Edição nº 159

MERCADO & NEGÓCIOS

AgeRio inaugura unidade na Associação Comercial

Capital EMpRESa JORNalÍStiCa ltDa ● ►21 a 27 de MaIO de 2013

Ano 5 ● nº 159www.jornalcapital.jor.br

R$1

Atualidade Indicadores / Câmbio Compra Venda %

Fechamento: 20 de maio de 2013

►PÁGINA 2

Pequeno empresário otimista

Shopping Center vai utilizar energia solar

Transpetro entrega mais um petroleiro

Índice usado para reajuste de aluguel

mostra recuo

Indústria náutica do Rio se consolida

Os proprietários de micro e pequenos empreendimentos estão confiantes no crescimento de suas atividades, conforme indica pesquisa do Sebrae. ►PÁGINA 3

A primeira etapa do projeto envolve estudos através de empresas especializadas, segundo informou o administrador do Shopping, Marivaldo Caruzo.

►PÁGINA 4

Com 274 metros de comprimento e capacidade para transportar 1 milhão de bar-ris - metade da produção diária brasileira - o Zumbi dos Palmares vai operar no

transporte de petróleo bruto.►PÁGINA 3

Na segunda prévia de maio, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), usado nos reajus-

tes de aluguel, recuou e variou 0,01%, ante 0,28%, registrado no mesmo período do mês anterior. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (20) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Dentre os três indicadores que compõem o IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), caiu 0,2%, in-fluenciado pela variação de preços do grupo bens finais. A maior pressão para a queda do IPA par-tiu do recuo de preços do subgrupo alimentos in natura, de 8,21% para -0,61%. Também influen-ciou na retração do IPA, a queda de preços do subgrupo combustíveis e lubrificantes, de 1,57% para -0,44%. A redução de preços de hortaliças e legumes, além de frutas, pressionou para baixo a inflação registrada pelo Índice de Preços ao Con-sumidor (IPC), que também compõe o IGP-M. O IPC variou 0,31% no segundo decênio de maio, ante variação de 0,57% no período anterior.

Após superávit, balança comercial registra déficit►PÁGINA 8

Privilegiado pelas belezas naturais do seu litoral, o Rio de Janeiro tem se consolidado

como líder da indústria náutica do país. Como prova do aquecimento, a última edição do Rio Boat Show superou em R$ 6 milhões a anterior, gerando R$ 276 milhões em negócios.

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Divulgação

Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr

Marcelo CunhaAgência Petrobras

Câmama vai analisar decreto que aumentou passagens em Caxias

Plano de Combate vai fazer radiograia da pirataria

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Dolar Comercial 2,038 2,039 0,14Dólar turismo 1,950 2,180 0,46ibovespa 55.700,77 0,97

2 ►21 a 27 de Maio de 2013MERCADO & NEGÓCIOS

Ponto de Observação

alberto marques

Lei de Acesso à Informação não “pegou”

A Lei de Acesso à Informação, que

completou seu primei-ro aniversário na última quinta-feira (16) é o tipo a lei que “não pegou”, como ocorreu nas últi-mas eleições em relação à Lei da Ficha Limpa, a primeira surgida pela adesão de mais e seis mi-lhões de eleitores e que visava impedir a eleição de candidatos que não poderiam se inscrever em concurso público, pois não tinham a icha limpa, isto é, uma folha penal sem qualquer anotação.

Com alguns avanços na área de gestão e trans-parência de informações públicas e mesmos vin-culando os Três Poderes inseridos em todos os níveis da federação - mu-nicipal, estadual e Fede-ral - a plena aplicação da norma em todo o país ainda é um objetivo dis-tante. E o acesso rápido e direto às informações disponíveis nos vários ní-veis de Governo é funda-

mental para o exercício da cidadania, ao colocar na vi-trine para a opinião publica o que nossos governantes pensam e fazem à frente de órgão que, numa canetada, pode decidir sobre a demo-lição do Maracanãzinho ou sobre a privatização da Pe-trobrás.

Levantamento da Con-troladoria-Geral da União (CGU) divulgado pela Agencia Brasil, do Gover-no Federal, aponta que, até o início de 2013, a Lei de Acesso estava regulamen-tada em apenas 12 estados: Bahia, Ceará, Espírito San-to, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Ca-tarina e São Paulo. Em re-lação aos 253 municípios com população superior a 100 mil habitantes, como a maioria dos municípios da Baixada Fluminense, a norma foi regulamentada em apenas 8%. Segundo a CGU, 37% das capitais estão nesta situação: Rio Branco, Manaus, Brasília, Vitória, Belo Horizonte, Campo Grande, Belém, Rio de Janeiro, Florianó-

polis e São Paulo.Somente na esfera fe-

deral, onde houve maior envolvimento com a ela-boração e aprovação da lei em 2011, Executivo, Legislativo e Judiciário (considerados apenas os tribunais superiores) regis-tram cerca de 120 mil de-mandas no último ano. O Executivo foi o que mais motivou participação so-cial, com 87,1 mil pedidos. “Pudemos observar avan-ços neste primeiro ano, es-pecialmente em relação ao processamento de pedidos de informação. A respon-sabilidade dos órgãos pú-blicos é maior, o prazo de resposta em geral é menor e, em alguns casos, foram criados sistemas eletrôni-cos que facilitam muito a vida do cidadão”, analisa Paula Martins, diretora na América do Sul da organi-zação não governamental (ONG) Artigo 19, que atua em diversos países e defen-de a liberdade de expressão e de informação.

Mesmo com a resposta favorável do aparelho es-tatal, especialistas avaliam que a lei precisa de um

órgão nacional indepen-dente, com abrangência interpoderes, para reunir informações e iscalizar o cumprimento da nor-ma. “O ideal seria a Lei de Acesso determinar um órgão para fazer a isca-lização e ver como se-ria seguida essa norma, como existe no Chile e no México. Sem esse ór-gão é difícil falar em im-plementação adequada em todas as esferas e âm-bitos”, analisa o coorde-nador da área de acesso à informação da Artigo 19, Alexandre Andrade Sampaio.

Em termos de resis-tência, os Tribunais de Justiça dos estados se aferram a uma interpre-tação de que os salários e vantagens dos juízes e desembargadores, bem como dos serventuários, é assunto privado, pro-tegido pela Constituição Federal, muito embora todos sejam servidores públicos, isto é, suas fun-ções devem estar a ser-viço do Povo, que paga, e caro, por seus (eventu-ais) serviços.

