os atuais 15.074 (127,5%). Os ati-vos totais aumentaram de R$ 80,3 milhões para 292,9 milhões (264,5%). As operações de crédito foram de R$ 41,7 milhões para R$ 181,6 milhões (334,5%). Os depósitos cresceram de R$ 44,7 milhões para R$ 178,3 milhões (298,6%), e a evolução das sobras foi de R$ 3 milhões em 2007 para R$ 13,6 milhões em 2013 (projeção), o que significará um ganho de 346,6%.

Os dados mostram que a decisão de fazer a transformação para livre admissão foi acertada.

Sicoob SC/RS lança Política de Sustentabilidade

O Sicoob SC/RS é “o primeiro sistema de cooperativismo de crédito a homologar no Banco Central uma Política de Susten-tabilidade totalmente alinhada com o que prevê a Audiência Pública número 41 do Bacen, que trata da responsabilidade socioambiental fundamentada na forma de fazer negócio e não em ações pontuais que envolvam o triplo resultado – so-cial, ambiental e econômico”, explica Muriel Guitel, responsá-vel pela gestão de pessoas no Sicoob SC/RS.

Sicoob Ecocredi – a experiência com a Livre Admissão

A Cooperativa mostrou aos participantes que, com o esforço e dedicação dos associados e funcionários, é possível fazer a diferença na vida das pessoas.

O Sicoob Ecocredi foi criado em 2009 e começou as ativida-des em 2010, com cerca de 500 associados. Hoje, já são 2.368. Além de Três Coroas, a Cooperativa tem pontos de atendimen-to em Igrejinha (desde 2011) e em Novo Hamburgo (desde mar-ço de 2013).

O Sicoob Ecocredi, fiel aos princípios do cooperativismo, também criou, em 2012, o Fundo Social e Comunitário, desti-nando 5% das sobras em benefício de entidades que tenham fins culturais, sociais e educativos.

Destaques

Entre os objetivos da Política de Sustentabilidade do Sicoob SC/RS, estão: desenvolver e buscar consolidar uma cultura de sustentabilidade no sistema; estabelecer os pontos essenciais para uma relação baseada em valores sustentáveis; fortalecer os princípios do cooperativismo; direcionar a criação, adapta-ção e padronização dos processos para responder às expecta-tivas interna e externa, visando ao engajamento dos públicos estratégicos; e estimular a responsabilidade individual.

A Livre Admissão trouxe benefício para toda a região de atuação do Sicoob Creditaipú.

De 500 para 2.368 associados em quatro anos.

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encontro 6º Encontro dos Conselhos e4º Seminário de Livre Admissão

Encontro de amigosA coisa mais importante, não só nesse mas em todos os en-

contros promovidos pelo Sicoob, tem sido a cooperação. São en-contros de amigos, de administradores de cooperativas, de ges-tores, onde se faz uma integração completa do sistema de crédito do Sicoob de Santa Catarina. Esse é o ponto principal. Além disso, a agregação de conhecimentos novos, novas estratégias, novos modelos se mostra como possibilidades de continuidade da ca-minhada já iniciada, em benefício do cooperado e da sustentabi-lidade do cooperativismo de crédito.

Antônio Abílio Mantovani, presidente do Sicoob Valcredi.

Importante para cada membro das cooperativas

Participamos de todas as edições realizadas, com todos os membros da diretoria e conselho fiscal. Considero de grande importância não apenas para o sistema, mas para cada mem-bro das cooperativas que participam. É uma oportunidade para aquisição de conhecimento, unificação de pensamentos, conhe-cer tendências, comparar resultados, integração, intercoopera-ção, além da troca de experiências entre cooperativas.

Foram debatidos processos de padronização, atos e decisões e ainda atualizações sobre as regulamentações do segmento.

Parabenizo a Central SC/RS pela iniciativa, excelente recep-ção, organização e escolha do ambiente, pela atenção e suporte prestado pelos organizadores a todos os presentes.

Edemar Fronchetti, presidente do Sicoob São Miguel – São Miguel do Oeste.

Importante para o momento de crescimento

O Sexto Encontro de Conselheiros, cujo tema era diretoria exe-cutiva nas cooperativas de crédito, mostra a importância da pro-fissionalização dos funcionários e dirigentes: estamos num mo-mento importante no qual as cooperativas estão crescendo entre 20 e 30% ao ano. Precisamos estar sempre preparados buscando o aperfeiçoamento, inovação e controles perfeitos.

Wolni José Walter, presidente do Sicoob Credija – Jacinto Machado.

Depoimentos das lideranças

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Conteúdo aplicável às nossas necessidades

O evento foi muito positivo. Além do grande número de parti-cipantes, tornando o sistema mais preparado para os novos mo-mentos do cooperativismo de crédito que se apresentam, a troca de experiência e conhecimento nos proporcionou mais conteúdo para as decisões do dia a dia das cooperativas.

O encontro trouxe palestrantes preparados, com conteúdo aplicável às nossas necessidades de crescimento e desenvolvi-mento de nossas cooperativas e comunidades de nossa respon-sabilidade. O Sicoob SC/RS está de parabéns, por mais este even-to, em benefício das cooperativas, seus conselheiros e diretoria, destacando a intercooperação entre as cooperativas de crédito e aproximação dos conselheiros do Sicoob Central SC/RS e Ban-coob.

Lauri Inácio Slomski, presidente do Sicoob Oestecredi – Palmitos.

Aprimorando a formação de dirigentes

A cada dois anos, o evento é realizado com palestras e demons-trações de como vai o cooperativismo de crédito de SC/RS.

Só há cooperativismo se tiver participação dos conselheiros comprometidos. Essa é uma oportunidade para aprimorar a for-mação de dirigentes e troca de experiências entre os participantes.

A atenção é voltada para o quadro social e a integração nas co-munidades, porque nada melhor do que a cooperativa de crédito inserida nas comunidades aonde as outras instituições não che-gam. Nós, pelo tempo de cooperativismo, mais de 35 anos, pode-mos falar muito sobre a qualidade de vida e o desenvolvimento nas comunidades onde existem cooperativas.

Hermes Barbieiri, presidente do Sicoob Credial – Cunha Porã

Positivo para todo o sistemaO evento foi muito positivo para o sistema Sicoob SC/RS, pois,

além da integração entre os participantes, conselheiros de admi-nistração e fiscal e diretoria executiva, os participantes tiveram a oportunidade de assistir a diversas palestras em nível nacional e internacional, bem como show humorístico que nos fez refletir sobre o nosso dia a dia. Parabéns ao sistema SicoobSC/RS e a to-dos os participantes e organizadores.

Carlos José Ramos, presidente do Sicoob Credicaru – São José do Cerrito.

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Os conhecimentos passados nos tornam mais competitivos

O contato com outras cooperativas, a troca de experiências, bem como saber o que está em prática nas demais do sistema também contribui para o crescimento da Sicoob Maxicrédito.

Por isso, avaliamos de forma muito positiva o encontro, pois sabemos do interesse do Sicoob Central em promover este even-to, trazendo palestras para que cada vez mais nós, conselheiros, representantes dos associados, estejamos preparados para admi-nistrar. Essas ações só tornam as cooperativas mais competitivas no mercado, mas nunca deixando de lado a principal missão, que é acreditar no crescimento das comunidades onde nossas coope-rativas estão inseridas e a satisfação dos nossos associados.

Ivair Chiella, vice-presidente e diretor operacional da Sicoob Maxicrédito – Chapecó.

O desafio dos novos caminhosO 6º Encontro de Conselheiros do Sicoob SC/RS trouxe pales-

tras com temas de suma importância para o sistema. Foi possível agregar novos conhecimentos, debater e esclarecer as mudanças e os novos rumos do cooperativismo de crédito com as novas de-terminações do Banco Central, principalmente no que se refere ao processo de gestão das cooperativas.

Com a exigência da implantação da diretoria executiva nas cooperativas, é imprescindível que elas troquem experiências, de forma que o novo modelo de gestão agregue maior profissio-nalização dos dirigentes e que, deste modo, possam melhorar o desempenho do Sicoob no sistema cooperativo.

Elói Guilherme Presotto, presidente do Sicoob Creditaipu – Pinhalzinho.

Encontro de experiências e conhecimentos

O encontro foi muito produtivo e agregador de conhecimen-tos e esclarecimentos, pelas palestras apresentadas, com pales-trantes experientes, temas atuais e relevantes, que servirão para embasar as decisões que temos que tomar em nossas cooperati-vas de crédito.

A explanação do Sicoob Creditaipu e do Sicoob Ecocredi tam-bém foi positiva e motivadora, pelos números e ações demons-tradas e pelo crescimento verificado nas duas cooperativas. A explicação do presidente do Sicoob Ecocredi, informando sobre como aconteceu a escolha pelo Sicoob SC/RS, nos enche de orgu-lho por fazer parte, também, desta central e deste sistema.

Outro ponto positivo foi a integração que o evento promoveu entre os dirigentes das singulares do Sicoob SC/RS, do Sicoob Confederação, do Bancoob e de representantes do Sicoob de ou-tros Estados da Federação.

Nossos cumprimentos ao Sicoob Central SC/RS pela organiza-ção e assertividade na escolha do tema do encontro: “Diretoria Executiva em Cooperativas de Crédito”.

Maria Luísa Lasarim, presidente do Sicoob Crediauc – Concórdia.

encontro 6º Encontro dos Conselhos e4º Seminário de Livre Admissão

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Encontros anuaisNo meu ponto de vista, este evento deveria ser anual, pois é

um momento no qual todos os dirigentes do sistema Sicoob SC/RS têm a oportunidade de participar buscando conhecimento e, ao mesmo tempo, se atualizando sobre o que está acontecendo no mundo cooperativista, em especial este 6º Encontro dos Con-selhos, que trouxe o tema “Diretoria Executiva em Cooperativas de Crédito”, que é de fundamental importância para nossas coo-perativas. Também no 4º Seminário, com o tema “Livre Admissão do Sicoob”, tivemos a oportunidade de conhecer as experiências da nossas cooperativas irmãs, que apresentaram cases de suces-so. Lembro a preocupação do nosso presidente da Central SC/RS e também mentor destes encontros, que há tempos se preocupa-va com a profissionalização do nosso sistema, desde nossos em-pregados, associados e dirigentes, pois, certamente, a cada even-to que se encerra, tenho certeza de que todos os participantes voltarão para suas cooperativas mais profissionais ainda. Nosso sistema está de parabéns por mais um brilhante evento.

Evento foi um sucessoO Seminário de Livre Admissão oportunizou esclarecimentos

de suma importância e as ações da diretoria executiva, sendo este novo modelo de gestão que implica uma maior profissiona-lização de todos os dirigentes (conselho de administração e dire-toria executiva).

Foram abordados vários assuntos e cases, e ficou evidenciada a valorização de estrutura de lideranças mobilizadoras em nossa história e nas definições dos rumos a serem seguidos.

Outro assunto de relevância abordado foi o da “Política de Sustentabilidade Social das empresas”, sua importância na so-ciedade e, principalmente, nas cooperativas de crédito, o que evi-dencia ações a serem implantadas para uma cooperativa eficien-te, economicamente e eficaz, em estratégias sociais, contribuindo com as necessidades e conquistas de nossos associados, através da liberação de crédito e o desenvolvimento regional e, principal-mente, para uma gestão transparente.

Em suma, o Quarto Seminário foi um sucesso, devido à troca de informações, assuntos abordados e discutidos com os conse-lheiros presentes do nosso Sicoob SC/RS, as palestras de qualida-de, e os exemplos de cooperativas que estão crescendo a cada ano. Aproveito para parabenizar os organizadores deste evento.

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Romanim Dagostin, presidente do Sicoob Credisulca – Turvo.

Elmo Meurer – Presidente do Sicoob Crediaraucária – Urubici.

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noticias Do Agronegócio

Cooperativismo em notícia também na tv com

Desde o início do mês de outubro, o programa Coo-perativismo em Notícia, produzido semanalmente pela Fecoagro e veiculado pelo Canal Rural, com

cobertura nacional, também está disponível na TV a cabo. A Fecoagro firmou parceria com a TV COM, do grupo RBS, de Florianópolis, para apresentação do mesmo programa na emissora. É apresentado todos os domingos às 18 horas com reprise nas segundas, quartas e sextas-feiras, às 7h30. O objetivo do novo projeto é possibilitar que os telespec-tadores do meio urbano também acompanhem as notí-cias do cooperativismo.

O Canal Rural, hoje presente também na NET, tem seus telespectadores voltados ao meio rural, onde pode ser sintonizado pelas antenas parabólicas, Net, Claro e Sky. Entretanto, segundo Ivan Ramos, diretor-executivo da Fe-coagro, as pessoas do meio urbano sem vínculo com os as-suntos agrícolas não têm costume de sintonizar esse canal. A intenção da Fecoagro é de abrir o conteúdo do progra-ma também para os associados das cooperativas no meio urbano, como é caso dos ramos de consumo, crédito, tra-balho, saúde, educação, entre outros. Com a veiculação do programa “Cooperativismo em Notícia” na TV COM, a pro-dução do programa também passa a dar atenção à pro-dução de matérias dos demais ramos do cooperativismo.

No Canal Rural, o programa tem 22 minutos de dura-ção. Na TV COM, ele poderá ser acrescido de mais 4 mi-

Agricultura leva internet wireless e telefonia para comunidades rurais

As comunidades rurais vão contar, a partir de feverei-ro de 2014, com internet wireless e telefonia rural. O termo de cooperação técnica para o projeto piloto

do Programa SC Rural, coordenado pela Secretaria de Es-tado da Agricultura e da Pesca, foi assinado pelo secretário João Rodrigues com os prefeitos dos municípios interes-sados. O projeto piloto Comunidades Rurais Digitais, que começou a ser elaborado em 2011, conta com recursos de R$ 2,5 milhões provenientes do orçamento do Programa SC Rural para instalação de antenas repetidoras de sinal de internet.

Durante 24 meses, os custos de implantação, manu-tenção, operação e gestão ficarão a cargo da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, após esse período o município será responsável pelos custos, observa o gerente de Tecnologia da Informação e Governança Eletrônica da Secretaria da Agricultura e da Pesca, Diego Ricardo Holler.

O secretário da Agricultura, João Rodrigues, explica que esse projeto piloto vai alavancar os demais projetos de inclusão digital da Secretaria, como a instalação de tele-

nutos com matérias exclusivas para o meio urbano. Além do programa “Cooperativismo em Notícia”, a TVCOM dis-ponibiliza, nos intervalos de seus telejornais, espaço para apresentação do Programete “Minuto Cooperativo”, que a Fecoagro produz, destacando o assunto mais importante do cooperativismo na semana. O “Minuto Cooperativo” te-rá uma exibição nos intervalos dos programas Conexão TV COM, Jornal TV COM e Jornal do Almoço.

A TV COM está presente pela NET nas principais cida-des de SC, especialmente em Florianópolis, Blumenau, Joinville, Criciúma, Lages e Chapecó. São mais de 500 mil assinantes do canal em SC. Também está disponível em tempo real e simultaneamente na internet, podendo ser sintonizada em qualquer parte do mundo.

centros do programa Beija-Flor, de telefonia rural, além da utilização dos sistemas como e-GTA (Guia de Trânsito Ani-mal) da Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina), previsão meteorológica online da Epagri/Ciram, entre outros.

O Sistema Cooperativo catarinense tem especial interes-se na propagação dos sinais da internet no campo, a fim de possibilitar que mais famílias possam dispor do sistema para sintonizar a TV Coop, que transmite matérias do agro-negócio e do cooperativismo 24 horas por dia. O Programa é coordenado pela Secretaria de Estado da Agricultura.

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2013 | Cooperativas | 37

As sete cooperativas do Oeste do Estado estiveram reu-nidas em Concórdia a fim de discutir uma nova propos-ta de atuação da Central de Compras da Fecoagro. Em

princípio, as três cooperativas que atuam no Extremo-Oeste (Cooper A1, Itaipu e Auriverde) pretendiam se unir para ampliar as compras conjuntas, diferentemente da forma atualmente executada pela Fecoagro. Fizeram experiências e identifica-ram vantagens em algumas compras. Resolveram ampliar pa-ra outras duas cooperativas, a Copérdia e a Cooperalfa. Com o aumento de participação, avaliaram se não seria melhor atuar dentro da Central de Compras atualmente coordenada pela Fe-coagro.

Na reunião de Concórdia, que contou também com a parti-cipação da Coopervil de Videira, as cooperativas definiram que o sistema deve continuar com a Fecoagro, mas com mudanças de funcionamento. O grupo de técnicos das cooperativas es-colhido na reunião de Concórdia para definir uma proposta de reestruturação da Central de Compras da Fecoagro, localizada em Chapecó, discutiu as formas de atuação no órgão. O grupo, formado por representantes da Cooper A1, Cooperauriverde, Cooperitaipu, Copérdia, Coopercentral Aurora e Cooperalfa, é coordenado pelo vice-presidente e gerente geral da Cooper A1, Lauri Slomski.

Foi ratificada a decisão da reunião de Concórdia de que há necessidade de se unir, e foram apresentadas algumas propos-tas de estrutura. Ao final, ficou decidido que será montada uma proposta que será levada ao Conselho de Administração da

Fecoagro para ratificar a forma operacional. Ficou claro que não haverá obrigatoriedade das cooperativas em aderir, porém, aque-las que definirem pela participação deverão seguir as normas na sua plenitude.

Dois fatores foram considerados importantes e decisivos na nova sistemática: 1) os itens que forem definidos para serem com-prados na Central deixarão de ser adquiridos nas cooperativas; 2) os compradores das cooperativas deverão ter participação efe-tiva nas decisões nas compras e, se possível, inclusive passarão a atuar no mesmo local. Será sugerido um nome originário das cooperativas para gerenciar a Central, que, por sua vez, montará a nova equipe de trabalho.

Segundo Lauri Slomski, que se encarregou de participar da próxima reunião do Conselho da Fecoagro para expor a proposta, com isso será dado mais um passo importante visando à otimiza-ção dos recursos da união em busca de melhores resultados eco-nômicos às cooperativas e seus associados. A implementação das compras conjuntas será paulatina, e já estão planejados outros projetos de interesse comum às cooperativas do grupo.

Está pronta para ser inaugurada ofi-cialmente, mas enquanto não se de-fine a data, a unidade granuladora de

fertilizantes da Fecoagro começou a ope-rar no início de dezembro.

As obras, que foram orçadas em R$ 7 milhões, já chegaram a R$ 10 milhões, de-vido a modificações implementadas no projeto a fim de otimizar a produção de outros produtos diferenciados.

A granuladora será utilizada para pro-dução de matérias-primas com micro-nutrientes granulados em um só grão, a fim de uniformizar os produtos, facilitar a aplicação e assegurar melhor qualida-de para as lavouras, que a cada ano ficam mais tenrificadas. Além de produzir maté-ria-prima para a formulação de fertilizan-tes, a nova planta industrial, localizada na

margem esquerda da BR–280, no km 10, do outro lado da rodovia onde está a ins-talada a outra unidade da Fecoagro, tam-bém poderá melhorar as matérias-primas recebidas das importações, e prestar ser-viços a outras empresas interessadas. A capacidade de produção, no início, será de 200 toneladas por dia. Entretanto, se a demanda assim o exigir, na mesma plan-ta poderão ser instalados outros equi-pamentos para ampliar a capacidade de produção.

Além dos produtos consumidos pela própria Fecoagro na mistura de fertilizan-tes, a granuladora já tem contrato acer-tado com uma importadora do Paraguai, que vai utilizar as instalações para produ-zir uma formula específica para aquele país, e também fornecerá matéria-prima para outras empresas locais.

O valor do investimento foi financiado cerca de 70 por cento pelo BRDE, e uma parte dos equipamentos, pelo Finame do Banco do Brasil. Terá 12 anos de prazo pa-ra pagar.

Unidade granuladora da fecoagro começou a produzir em dezembro

Cooperativas da fecoagro querem dinamizar a central de compras

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Parceria é isso. Trabalhar para fazer o País inteiro crescer. Obrigado, produtor rural.

Os campos brasileiros estão em boas mãos. Mãos responsáveis por 22,1% do PIB e por 33% dos empregos do País. Mãos que receberam do Governo Federal R$ 157 bilhões, o maior Plano Safra da história, e produziram acima do esperado.E é por isso que o Banco do Brasil, em nome dos brasileiros, agradece. Obrigado, produtor rural.

/bancodobrasilCentral de Atendimento BB 4004 0001 ou 0800 729 0001 • SAC 0800 729 0722 • Ouvidoria BB 0800 729 5678 • Defi ciente Auditivo ou de Fala 0800 729 0088

bb.com.br/agronegocios @bancodobrasil

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Parceria é isso. Trabalhar para fazer o País inteiro crescer. Obrigado, produtor rural.

Os campos brasileiros estão em boas mãos. Mãos responsáveis por 22,1% do PIB e por 33% dos empregos do País. Mãos que receberam do Governo Federal R$ 157 bilhões, o maior Plano Safra da história, e produziram acima do esperado.E é por isso que o Banco do Brasil, em nome dos brasileiros, agradece. Obrigado, produtor rural.

