Edição 41

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1 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Rua Senador Furtado, 56 . RJ ISSN 1679-0189 Ano CXII Edição 41 Domingo, 07.10.2012 R$ 3,20 Crianças para Jesus Ações e estratégias para que os princípios de Cristo sejam conhecidos desde a infância Para alcançar cada pessoa em solo brasileiro ninguém pode ser esquecido. Por isso, investir na evangelização das crianças é de extrema importância para que elas tenham base bíblica logo nessa fase inicial de suas vidas. Estratégias que utilizam uma metodologia adequada têm permitido que os trabalhos com os pequeninos supram não apenas carências espirituais como também materiais. Como por exemplo o projeto Gol Pra Vida (página 7). No dia da eleição ainda dá tempo de refletir sobre um voto consciente, por isso aproveite a reflexão do Departamento de Ação Social da CBB. “No Brasil o voto é obrigatório; não temos como fugir deste exercício cidadão. Se optamos por não votar, a nossa ação é tão política quanto votando; a omissão é também uma forma de se posicionar politicamente”, afirma a missionária Rozangela Alves Justino (página 14). A importância do voto consciente

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O Jornal Batista edição 41

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1o jornal batista – domingo, 07/10/12?????

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Rua Senador Furtado, 56 . RJ

ISSN 1679-0189

Ano CXIIEdição 41 Domingo, 07.10.2012R$ 3,20

Crianças para JesusAções e estratégias para que os princípios de

Cristo sejam conhecidos desde a infância

Para alcançar cada pessoa em solo brasileiro ninguém pode ser esquecido. Por isso, investir na evangelização das crianças é de extrema importância para que elas tenham base bíblica logo nessa fase inicial de suas vidas. Estratégias

que utilizam uma metodologia adequada têm permitido que os trabalhos com os pequeninos supram não apenas carências espirituais como também materiais. Como por exemplo o projeto Gol Pra Vida (página 7).

No dia da eleição ainda dá tempo de refletir sobre um voto consciente, por isso aproveite a reflexão do Departamento de Ação Social da CBB. “No Brasil o voto é obrigatório; não temos como fugir deste exercício cidadão. Se optamos por não votar, a nossa ação é tão política quanto votando; a omissão é também uma forma de se posicionar politicamente”, afirma a missionária Rozangela Alves Justino (página 14).

A importância do voto consciente

2 o jornal batista – domingo, 07/10/12 reflexão

E D I T O R I A L

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome completo, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser encaminhadas por e-mail ([email protected]), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Rua Senador Furtado, 56 - CEP 20270-020 - Rio de Janeiro - RJ).

Cartas dos [email protected]

Parabéns pela ousadia

• Gostaria de parabenizar o pastor João Falcão Sobri-nho pela coragem e ousadia em denunciar e desmascarar as falácias sobre o famigera-do “calendário maia” e o fim do mundo em 2012. Com certeza, nós cristãos, não só batistas e também os irmãos de outras denominações, estamos cansados de tanta heresia. Aproveite e espalhe esse artigo no Facebook para abrir os olhos do povo e tam-bém para evangelizar.

Daisy Tenório

O Hino

• O texto “Tempo de Gan-gorra”, do Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho, publicado no OJB 37, é bem interessante. Eu já havia observado que o contínuo e progressivo abandono dos hinos tradi-

cionais passa pelo contágio de nossos líderes com a vi-são pós-moderna reinante. Aqui no Brasil, a história recente, sempre reescrita pela maioria, relega os mi-litares ao limbo, aos porões, a sentimentos dito antiqua-dos, como patriotismo. Nada mais injusto. Além disso, preocupa-me que, numa babel desordenada, valores como amor à Pátria tenham virado motivo de chacota. Dia desses, numa matéria sobre o Hino da Indepen-dência, tive o desprazer de ouvir de um estudante do ensino básico, a seguinte pérola: “Não sei nem o Hino Nacional, porque deveria saber outros?”. É assim que pensa a nova geração.

Washington Fazolato Barbosa

Membro da IB em Parque Lafaiete

Duque de Caxias, RJ

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEPaschoal Piragine JúniorDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOArina Paiva(Reg. Profissional - MTB 30756 - RJ)

CONSELHO EDITORIALMacéias NunesDavid Malta NascimentoOthon Ávila AmaralSandra Regina Bellonce do Carmo

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REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIARua Senador Furtado, 56CEP 20270.020 - Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Jornal do Commércio

É hoje o grande dia, o dia que vai direcionar a administração públi-ca dos próximos anos,

é hoje o dia de eleição. Não é preciso mais dizer que o olhar crítico do cidadão para este dia não pode ser: obriga-ção. Ainda mais porque dar justificativa barata é muito fácil. A verdade é que é hora de usufruir das conquistas

passadas. Por isso e porque você viverá na dependência dos políticos eleitos, a serie-dade deste momento deve reinar. A Bíblia orienta os cristãos a orarem pelos go-vernantes, e porque não orar antes mesmo das eleições?

Como em muitos momen-tos da vida cotidiana do servo de Deus, a oração é esqueci-da. Cadê o “orai sem cessar”?

Parece que foi substituído pelo ‘santinho’ mais colorido e com as melhores propostas para si, não para o povo. Parece que pensar no eu virou prioridade. Seguindo este pensamento, se antes a oração movia montanhas, agora é a melhor lábia que faz efeito. Orar antes de votar é acreditar que Deus sabe o que é melhor para toda a

sociedade. Orar e seguir a orientação de Deus é provar da confiança em Deus.

E agora? Sem dúvida as orientações necessárias já foram dadas e a certeza de uma votação consciente e séria já deve existir. Agora é só aproveitar e honrar este momento, que os revolucio-nários do passado te presen-tearam. (AP)

3o jornal batista – domingo, 07/10/12reflexão

MÚSICARolando de nassau

(Dedicado ao leitor Jonas de Oliveira, de Itaim Paulista, SP)

Lemos neste semaná-rio (OJB, 15 jul 12, p. 10) uma reportagem sobre o Festival de

Composições Musicais, ocor-rido em junho no STBSB, no Rio de Janeiro, a propó-sito da conferência mundial Rio +20. Este festival foi realizado para incentivar a produção de canções religio-sas, a serem usadas no canto congregacional de nossas igrejas, tratando do tema “de-senvolvimento sustentável” e tendo em vista a preservação do meio ambiente.

Concorreram canções que falavam da exclusiva partici-pação de Deus na criação de nosso planeta. Na opinião do repórter, “questões con-temporâneas, que não foram pensadas ou abordadas pelas gerações anteriores, se apre-sentam às novas gerações e são, necessariamente, objeto de reflexão à luz da Palavra de Deus”. Mais adiante, assi-nalou que nunca antes na his-

tória da humanidade alguém teve preocupação com o uso da terra e adiantou que “tal tema somente agora emerge como importante ... não foi alvo, até a presente data, da preocupação dos composito-res musicais”.

Imediatamente, chegou--nos à memória o oratório “A Criação”, de F. J. Haydn (1732-1809), o ambientalista que precedeu em 194 anos a Conferência sobre Meio Am-biente, a de 1992, também realizada no Rio de Janeiro. Em 1993, no Teatro “Gua-rarapes”, no Recife (PE), um coro, regido por Fred Spann, apresentou, na íntegra, o oratório traduzido por David William Hodges.

Os leitores atentos des-te semanário, que às vezes funciona como seminário, estão lembrados de que es-crevemos um artigo sobre essa obra (OJB, 13 mar 94). Haydn usou recitativos, para comentar as etapas da cria-ção divina, e árias, que os desenvolvem poeticamente. Logo na abertura, ele expres-sa a profunda necessidade

de ser estabelecida a ordem na Terra. A tensão é rompida no trecho “E houve luz”, que sinaliza o tema da criação; ao narrar a criação dos ele-mentos (dia, noite, céu, terra, mar, sol, lua, estrelas, seres), demonstra o seu talento des-critivo. No final do orató-rio, Haydn fez uma solene advertência ao homem e à mulher: “Oh, feliz casal, que nenhuma loucura vos leve a desejar mais do que tendes, a saber mais do que deveis!”. Em resumo: os povos e os indivíduos deveriam ser cau-telosos no uso dos bens e dos conhecimentos. Estava proclamado por Haydn o desenvolvimento sustentável!

É oportuno lembrar que no final do século 18 acelerou--se o progresso científico e tecnológico, mas o conceito de evolução, exposto por Charles Darwin somente em meados do século 19, ainda era pouco aceito, mesmo pelas pessoas cultas. Para Haydn, a tese da criação do mundo era matéria simbóli-ca; pragmático, achava que deveria ser adotada, por não

existir, na época, motivo para dúvida. Ele tinha uma visão entusiasta da Humanidade e uma confiança na Razão. Ele se extasiava diante da Natureza; ele agradecia o seu próprio dom na criação artística; a fé em Deus era fé na Natureza, no Homem e na Arte. Seus discípulos Goethe, Schiller e Beethoven, inspira-dos por esses ideais, fomen-taram um hino panteísta, a “Ode à Alegria” (HCC-60).

