Edição N3

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EMPRESAS NOVAMÉRICA | OUTUBRO DE 2012 ANO XII Nº 3 Página 4 Página 18 Página 10 Gilsimar da Silva Cristaldo Página 3 Luiz Carlos Andrade Página 12 NA ÍNTEGRA RRB HOLDING CONTROLADORA DO GRUPO NOVAMÉRICA UMA PRAGA NOVA, ALIÁS, NEM TÃO NOVA ASSIM CHUVAS, PRODUTIVIDADE E AÇÕES reunia os amigos em uma pracinha e ficávamos ouvindo discos na vitrola Benedito Estevam Página 14 Fábio de Rezende Barbosa Página 6 nos surpreendemos quando vemos que somos capazes é tão importante sermos um time e confiar no trabalho do outro a conscientização dos colaboradores levou a reduzir o número de acidentes Juliano Ferreira Página 8 os resultados de hoje definirão onde você estará amanhã

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Jornal NAÍntegra Edição N3

Transcript of Edição N3

Page 1: Edição N3

EMPRESAS NOVAMÉRICA | OUTUBRO DE 2012 • ANO XII • Nº 3

Página 4

Página 18

Página 10

Gilsimar da Silva CristaldoPágina 3

Luiz Carlos AndradePágina 12

NA

ÍNTE

GR

ARRB HOLDING CONTROLADORA DO GRUPO NOVAMÉRICA

UMA PRAGA NOVA, ALIÁS, NEM TÃO NOVA ASSIM

CHUVAS, PRODUTIVIDADE E AÇÕES

reunia os amigos em uma

pracinha e ficávamos ouvindo discos

na vitrola

BeneditoEstevam

Página 14

Fábio de Rezende BarbosaPágina 6

nos surpreendemos quando vemos que

somos capazes

é tão importante sermos um time e

confiar no trabalho do outro

a conscientização dos colaboradores

levou a reduzir o número de

acidentes

Juliano Ferreira

Página 8

os resultados de hoje definirão onde você estará

amanhã

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COMEÇO DE CONVERSA

Na edição deste mês, procura-mos destacar ações humanas que fazem muita diferença em nossas vidas e podem nos estimular a desenvolver ativida-des nunca antes pensadas.

Nossos colaboradores contribu-íram com sugestões, informações e textos sobre a prática do trabalho com segurança e as preocupações sociais e ambientais, mostrando como o trabalho pode valer a pena e como pequenas ideias po-dem se transformar em grandes feitos.

Perceberemos que nossa fonte de trabalho é a mesma responsável por dar energia ao nosso corpo, por ser nossa fonte de renda e muito mais. A cana-de-açúcar, ou melhor, a sacarose também é um dos as-suntos no nosso jornal.

Fique à vontade e curta cada página. Seu lugar ainda está aqui, dê sua sugestão e nos envie sua ideia para nossa próxima edição.

Esperamos por você.

ACESSIBILIDADE

Projeto editorial BASE___

Redação Duda Siqueira

Jornalista responsável Jaqueline Bueno • MTB 59.942

Fazenda NovAmérica, s/nº • Bairro Água da Aldeia Tarumã • SP • CEP 19820-000 [email protected]

O JORNAL NA ÍNTEGRA É UMA PUBLICAÇÃO BIMESTRAL DAS EMPRESAS NOVAMÉRICA AGRÍCOLA LTDA., NOVAMÉRICA AGRÍCOLA CAARAPÓ LTDA. E RRB EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES.

NAÍNTEGRA

nossa fonte de trabalho é a

mesma responsável por dar energia ao

nosso corpo

“Sofri um acidente em maio de 2011. Além de ter a perna esquerda amputada, tive uma luxa-ção também no ombro esquerdo, limitando os movimentos do meu braço.

Diante de qualquer obstáculo, pensamos que não vamos conseguir, mas nos surpreendemos quando vemos que somos capazes. Cheguei a pensar que nunca mais conseguiria andar de novo, mas após três meses de ter colocado a prótese já estava trabalhando.

Fui muito bem recebido pela NovAmérica em Caarapó, meus companheiros de trabalho me ajudam bastante. Meu maior desafio era conseguir trabalhar numa empresa de grande porte, achei que não seria possível.”

“Não possuo antebraço nem mão esquerda, devido a uma má-formação durante a gestação. Tenho uma família maravilhosa que sempre me apoiou e incentivou a levar uma vida normal, por isso tenho muita facilidade em me adaptar.

Encarei o trabalho na NovAmérica como tudo na vida, de cabeça erguida e com muita força de vontade. É claro que sempre há um preconceito por trás de alguns olhares, mas nunca me preocupei com isso, pois acredito que o que realmente importa é o resultado do trabalho rea-lizado. Desde a minha última entrevista, tive a oportunidade de crescer na empresa e retomei meus estudos. Tudo na vida de qualquer pessoa é aprendizagem, e comigo não é diferente.”

“Perdi a audição do ouvido esquerdo aos 12 anos, depois que caí de cavalo.Tive uma infância muito difícil, não recebi os tratamentos adequados nem cheguei a frequentar a escola. Só aos 46 anos ganhei da esposa do dono da fazenda na qual eu trabalhava um aparelho auditivo para que eu pudesse desenvolver melhor minhas funções.

Hoje trabalho na NovAmérica e gosto muito do que faço. Encontrei algumas dificuldades, mas me dou bem com todos os meus colegas de trabalho e eles me ajudam.”