/bancodobrasilCentral de Atendimento BB 4004 0001 ou 0800 729 0001 • SAC 0800 729 0722 • Ouvidoria BB 0800 729 5678 • Defi ciente Auditivo ou de Fala 0800 729 0088

bb.com.br/agronegocios @bancodobrasil

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40 | Cooperativas | 2013

efapi 2013

Cine 3d grátis é destaque no pavilhão Cooperalfa

Romeu Bet, presidente da Cooperalfa.

Filas de crianças e também de pessoas de mais idade, gente da roça e da cidade,

se formaram no Pavilhão Coo-peralfa, na Efapi 2013. Todos para assistir de graça ao filme “União dos Mundos”, de ape-nas cinco minutos, empunhan-do seu pacote de pipoca Azu-lão, num ambiente equipado com som Blu-ray.

Para Romeo Bet, presidente da Alfa, a tecnologia em 3D foi uma forma de divulgar a própria cooperativa, o funcio-namento, seus objetivos e programas, pois “muita gente, especialmente da cidade, incluindo nossos prestimosos clientes, não conhecem com primor as atividades da Alfa, e o vídeo sintetiza nossas ações econômicas e sociais. É um material muito bem elaborado e atualizado”, avaliou Bet.

O grau de amplitude do setor agrícola da região da Coo-peralfa – 80 municípios de SC e cinco no PR –, apresentado no filme, no qual 16.400 famílias de associados alimentam 10 milhões de pessoas, mostra o quanto é significativo es-se segmento no consumo diário de comida.

Já no Galpão do Associado Alfa, de acordo com Elton Ladislau Stormovski, coordenador, “as palestras progra-madas no respectivo mezanino tiveram casa cheia, e esta-mos pensando em ampliar essa programação no próximo evento”.

6.065 pessoas

assistiram

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2013 | Cooperativas | 41

Um deles é a previdência comple-mentar. No simulador, com os dados de idade e total de contribuição mensal, o visitante conferiu quais os valores de be-nefício recebido em determinada fase da vida, além do cálculo para cobertu-ra por morte e invalidez, acréscimos da previdência privada que visam a ampa-rar o contribuinte ou sua família.

O Simulador de produtos atraiu a atenção de jovens e adultos.

Outro produto muito procurado pe-los visitantes foi o consórcio, uma forma simples de aumentar o patrimônio, com apenas uma pequena taxa de adminis-tração diluída entre as parcelas.

Além destes produtos, o visitante pô-de também conferir uma simulação para comprar um veículo novo ou usado, na qual se apresentavam o percentual de

A Sicoob Maxicrédito contou com simulador de produtos

Com um simples toque na tela do simulador,

quem passou pelo estande da Sicoob Maxicrédito pôde entender melhor

como funcionam alguns produtos e serviços da

cooperativa de crédito e levar na hora a descrição

dos valores a serem investidos.

entrada e o cálculo das parcelas.Outro espaço que teve a participação

da Sicoob Maxicrédito durante todo o evento foi o Pavilhão do Associado, da Cooperalfa. Neste local, os visitantes também encontraram informações so-bre todos os produtos e serviços com os quais a cooperativa trabalha, com foco especial para o crédito rural.

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42 | Cooperativas | 2013

Aurora Alimentosinveste 61,5 milhões de reais e reabre indústria frigorífica de Joaçaba

Com 95% das obras civis concluídas e as máquinas e equi-pamentos em fase de instalação acelerada, a indústria de abate e processamento de suínos da Coopercentral

Aurora Alimentos de Joaçaba, no Meio-Oeste catarinense, rea-brirá em janeiro de 2014 [?]. Para triplicar a capacidade indus-trial e a geração de produtos cárneos destinados à exporta-ção, a Aurora investe 61,5 milhões de reais na planta industrial.

Os benefícios para a economia regional serão expressivos. As primeiras projeções indicam que a unidade terá uma recei-ta operacional bruta de 270 milhões de reais por ano e uma geração de ICMS de 12 milhões de reais anuais. Cerca de 56% da produção será destinada ao mercado interno, e 44% ao mercado externo.

A reabertura do frigorífico de Joaçaba gerará 1.060 empre-gos diretos e 3.000 empregos indiretos: cinco vezes o número de postos de trabalho que existia quando a unidade fechou, em 2009.

Unidade da Coopercentral Aurora Alimentos de Joaçaba, no Meio-Oeste catarinense.

Os investimentos permitirão triplicar a capacidade de abate de 1.000 para

3.000 suínos por dia.

DADOS ECONÔMICOS DO EMPREENDIMENTONúmero de empregos diretos na primeira fase (janeiro/2014): 560.Número de empregos diretos na segunda fase (setembro/2014): 500.Total de empregos diretos: 1.060.Total de empregos indiretos: 3.000.Captação de mão-de-obra: 20 municípios do Meio-Oeste.Investimentos totais: R$ 61,5 milhões.Receita operacional bruta anual (Projeção): R$ 270 milhões.Geração anual de ICMS (projeção): R$ 12 milhões.Destinação da produção: 56% para o mercado interno; 44% para o mercado externo.Abate industrial na primeira fase (janeiro): 1.500 suínos por dia.Abate industrial na segunda fase (setembro): 3.000 suínos por dia.Produtos: cortes suínos congelados.

aurora

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2013 | Cooperativas | 43

A gerente da IACH, Maria Elizabeth Mezaroba, recordou como a unidade marcou o início de uma nova era, na qual os produtores rurais do Oeste deixaram de fornecedor apenas matéria-prima e começaram a agregar valor com a industrialização de proteína, para alimentar o Brasil e o mundo.

IACH completou 40 anos

“O sistema cooperativo ampliou o re-lacionamento com os produtores associa-dos e favoreceu as transações comerciais, o que, consequentemente, fortaleceu to-do o processo de produção”, destacou o presidente da Coopercentral Aurora Ali-mentos, Mário Lanznaster, sobre os resul-tados das conquistas da Indústria Aurora de Chapecó (IACH) – a unidade industrial mais antiga da cooperativa –, que feste-jou 40 anos de atividades com lideranças, funcionários, ex-funcionários e entidades parceiras no dia 18 de outubro.

Durante o café festivo, Lanznaster res-gatou ainda os desafios enfrentados e

fez um comparativo com as tecnologias implantadas para dinamizar o processo produtivo.

Para o casal Avelina Pires e Valdir Pi-res, que trabalharam 32 anos na Aurora, prestigiar o café comemorativo foi um reconhecimento. “Não esquecemos o período em que trabalhos na coopera-tiva, porque foi muito bom, representa uma vida, amizades feitas, conhecimen-to adquirido e conquistas por meio do trabalho”, justificaram. Na família, a tra-dição permanece, já que, atualmente, a filha e o genro continuam o trabalho na Aurora.

Unidade industrial mais antiga da cooperativa festejou 40 anos de atividades

DADOS ECONÔMICOS DO EMPREENDIMENTO

– 672 colaboradores diretos – 69 trabalhadores

terceirizados. – Produção voltada para o

mercado interno– Composta mensalmente

por 1,2 mil toneladas de cozidos, 350 toneladas de fatiados, 750 toneladas de empanados e 130 toneladas de curados.

Participaram do evento aproximadamente cem pessoas

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44 | Cooperativas | 2013

OITO DÉCADAS de Cooperativismo

sidente, Santo Tumelero; o secretário, Egon Grings; o gerente da unidade, Gilnei Caumo; gerentes de atividades; líderes associados; conselheiros e colaboradores da matriz e unidade.

Em seu pronunciamento, o presidente Élio Casarin enalteceu o trabalho e dedi-cação de todos que contribuíram para o sucesso da Cooper A1 e suas antecessoras, associados, ex-presidentes, conselheiros e funcionários. Destacou, em especial, o pioneirismo e a visão empreendedora de Otto Erich Winckler, fundador da Socie-dade Cooperativista Mista de Palmitos, antecessora da Cooper A1.

Temos a honra de comemorar 80 anos sendo uma cooperativa sólida e respeitada, que congrega duas ge-

rações de famílias associadas, contribuin-do com o desenvolvimento tecnológico, econômico e social do Oeste catarinense.” A declaração foi feita pelo presidente da Cooper A1, engenheiro agrônomo Élio Ca-sarin, durante o evento em comemoração aos 80 anos da cooperativa, no dia 1º de outubro de 2013.

A solenidade foi realizada em frente à unidade de Palmitos e reuniu a direto-ria executiva, o primeiro vice-presidente, Lauri Inácio Slomski; o segundo vice-pre-

O momento foi de reconhecimento e homenagens às pessoas que

contribuíram com o sucesso e perpetuação

do cooperativismo agropecuário de

Palmitos e região.

Comemoração na Matriz, em Palmitos. Diretoria executiva, gestores, líderes associa-dos e colaboradores que atuam no município acompanharam o evento comemora-tivo.

Cooper A1 comemora 80 anos de fundação.

Otto Erich Wrinckler – Fundador da então Sociedade Cooperativista Mista de Palmitos, antecessora da Cooper A1.

cooper A1 80 anos

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2013 | Cooperativas | 45

“Uma oportunidade de reunir aqueles

que fazem parte da história, de reencontros e de celebração de uma

entidade que há oito décadas preconiza a

união e o trabalho em conjunto”, destaca o

presidente da Cooper A1, engenheiro agrônomo

Élio Casarin.

O corte do bolo foi na presença de convidados especiais.

“Os 80 anos da Cooper A1 e seu cres-cimento contínuo são é resultado do tra-balho de pessoas desta terra, que têm o cooperativismo em seu DNA. É por isso que essa longa trajetória ininterrupta de conquistas, desafios e sucesso só foi pos-sível, porque as pessoas sempre acredi-taram e andaram em uma única direção. A Cooper A1 foi criada para melhorar a vida das pessoas, e esse propósito foi perpetuado ao longo de oito décadas,” destacou o presidente Élio Casarin.

A comemoração pela passagem dos 80 anos foi realizada em todas as 16 uni-dades da Cooper A1, que organizaram o corte de bolo coletivo com a presença de convidados especiais. Em todos os locais, uma homenagem aos pioneiros, fundadores e às pessoas que construí-ram a história de sucesso da cooperativa e suas antecessoras.

A programação em comemora-ção aos 80 anos de funcionamento continua até o fim do ano. Duran-te todo mês de outubro, as lojas da cooperativa estavam com uma grande promoção: “Em nosso ani-versário, a festa é pra você”. Foram mais de 170 itens em oferta nos departamento de eletroeletrôni-cos, móveis, bazar, agropecuária e materiais de construção, além de 70 ofertas especiais na promoção quinzenal da Rede Cooperativa de Supermercados.

Ainda em outubro, foi lançado o Jornal Cooper A1. A primeira edição contou, em mais de 50 páginas, par-te da história da Cooper A1 e suas antecessoras.

No dia 25 de outubro, em Pal-mitos, a cooperativa promoveu o Jantar de Reconhecimento, com ho-menagens aos sócios mais antigos e ex-dirigentes. Está programada ainda, até o fim do ano, a inaugura-ção da nova fábrica de rações, em Palmitos.

A1 em festa

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46 | Cooperativas | 2013

cooper A1 80 anos

A origem da Cooper A1 deriva da criação da Sociedade Cooperativa Mista de Palmitos, constituída no período da colonização do Oeste catarinense. Foi idealizada por Otto Erich Winckler, engenheiro agrôno-mo, natural da Alemanha, que viu a necessidade de implantar na região o modelo de sociedade cooperativa para auxiliar os agricultores na orga-nização e venda de sua produção a

A Cooper A1 chega aos 80 anos de funcionamento entre as três maiores cooperativas agropecuárias de Santa Catari-na. Possui unidades em 16 mu-nicípios: 11 em Santa Catarina e cinco no Rio Grande do Sul. São cerca de 7.500 famílias as-sociadas e 940 colaboradores. É representada por um com-plexo de 35 filiais para atender às necessidades dos produto-res rurais associados.

Em oito décadas, a coopera-tiva levou tecnologia, orienta-ção, desenvolvimento e qua-lidade de vida às famílias e à toda comunidade da região onde atua. A cooperativa está entre as maiores empregado-ras da região e, em todos os municípios onde atua, com exceção de Itapiranga, é a en-tidade que possui maior mo-vimentação econômica, con-tribuindo com a geração de riquezas aos cofres públicos.

A Cooper A1 recebe homena-gem da Câmara de Vereadores de Mondaí

A história

Fusões e Incorporações

A Cooper A1 hoje

preços justos.A perpetuação da Sociedade Coo-

perativa Mista de Palmitos seu deu através da união entre cooperativas agropecuárias do Oeste catarinense. Tendo sempre o produtor rural co-mo foco, a trajetória é marcada por fusões e incorporações que possibili-taram aumento de escala, redução de custos e a criação de uma respeitada identidade cooperativa regional.

Em 1976, a Sociedade Cooperati-va Mista de Palmitos e a Cooperativa Agropecuária de Mondaí efetuaram a fusão que originou a Cooperativa Regional Arco Íris Ltda., que atuou em Palmitos, Caibi, Mondaí, Riqueza e Iporã do Oeste por 24 anos.

Em 2000, a Cooperarco concreti-zou fusão com a Cooperativa Santa Lucia (Cooperlucia), de Descanso, au-mentando sua área de atuação para Descanso, Belmonte e Santa Helena. Neste momento, a cooperativa tro-

cou seu nome para Cooperativa A1 (A: do segmento agropecuária; 1: mais antiga de Santa Catarina).

Em 2003, ocorreu a fusão com a Cooperativa Agropecuária Itapiran-ga (Cooperita), passando à atual em Itapiranga e São João do Oeste. Em 2004, a A1 iniciou sua atuação no Rio Grande do Sul, abrindo filiais em Planalto e Rodeio Bonito e, posterior-mente, em Erval Seco, Novo Tiraden-tes e Alpestre.

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2013 | Cooperativas | 47

A Cooper A1 foi homenageada em Mondaí, durante sessão solene da Câ-mara de Vereadores do município. A homenagem se deu em virtude do aniversário de 80 anos da cooperativa e pela fundamental participação no de-senvolvimento econômico e social de Mondaí.

Na oportunidade, foi entregue ao presidente da Cooper A1, engenheiro agrônomo Élio Casarin, uma placa enal-tecendo o trabalho sério e de responsa-bilidade desenvolvido pela cooperativa em oito décadas.

“Há 80 anos, a cooperativa contribui com a qualidade de vida do pequeno produtor rural. E não podemos deixar de ressaltar a importância desta insti-tuição para toda a comunidade, já que ela promove emprego e é a que mais arrecada impostos em Mondaí, e em praticamente todos os municípios on-de atua,” destacou o vereador Luís Cé-

A Cooper A1

A Cooper A1 é mais antiga cooperativa do ramo agrope-cuário de Santa Catarina. Fun-dada em 1933, é resultado de fu-sões e incorporações de quatro cooperativas da região: Socieda-de Cooperativa Mista de Palmi-tos e Cooperativa Agropecuária Mondaí; Cooperativa Regional Arco Íris Ltda.; Cooperativa San-ta Lúcia Ltda. e Cooperativa Agropecuária Itapiranga.

Conta com unidades admi-nistrativas distribuídas em 16 municípios do Oeste catarinense e Médio e Alto Uruguai gaúcho, e é representada por um com-plexo de 35 filais para atender às necessidades dos produtores rurais associados. A cooperati-va atua nos ramos de produção, armazenamento, beneficiamen-to, assistência técnica, industria-lização de rações e concentra-dos, e fornecimento de produtos e bens de consumo. É referência estadual nas atividades econô-micas desenvolvidas e está entre as três maiores cooperativas do ramo agropecuário de Santa Ca-tarina.

Reconhecimentosar Goldbeck, que teve a iniciativa de prestar a homenagem à A1.

A sessão solene foi prestigiada pelos vereadores, autoridades municipais, colaboradores da unidade da Cooper A1 de Mondaí, além do presidente Élio Casarin, do primeiro vice-presidente, Lauri Inácio Slomski, pelo gerente de fábrica de rações, Alcindo Pasqualotto, e pelo gerente da unidade, Larri Brust.

Durante a sessão, vídeos institucio-nais mostrando a evolução da A1 fo-ram apresentados, e o presidente Élio Casarin fez um breve relato histórico da cooperativa. Ao agradecer a inicia-tiva, Casarin ressaltou: “Estamos muito honrados com este reconhecimento, dedicado a todos que construíram e fa-zem parte desta cooperativa. A Cooper A1 faz parte desta região e da vida das pessoas porque, ao longo de oito déca-das, foi capaz de unir desenvolvimento econômico e bem estar social”.

Homenagem por oito décadas de trabalho sério e de responsabilidade.

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48 | Cooperativas | 2013

incorporação

Blucredi incorpora Credialves

As palavras do presidente João Marcos Baron encerraram a As-sembleia Geral Extraordinária Con-junta que aprovou por unanimida-de a incorporação da Credialves pela Blucredi. “Transformamos um problema em um case de sucesso, e nesta trajetória algumas pessoas foram fundamentais”, destacou Baron, citando e agradecendo os interventores do Banco Central, Francisco José Grossl e João Má-

Incorporação foi aprovada por unanimidade.

João M. Baron

“Hoje, escrevemos uma página na história do cooperativismo brasileiro, contribuindo com um novo modelo de incorporação, mais solidário e humano, e que poderá ser seguido por outras cooperativas.

Estamos de parabéns,” afirmou João Marcos Baron, presidente do Sicoob Blucredi.

ximo Iurk, e o consultor da Blucre-di, Luiz Carlos Pizzolo. “A proposta aprovada foi fruto de um trabalho intenso desenvolvido desde abril e que contou com a disposição do Banco Central na busca de uma so-lução que não fosse somente téc-nica, mas também social. Graças a este grupo de trabalho, consegui-mos reunir informações e subsidiar a solução que apresentamos à As-sembleia”, observou Baron.

O número de associados passa a ser de 42.217, o total

de agências passou a 47, e o número de colaboradores

subiu para 361.

A proposta consiste em criar uma regional própria, chamada de Regional A (RA), com o objetivo de isolar os associados da Blucredi dos prejuízos acumulados pela Cre-dialves nos últimos três anos e de permitir que os 6.294 associados quitem seus débitos com a Coope-rativa no período de cinco anos.

A AGE, realizada em outubro, aprovou também a alteração do Es-tatuto da Blucredi, acrescentando à sua área de atuação os municípios de Imbituba, Paulo Lopes, Tubarão, Capivari de Baixo, Garuva, Joinvil-le, Corupá, Araquari, São Francisco do Sul, Itapoá, Barra do Sul, Tijucas, Doutor Pedrinho, Benedito Novo, Rio do Oeste e Laurentino, em San-ta Catarina, e Guaratuba e Matinhos, no Paraná.

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50 | Cooperativas | 2013

dicc Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito

As palavras do presidente João Marcos Baron en-cerraram a Assembleia Geral Extraordinária Conjun-ta que aprovou por unanimidade a incorporação da Credialves pela Blucredi. “Transformamos um proble-ma em um case de sucesso, e nesta trajetória algu-mas pessoas foram fundamentais”, destacou Baron, citando e agradecendo os interventores do Banco Central, Francisco José Grossl e João Máximo Iurk, e o consultor da Blucredi, Luiz Carlos Pizzolo. “A propos-ta aprovada foi fruto de um trabalho intenso desen-volvido desde abril e que contou com a disposição do Banco Central na busca de uma solução que não fosse somente técnica, mas também social. Graças a este grupo de trabalho, conseguimos reunir informa-ções e subsidiar a solução que apresentamos à As-sembleia”, observou Baron.

Em 2012, o Sistema Financeiro Nacional cresceu 16,19% no volume de ativos, enquanto as cooperativas

de crédito avançaram 19,18%.

As cooperativas filiadas ao Sistema Cecred comemoraram o Dia Internacional do Coo-perativismo de Crédito com o tema sugerido pelo Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito – WOCCU: “Cooperativas de Crédito unidas pelo bem: o melhor caminho”.

O tema trata da intercooperação, um prin-cípio fundamental do cooperativismo, que significa cooperação entre cooperativas. O Sistema Cecred investe na intercooperação porque acredita que a troca de experiências entre cooperativas gera um rico processo de aprendizado e fortalece o cooperativismo.

No Estado catarinense, a rede de atendimento das cooperativas de crédito representa 40% do total das instituições

financeiras.

Cecred

O sistema Sicoob, com 315 agências em 222 municípios (75% do to-tal), é a segunda maior rede no Estado, atrás somente do Banco do Brasil. No País, as cooperativas de crédito ocupam a sexta posição no ranking em volume de ativos. “O cooperativismo de crédito está cada vez mais presente na vida dos brasileiros e dos catarinenses, embora ainda pouco conhecido nos grandes centros urbanos”, afirma o presi-dente do Sicoob Central SC/RS, Rui Schneider da Silva.

Sicoob RS/SC Em Santa Catarina, a cooperativa de crédito mais antiga é o Sicoob

Creditapiranga, do município de Itapiranga,

fundada em 21 de outubro de 1932.

