Edição 40º

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A Melhor idade para aproveitar. Revista Bella Vitória

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Vida longa A expectativa de vida da população brasileira aumentou. De

acordo com o IBGE, os brasileiros agora vivem 73,5 anos. Mas apesar desse aumento é importante termos políticas públicas para a melhor idade. A capa deste mês traz esse tema, que pode ser problema para o futuro do país.

Além disso, esse mês trouxemos a deliciosa receita de Palha Italiana, que apesar do nome tem sabor bem brasileiro. E para quem gosta de sabores picantes, a editoria de gastronomia traz os principais pratos da cozinha mexicana, que traz elementos dos indígena e colonizadores.

Esta edição trouxemos todo luxo do Intermarine 540. O barco surpreende pela beleza, dinamismo, amplitude e farta luminosida-de em todos os ambientes.

Que tal uma vida mais organizada? A colunista e personal Organizer Sofia Golfetto Silva traz dicas de como multiplicar seu tempo organizando a casa, trabalho e até mesmo finanças. Para começar organize melhor o dia a dia com pequenas condutas.

Boa leitura e até a próxima edição!

EdiçãoGrupo Seja Comunicaçã[email protected]

Diretor ExecutivoLeandro [email protected]

JornalismoShayane Servilha - MTb. 68.513/[email protected]

Criação e ArteEric [email protected]

Capa e IlustraçãoShutterstock

AtendimentoLeandro JardimTel.: (11) [email protected]

ColaboradoraMaria [email protected]

Tiragem3.000 Exemplares

A Revista Bella Vitória é uma publi-cação gratuita e mensal. Os artigos assinados não expresam obrigato-riamente a opinião deste veículo, sendo de responsabilidade de seus autores.

Bella Vitória IRua Tuiuti, 39 - Jd. Bela Vista - Sto. André - Tel.: (11) 4468.8770 | 4432.0748Segunda a Domingo - 6h30 às 3h00.

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Cinema. O sonho de Flint sempre foi ser reconhecido como um grande inventor, mas tudo muda quando ele descobre que a sua mais infame invenção, que transforma água em comida, ainda está funcionando e agora está criando monstros mutantes feitos de co-mida. Com o destino da humanidade em suas mãos, Flint e seus amigos devem embarcar em uma deliciosamente perigosa missão.

Elenco: Vozes de: Anna Faris, Bruce Cam-pbell, Bill Hader, James Caan, Andy Samberg, Mr. T, Tracy Morgan. Direção: Cody Cameron e Kris Pearn. Gênero: Infantil.

Tá ChoVEnDo hAmBúrguEr 2

LEonArDo

Música. Emival Eterno da Costa, (Goianápolis, 25 de ju-lho de 1963), mais conhecido como Leonardo. Tornou-se Leonardo em 1981, quando ele e o irmão Leandro (Luís José Costa), decidiram tentar a carreira artística e formaram a dupla sertaneja Leandro & Leonardo. No dia 23 de junho de 1998, Leandro faleceu em decorrência de um câncer raro de pul-mão e Leonardo partiu para a carreira solo. Já vendeu mais de 12 milhões de discos. Leonardo é considerado o maior cantor sertanejo romântico do Brasil. O show vai ser dia 29 de junho a partir das 21h00. O show trará músicas do novo álbum Vivo Apaixonado, lançado em 2013 pela Universal Music.

No Estância Alto da Serra, Riacho Grande, Km 33 da Estrada Velha de Santos. Preço: a partir de R$ 50.

ComíCIo gArgALhADA

Teatro. Rodrigo Sant’anna ficou popularmente conheci-do ao dar vida a Adimilson, Valéria e Adelaide, personagens do Zorra Total da Rede Globo. No palco, dará vida a estes e outros “figuras” neste Comício, uma grande sátira aos comí-cios eleitorais, em que o voto não é obrigatório, mas o riso é garantido. A história começa quando Adelaide (uma mendiga pedinte) invade o Palco-Palanque e começa a falar de sua “plataforma política”. Na sequência, vem Vanderley das Almas (sensitivo), Sara menininha (Cantora de Axé), Juarez (Frango de Padaria), Homossexual Obeso, São Jorge, Adimilson e Valeria, todos interessados em convencer o público de suas campanhas. Entre um personagem e outro Rodrigo ainda encontra fôlego para contar casos engraçados de sua história.

Teatro Paulo Machado de Carvalho, Alameda Conde de Porto Alegre, 840 - Santa Maria - São Caetano. Dia 6 de Outubro (domingo) às 19h30 R$ 60 inteira.

Cultura

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CELULARDa funcionalidade ao status

Imprescindível para muitos e nem tão queridos por outros, o celular é o meio mais fácil de encontrar alguém a qualquer hora e lugar. Por status ou funcionalidade, o fato é que celular, que revolucionou a década de 90, é hoje, um dos produtos mais vendidos no mercado brasileiro.

Nelson Brazilio, 60 anos, assessor de imprensa, e Guilherme Fuoco, 25 anos, jornalista, ambos trabalham na área de comunicação, mas os dois utilizam o celular de formas distintas. Se para Nel-son o aparelho funciona apenas no ho-rário comercial, para Guilherme o celu-lar não fica um momento desligado.

Nelson não nega a importância do celular, mas o seu, normalmente, fica dentro da bolsa e não sai de lá se não precisar para uma emergência. “Antiga-mente não era necessário e vivíamos da mesma forma que hoje. Por que agora as pessoas sentem tanto essa ne-cessidade de ter e ficar falando tanto no celular? Parece que é só para mostrar que tem um telefone caro em mãos.”

Em média, o brasileiro paga 229 dó-lares por aparelho, enquanto o gasto médio mundial é de 179 dólares. Gui-lherme pagou bem mais que a média por seu iPhone e afirma que valeu a pena as dez prestações para ter a tec-

nologia de Jobs ao seu alcance. “Sou viciado no meu aparelho, não consigo ficar sem. Fico desesperado quando a bateria está acabando e eu esqueço o cabo que carrega. Se eu posso ter o melhor aparelho, por que devo inves-tir em um que seja inferior e não me dá muitas ferramentas?”, indaga o jor-nalista, que utiliza o modelo para estar conectado as redes sociais.

