Edição 72

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Claro, TIM e Oi são proibidas de vender novas linhas devido a queixas O Hospital do Câncer de Barretos, unidade de Porto Velho, inaugurado na terça-feira (10), já atende mais de 140 pacientes por dia, uma média de 40 pessoas entre os três turnos do hospital. A expectativa é que este nú- mero cresça até agosto, atingindo a capacidade máxima de dois mil aten- dimentos ambulatoriais por mês. Governo esclarece informações sobre suposta retirada de benefícios via decreto Mulheres trabalham 10 dias a mais por ano Não passa de mais uma tentativa da oposição de desgastar a relação do governo com os servidores esta- duais, a falsa notícia de que o gover- no teria editado um decreto retirando gratificações e outros benefícios in- corporados aos vencimentos, confi- gurados como direitos adquiridos. As mulheres trabalham mais horas do que os homens, considerando o tempo trabalhado fora e dentro de casa. Rela- tório da OIT (Organização Internacional do Trabalho) mostra que, no total, os homens têm jornada de 52,9 horas se- manais. As mulheres, de 58 horas, 5,1 horas a mais do que o sexo oposto... Todo mundo lê! jornalnossafolha.com Ariquemes - Rondônia 23 a 29 de julho de 2012 Edição 72 - Ano II R$ 1,00 Pag. 03 Pag. 09 Pag. 06 Pag. 09 Claro, TIM e Oi são proibidas de vender novas linhas devido a queixas A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) suspendeu a venda de chips para celu- lar da TIM, da Oi, e da Claro por causa de recla- mações dos consumidores. Pag. 06 Detran propõe tabela de preços para as autoescolas de Rondônia Os diferentes preços ofertados por autoescolas nos cursos de formação de condutores em Rondônia, fizeram o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) interferir. Governo fornecerá droga de alto custo para tratar câncer de mama

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Cancê de mama

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Ariquemes - Rondônia / 23 a 29 de julho de 2012 - Edição 72 - Ano II

Claro, TIM e Oi são proibidas de vender novas linhas devido a queixasO Hospital do Câncer de Barretos, unidade de Porto Velho, inaugurado na terça-feira (10), já atende mais de 140 pacientes por dia, uma média de 40 pessoas entre os três turnos do hospital. A expectativa é que este nú-mero cresça até agosto, atingindo a capacidade máxima de dois mil aten-dimentos ambulatoriais por mês.

Governo esclarece informações sobre suposta retirada de benefícios via decreto

Mulheres trabalham 10 dias a mais por ano

Não passa de mais uma tentativa da oposição de desgastar a relação do governo com os servidores esta-duais, a falsa notícia de que o gover-no teria editado um decreto retirando gratificações e outros benefícios in-corporados aos vencimentos, confi-gurados como direitos adquiridos.

As mulheres trabalham mais horas do que os homens, considerando o tempo trabalhado fora e dentro de casa. Rela-tório da OIT (Organização Internacional do Trabalho) mostra que, no total, os homens têm jornada de 52,9 horas se-manais. As mulheres, de 58 horas, 5,1 horas a mais do que o sexo oposto...

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Claro, TIM e Oi são proibidas de vender novas linhas devido a queixas

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) suspendeu a venda de chips para celu-lar da TIM, da Oi, e da Claro por causa de recla-mações dos consumidores. Pag. 06

Detran propõe tabela de preços para as autoescolas de Rondônia

Os diferentes preços ofertados por autoescolas nos cursos de formação de condutores em Rondônia, fizeram o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) interferir.

Governo fornecerá droga de alto custo para tratar câncer de mama

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Ariquemes - Rondônia / 23 a 29 de julho de 2012 - Edição 72 - Ano II2Opinião

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In Foco

O homem suspeito de va-zar o vídeo em que a assesso-ra parlamentar Denise Leitão Rocha aparece em cenas de sexo compareceu à Delegacia Especial de Atendimento à Mu-lher (Deam), em Brasília, e fa-lou informalmente sobre o ca-so, segundo a Polícia Civil. De acordo com a delegacia, ele confirmou ser a pessoa que aparece nas imagens, mas ne-gou ter vazado a gravação.

O vídeo circulou entre par-lamentares e jornalistas duran-te uma sessão neste mês da CPI do Cachoeira. Na grava-ção, a assessora, que trabalha no gabinete do senador Ciro Nogueira (PP-PI), aparece em um relacionamento sexual com um homem.

À polícia, ela teria dito que o homem que aparece nas imagens foi o responsável pela divulgação.

De acordo com a polícia, ainda não é possível afirmar que ele tenha cometido crime porque não há provas de que foi o responsável pela divulga-ção das imagens.

Segundo informou a dele-gacia, o suspeito ainda será chamado para prestar um de-poimento formal e pode até vir a ser considerado vítima, caso não fique comprovada a auto-ria do vazamento.

Suspeito nega divulgação de vídeo de sexo com assessora, diz polícia

CONDENADOS, MAS LIBERADOS PARA CAMPANHAApesar dos grandes avan-

ços, a Lei da Ficha Limpa ainda não alcançou seu real objetivo: tirar da vida pública os maus políticos, corruptos e gestores que fazem tudo por dinheiro. Em Rondônia por exemplo, três desses políticos concorrem nas eleições desse ano como se nada tivesse acontecido. Eles estão condenados por improbi-dade administrativa, flagrados em desvios de recursos ou por esquemas parecidos. Utiliza-ram seus cargos para obterem vantagens indevidas. Punidos pela Justiça, mas sem conde-nação definitiva participam nor-malmente da campanha.

O caso mais complicado nas eleições desse ano é o do ex-deputado e ex-secretário de saúde, Miguel Sena Filho, que concorre a prefeito de Guajará--Mirim . Ele foi condenado em nada menos que cinco ações de improbidade, além de cons-tar na lista negra do Tribunal de Contas da União (TCU) como mau gestor. Há cerca de 10 dias, o Ministério Público Elei-toral (MPE) impugnou a candi-datura de Miguel, mas a deci-são final é da Justiça.

Outro político com a ficha suja é José Alfredo Volpi, do PT de Buritis. Ele teve as contas reprovadas pela Câmara Muni-cipal, responde a ações de im-probidade e é acusado de uma série de irregularidades. Não hesitou contudo, em lançar seu nome mais uma vez na disputa pela Prefeitura da cidade.

A Capital do Estado também tem político condenado pela Lei da Improbidade até mesmo no segundo grau. O ex-verea-dor Guilherme Erse foi denun-ciado pelo Ministério Público por ato de corrupção quando estava na Câmara Municipal. Ele teve condenação no primei-ro grau e a sentença foi manti-da sem alterações pelo Tribu-nal de Justiça. Guilherme Erse tinha uma forma peculiar de ge-renciamento do instituto que le-va seu nome: assessores pa-gos pelo contribuinte presta-vam serviços no empreendi-mento particular do ex-verea-dor.

