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Rondônia - 06 a 12 de mail de 2013 - Edição 95 - Ano III - R$ 2,50 JORNAL Governo vai gerar mais de 15 mil empregos com execução de obras

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Rondônia / 06 a 12 de mail de 2013 - Edição 95 - Ano III

Rondônia - 06 a 12 de mail de 2013 - Edição 95 - Ano III - R$ 2,50

JORNAL

Governo vai gerar mais de 15 mil empregos com execução de obras

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2 OpiniãoArtigos - CulturaIn Foco

Internautas roraimenses se revoltaram nesta quarta-feira (1º) após postagem de um funcionário da Gol Linhas Aéreas em uma rede social. Segundo eles, o comissário de bordo ofendeu o estado quando publicou: ‘#boavista #roraima #fimdomundo #bvexiste #medo #maismedo’.A proprietária de uma agência de turismos de Boa Vista, Shirley Cabral de Brito, disse que o sentimento é de revolta. Ela conta que visualizou a foto com o comentário ao acessar sua rede social.“Ele deveria saber mais sobre geografia. O Brasil começa aqui, no Caburaí (Roraima) e termina no Chuí (Rio Grande do Sul). Merecemos mais respeito por parte das grandes empresas e seus funcionários”, disse.Shirley, que está há mais de 30 anos no mercado e é membro da Associação Brasileira das Agências de Viagem (Abav), fará uma representação contra a empresa e o funcionário. Ela disse que respeitar o brasileiro, ainda mais neste segmento, é obrigação.Em 7 horas de postagem, mais de 500 pessoas já haviam compartilhado a publicação do funcionário da empresa, além dos comentários. A reportagem tentou entrar em contato, por meio da rede social, com o comissário de bordo, mas não obteve resposta.

Outro ladoPor meio de nota, a Gol Linhas Aéreas informou que expressões individuais de seus colaboradores não refletem a opinião oficial da Companhia. Diante dos fatos, a Gol irá tomar as medidas cabíveis e lamenta o ocorrido.

Comissário da Gol diz que Roraima é ‘fim do mundo’ e causa revolta

DiagramaçãoAnderson Costa

[email protected]@jornalnossafolha.com

(69) 3536-3854

Circulação semanal nas cidades de: Porto Velho, Ariquemes, Buritis, Alto Paraíso, Cujubim, Monte Negro, Machadinho D´Oeste, Vale do Anari, Theobroma, Cacaulândia, Rio Crespo, Itapuã D’Oeste, Jaru, Ouro Preto, Ji-Paraná, Presidente

Médici, Cacoal, Rolim de Moura, Pimenta Bueno e Vilhena.

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Guia Politicamente Incorreto da História do BrasilOs intelectuais de esquerda que escrevem a história brasileira têm mais um livro para se incomodar: o Guia

Politicamente Incorreto da História do Brasil, do jornalista Leandro Narloch.

“Lancei recentemente pela editora Leya o livro Guia Politica-mente Incorreto da História do Brasil, uma reunião informações esquecidas e episódios irritantes e desagradáveis a quem se conside-ra vítimas de "grandes potências", "exploradores" e "imperialistas".”

Zumbi tinha escravosNos anos 70, os historiado-

res marxistas projetaram no Qui-lombo de Palmares tudo o que imaginavam de sagrado para uma sociedade comunista: igual-dade, relações de trabalho pací-ficas e comida para todos. Sabe--se hoje que o quilombo do sé-culo 17 estava mais para um rei-no africano daquela época que para uma sociedade de moldes que surgiram mais de um século depois. Zumbi provavelmente descendia de imbangalas, os "senhores da guerra" da África Centro-Ocidental. Guerreiros te-midos, eles habitavam vilarejos fortificados, de onde partiam pa-ra saques e sequestros dos camponeses de regiões próxi-mas. Durante o ataque a comu-nidades vizinhas, recrutavam ga-rotos, que depois transformariam em guerreiros, e adultos para tro-car por ferramentas e armas. Es-se modo de vida é bem parecido ao descrito por quem conheceu o Quilombo dos Palmares. "Quando alguns negros fugiam, mandava--lhes crioulos no encalço e uma vez pegados, eram mortos, de sorte que entre eles reinava o te-mor", afirma o capitão holandês João Blaer.

