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Nº17 - ABRIL 2012 - www.iurdangola.net LOVE SCHOOL Nada como uma boa conversa A GLÓRIA DOS GREGOS “É chegada a hora de ser glorificado o Filho do Homem” OS 10 ANOS DE PAZ EM ANGOLA Traduzidos em número DAR SANGUE UM ACTO DE AMOR E HUMANISMO

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Nº17 - ABRIL 2012 - www.iurdangola.net

LOVE SCHOOLNada como uma boa conversa

A GLÓRIA DOS GREGOS“É chegada a hora de ser glorificado o Filho do Homem”

OS 10 ANOS DE PAZ EM ANGOLATraduzidos em número

DAR SANGUEUM ACTO DE AMOR

E HUMANISMO

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2 . PLENITUDE ANGOLA ABRIL 2012

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ABRIL 2012 PLENITUDE ANGOLA . 3

14AMEIA DOA SANGUE

PLENITUDE ANGOLA Nº 17 ABRIL DE 2012

)) EDITORIALTempo de recomeçar............................6

)) TRIBUNA JURIDÍCAO segredo professional dos advogados

no Direito Angolano..............................7

)) ECONOMIAOs 10 anos de paz em Angola traduzidos

em números.........................................8

)) SOCIEDADEEncerramento de conta bancária

(II parte)...............................................12

)) ENTREVISTA Que tal agora nas vestes de deputado

goleador?..................................................16

))CULTURAFestejos da Paz ................................18

)) SAÚDESociedade unida contra cancro da

mama.................................................27

)) BEM ESTARExercite-se, mexa-se...........................29

)) CRÓNICAA glória dos gregos ...........................31

)) EVANGELIZAÇÃOMais de duas centenas de reclusos

baptizados ........................................36

)) TRATAMENTO ESPIRITUAL Satanás se esforça em tirar a paz

do homem..........................................42

)) IURD MUNDOFé emotiva..........................................48

)) DESPORTO1º de Agosto arrebatou a 34ª taça

de Angola em basquetebol................62

SOCIEDADE

20COOPERATIVA MILITAR “PÉROLA” APOSTA NO MERCADO IMOBILIARIO

ÍNDICE

CENÁCULO DO ALVALADE

38PRIMEIRA FASE DO RESTAURO

DO CENÁCULO DO ALVALADE

CONCLUÍDA

FÉ + CONHECIMENTO

40COM ELOGIOS DA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF, MARCELO CRIVELA

PAÍS

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6 . PLENITUDE ANGOLA ABRIL 2012

Tempo de recomeçar

PLENITUDE ANGOLADIRECTOR GERALDavid Paulo Viegas

ASSESSORES DE DIRECÇÃO Bispo Augusto Dias

[email protected] Joaõ BartolomeuPastor Felner Batalha

EDIÇÃODaniel Silva

CORRECÇÃODaniel Silva

REDACÇÃODinis Bundo

Dias dos SantosFábio Saldanha

COLABORADORESBela Lemos,

Edson dos SantosManuel Gabriel

Mbiavanga ManuelConstantino Eduardo

Manuel Gabriel

ARTICULISTASBispo Edir MacedoBispo Augusto Dias

Verônica DiasCristiane Cardoso

FOTOGRAFIA André Jorge

Osvaldo ChicanhaDomingos Marques

PAGINAÇÃODomingas InglêsLukanisa ViegasCatalina Zapata

TIRAGEM20.000 exemplares

IMPRESSÃODamer Gráficas, SA

ADMINISTRACÃORua Comandante Gika S/Nº

Tel: (+244) 933 686 781

Revista Plenitude Angola, MCS-540/B/2009, ano 4, nº 17, ABRIL 2012. As informações e opiniões contidas nos textos assinados são de responsabilidade de seus au-tores. É proibido fazer cópias e reproduções do conteúdo sem autorização dos responsáveis. Todos os direitos reservados.

EDITORIAL

POR DANIEL SILVA

“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é:as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” II Coríntios 5:17

C omemoramos, recentemen-te a Páscoa. Data singular, de muita felicidade para os cristãos.

O tumúlo está vazio. O Senhor Jesus Cristo Ressucitou. Venceu a morte.

Ele nasceu em Belém, o Nazareno era obediente aos seus pais, ao iniciar o seu ministério pregou a palavra de Salvação, foi incompreendido por seus contemporâneos e acusado de blasfé-mia, apesar de todas “as cascas de banana” não conseguiam contestar os seus ensinamentos, raivosos, resol-veram levá-lo a a cruz, ali morreu e ressucitou.

Ressucitou!Rssucitou! Essa foi a mais humilhan-

te derrota que Ele desferiu a satanás e os demais opositores.

O cansaço físico e psicológico atin-ge-nos a todos, a caminhada é longa,

mas a mensagem da Páscoa é de reno-vação.

Assim aconteceu com a saída do povo hebreu do Egipto e a comemora-ção da Páscoa.

Páscoa é liberdade.A escravidão equuvale à morteSe libertar da escravidão é viver de

novo, é renascer, é ter coragem de co-meçar tudo de novo.

Jesus é ressurreição .A Páscoa é ressurreição das nossas

almas. Só tropeça quem está de pé. Só esfria quem esteve quente. Pois bem, aproveitemos a Páscoa para voltar ao primeiro amor.

Abandonemos tudo que é velho e antigo. Olhemos para frente com coragem.

Viva a Páscoa, não o comemore apenas.

lenitudeP

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POR Dr. MBIAVANGA ROGÉRIO MANUEL

TRIBUNA JURÍDICA

O segredo profissionaldos advogadosno Direito Angolano

E ntretanto, o nosso estudo abre com uma abordagem sucinta sobre o conceito de advogado e sobre quem está

habilitado a exercer advocacia à luz do ordenamento jurídico angolano;

Faremos uma pequena incursão pelos domínios do direito adjectivo, isto é, do processo civil e do processo penal, analisando em que medida o dever de guardar segredo se reflecte nos diver-sos meios de prova previstos quer no código civil, quer no código de proces-so penal em vigor.

Analisaremos, finalmente, as impli-cações do segredo profissional no di-reito substantivo, mormente no que res-peita à responsabilidade do advogado pela sua violação.

CAPÍTULO I

NOÇÃO DE ADVOGADOEtimologicamente, advogado é uma

palavra que origina do latim Ad-voca-tus, que significa chamado em defesa.

O advogado é, no termo mais corren-te, aquele que advoga em juízo .

O advogado é, por conseguinte, um servidor da justiça e do direito, e como tal um elemento imprescindível para a correcta administração da justiça.

Apesar da dificuldade subjacente a qualquer definição, vários doutriná-rios tem ensaiado definições de forma

a caracterizar a função de advogado.O ilustre advogado Grandão Ramos

na sua palestra “ O advogado, um conceito, uma ética” proferida na 1.ª conferência nacional dos advogados decorrida em Luanda em 2004, con-jugou os artigos 1.º e 2.º da Lei 1/95 (Lei da Advocacia) e n.º1 do Dc n.º 28/96 de 13 de Setembro, que publi-cou o Estatuto da Ordem dos Advo-gados, e definiu o advogado, como o licenciado em Direito, inscrito na Ordem dos Advogados de Angola, autorizado a exercer, de acordo com as regras profissionais por esta esta-belecidas (regras de deontologia pro-fissional) a advocacia em regime de profissão liberal, quer em escritório de advogado singular, quer em escritório de advogado associados, compreen-dendo a actividade profissional da ad-vocacia os seguintes actos:

a)- O exercício regular do mandato e do patrocínio judiciário;

b)- A prestação de assistência jurídica;c)- A representação e a defesa, peran-

te qualquer entidade, pública ou parti-cular, dos interesses das pessoas que as solicitarem.

Como se vê, uma definição insu-ficiente, porque além de conceber o advogado somente na perspectiva do Direito Angolano, exclui a figura dos advogados não licenciados que, como veremos mais adiante, foram Continua na próxima ediçaõ

legitimados a exercer a advocacia.Vamos aqui sem desprimor das ou-

tras definições, perfilhar da definição do Dr. António de Lima por nos pa-recer abrangente e comportar todas as funções da profissão de advogado.

“Advogado é todo aquele que re-gularmente inscrito na respectiva Ordem dos Advogado, exerce uma profissão em virtude da qual dá pa-receres ou consultas sobre questões de natureza jurídica e contenciosa, e defende em juízo oralmente ou por escrito, os interesses materiais ou morais da parte ou partes que repre-senta ou a que assiste”.

Vejamos agora o que dispõe a nossa legislação vigente, que regula e con-diciona o exercício da profissão de advogado.

Regra geral, só os advogados e ad-vogados estagiários com inscrição em vigor na Ordem dos Advogados podem praticar actos próprios da pro-fissão (art. 41.º do EOA e art. 1 n.º 2 da Lei n.º 1/95, de 6 de Janeiro-Lei da Advocacia.)

Porém, podem também exercer a ad-vocacia os advogados não licenciados (advogados populares e solicitadores) que à data da publicação da Lei 1/95 exerciam legalmente a profissão em conformidade. Plenitude

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8 . PLENITUDE ANGOLA ABRIL 20128 . PLENITUDE ANGOLA

OS 10 ANOS DE PAZ EM ANGOLATRADUZIDOS EM NÚMEROS

POR DIAS DOS SANTOS

A o observarmos o quotidiano angolano nota-se que a paz que se respira há 10 anos em todo o país foi a maior aquisição desde a independên-cia, ocorrida em 1975. Não há angolano que

se negue a reconhecer o valor deste precioso bem e tudo leva a crer que a rota da paz é para se manter, cumpridas que forem as promessas políticas das autoridades do país.

Falar dos 10 anos sem guerra é igualmente exaltar o esfor-ço de reconstrução que move a sociedade angolana, em várias direcções e cujos resultados permitirão a Angola situar-se no ranking das nações que mais crescem no mundo, em 2015.

Daqui há três anos teremos muito para contar e analisar sobre a história do país que no momento mais crucial da sua existência pacífica, não contou com os Planos Marshal que se desenharam na arena internacional. Apenas a vontade de criar estabilidade social e política motivou os angolanos a re-conhecerem a capacidade de saírem da condição de país sem

futuro, num Estado com imensos problemas para resolver resultantes de 27 anos de conflito armado.

Olhando para trás pode-se dizer que Angola reverteu a si-tuação ao iniciar um longo caminho que teve início, com a reposição da legalidade administrativa em todo o território nacional. O país recortado por nítidos sinais de miséria e fome teve de garantir em primeiro lugar o exercício da sobe-rania. Seguiu-se um outro passo, o da reconstrução imediata das vias de comunicação (Angola herdou da estrutura colo-nial 73 mil quilómetros de estradas), de que há assinalar a re-cuperação e construção de “6.500 quilómetros de estradas, erguidas centenas de pontes, relançados caminhos-de-fer-ro, recuperados aeroportos e incrementado o comércio e a logística”, conforme assinalou o Presidente da República, no discurso sobre o estado da Nação há meses atrás. José Eduardo dos Santos justificava assim os feitos do seu Go-verno, advertindo, entretanto, a existência de “fragilidades a ultrapassar no sector”, apelando à articulação e integra-ção dos “sistemas de transporte, concretamente os portos

Aeroporto do Cuito-Cuanaval

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MARÇO 2012 PLENITUDE ANGOLA . 9

Obras no troço que liga Benguela -Lubango

com as vias férreas, os aeroportos com as estradas e as auto-estradas e todos eles, com as infra-estruturas logísticas”. O Chefe de Estado angola-no referia-se obviamente à necessidade da criação dos interfaces de transpor-tes, quer permitirão uma maior mobili-dade dos utentes nas localidades.

Na descrição que fez das realizações do Executivo que lidera, o presidente angolano deu nota dominante à cons-trução do “maior porto comercial do país na Barra do Dande, província do Bengo. Será – segundo as suas pala-vras -, “a principal porta de entrada de mercadorias, contribuindo assim para o crescimento económico e para a geração de empregos”. Contudo, na Barra do Dande situa-se um dos mais importantes viveiros de espécies marí-timas, na foz do rio, que é importante preservar. Nesta localidade foi recons-truída e ampliada a estrada de 73 quiló-metros, permitindo um desvio de Luan-da ao Ambriz, sem passar por Caxito, a capital da província do Bengo.

No capítulo das infra-estruturas ae-roportuárias o chefe do Executivo real-çou a velocidade de execução de pro-jectos de reabilitação e modernização dos aeroportos de Cabinda, Catumbela, Benguela, Malanje, Ondjiva, Lubango e Huambo e do aeródromo de Carian-ga, em NDalatando (Cuanza Norte), recentemente inaugurado.

A aprovação dos contratos para a rea-bilitação dos aeroportos civis do Soyo, Dundo, Saurimo e Luena está garanti-da para breve, devendo em Luanda ser concluída a primeira fase do novo ae-roporto internacional, com capacidade

instalada para transportar anualmente 15 milhões de passageiros. O Presi-dente referiu-se ainda aos 19 pontos de “intervenção”, nas vias estruturantes de Luanda, dos quais 14 se encontram em fase de conclusão. “As vias ex-pressas de Luanda e Kifangondo e de Cabolombo-Viana-Cacuaco são exemplos de obras que propiciaram significativas melhorias no trânsito e no ordenamento urbano”, disse a fe-char a abordagem do assunto.

ENERGIA E ÁGUAS – APE-NAS EM 2016 ATINGIREMOS A ESTABILIDADE

Luanda e dum modo geral enfren-tam graves problemas no fornecimen-to. Problemas estruturais explicam as

insuficiências. Contudo, o Executivo, pela voz do seu número um, enumera ganhos através do “programa Água para todos” que já beneficia com água potável um milhão e 200 mil pessoas. O consumo de água passou de 67 litros por habitante/dia, em 2008, para 101 litros por habitante/dia em 2011, num crescimento de 51 por cento. Até ao ano de 2012, este programa tem como objectivo assegurar o acesso à água potável a pelo menos 80 por cento da população rural.

“Temos vários projectos – disse o Presidente -, de média e grande en-vergadura em curso, para assegurar o abastecimento de água a muitos centros urbanos, mas não existe por enquanto uma carteira nacional de projectos estruturantes que resol-vam satisfatoriamente o problema da água, como há no sector da Energia para a energia eléctrica”.

Para resolver o problema de energia eléctrica, José Eduardo dos Santos in-formou que a meta é reduzir a zero, o défice existente logo que termine a re-abilitação das barragens do Gove, Ma-bubas, Lomaum e Cambambe I, ainda este ano, adicionando 295,6 mega wat-ts ao sistema energético.

Ao nível de outras regiões do país

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Terminal dos caminhos de ferro do Kuito-Bié

“serão também instaladas centrais térmicas de geração de energia em 2011 e 2012 em Cabinda, Luanda, Dundo, Lubango, Namibe, Menongue, Ondjiva, Huambo e Ben-guela”, de acordo com o relatório apresentado.

Para melhor distribuir a energia produzida – disse o Chefe de Estado - está a ser criada uma “grelha de transporte”, cujo principal eixo é a interligação entre o norte e o cen-tro do país. Neste momento estão em curso os trabalhos de reabilitação e expansão da rede de distribuição de energia eléctrica em Cabinda, Saurimo, Dundo, Caxito, Sumbe, Por-to Amboim, Huambo, Caála, Lubango, Namibe e Tômbwa”.

Esta importante questão é analisada pelo Presidente nos seguintes termos:

“Estão aprovados projectos estruturantes que vão ser implementados no Soyo, Cambambe, Laúca, Caculo Ca-baça, e Keve/Ebo até ao ano de 2016, que vão gerar uma potência de 5 mil “megawats”, num investimento de 8 bi-liões de dólares para a produção e de cerca de 9 biliões para o sistema de transporte e distribuição de energia. Assim, se o subprograma do Executivo para o sector da Energia for inte-gralmente cumprido, o abastecimento de energia eléctrica vai melhorar significativamente em 2013 e, a partir de 2017 os principais problemas estarão praticamente resolvidos.

Dois sectores importantes da vida económica nacional me-receram igualmente a apreciação do Presidente José Eduar-do dos Santos: a Agricultura e a Indústria. Disse o chefe do Executivo haver empenho em garantir que todos os angola-nos tenham a todo o momento acesso a alimentos com qua-lidade e variedade adequada, de modo a contribuírem para o desenvolvimento humano, económico e social do país”. A Agricultura está no OGE 2012 em nono lugar, com 46,7 mil milhões de kwanzas, representando 3,03%.

Neste capítulo “o Crédito Agrícola de Campanha atin-giu 47 milhões de dólares e beneficiou 24 mil pequenos camponeses, residentes em 68 municípios de 17 das 18 províncias do país, o que representa o cumprimento de 75 por cento do compromisso assumido com as comunidades camponesas.

Entretanto, os recursos mobilizados para o desenvol-vimento rural e o combate à pobreza privilegiaram, nes-tes últimos dois anos, a continuação da inclusão social e produtiva da maioria da população rural e a melhoria da prestação dos serviços sociais básicos e a promoção da harmonia social”.

Segundo o Presidente da República, “os campone-ses consideram o crédito um instrumento que poderá ajudá-los na luta contra a pobreza” à “taxa de juros de 5 por cento e o prazo de reembolso compatíveis com a actividade agro-pecuária e com as necessidades da acti-vidade financeira”.

Referindo-se à política de combate à pobreza adiantou: “os índices “ baixaram de 68 por cento em 2002 para 36,6 por cento em 2010, como foi referido no Inquérito Inte-grado sobre o Bem-estar da População (IBEP). E alerta: “mas eles podem baixar ainda mais, se interviermos nas

Daqui a três anos teremos muito para contar e analisar sobre a história do país que no momento mais crucial da sua existência pacífica, não contou com os planos Marshal que se desenharam na arena internacional

vias de acesso e no escoamento dos produtos agrícolas do campo para a cidade”.

A Indústria cuja revitalização deverá contribuir para a cria-ção de 29 mil postos de trabalho está muito aquém da sua meta, carecendo de uma intervenção mais enérgica, ao nível do investimento público.

EDUCAÇÃO E SAÚDENo diagnóstico feito à acção governativa, o Chefe de Es-

tado garantiu que o Executivo continua “empenhado na expansão da “rede escolar, na melhoria da qualidade do ensino e no reforço da eficácia e equidade do sistema de educação em todos níveis”.