O assessor é incisivo ao dizer que não faz nenhuma questão de usar o aparelho, prefere a telefonia móvel e vai além, diz que as relações estão mais distanciadas, devido à praticidade da comunicação por celular. “Vejo muitos casais juntos que não falam nada. As pessoas parecem que tem coragem de falar só quando estão distantes. O celu-lar é utilizado apenas para mostrar que a pessoa tem um modelo que mostra na televisão. Às vezes, as pessoas mal ter-minam de pagar um aparelho e estão trocando por outro sem necessidade.”

A socióloga Veronica Aravena Cor-tes explica que esse consumismo, muitas vezes exagerado, faz parte do modelo que a mídia impõe para a sociedade. “A mídia nos mostra uma moda. Se antes a moda era ter um tê-nis de última geração, hoje a moda é ter o último lançamento em celular.

O problema não é ter um aparelho de última geração, mesmo não sabendo usar. O problema é quando a pessoa acaba deixando outras prioridades e até passar necessidade para ter um modelo novo apenas por status.”

Os números compravam. As linhas de celulares habilitadas no país chegou a 250,8 milhões em setembro, segundo pesquisa da Anatel (Associação Nacio-nal de Telecomunicações). Nos primei-ros nove meses do ano, o serviço de te-lefonia móvel registrou 24,4 milhões de novas habilitações, representando um crescimento de 12,03% no ano.

Tecnologia

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CApADóCiAE seu cenário deslumbrante

Viagens

O que antes era uma paisagem vul-cânica, agora é repleto de vales, cones e formas curiosas. Estudiosos acreditam que há 30 milhões de anos um vulcão cobriu 20 mil m², a erosão acabou es-culpindo as formações que hoje se assemelham a cogumelos, por isso o nome de “chaminés de fada”. E foi nesse lugar inusitado que o diretor George Lu-cas escolheu o “cenário lunar” de Capa-dócia para ser palco do filme Star Wars.

Localizada na região central da Tur-quia, Capadócia é a principal região tu-rística do país. Além de uma paisagem singular, a antiga capital do Império Hi-tia até 1.100 a. C é historicamente rica. A 700 km de Istambul, a região tem Göre-me, Ürgüp, Nevsehir e Avanos como os principais destinos turísticos do país.

Göreme é a que chama mais aten-ção pelas chaminés das fadas e o Mu-

seu a Céu Aberto, considerado Patrimô-nio da Humanidade pela Unesco, que reúne igrejas e mosteiros esculpidos em rochas. Göreme apresenta o maior número de capelas e afrescos de cenas bíblicas. A Igreja Karanlink, conhecida como Igreja Escura, é a mais impres-sionante por que não tem passagem da luz externa e afrescos bíblicos.

Apesar de ter nascido em Capadó-cia no século 2 d.C, São Jorge é pouco conhecido entre os habitantes. A única reprodução do Santo na cidade está na capela de Santa Catarina.

Impossível ir a Capadócia e não conhecer a cidade subterrânea de De-rinkoyu, uma das 35 da região. Essas cidades são interligadas, como se fosse uma colméia, onde é possível encon-trar casas, estábulos e igrejas. Há pou-cos estudos sobre essas habitações, al-

guns arqueólogos acreditam que elas foram construídas em 4.000 a.C como esconderijo para aldeias em períodos de guerra. No total são mais de 300 km² de refúgios subterrâneos.

Outro passeio obrigatório é a Torre Galata, construída no século 60 d.C, é a mais alta da cidade e te proporcio-na uma vista completa da cidade. Mas para isso é preciso subir uma escada espiral de 143 degraus ou ir de eleva-dor. Durante à noite há apresentações de dança do ventre e dos dervixes ro-dopiantes, espécie de meditação em giros realizada por monges.

Além do turismo religioso, a cida-de também atrai os aventureiros. Ca-minhadas e cavalgadas entre os vales são frenquentes, mas é no céu que os turistas preferem conhecer Capadócia. O balonismo é muito praticado na re-

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Viagens

gião, ainda pela madrugada é possível ver, a quase 2 mil metros de altura, o céu cheio de pontos coloridos. Mas prepare o bolso, um voo de 45 minu-tos tem o custo de 100 euros.

Depois de conhecer as belezas dessa terra, nada melhor do que fazer compras. Com quase cinco mil lojas, no Grande Bazar, aberto de segunda a sábado, você pode encontrar tudo o que imaginar em apenas um lugar tapetes, joias, luminárias, bules, roupas e sapatos típicos. Não se esqueça de dar uma passadinha no Mer-cado Egípcio (Spice Bazaar), mais conhe-cido como o Mercado das Especiarias. Você vai não vai acreditar na quantida-de e variedade de temperos, chás, frutas secas, grãos e doces. Independente do valor, a palavra de ordem é pechinchar, exceto com joias, que têm os preços de

acordo com a cotação do ouro.Caso você quer variedade para al-

moçar pelas redondezas escolha Ta-rihi Sultanahmet Koftecisi. O famoso restaurante serve apenas um prato, enrolado de carne moída de carneiro servido com salada de feijão branco e dois tipos de sobremesa. São raras as aparições dos estrangeiros, mas o lu-gar sempre está cheio.

Na rua Istikal Caddesi é impossí-vel não parar para saborear um doce turco. A vitrine da tradicional doceria Haci Bekir, fundada em 1777, é de parar os mais apressados. Outra confeitaria que merece uma visita é a Saray, que tem quatro andares onde é possível vi-sualizar Istambul em 360º.

Apesar de serem tolerantes com o consumo de bebidas alcoólicas, beber

em excesso é pedir para não ser bem recebido. Em alguns lugares o uso de roupas curtas e decotadas e carinho em público são proibidas. Para as mu-lheres é recomendado que levem uma echarpe na bolsa. Uma visita a Mesquita Azul, por exemplo, elas são obrigadas a usarem um véu para cobrir a cabeça.

A melhor época para visitar a região é durante a primavera, entre os meses de abril e junho, e no outono, entre se-tembro e novembro. O frio é tão rigo-roso que durante o inverno os hotéis fecham e só reabrem no fim de março.

Não é preciso muitos documentos para viajar ao país. Apenas o passapor-te com validade mínima para seis me-ses. Os motoristas brasileiros podem levar a habilitação, pois ela é aceita na hora de alugar um carro.

