Edição 454

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PUB 3 de janeiro de 2014 N.º 454 ano 12 | 0,60 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Homem morre atropelado por comboio Falso padre volta a atacar Atualidade pÆg.4 Homem morre atropelado por comboio Mau tempo causa estragos Atualidade pÆg. 2 Trnsito condicionado no Centro a partir de 8 de janeiro Atualidade pÆg. 3 Atualidade pÆg. 15 Pub.

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Edição de 3 de janeioo de 2014

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    3 de janeiro de 2014N. 454 ano 12 | 0,60 euros | Semanrio

    DiretorHermano Martins

    Homem morreatropeladopor comboio

    Falso padrevolta a atacar

    Atualidade pg.4

    Homem morreatropeladopor comboio

    Mau tempocausa estragos

    Atualidade pg. 2

    Trnsito condicionado no Centroa partir de 8 dejaneiro

    Atualidade pg. 3 Atualidade pg. 15

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    Ficha Tcnica

    Telefones teisBombeiros Voluntrios

    da Trofa 252 400 700GNR da Trofa252 499 180

    Polcia Municipal da Trofa 252 428 109/10

    Jornal O Notcias da Trofa252 414 714

    Agenda

    Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Ctia Veloso (9699) Editor: O Notcias da Trofa Publicaes Peridicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redao: Patrcia Pereira (9687), Ctia Veloso (9699) Setor desportivo:Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Diana Azevedo, Jaime Toga, Jos Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa Fotografia: A.Costa, Miguel TrofaPereira (C.O. 865) Composio: Magda Arajo, Ctia Veloso Impresso: Grfica do Dirio do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: [email protected] Sede e Redao: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notcias da Trofa - PublicaesPeridicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | N Exemplares: 5000 Depsito legal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda ArajoNota de redao: Os artigos publicados nesta edio do jornal O Notcias da Trofa so da inteira responsabilidade dos seus subscritores e no veiculam obrigatoriamente a opinio da direo. O Notcias da Trofa respeita a opinio dosseus leitores e no pretende de modo algum ferir suscetibilidades.

    Todos os textos e anncios publicados neste jornal esto escritos ao abrigo do novo Acordo Ortogrfico. totalmente proibida a cpia e reproduo de fotografias, textos e demais contedos, sem autorizao escrita.

    Farmcias de Servio

    Aula de zumba, demonstra-es de dana, ginstica, capo-eira e trampolim. Estas so al-gumas das modalidades quepoder experimentar no GinsioSolidrio, iniciativa que o Grupo

    Ginsio Solidriono salo de Alvarelhos

    de Jovens de Santa Maria deAlvarelhos est a organizar parao dia 11 de janeiro, pelas 21 ho-ras, no salo paroquial da locali-dade.

    A iniciativa tem o objetivo de

    angariar bens alimentares paraos mais carenciados, onde acomunidade convidada a entre-gar estas ddivas para participar.No final, segundo Rui SrgioTeixeira, presidente do Grupo, os

    bens sero entregues aosVicentinos de Alvarelhos, queficam encarregues de distribui-los pelas famlias mais caren-ciadas.

    P.P.

    Dia 04

    15 horas: Inaugurao damostra Projetos Sem Ttulo,na Casa da Cultura

    Dia 05

    9 horas: Pedalada livre, compartida na nova estao daTrofa

    15 horas: Senhora da Hora-Bougadense-FC S. Romo-Monte Crdova

    16 horas: Atuao do CoralInfantil Municipal dos Peque-nos Cantores da Maia, noauditrio do edifcio sede daJunta de Freguesia de Bouga-do, em S. Martinho

    17 horas: Lanamento do li-vro de Emanuel Dias, na Jun-ta de Freguesia do Coronado,em S. Romo

    Dia 03Farmcia de Ribeiro

    Dia 04Farmcia Trofense

    Dia 05Farmcia Barreto

    Dia 06Farmcia Nova

    Dia 07Farmcia Moreira Padro

    Dia 08Farmcia de Ribeiro

    Dia 09Farmcia Trofense

    Devido s obras de requalifi-cao urbana dos Parques Nos-sa Senhora das Dores e Dr. LimaCarneiro, as estradas nacionais14 e 104 vo sofrer um condicio-namento de trnsito, pelo pero-do de trs meses, a partir do dia8 de janeiro.

    Este condicionamento deve-se s obras que vo decorrer naEN14, (troo - Rua D. Pedro V)e na EN104, (troo - Rua AbadeIncio Pimentel), complementa-res empreitada de requalifica-o e regenerao dos Parquese zona envolvente.

    De acordo com o comunica-do enviado pela autarquia, o trn-sito na Rua D. Pedro V ficar re-duzido a duas faixas, uma emcada sentido (Norte e Sul). Ostransportes pblicos no sentidopoente/nascente sero desvia-dos pela Rua Camilo CasteloBranco e Rua Costa Ferreira (es-tes dois arruamentos alteram o

    Com o incio do novo ano, aADAPALNOR Associao paraa Defesa do Ambiente e do Patri-mnio Litoral Norte est a pre-parar novos cursos na sua sede,na Rua da Escola, em Mendes,S. Mamede do Coronado.

    O primeiro curso Como pla-near e construir um jardim, nodia 11 de janeiro, entre as 10 eas 12 horas e as 14.30 e as 17

    EN14 e EN104 com trnsitocondicionado a partir de 8 de janeiro

    seu sentido de trnsito), retoman-do a EN 104 no Largo de S. Mar-tinho. J no sentido nascente/po-ente, passaro a fazer o percur-so pela Rua Dr. Lima Carneiro,

    ADAPALNOR administracurso sobre Ervas Milagrosas

    horas. Para os scios a partici-pao gratuita e para o pblico de dez euros.

    O prximo, a decorrer entreas 9.30 e as 12.30 horas e as14.30 e as 17 horas do dia 18 dejaneiro, dedicado s Ervas Mi-lagrosas, onde sero apresen-tadas 50 ervas utilizadas parafins medicinais e explicado comodevem ser preparadas e armaze-

    nadas as ervas curativas e qualo poder de cada uma. O custo de cinco euros para os asso-ciados e de 20 euros para o pbli-co. Venha conhecer as ervasque acalmam os nervos, ajudama digesto, fortalecem o corao,induzem o parto, aliviam as en-xaquecas, retardam o envelheci-mento, protegem da gripe, poten-cial tratamento da SIDA, contra

    a insnia, forte laxante e muitomais, convida a associao.

    No final ser fornecido um cer-tificado a todos os presentes. Pa-ra participar deve inscrever-seat 48 horas antes do incio doscursos, atravs do e-mail ([email protected]) ou do telemvel(929 042 420). No curso dedica-do s ervas milagrosas h ape-nas nove vagas disponveis. P.P.

    Rua do Abade Joaquim Jos Pe-drosa e Rua D. Joo VI e reto-mam a EN 14.

    Na EN 104, o troo da RuaAbade Incio Pimentel ficar to-

    talmente cortado ao trnsito.Todas estas alteraes, bem

    como os percursos alternativosaconselhados, estaro devida-mente assinalados no local. P.P.

    Rua Abade Incio Pimentel ficar totalmente cortada ao trnsito

  • www.onoticiasdatrofa.pt3 de janeiro de 2014 Atualidade3

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    Patrcia [email protected]

    Morador em Covelas, umhomem que se faz passar porpadre voltou a burlar, masdesta vez em Mondim de Bas-to h cerca de um ms. NaTrofa, criou uma associaode cariz social.

    Manuel Leite Martins conti-nua, alegadamente, a usar o dis-farce de padre para continuar assuas burlas. H cerca de umms, ter-se- apresentado emErmelo, Mondim de Basto, comoManuel Martins, padre e presi-dente da Fundao Mo Unida,de apoio a pessoas carenciadas.

    Segundo notcia avanadapelo JN, depois de procurar, aca-bou por encontrar uma moradia,que seria perfeita pelas vistas esossego para os seus velhinhoscarenciados, tendo combinadocom o empresrio a sua comprapor 15 mil euros. Com as cha-ves na sua posse, o alegado pa-dre tomou conta da casa e tor-nou-a aconchegante. J o em-presrio nunca mais o viu, pois,apesar dos insistentes contac-tos telefnicos, Manuel Martinsalegou sempre afazeres impediti-vos para formalizar a aquisio,marcando datas posteriores quenunca cumpriu.

    Seguiu-se a compra de umcamio de lenha, que dizia serpara aquecimento dos velhinhos,que nunca ningum viu. O ven-dedor nunca viu o pagamento de300 euros. Outra dvida, no valorde 450 euros, fez no Restauran-te Sabores do Alvo, em Ermelo,aps ter pago com um chequecareca, a refeio e o presuntoque levou.

    Manuel Leite Martins tem 55anos e h mais de 15 anos quese auto-intitula padre, enganan-do, pelo menos desde 1998, aspopulaes por onde passa. NaTrofa, em maio de 2013, criou a

    Depois da Trofa,falso padre ataca em Mondim de Basto

    Associao Mo Unida, com se-de na Rua da Liberdade, em S.Romo, da qual presidente. Aassociao foi registada num car-trio da Maia, no dia 9 de maiode 2013. Segundo o documentoa que o NT teve acesso, ManuelFernando Leite Martins casa-do,natural de Aboadela, em Ama-rante, e residente em Quereldo,em Covelas. A associao,sem fins lucrativos, foi consti-tuda juntamente por dois mora-dores em Covelas.

    Segundo os Estatutos, ane-xados ao documento do cart-rio, a associao tinha comoobjetivos promover e socorrer,material e moralmente, pessoascarentes, sem discriminao deetnia, gnero, opo sexual e re-ligiosa, proporcionar educao eensinar, quando possvel, s pes-soas necessitadas, uma profis-so atravs de cursos profissio-nalizantes, desenvolver ativida-des junto a crianas, adolescen-tes e jovens, proporcionando oseu pleno desenvolvimento, am-parar a velhice carente e promo-ver junto s autoridades e a orga-nizaes privadas tudo o quepossa servir de amparo aos ca-rentes, inclusive firmar conv-nios. Alm disso, a associaopretendia reconstruir uma casana Rua da Pena, no lugar deQuereldo para acolhimento decrianas deficientes e mais tar-de seriam construdos uma no-va casa para acolhimento de cri-anas em risco, um Lar para aterceira idade, um Centro de Diacom atendimento na rea da sa-de para os mais desfavorecidose uma cozinha e refeitrio paradar alimentos confecionados aosmais desfavorecidos.

    Antes de ser apagada, napgina do facebook da associa-o podia ler-se uma mensagemde Manuel Martins, publicada nodia 16 de novembro de 2013, queescreveu que terminou tudo,acabou associao, estgios eIPSS e terminou assembleia.

    Na segunda-feira vou sabercomo posso legalmente destituira associao e no quero falarmais com vocs todos. Agrade-o que me deixem em paz.Podeis resolver a vossa vida co-migo no conteis mais e tudotermina aqui. Aquilo que nuncadevia ter comeado. Felicidadesa todos, podia ler-se.

    Em resposta, um associado,atravs da Associao, referiuque a pgina controlada porquatro membros que o diretorameaou que os ia expulsar de-vido a no poderem comparecera supostas reunies por motivosadversos, que como todos sabe-mos tm de ser informadas viacarta registada, sublinhando quetudo se saber a seu tempo.Alm disso, deixou um pedidode desculpas a todos os forne-cedores que andam atrs da as-sociao ou do presidente porfalta de pagamento, prometen-do que brevemente entraria emcontacto com vocs todos. Pou-co depois de ter sido conhecidaa burla em Mondim de Basto, apgina foi eliminada.

    Recorde-se que em maro de2013, o NT deu conta que o fal-so padre tentou abrir na mesmarua uma instituio de cariz so-

    cial denominada Dom ManuelMartins Leite. No entanto noconseguiu regist-la porque oautarca local, Guilherme Ramos,o proco da freguesia, Rui Alves,o vigrio da Vigararia Trofa/Vilado Conde, Luciano Lagoa, e ovice-presidente da Cmara Mu-nicipal, Magalhes Moreira, des-cobriram que o indivduo no eraum padre mas sim um burlo. Aloja nunca abriu.