Gilsimar da Silva CristaldoAssistente Administrativo

Segurança PatrimonialUnidade Caarapó/MS

2 meses de NovAmérica

Marisa Ribeiro da SilvaAnalista Administrativa

Gestão de DocumentosUnidade Tarumã/SP

5 anos e meio de NovAmérica

Albino Lugo DalvalosAuxiliar de Catação de Cana

Colheita MecanizadaUnidade Caarapó/MS

3 anos de NovAmérica

nos surpreendemos quando vemos que

somos capazes

Aqui você acompanha as últimas notícias e fica por dentro de todas as novidades do setor sucroenergético. Conheça os projetos e programas desenvolvidos na empresa e saiba, em primeira mão, as vagas de emprego disponíveis em todas as áreas.

Acesse também nossas redes sociais, Facebook e Twitter, dois canais diretos de comunicação feitos para você tirar suas dúvidas, se informar e apresentar sugestões.

www.novamerica.com.br3

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Em 2009, Roberto entrou numa nova fase da sua carreira empresarial: encerra a sociedade com seus irmãos e começa a criar uma nova estrutura com o objetivo de dar conta das deman-das de gestão dos seus investimentos.

Entendeu que aquele momento seria uma boa oportunidade para iniciar um processo de sucessão gradativa, que permitisse conciliar as expertises que a segunda geração trazia na bagagem com sua experiência de 40 anos, vivendo o dia a dia da empresa e os altos e baixos do mercado.

Definir limites entre interesses familiares e empresariais.

Preservar os valores familiares (história, cultura e visão compar-tilhada).

Criar critérios para proteção pa-trimonial, crescimento, diversi-ficação e administração de bens mobiliários e imobiliários.

Planejar sucessão, transmissão de bens e herança.

Manter a visão da sociedade como fator de agregação e conti-nuidade da família.

A expressão “holding” significa segurar, manter, controlar, guardar. E essa é a missão da RRB Holding, de ser a pessoa jurídica “cuidadora” do patrimônio, bem como viabilizar meios para aumentá-lo sem incorrer em riscos desnecessários, garantindo a preservação dos negócios que estão sob sua gestão e governança.

Definir a estratégia.

Acompanhar a gestão.

Monitorar os riscos.

Indicar e substituir os auditores independentes.

Supervisionar o relacionamento entre os executivos e as demais partes interessadas (stakehol-ders).

O Conselho não deve interferir em assuntos operacionais, mas deve ter a liberdade de solicitar todas as informações necessárias ao cumpri-mento de suas funções, inclusive a especialistas externos, se for neces-sário.

Os executivos das empresas NovAmérica devem implementar as estratégias e a orientação geral dos negócios, aprovados pelo Con-selho.

RRB HOLDING CONTROLADORA DO GRUPO NOVAMÉRICA

RRB

HO

LDIN

GO CONSELHO DE FAMÍLIA TEM COMO PRINCIPAIS PRÁTICAS:

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO TEM POR COMPETÊNCIA:

Roberto RezendePresidente do Conselho

de Administração

Claudio RezendeDiretor

RBS Holding

Leandra SepulvedaGerente

Administrativa

Maria Lucia MouraSecretária Executiva

Relacionamento & Concierge

Viviane BritoAnalista Administrativa

Controles Financeiros

Mariza SilveiraAnalista Administrativa

Receptivos & Concierge

Carolina AlvesAssistente Administrativa

Hangar, Terrenos e Imóveis

Dayana EffgenAnalista Contábil

Contabilidade RRB

Renata SouzaAnalista Administrativa

Fundação NA

Com essa intenção em mente, convidou seus filhos para participar do negócio e da gestão.

Aceito o convite, a nova composição acionária de Roberto e seus três filhos tinha o desafio de criar uma estrutura para dar conta das re-lações societárias e das tomadas de decisões. Com o conceito de governança corporativa como referência, foi criada a RRB Holding para melhor responder às necessidades da NovAmérica, assim como dos outros negócios dos acionistas.

A RRB Holding organizou dois fóruns com en-contros mensais, chamados Conselhos, para reunir os acionistas, informá-los sobre o an-damento da empresa, discutir temas cruciais para seu bom funcionamento e dar diretrizes claras e consensuais aos administradores dos negócios.

O Conselho de Administração estabelece as diretrizes dos negócios agrícolas e acompa-nha seu desempenho. Nesses encontros são decididos políticas de RH, planos de expan-são, acompanhamento das finanças e estra-tégia de gestão.

O Conselho de Família fica responsável por temas ligados aos acionistas que não es-

tão ligados à administração das empresas NovAmérica Agrícola. São eles: Memo-rial Rezende Barbosa, gestão imobiliária, NovAmérica Agropecuária e outras questões que envolvem os membros da família no as-pecto de gestão do patrimônio. Tanto o Con-selho de Família como o Conselho de Admi-nistração é constituído por Roberto, Fábio, Cláudio e Rita.

A equipe da Holding, formada para ser o elo entre os acionistas e as empresas, é composta por colaboradores antigos e novos contrata-dos. Os veteranos que passaram pelas empre-sas do Grupo NovAmérica trazem uma matu-ridade advinda de suas experiências e as novas contratações agregam seus conhecimentos e frescor, formando-se assim uma equipe dinâ-mica e eficiente.

A RRB Holding vem para intensificar e

enriquecer a comunicação entre os acionistas

e os administradores da NovAmérica.

NOSSO NEGÓCIO

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Partimos deixando para trás o clima chuvoso dos estados de São Paulo e

do Mato Grosso do Sul, rumo ao sol do Paraná. Dois ônibus com colabora-

dores da unidade de Tarumã/SP e um de Caarapó/MS tive-

ram um encontro marcado nos dias 21 e 22 de setembro no Hotel Salto Bandeirantes, próximo à cidade

de Santa Fé.

