Edição 305

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20 de Janeiro de 2011 N.º 305 ano 9 | 0,50 euros Director Hermano Martins PUB PUB Criado Movimento contra maus cheiros Nªo passaram no concelho, mas... Presidenciais pÆg. 3 e 4 pÆg. 3 e 4 pÆg. 3 e 4 pÆg. 3 e 4 pÆg. 3 e 4 Candidatos apelam ao voto dos trofenses Cultura pÆgina 6 pÆgina 6 pÆgina 6 pÆgina 6 pÆgina 6 Banda de Mœsica tem novo maestro Ambiente pÆgina 24 pÆgina 24 pÆgina 24 pÆgina 24 pÆgina 24 Cidadãos reivindicam uma solução para os maus cheiros em Covelas, S. Romão e S. Mamede do Coronado Boicote s eleiıes no Muro Metro pÆgina 6 pÆgina 6 pÆgina 6 pÆgina 6 pÆgina 6 Boicote s eleiıes no Muro

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Edição de 20 de Janeiro de 2011

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20 de Janeiro de 2011N.º 305 ano 9 | 0,50 euros

DirectorHermano Martins

PUB

PUB

Associativismo pág. 24pág. 24pág. 24pág. 24pág. 24

CriadoMovimentocontramauscheiros

Nãopassaramnoconcelho,mas...Presidenciais pág. 3 e 4pág. 3 e 4pág. 3 e 4pág. 3 e 4pág. 3 e 4

Candidatosapelamaovoto

dos trofensesCultura página 6página 6página 6página 6página 6

Banda de Músicatem novo maestro

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Cidadãos reivindicam umasolução para os maus cheiros

em Covelas, S. Romãoe S. Mamede do Coronado

Boicoteàs eleiçõesno Muro

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Boicoteàs eleiçõesno Muro

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www.onoticiasdatrofa.pt 20 de Janeiro de 2011 |O Notícias da Trofa2Actualidade

Agenda

Farmáciasde Serviço

Dia 20Farmácia Trofense

Dia 21Farmácia Barreto

Dia 22Farmácia Nova

Dia 23Farmácia Moreira Padrão

Dia 24Farmácia Sanches

Dia 25Farmácia Trofense

Dia 26Farmácia Barreto

Para cumprir mais um anode tradição, o Rancho Folcló-rico da Trofa promoveu a Ceiade Reis, na sede do grupo, nosábado. A direcção convocoutodos os elementos e convi-dados para uma ceia que jun-tou as iguarias da quadra na-talícia.

Isabel Moreira [email protected]

Oito grupos participa-ram no primeiro EncontroConcelhio de Reisadas/Ja-neiras – Trofa 2011, que de-correu, no domingo, noSalão Polivalente dos Bom-beiros Voluntários da Trofa.

Uns vinham trajados a ri-gor, outros nem por isso, mascom as vozes afinadas canta-ram as janeiras e os reis noprimeiro Encontro Concelhiode Reisadas/Janeiras daTrofa. O Grupo de Danças eCantares de Santiago deBougado, o Grupo ParoquialJovens Unidos, de S. Mamededo Coronado, o Rancho Fol-clórico da Trofa, a Comissãode Fábrica de Guidões, oRancho das Lavradeiras daTrofa, o Centro ComunitárioMunicipal da Trofa, o RanchoEtnográfico de Santiago deBougado e a Comissão deFestas em honra de SantaEulália, de S. Romão doCoronado, subiram ao palcopara cantar e encantar.

O Salão dos BombeirosVoluntários da Trofa, em S.Martinho de Bougado, en-cheu-se de espectadores que

Grupos trofensescantaram os reis e as janeiras

não perderam nenhuma actu-ação.

Promover os usos e cos-tumes do concelho é o objec-tivo da Câmara Municipal, quefez um balanço positivo da ini-ciativa. “Tivemos a oportuni-dade de ver oito grupos, unsmais formais do que outros,porque tivemos Ranchos Fol-clóricos devidamente organi-zados e grupos informais quese organizam para este tipode actividades e não só. Aca-bo de constatar que nós te-mos uma riqueza enorme nes-te campo, basta ver que cadagrupo interpretou em médiaquatro canções e não houverepetições”, explicou JoséMagalhães Moreira, vice-pre-sidente da autarquia.

Esta é “uma iniciativa paracontinuar” porque, de acordocom Magalhães Moreira, “nãotem custos, enriquece muito acultura e perpetua as tradi-ções”.

Depois de andar de portaem porta a cantar as janeiras,a Comissão de Fábrica deGuidões aceitou o convite daautarquia para representar afreguesia. Ramiro Sousa, umdos membros da comissão,lembrou que o grupo “é ama-dor” mas, a actuação este

domingo “não correu mal”.“A residência paroquial es-

tava abandonada e restau-rámo-la. Temos oito salas paraa catequese, no entanto nãoexiste um salão paroquial emGuidões, embora haja já umterreno onde o queremosconstruir. Enquanto não é pos-sível edificar o salão, vamosconstruir um pavilhão, junto àCasa Paroquial para colmataressa falha”, adiantou, expli-cando assim o facto de teremandado pelas ruas a cantar:“Angariar fundos para a cons-trução desse espaço”, que“até à Primavera estará pron-to”. O Rancho Folclórico daTrofa também percorreu algu-mas casas cantando as janei-

ras e “o povo foi solidário”.“Isto é uma forma de reviveras tradições e é importantedizer que é do cantar das ja-neiras que as instituições so-brevivem”, afirmou Alcino Pai-xão, presidente da colectivida-de. A iniciativa da autarquia dejuntar os vários grupos foi elo-giada mas, por ser o primeiroencontro, Alcino Paixão deixouuma sugestão: “Deve fazer-seisto mais vezes, mas com de-terminação e com respeitouns pelos outros”.

O primeiro Encontro deReisadas/Janeiras terminoucom a subida de todos os gru-pos ao palco para receberemuma lembrança e cantar a úl-tima música em conjunto.

Grupos trofenses uniram-se para cantar os reis e as janeiras

Rancho Folclóricopromove Ceia de Reis

O espírito da quadra nata-lícia volta a ganhar forma,através da música, este sába-do, 22 de Janeiro, com o XIVEncontro de Cantares do Ci-clo Natalício “Cantares de Ja-neiras 2011”, promovido peloRancho das Lavradeiras daTrofa. A iniciativa vai ter lugarno Salão Polivalente dos Bom-beiros Voluntários da Trofa, às21 horas.

Para além da actuação

Lavradeiras organizamencontro de janeiras

A iniciativa contou com apresença do presidente daJunta de S. Martinho de Bou-gado, José Sá, dos vereado-res da autarquia, MagalhãesMoreira, Assis Serra Neves eAntónio Pontes, e da presi-dente da Câmara, Joana Li-ma. C.V.

dos anfitriões, o público vai tera oportunidade de assistir aodesempenho do Grupo deDanças e Cantares Regionaisda Feira (Santa Maria da Fei-ra), do Rancho Regional deFradelos (Vila Nova de Fama-licão), Rancho Folclórico - AsLavradeira de Pedroso (VilaNova de Gaia) e o GrupoEtnográfico da Região deCoimbra. R.M.

Dia 22

15 horas - Paradela xAlfenense, jogo no Comple-xo Desportivo do CD Tro-fense, em Paradela, S.Martinho de Bougado- S. Félix x Bougadense, noComplexo Desportivo de S.Félix da Marinha, em VilaNova de Gaia- Ramaldense x S. Romão,no Estádio Inatel – ParqueDesportivo de Ramalde,Porto16 horas - Trofense x San-ta Clara, jogo no Estádio doCDT21 horas - Encontro deCantar de Janeiras do Ran-cho das Lavradeiras daTrofa, no Salão Polivalentedos Bombeiros Voluntáriosda Trofa

Dia 23

8 - 19 horas - Eleições Pre-sidenciais16 horas - Leixões x CAT,jogo no Pavilhão Ilídio Ra-mos, no Centro de Con-gressos de Matosinhos

Dia 24

21.30 horas - Palestra doRotary Clube da Trofa so-bre as Azenhas do Ave, noRestaurante Julinha, emSantiago de Bougado

Dia 25

9.30 horas - Corta-matoescolar municipal, no Cam-po de Futebol de S. Mame-de do Coronado

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Isabel Moreira [email protected]

Cavaco Silva esteve numalmoço-comício em Ribeirãoe desafiou “as pessoas detoda a Trofa a votar”.

Depois de percorrer 15 dis-tritos, Cavaco Silva esteve naQuinta Nossa Senhora da Ale-gria, em Ribeirão, Vila Nova deFamalicão, onde foi recebidopor centenas de pessoas que,como ele, acreditam em Por-tugal.

Mandatários de campanhada juventude, mandatáriosconcelhios, o presidente daCâmara de Famalicão e mui-tos anónimos agitaram asbandeiras e gritaram pela elei-ção de Cavaco na primeiravolta. Mesmo sem nenhumapoio que representasse aTrofa neste almoço, CavacoSilva, apelou ao voto dostrofenses, quando confronta-do com o possível boicote naseleições por parte da popula-ção do Muro: “O povo devefazer ouvir a sua voz e uma

Rita [email protected]

Manuel Alegre afirmou,em Vila Nova de Fama-licão, que “o voto não éobrigatório”, referindo-seao boicote eleitoral que osmurenses querem fazer nodomingo.

A chuva incomodava asdezenas de apoiantes do can-didato presidencial ManuelAlegre, que mesmo assim nãoarredaram pé e esperaramquase 50 minutos para que osocialista chegasse à rotundaBernardino Machado, em VilaNova de Famalicão, onde de-positou uma coroa de cravos,para homenagear o antigoPresidente da República.

A visita não demorou maisde 15 minutos e, depois dosabraços e dos incentivos à vi-tória, Manuel Alegre gritou“Viva a República” em frente

Cavaco Silva quer que a Trofa voteforma de se fazer ouvir é vo-tando, é escolhendo, é parti-cipando. Por isso convido aspessoas de toda a Trofa paraque não deixem de votar, por-que escolher é a coisa maisimportante que se pode fazerneste momento para Portu-gal”.

Depois de ter passado porGuimarães, onde participounuma arruada, Cavaco Silvafoi recebido calorosamentepelos seus apoiantes num al-moço-convívio. Mas antes, emdiscurso, deu a resposta aosadversários: “O povo portu-guês tem vindo para a ruatambém para afirmar que re-pudia veementemente a cam-panha de calúnias, de menti-ras e de insinuações que foimontada. Perante o desespe-ro, para eles vale tudo, nãointeressa a dignidade quedeve revestir a eleição do maisalto magistrado da nação”.“Como é possível os candida-tos à Presidência da Repúbli-ca descerem a tão vil baixe-za?”, questionou. A resposta,de acordo com Cavaco Silva,

será dada pelos portuguesesa 23 de Janeiro.

O candidato apoiado peloPSD, CDS-PP e MEP, viu tam-bém marcar presença nestealmoço Marques Mendes eMiguel Macedo (PSD), TelmoCorreia e Nuno Melo (CDS-PP) e Armindo Costa, presi-dente da Câmara Municipal deVila Nova de Famalicão, que

expressou as razões pelasquais se deve votar neste can-didato: “Não podemos perdertempo com experiências, nemaventuras, está na hora dedecidir, ninguém pode ficar emcasa no domingo, ninguémpode virar as costas a Portu-gal. Assim, como o professorCavaco Silva acredita em Por-tugal. Eu acredito no bom-sen-

so dos portugueses, eu acre-dito que o povo é sábio, estáatento e saberá escolher omelhor para Portugal, euacredito que o povo vai votarCavaco Silva”

À tarde, o candidato seguiupara Braga onde, pelas ruas,estabeleceu contacto com apopulação.

“O voto não é obrigatório”ao monumento de homena-gem a Bernardino Machado,que residiu com a sua famíliana freguesia de S. Salvadorde Joane, naquele concelho.

Antes de rumar a Barcelospara uma arruada na Praça doMunicípio, Alegre teve aindatempo para afirmar que “aspessoas têm o direito de vo-tar ou não”, referindo-se aopossível boicote da populaçãodo Muro como forma de pro-testo contra o constante adi-amento da vinda do Metro atéà Trofa. “O voto não é obriga-tório, mas acho que, civica-mente, as pessoas devemvotar”, acrescentou.

Já a questão “aconselhaas pessoas a votar?” ficousem resposta por parte docandidato apoiado pelo Parti-do Socialista e pelo Bloco deEsquerda.

Alegre acredita que a suacandidatura veio “estragar afesta” e causar “incomodida-

de”. Durante a campanha, emVila Real, Alegre afirmou mes-mo que “isto está a dar paraa segunda volta”.

As eleições decorrem do-mingo e esta é a segunda vezque Alegre entra na corridapresidencial, depois de ter fi-

Cavaco Silva contou com o apoio de Armindo Costa em Famalicão

Manuel Alegre parou em Famalicão para homenagear Bernardino Machado

cado em segundo lugar em2006, à frente do histórico doPS, Mário Soares.

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Cátia [email protected]

Enquanto Francisco Lo-pes, candidato pelo PCP,estava no centro do país,o secretário-geral do par-tido, Jerónimo de Sousa,esteve com os trabalhado-res da Continental paramostrar que até ao dia 23de Janeiro nada está deci-dido.

Foi no meio de um entra esai de camiões que Jerónimode Sousa cumpriu mais umainiciativa de campanha paraas eleições presidenciais, àentrada da empresa Continen-tal Mabor, em Lousado. En-quanto Francisco Lopes, can-didato apoiado pelo PCP, es-tava no centro do país, o se-cretário-geral do partido este-ve com os trabalhadores para

Jerónimo de Sousa na Continental, em Lousado, considera que boicote “não resolve”

“Votem, penalizandoquem prometeu e não cumpriu”

mostrar que até ao dia 23 deJaneiro “muita coisa podeacontecer”.

Sobre o possível boicoteàs eleições, que a populaçãodo Muro pretende levar acabo, devido ao adiamento daobra do Metro até à Trofa,Jerónimo de Sousa conside-rou que “também pelo voto sepode lutar, penalizando quemnão cumpriu as promessas”.“Esta posição da abstençãonão resolve, porque a popu-lação dessa freguesia não vaivotar, mas os apoiantes dacandidatura de direita nãovão faltar. Nesse sentido vo-tem, penalizando quem pro-meteu e não cumpriu, votemem quem quer que a sua as-piração seja concretizada”.

O secretário-geral do PCPconsidera que o partido ain-da pode mobilizar muitas pes-soas a votar em Francisco

Lopes até ao dia das eleições.“Muita coisa pode aconte-

cer, ainda não há mobilizaçãogeral do eleitorado, há aqui ouacolá um sentimento de abs-tenção e outras inquietaçõespor parte do povo portuguêstendo em conta estas medidasdo Governo com a entradaem vigor do Orçamento doEstado. Por isso, podemosmobilizar ainda muitas vonta-des, que neste momento seinterrogam perante os candi-datos e nesse sentido pensa-mos que este esforço queestamos a fazer pode levarainda muita gente a votar nacandidatura de FranciscoLopes”, frisou.

Segundo o líder do PCP,esta é mais uma das muitasacções que o partido faz nes-ta empresa: “Eu já visitei aempresa e já fizemos váriasdistribuições aqui. O meu par-

tido no plano concelhio temfeito o mesmo, portanto, éuma acção natural de quemnão se limita a vir aqui emperíodo de eleições”, susten-tou. Para o secretário-geral doPCP, não é com a entrada do

FMI (Fundo Monetário Inter-nacional) em Portugal que seencontrará a solução para acrise, mas sim com “a criaçãode mais riqueza”, como “a Ale-manha que está em progres-so”.

Jerónimo de Sousa cumprimentou os trabalhadores da Continental

Deputado do PCP na Assembleia da República esteve na Trofa e visitou duas estações desactivadas

Honório Novo apelouao voto em Francisco Lopes

Isabel Moreira [email protected]

Honório Novo, deputado

do PCP na Assembleia daRepública, esteve no con-celho não só para visitar asestações desactivadas daTrofa e do Muro, mas tam-bém para fazer campanhapelo candidato do partidoàs presidenciais, FranciscoLopes.

Sem a companhia de gran-

des comitivas, o deputado doPCP na Assembleia da Repú-blica, Honório Novo, esteve naTrofa onde contou apenascom a presença dos comunis-tas trofenses. A primeira para-gem foi na antiga estação decaminhos-de-ferro da Trofa,onde se depararam com umcenário de destruição. Vidrospartidos, tampas abertas evestígios da presença detoxicodependentes deixaramos comunistas em alerta:“Aquilo é um foco potencial detoxicodependência, um paláciopara os marginais, um foco deinsegurança para as pessoasque transitam na zona e paraas crianças da EB 2/3 (Profes-sor Napoleão Sousa Marques)que está situada nas proximi-dades”.

O deputado considera queesta “é uma situação que de-via fazer corar de vergonha osresponsáveis da Refer”, que“já deveriam ter entaipado asportas e janelas”, considerou.

“O que nós defendemos éuma rápida protecção de tudoo que lá está, para eventual-mente utilizarmos aquela es-trutura para fins municipais”,acrescentou Paulo Queirós.

O PCP seguiu para a Fre-guesia do Muro onde encon-trou a revolta da populaçãoque pondera não votar a 23 deJaneiro. Executivo da fregue-sia e populares esperavam oscomunistas no largo da esta-ção onde já tinha sido coloca-do um novo cartaz reivindicati-vo: “Outros já têm aquilo quenos tiraram”.

