Edição Abril 2012

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ART Não deixe de anotar o nome do SENGE-GO na Anotação de Responsa- bilidade Técnica (ART), no campo “Entidade de Classe”. É uma contribuição indispensável para o combate do exercício ilegal da profissão e uma impor - tante receita para a nossa entidade manter todos os serviços prestados aos associados. Portanto não esqueça de preenchê-la, lembrando que os profis- sionais não sindicalizados também devem fazer a anotação. página 3 página 4 página 5 página 6 Energia E MAIS... Transporte Coletivo Posse “A CELG precisa recuperar a melhoria de capacidade de serviços, voltar a ser uma boa prestadora de energia”, afirma diretor Novo Terminal Garavelo tem aproximadamente oito mil metros quadrados de área total, dos quais seis mil são de área construída Depois de 14 anos instituto é reativado Professores e alunos do Congresso de Engenharia e Tecnologia da UFG do ano de 2011 Presidente do IBAPE, Henrique Seleme Lauar Senge apoia o CONGRESSO DE ENGENHARIA E TECNOLOGIA DA UFG Contatos com profissionais da área, novas tecnologias, contatos com as instituições como CREA, Senge-GO, Sinduscon, entre outros estarão disponíveis ao público

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Informativo do Sindicato dos Engenheiros do Estado de Goiás

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ARTNão deixe de anotar o nome do SENGE-GO na Anotação de Responsa-

bilidade Técnica (ART), no campo “Entidade de Classe”. É uma contribuição indispensável para o combate do exercício ilegal da profissão e uma impor-tante receita para a nossa entidade manter todos os serviços prestados aos associados. Portanto não esqueça de preenchê-la, lembrando que os profis-sionais não sindicalizados também devem fazer a anotação.

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EnergiaE mAis...

TransporteColetivo

Posse

“A CELG precisa recuperar a melhoria de capacidade de serviços, voltar a ser uma boa prestadora de energia”, afirma diretor

Novo Terminal Garavelo tem aproximadamente oito mil metros quadrados de área total, dos quais seis mil são de área construída

Depois de 14 anos instituto é reativado

Professores e alunos do Congresso de Engenharia e Tecnologia da UFG do ano de 2011

Presidente do IBAPE, Henrique Seleme Lauar

senge apoia oCongREsso dE EngEnhARiA E TECnologiA dA UFgContatos com profissionais da área, novas tecnologias, contatos com as instituições como CREA, Senge-GO, Sinduscon, entre outros estarão disponíveis ao público

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palavra do presidente 2Senge em Notícias

PresidenteGerson Tertuliano

engº eletricista

diretoriaJoão Batista Tibiriçá

engº CivilAntônio Augusto Soares Frasca

GeólogoCláudio Henrique B. Azevedo

engº eletricistaJosé Augusto L. dos Santos

engº eletricistaCaio Antônio de Gusmão

engº CivilEdson Melo Filizzola

engº CivilMarcelo Pontes Pereira

engº CivilLuiz Carlos Carneiro de Oliveira

engº eletricistaJoão Dib Filho

engº eletricistaEduardo James de Moraes

engº CivilMarcelo Emilio Monteiro

engº agrônomoWanderlino Teixeira de Carvalho

Geólogo

Conselho FisCalEduardo Joaquim de Sousa

engº CivilAntonio Carlos das C. Alves

engº CivilAdelita Afonso Boa Sorte

engº eletricistaLeonardo Martins de C.Teixeira

engº CivilJosé Luiz Barbosa Araújo

engº agrônomo

rePresentantes junto à F.n.eAnnibal Lacerda Margon

engº agrônomoMarcos Rogério Nunes

engº agrônomoWanderlino Teixeira de Carvalho

Geólogo

jornalista resPonsávelAline Fernandes

diaGraMaÇÃoVinícius Alves

iMPressÃoStylo Gráfica

Circulação gratuita entre os associadosEndereço:

