Edição 866

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Alenquer, 1 de JUNHO de 2012 QUINZENÁRIO REGIONAL INDEPENDENTE Director: Frederico Ferreira 2580 Alenquer TAXA PAGA PORTE PAGO Preço: 0,90 euros (IVA incluído) Nº 866 (II série) – 1 a 15 de Junho de 2012 ANO XCII 92 anos Alenquer admite “devolver“ competências na Educação Os cortes nas transferências da administração central, os sistemáticos atrasos nos pagamentos às autarquias, e a Lei dos Compromissos, estão a comprometer o inicio do próximo ano escolar. Em reunião da OesteCim os autarcas do Oeste ameaçam entregar competências da Educação ao Governo. Pág. 7 FESTAS DO DIVINO ESPIRITO SANTO EM ALENQUER PÁG. 14/15 Presidente da Câmara diz que retenção do IMI é “assalto“ às autarquias ALENQUER Freguesia celebra 15 anos de passagem a Vila pág. 12 pág. 4 CARREGADO Autarquia suspende construção de centros escolares pág. 5 ALENQUER Bombeiros suspendem transporte de doentes não urgentes pág. 13 ALENQUER Taxa de recolha do lixo passa de 0,50€ para 6,70€ ALENQUER pág. 4 Concelho mantém as 4 freguesias pág. 19 ARRUDA

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Jornal Nova Verdade

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Alenquer, 1 de Junho de 2012

QUINZENÁRIO REGIONAL

INDEPENDENTE

Director: Frederico Ferreira 2580 AlenquerTAXA PAGA

PORTEPAGOPreço: 0,90 euros (IVA incluído)nº 866 (II série) – 1 a 15 de Junho de 2012 ANO xcII

92 anos

Alenquer admite “devolver“ competências na EducaçãoOs cortes nas transferências da administração central, os sistemáticos atrasos nos pagamentos às autarquias, e a Lei dos Compromissos, estão a comprometer o inicio do próximo ano escolar. Em reunião da OesteCim os autarcas do Oeste

ameaçam entregar competências da Educação ao Governo. Pág. 7

FEstAs do divino Espirito sAnto

Em AlEnquErpág. 14/15

Presidente da Câmara diz que retenção do IMI é “assalto“ às autarquias

ALEnquEr

Freguesia celebra 15 anosde passagem a Vila pág. 12

pág. 4

CArrEGAdO

Autarquia suspende construção de centros escolares

pág. 5

ALEnquEr

Bombeiros suspendem transporte de doentesnão urgentes pág. 13

ALEnquEr

Taxa de recolha do lixopassa de 0,50€ para 6,70€

ALEnquEr

pág. 4

Concelho mantémas 4 freguesias pág. 19

ArrudA

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1 de Junho de 20122 NOVA VERDADE

PROPRIEDADE/EDIçãO – Presépio de Portugal – Comunicação Social, unipessoal, Lda nIPC: 505 710 242ADMINISTRAçãO – Ludovina Simões e José MauricioNOVA VERDADE – Jornal Quinzenário Ano XCFUNDAçãO – «A VErdAdE» em 8 de Agosto de 1919 (até 4 de Maio de 1974) por Francisco Machado, Jaime Ferreira e Simão Batoreu; «nOVA VErdAdE» em18 de Maio de 1974, por renato Leitão Lourenço.

DIREcTOR – Frederico FerreiraDIREcTOR ADJUNTO – José Carlos S. M. rodrigues.cHEFE DE REDAcçãO – A. Marques da Silva (CO 246).REDAcçãO – António Pires Vicente (CO 566), daniela Azevedo (CP 3431), Frederico Ferreira (CP 8332).cOLABORADORES – Ana Catarina Viçoso (CP 7703), Ana Clotilde Correia (CP 7221), nuno Inácio (CP 6280), António Passão, Filipe rogeiro, Graça Silva (Cr 529), Miguel Carvalho, Fernando Luís Pinho, Alves de Sá.TAUROMAQUIA – Joaquim Tapada.cINEMA – Frederico Ferreira.DESPORTO – António Pires Vicente (editor), António Franco (CO 576), Manuel Santos, Mário Franco (CO 574), nuno Alves, Pedro Filipe Correia (CO 572), rui Correia , rui Seabra (TE 207), Vítor M. M. Grilo (CO 247).FOTOGRAFIA – Bruno Félix, Fernando Luís Pinho. REVISãO – Ludovina Simões.PUBLIcIDADE – Ana Falé e Cristina Simões.

GRAFISMO E PAGINAçãO – João Teles REDAcçãO E SEcRETARIA – r. renato Leitão Lourenço, 11 2580-335 ALEnquEr. Telef.: 263 732 264. Fax: 263 711 747. E-mail: [email protected] – © e-dzain.com www.e-dzain.com IMPRESSãO – Empresa do diário do MinhoTIRAGEM DESTE NÚMERO – 4.000 exemplaresASSINATURAS – AnualPortugal: 16,15 euro Europa: 35,35 euroresto do Mundo: 45,45 euroAvulso - 0,90 euros

n.º depósito Legal 100328/96 S.r.I.P. n.º 213182/104778Inscrição na E.r.C. nº 104778

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Do meu Álbum de Recordações

A “Gete” partiu... e a saudade ficou!...Marcada, desde o berço, por uma gritante infelicidade, a “Gete” arrastou, até ao fim dos seus termentosos dias, a pesada cruz que,a lei inexorável do destino lhe decretou.É, bem evidente que, a fortuna não contempla todo o ser humano, mas o doloroso calvário da sua vida, foi o retrato fiel daquilo que não deveria acontecer a qual-quer mortal.Em momentos de meditação, muitas vezes pensamos que, todos temos o direito de viver, junto dos nossos iguais com a maior longevidade possivel.Costumamos dizer, nestas circunstancias, fazendo apelo para que vivamos muitos anos, que, por nós, o céu pode esperar!...Mas, no caso presente, o céu não esperou, e a “Gete” partiu!...Num momento em que a revolta toldou os nossos sen-timentos, pelo desaparecimento de alguém que fazia parte da nossa familia e era, óbviamente, uma pessoa muito querida, o que nos apraz dizer é que, a “Gete” partiu... e a saudades ficou!...Com a recordação imorredoura, dos teus primos mui-to amigos, Aniceta Fernandes e Jorge.Inesquecivel “Gete”: Tu estarás sempre, nos nossos corações!...Nunca te iremos esquecer!...E, tu, não terás razão para duvidar!...Fernando Teixeira Calçada

As quintas de Alenquer conquistaram 4 meda-lhas de ouro no Concours Mondial de Bruxelles, um dos mais prestigiados concursos vínicos do mundo, e que realizou a sua 19ª edição em Gui-marães nos passados dias 4 a 6 de Maio.

A Casa Santos Lima (Branco 2011, e Tinto 2009, Sousão), a Quinta Chocapalha (Tinto 2009, Re-serva), e a Quinta do Pinto (Vinhas do Lasso Branco 2010), foram as Quintas de Alenquer dis-tinguidas no concurso. No total os Vinhos de Lis-boa conquistaram um total de 8 medalhas de ouro

COnCurSO InTErnACIOnAL dE VInHOS

Alenquer conquista ouro em Bruxelase 20 medalhas de prata.

Este ano, a 19ª edição do Concours Mondial de Bruxelles envolveu a participação de 52 países, e cerca de 8400 vinhos, 925 dos quais oriundos de Portugal.

No concurso estiveram envolvidos 320 os jura-dos, provenientes de 40 países diferentes. Os vi-nhos portugueses arrecadaram um “Best Wine Trophy”, 10 “Grande Medalha de Ouro”, 93 “Me-dalha de Ouro” e 194 “Medalha de Prata” (não há bronze neste concurso).

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editorial por: Frederico Ferreira 1 de Junho de 2012 3NOVA VERDADE

Conversa de Cafépor Frederico Ferreira e Inês Nuno

Jorge Riso diz que a Câmara foi assaltada pelo fisco

por causa da retenção de 5% do IMI

tem graça, sempre que pago o IMI também fico com sensação de ter sido assaltado

To have and to have not

Peões merecem melhores passeios António Pires Vicente

O

António Passão

vai até SIESPECTÁCULOS PRIVADOS

E PÚBLICOS

[email protected]

92anos

flagrantesNa vila de Alenquer, os passeios e as ber-

mas da Rua Gago Coutinho, na zona de Santa Catarina, estão em condições de ar-riscada transitabilidade. Por outras pala-vras, ainda mais objectivas, poderemos di-zer que estão num estado deplorável. Os buracos e abatimentos do piso, particular-mente no passeio e na berma do sentido da rotunda norte da sede de concelho, confor-me a foto ilustra, são tantos que constitui

uma autêntica aventura, para os peões, efectuar aquele percurso. Muitos preferem mesmo fazê-lo pela estrada, arriscando a vida, só para não correrem o risco imediato de se tropeçarem e, em última instância, se “espalharem”. Nos dias de chuva, como a foto demonstra, formam-se também gran-des poças e lençóis de água naquele espaço de circulação destinado aos peões. Indig-

nado com esta situação, susceptível de pôr em causa a integridade física de um núme-ro indeterminado de transeuntes que por ali passam, um nosso leitor apela para que “as autoridades competentes tomem medi-das urgentes, antes que o pior aconteça”. Um pedido que nos parece mais do que ra-zoável, já que os peões merecem melhores passeios… Ou não merecem?

O título deste editorial é um plágio à obra de Shakespeare, e traduzido à letra significa “ter e não ter”. Esta obra do dramaturgo inglês, enquadra-se na comédia de enganos muito popu-lar no século XVII em Inglaterra, onde os mal entendidos se sucedem a uma velocidade vertiginosa.

Vem isto a propósito de Santana da Carnota, onde apesar de existir uma extensão do Centro de Saúde de Alen-quer, este na prática muitas vezes não

existe. Ou melhor as instalações estão lá, mas umas vezes falta o médico, ou-tras vezes à médico mas não há siste-ma informático. Outras ainda há mé-dico e rede informática, mas falta a administrativa, e assim sucessiva-mente.

Tudo isto teria um potencial de co-média, não se tratasse da vida e da saúde das pessoas, sendo recorde-se, o acesso gratuito à saúde, um direito consagrado na constituição.

No mais recente “episódio” da ex-tensão de Saúde, os utentes estiveram privados de consultas mais de dois meses, tendo o problema informático sido resolvido no final do mês de Maio. Acontece que o contrato da única médica ao serviço, termina em... Junho precisamente.

Não querendo ser ave de mau agoi-ro, suspeito que vamos ter noticias daquela extensão em breve, e não pro-priamente pelos melhores motivos.

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conversasà BEIRA-RIO

política41 de Junho de 2012NOVA VERDADE

Alves de SáO que nunca faltou!

“A Câmara de Alenquer foi assaltada no último fim-de-semana”. Foi desta forma que o presidente da autarquia, Jorge Riso, descreveu em sessão do executivo de 21 de Maio, a retenção pelo fisco de 5% das receitas do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI).

Em números, são cerca de 120 mil euros que a autar-quia vai receber a menos das transferências de Maio, a maior tranche do ano, logo seguida do mês de Outubro.

A autarquia tinha anunciado a intenção de avançar com uma providência cautelar contra esta decisão do Governo, numa acção conjunta da Comunidade Inter-municipal do Oeste (Oeste Cim), e que está agora com-prometida.

“Nada justifica a retenção destes 5%, até porque se o objectivo é cobrir as despesas com a reavaliação extraor-dinária de imóveis, grande parte desse trabalho está a ser feito pelas autarquias, e portanto 5% é um valor muito superior ao que de facto o Estado está a gastar neste pro-cesso”, defendeu Jorge Riso.

Também o PSD de Alenquer, veio criticar a forma “pouco transparente” com que o Governo lidou com este assunto.

“Não se avança com uma medida na fase de negocia-ções com os municípios. Pensamos que é pouco ético, e não nos revemos nesta forma de fazer politica”, disse Nuno Coelho.

GOVErnO rETÉM 5% dAS rECEITAS dO IMI

Câmara de Alenquer foi “assaltada”denuncia Jorge RisoFrederico Ferreira

O autarca social-democrata salienta contudo, que a ver-ba retida representa apenas uma pequena parcela, dos mais de dois milhões de euros que a autarquia vai receber nesta primeira fase.

“Não há qualquer motivo para que o PS não honre os seus compromissos, e caso não o faça que não use estes 5% como argumento”, sustentou.

Sobre o futuro da providência cautelar, o presidente da autarquia, diz que apesar de se manter a sua pertinência, é preciso analisar os mais recentes desenvolvimentos antes de se tomar qualquer decisão.

“As transferências do IMI são feitas em várias fases ao longo do ano, e todas as transferências são sujeitas à reten-ção de 5%, pelo que ainda faz sentido a providência caute-lar, mas temos que avaliar os novos desenvolvimentos, em particular no anunciado pacote de reestruturação finan-ceira da autarquias”, esclareceu.

Jorge Riso referia-se aos mil milhões de euros que o Go-verno vai disponibilizar para liquidar as dividas a curto prazo, dos municípios. No entanto, segundo informações recolhidas pelo autarca, uma das cláusulas prevê que as au-tarquias para beneficiar deste apoio, não possam ter pro-cessos em tribunal contra o Estado.

O autarca rejeita contudo fazer especulações, preferindo aguardar por dados concretos, antes de se pronunciar so-bre o assunto.

Os munícipes de Alenquer vão passar a pagar mais de seis euros mensais pela taxa de resíduos sólidos urbanos, resultado da actualização aprovada em sessão do executi-vo.

A proposta inicial do PS fixava em cerca de 9,5 euros a actualização da taxa, mas uma contra-proposta do PSD acabou por reduzir esse valor para 6,70 euros, que se irá reflectir na factura da água, já a partir do próximo ano, num aumento gradual que se irá estender até 2014.

O presidente da autarquia recordou que a taxa de resídu-os sólidos urbanos nunca foi actualizada em Alenquer, sendo actualmente de 50 cêntimos.

“É uma medida essencial para o equilíbrio financeiro da autarquia, que tem assumido o prejuízo da recolha e trata-mento do lixo ao longo dos anos”, esclareceu o autarca.

Jorge Riso salienta contudo que “estão salvaguardadas as famílias carenciadas e numerosas, assim como as institui-ções e colectividades. Na prática, todos os apoios que se praticam actualmente, vão manter-se inalterados”, expli-cou.

Jorge Riso diz que a aprovação da proposta do PSD, “é reflexo da abertura do PS ao diálogo, aceitando contribu-tos das restantes forças políticas, quando vão ao encontro das suas próprias convicções”, sustentou.

Nuno Coelho, vereador do PSD, manifestou-se satisfeito com a aprovação da proposta, que diz ir ao encontro do interesse dos munícipes. “Defendemos que a autarquia

AuMEnTO SErá FEITO dE FOrMA GrAduAL A PArTIr dE 2013 E PASSA dE 50 CÊnTIMOS PArA 6,70 EurOS

Taxa de resíduos sólidos urbanos sofre aumento superior a seis eurosFrederico Ferreira

não deve ter prejuízo com a recolha e tratamento do lixo, mas também rejeitamos que seja uma fonte de receita, devendo ser apenas a suficiente para cobrir as despesas”, afirmou.

Contra o aumento da taxa de resíduos sólidos, está o vere-ador da CDU, para quem se trata de mais uma sobrecarga para as famílias.

“Já tivemos o aumento da água no início do ano, o aumen-to generalizado dos impostos, e do IMI em particular, pelo que é com grande preocupação que olhamos para este au-mento na ordem dos 700 ou 800%”, referiu José Manuel Ca-tarino.

“É mais uma sobrecarga para as famílias, que já têm tantas dificuldades, pelo que o voto da CDU só podia ser no sentido de chumbar este aumento”, concluiu.

A conversa de hoje situa-se ainda no mesmo patamar de discussão das duas anteriores, dado que pretende respon-der, a muitas das questões, apontadas na última conversa, como sendo responsáveis pelo marasmo sociocultural existente em quase todo o concelho de Alenquer. Foi dito que o poder autárquico passa mais tempo a pensar naquilo que não tem do que em tudo aquilo que possui. Para me-lhor entendermos o que se pretendeu dizer com esta afir-mação, teremos de rebobinar toda a fita de tempo dos últi-mos anos, pois só assim poderemos constatar o que foi atirado para o arquivo com a justificação de não ser opor-tuno ou para o abate pela circunstância de não haver di-nheiro. Sempre a velha questão do “vil metal”, único res-ponsável por tudo aquilo que não se fez e justificação primeira para ficar parado no tempo. Posso concordar com a ideia de que o ter dinheiro torna mais fácil equacio-nar muito do que se poderia fazer. Se este raciocínio estiver certo, torna-se urgente pensar nas várias formas de o con-seguir. O poço das pepitas, ou seja a construção civil, que muitos acreditavam não ter fundo, secou. Resta-nos algu-mas minas ou nascentes que, com mais inteligência e al-gum discernimento, poderão substitui-lo. Estou a referir-me ao Turismo organizado e aos eventos socioculturais com ou sem tradição no concelho. Ainda que para muitos dos responsáveis, as minas existentes não passem de “gale-rias entulhadas” e as nascentes de pequenos lençóis de água estagnada, não deixam de estar ao dispor de todos os Alenquerenses, bem como de todos aqueles que reparam em Alenquer e falam dela em muitos locais deste País. Mas terem conhecimento da sua existência não chega, será também necessário ter uma autarquia com vocação para a cultura e sensibilidade para a colocar em agenda. Comece-mos por identificar parte daquilo que temos e que a maio-ria das vilas e cidades gostaria de ver fazer parte do próprio inventário patrimonial. Alenquer possui em toda a sua ex-tensão geográfica e espalhado por todas as freguesias do concelho, um riquíssimo património religioso, digno de planeamento turístico e de divulgação obrigatória. Que o digam todos aqueles que visitaram o Convento de S. Fran-cisco, a Igreja de Santa Quitéria de Meca, a Igreja de Nossa Senhora da Piedade na Merceana, ou ainda a de Nossa Se-nhora dos Prazeres em Aldeia Galega ou a Igreja Paroquial de Olhalvo. Estes monumentos e muitos outros têm ao nosso dispor, para além da arquitectura distribuída pelas várias épocas, um vasto espólio em azulejos, quadros, tec-tos trabalhados ou pintados, talha dourada, e um sem nú-mero de histórias dentro da própria História, bem como algumas lendas criadas pela boca do povo. Não menos im-portante, Alenquer tem no seu concelho um número bas-tante grande de Quintas, Herdades e Cooperativas, cuja produção agrícola está virada para o vinho e seus deriva-dos. Num passado recente, nasceu o Portal de Vinhos, in-fra-estrutura bem conseguida e de grande importância para a divulgação dos vinhos de Alenquer, objectivo muito pouco conseguido. Trata-se de mais uma “mina” com ouro suficiente para explorar, assim os responsáveis estejam para aí virados. Esta conversa termina aqui, mas deixa a mão estendida para a próxima.

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política1 de Junho de 2012

5NOVA VERDADE

A organização concelhia de Alenquer do PCP esteve reunida em Assembleia para um balanço de quatro anos de actividade, e elei-ção dos elementos da nova comissão.

José Manuel Catarino admitiu que não era suposto cumprir o mandato de vereador até ao fim, mas compromissos do elemento designado para o substituir, acabaram por alterar o rumo dos acontecimentos.