O clima era de descontração logo na entra-da. Muitos ali se reencontravam, outros estavam

prestes a se conhecerer, mas todos os 100 colabora-dores tinham como objetivo fortalecer o espírito de união das empresas NovAmérica durante o II Encontro de Gestão.

No primeiro dia, após se instalarem, todos aproveitaram para co-nhecer o lugar, que era convidativo, com muito verde, cachoeiras, um espaço típico para refletir, ter ideias, pensar no futuro e con-

fraternizar.

“Foi um privilégio participar do II Encontro de Gestão, no qual pude-mos compartilhar informações técnicas, operacionais e estratégicas.

Isso possibilitará que toda a equipe unida com os mesmos objetivos consiga atingir as metas de crescimento da empresa”, espera Carlos Flauzino, um dos organizadores do evento.

Já no segundo e último dia, foi dado início às atividades com apresen-tações das áreas estratégicas e de produção, representadas por ge-rências e direção da empresa. Foram retomadas as sugestões de me-lhorias apontadas na primeira edição do evento e discutidos assuntos como os projetos concluídos em 2011, os desafios enfrentados nas duas unidades de negócio e as mudanças estratégicas implantadas e a serem feitas nas empresas.

Para o analista de Desenvolvimento Agrícola Bruno Fonseca, o ambien-te favoreceu o aprendizado. “Gos-tei muito de participar do encontro, foi uma excelente oportunidade de aprender por meio da troca de ex-

periências entre os participantes.”

Também nesse encontro muitos tive-ram a oportunidade de conhecer a RRB

Holding, a unidade controladora das empresas NovAmérica, assim a quimera se tor-

nou realidade e garantiu mais proximidade e enten-dimento de todo o negócio.

“Fazer uma companhia evoluir não significa só crescer, mas sim ope-rar melhor. Para isso acontecer é preciso compartilhar o conhecimento e a experiência. E esse compartilhamento passa necessariamente pe-las mãos de todos, por isso é tão importante sermos um time e confiar no trabalho do outro”, afirmou Fábio de Rezende Barbosa, diretor superintendente.

De acordo com Rony Piemontez, o encontro serviu para os colabora-dores conhecerem o planejamento da empresa e ressaltar a importân-cia de todos diante dos desafios futuros. “A empresa tem uma meta e precisa de nós para que ela seja atingida. A expansão, principalmente de Caarapó, está próxima e temos que estar cada vez mais prepara-dos, vestir a camisa.”

RESULTADOS E PERSPECTIVASII ENCONTRO DE GESTÃO, UM MOMENTO DE INTERAÇÃO PARA COMPARTILHAR CONHECIMENTO E INFORMAÇÕES

FOTOS: Nuno Miguel dos Santos Guerra

Supervisor Almoxarifado

Unidade Tarumã/SP3 anos de NovAmérica

“Foi um privilégio participar do segundo Encontro de Gestão, no qual pudemos compartilhar informações

técnicas, operacionais e estratégicas. Isso possibilitará que toda a equipe unida com os mesmos objetivos consiga

atingir as metas de crescimento da empresa.”

NOSSA EMPRESA

é tão importante sermos um time e

confiar no trabalho do outro

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MÉRITOMERITOCRACIA

Esse é um termo que ouviremos muito, sere-mos cobrados por meio dele e o mais impor-tante é que evoluiremos devido a ele. Pode soar complicado, mas é muito simples sua compreensão. Vamos ver?

Em qual padaria você compra seu pãozinho no domingo pela manhã?

Naquela mais perto da sua casa? Pode até ser. Ou você compra naquela que, apesar de um pouco mais longe, lhe oferece o melhor atendimento? E com a certeza de um melhor produto?

Já sabemos a resposta. Isso é mérito. O me-lhor atendimento levou você a caminhar um pouco a mais. E você nem se deu conta.

Quer outro exemplo?

Seu filho lhe pede um presente de aniversá-rio. E o simples fato de ser aniversário dele, teoricamente, já o habilita a receber o agra-do. Correto?

Mas você exige dele algo a mais. Você exige dele uma boa nota, para que ele ganhe seu presente. E ele a consegue. Você dá o pre-sente.

Isso também é mérito. O mérito dele que se esforçou em conseguir uma boa nota permitiu a ele ganhar o presente de aniversário. Que, teoricamente, já seria dele por direito.

A administração moderna também está evoluindo dessa forma. O fato de você trabalhar em uma grande empresa e usufruir todas as garan-tias legais que a carteira assinada lhe proporciona não o faz mere-cedor de uma promoção ou de um aumento salarial. Pelo contrário, pois colaboradores iguais a nós e padarias perto de casa existem aos montes. Mas que se destacam, a ponto de merecerem nossa atenção, são poucas.

Não basta apenas cumprirmos nossa jornada. Isso somente nos per-mitirá ser mais um entre tantos. E se fossemos muito amigos “deste” coordenador ou “daquele” supervisor? Não resolveria, pois esse tipo de atitude já está fora de moda. No máximo, o que você conseguiria seria um convite para um batizado ou aniversário.

Mesmo porque, o coordenador também tem suas metas de produção e rendimento para atingir. Portanto, meus amigos, sejam bem-vindos à era da meritocracia, em que os resultados de hoje definirão onde você estará amanhã.

Juliano FerreiraPrestador de serviços, 6 anos de NovAmérica

Portanto, atenção aos prazos e atenção às metas. E por falar nisso, você já buscou seus resultados hoje?

os resultados de hoje definirão onde você estará

amanhã

Mas você exige dele algo a mais. Você exige dele uma boa nota, para que ele ganhe seu presente. E ele a consegue.