As campanhas desses três políticos podem ser realizadas normalmente, uma vez que, mesmo que sofram impugna-ção, concorrem por conta e ris-co. O pior é que em muitos ca-sos a demora da Justiça acaba beneficiando os corruptos, co-mo é o caso do deputado fe-

deral Natan Donadon (PMDB), condenado por desvios de qua-se R$ 70 milhões dos cofres da Assembleia Legislativa, com sentença definitiva pelo STF, mas que ainda permanece no cargo e com imunidade parla-mentar.

A demora nos julgamentos cria situações inusitadas, caso algum deles venha a se eleger. Guilherme Erse por exemplo, perderia a cadeira de vice-pre-feito, uma vez que foi condena-do a perda de qualquer cargo público quando a sentença transitar em julgado.

Corruptos são bene-ficiados pela própria legislação

Mesmo com a Lei da Ficha Limpa definindo que basta uma decisão colegiada para impedir a candidatura de um fi-cha suja, a existência de ou-tras normas legais acaba be-neficiando os corruptos. É o caso da Lei da Improbidade Administrativa (8.429/92), que por ser específica (rege o di-reito material e processual) se sobrepõe sobre a legislação normal. O Artigo 20 assegura a impunidade ao definir que a perda da função pública e a suspensão dos direitos políti-cos “só se efetivam com o trânsito em julgado da senten-ça condenatória.”

Segundo juristas, a Lei da Ficha Limpa impõe sanção e, como qualquer outra que im-puta limitação ao exercício de direito, deve ser interpretada de forma restritiva.

Os tribunais superiores não se entendem e há várias deci-sões em sentidos opostos, co-mo por exemplo a necessidade de que o ato ímprobo ter sido gerado com dolo, vontade.

Cinco ações com condenações

O ex-deputado estadual Mi-guel Sena é o recordista em ações de improbidade adminis-trativa com sentença de primei-ro grau. Os atos de corrupção foram descobertos quando ele era secretário de Saúde. A mais recente condenação contra ele é referente a entrega de mate-rial hospitalar comprado pelo Estado a uma entidade privada que tinha contratos com o pró-prio Estado. Segundo o Minis-tério Público, entre julho de 2003 e março de 2004, Miguel determinou que funcionárias do Hospital João Paulo II entre-

gassem material cirúrgico orto-pédico (órteses, próteses, pa-rafusos, placas) ao Hospital Or-topédico, entidade privada, pa-ra serem utilizados em cirurgias realizadas em pacientes atendi-dos pelo SUS.

A candidatura de Miguel em Guajará-Mirim foi impugnada no entanto, por outro motivo: ir-regularidades constadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) ainda em 2003. Ele não devolveu recursos para a conta do tesouro.

O ex-prefeito de Buritis, Jo-sé Alfredo Volpi teve as contas de dois anos de sua última ges-tão, reprovadas pela Câmara Municipal. Na última semana

ele ainda tentou anular os de-cretos legislativos, mas a Justi-ça estadual negou os pedidos.

Entre as várias denuncias envolvendo o ex-prefeito, a que mais chama a atenção envolve recursos do FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvi-mento da Educação Básica). O Corpo Técnico do Tribunal de Contas do Estado constatou o pagamento de mais de 20 mil quilômetros a mais em licitação para o transporte escolar. O prejuízo, segundo o Tribunal de Contas chegou a R$ 55.632,00 por causa do pagamento de despesa sem liquidação à em-presa LSR Transportes, Co-mércio e Serviços Ltda.

ELIANIO NASCIMENTO

Ele foi à Delegacia da Mulher e falou informalmente, segundo policial. Vídeo circulou entre parla-mentares durante sessão da CPI do Cachoeira.

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Ariquemes - Rondônia / 23 a 29 de julho de 2012 - Edição 72 - Ano II 3Política

Justiça decreta perda da função pública ao ex-prefeito de Alto Paraíso

O Ministério Público pro-pôs Ação Civil Pública decla-ratória de ato de improbidade administrativa em face de Mu-nicípio de Alto Paraíso, Altami-ro Souza da Silva e outros fo-ram condenados em primeira instância por improbidade ad-ministrativa. Onde ficou de-cretada a perda de função pú-blica do ex-prefeito Altamiro Souza da Silva, que atual-mente é candidato a vice-pre-feito em Alto Paraíso pelo PS-DB. A sentença em primeira instância decide a suspensão dos direitos políticos, paga-mento de multa civil em dez vezes o valor da remunera-ção e proibição de contratar com o poder público. A popu-lação pode acompanhar a sentença, através do process 0005785-02.2010.8.22.0002 conforme pode ser verificado na 4ª Vara Cível. De acordo com o processo cabe recurso aos condenados em primeira instancia. A sentença foi publi-cada no ultimo dia 03 de Julho pelo Juiz de direito Edilson Neuhaus.

Governo esclarece informações sobre suposta retirada de benefícios via decreto

Não passa de mais uma tentativa da oposição de desgastar a relação do go-verno com os servidores estaduais, a falsa notícia de que o governo teria editado um decreto retirando gratifi-cações e outros benefícios incorporados aos venci-mentos, configurados como direitos adquiridos. A afir-mação é do secretário che-fe da Casa Civil, Juscelino Amaral, ao afirmar que o governo não vai mexer em salários de nenhum servi-dores e que todos os com-promissos assumidos nas negociações com os sindi-catos serão mantidos.

Na verdade, o governo editou um decreto, publica-do no Diário Oficial no últi-mo dia 4, regulamentando o pagamento de processos administrativos em anda-mento de diferenças sala-riais, como a transformação de licença prêmio em pecú-nia (dinheiro), férias, abono de férias, adicional noturno desnecessário, insalubrida-de e outros que impactam na folha, sem o prévio co-nhecimento da Secretaria das Finanças.

“Nenhuma das conquis-tas serão interrompidas”,

garante Amaral, explicando que na próxima semana convidará os presidentes de todos os sindicatos de servidores para explicar so-bre o decreto, juntamente com os secretários das Fi-nanças, Benedito Alves; do Planejamento, George Bra-ga e da Administração, Rui Vieira. Segundo ele, esta-dos como Minas Gerais e São Paulo já adotaram a mesma medida. A falta de um controle mais efetivo já permitiu, por exemplo, que um servidor entrasse na justiça e por via administra-tiva pleiteando o mesmo benefício que só não foi concedido duplamente por ter sido detectado em tem-po pela Procuradoria Geral do Estado.

O objetivo do decreto, se-gundo Juscelino Amaral, é fa-zer com que o governo tenha um melhor planejamento dos gastos com a folha de paga-mento. Segundo ele, por uma contradição histórica de procedimento, os processos administrativos para paga-mento de diferenças salariais são feitos pela Secretaria da Administração, entram na fo-lha de pagamento, mas seus impactos só são conhecidos

e sentidos pela Secretaria das Finanças na hora do pa-gamento.