(*) Fechamento: 20 de maio de 2013

MERCADO & NEGÓCIOS

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Com o projeto de lei que destina os royalties do pré-sal para a Educação, o País ganha a chance de dar o sal-

to de qualidade que precisa para formar cidadãos globais, aptos a competir com o mundo no século XXI. Mas desde que o mundo é mundo, sabemos que dinheiro apenas não é a solução. Então, que caminho seguir?

O presidente da Rede de Tecnologia e Inovação do Es-tado (Redetec), Paulo Alcântara Gomes, resume o proble-ma da seguinte forma: “temos conteúdos do século XIX, dados por professores do século XX a alunos do século XXI”. E airma que o maior desaio é unir conteúdo e tec-nologia de forma a estimular que professores passem a uti-lizar as ferramentas existentes para o ensino.

Para a secretária municipal de Educação do Rio de Ja-neiro, Claudia Costin, para que esta revolução ocorra não podemos continuar a fazer mais do mesmo. E isso pressu-põe a construção de um plano nacional, com metas claras, que possam engajar professores.

Nos últimos anos, o estado do Rio de Janeiro tem con-seguido melhorar na avaliação do Ideb. Mas ainda há um longo caminho no qual estes recursos do pré-sal podem ser o grande divisor de águas.

Vai depender se conseguiremos fazer o dever de casa bem feito e começar desde já a adaptar os currículos es-colares aos novos tempos, onde mais importante do que decorar conteúdos, nossos professores devem focar em desenvolver competências. É o processo de desinterme-diação do qual fala o economista e articulista da Veja, Gustavo Ioschpe. E que vamos debater mais na próxima coluna.

Para assistir ao debate entre a secretária e o presidente da Redetec, acesse o link www.rioemfoco.rj.gov.br.

GeiZa Rocha é jornalista e secretária-geral

do Fórum Permanente de desenvolvimento

estratégico do estado do Rio de Janeiro

ornalista Roberto marinho. www querodiscutiromeuestado.rj.gov.br

Fórum Permanente de DesenvolvimentoEstratégico do EstadoJornalista Roberto Marinho

Revolução na Educação (I)

Indústria náutica do Rio se consolida como líder nacionalPrivilegiado pelas bele-

zas naturais do seu li-toral, o Rio de Janeiro tem se consolidado como líder da indústria náutica do país. Como prova do aque-cimento, a última edição do Rio Boat Show superou em R$ 6 milhões a anterior, gerando R$ 276 milhões em negócios. Além disso, o Estado concentra 24,2% da infraestrutura de apoio e acaba sendo o responsável por 35% dos empregos di-retos do setor, à frente de São Paulo (17,1%) e Bahia (16%).

O reaquecimento da in-dústria náutica e a posição

de vanguarda conquistada pelo Rio são resultados da atuação do Fórum Náutico Fluminense, criado pela Secretaria de Desenvolvi-mento Econômico, Ener-gia, Indústria e Serviços (Sedeis), em parceria com empresas da área. Entre os benefícios que impulsio-nou o setor está a redução de 25% para 7% do Im-posto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) para fabricação de embarcações de lazer no estado.

- A indústria náutica tem recebido toda atenção do Governo, que desenvol-veu incentivos especíicos.

Entre as conquistas obtidas estão a liderança nacio-nal em vagas molhadas, a condição de benchmarking até mesmo internacional, a criação junto à Secretaria de Patrimônio da União (SPU) da recente portaria que regulamenta a cessão do espelho d’água, com o pagamento de uma taxa mais acessível - destacou Bruno Guaranys, Dire-tor de Novos Negócios da Companhia de Desen-volvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Codin).

Segundo o executivo, se for comparada à área de

óleo e gás, a indústria náu-tica gera sete vezes mais empregos a cada dólar in-vestido. Por isso, o estado assumiu a liderança na ge-ração de postos de traba-lho, com mais de 11 mil vagas diretas ou indiretas. “Desde a redução do ICMS o setor tem crescido a taxas de 15% ao ano. Possibi-litamos o crescimento de empresas que já estavam presentes no Estado e duas novas vieram, a Intermari-ne e Beneteau, instaladas em Angra dos Reis, o que foi uma grande conquis-ta para o Rio de Janeiro”, concluiu Guaranys.

Cambio

Moeda Compra (R$) Venda (R$) Variação %

Dolar Comercial 2,038 2,039 0,14

Dólar turismo 1,950 2,180 0,46

Moeda Compra (U$) Venda (U$) Variação %

Coroa Dinamarca 5,779 5,782 0,37

Dólar austrália 0,980 0,980 0,79

Dólar Canadá 1,024 1,024 0,38

Euro 1,289 1,289 0,44

Franco Suíça 0,95 0,966 0,66

iene Japão 102,190 102,238 0,98

libra Esterlina inglaterra 1,526 1,526 0,64

peso Chile 483,160 483,360 0,45

peso Colômbia 1.841,900 1.843,900 0,07

peso livre argentina 5,215 5,255 0,00

peso México 12,289 12,298 0,42

peso Uruguai 18,830 19,130 0,16

Bolsa

Valor Variação %

ibovespa 55.700,77 0,97

iBX 22.060,25 1,09

Dow Jones 15.335,28 0,13

Nasdaq 3.496,43 0,00

Merval 3.674,86 0,54

Commodities

Unidade Compra US$ Venda US$ Variação %

Petróleo - Brent barril 105,040 105,060 0,00

Ouro onça troy 1.389,440 1.391,160 0,03

prata onça troy 22,770 22,830 0,13

platina onça troy 1.486,000 1.489,500 0,00

paládio onça troy 744,500 749,500 0,10

indicadores

poupança 21/05 0,500

tR 20/05 0,000

Juros Selic meta ao ano 7,50

Salário Mínimo (Federal) R$ 678,00

3►21 a 27 de Maio de 2013MERCADO & NEGÓCIOS

Conversa com a Presidentaencaminhe perguntas para a Presidenta

diLma RoUSSeFF:

[email protected] ou

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LAURA JUDITE MENDES DIAS, 52 anos, Auditora Assistente do Tesouro Estadual do Ceará, de Fortaleza - Peço um programa para albergar os catadores de lixo. É triste vê-los nas ruas, de pés descalços, fazendo a limpeza da cidade e sem receber nada do poder público.