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ARRibACulinária Mexicana

Gastronomia

Quem gosta de sabores e temperos fortes provavelmente adora a culinária do México. Guacamole, tortilhas, taco, nacho e tantas outras delícias mexica-nas. O país é um paraíso para a gas-tronomia e possui ingredientes típicos variados em cada estado e região. Os pratos mexicanos receberam influên-cias de índios e colonizadores, por isso o resultado é uma culinária feita com variadas combinações. Os produtos base na cozinha mexicana são o milho, o feijão e o chili, que é um condimento usado em muitas receitas. E a comida mexicana em geral é muito colorida e possui temperos fortes.

Muita da culinária mexicana atual tem origem em várias misturas de tra-dições, ingredientes e criatividade. A maior parte tem base nativa americana, com misturas indígenas e um toque es-panhol. Por exemplo, a famosa quesa-dilla é uma tortilla com base em milho e queijo e com carne de vaca, galinha e/ou porco. A parte indígena disto e de muitas outros pratos tradicionais é o chili, ou seja as pimentas e pimentões. O México utiliza a vegetação local, as especiarias e a carne para transformar seus pratos típicos em verdadeiros mo-saicos de sabores. A comida mexicana, assim como de outros países da Amé-

rica, descende da maneira de cozinhar dos povos que viviam no território e dos que chegaram depois.

A disposição deste tipo de pratos é muito decorativa e colorida. Isto acon-tece porque a culinária mexicana é rica em vegetais verdes, brócolis, couve-flor, rabanete e em carnes variadas. Confira os pratos típicos mais degustados:

∞ GuacamoleTradicional prato mexicano faz

bastante sucesso e fácil de ser prepa-rado. A receita consiste basicamen-te em fazer uma espécie de purê de abacate bem apimentado. Fica pronto rapidinho e aqui no Brasil costuma ser servido com biscoitos crocantes.

∞ Tortilla A tortilla, massa feita de milho, ori-

ginou muitas outras comidas mexica-nas, como o taco e o burrito. E esse prato também possui variações, como a tortilla espanhola, que é feita com batata e ovos. Ela pode ser servida fria, quente, frita ou tostada.

∞ TacoO taco costuma ser preparado

com a tortilla, à base de milho, reche-ado com alguma carne, queijo, alface

e às vezes tomate. É ótimo para servir como lanche e é bastante saboroso.

∞ NachoOs nachos podem ser feitos com

a tortilha de milho frita. O resultado é bastante crocante e pode ser servido com queijo cheddar derretido, pimen-ta e às vezes carne moída.

∞ BurritosO burritos também é preparado

com a massa de tortilla. A diferença para o taco é que o burritos é servi-do enroladinho e os recheios também variam. Ele pode ser recheado com carnes, queijo, tomate, feijão, chilli, entre outros.

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Um doce brasileiro

receita Palha ItalianaElaborado: Telma Trindade & Suelen Leão

Receita: Francisco das Chagas (Confeiteiro)

Ingredientes

modo de Preparo

• Em uma panela, colocar o leite condensado, o chocolate em pó, chocolate ao leite e a gelatina. Leve ao fogo mexendo sempre até que solte a massa do fundo da panela e reserve. Unte uma forma com margarina e deposite parte da massa do bri-gadeiro. Em cima acrescente uma camada de biscoito doce, intercale essas camadas até o término da massa e do biscoito. Finalize com uma camada de brigadeiro. Leve a geladeira por aproximadamente 2 horas. Depois corte em quadrados e polvilhe com o açúcar de confeiteiro.

• Dicas do Confeiteiro: O acréscimo da gelatina auxilia no ponto de corte evitando deformidades, se quiser servir mais cremoso retire a gelatina e deixe menos no fogo.

Você pode adicionar ao brigadeiro mole, além dos biscoitos frutas como moran-go, pêssego e coco ralado, deste modo você poderá servir como sobremesa.

Adicione amêndoas, castanhas, nozes e amendoins para incrementar a sua palha.

Bom Apetite!

• 1 lata de leite condensado • 20g de gelatina sem sabor

• 200g de chocolate em pó • 1 pacote de biscoito doce

• 200g de chocolate ao leite picado • Açúcar de confeiteiro para polvilhar

Apesar do nome imponente, a Pa-lha Italiana é um doce com um prepa-ro simples e muito brasileiro, isso por que o doce base para a preparação da palha é o negrinho, mais conhecido como brigadeiro.

A palha Italiana é da região sulista do Brasil por este motivo recebeu o nome dos imigrantes que costuma-vam prepará-lo, os italianos. Embora os italianos tenham recebido os cré-ditos especula-se que os portugueses em muito contribuíram para a criação e difusão deste doce em nosso país.

O nome palha tem por origem o doce português Salaminho de Choco-late, que além de contar com os ingre-dientes básicos da palha, como o leite condensado, o chocolate meio amar-go ou ao leite, a manteiga e o biscoito doce, recebe o acréscimo de amêndo-as sem casca ou como dizem os por-tugueses sem ‘palha’.

Não se sabe bem ao certo quando essa delícia foi criada, mas com certe-za essa iguaria ganhou o paladar dos brasileiros. Neste mês surpreenda a criançada com esta deliciosa receita.

iTALiAnA

bellas Receitas

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É hORA De repaginar

A troca de estação pode ser uma boa pedida para refor-mular a casa. Depois de 14 anos com a mesma decoração, recentemente, a professora Patrícia Mello decidiu que era hora de mudar. Com a filha prestes a completar 12 anos, ela e o marido resolveram repaginar o lar. “Os móveis do quar-to dela eram infantis. Decidimos substituir e aproveitar para mudar todos os cômodos e deixar mais moderno e prático para nosso dia a dia. Com ajuda de uma decoradora reutili-zamos objetos e móveis para a reforma não sair tão cara”, diz.

Antes de substituir e sair comprando, a arquiteta e de-signer de interiores Mirna Tanaka aconselha a dica dos 5 R’s (repensar, reduzir, recusar, reutilizar e reciclar). “Moderno é decorar sem desperdiçar. Temos a facilidade de comprar objetos, mas é necessário pensar de forma consciente em relação ao meio ambiente. É raro o caso que é necessário trocar todos os móveis e objetos. Uma mesa antiga, ao invés de ser jogada fora, pode ser repaginada com características dos donos, por exemplo deixá-la totalmente colorida ou só-bria. Um móvel antigo numa decoração colorida se torna destaque e dá estilo ao ambiente”, indica.

