Edição nº 6.216 de 6 de Agosto

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CORREIO DO RIBATEJO Fundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda 6 de Agosto de 2010 119.º ano • N.º 6.216 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258 Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected] Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marques www.correiodoribatejo.com Tudo em Pneus ao melhor preço Telefones: 243323304 SANTARÉM 243356000 PORTELA DAS PADEIRAS PUB PUB PUB Comparticipação de 80 por cento por fundos comunitários Oito milhões de euros para regeneração urbana Oito milhões de euros é o valor total dos investimentos a efectuar, até 2013, na regeneração urbana de Santarém, no âmbito de uma candidatura ao Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) – Política das Cidades, que garante o financiamento de 80 por cento dos projectos. Os restantes 20 por cento serão suportados por diferentes parceiros, consoante a natureza do investi- mento, os quais assinaram, no passado dia 30, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, um protocolo de cooperação com a Câmara Municipal de Santarém. Entre os projectos a realizar, a requalificação da Sé Catedral, as obras na cobertura da Igreja de Santa Clara e a recuperação da Igreja de Santa Maria da Alcáçova, num total de 2,5 milhões de euros. Câmara de Santarém irá pagar 36 mil euros anuais à empresa e esta fará obras no exterior Mobilidade eléctrica obriga a alterações no parque subterrâneo A maioria PSD no Executivo municipal de Santarém ratificou, na última reunião de Câmara, a proposta de “Modificações objectivas” do contrato com a firma responsável pela construção e exploração do parque de estacionamento subterrâneo no Jardim da Liberdade. A obra teve que sofrer alterações devido ao projecto de mobilidade eléctrica a que Santarém aderiu já depois de iniciados os trabalhos. Junta de Almoster quer evitar penhora A Junta de Freguesia de Almoster, Santarém, está a negociar com uma institui- ção bancária uma dívida de 69 000 euros herdada do an- terior executivo, para evitar a execução da penhora que deu entrada no mês de Ju- nho, em tribunal, no Porto. Incêndio em prédio da Rua Bernardo Santareno A explosão de um apare- lho de televisão provocou um incêndio e causou o pâ- nico, quarta-feira de madru- gada, num prédio da Rua Bernardo Santareno, na cida- de de Santarém. Registaram- se apenas feridos ligeiros que, por dificuldades de res- piração, tiveram que receber assistência no Hospital Dis- trital. p. 8 p. 8 p. 3 p. 6

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Ficheiro digital da versão de impressão do jornal Correio do Ribatejo

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CORREIO DO RIBATEJOFundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda

6 de Agosto de 2010 • 119.º ano • N.º 6.216 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected]

Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marqueswww.correiodoribatejo.com

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Comparticipação de 80 por cento por fundos comunitários

Oito milhões de eurospara regeneração urbana

Oito milhões de euros é o valor total dos investimentos a efectuar, até 2013, na regeneração urbana de Santarém, no âmbito deuma candidatura ao Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) – Política das Cidades, que garante o financiamento de80 por cento dos projectos. Os restantes 20 por cento serão suportados por diferentes parceiros, consoante a natureza do investi-mento, os quais assinaram, no passado dia 30, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, um protocolo de cooperação com aCâmara Municipal de Santarém. Entre os projectos a realizar, a requalificação da Sé Catedral, as obras na cobertura da Igreja deSanta Clara e a recuperação da Igreja de Santa Maria da Alcáçova, num total de 2,5 milhões de euros.

Câmara de Santarém irá pagar 36 mil euros anuais à empresa e esta fará obras no exterior

Mobilidade eléctrica obrigaa alterações no parque subterrâneo

A maioria PSDno Executivo municipalde Santarém ratificou, na última reunião de Câmara, a proposta de

“Modificações objectivas” do contrato com a firmaresponsável pela construção e exploração do parque deestacionamento subterrâneo no Jardim da Liberdade. A obra teveque sofrer alterações devido ao projecto de mobilidade eléctrica a que

Santarém aderiu já depois de iniciados os trabalhos.

Junta deAlmosterquer evitarpenhora

A Junta de Freguesia deAlmoster, Santarém, está anegociar com uma institui-ção bancária uma dívida de69 000 euros herdada do an-terior executivo, para evitara execução da penhora quedeu entrada no mês de Ju-nho, em tribunal, no Porto.

Incêndioem prédioda RuaBernardoSantareno

A explosão de um apare-lho de televisão provocouum incêndio e causou o pâ-nico, quarta-feira de madru-gada, num prédio da RuaBernardo Santareno, na cida-de de Santarém. Registaram-se apenas feridos ligeirosque, por dificuldades de res-piração, tiveram que receberassistência no Hospital Dis-trital. p. 8

p. 8

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2 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.216 | 6 de Agosto de 2010 verso da capa

Sabe por que éque se diz?...Verpassarinhoverde

Significado: Estarapaixonado.

Origem: A fisio-nomia de quem viu éinconfundível: os olhosbrilham, cheios de ale-gria pela novidade. Acor verde significa es-perança, notícias boas.O passarinho em ques-tão é um psitacídeo,nome esquisito parauma espécie de peri-quito verde. Contauma lenda que algunsromânticos rapazes do século passado adestravam o bi-chinho para que ele levasse no bico uma carta de amorpara a namorada. Assim, o casal de apaixonados tinhagrandes chances de burlar a vigilância de um pai ran-zinza.

A Scalabisport presenteou os escalabitanos, no passado sábado, com uma mar-cha que contou com a participação de cerca de 50 pessoas, ao longo de um percursoque ligou o Instituto Politécnico às Portas do Sol. A Scalabisport promete continuara realizar, com mais frequência, este tipo de iniciativa, correspondendo ao interessemanifestado pelos marchantes. Por isso, a nova marcha já tem data marcada: 22 deAgosto, pelas 8h30, com partida do polidesportivo de São Domingos. O coraçãoagradece...

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A Câmara Municipal deSantarém abandonou emdefinitivo o projecto da emtempos designada “praia”da Ribeira de Santarém, de-vido à falta da adesão po-pular esperada pela autar-quia.

Ricardo Gonçalves, vice-presidente da Câmara, dis-se à agência Lusa que, go-rada a expectativa inicial, asduas piscinas amovíveis co-locadas em 2007 na mar-gem do Tejo junto à Ribei-ra de Santarém, acabarampor ser desmontadas e emparte reaproveitadas.

No local para onde foianunciado um projecto adesenvolver com a empre-sa A Vida é Bela restamapenas os “esqueletos” dasduas piscinas amovíveis eda estrutura que servia deentrada, agravando o aspec-to degradado do local, queé normalmente utilizadopelos praticantes de canoa-

Câmara de Santarém abandona “praia”da Ribeira e aposta no complexo aquático

gem para entrarem no Tejo.Admitindo que, “noutra

fase”, possa ser ponderadaa colocação dos tanquesnuma das freguesias doconcelho, como chegou aser prometido durante acampanha eleitoral, Ricar-do Gonçalves afirmou que,para já, a “grande aposta”da autarquia para “refres-car” o verão quente dos es-calabitanos é o complexoaquático.

“Em 2009 batemos o re-corde de utilizadores nocomplexo aquático munici-pal, e este ano está a acon-tecer o mesmo”, disse.

Aliás, parte do materialretirado da “praia” da Ri-beira foi levado para o com-plexo aquático, nomeada-mente os decks e as espre-guiçadeiras, mas houvetambém algum do materialque ficou degradado aquan-do da queda da estrutura si-tuada junto à praça de tou-

zar em parceria com A Vidaé Bela.

A “praia” da Ribeira,como chegou a estar anun-ciada em placas, ainda fun-cionou no verão de 2008, jásem a parceria com a em-presa por “falta de condi-ções financeiras”, comoanunciou na altura o então

vereador responsável peloprojecto, Ramiro Matos.

O facto de ter sido insta-lado numa zona degradada,para a qual a autarquia temum projecto candidatado afundos comunitários, teráretirado atractividade ao in-vestimento, admitia na altu-ra Ramiro Matos.

As piscinas amovíveis, inauguradas em 2007,na Ribeira de Santarém, chegaram a ser muito frequentadas

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ros e que servia de arma-zém da autarquia, disse.

As duas piscinas amoví-veis foram adquiridas por80 mil euros em 2007, ano

em que apenas funcionaramem Setembro, no que foianunciado como o arranquede um projecto da ordemdos 500 mil euros a reali-

“A História deSantarém tem sidouma história deabandono desdeD. João II”

Francisco MoitaFlores, presidente daCâmara Municipal deSantarém.

DITO & ESCRITO

“Estes protoco-los enquadram-sena preocupaçãode criar uma cida-de com alma”

D. Manuel Pelino,bispo da Diocese deSantarém, na assina-tura de protocolos decolaboração com aAutarquia scalabitana.

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3sociedade Edição n.º 6.216 | 6 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Oito milhões de euros é ovalor total dos investimentosa efectuar, até 2013, na rege-neração urbana de Santarém,no âmbito de uma candida-tura ao Quadro de Referên-cia Estratégica Nacional(QREN) – Política das Cida-des, que garante o financia-mento de 80 por cento dosprojectos. Os restantes 20 porcento serão suportados por di-ferentes parceiros, consoantea natureza do investimento,os quais assinaram, no pas-sado dia 30, no Salão Nobredos Paços do Concelho, umprotocolo de cooperaçãocom a Câmara Municipal deSantarém. Da parceria fa-zem parte, além da Autar-quia, a Diocese de Santa-rém, a Direcção Regional deCultura de Lisboa e Vale doTejo (DRC-LVT), o Turis-mo de Lisboa e Vale do Tejo(Turismo LVT), a Socieda-de de Gestão Urbana deSantarém (STR-URBIS) e aempresa municipal de Cul-tura e Turismo (CUL.TUR).

Cabe ao Município estru-turar a parceria local e lide-rar a preparação do progra-ma de acção.

Obras na Sé e igrejasde Santa Clarae da Alcáçova

Entre os projectos a rea-lizar, a requalificação da SéCatedral de Santarém, asobras na cobertura da Igre-ja de Santa Clara e a recu-peração da Igreja de SantaMaria da Alcáçova, numtotal de 2,5 milhões de eu-ros. Estes três empreendi-mentos envolvem uma par-ceria entre a Câmara, aDRC-LVT e Diocese.

As obras na Sé Catedral,estimadas em cerca de 1,75milhões de euros, contem-plam a limpeza da fachada,a criação de um núcleo mu-seológico e de um centro dedocumentação. O investi-mento integra-se na Rotadas Catedrais, resultante deum protocolo de coopera-ção entre o Ministério da

Comparticipação de 80 por cento por fundos comunitários

Oito milhões de euros para regeneração urbana

Cultura e a ConferênciaEpiscopal Portuguesa, cujoobjectivo é constituir umaoperação integrada de re-qualificação das catedraisportuguesas, tendo em vis-ta a sua integração numadinâmica de projecção cul-

tural e turística.Incluído na candidatura ao

QREN está, ainda, um rol deprojectos de regeneração ur-bana, apresentado, durante acerimónia de assinatura doprotocolo, pelo vereadorcom o pelouro das Obras

Municipais, João Leite.

Palácio do Landale Casa do Campino

O Palácio do Landal, oeixo estruturante da Rua31 de Janeiro (que inclui-rá a construção de uma

nova rotunda), a envol-vente da Igreja de SantaCruz, a Bike Sharing (ci-clovia) e a Casa do Cam-pino (esta em parceriacom o Turismo LVT) se-rão alvos de intervenção,até 2013.

O protocolo contempla,também, obras actualmen-te em curso, como é o casoda reabilitação do PalácioJoão Afonso (futuras insta-lações do Conservatório deMúsica) e do antigo mata-douro (futura Loja do Cida-dão).

Alguns projectos derequalificação já efectu-ados foram igualmenteintegrados na candida-tura, designadamente, oantigo Presídio Militar( a c t u a l C a s a d e C a -mões), o Convento deS. Francisco, a Igrejada Piedade, o parque deestacionamento de San-ta Iria da Ribeira, o Gi-n á s i o d o S e m i n á r i o(Sala de Lei tura Ber-nardo San ta reno) e apavimentação do Cam-po da Feira, entre ou-tros.

S.M.

A Câmara Municipal ea Diocese de Santarém as-sinaram, sexta-feira pas-sada, um protocolo quevisa a requalificação doespaço adjacente ao edi-fício do Ginásio do Semi-nário (Sala de Leitura Ber-nardo Santareno). Esteacordo irá permitir o alar-gamento do espaço do Jar-dim da Liberdade e a va-lorização da muralha.

O parque de estaciona-mento da Enfis irá desa-parecer e será construídauma escadaria a ligar oactual espaço do Jardimda Liberdade ao novo re-cinto, que irá constituirum palco natural paraeventos culturais, tendocomo limite a antiga mu-ralha, a qual ganhará mai-or visibilidade, segundo

Protocolo entre a Câmara e a Diocese permitirá valorizar muralha

Os protocolos assinadoscom os diferentes parceiroslocais foram ratificados, nareunião de segunda-feirado Executivo Municipal.Na ocasião António Car-mo, vereador socialista,manifestou o seu desagra-do por, no texto do acordorespeitante à regeneraçãourbana, haver uma alínea,em sua opinião, “desele-gante” e “mal intenciona-da”. O vereador referia-se

“Aqui não há vendilhões do templo”

prevê o projecto. “Aqui não há vendilhões

do templo”, mas, sim, uma“parceria séria e leal”, dis-se, na ocasião, FranciscoMoita Flores. O presidenteda Autarquia, sublinhou aimportância dos protocolos

estabelecidos, consideran-do-os uma “alavanca demudança”.

Na sua análise, desde oinício do seu primeiro man-dato, que a Câmara pôs ter-mo ao “divórcio” que atéentão existia entre o Poder

Local e a Diocese, segundodisse. “Enquanto for presi-dente da Câmara, não vol-tarei as costas à Igreja,como parceiro estratégico”,declarou, recordando algu-mas das obras resultantesdessa parceria, ao longo dosúltimos quatro anos (recu-peração da Igreja de Almos-ter, recuperação dos órgãosde tubos, entre outras).

Renda mensalde 5500 euros

Nos termos do protocolo,a diocese de Santarém com-promete-se a ceder o direitode superfície do terreno ad-jacente ao edifício do Giná-sio do Seminário, pelo perí-odo de 50 anos, mediante opagamento pela Câmara deuma renda mensal de 5500

euros. A Autarquia supor-tará, também, os custos daindemnização à Enfis, pelacessação da exploração doparque de estacionamentohoje existente.

Moita Flores elogiou obispo de Santarém, D.Manuel Pelino Domin-gues, por este “ter a sensi-bilidade de perceber queo património só se valori-za com cooperação”.

D. Manuel Pelino afir-mou que “a Igreja sempreprocurou estar na socieda-de de forma positiva” edisse acreditar que “estesprotocolos se enquadramna preocupação de criaruma cidade com alma”,através da valorização dopatrimónio histórico-cul-tural.

S.M.

António Carmo contesta alínea “mal intencionada”à alínea C do protocolo,onde se lê o seguinte: “Aolongo do tempo em Santa-rém, assistiu-se a uma pro-gressiva descaracterizaçãourbana e degradação dosespaços verdes e de lazer,bem como do patrimóniocultural existente, impedin-do a fixação das pessoas ea atracção dos turistas, queenfraqueceu o seu contex-to Regional”.

António Carmo fez

questão de que constasseem acta o seu “protesto ve-emente” contra uma afir-mação que considera in-justa, pois, segundo disse,essa alínea “é claramenteuma crítica ao PS”, parti-do que geriu a autarquiadurante mais de 30 anos,a seguir ao 25 de Abril. Overeador lembrou váriasintervenções feitas na re-qualificação urbana e navalorização do património

de Santarém pelo PartidoSocialista (Torre das Ca-baças, Casa do Brasil, Lar-go do Seminário, ente ou-tras).

O presidente da Câmararespondeu que “o PS deSantarém quer branquear aHistória” e acrescentou que“a História de Santarém temsido uma história de aban-dono desde D. João II”, noque respeita à macroestru-tura da cidade. S.M.

Investimento de 2,5 milhões de euros em obras de beneficiação da Sé Catedral, igreja de Santa Maria da Alcáçova e igreja de Santa Clara

D. Manuel Pelino e Moita Flores assinam acordo

A Diocese de Santarém irá estabelecer um protoco-lo com a firma ABB – Alexandre Barbosa Borges, SA,visando a construção do futuro Paço Episcopal, nos ter-renos do Seminário. A Câmara de Santarém compro-mete-se a garantir a mediação e agilização dos respec-tivos procedimentos e a assegurar o realojamento dapessoa que actualmente reside no local de edificaçãodo Paço Episcopal, conforme estabelece o acordo decooperação assinado, dia 30 de Julho, entre a Autar-quia e a Diocese de Santarém.

Diocese teráPaço Episcopal

4 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.216 | 6 de Agosto de 2010 sociedade

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A Autarquia de Santarémvai proceder ao lançamentode um novo concurso públi-co para a concessão do direi-to de exploração da Cafeta-ria 1 do Jardim da Repúbli-ca, dado que nenhum dosdois concorrentes participan-tes no concurso lançado esteano, apresentou um planoadequado àquele espaço.

A proposta de não adju-dicação, aprovada por una-nimidade, motivou algumembaraço, à mistura comalguns risos incontidos, naúltima reunião do executi-vo. Tudo porque, na medi-da em que nos foi possíveldepreender da justificaçãodada de forma cautelosa,embora divertida, pelo pre-sidente da Câmara, as pro-postas apresentadas pelosconcorrentes subvertiam amoral e os bons costumesda população scalabitana.

“Não duvido de que seri-am altamente positivas,mas, do ponto de vista damoral religiosa, não são aspropostas mais convenien-tes…”, começou por dizerem tom jocoso, FranciscoMoita Flores. “Digamosque seria demasiado libidi-

Propostas “demasiado libidinosas”obrigam a novo concurso público

O executivo municipaldeliberou por unanimida-de, na reunião de segun-da-feira, adjudicar a con-cessão do direito de explo-ração da Cafetaria 2 doJardim da Liberdade, aoconcorrente Adega do Ba-calhau de Hugo Ribeiro –

Restaurante do Jardim da República e Cafetaria 2 já adjudicados

noso”, acrescentou entre ri-sos partilhados por algunsvereadores da maioria PSD,em resposta às dúvidas dovereador socialista AntónioCarmo. Este quis saber qualo significado exacto das ex-plicações algo confusasapresentadas pelos técnicosque elaboraram a propostade não adjudicação. Depoisde alegar uma “eventual re-definição do espaço que sepretende para a zona (alte-ração pelo município deSantarém da definição doespaço como espaço mul-tiusos de comércio e eixocentralizador em conjuga-ção com o W Shopping)”,o documento que acompa-

nha a proposta refere que“factos supervenientes” àabertura do concurso, “de-terminam, em nome do in-teresse público, que não seadjudique a concessão dodireito de exploração da ca-fetaria 1, a nenhuma daspropostas apresentadas”.

No final das justificaçõesmais ou menos eufemísticasdo presidente da Câmara,António Carmo considerouque a proposta de não adju-dicação, em vez de fugir àquestão, deveria, pura esimplesmente, explicar quenenhum concorrente apre-sentou uma proposta ade-quada ao que se pretendepara aquele espaço. S.M.

Restauração, Unipessoal,Lda, pelo valor de 851 eu-ros mensais. Das quatroempresas concorrentes, aAdega do Bacalhau foi aque melhores condiçõesapresentou, dentro dos cri-térios avaliados pelo júri(metodologia e programa

de exploração e funciona-mento do espaço, postos detrabalho, experiência, for-mação e qualidade do pla-no de animação, entre ou-tros).

Na mesma reunião, oExecutivo aprovou a pro-posta de adjudicação do

restaurante do Jardim daLiberdade, ao corrente ElGalego Scalabitano – Ho-telaria, Indústria e Comér-cio de Carnes, Lda, pelovalor de 1500 euros men-sais. A concurso apresen-taram-se dois concorren-tes, sendo que aquele foi o

melhor classificado pelojúri.

O restaurante irá criarquinze postos de trabalhoe a cafetaria oito. A Autar-quia prevê que dentro demês e meio ambos os es-paços possam abrir as suasportas ao público.

5sociedade Edição n.º 6.216 | 6 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

A instalação no Tribunalde Santarém, de 15 apare-lhos de ar condicionado,oferecidos pela Autarquia,foi assinalada, dia 29 deJulho, por uma cerimóniapresidida pelo secretário deEstado da Justiça, acompa-nhada por discursos e bebe-rete, em ambiente oportuna-mente refrescado. Apesarde se tratar de um aconteci-mento “aparentemente pro-saico”, como disse o mem-bro do Governo, a climati-zação irá melhorar signifi-cativamente as condiçõesde trabalho das cerca de 140pessoas que trabalham noPalácio da Justiça. Por isso,constituiu um facto memo-rável, merecedor de umacerimónia digna, conformefoi referido. “Acabou a tor-tura neste tribunal”, enfati-zou o presidente da Câma-ra, recordando os momen-tos “de martírio” que, ou-

Autarquia oferece ar condicionado proveniente de escolas encerradas

A cerimónia de assina-tura de protocolo entre oMinistério da Justiça e aCâmara Municipal deSantarém para colocaçãode aparelhos de ar con-dicionado, serviu, tam-bém, de oportunidadepara o secretário de Es-tado da Justiça fazer oponto da situação relati-vamente aos anunciadosTribunais da Relação, daPropriedade Industrial eda Concorrência, Regu-lação e Supervisão, a ins-talar na antiga Escola

O fim da “tortura” no Tribunal de Santarém

trora, ali passou sob um ca-lor intenso.

“Conheço este Tribunalhá mais de 30 anos, trouxepara aqui muitos presos”,lembrou Francisco Moita

Flores, reportando-se aotempo em que exerceu aactividade policial. Em suaopinião, o desconforto pro-vocado pelo calor não é com-patível com a exigência do

trabalho dos funcionários daJustiça, podendo mesmocolocar em risco a qualida-de do seu desempenho.Francisco Moita Flores jus-tificou, assim, a decisão da

Autarquia de ceder e instalaraparelhos de ar condiciona-do provenientes de estabe-lecimentos escolares entre-tanto encerrados. Para oefeito, foi assinado um pro-tocolo entre a Câmara e oMinistério da Justiça, atra-vés da Direcção Geral daAdministração da Justiça(DGAJ), que fica responsá-vel pela manutenção dosequipamentos.