Av. Portugal nº 482Setor Oeste, Goiânia-GO

Telefones: 3251.8181 / 3251.8967Email: [email protected]: www.senge-go.org.br

Todos os artigos e citações aqui divulgadas são de responsabilidade da Diretoria. As matérias

assinadas são de responsabilidades dos autores e não correspondem necessiariamente

à opinião do Jornal.

triênio 2010/2013ÓrGãO DE DivulGAçãO DO SinDiCATO

DOS EnGEnhEirOS DE GOiáS

abril de 2012

Gerson TertulianoEngenheiro Eletricista e de Segurança do Trabalho e Presidente do Senge-GO

Max Weber afirmou que deveríamos olhar para as idéias. Em especial,

para os significados que atribu-ímos às coisas e para o papel das mudanças nas ideias que contribuem para a sociedade e para as mudanças sociais. Nos dias atuais deveríamos trabalhar em primeiro lugar para propagar a IDEIA DE QUE EDUCAÇÃO É À BASE DO FUTURO, de sorte a fazermos uma mudança radical de nossa sociedade.

Outra contribuição de Weber relaciona-se com a sua visão sobre a natureza social da desigualda-de. Como ele acreditava, hoje vemos a desigual-dade social como tendo origem em três elementos distintos: riqueza, poder e prestígio que estão rela-cionados a cultura educacional do povo.

Se desejamos que o Brasil realmente se transforme em uma potência sem desigualda-des, devemos defender a IDEIA de EDUCAÇÃO EM MASSA como hoje a China impõe a sua po-pulação. A obsessão dos chineses é tanta que Xangai tirou o primeiro lugar em todas as matéria aferidas, matemática, ciências e leitura no mais importante teste internacional de qualidade inter-

nacional, chamado PISA realiza-do a cada 3 anos pela OCDE, clube de países desenvolvidos, e é por esta razão entre tantas que em breve este País será a maior potência do mundo.

O governo deveria fazer como na China, dar as con-dições de trabalho associado ao estudo e as famílias cuida-rem de aproveitá-las da melhor maneira possível de tal sorte a pavimentar o caminho dos mais humildes conseguirem o conhe-

cimento e através dele a inclusão e a ascensão social, além de solucionar o gargalo da falta de profissionais para o mercado.

A profissão de professor deve ser valorizada e considerada como uma das mais importantes e bem remunerada para que os educadores, atra-vés de dedicação exclusiva possam se especiali-zar e oferecer a seus alunos um ensino de quali-dade, ao contrário da forma secundária que hoje estes profissionais são tratados. Portanto a IDEIA DE QUE EDUCAÇÃO É A BASE DO FUTURO deve ser Bandeira de todos os movimentos sindicais, de sorte a contribuirmos para um BRASIL POTÊN-CIA E SEM DESIGUALDADES.

Bandeira sindical da educação como base do futuro

Max Weber (1864-1920) ajudou-nos a compreender a natureza da sociedade

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Energia 3Senge em Notícias

abril de 2012

Foto: Aline FernAndes

Humberto Eustáquio, diretor técnico da CELG

Engenheiro Eletricista, graduado pela Universidade de Brasília e funcionário de carreira, Humberto Eustáquio se

define como um “patrimônio” da empresa. Ele explica que começou a trabalhar na CELG quando a mesma ainda estava concluindo a terceira etapa da Usina Cachoeira Dourada e também em um processo de ampliação do sistema de transmissão. “Na época havia uma carência de engenheiros formados pela UFG (Universidade Federal de Goiás), assim eles buscaram em Brasília e Belo Horizonte e eu faço parte deste grupo”, lembra.

Agregando uma experiência de dez anos como projetista de subestação, logo foi in-dicado para chefiar o departamento de en-genharia trabalhando em projetos de cons-trução e subestação em redes, em seguida assumiu a superintendência desta mesma área junto ao departamento de planejamen-to. Dois anos depois, assumiu a diretoria de engenharia da CELG, voltou a ocupar alguns cargos que já havia passado por eles e hoje é diretor técnico da empresa. Vale recordar que Humberto Eustáquio também foi indica-do pelo governador Marconi Perillo para pre-sidir a CELG, mesmo sem saber qual seria a decisão da Eletrobrás.

