Edição #52

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Rua Mouzinho de Albuquerque, 6284450-201 Matosinhos

Telf.229378140 - fax: 229374658E-mail: [email protected]

Director: Francisco Samuel Brandão | Distribuição gratuita | Mensal ISSN 1649-3639

Ano 5 | nº 52dezembro 2013 fa

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BOM PREÇO Av. Afonso Henriques, 1580

Prolongamento da Av. da República s/n

FIM-DE-SEMANA

pág. 04 a 05

Joaquim Jorge fala ao NM do “seu” Clube dos Pensadores

pág. 09

DOCAPESCA leva o melhor do nosso mar ao Essência do Gourmet

PEDrO HiSPAnO ganha maior capacidade de resposta às cesarianas urgentes

pág. 12 e 13

“Um homem de paixões”ÁlvArO AlmEiDA

Em qualquer situação, são sempre as pessoas que constituem o maior patri-mónio de qualquer país ou cidade. Matosinhos não foge à regra. Mesmo em alturas de crise – económica, financeira e mesmo de valores morais e éticos – são as pessoas, sempre elas, que formam a maior riqueza do concelho. O Notícias Matosinhos orgulha-se de, a cada edição, apresentar exemplos vivos de mulheres e homens que, pela sua postura e comportamento ético e cívico são exemplo para as gerações vindouras. Álvaro Almeida é um des-ses exemplos: nascido e criado em Matosinhos, continua apaixonado pela sua terra.

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SOBREMESAFRUTA; BOLOS; CAFÉ

pág. 15

Especial Natal

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Álvaro Almeida – Um homem de paixõesFrancisco Samuel Brandão

EDiTOriAl

nOTÍCiAS mATOSinHOS | GrAnDE EnTrEviSTA

Mais um Natal à porta e os portugueses, como vem sendo

habitual por estas alturas de ano, tiritam de frio no corpo

e, por via da atual degradação das condições de vida, as

suas almas quase que congelam sem que vejam no concre-

to uma chama que lhes dê calor que permita perspetivar

qualquer conforto nos tempos mais próximos.

O povo é sereno, como dizia o Almirante Pinheiro de Aze-

vedo, e, parece, aceita tudo – ou quase – o que lhe impõe,

vindo daqueles em quem mais apostaram em eleições com

promessas que não cumprem.

Isto de ouvirmos dizer que estamos no bom caminho cons-

titui, para o português suave comum, uma melodia com

letra requentada, porque na realidade estamos no bom

caminho para mais do mesmo, nas próximas décadas, já

que a nossa dependência das boas graças das instâncias

que definem os parâmetros de atuação económica plane-

tária é tão grande e histórica que, qualquer “corrente de

ar” – já tivemos uma vinda dos EUA em 2008 – pode voltar

a deixar-nos de rastos. Mas agora em pior estado.

A verdade é que nos sentimos mal e os retratos do que se

vai passando na comunidade não são bom indicador de

qualquer melhoria para as pessoas. As situações de grande

dificuldade vão-se avolumando de jeito assustador dei-

xando transparecer uma grande insatisfação que causa

problemas de segurança.

Há dias, foi a “cena” dos polícias à porta da Assembleia da

República que custou a cabeça ao seu chefe; dias mais tar-

de, os sindicatos apresentaram-se em vários Ministérios a

pedirem explicações e neste ambiente nunca se sabe o que

virá a seguir.

Numa enorme reunião de sensibilidades onde pontuaram

inúmeros representantes de várias tendências políticas,

Mário Soares, mais uma vez, veio alertar consciências para

os perigos resultantes da insatisfação do povo mas, pelos

vistos, os nossos governantes julgam que são detentores

da verdade e continuam a assobiar para o lado não dando

qualquer importância ao que por aí se vai passando.

Resta-nos a esperança de que, dos vinte um mil milhões de

euros que vem por aí abaixo até 2020, fique alguma “coisa”

que se veja para benefício de carenciados que são todos

aqueles que se sentem triturados por políticas económicas

que de solidariedade e humanidade nada tem.

E, aos nossos leitores e amigos, um Bom Natal.

tar do silêncio, sentir-me um peixe num ambiente hostil, é melhor do que tomar um Va-lium para esquecer tudo…”“Nasci na rua Brito e Cunha e ainda sou do tempo em que se podia jogar a bola e ao pião na rua, do tempo em que o Leixões jogava no Campo de Santana”. A meninice passa-a assim, como qualquer rapaz naque-la época, até o seu gosto pelo

Em qualquer situação, são sempre as pessoas que constituem o maior pa-

trimónio de qualquer país ou cidade. Matosinhos não foge à regra. Mesmo em alturas de crise – económica, financeira e mesmo de valores morais e éticos – são as pessoas, sem-pre elas, que formam a maior riqueza do concelho. O Notí-cias Matosinhos orgulha-se de, a cada edição, apresentar exemplos vivos de mulheres e homens que, pela sua postura e comportamento ético e cívico são exemplo para as gerações vindouras. Álvaro Almeida é um desses exemplos: nascido e criado em Matosinhos, conti-nua apaixonado pela sua terra. Assume-se como matosinhen-se e leixonense e nem os cerca de 60 anos que passaram des-de que, menino e moço, entrou para a Escola do Adro, o fazem esquecer os amigos de infância com quem ainda se encontra, todos os meses, na Casa Açore-ana. Para Álvaro Almeida, que muitos consideram um dos pioneiros do mergulho aquá-tico em Matosinhos, “o mar é uma paixão, um pouco do meu mundo. Pôr a cabeça debaixo de água e ver as cores, desfru-

Desporto e pelo Leixões o levar a representar o clube, tanto no Futebol como no Andebol. Aos 18 anos ficou órfão de pai, antes ainda do serviço militar o afastar de Matosinhos du-rante quatro anos. “Comecei a trabalhar na Comercial Gónia, por herança do meu pai, na Av. Serpa Pinto, naquilo que tinha sido uma fábrica de conservas de peixe pelo sal e era depois uma fábrica de encerados e de equipamento desportivo”. “A Comercial Gónia, fundada em 6 de Janeiro de 1945 e ten-do como sócios Álvaro Almei-da (pai) e o conhecido actor de Matosinhos João Guedes, fabricava encerados e comer-cializava equipamento des-portivo”. Foi nessa altura que despertou para o mar e para a prática do mergulho. “Ia mui-tas vezes para a praia da Mu-lher Morta, onde, reza a lenda, uma mulher nua aparecia aos pescadores. O meu pai já era pescador desportivo e amante do mar, numa ida a Espanha, comprou o equipamento de mergulho no final da década de cinquenta”. Para Álvaro, foi amor à primeira vista: “poder distinguir todas as cores e ou-

“[...] Hoje podemos percorrer as ruas da cidade e não encontramos nenhum amigo. A rua Brito Capelo, por exemplo, morreu [...]”

vir o silêncio é uma coisa ma-ravilhosa. O mar é um bocado o meu mundo, a minha casa”. Do fundo do mar tem também al-gumas recordações materiais, que guarda com carinho.O convívio com amigos é ou-tra coisa que Álvaro Almeida valoriza muito e lamenta que Matosinhos tenha perdido o cariz “familiar” que tinha nos

anos 60 e 70 do século passa-do. “Hoje podemos percorrer as ruas da cidade e não en-contramos nenhum amigo. A rua Brito Capelo, por exemplo, morreu completamente. O Metro contribuiu, mas houve outras causas. Eu assumo que tenho muitas saudades do Ma-tosinhos rural e ir a pé desde o antigo Campo de Santana até à Senhora da Hora, infelizmente o urbanismo não se compade-ce com essas nostalgias. As pes-soas iam em romaria por esses caminhos entre as chamadas “austrálias” até às festas da Se-nhora da Hora. Com o tempo, perdeu-se isso e ganharam-se os centros comerciais, mas não são grande ganho…”Álvaro Almeida mora atual-mente na Senhora da Hora. “É um bom local para viver, com muitos espaços verdes, ao con-trário de Matosinhos, que tem muito trânsito. Lamento que as cidades não tenham sido feitas para as pessoas…”Empresário (há 40 anos que é representante da Cressi, mar-ca com quem tem uma forte ligação afetiva e que trabalha diretamente em todos os paí-ses da Europa com exceção de