Décio Freitas inventou dados sobre Zumbi

Os historiadores marxistas que engrandeceram Zumbi tinham um problema: não há sequer um docu-mento dando detalhes da persona-lidade ou da biografia do líder ne-gro. Para resolver esse obstáculo, Décio Freitas mentiu sem culpa. No livro Palmares: A Guerra dos Escravos, Décio afirma ter encon-trado cartas mostrando que o herói cresceu num convento de Alagoas, onde recebeu o nome de Francis-co e aprendeu a falar latim e portu-guês. Aos 15 anos, atendendo ao chamado do seu povo, teria partido para o quilombo. As cartas sobre a infância de Zumbi teriam sido en-viadas pelo padre Antônio Melo, da vila alagoana de Porto Calvo, para um padre de Portugal, onde Décio as teria encontrado. Ele nunca mostrou as mensagens para os historiadores que insistiram em ver o material. A mesma suspeita recai sobre outro livro seu, O Maior Cri-me da Terra. O historiador gaúcho Claudio Pereira Elmir procurou por cinco anos algum vestígio dos re-gistros policiais que Décio cita. Não encontrou nenhum.

Quem mais matou índios foram os índios

Nas bandeiras ao interior do Brasil, geralmente apontadas co-mo a maior causa de morte da po-pulação indígena depois das epi-demias, havia no mínimo duas ve-zes mais índios - normalmente dez vezes mais. Sobre a mais mortífera delas, a que o bandeirante Raposo

Tavares empreendeu até as aldeias jesuíticas de Guaíra, os relatos apontam para uma bandeira forma-da por 900 paulistas e 2 mil índios tupis. "No entanto, nestas versões, o total de paulistas parece exagera-do, uma vez que é possível identifi-car apenas 119 participantes em outras fontes", escreveu o historia-dor John Manuel Monteiro no livro Negros da Terra. Cogita-se até que o modelo militar das bandeiras seja re-sultado mais da influência indígena que europeia. "É difícil evitar a im-pressão, por exemplo, de que as bandeiras representavam uma pre-dileção tupi por aventuras militares", afirma o historiador Warren Dean.

Os portugueses ensinaram os ín-dios a preservar a floresta

Apesar de muitos líderes indíge-nas de hoje afirmarem que o "ho-mem branco" destruiu a floresta en-quanto eles tentavam protegê-la, es-se discurso politicamente correto não nasceu com eles. Nasceu com os europeus logo nas primeiras dé-cadas após a conquista. Os portu-gueses criaram leis ambientais para o território brasileiro já no século 16. As ordenações do rei Manuel I (1469-1521) proibiam o corte de ár-vores frutíferas em Portugal e em to-das as colônias. No Brasil, essa lei protegeu centenas de espécies nati-vas. Em 1605, o Regimento do Pau--Brasil estabeleceu punições para os madeireiros que derrubassem mais árvores do que o previsto na li-cença. Conforme a quantidade de madeira cortada ilegalmente, o ex-plorador poderia ser condenado à

pena de morte.

João Goulart favorecia emprei-teiras

A informação vem do próprio Samuel Wainer, no livro Minha Razão de Viver. De acordo com o jornalista, então diretor do Última Hora e um dos principais aliados do presidente, o esquema da épo-ca era aquele famoso tipo de cor-rupção que hoje motiva escânda-los. "Quando se anunciava algu-ma obra pública, o que valia não era a concorrência - todas as con-corrências vinham com cartas marcadas, funcionavam como mera fachada", escreveu Wainer. O que tinha valor era a combina-ção feita entre homens do gover-no e das empresas por trás das cortinas. "Naturalmente, as em-presas beneficiadas retribuíam com generosas doações, sempre clandestinas, à boa vontade do governo."

Os guerrilheiros comunistas não lutavam por liberdade

De dezoito estatutos e docu-mentos escritos por organizações de luta armada nos anos 1960 e 1970, catorze descrevem o objeti-vo de criar um sistema de partido único e erguer uma ditadura simi-lar aos regimes comunistas que existiam na China e em Cuba.

A Ação Popular, por exemplo, defendia com todas as letras "substituir a ditadura da burgue-sia pela ditadura do proletariado".

- Leandro Narloch

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3PolíticaDeputado Saulo Moreira prestigia lançamento da 30 Expoari

Acompanhado da es-posa Eliene Soares e do fi-lho Saulo Júnior, o deputa-do estadual Saulo Moreira (PDT), prestigiou na noite da última terça-feira (30), o lançamento da 30ª Exposi-ção Agropecuária de Ari-quemes (Expoari). O even-to que aconteceu no Pavi-lhão do Empresário da As-sociação dos Pecuaristas de Ariquemes (APA), tam-bém contou com a presen-ça do prefeito de Arique-mes Lorival Amorim (PMN), do presidente da APA Idair Pasqualini, de-mais membros da Direto-ria, associados, vereado-res, secretários munici-pais, demais autoridades e representantes de entida-des de classe.

Na oportunidade, o de-putado Saulo Moreira des-tacou que a Festa, conhe-cida como uma das maio-res da Região Norte, “sem dúvida será mais uma edi-ção de sucesso e fortale-

cer ainda mais a economia do município através das atrações que a Expoari 2013 irá trazer este ano”.

