Edição Julho 2011

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FONTE: CREA-GO ART Não deixe de anotar o nome do SENGE-GO na Ano- tação de Responsabilidade Técnica (ART), no campo “Entidade de Classe”. É uma contribuição indispensável para o combate do exercício ilegal da pro- fissão e uma importante receita para a nossa entidade manter todos os servi- ços prestados aos associados. Portanto não esqueça de preenchê-la, lembran- do que os profissionais não sindicaliza- dos também devem fazer a anotação. página 05 página 04 página 03 página 03 Alunos de seis cursos de Engenharia da Universidade Federal de Goiás (UFG) mos- tram que têm espírito empreen- dedor. Eles desenvolvem proje- tos intersegmentais e chegam mais maduros e competentes às grandes empresas do setor. O 9º Congresso Estadual Trabalho-Integração-Compromisso (IX Cetic) reuniu representantes dos profissionais de Engenharia em Barra Bonita (SP) para discutir as oportunidades que estão sendo criadas no País e as pré-candidaturas para a presidência do sistema Confea/Crea. IX Cetic gera debates Evento divulgou estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre o desenvolvimento social, econômico e po- lítico do País. Técnicos apresentaram nú- meros positivos, mas alertam que a batalha pela inclusão social ainda não está ganha. Ipea traz seminário a Goiânia Empresa júnior surpreende mercado de trabalho CNTU realiza encon- tro regional na capital. Tema deste ano é sobre desenvolvimento e infraestrutura industrial e urbana.

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Julho/2011

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Page 1: Edição Julho 2011

Fonte: Crea-Go

ARTNão deixe de anotar o

nome do SENGE-GO na Ano-tação de Responsabilidade Técnica (ART), no campo “Entidade de Classe”. É uma contribuição indispensável para o combate do exercício ilegal da pro-fissão e uma importante receita para a nossa entidade manter todos os servi-ços prestados aos associados. Portanto não esqueça de preenchê-la, lembran-do que os profissionais não sindicaliza-dos também devem fazer a anotação.

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página 03

Alunos de seis cursos de Engenharia da Universidade Federal de Goiás (UFG) mos-tram que têm espírito empreen-dedor. Eles desenvolvem proje-tos intersegmentais e chegam mais maduros e competentes às grandes empresas do setor.

O 9º Congresso Estadual Trabalho-Integração-Compromisso (IX Cetic) reuniu representantes dos profissionais de Engenharia em Barra Bonita (SP) para discutir as oportunidades que estão sendo criadas no País e as pré-candidaturas para a presidência do sistema Confea/Crea.

IX Cetic gera

debates

Evento divulgou estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre o desenvolvimento social, econômico e po-lítico do País. Técnicos apresentaram nú-meros positivos, mas alertam que a batalha pela inclusão social ainda não está ganha.

Ipea traz seminário a Goiânia

Empresa júnior surpreendemercado de trabalho

CNTU realiza encon-tro regional na capital. Tema deste ano é sobre desenvolvimento e infraestrutura industrial e urbana.

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PALAVRA DO PRESIDENTE 02Senge em Notícias

Estudos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconô-micos (Dieese) apontam para um signi-

ficativo crescimento do número de empregos formais criados nos últimos anos, refletindo o positivo desempenho da economia do País. A atual circunstância se contrapõe à situação que se fazia presente no Bra-sil na década de 90, quando houve uma acentuada queda nessas estatísticas, revelando um reflexo de crises econômi-cas e de reformas neoliberais.

Observa-se também nes-se estudo o crescente número de jovens mulheres no merca-do de trabalho de Engenharia, principalmente se comparado com a presença masculina. Nos últimos anos, o número de mulheres que se formavam nas mais diversas áreas de Engenharia não chegava se-quer a 1% do total. Hoje esta realidade já está bastante diferente e o sexo feminino tem apa-recido com muito mais frequência nos cursos de graduação na área de Exatas de nossas instituições de ensino superior.

