Edição 462

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Carnaval saiu rua e atraiu milhares PUB 27 de fevereiro de 2014 N.º 462 ano 12 | 0,60 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Atualidade Micaela Oliveira vtima de tentativa de extorsªo Feira Anual decorre este fim de semana Atualidade pÆg. 17 Constitucional rejeitou impugnaªo das eleiıes do PS Trofa Atualidade pÆg. 5 SØrgio Humberto reeleitoconselheiro nacional do PSD Poltica pÆg. 7 Direitos reservados pub Carnaval saiu rua e atraiu milhares Polcia pÆg. 3 Atualidade pÆg. 4

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edição de 27 de fevereiro de 2014

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Carnavalsaiuà ruaeatraiumilhares

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27 de fevereiro de 2014N.º 462 ano 12 | 0,60 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Atualidade pág. 10

Micaela Oliveira vítimade tentativa de extorsão

FeiraAnualdecorreeste fimdesemanaAtualidade pág. 17

Constitucionalrejeitou impugnaçãodaseleições doPSTrofa

Atualidade pág. 5

SérgioHumbertoreeleitoconselheironacionaldoPSD

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Carnavalsaiuà ruaeatraiumilhares

Polícia pág. 3

Atualidade pág. 4

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www.onoticiasdatrofa.pt 27 de fevereiro de 20142Atualidade

Ficha Técnica

Telefones úteis

Bombeiros Voluntáriosda Trofa

252 400 700

GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: CátiaVeloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa PublicaçõesPeriódicas Lda. Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setordesportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), MiguelMascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo,Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O.864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa

Farmácias de Serviço

Agenda

Patrícia [email protected]

Prémio monetário, no va-lor de “340 mil euros”, assi-nala 30º aniversário da Fun-dação Bial. Candidaturasabertas até ao dia 31 de outu-bro.

“Premiar a investigação mé-dica” é um dos principais objeti-vos do Prémio Bial, que pode as-cender aos “340 mil euros”, sen-do já considerado como “um dosmaiores galardões internacionaisna área da saúde”.

A 16ª edição do Prémio Bial,que este ano assinala 30 anosdesde a sua primeira edição, as-cende a “340 mil euros”, contem-plando “a investigação básica ea pesquisa clínica através de

A rentabilização de serviços,a liberalização do gás natural eda eletricidade são algumas dastemáticas que vão estar em des-taque nas ações informativas quea Câmara Municipal da Trofa,através do seu serviço do CentroMunicipal de Informação ao Con-sumidor, vai promover ao longodo ano junto dos utentes do Cen-tro Comunitário da Trofa da As-

Abertas candidaturas ao Prémio Bialduas modalidades: o ‘GrandePrémio Bial de Medicina’ e o‘Prémio Bial de Medicina Clíni-ca’”.

Luís Portela, presidente daFundação Bial, relembra queeste prémio nasceu para “incen-tivar a investigação médica e pro-mover a sua divulgação, primei-ro em Portugal e, posteriormen-te, a nível internacional, acom-panhando ao longo da sua histó-ria a evolução e as tendênciasda Saúde e da Medicina”. LuísPortela orgulha-se de “promoverum dos maiores galardões naárea da saúde, capaz de atrairmédicos e investigadores de di-versos países e de premiar pro-fissionais de referência mundialnas suas áreas de investigação”.

No valor de 200 mil euros, oGrande Prémio Bial de Medicina

distingue “trabalhos de índolemédica de grande qualidade e re-levância científica”. Já o PrémioBial de Medicina Clínica, no va-lor de cem mil euros, premeia“um tema livre dirigido à práticaclínica”. No regulamento desteconcurso está também contem-plada a possibilidade de atribui-ção de menções honrosas, “atéquatro trabalhos concorrentes,no valor de dez mil euros cada”.Para além do valor monetário, oPrémio Bial 2014 contempla umaedição exclusiva, com “uma tira-gem entre cinco e 15 mil exem-plares”, do trabalho vencedor doPrémio Bial de Medicina Clínicae de algumas das obras galar-doadas, para divulgação e distri-buição gratuita junto dos profis-sionais de saúde.

Instituído em 1984, o Prémio

Bial é atribuído de dois em doisanos e já mobilizou “1315 inves-tigadores, médicos e cientistas,autores de 580 obras candida-tas”. Nas 15 edições realizadas,distinguiu “231 autores (91 obraspremiadas)” e foram editadas edistribuídas gratuitamente pelaclasse médica e científica “maisde 30 obras premiadas, num to-tal de mais de 300 mil exempla-res”.

Criada em 1994 pelos Labo-ratórios Bial em conjunto com oConselho de Reitores das Uni-versidades Portuguesas, a Fun-dação Bial é uma instituição“sem fins lucrativos”, que temcomo missão “a promoção do es-tudo do Homem, distinguindo-sepelo seu papel incentivador da in-vestigação médica e científica anível internacional”.

Ações informativas sobre o Consumo na ASASsociação de Solidariedade eAção Social de Santo Tirso -ASAS. Mensalmente, vão decor-rer duas sessões de informação,onde as técnicas da autarquiapretendem “alertar os utentessobre estas temáticas”, em “doisgrupos distintos”. Nas sessõesdos dias 18 e 25 de fevereiro, astécnicas abordaram o tema “Sa-ber rentabilizar os serviços pú-

blicos essenciais”.Já nos dias 15 e 22 de abril,

será abordado a temática “Usaro mercado liberalizado do gásnatural e da eletricidade”, enquan-to nos dias 3 e 17 de junho o temaé “Saber quais os seus direitos edeveres enquanto consumidor ecomo elaborar uma reclamação”.

Nos dias 12 e 19 de julho, otema em cima da mesa será

“Qual a importância dos prazosde garantia” e a 21 e 28 de outu-bro será “Lidar com as vendas aodomicílio”.

Desta forma, a Câmara Muni-cipal da Trofa “descentraliza ealarga o seu âmbito de ação, le-vando diretamente às instituiçõeslocais sessões informativas àmedida do público-alvo abrangi-do”. P.P.

Decorria o dia 2 de março de1959 quando atuou pela primei-ra vez na Feira Grande e a partirdaí nunca mais parou.

Há 55 anos que o RanchoFolclórico da Trofa anda a “divul-gar as tradições e raízes do con-celho, tendo já percorrido de nor-te a sul do país, inclusive o es-trangeiro”.

De forma a comemorar maisum aniversário, o Rancho Folcló-rico da Trofa vai atuar pelas 16.15horas deste sábado, 1 de mar-ço, no palco da Feira Anual, sen-

Folclórico da Trofacomemora 55 anos

do esta “a primeira atuação doano”, tal como aconteceu há 55anos.

Além disso, no dia seguinte,pelas 11 horas na Igreja Nova, emS. Martinho de Bougado, serácelebrada uma missa por “todosos diretores, componentes e ben-feitores do Rancho já falecidos”.

A direção do Rancho Folcló-rico da Trofa aproveita para “agra-decer a todos os trofenses quetêm ajudado o grupo ao longo dasua existência”.

P.P.

“Portugal precisa de sanguejovem!” Este é o apelo do LionsClube da Trofa, que está a pre-parar mais uma colheita de san-gue “a favor dos doentes do Hos-pital de S. João, do Porto”.

A colheita vai decorrer entreas 9 e as 12.30 horas do dia 8de março, no salão polivalentedos Bombeiros Voluntários da

Colheita de sangueno dia 8 de março

Trofa.Para mais informação pode

contactar a instituição através donúmero 926 685 373 ou do emaillionsclube [email protected]. Asatividades do Lions podem seracompanhadas através da pági-na do Facebook lionsclubedatrofa.

P.P.

Dia 2721 horas: Sessão ordináriada Assembleia Municipal daTrofa, no salão nobre dosBombeiros Voluntários

Dia 28Feira Anual da Trofa

Dia 01Feira Anual da Trofa15 horas: Trofense-Marítimo B20.30 horas: Baile de másca-ras, Quinta de S. Romão

Dia 02Feira Anual da Trofa9 horas: Prémio do BTT, noParque de Jogos da Ribeira doAtlético Clube Bougadense14 horas: Desfile de carnavalem S. Romão do Coronado14.30 horas: Desfile de car-naval em S. Mamede do Coro-nado15 horas: Bougadense-Cane-las 2010

Dia 03Workshop “Canções de mi-mar”, na Escola de Música eArtes da Trofa21.30 horas: Concurso “Car-naval pelos cafés”, nos esta-belecimentos aderentes nafreguesia de Bougado

Dia 27Farmácia de Ribeirão

Dia 28Farmácia TrofenseDia 01 de marçoFarmácia Barreto

Dia 02Farmácia Nova

Dia 03Farmácia Moreira Padrão

Dia 04Farmácia Trofense

Dia 05Farmácia Trofense

Dia 06Farmácia Barreto

Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865)Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão:Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual:Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa:69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 eurosNIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: [email protected] Sede e Redação: Ruadas Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax:

252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa -Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 RegistoICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito le-gal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda AraújoNota de redação: Os artigos publicados nesta edição dojornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidadedos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a

opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opi-nião dos seus leitores e não pretende de modo algumferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados nestejornal estão escritos ao abrigo do novo AcordoOrtográfico. É totalmente proibida a cópia e reproduçãode fotografias, textos e demais conteúdos, semautorização escrita.

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www.onoticiasdatrofa.pt27 de fevereiro de 2014 Atualidade3

Pelas 8.45 horas de segunda-feira, 24de fevereiro, um camião de transporte demercadorias despistou-se na estrada na-cional 14, junto à ponte da Peça Má, nafreguesia do Muro.

O veículo circulava na Rua José MouraCoutinho no sentido Maia-Trofa, quandoentrou em despiste, embateu na bermada estrada e capotou, ficando tombadona faixa de rodagem no sentido oposto.

O condutor foi assistido pelos Bom-

Camião despistou-se no Murobeiros Voluntários da Trofa, que o tiveramde retirar da viatura, e transportado parao Hospital de S. João, do Porto.

No local esteve ainda a Brigada deTrânsito do Porto a desviar a circulaçãoautomóvel, uma vez que a faixa de roda-gem esteve condicionada durante toda amanhã. O veículo pesado começou a serremovido da estrada por volta das 12.30horas, depois de a mercadoria ter sidotoda retirada. P.P./H.M.

Jovem e dois cúmplices pretendi-am extorquir à estilista 24 mil euros,ameaçando tornar públicas alegadasgravações e vídeos da sua filha.

A conhecida estilista trofense MicaelaOliveira foi vítima de tentativa de extorsão,cerca das 11 horas desta terça-feira, dia25 de fevereiro, no seu atelier situado naRua D. Pedro V, em S. Martinho deBougado.

Segundo declarações de Micaela Oli-veira prestadas ao NT na tarde desta quar-ta-feira, a situação arrasta-se “desde de-zembro de 2013, quando um rapaz, de19 anos de idade” a contactou para “pediremprego”. A estilista recusou uma vez quenão precisava de novos trabalhadores,mas o rapaz insistia.

Na semana passada “fui contactadanovamente por ele, que me ameaçou queteria de lhe dar emprego e mil euros pormês durante 24 meses, pois estava naposse de uns vídeos e gravações da mi-nha filha. Eu neguei, falei com as autori-dades e depois marquei com o jovem naminha loja para lhe entregar o dinheiro”.Depois de ter o dinheiro na sua posse, orapaz foi detido em flagrante, pelos mili-tares do NIC da GNR de Santo Tirso, as-

Micaela Oliveira vítimade tentativa de extorsão

sim como o pai e a madrasta que o aguar-davam no exterior do estabelecimento.

Foram ainda apreendidos dois com-putadores portáteis, sete telemóveis, umleitor de MP4 e um tablet em resultadode uma busca domiciliária realizada pe-los militares, assim como recuperados os24 mil euros. Na noite de terça para quar-ta-feira os dois homens ficaram detidosno Posto da GNR e a mulher foi notifica-da para comparecer em tribunal.

Os suspeitos, residentes no concelhode Guimarães, foram esta quarta-feira pre-sentes ao juiz no Tribunal de Santo Tirso,onde lhes foi aplicada como medida decoação termo de identidade e residênciacom apresentações periódicas às autori-dades. Os suspeitos não tinham antece-dentes criminais.

Micaela Oliveira fez também chegar àsredações um comunicado no qual expli-ca que se trata de “uma situação de foroprivado, em nada associado à minha pro-fissão, pela qual sou conhecida”. “Fuiobrigada a efetuar uma queixa-crime, maisprecisamente no âmbito da extorsão, oque deu origem ao competente processojudicial, o qual seguirá os seus trâmitesjunto do tribunal”, acrescentou.

H.M.

DR

Detidos tentaram extorquir 24 mil euros

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www.onoticiasdatrofa.pt 27 de fevereiro de 20144Atualidade

Cátia [email protected]

Milhares de pessoas assis-tiram ao desfile de Carnaval,dominado pelo tema “Raízese Tradições”. Seis escolasparticiparam e ACRESCI ven-ceu o 1º prémio dos foliões.

Diz a gíria popular que o Na-tal é quando o homem quiser. NaTrofa, esta máxima foi transpor-tada para o Carnaval. Para quenão coincidisse com a Feira Anu-al, a Câmara Municipal decidiuantecipar o cortejo uma sema-na. S. Pedro lá deu uma tréguae ofereceu uma tarde soalheira,permitindo que milhares de pes-soas se agrupassem na avenidajunto à nova estação de comboi-os para ver passar os foliões.