O presidente da Câmaradefendeu que “a res publi-ca é inteira, única e indivi-sível”, pelo que, em seu en-tender, qualquer acção quecontribua para o bem co-mum não deve ser só dacompetência do Governo,ou só da competência dasautarquias. “Sei que hápessoas que não viram combons olhos este protocolo”,disse Moita Flores, contra-pondo que “o serviço pú-blico não tem pátria nem

fronteira”.O secretário de Estado

João Correia elogiou a Câ-mara de Santarém, autar-quia que, à semelhança deoutras no país, segundo dis-se, tem tido “a ousadia e acoragem de cooperar com oMinistério da Justiça”.

O juiz presidente do Tri-bunal de Santarém, AntónioGaspar, salientou, igualmen-te, a importância deste pro-tocolo que vem responder a“uma necessidade urgente”no sentido de melhorar ascondições de trabalho.

António Gaspar informouque os equipamentos de arcondicionado serão instala-dos, numa primeira fase,nas zonas do Tribunal commaior afluência de públicoe de funcionários, ficandopara mais tarde os gabine-tes dos magistrados e outrosespaços.

Sofia Meneses

“Não está esquecido que Santarémterá mais três tribunais”

Prática de Cavalaria.“Não está esquecido que

Santarém terá mais três tri-bunais”, declarou. O pro-cesso “está em marcha”,segundo disse, mas implicaaprovação de diplomas naAssembleia da República,realização de registos, es-crituras e outros procedi-mentos burocráticos, alémde obras de adaptação.“Nada será feito sem estartudo devidamente progra-mado e formalizado”, subli-nhou.

João Correia afirmou que

“Santarém merece” essa“centralidade judiciária”,materializada no futuro“campus da Justiça”. O se-cretário de Estado fez no-tar que o presidente da Câ-mara de Santarém viabili-zou a instalação dessestrês tribunais, anunciadospelo primeiro-ministro,José Sócrates, no dia 25 deAbril de 2009, e disse que“o Ministério da Justiçaestá empenhado na con-cretização dessa realida-de”.

SM

Palácio da Justiça aguardaobras de remodelação

O Palácio da Justiça de Santarém aguardaobras de remodelação a concretizar nos próxi-mos anos. “É um edifício antigo, o que condici-ona bastante as condições do espaço, mas o re-planeamento previsto para daqui a dois ou trêsanos, irá permitir algumas melhorias”, disse aoCorreio do Ribatejo, o juiz presidente, AntónioGaspar.

Entre as obras a efectuar, destaca-se a instala-ção de uma rampa para deficientes e um eleva-dor, além do alargamento do próprio espaço, coma criação de mais uma sala de audiências, entreoutras funcionalidades.

Para o juiz presidente, a instalação de ar con-dicionado é um passo significativo na melhoriadas condições. “Não é nenhum luxo”, frisou,apontando as salas na frontaria do edifício, maisexpostas ao sol, e, por isso, mais necessitadasde refrigeração. SM

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Francisco Moita Flores, João Correia e Rodrigues da Cunha (administrador da Justiça)partilham espírito de cooperação

Juiz António Gaspar

sociedade6 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.216 | 6 de Agosto de 2010

A maioria PSD no Exe-cutivo municipal de Santa-rém ratificou, na última reu-nião de Câmara, a propostade “Modificações objecti-vas do contrato com a fir-ma ABB – Alexandre Bar-bosa Borges, SA”, no querespeita à construção e ex-ploração do parque de es-tacionamento subterrâneono Campo Sá da Bandeira– Jardim da Liberdade. AAutarquia acordou pagar àABB o montante de 1,8milhões de euros, no prazode 50 anos (36 mil por ano),e a ABB passará ter a seucargo as obras no exteriorestimadas em cerca de trêsmilhões de euros. Tudo por-que a obra no parque de es-tacionamento teve que so-frer alterações devido aoprojecto de mobilidadeeléctrica a que Santarémaderiu já depois de inicia-dos os trabalhos.

A necessidade de proce-der a alterações no parquede estacionamento, para odotar de recarga eléctrica,obrigou a renegociar ascondições do contrato, jáque, em vez dos 763 luga-res subterrâneos inicial-mente previstos, passam aser 469 lugares. Daqui re-sultam menores custos deconstrução (cerca de menostrês milhões) e também me-nores receitas e custos deexploração, para a ABB,privado a quem a Autarquiaentregou a construção (or-çamentada em 10,4 milhõesde euros) e exploração doparque subterrâneo, duran-te 50 anos, mediante o pa-gamento de uma renda anu-al de cerca de 240 mil eu-ros. Perante estas circuns-tâncias, a Autarquia enco-

Câmara de Santarém irá pagar 36 mil euros anuais à empresa e esta fará obras no exterior

Mobilidade eléctrica obriga a modificar contratocom firma que explora estacionamento subterrâneo

Francisco Moita Flores desmentiu os boatos que, se-gundo disse, já correm por aí, de que a Câmara estaria apreparar uma “grande negociata” com consequências de-sastrosas, podendo até incluir a perda de mandato. Opresidente da Câmara afirmou que tudo foi preparadode acordo com a lei. “Não há falcatrua nenhuma”, subli-nhou.

Moita Flores explicou que o projecto de mobilidadeeléctrica, no qual Santarém e Lisboa são cidades pionei-ras no país, é uma alavanca de desenvolvimento muito

“Não há falcatrua nenhuma”importante, sob o ponto de vista económico e de quali-dade de vida, pelo que não poderia deixar de procedera estas alterações, procurando ao máximo minimizar osprejuízos das partes envolvidas no processo de cons-trução e exploração do parque de estacionamento (Au-tarquia e ABB).

Segundo Moita Flores, em 2013, vinte por cento dafrota da Câmara será constituída por veículos eléctri-cos, a começar pelos carros de recolha do lixo.

S.M.

mendou a uma empresa es-pecializada um estudo fi-nanceiro para avaliar o va-lor de facturação expectá-vel em 50 anos, relativa-

mente aos 294 lugares deestacionamento que fica-ram por construir. Valorque, segundo as conclusõesdo estudo, se situa entre 1,9

e 2,5 milhões de euros, con-forme disse ao Correio doRibatejo, António Duarte,director do Departamentode Gestão Urbanística e

Ambiente da Câmara Mu-nicipal, a quem Moita Flo-res delegou esta matéria.

No sentido de repor oequilíbrio financeiro, a Au-

tarquia compromete-se apagar à ABB o montante de1,8 milhões de euros, noprazo de 50 anos, o queequivalerá a 36 mil eurosanuais. O acordo terá queser submetido a aprovaçãodo Tribunal de Contas.

Ao mesmo tempo, a Câ-mara resolveu substituir aobra que não será executadapela ABB no parque subter-râneo, por obras contíguas aoJardim da Liberdade queeram da responsabilidade daAutarquia e que são de valoridêntico [cerca de três mi-lhões]. Obras, essas, que “setraduzem essencialmente naexecução dos arranjos exte-riores, mobiliário urbano, ilu-minação, construção de umacafetaria e outras infraestru-turas”, como refere o docu-mento apresentado ao Exe-cutivo pelo Departamento deGestão Urbanística.

PS vota contraO parecer que acompanha

este dossier considera que“há aspectos particulares eobjectivos neste processoque poderão justificar técni-co-juridicamente e de formatransparente a manutençãoda ABB na obra sem a exe-cução de qualquer concur-so” e conclui que estão “pre-enchidos os requisitos defacto e de direito da modifi-cação objectiva dos contra-to”, havendo “acordo entreas partes e razões de interes-se público”.

Os vereadores do PS vo-taram contra a proposta, poro parecer jurídico que aacompanha, “não satisfazernas suas explicações”, se-gundo declarou AntónioCarmo.

Sofia Meneses

O regulamento do par-que de estacionamentosubterrâneo do Jardimda Liberdade foi aprova-do na última reunião doexecutivo. Ficam assimdefinidas as tabelas depreços a praticar porcada fracção de 15 mi-nutos.

Aprovado regulamento do parque de estacionamentosubterrâneo do Jardim da Liberdade

Durante o primeiro mêsapós a entrada em funcio-namento o parque será gra-tuito. Depois desse perío-do, o utente passará a pa-gar, em horário diurno, 30cêntimos pela primeirafracção (valor que desce nasegunda e nas restantesfracções) e, em horário

nocturno, 10 cêntimos por15 minutos de estaciona-mento. Uma hora, em ho-rário diurno, custará 80cêntimos e à noite, 40 cên-timos.

Para os utentes que op-tem por um sistema de pa-gamento mensal, os preçosserão os seguintes: 45 eu-

ros, nos dias úteis, em ho-rário diurno; 55 euros, to-dos os dias da semana, in-cluindo sábados e domin-gos, em horário diurno; 20euros, em horário nocturno.Para casos de estaciona-mento personalizado, opreço será de 85 eurosmensais.

Por enquanto, ainda nãoestão definidas as isençõesde pagamento, mas o pre-sidente da Câmara Munici-pal garantiu que “serãoacautelados os interessesdos moradores, dos co-merciantes do centro histó-rico e de outros casos ex-cepcionais.

A abertura do parqueestá dependente deuma vistoria a efectuarpelo Ministério da Eco-nomia, à qual se segui-rá uma vistoria camará-ria, prevendo-se queainda este mês possaentrar em funciona-mento.

Parque de estacionamento terá 469 lugares (menos 294 que o inicialmente previsto) e será dotado de recargaspara veículos eléctricos

7sociedade Edição n.º 6.216 | 6 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

A PSP de Santarém encontrou a 29 de Julho, em Forosde Benfica, concelho de Almeirim, uma jovem de 16 anosdada como desaparecida desde o passado dia 7.

Em comunicado, a PSP afirma que a menor, que saiude casa “de sua livre e espontânea vontade”, foi encontra-da numa zona isolada de Foros de Benfica, onde terá per-noitado, na última noite, em casa de um indivíduo de 55anos e com o filho deste, de 20.

A jovem, com sinais evidentes de falta de higiene,encontrava-se em “boas condições físicas e psíquicas”,adianta o comunicado.

A menor foi entregue à família, em Santarém, tendo ocaso sido remetido à Comissão de Protecção de Criançase Jovens e ao Ministério Público.

PSP localiza jovem desaparecida

A Associação Portugue-sa de Apoio à Vítima(APAV) defendeu segun-da-feira a agilização dasmedidas de coação que vi-sam a protecção das víti-mas de violência domésti-ca.

“Quando a vítima pedeprotecção não pode espe-rar”, disse à agência LusaDaniel Cotrim da APAV,referindo que grande par-te dos homicídios de mu-lheres que denunciaramagressões por parte doscompanheiros ocorre de-pois do pedido de protec-ção.

Daniel Cotrim escusou-se a comentar, “por razõeséticas”, o caso da presiden-te da câmara municipal deRio Maior, que na passadasexta-feira (30 de Julho)apresentou queixa por vio-lência doméstica na PolíciaJudiciária de Leiria, tendoo companheiro sido cons-tituído arguido e ficadocom termo de identidade eresidência pela posse deduas armas ilegais.

Fonte próxima da autar-ca disse à Lusa ter ficado“perplexa” com a separa-ção dos processos e a au-

APAV defende agilizaçãode medidas de protecção das vítimas

O companheiro da presi-dente da câmara municipalde Rio Maior, Isaura Mo-rais, foi detido sexta-feira(30 de Julho) por posse ile-gal de armas, na sequênciade uma queixa da autarcapor violência doméstica.

Na busca realizada emcasa do casal, a Polícia Ju-diciária encontrou duas ca-tanas e duas armas de fogoilegais, uma delas escondi-da, não tendo, contudo, sidoencontradas munições, dis-se à agência Lusa fonte po-licial.

Fonte próxima de IsauraMorais disse à Lusa que,depois de anos de violênciafísica e “tortura psicológi-ca”, a autarca decidiu sex-ta-feira apresentar queixapor ter sentido a sua vidaameaçada.

Realçando a grande cora-gem de Isaura Morais, tan-to na sua vida privada comopública, a fonte sublinhouque a autarca é mais umexemplo de que este é umflagelo que atinge tambémfiguras públicas.

“Espero que mais estegesto de coragem da Zami(nome carinhoso pelo quala autarca é tratada pormuitos riomaiorenses) sir-va de exemplo às mulhe-res que suportam muitasvezes em silêncio, recean-do o escândalo e na espe-rança que um dia o agres-

Presidente da câmara de Rio Maiorvítima de violência doméstica

sor mude”, disse.O companheiro da autar-

ca foi detido sexta-feira (30de Julho), presente ao juizde instrução criminal do

sência de qualquer medidade coação que vise a pro-tecção de Isaura Morais,como a proibição ao argui-do da aquisição de armas eobrigação de afastamento.

O companheiro de IsauraMorais ficou detido na noi-te de sexta-feira, depois de,numa rusga a casa do casal,a PJ ter encontrado duas ar-mas brancas e duas armasde fogo ilegais, uma delasescondida, tendo sido ouvi-do sábado pelo juiz de ins-trução criminal de Peniche,que determinou as medidasde coação.

Depois de anos de “violên-cia física e tortura psicológi-ca”, a autarca decidiu sexta-feira apresentar queixa por,segundo a fonte, ter sentidoa sua vida ameaçada.

A fonte frisou que a au-tarca vai, “como sempre fezaté aqui”, continuar a de-sempenhar os cargos públi-cos para que foi eleita, porentender que esta é umaquestão da sua vida pesso-al que em nada afecta assuas funções.

Como exemplo apontou ofacto de Isaura Morais terestado presente na assem-bleia municipal de Rio Mai-

or que se realizou sábadoà tarde, antes de partir paraum curto período de féri-as que já tinha programa-do.

Isaura Morais (PSD)conquistou a câmara mu-nicipal de Rio Maior aoPS nas eleições autárqui-cas que se realizaram emOutubro de 2009, depoisde ter presidido à junta defreguesia de Rio Maior nomandato de 2005/2009.

O presidente da câmaramunicipal de Santarém,Francisco Moita Flores(independente eleito peloPSD), declarou a sua soli-dariedade para com Isau-ra Morais, enaltecendo asua coragem de mostrar àsoutras mulheres vítimas“que há um limite” e la-mentando que o agressortenha sido posto em liber-dade.

De acordo com os últi-mos dados, apenas novedas 50 pulseiras electróni-cas compradas em De-zembro último pelo Mi-nistério da Justiça para osdistritos de Coimbra ePorto para agressores deviolência doméstica estãoa ser utilizadas.

Tribunal de Peniche no diaseguinte, de onde saiu emliberdade, constituído ar-guido com Termo de Iden-tidade e Residência.

Depois de apresentar queixa, sexta-feira, na PJ de Leiria, IsauraMorais participou na Assembleia Municipal, no dia seguinte

O ministro da Adminis-tração Interna sublinhousexta-feira (30 de Julho) aimportância da formação de199 novos chefes da Polí-cia de Segurança Pública,inserindo-a no esforço dereforço do dispositivo emtodas as classes policiais.

Rui Pereira presidiu, naEscola Prática de Polícia,em Torres Novas, à cerimó-nia de juramento dos novoschefes, que concluíramnove meses de uma forma-ção que não se realizavadesde 2005 e que foi minis-trada com um novo planode estudos.

O ministro sublinhou oreforço que tem vindo a serfeito tanto na PSP como naGNR, referindo os mil no-vos agentes e os mil novosmilitares admitidos em2009 e a abertura de novoconcurso este ano paraigual número de efectivos.

Apontou ainda a admis-são na PSP, ocorrida este

Escola Prática de Polícia em TorresNovas forma mais 199 agentes

Detidos suspeitos deassalto em Porto Alto

A GNR de Coruche deteve, na madrugada de segunda-feira, em Porto Alto (Samora Correia), quatro suspeitos deassalto a um restaurante sob ameaça de armas de fogo.

Segundo informação da GNR, durante o assalto os sus-peitos fizeram disparos para o ar, tendo levado cerca de3000 euros em dinheiro e o carro do proprietário.

A GNR conseguiu deter quatro indivíduos com idadesentre os 23 e os 28 anos e recuperar os bens roubados.

Dois outros suspeitos conseguiram escapar.Na operação desencadeada pela GNR de Coruche foi

ainda recuperada uma outra viatura roubada dias antes noMontijo e apreendidas uma caçadeira, um revólver, luvase gorros e o carro de um dos assaltantes.

ano, de 40 oficiais forma-dos pelo Instituto Superiorde Ciências Policiais e deSegurança Interna.

Rui Pereira frisou a “im-portância crucial” dos che-fes na PSP, pela função dechefiar operacionalmenteos agentes em áreas tão di-versas como a segurança, ainvestigação criminal, aprotecção civil, a seguran-ça rodoviária, entre outras.

O director nacional daPSP, Francisco Pereira,

congratulou-se com o fimdo hiato de cinco anos naformação de novos chefes,frisando que a acção decor-reu num momento caracte-rizado “por profundas alte-rações legislativas”.

Referiu em particular onovo estatuto do pessoal,que sofreu alterações signi-ficativas, nomeadamenteem matéria de horários eprogressão na carreira, pe-dindo aos agentes “compre-ensão e profundo sentido de

disciplina”.O director da Escola Prá-

tica de Polícia, José Ferrei-ra Oliveira, referiu que onovo plano de estudos docurso passou a incluir umadisciplina de gestão e lide-rança e um estágio interca-lado em dois períodos, quepermitiu aos novos chefesexperimentarem as funçõesde supervisor, graduado echefe de equipas de inter-venção rápida.

“Foi um curso que se so-correu das novas tecnolo-gias”, disse, referindo a uti-lização, pela primeira vez,do portal de e-learning doMinistério da AdministraçãoInterna.

Dos 200 agentes inscri-tos no curso (185 homense 15 mulheres), concluíram199, tendo 16 dos agentesiniciado o processo de re-conhecimento de validaçãode competências para com-pletarem o ensino secundá-rio, disse.

sociedade8 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.216 | 6 de Agosto de 2010

A Junta de Freguesia deAlmoster, Santarém, está anegociar com uma institui-ção bancária uma dívida de69 000 euros herdada do an-terior executivo, para evitara execução da penhora quedeu entrada em Junho emtribunal, no Porto.

João Neves, presidente daJunta de Almoster (PSD),disse quarta-feira à agênciaLusa que, perante a citaçãoda acção executiva, que visaa penhora dos bens da au-tarquia, foram iniciadas ne-gociações com a instituiçãobancária.

O BNP Paribas assumiua massa falida da constru-tora João Salvador, da qualconsta a dívida da junta defreguesia de Almoster pelarealização de duas obras,uma para requalificação dapraça que se situa no centroda localidade, no valor de34 000 euros, e outra, reali-zada em simultâneo, de sa-neamento básico (22 000euros), acrescidas de juros.

João Neves disse à Lusaque a verba respeitante àobra no largo foi transferi-da pela Câmara Municipal

Junta de Freguesia de Almostertenta negociar dívida para evitar penhora

de Santarém para a fregue-sia em Dezembro de 2008,mas o valor não foi salda-do, tendo o anterior execu-tivo, de maioria CDU, dadooutro uso ao dinheiro.

O autarca espera que a em-presa Águas de Santarém,que gere agora os sistemas deabastecimento de água e desaneamento do concelho,possa em breve proceder aopagamento relativo à obra desaneamento, permitindo al-guma margem de manobra àfreguesia.

Segundo disse, depois detomar posse, na sequênciadas eleições autárquicas de2009, o novo executivo en-

controu uma dívida na or-dem dos 90 000 euros, ha-vendo perto de 40 000 eu-ros a receber de acertos.

A Assembleia de Fregue-sia ainda aprovou, em De-zembro, a contracção de umempréstimo, mas a institui-ção bancária não o concedeudevido à taxa de endivida-mento da freguesia, disse.

Com uma transferênciado Fundo de Equilíbrio Fi-nanceiro da ordem dos 50000 euros anuais, a junta vaitentar conseguir um paga-mento faseado da dívida aoBNP Paribas.

Por outro lado, procura irpagando as pequenas dívi-das, “porque mesmo essasjá ameaçam avançar paracontencioso”, disse JoãoNeves, sublinhando que apreocupação tem sido tam-bém assegurar o pagamen-to dos vencimentos dos fun-cionários.

Perante a situação encon-trada, muitos dos projectosdo executivo – incluindo ascandidaturas ao Programade Desenvolvimento Regi-onal – têm que ser adiados,afirmou.

Ao mesmo tempo queprocura renegociar as dívi-das, a junta de freguesia deAlmoster tenta aumentarreceitas e baixar custos,nomeadamente encontran-do na população um aliadopara a resolução de proble-mas da freguesia, disse.

“Estamos a recorrer aotrabalho voluntário”, disse,referindo que, no próximodia 14, a população vai co-laborar na reparação dosmuros do cemitério, tendoa junta recebido já ofertasde areia, cimento e mão-de-obra.

Segundo disse, quandofoi pedida ajuda para caiaros muros apareceram maisde 30 pessoas e uma delasdisponibilizou-se para pa-gar a cal, numa postura quese verificou igualmente naintervenção no “campo dabola”.

João Neves confessouque ficou surpreendido e sesente estimulado por este“espírito de pertença”, que,afirmou, despertou na ini-ciativa Limpar Portugal,que envolveu na freguesiamais de 200 pessoas.

João Neves

Excursão à Serra da EstrelaA Associação Portuguesa de Pais e Ami-

gos do Cidadão Deficiente Mental da Co-vilhã em colaboração com a Câmara Mu-nicipal de Almeirim, vai organizar uma ex-cursão à Serra da Estrela, no próximo dia15 de Agosto.

Inscrições para: Isidro Martins Felizardo.Telemóvel 966848177

Certifico que por escritura de vinte e nove de Julho de dois mil e dez, exarada a folhas45 e seguintes do livro de notas para escrituras diversas número 39 do Notário TiagoMiguel Berrincha Travassos Relva, com instalações na Praceta Pedro Escuro, número 18,em Santarém, JORGE MANUEL JESUS MORADO, que também usa JORGE MANUEL DEJESUS MORADO, NIF 171 935 071, casado com Ângela Francisco Morado (NIF 188 271007) sob o regime da comunhão de adquiridos, natural de Angola, residente na UrbanizaçãoNurial, Rua Eça de Queirós, lote A17, 8500-818 Portimão, por si e na qualidade de procura-dor de sua mulher ÂNGELA FRANCISCO MORADO, NIF 188271007 com quem é casado noindicado regime, natural de África do Sul e consigo residente, declararam que ele primeirooutorgante com exclusão de outrem, é dono legítimo possuidor dos seguintes imóveis:

NÚMERO UM: Três quartos indivisos do PRÉDIO RÚSTlCO composto de terra de seme-adura, pinhal, oliveiras e figueiras, sito em Vale de Água, freguesia de Alcanede,concelho deSantarém, com a área de dezassete mil setecentos e sessenta metros quadrados, a confrontarde norte com Manuel Marques, de sul e de nascente com Joaquim Estorninho e de poente comestrada, descrito na Conservatória Predial do Registo Predial de Santarém sob o número milsetecentos e cinquenta e quatro da mesma freguesia de Alcanede, registado um quarto indivisoa favor do primeiro outorgante e da sua representada pela inscrição correspondente à apresen-tação trinta e dois, de nove de Junho de dois mil, e os restantes três quartos indivisos semqualquer inscrição em vigor, inscrito na respectiva matriz em nome do justificante marido sobo artigo 66 da secção AP, com o valor patrimonial tributário (IMI), correspondente a trêsquartos, de 454,21 euros e o valor patrimonial tributário (IMT), correspondente a três quartos,de 1.148,36 euros, a que atribuem o valor de mil e duzentos euros.

