Edição nº 6.198 de 1 de Abril de 2010

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CORREIO DO RIBATEJO Fundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda 1 de Abril de 2010 118.º ano • N.º 6.198 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258 Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected] Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marques www.correiodoribatejo.com Tudo em Pneus ao melhor preço Telefones: 243323304 SANTARÉM 243356000 PORTELA DAS PADEIRAS PUB PUB PUB LIST LIST LIST LIST LISTAS DE CASAMENTO AS DE CASAMENTO AS DE CASAMENTO AS DE CASAMENTO AS DE CASAMENTO Camp Camp Camp Camp Camp anha anha anha anha anha da páscoa da páscoa da páscoa da páscoa da páscoa Descontos a Descontos a Descontos a Descontos a Descontos a té 50% té 50% té 50% té 50% té 50% Camp Camp Camp Camp Camp anha anha anha anha anha de colchões de colchões de colchões de colchões de colchões Estradas de Portugal informa que antecipou lançamento do concurso Marcha pela repavimentação de troço entre Alcanede e Alcanena A população que aderiu ao movimento cívico desenca- deado pelo portal on line de Alcanede, irá hoje (dia 1 de Abril), manifestar-se, a partir das 17 horas, a favor da repa- vimentação da estrada 361 – troço entre Alcanede e Alca- nena. A organização prevê a adesão de centenas de pessoas. A data em causa (Dia das Men- tiras), foi escolhida intencio- nalmente para “demonstrar a mentira que envolve este pro- cesso durante anos”, refere a organização. Entretanto, a Es- tradas de Portugal informou que decidiu antecipar para o final do mês de Março o lan- çamento do concurso para a empreitada da beneficiação do referido troço. Pais de crianças autistas criam associação em Santarém Amanhã, 2 de Abril, é o Dia Mundial do Autismo, decretado pela ONU, em Dezembro de 2007. Amanhã, para os pais das crianças e jovens autistas, será um dia igual a tantos outros, com as mesmas dificuldades, dúvidas, esperanças e alegrias. Amanhã, todavia, poderá ser diferente. Um grupo de pais e encarregados de educação está prestes a constituir, em Santarém, um núcleo da Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo (APPDA). A longa caminhada pela inclusão avançou mais um passo. Amanhã é um novo dia. Duas Unidades de Saúde Familiar abrem portas em Santarém O Agrupamento de Cen- tros de Saúde do Ribatejo abre, no próximo dia 5 de Abril, duas Unidades de Saúde Familiar, em Santa- rém. As novas estruturas irão abranger um total de 27 mil utentes. Homenagem a Salgueiro Maia no Jardim dos Cravos p. 3 p. 31 p. 7 p. 4 - 5 p. 3

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CORREIO DO RIBATEJOFundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda

1 de Abril de 2010 • 118.º ano • N.º 6.198 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected]

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Estradas de Portugal informa que antecipou lançamento do concurso

Marcha pela repavimentaçãode troço entre Alcanede e Alcanena

A população que aderiu aomovimento cívico desenca-deado pelo portal on line deAlcanede, irá hoje (dia 1 deAbril), manifestar-se, a partirdas 17 horas, a favor da repa-vimentação da estrada 361 –troço entre Alcanede e Alca-nena. A organização prevê aadesão de centenas de pessoas.A data em causa (Dia das Men-tiras), foi escolhida intencio-nalmente para “demonstrar amentira que envolve este pro-cesso durante anos”, refere aorganização. Entretanto, a Es-tradas de Portugal informouque decidiu antecipar para ofinal do mês de Março o lan-çamento do concurso para aempreitada da beneficiação doreferido troço.

Pais de crianças autistascriam associação em Santarém

Amanhã, 2 de Abril, é o Dia Mundial do Autismo, decretado pela ONU, em Dezembro de 2007. Amanhã, para os paisdas crianças e jovens autistas, será um dia igual a tantos outros, com as mesmas dificuldades, dúvidas, esperanças e alegrias.Amanhã, todavia, poderá ser diferente. Um grupo de pais e encarregados de educação está prestes a constituir, em Santarém,um núcleo da Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo (APPDA). A longa caminhadapela inclusão avançou mais um passo. Amanhã é um novo dia.

Duas Unidadesde SaúdeFamiliarabrem portasem Santarém

O Agrupamento de Cen-tros de Saúde do Ribatejoabre, no próximo dia 5 deAbril, duas Unidades deSaúde Familiar, em Santa-rém. As novas estruturasirão abranger um total de 27mil utentes.

Homenagema SalgueiroMaiano Jardimdos Cravos p. 3

p. 31

p. 7

p. 4 - 5

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2 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.198 | 1 de Abril de 2010 verso da capa

DITO & ESCRITO Sabe por que éque se diz?...

“Mal e porcamente”Significado: De modo imperfeito; muito mal.

Origem: A expressão inicial nem era esta, mas nemtoda a gente compreendia e que queria dizer “mal eporcamente”, ou seja, com poucos recursos. Portanto,este advérbio foi facilmente alterado para algo maisacessível.

“Era bom que o Es-tado disponibilizassemais educadores epsicólogos, pois so-mos poucos e perde-mos nas deslocaçõesmuito do tempo ne-cessário para apoiaras crianças”

Equipa do PIPS – Projec-to de Intervenção Precocede Santarém.

“Há poucos educado-res especializados nasescolas e, por isso,muito fica por fazer. Oensino oficial tem umgrande caminho apercorrer para dar àscrianças e jovens comautismo o que neces-sitam, ao nível da so-cialização, da supera-ção dos medos e dodesenvolvimento decompetências”

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3sociedade Edição n.º 6.198 | 1 de Abril de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Correio do Ribatejoconvida

Conferência“Roteiros Republicanos doCorreio da Extremadura:João Arruda e Santarémdo seu Tempo (1910-1926)por Jorge Custódio

Dia 9 de Abril, às 18.30 horas,na Casa do Brasil, em Santarém

Apoio: Câmara Municipal de SantarémAssociação de Municípios Portugueses do VinhoRestaurante Tó Forno, Unipessoal Lda.

O Correio do Ribatejo convida todaa população a assistir à conferênciado Historiador Jorge Custódio, noâmbito do 119.º aniversário deste jor-nal, que abordará o pulsar da cidadede Santarém, através dos textos deJoão Arruda e das páginas do Cor-reio da Estremadura, no tempo da 1.ªRepública, desde o alastrar do repu-blicanismo até à instauração da dita-dura militar e nacionalista de 28 deMaio de 1926.

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PARA UM CONCERTO DE MÚSICA BARROCA,DIA 8 DE ABRIL, QUINTA-FEIRA, PELAS 21.15 HORAS

NA IGREJA CATEDRAL DE SANTARÉMCOM:

LUÍS PEÇAS[CONTRATENOR]

APOIOS: Diocese de Santarém e Câmara Municipal de Santarém

ENTRADA-LIVRE

JOÃO SANTOS(ORGÃO)

O êxito das Festas da Ci-dade de Santarém foi su-blinhado por LudgeroMendes, vereador eleitopelo PS, que, na últimareunião do executivo ca-marário, apresentou nova-mente a sugestão de, naspróximas edições, o pro-grama incluir um festivalconcelhio de gastronomia,aproveitando as condiçõesexistentes na Casa doCampino.

“A casa do campino temcondições extraordináriaspara um festival que pro-mova a gastronomia doconcelho, como produtoturístico e cultural quepode dar uma maior di-mensão a Santarém en-quanto Capital da Gastro-nomia”, disse LudgeroMendes. O vereador con-sidera que o Festival Na-cional de Gastronomiapouco contribui para di-vulgar os produtos e recei-tas locais e que, embora osFestivais do Rio, do Ma-gusto e outros sejam im-portantes, “nunca terão a

mesma grandeza que umfestival de gastronomia deâmbito concelhio”.

Ainda no âmbito das fes-tas da cidade, LudgeroMendes defendeu que a ci-dade deveria recuperar asFeiras do Milagre e da Pie-dade, adaptando-as aos no-vos tempos. “Hoje as moti-vações não serão tanto decariz económico, como an-tigamente, mas, sim cultu-rais, e etnográficas”, obser-vou.

O facto de este ano, pelaprimeira vez, a Câmara tertido como parceira o Turis-mo de Lisboa e Vale doTejo, permitiu abrir as por-tas da Casa do Campino àsFestas da Cidade. LudgeroMendes propõe que essaparceria seja aproveitadapara a revitalização daque-las duas festas tradicionais.

Vítor Gaspar, vereadorcom o pelouro da Cultura edo Turismo, concordoucom a ideia de recuperar asfestas da Piedade e do Mi-lagre. O mesmo não se po-derá dizer quanto ao festi-

val de gastronomia conce-lhio, em que o vereadormanifestou a sua convic-ção de que os festivais doRio e outros satisfazem oobjectivo de promoçãogastronómica do conce-lho.

Francisco Moita Flores,presidente da Câmara deSantarém, referiu que osucesso das Festas da Ci-dade ficou a dever-se, tam-bém, ao facto do CampoEmílio Infante da Câmaraestar valorizado, com o in-vestimento efectuado nailuminação, alcatroamen-to e limpeza, aquando dascomemorações de Dia dePortugal em Santarém, a10 de Junho de 2009.

A propósito de investi-mentos, Moita Flores lem-brou a requalificação doJardim da República, ondefoi inaugurada recente-mente a nova cafetaria. “OJardim da República, queera um barril de prostitui-ção e toxicodependência,é hoje um cartaz da cida-de”, congratulou-se. SM

Êxito das Festas da Cidade sublinhado na reunião do Executivo

Ludgero Mendes defende realizaçãode festival concelhio de gastronomia A Câmara Municipal de

Santarém, a Comissão dasComemorações Popularesdo 25 de Abril, e a Comis-são “Juventude e Liberda-de”, promovem uma home-nagem a Salgueiro Maia,dia 3 de Abril, data do 18ºaniversário do falecimentodo “Capitão da Liberdade”.

A homenagem, que serealiza todos os anos naque-le local, tem início às11h00, no Jardim dos Cra-vos (junto ao monumentoSalgueiro Maia). FernandoJosé Salgueiro Maia, maisconhecido por SalgueiroMaia, nascido em Castelode Vide, no dia 1 de Julhode 1944, foi um dos capi-tães do Exército Portuguêsque liderou as forças revo-lucionárias durante o 25 deAbril de 1974, a Revoluçãodos Cravos, que marcou ofinal da ditadura.

Este ano, por iniciativa doExecutivo camarário, asComemorações do 25 deAbril, em Santarém serãoorganizadas pela comissão“Juventude e Liberdade”,pretendendo envolver a po-pulação jovem.

A comissão, coordenada

Santarém homenageia Salgueiro Maiadia 3 de Abril no Jardim dos Cravos

por Teresa Azoia, é consti-tuída por presidentes das as-sociações de estudantes doensino superior e das esco-las secundárias de Santarém.

Do programa constamconcursos de fotografia,muro da liberdade, “assal-to às escolas”, entre outrasactividades.

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Page 4: Edição nº 6.198 de 1 de Abril de 2010

4 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.198 | 1 de Abril de 2010 sociedade

Daniel é mestre a deco-rar matrículas de automó-veis. João é um apaixona-do pelo filme Titanic e sabede cor todos os nomes téc-nicos da arte de navegar.Luís faz com rapidez com-plicadas contas de somar emultiplicar, recorrendo ape-nas aos dedos das mãos.Daniel, João e Luís são con-siderados “especiais”, nãopelas suas capacidades in-comuns de memorização oude cálculo, mas por teremproblemas de relaciona-mento social, dificuldadesde comunicação, resistênciaintensa e persistente à mu-dança e actividades e inte-resses restritos e repetitivos.São autistas.

Seus pais e encarregadosde educação, estes sim, ver-dadeiramente “especiais”dada a luta que travam dia-a-dia em prol dos filhos,preparam-se para constituir,muito em breve, o núcleo deSantarém da AssociaçãoPortuguesa para as Pertur-bações do Desenvolvimen-to e Autismo (APPDA). Anova entidade nasce 39anos depois da primeira as-sociação de autismo, aotempo designada por Asso-ciação Portuguesa para Pro-tecção às Crianças Autistas(hoje, APPDA). Fundadaem 1971, em Lisboa, porJosé Carlos d’ AlmeidaGonçalves, médico derma-tologista natural de Santa-rém, em conjunto com umgrupo de pais, todos comfilhos autistas, coube a estaassociação iluminar cami-nhos antes votados à maiscompleta escuridão (vertexto na página 5). Porém,muito continua por fazer. Acaminhada é longa, sem fimà vista, e enfrenta obstácu-los difíceis de ultrapassar,como a escassez de apoios,

a indiferença, a ignorânciae o preconceito.

A nova associação de San-tarém, criada por um grupoinicial de seis famílias, pre-tende contribuir para a mu-dança, na certeza de que acaminhada é mais fácil emconjunto do que a sós.

Inter-ajuda“Pretendemos criar um

grupo de inter-ajuda, uma‘família’ composta por pes-soas diferentes umas dasoutras, mas com laços for-tes que nos unem. Esse é onosso primeiro objectivo”,disse ao Correio do Ribate-jo, Helena Pais, professora,mãe de uma criança comperturbações do espectro doautismo e membro funda-dor da APPDA-Santarém.

Criar melhores condiçõese mais estruturas de apoio,como salas Teacch (Treat-ment and Education of Au-tistic and related Commu-nication Handicapped Chil-dren), dentro da rede esco-lar do concelho, é outra fi-nalidade da associação.Santarém tem apenas umaSala Teacch, que funcionana Escola Básica dos Leões,com capacidade limitada.“Os nossos filhos, em ida-de escolar, são integradosem salas de aula de regimenormal, mas como têm ne-cessidades educativas espe-ciais, precisam de frequen-tar a Sala Teacch que dácumprimento ao Plano Edu-cativo Individual do aluno.Ora, em Santarém, comapenas uma Sala Teacch, édifícil arranjar vagas”, ex-plica Helena Pais.

A associação pretende,também, conseguir maistécnicos especializados nasescolas, hospitais e outrasinstituições da rede pública,onde a intervenção das

equipas multidisciplinaresfica “aquém dos objectivospretendidos por insuficiên-cia de recursos humanos”,diz Helena Pais. “No hos-pital de Santarém, existe achamada Consulta de De-senvolvimento que encami-nha as crianças para dife-rentes terapias consoante asnecessidades, mas as listasde espera são enormes e épreciso traçar prioridades erepartir horários”. Esta mãerecorda o seu caso pessoal:“Fui contactada pelo Servi-ço Nacional de Saúde paraque o meu filho fosse acom-panhado. Não tenho razãode queixa. No entanto, ve-rifiquei que havia situaçõesmais graves que as do meufilho. Perante isso, acheipor bem que outra criançaocupasse o seu lugar e op-tei por um terapeuta parti-cular”.

Face às limitações exis-tentes, o recurso a terapeu-tas particulares é a soluçãoencontrada por algumas fa-mílias. Nem todas, porém,têm possibilidades econó-

micas que permitam tomaressa opção. “Depende donúmero de sessões, mas éuma opção dispendiosa”,adianta Helena.

Dor paternaO autismo não escolhe

classes sociais nem níveisculturais. O grau de escla-recimento sobre o problemamental dos filhos, a capaci-dade de aceitação e as so-luções encontradas variamde família para família. Aassociação tem nos seusplanos de intenção obterapoios financeiros para osmais carenciados, além dequerer apostar com força nainformação e formação dospais.

“Uns entram em negação,demoram a encarar a reali-dade e a reagir; outros ficamem luto e precisam de aju-da médica para superar ador. Mas há, também, paismuito fortes que começamlogo a intervir, a procurarsoluções”, afirma FilomenaEsteves, assistente socialque integra a equipa do Pro-

jecto Intervenção Precocede Santarém (PIPS), valên-cia da Associação de Pais eAmigos do Cidadão Defi-ciente Mental (APPACDM)de Santarém.

Através de um trabalhoem rede com várias institui-ções (Segurança Social,Ministério da Educação,Câmara Municipal, Hospi-tal Distrital, Centro de Saú-de, Administração Regionalde Saúde), esta equipa cria-da no ano 2000, tem porobjectivo apoiar de formacontínua e integrada crian-ças com deficiências/inca-pacidades ou em risco deatraso grave de desenvolvi-mento, e suas famílias, op-timizando recursos e crian-do redes formais e infor-mais de inter-ajuda. Foi,aliás, após um encontro depais promovido pelo PIPS,que surgiu a ideia de criar anova associação em Santa-rém.

No presente ano lectivo,o PIPS acompanha 28crianças, nove das quaiscom as designadas “Pertur-bações Pervasivas de De-senvolvimento”, ou seja,com autismo ou síndromade Asperger (diferencia-sedo autismo por não compor-tar atrasos na linguagemnem, muitas vezes, no de-senvolvimento cognitivo,embora partilhem com osautistas as dificuldades desocialização e os comporta-mentos obsessivos). Com-posta por uma equipa deprofissionais com diferen-tes formações na área daeducação, da saúde e da se-gurança social, a Interven-ção Precoce presta apoiodomiciliário e nos Jardins

de Infância, sem excluir asfreguesias rurais mais afas-tadas da sede do concelho.São muito dispersos geo-graficamente os locais ondese desloca e poucos os mei-os humanos. “Era bom queo Estado disponibilizassemais educadores e psicólo-gos, pois somos poucos eperdemos nas deslocaçõesmuito do tempo necessáriopara apoiar as crianças”, fri-sou a equipa do PIPS.

Hipoterapia, hidroterapia,terapia da fala, musicotera-pia e psicomotricidade sãoos métodos terapêuticos uti-lizados com mais frequên-cia, bem como o espaçoSnoezelen, sala de estimu-lação com equipamentos deorigem holandeza, comopor exemplo, colchões quefazem accionar painéis deluzes e cores. “Os pais pa-gam um valor simbólicopara frequentar estas terapi-as na APPACDM”, disse apsicóloga Maria João Fra-zão, da equipa do PIPS.

Ensino inclusivoQuando ultrapassam os

seis anos de idade, as crian-ças, apoiadas por educado-res especializados, inte-gram o ensino regular, in-cluídas em turmas normaisde alunos.

Também aqui, o proble-ma se repete: meios huma-nos insuficientes.

Toda a equipa do PIPSpartilha da mesma opinião:“Há poucos educadores es-pecializados nas escolas e,por isso, muito fica por fa-zer. O ensino oficial tem umgrande caminho a percorrer

Pais de crianças autistas constituem associação em Santarém

“Amanhãserámelhor”

Amanhã, 2 de Abril, é o Dia Mundial doAutismo, decretado pela ONU, em Dezembro de2007 . Amanhã, para os pais das crianças e jo-vens autistas, será um dia igual a tantos outros,com as mesmas dificuldades, dúvidas, esperan-ças e alegrias. Amanhã, todavia, poderá ser dife-rente. Um grupo de pais e encarregados de edu-cação está prestes a constituir, em Santarém, umnúcleo da Associação Portuguesa para as Per-turbações do Desenvolvimento e Autismo (APP-DA). A longa caminhada pela inclusão avançoumais um passo. Amanhã é um novo dia.

Hidroterapia

Espaço Snoezelen, sala de equipamentos de estimulação para as crianças

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5sociedade Edição n.º 6.198 | 1 de Abril de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

para dar às crianças e jo-vens com autismo o quenecessitam, ao nível dasocialização, da supera-ção dos medos e do de-senvolvimento de compe-tências”.

Muitos autistas aprendema ler e a escrever, mas nãoconseguem apreender ou-tras matérias. Por isso, com-pletam o ensino inclusivocom a Sala Teacch e comterapias ocupacionais. Pre-param os tabuleiros no re-feitório, aprendem a pôr amesa, entre outras pequenastarefas.

O objectivo é promover aautonomia, a capacidade derelacionamento com os ou-tros e criar uma rotina diá-ria.

Rotina. É esta a regra deouro na intervenção comcrianças autistas. HelenaPais conhece bem a suaimportância. A estabilidadee qualidade de vida do seufilho autista obrigam a umesforço de organização dotempo e do espaço, em casa,na escola ou nas saídas à ruae passeios em família. Tudoé planeado de véspera, evi-tando imprevistos ou sur-presas indesejáveis que pro-vocam sempre grande agi-tação na criança.

André, o segundo filho deHelena, não reagia ao nomee isolava-se frequentemen-te, para além de usar umalinguagem que ninguémpercebia. Como não tinhasequer dois anos, a pedia-tra desvalorizou as preocu-pações dos pais. Até que umdia… “O André contou-meuma história e eu não per-cebi absolutamente nada.Ficámos os dois tristes”.Algum tempo depois, acon-selhados por uma educado-ra do Jardim João de Deus,os pais levaram-no a umcentro de diagnóstico, emLisboa. Ouviram, então, adolorosa verdade. Helenarecorda: “Não sei o que sen-ti. Caí num silêncio profun-do. Um silêncio em que ou-vimos muita coisa e, aomesmo tempo, não ouvimosnada...”.

EsperançaHelena e seu marido agar-

raram-se à “esperança dehaver esperança” para estascrianças. “Disseram-nosque, se estimulado devida-mente, com uma interven-

Adesão de sóciosEstá nos propósitos da APPDA-Santarém criar um

blogue e contactos próprios, mas, entretanto, os inte-ressados em inscrever-se como sócios poderão contac-tar, provisoriamente, o telefone de Helena Pais –96540528, ou escrever para o [email protected].

A associação ainda não tem uma sede própria, masos fundadores já contactaram a Câmara Municipal queprometeu ceder um espaço. Inscrita na Federação Por-tuguesa de Autismo, a APPDA-Santarém espera rece-ber alguns apoios, aceder ao atelier Escola de Pais e àsresidências para adultos com deficiência, entre outrasoportunidades que a Federação poderá proporcionar.

ção precoce, o André pode-rá vir a ter um percurso po-sitivo e sobreviver na nos-sa sociedade, até porque odiagnóstico foi feito muitocedo, o que é uma vanta-gem “, salienta.

O diagnóstico provocouuma mudança na vida deHelena e do seu marido,envolvendo, também, osoutros dois filhos do casale os avós. “Alterou tudo. Asprioridades passaram a seroutras. Todos agimos dia-a-dia com o objectivo de tor-nar possível a inclusão doAndré”. Porém, faz questãode sublinhar, “ninguémvive à volta dele; vivemosuns com os outros e ele temque aprender a viver con-nosco e com todos os que orodeiam”.

André tem sido acompa-nhado pelo PIPS e apresen-ta já alguma evolução nalinguagem e no comporta-mento. Em casa, além deajudar a levantar a mesa e aarrumar a loiça, tem horase espaços próprios para fa-zer os trabalhos de estimu-lação de motricidade fina,de que necessita no seu casoparticular. “Hoje, já conse-gue apertar os botões dopijama e da camisa. Demo-ra tempo, mas consegue efica feliz com isso”, contaa mãe.

Helena aprendeu, atravésda internet, a fazer jogos emateriais pedagógicos úteisao filho. “São materiaismuito caros, mas é possívelfazê-los em casa, evitandogastar tanto dinheiro”.

André gosta de escrevero cinco, o seu número pre-ferido, de brincar com osirmãos, das sessões de có-cegas logo pela manhã e deaprender com o avô a an-dar de bicicleta. Recente-mente transitou do ‘João deDeus’ para um jardim-de-infância da rede pública.“Está a adaptar-se bem, nãoé conflituoso e as outras cri-anças gostam dele e acei-tam-no bem no grupo”, dizHelena Pais.

O olhar dos outrosAndré, à semelhança da

maioria das crianças autis-tas, não apresenta sinais fí-sicos exteriores que denun-ciem qualquer deficiência,pelo que Helena nunca sen-tiu que as pessoas, nas ruase espaços públicos, o olhas-

sem de forma diferente. “Sóquando ele tenta expressar-se é que reparam e, às ve-

zes, ficam a olhar admira-das”, adianta. Porém, oolhar dos outros não a in-

O autismo ou síndromade Kanner era completa-mente desconhecido dacomunidade médica, emPortugal, até à década de70, apesar do síndroma tersido descrito muitos anosantes, em 1943, pelo mé-dico Leo Kanner. Por isso,antes de qualquer outramedida, foi necessário tra-var uma luta contra a ig-norância. Luta essa em-preendida por um gruporestrito de pais que fun-dou, em 1971, a Associa-ção para Protecção de Cri-anças Autistas, a primeirainstituição do género naPenínsula Ibérica, hoje de-signada Associação Portu-guesa para as Perturba-ções do Desenvolvimentoe Autismo (APPDA). En-tre esses pais, destaca-seJosé Carlos d’ AlmeidaGonçalves, médico der-matologista natural deSantarém, pioneiro no es-tudo do autismo no nossopaís, actual presidente ho-norário da APPDA.

Em 1959, Almeida Gon-çalves foi pai de Luís, cri-ança que parecia absolu-tamente normal, até pertodos dois anos. A partir des-sa idade, começou a regre-dir no desenvolvimento,perdendo por completo alinguagem que já tinha ad-quirido. Luís tornou-seagitado, destrutivo, inca-paz de brincar, de olhar defrente para os outros, re-cusando-se a ser abraçadoou a dar a mão. Os paisprocuraram vários pe-dopsiquiatras, mas nãoconseguiram obter ne-nhum diagnóstico.

“Ouvi todo o tipo de dis-parates e houve mesmoquem sugerisse que ospais deveriam fazer psica-

comoda. “Lido bem comisso. Aceito o meu filho talcomo ele é e não me inte-ressa o que os outros pen-sam. Não hostilizo quemfaz um comentário maisdespropositado, nem ficomelindrada, até porque seique nem todos estão devi-damente informados e sen-sibilizados”.

Informar e sensibilizarpara que o redutor “Coita-dinho!...”, comentário fre-quente na nossa sociedade,deixe de se ouvir é outrasdas intenções da APPDA-Santarém.

“Não são uns coitadi-nhos, mas, sim, criançasque precisam de apoio, deuma educação firme, de

oportunidades de inclusão ede muito carinho e afecto”,realça Helena.

Helena Pais é uma ‘mãecoragem’, tal como as ou-tras mães que juntaram es-forços para fundar a APP-DA- Santarém.

É sempre com um sorri-so terno que fala de seu fi-lho e de outras crianças au-tistas.

“O André é uma bênção.Ajudou-me muito a crescere a compreender melhor osoutros”, diz com serenida-de e segurança. “Claro quehá dias em que tudo pareceter corrido mal. Mas nãopodemos desistir... Amanhãserá melhor”.

Sofia Meneses

Da década de 70 aos nossos dias

Contra o desconhecimentoe a exclusão

nálise… Bem paga, claro.Só houve um – o Prof. Sch-neberger de Ataíde – que foihonesto. Observou o meufilho longamente, duranteuma hora, após o que dis-se: ‘Isto é um sindromamuito bem caracterizado,mas eu não sei o que é.Quando souberem, digam-me’. Fiquei amigo dele atéao fim dos seus dias”, con-ta.

Almeida Gonçalves fez odiagnóstico pelo livro “Thechild who does not talk”. Ocapítulo “The autisticchild”, página 143, foi re-velador, segundo o própriorecorda.

Tornou-se sócio da Soci-ety for Autistic Childrenque lhe forneceu numerosabibliografia e, três anos de-pois, foi a Londres visitarEscolas. Regressado a Por-tugal, proferiu a primeiraconferência sobre o temarealizada no nosso país.Mais tarde, numa segundapalestra, conseguiu o inte-resse de um jovem psiquia-tra, Luís Prates de seunome, que veio a ser médi-co da referida associação.

Surgiu, então, a primeiraescola para autistas, em Lis-boa, e o país começou adespertar aos poucos paraum problema até então ig-norado.

Culpabilizaçãodas mães

Almeida Gonçalves lem-bra o tempo em que, talvezpor influência de psiquia-tras franceses, alastrou,também em Portugal, aideia de que as crianças setornavam autistas devido àfrieza e falta de afecto desuas mães. “Lutei feroz-mente contra essa ideia cruel

e estúpida”, recorda. Sabe-se hoje que tal teoria é to-talmente errada e absurda eque o autismo se deve acausas genéticas que conti-nuam a ser procuradas.