    O diretor da alegada institui-o intitulava-se Dom, ttulo que exclusivo a bispos. De acordocom relatos de vrias pessoas oindivduo apresentava-se comuma cruz ao peito e assumia-se como padre. Na altura, RuiAlves e Luciano Lagoa foram GNR apresentar uma dennciapara tentar perceber se, realmen-te, ele padre ou se no padree se a instituio est correta ouno. Tambm a Cmara Muni-cipal agiu de imediato, partici-pando o caso GNR, para queencetasse uma investigao, einformando os padres e a Pol-cia Municipal sobre a situao.

    O NT apurou ainda, junto defonte policial, que Manuel Martinsesteve preso vrias vezes desde1989, por crimes de burla qualifi-cada, a ltima das quais com

    incio em maro de 2010, tendoalegadamente sado em liberda-de condicional em meados dejulho de 2012, tendo como mo-rada conhecida desde ento umarua em Covelas. Em dezembrode 2004, segundo a AgnciaLusa, Manuel Martins foi a tribu-nal depois de ter sido acusadode burla por um homem que lheter vendido uma autocaravana.O caso remonta a agosto de1998, quando Manuel FernandoLeite Martins, envergando umcabeo identificativo dos pa-dres, ter contactado um resi-dente de Vilarelho, Caminha, paralhe comprar uma autocaravana,que ter pago com um chequede 19 mil euros, sobre o BancoCentral-Hispano. Como o homemusava cabeo e apresentavaaquele ar bonacheiro de padrede aldeia, o proprietrio daautocaravana nem sequer pen-sou que poderia estar a ser bur-lado, at que o seu banco o in-formou de que o cheque no ti-nha cobertura. O NT tentou pordiversas vezes o contacto coma associao, mas os telefonesestiveram sempre indisponveis.Na sede da associao tambmno encontramos ningum.

    Manuel Martins ter-se- apresentado, em Ermelo, como padre

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  • www.onoticiasdatrofa.pt 3 de janeiro de 20144Atualidade

    Em duas noites, desconhecidos tero entrado numa habitaoe furtado diversos materiais de metal no precioso e ferramentas.Os assaltos ocorreram nas madrugadas de 25 e 26 de dezembro,na Rua do Atltico Clube do Bougadense, em Santiago de Bougado.

    Os indivduos tero ainda furtado duas moto-serras, um pulve-rizador, diversas torneiras e toalheiros.

    Para acederem ao interior da casa, que no se encontrava ha-bitada, os indivduos tero partido o vidro da porta. P.P./H.M.

    Quinta da Terrosa novamente assaltadaEm menos de um ms, a

    Quinta da Terrosa, situada nolugar do Casal, em S. Mamededo Coronado, foi assaltada du-as vezes.

    Na madrugada do dia 22 dedezembro, desconhecidos,atravs de arrombamento deporta, entraram na Quinta e fur-taram diversos objetos metli-cos, um motor de gua, no va-

    lor de 300 euros, e a instala-o eltrica, desconhecendo-seo valor total do furto. Recorde-se que entre os dias 23 e 25 denovembro, desconhecidos teroentrado no local, atravs do es-calamento das vedaes, e fur-tado diversas peas de metal.Da habitao devoluta levaramtodas as torneiras, bem comodiversas peas metlicas, da

    As instalaes do Centro Equestre da Trofa, situadas na Ruade Sena, em Santiago de Bougado, foram alvo de uma visita dosamigos do alheio, entre os dias 21 e 23 de dezembro.

    Os assaltantes, que tero entrado pelas traseiras do edifcio,forando a entrada por um dos portes, furtaram do local duasmoto-serras no valor de 2200 euros, uma moto-serra no valor de550 euros, cerca de 50 litros de gasolina,uma bomba de extraode gua, no valor de 300 euros, diversas baterias de empilhador ediversos objetos metlicos e de sucata. P.P./H.M.

    Um homem, morador no Mu-ro, era o fiel depositrio de um ve-culo que se encontrava apreen-dido, pela GNR da Trofa por cir-cular na via pblica sem seguro.

    Mas no dia 29 de dezembro,o indivduo foi detido pelos mili-tares por desobedincia, uma vezque o apanharam a conduzir oveculo. Foi notificado para com-parecer em Tribunal no dia 30 dedezembro.

    Capela furtaram seis sinos e umclice de prata, que estaria nosacrrio, e do lavadouro furta-ram trs torneiras em lato.

    Apesar do valor do furto serdesconhecido, presume-se queseja elevado, uma vez que gran-de parte do material que desa-pareceu foi fabricado no inciodo sculo XX.

    P.P./H.M.

    Detidos por infringirem CdigoNo mesmo dia, um homem

    de 38 anos foi interpelado pelapatrulha da GNR da Trofa. En-quanto verificava no sistemainformtico a propriedade dociclomotor, o indivduo, moradorna Trofa, colocou-se em fuga.

    Quando descobriram a iden-tidade do proprietrio, os milita-res dirigiram-se sua residncia,onde vieram a descobrir que esteera familiar do que se tinha colo-

    Desconhecidos tero entrado no interior da sede do ClubeSlotcar da Trofa, situado face estrada nacional 14, na Rua dasIndstrias, em Santiago de Bougado, de onde furtaram uma m-quina de tabaco, que no era propriedade da coletividade.

    Para acederem ao seu interior, os indivduos tero partido ovidro da porta e, com recurso a um macaco de carro, elevaram agrade de segurana de enrolar. O furto ocorreu na madrugada dodia 31 de dezembro.

    Desconhece-se o valor do furto e dos estragos. P.P./H.M.

    cado em fuga. Foi a que esteligou ao fugitivo questionandoonde estava e, depois de obteruma resposta, informou a GNRda Trofa que se colocou no seuencalo. O homem teria fugidopor no possuir habilitao paraa conduo.

    Constitudo arguido, o indiv-duo foi notificado para compare-cer em Tribunal no dia 30 de de-zembro. P.P./H.M.

    Furtammquinade tabacodoClubeSlotcar

    Interiordehabitaofurtadaemduasnoites

    CentroEquestre furtadoemmaisde3000euros

    Um homem de 62 anos deidade foi, esta quinta-feira, colhi-do por um comboio no lugar doCarqueijoso, em Bougado, e tevemorte imediata.

    O acidente ocorreu s 17.57horas quando o comboio que fa-zia a ligao Porto/ Braga colheuo homem, num local onde proi-bida a circulao pedonal e dedifcil acesso. A vtima era natu-ral de guas Santas, concelhoda Maia, e residia na freguesiado Coronado (S. Mamede).

    Homem colhido por comboioPara o local, os Bombeiros

    Voluntrios da Trofa fizeram des-locar trs viaturas com oito ele-mentos, tendo sido ainda aciona-da a VMER-Viatura Medica deReanimao do Centro Hospita-lar do Mdio Ave (CHMA), unida-de de Famalico, e uma ambu-lncia de Suporte Imediato deVida, da unidade de Santo Tirsodo CHMA que j nada puderamfazer. A Guarda Nacional Repu-blicana e a Polcia Municipal daTrofa estiveram no local.

    O corpo da vtima foi transpor-tado pelos Bombeiros para o Ga-binete Mdico-legal de Guimares.

    Este o segundo acidente dognero em apenas uma sema-na. A circulao de comboiosesteve condicionada at cercadas 19.30 horas.

    Recorde-se que a 24 de de-zembro uma mulher perdeu avida a pouco mais de 200 me-tros daquele local, tambm co-lhida pelo comboio que fazia aligao Porto/Guimares. H.M.

  • www.onoticiasdatrofa.pt3 de janeiro de 2014 Poltica5

    Ctia [email protected]

    A Junta de Freguesia doCoronado fez um oramentode cerca de 657 mil eurospara 2014.

    O documento, que foi apro-vado na Assembleia de Fregue-sia pela maioria PS e abstenodos elementos eleitos pela coli-gao PSD/CDS, prev 274 mileuros em despesas correntes e383.500 euros em despesas decapital.

    Os elementos da oposiolevantaram vrias interrogaesquanto s verbas e atividades queo executivo traou para o novoano. Ricardo Santos questionousobre se h necessidade degastar 47.500 euros na remode-lao da Casa da Quinta (sededa Junta), em S. Romo e 20mil euros nos lavadouros pbli-cos, enquanto nas cinco esco-las da freguesia se prev gastarapenas mil.

    O elemento da coligao quisainda saber quantas sepulturasfaltam vender no cemitrio de S.Mamede e se a Junta de Fre-guesia j fez algum estudo so-bre os custos para a dependn-cia dos Bombeiros no Coronado.Sobre este assunto, Jos Fer-reira afirmou que no cabe Junta fazer as contas, mas simaos Bombeiros. um anseioque temos, e legtimo, atenden-do dimenso e representaopopulacional da nossa freguesia.Vamos desenvolver todo o traba-lho necessrio junto dos Bom-beiros para saber se h hipte-ses de criar a dependncia, mes-mo sabendo que, nesta altura,no fcil dispersar recursos.

    Sobre a Casa da Quinta, oautarca afirmou que os 47.500euros proveem de um pedido desubsdio Cmara, que continu-ar a ser solicitado, porque a se-de da freguesia merece todas ascondies para funcionar. Quan-to aos mil euros para as esco-las, Jos Ferreira quis ressalvarque o oramento e o plano deatividade so documentos pre-visionais e que o mais importan-te era abrir a rubrica. No te-mos uma perspetiva do que va-mos gastar, porque cada escolatem as suas caractersticas. Sno final do ano que faremos ascontas. Esta uma nova realida-de e voltamos estaca zero,com a dificuldade de termos de

    Coronado com oramentode mais de meio milho para 2014

    fazer uma previso, frisou.No que respeita ao cemitrio

    de S. Mamede, o presidente daJunta afirmou que faltam vender22 sepulturas, acrescentando,por solicitao do membro do PSVtor Martins, que inteno doexecutivo intervir no cemitriojunto Igreja Paroquial de S. Ro-mo, para dot-lo da dignidadeque merece e fazer o mesmo,posteriormente, no cemitrio deS. Bartolomeu.

    J Adriano Vasconcelos, daoposio, acha estranha arequalificao da Rua do Ribeiri-nho, em S. Romo, que, afirma,pertence a um loteamento e uma rua que tem uma pessoa amorar. Jos Ferreira respondeuque as ruas so de todos e estaest no territrio da freguesia.Nem que seja para servir umas pessoa, pois merece a mes-ma considerao que uma ruacom 20 ou 30 pessoas, subli-nhou.

    J sobre a proposta do Planode Atividades e oramento de2013, que resultou da juno dagesto das duas freguesias, oselementos da coligao PSD/CDS no votaram, por no con-cordarem que fosse a votao nofinal da sua execuo. Isto sfazia sentido se fosse feito no in-cio de novembro, no mnimo.Agora, o processo est cumpri-do, vamos aprovar uma coisa quej est executada? Eu nem seise isto possvel do ponto devista legal, asseverou.

    Joaquim Dias Pereira, tesou-

    reiro da Junta, explicou que oprocesso da agregao deu mui-tos problemas e que se tratoude uma simples operao mate-mtica em relao execuodeste oramento para 2013, emque foram aprovados os ora-mentos das duas freguesias, fei-tos os apuramentos at 29 de se-tembro e descortinado o que nofoi executado. A proposta foiaprovada, com os votos favor-veis do PS, enquanto a oposiono participou na votao.

    Distribuio de cabazesde Natal levanta celeuma

    Um dos assuntos que levan-tou celeuma na Assembleia foi aentrega dos cabazes de Natal nafreguesia. O tema foi introduzidopelo socialista Vtor Martins, quequis saber se o presidente daJunta tinha sido convidado paraacompanhar a distribuio doscabazes e se era verdade quealguns cabazes foram entre-gues a vizinhos para que entre-gassem aos destinatrios e ou-tros foram deixados em locaisque no tm a ver com o proces-so em vez de serem entreguesna Junta. Guilherme Ramos in-terveio para acusar Vtor Martinsde fazer gincanas de meias con-versas e de dar uma achega auma instituio de solidariedadesocial (ASCOR). Devia estarmais preocupado com a formacomo foram feitas as inscries,em que h uma srie de nomesrepetidos, pessoas de S. Romoinscritas na lista de S. Mamede

    e alguns nomes em que na mo-rada dizia para entregar na Jun-ta de Freguesia, atirou.