Presidenta Dilma - Laura, estamos trabalhando para melhorar as condições de vida da população mais pobre de nosso país, e as catadoras e catadores de materiais recicláveis são parte do público prioritário das ações federais. Em 2012 foram investidos R$ 240 milhões em ações de assessoramento técnico e de qualiicação de milhares de catadores e também para a organização de suas cooperativas. Essas ações seguem a Política Nacional de Resíduos Sólidos, de 2010, que estimula esses trabalhadores a se associarem para melhorar suas condições de trabalho e sua qualidade de vida. Nessa mesma linha de ação, destinamos R$ 41 milhões do PAC para a instalação, em parceria com estados e municípios, de 107 galpões para armazenagem e separação de materiais recicláveis. Desde 2012 as cooperativas de catadores podem utilizar o Cartão BNDES para inanciar a aquisição de máquinas, equipamentos de informática e veículos. E também continuamos com a busca ativa para inserir os catadores no Cadastro Único do Governo Federal, para que tenham acesso ao Programa Bolsa Família e a todas as políticas de inclusão produtiva. É importante, Laura, a colaboração de todos nessa busca, para darmos às pessoas que ainda estiverem desassistidas o apoio do qual eles necessitam.

MARIA JOSÉ DA SILVA, 46 anos, doméstica,

de Arcoverde (PE) - Arcoverde está enfrentando o colapso no abastecimento d’água, agravado pela longa estiagem. O que o Governo Federal pode fazer?

Presidenta Dilma - Maria José, o governo federal desenvolve ações emergenciais para minimizar os efeitos da seca que afeta o semiárido e ao mesmo tempo toca obras para assegurar o abastecimento permanente de água, inclusive em Arcoverde. Atualmente, 6.727 carros-pipa distribuem água em 1.019 municípios do semiárido, contratados pelo governo Federal e pelos Estados. Construímos 296 mil cisternas de armazenamento de água para o consumo humano e 12 mil para a produção. Em Arcoverde, há 13 carros-pipa do Governo Federal em operação, e já foram construídas 419 cisternas de água para consumo desde 2003 e outras 227 para produção desde 2008. Também estão sendo perfurados e instalados 20 poços profundos em todo o Nordeste, um dos quais na região de Arcoverde, com vazão prevista de 150.000 litros por hora. Além das ações emergenciais, estamos investindo em infraestrutura para garantir fornecimento estável de água mesmo em períodos de seca. Em Pernambuco, são dezenas de obras do PAC para oferta de água, dentre as quais o Ramal do Agreste, que ligará o Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco à Adutora do Agreste, garantindo água para 68 municípios pernambucanos, incluindo Arcoverde.

Mensagem da Presidenta Dilma sobre o apoio aos plantadores de cana do Nordeste,

afetados pela Seca

O governo federal destinará neste ano R$ 125 milhões em subsídios para os produtores de cana-de-açúcar da região Nordeste, para ajudá-los a enfrentar a seca e a recompor os seus canaviais. Serão beneiciados diretamente 17 mil produtores, com um auxílio de R$ 12 por tonelada de cana, limitado a 10 mil toneladas por produtor. A medida ajudará especialmente os pequenos plantadores a manterem sua renda, já que está sendo estimada uma perda de aproximadamente 30% na produção. Para ter acesso ao subsídio, o produtor deve apresentar à Conab as notas iscais que comprovam a entrega do produto às usinas. O dinheiro será depositado na conta bancária do plantador. Esta é mais uma medida adotada pelo governo federal para apoiar os produtores afetados pela maior estiagem dos últimos 50 anos. Enquanto a seca durar, continuaremos pagando o Bolsa Estiagem - R$ 80 reais por mês – para 1,045 milhão de agricultores e o Garantia Safra, no valor mensal de R$ 140, para outros 769 mil agricultores. Também estamos vendendo milho a preço subsidiado, para garantir a alimentação

Pesquisa revela otimismo dos micro e pequenos empresáriosO

s proprietários de mi-cro e pequenos em-

preendimentos estão con-iantes no crescimento de suas atividades, conforme indica o Índice de Con-iança dos Pequenos Ne-gócios (ICPN), divulgado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Peque-nas Empresas (Sebrae). A pesquisa é mensal e há dois meses vem apresentando crescimento. Em abril, o índice chegou ao nível 116, dentro de uma escala que vai a 200, o que representa um aumento de 1,2% em relação ao mesmo período de 2012.

Os números se justii-cam. De acordo com o Se-brae, o faturamento obtido no mês de março foi 17% maior do que em janeiro. “Fatores estruturais contri-buíram com a recuperação no desempenho das empre-sas em março, o que elevou a coniança dos empresá-rios, como a expansão do

crédito e o aumento real da renda dos trabalhadores”, explica o presidente da en-tidade, Luiz Barretto. “O mês de março foi favoreci-do também pela desonera-ção nas folhas de pagamen-to, sem falar na redução da tarifa de energia, que bene-iciou principalmente as in-dústrias de pequeno porte,

setor que mais cresceu no período”. De acordo com o Sebrae, 92% dos proprie-tários de micro e pequenas empresas esperam por es-tabilidade ou crescimento nas atividades até junho. O setor de comércio e servi-ços é o mais otimista.

O cálculo do ICPN leva em consideração a ativida-

de dos pequenos negócios no mês anterior, bem como a expectativa para os me-ses seguintes. A pesquisa é feita mensalmente com 5,6 mil microempresas e empresas de pequeno porte dos setores da indústria, do comércio, dos serviços e da construção civil. (Agência Brasil)

Presidente do Sebrae, Luiz Barretto

Dilma defende emprego e salário como “essenciais” para reduzir desigualdadeA presidenta Dilma

Rousseff disse nesta segunda-feira (20) que a criação de 4,139 milhões de empregos formais no país, desde janeiro de 2011, tem importância ainda maior quando considerada a situação de países desen-volvidos, sobretudo euro-peus, que sofrem com o de-semprego. "Mais emprego e salário em expansão são fatores essenciais para a di-

minuição da desigualdade no país", observou.

No programa semanal “Café com a Presidenta”, Dilma destacou que o setor de serviços foi responsável pela geração de quase me-tade das vagas geradas no período. O resultado, de acordo com a presidenta, se deve à elevação do nível de vida dos brasileiros. "A população modiica o seu padrão de consumo, de-

manda mais serviços e de forma mais diversiicada", explicou.