Para alguns comentaristas, o oratório afirmava que a Humanidade estava muito próxima da imagem de Deus; para outros, reafirmava as crenças da época. Cremos que, em Haydn, o Homem ousadamente se aproxima de Deus; acaba julgando-se dig-no de ser adorado; em Bach, o Homem deve ter profundo temor na presença de Deus; começa considerando-se um vil pecador. Essas concep-ções pessoais marcam as trajetórias dos compositores. No século 19, à medida em que a Arte era secularizada, saindo do templo (profana) e indo para o teatro (mun-

dana), os compositores eram promovidos à posição de ministros da música. Depois do sucesso de seus oratórios, ao final de sua extensa car-reira, em 1802 Haydn já se considerava “sacerdote da Arte” (H. C. Robbins Lan-don, Haydn – Chronicle and Works. 1976-1980).

Paradoxalmente, a obra-pri-ma de Haydn, que glorifica o Criador e enaltece a Cria-ção, contribuiu objetivamente para a secularização da Arte e a deificação do Artista. Para Haydn, na expressão musical religiosa era muito importante não deixar de regozijar-se com os prazeres da vida hu-mana. Por isso, compôs gra-ciosas e quase eróticas árias para os intérpretes de Adão e Eva. No oratório “As Estações” expressou novamente seu en-canto pelas belezas naturais. Os estilos profano e sacro são partes do mesmo “jeito” de Haydn manifestar sua fé.

Que os nossos composito-res tenham o devido cuidado ao tratar o tema ecológico, para não desejar uma glória indevida!

4 o jornal batista – domingo, 07/10/12 reflexão

PARÁBOLAS VIVASJoão Falcão Sobrinho

www.geograficaeditora.com.br@geograficaed/geograficaeditora

Viva a maior aventuraque já existiu!

A história da Salvaçãodo Mundo!

Zênia estava sentin-do fortes dores no ombro direito. Por indicação do Bruno,

que é fisioterapeuta, fomos procurar o Dr. Dalton Breda-riol, especialista em ombro e joelho. Feitos os exames, foi constatada uma ruptura parcial do tendão supra es-pinhoso, que requeria uma artroscopia. Procuramos um cardiologista, Dr. Carlos Di-niz, que fez os necessários exames de risco cirúrgico e a operação foi marcada para o dia 6 de agosto, uma segunda feira, às 16 horas. No horário marcado, lá estávamos no Hospital Tijutrauma, loca-lizado bem perto da nossa residência. Uma enfermeira veio medir a pressão da Zê-nia e franziu a testa: 20 por 12! O anestesista, Dr. André, muito atencioso, medicou a paciente, mas a pressão não baixou. Foi cancelada a cirurgia e, muito frustrados,

porém confiando em Deus, voltamos para casa, trazidos por Sílvia Néli, nossa filha. No dia seguinte pela manhã, voltamos ao Dr. Diniz e ele mudou a medicação para hipertensão, revalidando o risco cirúrgico.

No mesmo dia levei o do-cumento ao Dr. Dalton, que reagendou a cirurgia para a sexta feita, dia 10, às onze horas da manhã. Instalada a paciente no quarto 612, logo chegou a enfermeira e verificou a pressão arterial da Zênia: 13 por 8! Podia ser feito o procedimento cirúrgico. Às 15h começou a cirurgia, que durou pouco mais de uma hora. Quando minha esposa voltou para o quarto, ainda sob efeito da anestesia, eram 17h30. Aos poucos, ela foi recobrando a consciência. Cerca de 18h, a enfermeira-chefe entrou no quarto para verificar como estava a paciente. Ainda

meio sedada, falando deva-gar, ela pediu à enfermei-ra para fazer uma oração. Enrolando as palavras, ela orou agradecendo a Deus pelo cuidado dos médicos e enfermeiros e começou a su-plicar a Deus pela salvação de todos eles, mencionando os seus nomes e orou pela enfermeira ali ao seu lado. Durante os dois minutos que durou sua oração, ela recitou quatro vezes João 14.6 e apelou para que a enfermeira aceitasse Jesus como seu Salvador, “porque todos desejam ir para o céu, mas ninguém pode ir para o céu a não ser pela fé em Jesus, pois ele disse: Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai senão por mim”.

Abri meus olhos e vi que a enfermeira estava mui-to emocionada. Não pude conter minhas lágrimas. No meu íntimo, eu disse: “Essa é

a Zênia”, e agradeci a Deus pela vida dela e pela supre-ma vontade da sua alma, que é ver as pessoas aceitando e servindo a Jesus. Sempre que toma seu lugar em um ônibus, metrô ou avião, no minuto seguinte ela está falando de Cristo ao pas-sageiro ao seu lado. Certa vez, ela parou no sinal no Largo da Taquara e uma se-nhora desconhecida dela se aproximou. Imediatamente, ela começou a falar de Cris-to àquela mulher. O sinal abriu, ambas atravessaram a rua, mas ficaram por longos minutos conversando na calçada, o tempo suficiente para que a mulher abrisse o coração contando sobre seus problemas e dando novas chances para que Zênia lhe falasse de Jesus. Quando Zênia chegar ao céu, é bem possível que uma jovem, não mais de jaleco branco molhado de lágrimas, porém

trajando vestes mais alvas do que a neve se aproxime dela e, sem surpresa, diga: “Se eu estou aqui é porque a senho-ra, embora meio sedada, me falou de Jesus e orou pela minha salvação aquele dia no hospital”.

Só então, se isso for pos-sível, saberemos por que a cirurgia não foi feita dia 6, mas teve de ser remarcada e aí veremos confirmada a cer-teza de Paulo se cumprindo outra vez nas palavras que têm sido o mote do nosso viver: “Em tudo dai graças”. Não sabemos o nome da enfermeira, mas temos ora-do por ela, para que Deus responda à súplica da Zênia feita quando ainda sedada, falando com dificuldade, mas com o coração ardendo de amor pelos pecadores como tem sido a sua vida desde que a conheci em 1948 no ITC, hoje CIEM, ainda no pleno vigor da sua juventude.

5o jornal batista – domingo, 07/10/12reflexão

Cleverson Pereira do VallePastor da PIB em Artur Nogueira, SP

Estamos em época de eleição e não pode-mos ficar indiferen-tes. Como cidadão

você vai escolher o chefe do executivo e os legislado-res hoje, dia 7 de outubro. Não podemos ficar omissos,

Cacau de BritoAdvogado, membro da PIB do Recreio, RJ

Nos últimos anos, o consumo de dro-gas vem aumen-tando assustado-

ramente no Brasil, na contra-mão da tendência mundial de estabilização deste co-mércio criminoso, de acordo com estudo do Escritório da Organização ONU contra Drogas e Crime, divulgado ano passado.

temos que exercer a cidada-nia, temos que escolher en-tre as opções apresentadas. É necessário escolher bem, analisar as propostas dos candidatos, saber de onde veio, o passado dos candi-datos e assim votar.

Todo eleito ficará 4 anos, por isso é necessário eleger pessoas competentes e que vão trabalhar em prol do

Segundo o relatório, nosso país também se consolidou como centro de distribuição da cocaína colombiana e boliviana para os principais mercados consumidores do mundo. De acordo com o estudo, 900 mil pessoas de 15 a 64 anos são usuários de cocaína no Brasil. E os estados do Sul e Sudeste são os que concentram maiores índices de consumidores.

Por outro lado, o consu-mo da maconha foi aquele que mais cresceu no Bra-

progresso da cidade. Quan-do eles assumirem nós deve-mos ficar de olho, apoiar o que é certo e cobrar atitudes para o bem de todos. Agora, na vida espiritual temos que escolher também. A Bíblia apresenta dois caminhos, um estreito e o outro largo, um que conduz a vida eterna e outro que conduz a morte eterna.

sil, segundo o estudo da ONU. Em 2001, 1% dos brasileiros entre 15 e 65 anos consumiam a droga. O índice subiu para 2,6% em 2005. Neste sentido, a ONU indica que o número de consumidores de maco-nha no mundo caiu de 162 milhões, em 2004, para 159 milhões, em 2005.

Por sua vez, o crack vem provocando danos gravíssi-mos na população jovem, t ransformando-se numa questão de calamidade pú-blica. O último relatório da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), de 2010, traz um dado aterrador: 98% dos municípios brasileiros têm tráfico e consumo de crack, ou seja, são formadas pequenas, médias e grandes cracolândias pelo país.

Noticiada há poucos dias por diversos meios de co-municação, a informação segundo qual um grande banco inglês, nos Estados Unidos, teria permitido a lavagem de dinheiro oriun-do do tráfico de drogas, destrói o mito segundo o qual quem financia esse comércio são apenas os consumidores.

Pelas suas características, o tráfico necessita do em-prego de grande capital e lida também com movimen-tações financeiras comple-

Nos tempos bíblicos Josué foi escolhido para substi-tuir Moisés na condução do povo rumo a terra de Ca-naã, ele em um determinado momento da vida pediu ao povo para decidir. Assim ele se expressou: “Mas, se vos parece mal o servirdes ao Senhor, escolhei hoje a quem haveis de servir, se aos deuses a quem serviram

xas devido aos altos ganhos que a droga gera. Neste sentido, quem ganha com ele não são principalmente os traficantes encastelados nos morros, mas seus finan-ciadores e manipuladores ocultos.

