Edição 8

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“Urna eletrônica enfrenta novos testes da democracia” NOVAS ENCOMENDAS DA CAIXA, MEC E TSE SOMAM CERCA DE 50 MIL EQUIPAMENTOS Segunda edição dos Testes Públicos de Segurança do Sistema Eletrônico de Votação promovida pelo TSE mostra a verdade sobre a urna eletrônica brasileira Diebold Brasil Magazine Ano 2 | Número 8 | Junho de 2012 Uma publicação GERSON CASTANHO ATRAVESSA O CANAL SANTOS-BERTIOGA E COMPLETA A DIFÍCIL PROVA 14 BIS ALEXANDRA CORVO DÁ DICAS DE VINHOS PARA O OUTONO

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Segunda edição dos Testes Públicos de Segurança do Sistema Eletrônico de Votação promovida pelo TSE mostra a verdade sobre a urna eletrônica brasileira. Alexandra Corvo dá dicas de vinhos para o outono. Novas encomendas da Caixa, MEC e TSE somam cerca de 50 mil equipamentos. Gerson Castanho atravessa o canal Santos-Bertioga e completa a difícil prova 14 Bis.

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“Urna eletrônica enfrenta novos

testes da democracia”

NOVAS ENCOMENDAS DA CAIXA, MEC E TSE SOMAM CERCA DE 50 MIL EQUIPAMENTOS

Segunda edição dos Testes Públicos de Segurança do Sistema Eletrônico de Votação promovida pelo TSE mostra a

verdade sobre a urna eletrônica brasileira

Diebold Brasil MagazineAno 2 | Número 8 | Junho de 2012

Uma publicação

GERSON

CASTANHO

ATRAVESSA

O CANAL

SANTOS-BERTIOGA

E COMPLETA

A DIFÍCIL PROVA

14 BIS

ALEXANDRA CORVO DÁ DICAS DE VINHOS PARA O OUTONO

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• Mais de 100 mil equipamentos reciclados.

• Mais de 700 árvores plantadas este ano.

• Produção atende às normas que restringem o uso de substâncias

nocivas ao meio ambiente.

• Coleta seletiva de lixo e coleta interna de pilhas e baterias.

Acesse www.diebold.com.br e saiba mais.

INVESTIR NO FUTURO

DA TECNOLOGIA SEM IGNORAR

O FUTURO DO PLANETA.

A DIEBOLD ACEITA ESTE DESAFIO.

A Diebold mudou o cenário da automação bancária e eleitoral no

Brasil, implementando projetos inovadores também nas áreas da

saúde, em tribunais, grandes indústrias e cooperativas de crédito.

Mas o trabalho voltado para o futuro não termina aí: a Diebold

também tem tradição em promover atitudes sustentáveis.

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• Mais de 100 mil equipamentos reciclados.

• Mais de 700 árvores plantadas este ano.

• Produção atende às normas que restringem o uso de substâncias

nocivas ao meio ambiente.

• Coleta seletiva de lixo e coleta interna de pilhas e baterias.

Acesse www.diebold.com.br e saiba mais.

INVESTIR NO FUTURO

DA TECNOLOGIA SEM IGNORAR

O FUTURO DO PLANETA.

A DIEBOLD ACEITA ESTE DESAFIO.

A Diebold mudou o cenário da automação bancária e eleitoral no

Brasil, implementando projetos inovadores também nas áreas da

saúde, em tribunais, grandes indústrias e cooperativas de crédito.

Mas o trabalho voltado para o futuro não termina aí: a Diebold

também tem tradição em promover atitudes sustentáveis.

grandes volumes, desenvolver e fabricar equipamentos com grande customização veio de nossa experiência com bancos. Aliás, experiência, talento e trabalho sempre foram caminhos seguros a seguir, sem falar em independência e crescimento de forma sustentável.

Certa vez um jornalista nos perguntou se o desenvolvimento de produtos na Diebold dependia de terceiros. A resposta: “Todos os talentos de que precisamos estão em casa”. Naquele momento, relembramos dos produtos inéditos e campeões que o time brasileiro desenvolveu ou industrializou – incluindo a urna – ao longo desses 27 anos de presença no País e, de forma realmente alentadora, lembramos de onde vem o sucesso e que não adianta pegar atalhos.

Às vezes constatamos algumas movimentações curiosas de mercado, alinhamentos e negócios entre empresas que se mostram verdadeiros atalhos; em princípio podem parecer grandes lances, mas a médio

e longo prazo se mostrarão

insustentáveis. A urna eletrônica

é um grande exemplo. Nasceu

de trabalho sério e competente

de mentes brilhantes, vem

sendo aperfeiçoada ao longo

de 16 anos e hoje pode se

dar ao luxo de ser testada à

exaustão que não arrefecerá.

Parabéns ao TSE pela iniciativa!

Parabéns ao time Diebold

que sempre participou do

processo eleitoral com grande

dedicação e senso cívico real!

Esta edição está recheada de

bons conteúdos; recomendamos,

especialmente e obviamente, a

matéria de capa sobre os testes

das urnas. Confira também

o artigo de Alexandra Corvo

sobre vinhos para o outono

e a interessante experiência

de vida de Gerson Castanho

e sua travessia.

João Abud Junior

Presidente

Diebold Brasil

EDITORIAL

este primeiro trimestre do ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) organizou a segunda edição dos Testes

Públicos de Segurança do Sistema Eletrônico de Votação. Nove equipes de especialistas, mestres e doutores em TI de diversas partes do País passaram três dias tentando encontrar vulnerabilidades na urna e no processo como um todo, sendo que o TSE permitiu o acesso dessas equipes a todo o hardware, software e código-fonte da urna. Ponto para a democracia; ponto para a tecnologia.

A urna é uma grande conquista e realização para nós; não só o hardware e sua fabricação, mas toda a logística que essa operação encerra. Meses antes de cada eleição movimentamos volumes inacreditáveis de componentes e a logística de entrega das urnas pelo País é um trabalho, de fato, complexo. Poucos conseguem realizá-lo. Podemos dizer que essa habilidade de transitar por toda a nação, de lidar com

Sematalhos

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Retrospectiva e perspectiva

O presidente João Abud Jr. e os vice-presidentes da Diebold falam sobre as perspectivas para o ano e relembram os fatos que marcaram o período anterior.

O valor percebido pelo cliente

Companhia mostra ATM-conceito 4G; Frost & Sullivan premia fábrica da Diebold na Índia

Diebold vence licitações da CAIXA, Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Ministério da Educação (MEC)

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SUMÁRIOESPECIAL ARTIGO TÉCNICO

CAPA

DIEBOLD PELO MUNDO

NEGÓCIO FECHADO I

Retrospectiva e perspectiva6

Urnas eletrônicas são testadas por especialistas de todo o País

Professor Marcelo Rodrigues de Souza, da UFU

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Empresa publicará seu primeiro balanço de ações

A travessia de Gerson Castanho

Vale da Eletrônica faz aniversário e Diebold é homenageada

Por que as metas assustam?

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SOCIOAMBIENTAL PEOPLEWARE

NOTAS OPINIÃO

Ano 2 | Número 8 | Junho de 2012

Automação comercial cresce e prepara lançamentos

20 DAI Brasil implanta rede de ATMs para turistas; Lojas CTIS Digital contam com terminais de autosserviço Diebold

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MERCADOS VERTICAIS NEGÓCIO FECHADO II

Vinhos para o outono por Alexandra Corvo24

CHEFS, SOMMELIERS, BARISTAS E CIA.

Expediente

A revista Diebold Brasil Magazine é uma publicação da Diebold Brasil.

Coordenação Geral

Carlo Benedetto, Diretor-geral

de Marketing e Vendas

Revisão

Elaine Dellafl ora, Analista de

Marketing e Gabrielle Rosemberg,

Assistente de Marketing

Produção de Conteúdo e Edição

Gad Comunicação

www.gadcom.com.br

(11) 3846-9981

Jornalista Responsável

Mônica Vendrame – MTB 24.632

Textos

Mônica Vendrame, Diná Simas

e Everton Santos

Projeto Gráfi co e Editoração

Eletrônica

DPTO. www.dpto.com.br

Capa

Carlos Humberto/ASICS/TSE

Tiragem

5.500 exemplares

Atendimento ao Leitor

[email protected]

Acesse www.diebold.com.br

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ESPECIAL

2011Grandes pedidos, lançamento na área de segurança e inovação marcaram o período

e acordo com a consultoria Economática, o setor

bancário foi o que acumulou o maior volume

de lucros – R$ 37,2 bilhões – da economia

brasileira nos nove primeiros meses de 2011. O

setor, representado por 23 empresas, aumentou

seus lucros em 17% em comparação com o ano

anterior e superou mercados prósperos como o de mineração

(R$ 29,5 bilhões) e o de petróleo e gás (R$ 28,3 bilhões). Ao

mesmo tempo em que os lucros aumentaram, os bancos retomaram

seu ritmo de investimento em tecnologia interrompido na crise

de 2009. Além do autoatendimento, que é uma constante, os

bancos investiram em segurança, virtualização, business analytics,

mobilidade, telecomunicações, digitalização de documentos

e, ainda de forma incipiente, em automação de depósitos.

