Edição de Janeiro/13

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edição 258 JANEIRO 2013 Indispensável GRATUÍTO PARA SÍNDICOS DE EDIFÍCIOS Foto: A/SN Inaldo Dantas

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Veja informações sobre jurisprudência, administração, terceirização, segurança e muito mais...

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ediç

ão258J A N E I R O

2013I n d i s p e n s á v e lG R AT U Í TO PA R A S Í N D I CO S

D E E D I F Í C I O S

Foto

: A/S

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Page 2: Edição de Janeiro/13

www.sindiconews.com.br

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de condomínios

Dirigido a - condomínios residenciais

e comerciais, administradoras, hotéis,

shoppings, construtoras.

Público leitor - síndicos, zeladores,

conselheiros, administradores, constru-

tores, prestadores de serviços em geral.

Periodicidade - mensal

Área de distribuição - Capital

de S Paulo, Santo André, Maúa, S.

Caetano do Sul, S. Bernardo do Campo,

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Jornalista Responsável:Caio Girardi - MTB 39543

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I n d i s p e n s á v e l EDITORIAL

www.sindiconews.com.br02 Janeiro/ 2013

DISTRIBUIÇÃO

Pensamento do mês: “Jamais haverá ano novo, se continuar a copiar os erros dos anos velhos.” Luiz de Camões

JURÍDICO Condomínio: substituição de grades e portões

Para a substituição de gradis e por-

tões de um condomínio, é necessá-

ria a sua aprovação em assembleia

geral, ocasionando alguma discus-

são sobre o quórum para aprovação.

O Tribunal de Justiça do Estado de

São Paulo teve oportunidade de

decidir sobre o assunto, em acór-

dão de 02.02.2012 (Apelação nº

0113978-63.2011.8.26.0100 – 4ª

Câm. – relator Milton Carvalho),

entendendo que a substituição de

gradis e portões não infringe a proi-

bição de alteração da fachada, nem

se caracteriza como benfeitoria vo-

luptuária.

Para melhor esclarecimento, as

benfeitorias estão defi nidas no

novo Código Civil, no artigo 96, e

divididas em três tipos: Voluptuá-

rias, as benfeitorias de mero deleite

ou recreio, que não aumentam o

uso habitual do bem, ainda que o

tornem mais agradável ou sejam de

elevado valor; Úteis, as que aumen-

tam ou facilitam o uso do bem; Ne-

cessárias, as benfeitorias que têm

por fi m conservar o bem ou evitar

que se deteriore.

E, no artigo 1341, no capítulo so-

bre o “condomínio edilício”, o Códi-

go Civil prevê o quórum do voto de

dois terços dos condôminos para a

realização de obras voluptuárias,

o voto da maioria dos condômi-

nos se úteis e, para a realização

de obras necessárias, permite que

o síndico ou qualquer condômi-

no (no caso de impedimento ou

omissão do síndico) as realize in-

dependentemente de autorização

da assembleia.

Assim, a substituição de gradis e

portões caracteriza-se como ben-

feitoria útil, sendo sufi cientes os

votos da maioria dos condôminos

presentes à assembleia.

Além do mais, não prejudica o con-

domínio e sua fi nalidade não é a de

deleitar os condôminos nem a de

proporcionar-lhes recreio.

Por outro lado, o mencionado acór-

dão esclarece que a vedação cons-

tante do artigo 1.336, III, do Código

Civil (“São deveres do condômi-

no:...não alterar a forma e a cor da

fachada, das partes e esquadrias

externas”), não é dirigida “a obras

que benefi ciem todo o condomínio

e sejam úteis para se conferir me-

lhor utilização do bem comum”.

Essa norma é dirigida expressa-

mente aos condôminos e, por ser

proibitiva, sua aplicação deve ser

restritiva, não sendo possível es-

tendê-la ao condomínio.

Ou seja, o artigo 1.336, inciso III, do

Código Civil, é dirigido aos condô-

minos e não ao condomínio.

Baseado nesse princípio, o acór-

dão em comento conclui que

“disto decorre ser possível ao con-

domínio realizar obras, ainda que

impliquem alteração das partes

comuns do edifício, desde que

atendidas às exigências formais

previstas em lei e na convenção

condominial”.

Muitas vezes, há necessidade de

se fazer as chamadas gaiolas,

para maior proteção do condo-

mínio com relação à segurança,

um dos grandes problemas da

atualidade. E é nessa ocasião que

o condomínio aproveita para subs-

tituir os gradis e os portões, que não

são obras nocivas mas, ao contrário,

trazem modifi cações modernas e

úteis que, na maior parte das vezes,

ocasionam a valorização do prédio

e, consequentemente, das unida-

des que o compõem.

Daphnis Citti de Lauro, Advogado, é autor do livro “Condomínio:

Conheça seus Problemas”[email protected]

O ano é novo, a administração do

condomínio continua e o síndico

não pode deixar para depois do

carnaval suas previsões fi nancei-

ras. Um bom administrador está

sempre adiantado em relação aos

outros. Enquanto muitos estão

preocupados com as férias de ve-

rão, o síndico deve estar progra-

mando uma planilha fi nanceira.

