ES perde bilhões por falta de postos fiscais Sindifiscal destaca os riscos que passa a economia capixaba e aponta a falta de fiscalização como um grande responsávelj7

Técnico diz que dirigentes precisam bancar timesj14

Em entrevista, o prefeito da Serra fala também sobre trimestrej4 e 5

Policiais atuarão nas ruas com os aparelhos mais modernosj10

BASQUETECAPIXABA IMPLORA POR AJUDA

AUDIFAX: “PT JÁ TEM VAGA COM RENATO”

TELEFONES DARÃOREFORÇO À SEGURANÇA

SAÚDEBariátricanão combinacom álcoolj11

ESHOJE2Humor emdose duplano Estadoj3

DIVERSIDADERede socialdá apoio acausa LGBTj12

Fundado em 19 de julho de 2000 por Carlos Roberto Coutinho

Vitória, 22 de março de 2013 J Ano XIII J Nº 428 J Edição Gratuita Semanal www.eshoje.com.br

FESTA DA PENHA: JUVENTUDE CELEBRA O ‘SIM DE MARIA’j9

Oitavário à Padroeira do Espírito Santo começa no dia 31 de março - domingo de Páscoa - e será encerrado com o show de Eliana Ribeiro

DAYANA SOUZA

DAYANA SOUZA

DIVULGAÇÃO

DIV

ULG

AÇÃO

DIVULGAÇÃO

2 SEXTA-FEIRA, 22 DE MARÇO DE 2013 j WWW.ESHOJE.COM.BR

EDITORIAL

Se comparada as quase 20 pessoas mortas no Rio de Ja-neiro, esse debate ganha con-tornos nacionais e indigna, ainda mais, a população.

Onde estão os milhões de re-ais anunciados ainda no mês de janeiro de 2010, quando o go-vernador Renato Casagrande assumiu o Executivo estadual? O socialista assumiu seu man-dato vendo os capixabas mor-rerem e perderem seus bens para as chuvas e conseguiu que representantes do Governo Fe-deral viessem ao Estado e pro-metessem investir em obras estruturantes, qualificação da Defesa Civil e saneamento. Es-se dinheiro chegou? Em que conta foi parar?

No Espírito Santo 126 pes-soas ficaram desabrigadas e 559 desalojadas. Dessas, mais da metade estão revi-vendo, por mais uma tem-porada, esse momento de perdas e sofrimento. Isso sem contar os mais de qua-tro mil imóveis danificados.

A população precisa se cons-cientizar de que é dela a res-ponsabilidade de manter limpa sua casa e bairro. Os governan-tes têm que tomar vergonha e deixar de conversa eleitoreira os trabalhos de conservação, drenagem e pavimentação. Co-locar capa de chuva e abraçar a população sofrida vira dema-gogia, quando as mangas não foram arregaçadas antes.

Um pode representar a singularidade, minoria ou pouco. Isso se, não estiver se referindo a vida humana. E, por aquela única pessoa que ficou fe-rida no município de Cariacica, por conta das chuvas que atingiram o Espírito Santo no início da semana, cabe voltar ao debate sobre os inves-timentos dos governos municipal, estadual e fe-deral na prevenção dos desastres naturais.

E as águas continuam destruindo...

ARTIGO

Nas redes sociais havia anunciado que o futuro Papa iria se chamar Francisco. E não me enganei. São Francisco começou sua conversão ao ouvir o Crucifixo da capelinha de São Damião lhe dizer: “Francis-co, vai e restaura a minha casa; olhe que ela está em ruinas” (Boa-ventura, Legenda Maior II,1).

Francisco: restaurar a Igreja

ESPAÇO DO LEITORIndignação

Os capixaba e pessoas de ou-tros estados que apreciam fazer um cruzeiro, estão indignadas com o que vem ocorrendo há mais de um ano no Porto de Vi-tória. As agências informam, quando procuradas, que não existe nenhuma previsão a res-peito de embarque de passagei-ros para o verão de 2014, mas torcem para que isso aconteça. Elas também não sabem dizer se é a Codesa, PMV ou Governo do Estado com autoridade para re-solver o problema - que só vem retardar cada vez mais o turismo no ES. Esse problema faz cair a arrecadação de impostos e dei-xa de levar imagens de nosso Estado para outras divisas.

Os responsáveis precisam sa-nar de uma vez esta situação para que os capixabas não te-nham que embarcar fora daqui.

Marcos Gazzani Neto

ChuvasDentro do meu coração eu já

sei a resposta, mas como o bra-sileiro – e o capixaba – não de-siste nunca, não serei diferente: tenho que continuar reclaman-do porque entra ano e sai ano e as chuvas continuam levando tudo o que conquistamos com tanto sacrifício. É uma falta de respeito com o cidadão que pa-ga seus impostos. Onde estão os investimentos para evitar que as tragédias aconteçam? Onde está a civilidade humana, para cada um jogar seu lixo no lugar correto? Onde está o di-nheiro que o vice-governador, Givaldo Vieira, teria conseguido com o Governo Federal para in-vestir em prevenção nas cida-des capixabas? Precisamos do comprometimento!

Aldelina Nunes – Vitória

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HUMOR

Francisco tomou ao pé da letra estas palavras e recons-truiu a igrejinha da Porciún-cula que existe ainda em Assis dentro de uma imensa cate-dral. Depois entendeu que se tratava de algo espiritual: res-taurar a “Igreja que Cristo res-gatara com seu sangue” (op.cit.). Foi então que começou seu movimento de renovação da Igreja que era presidida pe-lo Papa mais poderoso da his-tória, Inocêncio III. Começou morando com os hansenianos e de braço com um deles ia pelos caminhos pregando o evangelho em língua popular e não em latim.

É bom que se saiba que Fran-cisco nunca foi padre, mas apenas leigo. Só no final da vi-da, quando os Papas proibiram que os leigos pregassem, acei-tou ser diácono à condição de

não receber nenhuma remu-neração pelo cargo.

Por que o Card. Jorge Ma-rio Bergoglio escolheu o no-me de Francisco? A meu ver foi exatamente porque se deu conta de que a Igreja está em ruinas pela desmoralização dos vários escândalos que atingiram o que ela tinha de mais precioso: a moralidade e a credibilidade.

Francisco não é um nome. É um projeto de Igreja, pobre, simples, evangélica e destitu-ída de todo o poder. É uma Igreja que anda pelos cami-nhos, junto com os últimos; que cria as primeiras comu-nidades de irmãos que rezam o breviário debaixo de árvo-res junto com os passarinhos. É uma Igreja ecológica que chama a todos os seres com a doce palavra de “irmãos e ir-

mãs”. Francisco se mostrou obediente à Igreja dos Papas e, ao mesmo tempo, seguiu seu próprio caminho com o evangelho da pobreza na mão. Escreveu o então teólo-go Joseph Ratzinger: ”O não de Francisco àquele tipo de Igreja não poderia ser mais radical, é o que chamaríamos de protesto profético”(em Zeit Jesu, Herder 1970, 269). Ele não fala, simplesmente inaugura o novo.

O novo papa tem em mente uma Igreja assim, fora dos pa-lácios e dos símbolos do poder. Ele, humildemente, pede que o Povo de Deus reze por ele e o abençoe. Somente depois, ele abençoará o Povo de Deus. Is-to significa que está ai para servir e não par ser servido.

LEONARDO BOFF - teólogo, filósofo e escritor

3SEXTA-FEIRA, 22 DE MARÇO DE 2013 j WWW.ESHOJE.COM.BR Política

BASTIDORESbastidores@eshoje.com.br

IndíciosA não-interferência do gover-

nador Renato Casagrande para eleição da coordenação da ban-cada federal capixaba - que ficou dividida entre Paulo Foletto (PSB) e Iriny Lopes (PT) - repercutiu no mercado político como um dos primeiros passos do governador para não se indispor com o PT, seu grande parceiro no governo, em ano pré-eleitoral.

Falando nisso...... em entrevista a ESHOJE, o

prefeito mais bem votado do Es-tado e do mesmo partido de Ca-sagrande, Audifax Barcelos, dis-se defender o nome de Paulo Hartung para o Senado em 2014, mandato a dobradinha PT e PSB no Palácio Anchieta.

Na UTI...O Centro de Serviço Médico da

Assembleia está por um fio. Os desgastes que o setor têm cau-sado para o Poder Legislativo podem custar a extinção do es-paço. Neste caso, como ficam os profissionais lotados no espaço? A maioria deles é formada por servidores efetivos.

À flor da peleO presidente da Assembleia,

Theodorico Ferraço (DEM), tem demonstrado impaciência com os desgastes que o Poder Legis-lativo tem sofrido nós últimos dias. As reuniões na presidência, com diretores e assessores, têm sido mais constantes.

Encomenda A TV Assembleia já abriu pro-

cesso licitatório para a compra de novas câmeras, para a mon-tagem da TV Digital, que deve estrear em breve, em canal aberto para toda a Grande Vitó-ria e alguns municípios-chave do interior.

Praças Entre os primeiros municípios

a receber a nova TV digital legis-lativa estão Cachoeiro de Itape-mirim, Linhares e Colatina.

Movimentos...Corre a boca miúda que os mo-

vimentos que o senador Magno Malta tem feito, dando a entender que concorrerá ao Governo do Es-tado contra o governador Renato Casagrande, nada mais é do que uma forma de pressionar o chefe do Executivo a chamá-lo para conversar e dar mais espaço ao seu grupo político.

... distintosEm tempo, apesar de o PR de

Magno Malta, comandar a se-cretaria de Estado de Esportes,

com o republicano Vandinho Leite, o senador não teria força. Isso porque Vandinho e Malta são da mesma sigla, mas de ver-tentes completamente distintas.

LevantamentoO secretário de Obras de Vi-

tória, Zacarias Carrareto, jun-tamente com o prefeito Lucia-no, está levantando a qualida-de dos asfaltos na capital e on-de as águas das chuvas deixa-ram suas marcas. A intenção é, ainda neste semestre, fazer melhorias para que na próxima reação da natureza o problema não reaparecer.

MarcaRaposa política destaca que,

apesar do caos causado pelas chuvas na Grande Vitória, no centro da capital, os alagamen-tos não foram registrados. E destacou que isso foi resultado da boa gestão do ex-prefeito Setembrino Pelissari – que co-mandou o Executivo municipal de 02/02/1967 a 02/04/1970 e 04/04/1975 a 22/06/1978.

Oposição serenaO vereador de Vitória, Luiz

Emanuel, garante que o ninho tucano de Vitória não está ra-chado. E reafirmou que vai man-ter a postura de independência e não de oposição a qualquer cus-to ao governo do prefeito Lucia-no Rezende. Diz que, quando ti-ver que ser contrário, o fará de forma serena.

InvestigaçãoFalando na Câmara de Vi-

tória, alguns parlamentares já se movimentam para in-vestigar a denúncia do cabo eleitoral contra o vereador licenciado e atual secretário de Transportes da capital, Max da Mata. A denuncia foi fe i t a à repor t agem de ESHOJE, onde o filiado ao PRB, garantiu que Max não prestou contas de todos os gastos da campanha.

DAYANA SOUZA

O ex-governador, Paulo Hartung, é alvo de mais uma denúncia

PONTO DE ANÁLISEDANIELEH COUTINHO L danihcoutinho@eshoje.com.br

Agora uma denúncia feita ao TCES dá conta que a assinatu-ra do Contrato de Competiti-vidade entre o setor atacadis-ta, representado pelo Sindica-to do Comércio Atacadista e Distribuidor do Estado (Sinca-des) causou danos ao erário público, pois o setor deixou de recolher a alíquota normal (12%) do Imposto sobre Cir-culação de Mercadorias e Ser-viços (ICMS) em suas opera-ções interestaduais. Com o in-centivo, os empresários pas-saram a recolher apenas 1%, sendo que 10% desse valor de-veriam ser destinados para o fundo privado (Instituto Sin-cades) para investimentos na área cultural.

O denunciante, Sérgio Ma-rinho de Medeiros Neto, foi o mesmo que entrou com Ação Popular na Justiça, indeferida pelo juiz Arion Mergár – res-ponsável pela suspensão dos repasses. A questão, segundo ele, é irregular e ocasiona uma guerra fiscal prejudicando as demais firmas de outros esta-dos brasileiros. A denúncia aponta que 10% do estorno dos débitos referentes ao be-nefício fiscal são revertidos pela conta do Instituto Sinca-des, entidade privada não su-jeita as mesmas obrigações de pessoas jurídicas.

Foram denunciados, mais uma vez, o ex-governador, Idalberto Luiz Moro, Luiz Car-los Menegatti, Bruno Pessanha Negris, e Estado do Espírito Santo.

O texto pede ainda que o Tribunal de Contas se mani-feste sobre os incentivos fiscais concedidos aos empresários, medida que provoca uma re-núncia fiscal superior a R$ 600 milhões a cada ano.

“Ao renunciarem aos im-postos para permitir a criação de uma obrigação tributária acessória a ser administrada pelo particular, como criando uma espécie de ‘imposto sin-dical’, os denunciados procu-

A legalidade do convênio firmado entre o Governo do Estado, na gestão do ex-governador Paulo Hartung (PMDB), e o Instituto Sincades entrou na mi-ra, também do Tribunal de Contas do Estado (TCES). Primeiro a 3ª Vara da Fazenda Pública de Vitória suspendeu o repasse de verbas do Governo ao Instituto e determinou ainda o depósito judicial em conta especial, bem co-mo a aplicação de multa de R$ 10 mil em caso de desobediência da decisão.

Coincidência ou ahistória se repete?

Por meio de convênio com o setor atacadista

o ES deixou de recolher 12% de alíquota de ICMS

raram impedir a possibilidade de fiscalização pelo Tribunal de Contas, a geração de des-pesas mediante processo de li-citação e a inclusão no orça-mento dos valores que desvia-ram para o sindicato a pretex-to de fazer cultura”, narra um dos trechos da representação.

Segundo a denuncia, even-tos culturais foram usados pa-ra desvio de verbas. “Os de-nunciados pretenderam pri-vatizar a cultura capixaba a expensas de impostos renun-ciados à margem da legislação. Fica claro que permitiram o desvio de verbas para que não

fizesse parte do orçamento es-tadual, possibilitando, assim, a indicação através de particu-lares de patrocínios cultu-rais”, denunciou.

A denúncia será encami-nhada ao conselheiro-presi-dente, Sebastião Carlos Ran-na, que determinará a sua atuação e distribuição ao rela-tor para manifestação. A nor-ma também prevê que a tra-mitação de denúncias recebe o caráter de urgência.

Há quem diga que a situação é muito semelhante a Acads/FIS, do governo José Ignácio Ferreira. Mas, naquela gestão, ao invés de cultura, o desvio teria sido com a fábrica de so-pa – cuja coordenação era da ex-primeira-dama, Mariana Helena Ruy Ferreira. Naquele caso, o MPES também agiu e conseguiu que a Justiça blo-queasse os bens e condenasse os envolvidos.