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“O sistema cooperativo na sua gênese reú-ne valores e práticas sustentáveis tendo na condição de usuário o próprio dono, que, fa-zendo valer os conceitos democráticos e va-lores locais, permite melhores ajustamentos dos interesses mais próximos. Fortalecer a inclusão dos pequenos negócios no sistema cooperativo contribui de forma contundente com o processo de inclusão financeira num conceito mais abrangente”, explica o analista de Acesso a Serviços Financeiros do Sebrae/SC, Carlos Armando Carreirão.

Valores e práticas sustentáveis.

No Brasil, há 1.214 cooperativas de crédito, 38 Centrais e quatro Confederações, apoiadas princi-palmente em cinco sistemas: Sicoob, Sicredi, Uni-cred, Cecred e Confesol. Cooperativa de crédito é uma associação de pessoas que buscam, através da ajuda mútua, sem fins lucrativos, uma melhor administração de seus recursos financeiros. O ob-jetivo é prestar serviços de natureza bancária a seus associados com condições mais favoráveis. As cooperativas de crédito são eficientes para o fortalecimento da economia, a democratização do crédito e a desconcentração de renda.

Cinco sistemas no Brasil

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52 | Cooperativas | 2013

gestão Unimed SC

Coopera e Viacredi recebem Prêmio de Excelência de Gestão

A Cooperativa Pioneira de Eletrificação – Coopera, de For-quilhinha, e a Cooperativa de Crédito Vale do Itajaí – Viacredi, de Blumenau, receberam na noite de 19 de novembro em Bra-sília-DF o Prêmio Excelência de Gestão Sescoop nas categorias prata e bronze, respectivamente.

A premiação foi concedida entre as mais de seiscentas coo-perativas registradas no Sistema OCB/Sescoop e inscritas no Programa PDGC – Programa de Desenvolvimento de Gestão das Cooperativas. Destas, mais de trezentas se inscreveram no Prêmio Excelência de Gestão. As cento e cinquenta coopera-tivas mais bem classificadas passaram por um workshop de melhorias com carga horária de 24 horas/aula.

Foram premiadas vinte e oito cooperativas, dos mais diversos ramos que alcançaram pontuação significativa.

Santa Catarina teve quarenta e sete cooperativas inscritas no Programa.

Santa Catarina teve quarenta e sete cooperativas inscritas no Programa e onze optantes pela participação no prêmio, que passaram por diversas fases de avaliação, inclusive com avaliação presencial.

Na categoria ouro, a vencedora foi a Cooperativa Unimed Grande Vitória, do Espírito Santo, e o evento contou com a participação dos dirigentes do Sistema OCB/Sescoop, bem como dos presidentes e demais convidados das cooperativas agraciadas.

Estiveram presentes no evento por Santa Catarina o presi-dente da Viacredi, Moacir Krambeck, o presidente da Coopera, Carlos Alberto Arns, gerentes e conselheiros e pelo Sescoop SC, o superintendente, Geci Pungan, e Élvio Silveira, coorde-nador estadual do Programa.

Para o superintendente do Sescoop/SC, a premiação e a participação de Santa Catarina foram expressivas, haja vista que, proporcionalmente, o Estado alcançou ótimo resultado em números de cooperativas inscritas (3º lugar) e no compa-rativo com os demais Estados, equivalente a 18% das coopera-tivas registradas na Ocesc, superior à média nacional de 10%.

Geci Pungan, superintendente do Sescoop SC, e Élvio Silveira, coordenador estadual do Programa.

Da esquerda para a direita, Moacir Krambeck, presidente da Viacredi, e Vanildo Leoni, diretor-executivo da Viacredi, recebendo o Prêmio das mãos de Jairo Martins, superintendente da FNC – Fundação Nacional da Qualidade.

Sr. Carlos Arns, presidente da Coopera, à direita, recebendo o Prêmio das mãos de Marcelo Carneiro, superintendente comercial do Bancoob.

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54 | Cooperativas | 2013

responsabilidade social

Copercampos

Coopervil e Sicoob Videira

A Copercampos realizou, em novembro, o IV Encontro dos Projetos Sociais.

O evento contou com a presença e apresentação dos projetos de Dança, Canto da Melhor Idade, Música na Escola, Ju-dô, Futsal e Xadrez.

O prefeito, Nélson Cruz, e também a secretária de Educação e Cultura, Rosângela Schuster Luft, agradeceram à Copercampos pelo incentivo e oportunidades que oferecem através destes projetos sociais, proporcionando, assim, melhores condições de educação e cultura às crianças do nosso município.

A Coopervil fez novamente um mutirão de limpeza nas mar-gens do Rio das Pedras, na área de propriedade da coope-rativa localizada no centro de Videira.

O trabalho foi realizado por funcionários da Coopervil e do Sicoob Videira numa demonstração de amor à natureza e preser-

Realizou IV Encontro dos Projetos Sociais“Projeto alegria de viver – revelando talentos”

Mutirão de limpeza do Rio das Pedras

Copercampos incentiva projetos que desenvolvem jovens da comunidade.

Sempre preocupada com o meio ambiente, desenvolven-do programas voltados à reciclagem como o Bairro Limpo, a Cooper abriu também o espaço de sua filial Garcia para

um grande evento celebrando o Dia da Árvore em setembro. Em parceria com a FURB – Fundação Universidade Regional de Blumenau, liderada pelo núcleo do curso de Engenharia Flores-tal, um estande foi montado na data para apresentar um pouco mais sobre a fauna e a flora aos cooperados e clientes que por ali passaram.

Mudas de florais e folhetos informativos foram distribuídos por cerca de 20 alunos, acompanhados de um grupo de profes-sores, além de estarem disponíveis a apresentar uma infinidade de insetos, troncos de árvores, madeira nativa, jogos educati-vos, vídeos e fotos em 3D.

Cooper e FURB

Celebraram Dia da Árvore

O objetivo foi motivar as pessoas para a importância das árvores.

vação do meio ambiente. A ação foi realizada para comemorar e lembrar o Dia Mundial da Água e também incentivar outros proprietários para que façam a limpeza no rio que passa em suas propriedades.

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56 | Cooperativas | 2013

O Sicoob Ecocredi participou da Ação Comunitária de Três Coroas, que uniu Prefeitura e comunida-

de numa série de atividades de cidada-nia. A cooperativa participou com a dis-tribuição de balões e pintura em rostos de crianças.

As atividades aconteceram com gru-pos de saúde, de artesanato, consultas clínicas e pediátricas, coleta de medica-mentos vencidos, escovação dental e aplicação de flúor, dicas nutricionais, pro-jeto arte e vida – brinquedos lúdicos e campanha contra a dengue, entre outras ações desenvolvidas durante o período.

Mais de 500 pessoas, entre adultos e crianças, participaram do evento. As atividades gratuitas são realizadas todos os anos, des-de 2009, para comemorar o aniversário da Cooperativa e tam-

bém beneficiar as comunidades em que possui filiais.O objetivo foi levar para a comunidade a prestação de serviços gratui-

tos e que trouxessem a ampliação de conhecimentos através de ativida-des culturais e sociais.

A Cooperja contou com o apoio da Prefeitura Municipal de Praia Gran-de; Sesc-Criciúma; Colix; Escolas Abel Esteves de Aguiar, Bulcão Viana e Tancredo Neves; Ulbra; MedSet; Polícia Civil; Secretaria Municipal de Saú-de; e Projeto Fênix-Cultivando Vida.

Sicoob Ecocredi

Cooperja

5ª Ação Social

No evento, houve distribuição de mudas de árvores.

Cooperativa incentivou práticas de cidadania.

O Projeto “Água e Flora”, desenvolvido pelo Sicoob Videira, aborda questões de Sustentabilidade.

São aproximadamente 50 trabalhos, entre fotografias e painéis, para votação da comunidade.

Os trabalhos abordam o ambiente sustentável e o degradável, em ima-gens e desenhos, retratados sobre o ponto de vista dos estudantes.

O projeto “Água e Flora” teve início em setembro deste ano e trabalhou com estudantes do Colégio Salvatoriano Imaculada Conceição.

O Sicoob promoveu visitas a nascentes, desenvolveu cursos sustentáveis de fabricação de sabão com uso de óleo de cozinha usado, bem como ofi-cinas de confecção de mini-hortas.

Em cada série trabalhada, foram desenvolvidos projetos complementa-res. Com base nas informações recebidas e no contexto de sustentabilida-de, os alunos do 4º e 5º anos produziram fotografias. Já os alunos do 6º ano, as produções foram de pintura em tela.

Sicoob Videira

Produções ficaram expostas no hall de espera dos caixas da agência de Videira.

responsabilidade social

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58 | Cooperativas | 2013

A 9ª edição da Feira de Oportunidades Viacredi, que aconteceu em setembro, em Blume-nau, foi ponto de coleta para a campanha de arrecadação de brinquedos novos e semino-vos realizada pelo Rotary Internacional. As doações beneficiarão as mais de 200 crianças

do Centro de Educação Infantil Frieda Zadrozny. A parceria da Cooperativa vai além desta ação. Parte dos lucros arrecadados com a venda de

doces e sorvetes na praça de alimentação da Feira, vendidos e servidos por voluntários do CEI, foi revertida ao Centro.

Viacredi

Cartaz elaborado para a campanha.

Atenta às realidades da comunidade onde está inserida, a Coopercred coordena também o Projeto Melhor Idade, para atender um grupo de idosos semanalmente e inves-

tir, assim, na qualidade de vida de quem já está na terceira ida-de. Os participantes se encontram para um café da tarde, com sorteio de brindes e alegria garantida. Neste projeto, já partici-param em torno de 200 aposentados.

Com uma visão particular, o Sicoob Coopercred oferece um dos mais completos pacotes de produtos e serviços bancários

Sicoob Coopercred Voltada para a atenção da melhor idade

direcionados para cada público, só que de um jeito diferente: os recursos captados são aplicados nas próprias comunidades, o que movimenta o comércio e a produção, além de criar novas oportunidades de emprego e renda.

A cooperativa foi fundada em quatro de junho de 1998 e é formada por uma sociedade de 12 mil pessoas físicas e jurídicas com forma e natureza jurídica próprias. Constituída para prestar serviços a seus associados, o cooperado é, ao mesmo tempo, dono e usuário da cooperativa.

responsabilidade social

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60 | Cooperativas | 2013

Cooperativismo catarinense foi destaque no Prêmio de Responsabilidade Social Destaque 2013

homenagens

Receberam os Certificados pela Aurora e Sicoob São Miguel, Neivor Canton, vice-presidente da Aurora Alimentos e Edemar Fronchetti, presidente do Sicoob São Miguel.

Família de Valmor Antônio Zottis, que completou 40 anos de Aurora Alimentos.

A Aurora Alimentos foi vencedora na categoria

grande indústria e recebeu o Troféu Responsabilidade Social – Destaque SC 2013.

Cooperativas premiadasCoopercentral Aurora AlimentosCoopercargaCootravaleCooperaFecoagroSicoob São Miguel Unimed Jaraguá do Sul Unimed VideiraUnimed Joaçaba Unimed Alto Vale Unimed Chapecó Unimed Blumenau Unimed do Estado de Santa CatarinaUnimed da Grande Florianópolis

Aurora homenageia 600 funcionáriosMais de 600 funcionários que completaram 10, 15, 20, 25, 30,

35 e 40 anos de empresa foram homenageados pela Cooper-central Aurora Alimentos, com a Festa Anual dos Jubilados, em Chapecó.

A Cooperativa presenteou os 305 profissionais com dez anos de empresa com um relógio. Com 15 anos de empresa, os 170 funcionários receberam um aparelho de som. Com 20 anos de Aurora Alimentos, foram homenageados 95 traba-lhadores com a entrega de um televisor. Os colaboradores com 25, 30, 35 e 40 anos de empresa receberam de presente um valor em dinheiro.

O Prêmio se consolidou como um incen-tivador das ações de responsabilidade socioambiental no Estado. E o cooperati-

vismo catarinense é referência nacional em im-portância econômica e social.

O prêmio visa prestigiar, estimular, difundir e reconhecer o esforço das empresas privadas e en-tidades com fins não econômicos de Santa Cata-rina que tenham a responsabilidade social incluí-da em suas políticas de gestão, contando com o comprometimento social da empresa, entidade, dirigentes e funcionários.

As empresas também concorreram ao Troféu de Responsabilidade Social – Des-taque SC 2013 em três categorias, grande, médio e pequeno porte, distribuídas nos segmentos indústrias e serviços/comér-cio/turismo.

A solenidade de entrega do prêmio foi realizada no Plenário Deputado Os-ni Régis, em Florianópolis no dia 04 de dezembro de 2013 e encerrou com um pronunciamento do Sr. Neivor Canton, vi-ce-presidente da Aurora Alimentos desta-cando a importância do cooperativismo o os trabalhos sociais da Aurora.

As pessoas são a nossa essência.

Para nós, isso é lei, concluiu Neivor

Canton, vice-presidente da

Aurora Alimentos.

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2013 | Cooperativas | 61

Rafael Guelfi Frizzo: geólogo Sérgio Pagnan: presidente da Coopemi Wagner Benedet Rebelo: engenheiro ambiental.

Receberam a láurea o presidente da Cooper, Hercílio Schmitt, e o vice-presidente, Osnildo Maçaneiro.

Coopemi vence Prêmio Melhores Práticas 2013A Cooperativa de Exploração Mineral (Coopemi), localizada em Morro da Fu-

maça/SC, levou o troféu do Prêmio Melhores Práticas 2013, realizado pela Rede Arranjos Produtivos Locais de Base Mineral. Ela inscreveu o projeto de aproveita-mento da argila para a cadeia produtiva de cerâmicas e telhas, desenvolvido com severa observância da legislação.

A premiação foi realizada na cerimônia de abertura do X Seminário Nacional de Arranjos Produtivos Locais de Base Mineral, que aconteceu em Vitória/ES. O Prêmio Melhores Práticas é uma iniciativa da Rede APL Mineral e visa a reconhe-cer as práticas inéditas realizadas no âmbito da cadeia produtiva do setor mineral.

Cooper conquista Prêmio Conceito Varejista 2013

Pelo terceiro ano consecutivo, a Cooperativa foi contem-plada com o Prêmio Conceito Varejista – Sindilojas 2013. O reconhecimento demonstrou que, quando comparada ao seg-mento supermercadista, a Cooper é a marca mais lembrada pelos consumidores de Blumenau. A cerimônia de premiação ocorreu no Teatro Carlos Gomes e reuniu cerca de 500 pessoas.

No dia 29 de outubro, a Cooperativa Agroindustrial Alfa completou 46 anos, e esta foi a data escolhida para homenagear seu presidente, Romeo Bet, com o título de Cidadão Chapecoense. A homenagem foi prestada pela Câmara Legislativa de Chapecó, através de indicação do vereador Nacir João Marchesini, aprovada por unanimidade pelos membros da casa.

Na mesma data, diversos agricultores chapecoenses receberam pla-cas de Honra ao Mérito. “Escolhemos nomes que, de alguma forma, contribuíram para o desenvolvimento do cooperativismo, da agricul-tura, da comunidade e da Cooperalfa”, afirmou Marchesini. Destacou ainda o trabalho que a Cooperalfa vem desenvolvendo para manter os agricultores no campo, a preocupação com a sucessão familiar, com a capacitação tecnológica e formação para que os jovens sejam incen-tivados a aplicar novas tecnologias em suas propriedades, agregando valor à sua produção.

Mário Lanznaster é o Empresário do Ano 2013

Romeu Bet é homenageado nos 46 anos da Cooperalfa.

Quatrocentos empresários participaram da etapa final do Empresário do Ano 2013, na qual foi vencedor o presidente da Coopercentral Aurora Alimentos, Mário Lanznaster.

Lanznaster dedicou o Troféu Nelson Galina – honraria con-ferida pela Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC) – aos associados e colaboradores da Cooperativa.

Romeu Bet recebe título de Cidadão Chapecoense

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Viacredi recebe duas certificações do prêmio Ímpar

A Cooperativa foi a marca mais lembrada pelo público nas categorias Cooperativa de Crédito e Financeira na sexta edi-ção do Prêmio.

Representando a Viacredi, esteve presente na solenidade o diretor administrativo, Adelino Sasse. “Receber este prêmio é muito importante para nós, pois ele é a confirmação de to-do o trabalho realizado pela cooperativa com os cooperados”, comenta.

Recebeu o Prêmio Adelino Sasse, diretor administrativo da Viacredi.

Recebeu a homenagem o presidente do Sicoob Credisulca, Romanin Dagostin, ao lado de colaboradores da cooperativa.

Francisco Greselle é homenageado com título de Cidadão Honorário de Canoinhas

Em sessão solene realizada no plenário da Câmara Municipal de Canoinhas/SC, o presidente da Sicoob Credicanoinhas/SC foi homenageado com o título de cidadão honorário, por destacar-se no ramo de suas atividades. Ele é natural de Bituruna/PR e há 25 anos escolheu Canoinhas para desenvolver suas ativida-des profissionais e fixar residência, e de uma forma ou de outra contribuiu para o desenvolvimento do município. “Para mim, este dia é histórico e ficará para sempre guardado na minha lembrança. Este título, divido com as pessoas que trabalham comigo e também com minha esposa e filhos, que são meus alicerces.” A solenidade aconteceu dia 26 de novembro.

O presidente do Sicoob Credicanoinhas recebe a homenagem destacando a importância da família.

Representou o sistema o diretor financeiro da Sicoob Maxicrédito, Francisco Leite.

Sicoob recebe Prêmio Ímpar no Meio-Oeste e no Sul

O Sistema Sicoob foi premiado, em outubro, como uma das marcas destaque de Santa Catarina, no prêmio Ímpar (Índice das Marcas de Preferência e Afinidade Regional). O evento, realizado pela RicTV Record, em parceria com o Ibope, reco-nheceu o Sicoob como a cooperativa de crédito mais lembra-da na região Oeste do Estado, com 65,30% das opiniões. A marca também foi a mais citada no Extremo Sul, com 48,15%, e no ranking total ficou com 20,83%.

No sul, em Criciúma, o presidente da Credisulca, Romanin Dagostin, recebeu o certificado de reconhecimento pela mar-ca Sicoob.

Segundo a pesquisa do Ibope Inteligência, a marca que é referência em cooperativa de crédito é o Sicoob.

“Nos sentimos honrados em ser a marca mais lembrada e preferida aqui na Região Sul. Nossa intenção é sempre valorizar os associados e os que estão para entrar na família. Este reconhe-cimento é a prova de que o Sicoob é uma coo-perativa que vem desenvolvendo um ótimo tra-balho para com os associados e comunidade”, relatou o presidente Romanin.

homenagens

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Marcos Zordan recebe homenagem em evento da Alesc – Foto Celso Mauro Bevilacqua

Zordan recebe Comenda do Legislativo Catarinense 2013

O presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), Marcos Antônio Zordan recebeu, durante sessão especial da Alesc, no Plenário Osni Régis, Co-menda do Legislativo Catarinense.

O dirigente se destaca pela luta em defesa do fortalecimen-to do cooperativismo, que vem crescendo acentuadamente no Estado.

A Comenda do Legislativo Catarinense foi instituída pela Resolução nº 02/08, que unificou as homenagens concedidas pelo Legislativo Estadual. Podem ser agraciadas pessoas físi-cas, jurídicas ou outras entidades que realizem ações relevan-tes e de destaque em Santa Catarina.

Sicredi recebe Prêmio Ímpar na região de Joinville, Xanxerê e Florianópolis

 O Índice de Marcas de Preferência e Afinidade Regional (Ímpar) desta-

cou em Joinville/SC as marcas e empresas de maior afinidade do consu-midor em Santa Catarina. O Sicredi recebeu certificado pelo destaque na categoria Cooperativa de Crédito, na região de Joinville. Estiveram presen-tes na cerimônia o presidente da Sicredi Norte SC, Nilton João Floriano, e o diretor-executivo da cooperativa, Nilton Weber.

Já em Xanxerê, o Sicredi recebeu certificado pelo destaque na categoria Cooperativa de Crédito, no Meio-Oeste catarinense. Estiveram presentes na cerimônia o presidente do Conselho de Administração da Sicredi Re-gião da Produção, Saul João Rovadoscki, o diretor de negócios da Coo-perativa, Joni de Freitas Borges, o gerente da unidade de atendimento de Xanxerê, Claudio Rogério Tissotti, e a assessora de comunicação e marke-ting, Michelli Davóglio.

Em Florianópolis, estiveram presentes representando a instituição o presidente da Central Sicredi Sul, Orlando Müller, o presidente da Sicredi Aliança RS/SC, Ivo Miri Brugnera, e o gerente regional de desenvolvimento da Sicredi Aliança RS/SC, Andrigo Vanz.

O presidente Nilton João Floriano e o diretor-executivo da Cooperativa, Nilton Weber, receberam o Prêmio, em Joinville.

Presidente Saul Rovadoscki recebendo o Prêmio , em Xanxerê.

Receberam o Prêmio o presidente da Central Sicredi Sul, Orlando Müller, o gerente regional de desenvolvimento da Sicredi Aliança RS/SC,

Andrigo Vanz, e o presidente da Sicredi Aliança RS/SC, Ivo Miri Brugnera , em Florianópolis.