Primeiro, faz um balanço dos

gastos do ano anterior, para ver o

quanto tem em caixa e saber se

há alguma parcela a ser paga aos

prestadores de serviço. Depois,

precisa ponderar os custos fi xos,

analisando cuidadosamente os gas-

tos extras do último exercício e man-

tendo um fundo de reserva para des-

pesas emergenciais de grande vulto.

O dinheiro da reserva não pode fi -

car parado numa conta corrente.

Ele deve ser aplicado em poupança

ou fundo de renda fi xa. Essa pro-

gramação necessita de um acom-

panhamento mensal, analisando

criteriosamente cada débito. Desde

um gasto ínfi mo até os de grandes

proporções.

No caso do condomínio não dispor

de muito dinheiro para o próximo

ano, é preciso defi nir as prioridades.

Quem terminou o ano no vermelho

deve se programar melhor agora,

reduzindo suas despesas. Para isso,

pode recorrer à soluções alterna-

tivas. Os reparos e manutenções

preventivas em elevadores, caixas

d’água, encanamentos, portões e

equipamentos de segurança evitam

gastos com reformas completas.

Anualmente, o síndico tem a obri-

gação de prestar contas por meio de

relatório dos gastos, recebimentos,

saldo da reserva e contas bancárias.

A transparência dá credibilidade

ao serviço do administrador e dei-

xa os condôminos mais tranquilos.

Se um novo síndico foi escolhido

recentemente, o antigo síndico

deve se reunir com o recém eleito e

seus conselheiros para esclarecer-

-lhes qualquer dúvida. O novato

precisa procurar a administradora

e marcar uma reunião de urgên-

cia para a transferência de toda a

documentação. Nesse encontro,

é defi nida a data de entrega dos

papéis, caso a Convenção de Con-

domínio não estabeleça um prazo.

Page 3: Edição de Janeiro/13

www.sindiconews.com.br 03Janeiro / 2013

TERCEIRIZAÇÃO Decisões para 2013JURISPRUDÊNCIA

A virada de ano é sempre uma boa

oportunidade para refl exões e avalia-

ções quanto a direção na qual a vida

está nos levando, ou seja, da carreira

profi ssional, dos projetos de vida, das

alternativas futuras, e sobre novos

planos que, por falta de tempo, ou até

de força de vontade, continuam a ser

nada mais do que projetos ou inten-

ções. O importante é ter projetos na

cabeça, objetivos a serem atingidos,

sonhos a serem realizados. Afi nal, a

vida é um eterno desafi o, e vencem

aqueles que focam nos objetivos fi xa-

dos, e lutam até conquistá-los.

Se você exerce a função de síndi-

co, talvez tenha metas para o seu

condomínio, e esteja planejando

realizá-las no transcorrer de 2013.

Alguns síndicos planejam medidas

meramente estéticas, que visam

valorizar o patrimônio, como re-

formar o jardim, pintar a fachada

do edifício, trocar as cabines dos

elevadores, colocar piso mais nobre

nos halls de entrada, etc. Outros

síndicos têm problemas mais sérios

e inadiáveis a serem resolvidos, e a

maior preocupação é arrecadar os

recursos para executá-los.

Independentemente da situação do

caixa do seu condomínio, parece-

-nos que nos dias atuais há um

problema comum a todos os síndi-

cos, que é a consistente alta da taxa

condominial. A taxa condominial

se transformou num dos principais

itens de despesas de uma família,

comparável aos custos com alimen-

tação e com os da educação dos

fi lhos. A taxa condominial tem sido

consistentemente reajustada acima

dos índices ofi ciais de infl ação, e o

seu peso no orçamento doméstico

se eleva a cada ano. O valor da taxa

condominial é um fator determi-

nante na hora de tentar vender ou

alugar o apartamento. Com vários

imóveis disponíveis, a escolha recai

naquele de taxa condominial mais

baixa, pois, afi nal, essa taxa é para

sempre, como se fosse um aluguel

ou o IPTU. Nestas circunstâncias,

talvez fosse o caso do síndico co-

locar entre suas metas para 2013,

medidas para redução dos custos

condominiais, como energia, água

e pessoal. E, dentre as medidas

que poderão ser tomadas, consi-

dere a terceirização dos serviços,

eliminando a folha de pagamentos,

recolhimento de encargos, horas

extras, 13º salário, e inúmeras ou-

tras despesas como vale transporte,

cesta básica, taxa sindical, confe-

derativa, etc. Tudo isso passa a ser

responsabilidade da empresa pres-

tadora dos serviços. A simples troca

dos antigos empregados, por outros

novos e treinados, já representará

uma redução nos custos, Livrando-se

desses problemas com pessoal, você

passará a ter muito mais tempo para

o lazer com a família e para a reali-

zação dos seus projetos pessoais. A

terceirização está se tornando cada

vez mais indispensável para os con-

domínios, pois garante substituição

imediata dos empregados faltosos

ou indesejáveis, garante supervisão

diurna e noturna, isenta o condomí-

nio de passivo trabalhista, e elimina

quase uma dezena de contribuições

e impostos, simplesmente porque

não tem mais empregados. Faça

uma consulta a uma empresa, e in-

vestigue se ela é idônea e realmente

cumpre com o prometido.