A mudança de mentalida-des e de atitudes não foiimediata, mas aquela asso-ciação pioneira lançou osalicerces da esperança, atra-vés de conhecimentos cien-tíficos, métodos e práticasque continuam actuais.

“A criança autista é aban-donada à sua sorte. Esteabandono é particularmen-te grave, porquanto o prog-nóstico pode ser considera-velmente melhorado porpessoal altamente treinadoe competente”, escreveuAlmeida Gonçalves, em1971, num trabalho sobre“Autismo infantil”.

As suas palavras foramsementes que deram frutos.Hoje, o “abandono”, seexistir, será uma excepçãoe nunca a regra, embora asociedade não tenha, ainda,as respostas sociais sufici-entes, para assegurar o fu-turo dos cidadãos autistas,sobretudo, quando a famí-lia é inexistente ou não ospode ajudar. Neste pontoparticular, é preocupante oescasso número de residên-cias para adultos com defi-ciência mental.

Rotinae disciplina

Tal como acontecerá comtodos os pais de criançasautistas, Almeida Gonçal-ves alterou a sua vida pro-fundamente em função dosíndroma do filho, tendo,inclusive, recusado umaproposta invejável para es-tagiar, em Inglaterra, no queera considerado o melhor

Hospital de Dermatologiada Europa, segundo recor-da. A estabilidade famili-ar de Luís era a priorida-de.

A criação de rotinas, afirme disciplina incutidadesde criança e as tera-pias pedagógicas e ocupa-cionais devolveram-lhe alinguagem verbal, embo-ra imperfeita, e tornaramLuís mais calmo, mais so-ciável, com mais autono-mia. Aprendeu a ler e a es-crever e faz contas de so-mar e multiplicar, compli-cadas para qualquer mate-mático, recorrendo apenasaos dedos das suas mãos.

Frequenta diariamente aAPPACDM de Santarém,onde faz tapetes de Arraio-los. Sabe os pontos de core não tolera enganos, oque o leva a desfazer o tra-balhos dos colegas oumesmo das mestras quan-do nota alguma imperfei-ção. A sua família contaque, um dia, ao visitaruma igreja, a primeira coi-sa que fez foi verificar seo tapete de Arraiolos ao pédo altar, tinha os pontoscertos...

Sabe pôr a mesa e arru-mar os pratos, um de cadavez, metodicamente, sempressas. Gosta de ouvirópera e de ver as teleno-velas da TVI. Por incrívelque pareça, consegue, até,a proeza de fazer estasduas coisas ao mesmotempo.

Outro dos seus passa-tempos preferidos é olharpara o exterior de suacasa, pela vidraça, até caira noite. Desconhece-se oque vê ou procura. Talveza luz do sol e o entarde-cer. Talvez, quem sabe, oseu próprio eu. SM

Hipoterapia

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sociedade6 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.198 | 1 de Abril de 2010

A Santa Casa da Misericórdia de Azinhaga pro-moveu dia 23 de Março, em colaboração com o IPJ e aEscola EB 2,3/S Mestre Martins Correia, a peça“In(Dependências)” integrada no programa CUIDA-TE.

A sessão de debate teatral iniciou-se com a repre-sentação de uma peça composta por cinco pequenashistórias. Após a representação, três situações foramescolhidas e retratadas de novo, o que permitiu aos jo-vens presentes intervirem, apresentando as suas ideiasde forma a modificar as situações problemáticas gera-das em cena.

Interpretaram a peça três actores da AssociaçãoUSINA, acompanhados por um animador que apresen-tou o espectáculo e moderou o debate. Participaramneste evento cerca de 180 jovens, com idades com-preendidas entre os 11 e os 16 anos.

Esta acção teve como tema os consumos nocivosde substâncias, e retratou situações problemáticas dodia-a-dia dos adolescentes através de uma metodolo-gia inovadora designada de teatro-debate.

Segundo afirma a organização, em nota enviada àcomunicação social, “esta forma de comunicação tem-se revelado um meio privilegiado de levar os jovens adialogarem sobre as dificuldades de comunicação comque muitas vezes se deparam”.

A Santa Casa da Misericórdia de Azinhaga contoucom o apoio da Câmara Municipal da Golegã, que dis-ponibilizou o Cine-Teatro Gil Vicente.

“In(Dependências)” debateem Azinhaga consumosnocivos dos jovens

A GNR deteve na passadasemana no distrito de Santa-rém 11 pessoas, quatro sus-peitas de tráfico de estupefa-cientes e sete por posse dearmas, tendo apreendido mi-lhares de doses de diversosestupefacientes.

Em comunicado, a GNRafirma que militares do Núcleode Investigação Criminal(NIC) do destacamento terri-torial de Coruche detiveramdia 22 de Março, em flagrantedelito, um casal de vendedo-res ambulantes, com 59 e 50anos, residentes no concelhode Benavente, por suspeita deposse de droga.

No interior da viatura emque seguiam foram encontra-das mais de 500 doses de co-caína, mais de 3800 doses de

GNR deteve 11 pessoas e apreendeumilhares de doses de estupefacientes

heroína, mais de 300 doses decrack, uma balança digital ecerca de 20 mil euros em di-nheiro, afirma o comunicado.

Numa busca à residênciado casal foram ainda encon-tradas uma arma caçadeirasemi-automática, diversasmunições de diferentes cali-bres, 300 gramas de bicarbo-nato de sódio, três telemóveise diverso material utilizadono corte e preparação da dro-ga.

Nesta operação foram ain-da apreendidas duas viaturasno valor de 40 mil euros,acrescenta a nota.

A GNR suspeita que o ca-sal geria uma rede de tráficode droga que se estendia pe-los distritos de Santarém, Lis-boa, Setúbal e Évora.

Presentes ao juiz de instru-ção criminal do Tribunal Ju-dicial de Santarém, o homemficou detido preventivamen-te e a mulher tem que se apre-sentar três vezes por semanano posto da área de residên-cia.

No dia 23, durante buscasdomiciliárias realizadas emduas residências do concelhode Almeirim, no âmbito deuma investigação relaciona-da com tráfico de estupefaci-entes, militares do Núcleo deInvestigação Criminal dodestacamento territorial deSantarém detiveram duasmulheres, com 29 e 68 anos.

Nesta operação foramapreendidas 142 doses deheroína, 34 doses de cocaí-na, 590 euros em dinheiro e

diversos artigos provenientesde furtos.

No dia 25, uma operaçãoque envolveu 78 militares doNIC de Santarém, das Equi-pas de Intervenção Rápida,das secções cinotécnicas deSantarém e Tomar, da Unida-de de Intervenção e dos co-mandos territoriais de Leiriae Setúbal levou à detenção desete pessoas, cinco homens eduas mulheres.

Nas buscas realizadas aseis residências nos conce-lhos de Santarém e Montijoforam apreendidas diversasarmas, entre pistolas, revól-veres e espingardas (sho-tgun), diversos carregadores,munições, cartuchos, telemó-veis e vários documentos,afirma ainda o comunicado.

Um novo movimento cí-vico, intitulado “Os Amigosda Verdade”, acaba de nas-cer em Santarém. Nos pro-pósitos do recém-criadomovimento está “a defesaintransigente da verdade emtodas as áreas da nossa so-ciedade, para acabar de vezcom a mentira que impera,sobretudo, nos domínios dapolítica, da economia, dajustiça e da informação”,disse ao Correio do Ribate-jo, Manuel Pinóquio, im-pulsionador de “Os Amigosda Verdade”.

Entre as acções que o mo-vimento se propõe desen-

volver, está a recolha de as-sinaturas para uma petiçãoa apresentar na Assembleiada República, com o objec-tivo de retirar do calendá-rio português o Dia dasMentiras (1 de Abril).

“Para quê a existência doDia das Mentiras, quando,afinal, a nossa sociedade,nos seus mais diversos sec-tores, mente sem parar, to-dos os dias do ano?”, ques-tiona Manuel Pinóquio.

Na opinião do movimen-to, o Dia das Mentiras de-verá ser substituído pelo“Dia da Verdade”, comoforma de “estimular a refle-

Movimento “Os Amigos da Verdade”recém-constituído em Santarém

xão e o debate sobre umproblema estrutural que nãotem merecido a necessáriaatenção por parte das enti-dades competentes”.

Sem regatear esforços,Manuel Pinóquio declara:“Doa a quem doer, iremosaté onde for preciso em de-fesa da verdade, porque en-tendemos que esta tem a suaexistência cada vez maisameaçada. Estamos empe-nhados nesta luta, pois con-sideramos que, só alicerça-do na verdade, Portugalpoderá vir a ter um desen-volvimento verdadeiramen-te sustentável”, declara.

“Sabemos que o nossocombate pela verdade nãoserá fácil, mas não vamosdesistir”, assegura.

“Os Amigos da Verdade”tem como inspiradores al-guns vultos reconhecidosda História da Humanida-de: Alves dos Reis, OrsonWelles, Jim Carrey, GeorgeBush e Sócrates. Não con-seguimos apurar se este úl-timo é o famoso filósofogrego da antiguidade.Quando confrontado comessa nossa dúvida, o movi-mento limitou-se a respon-der: “Não confirmo nemdesminto”.

Os municípios do MédioTejo e a União das Institui-ções Particulares de Solida-riedade Social (IPSS) doDistrito de Santarém desen-volveram o projecto Redesdo Tejo, que visa “desen-volver as Redes Sociais,como fóruns de efectivocombate à Pobreza e à Ex-clusão Social”, segundo in-formação da Câmara Muni-cipal de Ourém, um dosmunicípios envolvidos noprojecto.

As autarquias e IPSS´srespondem, assim, ao desa-fio colocado pela decisãodo Parlamento Europeu edo Conselho da União Eu-ropeia, em instituir o ano2010, como Ano Europeudo Combate à Pobreza e à

Projecto Redes do Tejo no combateà pobreza e exclusão social

Exclusão Social.A sessão solene de assi-

natura do Acordo de Parce-ria foi realizada em Abran-tes, no passado dia 22 deMarço, na presença da se-cretária de Estado da Igual-dade, Elza Pais.

O grande objectivo desteprojecto é impulsionar e sen-sibilizar os parceiros sociaisdo Médio Tejo “para umaatitude mais participativa esolidária, mobilizadora deuma nova cultura que foquea sua intervenção nas poten-cialidades das parcerias quecontribuem efectivamentepara uma intervenção queminimiza os efeitos nefastosdas famílias que se encon-tram numa situação de vul-nerabilidade social”.

O Município de Ourém, presidido por Paulo Fonseca,é um dos envolvidos no projecto

A Empresa Águas de Santarém lançou um novo site,no dia 22 de Março, Dia Mundial da Água(www.aguasdesantarem.pt).

A empresa pretende, segundo nota enviada à comu-nicação social, “uma maior aproximação” aos seus cli-entes, disponibilizando “informação e serviços que fa-cilitem o diálogo institucional.”

Na vertente da sensibilização e formação o sítio in-clui “um espaço jovem, interactivo e dinâmico”, diz amesma nota.

Para além das novas funcionalidades disponíveis naárea reservada, o novo website institucional aderiu aum sistema de análise e compensação de gastos ener-géticos. Através deste sistema, os gastos energéticosdo website são compensados com a aquisição de certi-ficados de produção de energia “verde”.

De destacar também a ligação no website institucio-nal, para uma área dedicada inteiramente aos jovens,que inclui jogos, um canal educativo, actividades e ex-periências com a temática da água, bem como dicasúteis sobre como poupar água.

O novo website inclui ferramentas que permitem op-timizar a presença online da empresa, e o objectivo destaé dinamizar a presença regular, apostando em novastecnologias, como por exemplo o aviso sobre interrup-ções do abastecimento de água por avaria e outras situ-ações semelhantes, via Twitter.

Águas de Santarémlança novo sítio na internet

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7sociedade Edição n.º 6.198 | 1 de Abril de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Atendimento Jurista da DECOdias 12 e 26 de Abril

Um jurista da DECO vai estar em Santarém, dias12 e 26 de Abril, nas instalações da antiga Escola Prá-tica de Cavalaria, onde funciona actualmente o CIAC– Centro de Informação Autárquica ao Consumidor. Oatendimento realiza-se entre as 10h00 e as 12h30.

A marcação deve ser feita previamente, através dosnúmeros de telefone 243 304 408 - CIAC ou 243 329950 – Deco. Este serviço é gratuito, ao abrigo do pro-tocolo celebrado entre a câmara e a DECO e destina-sesomente aos Munícipes do concelho de Santarém.

A XXI FERSANT – Feira Empresarial da Regiãode Santarém vai este ano, pela primeira vez, decorrerem simultâneo com a Feira Nacional de Agricultura e aFeira do Ribatejo, de 5 a 13 de Junho, no CNEMA(Centro Nacional de Exposições e Mercados Agríco-las), em Santarém.

“A busca de sinergias, renovação e de promoçãodo tecido empresarial levou a Nersant a viabilizar estaprimeira edição conjunta das feiras”, justifica a asso-ciação.

A edição deste ano da FERSANT conta, neste mo-mento, cerca de 82 inscrições.

A mostra terá como objectivo “reforçar o que demelhor se faz na região, na vertente empresarial eagrícola, mas também no que diz respeito à alimen-tação, com o decorrer simultâneo do Salão do Vi-nho, do Azeite e da Alimentação”, refere a Nersant.As feiras “primam pela diversificação de equipamen-tos, produtos e serviços” e apostam, também na gas-tronomia, actividades lúdicas e concertos, entre asactividades que acompanham o programa.

FERSANT irá decorrer juntamentecom Feira Nacional de Agricultura

Vítores celebramaniversário dia 11 de Abril

O Grupo Onomástico ‘Os Vítores’ celebra dia 11de Abril (domingo) o seu 31.º aniversário.

O evento, à semelhança dos últimos anos, busca,segundo a organização, “inesquecíveis momentos defranca confraternização”, extensivos às famílias dos ho-mónimos.

Este ano, os Vítores retomam a iniciativa de come-morar o aniversário em diferentes regiões do país e,em colaboração com o grupo de Almeirim, agendarampara o salão Moinho de Vento este dia festivo.

Segundo nota dos organizadores é esperada “umagrande presença de homónimos.”

A recepção está agendada para as 10h30, seguin-do-se visitas à cidade de Almeirim, almoço (13h30) e acerimónia do 31.º aniversário (15h30). O encerramen-to do convívio está previsto para as 17h30.

Filipe Lobo d’ Ávila, de-putado do CDS-PP, eleitopelo círculo de Santarém,contesta, em comunicado,a ausência de esclareci-mentos por parte do Gover-no, relativamente a um re-querimento que este parti-do dirigiu ao ministro daEconomia, em 21 de Janei-ro de 2010. Nesse requeri-mento o CDS pretendiaobter alguns esclarecimen-tos sobre “o ponto de situa-ção actual da execução do

Requerimento sobre Projecto Integrado de Energia Solar de Abrantes

Deputado do CSD-PP critica “silêncio ensurdecedor” do GovernoQREN quanto ao ProjectoIntegrado de Energia Solarde Abrantes e sobre o mon-tante de financiamento atri-buído, via QREN, a este pro-jecto (nomeadamente, emtermos comparativos comoutros projectos já aprova-dos pela respectiva tutela)”.

Acusando o facto de já te-rem passado praticamentedois meses sobre a apresen-tação do requerimento, o de-putado considera “inadmis-sível que um projecto estru-

turante para o Distrito deSantarém e para o concelhode Abrantes não mereçaqualquer resposta por partedo Governo e por parte doMinistério da Economia”,lemos no comunicado.

“Perante este silêncio en-surdecedor, não se pode dei-xar de lançar um desafio aoSenhor Ministro dos Assun-tos Parlamentares – Dr. Jor-ge Lacão (na sua qualidadede cabeça de lista do PS nasúltimas eleições legislativas

no círculo eleitoral de San-tarém e atendendo às respon-sabilidades políticas assumi-das no concelho de Abran-tes). E o desafio é simples:procure saber o que está a es-trangular este processo noMinistério da Economia eprocure desbloquear a deci-são do Governo. É o míni-mo que se pode exigir. É omínimo que se pode espe-rar”, realça Filipe Lobo d’Ávila.

O CDS lembra que a apos-

ta nas energias renováveistem sido afirmada comouma das grandes priorida-des do Governo. “Nestecontexto, por força de umconjunto de projectos – doqual se destaca o ProjectoIntegrado de Energia Solarde Abrantes - o Distrito deSantarém tem a oportuni-dade de poder vir a assu-mir uma posição central nocontexto internacional dedesenvolvimento energéti-co”, defende.Filipe Lobo d’Ávila

A população que aderiuao movimento cívico de-sencadeado pelo portal online de Alcanede, irá hoje(dia 1 de Abril), manifestar-se, a partir das 17 horas, afavor da repavimentação daestrada 361 – troço entreAlcanede e Alcanena. A or-ganização prevê a adesãode centenas de pessoas. Adata em causa (Dia dasMentiras), foi escolhida in-tencionalmente para “de-monstrar a mentira que en-volve este processo duran-te anos”, refere a organiza-ção. O protesto, segundo omovimento, vai tomar a for-ma de uma “gigantescamarcha condicionada (setequilómetros entre Amiaisde Cima e Alcanede)”. A ca-ravana, conforme prevê omovimento, será constituí-da na sua maioria por resi-dentes e trabalhadores queutilizam aquele troço de es-trada diariamente.

“Apesar das promessasda Estradas de Portugal, omovimento cívico geradopelo portal de Alcanede(www.alcanedefreguesia.com)quer deixar bem claro aosorganismos da administra-ção pública que a popula-ção está unida nesta causae que só descansará quan-do a obra estiver totalmen-te concluída”, realça o mo-vimento. Todavia, faz ques-tão de referir que considera“louváveis” os esclareci-mentos transmitidos pelaEstradas de Portugal (EP),emanado da Delegação Re-gional de Santarém – Cen-tro Operacional Centro Sul,em que a EP informa quedecidiu “antecipar para ofinal do mês de Março olançamento do concursopara a empreitada da bene-ficiação deste troço daER361”.

Estradas de Portugal antecipa lançamento do concurso

Marcha pela repavimentaçãode troço entre Alcanede e Alcanena

A EP afirma que “se en-contra a desenvolver o Pro-jecto de Beneficiação daER361 – Alcanede/Alcane-na, em fase final de execu-ção” e, no que respeita aotroço em causa (compreen-dido entre o km 61,900, li-mite do Concelho, e o km68,130, Alcanena), o pro-jecto, segundo a EP, “ in-clui a rectificação de algu-mas curvas, desenvolven-do-se dentro do Sítio daRede Natura 2000 e ParqueNatural da Serra de Aire eCandeeiros, pelo que, teráque ser submetido a pare-cer prévio do Instituto deConservação da Natureza eBiodiversidade (ICNB)”.

Após visita ao local portécnicos da EP na sequên-cia das intempéries verifi-cadas nos últimos meses ecom particular incidêncianas duas últimas semanas,“constatou-se um aumentodo estado de degradação dopavimento entre o km52,130 (Alcanede) e o km

61,900 (limite do Conce-lho), o que não comprome-te no entanto as condiçõesmínimas de circulação e se-gurança rodoviária, tendo aEP procedido de imediatoao reforço da sinalização davia”, acrescenta a Estradasde Portugal.

Assim sendo, a Estradasde Portugal decidiu “ante-cipar o lançamento do con-curso” para a empreitada dabeneficiação deste troço.

No que concerne ao lan-ço entre o limite do Conce-lho e Alcanena a EP afirmaque “procederá ao lança-mento da empreitada cor-respondente, logo que este-jam ultrapassadas as ques-tões de natureza ambientale implementadas no Projec-to de Execução as medidasde minimização exigidaspelo ICNB.”

Caravana alegóricae convívio

A manifestação organi-zada pelo movimento cívi-

co será feita através deuma marcha condiciona-da entre Amiais de Cimae Alcanede. A caravanaalegórica será constituídapor todo o tipo de veícu-los motorizados (exceptoautomóveis) que partirádo cruzamento de Amiaisde Cima às 17 horas, per-correndo um percurso desete quilómetros na estra-da 361 até Alcanede (co-reto). Neste local da con-centração, adianta o mo-vimento, será comunica-do à população o númerode subscritores da petiçãopela repavimentação dotroço (online e em papel),assim como uma explica-ção dos resultados da ini-ciativa e acções futuras adesenvolver. “Está previs-to a população saudar acaravana ao longo do seupercurso, incorporando amesma, em cortejo, atéAlcanede, seguindo-seum convívio”, diz ainda aorganização.

A Estradas de Portugal decidiu “antecipar para o final do mês de Março o lançamentodo concurso para a empreitada da beneficiação deste troço da ER361”

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sociedade8 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.198 | 1 de Abril de 2010

educação

Um incentivo à interdis-ciplinaridade. Foi este ob-jectivo que serviu de motepara “A Semana das Ciên-cias”, que norteou o quo-tidiano dos alunos da Es-cola Secundária do Carta-xo entre os dias 23 e 26de Março.

O evento foi promovido,à imagem do que já suce-dera em anos anteriores,pelo Departamento Cur-ricular de Matemática eCiências Experimentais, econtou com exposiçõesdos trabalhos dos alunosno âmbito da iniciativa“No limite do corpo hu-mano”, com palestras pro-movidas por várias disci-plinas inseridas nesta área,com workshops e labora-tórios abertos à comunida-de. No cardápio constouigualmente uma feira deminerais, um torneio dexadrez, um concurso deabalone, um campeonatode jogos matemáticos ediversos concursos e acti-vidades do domínio dasTIC. Houve ainda lugarpara uma exposição inte-ractiva, tendo os alunos doCEF tido a oportunidadede abraçar uma visitaguiada à mostra da insta-lação eléctrica de uma ha-bitação.

As actividades foraminauguradas pelas 10h20do dia 23, na Quinta dasPratas, com uma palestradedicada aos alunos do 9ºano e do secundário, inti-tulada “Magnetismo nodia-a-dia” e promovidapor Margarida Cruz, pro-

É preciso ter ciência paracativar estes alunos

fessora da Faculdade deCiências da Universidadede Lisboa.

No mesmo local, seguiu-se, às 14h00, uma acção deformação ministrada porJaime Carvalho e Silva. Oprofessor doutor do Depar-tamento de Matemática daUniversidade de Coimbradissertou acerca d’ “O Por-tuguês na Matemática”, vi-sando um público-alvocomposto, naturalmente,por profissionais da educa-ção que leccionam as duasdisciplinas. Também osmais novos tiveram oportu-nidade de beber da sapiên-cia do mesmo docente, queprosseguiu, às 15h15, coma palestra “A Matemática naMúsica”, diante do ouvidoaguçado dos alunos dos 7ºe 8º anos.

À mesma hora, a restantecomunidade escolar con-centrava-se, junto à sala deprofessores, no visiona-mento de filmes assentes

em tecnologia CGI.No dia seguinte, pela ma-

nhã, Rui Agostinho, profes-sor da Faculdade de Ciên-cias da Universidade deLisboa, orou acerca da “Fí-sica na Fórmula 1”, à aten-ção dos discentes do 11ºano. À tarde, os professo-res de Matemática desfru-taram do workshop organi-zado pelo professor Joa-quim António Pinto, da Es-cola Secundária MarquêsCastilho de Aveiro. “TI-Ns-pire como instrumento deaprendizagem” foi o temaabordado.

Neste dia 24, houve tem-po ainda para o workshop“Flash para Iniciantes”, soba alçada de Bernardo Vés-tia, e para o concurso “RallyTIC”, dinamizado por Susa-na Duarte.

O terceiro dia de activi-dades, por sua vez, foi es-sencialmente destinado alaboratórios abertos à co-munidade de alunos do 1º

ciclo da freguesia e a umestimulante Torneio LANCounter Strike, que fez asdelícias dos apaixonadospelos videojogos.

O evento encerrou, nodia 26, com o debate “OAtlântico: nascimento,crescimento e ‘morte’ deum oceano”, que envolveualunos do secundário econtou com a moderaçãode Carlos Kullberg, doDepartamento de Ciên-cias da Terra da Faculda-de de Ciências e Tecnolo-gias da UniversidadeNova de Lisboa.

Adiada para outras núp-cias (prevê-se que para aprimeira semana do tercei-ro período lectivo) ficou aactividade “Os Dias As-tronómicos”, devido à au-sência forçada dos orado-res. A grande participaçãoda comunidade escolaratesta o sucesso insuspei-to da iniciativa.

SF

Sete alunas do Curso deEnsino e Formação da Es-cola Básica 2,3 de Ponté-vel visitaram o Correio doRibatejo dia 24 de Marçoe ficaram a conhecer me-lhor a forma como o jor-nal era e é produzido.Consultaram os númerosantigos e assistiram à for-ma como o jornal é pagi-nado. A visita, inserida noconteúdo programático detécnicas de animação e la-zer da disciplina de Ges-tão do comportamento, foiproposta pelas docentesAna Isabel Ferreira, San-dra Silva e Isabel Silva, deInglês, Cidadania e Mun-do Actual e Gestão doComportamento e Confor-

to, daquela escola. Umaaula ao vivo, fora do con-texto de sala de aula, que

Escola de Pontével visita Correio do Ribatejo

permitiu às alunas relacio-narem-se com os diferentestipos de profissão, neste

caso, ligadas aos Media. OCorreio do Ribatejo agra-dece a visita.

‘Deformações’ na Galeria MunicipalAlunos de Artes da Escola Secundária de Almeirim pro-

moveram os seus trabalhos na exposição “Deformações”. Aabertura desta exposição que teve lugar no passado dia 27 às15h00, vai estar patente ao público até ao próximo dia 24 deAbril.

Refeições escolares nas férias da PáscoaA autarquia, seguindo o exemplo do que tem vindo a

fazer, noutras ocasiões especiais, assegura durante o actualperíodo de férias da Páscoa, as refeições nas escolas aos alu-nos que manifestem tal desejo Uma medida de grande e hu-manitário alcance social.

Solidariedade com a MadeiraA Escola Marquesa de Alorna promoveu um espectácu-

lo no dia 23, às 21h00 no Cine-Teatro, cuja receita reverteu afavor das vítimas da Madeira. A Escola apostada na sua no-bre missão educativa e de solidariedade, procura homenage-ar com estes eventos culturais, a famosa poetisa “Alcipe.”Apopulação super-lotou a sala, onde actuaram na 1ª. Parte,Fábio Borges, Sara Madeira, os alunos do Crial e o Orfeãode Almeirim. Na 2ª. Parte, actuaram o Pe. Ricardo Mónica eo “En’Cantos da Minha Terra”.

Cristina Branco no ChapitôO Dia Mundial do Teatro foi assinalado em Lisboa, no

passado dia 27, às 22h00, num espectáculo que contou com apresença da cançonetista almeirinense Cristina Branco. Osmerecidos e prolongados aplausos premiaram a perfumadaactuação da muito solicitada artista almeirinense, no país ouno estrangeiro.

Solenidade de Domingo de RamosNa igreja Matriz, a habitual eucaristia das 11h30 foi an-

tecedida pela Procissão dos Ramos. Centenas de fiéis reuni-ram-se no espaço do recreio do Jardim-de-infância, para semunirem do seu ramo. Depois das leituras bíblicas e bênção,os fiéis seguiram em Procissão até à igreja. Durante o per-curso, pelas Rua das Cancelas, Rua do Largo da Igreja e Lar-go Padre Oliveiros, o Coro Paroquial entoou cânticos religi-osos.