Quanto ao seu pouco tempo frente a pre-sidência da empresa, Eustáquio frisa que já era de conhecimento deste curto período de permanência, pois a Eletrobrás assim que as-sumisse logo indicaria um nome para seu lu-gar. “Tenho muito a agradecer ao governador Marconi Perillo que confiou em mim, fico muito lisonjeado em permanecer na diretoria técni-ca, para mim também é uma satisfação, pois da mesma forma poderei contribuir para o crescimento e desenvolvimento da empresa”.

Em relação a federalização da empresa,

diretor técnico da CElg-d expõe os projetos da empresa para esta nova etapa“A CELG precisa recuperar a melhoria de capacidade de serviços, voltar a ser uma boa prestadora de energia”, afirma diretor

o diretor técnico relata que foi uma saída ne-cessária, pois o governador buscou uma sa-ída, e a única mais plausível foi esta que foi concretizada. “Se não fosse o governo federal teria sido outra empresa, então esta foi melhor maneira para solucionar este sério problema de dívidas. O aumento da tarifa para o consu-midor é algo irrisório se comparado a neces-sidade da empresa de se reerguer”, explica.

Sobre o processo que tramita no Ministé-rio Público de que firmas que foram contrata-das pela Celg para prestação de serviços de manutenção entre os anos de 2004 e 2010 estariam recebendo indevidamente, denún-cias estas que indicam que o pagamento às empresas terceirizadas teria gerado um cus-to à Celg de mais de R$ 44 milhões, o diretor afirma que na gestão de 2011 não ocorreu nenhum ato ilícita em relação as contas da empresa, e relata que este processo pode ser um erro de dados nas planilhas, porém destaca que espera que o assunto seja so-lucionado de acordo com os trâmites legais.

Responsável pelo departamento de cons-trução, operação e manutenção do sistema elétrico, a diretoria técnica tem projetos volta-dos para todas as áreas. “No tocante de ope-ração da distribuição, tínhamos 700 de ope-ração e decidimos e achamos conveniente para a empresa centralizar em Goiânia. É um

ganho operacional e de custos. E ao contrário desta, estamos com o projeto em andamento da descentralização da manutenção, ou seja, a criação de centros de manutenção nas re-gionais, isso trará uma resposta mais rápida quando ocorrer, por exemplo, a queima de um transformador”, explica.

No quesito investimento, Humberto pon-tua que vão trabalhar para recuperar essa capacidade, pois segundo ele, ela tem in-vestido muito menos que o sistema deman-da. “A CELG precisa recuperar a melhoria de capacidade de serviços, voltar a ser uma boa prestadora de energia. Nós ainda en-frentamos dificuldades em alguns setores de seu fornecimento e precisamos trabalhar exatamente neste ponto”, relata o diretor.

CuriosidadeELETRA é uma entidade fechada de

previdência complementar da Companhia Celg de Participações – CELGPAR e suas subsidiárias (Celg Distribuição S. A – CELG D e Celg Geração e Transmissão S.A. – CELG G&T). A entidade é atualmente comandada pelo Engenheiro Pedro Afonso Domingues Batista e possui hoje 3.300 participantes (2.100 ativos e 1.200 assistidos) e administra um patrimônio de R$ 600 milhões.

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Transporte Coletivo 4

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Senge em Notícias

O presidente da Companhia Metro-politana de Transportes Coletivos (CMTC), José Carlos Xavier, faz um

balanço sobre o que a companhia tem pre-parado aos usuários do transporte coletivo na região metropolitana e afirma que o ano de 2012 será o ano de grandes mudanças, pro-jetos e renovações. “É um ano em que nós vamos colocar uma pauta positiva no trans-porte e vai desenvolver muito. Já temos pron-to o projeto do corredor Norte Sul. Já estamos desenvolvendo o projeto do VLT (Veículos Le-ves sobre Trilhos) no Eixo Anhanguera e do Corredor Universitário que é o primeiro dos vários que nós faremos para dar prioridade ao transporte coletivo”, relatou.