Etore A. [email protected]

Despesas de Condomínio. Co-brança. Ausência de pagamen-to. Ação julgada procedente. Apelação. Prescrição.Prazo prescricional para a cobrança

de despesas de condomínio redu-

zido pelo novo Código Civil. Apli-

cação da regra transitória prevista

no artigo 2.028 do CC/2002. Não

decorrida a metade do prazo pres-

cricional previsto pelo Código an-

terior. Aplicação do prazo prescri-

cional de dez anos previsto no art.

205 do CC/2002. Arguição de pres-

crição rejeitada. Apelação. A inicial

está sufi cientemente instruída e

preenche os requisitos necessários

para sua procedência. Convenção

condominial que tem força de lei

perante os condôminos. Ausente

comprovação do pagamento dos

encargos devidos. Inadimplemen-

to incontroverso. É obrigação do

condômino o pagamento da cota

condominial, até para a própria so-

brevida do condomínio. Multa mo-

ratória. Redução: cabimento. Após

o advento do novo Código Civil, de

rigor a redução da multa moratória

para 2%. Inteligência do art. 1.336,

IV, § 1º, para os débitos vencidos

na vigência do novo diploma legal.

Sentença reformada em parte. Re-

curso parcialmente provido.

Acórdãos nº 124176 de TJSP. Tri-

bunal de Justiça do Estado de São

Paulo, 04 de Agosto de 2011.

Apelação cível. Cobrança de condomínio. Prescrição. Ino-corrência.

A prescrição da ação de cobrança

de quotas condominiais ocorre em

dez anos, a teor do disposto no art.

205 do Código Civil/2002. DERAM

PROVIMENTO. UNÂNIME. (Apela-

ção Cível Nº 70032072159, Déci-

ma Oitava Câmara Cível, Tribunal

de Justiça do RS, Relator: Cláudio

Augusto Rosa Lopes Nunes, Julga-

do em 18/11/2010).

Apelação Cível. Condomínio. Co-brança de cotas condominiais. Preliminar de ilegitimidade pas-siva do promitente-vendedor acolhida. Prescrição afastada.I. A ação de cobrança de cotas con-

dominiais é fundada em relação

jurídica de direito pessoal, assim,

o prazo prescricional é de 10 anos,

a teor do disposto no art. 205 do

Código Civil. Prescrição não imple-

mentada no caso concreto.

II. Tratando-se de contrato de pro-

messa de compra e venda, a res-

ponsabilidade de pagamento das

despesas de condomínio pode recair

tanto sobre o promitente comprador,

quanto sobre o promitente vende-

dor, dependendo do caso concreto.

Caso em que se exclui a legitimida-

de do promitente vendedor, uma

vez que o promitente comprador

se encontra na posse do bem há

mais de cinco anos, sendo citado

naquele endereço, o que faz presu-

mir que o condomínio era sabedor

da venda da unidade.

III. O fato de os promitentes-com-

pradores do imóvel estarem pas-

sando por difi culdades fi nanceiras

não os isenta do pagamento das

cotas condominiais.

Deram parcial provimento ao

apelo da autora para explicitar a

sentença, à unanimidade. Deram

provimento ao apelo da requerida.

(Apelação Cível Nº 70035196559,

Décima Sétima Câmara Cível, Tri-

bunal de Justiça do RS, Relator:

Liege

Page 4: Edição de Janeiro/13

www.sindiconews.com.br04 Janeiro/ 2013

SINDICO NEWS RESPONDESEGURANÇAColaboradores domésticos e a segurança do condomínio

Todos condôminos sonham ter

funcionários altamente especia-

lizados e de inteira confi ança,

principalmente os que trabalham

em suas residências tais como em-

pregadas domésticas, faxineiras,

babás, motoristas, entre outros.

Tudo se inicia com o recrutamen-

to e seleção, onde basicamente

deve-se observar:

• a escolha de profi ssionais, de

preferência, com indicações de

pessoas idôneas e conhecidas;

• opção por candidatos que possu-

am cartas de referências de empre-

gos anteriores, devendo contatar

estas empresas ou com os antigos

patrões;

• sua estabilidade funcional, com-

provada em Carteira de Trabalho;

• ausência de antecedentes cri-

minais, e que tais dados sejam

tirados, preferencialmente, pelo

próprio contratante;

• a realização de entrevistas deta-

lhadas, por empresas especializa-

das ou pelo futuro patrão, evitando

a fazê-lo na residência;

• que os candidatos preencham

fi cha de solicitação de emprego

com seus dados pormenorizados e

até com fotos do solicitante.

Feito isto o condômino deverá che-

car todos dados fornecidos pelo

futuro empregado, inclusive co-

nhecendo o local de residência do

candidato e o real motivo de sua

demissão nos empregos anteriores,

a fi m de comprovar a veracidade de

todas informações passadas para

que possa contratá-lo com total se-

gurança e sem margem de dúvidas.

Vale lembrar que o condômino de-

verá orientar seus empregados para

que não comentem com ninguém,

inclusive com familiares, sobre os

hábitos e rotinas dos patrões, bem

como tudo o que observa no condo-

mínio. Tais funcionários deverão ter

ciência das Normas de Segurança

do condomínio, a fi m de que pos-

sam seguir as regras impostas para

a proteção de todos.