Para inovar na decoração, Mirna sugere improvisar funções com objetos que seriam jogados fora. “O segredo é trocar as peças de lugar e pensar diferente. Uma galocha como vaso para as plantas é inovador. Garfos e colheres torcidos e pen-durados na parede viram um porta-chaves. Uma escada com prateleiras pode se tornar um armário de jardim. Duas caixas de madeira podem se transformar em um aparador”, aconselha.

Outra opção para quem quer transformar a casa sem gastar muito é procurar por brechós. Além de peças únicas para decoração, há possibilidade de vender aquelas que não serão aproveitadas na sua decoração. “Não encare os objetos do jeito que eles estão e no contexto que eles estão. Sempre há possibilidade de melhorá-lo com lixa, tinta e customiza-

Decoração

ções. Uma peça sempre tem potencial de ser explorada quando você a transforma à sua maneira. Aproveite para adquirir peças retrô, que estão em alta na decoração”, diz.

Em relação aos eletrodomésticos, Mirna Tanaka acre-dita que seja a hora de aposentar produtos com mais de 10 anos de uso e aproveitar a diminuição do IPI (Imposto de Produtos Industrializados). “Por mais que tenham as-pecto de novo, aparelhos muito antigos consumem mais energia. Além de optar por um eletrodoméstico com fun-cionalidade e preço é importante comparar as etiquetas de eficiência energética. As categorias vão de A até E, a letra A indica o aparelho mais econômico.”

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A MELhORidade para aproveitar

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A melhor idade é um eufemismo usado no Brasil para referir-se aos cidadãos pertencentes à chamada terceira idade ou, mais apropriadamente, aos idosos. Atualmente, o número de pessoas idosas não para de crescer e ultrapas-sa 10% da população total. Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que a expectativa de vida do brasileiro ao nascer alcançou 73,5 anos em 2010, diferentemente da pesquisa anterior, em que o índice bateu 73,2 anos. No acumulado dos últimos 30 anos, o aumento foi de 11,5 anos na expectativa de vida.

Entre os anos de 1940 e 2006, o número de idosos re-gistrados no Brasil cresceu cerca de 11 vezes, passando de 1,7 milhão para 18,5 milhões. A previsão é que em 2025 esse número esteja na casa de 64 milhões de pessoas. Em 2050 estima-se que um em cada três brasileiros seja idoso.

Mesmo que as adaptações sejam muito mais urgentes nos países mais desenvolvidos, no Brasil a idade já bate à porta. Em 35 anos, o mundo deverá ter mais pessoas com mais de 60 anos que menores de 15. No Brasil, essa inflexão é esperada já em meados de 2030.

Em torno de 71% dos idosos registrados conseguem ter in-dependência financeira. Eles são responsáveis por uma renda anual de R$ 243 bilhões, um poder de compra nada despre-zível. Apenas 5% dos homens e 23% das mulheres dessa faixa da população declaram-se em dificuldades financeiras.

A maior parte da renda percebida pelos idosos, em torno de 49%, é originária de ganhos da Previdência. Em seguida, 39% dos rendimentos, são provenientes de trabalho. Receitas ad-vindas de aluguéis representam 7% da renda anual declarada.

Mas é preciso ter atenção a este público. “A sociedade e o governo devem estar preparados para essa nova realidade. Po-líticas públicas voltadas a esse público deverão ser realizadas para melhoria de condições desse público. O Brasil não pos-sui infraestrutura mínima de abrigos para a população idosa e programas sobre direito do idoso. Essa é uma realidade que precisa ser mudada”, diz a socióloga Maria Perez.

Pensando nisso, até novembro, a Prefeitura de Santo An-dré organiza 11 encontros semanais para discutir os direitos da pessoa idosa. Presidente do Conselho Municipal da Pessoa Idosa, Ilda Maria Cesar destacou a importância em organizar um curso sobre os direitos do idoso. Após atuar durante anos na área, ela lembra que o órgão participou do processo para a implantação do cartão Defis (para deficientes e idosos) e aces-sibilidade nos ônibus, além do estudo para implantação de equipamentos específicos ao idoso, como o Centro-dia (es-paço voltado para atender idosos) até uma ala geriátrica em instituição hospitalar.

De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em Santo André há 92 mil habitan-tes com 60 anos e mais.

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IDADEs Do BrAsIL

Estados do Centro-Sul do Brasil

• Rio Grande do Sul: 75 anos• Santa Catarina: 75,3 anos• Paraná: 74,1 anos• São Paulo: 74,2 anos• Rio de Janeiro: 73,1 anos• Goiás: 71,4 anos• Mato Grosso do Sul: 73,8 anos• Mato Grosso: 73,1 anos• Espírito Santo: 75,6 anos• Minas Gerais: 75,4 anos• Distrito Federal: 76,2 anos

Nordeste

• Maranhão: 67,6 anos• Piauí: 68,9 anos• Ceará: 70,3 anos• Rio Grande do Norte: 70,4 anos• Paraíba: 69,0 anos• Pernambuco: 68,3 anos• Alagoas: 66,8 anos• Sergipe: 70,0 anos• Bahia: 71,9 anos

Estados do Norte do Brasil

• Rondônia: 71,2 anos• Acre: 71,4 anos• Amazonas: 71,6 anos• Roraima: 69,9 anos• Amapá: 70,4 anos• Pará: 72,0 anos• Tocantins: 71,8 anos

Fonte: IBGE

O último censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010, em 5.435 municípios, mostrou que o Brasil tem hoje 11.422 idosos com 100 anos ou mais. Deste total, 7.950 são mulheres e 3.472 são homens. As capitais São Luís (144), Natal (118), Maceió (93) e Manaus (89) con-centram o maior número de idosos centená-rios.

O levantamento também revela que a po-pulação brasileira está prestes a atingir a casa dos 184 milhões. Em 2000, a população era de 169, 8 milhões de habitantes, o que mostra um crescimento de 8,36%.