Ela lembrou que as áre-as de saúde e educação fo-ram responsáveis por 437 mil novas vagas, enquanto a indústria respondeu por 470 mil postos de trabalho e a construção civil, por mais de 500 mil empregos. "A crescente formalização do trabalho no Brasil, a va-lorização do salário míni-

mo, cujo poder de compra cresceu mais de 70% nos últimos dez anos, os 19,5 milhões de empregos ge-rados nesses dez anos mais a cobertura de políticas so-ciais de combate à pobreza, como o Bolsa Família, Mi-nha Casa, Minha Vida, Luz para Todos e tantas outras são os grandes responsá-veis pela redução da desi-gualdade no Brasil", acres-centou. (Agência Brasil)

Transpetro começa a operar mais uma embarcação do PromefComeça a operar, nesta

segunda-feira (20), o navio petroleiro suezmax Zumbi dos Palmares. Esta é a quinta embarcação do Programa de Moderniza-ção e Expansão da Frota (Promef) entregue à Trans-petro em um período de 18 meses. A cerimônia acon-teceu no Estaleiro Atlânti-co Sul (EAS), no Porto de Suape, em Ipojuca (PE), com a presença da Presi-denta Dilma Rousseff. da presidente da Petrobras, Graça Foster, e do presi-dente da Transpetro, Sergio Machado. Com 274 metros de comprimento e capa-cidade para transportar 1 milhão de barris - metade da produção diária brasilei-ra - o Zumbi dos Palmares vai operar no transporte de petróleo bruto. Antes do programa, a indústria na-val brasileira icou 14 anos sem entregar navios ao Sis-tema Petrobras.

A encomenda de 49

embarcações, feita pelo Promef, garantiu as bases para o ressurgimento da indústria naval brasileira, permitindo a abertura de novos estaleiros e a moder-nização dos estaleiros exis-tentes. O Brasil tem hoje a terceira maior carteira de encomendas de petrolei-ros do mundo. O setor, que chegou a ter menos de dois mil trabalhadores na virada do século, emprega hoje 54 mil pessoas. Graças às encomendas do programa,

um novo polo naval está sendo erguido em Pernam-buco. Além do Estaleiro Atlântico Sul, o Promef en-comendou oito navios ga-seiros ao Estaleiro Promar, também no Porto de Suape.

O Promef foi criado em 2004 para reativar a indústria naval brasileira com a adoção de um índice de conteúdo local (65%) e promover a renovação da frota nacional de petrolei-ros. Segundo a Transpe-tro, o programa envolveu,

em uma primeira etapa, a encomenda de 49 embar-cações. De acordo com a subsidiária da Petrobras, isso garantiu as bases para o ressurgimento da indús-tria naval brasileira, permi-tindo a abertura de estalei-ros e a modernização dos já existentes. Com isso, o Brasil tem hoje a terceira maior carteira de encomen-das de petroleiros do mun-do. O setor emprega hoje 54 mil pessoas.

Além do Zumbi dos Palmares, a Transpetro já recebeu no âmbito do Pro-mef o navio de produtos Celso Furtado, construí-do pelo Estaleiro Mauá; o João Cândido, um sues-max construído pelo EAS; o Sérgio Buarque de Ho-landa, construído pelo Es-taleiro Mauá; e o Rômulo Almeida, navio com capa-cidade para transportar 56 milhões de litros de deriva-dos de petróleo. (Agência Brasil)

Agência Petrobras


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SIVDC - SINDICATO DOS VIGILANTES E EMPREGADOS DE EMPRESAS DE SEGURANÇA E VIGILANCIA, TRANSPORTES DE VALORES DE PREVENÇAO

E COMBATE A INCENDIO DE CURSO DE FORMAÇÃO E SIMILARES OU CONEXOS DE DUQUE DE CAXIAS - RJ

Rua Francisco Sabino nº 12A, Parque Fluminense, Duque de Caxias - RJCNPJ 36.554.434/0001-80- Tel. 2771-9281 - E-mail: [email protected]

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA COMUNICAR OCNES A DIRETORIA DESTA ENTIDADE SINDICAL

O Sindicato dos Vigilantes e Empregados de Empresas de Segurança e Vigilância,

Transportes de Valores, de Prevenção e Combate a Incêndio, de Curso de Formação e Similares ou Conexos de Duque de Caxias – RJ, pelo seu presidente, Sr. Carlos Gil de Souza, vem convocar os vigilantes, associados, ou não, e diretores desta entidade Sindical para a Assembleia Geral Extraordinária, que será realizada na sede do Sindicato, rua Fran-cisco Sabino nº 12A, Parque Fluminense, Duque de Caxias - RJ, no dia 20 de Junho de 2013, com primeira chamada às 9:00 horas e a segunda às 8:30 horas com qualquer numero de vigilantes e diretores, para discutir e aprovar a seguinte Ordem do Dia:

1º - Comunicar ao CNES a diretoria completa desta entidade;2º - Permissão para afastar deinitivamente o 1º Secretario por não fazer parte da cate-

goria e indicar outro 1º secretario;3º - Permissão para remanejar outros diretores;4º - Permissão para nomear Delegados Sindicais;5º - Assuntos gerais.

CARLOS GIL DE SOUZADiretor Presidente

Shopping Center de Caxias vai utilizar energia solar

O mais antigo em fun-cionamento no mu-

nicípio, o Shopping Cen-ter de Duque de Caxias sai na frente e prepara-se para utilizar energia solar. A primeira etapa do pro-jeto envolve estudos atra-vés de empresas do ramo, estimados em torno de R$

40 mil. “Embora se fale do assunto há muitos anos, somente agora temos da-dos mais concretos sobre o assunto. Não há dúvida de suas vantagens, em es-pecial à economia na conta de energia elétrica, uma vez que a energia captada do sol será utilizada para sistema

de aquecimento de água e iluminação da área comum do Shopping”, explicou ao Capital Marivaldo Caruzo, administrador do Shopping, airmando que a iniciativa é prioridade para 2014.

Ele informou que a im-plantação do sistema não é um processo tão demora-

do como se pensa e que a economia a ser feita vai se situar entre 60% e 70% do valor total da conta, que é de cerca de R$ 18 mil men-sais. “Pelas informações técnicas que dispomos, o projeto terá seu custo co-berto em dois anos. E além do mais, estamos falan-

do de sustentabilidade, de energia limpa”, enfatizou, alinhando outras vantagens desse tipo de energia, que é uma saída econômica e consciente para a questão energética. Rafael Augus-to, que exerce o segundo mandato de Síndico do Shopping, também é um

grande defensor da capta-ção da energia solar, acres-centando que a melhoria da qualidade de vida está dire-tamente ligada à utilização da energia. “A energia so-lar é abundante e gratuita, além de ser aplicável em quaisquer circunstâncias”, defendeu.