As primeiras a desfilar foramas seis escolas básicas do con-celho que aceitaram participar,retratando o tema “Raízes e Tra-dições”. A puxar a caravana vi-nha o comboio da Escola deCedões, com os soldados e asdamas ricas e pobres a lança-rem serpentinas pelas janelas.

Seguiu-se a escola da Espre-la, com um grupo de lavradeiras,com trajes típicos da região. Otema foi replicado pela Escola deEstação, da freguesia do Muro.Também com o mesmo tipo deindumentária, as crianças da

Carnaval da Trofa saiu à ruaEscola de Querelêdo escolheramas vindimas para retratar os tem-pos idos.

A Escola de Finzes preparouum show de variedades. Dasmulheres que lavavam nos rios,às brincadeiras de outros tem-pos - com meninos vestidos depeão - e até a tradição da FeiraAnual, com cavalos e vacas adançarem, numa verdadeira pro-paganda ao evento que se reali-za de 28 de fevereiro a 2 de mar-ço.

E o carnaval da Escola daLagoa foi retratar a tradição…doCarnaval. As meninas com sai-as coloridas e os meninos comchapéus reluzentes dançaramcom energia temas a convidarpara a festa.

ACRESCI vence 1º prémiodos foliões

Depois das escolas desfila-rem, foi a vez dos foliões. AACRESCI - Associação CulturalRecreativa e Social de Cidai -espalhou alegria e gargalhadascom as galinhas sem pudor, quedançaram sensualmente ao somda música de Joe Cocker, “YouCan Leave Your Hat On”.

A performance, que visava“mostrar a classe do povo e aclasse do luxo”, acabou por lhevaler o primeiro dos três prémiosentregues aos foliões. “É um

tema recuperado do ano passa-do, porque não houve foliões ecomo tínhamos o carro mais oumenos construído e os fatos es-tavam prontos, decidimos aplicara ideia das galinhas com umasátira diferente da inicial, adap-tada mais à atualidade”, explicouJosé Carlos Costa, presidente daassociação.

As “Amigas do Serrote”, co-nhecidas como um grupo que“fala, fala, fala e eu não as vejofazer nada”, conseguiram arreca-dar o 2º prémio, enquanto a Es-cola Trofintas, do ClubeDesportivo Trofense, que quisexaltar “a tradição do futebol”,completou o pódio.

Os prémios aos foliões foramda responsabilidade da Junta deFreguesia de Bougado. “Quere-mos dinamizar e melhorar o Car-naval na Trofa e, por isso, ape-sar de acharmos que este desfi-le esteve muito bem, queremosmelhorar no futuro”, frisou o pre-sidente da Junta, Luís Paulo.

Este Carnaval também vai fi-car marcado pela participação demenos escolas do que habitual,uma vez que oito das 14 associ-ações de pais inscritas não che-garam a acordo com a CâmaraMunicipal, que não garantiu aentrega da verba (12.500 euros)antes do evento. Mesmo assim,a autarquia fez um balanço posi-tivo. O vice-presidente, AntónioAzevedo, considera que muitosdos meninos de escolas que nãose fizeram representar “acabarampor aparecer nos foliões, como naEscola Trofintas”. “O meu voto épara que para o ano participemainda mais e que o tempo estejaigual, magnífico. Estamos todoscontentes”, sublinhou.

Apesar do diferendo que exis-tiu, António Azevedo garantiu quea autarquia vai respeitar todos oscompromissos assumidos comas escolas participantes. “Para asemana vamos ter reunião com osseis presidentes das associaçõesde pais que participaram, porquevamos premiar quem esteve e, sepossível, resolver a situação atéao fim do mês”, asseverou.

A Câmara Municipal entendeunão estabelecer pódio para asescolas, preferindo oferecer, porigual, material pedagógico e ioiôsàs crianças. Veja as reportagensna TrofaTv, em www.trofa.tv, e asfotografias no Facebook do NT,em www.facebook.com/onoticiasdatrofa.

ACRESCI foi a vencedora

EB1 de Estação

EB1 de Cedões

EB1 da Lagoa

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www.onoticiasdatrofa.pt27 de fevereiro de 2014 Política5

Cátia VelosoPatrícia Pereira

Por considerar que MárioMourão não esgotou “meiosinternos previstos nos estatu-tos para apreciação da vali-dade e regularidade do atoeleitoral”, o Tribunal Consti-tucional rejeitou ação deimpugnação relativa às elei-ções para a concelhia do Par-tido Socialista da Trofa.

O Tribunal Constitucional (TC)rejeitou o pedido de impugnaçãodas eleições do Partido Socia-lista da Trofa, intentado por Má-rio Mourão, líder da lista B, quenão foi admitida para ir a sufrá-gio no dia 7 de dezembro de2013.

Segundo refere o acórdãonº147/2014, tornado público a 21de fevereiro, o TC sustentou-seno artigo 103.º-C da Lei do Tri-bunal Constitucional, que refereque “a impugnação só é admis-sível depois de esgotados todosos meios internos previstos nosestatutos para apreciação davalidade e regularidade do atoeleitoral”. Segundo o documen-to, Mário Mourão saltou etapasno processo de impugnação, nãoa tendo apresentado “à Comis-são Federativa de Jurisdição, noprazo de 48 horas”, que, uma vezcom o pedido, deveria ter-se pro-nunciado “num prazo de 48 ho-ras”. Se fosse o caso, o recursoda deliberação deveria ter sidosolicitado à Comissão Nacionalde Jurisdição, que é “a últimainstância de recurso do PartidoSocialista”. “Ora, o ora impu-gnante (Mário Mourão) não che-gou a impugnar o ato eleitoralperante nenhum dos órgãos aci-

Tribunal Constitucional rejeita pedidode impugnação das Eleições do PS Trofa

ma mencionados”, pode ler-se noacórdão, que refere ainda que “éainda necessário” que a Comis-são Nacional de Jurisdição “setenha, efetivamente, pronuncia-do sobre a questão que agora oautor submete ao Tribunal Cons-titucional”.

Mário Mourão apenas impug-nou “um ato interlocutório (a ex-clusão da lista B, candidata àComissão Política Concelhia doPS Trofa) perante a ComissãoFederativa de Jurisdição do Por-to, e pedido de avocação do pro-cesso à Comissão Nacional deJurisdição”, o que não basta paraprosseguir o processo no TC.“Em momento algum, a Comis-são Nacional de Jurisdição foiconfrontada com a questão davalidade e regularidade do atoeleitoral, fundada nas irregulari-dades imputadas pelo im-pugnante ao mesmo”, explicitamos juízes que assinam o acórdão.

Mário Mourão tem um enten-dimento diferente do acórdão econsidera que “o processo nãoparou”. “O que o acórdão diz éque o Tribunal Constitucional sóse pode pronunciar depois deuma deliberação do Conselho deJurisdição Nacional. Nós já envi-amos para a Comissão de Juris-dição do PS um ofício de impu-gnação a pedir a decisão rápida,para depois seguir para o Tribu-nal Constitucional”, frisou. MárioMourão contraria ainda “quem dizque esgotaram os prazos” parao pedido de impugnação para asinstâncias do partido. “As pes-soas que gostam de se entrete-rem é que dizem que o prazoesgotou. O processo não paroue vai continuar”, asseverou.

No entanto, Marco Ferreira,que foi eleito presidente da Co-

missão Política Concelhia do PSTrofa a 7 de dezembro de 2013,pela lista A, afirmou que estadecisão do TC era “expectável”.“Sempre estivemos tranquilos nodecorrer do processo e fomos,pacientemente, aguardando poresse resultado. (O acórdão) põefim a um processo que nos cau-sou alguma ansiedade e fez comque o partido ficasse sem a pos-sibilidade de, formalmente, cons-tituir alguns dos seus órgãos,nomeadamente a tomada deposse da Comissão Política e osecretariado concelhio”, afirmou.

Terminado o processo, o líderdo PS Trofa anunciou que a to-mada de posse “decorrerá emmeados de março”.

“Organizar o partido”, tendoem vista “o melhor envolvimentodos militantes” para dar uso àforça de “uma das maioresconcelhias do PS no país”, é oprimeiro objetivo da comissãopolítica. “Temos de criar uma es-trutura capaz de dar resposta aoque os militantes pedem, no sen-tido de colocar essa força aoserviço dos interesses do con-celho”, salientou Marco Ferreira,que anunciou como segundoobjetivo “fazer uma atividade po-lítica forte, atenta e responsável”na “construção de propostas ena crítica àquilo que de erradose vai fazendo a nível municipal”.“A Câmara necessita dessa opo-sição, que é importante para adinâmica democrática”.

Eleições marcadaspor desacatos

Os ânimos estiveram exalta-dos nas eleições internas para aComissão Política Concelhia doPartido Socialista da Trofa.

Na secção da Trofa, MárioMourão e alguns militantes pre-paravam-se para entregar um pro-testo à mesa, pelo facto de aconcelhia não ter aceite a sualista para este ato eleitoral, diri-gindo-se a Magalhães Moreira,presidente da Mesa da Assem-bleia eleitoral da Secção da Trofa.Sem que nada o fizesse prevermilitantes socialistas, empurra-ram a urna, que caiu da mesa efoi pontapeada por um deles. Ma-galhães Moreira tentou protegera urna, e foi alvo de agressão aoser empurrado quando seguravaa urna onde estavam deposita-dos os votos.

Cá fora os ânimos continua-ram ao rubro com supostos bole-tins de votos a serem encontra-dos junto da porta da secção daTrofa.

Na mesma altura, JoanaLima, então presidente do PSTrofa, explicou que o mandatá-rio da candidatura de Mário Mou-rão entregou uma lista e no pra-zo legal de 48 horas após essareceção a concelhia da Trofa pro-nunciou-se sobre a mesma,elencando três irregularidades

encontradas no processo. Vintee quatro horas depois, acrescen-tou, foi-lhe entregue novamenteo processo de formação de lis-tas que mantinha uma das irre-gularidades: mais de 30 pesso-as que constavam na lista nãofiguravam nos cadernos eleito-rais, que “foram enviados àconcelhia da Trofa pela Nacional”.Joana Lima afirmou que face aesta situação fez “cumprir os re-gulamentos”.

Por seu lado, Mário Mourãoacusou Joana Lima e a própriaconcelhia da Trofa de “incutirmedo e perseguição” aos militan-tes e garantiu que a “Comissãode Jurisdição se pronunciou fa-voravelmente à integração dosmilitantes nos cadernos eleito-rais”. Dias depois, em conferên-cia de imprensa, o militante rei-terou intenção de ir até às últi-mas consequências e “entregarno Tribunal Constitucional (TC)um recurso no sentido de exigira legalidade dentre do PS”. Oresultado desta intenção foi co-nhecido no dia 21 de fevereiro,com o acórdão do TC.

Eleições de 7 de dezembro ficaram marcadas por desacatos

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Executivo Municipal ouviureivindicações dos murenses

6Atualidade

Muro de Abrigo apresentou as suas preocupações

Patrícia [email protected]

A freguesia do Muro foipalco da segunda sessão daPresidência Aberta, levada acabo pela Câmara Municipalda Trofa com o intuito de ou-vir no terreno as reivindica-ções dos munícipes.

Contactar com os autarcaslocais e as populações, ouvindono terreno, as suas sugestões,necessidades e reivindicações éo objetivo da iniciativa “Presidên-cia Aberta” desenvolvida pelaCâmara Municipal da Trofa. Du-rante esta quarta-feira, dia 26 defevereiro, o executivo deslocou-se à freguesia do Muro, ondeesteve reunido com elementosdas associações Muro de Abri-go e Associação Recreativa Ju-ventude do Muro (ARJM), assimcomo com alguns murenses, ten-do sido efetuadas visitas a al-guns locais da freguesia.

Durante a sessão, que decor-reu na Junta de Freguesia, JoséPedro Lima, presidente ARJM,quis saber como estão “as situ-ações dos contratos-programa”e “dos transportes” e como seirá “resolver a questão do futebolpopular, porque não tem havidocompetições”, o que tem sido“um bocado chato” pois “os miú-dos estão a treinar sem compe-tição”. “Outro problema grave”que o presidente retratou foi anecessidade de substituir “astelhas de amianto” que têm noginásio. No que toca às telhasde amianto, o edil trofense, Sér-gio Humberto, prometeu ajudar,monetariamente, na sua substi-tuição. Já quanto ao futebol po-pular, Renato Pinto Ribeiro, ve-reador do pelouro do Desporto,declarou que a autarquia está aencetar diligências com a Asso-ciação de Futebol Popular daTrofa e em breve haverá desen-volvimentos.

Já as “preocupações” da pre-sidente da Muro de Abrigo, Fáti-ma Silva, passam pelos “idosos,pelas pessoas que vivem comdificuldades, que infelizmentesão bastantes, e pela pobrezaenvergonhada”. Defensora“aguerrida” pela vinda do metroaté à Trofa, Fátima Silva aprovei-tou a reunião para “levantar a

bandeira do metro”, mas “destavez até à Serra-Muro”, por acharque seria “mais acessível” e “ser-viria as populações que mais uti-lizavam o comboio”.