“Esse cenário refl etiu-se positivamente nos números da Diebold Brasil

nos últimos dois anos, sendo que em 2010, a companhia bateu todos

os recordes de faturamento e lucratividade. Já em 2011, a empresa

se viu mergulhada em muito trabalho para responder à altura às

novas necessidades das instituições financeiras, especialmente

no quesito segurança, e atender às grandes encomendas”,

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João Abud, presidente (em pé); da esquerda

para a direita os vice-presidentes: Fernando

Carvalho, Carlos Alberto Pádua e Antonio

Galvão (sentados).

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GRANDES VOLUMESUm dos negócios de destaque em

2011 por seu caráter inédito foi

fechado com o Banco Santander

que encomendou 2 mil novos

caixas eletrônicos modelo 4500.

Outro contrato importante foi

assinado com o Tribunal Superior

Eleitoral (TSE) para a fabricação

de 117,8 mil urnas eletrônicas.

Com essa nova compra, cerca de

85% do parque de urnas do TSE

contará com recursos biométricos.

No primeiro semestre de 2011, a

CAIXA adquiriu 2 mil terminais

e 400 servidores. Além disso, as

lotéricas encomendaram cerca de

2 mil TFLs (Terminais Financeiro-

Lotéricos), um equipamento único

no mundo capaz de realizar todas

as transações de um caixa de

banco e ainda registrar apostas.

A Diebold já entregou mais de

30 mil desses terminais ao longo

dos últimos 5 anos; eles equipam

as mais de 11 mil lotéricas da

CAIXA em todo o País.

A companhia ainda fechou

negócios relevantes com

tradicionais clientes como

TecBan, Banco do Brasil,

Bradesco, Banpará, Banco da

Amazônia, além de cooperativas

de crédito, entre outros.

Em termos de inovação no

autoatendimento, a Diebold parece

ter acertado em cheio. O ATM Wall,

uma ATM-conceito apresentada

durante o Ciab 2011, fez tremendo

sucesso, especialmente por sua

interface multitoque e porque

realmente imprime modernidade

e cria um novo paradigma nesse

nicho de mercado.

Com design totalmente diferenciado,

garante facilidade de uso, pois

conta com uma interface parecida

com o que vemos hoje em um

iPad ou iPhone. “O ATM Wall já

nasce com muitas vantagens em

termos de segurança, pois não

contará com teclado ou leitora

de cartão real. Tudo será virtual,

difi cultando ainda mais as fraudes”,

afi rmou Carlos Alberto Pádua, vice-

presidente da Diebold Brasil.

SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DE SEGURANÇAUm dos lançamentos que marcou o ano foi o Sistema Integrado de Gestão de Segurança que reúne solução de entintamento de notas com monitoramento em tempo real e análise preditiva. O seu maior valor agregado diz respeito, principalmente, à integração das informações, visualização dos eventos em tempo real, maior automação e maior controle sobre a ação humana. A nova solução concentra em uma única tela informações obtidas por meio de câmeras de circuito fechado de TV, dispositivos de controle de acesso, alarmes, sensores de presença, sísmicos e térmicos das ATMs. Com procedimentos previamente desenhados, os operadores das centrais de monitoramento sabem exatamente o que fazer; se não seguirem o script, o sistema tomará providências para contornar a falha humana. O sistema trava as entradas das antessalas dos bancos após as 22h; caso a entrada seja forçada, as ações poderão ser tomadas remotamente, inclusive o entintamento do dinheiro.

ESPECIAL

ATM WALL, INOVADOR

No primeiro semestre de 2011, a CAIXA adquiriu 2 mil terminais e 400 servidores

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DIEBOLD PELO MUNDO

A ATM com tecnologia 4G LTE da Diebold, o primeiro caixa eletrônico-conceito do mundo a utilizar a tecnologia 4G, foi apresentado durante o Consumer Electronics Show – CES 2012, no primeiro trimestre do ano, em Las Vegas (EUA).Em parceria com a Verizon, operadora da maior rede 4G dos Estados Unidos, a Diebold integrou a tecnologia 4G LTE para criar um canal adicional para comunicação de caixas eletrônicos. Tradicionalmente, a comunicação com os caixas eletrônicos era feita apenas entre a instituição fi nanceira ou o processador da transação. Com a inclusão do canal 4G LTE, os caixas eletrônicos têm o potencial de se comunicar diretamente com terceiros, como provedores de serviços ou centros de monitoramento. Além disso, a conexão 4G LTE pode proporcionar a largura de banda necessária para que as instituições fi nanceiras se comuniquem com os caixas eletrônicos através de conexões sem fi o (wireless), algo particularmente útil no caso de caixas instalados em locais de difícil acesso. “A aplicação da conectividade 4G representa um grande avanço no modo como as instituições fi nanceiras monitoram e gerenciam suas redes de autoatendimento”, disse Frank A. Natoli Jr., vice-presidente executivo e diretor de inovação da Diebold Inc,. “O conceito é um marco signifi cativo na estratégia de planejamento da Diebold, além de abrir o caminho para novos serviços com funcionalidades avançadas que contribuirão para otimizar a efi ciência, estender o tempo de uso (uptime), aprimorar a segurança e melhorar a experiência do consumidor”.

A Diebold Índia recebeu o prêmio Super Platinum 2011 por excelência em manufatura na sua unidade de Goa, na categoria India Manufacturing Excellence Awards (IMEA). Concedido pela Frost & Sullivan, o IMEA é uma premiação anual que reconhece a excelência em práticas de manufatura que resultaram em níveis elevados de satisfação do cliente e retorno sobre o total de ativos. “Temos o compromisso de oferecer soluções com padrão internacional de qualidade aos nossos clientes para assegurar-lhes uma experiência superior. Portanto, dedicamos o prêmio a eles”, diz Naresh Hosangady, vice-presidente e diretor-executivo da Diebold no sul da Ásia. A fábrica da Diebold em Goa é uma unidade equipada com tecnologia de ponta e utiliza os processos mais atuais no mercado. Além disso, a fábrica foi certifi cada segundo as normas ISO 9001:2000 e ISO 14001:2004 (certifi cados de padrão internacional para sistemas de gerenciamento de qualidade e de gerenciamento ambiental, respectivamente), e OHSAS 18001:2007 (certifi cação em saúde e segurança ocupacional no sistema de gerenciamento integrado).A Frost & Sullivan realiza anualmente a maior auditoria global de práticas de manufatura para conceder o Prêmio de Excelência em Manufatura na Índia. Com a missão de reconhecer a capacidade de manufatura naquele país e avaliar sua competitividade global, o IMEA conta com um processo da avaliação infl uente e em constante atualização, com base nas melhores práticas de manufatura globais. Único em sua categoria na Índia, o IMEA tem, ao longo dos anos, consolidado sua reputação como avaliador independente no que se refere à efi ciência de cadeias de fornecimento em termos de custo-benefício e fl exibilidade.

Primeira ATM habilitada para tecnologia 4G

Fábrica na Índia recebe prêmio da Frost & Sullivan

segurança e melhorar a experiência do consumidor”.

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NEGÓCIOS FECHADOS I

Biometria do tipo ‘fi nger print’, sistemas de criptografi a, sensores sísmicos e anti-skimming tornam esses equipamentos um dos mais seguros do mercado

Diebold fornecerá mais de 3.800 ATMs para a CAIXA

A CAIXA, que ao longo de 15 anos de parceria

com a Diebold já adquiriu mais de 23 mil

equipamentos de autoatendimento, cerca

de 5 mil terminais de correspondentes

bancários e 37 mil terminais lotéricos, está

ampliando, novamente, seu parque. Através de pregão

eletrônico que aconteceu em dezembro último, a CAIXA

encomendou da Diebold mais 3.869 ATMs.