Os condôminos devem orientar

seus empregados para que não

autorizem a entrada de quem quer

que seja, sem antes consultar o pa-

trão e, se este não estiver em casa

deverá contatá-lo, via fone ou outro

meio de comunicação, verifi cando a

viabilidade em liberar a entrada da

pessoa estranha na residência.

É importante que os colabora-

dores domésticos, tenham trei-

namento específico, não só na

parte operacional de seu traba-

lho residencial, mas também na

conscientização sobre a cultura

de segurança do condomínio. Tal

aperfeiçoamento dos emprega-

dos não é uma despesa perdida,

mas sim um investimento que

reverterá em forma de segurança

aos próprios condôminos.

José Elias de GodoyEspecialista de Segurança em

Condomínios e autor dos livros“Manual de Segurança em

Condomínios’’ e “Técnicas deSegurança em Condomínios”.

[email protected]

ESCUTA

Gostaria de saber se é per-

mitido instalar escuta na

portaria, sem comunicar aos

funcionários. Trabalho em um

condomínio e, na portaria,

instalaram e não nos comu-

nicaram. Isto é permitido por

lei? Se não for permitido, o

que devemos fazer?

R: Não existe nenhuma lei que im-

peça o síndico de fazer isso. A por-

taria, por se tratar de área comum,

pode ser monitorada, e para tanto,

o síndico não precisa comunicar isso

aos seus funcionários.

Quanto a que direito teriam os fun-

cionários, por não existir proibição

legal, não vejo nenhum direito em

impedir isso.

ANULAÇÃO DE ASSEMBLEIA

Gostaria que o Sr. mais uma vez,

pudesse esclarecer uma dúvida.

É possível anular uma assem-

bleia para eleição de síndico,

uma vez que um proprietário

votou estando inadimplente?

Qual seria o procedimento para

anulação?

R: É possível sim, desde que o voto

deste inadimplente tenha alterado

o resultado da votação. Quanto ao

procedimento para esta anulação,

se inicia extrajudicialmente onde,

o condômino (ou condôminos)

interessado requer à administra-

ção (síndico) que convoque nova

assembleia para discutir o assun-

to. Em sendo negado, o caminho

é buscar a solução através de uma

demanda judicial (ação de anulação

de assembleia), onde qualquer con-

dômino pode ser o autor da ação.

OBRAS

Dr. Inaldo, sou síndica. Como

devo agir com uma condômi-

na, que não comunica o síndico

quando quebra algo? Ela cha-

ma profi ssionais sem consultar

o síndico e sub-sindico. Como

devo agir com essa pessoa? Pro-

curei no livro de Condominio e

não encontrei nada que fale so-

bre tal situação.

R: Com relação ao fato de que esta

condômina está contratando pres-

tadores de serviço para realizarem

serviços no condomínio, há uma

previsão legal para isso, confi ra:

Art. 1.341. A realização de obras no

condomínio depende:

§ 1o As obras ou reparações necessá-

rias podem ser realizadas, indepen-

dentemente de autorização, pelo

síndico, ou, em caso de omissão ou

impedimento deste, por qualquer

condômino.

§ 2o Se as obras ou reparos necessá-

rios forem urgentes e importarem

em despesas excessivas, determi-

nada sua realização, o síndico ou o

condômino que tomou a iniciativa

delas dará ciência à assembleia,

que deverá ser convocada imedia-

tamente.

Assim, se forem obras e/ou serviços

urgentes e comprovada sua omis-

são, ela pode sim, intervir. Caso

contrário, não.

Em não se enquadrando no disposi-

tivo legal acima, você teria duas for-

mas de agir: Informar ao prestador

de serviço que ela não teria autori-

zação para contratá-lo, e impedi-lo

de realizar os serviços ou, se o fi zer,

que não o remunere.

A outra forma seria, em juízo, in-

gressar com ação de obrigação de

não fazer. Se fosse comigo, eu opta-

ria pela primeira opção.

PROCURAÇÃO

Será realizada uma eleição no

meu Condomínio para síndico.

O meu pai é proprietário de um

imóvel e fará parte do Conse-

lho Fiscal. Eu serei do Conselho

Suplente como procuradora da

minha irmã, que também tem

um imóvel no condomínio. A

minha dúvida é a seguinte: Eu

posso fazer parte do Conselho

munida de procuração do pro-

prietário? O nome que entra na

chapa para compor o Conselho

é o meu (procuradora) ou da

minha irmã (proprietária)?

R: Desde a entrada em vigor do

“novo” Código Civil em janeiro de

2003, a existência do Conselho dei-

xou de ser obrigatória. Porém, se a

Convenção do Condomínio prevê,

continua existindo. Desta forma,

caberá a cada Convenção defi nir a

forma deste conselho. Muitas delas

vetam a existência de NÃO condô-

minos entre os seus membros. Se

for este o quadro no seu condomí-

nio, só quem pode fi gurar como

conselheira (efetiva ou suplente) é a

sua irmã, já que é ela a condômina.