De acordo com Grafite como é chamado por todos, o cronograma de reforma e recons-trução de terminais seguirá em 2012. “Todos passarão por reforma e pretendemos agilizar o máximo pra que a gente entregue todos an-tes de outubro”. O presidente ainda destaca outra medida que pode melhorar a qualidade do transporte coletivo em Goiânia. É o au-mento da velocidade média dos ônibus em ruas e avenidas da capital. Ele aponta que um dos gargalos a serem resolvidos é na Avenida 24 de outubro, em Campinas. “Será feita a eli-minação do estacionamento em toda a Aveni-da para melhorar a fluidez. Hoje, a velocidade lá é extremamente baixa”, admite.

No entanto o destaque de extrema im-portância para a sociedade foi a grande reforma realizada no Terminal Garavelo, em Aparecida de Goiânia. Ele frisa que o novo terminal tem aproximadamente oito mil me-tros quadrados de área total, dos quais seis

Presidente da CmTC fala sobre os projetos da companhia para 2012

mil são de área construída, com duas plata-formas para embarque e desembarque, área de estocagem com 38 vagas para os ônibus e bicicletário com 130 vagas.

Atualmente, o terminal é um dos maiores da Rede Metropolitana de Transporte Coleti-vo, com fluxo superior a 60 mil passageiros/dia; 21 linhas entre alimentadoras, expressas e estruturais; e 116 veículos do transporte coleti-vo. A obra definitiva irá contar, ainda, com seis quiosques comerciais que poderão abrigar lanchonetes, revistarias, farmácias, lotéricas; posto de atendimento Sitpass, refeitório e ves-tiário para os motoristas, sala de apoio, balcão de informações, monitoramento por câmeras, vigilância especializada, sistema de sonoriza-ção, acessibilidade a portadores de deficiên-cias, salas de “perdidos e achados” e primei-ros-socorros, piso podotátil (para orientação de deficientes visuais), caixas-rápido; sala de fiscalização da CMTC; e outras facilidades.

José Carlos também explica sobre como funciona a parceria da companhia com o

Estado. Ele pontua que é um desafio perma-nente, pois ambos necessitam de coerência e percepção dos problemas da cidade. “É preciso que aja acima de tudo, principalmente de qualquer sigla partidária ou divergências políticas, a noção de que existem famílias que necessitam da nossa atenção e do nosso tra-balho. Somos o único órgão do município que tem esse vínculo com o Estado. É afirmo com toda certeza, sempre deu certo”.

Grafite relata que nesta parceria existe uma câmara deliberativa com secretários tanto do Estado quanto da prefeitura. E nas tomadas de decisões mesmo que não ocor-ra um consenso, as decisões são sempre vi-sando a melhoria de vida de população. “As diferenças políticas existem, isso é uma coisa inevitável, pois todo ser humano é dotado de preferências e isto precisa ser respeitado. E nesta perspectiva vamos trabalhando e pro-curando oferecer o melhor do transporte co-letivo para a população de Goiânia e de sua região metropolitana”, finaliza o presidente.

José Carlos Xavier, mais conhecido como Grafite

Novo Terminal Garavelo tem aproximadamente oito mil metros quadrados de área total, dos quais seis mil são de área construída

Vistoria no Terminal Garavelo

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Foto: divulgAção

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Empreendedorismo 5

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Senge em Notícias

Emely Kely de Souza Gomes, diretora de marketing e financeira, graduanda do 6º período de Engenharia Elétrica

explica um pouco sobre o evento que em sua primeira edição atraiu cerca de duas mil pes-soas, entre estudantes e apreciadores do as-sunto. Segundo ela, é um congresso de cará-ter técnico científico cultural, criado no ano de 2011 como um projeto arrojado, viabilizado pelos discentes dos cursos de engenharia da Universidade Federal de Goiás. O congresso consiste na união dos centros acadêmicos e representatividades estudantis, somando suas experiências na organização de eventos semelhantes, como as tradicionais semanas acadêmicas (Semana de Engenharia Aberta, que foi realizada ate a XIV edição e a Semana de Engenharia Civil, realizando XV edições), além das demais semanas.

