EDIÇÃO 71 - Quinta-feira, 15 de Setembro de 2011 Prevenção ... · chuva, pois é quan-do os...

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Política EDIÇÃO 71 - Quinta-feira, 15 de Setembro de 2011 NáDIA CECHINEL 1 , JACIARA DIAVãO 1 , PATRIC CASTRO 1 E CAROLINA R.D. MALUCHE BARETTA 2 N os Estados do Sul do Brasil concentram- se o cultivo de árvo- res frutíferas de clima temperado como: vi- deira, macieira, pes- segueiro, ameixeira, caquizeiro, pereira e quivizeiro, devido às condições climáticas que permitem um de- senvolvimento satisfa- tório dessas plantas. Um dos problemas que afetam a produ- tividade das frutífe- ras são as pragas. Al- guns insetos utilizam as plantas cultivadas para a sua alimenta- ção sem afetarem o seu desenvolvimento, necessitando de con- dições favoráveis para a quebra deste equilí- brio, multiplicando-se e podendo tornarem- se prejudiciais. A pre- venção é importante, mas não recebe a de- vida atenção por parte dos fruticultores. Prá- ticas como a escolha do local para o plan- tio, o preparo ade- quado do solo, utiliza- ção de mudas sadias, meios de propagação e seleção dos cultivares adaptados para a re- gião de plantio, podem representar medidas de prevenção à susce- tibilidade das frutífe- ras aos problemas de Prevenção e controle de mosca-das-frutas em cultivares frutíferas 1 Graduando (s) em Zootecnia, Departamento de Zootecnia do Centro de Educação Superior do Oeste (CEO/UDESC).E-mail: 2 Professora orientadora, Dra. Departamento de Zootecnia do Centro de Educação Superior do Oeste (CEO/UDESC). E-mail: [email protected] A B Figura 1 – Imagem da Mosca-das-frutas realizando a ovoposição (A), e das armadilhas com atrativos para a captura do inseto (B). Fonte: http:// www.portaldoagronegocio.com.br; http://www.catalogosnt.cnptia.embrapa.br. pragas. Saber identificar cor- retamente as pragas é de grande importância para a implantação das medidas adequa- das para o controle, sendo comum que al- guns insetos inofen- sivos ou até benéficos podem ser confundi- dos com pragas. Ou- tros enganos aconte- cem quando doenças são associadas às pra- gas ou vice-versa, ou até mesmo quando os danos causados são observados quando o agente que causou já não está mais presente no local. A mosca-das-frutas é uma praga que afeta comumente espécies frutíferas temperadas. Os ovos são postos no interior dos frutos através da fêmea pelo mecanismo do ovopo- sitor. Quando estes estão completamen- te desenvolvimento abandonam os frutos e caem ao chão para se transformarem em pupa no solo. Após o inverno, as moscas começam a se recompor nas áreas com mata nativa, onde hospedeiros silvestres possibilitam a multipli- cação das moscas que migram para os poma- res para depositar seus ovos e se alimentarem. Deste modo, os poma- res que se encontram próximos às matas são os mais rapidamente invadidos. As moscas perfuram os frutos, verificando se haverá condições fa- voráveis para o cresci- mento dos ovos. No iní- cio, essas perfurações não são perceptíveis, mas logo a região onde ocorreu a perfuração apodrece, tornando o fruto impróprio para comercialização e consumo. O ata- que da mosca-das- frutas em pessegueiro, ameixeira, nectarina e cerejeira ocorre des- de o endurecimento do caroço até a matu- ração do fruto. Já em quivizeiro em geral só ocorre no mês de feve- reiro, e em uvas pode ocorrer quando se ini- cia a troca de cor das bagas. Em macieiras o ataque pode acontecer em diferentes estágios de desenvolvimento do fruto. A ocorrência do inse- to se associa com o au- mento da temperatura ambiente; bem como períodos frequentes com chuva, que afe- tam o comportamen- to do inseto tornando mínimas as atividades de vôo, alimentação e emergência de adul- tos. Para o controle uti- liza-se frascos caça- mosca tipo domo com atrativo alimentar, sendo o melhor atra- tivo para a captura, o suco de uva a uma concentração de 25%. (Figura 1). O vinagre de vinho tinto a 25% e outros sucos na mes- ma concentração tam- bém podem ser utiliza- dos. A quantidade de frascos utilizados de- penderá do tamanho da área de plantio. Nas áreas com menos de 2 hectares (ha) são utili- zados 4 frascos por ha. Nas áreas de 2 a 5 ha, utilizam-se 2 frascos por ha, e em áreas de 5 a 20 ha, são usados 10,5 frascos por ha. A instalação dos frascos dependerá do manejo da frutífera. Em macieira acontece a partir da queda das pétalas; nas frutas de caroço, devem ser instalados de quatro a cinco semanas após plena floração. A instalação deve ocorrer no terço médio superior das plantas, no interior da copa das árvores, protegidos da incidência direta da luz solar. Deve ser fei- to a inspeção das ar- madilhas duas vezes por semana e a troca do atrativo semanal- mente. Após observa- do os primeiros focos, deve-se então utilizar iscas tóxicas prepa- radas com inseticidas a base de caldas de açúcar, melaços, suco de uva ou proteína hi- drolisada, aplicadas nas primeiras horas mais ensolaradas do dia após períodos de chuva, pois é quan- do os adultos estão a procura de alimento. Mesmo em épocas de pouca incidência de moscas, o controle com iscas tóxicas deve ser feito para proteger os frutos de possíveis invasões.