DAYANA SOUZA

SEXTA-FEIRA, 22 DE MARÇO DE 2013 j WWW.ESHOJE.COM.BRPolítica4

ENTREVISTA AUDIFAX BARCELOS

DANIELEH COUTINHO danihcoutinho@eshoje.com.br

Completando o primeiro trimestre de seu retorno à frente do Executivo da Serra, o prefeito Audifax

Barcelos (PSB), diz que conta com o comprometimento de sua equipe para resolver os proble-mas que herdou da gestão ante-rior. Ele, quando assumiu o mu-nicípio, informou que a Serra estava com uma dívida superior a R$ 200 milhões. Em entrevis-ta a ESHOJE, declarou que o va-lor exato era de R$ 234 milhões, sendo que R$ 147 milhões dos processos ainda estavam sem empenho, o que deverá gerar tí-tulos precatórios.

O socialista fez um decreto e, a partir do mês de junho outras dívidas serão avaliadas, e que, até lá, os contratos estão sendo revistos. Tanto que um, em es-pecial, de limpeza pública, teve um custo reduzido em 90%. “Os contratos sofreram redução de 30% a 90%. Em janeiro des-te ano pagamos R$ 161.559,19, enquanto em junho de 2012, o mesmo contrato, custava 1.095.010,46”, detalhou.

O prefeito da Serra avaliou, ainda, a saúde – área que trata como prioridade -, educação e segurança.

ESHOJE: O município da Serra está com uma divida de mais de R$ 232 milhões. O que já foi pos-sível fazer diminuir essa divida dentro desse trimestre?

AUDIFAX BARCELOS: O Tribunal de Contas nos deu a orientação de fazermos um marco, ou seja, que pagássemos a nossa situação, que é o seguinte: os preços de Ja-neiro já pagamos em Fevereiro e de Fevereiro pagamos em Mar-ço, e assim por diante. Nós fize-mos um decreto de estar anali-sando essas dividas a partir do mês Junho, para sentirmos como a receita vai se comportar nesse primeiro semestre. Infelizmente já perdemos na receita de janei-ro em torno de R$ 7 milhões em função da queda do ICMS do munícipio, e em fevereiro em torno de R$4 milhões em função do Fundap.

O que já pagamos de divida?Nós priorizamos a questão

previdenciária e a questão de pessoal, pois temos uma divida da previdência que ultrapassar R$ 70 milhões e uma dívida de

Prefeitura da Serra reduz em 90% valores de contratosEm entrevista exclusiva a ESHOJE, Audifax Barcelos fala sobre administração e as eleições 2014

pessoal, de rescisão, ticket ali-mentação, pagamento de férias de dezembro, de algumas van-tagens e também de resci-são contratual. Então nós optamos em pa-gar primeiro essas contas, e foi o que nós começamos a fazer nos três primeiros meses desse ano. A dí-vida previdenciá-ria não foi sanada ainda. Nós fizemos um parcelamento dessas divida, fomos também ao INSS, pois também tem uma divida de previdência lá, na qual tam-bém fizemos o parcelamento. Fomos a Brasília algumas ve-zes para negociar isso.

As outras dívidas em relação a precatório, iremos resolver esse mês de Março, dívidas de cor-reio, luz, água, as coisas que são essenciais ao município. E em

234 MILHÕES DE DÍVIDAS foram herdadas pela

nova gestão da Serra

relação à questão de fornecedor, empreiteiro, dos terceiros, nós vamos analisar essas situações a

partir de Junho. Isso é uma coisa que não podia ter

acontecido, mas aconteceu.

Quais contratos serão revistos?

Como houve exemplo do con-trato do lixo da ci-

dade, não foi bom ter recebido essas

coisas, isso está emper-rando a nossa administração, mas paralelo a isso, nós já traba-lhamos muito. Determinado serviço de limpeza que temos na cidade ano passado era gasto por mês mais de 1 milhão de re-ais e nós estamos gastando ago-ra R$ 125 mil, e olha que a lim-peza está melhor, a cidade está mais bonita, mais organizada apesar de nem três meses ainda de prefeito. Então isso é fruto de

gestão, de fazer mais com me-nos e busca, o tempo todo, a economia.

Na saúde, por exemplo, esta-mos reformulando nossas UPAs, pois percebemos que houve um erro de contrato, principalmen-te na Serra Sede. Entendemos que os serviços não estão bons, e percebi, principalmente da UPA de Serra sede, a falta de pe-diatras, de médicos com uma quantidade de irregularidades. Então estamos analisando e va-mos sim tomar uma decisão em relação a isso.

O ex-prefeito falava do efetivo, que 10 anos antes de seu último mandando o número de policiais era até maior. Esse efetivo é pe-queno ainda?

O governador já teve três reu-niões com seu conselho de se-gurança, eu participei das três. Na primeira que foi em janeiro eu coloquei esse problema na presença dos prefeitos da Gran-

de Vitória, a Serra hoje é o maior município em população e ex-tensão, o que prejudica a atua-ção policial. Hoje são um pouco mais de 400 policiais militares. O governador sinalizou que vai aumentar esse efetivo na Serra em função do concurso que es-tá acontecendo tanto da Policia Civil quanto na Militar. Paralelo a isso eu pretendo, não esse ano e nem ano que vem - em função da dívida que herdei e da queda da receita -, mas no terceiro ou quarto ano, implantar a guarda municipal da cidade. É um compromisso que eu tenho com a população da Serra.

“Já perdemos na receita de

janeiro em torno de R$ 7 milhões com a queda do ICMS”

O prefeito diz que no mês de junho a gestão vai avaliar os contratos e dívidas, mas servidores, precatórios e impostos são as prioridades

DAYANA SOUZA

5SEXTA-FEIRA, 22 DE MARÇO DE 2013 j WWW.ESHOJE.COM.BR Política

ESPLANADAesplanada@eshoje.com.br

Com Vinícius Tavares, Marcos Seabra e Adelina Vasconcelos

Lupi negocia palanque para PSDB no Rio

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, dá sinais de inde-pendência em relação à presi-dente Dilma, apesar de ter re-tomado conversas com ela e o ministério do Trabalho via Ma-noel Dias. Uma semana antes da troca na pasta, ele almoçou a sós com Aécio Neves em Bra-sília, o pré-candidato do PSDB à Presidência. No Sábado, após a posse de Dias no Planalto, voltou no jatinho do vice-go-vernador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e revelou a pos-sibilidade de aliança aos tuca-nos no estado.

Solução carioca Com o PSDB fraco no Rio, Aé-

cio procura um partido com potencial no estado, caso do PDT – que pode se aliar aos tu-canos ou até lançar candidato com vice do PSDB.

Consagração... Lupi deve ser reeleito presi-

dente na convenção nacional do PDT amanhã, em Luziânia (GO). O concorrente é o ex-go-vernador gaúcho Alceu Colla-res.

... e promoção Para controlar o partido e

afastar qualquer pretensão de volta de José Serra, Aécio Neves já articulou e será alçado pre-sidente do PSDB dia 19 de Maio.

O “corte”A despeito da limpa prometi-

da pelo presidente Renan Ca-lheiros (PMDB-RN), o Senado tem dado jeitinho. Não tem ha-vido demissão e sim extinção de funções para os comissio-nados. A manobra é simples: os gabinetes e diretorias estão economizando, como preten-dido por Renan, ao cortar os milionários adicionais para os funcionários.

LeilãoDesde que anunciou saída do

PSC, o deputado Cadoca (PE) virou alvo de leilão. Já foi pro-curado por PCdoB, através da líder Manuela Dávila, PDT, PP, PR e PTB. Ontem conversou com o vice-presidente Michel Temer.

DesancaCadoca estava insatisfeito

com a intervenção do presi-dente do PSC, pastor Everaldo, no diretório de Pernambuco, ao realocar ex-desafeto e também aceitar filiação do prefeito de Cabo de Santo Agostinho, Lula

Cabral. ‘Investi cinco anos no diretório’, lamenta.

CofrinhoA despeito do bom currículo

de Cadoca, o assédio é fruto da ambição política: é que quanto mais deputados, maior é o na-co do fundo partidário para a legenda.

Cestão (de emendas)O deputado Edinho Araújo

(PMDB-SP) vai relatar a MP 609, da presidente, que deso-nera a cesta básica. “Vou ana-lisar as 128 emendas e buscar o consenso”.

TaxiandoO presidente Associação

Brasileira das Empresas Aéreas (mas só Gol, TAM, Azul e Avian-ca), Eduardo Sanovicks, se reú-ne hoje com o ministro Moreira Franco para apresentar meta. As grandes querem transportar 200 milhões de passageiros em 2020.

Tela da féO pastor Valdomiro Santiago,

fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus, está perto de fechar a compra da CNT. Nas contas, em poucos anos gasta-ria com aluguel de grade o va-lor que pagará na rede. Mesmo que isso custe a venda do seu jato intercontinental.

Começou 2014O senador Humberto Costa

(PT-PE) mandou um recado para o governador Eduardo Campos, presidenciável do PSB e controlador do porto de Sua-pe. Disse em audiência pública que a expansão do porto não é licitada para ‘favorecer a mo-nopólios’.

De fininho Embora todos neguem de

pronto, inclusive o presidente da Câmara, começou discreto movimento de parlamentares, inclusive no PSC, para tentar substituir o pastor Feliciano por Hugo Leal (PSC-RJ) na Comis-são de Direitos Humanos

É que...O comando da Câmara e o

PSC não querem perder a chance de mostrar pulso firme. Só falta combinar com Felicia-no.

Oi e tchauCondenado a 12 anos de pri-

são pelo STF no processo do Mensalão, o ex-diretor do BB Henrique Pizzolatto desfilou pelo Congresso ontem com co-mitiva (não policiais).

Prefeito diz que valores dos contratos foram reduzidos de 30% a 90%

DAYANA SOUZAAté conseguir fazer implanta-

ção dessa guarda, como o muni-cípio vai trabalhar a segurança? Com essas ações sociais?

Em parceria com o Governo do Estado, nossas ações sociais no ponto da adolescência, no combate ao craque. Tenho ob-servado que hoje os homicídios da Serra acontecem em função das drogas, do tráfico, mas, o principal motivo hoje se chama vingança. Porque quando mata um, cria-se um grupo para vin-gar e matar outros. E vice-ver-sa. Ou seja, teremos que fazer um trabalho em relação a isso, diminuir a impunidade, isso é importante, pois quando você deixa solta a pessoa que matou, a vingança em cima dela será muito grande.

Com relação à educação. Além da efetivação de professores, quais são as prioridades da área?

As nossas prioridades são cre-ches por ter maior demanda, nós acabamos agora de licitar 13 creches no município, eu pre-tendo dar ordens de serviço ainda no mês de março ou abril, pois é fundamental para nossa cidade, é outro compromisso que eu fiz com a cidade, dando prioridade a educação e a essas creches. Pretendemos entregar mais 15, chegando a 28 creches durante nosso mandato.

Quando assumiu, disse que ia concluir obras, mas novas só a partir do ano que vem. Mudou?

Essa fala continua. Nós va-mos dar sequencias as obras da administração anterior, não vamos deixar parado porque é dinheiro público que está se estragando até junto à depre-ciação da maresia, do tempo. Infelizmente nós temos muitas obras paradas e vamos reto-mar. Essas 13 creches são fru-tos de ação nossa, ainda no mandato de deputado federal, junto ao Governo Federal para liberação da verba.

A sua equipe de secretários está respondendo ao que plane-jou?

Estou muito feliz com a equi-pe, que, além da competência, experiência, tem os melhores currículos. Existe uma diferen-ça nessa equipe, pois está com-prometida com a Serra, com-prometida com a gestão.

A sua gestão hoje enfrenta, politicamente ou administrati-vamente alguma dificuldade im-posta pelo grupo do ex-prefeito ou dos partidos que apoiaram sua eleição?

Não. Nossa união continua firme, nós não chegamos sozi-nhos na prefeitura tivemos a parceria e união de 11 partidos, então tivemos a força dos parti-dos progressistas da cidade, nós estamos unidos, a gente se reú-ne todo mês pra fazer avaliação. Então eu estou muito feliz com a composição do secretariado que também englobam alguns partidos e quadros técnicos. Nós não abrimos mão disso.

A eleição de 2014 está vai alte-

rar seu secretariado?Nós estamos trabalhando

muito e o momento requer muito trabalho, muito foco, não quero que meu secretariado e ninguém da equipe se envolvam nisso. Até porque, nós não te-mos tempo, não temos recur-sos, temos que focar. A ideia é essa, não vamos permitir nesse ano, nesse momento o envolvi-mento de ninguém da equipe nessa questão politica, até por-que não temos recursos e nem tempo pra isso.

O senhor lançou o ex-gover-nador Paulo Hartung ao Senado. A vaga também é almejada pelo PT, que está na sua gestão. Como vai agir?

Eu defendo a reeleição do Renato Casagrande, porque ele foi e tem sido um grande go-

vernador, será nos próximos dois anos talvez o único gover-nador do Brasil que se organi-zou para investir, vamos ter grandes retornos em todas as áreas nos próximos dois anos. E eu entendo que o nome do ex-governador Paulo Hartung pode contribuir muito. Do ponto de vista politico, mo-mentos com dificuldades que vamos passar no Congresso, somada a sua experiência como gestor e ex-parlamentar, será muito positivo para que a gen-te possa avançar cada vez mais no Espírito Santo. Já o PT, ele já tem seu lugar na chapa de ree-leição do governador.

O PSB ainda trabalha para atrair Hartung?

Seria uma grande alegria para nós se ele viesse para o PSB, mas eu entendo da relação partidá-ria que ele tem dentro do PMDB é histórica. Eu abraçaria com muita alegria, em função da contribuição que pode dar. Ele já foi do PSB, já ganhou uma eleição como governador den-tro do PSB, então ganhar eleição para Senado dentro do partido vai ser até mais fácil para ele. Mas ainda está cedo, o governa-dor Renato Casagrande me pe-diu para que não antecipasse es-se debate, e tenho que respeitar.

13 crechesforam licitadas e até abril será dada ordem de serviço

28 crechesé o total que será entregue até o fim do mandato do prefeito

NÚMEROS

6 SEXTA-FEIRA, 22 DE MARÇO DE 2013 j WWW.ESHOJE.COM.BRPolítica

Família, vizinhos, agente de saúde e você:a parceria perfeita para vencer a dengue. O número de casos de dengue está diminuindo, mas não podemos deixar a prevenção de lado. Por isso, o SUS preparou milhares de agentes de saúde para ajudar no combate. Se um deles bater à sua porta, receba-o bem. Conte também com a sua família e os vizinhos. Vencer a dengue depende de cada um de nós.

Melhorar sua vida, nosso compromisso.

