Edição de Verão do Alternativa

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Edição de Verão do Alternativa - Órgão Oficial de Comunicação da JP Gondomar

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Entrevista a Entrevista a Entrevista a Entrevista a António Aguiar António Aguiar António Aguiar António Aguiar PereiraPereiraPereiraPereira

Sobre a intervenção

externa:“Se a nossa juventude desistisse de lutar então era preocupante.”

Autárquicas 2013“Penso que o CDS/PP em Gondomar está em condições neste momento de concorrer a todos os órgãos autonomamente, muito pelo grandioso trabalho desenvolvido pela Juventude Popular.”

recolha de roupas, alimentos, e brinquedos.

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•• //Austeridade camuflada da //Austeridade camuflada da esquerdaesquerda

Opinião de Luís Pedro Mateus

Pág. 3

• //Responsabilidade//ResponsabilidadeOpinião de Pedro Moura Oliveira

Págs. 4

•• //Renovação Política//Renovação PolíticaOpinião de Pedro Carvalho

Pág. 5

•• //Ser jovem no séc. XXI//Ser jovem no séc. XXIOpinião de Cid Lopes Ferreira

Pág. 6

• //A culpa é sempre dos //A culpa é sempre dos políticos e dos banqueirospolíticos e dos banqueiros

Opinião de Tiago Isidro da Costa

EditorialEditorial//Fábio Vilas Boas//Fábio Vilas BoasVogal da JP Gondomar e Coordenador do Gabinete de Vogal da JP Gondomar e Coordenador do Gabinete de

Comunicação Imagem e Relações PúblicasComunicação Imagem e Relações Públicas

Eis que se encontra online mais uma edição do Alternativa.Esta edição é uma edição especial de Verão, compilando por isso osassuntos mais importantes da actualidade política que foram sendodebatidos e discutidos durante Julho e Agosto.

Nesta edição, destaque ainda para a realização de mais umacampanha de recolha de roupa, alimentos, e brinquedos que a JPGondomar organizou com sucesso.

Ainda nesta edição, na coluna “Figuras do Universo CDS/PP”o entrevistado é António Aguiar Pereira, Vice-Presidente da CPC doCDS/PP Gondomar, a quem nós desde já agradecemos por nos terconcedido esta entrevista, bem como ao nosso amigo e DeputadoMichael Seufert, a quem nesta edição coube a tarefa de redigir ahabitual Crónica Parlamentar.

Contamos ainda com diversos artigos de opinião dosOpinião de Tiago Isidro da Costa

Pág. 7

• //Sempre solidários //Sempre solidários ––Campanha de recolha roupas, Campanha de recolha roupas, alimentos e brinquedosalimentos e brinquedos

Pág. 8

•• //É a América!//É a América!Opinião de João Tomás Santos

Pág. 9

•• //Crónica Parlamentar//Crónica ParlamentarPelo deputado Michael Seufert

Pág. 10

•• // Figuras CDS// Figuras CDS--PPPPEntrevista a António Aguiar Pereira

Págs. 10 e 11

Editores:Editores:Sofia Moreira e Tiago Isidro da Costa

Gabinete do alternativaGabinete do [email protected]

Órgão oficial JP GondomarÓrgão oficial JP Gondomarwww.jpgondomar.com

alternativa.alternativa.

Contamos ainda com diversos artigos de opinião dosmilitantes da JP Gondomar, e do habitual texto de opinião doDeputado Municipal e Presidente da CPC do CDS/PP Gondomar,Pedro Moura de Oliveira.

Votos de uma boa leitura, e até à próxima edição doAlternativa!

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OpiniãoOpinião

A extrema esquerda e alguns deputados do PS são, aparentemente, pelo défice zero já e por uma austeridade ainda mais severa. Não o dizem é de uma forma frontal e transparente.