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Política

EDIÇÃO 71 - Quinta-feira, 15 de Setembro de 2011

Nádia CeChiNel1, JaCiara diavão1, PatriC Castro1 e CaroliNa r.d. MaluChe Baretta2

Nos Estados do Sul do Brasil concentram-

se o cultivo de árvo-res frutíferas de clima temperado como: vi-deira, macieira, pes-segueiro, ameixeira, caquizeiro, pereira e quivizeiro, devido às condições climáticas que permitem um de-senvolvimento satisfa-tório dessas plantas.

Um dos problemas que afetam a produ-tividade das frutífe-ras são as pragas. Al-guns insetos utilizam as plantas cultivadas para a sua alimenta-ção sem afetarem o seu desenvolvimento, necessitando de con-dições favoráveis para a quebra deste equilí-brio, multiplicando-se e podendo tornarem-se prejudiciais. A pre-venção é importante, mas não recebe a de-vida atenção por parte dos fruticultores. Prá-ticas como a escolha do local para o plan-tio, o preparo ade-quado do solo, utiliza-ção de mudas sadias, meios de propagação e seleção dos cultivares adaptados para a re-gião de plantio, podem representar medidas de prevenção à susce-tibilidade das frutífe-ras aos problemas de

Prevenção e controle de mosca-das-frutas em cultivares frutíferas

1 Graduando (s) em Zootecnia, departamento de Zootecnia do Centro de educação superior do oeste (Ceo/udesC).e-mail:2 Professora orientadora, dra. departamento de Zootecnia do Centro de educação superior do oeste (Ceo/udesC). e-mail: [email protected]

A B

Figura 1 – imagem da Mosca-das-frutas realizando a ovoposição (a), e das armadilhas com atrativos para a captura do inseto (B). Fonte: http://www.portaldoagronegocio.com.br; http://www.catalogosnt.cnptia.embrapa.br.

pragas.Saber identificar cor-

retamente as pragas é de grande importância para a implantação das medidas adequa-das para o controle, sendo comum que al-guns insetos inofen-sivos ou até benéficos podem ser confundi-dos com pragas. Ou-tros enganos aconte-cem quando doenças são associadas às pra-gas ou vice-versa, ou até mesmo quando os danos causados são observados quando o agente que causou já não está mais presente no local.

A mosca-das-frutas é uma praga que afeta comumente espécies frutíferas temperadas. Os ovos são postos no interior dos frutos através da fêmea pelo

mecanismo do ovopo-sitor. Quando estes estão completamen-te desenvolvimento abandonam os frutos e caem ao chão para se transformarem em pupa no solo.

Após o inverno, as moscas começam a se recompor nas áreas com mata nativa, onde hospedeiros silvestres possibilitam a multipli-cação das moscas que migram para os poma-res para depositar seus ovos e se alimentarem. Deste modo, os poma-res que se encontram próximos às matas são os mais rapidamente invadidos.