Na sua análise de “2002 até 2010, a média anual de estu-

PAÍSECONOMIA

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dantes matriculados nos vários níveis de ensino foi superior a 4 milhões e 500 mil. Só de 2010 a 2011 houve um incre-mento de 572.842 alunos matriculados, representando um crescimento de 9,3 por cento.

Em 2010, o total de alunos matriculados no sistema de ensino não universitário foi de 668.358 na iniciação e de 4.273.006 no ensino primário (dez vezes mais do que no úl-timo ano do período colonial!).

Nos dois ciclos do ensino secundário o número foi de 868.225, perfazendo um total de 5.809.589 nesse sistema de ensino não universitário. Em 2011, esse número elevou-se para 6.115.649, assim distribuídos: 709.576 na iniciação, 4.455.548 no ensino primário e 950.525 nos dois ciclos do ensino secundário. Por sua vez, de 2002 a 2010 os efectivos de docentes apresentaram uma taxa média de crescimento de 14,54 por cento.

Em 2010 o Ministério da Educação contava com 200 mil e 698 professores em todo o território nacional. Nesse período, o número de salas de aula nos níveis primário e secundário passou de cerca de 19 mil para mais de 53 mil em 2010, numa taxa de crescimento de 165, 71 por cento.

Entretanto, desde 2008, o Ensino Superior conheceu um crescimento notável, contando actualmente a rede de insti-tuições de formação já expandida por todas as províncias do país com 17 instituições públicas, sendo 7 universidades, 7 institutos superiores e 3 escolas superiores, assim como 22 instituições privadas, sendo 10 universidades e 12 institutos superiores, num total de 39 instituições de ensino superior, frequentadas por cerca de 150 mil estudantes e contando com cerca de dois mil docentes, incluindo nacionais e estrangeiros.

Em termos de Saúde o país, apesar de todo o esforço ainda tem muitos problemas. Mas o balanço refere que “foi refor-çada a rede de atenção primária e foi feita a alocação directa

Maior escoamento de productos agricolas

do equivalente a cerca de dois milhões de dólares anuais a cada município, com vista aos cuidados primários de saúde, que permitiram garantir uma cobertura de 78 por cento da população do país.

Para garantir a oferta e a qualidade dos serviços às popu-lações, durante o ano de 2010 foram formados 1255 enfer-meiros e técnicos e capacitados 3.565 em áreas fundamen-tais para a redução da mortalidade materna e infantil, o que permitiu uma redução significativa das taxas de mortalidade materna, que baixaram de cerca de 1.400 por 100 mil nados vivos em 2001, para 610 em 2010.

As actividades de vacinação de rotina permitiram vacinar 91 por cento de crianças menores de um ano de idade em todo o país e mais de 6 milhões de crianças menores de 5 anos em cada uma das quatro jornadas nacionais de vacina-ção contra a poliomielite. Foram também vacinadas contra o tétano mais de 55 mil mulheres em idade fértil, na vacinação de rotina.

Aumentou significativamente o número de centros de aconselhamento e testagem do VIH, que passou de oito em 2003 para 547 em 2010. Também os centros de prevenção da transmissão vertical do vírus passaram de 3 em 2004 para 200 em 2010, e os centros de tratamento com anti-retrovirais em adultos e crianças passaram de 3 em 2004 para 133 em 2010.

É esta a análise sucinta de 10 anos de paz traduzida nas pa-lavras do Presidente da República, quando se dirigiu ao país para dar conta do trabalho do Executivo que dirige.

Em ano de eleições aguarda-se com muita expectativa que o novo elenco governativo dê a oportunidade de os angolanos poderem desfrutar em pleno as diversas poten-cialidades que o país oferece. O desemprego, a saúde e a educação continuam a ser cavalos de batalha, dos quais, certamente, as futuras entidades governamentais deverão prestar maior atenção. Plenitude

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ENCERRRAMENTODE CONTA BANCÁRIA EM VIRTUDE DE MORTE DO SEU TITULAR E QUEM A PODE MOVIMENTAR

PAÍSSOCIEDADE

Continuação da edição anteriorPOR MBIAVANGA MANUEL

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O O saldo da conta deve ser entregue aos herdei-ros ou aos legatários do “de cujus”, devidamen-te habilitados, isto é por intermédio do processo de inventário que pode ser interposto por via

judicial quando entre os herdeiros existe um menor porque nessas situações a lei impõem a intervenção do Ministério Público para defesa dos interesse de menor; Se todos herdei-ros forem maior de idade o processo pode decorrer no cartó-rio notarial requerer o certificado de habilitação de herdeiro.

Tanto num processo como no outro deve ser indicado ca-beça de casal para administrar os bens, deixado por “De Cujus”.

II- QUE SAO OS HERDEIRO E OS

LEGATÁRIOS DO TITULAR DA

CONTA ENTRETANTO FALECIDO?

Nas relações jurídicas sucessórias encontramos tipificados os diferentes objectos de sucessão ( a herança e o legado,

nos termos do artigo 2030º do Código Civil, bem como as diferentes fontes da vocação sucessória: A sucessão legiti-maria ( artigo 2027º, 2156º e Seguintes do Código Civil), a sucessão legitima artigos 2077º , 2131º e Seguinte do Código Civil) e, excepcionalmente, a sucessão contratual ( artigo 2028º do Código Civil).

O legatário sucede em bens ou valores determinados do “de cujus”.

Na falta de disposição em contrário, o cumprimento do legado incumbe aos herdeiros.

O legado de crédito só produz efeito em relação à parte que subsista ao tempo da morte do testador

O herdeiro deve satisfazer a disposição ( legado de crédi-to) entregando ao legatário os títulos respeitantes ao crédito.

Pode suceder que o falecido tenha disposto válida e efi-cazmente, no todo ou em parte, dos bens de que podia dispor para depois da morte. Nesse caso, são chamados à sucessão os herdeiros testamentários, isto é, instituídos por testamentos, sem prejuízo da legitima, ou seja, da porção de bens de que o testador não pode dispor, por ser legalmente destinada aos herdeiros legitimários .

Não tendo disposto válido e eficazmente, no todo ou em parte, dos bens de que podia dispor, a herança deve ser en-tregue aos herdeiros legitimários, ou seja, aos descendentes e ascendentes, pela ordem e segundo as regras estabelecidas nos artigos 2133º à 2138º do Código Civil.

Na falta de herdeiros testamentários ou seja se o falecido não deixou testamento ou não sobreviveram filhos, netos, pais ou avós, serão chamados à sucessão os seus herdeiros legítimos pela ordem seguinte:

a-) Descendentesb-) Ascendentes;c-) Irmãos e seus descendentesd-) Cônjuge;e.) Outros Colaterais até ao Sexto Grau;f.) Estado. Plenitude

O legado de crédito só produz efeito em relação a parte que substima ao tempo da morte do testador, o herdeiro deve satisfazer a disposição entregando ao legatário os títulos respeitante ao crédito

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PAÍSSOCIEDADE

POR FÁBIO SALDANHA

A A Associação de Mulheres Empresárias da IURD-Angola (AMEIA), levou a cabo, recentemente, uma campanha de doação de sangue, no Hemo-centro da maternidade Lucrécia Paim.

O sangue é formado por uma parte líquida (plasma), cons-tituída por água, sais, vitaminas e fatores de coagulação, e uma parte celular (elementos figurados do sangue) composta por: Glóbulos Vermelhos (hemácias) que são responsáveis pelo transporte de oxigênio no organismo; Glóbulos Brancos (Leucócitos) que são responsáveis pela defesa e Plaquetas, que são importantes na coagulação do sangue. Um individuo adulto tem cerca de 4,5 a 5 litros de sangue

que circulam pelo organismo. O sangue é produzido na me-dula óssea dos ossos chatos, vértebras, costelas, quadril, crâ-nio e externo.AMEIA, é uma Associação fundada a 23 de Outubro de 2011 têm como finalidade a luta contra pobreza, dentro da igreja e fora dela, é um parceiro do Estado com objectivos bem con-cretos no que conscerne a educação, como criar o seu próprio negócio, criando oportunidades no ramo empresarial, para que haja mais mulher no ramo.Para Severina Coelho Presidente da (AMEIA) o referido gesto de solidariedade deve ser encarado como um dever ci-vico de todos cidadãos saudáveis.

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Doar sangue para aquele que não

conhecemos, pode ser considerado um

acto de humanismo e respeito ao próximo

Filomena Neto, Técnica de Laborató-rio de Analíses Clínica, teceu algumas considerações, “é de louvar o gesto, quem não doa sangue, provavelmente, ignora que a vida de muitas pessoas só é possível por causa das transfusões constantes que elas recebem”.O sangue de cada bolsa coletada – se-gundo ela - é fraccionado em três par-tes: plasma, plaquetas, hemácias ou glóbulos vermelhos ou plasma, cri-precipitado e hemácias ou glóbulos vermelhos. O plasma é usado em pa-cientes com problemas de coagulação; o concentrado de hemácias ou glóbulos vermelhos é utilizado no tratamento de anemia; o crioprecipitado é usado no tratamento de coagulopatias e as pla-quetas no tratamento das plaquetope-nias (por exemplo, leucemia). Por isso, é comum ouvirmos dizer que quem doa sangue não salva apenas uma, mas até três vidas.O problema cultural, mitos e tabus, a falta de informação conseguem afastar muitas pessoas dos postos de colecta, a médica afirmou quem doa sangue não enfraquece o organismo, não existem riscos de contrair doenças durante a do-ação. Pela facilidade e segurança com a qual pode ser retirado, associado ao enorme benefício.Para quêm necessita, doar sangue pode ser considerado um gesto simples de pessoas dispostas a ajudar o próximo, contribuindo para a cura de enfermos. A importância do sangue derramado pelo Senhor Jesus Cristo em benefício da humanidade.Observe, primeiro, que quando João Baptista anunciou a vinda do Messias, referiu-se a duas funções que seriam realizadas por ele: primeiro, que seria “o Cordeiro de Deus, que tira o peca-do do mundo” (Jo 1.29); e, segundo, que baptizaria “com o Espírito Santo e com fogo” (Mt 3.11). O sangue do Cordeiro precisava ser derramado an-tes que o derramamento do Espírito Santo pudesse ser concedido. Somente quando tudo que o Velho Testamento ensinou sobre o sangue fosse cumprido é que a dispensação do Espírito poderia começar. Depois, o Senhor Jesus Cristo decla-

rou, ele próprio, que sua morte na cruz era a razão por que havia vindo ao mundo, que era a condição necessária para a redenção e a vida que viera tra-zer. Afirmou claramente, em conexão com a sua morte, que o derramamento do seu sangue era necessário. Na sina-goga de Cafarnaum, falou de si mesmo como o “Pão da Vida” (Jo 6.35), e que esse pão daria vida para o mundo (Jo 6.33). Quatro vezes em seguida, falou

do seu sangue: “Se não... beberdes o seu sangue, não tendes vida em vós mesmos”; “quem... beber o meu san-gue tem a vida eterna”; “o meu san-gue é verdadeira bebida”; “quem... beber o meu sangue permanece em mim, e eu, nele” (Jo 6.53-56).

Nosso Senhor assim declarou o facto fundamental de que mesmo ele, como o Filho do Pai que veio restaurar-nos a vida perdida, não poderia fazer isso de nenhuma outra forma senão morrendo por nós, derramando seu sangue e, só então, tornando-nos participantes do poder que o sangue derramado oferece.Nosso Senhor confirmou os ensina-mentos do Velho Testamento – que o homem só poderá viver por meio da morte de um outro, pois só através da ressurreição é que a vida se torna eter-na. Nem o próprio Cristo poderia nos tornar participantes dessa vida eterna sem derramar seu sangue e nos levar a beber dele. Que facto glorioso! A vida eterna pode ser nossa, contudo “não sem sangue”. Igualmente impressionante é a declara-ção dessa verdade por nosso Senhor na última noite de sua vida na Terra. Antes de completar sua grande obra, doando a vida como “resgate por muitos” (Mt 20.28), ele instituiu a Santa Ceia, di-zendo: Bebei dele todos; porque isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de mui-tos, para remissão de pecados” (Mt 26.27,28). “Sem derramamento de sangue, não há remissão” (Hb 9.22).

A equipa técnica do laboratório

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16 . PLENITUDE ANGOLA ABRIL 2012

QUE TAL AGORA? NAS VESTES DE DEPUTADO GOLEADOR!

ENTREVISTACOM AKUÁ

Continuação da edição anterior

POR EDSON SANTOS

P ..A:. Em termos das repre-sentações em nível dos Cam-peonatos Africanos (CAN)?

AKWA- temos tido uma participação regular, estivemos pela 1º vez num CAN em 1996 na África do sul, depois marcamos presença no Burkina Faso, Egipto, Ghana recen-temente se realizou aqui em Angola, estávamos a dar os primeiros passos nestas lides do futebol, nas duas pri-meiras participações não passamos da primeira fase, mas conseguimos estar

em outras e ter uma boa prestação. P.A:. Que expectativa para este

CAN de 2012, na Guine-Equatorial e no Gabão?

AKWA- como angolano, claro que quero que a nossa selecção chegue o mais longe possível, a meta deve ser a taça, não vai ser fácil, porque esta-mos no chamado “grupo da morte”, jogaremos com equipas como Sudão ,Burkina –Faso e Costa do Marfim, são muito fortes, a maior parte dos seus jogadores militam na Europa. Na mi-nha opinião, deixamos jogadores com bastante qualidade para estar nesta

selecção que é o caso de Lunguinha e Geraldo. Entretanto, temos um grupo entrosado, já jogam há muito tempo junta. Vamos acreditar.

P.A:. Como surgiu o projecto Kan-dengues Habilidosos?

AKWA- surgiu da ideia de ter uma academia que ensine futebol. Come-çamos com pequenas actividades re-creativas, as crianças faziam exibições e ganhavam o prémio o “kandengue mais habilidoso”.Com o tempo sur-giram outras actividades, coordenei o desporto escolar no Cacuaco em colaboração com a administração da

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ABRIL 2012 PLENITUDE ANGOLA . 17

Há muita matéria humana no nosso

país, temos jogadores com muita qualidade, mas falta

investimento e aposta neles. Hoje infelizmente temos poucos campos de

futebol, o terreno aonde as crianças

jogavam foram transformados em

parques de estacionamento ou

estaleiros de algumas empresas.

Akwa

circunscrição, apoiado pelo senhor Carlos kavukila, queríamos fazer isso em todas as administrações mais infe-lizmente não foi possível. Não desis-timos. Transferimos as nossas activi-dades aos sábados, no principio com um grupo bastante reduzido, mas ago-ra graças a Deus o projecto está bem, conseguimos lançar a primeira pedra, convidamos o futebolista, bastante co-nhecido, Samuel E´to.

P.A: . Qual é o objec t ivo do projecto?

AKWA- o objectivo é criar um cen-tro onde as crianças em paralelo apren-dem a jogar futebol e têm aulas aca-démicas. Para tal, faremos convénios com outras academias internacionais. Felizmente, matéria prima não nos falta há crianças com muita qualidade como acontece noutros países. Quere-mos, desde muito cedo, lapidá-las para que, num futuro próximo, possam dar grandes alegrias a nação.

P.A:. Em relação a associação dos “amigos do akwa”?

AKWA- é um projecto de carácter solidário, trazemos futebolistas de re-nome internacional, para além do ges-to, essas figuras renovam a esperança nos jovens, levando-lhes a sonhar, para que um dia possam ser como elas. Já esteve entre nós o português Luís Figo, o camaronês Samuel E´to. O projecto é extensivo a todas as províncias do país, sempre que for possível, ajudaremos os nossos concidadãos.

P.A:. podemos encontrar jogadores de qualidade em Angola?

AKWA- há muita matéria humana no nosso país, temos jogadores com muita qualidade, mas falta investimen-to e aposta neles. Hoje, infelizmente, temos poucos campos de futebol, o terreno aonde as criança jogavam fo-ram transformados em parques de es-tacionamento ou estaleiros de algumas empresas, foram construídos prédios, enfim, tudo menos campo de futebol! Como estão as nossas políticas de la-zer? Por incrível que pareça, encon-tramos crianças a jogar bola no asfalto

das estradas. Os campos que existem impróprios para a prática do futebol. Tudo isso, influencia de forma negati-va para que se percam grandes talentos.

P.A:. Que análise faz em relação aos agentes desportivos em Angola?

AKWA- Em minha opinião temos muitos poucos agentes desportivos , se calhar um ou outro se destaque, pre-cisamos de mais. O Gil Gomes é uma referência. Infelizmente há agentes que pensam mais no lucro imediato, em vez de velarem pelo sucesso do joga-dor. Já houve casos em que o jogador tinha tudo para jogar na Europa, e não conseguiu porque faltou-lhe esse pro-fissional, capaz de dar-lhe um bom acompanhamento.

P.A:. Foi jogador, agora é deputa-do, como está a sua vida profissional?

AKWA-Bem, neste momento faço parte da sesta comissão de deputados dos MPLA, ligado a educação, saúde e desporto, assuntos religiosos, ciên-cias Tecnológicas. Temos, igualmente, outra subcomissão afecta a juventude e desporto. Sou uma pessoa feliz, focada, entrego-me de corpo e alma as tarefas que executo como deputado as faço com consciência de missão e compromisso, pois trabalho para os meus concidadãos.

P.A:. Que conselhos dá aos jovens que estão no mundo da delinquência e das drogas?

AKWA – muitos jovens perdem a vida, quando ainda têm muito para dar, por enveredarem por estes ca-minhos. Isto em nada os dignifica. O país está a viver uma fase nova. O contributo de todos é indispensável. Aconselho os jovens a se dedicarem a formação. As dificuldades não podem servir de pretexto para se perderem na delinquência. Procurarem, sempre, forma de ultrapassá-las com o trabalho e muita responsabilidade, só assim te-remos um país melhor para todos.

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18 . PLENITUDE ANGOLA ABRIL 2012

Actividade lúdica em torno dos festejos da paz

CULTURA MINISTRA DA CULTURA

Bonga

A ngola assinalou no passa-do dia da paz, para cele-brá-lo, realizou um festi-val gratuito alusivo os dez

anos de paz, uma iniciativa do Governo Provincial de Luanda.