DANIELEH COUTINHO danihcoutinho@eshoje.com.br

Desde 1995 as Carteiras de Identidade (CI) dos bra-sileiros têm número único que identifica o ci-

dadão para todos os seus docu-mentos nas suas relações com a sociedade e com os organis-mos governamentais e priva-dos. Esse foi o resultado da proposição do ex-deputado fe-deral pelo Espírito Santo, João Cezar Moraes, cujo mandato foi d e a p e n a s 1 5 d i a s - 1 7 a 31/01/95.

Moraes, que é ex-Secretário de Administração de Bom Jesus do Itabapoana (município do Rio de Janeiro), no governo Branca Motta, apresentou o projeto que foi sancionado pe-lo presidente Fernando Henri-que Cardoso na lei 9454/95. Por conta da proposição, o en-tão Ministro da Justiça Nelson Jobim abriu sua agenda para receber João Cezar e parabeni-za-lo pela importância dos projetos.

Ao lado do Secretário de Es-tado da Saúde, Tadeu Marino, João Cezar, que ocupa a Gerên-cia Técnica Administrativa da

Pai do número único na CI está na saúde capixabaGerente Técnico da Sesa é o propositor da lei 9454/95 que criou o Número Único de Identidade Civil

Sesa, vem realizando com sua equipe, importante serviço de modernização na manutenção e recuperação das Unidades Hospitalares do estado.

Com trabalho reconhecido como excelente pelo Banco Mundial, sua atuação na Câma-ra Federal não pôde ser consi-derada como surpresa. Em dis-curso no Congresso Nacional, ele, defensor do transporte fer-roviário no Brasil, cobrou do Governo Federal uma politica

DAYANA SOUZADIVULGAÇÃO

O ex-senador João Cezar Moraes hoje responde pela gerência técnica na Secretaria de Estado da Saúde

ferroviária mais atuante. De-fensor do Corredor de Expor-tação pelo Espirito Santo, João Cezar se posiciona contra o lo-cal definido para a ligação fer-roviária da Ferrovia Norte Sul com a VALE. Segundo ele, esta ligação é mais distante e vai prejudicar seriamente o nosso Espirito Santo, além de lamen-tar a demora na construção das ferrovias que liga Vitória ao sul da Bahia e Vitória a Campos.

Associada a sua capacidade

profissional, João Cezar, que já foi Diretor da Associação dos Empregados da VALE e Diretor da Associação dos Aposentados da VALE, tem também politica no sangue, pois seu avô, Libe-ralino Moraes que chegou em Colatina em 1903, teve desta-que na comunidade local atu-ando com liderança e assumin-do vários cargos de responsa-bilidade, sendo o último em 1945 quando foi nomeado Juiz de Direito de Colatina.

De olho na vaga de Senadora vasta experiência profissio-nal de João Cezar, não é apenas oriunda da VALE onde iniciou sua vida profissional em 1964 na função de Telegrafista em Colatina, depois em Vitória e posteriormente no Rio de Ja-neiro onde se aposentou no cargo Gerente de Patrimônio. João Cezar ocupou cargos de posição na antiga Rede Ferro-viária Federal. Graduado pela Ufes em Ciências Contábeis, com Pós-Graduação em Orga-nização, Administração e Eco-nomia Pública pela Fundação Getúlio Vargas, o gerente da Sesa, que já recebeu titulo de cidadão por serviços prestados a vários municípios, está se co-locando como candidato ao Se-nado pelo Espirito Santo nas eleições de 2014.

Carregando toda esta bagagem profissional, João Cezar garante que reuni qualidades e tem todo potencial para ser um grande represente do ES no Senado.

7SEXTA-FEIRA, 22 DE MARÇO DE 2013 j WWW.ESHOJE.COM.BR Economia

Fim de posto causou mais doque R$ 25 milhões em prejuízoDANIELEH COUTINHO danihcoutinho@eshoje.com.br

“Mais do que R$ 25 milhões, com uma obra que se-quer ficou pron-

ta, o Espírito Santo está perden-do, no mínimo, cem vezes mais com a desativação dos postos fiscais do Estado”. A afirmação é de um servidor da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), que pediu para não ter o nome revelado. Sua comparação foi feita com o valor que teria sido investido pelo Estado na cons-trução do Posto Fiscal de José do Carmo, na BR 101 Sul, em Mi-moso do Sul. E cuja obra fez com que o Ministério Público Esta-dual (MPES), tenha pedido o bloqueio dos bens do ex-gover-nador, Paulo Hartung (PMDB) e de mais sete pessoas.

Segundo o MPES, Hartung e os demais “torraram cerca de vinte e cinco milhões de reais numa obra sem qualquer relevância pa-ra a população”. Na justificativa, o órgão detalhou que o Estado gastou R$ 21.653.504,60 com a obra de construção do posto, qua-lificada como urgente, quando o então secretário de Fazenda – atual diretor-presidente do Ba-nestes – Bruno Negris encami-nhou ao governador decreto de extinção de vários postos, in-cluindo o de Mimoso.

A afirmação é de servidor da Sefaz e confirmada pelo Sindifiscal, comparando a obra de Mimoso

Além do posto José do Carmo, também foram extintos os Zito Pinel, Aeroporto, Amarílio Lunz e Eber Teixeira de Figueiredo. Ain-da segundo o MPES, mesmo com a eliminação, o Governo do Esta-d o i n v e s t i u m a i s d e R $ 3.069.896,21 no prosseguimento das obras.

Para o servidor da Sefaz, esse valor – R$ 25 milhões – já vem sem perdido pelo Estado há mais tempo. “O fechamento dos pos-tos foi um grande prejuízo. É in-calculável o que o Estado perde sem esses postos. O governo ar-gumentava que o fechamento dos postos era para redução de custo,

porém, com o fechamento desses postos eles têm gastado inconta-velmente mais”, afirma.

Para o servidor, o fim da fisca-lização nas divisas do Estado foi uma ação para privilegiar empre-sas. “Com certeza foi alguém que pediu, pois um trabalho desses foi algo muito grande para beneficiar alguém, algum segmento empre-sarial”, suspeita. E acrescenta: “Uma coisa que eles alegam é a nota fiscal eletrônica, mas acho que só 10% das empresas têm no-ta fiscal eletrônica. Uma não subs-titui a outra. Nada substitui a fis-calização presente, pois pode ser conferido, por exemplo, se vem um caminhão com mil mercado-rias e na nota foram colocadas dez. Sem a fiscalização presencial, isso passa. E é o que tem aconte-cido, pois não tem controle de crédito de mercadoria de fora do estado que entra aqui”.

A denúncia fiscal foi endossada pelo presidente do Sindicato do Pessoal do Grupo de Tributação, Arrecadação e Fiscalização do Es-tado do Espírito Santo (Sindifis-cal), Júlio Muniz. Segundo ele, com as barreiras, o ES tinha con-trole total, por exemplo, da mo-vimentação de café, mármore e granito, bebidas... “No caso das pedras ornamentais, hoje, sequer temos um registro de pedra no Estado. Como fiscalizar? Estamos sem controle e o ES perde muito em função do não controle”.

REPRODUÇÃO

Documento comprova a solicitação da Secretaria de Fazenda para extinguir postos de fiscalização

“Fiscalização é questão de sobrevivência”a unificação da alíquota do Im-posto sobre Circulação de Mer-cadorias e Serviços (ICMS) para operações interestaduais defen-dida por membros do Governo Federal, é mais uma preocupa-ção do presidente do Sindifiscal--ES, Julio Muniz, quando se fala no fim dos postos de fiscalização do Espírito Santo. A proposta do governo é de uma só alíquota de 4% para todos os estados. Hoje, há duas: de 7% e de 12%. Para o Estado, que é contrário a medi-da, uma vez que deve perder re-ceita a partir dela.

De acordo com Muniz, fica di-fícil numa situação dessas, a atu-ação dos postos vira questão de sobrevivência. “É difícil estabele-cer um parâmetro das perdas, mas o montante tem sido eleva-do, porque existem brechas que estão permitindo saídas e entra-das de receitas com indícios de sonegação fiscal. É muito compli-

Julio Muniz: o Estado perde milhões em receita por falta de fiscalização

DIVULGAÇÃO/SINDIFISCAL-ES

cado controlar essa sonegação e com essa questão de unificação de alíquotas vai deixar o Estado em situação ainda mais difícil. Os postos e suas atuações é questão

“Nada substitui a fiscalização

presente, pois pode-se conferir irregularidades na nota fiscal”

“É muito complicado

controlar essa sonegação sem os postos”JULIO MUNIZ, Sindifiscal

de sobrevivência do Estado”.A Secretaria de Estado da Fa-

zenda (Sefaz), por meio de sua assessoria de comunicação, in-formou que vem investindo no

aprimoramento e implantação de novas ferramentas de tecno-logia da informação, moderni-zando o processo de auditoria fiscal com a instituição de novos sistemas de emissão de notas fiscais, a partir do Projeto Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e o EFD-Escrituração Fiscal Digital, entre outras ferramentas. Se-gundo a Sefaz, foram realizados estudos sobre o funcionamento e viabilidade dos postos fiscais, visto que as informações relati-vas ao transporte de cargas e mercadorias para o Estado já estariam sendo visíveis para o Fisco na ocasião da emissão da Nota Fiscal Eletrônica, muito antes de a mercadoria sair do estabelecimento remetente, e que com essas informações a fiscalização teria subsídios sufi-cientes para atuar com base na inteligência e otimizar a mão de obra do auditor.

A secretaria garante que o fe-chamento representou economia para o Estado, já que foi elimina-do o gasto com a manutenção dos mesmos. “Ressaltamos ainda que o fechamento também ocorreu em outras unidades da Federação. O Projeto Nota Fiscal eletrônica garantiu importantes avanços na parte de fiscalização e recolhi-mento de ICMS, uma vez que, an-tes mesmo de a mercadoria deixar a empresa que realiza o transpor-te, a Fazenda Estadual já recebe todas as informações relativas à carga no ambiente virtual”.

8 SEXTA-FEIRA, 22 DE MARÇO DE 2013 j WWW.ESHOJE.COM.BREconomia

ASPECTOGERAL

HINO SALVADOR L hinosal@terra.com.br

O número de idosos bra-sileiros alcançou 11,1% do total da população e deve se aproximar a 14% - quando uma sociedade é considera-da envelhecida - nos próxi-mos 20 anos. Esse fenôme-no impõe entraves econô-micos, sobretudo na sus-tentação dos sistemas de saúde e previdência. Mas apesar, do Instituto Brasi-leiro de Geografia e Estatís-tica (IBGE) divulgar uma pesquisa de que o Brasil es-tá conseguindo ampliar os números de trabalhadores idosos, no ES, na área de Comunicação, a conversa é outra. Eu e um colega fomos recusados, por 60 anos. Co-migo aconteceu da TV Capixaba. Tentei um horário na emissora, mas soube que a recu-sa foi devido a minha idade. O colega sofreu o mesmo. Aliás, na TV Vitória, assim que saiu o jorna-lista Amaro Neto, o chamaram, mas não foi aproveitado - mes-mo sendo um grande pro-fissional - pela idade avan-çada. Em breve falarei mais sobre a emissora.

A minha esperança era a ida ao ar da TV Sim, mas lo-go descobri que não faço parte do grupo que está co-mandando a rede. Tenho pelo Rui Baromeu um cari-nho e muito respeito. Já es-tou na rádio, há quase seis anos. Mas, como alternati-va, e provando que sou pro-fissional de verdade, criei a TV.INDEPENDENTE-ES, um canal social, que está no fa-ce e Youtube, sempre com matérias relevantes e em defesa do povo.

Se em São Paulo os donos de televisão pensassem as-sim, Heródoto Barbeiro e Boris Casoy já estariam de-sempregados. E lá, eles são prestigiados.

As vantagens de trabalhar na mídia demonstrada são muitas. Dentre elas, conta-to com as pessoas, que, no meu caso, me faz sentir ati-vo. Não quero parar. En-quanto tiver saúde, vou continuar trabalhando.

No Brasil mais idosos al-mejam emprego formal, e muitos estão conquistando esse status pela primeira vez, apesar da idade. Voltar ao mercado de trabalho é muito bom.

Estou procura-do ser reconheci-do, isso resgata a dignidade.

Com a forte re-dução do número de filhos por mu-lher (hoje em 1,8, abaixo do nível necessário para a reposição da po-pulação) e o au-mento da expec-

tativa de vida (72,7 anos), o país começa a seguir o mes-mo caminho da Europa, Es-tados Unidos e Japão. Ou-tros desafios, portanto, co-meçarão a surgir. Não basta criar vagas de trabalho, é preciso aumentar a renda do trabalhador. E isso só se consegue ampliando o nível de escolaridade. Neste cam-po, a notícia não é boa: o brasileiro com mais de 60 anos tem, em média, apenas 3,3 anos de estudo. Apenas 5,54% têm mais de 12 anos de estudo e esse pequeno percentual consegue uma renda per capita 412% su-perior à do conjunto da po-pulação idosa.

O número de idosos

brasileiros alcançou 11,1% do total da

população

Trabalhadores da comunicação demonstrada, com mais de 60 anos, não são mais beneficiados pela retomada do emprego no mercado capixa-ba. São discriminados. O maior desafio dos jor-nalistas e radialistas que trabalharam (ou traba-lham) como apresentadores ou repórter de rua é conseguir manter-se ou voltar a atuar nas prin-cipais redes do Espírito Santo. Estão sendo dis-criminados porque “estão velhos demais”.

TVs do ES preferem os Mauricinhos ruinsO ministro da Fazenda,

Guido Mantega, defendeu na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado

(CAE) a manutenção das deso-nerações e a reforma dos prin-cipais tributos, como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e de PIS/Co-fins (Contribuição para o Finan-ciamento da Seguridade Social), para aumentar a competitivida-de e manter a economia em crescimento. A sessão foi con-vocada para debater as mudan-ças no ICMS em uma tentativa de acabar com a guerra fiscal. “Temos tributos arcaicos que já cumpriram o seu papel. Eram adequados para o passado, mas não são mais”, disse Mantega.

O ministro afirmou que mu-danças no ICMS devem abrir portas para que os estados te-nham mais arrecadação e mo-dernizem suas economias. “A União não irá ganhar nada. Pelo contrário. Nós iremos entrar com os recursos [por meio de fundos para estudar os estados mais afetados com a reforma]. Mas nós teremos a recompensa com mais crescimento e mais arrecadação [no futuro]”.

PROJETO DE RESOLUÇÃOAntes, o ministro fez uma aná-

lise da atual situação da economia brasileira e mundial para defender as mudanças que incluem a refor-ma nos impostos. O ministro fa-lou do fraco desempenho do co-mércio internacional que, termi-na “irradiando” os efeitos negati-vos por toda a economia. Para o ministro, 2013 poderá ser um ano melhor para o Brasil com os sinais positivos vindos dos Estados Uni-dos e a melhora da situação da União Europeia.