Reeleito para a Comissão Concelhia, diz que um dos principais objectivos será preci-samente as eleições de 2013, rejeitando uma nova candidatura. “Não serei cabeça de lista à Câmara Municipal, isso é ponto assente”, disse.

José Manuel Catarino, rejeita falar para já de nomes para a Câmara e Assembleia, até porque “nada está ainda definido”, embora defenda que as eleições devem ser uma das prioridades da Comissão.

“Não se sabe em que moldes vão decorrer as próximas eleições, mas é uma matéria so-bre a qual temos de começar já a trabalhar, de forma a apresentar em 2013 listas a todas as freguesias do concelho”, sustentou.

COnCELHIA dE ALEnquEr dO PCP

Eleita a comissão que irá delinear as autárquicas de 2013Frederico Ferreira

Armindo Miranda do Comité Central, elogiou o desempenho dos militantes do PCP em Alenquer, e delineou a estratégia do Partido Comunista no curto prazo, à mar-gem da Assembleia que decorreu a 25 de Maio em Abrigada.

“O Comité Central estabeleceu como ob-jectivo, aumentar em dois mil o número de militantes até Março de 2013, na data de ani-versário do partido”, revelou. “Temos até agora mais 500 e por isso estamos um pouco atrasados nesse objectivo, mas penso que até Março será possível chegar a esse núme-ro, contando com o apoio dos camaradas de Alenquer”, acrescentou.

O rejuvenescimento do PCP, é outra das prioridades, embora esse facto “longe de ser uma novidade, é recorrente na história do partido”, garantiu Armindo Miranda.

“A longevidade do PCP só se explica devi-do a essa constante preocupação de renova-ção, como acontece ciclicamente desde os anos de 1940. Hoje em dia o Comité Central tem apenas dois elementos com mais de 60 anos, sendo que a maioria tem entre 30 e 40

anos”, exemplificou.Também José Manuel Catarino, vereador

do PCP na autarquia de Alenquer, apontou para a necessidade de rejuvenescimento da concelhia.

“É talvez uma das falhas dos últimos anos, não se ter conseguido fazer a aproximação aos jovens, e isso é algo que queremos mu-dar a curto prazo, de modo a que daqui a

quatro anos, a média de idades dos novos eleitos seja mais baixa que a actual”, referiu.

O actual vereador da CDU na autarquia de Alenquer, aponta ainda “a luta determi-nada contra o pacto de agressão assinado pelo PSD e PS com a troika”, como um dos objectivos da comissão eleita naquela que foi a décima assembleia da estrututra conce-lhia do PCP.

A construção dos Centros Escolares de Cabanas de Torres e Vila Verde dos Fran-cos foi suspensa. Esta interrupção nos tra-balhos acontece na sequência de uma pro-posta apresentada pelo Executivo socialista no município de Alenquer, justi-ficada pelos constrangimentos da Lei 8 de 2012 (já conhecida como Lei dos Compro-missos).

O presidente da Câmara Municipal de Alenquer, Jorge Riso, afirma que esta sus-pensão aguarda por uma clarificação ou regulamentação da referida lei, apesar de parte dos custos envolvidos nestes traba-lhos estarem incluídos no QREN – Qua-dro de Referência Estratégico Nacional. Trata-se de dois complexos escolares de jardins-de-infância e 1º Ciclo, cujo inves-timento ronda os quatro milhões de euros. A obra fica parada na fase de preparação das plataformas para os edifícios.

Para o vereador Nuno Coelho, da Coli-gação Pela Nossa Terra, esta não é uma no-tícia de todo inesperada: “Não se sabia o que se estava a fazer porque as informa-ções que foram dadas pelo Executivo, face aos compromissos financeiros que a au-tarquia estava a assumir, estavam erradas”.

A autarquia diz aguardar pela regula-mentação da Lei 8 de 2012 para dar conti-nuidade aos trabalhos e garante que esta situação de impasse não põe em causa a

Autarquia de Alenquer suspende construção de Centros EscolaresDaniela Azevedo

continuidade da obra. Ainda assim, Nuno Coelho desresponsabiliza a “Lei dos Com-promissos” neste caso: “A Lei 8 serve para tudo quando não se quer fazer nada; se não houvesse esta lei o dinheiro da autarquia seria o mesmo. A forma de gestão é que está errada”, disse, em entrevista ao Fórum da Rádio Voz de Alenquer.

Para a Câmara Municipal esta suspen-são das obras tem ainda por objectivo ten-tar que algumas áreas fiquem mais baratas com determinadas reformulações na obra como, por exemplo, substituir certos ma-teriais por outros de preços mais baixos, mas o vereador da CPNT acusa a autar-quia de estar a cortar em material essen-cial: “É a mesma coisa que estar a prometer um Rolls Royce e dar um carrinho de rola-mentos. Estamos disponíveis para rever o investimento de alguns objectos mas nun-ca as certificações energéticas, climatiza-ção e equipamentos escolares”.

O vereador da CDU, José Manuel Cata-rino, votou contra a suspensão das obras, também alegando que a Lei 8 não é a cul-pada: “Votei contra porque está contra os meus próprios princípios. Não se pode atribuir a culpa desta questão dos comple-xos escolares à Lei 8 de 2012. O que está a haver é uma gestão desequilibrada, não pensada. Está ali muito dinheiro gasto e não sabemos como é que isto vai acabar”.

Estando as obras dos complexos numa fase ainda muito embrionária, a questão das acessibilidades também já preocupa a CPNT: “Esse conjunto de obras nem se-quer está nos pacotes de que estamos aqui a falar”, adverte o vereador Nuno Coelho.

José Manuel Catarino também fala, com apreensão, do terreno circundante ao complexo escolar. “O que já está gasto no complexo escolar de Cabanas de Torres na preparação do terreno, dava fazer uma es-cola na sua totalidade e ainda nem está re-solvido o problema de como lá chegar”, conclui o vereador comunista em entre-vista ao Fórum da Rádio Voz de Alenquer.

A Lei nº 8/2012, de 21 de Fevereiro, “Lei dos Compromissos e dos Pagamentos em Atraso – LCPA” entrou em vigor no dia 22 de Fevereiro. Embora a mesma careça de regulamentação através de decreto-lei, no que se refere aos procedimentos necessá-rios à sua aplicação, bem como à operacio-nalização da prestação da informação so-bre os compromissos e pagamentos em atraso, contém normativos de aplicação imediata e vinculativos para os serviços por ela abrangidos, que têm tido muitas implicações na gestão da autarquia alen-querense.

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damiaNus1 de junho de 2012

6NOVA VERDADE

Página da responsabilidadede uma equipa de trabalhoda Secundária Damião de Goes

dAnIELA SILVA, dAnIELA PErEIrA, InÊS LOPES, JOAnA GOMES, JOAnA MACHAdO, CArLOTA JErOMITO, AnTónIO dIAS, LEOnArdO COrrEIA, ArMIndA rOdrIGuES, CArInA rOdrIGuES E JOÃO HOnrAdO .

O futebolpromovea uniãoNídia Matias 10ºD

A Europa na sala de aulaClara Madera

25 de Abril relembrado na Damião de GoesCéu Duarte

No dia 24 de abril, esteve presente, na Biblio-teca da Escola Secundária Damião de Goes, Álvaro Pato, filho de um antigo dirigente do

Partido Comunista Português, Octávio Pato. O orador, perante uma vasta plateia de alunos (da Escola Básica EB1 Pêro de Alenquer e da

Secundária Damião de Goes) e de professores, falou sobre a sua experiência de antigo preso político na antiga cadeia de Caxias e sobre a re-volução de 25 de Abril de 1974.

Estiveram presentes alunos dos três anos de escolaridade lecionados na Escola Secundária Damião de Goes (10º, 11º e 12º) e alunos de uma turma da Escola Básica EBI Pêro de Alen-quer.

O orador começou por confrontar o seu au-ditório com as diferenças entre o passado e o presente, salientando os benefícios da liberda-de para os estudantes. Seguidamente, Álvaro Pato falou da sua experiência pessoal, referin-do o quanto foram marcantes para a sua for-mação os valores que lhe foram incutidos no seio familiar, visto ser filho de um preso políti-co, que muito lutou em prol da liberdade e da dignidade humana. Durante a palestra, o ora-dor colocou, ainda, a circular pela plateia al-guns documentos pessoais como, por exem-plo, fotografias, o seu cartão de preso político e cartas que escreveu enquanto estava preso e que, por isso, haviam passado pelo crivo da censura. Finalmente, disponibilizou-se para responder a questões que a assistência lhe qui-sesse colocar.

Em suma, tratou-se de um momento espe-cial pelo facto de ser um testemunho, na 1ª pes-soa, de alguém que foi vítima de tortura pela PIDE.

A Escola Secundária Damião de Goes de Alenquer e Yalova Anadolu Öğretmen Lise-si de Yalova, na Turquia, estão envolvidas num Projecto COMENIUS para a promo-ção do diálogo intercultural e da cidadania europeia, projeto cofinanciado pela União Europeia.

As parcerias entre Escolas COMENIUS visam promover a dimensão europeia da educação, apoiando o desenvolvimento de atividades de cooperação entre escolas e ofe-recendo aos alunos e professores dos dife-rentes países europeus a oportunidade para trabalharem em conjunto sobre um ou mais

temas de interesse comum. Este projeto, para além da aprendizagem de línguas es-trangeiras, visa fomentar a cidadania euro-peia.

Os alunos e professores da Turquia envol-vidos no projeto visitaram Alenquer, entre os dias 17 e 27 de abril. O grupo tomou con-tacto com a história, a arte, a geografia e as tradições da região. Além disso, assistiram a aulas e a atividades preparadas por alunos e professores da nossa escola e fizeram visitas a Lisboa, Óbidos, Peniche, Sintra e Alen-quer. Deste modo, acreditamos que estas atividades terão contribuído para a promo-ção do respeito pelo ambiente e para o de-senvolvimento de laços entre estudantes da Turquia e de Portugal.

Esta participação no projeto revelou-se uma experiência única para dos alunos e professores de ambas as escolas, cidadãos de uma sociedade que se pretende global, onde as diferenças culturais se esbatem, depois de entendidas e aceites.

Muitos não percebem a paixão pelo futebol ou por um clube de eleição. Eu percebo, porque eu própria faço parte desse grupo de adeptos que ama verdadeiramente o futebol e o seu clube. Sou adepta do Sporting desde bebé, mais precisamente desde o dia em que a minha mãe me comprou uma chucha verde e afirmou com convicção: vais ser do Sporting tal como eu. Mas o facto de eu eleger o Sporting como o meu clube, não significa que odeie o Porto ou que deteste o Benfica. Adepto que é adepto não detesta outros clubes portu-gueses. É por isto que me ponho um pouco à parte de algumas competições portuguesas. Não gosto de rivalizar com outros adeptos.

Mas, para além do Sporting, entrego-me de corpo e alma à nossa seleção. Não estranhem! Amar o futebol é amar o seu país e, até, o mun-do. Uma vez, numa aula de geografia do 8º ano, aquando do estudo da cultura e dos povos, a minha professora explicou que a realização de competições desportivas, como os jogos olím-picos, mundiais e europeus, promove a união entre os povos. E eu dou-lhe razão.

Lembremo-nos, por exemplo, do nosso Euro 2004. Por onde quer que passasse o auto-carro com a nossa seleção, milhares de portu-gueses corriam para o avistar, acenando com os cachecóis e com as bandeiras, gritando por Portugal!

Digam-me então… Isto não é paixão? Têm de admitir que sim! É pena que nem todos per-cebam isto. O sociólogo João Nuno Coelho afirmou o seguinte: “Só nós [os adeptos] pode-mos saber que ser adepto de futebol é, acima de tudo, sofrer e estar preparado para tal. É sentir o coração a acelerar quando a equipa entra em campo. É algo de incondicional e incontrolá-vel, estúpido e glorioso”.

Na verdade, quantas vezes já viram pessoas a torcer e a chorar, em frente da televisão, a ver um jogo da sua seleção? Eu respondo: muitas. Até eu chorei quando a seleção foi eliminada do Mundial 2010 da África de Sul! Mas guardo uma feliz recordação – a da 2ª mão do play-off de acesso ao europeu Polónia-Ucrânia, no Es-tádio da Luz, a 15 de novembro de 2011. O jogo foi fantástico. A união dos adeptos que presen-ciei deu-me vontade de chorar, tão linda que era! Quando se cantou o Hino Nacional, nem se fala! A união de todas aquelas pessoas que não se conheciam era espetacular. O meu pai já comentava o jogo com a pessoa que estava ao seu lado. O casal que estava à minha frente pe-dia-me para lhe tirar fotografias. As pessoas sorriam umas para as outras, expressando a emoção que sentiam. Gritavam, levantavam-se, saltavam, pulavam, festejavam. Com gran-de fair-play, alguns adeptos da Bósnia e Herze-govina trocaram cachecóis com adeptos portugueses! Ganhámos 6-2! E o meu pai aler-tou-me: espero que tenhas aproveitado bem, porque não verás ao vivo mais nenhum jogo como este! Talvez não, mas fica a esperança de voltar a sentir tais emoções.

Embora não queira esquecer as glórias do passado, é para o futuro que agora me quero voltar, para este novo campeonato europeu. Força, Portugal!

As férias de verão vêm aí e, como seria de esperar, a nossa participação na Nova Verdade e na Rádio Voz de Alenquer fará uma interrupção. Mas, antes, queremos expressar a nossa gratidão a todos aqueles que colaboraram con-nosco para que este projeto fosse possível. Estamos a referir-nos à direção da escola, aos alunos (de forma muito particular ao João Honrado), aos profes-sores e, claro, aos nossos fiéis leitores e ouvintes. O nosso bem-haja!

Vamos para férias!O grupo de trabalho

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política1 de Junho de 2012

7NOVA VERDADE

A autarquia de Alenquer vai gastar mais dez mil euros com os transportes escolares do que o inicialmente previsto, tudo por-que os exames do 6º e 9º anos vão decorrer fora do calendário escolar.

O presidente da Câmara lamenta esta ati-tude do ministério da Educação, que agiu de forma unilateral sem sequer consultar os autarquias.

“Todas as autarquias contrataram o transporte escolar até ao último dia do ano lectivo, pelo que nenhuma estava prepara-da para esta decisão de se prolongar o ca-lendário escolar, oito dias para além do previsto”, disse Jorge Riso. “E isto não seria tão grave, se o processo de contratação fos-se simples, e não existisse a Lei dos Com-promissos, que nos impede de contratar”, acrescentou.

A solução passou pela aprovação em ses-são de Câmara pelo reforço em dez mil eu-ros, do fundo disponível para os transpor-tes escolares.

“É importante não esquecer que em con-celhos como os de Alenquer, há crianças a viver em localidades mal servidas de trans-portes públicos, e para quem é essencial o transporte escolar. Em Alenquer consegui-mos resolver o problema, mas acredito que

AuTArquIA dE ALEnquEr ASSuME dESPESA MAS ESPErA rEEMBOLSO

Transporte escolar vai custar mais dez mil euros Frederico Ferreira

possa haver autarquias onde crianças po-dem ter de faltar aos exames nacionais”, sustentou Jorge Riso .

O autarca espera agora que a verba des-pendida seja devolvida pelo Estado, a quem acusa de ser incoerente com este tipo de medidas.

“Não faz sentido exigir às autarquias a redução da despesa, quando se adopta este tipo de medidas que nos vão obrigar a gas-tar mais dez mil euros. Eu espero por isso que esta verba nos seja restituída, e vamos dizer isso mesmo ao ministério da Educa-ção”, assegurou.

Opinião corroborada por Nuno Coelho, vereador do PSD, para quem “faz todo o sentido a autarquia exigir junto do ministé-rio da Educação, as verbas necessárias para fazer face a esta despesa”.

“Penso antes de tudo que esta situação deveria ter sido discutida com os municí-pios, que são agora confrontados com uma despesa que não estava prevista, e por isso é de toda a justiça que recebam agora essa verba”, sustentou.

Para José Manuel Catarino, vereador da CDU, esta é mais uma “manobra” do Go-verno, que “vai cortando no financiamento das autarquias, enquanto vai empurrando

mais competências”, frisou.“É mais uma forma de estrangular os

municípios, que assumem as despesas por-que é a qualidade de vida dos munícipes

que está em causa, mas depois não têm a devida compensação por parte do Estado, que tinha a obrigação de assumir esses en-cargos”, acusou.

A Câmara de Alenquer ameaça entre-gar as competências na área da educa-ção ao Governo, caso não seja clarifica-da a Lei dos Compromissos.

Uma decisão tomada ao nível dos doze municípios da Comunidade In-termunicipal do Oeste (Oeste Cim), como revelou o presidente da autarquia de Alenquer.

“Temos mantido reuniões regulares ao nível da Comunidade do Oeste, onde chegámos por consenso à decisão de suspender no próximo ano lectivo to-das as competências na área da Educa-ção, caso não hajam alterações substan-ciais ao actual ponto de situação”, referiu

MEdIdA TErá rEPErCuSSÃO AO níVEL dA OESTE CIM

Alenquer admite “devolver” competências na EducaçãoFrederico Ferreira

Jorge Riso.O autarca aponta para dois principais

constrangimentos, com os quais “quase todas as autarquias do país” se debatem actualmente.

“Um deles a Lei dos Compromissos, que não permite abrir concursos em

áreas essenciais como a alimentação e transportes. O outro é a falta de receitas dos municípios, que não lhe permite as-sumir quaisquer compromissos quer nas suas áreas de responsabilidade, que nas delegadas através de protocolos com o ministério da Educação”, refe-riu.

Para Jorge Riso importa por isso defi-nir junto da tutela, e no mais curto es-paço de tempo possível, com o que po-dem as autarquias contar para o próximo ano lectivo.

“E mais do que sabermos se paga e quanto paga, importa saber quando

paga, porque como sabemos o Estado tem falhado de forma sistemática os prazos das transferências, o que faz com que o município falhe os seus compro-missos junto dos fornecedores”, frisou.

Segundo Jorge Riso, a Oeste Cim já solicitou uma reunião ao ministro da Educação para clarificar este assunto, mas permanece sem resposta.

“Penso que este encontro seria essen-cial para definir estas questões, que po-dem de facto colocar em causa o arran-que do próximo ano lectivo, não apenas no Oeste mas em todo o país”, alertou.

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8NOVA VERDADE

As Festas da Ascensão em Alenquer, ter-minaram com um balanço positivo por parte da organização, apesar dos impre-vistos, em particular a chuva, que acaba-ram por condicionar o certame.

Organizadas este ano por uma comissão de munícipes, as Festas da Ascensão, pro-curavam preencher o lugar deixado vago pela Feira da Ascensão, após a decisão da autarquia de cancelar o evento.

Por isso, apesar da chuva que levou ao cancelamento dos dois principais espectá-culos (concerto de Quim Barreiros e cor-rida de toiros), e do consequente prejuízo financeiro, o presidente da Comissão de Organização das Festas da Ascensão (COFA), diz que o balanço tem de ser “ne-cessariamente positivo”.

“Conseguimos num espaço de tempo muito curto, cumprir o que foi proposto, organizar um evento que não pretenden-do substituir a Feira da Ascensão, se dis-punha a não deixar passar em branco uma data que faz parte de gerações de alenque-renses”, referiu Rui Faria.

“Tivemos alguns imprevistos, e a chuva foi de facto implacável ao cair precisamen-te às horas dos espectáculos, mas essas são

FESTAS dA ASCEnSÃO dE ALEnquEr

Balanço positivo “apesar dos imprevistos”coisas com as quais temos de contar, riscos que temos de assumir”, constatou.