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A colheita da cana-de-açúcar nesta safra, na unidade de Tarumã, começou em ritmo lento por causa do grande volume de chuvas registrado nos me-ses de abril, maio e, principalmente, em junho, quando teríamos um bom rendimento.

SAFRA 2012/13

CHUVAS, PRODUTIVIDADE E AÇÕES

NOSSO NEGÓCIO

O GRÁFICO NOS APRESENTA A COMPARAÇÃO DAS CHUVAS DESTE ANO COM O NOSSO HISTÓRICO DESDE 1949

Nas áreas de parceiros onde são realizadas as operações de CTT também são feitas outras atividades, como conservação de carreadores, aplicação de maturadores e ureia, levanta-mento de pragas, assistência técnica, controle de incêndios, entre outras.

Nos meses de julho e agosto, o rendimento da colheita foi satisfatório, tendo alcançado a moagem de mais de 1 milhão e 280 mil toneladas. As chuvas foram embora e com isso o risco de incêndio vem aumentando. Para atender a esse tipo de ocorrência, a NovAmérica possui uma estrutura compos-ta por 11 caminhões-tanques com equipes treinadas e preparadas, sendo que algumas ficam de plantão 24 horas para atender o for-necedor ou o parceiro que pode comunicar os técnicos ou ligar para a portaria da empresa.

Com relação às perdas na colheita, o índice é de 1,9%, tendo em vista que o CTC (Cen-tro de Tecnologia Canavieira) pondera valores menores que 2,5% como “baixo”, ou seja, pouca perda. Em outras regiões do Centro--Sul, esse índice pode ultrapassar os 10%. “Todas essas atividades adicionais realizadas pela NovAmérica não são executadas em re-giões onde os serviços de colheita, transbor-damento e transporte são realizados por pres-tadores de serviços”, disse Antônio Carlos Justino Pires, supervisor de Relacionamento com o Fornecedor.

400

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0jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

Pluviosidade (mm) 2012histórico (63 anos)

As aplicações de ureia (adubo) em dezembro de 2011 e janeiro deste ano, aliadas a essas chu-vas, fizeram com que os canaviais tivessem uma melhora de cerca de 6% do TCH (toneladas de cana por hectare) em relação às expectativas. Mas o teor do ATR (Açúcar Total Recuperável) – que é a quantidade de açúcar presente na cana – começou baixo, pois as chuvas fizeram o canavial vegetar, reduzindo a concentração de açúcar.

Outro fator resultante do baixo açúcar na cana foi a geada do ano passado, pois o canavial não teve o desenvolvimento normal. “Não podemos entrar com a aplicação de maturador no início da safra como fazemos normalmente, pois o canavial estava com pouca idade. Para melhorar esse cenário entramos com aplicação de maturadores em maio, obtendo um ganho médio de 8 a 10 kg de ATR por tonelada de cana, os custos são divididos entre a empresa e os parceiros de acordo com a porcentagem de cada um sobre a cana, assim como é feito com a ureia aplicada”, explicou José Francisco Fogaça, gerente de Planejamento e Desenvolvimento Agronômico.

Neste início de safra tivemos o fechamento do valor do CTT (colheita, transbordo e transpor-te). A novidade foi a entrada de um novo sistema de cobrança, pois antes era em percentual, agora o valor é cobrado em reais por tonelada colhida, variando de acordo com a distância da retirada até a entrega da matéria-prima na indústria, onde durante a negociação os parceiros podem optar por um dos dois sistemas, mas mesmo que opte pela tabela, a cana será cadas-trada em percentual (modelo antigo).

Os registros na sede (Tarumã/SP) chegaram a 381 mm. Devido a esse elevado número, a efi-ciência prevista da colheita no mês de junho caiu de 80% para 40,5%. Com essa eficiên-cia baixa houve uma diminuição na entrega da cana e, consequentemente, um aumento dos custos fixos.

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Ações de prevenção mais o empenho e as atitudes dos colaboradores geraram um baixo índice de acidentes medido pelas taxas de frequência e gravidade nas duas unidades agro das empre-sas NovAmérica.

Soldador há três anos na unidade de Tarumã, Luiz Fernandes Ricci é um bom exemplo de que tra-balho com segurança faz a diferença no dia a dia. Antes de entrar na NovAmérica sofreu um grave acidente de trabalho que, segundo ele, ocorreu por falta de orientação adequada. “Eu trabalhava como terceiro em outros lugares e em nenhum de-les era cobrado ou recebia orientações sobre o uso dos EPIs (equipamentos de proteção individual)”, con-tou o soldador.

Pouco tempo depois que começou a trabalhar na NovAmérica sofreu um acidente por descuido, porém rece-beu as orientações necessárias da área de Segurança do Tra-balho. Um mês depois sofreu outro acidente por uma condição insegura, mas como estava com todos os equipamentos não teve nenhum ferimento grave. “Se não fosse isso, poderia não estar mais vivo”, afirmou.

“Aqui eu tive que aprender a trabalhar do jeito correto. No início acha-va muito chato ter que ouvir as orientações e usar os equipamentos,

Luiz Carlos Andrade, nove anos na empresa, é mecânico de Máquina Agrícola e trabalha em uma das áreas consideradas mais críticas, porém é um dos locais onde não houve registros de acidentes durante vários meses. Ele também é exemplo de profissional comprometido com seu trabalho e, principalmente, com sua vida.

“Procuro manter a organização do espaço, programo as minhas tarefas, sempre com planejamento antes de iniciar o serviço. A presença do téc-nico de segurança nas áreas é muito importante, e o colaborador que usa os equipamentos de segurança só quando vê o técnico engana a si próprio, porque ele tem que pensar na sua saúde e na sua qualidade de vida”, disse Luiz.