O que se pretendeu foi festejar com todos habitantes da capital do país esse bem espiritual tão acarinhado por to-dos, a paz.

“ O fim das hostilidades e o re-torno da l iberdade em todo o território, foi o bem maior al-cançado, nos últimos tempos, no território nacional”, frisou o direc-tor da Direcção Provincial de Luan-

da da Cultura, Manuel Gonçalves.O espectáculo foi gratuito, ao ar livre

o evento teve inicio a partir das 12h00, na Nova Marginal de Luanda.

Entre os artistas convidados desta-cam-se os nomes de Paulo Flores, Ban-gão, Lulas da Paixão, Bonga, Jivago, Kipuca, Danny L, Irmãos Almeida, Matias Damásio, Puto Português, Adi Cudz, Walter e Nicol Ananás. Fazem ainda parte do elenco as cantoras Yola Semedo, Pérola, Ary, Celma Ribas, Edmásia, os kuduristas Agre G, Noite e Dia, Própria Lixa, W King, Titica, Madruga Yoyo, Francis Boy, B.W.G, Hady Lima e os humoristas Os Tuneza e Sidónio e Lembinha.

Depois da guerra, o país teve um cres-cimento económico, nunca antes visto, bem como se tornou fértil ao investi-mento e oportunidades de negócios. Segundo dadaos estatíticos oficiais, é a segunda economia depois da África do Sul a nível do continente Africano.

O Armistcio está a permitir a re-construção nacional, os grandes in-vestimentos estão a se vereficar na construção de estradas, de pontess, construção de escolas, etc. O Gover-no central leva em curso um projecto de construção de mais de 1 milhão de casas até ao ano 2012. É muita obra acontecer!

“ O espectáculo foi gratuito, ao ar livre o evento teve início a partir das 12h:00 na Nova Marginal de Luanda. ”

Bangão Josefina Santos e Luís Kifas

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20 . PLENITUDE ANGOLA ABRIL 2012

COOPERATIVA MILITAR “PÉROLA” APOSTA NO MERCADO IMOBILIÁRIO

POR : MANUEL GABRIEL

Cooperativa Militar Pérola Verde poderá construir 500 mil casas para o efectivo do exército

A cooperativa militar Péro-la Verde SCRL, tem em carteira um projecto que visa à construção de mais

de 500 mil casas em vários pontos do país, destinadas aos efectivos do exér-cito angolano no activo e não só, uma acção que está associado aos desafios preconizado pelo Executivo angolano, no plano de construção de um milhão de casas a nível das dezoito províncias de Angola.

O projecto que pertence ao Estado-maior do Exercito angolano, pretende abranger todo país, com a construção e venda à titulo de crédito bancário de

casas económicas de alta, média e bai-xa renda, à militares do Exército Na-cional e seus familiares, trabalhadores civis, estes desde que estejam à traba-lhar em uma unidades militar.

Recentemente, a cooperativa militar Pérola Verde rubricou em uma das uni-dades hoteleiras da capital (hotel Alva-lade) um acordo de parceria que con-sagrou a entrega oficial do projecto à empresa gestora do projecto Tamar LD e a construtora EFES que representou as trinta empresas de construção civil contratadas para à execução das obras, entre os quais, angolanas e estrangei-ras. Foram representantes por parte da cooperativa, o major Paulino Pinheiro vice-presidente da cooperativa Péro-la Verde, o capitão Rodrigues da Pie-

dade secretário-geral da cooperativa.A Presidente do Conselho da Ad-

ministração da Tamar LD, Celeste de Brito, disse que o projecto reflecte o compromisso assumido pelo Executivo Angolano, no âmbito da estratégia de combate ao défice de habitação no país. A gestora da empresa angolana que irá coordenar e fiscalizar a execução das obras, junto das trinta empresas de cons-trução civil que aderiram à cooperativa, referiu que “ o projecto é bastante am-bicioso e, é uma acção que vem suprir a necessidade e dar dignidade aos que no momento dos conflitos armados, deixaram de se preocupar consigo mes-mo e, lutaram para que nós tivéssemos a paz que hoje reinam no seio de todos os angolanos. O projecto está em via de

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General Nunda entrega oficialmente a chaves da casa a uma beneficiada, Huambo

Celeste de Brito PCA da Tamar LD na assinatura com o presidente da Peróla Verde

Numa primeira fase, mais de 300 casas foram construídas e entregues em Novembro do ano passado

desenvolvimento há um bom tempo, e das 500 mil casas projectadas temos programado a construção 400 mil casas sociais, 70 mil do tipo media e 30 mil do tipo alta renda” disse.

Numa primeira fase, mais de 300 ca-sas foram construídas e entregues em Novembro do ano passado, numa ceri-mónia de entrega presidida pelo Chefe do Estado Maior da Forças Armadas, Sachipengo Nunda, nas províncias do Huambo, Luanda, Kuanza-Norte,

Kunza-Sul, Malanje, Huambo, Kuando Kubango, enquanto 2000 mil casas es-tão em vias de acabamento e outras para serem entregues brevemente. Actual-mente a cooperativa conta com mais de 40 mil associados dos vários pontos do país. Com a entrega das primeiras 300 casas, o projecto prevê satisfazer até o primeiro trimestre de 2013, um total de 25.000 cooperativistas.

Tipologia e preços das casas

A casa modelo do tipo T3, considera-da tipologia da baixa renda, comporta três quartos, uma suite, uma sala de 25 metros quadrados e custa aproximada-mente USD 60 000 americanos. O tipo T4, tipologia da média renda, tem qua-tro quartos, um perímetro de 175 me-tros quadrados e custa USD 150.000 americanos. O tipo T5, reis de chão e primeiro andar é considerado a tipolo-gia da alta renda, comporta cinco quar-tos, dos quais duas suites e três quartos normais, duas salas uma no piso terra e outra no elevado e custa USD 250.000 americanos. A aquisição do imóvel deve obedecer os parâmetros estabe-lecidos pela empresa detentora do pro-jecto a cooperativa militar Pérola Verde SCRL e, o pagamento da casa deve ser feita num período de onze anos úteis.

Formas de aquisição do imóvelA Tamar LD é empresa gestora que

se ocupa na gestão de salários dos mili-tares, na qual todos os pretendentes que se escrevem na cooperativa, devem so-licitar uma permissão ao chefe do Es-tado-maior das forças armadas, um va-lor de 35 por centos do seu salário que deverá ser debitado como fiança inicial no projecto da casa escolhida, que varia em função do modelo e a capacidade de pagamento. Depois do associado estar credenciado pela cooperativa, é dado uma guia de encaminhamento à Tamar a empresa gestora do projecto onde firma o contrato. De seguida é en-viado uma carta ao comando do exérci-to que confirma o associado, e a partir daí é descontado directamente do seu salário a percentagem para o pagamen-to do imóvel. Plenitude

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22 . PLENITUDE ANGOLA ABRIL 2012

POR DINIS BUNDO

Policía em Luanda aperta o cerco aos Marginais

O O Comando Provincial da Policia Nacional em Lu-anda apresentou ao públi-co 120 cidadãos, seis dos

quais do sexo feminino, indiciados na prática de crimes de natureza diversa, no passado dia 10 de Abril de 2012, na unidade Operativa, na capital do país.Segundo o porta voz da referida estru-tura policial, Nestor Goubel, os detidos resultaram de intensas operações re-

lâmpago e buscas dirigidas, levadas a acabo durante períodos precisos, com vista a diminuir as incidências crimi-nais que ocorrem um pouco por toda província de Luanda e devolver paz e tranquilidade aos seus moradores.Fruto desse árduo trabalho foi possível apresentar 09 elementos que pratica-vam crimes de homicídios voluntários, 04 de homicídios frustrado, 20 acusa-dos de crime de violação, 02 de tentati-

va de violação, 03 de roubo qualificado de viaturas, 22 de roubo qualificado, 06 de roubos em cantinas, 06 elemen-tos de roubos de motorizadas, 01 de roubos em residências, 02 de roubos de telemovéis, ainda 03 outros por pratica de crimes de posse de armas de fogo de forma ilegal.Quanto a combate a drogas, resultou na detenção de um total de 9.500 quilogra-mas de liamba e 195 gramas de cocaína.

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ABRIL 2012 PLENITUDE ANGOLA . 23

No quadro das apreensões foram apresentadas 79 cidadaos nacionais, sendo três 03 do sexo feminino, quatro 24 armas de fogo com calibres diverso, uma botija de gás, cinco tele-movéis, um televisor, uma arma branca, sete motorizadas e três viaturas. Durante a operação a policia desmantelou, um grupo de marginal conhecido por Kissonde, ou pela sigla K.S., dela resultou na detenção de oito jovens na casa dos 20 anos, in-tegrantes do grupo. O grupo era liderado por Carlos Compri-do Sampaio, 24 anos, natural de Malanje. Ele disse a nossa equipe de reportagem que seu grupo integra jovens de ambos o sexo, dos 18 aos 25 anos de idade, naturais de Malanje, Kuanza-Sul, Kuanza-Norte, Uige e Luanda. O grupo Kissonde para além de perturbar Luanda e arre-dores, esteve envolvido nos assaltos a mão armada, um dos quais a de uma viatura, matando o seu proprietário, no passado mês de Março, crime que chocou os citadinos da capital do país. A operação criminosa teve como instrumen-to uma arma do tipo AKM, levaram a vítima no interior do cemitério do Camama, onde fizeram dois tiros nele a queima roupa.

“Nunca matei pessoa, desde sempre estive envolvi-do em assaltos as cantinas, desta vez, tudo me saiu mal”, disse-nos banhado em lágrimas o Carlos Com-prido Sampaio.

Um dos felizardos foi Victor Manuel João, proprietário da viatura de marca Toyota Corola, essa havia sido roubada há

quase quinze dias, a Policía Nacional, conseguiu recuperá-la, fruto do ágil trabalho levado acabo, que envolveu forças e meios a sua disposição.

“Julguei que nunca mais iria recuperar a minha via-tura, por isso só tenho a agradecer o trabalho da polícia e a celeridade ao entregar-me de volta, isto é sinal que as forças da ordem desenvolvem um excelente trabalho em Angola, o trabalho dela (polícia) se aperfeiçoa a cada dia que passa. Bem haja esse órgão do Ministério do In-terior”, reconheceu sorridente Victor Manuel João.

A viatura recuperadaDepoimento do proprietário da viatura roubada

Nestor Goubel, porta voz do comando Provincial de Luanda

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24 . PLENITUDE ANGOLA ABRIL 2012

Polo Industrial de Viana

PÓLO INDUSTRIAL DE VIANAARRANCA COM 45 FÁBRICAS

C erca de 140 fábricas estão a ser erguidas no Pólo In-dustrial de Viana, arredo-res de Luanda, por inicia-

tiva do Instituto de Desenvolvimento Industrial de Angola. O projecto que faz parte do programa do Executivo visa relançar o sector da Indústria na-cional em sete pólos, dos quais o PIV faz parte. Existem neste momento em implementação, os Pólos Industriais de Viana, Benguela e Fútila, em Cabinda. O objectivo é diminuir as importações, esbater o nível de desemprego, em 20% até 2015.

O Pólo Industrial de Viana possui segundo o Secretário de Estado da In-dústria 400 contratos assinados e tem já em funcionamento 45 fábricas a funcionar em pleno. Dos contratos as-sinados constam indústrias ligeiras de vários tipos, desde a metalomecânica, siderurgia, materiais de construção, higiene e limpeza, materiais audiovisu-ais, cutelarias, equipamentos de panifi-cação, etc.

Estruturada numa área de seis mil hectares, o PIV faz parte da Zona Eco-nômica Especial, onde prioritariamen-te foram projectadas 72 indústrias de apoio ao programa de reconstrução na-cional, financiadas pela Sonangol, al-gumas delas recentemente apresentadas pela petrolífera angolana.

Na essência, o Pólo Industrial de Viana é uma estrutura concebida, de modo a concentrar as indústrias num local infraestruturado com os pressu-postos necessários para um melhor desempenho fabril, que são “vias de acesso, esgotos, tratamento de águas residuais, água potável, fornecimen-to de energia”, etc.

De acordo com o Secretário de Es-tado da Indústria, Kiala Gabriel ainda subsistem dificuldades ao nível das condições primárias a instalar no lo-cal, de modo a que as indústrias pos-

sam operar sem sobressaltos. A água e a energia constituem grande problema, devido às deficiências conhecidas no fornecimento. Contudo são notórios os esforços empreendidos no sentido de proporcionar aos empreendedores algumas condições. Assim é que estão já garantidas as linhas de fornecimento de energia e água aos diferentes lotes, e se tudo acontecer conforme o previs-to, os apoios prometidos às pequenas e médias empresas deverão permitir nos próximos meses, o arranque de algu-mas indústrias.

APOIOS INSTITUCIONAISApesar de existir vontade de parti-

cipar na política de desenvolvimento económico e social do Governo, e de se terem candidatado aos vários pro-jectos em carteira, ainda se registam alguns condicionalismos que impedem com que os empresários nacionais consolidem as suas iniciativas. Um desses condicionalismos é o acesso ao crédito. Empresários nacionais não conseguem junto da banca comercial os financiamentos necessários para o exercício da actividade industrial. A falta de garantias reais e outras im-pede que os bancos atendam as ne-cessidades dos promotores nacionais. Resultado: existem significativos atrasos na implementação dos projec-tos e nalguns casos desistências e um generalizado mal estar entre a classe empresarial angolana.

Para contrariar tudo isso, o Execu-tivo colocou em marcha uma série de acções visando inverter esse quadro. Aprovou legislação que a partir de Maio vai promover apoios considerá-veis às pequenas e médias empresas. O Instituto Nacional de Apoio às Peque-nas e Médias Empresas, INAPEM, terá a missão de certificar e cadastrar os agentes económicos com projectos que estimulem o auto-emprego e constitu-

am uma plataforma de combate à fome e à pobreza.

Foi aprovada uma linha de crédi-to até 1350 milhões de dólares anuais para apoiar entre 2011 a 2015 iniciati-vas empresariais privadas.

Dos valores indicados, 30 por cento destina-se às micro-empresas e a outra parte dirigida às PME.

As micro-empresas terão um limite de crédito rondando os 200 mil dólares, enquanto as pequenas e médias empre-sas têm acesso entre 3 a 8 milhões de dólares, durante cinco anos.

Os beneficiários terão direito a um

PAÍSSOCIEDADE

POR DIAS DOS SANTOS

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ABRIL 2012 PLENITUDE ANGOLA . 25

Polo Industrial de Viana

Período de carência de 12 meses e taxa de juro bonificada até 50 por cento, de harmonia com a taxa de referência do Banco Nacional de Angola, num máxi-mo de 10%.

As linhas de crédito estarão disponí-veis em bancos comerciais seleccionados pelo Governo, devendo as solicitações e respostas da sua inteira responsabilidade.

Para que o processo se torne transpa-rente e o destino dos dinheiros sirva os objectivos preconizados, o Executivo exige que os diferentes projectos obede-çam aos critérios definidos pelo Progra-ma de Fomento Empresarial aprovado.

Com todo este aparato montado calcula-se que até 2015 sejam criados cerca de 800 mil postos de trabalho, através dos sinais de crescimento eco-nómico, que se registarão nessa altura.

Segundo analistas, a correcta aplica-ção do Programa de Fomento Empre-sarial deverá “contribuir para um au-mento acumulado do PIB angolano de 2400 milhões de dólares”em 2015.

Para tornar o projectos do PIV exe-qüíveis, o Ministério da Indústria, criou a Unidade Técnica de Projectos, UTEP, encarregada de analisar e prepa-rar os diversos processos, destinados à

banca, para efeitos de financiamento. O Secretário de Estado da Indústria,

Kiala Gabriel referiu que o seu pelou-ro financeiramente, não trabalha com dinheiro. “Trabalhamos com idéias, com estruturas e ajudamos os em-presários para terem os dossiers bancarizáveis, além das diligências junto dos bancos para então em nome dos empresários obterem o fi-nanciamento. Esse é o apoio que nós achamos suficiente para encorajar, motivar as pessoas a alcançarem os seus objectivos”.

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26 . PLENITUDE ANGOLA ABRIL 2012

Sociedade unida contra o cancro da mama POR FÁBIO SALDANHA

W anda Freire, Presidente da Fundação Mulher contra o cancro da mama,

solicitou a sociedade

SAÚDE

Wanda Freire

que se una a sua fundação nesse pro-jecto de combate ao cancro da mama.

Ela falava em entrevista ao Folha Universal, aconselhou: ao mais peque-no sintoma, todas mulheres se dirijam ao seu médico, ou a uma urgência.

Fundou a referida organização em 1996 depois de ter contraído o cancro da mama. Para ela, “é fundamental ampliar os serviços de alta complexi-dade na área de oncologia”.

Afirmou, igualmente, que a sua Fun-

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ABRIL 2012 PLENITUDE ANGOLA . 27

Sintomas do cancro

Muitos cancros assinalam a sua presença numa fase precoce, quan-do a cura completa é ainda possí-vel. Todavia, nem sempre é fácil reconhecer os primeiros sintomas, por vezes são vagos. Por exemplo, sentir-se mal com o tempo que faz ou sentir-se uma febre ligeira du-rante um dia é coisa que não deverá alarmar ninguém, no entanto devem levar-se a sério tais sintomas, caso persistam.

Para realizar um auto-exame ao seio, deverá palpar o mesmo em busca de algum caroço ou zona mais dura/áspera. Se ao analisar sentir um caroço deverá consultar o seu médi-co imediatamente, qualquer caroço no seio deverá ser observado por um médico, para assim eliminar a hipó-tese de cancro, mesmo que sejam mais prováveis outras causas não malignas, como um tumor benigno ou um quisto, aclarou-nos.

dação “está aberta” à cooperações de todo tipo, sejam através de doações monetárias, de equipamentos para montagem da sua futura sede e presta-ção de serviço, sobretudo às Embaixa-doras da Boa Vontade.

O cancro da mama é mais comum nas mulheres. Comparativamente, o número de mulheres de raça branca, que contraiu a doença, é um pouco maior do que nas mulheres de raça ne-gra. No mundo, os países onde mais se verifica são: os EUA, Canadá, Europa Ocidental e Austrália, o risco maior ronda aos 65 anos. As estatísticas apontam: o número de casos no mun-do é estimado em 150.000, dos quais 44.000 morrem, anualmente, precisou.