Encontra-se registada, provisoriamente por natureza, pela inscrição correspondente àapresentação trinta e dois, de treze de Fevereiro de dois mil e cinco, uma acção em que éautor o ora justificante.

NÚMERO DOIS:Três quartos indivisos do PRÉDIO RÚSTICO composto por cultura arvense e mato, sito

em Vale de Água, freguesia de Alcanede, concelho de Santarém, com a área de seis mil sete-centos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com herdeiros de António Miguel,de sul com herdeiros de Manuel Marques e outros, de nascente com Joaquim Estorninho e depoente com serventia, descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob númeroquatro mil trezentos e oitenta e nove da mesma freguesia de Alcanede, registado um quartoindiviso a favor do primeiro outorgante pela inscrição correspondente à apresentação trinta eum nove de Junho de dois mil, com averbamento registado em vinte e oito de Julho de dois mile dez, e três quartos indivisos sem qualquer inscrição em vigor, inscrito respectiva matriz emnome do justificante sob o artigo 108 da secção AP, com o valor patrimonial tributário (IMI),correspondente a três quartos, de 203,75 euros e o valor patrimonial tributário (IMT), corres-pondente a três quartos, de 515,12 euros e a que atribuem o valor de seiscentos euros.

Que o primeiro outorgante varão possui estes bens em nome próprio, convicto de quelhe pertencem, há mais de vinte anos, por os ter adquirido, pelo ano de mil novecentos eoitenta e quatro, no estado de solteiro, maior, por compra verbal a Perpétua da ConceiçãoMiguel, viúva, residente que foi em Amiais de Baixo, Santarém; Aurora da Conceição Miguele marido Luís Manuel Gomes Duarte ou Luís da Paula, residentes em Tremês; Manuel Mar-ques Miguel e mulher Emília Jesus Fernandes Miguel, residentes em Setúbal; Procópio Mar-ques Miguel e mulher Amélia Rafael Duarte Zibaia, residentes em Tremês, e desde então eininterruptamente os cultiva, colhendo os frutos, fazendo as obras de conservação necessá-rias, posse que sempre exerceu, com conhecimento e à vista de toda a gente, sem oposiçãode quem quer que seja, sendo, por isso uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé,pelo que os adquiriu por usucapião, não tendo todavia, dado o modo de aquisição, documen-to que lhe permita fazer prova do seu direito de propriedade.

Santarém, 29 de Julho de 2010.O Notário,

Tiago Miguel Berrincha Relva

TIAGO RELVANOTÁRIO – SANTARÉM

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Jurista da DECOno CIAC a 9 e 30 de Agosto

Um jurista da DECO realiza dias 9 e 30 de Agosto,nas instalações da antiga Escola Prática de Cavalaria,em Santarém, local onde funciona actualmente o CIAC– Centro de Informação Autárquica ao Consumidor,uma manhã de atendimento ao consumidor, entre as10h00 e as 12h30.

A marcação deve ser feita previamente, através dosnúmeros de telefone 243 304 408 - CIAC ou 243 329950 (DECO).

Este serviço é gratuito, ao abrigo do protocolo ce-lebrado entre a Câmara Municipal de Santarém e aDECO e disponível, somente, a munícipes do conce-lho de Santarém.

ANUNCIE NOCORREIO DO RIBATEJO

[email protected]. 243333116 – Fax 243333258

www.correiodoribatejo.com

A explosão de um apare-lho de televisão provocouum incêndio e causou o pâ-nico, quarta-feira de madru-gada, num prédio da RuaBernardo Santareno, na ci-dade de Santarém. Regista-ram-se apenas feridos ligei-ros que, por dificuldades derespiração, tiveram que re-ceber assistência no Hospi-tal Distrital de Santarém.

O alerta foi dado para o112, cerca da meia-noite emeia, segundo informaçõesdo vereador da ProtecçãoCivil, António Valente. Cer-ca de meia hora depois es-tava extinto. Ao local acor-reram os Bombeiros Volun-tários e Municipais de San-tarém, Bombeiros Munici-pais do Cartaxo e Bombei-ros Voluntários de Almei-rim, além de quatro ambu-lâncias. Segundo o verea-dor, “houve um grande apa-rato, que felizmente se re-velou desnecessário”.

A explosão teve lugar nonº 19, 1º andar, da Rua Ber-nardo Santareno. “A propri-etária da casa contou-meque, quando viu a televisãoa deitar fumo, tentou desli-gar a ficha, mas não conse-guiu, pelo que foi chamarum vizinho para a ajudar.

Explosão de televisão provoca incêndioem prédio da Rua Bernardo Santareno

Quando regressou ao apar-tamento, já não conseguiuentrar porque o fumo se ti-nha alastrado”, disse Antó-nio Valente ao Correio doRibatejo.

O vereador adiantou queos habitantes do prédio fi-

caram muito assustados,tendo mesmo havido pes-soas a gritar por socorrodas janelas. Porém, o in-cêndio não foi de grandegravidade, segundo afir-mou, embora tenha causa-do bastantes estragos no

apartamento onde explo-diu o aparelho de televi-são.

Uma sala ficou comple-tamente destruída e o pré-dio ficou muito marcadopelo fumo, informou Antó-nio Valente.

9sociedade Edição n.º 6.216 | 6 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Cerca de 270 hectares,200 dos quais no concelhode Santarém, arderam no in-cêndio que deflagrou, na tar-de de terça-feira, na fregue-sia de Amiais, concelho deSantarém, e que se estendeuna direcção de Canal/Espi-nheiro, já no concelho de Al-canena.

Na quarta-feira de manhã,o incêndio encontrava-se emfase de rescaldo, ficando ex-tinto no final do dia, segundoinformou o vereador respon-sável pela Protecção Civil. An-tónio Valente disse ainda aoCorreio do Ribatejo, que ocombate às chamas envolver130 bombeiros, um helicóp-tero e 25 viaturas de todas ascorporações de bombeiros doconcelho e, também, de Al-canena, Rio Maior, Cartaxo,Benavente, Caldas da Rainha,Óbidos e Leiria.

Segundo o comandantedistrital de Operações de So-corro de Santarém, Rui Na-tário, o vento dificultou o tra-balho dos bombeiros. O fogoterá rondado uma serração,cujo edifício foi salvo, não setendo registado qualquer ví-tima.

Incêndio na freguesia de Amiais consome 270 hectares

António Valente, vereador com o pelouro da Pro-tecção Civil na Câmara de Santarém, censurou, na úl-tima reunião do Executivo, os proprietários de terre-nos que não procederam, até ao momento, à limpezadas suas propriedades e que, dessa forma, contribuempara acentuar o risco de incêndios, durante os mesesde Verão. António Valente lembrou que, por lei, os pro-prietários deveriam ter realizado a limpeza necessáriados terrenos, até 15 de Abril do corrente ano. Segundodisse, a Autarquia notificou-os no sentido de levarem acabo essa diligência, mas “muitos ignoraram a notifi-cação”, lamentou o vereador. “Se a falta de limpezader origem a incêndio, esses proprietários terão umaresponsabilidade acrescida”, salientou.

No momento em que apresentou esta expressão decensura, António Valente quis, também, manifestar oseu “reconhecimento pela resposta imediata e compe-tente” dos bombeiros do concelho, no combate às cha-mas. “Apesar das temperaturas elevadas, não se regis-taram ocorrências de gravidade extrema, o que em boaparte se deve às duas bases de meios aéreos existentesno concelho e à pronta e eficaz acção dos bombeiros”,disse o autarca.

Vereador da ProtecçãoCivil elogia bombeirose censura proprietáriosde terrenos

A Polícia Judiciária (PJ)está a investigar suspeitas deque o incêndio que consu-miu na terça-feira cerca de500 hectares de floresta noconcelho de Ferreira doZêzere possa ter origem cri-minosa.

Fonte do Comando Dis-trital de Operações de So-corro (CDOS) de Santarémdisse à agência Lusa que omaior dano registado foinum barracão com gadocaprino, no lugar de Barra-das (Ferreira do Zêzere),não tendo sido afectadas ashabitações dessa povoaçãonem as de Rio Fundeiro,que chegaram a ter as cha-mas muito próximas. Se-gundo disse, algumas via-turas que arderam.

Governo Civil lamentadesrespeito de legislação

O Governo Civil de San-tarém lamentou terça-feiraque se continue a desrespei-tar a legislação que obriga

Chamas consumiram 500 hectares de florestaem Ferreira do Zêzere

Os meios aéreos revelam-se importantes no combate às chamas

Os incêndios florestais registados em Portugal en-tre Janeiro e Julho deste ano destruíram 19346 hecta-res, entre povoamentos florestais (7919 hectares) e ma-tos (11428 hectares), tendo o maior número de igni-ções ocorrido em Julho, anunciou a Autoridade Flores-tal Nacional (AFN).

No período em análise registaram-se 8753 ocorrênciasde fogo (1390 incêndios florestais e 7363 fogachos), queresultaram na área ardida total de 19346 hectares, segundoum relatório provisório da AFN, organismo do Ministérioda Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas.

“A onda de calor que se fez sentir essencialmentena última semana de julho contribuiu para o acréscimode área ardida registado, muito embora os valores semantenham bem abaixo da média dos últimos anos”,refere o documento.

Arderam cerca de20.000 hectares entreJaneiro e Julho

EMPREGADO/A DOMÉSTICO/AFins de semana (mês): 200 euros. Cada feriado: 25euros. Manutenção da casa com crianças. Sábado das9 às 21 horas e Domingo das 9 às 14 horas.Telemóvel 938557896, na aldeia, Moçarria – Santarém.Casais de São Vasco – Albergaria – 2000-307 ABITUREIRAS – SANTARÉM – Telef. 243 478 198

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A trabalhar há 3 décadas

a limpar a zona em redordas habitações, colocandopessoas e bens em risco.

Referindo-se ao maior danoprovocado pelo incêndio deFerreira do Zêzere – a mortede quase 150 cabras num bar-

racão que “tinha dois molhesde madeira muito perto” - ochefe de gabinete da gover-nadora civil, Carlos Catalão,sublinhou que este é umexemplo de que se se tivesserespeitado a protecção de 50

metros exigida por lei “istonão teria acontecido”.

“Apesar do investimentofeito na prevenção e na pu-blicitação para que se res-peite a legislação, as pes-soas continuam a pôr a sua

própria segurança em ris-co”, afirmou Carlos Cata-lão à agência Lusa.

O responsável apeloupara que se faça a limpeza

dos terrenos em volta dasconstruções, uma “defesapassiva, sem grandes cus-tos, que ajuda a evitar ma-les maiores”.

sociedade10 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.216 | 6 de Agosto de 2010

Notas SoltasCartaxo

• A concelhia PS/Cartaxo vai pedir aos três anterio-res presidentes cessantes explicações sobre uma contabancária “irregular” pois não tem cabimento nos en-quadramentos legais. Em comunicado, o secretariadoda concelhia do PS/Cartaxo, presidido por Pedro Ri-beiro desde Março último, dá notícia que a conta regis-ta movimentos sem suporte de esclarecimento, peloque foi decidido solicitar a Paulo Caldas, presidente dacâmara municipal e que recentemente entregou o car-tão de militante do Partido Socialista na distrital de San-tarém, a Câncio Ribeiro e a Rute Ouro, ex-presidentesentre 2008/2010, esclarecimentos sobre o assunto. Emdeclarações à Rádio Cartaxo, Paulo Caldas disse des-conhecer o caso e não estar preocupado com tal as-sunto e sobre Pedro Ribeiro “já toda a gente sabe quemele é”. A concelhia PS/Cartaxo decidiu entretanto soli-citar pareceres à Comissão Nacional de FiscalizaçãoEconómica e Financeira e à Comissão Federativa deFiscalização Económica e Financeira do PS/Santarém.

• Depois das multas aplicadas pelo Tribunal de Con-tas à Câmara Municipal em 2008, em que cada um doseleitos do mandato 2005/2009 teve de pagar 1.400 eu-ros, sabe-se agora que o mesmo Tribunal de Contasvoltou a aplicar uma multa superior a 30.000 euros, aopresidente e a seis vereadores, por decisões ilegais to-madas no mandato 2001/2005, em que o ExecutivoMunicipal era composto por 5 elementos do PS e 2 doPSD. As irregularidades foram detectadas em 2009durante uma auditoria financeira.

• Irá decorrer no Centro de Saúde do Cartaxo nosmeses de Setembro/Outubro, um rastreio de retinopa-tia a todos os utentes diabéticos inscritos no Centro,que o Agrupamento de Centros de Saúde do Ribatejoestá a promover com a Associação Protectora de Dia-béticos de Portugal.

• Os espectáculos das “Noites de Verão” vão conti-nuar em Agosto, às 21h30 na Praça de Toiros. Sexta-feira, dia 6, haverá folclore, actuação do Grupo deMúsica Popular “Cantares d’Aldeia” e baile com aBanda “Idade Média”. No sábado dia 7, actuação doartista Zé da Praia e baile. No sábado 14, “Fado comTradição” e baile com a Banda “Opção 4” e dia 21, aOrquestra da Sociedade Cultural e Recreativa de Valeda Pinta, com o guitarrista Filipe Mendes, música po-pular com “Os Tripés” e baile com a Banda “IdadeMédia”.

• De 4 a 15 Setembro vão estar na Polónia (Slupsk)o grupo de jovens fotógrafos da região, retribuindo avisita que há pouco tempo foi feita por um grupo dejovens polacos, onde irão expor os seus trabalhos. Aacompanhar esta delegação coordenada por Artur Oli-veira irão duas pintoras, Fernanda Narciso e ManuelaChatel, participar num workshop sobre pintura. A Câ-mara Municipal está igualmente convidada a fazer-serepresentar no 745º aniversário da cidade.

Luís Montejunto

Bombeiros do Cartaxoapostam na formação de jovens

Paulo Varanda, vice-pre-sidente da Câmara Munici-pal do Cartaxo e responsá-vel pelos Bombeiros Muni-cipais, congratulou-se como trabalho desenvolvidopelos Bombeiros, subli-nhando tratar-se do “pri-meiro curso do país queobteve a dupla certificação”e que permitirá aos jovensa entrada directa no quadroactivo dos Bombeiros Mu-nicipais do Cartaxo. O au-tarca deu ainda conta de que

“a maior parte dos alunos,que se inscreveu neste cur-so para a conclusão do 9ºano, pretende frequentar oCurso Profissional de Pro-tecção Civil, na Escola Se-cundária do Cartaxo”, in-forma.

Para Mário Silvestre, co-mandante da corporação, ocurso “é um exemplo deboas práticas, que resulta dedois anos de cooperaçãoentre profissionais e insti-tuições.”

Câmara do Cartaxoapresenta projecto ‘Valada XXI’

poderão ter de esperar peloinício do próximo mandato,dependendo da evolução dascandidaturas.

Paulo Caldas explicou que“pelas características geo-gráficas de Valada, todos osprojectos necessitam de ne-gociação e de trabalho téc-nico com várias instituiçõese a sua complexidade leva a

que tenhamos de conquistarfundos em diversas frentes,quer junto da AdministraçãoCentral, quer junto do QRENe com a apresentação decandidaturas a programasmuito diversos”, afirmandoque este tem sido um esfor-ço, dos últimos anos, que“começa agora a mostrar re-sultados”, afirma.

Apreendidas 12 plantasde cannabis no Cartaxo

A PSP apreendeu sexta-feira (30 de Julho), no Car-taxo, 12 plantas de liamba (cannabis) com cerca de trêsmetros de altura e 32 quilos de peso.

Em comunicado, a PSP afirma que as plantas fo-ram encontradas num logradouro existente nas trasei-ras da residência de um homem de 29 anos, que foidetido por cultivo e posse das plantas.

Na operação foram ainda apreendidas folhas de can-nabis suficientes para a preparação de 520 doses indi-viduais, acrescenta o comunicado.

Oito alunos da Escola E.B. 2,3 de Pontével, doAgrupamento D. Sancho I,concluíram o primeiro cur-so de Educação e Formaçãode Protecção e Prestação deSocorros, de nível II, resul-tado de uma parceria entreaquele Agrupamento e osBombeiros Municipais doCartaxo.

O curso teve início emSetembro de 2008 tendosido concluído a 20 de Ju-lho de 2010 com a realiza-ção da Prova de Aptidão Fi-nal (PAF), após cerca de2100 horas de formação,das quais 50% foram reali-zadas nas instalações dosBombeiros Municipais doCartaxo.

A Escola Nacional deBombeiros, entidade quetutela esta profissão regu-lamentada, realizou asprovas de avaliação paraemissão de CertificaçãoProfissional de Bombeiro,presidindo ao júri, emconjunto com um repre-sentante dos sindicatos,um formador e a directo-ra do curso.

Tratou-se de uma ofertade dupla certificação, parajovens, no âmbito do Pro-grama Novas Oportunida-des, viabilizado através do

estabelecimento de um pro-tocolo de colaboração entreo Agrupamento D. SanchoI, os Bombeiros Municipaisdo Cartaxo e a CâmaraMunicipal do Cartaxo, e fi-nanciado pelo ProgramaOperacional do PotencialHumano, do Fundo SocialEuropeu.

Logo que tenham 18anos, todos os oito alunosque realizaram a PAF pode-rão exercer a profissão debombeiro.

A câmara municipal doCartaxo realizou, dia 27 deJulho, em Valada, uma reu-nião descentralizada paraapresentação à população doprojecto ‘Valada XXI’ queinclui, entre outras obras, aconstrução do Viaduto deSantana, a Ponte do Reguen-go, valorização de diques,execução de diversas inter-venções na zona ribeirinha,a valorização urbanística dasaldeias da freguesia e a cor-respondente alteração aoPDM, a “reconversão total”da Aldeia da Palhota e a exe-cução de um ciclodique, se-gundo consta no projecto.

As várias intervenções têmum custo previsto que rondaos 12 milhões de euros (ME),dos quais cerca de 10,8 MEserão suportados por finan-ciamento do Ministério doAmbiente – ARH, Ministériodas Obras Públicas, Trans-portes e Comunicações –REFER e EP, e QREN, fican-do a autarquia com a respon-sabilidade de assegurar 1,2ME do investimento global.

Quanto a prazos de execu-

ção, o presidente da câmarado Cartaxo, explicou que nãosão todos projectos para curto prazo. O Viaduto deSantana e a Ponte do Re-guengo poderão ter início atéfinal do mandato, assim comoa primeira fase da valoriza-ção da Margem Ribeirinha,mas o Ciclopes e a segundafase da Margem Ribeirinha

As várias intervenções têm um custo previsto que ronda os 12 milhões de euros

Logo que tenham 18 anos, todos os oito alunos que realizaram a PAFpoderão exercer a profissão de bombeiro

11sociedade Edição n.º 6.216 | 6 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Uma representação doMunicípio de Ourém deslo-cou-se recentemente a Te-ruel, região de Aragão, Es-panha, para desenvolvertrabalhos com vista a umafutura geminação.

Os elementos comuns sãoas questões patrimoniais,sobretudo ao nível das in-fluências católicas e islâmi-cas bem patentes na arqui-tectura (Teruel tem comoex-libris elementos de artemudéjar classificados, pa-trimónio mundial daUNESCO).

Os dinossáurios são outroelo de ligação entre Ouréme Teruel, havendo mesmoestudos que comprovam queas pegadas existentes na Pe-dreira do Galinha, no Bair-ro, foram produzidas porum dinossauro da espécieque foi encontrado pelaequipa do parque da Funda-ção Dinopólis, em Teruel.

Os assuntos em debatepara a geminação são a pos-sibilidade de intercâmbios ju-venis, culturais, missões em-

Ourém prepara geminação com Teruel

presariais e um simpósio ibé-rico sobre geodiversidade epaleontologia, entre outros.

No seguimento destescontactos, o Museu Muni-cipal de Ourém vai receber

terça-feira (10 de Agosto),pelas 21h30, uma conversasobre dinossáurios, proferi-da por Luís Alcalá, da Fun-dação Dinopólis. Comple-mentarmente serão realiza-

das visitas guiadas às Pega-das, no Bairro.

Os contactos prosseguirãocom a visita de uma comiti-va de Teruel a Ourém, pro-vavelmente em Setembro.

Pelo segundo ano conse-cutivo a Ribatel foi distin-guida com um troféu inter-nacional, atribuído pelaEditorial Ofice em colabo-ração com o Trade Leaders’Club de Madrid.

Este ano foi-lhe atribuídoo Troféu Internacional dePrestígio Comercial, galar-dão que “foi criado para dis-tinguir as empresas de to-dos os países de maior des-taque no último ano, peloprestígio e pela liderança noâmbito da sua actuação epela qualidade dos seus pro-dutos e serviços”.

A entrega do troféu tevelugar a 19 de Julho em Ma-drid, com a presença dasautoridades, o Corpo Diplo-mático e representantes domundo da economia e dacultura do país, bem comodirectores das agências deinformação. Nesta cerimó-nia foi também entregue a“Gold Medal for BusinessExcelence”ao administra-dor da Ribatel, ArmandoRosa, que aproveitou a oca-

Ribatel e Armando Rosareconhecidos internacionalmente

sião para efectuar contac-tos com empresários de va-riados países, nomeada-mente do Brasil, Rússia eMarrocos, que se manifes-taram bastante receptivos à

comercialização dos produ-tos da Ribatel nos respecti-vos países.

Recorda-se que, no anopassado, tinha sido atribuí-do a esta empresa, o Troféu

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A arquitectura e paleontologia são elos de ligação entre Ourém e Teruel (na foto)

Armando Rosa (à esquerda) foi distinguido pela Editorial Oficecom a “Gold Medal for Business Excelence”

Os habitantes de Golegã já podem pagar a sua fac-tura da água de forma rápida e cómoda em qualquerAgente payshop.

O Município da Golegã aderiu à rede payshop afim de proporcionar aos seus clientes um melhor servi-ço: podendo pagar a sua factura de água num local pró-ximo da sua residência, em horários alargados e semcustos adicionais.