O empresário do Centro de Eventos do Porto da Luz, garante que a Comissão irá garantir a cobertura dos prejuízos, e que Quim Barreiros está já agendado para Se-tembro, num evento que “poderá ser mais alargado”, não adiantando contudo mais pormenores.

“É algo que está a ser pensado, e por isso é prematuro avançar mais detalhes, mas seguro para já é que em Setembro teremos um concerto de Quim Barreiros em Alen-quer”, afirmou.

A COFA tem um prazo legal de existên-cia de 90 dias, tendo de cessar funções após essa data, mas Rui Faria garante que o mo-vimento não vai ficar por aqui.

“Não sei a designação que irá ter, qual a sua constituição, se terá todos os actuais elementos, ou eventualmente se terá mais elementos, mas penso que este projecto já provou o que consegue fazer, e era uma pena que as coisas ficassem por aqui”, afir-mou.

Uma das questões que se levantou du-rante a preparação das Festas da Ascensão, estava relacionada com o destino dos re-

ceitas geradas com o evento, sendo uma organização com fins não lucrativos.

Rui Faria esclareceu que a intenção da Comissão era de doar essas verbas a uma instituição, embora actualmente a questão não se coloque.

“Já tínhamos duas instituições em men-te, mas nem vale a pena dizer quais, por-que de facto não houve lucros. Talvez te-nha sido um erro de nossa parte não termos esclarecido isso publicamente, mas estávamos concentrados na organi-zação em si, e não propriamente nos lu-cros”, disse o empresário.

A COFA é constituída por cinco ele-mentos, mas foi a participação do vice-presidente da autarquia, João Hermínio, que acabou por suscitar polémica, com munícipes a questionar a isenção da co-missão.

Rui Faria reconhece que a polémica aca-bou por ser prejudicial à organização do certame, mas frisou que a COFA é aparti-dária, e aberta à participação de todos, in-dependentemente da filiação partidária, rejeitando qualquer agenda politica.

“Admito que houve pessoas que se afas-taram da organização, por pensarem que

ela estaria de alguma forma relacionada com o PS, o que não é de todo verdade. Te-mos pessoas de todos os quadrantes polí-ticos, e não aceitamos ou rejeitamos nin-guém pela sua filiação partidária”, garantiu.

“Acredito em Alenquer, nas suas poten-cialidades, e acredito que se pode fazer muita coisa sem estar sempre à espera da iniciativa ou dos apoios do Governo ou das Câmaras. Foi isso que provámos com as Festas da Ascensão, é a este trabalho que se pretende dar continuidade”.

Na abertura do certame, o presidente da autarquia agradeceu a iniciativa da comis-são, esperando contudo que esta fosse a primeira e última Festa da Ascensão.

“Agradeço em nome do município esta iniciativa, que espero que seja um êxito, mas de um ano só, e que para o ano, a au-tarquia possa voltar a assumir a organiza-ção da Feira da Ascensão”.

Jorge Riso elogiou a atitude de “um gru-po de cidadãos que com empenho e com esforço, foi ao encontro das expectativas dos alenquerenses que ao longo de mais de 20 anos se habituou a celebrar a quinta-fei-ra da espiga”.

O crime de incêndio em mato e zonas agrícolas é agora punido com uma pena de prisão de um a oito anos, à semelhança dos fogos florestais, nos termos de uma altera-ção no artigo 274.º do Código Penal. Tendo em conta que um número significativo de ignições na zona rural e nas áreas florestais do concelho é originado por queimadas e fogueiras, o Serviço Municipal de Protecção Civil (SMPC) de Alenquer vai promover uma campanha de sensibilização alertando os munícipes para a moldura penal em que, nos termos da nova legislação, incorrem no caso de provocarem incêndio em terreno ocupado com floresta, incluindo matas, ou pastagem, mato, formações vegetais espon-tâneas ou em terreno agrícola.

Os responsáveis do SMPC de Alenquer estão particularmente preocupados com a eventual falta de informação da população rural mais idosa em relação à criminaliza-ção dos crimes de incêndio em mato e zonas agrícolas, que foi introduzida por duas di-rectivas europeias sobre crimes contra a na-tureza, actividades perigosas para o Am-biente e poluição, que foram transpostas para o ordenamento jurídico português, tendo entrado em vigor, através da referida

PrOTECÇÃO CIVIL MunICIPAL ALErTA PArA PrOIBIÇÃO dE quEIMAdAS durAnTE PEríOdO CríTICO dE PrEVEnÇÃO COnTrA InCÊndIOS

Fogos ateados em mato e zonas agrícolaspunidos com 1 a 8 anos de prisão António Pires Vicente

alteração ao Código Penal, em 15 de De-zembro de 2011.

Além de uma campanha publicitária na Rádio Voz de Alenquer e da sensibilização que os elementos do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente da GNR já estão a desenvolver no terreno, os párocos das fre-guesias rurais vão ser solicitados a colaborar na passagem da informação sobre os riscos que os populares correm de serem constitu-

Zona rural do concelho de Alenquer é frequentemente pasto das chamas, muitas vezes originadas por queimadas

ídos arguidos em caso de crimes de incên-dio, correndo sérios riscos de cumprirem penas de prisão, por falta de cuidado e negli-gência na realização de vulgares queima-das.

A autarquia aguarda apenas pela publica-ção da portaria que definirá o período críti-co no âmbito do Sistema Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios para 2012, que deverá ter lugar este mês. Durante esse perí-

odo são expressamente proibidas queima-das e fogueiras nos espaços rurais e flores-tais, sendo também proibido fumar e usar equipamentos de queima e combustão des-tinados à iluminação e/ou confecção de ali-mentos.

De acordo com o histórico das ignições em Portugal, os incêndios em mato são, des-de 2007, responsáveis por mais de 60% da área total ardida.

O relatório dos incêndios florestais do ano passado refere que em 2012 se regista-ram 319 incêndios no concelho de Alen-quer, englobando uma área ardida de 168 hectares. Carnota, Santo Estêvão, Ribafria e Ventosa foram as freguesias mais fustigadas pelas chamas. Um terço das ignições ocor-reu entre as 21h00 e as 9h00, o que, segundo os especialistas, indicia origem em “mão humana”.

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V E N D AALENQUER

FLORENTINO MATOS LUIS, Administrador de Insolvência, com escritório na Avenida Almirante Gago Coutinho, 48-A - 1700-031 LISBOA, nomeado nos Autos de Insolvência nº. 134/12.9TBALQ, a correr termos pelo 1º Juízo do Tribunal Judicial de Alenquer, em que foram declarados insolventes DUARTE JOãO NABAIS NUNES AIRES DE OLIVEIRA e cARLA MARIA MIRANDA MARTINS AIRES DE OLIVEIRA, faz saber que, por deliberação da Assembleia de Cre-dores, vai proceder à venda no estado físico e jurídico em que se encontram, por negociação particular e por meio de propostas que serão remetidas em carta fechada, dos seguinte bens:

IMÓVEISVerba n.º 1

-----Direito a 1/3 do Prédio Urbano, denominado Casal do Bravo, composto por armazém amplo de r/c, com casa de banho e lo-gradouro, c/ a área coberta de 280m2 e descoberta de 130 m2, sito no Lugar de Pedrogão, freguesia de Triana e concelho de Alen-quer, descrito na Conservatória do Registo Predial de Alenquer sob o nº. 886/19920721 e inscrito na matriz sob o nº. 2467, pelo valorbase de ................................................................................................................................................. 25.500,00 €

Verba n.º 2-----Direito a 1/3 do Prédio Urbano, Bloco A e B, o 1º de r/c amplo, 1º, 2º e 3º andares com lado direito e esquerdo e r/c posterior que é estância de madeiras, e o 2º de r/c amplo, 1º e 2º andares, com lado direito e esquerdo e 3º andar e quintal, c/ a área cober-ta de 590 m2 e descoberta de 1200 m2, sito em Alenquer, Rua dos Guerras, n.ºs 2, 2A, 2B, 2C, 4 e 4A, da freguesia de Santo Estê-vão e concelho de Alenquer, descrito na Conservatória do Registo Predial de Alenquer sob o nº. 3558/20050119, inscrito na matriz sob o nº. 2043, pelo valor base de ......................................................... 48.700,00 €

Consigna-se que sobre os prédios em causa pende um ónus de usufruto a favor dos pais do insolvente.QUOTAS

Verba n.º 1-----uma quota de 5.000,00 €, no capital social da sociedade ALENVIC – Comércio de Imóveis, Ldª., com o N.I.P.C. 504474316, com sede na Quinta da Provença, Lugar de Casais Novos, SantoEstevão, freguesia de Santo Estevão, concelho de Alenquer, pelo valor base de ............................. 5.000,00 €

Verba nº. 2-----uma quota de 21.000,00 €, no capital social da sociedade VIQUINTA – Construções Civis, Ldª., com o N.I.P.C. 503993387, com sede na Quinta da Provença, Casais Novos, Santo Estevão, freguesia de Santo Estevão, concelho de Alenquer, pelo vsalor base de ........................................... 21.000,00 €

Verba nº. 3-----uma quota de 25.438,69 €, no capital social da sociedade FLORINDO MARTINS – Materiais de Construção, Ldª., com o N.I.P.C. 501 660 674, com sede na Avenida António Maria Jalles, nº 2,freguesia de Santo Estevão, concelho de Alenquer, pelo valor base de .............................................. 25.450,00 €

Verba nº. 4-----uma quota de 50.000,00 €, no capital social da sociedade IBEROCERAM, S.A., com o N.I.P.C. 504980017, com sede na Estra-da Nacional, n.º3, Km. 18, 8, Freguesia de Vale da Pedra,concelho de Cartaxo, pelo valor base de ............................................................................................. 50.000,00 €

Verba nº. 5-----uma quota de 7.500,00 €, no capital social da sociedade MARTINS INVESTIMENTOS SGPS, com o N.I.P.C. 505 695 049, com sede na Quinta da Provença, Casais Novos, freguesia de SantoEstevão, concelho de Alenquer, pelo valor base de ............................................................................. 7.500,00 €

Para efeito da apresentação das propostas, os bens podem ser vistos mediante marcação pelos telefones 218406953 ou 917247040.

REGULAMENTO:- As propostas serão remetidas, até ao dia 8 / 06 / 2012, que inclui a data do registo de expedição dos CTT, remetidas em en-velope fechado, por sua vez introduzido em carta registada, dirigida ao Administrador da Insolvência de DUARTE JOÃO NABAIS NUNES AIRES DE OLIVEIRA e CARLA MARIA MIRANDA MARTINS AIRES DE OLIVEIRA, Florentino Matos Luís, com escritório na Ave-nida Almirante Gago Coutinho, nº. 48-A, 1700-031 LISBOA.- As propostas deverão conter: nome ou denominação completa da entidade proponente; morada ou sede social; número de con-tribuinte ou de pessoa colectiva; representante, em caso de pessoa colectiva, indicação de telefone e/ou fax de contacto e valor proposto por extenso.- A abertura das propostas realizar-se-à no dia 12 / 06 / 2012, pelas 15H00, no escritório do Administrador da Insol-vência, sito na Av. Alm. Gago Coutinho, 48-A, em Lisboa, perante o mesmo e os Senhores Credores que pretendam assistir, onde deverão comparecer os proponentes, condição para que as s/ propostas sejam aceites. Serão excluídas as propostas que não con-tenham todos os elementos solicitados.- Desde que exista mais que um proponente com propostas válidas para o referido bem serão estes convidados a licitarem entre si, cujo valor base de licitação será o da melhor proposta recebida, o que se fará (no mesmo local) pelas 15H30 do referido dia. - Se os bens forem adjudicados, o(s) promitente(s) comprador(es) entregará(ão), um cheque referente a 25% do valor do preço, a título de sinal. - A(s) competente(s) escritura(s) de compra e venda e de transmissão de quota, será(ão) realizada(s) no prazo máximo de 60 dias, em data, hora e local a notificar ao comprador, devendo este, até 10 dias antes da celebração da mesma depositar à ordem da mas-sa falida o valor remanescente.- Se não for possível realizar a escritura por razões imputáveis ao promitente comprador, este perderá o sinal já entregue e atrás referido.- Caberá ao Meritíssimo Juíz do processo de insolvência, a resolução de todas e quaisquer questões surgidas, que não estejam con-templadas no presente regulamento.

O Administrador da Insolvência(Florentino Matos Luis)

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9NOVA VERDADE

V E N D AALENQUER

FLORENTINO MATOS LUIS, Administrador de Insolvência, com escritório na Avenida Almirante Gago Coutinho, 48-A - 1700-031 LISBOA, nomeado nos Autos de Insolvência nº.1880/11.0TBALQ, a correr termos pelo 2º Juízo do Tribu-nal Judicial de Alenquer, em que foi declarada insolvente SODIVER – Sociedade Industrial e Di-namizadora de comércio e Representações, Ldª., faz saber que, por deliberação da As-sembleia de Credores, vai proceder à venda no estado físico e jurídico em que se encontra, por negociação particular e por meio de propostas que serão remetidas em carta fechada, dos seguinte bens:

Verba n.º 1-----Um lote de mobiliário de escritório composto por: 1 mesa de reuniões circular, com tampo em madeira; 3 cadeiras estofadas a tecido castanho com estrutura metálica de cor preta; 1 secretária em madeira; 2 cadeiras estofadas a tecido cinza escuro com es-trutura metálica de cor preta; 1 armário metálico, de um corpo, com duas portas de correr em vidro; 1 estante de um corpo com tampo em madeira folheada; 1 móvel estante com duas prateleiras metálicas; 1 armário pequeno; 1 mesa de apoio c/ tampo em fórmica castanha e c/ bloco metálico de 2 portas de cor grená ; 1 centra telefónica da marca Alcatel e 3 estações; 1 aparelho de ar condicionado Mitsubishi; 2 secretárias de apoio com tampos em madeira folheada, c/ estrutura metálica de cor preta; 2 armários de arquivo c/ 2 prateleiras cada e um deles c/ 2 portas de correr, 1 servidor HP Compaq; 1 monitor de 17” CRT Compaq 5710; 1 tor-re Quad, CPU 06660, 4G de memória RAM, 320G; 1 teclado e 1 rato; 1 UPS APC, Back – UPS, RS 500; 1 disco externo 500G; 1 schwist HP; 1 UPS Mustek 400; 1 destruidor de papel Hood; 1 PC torre smart pc, Deal CPU, E21, 40, 1 GB de RAM, 250 de disco; 1 monitor; 1 fax Brother 1360; 2 secretárias metálicas c/ 3 blocos de gavetas, três cadeiras estofadas a tecido castanho c/ base me-tálica e outra cadeira c/ estrutura metálica; 1 impressora Panasonic, DP 2500, Workio, 2500; 2 acessos Wireless e WI-FI; 1 Router Fritz-Box, wireless; 1 smart pc, Deal CPU, E21, 40, 1 GB de RAM, 250G de disco; 1 monitor Compaq 17; e 1 teclado e rato Microsoft com fios.

Verba n.º 2-----Um lote de máquinas e equipamentos composto por: 450 chapas Acrílicas de 2mm; 1554 folhas PVC, 300 micras ftº 70x100cm; 301 folhas PVC, 500 micras ftº 70x100cm; 433 folhas PVC transparente, 500 micras; 700 folhas PVC Mate, 400 micras; 1500 pares de chuventos; 400 moldes de chuventos em ferro e madeira; 1000 pares de mini-chuventos; 114 pares de chuvento camião; 34 pares de maxi-chuvento; 1 compressor; 1 guilhotina alta-frequência; 2 estufas gráficas e máquina corte e vinco; 1 tu-pia paralela; 1 tupia de adelgaçar chuventos; 1 máquina de raios; 1 máquina de lixar grosso; 1 aspirador da serra circular; 1 enge-nho de furar; 1 torno mecânico; 1 mesa de fresagem 1 serra circular mini – chuventos; 4 estendais gráficos; 1 frezadora indimco ICS 4800; 3374 euromealheiros; 1 compressor Comingersol 500m3, c/ reservatório Ingersoll; 1 máquina de lavar quadros (gráfi-ca); 1 máquina de dobrar chapa; 1 máquina de fechar sacos plástico a quente; 1 mesa c/16 esticadores quadros (gráfica); 1 aspira-dor industrial Kalu, Coral; 1 Serra Dewalt DW720; 1 máquina serigrafia digital Viprotech; 1 máquina serigrafia digital Mprint; 1 prensa Pneumática Polivalente; 1 máquina fotográfica Agfa Repromaster 1300; 1 expositor cliché; 1 prensa semi – automática – Carl Drohman para cortantes; 1 Pantógrafo Fernorma; 1 máquina tampografia Sorequil; 1 máquina tampografia com robot Totéc-nica; 1 compressor Druckluff; 1 máquina de estamparia rotativa com 6 tabuleiros; e 1 máquina de ½ corte Svecia.Pelo valor base global de ......................................................................................................................................... 15.000,00 €

Verba nº. 3 -----Direito de propriedade da marca nacional nº 204539 – CHUVENTO, destinada a Pára-Brisas para automóveis, classe 12, pu-blicada nos Boletins da Propriedade Industrial de 1994-10-06, 2011-08-12 e 2011-10-25. O CHUVENTO “protector auto-climá-tico para automóvel para protecção da chuva e fumos”. Pelo valor base de ..................................................................................................................................................... 28.000,00 €

Para efeito da apresentação das propostas, os bens podem ser vistos mediante marcação pelos telefones 218406953 ou 917247040.

REGULAMENTO:- As propostas serão remetidas, até ao dia 8 / 06 / 2012, que inclui a data do registo de expedição dos CTT, remetidas em en-velope fechado, por sua vez introduzido em carta registada, dirigida ao Administrador da Insolvência de SODIVER – So-ciedade Industrial e Dinamizadora de comércio e Representações, Ldª., Florentino Ma-tos Luís, com escritório na Avenida Almirante Gago Coutinho, nº. 48-A, 1700-031 LISBOA.- As propostas deverão conter: nome ou denominação completa da entidade proponente; morada ou sede social; número de con-tribuinte ou de pessoa colectiva; representante, em caso de pessoa colectiva, indicação de telefone e/ou fax de contacto e valor proposto por extenso.- A abertura das propostas realizar-se-à no dia 12 / 06 / 2012, pelas 16H00, no escritório do Administrador da Insol-vência, sito na Av. Alm. Gago Coutinho, 48-A, em Lisboa, perante o mesmo e os Senhores Credores que pretendam assistir, onde deverão comparecer os proponentes, condição para que as s/ propostas sejam aceites. Serão excluídas as propostas que não con-tenham todos os elementos solicitados.- Desde que exista mais que um proponente com propostas válidas para o referido bem serão estes convidados a licitarem entre si, cujo valor base de licitação será o da melhor proposta recebida, o que se fará (no mesmo local) pelas 16H30 do referido dia.- Se os bens forem adjudicados, o(s) promitente(s) comprador(es) entregará(ão), em relação aos bens móveis: dois cheques, sen-do um do valor do preço e outro do valor do IVA e em relação ao direito de propriedade, um cheque no montante de 25%, a título de sinal, e os restantes 75% no ato da transmissão.- O prazo para retirar os bens é de 30 dias, caso o não seja por razões imputáveis ao(s) promitente(s) comprador(es), este(s) perderá(ão) o valor da adjudicação.- Caberá ao Meretíssimo Juíz do processo de insolvência, a resolução de todas e quaisquer questões surgidas, que não estejam contempladas no presente regulamento.