Emely destaca que na edição deste ano de 2012, que ocorre entre os dias 15 e 18 de maio, no Campus II da UFG tem como tema: “EMPREENDEDORISMO: TRANSFORMAN-DO O PROFISSIONAL DO FUTURO”. “Visa-mos trabalhar a interdisciplinaridade nas di-versas áreas da engenharia e demais cursos, promovendo a integração entre as universida-des, os cursos e os discentes. Levar a todos mais informações e conhecimento sobre as novas tecnologias, pesquisas e inovações. Além de mostrar novas visões para os dis-centes que terão oportunidades de ter maior contato com o mercado de trabalho”, explica.

As palestras têm como objetivo instigar o aluno às discussões da área de seu inte-resse, assim como debater sobre questões da sociedade atual, abordando vários temas da área tecnológica. Segundo a organizado-ra, os mini-cursos envolvem a parte prática (tecnológica) em que o participante tem o real envolvimento com a área desejada. O Fórum terá como título: Mercado de Traba-

senge apoia oCongREsso dE EngEnhARiA E TECnologiA dA UFgContatos com profissionais da área, novas tecnologias, contatos com as instituições como CREA, Senge-GO, Sinduscon, entre outros estarão disponíveis ao público

lho em Goiás e no Brasil, e será ministrado por profissionais atuantes na área desejada, ou seja, ocorrerá um Fórum para cada curso organizador do CET.

A organizadora frisa que simultaneamen-te ocorrerá a ExpoCET que fornecerá a todos os participantes contatos com empresas do ramo; contatos com profissionais também da área, novas tecnologias, contatos com as ins-tituições como CREA, Senge-GO, Sinduscon, entre outros. “Esta é uma maneira de abrir as portas para nós estudantes e criar um vínculo com os nossos representantes, para que no momento certo de começarmos a trabalhar, a empreitada fique mais fácil”, relata.

A Comissão Organizadora do CET ofere-ce condições especiais, com valores aces-síveis para grupos de estudantes de outras cidades, com direito a alojamentos. Emely resslta que os interessados em inscrever-se previamente para o evento deverão fazê-lo pela internet, por meio deste site www.cetufg.com.br ou através de um dos postos de ven-da, nos campus 1 e 2 da Universidade Fede-ral de Goiás. De acordo com ela, após o dia 10/05/2012, somente em postos de venda

Emely Kely de Souza Gomes, Diretora de Marketing e Finanças do Cetufg

ou no dia do evento. “Após o preenchimento do formulário de inscrição, o pagamento já poderá ser realizado. O comprovante de pa-gamento fornecido pelo caixa servirá como COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO, portanto deverá ser guardado com segurança”.

Foto: Aline FernAndes

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posse 6Senge em Notícias

abril de 2012

No dia 1º de março tomou posse na pre-sidência o IBAPE (Instituto Brasileiro de Avaliação e Perícias de Engenharia) para

o biênio 2012/2013 o Engenheiro Agrônomo Hen-rique Seleme Lauar. A solenidade aconteceu ás 19 horas no auditório do CREA- GO Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás.

Estiveram presentes várias autoridades en-tre elas o Vice Governador do Estado de Goiás, José Eliton de Figueiredo Junior, representantes do Tribunal de Justiça, o presidente do IBAPE São Paulo, Marcelo Rossi de Camargo, além de presidentes de várias entidades e associações, bem como de expressivo público de profissio-nais de engenharia e arquitetura que prestigia-ram a posse da nova diretoria.