EmendasO presidente da APA,

Idair Pasqualini agradeceu a presença do deputado e ressaltou o apoio do parla-mentar que, juntamente com outros deputados, destinou emendas em fa-vor das reformas feitas no Pavilhão do Empresário para a realização da 30ª Expoari. “Fomos muito bem recebidos pelo depu-tado Saulo Moreira, pelo presidente da Assembleia, deputado Hermínio (Her-mínio Coelho PSD) e os demais parlamentares que prontamente se dispuse-ram a apoiar a nossa festa. Muito obrigado a todos pe-lo apoio”, reforçou.

Segundo os organiza-dores, a Festa do Peão, conhecida como Barretão Rondonienese promete

mais uma vez surpreender a população. A maior Feira Agropecuária de Rondônia vai ser realizada entre os dias 27 de julho e 04 de agosto. Entre as novida-des para a edição de 2013, está a apresentação do Batalhão da Brigada de In-fantaria Motorizada, e Show de Motocross com o piloto Joaninha que serão realizadas na arena de ro-deios da APA.

Os shows musicais com artistas renomados também vão surpreender o público. A abertura da fes-ta será com a dupla serta-neja Chitãozinho e Xororó. Os também sertanejos: Zé Ricardo e Thiago; Fernan-do e Sorocaba; Rio Negro e Solimões; e Bruno e Marrone darão continuida-de à festa. Para as crian-ças, a APA traz o show dos palhaços: Patati e Patatá. Jota Quest também tem apresentação garantida na 30ª Expoari.

Deputado Adelino prestigia comemoração do dia do Trabalhador em associações em Ariquemes

Quarta - feira (01/04) o deputado estadual Adelino Follador (DEM), prestigiou as comemorações referen-te ao dia do trabalhador nas associações Amota (Associação dos Moto Ta-xistas de Ariquemes) e Asmpa (Associação dos Servidores Públicos Muni-cipais de Ariquemes).

Em ambos os locais o deputado destacou a im-portância de todos os tra-balhadores, “aos homens e mulheres que lutam e tra-balham não só para o seu

sustento, mas sim em busca de dias melhores e não medem esforços para o desenvolvimento da nossa Ariquemes, deixo aqui os meus sinceros cumprimentos e gratidão pelo trabalho de cada um”.

Alto ParaísoNa última terça-feira

(30/04) o deputado esteve no município de Alto Para-íso, onde participou da sessão da Câmara Muni-cipal, ouviu atentamente

todas as reivindicações relacionadas a seguran-ça, em especial o pedido de implantação da policia civil na cidade.

Deputado também foi convocado para partici-par da Audiência Pública para debater a situação da segurança, que será na próxima quinta-feira (09 de maio), às 16h, e contará com a presença do presidente da Assem-bleia Legislativa de Ron-dônia, deputado Hermí-nio Coelho.

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4 EstadoCooperação entre governo e telefônica busca doadores de sangue e medula óssea

Empresa doará 200 mil torpedos para divulgação de campanha de doação de sangue e medula óssea

Para fortalecer a cam-panha nacional “Casa Co-migo? Sou Doadora de Sangue e Medula Óssea”, o governador Confúcio Moura assinou, na segun-da-feira (29), na Procura-doria Geral do Estado (PGE), o Termo de Coope-ração entre o governo de Rondônia, através da Fun-dação de Hematologia e Hemoterapia de Rondônia (Fhemeron), e a empresa de telefonia Vivo. A parce-ria foi realizada com intuito de divulgar a campanha.

O Termo possibilita que os clientes da Vivo, de Porto Velho, recebam tor-pedos com o link do vídeo da campanha que poderá ser reproduzido nas redes sociais. “Com essa iniciati-va queremos incentivar e conseguir mais doadores regulares de sangue e am-pliar o cadastro de doado-res voluntários de medula óssea em Rondônia”, ex-plicou Confúcio Moura.

A campanha surgiu de uma iniciativa de jornalis-tas e publicitários rondo-nienses. Eles produziram um vídeo que tomou pro-porção nacional e chegou a ser elogiada na página

do próprio Ministério da Saúde e atraiu o interesse da operada que reconheceu a criatividade e a importân-cia da campanha que possui como peça principal de di-vulgação um VT, feito em forma de viral para divulga-ção na internet.

Ainda de acordo com o governador, assíduo usuário das redes sociais, “um go-verno sozinho é incapaz de pensar tudo. Só me resta agradecer a iniciativa des-tas pessoas que produziram algo muito bem feito e ino-vador, agradecer também a Vivo que colocou o social acima do lucro, disponibili-zando estes torpedos para a

divulgação da campanha”.Segundo o gerente

Regional RO/AC da Vivo, Luiz Henrique Ferri, a operadora irá enviar no dia 02 de maio 200 mil tor-pedos para seus clientes no Estado com o texto “Seja doador de sangue e de medula óssea. Um pe-queno gesto que pode sal-var muitas vidas Acesse: http://youtu.be/rkGhRqxB-Jwk. Hemocentro de Ron-dônia”.