O Administrador da Insolvência(Florentino Matos Luis)

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Um padre aposentado foi encontrado morto na sua casa em Ota no passado dia 29 de Maio, informou a GNR, adiantando que o corpo estava em “avançado estado de de-composição”.

Joaquim Susano Coelho, que completava em Dezembro 80 anos, estava aposentado há vários anos, e vivia sozinho por opção própria, esclareceu fonte ligada ao patriar-cado de Lisboa.

O padre foi ordenado sacerdote em 1956, e nunca terá exercido em Alenquer, desco-nhecendo-se porque motivo escolheu a lo-calidade de Ota, para passar a sua aposenta-doria.

Depois de ter sido alertada por popula-res, a GNR entrou na casa do idoso, que já não era visto pela vizinhança há algum tem-po.

No interior da residência, as autoridades policiais depararam-se com o corpo já em “avançado estado de decomposição”, o que leva as autoridades a supor que estaria mor-to há já vários dias.

O funeral do padre realizou-se a 31 de Maio, na localidade de Turquel, de onde era natural. As circunstâncias do seu faleci-mento estão a ser investigadas pela GNR.

IdOSO EnCOnTrAdO EM AVAnÇAdO ESTAdO dE dECOMPOSIÇÃO

Padre encontrado morto em casa na Ota

POR APENAS

20€ESTE ESPAÇO

PODE SER SEU!LIGUE 263 732 264

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11NOVA VERDADE

Iva Delgado, filha do general Humberto Delgado, foi a convidada de honra na aber-tura de uma exposição sobre a ditadura no Estado Novo, inaugurada por jovens do 9º ano, da escola Visconde de Chanceleiros, na Merceana.

Presidente da Fundação Humberto Del-gado, a filha do “General Sem Medo”, tem dedicado a sua vida a recordar o legado do pai, assassinado pela policia politica (PIDE) em 1965.

As conferências em escolas levam Iva Delgado a percorrer Portugal de norte a sul contando histórias e desfiando memórias, que mais do que a história de um homem, contam a história de um país.

Em tempos de agitação social, defende, o desejo de ordem e segurança pode levar a uma ideia deturpada da ditadura, sendo por isso “essencial o legado da memória”, explicou a filha de Humberto Delgado, hoje com 72 anos.

“Em tempos como este que estamos a vi-ver, com instabilidade social e politica, cresce entre a sociedade a necessidade de segurança, de protecção. E a passagem do tempo acabou por dar a muitas pessoas uma imagem deturpada do Estado Novo e de Salazar, precisamente de um Portugal onde havia ordem e estabilidade, o que é um erro tremendo”, recordou.

“A verdade é que Portugal era um país fe-chado sobre si mesmo, e que mantinha essa paz social promovendo a iliteracia, e a po-breza entre o povo. Um país parado no tempo, onde qualquer manifestação de li-berdade era reprimida de forma implacá-vel”, disse Iva Delgado perante uma plateia composta de alunos e professores.

A filha daquele que ficou conhecido por “o General sem Medo”, descreve o pai como um homem destemido, que a dada altura acreditou que seria possível derrubar o re-gime de Salazar pela via democrática.

“O meu pai estava convicto que apenas um golpe militar poderia derrubar o regi-me, mas nas presidenciais de 1958, a ade-são popular à sua campanha foi de tal or-dem que ele a dada altura começou de facto a acreditar que seria possível vencer as elei-ções”, referiu.

Entre as fotos do arquivo da Fundação Humberto Delgado sobre as presidenciais

IVA dELGAdO, FILHA dO “GEnErAL SEM MEdO” ESTEVE nA VISCOndE dE CHAnCELEIrOS

“O medo é um estado de espírito”

de 1958, uma delas encerra uma história que Iva Delgado fez questão de partilhar com o auditório.

Depois de uma campanha histórica no Porto, onde milhares de pessoas saem à rua em apoio a Humberto Delgado, a comitiva é travada na estação de Santa Apolónia, em Lisboa, por militares da GNR. O objectivo é impedir que o General chegue ao centro da capital onde o aguarda uma manifesta-ção de apoio sem precedentes.

Um fotógrafo amador, captou o preciso momento em que um militar de sabre em punho atravessa o cavalo em frente do car-

Humberto Delgado

ro onde seguia Humberto Delgado e a sua filha, então com 18 anos.

Amedrontado com a possibilidade de ser apanhado pela PIDE com aquelas fotogra-fias, o homem escondeu a máquina duran-te mais de 20 anos, e já só em plena demo-cracia é que teve coragem de revelar as fotos, e entregar a Iva Delgado, exigindo ainda assim que a sua identidade não fosse revelada.

“O medo não é apenas físico, é, eu diria, acima de tudo, um estado do espírito, e de-safia a lógica ou a racionalidade. O homem que me entregou as fotografias ainda hoje

sente medo, quando vivemos em demo-cracia há mais de três décadas”, salientou Iva Delgado.

Aos 72 anos, e com muitos quilómetros de Portugal corridos, em conferências e pa-lestras como esta, a presidente da Funda-ção Humberto Delgado, admite estar algo cansada, mas garante que ainda hoje não recusa um convite. “É para mim uma hon-ra poder falar do meu pai, e é com muito gosto que o faço, e depois há todo este cari-nho por parte de alunos e professores, que me fazem esquecer a minha idade, e o meu cansaço”, afirmou.

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12NOVA VERDADE

A vila do Carregado festeja, entre 1 e 4 de Junho, o seu XV aniversário. O destaque do programa comemorativo, organizado pela Junta de Freguesia do Carregado, vai para uma homenagem ao empresário Ma-nuel da Conceição Graça e ao comerciante José Elias Ribeiro e seus filhos Daniel Ro-drigues e Elias Rodrigues – os dois primei-ros a título póstumo –, no dia 1 de Junho, às 18h45, no salão nobre da autarquia.

“Trata-se de um justo e merecido reco-

MAnuEL dA COnCEIÇÃO GrAÇA E JOSÉ ELIAS rIBEIrO E FILHOS dAnIEL E ELIAS VÃO SEr HOMEnAGEAdOS

Carregado comemora 15º aniversário de elevação a vila António Pires Vicente

nhecimento público de quatro figuras que se distinguiram pelo contributo que de-ram para o progresso da nossa vila”, salien-tou o presidente da junta carregadense, José Manuel Mendes, em declarações ao Nova Verdade, especificando que a home-nagem se deve, “no caso do industrial Ma-nuel da Conceição Graça ao seu empreen-dedorismo e da parte do fundador da Padaria Carregadense, José Elias Ribeiro, e dos seus filhos Daniel e Elias, pela dedi-

Vila do Carregado vai estar em festa

cação à causa social e ajuda ao associativis-mo”. “Ainda hoje o pão distribuído às cerca de uma centena de famílias apoiadas pela Loja Social da Freguesia é fornecido pela Padaria Carregadense, agora gerida pelo Sr.º Elias Rodrigues, que temos a satisfa-ção de ainda ter entre nós”, vincou o autar-ca, apelando à população carregadense que participe na cerimónia de homena-gem.

Além deste ponto alto das comemora-

ções, o programa do “Dia da Vila” engloba um vasto conjunto de atracções e motivos de interesse. Ainda no primeiro dia do evento, terá lugar a abertura das tasqui-nhas, junto ao mercado municipal, pelas 19h00, e haverá um espectáculo com o acordeonista Quim Miranda, às 21h30, seguido da actuação do conjunto Chapar-ral Band.

Para sábado, dia 2, está agendado um mini-torneio de futebol de 7, no Campo José Lacerda Pinto Barreiros (9h00), acti-vidades do ginásio In Shape junto ao mer-cado municipal (10h30), animação juvenil “Projecto Alimento” (14h00) e uma vaca-da na praça do Casal do Sarra (15h30). Terá também lugar a inauguração de uma exposição intitulada “Carregado Antigo” (16h00), sendo a noite preenchida com o Festival do Rancho Folclórico do Carrega-do (21h30).

Já para domingo, dia 3, estão programa-das actividades do ginásio Viva Fit junto ao mercado municipal, um passeio mo-tard organizado pelos “Tigres da Estrada” e um passeio de clássicos do “MECCA”. À tarde terão lugar exibições da Escola de Música “Tocarmonia” e do Clube de Mu-sica da EBI, e mais uma vacada, na praça do Casal do Sarra. O dia encerra com um espectáculo da Banda Atlântica.

Para o quarto dia dos festejos, segunda-feira, dia 4, está agendada a inauguração do espaço de Convívio Sénior (18h30), en-cerrando as comemorações com anima-ção musical a cargo de Quim Botas (21h00).

A extensão do Centro de Saúde de San-tana da Carnota reabriu ao público a 28 de Maio, após terem sido ultrapassados os problemas informáticos que impediam a realização de consultas, e tratamentos de enfermagem durante cerca de dois meses.

O deputado do PSD, Duarte Pacheco ti-nha estado na extensão há cerca de 15 dias, onde deixou a garantia de que iria encetar contactos para que a extensão reabrisse no mais curto espaço de tempo possível, e a promessa de regressar em breve.

O deputado social-democrata regressou a Santana da Carnota, onde manifestou a sua satisfação por o problema estar ultra-passado, mas lamentou ter de se recorrer a pressões para se ultrapassar certos proble-

FALHAS nO SISTEMA InFOrMáTICO IMPEdIrAM COnSuLTAS durAnTE dOIS MESES

Extensão de saúde de Santana da Carnota reaberta ao públicoFrederico Ferreira

mas.“Estou muito satisfeito por constatar que

a extensão de saúde já está novamente ao serviço das populações,. No entanto a sen-sação que fica é que se não tivéssemos vin-do cá da primeira vez, o problema iria per-sistir durante bem mais de dois meses, e isso é de facto lamentável”, sustentou.

“Logo no dia a seguir à nossa visita, co-meçaram as reuniões, e as movimentações, e o problema está ultrapassado. Quem é responsável pelos serviços não deveria ac-tuar só quando se dá visibilidade a um pro-blema, mas se é assim que as coisas funcio-nam, vamos continuar a aparecer e a pressionar para que as coisas se resolvam”, reforçou o deputado.

Ultrapassada a questão da ligação ao sis-tema informático, o vereador do PSD na autarquia de Alenquer, Nuno Coelho, diz que agora é tempo de pensar na renovação do contrato da única médica ao serviço daquela extensão de saúde.

“O contrato da médica termina em Ju-nho, por isso e apesar de termos a garantia de que a extensão de saúde não irá encer-rar, é tempo de começar a alertar as entida-des competentes para esta situação, de modo a que os utentes de Santana não fi-quem novamente privados de cuidados médicos”

De recordar, que a extensão de saúde de Santana da Carnota esteve encerrada cer-ca de dois meses, devido a falhas na ligação

à rede informática do Serviço Nacional de Saúde. Na teoria, o sistema permite o aces-so à ficha do doente em qualquer parte do país, e permite processar de forma mais eficaz consultas médicas, receitas, e cre-denciais. Na prática, as falhas no sistema informático paralisam as extensões de saúde, uma situação que no concelho de Alenquer se tem verificado com regulari-dade.

A Administração Regional de Saúde já se tem pronunciado sobre o assunto, ma-nifestando-se atenta ao problema, que atribui às ligações da rede adjudicadas a uma empresa de telecomunicações, que já está no terreno para resolver essas falhas.

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13NOVA VERDADE

Mais 431 pessoas ficaram desemprega-das entre Abril de 2011 e Abril deste ano, no concelho Alenquer. Estes dados ele-vam para 2 360 o número de trabalhado-res sem emprego no município e, apesar de alguma tendência de estabilização, consolida a preocupação que advém do crescente agravar do flagelo do desem-prego no tecido social concelhio, que atinge números nunca vistos.

De acordo com as estatísticas do Insti-tuto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) relativas a Abril de 2012, a popula-ção desempregada no concelho de Alen-quer é superior em 22,4% relativamente a igual período do ano passado. O número de pessoas que perderam o emprego su-biu de 1855 para 2263, o equivalente a mais 408 desempregados, corresponden-do os restantes 97 inscritos a indivíduos que procuram o primeiro emprego.

Dos desempregados registados no cen-tro de emprego no mês de Abril, 1 200 eram mulheres que, desta forma, estão em maior número que os homens (1 160). Os dados referentes a este mês mostram

CrISE COLOCA COnCELHO PErAnTE nÚMErOS nunCA VISTOS

Alenquer tem hoje mais 431 desempregadosdo que há um anoAntónio Pires Vicente

também que das 2 360 pessoas inscritas no IEFP, 707 estão há mais de um ano à procura de emprego.

As pessoas com idade entre 35 e 54 anos (1 189 inscritos) são claramente as mais atingidas pelo desemprego, seguidas do grupo etário dos 25 aos 34 anos (591) e do grupo com menos de 25 anos (297), sen-do o grupo constituído pelos indivíduos com 55 e mais anos (283) o menos expres-sivo.

A maioria dos desempregados alen-querenses possui o ensino secundário (641), sendo de 587 o número dos que possuem o 3º ciclo do ensino básico, 478 o 2º ciclo e 428 o 1º ciclo. Um total de 74 pessoas não possui quaisquer habilita-ções. Já o número de licenciados que pro-curavam trabalho em Abril último era de 152 (mais 56 que no período similar de 2011).

Idêntico cenário de agravamento do desemprego vive-se nos outros dois con-celhos que integram a área de cobertura do Nova Verdade – Arruda dos Vinhos e Sobral de Monte Agraço. Arruda dos Vi-

nhos tinha em Abril último inscritos 543 residentes (533 à procura de novo empre-go e 10 do primeiro emprego) no IEFP, mais 158 (ou 41,02%) do que há um ano.

Por sua vez, Sobral de Monte Agraço também não fugiu à regra, registando

uma subida constante do desemprego. Em Abril, existiam em Sobral de Monte Agraço 422 desempregados (401 à procu-ra de novo emprego e 21 do primeiro em-prego), ou seja, mais 121 (ou 40,06%) do que no mesmo período do ano passado.

Os Bombeiros Voluntários de Alen-quer, a exemplo de outras 55 corpora-ções de bombeiros do distrito de Lisboa, decidiram suspender, a partir de 1 de Ju-nho, o serviço de transporte de doentes não urgentes contratado pelo Ministério da Saúde.

Esta decisão, que foi tomada durante uma reunião, em Loures, onde estiveram reunidas as associações de bombeiros dos 16 concelhos do distrito de Lisboa, já foi transmitida, pelo comandante dos Bombeiros Voluntários de Alenquer, António Ribeiro, ao presidente da Câ-mara de Alenquer. Lamentando os pre-visíveis impactos negativos na assistên-cia à população, o edil Jorge Riso manifestou, contudo, compreensão em relação à posição assumida pelos Bom-beiros de Alenquer, que dizem “não ter condições para manter este serviço de-vido a uma redução de 40% das verbas anteriormente pagas pelo Ministério da Saúde”.

Segundo o presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Lisboa, António Carvalho, as corporações não conseguem manter este serviço com os preços que a Administração Regional de

COrPOrAÇÃO dIZ nÃO TEr COndIÇÕES PArA MAnTEr SErVIÇO dEVIdO A rEduÇÃO dE VErBAS

Bombeiros de Alenquer suspendem transporte de doentes não urgentesAntónio Pires Vicente

Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSL-VT) e o Ministério da Saúde pretendem pagar.

As corporações alegam que o novo Sis-tema de Gestão de Transportes de Doen-tes da ARSLVT, que instituiu novas re-gras no pagamento, retirou aos bombeiros a sua “mais importante recei-ta”, pondo em causa dezenas de postos de trabalho. Acusam o Ministério da Saúde de privilegiar, em termos de pagamento, as empresas privadas que fazem trans-porte de doentes.

Descontentes com a actuação da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), que chegou a acordo com o Ministério da Saúde em relação ao transporte de doen-tes, acertando o aumento de três cênti-mos no preço a pagar por cada quilóme-tro, que passa para 51 cêntimos, e o aumento do preço da taxa de saída de ambulâncias de 7,5 para 10 euros, as 56 associações do distrito de Lisboa apro-varam, no passado dia 25 de Maio, um voto de desconfiança à LBP.

A LBP garante que fez tudo para con-vencer o Governo a pagar mais pelo transporte de doentes não urgentes e pe-diu às corporações que não deixem de

transportar quem precisa.Na informação que transmitiu ao pre-

sidente da autarquia, o comandante dos Bombeiros de Alenquer garantiu que “o

Ambulâncias irão apenas responder aos pedidos de socorro

transporte de doentes urgentes não está em causa e continuará a ser assegurado pela corporação”.

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14NOVA VERDADE

Estima-se que cerca de 4 mil pessoas estiveram em Alenquer no último do-mingo de Maio, no encerramento das Festas do Império do Divino Espírito Santo. Uma afluência invulgar que se explica em grande parte pelo progra-ma em directo, transmitido pela TVI, e que acompanhou parte das cerimónias religiosas, e a Festa do Bodo (oferta, de sopa, pão, e vinho) que encerra as cele-brações.

Para o diácono Duarte João, membro da comissão organizadora das Festas, o programa de televisão constituiu um bom instrumento de divulgação, não só do culto ao Espírito Santo em Alen-quer, mas de todo o concelho.

“Penso que não houve qualquer cho-que entre a parte religiosa e cerimo-nial, e a realização do programa de te-levisão. Nesse aspecto penso que foi muito positivo para o concelho, esta divulgação partilhada por milhares de pessoas, não só em Portugal, mas em todo o mundo”, disse.

O responsável manifestou-se ainda satisfeito por constatar que apesar da presença da televisão, foram muitos os que acompanharam a procissão, e a festa do Bodo que se seguiu.

“Admito que tinha algum receio que a procissão pudesse passar desperce-bida, com toda a gente concentrada no palco, mas felizmente isso não aconte-

PrESEnÇA dA TELEVISÃO EXPLICOu nÚMErO rECOrdE dE VISITAnTES

Mais de 4 mil pessoas em Alenquer nas Festas do Espírito SantoMarques da Silva e Frederico Ferreira

ceu. De facto houve mesmo muita gen-te que fez questão de acompanhar a procissão, e acredito que muitos vie-ram em primeiro lugar por causa da televisão”, afirmou.

A Páscoa assinalou como é tradição, o inicio das celebrações, percorrendo ao longo de 50 dias as freguesias de Alenquer (Triana e Santo Estêvão), Al-deia Galega, Aldeia Gavinha, Ota, Pe-reiro de Palhacana, e Ventosa.

Para Duarte João, foi uma verdadei-ra “manifestação do Espírito” levar a efeito um programa descentralizado pelas várias freguesias com o mínimo de recursos.

“O sucesso das Festas da Solidarie-dade que decorreram nas diversas fre-guesias, só pode ser interpretado dessa forma, até porque não foram nada am-biciosas”, explicou.

“Este ano dado o contexto de crise económica, e que levou inclusive à re-tirada do apoio financeiro da autar-quia, imaginámos umas festas muito pobres. No entanto, nas freguesias onde decorreram este ano as Festas, as pessoas aceitaram o nosso repto e com o seu trabalho voluntário, ergueram as Festas e superaram todas as nossas ex-pectativas”, referiu.