“Esse novo negócio com a CAIXA reafi rma nossa posição

de liderança no mercado de autoatendimento no País”,

comenta João Abud Junior, presidente da Diebold Brasil.

Para o executivo, dois componentes foram fundamentais

nessa conquista: competência técnica e conhecimento

do negócio dos bancos. “Oferecer um produto de alto

nível a um preço competitivo não é uma tarefa fácil,

mas graças ao profundo conhecimento das tecnologias

de autoatendimento e das necessidades dos bancos

conseguimos viabilizar projetos como esse”.

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NEGÓCIOS FECHADOS I

caso haja uma queda de energia

elétrica no ambiente. “As urnas só

reconhecem softwares aprovados

e certifi cados pelo TSE. O circuito

de segurança e o sistema de

criptografia são ferramentas

decisivas no processo de proteção

contra tentativas de fraude e

manipulação dos votos”, informa

Ricardo Quedas de Assis, gerente

de Engenharia da Diebold.

A CAIXA encomendou dois tipos

de equipamentos: mais de 3.500

ATMs Full, que possuem a função

de saque, depósito e consultas; e

285 ATMs com a função adicional

de impressão de folha de cheque.

Esses caixas eletrônicos foram

adquiridos para substituir máquinas

obsoletas, equipar novas agências

e ampliar o atendimento aos

clientes em função do crescimento

de sua base de correntistas.

As novas máquinas da CAIXA

destacam-se, sobretudo, pelos

seus dispositivos de segurança.

Contam com biometria do tipo

‘fi nger print’ (impressão digital),

que garante assertividade na

identifi cação, pois é capaz de

reconhecer digitais falsas. Além

disso, vêm equipadas com mais

sensores sísmicos e sistemas

que detectam a sobreposição de

painéis falsos no teclado, monitor

e na leitora de cartões. Outro

dispositivo de segurança que

protegerá as ATMs da CAIXA é o

chamado anti-skimming, que ajuda

a combater a clonagem de cartões

através do golpe conhecido como

“chupa-cabra”. As máquinas ainda

contarão com criptografia que

protegerá os dados desde a

leitora de cartões até o Host

(servidor remoto no qual os

dados dos correntistas ficam

hospedados), criptografia no

teclado, entre outros.

Há 14 anos, o time da Diebold fabrica urnas eletrônicas para o governo

brasileiro e em 2012 não será diferente. Esse novo negócio envolve

a produção de até 90 mil urnas, sendo que o primeiro pedido foi de

35 mil e será entregue até agosto próximo.

“Desde 1996, estamos trilhando esse caminho de conhecimento em

automação eleitoral. Já concorremos com empresas como a IBM,

HP e Unisys; vencemos a grande maioria das licitações e agora nos

consolidamos como referência na área. Tudo isso devido a muito

trabalho e competência das nossas muitas equipes envolvidas”, resume

Marco Lallo, gerente de projetos de automação eleitoral da Diebold.

O modelo 2011 das urnas eletrônicas, que será usado nas próximas

eleições, é bastante seguro, sustentável, tem sistema biométrico e

possui uma bateria interna que permite sua utilização por dez horas,

Empresa vence mais uma licitação do TSE para fabricação de urnas para eleições 2012

Segurança em primeiro lugar

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Depois de entregar os primeiros

20 mil projetores interativos

multimídia ao Ministério da

Educação (MEC), a Diebold

recebeu, no fi nal de 2011, mais

um pedido para fabricação de 10

mil projetores. Isso signifi ca que

o equipamento, inédito no País,

está aprovado por professores e

alunos e consolidado em termos

de performance e robustez.

“Esses projetores foram feitos

para facilitar a vida do professor,

que às vezes perde 20 minutos só

organizando sua aula interativa.

Com o projetor, basta ligá-lo

e inserir um pen drive ou

qualquer outro dispositivo de

armazenamento (CD, DVD) para

começar a apresentação da aula”,

explica Osmar Silva, gerente de

negócios da Diebold.

O equipamento foi concebido

pelo MEC, em 2009, com auxílio

da Universidade Federal de

Pernambuco e da Fundação Certi,

de Santa Catarina. A Diebold foi

escolhida para a produção em

licitação pública e por apresentar

o melhor projeto técnico. Para a

fabricação desses projetores, a

companhia desenvolveu uma linha

de montagem completamente

nova em sua fábrica de Manaus

(AM) e contou com a parceria

da BenQ.

MEC encomenda mais 10 mil projetores interativos multimídia

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É interessante explorar esse tema, pois a expressão “agregar valor para seu cliente” tornou-se palavra

de ordem dentro das empresas. Nossos clientes, por exemplo, não estão comprando somente tecnologia, estão comprando disponibilidade e agilidade em restabelecer a operação dos equipamentos em casos de pane no hardware, quer seja com um técnico de campo, quer seja pelo suporte prestado com sucesso pelo Contact Center.

Pensando nisso, além da verdade e da prática do dia a dia do nosso

ARTIGO TÉCNICO

negócio e dos nossos clientes, a construção, adequação e aperfeiçoamento de um Contact Center do tipo Help Desk foi mais uma realização muito peculiar da equipe Diebold.

Mesmo para aqueles que estão acostumados com grandes operações de Help Desk, nossos números impressionam, pois estamos falando de atendimento a um parque de 40 mil terminais financeiros-lotéricos, 80 mil computadores, 3 mil e setecentos 700 correspondentes bancários e 30 mil projetores multimídia, entre outros equipamentos.

Na assistência técnica da Diebold Brasil esse processo é sustentado pelo tripé CRM de alto desempenho, capilaridade geográfica de atendimento e gerenciamento contínuo da disponibilidade.

Inicialmente, o Contact Center foi organizado com técnicos eletrônicos que detinham um profundo conhecimento do hardware e um contato cotidiano com a solução de software instalada pelos próprios clientes; atualmente conta com analistas de suporte para os contratos com liberação de acesso remoto aos equipamentos.

O Contact Center atua nos chamados com probabilidade de solução pelo contato direto com o usuário fi nal. Por exemplo, um operador de um terminal fi nanceiro localizado em uma lotérica, um dono de um pequeno comércio com um correspondente bancário instalado ou uma escola que esteja com um problema em um computador.

Contact CenterO valor percebido pelo cliente

Segundo Peter Drucker, o que o cliente compra e considera como valor nunca é um produto, é sempre um benefício, isto é, algo que o produto ou o serviço faz por ele ou para ele.

Por Domingos Tomé

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Domingos Tomé, gerente de atendimento da assistência técnica da Diebold.

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Como visto, a missão do Contact Center é restabelecer a disponibilidade do equipamento de forma ágil e sem necessidade de deslocamento de um técnico de campo dentro dos SLAs contratados, sendo que o índice de resolução dos chamados oscila entre 16% e 65% dependendo da categoria do problema. Graças à atuação do Contact Center da

O incidente é aberto em nosso CRM (software que gerencia os chamados de assistência técnica).

O sistema categoriza se o chamado é passível de solução remota ou por telefone e o redireciona para o Contact Center.

O contato com o usuário é processado e aplica-se um “script pré-defi nido” (roteiro de procedimentos). Em muitos casos, nossa equipe direciona o usuário a utilizar o software de diagnóstico presente nos equipamentos para uma melhor depuração do problema.

Se o incidente for solucionado, após validação

com o usuário, o chamado é encerrado sem a

necessidade de envio de um técnico ao local.

Se o problema persistir, os detalhes do suporte

realizado são inseridos no sistema e o chamado

é liberado para que uma filial Diebold envie um

técnico de campo.

Tanto o sistema quanto a nossa equipe gerenciam o

tempo gasto no processo de suporte com o objetivo

de não impactar o SLA.

projetor e, com auxílio do Contact Center via 0800, o próprio usuário efetua a instalação e confi guração – inclusive da rede sem fi o – sem a necessidade da presença de um técnico da Diebold.

*Domingos Tomé, administrador de empresas pela Unip e Black Belt in Six Sigma, atualmente é gerente de atendimento da assistência técnica da Diebold Brasil.

O sucesso está baseado em um workfl ow bem estruturado:

Diebold, nossa operação de campo pode se concentrar no atendimento dos chamados que realmente dependem de intervenção local, evitando o desperdício de tempo e os deslocamentos improdutivos.