Mas são as mulheres japonesas que mais vivem no mundo, apesar da expectativa de vida cair levemente, para 86,39 anos. A queda de 0,05 ano foi a primeira em cinco anos, após o recorde de 86,44 anos registrado em 2009. O Japão ocupa o topo do ranking mundial de longevidade feminina, seguido de Hong Kong, com 85,9 anos, e França, com 84,8 anos. Já a expectativa de vida dos homens japoneses subiu pelo quinto ano consecutivo em 2010, 0,05, para 79,64 anos. O Japão ocu-pa a quarta posição mundial em longevidade masculina, atrás de Hong Kong, com 80 anos, Suíça, com 79,8, e Israel, com 79,7.

MAiS EXpECTATiVA

DE ViDA

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beleza

UnhASLindas e bem cuidadas

Uma unha cumprida bem cuidada é sinônimo de femini-lidade. Para as mulheres que não conseguem mantê-las no comprimento desejado ou que não tem tempo para cuidar, a unha em gel é uma das técnicas com maior durabilidade e está ganhando espaço nos salões de beleza. Por motivos profissionais, a auxiliar de cabeleireiro Glaucia Bastos da Silva mantém a unha curta, mas quando tem eventos especiais utiliza as unhas em gel. “É uma forma de mudar o visual em instantes. A unha cumprida deixa a mulher mais poderosa. Recomendo para aquelas que quebram a unha, mas não querem cortas todas. A unha em gel deixa bem natural e no dia a dia não dá para perceber que é postiça”, aconselha.

As unhas em gel também são recomendadas para aquelas que não têm tempo de ir ao salão toda semana. Elas duram cerca de três semanas, podendo chegar a um mês sem repa-rações. “Elas são mais resistentes. O único cuidado é não ter pancadas na unha para não machucar. O gel conserva mais o esmalte, restando apenas tirar o excesso de cutícula. A mu-lher que tem a unha cumprida também pode utilizar, pois o gel protege mais as unhas”, diz a manicure Eliete Almeida.

É possível aplicar o material de duas maneiras: direta-mente sobre a unha natural e moldar uma ponta com o próprio gel ou aplicar o gel sobre unhas de resina espe-cíficas. “É melhor usar as postiças, porque a ponta em gel quebra mais fácil. A aplicação do gel diretamente na unha não tem o mesmo efeito e durabilidade. Lembrando que o gel não pode se espalhar pela cutícula ou na pele do dedo, pois, uma vez que a unha for para a cabine de raios UV, o esmalte seca e não sai mais”, conta Eliete.

Semelhante com os processos de unhas de porcelana e acrílica, as unhas em gel difere apenas no acabamento, que fica com aspecto mais natural e não agride ou interfere na estrutura das unhas naturais. Mas é necessária atenção extra na hora da retirada. “Antigamente a retirada era realizada com uma lixa, o que agredia bastante a unha. Agora há um remo-vedor próprio que não danifica. O processo de remoção é tão ou mais importante do que a colocação e deve ser feita por um profissional qualificado”, indica a manicure.

O procedimento demora cerca de uma hora e meia e custa em média de R$150 a R$200 já a manutenção sai por R$70.

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ESTAMpAModa animal a solta

Moda

Entra e sai estação e a animal print nunca sai de moda. As peças com es-tampas de onça, zebra, tigre, cobra, girafa estão presentes na moda desde 1950, mas se popularizou na década de 90 e até hoje caiu nas garras femininas. A advogada Olivia Petreca não esconde a preferência pelas estampas até mes-mo no trabalho. “É uma profissão que exige seriedade, mas uso roupas mais discretas com essas estampas, como uma blusa monocromática ou acessó-rio. É uma moda que mostra uma per-sonalidade mais forte da mulher sem deixar a feminilidade de lado”, diz.

Mas nem sempre é fácil montar um visual com peça animal print. Para não errar, a consultora de moda Ma-riana Guimarães recomenda bom sen-so na combinação para não deixar o visual carregado. “Sempre mantenha a harmonia entre as cores. O segredo é apostar em uma peça animal print com uma peça neutra. Aposte na es-tampa em camisas e escolha uma cal-ça preta ou branca. Não use com ou-tra estampada e evite colocar mais de

uma estampa animal no mesmo look, pois sobrecarrega o visual.”

Além de um visual sensual, com a es-tampa também é possível criar looks do romântico ao ousado. “O acessório que dita a composição do look. As românticas podem optar por uma peça com estam-pa de cor candy e lenços. Para as mais ousadas, o total animal print faz um look bem chamativo e de personalidade. A opção do jeans imprime casualidade ao dia-a-dia. Aliada ao couro e as correntes remete ao estilo rock”, diz a consultora.

Mas a moda animal não é total-mente democrática. Baixinhas e pes-soas acima do peso precisam ter cui-dado na hora de escolher as peças. “Uma estampa grande aumenta as proporções e achata a estatura. Esse perfil de mulher pode optar por uma peça com estampa pequena em cima e uma escura na parte de baixo. Esco-lha roupas que não fiquem muito es-ticadas. Para não ter perigo de errar, o ideal é usar essa moda em acessórios que chamem atenção, como bolsa, sa-pato ou lenço”, recomenda Mariana.

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CUiDADOCom a insônia

Com a falta de sono ou a má qua-lidade de horas dormidas, aqueles que sofrem deste transtorno ainda costu-mam se queixar de cansaço, dores no corpo, olhos avermelhados e sensação de fadiga. Com o tempo, apresentam um baixo rendimento nas atividades do dia a dia (trabalho, escola, faculda-de), déficit de memória e alterações cognitivas. Ao se tornar crônica, ela pode trazer doenças mais graves, atin-gindo até o sistema cardiovascular e o metabolismo.

Além disso, quando não dormimos, o cérebro não consolida as informa-ções recebidas ao longo do dia, o que acaba refletindo em alterações de me-mória e das capacidades cognitivas, como aprendizado, raciocínio e pen-samento. Também cresce o risco de problemas como diabetes e até câncer.

Dados da pesquisa realizada pelo instituto do Sono revelam que em São Paulo 46,5% das pessoas têm dificulda-de para adormecer e 30% consomem medicamentos para induzir o sono. Se

não houver uma ajuda médica para diagnosticar a causa, a pessoa corre o risco de dormir mal para o resto da vida e desencadear outras doenças. Por exemplo, cerca de 20% das pessoas que sofrem de insônia posteriormente têm depressão.