“Atualmente nós esta-mos mantendo uma média de 400 bolsas de sangue por dia. Algumas vezes, precisarmos de um tipo especial de sangue e esta

campanha vem ao encon-tro com as nossas neces-sidades, no sentido de conscientizar um numero cada vez maior de doado-res de sangue e medula”, afirmou o presidente da Fhemeron, Orlando Ra-mires.

Doe você também

Seja doador de medu-la óssea. Para doar, basta que o candidato se ca-dastre, tenha entre 18 e 55 anos e apresente boa saúde. O cadastro pode ser feito em um dos he-mocentros dos estados. Na ocasião, será feita a coleta de uma amostra de

sangue de 5 ml para tes-tes que determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente. Os dados são inseridos no cadastro do Redome e, sempre que surgir um no-vo paciente, a compatibi-lidade será verificada. Uma vez confirmada, o doador será consultado para decidir quanto à do-ação.

A campanha também tem como parceiros os Amigos do Transplante de Medula Óssea (AT-MO) e Instituto Nacional de Apoio a Vida (Invida).

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Momento de Reflexão: Uma pescaria inesquecível

História de pescador Humor Sai um vôo do Brasil para Miami no meio do caminho quatro homens se levantam e

dizem:- Isso é um sequestro. Mulheres para o lado esquerdo da aeronave, homens para o

lado direito e já comecem a tirar a roupa que nós vamos transar com vocesNessa confusão toda levanta-se uma loira gostosona e diz:- Mas por que transar com os homens com tantas mulheres aqui.Levanta-se um passageiro no meio dos homens e diz-CALA BOCA AÍ TCHÊ. O QUE TU ENTENDES DE SEQUESTRO !!!

5Variedades

Pescadores da semana!!

Ana Paula da Cepesca - No Rio GuaporéPescador Leandro Duarte, provando que é pescador também na pratica!

Ele tinha onze anos e, cada oportunida-de que surgia, ia pescar no cais próximo ao chalé da família, numa ilha que ficava em meio a um lago. A temporada de pesca só começaria no dia seguinte, mas pai e filho saíram no fim da tarde para pegar apenas peixes cuja captura estava liberada.

O menino amarrou uma isca e começou a praticar arremessos, provocando ondula-ções coloridas na água. Logo, elas se tor-naram prateadas pelo efeito da lua nascen-do sobre o lago. Quando o caniço vergou, ele soube que havia algo enorme do outro lado da linha. O pai olhava com admiração, enquanto o garoto habilmente, e com muito cuidado, erguia o peixe exausto da água. Era o maior que já tinha visto, porém sua pesca só era permitida na temporada. O ga-roto e o pai olharam para o peixe, tão bonito, as guelras para trás e para frente. O pai, então, acendeu um fósforo e olhou para o relógio. Eram dez da noite, faltavam apenas duas horas para a abertura da temporada. Em seguida, olhou para o peixe e depois para o menino, di-zendo:

- Você tem que devolvê-lo, filho ! - Mas, papai, reclamou o menino. - Vai aparecer outro, insistiu o pai. - Não tão grande quanto este, choramingou

a criança. O garoto olhou à volta do lago. Não havia

outros pescadores ou embarcações à vista. Voltou novamente o olhar para o pai. Mesmo sem ninguém por perto, sabia, pela firmeza em sua voz, que a decisão era inegociável. Deva-gar, tirou o anzol da boca do enorme peixe e o devolveu à água escura. O peixe movimentou rapidamente o corpo e desapareceu. E,naquele momento, o menino teve certeza de que jamais veria um peixe tão grande quanto aquele.

Isso aconteceu há trinta e quatro anos. Ho-je, o garoto é um arquiteto bem-sucedido. O chalé continua lá, na ilha em meio ao lago, e ele leva seus filhos para pescar no mesmo cais. Sua intuição estava correta. Nunca mais conseguiu pescar um peixe tão maravilhoso como o daquela noite. Porém, sempre vê o mesmo peixe repetidamente to-das as vezes que depara com uma questão éti-ca. Porque, como o pai lhe ensinou, a ética é simplesmente uma questão de certo e errado. Agir corretamente, quando se está sendo ob-servado, é uma coisa. A ética, porém, está em agir corretamente quando ninguém está nos observando.

Essa conduta reta só é possível quando, desde criança, aprendeu-se a devolver o PEI-XE À ÁGUA. A história valoriza não como se consegue ludibriar as regras, mas como, dentro delas, é possível fazer a coisa certa. A boa edu-cação é como uma moeda de ouro: TEM VA-LOR EM TODA PARTE.