Ou seja, na parte de “reestruturar a dívida” e “renegociar a dívida”, da forma que se propõem a fazê-lo, que é de forma unilateral – por iniciativa do Estado Português – omitem as consequências imediatas. ;E quais são elas? Ora bem, dizer a credores que afinal não pagamos tudo, ou não pagamos X no prazo Y, conforme estava acordado quando nos emprestaram dinheiro para brincadeirinhas internas, acarreta imediatamente que nenhum credor no MUNDO nos torne a financiar num futuro próximo. Afinal de contas é o mesmo que eu emprestar 5€ ao António e o António uns dias depois me dizer que só me devolve 3€. Se aceito? Aceito. Se volto a emprestar dinheiro ao António? Só se tiver uma paixão arrebatadora pelo sujeito. Parece-me que entre Estados e credores, paixões arrebatadoras que tolham o discernimento lógico, normalmente não entram na equação.

E que mal isso tem? Que mal tem o não nos financiarem? Perguntarão alguns.

O mal é só este: na impossibilidade de se financiar externamente, Portugal, em vez de poder manter um défice acordado de 4%, conseguido com as políticas de austeridade que constavam do memorando de entendimento, é desde logo forçado a ter um défice de 0%. Ou seja, a implementar ainda mais austeridade para que o dinheiro que entra nos cofres do Estado (sobretudo vindo dos impostos) chegue para pagar salários a funcionários públicos, polícias, exército, hospitais, etc, etc, etc… Se é possível manter um défice sem financiamento que cubra o buraco orçamental? Ser, é. Mas isso significaria que ou alguém (muitos “alguéns”)

A austeridade camuflada A austeridade camuflada dada esquerdaesquerda

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Luís Pedro MateusPresidente da Mesa do Plenário da JP Gondomar

financiamento que cubra o buraco orçamental? Ser, é. Mas isso significaria que ou alguém (muitos “alguéns”) não receberia o salário/subsídio a que, actualmente, tem direito, ou que, para ir pagando os salários daqueles que de si dependem, o Estado, por necessidade de capital, começa a expropriar e a nacionalizar tudo o que mexa até não sobrar em solo nacional nenhuma empresa ou comércio privado. Porque, como é claro, seguindo a lógica socialista, quem não depende do Estado é sempre o primeiro a ser considerado “rico”, “privilegiado” ou “burguês”. Ora, a história ensina-nos qual costuma ser o corolário deste percurso.

Constata-se portanto, que para a esquerda, a austeridade não é o problema. O problema é por quem a austeridade é imposta.

Se for imposta pela necessidade de garantir financiamento externo para pagar contas correntes, é má. Se for imposta por consequência de políticas de esquerda, porque em nome de um qualquer bem maior (que só a esquerda vê), é boa.

“As pessoas estão primeiro”? Deixem-me rir.

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OpiniãoOpinião

Responsabilidade Responsabilidade

Cá estamos nós em mais uma rentrée, no início de um novo ciclo politico onde cada partido retemperou forças, actualizou discursos e redefiniu estratégias sempre em prol de uma clara aproximação às reais necessidades da colectividade que se propõem servir, oferecendo-lhe desenvolvimento e modernidade.

Não será um ano fácil para todos pois o trabalho terá que ser árduo e profícuo na preparação de umas eleições autárquicas sempre tão importantes na afirmação ideológica de cada força partidária.

Nós no CDS não fugimos obviamente à regra pelo que o tempo é de desde já direccionarmos muitas das nossas apetências no escalonamento de todo um programa de ação que possa repercutir um crescendo na representatividade eleitoral do partido seja ao nível da quantidade de votos merecidos seja na potenciação de uma equipe dinâmica, conhecedora e unida.

Será essa uma responsabilidade maior da Comissão Politica Concelhia do CDS/PP que resultar das eleições internas que ocorrerão no próximo mês de Novembro. Contudo urge iniciar desde já a maturação de propósitos e alinhavar métodos carreando a quem sair legitimado destas eleições um acervo de trabalho desenvolvido que possa servir de base ao desiderato final de reforço da representatividade do partido.

De facto representam as eleições autárquicas, um momento essencial, talvez o acontecimento prioritário da acção das diferentes estruturas locais do partido. É nas eleições autárquicas que se verte muita da estratégia assumida na acção politica sendo o momento certo para se aferir da bondade dessa estratégia, em função dos

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assumida na acção politica sendo o momento certo para se aferir da bondade dessa estratégia, em função dos resultados obtidos. Ou se confirma a estratégia e se acentua o ânimos com que é aplicada ou então, se revertem procedimentos renovando a forma e alterando prioridades para que a mensagem se torne mais percetível e aceite.