    Em resposta, o presidente daJunta mostrou-se admirado porGuilherme Ramos ter conheci-mento desses dados quandono acompanhou o processo,salvaguardando que a Junta deFreguesia fez o que foi solicita-do pela Cmara Municipal. Foi-nos pedido que pusssemos nalista famlias que esto a passarnecessidades, mas que no vm Junta por vergonha. Em S. Ma-mede, alguns cabazes foram dei-xados no polo 2 da Junta, porqueas pessoas no estavam em ca-sa e alguns vizinhos no quise-ram ficar com os cabazes, masem S. Romo isso no aconte-ceu e os cabazes que deviam fi-car na Junta ficaram na ASCOR,mas no vi ningum desta insti-tuio na reunio entre as juntasde freguesia e a Cmara, afir-mou, acrescentando que o exe-cutivo no foi convidado para adistribuio e s teve conheci-mento quando viu os cabazes nopolo 2 da Junta, em S. Mamede.

    Sobre a obra que est a serexecutada na Rua Vale do Coro-nado, Adriano Vasconcelos su-geriu que fosse mais bem sina-lizada, pois h coisas que es-to a correr menos bem. J Au-gusto Jesus afirmou que nestaempreitada falta o principal, ospasseios e lombas dissua-soras de velocidade. Jos Fer-reira afirmou que a sinalizaoest em conformidade com o

    que foi estipulado e que a obraest a ser acompanhada por tc-nicos da Cmara. O autarca re-feriu ainda que esta a obra pos-svel e que h que estabelecerprioridades. Este executivo pa-gou uns passeios de 70 mileuros (de outra empreitada) eesta obra custou 90 mil. Temosque ser criteriosos e o que eramesmo necessrio era intervir narua. No entanto, talvez os pas-seios cheguem na devida altura,sustentou, recusando colocarlombas por no estarem nombito da Junta de Freguesia,mas da Cmara Municipal.

    Guilherme Ramos considerou exagerados valores das taxas do cemitrio

    MaioriaaprovaTaxaseLicenas,quemereceuvotos contra do PSD/CDS

    Os valores estipulados pelaJunta de Freguesia nalgumas ta-xas e licenas no mereceram oacordo da oposio, que votoucontra a respetiva tabela, que foiviabilizada pela maioria socialis-ta. Adriano Vasconcelos explicouo sentido de voto dos elementosda coligao PSD/CDS com pre-os referentes ao cemitrio. Au-mento de 25 por cento no traba-lho de abertura de sepulturas, de50 por cento na concesso desepulturas, que corresponde aum aumento de mil euros em ca-da urna, e de 300 por cento naconcesso de um terreno para aconstruo de uma capela. Tam-bm nos parece desajustada acobrana de dez por cento do va-lor de uma eventual construopor taxa de licenciamento, assimcomo a cobrana de 500 eurospara a colocao de uma placaindicativa do construtor, explicou.

    Por sua vez, Jos Ferreira ar-gumentou que o executivo tratoude uniformizar os preos nos v-rios servios das duas freguesi-as agora agregadas e que os ce-mitrios so dos poucos recur-sos que uma Junta de Freguesiatem para realizar capital, portan-to patrimnio da freguesia quetem que ser gerido da melhor for-ma possvel e rentabilizado omais possvel. A Junta tem quegarantir um lugar no cemitriopara sepultar os defuntos e paraisso h o geral, mas quem quercomprar, tem que pagar a con-cesso e, para ns, so valoresjustos, atendendo ao espaoque existe. J a placa dos cons-trutores publicidade, estamosa falar de uma questo supr-flua, acrescentou.

  • www.onoticiasdatrofa.pt 3 de janeiro de 20146Poltica

    Ctia [email protected]

    A maior parte do investi-mento da Junta de Freguesiado Muro para o ano 2014 sercanalizada nas obras da zonaenvolvente capela de S.Pantaleo. Assembleia apro-vou oramento, com a absten-o dos elementos da coliga-o PSD/CDS.

    O Oramento e o Plano Pluri-anual de investimentos (PPI) para2014 da Junta de Freguesia doMuro foram aprovados em As-sembleia pela maioria indepen-dente, com a absteno dosquatro elementos da coligaoPSD/CDS, na noite de quinta-fei-ra, 26 de dezembro.

    Carlos Martins, presidente doexecutivo murense, anunciouque o documento financeiro pre-v receitas no valor de 80 mil eu-ros, para alm dos 50 mil inscri-

    Maior parte do investimento previsto para concluso das obras no S. Pantaleo

    Assembleia do Muro aprova oramentotos no subsdio da autarquia paraas obras de requalificao da zo-na envolvente Capela de S.Pantaleo. Dos 80 mil, acres-centou, quase 60 por cento para pagar a funcionrios e 20por cento para investir. O autar-ca reiterou que a Junta de Fre-guesia estar focada na conclu-so da empreitada de S. Pantale-o, onde j gastou 17 mil eurose ter de gastar mais dez mil,alm dos 50 mil euros subsidia-dos pela autarquia, que, por suavez, chegaro por fases, tendoem conta os autos de medio.

    Carlos Martins confirmou, de-pois de questionado pelo ele-mento do PSD/CDS, AntnioCorreia, que o valor do subsdiotransitou do oramento anteriore divulgou a inteno de ver a re-qualificao concluda emmaio.

    O presidente da Junta referiu-se ainda a uma rubrica nas recei-tas, no valor de 11 mil euros,

    dez mil dos quais referentes aum subsdio que est inscrito noPrograma de Apoio EconomiaLocal da autarquia da Trofa pa-ra uma obra que a Junta fez naRua dos Padins e mil de pos-sveis vendas no cemitrio. A in-teno do executivo alarg-lopara o lado do infantrio, paraaumentar a lotao, uma vez queos espaos, apesar de vagos,esto quase todos vendidos, edepois avanar para a requalifica-o, com drenagem de guas plu-viais e iluminao mais nobre.

    As receitas fixas da Juntaprovm do Fundo de Financia-mento das Freguesias (FFF) edo protocolo de delegao decompetncias assinado com aautarquia que, segundo CarlosMartins, ter o mesmo valor queem 2013.

    Os elementos da coligaoPSD/CDS explicaram, pela vozde Antnio Correia, que a abs-teno na proposta de oramen-to e PPI o benefcio da dvi-da, para que se realizem o m-ximo de obras possvel, j queh muitas que esto no plano hmuito tempo e so necessriaspara a qualidade de vida dos mu-renses.

    Antes da ordem do dia, AnaSofia Martins, da coligaoPSD/CDS, questionou o executi-vo sobre o desaparecimento dalona que anunciava a obra da re-qualificao da zona envolvente capela de S. Pantaleo. CarlosMartins esclareceu que foi fur-tada, em pleno dia, s dez damanh. Tive dvida que pudes-se ser algum da Cmara, masde l disseram-me que no ti-nham feito nada. Entretanto, hou-

    ve uma pessoa que retirou as ma-trculas das duas carrinhas decaixa aberta que estavam l e va-mos fazer queixa GNR, frisou.

    A independente MargaridaPinto elogiou a ideia do executi-vo de promover a iniciativa MuroDoce, um workshop de sobreme-sas de Natal. Carlos Martins afir-mou que, perante a parca fontede receitas da Junta, este tipode atividades que se podem fa-zer para promover o convvio dapopulao, anunciando a prxi-ma, a leitura de Contos de Na-tal, no dia 19 de janeiro, pelas16 horas, no salo nobre da Jun-ta de Freguesia.

    Antnio Correia sugeriu aoexecutivo a colocao de umcontentor do lixo, perto de umaurbanizao na Rua Jos MouraCoutinho, a pedido de alguns po-pulares, que temem atravessara estrada nacional 14.

    Carlos Martins referiu que opedido vai ser endereado em-presa municipal Trofguas, que

    gere a recolha do lixo, informan-do tambm que vo ser coloca-das sete passadeiras na estra-da.

    Na sesso, o presidente daJunta informou que est a aguar-dar desenvolvimentos para asobras de reabilitao na EstradaNacional 318, face a um contra-to que a Cmara tem com aIndaqua, que previa a requalifica-o do piso quando fossem co-locadas as condutas de gua.

    J o regimento da Assem-bleia foi aprovado por unanimida-de.

    No perodo de interveno dopblico, Antnio Arajo solicitouao executivo que fossem poda-das as rvores no largo da Ser-ra. Carlos Martins explicou queesse processo poder aconte-cer s daqui a alguns anos, por-que a engenheira da Cmara noquer que se corte, porque expli-ca que elas seguem o rumo na-tural de crescimento e se podarficam desproporcionadas.

    Carlos Martins quer ver a obra do S. Pantaleo concluda

    Para os devidos efeitos e no cumprimento do n. 5 do artigo 6.do Decreto-Lei n. 212/2009, de 3 de setembro, torna-se pblicoque o Municpio da Trofa ir proceder abertura de procedimentoconcursal para contratao, a termo resolutivo certo, a tempo par-cial, de tcnicos especialmente habilitados para a realizao deActividades de Enriquecimento Curricular nas reas do ensino deingls, actividade fsica e desportiva e atividades ldico-expressi-vas.

    O referido procedimento concursal estar disponvel no s-tio da internet da Cmara Municipal da Trofa em www.mun-trofa.pt,no dia 3 de janeiro de 2014, onde constaro todos os requisitos econdies de admisso ao procedimento concursal.

    As candidaturas devero ser formalizadas mediante preenchi-mento obrigatrio de formulrio electrnico na aplicao para apre-sentao de candidaturas s Actividades de EnriquecimentoCurricular (AECs), no stio da Internet do Sistema Interativo deGesto de Recursos Humanos da Educao (SIGRHE), https://sigrhe.dgae.min-edu.pt.

    Municpio da Trofa, 30 de dezembro de 2013O PRESIDENTE DA CMARA MUNICIPAL,

    Srgio Humberto

    Cmara Municipal da TrofaA V I S O

    CONTRATAO DE TCNICOS PARAACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO

    CURRICULAR NAS REAS DO ENSINO DEINGLS, ACTIVIDADE FSICA E DESPORTIVA E

    ATIVIDADES LDICO-EXPRESSIVAS

  • www.onoticiasdatrofa.pt3 de janeiro de 2014 Poltica7

    Patrcia [email protected]

    Os membros eleitos peloPSD e CDS/PP votaram favo-ravelmente o Oramentopara 2014, no valor de 47,8milhes de euros, assim comoo Plano Plurianual de Inves-timentos e o Plano deAtividades Municipais.

    Na sesso ordinria daAssembleia Municipal, que serealizou na noite de segunda-fei-ra, 30 de dezembro, a presiden-te Isabel Cruz anunciou que As-sis Serra Neves, eleito pelo PS,tinha renunciado ao mandato pormotivo pessoal, sendo substi-tudo por Rui Pinto. Seguiu-se aaprovao com 14 votos favor-veis do PSD e CDS/PP, as abs-tenes dos eleitos pelo PS ede Carlos Martins, presidente daJunta de Freguesia do Muro, edo voto contra de Paulo Queirs,eleito pela Coligao Democr-tica Unitria (CDU), do PlanoPlurianual de Investimentos, Pla-no de Atividades Municipais e oOramento para o ano de 2014,no valor de 47,8 milhes deeuros.

    Na declarao de voto, Pau-lo Queirs afirmou que s a au-sncia de auscultao das for-as polticas presentes nestaAssembleia Municipal, previstana Lei, e assim violando o esta-tuto da oposio, seria o sufici-ente para este ponto ter o votocontra, mas infelizmente mui-tas outras razes sustentameste sentido de voto. Segundo omembro da CDU, este documen-to, que claramente marcadopela assistncia financeira, queadvm do excessivo endivida-mento da autarquia, alm de serde continuidade de alguns pro-jetos do executivo anterior, con-tinua sem uma viso estratgi-

    Oramento para 2014 aprovadona Assembleia Municipal

    ca para o futuro do concelho. Jo oramento pobre nas verbasprevistas e no contedo, pobrena perspetiva, com muito tex-to e muitos candidatos a proje-tos, mas muito pouco investi-mento. O documento continuasem definir a localizao dos Pa-os do Concelho, onde se pode-ria reduzir muito as rendas a li-quidar, no promove devidamen-te o patrimnio local, como oCastro de Alvarelhos, no cla-ro na maneira como pretende in-tervir na requalificao das ENque atravessam o concelho e nasprincipais estradas de ligaoentre freguesias, pouco ambi-cioso na questo do Metro e dpouco apoio para medidas ten-dentes a valorizar os cidados demobilidade reduzida. H umagritante falta de investimento, emalgumas rubricas referentes adespesa de capital so absolu-tamente irrisrias, pelo que nose perspetivam melhorias naqualidade de vida dos trofenses,concluiu.