Para efectuar o pagamento através dos serviçospayshop, o munícipe terá apenas de se deslocar com asua factura, a um agente payshop que introduzirá osdados no terminal e lhe entregará um recibo compro-vativo da operação.

Na Golegã, o agente payshop a que se pode dirigiré o Quiosque Jardim.

Para além das facturas da água, o serviço payshoppermite também o pagamento de outras contas de casacomo a electricidade, o gás, o telefone fixo, o carre-gamento de telemóveis, passes e títulos de transporte(em Lisboa, Funchal e Porto) bem como o pagamen-to de compras efectuadas na internet, donativos, en-tre outros.

Payshop disponívelna Golegã

Com o mote “Carneiro, Migas, Vinho Medieval -Ourém em Festa”, até domingo (dia 8), nove restau-rantes de todo o concelho dão a provar o que de me-lhor Ourém tem para oferecer em termos gastronómi-cos.

Para Paulo Fonseca, presidente da Câmara, este é“um momento importantíssimo para o concelho, por-que falamos de turismo, uma das nossas principais vo-cações”, e sublinhou: “falamos desta forma com subs-tância, pois temos inúmeros exemplos para dar nestamatéria”.

Sobre a iniciativa o autarca disse ser um “excelen-te veículo para criar atractivos, reduzir a sazonalidadee contribuir para o enriquecimento da economia do con-celho”. Dirigindo-se aos empresários da restauração,mas também aos oureenses em geral, Paulo Fonsecaapela ao saber receber, numa perspectiva de “multipli-cação de promoções”, pois este é um “elemento fun-damental para agarrar a oportunidade de promover anossa terra e promover cada um em particular”, consi-dera.

Para David Catarino, presidente do Turismo Leiria- Fátima, com esta iniciativa pretende-se reforçar a ideiade que “devemos desenvolver o turismo como activi-dade económica com valor estratégico”, refere.

Ourém viveSemana Gastronómica

património12 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.216 | 6 de Agosto de 2010

“Consubstanciar” o traba-lho desenvolvido em Maçãonos últimos anos em tornodas suas riquezas arqueoló-gicas é objectivo da autar-quia, que anunciou um in-vestimento de um milhão deeuros na construção de umCentro de Aprendizagem eObservação (CAO).

O novo equipamento cul-tural e científico pretendeaumentar todo o trabalhoque o Museu de Arte PréHistórica tem desenvolvidoem Mação e em seu redor,e onde serão criados espa-ços de investigação e expe-rimentação, laboratórios,sala de exposições e um es-paço bibliográfico de Ar-queologia e História do AltoRibatejo, um “elemento nu-clear”, pela sua natureza deinstrumento de aprendiza-gem.

O presidente da Câmarade Mação, Saldanha Rocha,disse à agência Lusa que oprojecto, que deverá estarconcluído em 2012, criaráentre 30 a 40 postos de tra-

Câmara de Mação investe um milhão de eurosem Centro de Aprendizagem e Observação de Arte Rupestre

balho directos e 150 indi-rectos, esperando-se que,“dentro de poucos anos” seatinjam os 50 mil visitantespor ano.

“O investimento”, conti-nuou, insere-se numa“aposta estratégica de lon-go prazo” em termos de“valorização do território”,sendo “inspirado” nas gru-tas francesas de Tautavel,com vestígios de ocupaçãohumana de 450 mil anos.

A “aldeia, que tinha 600habitantes, tem hoje 10 ho-téis e cerca de 350 mil visi-tantes por ano”, contou oautarca, que decidiu apos-tar na adaptação em Maçãodo que havia visto em Fran-ça.

O futuro CAO será cons-truído na Vale do Rato, pró-ximo do actual Museu, e in-clui um espaço de observa-ção na aldeia de Zimbreira,- “será a porta para o par-que do Ocreza” -, que aco-lherá uma exposição de arterupestre mundial, em cola-boração com museus e uni-

versidades da Europa,América do sul, África,Ásia e Austrália.

Luiz Oosterbeek, directorcientífico do Museu de ArtePré Histórica de Mação,disse à agência Lusa que oconceito do CAO, no qua-dro da rede de equipamen-tos do Museu, é o de “espa-ço complementar” do edi-fício-sede, ficando este vo-cacionado para a gestão,conservação e exposição departe das colecções.

O novo espaço vai dedi-car-se à exposição de arterupestre, articulada com asua observação ao vivo ecom a natureza que a en-quadra, bem como para la-boratórios interactivos eabertos ao público, biblio-teca, sessões de experi-mentação e acções de for-mação.

No entender de Oosterbe-ek, a actual dinâmica resul-ta de um “crescimento ex-ponencial” em termos deutilização, apresentando“reflexos importantes” na

economia local.Oosterbeek contabilizou

“5 mil utilizadores em2005, quase 13 mil em2008 e mais de 15 mil em2009”, que “esgotaram acapacidade hoteleira” deMação, tendo sublinhadoa “fixação” em Mação decerca de 40 estudantes eum impacto no comérciolocal superior a 15 porcento do volume de negó-cios.

O ponto de viragem doMuseu de Mação deu-se em2000 com a descoberta deuma gravura rupestre pale-olítica com mais de 20 milanos numa das margens dorio Ocreza, - um cavalo semcabeça -, a primeira encon-trada abaixo do Côa e naárea do complexo de arterupestre do Vale do Tejo.

Poucos meses depois, ar-queólogos portugueses e in-ternacionais referenciavammais de 50 gravuras com-paráveis com as gravurasdas fases antigas do Vale doCôa e Escoural.

Um dos edifícios emble-máticos do concelho de VilaNova da Barquinha, o anti-go edifício dos Paços doConcelho, está a sofrerobras de remodelação total.

Inserida no projecto deregeneração urbana “Mer-cado das Artes”, esta in-tervenção prevê, segundonota da autarquia, a remo-delação do salão nobre,gabinetes de trabalho e aadaptação do piso térreopara galeria de exposições.Os trabalhos iniciaram-seem Junho, prevendo-seque a empreitada fiqueconcluída no final do 1.ºsemestre de 2011.

“Será um dos principaisequipamentos do “Mercadodas Artes”, que pretende re-vitalizar a frente ribeirinhae o parque urbano com basenas esculturas ao ar livre eoutras formas artísticas,” re-fere a mesma nota.

Esta obra terá um custode cerca de 500.000 eu-ros, sendo co-financiadapelo QREN, no âmbito doPrograma Operacional Re-gional do Centro (MaisCentro), e da União Euro-peia, através do FundoEuropeu de Desenvolvi-mento Regional (FEDER).

Edifício dos Paços do Concelho da Barquinhasofre obras de remodelação

Edifíciodo século XIX

A primeira pedra do 1.ºedifício dos Paços do Con-celho de Vila Nova da Bar-quinha foi lançada no dia 14de Junho de 1837, por Ma-

nuel Henriques Pirão, quepresidia aos destinos do mu-nicípio. Confrontado com aescassez de recursos finan-ceiros para a construção donovo edifício, e perante umdéfice de quatro contos equinhentos nas contas da

Câmara, o autarca decidiuentão lançar uma medida pi-oneira em termos de políti-ca fiscal em Portugal – a co-brança de portagens.

No século XIX, VilaNova da Barquinha era umdos principais entrepostos

fluviais. Ao cais da vilachegavam com regularida-de barcos a vapor, de gran-de porte, carregados commercadorias para abasteceras Beiras e o Alto Alente-jo. De regresso a Lisboa, asembarcações sulcavam as

águas do rio Tejo, trans-portando azeite, cortiça,madeira e outros artigosproduzidos na região. Nomesmo local, acostavamdiariamente dezenas de pe-quenos barcos à vela, cujamissão era escoar as mer-cadorias produzidas pelasunidades industriais insta-ladas no concelho de To-mar, em particular a pastade papel, o papel e diver-sos artigos têxteis.

Visionário, Manuel Henri-ques Pirão resolveu aprovei-tar o grande volume de tráfe-go para beneficiar o municí-pio. E aplicou uma taxa de 20reis a cada carro de bois, defora do concelho, que se des-locasse à Barquinha para dei-xar ou receber carga.

Apesar de ter sido impo-pular na altura, a referida taxade circulação foi aplicada aoscerca de 230.000 carros debois que durante esse perío-do entraram no concelho.Em menos de um ano, Ma-nuel Pirão conseguiu não sóo financiamento necessáriopara a construção da entãodesignada “Casa da Câmarae Cadeias”, mas tambémquantias para concretizar me-lhoramentos nas infra-estru-turas do concelho.

O edifício a remodelar, na totalidade, remonta a 1837, ano em que foi lançada a sua primeira pedra

O projecto francês de Tautavel inspirou a autarquia de Maçãopara a concretização do Centro de Aprendizagem e Observação

13memória Edição n.º 6.216 | 6 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Parecer-se com o Diabo que, segundo referem, não é tão feio como pintam.A despeito das invectivas que essa pobre lei eleitoral tem soffrido, ella presta-se,

n’est’hora, a encorajar as hostes opposicionistas – a monarchica e a republicana – que,n’ma afamosa lide eleitoral, cantam já os hymnos da victoria.

Com a lei eleitoral em vigôr – affirma-se – o governo só deixará entrar no parlamentoquem muito lhe aprouver.

Convimos que assim será, nu’m regimen de accordos em que a propria opposição é

In: Correio da Extremadura, de 6 de Agosto de 1910

ANÚNCIO DA SEMANA

CORREIO CENTENÁRIOA IGNOBIL...(Carta de Lisboa)

parte... acordada, mas não nos parece aceitavel essa affirmativa desde que, como agora, os partidos monarchicos se decidiram a accordar da lethargiaaccommodaticia, preparando-se para uma peleja decisiva no campo eleitoral.

Que a lei, com toda a sua «porcaria ignobil» não é tão má como a pretendem inculcar, está no próprio facto de que, por ella, sahirão triumphantes osque tiverem... votos para triumphar.

E a propria capital é a verdadeira pedra de toque: decerto ella verá eleger dez deputados republicanos, a não surgir qualquer acordo que as facçõesbelligerantes da opposição monarchia insistem em repudiar... até vêr.

Mas se assim não fôr, se uma combinação política surgir para dificultar a eleição dos adversários do regimen, não poderá a lei ser increpada, mas oshomens que, na defeza da sua causa, conseguirem aggrupar o numero de suffragio preciso para obter a maioria.

Que a lei não difficulta o accesso ao parlamento dos que tiverem votos prova-o a lucta presente em que a propria opposição annuncia urbi et orbi queem muitos circulos – naturalmente aquelles em que os seus correligionarios dispõem de maior votação – levará de vencida o governo, salva a pratica detropelias e de prepotencias de que ainda não será culpada a lei mas os homens... prepotentes.

Não ha duvida que uma lei que facilitasse a votação proporcional estaria mais em acordo com a epocha moderna, de progresso e de equidade, dando arepresentação justa a todos os aggrupamentos, mas para isso seria ainda necessario que nos arraiaes das differentes parcialidades não perdurasse o re-gimen do accordo e que as facções entrassem n’uma concorrencia honesta, isenta de falcatruas, n’uma concorrencia que traduzisse a verdade do suffragio.Mas esse grau de perfectibilidade não o attingiu ainda o nosso paiz, porque os governos adoptaram atheoria de que – quem está de cima defende-se.

E a representação proporcional não seria, para elles, uma defeza – mas uma condemnação.De resto, o que está exhuberantemente demonstrado é que pela lei eleitoral vigente, embora não

isenta de defeitos, uma vez desfeita a velharia dos accordos, a proporcionalidade se approximariad’aquilo que pode e deve traduzir e jámais qualquer governo poderia affixar sobre as urnas, com vistaás opposições, a sinistra inscripção do Dante.

Porque a votação dos seus adversários seria uma esperança... para elles entrarem no parlamento.– A.P.

CORREIO DE HÁ 50 ANOSO Museu Distrital vai ser

uma realidade

Dispersos pelos vários concelhos do nosso distrito, existem valiosos objectos de arte,telas de comprovado valor artístico e outros tantos motivos etnográficos que o interessepúblico e regional impõem que se reunam em casa própria, onde possam ser apreciados eestudados convenientemente, uma vez que por si só não justificam a criação de museusnessas localidades.

Assim o pensou a extinta Junta de Província do Ribatejo, então da presidência do sr. Dr.Artur Proença Duarte, que adquriu, por mais de três centenas de contos, e em óptimo local

In: Correio do Ribatejo, de 6 de Agosto de 1960

ANÚNCIO DA SEMANA

para o efeito, – entre a Torre das Cabaças e o Edifício do Carmo – o terreno considerado nacessário à construção do futuro Museu Distrital.Em continuação dessas primeiras diligências, o sr. eng. Carlos Monteiro do Amaral Netto, activo Presidente da Junta Distrital de Santarém que está

envidando os maiores esforços para a concretização dessa tão útil obra, deslocou-se ante-ontem a Lisboa, acompanhado do sr. governador civil, brigadeiroLino Dias Valente, onde foram recebidos pelo sr. ministro das Obras Públicas e a quem apresentaram o ante projecto da obra a realizar, da autoria dosarquitectos Eugénio Correia e Sabino Correia, a fim que Sua Ex.ª se pronunciasse sobre qualquer modificação que achar conveniente fazer-se ainda esolicitar-lhe a respectiva comparticipação.

Estamos informados que o sr. eng. Arantes e Oliveira recebeu com a maior simpatia o sr. Governador Civil e o sr. Presidente da Junta Distrital, a quemprometeu todo o auxílio moral e material que o caso justifica, pelo que pensamos que para o próximo ano se possam iniciar os trabalhos da 1.ª fase.

Para a realização deste importante melhoramento, que vem transformar completamente aquele localda nossa cidade, conta ainda a Junta com todo o auxílio da Câmara Municipal, não só material, masainda com a cedência das preciosas colecções de arte, carinhosamente adquiridas pelo notável histori-ador Anselmo Braamcamp Freire e legados a Santarém em 1921 após a sua morte; e de outras obrasadquiridas posteriormente pela Câmara e assinadas pelos pintores ribatejanos mais representados.

O novo edifício a construir e cuja estimativa atinge os 4.000 contos é constituído por 3 pisos e teráuma bela entrada valorizada por larga escadaria e um átrio, tudo constituindo um magnífico conjunto delinhas harmoniosas.

A cave será destinada a arquivos, oficinas de restauro, instalações sanitárias, etc.; o piso intermédiocomportará o gabinete do Conservador, Salões de Exposições de Artes Plásticas, Hipologia e Tauroma-quia, Sala de conferências, vestiários. Ao centro um aprazível jardim, com espelho de água, e onde sepoderão realizar exposições ao ar livre.

O último piso será destinado a exposições temporárias e a colecções particulares, que serão confia-das aos cuidados do Museu, etc.

Está pois a nossa velha Scálabis de parabéns por ver em vias de realização uma das suas mais velhasaspirações, que bastante vem enriquecer o seu já famoso património artístico e monumental, constitu-indo mais um motivo de grande interesse para os turistas que diariamente visitam os principais recantosda nossa cidade.

opinião14 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.216 | 6 de Agosto de 2010

No passado dia 24 de Ju-lho, realizou-se na Vila deTremês, mais uma gala daADDT - Associação de Dan-ça Desportiva de Tremês.

Mais de trinta bailarinosamadores – dos nove aos 21anos –, proporcionaram acerca de 800 espectadoresumas horas de espectáculocomposto por três partesbem distintas.

Uma primeira, onde foiapresentada a escola e osbailarinos, realçando-se aimportância/representativi-dade que aquela tem nadança desportiva quer a ní-vel regional, quer a nível na-cional, contando-se aindacom presenças importantesa nível internacional;

Uma segunda, onde setentou fazer uma retrospec-tiva da vida da escola aolongo dos últimos anos;

Finalmente, uma terceiraparte onde, como já vemsendo hábito desta associa-ção, se presenteou a assis-tência com um musical ins-pirado no musical CAT’sque, à escala devida e comos parcos meios disponí-

veis, se veio a revelar fan-tástico.

A população de Tremêsteve, uma vez mais, a opor-tunidade de assistir a um es-pectáculo digno, com umguarda-roupa e caracteriza-ção fantásticos, que não teráficado atrás de algumascompanhias que se dizemprofissionais. Como o povodiz, “já vi pior a pagar”.

O acesso a espectáculosou outras fontes de cultura– teatro, musicais, ballet, ex-posições, etc., por parte dospequenos aglomerados po-pulacionais, não existe.Quer seja pelo fomentadoelitismo que existe na maio-ria das actividades culturaisdas pequenas cidades, acti-vidades que se fazem prati-camente sem divulgação,quer seja pela débil fragili-dade financeira em que vi-vem estas populações, tor-nando-se demasiado onero-so, não só o acesso ao espec-táculo em si, como tambéma deslocação que, na maio-ria das vezes, se cifra emmais de uma centena de qui-lómetros, o certo é que aque-

las não têm acesso a muitomais do que às actividadespor si fomentadas, sendo inú-meras vezes essas activida-des de grande qualidade.Poderá dizer-se assim, comalgum grau de certeza, quemais de 70% do público,presente no espectáculo desábado, nunca terá assistidoa semelhante representação.Mais, a julgar pelos comen-tários após tal espectáculo,é uma pena que ao invés de800 pessoas, não pudessemassistir a este espectáculo8000.

È pena que, na noite dagala da ADDT, nem todosos caminhos tivessem vin-do dar a Tremês.

È ainda pena que, nemtodos os caminhos desta al-deia/vila tivessem findadono recinto desportivo daRibacoop.

È pena que, por desco-nhecimento, preconceito,desconfiança, comodismo,ignorância, pseudo-elitismoou outro motivo não aten-dível, alguns de nós tenhamdecidido não se presentearcom um espectáculo diver-

so daqueles que os peque-nos agregados populacio-nais estão habituados. Éainda importante lembrarque todos nós pertencemosa algo, um grupo, associa-ção ou outra entidade quegostamos de ver vingar. Te-mos assim acrescida obri-gação moral em apoiar todae qualquer actividade quediga respeito ao canto emque vivemos. Só assim, te-remos a real expectativa detambém sermos apoiados.

È pena que não se tenhavontade de aculturar as po-pulações.

È pena que as entidadesresponsáveis pela promoçãode espectáculos locais, Jun-tas de Freguesia, comissõesde festas, a CMS, não tenhamestado presentes.

È pena que essas entida-des não possam mimosear assuas populações com um es-pectáculo para todas as ida-des, de qualidade, diferentedo que costumam oferecer ede satisfação garantida.(...).

E tudo isto por um punha-do de euros. (...).

Barata Louro

Por um punhado de euros

Sim, eu sei… eu sei queo verbo no Teatro apareceuna Grécia, com o actor Tés-pis caminhando com a suacarroça, que na maioria dasvezes lhe servia de palco.Só mais tarde, essa divinaarte beneficiaria da dádivados Deuses, na monumen-talidade dos teatros atenien-ses. Já quanto à origem dasua componente espectacu-lar, ela vinha de mil anosantes do nascimento da tra-gédia grega, dos grandes ri-tuais sagrados em honra deÍsis, Íris e Hórus, no Egip-to. Eu sei isto, vejam bem,mas desconhecia nos afec-tos que tão perto me rodei-am, o nascer de uma novaestrela desta arte, que “cadavez mais se torna uma con-quista, uma forma de co-nhecimento, um vínculo so-cial, um enriquecimento dohumano, uma tomada deconsciência, um espelho dasociedade”.

Esta influência recípro-ca, esta osmose - texto eespectáculo -, esta con-templação, voltou-me asurgir, na actual produçãodo Teatro Experimental deCascais, com a peça “A

Santarém deverá estar orgulhosanasceu uma nova actriz – Diana Narciso

Nossa Cidade”, de Thorn-ton Wilder. Desde 1981que sou um frequentadorassíduo do TEC, onde co-mecei por ver o saudosoMário Viegas na peça“Onde Vaz, Luís?”; já be-neficiei da frequência deum Curso de Encenaçãodirigido por Carlos Avilez,e uma das minhas filhas atéfoi sua assistente no gran-dioso espectáculo “ErrosMeus, Má Fortuna, AmorArdente”, de Natália Cor-reia. Portanto, já assisti agrandes cerimoniais noTeatro Mirita Casimiro.Mas ontem, sim, ontem,[31.07.2010], dei em pan-tanas, fiquei de rastos,emocionalmente.

Numa grande encenaçãode Carlos Avilez, com ses-senta e sete actores emcena, com duas semanas emcartaz, a protagonista Dia-na Narciso, no papel deEmily Webb, arrebatou umaassistência, que esgotava oteatro, e não lhe regateouaplausos, com uma inter-pretação de grande gabari-to, a invejar o que, por ve-zes, de muito pretensioso,vou vendo por esses teatros

da capital.A Diana Narciso, uma

scalabitana, com apenas 20anos e finalista do curso2006/2010 da Escola Profis-sional de Teatro de Cascais,já me tinha surpreendido hádois anos, numa prova deavaliação daquela Escola, nadifícil Julieta, de Shakespe-are. Mas desta vez, além deter finalizado o curso comboa classificação, consegueatingir uma honrosa repre-sentação, no difícil papelprincipal da menina EmilyWebb, num texto inovadordentro da dramaturgia daprimeira metade do séculoXX. À Emily, na véspera decasamento, assalta-lhe aideia de desistência. À Dia-na, peço-lhe que afaste essepresságio da sua escolhaprofissional.

A Diana que começou ain-da em criança no Veto Tea-tro Oficina está de parabéns.Sua mãe, Fernanda, tam-bém. E o pai, o Nuno, quan-do o vir, já sei o que nos vaiacontecer; que culpa temosnós da sensibilidade à florda pele?!

Este marco na vida de Di-ana Narciso não pode pas-

sar indiferente aos amantesde teatro da nossa cidade e,por maioria de razão, ao Veto

Este espaço é dedicado às cartas dos nossos leitores. As cartas devem ser assinadas e remetidas para: Correio do Ribatejo, Rua Serpa Pinto, 98 a 104, Apartado 323 – 2001-904 Santarém ou ainda por fax 243333258ou E-mail: [email protected]. Por razões de espaço e clareza, as cartas poderão ser resumidas pela redacção.

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Teatro Oficina.José Ramos

Cascais, 1.08.2010

15opinião Edição n.º 6.216 | 6 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Sempre se anunciaram novos tempos. Em cada me-ninice existiram avós que falavam: - No meu tempo…

Em cada idade juvenil se renovam preceitos, justi-ficam-se procedimentos, reinventam-se palavras e exer-citam-se ideias esquecidas.

Agora, mais uma vez “mudam-se os tempos” e to-dos sentimos emergir “o novo”.