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6 Estado

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3Política

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8 Capa

Governo vai gerar mais de 15 mil empregos com execução de obras

Mais de 15 mil empre-gos diretos serão gerados em Rondônia num pacote de obras que o Governo da Cooperação começou a lançar neste ano, visando à melhoria da infraestrutu-ra dos 52 municípios do Estado.

Entre as ações previs-tas estão 500 quilômetros de asfalto urbano; constru-ções de praças urbaniza-das opções para práticas esportivas e lazer; constru-ções de casas populares; construções e reformas de

unidades hospitalares; re-formas de escolas, reade-quação do sistema prisio-nal e aquisição de máqui-nas e equipamentos para atender o setor de obras, saúde, segurança e edu-cação.

As obras que chegam ao investimento superior a R$ 2 bilhões serão deta-lhadas pelo governador Confúcio Moura em evento que será realizado no pró-ximo dia 16, em Porto Ve-lho. Na ocasião, Confúcio fará explanações a respei-

to das ações realizadas nos dois primeiros anos de governo e quais obras, empreendimentos e proje-tos estruturais já foram lançados neste ano e ou-tros que ainda serão inicia-dos no decorrer do ano.

De acordo com levan-tamento realizado pelo De-partamento de Estradas de Rodagem e Transpor-tes (DER), as obras do Programa Integrado de Desenvolvimento e Inclu-são Socioeconômica do Estado de Rondônia (Pidi-

se) devem gerar mais de sete mil empregos. No Proinveste serão ofereci-das outras mais de sete mil ocupações no mercado de trabalho. Com o BNDS serão gerados mais de 1.100 empregos, ou seja, mas mais de 15 mil vagas.

O diretor-geral do DER, engenheiro Lucio Mosqui-ni, frisa que há mais de 80 ordens de serviços prontas para serem assinadas e mais de 100 projetos em andamento, muitos em fa-se de conclusão.

O município de Porto Velho será contemplado com 150 km de asfalto ur-bano e revitalizações de córregos urbanos, como parte do projeto Canais da Cidadania. Também rece-berá mais de 400 habita-ções populares.

Na área da Saúde, a ci-dade de Ariquemes terá a construção de um hospital de urgência e emergên-cia com centro de hemo-diálise. O hospital de Bu-ritis será reformado e ampliado. Na Capital, o Cemetron passará por reformas.

No setor de Esportes o estádio Aluízio Ferreira

(Capital) será reformado e transformando num centro de formação de atletas. Em Ji-Paraná, o estádio Biancão passará por reformas. “A popula-ção rondoniense colherá os frutos de dois anos de trabalho pensando o Es-tado para as próximas décadas”, garante o go-vernador Confúcio.

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9CidadeGoverno conclui revisão do Plano de Carreira dos servidores da SEJUS

Em reunião realizada na tarde de segunda-feira, 29, os titulares das pastas estaduais de Finan-ças, Benedito Alves; Planejamen-to, George Braga; Assuntos Es-tratégicos, Martins Coelho e Ad-ministração, Rui Vieira, concluí-ram a revisão do Plano de Carrei-ras, Cargos e Remuneração (PC-CR) dos servidores da Secretaria Estadual de Justiça (Sejus).

A informação foi dada hoje, 30, pelo presidente da Mesa de Negociação Permanente (Menp)

e secretário de Administração (Sead), Rui Vieira, que explicou que a revisão do PCCR dos servi-dores da Sejus atendeu a uma determinação da Justiça, formali-zada em setembro do ano passa-do. Segundo ele, o plano tramitou nas comissões sindical e de reda-ção da Mesa de Negociação Per-manente, e agora seguirá para apreciação do governador Confú-cio Moura e posterior encaminha-mento à Assembleia Legislativa para apreciação e votação.

A Menp vem se reunindo pe-riodicamente para apreciar e aprovar os planos de carreira, bem como os demais pleitos en-caminhados pelas representa-ções sindicais das várias catego-rias funcionais existentes no go-verno. Na semana passada foi aprovado o PCCR dos servidores da Superintendência de Licitação (Supel) e estão sendo finalizados os planos do Idaron, Controlado-ria Geral e Polícia Civil.

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12 Agronegócio

Com Índia no retrovisor, Brasil retoma posto de maior exportador de carneO Brasil retomou no

último ano o posto de maior exportador mundial de carne, mas vem ga-nhando a concorrência cada vez mais forte de um país com pouca tradi-ção no setor: a Índia.

Dados compilados pe-lo Departamento de Agri-cultura dos Estados Uni-dos mostram que o Brasil exportou no ano passado 1,52 milhão de toneladas de carne, retomando o posto de maior exporta-dor que havia perdido em 2011 para a Austrália, cujas exportações no ano passado ficaram em 1,41 milhão de toneladas.