    J Pedro Ortiga, membro elei-to pelo PS, declarou que o gru-po parlamentar decidiu abster-sepor uma questo de coernciae de responsabilidade no mo-mento atual, afirmando que ex-pressar a situao financeira doMunicpio neste contexto numdocumento como o oramento uma tarefa sempre complexa,mas igualmente importante re-conhecer que foi j feito um enor-me esforo e foram atingidosobjetivos muito positivos nos lti-mos anos, que permitiram quenos tempos atuais fosse poss-vel pagar dvidas a fornecedores,sermos enquadrados em planosde reequilbrio financeiro, respei-tar a Lei dos Compromissos eter acesso aos fundos comuni-trios para a execuo de obras.

    O membro mencionou queeste oramento um instrumen-

    to com grande dose de risco,como referido pelo prprio re-latrio da DGAL, tendo tambmum forte fator de imprevisibilida-de decorrente da dvida, pela es-tabilidade legislativa e pelas mo-dificaes da Lei das finanas lo-cais. Alm disso, h uma gran-de distncia entre este oramen-to municipal e as promessaseleitorais e no se deslumbranestes documentos uma estra-tgia correspondente ao que foio voto dos trofenses e o respeitopelas promessas dadas, frisou.

    Carlos Martins quis esclare-cer o sentido de voto, frisandoque como independente no temcompromisso nem acordo parti-drio nem com o PSD, CDS, nemcom o PS, sendo a Junta deFreguesia do Muro cem por cen-to autnoma. O sentido de votofoi a absteno no no sentidode estar contra ou a favor do or-amento, mas j nos outros anosanteriores o fiz porque acho quecabe a responsabilidade de quemexecuta o oramento, ou seja,de quem o povo elegeu, de pro-por um oramento, uma propos-ta para a populao e s vai queter que execut-la, explicou, su-blinhando que o executivo vaiter uma grande responsabilida-de na execuo do oramento,uma vez que a situao finan-ceira do Municpio muito d-bil.

    O presidente da autarquia,Srgio Humberto, afirmou que hque ter conscincia que duran-te 15 anos no temos instala-es e temos uma dvida avulta-dssima. Durante oito anos fez-se dvida, mas fez-se obra, maisquatro fez-se dvida, mas no se

    fez obra. Vamos fazer aquilo quenunca foi feito, que diminuir advida e fazer obra, isso queeste oramento diz, enunciou.

    CDU votou contraas empresas municipais

    Com 25 votos favorveis e umaabsteno de Paulo Queirs foiaprovada a designao de Fiscalnico da empresa municipalTrofguas Servios AmbientaisE.M. e da empresa Trofa Park aCruz, Cunha, Campos & Associa-do, SROC. J o Contrato-Progra-ma entre a Cmara Municipal daTrofa e a Trofguas e entre a C-mara Municipal e a Trofa Park foiaprovado com 24 votos favorveis,uma absteno de Carlos Martinse um contra de Paulo Queirs.

    Tambm os instrumentosprevisionais de Gesto Econmi-ca e Financeira para o exercciode 2014 da Trofa Park e daTrofguas foi aprovado com 14votos favorveis do PSD e CDS/PP, 11 abstenes dos eleitospelo PS e Carlos Martins e umcontra de Paulo Queirs.

    Na declarao de voto, Pau-lo Queirs explicou que como aCDU defende a extino dasempresas municipais e a suaintegrao nos servios da C-mara, no pode aceitar nenhu-ma das propostas a elas referi-das, votando consequentementecontra todas. J nas propostasde nomeao de Fiscal nico,como se trata de uma propostanominal e nada tendo contra asociedade proposta absteve-senesses dois pontos.

    Durante a sesso, foi aindaaprovado pela unanimidade dos

    presentes a proposta de Regi-mento da Assembleia Municipalda Trofa. Paulo Queirs referiuque este documento resultou dasnegociaes e propostas apre-sentadas por todos os gruposmunicipais, em que a CDU ce-deu em alguns pontos, que ten-taremos implementar no futuro.Para a CDU seria importante queo pblico tivesse oportunidade defalar no incio da AM e no nofim, assim como existir umamelhoria nos tempos de interven-o. Foi ainda aprovado por una-nimidade o Mapa de Pessoalpara o ano de 2014 e a autoriza-o genrica para dispensa deautorizao prvia da AM paracompromissos plurianuais.

    Na sesso foi ainda designa-do, com 26 votos favorveis,Adelino Maia, presidente da Jun-ta de Freguesia de Alvarelhos eGuides, para exercer o manda-to de 2013/2017 na AssembleiaDistrital o Porto. J com 24 vo-tos favorveis, um branco e umno, a designao de Lus Pau-lo, presidente da Junta de Fre-guesia de Bougado, para o Con-selho Municipal de Educao, ecom 25 votos favorveis e um no,a designao de Carlos Martinspara a Comisso Municipal deDefesa da Floresta.

    Foi ainda aprovada por una-nimidade a proposta de Minutade Contratos de Delegao deCompetncias nas Juntas deFreguesia, as alteraes ao Re-gulamento Municipal de Taxas e Tabela de Taxas do Municpioda Trofa e a alterao ao Regu-lamento Municipal de Publicida-de do Municpio da Trofa.

    Oramento aprovado pela coligao PSD/CDS

  • www.onoticiasdatrofa.pt 3 de janeiro de 20148Poltica

    Patrcia [email protected]

    O presidente da Junta deFreguesia do Coronado, JosFerreira, mostrou-se desagra-dado pelo facto de a Juntano ter sido informada dadistribuio de cabazes equestionou o porqu de aAscor ter guardado os caba-zes sobrantes e no ter sidopedida esta tarefa junta.

    No perodo antes da ordem dodia, Jos Ferreira, presidente daJunta de Freguesia do Coronado,mostrou-se surpreendido por aCmara Municipal ter iniciado adistribuio dos cabazes semter dado conhecimento Juntade Freguesia, contrariamente aoque aconteceu com as restan-tes juntas que tiverem conheci-mento por e-mail, quando estatinha colaborado em todos osprocedimentos, como as inscri-es e enumerao das famli-as e uma ordem de entrega,para que quando esta fosse feitano se andasse de um extremoda freguesia para outro. Nofao questo de estar presentena distribuio dos cabazes, oque fao questo de ser infor-mado uma vez que a Junta cola-borou com a Cmara Municipalna orgnica, na atribuio, nacontemplao e na receo detoda a documentao necess-

    Presidente da Junta do Coronadoindignado com a distribuio dos cabazes

    ria para a atribuio dos cabazes.No mnimo, por uma questo derespeito, acho que merecamosser informados quando queessa distribuio iria ser inicia-da, at para podermos atempa-damente informar as pessoasque nos colocam essa questo,explicou.

    Alm disso, quando oscabazes foram distribudos, JosFerreira foi confrontado com al-gumas situaes que o deixa-ram muito triste e at preocu-pado. Quando as pessoas noestavam em casa, os cabazeseram deixados em vizinhos queacabaram por ficar com oscabazes, no os dando s pes-soas, a quem de direito, tendoa Cmara de voltar a entregaroutro cabaz. Outras pessoascontaram ainda que houve vizi-nhos que no aceitaram ficarcom os cabazes, sugerindo queos entregasse na Junta, comotinha sido previamente combina-do, tendo-lhes sido dito que opresidente de Junta no quis co-laborar nessa distribuio. Eununca disse isso. Gostava desaber e uma questo que lan-o, se realmente eu disse queno queria colaborar nessa dis-tribuio. No o disse e fiqueimuito desagradado tambm comeste tipo de atitude, salientou.

    Em S. Mamede, no final dadistribuio foram deixados al-guns cabazes na Junta de Fre-guesia, para que as pessoas

    depois se dirigissem l para oslevantar. No entanto, em S.Romo curiosamente nenhumcabaz foi deixado na Junta deFreguesia, quando as pessoasfizeram l a sua inscrio, ten-do sido entregues na ASCOR(Associao de SolidariedadeSocial do Coronado). No serecordando de ver nas reuniesa presena da ASCOR, JosFerreira questionou o porqu deesses cabazes terem sido entre-gues na associao e de aspessoas l se dirigirem para oslevantar, como se fosse aASCOR a atribu-los. Achouma falta de respeito muito gran-de para com a Junta de Fregue-sia do Coronado e para com opresidente, finalizou.

    No obtendo resposta relati-vamente situao dos caba-zes, Jos Ferreira interveio noperodo do pblico, questionan-do uma vez mais Srgio Humber-to se era conhecedor que oscabazes foram entregues naASCOR. A, o autarca declarouque a principal preocupao foiessencialmente dar os cabazess famlias.

    O presidente da Junta apre-sentou ainda dois aspetos ao ediltrofense que no queria que sevoltassem a repetir no futuro. Oautarca foi nomeado pelaautarquia para o Conselho Geralda Educao e foi surpreendi-do pelo convite para uma reu-nio, tendo j assistido a duas,

    sem ter conhecimento dessanomeao, tendo sido apenasinformado pelo Agrupamento deEscolas do Coronado. Outra si-tuao est relacionada com asiluminaes de Natal colocadaspelo concelho, em que JosFerreira foi uma vez mais sur-preendido pelos funcionrios daempresa que no sabendo mui-to bem onde colocar essas ilu-minaes questionaram na Jun-ta onde iriam colocar. No futu-ro tudo aquilo que se passe oupelo menos que a Cmara tenhaintenes em realizar na fregue-sia do Coronado, gostaria quemanifestasse previamente co-nhecimento disso Junta.

    Protocolo com Sorgal

    Relativamente informaoescrita do presidente da autar-quia, o membro da CDU, PauloQueirs, quis ser esclarecido co-mo que a Sorgal, do grupo Sa-vinor, tem um gesto to altrustana mesma altura que decorremas negociaes com a Savinor,frisando ser um timo gesto queo canil bem precisa destes apoi-os, deixando no ar se no ha-ver gato escondido.

    J Liliana Teixeira, membrodo CDS/PP, sublinhou que foicom grande agrado que o gru-po parlamentar do CDS/PP aco-lheu a iniciativa camarria emprol do canil da Trofa, que visauma parceria com a Sorgal, des-

    tacando que esta empresa vaioferecer mensalmente parte daalimentao para os 70 ces queesto albergados no Canil Muni-cipal, que se encontra com a sualotao mxima. Para o mem-bro, esta parceria, em termosprticos, vai reduzir em cerca 22por cento as despesas mensaisque a Cmara tem com os cesabandonados.

    Em resposta, Srgio Hum-berto explicou que durante 30anos a populao de Covelas eda Vila do Coronado foi em-pestada por cheiros e, por isso,o que se conseguiu no dia 13 dedezembro entre a Savinor, C-mara Municipal, guas do Noro-este, Trofguas e ARH Norte foimemorvel, sendo que a Savi-nor vai ter que investir mais deum milho e meio de euros eminstalaes prprias. Nas prxi-mas reunies a autarquia vai ten-tar que no mximo dos mxi-mos a empresa tenha apenas800 metros quadrados delagonagem, que ter um trata-mento biolgico ou ento do tra-tamento anaerbio, mas j deltima gerao, o que implicaque a deposio de lamas nes-sa lagoa seja mais rpida e ativa,sendo esta a primeira empresaem Portugal a ter este tipo detratamento. A Cmara, que noestava contabilizada na dvida,tinha que pagar inicialmente nes-se contrato cem mil euros parafazer a ligao desse intercetor,depois passou para meio milhoque era o investimento que aSavinor tinha de 400 mil euros, eposso dizer que, com isto tudo,a Cmara vai gastar absoluta-mente zero. Quem vai ficar comeste encargo de meio milho deeuros a guas do Noroeste,concluiu.

    Quanto iluminao pblica,o membro da CDU acha que de-veria ser encontrada uma melhorsoluo, tendo em conta o cus-to econmico, ambiental e eco-lgico, sendo da opinio que oretomar da ligao plena noacaba com o problema da segu-rana, sugerindo que em algu-mas zonas fosse repensada ailuminao, uma vez que pos-svel reduzir com segurana.

    Jos Ferreira afirmou que autarquia no deu conhecimento Junta da distribuio dos cabazes

  • www.onoticiasdatrofa.pt3 de janeiro de 2014 Poltica9

    Patrcia [email protected]

    As obras de requalificaodos Parques Nossa Senhoradas Dores e Dr Lima Carneirovoltam a ser tema na Assem-bleia Municipal, com algunsmembros a mostrarem-se pre-ocupados com os atrasos.