A detecção precoce do cancro da mama, por meio de mamografias, de-verá melhorar a taxa de sobrevivência.

A mamografia, ou radiografia da mama, consegue detectar o cancro da

mama antes de se sentir qualquer caro-ço à palpação. Se o cancro da mama for descoberto em fase inicial, as opções de tratamento são muito mais alarga-das e com isso a taxa de sobrevivência é bem maior, uma detenção precoce exige uma examinação física pelo seu médico, um exame feito a si mesma e uma mamografia.

Mulheres entre os 20-29 anos, deve-rão fazer uma mamografia pelo menos a cada 3 anos, Mulheres com mais de 40 anos, deverão fazer uma mamografia to-dos os anos, todas as mulheres deverão fazer um exame a si próprias todos os meses, este exame deverá ser feito uma semana depois do ciclo menstrual ter começado. Se está na menopausa, esco-lha um dia do mês e faça o exame sem-pre no mesmo dia. Conheça o seu corpo, saiba como os seus seios sentem e qual o seu aspecto, se notar alterações, con-sulte o seu médico logo que possível.

Ninguém se lembraria de afirmar que o cancro é sempre evitável. Podem, no en-tanto, reduzir-se os riscos. O cancro apa-rece em uma pessoa em cada quatro. Por esta razão, é importante que todos nós sejamos conhecedores dos mais precoces sinais da doença, de modo a levar a de-terminar e iniciar o tratamento antes que haja danos extensos ou antes de o cancro ter progredido até uma fase tal que se te-nha tomado inoperável ou não tratável.

O auto-exame constitui um meio im-portante de detencção do cancro.

Quando um cancro se desenvolve, co-meça no organismo uma mudança con-tínua. Todos nós deveríamos ter consci-ência das manifestações de tal mudança. Esta secção alerta-nos para os sintomas de aviso, indica e descreve os métodos a que se pode recorrer para um auto-exa-me, de modo a aumentar as hipóteses de uma detecção do cancro precoce.

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28 . PLENITUDE ANGOLA ABRIL 2012

BEM ESTAR

Exercite-se Mexa-se

A Natureza odeia o imobilis-mo, a preguiça, em todas as suas formas. Dá vida con-tínua apenas aos elementos

que estão em actividade. Amarre-se um braço ou outra parte do corpo tor-nando-o inativo, e dentro em pouco, a parte imobilizada se tornará atrofiada, ficando sem vida. Você concerteza já viu pessoas a ficarem aleijadas para o resto da vida, porque ultrapassaram o período que deviam ficar com o gesso. Ao contrário, faça-se de um dos braços um uso maior do que o habitual, como acontece no caso do ferreiro que ma-neja um pesado martelo o dia inteiro, e esse braço se tornará mais vigoroso, mais forte e muito mais musculoso.

A prática do exercício físico, vai ga-rantir-lhe saúde e longevidade. lenitudeP

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Apesar de parecer um prato de preparo complicado, é só seguir o passo-a-passo e sem demora ele fica pronto.Bom, começa por picar todos os legumes e verduras num tamanho regular: Cenoura vagem brócolos couve-flor acelga cebola repolho...

Em separado, corta em cubos 1 peito de frango e tempere com 2 colheres de molho shoyo.Na wok (panela própria para preparo de comida oriental) - ou use uma panela grande que você tenha em casa -

co loque 2 colheres de óleo de milho e 1 colher (chá) de óleo de gergelim. Refogue o frango e, depois, acrescente também 100 g de presunto em fatias grossas, mas quadriculado.

Retire do fogo e reserve.Na mesma panela, jogue a cebola e os legumes duros (cenoura, vagem, couve-flor e brócolos), tampe e deixe

cozinhar por alguns minutos em fogo baixo. Se necessário, jogue um pouquinho de água. Não deixe amolecer mui-to! Coloque junto o restante dos legumes e verduras. Volte o frango e o presunto à panela e adicione uma mistura de 1/2 xícara de shoyo com 1/2 xícara de água e 1 colher (sopa) de amido de milho. Mexa bem para engrossar. Coloque também 1 colher (sobremesa) de molho de ostra (opcional; ele dá aquele sabor inconfundível da comida oriental) e 2 colheres de saquê.

Enquanto isso, já vai cozinhando 1 pacote (500g) de macarrão instantâneo, próprio para esse prato.Misture tudo.

INGREDIENTES 300g de macarrão para yakisoba 1 cebola grande picada em pedaços médios 1 colher de sopa de óleo 1/2 maço pequeno de brócolos 1/2 maço pequeno de couve-flor 250 ml de molho para yakissoba 6 colheres de sopa de molho shoyu 400g de tirinhas de carne (mignon, patinho ou alcatra) 100 g de champignon 1 cenoura cortada em diagonal 4 folhas de acelga cortadas em diagonal.

FONTE: WWW.NOBRE.PT

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YAKISOBACOMO PREPARAR ESTE DELICIOSOSO PRATO??

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Uma receita:

BEM ESTARRECEITA

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30 . PLENITUDE ANGOLA ABRIL 2012

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ABRIL 2012 31PLENITUDE ANGOLA .

CRÓNICA

BISPO EDIR MACEDOwww.bispomacedo.com.br

Festa da Páscoa

A glória

Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo

no céu por um peca-dor que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arre-

pendimento

O povo judeu subia à Jerusa-lém para celebrar sua liber-tação da escravidão egípcia.

Entre os que subiram para adorar, durante a festa, havia al-guns gregos que aproveitaram a opor-tunidade para conhecer Jesus. Quan-do soube que alguns gregos queriam Lhe conhecer, Jesus disse: “É che-gada a hora de ser glorificado o Filho do Homem”. João 12.21-23

Cegos viram, mortos ressuscitaram, pa-ralíticos andaram, leprosos foram limpos, possessos foram libertos e uma infinidade de milagres havia sido feito. Mas, nenhum deles foi suficiente para glorificar Jesus.

Multidões saíram-Lhe ao encontro com mantos e palmas na Sua entrada em Jerusalém. Mas ainda não era moti-vo de ser glorificado.

Que milagre, que adoração, que palavras de louvor expressariam re-almente Sua glória?

Os gregos atenderam aos anseios do Senhor.

Não por pertencerem à sociedade fi-losófica. Mas porque prezavam mais a razão do que os sentimentos.

Uma coisa é a glória pelos milagres re-alizados; outra é a glória pelo que Jesus é.

Até então, o povo O buscava pelos milagres ou curiosidade de vê-Lo ope-rar milagres.

Mas os gregos queriam mesmo era conhecê-Lo.

Essa é a atitude que faz gerar os nas-cidos da água e do Espírito.

São estes que fazem chegar a hora de glorificar o Filho do Homem e transfe-rem a festa de Jerusalém para os Céus.

“Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrepen-dimento.” Lucas 15.7.

dos gregos

Plenitude

Page 32: EDIÇÃO Nº 20

. PLENITUDE ANGOLA32 ABRIL 2012

NACIONAL IURDREUNIÃO DE OBREIROS

De acordo com o bispo, o diabo conseguiu con-vencer a terça

parte dos anjos do céu, com a sua língua, usando a pala-vra. “ Quando a Bíblia re-lata que o diabo arrastou com a sua cauda a terça parte dos anjos do céu, fê-lo pela língua, através do uso da palavra. Ele, de forma astuta, se apro-ximou de cada um deles, mostrando erros, em tudo que fez Deus, estar sim-plesmente errado, até con-vencer um a um” . O bispo perguntou à assistência qual é o erro de Deus? Deus não é perfeição e justiça? Então de onde o diabo tirou os argumentos para conven-cer a terça parte dos anjos que Deus estava errado?”. Ele (Satanás) derrubou-os mostrando-lhes os erros que se encontrava dentro dele mesmo aos outros anjos, estes se transformaram em demónios. Exemplificou, há pessoas que reclamam do orgulho de outrem, quan-do na verdade elas são as verdadeiras orgulhosas. “ Quando a pessoa está mal por dentro, espiritualmen-te, para se ver aliviada de

O pecado tira a visãodo homem de Deus

seus pecados e erros, pro-cura ver o defeito dela nas outras pessoas. Quando estamos mal, o natural é que, aquilo que está dentro de nós se manifeste fora ou procuramos um culpado, passando desta forma a ver os nossos próprios de-feitos nas outras pessoas ou numa instituições”. Fez-lhes recordar à luz da Bíblia que se os nossos olhos fo-rem bons, é porque o nosso interior é bom. Mas se eles não forem bons é porque o seu interior é mau. Lamen-tou a perda de muitos obrei-ros, outrora dedicados e em

comunhão com Deus. “Eles notabilizavam-se como servos da primeira linha nas batalhas, nessa guer-ra tenaz contra Satanás e seus seguidores” .

O tempo na obra é inimigo da fé

Chamou-lhe atenção so-bre o tempo. Segundo servo de Deus, se não se vigiar, a rotina, o cansaço provo-cado pelo tempo, pode es-friar o amor pelas almas. Quando o homem de Deus não exercita a fé – alertou - o tempo toma conta dele e esfria-o. “Nós tínhamos

muitos obreiros sedentos e famintos de trabalhar nas reuniões de liberta-ção, para esmagar o diabo. Era só eles caminharem, durante o culto no meio do povo, os demónios tre-miam, manifestavam, as pessoas eram curadas de imediato, mesmo sem orar. Mas, infelizmente com passar do tempo e em função de alguns erros que alguns foram cometendo, esfriaram, Satanás entrou na vida deles. Tal como aconteceu com Judas, per-deram a vontade de servir a Deus”. Apontou entre as

POR Manuel Gabriel

Reunião de obreiros

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ABRIL 2012 33PLENITUDE ANGOLA .

as causas do desvio e esfria-mento do obreiro “ os erros cometidos quer na vida so-cial quer ao longo do exer-cício da actividade como obreiro. Os infractores, não confessa os seus erros aos líderes de suas igre-jas, escusam-se de se arre-penderem dos maus actos, isso faz com que o Espírito Santo se afaste dele, prati-cam as coisas erradas com naturalidade, ao ponto da sua consciência não as

acusar dos erros. O obrei-ro que chega a este estado, normalmente, manifes-ta o sintoma de rebeldia, discorda com tudo que a igreja faz, organiza pro-pósitos não autorizados pela direcção da igreja, a mentira para elas é algo normal, roubam, fazem uso de bebidas alcoólicas, adulteram, prostituem, têm prazer em frequentar festas mundanas e adop-tam uma vida de obreiros

ou obreiras social ou mo-dernas. O alimento espi-ritual como: evangelizar, falar de Jesus às pessoas, buscar o Espírito Santo à madrugada deixa de fazer parte das suas agendas”. Alertou-lhes sobre as coi-sas que atentam contra a salvação das suas almas, “pois aqueles (obreiros), que uma vez pegaram no arado e negaram a fé, procurem urgentemente o vosso pastor e confessem os vossos erros, não demo-rem peçam ajuda enquan-to é cedo. Não tenham re-ceio de perder o uniforme e o titulo de obreiro, isto não vai te salvar. Satanás conseguiu esfriar os seus pontos de fé, não sabe-mos quanto tempo falta para devorar a sua alma, ele te conhece muito bem e sabe aonde você errou e se não te arrependeres enquanto é cedo, poderás perder a salvação. Muitos dos que estão aqui, estão sobre merecimento da mi-sericórdia de Deus, mas essa tem limites. O diabo

nosso adversário nos vigia à distância, acenando-nos as vontades mundanas, se não vigiarmos será tarde. Ele anda com ânsia de nos levar como troféu no infer-no mas, Deus é fiel”.

O Bispo esclareceu que quando um membro peca, tem obrigação de prestar conta directa à Deus, ou seja, deve se concertar com Deus através da oração e com seu próximo, arrependimento sincero, não simples remor-so. Isso para ele basta, por não haver com ele compro-misso directo com a obra de Deus. Mas, para todos aque-les que uma vez assumiram o compromisso de servir na obra de Deus, “ se errarem seja qual for a gravidade do pecado, não basta somente dobrar os joelhos e pedir perdão à Deus, é dever de-les e obrigação fazer con-fissão imediata ao seu líder da igreja, neste caso o pas-tor ou o bispo, e se o erro lesar o casamento, devem também confessar ao seus companheiros”, precisou.

Plenitude

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. PLENITUDE ANGOLA34 ABRIL 2012

Plenitude

Deus é um ser justo e Todo Poderoso, a sua acção está fundamentada na fé e não na comiseração, ou seja,

o sentimento de pena para com o ser humano. Por conseguinte, Ele age de acordo a manifestação da fé de cada pessoa, que almeja o Seu auxilio, subli-nhou o bispo Elizmar, durante um culto denominado Reunião das Causas Im-possíveis, realizada sábado às 09 horas no Cenáculo maior do Alvalade, Aveni-da Comandante Gika, em Luanda.

Caso Deus agisse com base na comi-seração, as enchentes de pacientes nas unidades hospitalares estatais e priva-das, em busca de socorro médico, fi-cariam imediatamente curadas, porque elas acometidas de muitas dores, desa-bafam “ai meu Deus! Meu Pai ajuda-me! livra-me dessa dor! etc. etc.”.

“O homem continuará a ser escra-vo das dores, dos vícios, da miséria e da escravidão do diabo/Satanás, enquanto não aprender a manifestar

Deus não alimenta a comiseração das pessoas destacou o bispo Elizmar

Reuniãodas causas impossíveis

a sua fé, acreditando que o supremo nome de Jesus Cristo tem poder para curar os doentes, suprir as suas ne-cessidades e ressuscitar até mesmo os mortos”, alertou o bispo Elizmar.

Para melhor esclarecimento da audi-ência, o bispo Elizmar, reportou-lhes a história biblica dos dois cegos que exercitaram sua fé ao seguirem e cla-maram incansavelmente pelo senhor Jesus, eles não desistiram enquanto não foram atendidos “ E, partindo Je-sus dali, seguiram-no dois cegos, cla-mando, e dizendo: Tem compaixão de nós, filho de Davi, E, quando che-gou à casa, os cegos se aproximaram dele; e Jesus disse-lhes: Credes vós que eu possa fazer isto? Disseram-lhe eles: Sim, Senhor, tocou então os olhos deles, dizendo: Seja-vos feito segundo a vossa fé”, Mateus 9:27-29

De acordo com ele, não foi o poder de Jesus por si só que curou aqueles cegos, mais, a fé dos mesmos é que provocou o milagre; Credes vós que eu possa fazer isto? Disseram-lhe eles: Sim, Senhor, tocou então os olhos de-

les, dizendo: Seja-vos feito segundo a vossa fé. Embora o Senhor Jesus sou-besse que os que chamavam por Ele eram cegos, nada fez enquanto não hou-ve do lado dele a manifestação da fé.

Segundo o servo de Deus, aquele que olhar para o problema e o considerar de insolúvel, é porque nunca experimen-tou a manifestação do Poder de Deus. “O Altíssimo a quem adoramos, é Deus do impossível, ele faz os ossos secos reviverem e marcharem para guerra”, sublinhou.

Acto contínuo, o bispo convidou os par-ticipantes ao culto, a usarem a fé e passar no caminho da Luz, cujo cenário esteve ali montado. “Pois, acresceu: Jesus é a luz do mundo, aquele que caminha nas tre-vas continuará em tropeços, mais quem caminha na Luz jamais tropeçará, por-que a luz o ilumina, tal como está des-crito no livro de S.joão 8-12: Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não an-dará em trevas, mas terá a luz da vida”.

No final do culto, todos saíram do lo-cal com a fé deles avivada.

POR DINIS BUNDO

Reunião realizada no Cenáculo da Fé do Alvalade

NACIONAL IURDREUNIÃO DAS CAUSAS IMPOSSÍVEIS

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ABRIL 2012 35PLENITUDE ANGOLA .

Reunião

Ensina cidadãos a tirar projectos

do papel

318dos

Pessoas de diversos níveis cul-turais, de entre eles, profissio-nais autónomos, empresários, funcionários do Estado, mi-

cro-empresários, vendedores ambulan-tes e, incluso, desempregados, frequen-

tam assiduamente a reunião dos 318, na Catedral da Fé do Alvalade, Avenida Co-

mandante GiKa, Luanda. Recebem à luz da Bíblia, toda a segunda-

feira e terça-feira, sob os cuidados do bispo Gerson Viera e demais pastores e obreiros, orientações precisas de como crescer pro-

fissionalmente, como serem em-preendedores, como investir e como ganhar dinheiro, nos seus negócios.

Para o efeito, por intermédio de palestras sistemáticas, adicio-nadas a vídeos motivacionais, muitos têm sido beneficiadas na Reunião da Prosperidade.

O bispo Gerson Viera, num ges-to bastante peculiar, motiva a as-sistência de forma a ligarem a fé nelas mesmas, auto-estima, a fé

sobrenatural em Deus. A acreditarem que os seus projectos vão dar certo. A nunca desistirem, apesar das dificuldades encontradas no percurso.

São ensinadas ainda a se revoltarem não contra as pessoas, contra os governos ou qual-quer pessoa física ou singular, mas sim contra a situação que estejam a passar. Não aceitarem palavras de derrota e dúvidas, pronunciadas por seja quem for.

Aos cristãos lhes énsinado a serem fiéis nos seus votos, serem dízimistas fiéis e ofertantes à Casa de Deus, a fazerem sacrifícios espiritu-ais (ter uma conduta recta) e material (coloca-rem os seus bens no altar de Deus).

Fruto desses ensinamentos , os testemunhos se sucedem, muitos desempregados reverte-ram a situação. Outros com sonho empresarial conseguiram constituir as suas empresas.

A Nação dos 318 da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) é um ministério que trata a vida financeira e profissional dos membros e demais interessados. Através dos cultos ministrados pela referida denominação evangélica muitos cidadãos têm tirado os seus “projectos do pa-pel “, torando-os realidade, e, ampliado a visão.