Nesta essencial cadencia assume importante papel uma juventude partidária disponível e activa que com a sua irreverência e motivação imprimam uma dinâmica de ligação geracional quanto às propostas apresentadas. Por isso será candente a adesão e contribuição da JP de Gondomar, que se tem vindo a mostrar extraordinariamente bem organizada, presente e em franco crescimento, potenciando a demonstração de que as eleições autárquicas do próximo ano constituirão claramente para o CDS/PP de Gondomar um marco de afirmação da sua importância no concelho e da sua credibilidade intrínseca.

Pedro Moura de Oliveira

Presidente da CPC do CDS/PP de Gondomar

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OpiniãoOpinião

Nas últimas semanas foi noticiado por alguma comunicação social que a nova Lei Eleitoral Autárquica bem como a Reorganização Administrativa do Território não estariam concluídas a tempo das próximas Eleições Autarquias, acto eleitoral que terá lugar já no decorrer do próximo ano.

Para o bem da democracia, é bom que tanto a nova lei eleitoral autárquica como a reorganização administrativa do território avancem o mais rapidamente possível, pois só assim será possível “acabar” com os dinossauros políticos que se mantém no poder há mais de 3 décadas, e que por vontade própria, bem que ficavam outro tanto tempo agarrados ao poder.

Confesso que o carreirismo político me faz uma confusão tremenda. Gente que nunca trabalhou na vida, e que em boa parte dos casos, apenas se serviu dos cargos para os quais foram democraticamente eleitos para proveito próprio e para servir interesses partidários, em vez de servirem as suas terras e as suas gentes.

Renovação PolíticaRenovação Política

Pedro Carvalho

Vice-Presidente da CPC da JP Gondomar

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gentes.

Só com estas reformas implementadas é que se dará um passo importantíssimo para se criar as condições necessárias à renovação política que impera levar a cabo no poder local, e acabar de uma vez por todas com o caciquismo, com o carreirismo, e com o terrorismo político.

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Se eu fosse um estudante universitário, ainda no pico daminha juventude, sentiria um misto de ambição e de apreensãorelativamente ao futuro. Provavelmente faria mil e um planos quequereria cumprir assim que me formasse, mas questionar-me-iaaté que ponto o meu país me proporcionaria a capacidade deprosperar.

O peso da realidade começar-me-ia a atingir à medida queprogrediria no curso, dando-me a lucidez de entender que o meupercurso como recém-formado não seria tão simples quanto eugostaria de imaginar.

OpiniãoOpinião

Ser Jovem no Século XXISer Jovem no Século XXI

Possivelmente teria de escolher entre trabalhar noutro país, ou manter-me em Portugal a dedicar-me, durante tempo indefinido, a algum emprego alternativo, até que uma oportunidade de trabalho naminha área de formação me batesse à porta. Pessoalmente escolheria a primeira opção, pois poderiapossibilitar-me crescimento pessoal, intelectual e experiência profissional. Esta opção proporcionaria umaexcelente oportunidade de conhecer outro país, outra cultura, outros métodos de trabalho, outra língua,independência económica e acima de tudo alargar horizontes.

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No entanto, a questão que se impõe é: qual o impacto desta realidade, terrífica para uns e entusiasmantepara outros, na mente do jovem estudante universitário, que ingressou no ensino superior para perseguir o sonho deuma carreira na profissão que possivelmente desejava há imenso tempo e que busca manter a motivação paraterminar o percurso académico com bons resultados?

O que dizer, ainda, do investimento de milhares de euros em todo o curso, que não permite que o jovem seveja profissionalmente recompensado, com a brevidade desejada, assim que tenha concluído os seus estudossuperiores?

Ser jovem no século XXI não é fácil. Ser jovem no século XXI não é para qualquer um. Creio que, no fim decontas, apenas os mais persistentes e determinados conseguirão prosperar e tanto a perspicácia como a persistênciadevem ser plantadas ao longo de todo o percurso académico, pois serão ferramentas essenciais na vida profissionalde qualquer indivíduo.