    Durante a sua interveno,Srgio Arajo, eleito pelo PSD,destacou a prorrogao do pra-zo para a concluso das obrasdos Parques para abril de 2014,enunciando que estas obrasdeveriam ter terminado em no-vembro de 2013 e nessa dataapenas tnhamos 13 por cento deexecuo, um incumprimentoque ps em risco a devoluodos fundos comunitrios e a pe-sada herana de termos a obrados Parques hipotecada. O pra-zo apesar de prorrogado curtoconfirmando-se hoje que as d-vidas na altura sobre a adjudica-o da obra so agora certezasdo erro que foi cometido peloanterior executivo, porque cla-ro, at para os mais despercebi-dos, da falta de capacidade daempresa em executar a obra nosprazos estipulados e contratuali-zados. Podemos ainda todos terque pagar por este grave erro,sublinhou.

    Srgio Humberto declarouque quando assumiu funes en-controu dois projetos fundamen-tais que estavam com as candi-

    No perodo de interveno dopblico da Assembleia Munici-pal, Lus Pinheiro questionou oexecutivo da autarquia se omonumento para homenagear oscombatentes da Guerra Colonialprecisava de ter inscritos os no-mes, quando do concelho parti-ram cerca de dois mil trofensese apenas esto inscritos cercade 170 nomes. Para evitar in-justias, discriminao e proble-mas, para si, os nomes deviamde ser tapados por uma chapa.

    Alm disso, questionou paraquando a demolio do pontilhojunto EB 2/3 Professor Napoe-lo Sousa Marques e se foi dif-cil obter a autorizao da REFER, para quando a modifica-o do entroncamento junto

    Obras dos Parques em destaquedaturas a cair: o Parque dasAzenhas e os Parques NossaSenhora das Dores e Dr LimaCarneiro. O primeiro chegou aos70 por cento de execuo e osegundo no chegou aos 20 sequer. Quanto s obras de re-qualificao dos Parques, o edilexplicou que caso a CCDRNafirmasse que no vamos terpossibilidades de terminar aobra, a envergadura ficava comoest agora porque no houvecapacidade para terminar o pro-jeto a tempo tendo ainda quedevolver o dinheiro que j rece-beram. Se em junho a obra noestiver executada financeira etecnicamente, h ainda umafase que j no comparticipadapelo QREN em 85 por cento, masem 50 e depois deixa de ser.

    Srgio Humberto referiu queos empreiteiros esto com enor-mes dificuldades em termos deliquidez, estando o executivomuito preocupado, porque a em-presa que ganhou se calhar nodevia ter ganho e foi das maiscaras, mesmo toda a gente sa-bendo que estava em pr-insol-vncia. Exemplo disso que noplano de obra est escrito quehoje (segunda-feira) deviam es-tar cerca de cem trabalhadoresna obra e estavam 23, tendo si-do aumentada a fiscalizao so-bre esses empreiteiros. Apesardesta prorrogao do prazo tersido conseguida pela CCDRNcontinuo muito preocupado como futuro daquela obra, o que se-

    ria tremendamente drstico parao nosso concelho ficar com aqui-lo como est e ter que devolvertodo o dinheiro, salientou.

    Quanto requalificao doParque das Azenhas, o presiden-te afirmou ser uma situao pa-recida num valor mais reduzido,onde h mais problemas em ter-mos de condies climatricas.Para si, o projeto devia ter sidotratado doutra forma, com asmargens mais consolidadas,que no esto em boa parte,tendo conscincia que este vaidar qualidade populao, masque tambm vai dar muitos cus-tos autarquia.

    Tambm no perodo do pbli-co, o tema dos parques voltou aser introduzido, mas desta vezpor Lus Pinheiro, que voltou a

    frisar que das oito empresasconcorrentes os avaliadores daCmara escolheram uma em-presa de Braga ao que se dizfalida e com processos de insol-vncia, que ainda por cima apre-sentou o quinto valor mais alto.Se no existiu interesse e jogode influncias, o que levou a c-mara a escolher uma propostamais cara e a atribuir a obra auma empresa pequena e comgrandes dificuldades financeiras.O resultado est vista, os tra-balhos no andam, nem desan-dam mesmo com a ajuda de ou-tra empresa, atacou, declaran-do que esta situao est a cau-sar graves prejuzos e constran-gimentos aos trofenses e corre-mos o risco de perder o direito comparticipao comunitria,

    sendo que, na sua opinio, osresponsveis por esta grave si-tuao deviam ser chamados aresponder pelos prejuzos causa-dos aos trofenses e aos cofresdo municpio

    Lus Pinheiro questionou ain-da o executivo para quando oincio e concluso dos trabalhosnos parques que competiam Metro do Porto e quando esta-r concludo o Parque das Aze-nhas.

    Em resposta, Srgio Hum-berto contou que recebeu umanotificao e que vai ser feita umainspeo a esse tipo de contra-tos e obviamente esse ser uminspecionado pela Inspeo Ge-ral das Finanas. Quanto par-te dos trabalhos que competiam Metro, o edil explicou que foia Cmara que teve que avanarcom o concurso que foi ultima-do e entretanto vai a reunio deCmara essa adjudicao. Huma coisa que vos posso garan-tir, aquilo que a Cmara tinha quepagar dessa obra j foi garantidojunto da Metro do Porto e daSecretaria de Estado e ns novamos precisar de desembolsaresse valor avultado, concluiu.

    Tambm no Parque das Aze-nhas foi feita uma prorrogaodo prazo (at junho de 2014) porcausa das questes dos bensimateriais. Alm disso, nestemomento no pode ser coloca-do aquele piso de resina porcausa da chuva.

    Vo ser tapados os nomesna Rotunda dos Combatentes

    ponte sobre o rio Ave para ajudara descongestionar o trnsito, oque tem sido feito para obrigar oMinistrio das Obras Pblicas aexecutar as variantes EN14 e104 e o que tem sido feito paraestabelecer os limites entre osconcelhos da Trofa e Santo Tir-so.

    Quanto rotunda dos Comba-tentes, Srgio Humberto, edil tro-fense, respondeu que tinha todaa razo, tendo a inscrio sidoum erro, no por aquelas pes-soas que l esto, mas por aque-las que no tem e que devem sertratadas da mesma forma. Narotunda, que custou cerca de 23mil euros, vo ser gastos maisdois mil euros para serem ta-pados aqueles nomes e ser fei-

    ta uma homenagem figura, aoex-combatente do concelho daTrofa.

    Relativamente ao pontilhojunto ao ciclo da Trofa, o presi-dente afirmou que apesar de tersido difcil, conseguiu, estandoa ultimar esse contrato para ademolio de dois pontilhes,o que est junto EB 2/3 e o deReal, mas tambm do taludeque os une. J sobre o entron-camento junto ponte sob o rioAve, o edil referiu que algo quepodemos fazer, no para solu-cionar o problema mas paraminimizar, estando j a provi-denciar tarefas nesse sentidopara fazer uma obra de alarga-mento de via, tendo j trs es-tudos para avanar com essa

    obra, faltando negociar com osproprietrios dos terrenos.

    Sobre as variantes, SrgioHumberto declarou que vai dei-xar para mais tarde, tendo j sidodados passos e reunido com oSecretrio de Estado e com en-tidades que podem ajudar nesteprocesso e em articulao coma Cmara Municipal da Maia ede Famalico. Quanto aos limi-tes entre os concelhos da Trofae Santo Tirso, o presidente de-clarou que no pegou neste pro-cesso com Santo Tirso, por tera conscincia que complica-do. Mas com a autarquia daMaia j se encontra a dar osprimeiros passos nessa negoci-ao por uma imposio deuma empresa (BIAL) que est

    com dificuldades em aumentar assuas instalaes, uma vez que,segundo a CAOP (Carta Admi-nistrativa Oficial de Portugal),esta foi dividida a meio, masno isso que dizem as anti-gas cartas. J com Santo Tirso,assegura que ser uma negoci-ao terrvel, porque no passa-do devamos ter feito uma coisaque no fizemos. Toda a gentediz que 60 por cento da Zona in-dustrial de Fontiscos e sem-pre foi Trofa, mas com o princ-pio da continuidade territorial,que nos devamos ter reclamadono passado e recorrido para Tri-bunal, difcil voltar a recuperaraquilo, mas vamos entrar emnegociao, finalizou. P.P.

    Srgio Humberto afirmou que obras estiveram em causa

  • www.onoticiasdatrofa.pt 3 de janeiro de 201410Reportagemhistrica

    Ctia [email protected]

    Atanagildo Lobo tem maisde 500 moedas na coleopessoal e, com mais algunsamigos do concelho, integraa Sociedade Portuguesa daNumismtica. Da instituiobancria onde se encontramguardadas, as moedas dessescolecionadores da Trofa, sal-taram para a mesa onde, ex-postas, desfilaram contando asua histria.

    possvel contar a Histriada Humanidade de vrias formase a moeda uma das ferramen-tas disponveis. A numismtica -cincia que estuda as moedas emedalhas - motivou o apareci-mento de colecionadores portodo o mundo, que procuram teras moedas mais raras. Portugal,e mais particularmente a Trofa,no exceo. O NT e a TrofaTvestiveram conversa com Ata-nagildo Lobo, que tem mais de500 moedas na coleo pesso-al, para saber mais da histrialusa atravs da numismtica.

    Atanagildo era uma crianaquando contactou com moedasantigas pela primeira vez. Foi nocaf Himalaia, um dos estabe-lecimentos mais antigos da po-ca, na Rua Conde S. Bento, cujodono se sentava muitas vezes aapreciar as moedas que tinha co-lecionado. Um dia, ao ver a curi-osidade de Atanagildo, genero-samente, deu-lhe uma srie demoedas repetidas que, emborano muito bem conservadas,eram de 1932 a 1948. Quandoveio para Guides, AtanagildoLobo foi procurar junto de pro-prietrios rurais e arranjou maisalgumas. O bichinho cresceutambm graas forte ligao danumismtica com a Histria,rea de eleio.

    A Numismtica e as moedasdo nosso territrio 2500 anos de histria

    Sempre li muito sobre His-tria, fui bom aluno nesta disci-plina. A numismtica ensina-nosa situarmo-nos no tempo e con-ta-nos histrias da nossa Hist-ria, contou.

    Entretanto, juntou-se a outroscolecionadores da Trofa - no somuitos, nem a meia dzia che-garo - e associou-se Socie-dade Portuguesa da Numism-tica, para a qual colabora perio-dicamente, escrevendo artigospara a revista A Permuta. Gos-to, sobretudo, de ler e tentar com-preender e decifrar, j que na nu-mismtica ainda existem inter-rogaes e, s vezes, precisodar alguma ideia para a resolu-o desses mistrios, frisou.

    Se ficou interessado em sa-ber mais sobre a histria da mo-eda em Portugal, continue a ler.Sente-se confortavelmente, levemantimentos e agasalhos, por-que a viagem longa: tem cercade 2500 anos.

    Dos gregos, passandopelos romanos e rabes

    ximus, procnsul na Lusitnia, eassinala a vitria que os roma-nos tiveram sobre os exrcitoscomandados por Viriato.

    Em Alvarelhos, figuram mui-tos denrios de figuras histri-as clebres, conhecidas de to-dos, como Jlio Csar, MarcoAntnio e Octvio Augusto.

    Simultaneamente, no territ-rio portugus foram cunhadasmoedas com caracteres latinosou com caracteres latinos e ib-ricos pelas populaes autcto-nes. Um asse, que ter sidocunhado entre Alccer do Sal eSetbal, tinha a cara do pai dosdeuses, Jpiter, e no outro ladodois atuns ou dois golfinhos. DeMrtola (antiga Murtillis), veio otriente, com caracteres latinos,onde est retratado um peixe euma folha de trigo.

    Desta poca h tambm umamoeda feita em chumbo, cunha-da em Balsa, cidade romana queexistiu na freguesia da Luz, noconcelho de Tavira. Retrata, noanverso, uma embarcao e, noreverso, um atum ou golfinho.

    No perodo da romanizao,entre os anos 30 e 12 a.C., vorae Beja cunharam moeda, comoo asse, com a permisso doimperador Octvio.