Plenitude

NACIONAL IURDREUNIÃO DOS 318

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Bispo Gerson

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. PLENITUDE ANGOLA36 ABRIL 2012

EVANGELIZAÇÃOLUANDA

BAPTISMONAS ÁGUAS

N o quadro de um trabalho de evangelização levado a cabo nas unidades prisio-nais de Luanda pela Igreja

Universal do Reino de Deus (IURD) 239 reclusos, dos quais 17 mulheres, foram baptizadas nas águas, tornando público a sua decisão de seguir e servir o Senhor Jesus Cristo.

É responsável pelo referido trabalho, indigitados pela direcção da IURD, o pastor Severino Bento Gwoto, (Timó-teo). Na cerimónia de baptismo, ele esteve coadjuvado de 20 obreiros (ho-mens e mulheres) selecionados das va-rias regiões da IURD, na capital do país.

Foram contempladas: a Cadeia Cen-tral de Luanda (CCL), a Cadeia Central

MAIS DE DUAS CENTENAS DE RECLUSOS BAPTIZADOS

POR DINIS BUNDO

de Viana (CCV) e unidade prisional de Kaquila, todas em Luanda.

A realização desse baptismo maciço

foi antecedido de um trabalho de es-clarecimento a luz da Bíblia Sagrada, sob a sua importância na vida de todos quantos se dignem a seguir e servir o Senhor Jesus Cristo.

Acto continuo, No dia 11 de Março de 2012, foram baptizados na unidade prisional de Kaquila 35 prisioneiros. A localidade dista a sensivelmente cinco quilómetros da sede da comuna de Ca-lumbo, município da Kissama, provín-cia de Luanda.

Os outros baptismos – todos eles re-alizados nos finais de semana do mês de Março – tiveram lugar na Cadeia Central de Luanda, 156 indivíduos, Cadeia Central de Viana, na secção masculina, 31, e, ainda nessa últi-ma na secção feminina: 17 reclusas.

Secção masculina da comarca central de Viana Secção feminina

Um dos reclusos sendo baptizado

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ABRIL 2012 37PLENITUDE ANGOLA .

A alegria dos recém-baptizados

Um dos momentos marcantes foi, enquanto a caravana preparava seu re-gresso à Luanda, o anuncio da soltura de um dos presos, detido há cerca de quatro anos na cadeia de Caquila.

Chama-se Domingos Sebastião André Cabaça, de 24 anos de idade, natural de Malanje residente em Luanda, o furto a mão armada fê-lo viver quatro anos por detrás das grades. “É duro viver priva-

do de liberdade, foram duros momen-tos, serviram-me de lição, doravante passarei a respeitar o bem alheio. Não tive chance de sair antes, foi para mim um milagre ser chamado a fim de receber a soltura, foi como se os anjos de Deus, no caso os membros da

IURD, viessem a minha busca” disse ela a comemorar, banhado em lágrimas.

Abordado acerca do árduo trabalho de reabilitação, levado acabo pelos oficiais de reeducação nas instituições prisionais, o Chefe Adjunto daquela secção de reedu-cação na Unidade Prisional do Kaquila, Paulo Patrício, reconheceu ser uma tarefa difícil, porém, segundo ele,”o amor pela profissão levou-me a gostar do que faço.

Se educar um ser humano é uma tarefa difícil, imagine reeducá-lo, isso requer o dobro dos esforços da nossa parte”.

Pastor Timoteo responsavél pelo trabalho de evangelização nas cadeias

Caso marcanteUm dos funcionários da Cadeia

Central de Luanda, Bravo Tomás, fez daquele momento “ímpar” a sua chance e solicitou que o baptizassem também.

Segundo ele, nunca foi baptizado por não frequentar nenhuma denomi-nação religiosa. “Ao ouvir a palavra de salvação, pela primeira vez, pre-gada com tanto poder, ela foi muito frontal a mim, é como se o pastor conhecesse todos os meus proble-mas, convencido prometo seguir e servir o Senhor Jesus Cristo para o resto da minha vida”, ressaltou o nosso entrevistado radiante. Plenitude

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. PLENITUDE ANGOLA38 ABRIL 2012

)) O PAÍSNACIONAL IURD

CULTO

No âmbito do melhoramento dos seus templos a direção da Igreja Universal do Rei-no de Deus (IURD) em An-

gola, o líder da obra evangélica nesse país africano, bispo Augusto Dias, pro-cedeu à recepção oficial da conclusão da primeira fase das obras de restauro, levadas a cabo pela construtora Urba-Nova, do Cenáculo Sede Fé, localizada na Avenida Comandante Gika, bair-ro Alvalade, município da Maianga, Luanda, no pretérito dia 15 de Abril de 2012.

O acto foi testemunhado por bispos, pastores, esposa de pastores, obreiros e membros em geral. Estiveram presen-tes mais de 3.500 (três mil quinhentas) pessoas. Nessa primeira fase, as obras tiveram a duração de doze meses, com mão de obra maioritariamente angola-na.

No uso da palavra o bispo Augusto Dias precisou que tal investimento só foi possível devido os dízimos e ofertas dos membros da IURD, recordando aos presentes à passagem bíblica extraída no livro de Malaquias 3-10 “Trazei to-dos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolher-des”.

Tecidas algumas considerações a respeito da imponente obra, convidou

Concluida a primeira fase

da restauração do cenáculo do Alvalade

POR DINIS BUNDO

Visão interior do salão

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ABRIL 2012 39PLENITUDE ANGOLA .

Plenitude

os bispos Gerson Vieira e João Barto-lomeu a orarem a Deus por mais esse restauro, que culminou com êxito.

O interior do templo ganhou um altar

lindo, arquitetura moderna, igualmen-te o tecto passou a ter uma excelente apresentação. Contou com uma mão de dobra maioritariamente angolana.

O Coordenador Técnico da Engiurd Engenheiro Fernando Pavoni, falou das dificuldades “o material aplicado nesta Obra por ser de ultima gera-ção, foi adquirido no mercado inter-nacional por não existir no país, daí o atraso verificado na conclusão dessa primeira fase”, sublinhou.

Felizes pelo restauro da sua igreja e a

quase dois anos, “Esta é a prova de que os dízimos e as nossas ofertas têm uma apli-cação correcta, esse e outros templos que a IURD tem espalhado em Angola, motiva qualquer de nós membros a ser fieis na pra-tica dos dízimos e ofertas”, disse radiante.

beleza interior, que ela ostenta, a nossa equipa de reportagem ouviu de alguns membros presentes.

“Não encontro termo que descreva essa beleza arquitectónica, sinto-me confortável nela. Ela se apresenta no interior como uma verdadeira casa de adoração a Deus” afirmou a dona Ma-nuela Novais.

Foi da mesma opinião o senhor Guedes Lima Ramont, membro da instituição a

Engrº Fernando Pavoni

Dona Manuela Novais

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. PLENITUDE ANGOLA40 ABRIL 2012

FÉ + CONHECIMENTO

E m mais uma prova da im-portância dos políticos para a sociedade e a influência de evangélicos no cenário

político nacional, o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) tomou posse, recen-temente, do Ministério da Pesca e Aqui-cultura, sob elogios da presidente Dilma

Rousseff. Afirmou: Crivella “fará a diferença” em sua equipe ministerial,

A importânciado voto cristao

Com elogios da presidente Dilma Rousseff, Marcelo Crivella assume Ministério da Pesca e reforça a relevância dos políticos para os evangélicos

[email protected] ela declarou: “Ele me ajudará jun-to aos outros ministros e ministras a levar resoluções das quais não podemos abrir mão”, disse. A pre-sidente lembrou ainda a importância dos aliados e de acordos políticos que garantam a governabilidade e afirmou que o Partido Republicano Brasilei-ro (PRB) é um desses parceiros que sempre colaboraram com o Governo. “Crivella dará sequência à gran-de participação do PRB em nos-

so governo, participação essa que teve início com o Zé (José Alencar) e que ainda vai dar muitos frutos.”

Em seu discurso de posse, o novo mi-nistro relembrou um conselho do bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Uni-versal do Reino de Deus: “Quem pen-sa nos outros pensa como Deus”. Ao encerrar o pronunciamento, Crivella se dirigiu à presidente Dilma Rousse-ff: “Muitas vezes, Deus não chama os mais qualificados, não escolhe os mais qualificados, mas Ele sempre qualifica os escolhidos”.

A entrada de Crivella para a Esplana-da dos Ministérios reforça o reconheci-mento do Governo sobre a importância da actuação de políticos evangélicos nos mais diversos projectos e impor-tantes discussões em prol da população brasileira. Em algumas situações, a in-terferência deles foi decisiva. Foi o que ocorreu com o polémico kit anti-homo-fobia, o chamado “kit gay”, que o Mi-nistério da Educação (MEC) planejava distribuir nas escolas no ano passado. O material foi duramente criticado no Congresso e pela sociedade por possuir um conteúdo que poderia estimular a prática homossexual entre os jovens dentro das escolas. A acção do Partido Republicano Brasileiro (PRB) foi deci-siva para pôr fim à campanha do MEC..

Antes de determinar a suspensão da produção e distribuição do “kit gay”, em Maio do ano passado, Dilma fez questão de ligar para o então senador Crivella e informar sua decisão antes que ela fosse divulgada. A atitude da presidente mostra o respeito que ela sempre demonstrou pela figura do en-tão senador e pela comunidade evan-gélica.

Para o presidente do PRB, Marcos Pereira, a posse de Crivella é um re-conhecimento ao senador e à legenda. “Trata-se de uma estrela de nosso partido, um quadro mais do que ga-baritado para trabalhar no desen-volvimento de um sector que vai tra-zer consideráveis avanços, tanto do ponto de vista económico, como so-cial e ambiental para o nosso país”, ressaltou o dirigente.

De acordo com o antropólogo Ari

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ABRIL 2012 41PLENITUDE ANGOLA .

Pedro Oro, o sucesso eleitoral alcança-do pelo PRB na política brasileira está relacionado ao carisma institucional da Igreja Universal do Reino de Deus. Ele explica que o partido traz para o campo político importantes elementos simbólicos do campo religioso. Oro lembra também que, para obter suces-so no campo político, a IURD adoptou um modo original de fazer política, o que elevou a Igreja à condição ímpar de principal instituição brasileira da actualidade a se ocupar com tamanha aplicação à conscientização e ao dire-cionamento do voto de seus membros.

A importância dos políticos para a comunidade evangélica é um tema que já foi ressaltado inúmeras vezes pelo bispo Edir Macedo em sua coluna na Folha Universal. “A crença de que a política não é de Deus tem tornado o povo passivo diante do sonho de uma nação grande e forte. (...) Essa situação não pode continuar! (...) O legado de Deus nos mostra que é ne-cessário ter homens e mulheres de fé na política”, disse o bispo Macedo em um de seus artigos.

A serviço do povoAntes de se tornar ministro, o enge-

nheiro Marcelo Bezerra Crivella exer-cia o segundo mandato de senador da República pelo PRB, representando o Rio de Janeiro. Foi o primeiro senador reeleito no Estado depois de 32 anos. Durante o período em que estiver ocu-pando o Ministério, sua vaga no Sena-do será ocupada pelo suplente Eduardo Lopes, também do PRB (veja matéria na página 8i).

Crivella tem projetos definidos para

Os políticos vinculados ao Partido Republicano Brasileiro (PRB) seguem os preceitos que norteiam a atuação da Igreja Universal e lutam pela aprova-ção de leis que beneficiam a população.

Lei das Religiões – A bancada do PRB teve actuação decisiva na aprovação do Projeto de Lei 5.598, denominado de Lei Geral das Religiões, que estende a todos os grupos religiosos existentes no País os privilégios legais concedi-dos à Igreja Católica e a seus Institu-tos Eclesiásticos, tais como imunidade tributária, “blindagem” trabalhista, inserção de ensino religioso confes-sional, obrigatoriedade da reserva de espaços públicos para fins religiosos, preservação dos patrimônios das Igre-jas financiada pelo Estado, entre outros.

Lei Seca – O projeto do deputado Alexandre Corrêa recebeu parecer favorável na Comissão de Constitui-ção e Justiça, da Assembleia Legisla-tiva do Rio de Janeiro. Ele obriga as empresas que comercializam bebidas alcoólicas a inserir nos rótulos dos produtos a logomarca da “Lei Seca”.

Álcool e direção – O deputado Otoniel Lima (PRB-SP) enviou projeto de lei prevendo punição mais rigorosa para os

Bancada ligada ao povo

marcar sua presença no Governo Dil-ma. Ele quer seguir fazendo a diferença e, através de seu trabalho, gerar 1 mi-

motoristas que se envolverem em aci-dentes sob o efeito de bebidas alcoólicas.

Escola – O vereador Jorge Braz (PRB-RJ) teve aprovada uma emenda ao projeto de lei de autoria do Executi-vo, que cria um quadro permanente de professores de religião para as esco-las públicas. Braz também conseguiu isentar os templos religiosos de uma nova taxa de iluminação pública cria-da pela prefeitura do Rio de Janeiro.

Isenção – Quando o Plano Director da cidade do Rio de Janeiro foi aprovado, em 2011, o vereador Jorge Braz conse-guiu aprovar uma importante emenda isentando as igrejas e os demais templos da apresentação do Relatório de Impacto de Vizinhança.

lhão de empregos no setor em 10 anos. Além disso, pretende quintuplicar a produção sustentável da aquicultura, duplicar a captura sustentável de pes-cados e o consumo por pessoa de pei-xes no Brasil.

Crivella também adiantou que, na pasta, vai continuar com seu trabalho pelos mais humildes. Seguindo a mes-ma linha do PRB, ele marcou sua atua-ção no Senado Federal pela defesa das causas da população. Um exemplo é o projeto Cimento Social, encabeçado por ele e criado para oferecer melhores condições de moradia para a população carente, além de significar renda e em-prego no setor da construção civil.

O ministro das pescas Marcelo Crivela

Mesa

Plenitude

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. PLENITUDE ANGOLA42 ABRIL 2012

TRATAMENTO ESPIRITUAL

Satanás se esforçaem tirar a paz do homem

O Senhor Jesus Cristo ante-vendo as vicissitudes que passariam os seus seguido-res, assegurou-lhes: “Dei-

xo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” S. João 14-27. Infelizmen-te o homem, não tem usufruído deste legado, lamentou o bispo Robson de Jesus, durante um culto realizado do-mingos às 13 horas no Cenáculo da Fé do Alvalade, sito Avenida Comandante Gika, em Luanda.

A etimologia da palavra paz remete-nos a um estado de calma ou tranquili-dade, ou seja, ausência de perturbações e agitações. O termo é derivado do latim, Pacem = Absentia Belli, pode ainda refe-rir-se à ausência de violência ou guerra.

POR DINIS BUNDO Após ter sido expulso do paraíso Sa-tanás trabalha com todas as suas forças para roubar a paz de Deus no íntimo do cristão. Para o efeito, procura colocar-lhe doenças, brigas, desentendimento, con-tenda, inimizade, inveja, perseguições, vícios, calunia, difamação, medo e muitos outros males, afirmou o servo de Deus.

Todo o ser humano longe de Deus está vulnerável e sujeito a todas as ar-timanhas satânicas e práticas do mal contra ele. Daí a existência de tantos dementes e desequilibrados emocional-mente nas sociedades actuais, a vaguea-rem de lugar em lugar a procura da paz.

Por Satanás ser espírito, nada que seja físico pode inibir sua ação, nem tão pouco um curandeiro pode desen-frear a sua actuação na vida da pessoa. “Atenção o quimbanda é membro da mesma família”, sublinhou.

“O Senhor Jesus Cristo é Único e

Imutável. Ele, sim, pode anular a ac-ção diabólica na vida do aflito e dar-lhe paz, saúde, tranquilidade, sosse-go e a felicidade, através do Espírito Santo”, assegurou.

Para que determinada pessoa seja participe dos bens espirituais, descritos nas Escrituras Sagradas, deve seguir o Senhor Jesus Cristo, “Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas” 1 Pedro 2-21.

“ Ele – O Senhor Jesus Cristo - é dono da paz e de toda justiça, julga com toda equidade as pessoas iní-quos que nos tratam com injustiça e que a tudo fazem para tirar-nos a paz. Ao cristão cumpre-lhe o dever de orar sem cessar, jejuar, ser fiel em tudo e praticar o bem, escusando-se de ser achado em falta” aconselhou.

A reunião do tratamento espiritual acontece todos os domingos a partir das 13 horas

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ABRIL 2012 43PLENITUDE ANGOLA .

Plenitude

Chama-se Esperança Niki, natural do UIGE, está na casa dos 50 anos de idade, membro da Igreja Universal do Reino de Deus há 16 anos, foi curada de uma paralisia de um dos membros inferior, esteve imobilizado durante meio ano. A cura se verificou no culto denominado “Tra-tamento espiritual”, que acontece todos os domingos às 13 horas, no cenáculo da fé do Alvalade, em Luanda.

“Foi de repente que senti uma forte dor no pé direto, dando lugar a um furún-culo na mesma região, isso

Curada de uma paralisiaimobilizou o meu mem-bro”, recordou.

Dona Esperança Niki, ao aperceber-se desse fenô-meno estranho, admitiu ser proveniente de forças espi-rituais satânicas. Por isso, decidiu intensificar as suas orações e frequentar com assiduidade os cultos do Tratamento espiritual. Re-voltada no seu íntimo, nun-ca aceitou, em definitivo, a paralisação do seu membro.

Movida por essa fé, na tar-de de domingo 22 de Abril, a nossa entrevistada, foi transportada até ao o Cená-

culo da IURD, localizado no bairro Alvalade, no culto tratamento espiritual. Fei-tas as orações de libertação pelo bispo Robson de Jesus e demais pastores, ela “mi-lagrosamente” foi curada, o membro doente ficou com os movimentos livres, esta-va restaurado.

Ela aconselha a todos os desenganados pela medicina ortodoxa à experimentarem o Poder de Deus, pois a Bíblia diz “Jesus Cristo é o mes-mo, ontem, e hoje, e eter-namente” Hebreus 13:8.

