Edição Maio 2010

4
P ara que o patrimônio humano do Hospital Lúcio Rebelo acompanhe a grande transfor- mação física pela qual passará a unidade, o diretor Percival Rebelo contratou a Moneo Métodos, Processos e Tecnologia, do administrador de empresas e especialista em planejamento estratégi- co, Carlos César Gaiardo. A missão da Moneo é criar um ambiente propício à assimilação da evolução desta empresa de saúde, depois que ela multiplicar de tama- nho e triplicar o número de funcionários. O projeto, batizado de Prosperidade e Perenida- de, vai trabalhar com o desenvolvimento de compe- tências para o gerenciamento. O trabalho de Gaiardo e sua equipe alcança todas as diretrizes administrativas que envolvem a empresa HLR. Passa primeiro pela identificação de estratégias adequadas ao projeto de futuro do Hospital; pela revisão de processos para melhorar o atendimento ao cliente e, por último, a im- plantação de um projeto de educação continuada para capacitar todos os colaboradores. O projeto que está sendo implantado tem duas fases identificadas até o momento. A primeira é o diagnóstico do ambiente, que será concluída até o fi- nal de julho. Desta etapa vão surgir as diretrizes so- bre o que e como devem ser feitas as transformações. Aqui estão envolvidos a direção do hospital e os co- ordenadores da unidade, que serão os multiplicadores das estratégias estabelecidas. Depois, vem a fase da execução, que envolve o restante dos colaboradores e será implantada a partir de julho, com a educação continuada. Daí, todos os funcionários do Hospital Lúcio Rebelo já vão traba- lhar focados na visão de futuro que o grande projeto físico requer. Funcionários do Hospital Lúcio Rebelo se preparam para acompanhar a grande reforma física que vai transformar a unidade em referência no Centro-Oeste Linha direta com o futuro Informativo Ano 1 nº 5 - Maio de 2010 www.luciorebelo.com.br Métodos para fazer o patrimônio humano pensar o futuro O treinamento inclui discussões... ...muitas e demoradas reflexões... ...e conclusões. Todos opinam

description

Linha direta com o futuro

Transcript of Edição Maio 2010

Page 1: Edição Maio 2010

Para que o patrimônio humano do Hospital Lúcio Rebelo acompanhe a grande transfor-mação física pela qual passará a unidade, o diretor Percival Rebelo contratou a Moneo

Métodos, Processos e Tecnologia, do administrador de empresas e especialista em planejamento estratégi-co, Carlos César Gaiardo. A missão da Moneo é criar um ambiente propício à assimilação da evolução desta empresa de saúde, depois que ela multiplicar de tama-nho e triplicar o número de funcionários.

O projeto, batizado de Prosperidade e Perenida-de, vai trabalhar com o desenvolvimento de compe-tências para o gerenciamento. O trabalho de Gaiardo e sua equipe alcança todas as diretrizes administrativas que envolvem a empresa HLR. Passa primeiro pela identificação de estratégias adequadas ao projeto de futuro do Hospital; pela revisão de processos para melhorar o atendimento ao cliente e, por último, a im-plantação de um projeto de educação continuada para capacitar todos os colaboradores.

O projeto que está sendo implantado tem duas fases identificadas até o momento. A primeira é o diagnóstico do ambiente, que será concluída até o fi-nal de julho. Desta etapa vão surgir as diretrizes so-bre o que e como devem ser feitas as transformações. Aqui estão envolvidos a direção do hospital e os co-ordenadores da unidade, que serão os multiplicadores das estratégias estabelecidas.

Depois, vem a fase da execução, que envolve o restante dos colaboradores e será implantada a partir de julho, com a educação continuada. Daí, todos os funcionários do Hospital Lúcio Rebelo já vão traba-lhar focados na visão de futuro que o grande projeto físico requer.

Funcionários do Hospital Lúcio Rebelo se preparam para acompanhar a grande reforma física que vai transformar a unidade em referência no Centro-Oeste

Linha direta com o futuro

Informativo Ano 1 nº 5 - Maio de 2010

www.luciorebelo.com.br

Métodos para fazer o patrimônio humano pensar o futuro

O treinamento inclui discussões... ...muitas e demoradas reflexões... ...e conclusões. Todos opinam

Page 2: Edição Maio 2010

Minimizar as angústias e os medos, além de tra-balhar a superação da dor de pacientes e fami-

liares faz parte da rotina funcional da psicóloga hospitalar do Lúcio Rebelo, Rebeca Alves Velloso de Carvalho. “Sou apaixonada pelo meu trabalho e me empenho ao máximo em auxiliar o corpo médico na tarefa de diminuir o sofrimento e curar as pessoas que estão aos nossos cuidados.”