Desde o começo da safra 2012/2013, ações como campanhas, diálogos de segurança, visitas no campo e auditoria estão sendo realizadas nas

REDUÇÃO NO ÍNDICE DE ACIDENTES

OLHAR E PENSAMENTO CONSCIENTE

mas aprendi que é muito importante e hoje vejo

isso como um benefí-cio.”

Para ele é muito importante que todos procurem trabalhar da ma-neira correta, com segurança, e não

devem achar que em uma pequena

tarefa não acontecerá nada. “Devemos deixar

a vergonha de lado e quan-do não soubermos realizar de-

terminada tarefa temos que pedir auxílio a uma pessoa mais experiente.”

Luiz Carlos AndradeMecânico

Manutenção automotivaUnidade Tarumã/SP

6 anos de NovAmérica

Luiz Fernandes RicciSoldadorManutenção Automotiva

Unidade Tarumã/SP3 anos de NovAmérica

NOSSA EMPRESA

duas unidades, para minimizar as ocorrências e conscientizar os colabo-radores sobre a importância de realizarem o trabalho seguro.

“O número de acidentes registrados nesta área em safras anteriores era muito alto e vem apresentando a cada dia ótimos resultados, com o envolvimento e empenho de todos. Por isso temos a certeza de que as ações preventivas e a conscientização dos nossos colaboradores têm trazido grandes benefícios para o dia a dia no trabalho”, comentou Marcos Leandro, engenheiro de Segurança.

Com um trabalho em conjunto, a unidade de Caarapó/MS se destacou no mês de julho por não registrar nenhum tipo de acidente. “A pers-pectiva e o trabalho estão voltados para sempre obter um índice zero”, disse Adalberto Sartori, engenheiro de Segurança de Caarapó.

“Eu acredito que as palestras, os diálogos diários de segurança e a cons-cientização dos colaboradores levaram a reduzir o número de acidentes. Essas palestras nos ajudam muito, porque nós aprendemos a usar o EPI da forma adequada e a fazer as tarefas com mais cautela”, finalizou o mecânico.

“Aqui eu tive que aprender a trabalhar do jeito correto. No início achava muito chato ter que ouvir as orientações e usar os equipamentos, mas aprendi que é muito importante e hoje vejo isso como um benefício.”

a conscientização dos colaboradores

levou a reduzir o número de acidentes

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COLECIONAR RELÍQUIAS

É MAIS DO QUE UM HÁBITO, É QUASE UMA RELIGIÃO

Gosto de relíquias. É assim que chamo minha mania de colecionar objetos, que vai desde rádios, TVs e acessórios até carrinhos antigos e outros brinquedos. Comecei a colecionar há mais de 12 anos, pouco antes de conhecer minha mulher, Neili das Dores, de 54 anos, com quem estou casado até hoje.

Não tenho filhos, mas a família é grande. Minha mulher tem duas filhas de outro casamento, quatro netos e um bisneto, com quem convivo muito bem. Meu tempo é dedicado à NovAmérica, onde tra-balho na lavoura há 17 anos, e às minhas coleções, que guardo a sete chaves em um quarto.

Nos meus tempos de solteiro, eu reunia os amigos em uma pracinha e ficávamos ouvindo discos na vitrola, hoje retomo esse hábito no trabalho. Todos de lá sabem da minha paixão por música e da minha coleção de rádios e discos, por isso muitas vezes levo LPs de estilos variados para tocar no campo, mas a maioria gosta mesmo é de ser-tanejo.

Tenho aproximadamente 20 rádios e 200 discos de vinil, todos funcio-nando. Tudo isso somado às minhas outras coleções são o que chamo de MINHA VIDA, por isso não consigo ter preferência por nenhum e muito menos me desfazer de um deles.

A maioria dos rádios eu comprei por um preço bem barato, mas já cheguei a ganhar alguns aparelhos, uns quebrados e outros não, de pessoas que adquirem modelos mais modernos. E foi assim que apren-di a consertá-los e chego até a prestar esse serviço para o pessoal do meu bairro.

Cada objeto tem uma história, mas depois de tantos anos como cole-cionador não consigo me lembrar de todas. Os mais antigos eu trago dos anos 70 e 80, de onde são também meus cantores preferidos. O grupo Abba... ahhh!! E o Amado Batista.

“Quando eu o conheci, ele já fazia arte. A mãe dele errou o nome, deveria se chamar Pedro, como o Pedro Malasartes, que era ‘malandro’, criativo, sonhador e uma figura tradicional dos contos populares”, explicou Dona Neili, que chama de arte as outras apti-dões do marido.

Além de ter construído a própria casa, seu Benedito mostra com orgulho o banheiro ex-terno em formato arredondado e, em um dos quartos, a estante e o armário, tudo feito por ele. Ainda na frente de casa, um motor de geladeira no chão chama a atenção, e ele ex-plica que o transformou e hoje o utiliza para encher pneus de bicicleta.

“Eu não me incomodo com as coisas que ele guarda ou cria. Ele fica todo o tempo livre mexendo nelas. Esse espaço é para o lazer dele”, fina-liza Neili, já esperando para des-

TEM COISAS QUE A GENTE NÃO ESQUECE

Benedito EstevamTrabalhador Rural

Operações AgrícolasUnidade Tarumã/SP

17 anos de NovAmérica

reunia os amigos em uma

pracinha e ficávamos ouvindo discos

na vitrola

cobrir quais serão as novas “artes” de seu Benedito.