“O que queremos com o decreto é planejar os paga-mentos, não retirar gratifica-ção de quem quer que seja”, afirma o secretário da Casa Civil. Segundo ele, em um ano e meio de governo, as negociações salariais com os servidores, mais incorpora-ções de diferenças salariais já provocaram um aumento de R$ 70 milhões na folha de pagamento.

“O governo precisa esta-belecer um certo nível de controle financeiro da folha mais ostensivo e sistemáti-co”, observa Amaral. Para is-so, o decreto que a oposição tenta escandalizar, na verda-de suspende por 120 dias os processos administrativos em andamento, para que o governo possa fazer um pla-nejamento para os respecti-vos pagamentos. Em princí-pio, a idéia é estabelecer um limite de até R$ 1 milhão por órgão público, para que seja feito um cronograma de pa-gamento.

“Dizer que o governa-dor Confúcio Moura está retirando benefícios dos servidores é o maior dos

paradoxos. É exatamente o oposto. Este é o governo que mais avançou na ques-tão salarial, concedeu rea-justes em menor espaço de tempo e aprovou planos de cargos, carreiras e remune-rações”, destaca Juscelino Amaral.

Segundo ele, eventuais decisões judiciais para pa-gamentos de diferenças entrarão na ordem cronoló-gica dos precatórios, para cujo pagamento o governo destina 1,5% de toda a re-ceita corrente líquida, o que equivale neste ano, por exemplo, a recursos da or-dem de R$ 70 milhões. Ca-be salientar que nos anos de 95 a 2010, o governo não pagou precatórios, à exceção das autarquias. “Hoje o governo repasse cerca de R$ 6 milhões ao mês só para esse tipo de pagamento”

13º salário

Para o secretário-chefe da Casa Civil, uma prova inequívoca de que o gover-no não tem qualquer inten-ção contrária aos interes-ses dos servidores, foi a antecipação do pagamento

do 13º salário, efetuado nesta sexta-feira (20), em índice superior ao que de-veria ter sido pago. “Ao in-vés de efetuar o pagamen-to sobre o valor líquido da folha, foi feito sobre o valor bruto, representando R$ 12 milhões a mais. Se tivesse feito algum corte nos venci-mentos, teria aparecido agora, vez que o decreto é do início do mês, mas só agora a oposição resolver fazer dele um factóide”, acrescenta Amaral.

Por fim, para desmistifi-car a afirmação da oposi-ção de que o governo está em dificuldades financei-ras, com risco até de atra-sar o pagamento de salá-rios, Juscelino Amaral ilus-trou com números da re-ceita. A arrecadação deste mês está sendo 7,4% maior que o mesmo perío-do do ano passado. “O go-verno está com boa mus-culatura financeira, efetu-ando os repasses aos Po-deres e honrando seus compromissos em dia. A população rondoniense e os servidores em geral po-dem ficar tranqüilos que o governo está em boas mãos e no rumo certo”.

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Ariquemes - Rondônia / 23 a 29 de julho de 2012 - Edição 72 - Ano II14Destaque

As mulheres trabalham mais horas do que os ho-mens, considerando o tem-po trabalhado fora e dentro de casa. Relatório da OIT (Organização Internacional do Trabalho) mostra que, no total, os homens têm jornada de 52,9 horas se-manais. As mulheres, de 58 horas, 5,1 horas a mais do que o sexo oposto - o que equivale a 20 horas adicio-nais por mês, cerca de dez dias a mais por ano. O relató-rio, que leva em conta os da-dos do emprego entre 2004 e

2009, aponta que 90,7% das mulheres que estão no mer-cado de trabalho também re-alizam atividades domésticas – percentual que cai para 49,7% entre os homens. No trabalho, elas gastam, em média, 36 horas por semana; eles, 43,4 horas. Em casa, por outro lado, elas gastam 22 horas semanais. Os ho-mens, 9,5 horas. A participa-ção masculina nos afazeres domésticos está mais con-centrada em atividades inte-rativas, como fazer compra em supermercados, levar fi-

Mulheres trabalham 10 dias a mais por ano

lho para a escola e fazer pe-quenos reparos e consertos em geral. Mesmo trabalhando mais, as mulheres continuam ganhando menos do que os homens. Os salários recebi-dos pelas trabalhadoras eram 17,3% menores do que as re-munerações dos homens em 2009, quando consideradas as horas trabalhadas. Sem considerar as horas trabalha-das, a diferença de remunera-ção de homens e mulheres foi ainda maior e atingiu 29,3%. A proporção de mulheres no mercado de trabalho pulou de

57% em 1992 para 62,9% em 2004 e chegou a 64,8% em 2009. No mesmo período, a proporção de homens que trabalham caiu, passando de 90% em 1992 para 86,8% em 2004 e 86,7% em 2009. Com isso, o diferencial entre gêne-ros diminuiu, passando de 24 pontos porcentuais em 2004 para 21,9 pontos porcentuais em 2009. Com a mudança, as mulheres passaram a res-ponder por 44,5% da Popula-ção Economicamente Ativa (PEA) em 2009, contra 40% em 1992.

OAB dispõe de comissão para atender casos contra a Eletrobrás RO

Por causa do aumento do número de reclamações de consumidores contra a Eletrobrás Distribuição Rondônia em 2012, Minis-tério Público de Rondônia, por meio da Promotoria de Justiça de Defesa dos Di-reitos do Consumidor, ex-pediu 37 recomendações e fixou prazo de 10 dias para manifestação de melhorias quanto a seu atendimento.

Entre as recomenda-ções, estão um prazo máxi-mo de 45 minutos de espe-ra para atendimento ao pú-blico na sede da empresa, garantia de tempo limite máximo de atendimento pelo call center e disponibi-lidade por 24 horas.

Em entrevista ao G1 a ad-vogada Alessandra Matuda, da Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Rondônia, afirma que o número de pes-soas que procura o auxílio de advogados por causa de pro-blemas com a Eletrobrás

cresceu. “Além dos órgãos públicos, a OAB também atua na fiscalização do pro-blema de perto. Temos uma comissão de advogados acompanhando de perto o caso”, explica a advogada.

Alessandra conta que há três anos foi criado em Porto Velho um escritório corporati-vo de advogados da OAB/RO para atendimento a pes-soas de baixa renda. “Cobra-mos honorarios mais baratos que o preço de mercado, jus-tamente para dar chance as pessoas que precisam de um advogado para sua defesa”.

GreveDesde segunda-feira

(16), os funcionários da Eletrobrás Distribuição Rondônia estão em greve, sem previsão de retorno ao trabalho. Todas as lojas de atendimento da empresa estão fechadas e dos 1,2 mil funcionários, 90% es-tão paralisados em apoio ao movimento, segundo o Sindicato dos Urbanitários de Rondônia (Sindur).

►Advogados da comissão cobrarão honorário mais baixo para o consumidor. MP de RO expediu 37 recomendações à Eletrobras quanto ao atendimento.