Maior polo de concentração de lojas do município

O Shopping Center de Duque de Caxias

conta atualmente com 175 lojas em atividade. Inau-gurado há 46 anos, foi o primeiro polo comercial do gênero inaugurado na Bai-xada Fluminense. Instalado em uma área de 12.000m2, é de fácil acesso, servido por várias linhas de ônibus intermunicipais. Ele gera cerca de 1.100 empregos diretos e mais de 4.000 indiretos. Em suas depen-dências funciona também o primeiro teatro público inaugurado na cidade - o Armando Mello, conheci-do como TEMAM, que vi-rou referência na área das artes cênicas em toda a re-gião.

Segundo a administra-ção, o número de pessoas que o visitam é monitorado com frequência. “A média é de 20 mil pessoas que por aqui passam todos os

dias”, informou Caruzo. Segundo ele, um dos pó-los com maior atrativo nos dias de hoje é o de beleza - salões, venda de produtos e cabelo, distribuídos em 27 estabelecimentos. “Esse segmento já é referência no Rio de Janeiro e isso nos orgulha bastante”, ressalta o administrador, citando outros entre os quase 50 ali ixados, como instru-mentos musicais, produtos evangélicos, jóias e farmá-cias 24h.

Segundo ele, ao longo dos anos, a administração priorizou investimentos em melhorias voltadas para lo-jistas e o público em geral. “Somente nos últimos cin-co anos, investimos cerca de R$ 3 milhões, não ape-nas no que diz respeito à conservação, mas também na estrutura, nas redes de energia e hidráulica e, em especial, na segurança.

Fotos: Marcelo Cunha

Marcelo Cunha

Marivaldo Caruso (administrador) e Rafael Augusto (síndico)

Empresas de ônibus não colaboram

Ao ser indagado sobre apoio material das

empresas de ônibus ao Shopping, Caruzo desa-bafou: “Mesmo utilizando espaço do Shopping para embarque e desembarque de passageiros, as empre-sas não contribuem para a manutenção do local. E isso é lamentável, pois elas acabam criando despesas para a administração na re-cuperação desses espaços”, explicou. O Shopping abri-ga nove linhas interurbanas e seis interestaduais.

Segundo ele, apenas

quatro empresas, que não tem sede no município, contribuem mensalmente, como a Viação Itapemi-rim, Expresso São Ge-raldo, 1001 e Expresso Brasileiro. “Elas contam com cabines de venda de passagem no interior do Shopping e mantém uma boa relação com a admi-nistração. Infelizmente o mesmo não ocorre com as outras e a administração do Shopping é que arca com as despesas de manu-tenção e melhorias”, con-cluiu Caruzo.

Nesta área, por exemplo, nos últimos dois anos, os trabalhos de vigilância são feitos pela CRZ Seguran-ça e Soluções. Quando há necessidade, solicitamos apoio do 15º BPM, que nos atende prontamente”, ex-plicou o administrador. “O Shopping Center de Caxias é seguramente um dos lo-cais mais seguros para os consumidores e usuários”, garantiu Caruzo. Todas as obras, segundo ele, são realizadas sem cota extra para os lojistas. “Tudo sai

do próprio Shopping”, fez questão de ressaltar.

No momento, a ad-ministração vem dando continuidade às obras de reforma estrutural, cuja primeira etapa consistiu na colocação de 2.600m2 de piso em granito na área interna e revestimento de todas as paredes. “O próxi-mo passo é revestir as colu-nas das áreas comuns com granito. Tudo para propor-cionar mais conforto e se-gurança para o público”, acrescentou.

Câmara de Caxias vai discutirdecreto que reajustou passagens

Devido ao grande nú-mero de queixas que

vem recebendo com rela-ção ao aumento de 5,66% das passagens municipais, a Comissão de Transportes da Câmara está analisando o assunto e vai propor a realização de uma sessão extraordinária para que to-dos os vereadores possam discutir o decreto 6286, do prefeito Alexandre Cardo-so, que determinou o rea-juste a partir de 21 de abril. A informação foi prestada com exclusividade ao Ca-pital pelo presidente da Comissão, vereador Mau-rício Guimarães Nasci-

mento. “A Comissão está estudando criteriosamente o assunto e as queixas se acumulam. O Legislativo não pode icar distante do problema, pois o cidadão paga hoje a passagem mais cara do Estado, sem que a população, no entanto, re-ceba um serviço de quali-dade”, acrescentou.

O vereador acompa-nhou na semana passada operação do Procon-RJ em Duque de Caxias, ação que passou também por outras cidades. Segundo o vereador, 34 ônibus foram apreendidos, sendo 19 da Expresso Mangaratiba, 6

da Trell, 3 da Jurema, 2 da União, 2 da Vera Cruz e 2 da Limousine Carioca. A maioria das irregularida-des, segundo o vereador, diz respeito a falta de docu-mentação, documentação vencida e má conservação. Além da apreensão, foram multados 37 coletivos das seis empresas.

O vereador disse que as próximas ações de isca-lização da Comissão con-tarão com a participação também do núcleo munici-pal do Procon.

Sobre a ação anulatória de decreto municipal com pedido de tutela antecipa-

da, impetrada pelo vereador Sergio Alberto Corrêa da Rocha, 1º Secretário da Câ-mara de Duque de Caxias, no último dia 6, o vereador disse ao Capital que a ação está sendo analisada pelo juiz Maxwel Rodrigues da Silva, da 1ª Vara Cível de Duque de Caxias. A expec-tativa é que a decisão seja tomada ainda esta semana. A ação, segundo o verea-dor, visa derrubar o decreto 6288, de 17 de abril, para que as passagens voltem ao seu preço anterior, uma vez que não foram apresentadas planilhas que justiicassem tal aumento.

Proissionais da educação interrompem paralisação e icam em estado de greve

Professores e demais proissionais da área

da educação de Duque de Caxias decidiram suspen-der a greve, temporaria-mente, em assembléia rea-lizada sexta-feira (17), na sede do Clube Campone-ses de Portugal, em Jardim

Primavera. Os represen-tantes da categoria dis-seram que permanecerão atentos e acompanhando a votação da incorporação do Fundeb na Câmara Mu-nicipal, conforme promes-sa da Prefeitura.