    O imperador Tibrio - que di-zem ser contemporneo de Je-sus Cristo - mandou cunhar o de-nrio e h quem defenda que foicom 30 destas moedas que pa-garam a Judas para entregarCristo aos romanos. O denrioera a base do sistema e dividia-

    se em quatro sestrcios, quepor sua vez valia dois dupn-dios. Dois asses valiam umdupndio. Vinte e cinco den-rios faziam a moeda de ouro - oureo.

    Caracala (imperador MarcoAurlio Antonino), que teve o po-der entre os anos 211 e 217, im-ps uma reforma e substituiu odenrio por uma moeda que va-lia o dobro, designada por an-toniniano, de dimetro maior eem que a coroa de louros quecobria a cabea do imperador substituda por uma coroa raia-da.

    Mais tarde, Aureliano, impe-rador de 270 a 275, fez uma novareforma e deu o seu nome aoantoniniano, que de prata pas-sa a ser cunhado em cobre, comum pequeno banho em prata,dando-lhe o valor de cincodenrios.

    Diocleciano, entre 284 a 305,criou o follis, que valia cinco de-nrios, e o argento, com o va-lor de cinco follis.

    Por sua vez, Constantino fezum follis mais pequeno e osolido, com o valor de 24 ar-gentos, substituiu o ureo.

    Atanagildo Lobo contou-nos a histria das moedas em Portugal

    Ainda estas terras no eramPortugal e a moeda j circulavapelo nosso territrio. Os primei-ros que o fizeram foram os gre-gos, corria o Sculo IV a.C., quemostraram ser artistas na con-feo das moedas. A moeda pas-sa a ser emitida por uma autori-dade poltica e assim os gover-nantes passam a exigir dos po-vos o pagamento dos tributos emmoeda. Por c circularam odracma (achados encontradosna Serra do Pilar, em Vila Novade Gaia), em prata, cuja corujadesenhada no reverso faz, hoje,parte das moedas de Euro daGrcia.

    Seguiram-se os romanos,que fazem parte da Histria doCastro de Alvarelhos, no conce-lho da Trofa. A foram encontra-dos mais de 4000 denrios (pe-quena moeda de prata), que nocorrespondiam a nenhum impe-rador, mas a famlias de moe-deiros que os cunhavam para re-tratar um acontecimento passa-do relevante. Por exemplo, umdeles pertence a Q. Fbio Ma-

    Dracma grego

    Denrio foi encontrado no Castro

    Asse cunhado em vora

    Moeda em chumbo

  • www.onoticiasdatrofa.pt3 de janeiro de 2014 Reportagemhistrica11

    Caiu o imprio romano doocidente, mas o solido, agorado imprio do oriente, lideradopor Bizncio, continuou a ser cu-nhado durante mais de mil anos,tendo durado at ao reinado deAfonso V, em Portugal. Estamoeda circulou no territrio luso,assim como a frao de um so-lido, o tremisses (do impera-dor Justiniano).

    Dos povos Brbaros vindos docentro da Europa depois da que-da do imprio romano do orien-te, os Suevos, instalados no norteda Pennsula, entre a Galiza e oMondego, cunharam solidos,tremisses e sliquas em pra-ta, tentando imitar a moeda ro-mana, enquanto os Visigodos(cunharam sobretudo tremis-ses), tomaram conta do restan-te territrio.

    Com a entrada dos rabes em711, o solido foi batizado de di-nar, em memria ao denrio ro-mano, mas na Pennsula Ibricafoi designado maravedi. Junta-mente com o dinar, foram cu-nhados em prata os diremes eem cobre o felo (ou felce), du-

    Dinheiro, real e tosto

    A moeda efetiva da primeiradinastia portuguesa era o dinhei-ro. Muito pequena, a moeda ser-via como meio de pagamento,embora fosse usual a troca deprodutos. Quando se manusea-va muitas destas moedas, con-tavam-se por soldos, em quecada um valia 12 dinheiros.

    O dinheiro podia ser dividi-do, no numa nova moeda, mascortado a meio, valendo duasmealhas.

    D. Afonso III (1248-1279) pro-mulgou a lei da Almotaaria, queestabeleceu os preos de produ-tos e ordenados (ver caixa), ecoloca, pela primeira vez, as qui-nas nacionais (besantes) de for-ma harmnica, em aspas. O fi-lho, D. Dinis, estabelece o cus-

    assim como as antecessoras eat ao reinado de D. Pedro II,eram batidas de forma artesanalatravs do sistema manual domartelo: num cunho fixo (pilha oudormente), sobre o qual se colo-cava o disco monetrio (flan), omoedeiro encostava, seguro poruma das mos, o cunho mvel(troquel ou mordente), que rece-be a pancada do martelo, empu-nhado pela outra mo.

    D. Joo I mandou cunharmoedas de real, real de 3 li-bras e meia, meio real cruza-do, real preto (primeira moedatotalmente em cobre da histriaportuguesa) e real branco, quese tornou base do sistema mo-netrio a partir de D. Duarte at Repblica. Houve alguns re-ais cunhados em prata, que somoedas raras que se acredita te-rem sido usados para financiar aida e a conquista de Ceuta.

    no reinado de D. Afonso Vque surge o escudo, uma gran-de moeda em ouro, que serviapara grandes transaes comer-ciais e que serviu de refernciapara o nome da moeda republi-cana.

    D. Afonso V tambm fez cir-cular uma nova moeda, o cru-zado em ouro, que se mantmat reforma monetria de D. Ma-ria II. O reinado de D. Afonso Vfica marcado pelo espadim, aprimeira moeda comemorativa,que assinala o surgimento da Or-dem da Torre de Espada. Nessamoeda permanece o mistrio so-bre o significado da letra A dese-nhada, qual muitos defendemque vem do nome do rei, enquan-to outros creem que ou de Ar-zila ou Alccer-Ceguer ou aindada batalha de Alfarrobeira, poiscomemorava-se na data da emis-

    so do espadim, dez anos davitria das tropas de D. Afonsosobre as tropas de D. Pedro. Nes-te reinado surge tambm pela pri-meira vez o ceitil (valia um sex-to do real branco), que tomou olugar do real preto em que sur-ge um castelo banhado pelo mar,o cotrim (substituiu o real bran-co), o real grosso e o chinfro,estas ltimas em prata.

    O espadim e o cotrim fo-ram as ltimas moedas cunha-das na liga bolho, feita em co-bre e prata, sempre muito utili-zada at aquele momento.

    As inovaes de D. Joo IIso o vintm (valia 20 reais),o meio-vintm (10 reais) e ocinquinho (5 reais), que foi amoeda mais pequena da hist-ria numismtica portuguesa.

    O sucessor, D. Manuel I,manda cunhar o portugus (va-lia 10 cruzados), que , provavel-mente, a moeda mais clebreno s de Portugal, mas do mun-do inteiro. Feita em ouro, tinha35 milmetros de dimetro e eraa mais poderosa da altura, sen-do imitada por diversos pases dazona Central da Europa, qualchamaram portugalides. Esterei tambm fez circular o tosto(100 reais ou 5 vintns), cujalegenda do reverso tem inscritaa expresso In hoc signo vinces(Com este signo vencers) quese manter at reforma de D.Maria II.

    No reinado de D. Joo III, otosto sofreu vrias modifica-es at ser substitudo peloreal portugus dobrado, em1538, que tinha o valor de 80 re-ais, ou seja, quatro vintns,mas voltou a circular em 1555,

    agora com a cruz de Avis no re-verso. Deixam de se cunhar omeio vintm e o cinquinho.

    No tempo de D. Sebastio, otosto, com a Cruz de Cristono reverso est de regresso, e oceitil tem neste reinado as suasltimas cunhagens.

    A novidade em D. Antnio ouso de moedas antigas, entretan-to fora de circulao, para quevoltem a funcionar. O rei carim-bou-as em Angra, onde organi-zava a resistncia a Filipe II deEspanha, com um aor, ave quedeu o nome aos Aores, e asmoedas passaram a circularcom o valor que tinham antiga-mente.

    Na dinastia filipina no hgrandes alteraes em relaos moedas, circulando os tos-tes, vintns e meios tostes.

    At ao fim da monarquiaTambm D. Joo IV e D. Afon-

    so VI do uso ao carimbo, fazen-do circular vrias moedas anti-gas, dando-lhe mais valor. O pri-meiro cunha o cruzado em pra-ta, o meio cruzado, o tosto,rante o Califado de Crdova, pe-

    los Reinos dos Taifas, pelos Al-morvidas e pelos Almadas.Estes cunhavam o direme naforma quadrangular. Encontran-do-se a Pennsula dividida, nonorte, entre os cristos aindaantes da nacionalidade portugue-sa bateram-se por c os dinhei-ros do Imprio Cristo de Casti-lha, Leon e Galiza, liderado du-rante alguns anos por Afonso VI,av de D. Afonso Henriques.

    to da amoedao, pagando aosmoedeiros razo de trs di-nheiros por hora.

    No reinado de D. Pedro I, ter-se-o cunhado pela primeira vezas dobras, meias-dobras, tor-neses e meios-torneses, con-forme ditam as crnicas de Fer-no Lopes, mas at hoje aindano apareceu qualquer exemplar.

    Do ponto de vista tipolgicoe artstico, os numismas do rei-nado de D. Fernando so autn-ticas obras de arte, dizem os es-pecialistas da rea, com o estilogtico e as suas ogivas, ros-ceas e rendilhados. O torns debusto (valia 72 dinheiros) cha-mava-se assim porque tinha re-presentado o busto coroado dorei, de perfil, e no reverso cincoquinas postas em cruz e soltasno campo com as quinas late-rais viradas para o centro. O tor-ns de cruz ou escudo (72 di-nheiros) tinha no anverso o es-cudo das quinas, ocasionalmen-te envolvido por uma epicicloidede seis ou oito lobos.

    Uma das moedas mais ca-ractersticas da numria fer-nandina a barbuda, que valia28 dinheiros, e situa o perododas suas emisses no tempoque Zamora, Tui e Corunha toma-ram o partido de D. Fernando,entre 1369 e 1371.

    O real surge nos ltimosanos deste reinado e transita pa-ra D. Joo I, que lhe d o valorde dez soldos. Estas moedas,

    Cabrito vivo: 24 dinheirosAnho: 16 dinheirosGalinha: 12 dinheirosOvo: 1 mealhaPato: 8 dinheirosPombo: 3 dinheirosAbego (vigilante de gado): ordenado de 5 morabitinos velhos(1620 dinheiros), dois quarteiros (28 alqueires) de po meadona seara pela medida de Santarm.Conhecedor de ovelhas: ordenado de 5 morabitinos velhos, cin-co cordeiros, nove varas de burel (l), seis varas de bragal(tecido grosseiro, cuja trama de cordo) e dois pares de sapa-tos.

    A barbuda

    Dinheiro cunhado em Toledo

    Denrio do imperador Tibrio

    Solido do imperador Honrio

    Real de prata

    Vintm de D. Joo II

    Direme quadrangular

    Torns de busto de D. Fernando

    Real branco

    Tosto

    Lei da Almotaaria de D. Afonso III

  • www.onoticiasdatrofa.pt 3 de janeiro de 201412Reportagemhistrica

    dimenso, que existe em Portu-gal e uma das maiores do Mun-do. Trata-se da dobra de 24 es-cudos, que est no Museu Nu-mismtico Portugus.

    Foram cunhadas dobras de16 e oito escudos, peas, do-bres, quartinhos, cruzadi-nhos e escudos. O cruzadonovo, moeda em prata, que va-

    o valor de 40 reis.Face falta de numerrio, D.

    Pedro IV, nos Aores, frente dastropas liberais, mandou recolhercanhes obsoletos, sinos deigrejas, talheres, maanetas etudo quanto fosse metal para der-reter e fundir numa moeda de 80reais (designada Maluco), quemandou cunhar em nome de suafilha, D. Maria II, em 1829.

    O pataco deixou de circularem 1835, mas em 1847 foi cons-tituda uma Junta do Governo Su-premo (pela revolta da Patuleiadevido substituio do Duquede Palmela pelo Marechal Sal-danha). No entanto, a rainha or-denou a retirada da moeda de cir-culao, mas acabou por lhe con-ferir curso legal, carimbando-ascom as letras G.C.P. (GovernoCivil do Porto). neste reinadoque introduzido o sistema de-cimal (lei de 24 de abril de 1835).

    D. Carlos, que reinou entre1889 e 1908, confrontou-se comfalta de numerrio e para resol-ver o problema deu curso legal auma moeda de franco, que tinhao valor de dois tostes.