Como alternativa ao boico-te, o PCP apela ao voto emFrancisco Lopes nas eleiçõespresidenciais: “Há um candida-to e uma candidatura que aocontrário dos outros, votou fa-voravelmente propostas de in-clusão de verbas substanciaisno Orçamento de Estado para2010 e para este ano queviabilizavam directamente aconstrução da linha do Metropara a Trofa”. “Ao absterem-se metem todos no mesmo

saco”, frisou.Para o PCP da Trofa “a luta

pelo Metro vai continuar”, maso “apelo ao não voto” nas elei-ções não colhe o apoio destacomissão política. “O voto é aarma do povo e pode ser utili-zado para dizer claramente àspessoas que estão contra estadiscriminação que o Muro eTrofa têm tido”, explicou.

Estas duas visitas estiveraminseridas na campanha porFrancisco Lopes, em quemPaulo Queirós acredita: “Pro-curamos sempre justificar oporquê da nossa escolha e porque é que para nós FranciscoLopes é o melhor e penso queatravés destas actividadesnão é preciso dizê-lo, as pes-soas percebem que ele é omelhor candidato a Presiden-te da República”.

Honório Novo deixou a Tro-fa na certeza de que vai conti-nuar a questionar o Governo.“É verdade que há pouco maisde dois meses coloquei umaquestão ao Ministério dasObras Públicas para que meinformassem sobre o objecti-vo da estação da Trofa e nãoobtive resposta”, adiantou.Quanto à vinda do Metro paraa Trofa o deputado foi peremp-tório: “É preciso que as pes-

soas percebam que foram lan-çados ao lixo milhões de eurosgastos nesta via, no potencialcanal de circulação do Metropara a Trofa”. O NT/TrofaTvcontactou a Refer para saberqual o destino a dar à antigaestação de caminhos-de-fer-ro da Trofa, mas até ao mo-mento ainda não foi prestadoqualquer esclarecimento.

Honório Novo entregoudois requerimentos ao Gover-no, esta quarta-feira, em quenum deles questiona-o sobreo futuro da antiga estação decomboios da Trofa e se estáprevista a sua cedência à Me-tro do Porto para a sua futuratransformação em estação dometro. “Têm, a REFER e o Go-

verno, a noção da situação ab-solutamente degradada emque se encontra o edifício daantiga Estação Ferroviária daTrofa?”; “Têm, a REFER e oGoverno, a noção que estelocal é um foco de total insegu-rança para as pessoas que porlá passam e para as criançasda Escola EB 2,3 que se situanas proximidades?” e “De queestá a espera a REFER e oGoverno para procederem àlimpeza do local e ao entaipa-mento de todas as portas e ja-nelas do edifício da antiga es-tação ferroviária da Trofa?” fo-ram outras das questões le-vantadas pelo deputado aoGoverno.

PCP ficou “espantado” com o cenário de destruição da estação

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Cátia [email protected]

Juntas de S. Martinho eSantiago de Bougado jun-taram-se para pavimentaras ruas que dividem as fre-guesias.

Melhorar os acessos aorecinto da Feira e Mercado edar qualidade de vida às po-pulações de S. Martinho eSantiago de Bougado foramas razões que levaram os pre-sidentes das Juntas, José Sáe António Azevedo, a juntar-se para requalificar as ruasque dividem as freguesias.

Depois de requalificar aRua da Botica, o presidenteda Junta de S. Martinho, JoséSá, prosseguiu com as obraspara a Rua Júlio Dinis e pro-pôs uma parceria com AntónioAzevedo, que aceitou partici-par na requalificação da ruaProfessor Serafim Tedim, quedivide as freguesias. A emprei-tada integra ainda a Traves-

Juntas de S. Martinho e Santiago juntam-se para pavimentar ruas que dividem freguesias

Executivos em sintoniasa Fonseca Sampaio, que jápertence a Santiago de Bou-gado.

A oportunidade para re-qualificar aquela zona mas re-sultou “da vontade dos doispresidentes de Junta” adian-tou o edil de S. Martinho JoséSá.

Mesmo com “poucos re-cursos”, os executivos decidi-ram canalizá-los para as ruasque “são muito importante pa-ra as freguesias, por interagi-rem com o recinto da Feira eMercado”, explicou AntónioAzevedo.

Depois de conversaremsobre a obra, os autarcas con-sertaram um novo acordo: pa-vimentar a parte mais estreitada Rua Professor Serafim Te-dim. “Embora seja uma ruaque poderá ser só pedonal,chegámos a acordo para apavimentar”, frisou AntónioAzevedo.

Segundo os autarcas, estaempreitada é apenas maisuma prova das boas relações

entre os dois executivos, ape-sar de serem liderados por umsocialista (José Sá) e um so-cial-democrata (António Aze-vedo).

O edil de S. Martinho deBougado afirmou que o en-tendimento das Juntas existe“há vários anos”. “Não preci-

sámos de confirmação, massim de continuação”, atestou.

Por seu lado, António Aze-vedo referiu: “O que nos inte-ressa é o bem comum da po-pulação. Para além de saber-mos estar na política, sabe-mos estar na vida”.

Segundo José Sá, a con-

clusão das obras está previs-ta para 15 de Fevereiro. Aotodo, serão pavimentados cer-ca de 3000 metros, nas ruasda Botica, Júlio Dinis, Profes-sor Serafim Tedim e na Tra-vessa Fonseca Sampaio.

Presidentes de Junta chegaram a acordo para pavimentar toda a rua Professor Serafim Tedim

Cátia Veloso

[email protected]

Os vereadores sociais-democratas afirmaram quea tomada de posição daComissão Política Conce-lhia (CPC) do partido, aopedir a intervenção de Du-rão Barroso, “tem toda asintonia e comprometimen-to dos vereadores do PSDna Câmara”.

“Não há nenhuma desarti-

Vereadores do PSDrefutam “desarticulação” do partido

culação entre a ComissãoPolítica Concelhia do PSD eos vereadores na Câmara”.Foi desta forma que os vere-adores sociais-democratasreagiram às declarações deJoana Lima, presidente daautarquia da Trofa, no rescal-do da conferência de impren-sa da CPC do PSD, no dia 11de Janeiro. Acusada de assis-tir “de poltrona” ao retroces-so do projecto do Metro até àTrofa, a autarca afirmou que“o PSD está confuso e nãoarticula as suas posições”.

Em comunicado, os vere-adores do PSD referem quelevantaram a questão do Me-tro “na última reunião de Câ-mara”, na sequência das “de-clarações desastrosas do pre-sidente da Metro do Porto”.“Obtivemos, da parte da pre-sidente, a informação de quetinha uma reunião agendadacom o presidente da Metropara a segunda-feira seguin-te (10 de Janeiro) e que nes-sa medida as informaçõesque demos seriam da maiorutilidade para esclarecer estaquestão. Comprometeu-seconnosco a informar-nos nofim da reunião com o presiden-te da Metro acerca do seu

conteúdo, coisa que não fez”,atestaram.

Os vereadores sustenta-ram ainda que “a ComissãoPolítica do PSD entendeu quetinha chegado a hora de umatomada de posição mais duraacerca desta matéria, solici-tando a intervenção do presi-dente da Comissão Europeianeste processo, dado o envol-vimento de fundos comunitá-rios na realização da obra”.

“Sobre esta iniciativa, tevee tem toda a sintonia e com-prometimento dos vereadoresdo PSD na Câmara. Voltamosa afirmar: tem que haver ca-pacidade de iniciativa parafazer tudo o que está ao nos-

so alcance para defenderalgo que é nosso por direito”,sublinharam.

Para os sociais-democra-tas, “quando não há lideran-ça forte e ainda por cima titu-beante, é natural que surjamvários grupos de pessoas eentidades a protagonizareminiciativas que deviam em pri-meira mão ser lideradas pelaautarquia”. “É preciso que apresidente da Câmara se em-penhe totalmente nesta maté-ria, afrontando o Governo doseu partido se necessário for,para que comprove com ac-tos o que afirma por palavras,ao dizer que só a move o in-teresse da Trofa”, frisaram.

Actualizea sua

assinaturaanualTelf. 252 414 714

Rua Aldeias de Cima, 280Trofa-Velha (Junto ao Modelo e

ao Pingo Doce)

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Cátia [email protected]

Luís Filipe Campos é onovo maestro da Banda deMúsica da Trofa. O músicode 20 anos está a concluircurso de Direcção de Or-questra em Espanha.

A Banda de Música daTrofa tem um novo maestro.Alberto Freitas, que liderou ogrupo durante quatro anos,“não chegou a acordo com adirecção” e deu lugar a LuísFilipe Campos.

Luís Lima, presidente daAssociação Musical e Culturalda Trofa, desejou “felicida-des” a Alberto Freitas e subli-nhou as qualidades profissio-nais e humanas do maestro,salientando que era “um ho-mem de carácter” que “fez umgrande trabalho na Banda”.

Neste “virar de página” navida do grupo, Jorge Mesqui-ta, elemento da direcção, deuo “parecer técnico” sobre Luís

Banda de Músicatem novo maestro

Filipe Campos e a proposta“foi aprovada por unanimida-de pela direcção”, explicouLuís Lima.

Com apenas 20 anos, onovo maestro da Banda é umdos músicos “mais antigos” dogrupo e está a concluir o cur-so de Música, na ESMAE, Es-cola Superior de Música e dasArtes do Espectáculo, e o cur-so de Direcção de Orquestra,em Espanha. Foi tambémapresentado como maestro

da Orquestra Sinfónica daTrofa a 26 de Dezembro de2010.

Ao NT, Luís Filipe Camposafirmou que encarou “muitobem” o convite. “É um grandeprestígio ser maestro da Ban-da de Música da Trofa, quetem um grande nome”, frisou.

Para associar o grupo aosnovos tempos, o novo maes-tro vai integrar um ou doisnúmeros ligeiros no repertó-rio clássico da Banda.

Banda de Música vai ter números ligeiros no seu repertório

Lions Clube e Cenfim da Trofa levaram a cabo colhei-ta em favor do Instituto Português do Sangue.

A causa era nobre: recolher dádivas para o Instituto Portu-guês do Sangue do Porto. O Lions Clube e o Cenfim da Trofauniram-se e conseguiram recolher 29 dádivas durante a tardede quinta-feira.

De dadores novos a habituais, foram muitos os que res-ponderam ao apelo destas duas instituições que se juntarampela primeira vez para este tipo de iniciativas. Formandos eformadores do Cenfim compareceram à chamada, mas a co-lheita estava aberta a toda a comunidade. Nas instalações dainstituição, em S. Martinho de Bougado, estiveram mais de 40pessoas, mas por diferentes impossibilidades, apenas 29 com-pletaram as dádivas.

Maria do Céu Gomes, técnica do Centro de Novas Oportu-nidades do Cenfim, foi a primeira a aceitar este convite formu-lado por um elemento do Lions Clube da Trofa, mas toda ainstituição demonstrou “disponibilidade” para a iniciativa: “Estaactividade serve também para mostrar que não só estamosna formação como também nos preocupamos com as ques-tões de âmbito social”.

“É importante dar um bocadinho de nós”, frisou Maria doCéu Gomes, que avançou já com a possibilidade desta co-lheita se repetir. “Da parte da direcção do Cenfim e tambémdo Lions existe já a vontade de realizar uma nova colheitadaqui a uns meses”, confirmou.

Depois desta colheita o Lions Clube da Trofa prepara já apróxima para encontrar potenciais dadores de medula óssea,que se vai realizar a 12 de Março, no Salão Polivalente dosBombeiros Voluntários da Trofa. I.M.P.

A Juventude Socialista (JS) da Trofa apresentou uma mo-ção que defende a construção da linha do Metro até à Trofa,na Comissão Política Distrital da JS do Porto, realizada noMarco de Canaveses, na sexta-feira. O documento, aprovadopor unanimidade, tem o título “Metro para a Trofa já” e defen-de que “a obra do Metro até à Trofa está contemplada naprimeira fase da rede da Metro do Porto, e é na primeira faseque se exige que esta obra seja efectivada”.

“Todos os dias, jovens estudantes, trabalhadores e senioresdo concelho sofrem com a retirada da anterior linha de com-boio, sujeitando-se ao uso de transportes alternativos lentos,ineficazes e que acentuam, ainda mais, o défice de mobilida-de do concelho e os problemas de trânsito rodoviário”, refe-rem.

Na moção pode ler-se que “a Juventude Socialista não podeficar indiferente a esta situação” e que “a linha da Trofa deveser uma prioridade no âmbito das actividades da Metro doPorto e deve ser uma obra prioritária para o Ministério daObras Públicas”.

Segundo o presidente da JS Trofa, Marco Ferreira, “estaaprovação significa uma adesão dos militantes do distrito aesta causa” e que “este é um facto de grande relevância paraa actividade política da JS Distrital Porto”. C.V.

Cenfim e Lionsjuntos por uma causa

ComissãoPolíticada JSPortodefendeMetroatéàTrofaCátia Veloso

[email protected]

A população do Muroparece irredutível no quetoca à intenção de fazer umboicote às eleições presi-denciais.

O constante adiamento davinda do Metro até à Trofa des-poletou a indignação dos mu-renses que, apoiados um pou-co por todo o concelho, resol-veram “levantar a voz” aosgovernantes do país para exi-gir o meio de transporte, quelhes foi prometido aquando adesactivação da “via estreita”do comboio, já lá vão oitoanos.

Carlos Martins, presidenteda Junta do Muro, deu a co-nhecer a intenção de a popu-lação da freguesia fazer boico-te nas eleições presidenciaisem Julho de 2010, em entre-vista ao NT/Trofa, na ExpoTro-fa. Depois, sustentou-a em As-sembleia Municipal, dois me-ses depois, chegando mesmoa apelidar “de mentirosos” osgovernantes do país.

No dia 12 de Janeiro, foicolocado um cartaz no Murocom uma mensagem que mos-

Boicote às eleições no Murotra que a população do Muronão tenciona baixar os braçosface ao adiamento da exten-são da Linha Verde do ISMAIaté à Trofa. A mensagem é cla-ra: “Os que ignoram a Trofano caso Metro, a Trofa igno-ra-os em eleições”.

Os partidos políticos doconcelho não apoiam o boico-te e consideram que o voto éuma forma de mostrar des-contentamento. A mesma opi-nião tem Joana Lima, presi-dente da Câmara Municipal da

Trofa, que diz que está “do la-do dos murenses”.

O NT/TrofaTv interpelouCavaco Silva, candidato à Pre-sidência da República, queapelou ao voto dos trofenses.Já o candidato Manuel Alegreafirmou que “o voto não é obri-gatório”, mas incentivou aoexercício desse dever cívico.

O que vai acontecer noMuro, no domingo, quando asurnas abrirem ainda é uma in-cógnita, contudo a populaçãoassegura que não vai votar.

Murenses continuam a mostrar a sua indignação

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Isabel Moreira [email protected]

Escola Passos da Dançada Junta de Freguesia deS. Martinho de Bougadoorganizou jantar-concertoque angariou fundos paraa participação das bailari-nas num Festival Interna-cional de Dança.

A voz quente de DianaBasto embalou o paladar das120 pessoas que marcarampresença no jantar-concertono Auditório da Junta de Fre-guesia de S. Martinho deBougado.

As bailarinas da Passos deDança juntaram-se mais umavez para organizar uma inici-ativa cujos fundos vão rever-ter para o pagamento da par-ticipação no Festival de Dan-ça Internacional em Viana doCastelo.

O jantar foi dedicado àsartes: dança, poesia, artesa-nato, ballet, escultura, pintu-

Música e sabores a favor de uma causara, literatura, teatro, música,cinema ou canto. MárciaFerreira, professora e res-ponsável pela Escola Passosde Dança, já há muito quepensava fazer “um jantar-dan-çante”, mas como “a DianaBastos é professora de can-to” na Escola Passos de Dan-ça, juntou-se o útil ao agra-dável.

“Este jantar-concerto temum objectivo muito importan-te que é angariar fundos paraa ida das meninas a Viana(em Maio), tal como foram em2010, mas este ano são maisbailarinas e é preciso um bo-cadinho mais de dinheiro”,explicou Márcia Ferreira.

O ano passado as alunasda Escola participaram nestefestival internacional e arreca-daram três prémios, pelo que,de acordo com a professora,“o objectivo foi mais do quealcançado”. “Eu e a Junta deFreguesia prezamos que aEscola tenha uma qualidadede ensino muito boa, portanto

considero que a participaçãoneste festival é importantepara as bailarinas verem ou-tros estilos de dança e outrasformas de ensinar”, acres-centou.

José Sá, presidente daJunta de Freguesia de S.Martinho de Bougado, mos-trou-se satisfeito com o su-cesso da iniciativa e demons-trou “todo o apoio” à escola.

“É um jantar de angariação defundos que foi muito bem su-cedido, não só monetaria-mente, como também nos pa-ladares da refeição”, afirmou.

120 pessoas marcaram presença no jantar-concerto

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Isabel Moreira [email protected]

Festa em honra de S.Gonçalo, este ano, celebra-se nos dias 28, 29, 30 e 31de Janeiro. Comissão deFestas espera muitos ro-meiros.

À falta de covelenses paraformar a Comissão das festasem honra de S. Gonçalo, Val-demar Macedo, Xavier Montei-ro, Miguel Fernandes, JoséCastro, Joaquim Assunção,José Correia e Luís Gomesdecidiram pôr mãos à obra.

“Esta é uma festa tradicio-nal, centenária e anualmenterecebemos muitos romeiros.Este ano como a festa foi adi-ada por causa das eleiçõespoderá não haver tanta aflu-ência, mas esperamos vermuitos peregrinos”, explicouLuís Gomes, um dos membrosda comissão. A festa, ao con-trário dos outros anos, decor-rerá entre os dias 28 e 31 deJaneiro.