“É por isso que digo que foram uma manifestação do Espírito, porque é este conceito de solidariedade e entre-Aldeia Galega Merceana

Aldeia Gavinha

Alenquer

Ventosa Pereiro Palhacana

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15NOVA VERDADE

PrESEnÇA dA TELEVISÃO EXPLICOu nÚMErO rECOrdE dE VISITAnTES

Mais de 4 mil pessoas em Alenquer nas Festas do Espírito SantoMarques da Silva e Frederico Ferreira

ajuda, que está na origem deste culto, e que se procura transmitir ainda hoje”.

As Festas do Espírito Santo nasce-ram em Alenquer há mais de 500 anos, dispersando-se depois por todo o mundo, estando hoje presente em to-dos os continentes. Em Alenquer con-tudo vieram a perder expressão a par-tir do século XIX, acabando mesmo por se extinguir no século XX.

Foram reabilitadas em 2007, tendo desde então procurado reencontrar a sua identidade própria.

As festas deste ano são descritas por Duarte João, como as “Festas da con-solidação”.

“Temos vindo ao longo dos anos procurado fazer mais e melhor, num crescendo de qualidade, que advém precisamente da experiência. Este ano julgo termos encontrado o nosso mo-delo de Festas, num contexto particu-larmente difícil”, afirmou.

As Festas dos Espírito Santo foram ainda marcadas pelo regresso da Tou-rada à Corda, numa parceria com as Festas da Ascensão, “que também nas-ceram este ano da iniciativa de muní-cipes de Alenquer”, como salientou o diácono.

Na noite anterior à procissão, a Festa da Luz e Vigília de Pentecostes, per-correu iluminada por velas, o caminho liga a igreja do Espírito Santo, à igreja

de São Francisco. Em dia de Pentecostes, D. Nuno Brás,

Bispo Auxiliar do Patriarcado de Lis-boa, presidiu à missa Solene, em dia de de Crismas para a comunidade católi-ca de Alenquer.

A procissão final, percorreu as ruas da vila da igreja de São Francisco até ao Largo do Espírito Santo com largas centenas de acompanhantes, e com muita gente a assistir ao longo das ruas.

A estação de televisão TVI, transmi-tiu em directo parte das festas religio-sas, no seu programa “Somos Portu-gal”, um programa de seis horas de transmissão em directo de Alenquer, cuja publicidade influenciou o grande número de visitantes que se aglomera-ram no Largo de Espírito Santo, e que foi calculado em cerca de 4 mil.

Para Duarte João o fim das Festas não é propriamente um tempo de des-canso, até porque pretendem ser um ponto de partida e não de chegada.

“As Festas são as vitaminas que to-mamos, para todo um percurso que nos vai levar até à próxima Páscoa. É um ciclo que se retoma, e por isso não há lugar para baixar os braços, mas an-tes um respirar fundo”, explicou Duar-te João.

OTA eNCerrOu FeSTAS DA SOLIDArIeDADe

Ota foi o palco da última Festa da Solida-riedade, uma organização conjunta da Jun-ta de Freguesia, Paróquia, e Centro Social.

Com gaita de foles na frente, a procissão percorreu algumas ruas da povoação ter-minando no largo frente à igreja do Espírito Santo.

Seguiu-se uma intervenção no Centro Social, onde o historiador Filipe Rogeiro

explicou o contexto histórico e a relação en-tre o culto do Espírito Santo e a aldeia de Ota.

A minibanda da filarmónica de Alenquer (SUMA), actuou num concerto de “encher o ouvido”, a que se seguiu a actuação em pal-co do grupo “Os Vindimeiros” de Aldeia Gavinha, tendo fechado o espectáculo o grupo “Cantar de Amigos” de Ota. Tal como tinha acontecido noutras localidades, um Bodo com a tradicional sopa do Espírito Santo, encerrou a festa naquela freguesia.

Festa da Luz Ota

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Num ano em que a quase totalidade das notícias regionais inclui palavras como “atraso”, “corte” e “redução”, a Eu-rocer contraria essa tendência ao assi-nalar os seus 23 anos de existência como uma das empresas de louças sanitárias com mais peso dentro do universo Sa-nitec. A fábrica, situada no parque in-dustrial do Carregado, produz 15% da totalidade das peças de louça sanitária vendidas no mercado francês. O segre-do? Está na força dos trabalhadores.

Eric Jauffret, o Director Geral da Eu-rocer, esteve oito anos em Portugal, nu-tre uma grande paixão país e, num ano de crise da economia global, atribui o sucesso da empresa aos seus cerca de 400 trabalhadores que se empenham sempre que os prazos de entrega são mais apertados: “O segredo é conseguir um equilíbrio entre o custo por peça, a sua qualidade e competitividade; é com esta mistura que se combate a crise. Me-tade do custo da peça vem do pessoal, eles são a parte mais importante da pro-

Eurocer23 anos de crescimento no Carregado

dução”. O mercado dos sanitários mantém-

se relativamente estável, por isso, a prioridade da Eurocer no actual enqua-dramento da economia é não perder peças. O primeiro cliente da Eurocer é França, seguido da Alemanha, Itália, Polónia, Holanda e países nórdicos.

Vítor Santos, director fabril da Euro-cer há três anos, está na empresa desde a sua fundação e é um dos grandes di-namizadores das festividades de ani-versário: “Temos uma equipa muito dinâmica que nos facilita a vida. Com quase 400 pessoas conseguimos ser uma empresa familiar, somos todos uma família, congregamos até pessoas de várias nacionalidades”.

A Eurocer produz actualmente 1 mi-lhão e 700 mil peças por ano, tendo sempre os fornos a trabalhar 24 horas por dia, 7 dias por semana. Tudo graças ao empenho dos trabalhadores, reforça Vítor Santos: “As pessoas aprendem a gostar de fazer parte de uma equipa e a colaborar. Estas festas são uma forma de lhes agradecer”. Apesar desta produ-ção significativa, a empresa quer ir mais além. “Fazer estes números é um pe-queno passo do que queremos fazer: 3,5 milhões de peças”. Para se atingir esse objectivo, que ainda não deverá ser possível em 2013, falta algum apoio es-tatal que, no entender do director fabril da Eurocer, “devia ser um pouco mais efectivo”. Entretanto, a Eurocer está prestes a fabricar a sua peça 25 mi-lhões.

A festa As festividades do 23º aniversário da

empresa foram marcadas este ano por uma exposição de duas dezenas de car-ros antigos, do MECCA - Movimento

Entusiasta Carregadense de Clássicos e Antigos. Dois deles pertencem a Eduar-do Pereira, de Refugidos, que levou um exemplar de 1934 e outro de 1936, que fizeram o Raid Figueira da Foz 2011, num total de 204 quilómetros.

O presidente do MECCA, Paulo Ben-to, diz que os automóveis antigos po-dem ajudar a revitalizar a economia em tempos de crise: “Todos estes automó-veis funcionam com peças antigas, que se estragam com alguma regularidade, por isso é uma forma de fazer negócio, apesar de ser uma micro-economia, re-conheço”. Com sócios por todo o país, o MECCA também ajuda a impulsionar o turismo local já que está envolvido em várias iniciativas de solidariedade e procura trazer gente de fora a conhecer o Carregado e Alenquer.

No sábado, 12 de Maio, o dia foi assi-nalado com várias iniciativas lúdicas e desportivas. Actuou a fanfarra de Alen-quer e houve o hastear da bandeira, rallye paper, almoço-convívio, jogos tradicionais, jogos sem fronteiras, in-sufláveis e touro mecânico.

A grande novidade este ano foi, no entanto, a exibição de Paulo Martinho, que faz acrobacias em moto 4, mota de enduro, mini moto e uma moto de cor-rida. O piloto foi pioneiro no Freestyle (acrobacias com moto) e este ano esteve na festa desta grande empresa do con-celho de Alenquer “porque há vários motards que são colaboradores da Eu-rocer”, explica um dos organizadores das actividades lúdicas. Neste momen-to Paulo Martinho executa aquele que é considerado o maior espectáculo mo-torizado do mundo.

Foi a qualidade da mão-de-obra na-cional e a excelência das matérias-pri-

mas que atraiu o grupo francês Lafarge para Portugal. No início da década de 90 a empresa foi comprada pelo grupo Sanitec, ao qual ainda pertence, sendo a melhor e maior empresa deste grupo.

publicidade 1 de Junho de 201216 NOVA VERDADE

Paulo Martinho foi uma das atracções do aniversário da Eurocer

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publicidade1 de Junho de 2012 17NOVA VERDADE

Com as transformações que se operam na sociedade, o tema saúde é sempre uma preocupação para as famílias. Na rua Triana – principal artéria do comér-cio em Alenquer, surge agora um novo projecto, a pensar na população de Alen-quer e concelho; Luperri Parafarmácia e Serviços Médicos.

“Achamos que o acesso à saúde deve ser fácil e simples, foi por isso que inová-mos ao juntar as consultas médicas e os medicamentos de venda livre no mesmo local.”, refere Arminda Leal, sócia-ge-rente e proprietária deste novo espaço

Uma combinação única no concelho, e que apresenta todas as condições para uma consulta tranquila, num ambiente profissional e moderno, e a um preço ex-tremamente acessível..

“Para lhe dar um exemplo a nossa con-sulta de clínica geral custa 30€ sem segu-ro de saúde”, referiu a empresária.

Com horário de atendimento alarga-do, das 10h às 21h, e aberta também aos sábados de manhã a Luperri tem uma

O Planeta dos Tecidos é uma empresa fa-miliar que trabalha há mais de 20 anos no ramo têxtil.

Fundada em 1988, iniciou-se pela venda a retalho, desperdícios e restos de fábrica.

Dez anos mais tarde foi inaugurada a pri-meira loja Planeta dos Tecidos em Rio Maior e em 2002, o segundo estabelecimento em Torres Vedras.

Especializou-se em tecidos de alta-costu-ra, com colecções oriundas de França, Espa-nha e Itália, importadas directamente des-tes países.

Sempre atenta à evolução do mercado, foi na cidade de Torres Vedras que em 2009 nasceu o Planeta Decor, porque a decoração é outro dos pontos fortes desta empresa di-nâmica.

A gerência sentiu necessidade de apostar em novas soluções e, criou um atelier de confecção de cortinados por medida. Dis-põe também de uma variedade de artigos na área da decoração, entre eles, tapeçarias, va-rões, estores, papel de parede, e muito mais.

Actualmente com três lojas (duas em Tor-res Vedras e uma nas Caldas da Rainha, to-das com mais de 200 m2), apresenta uma variedade de produtos, tendo em stock mais de 2000 peças de tecido e de decoração.

A fusão do Planeta dos Tecidos com o Pla-neta Decor no mesmo espaço, acontece em Caldas da Rainha, numa nova loja, inaugu-rada no passado dia 25 de Maio, situada no número dois da Rua Capitão Filipe de Sou-sa. Tem tecidos e artigos de decoração para os mais variados eventos, como casamentos (inclusive noivas), baptizados, danças de sa-

AGOrA EM CALdAS dA rAInHA

Planeta dos Tecidos e Planeta DecorGraça silva

Já ABrIu EM ALEnquEr

Luperri – Parafarmácia e Serviços MédicosGraça Silva

lão, grupos de carnaval, etc.O que começou por ser uma pequena em-

presa, é hoje um nome de referência no mer-cado têxtil em Portugal contando com: con-fecção e aplicação de cortinados e edredons por medida; montagem de varões e estores; aplicação de ilhó em cortinados; remodela-ção de interiores e orçamentos grátis.

Luís Matos, Teresa Romão, Tânia Matos e Pedro Ulpiano, constituem a equipa gerente do grupo Planeta dos Tecidos, contando com todos os colaboradores que garantem um atendimento profissional, aconselhan-do os clientes na melhor escolha a fazer.

Planeta dos Tecidos, loja 1, e Planeta De-cor – Duas lojas em Torres Vedras. Planeta dos Tecidos e Planeta Decor – Uma única loja em Caldas da Rainha.

equipa de profissionais altamente quali-ficados, todos eles com acompanhamen-to em vários hospitais, que em caso de necessidade, poderão canalizar as situa-ções mais graves para essas unidades hospitalares.

Outra inovação é o cartão de fidelida-de que oferece descontos nas consultas médicas e na compra de medicamentos, perfumes, dermocosmética e acessórios de puericultura.

Arminda Leal não descura a crise fi-nanceira existente actualmente, “mas mais importante do que a crise econó-mica, existe uma crise de valores. É triste quando temos conhecimento de idosos em situação de solidão e outros “aban-donados” nos hospitais, sendo forneci-dos contactos falsos, para que os seus familiares não sejam localizados. Por isso uma das nossas iniciativas é dispo-nibilizar serviços de enfermagem ao do-micilio, principalmente num concelho envelhecido como o nosso.”

Para resumir este novo espaço em

Alenquer, existe um slogan que deve memorizar:

“A Luperri combina a conveniência da

Parafarmácia e a qualidade dos serviços médicos a preços e horários feitos a pen-sar na sua família”!

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sociedade1 de Junho de 2012

18NOVA VERDADE

Nesta época de crise, lamentações e apre-ensão, debate-se a necessidade do empre-endedorismo*, o que está acima de polémi-cas. Elogiam-se, e com merecimento, as empresas exportadoras pelo seu contribu-to para a minimização da crise. Quase não se fala, no entanto, das empresas cujas ativi-dades, por outro lado, podem contribuir para minimizar as importações. E estas, correspondendo à diminuição da exporta-ção de capital, não são nada, mesmo nada, para ficar esquecidas.

Números do Instituto Nacional de Esta-tística, citados num texto do economista Eugénio Rosa (www.eugeniorosa.com), disso mesmo nos dão conta. Senão veja-mos alguns valores relativos às importa-ções feitas por Portugal em 2011 apresenta-dos nesse texto: 798 milhões € em carne, 1339 milhões € em peixe, 505 milhões € em leite e lacticínios, 291 milhões € em produ-tos hortícolas, 467 milhões € em frutas, 275

“ALEnquEr POr OndE SOA…”

Empreendedorismo: um desafioJ.S.r.

* Empreendedorismo é o principal fator promotor do desenvolvimento económi-co e social de um país. Identificar oportu-nidades, agarrá-las e buscar os recursos para transformá-las em negócio lucrativo. Esse é o papel do empreendedor (Wikipé-dia).

milhões € em produtos hortícolas e frutas preparadas, 2086 milhões € em produtos farmacêuticos, 392 milhões € em peles e couros, 211 milhões € em obras de couro e de tripa, 574 milhões € em madeira e obras de madeira, 1101 milhões € em papel, car-tão e suas obras, 1719 milhões € em vestuá-rio e seus acessórios de malha e sem malha, 4334 milhões € em máquinas e aparelhos eléctricos. Dá que pensar. São muitos mi-lhões que servem para aumentar a dívida de Portugal e a pergunta que se faz é se mui-tos deles não poderiam ser reduzidos no futuro (quanto mais breve melhor) num país com muitos recursos e terras por apro-veitar, encostado ao mar, com um clima ameno e em que 15% da sua população ati-va não encontra trabalho.

Voltando ao empreendedorismo, seria interessante, quando se fala em falências de empresas, ir um pouco mais longe e divul-gar-se, além do seu número global, os con-

celhos e ramos onde se verificaram. E, tam-bém, as causas dessas falências: retração do mercado, dificuldades no acesso ao finan-ciamento, excesso ou inadequação da ofer-ta, má localização da empresa, proximida-de de concorrentes mais poderosos ou seu excesso, deficiência do projeto empresa-rial, má gestão, etc. A par disso, seria tam-bém importante conhecer o perfil empre-sarial de cada concelho e a sua evolução, quantas e que tipo de empresas o integram, ramos de actividades, etc. Só na leitura, cruzamento e estudo destes dados, terá sentido falar em empreendedorismo, des-cobrir oportunidades, cativar investimen-tos, embora se saiba quão difícil é atual-mente obtê-los, e criar projetos em bases sustentáveis.

Trata-se de uma informação urgente e fundamental a manter actualizada e que, a nível local, requereria, no mínimo, o envol-vimento concertado dos seus órgãos autár-

quicos, das suas associações empresariais e dos seus órgãos de comunicação social. E, a outros níveis, além do ministério da Eco-nomia, de instituições como o INE, o IAP-MEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Mé-dias Empresas e à Inovação), o PAECPE (Programa de Apoio ao Empreendedoris-mo e à Criação do Próprio Emprego) e as entidades financiadoras, talvez um pouco passivas em relação às realidades locais. São precisos indicadores com maior deta-lhe, neste e noutros domínios, para encon-trar novos caminhos.

A extensão do Centro de Saúde de Santana da Carnota reabriu ao públi-co a 28 de Maio, após terem sido ul-trapassados os problemas informáti-cos que impediam a realização de consultas, e tratamentos de enferma-gem durante cerca de dois meses.

O deputado do PSD, Duarte Pache-co tinha estado na extensão há cerca de 15 dias, onde deixou a garantia de que iria encetar contactos para que a extensão reabrisse no mais curto es-paço de tempo possível, e a promessa de regressar em breve.

O deputado social-democrata re-gressou a Santana da Carnota, onde manifestou a sua satisfação por o pro-blema estar ultrapassado, mas lamen-tou ter de se recorrer a pressões para se ultrapassar certos problemas.

“Estou muito satisfeito por consta-tar que a extensão de saúde já está no-vamente ao serviço das populações,. No entanto a sensação que fica é que se não tivéssemos vindo cá da primei-ra vez, o problema iria persistir du-rante bem mais de dois meses, e isso é de facto lamentável”, sustentou.

“Logo no dia a seguir à nossa visita, começaram as reuniões, e as movi-mentações, e o problema está ultra-passado. Quem é responsável pelos serviços não deveria actuar só quan-do se dá visibilidade a um problema, mas se é assim que as coisas funcio-nam, vamos continuar a aparecer e a pressionar para que as coisas se resol-vam”, reforçou o deputado.

FALHAS nO SISTEMA InFOrMáTICO IMPEdIrAM COnSuLTAS durAnTE dOIS MESES

Extensão de saúde de Santana da Carnota reaberta ao públicoFrederico Ferreira

Ultrapassada a questão da ligação ao sistema informático, o vereador do PSD na autarquia de Alenquer, Nuno Coelho, diz que agora é tempo de pen-sar na renovação do contrato da única médica ao serviço daquela extensão de saúde.

“O contrato da médica termina em Junho, por isso e apesar de termos a garantia de que a extensão de saúde não irá encerrar, é tempo de começar a alertar as entidades competentes para esta situação, de modo a que os utentes de Santana não fiquem nova-mente privados de cuidados médi-cos”

De recordar, que a extensão de saú-de de Santana da Carnota esteve en-cerrada cerca de dois meses, devido a falhas na ligação à rede informática do Serviço Nacional de Saúde. Na te-oria, o sistema permite o acesso à fi-cha do doente em qualquer parte do país, e permite processar de forma mais eficaz consultas médicas, recei-tas, e credenciais. Na prática, as falhas no sistema informático paralisam as extensões de saúde, uma situação que no concelho de Alenquer se tem veri-ficado com regularidade.

A Administração Regional de Saúde já se tem pronunciado sobre o assun-to, manifestando-se atenta ao proble-ma, que atribui às ligações da rede adjudicadas a uma empresa de teleco-municações, que já está no terreno para resolver essas falhas.