TALENTO EM FOCO

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Há algum tempo recebi em meu e-mail parti-cular um desenho de uma sátira em que to-dos os colaboradores da empresa eram repre-sentados por pombos. A escala era vertical, com a diretoria no topo, logo abaixo os ge-rentes, supervisores e demais colaboradores, todos distribuídos em suas áreas de atuação (quem tem carro sabe o que acontece quan-do se estaciona sob uma árvore com pombos, então não preciso responder como estava o chão nessa sátira, né?).

A princípio achei engraçado e fiquei analisan-do a crítica que o autor quis passar a quem visse seu desenho. Ele poderia estar pensando no governo, por exemplo, pois todos nós sa-bemos que a corrupção toma conta em nosso país, e nesse caso os pagadores de impostos seriam os representantes da base daquele or-ganograma.

Depois pensei que pudesse ser alguém infe-liz e sem motivação no trabalho usando da criatividade para expor seu ponto de vista e então me coloquei nesse mesmo lugar. E hoje convido você, caro leitor, a pensar sobre isso.

A motivação é um fator primordial em nos-sas vidas e, em se tratando de trabalho, todos sabemos que um colaborador motivado tra-balha mais e é mais feliz. Ele faz o “marke-ting boca a boca” da empresa – termo usado na Administração para demonstrar o quanto algo pode ser positivo ou negativo quando uma pessoa diz à outra – e se este colabo-rador está satisfeito, de uma forma geral, no fim todo mundo sai ganhando.

O problema é quando essa motivação não acontece. O colaborador fica cada vez mais insatis-feito, seu trabalho perde qualidade, ele não sente vontade de lutar pelos ideais da empresa e, em alguns casos, perde sua saúde e pode até entrar em depressão. Esse colaborador também faz o marketing boca a boca. Teoricamente ele fala mal da empresa para sete pessoas e cada uma dessas sete fala para mais sete, e essa teia de relacionamentos cresce sem fim.

Entenda uma coisa: não quero causar um motim com meu texto! Quero apenas que cada um faça uma reflexão, seja você o gerente, o supervisor, o assistente, o trabalhador rural, etc. Quantas vezes você elogiou o trabalho da sua equipe nas últimas semanas? Quantas vezes você parabenizou seu colega de trabalho? Quantas vezes você recebeu ou apoiou uma crítica construtiva de outro setor? Se a pergunta for “quantas vezes você apontou um erro de alguém para que ele não volte a acontecer?”, a resposta vai ser diferente, certo?

Quantas vezes você reconheceu o trabalho das pessoas à sua volta? Aliás, reconhecimento é a palavra! Sim, porque a motivação vem do reconhecimento por nosso valor. Pense: um simples elogio pode gerar essa sensação de importância. Toda empresa é um grande time, e como numa partida de futebol, todos os jogadores têm que sentir que fazem parte desse time, senão não haverá qualquer gol no final.

Agora, encarecidamente, peço que você avalie meu ponto de vista e tire suas conclusões. É mais fácil parabenizar um trabalho bem-feito ou lidar com uma pessoa insatisfeita?

Motive as pessoas à sua volta. Você só tem a ganhar com isso, e essas pessoas vão crescer cada dia mais! E não se esqueça de que elas nunca tomarão seu lugar aqui ou ali. Não tenha medo, pois você crescerá com elas!

Aqui eu termino o texto desta edição!

Forte abraço e até a próxima!

SEU AMBIENTE É CORROSIVO?

Alexandre CarmoAssistente Adminstrativo

RIUnidade Tarumã/SP

9 anos de NovAmérica

Motive as pessoas à sua volta. Você só tem a ganhar com isso, e essas pessoas vão crescer cada dia mais!

BOAS INICIATIVAS

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Page 10: Edição N3

A colheita de cana crua trouxe inúmeros benefícios à sociedade, mas com ela o produtor de cana-de-açúcar começou a notar os estragos de uma praga que antes tinha importância secundária, mas agora assusta pelos grandes estragos na lavoura e no bolso de quem trabalha com a cultura. Estamos falando da cigarrinha

das raízes.

A cigarrinha das raízes pode causar perdas de até 40% de produtividade e de 10 a 15% no teor de açúcar, assumindo um “status” de principal praga em várias regiões do país. Quando havia queimada intensa da cana, os ovos da cigarrinha eram des-truídos pelo fogo. Com a entrada da colheita mecanizada (cana crua), os ovos ficam

protegidos pela palhada e se proliferam rapidamente nos meses chuvosos do ano.

Durante a colheita de cana crua, a partir do mês de setembro, já podemos encontrar a praga em meio aos canaviais, por isso o trabalho de controle deve ser iniciado. Devemos

fazer o levantamento nas áreas periodicamente e, se encontrarmos o nível de controle, podemos realizar a aplicação dos inseticidas, mesmo que a cultura não tenha brotado, porque os inseticidas são sistêmicos (circulam dentro da planta), ficam no solo e à medida que se tem umidade o produto irá agir.

Acompanhando os levantamentos realizados por equipes de pragas nos dois últimos anos, podemos afirmar que o controle químico tem sido eficiente, mas a escolha para o melhor mo-mento de fazê-lo é primordial para obtenção de sucesso.

Para diminuir a infestação, outro fator que contribui é o desenleiramento, quando a palha é retirada da linha da cana, contribuindo para a brotação da planta e a diminuição da incidência da cigarrinha, pois com esse método retiramos as condições favoráveis para o desenvolvimen-to da praga, que são umidade, calor e sombreamento da linha da cana, que pode concentrar até 98% dos ovos.