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cooperando

SICOOB Credicanoinhas incentiva a economia local

G raças à parceria do Sicoob Credicanoinhas com o empresário Acácio Alberto Petry, a região do Con-testado recebe um empreendimento à sua altura.

Desde o início do ano passado, o Petry Plaza Hotel já rece-be hóspedes do Brasil e do exterior, e movimenta a econo-mia local, gerando emprego e renda.

Empresário Acacio Alberto Petry e o presidente do Sicoob Credicanoinhas, Francisco Greselle.

O novo empreendimento se destaca pela qualidade e pelo de-sign moderno. Mas, apesar de já oferecer acomodações dignas dos grandes centros, o hotel ainda não está completamente pron-to. Em breve, serão concluídos os dois últimos andares do prédio, bem como um grande salão de eventos com capacidade para até 500 pessoas. “Vêm mais novidades por aí”, garantiu Petry.

Cliente do Sicoob desde 2004, ele atribuiu o sucesso da inicia-tiva ao incentivo que recebeu da Cooperativa, desde o início. “A principal diferença entre a Cooperativa e o banco é que somos parceiros. Você nunca fica na mão, e o grau de amizade só aumen-ta”, resumiu.

O novo empreendimento se destaca pela qualidade e pelo design moderno.

“Quando procurei o presidente da Coo-perativa, ele me incentivou e orientou a fazer o melhor negócio”, destacou Petry.

A linha de crédito foi disponibilizada em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDS), mas foi através da Cooperativa que se estabeleceu todo o processo necessário. “Quando procurei o presiden-te da Cooperativa, ele me incentivou e orientou a fazer o melhor negócio”, destacou Petry.

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empreendedor

Os produtores que adotaram práticas diferenciadas, melhorando a qualidade de vida e a renda da empre-sa rural sem agredir o meio ambiente, foram distin-

guidos com o Prêmio Empreendedor Cooperativista – Troféu Aury Luiz Bodanese. A iniciativa, em sua quarta edição, é da Coopercentral Aurora Alimentos, Fundação Aury Luiz Bodane-se, Sebrae/SC e Movimento Catarinense pela Excelência (MCE), com apoio do Senar/SC, Sescoop/SC e Sicoob.

Prêmio Empreendedor RuralTroféu Aury Luiz Bodanese

Os vencedores do Prêmio Empreendedor Rural Coo-perativista – Troféu Aury Luiz Bodanese – foram: em primeiro lugar, Darci Buffon, da Copervil, do município de Iomerê. O filho, Lucimar Buffon, 23 anos, e a esposa Dorilene, 43, receberam a homenagem e a premiação, e relataram que há cerca de quatro anos participam de programas do Sebrae/SC e do Senar/SC para dar conti-nuidade às ações na propriedade.

Evento ocorreu na Efapi 2013, com cerca de 300 convidados.

Família de Darci Buffon, da Copervil, do município de Iomerê, recebeu o troféu de primeiro lugar.

Em segundo lugar, a empresa rural da família Ecker e Palu, da Cooperalfa do município de Guaraciaba, e em terceira co-locação, Luiz Carlos Bernardi, da empresa rural Bella Vita, da Cooperitaitu, do município de Modelo.

“Com a capacitação, conseguimos ampliar o controle da fazenda e visualizar

a propriedade de maneira diferenciada. Esta premiação nos motiva para trabalhar ainda mais”, comemora Lucimar Buffon.

Em segundo lugar, ficou a empresa rural da família Ecker e Palu, da Cooperalfa, do município de Guaraciaba.

Família de Luiz Carlos Bernardi, da empresa rural Bella Vita, da Cooperitaitu, do município de Modelo conquistou a 3ª colocação.

Prêmio Empreendedor Rural

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jovem

A solenidade de entrega das premiações do Programa Coo-perjovem (Prêmio de Redação, Prêmio Professor e Concurso Estadual de Desenho), foi realizada no final de novembro, du-rante o 3º Encontro Estadual do Programa, em Florianópolis.

Além do reconhecimento ao primeiro lugar nacional no Prêmio  de Redação, conquistado por uma estudante catari-nense, foram anunciados pela  gerente de Promoção Social do Sescoop Nacional, Maria Eugênia Ruiz Gumiel, os primeiros colocados nacionais do Prêmio Professor Cooperjovem.

A professora  Daniela B. de Almeida Lummertz  (3º lugar na etapa estadual), da E. E. B. Abel Esteves, de Praia Grande – parceira da Cooperja, foi surpreendida com a segunda posi-ção nacional no Prêmio Professor Cooperjovem, com o proje-to “Quintal da Cooperação”, que incentiva a cultura da coope-ração por meio do cultivo de ervas medicinais.

O 6º Prêmio Professor Cooperjovem é uma ação do Serviço Nacional do Cooperativismo em parceria com as unidades estaduais do Sescoop. O objetivo é valorizar os professores de escolas públicas e cooperativas educacionais que desenvolvem com seus alunos atividades baseadas nos conteúdos do Cooperjovem. Os vencedores catarinenses foram os seguintes professores: Anderson Marcelino (1º lugar), da E. M. E. F. Mi-nistro Pedro Aleixo, que atua no Cooperjovem em parceria com a Coo-perjuriti; Helena Boff Zorzetto (2º lugar), da E. E. B. Professor Mansueto Boff – escola parceira da Copérdia; e Daniela B. de Almeida Lummertz (3º lugar), da E. E. B. Abel Esteves – parceira da Cooperja.

Além da entrega da premiação, o evento contou ainda com a apre-sentação do projeto “Cooperar para incluir: um aprendizado para toda a vida”, vencedor do 1º lugar estadual do 6º Prêmio Professor Cooperjo-vem, conduzido pelo professor Anderson Marcelino, da Escola Munici-pal de Ensino Básico Ministro Pedro Aleixo.

Cooperjovem catarinense conquista dois prêmios nacionais

Daniela B. de Almeida Lummertz, segundo lugar nacional no Prêmio Professor Cooperjovem, recebe o reconhecimento de Marcos Zordan e Valéria Hirasike..

Professor Anderson Marcelino, que ficou em 1º lugar estadual do 6º Prêmio Professor Cooperjovem, recebe reconhecimento de Marcos Zordan.

6º Prêmio Professor Cooperjovem

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O Prêmio de Redação Cooperjovem visa a estimular e fortalecer o conhe-cimento sobre o cooperativismo e a vivência da cultura da cooperação por meio do incentivo à produção de textos. O tema deste ano foi “A cultura da coo-peração pela água e pela vida”.

O Encontro do Cooperjovem oportu-nizou a comemoração do primeiro lugar na etapa nacional (categoria I – 4º e 5º anos), conquistado pela estudante Na-tieli da Silva Pereira, da Escola Estadual Básica Marina Vieira Leal de Gaspar, que desenvolve o Programa Cooperjovem em parceria com a Viacredi.

Na etapa estadual, o conto “Mais pe-la água, mais pela vida”, produzido pe-la aluna do 5º ano, de 11 anos, venceu cerca dois mil textos. Já na etapa nacio-nal, a redação de Natiele foi escolhida

Prêmio de Redação

Natieli da Silva Pereira, que conquistou o primeiro lugar nacional na categoria I do Concurso de Redação, durante reconhecimento do Sescoop.

a melhor entre 600 produções. “Eu não esperava esse resultado. Fiquei muito feliz com a noticia”, disse a estudante, que tem entre as disciplinas preferidas Português e Matemática.

Os demais vencedores da etapa es-tadual nessa categoria foram os seguin-tes estudantes: Eduarda Dias (2º lugar), da Escola Estadual Básica Cecília Ax, de Presidente Getúlio, que atua em parce-ria com a Cravil, e Fernanda de Fátima Schons (3º lugar), da Escola de Educação Básica Alinor Vieira Côrte, de Papandu-va, vinculada ao Cooperjovem por meio de parceria com o Sicoob Crediplanalto.

Na categoria II (6º ao 9º ano), con-quistaram  as primeiras colocações a

estudante Maria Eduarda Magnus Bauer (1º lugar), da E. E. B. Maria Solange Lo-pes de Borba, de São João do Sul, que implementou o Cooperjovem em par-ceria com a Coopersulca; Maria Bhea-triz Piazza Maccarini (2º lugar), da E. E. B. Meleiro, de Meleiro, que trabalha em parceria com a Coopersulca, e Tainara Vivian Savoldi (3º lugar), da E. E. B. Prof. Mansueto Boff, de Concórdia, vinculada à Copérdia. Maria Eduarda Magnus Bauer, que

conquistou o primeiro lugar na categoria II do Concurso de Redação, recebe prêmio das mãos de Marcos Zordan.

O 3º Concurso Estadual de Desenho, promovido pelo Sescoop/SC, por meio do Programa Cooperjovem, con-tou com a participação de 2.220 alunos na categoria I (1º e 2º anos) e 2.792 alunos na categoria II (3º e 4º anos).

Ainda como forma de reconhecimento e valorização

dos trabalhos realizados pelos alunos, os 12 desenhos finalistas ilustram o Calendário 2014 do Programa Cooperjovem, que será distribuído para todas as escolas e parceiros do programa até o final deste ano.

A estudante Francieli Rossato da Silva, 7 anos, da Escola G. E. M. Deputado Waldemar Rupp, de Campos Novos, que tem parceria com a Coopercampos, conquistou o primeiro lugar na categoria I.

A mãe de Francieli, Paola Luzia Rossatto, realçou que o con-curso é uma iniciativa importante para incentivar as crianças não somente a desenhar, como também a cuidar do planeta.

Francieli Rossato da Silva, que venceu na categoria I do Concurso de Desenho, recebe o reconhecimento do presidente da Ocesc, Marcos Zordan.

Concurso Estadual de Desenho

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Também foram classificados na cate-goria I os seguintes alunos: Jimmy Cauê Rodio (2º lugar), da Escola Básica Pro-fessor Mansueto Boff, vinculada à Co-pérdia; e Raissa Becker Aguiar (3º lugar), da Escola Abel Esteves Aguiar, que tem como madrinha no Programa Cooperjo-vem a Cooperja.

Na categoria II, conquistou o primeiro lugar a aluna Vanessa Trichez Valente, da Escola Municipal Básica José Theo-baldo Utzig, de Pinhalzinho, que atua no Cooperjovem em parceria com a Cooperitaipu. “Meu desenho procurou demonstrar a importância de preservar água para que a população não fique sem no futuro”, salientou a estudante, que desenhou várias gotas grandes ilus-tradas com plantação de árvores, chuva, cachoeiras, paisagens de florestas, esco-la, entre outros.

Foram premiados, ainda, nessa ca-tegoria a aluna Evelyn Miguel Pereira (2º lugar), da E. E. B. Cônego João Reitz,

parceira do Sicoob Credija, e Karina dos Santos Furlaneto, da E. M. E. B. Albino Zanatta, que atua em parceria com a Cooperja.

Os prêmios foram entregues pelo presidente da Ocesc/Sescoop, Marcos Antônio Zordan, pela coordenadora de Promoção Social do Sescoop/SC, Patrí-cia Gonçalves de Souza, e demais cola-boradores da entidade.

A atleta de Porto União Veridiana dos Santos encerrou o ano de 2013 come-morando bons resultados. Ela, que rece-be patrocínio do Sicoob Credicanoinhas, ficou em 2º lugar na corrida Desafio dos Desbravadores, em Chapecó, foi classi-ficada para o Parajasc, em setembro, e disputou o Brasileiro da Copa Brasil de Paraciclismo e o Campeonato Metropo-litano MTB. “Finalizei a temporada, de um ano muito difícil, enfrentando os de-safios sem deixar nada grave atrapalhar os resultados finais”, considera.

Veridiana reconhece que as conquis-tas de 2013 foram resultado dos investi-mentos da Cooperativa no seu trabalho. “No Sicoob, encontrei apoio para poder evoluir muito”, agradeceu. Para 2014, ela está focada nas duas etapas do mundial de Paratriathlon, no exterior.

Sicoob Credicanoinhas patrocina bons resultados no esporte

A estudante Vanessa Trichez Valente conquistou o primeiro lugar na categoria II do Concurso Estadual de Desenho.

Pensando em colaborar com a educação social de crianças e adolescentes, o Si-coob Coopercred, de Joinville (SC), lançou este ano o Projeto Sicoobito, com o tema “Cooperação como forma de preservar o patrimônio público”. O programa ocorre com os estudantes do Ensino Fundamental das escolas municipais, com o objetivo de desenvolver o cooperativismo na comunidade, por meio de palestras, distribui-ção de gibis educativos, premiações para os alunos e doações de lixeiras de coletas seletivas para as unidades escolares.

Até o momento, aproximadamente 2,5 mil crianças já foram alcançadas pelo pro-jeto, das escolas Escola Municipal Ruben Roberto Schmidlin (Bairro Morro do Meio), Escola Municipal Dom Jaime de Barros Câmara (Bairro Comasa do Boa Vista), Escola Municipal Padre Valente Simione (Bairro Iririú) e Escola Municipal Governador Heri-berto Hulse (Bairro Boa Vista).

A atleta Veridiana dos Santos tem o patrocínio do Sicoob Credicanoinhas.

Projeto do Sicoob Coopercred investe no futuro do cooperativismo

Cerca de 2,5 mil crianças já foram alcançadas pelo projeto.

Com a missão de propiciar o desenvolvimento econômico, social e educacional da região, a cooperativa

pretende iniciar novamente as atividades no próximo ano letivo.

jovem

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Programa Mulheres Cooperativistasmulher

Sescoop/SC lança Programa Mulheres Cooperativistas

Após formar duas turmas piloto – uma em Turvo e outra em Forquilhinha –, o Programa Mulheres Coope-rativistas foi lançado pelo Serviço Nacional de Aprendi-zagem do Cooperativismo de Santa Catarina (Sescoop/SC), órgão vinculado à Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), durante o 11º En-contro Estadual de Mulheres, em novembro, em Floria-nópolis.

O programa tem por objetivo promover a sustenta-bilidade da cooperativa e do cooperativismo por meio da educação cooperativista e do aprimoramento dos

Turma de formandas da Coopera

conhecimentos necessários à melhor participação e organização das mulheres no quadro social das coope-rativas.

Destinado a cooperadas, esposas, filhas de coopera-dos e colaboradoras de cooperativas catarinenses de todos os ramos, o Programa está estruturado em qua-tro etapas: preparação, lançamento, formação modular e implantação de núcleos femininos.

A proposta tem como principais eixos temáticos o cooperativismo, a liderança cooperativista e o protago-nismo feminino, além da organização do quadro social.

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Sescoop/SC lança Programa Mulheres Cooperativistas

Turma de formandas da Coopersulca.

Entre os resultados esperados pelo Mulheres Coope-rativistas, estão o maior envolvimento e a participação das mulheres na cooperativa, com a projeção de poten-ciais cooperadas e lideranças cooperativistas;  amplia-

ção do comportamento empreendedor e do protago-nismo feminino; maior fidelização da família associada com o fortalecimento da identidade cooperativista; e valorização da mulher.

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Ângela Maria Elias Irene Warmling Külkamp, cooperada da Coopera.

FormandasA Revista das Cooperativas conversou com duas formandas de cada cooperativa - Coopersulca e Coopera. Acompanhe a seguir.

Estou interagindo melhor com as pessoas

Pela primeira vez participei de algo assim. Para mim foi a melhor formação que já fiz na vida. A for-ma como o curso foi ministrado, pois os facilitadores sempre tra-ziam temas importantes para as nossa vidas, e a forma que eles desenvolviam as atividades eram muito eficientes, pois a gente compreendia o que estava sendo proposto. Ou seja, a linguagem deles foi muito acessível.

Mesmo antes da minha formatura, a minha autoestima me-lhorou muito, e isto faz com que eu seja mais feliz e consiga interagir melhor com meus filhos, noras, netos e familiares, e também fiz muitas amizades preciosas. Melhorou a minha ma-neira de ver o mundo.

“Caiu a ficha”

Antes do Programa, eu era uma mulher limitada, achava que a minha vida era somente a casa e cuidar da família e, sem que eu percebesse, havia me esquecido completamente de mim mesma. Com o Programa, me senti impor-tante e, acima, de tudo: útil. Pu-de também conhecer um pouco mais sobre a cooperativa.

Minha participação no Progra-ma foi de forma totalmente ativa e determinada. O que mais me chamava a atenção era a forma com que os palestrantes trabalhavam conosco, em geral e com cada uma em particular. Fazendo com que mulheres, como verdadeiras conchas, se abrissem para o mundo.

Depois da formatura é que “caiu a ficha” de que, agora, sim, eu tenho uma motivação. Ajudar mais minha cooperativa e ser uma mulher mais funcional e parceira com todos.

Programa Mulheres Cooperativistasmulher

CooPErA

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Márcia De Almeida Junkes,

empresária rural.

Eliz Regina Bauer Magnus,

empresária rural

CooPErSUlCA

Um grande passo Um brilho novo no olharem minha vida

Minha participação foi muito produtiva, pois todas as aulas foram bem aproveitadas, cumpri com as atividades pro-postas. Um fato que me chamou muito a atenção foi a facilidade com que o professor teve de se fazer entender sobre o coope-rativismo.

Com todo o conteúdo que recebemos nas pa-lestras, passei a ter um conhecimento maior sobre os benefícios de ser associada à cooperativa. A importân-cia que existe em todos nos unirmos para que todos tenham os benefícios.

Marcou um grande passo na minha vida, com muito mais conhecimento em relação ao cooperativismo e a uma vida com cooperação.

Eu era uma mulher muito quieta, não me en-volvia com as pessoas, foi aí que veio o interesse, uma oportunidade de participar dos Encontros de Mulheres Cooperativistas, foi quando me despertei e vi que poderia ser bom, e foi muito bom para o meu desenvolvimento com as pes-soas, e desde então participo ativamente.

Foi um programa maravilhoso, pude conhe-cer melhor as mulheres, ouvir lindas histórias de mulheres vitoriosas, me fez ver que a mulher agricultora não foi feita só para lavar, passar, co-zinhar, mas sim mulheres borboletas que vão ao alcance de seus sonhos e que esses sonhos po-dem ser realizados.

O que mais me chamou a atenção foram a criatividade e a vontade dessas mulheres, mães, agricultoras, de fazerem parte desses módulos e que nos despertou a nossa imaginação.

Todos tinham vontade de se envolver nas atividades que os professores nos proporcionavam, tínhamos um brilho no olhar, um brilho de felicidade e simplicidade.

O que vai melhorar na minha atividade são comunicação e a clareza, pois tenho certeza de que, com a minha autoestima lá em cima, é melhor, me faz elevar o meu ego, o meu eu. Vejo o mundo com outros olhos, tenho certeza de que serei uma mulher vitoriosa com muitas barreiras a serem vencidas.

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A autoestima dessas mulheres e o nível de informação e

compreensão sobre o universo das cooperativas e suas

implicações sociais e econômicas cresceram intensamente com a

realização dos encontros anuais, considerou o presidente do sistema Ocesc/Sescoop/SC, Marcos Antônio Zordan.

11º Encontro Estadual Mulheres Cooperativistas

Cooperativismo, sustentabilidade e qualidade de vida.

O esforço de mais 800 catarinenses em deixar os compromissos da fa-mília e do trabalho para viajar du-

rante horas, até chegar à capital, demons-tra a força da representação feminina no cooperativismo. De diversas cidades, elas participaram do 11º Encontro de Mulheres Cooperativistas de Santa Catarina, nos dias 24 e 25 e outubro, no Centro de Conven-ções do Oceania Center, em Florianópolis (SC). Promovido pela Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) e patrocinado pelo Serviço Nacio-nal de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC), o evento é referência nacio-nal.

mulheres 11º Encontro Estadual Mulheres Cooperativistas

ENCONTRO ESTADUAL REFORÇA A REPRESENTATIVIDADE FEMININA NO

COOPERATIVISMO

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2013 | Cooperativas | 77

Evento contou com mais de 800 participantes.No total, cerca de 26 cooperativas estavam

representadas, a maioria delas dos ramos agro-pecuário, crédito e transporte. Foram 16 horas de atividades de aquisição de conhecimentos, inte-gração e recreação. A coordenadora do encon-tro, Patrícia Gonçalves de Souza, avaliou como “extremamente bem-sucedido o evento”. Para ela, que atua na área de promoção social do Ses-coop/SC, o tema “Cooperativismo, sustentabili-dade e qualidade de vida”, escolhido para este ano, propõe a reflexão do cooperativismo como alternativa ao desenvolvimento sustentável. O presidente da Ocesc, Marcos An-

tônio Zordan destacou os diferentes papéis que as mulheres desempenham na família, na sociedade e, mais recen-temente, nas cooperativas. Observou, também, que o encontro terá resultados, se cada mulher “se sentir em casa e falar com o coração”. Depois de realçar a im-portância da mulher nos quadros asso-ciativos das cooperativas, apelou: “Nun-ca deixem de serem mulheres, mesmo nas missões mais difíceis”.

Santa Catarina tem

411 milmulheres cooperativistas

Mais de 800

participantes

O tema deste ano foi “Cooperativismo, sustentabilidade e qualidade de vida.”