A representar a freguesia es-teve o executivo da Junta doMuro. O presidente, Carlos Mar-tins, avançou que as principaispreocupações dos murensesestão relacionadas “essencial-mente com o metro e saneamen-to”. No que toca ao saneamen-to, Carlos Martins asseverou queexiste “uma infraestrutura feita hájá sete anos”, contudo há “aindaduas bacias que não funcionam”,por problemas nas passagensnos terrenos. “As pessoas inter-rogam-se porque é que têm águae não têm saneamento depois deverem tanta máquina, há anos,a perfurar as nossas estradas ea deixá-las num estado caóticoem que se encontram algumas”,referiu.

Já as “principais preocupa-ções” da Junta de Freguesia pas-

sam pelas “estradas que estãodegradadas” e a vinda do metro,uma vez que a obra “não estácontemplada” nos fundos doQREN 2014-2020, o que consi-dera ser “ enganar a população”.“Com certeza que não vamos fi-car parados e vamos manifestar-nos. Tem que haver algum baru-lho, algum ruído para que saibamlá em baixo (Lisboa) que nós nãosomos ignorantes, inocentes emuito menos parvos, que é issoque nos têm feito nos últimosanos” frisou.

“Nos próximos seis anoso metro dificilmente

vai ao centro da Trofa”

O presidente da Câmara Mu-nicipal da Trofa, Sérgio Hum-berto, considera ser “importanteouvir, no terreno,” as associa-ções e os munícipes, uma vezque tem “a perceção daquilo queé mais premente”. Com esta ini-ciativa, o executivo pretende

que as reivindicações apresen-tadas pelos munícipes tenham“sequência”, tendo consciênciaque nuns casos o processo pos-sa ser “mais moroso” e noutros“mais célere”.

No início da sessão, o ediltrofense informou que “os passosestão a ser dados” para a cons-trução de uma rotunda naCarriça, de forma a combater “o

enorme tráfego” na Estrada Na-cional 14, “ajudando as pessoasque trabalham, visitem e vivamna Trofa a não ter este constran-gimento”.

Já quanto à vinda do metro,Sérgio Humberto salientou queé “uma questão mais difícil”, ten-do “consciência que nos próxi-mos seis anos o metro dificilmen-te vai ao centro da Trofa”. Poressa razão, o presidente temcomo “prioridade defender, numaprimeira fase, a vinda do Metroaté ao Muro”, apresentando comoargumentos a “contenção de cus-tos”, uma vez que passa dos“cerca de 140 milhões” para “30milhões de euros”, e pelo factode a população do Muro ser “amais prejudicada” com a retira-da de “um transporte público”.“Enquanto Câmara Municipalestamos disponíveis a dar pas-sos claros, porque o Estado temque ser uma pessoa de bem ese não for tem que responder aisso em tribunal”, finalizou.

A primeira sessão da iniciati-va “Presidência Aberta” decorreuna freguesia de Alvarelhos e Gui-dões, no dia 17 de janeiro.

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www.onoticiasdatrofa.pt27 de fevereiro de 2014 Atualidade 7

Patrícia Pereira

Hermano Martins

Nova imagem da Câmaravai ser colocada nas viaturasmunicipais, no novo farda-mento dos funcionários assimcomo no novo website do mu-nicípio.

Um novo símbolo, uma nova

Câmara lança marca Trofana Assembleia Municipal

imagem com a marca da Trofa.A Câmara Municipal da Trofa vaiapresentar esta quinta-feira, nasessão ordinária da AssembleiaMunicipal da Trofa, às 21 horas,a nova imagem que a autarquiavai passar a usar em toda a suacomunicação externa.

A criação da nova imagem foifinanciada por Fundos Comuni-tários e vai passar pela “altera-

ção de logotipo da autarquia, porum novo website, assim comotodo o economato da autarquia,a imagem de todas as viaturasmunicipais e o fardamento dosfuncionários que têm contactocom o público desde os que pres-tam serviço no atendimento, pas-sando pelos jardineiros, os fun-cionários das obras”, adiantouSérgio Humberto, presidente da

Câmara Municipal.Com esta ação a autarquia

pretende que se consiga dar aconhecer também o que se fazna Trofa, desde “as empresasque trabalham para a indústriaaeronáutica, empresas de com-ponentes de automóveis, empre-sas da área agrícola, entre mui-tas outras”, frisou o autarca.

Considerando a Trofa por di-

versas vezes como “um diaman-te por lapidar”, Sergio Humbertoespera que com esta iniciativa aTrofa continue a ter ambição depossuir as melhores empresas,as melhores práticas que neces-sitam apenas de ser projetadas,como é o caso da Feira Anualda Trofa que pretendemos inter-nacionalizar”.

O social democrata SérgioHumberto liderou a terceira listamais votada para o ConselhoNacional do PSD, no congressopartidário realizado este fim desemana, em Lisboa. Num totalde nove listas concorrentes, fo-ram eleitos 70 conselheirosefetivos e 15 suplentes.

Com 94 votos, a lista lidera-da por Sérgio Humberto conse-guiu eleger nove conselheiros. Alista mais votada (que conseguiu18 conselheiros) era liderada porMiguel Relvas e apoiada por

Sérgio Humbertoeleito conselheironacional do PSD

Pedro Passos Coelho. Em se-gundo lugar ficou a lista apoiadapela JSD (14 delegados) e emterceira a lista liderada por Sér-gio Humberto.

Esta não é a primeira vez queo trofense faz parte do conselhonacional já que em 2012 tinhasido eleito. Em declarações aoNT, Sérgio Humberto reconheceu“que é bom estar num órgãonacional de um partido, nomea-damente num dos três partidosdo arco do poder”. “Estando lá,sabemos que estamos mais pró-

ximos das pessoas que nestemomento têm capacidade de fa-zer aparecer as coisas, nomea-damente as pessoas que com-põem o governo e que fazemparte deste órgão, quer do con-selho nacional, quer do conse-lho de jurisdição”. Humberto adi-antou ainda que estando nesteórgão dá uma possibilidade decontactar diretamente e commais frequência com membrosdo Governo, para no fundo trazerum conjunto de questões para aTrofa que é importante.

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www.onoticiasdatrofa.pt 27 de fevereiro de 2014

Patrícia PereiraCátia Veloso

Ajudar Inês Vilarinho foi omote para o Torneio Solidá-rio, que decorreu na sede doLeo Clube da Trofa, junto àEscola Secundária, durante atarde de sábado, dia 22.

Os videojogos uniram 15 jo-vens por uma causa: ajudar InêsVilarinho, que sofre de um tumorraro. A ideia partiu do Leo Clubeda Trofa, que organizou um Tor-neio Solidário, onde foram dispu-tados os videojogos PES e FIFA2014. Para participarem, os jo-gadores tinham que pagar uma

8Atualidade

Jogar futebol virtualpor uma causa

inscrição de cinco euros.O presidente do Leo Clube da

Trofa, Daniel Lourenço, contouque o grupo quando teve “conhe-cimento do caso de InêsVilarinho” decidiu que tinha que“fazer algo para ajudá-la”, tendosurgido a “ideia de fazer o tor-neio de videojogos”, uma vez queé algo que “está muito na modaentre os jovens e que costumajuntar muita gente”. Os fundosangariados revertem na totalida-de a favor da jovem Inês.

Daniel Lourenço queria “aju-dar o máximo” que pudesse eapesar de saber que “não seráum apoio muito grande”, acredi-ta que “por cada inscrição, mais

próxima a Inês está de ter os tra-tamentos”. “É bom num sábadoà tarde ter aqui os jovens todosa jogar, mas gostávamos de termais. Estamos a pensar fazermais vezes este tipo de iniciati-vas”, declarou.

O presidente referiu que nainstituição já estão a pensar emorganizar “outras atividades” paraangariar fundos para InêsVilarinho. Uma delas será umjantar, que está a ser organiza-do em colaboração com o LionsClube da Trofa.

Inês Vilarinho, de S. Romãodo Coronado, é uma jovem de 15anos que sofre de um carcino-ma mioepitelial de partes molesda região lombar, sendo umadas três dezenas de casos nomundo. A jovem tem cumpridotratamentos na clínica de Du-derstadt, Alemanha, que apostanas vacinas de células dendríti-cas. Os tratamentos são dispen-diosos e a família já não temmeios financeiros para suportaras despesas.

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www.onoticiasdatrofa.pt27 de fevereiro de 2014

“Mãos que dão. Mãos que tiram.Denuncie”. Esta é a mensagem quese pode ver nos cartazes que foramcolocados pela Cruz Vermelha paraapelar à denúncia da violência do-méstica.

Natalina Andrade não sofre de violên-cia doméstica. Por isso, para ser fotogra-fada para a campanha da delegação daTrofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP)teve de “interiorizar o sofrimento das víti-mas”, através dos casos que conhece. Amarca de uma mão, pintada pela artistaplástica Filipa Viana, no rosto de Natali-na pretende personificar os agressores eo dramatismo da fotografia pretende sen-sibilizar para a importância da denúnciadeste crime.

Cruz Vermelha lança campanha contra violência domésticaA voluntária foi um dos figurinos que deu

a cara para a campanha “A violência temum rosto”, que se materializa através decartazes que estão espalhados por váriospontos do concelho desde 22 de fevereiro,Dia Europeu da Vítima de Crime.

“É uma causa que é preciso divulgarcada vez mais. Foi uma pequena contri-buição, mas que sirva para estas pesso-as que sofrem de violência domésticasoltem as amarras do medo e denunci-em, porque há sempre quem as apoie sepedirem ajuda”, afirmou Natalina, em de-clarações ao NT e à TrofaTv.

Mais jovem, mas não menos sensibi-lizada, Cátia Barroso também foi uma dasvoluntárias que se deixou fotografar. Aocontrário de Natalina Andrade, não conhe-ce nenhum caso de violência doméstica,

mas não fica indiferente aos relatos dequem lida com esta realidade na Cruz Ver-melha. “Estas mulheres e homens, quesofrem deste tipo de violência, precisamde ajuda e eu acho que dar a cara é umcontributo”, explicou.

Além da Trofa, também o concelho deVila Nova de Famalicão aceitou colaborarno projeto e ter cartazes espalhados pelacidade. Afinal, como vinca DanielaEsteves, presidente da delegação da Trofada CVP, trata-se de um flagelo “transver-sal”, que se ramifica por todo o país.

A responsável afirmou que “fazia todoo sentido” integrar esta atividade no “pla-no de ação” no projeto “A Outra Face”,que trabalha a igualdade de género. “De-

cidimos apelar à denúncia e esta foi umaforma de chegarmos à população. A ideiaera que ninguém ficasse indiferente e achoque as imagens estão bastante bem ca-racterizadas”, afiançou.

De acordo com dados fornecidos pelodestacamento de Santo Tirso da GuardaNacional Republicana, que tem a jurisdi-ção do posto da Trofa, o ano 2013 foi oque teve menos queixas de violência do-méstica registadas desde 2010: 56. Po-rém, foi o ano em que houve mais deten-ções: seis. Em 2011 foram feitas 107 quei-xas e uma pessoa foi detida, enquanto,em 2010, foram registadas 91 queixas ehouve uma detenção. Em 2012, houve 68queixas, mas nenhuma detenção.

Atualidade 9

Campanha foi lançada no Dia Europeu da Vítima de Crimepub

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www.onoticiasdatrofa.pt 27 de fevereiro de 201410Cultura

O salão paroquial de Alvarelhos en-cheu para a estreia da peça de teatro queo Grupo de Jovens da freguesia preparou.Na noite de sábado, 22 de fevereiro, aplateia repleta assistiu a “O Leilão dosLoucos”, que arrancou gargalhadas e es-palhou boa disposição.

A peça conta a história de uma se-nhora que quer vender a casa luxuosa quetem. Sem querer, publica no Facebookde modo público, permitindo que todosvejam a intenção de venda. Perante esteacontecimento, são muitos os candida-tos que aparecem para comprar o imóvel.Alguns farão tudo para o conseguir… atéoferecer cabeças de gado. Uma das per-sonagens que mais furor fez foi a empre-gada Isaura, uma mulher (retratada porum homem) mulata e com relevantes atri-butos, que além de não ter papas na lín-

“Leilão dos Loucos” com casa cheiagua, também tentará vender o imóvel dapatroa sem consentimento. Os ingredien-tes reuniram-se e resultaram numa histó-ria recheada de momentos de humor.

“Não pensávamos que no dia da es-treia já não teríamos bilhetes para ven-der. Temos 530 pessoas no salão, queestá lotado, o que nos deixa muito feli-zes”, contou Sérgio Teixeira, presidentedo Grupo de Jovens de Alvarelhos.

A preparar esta peça “há três meses”,o grupo conseguiu reunir “cerca de 40pessoas”, de Alvarelhos, de Guidões e atéda Maia, para participar.

“Fizemos este teatro para conviver comas pessoas e dar-lhes alguns momentospara se rirem e angariarmos alguns fun-dos para pagarmos as nossas atividadesdurante o ano, para também convivermosno grupo”, explicou. C.V.

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www.onoticiasdatrofa.pt27 de fevereiro de 2014 Ambiente11

Cerca de 600 novas árvoresno Monte de Paradela

Patrícia PereiraCátia Veloso

Dezenas de voluntários plantaramnovas árvores nativas no Monte deParadela, na manhã de sábado, dia22 de fevereiro.