A novidade na compi-lação do órgão americano é o crescimento acelera-do da Índia, que exportou no ano passado 4 mil to-neladas a mais de carne que a Austrália e se colo-cou na segunda posição do ranking de exportado-

res.Para este ano, a pre-

visão é de que a Índia as-suma a liderança, com exportações estimadas em 1,7 milhão de tonela-das, contra 1,6 milhão do Brasil e 1,47 milhão da Austrália.

Apesar disso, levanta-mentos feitos pela BBC Brasil indicam que a as-censão da Índia no mer-cado de exportação de carnes não vem afetando a lucratividade do setor no Brasil.

Segundo a Abiec (As-sociação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne), os exportado-res brasileiros bateram o recorde de receita no ano passado, com US$ 5,77 bilhões, superando em 6,8% o recorde anterior, estabelecido em 2008 – apesar de uma redução no volume em relação ao pico registrado em 2007,

com 1,62 milhão de tone-lada.

Dados do Ministério do Comércio da Índia mostram que as exporta-ções de carne do país no ano fiscal de 2011-2012 (de abril a abril) geraram uma receita de US$ 2,9 bilhões. Nos seis primei-ros meses do último ano fiscal, a receita foi de US$ 1,4 milhão. O governo in-diano não tem os dados de receita compilados pe-lo ano do calendário, de janeiro a dezembro.

A produção total india-na é de menos da metade da produção brasileira, mas como o mercado in-terno no país é bastante reduzido, a maior parte dessa produção é desti-nada à exportação.

‘Não vale a pena com-petir’

“A ascensão da Índia não preocupa os produto-res brasileiros, porque os

dois países não compe-tem pelos mesmos mer-cados”, disse à BBC Bra-sil o diretor-executivo da Abiec, Fernando Sam-paio.

A quase totalidade das exportações indianas é de carne de búfalo, con-siderada de menor quali-dade. As vacas são con-sideradas sagradas no país e têm o abate proibi-do, mas os búfalos não têm a mesma proteção le-gal.

Sampaio observa que a Índia exporta principal-mente carne processada para embutidos, vendida primordialmente para paí-ses muçulmanos no Oriente Médio e na Ásia.

“O Brasil não atende o mesmo mercado que a Ín-dia por causa do preço. Mesmo se quiséssemos competir nesses merca-dos, não valeria a pena”, observa o executivo da

Abiec. “Não queremos vender a carne pela me-tade do preço só para po-der competir com a Ín-dia.”

Segundo ele, mesmo com o crescimento das vendas indianas, os maio-res competidores da car-ne brasileira no exterior continuam sendo a Aus-trália e os Estados Uni-dos (quarto maior expor-tador, com 1,1 milhão de toneladas em 2012).

Ele aponta mercados consumidores de produ-tos de alto valor, como Japão, Coreia do Sul e União Europeia, como principal objetivo para os exportadores brasileiros.

Ao contrário das ex-portações brasileiras, que no último ano cresceram também 13,8% em volu-me em relação ao ano an-terior, as exportações australianas e america-nas mostram uma ten-

dência de estabilização nos últimos anos, por conta de limitações para a produção interna.

Tanto a Austrália quanto os Estados Uni-dos sofreram nos últimos anos com secas prolon-gadas em áreas de cria-ção de gado e outros problemas que limitaram o crescimento da produ-ção, como a alta dos preços da ração animal e a restrição do espaço para pasto.

“Ao contrário dos nossos principais con-correntes, que não têm mais para onde crescer, o Brasil tem espaço, tem água, tem capacidade de ampliação da indús-tria sobrando”, afirma Sampaio.

“Com o aumento pre-visto da demanda mun-dial, o Brasil tem mais capacidade para sair ga-nhando”, diz.

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Rondônia / 06 a 12 de mail de 2013 - Edição 95 - Ano III12 PolíticaProcuradoria da República pede ao STF que considere recursos de Natan como protelatórios e reitera prisão

Condenado há mais de 2 anos de prisão em última instância pelo Supremo Tri-bunal Federal (STF), a impu-nidade do deputado Natan Donadon (PMDB) precisa acabar, defendeu nesta se-gunda-feira a Procuradoria Geral da República em novo pedido para decretação da prisão do parlamentar. No

pedido, a PGR defende que os novos recursos impetra-dos pela defesa de Natan sejam considerados mera-mente protelatórios e que a Suprema Corte emita o mandado de prisão. Natan foi condenado a 13 anos por desvios de milhões de reais da Assembleia Legislativa de Rondônia.

Governo investe na infraestrutura das escolasO Governo da Coope-

ração, através da Secreta-ria de Estado da Educação (Seduc), em compromisso com a qualidade da edu-cação estadual visita es-colas de Guajará Mirim e acompanha mudanças es-truturais. As visitas foram realizadas pela secretária da Seduc, Isabel Luz, jun-tamente com a coordena-dora regional de educa-ção, Lea Andrade, na sex-ta-feira (26).