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Programa Mulheres Cooperativistas

Palestras

Na etapa final desta edição, foi apresentado o “Programa Mulheres Cooperativis-tas”, que é fruto de uma das deliberações do Congresso das Mulheres Cooperativistas, realizado em 2011, e teve o projeto piloto desenvolvido em duas cooperativas: a Coo-persulca, de Turvo, e a Coopera, de Forquilinha, no período de abril a agosto de 2013.

Destacada na programação, a palestra de maior impacto foi da médica ginecologista Eunice Velloso. Ela apresentou os papéis de subordinação, subjugação e sofrimento que as mulheres desempenham desde o início da história das sociedades humanas. Abordou e comentou todos os tipos de violência prati-cada, sendo as mais comuns, a física, a psico-lógica e a simbólica. Trouxe, também, esta-tísticas sobre vítimas e agressores no cenário brasileiro.

A força motivacional e informativa das pa-

lestras deu o tom do evento. Contribuíram com isso o administrador Eliseu Hoffmann, falando sobre o cooperativismo como ca-minho para o desenvolvimento sustentável. Também a professora universitária e mestre em Administração Vanessa Tobias, quando reforçou a importância de uma vida com qua-lidade e emoções. Neste sentido, Renato de Oliveira, graduado em Filosofia e saúde men-tal, focalizou família, cooperação e desenvol-vimento, e a escritora Nelma Penteado apre-sentou a palestra “Segredo de borboletas”.

Lideranças do sistema cooperativista catarinense, presentes no evento, falam sobre a importância da participação da

mulher nas atividades das cooperativas.

O Encontro de Mulheres Cooperativistas, em Santa Catarina, está se tornando um evento grandioso com o apoio da Ocesc e Sescoop e, principalmente, o presidente Marcos Antônio Zordan, pelo seu comprometimento com os valores familiares. Esse en-contro é comentado no Brasil inteiro. Eu estive no Acre, junto com o presidente da OCB, e ele comentou ser o maior encontro de mu-lheres do País – isso me chamou muito a atenção. A mulher, na família, tem um domínio maior. Isso facilita o desenvolvimento do cooperativismo.

No Brasil, precisamos do apoio integral das mulheres. Precisamos que assumam os postos que há nas cooperativas. Precisamos de mais mulheres participando como presi-dentes, vices e diretoras de cooperativas. As mulheres precisam de mais oportunidades e também condições de chegarem aos postos. O mundo cooperativista será muito melhor administrado com mulheres no primeiro escalão do cooperativismo.

Parabenizo toda a equipe da Ocesc e Sescoop por esta grandiosidade de organização e pela ressonância nacional do evento.

Precisamos de mais mulheres como presidentes, vices e diretoras de cooperativas

Francisco Greselle, presidente do Sicoob

Credicanoinhas.

mulheres 11º Encontro Estadual Mulheres Cooperativistas

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2013 | Cooperativas | 79

Acredito que o modelo moder-no de gestão das cooperativas necessita a figura feminina, que tem perfil, habilidades e compe-tências próprias. As característi-cas presentes na personalidade da mulher são fundamentais em qualquer organização, e são capazes de tornar as cooperativas sustentáveis e, principalmente, duradouras.

Além disso, as mulheres são educadoras por natureza e têm se tornando importantes disseminadoras dos bene-fícios e da força transformadora que é o cooperativismo. Sua sensibilidade é capaz de promover grandes transfor-mações na família, na comunidade e na sua cooperativa. Para a Cooper A1 buscar a maior atuação e integração da mulher do contexto da cooperativa, é preciso construir uma instituição mais harmônica e próxima da família as-sociada.

As mulheres são peça funda-mental na cooperativa. Elas têm um olhar mais apurado, perce-bem as situações nos detalhes e são comprometidas com o coo-perativismo. 

Sabemos que as mulheres estão ocupando os lugares por merecimento, não por cedência, e isso nos remete a entender que cada vez mais as mulheres estão prepara-das para atuar nos cargos antes ocupados apenas por homens.

Através do projeto Núcleos Femininos, a Copérdia for-ma lideranças. E são essas lideranças que se destacam dentro do cooperativismo e conquistam espaço dentro da Copérdia. Entre as maiores cooperativas e do ramo agro-pecuário de Santa Catarina, a Copérdia é a única a eleger uma mulher para o Conselho de Administração. Temos, ainda, representantes femininas nos Conselhos de Ética e Fiscal, além de gerentes de setores e de unidades.

Fundamentais em qualquer organização

Comprometidas com o cooperativismo

Valdemar Bordignon, presidente da Copérdia.

Élio Casarin, presidente da Cooper A1.

As empresas e cooperativas vi-vem em um mundo competitivo, e para isso é necessário pessoas com diferentes qualidades e atri-butos, e estas qualidades, com certeza, a mulher possui.

É importante a mulher estar junto na empresa e na cooperativa, se envolvendo e participando das atividades que a ela são proporcionadas. Uma das suas qualidades é que ela é bastante detalhista, e precisamos aproveitar e compartilhar esta e outras qualidades para que assim elas possam participar cada vez mais ativamente nos diversos segmentos da cooperativa.

A cooperativa não é somente do homem, mas de toda a família, e a mulher com certeza faz parte do processo coo-perativo, sendo extremamente importante o envolvimen-to dela através da sua persistência e dedicação.

É parte do processo cooperativo

Cláudio Post, presidente da Auriverde.

Se falarmos em uma coopera-tiva que está iniciando o trabalho com as mulheres, podemos dizer que melhora a humanidade den-tro da sociedade. A sensibilidade dos pequenos detalhes aflora mais. A fidelidade dos associados melhora, já que a mu-lher é mais perseguidora dos objetivos.

E, falando do nosso exemplo, a Cooperja vem há mais de dez anos proporcionando às mulheres coope-rativistas oportunidades de participar, de desenvolver atividades, ações e projetos por elas idealizados. Algu-ma resistência existe, ainda somos uma sociedade ma-chista. Mas, gradativamente, elas encontram formas e  maneiras de estar juntas nas decisões da família, da propriedade e da sua extensão, que é a Cooperativa. 

A fi delidade dos associados melhora

Vanir Zanatta, presidente da Cooperja.

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No passado, até a década de 1980, a partici-pação da mulher nas sociedades cooperativas era praticamente nula, se resumia a algumas participações nas cooperativas agropecuárias, especialmente quando da eventual sucessão familiar.

A partir de então, as próprias cooperativas, especialmente as agro-pecuárias, perceberam que haveria necessidade de inserir a mulher também no espectro econômico e social das cooperativas, não apenas como “sombra” do marido, mas como protagonista de uma nova era do sistema.

A evolução da participação da mulher é o reconhecimento de um di-reito nato de também participarem da economia, ganhando e gerindo seu próprio dinheiro, fruto de seu trabalho.

Não podemos atribuir a evolução da participação da mulher nas cooperativas apenas aos Encontros de Mulheres Cooperativistas, haja vista que neste evento apenas 800 mulheres participaram. O universo de mulheres cooperadas é muito maior, pois a grande maioria ainda atua de forma anônima, mas o encontro sintetiza todo um trabalho de base realizado diariamente por dirigentes e técnicos, objetivando reconhecer de todas as formas a importância da mulher na política de sustentação da cooperativa e também da família, que é a base da nossa sociedade civil.

Os Congressos Estaduais de Mulheres Coope-rativistas auxiliam em muito as mulheres a des-cobrir e reconhecer seus próprios talentos. Elas ampliam os seus horizontes e os seus conheci-mentos, para depois utilizá-los em suas comuni-dades, cooperativas e na sua propriedade.

Elas também saíram do mundo doméstico, que lhes era destinado até pouco tempo, para atuar nos mais diversos setores.

As mulheres são mais detalhistas e mais metódicas. Têm uma grande capacidade de concentração e são mais cautelosas na tomada de deci-sões. São muito leais aos princípios cooperativistas. São elementos de grande importância para o seu cooperativismo e o bom relacionamento familiar. Colocarão excelentes ideias em prática, auxiliando a reivindi-car, a argumentar, a apresentar propostas e votar.

Tendo elas uma maior participação nas cooperativas, temos a certe-za de que haverá uma soma muito grande de boas ideias, bons planeja-mentos e resultando em muito sucesso.

Vemos a cooperativa como uma extensão de nossas propriedades, e nas propriedades as mulheres fazem uma grande diferença na administração.

Sempre temos que ter um ponto de equi-líbrio, se só o homem toma decisões, pode prevalecer a razão sobre a emoção.

Por sua vez, as mulheres são mais pon-deradas na tomada de decisão. Por isso, a importância da participação das mulheres no sistema cooperativista. Admiramos e bus-camos a participação de mulheres junto aos conselhos das cooperativas. Com certeza, o resultado será melhoria e fortalecimento no sistema.

Reconhecimento da importância na sustentabilidade do

cooperativismo

São muito leais aos princípios cooperativos

Fazem grande diferença na administração

Luiz Vicente Suzin, presidente da Coopervil

e da Fecoagro.

Orlando Giovanella, presidente da Cooperjuriti.

A presença da mulher na Cooperativa co-mo cooperada ou administradora pode con-tribuir para o sucesso do empreendimento, pois ela imprime as suas qualidades naturais de lutadora, perseverante e polivalente, além de respeito, ética, cautela e determinação. As cooperativas em cujos quadros diretivos a mulher está presente são prova inconteste da transformação trazida pela presença de-la. Sigamos o exemplo dessas cooperativas e acordemos do torpor, herança de um passa-do, quiçá rapidamente longínquo.

Silvério Orzechowski, superintendente da

Cooperjuriti.

Neivo Luiz Panho, superintendente da Ocesc.

mulheres 11º Encontro Estadual Mulheres Cooperativistas

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As mulheres sempre influíram e comandaram em qualquer seg-mento. Até mesmo entre os ma-chistas, elas têm sua influência e, se quiserem, dominam. No cooperativismo, desde o advento do Sescoop, que tem programas especiais, as mulheres têm tido a oportunida-de de participar além do lar. Elas compõem as direções e lideranças e decidem os negócios com as cooperativas. O avanço é visto a olho nu. Cada vez mais, elas influenciam nas decisões. Isso é muito bom. As mulheres são detalhis-tas e enxergam muitas coisas que os homens não veem. Portanto, temos que incentivar para elas participarem ainda mais e ajudarem a minimizar muitos problemas gerenciais e comportamentais existentes dentro das coo-perativas.

Influenciam positivamente nas

decisões

Ivan Ramos, diretor-executivo da Fecoagro.

Observo que a mulher pode contribuir com a melhoria da gestão da cooperativa, devido principalmente ao seu melhor censo de observação, maior questionamento e, consequente-mente, um melhor entendimento da situação, antes da tomada de decisão.

Outros aspectos que vejo mais apurados no sexo fe-minino são a questão da agregação de pessoas e o com-partilhamento de opiniões. Considero que esses pontos também ajudam no fortalecimento do associativismo.

Compartilhamento

Cládis Furlanetto, vice-presidente da

Cooperalfa.

Hoje, a mulher, é o esteio principal da família na casa, principalmente nas comuni-dades predominantes rurais é comum as mulheres do campo dividirem o seu tempo entre as atividades domésticas e auxiliando o restante da família nas lidas do interior. Mas, atualmente, existem cada vez mais exemplos de mulheres empreendedoras que, além do trabalho do dia a dia, buscam atividades que lhes proporcionam a ocupação do tempo livre, com a satisfação de ter o pró-prio trabalho e a própria renda.

Parabéns a todas as mulheres cooperativistas.

Esteio principal da família

Valdemiro Recco, presidente da Cejama.

Nossa cooperativa já con-ta com mulheres em cargos de chefia, temos cinco gerentes de agência, e nosso quadro social é 40% formado por mu-lheres, é um número muito representativo. Já estamos dando os primeiros passos com o programa Credmulher e participação no encontro estadual, mas acreditamos que há muito ainda a se fazer e para isso contamos com ajuda de parceiros imprescindíveis como a Ocesc/Sescoop, que já nos auxilia nos programas que estão em andamento.

Nosso quadro social é 40% formado por

mulheres

Donato Semprebom, vice-presidente do Sicoob Credija.

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82 | Cooperativas | 2013

A mulher, num contexto geral, vem ocupando cada vez mais espaço na sociedade, nas empresas, e convém lembrar que nos mais diversos seto-res. Junto a essa evolução da mulher no mercado de trabalho, veio tam-bém a necessidade de informação, a busca pelo conhecimento, pelo aper-feiçoamento.

E no campo o cenário não é dife-rente, a mulher não é mais submissa, ela agora está lado a lado tomando decisões, e para que a propriedade seja rentável, é necessário conhecer o negócio no qual se está investindo, e é isso que vemos nos cursos promo-vidos pela Cooperativa, casais apren-dendo juntos, pensando juntos, deci-dindo juntos onde é melhor investir. Aprendendo a calcular despesas, lu-cros, plantio por área, etc.

E para a cooperativa este é um ponto muito positivo, informar bem esta mulher, deixá-la a par de tudo que acontece na cooperativa, porque é ela que vai conversar em casa com os filhos desde criança e incentivá-los a ficar na propriedade.

A cooperativa abrindo cada vez mais espaço para a mulher participar das decisões, com toda a certeza tere-mos grandes resultados, as mulheres são mais perspicazes. Preparadas, muitas estão; agindo, ainda temos poucas, mas teremos em breve mu-danças neste cenário. E quem tem a ganhar com isso? Você, associado, associada de sua Cooperativa.

Presentes nos mais diversos setores

Rosângela Marta Royer, esposa do sr. Arno Pandolfo, presidente da

Cooperitaipu.

Se nós olharmos para um passado não mui-to distante, notamos que a participação da mulher na sociedade e nas próprias decisões familiares era praticamente nula. Entretan-to, nos últimos tempos, com as oportunida-des que estão aparecendo, muitas deixadas pelo próprio homem pela quebra do paradigma do machismo, ela (mulher) es-tá aproveitando e, na grande maioria das vezes, com competência e sabedoria. Nesse particular, a mulher tem aproveitado bem as oportunidades do aprendi-zado, se preparando cada vez melhor para assumir quando elas aparecerem.No cooperativismo, a participação da mulher tem tido uma velocidade ainda maior devido às oportunidades de treinamentos, cursos, e, através da Ocesc/Sescoop e das cooperativas, tem conseguido aplicar a prática nas próprias cooperativas. Se ana-lisarmos desde os primeiros encontros até os atuais, o progresso é sentido de forma fantástica, sem dúvidas melhorando em muito além da participação, auxiliando as direções das cooperativas em suas administrações, fazendo com que os erros sejam reduzidos. Acreditamos que a participação da mulher na Sociedade Cooperativa acaba transmitindo à própria família mais segurança e consequente sucesso.

Não queremos ser tratadas de modo diferente, queremos é oportunidade de mostrarmos o nosso potencial, sabemos que temos mulheres como também há ho-mens que não correspondem às expectativas, mas entendemos que ainda estamos em desvantagens com relação às oportunidades.

Transmitem à própria família mais segurança e consequente sucesso

As esposas de dirigentes, presentes no evento, também comentaram sobre a transformação do papel da mulher

cooperativista, as atividades envolvendo a formação e capacitação delas, e os

benefícios pessoais e profi ssionais que isso vem proporcionando.

Os Encontros Catarinenses de Mulheres Coo-perativistas vêm possibilitando novas informa-ções, trocas de experiências e convivência com realidades culturais diversas, possibilitando o  engajamento no desenvolvimento das coope-rativas. O encontro de Mulheres de 2013 foi muito bem organizado e de qualidade.

Os encontros trazem troca de experiências

Dalva Zordan, esposa do sr. Marcos Antônio Zordan, presidente da Ocesc.

Tatiani Paulino de Faveri Homem, esposa do sr. Patrique Alencar Home, diretor da Ceprag.

mulheres 11º Encontro Estadual Mulheres Cooperativistas

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mulheres 11º Encontro Estadual Mulheres Cooperativistas

Com a maior participa-ção da mulher nas coope-rativas, podemos perceber um maior envolvimento familiar.

Com a mulher, vêm os filhos, e, juntamente com as carac-terísticas femininas como sensibilidade, afetividade, religio-sidade e a capacidade de valorização do “ser” e não do “ter” no sistema, vem a garra da juventude.

A participação da mulher provoca na família um interes-se em conhecer o que é seu. Esse conhecimento reacende o envolvimento dos filhos com a propriedade familiar, com produção de alimentos e com a cooperativa, incentivando, assim, a permanência do jovem no campo.

A mulher consegue mostrar que a cooperativa é uma ex-tensão de sua propriedade, de sua casa. Sendo assim, toda família zela, defende e luta em favor de sua cooperativa. A mulher representa uma renovação do cooperativismo.

Proporcionam maior envolvimento

familiarAs mulheres podem

melhorar decisões impor-tantes. Podem, com sua opinião, contribuir para atingir os objetivos a serem alcançados pela cooperati-va. Capacidade, responsabilidade e visão, entre outras, são características presentes no perfil da mulher.

Outra coisa importante é parte social, a interação entre sócios e suas famílias, que deve existir de alguma forma, seja através de encontros, seja de reuniões festivas, confra-ternizações em datas especiais, e nesse ponto a mulher tem o dom que lhe é peculiar, podendo, assim, interagir propor-cionando esses acontecimentos dentro da Cooperativa, me-lhorando assim o convívio a troca de informações e fortale-cendo o grupo de cooperados.

A mulher, como organizadora do lar e mãe, tem a garra, o amor no coração e quer ver as coisas acontecendo para o bem de sua família e da Cooperativa também.

Capacidade, responsabilidade e

visão

Marta Silveira Pereira, esposa do sr. José Nocy Pereira, presidente da Frutas de Ouro.

Margareth Marcon Manenti, esposa do sr. Arlindo Manenti, presidente da Coopersulca.

As cooperativas de todos os ramos apresentam sensíveis avanços, na medida em que reservam espa-ços às mulheres.

Desde os quadros de lideranças educativas, até seus Conselhos Diretivos, com a co-participação feminina, fi-cam mais completos.

É inegável que às mulheres são preservados de-terminados atributos, imprescindíveis às coopera-tivas que desejam praticar os princípios do sistema.

Imprescindíveis ao cooperativismo

Ferminia Uggioni Arns, esposa do sr. Carlos Arns, presidente da Coopera.

A mulher vem se desta-cando em vários setores e ocupando cada vez mais seu espaço na socieda-de, por sua garra e de-terminação. A participação da mulher nas cooperativas significa uma conquista que pode trazer benefícios no sentido de despertar um interesse maior em relação ao funcionamento e compromissos que as cooperativas têm para com seus associados, e vice-versa, incentivando-os, através – principalmente –das assembleias, a participa-rem com consciência e clareza, opinando e levando no-vas ideias para o crescimento social e econômico de sua Cooperativa.

Novas ideias para as

cooperativas

Rosane Marina De Marco Canton, esposa do sr. Neivor Canton, vice-presidente da Coopercentral Aurora.

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Envolvendo as mulheres dos municípios da sua área de ação, a Auriverde, com o projeto Horto de Plantas Medicinais,

tem o objetivo de resgatar o conhecimen-to popular e, dessa forma, promover uma maior aproximação da cooperativa com o homem do campo, levando informações que vão ao encontro das necessidades da comunidade.

Além do trabalho do horto, é realizado anualmente o Encontro de Mulheres Auri-verde, que reúne em torno de 700 mulheres para discutir assuntos relacionados à im-portância da mulher no meio cooperativo. O evento promove muita motivação e des-contração nas participantes, fazendo com que as mulheres tenham um dia de reflexão e recreação. Outro evento em que as mulhe-res participam é o Encontro Estadual de Mu-lheres Cooperativistas, que busca trabalhar a essência do cooperativismo, fazendo com que as mulheres se envolvam cada vez mais neste importante segmento.

Presença feminina da comunidade

Elizandra Dreschsler Grade,assistente social e coordenadora do grupo de mulheres.

Lourdes Martini, agricultora e professora.

Maior envolvimento nas atividades da propriedade

Mais motivação e valorização

A Auriverde vem participando desde o primeiro Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas, e ao longo dos anos é visível o maior interesse por parte das mulheres em parti-cipar dos eventos, bem como a sua mudança de percepção com relação às questões voltadas à sua realidade.

Os eventos e capacitações fazem com que as mulheres a cada dia se envolvam mais nas atividades da propriedade, descobrindo a força que possuem na família e na socieda-de, ou seja, para que a família possa estar bem, é necessário o envolvimento de todos os membros neste processo.

Sempre gostei do trabalho cooperativo, e a participação da mulher em encontros que a Cooperativa Regional Auri-verde participa e promove faz com que ela desperte para a participação ativa também nas decisões na propriedade. Os eventos valorizam a mulher, oferecendo-lhe conhecimento e, principalmente, motivação e valorização do seu trabalho jun-to às famílias. Sempre que possível, participo e acredito que todas as mulheres que participam se sentem mais motivadas e valorizadas quanto ao trabalho coletivo e participam mais nas decisões de um modo geral na família e na sociedade.

auriverde

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2013 | Cooperativas | 87

AFundação Aury Luiz Bodanese, atua na comunidade onde está inserida com oito programas sociais. Com isso, busca atingir o compromisso social contribuin-

do, assim, com a valorização do ser humano e o exercício da cidadania.