Música, gastronomia e religiãopara honrar S. Gonçalo

No que toca à tradição,nem só os espectáculos mu-sicais e os festejos religiososatraem todos os anos pesso-as do concelho da Trofa e doslimítrofes. De acordo com estaComissão de Festas, não po-de esquecer-se as casas típi-cas que servem os enchidose o vinho: “As pessoas nãovêm só para rezar, mas tam-bém para se deliciarem coma gastronomia da zona”.

Mas para que a festa seconcretize, para além dospeditórios pelas empresas ecasas da região, os elemen-tos desta comissão decidiramorganizar jantares-convívio,com os pratos típicos da re-gião e animação à descrição.“Nestes não houve grandesgastos, apenas lucros”, gra-ças também às esposas dossete elementos que andaram“de roda dos tachos” a prepa-rar as iniciativas.

E porque “grão a grão en-che a galinha o papo”, LuísGomes garante que a comis-são cumpriu os objectivos e

“está de parabéns”. “Agora sóprecisamos que S. Pedro nosajude”, reiterou. Os membrosaproveitaram ainda para“agradecer a todos os patro-cinadores”.

A festa será “como manda

a tradição”: não faltarão asEucaristias em honra de S.Gonçalo, a procissão e a en-trada da Banda de Música deLousada, no domingo, 30 deJaneiro, altura em que a mai-oria dos romeiros caminha até

esta terra. O especial desta-que vai também para a noitede sábado, 29 de Janeiro, on-de se espera um espectáculocom o Grupo Musical “Kapittal”e uma grandiosa sessão defogo-de-artifício.

Comissão de Festas está preparada para receber os romeiros

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Isabel Moreira [email protected]

Câmara Municipal daTrofa vai levar a cabo“obras de reajustamentodas estruturas existentes”no Centro de Recolha Ofi-cial da Trofa – Canil/Gatil.Apesar de “muitos ani-mais” serem abandonadoso número de adopções au-mentou em 2010.

As obras de requalificaçãodo canil municipal da Trofa de-vem começar entre o final domês de Janeiro e o início deFevereiro. A garantia foi dadapelo vereador Assis Serra Ne-ves, numa entrevista onde ex-plicou a necessidade destaempreitada.

“Somos obrigados a licen-ciar este espaço” pela Direc-ção Geral de Veterinária, adi-antou. Por isso, o executivoelaborou um novo regulamen-to “que foi aprovado em reu-nião de Câmara e posterior-mente submetido e aprovadopor unanimidade em Assem-bleia Municipal” e agora o es-paço é designado por Centrode Recolha Oficial da Trofa –Canil/Gatil.

Também fruto deste licen-ciamento será demolido ogatil, construído recentemen-te por um grupo de alunos daEB 2/3 Professor NapoleãoSousa Marques, e também umespaço que teria sido criado

Obras no canil começam no final do mêsanteriormente para albergarmais cães. “Não tem condi-ções nenhumas, isto foi cria-do para conseguir ter maisanimais e não estava licenci-ado, portanto é para destruircompletamente. A parte dogatil também é para destruir,porque não tem condições ne-nhumas e não está legaliza-do, foi construído recente-mente com muito boa vonta-de, mas tem de ser destruído”,explicou o autarca.

As “obras de reajustamen-to das estruturas existentes”vão contemplar uma enferma-ria, um espaço de quarente-na para os cães que chegamao canil, um gatil e um espa-ço aberto com ligação às jau-las, para que os cães possamcorrer ao ar livre.

Esta infra-estrutura “fun-damental” vem proporcionar“melhores condições aos ani-mais e disponibilizar um con-junto de serviços de apoio àcomunidade”: “Acções desensibilização com vista aodesincentivo do abandonodos animais de companhia,serviço de recolha e capturade animais, serviço de adop-ção, identificação electrónica(microchip), campanhas devacinação e apoio técnico àoccisão”, enumerou o respon-sável.

2010 foi um anode “muitas adopções”É “com pena” que Assis

Serra Neves vê que o núme-

ro de animais abandonadosno concelho é elevado. Noentanto nem tudo são másnotícias e o vereador apre-sentou o número de adopçõesao longo do ano de 2010. “Fo-ram recepcionados 445 cãese desses 389 foram adopta-dos por munícipes e recolhi-dos 86 gatos e só temos dois”,adiantou.

“Neste momento existemdois gatos e 48 cães” aindapara adoptar. “Este é um re-sultado muito positivo e reco-nhecemos que não era pos-sível se não tivéssemos a As-sociação Um Animal Um Ami-

go (AUAUA) a colaborar con-nosco”, salvaguardou.

Foram devolvidos 46 cãescom microchip aos proprietá-rios, dez foram abatidos devi-do às suas condições de saú-de e foram ainda recolhidosna via pública em cadáver107 cães e 54 gatos.

Por considerar o trabalhoda AUAUA importante, AssisSerra Neves alerta para a pró-xima campanha de adopçãonos dias 5 e 6 de Fevereiro:“Já aceitámos esta propostae a associação vai fazer aquino canil/gatil a próxima cam-panha de adopção”.

O Centro de Recolha Ofi-cial da Trofa – Canil/Gatil daTrofa é da responsabilidadeda Câmara Municipal, que láfaz as obras, a manutenção,patrocina todos os medica-mentos e alimentação e amão-de-obra para o tratamen-to dos animais e limpeza doespaço.

Canil/Gatil da Trofa entrará em obras no final de Janeiro

Isabel Moreira [email protected]

Vítor Macedo é trofensee expôs a sua colecção deEstrunfes na Quinta da Ca-verneira, em Águas San-tas, na Maia.

As cores garridas da al-deia dos Estrunfes captarama atenção de todos os queentraram na sala de exposi-ções da Quinta da Cavernei-ra, em Águas Santas, na Maia.Os pequeninos bonecos decor azul, que no princípio dosanos 60 encheram o imaginá-rio de muitas crianças, conti-nuam a ter muitas adeptos eo trofense Vítor Macedo é umdeles. Começou a coleccionaras miniaturas aos cinco anose a partir daí foi juntando aspeças para construir a aldeiados Estrunfes.

São seis metros de expo-sição, onde estão retratadosvários momentos dos episódi-os: tem a casa do Gargamel,

A aldeia encantada dos Estrunfes na Maiauma montanha com neve como Natal dos Estrunfes, o moi-nho com os Estrunfes músi-cos, a zona onde praticamdesporto e até o McDonald’s.“Porque lá oferecem os Es-trunfes e por isso decidi cons-truí-lo com cogumelos e he-ras e é mais uma peça paraembelezar a exposição”, adi-antou Vítor Macedo.

O coleccionador, paraalém de erguer a aldeia en-cantada, construiu ainda acasa da Estronfina, a únicamenina que habita no lugar.“A minha ideia é mandar istopara todos os concelhos dopaís”, frisou, sem esquecer aTrofa.

Susana Silva, chefe de Di-visão das bibliotecas, arqui-vos, centros de estudo e mu-seus da Câmara Municipal daMaia, recordou que a ideiasurgiu como consequência daExposição sobre brinquedos,que está a decorrer no MuseuMunicipal da Maia. “Pretende-mos que as crianças e os jo-

vens de Águas Santas vejambrinquedos e fiquem com cu-riosidade para ver o museu.Esta é a nossa homenagemao brinquedo e o que ele con-segue fazer às pessoas”, ex-plicou.

“Vamos convidar desde osjardins-de-infância a escolasbásicas públicas e privadas,

dentro e fora do concelho avisitarem a exposição. O ob-jectivo é que primeiro elesvisionem o filme. Temos nanossa biblioteca os livros edepois fazemos uma visitaguiada à exposição”, acres-centou.

Vítor Macedo dispõe aindade várias colecções dos de-

senhos animados de outrostempos como a Heidi e o Mar-co e o Tintim.

A exposição dos Estrunfesestará patente até 31 de Mar-ço. Para mais informaçõescontacte a Quinta da Caver-neira através do telefone 229725 321.

Vítor Macedo colecciona as figuras desde os cinco anos

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www.onoticiasdatrofa.pt 20 de Janeiro de 2011 |O Notícias da Trofa10Actualidade

Be Fitness vai assinalaro 2º aniversário com umpresente para todos os tro-fenses: ao longo de setedias poderá experimentartodas as modalidades gra-tuitamente.

Cardio Fitness, Muscula-ção e Aulas de Grupo (GAP,Cycling, Step, Pilates, Pump,Taekwondo, Circuito de Manu-tenção, Capoeira e Abdomi-nais) são as modalidades quevai poder experimentar, de for-ma gratuita, ao longo da últi-ma semana de Janeiro. Nestasemana poderá também expe-rimentar as duas novas moda-lidades a serem lançadas apartir de Fevereiro: Mega-danz, para quem gosta de rit-mos e Fight-Do (Combat),para quem gosta de artesmarciais.

Para assinalar o 2º aniver-sário, o ginásio Be Fitness vaiabrir as portas, todo o dia du-rante uma semana, “a todosos que queiram experimentarde uma forma alegre, diverti-da e relaxada”. Os interessa-dos poderão também fazeruma avaliação para saber qualo seu nível de condição físi-

Tentações à Fatia é umdos mais recentes espaçosde pastelaria na Trofa. EmSantiago de Bougado vaiencontrar uma grande va-riedade de produtos e umespaço “requintado” e“acolhedor”.

Aberto há pouco mais dedois meses, o espaço Tenta-ções à Fatia surgiu para“prestar melhores serviçosaos clientes”.

“Tínhamos três pastelariasem Vila do Conde e tornou-secomplicado gerir três espaçosao mesmo tempo, por isso

Tentações à Fatia

Aliança entre “requinte” e “qualidade”pensámos criar um só ondepoderíamos prestar um me-lhor serviço aos nossos clien-tes”, explicou Sandra Vilela,uma das responsáveis peloTentações à Fatia.

“Bolo-rei escangalhado dechocolate, bolo-rei de choco-late, fogaças, bolos persona-lizados, bombons, pizzas,francesinhas , uma grande va-riedade de pastelaria fina e asmais variadas sobremesas”são apenas algumas das igua-rias que pode provar numa vi-sita a esta pastelaria, em Lan-temil - Santiago de Bougado.Aliando um “espaço amplo,

ideal para um convívio famili-ar ou de amigos, sossegado,requintado, acolhedor, combom parque de estacionamen-to”, a Tentações à Fatia ga-rante ainda “grande qualida-de dos produtos, que são to-dos confeccionados no espa-ço” e pode sempre optar por“algo de última hora”.

“O nosso maior interesseé que os nossos clientes se-jam sempre bem servidos”, as-

severou Sandra, que dirige oespaço com o marido, CarlosFerreira.

Apesar de “não ser fácil fa-zer novos clientes”, estes pri-meiros tempos correram “mui-to bem”. “Neste momento,quem não aposta, não evoluie não cresce. É preciso tra-balhar com o produto certo,apostar em inovação, qualida-de e, acima de tudo, simpa-tia”, afirmou Sandra Vilela.

Os proprietários queremque 2011 seja “um ano emevolução”. “Queremos fazerda Tentações à Fatia uma ca-sa de destaque e orgulho pa-ra os trofenses e seus visitan-tes”, garantiram.

Se ficou com curiosidadeem conhecer o espaço, façauma visita ao número 2966 daRua das Indústrias (EstradaNacional 14), em Lantemil.

Estas são apenas algumas das iguarias que pode encontrar

Proprietários apostaram na qualidade do espaço

Be Fitness comemora2º aniversário

ca. O único pedido de Rui Via-na, director técnico do espa-ço, é que “reservem a presen-ça nas aulas de grupo quepretendem fazer, através detelefone (96 913 23 86) ouemail ([email protected]), para que não haja umasobrelotação”.

O responsável recorda que“o exercício físico ajuda tantoo corpo como a mente”.“Quando fazemos actividadefísica sentimo-nos melhor nodia-a-dia, fazendo as tarefascom mais energia e facilida-de”, afirma.

Nestes dois anos de exis-tência, o aumento progressi-vo de sócios é um facto, poisdeve-se ao acompanhamen-

to e treino personalizado, le-vando a atingirem os resulta-dos pretendidos.

Rui Viana deixa o convite:“Venham experimentar, por-que vão sentir a diferença”. “Anossa missão – Your body isour mission – faz com que nosdediquemos a cem por centoaos nossos sócios”.

Para além da inovação nasactividades desportivas, o res-ponsável do Be Fitness anun-ciou que quer organizarworkshops para complemen-tar o trabalho da parte física.“Pretendemos estimular umespírito saudável e motivadorque ajude no desenvolvimen-to biopsicosocial de cada um”.

Be Fitness vai abrir as portas a todos no final do mês

O condutor de uma carri-nha Volkswagen Transporterpercorreu cerca de 80 metrosfora da faixa de rodagem enão sabe como. O acidenteaconteceu cerca das 9.30 ho-ras desta terça-feira.

O homem, de 44 anos e denacionalidade ucraniana, comautorização de residência nopaís, conduzia a carrinha,também de matrícula ucrania-na pela Rua 1º de Dezembro,junto à Escola Básica do Pa-ranho, em S. Martinho deBougado, quando saiu da fai-xa de rodagem e percorreuum terreno, durante cerca de80 metros, até embater numaparede.

De acordo com fonte poli-cial, o despiste terá sido con-sequência do efeito dos medi-

Despistou-seeatravessoucampo

camentos tomados pelo indiví-duo, que não acusou álcool.

Para o local foram envia-dos uma viatura do INEM daTrofa, com dois elementos,uma viatura de desencarce-ramento, com quatro elemen-tos da Equipa de IntervençãoPermanente (EIP) da corpora-ção trofense, a viatura médi-ca do INEM de Vila Nova deFamalicão e a viatura de Su-porte Imediato de Vida (SIV)de Santo Tirso.

Apesar do aparato, o indi-víduo não apresentava feri-mentos e saiu da viatura pelopróprio pé, mas mesmo as-sim, acabou por ser transpor-tado para a unidade de Fama-licão do Centro Hospitalar doMédio Ave para ser observa-do. I.M.P.

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www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 20 de Janeiro de 2011 Actualidade11

O Arroz Pica no Chão e aMaçã Assada vão ser os pra-tos em destaque a 12 e 13de Março em onze restauran-tes trofenses, que aderiram àiniciativa Fins-de-semanaGastronómicos, organizadapela Entidade Regional de Tu-rismo do Porto e Norte de Por-tugal, com o apoio da Câma-ra Municipal da Trofa. O ob-jectivo é “dinamizar e valori-zar a gastronomia e vinicultu-ra” locais.

Cátia [email protected]

Associação de Pais daEB1 Bairros vai promoverum Curso de Iniciação aoMandarim e Cultura Chine-sa, que começa no iníciode Março e está aberto atoda a comunidade.

“Dar mais competências” e“abrir portas para o mercadoasiático” são os principais ob-jectivos do Curso de Iniciaçãoao Mandarim e Cultura Chine-sa que a Associação de Paisda Escola Básica de Bairros,em Santiago de Bougado, vaidesenvolver no início de Mar-ço.

A apresentação do cursodecorreu no sábado de ma-nhã e alguns curiosos quise-ram saber todos os pormeno-res que envolvem esta apos-ta, que estará aberta a toda a

Escola de Bairrosacolhe curso de mandarim

comunidade trofense e não sóàs crianças da escola.

Hélder Falcão, presidenteda Associação de Pais do es-tabelecimento de ensino, ex-plicou todos os moldes emque será feito o curso, que tema duração de quatro anos,com uma aula semanal.

O curso tem sete módulose o primeiro objectivo é ensi-nar a fonética aos participan-tes, ou seja, ensinar a comu-nicação oral. Segue-se a co-municação escrita e a com-preensão da cultura e menta-lidade chinesas através da lín-gua.

A mestra Yanan é a respon-sável por ministrar o cursoque termina com uma viagemde finalistas à China.

Os interessados em fre-quentar o curso podem ins-crever-se na página do facebook da Associação de Pais

ou através do email [email protected].

Segundo Hélder Falcão,os participantes terão oportu-nidade de aprender o manda-rim “de uma forma internacio-

nal”, já que vão trabalhar comuma plataforma online, quepara além do Português, vaiutilizar a língua inglesa.

O responsável pela Asso-ciação de Pais afirmou ainda

que o mandarim “obriga a quea pessoa utilize os dois ladosdo cérebro, o que ajuda nosproblemas de dislexia” das cri-anças.

Onze restaurantes participamno fim-de-semana gastronómico

Nesses dias, pode visitarum destes estabelecimentos:“Os Braguinhas” (Santiago deBougado), “Flor do Ave” (San-tiago), “Motoclube” (Santia-go), “Os Sousas”(Santiago),“Tourigalo” (Santiago), “CasaMota” (S. Mamede do Corona-do), “Casa Campos” (Cove-las), “Churrascaria Félix” (Gui-dões), “Restaurante S. Ro-mão” (S. Romão do Corona-do), “Restaurante S. Cristó-vão” (Muro) e “Restaurante B.

Correia” (Alvarelhos) paraprovar as melhores receita dearroz pica no chão.

A autarquia da Trofa “rece-be de forma calorosa esteevento da Entidade Regionalde Turismo do Porto e Nortede Portugal e apoia os restau-rantes que aderiram a estainiciativa de carácter inovador,pois permite divulgar as tradi-cionais iguarias do municípioe dinamiza o sector da restau-ração”. R.M.