Por essa perspectiva, es-tamos vendo que a questão das drogas no Brasil e no mundo não é um problema fácil de ser combatido, em virtude de o tráfico contar com a presença de grandes capitais para sua expansão, monitorados por uma inteli-gência oculta.

Desse modo, o combate à droga deve ser considerado um assunto de importân-cia nacional, uma questão de saúde publica, face à sua gravidade, com o es-tabelecimento de medidas preventivas e clínicas es-pecializadas envolvendo ações coordenadas pelos três poderes.

Temos acentuado roti -neiramente que as ações devem ser integradas, ou seja, os governos municipal, estadual e federal precisam ter uma política unificada sobre esta questão, a fim de evitar disparidades, desacer-tos, desconexões e emper-ramentos burocráticos. Em outras palavras: para evitar a produção de políticas de diversos tipos sem foco es-

vossos pais, que estavam além do Rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor”.

Eleja a Jesus como o seu Senhor e Salvador. Eleja a Jesus para conduzir os desti-nos da sua vida. Só em Jesus nós podemos confiar. O ca-minho que conduz ao céu é Jesus. Creia Nele.

pecífico no problema real.Essas ações integradas po-

dem criar mecanismos dife-renciados para cada região ou estado. Isto porque, em cada local, o tráfico, a clas-se de consumidores e as ca-racterísticas sociais podem mudar a maneira como os usuários se utilizam do trá-fico. Em razão do abandono de prédios em ruínas e da existência de territórios ex-cluídos da ação dos agentes públicos, existem cidades que favorecem a formação de cracolândias. Em outras, os pontos de consumo mais comuns são as festas em clubes.

Assim, as ações devem ocorrer após uma bem deta-lhada radiografia do comér-cio e consumo de drogas no país. Neste caso, dando-se preferência para medidas preventivas, principalmente com cadeiras específicas nas escolas de nível funda-mental e médio a fim que o jovem possa conhecer o problema e evitar as dro-gas como cocaína, crack , ecstasy e outras substâncias perniciosas à saúde da po-pulação.

No que se refere ao povo de Deus, a luta, em oração e ação, para transformar cracolândias em Cristolân-dias deve mobilizar a todos, direta ou indiretamente.

6 o jornal batista – domingo, 07/10/12 reflexão

Por Rosenilda Paredes

A histór ia de uma men ina ó r f ã de pai, que viveu uma grande parte de sua

vida no colégio interno.Quando a mãe da menina

ficou viúva, procurou uma igreja batista, pois se sentiu só para tocar sua vida com sete filhos. Mais não teve uma palavra de incentivo. Foi quando resolveu seguir outros caminhos – outros deuses. O lar vivido pela menina não era muito sadio, pois sua mãe adorava muitos deuses. Por outro lado sua fi-lha colocava sua fé em Deus.

A menina conviveu com tudo isso, o dinheiro de sua mãe sendo jogado fora, de-vendo a todos e tendo que pedir fiado para comer. A melhor parte dessa história é que sua mãe sempre leu a Bíblia, não deixou de en-sinar o pai nosso, colocava seus filhos para orar e ler a Bíblia.

Essa menina não acreditava que um dia iria parar em um

Por Letícia Rodrigues Coelho

Drogas, bebidas, violência fami -liar, homossexu-alismo, falta de

amor dentro dos lares, adul-tério, divórcio. Uma socie-dade que perdeu a moral, os valores e o verdadeiro conceito de família, uma fa-mília composta por homem, mulher e filhos.

A família foi gerada no co-ração de Deus. Logo no iní-cio do livro de Gênesis, Deus diz que não é bom que o ho-mem fique só, por isso foi-lhe dada uma companheira. Mas, infelizmente, ao longo dos anos esse conceito acabou

internato, pois pensava que não merecia. Porém, chegou o dia da decisão de sua mãe, que decidiu colocar não so-mente ela, mas também as suas irmãs. Ela foi confiando que Deus, seu grande amigo, estaria ao seu lado, qualquer

sendo esquecido até chegar-mos ao auge de tanto caos: os dias atuais. Nunca na história se viu uma sociedade tão cor-rompida como a de hoje em dia. A de Noé talvez tivesse sido bem parecida, mas eu me arrisco até mesmo a dizer que nós estamos vivendo na pior das gerações. Uma geração onde tudo é normal, tudo é permitido. Uma socie-dade sem Deus: casamentos tornaram-se contratos, em que qualquer desentendi-mento é motivo de divórcio. Homens casando-se com homens e, mulheres com mu-lheres, sendo-lhes permitido até mesmo adotar filhos, e o pior de tudo é que grande parte das pessoas aceitam

que fosse a situação e tudo ficaria bem.

A menina sempre conversa-va com Deus, pedindo a Sua proteção durante o tempo em que teria que viver ali. A experiência na escola foi choro e saudade. Acostuma-

isso como comum, alegando que “se há amor, o que há de errado nisso?”. As pesso-as que fazem de tudo para denegrir a genuína imagem de família.

Onde está o amor que tudo suporta, tudo sofre, o amor que não suspeita mal? Onde está o amor verdadei-ro, aquele que não busca seus interesses? Onde está a família que ora e lê a Pala-vra? Onde estão os pais que se preocupam com a vida de seus filhos? Onde estão os filhos que honram seus pais? Onde está a sociedade que tem Deus como centro de suas vidas?

O mais triste é saber que muitas dessas coisas têm

da a viver junto com sua mãe e irmãos, a menina não se conformava e chorava muito. Aconteceu que, no primeiro ano, ficou reprovada.

Deste momento em diante ela conversou com Deus e fez um juramento dizendo

invadido as igrejas de for-ma sutil, destruindo famí-lias, ministérios e vidas. Cuidado com o que você ouve, fala e assiste. Atente--se para suas companhias e que lugares vocês fre -quentam. Quando te con-vidarem para fazer algo, pare e pense: Jesus Cristo faria isso? Amado, afaste-se das coisas e pessoas que te afastam de Deus. O inimigo não quer destruir as igrejas. Seu objetivo principal é destruir as famílias, pois uma vez que as famílias estejam desestruturadas, a igreja também estará. Por isso, não desista de sua família. A caminhada é ár-dua, mas tenha certeza de

que nunca mais ficaria repro-vada, pois se dedicaria aos estudos e tiraria proveito de todos os ensinamentos ofere-cidos pela escola: artesanato corte costura, música, culi-nária e pintura. Não foi fácil aprender com as sobras dos materiais dos outros alunos. A mãe da menina só tinha condições de comprar o que era necessário (higiene pesso-al e um pacote de biscoito).

O tempo passou e a me-nina se formou. Concluiu o ensino médio de técnico de secretariado, mesmo com toda a dificuldade pelas quais passou, pois se manteve de-terminada, confiando em Deus e nas Suas promessas. Essa menina sou eu.

Agradeço a Deus em pri-meiro lugar, porque ensi-nou a transformar momentos maus em bons. Agradeço porque a experiência me permitiu acreditar que Deus existe. Agradeço a minha mãe por ter me colocado no internato, porque assim pude chegar a Deus, que me deu crescimento espiritual.

que com Cristo, a família vencerá.

Pais, orem por seus filhos. Filhos, orem pelo casamento de seus pais. Famílias, orem pela igreja de Cristo. Igreja, ore pelas famílias de todo o mundo. A oração é uma das armas fundamentais para a luta pela família.

Lembre-se: essa batalha é espiritual, portanto, vigiem, orem, leiam a Bíblia e revis-tam-se de toda a armadura de Deus. Firmem seus lares na rocha, que é Cristo, pois mesmo que tempestades e ventos fortes te ataquem, sua família permanecerá intacta.

A guerra começou: Você está preparado? Lute por sua família!

O Jornal Batista parabeniza a IB Central de Realengo por incentivar a literatura e dedica esta página para os textos vencedores do 1º Concurso Literário

realizado na Igreja Batista Central de Realengo, com o tema família.

Veja na próxima edição de OJB os outros dois textos ganhadores do concurso.

A menina e o internato

7o jornal batista – domingo, 07/10/12missões nacionais

Ana Luiza MenezesRedação de Missões Nacionais

Para alcançar cada pes-soa em solo brasilei-ro ninguém pode ser esquecido. Por isso,

investir na evangelização das crianças é de extrema impor-tância para que elas tenham base bíblica logo nessa fase inicial de suas vidas. Estraté-gias que utilizam uma metodo-logia adequada têm permitido que os trabalhos com os pe-queninos supram não apenas carências espirituais como também materiais.

Com a implantação do PEPE – Programa de apoio ao de-senvolvimento da criança e família na comunidade, os missionários Raimundo César e Eliene Luna trabalham com crianças em Exu (PE). Além deste projeto, onde atendem 18 crianças, eles oferecem também atividades de lazer, mas sempre compartilhando lições bíblicas.