Portugal), Álvaro Almeida diz que dorme “apenas 5/6 horas por dia, porque o sono é a mor-te interina. Sou um homem feliz, tenho três filhos, dois dos quais, os mais velhos, traba-lham comigo”. E sente a crise? “Claro que sim, a crise é muito forte e o cenário político é apa-vorante. Estou muito cético, porque isto é como uma bola de neve e os cortes que estão a ser feitos têm custos sociais muitos graves. O pior é que não adianta falar, porque nós te-mos liberdade para votar, mas a nossa liberdade acaba no dia seguinte.”Em vez da crise, Álvaro Almei-da prefere falar de coisas mais alegres, como a fotografia. Tem milhares, publicadas numa página de Facebook (Desco-brir PORTUGAL:https://www.facebook.com/absolutportu-gal) destinada a promover o nosso país. Percorre milhares de quilómetros para apreciar e fotografar as mais belas pai-sagens de Portugal. De Matosi-nhos tem também muitas ima-gens, nem todas publicadas. “O pôr-do-sol fascina-me” e não consegue reprimir a tentação de olhar as horas para saber

“[...] Do fundo do mar tem algumas recordações materiais [...]”

“[...] O mar é uma paixão, um pouco do meu mundo,é melhor do que tomar um Valium para esquecer tudo [...]”

quanto tempo falta para que o astro-rei se esconda no hori-zonte…

“[...] A crise é muito forte e o cenário político é apavorante. Estou muito cético, porque isto é como uma bola de neve e os cortes que estão a ser feitos têm custos sociais muitos graves. [...]”

0512.2013

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...que de pior se temia, mostrando-se ainda mais negro do que se poderia pensar, num período que se quer de amor, carinho e fraternidade, acabando, infelizmente, por trazer mais exploração, desconforto e desumanidade.

Pagamento de Salários: Um problema

Carlos MarinhoMatemático e Coordenador do Clube SPMda Sociedade Portuguesa de Matemática

Quem trabalha merece um salário. Numa altura em que meia dú-zia, sem competência, consideram que têm legitimidade de pôr em causa o salário de uns milhares, atingindo apenas uma parte

dos trabalhadores, no artigo deste mês proponho um problema do li-vro de Hélder Pinto, edição SPM, denominado Matemática & Comboios onde todos os trabalhadores, sem excepção, são tratados de igual ma-neira segundo as regras da Constituição. Problema: Antigamente era muito usual as grandes empresas do país terem casas próprias que serviam de habitação aos seus trabalhadores e à sua família. Quanto maior fosse a empresa, mais casas tinha. Algu-mas empresas chegavam mesmo a possuir bairros inteiros, como era o caso da empresa que geria os caminhos-de-ferro nas grandes estações do país.

O chefe de uma dessas estações teve de ir fazer o pagamento dos salá-rios, a cada uma das casas do bairro junto à sua estação. Sabendo que o bairro tem a forma apresentada na figura (cada letra representa uma casa), como deve proceder de modo a não repetir casas nem caminhos e a começar e a terminar o seu percurso na estação de comboios?Este chefe do nosso problema era competente e tratava todos por igual. Não existe o problema de haver dualidade de critérios no tratamento dos trabalhadores neste exercício. Com um pouco de pensamento ma-temático esperamos que consiga chegar a uma boa solução. Fica aqui uma, por exemplo: Estação-J-K-L-H-D-C-G-F-B-A-E-I-Estação. Espera-mos que encontre mais soluções.Ser chefe, não é ser líder. Uma lenda histórica, conta que D. João I, que-rendo ser líder e, não um chefe, sentindo o peso da governação e que-rendo transmiti-lo aos que o rodeavam, mandou bordar num dos seus mantos reais um camelo a carregar quatro sacos. Em cada saco estava escrito um desejo: - “Não governar mal.” – Aplicar a justiça com amor e equilíbrio.” – “Manter a paz entre os súbditos.” – “Ser poupado e realizar grandes feitos.” Este é um problema excelente carregado de história, para pensar, como diz Paul Halmos, o matemático norte-americano “os problemas são o coração da matemática”.Um Feliz natal e um excelente ano de 2014 para... todos.

A B C D

F G

J K

E

I

H

L

Estação

Passos Coelho

O possível en-cerramento da repartição de finanças de S. Mamede de Infesta é mais um sinal de distan-ciamento entre a sociedade civil e as instituições do Estado. Uma lástima.

nuno Crato Avança ou não avança o exa-me dos pro-fessores sem contrato? Há

alturas em que mais vale estar quieto!...

Hospital Pedro

Hispano O Bloco de Par-tos do Hospital dispõe agora

de uma unidade cirúrgica. Ganham as parturientes, ganha o corpo médi-co, ganhamos todos.

Santa Casa da misericórdia de matosinhos

O processo elei-toral levantou dúvidas a várias pessoas. Nestas coisas, o melhor é haver transpa-rência. Será que houve?

A crise faz com que os matosinhenses mudem os seus comportamentos face ao Natal? Diríamos que sim, a julgar pela amostra de pequenas entrevistas de rua que realizamos. As pessoas vão gastar menos dinheiro, sobretudo em prendas.

Valdemar Costa43 anos, Ajudante na Docapesca

“Prendas, ainda não comprei, mas devo gastar aí uns 100 euros. Já comprei foi o bacalhau e as batatas. Em prendas só compro uma boneca para a minha afilhada e roupa para mim. Antigamente gastava mais de 300 euros, agora tenho de poupar”.

Adelaide Pinto64 anos, Aposentada

“Ainda vou comprar, mas só na altura é que decido. Para os netos devo comprar brinquedos e coisas úteis para os adultos. Talvez gaste uns mil euros, porque somos muitos. Vou ver se faço isso nos próximos dias, não quero deixar para a última da hora”.

Joaquim Martins74 anos, Motorista reformado

“Penso gastar uns 200 euros em prendas para os filhos e para os netos, mas ainda não decidi o que comprar. Para os netos, provavelmente serão brinquedos, para os filhos, comprarei roupe. Se não houvesse crise claro que gastava mais, mas a minha reforma foi cortada e não posso comprar o que gostaria…”

Na realidade, ficaram os portu-gueses a saber que a austeridade se prolongará por mais alguns

anos, 2014, 2015, 2016, sabe-se lá até quando, que os cortes na função públi-ca assumem caráter definitivo, a que acresce a necessidade de baixar os sa-lários no sector privado, de forma a que se tornem mais competitivos. Enfim, uma sem-vergonhice sem limites, que tem toda a cobertura de quem nos go-verna, ou não era o Primeiro-Ministro que repetidamente se vangloriava de ir mais longe do que o programa cautelar exigia?De facto, percebemos agora, claramen-te, os objectivos da Troika/Governo, ou seja, as peças começam a encaixar-se, apontando para um país fornecedor de mão de obra barata e pouco qualifi-cada, às grandes multinacionais, sendo a mais qualificada empurrada para a emigração. Lembram-se os leitores do que sobre o assunto foi dito em tempos pelo chefe do governo, indicando a por-ta da saída aos nossos compatriotas? E, agora, na tentativa de lançar uma cor-tina de fumo sobre este verdadeiro de-sastre nacional, a moda é bombardear--nos com afirmações dos mais variados ministros, muitas vezes contraditórias, na tentativa de tentar justificar a bru-tal dose de austeridade do orçamento que aí vem, sem qualquer sinal de es-perança e brutalmente esmagador para

as classes média e baixa. Afirmava há dias o novo ministro da Economia, sem qualquer pudor, e a respeito dos ténues sinais de crescimento, que estávamos perante um milagre económico. Pare-ce-me, que o verdadeiro milagre é a for-ma como os portugueses têm aguenta-do impávidos e serenos a canga que nos insistem em colocar sobre o pescoço, sabe-se lá, se, na vã esperança, do Pai Natal nos colocar no sapatinho o fim de tanta iniquidade. E não é que, para mal dos nossos peca-dos, cada vez que o Presidente da Repú-blica se olha ao espelho vê a imagem da Rainha de Inglaterra?

nOTÍCiAS mATOSinHOS | SOCiEDADE 0712.2013

Um Natal amargo, muito amargo. O último relatório do FMI, publicado há poucos dias, veio, infelizmente, confirmar tudo aquilo...