“Em 2013, esperamos um qua-

Mantega defende reforma tributáriaO ministro afirmou que mudanças no ICMS devem abrir portas para que os estados tenham mais arrecadação

dro um pouco melhor. As medi-das adotadas pelo governo tem surtido efeito. A economia está caminhando ainda melhor no primeiro trimestre [deste ano] do que no quarto trimestre de 2012. Estamos em uma trajetória de gradual crescimento ante a crise que ainda não foi debelada. Mas essa crise exige uma série de me-didas”, destacou para justificar as mudanças que incluem a reforma do ICMS.

A votação do projeto de resolu-ção do Senado que unifica as alí-quotas do ICMS entre os estados ficou para abril, pois existem pontos que precisam ser negocia-dos com os governadores. Até o

início desta semana, a votação es-tava prevista para a próxima ter-ça-feira (26) na Comissão de As-suntos Econômicos do Senado (CAE).

Com a alteração da data de vo-tação, a expectativa é que o proje-to vá a plenário até maio já que a resolução precisar ser aprovada antes de junho, quando termina o prazo de vigência da Medida Pro-visória 599, que dispõe sobre a prestação de auxílio financeiro pela União aos estados, ao Distri-to Federal e aos municípios, com o objetivo de compensar perdas de arrecadação decorrentes da re-dução das alíquotas.

Entre os pontos a serem nego-ciados está o montante de recur-sos para o fundo que compensará as perdas. Na proposta do Minis-tério da Fazenda estão estimados R$ 8 bilhões por ano, mas parte dos governadores querem até R$ 15 bilhões ao ano. Outro fundo é o de desenvolvimento regional (R$ 296 bilhões) para ajudar as regiões mais pobres até 2033.

Mantega quer aumentar a competitividade e manter a economia crescendo

DIVULGAÇÃO

Assunto é polêmico no Congressona estrutura atual, as alíquo-tas variam de 7% a 12%, mas, com a proposta, seriam reduzi-das a 4% a partir do ano que vem e até 2016 nos estados do Sudeste e Sul. No caso das regi-ões Norte, Nordeste e Centro--Oeste, a redução seria feita em 12 anos. A exceção ficaria com a Zona Franca de Manaus e para o gás natural da Bolívia transpor-tado por Mato Grosso do Sul, cujo ICMS interestadual conti-nuará em 12%. O assunto é po-lêmico entre os governadores e

seus representantes no Con-gresso Nacional.

O ICMS interestadual é cobra-do quando uma mercadoria passa de um estado para outro. O imposto é arrecadado pelo es-tado produtor, que fica com 12% ou 7% do valor do item, e pelo estado consumidor, que arrecada o que faltar da alíquo-ta total do ICMS.

O governo federal tenta unifi-car as alíquotas alegando que is-so poria fim à guerra fiscal, que é a prática dos estados de ofere-

cer descontos ou financiar o ICMS interestadual para atrair, por exemplo, indústrias para os seus territórios. Na avaliação da equipe econômica, a unificação do imposto interestadual em 4% até 2025 acabaria com o problema. Em troca, os estados produtores teriam as perdas compensadas por um fundo de compensação automática e por um fundo de financiamento de projetos de infraestrutura até 2028. (com informações da Agência Brasil)

“Iremos entrar com

os recursos, mas nós teremos a recompensa”GUIDO MANTEGA, ministro

Cidades 9SEXTA-FEIRA, 22 DE MARÇO DE 2013 j WWW.ESHOJE.COM.BR

LÍVIA MENEGHEL redacao@eshoje.com.br

Celebrada anualmente por milhares de fieis e tu-ristas, o terceiro maior evento religioso do

Brasil se aproxima: a Festa da Nossa Se-nhora da Penha. A festa acontece no Convento da Penha (Vila Velha) e no sí-tio histórico da Prainha, entre os dias 31 de março e 08 de abril. O tema deste ano é “Com Maria dizer: Sim, eu creio” e a expectativa é de que um milhão de pessoas marquem presença nas missas, shows e romarias.

Como em julho acontece a Jor-nada Mundial da Juventude, é es-perado que o número de jovens presentes seja ainda maior. “Dois mil e treze é não só o ano da ju-ventude, como também da fé, e isso com certeza colabora para que a movimentação no evento seja maior. Mas, o decorrer da programação depende mesmo é da própria piedade popular, tor-nando o espaço da festa espontâ-neo”, afirma a secretária executi-va do departamento pastoral, Ana Maria Silva Lemos.

A Festa da Penha 2013 terá, pe-

Festa da Penha: o sim de MariaTerceiro maior evento religioso do país, em 2013, promete atrair cerca de um milhão de pessoas

la primeira vez, três shows cris-tãos, comandados por Adriana Arydes, Eliane Ribeiro e o grupo Cantores de Deus. A abertura dos shows acontece no dia 5 de abril, às 19 horas, com o Coro Sinfônico da Faculdade de Música do Espí-rito Santo (Fames), formado por 40 integrantes. O palco será mon-tado na Prainha.

Este ano serão realizadas onze romarias. A cabeleireira Ana Ma-

ria Constantino da Silva, 61, con-ta que já participou por duas ve-zes “É muito importante para a comunidade católica, o maior evento aqui no Estado. É essencial para fortalecer a fé cristã”, diz ela. Outra fiel participante é a aposen-tada Tânia Mara Gonçalves, 48, que se faz presente todos os anos. “Já caminhei desde a Catedral até lá embaixo no Convento, além da Missa dos Enfermos. Sempre fui

católica e continuo mantendo es-sa crença”.

Apesar de muitos dizerem que a religião católica perdeu força com o passar do tempo, não é o que o casal Fernanda Barreto, 43, e Renato Barreto, 45, pensam. “Muito pelo contrário. Acho que, ao longo dos anos, os católicos só se fortaleceram. Uma prova disso é a Festa da Penha crescer cada vez mais”, diz Renato.

DAYANA SOUZA

Renato e Fernanda acreditam que não houve perda de força na religião católica e que a festa a padroeira do Espírito Santo é prova disso

3 SHOWS CRISTÃOS

na edição deste ano da Festa a Padroeira

DOMINGO, 31 DE MARÇO w romaria dos cavaleiros - sa-ída de Cobilândia, às 8h30, e chegada na Prainha às 11h

w oitavário e missa às 14h30 no Campinho - (Área Pastoral de Vila Velha)

SEGUNDA, 01 DE ABRIL w oitavário e missa às 14h30 no Campinho (Área Pastoral Serrana)

TERÇA, 02 DE ABRIL w oitavário e missa às 14h30 no Campinho - (Área Pastoral Ca-riacica/Viana)

QUARTA, 03 DE ABRIL w oitavário e missa às 14h30 no Campinho - (Área Pastoral Be-nevente)

w romaria dos militares – Saída do portão do Convento da Penha às 14h

QUINTA, 04 DE ABRIL w oitavário e missa às 14h30 no Campinho - (Área Pastoral Serra)

SEXTA, 05 DE ABRIL w oitavário e missa às 14h30 no Campinho - (Área Pastoral Vitória)

w abertura com coro sinfôni-co da Fames às 19h

FESTA DA PENHA CONFIRA A PROGRAMAÇÃO

w show de amaro lima e banda às 20h30

w show de Evandro & Raniery às 22h

SÁBADO, 06 DE ABRIL w missa da romaria de São Mateus às 8h

w romaria das pessoas com Defi-ciência – saída da Praça Duque de Caxias às 8h e missa na chegada na Prainha.

w romaria de cachoeiro de Itape-mirim – saída do portão do Con-vento às 14h

w oitavário e missa às 14h30 no Campinho

w romaria dos homens – saída da Catedral às 19h e missa às 23h30 na Prainha

DOMINGO, 07 DE ABRIL w romaria de colatina – saída do portão do Convento às 8h e mis-sa às 9h no Campinho

w romaria marítima – saída de São Pedro (Ilha das Caieiras) às 8h e chegada no píer da Marinha na Prainha às 11h

w romaria dos motociclistas – saída da Avenida Jerônimo Mon-teiro em Vitória às 10h

w romaria das mulheres – saída da Avenida Jerônimo Monteiro em Vila Velha às 14h30

w show nacional religioso com Adriana (Canção Nova) às 19h

w show de fábio Carvalho e Man-guerê às 21h

SEGUNDA, 08 DE ABRIL

w missa da crb e Seminário às 7h no Campinho

w romaria dos ciclistas – saída de Cobilândia e do Ibes às 8h30 e chegada à Prainha às 11h

w apresentação das bandas de congo e homenagens no Campi-nho às 9h

w missa das pastorais às 10h no Campinho

w missa de encerramento às 16h na Prainha

w show nacional religioso com os Cantores de Deus às 18h30

w show nacional religioso com Eliana Ribeiro às 20h30

HORÁRIO DAS MISSAS NA CAPELA DO CONVENTO

w 31 de março – 5h, 7h, 9h e 11h w 01 a 05 de abril – 6h, 7h, 8h e 8h30

w 05 de abril – missa das 9h30 com a participação especial de advogados

w 06 de abril – 6h, 7h30 e 11h w 07 de abril – 5h, 7h, 11h e 14h w 08 de abril – 0h, 2h, 6h, 9h e 12h

ATENDIMENTO DE CONFISSÃO

w de 01 a 08 de abril, das 8h às 11h e das 14h às 16h30, na Capela da Penitência.

Mais de 15 missas serão celebradas no campinho do Convento da Penha, em Vila Velha

“Dois mil e treze é, não

só o ano mundial da juventude, como, também, da fé”ANA MARIA, pastoral da Juventude

FOTOS: DAYANA SOUZA

10 SEXTA-FEIRA, 22 DE MARÇO DE 2013 j WWW.ESHOJE.COM.BRSegurança

KESLLEY SIQUEIRA redacao@eshoje.com.br

O trabalho das polícias capixabas ganhou reforço de equipamentos. Com um investimento de R$

4,46 milhões, o Governo do Es-tado do Espírito Santo entregou 77 novas viaturas, 16 motos e 800 smartphones para as polí-cias Civil e Militar. Todo o mate-rial será utilizado na segurança da Região Metropolitana da Grande Vitória.

Os carros representam um in-vestimento de R$ 3.488,968 mi-lhões e foram adquiridos com recursos do Fundo Especial de Reequipamento da Polícia Civil (Funrepoci) e pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp). Ao todo, são 11 caminho-netes Mitsubishi L200 Triton, além de 50 Fords Fiesta 1.6 e 16 motocicletas de 300 cilindradas que serão usados para os traba-lhos periciais da Polícia Técnico--Científica, delegacias especia-lizadas e investigação da Polícia Judiciária.

Os equipamentos telefônicos serão utilizados pelo efetivo que atua nas ruas à pé, a cava-lo, de bicicleta ou motos, que poderão ter acesso online, de qualquer lugar, ao sistema de informação da Sesp para veri-ficação de fichas criminais e consultas ao sistema do De-tran. Esses recursos tornarão o atendimento de ocorrências mais ágil e eficiente.

CONDIÇÕES DE TRABALHO“O planejamento e os investi-

mentos da Sesp são realizados para que os policiais civis e mi-litares trabalhem com seguran-ça e agilidade. É obrigação da secretaria dar condições para o policial desempenhar bem o seu trabalho seja com viaturas no-vas, bom ambiente de trabalho e recursos operacionais de pri-meira linha”, disse o secretário

Telefone reforça segurança Governo do Estado entrega viaturas, motos e smartphones para melhorar atuação as polícias Civil e Militar

de Segurança Pública, André Garcia.

Esses policiais serão mapea-dos pelo Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes) e por seus superviso-res para que se saiba em quais locais os agentes estão atuan-do, bem como onde estão via-turas e motos da polícia. “Com isso nós iremos saber onde es-

11 caminhonetes Mitsubishi

50veículos Fords Fiesta 1.6

16motocicletas de 300 cilindradas

NÚMEROS

Segurança modernizada facilita acesso a dadoso secretário de Segurançça Pública e Defesa Social, André Garcia, explicou que a inten-ção é reforçar o serviço mais modernizado ao policiamen-to. “Estamos modernizando o policiamento dando aos poli-ciais instrumentos para que possam acessar nossa base de dados, na busca de informa-ções como mandados de pri-são e fichas criminais das pes-soas, da mesma forma que os agentes que estão nas viaturas podem ter acesso através dos computadores de bordo. Ou seja, vamos ampliar nossa atuação dando mais agilidade nas ações por nós desenvolvi-das”.

SMARTPHONESAinda segundo o titular da

Sesp, os mesmos investimen-tos serão levados para o inte-rior do Espírito Santo. A pre-visão é que mais 1,5 mil smar-tphones sejam distribuídos aos policiais militares que atuam nas ruas da Grande Vi-tória, sem viaturas – o que atingirá, até o fim de 2013, 2,3 mil aparelhos. E, ainda, levar os equipamentos para os agentes policiais que atuam nos municípios do interior capixaba.

“Vamos ampliar nossa

atuação dando mais agilidade nas ações da polícia”ANDRÉ GARCIA, secretário

tão os recursos que podemos utilizar (viaturas, motos, poli-ciais atuando) para atender prontamente as ocorrências que surgirem, assistindo me-lhor toda a população capixa-ba”, explicou o secretário.

O governador do Espírito Santo Renato Casagrande (PSB) ressaltou a importância dos in-vestimentos numa atuação mais

efetiva da segurança capixaba. “Com esses equipamentos esta-mos melhorando as condições de trabalho das polícias, o que vai possibilitar uma atuação mais efetiva no dia a dia dos agentes policiais. A ideia é me-lhorar a cada dia a atuação tra-zendo instrumentos que possam fortalecer a segurança em todo Estado” ponderou.

Polícia Civil capixaba conta,

agora, com 77 novas viaturas e PM tem reforço

de 16 motos

FOTOS: ROMERO MENDONÇA / SECOM

11SEXTA-FEIRA, 22 DE MARÇO DE 2013 j WWW.ESHOJE.COM.BR Saúde

Quem fez cirurgia bariátricadeve evitar bebida alcoólicaA s pessoas que fizeram ci-

rurgia bariátrica devem evitar a ingestão de bebi-da alcoólica, conforme

recomendação da Comissão de Especialidades Associadas, da Sociedade Brasileira de Cirur-gia Bariátrica e Metabólica (SB-CBM). “A sensibilidade ao ál-cool aumenta depois da cirur-gia e, além disso, é um líquido com alto valor calórico”, disse Simone Marchesini, coordena-dora-geral de psicologia da en-tidade.

Mário Carra, presidente da Associação Brasileira para o Es-tudo da Obesidade e da Síndro-me Metabólica (Abeso), con-corda e explica que o álcool é absorvido mais rapidamente por quem fez a cirurgia, o que acelera a embriaguez. Consta-tou que muitos trocam a com-pulsão por comida pela com-pulsão por bebida. “A reco-mendação é não beber álcool, e isso é explicado desde antes da cirurgia”, disse Carra.