Já alguém dizia que “A persistência é o caminho do êxito”.

Cid Lopes FerreiraVogal do Conselho Nacional da JP

independência económica e acima de tudo alargar horizontes.

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A culpa é sempre dos A culpa é sempre dos políticos e dos banqueirospolíticos e dos banqueiros

A crise, palavra tão gasta nestes últimos anos, não é nada de demoníaco como nos é apresentada. Recuemosalgum tempo e atentemos na indústria da construção: estamos nos finais de 70 e inícios de 80 e temos um país vazioem termos de infra-estruturas e milhões de euros a entrar nas nossas fronteiras diariamente. O que se fez? O Estado,através de investimentos públicos, investe em auto-estradas, hospitais, escolas e os privados, com naturalidade,criam empresas de construção e neste ramo são empregadas milhares de pessoas.

Com esta política puramente keynesiana, houve um crescimento económico acentuado numa década, atéque Portugal já não tinha tanta necessidade de mais infra-estruturas. Mas como a máquina da construção (centenasde empresas, milhares de empregados) já estava enorme, não houve ninguém com coragem e continuou a injectarcapital em mais auto-estradas, mais investimento público sem grande justificação, a não ser proteger todos aquelesviviam da construção. Isto para a malta da esquerda é justificação: proteger o trabalhador, o emprego… conversafiada! O que será, já agora, proteger o trabalhador, nestes casos: quando a oferta é muito maior que a procura, quera esquerda que o governo intervenha, aumentando a procura artificialmente? No mínimo, é pouco inteligente.

O mesmo raciocínio se aplica, mutatis mutandis a muitas outras áreas. E agora? O que se tem de fazer?Cortar radicalmente aquilo que todos nós sustentamos artificialmente. Aqui é que esbarramos com um novoproblema.

OpiniãoOpinião

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Temos assistido a movimentos de protesto, protestos de agitação ou agitações revoltosas contra tudo o quemexe. É certo que a esmagadora maioria provém das Redes Sociais, que logo por aí poderão ser duvidosas, mas queganham força pela rápida e acessível adesão. É variada e volumosa a índole de pessoas que participa, como é sabido,mas o que me choca, na verdade, é que todas essas manifestações estão assentes numa colecção bafienta deargumentos, que analisada, só se salva mesmo o vácuo.

Neste momento, o problema é mesmo este: qualquer governo estará sujeito ao fracasso se mal se saiba quepretende cortar na despesa, somos infectados e atropelados por um mar de protestos. Alguém já se perguntou paraque serve a RTP? A TAP? Milhares de parcerias público-privadas? Fundações? Observatórios?

Para concluir, a culpa é sempre dos políticos, dos banqueiros… Argumentos? Algo que se aproveite? Nada.Apenas o vácuo.

Tiago Isidro da CostaTiago Isidro da CostaVice-Presidente e editor do alternativa

Page 8: Edição de Verão do Alternativa

Sempre Solidários Sempre Solidários –– Campanha de recolha de roupa, Campanha de recolha de roupa, alimentos, e brinquedosalimentos, e brinquedos

Nas últimas semanas decorreu uma campanha de recolha de roupa, alimentos e brinquedos que a JP Gondomar organizou, e que serão doados na íntegra a uma instituição de solidariedade social do Concelho. Esta campanha felizmente correu bem, apesar de todas as dificuldades com as famílias actualmente se debatem no dia a dia.

Apesar dos tempos serem iminentemente e efectivamente difíceis, a JP Gondomar conseguiu reunir uma quantidade significativa de alimentos, roupas, e alguns brinquedos, o que demonstra que apesar de todas as dificuldades que as famílias enfrentam, continuam a contribuir sempre para causar solidárias, e para ajudar pessoas que pouco ou nada tem.