A procuração dá apenas direito de

representá-la e não de substituí-la,

já que o cargo é personalíssimo. Por

outro lado, se a Convenção não exi-

ge que seus membros sejam obri-

gatoriamente condôminos, você

poderá compô-lo, onde, na chapa,

fi gurará o seu nome.

Inaldo Dantas - AdvogadoAdministrador de Condomínio -

Presidente do Secovi - PBe-mail: [email protected]

Page 5: Edição de Janeiro/13

www.sindiconews.com.br 05Janeiro / 2013

Salário Contribuição (R$) ............................................AlíquotaAté R$ 1.174,86 ............................................................................ 8 %De R$ 1.174,87 até R$ 1.958,10.................................................. 9 %De R$ 1.958,11 até R$ 3.916,20................................................11 %20% sobre a folha, como parcela do condomínio 2% sobre a folha, como seguro de acidente de trabalho (verifi car de acordo com o fator FAP de cada condomínio) 4,5% sobre a folha, contribuiçãode terceiros (Sesc, Senai, etc)

Zeladores ........................................................................R$ 966,57Porteiros ou Vigias, Garagistas, Manobristas e Folguistas.........................................................................................R$ 925,90Cabineiros ou Ascensoristas ........................................R$ 925,90 Faxineiros e demais empregados ................................R$ 885,23Acúmulo de cargo ................................................................... 20%Adicional noturno ................................................................... 20%Horas extras ............................................................................ 50%Folgas trabalhadas e feriados ............................................. 100%Cesta Básica ...................................................................R$ 160,00Ticket Refeição (a partir de 01/01/2013)............................R$ 5,00

Rendimento % Parc. DeduzirAté R$ 1.637,11 ........................................... isento De R$ 1.637,12 até R$ 2.453,50 ................... 7,5% ......... R$122,78De R$ 2.453,51 até R$ 3.271,38 ................. 15,0% ......... R$306,08De R$ 3.271,39 até R$ 4.087,65 ................. 22,5% ......... R$552,15Acima de R$ 4.087,65 ............................... 27,5% .......... R$756,53Abatimento por dependente: ........................................... R$164,56 Salário Família à partir de 01/01/2012

Até R$ 608,80 = R$ 31,22 por cotaAcima de R$ 608,81 Até R$ 915,05 = R$ 22,00 por cotaA cota do salário familia é paga para cada fi lho menor de 14 anos

- - - - - -

Admissão/Demissão • Comunicar ao Ministério do Trabalho até o dia 07 do mês seguinteRecolhimento do INSS conforme tabela ao lado: • Todo dia 20 do mês subseqüente.Recolhimento do FGTS, 8,0% sobre a folha de pagamento: • Até o dia 7 de cada mês, ou no dia útil anterior.Recolhimento do PIS, 1% sobre a folha de pagamento: • Até o dia 20, sem multa.• Após, multa de mora de 0,33% ao dia, limitado até 20%.Recolher à Receita Federal o Imposto de Renda.Recolher à Prefeitura Municipal ISS sobre Serviços Prestados. Reajuste de 8% para salários acima do piso vigência a partir de 1o de outubro/12 até 31/09/13.

INDICADOR ECONÔMICO

PISO SALARIAL

INSS

OBRIGAÇÕES

MESES SALÁRIO INFLAÇÃO TR POUPANÇA Janeiro/12 R$622,00 0,25% 0,0864%Fevereiro R$622,00 -0,06% 0,0000%Março R$622,00 0,43% 0,1068%Abril R$622,00 0,85% 0,0227%Maio R$622,00 1,02% 0,0468%Junho R$622,00 0,66% 0,0000%Julho R$622,00 1,34% 0,0144%Agosto R$622,00 1,43% 0,0123%Setembro R$622,00 0,97% 0,0000%Outubro R$622,00 0,02% 0,0000%Novembro R$622,00 -0,03% 0,0000%Dezembro R$622,00 ---------- 0,0000%

0,5868% 0,5000% 0,6073% 0,5228% 0,5470% 0,5000% 0,5145% 0,5124% 0,5000% 0,5000% 0,5000% 0,5000%

* Índice de infl ação IGP-M da FGV ** Salário Mínimo Empregados Domésticos em SP - R$ 690,00

IMPOSTO DE RENDA EM 2012

Page 6: Edição de Janeiro/13

www.sindiconews.com.br06 Janeiro/ 2013

“Os condomínios tam-bém sofrem com estes inse-tos quando não tomam as precauções necessárias.

É preciso sempre fazer a desinfecção

do condomínio e dos apartamentos

através de uma empresa especia-

lizada. Se fi zer de um só deles, o

problema não acaba, pois as pra-

gas costumam procurar locais sem

tratamento para morar. O monito-

ramento e as visitas mensais são

muito importantes para verifi car se

os produtos utilizados no tratamen-

to precisam ser modifi cados.

O acúmulo de entulho e a sujeira

atraem os animais sinantrópicos,

que são aqueles adaptados a viver

junto ao homem, mas sem o de-

sejo dele. Enquanto a maioria dos

animais desaparecem de áreas ur-

banizadas, como os pássaros silves-

tres, alguns conseguem se dar bem.

Eles se alimentam do lixo, vivem

em áreas que construímos ou se

aproveitam de nossos hábitos para

sobreviver.