Segundo ele, a cirurgia bariá-trica não cura a obesidade, ela controla. “A pessoa tem que en-tender que obesidade é doença crônica. Se o paciente não se controla, se não adota os exer-cícios físicos e uma nova ali-mentação, ele vai voltar a ga-nhar peso. A cirurgia é só meta-de do caminho do paciente obe-so”, ressaltou.

Almino Ramos, presidente da SBCBM, declarou que essa consciência de mudança de es-tilo de vida a pessoa que passou

O consumo, segundo a Abeso, acelera a embriaguez, uma vez que o álcool é absorvido mais rapidamente

por uma cirurgia bariátrica tem que ter. “É preciso fazer uma reeducação alimentar, passar a fazer atividades físicas, ter ho-rários para comer, comer de-vagar, seguir o uso de determi-nados suplementos. Alguns pacientes não se adaptam a es-se programa e correm riscos de

ter resultados inferiores aos previstos, voltam a ganhar pe-so ou a ter os problemas de saúde de antes”, disse.

MANUTENÇÃOSimone Marchesini destacou

que muitos pacientes, após a ci-rurgia, passam a se sentir bem e,

por isso, deixam de tomar os suplementos necessários, e quando vão procurar ajuda já estão com anemia grave. Luzia Tremendani, de 32 anos, fez a cirurgia há quatro anos e disse que quando emagreceu deixou de tomar os suplementos. “Agora percebi que estou com anemia, pensei que eu não pre-cisava tomar mais as vitami-nas”, disse.

“É preciso ver a cirurgia co-mo uma mudança de estilo de vida, e não como mais uma dieta, se não ela volta ao estilo antigo”, alertou Simone. Se-gundo ela, “periodicamente a pessoa tem que ir ao serviço bariátrico para renovar o com-promisso com o estilo de vida de magro”, completou.

A psicóloga considera im-portante a informação trazida por meio de grupos formados nas clínicas e pela internet. Se-gundo ela, esses contatos aju-dam muito a pessoa que pre-tende passar pelo procedimen-to cirúrgico. Bárbara Duarte, estudante de 22 anos, tinha 140 quilos quando fez a cirurgia em 2012. Em nove meses a estu-dante perdeu 50 quilos. Ela de-clarou que foi sem medo para a cirurgia. “Eu estudei bastante, entrei em blogs, li material so-bre a cirurgia, entrei no grupo da clínica, fui fazer a cirurgia sabendo de tudo. Fui fazer com muita vontade e sem medo”. Ela hoje faz parte de um grupo virtual que compartilha infor-mações sobre a cirurgia.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Associação de Estudo da Obesidade constatou que pacientes trocam compulsão de comida pela da bebida

“A pessoa tem que entender

que obesidade é doença crônica e precisa de controle”MÁRIO CARRA, presidente da Abeso

72 milcirurgias de redução de estômago foram realizadas em 2012

6.029 milcirurgias foram feitas pelo Sistema Único de Saúde

NÚMEROS

Número de cirurgias cresceu 90% o número de cirurgias bariátri-cas feitas no Brasil aumentou quase 90% nos últimos cinco anos e chegou a 72 mil em 2012, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabó-lica (SBCBM). De acordo com o Ministério da Saúde, apenas 6.029 foram feitas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Para o presidente da SBCBM, Almino Ramos, a ampliação se deve ao maior conhecimento da população sobre o procedimen-to. A entidade também acredita que o aumento se deve ao novo rol de cobertura da Agência Na-cional de Saúde Suplementar (ANS), que obrigou os planos e operadoras de saúde a oferecer tratamento cirúrgico sem restri-ção aos portadores de obesidade

mórbida, respeitando a decisão médica e o direito do paciente.

No ano passado, o total de ci-rurgias bariátricas por videola-paroscopia – por meio do qual o médico insere uma câmera no paciente para monitorar o pro-cedimento – dobrou, represen-tando 75% de todas as cirurgias feitas. Em 2011, a técnica con-vencional, mais invasiva e dolo-rosa, havia sido usada em 60% das operações. Os médicos re-clamam que, enquanto a rede particular prioriza a videolapa-roscopia, a rede pública quase não utiliza esse procedimento.

Segundo Ramos, quando a ci-rurgia é feita por videolaparosco-pia, a recuperação ocorre em menos de duas semanas, en-quanto no procedimento tradi-Ano passado, as bariátricas por videolaparoscopia aumentaram 75%

cional o prazo sobe para até 60 dias. “Com videolaparoscopia a recuperação do paciente é muito mais rápida, em torno de dez a 12 dias o paciente já tem condições de voltar às atividades normais”, destacou ele. (as informações são da Agência Brasil)

SEXTA-FEIRA, 22 DE MARÇO DE 2013 j WWW.ESHOJE.COM.BRDiversidade12

COLUNA DO PHIL

PHIL PALMA L phillpublicitario@gmail.com

Nem mesmo no tempo dos caras pintadas, se viu uma mobilização social de repúdio politico tão grande como a que está acontecen-do contra esse politico/pastor intolerante. São ma-nifestações de ruas por to-do o país, posts nas redes sociais e reclamações por telefone e e-mails da ouvi-doria da Câmara, que vem de todo os lados, inclusive de cidades estrangeiras as-sustadas com oque está acontecendo no Brasil.

O mais interessante é que a indignação parte de vários setores da sociedade, inclu-sive religiosos católicos e mesmo evangélicos, contra o uso abusivo do poder po-litico para promover ainda mais a segregação, dissemi-nando o preconceito em nome de deus. Marcos (in) Feliciano é um politico des-preparado, que só ascendeu a esse cargo impulsionado por manobras eleitoreiras, o que é uma característica de seu partido o PSC, tão demagógico quanto o PR, e que usa a coação politica

para impor sua presença.A nova Frente Parlamen-

tar dos Direitos Humanos é a luz no fim do túnel para as organizações democráti-cas, que vem lutando para proteger as minorias víti-mas da exclusão. Vai atuar paralela a CDHM e prome-te forte oposição a essa di-retoria. Uma ação criminal está sendo protocolada contra Feliciano, por Jean Villas (PSOL/RJ) e Erika KoKay (PT/DEM), acusan-do-o de calunia e difama-ção, de vídeos e posts men-tirosos na internet.

A situação é grave! A as-sessoria de Feliciano afirma a intenção dele em perma-necer no cargo mesmo com a insatisfação popular. O PSC já começa a se preocu-par e prometeu uma solu-ção, mas, uma verdadeira solução seria a total retira-da do partido da CDHM, já que (in) Feliciano não pas-sa de um reflexo da ideolo-gia dogmática/politica de s e u p a r t i d o . E s t a m o s acompanhando os aconte-cimentos.

Na evolução dos fatos vai ficando clara a per-sonalidade do imposto presidente da CDHM da Câmara dos Deputados, Marcos (in) Feliciano, e todos os membros da diretoria, que também apresentam um currículo de deixar assombra-do qualquer militante dos movimentos sociais. Como reação, nasce a Frente Parlamentar de Direitos Humanos, que vai assumir a defesa das minorias e continuar um trabalho que vi-nha sendo feito. Assim, esvaziar a comissão, que sofreu a invasão do ódio da intolerância e da homofobia fundamentalista.

Assalto a CDHM (3)

LÍVIA MENEGHEL redação@eshoje.com.br

A s redes sociais não são um mero veículo de co-municação, no qual se dissipa, rapidamente, to-

do o tipo de informações para milhares de pessoas do mundo inteiro. Mais do que nunca, este meio possibilita a promoção do Movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais), onde os homossexuais, unidos, criam forças para se assumirem e fortalecer a comunidade gay.

Apesar do preconceito ainda muito enrustido na sociedade, de certa forma, as redes facili-tam a união do movimento LGBT, pois, na internet, o indi-víduo não passa por um enfren-tamento pessoal tão impactan-te quanto no dia a dia, onde es-tá sujeito a sofrer preconceito, como violência verbal e física. “No meio virtual é formada uma

As redes sociais fortalecem LGBTsA internet tem facilitado a propagação de conteúdos e campanhas, como a que defende a união homoafetiva

espécie de “barreira”, a qual protege o homossexual de situ-ações de agressão e desrespeito. As redes possibilitam o acesso rápido à informação, e isso per-mite a identificação pessoal com a situação do outro”, afirma o coordenador do Fórum Estadu-al LGBT, Cristovam Mendonça.

DIFICULDADESAinda que a internet tenha fa-

cilitado a propagação de conte-údos e a união dos homoafeti-vos, muitos ainda têm receio de assumir sua orientação sexual. “A dificuldade de se expor ad-vém da sociedade heteronor-mativa, que pressupõe e impõe este comportamento padroni-zado no meio em que vivemos. Além disso, até que o indivíduo aceite sua condição, passa por várias etapas - alguns processos de aceitação são mais breves do que OUTROS, facilitando a ex-posição; mas, em outros CASOS,

a pessoa tem dificuldade e aca-ba se isolando”, explica a psicó-loga Débora Monteiro Coelho.

Liberdade de expressão e bom senso, quando se trata de homos-sexualidade, se tornam assuntos ainda mais delicados na rede. “Assim como os héteros devem ser respeitados, os homossexuais também merecem. Ambos os se-xos têm direito a esta liberdade, mas isto não significa difamar ou caluniar o próximo. Afinal, é uma indenização moral ao ser huma-no”, diz Mendonça.

“O preconceito ainda presen-te na sociedade reflete o quanto ainda há de se batalhar para ga-rantir os direitos do Movimen-to LGBT, mas é inegável que, aos poucos, estes estão sendo con-quistados, e a rede social cola-bora muito para que isso acon-teça. Apesar de não ser um rela-cionamento comum, é normal, como qualquer outro relaciona-mento heterossexual”.

SCRUFF w SCRUFF é uma rede social pa-ra gays, bissexuais ou simpa-tizantes. Em crescimento, a comunidade está presente em mais de 180 países e em seis continentes.

w www.scruff.com

GRINDR w O Grindr é outra rede social bem conhecida no meio LGBT, hoje com mais de um milhão de downloads do aplicativo para Android. Desde que foi lançada, em novembro de 2009, a apli-cação já acumulou mais de três milhões de utilizadores e conta diariamente com a participação

CONHEÇA REDES SOCIAIS LGBT PARA SMARTPHONES E TABLETSde 700 mil utilizadores.

w www.grindr.com

BoyAhoy w O BoyAhoy é uma rede global para conhecer homessexuais, e está presente em mais de 100 países. O aplicativo oferece di-versas funções, como trocar mensagens, fotos e enviar pre-sentes virtuais.

w http://boyahoy.skout.com

HORNET w O Hornet é um dos melhores apli-cativos sociais para o grupo GLBTS (Gays, Lésbicas, Bissexuais, Tra-vestis e Simpatizantes) e, pelo menos até o momento, é uma das

redes sociais gays que ainda não cobra pelo serviço. Esta aplica-ção gratuita para iOS e Android juntou as melhores funções do aplicativo e rede social gay, co-mo ver os utilizadores novos, deixar notas no perfil de cada um, começar uma conversa chat ou incluir notificações push e mensagens ilimitadas.

w www.gethornet.com

PLANET ROMEO w O PlanetRomeo é uma das maiores comunidades GLBT do mundo, e existe há anos no site. O envio de mensagens é ilimitado.

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTOPODER JUDICIÁRIO

SERRA – 2ª. VARA CÍVELFÓRUM DES. JOÃO MANOEL DE CARVALHO

EDITAL DE CITAÇÃO PELO PRAZO DE 20 DIAS

Nº DO PROCESSO: 0017273-78.2002.8.08.0048(048.97.017273-9)AÇÃO: UsucapiãoRequerente: GERALDO BACKER e MARIETA BELUCIO BACKERRequerido: GENECY SANTANA DOS REIS E JOSE BRAGA FILHO, CARLOS DANIEL NASCI-MENTO e HERDEIROS DE MANOEL LOPES FREIREMM. Juiz de Direito da SERRA – 2ª VARA CÍVEL do Espírito Santo, por nomeação na forma da lei, etc.

DAR PUBLICIDADE A TODOS QUE O PRESENTE EDITAL VIREM que ficam devidamente citdos os Srs. JANETE SOARES DE MELLO e JOSE ADAO FERREIRA DE MELLO, atual-mente em lugar incerto e não sabido, de todos os termos da presente ação, para querendo, oferecer contestação.

BEMÁREA DE TERRAS SITUADA NAS PROXIMIDADES DO TREVO DE ACESSO AO CONJUNTO RESIDENCIAL BARCELONA, SERRA/ES E RODOVIA BR-101, NORTE, KM 262, COM ÁREA DE 114.116M².

ADVERTÊNCIASa) PRAZO: o prazo para contestar a presente ação é de 15 (quinze) dias, finda a dila-ção assinada pelo juiz;b) REVELIA: não sendo contestada a ação, presumir-se-ão aceitos pela parte reque-rida como verdadeiros os fatos alegados na inicial, salvo no que diz respeito aos di-reitos indisponíveis.

DESPACHOFl. 434v. “Cite-se por edital com prazo de 20 dias. D-se S. 24/07/2012. Marcos Ho-rácio Miranda. Juiz de Direito”.

E, para que chegue ao conhecimento de todos, o presente edital vai afixado no lu-gar de costume deste Fórum e, publicado na forma da lei.

Serra-ES, 14/03/2013JURACI GOMES SOUZAChefe de Secretaria

Aut. pelo Art. 60 do Código de Normas

COMUNICADOTRANSBINOW TRANSPORTES LTDA - ME. CNPJ 13.152.441/001-50, Rua Sa-bará, 35 Barcelona SERRA ES; comuni-ca que através do processo nº. 61404829, recebeu do IEMA/ES; Li-cença Ambiental Única – LU, para transportes de produtos perigosos.

COMUNICADOTOTAL DISTRIBUIDORA S/A. CNPJ, 01.241.994/0013-34, Rua Vale do Rio Doce, n/n São Torquato Vila Velha ES; comunica que através do processo nº. 6127006, recebeu do IEMA/ES; Licen-ça Ambiental Única – LU, para trans-portes de produtos perigosos

"EXTRAFRUTI S/A – COMÉRCIO HORTI-FRUTEGRANJEIROS", torna público que recebeu da Prefeitura Municipal de Via-na, através do processo administrativo n°. 010126/2012, Licença Municipal de Regularização, para atividade de logís-tica e armazenamento de verduras, frutas e legumes, na localidade de Pri-mavera, Município de Viana - ES.

LUIZ ALBERTO CROCE –EPP, torna ao Público que obteve do IEMA, através do Processo nº 61445100 a LICENÇA AMBIENTAL ÚNICA – LU-GCA/SUD Nº 41/2013 para exercer a Atividade de Transporte de Produtos Perigosos, no local de origem no Bairro “COHAB” Município de IBIRAÇU/ES.