Acompanhem-me aos velhos e saborosos anos 60.- Até aí, gerações sucediam-se sem grandes altera-

ções. Repetiam-se escolhas, atitudes, seguiam-se “tra-dições” ou formas que tinham resultado. Faziam-se osestudos que garantiam profissões estáveis e dignas, ounão se estudava mas seguiam-se as profissões dos paisou de familiares. Casava-se com a vizinha da rua, comas filhas dos amigos dos pais, ou com primas, ou como vizinho abastado, ou o par com quem habitualmentese dançava no baile, ou então com a (o) colega de car-teira da escola; quando se excediam estas opções erauma preocupação para a família “saber informações”do candidato recorrendo ao prior da freguesia paraquem se escrevia muitas vezes através da sua própriaparóquia.

Enfim, tradições justificadas por anos de boa práti-ca. Mas eis que surge no caminho de muitos anos, unsjovens cabeludos que ouvem uma música trepidante,que vestem roupas coloridas e calças de ganga. Movi-mentam-se dum modo estranho como se tudo lhes per-tencesse. Perguntam o inconveniente, lêem o impensá-vel – a revolução explode dentro das cabeças!

- Estamos no fim do tempo! – Não. Estava-se simnum novo tempo. Reflectia-se, questionava-se, actua-va-se diferentemente.

Outras gerações se sucederam – Hoje nascem me-ninos perguntadores que manipulam comandos, são cla-rividentes, sensitivos, transparentes. Deixaram a atitu-de de principiantes e desaguam nas nossas vidas, nosjardins de infância, como se fossem príncipes reivindi-cando os seus reinos. Sabem quando lhes mentem. Nãotoleram hipocrisia, conveniências sociais (incluindo obeijinho às tias de quem ouvem o incontável).

Toda uma montagem cénica diferente. Novos per-sonagens, novos cenários, novo texto. E os mesmosespectadores: nós.

Nós, os pioneiros deste tempo, nós os que rasga-mos a ditadura, a tradição. Nós os que vivemos a emer-gência duma guerra inexplicada. Nós, os que foramagitados pelo movimento Hippy, os que crescemos emsolavancos do antes e do depois, semi-conscientes degrandes verdades e mentiras. Nós, os que flutuam mu-danças desde meninos, sobreviventes de todas as ma-rés, estamos aqui, neste planeta azul, agora. È daquilançamos o convite para nos acompanhar nesta viagempara o futuro que já começou.

Todos a bordo... Juntemos as naves… voemos emformação...

Futuro…aqui vamos!Manuela Marques

N. R. - Manuela Marques assina a rúbrica “Crónicas dumnovo tempo” todas as primeiras sextas-feiras de cada mês

Crónicasdum novo tempo - I

No meu tempo...

REABRE BREVEMENTERestaurante “A CARAVANA”

Rua Capelo e Ivens – 2000-039 SANTARÉM

Necessita de:

COZINHEIRA/O, AJUDANTE DE COZINHAEMPREGADA/O DE MESA E BALCÃO

Entrevistas no local: Dias 9 e 10 (das 10 às 13 e das 15 às 18 horas)

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Nos nos-sos dias, acrise pare-ce justifi-car muitoou quaset u d o …principal-

Nos nossos dias

mente se pensarmos nos ter-mos do discurso economi-cista em prol da austerida-de das contas públicas e deredução do défice, duasemergências nacionais que,todavia, não podem fazerperigar os valores da coe-são social; e dito isto, serápertinente vislumbrar algu-ma serenidade na discussãosobre as funções do Estado,matéria de índole estruturalnão confundível com o ce-nário e os problemas con-junturais; mesmo se, comosabemos, as dificuldades domomento condicionam outranstornam, de formamais ou menos drástica,um elenco de competên-cias estabelecidos nosanos subsequentes a1976, data da primeira re-ferência constitucional dademocracia portuguesa.

Importa então saber se oscircunstancialismos ineren-tes aos últimos dias podemsobrepôr-se às aspiraçõesde um percurso institucio-nal de décadas, isto se nosativermos à versão maispropalada da crise como re-sultante de uma importação,tão ou mais indesejávelcomo todas as demais; to-davia, se pensarmos nas di-ficuldades actuais comofruto de carências infra-es-truturais e atrasos sucessi-vos, então melhor fora con-siderar os obstáculos aocrescimento portuguêscomo parte integrante des-se mesmo percurso que, aavaliar pelos resultados ob-

tidos, deve ser caracteriza-da como valor essencial apreservar, em qualquer cir-cunstância mesmo a de cri-se económica e financeira.

Assim, sendo certo que adiscussão nos é absoluta-mente necessária e tão maissaudável quanto arredadade dogmatismos, nem porisso deixa de ser crucial aassunção dos fundamentosbasilares do Estado de di-reito; o mesmo é dizer quenesta discussão importarãomenos a identificação deeventuais bodes expiatóriosdo défice financeiro massobretudo a procura de so-luções efectivas, difícil até,mas conformes às exigên-cias dos nossos dias… tãoexigentes como se compro-va pelo decréscimo das ta-xas de ocupação da indús-tria hoteleira nos anos de2007 a 2009, reveladora dadesadequação coeva das

fórmulas até agora conside-radas prioritárias na criaçãode riqueza como os camposde golfe ou os parques te-máticos. Bom seria que, aoinvés da mudança das ins-tituições, as mesmas fossemcompelidas a uma reflexãocircunstanciada sobre osrecursos públicos, cuja es-cassez motiva o zêlo de umaaplicação tão mais eficien-te quanto geradora do au-mento da oferta no merca-do laboral.

Por exemplo, desejávelseria o aproveitamento ca-bal das estruturas públicas,uma realidade não distanteda nossa cidade e do nossoconcelho, a avaliar pelo ar-tigo do ilustre CamposBraz, publicado recente-mente no Correio do Riba-tejo; nesse texto, alerta-nospara a eventualidade deSantarém não receber a Bri-gada de Reacção Rápida

pela ausência de instalações,um facto estranhado peloautor; já nós consideramosque a cidade não pode per-mitir-se a perda de novosserviços, leia-se de novocontingente demográfico enovos consumos relevantesna economia regional. Nãopode, dizia, mesmo peranteo cenário anunciado da ins-talação de novos tribunaisem Santarém – o qual es-pero que venha a concreti-zar-se quanto antes – por-que não serão demais, comosabemos. E sabemos queprecisamos de oportunida-des de trabalho, de pessoaspara produzir e assim mes-mo para consumir; tantoquanto de soluções eficazesincompatíveis com discur-sos fáceis e pouco conso-nantes com a respeitabilida-de devida a todo o cidadãono Estado de direito demo-crático.

A. Pena Monteiro

Bom seria que, ao invés da mudança das insti-tuições, as mesmas fossem compelidas a uma re-flexão circunstanciada sobre os recursos públi-cos, cuja escassez motiva o zêlo de uma aplicaçãotão mais eficiente quanto geradora do aumentoda oferta no mercado laboral.

Maria Fernanda Barata

BAÚDE

RECORDAÇÕES

O ComendadorLadislau Botas

E s t a v ana Nazaré,onde passoférias, anoapós ano,q u a n d osoube dofalecimen-

to de um grande amigo demeu pai, Ladislau Botas.

Foi por esta amizade queme tornei, não só amiga doPresidente Ladislau Botas,como também sua admira-dora.

Admirava, sim, o Presi-dente Botas, pela sua verti-calidade, pela sua lealdade,pela sua coragem, pela suaviva inteligência e, sobretu-do, pelo seu amor à Liber-dade.

Depois da Revolução de25 de Abril, foi eleito Pre-sidente da Câmara Munici-pal de Santarém, anos apósanos, pois os santarenos sa-biam bem que podiam con-

fiar na dedicação total doseu Presidente.

Tive o privilégio de assis-tir ao almoço de despedidade Ladislau Botas, ondecompareceram os seus nu-merosos amigos, entre eles,o dr. Almeida Santos, o dr.Jorge Lacão, o jornalistaBernardo de Figueiredo, odr. Miguel Noras, todos osfuncionários da Câmara emuitas outras figuras, cujosnomes gostaria de registarpela sua relevância.

Lembro-me bem do ma-gistral discurso proferidopelo democrata dr. Almei-da Santos, que enalteceuprimorosamente as altasqualidades humanas do Pre-

sidente Ladislau Botas.Santarém está de luto por-

que perdeu um dos seusmais ilustres filhos. Filhopelo coração, pois o Presi-dente Botas (para os seusamigos continuou a ser oPresidente) era natural de S.Gonçalo, Guarda.

Apresento à sua famíliaos meus sentidos pêsamespela enorme perda que aca-baram de sofrer.

Tenho pena, muita pena,de não saber a tempo damorte do Comendador La-dislau Botas.

Sem dúvida, que estariapresente no seu funeral.

Um cumprimento ao lei-tor.

16 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.216 | 6 de Agosto de 2010 cultura

Setenta e cinco jovensapresentaram sábado, emSantarém, o espectáculo fi-nal do estágio interno quefrequentaram nos últimos15 dias em Valada (Carta-xo), na Music and DanceSummer School 2010.

Francisco Santiago, daMusinaction, promotora do“único estágio interno demúsica e dança no país”,disse hoje à agência Lusaque a Summer School temvindo a registar um aumen-to crescente de participa-ções, tendo crescido das 14na primeira edição, em2007, para as 75 actuais.

A primeira iniciativa, aMusic Summer School, quedecorreu no Verão de 2007em Valada, incidiu apenasnum estágio de classe de or-questra, com a participaçãode 15 músicos, tendo a ver-tente da dança sido introdu-zida no estágio de 2008, jácom a participação de 34alunos.

Em 2009, a actividadealiou as classes de orques-tra, dança e musical, com 68inscrições, tendo-se realiza-do em Santarém, nas insta-lações da antiga Escola Prá-tica de Cavalaria, a conviteda autarquia, que facilitouas condições de logística.

Com os condicionamen-tos orçamentais, a parceriacom a Câmara de Santarémnão se repetiu este ano, ten-

Jovens em estágio interno de música e dançano Cartaxo mostram-se em Santarém

do a Musinaction optadopela aquisição de instala-ções próprias, uma antigaquinta na povoação de Va-lada, que recuperou para arealização das suas activi-dades, disse Francisco San-tiago à Lusa.

O estágio, assegurado porcinco professores e três mo-nitores que permaneceramtodo o tempo no internatocom os alunos, permitiu aosjovens a frequência deworkshops em áreas de quehabitualmente não dispõemnos conservatórios que fre-quentam.

Os alunos puderam assimfazer workshops de hip hop,

reggae, teatro, dança jazz,movimento contemporâ-neo, MTV dance, barra dechão, sonoplastia, ediçãodigital de partituras, expres-são corporal, improvisomusical, dança contempo-rânea.

Os últimos dias do está-gio foram destinados a jun-tar as várias componentespara um espectáculo final,com todos os alunos, quedecorreu sábado à noite noLargo do Seminário, emSantarém.

A Musinaction, que sur-giu em 2007 para dar res-posta a carências de forma-ção dos professores de mú-

sica e para a participação erealização de eventos artís-ticos, criou a Lisbon FilmOrchestra, que interpretaapenas bandas sonoras defilmes, e ministra os cursosde edição digital de partitu-ras e produção musical parasala de aula, adiantou.

Segundo disse, a empresa“nasceu para inovar o pano-rama cultural português”,aproveitando a experiênciados seus fundadores – Fran-cisco Santiago, produtor eresponsável pela parte finan-ceira e de logística da empre-sa, e Nuno Sá, maestro e or-questrador -, “aliada às tec-nologias de informação”.

Sociedade FilarmónicaBenaventensetem nova direcção

A Sociedade Filarmónica Benaventense (SFB)tem uma nova direcção, eleita no passado dia 20 deJulho. Neste mandato, que vai durar até Novembrode 2011, a equipa que gere agora os destinos daSFB pretende “melhorar o projecto da SociedadeFilarmónica Benaventense, assim como da Acade-mia de Música e Academia de Dança”, refere a SFB,em nota enviada à comunicação social.

Do programa de actividades a realizar nos pró-ximos meses destacam-se a promoção da Banda Fi-larmónica, a realização de encontros de bandas, adinamização da Academia de Música, organizaçãode concertos, criação da Orquestra de Violinos e oestabelecimento de protocolos de cooperação comoutras sociedades filarmónicas, conservatórios e adinamização do Núcleo Filatélico e Numismático.

A nova direcção da Sociedade Filarmónica Be-naventense é presidida por Nuno Filipe Martins,como vice-presidente foi eleito Miguel Alves Mar-tins, tesoureira Sílvia Fernandes, secretária Mariada Conceição Maia e para vogal Mário Gonçalves.

O W Shopping, em Santarém mostra, até 15 deAgosto, uma exposição colectiva que reúne diversosgéneros de pintura e escultura. Com assinatura dosalunos da Escola Superior de Educação de SantarémDébora Sousa, Gil Palhares, João Franco, Lisa Simões,Margarete Costa, Rita Cosme, Sara Santareno e VeraJesus, a exposição apresenta um total de 20 peças, 16telas e quatro esculturas.

A mostra foi inaugurada a 29 de Julho.

Alunos daEscola Superior de Educaçãoexpõem no W Shopping

“Entre o Alviela e o Tejo - Vi-vências na Barreira da Bica” é otema de uma exposição patenteao público de hoje, sexta-feira (6de Agosto) ao próximo dia 16, nocafé Val’doce, em Vale de Figuei-ra, concelho de Santarém. A co-ordenação da exposição é de JoséGaspar.

O autor pretende com esta ex-posição, mostrar e reviver mo-mentos de partilha e confraterni-zação de famílias e amigos, en-tre o Alviela e o Tejo, a quem nãoteve a alegria de viver estes mo-mentos.

Vivênciasna Barreirada Bica emexposiçãoem Vale deFigueira

Este é o único estágio interno de música e dança, a decorrer no nosso país

Barquinha cria museu deescultura contemporâneaao ar livre

Os artistas plásticos Alberto Carneiro, Ângela Fer-reira, Cristina Ataíde, Fernanda Fragateiro e Joana Vas-concelos aceitaram já conceber obras para o museu deescultura portuguesa contemporânea que a Câmara deVila Nova da Barquinha quer criar ao ar livre.

Num projecto que está a desenvolver em parceriacom a Fundação EDP, a autarquia convidou 11 artistasplásticos portugueses com trabalhos desenvolvidosdesde a década de 1960 até à actualidade a colocaremobras suas nos sete hectares da frente ribeirinha davila.

Carlos Nogueira, José Pedro Croft, Pedro CabritaReis, Rui Chafes, Xana e Zulmiro de Carvalho são osoutros nomes convidados por indicação do comissáriodo museu e historiador de arte João Pinharanda, disseà agência Lusa o vereador com o pelouro dos projec-tos culturais, Fernando Freire.

“É uma aposta arrojada” num momento de fortecontenção orçamental, disse, frisando que o projecto,que envolve outras vertentes e passa pela regeneraçãourbana e da frente ribeirinha, tem financiamento asse-gurado do Quadro de Referência Estratégico Nacional(QREN).

O museu de escultura contemporânea portuguesavai situar-se no parque inaugurado em 2005 e que foiconcebido pelos arquitectos paisagistas Joana Sena eHipólito Bettencourt, numa intervenção que ganhou em2007 o prémio nacional de arquitectura paisagística em“espaços exteriores de uso público”.

17crónica de viagem Edição n.º 6.216 | 6 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Acabámos de regressar aSantarém, mas pelos nossosouvidos perpassa ainda amaravilhosa reverberaçãoproduzida pelo apontamentomusical que, logo no 2º diada nossa presença em terrasaçorianas, tivemos oportuni-dade de cantar, a cerca de 40metros de profundidade, naFurna do Enxofre (Ilha Gra-ciosa), uma grande e impo-nente caverna lávica, com umtecto em forma de abóbadaperfeita, considerada únicano campo vulcano-espeleoló-gico internacional. Depois dadescida à base da cratera, en-volta em árvores e plantasendémicas, esperavam-nosainda 183 degraus, em cara-col, à volta duma torre comcerca de cantaria e alvenariaque desce até à furna. Foi ummomento único, que a pou-cos é dado viver, no interiorde uma das candidatas às setemaravilhas naturais de Portu-gal.

A nossa opção nesta digres-são aos Açores foi o GrupoCentral, começando o percur-so de sete dias, pela Ilha Gra-ciosa, em forma de retribui-ção da visita que, há trêsanos, o Coro de Santa Cruzda Graciosa havia efectuadoa Santarém. Se o nosso pri-meiro objectivo era cantar, oque cumprimos, ficámos,desde o primeiro momento,encantados pelo acolhimen-to que nos foi proporciona-do, em casa dos elementos docoro local, que nos disponi-bilizaram tudo o que de me-lhor possuíam e estava ao seualcance. Com cerca de 4.800habitantes, a Graciosa temuma paisagem de grande be-leza, associando o verde daspaisagens com o branco dascasas isoladas e das povoa-ções, o que lhe valeu o epíte-to de Ilha Branca com queRaúl Brandão a designou emIlhas Desconhecidas.

“Ilha Branca”O primeiro concerto nos

Açores decorreu no auditóriodo Centro Cultural da IlhaGraciosa, um moderno espa-ço para audições em que aconjugação da pedra vulcâni-ca com a madeira permite ex-celentes sonoridades. Apósum primeiro apontamentopelo Grupo Coral de SantaCruz da Graciosa, coube aoCoro do Círculo Cultural Sca-labitano a apresentação de umprograma, durante cerca de 50minutos, com plena satisfaçãodo público que, por inteiro,enchia o auditório e que, nofinal da actuação pediu a re-petição da canção açorianaMorte que mataste Lira, can-tando depois o CCCS TheLion Sleeps Tonight, com queencerrou o concerto.

Decorreu a segunda etapaem Angra do Heroísmo (IlhaTerceira), com acolhimentopor parte do Coro Pe. Tomásde Borba, da Academia deMúsica da Ilha Terceira(AMIT). A par do concerto naIgreja da Misericórdia, pre-pararam-nos os nossos anfi-

triões um excelente programaturístico e gastronómico, aque foi possível associar al-guns momentos livres paraque, em pequenos grupos,pudéssemos descobrir os se-gredos e encantos de Angra,a que Almeida Garrett fezacrescentar “de Heroísmo”pelo seu contributo para ainstalação do liberalismo emPortugal. Tendo sido a pri-meira cidade moderna doAtlântico, traçada e constru-ída segundo o gosto renas-centista, Angra foi elevada acidade em 1534 e classifica-da pela Unesco como Patri-mónio da Humanidade, em1983. Percorrer as suas ruasrectilíneas a desembocaremna Praça Velha, subir ao altoda Memória dedicada a D.Pedro IV, visitar a Sé, de es-tilo renascentista e “chão”, aque o sismo de 1980 provo-cou elevados estragos, exi-gindo a recuperação das pa-redes e das torres sineiras,passar algum tempo no Mu-seu com três exposições per-manentes, instalado no Con-vento de S. Francisco, ondese encontra também sepulta-do Paulo da Gama, irmão deVasco da Gama e falecido noregresso da 1ª viagem à Ín-dia, visitar o Palácio dos Ca-pitães Generais, atravessar aporta que dá acesso à Forta-leza de S. Sebastião e ver acidade do alto do Monte Bra-sil, foi como percorrer umahistória velha de séculos e deencontro de culturas.

Em passeio turístico que

nos foi oferecido pelo Coroda AMIT, atravessámos a IlhaTerceira (assim chamada porser a Terceira descoberta,após Santa Maria e S. Mi-guel) com acesso ao Pico daBagacinha, passando ao ladodas ganadarias onde são cri-ados os touros para as corri-das à corda até aos Biscoi-tos, regressando pela estradamarginal sul, e ainda com pro-va de queijo de fabrico arte-sanal. Na visita obrigatória aoMuseu do Vinho dos Biscoi-tos, não podia faltar a provado célebre Verdelho, ofereci-da pelos proprietários e des-cendentes de Francisco MariaBrum, a que o Coro do CCScorrespondeu interpretandoTourdion, uma peça musicalpublicada no século XVI.

“Velhas” ao desafio eSopas do Espírito Santo

O concerto no dia 20, à noi-te, na bonita e imponente Igre-ja da Misericórdia (séc.XVIII), foi inteiramente rea-lizado pelo Coro do CírculoCultural Scalabitano, tendosido necessário juntar cadei-ras aos bancos da nave paraacomodar o público que acor-reu ao concerto. Seguiu-se umjantar de despedida, ofereci-do pelo Coro Padre Tomás deBorba, e em que não faltaramas célebres “Velhas” com ocantar ao desafio, com letrasde sabor irónico e crítico.

A partida para o Faial ocor-reu logo pela manhã do dia22 (5ª feira) e um intenso epormenorizado programa nos

esperava, preparado com es-mero e carinho pelos nossoscolegas do Coral de SantaCatarina, de Castelo Branco,freguesia situada a cerca de10 kms da Horta, de que o ae-roporto da Horta, aí localiza-do, é o maior empregador.Como a hora do almoço seaproximava, esperavam-nosjá as Sopas do Espírito San-to no Centro Paroquial,acompanhadas pelos foliõesque a cada momento da re-feição (início, fim e em cadaprato ou bebida) nos delicia-vam com o seu cantar, cujaletra nem sempre entendemosmas cujo sentido nos arras-tou para um misto de religio-so e profano, com origens naalta Idade Média e no cultoao Divino Espírito Santo, de-voção introduzida em Portu-gal pela Rainha Santa Isabel.

Na visita à cidade da Hor-ta no dia da chegada e na vol-ta à Ilha do Faial, no sábado,dia 24, encantou-nos o Mon-te da Guia, a Baía de PortoPim, a Ponta da Espalamaca,a paisagem desnudada doVulcão dos Capelinhos, oParque Florestal do Capelo,o Morro de Castelo Branco.São imagens que iremos re-ter por muito tempo. No en-tanto, é obrigatório registartrês outros espaços que a to-dos se sobrepõem: a Caldei-ra, com uma luxuriante vege-tação que cobre, quase a pi-que, os 400 metros de profun-didade, nos seus 7 kms de pe-rímetro, na base do CabeçoGordo (1.043 m); o Peter –

Café Sport, fundado em1918, cujo nome está asso-ciado à tripulação do navio“Lusitânia II”, da Royal Navyé o ponto de encontro dosiatistas, e o Museu de Scri-mshaw, inaugurado em 1986,que lhe está anexo, é a maiore a mais bela colecção parti-cular da Arte de Scrimshawno Mundo; e o Centro de In-terpretação do Vulcão dosCapelinhos, submerso nasareias vulcânicas, fez-nos re-cuar no tempo com recursoàs melhores e mais recentestecnologias, propondo-nosum percurso pela história daerupção do Vulcão dos Cape-linhos, começando na própriaformação do sistema solar.