A proposta do PEPE no mi-nistério dos missionários está dentro do que eles chamam de Projeto Plenitude que en-globa também o Espaço Voar, oferecendo aulas de violão, teclado e reforço escolar para pré-adolescentes e adolescen-tes. Os obreiros pretendem, em breve, iniciar o Esporte Plenitude, visando criar mais uma oportunidade de pregar a Palavra por meio do futebol. “O nosso objetivo é fazer uma parceria com as escolas no próximo ano para incentivar o desempenho deles na escola.”

Em Barbalha (CE), os missio-nários Francisco Washington e Fátima Oliveira realizam, há 5 anos, um projeto espor-tivo chamado Gol Pra Vida. Crianças e adolescentes entre 8 e 16 anos de idade, muitos em vulnerabilidade social, praticam esportes todos os sábados e antes dos treinos re-cebem estudos bíblicos. “Tem sido gratificante, pois os frutos têm sido abundantes”, afirma a missionária Fátima.

Acompanhar crianças até a adolescência faz parte da visão da Janela 4/14 que tem o ob-jetivo de mobilizar os cristãos para que despertem diante da

necessidade de alcançar vidas entre 4 e 14 anos. “A meta é levantar uma nova geração para transformar o Brasil e o mundo”, disse Jaqueline da Hora Santos, missionária co-ordenadora do Programa de Evangelização de Crianças de Missões Nacionais. Ainda de acordo com ela, a proposta da Janela 4/14 é válida porque ajuda a perceber que é preciso ganhar as crianças para Cristo antes que as más influências do mundo as afetem.

Jaqueline afirma que as notí-cias que tem recebido tem sido animadoras, mas alerta para o maior desafio que – segundo ela – consiste em ampliar a visão da igreja. “É lindo ver as crianças compreendendo que precisam entregar o coração a Jesus. O trabalho de evange-lização de crianças tem cres-cido consideravelmente, mas ainda temos muito a alcançar. Muitos acham que o trabalho com crianças é apenas para os filhos dos crentes, para aquelas que estão nas igrejas, quando na realidade o maior desafio é evangelizar e discipular cada criança em solo brasileiro. Nossos missionários estão atu-ando em projetos motivadores. Novos Sonhos (na Cristolândia SP), Vale do Amanhecer (no Distrito Federal) e Tribo Kain-gang (no Rio Grande do Sul) são apenas alguns exemplos de muitos que temos.”

Para reforçar ainda mais o trabalho de evangelização infantil, Missões Nacionais disponibilizou, por meio de uma parceria com a gráfica americana David Crook, revis-tas “A História de Jesus” para convenções batistas de vários estados brasileiros. “Foram 10 milhões de exemplares impressos em três remessas, sendo que a primeira foi en-tregue para as convenções Carioca, Fluminense e de São Paulo. A segunda remessa está sendo distribuída para as con-venções de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo, Minas Gerais, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Bahia, Acre, Roraima, Rondônia, e também para as convenções Pioneira e Centro América. A última

remessa será impressa após a distribuição total da segunda e será enviada para os demais estados”, explicou Jaqueline. A igreja interessada em utili-zar a revista deve procurar o escritório da convenção de seu estado onde receberá gra-tuitamente.

A capacitação de líderes para esse ministério também representa um desafio. Nos três primeiros dias de novem-bro, será realizado o Congres-so de Evangelização de Crian-ças na Primeira Igreja Batista de Pinheiros (SP). O objetivo é não apenas capacitar obreiros, mas também mobilizar mais pessoas para que entendam

a urgência de compartilhar o evangelho com as crianças. Os temas propostos são cria-tividade no ensino, a arte de contar histórias, musicalização e criança – sua idade e desen-volvimento. São apenas 300 vagas, por isso, inscreva-se já.

Onde estiver uma criança é preciso que esteja também um porta-voz da mensagem de salvação seja visitando lares, escolas, hospitais, zo-nas rurais ou urbanas asso-ladas pelas drogas, em tribos indígenas ou em meio aos ribeirinhos. Como declarou a missionária Jaqueline, para quem tem um coração mis-sionário felicidade significa

compartilhar o amor de Deus a todas as pessoas, em todo tempo e em todo lugar. Ela fez essa declaração após ter tido o privilégio de compar-tilhar o conteúdo do livro “A História de Jesus” com crian-ças no Morro da Mangueira, no Rio de Janeiro. É preciso seguir esse exemplo e agir para que o Senhor seja o for-mador do caráter da nova ge-ração, pois somente assim o sonho de um mundo melhor se tornará realidade. Acesse o site de Missões Nacionais para visualizar os motivos de oração do mês de outubro e interceda pelos desafios que envolvem esse ministério.

Crianças para JesusAções e estratégias para que os princípios de Cristo sejam conhecidos desde a infância

Jaqueline contando a história de Jesus no Morro da Mangueira Esporte e estudo bíblico no projeto Gol Pra Vida Reforço escolar no Espaço Voar

8 o jornal batista – domingo, 07/10/12 notícias do brasil batista

Pastor Edno Rocha da Silva (presidente), pr. Joelson da Silva e Geova Emanuel (auxiliares)

Nos dias 25 e 26 de agosto, a Primei-ra Igreja Batista em Aparecida do

Norte, viveu momentos de muita alegria e manifestação do poder de Deus. A MCA celebrou seus 35 anos de or-ganização, tendo a presença da primeira presidente, irmã Audileia, que é membro em uma Igreja Batista de Go-vernador Valadares, MG, e nesta noite especial, o coral da MCA cantou vários hinos

Vera VilaçaDiretoria de Educação Cristã e Discipulado

Ao comemorar seu 84º aniversário, re-almente ocorrido dia 8 de julho, a

Igreja Batista Paulistana agra-dece a Deus o privilégio de a Ele adorar e servir em todo esse tempo, e o de contribuir para a extensão do Reino de Deus; também agradece pelos valorosos irmãos que iniciaram sua história, bem como por seus pastores nes-ses mais de 80 anos: Emílio Kerr, Raphael Gióia Martins, Ricardo Mayorga, Juvenal Ri-cardo Meyer, César Thomé, Jackson Rondini e, atualmen-te, Irland P. Azevedo.

Dois cultos especiais mar-caram a comemoração. Pela

de gratidão a Deus, sendo regida pelo pastor Geova Emanuel. E como oradora da noite de sábado, irmã Maria Ortinho da PIB em Araras, SP, trouxe uma linda reflexão.

Houve participação de mui-tas MCAs da associação AI-BACOLESP, Vale do Paraíba. No dia 26, domingo, a progra-mação de comemoração aos 35 anos da MCA, continuou tendo na parte da manhã um maravilhoso culto, que con-tou com a pregação do pastor Paulo Ortinho, pastor a 15 anos na PIB de Araras, e foi pastor da PIB em Aparecida, de 1985 a 1990, onde reali-

manhã a Igreja teve a apre-sentação do Grupo Concerto, conceituado grupo musical dirigido por Paulo Cerquei-ra e Elon Bittencourt, que apresentou lindos hinos e músicas como: “Tu és Deus”, “Grandioso é o Senhor”, “De joelhos”, entre outros. Com-plementando de maneira brilhante o maravilhoso es-petáculo musical, o pastor Ir-land P. Azevedo brindou-nos com a mensagem: “Eu gosto da igreja, mas...”.

À noite, o Coral da Igreja, regido por Heloísa Peterle-vitz Yázigi apresentou os hinos “Seu plano, meu” e “Haja paz na terra”, este último cantado em conjun-to pela Igreja e pelo Coral, reafirmando todos o com-promisso de “...haja paz na terra, a começar em mim”.

zou um grande ministério.Ainda pela manhã aconte-

ceu outro momento especial para a Igreja e para a deno-minação, quando foram ba-tizadas 7 novas irmãs (Bren-da, Bruna, Cintia, Narayane, Shirley, Wanda e Alexandra), todas adultas, algo não muito comum numa cidade como Aparecida, mas pela miseri-córdia do Senhor, vivemos este momento maravilhoso. Durante a noite a programa-ção seguiu, contando com a participação do pastor Joelson da Silva, vice presidente da Igreja, novamente o coral da MCA louvou a Deus com cin-co músicas, com a regência

Mais uma vez, o pastor I r land P. Azevedo trou -xe uma magnífica mensa-gem: “A igreja, orquestra de Deus”, onde fez uma analogia entre a harmonia existente numa orquestra e a harmonia e comunhão necessárias a toda a Igreja. Um dos momentos mais relevantes do culto foi o reconhecimento, após de-zenas de anos, da filiação da Igreja Batista Paulistana junto à Igreja Batista da Liberdade. Com a presen-ça dos irmãos da igreja --mãe, Agnes Nascimento (1ª vice-presidente), Gézio Duarte Medrado (2º vice--presidente), Ezequiel Nas-cimento, Nilberto Amorim, Noemi Carbone, Ademir Silva Xavier e Elson Batista, a IB Paulistana recebeu das

do pastor Geova Emanuel, foram momentos de muita inspiração.

Recebemos a visita do Secre-tário Executivo da Associação AIBACOLESP, pastor Julio Ce-sar de Barros, que deu uma pa-lavra à Igreja, também visitou--nos o pastor Adilson, vereador da cidade de Aparecida, o que nos alegrou. O orador da noite, pastor Paulo Ortinho, pregou baseado em I Pedro 2.9,10, trouxe uma rica mensagem de motivação à Igreja.