Outro fato que temos observado é que a ocupação das vagas de empregos formais

Surge um novo perfil

de engenheiros no

mercado de trabalho

Gerson Tertulianoengenheiro eletricista e de Segurança do trabalho e Presidente do Senge-Go

PresidenteGerson Tertuliano

engº eletricista

diretoriaJoão Batista Tibiriçá

engº CivilAntônio Augusto Soares Frasca

GeólogoCláudio Henrique B. Azevedo

engº eletricistaArgemiro Antônio F. Mendonça

engº CivilJosé Augusto L. dos Santos

engº eletricistaCaio Antônio de Gusmão

engº CivilEdson Melo Filizzola

engº CivilMarcelo Pontes Pereira

engº CivilLuiz Carlos Carneiro de Oliveira

engº eletricistaJoão Dib Filho

engº eletricistaEduardo James de Moraes

engº CivilMarcelo Emilio Monteiro

engº agrônomoWanderlino Teixeira de Carvalho

Geólogo

Conselho FisCalEduardo Joaquim de Sousa

engº CivilAntonio Carlos das C. Alves

engº CivilAdelita Afonso Boa Sorte

engº eletricistaLeonardo Martins de C.Teixeira

engº CivilJosé Luiz Barbosa Araújo

engº agrônomo

rePresentantes junto à F.n.eAnnibal Lacerda Margon

engº agrônomoArgemiro Antônio F. Mendonça

engº CivilMarcos Rogério Nunes

engº agrônomoWanderlino Teixeira de Carvalho

Geólogo

jornalista resPonsávelMarla Rodrigues

diaGraMaÇÃoVinícius Alves

iMPressÃoStylo Gráfica

Circulação gratuita entre os associados.Endereço:

Av. Portugal nº 482Setor Oeste, Goiânia-GO

Telefones: 3251.8181 / 3251.8967Email: [email protected]: www.senge-go.org.br

Todos os artigos e citações aqui divulgadas são de responsabilidade da Diretoria. As matérias

assinadas são de responsabilidades dos autores e não correspondem necessiariamente

à opinião do Jornal.

triênio 2010/2013ÓrGãO DE DivulGAçãO DO SinDiCATO

DOS EnGEnhEirOS DE GOiáS

no País tem sido feita ostensivamente pelos profissionais jovens, uma consequência da aposentadoria iminente e da posse em em-pregos públicos.

Parabenizamos essas profissionais mu-lheres e ficamos com o desafio de, através do movimento sindical, despertar o interesse

de mais jovens estudantes a ingressarem na carreira acadêmica de Engenharia, pois além de se apresentar como uma excelente escolha profissional, evitaria, a médio prazo, a possível escassez de engenheiros, tão alardea-da pelo lado patronal.

Tal fato tem sido discutido à exaustão nos mais diversos eventos voltados para os profissionais de Engenha-ria. Nesta edição é possível acompanhar os principais debates promovidos no úl-

timo mês, com a apresentação de estudos sobre o Brasil e o futuro da Engenharia, assim como o assunto recorrente a esta época, em que estão sendo apresentadas as pré-candi-daturas para o sistema Confea/Crea.

Boa leitura!

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eventos 03Senge em Notícias

JULHO DE 2011

SERvIçoS ofERECIdoS pElo SEnGEAtendimento odontológico

• AdultoSAtendimento às quintas-feiras, mediante agendamentoprévio com Idália pelo telefone 3251-8181.• CriAnçAS e AdoleSCenteS (Prevenção odonTolóGICA)Atendimento todos os dias, mediante agendamentoprévio com Idália pelo telefone 3251-8181.

• Convênio odontológiCoOferecemos convênio em todas as especialidades odontológicas.

Convênio Médico UnimedOferecemos convênio em todas as especialidades médicas, dentro do plano de saúde firmado junto à Unimed.• Convênio Com lAborAtórioS médiCoS• ASSiStênCiA JurídiCA trAbAlhiStA

os atendimentos serão realizados com tabela própria

O Instituto de Pesquisa Econômi-ca Aplicada (Ipea) apresentou em Goiânia, no dia 21 de junho, a pu-

blicação Brasil em Desenvolvimento 2010: Estado, Planejamento e Políticas Públicas. O documento contém 29 artigos que abordam aspectos do desenvolvimento social, econô-mico e político do País. A intenção do Ipea é contribuir com a promoção de debates so-bre políticas públicas no Brasil.

O presidente do Ipea, Marcio Pochmann, e o coordenador do Projeto Brasil em Desenvolvi-mento, Aristides Monteiro Neto, fizeram a apre-sentação do documento, que culminou em um seminário. Participaram do evento técnicos de Planejamento e Pesquisa do Instituto, o secre-tário de Ciência e Tecnologia do Estado de Goi-ás, Mauro Neto Faiad, o vereador e presidente da Comissão Mista da Câmara Municipal de Goiânia, Fábio Tokarski, o presidente do Conse-lho Regional de Economia da 18ª Região, Júlio Alfredo Rosa Paschoal, e os reitores Edward Madureira Brasil, WolmirTherezio Amado e Luiz Antonio Arantes, respectivamente, das Universi-dade Federal de Goiás (UFG), Pontifícia Univer-sidade Católica de Goiás (PUC-GO) e Univer-sidade Estadual de Goiás (UEG), entre outros acadêmicos e autoridades.