A pauta foi voltada pa-ra a infraestrutura das es-colas, reformas e amplia-ções. A secretária tratou também dos temas: limpe-za das escolas, acolhi-mento aos alunos no uso do transporte escolar e uti-lização adequada dos re-

cursos escolares. Instruiu, ainda, sobre a climatização das salas de aula para que sejam instalados os ventila-dores até a chegada do res-tante dos aparelhos de ar--condicionado, novas cartei-ras e mobiliários.

De acordo com a vice- di-retora da escola, Rosineia Tomé, da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Alkindar Brasil de Arouca, unidade de educação em tempo integral, as carteiras escolares já chegaram, os ventiladores já estão instala-dos e a merenda escola está sendo bem administrada.

A secretária disse que o governo busca as melhores referências em Educação no Brasil para implantar em Rondônia. “Estamos fazendo

a nossa parte. Gostaria muito de ter a contrapartida de vo-cês, diretores. A boa gestão escolar é essencial para ele-var o patamar da qualidade da educação ofertada nas escolas públicas.”

Outra escola visitada foi a Escola Capitão Godoy que está sendo reformada e am-pliada e que além de novas salas de aula ganhou tam-bém uma quadra de esporte. O vice-diretor, Edson Alves, relata que a reforma da esco-la inicia um novo modelo de ambiente escolar que propor-ciona aos alunos e professo-res mais conforto e melhores condições para o aprendiza-do. Cita que já vai recebeu as 100 carteiras novas e que não tem problemas com a merenda escolar.

A coordenadora Lea Andrade relata que algu-mas escolas do município de Guajará-Mirim estão passando por reparos na estrutura física, atenden-do à solicitação do gover-nador Confúcio Moura, através da secretária, Isa-bel Luz, que exigiu esco-las com mais conforto e melhores condições para o aprendizado dos alunos.

“Estamos promoven-do este contato direto com os diretores para dialogar-mos sobre as realidades de cada escola, pois não queremos ser pegos de surpresa sobre nenhuma situação que não tenha si-do debatida nestes en-contros”, destaca Isabel Luz.

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14 GeralFeira Mundial de Artesanato em Porto Velho

A partir desta sexta – feira,3, Porto Velho é palco para a Feira Mundial de Ar-tesanato que fica em cartaz até dia 12 no Bingool na avenida Rogério Weber sempre das 15 às 22h.Considerado o maior even-to do gênero no Estado, a Mundial Art que acontece na capital rondoniense pela terceira vez, reserva uma significativa variedade de produtos importados.

Em cinqüenta estandes, serão disponibilizados mais de dez mil itens de vinte paí-ses dos cinco continentes, constituindo – se, portanto,

numa única oportunidade no ano, para o público local co-nhecer no mesmo espaço a arte e cultura de diferentes po-vos.

“É o encontro da produ-ção artística artesanal, onde os artesãos de Rondônia pro-jetam o seu talento para o mundo e o público conhece incontáveis artigos”, define Lemacia Muniz que comanda a Feira, coordenada pela As-sociação do Bem - Estar dos Artesãos Cearenses.

Uma das atrações deste ano é o stand de móveis anti-gos e réplicas de móveis dos impérios romano, inglês e

francês trazidos do Egito, In-glaterra e França. Outras no-vidades da edição 2013 são produtos da Indonésia e do-ces árabes.

Outras peças de artesa-nato que serão expostas são oriundas de países como: Síria, Líbano, China, Paquis-tão, República Tcheca, Filipi-nas, Turquia, Tunísia, Fran-ça, Indonésia, Rússia, Repú-blica dos Emirados árabes, Ucrânia, Índia, Egito, Japão, Peru, Equador, Bolívia, Tai-lândia, Ilha de Java e Ban-gladesh.

O Brasil também mostra suas belezas por meio da criatividade do Distrito Fede-ral e mais treze estados - Rondônia, Tocantins, Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Paraná, Mi-nas Gerais, Paraíba, Alago-as, Pernambuco e Goiás.

Rondônia brilha durante a programação com biojoias, peças de bijuterias feitas a partir de folhas, pedras e ou-

tros elementos naturais. Com isso, a produção rondo-niense ganha novos merca-dos, tendo em vista que o ob-jetivo da Feira é projetar o ar-tesanato dos expositores por meio de intercâmbio.

Mais do que um opção de lazer, a Mundial Art, tor-nou – se num lucrativo negó-cio para os seus participan-tes num setor que comemo-ra um significativo cresci-mento. Estimativas dão con-ta de que o artesanato movi-menta anualmente no Brasil R$ 54 bilhões e compra de insumos da indústria cerca de R$ 20 bilhões.