Procissão do Senhor MortoA Irmandade do Senhor Jesus dos Passos, realiza ama-

nhã, Sexta-Feira Santa, às 21h00, a sua mais sentida e como-vente manifestação exterior de fé. Munidos de velas, toda acomunidade católica acompanhará, no silêncio das suas ora-ções e preces, a Procissão do Senhor Morto. Participa o CoroParoquial e a Banda Marcial de Almeirim. HM

NOTAS SOLTASAlmeirim

• A Lapa vai comemorar o “Dia da Freguesia” com umprograma de actividades entre os dias 9 e 11 de Abril. Assimna sexta-feira dia 9 inaugura as actividades com a noite dajuventude em que participa o conjunto “STRAP 58”; no dia10, actuação pelas 21h00 da Banda de Música da Lapa comalguns grupos convidados; no domingo dia 11, pelas 10h30passeio pelas ruas da povoação com motards e cicloturismo;às 15h00 missa seguida de procissão e às 18h00 um bebereteaberto a toda a população. Às 21h00 actuação do grupo defolclore e pelas 00h00 encerramento com fogo de artifício.

• O Cartaxo foi sacudido a meio da semana que findou,com a notícia de um grave acidente rodoviário na estradapara o Vale de Santarém, junto à fábrica da Ipetex da qualresultaram vários feridos, um dos quais teve de ser evacuadopara Lisboa de helicóptero, e a estrada para Santarém corta-da cerca de duas horas. Uma recta de grande visibilidade ondede vez em quando acontecem destes acidentes. Uma calami-dade que acontece nas estradas portuguesas, que urge pôrcobro.

• Uma casa na estrada do Sampaio a caminho de Vale daPinta foi assaltada duas vezes a última das quais em Feverei-ro passado. Uma casa em vias de acabamento, donde leva-ram portas e janelas de alumínio e todos os equipamentosdoméstico que encontraram à mão. O curioso é que com talmudança, ninguém na vizinhança deu por nada.

• A pequena Mariana Caria que nasceu com paralisiacerebral e que foi fazer tratamentos de recuperação em Cuba,regressou de Havana onde segundo a mãe afirmou ao “Cor-reio da Manhã” “ a menina tem sérias hipóteses de vir a an-dar, o maior sonho dos pais”. A família de modestos recursosprepara já o novo regresso a Cuba. Sem apoios do Estado,conseguiram 17.000 euros através de várias iniciativas e daajuda da proprietária de uma casa de diversões nocturnas doVale de Santarém. Pedem de novo a solidariedade para paga-mento do novo ciclo de tratamentos através do NIB 00360290 9910 0020 96214.

Luís Montejunto

Cartaxo

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9educação Edição n.º 6.198 | 1 de Abril de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

A Escola Secundária do Cartaxo recolheu 1.502quilogramas de lixo electrónico e eléctrico para reci-clagem durante o projecto “Escola Electrão”, promo-vido pela empresa Amb3E, entidade gestora de resí-duos.

Esta foi a segunda vez que o estabelecimento es-colar se candidatou ao projecto nacional de cariz am-biental, estendido às escolas de todo o país.

O objectivo da recolha visou, segundo a docenteMarina Santos - que conjuntamente com as professo-ras Natália Valada e Ludovina Santo foi responsávelpela coordenação -, “sensibilizar a comunidade esco-lar para a necessidade de fazer uma recolha selectivadeste tipo de resíduos poluentes que, de outra forma,iriam parar aos aterros”.

Segundo a docente, esta é uma forma de “contribuirpara a preservação do ambiente”. O eco ponto Electrãoesteve na escola no dia 9 de Março, recolhendo cente-nas de ecrãs de computador, ferros de engomar, rádios etelevisões avariados.

Tanto a primeira como a segunda edição revela-ram-se “bem sucedidas”, segundo disse à Lusa a do-cente, apesar de no ano passado a recolha ter sido li-geiramente mais elevada em termos de peso.

Este ano, a novidade foi a recolha de lâmpadas in-candescentes, devido à adesão às lâmpadas economi-zadoras.

A acção ambientalista culminou com uma palestrana escola, promovida pela empresa promotora, sobre anecessidade de recolha e selecção do lixo tecnológico.

Escola Secundária do Cartaxorecolhe 1.500 quilogramasde lixo eléctrico e electrónico

Patrícia Rego, aluna doCurso de Restauração daEscola Profissional de Sal-vaterra de Magos (EPSM)venceu o 1.º Prémio para oMelhor Cozinheiro, numconcurso europeu de cozi-nha realizado recentemen-te em Bytom, na Polónia.

A aluna do 12.º ano e o seucolega de equipa, Tiago Ri-beiro, ficaram também emprimeiro lugar no concursode cozinha com os pratosapresentados ao júri.

Neste concurso, que tevea duração de duas horas emeia, estiveram em provanove equipas de quatropaíses (Portugal, Roménia,Dinamarca e Polónia).

A equipa da EPSM, coor-denada no local pelo ChefJosé Pereirinha, concorreucom um prato de floreado desardinha marinado com li-mão e codorniz recheadacom sabores do bosque.

Fizeram parte do júriWieslaw Ambros (presiden-te da Academia Polaca deCozinheiros) e Jean Bos(presidente da SociedadeEuropeia de Euro-toques daPolónia), para além de che-

fes de cozinha de hotéis erestaurantes polacos.

Para Patrícia Rego, “omais importante em todosestes projectos é mostrar otrabalho que conseguimosdesenvolver no nosso país eao mesmo tempo represen-tar a nossa escola”. No en-tanto, a conquista deste pré-mio não foi tarefa fácil, pois“muitos dos ingredientesque quisemos utilizar não osconseguimos encontrar com

No Concurso Europeu de Cozinha na Polónia

Alunos da Escola Profissional de Salvaterrade Magos vencem prémio de melhor cozinheira

facilidade na Polónia”.Questionada sobre a im-

portância do Programa Co-menius, a jovem cozinhei-ra disse que ir para o estran-geiro, contactar com outraspessoas, outros métodos deconfecção e outras realiza-das gastronómicas sãofundamentais para qualquerpessoa que queira aprendermais. Além disso, esta suasegunda participação no es-trangeiro voltou a ser mais

um estímulo para estagiar noestrangeiro logo que acabeo 12.º ano. Quanto aos seussonhos, diz que – no futuro- quer ser reconhecida comouma boa aluna da EscolaProfissional de Salvaterra deMagos e como uma grandecozinheira.

A mesma opinião é parti-lhada por Tiago Ribeiro.Apesar de esta ter sido a suaprimeira participação emconcursos de cozinha forade Portugal, o aluno doCurso de Restauração daEPSM ficou fascinado pelacompetição, e este prémiomotivou-o ainda mais paracontinuar a aperfeiçoar-sena arte da culinária. Relati-vamente ao seu desempe-nho, fez questão de referirque ainda tem muito aaprender, no entanto, secompararmos com os con-correntes dos outros paísesparticipantes, diz estar mui-to bem preparado. “Houvemuitas horas de treino emPortugal”, acrescentou.Tiago Ribeiro disse aindaque no futuro quer ser re-conhecido como um gran-de chefe de cozinha.

No primeiro dia da Pri-mavera, 21 de Março, Valeda Pinta comemorou “a corda vida”. Foi neste dia queo Museu Escolar do Con-celho do Cartaxo abriu assuas portas para mostrar,pela primeira vez ao públi-co, a exposição “Ovo Sím-bolo de Vida”, ao longo daqual se podem apreciar acriatividade e originalida-de empregues em pequenasobras de arte criadas a par-tir de um ovo de esferovi-te.

São cerca de 150 ovos,transformados e decoradospelas escolas, jardins de in-fância, instituições, colec-tividades e Juntas de Fre-guesia do concelho. O rioTejo, o vinho, os livros, astradições rurais e até asnovas tecnologias foramfontes de inspiração paraas muitas obras apresenta-das, decoradas com baseem inúmeras técnicas e uti-lizando os mais variadosmateriais.

Foi por ocasião da inau-guração desta exposição

Crianças das Escolas do Cartaxopintam ovos da Páscoa, ‘símbolos de vida’

que a Junta de Freguesia deVale da Pinta entregou oprimeiro cheque de incen-tivo à natalidade a um jo-vem casal da freguesia. Opresidente da Junta de Fre-guesia anunciou que “hámais bebés a caminho”, oque atesta o “crescimentoda terra”.

Fernando Ramos garantiuque este incentivo à natali-

dade – que se materializa naentrega de um cheque de500 euros aos pais de bebésque nasçam na freguesia –vai continuar até final doano.

Presente neste evento,Paulo Varanda, vice-presi-dente da Câmara Munici-pal do Cartaxo, enalteceu oenvolvimento de todas asentidades nos trabalhos

que constituem a exposi-ção e acrescentou que as“novas vidas que vão enri-quecendo esta terra são umsinal da sua dinâmica e de-senvolvimento”.

A exposição “Ovo Sím-bolo de Vida” está patenteao público até ao dia 9 deAbril, no Museu Escolar doConcelho do Cartaxo, situa-do em Vale da Pinta.

A exposição “Ovo Símbolo de Vida” está patente ao público até 9 de Abril em Vale da Pinta

Patrícia Rego e Tiago Ribeiro com elementosdo júri e outros participantes no Concurso Europeu de Cozinha

As turmas de 11º ano da Escola Profissional deSalvaterra de Magos (EPSM), coordenadas pelas pro-fessoras Vera Figueiredo e Patrícia Justino, envolvidasno projecto “A Europa Mora Aqui”, foram contempla-das com a Estrela da União Europeia e garantiram apublicação do seu estudo etnográfico no livro intitula-do precisamente “A Europa Mora Aqui”.

O projecto educativo, financiado pela ComissãoEuropeia e promovido pelo Centro de Informação Eu-ropeia Jacques Delors, pretendeu dar a conhecer os re-sultados concretos da acção da União Europeia e a for-ma como estes influenciam a vida dos seus cidadãos.

Segundo a organização houve “dedicação e o em-penho dos professores e grupos de alunos e com esseempenho e entusiasmo tornaram-se agentes activos fa-zendo com que todos os objectivos do projecto fossemultrapassados,” afirma em nota enviada à comunica-ção social.

A Europa moraem Salvaterra de Magos

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opinião10 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.198 | 1 de Abril de 2010

O deba-te sobrefenómenoda corrup-ção, comvista à bus-ca de solu-ções para

Repensar Santarém

A. Pena Monteiro

O Sol quando nasce é para todoso seu combate, anima a ac-tualidade da agenda políti-ca.

Decididamente, não acom-panho os que perspectivamuma política anti-corrupçãoassente no direito criminal,seja pelo aumento da medi-da das penas, seja pela tipi-ficação de novos ilícitoscriminais, seja ainda pelacriação de um tribunal es-pecial.

No Código Penal e legis-lação penal avulsa não fal-tam os mais variados ilíci-tos criminais tipificados,sem que do proliferar des-tas condutas tipificadas cri-minalmente se possa dizerque tenha resultado a suaefectiva repressão, do quetambém decorre a irrelevân-cia das suas molduras pe-nais.

À tipificação de crime ur-banístico, seguir-se-ia a ti-pificação de outros crimes,desde logo o concursal...,previsivelmente com osmesmos resultados que osalcançados no passado.

A criação de tribunaispara o julgamento de algu-mas categorias de crimes

não é inédita, mas recordan-do os tribunais que julga-vam os crimes políticos éexperiência a que não de-vemos retornar.

Aliás, tão competentessão os juízes para julgar ofurto como outro crimequalquer.

Não significando isto quea ineficiente armadura pe-nal se deva manter. Antespelo contrário, a revisão doCódigo Penal e da legisla-ção penal avulsa impõe-separa compatibilizar o desa-certo resultante de sucessi-vos impulsos legislativos.

Como compreender que otitular de cargo político que,conscientemente, conduzaou decida contra direito umprocesso em que intervenhano exercício das suas fun-ções, com a intenção de poressa forma prejudicar oubeneficiar alguém, cometaum crime de prevaricação,previsto e punido pelo arti-go 11º da Lei n.º 34/87 de16/7, mas que se esta mes-ma conduta for adoptadafor um funcionário1 só in-tegrar o crime de prevarica-ção2 se for praticada noâmbito de inquérito proces-sual, processo jurisdicional,

por contra-ordenação oudisciplinar.

Uma política de combateà corrupção necessariamen-te terá que ter uma vertentepenal, quiçá até mais redu-zida do que sucessivamen-te remendada armadura pe-nal erigida pela República,mas assente-se esta políti-ca na prevenção que os re-

que a lei não proíbe, comosucede com os particulares;a sua acção está positiva-mente regulada e por isso sópode querer o que a lei per-mitir que queira.

O que corrói os alicercesdo Estado de Direito Demo-crático é o arbítrio com quese age na AdministraçãoPública.

mam com o fim visado pelalei que conferiu tais po-deres, é tarefa de já se ocu-pam inúmeros serviços deinspecção no Estado. Du-plicar estruturas seria espú-rio. O que não há é umaentidade que fiscalize quemfiscaliza.

A fiscalização, por umaentidade forte e indepen-dente, com competênciadisciplinar para a instaura-ção de processos e aplica-ção de penas disciplinares,de quem fiscaliza a legali-dade dos actos da Adminis-tração seria um primeiropasso, outro a separaçãodos Tribunais Administrati-vos dos Tribunais Fiscais.

Ainda que animada dasmelhores intenções, a refor-ma dos Tribunais Adminis-trativos é um insucesso, ebastava ter atentado nasdificuldades, aquando dacriação do Tribunal Admi-nistrativo do Círculo de Co-imbra, para se perceber que,em matéria de tribunais decompetência especializada,a formação é decisiva.

De uma só vez, não erapossível criar tantos Tribu-nais Administrativos semque a segurança jurídica se

perdesse, o que foi acom-panhado pelo estabeleci-mento de custas dissuasorasdo acesso dos cidadãos aosTribunais Administrativos.

Nem a celeridade teveganho. Sendo hoje uma in-cógnita perspectivar quan-tos anos um cidadão terá deesperar para que a sua ac-ção seja decidida em pri-meira instância .

Libertem-se os adminis-trados de uma iníqua sujei-ção à Administração, facul-tando-lhes Tribunais Admi-nistrativos céleres, acessí-veis às suas bolsas e semrestrições no acesso ao Su-premo Tribunal Administra-tivo, o mais notável Supre-mo Tribunal Português pelauniformidade da sua juris-prudência.

Porque uma política anti-corrupção eficaz é um com-bate sem tréguas ao arbítriona Administração.—————

NOTAS:

1 Conceito de funcionário, arti-go 386º do Código Penal.

2 Artigo 369º do Código Penal.Confrontar também este artigo 369ºcom o crime de prevaricação de fun-cionário do (eliminado) artigo 415ºdo Código Penal na sua redacçãooriginal de 1982.

sultados não tardarão...Num Estado de Direito

Democrático assente na so-berania popular e no prima-do da lei na sua aplicação acasos concretos têm de seracatados os juízos de valorlegislativamente formula-dos.

À Administração Públicanão lhe é possível tudo o

Fiscalizar se quem noexercício de poderes públi-cos age, o faz no exercíciode competências postas acargo por lei, adopta umafundamentação suficiente,congruente e exacta, nãoviola nenhuma norma comque se devesse conformar,e se os motivos determinan-tes dessa acção se confor-

O que corrói os alicerces do Estadode Direito Democrático é o arbítrio comque se age na Administração Pública.

Aonível daEducação:

Um estu-do patroci-nado pelaOrganiza-António Madeira

Para onde vamos?

ção Mundial da Saúde(OMS) revela... que os alu-nos violentos que usam armas(x-actos e navalhas) nas es-colas portuguesas são os quese sentem mais seguros. Aviolência entre alunos afec-ta 80% das escolas analisa-das... mas a maioria dos alu-nos não são violentos, ape-sar de mais de 80% das es-colas ter registado episó-dios de violência entre osalunos... Um professor daEscola foi ontem agredidopor um aluno do 6.º ano eteve de receber assistênciano Hospital... Contactadapela Lusa, fonte da PSP nadaadiantou em relação a estecaso concreto, avançandoapenas que “as agressões en-tre miúdos nas escolas sãofrequentes e a polícia tem re-gistado várias”. Comissão deProtecção de Crianças de Jo-vens, disse que este organis-mo “não tem referenciadonenhum caso de bullying”. Amãe que se queixa das agres-sões ao filho de 10 anos afir-ma que já falou com elemen-tos do conselho executivo,“mas estes não fazem nada”.

Ao nível do Desporto:A polícia deteve pelos me-

nos dois adeptos..., após o ar-remesso de pedras... que che-gavam ao Estádio Algarve.Os desacatos começaram cer-ca das 16.20 no parque…quando alguns adeptos pega-ram em pedras e começarama lançá-las... sem que se vis-lumbrassem forças policiaisno local... Só 10 minutos de-pois é que chegou em força apolícia de intervenção, comdezenas de agentes e políciaa cavalo, que investiu sobreos adeptos... apedrejaram au-tocarros de adeptos... provo-cando ainda danos materiaisnas instalações da área de ser-viço de Alcácer do Sal...

Ao nível da Justiça:Quando se pergunta a um

português para que serve ajustiça portuguesa, a respos-ta surge sempre no mesmotom conformado... Um exem-plo? O processo Casa Piaexplodiu em finais de 2002.…tudo bloqueia depois nasinstituições - essas máquinas

gigantes e pesadas concebi-das para atrasar decisões, ar-rastar processos, esquecercondenações. …As políticastêm de ser implementadas esão-no tipicamente por buro-cratas. Os burocratas são po-derosos porque têm muita in-formação sobre o processo deimplementação dessas medi-das. Isto cria um abismo en-tre eleitores, políticos e bu-rocratas que precisa de umasolução urgente….

Ao nível da Segurança:Mais de metade dos portu-

gueses acha que a segurançapiorou no último ano. A con-clusão é de um barómetrosobre segurança, protecçãode dados e privacidade reali-zado em Portugal. A rua é olocal onde as pessoas se sen-tem mais inseguras, seguin-do-se os transportes públicos,os parques de estacionamen-to, os bancos e as caixas Mul-tibanco. Os problemas de se-gurança que enfrentamos es-tão, antes de mais, ligados aotipo de sociedade que seconstruiu nos últimos anos...

o sentimento de insegurança,de impunidade, de desmoti-vação das forças de seguran-ça e de inutilidade do siste-ma judicial…O resultadoquerido e aplaudido peloGoverno foi, no entanto, al-cançado: a redução em maisde 50% dos presos doPaís…À insegurança das ruassomam-se muitas outras: aprecariedade do trabalho, odesemprego, a saúde, a redu-ção de reformas, as péssimassoluções urbanísticas, os gra-ves problemas da escola pú-blica. Tudo, em conjunto,vem desestruturando a so-ciedade, os valores de res-ponsabilidade e a solidarie-dade social, o brio profissio-nal, a possibilidade da sobre-vivência das famílias (quais-quer que elas sejam), enfim,o que permite a segurança deuma vida social responsável,pacífica e movida por valo-res de progresso…. que mui-tos delinquentes foram sendosucessivamente soltos, apesarde, alguns, terem sido deti-dos, mais de uma vez, porsemana, pela prática dos mes-

mos crimes…. Os delinquen-tes acabam, assim - eles pró-prios - inexplicavelmente sol-tos e crescentemente conven-cidos da sua impunidade.

Ao nível daJustiça Social:

A empresa P anunciou queX…foi remunerado em650.900 euros, enquanto Yatingiu, entre remuneraçãofixa e variável cerca de 1,5milhões de euros. Ambos re-ceberam um prémio de man-dato de cerca de um milhãode euros pelo trabalho reali-zado no triénio 2006-2008.

Ao nível da Economia:A Grécia tem estado sob os

holofotes, tomou decisõesmuito acertadas e duras. Aseguir, os holofotes podemdirigir-se para nós. E os ho-lofotes das finanças interna-cionais significam apenas quese vai prejudicar grandemen-te o bem estar de todos osportugueses, pagando taxasde juro mais elevadas, tendomais dificuldades no crédito,havendo mais desemprego. É

importante que este PEC sejauma forma credível, um pas-sar de página nas políticas or-çamentais que têm vindo a serseguidas… Previa-se que oPrograma de Estabilidade eCrescimento fosse uma lista-gem de sacrifícios rumo a umobjectivo risonho. Os sacri-fícios estão lá, mas o futurorisonho, não. Está lá escritoque os portugueses vão pagarmais impostos, que as despe-sas sociais vão sofrer restri-ções e que os funcionáriospúblicos terão os vencimen-tos deteriorados…

Depois destes extractos denotícias retirados de váriosjornais, confirma-se que to-mar medidas sérias; reagir;falar verdade; implementarreformas; deixar de festas,floreados e propaganda; aca-bar com o desperdício e asinjustiças; assumir posiçõesduras, mas que garantam adisciplina, a segurança e obem-estar de todos, pelo queouvimos, lemos e vimos, nãoé preciso. Afinal não se pas-sa nada. Está tudo bem!*

* Título em grego

*

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11opinião Edição n.º 6.198 | 1 de Abril de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Já mui-tos de vóss a b e r ã oque deixoude ser pos-sível fazera p r o v a rc o n s t r u -

Mudar para o campo tem os dias contados...

Francisco Mendes

ções na grande parte dasáreas fora das cidades donosso distrito.

Isto tem a ver com a publi-cação, no passado dia 06 deAgosto, do Plano Regional deOrdenamento do Territóriodo Oeste e Vale do Tejo(PROT-OVT) que, mais umavez, como já estamos mais oumenos habituados, é um do-cumento essencialmente fei-to por técnicos de gabinete,que impõem conceitos, nasua essência teoricamentecorrectos, mas que na práti-ca são um desastre, sobretu-do por cortarem completa-mente as pernas a empresase profissionais dos diferentessectores, que com medidasnão pensadas socialmente,vão ver em ainda maior riscoas suas empresas, em geral jábem debilitadas pela crise.

É óbvio que não estou con-tra a existência deste tipo deplanos, eles são essenciaispara o nosso futuro regional,em termos ambientais, eco-nómicos, sociais, etc.; só te-nho é de estar contra a formaleviana com que estes assun-tos foram e são tratados.

Como o nome do referidoPlano indica, este é um do-cumento que se refere e apli-ca a toda a zona do Oeste edo Ribatejo. Abrange 33 con-celhos, muitos deles do lito-ral mas, e isso é que aqui maisnos interessa, afecta a quasetotalidade do distrito de San-tarém. Dos 21 concelhos donosso distrito, só não se apli-ca ao de Mação, que, ao quecreio, será incluído no PROTCentro, a publicar em breve.

Ou seja, isto não é de for-ma nenhuma uma invençãoda Câmara de Santarém, nemtão pouco de todas as Câma-ras da nossa zona, mas simuma imposição do Governopor iniciativa da conhecidaCCDR-LVT.

Claro que, perdoem-me osrespectivos que o diga, temde se considerar que foi umprocesso que, pelo menosnesta questão, foi inicialmen-te acompanhado por técnicosque não souberam ou nãoquiseram negociar os interes-ses do seu município (e hou-ve muito tempo para isso).Mas agora a coisa está feita enão vale a pena “chorar so-bre leite derramado”.

Então, este tal PROT, umdocumento extensíssimo queocupa 156 páginas da peque-nina letra do Diário da Repú-blica, que entrou em vigor nopassado dia 01 de Novembro,veio determinar a necessida-de de alteração por adaptaçãode diversos artigos dos Pla-nos Directores Municipais(PDM’s) desses 33 conce-lhos, alterações essas que de-veriam ter tido lugar, por ini-ciativa de cada município, até

ao passado dia 12 de Março.No entanto, e como, à boaportuguesa, muitos deixamtudo para o fim e o Governoreceou que o fizessem até porinteresse próprio na receitade impostos de que falareimais à frente, ficou determi-nado que os artigos dosPDM´s que permitiam aconstrução no espaço rural eque assim agora contrariamo PROT, teriam a sua aplica-ção automaticamente suspen-sa a partir dessa data.

Por acaso, na nossa zonaaté houve uns quantos muni-cípios que se apressaram afazer estas adaptações. Porexemplo, as Câmaras deAbrantes e Constância fize-ram-no ainda no ano passa-do, e as de Chamusca, RioMaior, Coruche, Sardoal eSantarém, fizeram-no duran-te o mês de Fevereiro. Salva-terra de Magos adaptou-o jáem Março e peço desculpa senão refiro mais algum dosrestantes 12 concelhos do dis-trito que eventualmente tam-bém o tenha feito.

Expliquemos então um

economicamente mas só nosentido que a palavra tem depoupança, de gastar menos,nunca no sentido económicoglobal do país.

Um dos motivos alegadospara proibir a construção nãoconcentrada, é que esta trazgrandes despesas às autarqui-as com os prolongamentos deinfra-estruturas, nomeada-mente água, luz, estradas eesgotos. Falsa questão: o queaconteceu sempre, pelo me-nos no concelho de Santarémem que conheço o assuntobem de perto e no terreno, foique os interessados é que su-portaram na totalidade essasdespesas iniciais. E depoispassaram a pagar esse servi-ços mensalmente e para todaa eternidade a quem os explo-ra. Não contarão tambémnessa contabilidade de mer-ceeiro que apresentam, osvalores de IMI (ImpostoMunicipal sobre Imóveis) ede IMT (Imposto Municipalsobre as Transmissões onero-sas de imóveis) que as autar-quias recebem e ainda o Im-posto de Selo e IVA que vai

tros quadrados ou até mesmo1 ou 2 hectares, que são asáreas dos terrenos mais pro-curados para casas de campoe mais frequentes na nossazona?!

Desta forma, vamos é termais e mais terrenos despre-zados, cheios de mato e sil-vas e sem sequer alguém amorar por perto para dar ra-pidamente com os fogos quevão certamente ocorrer emmaior quantidade e com pio-res consequências.

Apesar de tudo o que tenhoestado a referir, não defendonem de perto que se devamdisseminar casas nos pontosmais recônditos do território.Claro que não é positivo au-torizar a construção a kilóme-tros de distância da chamadacivilização. Agora se queremproibir quase totalmente aconstrução no espaço rural,arranjem melhores motivospara o justificar!

Mas ainda mais importan-te do que o que acabo de di-zer é a questão social. Pen-sem um pouco comigo. Ondeé que há procura e necessi-

Talvez, mesmo depois des-ta conversa toda, alguns devós ainda estejam a pensarque, pelo menos directamen-te, isto só é um problema paraaqueles muito amantes daNatureza e que querem ter asua casa no meio do nada,bem longe de tudo e de to-dos. Mas a coisa não é bemassim.

O que este PROT vem di-zer é que só se pode construirde novo, ampliar ou recons-truir com alterações, em sumaedificar, nos locais que te-nham um perímetro urbanodefinido, ou algo de seme-lhante mesmo que com outronome, que delimite em por-menor e em planta a áreaabrangida.

Para perceberem melhor ocaricato da situação, vouexemplificar mais uma vezcom o concelho de Santarém.Desculpem-me os restantes,mas este é aquele que, nesteaspecto, melhor conheço pordentro e por fora, como secostuma dizer. Santarém temno momento 24 perímetrosurbanos definidos fora da ci-

nos lugares e casais ondetambém qualquer forma deedificação ficou proibida. Osque terão estes novos aglo-merados serão só aqueles quetêm, ou tinham no Censos2001, pelo menos 75 fogoshabitados, o que chamamunidades habitacionais. In-compreensível!

Outro aspecto importantepela negativa é que esta me-dida anuncia o fim próximo davinda de lisboetas e de estran-geiros para a nossa zona, comas desvantagens económicas enão só que daí advirão e quepenso que todos reconhecem.É que ninguém ou quase nin-guém virá de fora para se en-fiar numa casa sem quintal oucom um pequeno espaço aber-to que é o mais comum no in-terior das vilas e aldeias maishabitadas!