Alguns casos de insônia são refle-xos de uma série de comportamen-tos diurnos, mas mudança de hábitos simples pode resolver o problema. Para melhorar o sono é ideal ter horários regulares para deitar-se e levantar-se, praticar exercícios, evitar álcool e nico-tina à noite, evitar bebidas com cafeína e refeições pesadas próximas do horá-rio de sono. É importante ter um am-biente de sono agradável, com baixa luminosidade e silencioso.

Se mesmo depois das orientações o sono não vier é hora de procurar um especialista para tratamento adequa-do. Uma insônia que persiste há mais de dois meses está se encaminhando para uma insônia crônica. Insônia não tem dica para ser curada, é necessário

ter tratamento. O tratamento é dividi-do em não-farmacológico, que é uma terapia comportamental cognitiva, e farmacológico, que vai depender fun-damentalmente do diagnóstico, pois a insônia pode estar associada a outros transtornos.

Saúde

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pURO LUXOEm alto mar

O barco surpreende pela beleza, dinamismo, amplitude e farta lumi-nosidade em todos os ambientes. O design da Intermarine se caracteriza-rá pela combinação harmoniosa entre sofisticação e esportividade, com li-nhas sinuosas e marcantes.O diferen-cial fica por conta da boa distribuição de espaço no deck inferior, onde fica localizado a suíte master, com janelas panorâmicas, cama de casal e árma-rios espaçosos e as duas cabines de hóspedes, com mecanismos deslizan-tes que poderão se transformar em ca-mas de casal.

Estrategicamente posicionada abai-xo do parabrisas do salão, a cozinha também contará com farta iluminação e já virá equipada com utensílios para pre-parar as refeições. O motor é composto por dois Volvo Penta D12 de 800 hp e juntamente com o casco da Intermarine formará um novo conjunto de navega-bilidade. Acionada por mecanismo hi-dráulico, a plataforma de popa submer-

gível facilitará o embarque de um bote ou jet ski e ainda poderá ser utilizada em momentos de recreação.

A suíte máster localizada na proa e as duas cabines de hóspedes à meia--nau serão luxuosas, muito iluminadas e versáteis. A suíte máster alia espaço, conforto e sofisticação, com grandes janelas panorâmicas, cama de casal e armários espaçosos. As duas cabines de hóspedes possuirá farta iluminação natural proporcionada por suas jane-las retangulares, mais uma inovação da Intermarine, e armários espaçosos. As camas de solteiro das duas cabines de convidados possuirão mecanismos deslizantes que as converterão em ca-mas de casal.

No flybridge, a distribuição inova-dora do espaço comporá um lounge a céu aberto, com solário integrado aos assentos, sofás confortáveis e uma grande mesa para refeições, além do balcão de apoio com pia e espaço para ice-maker.

A plataforma de popa submergível, acionada por mecanismo hidráulico, será um equipamento padrão da em-barcação que facilitará o embarque de um bote ou jet ski e ainda poderá ser usada em momentos de recreação.

Motors

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A primeira competição hípica no Brasil foi o Torneio de Cavalaria realizado em abril de 1641 em Maurícea, onde hoje está Recife, Pernambuco. A iniciativa da disputa foi do prínci-pe holandês João Mauricio de Nassau, único governante geral de colônia não português. Nassau chegou ao Brasil em 1637 trazendo uma equipe que promoveu uma enorme reformu-lação urbana e cultura, e a competição hípica fazia parte deste conceito. Participaram da prova dois grupos de cavaleiros: de um lado, holandeses, franceses, alemães e ingleses e do outro, portugueses e brasileiros que acabaram vencendo a disputa.

Somente em meados do século XIX as corridas rasas pas-saram a ser disputadas oficialmente, com a criação, em 6 de março de 1847, do Clube de Corridas, que teve como primeiro presidente Luís Alves de Lima e Silva, o duque de Caxias.

Em São Paulo, outra personalidade incentivava as corridas no campo da Luz: a marquesa de Santos, que descobrira o an-cestral prazer de montar a cavalo em 1830. O campo da Luz deu origem, em 1875, ao Clube de Corridas Paulistano, que mais tarde passou a se chamar Jockey Club da Mooca, o per-cussor do Jockey Club de São Paulo.

Em 1863 o capitão do exército, Luiz Jacomé de Abreu de Souza fundou a Escola de Equitação de São Cristóvão, na cida-de do Rio de Janeiro. Era o início da oficialização dos esportes equestres clássicos no Brasil.

A primeira iniciativa para a formação de uma entidade má-xima do hipismo no país aconteceu em 1935 quando houve um movimento para o registro da Federação Brasileira de Hi-pismo. Estatutos foram criados, diretoria eleita e contatos junto a Federação Equestre Internacional (FEI) para a filiação da nova entidade. A iniciativa da integração do hipismo nacional devia--se ao crescente número de centros equestres existentes no País e ao nível alcançado por seus praticantes, tornando ne-cessária e indispensável a existência de um órgão central que interferisse e ordenasse a já crescente atividade equestre.

Dois fatores confirmaram o estabelecimento do hipismo brasileiro em bases concretas e com doutrina da mais alta qua-lidade: o envio de uma delegação para a Olimpíada de Lon-dres, em 1948, e a organização Concurso Hípico Internacional do Rio de Janeiro, em 1950.