Numa altura em que Portugal atravessa uma grave crise económico-social à qual dificilmente alguma família conseguirá escapar ilesa, em que a taxa de desemprego atingiu níveis verdadeiramente alarmantes e assustadores, em que as empresas atravessam enormes dificuldades a cada dia que passa, consideramos ser extremamente importante apoiar os mais necessitados e os mais carenciados. Entendemos que a solidariedade social não é apenas um dever do estado, nem se pode esgotar somente na sua acção, ou então teríamos um estado completamente ingerível, um estado totalmente ineficaz.

Neste sentido, entendemos que a organização deste tipo de campanhas que envolvam toda a comunidade, que visem promover a cidadania, a solidariedade, e o humanismo, são extramente

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comunidade, que visem promover a cidadania, a solidariedade, e o humanismo, são extramente importantes no quotidiano das pessoas. A solidariedade deve-se sobrepor sempre, mas sempre sobre a indiferença!

Mais Cidadania, menos letargia. Mais Humanismo, menos

desprezo. Mais Solidariedade, menos egoísmo. Mais

Personalismo, menos egocentrismo.

Page 9: Edição de Verão do Alternativa

É a É a AmericaAmerica! !

OpiniãoOpinião

Porque é que as coisas, na América, são sempre mais interessantes? Uma luta política que se adivinhava mole como são sempre as eleições do meio, às quais o actual inquilino da Casa Branca concorre em vantagem, tornou-se, nos últimos tempos, uma aguerrida batalha ideológica. Entre esquerda e direita.

Há muito tempo que umas eleições americanas não eram tão ideológicas, no sentido mais básico do termo, naquilo que hoje melhor define as diferenças entre esquerda e direita, que é a economia.

Lembram-se das batalhas ideológicas? Há muito que por estas bandas não as temos, compartidos dormentes, comprimidos por regras do acordo que assinaram com as entidades externas quenos emprestaram dinheiro. Pois, na América há-as, as batalhas ideológicas. E duras. Quando os temposandam bons os americanos deleitam-se a flanar sobre coisas como o porte de armas, o aborto, ocasamento gay, ou se um negro ou uma mulher já podem ser presidente… quando os tempos andamdifíceis, como agora, com a crise a bater forte, discutem economia.

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João Tomás SantosJoão Tomás SantosPresidente da CPC da JP Gondomar

difíceis, como agora, com a crise a bater forte, discutem economia.

A escolha do candidato a vice de Rommey veio agitar ainda mais as águas. Paul Ryan é do mais ideológico queo ex-governador do Massachusetts podia escolher. A sério, com ideias claras no que diz respeito a impostos e sistemade saúde, não confundir a patranhada mal informada da anterior candidata, Sarah Palin. Paul Ryan era presidente dacomissão de Orçamento do Congresso e, apesar de ter apenas 42 anos, desenhou um plano estratégico chamado,primeiro, «Mapa para o Futuro da América», e, mais recentemente, «O Caminho para a Prosperidade», que se tornoua cartilha republicana nesta campanha. Este plano cita Adam Smith mas também Max Weber, Émile Durkheim, aDeclaração de Independência, John Locke, Aleksandr Solzhenitsyn e Niall Fergunson – o mesmo que, no passado mêsde Agosto, escreveu a capa da Newsweek com o título «Faz-te ao caminho, Barack». Só esta lista de citações já dápara perceber um pouco melhor o que quero dizer quando falo de ideologia.

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Crónica Crónica ParlamentarParlamentarVerão 2012Pelo deputado Pelo deputado Michael Michael SeufertSeufertCírculo do Porto

O mês de Julho marca o fim da sessão legislativa e é por isso sempre um mês de encerramento dedossiers com a correspondente actividade redobrada. Sessões legislativas, já agora, são os períodos em que sedividem as legislaturas. Estas são de quatro anos, normalmente, entre duas eleições legislativas, e as sessõessão definidas pela Constituição como períodos de normal funcionamento entre 15 de Setembro e 15 deJunho. Fora desse período reúne a Comissão Permanente.

O mês de Julho começou com uma boa notícia para o país: o reconhecimento das fortificações de deElvas como Património Mundial da Humanidade. Associámo-nos a todos os partidos num voto decongratulação sobre tal acontecimento.