Agora talvez o mais estra-nho do tema. Ouviram falarsobre este assunto ao longodos últimos meses? Viram,ouviram ou leram algumacoisa sobre isto nas televisõese nos outros meios de comu-nicação social que tudo sa-bem e comentam? Se calharnem lhes chegou a informa-ção… É que me parece quenem o Governo, nem aCCDR e nem sequer as Câ-maras Municipais se preocu-param ou se dignaram infor-mar os cidadãos do que esta-va a acontecer – o assunto es-tava quase no segredo dosdeuses! O documento (PROT-OVT) foi aprovado em Junho,publicado em Agosto e, aocontrário do que é costume, sóentrou em vigor no dia 1 deNovembro, muito convenien-temente já depois das elei-ções! Que interesses estariampor detrás deste silêncio tãogeneralizado?! Cada um quepense por si…

Mas nem tudo é tão dra-mático assim ainda paraquem queira construir umacasa de campo. Esta medidanão traz de imediato o fimdos sonhos daqueles quequerem viver no campo oulá passar os fins-de-semanae as férias. Pode ser sim dra-mático para quem tem os ter-renos e de nada tratou. Istoporque quem tratou atempa-damente da aprovação deprojectos de construção oude pedidos de informaçãoprévia junto das respectivascâmaras municipais e obte-ve a sua aprovação, tem ain-da algum tempo para cons-truir.

O problema é que forampoucos os que o fizeram,muitos porque de nada sou-beram, outros porque nãoquiseram ou não podiam gas-tar as necessárias verbas eoutros ainda porque nuncaacreditaram que isto viessemesmo a ser verdade.

Portanto, a escolha, paraquem quiser agora comprar,é que é cada vez menor.

Tenha cuidado, não com-pre “gato por lebre”.

pouco melhor em que é queisto se traduz na prática. Aedificação em espaço rural, aconstrução fora dos limitesurbanos das cidades, só vaicontinuar a ser possível nasvilas e aldeias que de algumaforma tenham uma área urba-na definida (e são bem pou-cas) ou então nos espaçoscom mais de 4 ha, ou seja40.000 m2, se bem que aquiainda com algumas limitaçõesa que, ao que me parece, agrande parte não está a ligar.E com edificação não se quersó falar em construções novas,mas também, por exemplo,em reconstruções e amplia-ções. Ou seja, se tiver umacasa já feita neste espaço, nãoa poderá sequer ampliar.

Voltemos agora à questãodas consequências de ordemeconómica e sobretudo so-cial que daqui advirão. Creioque as iluminadas cabeçasque prepararam este docu-mento, o tal PROT, e tambémos que o aprovaram, não pen-saram nisso nem um pouqui-nho… Pensaram muito tecni-camente e pensaram também

directamente para os cofresdo Estado?! O único pontoplausível neste argumento,dito então de económico, re-fere-se aos esgotos que, narealidade, em zonas mais dis-tantes das povoações têmsido por fossa séptica que nãoé o sistema ecologicamenteideal. Mas também aqui é es-quecido que actualmenteexistem fossas ecológicascada vez mais perfeitas.

O outro argumento tem aver com a anunciada neces-sidade de preservar os cam-pos para a agricultura e tam-bém de não os estragar comconstruções e infra-estruturasinconvenientes ecologica-mente. Cinismo completo!Mesmo os campos que estãoem áreas de Reserva Agríco-la (RAN) estão na sua gran-de parte ao abandono porqueninguém que pense por umpouco em rentabilidade osquer cultivar… E será quepensam estes iluminados le-gisladores e pretensos orde-nadores do território, que aagricultura é rentável em ter-renos com 3 000, 5 000 me-

dade de casas? Será nas ci-dades, onde existe, um exces-so enorme de apartamentosque não se vendem, não sópela crise mas também por-que não há gente suficientepara lá morar? Não me pare-ce… Então o que vai sobrarpara a construção civil? A re-abilitação, essencialmente aurbana, que é sem dúvidaimportantíssima mas que nãochega para manter o sectorque já está tão debilitado.

E se não houver constru-ção, ou se ela for em muitopequeno número, como ficamtambém as empresas de ma-teriais de construção, desdeos tijolos até às loiças decasa-de-banho, passando pe-los alumínios paras as portase janelas? E as empresas detransporte que vão perdertanto serviço? E os que fazemo mobiliário, os candeeiros,etc., etc.? Como fica o em-prego de toda esta gentenuma altura em que o desem-prego, já sem “ajudas” des-tas, sobe e sobe? Quando seacordar para tudo isto vai sertarde, ou melhor, já o é.

dade, tantos quantas as sedesde freguesia. Mas não se pen-se que é agora só uma ques-tão de a Câmara aumentaresse número a seu bel-prazer.Nada disso. O assunto tem depassar pela CCDR-LVT quecria toda a espécie de dificul-dades a estes processos e quepraticamente só aprova me-didas destas se lhe for quaseimpossível recusá-las. Vá-selá saber com que motivações!Ainda há pouco tempo a Câ-mara de Santarém tentouaprovar um significativo nú-mero de aglomerados ruraisque foram drasticamente re-duzidos a 29 pela CCDR.Estes aglomerados serão, aoque se espera, uma realidadedentro de pouco tempo. Aconsulta pública já decorreu.Mas, mesmo essas zonas de-limitadas agora aprovadascingem-se praticamente aoespaço ocupado pelas casasexistentes, não deixandogrande margem para o que denovo quiser surgir. Não sei setodos terão ideia concreta dis-so, mas o concelho está cheiode pequenos e não tão peque-

Um dos motivos alegados para proibir a construção não concentrada,é que esta traz grandes despesas às autarquias com os prolongamentos deinfra-estruturas, nomeadamente água, luz, estradas e esgotos. Falsa ques-tão: o que aconteceu sempre, pelo menos no concelho de Santarém em queconheço o assunto bem de perto e no terreno, foi que os interessados é quesuportaram na totalidade essas despesas iniciais. E depois passaram a pa-gar esse serviços mensalmente e para toda a eternidade a quem os explora.

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memória12 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.198 | 1 de Abril de 2010

CORREIO CENTENÁRIOFeira e festas do Milagre

É amanhã, que se inaugura a tradiccional feira do Mi-lagre, especialmente destinada a transacções de produc-tos industriaes, devendo durar até ao domingo seguinte,10 de abril.

É grande o número de barracas armadas no largo dasCapuchas, avultando na secção de diversões as escolas detiro.

Pela rua do Milagre não é permitido, durante a semanada feira, o transito de vehiculos.

***Hoje, segundo o costume, é dada a beijar aos feirantes

a reliquia do Milagre.Amanhã celebra-se a festa no templo do mesmo nome,

que se faz sempre com muito luzimento, havendo missasolemne por vocal e grande instrumental ás 11 horas damanhã; ladainha, «Te-Deum» e sermão pelo rev. Fernan-des de Castro, ás 5 horas da tarde.

Na segunda-feira vae a comunidade do Seminario bei-jar o Santo Milagre.

No domingo, 10, repete-se a festividade, com o mes-mo orador.

Durante a semana da feira estarão patentes ao publicoo bonito templo de Santo Estevam e a capella da travessadas Esteiras que costumam ser muito visitadas.

CORREIO DE HÁ 50 ANOSÁgua farta e fina é o queSantarém vai passar a ter

A despeito de tantos e tão atormentados esforços,estava Santarém sofrendo em suficiência e qualidadequanto ao abastecimento de água, não satisfazendo orecurso aos poços do Campo do Rocio, por muito boavontade que tivéssemos em dar o assunto por arruma-do.

O recurso à filtragem e tratamento ficava muitoàquem da espectativa daqueles que se compraziam nasolução encontrada, não havendo quem se desse porsatisfeito com o remédio obtido.

Foi assim que, no prosseguimento do seu plano deabastecimento de água á cidade, a Câmara deu rumoaos trabalhos de captação no sentido preconizado peloeminente geólogo que foi o Prof. Fleury, de saudosamemória, procedendo-se a um furo arteziano, nos ter-renos terciários, próximo ao que em tempos idos abas-teceu a cidade, aberto junto à estação do caminho deferro, solução que este jornal preconizou e pela qual sebateu, quando há alguns anos se optou pelos poçosabertos nos terrenos de aluvião do campo do Rocio.

Não foram iludidas as esperanças, nem erradossaíram os cálculos dos técnicos e obreiros que se de-ram à tarefa meritória do magnífico empreendimento,do mesmo resultando, como já tivemos ocasião de acen-tuar, um êxito absoluto, um sucesso verdadeiramentetriunfal.

Captada a 164 metros de profundidade, a água é damelhor, química e bactereologicamente pura, satisfa-zendo em qualidade e quantidade.

Basta dizer que o débito alcançado é de 31 litros emeio por segundo, o que dá 3.500 metros cúbicos pordia.

In: Correio do Ribatejode 26 de Março de 1960

In: Correio da Extremadurade 26 de Março de 1910

ANÚNCIO DA SEMANA

ANÚNCIO DA SEMANAVerificando-se

que o consumo ci-tadino, segundofoi verificado noúltimo ano, orçapor 3.000 metroscúbicos diáriosn o s c h a m a d o s« d i a s da ponta»isto é, quando oabas t ec imen toatingia os seus ex-tremos culminan-tes, pode-se bemdizer que a águadesta captação é,só por si, bastantepara as exigênciasda população ac-tual.

Ficando de re-serva a dos poçosdo Campo do Ro-cio, pode-se bemconsiderar afasta-do o pesadelo dainsuficiência quedurante tanto tem-po nos atormen-tou. (...)

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13alcanhões Edição n.º 6.198 | 1 de Abril de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Cerca de uma centena deconvidados participou, sá-bado, em Alcanhões, na vi-sita a sete adegas da fregue-sia, integrada na 8.ª Festa doVinho, uma organização daJunta de Freguesia local emdefesa de um dos seus pro-dutos mais típicos – o vi-nho.

O longo desfile pelas ade-gas visitadas nessa tarde,apenas uma quota-partedos produtores existentesna freguesia, ao som de to-cadores, prolongou-se noi-te dentro e este ano termi-nou com um espectáculode executantes de instru-mentos tradicionais noqual participou o ranchoanfitrião, o Besclor, Gru-po de Concertinas da Bar-renta, Rosas do Lena, La-vradeiras de Pedroso, eainda os Ranchos Folcló-ricos de Cabeça Veada,Pampilhosa da Serra e Sal-vaterra de Magos. À che-gada a cada uma das ade-gas, uma mesa posta con-vida a um petisco paraacompanhar com o vinho,branco ou tinto, que cadaprodutor oferece à provacom orgulho.

Ao todo 15 produtores,grande parte associada daAdega Cooperativa de Al-canhões e outros, indepen-dentes, num total de 15 vi-nhos tintos e 12 brancos,foram a concurso da parteda manhã para premiar asmelhores colheitas.

Este ano os premiadosforam, em vinhos brancos,Adega Cooperativa de Al-canhões, CRL (1.º Classifi-cado), Marco António C.Lopes Durão (2.º) e DuarteFernando Amaro Durão(3.º). Em tintos, venceutambém a Adega Coopera-tiva de Alcanhões, seguidados produtores José Batis-ta Cândido e António Cae-tano da Graça (3.º).

8.ª Festa do Vinho em Alcanhões

Adega Cooperativa de Alcanhõesvence concurso nos ‘brancos’ e nos ‘tintos’

Pedro Mena Esteves, presidente da Junta de Freguesia de Alcanhõespretende dar maior dimensão, no tempo e no espaço, à festa do vinho

Agro Vinícola DuarteDurão & Filhos, Lda.,Pedro Ribeiro, AdegaCooperativa de Alca-nhões, CRL, Duarte Fer-nando Amaro Durão,F r a n c i s c o M a c h a d o

Produtores a concursoLuís, Diogo Ventura Ro-cha, José António Cor-reia, Agostinho SaramagoMelro, Marco António C.Lopes Durão, Nelson Ma-laca Soares, José BatistaCândido, António Caeta-

no da Graça (O Cham-beta), Álvaro FerreiraInês Escapa, AntónioAlberto Machado Luís(O Escravaninha) ePaulo Fr ias Fino (ORessana).

Pedro Mena Esteves, pre-sidente da Junta de Fregue-sia de Alcanhões, explicouao Correio do Ribatejo queo objectivo desta Festa doVinho é “potenciar o sectorvinícola na região” e que amesma “possibilite dar aconhecer o vinho aqui pro-duzido para que os interes-sados o possam posterior-mente adquirir junto dosprodutores”. Segundo o res-ponsável a festa deste ano“triplicou o número de pre-senças em relação ao anopassado”.

Para além do produto vi-nho, Alcanhões orgulha-seda sua uva de mesa, com“grande potencial”, bemcomo do azeite.

Depois do sucesso destaedição Mena Esteves pen-sa já dar outra dimensão aoevento. “A Festa terá de serdimensionada de uma for-ma mais sustentada,” salien-ta.

O presidente da Junta deFreguesia de Alcanhões tema “ambição” de envolver nafesta as colectividades dafreguesia que, assim, “pas-saria a ter mais dias e inclui-ria tasquinhas”.

Para a concretização daideia Pedro Mena Estevesafirma serem necessárias“condições físicas”.

A resposta poderá estar naconstrução da Casa das Co-lectividades, uma ambiçãoantiga e que poderá nascernum terreno adquirido pelaCâmara para edificar o nú-cleo escolar que incluiriaum pavilhão de apoio àscolectividades da freguesia,disponível para “festas eeventos culturais e despor-tivos”.

“Pão, água e vinho”atributos de Alcanhões

A visita às adegas é jáuma tradição em Alca-nhões. Desde 2005 que a

iniciativa se realiza todos osanos, mas a sua origem éanterior.

“Por cá costuma dizer-seque a economia de Alca-nhões gira à volta de trêsprodutos que foram servi-dos à mesa na Ceia de Cris-to: pão, água e vinho”,acrescenta Luís Justino, se-cretário da Junta. A vilapossui duas panificadorasem laboração, mais de quin-ze produtores de vinho naárea da freguesia e as fon-tes termais “todas recupera-das e em funcionamento,”garante.

Luís Justino salienta ain-da que para além da festa,a iniciativa possibilita“momentos de formaçãoaos produtores, dada apresença de enólogos queos aconselham a melhoraraspectos ligados à produ-ção e tratamento dasuvas”. Depois de divulga-dos os vencedores do con-curso foram tiradas con-clusões formativas dos as-pectos analisados na Pro-va de Vinhos, na parte damanhã.

Alcanhões divide a suaactividade económica pelaagricultura, pecuária e me-talomecânica. Situada aNorte de Santarém, debru-çada sobre o Rio Tejo e ro-deada de vinhedos e oli-vais, a freguesia de Alca-nhões (antiga paróquia deSanta Martha) dista 10 kmda sede do Concelho. Aolongo dos séculos, Alca-nhões albergou por váriasvezes a corte, no PaçoReal de Alcanhões, espe-cialmente no reinado de D.Fernando, conforme refe-re Fernão Lopes na cróni-ca de D. Fernando. A sedede freguesia foi elevada àcategoria de vila em 21 deMarço de 1928, devido aoseu desenvolvimento.

JPN

Música, folclore e convívio estiveram bem presentes ao longo do dia na Vila de Alcanhões

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cultura14 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.198 | 1 de Abril de 2010

Gomo vai dar um concerto, este sábado (dia 3),pelas 21h30, no Cine-teatro Paraíso, em Tomar, no âm-bito da iniciativa ‘Tomar Jovem 2010’

Gomo fez a primeira parte dos alemães Alphavillena passada sexta-feira (dia 26).

Gomo está em tournée com a promoção de Nosy,último trabalho do músico, que já passou por outrassalas emblemáticas como o cinema S. Jorge, o CampoPequeno (1ª parte Katy Perry), o pavilhão Atlântico (1ªparte Depeche Mode), a Casa da Música e também pelopalco principal do festival Sudoeste’09.

‘Final stroke’ e ‘Still inside your mind’, os doissingles retirados de Nosy, serão alguns dos principaistemas de Gomo.

Gomo no Paraíso em Tomar

A Casa do Brasil em San-tarém apresenta a partir dodia 3 de Abril, a exposiçãocolectiva de artes plásticas “Pensar Com Tom Zé”,músico brasileiro.

A mostra é inaugurada às14h30 horas, e reúne traba-lhos de Alberto Henriquede Almeida, Ana Cassiano,Ana Marques, AristidesMeneses, Cláudio MoraesSarmento, Francisco Rous-seau, Mariola Landowska,Paula Rousseau, PedroCharters d’Azevedo e ZéNeto.

Tom Zé foi o símbolo es-colhido para homenagearo melhor que une o Brasile Portugal, para lá da ób-via comunhão linguística.

Colectiva de artes plásticashomenageia músico brasileiro Tom Zé

A sua música e o seu pen-samento serão motivo ins-pirador para celebrar a ale-gria de viver em liberdade

criativa. Assim esta con-cretização temática vaiocorrer numa estreita co-laboração entre a música,

o pensamento e as artesplásticas.

Além da mostra, nestedia realizam-se duas pa-lestras de introdução aotema, música e pensamen-to de Tom Zé, com os ora-dores José Neto (artistaplástico – sob o pseudóni-mo Zé Neto) filósofo eautor da ideia e RicardoMarques (músico e profes-sor de guitarra portugue-sa) em representação doConservatório de Músicade Santarém.

“Pensar com Tom Zé” vaiestar patente até ao dia 2 deMaio. Visitas de terça-fei-ra a domingo, das 09h00 às12h30 e das 14h00 às17h30.

Tom Zé foi o símbolo escolhido pelos artistas plásticos parahomenagear o melhor que une o Brasil e Portugal

Valle, F. de Oliveira, di-rector e editor, PortugalAnunciador. Ilustração deTurismo e Propaganda Re-gionalista, Lisboa, [s.n.],Novembro de 1927, Ano I,n.º 2.BMS: PP 99 A - RES

F. de Oliveira Valle con-victo de que não existia nomercado “… uma publica-ção de turismo e regionalis-mo, em que o nosso comér-cio, indústria e agricultura,tenham porta aberta à suaexpansão; e ao mesmo tem-po, de auxílio moral e ma-terial às duas instituições decarácter humanitário, oshospitais e os bombei-ros…”1 publicou Ilustraçãodedicada a Alenquer, Alhan-dra, Vila Franca de Xira eCarregado. Ao número doisda publicação, o editor e di-rector chamou-lhe PortugalAnunciador. Ilustração deTurismo e Propaganda Re-gionalista sendo dedicado aSantarém e publicado emNovembro de 1927.

Oliveira Valle, naquilo aque chamou “cumprindoum dever”, referiu que nasua passagem por Santarém“… as provas de estima econsideração que me foramdispensadas pelo povo des-ta cidade foram tantas e tãograndes, que agradecer-lhesnestas singelas linhas não ésuficiente. Fico-lhes sempredevedor.”2. Os agradeci-mentos individuais ficarampara o governador civil, ca-pitão Valente de Carvalho,o presidente da Câmara,António Bastos, o provedorda Misericórdia, AntónioGinestal Machado, o ins-pector do Serviço de Incên-dios, Joaquim Cunha eMata, José Osório, João Ar-ruda e Laurentino Veríssimo

A Biblioteca de Virgílio Arruda

“… para quem eu ardente-mente desejo uma longa vidapara que possa continuar nasua grandiosa propaganda edefesa das relíquias de San-tarém…”3.

A revista começou porapresentar um artigo de aber-tura escrito pelo governadorcivil de Santarém. Ao longodas páginas foi feita referên-cia à história da cidade, aosmonumentos, ao Quartel deArtilharia n.º 3, ao PresídioMilitar, à Biblioteca Camões,aos Bombeiros Voluntários,ao jornal Correio da Extre-madura, à Misericórdia, aosAsilos, à Creche Nossa Se-nhora dos Inocentes e ao hos-pital. No artigo intitulado“Santarém Recreativa” apa-recem referenciados: o Clubde Santarém, o Grémio Lite-rário Guilherme de Azevedo,o Grémio Recreativo Operá-rio, a Associação Comercial,a Associação de Futebol, oTeatro Club Ribeirense, oSport Grupo União Operária,Sport Grupo Scalabitano “OsLeões”, Grupo de FutebolEmpregados do Comércio, oSport Lisboa e Santarém, oteatro Sá da Bandeira e o

teatro Rosa Damasceno. Lau-rentino Veríssimo colaborouna revista ao publicar algunsexcertos dos seus manuscri-tos “Assuntos de Santarém”ao longo de 12 páginas.

Através dos anúncios pu-blicados na revista percebe-se o desenvolvimento comer-cial da cidade em 1927. Aperfumaria Gob situava-se narua de Serpa Pinto e vendiaprodutos de beleza de produ-ção nacional e estrangeira.Jacinto Cardoso da Silva pos-suía uma livraria, papelaria etipografia na praça Sá daBandeira, 18. Os Azeites doCentro de Portugal funciona-vam na rua de S. Nicolau, 71,enquanto a Agência Comer-cial e Agrícola de AntónioJosé da Silva Fialho funcio-nava na praça Marquês Sá daBandeira, 22-24. A Electrifi-cadora de Santarém era deJosé Maria da Silva Júnior,situava-se na rua Direita,172-174 e vendia “banheirasem chapa e ferro esmaltado eartigos de zinco”.

O armazém de merceariade Tomaz Pereira da Fonse-ca & C.ª fazia depósito debacalhau, sabão, massas, ar-roz, petróleo, sêmeas, chá,café e especiarias e funciona-va na rua Serpa Pinto, 2-4. AMercearia Económica de Fi-lipe Lopes também vendiatabacos e artigos de papela-ria para além de aceitar co-missões e representações.

Manuel Nunes da Silva re-parava bicicletas, máquinasde costura, gramofones e ar-mas de fogo na praça Sá daBandeira, 6. Augusto José daSilva, na rua Alexandre Her-culano 11-15, possuía “ofici-nas de carruagens, carrosse-ries e reparações”, negocia-va em gasolina, óleos, pneuse era o agente depositário dos

automóveis Citroen e repre-sentante dos automóveisChysler no distrito de San-tarém. António Paula deOliveira, para além de re-presentante da Fiat, possuíadesde 1900 “grandes ofici-nas mecânicas para constru-ções e reparações de auto-móveis”.

O armazém de fazendasde Hélio de Castro Guima-rães fazia depósito de co-roas funerárias e situava-sena rua de Marvila 65 a 71.A loja de fazendas Amaral,na rua Direita, 92-94, exe-cutava figurinos de senho-ra, “ao alcance de todas asbolsas”. Na rua Capelo eIvens situava-se a Alfaiata-ria Portela que executavafatos militares, à paisana efardas escolares.

O Hotel Lusitano de JoséMartins Pereira e o AliançaHotel, situado na rua 31 deJaneiro, 20-22, forneciamdormidas e refeições. O se-gundo noticiava a existên-cia de casa de banho. A an-tiga casa de pasto Rapidezapertencia a Vicência da Sil-va e situava-se na travessado Requeixo, 9-11. Alfredoda Silva Leitão possuía umapastelaria e vendia vinhos,gramofones, grafonolas ediscos, sendo simultanea-mente representante de OSéculo.

Na sua biblioteca, Virgí-lio Arruda possuía esteexemplar de PortugalAnunciador onde foi elo-giado como redactor junta-mente com José Osório eJoão Arruda como directordo Correio da Extremadura.

Teresa Lopes Moreira—————

NOTAS:1 p. 1. 2 p. 37. 3 p. 37.

Concerto de MúsicaBarroca,na IgrejaCatedral de Santarém

Por ocasião das comemorações do 10º aniversárioda Fundação Passos Canavarro realiza-se, na próximaquinta-feira, 8 de Abril, um concerto de música barro-ca pelo contra-tenor Luís Peças e pelo organista JoãoSantos, às 21h15, na Igreja Catedral de Santarém. Oconcerto é uma organização da Fundação Passos Ca-navarro com a colaboração da Diocese de Santarém eda Câmara Municipal de Santarém e contará com oseguinte programa: Verdi Prati (Alcina) – G.F. Haen-del (1685-1759) | Lascia ch’io pianga (Rinaldo) – G.F.Haendel | La Natura – Vicente M. y Soler (1754-1806)| Johann Adam Reincken (c. 1643-1722) – Fuga in g[Órgão solo] | Pena Tirana io sento (Amadigi) – G.F.Haendel | La Speranza – Vicente M. y Soler | Sonata enRe mineur – Frei Jacinto do Sacramento (1712-?) [Ór-gão solo] | Cara Sposa – G.F. Haendel | Caro mio ben –G. Giordani | Batalha do 6º tom – António Correa Bra-ga (séc. XVII) [Órgão solo] | Ombra mai fu (Xerxes) –G.F. Haendel.

Jean Campiche e GeaneCastro expõemna Galeria 55 em Santarém

A Galeria 55, em Santarém, vai acolher uma expo-sição de Jean Campiche e de Geane Castro, seu convi-dado.

A inauguração tem lugar dia 8 de Abril, às 18h30,e conta com a participação de João Carlos Silva, apre-sentador do programa “Na Roça com os Tachos”, quevai deliciar todos os presentes com os seus petiscos, naqualidade de amigo dos artistas, também ligado à ex-pressão artística. A Exposição de Jean Campiche e deGeane Castro, assume uma dimensão intercultural, cru-zando a arte de um cidadão suíço e escalabitano e deum artista de São Tomé e Príncipe.

Jean Campiche nasceu a 24 de Fevereiro de 1947em Genebra (Suíça). Licenciou-se em Recherche Plas-tiques et Histoire de l’Art pela Escola de Belas Artesde Genebra e foi membro da SPSAS - Société des Pe-intres, Sculpteurs et Architectes Suisses. Vive em Por-tugal desde de 1987 e foi professor de escultura noAR.CO. Actualmente, é professor de Escultura no cur-so de Artes Plásticas e Multimédia da ESES - EscolaSuperior de Educação de Santarém, sendo tambémDirector. Jean Campiche tem o seu atelier na Quintado Santo Espírito em Aveiras de Baixo onde vive e tra-balha.

Geane Castro nasceu em São Tomé em Agosto de1977. Escultor autodidacta, Geane iniciou a sua activi-dade como artesão, trabalhando a madeira. Depois deum workshop de soldadura, apaixonou-se pelo metalque nunca mais deixou.

A mostra vai estar patente até dia 30 de Abril.

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15cultura Edição n.º 6.198 | 1 de Abril de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

A Resistível Ascensão deArturo Ui foi escrita em 1941por Bertolt Brecht durante oexílio na Finlândia. Um es-pectáculo da Truta, para verhoje, 1 de Abril, às 21h30,no Teatro Sá da Bandeira, emSantarém.

A resistível ascensão deArturo Ui é uma paródiatrágica inspirada em Hi-tler, escrita durante o exí-lio de Brecht em 1941, naFinlândia. Usando comopano de fundo Al Caponee as guerras entre gangs-ters, o autor fala metafori-camente da ascensão doNazismo. Brecht reproduza tomada de poder e ane-xação da Áustria, aprovei-

A Resistível Ascensão de Arturo Uino Teatro Sá da Bandeira

Poema verdeChamas verdes na sombra, se detêmEm espera anunciada de irromperFogueiras / sobressalto se mantêmPela força das vidas por nascer.

A chuva retardou o seu esplendorO vento as fustigou tão duramenteAs chamas retomando o verde/corAlastram pelos campos, docemente.

Tocam os fios de terra e a penediaEm cada madrugada sonham o diaQue não morra no tempo. Quem lhes dera!

Libertam novos tons, para lá do verdeO olhar, no horizonte, então se perdeP´lo fogo renascido. É Primavera.

Maria Ivone Duarte Carrolo

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“É a Cultura, pá!”. A ex-pressão, proferida em tomde desabafo, deu o mote aodebate de sexta-feira, 27 deMarço, organizado peloTeatro Sá da Bandeira eGrupos de Santarém, noâmbito do Dia Mundial doTeatro e contou com os tes-temunhos de Rui Lopes,encenador do Grupo de Te-atro An!mal; Sara Gabriel,finalista no Curso Superiorde Teatro e Educação deCoimbra; Berta Pereira, ac-triz de teatro de amadoresde Santarém; Rui Sérgio,actor e encenador, assessordo conselho de administra-ção da Fundação Inatel; Cé-lia Barroca, professora deexpressão dramática na Es-cola Superior de Educaçãode Santarém, fadista; e Eli-seu Raimundo, ligado aoTeatro desde 1970 e diri-gente associativo. O deba-te foi moderado por NelsonFerrão, do Teatro Sá daBandeira.