O programa “Vivendo Saúde” aborda temáticas voltadas às questões de gênero, HIV, DST, AIDS, violência, drogas lí-citas. O  “Atitude Agora”  visa a sensibilizar a sociedade pa-ra uma mudança de comportamento para com as pessoas com deficiência, reduzindo o preconceito. Já o “Amigo Ener-gia” incentiva o envolvimento das pessoas em trabalhos vo-luntários, promovendo, assim, a troca de experiências, valo-rização pessoal e promoção do bem-estar de todos.

Na área cultural, o projeto “Roda de Leitura e Contação de histórias” proporciona momentos de descontração e sociali-zação, contribuindo para o desenvolvimento da linguagem oral e escrita dos ouvintes, através da leitura.

O projeto “Família É Tudo” visa a desenvolver ações edu-cativas voltadas à economia doméstica e ao consumo cons-

Atenção às demandas sociais

Iara Chiarello, secretária da Diretoria da Aurora Alimentos e coordenadora do grupo de mulheres.

Paula D. Bortoluzzi Klauck, assessora da Diretoria da Aurora Alimentos.

Incentivo na busca de um mundo melhor A mulher na sociedade cooperativa

O Encontro faz refletir a integração e a vontade de reali-zar nossos objetivos, muitas vezes deixados de lado, sejam no âmbito profissional, sejam no social e familiar. Para as mulheres em geral, são de grande valia, pois muitas deixam a sua rotina diária para viver um novo mundo, através das experiências e das palestras repassadas, que nos fazem re-fletir e tirar o que é de bom para nossa vida. As conquistas das mulheres se dão ao longo de muitos anos, e esse Encon-tro faz perceber a luta de todas para estar ali e viver esse momento. É nítido perceber o envolvimento que o Encontro gera, pois a participação está cada vez mais efetiva, nas cooperativas e nos Encontros, todas buscando melhorar e levar para si os ensinamentos adquiridos. A busca pelo co-nhecimento, conhecer novas práticas, novos lugares é ex-pectativa de todas, é o incentivo para de fato continuarmos lutando por um mundo melhor.

O Encontro das Mulheres permite, primeiramente, uma maior integração e interação com todas as cooperativas par-ticipantes do encontro. Temos a oportunidade de conhecer pessoalmente colegas cooperativistas com os quais conversa-mos com frequência por telefone ou e-mail, a construção de novas amizades e o fortalecimento das já existentes, a troca de experiências e a prática do benchmarketing. Os Encontros nos preparam para sermos mais participativas, opinando e fazendo parte das decisões, tanto em nosso trabalho quanto em nosso meio social e familiar. Devemos primar pela qua-lidade de vida e sempre servir de exemplo. O Encontro enfa-tiza o aprendizado sobre o cooperativismo como o caminho para desenvolvimento sustentável, valorizando todas as pes-soas em situação de igualdade, e destacando cada vez mais a importância e o potencial da mulher na sociedade coopera-tivista.

ciente. E a “Turminha da Reciclagem”  visa a conscientizar as crianças da importância de fazer a reciclagem do lixo e de pre-servar os recursos naturais para que cooperem com a natureza.

aurora

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Inserida no meio urbano, a Cecred não desenvol-ve políticas específicas para mulheres, porque não há restrições de gênero em nenhum as-

pecto. Homens e mulheres participam igualitaria-mente das decisões. É fato que, hoje, as mulheres fazem parte da população economicamente ativa, tendo acesso às mesmas oportunidades de estu-dos, emprego e desenvolvimento profissional que os homens.  Neste sentido, a representatividade feminina é expressiva na cooperativa.

O Sistema Cecred soma mais de 330 mil coope-rados, e, destes, mais de 150 mil são mulheres, que em sua maioria quase absoluta cultivam o saudá-vel hábito de poupar: mais de 99% das coopera-das mantêm algum tipo de poupança.

Além disso, as mulheres representam 44,28% dos membros dos Comitês Educativos do Sistema Cecred, e são 93 mulheres que atuam voluntaria-mente em suas comunidades, estimulando os coo-perados a participarem ativamente dos eventos educativos e assembleias da Cooperativa.

Expressão feminina no número de cooperados

Vitória Kostetzer Drago, assistente de OQS (Organização do Quadro Social).

Ivone Schlei, vendedora, cooperada da Viacredi .

Contribuindo de forma estratégica Firme, forte e guerreira

No Sistema  Cecred, a participação das mulheres tem sido  muito representativa em todos os eventos. Cada vez mais, o público feminino está preocupado com a busca constante de conhecimento e desenvolvimento. Os Comitês Educativos – grupos formados por cooperados que contri-buem voluntariamente  para estimular a participação  das comunidades nos eventos  da Cooperativa – também são  representados  por um grupo expressivo de mulheres atuantes e participativas.  Os Comitês Educativos são a  li-gação entre a cooperativa e seu quadro social, por isso seu papel é tão importante.

Além disso, as mulheres têm contribuído de forma cada vez mais  estratégica nas cooperativas do Sistema  Cecred, atuando em cargos de liderança, inclusive como conselhei-ras fiscais e de administração.

É com imensa satisfação que digo que a Viacredi já me deu muitas alegrias e me ensinou a viver de forma mais coopera-tiva.

Trabalho com vendas e sou membra voluntária do Comitê Educativo do meu Posto de Atendimento na Viacredi. Tanto na minha vida pessoal como profissional, os eventos dos quais participo pela Cooperativa me ajudam a crescer.

Participar do 11° Encontro Estadual de Mulheres Cooperati-vista me fez mais firme, forte e guerreira. Sinto-me ainda mais realizada como mulher depois de ter participado do evento. Só nós, mulheres, sabemos o poder que temos, mas a minha cooperativa reconhece o meu valor. Já vivi momentos mara-vilhosos na Viacredi, com muitos ensinamentos e conquistas que fazem de mim, e de todos os cooperados, pessoas melho-res e mais felizes.

Agradeço à Viacredi, que tem cumprido a missão do coo-perativismo em minha vida e na minha comunidade. É com imensa alegria e satisfação que faço parte dessa família.” 

cecred

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A Cejama – Cooperativa de Eletricidade Jacinto Macha-do, com sede em Jacinto Machado, no sul do Estado, mantém programas de responsabilidade social dirigi-

dos a seus colaboradores, associados e à comunidade, com o objetivo de melhor qualidade de vida em sua região e também a qualidade dos serviços prestados.

Já foram desenvolvidas várias atividades, entre elas o projeto “Viver Família Cejama”, o concurso “Mascote Ceja-ma” e o PEE – “Programa de Eficiência Energética”, o “Proje-to Mulher 2012”, com palestras sobre saúde e qualidade de vida. O “Projeto Fazendo Arte”, com reciclagem de materiais para crianças de 5 e 6 anos. O “Projeto Cejama Verde”, com palestras educacionais sobre economia de energia elétrica para crianças e jovens de 7 a 12 anos. O “Projeto União e Amor”, com palestras para casais. O Sipat, com vários trei-namentos técnicos, palestras, exames, o “Jacinto o Natal”, através de instalação de mangueiras luminosas e enfeites natalinos nos postes.

Também distribuímos, através da Associação de funcio-nários, brinquedos para as crianças do município, principal-mente no interior. Participamos do Programa Cooperjovem, em parceria com o Sescoop/SC, com o objetivo de incenti-var a prática da cooperação dentro das escolas, e também

Comprometida com a comunidade

Juliane Lothamer Berto, coordenadora de Recursos Humanos.

Leonir da Rolt de Oliveira, cooperada da Cejama.

As mulheres querem participar dos encontros

Temas importantes para qualidade de vida

É a segunda vez que participo deste evento como coor-denadora, e o que pude perceber é que cada vez mais mu-lheres querem participar, mas nem sempre podem, pois é difícil deixar a família, o trabalho... Muitas das nossas asso-ciadas trabalham na lavoura e não conseguem participar, infelizmente.

Nas participantes, é visível a influência que estes eventos trazem, tanto emocionalmente quanto profissionalmente, pois o aprendizado é absorvido totalmente por elas. Estas mulheres têm desejo de participar, de falar. Muitas são tími-das, demoram para interagir. Mas quando se soltam, perce-be-se o quanto fez bem e o quanto elas precisam deste tipo de evento feito especialmente para elas.

Me sinto honrada por ter participado pela primeira vez no Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas, juntamente com mais de 800 mulheres de todo o Estado, quando foi dis-cutido o papel da mulher na sociedade cooperativista, susten-tabilidade e qualidade de vida.

Foi de grande importância e mudança, creio que não só para mim, mas para todas as mulheres que estiveram presen-tes no evento. Vários temas vistos e ouvidos foram enriquece-dores para cada mulher que lá estava. Foi uma espécie de for-talecimento na vida de cada uma, pois todas nós retornamos para nossas com a autoestima mais elevada e com uma ma-neira de ver as coisas diferente e mais ampla, proporcionando uma qualidade de vida melhor.

o incentivo às mulheres para que participem de atividades de formação e capacitação, como o Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas Catarinenses.

cejama

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90 | Cooperativas | 2013

Foi no intuito de desenvolver a re-gião e usufruir dos benefícios da energia elétrica, que no dia 2 de

junho de 1963, 74 moradores do muni-cípio de Praia Grande decidiram fundar uma Cooperativa de Eletrificação Rural.

Conscientes de nosso importante papel para o desenvolvimento socioe-conômico da região, e de levar à co-munidade os Princípios Cooperativis-tas que sempre nortearam e norteiam nosso trabalho, implantamos em 2011 o “Cooperjovem”, pois as crianças e os jovens serão os futuros associados da Cooperativa e a garantia da continuida-de do sistema cooperativista.

Também criamos o “Projeto Planeta Luz”, direcionado às mulheres sócias e esposas dos sócios, incentivando a participação feminina como liderança. Iniciamos também as participações nos Encontros Estaduais de Mulheres Coo-perativistas promovidos pelo Sescoop/Ocesc, e neste ano estivemos presentes

Compromisso com os princípios cooperativistas

Dilce Cittadini, coordenadora da Ceprag.

Elisabete Euzébio Cordeiro, cooperada da Ceprag.

Influência positiva na comunidade Encontro promove importante aprendizado

A participação da mulher no cooperativismo catarinen-se está crescendo anualmente, e em nossa cooperativa este fato também está ocorrendo a partir da participação das mulheres nos encontros, e do “Projeto Planeta Luz”, inicia-tiva da Ceprag, que tem como objetivo proporcionar às mulheres sócias e esposas de sócios atitudes conscientes para que sejam uma influência positiva na comunidade e no sistema cooperativista. Hoje, percebemos participação expressiva das mulheres, comprometimento e interesse pe-la cooperativa e estamos bem satisfeitos com os resultados.

Aprendi muito com o 11º Encontro de Mulheres Cooperati-vistas, um ótimo aproveitamento de todas as palestras. Con-sidero excelente o “Projeto Planeta Luz” desenvolvido pela Ceprag, pois nos aproxima da cooperativa, passamos de mera consumidora de energia para uma associada participativa.

com uma delegação de dez mulheres dos três municípios de abrangência da Cooperativa, acompanhadas de seu gerente geral, Patrique Alencar Homem, que destaca a importância do papel da mulher para aproximar os sócios e forta-lecer ainda mais o sistema cooperativista.

ceprag

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2013 | Cooperativas | 91

Há mais de dez anos, a Cooper patrocina o Encontro Anual das Mulheres Cooperativistas do município de Indaial, além de colaborar com a participação de mu-

lheres no Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas há mais de nove anos.

Dentro dos programas que realiza, o “Cooper Pratic” (Programa de Aprendizagem, Treinamento e Integração dos Cooperados) contribui para o desenvolvimento pessoal e profissional, promove a integração e difunde a educação cooperativista para os cooperados e a comunidade. Nos úl-timos três anos, cerca de 14 mil associados participaram, e 90% foram mulheres.

Outra atividade é o Programa “Cooper Agro” (Programa de Apoio aos Produtores Cooperados), que consegue reunir dois princípios do cooperativismo: “Educação, Formação e Informação” e “Interesse pela Comunidade”.

Através do primeiro, o engenheiro agrônomo da Cooper orienta os agricultores, que são cooperados, sobre como produzir mais e melhor. O “Interesse pela Comunidade” po-de ser percebido com o resultado do Programa, que oferece produto de qualidade direto para a mesa do consumidor.

Nesta situação, em que o cooperado produz para o coo-perado, a Cooper é ponte, unindo o agricultor e o consumi-dor, numa parceria em que todos só têm a ganhar.

O aperfeiçoamento da mulher que coopera

Thaís Crisitina Grahl Weege, assistente de Marketing.

Maria Cristina Tribess, cooperada e agricultora do Projeto “Cooper Agro”.

Mais independência pessoal e profissional A vida melhora

Elas se tornam mais independentes, se autovalorizam como mulher e como profissional que são. Ao saírem do evento, elas têm o objetivo de convidar as demais mulheres do programa a participar do Encontro, pois sabem o valor que ele tem e como impacta no cotidiano delas.

O evento tem feito bastante diferença, tanto na vida pro-fissional quanto na vida pessoal. Vejo ambas as partes, ficou melhor a vida para lidar.

cooper

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92 | Cooperativas | 2013

Atenta à importância da partici-pação feminina no sistema coo-perativista, a Cooper A1 desen-

volve o projeto “Mulher A1”, que visa a inserir a mulher no sistema cooperati-vo, como peça importante na gestão e no desenvolvimento das empresas rurais.

Atualmente, são quatro monitoras que reúnem regularmente os Núcleos Femininos, oferecendo formação para as associadas ou filhas de asso-ciados. O foco é fomentar que um mundo melhor é possível através da cooperação.

Além de participar anualmente do Encontro Estadual de Mulheres Coo-perativistas, do Sescoop, a Cooper A1 promove também um evento anual para casais, onde são ministradas pa-lestras e é oferecido um jantar de con-

Colaboração feminina na gestão das empresas rurais

Ivânia Zingler, coordenadora geral do Programa “Mulher A1”/Sicoob Oestecredi.

Ane Manfio, líder do Núcleo Feminino Cooperativista Cooper A1 de Erval Seco (RS).

Mulheres cada vez mais empreendedoras Formação pessoal e profissional

Na Cooper A1, o programa “Mulher A1” do Sicoob já é desenvolvido com sucesso há 12 anos, e, atualmente, mais de 1.600 associadas, esposas ou filhas de associados parti-cipam da iniciativa. No decorrer dos anos, o programa tem contribuído para o surgimento de mulheres cada vez mais empreendedoras e cientes de que cada uma exerce papel fundamental para o crescimento e fortalecimento de suas comunidades, propriedades rurais e do sistema cooperati-vista. Hoje, percebemos mulheres com maior autoestima, mais atuantes, com suas habilidades e conhecimentos pes-soais e profissionais ampliados, e que mantêm um vínculo maior com a Cooper A1.

A Cooper A1 trouxe ao Médio Alto Uruguai gaúcho o mo-delo de cooperativismo agropecuário catarinense, sério e or-ganizado, e que oportuniza a formação pessoal e profissional dos associados. Nós, mulheres, estamos satisfeitas por contar-mos com uma cooperativa que acredita no nosso potencial, nos apoia e incentiva em todos os aspectos de nossas vidas. Através das atividades do “Mulher A1”, estamos nos sentindo cada vez mais motivadas, integradas aos negócios de nossas propriedades rurais e às ações da cooperativa.

fraternização com baile.A cooperativa, que é a mais antiga no

ramo de produção de Santa Catarina, de funcionamento ininterrupto, entende que a sua missão é promover o cresci-

mento tecnológico, econômico e social dos cooperados e comunidade, valori-zando o indivíduo e o meio ambiente, somando valores à produção agrossil-vopastoril através da ação cooperativa.

cooper A1

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Desde 2010, a Coopera proporciona encontros mensais com associadas, esposas e filhas de as-sociados visando à integração da mulher e pro-

porcionando aproximação da família e da Cooperativa. Nesse período, diferentes ações foram empreendi-

das para alcançar esse objetivo. Em 2010, por exemplo, uma série palestras voltadas para o público feminino, com temas de interesse da mulher, foram realizadas com profissionais importantes, como Luiz Carlos Prates.

Em 2011, o foco de investimento foi nos cursos para capacitação, visando à inserção da mulher no mercado de trabalho e à geração de renda com artesanato. No último ano, a cooperativa formou um grupo de mu-lheres, entre as que já participavam dos encontros dos anos anteriores, para cursos direcionados sobre coope-rativismo, liderança e autoestima.

No final de 2012, a convite do Sescoop/SC, se inicia-ram também o projeto piloto do Programa “Mulheres Cooperativistas”, após levar para análise da gerência e do Conselho.

Para 2014, já está estabelecido um cronograma de atividades em que elas, como protagonistas, ajudarão a Coopera a se inserir mais na comunidade onde atua.

Inserção da mulher na cooperativa

Josimar Jacques Vendramini e Fernanda Brugnoli, coordenadoras de Cooperativismo.

Rita Ribeiro Padilha, massoterapeuta.

Núcleo Feminino da Coopera A Cooperativa me dá liberdade de expressão

No primeiro encontro, notamos uma certa lacuna entre as mulheres, assim como entre o grupo e a Cooperativa. Po-rém, ao longo da caminhada, percebemos que o grupo foi se tornando uma equipe coesa.

A partir daí, percebemos o crescimento como mulhe-res mais participativas tanto na cooperativa como em seu meio social.

Agora, já com o primeiro Núcleo Feminino da Coopera, pretendemos buscar reunir mais mulheres em encontros para capacitação, proporcionando conversação, debates e dinâmicas de grupo, divulgando os princípios do coopera-tivismo, da ajuda mútua e agregando conceitos de cidada-nia e responsabilidade social.

Os encontros, num primeiro momento, foram de um gran-de despertar, despertar para algo novo, um grande recomeço em minha vida, no qual a valorização da mulher tem um foco muito grande, mulheres que se reuniam para cooperar umas com as outras e para a sociedade em geral.

Isso para mim só trouxe crescimento, me sinto, como mu-lher, mais segura, mais ágil.

Hoje, a Cooperativa me dá liberdade de expressão, sei o que é cooperativismo e posso falar disso com autoridade.

E isso para mim é muito gratificante: repassar ensinamen-tos e deixar mulheres mais felizes. Eu acredito no cooperativis-mo, porque ele acredita em nós, mulheres.

coopera

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Fundada em 1967, a Cooperalfa surgiu no mercado para atender a uma grande necessidade: a

busca dos pequenos e médios pro-dutores rurais por uma remuneração mais justa e a valorização do seu trabalho. Pensando nisso, até hoje, desenvolve diversos projetos de ca-pacitação e treinamento na região, entre eles, alguns voltados para as mulheres.

Por isso, anualmente reúne cerca de 8 mil mulheres, entre associadas, esposas e filhas dos associados para palestras e treinamentos. Na Coope-rativa, há um núcleo específico para trabalhar encontros mensais e tratar de temas motivacionais e de autoes-tima. Por edição, cerca de cem mu-lheres marcam presença.

Dentro da estrutura, há também o curso de treinamento para líderes,

Atenção ao desenvolvimento da mulher

Maritânia Bagnara, comunicadora social.

Simoni Heidmann Della Giustina Weber, agricultora.

Algumas portas ainda estão chaveadas Vamos participar cada vez mais

A mulher contemporânea é aquela que consegue pro-mover o encontro consigo mesma, conhecer-se, fazer esco-lhas ao seu próprio gosto. Ela é a senhora do seu destino, que mantém intactas suas crenças e valores, mas, ao mes-mo tempo, é capaz de renovar-se constantemente.

Em pleno século XXI, é comum ouvir discursos de autori-dades fazendo menção às mulheres atribuindo-lhes os pa-péis de cuidadora, educadora, dona de casa. As mulheres são isso, sim, mas são muito mais.

Algumas portas ainda estão chaveadas para mulheres, “a chave não está na porta”.

É toda uma estrutura social na qual homens e mulheres são vítimas, está mudando a passos lentos graças ao empe-nho de cooperativas e Sescoop.

A atitude da Cooperalfa de promover os Encontros de Mu-lheres é de grande importância para obter o crescimento dos conhecimentos das mulheres.

A cada momento em que estou aprendendo, algo em mi-nha vida vai sendo transformado.

Quando participo dos encontros de mulheres, cresce o meu aprendizado. A troca de experiência de vida é transformada em amizade.

Por isso, cada vez mais devemos ter encontros renovados, motivados, bem elaborados, para que o crescimento seja cada vez maior e melhor dos grupos de mulheres cooperativistas. Levamos muito tempo, nós mulheres, para sermos participati-vas. Então, vamos participar cada vez mais. Fico feliz em poder colaborar com a Cooperalfa.

que ocorre anualmente, com temas sobre liderança, com o objetivo de desenvolver a consciência e as ati-tudes de líder em cada uma das 170 mulheres que se inscreveram.