“Ilha Azul”Se o azul das hortênsias da

Ilha do Faial (daí a denomi-nação de Ilha Azul), emoldu-rando casas, separando cam-pos, delimitando caminhos eestradas, e se as marcas pic-tóricas deixadas nos murosdo porto e o colorido dosmuitos iates que fazem doFaial o seu porto de ancora-douro na travessia atlânticaentre os continentes nos en-cantou, a par da beleza detodos os outros espaços quenos foi dado admirar, nadadisso se compara ao acolhi-mento que nos foi dado pe-los nossos colegas do GrupoCoral de Santa Catarina deCastelo Branco que disponi-bilizaram muito do seu tem-po e dos seus bens para nosreceberem duma forma tão

Coro do Círculo Cultural Scalabitanopor terras do Espírito Santo

acolhedora e hospitaleira. Éque não foram só as sopas doEspírito Santo acompanhadasde massa sovada, o queijo dasilhas, a linguiça com inha-mes, as morcelas de porco, ostorresmos de vinha-de-alhosou o polvo guisado em vinhode cheiro. Foi também o por-co no espeto, o acompanha-mento na visita à Ilha do Picono dia 23 (6ª feira), actuaçãodo Grupo Coral de Santa Ca-tarina e do Grupo Etnográfi-co de Castelo Branco, segui-da de chamarritas, a actuaçãoda filarmónica “Euterpe”, oDuo “Onda Jovem”, e a sur-presa do conjunto JC Lda, li-derado pelo Padre Marco Lu-ciano, também maestro doGrupo Coral de Santa Cata-rina e que, desde o primeiromomento, serviu de elo de li-gação com o Coro do CCS.A ele se associou também oPe. Tomás com as suas hila-riantes apresentações e imi-tações do falar das gentes daIlha Terceira.

Com todo este festivo aco-lhimento, de uma só formapoderíamos manifestar o nos-so agradecimento: com a ani-mação da missa de sábado,dia 24, na Igreja Paroquial deCastelo Branco, alternandocom o Coral de Santa Catari-na e com o concerto que a to-dos proporcionámos no Cen-tro Paroquial Pe. José Correiada Rosa, em Castelo Branco.Cumpre-nos ainda acolhê-los, condignamente, numapróxima vinda a Santarém.

João Peres

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AGRADECIMENTON. 15-02-1917 – F. 28-7-2010

9829 Seus filhos, nora, genro,netos e restante famí-

lia agradecem muito reconhecida-mente a todas as pessoas que sedignaram acompanhar o seu entequerido à sua última morada ou quede qualquer outra forma lhes ma-nifestaram o seu pesar.

Agência Funerária Xavier, Lda.Telefs. 243408205 ou 243479515

Alcanede e Tremez

JOÃO DUARTEPEREIRA

N. 19-3-1933 – F. 7-7-2010

Agradecimento e Missa

do 30.º Dia9828 Sua esposa, filha, genro,

netos e restante fa-mília agradecem muito reconheci-damente a todas as pessoas quese dignaram acompanhar o seuente querido à sua última moradaou que de qualquer outra formalhes manifestaram o seu pesar.

Participam que será celebra-da missa pelo seu eterno descan-so no próximo domingo, dia 8, às9 horas, na igreja de Abitureiras,agradecendo desde já a quem sedignar assistir a este piedoso acto.

LAMAROSA – ABITUREIRAS

JOSÉ MENDES6-8-2000 – 6-8-2010

10 Anos de Eterna Saudade9825 Sua mulher, filho, nora e

neta recordam comprofunda dor e saudade a passa-gem do 10.º aniversário do seu fa-lecimento.

SANTARÉM

JOAQUIM SILVESTREBORRALHO MALTINHA

3-8-2009 – 3-8-2010

1 Ano de Eterna Saudade9826 Sua esposa, filhos, nora,

genros, netos e bisne-tos participam que, em sua me-mória e pelo seu eterno descanso,será celebrada missa na igreja daPóvoa da Isenta, no próximo do-mingo, dia 8, às 10.30 horas, agra-decendo desde já a quem se dig-nar assistir a este piedoso acto.

PÓVOA DA ISENTA

JORGE DA CONCEIÇÃOSILVA

10 Anos de Eterna Saudade

12-8-2000 – 12-8-20109826 Não esquecendo o seu

ente querido, sua fa-mília participa que será celebradamissa pelo seu eterno descanso,no dia 12, na igreja do SantíssimoMilagre, pelas 8.30 horas, agra-decendo desde já a quem se dig-nar assistir a este piedoso acto.

SANTARÉM

MANUEL PAULINOMARTINHO

68.º Aniversário Natalício9-8-1942 – 9-8-2010

Esta data deveria serde alegria e felicidademas todas estas palavrassão de tristeza e saudade9823 Da tua filha, Sylvie, ne-

tas e esposa.Que descanse em paz.

TREMÊS

AgradecimentoSua filha, genro, neta, neto e bisnetos agradecem muito reconhecidamente

a todas as pessoas que se dignaram acompanhar os seus ente queridos à suaúltima morada ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram o seu pesar.

Agência Funerária Helder Vacas, Lda. – Telefone 243333520

VALE DE FIGUEIRA

JOSÉ DE ABREUJÚNIOR

(JOSÉ COLORAU)Faleceu a 24-7-2010

MATILDE MARIAFaleceu a 1-8-2010

Agência Funerária DomFernando, Lda.

Telefone 243108492 – Santarém

21publicidade Edição n.º 6.216 | 6 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM

“CORREIO DO RIBATEJO” – 6-8-2010

DIRECÇÃO DE FINANÇAS DE SANTARÉM

A N Ú N C I O e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200901010549 AP

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS(2.ª publicação)

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda publicação deste anúncio, citando, nos termos do n.º 2 do artigo 239º do

Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos e sucessores dos credores preferentes da executada A LIMA IMAGEM E SERVIÇOSUNIPESSOAL, LDA., que tem a sua sede em Rua 16 de Abril N 111 – Jardim de Cima 2005-337 Santarém, para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos,reclamarem os seus créditos pelo produto da venda dos bens a seguir indicados, sobre o qual tenham garantia real (art. 240º, CPPT) e que foram penhorados em 21 de Maio de2009 no processo de execução fiscal acima identificado, instaurado para pagamento de dívidas de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), Imposto sobre o Rendimento dasPessoas Singulares (IRS) dos anos de 2008 e 2009, no montante actual de 3.439,49 jjjjj, sendo 2.864,41 j de quantia exequenda e 575,08 j de acréscimos legais.

Findo o prazo dos éditos, no dia 21 de SETEMBRO de 2010, pelas horas 15 H 00 M, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art.248º/1,CPPT) sendo o valor base para a venda de cada uma das verbas anunciadas o correspondente a 70% do valor atribuído, não sendo consideradas as de valor inferior (art.250º/4, CPPT).

BENS A VENDER

VENDA Nº 2089.2010.225Valor base para as propostas de 10.500,00 jjjjj (DEZ MIL E QUINHENTOS EUROS):Uma máquina de impressão digital da marca SEIKO, modelo IP 6600, com o número de série 51622290 do ano de 2007, destinada à indústria e comércio de produtos

publicitários, em bom estado de conservação e funcionamento. Foi-lhe atribuído o valor de 15.000,00 j (Quinze mil euros).

VENDA Nº 2089.2010.222Valor base para as propostas de 700,00 jjjjj (SETECENTOS EUROS):Uma estante de secagem marca MINITEX, com motor eléctrico e de cor branca e verde, sem número de série visível, destinada à indústria e comércio de produtos

publicitários, em bom estado de conservação e funcionamento. Foi-lhe atribuído o valor de 1.000,00 j (Mil euros).

VENDA Nº 2089.2010.223Valor base para as propostas de 910,00 jjjjj (NOVECENTOS E DEZ EUROS:Uma máquina de abrir quadros da marca LUXDRYER, sem número de série visível, destinada à indústria e comércio de produtos publicitários, em bom estado de

conservação e funcionamento. Foi-lhe atribuído o valor de 1.300,00 j (Mil e trezentos euros).

VENDA Nº 2089.2010.224Valor base para as propostas de 420,00 jjjjj (QUATROCENTOS E VINTE EUROS):Uma máquina de costura da marca FOMAX, modelo KDD20U53, sem número de série visível, destinada à indústria e comércio de produtos publicitários, em bom

estado de conservação e funcionamento. Foi-lhe atribuído o valor de 600,00 j (Seiscentos euros).É depositária a representante legal da executada Sra. D. Maria Lucrécia Gertrudes Carvalho Lima, com domicílio na Rua da Milhariça – 2000-433 Arneiro das Milhariças

- Santarém, a qual, nessa qualidade e depois de contactada no seu domicílio, no cumprimento das suas obrigações mostrará os bens aos interessados.As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-financas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entregues pessoalmente neste Serviço de

Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 16 horas do dia anterior ao da venda, e delas deve constara referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2010. – A LIMA IMAGEM E SERVIÇOS UNIPESSOAL, LDA.,”, bem como o preço oferecido e a identificação completa(Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir aoacto a legal representante da executada, bem como os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, ficam notificados para, nos termos doart. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.

Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logolicitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.

Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiver presente ou nenhum quisercobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).

Adjudicados os bens, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ou parte dele, não inferior a 1/3 do valor da venda,devendo a restante parte ser depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.

É devido o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) à taxa de 21%.

SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos vinte e seis dias do mês de Julho do ano de dois mil e dez.

O CHEFE DE FINANÇAS, O ESCRIVÃO,(Jorge Manuel Sardinha Serra) (Jorge Fernando Santos Morgado)

A N Ú N C I O e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200501083872

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS(2.ª publicação)

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando, nos termos do n.º 2 do artigo 239º do Código de

Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos e sucessores dos credores preferentes da executada SOCIEDADE AGROPECUÁRIA CASAL DO BREJO, LDA, comsede em Casal do Brejo – Abituireiras - 2000 Santarém, para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda dos bens a seguirindicados, sobre os quais tenham garantia real (art. 240º, CPPT) e que foram penhorados em 3 de Fevereiro de 2006 no processo de execução fiscal acima identificado, instaurado para pagamentode dívidas de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) do ano de 2004, no montante actual de 173.004,78 jjjjj, sendo 138.556,19 j de quantia exequenda e 34.448,60 € deacréscimos legais.

Findo o prazo dos éditos, no dia 21 de SETEMBRO de 2010, pelas 11 H 00 HORAS, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendoo valor/preço base para cada uma das vendas o indicado, correspondente a 70% do valor atribuído, não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).

BENS A VENDERVENDA Nº 2089.2010.218Valor base para as propostas de 8.400,00 jjjjj (OITO MIL E QUATROCENTOS EUROS)Prédio rústico sito no lugar de TERRA DA FONTE - BREJO, freguesia de Abitureiras, concelho de Santarém, composto de cultura arvense em olival e oliveiras, com a área de

16.000m2, confrontando de norte com o próprio, de sul com José Paulo Luís Batista, de nascente com Manuel Ferreira Batista , ribeiro e serventia e de poente com estrada. Está inscrito namatriz rústica da freguesia de Abitureiras sob o artigo 61 da secção O e acha-se descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o nº 00526/210494 – Abitureiras.

VENDA Nº 2089.2010.219Valor base para as propostas de 18.480,00 jjjjj (DEZOITO MIL QUATROCENTOS E OITENTA EUROS)Prédio rústico sito no lugar de BREJA – CASAIS DO BREJO – VALE DA MATA – CASAIS DO VIDIGÃO, freguesia de Abitureiras, concelho de Santarém, composto de cultura arvense

em olival e oliveiras, com a área de 26.400m2, confrontando de norte com João Duarte, de sul com António Duarte Policarpo, de nascente com Ribeiro e de poente com Carlos Duarte Cardana,José Vicente Batista e João Duarte. Está inscrito na matriz rústica da freguesia de Abitureiras sob o artigo 11 da secção P e acha-se descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarémsob o nº 00407/19920820 – Abitureiras.

VENDA Nº 2089.2010.220Valor base para as propostas de 5.901,00 jjjjj (CINCO MIL NOVECENTOS E UM EUROS)Prédio rústico sito no lugar de BREJO – BREJA – CASAS NOVA, freguesia de Abitureiras, concelho de Santarém, composto de cultura arvense em olival, oliveiras e mato, com a área

de 11.240m2, confrontando de norte com Carlos Duarte Cardana, de sul com Carlos Duarte Cardana e Bernardo Luís Madeira, de nascente com Carlos Duarte Cardana e de poente comregato. Está inscrito na matriz rústica da freguesia de Abitureiras sob o artigo 7 da secção Q e acha-se descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o nº 00459/19930503- Abitureiras.

É depositária a firma executada na pessoa do seu gerente Sr. Augusto António da Fonseca Montez, o qual, nessa qualidade e depois de contactado na sede da executada, os mostrará aosinteressados.

As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-financas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ouremetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 16 horas do dia anterior ao da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTAPARA A VENDA Nº 2089.2010. – SOCIEDADE AGROPECUÁRIA CASAL DO BREJO, LDA.”, bem como o preço oferecido e a identificação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura doproponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto o representante legal da executada, os proponentese eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, ficam notificados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.

Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles,salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.

Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostasdos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).

Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ou parte dele, não inferior a 1/3 do valor da venda, devendo a restante parteser depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.

Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 dias contados da data da adjudicação, nos termos do n.º3 do artigo 36º do respectivo código.

É devido o Imposto do Selo a que se refere a verba nº. 1 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos vinte e seis dias do mês de Julho do ano de dois mil e dez.

O CHEFE DE FINANÇAS, O ESCRIVÃO,(Jorge Manuel Sardinha Serra) (Jorge Fernando Santos Morgado)

SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM

“CORREIO DO RIBATEJO” – 6-8-2010

DIRECÇÃO DE FINANÇAS DE SANTARÉM

necrologia

SANTARÉM

EM MEMÓRIA DE JOSÉEM MEMÓRIA DE JOSÉEM MEMÓRIA DE JOSÉEM MEMÓRIA DE JOSÉEM MEMÓRIA DE JOSÉARNALDO VARNALDO VARNALDO VARNALDO VARNALDO VALENTEALENTEALENTEALENTEALENTE

4.º Aniversário de Falecimento08-08-2010

9830 “...Se me AMAM... nãochorem; pois es-

tou já absorvido no ENCANTO DEDEUS, na SUA SUAVIDADE...!”

– Vivo numa ALEGRIA PURÍS-SIMA!

– Nas angústias do tempo,pensem nesta “CASA”, onde umDIA estaremos JUNTOS, paraalém da MORTE,... matando final-mente as SAUDADES!...

– Sempre com os “MIMI-NHOS” da FAMÍLIA e dos seusAMIGOS, na certeza de que esta-rá para SEMPRE CONNOSCO...!

JOÃO MANUELMONTEIRO COSTA

BOTELHO43.º Aniversário Natalício

7-8-1967 – 7-8-20109833 Seus pais, irmã, cunhada

e sobrinhas partici-pam que será celebrada missa peloseu eterno descanso amanhã, sá-bado, dia 7, às 17 horas, na igrejada Várzea, agradecendo desde já aquem se dignar assistir a este pie-doso acto.

CORTÊLO – VÁRZEA

FERNANDO JOAQUIM DACONCEIÇÃO RODRIGUES SECO

74.º Aniversário Natalício

9-8-1936 – 9-8-20109838Sua esposa, filhos, nora e

netos participam queserá celebrada missa pelo seu eter-no descanso, no próximo dia 9, naigreja de S. Nicolau, às 19 horas,agradecendo desde já a quem sedignar assistir a este piedoso acto.

ALTO DO BEXIGA – SANTARÉM

VÍTOR MANUELDA SILVA CARREIRA

55.º Aniversário Natalício12-8-1955 – 12-8-2010

Tu que estás junto do Senhor.Protege na terra osque mais amas.Um beijo daqueles quemais te amam.9840 Sua esposa, filho, irmão,

cunhados e sobrinhasmandam rezar missa pela sua almano próximo dia 12, às 19 horas,na igreja de S. Nicolau, agradecen-do desde já a quem se dignar as-sistir a este piedoso acto.

GRAÍNHO – SANTARÉM

ALFREDO MARTINHORIBEIRO

N. 5-10-1928 – F. 30-7-2010

AGRADECIMENTO9842Sua esposa e restante fa-

mília agradecem muitoreconhecidamente a todas as pes-soas que se dignaram acompanharo seu ente querido à sua últimamorada ou que de qualquer outraforma lhes manifestaram o seupesar.

SANTARÉM

Agência FuneráriaDom Fernando, Lda.Telefs. 243108492 – Santarém

CELESTE DA MOTAMARQUES SERRÃO

GANHÃOFaleceu a 1-8-2010

AGRADECIMENTO9843 Seu filho, nora, netos e

restante família agrade-cem muito reconhecidamente atodas as pessoas que se dignaramacompanhar o seu ente querido àsua última morada ou que de qual-quer outra forma lhes manifesta-ram o seu pesar.

PEROFILHO

Agência Funerária Lopes& Benavente, Lda.

Telefone 243323888 – Santarém

MANUEL CANELASMARQUES

Faleceu a 31-7-2010

AGRADECIMENTO9840 Sua esposa, filhos, gen-

ro, nora, netos e res-tante família agradecem muito re-conhecidamente a todas as pesso-as que se dignaram acompanhar oseu ente querido à sua última mo-rada ou que de qualquer outra for-ma lhes manifestaram o seu pesar.

VALE FLORES-ACHETE

Agência Funerária Lopes& Benavente, Lda.

Telefone 243323888– Santarém

JÚLIO BERNARDINOAGOSTINHO

N. 13-10-1924 – F. 1-8-2010

AGRADECIMENTO9841Sua esposa, filho, nora,

netos e restante famí-lia agradecem muito reconhecida-mente a todas as pessoas que sedignaram acompanhar o seu entequerido à sua última morada ou quede qualquer outra forma lhes ma-nifestaram o seu pesar.

ALCANHÕES

Agência FuneráriaDom Fernando, Lda.Telefs. 243108492 – Santarém

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desporto22 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.216 | 6 de Agosto de 2010

CORREIO DESPORTIVOCCCCCoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelas

Os portugueses, em maté-ria de saúde, têm uma parti-cular tendência para enga-tar a marcha atrás. Não hádúvidas, no entanto, de queo caminho é para a frente: amudança correcta reside,quase sempre, no fomentodo exercício físico e de umavida saudável.

Foi precisamente com ointuito de consciencializaras mentes escalabitanaspara a importância de adop-tar um estilo de vida activoque, no passado dia 31 deJulho, a Scalabisport orga-nizou a segunda edição dainiciativa “Marcha do Cora-ção”, em Santarém. Cami-nhando pelas ruas da cida-de, cerca de meia centena depessoas ofertaram umexemplo de vitalidade aquem os ia observando, pos-tura que, nos tempos moder-nos, é comummente derro-tada aos pontos pelo exces-so de sedentarismo.

O percurso iniciou-se noInstituto Politécnico de San-tarém, pelas 19h00, tendoculminado no jardim dasPortas do Sol. Pelo meio,paragens na Casa do Prove-dor, no Miradouro dos Ca-

Scalabisport EEM

Homens? Mulheres?Marcha tudo, coração!

desportivo de São Domin-gos.

Como diz o povo: olhosque não vêem, coração quenão sente. É, portanto, horade abrir os olhos, rever con-dutas e lançar o apelo:aguenta, coração! SF

“Finalmente!”, suspirará neste momento o contin-gente de nadadores que compõe o plantel da Scalabis-port. Ao fim de uma temporada com tanto de desgas-tante como de galvanizante, aí estão as merecidas féri-as: o “até já” à nova época foi proferido por João Sara-goça, Ivo Lopes e Inês Rodrigues, os derradeiros trêsatletas escalabitanos a entrar em acção em 2009/10.

Os resultados não foram de vulto, mas o brio e aentrega, como de costume, pautaram-se pela diferen-ça. Afinal, pouco mais seria exigível, dado o nível su-perior reinante no Campeonato Nacional de Juvenisde Verão, em piscina longa. O evento decorreu no Com-plexo de Piscinas Olímpicas de Coimbra, entre os dias29 de Julho e 1 de Agosto, e contou com a aderênciade seis centenas de nadadores, nacionais e estrangei-ros, em representação de 87 clubes.

Saragoça (juvenil B) obteve, nas provas de 1.500m livres e 400 m livres, uns razoáveis 11º e 13º postos,respectivamente. Ivo Lopes (juvenil A) obteve perfor-mance similar, finalizando os 400 m livres na 11ª posi-ção e os 200 m livres na 21ª. A exibição mais galhardacoube à donzela de serviço, Inês Rodrigues, que se ins-talou em posições com vista para o pódio: 4º lugar nos200 m bruços e 6º nos 100m da mesma especialidade.

E pronto, assunto arrumado: agora, em Agosto, astoucas permanecerão acomodadas na trouxa. Os mer-gulhos, para já, prosseguem, descontraidamente, numaonda perto de si. SF

Scalabisport EEM

Vamos falar de coisas…férias?

puchos, na Biblioteca Mu-nicipal de Santarém, naIgreja Nossa Senhora daGraça e na Torre das Caba-ças.

O sucesso do evento pa-rece inatacável, a julgarpelos pedidos de reedição

manifestados, no final, emjeito de imposição, pelamaioria dos praticantes. Aorganização anuiu pronta-mente, agendando a próxi-ma marcha para o dia 22de Agosto, com partidaprevista às 8h30 no Poli-

Uma bagagem de conhe-cimentos actualizada é ful-cral para que qualquer trei-nador esteja um passo àfrente dos demais. Nessesentido, no caso particulardo hóquei em patins, umevento surge neste Verãodotado de importância ca-pital para todos os técnicosambiciosos que desejem…Tomar a dianteira. Afigura-se, portanto, quase obriga-tória a presença no XIII Cli-nic de Treinadores de Hó-quei em Patins, a realizar nopróximo dia 12 de Setem-bro, das 9h00 às 18h30, noPavilhão Municipal da ci-dade tomarense.

O evento é promovidopela Associação Nacionalde Treinadores da modali-dade, contando com o am-paro da Federação Portu-guesa de Patinagem, doSporting Clube de Tomar,da Câmara Municipal deTomar e da Associação dePatinagem do Ribatejo, e

Hóquei em patins

Treinadores para Tomar em conta

propõe-se enriquecer sobe-jamente os conhecimentosda audiência.

“Caminhos para o suces-so no hóquei em patins” é omote lançado para cativaruma fatia considerável dacomunidade hoquista do dis-trito de Santarém, que, porcerto, acorrerá em peso à ini-ciativa, não fosse o elenco

de prelecção composto porfiguras de vulto da modali-dade ao nível nacional.