Célia Barroca recordouos palcos das pequenas co-munidades, uns “esqueci-dos” nas aldeias, outros,“que se perderam para sem-pre”. Restitui-los à comuni-dade é a proposta que dei-xa. Deu como exemplos te-atros em Meia Via e Ria-chos, “criados por homensricos que lhes deram onome das filhas e das ne-tas”. Mecenas que são opassado das Casas do Povoe da “globalização cultural”que se vive hoje. “Estamosno tempo dos megas, doshiper e dos super” e à “dis-posição das indústrias cul-turais”, conclui.

Eliseu Raimundo levouconsigo ‘O Lugre’ de Ber-nardo Santareno, com o

“É a Cultura, pá!”

qual iniciou a sua interven-ção. Reflectiu sobre a im-portância do palco semprepresente ao longo da suavida que, assegura, o aju-dou a perder a timidez.

Dizendo-se a favor “dosespectáculos em que as pes-soas participem em tornodas suas associações”, oprofessor nota que o teatroconsolida amizades e o pra-zer de estarmos com os ou-tros em torno da cultura. “Éimportante que as pessoascontinuem a lutar por aqui-lo que têm. No associativis-mo recusamos a cultura dosilêncio, queremos que aspessoas participem,” afir-ma.

Seguiu-se Sara Gabrielque entende o teatro “comouma profissão”. Estudantede Teatro em Coimbra, Sarareconhece que é difícil a um

jovem aos pais “vou estu-dar teatro”, contudo, enten-de que o curso oferece “fer-ramentas que vão acabarpor nos especializar”.

“Não me chega a forma-ção que tenho no teatroamador, por muito bom queeste seja”, admite.

A concluir interroga:“Será que depois do cursovolto a Santarém? O que éque nós esperamos quandovoltamos a Santarém? Écomplicado voltar se quere-mos fazer um trabalho téc-nico,” advoga.

Berta Pereira, professora,levou à discussão as aulasde expressão dramática, emseu entender, “muito impor-tantes” na formação das cri-anças e dos jovens, comquem “é intuitivo e naturalfazer teatro”.

Com 30 anos de experi-

ência a trabalhar com crian-ças, Berta Pereira sublinhaa importância de lhes facul-tar a hipótese de ver teatro.“Quem viver o palco de cer-teza que no futuro virá commais entusiasmo ao teatro,”assegura.

“Elites culturais sãoum belíssimo esterco”

Para Rui Sérgio, o teatrouniversitário é “uma dasgrandes escolas” que temdado “grandes actores” aPortugal.

Abordando a questão daprogramação dos espaçosculturais e a viabilidadeeconómica destes, conside-ra que “gastar na Culturasem ter retorno é um erro”.

“Os autarcas gostam decriar estas estruturas [tea-tros] mas não têm noção doque custam e quando per-

Frases…“Santarém está com uma depressão artística gra-

ve” (Carlos Oliveira)“Não acredito em depressões artísticas, mas sim

em divas deprimidas. Quando todos tiverem depres-sões artísticas o país morre” (Rui Sérgio)

“Propus que a expressão dramática se desse tam-bém nas escolas do 1.º Ciclo, os agrupamentos nãoquerem porque fica caro” (Alexandrina Batista)

“Quem falha em termos de expressão artística nasnossas escolas é o ministério da Educação” (Berta Pe-reira)

“Ninguém deve ser subsídio-dependente de nin-guém” (José Manuel Rodrigues)

[Em Santarém] “A política cultural existe mas éuma cultura de massas” (Eliseu Raimundo)

“Há dias alguém me falava numa possível associa-ção de grupos de teatro de Santarém” (Idem)

“Dantes as pessoas iam ao teatro para se emocionar,para chorar a rir e chorar a chorar” (Célia Barroca).

Rui Lopes, Sara Gabriel, Berta Pereira, Nelson Ferrão, Rui Sérgio, Célia Barroca e Eliseu Raimundodesejaram sorte à cultura em Santarém

cebem isso os teatros vãofechando,” comenta.

“Quando dirigimos umteatro há que ter a capaci-dade de distinguir o nossoumbigo daquilo que o pú-blico quer,” afirma, parafazer passar a importânciade se saber “diversificar aoferta cultural para cativaro público”.

Crítico das “elites cultu-rais que por vezes são umbelíssimo esterco”, Rui Sér-gio nota que o Teatro ama-dor “é essencial num paíscomo o nosso, tal como aetnografia e a música.” Parao encenador todas têm“uma importante funçãosocial e quem tem o poderlocal tem de ter essa no-ção,” remata.

Por sua vez, Rui Lopes,pediu aos companheiros demesa que segurassem umafolha com uma enorme le-tra impressa, entregandoum ‘M’ a Sara Gabriel.“‘M’ de Mercado”, justifi-

ca. “Quando se trabalha emteatro amador há a tendên-cia para esquecer esta ques-tão, mas o teatro tem de terum retorno,” afirma.

De seguida entregou um“‘E’ de Educação”, um “‘R’de Revolução”, um “’D’ deDemocracia” e, finalmente,um “‘A’ de Amador”. Fáciladivinhar que palavra seformou na mesa, que trou-xe boa disposição à sala eque no Teatro é desejo desorte e sucesso antes do es-pectáculo.

Seguiu-se o debate queconcluiu ser necessáriomais iniciativas que sentemà mesma mesa os grupos deteatro de Santarém, bemcomo outros agentes cultu-rais do concelho. Esta foi,talvez, a principal conclu-são de “É a Cultura, pá!”,em homenagem ao DiaMundial do Teatro assina-lado no passado fim-de-se-mana em Santarém.

JPN

A Associação RanchoFolclórico da Casa do Povode Glória do Ribatejo pro-move hoje, 1 de Abril, uma

“Noite do Torricado” hoje em Glória do Ribatejo“Noite do Torricado”. Cominício marcado para as 20 ho-ras nas instalações da Casado Povo de Glória do Riba-

tejo, a noite terá animaçãomusical e fandango. O Tor-ricado é um prato regional daCharneca Ribatejana, onde o

pão caseiro é grelhado econdimentado em azeite ealho, acompanhando baca-lhau assado na brasa.

tando para falar tambémdo mundo egoísta do ca-pitalismo e da sociedadeque o mantém.

A Truta nasceu em 2003por iniciativa de um grupode jovens criadores que de-sejavam explorar váriosdiscursos e linguagens nasartes do espectáculo, deacordo com os interesses

das pessoas que formamcada projecto, e numaconstante evolução e adap-

tação às questões dos diasde hoje.

O texto é de Bertold Bre-cht, a encenação de Joa-quim Horta e a dramaturgiade José Maria Vieira Men-des. Interpretes: Carlos Al-ves, Duarte Guimarães,Gonçalo Amorim, JoaquimHorta, Paula Diogo, PedroMartinez, Raúl Oliveira,Rúben Tiago, Sílvia Filipee Tonan Quito.

Page 16: Edição nº 6.198 de 1 de Abril de 2010

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Page 17: Edição nº 6.198 de 1 de Abril de 2010

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Page 18: Edição nº 6.198 de 1 de Abril de 2010

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ficam convocados todos os sócios para uma Assembleia Geral, a realizar nopróximo dia 17 de Abril de 2010, pelas 18 horas, com a seguinte ordem detrabalhos:

– Apreciação do Relatório de Contas relativo ao ano de 2009 erespectivo parecer do Conselho Fiscal;

– Suspensão de sócios por parte da Direcção.Esta Assembleia Geral irá ser realizada no refeitório do CAS, na Rua

Zeferino Brandão, junto às oficinas da Câmara Municipal de Santarém.Não existindo uma maioria absoluta de sócios, esta Assembleia volta-

rá a reunir uma hora depois, conforme descrito no Artigo 29.º, parágrafoúnico, da segunda secção do Capítulo quarto dos Estatutos da ASPA, emsegunda convocatória, com qualquer número de sócios.

Santarém, 30 de Março de 2010.

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Page 19: Edição nº 6.198 de 1 de Abril de 2010

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(Frente ao Hospital Velho)Telfs. 243323641 e 243332829

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JOSÉ FRANCISCO FAUSTINOJOÃO RAFAEL

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ADVOGADOS

Rua Reitor Pedro Calmon, n.º 6 - 1.º – SANTARÉMTelefone 243327159 – Fax 243327160

J. MARTINS LEITÃOJOÃO P. MARTINS LEITÃOCÁSSIO MARTINS LEITÃO

ADVOGADOSR. Pedro de Santarém, 37-1.º FrenteTelef. 243324713 – Fax 243333126

2000-223 SANTARÉM

ANA MARTINHO DO ROSÁRIOISABEL ALVES DE MATOS

VICTOR BATISTAADVOGADOS

Av.ª do Brasil, 1.º C (Edifício Scálabis)Telef. 243326242 – SANTARÉM

ORLANDO MENDESTERESA PINTO FERREIRA

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2000-145 SANTARÉMTelef. 243328444 – Fax 243391079

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FRANCISCO PEDRÓGÃOARMANDO FERREIRA

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Praceta Pedro Escuro, 2 - 1.º Esq.ºTelef. 243333821 – Fax 243391021

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Page 20: Edição nº 6.198 de 1 de Abril de 2010

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Missa do 11.º Mês9197 Sua esposa filhos, nora,

genro, netos e restan-te família participam que será ce-lebrada missa pelo seu eterno des-canso, no próximo dia 6, às 19 ho-ras, na igreja de S. Nicolau, agra-decendo desde já a quem se dig-nar assistir a este piedoso acto.

S. VICENTE DO PAÚL

ANTÓNIO GUILHERMEANTÓNIO GUILHERMEANTÓNIO GUILHERMEANTÓNIO GUILHERMEANTÓNIO GUILHERMEDA CONCEIÇÃO LOPESDA CONCEIÇÃO LOPESDA CONCEIÇÃO LOPESDA CONCEIÇÃO LOPESDA CONCEIÇÃO LOPES31-3-2009 – 31-3-20101 Ano de Eterna Saudade

9196 Sua esposa, filhos, noras,netos e mais família

participam que será celebrada mis-sa pelo seu eterno descanso, nopróximo domingo dia 4, às 10.30horas, na igreja de S. Vicente doPaúl, agradecendo desde já a quemse dignar assistir a este piedosoacto.

SANTARÉM

DELFIM AUGUSTO TEIXEIRADELFIM AUGUSTO TEIXEIRADELFIM AUGUSTO TEIXEIRADELFIM AUGUSTO TEIXEIRADELFIM AUGUSTO TEIXEIRA9 Anos de Eterna SaudadeF. 6-4-2001 – N. 6-1-1915

JÚLIA DO NASCIMENTOJÚLIA DO NASCIMENTOJÚLIA DO NASCIMENTOJÚLIA DO NASCIMENTOJÚLIA DO NASCIMENTO2 Anos de Eterna SaudadeF. 23-2-2008 – N. 25-3-1917

RECORDAÇÃOE o renascer em Deus, não é magia devemos ir com alegria sentida

pois Deus só nos quer mostrar quanto vale uma vida.Sua família recorda com profunda dor e saudade estas datas.

ACHETE

SARA ISABELSARA ISABELSARA ISABELSARA ISABELSARA ISABELPEREIRA VINAGREPEREIRA VINAGREPEREIRA VINAGREPEREIRA VINAGREPEREIRA VINAGRE

Faleceu a 3-3-2010

MISSA DO 30.º DIA9212 Seus pais, irmãos e restan-

te família participamque será celebrada missa de Vigí-lia Pascal pelo seu eterno descan-so, no próximo dia 3, às 21.30 ho-ras, na igreja Paroquial de Achete,agradecendo desde já a quem sedignar assistir a este piedoso acto.

SANTARÉM

JOSÉ MANUELJOSÉ MANUELJOSÉ MANUELJOSÉ MANUELJOSÉ MANUELDA SILDA SILDA SILDA SILDA SILVVVVVA MONSANTOA MONSANTOA MONSANTOA MONSANTOA MONSANTO

F. 23-3-2010 – N. 22-6-1964

AGRADECIMENTO9213 Suas filhas, irmãos, tios e

restante família agra-decem todo o apoio que nos temsido dado por todas as pessoasamigas neste momento de dor esofrimento.

A todos muito obrigado.

SANTARÉM

ISABEL LUÍSA PEREIRAISABEL LUÍSA PEREIRAISABEL LUÍSA PEREIRAISABEL LUÍSA PEREIRAISABEL LUÍSA PEREIRAFaleceu a 25-3-2010

AGRADECIMENTO9209 Suas filhas e restante fa-

mília agradecem mui-to reconhecidamente a todas aspessoas que se dignaram acompa-nhar a sua ente querida à sua últi-ma morada, ou que de qualqueroutra forma lhes manifestaram oseu pesar.

AGRADECIMENTOAs filhas de D. Isabel agrade-

cem à Santa Casa de Misericórdiade Santarém, aos médicos, aosenfermeiros e a todos os funcio-nários que com desvelo e carinhocuidaram da sua mãe durante 18anos.

A todos os nossos agradecimen-tos.

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Page 21: Edição nº 6.198 de 1 de Abril de 2010

21publicidade Edição n.º 6.198 | 1 de Abril de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

NOTARIADO PORTUGUÊS

CARTÓRIO NOTARIAL DE CARLOS ARÊSEm Alcanena

A cargo do Notário Carlos Manuel Godinho Gonçalves ArêsCertifico para efeitos de publicação que, por escritura de JUSTI-

FICAÇÃO lavrada no dia vinte e dois de Março do ano de dois mil e dez,exarada de folhas cento e vinte e sete a folhas cento e vinte e oito versodo Livro de Notas para Escrituras Diversas ONZE-E, deste Cartório, osSenhores JOSÉ AVELINO FERREIRA SANTOS, contribuinte fiscal nú-mero 142217026 e mulher MARIA ALICE DOS SANTOS LEAL SAN-TOS, contribuinte fiscal núnero 142217000, casados no regime da co-munhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Vila Moreira, conce-lho de Alcanena e ela da freguesia de Cortes, do concelho de Leiria,residentes na Rua José Dias Patrício Mota, número 125, em Vila Morei-ra, Alcanena, declararam que são donos e legítimos possuidores do se-guinte:

Prédio rústico denominado “Vale Balanco”, sito na freguesia deVila Moreira, do concelho de Alcanena, composto de cultura arvense,com a área de mil e oitenta metros quadrados, que confronta de Norte eNascente com a ora primeira outorgante mulher, de Sul com José Ferrei-ra de Oliveira e do Poente com António Antunes Henriques, omisso naConservatória do Registo Predial de Alcanena, inscrito na respectivamatriz sob o artigo 103 da Secção A.

Que são possuidores do referido prédio desde, pelo menos, milnovecentos e oitenta e seis e que o mesmo veio à sua posse, porcompra verbal efectuada a Joaquim Lopes Coelho e mulher Cremil-de da Silva Ribeiro, residentes que foram na Rua Ermelinda DuarteCarvalhão, em Vila Moreira, Alcanena.

Que, desde a referida data, vêm exercendo continuamente a possesobre o referido prédio, à vista de toda a gente, usufruindo de todas asutilidades do mesmo, limpando o mato, semeando e colhendo, na convic-ção de exercer direito próprio, ignorando lesar direito alheio, sendo re-conhecidos como seus donos por toda a gente, pacificamente, porquesem violência, continua e publicamente, de forma correspondente aoexercício do direito de propriedade, sem a menor oposição de quem querque seja, verificando-se assim todos os requisitos legais para que sepossa declarar que adquiriram o referido imóvel por usucapião, títuloeste que por natureza, não é susceptível de ser comprovado pelos meiosnormais.

Está conforme o original e certifico que na parte omitida nada háem contrário ou além do que nesta se narra ou transcreve.

Alcanena, 22 de Março de 2010.O Notário,

Carlos Manuel Godinho Gonçalves Arês

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PAULA SILVASOLICITADORA DE EXECUÇÃO

Cédula n.º 3278

«CORREIO DO RIBATEJO» – 1-4-2010

Tribunal Judicial do CartaxoProcesso 970/07.8TBCTX – 1.º JuízoExecução Comum (Sol. Execução)Valor: 2.766,04 EurExequente: Inarbel – Indústria de Malhas e Confecções, S.A.Executado: Elia Cristina Monteiro NunesProcesso Interno n.º PE – 255/2007

ANÚNCIO(2.ª publicação)

Nos autos acima identificados foi designado o dia 07/05/2010, pelas14 horas, no Tribunal Judicial do Cartaxo, para a abertura de propostas, quesejam entregues até esse momento, na Secretaria daquele Tribunal, pelosinteressados para aquisição do(s) seguinte(s) bem/bens:

• 1/2 do Prédio Misto composto por vinha, casa de rés-do-chão, parahabitação, sótão e logradouro, sito no Lugar de Marecos, freguesiade Vale de Santarém, Concelho de Santarém, descrito na Conserva-tória do Registo Predial de Santarém sob o n.º 00241/201088 –Vale de Santarém e inscrito na matriz urbana sob o art.º 1923 erústica 90 – D.

Valor base: 169.173,25 EurValor para a venda: 70% do valor base.

Os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, umcheque visado, à ordem da Solicitadora de Execução, no montantecorrespondente a 20% do valor base do bem ou garantia bancária –n.º 1 do Art. 897.º do C.P.C.

Cartaxo, 22 de Março de 2010.

A Solicitadora de Execução,Paula Silva

A Paróquia de Santa Iria da Ribeira de Santarém rea-liza amanhã, dia 2 de Abril, Sexta-feira Santa, a Procis-são do Enterro do Senhor, que percorrerá algumas ruasda comunidade e terminará na igreja de Santa Iria, pelas21h00. Presidirá à Procissão D. Manuel Pelino Domin-gues, Bispo de Santarém.

A Paróquia pede a todos os moradores “a gentilezade colocar colchas de cor escura nas janelas, assim comovelas acesas.”

A Procissão terá o seguinte percurso: Igreja de SantaCruz, Largo de Santa Cruz, Rua do Meio, Rua Alfagemede Santarém, Rua da Pontinha, Rua Henriques Dias Vi-gário, Largo José Vitorino de Carvalho, Avenida Júlio Mal-feito, Largo António Faustino Duarte, Rua dos Barcos,Praça Oliveira Marreca, Rua João Arruda, Rua Alfagemede Santarém, Rua de Santo António, Largo de Santa Iria eIgreja de Santa Iria.

Procissão do Enterro do Senhoramanhã na Ribeira de Santarém

religião

CARTÓRIO NOTARIALDE DEOLINDA CARVALHO SATURNINO PASCOAL

RIO MAIORCertifico, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada neste Cartório

em 26 de Março de 2010, iniciada a folhas 113 do livro de notas 16- H, ARMAN-DO DUARTE JANOTA, NIF 153809140 e mulher FLORlNDA MARIA DE SOUSAFRAZÃO, NIF 153809132, casados em primeiras núpcias de ambos e sob o regimede comunhão geral, naturais da freguesia de Alcanede, concelho de Santarém,residentes à Rua Dr. Silvino Sequeira, nº. 26, Gançaria, Santarém, DECLARARAMser donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrém, de um terço indivisodo prédio rústico composto de olival, sobreiros e cultura arvense em olival, com aárea total de setecentos e sessenta metros quadrados, sito em Vale da Horta ouTaipa, freguesia de Alcanede, concelho de Santarém, a confinar, no todo, do norte,sul e nascente com Estrada e do poente com Maria Conceição Pereira de Sousa eSuzete da Conceição Pereira, não descrito na Conservatória do Registo Predial deSantarém, inscrito na matriz respectiva, metade em nome do justificante marido eoutro e a restante metade em nome de Manuel Maria Pascoal, sob o artigo 102 daSecção BB (com origem no anterior artigo rústico 4986), com o valor patrimonialactual correspondente a uma terça parte, de quinze euros e noventa cêntimos, aque atribuem igual valor para efeitos deste acto.

Que deste prédio são comproprietários, na proporção de um terço indivisopara cada casal, Adelino Duarte e mulher Deolinda Rosa Vitorino, casados emcomunhão geral, residentes à Rua de Santa Marta, Gançaria, Santarém, e Ma-nuel Maria Pascoal e mulher Suzete da Conceição Pereira, casados em comu-nhão de adquiridos, residentes à Rua Dr. Silvino Sequeira, nº.52, Gançaria, San-tarém, cujo direito de propriedade adquiriram por compras tituladas por escritu-ras exaradas, respectivamente, em vinte e cinco de Abril de mil novecentos esessenta, a folhas doze e seguinte do livro de notas número trezentos e trinta eseis do então Cartório Notarial de Alcanede, e em oito de Março de mil novecen-tos e setenta e nove, a folhas cinquenta e seis do livro de notas número D -setenta e quatro do então Primeiro Cartório da Secretaria Notarial de Santarém.

Que a referida quota parte (um terço indiviso) veio à posse do primeiro outor-gante, Armando, ainda no estado de solteiro, por partilha meramente verbal, efec-tuada por volta do ano de mil novecentos e quarenta e oito, por óbito dos seus avóspaternos, MARIA DE JESUS e LUIS DOS SANTOS JANOTA, casados entre si emúnicas núpcias de ambos e sob o regime de comunhão geral, tendo sido residentesno lugar de Gançaria, à data freguesia de Alcanede, concelho de Santarém.

Que, assim sendo, desde aquela data, possuem o indicado imóvel há maisde vinte anos (primeiro apenas ele, mas após o seu casamento, celebrado no diadez de Dezembro de mil novecentos e sessenta e seis, ambos os cônjuges), culti-vando-o, plantando árvores, colhendo os seus frutos, usufruindo do mesmo etendo cumprido sempre as suas obrigações fiscais, em conjunto com os demaiscomproprietários, à vista de toda a gente do lugar e de outros circunvizinhos,sempre na convicção de exercerem um direito próprio sobre coisa própria.

Que, esta posse assim exercida se deve reputar de pública, pacifica e con-tínua. Que por tal motivo e muito embora não possam exibir o respectivo titulode aquisição, o certo é que eles primeiros outorgantes adquiriram o mencionadoimóvel para seu património próprio, por USUCAPIÃO, que aqui invocam, pornão lhes ser possível provar pelos meios extrajudiciais normais.

É certidão narrativa e está conforme o original.Rio Maior, 26 de Março de 2010.

A Notária Deolinda Carvalho Satornino Pascoal

Page 22: Edição nº 6.198 de 1 de Abril de 2010

desporto22 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.198 | 1 de Abril de 2010

CORREIO DESPORTIVOCCCCCoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelas

Moçarriense, 2 Mindense, 0Samora Correia, 2 Benavente, 0Entroncamento, 0 Ouriense, 1

2 1 1 0 3-1 42 1 1 0 2-1 42 1 0 1 3-4 32 1 0 1 4-3 32 0 1 1 0-1 12 0 1 1 0-2 1

J V EJ V EJ V EJ V EJ V E D G PD G PD G PD G PD G P 1.º S. Correia 2.º Ouriense 3.º Benavente 4.º Moçarriense 5.º Entroncamento 6.º Mindense

Torneiode Encerramento

Zona A

F. Zêzere, 1 Goleganense, 0U. Chamusca, 2 Caxarias, 2

JJJJJ VVVVV EEEEE DDDDD GGGGG PPPPP 1.º U. Chamusca 2.º F. Zêzere 3.º Caxarias 4.º Goleganense

Salvaterrense, 4 Pontével, 1Emp. Comércio, 1 AREPA, 0

Divisão Secundária

Apuramento Campeão

Divisão Principal

Apuramento CampeãoTorres Novas, 0 Amiense, 2Riachense, 3 Cartaxo, 1U. Tomar, 3 Alcanenense, 2

Associação deFutebol de Santarém

J VJ VJ VJ VJ V EEEEE DDDDD GGGGG P P P P P 1.º Salvaterrense 2.º Emp. Comércio 3.º Pontével 4.º AREPA

5 4 0 1 7-3 41 5 3 2 0 5-1 36 5 3 0 2 8-6 26 5 1 1 3 3-5 26 5 1 1 3 2-6 24 5 0 2 3 4-8 21

JJJJJ VVVVV EEEEE DDDDD GGGGG PPPPP 1.º Riachense 2.º Amiense 3.º U. Tomar 4.º Alcanenense 5.º Torres Novas 6.º SL Cartaxo

ManutençãoFazendense, 2 Alferrarede, 2Mação, 2 Ouriquense, 1Pego, 2 U. Almeirim, 1

Próxima Jornada: Dia 2-4-2010 –Amiense-Alcanenense, Torres Novas-Cartaxo e Riachense-U. Tomar.

5 5 0 0 9-3 25 5 2 0 3 7-8 15 5 1 1 3 4-6 15 5 1 0 4 6-10 13 5 3 1 1 9-7 10 5 1 2 2 4-5 8

JJJJJ VVVVV EEEEE DDDDD GGGGG PPPPP 1.º Mação 2.º Ouriquense 3.º Pego 4.º U. Almeirim 5.º Fazendense 6.º Alferrarede

Próxima Jornada: Dia 2-4-2010 –Alferrarede-U. Almeirim Fazendense-Ouriquense e Mação Pego.

Torneiode Encerramento

Zona B

Próxima Jornada: Moçarriense-Ourien-se, Entroncamento-Benavente e Samo-ra Correia-Mindense.

2 1 1 0 5-3 42 1 0 1 2-3 32 0 2 0 4-4 22 0 1 1 1-3 1

Próxima Jornada: F. Zêzere- Caxariase U. Chamusca-Goleganense.

2 2 0 0 5-0 62 1 1 0 3-2 42 0 1 1 2-6 12 0 0 2 0-2 0

Próxima Jornada: G.F. Emp. Comér-cio-Salvaterrense e Pontével-AREPA.

CampeonatosDistritais

A vila de Pernes tornar-se-á, nos dias 2 e 3 de Abril,a capital distrital do futebolde formação. Esta posiçãodestacada decorre da reali-zação do Troféu Comenda-dor José Gonçalves Perei-ra, que conhece, em 2010,a sua sexta edição e agluti-nará executantes de primei-ra água em representação dedezasseis emblemas.

Segundo um comunicadooficial da Direcção do clu-be organizador, o AtléticoClube de Pernes, o númerode atletas participantes nocertame deste ano galgaráfolgadamente a barreira dastrês centenas, situando-senas 336 inscrições. Se so-marmos aos artistas o indis-sociável acompanhamentodos seus dirigentes, depreen-der-se-á que o torneio envol-verá cerca de 450 agentesdesportivos, distribuídos por

Troféu Comendador José Gonçalves Pereira

O futebol de formação tem Pernes para andar

vinte e seis equipas, o queconstitui uma marca dificil-mente superável noutras ini-ciativas da mesma índolepromovidas no distrito.

Para além das distinções

colectivas, estão previstosvários reconhecimentos in-dividuais, de modo a esti-mular o empenho e abnega-ção dos atletas. As inscri-ções gravadas nos troféus

pretenderão homenagear ocomendador José Gonçal-ves Pereira, desaparecidohá mais de meio século,mas cuja obra beneméritapermanece perpetuada nocoração da vila.

O organigrama do eventodenuncia competições des-tinadas aos mais diversos es-calões, sendo o emblema dacasa o único que marcarápresença em todos eles. As-sim, nos sub-8, para além doA. C. Pernes, digladiar-se-ãooutros nove conjuntos: Fa-zendense, Académica deSantarém, CADE, Alpiarça,Cartaxo, Abrantes, NúcleoSportinguista de Rio Maior,Footkart Almeirim e Saba-cheira. No torneio de sub-10, a acção estará a cargo deFazendense, Académica eUnião de Tomar. Os intér-pretes de Abitureiras, Esco-la de Tomar e Footkart da-

A edição de 2010 do Troféu Comendador reunirána vila de Pernes quase meio milhar de agentes desportivos

Entre os próximos dias 7e 11 de Abril, Santarém vaiestender os tatamis para arealização do 3º Campeona-to Europeu de KarateWUKF, nas vertentes séni-or e de veteranos. Os gritosdos combates ecoarão portoda a Europa, colocando onome da cidade a letras bemcarregadas no mapa despor-tivo do nosso continente.