Paulo Mengo de Abreu

Contrapontonatal de 2013

Com a aproximação da época natalícia, unem-se vontades, esquecem-se divergên-cias e efectuam-se votos de união e felicida-

de entre os entes mais queridos.O presente ano foi repleto de mudanças, umas mais felizes outras mais impactantes, sugerindo um Natal contido nos gastos, mas com todos os ingredientes para corresponder aos desejos mais importantes e mais sentidos.Mas nem tudo são alegrias neste período…Comecemos pela triste notícia do recente faleci-mento de Alcino Soutinho. Figura impar da arqui-tectura e da cultura da região do norte do país, que se destacou pela sua obra multifacetada, das quais se releva a da Câmara Municipal de Matosinhos, cidade onde projectou parte assinalável da sua obra e que viria a homenageá-lo com duas meda-lhas de mérito e o título de cidadão honorário.A par de Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto Mou-ra, Alcino Soutinho é um dos nomes mais im-portantes da chamada “Escola do Porto”, onde os seus edifícios por vezes polémicos e controversos constituem hoje uma referência da arquitectura portuguesa, contribuindo para identificar Mato-sinhos com os grandes nomes da Arquitectura Mundial.Ainda neste período natalício, em que somos avassalados de restrições e mais restrições, é com lamentável tristeza e incómodo que vemos efec-tuar verdadeiros atentados à eficiência da presta-ção pública, traduzidos numa eventual fusão das Repartições de Finanças ou ainda na alteração do Regime de Organização e Funcionamento do Tri-bunal Judicial de Matosinhos.Duas situações reveladoras do desnorte a que conduz uma redução cega e frenética de custos, sem ter subjacente uma estratégia global susten-tada na qualidade dos serviços e dos equipamen-tos associados.

A fusão das repartições de finanças, inscrita no Plano de Redução e Melhoria da Administração Central (PREMAC 2013), simboliza mais uma ma-chadada na proximidade entre os cidadãos e a administração pública com perdas significativas na capacidade de oferta, fazendo com que os cida-dãos tenham de recorrer a serviços cada vez mais superlotados e com uma resposta de menor rigor.Também a proposta de reorganização prevista para o Tribunal de Matosinhos, que prevê remeter para outros concelhos os processos de várias ju-risdições (cível, criminal, comércio e de execução), atropela mais uma vez o objectivo da proximida-de entre as populações e o poder judicial, inviabi-lizando o que seria natural – julgar no concelho de Matosinhos os processos que resultem de litígios que aí ocorreram. Finalmente, embora a época apele a consensos, crescem os sinais de preocupação para quem acredita no potentado da liberdade e da demo-cracia.Desde logo a perseguição efectuada a militantes dos partidos Socialista, Social-Democrata e mes-mo do Centro de Democrático Social pela parti-cipação na lista de independentes de Guilherme Pinto.As expulsões prometidas são reveladoras do pior que existe nos partidos, não obstante a licitude das acções, são o exemplo de uma atitude persecutó-ria, da vingança prometida e, mais importante, da impotência relativamente aos resultados eleito-rais alcançados.Os partidos fazem-se para servir as causas públi-cas, não para servir aficionados, interesses parti-culares ou sindicatos de votos.Esperemos que nesta quadra natalícia o bom sen-so e a racionalidade regressem no cabaz de pren-das dos nossos responsáveis políticos.Um Feliz Natal.

Manuel Leão TavaresEngenheiro Químico

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Alcino Soutinho Recentemente falecido, a me-lhor homena-gem que este

jornal lhe pode prestar é pô-lo em primeiro lugar neste barómetro.

Carlos marinho

Santos da casa não fazem mi-lagres? Fazem, e aqui o reco-nhecemos. O nosso colunista é Coordenador do Clube da Matemática da Sociedade Portuguesa de Matemática.

Avelino da Silva68 anos, Estucador

“Ainda não comprei, mas vou comprar alguma coisa, dentro das possibilidades. Não sei o que comprar, depende do dinheiro que tiver, mas não quero ir gastar além de 50 euros. Eu estava habituada a comprar mais, mas agora não se pode, não há dinheiro. Antigamente comprava roupa, agora nem isso”.

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Sabores e Cheiros de Natal DOCAPESCA

leva o melhor do nosso mar ao essência do gourmetO Natal é sempre representado na

nossa vida e no nosso quotidia-no como a união da família num

sentimento único de amor, paz e parti-lha de afetos com mensagens alegóricas às festividades desta quadra. São horas de delícias, com os pratos tradicionais que o Natal nos oferece. Recordam-se sabores e cheiros da nossa infância que se infiltram em todos os compartimen-tos da casa e nos deixam ansiosos, à es-pera da consoada, para saborear as suas iguarias.Comeres vários, dispersos por diver-sas tradições regionais, que celebram o bem-estar, o prazer da mesa e a azá-fama barulhenta da reunião familiar. É tempo de tradição e de pôr em prática as receitas de pratos, que de geração em geração, satisfazem os prazeres da nos-sa boca: o bacalhau cozido, as pencas, o polvo cozido com batatas da mesma cor, o azeite fervido, o peru recheado e depois as rabanadas, a aletria, os sonhos e todas as combinações de mel, canela,

açúcar e vinho do Por-to, terminando quase sempre com o bolo-rei, o pão-de-ló, o queijo da Serra e o ananás.Mas falar desta qua-dra festiva – que afinal são apenas dois dias, 24 e 25 de Dezembro - implica também as-sumir alguns excessos alimentares que pode-mos atenuar com boas combinações alimen-tares que a própria ceia apresenta, enriquecen-do a mesa de Natal com legumes e saladas, fru-tos frescos e secos, ba-lanceando desse modo as “maldades” que as rabanadas e as iguarias fritas provocam. Assim, o nos-so conselho é: fazer pequenos excessos, sem grandes pecados, não esquecendo um bom passeio diário.

E assim desfrutar os reencontros fami-liares e com eles saborear todos os pra-zeres que o Nata lhe presenteia!

Feliz Natal

Aproxima-se o Natal. Sentimos o perfume da quadra natalícia no cheiro das castanhas assadas, no

sol de Inverno, nas roupas quentes e no balanço que fazemos de mais um ano passado.O ano de 2013 foi, para a esmagadora maioria dos portugueses, mais um ano de luta, de entrega e de superação. Fomos todos recrutados para ultrapassar os obs-táculos colocados pelo cenário da crise económica, pela elevada taxa de desem-prego e pelos pensamentos mais cinzen-tos que, apesar de justificados, devem ser afastados.Sei que não é fácil, que a realidade da vida é dura e, muitas vezes, cruel. Quem de nós já não experimentou o sabor da injustiça, da inveja, e de outros sentimentos menos nobres? Porém, os maus momentos devem servir de referência para aproveitarmos melhor a felicidade que se esconde por detrás de cada momento de tristeza. O Natal deve ser um momento de espe-rança renovada, de força e de motivação, funcionando como “um lembrete” para nos darmos conta da força que, apesar de todas as tempestades, guardamos dentro de nós. A União da família, dos amigos, os sorrisos abertos, os postais de Natal, as decorações das ruas e das lojas que tornam os habitu-ais caminhos para casa mais belos e espe-ciais, dissipam as energias mais negativas.No Natal, não há crise, não há governos maus nem oposições desastradas. Não há media sensacionalista nem comentado-res de televisão demagogos. No Natal, terá que forçosamente haver uma aglutinação de vontades por um mundo melhor, mais justo e de maior feli-cidade para todos nós. Terá que haver um olhar de esperança num copo que está meio cheio.Como diria o saudoso Raul Solnado, “não se esquecem de ser felizes!”