A assembléia da cate-

goria decidiu ainda pro-mover uma paralisação integral na quinta-feira (23), realizando encontro do Conselho de Repre-sentantes no Sindiquímica às 10h e assembléia geral às 14h no Clube dos Qui-nhentos, seguida de uma

vigília na sessão da Câ-mara para acompanhar a votação da mensagem de incorporação do Fundeb. “Se o Prefeito não cumprir o acordado, a rede para novamente”, advertiu o Sepe, que representa a ca-tegoria.


ConexãoBrasília

O CNJ extrapolou?

A resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) obrigando os cartórios a celebrar o casa-

mento civil de pessoas do mesmo sexo e a converter união estável de homossexuais em casamento é um verdadeiro absurdo! Apesar de todo o respeito que merece o Ministro Joaquim Barbosa, presidente do Conselho e do Supremo Tribunal Federal, além de autor da proposta, ele exorbitou , em minha opinião, o papel da Instituição que preside.

Para início de conversa é o Parlamento que deve legislar sobre a matéria. O Poder escolhido através do voto para representar cada cidadão e todos os bra-sileiros é o Legislativo. É na Casa do Povo que deve ser discutido tais questões que afetam diretamente os valores e a vida das famílias brasileiras. É no Con-gresso que o povo pode, através de seus eleitos ou por manifestações diretas ou indiretas, demonstrar e cobrar suas aspirações e vontades.

Sou claramente contra qualquer proposta de emenda à Constituição que permita ao Congresso rever decisões do Judiciário. Mas o Supremo Tribu-nal Federal muitas vezes acaba por fazer o papel do Congresso. Agora vem o CNJ querendo fazer o mes-mo? Vivemos em um Estado Democrático de Direito, onde temos o sistema de freios e contrapesos. E é daí que o Brasil vem ganhando respeito e sendo exemplo de democracia para o Mundo. Não podemos tolerar interferência de Poderes. Além disso, essa decisão vai contra o que quer a maioria dos brasileiros.

As Bancadas Evangélica e Católica deverão reu-nir-se ainda esta semana para tomar todas as medi-das para suspender esta Resolução. Não se trata de nenhuma forma de homofobia ou preconceito. Mas de resguardar os valores da família. E é este também o papel de deputados de senadores que se elegeram com o compromisso de defender os preceitos cris-tãos, além de exigir que a Constituição seja cumprida.

O artigo 226 de nossa Carta Magna, em seu Pa-rágrafo 3º diz “Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mu-lher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento”. Enquanto não houver mudança por parte do Congresso Nacional em nossa Constituição, não deve qualquer outra Instituição to-mar para si decisões desta natureza.

aUReo, deputado Federal (PRtB/RJ),

é vice-presidente da Frente Parlamentar

em defesa da Vida, contra a Legalização

do aborto e integra várias comissões.

Número de empresas que buscam crédito aumentou de março para abrilO número de empresas

que buscaram crédito aumentou 3,9% em abril na comparação com o mês anterior, período em que ha-via crescido 7,7%, de acor-do com o Indicador Serasa Experian de Demanda das Empresas por Crédito. Em relação a abril do ano pas-sado, a procura por crédito cresceu 1,4%. No acumu-lado dos primeiros quatro meses do ano, no entanto, o índice registrou queda de 4,9% ante o mesmo período do ano passado.

Por porte, o destaque em abril icou com as micro e pequenas empresas, que ti-

veram crescimento de 4,2% na demanda por crédito na comparação com março. As médias empresas registra-ram queda de 0,3% as gran-des, aumento de 0,6%. No acumulado do ano, as micro e pequenas empresas apre-sentam queda de 5,9% na procura por crédito. Mas, no acumulado do ano, tanto as médias quanto as gran-des tiveram altas, de 9,4% e 19%, respectivamente.

Todos os setores regis-traram crescimentos men-sais na demanda das em-presas por crédito em abril, sendo que o maior aumento foi registrado em serviços

(4,4%), seguido pelas em-presas industriais (4,3%). No comércio, houve alta de 3,4%. No acumulado do ano, todos os setores ti-veram queda na busca por crédito, sendo que a menor foi observada em serviços (-1,1%). Já no comércio e na indústria, houve recuo de 7,5% e 6,8%, respectiva-mente.

As empresas da Região Nordeste foram as que tive-ram as maiores altas na pro-cura por crédito em abril, 8% ante março. No Centro--Oeste, a alta icou em 6,3% e no Norte, em 3,5%. Na Região Sul, houve cresci-

mento de 3% e no Sudeste, de 2,7%. No acumulado do ano, todas as regiões regis-traram queda, sendo que a maior foi a da Região Sul (-7,1%). Nas demais, houve as seguintes variações: Nor-te (-3,2%), Sudeste (-4,2%), Centro-Oeste (-4,5%) e Nordeste (-5%).

De acordo com os eco-nomistas da Serasa Expe-rian, ouvidos pela Agência Brasil, o aumento da de-manda por crédito, tanto na comparação mensal quanto na anual, sinaliza que as empresas estão recuperan-do gradualmente o ritmo de produção.

Assistência Social cadastra moradores da ocupaçãona Cidade dos Meninos

A Secretaria Municipal de Assistência Social

e Direitos Humanos de Duque de Caxias promo-veu sábado (18), em sua sede, na Avenida Briga-deiro Lima e Silva núme-ro 1.618, no bairro 25 de Agosto, o cadastramento das 309 famílias que tive-ram suas casas demolidas na ocupação irregular na Cidade dos Meninos. O ca-dastramento é necessário para que os moradores pos-sam ter acesso ao imóvel do programa federal “Mi-nha casa, Minha vida”, no bairro Nossa Senhora do Carmo.

Segundo a secretaria Cláudia Peixoto, toda a estrutura do órgão foi mo-bilizada para atender as pessoas. “Já izemos um cadastramento prévio de

todos aqueles que residiam ou estavam construindo de maneira irregular na Cida-de dos Meninos. No en-tanto, decidimos fazer este cadastramento somente em um único dia, visando agilizar o processo. As i-chas serão encaminhadas à secretaria municipal de Planejamento, Urbanismo e Habitação, para que seja dada entrada no processo de aquisição dos imóveis”, explicou a Secretária.