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Ariquemes - Rondônia / 23 a 29 de julho de 2012 - Edição 72 - Ano II16Brasil

Claro, TIM e Oi são proibidas de vender novas linhas devido a queixas ►TIM foi vetada em 18 estados e no DF .Oi ficará suspensa em 5 e Claro em 3. Decisão entrou em vigor na segunda- feira (23). Em 30 dias, empresas terão que apresentar plano de melhoria nos serviços.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) suspendeu a venda de chips para celu-lar da TIM, da Oi, e da Claro por causa de recla-mações dos consumido-res. Em cada estado bra-sileiro, a operadora com o pior desempenho vai ser impedida de vender linhas novas.

As reclamações cres-ceram tanto no último ano que a Anatel resol-veu punir a pior operado-ra em cada estado.

A TIM não vai poder vender novas linhas em 18 estados e no Distrito Federal. A Oi ficará sus-pensa em cinco e a Cla-ro, em três estados. TIM, Oi e Claro, juntas, têm 70% do mercado da tele-fonia móvel, que hoje passa dos 250 milhões de linhas.

Na segunda-feira (23), o Procon de Porto Alegre já havia suspendi-do a venda de novas li-nhas telefônicas pelas quatro operadoras que atuam na cidade.

A decisão da Anatel entra em vigor na próxima segunda-feira e vai valer por 30 dias. Neste prazo, as empresas terão de apresentar um plano para melhorar a qualidade do serviço oferecido ao con-sumidor e só poderão vol-tar a vender depois que a proposta for aprovada pe-la Anatel.

“Fizemos estudos, le-vantamentos para tam-bém não haver punições que não correspondam à realidade. O que precisa ser resolvido é que o au-mento correspondente ao número de clientes preci-sa corresponder também à qualidade”, afirmou o presidente da Anatel João Rezende.

Em nota, o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil) disse que foi surpreendido com a medida. Que a Anatel se baseou em queixas que não revelam as reais con-dições das redes e que a principal barreira está na

dificuldade de expansão, especialmente das ante-nas de celular, por causa de diferentes leis munici-pais.

Para o sindicato, a suspensão das vendas só traz prejuízos para a po-pulação e não resolve os eventuais problemas de qualidade dos sinais de telefonia móvel.

“Nós temos aproxima-damente 250 leis que res-tringem a nossa implanta-ção de antenas e torres. É exatamente este o ponto que nos dificulta principal-mente na necessidade im-periosa de ampliação de antenas para dar um ser-viço com a qualidade que a população merece”, diz o diretor-executivo do Sinditelebrasil, Eduardo Levy.

A TIM considerou a medida extrema e despro-porcional. Afirmou que tem melhorado seu de-sempenho e que a deci-são afetará a competição no setor em benefício de algumas concorrentes. A TIM declarou ainda que

tomará as medidas ne-cessárias para restabele-cer a normalidade de su-as atividades.

A Oi declarou que a suspensão não reflete os investimentos para me-lhorar a rede, que serão

de R$ 6 bilhões em 2012. A empresa alegou ainda que, na região Norte, en-contra dificuldades devido a rompimentos de cabos, quedas de energia, van-dalismo e roubos.

A Claro declarou que

a decisão da Anatel está relacionada a problemas pontuais em Santa Cata-rina, São Paulo e Sergi-pe, estados onde houve ações de melhoria que, segundo a empresa, já apresentam resultados.

►Proibição de vendas por estado

Quadrilha rouba carros novos dentro de concessionárias com tranquilidade ►A ação dos criminosos foi flagrada por câmeras de segurança. A suspeita é que os carros eram clonados ou levados para o Paraguai para serem legalizados.

No norte do Rio Gran-de do Sul, a polícia investi-ga uma quadrilha especia-lizada em roubar carros novos. Os veículos são le-vados de dentro das con-cessionárias, sem levantar suspeitas. A ação dos cri-minosos foi flagrada por câmeras de segurança.

No vídeo, o ladrão en-tra no pátio da concessio-nária, sem levantar sus-peitas, falando ao celular. Pega a chave reserva no porta-luvas e foge levando

um modelo avaliado em mais de R$ 70 mil.

“Demos conta no outro dia de manhã. O mecânico foi procurar o carro e não achou mais”, conta Sai-mon Lamonatto, sócio da concessionária.

Em outra loja, o bandi-do entra tranquilamente por um portão que fica per-to da oficina. Ainda tem tempo de escolher o carro: uma caminhonete que cus-ta R$ 130 mil. Ainda mano-bra o veículo com cuidado

e não chama a atenção de nenhum funcionário.

A polícia faz buscas pelos criminosos. A sus-peita é de que eles tenham comparsas até fora do Brasil. Seguindo as inves-tigações, a polícia preten-de pedir ajuda de outros estados. O objetivo é des-cobrir onde iam parar os veículos clonados. A sus-peita é que os carros eram clonados ou levados para o Paraguai para serem le-galizados.

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Ariquemes - Rondônia / 23 a 29 de julho de 2012 - Edição 72 - Ano II 7Cidades

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Ariquemes - Rondônia / 23 a 29 de julho de 2012 - Edição 72 - Ano II8Capa

Governo fornecerá droga de alto custo para tratar câncer de mama

O ministério da Saúde deve publicar no "Diário Oficial da União" da próxi-ma quarta-feira (25) porta-ria que determina a incor-poração do medicamento Trastuzumabe em trata-mentos contra o câncer de mama realizados pelo Sis-tema Único de Saúde (SUS). O medicamento já é utilizado no país, mas ape-nas na iniciativa privada, já que é considerado de alto custo.

Serão investidos R$ 130 milhões por ano para aquisição da droga, que passará a ser disponibiliza-da na rede pública de saú-de em até 180 dias, de acordo como ministério.

Segundo o governo fe-deral, o medicamento é mais efetivo na cura da do-ença, já que atinge exclusi-

vamente células canceríge-nas e evita efeitos colate-rais sentidos na aplicação de outros remédios. Ainda segundo o ministério, o Trastuzumabe é recomen-dado para 25% dos pacien-tes diagnosticados e dimi-nui em 22% o risco de mor-te de pacientes.

A utilização do produto na rede pública ficou em discussão por um ano na Comissão Nacional de In-corporação de Tecnologias (Conitec), grupo de debate que reúne especialistas e autoridades de saúde. Eles analisaram a eficácia do re-médio e sua eficiência no tratamento de câncer de mama inicial e avançado.

De acordo com o gover-no, cada miligrama pode custar até R$ 11,75, depen-dendo do laboratório. Se-

gundo o oncologista-clínico Vladmir Cordeiro de Lima, do Hospital A.C. Camargo, de São Paulo, o custo por paciente pode ultrapassar R$ 35 mil.