A organização desta pres-tigiada competição, que é ocorolário de um projectoque iniciou a sua marchaem Setembro de 2008, estáa cargo da Associação Dis-trital de Santarém - Amica-le Karate (ADSAK), daWorld Union of Karate(WUKF) e da empresa mu-nicipal Scalabisport.

Na conferência de im-prensa que assinalou a apre-sentação oficial do evento,no passado dia 23 de Mar-ço, na Casa do Brasil, emSantarém, o presidente daAmicale Karate, CarlosDias, confirmou a presen-ça de delegações proveni-entes de vinte e dois países,o que fará com que mais demeia Europa aprenda a so-letrar o nome da nossa ca-pital de distrito. “Já estãovários hotéis esgotados,tanto no concelho comofora dele”, assegura o anti-go consagrado praticante,confirmando a presença de,

Campeonato Europeu de Karaté

Um golpe em cheio na monotonia da cidade

pelo menos, 470 atletas. O número de inscrições,

segundo as previsões, ain-da dobrará, contudo, o cabodas 550 inscrições, pois, se-gundo Carlos Dias, guardartudo para a última hora é“uma característica de to-dos os países, e não apenasdo nosso”.

O rosto mais emblemáticodo certame encerra a sua in-tervenção com a convicçãode que os escalabitanos, “demãos dadas, vão conseguirdignificar o karaté e presti-

giar ainda mais a cidade”.Todos os pormenores ine-

rentes ao Europeu foramdetalhadamente expostospor Nuno Segurado, res-ponsável pela área da co-municação, que destacou aimportância que a provaterá, para a cidade, “ao ní-vel do comércio, pois San-tarém vai ter, nesses dias,um boom de visitantes”. Oturismo, assevera, não seránegligenciado pela organi-zação, que promoverá visi-tas a Fátima e a Sintra. O

objectivo passa, como afir-mou o mesmo responsável,por “tentar fazer uma mis-tura entre karaté e Ribate-jo”.

Para além da acção pro-priamente dita, que se ini-ciará no dia 9, com o cam-peonato de veteranos, eprosseguirá a 10 e 11, como prato mais apetecível (acompetição sénior, com ocontributo de vultos reno-mados do panorama mun-dial da modalidade), decor-rerão um congresso da

WUKF (dia 8) e vários se-minários técnicos, ministra-dos pelos antigos campeõeseuropeus Christophe Pinnae Jean P. Fisher, cuja pre-sença deverá ser saboreadaa contento pelos apaixona-dos do karaté, pois, segun-do Nuno Segurado, “não étodos os dias que duas per-sonalidades deste gabaritocoabitam no mesmo local”.

O entusiasmo que trans-pareceu da exposição pare-ce ter contagiado de tal for-ma a assistência, que Antó-nio Anjinho, técnico dejudo de Santarém, se viuimpelido a saltar da cadei-ra, “de coração aos pulos”,para felicitar “o trabalho dedimensão impensável” de-senvolvido pela organiza-ção, fazendo votos de que“os êxitos se equivalhamem qualidade àquilo que foiapresentado”.

Indiscutível parece umaspecto: o sucesso da inici-ativa estará largamente de-pendente da adesão da po-pulação. O vídeo promoci-onal exibido na conferêncialança o apelo: “Venha vercom os seus própriosolhos”. Chegou a altura,portanto, de os portuguesesdesmistificarem a ideia deque, à cintura, preferem umcinturão muito pouco gra-duado: o do roupão.

Sérgio Fernandes

rão cartas nos sub-11, e nacompetição de sub-13 é avez de rejubilarem as cla-ques do Riachense, Amien-se e Alpiarça.

O calendário destinado àsfaixas etárias mais elevadasconta apenas com um desa-fio: Pernes e Académicabatem-se nos sub-15; Per-nes e Goleganense exibem-se nos sub-17.

Os jogos decorrerão, demanhã, entre as 09h30 e as12h30, e, no horário da tar-de, das 15h00 às 18h00.Aguarda-se por uma invasãopacífica do Campo Livra-mento: a nata do futebol jo-vem do distrito será, certa-mente, nesta Páscoa, o ingre-diente escolhido pelos obser-vadores dos clubes nacionaisque desejem adocicar os seusplantéis, na próxima tempo-rada, com o guloso talentoribatejano. SF

Carlos Dias, presidente da Amicale Karate (na foto, à esquerda), considera que os escalabitanos,de mãos dadas, vão conseguir dignificar a modalidade

Page 23: Edição nº 6.198 de 1 de Abril de 2010

23desporto Edição n.º 6.198 | 1 de Abril de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

A equipa de futebol dosCaixeiros deslocou-se atéao Estádio Municipal de Al-piarça para… receber oAREPA de Porto Alto.Como tem sido apanágio aolongo de toda a temporada,o conjunto escalabitano vol-tou a tentar, com elevadasdoses de boa vontade, en-contrar as vantagens do fac-tor casa num reduto em-prestado, tarefa espinhosase se atender ao facto deque a situação obriga a fa-lange de apoio do clube adeslocar-se para fora da ci-dade.

As contrariedades têm

Grupo de Futebol dos Empregados no Comércio de Santarém

Triunfo magro à base de Feijocasido, contudo, largamentecontornadas, e, nesta segun-da jornada do Torneio deEncerramento, os Caixeirossomaram nova demonstraçãode superioridade, apesar dasevidentes lacunas no capítu-lo da finalização. O ritmo dejogo, amornado pela atmos-fera soalheira, só abandonouo registo monocórdico que seprolongou durante quasetoda a partida no momentoem que o marcador foi ali-mentado por Carlos Santos,conhecido entre a tribo dofutebol por Feijoca, na co-brança superior de uma gran-de penalidade.

Andebol prolonga dietade pontos

Ainda não foi desta queo andebol sénior dos Cai-xeiros driblou a adversida-de: no último fim-de-sema-na, em Aveiro, completouuma sequência impensávelde quatro derrotas no Cam-peonato Nacional da 2ª Di-visão, prolongando pormais uma semana o aguar-dado grito de revolta.

Desta feita, porém, háatenuantes de monta, pois ogabarito do opositor, o líderAlavarium, não permite ca-talogar de desonrosa a ré-

plica escalabitana, apesardo desnivelado resultadofinal (30-36).

A diferença de seis golos foiatingida logo na dobragem daprimeira metade da etapa ini-cial, altura em que os Caixei-ros acertaram o passo e parti-ram para um resto de partidamais consentâneo com as per-formances a que habituaramos seus apoiantes.

É esta atitude guerreira(mas com consequênciasmais “palpáveis”) que po-derá constituir o ingredien-te mágico da poção de queo plantel necessita para serevitalizar nesta ponta final

de época, para que, no fi-nal, os cálculos da perma-nência sejam feitos serena-mente, sem recurso a bicu-dos exercícios matemáti-

cos. Sob pena de esta dietade pontos condenar o clubeà perda do… peso conquis-tado, nos últimos anos, anível nacional. SF

J V E D G P 1.º Alavarium ACA 2.º NAAL Passos Manuel 3.º GF Emp. Comércio 4.º Évora AC 5.º Juventude D Lis 6.º CCR Alto Moinho 7.º Almada AC

4 3 0 1 118-112 305 3 0 2 144-145 305 1 0 4 127-142 264 4 0 0 111-95 263 1 0 2 78-79 233 1 0 2 67-69 224 1 0 3 96-99 16

GF Emp. Comércio, 30 - Alavarium ACA, 36Almada ACA, 26 - NAAL Passos manuel, 27Juventude D Lis, 00 - CCR Alto Moinho, 00

5.ª JORNADA

Próxima Jornada: Dia 10-4-2010 – GF Empregados noComércio-Évora AC, CCR Alto Moinho - Almada AC eAlavarium ACA - Juventude D Lis.

O percurso recente daequipa de juvenis da Asso-ciação Académica de San-tarém tem sido palmilhadoaos soluços: após derrotacom o líder CADE, há duasrondas, o conjunto coman-dado por Rui Canavarro eHenrique Balau parecia tervoltado a acertar o passo,impondo-se categoricamen-te no Cartaxo, no fim-de-semana transacto, por ro-bustos 3-0.

No entanto, nesta jorna-da, a tendência para a irre-gularidade acentuou-se e,na recepção ao Fátima, aturma escalabitana não ma-nifestou capacidade paracontrariar um par de inves-tidas menos católicas movi-das pelos forasteiros, ven-do-se derrotada no Campoda Escola Superior Agráriapor 0-2.

As oportunidades de golocriadas foram mais do quesuficientes para inverter oteor destas linhas, mas nema respiração suspensa dosadeptos, enquanto assistiamàs investidas ofensivas des-perdiçadas pelos atacantesda briosa, foi capaz de in-terromper o tal soluçar exi-

Associação Académica de Santarém

Adeptos suspendem a respiraçãocom soluços da briosa

bicional que se apoderou doconjunto de Santarém.

Contudo, não há motivospara choros compulsivosque possam contribuir parao agravamento da situação:a equipa permanece no se-gundo lugar deste Campe-onato Distrital da 1ª Divi-são.

Confira os resultadosdos jogos em que intervi-eram os restantes escalõesda Académica no últimofim-de-semana...

Iniciados BAcadémica, 7 - U. Almei-

rim, 0.Juvenis BBenavente, 2 - Académi-

ca, 2.Infantis AAcadémica, 9 - Mari-

nhais B, 4.Infantis BMindense, 6 - Académi-

ca, 1.Infantis CAcadémica, 6 - Cartaxo

B, 1.Infantis DOuriquense, 7 - Académi-

ca, 2.Escolas Sub-11 AFazendense, 2 - Acadé-

mica, 2.

Escolas Sub-11 BAcadémica, 7 - Fazenden-

se B, 2.Escolas Sub-10 A“Os Águias” B, 3 - Aca-

démica, 7.Escolas Sub-10 BAcadémica, 1 – “Os

Águias” A, 5.Escolas Sub-10 CAcadémica, 0 - Cartaxo

B, 3.Escolas Sub-10 DCartaxo A, 10 - Académi-

ca, 0.Escolinhas ABelenenses, 2 - Académi-

ca, 4.Escolinhas B – Torneio

da SabacheiraAcadémica, 0 - Torres

Novas, 3; Académica, 3 -Footkart, 1; Académica, 1 -Ouriense, 3; Académica, 0- U. Tomar, 7; Académica,1 - Alcanena, 4; e Académi-ca, 2 - Escolas de tomar, 3.

...e o programa do próxi-mo fim-de-semana

Escolas Sub-10 CSexta-feira, às 11h00:

Académica - Rio Maior A(jogo em atraso do Campe-onato Distrital), na EscolaSuperior Agrária.

EscolinhasSexta-feira, às 17h45:

Torneio Comendador, emPernes.

Escolas Sub-10 BSexta-feira e sábado, às

11h00: Torneio da Páscoado CADE, no Entronca-mento.

Escolas Sub-10 DSexta-feira e sábado, às

15h00: Torneio da Páscoado CADE, no Entronca-mento.

Infantis CSexta-feira e sábado, às

11h15: Torneio da Páscoado CADE, no Entronca-mento.

Infantis BSexta-feira e sábado, às

16h45: Torneio da Páscoade Pontével.

Escolas Sub-11 BSexta-feira e sábado, às

15h00: Torneio da Páscoade Pontével.

Iniciados BSábado, às 09h30: Tor-

neio Comendador, em Per-nes.

Infantis ASexta-feira e sábado, às

09h30: Torneio de Infantisdo Dão 2010, em Aguiar daBeira.

O judo distrital ficou marcado, na primeira quinzenade Março, pelas prestações de dois judocas da Casa doBenfica em Santarém nos Campeonatos Universitários dePortugal e Inglaterra.

Em terras de sua majestade, Eduardo Leonardo (à direi-ta, na foto) pôde reclamar o estatuto de príncipe do desportouniversitário nacional, ficando a uma ínfima distância do tro-no real, ao se sagrar vice-campeão, depois de, até atingir ocombate final, levar ao tapete todos os seus adversários.

Duarte Duarte, por seu turno, prolongou o actual esta-do de graça, somando ao título nacional de juniores (con-quistado no pretérito mês de Fevereiro) a medalha de bron-ze no Campeonato Universitário de Portugal. Para alémdeste feito assinalável, o atleta disputou, no último dia 28,a Taça da Europa de Juniores, e a exibição também nãodesilude: o 5º lugar final deixa o jovem talento escalabita-no numa posição privilegiada no emaranhado de contasdo apuramento para o Campeonato da Europa do escalão.

No mesmo evento, percorrendo a tabela de resultadosfinais da categoria -55 kg, pode encontrar-se, no nono pos-to, o nome do colega Bernardo Prata. Vasco Veloso, JoãoVeloso, Ana Martinho e Paulo Brandão não obtiveram clas-sificação.

A comitiva foi chefiada pelos treinadores Jorge Vítor ePedro Vargas e pelo monitor Joaquim Nogueira. SF

Casa do Benfica em Santarém

Eduardo devora bifes inglesesenquanto Duarte trabalha parao bronze

O Grupo de Atletismo deFátima impôs-se como ogrande dominador do tor-neio integrado na Semanado Salto em Altura, quecontou com o contributo decinquenta e dois atletas da

CLAC manifesta-se contra domínio do FátimaAtletismo

especialidade, em repre-sentação de cinco emble-mas.

À supremacia colectivaaliaram-se as exibições in-dividuais de diversos atle-tas da agremiação fatimen-

se, com especial ênfase nasconquistas de Patrícia Car-reira (juvenis femininos),Edgar Remédios (juvenismasculinos), Joel Pereira(iniciados masculinos) eAna M. Oliveira (iniciados

femininos).Só ao nível do escalão de

infantis foram permitidasveleidades às restantesequipas, nomeadamente aoCLAC (do Entroncamen-to), que desafiou com êxito

a hegemonia do Fátima, tri-unfando nas vertentes femi-nina (graças a Mariana Gil)e masculina (obra de FábioMartins).

A melhor marca do dia,em termos gerais, foi a

conseguida pelo já citadoJoel Pereira, que se er-gueu a 1,75 m do solo eprovou estar apto a om-brear com competidoresde escalões superiores.

SF

Page 24: Edição nº 6.198 de 1 de Abril de 2010

desporto24 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.198 | 1 de Abril de 2010

Grupo ASentieiras, 3 Alvega, 1Amoreira, 0 Rio de Moinhos, 1Envendos, 1 Arreciadas, 2

1.º Sentieiras2.º Seiça3.º Rio Moinhos4.º Arreciadas5.º Envendos

6.º Alvega 7.º Amoreira

JJJJJ VVVVV EEEEE DDDDD GGGGG PPPPP

Próxima jornada: – Arrecia-das-Amoreira, Rio de Moinhos-Sentieiras e Alvega-Seiça. Fol-ga: Envendos.

10 8 1 1 24-4 2510 5 3 2 15-12 1810 6 0 4 17-7 1810 3 4 3 7- 9 1311 3 2 6 10-17 1111 2 3 6 11-20 910 2 1 7 4-22 7

1.º Azambujeira2.º Almoster3.º S. Domingos4.º Arrouquelas5.º Alvitejo6.º Batalha7.º Vilanovense

JJJJJ VVVVV EEEEE DDDDD GGGGG PPPPP

Série 1

Grupo BBatalha, 0 Almoster, 5S. Domingos, 5 Vilanovense, 2Arrouquelas, 4 Alvitejo, 2

Próxima jornada: – Alvitejo-S. Domingos, Vilanovense-Bata-lha e Almoster-Azambujeira.Folga: Arrouquelas.

Grupo CVale da Pinta, 3 Parreira, 2Raposa, 0 Valada, 1Paço Negros, 2 B Ribatejo, 0

1.º Paço Negros2.º Raposa3.º Parreira4.º B. Ribatejo5.º Valada6.º Vale da Pinta7.º Vale Paraíso

JJJJJ VVVVV EEEEE DDDDD GGGGG PPPPP

Próxima jornada: – Benfica doRibatejo-Raposa, Valada-Valeda Pinta e Parreira-Vale Paraí-so. Folga: Paço dos Negros.

11 8 2 1 26-7 2610 5 3 2 17-6 1811 5 2 4 19-14 17 9 3 4 2 16-8 13 9 2 2 5 11-20 8 9 2 0 7 10-23 6 9 1 3 5 8-29 6

Grupo DSantanense, 2 S. Justa, 0Lavre, 3 Carapuções, 2Erra, 4 Azervadinha, 1

1.º Rebocho2.º Erra3.º Lavre4.º Santa Justa5.º Carapuções6.º Santanense

7.ºAzervadinha

JJJJJ VVVVV EEEEE DDDDD GGGGG PPPPP

Próxima jornada: – Azervadi-nha-Lavre, Carapuções-Santa-nense e Santa Justa-Rebocho.Folga: Erra.

Grupo ACarregueira, 1 L. Carvalhal, 2Olival, 6 Tancos, 0Carvoeiro, 2 Sabacheira, 1

1.º Olival2.º C. Revelhos3.º L. Carvalhal4.º Carvoeiro5.º Sabacheira6.º Carregueira7.º Tancos

JJJJJ VVVVV EEEEE DDDDD GGGGG PPPPP

Próxima jornada: – Sabachei-ra-Olival, Tancos-Carregueira eL. Carvalhal-C. Revelhos. Folga:Carvoeiro.

Série 2

Grupo BAlcanhões, (*) Ulme, (*)A. Travessa, 2 S. Facundo, 2Vale Cavalos, 2 Vale das Mós, 2(*) Aguarda chegada de relatório

1.º V. Cavalos2.º Vale das Mós3.º Ulme4.º S. Facundo5.º Alcanhões6.º Á. Travessa

JJJJJ VVVVV EEEEE DDDDD GGGGG PPPPP

Grupo CAlcobertas, (*) Marmeleira, (*)Ereira, 0 Assentiz, 2(*) Aguarda chegada de relatório

1.º Alcobertas2.º Alencalense3.º Assentis4.º Lapa5.º Marmeleira6.º Ereira

JJJJJ VVVVV EEEEE DDDDD GGGGG PPPPP

Próxima jornada: – Lapa-Erei-ra, Assentiz-Alcobertas e Mar-meleira-Alencalense.

7 6 0 1 15-6 188 6 0 2 11-8 188 4 3 1 11-7 158 1 3 4 6-8 68 1 3 4 8-13 69 0 3 6 8-17 3

Grupo DF. Salvaterra, 2 S. Correia, 0M. e Murta, 0 Vale da Pedra, 3Granho, 1 Zebrinho, 2

1.º Zebrinho2.º V. da Pedra3.º F. Salvaterra4.º M. e Murta5.º Granho6.º S. Correia

7.º Fajarda

J V E D GJ V E D GJ V E D GJ V E D GJ V E D G P P P P P

Próxima jornada: – Zebrinho-M. e Murta, Vale da Pedra-F. Sal-vaterra e Samora Correia-Fajarda.Folga: Granho.

Grupo EC. Lavre, 1 Volta do Vale, 1Valverde, 0 M. dos Pegos, 1F. Lagoiços, (*) F. Figueiras, (*)(*) Aguarda chegada de relatório

1.º F. Figueiras2.º Malhada Alta3.º M. Pegos4.º C. Lavre5.º Volta do Vale6.º Valverde7.º F. Lagoiços

JJJJJ VVVVV EEEEE DDDDD GGGGG PPPPP

Próxima jornada: – F. Figuei-ras-Valverde, M. Pegos-C. Lavree Volta do Vale-Malhada Alta.Folga: Lagoiços.

9 6 2 1 26-6 2010 4 5 1 13-9 1710 4 4 2 13-9 16 9 3 3 3 6-11 12 11 2 4 5 14-21 10 9 2 3 4 12-11 9 10 2 1 7 10-27 7

10 6 4 0 21-10 2211 7 1 3 21-15 2210 6 3 1 22-4 2111 4 2 5 22-20 1410 4 0 6 8-15 1210 2 3 5 15-18 910 0 1 9 4-31 1

10 10 0 0 38-7 3011 10 0 1 42-5 3010 6 0 4 17-20 1811 4 2 5 19-28 1410 1 3 6 8-27 610 1 0 9 9-31 310 0 3 7 10-25 3

10 6 2 2 14-8 2010 6 2 2 19-12 2010 6 1 3 8-10 1910 3 4 3 8-9 1311 4 1 6 16-17 1311 1 5 5 8-14 810 2 1 7 11-14 7

10 8 2 0 22-8 2610 3 5 2 17-17 149 4 0 5 10-11 1210 3 3 4 15-14 129 2 3 4 15-17 910 1 3 6 10-22 6

10 9 0 1 24-3 2710 7 2 1 26-11 2311 6 2 3 18-14 2011 4 1 6 11-13 1310 3 3 4 16-13 1210 2 0 8 6-18 610 0 2 8 7-36 2

O Goleganense vinha a San-tarém com tudo a postos paraconsumar a festa do título doCampeonato Distrital da 2ªDivisão, em seniores femini-nos. Os três pontos dar-lho-iam matematicamente, no pas-sado sábado. O empate arre-messaria as hipóteses de fra-casso para os domínios do ab-surdo. Todavia, a turma pro-veniente da Golegã parece ter-se esquecido de que organizarfolias em casa de outrem ca-rece de permissão. A equipado Vitória Clube de Santarém,autoritária, não se compade-ceu com tais intentos.

É certo que, com as trêsderrotas anteriormente aver-badas diante deste opositor,as pupilas de Ricardo Olivei-ra quase aparentavam ter for-mulado um convite oficialpara que as comemoraçõessolenes das adversárias seconsumassem nesta ronda.No entanto, há várias jorna-das que os tempos de imatu-ridade parecem enterrados, eeste jogo confirmou-o em

Vitória Clube de Santarém

Casa do Vitória não se aluga para festas

pleno: as vitorianas triunfa-ram categoricamente por 3-2, o que provocou o adiamen-to do lançamento dos fogue-tes goleganenses por, pelomenos, mais três semanas.

Personalidade e atitude fo-ram, indubitavelmente, os tra-ços do carácter vitoriano queconseguiram impedir que oPavilhão Municipal de Santa-rém fosse invadido pela comi-tiva da Golegã. As trancas na

porta tiveram de ser reforça-das, de forma a contrariar amaior robustez física das ad-versárias, a qual, já se previa,iria conduzir o jogo para pa-tamares mais combativos doque de ordem técnica.

Mérito, neste particular,para a inteligência táctica dasatletas da casa, que souberamtornear um abusivo contactofísico, circulando o esféricocom rapidez e visando a ba-

liza com assinalável frequên-cia. Conxi, que incorre fre-quentemente em excessos (develocidade, sobretudo), dei-xou-se contagiar pela atmos-fera festiva que pairava sobrea quadra e não resistiu a umenérgico passo de dança: pe-nalty conquistado, penaltyconvertido. Estava aberto omarcador, e logo com um mo-mento que coloca a camisola8 no topo da lista de melho-res goleadores de sempre doVitória, com 46 tentos.

O empate, contudo, não sefez esperar: encolhidas nabarreira, as vitorianas deixa-ram que um aríete, desferidoa partir de um livre, arrom-basse a baliza de Adriana.Andreia Lima, porém, inco-modada com o desaforo, es-tica-se como uma serpentinapelo meio da defesa contrá-ria e atira um passe coloridopara Bruna Vieira, que aindacontava pelos dedos dasmãos o número de segundosque somava na quadra. Aos15 anos, a jovem bombardei-

Goleganense continua a olhar de cima (mas a uma distânciamenor) para a equipa B vitoriana, de Ricardo Oliveira

ra factura o 19º tento oficialao serviço do clube.

Após o intervalo, com asforças retemperadas, as atle-tas do Goleganense confia-vam na sua capacidade paraconvencer as congéneres doVitória a lhes abrirem, enfim,as portas da pândega. Refor-çaram ainda mais essa cren-ça com a obtenção do 2-2,aproveitando uma descoor-denação da defesa local.

O empate, sensaborão paraos dois conjuntos, pareciaquerer arrastar-se até final, sebem que, do lado do Vitória,temia-se que, a qualquer mo-mento, um sismo repentino,provocado pela iminência dasexta falta, pudesse abalar aestável estrutura erguida atéentão. Felizmente, RicardoOliveira conta no plantel comuma Madeira imune a catás-trofes: quando o cronómetrojá assinalava o último minutode jogo, Catarina Madeira,isolada, sobre a esquerda, porConxi, coloca um par de asaspequenino no sonho do título,

fixando o marcador em 3-2.A fé das escalabitanas,

inegavelmente despertadaapós o último soar do apito,mantém-se, sobretudo, pelasádica complacência damatemática, pois o calendá-rio denuncia com crueldadeas francas improbabilidadesde sucesso. No reino vitori-ano, resistem, contudo, al-gumas esperanças na hipó-tese de a ansiedade ineren-te a este adiamento das fes-tividades do Goleganensepoder perturbar a concentra-ção das líderes nas três jor-nadas que subsistem até aofinal da prova, ao longo dasquais teriam de desbaratarcinco pontos para que asfaixas de campeão orna-mentem, antes, os troncosvitorianos.

A próxima partida do Vi-tória está agendada para odia 11 de Abril, no terrenodo Freixianda, último clas-sificado. O Goleganense vi-sita Fátima. E o Vitória sus-pira por um milagre.

Entre 26 e 28 de Mar-ço, disputou-se, no Clubede Ténis de Santarém, oTorneio de Ténis Festasda Cidade, de nível B,destinado ao escalão deveteranos.

Os cerca de cinquentaatletas inscritos consegui-ram turvar os dados etári-os que os seus bilhetes deidentidade denunciam,proporcionando desafiosmarcados por uma salutaragressividade, competiti-vos e condimentados comas doses certas de fairplay.

Conquistaram o seu espa-ço no hall of fame do tor-neio os tenistas José Fonse-ca (vencedor no escalão+35 anos, à custa de JoséRodrigues), Jorge Varela(em +45 anos, após derro-tar José Batanete) e Joa-quim Alho (em +55 anos,tendo Guilherme Lopestombado na final).

Almeirinense JoãoRodrigues impõe-seno ranking

No que concerne aosdesempenhos dos atletasdo Ténis de Almeirim, odestaque vai para o refe-rido João Rodrigues, que,até chegar á final, conde-

Ténis

Ténis agressivo,só para maiores de 35

nou à melancolia os tenis-tas Fábio Pereira, JoãoSilva e Bruno Canhão. Napartida decisiva, porém, abagagem técnica de JoséFonseca condenou o al-meirinense à segunda po-sição, que, ainda assim,acrescenta ao pecúlio ospontos necessários parase instalar na posição nú-

mero 70 do ranking naci-onal.

Na categoria de + 45anos, Almeirim contou coma representação de Norber-to Rosário, Vítor Lopes,António Alves (baquearamnos quartos-de-final), Ma-nuel Agudo e Carlos Dias(ambos eliminados na ron-da inaugural). SF

Os resultados da 12ª jornadada 2ª fase da Taça Fundação doINATEL alinharam pelo diapa-são da normalidade. A únicafuga à rotina partiu da diligên-

Taça Fundação do INATEL

Caçadores de Valada oferecemRaposa a Parreira sem apetite

cia do grémio de Valada, que,ignorando a pobre folha de re-gistos que ostenta nesta fase, sedesinibiu na “toca” da Raposa,impondo-se por 1-0. A Parrei-

ra, o mais directo perseguidorda equipa do concelho de Al-meirim, não aproveitou a der-rapagem, afundando no Vale daPinta (derrota por 2-3). SF

Page 25: Edição nº 6.198 de 1 de Abril de 2010

25passatempo Edição n.º 6.198 | 1 de Abril de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Bertino CoelhoMartins

CRUZADAS

SUDOKU Preencha as casas vazias,com algarismos de 1 a 9, sem

Adágios do Povo

SOLU

ÇÕ

ES

Carneiro – – – – – Carta da Semana: O Mundo, que significa Fertilidade. Amor: Tente conviver mais com os seusamigos e faça esforços para travar novos conhecimentos. Não seja ingrato, não fira os seus amigos nem magoe aqueles quemuitas vezes se sacrificaram por si! Saúde: Período propício a uma consulta de oftalmologia. Não descure da sua visão.Dinheiro: Evite faltar a reuniões de trabalho. A sua presença será importante para desenvolver um projecto. Número da Sorte:21. Números da Semana: 1, 18, 22, 40, 44, 49. Dia mais favorável: terça-feira.