    D. Manuel II, ltimo rei de Por-tugal, mandou cunhar os ltimostostes da monarquia, assimcomo moedas de cinco reis.

    Repblica a ser cunhada foi a de50 centavos, em 1912. Tem obusto da Repblica e corres-pondia a 500 reis. A segundamoeda era a comemorativa daImplantao da Repblica, de 5de outubro de 1910. Seguiram-se as moedas de 20 centavosde 1913, 10 centavos e de umescudo de 1915. Esta foi umasrie de moedas em prata, se-guindo-se as de bronze: um,dois, cinco, dez e 20 centavos.

    Em 1918, por falta de cobre,teve que se inventar uma moedade recurso, que foi batida em fer-ro e valia dois centavos. a ni-ca moeda feita com este materi-al na numria portuguesa. De1917 a 1919 foram cunhadasmoedas em cupronquel de qua-tro centavos que equivalia a 40reis, pelo que o povo passou adesign-las de patacos.

    As moedas de um escudoe 50 centavos foram batidas embronze-alumnio, entre 1924 e1926, e em alpaca, da at 1968.

    Durante quase duas dcadas(1932-1955) circulam novamen-te moedas em prata, de dois es-

    As grandes moedas de afor-ro e que serviam para grandestransaes comerciais, peloseu valor e raridade, esto emcolees de museus, compa-nhias de seguro ou particulares. o caso dos morabitinos de D.Sancho I, Afonso II e Sancho II,das dobras de p de terra, deD. Fernando, do escudo deouro, de D. Afonso V, do Justode D. Joo II ou do portugusde D. Manuel I.

    cudos e cinquenta centavos(designadas popularmente por25 tostes, 5 coroas ou doise quinhentos), de cinco escu-dos e dez escudos.

    O tosto, que foi batido embronze, de 1942 a 1969, passoua circular em alumnio, entre 1970e 1979, tendo sido designadomarcelinho (no tempo da go-

    D. Joo I: 2 reaisD. Duarte: 5 reaisD. Joo II: 6 reais

    D. Sebastio: 7 reaisD. Afonso VI: 20 reaisD. Pedro II: 24 reaisD. Joo V: 30 reaisD. Maria I: 60 reais

    D. Maria II: 100 reaisD. Pedro V: 120 reais

    D. Lus: 130 reaisD. Carlos: 158 reais

    D. Manuel II: 205 reais

    Custodeumadziade ovos ao longodamonarquia

    As moedas da Repblica

    Com a lei de 22 de maio de1911, os mil reis passaram ater o valor de um escudo, quese dividia em cem centavos sen-do que, cada centavo equivaliaa dez reis. A primeira moeda da

    lia 480 reis, quando cunhado emouro, por ser pequeno, tomou adesignao popular de pinto.

    Por sua vez, D. Jos mandoubranquear os cruzados destina-dos a Moambique que estavamna Casa da Moeda, em Lisboa,e que foi destruda por um incn-dio durante o terramoto de 1755.

    na governao de D. JooVI, quando ainda era apenas re-gente do reino, que surge o pa-taco, moeda de grande mduloe elevado peso, para ter boa acei-tao popular e vultosos lucrospara o errio em que o bronzeera de velhas peas de artilhariaobsoletas, que depois de vriosensaios, passou a circular com

    vernao de Marcelo Caetano).Entretanto, os 50 centavos de-sapareceram a partir de 1979.

    De 1963 a 1986 circularam asmoedas de dois escudos e cin-quenta centavos, cinco escu-dos e dez escudos em cupro-nquel, tendo sido substitudospor moedas em lato-nquel, quesurgiram pela primeira vez em1981. Em 1977 apareceram tam-bm as moedas de 25 escudos.At 2001 circularam as moedasde um, cinco, dez, 20, 50, 100 e200 escudos. Com o novo mil-

    Coleesmais rarasestoemmuseusou na posse departiculares

    Moeda carimbada por D. Antnio

    Pataco de D. Joo VI

    Primeira moeda republicana

    Pataco da Repblica

    nio chegaram as moedas deeuro, que nos acompanhamatualmente.

    Marcelinho

    Atanagildo tem mais de 500 moedas na coleo pessoal

    Moedas de 100 e 200 escudos

  • www.onoticiasdatrofa.pt3 de janeiro de 2014 Cultura 13

    Ctia Veloso

    [email protected]

    Cerca de 600 pessoas en-cheram o auditrio em duassesses do musical daACRESCI, na sede da Junta deFreguesia de Bougado.

    Lotao esgotada. Foi assimque estiveram as duas sessesdo musical que a AssociaoCultural Recreativa e Social deCidai (ACRECI) levou ao palco doauditrio da Junta de Freguesiade Bougado, no domingo, 29 dedezembro. Simba, Timon,Pumba e muitas outras persona-gens do filme Rei Leo, inter-pretadas por amadores recruta-

    Lotao esgotada no musical Rei Leodos pela associao, enfeitaramo imaginrio de cerca de 600midos e grados que assistirama um espetculo de som e luz,com muitas gargalhadas mis-tura.

    A iniciativa foi impulsionadapela Junta de Freguesia, queconvidou a associao a repetiro musical, que foi estreado hum ano. Queremos incentivar osjovens a ocuparem-se da culturae a valorizarem-se, fazendoespetculos com esta qualida-de, afirmou o presidente LusPaulo.

    Segundo Jos Carlos Costa,presidente da ACRESCI, comestas atuaes o musical foi parao palco quatro vezes este ano

    (2013), e uma delas teve um p-blico muito especial. Atuamospara cerca de 500 meninos, noauditrio da Escola de Enferma-gem, no Hospital de S. Joo doPorto. Para ns foi um prmio eencheu-nos o ego ver a alegriadaquelas crianas, sublinhou.

    No entanto, atuar em casatambm muito gratificante,atestou Jos Carlos Costa, queagradeceu Junta de Freguesiapelo convite, que confirmou osucesso deste projeto. A maior

    dificuldade responder expec-tativa das pessoas, porque estegrupo est sempre disponvelpara qualquer coisa, frisou,abrindo a porta para um novodesafio: Est em cima da mesaa realizao de outro musical,estamos a elevar a fasquia, mastemos que considerar a hipte-se.

    O grupo de teatro que com-pe este musical composto porcerca de 70 pessoas.

    O Coral Infantil Municipal dosPequenos Cantores da Maia vaiser o protagonista do Concertode Ano Novo, que vai decorrereste domingo, 5 de janeiro, noauditrio da Junta de Freguesia

    As esculturas de Manuel Hor-ta vo estar em exposio naCasa da Cultura da Trofa. Pro-jecto sem Ttulo d o nome nova exposio, que ser inau-gurada pelas 15 horas deste s-bado, 4 de janeiro, na sala deexposies temporrias da Casada Cultura, onde ficar patenteat 25 de janeiro.

    Casa da Cultura inauguraProjectos sem Ttulo

    A mostra resulta, como o pr-prio autor descreve, do estudosobre a questo da portabilidade,objetos portteis, que pelas suascaractersticas se transportamcom facilidade. Esta exposio, segundo a autarquia trofense,mais uma razo para visitar aCasa da Cultura em 2014, co-meando o ano com atividades

    dedicadas cultura e promo-o da arte.

    Manuel Horta nasceu emAlmada em 1970 e estudou Ar-tes Plsticas - Escultura na Fa-culdade de Belas Artes da Uni-versidade do Porto. Desde 1993que, regularmente, desenvolvee apresenta projetos, tais comoAvarias (em espaos de dife-

    rentes delegaes do InstitutoPortugus da Juventude e no Es-pao Zaragata em Setbal),Respostas (intervenes simul-tneas em trs espaos na P-voa de Varzim) e Exposio in-dividual na Galeria Painel, ten-do ainda participado na exposi-o coletiva Disperso no FrumCultural de Cerveira, em junho de

    2008, no Serralves em Festa2008 e no projeto Arte na RuaPintar o Futuro (projeto de inter-veno comunitria, ao abrigo doPrograma Escolhas). Desde 2012que desenvolve o projeto Cividade,integrado no Projeto Arrisca (pro-jeto de interveno comunitriaPrograma Escolhas, 5 gerao),na Pvoa de Varzim. P.P.

    Pequenos Cantores da Maia cantamas boas vindas a 2014 na Trofa

    de Bougado, em S. Martinho.O espetculo tem incio pe-

    las 16 horas e promete uma via-gem pelo reportrio destes pe-quenos cantores, iniciando o anode 2014 com alegria e

    otimismo, afirma fonte do muni-cpio.

    Esta assim mais uma inici-ativa da Cmara Municipal daTrofa, que se assume conscien-te do seu papel crucial na

    dinamizao cultural do conce-lho, privilegiando uma interven-o cultural, marcada por aesestruturantes, sobretudo juntodas camadas mais jovens da po-pulao.

    O Coral Infantil Municipal dosPequenos Cantores da Maia foifundado por iniciativa pessoal doento presidente da CmaraMunicipal da Maia, Jos Vieirade Carvalho, em 1991. P.P.

    Lotao esgotada nas duas sesses

    Elenco do musical

  • www.onoticiasdatrofa.pt 3 de janeiro de 201414Atualidade

    Patrcia PereiraA.Costa

    Parquia de Santiago deBougado acolheu, no domin-go, 29 de dezembro, o Encon-tro de Natal dos Coros daVigararia Trofa/Vila do Conde.

    Em sintonia, oito coros ento-aram o cntico Adeste Fideles,de David Willcocks, que encer-rou o Encontro de Natal, que aVigararia Trofa/Vila do Conde or-ganizou, na tarde de domingo, naIgreja Matriz de Santiago deBougado.

    O Encontro teve incio com aatuao do Coro e Orquestraparoquiais de S. Martinho deBougado, seguido do Grupo Co-ral de S. Pedro de Canidelo (Vilado Conde), Grupo Coral Paroqui-al de S. Mamede do Coronado,Coro inter-paroquial de Malta,Modivas e Vilar (Vila do Conde),Coro Exultate Deo de Vilar doPinheiro (Vila do Conde), CoroParoquial S. Cristvo do Muroe Coro Inter-Paroquial de rvore,Azurara e Tougues (Vila do Con-de), terminando com o Coro Inter-

    Enquanto a solista do grande coro formado pelos dois corosdas parquias de Santiago e S. Martinho de Bougado - entoava ocntico Puer natus est nobis, o presidente da celebrao, LucianoLagoa, dirigia-se ao prespio colocando a imagem do meninoJesus na manjedoura.

    Os dois coros animaram a missa do Galo, realizada meia-noite, no dia de Natal, desta vez na igreja matriz de Santiago deBougado, e foi concelebrada pelos dois procos bougadenses.

    Terminada a celebrao, o proco de Santiago de Bougado,Bruno Ferreira, convidou todos os presentes a visitar a exposiode postais de prespios e, sada, alguns aclitos distriburampostais de boas festas, rebuados e chocolates, que o procoofereceu a todos os participantes. Seguiu-se ainda um Porto deHonra, no salo paroquial.

    A missa do Galo j no se realizava em Santiago h mais deuma dcada. C.V./A.C.

    Rotas do Patrimnio Inter-municipal o nome do projetodo plano de ao da PlataformaTerritorial Supraconcelhia doGrande Porto, ao qual a CmaraMunicipal da Trofa aderiu, tendoparticipado ativamente.

    Assim, no dia 17 de dezem-bro, dez jovens trofenses viaja-ram at Vila do Conde para co-nhecerem a vertente mais cultu-ral deste concelho. J no diaseguinte, 11 jovens foram at Va-longo para uma nova experin-cia dedicada cultura.

    Os papis inverteram-se nodia 19 de dezembro, com o con-celho da Trofa a ser anfitrio de18 jovens oriundos dos conce-lhos de Vila de Conde e Valongoque, juntamente com os 11trofenses, passaram uma tardededicada cultura, onde o pon-to alto foram atividades desen-volvidas na Casa da Cultura.

    Encontro de Natal dos Corosencheu igreja matriz

    Paroquial de Santiago e S. Mar-tinho de Bougado.

    O proco de Santiago de Bou-gado, Bruno Ferreira, contou quetem sido habitual organizar es-tes encontros para os coros pa-roquiais, tendo este ano regres-sado Trofa depois de no anopassado ter sido realizado emVila do Conde. sempre um

    do trabalhar sempre em rede eparticipar na interao e na par-tilha.