A profissional lembra que o pa-ciente com a psique equilibrada con-segue melhores resultados em relação aos procedimentos clínicos adminis-trados ou ao processo cirúrgico. “A mente sã reforça o sistema imunológi-co, permite melhor resposta do medi-camento e consequentemente diminui o tempo de permanência na unidade de saúde”, recomenda.

Rebeca Alves salienta que no geral são muitas as dúvidas e inquietações de uma pessoa de saúde frágil. A principal e maior delas é o medo da morte. A psicóloga lembra que são também fre-

quentes os temores sobre os efeitos colaterais dos medicamentos, dos ris-cos de sequelas do pós-tratamento e até de problemas sociais, como inca-pacitação para o trabalho.

O setor de psicologia hospitalar do Lúcio Rebelo promove a terapia breve e dirigida principalmente aos pacientes internados, com especial cuidado àqueles da Unidade de Te-rapia Intensiva. Rebeca Alves explica que os cuidados psicológicos muitas vezes se iniciam antes da internação, como ocorre no processo de prepa-ração para as intervenções cirúrgicas. “É também bastante comum em nos-sa atividade levar conforto à família dos pacientes. Reduzir a ansiedade daqueles que estão próximos do en-fermo ajuda muito na evolução da cura.”

Rebeca Alves lembra que para li-dar com casos de extrema comoção, como a notificação de doenças degene-rativas ou graves, o setor de psicologia desenvolve estratégias de enfrentamen-to do problema junto com o corpo clínico. “A psicologia hospitalar tem a finalidade de reforçar as defesas do ego, resgatar a autoestima e devolver ao paciente a vontade de viver, ativida-de que no Lúcio Rebelo fazemos com profissionalismo e coração”, comenta a psicóloga.

Psicologia alivia a dor e apressa a cura

Informativo Ano 1 nº 5 - Maio de 2010

Aniversariantes de junho1 Adenilson de Oliveira Costa - rouparia

Tiago Ferreira da Mota - pronto-socorro 15 Maria Antonia Cruz Costa - roupariaMarinalva Justino - cozinha

5 Einalda Otoni Martins Silva - centro cirúrgicoFrancisca Cruz Costa - centro cirúrgico 16 Cleonice Silva Souza - copa

Tatiele Miranda Lima - internação

6 Maria Aparecida dos Santos Gonçalves - roupariaValéria Cristina Alves Coelho - internação 18 Werder Luciano Vieira - radiologia

7 Mariana Coelho Claudino Borges - posto I 19 Diomar Dias de Alecrim - recepção PSMaria Divina Lopes dos Santos - posto II

9 Neli Moreira Pontes - higienização 20 Alline da Costa Silva Sousa - posto IIMarcos Aurélio Barcelos de Andrade - depto. pessoalWandrey Silva Santos - pronto-socorro

11 Eduardo Ortelino de Souza - radiologiaMarcos Antonio Machado - faturamento 26 Junio Socrates de Almeida - pronto-socorro

12 Tânia Maria Pinto da Silva - pronto-socorro 29 Maria Divina da Silva - cozinha

14 Thays Ribeiro da Silva - posto II 30 Eliana dos Santos Leal - higienização

EXPEDIENTE Informativo Hospital

Lúcio Rebelo

Presidente:Percival Xavier Rebelo Filho

Diretoria de Hotelaria :Maria Helena Leal Lúcio Rebelo

Diretoria Geral:João Antunes de Macedo Neto

Diretoria Técnica:Seikazu Tamashiro

Coordenação de UTI:Eduardo Formiga Lourenço SouzaCoordenação de Emergência:Mayler Olombrada N. dos Santos

Jornalista responsável:Britz Lopes - JP00810-GO

Redação e fotografia:Marcio Fernandes

Editoração eletrônica:Ygor LimaRevisão:

Francisco FelixImpressão: Grafopel

Av. Edmundo Pinheiro de Abreu nº 451 St. Bela Vista - CEP: 74823-030

Telefone: (62) 3257.2000 www.luciorebelo.com.br

[email protected]

Rebeca Alves: sua tarefa é diminuir o sofrimento

No Lúcio Rebelo, há sempre uma mão amiga pronta para tranquilizar

o paciente

Page 3: Edição Maio 2010

Uma pesquisa do jornal australiano Sydney Morning Herald relacionou algumas das síndromes mais estra-nhas que atingem o ser humano. Uma delas é a de Ondina, referência à ninfa das águas na mitologia pagã europeia. A doença faz com que as vítimas per-cam o controle da respiração.