Um exemplo de redução de custos com geração imediata de valor ao cliente é o suporte para projetor multimídia. A escola recebe o

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CAPA

“A urna eletrônica brasileira não é um trabalho de amadores”

De forma livre e democrática, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) abriu todos os sistemas de software e hardware da urna eletrônica para quem quisesse testá-los, incluindo seus detratores – que não o fi zeram; nove equipes de especialistas e universidades de várias partes do País permaneceram por três dias buscando vulnerabilidades para ajudar a aperfeiçoar o sistema eletrônico de votação brasileiro.

“A urna eletrônica brasileira, defi nitivamente,

não é um trabalho de amadores”, concluiu o

professor doutor Marcelo Rodrigues de Souza, da

Universidade Federal de Uberlândia (MG), depois

de testar a urna eletrônica durante três dias. Ele,

juntamente com uma equipe da universidade

mineira, inscreveu-se para participar da segunda

edição dos Testes Públicos de Segurança

do Sistema Eletrônico de Votação, que

aconteceram entre os dias 21 a 23 de março,

em Brasília, DF.

Os testes promovidos pelo Tribunal Superior

Eleitoral (TSE) contaram com 24 participantes

divididos em nove grupos. Eles puderam

realizar ataques à urna e seus componentes

internos e externos com o objetivo de explorar

eventuais falhas relacionadas ao sigilo do voto

e à destinação do voto de um candidato para

outro. Os testadores tiveram acesso ao hardware

e software da urna, além de outros elementos,

como o processo de carga da urna, lacre físico,

dispositivos de logística que protegem a urna,

mídias eletrônicas, conteúdo das mídias de dados

e software de votação utilizado na seção eleitoral.

Para Giuseppe Dutra Janino, secretário de

Tecnologia da Informação do TSE, os resultados

dos testes sempre serão positivos, havendo ou não

quebra dos dispositivos de segurança. “Saímos

vencedores desse evento pelas contribuições que

obtivemos”, disse. O secretário destacou ainda o

ineditismo dos testes, que são únicos no mundo,

tendo em vista que nenhum país abre o seu

sistema eleitoral para que investigadores tentem

quebrar os seus dispositivos de segurança.

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CAPA

“A lição que fi ca é da transparência”Diego de Freitas Aranha, professor da UnB.

“Somente uma instituição que sabe que concebeu um equipamento com excelência e que acredita nas bases da democracia poderia dar-se ao luxo de conceder um teste público de segurança como fez o TSE. Trata-se de uma iniciativa louvável pela transparência em seu processo”, refl etiu João Abud Junior, presidente da Diebold Brasil.

Já são 16 anos de consolidação tecnológicaNão. A urna eletrônica brasileira não é um trabalho de amadores. Aliás, pouca gente sabe, mas a urna eletrônica brasileira é uma criação e propriedade intelectual do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e começou a ser concebida no início da década de 90 por estudiosos, professores, doutores, mestres e cientistas do Inpe, CTI, ITA alocados no TSE. Desde então, o trabalho pela busca de um sistema seguro, robusto e à prova de fraudes é árduo e constante. Justamente por buscar essa meta, o TSE vem realizando esses testes públicos – qualquer cidadão brasileiro pode se inscrever – com a fi nalidade de aperfeiçoar o sistema com a ajuda da própria sociedade.

Desde 1996, a cada dois anos, mais ou menos, o TSE lança um edital de licitação para a fabricação de novos lotes de urnas eletrônicas. Toda a tecnologia, design, funcionalidades, além de peso, autonomia da bateria, entre outras características são descritas de forma detalhada no edital. As empresas que se candidatarem devem apresentar a melhor proposta técnica e de preço e o protótipo da urna deve cumprir uma série de requisitos. Desde o começo desse processo de informatização do voto,

a Diebold já venceu sete das nove licitações lançadas pelo TSE. Para Carlos Alberto Pádua, vice-presidente de tecnologia da Diebold Brasil, o segredo da empresa está em seu time de engenheiros e técnicos de primeira grandeza que tem tradição no desenvolvimento de novos e complexos produtos.

Testes sem censuraWilson Henrique Veneziano, professor do departamento de Ciência da Computação da Universidade de Brasília (UnB) e membro da comissão disciplinadora dos testes de segurança das urnas destaca a riqueza desses testes. Equipes heterogêneas, e multidisciplinares e com boa representatividade geográfica participaram dos testes e colaboraram com sugestões importantes para o aperfeiçoamento do processo como um todo. “Nessa edição,

contamos com a participação de cinco universidades e de cinco Estados diferentes, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina e Ceará, além do Distrito Federal”, diz.

Ele explica que os testadores receberam a urna e o software das eleições de 2012 e as equipes tiveram acesso a todos os sistemas presentes na urna, como o software que conta os votos, o que gera a zerézima (lista impressa na abertura das sessões de votação que mostra que a contagem está zerada para todos os candidatos), o que gera o boletim de urna, o que supervisiona o funcionamento da urna, o que supervisiona o cadastro de eleitores etc.

“O TSE permitiu, para os dias dos testes fi nais, que as equipes trouxessem todos os softwares de ataques que quisessem. Além disso, o evento contou com a participação de observadores externos e auditores que ajudaram a garantir a transparência e a imparcialidade dos testes, isto é, que não haveria nenhum tipo de censura ou cerceamento por parte do TSE”, atestou Wilson Veneziano.

Mais que testes, contribuiçõesO professor Marcelo Rodrigues de Souza, juntamente com seu time – Kil Jin Brandini Park e Otávio Augusto Araújo Silva, concluiu que a urna não é um trabalho de amadores depois de tentar, por três dias, quebrar a segurança da urna, sem sucesso. Cada equipe deveria inscrever um plano de testes; no caso da turma de Uberlândia, a turma tentou inicializar a urna com um sistema operacional diferente do desenvolvido pela Justiça Eleitoral e recuperar dados da memória da urna eletrônica por

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meio do uso de spray congelante, mas as tentativas não deram certo. “Analisamos muito o hardware e podemos dizer que se trata de um sistema complexo e de alta difi culdade; muito difícil ‘quebrar’ a eleição pela urna”, concluiu Marcelo Souza, que é professor, doutor e mestre em Ciência da Computação.

Thiago de Sá Cavalcanti, perito de TI da Polícia Federal também participou dos testes, mas como investigador, o que também lhe deu a chance de testar a urna. “O meu plano era extrair dados da memória RAM através de um notebook com base na teoria de live analisys, na qual a memória permanece viva por alguns segundos mesmo depois que o aparelho é desligado, mas não consegui”, afi rmou. Ele contou ainda que fez testes com vários notebooks, mas sem sucesso; uma das explicações é que a volatilidade muda de memória para memória, mas não pode deixar de concluir que a urna é segura: “Na minha visão, a urna mudou; está mais robusta, evoluiu muito”.

Se a ideia era testar os sistemas da urna que dizem respeito ao sigilo do voto ou seu direcionamento, os integrantes da equipe da Universidade de Brasília formada por Diego de Freitas Aranha, Marcelo Monte Karam, André de Miranda e Felipe Brant Scarel foi mais longe. Eles conseguiram refazer o sequenciamento dos votos apresentados pelo Registro Digital do Voto (RDV), uma lista emitida após o processo de votação e apuração dos votos, que permite aos partidos políticos e outros interessados realizarem uma recontagem dos votos caso seja necessário. Apesar disso, não foi possível quebrar o sigilo do voto, já que é inviável ligar o nome de um eleitor aos votos

constantes do RDV.

Para o TSE, não houve quebra de sigilo do voto porque os dados dos eleitores não foram expostos durante o ataque realizado pela equipe da UnB. De qualquer forma, o tribunal já garantiu que, a partir dessa contribuição, implementará melhorias no que se refere às barreiras de segurança, aumentando a complexidade dos procedimentos matemáticos do software do RDV.

“A lição que fi ca é da transparência. Esperamos que esse princípio continue para que as contribuições que a academia e especialistas possam dar sejam cada vez maiores”, afi rmou o professor da UnB, Diego de Freitas Aranha.

Pensando o processo

Mas os grupos ali presentes também contribuíram ajudando a pensar o sistema de forma holística, não apenas hardware e software. A equipe da Universidade Federal de

Uberlândia, por exemplo, incomodava-se ainda com o problema da compra de votos e sugeriu que as fotos dos candidatos que aparecem na urna sejam padronizadas para homens e mulheres. O professor Marcelo explica: “Ainda temos o problema da venda de votos em algumas regiões do País e a roupa do candidato pode ser a senha para o pagamento do eleitor. Assim, sugerimos ao TSE que seja determinado aos candidatos o tipo de roupa e cor a ser usado na foto que vai para a urna, tanto para homens como para mulheres”, explicou.