Ganhou destaque também na participação desta diretoria na função de Tesoureiro, o Agrôno-mo Annibal Lacerda Margon, também diretor do

SENGE-GO que em mais uma agremiação em-presta seus conhecimentos para contribuir com o progresso da categoria e com a sociedade goiana.

O presidente do SENGE-GO, (Sindicato dos Engenheiros do Estado de Goiás), Engenheiro Eletricista Gerson Tertuliano também prestigiou o evento e desejou a diretoria empossada, ple-no êxito e sucesso nesta empreitada.

Em 1957, surgiu o Ibape Nacional, formado por entidades estaduais que representam, no Brasil e fora dele, todos os Ibapes. O Instituto local é uma Sociedade Civil sem fins lucrativos, que representa os interesses dos profissionais atuantes nas atividades de Auditoria, Perícias, Avaliações e Normas Técnicas em diversas áreas. Em Goiás, o Instituto foi aberto em 1996, inicialmente com 69 sócios fundadores de vá-rias da engenharia e arquitetura. Em 1998, foi paralisado, devido à falta de atividade.

novo presidente do

Depois de 14 anos instituto é reativadoiBAPE é empossado

Presidente do IBAPE, Henrique Seleme Lauar

Foto: AnnibAl lAcerdA

O Simpósio Brasileiro de Sistemas Elé-tricos (SBSE) se constitui numa alter-nativa à apresentação de trabalhos e

resultados de pesquisa, bem como num fórum de discussão de temas de Sistemas Elétricos de maior interesse da comunidade acadêmi-ca da Engenharia Elétrica e das engenharias correlatas, como a Mecânica, a Automação etc., e também para os profissionais do setor elétrico, sejam de empresas públicas e priva-das. O objetivo é reunir profissionais e pesqui-sadores das universidades, dos institutos de pesquisa e engenheiros do setor elétrico para trocarem informações sobre pesquisas em curso na área de Sistemas Elétricos, assim como também para discutir e debater as ten-dências de evolução e os novos paradigmas colocados para o setor elétrico mundial.

O evento é promovido pela Socieda-de Brasileira de Automática (SBA) e vem ganhando cada vez maior importância no cenário acadêmico e também entre profis-sionais do setor elétrico brasileiro. E será realizado entre os dias 15 e 18 de maio.

iV simpósio Brasileiro de sistemas Elétricos

As principais atividades do evento terão lu-gar no Câmpus II da Universidade Federal de Goiás (Câmpus Samambaia da UFG), nos seguintes espaços: Centro de Cultura e Eventos Professor Ricardo Bufaiçal e no Au-ditório da Biblioteca Central da UFG.

Conferencistas• Edson H. Watanabe /COPPE-UFRJ• Federico Milano /Universidad de Castilla-

-La Mancha• George Gross / España University of Illinois

at Urbana-Champaign, USA• Brian Stott / Consultant, USA / US National

Academy of Engineering

Minicursos por:• Denis Vinicius Coury /Escola de Engenha-

ria de São Carlos• Marina Lavorato e Rubén Romero /US-

PFEIS-UNESPLRC• Silvério Visacro Filho / Lightning Research

Center (UFMG/CEMIG)• Lineu Belico dos Reis / POLI-US

Mesas Redondas• Secundino Soares Filho /UNICAMP• Erlon C. Finardi / Labplan-UFSC• Leontina M. Pinto / Engenho Consultoria – RJ• Dalton de O. C. do Brasil /ONS-RJ• Lísias Abreu /ONS-RJGE Digital Energy• Vladimiro Miranda / INESC / Portugal Sessões Técnicas

Foram submetidos 417 artigos no forma-to IEEE/PES.