Não é novidade pra ninguém que o ci-garro pode causar câncer e que, a lon-go prazo, encurta a vida das pessoas. Pois um novo estudo de um grupo de cientistas da Universidade de Bristol, na Inglaterra, foi bem mais preciso. Os estudiosos calcularam que cada vez que um homem fuma um cigarro está en-curtando sua vida em 11 minutos.

Foram os americanos que descobri-ram: passar alguns minutos acari-ciando um cachorro pode diminuir a ansiedade de um doente do coração e até mesmo ajudar na recuperação dele. Mas o gesto tem de ser feito em casa, já que é proibida a entrada de cães em hospitais.

O Hospital Lúcio Rebe-lo desenvolve rigoroso tratamento da geração, da deposição e do des-

carte do lixo gerado na unidade de saúde. O sistema adotado observa as normas estabelecidas no Plano de Gerenciamento de Resíduos de Saúde (PGRS) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O programa, importante ferramenta de controle de infecção hospitalar, tem a finalidade de proteger a saú-de dos pacientes e funcionários e se sustenta em política de redução dos impactos ambientais.

As soluções para o complexo

problema começam com a separação e o acondicionamento por tipo de rejeito gerado. O material infectante, que produz maior dano potencial à saúde pública e ao meio ambiente, é depositado em embalagens plásticas brancas especialmente projetadas para afastar risco de contaminação por sangue, secreções, urina e fezes.

Todo esse tipo de rejeito que contém agentes biológicos é depo-sitado em container em área apro-priada, de onde é recolhido diaria-mente pelo serviço de coleta de lixo hospitalar da Companhia de Urba-nização de Goiânia (Comurg). O cuidado é redobrado com os detri-tos pérfuro-cortantes. O material é acondicionado em caixas de papelão que garantem segurança em relação ao risco de ocorrência de acidentes de trabalho, para depois ser levado à incineração. O serviço é realizado por empresa terceirizada, a Incinera Tratamento de Rejeitos Ltda., cuja usina é localizada em Senador Ca-nedo.

Há ainda o cuidado diferen-ciado aos poucos rejeitos químicos gerados no Lúcio Rebelo, especial-mente para evitar a intoxicação por

glutaraldeído, substância utilizada em desinfecção a frio no setor de Urologia. Também o lixo doméstico, produzido por atividades adminis-trativas e de limpeza, recebe cuida-dos especiais desde o recolhimento até a deposição final.

Os trabalhadores encarregados da atividade são hermeticamente protegidos com luvas, botas, másca-ras e aventais, além de serem sub-metidos a sistemáticos treinamentos por meio dos programas de edu-cação continuada. O Lúcio Rebelo entende que para promover a vida, todos os esforços devem ser em-penhados no sentido de manter o ambiente hospitalar absolutamente limpo por intermédio de práticas e procedimentos sustentáveis.

Sem ar

O Hospital Lúcio Rebelo programou uma semana de inten-sas atividades para a Semana de Educação Continuada do Niras – Núcleo de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde –, que vai acontecer no mês de junho, no

Auditório do HLR. Na lista de palestras constam: higienização das mãos; gerenciamento de resí-duos em serviço de saúde; risco biológico; precauções e isolamen-to: a importância no controle das infecções hospitalares e curativos.

03 Dia Mundial do Administrador de Pessoal Dia de Pentecostes Dia de Corpus Christi09 Dia do Porteiro Dia da Imunização12 Dia dos Namorados13 Dia de Santo Antônio14 Dia Universal de Deus18 Dia do Químico21 Início do inverno24 Dia de São João Dia Internacional do Leite28 Dia da Renovação Espiritual29 Dia de São Pedro e São Paulo Dia do Papa Dia da Telefonista

Semana de conscientização

Datas De Junho

Tratamento adequado do lixo hospitalar

Morte lenta Amigão

Informativo Ano 1 nº 5 - Maio de 2010

Os trabalhadores encarregados do lixo, têm indumentária especial

Page 4: Edição Maio 2010

A história do Hospital Lúcio Rebelo está inscrita na ha-bilidade e na competência das mãos do cirurgião car-

diovascular Paulo de Tarso do Couto, 52 anos. Em 1997, o médico realizou a primeira cirurgia cardíaca na unidade. A intervenção foi um sucesso em vá-rios sentidos. Além de salvar preciosa vida, Paulo se tornou genro e amigo do paciente.