Seiscentas novas árvores nativas fo-ram plantadas no Monte de Paradela, emS. Martinho de Bougado, entre elas so-breiros, carvalhos e áceres. Foram cercade duas dezenas os voluntários que par-ticiparam na ação, que contou com oapoio da Câmara Municipal da Trofa e daAssociação de Silvicultores do Vale doAve.

Gualter Costa, que confessou que jáplantou “milhares de árvores”, participanestas ações por “uma opção pessoal” ecomo “um ato cívico”, que considera ser“importante que exista na Trofa”. “É umato que nos valoriza a todos, enquantopessoas, cidade e comunidade. É umprojeto que abracei já há algum tempo,tenho participado sempre que possívelnestas plantações e gostava de ver muitomais gente da Trofa a aderir”, acrescen-tou.

A razão destas ações registarem pou-ca adesão, deve-se, segundo GualterCosta, ao facto de “a divulgação não sera melhor”. Além disso, é da opinião que“a própria Câmara devia ter uma maiorintervenção no sentido de incentivar aspessoas a participar neste tipo de inicia-tivas”, uma vez que “faz bem a todos, àmente e ao corpo”.

Esta ação de plantação está inseridano Projeto “100 mil árvores”, que temcomo “principal objetivo” aproveitar “bol-sas de território que estão com os solosnus, por sofrerem com incêndios ou queestão desaproveitadas” para aí plantar“árvores nativas”, de forma a que se con-siga “diversificar o território da Área Me-tropolitana do Porto”, segundo contouMarta Pinto, coordenadora do projeto.

Para Marta Pinto, a Trofa tem tido umaparticipação “muito relevante”, sendo “umdos municípios com mais hectares emintervenção” e que tem sido “extremamen-te ativo”, tendo já plantado “cerca de oitomil árvores nativas de diferentes espéci-es”.

A coordenadora explicou que as árvo-res nativas são “muito importantes”, poisalém de “ajudar a criar diversidade no ter-

ritório”, prestam “serviços ecológicosmuito importantes, como a regulação daágua, a própria formação de solo, a cap-tação de poluentes atmosféricos e dedióxido de carbono”. “É um conjunto de

serviços que não se vê e que as árvoresnos prestam no dia a dia. As árvores nati-vas como estão muito adaptadas a esteterritório conseguem potenciar mais o for-necimento desses serviços”, finalizou.

Árvores nativas ajudam a criar diversidade no território

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www.onoticiasdatrofa.pt 27 de fevereiro de 201412Atualidade

Cátia [email protected]

ASAS conseguiu financia-mento para retomar a ação doprojeto “Reinserir na Trofa”,que ajuda ex-dependentes areintegrar-se ao nível famili-ar e socioprofissional.

Domingos Claro foi um dosutentes da ASAS (Associaçãode Solidariedade e Ação Socialde Santo Tirso) que, com umpassado vivido na toxicodepen-dência, aceitou fazer parte de umprojeto de reinserção familiar esocial. Depois de muitas priva-ções e desafios ultrapassados,Domingos conseguiu encarrilar avida, recuperar o seu lugar noseio familiar e até aventurar-senum projeto profissional.

Apesar de ser um dos casosde sucesso do projeto “Reinserirna Trofa”, que terminou no iníciodo ano passado, Domingos Cla-ro continuou a visitar o CentroComunitário da ASAS, assimcomo os restantes colegas, paranão quebrar os laços que crioucom os técnicos da associação.

Projeto para reinserir ex-dependentes ganhou candidatura e terá duração de quatro anos

ASAS arranca com 2ª fase do “Reinserir na Trofa”

“Com os nossos recursos, ten-tamos fazer almoços e outrasatividades”, contou, sem deixarde manifestar gratidão por aque-les que desenvolveram um pro-jeto que lhe deu “mais força” para“seguir em frente” e “acreditarsempre que é possível”.

Helena Oliveira, presidente daASAS, confirma: “A ligação foitão forte que alguns deles conti-nuaram a vir cá, porque não têmretaguarda familiar e a famíliadeles passou a ser o grupo de

apoio da ASAS. Passaram a vircá tomar banho, passar as tar-des e a participar nos nossoseventos”.

Depois de quase um ano deinterregno, a ASAS candidatou-se novamente com o projeto“Reinserir na Trofa” e conseguiufinanciamento. “Foi uma candi-datura que decorreu até outubroe soubemos que tinha sido apro-vada em dezembro. Tem a dura-ção de quatro anos e esperamosque, pelo menos, 50 pessoas

tenham reinserção familiar esocioprofissional”, explicou. Areunião de apresentação teve lu-gar no Centro Comunitário daASAS, na Trofa, no dia 21 de fe-vereiro, e juntou várias entidadese parceiros da associação.

Esta nova fase do projeto con-ta com “inovações”, como a par-ceria celebrada com a Academiadas Emoções que, segundo odiretor João Abreu, vai desenvol-ver “atividades de carácter artís-tico, cultural e de proximidade àsempresas, mundo associativo eimprensa”. “Queremos organizarworkshops, oficinas, visitas econversas para que os utilizadosse possam reinserir não só nasfamílias, mas também na comu-nidade e, principalmente ao ní-vel profissional. A intenção é queadquiram competências técnicase comportamentais, como a dis-ciplina, a gestão do tempo e ahigiene”, asseverou.

Os utilizadores serão desafi-ados “a criar o logótipo do proje-to”, assim como desenvolver o“merchandising”, criar o “hino” e“organizar alguns eventos”.

Apesar de não ter intenções

de participar com regularidade nonovo projeto, devido às novasexigências profissionais, Domin-gos Claro não duvida que será“mais um alento” para quem querrecuperar a vida.

O que é o“Reinserir na Trofa”?

Este projeto tem como prin-cipal objetivo ”apoiar na rein-serção e na reintegração pessoale profissional” de pessoas comum passado de toxicodepen-dência ou alcoolismo. Os utili-zadores do projeto “precisam doapoio para dar o passo seguintena sua efetiva reinserção pessoale profissional”, explicou NatérciaRodrigues, educadora social. Otrabalho da ASAS passa pela“dinamização de diversas ativi-dades lúdicorecreativas e ao ní-vel da terapia (reuniões de au-toajuda), com o objetivo de do-tar os participantes de competên-cias perdidas devido aos consu-mos para que reaprendam e con-sigam, mais facilmente, a inte-gração social”.

Projeto pretende ajudar cerca de 50 pessoas

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www.onoticiasdatrofa.pt 27 de fevereiro de 201414Atualidade

Vinte e dois de fevereiro de 2014 mar-ca uma nova era no Café Tropical, situa-do na loja número um do Edifício Com-plexo Tropical, na Rua D. Pedro V, em S.Martinho de Bougado, pois foi nesta dataque o espaço reabriu com nova gerência.

Faz parte do cardápio do Café Tropi-cal sopa, pão quente, petiscos variados,pizza, hambúrguer, sandes à Tropical,cachorros especiais e francesinhas. Para

Café Tropicalcom nova gerência

provar um destes petiscos, a gerênciaaceita reservas através do número 224 915247.

O horário de funcionamento é de se-gunda a quinta-feira e domingo entre as 7e as 24 horas e à sexta-feira e sábadoentre as 7 e as 2 horas.

Pode ainda visitar a página do café narede social, através do link www.facebook.com/pages/Café-Tropical.

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Patrícia PereiraCátia Veloso

Junta de Freguesia de Bou-gado, com o apoio da Câma-ra Municipal da Trofa, ultimaos preparativos para a 68ªedição da Feira Anual da Tro-fa. Novidade desta edição éa aposta na juventude, comuma tenda de espetáculos.

É já esta sexta-feira que ini-cia a edição de 2014 da FeiraAnual da Trofa, que decorre até2 de março. A feira e mercadotransformam-se na capital daagropecuária e da tradiçãoequestre da Península Ibérica,sendo a Feira Anual considera-da como a maior do Norte de Por-tugal.

O presidente da Junta de Fre-guesia de Bougado, Luís Paulo,referiu que este tipo de feiras é“muito importante para a nossaterra, mesmo em termos de tu-rismo”, tendo que “ser uma apos-ta”, uma vez que o concelho tema sua origem na “agricultura”, quetem “um peso muito importantena nossa economia”.

Este ano, a Feira Anual daTrofa vai contar com “cerca de90” expositores, cujos stands jácomeçaram a ser montados comduas semanas de antecedência.Luís Paulo contou que a prepa-ração do certame está a “correrbem, com muito trabalho e empe-nho”. Este ano além de ter sido“antecipado o início da montagemdas casetas dos cavalos, que éum trabalho muito demorado”, aorganização tem contado com“as sinergias” dos funcionários daJunta, “baixando” assim “os cus-tos” do certame.

O orçamento deste ano foi“reduzido”, caso contrário “nãohaveria hipótese de manter a fei-ra” e de continuar com “esta tra-dição”. “Esta feira só poderá con-

Esperados milhares de pessoasna Feira Anual da Trofa

tinuar se fizermos alterações pro-fundas no seu custo, porque amanter-se o custo anterior, esta-va condenada a continuação dafeira”, acrescentou.

A novidade desta edição sãoas atividades mais vocacionadaspara a juventude, como é o casoda tenda de espetáculos, que,durante dois dias, vai receber vá-rios DJ e sessões de stand upcomedy. Luís Paulo afirmou queesta é “uma aposta na juventu-de”, tendo sido necessário “criarum espaço que fosse apelativopara trazermos a juventude paraas tradições da nossa terra”,apresentando um “programa ànoite muito interessante para osjovens”.

O presidente da Junta de Fre-guesia acredita que o certame“tem margem” para progredir ain-da mais, sendo um dos objetivosdeste executivo “alargar a abran-gência”, que “hoje tem uma im-portância muito grande, quer emtermos de tradições, quer em

termos ibéricos”.Para a organização deste cer-

tame, a Junta de Freguesia con-ta com o apoio da Câmara Muni-cipal da Trofa.

Para a vereadora do pelouroMercados e Feiras da autarquiatrofense, Lina Ramos, é com“grande prazer” que a Câmaraapoia na organização de umevento que atrai “milhares de pes-soas”. “Tentamos de todas asmaneiras que o nosso concelhoseja divulgado. O ano passadotivemos mais de cem mil pesso-as e tentamos que desta vez ul-trapasse, fazendo este ano algodiferente para chamar os jovensà nossa feira”.

Lina Ramos salientou que aFeira Anual da Trofa é, “sem mar-gem de dúvidas”, um cartaz turís-tico do concelho que importa des-tacar, sendo “muito importante”para a economia do concelho.

Já o edil trofense, SérgioHumberto, referiu que o certameganhou “outro tipo de dinâmicas”

há “cerca de sete anos”, sendoconsiderada como “a maior feiraagropecuária do país”. No entan-to, para si isso “não chega” e Sér-gio Humberto pretende “dar ou-tro passo mais à frente” e “proje-tar esta feira”.

Tendo “a consciência” que a“área do primeiro setor é funda-mental para a Trofa e que sem-pre a caracterizou”, o presidentequer “apostar” na agricultura eque “no futuro os jovens tambémestejam ligados a esta área”. “Te-mos muitos produtores de leite,temos produtores na Trofa quesão os maiores do norte, nós te-mos vendedores de máquinas

agrícolas, temos um tecido enor-me nesta área e portanto temosque potenciar esta Feira”, justifi-cou.

Um dos “constrangimentos”deste certame é “a localizaçãodo espaço, que começa a ser pe-queno e ambíguo no futuro”, sen-do essencial “olhar e requalificar”o espaço. Apesar dos “constran-gimentos financeiros”, SérgioHumberto asseverou que isso“não pode ser um fator limitativode darmos passos sólidos paraa feira se afirmar como uma dasgrandes do país e uma feira in-ternacional”.

A inauguração oficial do cer-tame está marcada para as 10horas do dia 28 de fevereiro e vaicontar com a presença do Se-cretário de Estado da Alimenta-ção e Investigação Agroalimentar,Nuno Vieira e Brito. O dia é ain-da dedicado maioritariamente àscrianças, com a visita dos alu-nos das escolas do concelho daTrofa.

A noite de sexta-feira ficamarcada com a atuação dos “DjBegueiros” – Miguel 7 Estacase João Seabra. No dia seguinte,além dos concursos já habituais,os visitantes da Feira podem as-sistir, pelas 15 horas, à atuaçãodo Grupo “A Rapaziada”, seguin-do-se o Festival de Folclore, coma presença dos ranchos folclóri-cos da Trofa e de Flores de Ver-de Pinho do Coimbrão (Leiria),encerrando com os espetáculosdos Dj Meninos do Rio e DjTrofenses.

Luís Paulo e Lina Ramos esperam que evento seja um sucesso

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www.onoticiasdatrofa.pt 27 de fevereiro de 201418Atualidade

Patrícia [email protected]

A organização da Feira Anual daTrofa conta com a colaboração daCooperativa dos Agricultores de San-to Tirso e Trofa.

Há “12 anos” que a Cooperativa dosAgricultores de Santo Tirso e Trofa cola-bora na Feira Anual da Trofa, com a orga-nização do Concurso da Raça HolsteinFrísia. O presidente da Cooperativa, VítorMaia, referiu que o certame é “muito im-portante” não só para “a Trofa e para aregião”, como também “para todo o setoragrícola”, servindo de “ponto de encontro”entre os participantes.