Feliz Natal a todos!

A Docapesca vai estar presente no Essência do Gourmet, que se reali-za nos próximos dias 7 e 8 de De-

zembro no Palácio da Bolsa, no Porto.Ao longo dos dois dias do evento, os vi-sitantes poderão participar em aulas de culinária, utilizando cinco espécies de pescado representativas de cinco lotas do Norte do país (Vila Praia de Âncora, Viana do Castelo, Póvoa de Varzim, Matosinhos e Aveiro) e que contudo são pouco valori-zadas no consumo.As aulas irão decorrer entre as 11h30 e as 19h30 e serão ministradas pelas Esco-las de Hotelaria e Turismo do Porto e de Viana do Castelo, que irão preparar várias sugestões e iguarias com Cavala, Polvo, Carapau, Pescada e Faneca, integrando também o Arroz Carolino Português.

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09

Natal criativo e sustentável

Esta participação decorre em colabo-ração com as Organizações de Pro-dutores e Associações de Armadores locais, Fábricas de Conservas e a Casa do Arroz.Esta iniciativa enquadra-se no âmbi-to do projeto CCL – Comprovativo de Compra em Lota, cuja etiqueta, com as cores da Bandeira Nacional, permite identificar, junto do consumidor final, a lota onde o pescado foi transacionado e é garantia do cumprimento das nor-mas de higiene e segurança alimentar, identificando ainda a arte de pesca utilizada. É um selo de informação ao consumidor, distinguindo um produto do mar e de confiança. Na compra de pescado, verifique sempre de que lota é o seu peixe.

O natal é quando o homem quiser

Nuno CampoConsultor

www.facebook.com/noticias.matosinhos

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Natalvestuário e produtos culturais são as prendas preferidas

Neste Natal, grande parte dos por-tuenses pretende oferecer produ-tos culturais, revela um estudo do

Observador Cetelem sobre as “Intenções de Compra dos Portugueses no Natal 2013”. São 36 por cento os que os preten-dem oferecer como presente natalício, um número que supera todas as outras regiões do país. Os lisboetas são os que mais se aproximam, com 30 por cento a pretender oferecer destes produtos no Natal. A média nacional da intenção de oferta deste tipo de presentes é de 26 por cento.Contudo, a maioria dos habitantes do Por-to, ainda prefere comprar brinquedos (51 por cento), seguidos pelos 49 por cento que dizem que vão comprar vestuário. A nível nacional, o produto de eleição para oferecer este Natal é vestuário, sendo que 47 por cento dos inquiridos pretendem oferecê-lo como presente. De seguida, vêm os brinquedos com 42 por cento e os

produtos culturais com 26 por cento das intenções de oferta. Quem mais pretende oferecer vestuário são os indivíduos com idades compreen-didas entre os 35 e 44 anos: 59 por cento. A intenção de oferecer brinquedos também está bastante patente nesta faixa etária, com 55 por cento a pretender oferecer este tipo de artigos. Os produtos culturais – nos quais se incluem livros e CD - são uma das principais ofertas da faixa etária entre os 25 e os 34 anos. Sem surpresa, são as classes mais altas que mais pretendem oferecer presentes no Natal. 54 Por cento pretende oferecer vestuário, seguido dos brinquedos (46 por cento) e dos produtos culturais (31 por cento). As classes mais desfavorecidas são mais comedidas nas ofertas. A maior fatia pretende oferecer brinquedos, mas são apenas 28 por cento. De seguida está o vestuário e em terceiro lugar os produtos culturais.

12.2013nOTÍCiAS mATOSinHOS | SOCiEDADE

Gaste menos e ofereça mais: Estabele-ça o sistema de “amigo secreto” no seio da família ou ofereça um presente para toda a família e que todos possam parti-lhar (um filme “familiar”, um jogo cole-tivo para os mais novos) ou, consoante o orçamento familiar, fixe o número de prendas e o montante para cada uma.Faça você mesmo – tem um valor in-calculável independentemente do engenho de cada um: faça compotas, biscoitos, bordados, crochets, enfeites de Natal e outras habilidades. Crie um cartão personalizado e faça um embru-lho original aproveitando materiais de casa.

Para um Natal mais sustentável, reutili-ze e recicle os resíduos!O princípio da reutilização dos objetos, questionando se podem servir para outros fins ou guardados para o ano seguinte, evita o desperdício, mas tam-bém é um travão ao gasto do orçamento familiar.O princípio da reciclagem é especial-mente importante nesta altura do ano tendo em conta o aumento da produção de resíduos. Quase tudo o que compra-mos vem acondicionado em embala-gens, que, muitas vezes, pecam pelo ex-cesso de material e de embalagem, sem uma adaptação ao volume dos bens que

empacotam. Caso não consiga evitá-los, espalme as embalagens de plástico e de catão até ficarem com o menor volume possível.Seja solidário: há inúmeras instituições de solidariedade social que precisam do apoio de todos. Faça um donativo no seu IRS, seja voluntariado e ofereça atenção e carinho a quem precisa e re-colha os brinquedos e roupas que não já não se usam em casa para outros que precisam.E passe um Natal Feliz, são os votos da DECO!

Para qualquer esclarecimento adicional, por favor dirija-se à DECO Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor, Delegação Regional do Norte

Rua da Torrinha, n.º 228-H, 5.º andar, 4050-610 Porto, ou contacte-nos através do endereço [email protected]

Natal pode ser um pretexto para o exercício de contenção num ano especialmente difícil, a pensar que os próximos poderão continuar a ser complexos para muitas famílias, ao nível social e económico. Natal é o momento para rever algumas tradições e hábitos enraizados de pendor mais consumista e de procurar alternativas consonantes com uma sociedade mais sustentável e solidária.

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Este artigo foi escrito não respeitando o acordo ortográfico, porque ele não se deu ao respeito

Todos os Orçamentos de Estado, apresentados até hoje por este governo, foram inconstitucionais,

sem nada acontecer, mesmo existindo alguém que jurou cumprir e fazer cum-prir a nossa lei fundamental. Todos os dias vemos o nosso país, sob a mentirosa desculpa da dívida, piorar o ranking de tudo que diga respeito ao apoio social. E digo mentirosa, porque, Portugal pediu 78 mil milhões de euros, há dois anos, e após este curto espaço de tempo, devemos já 230 mil milhões de euros.Os reitores das Universidades Públi-cas (perigosos agitadores), cortaram relações com o Ministro da Educação, mais conhecido pelo “cara alegre” tal a permanência risonha que apresen-ta. A Comissão Europeia ameaça com tribunal se este Ministro não alterar a discriminatória condição de contrato de trabalho nas escolas públicas. Portu-gal gasta 1,5 por cento do PIB na política de apoio familiar, contra 2,3 por cento da média europeia. O SNS leva o cami-nho que todos sabem. A explosão social (todos o sentimos) está ao dobrar duma esquina qualquer. O avisado Mário So-ares, vê como inevitável a demissão do inquilino de Belém. A fome, a miséria, e o desemprego tomam proporções dra-máticas. Os primeiros portugueses a emigrarem são os mais apetrechados tecnicamente dando um duplo prejuízo ao país. Fala-se em consenso alargado, quando ele existe há muito, mas vai no sentido de pôr fim a esta vergonha nacional. Que mais será preciso? Que Belém se assuste? Que o boicote ao regular fun-cionamento das instituições chegue à Assembleia da República? Então De-putados virem as costas à Presidência, levantem-se, barafustem, perturbem os trabalhos, enfim: defendam-nos.