As moscas perfuram os frutos, verificando se haverá condições fa-voráveis para o cresci-mento dos ovos. No iní-cio, essas perfurações

não são perceptíveis, mas logo a região onde ocorreu a perfuração apodrece, tornando o fruto impróprio para comercialização e consumo. O ata-que da mosca-das-frutas em pessegueiro, ameixeira, nectarina e cerejeira ocorre des-de o endurecimento do caroço até a matu-ração do fruto. Já em quivizeiro em geral só ocorre no mês de feve-reiro, e em uvas pode ocorrer quando se ini-cia a troca de cor das bagas. Em macieiras o ataque pode acontecer em diferentes estágios de desenvolvimento do fruto.

A ocorrência do inse-to se associa com o au-mento da temperatura ambiente; bem como períodos frequentes

com chuva, que afe-tam o comportamen-to do inseto tornando mínimas as atividades de vôo, alimentação e emergência de adul-tos.

Para o controle uti-liza-se frascos caça-mosca tipo domo com atrativo alimentar, sendo o melhor atra-tivo para a captura, o suco de uva a uma concentração de 25%. (Figura 1). O vinagre de vinho tinto a 25% e outros sucos na mes-ma concentração tam-bém podem ser utiliza-dos. A quantidade de frascos utilizados de-penderá do tamanho da área de plantio. Nas áreas com menos de 2 hectares (ha) são utili-zados 4 frascos por ha. Nas áreas de 2 a 5 ha, utilizam-se 2 frascos

por ha, e em áreas de 5 a 20 ha, são usados 10,5 frascos por ha.

A instalação dos frascos dependerá do manejo da frutífera. Em macieira acontece a partir da queda das pétalas; nas frutas de caroço, devem ser instalados de quatro a cinco semanas após plena floração.

A instalação deve ocorrer no terço médio superior das plantas, no interior da copa das árvores, protegidos da incidência direta da luz solar. Deve ser fei-to a inspeção das ar-madilhas duas vezes por semana e a troca do atrativo semanal-mente. Após observa-do os primeiros focos, deve-se então utilizar iscas tóxicas prepa-radas com inseticidas a base de caldas de açúcar, melaços, suco de uva ou proteína hi-drolisada, aplicadas nas primeiras horas mais ensolaradas do dia após períodos de chuva, pois é quan-do os adultos estão a procura de alimento. Mesmo em épocas de pouca incidência de moscas, o controle com iscas tóxicas deve ser feito para proteger os frutos de possíveis invasões.

Quinta-feira, 15 de Setembro de 20112

Sul brasil www.jornalsulbrasil.com.br 16 Anos

Caderno Rural

Por Marta Kolhs1

Série Plantas Medicinais

Arbusto abun-dante de folhas verdes, lisas

dentadas e carnosas, que possuem flores. Também conhecida como aloé, alóe-cande-labro, babosa-de-arbus-to, erva babosa, erva de azebra, caraguatá, ca-raguatá-de-jardim.

Qualidades: Vulne-rária, anti-helmíntica, resolutiva, cicatrizante, emoliente.

Indicações: Para uso interno (tomar), não é recomendável o seu uso, apesar de possuir propriedades tônicas do aparelho digestivo. Para uso externo, o suco das folhas é emoliente e auxilia cicatrizações, quando usadas topi-camente sobre infla-

mações, queimaduras, eczemas, erisipelas, queda de cabelo, etc.

Uso externo: gel mu-cilaginoso fresco: con-tra queimaduras, abra-sões, irritações da pele, pequenos ferimentos. - xampus para cabelos secos e anticaspa, sabo-netes, cremes e loções faciais, máscaras de beleza, bronzeadores, produtos após sol para o corpo, lábios, olhos e mãos. Produtos infan-tis, para peles sensíveis e delicadas: até 30% de gel fresco. Pó em tal-cos, sais de banho, sa-bonetes e detergentes. - compressa da folha bem lavada, sem espi-nhos, batida no liquidi-ficador, à temperatura ambiente: coloca-se em

Nos últimos anos a in-serção da mulher no mercado de trabalho

tem sido bem representativa. As mulheres vêm mostrando sua capacidade e competên-cia em administrar, planejar, governar, executar e traba-lhar em qualquer que seja o setor. Será mesmo? Como mulheres, estudantes do cur-so de zootecnia da UDESC, mesmo estando apenas no 2°ano de graduação, já viven-ciamos alguns preconceitos e percebemos que na área ru-ral, nós mulheres, temos um grande desafio pela frente.