A reunião do tratamento espiritual acontece todos os domingos a partir das 13 horas Foto

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. PLENITUDE ANGOLA44 ABRIL 2012

IURD NO MUNDOPORTUGAL

A Revolta Divina

“P or amor de Sião, me não calarei e, por amor de Jerusalém, não me aquietarei,

até que saia a sua justiça como um resplendor, e a sua salvação, como uma tocha acesa” (Isaías 62.1). O Es-pírito de Deus é de jamais dar-se por vencido e de justiça, razão pela qual Ele não se tem calado, mas inspirado os Seus servos para levarem a “Sião” (aquelas pessoas que se encontram lon-ge da Sua presença) a verdade, posto que a verdadeira fé vem pela pregação

do Evangelho. E, de maneira clara, prática, sem sentimentos ou emoções, seguindo o verdadeiro entendimento, pois, Deus não busca, nem tão pou-co nós, “adeptos” para o Seu Reino e sim pessoas que, ainda que vivam no erro e no pecado, sejam sinceras e queiram abandonar esse estilo de vida e abraçar a Verdade. No entanto, para aqueles que vivem pela fé, em obedi-ência à Sua Palavra (Jerusalém), Ele não se aquieta até que seja vista, por todos, nas suas vidas a justiça (saú-de restaurada, casamento realizado,

vida financeira próspera, salvação...). Não é apenas dentro do Cenáculo que

as pessoas verão o seu testemunho, mas, inclusive, os que ainda não fazem parte do Reino de Deus. Em Isaías, capítulo 62, versículo 2, o novo representa a vida nova, tal como foi no caso de Jacob, o qual lutou com Deus até o raiar do sol para que o seu nome mudasse, e como nós fizemos recentemente, na Vigília dos Revoltados. A sua vida será o que Deus determinar e não o que a Socieda-de, a crise, os vícios, as maldições he-reditárias, a inveja, a religião, o medo...

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POR ISABEL [email protected]

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ABRIL 2012

dizem. Se antes, na mão do mal, você era envergonhado/a pelo mau cará-ter, a fama de mentiroso/a, adúltero/a, falso/a... agora, estando a sua vida nas mãos do Criador, terá muito do que se alegrar e orgulhar, pois, terá uma vida digna, já que os mesmos que antes co-nheciam a sua vida de vergonha, agora, conhecem-no/a e reconhecem o seu ca-ráter honesto, fiel, humilde... “Nunca mais te chamarão Desamparada (por causa das enfermidades, desemprego, falta de um/a companheiro/a...), nem a tua terra se denominará jamais Desolada (a sua família não será des-truída...); mas chamar-te-ão Minha Delícia; e à tua terra, Desposada; porque o SENHOR se delicia em ti; e a tua terra se desposará” (Is 62.4).

Terá Deus prazer em ver uma pes-soa cometer suicídio? Ou doente? Ou não tendo mais sonhos? Claro que não! Pois, se o prazer de Deus está na sua vida, então, você tem que ser saudável, alegre e realizador dos seus sonhos, re-novando as suas forças, vendo os seus filhos crescerem na presença de Deus... e o casamento é a prova de um com-promisso assumido, de uma aliança onde ambas partes passam a ter tudo em comum. Sendo assim, à nossa ter-ra (a família) o que lhe poderá faltar? “Porque, como o jovem desposa a donzela, assim teus filhos te desposa-rão a ti; como o noivo se alegra da noiva, assim de ti se alegrará o teu Deus.” (Is 62.5). Estas duas situações fazem menção a algo que é novo, um novo começo, esperança e futuro pela frente. Você não terá que se envergo-nhar do seu passado, pois, aos olhos de Deus este não existe, já que o san-gue do nosso Senhor Jesus torna-nos virgens aos olhos de Deus. Ele, como noivo, aguarda com alegria o dia em que a pessoa irá dizer: “sim, quero-me entregar a Deus”; “sim, quero aban-donar o erro”; “sim, quero nascer de Deus”... pois, Ele já deu o Seu “sim, quero”, ao entregar a Sua vida na cruz.

Em Isaías, capítulo 62, versículo 6, os muros de que se fala eram a protecção da cidade e quanto mais altos e fortificados fossem mais seguros os habitantes esta-riam. Portanto, Deus deixa bem claro, ao

longo da Bíblia, que o Seu povo estaria seguro, ainda que fosse “atacado” e per-seguido, se a Ele dissesse “sim, quero” e se tivesse em si a Sua Energia (o Espírito Santo), vivendo pela fé e buscando a justi-ça, com revolta. Então, sendo Ele por nós,

quem poderá prevalecer contra nós? Nin-guém!!! Perseverança é a ordem de Deus. E Ele tem que confirmar as Suas promes-sas na sua vida, que é o seu testemunho, e é aqui na Terra e nesta vida que Ele quer confirmar isso. Mas, se uma pessoa não é capaz de ver as promessas de Deus sen-do confirmadas nesta vida (as conquistas materiais e físicas), como será ela capaz de ter a confirmação da salvação? Não dê lugar à indecisão, não fique à espera, nem na dependência de outros, pois, ninguém poderá decidir por si, a sua atitude servi-rá de exemplo a outros, principalmente aos da sua família. Portanto, tire as “pe-dras” da mágoa, do ódio, da inveja, do medo e de tudo o que o/a faça tropeçar na sua caminhada em direção à salvação.

“Eis que o SENHOR fez ouvir até às extremidades da terra estas pala-vras...” (Is 62.11). A recompensa por ter lhe dito “sim, quero” e ter negado uma vida de injustiças, pois, a partir do mo-mento em que Lhe disser sim, terá prazer em praticar a Sua justiça e receberá a re-compensa, o galardão. Esta é a proposta de Deus, a de colocar dentro de si o Seu Espírito, a Sua Energia. Então, como é que quer ser chamado/a? Como é que quer ser visto/a? Hoje, colocou neste Al-tar uma oferta de revolta por uma injusti-ça que, provavelmente, está a suceder na sua vida, mas, qual é a maior injustiça de todas? É você não ter dentro de si a salva-ção de Deus, o Seu Espírito.

Terá Deus prazer em ver uma pessoa co-meter suicídio? Ou

doente? Ou não ten-do mais sonhos?

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Plenitude

Bispo Julío Freitas

Por seu servo em Cristo, bispo Júlio Freitas

45PLENITUDE ANGOLA .

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. PLENITUDE ANGOLA46 ABRIL 2012

“Q uem chegou primeiro ao Centro de Aju-da foi o Lula. Estávamos com a vida des-truída, a nível sentimental e tudo o resto. Ele veio numa altura em que percebe-

mos que não havia mais nada a fazer. O casamento parecia ter acabado e, apesar de estarmos os dois noutra Igreja, conhe-cíamos outro Deus, mas não aquele que queríamos para nós. Vivíamos uma vida de aparências, principalmente eu, e a si-tuação foi muito difícil! Hoje sei que houve uma libertação na vida do Lula e que, agora sim, ele é o marido que sempre quis.

Sempre fomos muito fiéis em termos de dízimos e ofer-tas, mas nunca víamos resultados, mas, neste momen-to, vemos e sabemos que Deus é fiel connosco”. Sónia

“Era uma pessoa totalmente desequilibrada dentro de casa. E só percebi a gravidade do problema no dia em que a minha mulher me perguntou porque é que eu não cumpria o que pregava na igreja dentro da nossa própria casa. Não soube responder e tentei pedir ajuda a muitas

Lula a libertação de duas vidas

pessoas, as quais nunca me ajudaram. O meu problema era espiritual e muito grave. Estava em

perigo! E cheguei até a agredir fisicamente a minha mulher. Mas, no dia em que cheguei aqui, depois da reunião, contei toda a minha vida ao pastor e mal ele colocou as mãos na minha cabeça, as minhas pernas começaram a tremer e senti comichão pelo corpo inteiro, durante uma semana, pois, já era o processo de libertação. Nesse momento, come-cei a priorizar a minha libertação e o encontro com Deus.

Estamos na Igreja Universal há três meses e esse tempo não se compara com os dez anos em que estivemos na outra igreja. Foquei-me muito na minha libertação, mas não foi fá-cil, pois, tive muitas pessoas que me quiseram desviar do meu caminho. Determinei também que não voltaria a usar o nome de Jesus até O sentir dentro de mim. Então, consegui a minha libertação e recebi o Espírito Santo. E as portas agora abrem-se de uma forma impressionante e eu sei que a libertação é fundamental”. Lula.

“Era uma pessoa to-talmente desequili-brada dentro de casa. E só percebi a gravi-dade do problema no dia em que a minha mulher me perguntou porque é que eu não cumpria o que prega-va na igreja dentro da nossa própria casa”

Plenitude

POR ISABEL [email protected]

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ABRIL 2012 47PLENITUDE ANGOLA .

O Cenáculo do Espí-rito Santo c h e g o u

à Nova Zelândia, em 2004, encontrou pes-soas sofrerem por causa da imigração irregular, conflitos familiares, doenças, vícios e diversas per-turbações espirituais. O bispo Wellington

Muitas pessoas que com-pareceram a reunião foram livre das dores e ouviram a palavra de salvação

Cura emNova Zelândia

Marcelo, responsável pela IURD no país, realizou recentemente a Noite da Libertação.

Na reunião ele deu ênfase o facto de que para todas as dificulda-des existe uma saída. “Aqueles que dese-jam uma transforma-ção e estão cansados de serem as mesmas pessoas, de viverem

O senhor Walter que era 95% surdo e que usava aparelhos nos ouvidos por mais de 10 anos disse: “Arranquei o aparelho cri que iria ouvir e comecei a ouvir normalmente, meus ouvidos foram desbloqueados”.

Actualmente, a Igreja conta com um templo localizado no centro da cidade de Auckland e mais 6 núcleos espalhados pelo país. A sede da Igreja Universal em Nova Zelândia fica localizada: 36 Atkinson Avenue Otahuhu Auckland New Zealand - Informação ligue: +0064 276 3700 ou www.uckg.co.nz

enganadas com uma falsa aparência, porém o interior despedaçado. O seu bem maior é a salvação de sua alma”.

Durante a oração várias pessoas foram libertas e muitos do-entes foram curados. Muitas pessoas co-meçaram a andar sem a ajuda da bengala e cadeiras de roda.

Várias pessoas com dores na coluna por muitos anos fo-ram curadas, dentre elas a senhora Gillian Souza que viajou 11 horas para participar do evento, ela veio de Wellington para Auckland sofrendo há 17 anos, não per-deu a esperança e no momento da oração a dor desapareceu de sua coluna, “isto é um grande milagre para mim” disse ela e acrescentou que valeu a pena estou muito grata a Jesus.

Sr Walter curado da surdez

Guillian Souza Plenitude

IURD MUNDONOVA ZELÂNDIA

[email protected]

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. PLENITUDE ANGOLA48 ABRIL 2012

Plenitude

Féemotiva

Bispo Macedo pre-gou sobre os peri-gos da voz do co-ração para milhares de pessoas na In-glaterra

Recentemente o bispo Macedo mi-nistrou mais uma reunião no Teatro

ração e não a da razão, essa pessoa tem fé, mas essa não é uma fé racional. Dessa for-ma, ela não cresce espiritu-almente apesar de dar o dí-zimo e as ofertas, pois tudo

Rainbow, em Londres. Na ocasião ele falou sobre os pe-rigos que há por trás daqueles que não usam a fé inteligente.

“A pessoa que usa a fé emotiva, ouve a voz do co-

IURD no país A Igreja Universal do

Reino de Deus, na Inglater-ra (Universal Church of the Kingdom of God – UCKG, em Inglês), completou seu vi-gésimo aniversário. Tudo co-meçou quando o então pastor Renato Cardoso – atualmente bispo e que esteve como res-ponsável pela IURD no país – chegou à região em 1995, com o objetivo de levar a Pa-lavra de Deus aos ingleses.

Inicialmente, uma porta se abriu, em Brixton, no

Sul de Londres, e o local se tornou pequeno para aco-modar os milhares de pes-

soas que chegavam todos os dias de diversas regiões.

Em Dezembro do ano se-

Rainbow Theatre-Sede da IURD em Londres

IURD MUNDOREINO UNIDO

guinte, o Rainbow Theatre, em Finsbury Park – na época abandonado – passou a ser a sede da UCKG. Apesar das dificuldades do local – sem energia elétrica ou aquece-dor –, nada pôde impedir a atuação do Senhor Jesus.

As reuniões cresciam a cada dia mais. O local foi totalmente restaurado e no-tícias sobre o novo templo saíram em todos os jornais britânicos. A Igreja foi se ex-pandindo pelo país com o au-xílio dos grupos voluntários.

nela é baseado na emoção”, explicou o bispo Macedo.

Ainda na pregação ele disse tanto que, essa pessoa ouve um louvor e chora, porque todo o sentimento do mundo está dentro dela. “Este alguém é do tipo que comparece às reuniões de libertação, ma-nifesta, nós expulsamos o mal, mas como essa pessoa não crê, ela comparece à reunião outra vez e mani-festa de novo, porque só vive na fé emotiva”, falou o bispo.

Em seguida ele alertou aos desobedientes: “Há ainda os que são desobedientes dian-te da Palavra de Deus. Eles lêem a Bíblia, mas não prati-cam o que está escrito nas Sa-gradas Escrituras”, finalizou.

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ABRIL 2012 49PLENITUDE ANGOLA .

TESTEMUNHOANTÓNIO HANDANGA

António Roberto Handanga, na-tural do Huam-bo, residente em

Luanda, é membro da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) há já três anos. Ca-racterizado como um homem de fé, perseverança e fidelida-de à Deus. Fez da “Fogueira Santa” o trampolim para dar o salto desejado na sua vida.

A Fogueira Santa é uma campanha de fé da IURD, sazonal, os membros da ins-tituição por seu intermédio se manifestam que não têm apego as coisas materiais, bem como demonstram a disponibilidade deles colo-carem os seus bens no altar de Deus, provocando um substancial avanço da obra de Deus, aqui na terra. Em consequências, quem o faz com perfeição, alcançam de Deus grandes bênçãos: espi-rituais e materiais.

Para o nosso entrevistado por tê-la praticado, passou a ter duas etapas bem delineadas na sua vida: Antes e depois de realizar a “Fogueira Santa”.

Antes, teve ultrapassar va-rias muralhas, enfrentou inú-meros obstáculos, caiu varias vezes. A fé e a determinação fê-lo prosseguir e continuar com a caminhada, até a vitória.

“Desde muito jovem, an-tes de conhecer a IURD, fui proprietário de 7 cami-nhões de longo curso, não andava de táxi, a minha conta bancária era expres-

Aconteceu comigo...

siva, não me queixava de coisa alguma. Apesar de tudo isso, sonhava mal, brigava com seres noctur-nas, invisíveis, ao acordar apresentava arranhões e sangrava o corpo todo”.

Tempos depois, os cami-nhões acidentaram, sem con-certo, as viaturas de uso pes-soal avariavam num abrir e fechar de olhos, os mecânicos ficavam atónitos, sem capaci-dade de repará-los, havia per-dido tudo. No seu lar come-çaram a se registar brigas, os membros da família estavam sempre acamadas. Endivi-dou-se. As dividas atingiram 50 mil dólares americano, os falsos amigos o abando-naram, ao vê-lo em crise.

Todas as tentativas de re-cuperação, pelo seu próprio esforço, resultavam nulas. Os empréstimos bancários não passavam de promessas. No desespero, refugiou-se nos vícios como: alcoolis-mo, cigarro e frequência em casas nocturnas.

Nesse imbróglio optou pelo o suicídio “preparei tudo, até ao pormenor, para con-cretizar o desejo de suicídio, corda, cadeira e estava de-terminado a subir e pôr fim a todo aquele sofrimento”.

Precisamente, quando se preparava para consumar o acto ouviu um programa evangélico da IURD transmi-tido pela rádio LAC (Luanda Antena Comercial), o pastor dizia “você que nesta noite,

devido às várias aflições que estas a viver, o diabo já lhe apresentou a corda, e local para se suicidar, saiba que Jesus veio ao mundo para dar vida e a dá-la com abun-dância, Ele te ama, quer suprir todas as tuas neces-sidades, sejam quais forem, convido-te adiar esta tenta-tiva de suicídio. Invoque o nome de Jesus, apresente a Ele os teus problemas”.

“Ali mesmo decidi seguir e servir o Senhor Jesus Cris-to e nunca mais abri mãos dessa decisão”, precisou.

Tornou-se um cristão assí-duo aos cultos, um dizimista fiel, desafiador da sua própria fé, deu fim aos choros e come-

çou a receber de volta tudo que havia perdido. “Fruto de uma Fogueira Santa, em que par-ticipei de corpo, alma e es-pírito, estou em via de abrir uma empresa com capaci-dade 20 a 30 trabalhadores. Estou a construir a minha casa de sonhos. Liquidei todas as minhas dívidas. Troco de viaturas sempre que quero, dou-me ao luxo de conhecer outros países. Hoje o meu dízimo não cabe num envelope, por vezes te-nho de trazê-lo numa pasta. Louvado seja o Deus que conheci na Igreja Univer-sal do Reino de Deus”, assi-nalou com uma gargalhada.

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Sr. Roberto Handanga e a esposa D. Teresa Justina Sapalo

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POR DINIS BUNDO

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. PLENITUDE ANGOLA50 ABRIL 2012

O pastor Humberto de Al-meida, responsável do trabalho evangélico da Igreja Universal do Reino

de Deus ( IURD), em Benguela, con-sagrou com óleo sagrado duzentos estudantes, entre eles estudantes uni-versitários e outros do Iº e segundo ci-clos. o acto aconteceu no culto princi-pal às 9 horas e 30 minutos, assistido por mais de 600 pessoas, no cenáculo principal situado na rua Silva Porto.

A formação na vida de uma pessoa é

NACIONAL IURDNACIONAL IURDBENGUELA

Pastor Alerta:A intensão do mal é paralisara acção académico-profissionaldo ser humano

indispensável e só com ela se consegue dar asas a mente, adquirir conhecimento, cultura, educação, crescimento profissio-nal e muito mais. O ser humano está con-denado a aprender eternamente e está mais do que provado técnica e cientificamente, que a vida é uma autêntica escola onde nunca paramos de nos formar e aprender dia-a-dia. No dia em que pararmos, cer-tamente vamos nos igualar a uma planta que está muito tempo sem ser irrigada.

É esse o espírito de apostar seria-mente na formação académica dos seus membros que tem norteado a direcção da IURD em Angola em geral, em Ben-

guela de modo particular, daí a razão da instituição da ASSEUMI cujo fim primordial é o auxílio aos estudantes.