Apesar de estarmos habituados com

ratos e baratas, estes não são os úni-

cos animais indesejados. Cada local,

As altas temperaturas chegaram com tudo neste início de verão.

Com elas, vieram também as pragas urbanas. Muitas pessoas nos

relataram o aparecimento de um grande número de baratas du-

rante este período. Os condomínios também sofrem com estes

insetos quando não tomam as precauções necessárias. Não se

esqueça que a barata é só uma das pragas. Cuidado também com

mosquitos, moscas, pulgas e ratos.

dependendo da sua fauna, possui

seus seres. Em algumas cidades asi-

áticas, é comum encontrar enormes

cobras no esgoto, que se alimentam

de ratazanas, enquanto no sudeste

asiático a lagartixa conhecida como

tokay, que pode atingir até 35 centí-

metros, vive nas cidades se alimen-

tando de baratas. Acidentes com

estes animais são muito comuns.

Independente dos animais envolvi-

dos, eles geram diversos problemas,

pois todos carregam diversos parasi-

tas, trazem doenças para dentro das

casas. É papel do síndico garantir

que a área sob sua administração se

mantenha em condições mínimas

de higiene.

BaratasProvavelmente uma das mais as-

querosas pragas do planeta, as

baratas infestam o mundo inteiro

desde antes da época dos dinossau-

ros. O fóssil mais antigo tem 200 mi-

lhões de anos. Elas se alimentam de

qualquer coisa. Desde açúcar, gor-

dura, papel, restos de lixo e outros

insetos mortos. Pra piorar a situa-

ção, costumam defecar enquanto

comem, contaminando ainda mais

o ambiente.

As baratas têm preferência pelos lo-

cais quentes e úmidos. Seu formato

permite se esconder facilmente. De

acordo com o Instituto Nacional de

Pesquisas Biológicas, estima-se que

na cidade de São Paulo existam

pelo menos duzentas baratas por

habitante.

As baratas passam cerca de 75%

do tempo escondidas próximas ao

alimento ou em áreas como caixas

de gordura e batentes. Algumas

vezes, essa infestação atrai aranhas

e escorpiões (predadores naturais).

Para evitar essa praga, é necessário

colocar adequadamente o lixo em

sacos bem fechados e dentro de

latas. Os ralos devem fi car tapados.

Porém, nem sempre essas medidas

são sufi cientes. Se a situação foge

do controle, é preciso contratar

uma empresa especializada em de-

detização.

É complicado evitar a infestação de

baratas, especialmente porque elas

se alimentam nos esgotos de restos

levados pela água e saem em busca

de mais alimento. O melhor a fazer

é manter a higiene adequada de

todos os espaços e deixar os ralos e

outros pontos de esgoto adequada-

mente tampados.

Para evitar a infestação de baratas,

é preciso fazer a desinfecção dos ra-

los, grelhas, jardins, lixeiras e qual-

quer local de acúmulo de detrito

que possa atrair estes insetos. No

combate, as empresas costumam

utilizar produtos químicos líquidos

ou em gel.No combate são utiliza-

dos produtos líquidos desodoriza-

dos, icroencapsulados ou géis.

RatosOs condomínios podem ter sérios

prejuízos caso não combatam os

roedores. Os ratos menores são ex-

celentes escaladores e estão sempre

andando pelos fi os do prédio. Os

maiores costumam roer cabos elé-

tricos e tubulações. Muitos curtos-

-circuitos e incêndios são causados

por eles.

Como vivem em ambientes muito

sujos e contaminados, onde podem

se abrigar com segurança, os ratos

são parasitados por diversas espé-

cies de pulgas e piolhos. Por isso,

têm grande potencial para trans-

mitir doenças que podem até ma-

tar. A peste negra, peste bubônica,

leptospirose, tifo e hantavirose são al-

guns exemplos de enfermidades gra-

PREVENÇÃOPRAGAS

Livre-se das pragas do verãoLivre-se das pragas do verão

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víssimas transmitidas pelos roedores.

Exatamente por isso é necessário

que o controle desta praga seja

efetuada por empresas idôneas, as

quais não incorrerão em erros ba-

nais. Alguns desavisados pensam

que espalhar ratoeiras com queijo

rançoso é o sufi ciente. Além disso,

os raticidas são venenos perigosos e

devem ser manuseados apenas por

pessoas preparadas.

Tanto a prevenção quanto o com-

bate são importantes e necessários

nos condomínios. Porém, as medi-

das preventivas evitam a aplicação

química de produtos mal direcio-

nada, que podem intoxicar pesso-

as e animais.

A prevenção é feita através da

limitação de acessos como, por

exemplo, o fechamento de vãos de

telhas, buracos em paredes, janelas

e ralos. A higiene também deve ser

seguida rigorosamente. O lixo tem

que ser coletado diariamente. Pes-

soas que costumam alimentar seus

animais a noite, não devem deixar

as rações nos locais até o dia se-

guinte. Com estes procedimentos, é

possível reduzir consideravelmente

o aparecimento de roedores.