Na ocasião, serão prelec-tores Vasco Vaz, antigo se-leccionador nacional de ju-niores, apresentando umasessão intitulada “Planea-mento táctico em função dohóquei actual”; Paulo Gar-rido, com uma exposição

relacionada com “Exercíci-os em situação de contra-ataque”; João Lapo, disser-tando acerca de “Situaçõesofensivas/defensivas em su-perioridade/inferioridadenumérica”; e Nuno Lopes,com a transmissão de dicaspreciosas para a “Criaçãode superioridades numéri-cas e ataque rápido”.

O valor das inscrições di-fere consoante o estatutodos interessados: para sóci-os, a verba a despender ci-fra-se nos 15 euros, sendoque, para não sócios, o re-embolso ascende aos 50euros. No caso de associa-dos angariados na altura, opreço situar-se-á nos 45 eu-ros, valor que contempla aquota anual, a jóia e, natu-ralmente, o direito a parti-cipar na sessão.

A bola, neste momento,está no seu stick, caro lei-tor. Mais informações:[email protected].

SF

Cinquenta pessoas aceitaram convite da Scalabisport e marcharam pelas ruas de Santarém

Vasco Vaz, antigo seleccionador nacional de juniores(à esquerda), é um dos prelectores do evento

Os motores já aquecem em Almeirim: o Kartódro-mo Quinta da Conceição apresta-se para inaugurar oseu Troféu de Empresas, um certame incumbido dasaudável missão de aliar competitividade, convívio evelocidade.

A competição, destinada a karts de 270 cc, decor-rerá sempre à sexta-feira, às 21h30, e terá o seu arran-que no próximo dia 17 de Setembro. As restantes pro-vas estão marcadas para 8 de Outubro, 5 de Novem-bro, 3 de Dezembro e, já em 2011, 4 de Fevereiro e 4de Março. O custo da inscrição situa-se nos 45 eurospor veículo.

O telefone 243570820 e o sítio www.kartalmeirim.netsão instrumentos a recorrer na busca por mais pormeno-res relacionados com o evento. SF

Automobilismo

Empresas com bomnegócio em kart(eira)

23desporto Edição n.º 6.216 | 6 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Ano após ano, o Vitória Clube de Santarém temengrossado o seu número de escalões de futsal e, nestemomento, é o único clube da capital de distrito a apos-tar na formação. Em 2010/11, a novidade reside na cri-ação de uma equipa de iniciados (jovens nascidos em1996 e 1997), que disputará o Campeonato da 1ª Divi-são Distrital. Simultaneamente, como já sucedeu natemporada passada, funcionarão as formações de in-fantis (1998 e 1999) e de escolinhas (até 10 anos deidade).

Os treinos de captação iniciar-se-ão no início de Se-tembro, mas o clube já se encontra a trabalhar na defi-nição dos respectivos plantéis. E abre as portas abertasa todos os jovens da cidade.

Para obter informações acerca de qualquer um des-tes escalões, os interessados deverão contactar o nú-mero 919134378 ou o e-mail [email protected].

Escalões de formação do Vitória

Quem quer serum craque do futsal?

Futsal

AC Pernes quer reactivarfutsal feminino

A direcção do Atlético Clube de Pernes reúne, dia9 de Agosto, pelas 21h30, na sede do clube, para deci-dir a constituição de uma equipa de futsal sénior femi-nina. As inscrições encerram a 8 de Agosto, devendoas atletas e respectivos pais contactar os dirigentes doclube, manifestando a intenção de participar nesta mo-dalidade, ou marcar presença na reunião, durante a qualos dirigentes lhes darão todas as informações.

As atletas nascidas nos anos de 1993 a 1997 devemmesmo fazer-se acompanhar pelos seus encarregadosde educação.

O AC Pernes mantém as inscrições em aberto, de-vendo ser contactados os dirigentes Pedro Teopisto (tm916297255), José Oliveira (tm 913660505) ou JorgeGomes (tm 913690706).

Abriu a pesca ao Atum: nomeio das linhas e dos anzóisque se emaranham confusa-mente no interior das águasvitorianas, surgiu repentina-mente um leão a capturar, deforma inesperada, o exem-plar mais valioso do cardu-me, cravando-lhe as garrasdirectamente no… coração.É mesmo verdade: Marco“Atum” Freire, de 27 anos,o mais emblemático pesca-dor da história do VitóriaClube de Santarém, acaba dese transferir para o históricoSporting Clube de Portugal.Precisamente o emblemapelo qual se desova, emfrente ao televisor, desde osseus tenros tempos de infân-cia. É obra: independente-mente da modalidade, quan-tos se poderão orgulhar deexperienciar a honra de re-presentar o clube da sua pre-dilecção?

A origem da paixão pelassolhas e pelos robalos re-monta a águas pouco límpi-das: “Não me recordo niti-damente da idade que tinhaquando o vício começou,mas tenho a ideia de que, umdia, com o meu pai numabarragem, apanhei uma dú-zia de percas que me deixa-ram fascinado”, conta, con-fessando ainda que chegou“a coleccionar videojogosde pesca para os quais nemsequer tinha consola”.

Mais tarde, a pouco epouco, foi ganhando “o bi-chinho da competição e co-meçando a levar este des-porto muito mais a sério”,inscrevendo-se em diversasprovas amadoras. Durantemuito tempo, geriu inclusi-vamente uma loja de arti-gos piscatórios, que lheconferiu alguma facilidadede acesso a material de pri-meira água. Contudo, nes-tas lides, nem sempre éaquele que tem a cana maiscomprida que chega maislonge: “Só com grande des-treza é possível chegar aotopo”, opina. E o jovemAtum tem-na.

Vice-campeãodistrital em 2009

O currículo de participa-ções em provas regionais éextenso, mas, na sua arca depescarias, conserva um títu-lo eterno, sem prazo de va-lidade: o vice-campeonatoda 2ª Divisão Regional, em2009. Afinal, o corolário deuma vida dedicada à moda-lidade e um isco infalível nahora de cativar peixes graú-dos. Todavia, curiosamente,nem precisou do perfumedessa iguaria para aguçar oapetite do leão: “A oportu-nidade surgiu de forma algoatípica. Arranjei empregona empresa de um campeãodo mundo da modalidade, o

Jovem escalabitano ingressa no Sporting Clube de Portugal

Um Marco histórico na pesca do Vitória

Mário Barros, e os contac-tos foram surgindo natural-mente”, relata, desvendan-do os contornos da opera-ção: “Queriam colocar maisum atleta jovem no clube edecidiram formular-me oconvite. Obviamente, nemhesitei”.

O próprio Atum nem que-ria acreditar no que lhe esta-va a acontecer, daí não sepoder considerar censurávela reacção dos amigos: “Pen-savam que estava a gozar!Mas, depois de explicar a si-tuação, ficaram contentes pormim. Essencialmente os doSporting, admito!”, solta,com a guelra desenfreada deentusiasmo.

Apesar da visibilidade queagora granjeia no meio, estáciente de que o feito passadespercebido junto do gros-so da população escalabita-na. “Estas modalidades maispequenas não são muito pro-movidas nos clubes de nome-ada, pelo que muita gentenem sequer sabe que o Spor-ting ou o Benfica têm pesca”,suspira, confiante num vol-te-face da situação a brevetrecho, assim consiga digni-ficar Santarém com a obten-ção de classificações de mon-ta.

“Não se ganha nadana pesca”

De momento, já de leão aopeito, desdobra-se entre duascompetições: o Campeonatoda 1ª Divisão Regional, emindividuais (ao fim de duasprovas, segue no 16º posto dageral, em 46 participantes), eo Campeonato da 2ª DivisãoNacional de Clubes.

Apesar da ainda curta,

mas relativamente bem su-cedida, experiência (“Ascontas fazem-se no final”),vai mantendo a genuína hu-mildade, recusando olharpara o colete sportinguistacomo um traje de gala queo distingue dos demais; pre-fere manter-se fiel ao seuestilo descontraído: barbasemeada por quase todo orosto, roupa larga e umapaixão confessa pelas je-ans. Afinal, os bolsos man-têm o cuidado regime desempre: “Ganho o mesmo.A pesca não serve para ga-nhar nada. Pescamos ape-nas por amor ao desporto eao clube que representa-mos”, revela.

Para trás, deixa quatro anosde dedicação à causa vitoria-na, ciente de que é um sím-bolo vivo da história da ins-tituição: “Tecnicamente,além de grande impulsiona-dor da secção, em 2006, fuio primeiro pescador de sem-pre do Vitória. Esse é umdado marcante, que enche dealento qualquer pessoa que,como eu, viva para este des-porto”, admite, com um bri-lho salgado no olhar. As emo-ções raramente flutuam emágua doce.

O percurso na associaçãoescalabitana foi “bastanteenriquecedor”, uma vez quedescobriu que “nem só daprática vive a pesca de com-petição. Existe muita teoria,que só é apreendida atravésde conversas com pescadoresmais experientes”, assevera.Ainda assim, “e apesar desaber sempre bem vencer”,Marco agradece aos colegasde equipa o facto de o teremensinado que “a pesca é es-sencialmente um espaço de

convívio e de lazer”. No fun-do, compila-se em duas pa-lavras: “Paz e sossego”. Maisdo que medalhas ou pargosanafados, é isso que esperasempre encontrar algures en-tre as gotas das ribeiras.

Em Santarém,a pesca está morta!

Quietude e bonança são,precisamente, termos que sedesgrudam do capítulo maispoluído da única função queainda mantém no reino vito-riano: o dirigismo. “Sincera-mente? Conduzir uma secçãoé muito difícil. Apercebemo-nos de que nem sempre umcolectivo funciona com basena entreajuda e que as coisasnem sempre correm como es-peramos”, lamenta, antes dealimentar o discurso de orgu-lho: “Mas, no fundo, é umagrande satisfação podermoscontribuir para o crescimen-to de um pequeno clube”.

No Sporting, ao nível dofuncionamento da secção,nota, como seria expectávelnum clube poderoso, “umagrande fluidez na resoluçãodos problemas que vão sur-gindo e uma enorme diferen-ça ao nível dos apoios exis-tentes”. Neste particular, “oVitória está a anos-luz. Mas,na prática, funcionam os doisde forma idêntica…”

A modalidade, considera,“está em franco crescimentono país”, mas esta evoluçãonão conta com sotaque ribate-jano: “Em Santarém, a pescaestá morta. Ainda por cimacom um rio à porta de casa. Éaltura de alguém abrir os olhose reparar em todo o potencialque temos vindo a desperdiçarao longo dos anos…”

Marco Freire pescador escalabitano transferido para o Sporting

Para ajudar à expansãodesta causa, Marco Freireadmite, no futuro, erguer umaescola para os mais novos:“Seria uma grande motivaçãopoder contribuir para que ascamadas jovens se aproxi-massem de uma modalidadetão saudável como a pesca.No futuro, veremos quais sãoas reais possibilidades de talse concretizar”.

Esse alimentar de sonhosjuvenis remonta a uma curi-osidade do passado: o jovemAtum, apesar da vocação,assumiu-se como uma das fa-ces mais preponderantes dosprimórdios da criação do Vi-tória Clube de Santarém, nasalturas em que o clube ger-minava pelas ruas, crescen-do a cada chuto que embatianos portões da vizinhança.“Destacava-me pelo bomjogo de cabeça, mas geral-mente condenavam-me sem-pre à baliza”, recorda. Na al-tura, ter-lhe-ão dito que nãopescava nada daquilo. E emboa hora o fizeram.

Sérgio Fernandes

desporto24 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.216 | 6 de Agosto de 2010

Decorrem a bom ritmo asinscrições para a 3ª Marato-na de BTT “Rota da Sopa daPedra”, um evento que se de-senrola em Almeirim e adop-ta o nome de uma das espe-cialidades gastronómicasmais afamadas da cidade.

Esta prova, que tem gran-jeado apreciações moraliza-doras junto da crítica e dacomunidade ciclista, reali-zar-se-á no próximo dia 19de Setembro e conta maisuma vez com a organizaçãoda secção de BTT da Asso-ciação Vinte Quilómetrosde Almeirim.

Os percursos a concursocontemplam novamente asdistâncias de 25, 40 e 80 km.No que toca às duas últimas,estão destinados prémiosmonetários aos primeiroscinco participantes a cortara meta, sendo que os vence-dores levarão para a casa asquantias de 150 e 200 euros,respectivamente. As conten-doras femininas também se-rão agraciadas, após classi-ficação apurada à margemdo sector masculino.

O preço das inscrições, si-tuado entre os 10 e os 26,50euros, varia não só de acor-do com o sexo, como tam-

Ciclismo

bém consoante o desejo degarantir almoço e jersey deciclista.

O pagamento abrange odireito a seguro, abasteci-mentos, troféu em acrílico,lembranças, t-shirt e ba-

CLAC que é CLAC nãopassa despercebida ondequer que se desloque, nemtão-pouco se limita a aplau-dir cordialmente os adver-sários. Nos passados dias26 e 27 de Julho, essa ideiafoi reforçada pelos jovenstenistas do CLAC, que,nada intimidados com a ine-gável valia dos oponentespresentes no Torneio deTénis Nacional “O Pagem”,se recusaram a prestar vas-salagem: estóicos, resolve-ram ir à luta, acabando porsair amplamente elogiadosda Batalha.

Neste certame, destinadoaos escalões sub-14 e sub-18 e implementado pelaUnião Desportiva da Bata-lha, os sete atletas da agre-miação do Entroncamentoevidenciaram claros indíci-os de progressão, conse-guindo alguns resultados designificativa expressão,como um par de classifica-ções entre os oito finalistas.

Iven Bretes, em sub-14,esteve em claro plano deevidência, deixando por ter-ra, na primeira ronda, o rus-

Ténis

Haja CLAC para apoiar o ténis distrital

so Maxi Farber, e, na segun-da, o lusitano GuilhermeGaspar, do CITL. Acabariapor baquear nos quartos-de-final, com a sensação de de-ver cumprido, aos pés deJoão Romano, também doCITL.

Nada insonsa foi igual-mente a exibição, na mes-ma categoria etária, de JoãoSalgado, promissor atleta

que alcançou o mesmo pa-tamar da competição. Aí, oalcobacense Guilherme Go-mes foi inequivocamentemais forte.

Mais rapidamente dissol-vidas nos anais da memó-ria serão as prestações deTiago Raimundo e Eduar-do Boavida, que foram in-capazes de galgar a primei-ra ronda.

No que concerne ao esca-lão sub-18, por seu turno,as boas réplicas ofertadaspor Tiago Rabaça e MiguelRainha não chegaram paraevitar a derra… Pagem notorneio. O primeiro patamarda prova foi, igualmente, ofim da linha para os dois jo-vens executantes.

Resultados à parte, pare-ce inequívoco que muito do

Pimenta Coelho e João Santos (à esquerda)representam o CLAC

A seleccionadora na-cional de futebol femini-no, Mónica Jorge, reuniuo lote de atletas sub-19que havia divulgado napassada sexta-feira, pro-movendo um estágio quevisou preparar o mini-tor-neio de apuramento parao Europeu de 2011 da ca-tegoria. A convocatóriaapresentou alguns traços

Convocatória da Selecção Nacionalfeminina sub-19

Ana(ni), Ana(não), ficastu… e eu também, não?

O jovem Iven Bretes (à direita) continua em evidênciano ténis distrital

futuro do ténis nacional secruza neste Entroncamento.Haja CLAC para o apoiar.

Veteranoscom… futuro

Os horizontes do clubedo Entroncamento não selimitam, todavia, às cama-das mais jovens: tambéma facção de veteranos vai

contribuindo significativa-mente para a dinamizaçãoda modalidade, como sepôde constatar mais umavez no passado fim-de-se-mana, desta feita nas Cal-das da Rainha. Pedro Mar-ques e João Pimenta (em+ 35 anos) e João Santos(+55) compuseram a co-mitiva do CLAC no Tor-neio Doutor Calheiro Vi-egas.

Marques, alentado poruma fase de qualificaçãoimaculada, ousou multi-plicar o volume de suor aderramar expectavelmentepelo cabeça de série Má-rio Mendes, acabando noentanto por claudicar dian-te daquele que viria a sero futuro campeão da con-tenda.

Pimenta Coelho, trepan-do até aos quartos-de-final,e João Santos, numa expe-dição até aos oitavos, sou-beram igualmente dignifi-car o emblema e lograramconquistar o respeito da as-sistência, que acorreu empeso ao Parque D. Carlos I.

SF

Inscrições para maratona deBTT seguem de vento em “sopa”

ribatejanos: afinal, a partir da escolha pôde depreen-der-se muita fé em Santos (de Fátima), assim como acerteza de que, nos próximos desafios, a Selecção teráCoelho para retirar da cartola. Ana Santos, do Centrode Estudos de Fátima, e Ana Coelho, do União de To-mar, foram as representantes do distrito de Santarémentre a elite nacional.

O estágio de preparação, que decorreu no Centrode Estágios e Formação de Rio Maior, terminou on-tem, dia 5 de Agosto, e serviu para a timoneira lusacomeçar a retirar ilações concretas a partir das caracte-rísticas do pelotão que tem disponível para enfrentar areferida prova de apuramento, a realizar na Hungria,entre os próximos dias 11 e 16 de Setembro. Em solomagiar, as lusitanas encontrarão, no grupo 4, as forma-ções da Áustria, da Hungria e da Letónia.

A região de Santarém acompanha com expectativao evoluir da caminhada, fazendo votos de que, no mo-mento da divulgação do grupo final, a predilecção daseleccionadora recaia nas suas duas representantes.Neste momento, Ana e Ana, batalhando arduamenteentre um rol de elevada valia, farão por certo contas àsua sorte: “Ana(ni), Ana(não), ficas tu… e eu também,não?” SF

Mónica Jorge

nhos.Os proprietários dos tele-

móveis com os números967940402, 933478619 e934765350 não se importa-rão, por estes dias, de ser in-comodados. Se é amante de

BTT, atreva-se a ligar, egaranta já o seu lugar numadas maiores festas da mo-dalidade a nível distrital. Ounão tem pedalada para umavalente barrigada de sopada pedra? SF

25passatempo Edição n.º 6.216 | 6 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

CRUZADAS

SUDOKU Preencha as casas vazias,com algarismos de 1 a 9, sem

SOLU

ÇÕ

ES

Carneiro – – – – – Carta Dominante: 6 de Copas, que significa Nostalgia. Amor: Saudades da suainfância poderão ocupar-lhe a mente. A vida é um canto eterno de beleza! Saúde: Cuidado com o aparelhodigestivo. Dinheiro: Tenha cuidado com os conflitos entre colegas. Pode sair prejudicado. Número daSorte: 42. Números da Semana: 1, 14, 25, 36, 47, 49. Dia mais favorável: domingo.

Caranguejo – – – – – Carta Dominante: O Imperador, que significa Concretização. Amor: Estaránum período bastante propício ao romantismo. Que a juventude de espírito o faça ter o mais belo sorriso!Saúde: Se sofrer de alguma doença crónica, poderá ressentir-se um pouco neste período. Dinheiro:Poderá alcançar os seus objectivos profissionais. Número da Sorte: 4Números da Semana: 9, 18, 22, 36, 39, 44. Dia mais favorável: sábado.

Leão – Carta Dominante: 4 de Paus, que significa Ocasião Inesperada, Amizade. Amor: É possívelque reencontre alguém que não via há muito tempo. Que o futuro lhe seja risonho! Saúde: Estará tudo nanormalidade. Dinheiro: Poderá ter necessidade de utilizar as suas poupanças. Número da Sorte: 26. Núme-ros da Semana: 11, 22, 29, 32, 39, 49. Dia mais favorável: segunda-feira.

Virgem – – – – – Carta Dominante: 2 de Copas, que significa Amor. Amor: Aproveite bem os momentosmais íntimos para mostrar à sua cara-metade o tamanho do seu amor. A felicidade espera por si, aprovei-te-a! Saúde: Procure o seu médico de família para fazer exames de rotina. Dinheiro: Dedique-se comafinco e determinação ao seu emprego porque pode ter uma excelente surpresa. Número da Sorte: 38.Números da Semana: 8, 17, 21, 25, 27, 47. Dia mais favorável: sexta-feira.

Balança – Carta Dominante: a Força, que significa Força, Domínio. Amor: Dê mais atenção àsnecessidades da sua cara-metade. Não ponha de parte aqueles que ama, cuide deles com carinho.Saúde: Possível inflamação dentária. Dinheiro: É provável que surja a oportunidade pela qual esperava,para dar andamento a um projecto que tinha parado. Número da Sorte: 11. Números da Semana: 5, 20,30, 40, 44, 48. Dia mais favorável: quinta-feira.

Escorpião – – – – – Carta Dominante: 6 de Espadas, que significa Viagem Inesperada. Amor: Deixe delado o passado e concentre-se mais no presente. Pratique agora o pensamento positivo e as acçõesconstrutivas! Saúde: Poderá sofrer de quebras de tensão, tenha cuidado! Dinheiro: A impulsividade irácausar alguns estragos na sua conta bancária. Número da Sorte: 56. Números da Semana: 14, 28, 32, 33,41, 49. Dia mais favorável: sábado.Sagitário – Carta Dominante: Ás de Ouros, que significa Harmonia e Prosperidade. Amor: Seráelogiado pela sua tolerância e compreensão. Dê sempre em primeiro lugar um bom exemplo de conduta!Saúde: O bem-estar físico vai acompanhá-lo durante toda a semana. Dinheiro: Poderá receber uma quan-tia considerável de dinheiro. Número da Sorte: 65. Números da Semana: 1, 21, 23, 29, 32, 33. Dia maisfavorável: terça-feira.

Capricórnio – Carta Dominante: o Sol, que significa Glória, Honra. Amor: Aprecie uma reu-nião familiar e ponha de lado as preocupações profissionais. O ambiente familiar encontra-se na perfei-ção, aproveite a boa disposição que vos rodeia. Saúde: Possíveis problemas de obstipação. Dinheiro:Seja mais flexível; o facto de ser tão minucioso pode prejudicá-lo. Número da Sorte: 19. Números daSemana: 9, 14, 18, 22, 33, 44. Dia mais favorável: quarta-feira.Aquário – Carta Dominante: Rei de Paus, que significa Força, Coragem e Justiça. Amor: Poderáter uma discussão com os seus filhos. Lembre-se que eles têm vida própria. Saúde: Trate-se com amor! Asua saúde é o espelho das suas emoções.Dinheiro: Período de grande estabilidade. Número da Sorte: 36. Números da Semana: 11, 20, 28, 29, 30,36. Dia mais favorável: segunda-feira.