Ao fi nal dos testes, os nove grupos produziram relatórios técnicos com detalhamento da metodologia de ataques, resultados obtidos e sugestões de melhorias. O TSE garantiu que acolherá todas as sugestões em termos de inovação tecnológica e que tragam benefícios reais para o sistema.

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Giuseppe Dutra Janino, secretário de Tecnologia da Informação do TSE.

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MERCADOS VERTICAIS

Em dezembro de 2011, o governo anunciou novas medidas de incentivo ao comércio, entre elas a redução da alíquota do IPI para produtos da linha branca. A reação do varejo foi baixar rapidamente todos os preços, resultando no incremento das vendas. Essas e outras medidas de incentivo à economia que o governo vem tomando para tentar neutralizar a crise internacional tem se refl etido positivamente, talvez nem tanto quanto se desejasse, o percentual de crescimento do varejo no ano não ultrapassou os 7%, mas foi sufi ciente para provocar investimentos do setor em tecnologia.A divisão de automação comercial da Diebold – que reúne impressoras e PCs – por exemplo, cresceu 23% em relação a 2010. Boa parte desse resultado foi alavancado por sua linha de impressoras. A área comercializou mais de 30 mil impressoras híbridas, o que representou 43% do faturamento total da divisão. Outro destaque foi o lançamento da família de PCs Verus Compact, criada especialmente para automatizar as frentes de lojas, que representou 25% da fatia comercializada pelo canal.Para Milton Ifuki, gerente de negócios de produtos da Diebold, a tecnologia,

qualidade e comprometimento com o cliente, que levou a empresa à liderança em automação bancária, eleitoral e lotérica, habilitam a companhia a melhorar seus resultados na área de automação comercial, ano a ano. “Para levar nossas soluções ainda mais longe e atender a todo o mercado, desenvolvemos um canal de venda indireta que conta com quatro distribuidores e cerca de 6 mil revendas, cobrindo todos os Estados brasileiros”, diz. Nesse tipo de negócio muito mais pulverizado, a alta disponibilidade dos produtos é essencial para

Área cresce 23% em relação a 2010; neste ano, o destaque será a oferta de manutenção on-site

Companhia prepara lançamentos sob medida para o varejo

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não comprometer o movimento das lojas. Para atender a essa necessidade, a Diebold passa a oferecer neste ano um serviço de Manutenção Corporativa On-Site, prestado pela rede de assistência técnica própria, composta por dois mil técnicos e que alcança a todos os municípios brasileiros. De acordo com Pedro Kazuo, diretor de produtos da Diebold Brasil, a oferta desse novo serviço complementará o atendimento da rede terceirizada Fórmula, para os clientes que necessitem de mais agilidade.

Grandes negóciosA área de automação comercial da Diebold fechou grandes negócios nos últimos 12 meses. Entre os principais, destacam-se as vendas das impressoras híbridas para bancos, como Bradesco e Itaú. Outro negócio importante foi a extensão do contrato fechado com a Dimep para fornecimento de impressoras que equipam seus relógios de ponto. Em 2011, foram entregues mais de 30 mil unidades.

Ofertas para 2012O menu de soluções da Diebold para o comércio contempla ainda uma série de lançamentos a começar pela linha de impressoras da parceira Star Micronics. Por meio dessa parceria de mais de 15 anos, em 2012, a Diebold introduzirá no mercado brasileiro uma nova linha de produtos da marca, composta por modelos de impressoras portáteis que terão uma grande aplicação no comércio.

O quiosque de autoatendimento, ainda mais customizado para atender às necessidades do varejo é outra novidade. A aplicação desse tipo de equipamento é grande, desde pagamentos de contas, consulta de saldos ou extratos de cartões de lojas, de concessionárias de serviços públicos, além de check-in em aeroportos e consultas sobre lojas em shoppings.Outro lançamento específi co para o mercado de automação comercial são os servidores da família Verus Server com processadores Intel Core e Xeon, que se destacam pelo baixo custo e garantia on-site de um ou dois anos. “Trata-se de uma excelente opção para o mercado, pois além dos melhores componentes internos, contam com a maior rede de assistência técnica do País, o que favorece, especialmente, o pequeno lojista”, destaca Ifuki.

“Nesse tipo de negócio muito mais pulverizado, a alta disponibilidade dos produtos é essencial para não comprometer o movimento das lojas”

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NEGÓCIOS FECHADOS II

Rede de autoatendimento para turistas

A partir de meados deste ano, o turista que chegar ao Brasil e se instalar nas redes dos principais

hotéis – inicialmente no Rio de Janeiro e São Paulo – contará com terminais de autoatendimento que permitirão saques em reais (R$) diretamente das redes Visa e Mastercard. A implantação dessa rede inédita no País é uma iniciativa da DAI Brasil e vem atender a uma antiga demanda dos turistas, pois o serviço já é fortemente difundido no exterior. Para compor a rede, a empresa adquiriu cash dispensers da Diebold.

Segundo Poly Pantin e Alberto Gabriel Alzueta, sócios da DAI Brasil, a Diebold foi escolhida em função da qualidade de seus equipamentos, capilaridade de sua rede de assistência técnica e preços competitivos. Para Carlos Schwartz, da área de novos negócios da Diebold Brasil, os serviços da DAI associados aos terminais Diebold darão aos turistas a possibilidade de adquirir moeda local no autosserviço.

Pablo Barros, gerente de produtos da Diebold Brasil e responsável por viabilizar tecnicamente o projeto, conta que a DAI adquiriu 245 terminais Opteva 522, um cash dispenser fabricado pela Diebold na China e que, como já acontece com os equipamentos produzidos pela Diebold Brasil, vem equipado com anti-skimming – dispositivo que evita roubo de senhas – e criptografi a no teclado. “Oferecemos esse modelo global por sua robustez e porque já estava confi gurado para atender aos requisitos internacionais da rede da Visa”, explica Barros.

Alberto Alzueta (esq.) e Poly Pantin

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A CTIS Digital, rede de varejo de produtos de tecnologia, acaba de equipar suas lojas com totens de

autoatendimento para pré-venda de serviços. Os novos terminais foram concebidos pela própria CTIS, mas industrializados pela Diebold Brasil. De acordo com Eduardo Lins, diretor da B2C Express, empresa do grupo CTIS, esses equipamentos são recursos de vendas importantíssimos e um meio efi ciente de disseminação de informações sobre os pacotes de serviços disponíveis. “Estava claro para nós que a automação de uma parte do processo de venda nos ajudaria muito a melhorar o atendimento ao cliente, e o totem foi a resposta. Trata-se de um terminal interativo, com tela touch-screen e de fácil utilização”, explica.Os totens serão instalados em todas as lojas da CTIS Digital, cerca de 10, e que estão concentradas, em sua maioria, na região centro-oeste, no Distrito Federal e Goiás. A função

primordial do equipamento é explicar aos clientes como funciona cada um dos pacotes de serviços, cursos e workshops disponíveis. Essa inovação em termos de força de venda foi necessária justamente para acompanhar a igualmente inovadora oferta de serviços que a CTIS colocou à disposição do usuário final. A empresa comercializa cerca de 80 diferentes pacotes de serviços que vão desde cursos online de diversas áreas, suporte técnico, workshops até instalação

de aparelhos de áudio e vídeo.“Através de uma interface amigável, o cliente pode escolher o serviço ou curso que melhor atenda às suas necessidades e o totem exibirá vídeos, imagens e uma detalhada explicação. Após essa consulta, com posse de todas as informações, o usuário pode se dirigir até o caixa e concluir a compra”, explicou Lins. Ele revela que, entre os serviços mais procurados estão a garantia estendida, o suporte 24 x 7 e os cursos; os campeonatos de games também são concorridíssimos.De acordo com o executivo, a CTIS encomendou inicialmente 50 totens, sendo que dez já foram instalados e os demais serão entregues até maio. Eduardo Lins comenta que a ideia deu tão certo que já estão fazendo planos para incrementar a próxima geração desse tipo de totem. “Nossa intenção é que o cliente fi nalize a compra do pacote de serviços no próprio equipamento. Isso já está nos nossos planos para a segunda geração do equipamento”, encerrou.

CTIS Digital equipa suas lojas com terminais de autosserviço

A função primordial do equipamento é explicar aos clientes como funciona cada um dos pacotes de serviços, cursos e workshops disponíveis.

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CHEFS, SOMMELIERS, BARISTAS E CIA.