Depois destes ricos mo-mentos de inspiração e grati-dão ao Senhor, aconteceram justas homenagens ao pastor Ortinho e sua esposa, como

mãos da 1ª vice-presidente uma placa comemorativa reconhecendo a filiação. Também presente, repre-sentando a Associação das Igrejas Batistas do Centro de São Paulo, a presidente, Dra. Valdelice de Andrade, além de diversos visitantes que muito honraram a IB Paulistana.

Um bolo comemorativo foi oferecido a todos os presentes no salão social da Igreja, complementando a alegria pelo aniversário, ocasião de comunhão e confraternização para to-dos.

Existem enormes desafios no presente, especialmente na cidade de São Paulo e no bairro da Aclimação onde está situada; e muito há de se fazer para o futu-

também a irmã fundadora da MCA, a presidente irmã Tere-zinha de Souza, que dirigiu uma palavra da gratidão às irmãs da MCA e à Igreja pelo apoio para que a celebração dos 35 anos acontecessem.

Eu, como pastor da Igreja a 9 anos, fiquei muitíssimo feliz pela qualidade da programa-ção, como também da presen-ça do pastor Paulo Ortinho e irmã Maria Ortinho, sua espo-sa, e pela boa direção da atual presidente, irmã Terezinha de Souza, sua vice, irmã Maria Helena Izaltinho, e todas as irmãs da MCA. A Deus toda honra e toda Glória.

ro. Por isso, a IB Paulista-na compromete-se com a missão de “adorar a Deus, evangelizar, discipular e servir, num ambiente de amor cristão, mantendo co-munhão uns com os outros, sendo a Bíblia a única regra de fé e conduta”.

Mas também antecipa a visão de “uma Igreja ado-rando com alegria, teste-munhando o evangelho de Jesus Cristo e discipulando com dedicação, difundindo o reino de Deus por todos os meios disponíveis, no bairro da Aclimação, em São Paulo, no Brasil e no mundo”.

A Deus “glória na igre-ja , por Jesus Cris to, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém” (Ef. 3.20,21).

Igreja Batista em Aparecida em festa

Igreja Batista Paulistana comemora 84 anos

9o jornal batista – domingo, 07/10/12notícias do brasil batista

Igreja Batista do Barro Preto

No dia 06 de ju-nho de 2012 nos-so pastor Arlécio Franco Costa foi

condecorado com a medalha “Alferes Tiradentes”, a mais alta honraria concedida pela Polícia Militar do Estado de Minas Gerais. Para nós, a Igre-ja Batista do Barro Preto, tam-bém para o povo mineiro, e para os Batistas, que conhece-mos o seu trabalho e ministé-rio; seu militar no esforço de contribuir efetivamente com a edificação do Reino de Deus, promovendo a saúde integral do ser humano, trabalhando pela justiça e a paz, sendo sal da terra; seu incentivar sempre à vida responsável, fraterna e solidária que o mun-do tanto precisa; sim, para nós foi uma justa homenagem, para alguém cuja vida é exemplo de trabalho e honradez.

Sua vida tem sido doada à causa da nossa Fé; à da Justiça Social por nossa gente e de tantas outras, as quais ao longo do tempo se bene-ficiaram e continuam a se beneficiar de suas orações. Como homem chamado com Santa Vocação, foi ordenando ao pastorado no dia 26 de fevereiro de 1977, no Estado do Rio de Janeiro; desde o

Letícia Bessa

Irmãos batistas de Minas Gerais iniciaram o se-gundo semestre de 2012 com novas diretrizes para

o trabalho da denominação nos próximos dois anos. É que entre os dias 26 e 29 de julho, mais de 500 pessoas participaram da 81ª Assem-bleia da Convenção Batista Mineira (CBM). A Primeira Igreja Batista em Divinópolis, na região Oeste, reuniu 509 inscritos, sendo 175 pastores representando 202 igrejas de 99 municípios, tendo todas as associações regionais re-presentadas.

“Tivemos uma assembleia bastante inspirativa, com momentos sublimes de re-flexão. Além das mensagens e louvores, realizamos culto evangelístico – com muitas almas rendidas a Cristo, e celebramos o resultado da Trans em nosso Estado”, conta o diretor executivo da CBM, pastor José Renê To-

começo de seu ministério, esteve sempre à frente de seu tempo, investindo em ideias inovadoras, sempre lançadas sobre os arrojados fundamen-tos da ética, do respeito e, sobretudo, da Fé bíblica e apostólica defendida pelos Batistas desde sempre. Como excelente orador que é, pre-ga sempre em várias igrejas, Congressos e Convenções. Não faltaram, sem dúvida, pedras e obstáculos ao longo de seu caminho, mas eis que essas mais lhe serviram para fortalecer, do que para desani-mar. De todas as dificuldades que enfrentou e continua a enfrentar, sempre se vê vito-rioso, porque a bandeira por ele hasteada e a causa por ele defendida vêm de Deus para o bem dos que lhe confiou.

Na denominação, sua cola-boração é notável e evidente; sempre sereno, é firme e se-guro; robustecido pelas dou-trinas bíblicas, não se deixa seduzir pelas inovações ou pela vaidade do crescimento de sua igreja. Pastoreou as igrejas de Jardim Sulacap; 1ª de Feira de Santa; 1ª de Go-vernador Valadares, e é pastor de nossa Barro Preto há 28 anos. Esteve por muitos anos como membro do Conselho Diretor da CBB; Presidente, inúmeras vezes, da CBM; foi

ledo. Decisões importantes e prestação de contas sobre o trabalho da denominação também direcionaram a 81ª Assembleia. O encontro to-

também Executivo da CBM durante um momento de deli-cada transição, em interinato; lecionou durante alguns anos no extinto Seminário Teoló-gico Batista Mineiro, Casa de Profetas que orientou e capacitou inúmeros servos de Deus para o honroso ministé-rio pastoral Batista em nosso Estado, no Brasil e por todo o mundo. Seu ministério entre nós, nesses anos, tem sido profícuo e frutífero; amado pastor de nossa congregação, desfruta do respeito e grande estima por todos os Batistas e também na sociedade mi-neira.

Com isso, fica claro o quan-to nosso pastor se preocupou em ver o povo que o Senhor lhe deu como rebanho, cres-cer e se desenvolver. Hoje a igreja tem 10 congregações, plantando igrejas em Belo Horizonte e em Minas; abraça o trabalho de Missões, susten-tando missionários em outros países, e em outras partes do Brasil; investe expressivamen-te na revitalização de igrejas irmãs; coopera diretamente com a vida da Denomina-ção, em seus Programas, PC, ofertas, orações e sua repre-sentação nas Assembleias Convencionais; a igreja hoje trabalha pela construção do Edifício anexo de Educação

talizou nove sessões admi-nistrativas e reuniões dos comitês de programa para Educação, para Ação Social, para Evangelização e Mis-

Cristã Nahim Baptista da Sil-va, com 8 andares voltados ao investimento no ensino doutrinário e no treinamento cristão. Seus ministérios re-fletem a saúde e bênção de Deus sobre a vida da Igreja. Vale nos lembrar, também, que em 1999 foi criada a As-sociação Batista Bem Viver, que sustenta o Recanto Vida, Lar que ampara as pessoas da chamada terceira idade.

Pela ação que a Igreja opera na sociedade mineira; pelo

sões, para Crescimento Cris-tão e o Conselho Diretor.

Durante a programação, ainda foi eleita a nova dire-toria da Convenção Batista

ministério de liderança firme e inovadora; pelo seu exemplo como cidadão, como cren-te, como pastor, como líder denominacional, como pai de família; por sua prontidão para sempre dar de si mesmo em benefício de outrem; di-zemos: “Justa Homenagem!”.

“Pagai a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tribu-to; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra” (Roma-nos 13.7).

Mineira. Até 2014, serão responsáveis pela liderança dos batistas no estado os seguintes irmãos:

Presidente de honra: Pastor Jonair Monteiro da Silva – Belo Horizonte.

Presidente: Pastor Aloizio Penido Bertho – Juiz de Fora.

1º Vice-presidente: Pastor Marcelo Petrucci da Silva – Mantena.

2º Vice-presidente: Pastor Tarcísio Faria Guimarães – Divinópolis.

3ª Vice-presidente: Irmã Rosemeire Santos Rosa – Go-vernador Valadares.

1º Secretário: Pastor Cioli Frickes Rodrigues – Ipatinga.

2º Secretário: Irmão André Luiz da Silva – Belo Hori-zonte.

3º Secretário: Pastor Jael-son de Oliveira Gomes – Caratinga.

A Assembleia da CBM é realizada a cada dois anos e a próxima edição será em Timóteo/MG, na 2ª quinzena de julho de 2014.

Justa Homenagem

Convenção Batista Mineira reúne mais de 500 inscritos em sua

81a Assembleia

Pr. Arlécio Franco Costa

10 o jornal batista – domingo, 07/10/12 notícias do brasil batista

Pr. Flavio LimaDiretor da Associação de Comunicação Evangélica Reencontro

No último dia 21 de julho ocorreu no auditório da Universidade Uni-

granrio, no Centro do Rio o primeiro Diálogo Batista, um evento que uniu nomes das Convenções Batistas Brasilei-ra, Nacional, Independente, contando com a participação de cerca de 120 pessoas.