Segundo ele, por exem-plo, a primeira dose do tra-tamento para uma pessoa de 80 kg que necessite de seis sessões de quimiote-rapia custaria até R$ 7.520 (640 mg). Nas outras cinco sessões, o paciente rece-beria 480 mg de Trastuzu-mabe, o que totalizaria R$ 28.100 (R$ 5.620 cada aplicação).

Fatores de riscoO câncer de mama é a

maior causa de mortes fe-mininas. Afeta cem de 100 mil mulheres por ano nos países desenvolvidos. Anu-almente, mais de 1,3 mi-lhão de novos casos são

diagnosticados, 53 mil de-les na França.

No Brasil, é a primeira causa de morte de mulhe-res por tumor no país. Entre os óbitos por doenças em geral no sexo feminino, per-de apenas para os proble-mas cardiovasculares, co-mo infarto e acidente vas-cular cerebral (AVC).

Os fatores de risco para esse tipo de tumor são va-riados. Eles incluem muta-ções genéticas, uma pri-meira gravidez tardia, baixa paridade, terapias de repo-sição hormonal em pacien-tes predispostas, hábitos de vida, e causas ambien-tais e profissionais ainda não completamente identifi-cadas.

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima, para 2012, um total de 52.680

novos casos de câncer de mama entre as mulheres. Por região, o Sudeste lide-ra o ranking (29.360), se-guido do Sul (9.350), Nor-deste (8.970), Centro-Oes-te (3.470) e Norte (1.530).

Em relação às mortes pela doença, o dado mais recente que o Inca tem é de 2010, registrado no banco de dados do Sistema Único de Saúde (Datasus), com 12.705 óbitos de mulheres e 147 de homens somente na rede pública.

No sexo feminino, atrás desse tipo de tumor, em nú-mero de diagnósticos, apa-rece o de colo do útero, com 17.540 novos casos previstos para 2012. Entre todos os tipos de câncer no Brasil, o de próstata ainda atinge mais os homens que o de mama afeta as mulhe-

res, de acordo com o Inca. Apesar de a próstata ser o problema mais frequente nos homens, com 60.180 novos casos previstos para este ano, o câncer de pul-mão mata mais.

Casos previstos de câncer em mulheres no Brasil*

Mama – 52.680Colo do útero – 17.540Cólon e reto – 15.960Tireoide – 10.590Traqueia, brônquios e

pulmões – 10.110

Cânceres que mais ma-tam mulheres no Brasil**

Mama – 12.705Traqueia, brônquios e

pulmões – 8.190Cólon, reto e ânus –

6.892Estômago – 4.768Pâncreas – 3.769

Do G1

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Ariquemes - Rondônia / 23 a 29 de julho de 2012 - Edição 72 - Ano II 9Estado

Detran propõe tabela de preços para as autoescolas de Rondônia►A nova tabela do Detran foi calculada por técnicos do Sebrae ►O objetivo é acabar com a grande diferença de preço das autoescolas.

Os diferentes pre-ços ofertados por auto-escolas nos cursos de formação de conduto-res em Rondônia, fize-ram o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) interferir. Uma tabela foi proposta pelo órgão para acabar com as diferenças e para garantir a qualidade nos cursos.

O coordenador de habilitação do Detran, Romeu Fernandes, dis-se que não há reajuste nos preços e explicou que a medida foi tomada porque as escolas esta-vam exagerando nos

preços do processo. "Enquanto algumas co-bravam R$ 700, outras chevagam a R$ 1.500, os valores mais baixos implicavam na má quali-dade dos cursos teóri-cos e práticos", explica.

Na nova tabela de sugestão do Detran, cal-culada por técnicos do Sebrae, 45 aulas teóri-cas custaria R$ 405 e 20 aulas práticas das cate-gorias A (moto) ou B (carro) R$567 cada. Mas a resolução do Detran não determina que as empresas cobrem esses valores, é apenas uma proposta.

Leonardo Ribeiro é dono de uma autoescola em Porto Velho e disse que a concorrência está desleal e precisava ter uma medida que melho-rasse a situação.

Antônio Marcos Vila-rim é aluno de uma auto-escola e disse que nem sabia da nova tabela, mas acredita que ela vai forças as empresas a oferecer uma melhor qualidade nas aulas. "A diferença é muito grande e os candidatos, na hora de escolher uma empre-sa, não sabe diferenciar se as aulas estão ade-quadas ou não", diz.

Duplicação da BR- 364 em Ji-Paraná, deve ser concluída em um ano►Obra faz parte do do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC II) ►Previsão de conclusão é para julho de 2013.

A obra de duplicação do perímetro urbano da BR-364 no município de Ji-Pa-raná segue em ritmo acele-rado. Serão oito quilôme-tros de extensão, além da duplicação, um viaduto se-rá construído. A empresa contratada é do estado de Minas Gerais e tem até o mês de julho de 2013 para a conclusão do projeto. A duplicação terá início próxi-mo ao acesso ao anel viá-rio, saída para o município de Presidente Médici, até o quilômetro quatro. As mar-ginais vão ser construídas a partir da linha 94 até o trevo da BR-364 com a Avenida Marechal Rondon. Cerca de 200 homens estão tra-balhando na obra.

De acordo com o enge-

nheiro do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Pedro Nakayama, serão feitos apenas dois retornos. "Em grandes capitais do Brasil o retorno é quatro, cinco, seis quilômetros, isso é o corre-to. Se não, nao justifica fa-zer essa duplicação", expli-ca o engenheiro. A Prefeitu-ra de Ji-Paraná solicitou que os semáforos fossem mantidos nos cruzamentos das avenidas. "Vai ser estu-dado, sendo aceita, vai ser feita alteração no projeto", afirma o engenheiro Pedro Nakayama.

O projeto faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal (PAC II). O investi-mento é R$ 68 milhões.

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Ariquemes - Rondônia / 23 a 29 de julho de 2012 - Edição 72 - Ano II10Estado

Na cidade ou no campo, a Prefeitura de Ariquemes tem desenvolvido diversas ações para melhorar a mo-bilidade das pessoas e a trafegabilidade dos veícu-los. Além da pavimentação urbana, a Secretaria Munici-pal de Obras e Serviços Pú-blicos (Semosp) está recu-perando as estradas vici-nais da região do Travessão B Zero, Assentamento Terra Prometida e Travessão de interligação da Linha C 65 e Linha C 70 da BR 364.

Nas regiões do B Zero e Terra Prometida, foram recu-perados 71 quilômetros,

além do início dos trabalhos das cabeceiras de acesso da ponte sobre o Rio Santa Cruz – divisa com a cidade de Alto Paraíso – recentemente concluída. De acordo com o prefeito Márcio Raposo, este trabalho é importante pelos aspectos econômico, social e ambiental. “Considerando o aspecto econômico, é por estas estradas que a produ-ção agrícola chega à cidade e os insumos necessários a produção chegam às proprie-dades rurais”, disse.