Seminário do Ipea discute desenvolvimento e políticas públicas para o brasil

Segundo o estudo, o Brasil conseguiu unir o progresso econômico ao avanço social. Em contrapartida, esse progresso ainda não foi capaz de dirimir a desigualdade regional, o que significa que ainda há trabalho por fazer. Pochmann citou o exemplo da prosperidade da indústria automobilística. Para ele, a popu-lação agora tem mais condições de adquirir um veículo, mas isso repercute na substituição do transporte coletivo, tornando as cidades cada vez mais congestionadas e poluídas.

Aristides Neto afirma que na última dé-cada o Brasil teve um gasto social mais ati-vo e que esse modelo de desenvolvimento gerou distribuição de renda. Segundo dados da publicação, em 2009 o gasto social bra-sileiro chegou a R$ 560 bilhões. Com esta verba foram acrescentados recursos na saú-de, educação, cultura, saneamento e trans-ferência de renda – usada para o consumo e impulsionando muitas regiões.

O modelo demonstrou ser um suces-so, mas o coordenador do projeto alerta que várias regiões do País ainda precisam de cuidado. Segundo Aristides, a batalha na trajetória de desenvolvimento e inclusão social ainda não está ganha. “Precisamos continuar trabalhando”, enfatiza.

Seminaristas discutem necessidade de novas políticas públicas

Goiânia sedia encontroregional da Cntu

A capital goiana sediará o quarto en-contro regional do I Encontro Nacional da Confederação Nacional dos Trabalha-dores Liberais Universitários Regulamen-tados (CNTU), que tem como temática deste ano Os profissionais universitários, o desenvolvimento do País e a política. Em Goiânia serão debatidos assuntos que en-volvam o subtema Desenvolvimento e in-fraestrutura logística e urbana. O encontro está marcado para o dia 23 de setembro.

Até agora já houve dois encontros regionais, o primeiro em Maceió (AL), no dia 20 de maio, e o outro em Florianópolis (SC), no dia 9 de junho. O próximo será re-alizado em Vitória (ES), no dia 5 de agos-to, seguido pelo encontro de Goiânia e de Porto Alegre, marcado para o dia 21 de outubro. O grande Encontro Nacional será sediado em São Paulo e terá a duração de dois dias: 24 e 25 de novembro.

Em Goiânia, a programação preliminar do Encontro Regional inclui palestra sobre Desenvolvimento e infraestrutura industrial e urbana, que será proferida pelo presi-dente do Instituto de Pesquisa Econômi-ca Aplicada (Ipea), Marcio Pochmann. O outro palestrante é o professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), Marcelo Zuffo, que discursará so-bre a Banda larga: desenvolvimento, so-berania nacional e inclusão social. O local que receberá o evento na capital goiana ainda não está definido.

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Empreendedorismo 04Senge em Notícias

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Dando um passo em um movimento ainda pouco conhecido em Goiás, alunos de Engenharia da Universida-

de Federal de Goiás (UFG) vêm mostrando que têm tino para o empreendedorismo. Eles hoje comandam a Elo Engenharia Júnior, uma empresa júnior formada e dirigida unicamente por alunos de graduação dos cursos de En-genharia Ambiental, Civil, da Computação, Elétrica, Mecânica e Química.

A empresa existe desde 2009 e atualmen-te conta com 64 colaboradores, responsáveis pelo gerenciamento do negócio e realização de pequenos projetos para a demanda de empresas e também de particulares. Para es-ses alunos há a oportunidade de aprender na prática o que a sala de aula ensina na teoria. Para os clientes, a vantagem de ter um projeto aparado por várias áreas do conhecimento, com o respaldo de um profissional habilitado e por um custo menor do que o praticado no mercado.

O sistema funciona da seguinte maneira: uma empresa procura a Elo para a produção de um projeto e ele é avaliado pelos alunos. Se concluírem que é possível a sua realização, co-locam a cabeça para funcionar e apresentam ideias, cada um em sua área. Ao final do pro-jeto, um professor da UFG o aprova e se torna o seu responsável técnico. Caso o cliente tam-bém o aprove, o projeto é colocado em prática.