Ao procurar um estágio, os produtores, fazendeiros ou administradores relacio-nados com áreas agrárias, principalmente tratando-se de fazendas, deixam claro: “o trabalho é pesado, coisa de homem”. Contudo, devemos frisar nossa competência res-saltando que não temos “noji-nhos”. Lugar de mulher é em

todo lugar, somos decididas e insistentes, se escolhemos trabalhar em áreas ligadas a agropecuária com animais que pesam mais de 600Kg, é porque temos aptidão, co-ragem, vontade e inclusive amor pela profissão que op-tamos.

Trabalhar no campo não é sinônimo de trabalho bruto, sol a sol, sem descanso, ou de coisas que uma mulher não seria capaz de realizar, como por exemplo, um parto de gado de leite, ou insemi-nação artificial, entre outros. Alice Ferreira, vice-presiden-te da associação de criado-res Nelore do Brasil (ACNB), diz em entrevista para Re-vista AG Nº144, que mulhe-res, quando pecuaristas, são mais ligadas devido ao instin-to maternal, tem um bom de-sempenho na área por serem detalhistas e minuciosas, criticas e realistas não vendo apenas o lado comercial, mas

visando também o bem estar do plantel.

Atualmente a tecnologia e modernidade andam juntas das ciências agrárias, faci-litando o trabalho no meio rural, propiciando métodos mais práticos e simples de li-dar nas propriedades.

Mas, se para provar a com-petência feminina é necessá-rio que subamos em um cava-lo e tocamos o gado, se sujar de dejetos, quebrar a unha, cair na lama, enfim, faremos isso tudo e muito mais. E a prova disso ficou clara após o término de nossos estágios em fazendas e propriedades rurais onde novamente fomos convidadas para estagiar.

Como mulheres zootecnis-tas garantiremos aumentar a produção seja da indústria, fazenda, propriedade, frigo-rífico, onde for. Além disso, não esqueceremos nosso lado acolhedor da mulher, cuidadoso, trabalhando sem-

Lugar de mulher é em todo lugarPor PrisCila BerNhard1, GaBriela Medeiros dal’alBa1, Paulo riCardo FiCaGNa2

1 Graduandas em Zootecnia, departamento de Zootecnia do Centro de educação superior do oeste (Ceo/udesC).e-mail: [email protected] Professor orientador, Ms. departamento de Zootecnia do Centro de educação superior do oeste (Ceo/udesC). e-mail: [email protected]

acadêmicas em estágio: Priscila (acima) e Gabriela (abaixo)

pre com muita garra, aliando a competência do trabalho

com o bem-estar animal e a sustentabilidade.

BABOSA (Aloe vera)

1 enfermeira. Professora do curso de enfermagem Palmitos - Ceo/udesC. e-mail: [email protected]

uma compressa de gaze e aplica-se sobre a área afetada por cerca de 30 minutos, duas vezes por dia. Permanecer em repouso durante as aplicações. Aplicar este gel ajuda a cura de he-morroida.

O sumo/caldo das folhas da Babosa po-dem ter propriedades: anticaspa, antifúngico, antibacteriano, cicatri-zante, repelente, quei-maduras (fogo ou raios solares); acne, coceiras, eczemas, erisipelas e pi-

cadas de insetos;Como fito cosmético a

Babosa pode ser utiliza-da como desodorante, removedor de impure-zas da pele, fortalece-dor do couro cabeludo, combater a caspa, pre-venir rugas, hidratar peles ressecadas e fláci-das, após a barba (sua-vizante para a pele).

Toxicologia: A babo-sa não deve ser usada por crianças, mulhe-res grávidas, que ama-mentam, no período da menstruação (provoca congestionamento dos órgãos pélvicos), com inflamações uterinas e ovarianas, predisposi-ção ao aborto

Deve-se ter cautela no uso interno, pois em doses acima do normal podem provocar proble-

mas em outros órgãos de nosso corpo como é o caso dos rins (nefrite/inflamação dos rins).

O uso externo deve ser preferido, porem de-ve-se consultar pesso-as que entendam desta planta e como utilizá-la de forma correta. Mui-tas literaturas inclusive o Ministério da Saúde, reconhece varias pro-priedades da Babosa, porem muito pouco se conhece sobre ela ain-da, então prudência ao utilizar é o que pode-se solicitar neste momen-to.