“O estado de conserva-ção das estradas influi no custo do transporte e na qua-

Trabalho intenso na recuperação das vicinais de Ariquemes

lidade do produto. Por isso, temos uma programação de trabalho para manter as es-tradas em condições ade-quadas. Além disso, temos a preocupação com o transpor-te escolar, para que os alu-nos tenham acesso às Es-colas Pólos”, ressaltou a secretária Mary Braganhol. No aspecto ambiental, a manutenção das estradas de terra está ligada direta-mente ao controle de ero-são e perda de solo, a con-servação e recuperação das áreas marginais as es-tradas e a diminuição do as-soreamento de igarapés.

Polpa de açaí produzida em Porto Velho está imprópria para consumo ►Todas as amostras analisadas foram reprovadas, diz Vigilância Sanitária ►Orientação é para que a população evite o consumo por dois meses.

A Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho realiza, desde 2011, análises em amostras da polpa de açaí vendida na capital. Segundo o médico veterinário do depar-

tamento de vigilância sanitá-ria da capital Eleildon Men-des, responsável pelo proje-to, 12 amostras de açaí pro-duzidas na cidade foram ana-lisadas entre abril e julho des-

te ano e todas foram reprova-das.

A maioria, contaminada por coliformes fecais. O dire-tor-geral da vigilância sanitá-ria em Porto Velho, Ronald Gabriel, afirma que em 2011, 25 amostras foram coletadas e apenas duas foram aprova-das. “Nós estamos orientan-do a população para que evi-te o consumo do açaí em Por-to Velho, por pelo menos dois meses. Não há outro jeito. Atualmente, não há nenhum estabelecimento que venda açaí completamente livre de contaminação”, garante Ro-nald. Maus hábitos de higie-ne e falta de capacitação são os principais fatores para es-se resultado, segundo Eleil-don Mendes.

Açaí produzido em 12 estabelecimentos está contaminado (Foto: Larissa Matarésio/G1)

“Nós analisamos o traba-lho dos batedores de açaí. São mais de 30 cadastrados na Vigilância Sanitária. Gran-de parte não toma os cuida-dos básicos, como lavar as mãos ao preparar a polpa, manter os utensílios de pre-paro limpos. Ações simples que poderiam evitar esse re-sultado tão ruim”, afirma.

Salomão Fernandes Nu-nes trabalha há 20 anos ven-dendo açaí. Em 2011, a polpa que ele produz foi uma das aprovadas nos testes, mas neste ano seu produto foi re-provado. Apesar de garantir que mantém todos os cuida-dos necessários de higiene em seu estabelecimento, o vendedor não sabe a que atri-buir esse novo resultado.

Açaí produzido por Salomão Fernandes foi reprovado(Foto: Flaviane Azambuja/G1)

Na próxima semana, uma equipe da Vigilância Sa-nitária da capital deve se reu-nir com produtores de polpa de açaí. Entre os assuntos, serão discutidos o resultado

da análise que reprovou 100% das amostras e o que pode ser feito para reverter esse quadro.

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Ariquemes - Rondônia / 23 a 29 de julho de 2012 - Edição 72 - Ano IIAriquemes - Rondônia / 23 a 29 de julho de 2012 - Edição 72 - Ano II 11Estado

Porto Velho registra mais de 7 mil casos de malária em seis meses►Crescimento foi de 8,2% em relação ao primeiro semestre de 2011. Segundo Semusa, crescimento está dentro do esperado.

O número de casos de malária no primeiro se-mestre deste ano em Por-to Velho é 8,2% maior do que os registrados no mesmo período do ano passado. De janeiro a ju-nho foram registrados 7,4 mil casos, a maioria deles em bairros das zonas Norte, Sul e Leste, segun-do o Núcleo de Epidemio-logia da Secretaria Muni-cipal de Saúde (Semusa). Em 2011, quatro pessoas morreram vítimas da do-ença em Porto Velho. Neste ano, houve cinco casos. As vítimas fatais representam 0,002% do número de registros de malária na capital.

De acordo com a dire-tora do Núcleo de Epide-miologia, Rute Bessa, a situação está sob contro-le e que esse aumento já era esperado devido o au-mento populacional. “Por-to Velho tem áreas poten-cialmente de risco, com muitas regiões alagadiças e igarapés que passam por áreas urbanas. Com a

população se espalhan-do, consequentemente, aumenta o número de in-fectados, por causa da proximidade com possí-veis criadouros”, explica Rute.

Hidrelétricas do Madeira

A diretora salienta que com a construção das Usinas Hidrelétricas do Rio Madeira, Santo Antônio e Jirau, estima-va-se que haveria uma explosão da doença em Porto Velho, no entanto, isso não ocorreu. “Tí-nhamos medo que a situ-ação da doença chegas-se a níveis epidemiológi-cos, uma vez que, há o risco de criadouros tem-porários se tornarem permanentes com a abertura da barragem, mas estamos conseguin-do manter o número constante. Apesar de elevado, está dentro do previsto, acompanhando o crescimento populacio-nal”, afirma Rute Bessa.

O mosquito transmis-

sor da malária na região Norte, o anophelis dar-lingi, necessita de três condições para se repro-duzir: água limpa e cor-rente e uma pessoa in-fectada. Segundo Rute Bessa, a cada pessoa que o mosquito infecta, mais dez pessoas cor-rem o risco de ser infec-tadas. “É uma estimati-va, mas acreditamos que funciona dessa forma. Por isso é tão importante trabalhar com planeja-mento e diagnóstico”, diz Rute.

Planejamento e diagnóstico

Para um controle mais efetivo da malária, as áre-as urbana e rural de Porto Velho foram divididas em nove regiões que são fis-calizadas e monitoradas contra a malária. Em cada uma delas é mantida uma equipe com controle veto-rial (borrifador de vene-no), microscopista, moto-rista e agente educacio-nal. A ideia é controlar a incidência através de pla-

nejamento e do diagnósti-co em até 48h após o aparecimento dos primei-ros sintomas.

Quando um caso é constatado, o agente que

diagnosticou a doença preenche um formulário que é recolhido de todas as áreas uma vez por se-mana. Depois de digitali-zado, os dados entram

para o Sistema de Infor-mações de Vigilância Epi-demiológica (Sivep) e é feito um relatório quinze-nal da Semusa para con-trole das estatísticas.

►Exames comprovaram mais de 7 mil casos de malária

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Ariquemes - Rondônia / 23 a 29 de julho de 2012 - Edição 72 - Ano II112Saúde

O sal está na mira das autorida-des de saúde do Brasil. Um acordo entre o Ministério da Saúde e os re-presentantes da indústria alimentí-cia determinou a redução nos níveis de sal em vários tipos de alimentos, que será implantada ao longo dos próximos anos.

Isso acontece porque o sal au-menta a pressão arterial, uma doen-ça silenciosa, que vai danificando aos poucos as nossas veias e arté-rias. Quando menos se espera, ela pode resultar num infarto ou num acidente vascular cerebral (AVC). Nos dois casos, a vítima pode mor-rer ou sobreviver com sequelas.