Para as jovens, ainda, a Coope-ralfa, quinzenalmente, oferece a

oportunidade de desenvolver habi-lidades importantes, como a orató-ria, gestão de pessoas, empreende-dorismo, cooperativismo, liderança, favorecendo, assim, a inserção e ca-pacitação de diversas moças no mer-cado de trabalho.

cooperalfa

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Através de cursos técnicos, pales-tras e viagens, as integrantes do Núcleo Feminino adquirem ex-

periências e conhecimentos que auxi-liam no desenvolvimento de ativida-des ligadas a administração e gestão de propriedade.

Entre as atividades realizadas, es-tão os cursos de aprimoramento e capacitação, como curso de gestão e levantamento de propriedade, co-mercialização, jardinagem, oratória; curso de aplicação de agrotóxico NR-31, poda de árvores frutíferas, assim como curso de conservas de hortali-ças e também de doces.

As integrantes do Núcleo Femini-no participam também do programa de viagens da Copercampos, no qual, juntamente com associados e funcio-nários da Cooperativa, realizam uma

Núcleo Feminino forte que gera resultados

Luciane Maria Batista Antunes, auxiliar de Treinamentos e Desenvolvimento.

Marlene Martins de Souza, proprietária da Fazenda Vô Matheus.

Mais harmonia e cooperação no trabalho em família

A Cooperativa me dá liberdade de expressão

Com as atividades de formação e capacitação propor-cionadas pela Copercampos, observamos que ocorreram diversas mudanças comportamentais, gerando mais har-monia e cooperação no trabalho em família e com a comu-nidade em geral, pois os encontros promovem a iniciativa, integração e valorização da cooperação, buscando o for-talecimento da agricultura familiar em todas as atividades desenvolvidas pelas integrantes do Núcleo Feminino.

Percebemos, também, um maior interesse na busca de soluções para os problemas que possam ocorrer nas ativi-dades da propriedade rural, pois capacitar as agricultoras é, com certeza, contribuir com o desenvolvimento da famí-lia como um todo.

Fazer parte do Núcleo Feminino da Copercampos nos dá oportunidade de conhecermos melhor o trabalho desenvol-vido pelas cooperativas. Através da Copercampos, Sescopp e Senar, o Núcleo Feminino tem opções de treinamento para desenvolver melhor algumas atividades em suas proprieda-des, fazendo com que a mulher se sinta parte integrante da sociedade cooperativista.

viagem de 15 dias aos EUA, conhecendo a cultura, os costumes e as atividades liga-das ao ramo agropecuário daquele país.

O Núcleo também se destaca pela par-

ceria com a Rede Feminina de Combate ao Câncer. Atualmente, 150 mulheres sócias e filhas de associados fazem par-te no Núcleo.

copercampos

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Diversas comunidades, em nossa região, chamadas de Linhas têm suas representantes femininas, com a missão de organizarem-se em suas próprias co-

munidades e reivindicarem cursos, palestras, treinamen-tos, visitas, etc.

Hoje, as mulheres líderes marcam presença nas re-uniões da liderança e nas capacitações oferecidas pela Cooperativa na área da administração rural, empreen-dedorismo rural para mulheres, culinária, trabalhos ar-tesanais, panificação  com as farinhas Itaipu, Trial e Tri-bell. Além dos treinamentos específicos para liderança, palestras, visitas técnicas e encontros estaduais. Muitos destes treinamentos são ministrados por profissionais da própria Cooperativa.

A participação das mulheres também tem sido mar-cante nos treinamentos do D’Olho na Propriedade Rural e Qualidade Total Rural, e Times da Excelência.

Atualmente, há mulheres fazendo parte do Conselho de Ética da Cooperitaipu.

Liderança feminina como diferencial

Gilda Schmidt Valente, comunicadora.

Janete Donida, empresária rural.

As mulheres são mais detalhistas, observadoras e dedicadas

Oportunidades da cooperativa

A evolução da mulher, em termos de participação junto com os homens ou com o seu marido, tem aumentado e muito.

Na Cooperitaipu, com a formação da liderança feminina – os Comitês femininos –, a participação das mulheres nas pré e nas assembleias, reuniões e treinamentos da Cooperitaipu foi aumentando cada vez mais. As mulheres se sentiram envolvi-das e conhecedoras do que é e como funciona a Cooperativa.

O casal já participa junto nos cursos do D’Olho na Quali-dade Rural, QT Rural e Times da Excelência, cursos estes que ensinam desde a organização e embelezamento da proprie-dade até a gestão financeira da empresa rural.

As mulheres, por natureza, são mais detalhistas, observa-doras e dedicadas, e em algumas atividades, mais delicadas que os homens, e isso tem ajudado e muito na organização e distribuição das atividades rurais, bem como no trabalho de-senvolvido pela Cooperitaipu, onde as mulheres têm vez e voz.

Sempre tive oportunidade, na Cooperitaipu, de participar, dar sugestões e expor minhas ideias.

Fomos classificados em primeiro lugar no Prêmio Empreen-dedor Rural Cooperativista, Troféu Aury Luiz Bodanese, no ano de 2011, por ter em mãos todo o controle financeiro da nossa empresa rural, e isso, graças aos treinamentos, cursos e pa-lestras que foram oferecidos pela Cooperitaipu e que nós, eu e meu marido, sempre juntos, participamos. E isso com certe-za faz a diferença na nossa vida e nossa propriedade, saber o que queremos, aonde vamos e como estamos, principalmente financeiramente. E tudo isso aumenta a nossa autoestima, o gosto pela que fazemos e pela nossa propriedade. 

Para a administração da Cooperitaipu, a liderança feminina presente em reuniões da Cooperativa na troca de informações torna o trabalho mais claro, mais participativo e com aquele jeito especial e detalhista que somente a mulher tem.

cooperitaipu

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Com uma visão mais humana, aco-lhedora e integradora da participa-ção da mulher no cooperativismo,

a Cooperja trabalha com dois núcleos fe-mininos, com as associadas e esposas de sócios, nos quais são realizados encontros mensais para discutir assuntos relaciona-dos à Cooperativa, ao cooperativismo, ao empreendedorismo e a diversos temas femininos.

A ideia é tornar a mulher mais ativa na sociedade, na Cooperativa e na proprie-dade. Um exemplo disso é o Encontro de Mulheres da  Cooperja, aberto a todas as interessadas, com um dia inteiro com ati-vidades, palestras, dinâmicas, almoço e cafés.

Sempre temos a participação de mu-lheres que concedem depoimento sobre como foi receber esta notícia da doença e como é ou está sendo o tratamento.

Além do Encontro Estadual, as asso-ciadas participam também dos demais eventos da  Cooperja: seminários, CDC, assembleia geral ordinária e bailes. Inclu-sive, nas atividades da ação social, que

Integração da mulher no cooperativismo

Karoline Hilzendeger Pereira, coordenadora do setor Social.

Elisete Paganini Beletini, professora.

Aumenta o interesse pelo cooperativismo Resgate de valores e princípios cooperativistas

A partir do momento em que as mulheres entram nas atividades propostas pelas cooperativas, percebe-se a ideia de mudança em sua vida. Desde o instante em que iniciei minhas atividades neste setor, percebo que, com as ativida-des que propomos a elas, seus interesses pela Cooperativa aumentam, melhoram a autoestima e o interesse pelas co-munidades em que estão inseridas, bem como o interesse pelo cooperativismo em si, abrangendo melhor conheci-mento de sua história, criação e desenvolvimento.

Estes encontros despertam em nós a luta pela conquista de nosso espaço. Oportunizam o resgate de valores e princípios do cooperativismo. Através deles, descobrimos que somos fortes e que somos capazes de administrar nossas proprieda-des e atuarmos nos diversos setores dentro da Cooperativa. Assim, nos tornamos mais atualizadas e preparadas para pôr em prática nossas ações e contribuir para que nossa partici-pação se efetive, realmente, no sistema cooperativo.

envolvem toda comunidade com ati-vidades gratuitas de corte de cabelo, manicure, exames básicos de saúde,

documentos, distribuição de mudas de árvores, lazer para as crianças e apresentações artísticas.

cooperja

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A Juriti desenvolve o Projeto Ensi-nar e Aprender, no qual as par-ticipantes conhecem receitas

especiais à base de arroz, com oficinas práticas.

As receitas são de autoria delas, são testadas, provadas e aprovadas, com acompanhamento técnico em parceria com a Epagri.

A inclusão da mulher no quadro so-cial é feita com uma motivação espe-cial para que as mulheres participem das ações da Cooperativa: reuniões, seminários, palestras e viagens. Neste sentido, a Juriti trabalha para que, nas próximas eleições, tenha uma mulher representando as demais como mem-bra do Conselho Fiscal e ou de Admi-nistração.

Além de participar do Encontro

A valorização do papel da mulher

Leila Estrowispi, assessora de Comunicação Social.

Patrícia Maria Dombrowicz Gustzaki, cooperada.

Entusiasmo em lutar por algo melhor Atividades melhoram a autoestima

Participamos de todos os Encontros Estaduais e do Con-gresso Estadual de Mulheres Cooperativistas, e em todos os depoimentos percebemos o entusiasmo de lutar por algo melhor, de ser melhor, de construir um mundo melhor.

Em nenhum momento, encontramos mulheres desani-madas, desmotivadas para a vida depois do Encontro Es-tadual.

Mas, ainda assim, faltava a formação, capacitação para este grupo que é destaque na Cooperativa. Solicitação do Congresso Estadual, e agora saindo do papel, há um pro-grama que vem ao encontro do que vínhamos reivindican-do, “Programa Mulheres Cooperativistas”.

Parabéns ao Sescoop/SC e a todos que acreditam que as mulheres devem também fazer parte do cooperativismo. 

As atividades e os Encontros são fundamentais para mu-lher, neste caso, dá oportunidade àquelas que, às vezes, nun-ca saíram de suas casas. A mulher tem muito valor e, às vezes, não tem oportunidade de se expressar, cada minuto em con-tato com outras experiências faz um bem inigualável para a sua autoestima.

Sou agricultora, valorizo todos os eventos para os quais sou convidada, o que sempre adorei.

Tenho certeza de que tudo que aprendemos devemos levar como lição de vida. 

Agradeço à Cooperativa Juriti pelo convite dado para que eu possa ter feito parte deste evento, fica a todos o meu muito obrigado.

Estadual de Mulheres Cooperativistas, a Cooperativa realiza anualmente o En-contro de Mulheres da Cooperativa Juriti, com todas as associadas, esposas e filhas

de associados. No momento, a Coope-rativa se organiza para formar o Comitê Feminino e aderir ao Programa Mulhe-res Cooperativistas do Sescoop/SC.

cooperjuriti

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ACoopersulca desenvolve, atualmente, o “Programa Mulheres Cooperativistas”, que trabalha na formação com o objetivo de promover a sustentabilidade da

Cooperativa e do cooperativismo, através da disseminação da doutrina cooperativista e do desenvolvimento de atitu-des, habilidades e competências necessárias à melhor atua-ção das mulheres no quadro social das cooperativas. Neste sentido, o público feminino tem se demonstrado cada vez mais afetivo e efetivamente interessado pelo negócio coo-perativo.

O objetivo desse projeto é capacitar e formar, buscando conscientizar, preparar e organizar as mulheres para atua-rem de forma comprometida e participativa. Além de ofe-recer subsídios para o conhecimento e desenvolvimento do senso crítico, apoio moral e motivacional, e oportunizar a reflexão que auxiliem na revisão de vida, de valores e prin-cípios. Por isso, a Coopersulca promove, ainda, o Encontro de Mulheres, para aproximar a mulher cada vez mais da Cooperativa, oferecendo palestras motivacionais, troca de experiências e vivências.

Abrindo espaço para a mulher crescer

Eliete De Costa Marques Giusti, coordenadora social.

Maria Terezinha Trichêis Francisco, cooperada da Coopersulca

Vencendo desafios Compromisso de divulgar o cooperativismo

A Coopersulca foi pioneira no projeto piloto da Ocesc/Sescoop “Programa Mulheres Cooperativistas. No decorrer do curso, fomos entendendo, e a cada módulo as mulheres construíam mais e mais conhecimentos, superando o en-trave que tinham no decorrer da vida de cada uma delas.

A mudança de comportamento foi notória, a grande maioria tinha medo de escrever, de expressar sua opinião, e com o curso elas foram perdendo o medo.

Antes do curso, algumas quase nem falavam, e agora era visível a diferença, estavam mais falantes, unidas e, principalmente, mais participativas na Cooperativa.

E, realmente, o que a Coopersulca quer é aproxi-mar cada vez mais o associado, esposa de associado e as-sociada da Cooperativa.

Através dos Encontros e atividades oferecidas pela Cooper-sulca, tive a oportunidade de ter novas experiências de vida.

Na minha vida profissional, aprendi que é possível se orga-nizar e planejar com criatividade para cumprir com as tarefas diárias.

Na vida pessoal, despertei para a grandeza de ser mãe, es-posa, amiga e cooperada. Isto tudo me fez acreditar cada vez mais na minha cooperativa e hoje vejo esta organização com outros olhos. Olhos estes de quem se dedica e leva a sério o compromisso de divulgar o cooperativismo.

coopersulca

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A Cooperativa promoveu, em 2013, diver-sos cursos, entre eles: liderança, cultivo de plantas medicinais, conserva de hortaliças

e temperos, jardinagem e produção caseira de massas para congelamento. Todos gratuitos e realizados conforme a demanda.

Em anos anteriores, foram realizados outros projetos direcionados às mulheres, com a meta de incentivar a melhor formação e capacitação das mulheres cooperativistas. Com a formação de lideranças femininas, a Coopervil quer cada vez mais contribuir para o conhecimento, crescimen-to, desenvolvimento, comprometimento das mu-lheres, permitindo que as cooperativistas deem sua participação junto à cooperativa.

Com a visão de preservar o meio ambiente, o desenvolvimento econômico e social dos coope-rados, colaboradores e da comunidade, a Cooper-vil quer agregar valor à produção agropecuária através da ação cooperativa, sem esquecer a con-tribuição feminina para isso.

Compromisso feminino que gera desenvolvimento econômico

Claudete Zornitta Ciota e Christiane Nunes, coordenadoras.

Iracema Catarina Fruet, cooperada da Coopervil e Sicoob.

O grupo familiar passa a dar opiniões em conjunto

Na Cooperativa encontrei uma família

O envolvimento das mulheres dentro da cooperativa tem se tornado cada dia mais forte, elas tem sido mais par-ticipativas e influentes em diversas áreas da Cooperativa e nas suas propriedades. Elas se sentem mais seguras e moti-vadas, conseguem posicionar-se e dar ideias na resolução de problemas.

Acreditamos que isso é muito interessante, pois o grupo familiar dá opiniões em conjunto, fator este que contribui para os acertos e harmonia nos empreendimentos.

Minha vida pessoal e também na propriedade mudou mui-to para melhor depois que comecei a participar e me envolver nas atividades junto com as mulheres cooperativistas.

Na Cooperativa, encontrei uma família sem laços de san-gue. Somos como sementes que se desenvolvem, desabro-cham e dão frutos. Se semearmos o bem, receberemos o bem em troca.

Sou uma pessoa muito feliz e realizada, e desejo continuar envolvida e participativa em todas as atividades que a Coo-perativa realizar, quero servir de exemplo e incentivo para as demais mulheres.

coopervil

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2013 | Cooperativas | 101

Atenta às necessidades da co-munidade, a Cootravale realiza o curso de formação em “Ex-

celência em Transporte”, ministrado por profissionais da Fundação Adol-pho Bósio de Educação no Transporte (Fabet), na cidade de Videira (SC), do qual participaram as esposas de coo-perados.

Além disso, contribui mensalmen-te com a Associação do Câncer Amor Próprio, que tem como objetivo pres-tar atendimento integral às pacientes portadoras de câncer de mama e gi-necológico, inclusive orientação para conquistar seus direitos.

Pensando na prevenção, a Cootra-vale também incentiva que todas as funcionárias façam o exame de ma-mografia, sem custo algum. E as co-laboradoras gestantes são isentas da coparticipação de exames de ultras-som e consultas pré-natais.

Formação e saúde da mulher em primeiro lugar

Anna Paula Ibanhez Pimenta Nogueira, analista de Recursos Humanos.

Simone Fagundes Fernandes, administradora.

Mulheres mais determinadas e autoconfiantes

Com cooperação, é mais fácil chegar a nossos objetivos

Eventos como o Encontro Estadual de Mulheres Coope-rativistas possuem forte caráter motivacional e reforçam a importância das mulheres na cooperativa, na família e na sociedade. Com isso, temos como resultado mulheres mais determinadas e autoconfiantes, que voltam para casa cheias de energia e motivação para assumir suas atribui-ções na cooperativa. Como consequência destes eventos e das capacitações, há um envolvimento cada vez maior des-tas mulheres na gestão de seu negócio.

Foi a primeira vez em que participei de um encontro como este, mas tirei muito proveito para realizar as atividades do dia a dia.

Como lidar com as pessoas, estar sempre de bem com a vida e, o principal, pensar sempre em cooperativismo. Com cooperativismo, é mais fácil alcançarmos os nossos objetivos. A mulher tem que estar em ação em tudo que acontece em sua cooperativa, participando das atividades diárias, seja na área prática, seja na administrativa. Foi um prazer participar.

Anualmente, também, na semana do Dia da Mulher, ocorre um evento com as funcionárias da Cootravale para, além de comemorarem o seu dia, ouvirem pales-

tras, depoimentos e integração. Todos os assuntos envolvendo a mulher, no trabalho e a carreira ou sua vida parti-cular.

cootravale

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A Cooperativa Agrícola Frutas de Ouro é constituída por pe-quenos e médios produtores

de maçãs da região de São Joaquim (SC) com a visão de agregar valor e divulgar ao consumidor a procedên-cia de frutas de qualidade superior, proveniente da privilegiada Serra Ca-tarinense. Foi pensando em ampliar as atividades, que aproximadamente 70 mulheres da cooperativa e da Coo-perserra se uniram e formaram a Coo-perativa Coopermuse, que tem como atividade o aproveitamento da maçã em diversos produtos como: sucos, geleias, vinagre, polpa, farinha, entre outros.

A força da participação feminina tem impulsionado para que anual-mente as cooperativas da região se unam para realizar o “Encontro Coo-perativista Joaquinense”, no qual te-mos a participação ativa das associa-das, esposas e filhas dos cooperados.

Junto à Ocesc, a Frutas de Ouro ba-

Mulheres ampliam o ramo de atividades

Marta Silveira Pereira, funcionária pública, agente administrativo, secretária da Junta do Serviço Militar.

Ivonete Matos Padilha, cooperada.

Estamos mudando e melhorando As oportunidade vêm contribuir com nosso futuro

Nos Encontros de Mulheres Cooperativistas de que ve-nho participando, percebi em mim, e nas minhas amigas, esposas, cooperadas e colaboradoras da Cooperativa, uma vontade maior de fazer algo mais pelo cooperativismo.

Através do encontro que reuniu um grupo numeroso de mulheres, elas sentiram-se seguras, valorizadas, motivadas e animadas para contribuir, elevando, assim, a autoestima.

Sem dúvida, há uma mudança de opinião, de comporta-mento, contribuindo com nosso desenvolvimento e, conse-quentemente, com o cooperativismo.

Dos resultados, a partir dos encontros e novos cooperados, surgem as respostas internas e externas, com as quais nós po-demos nos atualizar cada vez mais.

Os conhecimentos e possibilidades são crescentes, as opor-tunidades vêm contribuir para o nosso futuro.

Com a necessidade, mudaram os nossos conceitos. Para manter um lar, tornou-se necessário o bom desempenho da mulher na educação dos filhos, no lar, como também na par-te financeira. Atualmente, para conseguir manter sua família, o homem não está mais sozinho, a mulher está participando cada vez mais. As informações, através dos Encontros Coope-rativistas, vêm somar para esta realidade.

talhou para conseguir vagas para as mu-lheres das cooperativas de São Joaquim (SC) no “Encontro Estadual das Mulheres”.

Com isso, há três anos consecutivos, a Frutas de Ouro incentiva e participa expressivamente do evento.

frutas de ouro

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Consciente da importância do público feminino na tomada de decisão para o crescimento das comuni-dades, o Sicoob Credija, em parceria com o Sescoop,

mantém desde 2011 o projeto “Credmulher”. O programa se desenvolve por meio de palestras com demandas sugeridas pelas próprias participantes sobre temas como saúde, bem-estar, qualidade de vida, autoestima, entre outros.

O principal objetivo é aproximar e integrar as mulheres para que sejam atuantes e influentes na Cooperativa e em sua comunidade. Ao todo, já participaram cerca de 800 mu-lheres. O principal resultado é a criação de um vínculo do público feminino com a Cooperativa, o que se reflete em uma maior participação das mulheres nos eventos, nas pré-assembleias e assembleia geral.

Da mesma forma, as mulheres se tornam defensoras da Cooperativa, influenciando significativamente o marido na tomada de decisão e também se tornando sócias para acom-panhar melhor a vida financeira da família.

Mulheres atuantes e influentes na Cooperativa

Rayssa Crema, assessora de Imprensa.