O valor recebido por cada projeto é inte-gralmente investido na Elo – os alunos não recebem nada por sua colaboração. Pode parecer um esforço sem retorno, mas além de adquirirem experiência dentro da atividade

Mariana se descobriu uma boa comunicadora na elo

Empresa júnior:você ainda vai ouvir falar de uma

que escolheram como profissão, esses estu-dantes vivenciam o cotidiano de uma empre-sa, como o seu gerenciamento e a busca por soluções que todo negócio exige.

Além disso, colocar a experiência de uma empresa júnior no currículo abre algumas portas no mercado de trabalho. No processo seletivo de estágios e trainees, alunos contam que pularam etapas simplesmente pelo fato de terem participado de uma empresa júnior enquanto estiveram cursando a faculdade.

Por essas e outras é que para entrar na Elo os estudantes precisam mesmo se es-forçar. São poucas vagas e a concorrência é grande. Na última seleção, realizada em abril, havia 14 vagas e apareceram 150 pessoas querendo preenchê-las. A escolha é feita pe-los colaboradores e há etapas como dinâmi-cas em grupo, estudo de casos e entrevistas coletivas e individuais.

CapacitaçãoDentre as vantagens de participar de

uma empresa júnior está a capacitação pro-fissional, promovida por cursos, palestras e workshops. Um dos grandes parceiros é a As-sociação de Jovens Empreendedores (AJE), que leva esses cursos para empresas juniores já formadas e também para faculdades que ainda não conseguiram montar a sua, mas que tem o potencial para tal.

Como a empresa júnior tem a preocupa-ção de gerenciar todo o negócio, incluindo a gestão de pessoas, é possível também descobrir habilidades que alguns pudessem desconhecer. Foi o que aconteceu com a es-

tudante do 5º período de Engenharia Civil da UFG, Mariana de Jesus Souza Ribeiro. Quan-do entrou na Elo ela estava interessada em fazer projetos, mas os colaboradores perce-beram algo a mais. “Acharam que eu poderia ajudar também na área de comunicação da empresa, coisa que jamais imaginei fazer”, conta Mariana, que hoje é vice-presidente de Marketing e Comunicação da Elo.

O próximo passo da empresa júnior de Engenharia da UFG é criar em Goiás, até o fim do ano, uma federação da Brasil Júnior (Confederação Brasileira de Empresas Junio-res), uma entidade que representa as empre-sas juniores em nível nacional e desenvolve o espírito empreendedor de estudantes de graduação. Atualmente ela é formada por 13 federações – Goiás ainda não está entre elas.

Mariana explica que trazer a federação para o Estado seria bom para as empresas juniores já existentes, porque elas poderiam usar o selo de qualidade da Brasil Júnior, mas também para promover a criação de novas empresas juniores em Goiás, ainda escassas por aqui. Para conhecer um pouco mais da Elo Engenharia Júnior e solicitar um projeto, basta acessar o site www.elojunior.com.br.

Com o objetivo de realizar estudos de mer-cado e enquetes comerciais em empresas, iniciou-se em 1967, na França, o Movimento Empresa Júnior (MEJ). A ideia se difundiu ra-pidamente entre as universidades francesas e dois anos depois foi criada a Confederação Nacional das Empresas Juniores. Na década de 80 o MEJ começou a se espalhar pelo mun-do e em 1986 já havia 99 empresas juniores gerenciadas por 15 mil estudantes.

O movimento chegou ao Brasil em 1988 com a ajuda da Câmara de Comércio e Indús-tria Franco-Brasileira, sendo que as instituições de ensino pioneiras foram a Universidade de São Paulo (USP), a Fundação Getúlio Var-gas (FGV) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA). De 1988 a 1995 surgiram 100 empre-sas no País. Atualmente atuam no Brasil cerca de 1,2 mil empresas juniores, comandadas por 27 mil universitários, que realizam mais de 2 mil projetos ao ano.

Como surgiram as empresas juniores

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Eleições 05Senge em Notícias

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Para discutir os rumos da Engenharia no País e a pré-candidatura às presi-dências dos Conselhos Regionais de

Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea) e do Conselho Federal de Engenharia, Ar-quitetura e Agronomia (Confea), o Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (Seesp) se uniu à Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) e à Confederação Nacio-nal dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU) para promover de 10 a 12 de junho, na cidade de Barra Bonita, em São Paulo, o IX Congresso Estadual Tra-balho-Integração-Compromisso (IX Cetic).