    O proco evidenciou quecada coro tem a sua especifi-cidade, havendo coros que tmsurpreendido com a qualidadeque trazem atravs das apre-sentaes muito agradveis quefazem. Alm de ser um indicativode diversidade tambm umsinal de que podemos aprenderuns com os outros, mas que ca-da coro tem a sua capacidade,a sua dinmica, o seu nmerode elementos, o seu maestro eos seus msicos, o que ajudaa enriquecer.

    Quem tambm marcou pre-sena neste Encontro foi D. PioAlves, administrador apostlicoda Diocese do Porto, que sali-entou que numa s iniciativa seconseguiu dois objetivos: Oprogresso cultural e o aprofun-damento na f de Jesus Cristo.O administrador apostlico valo-rizou todas as iniciativas cultu-rais que ajudem a ocupar as pes-soas, concretamente os jovens,e a cultivar as suas potenciali-dades.

    momento importante e este ano,na festa da Sagrada Famlia,reunimo-nos como uma grandefamlia, denotou, referindo queos grupos corais demonstrarama beleza, a mestria e a qualida-de daquilo que fazem nas suascomunidades, trazendo umbocadinho da sua experincia edo seu cntico relacionado com

    o Menino.Para Bruno Ferreira este foi

    um momento bonito, numa igrejabonita, num contexto bonito, pr-ximo e afvel que nos colocamais unidos. O objetivo destesencontros que a comunidadetenha conscincia da unidade daIgreja, pois comunho apesardas diferentes unidades, poden-

    Jovens de Vila do Condee Valongo conheceramcultura trofense

    Este projeto tem como pbli-co-alvo jovens que se encontramem situao de maior vulnerabi-lidade dos municpios do Gran-de Porto, fomentando o intercm-bio entre todos. Com este proje-to procura-se assim aproximar

    os jovens do patrimnio culturaldas suas cidades, tornando-omais acessvel, com a intenode ensinar a partir de objetos ede espaos museolgicos e pa-trimoniais.

    P.P.

    Missa do Galo regressoua Santiago de Bougado

    Coros da vigararia cantaram ao Menino

    Dezoito jovens viveram nova experincia cultural

  • www.onoticiasdatrofa.pt3 de janeiro de 2014 Atualidade15

    Patrcia PereiraHermano Martins

    Vento e chuvas fortes pro-vocaram inundaes pelasruas do concelho da Trofa,assim como estragos em es-tufas e viaturas.

    As previses para os dias 23,24 e 25 de dezembro alertavampara ventos fortes com mais decem quilmetros por hora e chu-vas fortes. As previses concre-tizaram-se, provocando o caosno concelho, com inundaes

    Ctia VelosoHermano Martins

    Paulo, Manuel e MiguelCosta foram chamados peloIPO do Porto por serem da-dores compatveis com doen-te que necessita de um trans-plante de medula ssea.

    A probabilidade de uma pes-soa, que necessita de transplan-te de medula ssea, ser compa-tvel com um dador no familiar de um em cada dez mil. Noentanto, houve um doente queconseguiu encontrar no um,nem dois, mas sim trs dadorescompatveis. Por sua vez, nes-tas trs pessoas corre o mesmosangue, j que so irmos. Pau-lo, Miguel e Manuel Costa estoinscritos no Registo Portugusde Dadores de Medula ssea(CEDACE) e foram contactados,recentemente, pelo Instituto Por-tugus de Oncologia do Hospi-tal de S. Joo, do Porto, para fa-zer testes finais de compatibilida-de com um doente que necessi-

    Estufas destrudas pelo vento

    nas ruas e diversos estragos.Uma das duas estufas e o bar-

    raco que estavam no terreno deAdemar Areal, situado na Rua dosCampos, em Lemende, Cove-las,foram alvo da fria do temporal quese fez sentir na madrugada do dia24 de dezembro.

    A estrutura ficou completamen-te destruda, num prejuzo que ron-dar cerca de cinco mil euros,deixando desprotegidas vriasculturas, entre elas coraes, al-faces e brcolos. O prejuzo noser maior, se Ademar Areal, mo-

    rador em Mosteir, S. Martinho deBougado, arranjar quem cubra osestragos rapidamente. Caso con-trrio se vier um bocado de neveas culturas vo ao ar. No casodo barraco que tambm tem nasua propriedade, as telhas (dealumnio) foram pelo ar, mas semgrande prejuzo.

    Tambm em Santiago de Bou-gado, duas estufas de Jos Greg-rio ficaram destrudas, tendo atin-gindo 40 por cento da produo.

    Durante os dois primeirosdias, a chuva caiu, quase sem

    parar, o que levou a que o nvelde gua do rio Ave subisse, inun-dando assim parte do percursodo Parque das Azenhas. Tam-bm as ruas Joo Paulo II, junto EB 2/3 Professor NapoleoSousa Marques, e Antnio SCouto de Arajo, junto aoAquaplace, ficaram inundadas.

    Tambm em Covelas, na RuaOuteiral, o trnsito esteve condi-cionado devido subida do nvelda gua do ribeiro. Os ventos for-tes que se fizeram sentir tambmprovocaram estragos. Exemplo

    disso aconteceu na Rua D. PedroV, em S. Martinho de Bougado.Os painis de vedao das obrasde requalificao dos ParquesNossa Senhora das Dores e DrLima Carneiro foram arrancadospelo vento, batendo nas viaturasque ai se encontravam estacio-nadas, danificando-as. J estaquinta-feira, o nvel das guas doRio Ave voltou a subir e a inundarparte do percurso do Parque dasAzenhas. noite, a Estrada Na-cional 14, junto Cmara Muni-cipal, esteve cortada ao trnsito.

    Irmos compatveis com doenteque precisa de transplante de medula ssea

    ta de um transplante.Fui o primeiro a ser contacta-

    do pelo Hospital, para fazer ostestes finais, informando-me quehavia um doente compatvel co-migo. Depois, disseram-me que

    havia mais dois dadores, o Pau-lo e o Miguel, e pediram-me paramarcar com eles um dia para vir-mos todos fazer os testes, con-tou Manuel Costa.

    Os trs irmos ao todo so

    12, confirmando a probabilidadede 25 por cento de um irmo sercompatvel com outro foramfazer os testes na sexta-feira, 27de dezembro, e testemunharama admirao do pessoal clnico.

    Disseram que era difcil encon-trar uma em dez mil pessoas e,de repente, apareceram trs.Estavam muito satisfeitos, con-tou Miguel. O sentimento par-tilhado, numa proporo maior,pelos trs irmos, que sentemque podem salvar uma vida. Porser mais novo, Miguel o dadormais provvel e confirma que estpronto para ajudar no que pu-der, seja o doente uma crianaou um adulto. O dador nuncasaber quem vai ajudar, uma vezque obrigatrio preservar a pr-pria identidade como a dorecetor.

    O prximo contacto podedurar dias, meses ou anos, afir-mou Manuel que, juntamentecom os irmos, vai aguardar comnsia o dia de poder ajudar asalvar uma pessoa.

    Para alm de estarem inscri-tos no CEDACE Paulo, Manu-el e Miguel tambm so dadoresde sangue. O primeiro est espera de receber uma meda-lha, porque j participou em 40colheitas.

    Manuel, Paulo e Miguel compatveis com doente que precisa de transplante

    Rio Ave inundou parte do percurso do Parque das Azenhas Prejuzo da estufa de Ademar Areal ronda os cinco mil euros

  • www.onoticiasdatrofa.pt 3 de janeiro de 201416Atualidade

    Jogo dos Sorrisosvaleu 2600 quilosde arroz

    Ctia [email protected]

    Com o Jogo dos Sorrisos,a delegao da Trofa da CruzVermelha Portuguesa conse-guiu angariar 2600 quilos dearroz, que vo colmatar ne-cessidades do refeitrio soci-al e apoios de emergncia.

    Num cenrio pouco usual, osadeptos chegavam ao estdio desaco em punho para o trocar porum bilhete. No interior, havia,pelo menos, dois quilos de ar-roz. Este era o valor do ingressopara a partida entre o Trofense eo Futebol Clube do Porto B, nosbado, 28 de dezembro. Osapoiantes das duas equipas ace-deram ao pedido da delegaoda Trofa da Cruz Vermelha Por-tuguesa (CVP) e encheram asduas bancadas cobertas, numanoite em que a chuva no aju-dou.

    O Jogo dos Sorrisos, comofoi intitulado, tambm contoucom uma presena especial nabancada. A Leopoldina espalhousimpatia pelo estdio, anuncian-do que o Continente atravs daMisso Sorriso tambm apoi-ava a causa solidria.

    No final, apesar do empate doTrofense, os responsveis ti-nham razes para sorrir, face recolha de cerca de 2600 quilosde arroz, que resultaram da bi-lheteira e de doaes de empre-sas.

    Fazemos um balano muitopositivo. Foi um jogo de sorrisose a Cruz Vermelha est sorriden-

    te. O resultado no foi o melhorpara o Trofense, mas a iniciativacorreu muito bem. A quantidadede arroz angariada est acimadas expectativas, no estvamos espera de tanta adeso devidoao mau tempo, afirmou CarlaLima, coordenadora da CVP.

    Com este resultado vai serpossvel acorrer s necessida-des, cada vez maiores, das fa-mlias trofenses. No refeitriosocial, esto a ser gastos, men-salmente uma mdia de 150quilos de arroz, acrescentou,pelo que a recolha assegura acantina em 2014 e ainda d paraos apoios de emergncia. Nes-te mbito, a Cruz Vermelha sen-tiu um aumento, para o dobro,do nmero de famlias apoiadasem 2013, relativamente ao anoanterior. assustador, mas arealidade, frisou.

    Paulo Melro, presidente doTrofense, considerou que foi ummomento para todos sorrirem, sepensarem que o efeito daquiloque aconteceu vai reverter parapessoas que precisam de serapoiadas. Nunca ser demaister este esforo e no posso dei-xar de agradecer a todo o pbli-co e adeptos que compareceramhoje no estdio e ajudaram a quea Cruz Vermelha tenha o traba-lho mais facilitado, asseverou,

    Por sua vez, Carlos Monteiro,diretor de loja do Continente, afi-anou que foi de bom grado queo grupo Sonae participou numainiciativa como esta, angarian-do arroz para famlias e dar-lhesum sorriso durante o ano de2014".

    Consciente das necessida-des do refeitrio social Portados Sabores, da delegao daTrofa da Cruz Vermelha Portugue-sa, Tom Carvalho, gerente daFalual Metalomecnica SA, lan-ou um desafio aos cerca de 110funcionrios: cada um contribuacom uma ddiva para, no final,comprar uma palete de arroz.

    Todos concordaram com aideia e contriburam para com-prar a palete com cerca de 700quilos de arroz, que foi entreguena sede da empresa, no dia 2 de

    Funcionrios da Falualdoam cerca de 700 quilos de arroz

    janeiro. Como a Cruz Vermelhatem algumas necessidades ecomo fao parte da direo en-tendi por bem que os funcionri-os oferecessem qualquer coisatendo chegado ideia de ofertaruma palete de arroz. Este foi umestmulo dado aos funcionrios,que ficaram gratificados pela ati-tude que tiveram, contou TomCarvalho, anunciando que estaddiva vai ajudar a continuar aservir refeies a muita gente.

    Alm de ajudar uma causa,esta foi uma forma que Tom

    Adeptos trocaram arroz por bilhete para ver o Trofense-FC Porto B

    Carvalho encontrou para apelar solidariedade dos funcionrios,uma vez que muita gente nose apercebe das dificuldades quea Trofa tem a nvel de alimenta-o.

    Cada funcionrio contribuiucom o valor que quis e caso averba angariada no fosse sufi-ciente para pagar a palete, TomCarvalho assumiria o restante.Para o ano vamos ver o que sepode fazer, a rapaziada ficou todacontente, finalizou. P.P.

  • www.onoticiasdatrofa.pt3 de janeiro de 2014 Desporto 17

    Trofense e FC Porto B em-pataram a um golo, no sba-do, para a 23 da 2 Liga. Ajogar a em casa, equipa daTrofa chegou ao golo cedo,mas deixou-se empatar nosltimos suspiros do jogo.

    O Trofense no podia dese-jar melhor comeo do que aque-le que teve diante do FC PortoB.

    Numa noite de chuva, masespecial, pelo facto de a bilhe-teira do jogo render arroz para aCruz Vermelha da Trofa, HlderSousa abriu o marcador logo aoterceiro minuto. O mdio, que foio melhor jogador em campo n