Depois de Santiago deBougado, Alvarelhos, S. Mar-tinho de Bougado e Muro, é avez da freguesia de S. Mame-de do Coronado abrir os sen-

Poesia chega a S. Mamede do Coronadotidos à poesia. O Café PEE-WEE, na Rua Parque de Jo-gos, vai acolher mais umaedição da iniciativa “Hoje vouao café ouvir poesia”, no dia

Presidente da Associação de Pais explicou todos os pormenores do curso

A 12 e 13 de Março, a maçã assada vai estar em destaque na Trofa

DR

28 de Janeiro, a partir das21.30 horas. A actividade éorganizada pela Câmara Mu-nicipal, através da Casa daCultura, com o intuito de “pro-

porcionar momentos onde acriatividade é um factor cha-ve”. “O objectivo desta iniciati-va é inspirar de forma poéticao espírito de todos os momen-

tos e descentralizar os even-tos culturais promovidos pelaautarquia”, pode ler-se em no-ta de imprensa.

R.M.

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www.onoticiasdatrofa.pt 20 de Janeiro de 2011 |O Notícias da Trofa12Contibilidade&Seguros

Depois de um acidenteautomóvel, é natural ficarnervoso e nem sempre sa-ber o que fazer. O NT dei-xa-lhe alguns conselhospara que depois não tenhadissabores.

Acima de tudo, quando seestá envolvido num acidentede viação, o importante émanter a calma e a cordiali-dade.

Em primeiro lugar, deveverificar o tipo de danos queexistem, pessoais e materiais.Se houver feridos, ligue deimediato para o 112 e forne-ça todos os dados possíveiscomo o número de vítimas, oseu estado, a idade que apa-rentam, entre outros aspectosque lhe pareçam pertinentes.Não mova as vítimas e tenteque estas não façam muitosmovimentos. Comunique sem-pre às autoridades policiais oacidente no caso de existiremferidos.

Não se esqueça de desli-gar o motor do carro e, casoexista risco de incêndio ouderrame de óleo ou gasolina,ligue directamente para osbombeiros. Ligue os “quatropiscas” e sinalize o local, co-locando o triângulo a cerca de

Não arrisque, pois os aza-res não acontecem só ao vizi-nho do lado e antes que bataà sua porta faça um segurohabitação. Esta é a forma ide-al de prevenir todos os seusreceios, pois apresentam umsurpreendente nível de servi-ço.

Contrate um seguro decasa nas suas duas vertentes:edifício e recheio. Este garan-

O que fazer em caso de acidente30 metros. As viaturas não de-vem ser movidas enquantonão houver garantias de segu-rança das mesmas ou dos in-tervenientes e em última ins-tância antes da chegada dasautoridades policiais.

Outro aspecto importanteé obter os elementos de iden-tificação de todos os interve-nientes, sejam condutores dosveículos ou testemunhas ocu-lares, mesmo que tenha liga-do para a polícia, pois algunscondutores fogem depois derestabelecidos do susto. Osdados mais importantes são onúmero de Bilhete de Identi-dade e carta de condução econtacto telefónico. Não seesqueça de verificar se a mo-rada de carta de conduçãoestá actual. Anote a marca, omodelo e a cor do carro e ain-da o número da apólice deseguro e o nome e a moradada agência. Os dados das tes-temunhas são igualmente fun-damentais

Não havendo feridos e tra-tando-se apenas de veículosde matrícula portuguesa comos respectivos seguros váli-dos, deve preencher a Decla-ração Amigável de AcidenteAutomóvel (DAAA). Esta de-claração deve ser assinada

por todos os condutores, fi-cando cada um com um exem-plar. A entrega deste docu-mento nas respectivas empre-sas de seguros no prazo deoito dias é essencial para ofuncionamento do sistema IDS– Indemnização Directa aoSegurado.

Depois de preenchida adeclaração, ou enquanto nãochegam as autoridades poli-ciais, se o veículo não pudercircular deve-se ligar à assis-tência em viagem, caso este-ja incluída no seguro essa co-bertura ou uma empresa dereboques.

Quando existem pessoasferidas ou os intervenientesnão chegam a entendimentoquanto ao preenchimento daDAAA, as autoridades polici-as são chamadas ao local.Consoante a autoridade poli-cial, a participação do aciden-te é feita de maneira diferen-te, em determinadas situaçõesé entregue aos condutoresuma folha para escreverem asua versão do acidente, nou-tras é o próprio agente que vairecolhendo os dados e no fi-nal pede ao condutor paraassinar. Nunca assine sem lercuidadosamente o que foi es-crito, pois, por vezes, no meio

da confusão pode haver equí-vocos graves, que podem cus-tar a responsabilidade ou nãodo acidente. E se um dos con-dutores não tiver os docu-mentos do seguro?

O seguro automóvel é umdocumento obrigatório por leie, ao mesmo tempo, uma for-ma de salvaguardar o condu-tor em caso de acidente, jáque por vezes o valor dos da-nos é muito elevado. No en-tanto, o que fazer quando umdos condutores não tiver osdocumentos do seguro? As in-formações essenciais devem

ser recolhidas e anotadasnum papel, em particular a ma-trícula e a identificação docondutor. Para além disso, de-ve pedir informações ao De-partamento de Apoio aos Con-sumidores do ISP (Instituto deSeguros de Portugal) sobre aforma de localizar a empresade seguros a partir da matrí-cula, ou de recorrer ao Fun-do de Garantia Automóvel, senão existir seguro válido.Aconselha-se também queseja solicitada a presença dasautoridades policiais.

Proteja os seus bens com o seguro habitaçãote até ao montante dos capi-tais subscritos, as perdas edanos resultantes de um ris-co coberto, sofridos pelo edi-fício e/ou recheio, a respon-sabilidade civil do segurado ede pessoas dos seu agrega-do familiar, bem como de em-pregados quando em serviçodoméstico.

O seu lar contém as coisasmais importantes da sua vida,

entre mobília, tecnologia, jói-as e electrodomésticos.

Pode ficar mais descansa-do em caso de incêndio, inun-dações ou outro imprevisto,pois as seguradoras colocamao seu dispor um grande le-que de coberturas através doseguro.

Se a sua casa for atingidapor um incêndio, inundação,tempestade, sismo, entre ou-

tros, pode poupar milhares deeuros com uma boa cobertu-ra multirriscos-habitação.

Quanto ao seguro paraparedes, o capital contratadodeve corresponder ao valorde reconstrução do imóvel emquestão. No geral, este é in-ferior ao de mercado, poisnão contabiliza o terreno, nemfactores de valorização, comoa proximidade do mar, trans-

portes, entre outros.Já no título constitutivo ou

na escritura do imóvel, con-sulte a área, incluindo a suaparte de zonas comuns, emultiplique pelo preço de re-construção por metro quadra-do no concelho. Estes preçossão indicativos para uma ha-bitação sem acabamentos deluxo.

Fonte: companhiasseguros.com

Em caso de acidente, o seguro é uma salvaguarda fundamental

Fonte: http://movv.org/

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www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 20 de Janeiro de 2011 Contabilidade&Seguros 13

O novo Código Contributi-vo vai ser analisado duranteuma conferência na EscolaSuperior de Gestão (ESG) doInstituto Politécnico do Cáva-do e do Ave (IPCA). A iniciati-va vai ter lugar no dia 22 deJaneiro, pelas 9 horas, noAuditório 1 do estabelecimen-to. Organizada pelos GruposDisciplinares de Direito e deContabilidade e Fiscalidade, aconferência vai ter como ora-

Novo Código Contributivoda Segurança SocialVamos abordar uma temá-

tica que está na ordem do dia,em virtude da sua novidade eforte impacto no dia-a-dia dasempresas e dos trabalhado-res. Enunciaremos, ainda quede forma sucinta, as principaisnovidades introduzidas peloCódigo Contributivo – diplomaque compila um extenso lequede disposições legais quevêm regulando a relação jurí-dica contributiva entre contri-buintes, beneficiários e o sis-tema previdencial da segu-rança social, além de introdu-zir um conjunto muito relevan-te de alterações.

A 1 de Janeiro de 2011 en-trou em vigor o Código Con-tributivo da Segurança Soci-al, aprovado pela Lei n.º 110/2009, de 16 de Setembro eposteriormente alterado pelaLei n.º 119/2009, de 30 de De-zembro, e pela Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro,que aprova o Orçamento deEstado para 2011. Mais re-centemente, foi também publi-cado o Decreto de Lei n.º 1-A/2011 e o Decreto Regula-mentar n.º 1-A/2011, ambosde 3 de Janeiro 2011, queprocede à Regulamentaçãodeste Código.

Principais Alterações:Regime geral dos

trabalhadorespor conta de outremBase de incidência das

Taxas Contributivas:O novo Código Contribu-

tivo alarga o âmbito das rubri-cas/prestações (pecuniáriasou em espécie) sujeitas a con-tribuições para a SegurançaSocial:

a) Subsídios de refeição,atribuídos em dinheiro ou emtítulos de refeição, desde queexcedam os limites legais es-tabelecidos para efeitos deIRS;

b) Despesas de represen-tação, desde que se encon-trem pré-determinadas e dasquais não tenham sido pres-tadas contas até ao termo do

IPCApromoveconferênciasobre �O (novo)CódigoContributivo�

dores Bruno Mestre (docentedo IPCA e doutorado em Di-reito do Trabalho) e SuzanaCosta (docente do IPCA eadvogada especialista em Di-reito Fiscal). A inscrição é obri-gatória e pode ser realizadaaté ao dia 21, sexta-feira, narecepção da ESG, tendo ocusto de dez euros. Para maisinformações, os interessadosdeverão consultar o sitewww.ipca.pt. R.M.

2011 - Um ano cheio de desafios…

exercício;c) Ajudas de custo, abo-

nos de viagem, despesas detransporte e outras equivalen-tes, que excedam os limites le-gais estabelecidos para efei-tos de IRS;

d) Abonos para falhas,quando excedam 5 por centoda remuneração, nos termosprevisto no IRS;

e) Despesas suportadaspela entidade empregadoraresultantes do uso pessoal deviatura pelo trabalhador oumembros de órgãos sociais;

f) Despesas de transpor-te, pecuniárias ou não, supor-tadas pela entidade emprega-dora para custear as desloca-ções em benefício dos traba-lhadores;

g) Retribuição a cujo rece-bimento os trabalhadores nãotenham direito em conse-quência de sanção disciplinardesde que excedam os limiteslegais para efeitos de IRS;

h) Compensação por ces-sação do contrato de traba-lho por acordo, apenas nassituações com direito a pres-tações de desemprego desdeque excedam os limites legaispara efeitos de IRS;

i) Importâncias recebidaspelo trabalhador resultantesdo uso de viatura própria aoserviço da entidade emprega-dora desde que excedam oslimites legais para efeitos deIRS.

A integração das presta-ções referidas nas alíneas, c),d), e), f), h) e i) a base de in-cidência contributiva, será fei-ta de forma progressiva, sen-

do o englobamento de 33 porcento do valor daquelas pres-tações em 2011, 66 por centoem 2012 e de 100 por cento apartir de 2013.

Para além das prestações

referidas anteriormente, estãoainda sujeitas a contribuiçõestodas as outras prestaçõesatribuídas ao trabalhador, comcarácter de regularidade, emdinheiro ou em espécie, direc-ta ou indirectamente, comocontrapartida da prestação dotrabalho. Considera-se queuma prestação reveste carác-ter de regularidade quandoconstitui direito do trabalha-dor, por se encontrar pré-estabelecida segundo critéri-os objectivos e gerais, aindaque condicionais, por forma aque este possa contar com oseu recebimento, independen-temente da frequência da con-cessão.

Quanto aos valores excluí-

dos da base de incidência, noartigo 48º do Código, são re-feridos os valores compensa-tórios pela não concessão deférias ou dias de folgas; asimportâncias atribuídas a títu-lo de complemento de presta-ções do regime geral de se-gurança social e outros valo-res aí mencionados.

No que respeita à entrega

da Declaração de Remunera-ções, o prazo estabelecidopassa a ser entre o dia 1 e odia 10 do mês seguinte àque-le a que diga respeito. O pa-gamento é efectuado do dia

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Conheça as novas regras do Código Contributivo

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www.onoticiasdatrofa.pt 20 de Janeiro de 2011 |O Notícias da Trofa14Contabilidade&Seguros

10 até ao dia 20 do mês seguinte. No regime aplicável aos órgãos

estatutários das pessoas colectivas eentidades equiparadas, a base de in-cidência contributiva corresponde aovalor das remunerações efectivamen-te recebidas, com o limite mínimo igualao valor do Indexante de Apoio Social(IAS) de 419,22 euros e o limite máxi-mo igual a 12 vezes o IAS, de 5.030,64euros. Neste regime, a taxa contribu-tiva passa de 31,25 para 29,6 por cen-to, sendo que a parcela a cargo daentidade empregadora passa de21,25 para 20,3 por cento e a cargodo Membro do Órgão Estatutário pas-sa de 10 para 9,3 por cento.

Nos termos do presente código, ostrabalhadores que acumulem trabalhopor conta de outrem com actividadeprofissional independente para a mes-ma empresa ou para empresa do mes-mo agrupamento empresarial, ficamabrangidos pelo regime geral dos tra-balhadores por conta de outrem, sen-do-lhes aplicada a taxa social única à

totalidade dos rendimentos auferidos.

Regime dos trabalhadoresindependentes

O regime anterior consentia aostrabalhadores independentes a pos-sibilidade de escolherem a sua basede incidência contributiva de entre 10escalões remuneratórios, correspon-dendo o escalão mais baixo a 1,5 dovalor do Indexante dos Apoios Sociais(IAS), ou seja, 628,83 euros.

Ora, o novo Código Contributivoreduz a base de incidência contributi-va de 1,5 para 1 IAS (419,22 euros),mas o trabalhador independente dei-xa de poder escolher o escalão de cál-culo das suas contribuições, que pas-sa a ser determinado automaticamen-te em função do rendimento do traba-lhador independente.

O rendimento relevante para a de-terminação da base contributiva dostrabalhadores independentes passa aser:

• Prestadores de serviços: 70 porcento do valor total dos serviços pres-tados;

• Produtores e comerciantes: 20por cento dos produtos e mercadori-as vendidos

A taxa contributiva dos trabalha-dores independentes é de 29,6 porcento;

Os trabalhadores independentessão obrigados a declarar à instituiçãode segurança social por referência aoano civil anterior: a) o valor total dasvendas realizadas; b) o valor total dasprestações de serviços às pessoassingulares que não tenham activida-de empresarial; c) o valor total daprestação de serviço por pessoa co-lectiva e por pessoa singular com ac-tividade empresarial;

No que respeita ao pagamento éefectuado do dia 1 até ao dia 20 domês seguinte.

Foi criada uma nova contribuiçãode 5 por cento a pagar pelas Entida-des contratantes de trabalhadores in-dependentes, desde que tal activida-de constitua, no mesmo ano civil, pelo

menos 80 por cento do valor total daactividade do trabalhador indepen-dente, considerando-se como presta-dos à mesma entidade os serviçosprestados a empresas do mesmoagrupamento empresarial. A obriga-ção contributiva da entidade contra-tante constitui-se no momento em quea instituição de segurança social apuraoficiosamente o valor dos serviços quelhe foram prestados, sendo o paga-mento realizado numa base anual, eo primeiro pagamento, em 2012, serádevido até ao dia 20 do mês seguinteao da emissão do documento de co-brança.

O Código Contributivo procede ain-da à revogação de diversa legislação,regulamenta a declaração de remu-nerações, a admissão de trabalhado-res, a cessação, suspensão e altera-ção do contrato de trabalho, defineuma classificação das contra-ordena-ções de acordo com a sua gravidadee actualiza o montante das coimasaplicáveis.

Fundadora: Magda AraújoDirector: Hermano Martins (T.E.774)Sub-directora: Cátia Veloso (C.O. 742)Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedacção: Cátia Veloso (C.O. 742), Isabel MoreiraPereira (T.P. 1311), Rita MaiaSector desportivo: Cátia Veloso (C.O. 742), DianaAzevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), MiguelMascarenhas (C.O. 741)

Ficha TécnicaColaboradores: Afonso Paixão, Atanagildo Lobo,Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864),Teresa Fernandes, Tiago VasconcelosFotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865)Composição: Magda Araújo, Cátia VelosoImpressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda,Assinatura anual: Continente: 18,20 Euros; Extraeuropa: 57,50 Euros; Europa: 40,60 Euros;Avulso: 0,50 EurosE-mail: [email protected]

Os artigos publicados nesta edição do jornal “ONotícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dosseus subscritores e não veiculam obrigatoriamente aopinião da direcção. O Notícias da Trofa respeita aopinião dos seus leitores e não pretende de modo algumferir susceptibilidades.

Nota de redacçãoSede e Redacção: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c -4785 - 699 TrofaTelf. e Fax: 252 414 714Propriedade: O Notícias da Trofa - PublicaçõesPeriódicas, Lda.NIF.: 506 529 002Registo ICS: 124105Nº Exemplares: 5000Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda Araújo

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www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 20 de Janeiro de 2011 Contabilidade&Seguros 15

As principais alteraçõesintroduzidas pelo novo or-çamento para 2011, apro-vado pela lei n.º 55-A/2010de 31 de Dezembro são asseguintes

Imposto sobreo Rendimento das

Pessoas Singulares (IRS)

DependentesPara efeitos das corres-

pondentes deduções à colec-ta e benefícios fiscais, passaa ser obrigatória a identifica-ção dos dependentes, atra-vés do número fiscal de con-tribuinte, na declaração anu-al de rendimentos.