Dúvidas durante inscrições, envie email para [email protected]. Mais informa-ções: www. sbse.org.br

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jogo rápido 7Senge em Notícias

abril de 2012

sERViços oFERECidos PElo sEngEAtendimento odontológico nA sede do sindicAto

• AdultosAtendimento às quintas-feiras, mediante agendamentoprévio com Idália pelo telefone: (62) 3251-8181• CriAnçAs e AdolesCentes de 0 A 17 (Prevenção odontológiCA)Atendimento todos os dias, mediante agendamentoprévio com Idália pelo telefone: (62) 3251-8181

• AssistênCiA JurídiCA trAbAlhistA e PrevidenCiáriA nA sede do sindiCAtoMarcar horário antecipadamente pelo telefone: (62) 3251-8181• Convênios Com desContoEspecialidades Odontológicas, Médicos, Clínicas e Laboratórios

PlAno de sAúde UnimedOferecemos plano de saúde da Unimed com condições exclusivas para os sindicalizados e seus dependentes. informe-se: (62) 3251-8181 Os

ate

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AERoPoRTo dE goiAniANo final de 2011, a Infraero anunciou em Brasília, a retomada das obras físicas de

construção do novo aeroporto de Goiânia, a partir de abril de 2012, com a conclusão da primeira fase em 2014, coincidindo com a copa de 2014. A Infraero e o Consórcio Odebrecht/Via Engenharia pretendem assinar acordo que colocará fim nas pendências jurídicas que há quase seis anos travavam a continuidade da obra, embargada por suspeitas de irregularidades desde 2007. Serão ajustados os últimos detalhes, as metas, cronogramas, prazos e documentos que precisam ser encaminhados para que as obras se reiniciem depois de atualizado os projetos em função do tempo de paralisação da obra. Vale lembrar que do contrato original de mais ou menos 300 milhões, foram gastos 100 milhões e que estão sendo perdidos se a obra não reiniciar e se for novamente licitada. Diante de tudo isto fica a pergunta, será que não falta bom censo de todas as partes, governo, TCU e empreiteiras para resolver a questão de sorte a resolver uma questão tão prejudicial ao estado e a população.

mUTiRAmAA pouco tempo, os jornais noticiaram a decisão do

Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) pela paralisação da reforma no Parque Mutirama, em Goiânia, o órgão julgou ilegal o processo licitatório de compra e reforma dos brinquedos. O parecer pedia ainda a aplicação de multa de R$ 45 mil para o prefeito Paulo Garcia (PT) e de R$ 55 mil ao secretário de Esporte e Lazer, Luiz Carlos Orro (PC do B). O conselheiro Honor Cruvinel seguiu o voto do relator, Sebastião Monteiro, mais conhecido como Sebastião Caroço, que apontou irregularidades jurídicas e de engenharia. Entre os pontos levantados pelo TCM estão as falhas na licitação, vencida pela Astri Decorações Temáticas, a inabilidade da empresa para cumprir os requisitos do edital e indícios de superfaturamento. A recomendação do TCM foi enviada para a Câmara Municipal, que terá 90 dias para votar o parecer. Outro acontecimento recente, o MPF, através da PF realizou prisões e apreensões alegando que era para impedir a possível destruição de provas de crimes, já que no mês passado, servidores da Amob impediram a entrada de um perito do órgão no canteiro de obras. Outro problema, de acordo com o ministério, seria a suposta falsificação de boletins para comprovar no papel obras não realizadas.

Mais uma vez fica a dúvida se não falta bom censo a todas as partes para não penalizar a população e a cidade de Goiânia com a paralização e possíveis atrasos de tão importante obra. É mais um problema em que a população e a cidade serão os grandes perdedores.

PREFEiTURA dE goiÂniAAlguns engenheiros de Goiânia que reivindicaram pelo

aumento salarial da classe em relação a Prefeitura de Goiânia se encontram com algumas dúvidas, são as seguintes:

1°) O pagamento do adicional de desempenho profissional e adicional de responsabilidade técnica dependerá de alguma regulamentação por decreto ou será pago automaticamente?