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Enquanto as folhas caem…

A temperatura lentamente vai ficando mais baixa, os dias não são tão frios, mas já sentimos a proximidade do inverno nesta época de transição charmosa que é o outono. Ainda não nos fartaremos com os pratos super-ricos do inverno, mas com dias e noites frescas e agradáveis, abrimos mão dos pratos refrescantes e atacamos, sem culpa, pratos mais temperados, saborosos e quentes.

E os vinhos terão de acompanhar essas mudanças. Vamos começar a, praticamente, tomar só tintos, mas, de novo, como ainda não estamos no inverno, serão tintos de corpo médio, perfumados, para acompanhar as fragrâncias outonais.

Por Alexandra Corvo

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CHEFS, SOMMELIERS, BARISTAS E CIA.

AtumSe falamos de peixes, com certeza serão os mais saborosos que estarão em alta. O atum é um peixe que fi ca bem com molhos orientais adocicados e crostas variadas, sempre servido delicadamente cru por dentro. Apesar da regra boba que predominou por anos, “peixe com vinho branco”, temos aqui a melhor exceção. O atum, praticamente, só aceita tintos; claro que devem ser leves e frutados. Quanto mais adocicado o molho, mais frutado pode ser o vinho.

Pinot NoirBoa dica: os vinhos feitos com a uva Pinot Noir nos países do novo mundo arrasam; o Chile, principalmente no vale de Casablanca, tem exemplos de ótimos vinhos para o atum. Se o molho for menos doce, aposte nos Pinot Noir da Nova Zelândia. São um pouco mais caros, mas mostram o lado mais selvagem, com toques de pimenta-do-reino, desta variedade tão versátil.

Falando em Pinot Noir e suas facetas, em seu berço, a Borgonha, na França, ela aparece com variações incríveis. Os que têm melhor preço, levam apenas a denominação regional  “Bourgogne” no rótulo e são ótimos para um prato variado de frios e queijos. Se for de alguma comuna – ou cidade, principalmente as do norte da região, já veremos uma estrutura mais defi nida, mais corpo, e aromas mais complexos. Aí, precisamos de pratos de carne como um bom músculo (base, aliás, do famoso prato da Borgonha, “boeuf bourguignon”) ou um ossobuco. Alguns exemplos de comunas com ótima produção de vinhos estruturados: Morey-Saint-Denis, Gevrey-Chambertin, Chambolle-Musigny e Nuits-Saint-Georges, para citar apenas algumas.

Carnes cheias de tempero, com osso e gorduraClaro, se ficarmos nos grandes pratos de carne, dá para passear pelo mundo em nossas taças. Grandes vinhos adoram as carnes com osso e gordura, cheias de temperos tipo louro, tomilho, alecrim e manjericão. Se for fazer sua carne bem temperadinha, não tem erro: a uva Cabernet Sauvignon, mesmo dando vinhos tão diferentes no mundo inteiro, adora uma erva perfumada. Se você pedir um vinho das comunas do Médoc, em Bordeaux, terá vinhos superestruturados, tânicos, encorpados, riquíssimos em aromas de frutas negras, ervas secas e toques amadeirados que nos lembram charuto e café. Quanto mais envelhecem, mais esses vinhos perdem as notas de fruta e desenvolvem

os aromas terciários, minerais e animais, que combinam tão bem com as costelas no forno, pernis e paletas – de preferência bovinos. Se for suíno, atravesse o rio Gironde, e vá para a região de Saint-Émilion, ainda em Bordeaux, cujo estilo é muito mais frutado. Ali, a uva que predomina é a Merlot e dá perfumes de violeta, frutas vermelhas em compota e toques abaunilhados, lindos. Neste caso, você pode jogar um molhinho levemente adocicado... combina bem.

Voltando à superpopular Cabernet Sauvignon, ela dá resultados bem frutados e cheios de corpo no Maipo, no Chile, e exemplos amadeirados e achocolatados no Napa Valley, na Califórnia (EUA). A Toscana, na Itália, também tem bons exemplares, mas são menos frutados, mais tânicos e minerais. Precisam de bastante gordura e combinam bem com pratos com bastante pimenta-do-reino.

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ChampignonsUm clássico do outono: os champignons ou cogumelos. De vários tipos, formas e origens, perfumam carnes, massas, sopas e até pizzas. Para esse ingrediente tão terroso em origem e aroma, vamos fugir completamente dos vinhos mais frutados. Precisamos de vinhos que tenham essa nota que nos lembra a terra úmida e os dias de chuva. O Piemonte, na Itália, é campeão de vinhos neste estilo. A uva Nebbiolo adora o clima marcado pela neblina nos últimos dias de amadurecimento das uvas. Diz a lenda que daí vem seu nome, da névoa, ou nébia. Esqueçamos os Barolos e Barbarescos por enquanto. Acho que serão ideais no inverno. Agora, no outono, podemos fi car com Nebbiolo d’Alba que tem ótimo preço e não precisa de tantos anos para fi car pronto. Combina com pratos com cogumelos variados e, é claro, os pratos trufados, deliciosos e marcantes.

Cremes, massas e risotosSe você gosta de cardápios com toque pronunciado de manteiga, cremes e sabores lácteos, em geral, como massas e risotos, algumas boas opções são os vinhos da Rioja, na Espanha, que costumam ter notas lácteas e toques abaunilhados que combinam bem com esse tipo de preparação. Ainda na Espanha, vinhos da Ribera del Duero são

deliciosos, apesar de um pouco mais densos, ‘frutadões’ e picantes que os riojanos. Uma curiosidade interessante pode-se servir um branco mais amplo e ‘gordão’ sem ser tão gelado, a 10-12 graus. Os melhores são da Bourgogne, nas comunas de Chablis, Meursault, Pouilly-Fuissé, apenas como exemplos. Funcionam bem, não tão frios, em noites mais frescas de outono, quando queremos comer algo quentinho e cremoso à base de ingredientes cremosos.

Se a noite for de petiscos com os amigos, sem pratos defi nidos, mas com várias comidinhas diferentes, vamos apostar em vinhos leves, frutados, divertidos e versáteis. A uva Merlot, por exemplo, em países como o Chile ou Argentina, dá vinhos intensos, mas fáceis, com ótimos preços e superacessíveis. Outras dicas de vinhos versáteis são os deliciosos e superfrutados

portugueses do Alentejo. Têm notas quentes, de frutas negras cozidas, incomparáveis para as noites mais fresquinhas. Agora, o campeão da informalidade e da delícia é o Beaujolais Villages. Feitos com a uva Gamay, eles resultam em vinho leves, frutados, delicados, absurdamente maleáveis, que vão com uma gama incrível de pratos e petiscos de todos os sabores e perfumes. Além do mais, são ideais para juntar amigos para noites outonais nas quais reinam o bem-viver e a convivialidade. Podem apostar nele para um outono perfeito.

Falando em reunião com amigos, é sempre bom, na hora da recepção, ter uma espumante legal à mão. Como falamos na coluna, as noites já são mais frescas, sem serem frias, então, o ideal é escolher espumantes que não sejam tão refrescantes, mas que tenham um pouco mais de corpo e não precisem ser tomados tão frios.Algumas ótimas dicas:

ESPUMANTES

Gramona Font Jui Xarel-lo. R$ 89,00

Novalia Franciacorta Villa Crespia R$ 142,00

Franciacorta (Itália):

Camille Bonville R$ 280,00

Champagne:

Cava (Espanha):

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SOCIOAMBIENTAL

Comitê defi ne visão e missão e deve publicar primeiro relatório anual de sustentabilidade Após pouco mais de dois anos de atuação no Brasil, comitê faz balanço e reafi rma seu compromisso em proteger o meio ambiente, repensar relações sociais, reduzir o desperdício, prevenir a poluição, fomentar a reciclagem e conservar os recursos naturais.

Responsabilidade sobre o meio ambiente é um conceito global, que começou a impactar o mundo mais fortemente em 2009 com as campanhas de Al Gore,

vice-presidente dos Estados Unidos, entre 1993 e 2001, e hoje o tema é debatido, aprofundado e planos verdes são executados em nível mundial. A Diebold Inc., já compartilha dessa preocupação há muitos anos, tanto que em 2003 foi a primeira empresa a utilizar long live LED em suas ATMs. Desde então, várias ações já foram implementadas, entre elas, a adesão à diretiva RoHS (Restriction of Certain Hazardous Substances, Restrição de Certas Substâncias Perigosas), que resultou na modifi cação de mais de 12 mil componentes nos equipamentos fabricados pela empresa, entre máquinas, cabos, metais e placas de circuito impresso.