Em termos económicos, na Trofa aatividade que tem “mais valor” é a “produ-ção do leite”, uma vez que representa “àvolta de seis milhões de euros de faturaçãono concelho”, criando “muitos postos detrabalho, diretos e indiretos”, tendo “umpeso muito significativo na região Norte”.

O presidente evidenciou que a FeiraAnual tem tido “um crescimento gradual e

Feira Anual é “muito importantepara o setor agrícola”

sustentado”, sendo “nos dias de hoje umdos melhores certames do País”. O certa-me recebe visitantes “de todo o país, inclu-indo Açores”, uma vez que é “um marcoem termos de um certame agrícola nacio-nal”. Vítor Maia espera que esta edição seja“um sucesso como tem sido nos outrosanos” e que no Concurso “o que tiver osmelhores animais seja o grande vencedor”.

O presidente salientou a importânciado Concurso Holstein Frísia, por ser “umamostra de como os agricultores tratambem os seus animais” e de o consumidor“poder assistir às ordenhas”.

Na sexta-feira há o 6º Concurso dePreparadores e Manejadores da RaçaHolstein Frísica (10.30 horas) e o Concur-so Pecuário da Raça Arouquesa (14 ho-ras). O dia seguinte fica marcado peloConcurso Pecuário da Raça Minhota (9.30horas) e o 12º Concurso Raça HolsteinFrísia - Animais jovens (14 horas). Já nodomingo, há o 12º Concurso RaçaHolstein Frísia - Animais adultos (9.30 ho-ras) e o Concurso Pecuário da RaçaBarrosã (14.30 horas).

A vertente equina da Feira Anual daTrofa é organizada pela Confraria do Ca-valo. Este ano, a chanceler, Joana Ma-tos, denotou que esta edição será “nova-mente completa”, com o picadeiro a serpreenchido “desde sexta-feira a domin-go ao fim da tarde”.

Na sexta-feira, pelas 17 horas, teminício o Campeonato Regional do Nortede Equitação de Trabalho com a provade ensino e pelas 22.30 horas a garraia-da. Já no sábado, há o Concurso de Mo-delo e Andamentos, Horse Ball (19 ho-ras), Desfile da Confraria do Cavalo (21.30horas), seguido da Gala da Confraria edas Cavalhadas. O último dia conta comuma prova de Atrelagem, Horse Paper,Campeonato Regional do Norte de Equi-tação de Trabalho com as provas demaneabilidade e velocidade, Hora dosCampeões do Concurso de Modelo e An-damentos, terminando com o Horse Ball.

Pelas inscrições, Joana Matos prevêa participação de “cerca de 300 cavalos”,o que será “o número ideal para uma fei-ra com estas características”, de formaa “não haver acidentes e a não haver so-

�Jácomeçaaserumafeiradereferência�navertenteequina

brecarga de número de animais na man-ga e no picadeiro”. A nível de provas, “asúnicas” que poderiam “crescer são as pro-vas lúdicas”, que são o Horse Paper e asCavalhadas”. No Campeonato Regionaldo Norte de Equitação de Trabalho, achanceler teve que “limitar o número deinscrições, para ser possível ser realiza-do na Trofa”, assim como o Concurso deModelo e Andamentos que já “está nolimite”.

Na vertente equina, Joana Matos su-blinhou que a Feira Anual “já começa aser uma feira de referência”, principalmentepelo Concurso de Modelo e Andamentos,onde participam “criadores de todo o país”,que pretendem “demonstrar o seu produ-to na primeira feira de 2014, tentando ar-recadar prémios e valorizá-lo para o restodas feiras que virão ao longo do ano”.

Tal como nos “últimos dois anos”,nesta edição também se esperam “bonsexemplares”, estando já confirmadas apresença de “coudelarias de referência”,como “a Coudelaria Santa Margarida eas coudelarias do Norte”, nomeadamen-te das da Trofa. P.P.

Concurso da Raça Holstein Frisia vai na 12ª edição

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Foi a 2 de março de 1946que Feira da Trofa teve a suaprimeira edição. A partir daqui,anualmente no primeiro fim desemana de março a Trofa épalco da maior feira agrope-cuária do norte de Portugal.

“Atendendo a que a Junta deFreguesia de S. Martinho deBougado, e os seus moradores,por várias vezes, têm apresenta-do a esta Câmara a sua velhaaspiração do estabelecimento deuma feira semanal naquela fre-guesia, a realizar aos sábados,nos terrenos do chamado parqueda Senhora das Dores; atenden-do a que aquela freguesia estábem servida de meios de trans-porte e de vias de comunicaçãoque muito devem contribuir parao bom êxito da feira; e atenden-do a que os estabelecimentos dafeira muito deve contribuir para arealização de vários melhoramen-tos de que aquela freguesia ca-rece, pela arrecadação da recei-ta proveniente do aluguer de ter-renos, aliviando assim, em par-te, os constantes pedidos à Câ-mara de subsídios e à Junta de

Era uma vez a Feira Anual da Trofa...

Freguesia para realização de pe-quenas obras urgentes. Proponhoque a Câmara delibere (…) e au-torize a Junta de Freguesia de S.Martinho de Bougado, conformesolicitou, a estabelecer naquelafreguesia uma feira semanal arealizar aos sábados, sob a de-nominação de Feira da Trofa”.

Este é um excerto de ata re-ferente à reunião do executivo daCâmara Municipal de Santo Tirso,

que aprovou por unanimidade acriação da feira semanal na Trofa,na sessão do dia 5 de janeiro de1946, após décadas de diligênci-as, pelo então presidente AdrianoFernandes de Azevedo.

Foi a 2 de março de 1946 que,em ambiente de verdadeira eufo-ria, com a presença das autori-dades e de gente vinda de todoo país, usando para isso os com-boios que a CP punha neste dia

em circulação para trazer os mi-lhares de visitantes, que se pro-cedeu à solene inauguração daFeira da Trofa. A partir deste dia,a Feira semanal realizava-se to-dos os sábados no Parque Nos-sa Senhora das Dores, contan-do com duas feiras anuais: umano primeiro sábado de março (datado aniversário da sua criação) eoutra no primeiro sábado de se-tembro, mais conhecida por Feira

de S. Miguel. A partir de 1950 fi-cou só a Feira de Março, pois ade setembro acabou.

Com três grandes secções –agrícola, comercial e pecuária –e acarinhada por todas as locali-dades circundantes, que delaigualmente beneficiavam, tão im-portante iniciativa desde logo seimpôs como alto beneficio pres-tado às respetivas populações ecom manifesto reflexo em todasas atividades económicas da fre-guesia e, de um modo especial,nos setores agrícola e pecuáriada região. Em 2002, o certameiniciou o seu percurso ascenden-te, mudando a sua localizaçãopara a Feira e Mercado. Doisanos depois, já se verificava a ne-cessidade de um espaço demaiores dimensões, para rece-ber mais concorrentes.

A Feira Anual da Trofa não ésó um belo cartaz de divulgaçãoda agricultura, da pecuária e daprodução de leite, mas é tambémum espelho da inovação que emtermos de maquinaria e alfaiasse tem registado para satisfazeras exigências do setor primárioem Portugal.

APVC despertou para a “sensibilização ambiental”Durante dois fins de sema-

na, a Associação para a Pro-tecção do Vale do Coronadomarcou presença na feira Hor-ta Comigo, que se realizou naExponor.

Pacotes de leite, garrafas deplástico vazias, paletes de madei-ra e até pneus serviam de abrigopara as plantas que aí foram plan-tadas. Durante a presença na fei-ra Horta Comigo de 13 a 16 e de20 a 23 de fevereiro, a Associa-ção para a Protecção do Vale doCoronado (APVC) fez uma “sensi-

bilização ambiental”, dando “des-taque” à “criação sustentavelmen-te ecológica, com horta, jardim eviveiro em modo vertical e horizon-tal, reutilizando embalagens eafins”. “Numa varanda ou num ter-raço urbanos, com imaginação esustentabilidade, também é pos-sível semear, plantar e colher. Éfácil, é barato e –, com a APVC -,até dá melões”, referiu fonte daassociação.

Além do stand, a APVC parti-cipou neste certame com doisworkshops dedicados à “Produ-ção de Cerveja Artesanal” e “O

Mundo Maravilhoso das Orquíde-as”, que contou com o trabalhode “11 voluntários”.

A associação registou “boaadesão de público”, principalmen-te nas “tardes de sábado e do-mingo”. “Com muitas questões eanimadas discussões à volta dashortas e jardins verticais, para láde ser ponto de encontro de ati-vistas e defensores do ambiente,proporcionando ainda o despertarturístico a muito boa gente que fi-cou com curiosidade para conhe-cer a região do Vale do Coronado”,contou, sublinhando que a feiraacabou por ser “uma oportunida-de bem aproveitada para promo-ver o Coronado e também proje-tar o concelho da Trofa”.

A feira Horta Comigo – eventode hortas, jardins e produtos natu-rais –, integrada na Exponor InHouse, em Matosinhos, decorreuem simultâneo com as feiras Ex-ponor InHouse - Salão da Casaao Jardim (Mobiliário, Decoração,Iluminação e Piscinas) e o Portu-gal DOP 2014 - Rota de Saberese Sabores.

Já em 2013, a APVC tinha par-ticipado na Exponor InHouse, comum stand promocional ao Vale doCoronado, onde “promoveu a Arte

Sacra do Coronado”, um mercadi-nho biológico e dez colóquios so-bre “compostagem, cogumelos,ervas aromáticas e outros temasemergentes”.

A associação já está a prepa-rar mais um workshop dedicadoà “Produção de Cerveja Artesa-nal”. A sessão, que está marcadapara o dia 15 de março, entre as10 e as 18 horas, em S. Mamededo Coronado, vai ser liderada pelomestre cervejeiro Pedro Sousa.“Sempre sonhou em produzir asua própria cerveja? Se fosse pos-

sível produzir cerveja em casacom alta qualidade e custos redu-zidos, aceitaria o desafio? Descu-bra os ingredientes, os diferentestipos de cerveja e formas de produ-ção. Aprenda como dar os primei-ros passos nesta aventura comum mestre cervejeiro”, convida aassociação.

A inscrição pode ser feita atra-vés do email [email protected] ou do número 917 040207. Acompanhe as iniciativas daAPVC através da página doFacebook “valedocoronado”. P.P.

Stand da APVC despertou a curiosidade dos visitantes

Barrosã é uma das raças a concurso

Page 22: Edição 462

www.onoticiasdatrofa.pt 27 de fevereiro de 201422Ambiente

Cátia [email protected]

Sensibilizar para a preser-vação do património geológi-co do concelho foi o objetivoda ADAPTA, com o workshopque promoveu em S. Gens,onde deu a conhecer as ro-chas ftaníticas, que mostramque, há milhões de anos, aSerra de Bougado foi uma es-pécie de pântano.

No Monte de S. Gens prevale-ce um património geológico tãovalioso, que é urgente preservar.Este é o entendimento da ADAP-TA (Associação de Defesa doAmbiente e Património da Trofa),que na tarde de sábado realizouum workshop para dar a conhe-cer o património geológico doconcelho, mais concretamentena Serra de Bougado (que fazparte do anticlinal de Valongo),com as pré-históricas rochas fta-níticas. Estas são datadas do pe-ríodo Silúrico (Era Paleozoica) epodem ter entre 416 a 433 mi-lhões de anos. Trata-se de ro-chas sedimentares, siliciosas,muito finas e com coloração cin-za clara, em alternância com ní-veis mais escuros, e no Montede S. Gens apresentam-se mui-to deformadas e dobradas.

Serra de Bougado foi um pântano na Era Paleozoica

Rochas com400 milhões de anos“resistem” em S. Gens

que temos no concelho e para aimportância da geoconservação.As pessoas pensam muito nabiologia e na conservação da ‘bio’e esquecem-se um bocadinho da‘geo’, mas sem uma não havia aoutra”, explicou Ana Araújo, emdeclarações ao NT.

A geóloga referiu que, associ-adas à Serra de Bougado, tam-bém estão marcas de locomoçãode trilobites (fósseis), no entantosublinha que “como algumas ban-cadas foram destruídas, não épropriamente fácil encontrar”.

Pedro Daniel Costa, presiden-te da ADAPTA, afirmou que estainiciativa foi pensada para “alertarpara o facto de os vestígios pré-históricos estarem a desapare-cer”. “Com as novas constru-ções, as pessoas adquirem osterrenos e, muitas vezes, não sa-bendo que existem esses vestí-gios, acabam por destrui-los.Aqui, em S. Gens, temos um tra-balho que está muito bem feitopelo padre Francisco, no entan-to, há documentos na Casa daCultura, que provam que existi-ram seres com milhões de anos,que acabaram por ser destruí-dos”, frisou. Como ainda há “umaparte” que se mantém intacta, aADAPTA decidiu contribuir para“sensibilizar para a preservaçãoda História”.