Caranguejo – – – – – Carta da Semana: Cavaleiro de Espadas, que significa Guerreiro, Cuidado. Amor: Modere assuas palavras pois pode magoar a pessoa amada. Seja mais cuidadoso. Saúde: Procure não exagerar no exercício físico, poispoderá magoar os seus músculos. Dinheiro: É possível que durante esta semana se sinta um pouco desmotivado. Tentedelinear um plano de trabalho. Quando se luta por algo em que se acredita, a vitória é certa. Número da Sorte: 62. Números daSemana: 5, 9, 17, 33, 42, 47. Dia mais favorável: quarta-feira.

Leão – Carta da Semana: 10 de Copas, que significa Felicidade. Amor: Lute pelo seu verdadeiro amor, não se deixeinfluenciar por terceiros. Cada um de nós só é responsável pelos seus actos. Saúde: Vigie a sua tensão arterial e controlemuito bem a sua alimentação. Dinheiro: Procure não ser muito impulsivo nas suas compras, pois poderá gastar mais do queas suas possibilidades. Número da Sorte: 46. Números da Semana: 8, 9, 22, 31, 44, 49. Dia mais favorável: sábado.

Virgem – – – – – Carta da Semana: 2 de Copas, que significa Amor. Amor: Seja mais carinhoso com a sua cara-metade.Os actos de ternura são importantes para revigorar a relação. Pronuncie boas palavras, elas são a manifestação dos nossospensamentos, através delas podemos criar um mundo melhor. Saúde: Poderá sentir-se mais cansado do que o habitual.Tente tomar um banho relaxante. Dinheiro: Cuidado com os gastos supérfluos. Seja mais comedido para não ter surpresasdesagradáveis. Número da Sorte: 38. Números da Semana: 2, 8, 11, 28, 40, 42. Dia mais favorável: quinta-feira.

Balança – Carta da Semana: 3 de Copas, que significa Conclusão. Amor: Confie mais na pessoa que tem a seulado. A confiança e o respeito são essenciais numa relação. Tal como o Universo é criado pela palavra de Deus, também oseu pequeno mundo é criado através da sua palavra! Saúde: Tendência para apanhar uma grande constipação. Agasalhe-sebem. Dinheiro: Não se deixe abater por uma maré menos positiva nesta área da sua vida. Analise as suas poupanças.Número da Sorte: 39. Números da Semana: 7, 19, 23, 42, 43, 48. Dia mais favorável: quarta-feira.

Escorpião – – – – – Carta da Semana: 8 de Copas, que significa Concretização, Felicidade. Amor: A felicidade e apaixão poderão marcar a sua semana. Aproveite muito bem esta fase. Deixe que a juventude do seu espírito irradie atravésdo seu corpo. Saúde: Cuidado com as correntes de ar; durante esta semana poderá constipar-se facilmente. Dinheiro:Poderá precisar da ajuda de um colega para finalizar uma tarefa importante. Não tema pedir apoio. Número da Sorte: 44.Números da Semana: 2, 4, 22, 36, 47, 48. Dia mais favorável: sexta-feira.

Sagitário – Carta da Semana: Valete de Ouros, que significa Reflexão, Novidades. Amor: Poderá encontrar umamigo que já não via há muito tempo. Coloque a conversa em dia. Não dê importância à sua idade física, seja jovem ealegre. Saúde: Procure não abusar em refeições muito condimentadas. Dinheiro: Aproximam-se despesas inesperadas.Procure fazer um plano de investimento. Número da Sorte: 75. Números da Semana: 3, 24, 29, 33, 38, 40. Dia mais favorável:domingo.

Capricórnio – Carta da Semana: Ás de Ouros, que significa Harmonia e Prosperidade. Amor: Períodomarcado pela harmonia familiar. Organize um serão divertido em sua casa. Não permita que a mágoa o perturbe. Saúde:Tendência para problemas de estômago. Cuide de si. Dinheiro: Semana propícia ao investimento. Aconselhe-se com o seugestor de conta. Número da Sorte: 65. Números da Semana: 4, 11, 17, 19, 25, 29. Dia mais favorável: segunda-feira.

Aquário – Carta da Semana: Ás de Copas, que significa Principio do Amor, Grande Alegria. Amor: Esteja alerta,o amor poderá surgir em qualquer lugar. Deixe-se ser amado. Se está magoado com alguém ou se o feriram, procure retribuircom amor e compreensão. Saúde: Pratique uma actividade física que lhe dê bastante prazer. Dinheiro: A sua vida profissio-nal tende a melhorar significativamente. Continue a demonstrar o seu dinamismo. Número da Sorte: 37. Números da Sema-na: 5, 17, 22, 33, 45, 49. Dia mais favorável: terça-feira.

Touro – – – – – Carta da Semana: 9 de Ouros, que significa Prudência. Amor: Cuidado para não magoar os sentimentos deuma pessoa que lhe é querida. Meça as suas palavras. Saúde: Tendência para andar um pouco descontrolado. Tente relaxar.Que jamais o Sol se deite sobre o seu desânimo! Dinheiro: O seu esforço no trabalho poderá vir a ser recompensado. Acreditemais nas suas potencialidades. Número da Sorte: 73 . Números da Semana: 3, 11, 19, 25, 29, 30. Dia mais favorável: sexta-feira.

Gémeos – – – – – Carta da Semana: 2 de Ouros, que significa Dificuldade/ Indolência. Amor: Poderá ter de enfrentar umdesentendimento com um amigo muito especial. Contenha a sua cólera, um simples raio dela pode destruir longas e pacien-tes sementes de amor. Mantenha a calma! Saúde: Controle as suas emoções e procure ser racional. Dinheiro: O seu orçamen-to poderá sofrer um acréscimo significativo. Porém, seja contido nos gastos. Número da Sorte: 66. Números da Semana: 19,26, 30, 32, 36, 39. Dia mais favorável: segunda-feira.

Peixes – Carta da Semana: 9 de Copas, que significa Vitória. Amor: Período favorável à conquista. Encha-se decoragem e diga aquilo que sente. Saúde: Cuidado com o frio, pois o seu sistema respiratório poderá estar muito frágil.Dinheiro: Seja ousado e não hesite em revelar as suas ideias criativas. Poderá ser útil para o seu desenvolvimento profissi-onal. Número da Sorte: 45. Números da Semana: 2, 8, 11, 25, 29, 33. Dia mais favorável: quinta-feira.

As anedotasdo Barbosa

repetições em nenhuma linha ou quadrado.

FúriaO marido chega a casa tenso, revoltado, encontra a mulher e vai

falando:- Acabei de saber que me traíste. Confessa! É com quem?- Mas o que é isso, amorzinho? Que fúria é essa?- Quero saber e é já! Quero o nome dele!- Oh, amor! Para que queres saber o nome… Tem gente que tu

nem conheces...

HORIZONTAIS – 1 - Nota musical. Mostrai-se fan-farrão. 2 - Aperto de mão com força (pop.). O bagaçode que se faz a água-pé. 3 - Rebola-se. Entre nós. 4.Completai a lotação de. Peixe de água doce (ictiol.). 5 -Suspira. Ligais com reataduras. 6. Comércio electróni-co (abrev.). Nome de letra “R”. 7 - Pedreira donde seextrai pedra e cal. Abismo (fig.). 8 - Rezais. Que temciúmes. 9 - Basta! (interj.). Ir abaixo. 10 - AssociaçãoPortuguesa de lridologia (abrev.). Diz-se da truta da águasalgada. 11 - Prática tauromáquica em que se provoca otouro com uma capa. O ente consciente.

VERTICAIS – 1 - Peça de aço ou de outra materialdotado de elasticidade, geralmente laminar, que se utili-za para imprimir movimentos, amortecer choques. Cos-ture. 2 - Pêlo de alguns animais, em especial do carnei-ro. Ter tonturas. Parsec (símb.). 3 - Grande artéria (ana-tom.). Dava latidos. 4 - Zune. Refeição que se toma ànoite, depois do jantar, e que é, geralmente, a última dodia. 5 - Abrireis falência. Para mim. 6 - Nome da Rainhade Cária. Descal. 7. Sódio (s.q.). Espécie de falcão daAmérica. 8. Busque. 3 (num. rom.). 9 - Dará. Nome deum código de sinais breves (pontos) e longos (traços),com correspondência directa ao alfabeto, utilizado paratransmitir mensagens auditivas ou visuais. 10.2 (num.rom.). Calcas com os pés. Traseiro. 11. Fileiras. Grupode pessoas em círculo.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

1

2

3

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5

6

7

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9

10

11

– Abril cho-ve para os ho-mens e Maiopara as bes-tas.

– Abril eMaio são asc h a v e s d oano.

– Abril frio,

FAZEM ANOS:

Em 1 de Abril, ArmindaMaria Vieira Caniço, Fer-nanda da Conceição Catra-nelo, Aline dos Santos Ja-nuário, Carlos Câncio Fra-goso e João Manuel Mas-carenhas Leote GuimarãesNobre.

Em 2, Maria Helena Bo-nacho dos Anjos, Maria daConceição Antunes, MariaAdelina Cardoso, MariaBernardina Manuel d’An-drade, Ana Maria Frazãodos Santos Gonçalves, An-

tónio Marques Fernandes eMarcelino Lopes.

Em 3, Maria João DiasDuque Fragoso d’Almeida,Maria Albertina d’AlmeidaFerreira Neves, Maria Mar-garida Tribolet Bento, Ma-ria de Jesus da Silva Januá-rio, Joana Isabel Sousa Lo-pes, Joaquim António Arsé-nio e Maria do Rosário Cal-das Frazão Matos.

Em 4, Judith Lúcio da Sil-va, Arminda Prazeres daSilva Fernandes, ManuelDuarte de Almeida, Fernan-do Alberto Serra Cativo eAntónio Leonardo da Silva.

Em 5, José Manuel Qua-resma da Silva, José Jacin-to Falcão Gonçalves, Ma-nuel Francisco Pereira Go-dinho, Artur Jorge Cândidoda Silva Rodrigues Serrão,

Cláudio António Duarte Pe-reira e Vasco Henrique Ber-nardes Monteiro da SilvaPinheiro.

Dia 6, Maria Eugénia deSousa Leitão de Morais,Isabel Maria Lázaro Ferrei-ra Henriques, António Joséde Sousa Ferreira, RenatoPaulo Fonseca Duarte Mar-tins de Carvalho, AntónioFerreira Quitério, AntónioViriato F. Bernardes eAgostinho Jorge MartinsFaria.

Dia 7, Isabel Rodrigues,Victor Paulo Ferreira e JoãoPedro Carapinha GalanteRibeiro de Almeida.

Em 8, Maria AméliaCoimbra de Castro, JoséAugusto Carreira Durão eLuís Manuel Santos Perei-ra Ribeiro.

5 8 7

9 5 2

2 6 9

9

9 7 8 1 4

3

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172845936

689231457

345796821

pão e vinho.– A três de Abril, o cuco

há-de vir, e se não vier atéoito, está preso ou morto.

– Chuvas na Ascenção, daspalhinhas fazem pão.

– Do grão te sei contar, queem Abril não há-de estarnado nem por semear.

– É próprio de Abril aságuas serem às mil.

– Em Abril águas mil,coadas por um mandil, e emMaio três ou quatro.

– Em Abril dá a velha a fi-

lha por pão a quem lha pedir.– Em Abril guarda o gado e

vai onde tens de ir.– Em Abril queijos mil, e em

Maio, três ou quatro.– Em Abril, sai a bicha do

covil.– Em tempo de cuco, pela

manhã molhado e à noite en-xuto.

– Entre Abril e Maio, moen-da para todo o ano.

– Frio de Abril, nas pedrasvai ferir.

– Guarda pão para Maio elenha para Abril.

– Inverno de Março e sécade Abril, deixam o lavrador apedir.

– Não há mês mais irritadodo que Abril zangado.

– Não há Entrudo nem luanova, nem Páscoa sem luacheia.

– Por Abril corta um cardo,

nascerão mil.– Por Abril dorme o moço

ruim e por Maio, dorme omoço e o amo.

– Por todo o Abril, mau édescobrir.

– Porco que nasce emAbril, aparelhe cera e panil(mortalha).

– Ramos (domingo de)molhado, anos melhorados.

– A sardinha de Abril, é vê-la e deixá-la ir.

– Se não chove em Abril,perde o lavrador o carro e ocarril.

– Sono de Abril, deixa oteu filho dormir, e o de Maioo teu cunhado.

– Vinha que rebenta emAbril dá pouco vinho para obarril.

In: Ritoneiro PortuguêsP. Chaves

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tauromaquia26 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.198 | 1 de Abril de 2010

Coordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação de

Ludgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero MendesQuem nos conhece sabe

bem o quanto defendemos onosso país, sem um sentimen-to de nacionalismo bacoco eretrógrado, mas, naturalmen-te, tentando sempre eviden-ciar os méritos do nosso paíse dos nossos concidadãos.Todavia, há aspectos em que,por mais voltas que dermos,não conseguimos superar al-guns outros países e outrospovos.

Se o tema fosse socio-pro-fissional teríamos, obviamen-te, muitos motivos de orgu-lho, se abordásemos a cultu-ra tradicional, numa perspec-tiva global, teríamos, tambémbastos motivos de satisfação,mas quando nos referimos àsquestões relacionadas com afesta dos toiros, então, aquí,deixamos muito a desejar.

É claro que, nesta referên-cia não se pretende pôr emconfronto os méritos do tou-reio apeado, à espanhola,nem os do toureio equestre,à portuguesa. Nem admiti-mos, como será óbvio, subal-ternizar em qualquer circuns-tância a sorte da pega e a fi-gura notável do forcado. Re-ferimo-nos, isso sim, à orga-nização, à estrutura e aoapoio oficial que se registaem Espanha.

Por cá – à excepção de Pe-dro Santana Lopes, quandoera Secretário de Estado daCultura, da actual Ministra daCultura, Gabriela Canavilhas,e do seu Secretário de Esta-do, Elísio Summavielle, paraalém de alguns autarcas – amaioria da nossa classe polí-tica ignora ou hostiliza a fes-ta brava, mesmo aqueles que,

Rei de Espanha apoia a Festa Brava

antes de exercerem as fun-ções governativas que lhesforam, ou ainda estão, incum-bidas, mantinham alguma re-lação de proximidade comesta expressão da nossa cul-tura tradicional.

Pois, do outro lado da fron-teira, e não obstante existiremalguns movimentos de cida-dãos que contestam, de for-ma agressiva e muito media-tizada, a festa dos toiros, nãohá lugar para meias tintas,nem atitudes hipócritas e cí-nicas de quem apenas se ma-nifesta em função de esquisi-tas contabilidades eleitorais.Se apoiar a festa dos toirosquantos votos posso perder,se não me manifestar, quan-tos votos posso conquistar!Miserável estratégia contabi-lística que só serve para cas-trar os sentimentos e os gos-tos (amordaçados) de algunsnossos concidadãos que ocu-pam relevantes funções ins-titucionais, mas que nem, tão

pouco, têm coragem para serespeitarem.

Quem receia a reacção deterceiros em função dos seusgostos pessoais, nunca pode-rá exercer na plenitude a li-berdade, que tanto apregoam!

Em Espanha, mais umavez, o Rei Juan Carlos I ma-nifestou seu apoio às corridasde toiros. Sem atitudes titu-beantes, o monarca espanholvoltou a presidir à cerimóniada entrega dos prémios outor-gados pela Aula Taurina daReal Caballeria de Sevilha, eno seu discurso, escutado porlargas centenas de aficiona-dos e com grande projecçãonos meios de comunicaçãosocial espanhola, Juan Carlosafirmou que a “Real Maes-tranza deve exaltar a essên-cia da cultura e da tradiçãoespanhola pugnando pela de-fesa e pela preservação dosseus valores matriciais, emque assenta um mundo cul-tural e artístico fértil, o que

se reflecte na importância dosprémios, que reconhecem omérito dos triunfadores decada feira. Estes Troféus va-lorizam, ainda mais, a ilusãode quem cumpre o seu sonhode vida, profissional e artís-tica, como toureiro, ambici-onando, sempre, atingir o pla-no de “maestro” “

O Rei Juan Carlos I realçou,ainda, a importância dos toi-ros na valorização do ecossis-tema, pois, “o papel da pecu-ária serve para preservar o toi-ro de raça pura”, tendo felici-tado os triunfadores da tem-porada de 2009 na carismáti-ca praça de Sevilha, formulan-do votos de grandes sucessosna temporada em curso.

Este evento, de grande re-percussão social e cultural,contou com a presença doPresidente da Junta de Anda-luzia, José Antonio Griñán, edo ministro da Igualdade,Bibiana Aido, entre outrasautoridades.

Com exposições brilhantesdos convidados, o veteranomatador de toiros MárioCoelho e o novilheiro Manu-el Dias Gomes, e apreciadasintervenções do Coronel JoséHenriques, nas funções demoderador, terminou na pas-sada quinta-feira, à noite, oCiclo de Conferências tauri-nas promovido pela empresado Campo Pequeno, que ti-veram lugar no Salão Nobreda Monumental de Lisboa.

A conferência, que registouelevada afluência de público,subordinou-se ao tema “Tou-reio a pé. A corrida Integral eos principais cânones do tou-reio”. Mário Coelho expla-nou o seu conceito de toureioe o conceito de bravura dotoiro, enquadrando-os nosgostos do público das déca-das em que pisou as arenascomo bandarilheiro e comomatador de toiros, enquanto

Ciclo de Conferências do Campo Pequenoencerrou com brilhantismo

o jovem novilheiro ManuelDias Gomes falou do que têmsido os seus primeiros passoscomo novilheiro, primeiroem Portugal e, ultimamenteem Espanha.

Por seu turno, o CoronelJosé Henriques traçou umaevolução histórica do comba-te entre homem e toiro, des-de os primórdios, em activi-dade que era assumida como

preparação para a guerra, atése tornar na forma de arte queconhecemos na actualidade.

A conferência foi seguidade animado debate entre osconvidados e a assistência.

No ano em que comemora o seu 35º Aniversário, o Gru-po de Forcados Amadores do Aposento da Moita regres-sará a terras mexicanas. Depois de, no passado, ter efectu-ado duas digressões àquele país onde se destacam a pre-sença na Monumental Plaza México e por duas ocasiõesna importante corrida de 1 de Janeiro na Monumental deMérida, o Grupo debutará na Monumental Plaza de Toros“El Pinal” em Teziutlán, no estado de Puebla.

O Grupo, actualmente capitaneado por Tiago Ribeiro, éconvidado de Juan Pablo Calderón, Cabo do Grupo deForcados local, que aquando da sua passagem por Portu-gal, pegou com a jaqueta do”Aposento da Moita”.

No próximo dia 11 de Abril, Domingo de Pascoela, re-alizar-se-á a corrida comemorativa do 19º Aniversário doGrupo de Forcados de Teziutlán, na qual o Aposento daMoita pegará três toiros e repartirá cartel com o Grupo aniversariante, numa corrida de rejoneio em que actuarãoos rejoneadores mexicanos Horácio Casas e José IgnácioCorral, na lide 6 toiros com ferro Felipe González.

Mais uma vez o Grupo de Forcados Amadores do Apo-sento da Moita deixa a promessa de levar até ao públicomexicano, a sua Arte honrando o nosso país, a Vila daMoita e tão nobre Arte: A Pega, parte integrante da Cultu-ra Portuguesa.

“Aposento da Moita” no México

A Tertú-lia Tauro-m á q u i c aTerceirensefoi conde-corada nodia 17 deMarço, empleno Sena-do de Espa-nha, rece-bendo a dis-tinção da

Tertúlia Tauromáquica Terceirensecondecorada em Espanha

ex-ministra da Cultura, premiando a sua acção no recenteFórum Mundial da Cultura Taurina.

A Associação Taurina Parlamentar de Espanha atri-buiu também prémios a Bruno Delaye, Embaixador deFrança em Espanha, pela sua relevância pública a favorda tauromaquia; ao canal de televisão Castilla La Man-cha, por ser um meio de comunicação em prol da FestaBrava; à Fundação José Tomás, pela activa militância emdefesa da tauromaquia; e ao escultor Venâncio Blanco,pela sua actividade artística taurina.

Por cá, o Ministério da Cultura confirma a Secção deTauromaquia no Conselho Nacional de Cultura. São de-monstrações do reconhecimento de uma arte, de uma tra-dição, e, obviamente, da nossa cultura.

Assim, sim!

Mário Coelho, José Henriques e Manuel Dias Gomes

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27tauromaquia Edição n.º 6.198 | 1 de Abril de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Teve lugar no passado sá-bado a terceira edição da Fes-ta do Forcado, em Évora,numa iniciativa da empresa“Terra Brava”, de Carlos Pe-gado, em parceria com o sitetaurino “Tauromania.com” ecom a colaboração da ANGF– Associação Nacional deGrupos de Forcados

A figura do Forcado foi,como se impunha, o centro detodas as atenções, e peranteuma casa cheia, a tarde co-meçou com um minuto de si-lêncio, em memória de todosos forcados falecidos, respei-tosamente cumprido.

A Festa decorreu em bomritmo, com um ambiente ex-traordinário, com muita vi-bração nas bancadas, ondepontificavam antigos e actu-ais forcados dos Grupos emcompetição, por quem torci-am, naturalmente, mas nun-ca deixando de apoiar as in-tervenções de todos os forca-dos que pisaram a arena. Nosdiversos intervalos do Tor-neio de Cernelhas tiveram

Amadores de Alter do Chão vencem Torneio de Cernelhas da III Festa do Forcadolugar as demonstrações de“sortes antigas”, com o Gru-po de Forcados Amadores deLisboa a reconstituir a pegade costas, o Grupo de Forca-dos Amadores do Aposentoda Chamusca a recordar apega da cadeira, e o Grupode Forcados Amadores deÉvora a interpretar a sorte degaiola.

Seguiram-se algumas inter-venções dos mais jovens, osForcados do Futuro, quemostraram raça e determina-ção nas pegas realizadas, etambém os antigos forcados,os Veteranos, realizaram trêspegas de caras, evidenciandoo saber, que não esquece, e aclasse que marcou muitos dosconsagrados forcados de ou-tras gerações, que continuama conviver com uma aficiónimorredoira.

O Torneio de Cernelhas,momento alto da tarde, regis-tou alguns percalços, feliz-mente sem consequências degravidade, o que resultou dopoder dos hastados apresen-

tados em praça, oriundos daHerdade dos Hospitais, deMontemor-o-Novo, de que éproprietário o antigo forcadomontemorense João José Co-mendinha, e da Herdade deTorre Moura, da família Al-facinha, de Évora.

A parelha de Alter do Chão,constituída pelos forcadosBruno Palmeiro e Elias San-tos, foi a vencedora, tendodisputado a final com os for-cados do Grupo da Póvoa deSão Miguel, numa decisão doJúri que não foi aceite con-

sensualmente pelos aficiona-dos presentes.

Com esta vitória, o Grupode Alter do Chão integrou ocartel da corrida da noite, al-ternando com o Grupo deForcados Amadores da Ter-túlia Tauromáquica Tercei-rense, vencedora do Torneiode 2009, do ano transacto.

Esta corrida, que registoucerca de ¾ da lotação preen-chida, decorreu sem motivosde grande elevação técnica eartística, apesar de todos osintervenientes terem dado o

A empresa Taurodelta, con-cessionária da Monumentalde “Las Ventas”, em Madrid,acaba de apresentar os cartéisdos três ciclos feriais que vaiapresentar durante a tempo-rada em curso – a Feira daComunidade, a Feira de San-to Izidro e a Feira do Aniver-sário. Ao todo serão trinta eseis espectáculos entre osdias 30 de Abril e 12 de Ju-nho. No verão terão lugar,como é hábito, as novilhadase no final da época terão lu-gar ainda as corridas da Fei-ra de Outono.

Uma das grandes surpresasdos cartéis agora anunciados éa ausência do rejoneador na-varro Pablo Hermozo de Men-doza, que, pretendia tourearduas corridas, na condição deque nenhum outro rejoneadorse apresentasse em três tardes,Enrique Ponce, por razões deordem financeira, não tendosido possível chegar a acordocom a empresa, e António Fer-rera, apoderado por Rui Ben-to Vasques, em relação a quemManuel Martínez, em nome daempresa, acusa de mentir nasdeclarações prestadas ao siteburladero.com, posto que aTaurodelta não terá faltado à

Cartéis da Monumental de “Las Ventas”

sua palavra, mas terá sido Fer-rera a quem foi proposto lidara ganadaria de Samuel Flores.Ao nível das presenças lusasregistam-se as contratações deDiego Ventura, Rui Fernandes,Manuel Lúpi, e João MouraJúnior, para além da ganadariaPalha. No mais, as principaisganadarias e as principais figu-ras do toureio marcam presen-ça em Madrid, como não po-deria deixar de ser.

Tome nota de todos os car-téis agora anunciados, compompa e circunstância:

- Feira da Comunidade deMadrid – 30 de Abril – No-vilhos de Pedraza de Yeltespara José Manuel Mas, Adri-án de Torres e Juan del Ála-

mo; 1 de Maio - Toiros deAdelaida Rodríguez paraEduardo Gallo, Iván Fandiñoe David Mora; 2 de Maio -Corrida Goyesca; Toiros deCarmen Segovia para JoséLuis Moreno, Diego Urdia-les e Sergio Aguilar.

Feira de Santo Izidro – 6de Maio – Toiros de Salva-dor Domecq para Curro Díaz,Juan Bautista e EduardoGallo; 7 de Maio - Toiros deJosé Luis Pereda para Lean-dro, Iván Fandiño e Moreni-to de Aranda; 8 de Maio -Toiros de Antonio Bañuelospara Uceda Leal, El Capea eJavier Cortés (que confirma-rá a sua alternativa); 9 deMaio – Toiros de Dolores

Aguirre para Rafaelillo, Jo-selillo e Fernando Cruz; 10de Maio – Novilhos de Car-men Segovia para ThomasJouber, Juan del Álamo eMiguel de Pablo; 11 de Maio– Toiros de Martelilla paraMiguel Abellán, César Jimé-nez y Arturo Macías (queconfirmará a sua alternativa);12 de Maio – Toiros de LuisTerrón para Rui Fernandes,Andy Cartagena e LeonardoHernández; 13 de Maio –Toiros de Parladé para Die-go Urdiales, Matías Tejela eJosé Manuel Más (que toma-rá a sua alternativa); 14 deMaio – Toiros de Alcurrucénpara Uceda Leal, El Cid eMiguel Tendero; 15 de Maio– Toiros Garcigrande para ElJuli, Sebastián Castella e Da-niel Luque; 16 de Maio –Toiros de Los Bayones paraGabriel Picazo, Emilio deJusto e Israel Lancho; 17 deMaio – Novilhos de MorenoSilva para Paco Chaves, Mi-guel Hidalgo e Antonio Ro-sales; 18 de Maio – Toiros dePuerto San Lorenzo para ElCid, Sebastián Castella e Ru-bén Pinar; 19 de Maio - Toi-ros de Núñez del Cuvillo paraJoão Moura (Filho), José

María Manzanares, MiguelÁngel Perera e AlejandroTalavante; 20 de Maio - Toi-ros de Baltasar Ibán para Eu-genio de Mora, Serafín Ma-rín e Luis Bolívar; 21 deMaio - Toiros de Juan PedroDomecq para Julio Aparicio,Morante de la Puebla e JoséMaría Manzanares; 22 deMaio - Toiros de Flores Tas-sara para Sergio Vegas, Die-go Ventura e Álvaro Montes;23 de Maio - Toiros de Ce-lestino Cuadri para LópezChaves, David Mora e Salva-dor Cortés; 24 de Maio –Novilhos de Guadaira paraLuis Miguel Casares, ArturoSaldívar e Cristian Escriba-no; 25 de Maio - Corrida daImprensa; Toiros de distintasganadarias para El Juli, Mi-guel Ángel Perera e Cayeta-no; 26 de Maio - Toiros deSamuel Flores para Juan JoséPadilla, Luis Miguel Encaboe Iván García; 27 de Maio -Toiros de Javier Pérez Taber-nero para El Fundi, SergioAguilar e Luis Bolívar; 28 deMaio - Toiros de Palha paraFernando Robleño, JesusMillán e Francisco JavierCorpas; 29 de Maio - Toirosde Adolfo Martín para El

Fundi, Javier Valverde e Ra-faelillo; 30 de Maio – Toirosde Los Espartales para Ser-gio Galán, Diego Ventura eLeonardo Hernández.