“Vale ressaltar também que os resultados animado-res são por causa da criação de associações de produto-res em várias regiões do Pa-ís”, esclarece Lemácia Muniz com autoridade de quem percorre o Brasil e vários pa-íses para divulgar a Mundial Art que tornou – se o lugar ideal para quem quer com-prar e vender criatividade.

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15GeralPresos não são levados para presídio por causa de greve de agentes23 presos aguardam em celas da Central de Flagrantes de Porto Velho.Singeperon diz que não fiscaliza entrada no presídio por causa da barreira.

Desde a tarde de quarta--feira (1), ao menos 23 presos aguardam na Central de Fla-grantes de Porto Velho por uma remoção para os presí-dios da capital. Por conta da greve de agentes penitenciá-rios de todo o estado, na ma-nhã desta quinta (2) nenhum dos presos havia sido transfe-rido. Segundo o diretor Cen-tral, Alessandro Morey, a Polí-cia Civil aguarda uma decisão judicial para encaminhar os presos que não estão sendo recebidos pelo efetivo de agentes neste segundo dia de greve. Morey explica que na tarde de quarta oito presos fo-

ram encaminhados à Peni-tenciária de Médio Porte (Pandinha), mas tiveram que retornar à Central porque não foram recebidos pelos agen-tes. Outros 15 presos em fla-grante, entre a noite de quarta e a manhã de quinta-feira (2), aguardam pelo mandado judi-cial para serem encaminha-dos à penitenciária.

Segundo o delegado, os agentes penitenciários não estão recebendo os presos porque precisam de um man-dado judicial. "Mas a partir do momento que eles [presos] foram pegos em flagrante, não há o que questionar. Mas

para evitar atrito, nós iremos aguardar uma decisão judicial e só depois encaminhá-los à penitenciária", ressalta Morey.

O Sindicato dos Agentes Penitenciários e categoria (Singeperon) afirma que não consegue fazer o controle pa-ra saber se os presos estão sendo recebidos ou não den-tro da penitenciária, uma vez que a Companhia de Opera-ções Especiais (COE) man-tém uma barreira na Estrada da Penal, impedindo a passa-gem dos agentes que não es-tão na escala de trabalho. Mas o Singeperon diz que em sua cartilha de greve, a cate-goria foi orientada a receber todos os presos que tivessem com mandado de prisão, en-tretanto, não há nenhuma orientação sobre os presos em flagrante. O capitão da COE Rone Herton confirmou que a barreira ainda continua na estrada e que ela será mantida por tempo indetermi-nado.

Imprudência é um dos fatores para aumento de acidentes, diz DetranDados comprovam aumento de acidentes por excesso de velocidade.No sábado, 27, um ciclista foi atropelado por um carro em alta velocidade.

De acordo com da-dos estatísticos do De-partamento de Trânsito (Detran) de Rondônia, o trânsito de Porto Ve-lho está mais violento pois a maioria dos aci-dentes ocorre devido ao excesso de veloci-dade. Na manhã de sá-bado (27), um ciclista morreu após ter sido atingido por um veículo em alta velocidade. Quando não há fatali-dade, o trânsito violen-to acaba deixando pes-soas com graves se-quelas, de acordo com o coordenador do setor de estatística do De-tran, Iremar Lima.

Antônio Paulo do Nascimento foi atrope-lado e morto, por volta das 6h30, por um veí-culo conduzido por An-derson Cerveira Lopes, que, de acordo com testemunhas, estava

apostando ‘racha’ com uma motocicleta e con-duzia o veículo em visí-vel estado de embria-guez.

“Juntando o excesso de velocidade, impru-dência e imperícia nós temos esses dados alar-mantes de acidentes no estado. A curto prazo a fiscalização é a resposta mais rápida para conter estes números. Estamos correndo atrás, mas ain-da é distante do ideal”, explica Iremar.

Antônio não resistiu aos ferimentos e morreu. O ciclista, que costuma-va sair do Bairro Maria-na às 5h para ir ao traba-lho de bicicleta, deixou três filhos que criava so-zinho. A irmã de Antônio, Odete Fonseca, afirma que o acidente só acon-teceu devido ao motoris-ta ser irresponsável e ‘não ter consciência de

por uma pessoa sóbria no lugar dele para diri-gir’.

“Meu irmão [Antônio Paulo] era uma pessoa inocente estava indo trabalhar para dar o que os filhos precisam. Ele sempre foi pai e mãe. A gente quer que ele [o motorista do veículo] pague, que seja feita justiça e realmente seja preso”, diz Odete.

O empresário Paulo Zerbato foi uma das víti-mas da violência do trânsito há 22 anos. Zerbato perdeu uma das pernas quando um carro em alta velocida-de bateu em sua moto. “A palavra-chave é edu-cação e respeito. Se ti-ver os dois e diminuir a velocidade no trânsito, não irá ocorrer tanto acidentes quanto tem atualmente”, comenta Paulo.

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