Desde aquela iniciativa pioneira que converteria o Lúcio Rebelo em re-

ferência cardiológica do Centro-Oeste, Paulo de Tarso do Couto já acumulou 2.010 cirurgias. Hoje, a unidade hos-pitalar realiza o ciclo completo de in-tervenções coronarianas, valvulares, musculares e do sistema elétrico do coração. O hospital está se capacitan-do para realizar transplantes cardíacos.

Nos 26 anos de profissão, o médi-co construiu carreira vitoriosa ao devol-ver a saúde a milhares de pacientes. Pau-lo de Tarso do Couto traz na memória cirurgias de grande complexidade, que depois de horas de luta contra a morte resultaram em vida saudável. Um caso marcante foi de um dentista submetido a implante de ponte de safena que ficou com o coração parado por cerca de dez horas. O óbito era quase consenso en-tre corpo médico, mas Paulo de Tarso do Couto manteve a cirurgia aberta e resolveu esperar. Um mês depois, co-menta, “tive a honra de participar de um churrasco com o paciente”.

O médico confessa que alguns reveses o fizeram pensar em aban-donar o bisturi. Logo se entusiasma ao lembrar que na semana seguinte estava de novo na sala de cirurgia. O compromisso ético e a autocon-fiança profissional sempre falaram mais alto. Paulo de Tarso do Couto ressalta que o cirurgião cardiovas-cular é, em muitos casos, a última esperança de um paciente portador de patologia extremamente opres-siva, que lhe retira a força até para gritar contra a dor.

“Espero ter coluna de aço e olhos de lince por muito tempo para poder dar qualidade de vida aos meus pacientes e minimizar o sofrimento dos familiares”, comenta. O médico compara a missão de um cirurgião cardiovascular ao trabalho do restau-rador de obra de arte preciosa. De coração aberto, Paulo se considera “um carpinteiro da medicina”.

A próstata humana saudável é um pouco maior que uma noz e sua principal função é armaze-nar e secretar um fluido claro que constitui 10-30% do volume do fluido seminal, que junto com os espermatozóides constitui o sê-men. O resto desse fluido é pro-duzido pelas vesículas seminais. A próstata também contém alguns músculos que ajudam a expelir o sêmen durante a ejaculação. Ana-tomicamente ela fica bem abaixo de bexiga, envolve a uretra e pode ser examinada através do exame de toque retal.

As duas doenças prostáticas mais comuns são a Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) e o Câncer da Próstata. A HPB é o aumento do volume da próstata e que pode trazer dificuldades para urinar. O aumento da idade e a presença dos testículos funcio-nantes (local de produção do hor-mônio masculino – testosterona), representam os fatores mais im-

portantes para o surgimento da HPB. Os principais sintomas são: jato urinário fraco e intermitente (cortado), aumento da frequên-cia urinária tanto de dia quanto à noite, esvaziamento vesical in-completo (sensação de que ainda resta urina na bexiga no final da micção), gotejamento no final da micção, hesitância miccional (demora para começar a urinar), urgência miccional e por fim a re-tenção urinária com consequente uso de sonda na bexiga. Após o correto diagnóstico de HPB, re-alizado por um urologista, será verificada a necessidade de tra-tamento ou não, medicamentoso ou cirúrgico. Recomenda-se que após os 40-45 anos de idade ini-ciem-se os exames de prevenção, principalmente se não estiver uri-nando bem.

Outra situação muito comum é o Tumor Maligno da Próstata (Câncer). Tem sua incidência au-mentada após os 55 anos de ida-

de, com pico em torno dos 70. O diagnóstico é suspeitado quando da elevação do PSA, ou próstata alterada no toque retal, e seu diag-nóstico é confirmado por biópsia da próstata. A idade (acima dos 55 anos), a etnia (afro-americanos) e antecedentes familiares são fato-res de risco já estabelecidos, assim como uma dieta rica em gordura. Elementos que funcionam como protetores contra o câncer são a vitamina E, o selênio, o licopeno, e as isoflavonas (soja). O trata-mento é instituído após verificar se é um câncer localizado na prós-tata ou se já está avançado.

Independente da presença de sintomas urinários, todos os homens devem iniciar seus pre-ventivos de próstata a partir dos 50 anos de idade. Ou 40-45 anos para aqueles que possuem ante-cedentes familiares de câncer. E esses preventivos deverão ser re-petidos anualmente ou conforme orientações do urologista.

História de um carpinteiro da medicina

Você está cuidando da sua próstata?

*Dr. Fernando Franco Leão é Urologista do

Hospital Lúcio Rebelo

* Dr. Fernando Franco Leão

O médico Paulo de Tarso: mais de 2 mil cirurgias

Informativo Ano 1 nº 5 - Maio de 2010

Cirurgia cardíaca