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Na verdade, uma Política Ambiental Global (Global Environmental Policy) foi aprovada pelo board da Diebold em 14 de dezembro de 2009; desde então, tem à frente Jim Merrell, diretor de Gestão Ambiental, totalmente dedicado a promover iniciativas de responsabilidade social em suas 90 subsidiárias espalhadas pelo globo.

No Brasil, o Comitê de Responsabilidade Socioambiental, criado há dois anos,  é presidido, desde agosto passado, por Guto Zaccarelli, diretor de novos negócios, que trabalha com um grupo de nove pessoas voluntárias de várias áreas da empresa. No ano passado, o comitê deu um salto qualitativo essencial na estruturação de sua política local de sustentabilidade, formalizando seu posicionamento estratégico com a defi nição de sua visão e missão (ver box). A partir daí, espera elaborar documentos ofi ciais, como o relatório anual de sustentabilidade.

EvoluçãoA primeira ação no Brasil coordenada pelo comitê foi o Dia da Terra, em 22 de abril de 2009, quando a data foi celebrada com a distribuição de 2 mil mudas de árvores para os colaboradores. A ação seguinte, que mobilizou boa parte dos colaboradores, foi o incentivo à prática de reciclagem do lixo. Desde a criação do comitê, como conta Zacarelli, o grupo

VISÃOSer o braço da Diebold na sua relação com o meio ambiente e com a sociedade, posicionando-se como uma empresa parceira nas iniciativas de preservação do planeta e de desenvolvimento social, oferecendo recursos e trabalho voluntário de seus colaboradores, sempre em acordo com os conceitos da ética e do respeito.

MISSÃOIncentivar a conscientização socioambiental entre os colaboradores e disseminar o voluntariado e a prática de ações ambientais, provendo recursos e fazendo da Diebold um exemplo de empresa responsável.

vem trabalhando com afi nco na implementação de ideias, como a Corrida e Caminhada da Primavera que não só estimula a prática esportiva como arrecada recursos para entidades beneficentes. “O balanço desses dois anos é animador; conseguimos evoluir bastante e ainda há muito a ser feito. Ao redigir nossas declarações de Missão e Visão, entendemos que atingimos a maturidade e não há mais como retroceder”, avalia.

Metas para 2012Apesar da Diebold já possuir certifi cações importantes como ISO 9001 (sistemas de gestão da qualidade), ISO 14001 (sistemas de gestão ambiental) e OHSAS 18001 (sistema de gestão de saúde e segurança no trabalho), além das parcerias com o Instituto Ethos e com o Instituto Aprender, o comitê sonha com transformações ainda mais profundas. Exatamente por isso, estabeleceu metas ambiciosas para 2012, como a publicação, pela primeira vez, do relatório anual de sustentabilidade de acordo com o modelo global, além do maior envolvimento de colaboradores e fornecedores em ações sustentáveis. “Faz parte da missão do comitê ser um agente multiplicador e transformador dentro da Diebold e perseguiremos esse objetivo de forma incansável”, defi ne o diretor.

Comitê defi ne visão e missão e deve publicar primeiro relatório anual de sustentabilidade Após pouco mais de dois anos de atuação no Brasil, comitê faz balanço e reafi rma seu compromisso em proteger o meio ambiente, repensar relações sociais, reduzir o desperdício, prevenir a poluição, fomentar a reciclagem e conservar os recursos naturais.

Responsabilidade sobre o meio ambiente é um conceito global, que começou a impactar o mundo mais fortemente em 2009 com as campanhas de Al Gore,

vice-presidente dos Estados Unidos, entre 1993 e 2001, e hoje o tema é debatido, aprofundado e planos verdes são executados em nível mundial. A Diebold Inc., já compartilha dessa preocupação há muitos anos, tanto que em 2003 foi a primeira empresa a utilizar long live LED em suas ATMs. Desde então, várias ações já foram implementadas, entre elas, a adesão à diretiva RoHS (Restriction of Certain Hazardous Substances, Restrição de Certas Substâncias Perigosas), que resultou na modifi cação de mais de 12 mil componentes nos equipamentos fabricados pela empresa, entre máquinas, cabos, metais e placas de circuito impresso.

Parte do Comitê de Responsabilidade Socioambiental. Da esq. para dir.: Guto Zacarelli, Roneide Oliveira, Gabrielle Rosemberg, Nelson Pereira, Alessandra Antonelli e Rodrigo Santos.

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PEOPLEWARE

É claro que ele estava falando de mudanças e transformações

profundas, mas estava falando também de coragem e superação. Nesta

matéria de estreia da coluna Peopleware, você vai conhecer a história

de um homem que ousou fazer uma travessia, uma travessia real. Ele,

que não nadava há 36 anos enfrentou os 24 quilômetros de águas frias

e correntezas contrárias do canal Santos-Bertioga, na prova 14 Bis.

A verossimilhança com a vida faz valer a pena contar a sua história.

Fernando Pessoa, em seu poema Travessia, escreveu:

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos fi cado, para sempre, à margem de nós mesmos

Tempo de travessia

“ ”

Fotos: www.costama.com.br

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Gerson Castanho, 54 anos, gerente de Engenharia de Produtos da Diebold, 26 anos de empresa, é

nadador 100% amador, mas em um arroubo de superação conseguiu nadar na água salobra do canal por mais de oito horas e completar uma prova de uma difi culdade tal que a maioria de nós não conseguiria. Mas o que levou Castanho até esse desafi o autoimposto e que não lhe traria ganho material, mas um pagamento intangível? “Foi a prova mais difícil da minha vida até o momento. Não tenho como descrever a sensação que é colocar uma meta para sua vida e alcançá-la com tanto sacrifício”, conta ele.

Tudo começou em 2007, quando integrantes da equipe de corrida da Diebold, com os quais Castanho treinava regularmente, perguntaram se ele sabia nadar; eles iriam participar de uma prova em Ilhabela (SP) e precisavam de um nadador. “Eu não nado há trinta e poucos anos, mas sei nadar”

– respondeu. Conclusão: em menos de um mês e com 50 anos de idade, teve que reaprender a nadar e adquirir resistência física para suportar os quase três quilômetros da primeira prova de natação que enfrentaria com a equipe. “Consegui completar a prova. Ganhamos até troféu lá”, relembra Castanho.

Assim, nessa experiência de voltar a nadar, a primeira lição aprendida foi: aproveite as oportunidades; você pode se dar muito bem. “Não adianta enxergar as impossibilidades. Isso todo mundo faz”, ensina.

De volta ao seu elemento preferido, a água, ele sabia que não iria mais parar; muitas foram as provas, mas o maior desafi o, a 14 Bis, seria o divisor de águas. Castanho aproveitou o plano de treinamento que o professor Emerson Bisan já vinha desenvolvendo com ele em termos de evolução de distância para a Maratona de SP – que

completou no 1º semestre de 2011

– e adaptou-o para a natação

sempre visando a 14 Bis. Seus

treinamentos iniciais aconteceram

na represa Billings (SP), onde

chegava a nadar entre 15 e 17

quilômetros nos fi nais de semana

durante quase quatro meses. Toda

essa dedicação proporcionou ao

atleta nadar os 24 quilômetros

da travessia sem dor alguma e

em um único estilo de nado, o

craw. “Não tive dores no pescoço,

pernas e braços; não senti dor

nenhuma por incrível que pareça.

Isso signifi ca que o treino estava

correto”, analisa Castanho.

A segunda lição aprendida: sem

preparo e planejamento não

dá para ir muito longe. “Se não

tivesse tido a disciplina de treinar

quase que diariamente, não teria

conseguido; minha bagagem

como engenheiro ajudou muito no

planejamento e na estratégia. Esse

conjunto de ações foi fundamental

para o resultado fi nal”, refl ete.

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continuei até completar a prova”, diz emocionado.

TERCEIRA LIÇÃO: “Nos momentos mais difíceis, em qualquer trajetória, o apoio da família, mesmo de longe, faz uma grande diferença quando já se tentou de tudo, quando se fez tudo certo, mas parece que não avançamos”.

Depois de tudo o que enfrentou nessa prova – água salobra e fria, marolas, correnteza contrária – Castanho cruzou a linha

de chegada, localizada no parque Jardim Veleiros, em Bertioga (SP), e foi recebido pelos militares e representantes da prova com aplausos, uma medalha no peito e uma canjinha de galinha – de verdade. “É um prazer

indescritível; é como passar no vestibular. Você pensa: missão cumprida! Até uma simples canja de galinha adquire um sabor espetacular – estava mesmo deliciosa, bem temperadinha com um pãozinho para molhar... um jantar dos deuses”, diverte-se.