Para controlarmos a infestação da cigarrinha das raízes, podemos utilizar alguns produtos quí-micos à base de imidacloprid (700 WG) na dose de 1 kg/ha, thiamethoxam (250 WG) na dose de 0,8 kg/ha e o etiprole (200 SC) na dose de 2 litros/ha. Quando a infestação está acima de

UMA PRAGA NOVA, ALIÁS, NEM TÃO NOVA ASSIM cinco ninfas/ponto amostral, recomendamos

o uso do etiprole, pois ele tem um “efeito de choque”, diminuindo a praga já nos primeiros 15 dias após a aplicação (os outros demoram por volta de 30 dias). Contrapondo o etiprole, os outros dois (imidacloprid e thiamethoxam) são mais indicados quando se tem problemas com outras pragas de solo, como migdolus e pão-de-galinha.

É importante salientar que, após constatado o nível de controle, devemos realizar a apli-cação em, no máximo, 10 dias, pois passado esse período a aplicação não terá o efeito de-sejado em razão da praga ter vários estágios de desenvolvimento em função da reprodu-ção ser muito rápida.

Portanto, os produtores devem estar atentos a essa praga, pois o controle existe e é eficien-te. Quando realizado na hora certa, se tem a garantia de não perdermos produtividade e ATR (Açúcar Total Recuperável) com seu ata-que.

Rômulo Leite GermanoEngenheiro-Agrônomo

Relacionamento com o FornecedorUnidade Tarumã/SP1 ano e meio de NovAmérica

o controle existe e é eficiente

NOSSO NEGÓCIO

Para ajudar a nossa busca no aumento de produtividade, estamos com uma nova equipe de pragas para monitorar os canaviais nas áreas dos parceiros. Em caso de dúvida, favor entrar em contato com algum dos técnicos de campo.

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Visitamos uma família no ano passado um tanto peculiar e passamos a conhecê-la mais de uns tempos para cá. Na entrada da casa existe um portal de metal e, ao chamar um dos moradores, já conseguimos ouvir sons bastante diferentes daqueles habituais da cidade.

Nessa casa existem cerca de 600 moradores, vindos das mais diversas regiões do Brasil, com suas particularidades, hábitos e jeito de ser. Dentre tantos, existem alguns com grandes histórias de vida. Joaquim perdeu a família quando criança, seu nome nos livros científicos é Leopardus tigrinus, popularmente conhecido como gato-do-mato, e foi acolhido pela grande família chamada APASS (Associação Prote-tora dos Animais Silvestres de Assis).

Dependente de remédios, Marie chegou ao novo lar sofrendo de epi-lepsia e foi recebida com tanto carinho que, atualmente, deixou de sofrer desse mal. A filhote de onça-parda (Puma concolor capricor-nensis) não para um instante e, mesmo sendo de uma espécie um tanto agressiva, tem seu lado dócil.

Chicão, o macaco-prego (Cebus robustus) apaixonado por mulheres loiras, é esperto e muito charmoso. Ele chegou à APASS dentro de uma caixa de 1mx1m, amarrado a uma coleira e um cinturão (do tipo cinto de castidade). Hoje ele tem um viveiro de 4mx4mx4m, corre de um lado para o outro com a sensação de liberdade, porém continua a flertar com as moças de cabelos loiros que passam por lá.

Um ex-bombeiro e uma ex-comerciante juntos por uma única causa: fazer as pessoas entenderem que animal silvestre não é PET. Esse foi um dos motivos que levou Marinho e Natália a oficializarem a APASS como uma Associação.

Após atender a várias ocorrências para resgatar animais silvestres fe-ridos e abandonados e passar a cuidar deles em sua própria casa, Marinho decidiu legalizar a entidade. A vontade começou em 1994, mas foi formalizada em 2000, e era mantida com recursos próprios do casal e dos lucros da loja de sapatos.

“Resolvemos fechar a loja e continuar apenas com o projeto para buscarmos patrocínio, doações, etc. Com o tempo surgiram parcerias com algumas empresas da região para doação de alimentos, trata-mento veterinário e construção de instalações mais adequadas”, con-tou Natália, diretora executiva da APASS.

Em 2006, Marinho e Natália mudaram para a chácara onde re-sidem atualmente, localizada na Estrada da Cabiúna, em Assis/SP. No início pagavam aluguel da propriedade, três anos depois a prefeitura desapropriou o local e o cedeu para a Associação dar continuidade às suas ações.

O trabalho da APASS é atender os animais silvestres feridos, abandonados, perdidos na cidade, vindos de apreensões ou entregues por moradores. Após a recuperação do ani-mal, ele é devolvido em área natural. Caso não seja possível a recuperação ou soltura, a Associação continua cuidando deles enquan-to viverem.

No início deste ano, a NovAmérica iniciou uma parceria com a Asso-ciação para o plantio de duas mil mudas de árvores, juntamente com o apoio da CART (Concessionária Auto Raposo Tavares), do Grupo Escoteiro Carajuru, do Grupo Bandeirantes e do Rotary Assis Norte. Ainda, construiu um viveiro para os macacos-prego e para os saguis.

“Ao conhecer o trabalho desenvolvido pela APASS ficamos encanta-dos com a dedicação e o cuidado destinados aos animais. A parceria

que estabelecemos com eles só veio reforçar ainda mais o comprometimento da empresa com o

meio ambiente e o quanto estamos em-penhados em participar de iniciativas

ligadas à sustentabilidade”, afirmou Máyra Teixeira, engenheira-agrô-noma.