Certifico para fins de publicação que, por escritura de vinte equatro de fevereiro de dois mil e catorze, lavrada a folhas setentae oito e seguintes do livro de notas para escrituras diversas núme-ro Cinquenta e Cinco – A, do Cartório na Maia, sito na Rua Dr.Carlos Felgueiras, número cento e três, primeiro andar, sala cin-co, da notária Licenciada Cláudia Sofia Duarte da Silva Barbas,MANUEL FERREIRA ALVES PINTO e mulher FRANCELINA VI-NHAS DA COSTA , casados sob o regime de comunhão geral debens, naturais, o marido da freguesia de Vilar de Ferreiros, conce-lho de Mondim de Basto, a esposa da de Muro, concelho de San-to Tirso, atual concelho da Trofa, residentes em 4 Rue deL’Abreuvoir, 03410 Domerat, França, contribuintes fiscais200.777.882 e 200.777.890, declararam:

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de ou-trem, do seguinte imóvel:

Prédio urbano composto por casa de rés do chão, sito no Lu-gar de Gueidãos, freguesia do Muro, concelho da Trofa, com aárea total e coberta de cinquenta metros quadrados, inscrito namatriz sob o artigo 46, com o valor patrimonial tributário e atribuí-do de CINCO MIL NOVECENTOS E DEZ EUROS e descrito naConservatória do Registo Predial da Trofa sob o número mil qui-nhentos e catorze.

Que o prédio, no entanto, encontra-se registado a favor de Fran-cisco da Silva Fonseca, casado, residente nesse lugar deGueidãos, conforme inscrição com a apresentação dois de vinte eum de dezembro de mil novecentos e quarenta e seis.

O mencionado Francisco da Silva Fonseca e mulher, vendeu oprédio a José Guilherme Alves da Costa, casado com Maria RosaMarques Moreira da Costa sob o regime de comunhão geral debens, residente na África do Sul, em Joanesburgo, em data quenão consegue precisar e cuja escritura não conseguem encon-trar, apesar das buscas feitas, nem sabem o Cartório em que elase efetivou.

Que estes, José Guilherme Alves da Costa e mulher MariaRosa Marques Moreira da Costa, venderam ao aqui primeirooutorgante marido o dito prédio no dia sete de julho de mil nove-centos e setenta e um, por escritura de compra e venda lavrada afolhas cinquenta e oito e seguintes do livro de notas para escritu-ras diversas número B - Cinquenta e Oito no Segundo Cartório daextinta Secretaria Notarial de Santo Tirso.

Que têm título da transmissão subsequente que se invoca naescritura.

É certidão de narrativa e está conforme o original.

Maia, vinte e quatro de fevereiro de dois mil e catorze.A Notária

Cláudia Sofia Duarte da Silva Barbas

Os ftanitos tiveram origem nu-ma zona mais profunda de umabacia marinha, onde a circulaçãode água seria praticamente ine-xistente, tal como a presença deoxigénio. Ou seja, são a evidên-cia que a Serra de Bougado fa-zia parte de uma espécie de pân-tano. Estas rochas contêm mui-tos fósseis, principalmente degraptólitos, seres de alguns milí-metros que tinham uma carapa-ça quitinosa.

A visualização destas rochasé rara em Portugal e no Mundo,pelo que os responsáveis daADAPTA alertam para a impor-tância da preservação deste pa-trimónio geológico, assim comode outros elementos presentesna Serra de Bougado (que se es-tende por Guidões, Alvarelhos eS. Romão do Coronado), comoos quartzitos, xistos argilosos,conglomerados e rochas graní-ticas.

Com um público de cerca de20 pessoas, a geóloga Ana Araú-jo ministrou o workshop que teveuma parte teórica e outra práti-ca, com saída para o terreno paraver os quartzitos, mesmo juntoà capela de S. Gens, e as ro-chas ftaníticas, na Avenida daMaganha.

“O objetivo principal é sensibi-lizar para o património geológico

JUSTIFICAÇÃO

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www.onoticiasdatrofa.pt27 de fevereiro de 2014 Cultura 23

Cátia [email protected]

O primeiro encontro doClube de Leitura da Bibliote-ca da Associação Humanitá-ria realizou-se na tarde desexta-feira, 21 de fevereiro.

À volta de uma mesa, os noveelementos do Clube de Leiturada Biblioteca da Associação Hu-manitária dos Bombeiros Volun-tários da Trofa (AHBVT) deram opontapé de saída de um projetocultural que pretende abrir asportas daquele espaço à comu-nidade.

Tal como o epíteto anuncia,no primeiro encontro falou-se delivros, histórias e autores, masem cima da mesa também esti-veram as chávenas com chá ouchocolate, para tornar a conver-sa mais agradável.

Num grupo dominado por mu-lheres - só teve um elementomasculino -, de faixas etáriasdesde os 20 aos 65 anos, foi pos-sível “uma interessante partilhade experiências em diferentescontextos e épocas”, contou AnaOliveira, responsável pela Biblio-

Clube de leitura com chá e chocolate à mistura

teca. “O balanço que se faz doprimeiro encontro é, a meu ver,bastante positivo. Apresentámosaos presentes uma plataformaonline portuguesa direcionadaespecificamente para clubes deleitura e pretendemos utilizá-lacomo forma de contactar unscom os outros, criar e participarem fóruns de discussão e publi-car o feedback de cada encon-tro. Também lançamos o desa-fio aos presentes de responde-

rem a um pequeno questionário,que serviu de mote para a conver-sa que durou cerca de uma ho-ra”, contou.

Os encontros vão realizar-sena terceira sexta-feira do mês(salvo sobreposição com algumoutro evento) às 18 ou 21 horas,conforme a disponibilidade damaioria dos elementos. Para osque não puderam estar presen-tes na primeira atividade, a Biblio-teca tem agendada uma para es-

ta sexta-feira, 28 de fevereiro, às21 horas.

“O seu carácter público, aber-to a todos, faz a própria triagemdos elementos que querem fazerparte dele, ou seja, não há impo-sições e portanto assumimosque cada um vem pelo gosto quetem pelos livros, partilhar as suasleituras ou pela vontade em ad-quirir novos hábitos de leitura ca-so não os tenha”, sublinhou AnaOliveira.

Estes encontros são tambémuma forma de ampliar a ação daBiblioteca, espaço visto como deleitura, consulta e silêncio. “Cria-mos um momento de conversaque reúne diferentes faixas etá-rias em torno do mesmo tema,numa partilha de ideias sobre umautor, uma determinada obra ouum mesmo tema abordado por di-ferentes autores. O chá e o cho-colate são por nossa conta”, reve-lou. Além de contribuir para “en-corajar à leitura”, o grupo preten-de ainda dar a oportunidade deos elementos “partilharem assuas leituras e ter a sinopse deoutras obras lidas pelos restan-tes colegas”.

O segundo encontro já temtema escolhido: durante o mês,cada elemento foi desafiado a es-colher uma obra escrita por umautor lusófono.

Para os que estão mais afas-tados da literatura, o desafio ficalançado: “Para quem faz parte dogrupo de pessoas que ‘não temtempo para ler’ dê uma oportuni-dade a si mesmo de dispensaruma hora por mês e vir até à Bi-blioteca da AHBVT”.

Encontros vão acontecer nas terceiras sextas-feiras do mês

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www.onoticiasdatrofa.pt 27 de fevereiro de 201424Atualidade

Alunos do Colégio da Trofaterão oportunidade de alargarconhecimentos na área dasaúde, graças ao protocolo as-sinado entre o estabelecimen-to de ensino e a Clitrofa.

O Colégio da Trofa e a Clitrofaassinaram um protocolo de cola-boração, que vai permitir aos alu-nos ter formação na área da saú-de. A assinatura da parceria acon-teceu na tarde de 20 de fevereiroe serviu também para os respon-sáveis do Colégio conheceremas novas instalações e valênciasda clínica.

Além de poderem ampliar oespetro de conhecimentos, osalunos – e familiares diretos -também terão descontos nosserviços da cínica, assim comoprofessores e funcionários do Co-légio.

“Desde a primeira hora, perce-bendo a dimensão, o alcance ea seriedade do projeto, decidimosanuir a esta proposta”, afiançouManuel Pinheiro, diretor pedagó-gico do estabelecimento de en-sino.

A formação na área da saú-de, a que os alunos terão aces-so, através dos profissionais da

Clitrofa e Colégio assinam protocolo

Clitrofa, permitirá imprimir maisum cunho de qualidade no ensi-no do Colégio. “Para além dasatividades curriculares na sala deaula, queremos que as nossascrianças, desde tenra idade,cresçam de forma harmoniosa.Ou seja, além da matemática, dafísica, da história e do portugu-ês, já um conjunto de conheci-mentos que, estamos certos, sedominarem, ficam mais enrique-cidos”, explicou.

Por seu lado, a Clitrofa vê nes-te protocolo uma forma de “forta-lecer o processo de simbiose”

que a clínica “está a desenvolvercom a comunidade da Trofa”.“Como ensino de excelência queé caracterizado, o Colégio foi aprimeira instituição que con-tactamos no sentido de fortale-cermos os laços com os utentese participarmos na formação dosjovens, que são os homens deamanhã, com as nossas valên-cias e serviços, para que as pes-soas cresçam de uma forma glo-bal, não só nas áreas do saber,mas também nas áreas da perso-nalidade e da formação da saú-de, que são extremamente im-

portantes”, frisou.Com esta ação, a Clitrofa tem

a intenção de “ser mais reconhe-cida pelo concelho” que a alber-ga e “fazer mais por ele”. Estaaproximação é um passo paraacabar com a disparidade exis-tente entre o reconhecimento lo-cal e aquele que se verifica nacio-nal e internacionalmente. “Temosum percurso singular, porque so-mos uma referência na área dasaúde, particularmente da medi-cina dentária, mas mais reconhe-cida fora do concelho. Fazemosformação pós-graduada para mé-

dicos, enfermeiros e técnicos depróteses, não só a nível nacio-nal, mas também internacional.Há grupos de médicos de Itália,Espanha, Polónia e Reino Unidoque vêm à Trofa fazer formação.Na área dos implantes dentários,o último modelo apresentado nopaís foi lançado no concelho”, ex-plicou Fernando Duarte, queanunciou a intenção de celebrarmais parcerias com entidadestrofenses.

Com instalações de 3600 me-tros quadrados, a clínica, ondetrabalham 15 pessoas, tem vári-as áreas de intervenção e adotouum carácter “hospitalar”, assu-mindo-se “completamente autó-noma na prestação de serviços”.“Temos o serviço médico-dentá-rio, enfermagem, nutrição e cirur-gia plástica, numa abordagemnão só facial, mas também cor-poral, com a posterior tonificaçãomuscular e a reabilitação físicado paciente. Temos o laborató-rio onde são produzidas as pró-teses e implantes dentários e aárea da imagiologia”, explicou.

Brevemente, a Clitrofa preten-de colocar à disposição de quema visita o espaço medical spa.

C.V.

Colégio e Clitrofa assinaram protocolo de colaboração

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www.onoticiasdatrofa.pt27 de fevereiro de 2014 Publicidade 25

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www.onoticiasdatrofa.pt 27 de fevereiro de 201426Atualidade

Na reunião do executivo municipal deSanto Tirso, que se realizou no dia 18 defevereiro, foi aprovada a alteração ao re-gulamento de Apoio Municipal ao Arren-damento, que prevê um aumento de in-vestimento para “250 mil euros”.

“Um casal com dois filhos menores,em que o único elemento trabalhadoraufere o salário mínimo, poderá ter o apoiomáximo de 150 euros na sua renda men-sal”. Este é um dos exemplos práticosda Câmara Municipal de Santo Tirso queusou para explicar a duplicação de sub-sídio de Apoio Municipal ao Arrendamen-to e o aumento dos valores a atribuir àsfamílias beneficiadas.

A verba global deste programa passoude “125 mil para 250 mil euros”, na ex-pectativa de responder aos “vários pedi-dos de apoio que chegam ao serviço deCoesão Social”. Enquanto em 2013 foramabrangidas “150 famílias”, no final de 2014espera-se que o programa chegue “a maisde 250”.

Sobre o novo regulamento do subsí-dio, o presidente da autarquia, JoaquimCouto, lembrou que a medida terá “gran-de impacto nas famílias, não só pelo au-mento da verba destinada a este progra-ma, que permitirá abranger mais casos,mas também por força do aumento dosvalores atribuídos aos beneficiários”.

Santo Tirso duplica apoiomunicipal ao arrendamento

Uma das vantagens mais evidentesdeste subsídio “prende-se com o facto degarantir casa às famílias com problemaseconómicos, garantindo a sua inclusãosocial”. “Em Santo Tirso, não queremosconstruir mais habitação social. Iremosprivilegiar o Apoio Municipal ao Arrenda-mento, de forma a não estigmatizar quemnecessita de ajuda”, declarou, referindoque “este programa tem como vantagemo facto de permitir a mobilidade dos in-quilinos, que não ficam reféns de umempréstimo bancário, no caso de teremnecessidade de mudar de habitação, e,por outro lado, ajuda a construir uma bol-sa de arrendamento municipal”.

O subsídio de Apoio Municipal ao Ar-rendamento está dividido em cinco esca-lões: no primeiro, o apoio é de 50 euros,no segundo 75 euros, no terceiro 100euros, no quarto 125 euros e no quintoescalão 150 euros. “Os apoios são cal-culados de acordo com os rendimentosdo agregado familiar, sendo que o novoregulamento introduz uma alteração sig-nificativa. Para efeitos de atribuição, se-rão tidos em conta os membros do agre-gado que não auferem de qualquer venci-mento, pelo que, ao rendimento mensalbruto da família, será deduzido um déci-mo do salário mínimo nacional por cadadependente”, acrescentou o autarca.

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www.onoticiasdatrofa.pt27 de fevereiro de 2014 Desporto 27

Cátia [email protected]

O Trofense venceu o BragaB por 1-2, na 31ª jornada da2ª Liga. Preciado, na sequên-cia de uma grande penalida-de, e Maicon Assis marcaramos golos da equipa da Trofa.