No dia 5 foi discutida uma matéria do nosso distrito no plenário: a construção do IC35 (entre Penafiel eEntre-Os-Rios) que o PS sempre esqueceu enquanto esteve no governo e que agora recuperou pelos seusdeputados eleitos pelo Porto. Apesar das dificuldades do país, pudemos dar conta do compromisso do actualgoverno para resolver essa questão nesta legislatura.No dia 6 chegaram à discussão no plenário duas matérias da 8ª Comissão que teriam de se resolver até ao fimda sessão: o estatuto do aluno, que permite reforçar a autoridade dos professores e que responsabiliza maisos pais e os aluno; e a lei do cinema que organiza o financiamento desta actividade por via de taxas a outrasactividades.

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actividades.

No dia 11 foi dia de Debate do Estado da Nação com o governo presenta na AR para prestar contas daprimeira sessão desta legislatura. No dia 13 foi aprovada a 10ª Comissão Parlamentar de Inquérito à tragédiade Camarate.

Entre 13 e 25 de Julho só reuniram as comissões para terminar os processos legislativos. Na Comissãode Educação com os já referidos projectos do estatuto do aluno e da lei do cinema. Esta comissão reuniu demanhã e de tarde vários dias seguidos, intercalados com audições a membros do governo, uma das quais coma particular infelicidade de obrigar à evacuação do público por manifestação nas galerias. A 31 de Julhoterminou os seus trabalhos pela sessão com a redacção final dos textos aprovados no plenário, não semantes, a 24, ter recebido o Conselho de Reitores para se pronunciar sobre futuras dificuldades orçamentaispara 2013.

A Comissão de Orçamento e Finanças tinha a seu cargo alguns pareceres sobre a Conta Geral doEstado de anos anteriores, bem como o início dum processo que só termina agora em Setembro: a elaboraçãode legislação sobre os contratos de crédito à habitação, que está a cargo do Adolfo Mesquita Nunes. Alémdisto, esta comissão recebeu uma delegação de deputados do grupo parlamentar da CSU no Bundestagalemão.A 25 de Julho – última sessão plenária – votaram-se os diplomas finais desta sessão, numa autênticamaratona de votações.A Comissão Permanente não reuniu em Agosto, tendo marcada reunião para dia 12 de Setembro com apresença do Ministro das Finanças.

Page 11: Edição de Verão do Alternativa

Figuras CDSFiguras CDS--PPPPEntrevista a Entrevista a António Aguiar PereiraAntónio Aguiar Pereira

ViceVice--Presidente da CPC do CDS GondomarPresidente da CPC do CDS Gondomar

Quais foram as suas razões para a sua filiação no CDS/PP?

António Aguiar Pereira (AAP) – Filiei-me na Juventude Centristaem 1978 e em 1997 no CDS, as razões principais, a totalidentificação com os ideais do Partido e a coragem dos dirigentesdo CDS.

O que mudou depois desse momento?

AAP – As matrizes do Partido são as mesmas, só que hoje é maisfácil ser democrata–cristão, há mais organização, e não existemedo.

O que melhor recebeu enquanto militante e dirigente?

AAP – As amizades que fiz, sem dúvida.

António Aguiar Pereira

nasceu a 16 de Março de 1960 e é Natural de São Cosme, Gondomar.

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AAP – As amizades que fiz, sem dúvida.

Quais são as suas referências políticas?

AAP – O patrono da Juventude Centrista, Eng.º Adelino Amaro daCosta, o Dr. Freitas do Amaral, e o Prof. Adriano Moreira, são asminhas referências políticas de sempre.

Portugal encontra-se actualmente sobre ajuda externa do FMI, doBCE, e da União Europeia. Neste momento delicado e difícil queatinge toda a sociedade portuguesa, ao qual as famílias, econsequentemente os jovens não ficam ilesos, que palavrasgostaria de lhes transmitir?

AAP– Uma palavra de esperança, é a terceira vez que pedimosajuda externa ao FMI e aos nossos Parceiros Europeus, e esperoque seja a última, e sempre acabamos por contornar e superar asdificuldades. Se a nossa juventude desistisse de lutar então erapreocupante, o que felizmente não é o caso.