Em um edifício infestado com ro-

edores, além da aplicação de iscas

rodenticidas, é preciso verifi car as

condições do ambiente em relação

à higiene e estrutura. No controle

dos roedores não se combate so-

mente as infestações internas, mas,

principalmente, as externas. Sendo

assim, se não solucionar os proble-

mas de acessos e higiene dos locais,

a reposição de iscas não para, devi-

do às novas infestações.

Em um edifício descuidado podem

aparecer ratos diariamente. Depen-

dendo da região onde se localiza o

prédio, como a região central, onde

se concentram muitos restaurantes,

padarias e lanchonetes, o risco de

infestações diárias pode ocorrer in-

dependente do mau zelo do prédio.

As iscas utilizadas pelas empresas

são de última geração. Iscas ro-

denticidas hidrorepelentes de dose

única e com um dispositivo de se-

gurança conhecido como Bitrex

(componente amargo colocado na

composição do produto, para evitar

que as pessoas, principalmente as

crianças, acidentalmente venham a

ingeri-los) são muito efi cazes. Além

das iscas, existem as armadilhas

adesivas e gaiolas para a captura

de roedores em áreas que possuam

animais domésticos.

Moscas, mosquitos e pernilongos

As moscas alimentam-se de qual-

quer material de origem orgânica

(proveniente de seres vivos). Elas

costumam expelir uma substância

que digere o alimento. Então, ela

suga o líquido resultante. Por isso,

podem transmitir diversas doenças.

Elas colocam seus ovos em carcaças

de animais ou em alimentos em

decomposição. As larvas se alimen-

tam e, em dez dias, tornam-se mos-

cas adultas.

Para evitar o aparecimento de mos-

cas, feche bem o lixo; deposite na

rua somente quando o coletor esti-

ver chegando para recolher; e lave

as lixeiras.

Não é desagradável acordar com

aquele zumbido no ouvido? E quando

você sente a picada, dá um tapa na

região e olha pra mão com um mos-

quito esmagado e um pouco do seu

próprio sangue? O mais chato deles

é conhecido por Culex sp. Ele é o mais

comum e ataca durante a noite.

A espécie mais perigosa é o Aedes

Aegypti, o famoso transmissor da

dengue. Essa doença é causada por

um vírus. Os sintomas são febre alta

(39-40°C), dor de cabeça e no corpo.

Quando não tratada rapidamente,

pode matar. Para piorar a situação,

esse quadro é quase igual ao de

uma gripe forte.

A doença só é transmitida pelo

inseto, não existe outra forma.

Costuma atacar durante o dia e

apenas especialistas conseguem

diferenciar o Culex sp do A. Aegyp-

ti. Eles preferem colocar seus ovos

em água limpa e parada, como a

encontrada em vasos, pneus vazios

e garrafas.

No combate aos mosquitos e per-

nilongos, além de produtos líqui-

dos, também é utilizado processo

semelhante ao da prefeitura. Esse

método é chamado de termone-

bulização. Ou seja, aplicação espa-

cial através de fumaça química.

Com o perigo da dengue, ocorreram

muitas campanhas de conscientiza-

ção para que não se deixe recipien-

tes com água parada. Porém, esta

recomendação não é valida contra

todas as espécies de mosquito, que,

ao contrário do Aedes Aegypti, pre-

ferem águas agitadas ou poluídas.

O incômodo é muito conhecido no

verão, em locais próximos a rios. O

controle é muito difícil. Em alguns

locais, a infestação exige que um

carro defumador passe pela área,

espantando os insetos com a ajuda

de fumaça. A termonebulização eli-

mina os insetos voadores.

Diversas espécies de mosca, asso-

lam a cidade de São Paulo, mas em

quase todos os casos elas são elimi-

nadas por uma simples providência

com o lixo, armazenando-o em área

adequada, em sacos fechados.

CupinsOs cupins podem ser encontrados

em baixo da terra, em móveis de

madeira ou até mesmo em áreas

onde estavam armazenados pa-

péis. São diversas espécies dife-

rentes, cada uma com seu hábito e

preferências. Eles vivem em grupos

sociais, nos quais cada indivíduo

realiza determinada ação para a

manutenção do ninho: os guerrei-

ros defendem, os operários trazem

alimentos para dentro do ninho e a

rainha produz novos seres.

Na primavera acontece a revoada

de siriris que agrava o problema

dos cupins. Por isso, todas essas

precauções devem ser tomadas.

No combate a cupins, são utiliza-

dos produtos líquidos modernos de

baixo odor, que possuem modo de

ação dominó sobre esses insetos.

Para um controle efetivo é neces-

sário matar a rainha (ou as rainhas,

algumas espécies possuem mais de

uma rainha por ninho).

PulgasNão são apenas os cães que têm

pulgas. Quase todos os mamíferos

possuem espécies de pulgas adap-

tadas ao pêlo e modo de vida. Os

animais domésticos trazem suas

pulgas pra dentro das residên-

cias, onde elas passam a atacar

também a pessoa. A Xenopsylla

Cheopis, por exemplo, transmite

doenças tão graves quanto a peste

bubônica.

A utilização de aspiradores de pó é

de grande valia, ajudando a elimi-

nar ovos do ambiente.