No evento estiveram presentes os pre-sidentes dos 18 sindicatos dos engenheiros filiados à FNE, acompanhados dos pré-can-didatos aos Creas de seus Estados, além dos representantes de todas as delegacias sindicais do Seesp no Estado de São Paulo.

Várias autoridades, inclusive políticas, também prestigiaram o congresso. Destaque para o presidente da Federação das Associa-ções de Engenheiros e Arquitetos do Estado de São Paulo (Faiasp), Hélio Secco; para o presidente do Confea, Marcos Túlio de Melo; para o presidente da FNE, Murilo Celso de Campos Pinheiro; para o deputado federal Mendes Thame (PSDB-SP); para a secretá-ria de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Zilmara Alencar; e para o pré-candidato ao Confea, o engenhei-ro agrônomo Álvaro José Cabrini Júnior.

Durante debate, o presidente do Confea, Marcos Túlio de Melo, foi categórico ao en-fatizar a importância que há na mobilização da categoria para um futuro de sucesso na sucessão do sistema Confea/Crea. Segundo ele, este é um momento de expansão para a área de Engenharia, já que o Brasil foi esco-lhido para sediar a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 (no Rio de Janeiro).

Marcos Túlio ressalta que esta oportuni-dade volta os olhos do mundo para o nosso País, inclusive em relação à oferta de postos de trabalho, com destaque para a construção civil. O presidente do Confea ressalta que ha-verá grande pressão estrangeira para a entra-da de profissionais e construtoras de outros países no Brasil. Por essa razão, acredita ele, é importante unir forças para que esse merca-do seja preenchido por brasileiros.

Presidente da FNE, Murilo Celso con-

Presidente do Seesp, Murilo Celso discursa sobre valorização do profissional

IX Cetic articula pré-candidaturas para o Sistema Confea/Crea

corda com Marcos Túlio. Para ele, é abso-lutamente necessário valorizar o profissional daqui com salário mais digno. Ele destaca que o ensino de Engenharia no Brasil está avançando e que o diferencial destes profis-sionais é a capacidade de saber onde bus-car conhecimento. “Já não é mais preciso ter esse conhecimento guardado na memória. Importante mesmo é que o engenheiro tenha disposição para encontrar respostas”, afirma.

O deputado federal Mendes Thame le-vantou outro ponto em que o profissional de Engenharia precisa se apoiar. Segundo ele, o desafio da atualidade é construir projetos ambientalmente responsáveis, buscando a arborização e reduzindo o uso de recursos naturais, um movimento conhecido como Engenharia Verde. Ele acredita que as obras de engenharia devem combater a miséria e universalizar o quanto antes o serviço de saneamento básico. Lembrou ainda que os corpos intermediários – como os sindicatos – devem transformar e unir forças pelo bem da Engenharia, com vistas à sociedade e à economia. “Um país não deve ser rico ape-nas em estatísticas. Um país rico tem um povo rico”, discursou.

EleiçõesO ponto alto do IX Cetic se deu no do-

mingo, quando houve acaloradas discus-sões sobre o novo caminho a ser seguido pelo sistema Confea/Crea. Na oportunidade foram apresentados os pré-candidatos aos Creas e houve grande apoio ao pré-candida-to à presidência do Confea, Álvaro Cabrini.

As datas para as eleições do sistema já foram definidas. O pleito será decidido no dia 8 de novembro. O edital de convocação está previsto para ser divulgado no dia 1º de agosto e o prazo para que os pré-candida-tos providenciem a desincompatibilização de cargos termina no dia 8 do mesmo mês. O requerimento de registro de candidatura deve ser feito até o dia 16 de agosto.

Segundo informações publicadas no site do Confea, a Comissão Eleitoral Federal avaliará os recursos e as possíveis impugna-ções para que em 24 de setembro o edital contendo as candidaturas registradas e in-deferidas seja publicado. O Confea receberá recursos contra o resultado da votação. A homologação do resultado da eleição será feita no dia 20 de dezembro.

As mesmas datas são válidas para o pleito dos conselheiros federais represen-tantes dos grupos profissionais e dos dire-tores – geral e administrativo – da Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea (Mu-tua). Para a eleição do conselheiro federal (e seu suplente) representante das instituições de ensino superior de Engenharia as datas são diferentes. A votação ocorrerá no dia 5 de outubro. O edital de convocação foi pu-blicado no dia 17 de junho e o prazo para desincompatibilização de cargos encerrou--se em 5 de julho. O requerimento de regis-tro da candidatura deve ser feito até 1º de agosto. No dia 25 do mesmo mês deve ser divulgado o edital com as candidaturas pelo plenário e a homologação do resultado está marcada para ocorrer em 17 de outubro.