PMDC/George Fant

Empossada Diretoria da ABIFoi realizada na tarde

desta segunda-feira (20), na Sala Belizário de Souza, no 7º andar do Edifício Herbert Moses, a posse dos diretores da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), conforme autorizou o juiz Gustavo do Nascimento Silva, da 8ª Vara Cível da Comarca da Capital. Além dos titu-lares, foram empossados também os suplentes. A eleição ocorreu no último dia 26 e membros que ten-taram organizar uma cha-pa de oposição entraram com pedido de liminar para suspender a posse, que estava marcada para o dia 13. A medida, porém, acabou sendo revogada pelo próprio juiz.

Entre os empossados, estão dois jornalistas de

Duque de Caxias: Carlos de Sá Bezerra, que integra a Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos, e Adail José de Paula, no Conselho Fiscal. Bezerra, decano da imprensa na Baixada, tam-bém preside a Associação Caxiense de Imprensa Es-crita e Falada (ACIEF). A Diretoria - mandato 2013-2016 - está assim compos-ta: Maurício Azêdo (presi-dente), Tarcísio Holanda (vice presidente), Fichel Davit Chargel (diretor ad-ministrativo), Sérgio Cal-dieri (diretor econômico--inanceiro), Ilma Martins da Silva (diretora de as-sistência social), Henrique Miranda Sá Neto (diretor de cultura e lazer) e Alcyr Cavalcanti (diretor de jor-nalismo).


Atualidade

AgeRio inaugura unidade na Associação Comercial A AgeRio (Agên-

cia de Fomento do Estado do Rio de Janeiro) inaugurou no dia 15 um posto de atendimento no espa-ço ACRJ - O Melhor Lugar do Rio para Fazer Negócios. A iniciativa visa facili-tar o acesso às linhas de inanciamento da

AgeRio voltadas para o setor privado. A Agência de Fomento, vinculada à Secretaria de Desenvolvi-mento Econômico, será a responsável em disponibi-lizar o serviço. Durante o atendimento, que será rea-lizado de segunda a sexta--feira, das 10 às 16h, técni-cos da AgeRio irão orientar os empresários individual-

mente sobre melhores op-ções de crédito oferecidas de acordo com cada negó-cio.

- Atenderemos de mi-croempreendimentos a grandes empresas - expli-cou o presidente da Age-Rio, José Domingos Var-gas. Segundo o presidente da Associação Comercial, Antenor Barros Leal, o lo-

cal será importante para o desenvolvimento do Esta-do do Rio. “Espero que esta ideia seja transformada em frutos e em progresso para o estado”, disse Leal.

O sócio da Associação Comercial e consultor de negócios da MDR – Con-sultoria LTDA, Roberto Villaça, comentou que o seu trabalho visa juntar

empresas que estejam que-rendo investir com as que precisam de investimentos. “O estado tem uma série de projetos e está atraindo muitas pessoas. Por con-ta disto, muita gente está curiosa com o Rio. Enca-minho muitas destas em-presas para o atendimento da AgeRio”, airmou Villa-ça.

A AgeRio é a ins-tituição inanceira do Governo do Estado do Rio de Janeiro que estimula o desenvol-vimento econômico local por meio da con-cessão de inancia-mentos, da pequena à grande empresa, e da prestação de serviços inanceiros.

Lindbergh Farias debate o pacto federativo na OABO presidente da

Comissão de As-suntos Econômicos (CAE), senador Lin-dbergh Farias (PT--RJ), participou nesta segunda-feira (20), de um debate sobre o pacto federativo, na sede da Ordem dos Advogados do Bra-sil (OAB), no Rio de Janeiro. O evento contou também com a participação do go-vernador petista Tarso Genro (RS), do vice--governador Helenil-son Pontes (PA) e de

parlamentares do Rio. Lin-dbergh defendeuum acordo que represente o equilíbrio entre os Estados e privile-gie os interesses nacionais, sob pena de, no futuro, o país viver uma guerra de regiões contra regiões. “Defendo um maior equilí-brio, com razoabilidade no debate sobre o pacto fede-rativo e a construção de um caminho de conciliação, em que se olhe menos o interesse de cada Estado e mais a necessidade de um acordo nacional”, enfati-zou.

E acrescentou: “Nossa

federação surgiu em um contexto diferente de ou-tros países. Éramos um Es-tado unitário no Império, e, com a proclamação da Re-pública, criaram-se Esta-dos autônomos”. Segundo ele, ao longo da história, o Brasil viveu períodos de centralização e de descen-tralização. “Nos últimos anos, estamos novamente diante de um processo que centraliza recursos e poder no âmbito da União. Mas, temos hoje um bloco de po-der regional no Congresso, acentuado pelas distorções na representação democrá-tica”, alertou.

Divulgação


Caravana da Setrab realiza mais de mil atendimentos na Ação Global

A Ação Global Nacional inovou após 18 anos

de existência do projeto: pela primeira vez o evento foi temático, voltado para o público feminino. No sá-bado (18), 28 cidades bra-sileiras receberam a Ação Global Mulheres. No Rio de Janeiro, a ação acon-teceu na Vila Olímpica de Vila Isabel, que abrigava o antigo Zoológico da ca-pital e ali foram atendidas diretamente mais de 70 mil pessoas. A novidade icou por conta da primeira ação de atendimento ao público feminino da Unidade Mó-vel de Atendimento à Mu-lher Trabalhadora, projeto da Secretaria Estadual de Trabalho e Renda, inaugu-rada nas festividades de 1º de maio, Dia do Trabalha-dor.

E a unidade voltada exclusivamente para o atendimento ao público feminino estreou com o pé direito ao promover o atendimento de mais de 600 mulheres, oferecendo oicinas educativas e em-preendedoras de artesana-to, ofertas de microcrédito para empreendimentos que venham focar suas ações em negócios voltados para o público feminino, orien-tações jurídicas, esclare-cendo dúvidas trabalhistas e emissão de 1ª e 2ª vias de

Carteiras de Trabalho.Um dos serviços mais

procurados na Unidade da Mulher se refere à orien-tação jurídica a respeito da nova Lei que rege as relações trabalhistas en-tre patrões e empregadas domésticas. “Lançamos este serviço de orientação junto à nossa Ouvidoria do Trabalho, pois perce-bemos que muitas destas proissionais ainda não conheciam os seus direitos a partir desta nova Lei, as-sim como muitos patrões não sabiam como proceder para modiicar uma rela-ção trabalhista com suas empregadas que sempre se deu de maneira informal.