Page 19: Edição 866

regioNal 191 de Junho de 2012NOVA VERDADE

As festas de Santo António são, actual-mente, um importante marco na vida cul-tural, recreativa e social da vila de Arruda dos Vinhos, funcionando quase como uma antecipação da grande festa anual em hon-ra de Nossa Senhora da Salvação, que se comemora em Agosto. Entre os dias 6 e 13 deste mês a animação está garantida: “A próxima edição dos festejos de Santo Antó-nio começa na noite de 6 de Junho, vai até ao dia 13, e traz de volta uma semana de festa, onde se cruzam tradições populares e expressões culturais. Temos uma progra-mação diversificada, destinada a todos os públicos, levada a vários locais, com sardi-nhas, espectáculos nocturnos e diurnos e que mostra as tradições dos Arrudenses”, adianta o presidente da Junta de Freguesia arrudense, Márcio Viduedo.

Antes disso, já no domingo, dia 3, há Ma-tiné no Clube Recreativo Desportivo Arru-dense com o conjunto Raul & Eu + Empre-gados e durante a tarde decorre, na entrada do C.R.D.A., uma feira de velharias para adultos e crianças (com brinquedos). Esta é uma forma do Clube angariar fundos para o desfile.

No sábado seguinte, dia 9, vai realizar-se um passeio pedestre, de dificuldade média, com partida às 9h00 junto ao edifício da Junta de Freguesia arrudense, que culmina com um almoço-convívio entre os partici-pantes.

O desfile das marchas, organizado pela

O concelho de Arruda dos Vinhos mantém as mesmas quatro freguesias que tem actualmente, apesar das alterações propostas pela Lei 44 de 2012, que legisla a reorganização administrativa territorial autárquica.

Desde que o assunto começou a ser dis-cutido que o presidente da Câmara Mu-nicipal de Arruda dos Vinhos fez chegar às entidades competentes vários ofícios onde defendia que municípios com qua-tro ou menos freguesias deveriam ficar isentos das alterações propostas. O pare-cer de Carlos Lourenço foi aceite e a pro-posta de lei foi aprovada, com as devidas alterações, pela maioria parlamentar PSD/CDS-PP na Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Lo-cal e em plenário da Assembleia da Repú-blica, fazendo assim com que Arruda dos Vinhos continue a contar com a totalida-de das suas freguesias. “A manutenção das quatro freguesias tem um duplo sig-nificado, não só porque se conseguiu manter a freguesia de Cardosas mas tam-

Santo António com número recorde de marchasa desfilarem em ArrudaDaniela Azevedo

Junta de Freguesia de Arruda dos Vinhos, é o ponto alto da noite de 12 de Junho, cada vez mais aliadas a um variado conjunto de actividades como quermesse, bares e tas-quinhas, que dinamizam o Jardim Munici-pal da vila. Numa adaptação natural às no-vas tendências da coreografia, figurinos, cenografia e música, as marchas de Arruda dos Vinhos vão apresentar-se, como habi-tualmente, com temas que misturam a ac-

tualidade e a tradição do concelho. Este ano há seis grupos de marchas participantes, um número ainda maior que em edições anteriores. “Há um esforço muito grande deste Executivo em manter os festejos e a inovação permanente. Sabemos que as al-deias, as vilas, as cidades e os países não vi-vem sem cultura”, refere Márcio Viduedo.

O desfile começa às 20h00 de terça-feira, dia 12, rumo à Praça de Touros onde vai

poder ver marchar o Jardim de Infância e EB1 de Arruda dos Vinhos, a Marcha In-fantil do Bom Retiro - Vila Franca de Xira, os Bombeiros Voluntários de Arruda dos Vinhos, o Clube Desportivo Recreativo e Cultural de Cardosas, a Santa Casa da Mi-sericórdia de Arruda dos Vinhos e o Clube Recreativo Desportivo Arrudense. A en-trada é livre é há oferta de sardinha assada logo a seguir.

Presidente da Junta de Freguesia de Cardosas orgulhoso com a manutenção da freguesiaDaniela Azevedo

bém porque também permitimos que ou-tros 25 municípios beneficiassem desta grande alegria. Conseguimos manter o nosso território, as nossas raízes e tradi-ções. Acredito que esta foi a melhor opção e que todos ganhámos com ela”, destaca o presidente da autarquia arrudense.

As propostas dos deputados do PSD definiram que municípios que tenham até quatro freguesias (anteriormente se-riam três) não são obrigados a fazer qual-quer fusão. Sobre o seu papel nesta con-clusão, com a insistência com que se foi manifestando junto das entidades com-petentes sobre o modo como a lei estava a ser elaborada, Carlos Lourenço diz que se trata da sua convicção na manutenção de uma das conquistas do 25 de Abril de 1974: o poder local democrático: “Ser presidente de Câmara pode ser a nossa vida, a nossa careira mas é também toda a responsabilidade de defender um con-junto de políticas que permanecem no tempo e deixam marca. Sou um homem de fortes convicções e por isso luto sem-

pre pelo que acredito”. No caso de Arruda era a freguesia de

Cardosas que podia vir a ser extinta. O presidente da Junta de Freguesia de Car-dosas, António Joaquim Reis, que come-çou a gostar de política na sua juventude, estava apreensivo com a eventual anexa-ção à freguesia de Arruda: “Só em 2009 é que concorri e fui eleito presidente da Junta de Cardosas pela primeira vez e com maioria absoluta. Agora com a nova lei, onde se teria de reduzir mais de mil freguesias segundo o acordo tripartido com a Troika, inicialmente era para ser-mos agregados à freguesia de Arruda. Penso que isso seria perdermos um pou-co da nossa identidade. Felizmente a lei foi alterada”.

Se para muitos municípios ainda não há motivo para festejar (Alenquer, por exemplo), em Cardosas já se respira de alívio: “Quando foi votada esta alteração à lei soubemos que a nossa freguesia ia continuar. Foi um dos dias mais felizes da minha vida e penso que de todos os fre-

gueses de Cardosas. Até toquei os sinos em sinal de festa para avisar a população e comemorarmos juntos este dia muito im-portante para a nossa freguesia”, regozija-se António Joaquim Reis.

Esta alteração veio beneficiar municí-pios como Arruda dos Vinhos, Benaven-te e Almeirim, que têm precisamente quatro freguesias e que, assim, permane-cem inalterados.

A chamada Lei dos Compromissos também mereceu a crítica do presidente da autarquia arrudense que considera que “esta lei paralisa todo o funciona-mento das autarquias. As reformas autár-quicas não podem ser bem sucedidas se os autarcas não forem consultados. Quem está no Terreiro do Paço não conhece me-lhor a realidade do que nós, que estamos no terreno. Não devem a todo o custo im-por reformas às autarquias, por isso acre-ditamos que a partilha de experiências é positiva”.

Um pouco por todo o país aguarda-se a regulamentação desta lei.

Page 20: Edição 866

CLASSIFICADOSImóveIS

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ALUGA-SE Espaço para oficina ou armazém. Zona de Alenquer T.: 968 592 464

ALUGA-SE Apartamento na Merceana. T.: 914 559 511 ou 915 504 680

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ALUGA-SE Andar T3 re-modelado no Centro de Alen-quer T.: 914 711 365

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EMPREGO Senhora ofe-rece-se para trabalhar servi-ços de domésticos, limpezas e engomar. A mês,dias ou meios dias T.: 915 503 560

EMPREGO Precisa-se Farmacêutico(a) para Farmácia Soveral, na Labrugeira.

EMPREGO Srª oferece-se para trabalhos domésticos ou acompanhar srª de noite. Zona Merceana. T.: 966 735 209

EMPREGO Srª oferece-se para tomar conta de idosos ou para limpeza de escadas ou casa. T.: 931 165 160

EMPREGO Sr. Oferece-se como caseiro ou/e tratadores de animais.

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EDITAL N.º 46 /2012

AlterAção Ao regulAmento municipAl sobre Horários de FuncionAmento dos estAbelecimentos de VendA Ao público e de prestAção de serViços

JORGE MANUEL DA cUNHA MENDES RISO, PRESIDENTE DA cÂMARA MUNIcI-PAL DE ALENQUER, ao abrigo da sua competência constante da alínea v) do n.º 1 do artigo 68.º e para efeitos do esta-tuído no n.º 1 do artigo 91.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro, TORNA PÚBLIcO que, após apreciação pública por um período de 30 dias, conforme determinado no artigo 118.º do Código do Procedimento Administrativo, a Assembleia Municipal, na sua sessão ordinária de 27 de abril findo, nos termos da alínea a) do n.º 2 do artigo 53.º da citada Lei, aprovou a Alteração ao Regulamento Municipal sobre Horários de Funcionamento dos Estabelecimentos de Venda ao Público e de Pres-tação de Serviços sob proposta desta Câmara Municipal, a qual entrará em vigor no dia 15 de junho de 2012.MAIS TORNA PÚBLIcO que a citada Alteração ao Regulamento encontra-se disponível para consulta no átrio do Edi-fício da Câmara Municipal, sito na Praça Luís de Camões, em Alenquer, nas Juntas de Freguesia e no sítio da Câmara Municipal em www.cm-alenquer.pt.Para constar e demais efeitos, se publica este e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares de estilo.E eu, Ana Bela Carvalho de Oliveira, Coordenadora Técnica na Divisão Administrativa, o subscrevi.

Câmara Municipal de Alenquer, 30 de maio de 2012O Presidente da Câmara Municipal,

(Jorge Manuel da Cunha Mendes Riso)

NV866 01/06/2012

cultura201 de Junho de 2012NOVA VERDADE

EDITAL N.º 45/2012

regulAmento municipAl de remoção de Veículos em situAção de AbAndono, ou em estAcionAmento indeVido ou AbusiVo, e procedimentos conexos

JORGE MANUEL DA cUNHA MENDES RISO, PRESIDENTE DA cÂMARA MUNIcIPAL DE ALENQUER, ao abrigo da sua competência constante da alínea v) do n.º 1 do artigo 68.º e para efeitos do estatuído no n.º 1 do artigo 91.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, com as alterações intro-duzidas pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro, TORNA PÚBLIcO que, após apreciação pública, por um pe-ríodo de 30 dias, conforme determinado no artigo 118.º do Código do Procedimento Administrativo, a Assembleia Municipal, na sua sessão ordinária de 27 de abril findo, aprovou nos termos da alínea a) do n.º 2 do artigo 53.º da cita-da Lei, o Regulamento municipal de Remoção de Veículos em situação de abandono, ou em esta-cionamento indeVido ou abusiVo, e pRocedimentos conexos sob proposta desta Câmara Municipal, o qual entrará em vigor no dia 22 de junho de 2012.MAIS TORNA PÚBLIcO que o citado Regulamento encontra-se disponível para consulta no átrio do Edi-fício da Câmara Municipal, sito na Praça Luís de Camões, em Alenquer, nas Juntas de Freguesia e no sítio da Câmara Municipal em www.cm-alenquer.pt.Para constar e demais efeitos, se publica este e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares de estilo.-E eu, Ana Bela Carvalho de Oliveira, Coordenadora Técnica na Divisão Administrativa, o subscrevi.

Câmara Municipal de Alenquer, 30 de maio de 2012O Presidente da Câmara Municipal,

(Jorge Manuel da Cunha Mendes Riso)

NV866 01/06/2012 sugestão de LEITURA

por Tiago Franco

COMISSÃO dAS LáGrIMASAntónio Lobo Antunes

António Lobo Antunes é um dos escri-tores portugueses mais premiados. Entre os vários prémios que conquistou, desta-cam-se o Prémio para Melhor Livro Es-trangeiro publicado em França, 1997; o Prémio Jerusalém, 2005; e o Prémio Ca-mões, 2007. Em Comissão das Lágrimas volta ao tema da guerra colonial.

Vive-se o período do pós-indepen-dência, as tropas portuguesas ainda es-tão em Angola, mas um grande senti-mento de incerteza está presente dos dois lados. Cristina saiu de África aos cinco anos, agora internada numa clinica psi-quiátrica recorda esses tempos trágicos.

“Porque em Angola é assim, tudo ao contrário do que se imagina”.

O racismo; o medo; a responsabilida-de de ambos os lados; o sentimento de culpa e de perdão ou a crueldade huma-na são temas abordados ao longo do li-vro.

“Um dia destes Deus vai saber de cer-teza.” Lobo Antunes não esconde a reali-dade; como uma escrita poética e ao rit-mo do pensamento humano vai descrevendo esse período histórico em que milhares de pessoas abandonaram o país deixando tudo o que tinham, quem ficou testemunhou a destruição, muitos foram assassinados, outras ainda conti-nuaram a praticar atos racistas.

“…o pai da Cristina a recordar o cubí-culo para onde se atirava as granadas, contando os segundos antes da explosão, um dois três quatro cinco, que calava os gemidos e as rezas, calava o silêncio tam-bém,…depois das granadas desaferro-lhava-se o cubículo e nem sequer muito sangue, ossos ao léu rompendo a pele e a carne”

Um livro duro, de palavras difíceis, onde a morte não tem importância e o silêncio é aterrador.

Com este livro António Lobo Antunes da mais razão as vozes que reclamam para si o Prémio Nobel da Literatura.

Boa Leitura…

caRREGaDo

MARIA DA CONCEIÇÃO CORDEIRO COELHO

NASCEU A 11-09-1957 • FALECEU A 23-05-2012

PaRTiciPaÇÃo Seu marido, filhos, genro, nora, netos e restan-tes familiares, vêm por este meio e na impossibi-lidade de o fazerem pessoalmente, agradecer muito reconhecidamente a todas as pessoas amigas que por qualquer forma lhe manifesta-ram o seu profundo pesar e bem assim aos que se dignaram acompanhar a nossa sempre recor-dada ente querida.

caRREGaDo

ELISEU DA GRAÇA MARTINSNASCEU A 28-08-1931 • FALECEU A 27-05-2012

PaRTiciPaÇÃo Sua esposa, filhos, noras, netos e restantes fami-liares, vêm por este meio e na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, agradecer muito reco-nhecidamente a todas as pessoas amigas que por qualquer forma lhe manifestaram o seu profun-do pesar e bem assim aos que se dignaram acom-panhar o nosso sempre recordado ente querido.

Page 21: Edição 866

OLÉ!por Joaquim Tapada

UMA VEZ MAIS O MAU TEMPO FAZ CANCELARA CORRIDA DA ASCENSÃO

oficina do FADO www.oficinadofado.blogspot.com

[email protected]

por António Passão

cultura 211 de Junho de 2012 NOVA VERDADE

Não foi a única vez que tal sucedeu. A corrida da Ascensão realiza-se num mês em que há muita chuva e, logo por pouca sorte, choveu no último sábado, impedin-do a realização do espectáculo anunciado. Estava preparado para viajar para Alen-quer quando recebo a notícia da anulação da corrida. Pela frequência dos espectácu-los anulados em Maio, mês normalmente chuvoso, sugeria até que a tradicional cor-rida de Ascensão, em Alenquer, passasse para uma data posterior que garantisse a sua realização, ainda que mudasse de nome, já se vê. Porque não a “corrida dos santos populares” realizada pelo Santo António, São João ou São Pedro, a um sá-bado e à tarde. Sem data fixa, a organiza-ção pode montar uma corrida na dia mais conveniente. É mera sugestão, já se vê. Na quinta-feira, dia 17 de Maio, o Campo Pe-queno registou uma grande enchente. Não admira, pois o cartaz incluía uma das maiores figuras da actualidade, o rojonea-dor espanhol Pablo Hermoso de Mendoza que alternava com o valoroso António Ri-beiro Telles e o esperançoso (?) Manuel Telles Bastos que, em minha opinião, tar-

da a impor-se. Os toiros pertenciam à repu-tada ganadaria Vinhas e foram pegados pelos forcados de Évora e do Aposento da Moita. Antes de se iniciar o espectáculo, a empresa do Campo Pequeno prestou uma singela, mas justa homenagem ao prestigia-do cavaleiro D. Francisco de Mascarenhas pelo debute no Campo Pequeno há 75 anos. A resenha da carreira nas arenas de D. Fran-cisco foi muito bem elaborada, simples e bem lida por Paulo Pereira, Relações Públi-cas do C.P.. O administrador do Campo Pequeno, João Borges, acompanhado por Rui Bento, director das actividades tauri-nas, entregaram ao homenageado uma lembrança. Quanto à corrida, devo dizer que foi um espectáculo muito agradável, bem dirigido per Pedro Reinhardt, assesso-rado pelo veterinário Carlos Santos, e que decorreu em bom nível técnico e artístico para o que contribuiu a qualidade dos toi-ros que saíram bravos e colaborantes. Antó-nio Telles, no seu estilo clássico, teve duas actuações muito boas, em especial a do pri-meiro toiro; no seu segundo esteve igual-mente bem, contudo, não soube terminar a lide no momento adequado e, em conse-

quência, de um forte derrote no último cur-to, fez arrefecer o público e não deu volta a arena. O seu sobrinho Manuel Telles Bastos lidou o 3º e o último da noite. O jovem que monta admiravelmente, não dá por vezes a lide mais adequada e, por isso, repetem-se “as cilhas passadas”, “sortes atravessadas” e “má colocação da ferragem”. A quem mon-ta tão bem e tem sentido de lide não se “per-doam” estas coisas. No seu primeiro fechou a lide com três curtos muito bons; no últi-mo da noite não colocou bem a ferragem e “aliviou” algumas sortes. Gosto imenso de ver lidar o Manuel Telles Bastos, e por vezes penso se ele não terá algum problema na vista, ao ve-lo colocar um ferro a destempo ou citar sem ter o toiro em sorte. Vou verifi-car ao pormenor uma futura actuação de Telles Bastos, que é um cavaleiro sobre o qual deposito muitas esperanças. Mas, os olhos do público estavam no desempenho de Pablo Hermoso e o espanhol não gorou as expectativas. Duas excelentes actuações que pôs os espectadores em alvoroço. Fer-ros de todos os estilos e gostos, ladeios e mudanças de mão das montadas que fize-ram delirar, uma vez mais, o “seu” público de Lisboa. Simples, simpático, sem ares de

vedeta, dispondo de uma fabulosa quadra, muitas montadas já familiares para os afi-cionados, Pablo soube de forma magistral misturar o classicismo português com o rojoneio tão marcante de Alvarito Dome-cq. Os ferros bem preparados e colocados, os remates das sortes, confirmam que é de facto a maior figura mundial das arenas no que concerne à lide a cavalo. Os forcados Ricardo Casanovas, João Pedro Oliveira, à 4ª. e António Alfacinha, do grupo de Évo-ra cumpriram a missão e salvo as dificul-dades do 3º. toiro estiveram em bom pla-no. Pelos do Aposento da Moita fecharam-se Tiago Ribeiro, à 2ª, Nuno Carvalho, com uma pega sensacional que lhe valeu chamada especial e Nuno Inácio, mostrando o grupo enorme coesão. E o Campo Pequeno sempre atento ao que se passa já está a prever uma revisão à tabela de preços tendo em vista a corrida que terá lugar no dia 7 de Junho, com Rui Salvador, Luís Rouxinol e Duarte Pinto, forcados de Montemor e toiros da ganadaria António Silva. Outra grande corrida à portuguesa em perspectiva. É necessário que os aficio-nados compareçam nas praças numa altu-ra em que é indispensável mostrarem a força da nossa Festa.

Nesta quadra, do famoso poeta Ar-mando Neves, está bem retratada a magia e o mistério que existe no Fado e na Gui-tarra Portuguesa sobre nós, assim que nascemos.