É importante salien-tarmos para melhor entendimento do uso da Babosa e sua indi-cação procure a orien-tação dos profissionais de saúde.

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Caderno Rural

A L e g i s l a ç ã o B r a s i l e i r a , através da Ins-

trução Normativa n° 11 (11/10/2000), es-tabeleceu os mínimos padrões de qualidade que o mel destinado ao consumo humano deverá possuir. Toda-via, os parâmetros uti-lizados no sentido de fornecer informações para estes padrões so-mente são aplicados ao mel oriundo da criação de abelhas melíferas. Os mais utilizados na análise do mel são: os açucares totais e re-dutores, a umidade, a atividade diastásica,

o hidroximetilfurfural (HMF), a proteína, as cinzas, o pH, a acidez, o índice de formol, a condutividade elétrica, a viscosidade e a cor .

Embora, existam se-melhanças nos resul-tados obtidos com a análise físico-química do mel de abelhas me-líferas e sem ferrão, o teor de umidade eleva-do é um aspecto que confere ao mel de abe-lhas sem ferrão uma maior perecebilidade, reduzindo o período de vida-de-prateleira do produto armazena-do. Todavia, a utiliza-ção das Boas Práticas

Qual a importância da análise físico-química do mel de abelhas sem ferrão - asf ?

de Fabricação (BPF´s) aliadas aos processos de conservação pode-rão reduzir riscos de deterioração sem in-terferir no perfil senso-rial dos principais atri-butos do mel: fluidez, cor, aroma, cristaliza-ção, sabor e aceitabi-lidade.

Ainda são escassos os estudos sobre a composição físico-quí-mica do mel de abe-lhas sem ferrão, toda-via, esforços sobre a caracterização do mel de algumas espécies, por exemplo, Melipo-na scutellaris (Uru-çu), Melipona quadri-fasciata anthidioides (Mandaçaia), Melipona

rufiventris rufiventris (Uruçu amarela), Me-lipona subnitida (Jan-daíra) e Tetragonisca angustula (Jataí), es-tão caracterizando os principais parâmetros de qualidade que po-derão ser úteis na for-

mulação de uma legis-lação específica para oferecer estratégias de comercialização a este produto.

O mel de meliponíne-os é um produto dife-renciado, com elevado valor de comercializa-

ção, com caracterís-ticas físico-químicas inerentes a espécie de abelha sem ferrão que o produziu, o que o tor-na um produto único, requerendo assim le-gislação específica para sua comercialização.

laboratório para a nálise físico-química do mel

Dois trabalhos científicos do Laboratório de

Solos do Centro de Edu-cação Superior do Oeste (CEO) da Udesc recebe-ram “Menção Honrosa” durante o 2º Simpósio Internacional sobre o Plantio Direto e Meio Ambiente e durante o 11º Encontro de Plantio Direto no Cerrado. Os eventos aconteceram no fim do mês passado, em Uberlândia/MG, com organização da Associa-ção de Plantio Direto no Cerrado e da Federação Brasileira de Plantio Di-reto na Palha. Um dos trabalhos premiados será apresentado du-rante o 21º Seminário de Iniciação Científica da Udesc, que acontece no dia 27 de setembro, em Chapecó.

“Foram apresenta-dos diversos trabalhos científicos subdividi-dos em vários temas de pesquisas envolvendo

plantio direto, como so-los, água, atmosfera e biodiversidade. Os me-lhores foram seleciona-dos e ganharam o título de Menção Honrosa. A Udesc apresentou qua-tro trabalhos e dois fo-ram selecionados”, diz o professor do CEO, Dil-mar Baretta.

Durante o 21º Se-minário de Iniciação Científica da Udesc, o público poderá conhe-cer o trabalho “Indica-dores físico-químicos e biológicos em sistemas de preparo e cultivo do solo” de autoria de Ivandro A. Fachini, Ma-rie L. C. Bartz, Carolina R. D. Maluche Baretta, Deives Girardi, Rafael Anselmi, Maximiliano Pasetti e Dilmar Baret-ta”.