Gondomar.

Gondomarense de gema, é Empresário e é Licenciado em Relações Internacionais, e sempre dedicou a sua vida ao mundo empresarial, actividade que hoje ainda exerce.

Filiado no CDS/PP há 15 anos é desde Julho de 2011 o Vice-Presidente da Comissão Política Concelhia de Gondomar. É ainda Conselheiro Nacional e Vogal da Comissão Política Distrital do Porto do CDS/PP.

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Page 12: Edição de Verão do Alternativa

O próximo ano é um ano de eleições autárquicas. O CDS/PP temcrescido de forma sustentada nos últimos anos. Em Gondomar osresultados eleitorais do Partido tem acompanhado essecrescimento, principalmente nas camadas mais jovens dapopulação, onde se tem verificado um aumento significativo deeleitores que tem confiado o seu voto ao CDS/PP. Já passou porinúmeras eleições, algumas bem-sucedidas, outras, nem tanto.Quais são as suas perspectivas para as autárquicas de 2013?

AAP – Penso que o CDS/PP em Gondomar está em condições nestemomento de concorrer a todos os órgãos autonomamente, muitopelo grandioso trabalho desenvolvido pela Juventude Popular. Nopassado tínhamos grandes problemas nas freguesias rurais, aspessoas tinham medo de dar a cara pelo Partido, e infelizmentecom razão, pois eram perseguidas por uns fundamentalistas queainda andam por aí, mas com certeza que será por pouco tempo. Ademocracia tem que regressar a Gondomar pois foi interrompidaà quase vinte anos, e o CDS em nome de todos aqueles que por

António Aguiar Pereira

nasceu a 16 de Março de 1960 e é Natural de São Cosme, Gondomar.

António Aguiar Pereira

nasceu a 16 de Março de 1960 e é Natural de São Cosme, Gondomar.

Figuras CDSFiguras CDS--PPPPEntrevista a Entrevista a António Aguiar PereiraAntónio Aguiar Pereira

ViceVice--Presidente da CPC do CDS GondomarPresidente da CPC do CDS Gondomar

à quase vinte anos, e o CDS em nome de todos aqueles que pormuitas dificuldades passaram, tem o direito a participar na«Restauração».

Sendo que é um dos dirigentes mais antigos da Concelhia deGondomar e do Distrito do Porto, e que ainda é dirigente daConcelhia no activo, que mensagem gostaria de deixar aosmilitantes da Juventude Popular e aos leitores do Alternativa?

AAP – Continuem com o excelente trabalho que estão a realizar, eacreditem que tudo faremos para devolver Gondomar aosGondomarenses, e correr com os agiotas e os caciques quecolocaram o nosso Concelho pelas piores razões no mapa Nacional.Contamos convosco.

Gondomarense de gema, é Empresário e é Licenciado em Relações Internacionais, e sempre dedicou a sua vida ao mundo empresarial, actividade que hoje ainda exerce.

Filiado no CDS/PP há 15 anos é desde Julho de 2011 o Vice-Presidente da Comissão Política Concelhia de Gondomar. É ainda Conselheiro Nacional e Vogal da Comissão Política Distrital do Porto do CDS/PP.

Gondomarense de gema, é Empresário e é Licenciado em Relações Internacionais, e sempre dedicou a sua vida ao mundo empresarial, actividade que hoje ainda exerce.

Filiado no CDS/PP há 15 anos é desde Julho de 2011 o Vice-Presidente da Comissão Política Concelhia de Gondomar. É ainda Conselheiro Nacional e Vogal da Comissão Política Distrital do Porto do CDS/PP.

Page 13: Edição de Verão do Alternativa

O CDS/PP de Gondomar vê com muita preocupação o comunicado do Conselho de Ministros de 30de Agosto de 2012 que dá conta da aprovação do processo de privatização da ANA, Aeroportos de Portugal,S. A., mediante a alienação das acções representativas de até 100% do capital social.O Aeroporto Francisco Sá Carneiro é o principal motor de dinamização da economia do Grande Porto eRegião Norte pela projecção e mobilidade empresarial que proporciona; constitui uma porta de entradapara milhares de turistas que visitam o Grande Porto e a Região Norte; cumpre um relevante papel social naaproximação das famílias emigrantes; proporciona novas perspetivas às novas gerações que no contexto deuma Europa aberta e global lhes abre as fronteiras para a divulgação da sua história, do seu conhecimento,da sua cultura.