Estávamos ainda na primeira vintena de anos do século passado, (qual sonho com Património da Humanidade?), e

“EU, SEI BEM QUE HÁ MAIS CANÇÕES,DE SENTIMENTO E VALOR,MAS OS NOSSOS CORAÇÕES,SENTEM O FADO MELHOR!”

numa das digressões pelos bairros pobres da cidade de Lisboa, para lhes avaliar a mi-séria e melhor lhes compreender a dor, três figuras importantes da cultura e da im-prensa de então, diziam quererem sentir-se iguais aos pequeninos de ambições, àque-les que sustentam na fronte a auréola do martírio. Mostravam gostar das pessoas

que sofriam, porque para eles eram pessoas santificadas. Poderiam, pela sua baixa alma, não lhes merecer respeito, mas aten-dendo à péssima moralidade talvez devida ao meio detestável em que viviam, eram obrigados, não a odiá-los, mas a compade-cerem-se dos seus sofrimentos atrozes.

Foi numa dessas incursões em vielas tor-tuosas da Mouraria, absortos pelas podri-dões do corpo e da alma, desse tempo, quando de repente, foram distraídos das suas cogitações por uns gritos agudos de criança. Olharam. Junto de um casebre po-bríssimo, donde saíam hálitos de doença, estava uma jovem mãe desguedelhada e rota, tendo nos braços, um pequenino de alguns meses. A criança chorava, desfazia-se em lágrimas sem que ninguém pudesse adivinhar os motivos daquele pranto. En-tão, a mãe já impacientada, começa a rogar pragas e a mimosear o pequeno com os piores qualitativos.

Neste momento chegou o pai, aspecto de fadista de taberna que tenta ameigar a criança com as suas carícias. Vendo porém baldados os seus esforços, entra em casa de mau humor e torna a sair com uma guitarra nas mãos. Senta-se junto da mulher e, das cordas do instrumento, arranca melodia tais que, a criancinha (que não teria mais de

dez meses), cala-se, escuta e contempla com os seus olhinhos, lacrimejantes ain-da, a figura hercúlea e avinhada do pai que, num hábito de inspiração, se conse-guiu pôr acima de todas as misérias terre-nas.

Os três literatos ilustres saíram dali, da sua enriquecedora visita, comovidos com a cena presenciada. Nem ralhos nem carí-cias puderam fazer calar aquele inocente mas, bastaram os acordes dum fado, tira-dos duma guitarra, para que ele, sentindo a arte na melodia e harmonia apesar da sua pouquíssima idade, se quedasse silen-cioso e feliz, envolto completamente nas asas brancas da música.

De pequenino se sente que o arpejo da nossa guitarra nos consola, alivia, nos desperta sentimentos e identifica desde logo quem o escuta.

Como escreveu Henrique Rego:

Quando uma guitarra trinaNas mãos de um bom tocador,A própria guitarra ensinaO cantar, seja quem for! Um abraço

Page 22: Edição 866

Roteiro cULTURAL por Graça Silva

cultura1 de Junho de 2012

22NOVA VERDADE

caixinha deMEMÓRIAS por Vítor Grilo

I Encontro de Bandas do Concelho de AlenquerA foto desta edição vai fazer-nos recordar

que no próximo dia 7 de Junho se completa o 20º aniversário do I Encontro de Bandas do Concelho de Alenquer realizado em 1992.

A localidade do Encontro foi na localida-de de Olhalvo, concelho de Alenquer e a Or-ganização pertenceu à Sociedade Filarmó-nica Olhalvense.

A Direcção da SFO era presidida pelo nos-so querido amigo Francisco Ribeiro Cipria-no e como membros da Comissão da Banda: Duarte Monteiro Batista, Ramiro da Silva Ferreira, António Manuel da Silva Gambôa e José Fernando Henriques Cipriano.Na foto a banda da sFo em plena actua-ção.As Bandas actuaram pela seguinte ordem: 1 SFUPA Sociedade Filarmónica União e Progresso de Abrigada dirigida pelo Maes-tro: João Afonso Cerqueira.2. SUMA Sociedade União Musical Alen-querense dirigida pelo Maestro: Acácio Sil-va3. SFO Sociedade Filarmónica Olhalvense dirigida pelo Maestro João Ribeiro Teófilo

O Programa do Concerto foi o seguinte:

Os nossos agradecimentos para o José Ci-priano que cedeu esta foto para a Caixinha de Memórias e pedir-lhe que nos traga mais re-cordações para publicarmos.

Continuamos como sempre disponíveis para qualquer contacto que pode ser feito

para Vítor Grilo TM: 966 343 338 - e-mail: [email protected] ou directamente na Re-dacção do jornal Nova Verdade.

Voltaremos na próxima edição com mais motivos para recordar, relembrando outros factos e outras personalidades.

Cinema – Auditório damião de Goes“Espelho Meu, Espelho Meu” (M6)Sexta e sábado às 21h30domingo* às 17h00 *Aos domingos, na apresentação de cartão de estudante, desconto de 50%

Exposição de Bordados - 04-06-2012 a 30-06-2012 Alunas da universidade da Terceira Idade, da disciplina de Bordados de Alenquer Local: Biblioteca Municipal de Alenquer

Workshops “As plantas e habitats da Serra de Montejunto” - Até 01-12-2012Abordagem taxonómica e interpretativaPreço: 25 € / workshop com certificado de participação A deslocação e refeições ficam a cargo dos participantes.Público-alvo: Profissionais do ensino, das Ciências da Vida, estudantes, licenciados ou público em geral com curiosidade nestes temas.Informações: [email protected]ção da AmBiodiv – Valor natu-ral. Ambiente, natureza e Sustentabili-dade, Lda., com o apoio da câmara mu-nicipal Local: Biblioteca Municipal de Alenquer (sessões teóricas) e Serra de Montejunto (sessões práticas)

5.º curso “caminhar para o equilíbrio” - Até 26-06-2012Associação de diabéticos do Concelho de Alenquer (AdCA) em parceria com a unidade de Cuidados na Comunidade de Alenquer (uCC) e a câmara municipal Programa desenvolvido para diabéticos de tipo 2, pretende ensinar e motivar o doente a adoptar um estilo de vida sau-dável para um melhor controlo da diabe-

tes e para a prevenção do aparecimento de complicações futuras. Oito sessões - terças-feiras, das 16h às 17h - guiadas por uma equipa multidisci-plinar: médico, enfermeiras, nutricionista, professor de educação física e psicóloga. O limite de participantes é de 15 por curso. Se, ao fazer a inscrição, o curso já estiver completo, será convocado para cursos posteriores.Faça a sua inscrição através dos números:Enf. Vera Grilo – 967 875 864 (dias úteis das 9h30 às 16h)AdCA – 263 738 380 (terças-feiras das 16h às 19h)Centro de Saúde do Carregado (Enf. Paula Vitorino) – 263 858 080 Local: sede da Associação de diabéticos do Concelho de Alenquer - Av. António Maria Jalles, n.º 48, 2.º Esq., Alenquer

III Torneio Nacional de FUTSAL Alen-quer 2012 - 01-06-2012 a 03-06-2012 Participação de 16 clubes federados em FuTSAL repartidos pelos escalões ben-jamins e infantisA. d. Milharado - Mafra, Académicos de-sportos - Povoa Sta. Iria, Barroca d´Alva - Alcochete, Boavista F. C. - Porto, C. P. Castelo de Paiva - Viseu, Clube 1.º de Maio - Madeira, C. r. C. Forte da Casa - Alverca do ribatejo, G. d. Bons dias - Lisboa, G. d. Azambuja - Azambuja, Infantado F. C. - Loures, ricardinho 10 - Gondomar, Sport Alenquer Benfica - Alenquer, Sport Lisboa Benfica - Lisboa, união d. Leiria - Leiria, V. C. Santarém - Santarém Local: Pavilhão Municipal de Alenquer

Encontro numa tarde de domingo - 03-06-2012 Inauguração da Exposição Colectiva de Artes decorativas - trabalhos das alunas da disciplina de Artes decorativas de

Alenquer e Ota da universidade da Ter-ceira IdadeApresentação do livro Poesia ao Vento, de Joel Lira, 16h Local: Museu João Mário, Alenquer

18.º circuito Ambientalista em Bici-cleta - 03-06-2012Local: Freguesia de Triana

Diz-me d’Eças - 09-06-2012 Espectáculo de António Gonçalves Perei-ra, com António Machado e Philippe Ler-ouxPara maiores de 12 anos, 16h00 Local: Auditório damião de Goes

800 Anos do foral de D. Sancha - 01-06-2012 a 30-06-201 - Alenquer800 Anos do foral de d. Sancha1212-2012Saibam todos que eu a rainha d. Sancha, filha d’el-rei d. Sancho, que foi filho de Afonso I, rei de Portugal, pela graça deus, senhora do castelo chamado Alenquer, de minha espontânea vontade, bom ânimo e íntimo amor do coração, dou e concedo ao sobredito castelo e a todos os seus habitantes tanto presentes como futuros, bom foralExposição, colóquio, debate local, teatro, entre outras iniciativas Local: Alenquer

Férias em Movimento- 18-06-2012 a 27-07-2012, 08h00 às 18h00Piscinas, praia, Kidzania, Jardim Zoológ-ico, quinta pedagógica, cinema, parque aventura, quinta da regaleira, colónia de férias (55 €), ateliersdestinatários: crianças a frequentar o 1.º cicloInscrições: de 21 a 31 de Maio na Câmara Municipal de Alenquer - dPH/EducaçãoPreço por semana: Esc. A -12,50€; Esc. B -20,00€; restantes - 30,00€

Esclarecimentos: 263 730 900 / 963 589 285 Local: vários, Alenquer

carregadoDia da Vila - De 01 a 04 de Junho 2012dia 01: 18h30 - Hastear das Bandeiras; 18h45 - Homenagem do Salão nobre da Freguesia do Carregado: Sr. Manuel da Conceição Graça, pelo seu empreend-edorismo; Sr. Elias ribeiro, daniel rod-rigues e Elias rodrigues ribeiro, os pri-meiros a título póstumo, pela dedicação à causa social e ajuda ao associativismo; 19h00 - Abertura das tasquinhas; 21h30 - Espectáculo com o Acordionista quim Miranda; 22h30 - Espectáculo com o conjunto musical Chaparal Banddia 02: 09h00 - Mini Torneio de Futebol Sete; 10h30 - Actividades do ginásio “In Shape”; 12h00 - Abertura das tasquin-has; 14h00 - “Projecto Alimento” - Ani-mação Juvenil; 15h30 - Vacada; 16h00 - Inauguração da exposição “Carregado Antigo” (patente até 01 de Julho); 21h30 - Festival do rancho Folclórico do Car-regadodia 03: 11h00 - Actividades do ginásio “Viva Fit”; 11h45 - Passeio Motard Tigres da Estrada, Passeio Mecca Clássicos e an-tigos; 12h00 - Abertura das tasquinhas; 14h00 - Actuação da escola de musica Tocarmonia e Clube de Musica da EBI; 15h30 - Vacada; 20h00 - Espectáculo com o conjunto musical Banda Atlânticadia 04: 18h30 - Inauguração do Convívio Sénior; 19h00 - Abertura das Tasquinhas; 21h00 - Animação Musical com quim BotasOrganização: Freguesia do Carregado

MerceanaBaile a favor das obras da igreja de Nª Srª da Piedade - 02 de Junho, 22hCom: Trio Orange (elementos da Or-questra Ligeira 6 de Portugal)Local: quartel dos Bombeiros Voluntári-os da Merceana

1º Passeio de clássicos - 10 de JunhoInformações: Central - 263 766 010; nuno - 967 449 616; fax - 263 760 470; E-mail: [email protected]ção: Bombeiros Voluntários da Merceana

Arruda dos VinhosExposição de desenho ilustrado de Paulo Pires – Até 06 Junho 2012 Local: Galeria Municipal

ciclo de Novilhadas das escolas de Toureio - Dia 08 de Junho, 22hI Ciclo de novilhadas das Escolas Tauri-nas, com a receita a reverter para a pin-tura e obras da igreja MatrizCartel: Cavaleiros - Maria Mira e Jaco Bot-ero; Forcados Amadores de Arruda dos Vinhos; Jovens Bezerristas Leo Valadez, Pedro Cunha, João rodrigues e João Sil-va. Lidam-se novilhos da Ganadaria José Luis Cochicho

SOBRAL DE MONTE AGRAçOII FESTIVAL DO cARAcOL - DE 1 A 3 DE JUNHO 2012Sexta, dia 01 - 19h00: Abertura do Festival, Animação MusicalSábado, dia 02 - 16h00: Abertura do Festi-val, Animação Musical com Karaokedomingo, dia 03 - 16h00: Abertura do Fes-tival, Animação Musical PopularExcelente Serviço de Bar - Entradas LivresOrganização: Bombeiros Voluntários de Sobral de Monte Agraço

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casais noVosalEnQuER

MARIA MANUELA VENTURA MONTEIRO

6 anos DE ETERna sauDaDE E PaiXÃo

Seu marido, filho, nora, neta, afilhado Tiago e restantes familiares, vem participar que será ce-lebrada missa por sua alma no dia 09 de Junho pelas 17h30 na capela dos Casais Novos.Desde já se agradece a todas as pessoas que esti-verem presentes.Sua Alma Descanse em Paz.

PoRTo Da luZ / alEnQuER

MANUEL JOSÉ CAETANO PEREIRA FERNANDES

NASCEU A 20-12-1941 • FALECEU A 23-5-2012

PaRTiciPaÇÃo E aGRaDEciMEnTo

Sua esposa, filhos, nora, genro, netos e demais família cumprem o doloroso dever de participar o falecimento do seu ente querido. Vêm por este meio agradecer muito reconheci-damente a todas as pessoas que se dignaram in-corporar nos seu funeral, as que se intressaram pelo seu estado de saúde ou de qualquer outro modo lhes manifestaram os seu profundo pesar. Bem Hajam

Agência Funerária Povoense, LdaS.M.Agraço – P.S.Iria – Carregado

261 948 016 – 219 594 594 – 263 853 758

1 de Junho de 2012 23NOVA VERDADE Necrologia

sanTana Da caRnoTa

ANTONIO GANCHAS SILVESTRE

11 anos DE EnTERna sauDaDE

Realizou-se missa no dia 24 de Maio ás 19h na igreja de Santana da Carnota.Fez dia 23 de Maio, 11 anos que partiste para jun-to de Deus, mas és sempre presença constante nos nossos corações. Sua esposa, filhos, nora, netos, tia , irmã e restante família recordam-te com saudade e rezam para que descanses na Paz do Senhor.

MonTEGil / olhalVo

CATARINA CORREIA BATISTANASCEU A 22-02-1991 • FALECEU A 08-05-2012

aGRaDEciMEnToSeus pais, irmão e Restante Família, na impossi-bilidade de o fazerem directamente, vêm por este meio agradecer profunda e reconhecida-mente a todas as pessoas de suas relações e ami-zades, bem como àqueles que se dignaram acompanhar a sua ente querida à sua última mo-rada no cemitério de Olhalvo.

Antiga Funerária de Alenquer, Lda.Telf.: 263 711 331 / 969 017 439

caMaRnal / alEnQuER

IRENA DA COSTA TRALHANASCEU A 15-06-1929 • FALECEU A 27-05-2012

PaRTiciPaÇÃoSeus filhos, irmão, nora, genro, cunhada, netos e restantes familiares, vêm por este meio e na im-possibilidade de o fazerem pessoalmente, agra-decer muito reconhecidamente a todas as pesso-as amigas que por qualquer forma lhe manifestaram o seu profundo pesar e bem assim aos que se dignaram acompanhar a nossa sem-pre recordada ente querida até ao Cemitério Novo de Alenquer e Carregado .

Agência Funerária Alface, Lda.Alenquer. Telm.: 919 833 953

olhalVo / cRuZEiRo

JOAQUIM TORDO DÂMASONASCEU A 09-10-1928 • FALECEU A 11-05-2012

aGRaDEciMEnToSeus filhos, nora, genro, netos, bisnetos e restan-te família na impossibilidade de o fazerem direc-tamente, vêm por este meio agradecer profunda e reconhecidamente a todas as pessoas de suas relações e amizades, bem como aqueles que se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada no Cemitério de Olhalvo.

Agência Funerária da Merceana, Lda. elm. 962 386 445

PaÚlacaBanas DE ToRREs

JOÃO SEBASTIÃO PINTEUSNASCEU A 20-11-1927 • FALECEU A 08-05-2012

PaRTiciPaÇÃo E aGRaDEciMEnTo

Sua esposa, filhos, noras e restantes familiares, vêm por este meio e na impossibilidade de o fa-zerem pessoalmente, agradecer muito reconhe-cidamente a todas as pessoas amigas que por qualquer forma lhe manifestaram o seu profun-do pesar e bem assim aos que se dignaram acom-panhar o nosso sempre recordado ente querido até à sua ultima morada.

Agência Funerária do Montejunto, Lda.Abrigada

alEnQuER

MARIA LUISA DA SILVANASCEU A 06-02-1921 • FALECEU A 11-05-2012

PaRTiciPaÇÃo Sua nora, netos, bisneta e restantes familiares, vêm por este meio e na impossibilidade de o fa-zerem pessoalmente, agradecer muito reconhe-cidamente a todas as pessoas amigas que por qualquer forma lhe manifestaram o seu profun-do pesar e bem assim aos que se dignaram acom-panhar a nossa sempre recordada ente querida até ao Cemitério de S. Francisco

Agência Funerária Alface, Lda.Alenquer. Telm.: 919 833 953

alEnQuER

MARIA DA CONCEIÇÃO PEREIRA LOURENÇO

NASCEU A 02-06-1926 • FALECEU A 16-05-2012PaRTiciPaÇÃo E

aGRaDEciMEnToSuas irmãs, cunhado e sobrinhos cumprem o doloroso dever de participar o falecimento da sua ente querida. Vêm por este meio agradecer muito reconheci-damente a todas as pessoas que se dignaram in-corporar no seu funeral, as que se intressaram pelo seu estado de saúde ou de qualquer outro modo lhes manifestaram os seu profundo pesar. Bem Hajam

Agência Funerária Povoense, LdaS.M.Agraço – P.S.Iria – Carregado

261 948 016 – 219 594 594 – 263 853 758

alDEia GalEGa

MARIA JOSÉ CABAÇO MARTINEZ OLIVEIRA

NASCEU A 09-10-1937 • FALECEU A 21-05-2012

aGRaDEciMEnToSeus filhos, nora, genro, netos e restante família na impossibilidade de o fazerem directamente, vêm por este meio agradecer profunda e reco-nhecidamente a todas as pessoas de suas rela-ções e amizades, bem como aqueles que se dig-naram acompanhar a sua ente querida à sua última morada no Cemitério de Charnais.

Agência Funerária da Merceana, Lda.Telm. 962 386 445

EsTRiBEiRo

MIGUEL JOSÉ DOMINGOS DA CRUZ

NASCEU A 01-01-1939 • FALECEU A 16-05-2012

aGRaDEciMEnToSua esposa, filhos, genros, nora, netos, bisnetos e Restante Família, na impossibilidade de o faze-rem directamente, vêm por este meio agradecer profunda e reconhecidamente a todas as pesso-as de suas relações e amizades, bem como àque-les que se dignaram acompanhar a seu ente que-rido à sua última morada no cemitério de Abrigada. A todos bem hajam.