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notas 06

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Senge em Notícias

A Associação Brasileira de Engenhei-ros Eletricistas (ABEE) completou 74 anos de existência no dia 29 de ju-

nho e a seção Goiás pôde comemorar com uma nova diretoria, eleita no dia 22 de ju-nho. A chapa Amigos ABEE foi a vencedora e concorreu com a chapa Um novo momen-to, cujo candidato à presidência foi Marcus Vinicius Costa Caciquinho.

Em Goiás, a votação ocorreu no au-ditório da Escola de Engenharia Elétrica e de Computação da Universidade Fe-deral de Goiás (EEEC-UFG). A cerimônia de posse da nova diretoria foi realizada no último dia 7, às 19h30, no auditório do Conselho Regional de Engenharia, Arqui-tetura e Agronomia do Estado de Goiás (Crea-GO), em Goiânia.

Confira a seguir o nome dos empos-sados que farão a gestão da ABEE-GO no triênio 2011-2013:

O profissional de hoje não tem mais tempo para aprender sozi-nho a mexer com todos os tipos

de ferramentas. Com o mundo da infor-mática não é diferente. Por essa razão, o Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás (Senge-GO), preocupado com a capacitação de seus afiliados, promove em agosto um curso de informática bási-ca que terá custo zero a seus associados.

Durante o curso, que terá duração de 20 horas, o aluno aprenderá os conceitos fundamentais da informática e também o manuseio do computador. As aulas serão ministradas às terças e quintas-feiras, das 9 horas às 11 horas. Com início no dia 9 de agosto, o curso seguirá até o dia 8 de setembro.

Os engenheiros aprenderão a operar o sistema Windows, por meio de uma di-dática especial que vai prepará-los para trabalhar com produção de textos e utili-zação da internet como fonte de pesquisa e comunicação. O curso é indicado para aqueles que desejam conhecer a área de informática para desenvolver trabalho, fa-zer pesquisas ou se entreter.

O programa abordará desde no-ções gerais e conhecimento do uso da Internet, e-mail e ferramentas para bate--papo, como MSN, com recursos multi-mídia (webcam e microfone), até a trans-ferência de fotos da máquina fotográfica para o computador e posterior envio por e-mail, apresentando informações deta-lhadas sobre a utilização de pendrives e gravação de CDs.

Carga horária: 20 horas Data: 9/8/2011 a 8/9/2011 Horário: das 9 horas às 11 horas, sempre às terças e quintas-feiras Local: Sede do Senge-GO, na Avenida Portugal, nº 482, Setor OesteInscrições pelo telefone: (62) 3251-8181

O Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás (Senge-GO), desde a década de 70, tem se destacado como uma entidade séria na defesa dos inte-resses dos profissionais de Engenharia no Estado. Com a missão de represen-tar os engenheiros, o sindicato luta por melhores salários, valorização profissio-nal e por melhores condições de traba-lho, além de promover a qualificação e o debate constante sobre a atuação do profissional na sociedade.

Quando um engenheiro filia-se ao sindicato, ele fortalece essa luta e ainda pode dispor de benefícios como assis-tência jurídico-trabalhista; plano de saú-de em parceria com a Unimed; convê-nio com laboratórios médicos; convênio médico em todas as especialidades, as-sistência odontológica em gabinete pró-

prio e convênio odontológico nas mais diversas especialidades.

A sindicalização custa apenas 19 reais mensais e para fazê-la basta comparecer à sede do Senge-GO com documentos pessoais, o registro no Conselho Regio-nal de Engenharia, Arquitetura e Agrono-mia do Estado de Goiás (Crea-GO) e uma foto 3x4. O boleto bancário é entregue na casa do engenheiro e pode ser pago bi-mestralmente. Para os recém-formados, uma vantagem especial: isenção por seis meses da contribuição social.

Para conferir mais detalhes sobre os serviços prestados pelo Senge-GO bas-ta acessar o nosso site, www.senge-go.org.br, entrar em contato pelo número 3251-8181 ou fazer uma visita à sede do sindicato, que fica na Avenida Portugal, nº 482, Setor Oeste, em Goiânia.