Deixam de ser considera-dos como dependentes, paraefeitos de IRS, os filhos, en-teados e adoptados, maioresmas com idade não superiora 25 anos, que cumpram oserviço militar obrigatório ouserviço cívico.Rendimentos do trabalhodependente – Deduções

A dedução específica paraos rendimentos do trabalhodependente passa a estarindexada ao valor do Indexan-te de Apoios Sociais (IAS).

Orçamento de estado para 2011Rendimentos de pensões

Nas pensões com um va-lor anual bruto superior a22.500 euros, a dedução de6.000 euros será reduzida novalor correspondente a 20 porcento sobre o excedente.

Dedução de PerdasO prazo para o reporte de

prejuízos nas categorias B(rendimentos profissionais eempresariais), F (rendimentosprediais) e G (mais-valias) éreduzido para quatro anos.Escalões e Taxas Gerais

Os escalões de IRS aplicá-veis ao rendimento colectávelanual e às remunerações anu-ais não fixas são actualizadosem 2,2 por cento.

Constata-se ainda um au-mento das taxas de IRS, fixan-do-se a taxa normal mínimaem 11,5 por cento e a taxanormal máxima em 46,5 porcento.

Taxas LiberatóriasPassam a estar sujeitos a

uma taxa liberatória de 21,5por cento, os juros e outrasformas de remuneração desuprimentos, abonos ou adi-antamentos de capital, feitospelos sócios à sociedade,bem como os juros e outrasformas de remuneração devi-

das pelo facto de os sóciosnão levantarem os lucros ouremunerações colocados àsua disposição.

Taxas especiaisOs rendimentos de capi-

tais auferidos no estrangeiropor sujeitos passivos residen-tes, e devidos por entidadesnão residentes e não sujeitasa retenção na fonte em Por-tugal, passam a estar sujeitosa uma taxa de tributação au-tónoma de 21,5 por cento.

Deduções à colectaOs montantes máximos

dedutíveis, actualmente inde-xados à retribuição mínimamensal garantida, passam aser determinados por referên-cia ao IAS. É eliminado o di-reito à dedução dos prémiosde seguros de vida e de aci-dentes pessoais, com excep-ção das relativas a deficien-tes.

É introduzido um limite, apartir do 7º escalão de rendi-mento, ao montante anual dasdeduções à colecta com des-pesas de saúde, despesas deeducação e formação, encar-gos com lares e imóveis.

A dedução à colecta daspensões de alimentos passaa ter o limite mensal de 2,5

vezes o valor do IAS, por cadabeneficiário.

Regime de tributaçãodos deficientes

É prorrogada para 2011 aexclusão de tributação, emsede de IRS, de 10 por centodo rendimento bruto de cadauma das categorias A, B e H,auferido por sujeitos passivoscom deficiência. A parte dorendimento excluída de tribu-tação em 2011, por cada ca-tegoria de rendimentos, nãopode exceder os 2.500 euros.

A dedução à colecta relati-va às contribuições pagaspara reforma por velhice en-contra-se limitada a 65 euros,no caso de sujeitos passivosnão casados, ou 130 euros,no caso de sujeitos passivoscasados.

Imposto sobre oRendimento das Pessoas

Colectivas (IRC)Créditos incobráveisOs créditos incobráveis

passam a ser directamenteconsiderados como gastos ouperdas do exercício desdeque tal resulte de decisão detribunal arbitral no âmbito delitígios emergentes da presta-ção de serviços público essen-ciais ou de créditos relativos

a este tipo de prestações deserviços que se encontremprescritos e, neste caso, o seuvalor não ultrapasse os 750 eu-ros.

A dedutibilidade dos crédi-tos considerados incobráveis,incluindo as situações de impa-ridade, fica dependente a exis-tência de prova da comunica-ção ao devedor do reconheci-mento do gasto para efeitos fis-cais, o qual deve reconheceraquele montante como provei-to para efeitos de apuramentodo lucro tributável.

Perdas por imparidadede créditos

Poderão ser deduzidas asperdas por imparidade em cré-ditos de cobrança duvidosa re-clamados em tribunal arbitral(actualmente, apenas são con-templados os reclamados judi-cialmente).

Menos-valias relativasa partes de capital

As menos-valias relativas apartes de capital deixam de serdeduzidas na parte do valorque corresponda aos lucrosdistribuídos que tenham benefi-ciado do regime da eliminaçãoda dupla tributação económicanos últimos quatro anos.

Filipe Silva

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www.onoticiasdatrofa.pt 20 de Janeiro de 2011 |O Notícias da Trofa16Região

Rita [email protected]

A Continental Mabor ter-minou o ano de 2010 comum volume de vendas de597,23 milhões de euros,mais 21 por cento do queem 2009.

Com mais de 15 milhões depneus vendidos em 2010, aContinental Mabor, empresado Grupo Continental, emLousado, terminou o ano comum volume de vendas de597,23 milhões de euros,mais 21 por cento do que oalcançado em 2009.

De acordo com fonte da

O Grande Auditório daCasa das Artes, em Vila Novade Famalicão, foi o palco es-colhido para o concerto deAno Novo promovido pela es-cola profissional Forave. A ini-ciativa está agendada paraesta sexta-feira, 21 de Janei-ro, às 21.30 horas, e surgecom a colaboração da Asso-ciação Musical SinfonietaBraga.

Esta é uma orquestra com-posta por jovens alunos doConservatório de Música deBraga, que decidiu fundaruma associação musical. A

Continental Mabor ultrapassaos 595 milhões de volume de negócios

empresa, “do volume total depneus vendidos, mais de 98por cento destinaram-se à ex-portação”, com “Alemanha,Espanha, Bélgica e Áustria aliderarem um conjunto de 30países de destino dos produ-tos”. Cerca de 41 por centodestes pneus “foram para aslinhas de montagem da indús-tria automóvel”. “A aposta con-tinua a ser na produção depneus para jantes maioresnos segmentos UHP - pneusde alta performance”, expli-cou. Com vendas “superioresa 25,5 mil milhões de eurosem 2010”, a Continental “estáentre os maiores fornecedo-

res do sector automóvel emtodo o mundo, com negóciosnas áreas dos “sistemas detravagem, sistemas e compo-nentes para motores e chas-sis, instrumentação, soluçõesde infoentretenimento, elec-trónica para veículos, pneuse elastómeros técnicos”. AContinental é ainda “um par-ceiro competente na comuni-cação automóvel em rede”.

No final de 2010, a Conti-nental Mabor empregava“1533 trabalhadores, mais 39que em 2009”, enquanto ogrupo empresarial acolhiacerca de 149 mil colaborado-res em 46 países. Continental Mabor vendeu mais de 15 milhões de pneus

A Fundação Cupertino deMiranda, em Vila Nova deFamalicão, vai ser palco doprimeiro recital de 2011 dosCiclos de Música e Poesia, naterça-feira, 25 de Janeiro, pe-las 21.30 horas. A entrada égratuita.

A primeira parte da iniciati-va será dedicada à música,com um concerto de Iva Bar-bosa (clarinete) e CristóvãoLuís (piano). Na segunda par-te, a poesia – “Mulheres comverso” – invade o espaço, comIsaque Ferreira (apresenta-ção) e Ana Deus (convidada).

Os Ciclos de Música e Po-esia da Fundação Cupertinode Miranda realizam-se todos

Ciclos de Músicae Poesia em Famalicão

os anos nos meses de Janei-ro a Maio na última terça-fei-ra do mês. Segundo fonte dafundação, estas sessões “jáse tornaram um ponto de re-ferência por proporcionarembons momentos culturais, fru-to de uma programação cui-dada onde se dão a conhe-cer jovens talentosos, músi-cos contemporâneos de gran-de projecção nacional e inter-nacional, bem como poetas danova geração que integramnas suas declamações poesiade autores que estão repre-sentados na Colecção doMuseu da Fundação e do seuespólio bibliográfico e docu-mental”. C.V.

Forave organizaconcerto de Ano Novo

Sinfonieta conta com 22instrumentistas, acompanha-dos de um coro de 15 vozes edirigidos por Paulo DuarteMorais, que se disponibilizoupara fazer um concerto paraa Forave.

Os bilhetes têm um custode dez euros, com lugaresmarcados, e estão à venda nasecretaria da escola, no Cen-tro Novas Oportunidades, noLago Discount em Ribeirão,na Casa das Artes e naFaminho, que também está aapoiar a actividade.R.M.

Alunos do Colégio Torredos Pequeninos cantaramjaneiras em empresa tro-fense.

Foi entoando a música“Truz! Truz! Truz! Quem é?...Pode entrar!”, que os alunosda sala dos quatro anos doColégio A Torre dos Pequeni-nos, em Santo Tirso, entraramna empresa Cruz & Areal S.A.(Bus Urban Wear), sediadaem S. Martinho de Bougado.Em Dia de Reis, a escola“cumpriu a tradição de cantaros reis”. Os meninos e as me-

A Torre dos Pequeninoscumpre a tradição

ninas levaram “votos de bomano a todos, com “o júbilo e aesperança de que as criançassão embaixadoras privilegia-das”, como frisou fonte do es-tabelecimento.

Com coroas na cabeça einstrumentos na mão, os maisnovos despediram-se com ocântico “Somos os três reisdo oriente”.

“Agradecemos aos prínci-pes e princesas que cantaramcomo futuros reis e rainhas.Serão sempre bem-vindos pa-ra colorir os nossos dias”, afir-mou um dos proprietários da

empresa.Esta iniciativa “teve como

principais objectivos fomentara tradição dos reis, para queperdure pelas gerações futu-ras e, ao mesmo tempo, pro-porcionar aos alunos o conhe-cimento de uma empresa”.

“Queremos e continuar apromover uma cultura deaproximação entre a escola ea sociedade, em especial, osector empresarial, valorizan-do o seu papel socio-econó-mico,” referiu Graça Couto,coordenadora pedagógica daescola. R.M.

Meninos cantaram janeiras em fábrica trofense

DR

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www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 20 de Janeiro de 2011 Actualidade17

Rita [email protected]

O estudo “Santo TirsoComVIDA” vai entrar na se-gunda fase. O anúncio foi fei-to pelos intervenientes numacerimónia que decorreu estasegunda-feira, no salão Nobredos Paços do Concelho deSanto Tirso. Câmara Munici-pal, Escola Secundária D. Di-nis e Faculdade de Desportoda Universidade do Porto vãodar continuidade ao projecto- o primeiro a ser realizado queabarca toda uma comunidadeescolar constituída por maisde mil alunos (e respectivasfamílias) e centenas de pro-fessores e funcionários - cujoobjectivo é “delinear as me-lhores estratégias para com-bater o preocupante incre-mento da obesidade infanto-juvenil, do sedentarismo e dasco-morbilidades associadasàs doenças de natureza car-diovascular”, conforme foi ex-p l i c a d o .

A autarquia tirsense está a

co-financiar o projecto e Cas-tro Fernandes, presidente daCâmara Municipal, referiu queesta é uma forma de assumir“o papel na promoção da qua-lidade de vida e bem-estardos cidadãos” e por isso, acei-tou “patrocinar um estudo quetem tanto de necessário comode inovador”.

O edil não deixou de evi-denciar “a enorme importân-cia da parceria e do projectoporque nos vincula a todos(autarquia, escola e universi-dade) a uma importante co-munidade escolar”, desejan-do que o projecto “se possaalargar a toda a comunidadeescolar do concelho”. E con-cluiu, afirmando que ao darprovimento à segunda fasedeste estudo “a Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso tambémestá a promover “a interna-cionalização de Santo Tirso”.

A Escola Secundária D.Dinis está a prestar o apoiopedagógico, administrativo eorganizacional ao estudo,

Cátia VelosoIsabel Moreira Pereira

Campeãs nacionais re-ceberam e venceram o SCBraga pela margem máxi-ma, somando mais três pon-tos importantes rumo à 2ªfase.

Quem viu o primeiro parci-al do jogo entre o Clube Aca-démico da Trofa e o SportingClube de Braga poderia ante-ver um jogo muito fácil para aequipa trofense. No entanto,se no set inaugural as actuaiscampeãs nacionais consegui-ram vantagem, por 25-9, nosegundo a história foi diferen-te.

As bracarenses não baixa-ram os braços e equilibraram,obrigando o CAT a ir para asvantagens. Aí, foi o CAT quese superiorizou (26-24).

No terceiro parcial, o téc-nico do CAT, Manuel Barbosa,aproveitou para rodar todo oplantel e vencer por 25-15.

Manuel Barbosa afirmou,

CAT vence Bragapela margem máxima

no final da partida, que “eraimportante que a equipa semantivesse nos primeiros qua-tro lugares”. “Foi um jogoacessível, o primeiro set foifácil e depois houve uma des-concentração que é normal,devido à facilidade do jogo eàs dificuldades que o clubeatravessa”, referiu.

Já João Lucas, treinadordo Sporting de Braga, consi-derou “justa” a vitória do CAT.“No segundo set conseguimosmelhorar a recepção, mas nãopenso que nos superiorizá-mos. Estivemos no nosso ní-vel”, atestou.

O líder CD Ribeirense vol-tou às vitórias e logo duas, pe-la margem máxima, diante oSports Madeira e o Câmara deLobos. O Ginásio de SantoTirso e o Gueifães cumprirama “obrigação” de vencer semperder pontos.

Com menos um jogo dispu-tado que o Ribeirense, o CATocupa o 3º lugar, com 29 pon-tos.

“Santo Tirso ComVIDA”vai ter continuidade

disponibilizando os recursoshumanos necessários à con-cretização do projecto.

Professor e investigadorda Faculdade do Desporto daUniversidade do Porto, JoséMaia, destacou que a vonta-de de partir para a segundafase do projecto, “foi, sem dú-vida, a melhor prenda” de Na-tal, uma vez que “este traba-lho precisava de ser concluí-do”. Para o arranque destasegunda fase do projecto, Jo-sé Maia informou, durante acerimónia, que vai contar comalgumas novidades: “Mais pa-trocinadores - já há seis em-presas interessadas no estu-do -, mais pais envolvidos e aligação ao projecto de umanutricionista e de uma psicólo-ga”. À faculdade cabe a “coor-denação deste importante es-tudo e lançar um relatório fi-nal em congresso científico arealizar em Santo Tirso”. Asconclusões da primeira fasedo estudo foram registadasem livro.

Cátia [email protected]

O Clube Académico daTrofa vive momentos difí-ceis. As dificuldades finan-ceiras assolaram o clube,que equaciona o futuro daequipa sénior. O presiden-te apela à Câmara “paratomar uma posição”.

O primeiro alerta foi dadopor Manuel Barbosa, treina-dor da equipa sénior do CAT.O clube “continua a vencer ea cumprir os objectivos, masnão há atenção virada paraele, quer externa como inter-namente”, referiu no final dojogo com o Sporting de Braga,no domingo.

O técnico realçou “a exce-lente prestação do grupo,quer das jogadoras, dos trei-nadores e do fisioterapeuta,que têm dado o máximo paradefender este clube”. “Se ca-lhar noutros clubes muitas jánão estavam a jogar”, referiu.O clube tem tido dificuldadesem cumprir com as verbaspara “associações e federa-ções” e ordenados das atle-tas, especialmente das brasi-leiras que vivem apenas dotrabalho no CAT.

Mário Moreira, presidente

CAT equaciona futuro da equipa sénior

do emblema da Trofa, confir-mou ao NT os “graves proble-mas” por que passa desde oano passado, devido à que-bra de receitas provenientesdos “patrocinadores princi-pais”. Segundo o responsá-vel, a Câmara Municipal – “queatribuía um subsídio de 50 mileuros no anterior executivo” -em 2010 “não deu nada” epara 2011 “ainda nada estádefinido”. “Não estamos a con-seguir tomar conta do reca-do”, desabafou o presidentedo CAT, que assegura que “a

única coisa que correu bem,mas que tem um peso relati-vo, foi o aumento de sócios,que já ultrapassa os 210”.

O presidente atestou quedois terços do orçamento“eram cobertos pelos doisprincipais patrocinadores, aCâmara e a Real (Seguros)”e que “não se arranjaramsubstitutos”.

“Pensamos que, mesmoque houvesse uma reduçãono subsídio da autarquia, da-das as dificuldades que elesdemonstram ter, ainda vinha

algum, a questão é que em2010 não veio, além dos apoi-os de transportes e logística”,frisou.

Perante as dificuldades fi-nanceiras que assolam o clu-be, a continuidade do plantelsénior está comprometida.Mário Moreira considera que“os clubes não devem ser sub-sídio-dependentes, mas de-vem ter o apoio em função dosseus objectivos e da sua qua-lidade”.

“Somos o único clube doconcelho com títulos numa

primeira divisão, com Taçasde Portugal, em seis anos játemos o palmarés que temos,pelo que as pessoas têm quese definir. A autarquia vai terque tomar uma posição, por-que também lhe compete sub-sidiar muita coisa”, asseve-rou.

Para Mário Moreira, “a po-lítica desportiva é muito im-portante, porque é ela que fazmovimentar o concelho”.

O apelo surge de uma for-ma “não egoísta” – “que todaa gente ajude o desporto naTrofa” – e alarga-se “às em-presas”, porque “a vida dosclubes depende da sua boavontade”, frisou.

“A questão fundamental ésaber que tipo de clube aTrofa quer. Um clube que lutepara ser campeão nacional?Que lute pela Taça de Portu-gal? O clube é da Trofa, nãoé nosso”, frisou.