O Bem Estar desta quinta-feira (19) mostrou a por que o sal aumen-ta a pressão e quanto da substância

existe em alguns dos alimentos que já compramos prontos. A pediatra Ana Escobar, a nutricionista Silvia Cozzolino e Denise de Oliveira Re-sende, gerente geral de alimentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foram as convida-das do programa.

Na verdade, o elemento que causa a hipertensão arterial – nome que os médicos dão para a pressão alta – é o sódio. O nome do sal de cozinha na química é cloreto de só-dio, ou seja, é composto por cloro e sódio. Cada grama de sal contém 400 miligramas de sódio. Por isso, essa é a nossa principal fonte do ele-mento, e também o maior motivo pa-ra preocupação.

Segundo a Organização Mun-

dial da Saúde, o ideal é não ultra-passar o limite de consumo de 2 gramas de sódio por dia, o que equi-vale a 5 gramas de sal. Mas o brasi-leiro está longe de cumprir essa me-ta. Em média, cada um de nós come 12 gramas de sal por dia.

O sal que consumimos não está só no saleiro, nem só na hora de temperar o arroz e o feijão. Alimen-tos industrializados o utilizam como conservante, e temos que incluir es-se sódio na conta. A tabela acima mostra quanto sódio têm alguns ali-mentos. Sempre leia o rótulo com atenção, pois todo produto industria-lizado deve trazer a indicação da quantidade de sódio no quadro de informações nutricionais.

O processo

A função dos rins é eliminar o ex-cesso de sais do corpo humano, mas eles têm um limite. O que os rins não conseguem eliminar fica na corrente sanguínea. Quando os vasos sanguí-neos ficam cheios de sódio, eles co-meçam a puxar mais água, o que é um processo químico natural.

Com a retenção do líquido, au-menta o volume dentro dos vasos, e consequentemente a pressão tam-bém aumenta. O coração passa a bombear o sangue mais rapidamen-te.

Isso é uma sobrecarga do siste-ma circulatório e, aos poucos, prejudi-ca a oxigenação das células e ma-chuca a parede dos vasos – sem causar dor, por isso é uma doença si-lenciosa. Sobrecarregadas, essas ar-

térias podem sofrer algum estreita-mente repentino e entupir. Se isso ocorre no cérebro, é um AVC; se ocorre no coração, é um infarto.

Se o consumo de sódio for bai-xo, acontece o processo contrário. O sangue circula mais lentamente, o que também prejudica a oxigenação das células, e pode causar des-maios. Por isso, durante uma crise de hipotensão arterial – pressão bai-xa –, um pouquinho de sal é o me-lhor remédio.

Em adultos, a pressão arterial ideal é 120x80 mmHg, popularmen-te conhecida como 12x8. Nas crian-ças, a pressão é um pouco mais bai-xa, e vai aumentando naturalmente com a idade, até atingir o nível dos adultos.

Consumir mais de 5 gramas de sal por dia ameaça o sistema circulatório►Produto é rico em sódio, principal responsável pela pressão alta ►Ministério da Saúde e indústria têm acordo para reduzir quantidade.

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Ariquemes - Rondônia / 23 a 29 de julho de 2012 - Edição 72 - Ano II

O stand do Serviço Nacional de Aprendiza-gem Rural de Rondônia (Senar-RO) atraiu jovens, adultos e crianças nas primeiras noites da 29ª Expoari, no Parque de Exposições da APA (As-sociação dos Pecuaristas de Ariquemes), em Ari-quemes.Os anfitriões do SENAR, seu gestor em Rondônia Oscar Mituaki Ito e os demais colabora-dores, recepcionaram diversas autoridades e a todos que por ali passa-ram, além de oferecer delicioso almoço após a cavalgada a todos cola-boradore que ajudam a fortalecer a instituição em Ariquemes . O SENAR em parceria com a pre-feitura de Ariquemes por meio da Secretaria Muni-cipal de Agricultura já inaugurou mais de 60 agroindústrias em toda a região – que engloba os Municípios de Buritis, Monte Negro, Alto Paraí-so, Cacaulândia, Cujubim e Rio Crespo – nos diver-sos ramos de produção. Em entrevista ao Jornal Nossa Folha, ressaltou o Sr. Oscar Ito, “Somos uma instituição de ensi-no não formal, voltada para produtores, traba-lhadores rurais e seus familiares. Procuramos, por meio de eventos

educacionais, mantê--los em sintonia com as exigências do mercado de trabalho, dando oportunidade para es-pecialização e qualifica-ção em diferentes ocu-pações” Atualmente, o SENAR disponibiliza di-ferentes tipos de treina-mentos e cursos de For-mação Profissional Rural (FPR) e Promoção Social (PS) nas áreas de agri-cultura, pecuária, silvicul-tura, aquicultura, extrati-vismo, prestação de ser-viços, agroindústria, ativi-dade de apoio agrossilvi-pastoril, artesanato, edu-cação, alimentação e nu-trição. Também realiza-mos vários Programas Especiais focados na gestão da propriedade, segurança do trabalho, empreendedorismo, aten-dimento às pessoas com necessidades especiais, cidadania e inclusão digi-tal. Para que possamos cumprir nossa missão e aprimorar nosso trabalho, também contamos com a colaboração de profissio-nais de diferentes áreas do conhecimento e a par-ceria dos sindicatos ru-rais, prefeituras, associa-ções de produtores, uni-versidades, órgãos esta-duais e federais, entre outros. Estamos sempre atentos às mudanças que

Stand do SENAR abrilhanta a 29ª EXPOARIocorrem no ambiente social, laboral e nos avanços tecnológicos. Queremos que os produtores e traba-lhadores rurais, continuem contribuindo para o desen-

volvimento da produção agropecuária em Rondônia. Contem conosco para aprimorar os conhecimentos e melhorar o trabalho no campo!” Finaliza Oscar Ito.

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Ariquemes - Rondônia / 23 a 29 de julho de 2012 - Edição 72 - Ano IIAgronegócio

Pecuária.com.br

Cotação do BoiBoi Gordo @ à vistfa R$ 85,00Boi Gordo @ à prazo R$ 87,00Vaca Gorda @ à vista R$ 78,00

Genérico veterinário já é leiCom três vetos, a presidente

Dilma Rousseff sancionou a lei 12.689, que autoriza a produção, comercialização, prescrição e uso do medicamento genérico de uso veterinário. A medida está publicada no "Diário Oficial da União" desta sexta-feira.

Dilma vetou um artigo que concedia regime econômico-fis-cal especial à produção, ou seja, com possibilidade de carga fiscal reduzida, por que esta matéria é

da alçada do Ministério da Fazen-da, e não do da Agricultura, como dispõe o texto.

Outro veto elimina a preferên-cia para o genérico veterinário nas compras governamentais de remédios. A razão do veto, se-gundo o Diário Oficial, é que a preferência proposta prejudica o incentivo à competitividade e à redução dos preços dos medica-mentos de uso veterinário.