Abee completa 74 anos e elege nova diretoria

DiretoriaPresidente: Jovanilson F. de FreitasVice-Presidente: Peterson Gomes C. Silva1º Tesoureiro: Urias Luis Fleury2º Tesoureiro: Valério Faria Machado1º Secretario: Paulo Sinésio Lima2º Secretario: Roberto BessaDir. Eventos: Wesley M. Garcia Conselheiros TitularesCacilda Jesus RibeiroJoão Dib FilhoSérgio Dória F. SilvaLeonardoBorges Sérgio de Melo Sever M. Leal Alves Conselheiros SuplentesRobson IwamotoElyene C. dos R MachadoRoberto José da Silva

Engenheiro pode fazer curso de informática básica gratuitamente

filie-se ao Senge e aproveite as vantagens

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Jogo ráPidocurtas 07

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Senge em Notícias

Saneago

CPrm

prefeitura de Goiânia

Universalização - Uma série de investimentos em obras que vão pratica-mente universalizar, elevando para 95% o percentual de atendimento com serviços de coleta a tratamento de esgoto em Goiâ-nia, foi lançada no fim de junho pelo gover-nador Marconi Perillo, acompanhado pelo presidente da Saneago, Nilson Freire. Com parte das obras prontas dentro de três me-ses e conclusão total para julho de 2012, Goiânia vai ocupar lugar de destaque entre as capitais brasileiras com melhores indi-cadores de infraestrutura sanitária.A solenidade aconteceu no dia 29, no Centro Cultural Oscar Niemeyer, prestigia-da por secretários de Estado, deputados, vereadores e profissionais ligados à área,

presidentes da Associação Goiana dos Municípios (AGM) e do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de Goiás (Crea-GO), além de representante do Ministério das Cidades, presidência e toda a diretoria da Saneago.O valor dos investimentos supera R$ 345 milhões, sendo que pouco mais de R$ 130 milhões já estão disponibilizados e outros R$ 215 milhões em fase de licita-ção. A maior beneficiada com as obras está sendo a região Noroeste de Goiâ-nia, mas os benefícios de implantação de redes para coleta e tratamento de esgoto vão atender também as regiões Norte e Leste, com benefícios a toda a região Metropolitana da capital.

Monitoramento de águas - O Serviço Geológico do Brasil-CPRM, em consonância com suas atribuições esta-belecidas na Lei nº 8.970 de 28/12/1994 e diante da necessidade de ampliação do conhecimento hidrogeológico para os principais aquíferos do país planejou e está atualmente implantando a Rede Na-cional Integrada de Monitoramento das Águas Subterrâneas (Rimas) em Goiás e em outros 18 estados do País.Os resultados do monitoramento perma-nente e contínuo irão propiciar a médio e longo prazos a identificação de impactos

às águas subterrâneas em decorrência da exploração ou das formas de uso e ocupação dos terrenos, a estimativa da disponibilidade do recurso hídrico subter-râneo, dentre outras informações. O projeto, de caráter permanente, foi ini-ciado em 2009 e está sendo executado com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). No período 2009-2011 foram perfurados 121 poços, sendo que 66 encontram-se instalados e em operação. Para o segundo semestre de 2011 está prevista a perfuração de mais 134 poços de monitoramento.

Criação Commam - Em 30 de junho foi criado o Conselho Municipal do Meio Ambiente (Commam), cujo presidente é Clarismino Luiz Pereira Junior. A primeira reunião do conselho dis-cutiu sobre o que é um dos maiores problemas da capital: os resíduos da construção civil. “Esses entulhos que destroem os mananciais podem ser reaproveitados de várias maneiras para que o problema seja solucionado”, o presidente infere ainda que o Conselho é relevante para a socieda-de por se preocupar com a qualidade de vida da população goianiense.

Os conselheiros vão apresentar propostas para serem discutidas nas próximas reuniões, como explica a diretora de Gestão Ambiental da Agên-cia Municipal do Meio Ambiente (Amma) e vice--presidente do Commam, Celma Alves. “O pri-meiro assunto já ficou decidido, que é o convênio com a Cooperativa da Construção Civil do Estado de Goiás (Coopercom) para uma parceria com os representantes da construção civil, para a im-plantação da área de transbordo e triagem dos entulhos”, comenta.A diretora acrescenta ainda que com esse con-

vênio, os resíduos da construção civil gerados em Goiânia serão recebidos, encaminhados para uma triagem e em seguida processados, através da Cooperativa.Fazem parte do Commam a Universidade Federal de Goiás (UFG), a Pontifícia Universidade Católica (PUC-GO), Universidade Estadual de Goiás (UEG), Organizações não Governamentais (ONGs), Ór-gãos Municipais, Órgãos Estaduais, Entidades de Classe ligados ao meio ambiente, o Instituto Brasi-leiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), além do Ministério Público.