hipiSMOnobreza e coragem

Esporte

moDALIDADEs

• Saltos: Nesta prova, cavaleiro e cavalo devem ultrapassar com perfeição uma pista que contém de 12 a 15 obstáculos diferentes distribuídos na área de competição, cujas medidas podem variar entre 700 e 900 metros. A prova de saltos de obstáculos avalia a potência, a habilidade e a obediência do cavalo ao salto, além da qualidade da equitação do cavaleiro. •Adestramento: Na prova de adestramento cavaleiro e cavalo percorrem uma área demarcada que tem 60 metros de comprimento por 20 metros de largura. O cavaleiro tem de executar, dentro de um limite de tempo, uma série de figuras obrigatórias (chamadas de reprises), que podem ser círculos, movimentos diagonais e outras formas geométricas. Um grupo de jurados avalia a precisão dos movimentos e dão notas que variam de 0 a 10.• CCE (Concurso Completo de Equitação): Também chamado de prova dos três dias, o CCE, nada mais é que um torneio combinado. Além das provas de saltos e do adestramento, os cavaleiros participam de uma outra prova de cross country, que simula uma cavalgada em ambiente natural e que inclui saltos de obstáculos naturais (como tronco, cerca viva, tanque de água), subida e descida de rampas.• Enduro: Cavaleiro e cavalo devem percorrer uma trilha com obstáculos naturais, em um tempo predeterminado ou em velocidade livre. O vencedor da prova é aquele que chegar ao fim no menor tempo ou no mais próximo do ideal, tudo dependendo do regulamento.• Rédeas: Sendo uma modalidade que exige muita técnica e entrosamento entre cavaleiro e cavalo, o objetivo de cada prova é mostrar a habilidade deste conjunto em uma arena de competição, em vários exercícios como: círculos pequenos, círculos longos e rápidos, giro de 360 graus, entre outros movimentos. Cada competidor começa com 70 pontos e ganham ou perdem pontos de acordo com o desempenho.• Volteio: É uma das modalidades mais antigas do equestre. Consiste na execução de movimentos livres e obrigatórios. Os exercícios incluem ajoelhar e ficar de pé em cima do cavalo, carregar e levantar outro volteador, entre outros tantos movimentos.

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Artigos

Por: Sofia Golfetto Silva*

ViDAOrganizada

Olá. É um prazer estar com vocês novamente! Dando continuidade ao nosso bate papo sobre organização, vamos falar sobre como lidamos com ela em nosso cotidiano.

Para isso, é importante fazer uma autoanálise, encontrando um tempi-nho para uma conversa consigo mes-mo. Faça as seguintes perguntas e as responda com sinceridade e sem co-branças: eu sou mesmo uma pessoa organizada? Eu sei tudo que tenho, na minha casa ou no meu trabalho? Sei onde encontrar tudo, sem ter que pensar por mais de 30 segundos? Eu não deixo para resolver ou fazer coisas na última hora? Eu perco quanto tem-po do meu dia refazendo ou procuran-do coisas? Eu já deixei alguém triste ou decepcionado por ter esquecido algo?

Essas são algumas perguntas que mostram o quanto somos desorgani-zados, ou não. Dão uma noção tam-bém do quanto as pessoas que con-vivem conosco podem estar sendo prejudicadas, seja em casa ou no tra-balho, sem que tenhamos noção disso. Se você chegar à conclusão que algo

deve ser mudado, esse é o momento. Duas alternativas se apresentam:

arrumar desculpas para continuar as-sim, adiando a solução de um proble-ma que cobra seu preço todo dia, ou assumir o desafio e sair da zona de conforto, decidindo pela mudança de hábitos e organizando-se de verdade! Mas lembre-se que ficar se cobrando e não agir é uma atitude desgastante, mental e emocionalmente.

Muito ou pouco desorganizados, to-dos nós sempre temos onde e como melhorar. Com a ajuda do personal or-ganizer, além de um maior comprome-timento assumido com você mesmo, o processo fica mais leve, eficiente e rápido.

Faça uma autoanálise, pense em quanto tempo você desperdiça dia-riamente, multiplique por 365 dias e ... leve um susto! Invista em você: orga-nize-se. Você e todos que convivem com você só terão a ganhar.

Forte abraço, paz e prosperidade. Até o próximo mês.

*Sofia Golfetto Silva - Personal Organizeremail: [email protected]

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Artigos

Por: Viviane Virgínia de Assis*

COAChinGAumentando seu potencial

Estamos vivendo um mundo de grandes transformações, onde a cada dia, situações, relações e pessoas pas-sam por mudanças. Estar mais atentos aos nossos comportamentos e atitu-des frente ao que buscamos para nos-sa vida. E construir uma história pesso-al com congruência e viver de maneira a buscar e conquistar o que realmente é importante para cada um.

Torrna-se um desafio desenvolver uma boa atuação profissional, equilibrar a vida pessoal, preservar e conquistar re-lacionamentos e qualidade. Diante desse cenário é uma necessidade deste mundo contemporâneo olhar para o ser huma-no. E reconhecer que mesmo diante de grandes transformações tecnológicas, nós seres humanos, ao longo do tempo pouco nos transformamos.

Já é hora de estabelecer essa priori-dade, um olhar para si, sob um aspecto de progresso e evolução do ser huma-no, de cada um, na sua individualidade, considerando seus valores, inclinações pessoais passando a viver em congru-ência com sua essência.

Segundo ICF, “Coaching é um rela-cionamento cujo foco é levar os clien-tes a tomar ações em direção à reali-zação de suas visões, metas e desejos. Coaching utiliza um processo de ques-tionamento e descoberta pessoal para criar no cliente um nível de consciên-cia e responsabilidade, e promove ao cliente estrutura, suporte e feedback. O processo de coaching ajuda clientes

tanto na definição quanto alcance de metas pessoais e profissionais muito mais rapidamente e facilmente do que seria possível de outra maneira”.

[...]“O processo de coaching com-preende uma sistemática de trabalho em que uma pessoa especializada e com técnicas corretas, denominada coach, irá cooperar para que a outra coachee (cliente), atinja seus objeti-vos e metas, por meio da exploração de competências, mudanças de hábi-tos e comportamentos, novas atitudes, planejamento e ação.

Um processo que leva o cliente a buscar novos entendimentos, alter-nativas e opções capazes de fazer com que ele amplie suas realizações e conquistas. A proposta é utilizarmos uma estratégia com a combinação de instrumentos, técnicas, metodologias científicas que proporcionam confia-bilidade e coerência.

O projeto contempla, mapeamento da situação atual para o direcionamen-to para metas e objetivos de desenvol-vimento, um foco e passa a atuar numa semântica do que é realmente impor-tante. Normalmente, é desenvolvido em aproximadamente 10-12 sessões.

Com o coaching é possível desenvol-ver habilidades e construir novas estraté-gias. O processo promove a ampliação de visão, percepção e autoconhecimen-to, trazendo como resultado a conscien-tização de seu potencial e possibilidades de transformações, disciplina para definir

e cumprir metas. Atua de modo a pro-porcionar produtividade e alinhamentos das motivações pessoais, profissionais.