Os benefícios oriundos do sucesso do Aeroporto Francisco Sá Carneiro serão tanto maiores quantomaior for a autonomia na gestão deste equipamento.

Assembleia Municipal de Gondomar

MoçãoMoção

maior for a autonomia na gestão deste equipamento.

A gestão do Aeroporto Francisco Sá Carneiro realizada de forma autónoma à dos aeroportos de Faroe da Portela põe termo a todos os malefícios dos monopólios, sejam eles estatais ou privados, aumentandoa concorrência entre as três plataformas, aumentando a competitividade entre as empresas que servem,aumentando a competitividade entre regiões.

A vontade do Governo realizar a privatização do capital da ANA, Aeroportos de Portugal, S. A. comtodos os aeroportos incluídos no seu património conduz a uma grave ameaça ao interesse de Portugal e daRegião Norte na medida que não promoverá equitativamente o desenvolvimento regional do país,voltando-se uma vez mais a prejudicar a coesão nacional em função da gestão do país a favor dos interessesda capital.

A privatização com todos os aeroportos no património da mesma empresa motivará uma gestão doAeroporto Francisco Sá Carneiro em função do Aeroporto da Portela e de Faro, e não uma gestão integradade todas as infraestruturas da região: Aeroporto Francisco Sá Carneiro, Porto de Leixões, Metro do Porto,CP Passageiros e CP Carga e redes viárias.

Page 14: Edição de Verão do Alternativa

A privatização da ANA, Aeroportos de Portugal, S. A., terá um impacto muito negativo do crescimento do turismo e consequente desenvolvimento cultural e económico do Grande Porto e Região Norte; terá um impacto muito negativo nos múltiplos investimentos privados que foram e estão a ser realizados na região que têm tido como pressuposto económico uma crescente afluência de turismo de lazer e de negócios e que uma gestão conjunta irá certamente mitigar; terá um impacto muito negativo nas negociações com operadores de transporte aéreo que têm encontrado no Grande Porto um destino de excelência para os seus clientes.

Entende assim o CDS Gondomar que só a gestão autónoma do Aeroporto Francisco Sá Carneiro fará com que este seja gerido exclusivamente em nome dos interesses socioeconómicos da Região Norte e nunca em função da rentabilização dos aeroportos de Faro ou Portela. Só desta forma o Aeroporto Francisco Sá Carneiro estará exclusivamente ao serviço das empresas, do emprego e da população do Grande Porto e da

Assembleia Municipal de GondomarAssembleia Municipal de Gondomar

Carneiro estará exclusivamente ao serviço das empresas, do emprego e da população do Grande Porto e da Região Norte, traduzindo-se num instrumento de criação de riqueza, de aumento de qualidade de vida e de promoção de coesão social.Não estando o CDS Gondomar contra as privatizações na economia portuguesa, muito pelo contrário, discorda totalmente do modelo de privatização com todos os aeroportos no património da mesma empresa.Neste sentido, tendo presente que o processo está no inicio e que há tempo para construir um processo que beneficie todas as regiões e sendo do interesse de todos os concelhos da Área Metropolitana do Porto, proponho que a Assembleia Municipal de Gondomar, reunida a 26 de Setembro de 2012, delibere:

Apelar ao Governo de Portugal que altere a abordagem à privatização da ANA, Aeroportos de Portugal, S. A., por forma a que os aeroportos sejam privatizados autonomamente, a empresas diferentes, promovendo uma saudável concorrência entre regiões que terá seguramente como consequência crescimento e criação de riqueza em todas as regiões do país, aumentando-se assim a riqueza e a coesão nacional.

O membro da Assembleia Municipal de Gondomar do CDS/PP

O alternativa segue o antigo acordo ortográfico.O alternativa segue o antigo acordo ortográfico.

João Tomás Santos João Tomás Santos