ESTADO DO ESPÍRITO SANTOPODER JUDICIÁRIO

VITÓRIA – 8ª. VARA CÍVELFORÓRUM CÍVEL

FÓRUM MUNIZ FREIRE

EDITAL DE CITAÇÃO PELO PRAZO DE 30 DIAS

Nº DO PROCESSO: 006914-92.2012.8.08.0024 (024.12.06914-1)AÇÃO: DeclaratóriaRequerente: SERGIO SCHIRMER ALMENARA RIBEIRORequerido: MANARA PARTICIPAÇÕES LTDA, MAXIMUS PARTICIPAÇÕES AS, MAURO CAR-LESSE, CLAUDINEI APARECIDO QUARESEMIN, ARLINDO ALVES MANARA, ERICK DE OLI-VEIRA ARAUJO, JOSE EDIMAR ARAUJO, DAYANA KIRILIUK CARLESSE E AMIGO TELECO-MUNICAÇÕES LTDA.MM. Juiz(a) de Direito da VITÓRIA – 8ª. VARA CÍVEL do Estado do Espírito Santo, por nomeação na forma da lei, etc.

FINALIDADEDAR PUBLICIDADE A TODOS QUE O PRESENTE EDITALVIREM que fica(m) devidamen-te citado(s):Requerido: AMIGO TELECOMUNICAÇÕES LTDADocumento9s): CNPJ: 07.436.681/0001-84, atualmente em lugar incerto e não sabido, de todos os termos dapresente ação para, querendo, oferecer contestação.

ADVERTÊNCIASa)PRAZO: O prazo para contestar a presente ação é de 15 (quinze) dias, a partir do prazo supracitado,b) REVELIA: Não sendo contestada a ação, presumir-se-ão aceitos pela parte re-querida como verdadeiros os fatos alegados na inicial, salvo no que diz respeito aos direitos indisponíveis.

DESPACHOFl. Rh.CITES-SE, POR EDITAL, NA FORMA REQUERIDA, COM PRAZO DE VINTE DIAS.

I-SE.Costume deste Fórum e, publicado na forma da lei.

Vitória-ES, 13/03/2013Escrivão(ã) judiciário(a)

Aut. pelo art. 60 do Código de Normas

ESTADO DO ESPÍRITO SANTOPODER JUDICIÁRIO

VITÓRIA – 3ª. VARA CÍVELFÓRUM CÍVEL

FÓRUM MUNIZ FREIRE

EDITAL DE CITAÇÃO PELO PRAZO DE 20 DIAS

Nº DO PROCESSO: 0001952-89.2013.8.08.0024AÇÃO: Execução de Título ExtrajudicialRequerente: RICARDO MARINO MOSSERequerido: ARIANE CRISTINA RAMOS DE LIMAMM. Juiz de Direito da VITÓRIA – 3ª VARA CÍVEL do Espírito Santo, por nomeação na forma da lei, etc.

DAR PUBLICIDADE A TODOS QUE O PRESENTE EDITAL VIREM que fica(m) devidamen-te citado(s): Executado: ARIANE CRISTINA RAMOS DE LIMA,CPF Nº 046.127.517-10, atualmente em lugar incerto e não sabido, de todos os termos da presente ação pa-ra, no prazo de 03 (três) dias, PAGAR a dívida no valor de R$7.640,38 (SETE MIL, SEIS-CENTOS E QUARENTA REAIS E TRINTA E OITO CENTAVOS).

ADVERTÊNCIASa) PRAZO: o prazo para Embargos é de 15 (quinze) dias, a partir do prazo supracitado;b) É dever do executado, no prazo fixado pelo juiz, indicar onde se encontram os bens sujeitos à execução exibir a prova de sua propriedade e, se for o caso, certidão negativa de ônus, bem como abster-se de qualquer atitude que dificulte ou emba-race a realização da penhora;c) No caso de integral pagamento no prazo de 03 (três) dias, a verba honorária será reduzida pela metade (art. 652-A), parágrafo único do CPC).

DESPACHOFl. – Defiro a emenda a inicial de fls 33/35. Cite-se por edital com prazo de 20 dias. Vitória, 6 de fevereiro de 2013. JAIME FERREIRA ABREU. JUIZ DE DIREITO.

E, para que chegue ao conhecimento de todos, o presente edital vai afixado no lu-gar de costume deste Fórum e, publicado na forma da lei.

Vitória-ES, 20/03/2013Escrivão(ã) Judiciário(a)

Aut. pelo Art. 60 do Código de Normas

SEXTA-FEIRA, 22 DE MARÇO DE 2013 j WWW.ESHOJE.COM.BREsportes14

Basquete capixaba pede apoio dos governosPresidente do Vitória Basquete diz que já ficou doente e bancou equipe para garantir vaga em competições de níveis estadual e até mesmo nacionalRUY MONTE rmonte@eshoje.com.br

“Se tiver um apoio consistente de em-presas privadas e dos governos muni-

cipal e estadual, podemos con-tinuar. Fora isso, não tem jei-to”. A afirmação é do técnico de basquete e presidente do Vitória Basquete, Alarico Du-arte, sobre a modalidade es-portiva no Espírito Santo. Segundo ele, que é mé-dico e há mais de 40 anos se dedica ao basquete capixa-ba, os dirigentes esportivos em ter-ritório capixaba, bancam suas equi-pes para garantir a participação dos mes-mos em competições.

Alarico destaca que no bas-quete, chegou a vender seus bens pessoais para montar um time e leva-lo, por exemplo, ao Novo Basquete Brasil (NBB). Ele diz que o problema não es-tá somente no basquete capi-xaba. “Eu não vou mais bancar o basquete como fazia antes, desde quando estava no Salda-nha da Gama. Tenho vendido meus bens para pagar dividas com a manutenção do basque-te. Além disso, tenho tido pro-blemas de saúde por causa, exatamente, do meu envolvi-mento com este esporte. O basquete, como outros espor-tes, não tem o apoio que pre-cisa para ser mantido em bom nível”, afirmou.

O Vitória Basquete chegou a disputar três vezes o NBB, mas há duas temporadas – incluin-do a que está acontecendo -

está fora por problemas de or-dem financeira.

As possibilidades de voltar a disputar a competição são re-motas, segundo Alarico - mes-mo que seja a última chance que o Espírito Santo continue com dois representantes no NBB. “A participação do Espí-rito Santo com dois clubes no NBB, uma competição da elite do basquete brasileiro, foi um esforço muito grande meu e de Luiz Felipe (Azevedo, do Cetaf Vila Velha). Nós sabemos co-mo foi difícil. Tivemos que “’’matar muitos leões a cada

DAYANA SOUZA

Alarico lembra do quanto investiu nos times que comandou devido a falta de apoio de empresários e governos

dia”, para termos essas duas vagas. O Luiz Felipe ainda re-siste. Sei do sacrifício que ele faz para manter o Cetaf nesta temporada”, explicou.

Alarico Duarte ainda man-tém as escolinhas e divisão de base da agremiação, bem como um trabalho social que faz com crianças. “Nunca fui apoiado parta realizar este tipo de tra-balho. Eu lembro que, o na época do Governador Paulo Hartung, fui chamado por ele, que se mostrou preocupado. Mas ficou somente na conver-sa”, desabafou.

Segundo o técnico, atual-mente o basquete conta com o apoio dos pais dos atletas. Ele revela que, graças às famílias, os desportistas conseguem bancar passagens e hospeda-gem. “Não fosse isso, nunca teríamos condições de partici-par de campeonatos. A Fede-ração não recebe apoio e tem que ficar de pires não mão pa-ra conseguir recursos. O mes-mo acontece com os diretores dos clubes”, adiantou.

O presidente do Vitória Bas-quete explicou que o basquete do Espírito Santo concorre com times muito profissionais dos grandes centros. E que, apesar do esforço dos dirigen-tes e atletas, os capixabas fi-cam em desvantagem. “Um atleta de basquete de nível é exigente. Nem o Vitória Bas-quete e nem o Cetaf Vila Velha reúnem condições de manter uma equipe treinando duran-te o ano. Isso traria continui-dade no trabalho para termos sempre um time bem coletivo, entrosado, competitivo, dis-putando o NBB, por exemplo.” afirmou.

E concluiu: “Se os clubes não receberem apoio, a tendência é a cada vez mais difícil sobre-vivência”.

40 ANOS

dedicados ao basquete do Espírito Santo

a atleta do SESC/SENAC de Cariacica, Adailza Bissa, 51, será uma das atrações na I Etapa do Torneio Master de Natação promovido pela Fe-deração Aquática capixaba. A competição será neste sá-bado (23), na piscina do AEST, em Manguinhos, com todas as provas pela manhã. Adailza participará da aber-tura da competição.

Além dela, a atleta Lila Ta-vares, 35, do Ítalo, que tem vários títulos nacionais e es-taduais, também engrossará o grupo. Cerca de 40 atletas do Pré-Master, de 20 a 24 anos, e Máster - a partir dos 25, participarão.

HOMENAGEMO início das provas será às

9 horas. As provas serão de 50 metros livre, 100 medley, 50 borboleta, 200 livre, 50 peito, 100 livre e 50 costas. A etapa foi batizada de Wer-lon Zaché Pretti de Natação Master, em homenagem ao atleta que participou dos úl-timos encontros do esporte e faleceu em fevereiro após ser vítima de um atropela-mento, em Colatina.

O torneio servirá de base para o Brasileiro Master, que vai acontecer entre os dias 25 e 28 de abril, em Porto Alegre (RS) na piscina Olím-pica do Clube Grêmio Náuti-co União.

Cinquentona é atração em torneio de Máster

Adailza é veterana ns piscinas

DIVULGAÇÃO

NATAÇÃO

15SEXTA-FEIRA, 22 DE MARÇO DE 2013 j WWW.ESHOJE.COM.BR Esportes

RUY MONTE DÁ O RECADO!rmonte@eshoje.com.br

O que fazer para melhorar esse quadro? Deveria partir uma lei obrigando um clube a manter o treinador, por, no mínimo, um ano. Naturalmen-te que a escolha do técnico de-ve ser cautelosa e criteriosa.

De certo que, há casos em que manter este profissional faz criar situação insustentável. Mas isso acontece com deter-minado tempo, com o treina-dor na agremiação se desgas-tando com o grupo de atletas.

O Rio Branco mudou três

treinadores de maneira bem traumática, principalmente a de Aridelson Bianchi. Vamos torcer para que Marcelo Salles acerte esse time e tenha uma vida mais longa no clube alvi-negro.

Outros times capixabas tro-cam de treinadores como de roupa. Será que os dirigentes são tão competentes e conhe-cedores de futebol para esco-lherem o treinador certo para sua agremiação? Fica a per-gunta no ar.

Ser treinador de futebol, no Brasil, é estar, mais ou menos, perto do céu e do inferno. O que satisfaz a diretoria de um clube, com relação ao seu treina-dor? As vitórias (é claro!). Mesmo que elas não se-jam festejadas com o treinador - aliás, poucas são. Uma derrota, não importa como venha, sempre cai na conta do técnico. Mas o pior de tudo é que os treinadores, em centros menores, são tratados de maneira desleal. Seus contratos são interrom-pidos sem nenhum critério e, às vezes, de manei-ra covarde. São demissões por telefone, por inter-mediários, sem qualquer respeito.

Treinador é profissão nefasta

O Vitória Futebol Clube, que era uma equipe de altos e baixos - mais baixo - de re-pente se ergue dando uma tremenda goleada no Estrela, depois de vencer o Rio Bran-co. E, imaginem só: dentro

do Sumaré. Vamos esperar os próximos

compromissos do clube de Bento Ferreira para saber se o triunfo contra o Estrela foi a evolução da equipe ou sim-plesmente um acaso.

O ex-jogador e empresário Auri, pai de Toni, ex-zaguei-ro da Desportiva, que está no Pelotas - Rio Grande do Sul -, realizou uma cirurgia delica-da, que foi sucesso total. De-sejamos seu restabelecimen-to, assim como a Nenel, tor-cedor símbolo do Rio Branco.

Falando na equipe grená, Carlos Victor está virando o novo ídolo do futebol capi-xaba. O garoto sabe tudo de bola, é humilde e, com uma personalidade marcante, o número sete da Desportiva tem atraído público ao es-tádio.

Embalo do Vitória

Superação é o que desejo

RUY MONTE rmonte@eshoje.com.br

A desportiva ferroviária tem duas novidades no time que vai enfrentar o Espírito Santo, pela ter-

ceira rodada do returno do Ca-pixabão 2013. O lateral direito Helinho, que foi contratado pe-lo time grená nesta semana, do Colatina, fará a sua estreia. O jogador foi regularizado na Fe-deração se Futebol do Espírito Santo (FES) e está em condições legais para atuar. Outra novi-dade da equipe grená será o re-torno de Gilmar, ao meio cam-po, uma vez que o jogador es-tava fora do time titular, cum-prindo suspensão pelo TJD.

Helinho sempre foi destaque por onde jogou, quando veio para o futebol capixaba. O jo-gador já atuou antes na pró-pria Desportiva, Serra e Vila-

Tiva com novidades contra Espírito SantoNo fim de semana vão acontecer quatro partidas pela terceira rodada do returno do Capixabão deste ano

velhense. A sua ida para o ti-me grená foi um pedido a di-retoria do treinador da Des-portiva Mauro Soares.

“Fiquei feliz em voltar para a Desportiva. Quero agradecer ao diretor do Colatina, Joelson Cer-queira, que me liberou para vir para cá. Vou dar de tudo de pa-ra ajudar o time na Copa do Brasil e no Capixabão”, disse.

Para este jogo o time escalada é Felipe; Helinho, Deivid , Re-nan e Hélder; Gabriel, Gilmar, Carlos Victor e Léo Oliveira/; Flávio Santos e Deivid Denner.

A partida será em Vargem Gran-de, no Estádio Almiro Orfranti, às 15 horas, deste sábado (23).

Mais três jogos serão realiza-dos neste sábado: no Salvador Costa o Vitória recebe o Ara-cruz, às 15 horas; enquanto o Linhares recebe o São Mateus, no Estádio Virgílio Grassy no Rio Bananal. O Conilon recebe, às 19 horas, no Estádio Munici-pal de Jaguaré, o Real Noroes-te. Finalmente a rodada é com-pletada com o Estrela do Nor-te, recebendo, na segunda-fei-ra (25), o time do Rio Branco.

Pela segunda divisão profis-sional serão realizados três jo-gos. No sábado, o Vilavelhense joga com o GEL no estádio Gil Bernardes, às 15 horas. O Serra joga com o Castelo, no Rober-tão, no mesmo horário, en-quanto, no domingo (24), o Tupy, recebe o CTE, às 10H30 m, no Estádio Gil Bernardes.