O processo inicia-se com a identifi-cação da situação atual, como uma fo-tografia de como está o seu momento, o cenário atual, uma vez alinhado essa análise partimos para a construção do objetivo, estabelecendo prazo, metas, submetas, recursos necessários para sua realização e conquista do objetivo. O princípio do nosso trabalho é ter cla-reza do objetivo e não tirar o foco dele. As sessões são intensivas e programa-das. E a cada uma delas traçado novas tarefas e acompanhamento das reali-zadas. O trabalho é desafiar o coachee, tirar da zona de conforto, fazer com que ele identifique por si o que vem fazendo não conquistar seus objetivos. Proporcionar uma visão, percepção através de suas crenças, valores o que vem repetindo de maneira a não obter os resultados desejados. Trazer clareza, como se ele estivesse digitando uma senha errada e quisesse ter acesso ao banco, por exemplo. Ou seja, passa a ter maior percepção de suas atitudes e comportamentos.

O coaching traz um reconhecimento de repetições automáticas que levam a mesmos comportamentos e traz sofri-mentos, insatisfações. Capaz de tirar o coachee do lugar de protagonista para ser o ator de sua vida.

Ajuste seu foco, encontre seus moti-vos e seja mais feliz! Sucesso para você!

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pets

pESQUiSACientíficas sem animais

O Brasil terá o primeiro centro da América do Sul preparado para de-senvolver métodos alternativos para validação de pesquisas que não usam animais em fase de teste. A unidade foi criada a partir de um acordo de coope-ração, no Rio de Janeiro, pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

De acordo com a vice-diretora de Pesquisa e Ensino do INCQS, Isabela Delgado, o processo de validação é caro e demorado. Com a criação do centro – que se chamará Centro Brasi-leiro de Validação de Métodos Alterna-tivos (Bracvam) – será possível validar metodologias de pesquisas que já fo-ram reconhecidas em países da Euro-pa e pelos Estados Unidos, substituin-do ou reduzindo o número de animais utilizados em testes sobre a qualidade de vacinas, por exemplo.

“Vamos incorporar essas metodo-logias por meio de um processo que a

gente chama de validação por captu-ra. Vamos avaliar o que já foi validado lá fora e incorporar. Existem situações em que temos as particularidades bra-sileiras, como controle de qualidade de produtos biológicos, tais como o soro antiofídico. São espécies de serpentes que só existem no Brasil. A gente vai precisar desenvolver metodologias e validar essas metodologias no contexto nacional, que também é uma atribuição do centro, mas a médio prazo”, explica.

A pesquisadora afirma que já exis-tem, no Brasil, o processo de desen-volvimento de tecnologias e os grupos que estudam alternativas e a aceitação regulatória desses métodos. “De ma-neira organizada, vamos trabalhar os dados e organizar grupos de pesquisas para que novas metodologias sejam fomentadas e passem a ser métodos oficiais”, disse.

Pelo documento fica garantida ape-nas a criação do Bracvam, mas não há qualquer previsão de orçamento inicial, o que impede uma estimativa sobre os

primeiros resultados das pesquisas. Ain-da assim, Isabela informou que alguns órgãos já sinalizaram apoio ao funciona-mento do centro, com recursos finan-ceiros, entre eles o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tec-nológico (CNPq), vinculado ao Ministé-rio de Ciência e Tecnologia, que deve destinar cerca de R$ 700 mil ao centro.

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Acontece

IBAMA INTENSIFICA FISCAlIzAçãO NA AMAzôNIA

Mais de 1,5 mil agentes ambientais e militares do Exército estão atuando na Amazônia Legal para combater o desmatamento ilegal. As equi-pes contam com seis helicópteros e mais de 100 veículos adaptados para apoiar as operações Onda Verde e Hileia Pátria, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Re-nováveis (Ibama). Os primeiros resultados foram o embargo de 252 mil hectares e a apreensão de 117 mil metros cúbicos de madeira serrada e 68 mil de metros cúbicos de madeira em tora. Também foram emitidos 4 mil autos de infração, com multas que chegam a R$ 1,9 bilhão, e apre-endidos 158 tratores, 86 caminhões, 291 motos-serras e 44 armas de fogo.timativa anterior.

MEC ANuNCIA PROGRAMA DE INTERCâMBIO PARA NEGROS E INDíGENAS

O Ministério da Educação (MEC) anunciou um progra-ma de intercâmbio voltado para estudantes negros e indí-genas do ensino superior. O Programa de Desenvolvimen-to Acadêmico Abdias Nascimento será desenvolvido em parceria com Universidades e Instituições Comunitárias de Ensino Superior Historicamente Negras nos Estados Unidos. Parte das bolsas de estudo será oferecida pelo Pro-grama Ciência sem Fronteiras (CsF) e parte será destinada aos cursos de humanas. As Universidades Historicamente Negras foram criadas na década de 60 com a missão de educar negros, sendo abertas, no entanto, a indivíduos de todas as etnias. Para aderir ao programa, as universidades devem ter comprovada excelência. São mais de 100 insti-tuições com essas características nos Estados Unidos.

NOVA PROJEçãO ElEVA PIB PARA 2,4%

Os analistas e investidores do mercado financeiro ou-vidos pelo Banco Central (BC) estão mais otimistas com o crescimento da economia e da produção industrial este ano. A nova projeção de crescimento para o Produto Interno Bru-to (PIB) para 2013 chega a 2,4%, contra os 2,35% da estimativa anterior. A projeção de inflação medida pelo Índice de Pre-ços ao Consumidor Amplo (IPCA) permanece em 5,82% e a taxa de câmbio, no final do ano, deverá cair para 2,35%, em relação à estimativa de 2,36% da pesquisa anterior. O cresci-mento dos preços administrados foi mantido em 1,8%. A taxa básica de juros deverá ficar em 9,75% ao ano, em dezembro, com a dívida líquida do setor público caindo de 35% para 34,75% em comparação ao PIB. A produção industrial esti-mada em 2,1% na pesquisa anterior passou para 2,12%. No setor externo, o Focus indica que o déficit em conta-corrente do Brasil chegará a US$ 78 bilhões, com a balanço comercial registrando saldo de US$ 2 bilhões em comparação aos US$ 2,5 bilhões da estimativa anterior.

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