Rui Viana JorgeEng.º Mecânico (Reformado)

Em Belém não está ninguém

natalApenas mais um?

José Carlos OliveiraEx-colaborador da Rádio Clube de Matosinhos

No dia 25 deste mês, os países in-fluenciados pelo cristianismo vão celebrar mais um Natal, apesar de

todos sabermos que não foi, seguramente, em Dezembro que Jesus nasceu. Lemos nos evangelhos que os pastores es-tavam a apascentar os seus rebanhos no campo quando lhes foi anunciado o nas-cimento de Jesus; ora em Dezembro o In-verno é rigorosíssimo naquelas paragens o que tornava impraticável que os pasto-res saíssem com os rebanhos. Também o imperador romano não iria certamente marcar, para a pior fase do Inverno, um recenseamento que obrigaria alguns a grandes deslocações (no caso de José e Maria tiveram de caminhar entre Nazaré e Belém cerca de 120 quilómetros, o que naqueles tempos seria uma verdadeira empreitada). Provavelmente a Primavera deverá ter presenciado o nascimento de Jesus, se bem que a data exata, perante o facto de que Ele nasceu, pouco importa.Assim, celebrar o nacimento de Jesus a 25 de Dezembro ou em qualquer outra altura do ano é irrelevante. Relevante é que não limitemos as festividades às mo-vimentações comerciais, enfeites, hábitos gastronómicos e prendas. G.K. Chester-ton lembrou um dia que: “Quando éra-mos crianças ficávamos gratos quando enchiam as nossas meias de presentes na época de Natal. Porque é que não fica-mos igualmente gratos por Deus encher as nossas meias com as nossas pernas?”. Mesmo aquela ideia, louvável, da união das famílias é muito pobre se comparada ao impacto de, como os evangelhos mos-tram, “Deus se ter feito homem e ter ha-bitado entre nós”. Como disse C.S. Lewis: “O Filho de Deus tornou-se homem para permitir que os homens se tornassem fi-lhos de Deus”Neste Natal pensa no porquê de Jesus Cristo ter vindo a este mundo e não per-mitas que seja apenas mais um Natal.

Boas Festas.

nOTÍCiAS mATOSinHOS | OPiniÃO 1112.2013

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TRANSPARÊNCIA É PENSAR, FALAR E ESCREvER COMO O POvO.

PARA POvO. É FAZER O JORNAL COM ALMA DE JORNALISTA.

É SER REvOLUCIONÁRIO E LIBERTADOR NO SEU COMPROMISSO COM A vERDADE

E, DE UMA FORMA SIMPLES E PRÁTICA, ESTAR PRESENTE EM TODOS

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Page 7: Edição #52

Av. Serpa Pinto, 41 - 43 (Próximo à Doca)Telef.: 229 380 593 | 4450-280 Matosinhos

Joaquim Jorge fala ao NM do “seu” Clube dos PensadoresNotícias de Matosinhos (NM) - Quando é que surge o CdP e qual foi a sua motivação no sentido de edificar esta iniciativa?Joaquim Jorge (JJ) - Surge em 2006, por uma necessidade premente de querer participar e da dificuldade de con-seguir intervir. A intervenção pública está praticamente monopolizada pelos partidos políticos.NM - O que é o CdP? Crê que esta iniciativa tem a virtude, acima de tudo, de agitar e trazer à «tona» o pensamento e a opinião de todos aqueles que não são ouvidos?

JJ - Uma espécie de open mind e um think tank erudito mas com uma componente popular, para ouvir as pesso-as independentemente de cargos e instrução. Funciona de uma forma transversal e não em pirâmide. Marcelo Rebelo de Sousa já se referiu a mim como agitador do Norte. Não sei! Eu gosto de acção, movimento e que res-peitem o que faço. Acho que tenho conseguido isso.NM – Considera-se pioneiro na promoção da proximi-dade entre ideologias distintas como por exemplo pes-soas de partidos diferentes num debate rico e de valor?

JJ - Sem falsa modéstia, acho que o CdP é um marco na democracia portuguesa como um espaço pioneiro na participação cívica dos cidadãos, respeito dos outros, mesmo quando não estão de acordo, e na aproximação dos cidadãos e de quem se convida, na sua maioria po-líticos.NM - Sente que o Clube promove o consenso ou pro-cura acima de tudo combater a ignorância dando voz àqueles que nunca podem falar?JJ - A metodologia seguida dá azo a algo incomum. O

normal é quem fala na mesa do seu pedestal falar imen-so tempo e a plateia ouve (alguns) e dorme (a maioria). Aqui é ao contrário, a plateia tem muito tempo para in-tervir e o convidado ouve, toma notas e responde. Há sempre alguma tensão e não há perguntas prévias e combinadas.NM - Notei que existe uma preocupação da sua par-te em aproximar o cidadão comum da figura pública. Que mais-valias aporta essa proximidade? JJ - Apercebi-me ao longo do tempo que as figuras pú-blicas e políticas perdem a noção da realidade e das difi-culdades dos cidadãos comuns. Deste modo ficam com uma noção mais próxima da realidade. Esse para mim é o grande défice de quem toma decisões nem sempre ajustadas às reais pretensões dos cidadãos. NM – O CdP tem promovido essa proximidade entre personalidades públicas e o cidadão comum. Sente que o Clube já possui uma abrangência nacional? JJ- Abrangência nacional tem com certeza pois a maio-ria dos convidados vêm de Lisboa. A importância desse facto é que apesar de estar sediado no Norte, o Clube conseguiu impor-se com muito esforço e perseverança. Quando se quer, consegue-se. Repare que faço uma coi-sa ao contrário do que se passa em Portugal. O normal hoje em dia é ir tudo para a Lisboa. Eu faço com que ve-nha tudo para o Porto-Gaia.NM - E o Clube dos Pensadores não pode ser visto como uma forma de as personalidades convidadas, maioritariamente da classe política, se promoverem?JJ- Sim, mas já tive pessoas da área do desporto. Vítor Baía, por exemplo. O presidente da Liga na altura, Her-mínio Loureiro, que lançou a Taça da Liga, O presidente

da Federação Portuguesa de futebol, Fernando Gomes, pessoas ligadas ao ambiente, entre outras áreas.NM - Em Matosinhos, que me diz de Guilherme Pinto? JJ- As eleições autárquicas deram uma vitória inequívo-ca e expressiva a Guilherme Pinto , que venceu e con-venceu. Apesar de ter uma maioria absoluta, com seis vereadores em 11, que compõem o executivo, Guilher-me Pinto convidou o vereador da CDU, José Pedro Ro-drigues, e atribuiu-lhe um pelouro a tempo inteiro na área dos transportes e mobilidade. Mostrou que é um homem de consenso e de abrangência, pois não preci-sava de o fazer para governar a cidade de Matosinhos.Penso que pode continuar o excelente trabalho que tem vindo a fazer com o seu executivo: Eduardo Nuno, Joana Felício, Fernando Rocha, Correia Pinto, Lurdes Queirós, coadjuvado por Palmira Macedo, a liderar a Assembleia Municipal. E porque não, também com a oposição lide-rada por António Parada e Pedro Vinha da Costa. Vamos ver…NM- Apoiou Guilherme Pinto, para a Câmara de Ma-tosinhos…JJ- Sim, com muito gosto, ainda mais porque concorreu como independente. Desta vez foi de uma maneira mais formal – fiz parte da sua Comissão de Honra, a convite seu. No anterior mandato também o apoiei.Espero que em Matosinhos impere sentido público e bem-comum. Vivemos tempos de colaboração e união, os portugueses e os matosinhenses estão fartos de desa-venças e questões menores.NM - Algo que ache importante para os cidadãos?JJ- Poder votar é bom, mas não chega. Votar é uma ma-neira muito pobre de intervir. Compete a quem exerce