Acho que acertamos nesta iniciativa, pois a procura por estes esclarecimentos é cada vez maior”, revelou a Secretária Claise Maria.

Além da participação da Caravana do Trabalho, a deputada licenciada e Secretária de Trabalho do Rio de Janeiro, Claise Maria revelou sua perma-nente preocupação em au-mentar a consciência da população sobre os direi-tos das mulheres e das fa-mílias, apresentando duas iniciativas de seu mandato como deputada estadual. “Conversei com muitas mulheres durante a Ação Global e muitas delas rela-taram situações de violên-

cia física ou psicológica sofridas por elas próprias ou por outras mulheres de seu ciclo de convivência. Falei a elas sobre o projeto de lei de minha autoria e que está em tramitação na Alerj, propondo a criação do SIST-Mulher. Trata-se de um sistema integrado entre os diversos órgãos, tais como Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) e Ministério Pú-blico, para gerar maior agilidade ao processo de investigação e punição aos agressores e acabar com a impunidade no que se re-fere aos crimes de violên-cia contra a mulher”, de-fendeu Claise.

Divulgação

Crianças portadoras de deiciência terão brinquedos

em praças de Caxias

A Câmara Municipal de Duque de Caxias apro-

vou Projeto de Lei do Vere-ador Moacir Anselmo dos Santos, o Moa, que obriga a Prefeitura a implantar brinquedos adaptados para crianças portadoras de ne-cessidades especiais. A Lei, que foi aprovada por unanimidade, vai permi-tir que crianças especiais tenham a devida sociali-zação, através de áreas de lazer adaptadas, além de permitir a diversão. Moacir Anselmo dos Santos é líder da bancada do Partido dos Trabalhadores e preside a Comissão de Direitos Hu-manos da Câmara Munici-pal.

Na justiicativa do pro-jeto, o vereador argumen-tou que os parques constru-ídos em áreas públicas com orçamento público, não são usados por todas as crian-ças, “em função de não atenderem Às necessidades especiais das crianças com deiciência, o que causa uma injusta exclusão, que não pode existir com as demais”. Moa revelou ao Capital, “que muitas vezes a criança com deiciência é olhada pelos pais, sob a ótica médica, de sorte que esquecem que existe uma criança que precisa viver a infância na sua plenitude, sendo obrigação do Poder

Público, fomentar o seu lazer”. O vereador airmou ainda que “os parques são espaços de inclusão social, ou seja, não basta apenas ser acessível, tem que ser adaptado para possibili-tar o convívio de todas as crianças no mesmo espaço, o que vale dizer que não se trata de espaços exclusivos para crianças especiais, mas, sim, de espaços que integrem as crianças espe-ciais com as demais, sem discriminação”.

- O Brasil - lembrou o vereador - ratiicou a Con-venção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deiciência, assina-da pela Organização das Nações Unidas entre 192 países, de sorte que dentre os direitos estabelecidos na Convenção está o de aces-so à recreação em áreas de esporte e lazer, o que faz com que o país ique sub-metido a essas regras”.

Banco de Imagens


Plano de Combate vai fazer radiograia da pirataria no País

A produção de infor-mações consistentes

relacionadas ao fenômeno da pirataria é um dos prin-cipais objetivos do 3º Pla-no Nacional de Combate à Pirataria, lançado dia 14 pelo Conselho Nacional de Combate à Pirataria e De-litos contra a Propriedade Intelectual (CNCP), órgão consultivo do Ministério da Justiça. De acordo com o secretário de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça e presidente do con-selho, Flávio Caetano, uma das ações é uma radiogra-ia completa da pirataria no Brasil. “O que nós te-mos hoje são informações muito desencontradas, números difusos... Não há um mapeamento e um

diagnostico da pirataria no Brasil”, disse Caetano. O Brasil não tem estudos so-bre os impactos da pirataria na economia. “Termos uma mapeamento e um diagnos-tico para ter números mais concretos e mais irmes e, a partir daí, pensarmos em políticas públicas”, disse.

Estruturado em três ei-

xos, o plano prevê ações nos âmbitos educacional, econômico e repressivo. Entre elas, a criação de um observatório sobre a pirata-ria que reunirá dados e pes-quisas sobre o tema e a cria-ção de unidades estaduais para combate da pirataria. Boa parte das ações repe-te o que já foi previsto nos

documentos anteriores, tais como a capacitação de agen-tes públicos para o combate à pirataria e conscientizar o consumidor e até órgãos so-bre as mazelas de adquirir produtos falsiicados.

- Precisamos capacitar e desenvolver operações integradas entre a Polí-cia Rodoviária Federal, Polícia Federal e Anvisa [Agência Nacional de Vi-gilância Sanitária], espe-cialmente no caso da falsi-icação de medicamentos”, disse Caetano. Também estão previstas ações como o combate à pirataria nas cidades-sede da Copa do Mundo, atendendo à soli-citação da Federação Inter-nacional de Futebol (Fifa). (Agência Brasil)

Banco de Imagens

Após superávit, balança comercial registra déicit

A balança comercial teve déicit de US$ 47 mi-

lhões na terceira semana de maio, após dois superávits consecutivos. No mês, o saldo acumulado está posi-tivo em US$ 1,057 bilhão, em função do resultado das duas primeiras semanas. No mês de abril, a balança registrou déicit recorde de US$ 994 milhões, o maior para o período desde 1959.

O saldo negativo sema-

nal foi resultado de impor-tações de US$ 5,168 bi-lhões e exportações de US$ 5,121 bilhões. No acumula-do do mês, as vendas exter-nas superaram as compras. Enquanto as primeiras somaram US$ 12,709 bi-lhões, as compras do Bra-sil no exterior icaram em US$ 11,652 bilhões. As informações foram divul-gadas nesta segunda-feira (20) pelo Ministério do De-

senvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

A média diária das ex-portações na terceira sema-na deste mês somou US$ 1,024 bilhão, 5,5% abaixo da média de US$ 1,084 bi-lhão até a segunda semana. Já as importações atin-giram US$ 1,034 bilhão, 11,6% superiores às da pri-meira semana, conforme a média diária. Segundo o ministério, a elevação nos

gastos com combustíveis e lubriicantes, equipa-mentos mecânicos e auto-móveis contribuíram para a alta das importações no período.

O ministério alega que a demanda doméstica de combustíveis e o registro tardio de importações fei-tas pela Petrobras em 2012 contribuíram para o rombo das exportações no mês passado. (Agência Brasil)

Edição nº 159

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