A organização do evento foi do pastor Ronaldo Lemos, da Diretoria da OPBB-Carioca, e contou com o apoio da Asso-ciação Evangélica de Comu-nicação Reencontro, Colégio Batista, Convenção Batista Brasileira, Convenção Batista Nacional, Convenção Batista Independente, Associação Centro de Igrejas Batistas, Grupo MK e Unigranrio.

O orador oficial foi o pastor Dr. Fausto de Aguiar Vascon-cellos, Diretor da Aliança Batista Mundial, que proferiu excelente reflexão sobre os Batistas no mundo e a visão de aglutinação de forças que a ABM tem base-ada em cinco pontos importan-tíssimos de cooperação a nível de evangelização e ajuda dos povos em todo o mundo.

Pastor Fausto enfatizou que mais do que nunca os batistas precisam olhar a necessidade que temos de evangelizar, embora saibamos conservar, de forma independente, a autonomia de cada igreja ou organização batista.

Também proferiram dis-cursos, importantes líderes: Pr. Benjamim Sheidegger, da Convenção Batista Nacional; Pr. Paulo Azêvedo, da Con-venção Batista Independente; e o Pr. Walmir Vieira, ainda Diretor da Convenção Batista Carioca.

O Evento contou ainda com a mediação do nosso querido amigo e irmão, Luiz Carlos Bianchini, jornalista e homem de rádio e televisão, além do Coral Domminis, da PIB do Rio de Janeiro e Coral Shalom Al Israel, da IB Central do Rio de Janeiro, que nos trouxeram excelentes meditações, que enlevou a todos os presentes.

Pastor Fausto Vasconcellos incentivou aos líderes pre-sentes a promoverem, à nível nacional outros encontros, como acontece em outros países, onde periodicamente Convenções Batistas diversas se reúnem para Encontros ou Grandes Congressos. Pro-metendo o apoio integral da Aliança Batista Mundial.

Ao final o pastor Ronaldo Lemos lançou também aos líderes presentes, o “desafio” a ações evangelísticas conjun-tas, durante as realizações da Copa do Mundo de Futebol em 2014 e as Olimpíadas em 2016. Uma vez que na diver-sidade batista da cidade do Rio de Janeiro, existe cerca de 700 Igrejas Batistas, que possuem em comum a Missão do “Ide” de Jesus no compromisso com a evangelização dos povos.

Agora, o Diálogo Batista segue em nova fase com a formação de um Comitê de representantes das diversas Convenções Batistas, para manter e desenvolver a comu-nicação visando ações futuras.

Aconteceu o I Diálogo Batista no Rio de Janeiro

Fotos: Daniel Marcelo

Profa. Ana Laurides (Diretora do Campus), Pr. Paulo Azevêdo (Presidente da Conv. Bat. Independente no RJ), Pr. Fausto, Pr. Ronaldo, Pr. Raphael Darós (Presidente da Conv. Bat. Nacional no RJ)

Pr. Benjamim Sheidegger (fundador e ex-presidente dos pastores Batistas Nacionais)

11o jornal batista – domingo, 07/10/12missões mundiais

Marcia PinheiroRedação de Missões Mundiais

Voluntários de igre-jas de todo o Brasil vivem a expectativa de participar de no-

vas caravanas missionárias pelo mundo. O setor de vo-luntários de Missões Mun-diais divulgou o calendário de viagens já programadas para 2013. Estudantes, donas de casa, médicos, atletas, profes-sores... Todos terão a chance de testemunhar de Jesus atra-vés de serviços prestados a comunidades em situação de risco social ou atingidas por alguma catástrofe natural.

Quando o local for mais fechado ao Evangelho, en-trarão em campo os atletas de Cristo da caravana Tour of Hope. Nomes importantes do futebol brasileiro, que decidiram seguir a Jesus, tes-temunharão sua fé dentro e fora de campo.

Willy RangelRedação de Missões Mundiais

Na África do Sul, os missionários pas-tor Joel e Lúcia Martiniano estão

testemunhando o Evange-lho de Cristo na cidade de Welkom, onde organizaram juntamente com os filhos, Isaac e Miquéias, uma Escola Bíblica de Férias.

“Em todos os anos de mi-nistério pastoral, eu nunca

As caravanas de voluntários da JMM já apoiaram a obra missionária mundial em luga-res onde há carência humani-tária e principalmente de pes-soas dispostas a testemunhar do Evangelho de Jesus. Elas também já levaram o amor de Deus aos participantes de grandes eventos como Jogos Pan-Americanos, Copas do Mundo e Olimpíadas.

A oportunidade de servir o Reino de Deus é uma expe-riência abençoadora para o voluntário, sua igreja e para o povo que o recebe. Em 2012, caravanas voluntárias da JMM estiveram nos Jogos Olím-picos de Londres, no Haiti, no Japão e até na Indonésia, a maior nação islâmica do mundo. Para 2013 novos de-safios se apresentam. Confira o calendário e, caso receba o chamado de Deus para algu-ma destas viagens voluntárias, entre em contato com a JMM: [email protected].

tinha visto nada igual. Lúcia e eu tivemos a oportunidade de ministrar a mais de 200 crianças, e várias delas fize-ram a decisão por Cristo”, conta o pastor Joel. “Sabe-mos que foi uma pequena semente, mas o que enche de esperança é saber que a Palavra de Deus nunca volta vazia, e que um dia ela irá brotar”, acrescenta o missionário.

O casal contou com a participação ativa dos fi-lhos. Isaac, de 20 anos, foi

o diretor da EBF ao lado de outros líderes, e Miquéias, de 18, ficou encarregado da música.

Pastor Joel e Lúcia tam-bém receberam a visita da coordenadora internacional do PEPE, Terezinha Candiei-ro, com quem Lúcia foi a Moçambique para ser apre-sentada como coordenadora do programa socioeducativo na África Austral.

Em Moçambique, país de língua portuguesa, as duas foram calorosamente rece-

bidas pela liderança batista local.

De volta à África do Sul, os missionários recebe -ram três voluntários, Josué de Paiva Sant’Anna (PIB Atibaia/SP), Sara Collares Lopes de Oliveira (PIB Ri-beirão Preto/SP) e Nathália Ferreira de Souza (PIB Praia da Costa/ES), que coopera-ram com o PEPE e a Igreja Batista de Grasslands.

“Esses jovens fizeram um trabalho formidável. Eles vieram como provisão de

Deus porque o PEPE em Grasslands ainda não tem ajuda efetiva”, conta o pas-tor Joel.

No PEPE em Grasslands também foi realizada uma campanha evangelística, e várias pessoas tomaram uma decisão por Cristo, e Josué, que é seminarista, aprovei-tou a oportunidade para acompanhar os decididos com um estudo bíblico.

“Ore para que a semente lançada dê frutos”, pede o pastor Joel.

Novas oportunidades para testemunhar de Cristo às nações

Obra missionária segue firme na África do Sul

Pr. Joel Martiniano na Igreja Batista de Grasslands, África do SulSeminarista Josué e grupo de estudo bíblico

12 o jornal batista – domingo, 07/10/12 notícias do brasil batista

Homenagem ao Conselheiro Rubens da Silva

Ao centro o conselheiro Rubens da Silva

Anderson Fernando Corrêa CirinoConselheiro de Embaixadores do ReiEmbaixada Guilherme CareyPIB em Costa Barros, RJ

O que seria de um país ou de qual-quer outra insti-tuição se não ti-

vesse a sua memória. Valori-zar o passado, atuar com dili-gência no presente e planejar o futuro são ações saudáveis para qualquer organização.

Olhar para o nosso pas-sado, especificamente para a vida de um conselheiro e para toda uma geração in-fluenciada por sua liderança, motiva os conselheiros atu-ais da Embaixada Guilher-me Carey – Primeira Igreja Batista em Costa Barros, RJ, a fazer uma singela homena-gem a esse servo de Deus, que dedicou tempo neste ministério, deixando marcas indeléveis na nossa Organi-zação. Este é o conselheiro Rubens da Silva.

Esse estimado irmão foi indicado no último Fórum Nacional de Embaixadores do Rei, realizado em julho

de 2011, para receber a con-decoração de Conselheiro Emérito de Embaixadores do Rei. No Projeto Memória, disponível no portal ele-trônico do Departamento Nacional de Embaixadores do Rei, tem um vídeo pro-duzido em 1984, referente a um acampamento realizado no Sítio do Sossego, no qual o conselheiro Rubens é um dos que mais aparecem nas filmagens, liderando os me-ninos.

O ministério desse irmão foi muito importante na vida de meninos, que hoje são homens dedicados ao Se-nhor. Por isso, no Brasil já temos três Embaixadas com o nome: Conselheiro Ru-bens da Silva. A mais recente rendeu esta homenagem no último dia 12 de agosto na Igreja Batista Central em São João de Meriti.