Gerson Castanho teve seu nome incluído no Hall da Fama da mais tradicional das maratonas aquáticas brasileiras, a Travessia 14 Bis, ao lado de grandes competidores de alto nível como Glauco Rangel e Poliana Okimoto. “O Glauco para mim, é um ídolo e a Poliana é uma exímia nadadora, que representa muito bem o nosso País em provas de dez quilômetros. É uma honra aparecer ao lado deles”, fala com humildade.

LIÇÃO FINAL: Com foco, concentração e disposição é possível superar obstáculos, fazer uma travessia, passar de uma margem à outra, vencer um limite. “A minha motivação era completar essa prova que era de pura concentração mental, além de um condicionamento físico adequado. Foi uma conquista, uma realização pessoal; eu saí de lá satisfeito comigo mesmo e isso me mostrou que estou apto a participar de uma maratona aquática. Da próxima vez entrarei para competir”, fi naliza.

Acompanhado pelo bote do canoísta Misael Bispo, nativo do

litoral, Gerson nadou incríveis oito horas alimentando-se somente com um gel de carboidrato

e um isotônico a cada hora. “Esse é o tipo de alimentação especial que evita problemas estomacais e deu muito certo comigo; parava poucos minutos para me alimentar e ia embora”, relata Castanho.

Durante as braçadas, Castanho pensava na própria atividade, no ato de nadar, na técnica que estava usando e em como administrar a sua ansiedade. “Eu não queria ganhar de ninguém ou competir, só queria completar a prova. Mas, na minha primeira parada para alimentação, o Misael me perguntou se eu estava competindo, pois nadava em uma velocidade média de qua tro quilômetros por hora e já despontava entre os primeiros; então resolvi baixar para três”, relembra. “Com essa atitude cheguei até o Largo do Candinho, entre Santos e Bertioga, sem problema nenhum; até lá são 12 quilômetros”, avalia.

O que Castanho não sabia, entretanto, era que, depois desse trecho as coisas mudariam drasticamente e por seis quilômetros, até o quilômetro 18, enfrentaria correntezas contrárias. “Era difícil porque a cada três braçadas que eu dava era como se avançasse apenas uma. O horizonte não saía do lugar; essa foi com certeza a parte mais dura da maratona e também a mais desgastante”, explica o gerente. O apoio da família e amigos nessa hora foi surpreendente. “No trecho mais duro de toda a prova, avistei minha família, ao longe, então acenei para que vissem que eu estava bem e

Regalos da vida

Quando o horizonte não sai do lugar...

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NOTAS

Em 2004, quando a Diebold decidiu se instalar no Vale da Eletrônica, em MG, acertou mais uma vez na escolha. O polo

de tecnologia não só cresceu e se modernizou como vem recebendo incentivos e investimentos dos governos municipais e estaduais constantemente. Esse compromisso com a Santa Rita do Sapucaí e região fi cou ainda mais claro no aniversário do Vale, em 25 de novembro último.

Para comemorar, a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e o Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Vale da Eletrônica (Sindvel) promoveram solenidade ofi cial que contou com a presença do prefeito de Santa Rita, Paulo Cândido da Silva; do secretário Olavo Bilac Pinto e também do governador do Estado, Antonio Anastasia. O evento foi ainda prestigiado por diversas autoridades do governo de Minas Gerais, empresários e representantes do Sebrae, do Inmetro,

BNDES, entre outras entidades.Após vários discursos entusiasmados sobre o polo de tecnologia e promessas de mais fomentos e incentivos, algumas empresas foram homenageadas, entre elas, a Diebold. Antônio Galvão, vice-presidente da companhia recebeu medalha e diploma das mãos do governador, reconhecendo a Diebold como empresa de destaque do setor de eletroeletrônicos. “O evento foi importante, não só pela homenagem, mas porque demonstrou que os governos municipal, estadual e federal continuarão investindo na região. Instalamos ali a fábrica de urnas e nossa unidade de revitalização de ATMs e esse tipo de incentivo é fundamental para nossos planos de longo prazo”, analisa

Vale da Eletrônica completa 25 anos e a Diebold é homenageada

Para Galvão, também foi importante entender a conexão entre a região e a tecnologia. De acordo com a história, tudo começou em 1956 com a criação de uma escola voltada para a formação de técnicos em eletrônica. Sua fundadora, Luzia Rennó Moreira, conhecida como “Sinhá Moreira”, diz ter se inspirado em uma palestra que assistiu no exterior sobre a importância de se investir em educação, sobretudo para jovens sem condições de pagar um ensino particular. O palestrante: Albert Einstein. Atualmente, o Vale da Eletrônica conta com 142 fábricas, gera 9,6 mil empregos diretos e tem um faturamento anual de R$ 1,7 bilhão.

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Antonio Anastasia, governador de Minas, entrega medalha e diploma comemorativo a Antonio Galvão, vice-presidente de operações da Diebold Brasil.

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OPINIÃO

A defi nição de metas que são compostas por um objetivo, um valor e um prazo, permitem às organizações:

• Orientar os esforços de toda a equipe para uma direção comum.• Defi nir o ritmo e a velocidade que a equipe precisa empregar em seu trabalho.• Permitir que se avalie se o trabalho realizado está ou não alcançando os resultados propostos.

Exemplos disso podem ser vistos constantemente em nosso dia a dia. O governo federal defi niu metas para a melhoria da educação brasileira. Até 2022, o Brasil deverá alcançar a nota 6 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Em 2005, a nota brasileira era inferior a 4. O estabelecimento de uma meta permite aos educadores, pais, alunos e gestores escolares se situarem nesse esforço de melhoria de nossa educação. Apesar dos benefícios citados ao se estabelecer metas, por que é comum encontrarmos resistências ao seu uso? Por que em várias organizações ao invés de orientar e motivar as pessoas, as metas são encaradas como um estresse adicional ao trabalho do dia a dia?

Em primeiro lugar, porque as organizações defi nem mal as suas metas. Uma meta bem defi nida deve levar às pessoas, e por consequência às organizações, a um patamar de desempenho superior. Da mesma forma, o desafi o proposto na meta deve ser alcançável no período defi nido, ou gerará descrédito e também não servirá de motivação para a equipe.

Para que uma meta seja bem defi nida é preciso utilizar-se de método. No caso da gestão, o método adotado deve permitir que se avaliem as lacunas de desempenho existentes na operação. Para isso, pode-se identifi car desempenhos de referência, tais como o de empresas concorrentes ou mesmo o desempenho histórico já obtido na própria organização. Em seguida, deve-se identifi car quais são as causas fundamentais que impedem a organização de alcançar um desempenho superior.

Cada gestor envolvido no alcance da meta deverá elaborar, em conjunto com a sua equipe, um plano de ação consistente para o alcance da meta. A existência de planos de ação que não foram fruto de uma análise bem conduzida é recorrente nas organizações. Com isso, elas passam a trabalhar na base da tentativa e erro, o que traz resultados indesejáveis, frustra as pessoas e por vezes as leva a pensar que a meta é a responsável por esse sentimento e não a falta de método de trabalho.

Outra etapa importante é o acompanhamento do plano de ação por parte de cada gestor. A evolução das ações e os resultados dela provenientes devem ser acompanhados pelo menos uma vez por mês em toda a organização. Ações atrasadas não permitem o alcance das metas no prazo necessário. Da mesma forma, resultados não alcançados têm de ser analisados para que se tomem ações corretivas.

Finalmente, cada fase desse processo deve ser apoiada sob o ponto de vista técnico e gerencial pelos supervisores, gerentes, diretores e também por profi ssionais externos de referência e empresas de consultoria.

As organizações que proporcionam essas condições aos seus funcionários têm maior êxito no alcance de bons resultados e suas equipes alcançam maior maturidade em gestão, eliminando assim as grandes resistências ao estabelecimento de metas.

(*) Sérgio Honório de Freitas. é mestre em Ciência da Informação pela UFMG, bacharel em Ciências Econômicas pela PUC-MG e diretor do Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG), há quase uma década.

Por Sérgio Honório de Freitas*

Por que as metas assustam tanto?Organizações de todos os setores da economia em todo o mundo

têm buscado estabelecer seus objetivos e comunicá-los a todas

as partes com quem se relacionam. Esses objetivos são expressos

através de metas corporativas que podem ser desdobradas por

setores, por processos e também para os indivíduos que nela atuam.

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