Eva Rosane Magalhães de Melo, administradora da Masys Informática Ltda. e mestra em Educação.

Verdadeiramente cooperativistas As mulheres cooperativistas são potencialidades de cooperação

Há três anos, participamos do Encontro Estadual de Mu-lheres Cooperativistas e, durante este período, percebemos o papel transformador que estes eventos promovem em nossas mulheres, que podem ser esposas, associadas e fi-lhas de sócios.

Elas se tornam defensoras da Cooperativa, participam mais dos eventos, influenciadoras positivas junto às famí-lias, enfim, se tornam associadas e verdadeiramente coo-perativistas. Mas sentimos que estamos só no começo. Há muito trabalho a ser feito com as mulheres e também com os jovens, futuro no sistema cooperativista.

Encontros como esse, enobrecem o crescimento intelec-tual, social, profissional, pois colocam a mulher no centro de um processo de crescimento, de interatividade entre sujeito/sujeito. Isso faz toda a diferença em uma sociedade carente de valores, entre eles a cooperação.

Pode-se afirmar que as mulheres cooperativistas são po-tencialidades de cooperação.

Se constatou, neste evento, que os caminhos estão se abrindo para que a mulher consiga ser uma agente de trans-formação por meio do cooperativismo, desenvolvendo-se co-mo ser humano que valora, e não um ser alienado e alienante diante dos desafios.

sicoob credija

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A cooperativa sempre procurou manter um atendimento dife-renciado para a valorização de

seus associados. Por isso, o Sicoob Oestecredi investe muito em treina-mentos para aprimorar cada vez mais a qualificação profissional e o bem-estar dos colaboradores. Todos os colaboradores são qualificados cons-tantemente para prestar serviços de qualidade e assim, melhor atender os associados e clientes.

Dentre as ações desenvolvidas jun-to à comunidade, destaca-se o pro-jeto da “Mulher A1” e Sicoob, que é realizado em parceria entre o Sicoob Oestecredi, Sicoob Creditapiranga e a Cooperativa A1. O projeto se consti-tuiu em reuniões periódicas, nas quais são desenvolvidas ações de educação, formação, informação, capacitação e

Uma história de 28 anos de cooperação

Eliana Berlt, diretora administrativa.

Solange Inez Ledur, subgerente do PAC de Palmitos.

O cooperativismo é o caminho para o futuro

Constante troca de experiência

Além da motivação, da autoestima, da aquisição de co-nhecimento, as trocas de experiências fazem com que o in-teresse pela Cooperativa e pelo cooperativismo em si cresça com a participação das mulheres nos Encontros Coopera-tivistas.

A discussão do papel das mulheres nas cooperativas, na sociedade e na família, ao lado de temas como a sustenta-bilidade e a qualidade de vida, faz com que as mulheres se sintam valorizadas e motivadas na participação.

Com apresentação de cases de sucesso, as mulheres re-tornam aos seus lares com ideias renovadas e sugestões que envolvem toda a comunidade com as cooperativas.

O cooperativismo é o caminho para o futuro, e com a gestão das mulheres capacitadas e motivadas por encon-tros, palestras e treinamentos, o retorno será atingido mais facilmente.

Os Encontros tem feito diferença em minha vida, pois existe uma constante troca de experiência e o despertar de que inves-tir em nós, mulheres, não é somente socialmente responsável e economicamente valioso, mas é uma necessidade para quem deseja aumentar as habilidades criativas e inovadoras para competir no mercado global.

a constante requalificação de mulheres associadas às duas cooperativas.

Com o desenvolvimento das campa-nhas, a cooperativa de crédito busca se integrar com o pressuposto do cooperati-

vismo, que é o desenvolvimento econô-mico, social e profissional da comunida-de onde está inserida, através de ações que contribuem com a melhoria da qua-lidade de vida das pessoas.

sicoob oestecredi

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cooperativismo em ação

Aurora promove casamento cooperado Cooperando

Cergral atende a 305 famílias

Blucredi premia associados

A Fundação Aury Luiz Bodane-se e a Coopercentral Aurora Alimentos, com apoio de

empresas e parceiros, promoveram o casamento cooperado no município de Pinhalzinho. O objetivo foi auxiliar na concretização do sonho de 19 ca-sais que almejavam regularizar a união estável, confirmar os votos, colocar alianças e exteriorizar o amor para a sociedade.

De acordo com a presidente da Fun-

dação Aury Luiz Bodanese, Isabel Cristina Machado, esses momentos são marcan-tes na vida dos casais, porque são troca-das as juras de amor e, principalmente, firmados os compromissos para uma vi-da familiar saudável e feliz, baseados na cumplicidade, afeto, respeito, sincerida-de, amizade e ternura.

O casamento cooperado é uma inicia-tiva social que visa a sensibilizar a popu-lação sobre seus direitos e a importância de regularizar o estado civil e religioso.

O Projeto de Eficiência Energé-tica (PEE) da Cergral atendeu a 250 famílias com kits de quatro lâmpa-das econômicas, 25 famílias com geladeiras Classe A e outras 30 com substituição de padrão de medição.

O projeto foi aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétri-ca (Aneel) e gerenciado pela equipe técnica da Cergral.

A Blucredi realizou mais uma Noi-te dos Premiados na Oktoberfest. Somente na festa, a Cooperativa entregou mais de R$ 120 mil reais em prêmios: dois carros zero quilô-metro, no valor de R$ 35 mil cada, sorteados pelo Blucap 2013, e tam-bém o Prêmio Master Blucredi, de R$ 50 mil.

CooperjovemA estudante Natieli da Silva Pe-

reira, da Escola Estadual Básica Ma-rina Vieira Leal – que desenvolve o Programa Cooperjovem em parce-ria com a Viacredi –, conquistou o 1º lugar na categoria I (1º ao 4º ano) da etapa nacional do 7º Prêmio de Redação Cooperjovem.

Sicoob CrediaucO Sicoob Crediauc alcançou as

seguintes colocações na avaliação da OCB e Bacen: ativos (57ª), depó-sitos (48ª), carteira de crédito (82ª), operações de crédito (73ª), sobras (54ª) e pontos de atendimento (47ª).

TransulcredO Sistema Cecred integra, hoje,

15 cooperativas em Santa Catarina e no Paraná, que totalizam mais de 330 mil cooperados e R$ 2,3 bilhões em ativos. Recentemente, recebeu aprovação do Banco Central do Brasil para a filiação da 16ª coope-rativa do segmento de transportes, a Transulcred, no Estado do Rio Grande do Sul.

Sicoob Central SC/RS

O Sicoob Central SC/RS está entre as cem empresas que mais cresceram no Sul do Brasil em 2012. No ranking promovido pela Revis-ta Amanhã, a Central está em 79ª lugar. Outras quatro cooperativas catarinenses integram a lista: Au-rora, Alfa, Auriverde e Cooperativa Agropecuária de Jacinto Machado.

Sescoop/SCNo ano passado, o Sescoop/

SC investiu cerca de 13 milhões de reais em ações que beneficiaram 97.492 catarinenses de todas as re-giões. 78% do orçamento foi desti-nado para a educação e formação profissional, atendendo a todas as cooperativas do Estado.

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108 | Cooperativas | 2013

cooperativismo em ação

Cooperando

O Colégio CEM, representado pe-la presidente, Elizeth Pelegrini, participou em novembro do 5º

Workshop sobre Gestão de Empresas Cooperativas, promovido pela OCB e Sescoop Nacional em Brasília/DF.

O CEM foi selecionado entre as 6.600 cooperativas do Sistema Nacional, fican-do classificado entre as 150 com melhor desempenho nas áreas que fundamen-tam a Gestão das Empresas Coopera-

CEM é destaque nacional

tivas, uma vez que tratam dos mais modernos conceitos de gestão como: pensamento sistêmico, aprendizado organizacional, cultura de inovação, liderança e constância de propósitos, orientação por processos e informa-ções, visão de futuro, geração de valor, valorização das pessoas, conhecimen-to sobre o cliente e o mercado, desen-volvimento de parcerias e responsabi-lidade social.

Coopercarga premia motoristas

Cooperitaipu reforma casas

Buscando formar profissionais de trânsito cada vez mais capacitados e aprimorar a qualidade do serviço prestado, a Coopercarga realizou a en-trega da premiação do “Motorista Top 10”, programa anual da organização que busca estimular as melhores prá-ticas entre os profissionais do trânsito.

O programa é uma das ações que visa à construção de um trânsito sadio.

A Cooperativa Regional Itaipu bene-ficiou 19 famílias associadas, inscritas no Programa Nacional de Habitação Rural – Minha Casa, Minha Vida. Nesta etapa, participam moradores dos mu-nicípios de Pinhalzinho e Modelo que se inscreveram para reformas de casa para assinatura dos contratos.

Crédito cooperativo

As cooperativas de crédito têm desempenhado papel fundamen-tal pela inclusão financeira de mi-lhares de pessoas em todo o País. A expansão contínua do setor, que cresce em média 30% ao ano, con-solida, cada vez mais, o segmento como uma alternativa aos bancos comerciais ao oferecer produtos e serviços com taxas e juros mais acessíveis.

Cooper A1A Cooper A1 está entre as três

maiores cooperativas agrope-cuárias de Santa Catarina. Possui unidades em 16 municípios: 11 em Santa Catarina e cinco no Rio Grande do Sul. São cerca de 7.500 famílias associadas e 950 colabora-dores.

Aurora A Coopercentral Aurora Ali-

mentos é a 25ª maior empresa do Sul do País de acordo com o anuá-rio 500 maiores do sul, publicado pela revista Amanhã, de Porto Ale-gre. No cenário catarinense, ocupa a sexta posição entre as maiores receitas brutas, a 14a posição en-tre os maiores patrimônios líqui-dos e a quinta posição entre os maiores lucros (sobras) líquidos.

Sicredi Pela sétima vez e pelo terceiro

ano consecutivo, o Sicredi é uma das Melhores Empresas para Você Trabalhar, segundo o Guia elabo-rado pela revista Você S/A em par-ceria com a FIA (Fundação Institu-to de Administração).

CooperjaA Cooperja criou o projeto

“Compartilhando Saber”, com o qual vai incentivar o hábito da lei-tura entre seus funcionários. Será um estímulo para que este hábi-to seja algo natural e constante. É através da cultura que ocorre a transformação.

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2013 | Cooperativas | 109

Projeto da Unimed Tubarão incentiva atividades físicas

Cooperando

O roteiro incluiu apresentação da história da Aurora e sua atuação no mercado, ações da Fundação Aury Bodanese e do panorama das ati-vidades desenvolvidas pela Ocesc/Sescoop, seguida por visita a algu-mas unidades do sistema Aurora.

“Temos no Brasil bons exemplos de cooperativas sólidas que podem servir como modelo para o nosso Estado”, destacou o presidente da OCB/Pará, Ernanes Raiol da Silva.

Dirigentes do Pará em Santa Catarina

A falta de exercício físico é conside-rada como fator tão grave para o coração quanto a hipertensão, dia-

betes, colesterol alto, obesidade e taba-gismo.

Para combater a inatividade física en-tre seus clientes e trabalhar a prevenção em saúde, a Unimed Tubarão viabilizou o programa Movimentar e Respirar, tendo como objetivo o de prevenir eventuais doenças causadas pela inatividade física e atuar como coadjuvante no tratamento de algumas doenças já existentes. Além de melhorar o condicionamento físico, busca proporcionar aos grupos interação afetiva e desenvolvimento físico e mental dos participantes.

As atividades seguem um cronogra-ma semanal de exercícios que envolvem todos os componentes do condiciona-

mento físico para a saúde, como por exemplo, exercícios para a melhora da condição cardiopulmonar, para o au-mento da resistência muscular loca-lizada, para o aumento da amplitude articular (flexibilidade), e também pa-ra o desenvolvimento do equilíbrio e coordenação.

Cooper A FURB se uniu à Cooper para

celebrar o Dia da Árvore. Acadê-micos do curso de Engenharia Florestal, na Cooper filial Garcia, apresentaram à comunidade uma infinidade de troncos de árvores, madeira nativa, insetos, jogos educativos, vídeos e fotos em 3D.

Coopercarga A Coopercarga recebeu no

anuário 500 maiores do Sul um certificado posicionando a em-presa no ranking, que é promo-vido pela Revista Amanhã em parceria com a PwC (Pricewa-terhouseCoopers), destacada como segunda maior, em receita bruta, no setor de Transporte e Logística, sendo a 39ª entre as maiores empresas de Santa Cata-rina e a 181ª na posição geral.

Sicoob Oestecredi

O Sicoob Oestecredi disponi-bilizou uma equipe de profissio-nais qualificados para orientar so-bre a importância da contratação correta de seguros. Disponibilizar o produto adequado para cada situação de risco e esclarecer a importância desse investimen-to para garantir a segurança e a tranquilidade dos segurados é primordial no atendimento do Si-coob Oestecredi.

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110 | Cooperativas | 2013

A Copercampos conquista, pela segunda vez, o primeiro lugar no Prêmio Valor Carreira. A

cooperativa é apontada como a melhor empresa na Gestão de Pessoas – catego-ria 501 a 1.000 funcionários –, de acordo com a avaliação realizada pelo Jornal Va-lor Econômico em parceria com a consul-tora Aon Hewitt.

A cerimônia de premiação das 35 me-lhores empresas na gestão de pessoas foi realizada no dia 21 de outubro no Espaço Rosa Rosarum, em São Paulo. Participa-ram do evento o diretor vice-presidente, Cláudio Hartmann, a psicóloga responsá-vel pelo Recrutamento e Seleção, Neila

Marta Dutra Nunes, e o conselheiro fiscal, Adão Pereira Nunes.

De acordo com Cláudio Hartmann, o prêmio Valor Carreira é o reconheci-mento do trabalho, do aperfeiçoamento e da dedicação de todos funcionários. Destacou também que um dos desafios da Copercampos foi desenvolver um mé-todo de avaliação e de desempenho que sistematizasse as normas e regras da cooperativa, e va-lorizasse mais cla-ramente a perfor-mance individual dos funcionários.

Copercampos conquista Prêmio de melhor empresa na Gestão de Pessoas do Brasil na categoria de 501 a 1.000 funcionários

Cooperando

cooperativismo em ação

Aurora A Aurora apoiou o IV Simpó-

sio Brasil Sul de Bovinocultura Leiteira, que aconteceu em outu-bro, em Chapecó. O objetivo foi trazer informações atuais sobre os aspectos mais importantes da cadeia leiteira, na busca de uma maior produtividade para o pro-dutor e para a agroindústria.

Sicoob Creditapiranga

O Sicoob Creditapiranga com-pletou 81 anos. Para marcar esta data especial, realizou diversas atividades voltadas para seus as-sociados e para a comunidade da área de ação.

CravilA novidade deste ano em

mais um Dia de Campo de In-verno Cravil foi a coleção de cultivares de trigo. A equipe da cooperativa plantou uma área demonstrativa para mostrar as características do cereal e o ma-nejo para essa cultura, que ainda é bastante recente no Alto Vale.

Viacredi amplia rede de atendimento

A partir de 1º de janeiro de 2014, a Viacredi passa a atender os 15 mil coope-rados da Acredicoop das cidades de Blumenau e Pomerode, assumindo a gestão dos cinco Postos de Atendimento (PAs) da-quela cooperativa nessas cidades.

Colégio Ceme Sicoob Crediauc

inauguraramCredicem

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Cooperando

Unimed Mercosul

Pelo segundo ano, a Unimed Mercosul promoveu o Encontro de Atenção Integral em Saúde. Este evento tem por objetivo trazer ao debate um dos temas mais importantes da atualida-de: a atenção de forma integral à saúde.

Cooper Pratic trouxe receitas para festas de fim de ano

Além dos pratos especiais, outros cursos, como o de porta-talheres e guardanapos com tema de Natal, fi-zeram parte da agenda. As aulas foram ministradas pela especialista em culinária Tânia Regina Deretti e prometem agradar os mais diversos paladares. 

Sicoob SC/rSatinge mais

de r$ 5 bilhões em

ativos

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112 | Cooperativas | 2013

Cooperando Projeto Núcleos Femininos comemorou 25 anos

O projeto Núcleos Femi-ninos é um dos programas mais antigos da Copérdia e, neste ano, completou 25 anos de atuação com asso-ciadas, esposas e filhas de sócios.

É o “Jubileu de Prata Nú-cleos Femininos”. Cerca de 500 mulheres estiveram re-unidas para celebrar as bo-das de prata do programa.

cooperativismo em ação

AuroraAs Olimpíadas da Aurora re-

uniram mais de 1.850 atletas na disputa de 20 modalidades, em um dos maiores eventos do es-porte amador de Santa Catarina

Fecoop 2014A Fecoop 2014, ano em que

a Aurora completa 45 anos, será realizada em Chapecó no perío-do de 3 a 5 de outubro. A promo-ção é da Cooperativa Central Au-rora Alimentos em parceria com a Unimed Chapecó.

Serão investidos cerca de R$ 18 milhões nos programas de formação, treinamentos

e promoção social para funcionários, dirigentes e

associados de cooperativas catarinenses.

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114 | Cooperativas | 2013

opinião | Marcos A. Bedin

Injustiça contra quem produzH á uma injustiça que vem sendo perpetrada, impu-

nemente, contra as comunidades do grande Oeste de Santa Catarina há mais de cinco anos.

O município de Itajaí não produz uma cabeça de suíno nem um lote de aves, mas fica com o resultado econômi-co dessa atividade desenvolvida a 500 quilômetros de dis-tância dali.

Essa distorção decorre da metodologia de levantamen-to do movimento econômico, em cada município, para fins de definição do índice de retorno do ICMS. Não há, portanto, nenhuma ilegalidade, mas uma grande injustiça fiscal com deletérios efeitos sociais.

É o grande Oeste que purga os custos ambientais, hu-manos, trabalhistas, tecnológicos e operacionais da pro-dução pecuária, especialmente das cadeias produtivas de aves, suínos e leite. São cadeias gigantescas que en-volvem grandes contigentes nos campos e nas indústrias, exigem pesados investimentos em talentos humanos, máquinas, equipamentos, genética e dependem de com-plexas questões sanitárias.

Os custos ficam com o Oeste, mas os frutos desse gi-gantesco trabalho – na forma de retorno do ICMS ao mu-nicípio – vão para a cidade portuária. Isso ocorre, porque a maioria das agroindústrias transfere para o porto a pro-dução exportável a preços de custos. Somente quando a mercadoria é embarcada em Itajaí, o faturamento é pro-cessado a preços finais de venda. Dessa forma, o valor adicionado (base de cálculo para definição do índice de retorno do ICMS) fica creditado para  aquela cidade lito-rânea.

Isso explica os baixos valores das exportações de Cha-pecó e do Oeste e os altos índices de “exportação” de Ita-jaí. Graças a essa sórdida deturpação, Itajaí é o segundo município catarinense que maior retorno do ICMS recebe, atrás apenas de Joinville.

Infelizmente, essa situação contribui para a concentra-ção de recursos e investimentos no litoral, o que contribui para o êxodo do Oeste em direção à orla marítima. Essa situação agrava o processo de despovoamento do hin-terland catarinense e a intensa litoralização territorial. Os municípios oestinos que geraram a riqueza exportável – e cujo tributo beneficiou indevidamente Itajaí – ficam sem recursos para investir em escolas, creches, hospitais, lazer, cultura e infraestrutura, de forma que não consegue reter sua população – que migra para o litoral.

Esse cenário é confirmado por recente estudo da Unoesc, coordenado pelo reitor Arístides Cimadon, que apresenta conclusões preocupantes: a população jovem está reduzindo velozmente, e a população de idosos, aumentando, a econo-mia perde dinamismo, e as carências infraestruturais afugen-tam novos empreendimentos. No período de 2000 a 2010, a população no Oeste cresceu 7,5%, abaixo da taxa média de crescimento registrada no Estado, de 16,7%.

Isso precisa mudar. O ICMS não pode ser fator de desestru-turação da distribuição populacional e empobrecimento dos municípios oestinos.

Em um caso concreto, a Coopercentral Aurora Alimentos demonstrou que, com justiça distributiva, compreensão e sentimento de cooperação, é possível compor um quadro mais justo. Esses dois princípios nortearam o compromisso assumido entre a Administração de Pinhalzinho e a Aurora. Em 2008, eles assinaram um convênio inédito com os demais municípios que congregam os produtores de leite do Oeste de Santa Catarina para o rateio da receita do ICMS decorrente do  processamento e industrialização de lácteos na unidade da Cooperativa, em Pinhalzinho.

Pelas normas em vigor, todo valor adicionado ficaria com Pinhalzinho, o município-sede da indústria. Porém, graças à grandeza e à compreensão dos legisladores e administrado-res pinhalenses, o  convênio permite que todos os municípios que fazem parte da cadeia produtiva participem do rateio de forma proporcional à origem da matéria-prima industrializa-da.

Enquanto não mudarem a lei do ICMS, somente um convê-nio dessa natureza resolverá essa injustiça.

Marcos A. BedinJornalista, diretor regional Oeste da Associação Catarinense de Imprensa e da MB Comunicação

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