O outro trabalho pre-miado no simpósio in-ternacional foi “Efeito do preparo e do cultivo sobre os atributos mi-crobiológicos do solo

no Oeste catarinense” de autoria de Ivandro A. Fachini, Dilmar Ba-retta, Carolina R. D. Maluche Baretta, Marie L. C. Bartz, Ana Paula Maccari, Rafael Ansel-mi, Deives Girardi e Maximiliano Pasetti.

“Esses dois trabalhos são parte de projetos de iniciação científica, in-titulado “Atributos Quí-micos, Físicos e Bioló-gicos como Indicadores de Sustentabilidade em Sistemas de Manejo do Solo na Região Oeste Catarinense”, diz o co-ordenador do projeto e professor da Udesc, Dilmar Bartta. Os tra-balhos são custeados com bolsas de estudos fornecidas pela Funda-ção Agrisus, que apoia projetos no tema Agri-cultura Sustentável.

Assessoria de Comunicação da Udesc

Jornalista Thiago Augusto

Trabalhos científicos da Udesc recebem“Menção Honrosa” em simpósio internacional

1 Médico veterinário. doutorando - Bioengenharia ecossistêmica universidade Federal de são João del rei/ Minas Gerais

otaviaNo CarNeiro da CuNha Neto 1

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Caderno Rural

Fontes:Instituto Cepa/DC – dia 14/09* Chapecó1 Cooperativa Alfa/Chapecó2 Ferticel/Coronel Freitas.3 Feira Municipal de Chapecó (Preço médio)4 Frigorífico Palmeira Ltda/PalmeiraObs.: Todos os valores estão sujeitos a alterações.

Tempo

Agenda Indicadores

Sol com chance de chuva isolada no fim da semana!

Quinta-feira (15/09): Presença de sol entre nuvens. Temperatura baixa na madrugada e

amanhecer com chance de geada fraca nas áre-as altas do Planalto Sul, e em elevação à tarde. Sexta-feira (16/09): Predomínio de nuvens no

Estado, com condição de chuva mal distribuída e descargas elétricas isoladas no decorrer do dia na maioria das regiões. Temperatura estável.

Sábado (17/09): Nebulosidade variável e chuva isolada especialmente no período noturno Tem-

peratura em elevação.Domingo (18/09): Uma frente fria avança pelo Litoral Sul do Brasil, provocando pancadas iso-

ladas de chuva com descargas elétricas da tarde para noite. Temperatura em elevação.

TENDÊNCIA 19 a 29/09Início da Primavera: dia 23 às 6h 04min

O período deve ser marcado por chuva frequente, alternando com 2 a 3 dias de tempo mais firme com sol. O acumulado deve variar entre 20 e 50 mm no período. A temperatura deve continuar mais baixa no período noturno e mais elevada

durante o dia.

PREVISÃO CLIMÁTICA PARA SETEMBRO/OUTUBRO/NOVEMBRO em SANTA CATARINAPrimavera típica em SC, com temperatura mais

baixa no início da estação!Chuvas: A previsão para o trimestre é de chuva próxima da média climatológica. Em setembro, o padrão atmosférico deve ser muito parecido

com o observado no mês de agosto, com chuvas frequentes no Estado e de forma geral bem dis-

tribuídas.Temperatura: A previsão é de temperaturas

próxima à média climatológica, em todas as regi-ões. Os indicativos é de que as baixas tempera-turas registradas na madrugada com formação de geada, características do inverno, se esten-dam até setembro e início de outubro, devido a influência de massas de ar frio e seco. A partir

da segunda quinzena de Outubro a temperatura tende a se elevar.

Setor de Previsão de Tempo e Clima Epagri/Ciram

espaço do leitoreste é um espaço para você leitor (a).tire suas dúvidas, critique,

opine, envie textos para publicação e divulgue eventos, escrevendo para: sul Brasil rural

a/C udesC-Ceorua Benjamin Constant, 84 e - Centro - Chapecó - CeP.: 89802-200

[email protected] Publicação quinzenal - Próxima edição – 29/09/2011

Suíno vivo- Produtor independente- Produtor integrado

R$2,25 kg2,14 kg

Frango de granja vivo 1,56 kgBoi gordo - Chapecó

- São Miguel do Oeste- Sul Catarinense

98,00 ar99,00 ar102,00 ar

Ovinos – Peso Vivo4

- Cordeiro (até dois dentes)- Ovelha e capão (adultos)