Diante disso, porque a nos-sa Embaixada não haveria de fazer tal reconhecimento ao legado deixado aqui em Costa Barros por este servo de Deus, pois durante a sua gestão a Embaixada ficou conhecida em todo o Brasil e até mesmo fora dele.

Ressalta-se que toda honra e toda glória devem ser dadas única e exclusivamente ao

nosso Deus, por ter capacitado e confiado ao irmão Rubens um ministério tão especial.

“Senhor Deus, muito obri-gado pela vida do seu servo Rubens da Silva”.

OBITUÁRIO

13o jornal batista – domingo, 07/10/12notícias do brasil batista

Sua filha Marly Pires Lima

Foi com grande dor e tristeza que vimos partir para os bra-ços do Pai, a nossa

eterna querida e saudosa mãe, deixando uma lacuna nos corações de todos seus entes queridos, e no seio da Terceira Igreja Batista em Vista Alegre, em Belo Hori-zonte, onde foi membro por vários anos, sempre atuan-do em vários cargos da igre-ja como professora da EBD, presidente da UFMBB, hoje MCA, tesoureira, diaconiza, sempre fiel a sua Igreja e seus pastores. Mãe carinho-sa, amiga, conselheira e ajudadora incansável.

Nascida em Dona Amé-rica, no Espirito Santo, no

Diácono Eci Dutra PaulaMembro da IB de Tauá, RJ

“Então, ouvi uma voz do céu, dizendo: Escreve: Bem--aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Se-nhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham” (Apocalipse 14.13).

Foram chamados à presença do Senhor, servos dedicados, atu-antes nas Igrejas por

onde passaram, deixando exemplo de fé e saudade para seus pares que ficaram.

Em 23/06/2011 o Diácono Virgílio Bezerra Lemos, foi membro da IB de Tauá, onde se preparou com esmero para o exercício da diaconia. Foi consagrado na IB Nova Filadélfia, Ilha do Governa-dor, para onde se transferira. Ardoroso cooperador com o Ministério de Integração da Família, exerceu a presidên-cia da União de Homens.

Em 23/07/2007 o Diáco-no Abner de Souza Dutra, batizado em 01/01/1942 na PIB Itabapoana – RJ pelo pastor Virgílio Faria. Serviu as igrejas nas quais foi mem-bro nas áreas musical, social e diaconal. A maior parte de seu tempo foi dedicado à Igreja de Tauá, na Ilha do Governador, Rio de Janeiro,

dia 28 de abril de 1930, onde com 12 anos de ida-de aceitou Jesus como seu Salvador, foi batizada na Igreja Batista de Parada C r i s t a l , ho j e J e rôn imo Monte i ro . Após a lguns anos seus pais mudaram para Resplendor, onde de-dicou sua vida sendo pro-fessora e diretora na Escola Estadual em Vila Calixto, Município de Resplendor, onde deixou vários amigos e irmãos em Cristo.

Como membro da Igreja Bat is ta de Vi la Cal ix to, a tuou em vár ios cargos da Igreja e aos 82 anos de idade após uma grave enfermidade, foi transfe-rida para a Pátria Celeste, no dia 29 de agosto de 2012 em Belo Horizonte,

RJ. Transferiu-se por carta para a PIB Rio das Ostras, RJ, em 06/12/2007. Foi leitor assíduo do O Jornal Batista. Deixou viúva a Irmã Dulce-lina Ramos Dutra.

Em 23/07/2011 Diácono Nilton Fontoura, nascido em 23/08/1928. Deixou viúva a Irmã Cléa Fontoura. Foram membros da IB de Ramos, por carta foram para a IB Tauá em 23/08/2003.

Em 09/11/2011 Diácono Daniel Manoel Dias, era membro da IB de Tauá. Dedi-cado ao evangelismo, fazen-do de sua casa um ponto de pregação, sempre atencioso com assistência social. Dei-xou viúva a Irmã Iraci Moret Dias, dez filhos e muitos netos. Foi batizado pelo sau-

às 06h15min, deixando 4 f i lhas , Mar ia Helena, Marly, Ivane, Lil ian Va -l é r ia , mai s 8 ne tos e 6 bisnetos.

Com seu brilhante teste-munho e humildade, ga-nhou muitas almas para Cr i s to , mesmo no le i to de dor, cantando hino de louvor, e sempre pregan-do a palavra de Deus aos médicos, enfermeiros e enfermos que ali passaram. Após seu falecimento vá-rias pessoas ligaram dizen-do que jamais viram tanta confiança e fé em Deus como dona Alcina e que a vida deles foram transfor-madas. O culto fúnebre foi celebrado pelo seu pastor Helbert Cristiano Neves Gomes.

doso pastor João Francisco de Assis Figueiredo.

Em 23/10/2012 Diaconisa Nair Pereira Dutra, membro da IB em Amontado, RJ. Pro-fessora de EBD, presidente

da MCA e outras funções. Deixou dois filhos e netos, todos servos do Senhor.

Em 28/11/2011 Irmão Clau-dionor Barbosa, foi batizado

em 26/10/1986, na IB de

Tauá, onde atuou como te-

soureiro e presidente da UH.

Deixou viúva a Irmã Maria

Hosana.

Diáconos, servos dedicados

Alcina Bianchi Pires

Virgílio Bezerra Lemos Nilton Fontoura Daniel Manoel Dias

Nair Pereira Dutra Claudionor Barbosa

14 o jornal batista – domingo, 07/10/12 ponto de vista

Por Rozangela Alves Justino*

“Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que con-fia no homem, ...” (Jeremias 17.5).

No Brasil o voto é obri-gatório; não temos como fugir deste exercício cidadão. Se optamos por não votar, a nossa ação é tão política quanto votando; a omissão é também uma forma de se posicionar politicamente.

É por meio da política que são construídas as normas sociais. A política define o preço dos alimentos, pas-sando pelo funcionamento de estabelecimentos edu-cacionais, saúde, seguran-ça, até a regulamentação do funcionamento das igrejas cristãs: se os louvores a Deus e a pregação do evangelho ultrapassarão as paredes das igrejas ou não. As igrejas evangélicas foram obrigadas a reformarem os seus templos de forma que o louvor a Deus e a Sua Palavra não alcanças-sem os vizinhos. No entanto, os ruídos das casas de festas e shows podem ecoar durante

Pr. Araúna dos SantosVitória, ES

“Ne g a r e v i -d ê n c i a s incômodas e s a l v a r

aparências convenientes é como que impulso natural dos políticos que, por defor-mação profissional, usam as palavras menos para revelar do que para dissimular a verdade.” (Trecho do edi-torial do jornal O Estado de

toda a madrugada nas pro-ximidades de hospitais, por não haver interesse político para coibi-los.

Aproximam-se as eleições municipais. Em outubro esta-remos elegendo os prefeitos e vereadores para administra-rem as nossas cidades. Infe-lizmente, o povo brasileiro, de forma geral, após as elei-ções, não se recorda mais em quem votou e não acompa-nha o trabalho do candidato que elegeu para administrar a sua cidade, a sua vida. É como se contratássemos um empregado para a nossa ins-tituição e deixássemos ele trabalhando por sua conta, sem qualquer supervisão. O povo prefere se omitir a “se estressar”. Por outro lado, al-guns políticos declaram que diversas pessoas e até líde-res religiosos se aproximam deles para fazerem apelos de forma a corrompê-los. Precisamos reavaliar a nossa posição ética na política en-quanto cidadãos brasileiros, e é verdade que um número crescente de evangélicos tem exercido a sua cidadania com ética e responsabilidade.

Os cristãos católicos, há

São Paulo (13/09), a propó-sito da nomeação de Marta Suplicy para o Ministério da Cultura em manobra política, como de costume, orquestrada pelo ex-presi-dente Lula).

É por essa e outras razões que tenho sérias restrições ao trânsito político parti-dário de cristãos que se dizem comprometidos com a Palavra de Deus – que é A Verdade (João 17.17) – personificada em Jesus

muitos anos vem trabalhando de forma a pressionar o poder público para que projetos de leis e leis que ferem a vida, a família e os valores cristãos, não sejam aprovados no Bra-sil. Este ano o Movimento Provida e Profamilia, cujos participantes, em sua maio-ria composta por católicos, agora, também com a partici-pação de espíritas e evangé-licos, da qual, a ABRACEH, Associação de Apoio ao Ser Humano e à Família, faz par-te, vem divulgando o nome dos candidatos às eleições que estão assumindo com-promisso com a vida humana e a família. Os informativos podem ser acessados em nosso site www.abraceh.org.br e http://rozangelajustino.blogspot.com .