O treinador Manuel Barbo-sa manifestou a sua mágoapelo facto de “haver um oudois directores” que traba-lham e “do resto da direcçãoninguém sabe onde pára”. Opresidente do emblema con-firma este cenário, referindoque “é preciso mais gentepara trabalhar”.

arquivo

Mário Moreira (ao centro) confirmou que o clube atravessa dificuldades

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www.onoticiasdatrofa.pt 20 de Janeiro de 2011 |O Notícias da Trofa18 Desporto

Cátia Velosocom Lusa

Zé Manel e Licá marca-ram os golos da vitória doTrofense diante o Covilhã.Equipa da Trofa está a umponto da liderança.

O Trofense mantém-se fir-me na luta pela subida de divi-são, depois de vencer no ter-reno do Sporting da Covilhãpor 2-0, na 14ª jornada da LigaOrangina.

Numa tarde fria, na BeiraAlta, logo no primeiro minutode jogo, Bahin inaugurou asestatísticas, com um remateque saiu desenquadrado coma baliza. Já Nildo, aos nove,num livre junto à lateral, ati-rou forte para a defesa de Igor.

Depois de um período“morno” de futebol, o Trofen-se conseguiu inaugurar omarcador. Zé Manel aprovei-tou uma perda de Abdoulaye

Trofense vence na Covilhãe ganha fôlego

T. Porfírio AmorimMarcoJoão DiasVarelaPedro RibeiroIgorGegéFilipe GonçalvesZé ManelLicá 83’NildoSerginhoNikiema 79’BahinReguila 61’

T. João PintoIgor AraújoZezinhoWagnãoAbdoulayeSamsonPaulico 45’FlávioDaniVasco VarãoHélder 86’FofanaRincónVouhoSeverino 46’

Local: Complexo Desportivo da CovilhãÁrbitro: João Ferreira (AF Setúbal)

Cartões amarelos: Abdoulaye (27’),Fofana (28’), Nildo (28’), Vasco Va-rão (48’), Serginho (59’), Nikiema (82’),Hélder (90+2’)Marcadores: Zé Manel (33’) e Licá(90’+4’)Resultado ao intervalo: 0-1

CovilhãTrofense

02

e atirou forte para o primeirogolo da partida.

Dois minutos depois, Nildo,de livre, rematou por cima dabarra. Já os serranos, nãoconseguiram criar qualquerocasião de perigo.

Na segunda parte, o Covi-lhã ganhou dinâmica e passoua rondar mais vezes a balizaadversária. Severino e Rincóntentaram a sorte, mas Marcosoube opor-se.

Do outro lado, Igor tambémnegou os golos a Zé Manel eReguila.

Nos minutos finais, os ser-ranos aumentaram a pressãoe, já nos descontos, João Fer-reira anulou o golo do empa-te a Rincón, por suposta obs-trução à acção do guarda-re-des, decisão muito contesta-da pelos “leões da serra”.

Já no período de descon-tos, os visitantes aproveitarama desconcentração do Spor-ting da Covilhã para fixar o

resultado final, por intermédiode Licá.

Na análise à partida, Porfí-rio Amorim afirmou que a equi-pa está mais madura: “Isto éfruto do trabalho. O nossogrande trunfo tem sido a con-fiança na forma como fazemosas coisas e, apesar de às ve-zes surgir uma voz ou outra,nós somos firmes”.

O treinador do Trofense re-feriu ainda que a vitória con-seguida é mérito dos jogado-res: “Se a equipa mais con-cretizadora do campeonatotem uma oportunidade de goloaos 35 minutos, devemos teralgum mérito. O domínio doCovilhã nalguns momentos dasegunda parte foi mais estra-tégico da nossa parte do quepor mérito do adversário, ti-rando cerca de cinco minutosem que houve uma crise deraciocínio táctico, que depres-sa corrigimos”.

Por seu lado, João Pinto,técnico do Covilhã, consideraque, no que toca a oportuni-dades de golo, a equipa ser-rana “não foi inferior” ao Tro-fense. No entanto, não deixoude sublinhar que “em futebolde alta competição não se po-de cometer os erros que o Co-vilhã cometeu, porque pa-gam-se caros”.

Com a derrota do Feirensefrente ao Desportivo dasAves, por 0-3, a equipa daTrofa aproximou-se do primei-ro lugar e apenas um ponto adistancia da liderança.

Na próxima jornada, oshomens de Porfírio Amorimrecebem o Santa Clara, numapartida marcada para as 16horas de sábado.

Varzim-OliveirensePenafiel-MoreirenseFátima-Gil VicenteEstoril-BelenensesDesp. Aves-Covilhã

Trofense-Santa ClaraFreamunde-AroucaLeixões-Feirense

1. Oliveirense – 242. Feirense – 243. Arouca – 234. Trofense – 235. Gil Vicente – 216. Moreirense – 197. Desp. Aves – 198. Leixões – 189. Santa Clara – 1710. Penafiel – 1711. Belenenses – 1712. Varzim – 1713. Estoril – 1614. Covilhã – 1515. Freamunde – 1516. Fátima – 10

Próxima jornada(22-01-2011)

Classificação

Arouca 1-0 LeixõesSanta Clara 1-1 Freamunde

Feirense 0-3 Desp. AvesCovilhã 0-2 TrofenseGil Vicente 2-1 EstorilMoreirense 2-1 Fátima

Oliveirense 2-0 PenafielBelenenses 4-2 Varzim

Resultados14ª jornada

Varela tenta construir mais uma jogada de ataque

Cartório NotarialMargarida Correia Pinto Regueiro

Notária

JUSTIFICAÇÃO

Certifico narrativamente para efeitos de publicação quepor escritura de hoje exarada de fls. 108, do livro de escri-turas diversas n.º 136 – G, deste cartório em Santo Tirso, acargo da Notária, Lic. Margarida Maria Nunes Correia PintoRegueiro, foi lavrada uma escritura de justificação notarialem que foram justificantes:

Avelino dos Santos Cruz , NIF 150 193 343 e mulherIsabel Alves da Silva , NIF 149 668 813, casados em co-munhão geral de bens, naturais, ele da freguesia de Santi-ago do Bougado, concelho de Santo Tirso, actual concelhoda Trofa, onde residem na Rua Fundo da Aldeia, nº 182,ela da freguesia de Ribeirão, concelho de Vila Nova deFamalicão.

Que são donos, com exclusão de outrem, dos seguintesprédios, situados na freguesia de Santiago do Bougado,concelho da Trofa, omissos na Conservatória do RegistoPredial desse concelho:

UM: Prédio rústico, cultura, sito no lugar de Lagoinha,com a área de oitocentos e oitenta metros quadrados, aconfrontar de norte com António dos Santos Cruz, nas-cente com José Ferreira de Sá, sul e poente com caminho,inscrito na respectiva matriz sob o número 133, com o valorpatrimonial e atribuído de 20,74 euros.

DOIS: Prédio rústico, cultura, sito no Lugar de Lagoa,com a área de mil seiscentos e oitenta e três metros qua-drados, a confrontar de Norte com António da Costa Diasda Cruz e caminho público, nascente com JoaquimRodrigues Cruz, sul com Joaquim Rodrigues Cruz e poentecom António dos Santos Cruz, inscrito na respectiva matrizsob o número 3386, com o valor patrimonial e atribuído de562,84 euros.

Que adquiriram a posse destes prédios há mais de vinteanos, em mil novecentos e setenta por partilha verbal, nun-ca formalizada, pelo que não são detentores de qualquertítulo formal que legitime o seu domínio, razão pelo qual seencontram impossibilitados de comprovar a aquisição pe-los meios normais.

Que desde então sempre os têm usufruído, cultivando ecolhendo frutos gozando todas as utilidades por eles pro-porcionadas, com ânimo de quem exerce direito próprio,pagando os respectivos impostos, fazendo-o de boa-fé porignorar lesar direito alheio, pacificamente porque sem vio-lência, contínua e publicamente, à vista de eventuais inte-ressados e de toda a gente e sem oposição de ninguém,sendo reconhecido como seus donos por todos.

Que, dadas as características de tal posse, adquiriram apropriedade dos referidos prédios por usucapião .

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. O QUE CERTIFICO.Cartório Notarial de Margarida Correia Pinto Regueiro, 17

de Janeiro de dois mil e onze.A Notária,

Margarida Correia Pinto RegueiroPUB

PUB

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www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 20 de Janeiro de 2011 Desporto 19

Cátia [email protected]

Rui Silva é um dos no-mes avançados para poten-cial candidato à sucessãode José Eduardo Betten-court na direcção do Spor-ting.

A vontade que o actual pre-sidente do Trofense – manda-to termina a 31 de Janeiro –apresente lista para a direc-ção leonina surgiu por partede um conjunto de adeptos doNorte do país. O movimentogerado pretende influenciarRui Silva a avançar para a li-derança do clube de Alvalade.

O jornal O Jogo confirmaainda que também no seio doemblema há quem já tenhacontactado Rui Silva com omesmo propósito.

Ao diário desportivo, o ac-tual presidente do Trofense,que se apelida de “leão des-de pequenino”, afirmou queadmite equacionar a possibi-lidade “no momento certo”.“Na vida, tudo é possível. Ficotriste pelo momento que oSporting atravessa, mas estoudisponível para ponderar ahipótese de uma candidaturaà liderança do clube. Nestaaltura não vou entrar em gran-des considerações, até por-que ainda não sei se vai ha-ver eleições”, referiu.

O empresário referiu ain-da que “ser desafiado para ocargo é sinal de prestígio e deque o trabalho no Trofenseestá a ser apreciado, mas es-se é um tema para ser anali-sado com calma, porque nãose pode andar a brincar aospresidentes”.

O nome que reúne maisconsenso entre os actuais di-rigentes para suceder aBettencourt é Rogério Alves.

Depois de Rui Silva ter

Rui Silva é potencial candidatoà direcção do Sporting

prestado declarações ao jor-nal O Jogo, à TSF e ao pro-grama Bola Branca, da RádioRenascença, o actual presi-dente do Trofense escusou-se a prestar declarações aoNT, argumentando que nãofala mais até ao dia 27 de Ja-neiro. Esta é, de resto, umadas muitas tentativas que sa-íram goradas por parte do NTpara conseguir obter algumaposição oficial de Rui Silva,que remete sempre para ou-tra altura declarações sobreassuntos da actualidade des-portiva.

Ainda não há listaspara a nova direcção

do TrofenseContinua o impasse quan-

to ao futuro do Clube Despor-tivo Trofense. Até à hora defecho desta edição ainda ne-nhuma lista tinha sido apre-sentada à Assembleia-geralpara os órgãos sociais do clu-be e se tal cenário se manti-

ver, no dia 27 de Janeiro, nãohaverá condições para se re-alizar eleições.

A Assembleia-geral terá,então, que marcar uma reu-nião 15 dias depois, para aconstituição de uma comissãoadministrativa, que assegurea gestão do clube até ao finalda temporada.

O presidente ainda em fun-ções, Rui Silva, mantém o si-lêncio junto da comunicaçãosocial, mas já assegurou quenão pretende candidatar-se àdirecção do emblema trofen-se. Ao jornal O Jogo disse ape-nas que “por falta de apoios”não se vai recandidatar. “Istonão pode ser o Clube Despor-tivo Trofense/Rui Silva”, fri-sou.

Recorde-se que a Assem-bleia-geral ordinária do cluberealiza-se no dia 27 de Janei-ro, pelas 20 horas, no Auditó-rio da Junta de Freguesia deS. Martinho de Bougado.

Rui Silva pode ser candidato à direcção do Sporting

A equipa de juniores doTrofense somou o nono em-pate no campeonato frente aoBarroselas (0-0). As equipassão as que mais igualdadessomaram esta época (nove),no entanto o Trofense seguecom mais três pontos (24),ocupando o 8º lugar da 2ª Di-visão Nacional.

Já a equipa de juvenis Agoleou o Ac. Felgueiras, por4-0, somando 39 pontos que

Juniores do Trofensevoltam a empatar

a permitem estar no 4º lugarda série 2 da 1ª Divisão da As-sociação de Futebol do Porto(AFP). Por seu lado, a equipaB venceu o S. Martinho, pelamargem mínima (1-0) e estáno 3º posto da série 4 da 2ªDivisão da AFP, com 38 pon-tos, menos cinco que o líderPaços de Ferreira.

No escalão de iniciados, oTrofense A empatou a uma bo-la com o Desportivo das Aves,

segurando o 7º lugar da série2 da 1ª Divisão da AFP, com27 pontos.

A militar na série 4 da 2ª Di-visão da AFP, a equipa B estáno 1º lugar, com 49 pontos.Este fim-de-semana venceu oRinge, por 6-1.

Em infantis, a equipa daTrofa não evitou o desairefrente ao Boavista, por 0-2.Com 29 pontos, os trofensesocupam o 5º lugar. C.V.

A equipa de seniores de futsal da Associação Recreati-va Juventude do Muro venceu o GDC Emp. Banco BPI, por0-2, e subiu ao 6º lugar da série 1 da 1ª Divisão da Associ-ação de Futebol do Porto (AFP), com 20 pontos.

Boa figura fez também a formação de juniores da colec-tividade murense, que venceu fora de portas o CCD Or-dem, por 1-2, na 18ª jornada da série 2 da 2ª Divisão daAFP.

A equipa trofense segurou o 3º lugar e aproximou-se dosdois lugares cimeiros, visto que o líder Leões Valboensesempatou a uma bola com a Casa do Benfica de Paredes e aEscola de Gondomar perdeu com o Grupo Jovens da Pon-te, por 1-3.

No feminino, o Grupo Desportivo de Covelas, a militar na1ª Divisão da AFP, perdeu com o Desportivo das Aves, por1-3, e agora ocupa o 9º lugar, com 13 pontos.

O FC S. Romão, da 2ª Divisão da AFP, venceu oCoimbrões, por 3-5, e está no 5º lugar, com 19 pontos. C.V.

ARJMuroeS.Romãocomresultadospositivos

“Promover a prática desportiva no concelho e incutir nosjovens trofenses valores como desportivismo, fair-play e de-terminação” são alguns dos intentos da Câmara Municipalda Trofa com realização da 10ª edição do Corta-mato Esco-lar Municipal. A prova está agendada para o dia 25 de Ja-neiro, terça-feira, às 9.30 horas, no Campo de Futebol deS. Mamede do Coronado.

Esta iniciativa vai contar com a participação de váriosalunos dos diversos estabelecimentos de ensino do muni-cípio como a EB 2/3 de Alvarelhos, EB 2/3 Napoleão SousaMarques, EB 2/3 de São Romão do Coronado, Secundáriada Trofa, Colégio da Trofa e APPACDM da Trofa.

Segundo fonte da autarquia, “a Câmara Municipal conti-nua a apostar na promoção do desporto no concelho, naestimulação de valores como a audácia e o desportivismo eem iniciativas educativas e de lazer”.

No final desta prova vai haver prémios e diplomas departicipação. R.M.

Trofaorganiza10ªediçãodoCorta-matoEscolarMunicipal

Três atletas do Ginásio da Trofa representaram a Asso-ciação de Atletismo do Porto, no Triatlo Técnico Jovem doNorte, que se realizou em pista coberta, em Braga, no sá-bado.

A prova era constituída por três modalidades: salto emcomprimento, lançamento do peso e 60 metros barreiras.

Em iniciados femininos, a atleta da Trofa, Elsa Maia, fi-cou em 1º lugar no somatório das três provas, tornando-seassim campeã do Norte.

Já Paulo Neto e Rui Rocha classificaram-se no 14º e 16ºpostos, respectivamente, em infantis masculinos. C.V.

AtletadaTrofaécampeãdoNortede triatlo técnico

Provas realizaram-se numa pista coberta, em Braga

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www.onoticiasdatrofa.pt 20 de Janeiro de 2011 |O Notícias da Trofa20 Desporto

Cátia [email protected]

Depois de estar a ven-cer por um confortável 4-1, o Bougadense permitiuque o Perosinho ainda so-nhasse com pontos. Jogoterminou em 4-3.

O Bougadense venceu,este domingo, o Perosinho,por 4-3, num jogo emotivo atéao apito final.

A equipa de Santiago deBougado chegou à vantagemcom um golo de Pedro Costa,aos sete minutos, num cruza-mento que traiu o guardiãoadversário.

O Perosinho não demoroua responder, já que um minu-to volvido, Ivo aparecia isola-do frente a Rui, só que o re-mate saiu frouxo e ao lado dabaliza.

O empate acabou por sur-gir aos 14 minutos, por inter-médio de João Tiago, que ga-nhou posição fora da grande

Dormir “à sombra” do resultado

área e prosseguiu até rema-tar para o fundo das redes.

Ainda sem digerir o tentoda igualdade, o Bougadenseviu-se de novo em “apuros”,quando Rui defendeu um bomremate que surgiu à entradada grande área.

No desenrolar da partida,a equipa comandada por Lu-ciano Simões acabou porequilibrar a contenda e che-gar ao 2-1. Na sequência deum canto, Virgílio ganhou nasalturas no segundo poste.

O Bougadense conseguiuampliar a vantagem, já na se-gunda parte, aos 60 minutos,novamente a partir de um can-to, por intermédio de Sanches.

Depois de o Perosinho fa-lhar uma oportunidade parareduzir, a equipa de Santiagode Bougado mostrou mais efi-cácia e Cristopher, assistidopor Tó, cabeceou para o 4-1,aos 77 minutos.

Já nos descontos, quandotudo fazia prever que a vitória

seria folgada, os homens dacasa desconcentraram-se esofreram dois golos: primeirofoi Pedro que, na grandeárea, rematou para o fundo dabaliza de Rui e nem um minu-to depois Ivo fez, de cabeça,o 4-3.