DAYANA SOUZA

O meio campo Gilmar, após suspensão que o deixou de fora do time, vai entrar em campo como titular

“Vou dar de tudo para

ajudar o time na Copa do Brasil e no Capixabão” HELINHO

Cidades16 SEXTA-FEIRA, 22 DE MARÇO DE 2013 j WWW.ESHOJE.COM.BR

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Vitória, 22 de março de 2013 J Ano XIII J Nº 428 J Edição Gratuita Semanal www.eshoje.com.br

FEEDBACKComece o dia feitoum macho

MODASPFW e asnovidades do verão 2013

PROGRAME-SERitmo paratodos no fim de semana

Essa é a proposta de uma agência canadense de publicidadej2

ESHOJE esteve na semana de moda e traz algumas novidadesj4

De funk a orquestra: tem de tudo para quem quer ouvir e dançarj2

Uma dupla paramuitas risadas

Marcelo Marrom e Rodrigo Capella desembarcam no ES para apresentar

a ‘Comédia em Preto & brancoj3

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CLARISSA LEAL DIVULGAÇÃO

Programe-se18 SEXTA-FEIRA, 22 DE MARÇO DE 2013 j WWW.ESHOJE.COM.BR

FEEDBACKRENAN COLA L colunafeedback@gmail.com

PROPAGANDA, MARKETING E MÍDIA

Comece o dia feito macho! É o que a Agência canadense Cart1er oferece ao consumi-dor da marca Harley-David-son: pule da cama como ani-mal; beba café direto do gar-galo; toste o pão matinal no maçarico; quebre os ovos no dente; rasgue o pijama; arre-messe o lixo pela janela; que-bre a porta no pontapé e monte no possante. Repre-sentações do universo imagé-tico construído pelo bran-ding. Rough!

Logotipo pouco evidente e nenhum produto consciente-mente consumível. Estudos mostram que há mais ativida-de no seu cérebro envolvendo recompensas e desejos quando os atributos de marca estão implícitos. Não que você não seja homem, nunca disse isso! O que quero dizer parte do contrário: tudo que se deseja ser e incorporar está associado de maneira naiv pelo anun-ciante – parfaitement trop.

Coisa de homem é coisa de homem. Não é mesmo, Ogil-vy? Nenhum peludo quer ter cabelos esvoaçantes, jogados ao vento e cheio de brilho. Os

atributos subconscientes nem sempre são tão claros como os da campanha para a marca Dove – o rapaz não quer ser Gisele Bundchen usando produtos femininos, assim como o bad boy não quer ser a Stephany do Cross Fox, absolutamente femini-na, porém ‘’bagaceira’’. Final feliz? Product placement.

Que se f** as pesquisas de marketing as quais estamos acostumados. Aprofundemos no cérebro deles! A neuroci-ência associada ao marketing desvendou alguns segredi-nhos, não é, Martin Lids-trom? Desbloqueie nossas mentes, imploda o nucleus accumbens, toque no desejo, traga a recompensa – não nos deixe perceber que se trata de um anúncio. Em vez disso, imaginemos um mundo com menos logos, menos slogans, menos chamadas publicitá-rias e com muita mensagem subliminar.

Tire suas conclusões:Youtube: Dove + CareYoutube: Parfaitement TROP - Harley-Davidson

Parfaitement trop

Quem gosta de música não tem desculpa: o fim de semana dos capixa-b a s t e r á r i t m o p a r a

agradar a todos. No projeto “Luzes e Aplausos”, do Sesi Cultura-ES, por exemplo, neste sábado (23), traz a can-tora Mallu Magalhães. A apre-sentação será às 20 horas, quando a artista vai lançar seu mais recente e elogiado CD, “Pitanga”.

O show será no Teatro do Sesi de Jardim da Penha, e, assim como todos os eventos do projeto, que estreou em 02 de março, já está com lotação esgotada.

O novo trabalho de Mallu tem nome da fruta que dá aos montes na Rua Simão Álvares, sino bairro de Pinheiros, em São Paulo, onde surgiu o dis-

Ritmo para todos os gostos no ‘findi’Tem do pop melody de Naldo a Orquestra Camerata Sesi, para agradar que gosta de ouvir ou dançar na noite

co da artista que, traçando um caminho para dentro de si, encontrou uma sonorida-de moderna, inédita, brasilei-ra e universal.

Se é funk ou sertanejo uni-versitário que você quer, a oportunidade é o Villa Mix 2013. Sucesso absoluto em sua primeira edição em 2012, com 10 horas de show para mais de 30 mil pessoas, o evento, também neste sábado, trará Jorge & Mateus, Gusttavo Li-ma, a dupla Maria Cecília e Rodolfo e o pop melody de Naldo. Além das atrações lo-cais, Evandro & Raniery e Lu-ca & Thiago, Diego Faustino. O Villa Mix acontecerá no Pa-vilhão de Carapina- Serra.

Já no domingo (24) a Or-questra Camerata Sesi dá prosseguimento à tempora-

da 2013 com os Concertos de Páscoa, no Teatro do Sesi. A apresentação promete emo-cionar o público com um dos eventos mais esperados do ano.

“Este concerto tem cunho sacro, com a participação do Coro Sinfônico da Fames (Fa-culdade de Música do Espírito Santo) e execução de obras de compositores conhecidos co-mo Mozart e Handel”, explica o maestro regente da Camera-ta Sesi, Leonardo David. "Sob a regência do maestro convi-dado Sanny Souza e tendo co-mo solista convidada a sopra-no Isabela Luchi, a Orquestra fará um concerto reflexivo aos temas da Páscoa, levando ao público um forte impacto com o sofrimento e ressurreição do Cristo”, completa.

Jorge e Mateus entre as atrações do Villa Mix 2013

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ULG

AÇÃO

os apreciadores da gastrono-mia de qualidade já estão com gostinho de quero mais. Ter-mina domingo (24) mais uma edição do ES Restaurant Week. O evento proporciona delicio-sos e variados menus a preços totalmente acessíveis. Como de costume, são servidos menus completos com opções dife-rentes nos cardápios de cada horário.

No almoço, o valor é de R$ 31,90 e, no jantar, R$ 43,90. Para esta temporada são 45

ES Restaurant Week na reta finalparticipantes, batendo recor-de das edições anteriores. “Desta vez, 33 estabelecimen-tos são de Vitória e dez são de Vila Velha. A região Norte é representada por um restau-rante de Santa Teresa e outro de Colatina. Os organizadores do festival, que está em sua 6ª edição, Érica Semião e Rai-mundo Nonato ressaltam que o objetivo do evento é demo-cratizar o acesso à alta gastro-nomia e, por isso, faz tanto sucesso.Refeição completa a partir de R$ 30

DIVULGAÇÃO

SEXTA-FEIRA, 22 DE MARÇO DE 2013 j WWW.ESHOJE.COM.BR Matéria de Capa 1919

Cidades capixabas recebem ‘Comédia em preto & branco’ O s comediantes Marcelo

Marrom e Rodrigo Capella, remanescentes da Cia de Humor Deznecessários,

desembarcam no Espírito Santo em abril, para apresentar o espe-táculo ‘Comédia em Preto & Branco’. As apresentações acon-tecem nos dias 05, no Teatro Pitá-goras, em Linhares, 06, no audi-tório da Faculdade Vale do Crica-ré e dia 7 de abril, no Teatro Ma-rista, em Vila Velha.

O espetáculo de humor reúne música, esquetes e uma dose de improviso. O show que vem con-quistando a crítica e o público por onde passa. “A nossa escola é a do: Vamos fazer pra ver como é que fica.”, afirma Marcelo Marrom, que explica que tudo que aconte-ce na peça foi descoberto no pal-co. Segundo ele, nunca houve um ensaio.

Segundo Marcelo Marrom, tu-do que acontece na peça foi des-coberto no palco. “Nunca houve um ensaio”, diz. “Se temos uma

Marcelo Marrom e Rodrigo Capella envolvem e fazem a plateia rir em um espetáculo de muito humor

w 05/04: Linhares - Teatro Pitágo-ras (Rua. Cap. José Maria, 250 - Araçá)

w 06/04: São Mateus - Faculdade Vale do Cricaré (Rua Venezuela, 01, Bairro Universitário)

w 07/04: Vila Velha - Teatro Ma-rista (Rua Antônio Ataíde, 879, Centro)

w ingressos: R$ 25 (antecipados,

limitados a 50% da plateia), R$60 (inteira) e R$30 (meia en-trada, válida para estudantes, idosos, doadores de sangue, atores, professores da rede pú-blica de ensino, clientes Cartões Dacasa e Dacasa Financeira)

w pontos de venda: Lojas Daca-sa Financeira (Linhares, São Mateus, Reta da Penha e cen-

tro de Vila Velha), Focas Sur-fshop (Shopping Praia da Cos-ta), Loja Billabong (Shopping Vitória) e Café Bamboo (Praia do Canto), pela internet, no si-te www.comedianaestrada.com.br e na bilheteria dos te-atros, a partir das 16 horas no dia de cada espetáculo.

w classificação: 14 anos

SERVIÇO

SAIBA MAISMARCELO MARROM

w é músico e humorista. Há ce rc a d e s e i s anos des-cobriu, c o m o grupo De-znecessá-rios, uma veia humorística que deu novos rumos pra sua vida. Hoje com 41 anos, Marrom se diz extremamen-te realizado em sua profis-são. Além do show ‘Comédia em preto & branco’, ele é o responsável pelas risadas no programa Altas Horas, da Rede Globo.

RODRIGO CAPELLA w é ator for-m a d o n o c u r s o d e teatro In-cenna e en-controu no h u m o r a melhor for-m a d e s e expressar. Ele escreve seus pró-prios textos, mas não se limita somente a interpretá-los. No ‘Comédia em preto & branco’ ele contribuiu na concepção do cenário, luz e som, além de compor a trilha que costura a peça. Recentemente ele dividiu as telonas dos cinemas com Bruno Gagliasso, no filme ‘D.E.S’.

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Todas as quintas-feiras, a partir das 19 horas, noShopping Norte Sul, com escritor convidado,

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ideia e a achamos boa, levamos pro palco e testamos”, reforça Rodrigo Capella.

Em um misto de esquetes de humor e stand up comedy em du-pla, o show envolve a platéia com o carisma inesgotável dos dois amigos. Capella com seu jeito ca-rioca e brincalhão, e Marrom com suas piadas sagazes e habilidade incrível para improvisação, fazem do espetáculo um humorístico imperdível para todos os gostos.

Há um ano e meio na estrada, o espetáculo já visitou mais de 140 cidades em todo o Brasil. É a pri-meira vez que a peça, que integra o projeto ‘Comédia na Estrada’, da produtora Caxola - Usina de Ideias é apresentada no Espírito Santo.

O show tem duração de uma hora e vinte, a autoria e direção é dos próprios atores que contaram com a supervisão de Fabio Nasci-mento, assistente de direção do Jô Soares em diversos espetáculos consagrados.

Espetáculo com Marcelo Marrom e Rodrigo Capella

Dupla interage com a platéia e promete arrancar boas risadas

Moda & Beleza20 SEXTA-FEIRA, 22 DE MARÇO DE 2013 j WWW.ESHOJE.COM.BR

ModaNOTAS

Visitar São Paulo é sempre uma oportunidade de conhecer novas marcas e se adaptar a novas tendências. É um mercado de luxo promissor e a Semana de Moda - São Paulo Fashion Week - movimenta além de novos negócios, novas perspectivas de consumo. Além das passarelas, destaque para os lounges das marcas patrocinadoras: O Boticário e Melissa. Concorridos e espaçosos, distribuíam mimos e cuidados para os fashionistas.

São Paulo Fashion Week

Bazar Fashion: A empresária Letí-cia Scheletz convida para a 3ª Edição do I Love Bazar. O espaço de Moda reunirá as principais lojas capixabas no Clube 106 em Jardim da Penha, Vitória. São produtos diversificados para atender a todos os gostos e bolsos. As marcas aceitarão dinheiro e cartões de crédito. Será nos dias 02, 03 e 04 de abril.

Konyk em Linhares: A partir desta quinta-feira, a Konyk contará com sua 19º loja no Espírito Santo. Trata-se da abertura da primeira loja da marca no norte do Estado, localizada no shopping Pátio Mix Linhares. Segundo o diretor da Konyk, José Carlos Bergamin, o plano de abertura de novas lojas da marca será direcionado somente para shoppings. “Inicialmente serão abertas novos es-paços em nossa área de influência. A próxima Konyk estará localizada em Tei-xeira de Freitas”, afirma o empresário.

Rapidez e Praticidade na hora de se maquiar: A Dermage lançou

quatro novidades em ma-quiagem que prometem facilitar na hora do make up. O lápis Duo Concealer, que anula imperfeições da pele deixando-a mais uni-forme, o Highlight Maxi, que funciona como deline-ador de sobrancelhas, o

batom em lápis Lip Pencil e o lápis branco para olhos Soft Liner. Além de lindos, todos prometem deixar o ato de se maquiar bem mais prático e rápido.

Capixaba em SP: Fernanda Lorenzoni lançou sua grife em SP. Os vestidos sob medi-da de festas e noivas desembarcou em São Paulo com a sua cole-ção “In a Bubble”. O trabalho é inspirado no fotógrafo norte ameri-cano Tom Storm, cujas bolas de sabão resga-tam a feminilidade, retratando uma mu-lher elegante, sofisti-cada e desejada. Vale a visita: www.fernanda-lorenzoni.com.

Alto Inverno 2013: A grife Le Lis Blanc convida para conhecer o lançamen-to da coleção de alto inverno 2013 e da no-va edição da Revista Le Lis.

Produtos 2 em 1: A linha masculina para cuidados com os cabelos na Natu-ra Homem alia soluções pron-tas, práticas e multifuncionais. Os ingredientes naturais para os cuidados com o dia a dia es-tão todos reunidos no Sham-poo Natura Homem 2 em 1.

Saia longa com blusa em formato de coração e conjuntinho de terno com bordados no desfile da Cavalera

Aposta da Cavalera: listras brancas e vemelhas com blazer bordado de alfaiataria.

Azul Klein bordado em paetês é promessa para o Verão 2014 no desfile Tufi Duek

Ronaldo Fraga: camisa branca de alfaiataria com recorte de colete, P &B e suspensório; Temática do Futebol de várzea repaginou a estampa de bolinhas

Clarissa Leallealclarissa@yahoo.com.br

www.blogueiracarioca.blogspot.com

Nesta edição vamos fa-lar apenas um pouquinho do que foi apresentando - uma espécie de intero-dução -, bem como da organização do evento. Sobre as tendências bem detalhadas, vamos falar nas próximas edições, com bastante detalha-mento de cores, estam-pas, texturas e demais ingredientes da moda primavera/verão 2014.

No primeiro dia o des-taque foi o desfile da Ca-valera. A marca encantou com uma temática anos 70, inovou com palco na passarela, onde Tony Tornado cantava músicas que animavam a plateia. Os modelos dançavam ao invés de apenas desfila-rem e embalaram os con-vidados com a pegada se-tentista. As roupas esta-vam belíssimas, borda-das, coloridas, em corte de alfaiataria, para con-sumo além da tendência passarela, assim como a Cavalera propõe.