Criamos uma carta para o Governo Federal e deve ser divulgada amplamente. Nela, pontuando as nossas preocupações com a legali-zação do aborto, terrorismo, eutanásia, suicídio assistido, pedofilia, liberação das dro-gas, exaltação da sodomia e a condenação da liberdade de expressão daqueles cujos discursos e ações sejam con-

Cristo. É característico do proceder político partidário ocultar os verdadeiros in-teresses existentes por trás de alianças e conchavos. Torna-se-lhe natural dizer sim e não, quase que ao mesmo tempo, afirmar e negar, prometer e descum-prir, em meio às batalhas das artimanhas nos corre-dores das negociatas, em busca de espaço, influência e oportunidades no cenário político, seja regional ou

siderados “homofóbicos”, equiparados ao crime contra a humanidade, dentre outras, que constam no PLS-Projeto de Lei do Senado de número 236/2012, onde a pressão política é intensa por parte do Governo Federal e da ONU, para que este projeto de Lei seja aprovado ainda este ano. O povo brasileiro não tem informações e não se deu conta do que pode-rá acontecer com a nossa cidade, país, vida, família, valores cristãos e igrejas, se o Congresso Nacional aprovar o “Novo Código Penal”. A inversão dos valores está tão escancarada que nos crimes contra os animais as penas são maiores que nos contra a vida humana!

Por estas razões, urge a necessidade de sermos mais cuidadosos na escolha dos candidatos às eleições, prin-cipalmente no acompanha-mento diário dos eleitos em seus locais de trabalho. As igrejas brasileiras precisam enviar missionários para atuarem na área política de forma a acompanhar, siste-maticamente, o trabalho nos poderes legislativo, executivo

nacional. É preciso fazer distinção entre ação políti-ca e política partidária.

Decididamente, a política partidária não é um bom ca-minho para a ação política do cristão genuinamente evangélico. Sua participa-ção na vida política e social há de acontecer em nome de Jesus, não de partidos, e através dos ministérios da igreja, que precisa atuar mais no mundo e celebrar menos nos templos, além de

e judiciário, além de atentar para as eleições orientando o povo a votar em candida-tos comprometidos com a vida humana, a família e os valores cristãos, pois, infe-lizmente, os “lobistas” que promovem o denominado “Cultura da Morte”, já inva-diu o Congresso Nacional e os poderes públicos constitu-ídos. Urge a necessidade de todo o povo de Deus seguir as orientações contidas em II Crônicas 7.14, sem a qual nenhuma das nossas ações por si só agradará a Deus.

“Quando os justos se en-grandecem, o povo se alegra, mas quando o ímpio domina, o povo geme” (Provérbios 29.2).

Maiores informações so-bre este trabalho e forma de apoiá-lo: [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]

*Missionária no Congresso Nacional, membro da Igreja Batista Lírio do Vale, missio-nária na área política apoiada pela Igreja Batista de Campos dos Afonsos e amigos.

seu envolvimento pessoal em sua comunidade. O pro-pósito do discípulo de Cris-to é fazer tudo para a Glória de Deus (Mat. 5.13-16) - até seu comer e beber (I Cor. 10.31) – bem ao contrário dos interesses da política partidária – que deseja o po-der, a qualquer custo – nem que seja por manobras e ocultação da verdade, para não dizer mentiras e nego-ciatas de cargos e funções no governo.

Departamento de Ação Social da CBB

15o jornal batista – domingo, 07/10/12ponto de vista

No livro Das profun-dezas – preces, contendo algumas orações de Sören

Kierkegaard, há uma intitula-da “A fraqueza verdadeira”. Assim se expressa o filósofo dinamarquês:

“Pai celeste! No mundo cá de fora, um é forte, outro é fraco. O forte – quem sabe – envaidece-se com a sua força; o débil suspira e, ai de mim, torna-se invejoso. Mas aqui, bem no interior da tua Igreja, todos somos fracos: aqui, perante tua presença – tu és o poderoso, só tu és o forte”.

Gosto de Kierkegaard. Crítico severo da cultura europeia, ele via a Europa a caminho da bancarrota. Mas também foi duro com o cristianismo de sua época, principalmente sua Igreja, a Luterana. Ele a chamava de “igreja de domingo”. Muita forma e pouca vida. Para ele, a questão mais im-portante para o cristão não

era saber se o cristianismo era verdadeiro, mas se era verdadeiro para a pessoa. Se a pessoa o vivia. Hoje se procura uma igreja pelo que ela oferece, pelos atrativos (ela é um entretenimento), se há um programa de rela-ções sociais para os filhos, se o estacionamento é am-plo, etc. Não se ela chama a engajar-se com Cristo para viver o evangelho. Um cris-tianismo meramente social, de compromissos mundanos e conveniências: “o que é melhor para mim?”. O cristianismo de hoje não é melhor que o dos tempos de Kierkegaard. Talvez seja pior.

No mundo, as pessoas são avaliadas por sua força. Seja social, econômica ou cul-tural. Os uniformes dizem quem somos, o carro diz o quanto temos, etc. Até o celular é motivo de status. Queremos ser grandes aos olhos alheios. Quem não pode ser contenta-se em ler

sobre os grandes (“grandes” aqui é aos olhos humanos). E vai fofocar na Internet na ridícula sessão “Veja o que os famosos estão fazendo”. Isto serve para satisfazer a necessidade de alguns que se julgam pequenos têm de comentar e invejar a vida alheia. E mostra que, na re-alidade, são pequenos. Mas dentro da Igreja, bem dentro dela, diz o filósofo, todos são pequenos. Há só um Grande, o Senhor. Não é o quanto temos nem nosso valor social que faz a grandeza da igreja. Nem seu majestoso templo, do qual, muitas vezes, os crentes se orgulham. É Deus.

Nesta semana, uma pessoa me falou que admirava os pastores por achar que eles vivem uma vida espiritual-mente superior, de constân-cia, de muita firmeza. Disse--lhe que não é bem assim. Eu, pelo menos, passo por vales, deprimo-me espiritualmente, e muitas vezes me sinto desa-nimado. Não sou um super-

-homem espiritual. Admiro e respeito os que são, mas eu não sou. Nunca fui.

No princípio, isto me dei-xava arrasado. Julgava-me indigno do ministério. Aliás, se eu fosse Deus (por favor, não procurem pelo em ovo - a frase é retórica) eu não me chamaria para o ministério pastoral. Mas com o tempo aprendi que não preciso ser um super-homem. Preciso apenas ser um crente de-pendente da graça de Deus. Um crente que espere e viva da sua misericórdia. Todos precisamos aprender esta lição. Deus não espera que sejamos à prova de falhas e de quedas. Espera que se-jamos suscetíveis à sua gra-ça. Contento-me com o que Deus disse a Paulo: “A minha graça é tudo o que você pre-cisa, pois o meu poder é mais forte quando você está fraco” (II Cor. 12.9).

Não devemos ser um pote de ouro. Devemos ser um pote de barro. São potes de

barro que Deus procura e usa: “Porém nós que temos esse tesouro espiritual somos como potes de barro para que fique claro que o poder supremo pertence a Deus e não a nós” (II Cor. 4.7).

Por isso nos reunimos em culto. Somos fracos, somos carentes da graça de Deus. Somos pecadores falíveis, a nós se aplicam as palavras paulinas: “Pois não faço o que gostaria de fazer. Pelo contrário, faço justamente aquilo que odeio” (Rom. 7.15). No culto buscamos o Deus Forte, que nos ani-ma, que nos perdoa, que nos capacita e nos ajuda a viver.

Graças a Deus pela Igreja de Cristo. Ela é a confraria de fracos, de pecadores, de carentes, que a graça de Jesus alcançou, salvou, e cada dia capacita para a vida. Fracos, sim. Pecadores, sim. Mas nosso Deus é poderoso. E gracioso. Isto basta. Assim a fraqueza se torna força.

Informações e matrículas:www.ftbp.com.br/[email protected]

(41) 3024.8142 / 0800 600 b142

MESTRADO PROFISSIONALEM TEOLOGIAPara uma grande vocação, o melhor preparo.

MESTRADO PROFISSIONALEM TEOLOGIAPara uma grande vocação, o melhor preparo.

Reconhecido pelo MEC (CAPES)Reconhecido pelo MEC (CAPES)

"Mestrado Profissional é a designação do Mestrado que enfatiza estudos e técnicas diretamente voltadas ao desempenho de um alto nível de qualificação profissional.

Esta ênfase é a única diferença em relação ao acadêmico. Confere, pois, idênticos grau e prerrogativas, inclusive para o exercício da docência, e, como todo programa de pós-graduação stricto sensu, tem a validade nacional do diploma condicionada ao reconhecimento prévio do curso (Parecer CNE/CES 0079/2002)”.

Linhas de Pesquisas: “Leitura e Ensino da Bíblia” e “Organização e Cuidado Pastoral”.

A METODOLOGIA

Com duração de quatro semestres, nossas aulas serão ofertadas em regime intensivo, com encontros em duas semanas de Março e em duas de Agosto. As aulas poderão acontecer pelas manhãs, tardes e noites.

Além disso, desde o início, os orientadores estarão à disposição de seus alunos durante todo o curso.

DATAS

Período de inscrições: 01 a 31/10/2012.

Dia das provas:Dia 12/11/2012 (manhã e tarde)

Data dos Resultados:Divulgação no site no dia

30/11/2012Período para a matrícula:

03 a 14 de Dezembro de 2012.Início das Aulas:

11 de Março de 2013

SELEÇÃO

Serão avaliados:

1) Projeto de Pesquisa - Entrevista (40%)2) Prova de Conhecimento (30%)3) Prova de Inglês (20%)4) Curriculum Vitae (10%)

A nota mínima para a admissão é 6,0.