Nove jogos depois, o ClubeDesportivo Trofense regressou àsvitórias na 2ª Liga. Foi o sextotriunfo no campeonato, esta épo-ca, que permitiu à equipa lidera-da por Porfírio Amorim aumentara distância pontual (cinco) parao último classificado, o Atlético,e aproximar-se do 20º, a Olivei-rense, que atualmente tem maistrês pontos.

Diante do Braga B, era impe-rativo para o Trofense conseguirum triunfo para afastar o “fantas-ma” dos maus resultados, que ocondenavam a um lugar incómo-do na tabela classificativa e pu-nha a nu as fragilidades de umgrupo cada vez mais inseguro.

Os primeiros 20 minutos dapartida foram desprovidos de in-tensidade e motivos de interes-se. No entanto, notou-se um as-cendente da formação bracaren-se que chegou ao golo em cimada meia-hora, por intermédio deDiogo Ribeiro que, assistido porAndré Pinto, não teve dificulda-

Trofense regressa às vitórias

des em bater o guardião DiogoFreire, que foi titular no Trofense.

O golo serviu para o Trofense“acordar”. Três minutos volvidos,Rateira à entrada da grandeárea adversária rematou comefeito e quando já se preparavapara festejar viu o guarda-redesdo Braga B, Cristiano, negar-lheo intento, desviando a bola parao poste.

No reatamento, Porfírio Amo-rim fez entrar o estreante BrayanRiascos, colombiano de 19 anos,ex-Corinthians, e a equipa sol-

tou-se, apresentando um futebolmais apelativo.

A mudança de postura e a ex-pulsão de Patrão, que viu cartãovermelho por falta sobre MaiconAssis, permitiram ao Trofensesuperiorizar-se. Aos 78 minutos,o árbitro considerou que DiogoCoelho fez falta sobre Rateiradentro da grande área e assina-lou grande penalidade que foiconvertida por Preciado.

O equatoriano quase fazia, denovo, o gosto ao pé, aos 84 minu-tos, mas a bola passou milíme-

tros ao lado do poste.A reviravolta no marcador

aconteceu aos 90 minutos. Tiagocruzou para a área, onde surgiuMaicon Assis à vontade para re-matar, de primeira, para o fundodas redes.

O jogo ficou ainda marcadopelas expulsões do guarda-redesbracarense, Cristiano, aos90’+1’, e do defesa do Trofense,Tiago Portuga, aos 90’+4’.

Na análise à partida, PorfírioAmorim reconheceu o “nervosis-mo” manifestado pela equipa na

primeira parte, devido à “ansieda-de” pela “responsabilidade” quesente “nos ombros”, mas valori-zou a atitude evidenciada “na se-gunda parte”, que conduziu a“uma vitória merecida”. “Pela pri-meira vez esta época, consegui-mos dar a volta a um resultado,o que é muito interessante paranós. Estávamos com alguma difi-culdade em fazer golos e destavez tivemos algumas situaçõesde finalização que podiam ter da-do golo”, afirmou o técnico queconsidera que, com este triunfo,a equipa “está mais próxima deconseguir o objetivo da manuten-ção”.

Porfírio Amorim revelou aindanão se ter surpreendido com asexibições de Brayan, Nani e Tia-go Portuga: “Tinha conhecimen-to da sua capacidade e esperoque façam mais e melhor aindapara que o rendimento da equi-pa seja valorizado”.

Por seu lado, José AlbertoCosta, treinador do Braga B, foiparco em palavras e frisou que“a primeira parte foi dominada pe-lo Braga B e a partir do lance queestá na origem do penálti tudose inverte”. O técnico referiu ain-da que “no lance precedente aoque dá o cartão vermelho ao Pa-trão, há uma falta sobre o DiogoCoelho”.

O Atlético Clube Bougadenseperdeu 3-0 com o Vila Chã, nodomingo, em jogo a contar paraa 21ª jornada da série 1 da 1ªDivisão da Associação de Fute-bol do Porto. Com este resulta-do, a equipa de Santiago deBougado mantém-se em zonade descida, no penúltimo lugar,com 16 pontos.

De acordo com o técnico doBougadense, Augusto Veloso, aequipa ficou “ansiosa e intran-quila” quando sofreu o primeirogolo, logo aos três minutos dapartida. “Estávamos perante umadversário direto e queríamos di-minuir distâncias para aproxi-marmo-nos do objetivo da manu-tenção. Mas o golo madrugadorintranquilizou-nos e, depois, tive-mos o azar de o Maia se ter le-

Bougadense perdepor três com o Vila Chã

sionado”, contou, em declara-ções ao NT. Apesar das contra-riedades, o Bougadense acaboua primeira parte “praticamenteem cima do adversário”, acres-centou.

A etapa complementar come-çou com o sinal positivo da for-mação de Santiago de Bougado,que até podia ter empatado porSoares. Mas a expulsão de Re-sende e o segundo golo do VilaChã, que o adversário reclama tersido ilegal por suposto fora de jo-go e que também resultou na ex-pulsão de Rúben, deitaram porterra as ambições do Bougaden-se.

Ainda antes do apito final, aformação liderada por AugustoVeloso ficou reduzida a oito uni-dades, devido à expulsão de Re-

nato.Para o próximo jogo, que se

realiza no domingo, pelas 15 ho-ras, com o Canelas 2010, 5º clas-sificado, o treinador apelou àmassa associativa que “apareçapara apoiar a equipa e para calaralguns detratores que nos fazemperder jogadores”.

Augusto Veloso sublinhouque “o tempo começa a escas-sear” e a margem de manobracada vez mais pequena. “A quali-dade está lá, mas a cada sema-na que passa, falta menos umjogo e a equipa fica intranquila”,salientou, enfatizando as dificul-dades de trabalhar com umaequipa, em que nalguns treinossó conta “com 12 ou 13 atletas”.

C.V.

Brayan Riascos estreou-se com a camisola do Trofense

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www.onoticiasdatrofa.pt 27 de fevereiro de 2014

CD TrofenseJuniores A

2ª Divisão Nacional – 2ª FaseManutenção Série ACD Aves 2-1 Trofense(3º lugar, 33 pontos)

Iniciados ACampeonato Nacional – 2ªFase Manutenção Série B

Boavista FC 1-0 Trofense(6º lugar, 24 pontos)

Iniciados B2ª Divisão Distrital - Série 6Trofense 1-1 Desp. Leça Balio

(4º lugar, 36 pontos)

Juvenis A1ª Divisão Distrital - Série 1SC Salgueiros 1-3 Trofense

(1º lugar, 60 pontos)

Juvenis B2ª Divisão Distrital - Série 3

SPG.C. Cruz 0-4 Trofense(2º lugar, 45 pontos)

Infantis 11 - Sub 131ª Divisão Distrital - Série 2

Trofense 2-3 FC Penafiel(4º lugar, 36 pontos)

Infantis 7 A - Sub 13Camp. Distrital - série 3

S.C. Vilar Pinheiro 2-1 Trofense(3º lugar, 43 pontos)

Infantis 7 B – Sub 12Camp. Distrital - série 4

Trofense 1-1 A.R.S. Martinho(5º lugar, 19 pontos)

Escolas Sub 11Camp. Distrital - série 5

FC Porto-Fut. Sad 1-3 Trofense(3º lugar, 40 pontos)

Camp. Distrital - série 7Trofense B 3-1 CD Aves

(2º lugar, 39 pontos)

Escolas Sub 10Camp. Distrital - série 4Salgueiros 08 1-4 Trofense

(4º lugar, 31 pontos)

AC BougadenseJuniores

2ª Divisão Distrital - Série 3Bougadense 1-5 Castêlo Maia

(6º lugar, 26 pontos)

Juvenis2ª Divisão Distrital - Série 5

Águas Santas 0-1 Bougadense(2º lugar, 38 pontos)

2ª Divisão Distrital - Série 3FC Foz B 3-0 Bougadense B

(9º lugar, 8 pontos)

FC S. RomãoJuniores

2ª Divisão Distrital - Série 3S. Romão 1-3 Folgosa da Maia

(11º lugar, 15 pontos)

A equipa sénior feminina doFutebol Clube S. Romão conse-guiu uma vitória importante dian-te do líder da 2ª Divisão distrital.Na 17ª jornada, as romanensessuperiorizaram-se e só precisa-ram de um golo para levar por ven-cidas as Águias de Santa Mar-ta. Este triunfo permitiu à forma-ção de S. Romão aproximar-sedo 1º lugar, que está a dois pon-tos de distância.

Já os seniores masculinos daAssociação Recreativa Juventu-de do Muro, a militar na série 1da 1ª Divisão distrital, venceramo Luso Académico por 1-3, emjogo a contar para a 19ª jornada.No 9º lugar, com 25 pontos, aequipa murense recebe, na noi-te de sexta-feira, pelas 22 horas,o Alfa Académico.

Os juniores da mesma coleti-

Diana AzevedoHermano Martins

A última jornada trouxeuma derrota difícil de digerirpara a equipa romanense.Uma má entrada da equipa dacasa e uma arbitragem muitopolémica, que abusou depenáltis e cartões, justificam agoleada por sete bolas.

O trio de arbitragem já eraconhecido e mal lembrado pelaequipa do Futebol Clube S.Romão e nesta jornada com oúltimo classificado, o Estrelas deFânzeres, os homens de Tonientraram em campo receosos.

A insegurança estava eviden-te no conjunto da casa, que nãoestava a conseguir dominar apartida e deixava os forasteirosavançarem mais no terreno.

Aos dez minutos, uma faltanuma disputa de bola perto dabandeira de canto deu origem aoprimeiro penálti, muito contesta-do. Lázaro marcou e fez primei-ro golo, apesar de Ferrão aindater tocado na bola.

Notoriamente desmotivada, aequipa do S. Romão continuoupouco agressiva ofensivamente ealgo perdida na defesa. Assim,aos 28 minutos a falta de mar-cação a Vítor Hugo fez com queeste conseguisse cabecear, per-to do poste, para o 0-2.

Volvidos cerca de dez minu-tos, mais uma investida do Es-trelas de Fânzeres que deu lu-cro. Ferrão reagiu bem, mas fez

Ricardinho Silva tem 12anos, mas já conta com 22combates de boxe sem der-rotas. No sábado, este atle-ta, ao abrigo da parceria en-tre as escolas LifeCombat eBBTeam, do Clube FluvialPortuense, vai estrear-se nokickboxing, no Marco deCanaveses, na Gala Invictus.

Este evento também seráuma oportunidade para a es-cola LifeCombat rodar al-guns atletas e prepará-lospara o Campeonato Regionalda modalidade, a realizar emmaio.

28 Desporto

Derrota pesada com último classificado

uma defesa incompleta e, narecarga, Vítor Hugo bisou.

Perto do final da primeira par-te, Márcio viu o segundo cartãoamarelo por falta cometida sobreo adversário, tendo sido expul-so. Foi assinalada grande pena-lidade, que foi convertida porVítor Hugo, que fez o hat-trick.

Na segunda parte, pouco ha-via a fazer perante o panorama,havendo mesmo muitos sóciose simpatizantes a sugerirem quea equipa abandonasse as qua-tro linhas, como forma de protes-to pelo desempenho da arbitra-gem. A equipa técnica decidiucontinuar e os golos do adversá-rio também não pararam.

Pouco depois dos 50 minu-

tos, Patrick, que já havia sidosancionado por criticar a arbitra-gem, foi expulso por demonstrarde uma forma violenta a sua in-satisfação.

Aos 60 minutos, foi assinala-do mais um penálti e mais umgolo, desta vez com a rubrica docapitão Dias.

As surpresas ainda não ti-nham terminado e cinco minutosdepois uma entrada mais rígidado guarda-redes romanense deuorigem a mais uma grande pe-nalidade, desta feita convertidapor Paulo.

O pesado 0-7 foi estabeleci-do um minuto antes do apito fi-nal, pelo bis de Lázaro.

O técnico do Estrelas de

Fânzeres, Belmiro Sousa, refe-riu que tem “uma boa equipa” eque, apesar de ter assumido ocomando da equipa “há poucotempo”, acredita que “já se no-tam diferenças”. “Começamosbem e depois também nos ca-lhou bem o jogo, pelo queestamos satisfeitos com o resul-tado. No entanto, o S. Romãofoi um adversário que não se en-tregou à derrota e lutou”, decla-rou.

Já Toni, treinador romanense,confessou que “é difícil digerirestas derrotas, que abalam com-pletamente os alicerces de umaequipa”. O técnico admitiu que“os jogadores e a equipa técni-ca” são “os culpados da derro-ta”. “Assumimos a nossa res-ponsabilidade e esse é um pas-so importante para podermoscrescer. No entanto, é impossí-vel não referenciar a arbitragemque desde o primeiro minutofocou-se em nós. Deve-nos terum ódio cego, não compreendo.Quem tem boa memória perce-be que hoje foi a continuação dojogo com o Ermesinde, ondeeste mesmo trio nos fez a vidanegra. Hoje não vieram arbitrar,vieram apenas com o único in-tuito de nos destruir”, frisou.

Apesar da derrota, o S. Ro-mão mantém o 13º lugar, com15 pontos. O grupo romanensemostra-se cada vez mais des-motivado e disperso. A folga napróxima jornada poderá ser de-terminante para acalmar os âni-mos e estabilizar moralmente oplantel.