o poder criar um canal de participação e diálogo entre a sociedade e o Executivo. O objectivo é facilitar novas formas de participação, oferecendo oportunidades aos cidadãos de influenciar a gestão e exercer maior con-trole social sobre o Estado. No fundo, fazer com que as opiniões dos cidadãos sejam tidas em conta. A cidada-nia cada vez é mais importante e foi um dos slogans da campanha de Guilherme Pinto. Para isso os cidadãos têm de ter alguém que os ajude a movimentar-se na Câ-mara e que faça chegar as suas questões e opiniões NM – E pensa fazer debates em Matosinhos?JJ- Já fui a S. Mamede, ao Flor do Infesta. Já fiz em Leça, na Junta de Freguesia e no Hotel Tryp, posso fazer na Biblioteca Municipal Florbela Espanca. É uma questão de timing e de oportunidade. Terei muto gosto em vir a Matosinhos, terra onde nasci.NM - O que está a ser preparado para 2014? Quem se-rão os principais convidados do Clube? JJ- Está tudo encaminhado para receber, em Janeiro, Teixeira dos Santos , ex-ministro das Finanças, do go-verno de José Sócrates. Há a possibilidade, de rece-ber, de novo, o líder do PCP Jerónimo de Sousa. Estou em conversações para ter presente Marcelo Rebelo de Sousa num futuro próximo, a sua possível vinda ficou adiada para o início do ano de 2014. Fiz nova abordagem a Jorge Nuno Pinto da Costa, fazendo-lhe ver a impor-tância da sua presença, pelo CdP estar sediado no norte. Mais difícil tem sido a possibilidade de ter dirigentes do PS a que não é alheio a sua vida interna. António Costa seria uma hipótese de bom-grado, já esteve agendada a sua presença. Mais remota, parece a possibilidade de ter o líder da oposição António José Seguro.

RECOLHA DE BENS

A “Associação de Matosinhos - do passado ao futuro” iniciou uma campanha de recolha de roupa usada (de senhora, ho-mem ou criança) e artigos de primeira necessidade (arroz, massa, bolachas, etc.) para entregar na época de Natal, à obra do Centro Franciscano em Leça da Palmeira. Esta instituição fará a entrega dos bens recolhidos a pessoas necessitadas, em Leça da Palmeira, por volta do dia 22 de Dezembro.A associação pede que seja entregue roupa ou outros bens no centro de recolha que tem em Leça, na Rua Hintze Ribeiro 595, entre as 10 e 19 horas. O centro de recolha estará a funcionar até ao dia 16 de Dezembro.

Rua D. João I, n.º 330 · 4450-162 MatosinhosTelf.: 220 996 064 · Telm.: 917 331 836

Restaurante de Peixe Frescoe Carne na Brasa

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1312.2013nOTÍCiAS mATOSinHOS | EnTrEviSTA

Page 8: Edição #52

O conjunto de textos cuja publicação agora se inicia, tem como objectivo dar a conhecer os traços gerais que se prevê venha a assumir a Saúde em Portugal. Será organizado por temas para que a análise seja mais clara e objectiva.

O Bloco de Partos do Hospital Pe-dro Hispano/ULSM dispõe agora de uma unidade cirúrgica que

vai permitir uma resposta mais rápida às situações urgentes que podem sur-gir durante o trabalho de parto. O novo bloco cirúrgico, localizado no espaço do Bloco de Partos, está pronto a funcionar e será uma mais-valia na realização de cesarianas urgentes, permitindo à equi-pa médica e de enfermagem uma res-posta ainda mais atempada.Esta sala de operações era um projeto antigo e ambicionado, tendo em con-ta as vantagens que representa para o serviço, e que se traduzem num acrés-cimo de segurança para as mães, bebés e equipa médica, uma vez que passam a usufruir deste equipamento na proxi-midade das salas de parto, bem como de maior conforto. “Durante o parto podem surgir várias situações em que é necessário fazer de imediato uma cesariana, em que o mé-dico tem rapidamente que fazer nascer o bebé”, explica Pedro Tiago Silva, dire-tor do Serviço de Ginecologia e Obste-trícia, destacando a “evolução muito positiva” que o Bloco de Partos tem re-gistado nos últimos anos, à qual se soma agora esta funcionalidade. “Um Serviço quer-se dinâmico e deve tentar sempre

A actualidade dos artigos é por demais evidente, dada a importância do Sector e as reformas que os diver-sos países, incluindo Portugal, têm vindo a adoptar.

Nos últimos anos assistiu-se, no nosso país, a um impor-tante corte nas despesas, à redução do número de unidades de saúde, ao aumento das taxas moderadoras e à centrali-zação do poder de decisão no que respeita às medidas de gestão. No campo da Saúde, este conjunto de medidas teve reflexos quase imediatos, nomeadamente no que respeita à redução do número de consultas e à queda dos indi-cadores de saúde, em particular da taxa de mortalidade infantil. Outra consequência foi a redução do número de transplantes, matéria na qual Portugal ocupava há três anos o segundo lugar a nível mundial – hoje fica para além do décimo.

nOTÍCiAS mATOSinHOS | SAÚDE 1512.2013

TEMAS DA ACTUALIDADE Perspectivas para a Saúde em Portugal (I)Introdução

Júlio Pinto da CostaEconomista

Pedro Hispano ganha maior capacidade de resposta às cesarianas urgentes

Prevalece também no ar a ideia de uma maior privatização do Sector, tal como já se adivinha na Educação. Benefícios fiscais para seguros privados de saúde e devolução dos hos-pitais oficializados (antigos hospitais das Misericórdias) são duas das medidas em agenda.Aparentemente, a actual reforma portuguesa segue em con-tra ciclo com o que tem vindo a ser feito nos países desen-volvidos e, inclusive, com o que o país fez no final do Século XX, princípio do XXI. Nessa altura conjugou-se um maior investimento no Sector, a prossecução da equidade e a adop-ção de novos modelos de gestão. O reflexo nos indicadores de saúde foi muito positivo.Entretanto, os Estados Unidos da América (EUA) seguem, de forma decidida, o conjunto de reformas proposto pelo presidente Obama, que visa a redução dos custos, a melhoria

evoluir e acompanhar o estado da arte”.Como o Hospital Pedro Hispano é «Ami-gos dos Bebés», um título que mantém desde 2011, esta nova sala vem permitir o contacto mãe-bebé desde os primei-ros momentos de vida, mesmo no caso das cesarianas, o que se enquadra nas medidas preconizadas para esta classi-ficação.

A equipa da Europadeseja-lhe um Feliz Natal

e um 2014 cheio de Boas Conduções!

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Até agora, a resposta a estas situações exigia a transferência da parturiente para o Bloco Central, onde se realiza-vam as cesarianas urgentes, a partir de hoje já não é necessário sair do Bloco de Partos. “É sem dúvida uma mais-valia e um acréscimo de segurança e funciona-lidade para todos”, conclui Pedro Tiago Silva.

dos cuidados de saúde prestados aos cidadãos e a universali-zação do acesso. Já em 1988, o Brasil tinha alargado a toda a população o seu sistema de saúde e, já mais próximo do final do Século, melhorado a acessibilidade e a solidariedade. Na França, a Lei n.º 99-641, que entrou em vigor em 1 de Janeiro de 2000, garantiu a universalidade e, em 2005, verificou-se o reforço da solidariedade. Na Holanda, os Planos Decker e Simons (por sinal oriundos de governos com diferentes ideo-logias), por volta de 1990, reforçaram a universalidade, a aces-sibilidade e a equidade. São apenas alguns exemplos do que atrás ficou dito.A questão dos EUA é, sem dúvida, a mais interessante. Obama herdou um mau sistema de saúde, que excluía muitos ci-dadãos, omitia diversos tipos de cuidados, tinha uma péssima qualidade e não era promotor da equidade. Roosevelt, John-son e Clinton já tinham tentado implementar um modelo melhor, mas sem sucesso, salvo algumas vitórias do segundo. O actual presidente conseguiu vencer a oposição dos conser-vadores através de uma solução inteligente e imaginativa.Em traços gerais, se Portugal seguir o caminho que as medi-das avulsas fazem adivinhar, é muito provável que os resul-tados em saúde piorem, em função da redução da acessibili-dade, da equidade e da qualidade dos cuidados. Poderá estar em causa a quebra da dependência de percurso, defendida pelo professor Jorge Simões e com a qual concordo inteira-mente, em particular a partir da reforma introduzida em 1971 por Gonçalves Ferreira e Arnaldo Sampaio. Poderá ainda es-tar em causa a convergência de Portugal com outros países desenvolvidos no que respeita ao modelo de sistema de saúde, conforme defendi no trabalho citado na bibliografia.