Feira do Aniversário - 31de Maio - Toiros de Valde-fresno para Diego Urdiales,Miguel Tendero e RubénPinar; 1 de Junho - Toirosde El Cortijillo para MiguelAbellán, Juan Bautista eArturo Macías; 2 de Junho– Corrida da. Beneficência;Toiros de Núñez del Cuvi-llo para Morante de la Pu-ebla, Cayetano e DanielLuque; 3 de Junho - Toirosde Victoriano del Río paraEl Fundi, José Tomás e Se-bastián Castella; 4 de Junho- Toiros de La Palmosillapara Julio Aparicio, El Fan-di e Matías Tejela; 5 de Ju-nho - Toiros de Vellosinopara Juan Mora, JavierConde e Curro Díaz; 6 deJunho - Toiros de FermínBohórquez para Andy Car-tagena, Diego Ventura eManuel Lúpi (que confir-mará a sua alternativa); 12de Junho – Toiros de ElVentorrillo para ManoloSánchez, José Tomás e Ale-jandro Talavante.

seu melhor para proporcionarmomentos de boa valia.

António Ribeiro Telles es-teve em bom plano, dese-nhando duas lides tecnica-mente perfeitas, no seu estiloclássico, dando a primazia deinvestida aos seus oponentese colocando certeira a ferra-gem. Menos feliz esteve Ví-tor Ribeiro, que se destacousobretudo na sua primeiraactuação, tecnicamente boa,mas, sem grandes cometi-mentos, enquanto a segundafoi, de facto, muito poucoexpressiva. João Salgueiro daCosta continua num planoinferior ao que prometeu nasua apresentação no CampoPequeno, desenvolvendoduas lides sem motivos sali-entes para recordar. Louve-se, contudo, a sua atitude denão dar volta à arena, apesarda insistência de forcados edo próprio público. Que sir-va de exemplo…

Uma vez mais se apresen-tou na Arena d’Évora o ca-valeiro amador Mateus Prie-

to, que confirmou as excelen-tes condições anteriormenteevidenciadas, lidando comintuição e cravando bem aferragem.

No capítulo das pegas –vertente tão importante nestacorrida, uma vez que culmi-nava a Festa do Forcado –destacaram-se os ForcadosAmadores da Tertúlia Tauro-máquica Terceirense, dosAçores, que evidenciarm boatécnica e valor, tanto nos for-cados da cara, que resolve-ram sem problemas a sua mis-são, com o Grupo a mostrarcoesão nas ajudas. O Grupode Forcados Amadores deAlter-do-Chão esteve em pla-no de dignidade, embora numplano técnico inferior ao queatingiu o Grupo da Ilha Ter-ceira.

Os toiros da Herdade dePégoras estavam bem apre-sentados e não foi por suaculpa que o espectáculo nãofoi mais interessante, reunin-do momentos de maior fulgortécnico e artístico.

Neste dia 11 de Abril, de-correrá a já tradicional cor-rida do Tomate, que contarácom as actuações dos cava-leiros António Ribeiro Tel-les, de Ana Batista e ainda

Temporada abre no dia 11 de Abrildo praticante Tomas Pinto.

Os toiros para esta corridasão procedentes da ganada-ria espanhola de Toros de laPlata, estando ainda por de-finir os Grupos de Forcados

a actuar nesta corrida.Relembramos que na pra-

ça de toiros de Salvaterra deMagos, se prevê a realiza-ção de corridas nos dias 9de Maio e 24 de Julho.

A empresa Arena Chamus-quense, levará a efeito no pró-ximo dia 4 de Abril, um fes-tival taurino a Favor dosBombeiros Voluntários Cha-musquenses. Neste dia actu-

Festival Taurino a 4 de Abrilarão os cavaleiros JoaquimBastinhas, Sónia Matias, Mar-cos Tenório, Brito Paes, o pra-ticante Tomás Pinto e ainda oamador Mateus Prieto.

Para as pegas estarão em

praça os Grupos de ForcadosAmadores da Chamusca, doAposento da Chamusca e ain-da os Académicos de Elvas.Lidar-se-ão seis novilhos-toi-ros de Casa Prudêncio.

Salvaterra de Magos Chamusca

Page 28: Edição nº 6.198 de 1 de Abril de 2010

28 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.198 | 1 de Abril de 2010 vinhos

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A Associação de Municí-pios Portugueses do Vinhoé um dos parceiros do Con-curso de Iguarias e Vinhosdo Tejo.

É feio olhar para o pratodos outros, mas se olharmospara o que comemos, facil-mente concluímos que ospratos denominados regio-nais contam-nos os costu-mes e a cultura das gentesde determinada região.

No Ribatejo, terra mãedos mais férteis solos dePortugal, é colhida umagrande variedade de produ-tos agro-alimentares. É compreponderância que destaterra rompem as videirasque dão tão afamado néc-tar e servido tão apreciadovinho, cujo nome perdurapelos tempos, apesar dasdiversas mudanças sociais,económicas e culturais, pró-prias da evolução humana.

A região que cresceu nasmargens do maior rio da Pe-nínsula Ibérica, não podeevitar ser baptizada com omesmo nome. É Tejo arri-ba que podemos descobriruma terra singular, caracte-rizada pelo campino, pelotouro, pelo cavalo e pelovinho e é na mesa que osaromas do Tejo se conju-gam, o vinho servido nocopo e no prato, a fataça, osável, o lagostim, as engui-as e a caça das margens,símbolos da riqueza gastro-nómica e vinícola da região.

A promoção e valoriza-ção das características úni-cas de cada região, é umadas vertentes estratégicasda AMPV, entendemos, queé na preservação da histó-ria, cultura, dos saberes edos sabores de Portugal,que encontramos uma opor-tunidade de retorno econó-mico. Um investimento de

Gastronomiae Vinhos do Tejo

retorno financeiro, atravésda composição de produtosturísticos diferenciados e deretorno cultural, na preser-vação da herança históricado país outrora navegadore de identidade ímpar.

O 1º Concurso de Iguari-as e Vinhos do Tejo, que serealizou nos restaurantesdos Municípios da região,de 13 a 28 de Março de2010, foi, é e continuará aser um desafio à descober-ta dos sabores das marcasgastronómicas e vínicas daregião.

Visitem a região vitiviní-cola do Tejo e os municípi-os associados AMPV e des-cubram as iguarias a con-curso, que continuam dis-poníveis nos restaurantesque aderiram ao concurso.

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No âmbito do Concursode Iguarias e Vinhos doTejo, o E-Leclerc de Santa-rém decidiu promover umaFeira de Produtos Regio-nais e Vinhos do Tejo.

Durante o período de 20a 28 de Março, os Produto-res da Região tiveram aoportunidade de dar a pro-var ao consumidor final, osexcelentes vinhos que pro-duzem.

A Herdade dos Templá-rios, a Quinta Vale de For-nos, a Casa Cadaval, aQuinta da Alorna e o CasalBranco foram os produtoresque estiveram mais empe-nhados nesta acção dandoprovas em vários dias.

Além destes, estiveramainda presentes nesta Feiraa Casa Paciência, o Casaldo Conde, a DFJ Vinhos, a

Provas de Vinhos do Tejo no E-Leclerc

Quinta do Côro, a Quintado Casal Monteiro, a Gou-xa & Atela, a Companhiadas Lezírias, a Adega de Al-canhões, a Adega de Gou-xa, as Caves Vidigal, a Eno-port, a Adega do Cartaxo ea Fiúza & Bright.

Foram 19 os Produtoresque aderiram a esta inicia-tiva, dando assim uma mai-or visibilidade aos Vinhosdo Tejo que estão listadosnesta superfície comercial.

Page 29: Edição nº 6.198 de 1 de Abril de 2010

29vinhos Edição n.º 6.198 | 1 de Abril de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Empresa com um projectofamiliar, em propriedadeadquirida há 20 anos, nazona de Tomar, com uma áreade 25 hectares iniciais aosquais, mais tarde, foramacrescentados outros cinco ecom um total de área planta-da de vinha de 20 hectares,sendo o restante floresta.

Com uma vinha velha, emque na altura as uvas eramvendidas à Adega Coopera-tiva de Ourém foi com em-preendedorismo e muito em-penho, que se realizaram asactuais instalações, com umaAdega própria e aparelhagemda mais alta sofisticação, quese realizou a renovação davinha, de modo a potenciar ascondições dos solos barren-tos, como refere Paula Cos-ta, gerente da empresa.

“No grupo a que pertence-mos com sede em Pombal enegócios em várias áreas,sempre tivemos no nosso ho-rizonte a área de vinhos eencontrámos aqui no Ribate-jo as condições propíciaspara o desenvolvimento domesmo, pelo que na alturanão hesitámos na construçãode Adega de raiz, e temos vin-do a investir em maquinariae instalações”, afirma.

Utiliza castas Piriquita,Aragonês, Touriga Nacional,Alicante Bouchet, Cabernet,Syrah, Merlot em castas detintos, sendo as brancas Fer-não Pires, Moscatel e Arinto,com um total de 200 tonela-das de produção.

“O nosso mercado é degama média e média alta ten-do, por esse facto, apostadonuma nova marca, a Herda-de dos Templários e é estamarca que nos tem servidotanto no mercado Nacionalcomo Internacional, e com aqual temos ganho vários pré-mios,” salienta Saul Gonçal-ves responsável de marketingda empresa.

No mercado Nacional pro-curam parcerias locais na dis-tribuição, além da venda aopúblico que realizam na Ade-ga, de modo a melhor enfren-tarem o mercado, e com gran-de “infoco” em superfíciesGourmet.

Com as exportações a se-rem essencialmente para aEuropa, representando na ac-tualidade cerca de 10% daprodução, referem: “Estamosmuito contentes, pelo modocomo estamos a ser aceitesnesses mercados. Um dosnossos melhores mercadosInternacionais é o Suíço, vis-to a grande comunidade Por-tuguesa aí residente, no en-tanto, a penetração noutrosmercados Internacionais, éum dos grandes objectivos,nomeadamente o mercado doReino Unido, onde a concor-rência é muito grande, tantoa nível de preço como de qua-lidade.”

Quinta do Cavalinho – Herdade dos Templários

“Vinho é cultura e as pessoas têm de ser educadas para o beber”

Saul Gonçalves, Paula Costa e Leonel Cruz

Com presença em diversasFeiras no estrangeiro, comuma nova marca para o mer-cado dos EUA, “Knigts Tem-plar”, em que associam aCruz dos Templários ás suasorigens, a Herdade dos Tem-plários foi criada numa Cida-de Templária.

“Criámos esta marca Her-dade dos Templários em2002 e o mercado aceitouesta denominação muitobem, pelo que adoptámosesta marca para os vinhosDOC, sendo que para o vinhoregional temos a marca So-lar dos Costas.”

Os vinhos Rosés serão “umprojecto futuro, dado quecom a produção a aumentar,poderemos analisar essa ver-tente do mercado,” admitem.

“Os solos desta região sãomuito difíceis. Aqui na Quin-ta tivemos de desbravar mui-to terreno, visto que até cer-ca de 50cm de profundidadeser barro, só depois encon-trando xisto pedregoso. Sãoo que chamamos solos deensejo, mas devido à reestru-turação que fizemos e ao

modo como trabalhámos aterra, o resultado foi de con-seguirmos 96% de eficácia naplantação da nossa vinha”refere Leonel Félix da Cruz,enólogo responsável da em-presa.

O mercado “bag in box”,com o qual têm alguma pe-netração de mercado, é paravinhos de mesa, encarando ahipótese de muito proxima-mente, o vinho regional deembalagem de 3 litros serigualmente uma realidade “ofuturo do mercado vai ter quepassar pela bag in box, aban-donando os vinhos de mesa,e adoptando o regional nesteconteúdo. Um vinho que váem condições, para a bag inbox, aguenta seguramenteseis meses inalterável”, asse-gura Leonel Félix da Cruz re-alçando a colheita de 2009,como sendo a que “marcou ocarácter” dos vinhos Herda-de dos Templários.

“Vinho é cultura e as pes-soas têm de ser educadas parao beber, de modo a poderemdesfrutar desse enorme pra-zer além de, nas condições

actuais, perceberem que é umincremento na EconomiaNacional. A própria Restau-ração tem de defender os nos-sos produtos, tem de sabervender e apresentar, porqueno Ribatejo mudou muita coi-sa, o dito vinho taberneiroque existia, deu hoje lugar aum vinho excelente, com me-dalhas ganhas em concursosInternacionais, com grandedestaque por todos os playersMundiais, e as pessoas emPortugal tem de olhar paraesta região e para os nossosvinhos de um modo diferen-te,” acrescenta Paula Costa.

Com a exaltação do traba-lho desenvolvido pela CVRTejo (e servindo de exemplo,o recente Concurso de Igua-rias do Tejo, no sentido deuma maior sensibilização daRestauração para o mercadodo vinho), e mostrando aoCorreio do Ribatejo um novosalão de provas aberto aopublico, terminámos esta vi-sita, com a certeza de ser umprojecto e uma marca comfuturo.

António Rhodes SérgioPUBPUB

Page 30: Edição nº 6.198 de 1 de Abril de 2010

30 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.198 | 1 de Abril de 2010 saúde

CORREIODO RIBATEJO

SEMANÁRIO REGIONALwww.correiodoribatejo.com

Propriedade da Firma JoãoArruda, Sucessores, Limitada

Fundado em 1891

Há três séculosa servir a Região

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Director:João PJoão PJoão PJoão PJoão Paulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narciso

(Cart. prof. n.º 2097)

Redacção:Sofia MenesesSofia MenesesSofia MenesesSofia MenesesSofia Meneses

(Cart. prof. n.º 2486)

Sérgio FSérgio FSérgio FSérgio FSérgio Fernandesernandesernandesernandesernandes(Estagiário)

Colaboradores habituais:

Joaquim Veríssimo Serrão,João Gomes Moreira, Ludge-ro Mendes, Martinho Vicen-te Rodrigues, José MiguelCorreia Noras, Victor Bezer-ra, José Gonçalves Frazão,Luís Cunha Romão, CarlosOliveira, António Carreira,Eusébio Jorge, AntónioSemedo, António Valente,Bertino Coelho Martins, Pe-dro Canavarro, Mário deSousa Cardoso, Maria Re-gina Pinto da Rocha, Vandado Nascimento, Rogério Cor-deiro Soares, Humberto Nel-son Ferrão, Maria FernandaBarata, Vicente Batalha,José Varzeano, Teresa Lo-pes Moreira, Luísa Barbosa,António Canavarro, Humber-to Pinho da Silva, Jaime deLemos Rebelo Pinto, Afon-so Serrão Gomes, Hélio Lo-pes, António Madeira e A.Pena Monteiro.

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N.º de Contribuinte: 500906564N.º do Depósito Legal: 66102/93N.º de Registo do Título: 102555

ISSN 1647-2608Tiragem neste númerode 5.000 exemplares

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A Associação Humanitá-ria de Apoio à Mulher comCancro da Mama - Amigasdo Peito, com sede no Hos-pital de Santa Maria, emLisboa, promove, dia 11 deAbril, um encontro, emSantarém, que inclui um“almoço de Primavera”, norestaurante AromaTejo (20euros por pessoa, incluindotransporte).

A partida tem lugar noHospital de Santa Maria, às10h30. O programa incluiuma visita guiada aos mo-numentos de Santarém, pe-las 11h30, recepção de al-moço, pelas 13h30, anima-ção pelo Rancho Folclóri-co Etnográfico e CulturalApanha da Azeitona e dis-cursos e apresentação daobra da Associação (livros,guia e folhetos), pelas16h30. O regresso a Lisboaestá previsto para as 17h30.

“Amigas do Peito” temcomo missão, proporcionarum espaço de partilha deexperiências, suporte infor-mativo e acompanhamentopersonalizado às mulherescom cancro da mama, uten-tes dos serviços da especia-lidade do Hospital de San-ta Maria de Lisboa, agoraCentro Hospitalar de Lis-boa Norte.

Na sua política de expan-são está aberta a receberquaisquer utentes de outrasentidades que necessitem

“Almoço de Primavera” daAssociação Humanitária de Apoio à Mulher com Cancro da Mama

Amigas do Peito dia 11em Santarém

do seu apoio.O objecto da Associação

é “a defesa e apoio aos do-entes com cancro da mamaem todas as fases da doen-ça, nomeadamente, pré epós cirurgia, internamentoe ambulatório num esforçopara uma melhor qualida-de de vida, e também con-ceder apoio aos familiarese amigos”, refere a associ-ação.

“Existimos desde Abrilde 2008, fruto da vontadede um grupo de mulheres‘vencedoras’ e de um gru-po de profissionais de saú-de que desde há muito li-dam com esta patologia”,adianta.

“Desde há longos anosque as doentes nos transmi-tiam a necessidade de exis-tir no nosso hospital umaassociação de carácter hu-manitário que as pudesseinformar, esclarecer e aju-dar a humanizar a doença ea gerar os equilíbrios emo-cionais e psicológicos in-

dispensáveis ao sucesso dasterapêuticas. Também nós,profissionais ligados a estapatologia multidisciplinar,sentíamos que a sua exis-tência seria uma mais valiana relação utente/instituiçãocom grande proveito para oprocesso de cura. Todos nãosomos demais para lutar eajudar a prevenir esta pato-logia cada vez mais fre-quente”, salienta a associa-ção.

Entre as actividades e apoi-os prestados, destaca-se acomparticipação na aquisi-ção de soutiens e prótesesmamárias, a organização deconvívios (almoços e janta-res temáticos publicados nosite) para troca de experiên-cias, acompanhamento a do-entes e esclarecimentos, or-ganização de palestras de es-clarecimento e informação(calendário publicado no sitewww.amigasdopeito.pt).

A associação dá tambémapoio às doentes e familia-res.

Page 31: Edição nº 6.198 de 1 de Abril de 2010

31saúde Edição n.º 6.198 | 1 de Abril de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

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1, 2, 3, 11, 12,13, 14, 15, 16,17, 25, 26, 27,28, 29, 30.

89

101112131415161718

1920212223242526272829

304, 5, 6, 7, 8, 9,10, 18, 19, 20,21, 22, 23, 24.

1, 2, 3, 11, 12,13, 14, 15, 16,17, 25, 26, 27,28, 29, 30.

O Agrupamento de Cen-tros de Saúde (ACES) doRibatejo abre, no próximodia 5 de Abril, duas novasUnidades de Saúde Famili-ar (USF) em Santarém, queirão abranger um total de 27000 utentes.

Estas USF, que se juntama outras duas já em funcio-namento no concelho deSantarém (em S. Domingose em Pernes), vão abrir eminstalações provisórias, jáque o objectivo é instalarestes serviços nas antigasinstalações do Centro daÁrea Educativa (CAE) daLezíria e Médio Tejo.

O presidente do ACESRibatejo, Carlos Ferreira,disse à agência Lusa que, aocontrário do previsto, asobras de adaptação da vi-venda que albergava o CAEexigem visto do Tribunal deContas, pelo que foi deci-dido avançar para instala-ções provisórias para nãoadiar mais a implantaçãodestas duas USF.

A USF do Planalto, queirá servir uma população de14 500 utentes (da cidade),com 10 médicos (dois de-les a meio tempo), oito en-fermeiros e seis assistentes

Duas novas Unidades de Saúde Familiar vãoservir 27.000 utentes do concelho de Santarém

técnicos, vai funcionar nasinstalações que têm acolhi-do o Centro de Saúde deSantarém, no edifício daMisericórdia.

A USF Almeida Garrett,com seis médicos, sete en-fermeiros e seis assistentestécnicos, vai abranger 12500 utentes (da zona urba-na de S. Domingos e fre-guesias de Abitureiras, Al-moster, Moçarria, Póvoa daIsenta, Ribeira de Santarém,Vale de Santarém e Vár-zea), ficando provisoria-mente na extensão de saú-de de S. Domingos.

O concelho de Santarémpassará a dispor de quatroUSF, estando já em funcio-namento a de S. Domingos,que serve 16 500 utentes, ea do Alviela, para 13 000utentes de Pernes, Vaquei-ros, Arneiro e Tremês, fi-cando por cobrir a zona en-tre Amiais e Alcanede, comcerca de 7 000 utentes, afir-mou.

Carlos Ferreira disse àLusa que os cinco conce-lhos abrangidos pelo ACESRibatejo - Santarém, Carta-xo, Rio Maior, Golegã eAzambuja, uma área com1.352 quilómetros quadra-

dos e 151 362 utentes ins-critos - terão em breve umacobertura a nível de cuida-dos de saúde primários a100 por cento, ainda que 12000 utentes sejam servidosde médico de família atra-vés de empresas de presta-ção de serviços.

Além das duas USF (es-truturas que se formam poriniciativa dos médicos e quepermitem garantia de con-sulta a qualquer um dosutentes inscritos, mesmo nafalta do seu médico de fa-mília) que vão entrar emfuncionamento dia 05, hámais duas candidaturas emcurso, na Golegã e RioMaior, com previsão deabertura a curto prazo, dis-se.

O ACES Ribatejo temtambém a funcionar trêsUnidades de Cuidados naComunidade, das sete apro-vadas a nível nacional emDezembro, estando previs-ta a abertura de uma quartaem Abril na Azambuja e deuma quinta na Golegã, per-mitindo a cobertura a 100por cento da área abrangi-da com prestação de cuida-dos ao domicílio e educa-ção para a saúde, entre ou-

tros.As USF funcionam das

08h00 às 20h00 nos diasúteis, passando o Atendi-mento Complementar deSantarém a estar aberto ape-nas aos fins-de-semana e fe-riados das 09h00 às 21h00,na unidade de S. Domingos,afirmou.

“Numa reunião com oHospital de Santarém, com-provámos que esta reorga-nização provocou uma alte-ração de paradigma no re-curso às Urgências, sendoagora de 70 por cento oscasos que realmente justifi-cam a ida a este serviço hos-pitalar quando anteriormen-te eram de 70 por cento osque não justificavam”, dis-se Carlos Ferreira.

Unidade de Saúde Familiar de S. Domingos

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32 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.198 | 1 de Abril de 2010 última

Ao

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Ponto finalPonto finalPonto finalPonto finalPonto final

Salgueiro Maia vaiser homenageado,em Santarém, dia 3de Abril…

O Capitão deAbril bem

merece serrecordado!

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Ainda bem, pode ser que hajauma ressurreição da economia eda justiça social, para que nós,portugueses, possamos descerda cruz em que há muito fomos

crucificados…

Sem dúvida! Mas, este ano,a homenagem coincide com a

Páscoa, a Festa da Ressurreição.

Esclareça-se, desde já, que não tenhonada contra a maneira como decorreram asFestas de São José, em Santarém.

Passei por lá e constatei facilmente amaior dignidade deste espaço do campoEmílio Infante da Câmara. A afluência con-siderável e as actividades tendentes à pro-moção dos arquétipos turístico-culturais ri-batejanos e escalabitanos mais conhecidos:Folclore, toiros, fado, música popular, largadas, artesanato,gastronomia, etc.,.. mescladas, quanto baste, de iniciativasmais eruditas, que os cofres camarários não estão para lou-curas.

Perpassa-me porém, de tudo isto, uma sensação de este-rilidade! De não potenciação futura!

E a constatação, mais uma vez, que Santarém continuasem umas verdadeiras festas do concelho!

E isto porque a brevidade conjuntural das lideranças mu-nicipais e a sua resistência a opções político-culturais de fun-do, geradoras de controvérsia (e, quiçá, pouco populistas)continua a apostar numa temática invocadora (São José) depraticamente nula dimensão devocional local e mais nula,ainda, capacidade regeneradora.

Ora, se há concelho ribatejano que necessite de uma gran-de festa anual, pólo de atracção das freguesias rurais, meca-nismo de coesão territorial do concelho e instrumento de re-forço do tecido social municipal é, de facto, Santarém.

Santarém que sempre viveu de costas viradas para asfreguesias rurais*!

Aliás, o nome corrente pelo qual são conhecidas (“Fes-tas da Cidade”) é bem sintoma de que estas não são, nem têmpretendido ser, festas do concelho!

Se há concelho que necessite de uma iniciativa promo-tora do orgulho e auto-estima do corpo municipal, condiçãonecessária (embora longe de suficiente) para a sua afirmaçãocomo pólo regional dominante é, igualmente, Santarém.

E de facto não o consegue com Festas de São José; fa-zendo de conta que existe um culto (ou, se quisermos, fazen-do de conta que ainda existe um culto) de São José em San-tarém!

Suportando institucionalmente a promoção das mesmase contentando-se com os sofríveis resultados obtidos. Cujasestratégias, as mudanças de projectos executivos vão fazen-do flutuar ao ritmo das marés das lideranças municipais.

Se o quiser, tem de apostar ou numa devoção existenteembora devocionalmente localizada como o “SantíssimoMilagre”, numa devoção de declínio recente como a “Se-nhora da Saúde” ou, sei lá, numa temática temporal profanamas susceptível de ser sacralizada como a questão (hoje jáparcialmente mitificada) da “conquista de Santarém”.

Em todas, dir-se-ia, menos São José!É claro que, para isso, é necessário começar de novo.

Ter a coragem de afrontar algumas consciências. Assumir oónus de eventuais fracassos. E, essencialmente, pensar alter-nativas e suas previsíveis consequências.

É um facto que dá um trabalhão!Porém, outros, bem próximos, o têm conseguido. E, com

condições de partida bem mais modestas!

* Freguesias que representam cerca de 80% do territóriomunicipal e mais de 40% da população concelhia.

Aurélio Lopes [email protected]

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Prémio Nacional de Arquitectura Paisagista 2010

Jardim da República ganha 1.º Prémiona categoria Parques e Jardins

A obra do Jardim daRepública, em Santarém,com projecto da autoriado arquitecto paisagistaJoão Nunes - AtelierPROAP, obteve o 1.ºprémio, na categoria Par-ques e Jardins, no âmbi-to do Prémio Nacionalde Arquitectura Paisa-gista 2010.

A entrega do Prémiodecorreu, dia 25 de Mar-ço, no Centro de Con-gressos do Estoril, noâmbito da 6ª edição daUrba Verde – Feira doMercado das Cidades.

A candidatura, apre-sentada pelo AtelierPROAP, insere-se no in-dicado no regulamentodeste prémio, nomeada-mente, obras de arqui-tectura paisagista execu-tadas em Portugal Con-tinental ou Arquipélagosnos últimos cinco anos.

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acompanhado pela DE-VEU – Divisão de Espa-ços Verdes e Equipamen-

to Urbano desta autar-quia, na especialidade dearquitectura paisagista,

congratula-se com o pré-mio obtido que tantodignifica Santarém.

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