4,00 kg3,00 kg

Feijão preto (novo) 65,00 scTrigo superior ph 78 25,00 scMilho amarelo 25,00 scSoja industrial 44,00 scLeite–posto na plataforma ind*. 0,88 ltAdubos NPK (8:20:20)1

(9:33:12)1

(2:20:20)1

54,00 sc61,00 sc49,80 sc

Fertilizante orgânico2

Farelado - saca 40 kg2

Granulado - saca 40 kg2

Granulado - granel2

10,00 sc14,00 sc

335,00 tonQueijo colonial3 10,00 – 11,00 kgSalame colonial3 10,00 – 12,00kgTorresmo3 7,50 – 15,00 kgLinguicinha 6,50 kgCortes de carne suína3 5,50 – 8,00 kgFrango colonial3 6,75 – 7,50 kgPão Caseiro3 (600 gr) 2,50 uniPé de Moleque 8,00 kgMini pizza 2,50 uniBatata doce assada 2,50 – 3,50 kgPeixe limpo, fresco-congelado3

- filé de tilápia- carpa limpa com escama- peixe de couro limpo- cascudo

15,00 kg7,50 kg9,00 kg13,50 kg

Mel3 9,00 – 10,00 kgMuda de flor – cxa com 15 uni 8,00 – 10,00 cxaSuco laranja – copo 300 ml3 1,00 uniSuco amora concentrado econgelado – 300 ml3 2,50 uni

Caldo de cana – copo 300 ml3 1,00 uniBanana prata agroecológica3 2,00 – 3,00 kg

Calcário- saca 50 kg1 unidade- saca 50 kg1 tonelada- granel – na propriedade

6,00 sc4,80 sc

70,00 – 75,00 tn

Dólar comercial Compra: 1,7119Venda: 1,7127

Salário Mínimo NacionalRegional (SC)

545,00630,00 – 730,00

20/09 - III Seminários Temáticos sobre Energias Renováveis: Alternativa Biogás, referente a BIOMASSAS VEGETAIS PARA FERMENTADORES, TRANSPORTE E BOMBE-AMENTO DE DEJETOS. Auditório da UFFS, Unidade Bom Pastor, Av. Fernando Machado 108 - centro de Chapecó. 19:00 horas

29/09 a 1°/12 - Curso de extensão “Astro-nomia e Astronáutica para a comunidade” em ChapecóCurso GratuitoCarga horária: 40 aulas-horaInscrições abertas - As inscrições devem ser realizadas até o dia 22 de setembro, via e-mail, para [email protected], com o nome, idade, profissão, telefone e endereço. Outras informações podem ser ob-tidas em astronomia.ceo.udesc.br.Encontros semanais, às quintas-feiras a noite (das 19h às 22h30min, na rua Benjamin Constant, 164D, centro de Chapecó.28 a 30/09 – 1º Simpósio Internacional de Avaliação Animal e Qualidade da Carne. Uni-versidade de São Paulo, Pirassununga/SPwww.usp.br/laaqc/simposio2011

29/09 a 01/10 - I Encontro Pan-Americano Sobre Manejo Agroecológico de Pastagens - PRV nas AméricasLocal: Centro de Cultura e Eventos Plinio Arlindo de Nês.Contato: Instituto SAGA - (49) 3322-8006 / APACO (49) 3322-0154Núcleo de PRV - (48) 3721-5356E-mail: [email protected]: www.prv.ufsc.brRealização: Núcleo PRV da UFSC, Unochape-có, UFFS, ASCOOPER, Prefeitura Municipal de Chapecó, Instituto SAGA e Instituto André Voisin.Inscrições através do Site: www.prv.ufsc.brValor: R$ 20,00 - Agricultores/EstudantesR$ 40,00 - ProfissionaisObs: No Valor das Inscrições estão inclusos os Almoços no Evento.

25 a 27/10 – 22º Congresso Brasileiro de Avicultura. Centro de Exposições Imigran-tes – São Paulo/SPwww.ubabef.com.br/congresso

10 a 12/11 – Simpasto – Simpósio de Pro-dução Animal a Pasto. Parque de Exposições Francisco Feio Ribeiro. Marianga/PRwww.uem.br/simpapasto

16 a 19/11 – 2ª Simpósio Internacional so-bre Qualidade e Conservação de Forragens. Hotel Colina Verde. São Pedro/SPwww.silagesymposiumbrazil.com