No segundo dia, me envolvi a temática fute-

bolística da coleção de Ronaldo Fraga. O estilis-ta inspirou-se nos jogos de futebol de várzea dos anos 30 a 50 e apresentou um futebol retrô. O deta-lhe era a parceria com a marca de óculos Chilli Beans, que desenvolveu uma linha para o desfile.

As armações eram co-bertas em couro e o visu-al mais pesado criaram

um impacto inusitado na passarela. Os escudos dos times vieram bordados nas camisas e jaquetas.

As coleções apresenta-das mostraram que a proposta dos estilistas é um Verão ainda mais co-lorido, com mistura di-versa de materiais, teci-dos e texturas. O borda-do continua, o listrado sofisticou-se e coloriu-

-se, além das clássicas listas pretas e brancas e os recortes das roupas vão além da alfaiataria, com um caimento mais assimétrico.

Saindo das passarelas, os lounges dos patroci-nadores dispunham de puffs e sofás com almofa-das coloridas que alegra-vam o ambiente. Era uma opção de diversão além das fileiras dos desfiles.

O Boticário lançou a ação “Viva Linda com o Boticário” e distribuiu revistas com o tema, ofe-receu degustação olfativa de sua linha de perfuma-ria, quicks de massagem relaxante para as mãos, além de aulas de auto maquiagem e make com os maquiadores da mar-ca. A lindíssima e simpá-tica Suelen, vencedora do reality show Desafio da Beleza do GNT, ma-quiava em stand exclusi-vo para convidados. Por lá a nova linha Cristal Black, inspiração nos cristais Swarovski e no pretinho básico.

FOTOS: CLARISSA LEAL

SEXTA-FEIRA, 22 DE MARÇO DE 2013 j WWW.ESHOJE.COM.BR 21

SocialTemplo de beleza

Foi inaugurada, em Itapuã, Vila Velha, a “Escola Hair Aca-demic Prime” no Espaço de Beleza Ieda Magalhães. Geo-vana Santos e Ieda Magalhães, que já comandam o centro de beleza, querem formar e ca-pacitar novos profissionais na área de cabelos. O fundador e coordenador geral da escola, Elvis James, esteve no evento regado a champã, comidas le-ves, chocolate e vários ami-gos. Elvis é um grande e pre-miado profissional do mundo da beleza, possui graduação em cosmetologia e doutorado pela Dubley Cosmetology Uni-versity, na Carolina do Norte.

DecepcionanteCacau Monjardim não escon-

de sua indignação com o des-respeito que o milionário Eike Batista tem tido com o ES: “Te-mos emprestado ao desempe-nho empresarial de Eike sincera manifestação de aplausos. Re-cordado a grande contribuição que o engenheiro Eliezer Batis-ta, há muitos anos, transformou em realidade, com profundos reflexos econômicos na forma-ção de uma economia de esca-la. Não temos negado nossos registros, lembranças, vivências com Eliezer, por isso a decepção pela investida oportunista de seu filho sobre empreendimen-tos que tem suas raízes em muitos daqueles sonhos que Eliezer transformou em realida-de, a partir do desafio de cons-truir Tubarão e viabilizar a gran-de siderurgia no Espírito Santo. Tenho certeza de que Eliezer, como eu, está enxugando uma lágrima furtiva de tristeza”.

InérciaEnquanto os deputados ca-

riocas se mostram revoltados com as tragédias e falta de atuação dos governos no que se refere às chuvas e o que provocam à população, os parlamentares do Espírito Santo se calam. Onde está a verba que o Governo Federal prometeu ao Estado capixaba para prevenção de tragédias naturais? Onde está nossa bancada?

Os coquetéis têm movimentado as noites capixabas, com as grifes apresen-tando o que será usado pelos chiques quando o frio chegar. Enquanto os eventos nacionais já mostram o que se-rá tendência na primavera/verão 2014, e todos ficamos antenados, por hora, a corrida nas lojas é pelos modelitos de outono/inverno.

Silvana Araújo, Regina Pagani e Re-nata França foram algumas que rece-beram para apresentar o que de mais bonito vai circular pelo Estado. Já nos-sa colunista de moda, Clarissa Leal es-teve no SPFW e promete estampar nos-sas edições com as apostas da moda, deixando os leitores bem informados.

Em período de semana de moda, em São Paulo – e logo logo, também, no Rio de Janeiro – as novidades fervilham no resto do país. E no Espírito Santo não é diferente!

Temporada de lançamentos

Liége Carone e Silvana Araújo em noite de moda que marcou a parceria Lança Perfume + Mulher Ativa

Lu Lima, Rosana Moro, Amanda Reblin, Marcela Dalla e Belinda Reblin no lançamento da coleção outono/inverno da Regina Pagani

Mariana Decottignies foi conferir lançamento da nova coleção Bobstore de Renata França

Geovana e Ieda: um brinde a beleza dos cabelos Náufrago. A população de Vila

Velha pode ficar em alerta, pois, nos próximos anos o tema chuva será mantido, assim como os transtornos. Bem como tema de campanha.

Moda. Clarissa Leal foi conhe-cer o acervo (closet dos sonhos) da Ativa Assessoria de Comuni-cação! Nas companhias de das paulistas Luana Saôri e Camila Pelicano, almoçou no Santo Grão da Rua Oscar Freire.

Luto. O carinho da coluna com a família Caseira, pelo faleci-mento de Renato Caseira.

Arrastando. O restaurante giratório da Findes continua nos sonhos dos capixabas. Uma briga entre projetor e arquiteto estaria atrasando empreendimento.

Felicidades. Esta sexta é do prefeito Luciano Rezende!

Erros. O pastor Silas Malafaia diz que o PT está usando o deba-te em torno do nome do deputa-do Marco Feliciano da presidên-cia da Comissão de Direitos Hu-manos da Câmara dos Deputa-dos, para tirar o foco para o fato de que membros da Comissão de Justiça são dois “mensaleiros” petistas. Trata-se de José Geno-íno e João Paulo Cunha! Não dei-xa de ser verdade, mas só en-grossa os absurdos.

Carlos Roberto Coutinhoeshoje@eshoje.com.br

FOTOS: MARLON VIANA

Com a colaboração de Marlon Viana

O secretário de Estado da Justiça, Sérgio Alves, com Hino Salvador após entrevista ao programa "A cidade contra o crime”, na Rádio SIM

Festa na ilhaNa próx ima terç a (26),

Wesley Satlher vai receber na Lareira Up para falar sobre o seu novo programa de TV. Para animar e abrilhantar a noite, entre as bonitonas, Val Marchiori.

22 SEXTA-FEIRA, 22 DE MARÇO DE 2013 j WWW.ESHOJE.COM.BR

Palcos e Atorescacaumonjardimphd@yahoo.com.br L Cacau Monjardim

Quando eu ingressei na Ala Moça do PSD, que era a grande força eleitoral e ad-ministrativa do Estado, sempre ouvia no escaninho das reuniões realizadas no edif ício Navegação, os grandes comandantes pes-sedistas afirmarem, com orgulho: Carlos e Jones são uma só pessoa. Isto sacra-mentava a unidade pesse-dista. Hoje parece que vejo um quadro político pratica-mente igual: Hartung e Ca-sagrande são, também, uma só pes-soa. Isto sacramenta uma parceria unida e forte, como o Espírito Santo precisa para vencer os grandes desa-

Sem cerimônia posso afirmar que a home-nagem prestada a cerimonialista Hilda Cabas, na esteira do lançamento do livro da jornalis-ta e expert em cerimonial, Cláudia Matarazzo, foi uma carinhosa demonstração de apreço, por esta dedicada Hilda Cabas, que no curso dos últimos 30 anos plantou as sementes de uma profissão, hoje apanágio de uma nova geração. Entregar a dona Hilda Cabas, em maravilhosa reprodução, em aço, criada por esta design Ana Paula Castro, a escultura do Palácio Anchieta, só poderia provocar em do-na Hilda a expressão: “Este palácio é meu”. Registramos o sucesso da palestra de Cláudia Matarazzo, boa lembrança de A Tribuna e, so-bretudo, a presença do Instituto Sincades. Eu sempre digo que o Sincades está para a cultu-ra, como o SEBRAE está para o turismo.

Parceiros

Cerimonial

FarturaO Governo Federal anuncia para o Espíri-

to Santo – acreditem – a construção de no-ve aeroportos regionais, nove portos e, a iniciativa privada, para não ficar atrás, anuncia nove shoppings. Como nas velhas tabuadas, quem sabe, se somadas estas promessas, só dizendo ... nove fora, nada.

MudançaHoje, volto a registrar, Paulo Har-

tung e Renato Casagrande são, de fato, como Jones e Carlos no passa-do, uma só pessoa. Apenas pode-mos apontar uma mudança, por si-nal inteligente. Hartung e Casa-grande aprenderam a dividir equi-pes, sem distinção de mandato. No Espírito Santo de hoje não podemos dividir. Precisamos e estamos aprendendo a somar.

EconomiaO jovem economista capixaba Gabriel Har-

tung (tem DNA da carreira) acaba de merecer elogiosa citação do destacado economista e jornalista da Folha de São Paulo, Samuel Pes-soa. A tese de Gabriel Hartung, direcionada pa-ra o doutorado na Fundação Getúlio Vargas abordou aspectos vinculados aos resultados do Bolsa Família e outros programas sociais. Es-tudou segmentos, avaliando se aumentou ou caiu o número de divórcios com os programas. No norte e nordeste, depois do Bolsa Família as mulheres, por adquirirem independência fi-nanceira, partiram para o aumento do núme-ro de divórcios. O Gabriel produziu três ensaios para sua tese, hoje respeitada e elogiada.

CuriosidadeNo passado quando o Governador

era Carlos Lindenberg, “jonistas” não eram convocados para a equipe de administração. Quando o Jones assu-mia o Governo, os “carlistas” também eram esquecidos na formação da equipe. No entanto, o espírito pesse-dista era tão forte e tão responsável e politicamente experiente, que aceita-va respeitosamente este comporta-mento de seus grandes líderes.

E stamos comemorando es-te mês 55 anos do lança-mento e publicação da minha coluna social –

Coquetel da Cidade – pioneiramen-te publicada em A Gazeta. É uma viagem no tempo e um registro que valoriza fatos, pessoas e aconteci-mentos de uma geração, sacudin-do com sensibilidade, inesquecí-veis estágios de nossa vida social, oferecendo até algum suporte à pesquisa social. Hoje, passados tantos anos, ainda estamos, com uma visão mais abrangente, pro-duzindo uma coluna para o ES HO-JE. É nosso propósito editar, come-morando um pouco mais do que um jubileu de ouro, uma revistinha reunindo as primeiras 55 colunas sociais publicadas em A Gazeta. Este fato ficou mais fácil com o apoio de minha amiga Maria Alice Lindenberg e da colaboração e competência do Centro de Docu-mentação de Mídia Impressa, da-quele jornal. O lançamento está previsto para o primeiro semestre.

fios que terá que enfrentar. Somen-te com união, responsabilidade, competência e honestidade, conti-nuaremos donos de nosso destino.

ElogioDurante todo o processo de re-

construção, modernização e obras complementares do Centro Cultural José Ribeiro Tristão, em Afonso Cláudio e brilhantemen-te inaugurado no início deste mês, além daqueles que presidi-ram a decisão da reconstrução, não se pode deixar de registrar a profunda, quase heroica dedica-ção diária do jovem Paulo Fal-quetto, atual Secretário de Turis-mo Municipal. Para ver aquela obra servindo a cultura do muni-cípio e do Estado, ele era o fiscal, o incentivador e impulsionador de um projeto-desafio, final-mente vencido e pronto para dar um novo sentido cultural, social, educacional e artístico a uma das mais promissoras regiões da montanha capixaba. Este – po-demos dizer – foi o “cara”.

Secretário Paulo Falquetto

Geraldo Schuller, Hilda Cabas e Idalberto Moro

Claudia Matarazzoe a bela Carol Boaventura

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Dois líderes, uma só pessoa

DIVULGAÇÃO

DAYANA SOUZA

SEXTA-FEIRA, 22 DE MARÇO DE 2013 j WWW.ESHOJE.COM.BR 23

A receita reúne vários ti-pos de frutos do mar, como siri desfiado, camarão, os-tra e sururu, além de baca-lhau. Nele também, muito tempero, ovos e palmito. Os ingredientes devem ser misturados e moído para dar liga. Para decorar, ro-delas de cebola e azeitonas.

A torta é preparada na panela de barro, que tam-bém é uma tradição capi-xaba. A receita é uma au-la de miscigenação de po-vos e culturas, reunindo as culinárias indígena, portuguesa e africana. Em um trecho da Carta que

Se tem algo que o Espírito Santo tem como selo, marca e muito orgulho, é da culinária. As nossas moqueca e torta capixabas são pratos apreciados dentro e fora do Estado. E, nos próximos dias, como tradição e paixão, o prato originado nosso Estado virá unanimidade na Semana Santa.

Torta é capixaba

TORTA CAPIXABA

Ingredientes w 1k de bacalhau desfiado e es-premido

w 100 g de siri desfiado w 100g de caranguejo desfiado w 500g de camarão sete barba w 100g ostra w 100g de sururu w 400g de palmito picado e es-premido

w 12 de ovos w 200g de azeitonas verde w 1 maço de coentro picado w 1 maço de cebolinha verde picada

w 1 cebola picada w 3 dentes de alho w urucum (colorau) e azeite

Modo de preparar w aqueça o azeite de oliva, doure a cebola depois o alho e o uru-cum. Acrescente bacalhau, siri, caranguejo, camarão, ostra, su-ruru, azeitona picada, coentro e palmito, deixando o mais seco possível. Retire do fogo, deixe esfriar e misture uma parte das claras em neve com as gemas. Coloque a mistura em uma pa-

nela de barro e cubra com o restante das claras em neve com as gemas por cima. Para decorar coloque as cebolas em rodelas e azeitonas inteiras. Le-ve ao forno, retirando quando a espuma das claras estiver bem coradinha. Uma sugestão é ser-vir com o arroz branco.

w harmonização: Como tem muitos tipos de mariscos, os melhores vinhos para acompa-nhar a torta são os das uvas riesling alemã, sauvignon blanc, viognier e chardonnay.

A página mais gostosa de se ler!

Praça de AlimentaçãoRosangela Abreu

rosangelavix@ig.com.br

Pero Vaz de Caminha en-viou ao rei de Portugal, Dom Manuel, está à des-crição da receita que mais tarde viria a ser conheci-da como Torta Capixaba.

Caminha descreveu ao rei uma comida prepara-da pelos índios com ma-riscos e palmito.

O prato foi apreciado por Pedro Vaz de Caminha, que escreveu sobre a torta para o rei de Portugal

PHIL PALMA

Cidades24 SEXTA-FEIRA, 22 DE MARÇO DE 2013 j WWW.ESHOJE.COM.BR

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