Na ocasião, o pastor Humberto de Almeida, orou solicitando a Deus sabedoria, ciência a favor dos estu-dantes. Segundo ele, a intenção do mal é paralisar a acção académico-profissional do ser humano, daí orien-tarmos os estudantes a se entregarem, cada vez mais a Deus, a fim de que Ele lhes conceda o Espírito Santo, um dos dons concedidos por Ele é sabedoria. Há muita gente que sem-pre que chega época de provas sente fortes de cabeça, vocês pensam que isso é normal, não é não! É o diabo a trabalhar dentro do intelecto da pes-soa, impedindo-a de realizar as provas, com objectivo de fazer-lhe reprovar».

A boa nova anunciada pelo pastor é, que doravante, as consagrações se-rão feitas com a periocidade de um mês. Antecedeu a referida campanha de consagração, uma campanha de sensibilização radiodifundida, na voz do obreiro Paulo Jorge, membro pro-vincial da ASSEUMI, em Benguela.

Ao longo da sua pregação, falou ain-da das pessoas serem sinceras «quando a pessoa não é sincera, deixa de agradar a Deus. Há muitas pessoas cansadas na fé, porque não são sinceras naquilo que fazem para Deus. Quem é sincero é igualmente humilde, ela tem cora-gem de chegar diante de Deus e solici-tar e ajuda espiritual, evitando, assim, estar longe da presença do Altíssimo». Na sua óptica, Deus tem prazer de ajudar as pessoas sinceras. “Deus era com David, porque este homem nu-tria dentro de si a sinceridade. Deus conhece as nossas fraquezas, se sem-pre que errarmos nos dirigirmos a Ele e dissermos «Senhor me per-doa, Ele nos perdoa”. Lembram-se do ladrão na cruz que reconheceu a sua culpa. Pediu ao Senhor Jesus Cristo que tivesse compaixão dele e o como resposta o Senhor prometeu-lhe que nesse mesmo dia, estaria com ele no paraíso.”, esclareceu.

POR CONSTANTINO EDUARDO

Plenitude

Pastor Humberto quando falava aos estudantes

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ABRIL 2012 51PLENITUDE ANGOLA .

Plenitude

OBEDIÊNCIA A DEUSTRAZ CONSIGO ABUNDANTES BÊNÇÃOS

“A Bíblia é clara em S . J o ã o 3 : 1 6

“Porque Deus amou o mun-do, de tal maneira, que deu o seu filho unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”, O Senhor Jesus Cristo foi enviado ao mundo com uma missão específica: salvar a humanidade.

Porém, lamentou recente-mente o pastor Victor Ma-nuel Noor durante um culto no cenáculo da Mabor, o ser humano, devido à desobedi-ência continua carente de quase tudo, paz, felicidade, alegria e de outros benefí-cios de que tem direito.

O referido templo está situado na Rua Cidade de Deus Frente ao Instituto Superior René Descarte no

POR DINIS BUNDO Bairro da Mabor, Comuna do Ngola Kiluange, Municí-pio do Cazenga, Luanda.

Segundo Ele, Deus criou o Céu, a terra, o mar e tudo que existe debaixo da terra, para beneficio do Homem. Porém o homem não tem usufruído de todos esses bens ao seu dispor deste be-nemérito.

Reportou o relato bíblico sobre a pesca em que Pedro, discípulo do Senhor Jesus Cristo, havia participado, na companhia de seus compa-nheiros. Eles haviam tentado, toda a noite, sema nada apa-nharem. Foi quando o Mes-tre apareceu no meio deles e desafiou-lhes a voltar a pes-car. Pedro, reverente, disse “ (...) E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lan-çarei a rede” Lucas 5:3-5.

Segundo o pastor Victor Manuel Noor “ o segredo para aquela maravilhosa pesca foi a obediência. Pri-meiro, o Pedro obediente emprestou seu barco a Se-nhor Jesus Cristo, que fê-lo de altar, donde ensinava a multidão o caminho da salvação. “Segundo, Pedro ao reconhecer com quem falava disse: sobre a tua palavra lançarei a rede”.

“A mudança de vida, a transformação e a con-quista de bênçãos quer material quer espiritual, depende da participação e a obediência do candidato as palavras do Senhor Je-sus Cristo, pregada pelos seus servos”, deu ênfase.

Naqueles dias, a pesca era a única fonte de renda para as famílias. O pescador depen-dia do seu saber, da sua força física ou técnica. No caso em análise, passaram a noite em

claro, sem pescarem nada, mas ao serem obedientes a pa-lavra de Deus, o Altíssimo co-locou abundante peixe no mar.

Na época actual, não é dife-rente, o homem para comer e satisfazer as suas necessidades depende da sua fonte de ren-da. Para o efeito, investe todo seu esforço físico ou mental. “Infelizmente nem sempre consegue o que procura. Daí a frustração de muitos”.

“Pedro corrigiu tal quadro quando passou a obedecer à orientação do Mestre. Devido a tal proce-dimento, eles garantiram o sustento deles e de suas famílias, durante muitos dias”, deu ênfase.

“Os que semeiam em lágrimas segarão com ale-gria. Salmos 126:5, ou seja, diga com convicção: sobre a tua palavra lançarei a rede Senhor”, aconselhou.

NACIONAL IURD LUANDA

Reunião realizada na IURD do bairro da Mabor

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Pastor Victor Noor

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. PLENITUDE ANGOLA52 ABRIL 2012

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ABRIL 2012 53PLENITUDE ANGOLA .

NADA COMO UMA BOA

CONVERSA

P ela falta de diálogo, muitos casais têm problemas mal resolvidos, ficam chateados um com o outro. Às vezes até

tentam dialogar, mas, por não o fazerem com eficácia, acabam por se ofenderem um ao outro. Os casais devem dialogar com eficácia. Há quem foge da famosa DR (discutir a relação), porque é uma experiência dolorosa para ele (a), por

ter o diálogo interrompido, sentir que a outra pessoa não está ouvindo ou então não ver resultados posteriores. Então, pensa: “Para que conversar,

se isso não vai dar em nada?”A de-claração acima, feita pelo bispo Renato Cardoso, apresentador do programa “A Escola do Amor”, mostra o principal problema enfrentado pelos casais ac-tualmente. Em muitos casos, a falta de diálogo começa ainda na fase do namo-ro e acaba piorando após o casamento.

Por não conseguirem dialogar de for-ma positiva, uma conversa muitas vezes vira uma discussão em que um acusa o outro pelos problemas do relaciona-mento; no fim, nada é feito para mudar a situação. A conversa que começou ame-na termina como uma espécie de julga-mento, em que um culpa o outro pelas dificuldades enfrentadas na relação.

Promovamos entre os nossos membros evangélicos o diálogo positivo e produ-tivo entre os casais, com um ouvindo o que o outro tem a falar e também apren-dam um pouco mais sobre o parceiro.

Um exercício prático é os casais es-colherem parques seguros e bonitos nos locais, onde moram, e, juntos, fazerem uma caminhada. Todos estão convida-dos, inclusive os solteiros, que podem convidar para essa prática aquela pes-soa especial por quem tem interesse.

Para Cristiane Cardoso, escritora e apresentadora do programa “A Esco-la do Amor”, as emoções podem in-fluenciar de forma negativa quando o casal procura conversar para resolver alguma questão. “A pessoa tem de en-tender que a importância do diálogo no casamento não é somente porque eu preciso saber o que o meu marido está pensando; tem outra raiz, que é a intimidade do casal. Você pode dormir na mesma cama, mas se não tem diálogo, é impossível investir na intimidade”, ensina.

Superando as diferençasCasados há apenas 1 ano, Renato de

Freitas Vieira, de 30 anos, representante comercial, e Débora Ramos Lima, de 23 anos, gerente comercial, enfrentaram os problemas comuns da fase de adaptação do início do casamento. Segundo ele, as orientações recebidas no programa “A Escola do Amor” foram muito válidas e os ajudaram a superar as diferenças. “Eu nunca tinha me casado, mas a minha es-posa já foi casada; então, foi difícil nos primeiros meses. Mas hoje, graças a Deus e às orientações deles (apresentadores), a gente tem alcançado a vitória”, afirma.

Com presença confirmada na “Cami-nhada do Amor”, Renato e Débora esco-lheram o Parque do Ibirapuera, em São Paulo, como local para participarem do evento. Para ele, o diálogo tem 100% de importância em um relacionamento, e as-suntos simples podem ser resolvidos com

uma boa conversa. “Como diz o ditado, ‘é conversando

que a gente se entende’. Mas, às vezes, por orgulho, o casal acaba deixando que uma situação, que poderia se resolver através de um diálogo, se agrave. Con-versar é primordial. Essa caminhada que o bispo está promovendo é muito impor-tante e tenho certeza de que será muito proveitosa”, garante.

Investindo na intimidade

Falta de diálogo tem prejudicado os relacionamentos

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Page 54: EDIÇÃO Nº 20

. PLENITUDE ANGOLA54 ABRIL 2012

www.iurdangola.netSede Nacional - Cenáculo da Fé, Av. Comandante Gika S/Nº (Alvalade, Cidade de Luanda)

Endereços da Felicidade

BIÉ | Rua Joaquim Capango, frente a

JPC-comercial, centro urbano

CABINDA | Rua Duque do Chiazi, bair-

ro 4º de Fev.

KUANDO KUBANGO | Rua dos Boss,

bairro Azul, Menongue

KWANZA NORTE | Rua Direita Luan-

da, Malange, Ndalatando

KWANZA SUL | Rua do Kaboqueiro,

centro urbano, ex bar Granada-Sumbe

CUNENE | Rua Comandante Hojy -Ya

-Henda, Bº Pioneiro Zeca-Ondjiva

HUAMBO | Rua Garcia da Horta, late-

ral prédio Angotel

HUILA (Lubango) | Rua Deolinda Ro-

drigues, centro da cidade, frente a loja

/ Mabílio

LUNDA NORTE (Cafunfo) | Rua dos

Candieiros S/Nº, centro urbano

LUNDA NORTE (Dundo) | Rua Direita

da INEA, Bº da Maboi, Centro urbano

LUNDA NORTE (Lucapa) | Rua S/Nº,

Bº comercial (Chiluata)

LUNDA NORTE (Nzagi) | rua 4 ao

lado dos escritórios do Chitotolo – L.

Norte

LUNDA SUL (Saurimo) | Bº S. Antó-

nio-Sassamba, rua S/Nº

MALANGE | Rua Pioneiro Zeca, frente

do prédio da Gamek

MOXICO | rua das Finanças, bairro Sai-

di Mingas, ex padaria Celi- Luena

NAMIBE | bairro Popular, rua S/Nº

UIGE | Rua S/Nº, frente a padaria Mini-

Cera

ZAIRE (Mbanza Congo) | rua S/Nº,

Bº 11 de Novembro, zona 4

ZAIRE (Soyo) | Bº Primeiro de Maio,

próximo à rotunda do Hospital Muni-

cipal

Bairro Popular | Estrada Nova, Rua

Fabiana Ribeiro S/Nº

Benfica Nova | Nova estrada do

Benfica, a 1 km depois do controle da

Polícia Nac.

Benfica I | Bº Benfica, Rua do Partido

S/Nº

Benfica II | Rua Direita da antiga pra-

ça do Benfica, em frente do ex mata-

douro

Cacuaco I| Estrada do Cacuaco, frente

ao mercado municipal

Cacuaco II| Estrada principal do Ca-

cuaco S/Nº. Perto do antigo Control, Bº

Balumuca

Cobaca | Rua da Cobaca, Cazenga,

zona Sete e Meio

Estrada Nova | Bº Estrada Nova, perto

do Colegio Ekuikui, Km 12, Luanda Sul

Gamek | Rua Pedro de Castro Van-

Dúnem, próximo a retunda do Projecto

Nova Vida

Hoji-ya-Henda I | Rua Porto Santos S/

Nº, em frente à Só Pão, zona 17

Hoji-ya-Henda II | Rua São Pedro,

junto à escola dos Marecos

Kassequel | Rua 55, linha direita do

hotel Histórico

Kilamba Kiaxi | Bº do Golf I, Rua prin-

cipal, junto do hotel Almeida Monteiro

Maculusso | Av. Nicolau Gomes Spen-

cer 159, frente ao Hospital Militar

Morro Bento | Av. 21 de Janeiro, pró-

ximo à rotunda da Gamek

Neves Bendinha | Rua dos Marecos

de baixo, Bº Neves Bendinha

Mulemba | Av. Ngola Kiluanje, em

frente ao cementério 14

Petrangol I | Rua da Madame S/Nº

Precol | Rua Direita do Ngola Mbandi,

zona 15

Zamba I | Bº Comissã do Cazenga,

Rua 17

SOS ESPIRITUAL 926 060 400 / 926 060 401 932 709 786 / 932 709 787

LUANDA

PROVÍNCIAS

to a panificação Pam-Bom

BENGUELA (Lobito) | Bº Caponte,

rua S/Nº perto da estatua do Flamengo

BENGO | Bº Kitonhi, Rua Direita do Caxito

BENGUELA | Rua Silva Porto 138, jun

CENÁCULO DA FÉ DO ALVALADE Av. Comandante Gika S/Nº (Alvalade)

CENÁCULO DA FÉ DO MORRO BENTO

CÉNACULO DA FÉ DO PATRIOTA

Av. 21 de Janeiro (próximo à rotunda do Gamek)

Estrada principal do bairro Patriota próximo ao banco BCI

Page 55: EDIÇÃO Nº 20

ABRIL 2012 55PLENITUDE ANGOLA .

MULHERPONDERANDO COM DEUS

VERÔNICA [email protected]

Plenitude

A história deNoé

Você já deve ter lido sobre a historia de Noé.

Pois bem para resumir, Noé era um homem justo

e reto entre os seus contemporâneos; Noé andava com Deus.

Genesis 6.9-13No entanto no decorrer de toda a his-

tória de seus feitos eu achei um facto interessante .

Enquanto Noé convidava os mora-dores daquele lugar para construírem a arca pois Deus havia de destruir a cida-de ninguém acreditava nem se quer da-vam ouvidos ao que ele dizia. Eu pes-soalmente creio que o davam por louco naquela época. É isso que acontece muitas vezes na vida de muitos, quan-do o perigo ainda não foi detectado.

Infelizmente, na grande maioria das vezes que somos alertados, poucos são os que param para analisar as conse-quências vindouras. Para outros esse ato se torna tardio diante dos factos.

Foi assim com o povo da época de Noé, e tem sido hoje na vida de muitas pessoas ainda .

Mas temos estado diante de situ-

ações, que podemos reverter. Porém muitas vezes não existe revolta em muitos a fim de levar a tomar atitudes que venham cessar o problema no mo-mento .

A revolta nos faz ser grande diante do problema, mas o comodismo faz a pessoa permanecer na espera. O aco-modado vive a tentar resolver seus pro-blemas mas já o revoltado parte para guerra com tudo .

A palavra de Deus diz não vos con-formeis com este século.

No entanto cem anos de revolta foi o tempo que levou Noé a construir aque-la arca.

Creio eu que depois de tantos convi-dados recusarem participar da constru-ção daquela arca, fez de Noé um ho-mem revoltado.

As atitudes que tomamos, falam por nós…

Quando a justiça de Deus veio, toda injustiça veio a perecer.

Abra a porta Noé!Já era tarde e má hora .Seja um revoltado, e parta com tudo na

resolução de seus problemas.

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. PLENITUDE ANGOLA56 ABRIL 2012

O perfil do pastorÓscar Chimbili

E u sou o pastor Óscar Antó-nio Chimbili, natural do Ca-zenga, província de Luanda, mas cresci em M’Banza-

Kongo terra da minha mãe.Antes de conhecer o Senhor Jesus

Cristo a minha vida foi um imbróglio, direi mesmo foi “um inferno”l, adoeci muito, fui perseguido pelo espírito da

Na primeira pessoa

morte, desde os 12 anos, não tinha paz, isso prolongou-se até a convocação para integrar o exército nacional, a fim de cumprir a actividade militar.

Posto no exército, fui perseguido pelo espírito da morte, três vezes tentei o suicídio.

A primeira vez peguei numa granada F1 antitanque coloquei no peito, pron-

to a descavilhar, mas algo sobrenatural me impediu. A segunda vez, no perío-do nocturno fui à caverna de um amigo, vendedor de estupefaciente, liamba, comprei três pacotes, vulgo“ bula”, fumei as três. Fiquei fora de mim, descontrolado, fiz tudo aquilo para ter coragem e descavilhar a granada con-tra mim mesmo. Saí fora do nosso al-

Page 57: EDIÇÃO Nº 20

ABRIL 2012

Plenitude

bergue, coloquei a granada no peito,puxei a argola, ou melhor, apertei a espoleta, mesmo assim uma voz no meu íntimo impediu-me de executar a acção final, ela falou forte, dentro de mim, “não faça isso”.

Já em 1991, alcançada a paz, já na cidade, tentei no-vamente o suicídio, peguei na arma de marca Akm, sentei na cama e coloquei no peito, o cano esteve mais inclinado a omoplata direi-ta, disparei, o tiro saiu do lado contrário. A a sangrar, fui levado com urgência ao hospital e, novamente a pro-vidência divina, permitiu que eu fosse salvo.

Certo dia, ainda com a fe-rida não cicatrizada, peguei numa bicicleta e pedalei de encontro a uma viatura pa-rada, ela voltou a abrir, nova-mente a divina providência em cooperação com os mé-dicos, voltaram a salvar-me.

Parecia que uma força sobrenatural estava dispos-ta frustrar, aquilo que hoje eu sei, todos os projectos do diabo. Apesar de toda aflição por que passava a minha carne, Deus, na sua divina providência, não per-mitia a minha morte.

Fui desmobilizado do exército e, devido ao tiro no peito. Desempregado vendia nas praças, viajava de província em província como vendedor, sem suces-so. Certa vez, fui assalta-do por bandidos, roubaram toda a minha mercadoria, não satisfeitos com fruto do referido assalto, tentaram ti-rar a minha vida, novamente saí ileso. “Hoje compeen-do Deus já tinha um pla-no traçado para a minha vida”.

Viajei ao Lobito a procura de um emprego. Certo dia, ouvi um programa radio-fónico da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), esse convenceu-me, vinha de encontro as necessidades humanas e espirituais que eu havia buscado, toda a vida. Cheguei a frequentar a casa dos encostos para saber o porquê de todo àquele sofri-mento, sem sucesso.