Bibliografia: Júlio Pinto da Costa (2013). Sistemas de saúde.

Convergência de modelos.

Será que ainda gosto do Natal?Será?Acho que já não é nada como ou-

trora! Fui tão feliz em Natais longín-quos…Em criança sonhava com os prepara-tivos. Adorava os enfeites de Natal, as decorações da casa, fazer o presépio, decorar a árvore.Em meados de Dezembro escrevia uma carta ao Menino Jesus! Essa carta era queimada no jardim e eu ficava a olhar para o céu até deixar de ver as faúlhas …Numa noite de Dezembro íamos até junto da ponte móvel para ver o “ pi-nheirinho iluminado”. O Natal estava cada vez mais perto!Os ensaios para a festinha de Natal da escola, os ensaios para a festinha de Natal da paróquia… Só coisas boas, pelo menos para mim!Canções de Natal repetidas até à exaus-tão ecoavam por todo o lado! Sempre agradáveis de ouvir e cantarolar.Dias antes do Natal, escolhia dois brin-quedos meus para levar para os ”me-ninos sem brinquedos”. Não era difícil, porque desde sempre gosto de dar, mas por outro lado era um pouco custoso, os brinquedos tinham-me sido oferecidos…Era também por essa altura que se terminavam de escrever os postais de Boas Festas que se enviavam aos fami-liares e amigos. Dia 24, reinava a alegria, a confusão, a correria em direcção ao portão, pois os amigos e familiares começavam a che-gar….As mulheres numa azáfama total: eram os doces, os salgados, escolher as verdu-ras, pôr a gigantesca mesa, onde mais tarde de iria comer a Ceia de Natal.Passar revista aos quartos dos hóspedes, onde se colocava sempre um cobertor

“extra” para os mais friorentos e camas feitas no chão para a criançada.Eis a noite mágica!Embrulhos de carinho, sacos com ter-nura, meias cheias de beijos, fitas de abraçar.Se não por mais nada, só por poder re-cordar…Eu ainda gosto do Natal.

Santo Natal para todos!

Mafalda PortelaInstrutora Condução

natal

Voluntários do Hospital Pedro Hispano promovem venda de NatalCumprindo a tradição, os Voluntários da Unidade Local de Saúde de Matosinhos realizam mais uma Venda de Natal, este ano com uma duração mais alargada, tendo em conta a necessidade de anga-riar apoios que permitam, em colabora-

ção com a Liga dos Amigos do Hospital de Matosinhos, responder às necessidades dos utentes com mais dificuldades.Localizada na entrada principal do Hos-pital Pedro Hispano, o que permite a vi-sita de utentes e funcionários da institui-

ção, na Venda dos Voluntários é possível encontrar e adquirir diferentes tipos de artigos – do vestuário à cerâmica, da de-coração aos brinquedos – a preços convi-dativos.O valor desta venda reverte a favor da Liga dos Amigos do Hospital de Matosi-nhos – Hospital Pedro Hispano, ajudando à sua missão de dar respostas às neces-sidades dos utentes, como por exemplo, na aquisição de ajudas técnicas (óculos, cadeiras de rodas) e de medicamentos, entre outras situações em que seja neces-sário a sua intervenção.«Ajude-nos a ajudar» é o lema desta ven-da natalícia que vai “possibilitar que os Voluntários e a Liga dos Amigos consi-gam ajudar quem mais precisa”, diz Ana Rosa Silvestre, coordenadora do Volunta-riado.

Page 9: Edição #52

nOTÍCiAS mATOSinHOS | GASTrOnOmiA 1612.2013

O IVA a 23 por cento é mortal

nOTÍCiAS mATOSinHOS | ASSOCiATiviSmO 1712.2013

Associação de restaurantes abre um novo caminho no apoio ao sector

A Associação de Restaurantes de Matosinhos acaba de lan-çar oficialmente a sua página na Internet, uma platafor-ma de comunicação que disponibiliza informação actu-

alizada sobre a Associação e sobre o sector da restauração em Matosinhos. Este lançamento enquadra-se na nova estratégia de reposicionamento da ARM.O presidente da Associação, Rui Sousa Dias, afirma que “procu-ramos estar na linha da frente para responder às necessidades dos nossos Associados, bem como da realidade do sector em Ma-tosinhos. O mercado está em constante mudança e a adaptação é cada vez mais a palavra de ordem. Nesse sentido, apostámos na reestruturação, marcada pela convergência e complementa-ridade entre o que disponibilizámos até então e o que o merca-do nos exige. A reestruturação é, por isso, um passo natural na

Rua Heróis de Françanº 211 3º Esq. 4450-158 Matosinhos - PortugalT. +351 220 962 [email protected]/armatosinhoswww.armatosinhos.com

Caros leitores e enófilos, esta-mos na altura do Natal e, como é tradição, a maioria das famí-lias aproveita esta ocasião para degustar um bom néctar junta-mente com a família e amigos. Sendo a assim, a minha sugestão é: Caldas Reserva 2010 Douro DOC 100% Touriga Nacional. Como perceberam estamos na presença de um vinho mono-

CAlDAS rESErvA 2010 DOUrO-varietal. Estamos também na presença de um vinho com uma excelente relação qualidade pre-ço. Qualquer vinho com estas características e com esta quali-dade custa algumas dezenas de euros enquanto este fica-se pe-los 10,50€.Este vinho é feito por um dos maiores e mais conceituados produtores portugueses de vi-nho, nomeadamente na região do Douro, Alves de Sousa. Ali-ás, a produção de vinhos é uma tradição familiar para Domin-gos Alves de Sousa: o seu pai (Edmundo Alves de Sousa) e avô (Domingos Alves de Sousa) ti-nham já sido vitivinicultores do Douro.

Este belíssimo vinho, tal nome do vinho indica, nasce na Quin-ta das Caldas, já com grande tradição histórica, outrora per-tença da célebre Dona Antónia Adelaide Ferreira (a Ferreiri-nha). Atualmente encontra-se sobre acesa reestruturação, com utilização de todo um conjunto de criteriosos e ino-vadores meios técnicos, não descurando no entanto o valio-so legado deixado pelos nossos antepassados.

Notas de Prova: De cor ruby intensa.No nariz sente-se de imediato que estamos na presença de um vinho de grande qualida-

de. Notas de fruta vermelha bem madura, exuberante mas delicado e ainda um leve to-que floral.Na boca confirma toda a sua qualidade, exuberância aro-mática, onde até se sentem algumas especiarias, ligeiras notas mentoladas, fresco, aci-dez no ponto, taninos redon-

Região: Douro DOCCastas: Touriga Nacional Vol Alc: 14 por centoPVP: 10,50€Produtor: Alves de [email protected]

dos, envolventes. Final muito persistente e agradável.Experimentem este vinho a acompanhar o bacalhau de Natal, não se vão arrepender.

Do mesmo produtor e ainda para comemoração do Natal, recomendo:Quinta da Gaivosa Branco Re-serva 2009 (excelente) 19,00€Alves de Sousa Porto Vintage 2011 (excelente) – 45,00€Alves de Sousa Porto Tawny 20 Anos (excelente) – 40,00€

Até ao próximo mês com os desejos de Boas Festas.