O terceiro veto se refere às in-

frações à lei sancionada, que fi-cariam sujeitas ao estabelecido na lei 6.437, de 20 de agosto de 1977.

“A referência à legislação sa-nitária federal, no que tange às sanções aplicáveis, permite a in-terpretação errônea de que a competência para disciplinar e fiscalizar os produtos de uso ve-terinário está sendo transferida do Ministério da Agricultura para o Ministério da Saúde”, diz o texto

do veto.Para ter registro no Ministério

da Agricultura, o genérico veteri-nário deverá comprovar bioequi-valência em relação ao medica-mento de referência e atender a requisitos de taxa de excreção, resíduos e período de carência se usado em animais de consu-mo. Com informações do Valor.

E o custo de produção do boi só sobe

Mais um mês de custos em alta. Os aumentos em julho para os siste-mas pecuários de produção de cor-te, de baixa tecnologia e alta tecnolo-gia foram de 1,8% e 1,2%, respecti-vamente. A alta acumulada para os custos de produção das pecuárias de corte de baixa e de alta tecnologia nos primeiros sete meses deste ano foi de 4,7% e 5,3%, nesta ordem. Va-le a pena salientar que, neste inter-valo de tempo, até meados de julho, a cotação da arroba do boi gordo em São Paulo caiu 7,1%. Portanto, além dos custos em alta, o pecuarista se depara com um preço menor da ar-roba do boi gordo. Isto retrata o en-curtamento de margens da ativida-de. O destaque entre os componen-tes do custo foi para o item alimentos concentrados proteicos, cuja alta, em média, foi de 3,7%. Com infor-mações da Scot Consultoria.

Terras no MS já subiram 30%A grande procura de terras

para plantio inflacionou o mer-cado de imóveis rurais em Mato Grosso do Sul em aproximada-mente 30%, segundo correto-res. O índice reflete o bom mo-mento da agricultura regional, empolgada com os preços “exorbitantes” das commodities

no mercado internacional, prin-cipalmente da soja, carro-chefe da agricultura estadual.

“Claro que os preços depen-dem muito da localização, do solo e uma série de fatores. Mas, se comparado ao primeiro semestre do ano passado, os preços hoje estão em média

Pecuária.com.br

30% maiores”, afirmou o corre-tor de imóveis, que atua no mercado de fazendas, Edson Fernandes.

Segundo outro corretor, Ro-berto Dias, o aumento é resul-tado direto da valorização da soja. “É um produto que está em um patamar alto de preços

no mercado internacional, valo-rizou muito neste ano. Então tem muita gente querendo plan-tar para vender a soja, e isso aumentou o preço das terras”, explicou. Segundo Dias, a infla-ção dos imóveis rurais ficou en-tre 25% e 30%. Com informa-ções do Correio do Estado.

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Ariquemes - Rondônia / 23 a 29 de julho de 2012 - Edição 72 - Ano II 15Esporte

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Ciro Martins

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O Atlético-MG mostra fôlego na disparada rumo ao seu se-gundo título do Campeonato Bra-sileiro. De virada, fora de casa, o time deslanchou no segundo tempo, impôs um placar de 4 a 1 sobre o Sport na noite deste sá-bado e manteve dois pontos de vantagem sobre o vice-líder Vas-co, que venceu o Santos.

Seis vitórias consecutivas, cinco rodadas na liderança, me-lhor ataque, dois pontos de vanta-gem sobre o segundo colocado e torcida em festa. O Atlético-MG possui todos os ingredientes para se empolgar com sua campanha no Campeonato Brasileiro. Entre-tanto, Ronaldinho Gaúcho, o no-me mais badalado do time, insiste no discurso da modéstia. O cami-sa 49 pediu moderação logo após a goleada de 4 a 1 sobre o Sport, de virada, na noite deste sábado,

em Recife. "Não conquistamos nada. A gente começou bem a competição", minimizou Ronaldi-nho, autor do segundo gol atletica-no. Premiado pela Fifa como me-lhor jogador do mundo de 2004 e 2005, ele receitou "manter os pés no chão" porque é preciso "correr muito ainda" nas 27 rodadas res-tantes. "Se perder, não é por que a gente achou que já ganhou algu-ma coisa", disse, lembrando as di-ficuldades do clube nos anos re-centes, em que lutou contra o re-baixamento na Série A. "O grupo é muito bom, tem um coração muito grande para se empenhar e se do-ar ao máximo", acrescentou o ex--meia do Flamengo, que chegou no início de junho. O melhor ata-que passa a ser o do Atlético-MG, com 23 gols. As duas equipes tive-ram muita dificuldade em criar jo-gadas no primeiro tempo. Mas, aos 25min, o Sport saiu na frente. Da direita, Cicinho recebeu de Fe-lipe Azevedo, cruzou para a pe-quena área, e Gilberto, sozinho, empurrou para dentro.

O time mineiro empatou aos 33min. Bernard tocou para Ronal-dinho Gaúcho, que entrava na área e dividiu a bola com a defesa rubro-negra. Na sobra, Danilinho completou diante do gol pratica-mente vazio. No segundo tempo, os visitantes aproveitaram suas chances e não encontraram maio-res obstáculos. Aos 13min, Ronal-dinho Gaúcho marcou o dele em contra-ataque. De cabeça, Jô am-pliou aos 19min em jogada de Ber-nard, que fechou a conta com um golaço aos 28min.

Tido como um dos últimos idealis-tas do futebol brasileiro, FELIPÃO, com sua forte personalidade, sem-pre se destacou por sua competên-cia, e pelo "amor" que nunca es-condeu ao seu GRÊMIO do cora-ção, e ao PALMEIRAS, time que o elevou ao cenário mundial do fute-bol. Entre suas declarações, foi sempre marcante a impossibilidade de um dia aceitar um convite para dirigir os seus maiores rivais, IN-TERNACIONAL e CORÍNTHIANS.Identificação e comparações idênti-cas as de:SÃO MARCOS e PALMEIRASRENATO GAÚCHO e GRÊMIOFALCÃO e INTERNACIONALPELÉ e SANTOSSÓCRATES e CORÍNTHIANS

R. CENI e SÃO PAULO Porém, esta semana, o site do UOL publicou as recentes decla-rações de LUIS FELIPE: Disse FELIPÃO, Segundo o UOL: “Existem dois times que eu real-mente gosto. Palmeiras e Grê-mio... Aceitaria dirigir o Inter sim. Em 2010, eles me procuraram e fizeram uma bela proposta. Não aceitei porque sabia que se não ganhasse a Libertadores seria muito pressionado. E o Corin-thians, apesar de ser rival do Pal-meiras, treinaria normalmente. Embora seja muito difícil". Será que FELIPÃO teria coragem de vender sua alma ? Eu já não duvi-do de mais nada .

Felipão venderia a alma ao diabo?

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