Caso haja necessidade pode-se

usar produtos baseados em me-

toprene, encontrados a venda em

lojas de produtos para animais,

para limpeza do ambiente, ou

outros produtos efi cientes como

os de formulação pour on, uma

bisnaga que o proprietário aplica

no pescoço do animal, que acaba

com as pulgas NO ANIMAL (o am-

biente continua afetado caso não

haja uma limpeza adequada) em

poucos dias.

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Basta um pequeno passeio pelo

centro de São Paulo para encontrar

o Pátio do Colégio, uma das mais

antigas obras de São Paulo, na qual

está o marco inicial da cidade e o

Museu Padre Anchieta. É o mesmo

local onde, no dia 25 de janeiro de

1554, foi decretado o nascimento

da cidade de São Paulo, durante

uma missa rezada pelo padre Ma-

nuel de Paiva, acompanhado do

ainda estudante José de Anchieta.

São Paulo só ganhou o status de

cidade em 1711. Inicialmente, foi

feito um alojamento para os mis-

sionários. Depois, se tornou um

centro de catequização dos índios.

Ainda resta no local uma parede

da construção original, feita com

taipa (uma mistura de terra, folhas

e outros materiais orgânicos), além

de um manto e do fêmur de José de

Anchieta. Outra atração interessan-

B t i l

459 anos da Capital

Paulista

te é a iluminação a gás, mantida

até hoje no local.

São Paulo é a maior cidade da

América do Sul, com uma popula-

ção que ultrapassa os 10 milhões

de habitantes. Sua grandiosidade a

tornou o centro fi nanceiro, cultural

e gastronômico do Brasil. Dia 25

de janeiro, este colosso comemora

459 anos.

A própria Prefeitura elenca alguns

dos motivos que fazem São Paulo

ser tão grande. A cidade tem:

- ... o Museu de Arte de São Paulo

(Masp), o mais importante museu

de arte ocidental da América Latina;

- ... o Instituto Butantan, que abri-

ga uma das maiores coleções de

serpentes do mundo, além de ser o

mais moderno centro de produção

de vacinas e soros da América Latina;

- ... a São Paulo Fashion Week, prin-

cipal semana de moda da América

Latina e uma das mais importantes

do mundo;

- ... A Universidade de São

Paulo (USP), eleita a maior

instituição de ensino da

América Latina;

- ... a Bovespa, maior

centro de negociação

de ações da América

Latina, com volume

médio diário de R$

6,7 bilhões.

- ... a Bolsa de Mercadorias e Futuros

(BM&F), com média diária de volu-

me fi nanceiro de R$ 8,4 bilhões;

- ... o Hospital das Clínicas (HC),

maior complexo hospitalar da Amé-

rica Latina;

- ... 75% dos eventos realizados no

País;

- ... uma frota 7 milhões de auto-

móveis;

- .... mais de 12 mil restaurantes e

15 mil bares de dezenas de especia-

lidades, o que lhe rendeu a fama de

capital gastronômica do mundo.

nuel de Paiva, acompanhado do

ainda estudante José de Anchieta.

São Paulo só ganhou o status de

cidade em 1711. Inicialmente, foi

feito um alojamento para os mis-

sionários. Depois, se tornou um

centro de catequização dos índios.

Ainda resta no local uma parede

da construção original, feita com

taipa (uma mistura de terra, folhas

e outros materiais orgânicos), além

de um manto e do fêmur de José de

AnAAAAAAAAAAAAA chieta. Outra atração interessan-

- ... a São Paulo Fashion Week, prin-

cipal semana de moda da América

Latina e uma das mais importantes

do mundo;

- ... A Universidade de São

Paulo (USP), eleita a maior

instituição de ensino da

América Latina;

- ... a Bovespa, maior

centro de negociação

de ações da América

Latina, com volume

médio diário de R$

6,7 bilhões.

Niemeyer No mar de prédios paulistano, algumas construções erguem-se imponentes perante as outras. São as obras do

maior arquiteto brasileiro, e um dos maiores do mundo, Oscar Niemeyer. Falecido no último dia 5 de dezembro,

o carioca deixou uma herança grandiosa para a Cidade de São Paulo. Temos sorte de encontrarmos grandes

projetos de Niemayer espalhados pela capital paulista.

Nós elegemos o Copan como a principal realização do arquiteto em São Paulo. O Copan é considerado um dos

marcos da arquitetura modernista no país.. A ideia principal era montar uma “cidade dentro da

cidade”. Uma pequena unidade funcional, na qual os moradores poderiam encontrar todos os

serviços necessários. São cerca de 5 mil moradores no total. Esse número obrigou o Correio

a criar um CEP apenas para o Copan: 01066-900. Como se não bastasse, a grandiosidade

não para por aí. O prédio foi citado duas vezes no Guiness, o livro dos recordes, como o

edifício de maior área construída e maior número de unidades funcionais.

Outras importantes obras de Oscar Niemeyer em São Paulo são:

- Edifício Montreal - Auditório Ibirapuera - Marquise do Ibirapuera

- - Palácio da Agricultura - Palácio das Exposições - Palácio das Indústrias

- - - Palácio dos Estados - Edifício Triângulo - Edifício e galeria Califórnia

- - - Memorial da América Latina - Sambódromo do Anhembi