No fim do jogo, LucianoSimões, treinador do Bouga-dense, afirmou que “a vitóriaé justa”, apesar do momentode desconcentração da equi-pa nos últimos minutos dapartida. “Facilitámos nos lan-ces dos dois golos do adver-sário. Fiquei contente pela vi-tória, mas não com a reacçãodos jogadores quando sofre-ram o segundo e o terceirogolos”, frisou.

O técnico do emblema deSantiago de Bougado atestouainda que “a equipa tem va-lor suficiente para alcançaroutros lugares acima da tabe-la”, como “demonstrou no jogocom o Canidelo (1º classifica-do) em que não foi nada infe-rior e não merecia ter perdi-do”.

Por seu lado, Alei, treina-dor do Perosinho, considerouque a parte final da formaçãogaiense “demonstra o carác-ter da equipa”.

“Depois de estar a perderpor 4-1 ainda tiveram forçaanímica para tentar lutar atéao fim. Infelizmente, não tive-mos tempo para conseguiroutro resultado”, acrescen-tou.

Os “erros defensivos” quederam origem ao 4-1, “saíramcaro” ao Perosinho, que “vaitentar melhorar esse aspec-to”.

O Bougadense subiu ao 7ºlugar, com 32 pontos, os mes-mos que o Senhora da Hora.No sábado, a equipa defron-ta o S. Félix da Marinha.

Virgílio marcou o segundo golo do Bougadense

Cátia Veloso

[email protected]

Paradela perdeu com oS. Lourenço do Douro, por2-0. Equipa da Trofa ocupaantepenúltimo lugar da sé-rie 2 da 1ª Divisão da As-sociação de Futebol doPorto.

O Paradela não conseguiudar seguimento à vitória dajornada anterior, ao “escorre-gar” no reduto do S. Louren-ço do Douro. A equipa viu-sea perder aos 15 minutos enão conseguiu inverter o re-sultado. Por sua vez, o S.Lourenço do Douro aprovei-tou o balanceamento do ad-versário e em contra-ataquefixou o 2-0, aos 80 minutos.

André Azevedo, treinadordo emblema trofense, afir-mou ao NT que o jogo “cor-

Paradela perdeu comS. Lourenço do Douro

reu um pouco mal”, no entan-to a equipa “sabia que o S.Lourenço do Douro era mui-to perigoso em casa”.

O técnico considerou queo adversário optou “por fazeranti-jogo e o árbitro compac-tuou um pouco”. Apesar deestar no 16º e antepenúltimolugar, o grupo “continua comos mesmos objectivos” e aequipa “está motivada” paraenfrentar a segunda volta docampeonato. “O que eu te-nho incutido nos atletas é quevençamos os jogos em casae consigamos alguns pontosfora para garantir a manuten-ção”, explicou. A próxima jor-nada coloca o Paradela fren-te a frente com o Alfenense,11º classificado, numa parti-da agendada para as 15 ho-ras de sábado, no Complexodo Clube Desportivo Trofen-se, em Paradela.

A equipa de iniciados doBougadense/Geração Benficasoma e segue no campeona-to da série 4 da 2ª Divisão daAssociação de Futebol do Por-to. No domingo, venceu a Mo-cidade Sangemil, por 4-0.

O resultado foi consegui-do na segunda parte e o pri-meiro golo surgiu na sequên-cia de um livre directo, apon-tado por Tiago. De seguida,João Carlos reforçou a vitóriacom dois tentos e Jorge Tor-res fixou o marcador.

A equipa bougadense so-mou uma contrariedade,quando Luís Pedro foi expul-so, ainda se encontrava nobanco de suplentes.

Neste jogo, o treinador Leo-

AC Bougadense/Geração Benfica

Iniciados goleiamMocidade Sangemil

nel Silva alterou a posição dealguns jogadores, combaten-do o trabalho de casa da equi-pa técnica adversária.

Com a derrota do Alfenen-se, o Bougadense/GeraçãoBenfica segue em 2º lugar em-patado com este, alimentan-do a possibilidade de subir dedivisão.

Já a equipa de juniores doBougadense goleou o Inter deMilheirós, por 1-8, mantendoa 2ª posição, com 39 pontos,menos um que o Estrelas deFânzeres.

Já a formação de juvenisperdeu com o GDC Ferreira,por 3-1, e continua a ocuparo 12º lugar, com sete pontos.C.V. com Bruna da Silva

Perafita-Leça BalioLavrense-Balasar

S.P. Rates-Maia LidadorDesp. Portugal-Gulpilhares

Sra Hora-FozSerzedo-Labruge

S. Félix-BougadensePerosinho-Valadares

Canidelo-Castêlo Maia

01. Canidelo – 5002. Serzedo – 4203. Perafita – 3904. Desp. Portugal – 3805. Lavrense – 3506. Sra. Hora – 3207. Bougadense – 3208. Maia Lidador – 2909. S. Félix – 2710. Gulpilhares – 2411. Castêlo Maia – 2212. S. Pedro Rates – 2213. Perosinho – 2014. Leça Balio – 1815. Labruge – 1816. Foz – 1717. Balasar – 1618. Valadares – 12

Próxima jornada(22-01-2011)

Resultados20ª jornada

Classificação

Leça Balio 0-0 LavrenseBalasar 0-1 S.P. Rates

Maia Lidador 2-2 D. PortugalGulpilhares 1-0 Sra. Hora

Foz 0-0 SerzedoLabruge 0-0 S. Félix

Bougadense 4-3 PerosinhoValadares 1-2 Canidelo

Castêlo Maia 0-1 Perafita

Serginho chamado paraa Selecção de sub-20

Serginho, avançado do CDTrofense, foi convocado peloseleccionador nacional sub-20, Ilídio Vale, para integrar oestágio de preparação doCampeonato do Mundo sub-20, a realizar de 24 a 26 de

Janeiro, no Complexo doJamor.

O Campeonato do Mundosub-20 vai ser disputado naColômbia, entre os dias 29 deJulho e 20 de Agosto de 2011.

WWW.TROFA.TV

T. AleiHélder CostaRubenHélderVitóRochinha 76’FilipeLuísMário 86’PedritoJoão TiagoIvoPedroMárcioRicardo 65’

T. Luciano SimõesRuiPauloVirgílioBruno SantosSanchesRicardo CostaBruno CoutoCruz 76’Pedro CostaNélson 84’TóAlexandre 87’CristopherRibeiro

Local: Parque Jogos RibeiraÁrbitro: Sílvia Pereira

Cartões amarelos: Filipe (21’), Ri-beiro (31’) e Sanches (60’)Marcadores: Pedro Costa (7’), JoãoTiago (14’), Virgílio (38’), Sanches(60’), Cristopher (77’), Pedro (90’+2’)e Ivo (90’+3’)Resultado ao intervalo: 2-1

BougadensePerosinho

43

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www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 20 de Janeiro de 2011 Desporto 21

A Associação Cultural e Recreativa de Vigorosa teve maisum fim-de-semana de jornadas na modalidade de basquete-bol na Associação de Basquetebol do Porto.

A equipa de sub-13 misto perdeu com o Bolacesto, por51-28, enquanto a equipa feminina de sub-14 conseguiusuperiorizar-se ao Coimbrões B (42-38), garantindo o triunfoapós prolongamento. No mesmo escalão, mas no masculino,a equipa trofense venceu o amigável com o FC Porto B, por44-41. A formação de mini-12 viajou ao Pavilhão Municipalde Nogueira da Maia e, se frente ao Maia BC perdeu por 38-20, já contra o Lousada conseguiu um triunfo claro, por 44-4. Os mini-10 venceram a Juvemaia, no Pavilhão Municipaldo Castêlo da Maia, por 26-38, mas perdeu com o CB Penafiel,por 32-38. C.V.

Vigorosacumpremaisumfim-de-semanadebasquetebol

Miguel MascarenhasMarco Monteiro

O trofense Jorge Carva-lho venceu o Rali de Mon-telongo. O navegador deAntónio Rodrigues somouo 99º rali da carreira.

Como já vem sendo hábi-to, o Rali de Montelongo, dis-putado no sábado na zona deFafe, teve as honras de aber-tura de mais uma época deralis. Este ano, devido à crisee ao facto de este ser um des-porto extremamente caro, orali apresentou uma lista deinscritos reduzida, face aoano passado, mas mesmoassim recheada de bons car-ros e pilotos.

Foi uma prova muito atribu-lada, com várias desistências,mas mesmo assim não deixoude ser emocionante, com ovencedor a ser conhecidoapenas na última especial dorali. E a vitória sorriu a AntónioRodrigues, piloto de Murçaque é navegado pelo trofenseJorge Carvalho. Apesar das li-mitações do pequeno CitröenSaxo GTi, face à concorrên-cia apetrechada de outras má-quinas bem mais potentes eequilibradas, Rodrigues/Car-valho impuseram um ritmomuito forte desde início paranão perderem o comboio dafrente. Realizaram quase sem-pre tempos entre os seis pri-meiros, o que lhes permitiusubir na classificação, à medi-da que a concorrência se iaatrasando com problemas nas

Vitória inesperada,mas com muito mérito

viaturas.À entrada para o último tro-

ço, eram 4º da geral e foi aíque se deu a reviravolta: Má-rio Barbosa (Citröen Saxo KitCar) que era o líder até en-tão, furou e hipotecou as suashipóteses de vencer. Gil Antu-nes, em Peugeot 206 GTi, eSamir Sousa, em Nissan GTi-R, tiveram problemas no der-radeiro troço, perderam tem-po e foi assim que com algumadose de sorte à mistura, masacima de tudo com muita con-dução, mérito e fiabilidade dopequeno Citröen, que a duplaRodrigues/Carvalho vencerama primeira prova do Open deRalis de 2011. Rui Salgado,em Peugeot 306 GTi, termi-nou a prova organizada pelaDemoporto em 2º lugar, Fabri-cio Lopes levou o seu Peu-geot 206 GTi ao lugar maisbaixo do pódio, enquanto Aní-bal Rolo e Luís Mota ambosem Mitsubishi Lancer Evo 7,terminaram em 4º e 5º luga-res, respectivamente.

A prova ficou ainda marca-da pelo violento despiste deJorge Santos (Citröen SaxoS1600) logo na 1ª especialque levou à neutralização da1ª passagem por Montim paraque fosse prestada assistên-cia a Isabel Branco, navega-dora de Jorge Santos. Este foio 99º rali da carreira de JorgeCarvalho e que na próximaprova, o Rali de Barcelos nodia 12 de Fevereiro, irá com-pletar cem ralis na sua aindacurta carreira nos automóveis.

Diana Azevedo

O S. Romão perdeu 1-2com o Inter de Milheirós.

S. Romão e Inter de Mi-lheirós defrontaram-se numjogo de “vizinhos”, no qual amassa associativa e própriaequipa romanense deposita-vam grandes expectativas.

A entrada dos romanensesfoi muito segura e, desde o iní-cio, notou-se uma maior pos-se de bola da equipa da casa,com várias subidas no terrenoem direcção à baliza do Milhei-rós. Contudo, os jogadores re-velavam alguma inpaciênciana finalização, o que retiroueficácia ofensiva à equiparomanense.

Depois de muito insistir, oS. Romão conseguiu mesmo“furar” a defesa visitante emarcar o primeiro golo da tar-de, à meia-hora de jogo, numlance confuso em que a bolabateu no peito do capitão Hél-der e acabou por entrar na ba-liza dos “azuis”.

Alguns momentos depoisde entrar nos 40 minutos, Es-querdinha esteve quase aaumentar a diferença, mas oremate saiu ao lado da balizade Márcio.

Antes do intervalo, Hélderprotagonizou um comporta-mento anti-desportivo e viucartão vermelho.

No regresso às quatro li-nhas, José Mamede, treinadorromanense, mexeu na equipae colocou em campo dois jo-gadores no máximo da suaenergia. A adaptação à des-vantagem numérica ainda tar-

S. Romão perdeuno último minuto

T. Joaquim CanárioMárcioPedroSerginhoVladimirTeixeirinhaVítorBóboDouglasPTFortesMarceloFirmino (50’)Ricardinho (61’)Márcio (68’)

T. José MamedeAndréNunoHélderResendeEsquerdinhaPepeFerreiraPedroBrunoFerrazAraújoRicardo (46’)China (46’)Miguel (65’)

Local: Campo Carlos AlvesÁrbitro: Manuel Soares

Cartões amarelos: Hélder (20’),Pepe (38’), Bruno (44’), Bóbo (60’),Ricardinho (68’), Márcio (76’).Cartões vermelhos: Hélder (44’) ePedro (90’+4’)Marcadores: Hélder (30’), Firmino(54’) e Fortes (90’+3’)Resultado ao intervalo: 1-0

S. RomãoI. Milheirós

12

dou e o Inter de Milheirós apro-veitou para chegar ao golo,através de Firmino, numa jo-gada em que o clube verme-lho ficou a reclamar o fora dejogo.

Os “encarnados” igualarama superioridade do adversárioe o jogo foi uma incógnita atéao final. Contavam-se os se-gundos para os três apitos evolvidos três dos quatro minu-tos concedidos como tempoextra, Fortes aproveitou damelhor forma a aglomeraçãode jogadores em frente deAndré para rematar e garantiros três pontos para a sua equi-pa.

Foram os dois minutos maisintensos de todo o jogo, emque se viu o golo decisivo elogo depois mais uma expul-são, desta vez de Pedro, porretardar propositadamente acolocação da bola em jogo.

Joaquim Canário, treinadordo Milheirós, considerou tersido “uma vitória justa”. “Espe-

rávamos fechar o jogo cedo,contudo foi complicado e aca-bámos por só garantir os trêspontos no final”, afirmou.

José Mamede mostrou-seindignado: “Acho inadmissívelque a Associação de Futeboldo Porto nomeie para árbitrodeste jogo um ex-jogador doInter de Milheirós”. “Isto mos-tra a falta de credibilidade des-ta associação. Os fora-de-jogo não estavam a ser acom-panhados, pelo que depoisnão eram marcados. Além dis-so, um jogador meu que vê ver-melho directo numa situaçãoque, a meu parecer, foi muitoexagerada, enquanto um daequipa aniversária que foi ex-pulso numa situação que con-sidero não ser justificativa des-ta sanção, pareceu mesmo tersido uma expulsão para taparolhos e redimir o resto do jo-go”, acusou ainda o técnicoromanense. A próxima jornadaserá disputada em casa doRamaldense, no sábado.

S. Romão ainda esteve a vencer, mas acabou por vacilar

Cerco Porto-VitrineBoavista B-Gondim

I. Milheirós-Águas SantasRamaldense-S. RomãoGuilhabreu-Progresso

Pasteleira-VilaTorrão-Vilar PinheiroAtl. Vilar-Sp. Cruz

Folga: Gondim

01. Canidelo – 50

02. Serzedo – 42

03. Perafita – 39

04. Desp. Portugal – 38

05. Lavrense – 35

06. Sra. Hora – 32

07. Bougadense – 32

08. Maia Lidador – 29

09. S. Félix – 27

10. Gulpilhares – 24

11. Castêlo Maia – 22

12. S. Pedro Rates – 22

13. Perosinho – 20

14. Leça Balio – 18

15. Labruge – 18

16. Foz – 17

17. Balasar – 16

18. Valadares – 12

Próxima jornada(22-01-2011)

Resultados21ª jornada

Classificação

Gondim 0-1 Cerco PortoPedroso 3-2 Boavista B

Águas Santas 4-0 LusitanosS. Romão 1-2 I. Milheirós

Progresso 3-0 RamaldenseVila 5-1 Guilhabreu

Vilar Pinheiro 2-0 PasteleiraSp. Cruz 3-0 Torrão

Rio Tinto 4-3 Atl. VilarFolgou: Vitrine

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www.onoticiasdatrofa.pt 20 de Janeiro de 2011 |O Notícias da Trofa22Actualidade

Numa época em que odesporto se assume comouma necessidade no com-bate ao sedentarismo, aAquaplace - Academia Mu-nicipal da Trofa surge comopções para todos os gos-tos no que à prática des-portiva diz respeito.

“Escola de natação, fitnessaquático, todo o tipo de aulasde grupo, incluindo os BTS(Body Pump, Body Vive e Bo-dy Combat), indoor cycle,musculação e cardio fitness”são apenas algumas das mo-dalidades que pode encontrarna Aquaplace – Academia Mu-nicipal da Trofa, enumeradaspor Paulo Ferreira do Amaral,Administrador Delegado daempresa municipal Trofapark,responsável pela gestão doespaço. Na Aquaplace, podeainda desfrutar de “banho tur-co, sauna e jacuzzi e muitobrevemente massagens e es-tética”. Tudo bons motivos pa-ra fazer uma visita e experi-mentar qualquer um destesserviços: “Existe a possibilida-de de fazer uma aula experi-

Aquaplace - Academia Municipal da Trofa

Desporto para todos

mental em qualquer activida-de disponibiliza-da na Acade-mia”. “Estamos convictos deque tal se reflectirá numa op-ção que nos irá privilegiar”,acrescentou.

“Com o crescente seden-tarismo das pessoas, o des-porto torna-se, mais do quenunca, um factor de qualida-de de vida. A Academia Muni-cipal da Trofa surge como um

complexo desportivo de refe-rência no concelho e limítro-fes, graças à excelência dassuas instalações, ao profissio-nalismo dos técnicos e à pre-ocupação constante da pres-tação de um serviço de quali-dade à população”, garante oadministrador, comprovando aopinião com dados: “Em ape-nas três anos, a Aquaplace ul-trapassa já os 6500 utentes”.