2°) A lei nº 223/2011 fala em seu artigo 8º que os adicionais serão incorporados à remuneração do servidor para efeito de aposentadoria. Como isso se dará? Tem que ter quanto tempo para ter direito a aposentar com essa gratificação? Por exemplo, quem se aposentar amanhã já terá direito?

Procuramos responder as questões para nossos sindicalizados tentando entrar em contato com o departamento jurídico da prefeitura para sanar essas dúvidas, no entanto, até o fechamento deste informativo não obtivemos nenhuma resposta.

CREADurante reunião de diretoria extraordinária, realizada no dia 24 de

fevereiro, no gabinete da presidência, o Eng. Gerson Taguatinga recebeu a escritura do lote doado ao Crea-GO pelo prefeito de Ipameri, Wilson Geraldo Sugai, lavrada no Cartório do 1º Ofício de Notas e Registro de Imóveis de Ipameri. A escritura foi entregue pelo Eng. Agrônomo José Renato Catarina Ribeiro, 2º vice-presidente da instituição, a pedido do prefeito. O terreno doado está localizado na Avenida Sul, Qd.9 Lt.6, no Residencial Jardim Europa e possui área total de 432,54m2.

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FNE 8

abril de 2012

VISITE O SITE DA FEDERAÇÃO

www.fne.org.br

Senge em Notícias

Um grito de alerta que precisa ecoarMurilo Celso de Campos Pinheiro

Dando sequência à mobilização con-tra o processo de desindustrializa-ção nacional, representantes do

setor patronal e do movimento sindical lan-çaram em 27 de fevereiro último o manifesto “Grito de alerta em defesa da produção e do emprego brasileiros”. O documento, as-sinado por diversas centrais sindicais e inú-meras organizações empresariais, chama a atenção para a estagnação do setor indus-trial no ano passado e propõe medidas que revertam a situação. “Em 1985, a indústria de transformação representou 27% do PIB (Produto Interno Bruto), em 2011 deve ter chegado a menos de 16% e mantida a atual situação, chegaremos ao fim de 2012 com menos de 15%.

O declínio da indústria coloca o País numa situação perigosa e vulnerável, com dificuldade de gerar empregos de qualida-de e salários decentes para as presentes gerações e para as vindouras. Não se pode ignorar o impacto futuro que a redução da atividade da indústria brasileira, e da capa-cidade de consumo dos trabalhadores afe-tados, poderá ter sobre a expansão susten-tável do emprego no comércio e serviços”, pontua o documento.

Entre os fatores responsáveis pelo qua-dro preocupante estão juros altos, câmbio valorizado e guerra fiscal favorecendo as importações. De acordo com o manifesto, sem medidas eficazes, o Brasil, que, em 1980, tinha parque industrial equivalente à soma dos então existentes na Tailândia, Malásia, Coréia do Sul e China, estará con-denado a ser uma economia produtora e

exportadora de commodities, enquanto consome cada dia mais produtos industria-lizados importados desses lugares. Basta lembrar que o déficit nessa área em 2011 foi de US$ 93 bilhões.

Além das medidas macroeconômi-cas básicas – redução da taxa selic, dos spreads bancários e controle da valori-zação cambial –, o alerta elenca mais 19 medidas emergenciais para que a indústria tenha novo fôlego. Essas se dividem em estímulo ao investimento produtivo, defesa comercial contra as importações e fim dos incentivos fiscais à prática, além de contra-partidas que assegurem o crescimento do emprego no segmento.

Sem desprezar a importância do setor

agrícola à economia nacional, claro está que o Brasil precisa de uma indústria forte para assegurar seu pleno desenvolvimento e con-dições de vida adequadas à sua população. É necessário ainda forte investimento em ciência, tecnologia e inovação. Isso porque também não basta que haja um grande setor produtivo montador. É essencial que se faça pesquisa e desenvolvimento internamente para que o avanço seja pleno. Portanto, o grito de alerta lançado nesse pacto entre tra-balhadores e empresários precisa ecoar na sociedade e junto ao governo.

Murilo Celso de Campos PinheiroPresidente da Fne