Celg Usina do Jaó - A Celg e o Ministério Público aguardam parecer da Agência Goiana de Cultu-ra Pedro Ludovico Teixeira (Agepel) para fazer o tombamento e transformar a Usina do Jaó – um marco histórico em Goiás – no Museu da Ener-gia. Um estudo técnico sobre a unidade e a soli-citação de tombamento foram entregues para o Conselho Estadual de Cultura, que emite parecer e encaminha para sanção do governador.

A Usina do Jaó forneceu energia elétrica en-tre os anos de 1937 e 1945, até que um temporal danificou gravemente os equipamentos. Somen-te dois anos depois a usina foi recuperada, mas ficou claro que ela não teria condições de aten-der à demanda que veio a seguir, com a trans-ferência da capital goiana da Cidade de Goiás para Goiânia. A construção da usina se deu sob as influências do estilo art nouveau e atualmente, apesar de estar em ruínas, mantém sua estrutura em bom estado de conservação.

A empresa será parceira do governo esta-dual na elaboração do projeto do Museu da Energia, em sua reforma e urbanização, além de contribuir com o acervo do local, que será um novo espaço de lazer para Goiânia.

FontEs: sitEs Da CElg, sanEago, CPRM E PREFEitURa DE goiânia

Page 8: Edição Julho 2011

FNE 08

JULHO DE 2011

O ano de 2011 está marcado como atípico para engenheiros, arquite-tos e agrônomos do Brasil. Pas-

samos por um momento crítico, no qual é frequente, em qualquer discussão, o tema da falta de profissionais especializados. Portanto, é necessário um posicionamento diferenciado para que não deixemos de ser o referencial em qualquer projeto de desen-volvimento do nosso país.

A Copa 2014 está aí, mão de obra apta a cumprir as tarefas necessárias existe e qua-lificar é o caminho para assegurar que essa não falte. Porém, o tempo é curto e só nos resta a busca dos direitos em consonância com os deveres. Para tanto, conclamamos os nobres profissionais do setor tecnológico ao debate, que deve ser público, quanto às

Por José Ailton Ferreira Pacheco*

o livre-arbítrio para melhorar

batalhas que enfrentaremos em defesa do nosso mercado de trabalho.

O livre-arbítrio existe e através dele po-demos traçar nosso caminho em beneficio de todos. Nesse contexto, não podemos deixar no esquecimento a Proposta de Emenda à Constituição nº 231/95, que pro-põe a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais. Tampouco, o Pro-jeto de Lei nº 6.706, que nos dá estabilidade e respeito. Temos ainda a obrigação de dis-cutir diversas leis e resoluções, tais como:

• Resolução nº 1.015, que torna o ple-nário do Confea (Conselho Federal de En-genharia, Arquitetura e Agronomia) sem a fé pública, quando atropela a CLT (Conso-lidação das Leis do Trabalho) nos seus arts.

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585, 599 e 608;• Lei nº 6.496, que institui a ART (Anota-

ção de Responsabilidade Técnica) e há anos tem seus direcionamentos desrespeitados;

• Lei nº 7.410, que titula erroneamente de engenheiro apenas a especialização em Engenharia de Segurança;

• Decreto nº 4.560, que dá atribuições exorbitantes aos técnicos de nível médio sem que esses tenham sequer o conheci-mento em suas grades curriculares;

• PL nº 2.824, que cria polêmicas se-paratistas entre zootecnistas, agrônomos e veterinários.

A FNE e a Caep (Comissão de Assuntos do Exercício Profissional) colocam-se à dis-posição de todos para o debate, a troca de ideias e a busca de soluções necessárias ao nosso futuro político e sindical. Sobretu-

do, alertamos para o momento ímpar das eleições no Sistema Confea/Creas, que ocorrerão em novembro próximo. Exer-cendo o direito de escolha, poderemos banir todos aqueles que acham que a coisa só é boa quando está ruim.

*José Ailton Ferreira Pacheco é coordenador nacional da Caep

(Comissão de Assuntos do Exercício Profissional)