Se ficou com vontade deexperimentar, mas tem receiodevido a algum problema desaúde, saiba que na Acade-mia pode fazer um aconselha-mento técnico junto de profis-sionais, que “poderão ajudara tomar a opção mais correc-ta e a mais adequada para ca-da caso”. Este aconselha-mento pode ser acompanha-do de uma avaliação física e

tem ainda a possibilidade deescolher um personal trainer,que acompanhará os seustreinos. “A Academia Munici-pal da Trofa está de portasabertas a todos os que a que-rem conhecer. Para o efeito,devem dirigir-se aos serviçosde recepção da Academia,onde terão todas as informa-ções necessárias”, explicouPaulo Ferreira do Amaral. NoGabinete de Avaliação Física,onde os utentes são avalia-dos do ponto de vista físico,de forma mais exaustiva, “demaneira a que lhes seja pres-crito um plano de treino ade-quado à sua condição físicano momento”.

“Este plano é reajustadode três em três meses, atra-vés de nova avaliação, que iráevidenciar a evolução que apessoa teve ao longo dessetempo”, esclareceu ainda oresponsável. Este serviço es-tá disponível gratuitamente.

Faça uma visita à Acade-mia Municipal da Trofa, experi-mente as modalidades e façaalgo por si e pela sua saúde.

Paulo Ferreira do Amaral deixa o convite para conhecer a Academia

Jogos Recreativos, HidroFun, Indoor Cycle, Body Vive,Pilates e Danças de Salão são apenas algumas das moda-lidades que pode experimentar no dia 29 de Janeiro, naAquaplace – Academia Municipal da Trofa. As actividadescomeçam às 9.30 horas e, ao longo de todo o dia, vão de-correr aulas livres abertas a toda a população. A organiza-ção promete “um programa variado e divertido, preparadoespecialmente para diversas faixas etárias”. As inscriçõespara este dia dedicado ao bem-estar são limitadas e devemser feitas na recepção do complexo desportivo.

O objectivo deste dia aberto à população, e que contacom o apoio da autarquia, passa por “divulgar as valênciasexistentes na Aquaplace, bem como promover a importân-cia da actividade física e dar a conhecer à população asqualidades das modalidades e os resultados que os partici-pantes poderão obter”. R.M

Desde os longínquos tempos que me conheço, a outrora pujante freguesia de SãoMartinho de Bougado foi pioneira nas diversas prestações de serviço aos Trofenses de SãoMartinho e Santiago, bem como aos povos das comunidades adjacentes como eram e sãoos habitantes de Lousado, Ribeirão e Fradelos.

Com o decorrer dos tempos, porque a evolução foi acontecendo, esses povos vizinhosprimeiro timidamente depois com mais pujança foram-se equipando em termos de habita-ções sendo que as infra-estruturas comerciais e industriais foram aparecendo sendo quecada vez mais, vamos deixando de ser o pólo central da actividade comercial para com ascitadas freguesias.

De entre esses serviços, expediam-se da e para a Trofa os mais diversos artigos atravésdos transportes ferroviários e através das camionetas de passageiros as quais, para alémdos passageiros, transportavam também artigos para o comércio e indústria locais.

Primeiro foram os caminhos-de-ferro a desactivar os seus serviços. Agora é a Arriva afazê-lo.

De facto, vá lá saber-se porquê, porque não sou poder nem tão pouco gravito à suavolta, têm chegado até mim queixas de que a Arriva, provavelmente no seu direito, encerrouas portas ao público, no escritório que possuía na Rua Dom Pedro V, deslocando-se paraFamalicão, Cidade e Concelho que lentamente vem “roubando” empresas, pessoas e ser-viços à sede do nosso Concelho.

Ora os utentes dos serviços desse escritório de recolha de encomendas, têm para bus-car uma encomenda por mais simples que seja, de se deslocar à Cidade de Famalicão.

Caricata, senão ridícula, a situação criada.Competirá às entidades competentes, à Câmara e à AEBA, desenvolver por si só ou um

conjunto diligências no sentido de reverter este estado de coisas, fazendo ver que osTrofenses, para além de necessitarem desses serviços, têm “direitos adquiridos que nãopodem continuar a perder e, pode, este caso, inclusivamente servir de escada para relançara luta do metro antes que outras linhas até agora inimagináveis venham a ser construídasantes do lanço”, Ismai-Trofa.

AguardemosTrofa, 4/01/2010

David Monteiro da Costa Ferreira

Correio do LeitorPosto Recepcionista de Encomendas

Aquaplaceabreasportasàpopulação

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www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 20 de Janeiro de 2011 Opinião23

E o que vão fazer os trofenses nestas eleições presidenciais?Já lá vão mais de 12 anos, que os trofenses conseguiram a sua carta de

alforria. Foi naquela maravilhosa jornada, que ficou conhecida pela “Ida aLisboa Buscar o Concelho”, que largos milhares de trofenses rumaram à capi-tal para dizer ao poder político que a Trofa exigia dignidade, exigia autonomia.

Essa histórica jornada teve o mérito de unir as gentes da Trofa. Eram mu-lheres e homens, jovens e menos jovens, patrões e empregados, professorese alunos todos de braço dado nas calçadas lisboetas a gritarem: Viva a Trofa!E conseguiram passar a imagem, para todo o país, que um Povo lutador decausas em prol da dignidade é merecedor de admiração e respeito. Assimaconteceu: espalhou-se por todo o país, a imagem de civismo e de lutadoresdos trofenses. Foi bonito de se ver, foi mais bonito ainda participar.

Os Murenses, participaram activamente, como muitos e muitos trofenses,nessa grandiosa luta de emancipação das gentes da Trofa, só que com umaparticularidade: foi na sua freguesia que existiu a única sede da ComissãoPromotora do Concelho da Trofa ao longo de muitos anos da sua existência.Foi da sua freguesia que partiu toda a organização para essa maravilhosajornada. Parece um facto banal, mas não é. Eram tempos em que a retaliaçãose fazia sentir. E a freguesia do Muro, por ter tido essa ousadia, que maisninguém teve, sofreu as devidas represálias do poder local de então.

Pouco depois de conseguirem a carta de alforria, foi retirado a uma partesignificativa dos trofenses o seu meio de transporte habitual, já muito antigo, ocomboio de “via estreita”, com a promessa de o substituir rapidamente, naprimeira fase de construção do Metro de Superfície do Porto.

Já passaram nove anos, já passou há muito a primeira fase de construçãodo Metro, já passou a segunda, já passou a terceira fase e já passaram mui-tas e muitas promessas. O Governo, pela voz da Secretária de Estado dosTransportes, que se deslocou propositadamente à Trofa, garantiu a execuçãoda obra. Recentemente, o presidente do conselho de administração da em-presa Metro do Porto, que é nomeado pelo Governo, declarou sem qualquertipo de pudor, que a linha da Trofa nunca avançará, pasme-se, antes de 2014.

Como contra-partida da não vinda do Metro à Trofa é feita a promessa daregeneração urbana dos parques. Já todos perceberam onde está o embus-te; o convite será para que de futuro, os trofenses se sentem no parque e daíserão teletransportados para os seus locais de destino. Só que os trofensessabem que isso não passa de ficção, não passa de um “rebuçado para oscalar”

Estou crente, que no próximo domingo vão ser muitos os trofenses que sevão manifestar contra esta situação, contra aquilo que lhe “surripiaram” hánove anos e vão mostrar que sentem a sua dignidade ferida. Todo o cidadãotem direito à indignação e esses muitos trofenses, como os Murenses vãomostrar ao poder político, central, regional e local, e ao país, que têm dignida-de. Os que ignoram a Trofa no caso “Metro”, a Trofa ignora-os em eleições!

Eu já decidi, no domingo, dia de eleições presidenciais vou exercer o meudireito à indignação. Pela primeira vez na vida, não vou votar.

[email protected]

A grande questão que se levanta no próximo dia 23 de Janeiro é se quere-mos continuar a trilhar este caminho que nos conduziu ao estado em que nosencontramos hoje, à recessão económica, ao aumento dos preços, aos cor-tes nos apoios sociais, às supressões nos salários e congelamento das pen-sões, às injustiças sociais e aos privilégios dos grupos financeiros, ou se pre-tendemos inflectir, mudar de direcção, de política e se iniciamos, ou não, essamudança, agora. Se votarmos em Francisco Lopes damos esse passo. Afir-mamos: Queremos uma mudança efectiva. Acreditamos que há uma soluçãopara Portugal e para os portugueses e portuguesas e lutaremos com confian-ça por esse futuro. A candidatura de Francisco Lopes é a única sem respon-sabilidades e completamente descomprometida com as políticas que nos trans-portaram para a péssima situação em que hoje se encontram os trabalhado-res, o povo e o país. É a única candidatura que assume uma ruptura com apolítica que nos conduziu à destruição da produção nacional, à exploraçãodos trabalhadores, à abdicação nacional, às injustiças sociais. É a única quecorporiza um projecto alternativo. É a candidatura patriótica e de esquerda.Uma candidatura que acredita nos trabalhadores, nos agricultores, nos pes-cadores, nos pequenos e médios empresários e comerciantes, nos jovens,nos homens e mulheres de Portugal na construção da liberdade efectiva, deum país melhor, de um Portugal com futuro.

Portugal e os portugueses debatem-se hoje com um dos períodos maisdifíceis da sua história recente, consequência da política de abdicação dasoberania nacional, onde sobressai a subordinação das decisões políticasaos interesses dos grupos económicos e financeiros. A preferência por políti-cas de direita levou à estagnação económica, à fragilização da produção na-cional, ao violento agravamento do desemprego. Os outros candidatos, cadaum à sua maneira, com os apoios que deram e os compromissos que assumi-ram, são igualmente culpados pela crítica situação do País. Se interrogaçõesexistissem, a posição que tomaram quanto ao Orçamento de Estado para 2011,clarificou o que verdadeiramente são. Um a um deram o aval a este orçamen-to, Cavaco Silva apadrinhou-o, Defensor de Moura votou-o, Fernando Nobredisse que era o orçamento possível e Manuel Alegre considerou-o um malmenor.

A candidatura de Francisco Lopes é a única candidatura que emerge paraa mudança, a esperança de um novo Portugal, mais justo e mais fraterno,aumentando a produção nacional, desenvolvendo a nossa agricultura e pes-cas, o sistema produtivo, criando mais emprego e mais riqueza e distribuindo-a de uma forma mais equitativa, apontando um novo rumo para a nossa pá-tria. A candidatura de Francisco Lopes é a única que garante a defesa dosserviços públicos, das funções sociais do Estado na Saúde, na Educação ena Segurança Social. A candidatura de Francisco Lopes é a única que asse-gura os direitos dos reformados e pensionistas e das pessoas portadoras dedeficiência, os direitos e o futuro dos jovens e das novas gerações, os direitosdas mulheres à igualdade na lei e na vida. A garantia de uma mudança efecti-va e uma vida melhor para todos.

Que faria Cavaco Silva nos próximos cinco anos caso fosse eleito. Exacta-mente a mesma coisa. Apoiaria a mesmíssima política económico-financeiraque conduziu e conduzirá a mais desemprego, a inferiores salários e pen-sões, a uma menor segurança no trabalho e ao aumento de impostos. Foiesta a política que Cavaco Silva apoiou e que continuará a apoiar. CavacoSilva, apoiado pelo PSD e CDS, pelos grupos económicos e financeiros nãopassa de um dos maiores protagonistas da política de direita em Portugal.Exemplo da submissão do poder político ao poder económico, contribuiu deci-sivamente para a liquidação de Portugal como nação soberana e indepen-dente, para a imposição de sacrifícios ao povo português, para uma políticaao serviço dos interesses, da gestão fraudulenta e criminosa, das mordomias,dos lucros e do poder dos grupos económicos e financeiros.

Bem pode Cavaco Silva fazer de conta que foi contra a política deste go-verno e vir agora prometer mundos e fundos… que …e ao jeito de AntónioAleixo ”Se fazes tudo às avessas / P‘ra que prometes tanto? / Não me façasmais promessas / Bem sabes que não sou santo”.

Guidões, 16 de Janeiro de 2011.

A dignidade da Trofaestá em causa

“Bem sabes que nãosou Santo”

Excerto de uma quadra de António Aleixo

S. Martinho de Bougado

Manuel Sá CostaFaleceu no dia 12 de Janeiro, com 70anosViúvo de Maria Eugénia Gomes daSilva

Ermelinda Guilhermina da CostaFerreiraFaleceu no dia 14 de Janeiro, com 92anos

NecrologiaViúva de Armando de Sousa Guima-rães

Ribeirão – Vila Nova de Famalicão

Cecília Maria Sampaio da SilvaFaleceu no dia 17 de Janeiro, com 40anosCasada com José Carlos SalgadoFernandes

Funerais realizados por AgênciaFunerária Trofense, Lda. Gerência de

João Silva

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www.onoticiasdatrofa.pt 20 de Janeiro de 2011 |O Notícias da Trofa24Actualidade

Cátia [email protected]

Foi criado um movimen-to de cidadãos que reivin-dicam uma solução para osmaus cheiros em Covelas,S. Romão e S. Mamede doCoronado. Primeiro passofoi criar petição online paraentregar na Assembleia daRepública.

“Basta!” O desabafo deJosé Carvalho sai em sinal de“desespero”, depois de cincoanos a viver em S. Romão doCoronado e a aguentar comos “cheiros cada vez mais fre-quentes” que não o deixam“abrir as janelas de casa”. Ha-bituado “ao ar puro” de Vieirado Minho, concelho de ondeé natural, José Carvalho “sen-te-se enganado” por ter inves-tido a sua vida na freguesiaromanense. “Nem podemoscolocar roupa a secar cá fora,porque temos que voltar a pô-la na máquina de lavar”, expli-cou.

A indignação levou-o a in-tegrar o Movimento AmbienteSaudável, apartidário e com-posto por cidadãos, “apoiadospela autarquia e pelas Juntasde Freguesia do concelho”. Oprimeiro passo deste grupo foilançar uma petição na internet(www.peticaopublica.com)esta terça-feira para fazer “umapelo aos que governam eque têm responsabilidades naárea ambiental, para que aca-bem com este problema”, ex-plicou Joaquim Dias Pereira,um dos fundadores do Movi-mento. A intenção é recolherassinaturas suficientes paralevá-la à Assembleia da Repú-blica.

Segundo o romanense, “játêm sido tomadas medidas

Criado movimento de cidadãoscontra maus cheiros

para eliminar de vez com oscheiros nauseabundos prove-nientes da unidade industrialSavinor”, no entanto “já muitatinta foi gasta sem quaisquerresultados práticos”. “Os chei-ros continuam aí, cada vezmais, pestilentos sem que asnossas entidades responsá-veis, CCDR-N (Comissão deCoordenação e Desenvolvi-mento Regional do Norte) eMinistério do Ambiente, façamo que quer que seja para aca-bar de vez com este atentadoambiental”, asseverou.

À Savinor, o Movimentodeixou o recado: “Não bastavir para os jornais pedir des-culpa pelos incómodos causa-dos, pela sua incúria e inca-pacidade para resolver o pro-blema. Têm que acabar devez com este tipo de atenta-do ambiental”.

Joaquim Dias Pereira sen-te “vergonha” quando outraspessoas visitam S. Romão esão confrontadas com o chei-ro, algumas vezes “insuportá-

vel”.José Carvalho e Joaquim

Dias Pereira imploram “porqualidade de vida”, assim co-mo Ana Costa, a morar em S.Romão há três anos, que fri-sou que “o último ano foi opior” no que respeita ao maucheiro.

Os elementos do Movi-mento não querem, “de formaalguma, comprometer os pos-tos de trabalho da Savinor”,apenas reivindicam por uma“vida condigna”. “As pessoasque passam na auto-estrada(A3) identificam S. Romão pe-lo cheiro, por isso este Movi-mento também existe poreles”, explicou Ana Costa.

O presidente da Junta deS. Romão, Guilherme Ramos,está solidário com o Movimen-to, mas não deixa de salien-tar que esta “é uma questãodelicada”. “A empresa tem fei-to investimentos, mas não po-de escudar-se com a constru-ção do interceptor É mais umpasso significativo, mas não é

a solução final”, referiu.Também a vereadora Tere-

sa Fernandes, habitante de S.Romão, e o vereador do Am-biente, Assis Serra Nevesmarcaram presença na apre-sentação da petição, paramostrar que estão “solidárioscom as populações da Trofa”,garantindo que “tudo será fei-to, dentro das possibilidades,para que se respire um ambi-ente saudável”.

Os vereadores sociais-de-mocratas, sem pelouro, Antó-nio Pontes e Jaime Moreira, olíder da Comissão PolíticaConcelhia do PSD, SérgioHumberto, e o presidente daJS da Trofa, Marco Ferreira,também estiveram presentesna sessão.

Emitida DUP quepossibilita construção

de interceptorPara a Savinor, “a única

fonte relevante de odores tema sua causa no sistema de la-goas da ETAR”, que, de acor-

do com a administração, po-derá ser resolvido “com aconstrução de um interceptorpara a ligação das águas re-siduais à ETAR da Águas doAve”. Depois de um períodode estagnação, devido àemissão do parecer de Decla-ração de Utilidade Pública(DUP) para desapropriaçãode terrenos, a Savinor infor-mou que vai “encetar, com amaior brevidade, todos osprocedimentos que agora ca-bem realizar, de forma a avan-çar rapidamente com a cons-trução do interceptor”.

“A extensão e configuraçãodeste interceptor permitiráainda dar solução adequadaàs águas residuais domésti-cas produzidas pela popula-ção de S. Romão do Corona-do e Covelas, que ainda nãotêm este equipamento à suadisposição, conferindo umamaior qualidade de vida paraestas”, refere a administraçãoda Savinor.

Movimento Ambiente Saudável lançou uma petição na internet

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