Antiga Funerária de Alenquer, Lda.Telf.: 263 711 331 / 969 017 439

MERcEana

MARIA GEORGETE FERNANDES CALÇADA

NASCEU A 09-11-1939 • FALECEU A 22-05-2012

aGRaDEciMEnToSeus primos Aniceta, Fernando e Jorge agrade-cem por este meio, muito reconhecidamente a todos quanto de qualquer forma lhes manifesta-ram o profundo pesar pelo seu falecimento bem como aqueles que se dignaram a acompanhar a nossa inesquecível “Gete” até ao cemitério de Charnais.

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desporto1 de Junho de 2012

24NOVA VERDADE

Sérgio Ricardo deverá continuar no co-mando técnico do Carregado na próxima época. O treinador foi confrontado com uma proposta de renovação, por parte da

TrEInAdOr Já FOI COnVIdAdO, MAS AGuArdA PELA ELEIÇÃO dE nOVA dIrECÇÃO

Sérgio Ricardo deverá continuar no comandodo CarregadoA. P. V.

Sérgio Ricardo conduziu o Carregado ao 4º lugar na última temporada

direcção do clube em fim de mandato, mas preferiu aguardar pelo desfecho da assem-bleia-geral eleitoral que estava marcada para 30 de Maio, de onde deverá ter saído

um novo elenco directivo ou, no caso de não ter sido apresentada nenhuma lista, uma comissão administrativa.

Sérgio Ricardo, que substituiu Elói Zefe-

rino na liderança da equipa técnica do Carregado à 6ª jornada da última tempo-rada, confirmou que o convite para conti-nuar no comando lhe foi, efectivamente, feito, tendo assumido, em declarações ao jornal “A Bola”, que o seu intento “é, de fac-to, ficar no Carregado”.

Certo é que, depois de uma época em que foi possível conjugar as restrições fi-nanceiras com um bom desempenho des-portivo, que culminou com o 4.º lugar na zona Sul da 2.ª Divisão, a equipa do Carre-gado deverá partir paticamente do zero em 2012/13.

O avançado Marco Neves, melhor mar-cador da zona Sul da 2.ª Divisão na última época, e o defesa central Vítor Almeida são, entre outros, baixas de vulto da forma-ção azul e branca. Já foram, de resto, ambos anunciados como reforços do Torreense, equipa que na temporada passada falhou o assumido objectivo de subida à Liga de Honra.

“Do plantel que terminou esta tempora-da nenhum jogador deverá ficar. Por ques-tões éticas, já que os atletas ainda represen-tam as atuais equipas, não vou divulgar o nome dos reforços, mas posso dizer que alinham na Divisão de Honra da AF Lis-boa”, garantiu Sérgio Ricardo, revelando que “seis jogadores já estão assegurados”.

Refira-se que na equipa técnica do Car-regado já há, também, uma baixa confir-mada: Mário Ferreira, treinador de guar-da-redes, despediu-se do clube, embora, aparentemente, ainda não tenha o futuro decidido.

Cláudio Paulinho, da equipa de BTT do Centro Social Recreativo e Des-portivo de Ota / Carb Boom / Anipu-ra, sagrou-se vice-campeão nacional de Veteranos, em ciclismo, no passa-do dia 20 de Maio, em Vila Pouca de Aguiar.

A competir no escalão de veteranos A, o atleta do Ota realizou uma prova irrepreensível, tendo-se isolado com Carlos Gomes, da Xyami/Fagor/Nova Vida, na parte final do circuito de 90,5 quilómetros.

Na chegada ao sprint, Cláudio Pau-linho não conseguiu ultrapassar o seu adversário, tendo cortado a meta na 2ª posição, com o mesmo tempo do ven-cedor (2h33m56s) e uma vantagem de

CICLISTA dO CSrd dE OTA BrILHOu EM VILA POuCA dE AGuIAr

Cláudio Paulinho é vice-campeão nacional de Veteranosmais de meio minuto para os seus mais directos perseguidores. O terceiro foi Rui Rodrigues (Peçamodôvar/Casa do Benfica de Almodôvar), a 31 se-gundos.

Já na categoria de Veteranos B, o atleta da equipa de Ota, Fernando Du-arte, chegou à recta da meta integrado num grupo de quatro fugitivos, termi-nando no 4º posto, depois de não ter conseguido bater ao sprint os seus ad-versários.

Os restantes atletas da equipa oten-se, em Veteranos A, David Ventura e Ricardo Rodrigues, terminaram na 55ª e 57ª posição, respectivamente.Cláudio Paulinho no 2º lugar do pódio (à

esquerda))_ Carlos Gomes (1º lugar) e Rui Rodrigues (3º lugar) foto - MnCoelho foto - MnCoelho

Page 25: Edição 866

1 de Junho de 2012 desporto 25NOVA VERDADE

O Sport Alenquer e Benfica deslocou-se, no passado sábado, 26 de Maio, a Turquel, onde defrontou a equipa local e de onde saiu derrotado por 7 a 5, em jogo a contar para a 28ª jornada do Na-cional da II Divisão de hóquei em pa-tins.

O Alenquer e Benfica entrou em rin-gue com um cinco inicial composto por: André Valério (GR), Rúben Martins, Dário Santo, Flávio Santos e André Gar-ção. Jogaram ainda: Pedro Lourenço e Alexandre Silva.

Uma partida sem nada em disputa além dos três pontos – o Turquel com a subida à I Divisão já garantida e o Alen-quer e Benfica tendo a manutenção já assegurada –, acabou por redundar num jogo competitivo e bem disputado. De-pois do sinal mais inicialmente eviden-ciado pela equipa encarnada, que che-gou a alcançar uma vantagem de 1-5, valeu nos minutos finais a experiência e, principalmente, a maior frescura física

CAMPEOnATO nACIOnAL dA II dIVISÃO dE HóquEI EM PATInS – ZOnA SuL / 28ª JOrnAdA

Desgaste físico ditou derrota encarnadaem TurquelHC TurquEL 7 – S ALEnquEr E BEnFICA 5

António Pires Vicente / com rádio Voz de Alenquer

à formação do concelho de Alcobaça, que com o apoio dos seus adeptos ainda conseguiu carimbar a vitória.

André Garção abriu a contagem quan-do estavam decorridos apenas 11 se-gundos, numa recarga daquele que foi o primeiro remate da partida, por parte de Ruben Martins. O golo madrugador acabou, no entanto, por não desinibir as equipas em termos de finalização, po-dendo considerar-se que principalmen-te Marco Barros (na baliza do Turquel), mas também André Valério (na baliza do Alenquer e Benfica), foram os gran-des responsáveis por se ter chegado ao intervalo com esse magro resultado a vigorar no marcador.

Após o reatamento, André Garção voltou a facturar, correspondendo a um cruzamento de Dário Santo para o se-gundo poste. Respondeu a equipa da casa através de Paulo Passos, reduzindo para a margem mínima. Imparável, An-dré Garção escreveu pela terceira vez o

Os quatro golos apontados por André Garção foram insuficientes para evitar a derrota dos encarnados

seu nome no marcador, fazendo o 1-3.O jogo corria de feição aos comanda-

dos de Paulo Alves, que chegaram com surpreendente facilidade ao 1-5, por in-termédio de Dário Santo e… André Garção (fazendo “póker”).

A partir do meio da segunda parte, e já depois de ter sido invalidado um golo limpo a Rúben Martins, os alenqueren-ses claudicaram, devido a quebra física. Mais fresca e possante, a turma de Tur-quel apontou quatro golos de rajada; dois da autoria de Xavier Lourenço (um de penálti e outro de livre directo), um de Vasco Luís e outro de André Luís. O descalabro encarnado permitiu, ainda, que o Turquel consumasse a reviravolta, com Daniel Matias e Vasco Luís a fixa-rem o resultado em 7-5 ao cair do pano.

Na próxima ronda a formação alen-querense recebe o Parede, naquele que será o último jogo da temporada em casa, deslocando-se ao reduto do Cam-po de Ourique na última jornada.

A 3 de Junho, Alenquer recebe o 5.º Al-moço de Sportinguistas, organização de um grupo de adeptos leoninos do conce-lho. A antiga glória do Sporting Hilário da Conceição será o convidado especial do evento, que terá lugar na Quinta do Palhas, nos arredores do Carregado, pelas 13h00.

Como novidade, nesta 5.ª edição do Al-moço de Sportinguistas será atribuído, pela

5.ºAlmoço de Sportinguistasde Alenquer está marcadopara 3 de Junho

comissão organizadora, o galardão “Leão de Alenquer”.

Sendo obrigatório o uso de roupa verde e/ou branca, por parte dos participantes, eventuais interessados que ainda não se te-nham inscrito poderão fazê-lo, ou obter informações, através do telemóvel n,º 927 336 750 ou do email [email protected].

Daniel Cardoso e Catarina Carreira, da Associação Desportiva do Lugar da Torre, conquistaram o 3º lugar, nas res-pectivas categorias, no Torneio Tiago Apolónia, que decorreu no passado dia 12 de Maio, no pavilhão da Escola Se-cundária Eça de Queirós, nos Olivais, em Lisboa.

Esta prova organizada pela Associação de Ténis de Mesa de Lisboa contou com a participação das classes de infantis mas-culinos e juniores femininos da Associa-ção da Torre.

ATLETAS dA ASSOCIAÇÃO dA TOrrE dOS ESCALÕES dE InFAnTIS E JunIOrES

Daniel Cardoso e Catarina Carreira no pódio do Torneio Tiago Apolónia

Numa competição dominada pelo Sport Lisboa e Benfica, que colocou Hugo Santos e Edgar Simões nos dois primeiros lugares, na classe de Infantis, Daniel Cardoso alcançou o último lugar do pódio.

O mesmo aconteceu no escalão de Ju-niores femininos, com Catarina Carreira a conquistar o 3º lugar, numa prova tam-bém ela dominada pelos representantes do clube encarnado, que colocou Teresa Reis e Ana Martins nas duas primeiras posições.

Daniel Cardoso e Catarina Carreira são dois dos pupilos do técnico Jorge Catarino

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desporto 1 de Junho de 201226 NOVA VERDADE

Os objectivos do “Dia do Judo”, de dar uma imagem da organização e entusiasmo que existem no concelho de Alenquer em torno da modalidade, projectando a mesma e as condições de trabalho de que dispõe para o universo das provas nacionais e internacio-nais organizadas pela Federação Portuguesa de Judo (FPJ), “foram plenamente atingi-dos”. A garantia é de Vítor Pimenta, mentor e principal dinamizador do evento organiza-do pelo movimento cívivo Todos Por Alen-quer, em colaboração com a Associação de Judo de Alenquer/Judo Clube de Lisboa e Câmara de Alenquer, no passado dia 27 de Maio, que teve como palco o Pavilhão Des-portivo Municipal.

ALEnquEr TEM TOdAS AS COndIÇÕES PArA InTEGrAr CIrCuITO dE COMPETIÇÕES dA MOdALIdAdE

“Dia do Judo” atingiu objectivos a que se propôs

“Ficou bem patente a dinâmica da moda-lidade, repartindo a mesma pela equipa téc-nica, atletas e o apoio incondicional dos seus familiares a este projecto crescente, para além dos apoios que se sente existirem. As excelentes condições de que o Pavilhão Mu-nicipal dispõe foram amplamente destaca-das e ninguém ficou com dúvidas de que existe dinâmica, vontade e infra-estruturas para colocar Alenquer na rota dos grandes eventos da modalidade, sejam eles de cará-ter distrital, nacional ou mesmo internacio-nal”, analisa, em declarações ao Nova Verda-de, o também responsável técnico da Secção de Alenquer do Judo Clube de Lisboa.

Para além do torneio que decorreu desde

Actuação de atletas invisuais foi momento particularmente emotivo

o início da manhã até ao princípio da tarde, e que contou com mais de três centenas de atletas repartidos por cerca de 15 clubes de todo o País, o evento teve o privilégio de mostrar a actuação de atletas invisuais e por-tadores de outras deficiências do projecto Judo Total. Foi particularmente comovente o momento em que um dos atletas deste pro-jecto, com paralisia cerebral, viu ser mudada a sua graduação perante o público alenque-rense. Momento simbólico para o atleta e para o seu clube que distinguiu Alenquer com este momento de grande beleza.

As exibições de Katas, defesa pessoal e a mega-aula que o mestre Vítor Pimenta deu, e que contou com inúmeros atletas das suas classes, a que se juntaram os atletas e treina-dores do Judo Total, foram momentos tam-bém muito marcantes do evento.

Paralelamente à iniciativa, uma exposição da história do Judo em Portugal atraía a atenção de muitos, bem como dos “stands” da Embaixada do Japão, do Turismo de Alenquer e da Federação Portuguesa de Judo. O “stand” da Secção de Alenquer do Judo Clube de Lisboa foi particularmente visitado, pois nele estavam a ser exibidas imagens dos inúmeros judocas alenqueren-ses. No exterior do Pavilhão Desportivo

Municipal, um autocarro da empresa Boa Viagem esteve disponível para levar, gratui-tamente, os visitantes do evento a um breve passeio pela Vila Presépio de Portugal e arre-dores.

Em termos competitivos, os judocas alen-querenses estiveram em grande plano em todos os escalões, Benjamins, Infantis e Ini-ciados, no torneio da sua terra, tendo conse-guido excelentes classificações e muitos de-les a subirem ao mais alto lugar do pódio.

Os responsáveis da Associação Distrital de Judo de Lisboa e da FPJ, não se cansaram de elogiar a organização do evento e a forma como o mesmo decorreu, tendo ficado en-cantados com as condições do Pavilhão Desportivo Municipal de Alenquer.

Para Vítor Pimenta, “ficou a certeza de que o projecto do judo em Alenquer merece des-taque e todo o apoio, tendo-nos deixado o desafio para que este ‘Dia do Judo’ possa tor-nar-se um evento nacional cada vez mais envolvente e marcante do panorama nacio-nal da modalidade”. Distinguido com a me-dalha da FPJ, o técnico da Secção de Alen-quer do JCL considera que esta é “um prémio que obrigatoriamente deve ser repartido por todos aqueles que têm contribuído para o desenvolvimento do Judo em Alenquer”.

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1 de Junho de 2012 desporto 27NOVA VERDADE

Pedro Amaro, da Areal Bike/Rádio Alen-quer, venceu a meia-maratona do 3º Raid da Malaposta, disputada no passado dia 13 de Maio, em Aveiras de Cima. A equipa de BTT alenquerense, esteve presente na 3ª edição da prova, organizada pelo clube de BTT de Aveiras de Cima, com quatro atletas na meia-maratona e dois na Maratona.

Pedro Amaro percorreu os 30 quilóme-tros da prova em 1h04m, logo seguido do seu colega de equipa Luís Carvalho que as-segurou o segundo lugar com 1h06m.

Pedro Alegre por sua vez optou por fazer uma prova regular, tendo passado a meta na 10ª posição com o tempo de 1:29:23m. Quanto a Rui Barral, de regresso à competi-ção após uma paragem devido a problemas de saúde, terminou a prova na 39ª posição.

No que diz respeito à prova mais longa, Carlos Santos foi 6º classificado com o tem-po de 2:39:40. Luís Filipe Monteiro chegou na 4ª posição mas por ter falhado algumas picagens de controlo acabou por ser o pró-prio a pedir a sua desclassificação da prova.

No geral este raid correu de feição à equi-pa de BTT alenquerense, tendo servido para alguns dos seus atletas se prepararem para a ultima prova do Regional de Santa-rém, caso dos atletas, Pedro Amaro, Carlos Santos e Luís Carvalho.

PEdrO AMArO E LuíS CArVALHO nOS PrIMEIrOS LuGArES dO PódIO dA MEIA-MArATOnA

Areal Bike em grande forma no 3º Raidda Malaposta

Pedro Amaro e Luís Carvalho no pódio em Aveiras de Cima

André Crispim da equipa de BTT do Grupo Desportivo Marmeleirense (GDM), conquistou o 3º lugar do pódio no XCO Rio de Mouro em Sintra, tendo assumido a liderança do troféu no escalão de Cadetes.

No regional de BTT em Rio de Mouro participaram cinco atletas da Escola de Ci-clismo Alexandre Ruas do GDM, nos esca-

André Crispim do GDM liderano escalão de Cadetes

O Alenquer Basket Clube (ABC) organi-za, entre 8 e 10 de Junho, a 11.ª edição do Tor-neio de Alenquer de Basquetebol. O evento realiza-se no Pavilhão Desportivo Munici-pal de Alenquer, e conta com a participação de nove clubes, nos escalões de sub14 e sub16, e em ambos os sexos, sub18 masculi-nos e sub19 femininos. Entre os emblemas presentes na competição estarão Sport Al-

ABC organiza 11º Torneiode Basquetebol

lões de Iniciados, Infantis e Juvenis. A pro-va ficou marcada por quedas em todos os escalões que afectaram as classificações dos atletas da equipa do GDM.

João Ferreira classificou-se em 7º no es-calão de Iniciados, Alexandre Alves foi 23º em Infantis e Bernardo Norte em Juvenis 15º.

Uma comissão administrativa vai gerir o futuro da Associação Desportiva do Carre-gado, a partir de 1 de Junho, depois de não ter surgido nenhuma lista candidata às eleições no clube.

Na quarta-feira, durante a segunda as-sembleia-geral (AG) eleitoral que reuniu três dezenas de associados, nenhuma lista foi apresentada para suceder à direção de José Aurélio Lameiras, até aqui o presiden-te do clube carregadense.

Para ultrapassar o impasse, o presidente

ELEIÇÕES SEM CAndIdATOS

Comissão administrativa vai gerir futuro do Carregado

A. P. V.

gés e Dafundo, Atlético Clube de Moscavi-de, S.I.R. Pimpões, CEBI Basket Alverca, Amigos do Basquete da Covilhã, Scalipus Clube de Setúbal, Clube Recreativo de Pa-lhavã e CTM Vila Pouca de Aguiar.

Complementarmente à competição, no dia 9, sábado, das 9h30 às 13h00, terá lugar no pavilhão da EB 2,3 Pêro de Alenquer um convívio de Mini-Basket.

da mesa assembleia-geral do Carregado, João Costa, delegou convites aos membros da direcção cessante para uma comissão administrativa que assegure a gestão do clube, até que surjam listas. Todo o elenco directivo aceitou e os associados aprova-ram a proposta, por unanimidade, dele-gando plenos poderes na comissão admi-nistrativa, tendo em vista, nomeadamente, a preparação da nova época.

A continuação da reunião magna do clu-be, com vista à apresentação de listas, ficou agendada para 6 de Junho, às 21h00.

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DESPORTO 1 de Junho de 2012

r. renato Leitão Lourenço, 112580-335 ALEnquEr

dep. Comercial: 263 732 264redacção: 263 711 051Fax: 263 711 747

[email protected]

Cláudio pAulinhoé viCE-CAmpEão nACionAl dE vEtErAnospág.24

ArEAlBikE

Sérgio ricardo continua no comando

do Carregado pág. 24

FutEBol

Alenquer e Benficaaderrotado em Turquel

pág. 25

hÓquEi Em pAtins

Associação da Torreno pódio do Torneio

Tiago Apolónia pág. 25

ténis dE mEsA

atingiuos objectivos pág. 26

ABC corganiza 11ºTorneio de Alenquer pág. 27

BAsquEtEBol“diA do Judo”

em grande no 3.º raid da malaposta pág. 27

Vala do Carregado // 2600 – 728 Castanheira do Ribatejo // PortugalTel. +351 263 856 130 // Fax +351 263 854 536www.vinhosvm.com // e-mail : [email protected]

Sociedade de Vinhos Victor Matos II, S.A.

Saber beber é saber escolher

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