ResultadosCamadas jovens

LifeCombat naGala Invictus

Futsal: Equipa femininado S. Romão aproxima-se do 1º lugar

vidade venceram o Musical Mira-gaia por 2-3, na 22ª jornada dasérie 1 da 2ª Divisão distrital.Com 29 pontos, ocupa o 10º lu-gar e no sábado, pelas 19 ho-ras, recebe o Pedras Rubras.

Já a formação sénior do Gru-po Desportivo de Covelas não evi-tou o desaire diante do S. Salva-dor do Campo, na 21ª jornada da2ª Divisão distrital, mantendo o15º posto, com 19 pontos. No sá-bado, pelas 20 horas, a equipacovelense recebe o Balio Futsal.

Em jogo da 20ª ronda da sé-rie 2 do campeonato de benja-mins, o FC S. Romão foi goleadopor 7-1 pelo Ricardinho 10, man-tendo o 13º posto, com seis pon-tos. O Santa Cruz é o adversárioda próxima partida, marcadapara as 10 horas de domingo.

C.V.

Estrelas de Fânzeres golearam o S. Romão por 0-7

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www.onoticiasdatrofa.pt27 de fevereiro de 2014

O Clube de Ténis de Guimarães acolheu a primeira etapaSmashtour Zona Norte a contar para o calendário da FederaçãoPortuguesa de Ténis, destinada a atletas com menos de dez anos.

A prova, que se realizou nos dias 22 e 23 de fevereiro, contoucom a participação de “17” atletas do Clube de Ténis da Trofa,Clube Ténis do Porto, SC Porto, Clube Ténis Guimarães, OpenVillage Sports, Ginásio Clube Santo Tirso, Escola Ténis da Maia,Ginásio Clube Vilacondense, entre outros.

Salvador Serra Monteiro representou o Clube de Ténis da Trofano escalão vermelho, que abrange os atletas dos cinco aos seteanos. “Depois de disputar a 1ª fase com alguma facilidade, seguiu-se a 2ª fase do torneio. Os dois primeiros classificados apuraram-se para as meias-finais, com o Salvador a ficar em 2º num gruporecheado de excelentes jogadores”, contou Tozé Monteiro, diretortécnico do Clube de Ténis da Trofa.

Salvador venceu a meia-final, por 10-8, frente a Rodrigo Pereira(SC Porto) e a final diante de Bernardo Dias (Clube Ténis do Por-to), por 10-7. Já Diogo Serra participou no Torneio nível C, sub-16,em Paços Brandão, atingindo os quartos-de-final da prova, queperdeu, por 1-6 e 1-6, com Ricardo Coelho (Clube de Ténis PaçosBrandão), que é “24º do ranking nacional sub-16”. P.P.

Desporto 29

AtletadoClubedeTénisconquista 1º lugar emGuimarães

Os associados do ClubeSlotcar da Trofa reuniram-seem Assembleia-Geral Ordiná-ria, que decorreu no dia 24 defevereiro.

Na reunião foram apresenta-dos e aprovados o Balanço e Re-latório e Contas do exercício de2013, que refletiram “um prejuí-zo de 692,91 euros”. Na apresen-tação das contas, João PedroCosta, presidente da direção, de-clarou que a associação atraves-sa “uma situação financeira es-tável”, colocando “muitas dúvidasquanto à continuidade das suasatividades, em clima de unanimi-dade entre os presentes”. “Acoletividade não tem qualquerpassivo que lhe possa ser exigi-do, algo que é pouco comum nostempos que correm”, acrescen-tou, agradecendo “aos patrocina-dores e participantes das ativida-des que ajudaram a cumprir o or-çamento de cerca de 30 mil euros”.

O presidente “lamentou” que,“desde 2011”, a Câmara Munici-pal da Trofa “não entre com qual-quer tipo de ajuda à coletividade”.

Associados aprovamcontas do Clube Slotcar

“O mesmo também não fez fal-ta, é isso que as contas dizem,mas a verdade é que a Trofa fi-cou sem atividades, que poderi-am ter sido realizadas e não fo-ram”, sublinhou.

Para João Pedro Costa “o fu-turo da coletividade definitivamen-te não passaria por aquelas ins-talações”, devido ao “constanteaglomerado de águas na reta dasPateiras”, que neste último anoprovocaram “duas inundações nasede, deixando-a reduzida a 50

por cento em grande parte doano”. “Não podemos arriscar acolocar nada com o carácter depermanência no piso inferior, en-quanto o problema de raiz nãofor resolvido nesta zona da Trofa,estando mesmo sujeitos a qual-quer momento a ficar novamen-te submersos e a contabilizarprejuízos”, concluiu.

Durante a assembleia foi ain-da aprovado o Relatório final dacandidatura ao Programa deApoio Juvenil 2013. P.P.

Presidente revelou problemas provocados pelas inundações na sede

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www.onoticiasdatrofa.pt 27 de fevereiro de 201430 Desporto

Patrícia [email protected]

O concelho da Trofa vai serpalco do 1º Prémio de BTT doAtlético Clube Bougadense, acontar para a Taça RegionalXCO, que se realiza no dia 2de março. Prova serve paraapresentar a modalidade deciclismo do clube.

São esperados “entre 150 a200 atletas federados” para parti-cipar no 1º Prémio de BTT do Atlé-tico Clube Bougadense, que fazparte da segunda etapa da TaçaRegional XCO da Associação deCiclismo do Porto (ACP).

O Parque de Jogos da Ribeiravai ser o ponto de partida e dechegada dos ciclistas participan-tes nesta prova, que está reser-vada a todas as categorias a par-tir de cadetes. A primeira corrida,com início pelas 9.30 horas, édestinada a Master 40, 50 e 60 ePromoção, a segunda para ascategorias femininas e a terceirapara as Elites/Sub-23, junioresmasculinos e Master A.

Os atletas não federados po-dem inscrever-se para a corridade Promoção, apresentando-se

Bougadense dinamiza o 1º Prémio de BTTcom “alguma antecedência” jun-to do secretariado, no dia da pro-va, com os documentos e pagan-do uma taxa que já inclui seguro.

O diretor e também treinadorde ciclismo do Bougadense,Tiago Torres, afirmou que o cir-cuito tem “uma zona técnica bas-tante complicada, mas o grandegrosso do percurso não é muitodifícil”. Contudo, “as condições dotempo podem agravar o percurso”,que ao ficar com “muita lama”acaba por “endurecer a corrida”.

O XCO é, segundo Tiago Tor-res, “uma vertente do ciclismo deBTT de curta duração”, que “nor-malmente são caracterizadas porpercursos técnicos e várias difi-culdades, em que os ciclistastêm que ter muita aptidão técni-ca para manobrar a bicicleta”.

O treinador espera que na or-ganização da prova “corra tudobem” e que “não haja problemaspor causa do tempo, que teminundado a pista”, que está “umbocado escorregadia”. “É umapista complicada com algumalama, que vai criar sempre algu-mas dificuldades e vai tornar opercurso duro, mas estamos con-vencidos que vai ser bonito emuito engraçado. Tenho a certe-

za que quem quiser competir nãovai sair daqui a fazer má figura”,declarou, evidenciando que adireção está “empenhada a levareste projeto por diante”, tendo jáagendada para o dia 11 de maioa 2ª Prova Taça Portugal Zona Apara o escalão de cadetes e o 1ºPrémio Cidade da Trofa para es-colas e juniores.

A organização desta prova,que fica a cargo do Atlético Clu-be Bougadense e da ACP, com oapoio da Câmara Municipal daTrofa e da Junta de Freguesia deBougado, marca assim o surgi-mento de uma nova modalidadeno seio da associação de Santi-ago de Bougado: o ciclismo.

O diretor desportivo, José

Martins, declarou que foi “em de-zembro” que conseguiu a organi-zação deste evento, que servirápara apresentar a nova modalida-de do Bougadense, esperandoque seja um “grande sucessopara que atraia atletas”. “Preten-díamos que aparecesse mais jo-vens para fazermos uma escolhae começarmos a formar a equi-pa. O nosso objetivo é competirpara ganhar. Temos gente comcapacidade para trabalhar os atle-tas. O Tiago (Torres) estácredenciado para planos de trei-no e ajudar os atletas naquilo quefor preciso. Não precisam de ir aoutros lados para fazer planos detreino”, referiu.

A direção da secção da mo-dalidade de ciclismo do AtléticoClube Bougadense é ainda cons-tituída por José Ribeiro, Vera Ara-újo e Adalberto Maia. O clube jáestá inscrito na Federação Por-tuguesa de Ciclismo, com equi-pa de sete atletas. O “grandefoco” da modalidade será “a for-mação das camadas jovens”, ten-do abertura para receber atletaspara a secção de cicloturismo epara “o BTT, desde a formação atéaos escalões masters e vetera-nos”.

Prova de BTT conta para a Taça Regional

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www.onoticiasdatrofa.pt27 de fevereiro de 2014 Atualidade 31

Felgar-Torre do MoncorvoFernando Acácio MarmeloFaleceu no dia 18 de fevereiro,com 83 anos. Viúvo de TeresaElvira dos Santos Marmelo

S. Martinho de BougadoMaria Laura Oliveira da CostaFaleceu no dia 23 de fevereiro,com 60 anos. Solteira

Funerais realizados por AgênciaFunerária Trofense, Lda.

Gerência de João Silva

Lousado

Emília Assunção Azevedo daCostaFaleceu no dia 11 de fevereiro,com 66 anos. Casada com JoséFernando Dias da Costa

António Vieira LourençoFaleceu no dia 22 de fevereiro,com 87 anos. Viúvo de CândidaMonteiro

Vilarinho das CambasAna da Conceição AzevedoFaleceu no dia 12 de fevereiro,com 85 anos. Viúva de David deOliveira Mendes

Manuel da Cruz ReisFaleceu no dia 18 de fevereiro,com 94 anos. Viúvo de AméliaRodrigues da Costa

Para assinalar o Dia Interna-cional da Mulher, a AssociaçãoDesportiva Recreativa Cultural deFinzes vai promover uma cami-nhada no dia 8 de março.

A concentração está marca-

ADRC Finzes promoveCaminhada no Dia da MulherRibeirão

Maria das Dores MartinsFerreiraFaleceu no dia 13 de fevereiro,com 72 anos. Casada com Má-rio da Silva Santos

Gabriel Dias PereiraFaleceu no dia 20 de fevereiro,com 85 anos. Casado comLaurinda Ferreira da Costa

Santiago de BougadoAmélia Ferreira de OliveiraFaleceu no dia 18 de fevereiro,com 89 anos. Viúva de AntónioDomingos Pinheiro

CabeçudosPalmira Alves CarneiroFaleceu no dia 18 de fevereiro,com 86 anos. Viúva de Domin-gos Mendes

Arlete de Araújo SampaioFaleceu no dia 22 de fevereiro,com 86 anos. Casada comRicardo Eduardo da Costa

EsmerizVirgínia de MouraFaleceu no dia 20 de fevereiro,com 89 anos. Viúva de José Jo-aquim Pereira

Funerais realizados pela FuneráriaRibeirense, Paiva & Irmão, Lda.

da para as 9 horas, junto à Aca-demia Municipal da Trofa(Aquaplace) e o percurso terá umgrau de dificuldade média/baixa.No fim, haverá uma aula de rela-xamento.

É obrigatório o uso de sapa-tilhas.

As inscrições são gratuitas epodem ser feitas nos locais dedivulgação ou através do contactotelefónico 911 025 393. C.V.

Natação

A Amadora/Bfish/Restart as-sumiu a liderança isolada da 1ªDivisão Nacional feminina empolo aquático, após vencer, porduas vezes, o CEAT – Clube deEstrelas Aquáticas da Trofa, emjogos a contar para a 2ª e 12ªjornadas.

No jogo referente à segundajornada, que se realizou no sá-bado, a equipa trofense perdeupor 8-11, com golos trofenses aserem marcados por Marta Ri-beiro (1), Ana Rita Pereira (1),Aurelie Mariani (3), FláviaPacheco (2) e Naida Mariani (1).Segundo fonte do clube, o fim de

CEAT perde dupla jornadacom a líder Amadora

semana começou “mal” comuma derrota frente à “fortíssimaequipa de Amadora”, que foi “mui-to forte taticamente e muito su-perior fisicamente”.

No domingo, o Amadora/Bfish/Restart foi superior e venceu no-vamente, desta feita por 5-11, fir-mando o 1º lugar da tabela com33 pontos, seguido do FluvialPortuense com 30 e do CEAT com24 pontos. Pela equipa trofensemarcaram Marta Ribeiro (1),Aurelie Mariani (1), FláviaPacheco (2) e Naida Mariani (1).

Segundo fonte do clube, oCEAT “claudicou no terceiro e

quarto períodos, em virtude damenor condição física, fruto datemperatura da água da piscinado CPN que não permite melhorperformance”. “O campeonatoainda não acabou, está mais di-fícil a vaga para os play-off, maslonge de ser impossível”, regis-tou.

Na tarde de sábado estavamarcada a jornada entre os ca-detes do CEAT frente ao Colégiode Lamas, a contar para o cam-peonato regional de polo aquáti-co, que “não se realizou por pro-blemas na piscina Municipal deVila Meã”. P.P.

Necrologia

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