Um morador com uma história nada engraçada é o Dudu (Cebus apella robustus), outro macaco-prego que viveu preso em uma casa, sob os caprichos de uma senhora. Chegou a seu novo lar com uma caixa de brinquedos a tiracolo, vestindo um elegante suspensório, só tomava Quick de morango e adquiriu o hábito de trocar a noite pelo dia, como fazia sua antiga dona. Devido a tudo isso, perdeu os mo-vimentos da musculatura, mas em sua nova casa ganhou tratamento vip e passou a fazer sessões de acupuntura, melhorando sua qualida-de de vida.

Com nome de ator de novela mexicana, Cesar Ramos é um papagaio--grego (Amazona sp - originário da Amazônia) resgatado pela Polícia Civil após denúncia de tráfico de drogas. Ele foi encontrado em uma das casas onde haveria suspeita de venda de entorpecentes. Em meio a tumultos e pessoas falando ao seu redor, ele logo grita: “Olha a polícia! Mataaa! Mataaa!”.

De acordo com os responsáveis pela Associação, muitos animais não voltam para a natureza, mesmo depois de passarem por tratamentos veterinários, porque não conseguem se readaptar à vida selvagem. “Animais adultos feridos e aves que passam por um período de recu-peração, após serem resgatados, conseguem voltar para a mata mais rapidamente, em contrapartida, macacos e onças dificilmente con-seguem desenvolver suas habilidades para voltarem ao seu habitat”, comentou Marinho, diretor da Associação.

TALENTO EM FOCO

estamos empenhados

em participar de iniciativas ligadas à

sustentabilidade

A APASS – TRAJETÓRIA

PARCERIAS

“O trabalho que desenvolvemos aqui é para deixarmos tudo funcio-nando adequadamente, para que consigamos viver harmoniosamente (humanos, animais, vegetais), lembrando que vivemos numa mesma cadeia, onde cada ciclo interrompido gera problemas para todos”, finalizou Marinho.

DOS TEMPOS ATUAISARCA DE NOÉ

FOTOS: Júlio CoutinhoSupervisorControle

Unidade Tarumã/SP2 anos de NovAmérica

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Para facilitar a comunicação entre as áreas de trabalho, a secretária Andréia Dai, da unidade de Caarapó, propôs ensinar algumas palavras corporativas usadas na língua inglesa para alguns colaboradores.

Com isso, surgiu a ideia de compartilharmos os nossos conhecimentos entre as áreas das nossas duas unidades de negócio. Nesta edição temos dois tipos de informações, e você está convidado a participar desta seção também.

COMPARTILHANDO PALAVRAS

VOCABULÁRIO

Processo de fornecer uma resposta ao funcio-nário sobre seu desempenho no trabalho. In-formações dadas para ajudar o funcionário a atingir os objetivos. Confundido erroneamen-te com bronca, crítica.

FEEDBACK

Laboratório ou oficina de trabalho. Reunião de pessoas com interesses ou problemas co-muns, orientados por especialistas, com o ob-jetivo de aprimoramento ou desenvolvimento de novas competências.

WORKSHOP

É a eliminação das plantas da cana-de-açúcar por meio de máquinas, para a renovação do canavial (eliminador de soqueira, grade).

ERRADICAÇÃO MECÂNICA DE SOQUEIRA

Andréia DaiSecretária

AdministrativoUnidade Caarapó/MS

1 ano e 10 meses de NovAmérica

Graciano BalottaEngenheiro-Agrônomo

Operações AgrícolasUnidade Tarumã/SP

1 ano e 10 meses de NovAmérica

É o processo de adensamento (agrupamento) das partículas do solo, causado principalmen-te por tráfego de equipamentos, que dificulta a brotação da cana-de-açúcar.

COMPACTAÇÃO DO SOLO

No Brasil, o açúcar é produzido principalmente a partir da cana-de-açúcar. A sacarose é um com-ponente encontrado nessa planta que, ao passar pela moagem, apresenta um alto teor na garapa. A partir daí o líquido é aquecido, e parte dele se cristaliza formando o açúcar comum.

A sacarose é o nome científico do açúcar e é for-mada por uma molécula de glicose e outra de frutose. O composto é obtido pelo processo de fotossíntese de algumas plantas, mas em maior abundância na cana-de-açúcar, por exemplo.

Nutricionistas comprovam que o consumo mode-rado do produto traz benefícios à saúde. Além de fortalecer o sistema imunológico, o açúcar ofe-rece grande sensação de bem-estar e vitalidade, tempos atrás já foi até considerado como calman-te e artigo de luxo.

so causa grandes males à saúde. Ele pode ser encontrado não apenas em doces, mas tam-bém em frutas, massas e cereais.

O principal problema ocorre com a sobrecar-ga do pâncreas, responsável pela produção de insulina, que transforma o açúcar em glicose que, quando não consumida, se torna gordura e se acumula no organismo, causando doen-ças cardiovasculares, obesidade, diabetes, hi-pertensão arterial, entre outras.

NOSSA EMPRESA

o consumo moderado do pro-

duto traz benefícios à saúde

CANA-DE-AÇÚCAR É UMA DAS FONTES DE SACAROSE

CONHEÇA OS BENEFÍCIOS DA SACAROSE

Considerado como principal fonte de energia do corpo, o açúcar (sacarose) é um carboidra-to simples e deve estar presente na alimenta-ção. Para aqueles que querem perder quilos extras e abrem mão desse produto em dietas, a enfermeira do trabalho Helena Millani ad-verte:

“Jamais se deve retirar o açúcar da alimen-tação, pois sua falta pode causar compli-cações de ordem metabólica, como a hipoglicemia (taxa baixa de açúcar), podendo acarretar desmaios, convulsões, ta-quicardia ou até mesmo problemas mais sérios.”

Em contrapartida, in-gerir açúcar em exces-

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