Face a tão grande evidên-cia, convencido pelo Espíri-to Santo decidi me entregar ao Senhor Jesus Cristo, fui liberto, curado e consegui

Parecia que uma força so-brenatural es-tava disposta a frustrar, aquilo

que hoje eu sei, todos os pro-

jectos do diabo

“ um emprego.Grato decidi ser obreiro,

daí a servir como pastor no altar, foi “um passo”, gran-de era a minha “ferrenha” decisão de segui-Lo e servir-Lo. Hoje sirvo o altar, como pastor.

Sou um missionário de Deus, cumpri missão na República Democrática do Congo, participei na aber-tura do trabalho evangélico naquele país africano, onde estive sete anos. Sou casado com a senhora Alpha de Fá-tima, com quem tenho uma filha a Israela. Trabalhei no Congo e na República Cen-tro Africana. Retornamos a pátria, Angola.

Hoje, posso dizer: Senhor Jesus muito obrigado por tudo que tem feito por mim e a minha família. Sou feliz,

tenho uma família abenço-ada, que esse testemunho fortaleça você, talvez esteja a passar por momentos di-fíceis. Saiba que Deus sem-pre esteve ao seu lado, Ele quer que você Lhe dê uma oportunidade para te salvar. Oiça a voz do Senhor Jesus: “O ladrão vem somente para roubar, matar, e des-truir; eu vim para que te-nham vida, e a tenham em abundância” S.João 10:10 S.João 10:10. Ele nunca te abandonou. Venha busca-Lo, levante a cabeça, você pode vencer esses momentos difí-ceis, talvez você pensa que é o fim, quer inclusive tirar a sua vida, não faça isso. Acorda enquanto há tempo.

Que Deus abençoe você.

“O ladrão vem somente para roubar, matar, e destruir; eu vim para que tenham vida,

e a tenham em abundância” S.João 10:10

57PLENITUDE ANGOLA .Pastor Óscar e esposa Alpha Chimbili

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. PLENITUDE ANGOLA58 ABRIL 2012

BELEZA

C om pouco mais de quatro anos de presença em Ango-la, os segmentos de beleza e bem-estar apresentam já um

crescimento visível no mercado nacio-nal. A crescente atenção aos tratamentos corporais é uma das principais causas

A paz permite o crescimentodos segmentos

de beleza e bem-estarPOR FÁBIO SALDANHA do desenvolvimento do sector, procu-

rado tanto por mulheres como homens, assim como os serviços de Spa, clíni-cas de estética e salões de cabeleireiro.

Os salões de cabeleireiro foram em Angola os grandes precursores do de-senvolvimento desse negócio, poste-riormente passaram a acrescentar aos seus espaços salas de estética.

Os hotéis erigidos no país, tendo em vista a necessidade de seguir exemplos internacionais, começaram igualmente a incorporar nas suas unidades serviços de bem-estar. Hoje, estes espaços oferecem serviços de relaxamento, terapias holísti-cas, tratamentos estéticos e de beleza, aulas de yoga e meditação, banhos, entre outros.

“Há cerca de 8 anos que trabalho

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Mar

ques

Page 59: EDIÇÃO Nº 20

ABRIL 2012 59PLENITUDE ANGOLA .

Plenitude

neste ramo, dedico-me ao negócio de es-tética desde 2004, sou uma das impulsiona-doras desse serviço no mercado nacional, ele ganhou mais vi-talidade nos últimos três anos”, disse a es-pecialista em beleza e estética (ela preferiu o anonimato).

“É que a dedicação aos cuidados com o bem-estar é funda-mental nos dias de hoje, existindo estu-dos que comprovam os diversos benefí-

cios que trazem à saúde. A prevenção de doenças é actu-almente vista como um elemento essen-cial para o bem-es-tar do corpo huma-no, o que enfatiza a importância destes serviços para a so-ciedade”, acresceu.

Um dos salõess de referência na capital do país e o denominado “ Fátima Estética En-fins”, já existe a mais de uma decada, cada dia que passa aposta na qualidade, e na boa

prestação de serviço para melhor servir os seus clientes, o espaço

fica na Avenida Talato-na no interior do Hotel Florença, o salão conta

com um ginásio,uma piscina,massagem, e sauna.

Page 60: EDIÇÃO Nº 20

. PLENITUDE ANGOLA60 ABRIL 2012

Page 61: EDIÇÃO Nº 20

ABRIL 2012 PLENITUDE ANGOLA . 61

Para entrar no novo blog acesse: www.bpdias.com

CRÓNICA

BISPO AUGUSTO DIASwww.bpdias.com

“A inda assim não saciara a sua pior sede, a sede mo-ral. Aquela que

não se cura com um remédio, aque-la em que temos vontade de colocar nossa cabeça em um buraco para fugir de tudo e de todos. Aquela em que temos vergonha de nós mesmos. Não aguentando a vida de Lobo, ves-tiu novamente a roupa de ovelha e de cabeça baixa voltou vagarosamente para o meio das ovelhas”, acresceu.

Naquela noite o Lobo adormeceu no meio de seu choro, triste. Chorava e fa-lou com Deus: oh Deus, eu quero tanto

“O lobo revestido coma capa de ovelha”

Continuação ser diferente, mas eu não consigo. Que-ro ser uma Ovelha, mas a minha nature-za é de Lobo. Eu não consigo meu Deus, por favor, me ajude, e então adormeceu.

Na manhã seguinte o Lobo acordou e foi com as ovelhas comer capim. Tudo pareceu-lhe diferente, o capim estava saboroso e não cortou a sua garganta. Na hora de dormir, o ruminar das ove-lhas não o incomodou e o Lobo dormiu a melhor noite de sua vida.

Não entendeu o que se passara, cho-rou muito, e olhou para o céu e pergun-tou a Deus o que tinha acontecido. E Deus lhe respondeu: “fiquei sensibi-lizado com as tuas lágrimas, a tua vontade férrea de ser ovelha, apesar da tua natureza de lobo. Então Eu

fiz o maior dos milagres, mudei a tua natureza, fi-la de ovelha”.

“Quantas pessoas são como aquele lobo! Tentam viver como ovelhas, mas a sua natureza os traí. Conseguem viver de forma diferente por algum tempo, mas a natureza de Lobo os trai, fala mais alto”, deplorou o bispo

“Esse é o grande desafio que o ser humano tem que enfrentar e vencer. Pedir a Deus que lhe mude, a par-tir do seu interior, reconhecer que é ruim desejoso de mudar de natureza de lobo à ovelha arrependida”.

“O que encobre as suas transgres-sões, jamais prosperará; mas o que CONFESSA E DEIXA alcança miseri-córdia” (Provérbios 28:13). Plenitude

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62 . PLENITUDE ANGOLA ABRIL 2012

DESPORTO

A equipa militar do 1º de Agosto arrebatou a 34ª Taça de Angola em senio-res masculinos, na qual

precisou de prolongamento, depois do empate por 72-72 diante do Inter clu-be no tempo regulamentar, na segunda

1º de Agosto arrebatou a 34ª Taça

de Angola em Basquetebol partida da final, disputada no dia 20 de Abril (sexta-feira) no pavilhão do Rio Seco. Os militares venceram os polí-cias por 80-77, onde a equipa do Inter clube entrou para o jogo a fazer jus à promessa do técnico José Carlos Gui-marães de lutar até ao fim. Esperanço-

sos em inverter a seu favor o rumo dos acontecimentos, os polícias começa-ram a criar enormes dificuldades muito cedo ao adversário, que só deu por si no último período do encontro.

Com o extremo-base Milton Barros em noite de grande inspiração, o jogo

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ABRIL 2012 PLENITUDE ANGOLA . 63

O técnico principal do 1º de Agosto, Mario Palma, reconheceu que a sua equipa esteve muito aquém do que habi-tuou ao seu público, num jogo em que o favoritismo era atribuído ao seu plantel, não só pela teórica superioridade, mas também por jogar em casa, diante do seu público muito participativo. “A equipa começou a jogar mal desde o princípio, o que facilitou a progressão do adver-sário ainda na primeira parte”, disse.

O treinador do Interclube, José Car-los Guimarães, pareceu muito desiludi-do com a derrota, após a equipa estar a vencer até perto do final. Com um sem-blante carregado, o técnico fez recurso a uma linguagem enigmática: “Perdemos o jogo porque o problema é do Inteclu-be; não existe outro culpado”. Convida-do a esclarecer a afirmação, Guimarães avançou que “cabe a vocês fazerem a interpretação, com base nos factos que ocorreram ao longo da partida”.

Mário Palma 1º de agosto“Estamos de parabéns”

DECLARAÇÕES DOS TREINADORES

do Interclube no primeiro tempo era caracterizado pela fluidez na circula-ção da bola e transição defesa-ataque. Apesar dos militares deterem algum domínio no jogo, as duas turmas pe-cavam na finalização, razão pela qual o primeiro período terminou com uma magra vantagem de dois pontos a favor do 1º de Agosto (15-13). José Carlos Guimarães fazia a leitura quase per-feita do sistema táctico do adversário e, em função das debilidades que os militares apresentavam nos lança-mentos triplos, mandou os seus pupi-los defender à zona, tendo resultado na redução dos índices de pontuação dos donos de casa a partir do segun-do quarto, em que os polícias saíram com a vantagem de 10 pontos (35-25).

O intervalo parecia não ter servido para que Mário Palma chamasse os seus pupilos à razão, pois, mostravam-se ain-da titubeantes no reatamento da partida, muito embora Domingos Bonifácio te-nha mostrado muita destreza na posição 1-2, a efectuar várias assistências e a mostrar positiva percentagem nos lan-çamentos de dois pontos, no tempo em que o Interclube voltou a superiorizar-se por 51-47. No último quarto, o extremo Carlos Almeida ressurgiu do jejum e, com três triplos, devolveu à sua equipa o equilíbrio pontual, mas o norte-ame-ricano Reggie Moore, MVP da partida, teve pouca piedade para com José Car-los Guimarães, ao efectuar um triplo que retirou a vantagem de um ponto

dos polícias a oito segundos do final. Sem tempo para mais nada, o triplo

do Interclube estabeleceu a igualdade em cima do tempo. No prolongamento, o Interclube abriu com triplo de Milton Barros. O sentimento de perda mexeu com Reggie More, que voltou a evi-denciar-se com um triplo, equilibrando a partida. Sem discernimento, os polí-cias coleccionaram faltas, o que abriu caminho para mais pontos da equipa de Mário Palma, que passou a contro-lar jogo. A experiência de “veteranos” veio ao de cima e ditou a sentença fi-nal: 80-77. Com a vitória, os militares resgataram o troféu que esteve na posse do Recreativo de Libolo.

José Carlos Guimarães interclube“O problema é do Inteclube”

Ficha técnica 1º DE AGOSTO: Domingos

Bonifácio (13), Filipe Abraão (0), Amando Costa (3), Mário Coreia (8), Felizardo Ambrósio (12), Joaquim Gomes (2), Walter Monteiro (0), Carlos Almeida(11), Miguel Luton-da (0), Leonel Paulo (7), Hermene-gildo Santos (0), Reggie Moore(24)

Técnico: Mário Palma

INTERCLUBE: Edmundo Ventu-ra (8), Matthew Shaw (4), Francisco Machado (12), Jorge Tati (4), Muam-ba Ilunga (0), Lifetu Selenge (4), Yubi Major (0), Eduardo Mingas (12), Mil-ton Barros (22), Simão João (0), Adil-son Ramos (9), Joaquim Xavier (2)

Técnico: José Calos GuimarãesPlenitude

Miguel Angêlo no momento do lance

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64 . PLENITUDE ANGOLA ABRIL 2012

BREVES

Na Jordânia, um caso iniciado pela internet ter-minou abruptamente depois que os dois pro-tagonistas descobriram no primeiro encontro que já se conheciam, pois haviam sido casados.

Separados por incompatibilidade, ambos buscavam, com pseudônimos, a alma gêmea na internet. Depois da troca de mensagens românticas e de um namoro pelo computa-dor, os dois marcaram um encontro em um local público. Foi quando tomaram um grande susto.

Os pseudônimos podem equivaler

Bugatti Veyron: luxo a 430 km/h

Com o preço de dois milhões de euros, o Bu-gatti Veyron Super Sport é o líder da lista dos “Dez carros mais caros de 2012” da revis-ta “Forbes” (e o mais rápido do Mundo).

Está prevista uma produção entre 20 e 30 unidades, com uma pintura em cor de laranja a combinar com a própria cor da fibra de carbono. Na pista de testes da Volkswagen, em Ehra-Lassien, na Alemanha, o Veyron atingiu a extraordiná-ria velocidade de 431,16 km/h de média, num teste supervi-sionado por representantes do “Guinness Book”.O Buggatti Veyron Super Sport 16.4 bateu o recorde de velocidade em Julho, na pista de testes da Volkswagen, em Ehra-Lessien, na

Alemanha, passando a ser o carro de produção mais rápido do mundo.

A velocidade máxima esperada era de 425 quilómetros por hora (km/h), mas o Veyron logrou chegar aos 434,211 km/h. No entanto, a velocidade máxima do Veyron SuperSport es-tará limitada electronicamente a 415 km/h por motivos de segurança, até porque, segundo os técnicos da mítica marca, os pneus não estão projectados para ir além desta velocidade.

A produção do novo carro terá início já em setembro, em França, e as primeiras unidades já têm comprador assegurado.

Estima-se que o novo carro irá custar qualquer coisa como €1,95 milhões.

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ABRIL 2012 PLENITUDE ANGOLA . 65

Proposta de carro fúnebre com conforto

Um empresário australia-no do ramo fúnebre pro-pôs a seus clientes um carro funerário equipa-

do com bar e DVD para tornar mais “agradável” o trajeto até o cemitério.

A investigação cientifica an-glo-canadiana, publicada na revista “Nature”, pro-mete revolucionar os diag-

nósticos e tratamentos do cancro da mama mas vai demorar ainda bastantes anos até a generalidade das mulheres poder beneficiar inteiramente das no-vas descobertas.

Pela primeira vez, cientistas con-seguiram identificar 10 subtipos de cancro da mama, cada qual com uma identificação genética única, o que per-mitirá estabelecer tratamentos diferen-ciados mais eficazes para cada um dos casos.

Os novos dados surgem da análise de 2000 amostras congeladas de tecidos com cancro da mama, recolhidos em mulheres britânicas e canadianas nos últimos dez anos.

Levada a cabo pela Cambridge Uni-versity e pela University of British Co-lumbia de Vancouver, a investigação recorreu às novas técnicas de análise de ADN, o que permitiu ir muito para além da análise tradicional dos tecidos, que apenas determina uma condição geral de cancro da mama, com três ou quatro variedades.

A i n v e s t i g a ç ã o a n g l o - c a n a -diana conta com dois coordena-dores por tugueses: Car los Cal-das, da Cambridge University, e

Samuel Aparício, da British Columbia. Novos tratamentos e novas drogasA diferenciação em 10 subtipos

permitirá aumentar significativamen-te as hipóteses de sobrevivência das mulheres afetadas, assim como evitar agressivos tratamentos desnecessários e desadequados, nomeadamente qui-mioterapia.

O Departamento de Saúde e Inves-tigação do Cancro no Reino Unido deverá publicar ainda este ano uma análise do seu programa para o can-cro da mama, que aponta para que até dez mulheres podem estar a ser submetidas a tratamentos desneces-

sários por cada vida que se salva.A identificação de 10 subtipos de

cancro da mama permitirá devenvolver novas drogas e tratamentos mais apro-priados para cada um. “Não haverá já amanhã um teste para uma paciente que vá a uma clínica. O que (os no-vos dados) nos fornecem é um novo mapa do cancro da mama que nos ajudará a avançar para testes clini-cos”, afirmou Carlos Caldas ao “The Telegraph”.

A investigação irá avançar assim nos próximos anos com tratamentos expe-rimentais a efetuar em grupos específi-cos de pacientes.

Revolução no tratamento do cancro da mama

O diretor da empresa reconheceu que o serviço não seria do agrado de todas as famílias, mas considerou que as comunidades chinesa, vietnamita ou italiana poderiam se interessar pela proposta.

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66 . PLENITUDE ANGOLA ABRIL 2012

ALERTA VERMELHO

Vendores dos Congolensesaprendem a constituir empresa

A Associação de Mulheres Em-presárias da Igreja Univer-

sal do Reino de Deus em Angola (AMEIA) orientou uma palestra de esclareci-mento, no passado dia 31 de Março, no mercado dos Congolenses sobre como legalizar uma empresa.

A actividade enquadrou-se no trabalho de sensibilização ligado a Estratégia de Com-bate a Pobreza, uma inicia-tiva do Governo de Angola.

A referida estratégia apre-senta três variáveis: reinserção social, reabilitação e reconstru-ção e estabilização económica.

Segundo os entendidos, a pobreza define-se, normal-mente, como a insuficiência de recursos para assegura-ra as condições básicas de subsistência e de bem-estar , segundo as normas da so-ciedade. É qualificado como pobre aquele que possui más condições matérias de vida, que se reflectem na alimen-tação, na forma de vestir, nas condições habitacionais, no

acesso a assistência sanitária e nas condições de emprego.

Segundo a presidente da AMEIA, Severina Coelho, poucos são os cidadãos, do-nos de pequenos negócios, que estão bem informados sobre a importância de se ter uma empresa legalizada bem como documentações neces-sária para a sua legalização.

“As nossa palestras vão

se extender a todos municí-pios de Luanda”, precisou.

Maria Constantino, vende-dora ambulante, no final da sessão a firmou a nossa equipa de reportagem “ foi um pri-vilegio estar presente e toda informação que recebi, con-fesso que ão tinha nenhum conhecimento sobre a cons-tituição de uma empresa, exorto aos demais cidadãos,

donos de pequenos negócios, a legalizarem as suas empre-sas que só terão a ganhar”.

Partilharam da referida palestra a vendedores, ali destacados, ambulantes e demais interessados.

Por outro lado no final da actividade os membros da ameia participaram da cam-panha de vacinação da pólio.

POR ÓSVALDO CHICANHA

Visita de membros da AMEIA no interior do mercado

Plenitude

Foto

s: O

.C

Palestrante insentiva vendedora do mercado

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