Bernardino Costa

António Rosa é o proprietário do João Ratão, restaurante que abriu há 21 anos, na rua Tomás

Ribeiro, em Matosinhos. A pedido do Notícias Matosinhos, o empresário re-cordou os primeiros tempos e um pe-ríodo amargo, vivido em 2008, quando trespassou o restaurante num negócio que não correu de feição.“Abri o restaurante em 1992. Foi quase uma brincadeira com uma amigo meu, o senhor Peixoto, também ele um ho-mem dos automóveis. Nenhum de nós tinha experiência no campo da restau-ração e eu era muito novo, mas arranjá-mos uma pessoa que percebia um boca-do disto e as coisas começaram a correr bem. Passado um tempo comprei-lhe a quota e passei a ser o único dono do João Ratão”, lembra António Rosa.De facto as coisas correram bem du-rante muitos anos. O restaurante con-quistou uma clientela seleccionada, que ficou cativada pela qualidade da cozinha e por um atendimento afável e muito profissional. O João Ratão es-pecializou-se em peixes na brasa e em mariscos vivos e o arroz de grelos era o ex-libris da casa. Até que, em 2008, João Rosa decidiu vender o restaurante a um empresário bem conhecido em Matosinhos. “Foi um pesadelo, porque recebi apenas uma pequena parte do valor que ficou acor-dado, deitaram tudo abaixo para fazer

luís Filipe PinheiroConhecia-o ainda criança, no tempo em que os meninos pobres de Leça da Palmeira andavam descalços por não terem soluções mínimas de conforto.Andámos na escola da “Praia”, brincámos, passámos muito tempo nas ruas, como a maioria dos rapazes da nossa idade, em busca não sei de quê mas, circunstâncias de vida, afastaram-nos levando-me a deixar de ver o Filipe por meus pais terem trocado Leça por Matosinhos.O tempo foi passando e aquele rapaz, que nunca me fugiu do imaginário, sempre que eu voltava a recordar os meus tempo de criança aparecia-me com grande nostalgia e saudades fazendo-me sentir muito peque-nino.Perto de cinquenta anos volvidos sobre aqueles tempos, um dia, na Póvoa de Var-zim, estava numa fila à espera de ser atendi-do por funcionário bancário quando, muito subtilmente me tocam nas costas, e me tratam por Sr. Francisco. Quando me voltei

vi surpreendido Filipe. Fiquei contente mas adverti-o de que era somente o Chico.Ficámos mais perto, até porque Filipe veio viver para as Caxinas, e, quase todos os dias nos vemos por ter o seu posto de trabalho perto da estrada por onde passo muitas ve-zes.Com sessenta e quatro anos, ainda hoje, reli-giosamente, com chuva ou sol, o Luís Filipe, não obstante a sua alguma incapacidade fí-sica, permanece no seu posto de comando a orientar o aparcamento automóvel num restaurante, fazendo dele o mais simpático, disponível e conhecido dos forasteiros, e não só, que rumam à Póvoa à procura de uma boa mesa.Por estas virtudes e grande amizade que por ele nutro (embora suspeito), considero o Luís Filipe Pinheiro, o “Melhor Guardador de Automóveis em Parques de Restaurante” na Póvoa de Varzim.Que mais poderia eu dizer de um amigo que tenho há sessenta anos!

nossa evolução”.Neste processo de reposicionamento, foi igualmente feito um reforço na equipa de trabalho. Duas novas entradas assinalam a dinamização da ARM, onde Vânia Silva assume o cargo de Técnica, apoiando a responsável pelo Gabinete Técnico, Teresa Fernandes. No Gabinete de Marketing & Comunicação, Bruno Almeida assume o cargo de responsável de gabinete.Após cinco anos de existência, e com esta reestruturação, a As-sociação de Restaurantes de Matosinhos reflecte aquela que tem sido a sua ambição, a de reforço e de união no desenvolvimento do sector da restauração de Matosinhos e na procura contínua de soluções, com vista a proporcionar um crescimento susten-tado, cada vez mais representativo da qualidade gastronómica que é apresentada aos seus clientes.

obras que não concluíram e o compra-dor acabou por fugir para o Brasil sem me pagar. Tive de rescindir o contrato e investir mais de 200 mil euros para por novamente o restaurante a funcionar”, recorda. “Estive fechado durante cerca de um ano e meio e isso fez com que tivesse perdido muitos clientes. Alguns consegui recuperar, mas outros habitu-aram-se a ir a outros sítios e nem sabe-rão ainda que reabri o restaurante”, diz.A qualidade, o peixe, sempre fresco, a açorda de mílharas que acompanha os pratos de peixe grelhado, sobretudo o peixe-galo são as grandes especialidades do João Ratão. António Rosa não abdica dessa qualidade e enfrenta a crise com uma gestão mais rigorosa: “estou muito mais atento na compra, compro menos quantidades, até porque Matosinhos deixou de ser a sala de visitas do Grande Porto. Isso foi uma coisa que se perdeu. Hoje, Matosinhos é apenas um local de passagem e os turistas que chegam a Lei-xões são levados de autocarro para o Por-to, para a Ribeira e acabam por não parar em Matosinhos propriamente dita”. Para “ajudar”, o IVA a 23 por cento com-plica. “Isso é mortal para nós”, diz Antó-nio Rosa que não vê razões para otimis-mos. “Combato a crise com preços mais baixos, durante a semana tenho pratos de carne ou de peixe a cinco euros e meio ao almoço e ao jantar e estou aberto sete dias por semana”.

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Fingir? É feio!...

Eu ainda estou em estado de choque e confesso que não sei se me vou levantar desta. Que o país está a

atravessar dificuldades, todos somos unâ-nimes em concordar. Que andamos à “ras-quinha” de dinheiros, também me parece que muitos de nós o temos sentido na pele. Mas, o insólito aconteceu, se é que existe alguma coisa mais neste país capaz de nos surpreender, o ilustre economista Dr. João César das Neves fez quanto a mim a reve-lação do ano e que no fundo vem pôr tudo em causa. Então não é que o referido eco-nomista descobriu que a maior parte dos pensionistas fingem que são pobres.Bom, eu que sou duro de ouvido, pus a gra-vação novamente e confirmei, o homem disse mesmo isso.Eu não quero ser muito drástico, mas isto a mim parece-me um caso de polícia. Anda-mos todos aqui a ser enganadinhos e creio até que a Troika não vai gostar nada disto. Quer-se dizer, ando eu aqui preocupado com os pensionistas que não têm dinheiro para comprar medicamentos e afinal, an-davam quase todos a fingir que são pobres.É muito feio fingir aquilo que não somos e provavelmente já todos são avós e não lhes fica nada bem estas coisas. Às tantas, isto bem esmiuçado o país nem está em recessão, nem existem desempregados.Eu quero-me rir se afinal os estudiosos da economia vão chegar à conclusão que tudo isto é uma grande encenação e que a crise não existe.Quero ver quem é que vai explicar isto à Troika…Vai ser uma bronca daquelas!...A não ser que o espirito natalício ponha os rapazes da Troika mais macios…

Paulo FerreiraTécnico Oficial de Contas

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44 Amigas e Amigos, Sócias e Sócios da Associação de Matosinhos - do passado ao futuro, reuniram para um convívio que surge num intervalo de uma operação que estão a realizar de recolha de Bens de 1ª necessidade.Assim, fica provado que, é possível conviver e criar sinergias para continuar a lutar por todos aqueles que, neste momento, mais precisam de nós.

AlmOÇO - 1ª lEiTOADA

Julio Gago, Paulo Ferreira, Vitor Marques dos Santos Armanda Lopes, Manela Amorim, Manela Queiroz e Candida Vilaça Couto

Manuel Maia, Américo Meireles, Antonio Ferreira,Manela Garcia e Fernando Sá

Fernanda Pinto, Américo Freitas, José Maia, Jose Vieira e Antonio Rajão

Já não se vê o leitão!!!!!! Fernando Sá Pereira, casal Ferreira e Rui Graça Moura

Foto do Grupo

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