Touro – – – – – Carta Dominante: 9 de Ouros, que significa Prudência. Amor: A sua relação poderá estar aavançar muito rapidamente. Aja com cautela mas não se preocupe com o seu futuro. Deus cuidará de si!Saúde: Cuide melhor dos seus dentes, pois merece ter um lindo sorriso. Dinheiro: Não gaste mais do queaquilo que realmente pode. Faça bem as suas contas. Número da Sorte: 73. Números da Semana: 2, 15, 24,26, 41, 42. Dia mais favorável: terça-feira.

Gémeos – – – – – Carta Dominante: Valete de Ouros, que significa Reflexão, Novidades. Amor: Saibaouvir a sua cara-metade. Lembre-se que ele também precisa de si. Procure dizer coisas boas, a palavra temmuita força! Saúde: Espere um período regular. Dinheiro: Poderá investir em novos projectos, com prudên-cia. Número da Sorte: 75. Números da Semana: 5, 11, 17, 19, 28, 36. Dia mais favorável: quarta-feira.

Peixes – Carta Dominante: Valete de Espadas, que significa Vigilante e Atento. Amor: Andará umpouco desconfiado do seu parceiro. Fale e esclareça as suas dúvidas com ele. Agora é tempo parapartilhar. Saúde: Sentir-se-á cheio de energia.Dinheiro: Aproveite bem as oportunidades que lhe surjam. Número da Sorte: 61. Números da Semana: 8,12, 17, 19, 30, 48. Dia mais favorável: domingo.

As anedotasdo Barbosa

repetições em nenhuma linha ou quadrado.

Um homem embriagado entra numeléctrico e senta-se.Vira-se para o passageiro do lado epergunta-lhe as horas. O homem responde:- Hoje é quinta-feira.O homem embriagado frisa a testa e diz:- Muito obrigado, é aqui mesmo que eu desço.

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HORIZONTAIS – 1 - Domicílio. Lavrar, com ara-do. 2 - Capital e maior cidade do Afeganistão. Enten-do. 3 - Cobrias de óleo. O fim de tempo, distância(prep.). 4 - Ajuntei. Içar por um cabo (náut.). Centíme-tro cúbico (abrev.). 5 - Outorgará. Superfície. 6 - Terralavrada. Estai aluado ou com o cio. 7 - Intuito, fim (fig.).Campo, brejo. 8 - A tua pessoa. Composição musicalpara uma só voz por vezes acompanhada de coros. Im-posto sobre o rendimento das pessoas singulares(abrev.). 9 - Lugar dos sacrifícios. Configuração da es-piral (pio). 10 - Sociedade Portuguesa de Autores(abrev.). Deteste. 11 - Golpeei. Triturava com os den-tes.

VERTICAIS – 1 - Adaptar duas coisas uma à outra.2 - Tornar cálido. Apresentar-se. 3 - Chegar à beira de.Guarneça de asas. 4 - Destila. Expede. Presidente daRepública (abrev.). 5 - Primeiro alvor da manhã. Apa-relhai. 6 - Deus único do Islão. Gritos de dor. 7 - Coze-rá no forno. Justapor. 8 - Repetição, intensidade (pref.).Armadilha para pássaros. Visitado. 9 - Dama de com-panhia. Chegarei ao auge de. 10 - Tribunal Constituci-onal (abrev.). Fronteira de um país, limite. 11 - Tornas-se a criar.

Bertino CoelhoMartins

– Agosto evindima nãovêm cada diamas sim cadaano, uns comganância ou-tro com dano.

– Agosto,frio no rosto.

– Agosto

Adágios do Povo

Agosto

FAZEM ANOS:

maduro, Setembro vindima.– Agosto tem a culpa e Se-

tembro leva a fruta.– Água de Agosto, açafrão,

mel e mosto.– A quem não tem pão se-

meado de Agosto se faz Maio.– Casa e esterca de Agosto,

apressa o mosto.– Corra o ano como for, haja

em Agosto e Setembro calor.– Dia de S. Bartolomeu (24),

anda o diabo à solta.– Em Agosto aguilhoa o pre-

guiçoso esse cuidadoso.– Em Agosto, candeeiro pos-

to.– Am Agosto, deve o milho

ferver no carolo.– Em Agosto, nem vinho

nem mosto.– Em Agosto, secam os mon-

tes e em Setembro as fontes.– Em Agosto toda a fruta tem

seu gosto.– Lá vem Agosto, com seus

santos ao pescoço.– Maio como o trigo e Agosto

bebe o vinho.– Não é bom o mosto colhido

em Agosto.– Nem em Agosto caminhar,

nem em Dezembro marear.– Pela Senhora de Agosto (15)

às sete o sol é posto.– Pelo S. Bartolomeu (10), vai

à vinha e enche o lenço.– Por Santa Maria de Agos-

to (15) repasta a vaca um pou-co.

– Quando chove em Agosto,não metas teu dinheiro emmosto.

– Quem em Agosto ara, ri-queza prepara.

– Quem não debulha emAgosto, debulha contra seugosto.

– Queres ver teu maridomorto?, dá-lhe pepinos (oucouves) em Agosto.

– Se não debulhas em Agos-to, terás sempre desgosto.

– Terra lavrada em Agosto, éestercada de rôsto.

In: Rifoneiro PortuguêsP. Chaves

Col. por Bertino C. Martins

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Em 6, Felisberta EncarnaçãoFerreira, Ana Maria de Sousa Lei-tão de Morais, Aldina Manuelade Oliveira Patrício, Maria Suze-te Mota Gaudêncio, João MariaBaptista Borges Nobre, José deCastro Infante da Câmara, Antó-nio Filipe Gante Trincão e RuiManuel Gante Trincão.

Em 7, António Manuel Vilelada Silva, Carlos Alberto Fernan-des Silva, Inácio do Carmo Ca-

nhoto Rodrigues Baptista e Eu-clides dos Ramos Estevam.

Em 8, Luísa Moura d’Amorim,Maria Eduarda Tribolet SantosBento, Maria da Madre de DeusRibeiro da Costa, Vitória Dias Si-mões Serralheiro Marques, Ma-ria Manuela Botelho Belo Cata-rino, Maria Manuela Rato da Sil-va Machado Campeão, Ana Te-resa Antunes Ribeiro da Cruz,Norberto de Vasconcelos Mas-carenhas Pedroso e José Benig-no Silva Fernandes.

Em 9, Maria Virgínia de Cas-tro Corrêa Santos, Catarina Vi-nagre Correia, Maria Emília NicoAlves Lopes, Nélia Sofia Domin-gues Fernandes, Victor Manuelde Sousa Ferreira, André FilipeRodrigues Gomes da Costa e An-tónio Maria Laboreiro de Vila-Lobos Risques.

Em 10, Maria da Luz Barbosa

da Silva Santos, Maria da Pure-za Magalhães da Câmara Theo-tónio Pereira, Dilcarina da CostaDurão Aguiar, Marta PereiraPestana Fagulha, Maria de Lur-des Rodrigues Pedro Prata Leal,Políbio Rosa da Silva Flor, An-tónio Calado Catrola, ManuelAires Medeiros d’Albuquerquee Paulo Emanuel dos SantosGuerra Pedro.

Em 11, Maria Leonor do Car-mo Lopés Montoya, Maria Gui-lhermina Nogueira de Freitas,Maria de Lurdes Ferreira Rodri-gues Mira, Ema de Jesus Carrei-ra, Maria Virgínia Leonor e PedroMiguel da Fonseca Tavares Faia.

Em 12, Rosa Maria de Olivei-ra Patrício, Maria Albertina Hen-riques, Manuel Fernando daRosa Pereira, Adelino José Ri-beiro Cruz e Francisco José Bra-amcamp Lobo de Vasconcelos.

tauromaquia26 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.216 | 6 de Agosto de 2010

Coordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação de

Ludgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero Mendes

Não era nada que não seperspectivasse desde há al-gum tempo a esta parte,posto que os movimentosanti-taurinos catalães vi-nham desenvolvendo umaintensa campanha contra arealização de corridas detoiros em toda a região.

Honra lhes seja feita por-que, ao contrário dos tauri-nos, este movimento soubedelinear uma estratégia con-sistente, logrando conquis-tar os seus intentos. O queacaba de acontecer na Ca-talunha poderá vir a suce-der noutras regiões autonó-micas de Espanha, no sul deFrança e, até, em Portugal,posto que a “gente dos toi-ros” prefere alimentar ummundo de confronto entresi, fragilizando-se mutua-mente, em vez de se unireme de pugnarem por valorese objectivos que são co-muns a todos. Já por diver-sas vezes aqui o temos es-crito – os detractores daFesta Brava não necessitamde se incomodar muito por-

Catalunha chumba“Corrida de Toros”

que a Festa acabará pormorrer por si própria, à mãodas invejas, das intrigas e dafalta de respeito que grassaentre os seus agentes – Tou-reiros, Empresários, Apo-derados, Ganadeiros, Críti-ca e Aficionados. Todos es-tamos no mesmo barco,(quase) todos defendemos amesma coisa, mas o que é

verdade é que ninguém estábem sem tentar passar a per-na ao parceiro do lado.

Pois, este movimentoanti-taurino catalão, comgente infiltrada nos órgãosautárquicos e nos meios decomunicação social, soubefazer tudo bem feito! Co-meçaram por comprar al-guns tauródromos e adaptá-

los a pavilhões multiusos,com a justificação de queera um desperdício o di-nheiro despendido na ma-nutenção dos imóveis paraa realização de apenas qua-tro ou cinco “espectáculos”por ano. Suprimindo o nú-mero de recintos taurinosforam limitando o interes-se pela tauromaquia. De-

pois, começaram a interdi-tar o acesso de crianças àspraças de toiros, para des-motivar a ida da família e,ao mesmo tempo, estabele-ciam uma rotura ancestralcom a tradição da ida à toi-rada, consabidamente, umespectáculo de família.

Apesar de algumas tími-das contestações, este mo-vimento foi mantendo asua estratégia e ia sempremanifestando a sua oposi-ção ao espectáculo taurino.Mesmo quando a Monu-mental de Barcelona esgo-tava para ver José Tomás –mais de 18.000 bilhetesvendidos em meia hora! –a contestação era assumidanos órgãos políticos, comrelevância para o Parlamen-to que, agora, haveria deditar a sentença de morte,com execução adiada até aoinício de 2012.

Mas, em boa verdade,esta intervenção cirúrgicaatingiu uma eficácia maior,porque o movimento anti-taurino – inteligentemente!

– soube escolher a sua áreade combate. Porquê a Ca-talunha? Simplesmente por-que, como toda a gentesabe, o povo catalão luta háimensas gerações pela inde-pendência de Espanha, pre-tendendo extravasar a actu-al autonomia para um esta-tuto de auto-determinação,rumo à independência, atra-vés da transformação doactual reino num estado fe-derado. Tal como o aspiramo povo da Galiza ou do PaísBasco!

Ora, uma das matrizes dacultura espanhola é, exac-tamente, a tradição associ-ada à tauromaquia, pelo quea ruptura com esta vertentecultural constitui, igual-mente, a afirmação de maisum aspecto divergente daidentidade catalã, pelo quese impõe aos favoráveis àindependência fazer vencerargumentos que fragilizema relação política com Es-panha. Hoje a tauromaquia,amanhã outra coisa qual-quer…

Mas, entretanto, o que éque foi feito pelos taurinosespanhóis? Pouco mais doque nada, limitando-se, ago-ra, a chorar sobre o leite der-ramado. Figuras ilustres datauromaquia espanhola sãoagora usadas como bandeirapara se contraporem à deci-são que condena a tauroma-quia na Catalunha. É certoque as regras da democraciapermitem a alteração do ac-tual xadrez parlamentar, peloque os partidos que agoraconstituíram a maioria queaprovou a proibição de es-pectáculos taurinos poderáser penalizada nos próximosactos eleitorais, criando con-dições políticas para a anula-ção desta decisão, mas, e setal não suceder?

Bem sabemos que por de-trás dos movimentos anti-tau-rinos pululam importantes in-teresses económicos, os quaisformam um lobby que temcontestado a Festa Brava,mesmo contra os seus princí-pios de defesa dos animais,pois, ninguém minimamentedotado de inteligência acre-ditará que a espécie bravasobreviverá ao fim dos espec-táculos tauromáquicos. Logo,o fim último destes movimen-tos não é a preservação dasespécies animais, mas, sim, o

Ecos da proibição…

combate a um determinadonegócio em que assenta a ex-pressão tauromáquica.

O Governo espanhol, lide-rado pelo asséptico José LuísZapatero, lava as suas mãoscomo Pilatos, fragilizado queestá por uma governação tãocontestada pelo povo espa-nhol, não querendo desgastarenergias numa questão emque não acredita, posto que,ao contrário de muitos dosseus correligionários, nuncaassumiu frontalmente a defe-sa da Festa Brava, mesmoquando a sua Ministra daCultura propõe a classifica-ção da Tauromaquia comoBem de Interesse Cultural.

O Ministro da Indústria,Turismo e Comércio, MiguelSebastián, já alertou para “oprejuízo económico” resul-

tante de uma política anti-tau-rina, uma vez que esta activi-dade movimenta somas ele-vadíssimas e emprega lar-gos milhares de trabalhado-res.

A propósito, proferiu a se-guinte declaração: “Tenemosque respetar las decisionesque toman las comunidadesautónomas. Así, respeto ladecisión de Cataluña, comorespetamos la decisión ante-rior de Canarias, pero a na-die se le escapa que los torostienen un valor económico yturístico, y por tanto habráun perjuicio económico deesta decisión”.

Basta pensar que com aproibição das corridas de toi-ros em Espanha seriam cen-tenas de ganadarias e de cou-delarias que deixariam de terrazão de existir – nem condi-ções de sobrevivência econó-mica – o que geraria milha-res de despedimentos; o sig-nificativo número de tourei-ros, com as suas quadrilhas ecolaboradores, cuja activida-

de profissional seria extinta;as empresas tauromáquicas,que implicam milhares deoperários na área da indústriagráfica, do marketing e dapublicidade, das empresas detransportes, agências de bi-lheteiras, etc..

E o impacto no turismo?Esse é, de facto, incalculável!Quantos milhares de turistasnão demandam anualmenteEspanha para assistirem àsimportantes Feiras de Caste-llón, Valência, Sevilha, Jerezde la Frontera, Santo Izidro– Madrid, Pamplona, Sala-manca, Puerto de Santa Ma-ria e Huelva, para citar ape-nas as mais relevantes?! Queos movimentos anti-taurinosnão sejam sensíveis a estaquestão não nos admira, mase o Governo também fica in-diferente? E a indústria hote-leira e de restauração?

A Federação Espanhola deAgências de Viagens solicitouao Governo e aos políticosque considerem a Festa comoum Bem Cultural e Turístico,assegurando que “os toiros”constituem um dos cartazesespanhóis mais reconhecidosno estrangeiro e que movi-mentam anualmente valoresna ordem dos 2.500 milhõesde euros em Espanha, peloque são, justamente, conside-rados “um motor da economianacional”, pelo que pedemque o bom senso predominepara além de outras questõesde menor relevância.

No passado domingo, emtodas as praças espanholas

onde tiveram lugar espectácu-los tauromáquicos, foi lido oseguinte comunicado, sempresublinhado com prolongadasovações por parte do públicoaficionado:

“Los profesionales de laTauromaquia manifestamosnuestro rechazo a la decisi-ón del Parlamento catalán deprohibir las corridas en esaComunidad. Pedimos quecese la manipulación políti-ca de la Fiesta, exigimos ga-rantías de nuestro derecho altrabajo y exigimos respeto ala libertad individual de asis-tir a un espectáculo que esexpresión de nuestra culturay nuestras tradiciones. Ensolidaridad con los aficiona-dos catalanes y por la liber-tad de ir a los toros, ¡Viva laFiesta taurina!”

Para além desta tomada deposição imensas figuras do tou-reio, entre os quais Julián Ló-pez “El Juli”, José María Man-zanares e Miguel Ángel Pere-ra, os apoderados, e antigos tou-reiros, Dr. Victoriano Valência,já solicitaram uma audiência,

com carácter de urgência, à Mi-nistra da Cultura, Angeles Gon-zález Sinde, a qual tem assumi-do diversas posições a favor daFesta dos Toiros.

Também o famoso tenorPlácido Domingo foi aclama-do com gritos de “Torero”Torero”, numa ovação de cer-ca de trinta minutos, quandono Teatro Real, onde intervémna obra “Simón Boccanegra”.No final do magnífico espec-táculo, Plácido surpreendeutoda a gente quando tirou acapa que pertence à sua indu-mentária e começou a tourearno próprio cenário. Segundoo periódico “El Mundo”, Plá-cido Domingo pretendeu ma-nifestar a sua repulsa pelaproibição dos espectáculostaurinos na Catalunha, tendoafirmado “Lo he hecho por-que con lo que ha pasado esel dia que había que hacerlo.Estoy orgullosisimo de todo loespañol y agora mismo trans-portado de felicidad ante elcariño del público e increíble-mente emocionado por viviresta experiencia en Madrid”.

27tauromaquia Edição n.º 6.216 | 6 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

A Praça “Amadeu Augus-to dos Santos”, no Monti-jo, encheu no passado sába-do para receber o rejonea-dor da moda, Diego Ventu-ra, que brindou o cavaleiroPaulo Caetano, em noite decomemoração do 30º ani-versário de alternativa, comduas actuações de excelen-te craveira. Francisco Pa-lha, a meio caminho entreo toureio marialva e a ins-piração do toureio de Ven-tura, deixou boas expecta-tivas de uma evolução téc-nica e artística muito agra-dável.

Os novilhos-toiros de D.Maria Guiomar Cortes deMoura cumpriram na gene-ralidade, embora os que fo-ram lidados na segunda me-tade do espectáculo levan-tassem maiores dificulda-des aos cavaleiros, situaçãoextensiva aos Forcados quetiveram que porfiar bastan-te para levar a carta a Gar-cia.

Paulo Caetano não este-ve tão bem quanto deseja-ria, falhando amiúde na co-locação da ferragem, po-rém, mercê de muito sabere da boa qualidade das suasmontadas, deixou aponta-mentos de grande catego-

Diego Ventura soma e segue

ria e de muita classe. Ca-valeiros como Paulo Cae-tano nunca deveriam aban-donar em definitivo as are-nas, pois, mesmo quando jánão toureiam na plenitudedas suas faculdades, dãoautênticas lições de senho-rio, de saber estar, de clas-se. Uma lição que faz faltaa muitas das nossas “vede-tas”!

Diego Ventura, sobretu-do na lide do seu primeirooponente, demonstrou à sa-ciedade os seus argumen-

tos técnicos e artísticos –pode com todos os toiros eem todos os terrenos; assuas montadas são verda-deiras máquinas de toure-ar, com uma leveza, um po-derio e um valor insuperá-veis. Depois, como se sabe,Diego Ventura sabe tirarpartido de todas as situa-ções e conquista o públicocomo quer: seja pelo valornas sortes frontais, sejapelo temple nos ladeios a“barbear” a trincheira, sejano encimismo com que se

movimenta na cara do toi-ro, seja nos adornos em quealardeia faculdades imen-sas. Enfim, um triunfo emtoda a linha!

Francisco Palha, cavalei-ro de alternativa que tempassado os últimos temposem casa de Diego, ondeapreende toda a sua tauro-maquia, demonstrou serum aluno que não envergo-nhará o mestre, pois, exi-biu-se, especialmente noterceiro da corrida, a umnível já muito elevado, tan-

to na preparação como naconsumação de cada sorte.Rematou esta actuaçãocom um par de bandarilhasde elevado nível técnico.No último toiro da corridajá não logrou estar ao mes-mo nível, muito por culpado seu oponente, que, defacto, também não era pa-recido com o seu primeiro.Mesmo assim FranciscoPalha esteve em plano demuita dignidade.

Os Grupos de ForcadosAmadores de Santarém e osde Alcochete, capitaneados,respectivamente, por DiogoSepúlveda e por Vasco Pin-to, tiveram uma noite afa-nosa, mas muito digna, evi-denciando sempre querer,saber e poder para superaras dificuldades impostaspor estes novilhos-toiros deD. Maria Guiomar Cortesde Moura.

Pelos Amadores escalabi-tanos, distinguidos duranteo intervalo da corrida peloseu 95º aniversário, foramsolistas Manuel Roque Lo-pes, que consumou rijapega, ao segundo intento,Gonçalo Veloso, que foidesfeiteado violentamenteem duas tentativas, de quesaiu muito combalido, mas,

com uma alma imensa, re-sistiu a ser levado para a en-fermaria e acabaria por con-cretizar a sorte à terceira,com o grupo a ajudar bem,e Luís Sepúlveda que con-sumou uma rijíssima pega,ao primeiro intento, aaguentar uma viagem atri-bulada, proporcionandomomentos de muita emo-ção.

Pelos Amadores de Al-cochete, Daniel Silva foià cara do segundo da noi-te, consumando uma rijapega, à primeira tentativa,o Cabo Vasco Pinto pegouo quarto da corrida, emsorte brindada a Diogo Se-púlveda, e que foi consu-mada com muita classe, aoprimeiro intento; o últimoda corrida, e o menos co-laborante de todos, foi pe-gado à segunda tentativapor Nuno Santana, queaguentou uma barbarida-de, contando com eficazajuda dos seus companhei-ros.

A corrida foi dirigida peloSr. António Barrocal, deno-tando alguma displicênciaem relação ao bom anda-mento do espectáculo, no-meadamente em relação aoperíodo do

No próximo domingo,às cinco da tarde, tem lu-gar no Coliseu Figueiren-se, na Figueira da Foz, adécima primeira edição dacorrida do semanário tau-rino “Farpas”, fundado edirigido pelo jornalistaMiguel Alvarenga (nafoto), o qual está, inexpli-cavelmente, a cumprirpena de prisão “aos fins-de-semana” no Linhó, emresultado de uma conde-nação que atenta contratodos os princípios da li-berdade de imprensa emPortugal, sendo o segun-do jornalista a ser presoapós o 25 de Abril.

Esta importante corri-da tem sido muito contes-tada pela Associação Na-cional dos Grupos de For-cados, a qual, inclusiva-mente, vetou a organiza-ção, impedindo, assim, aactuação de qualquerGrupo seu associado,pelo que, à imagem doque sucedeu no ano tran-sacto, as pegas estarãoconfiadas a uma Selecçãode Glórias da forcada-gem, capitaneada por

Alcochete - 6 de Agosto,às 22 H - Festival Taurino;Cavaleiros Amadores - Ma-nuel Vacas de Carvalho,Maria Mira, João Domin-gues e António Prates; For-cados Amadores do Apo-sento do B.V. de Alcoche-te; Reses de António dosReis e Isidro Ricardo

Nazaré - 7 de Agosto, às22.15 H - Corrida Mista;Cavaleiros - Luís Rouxinol,Duarte Pinto e FranciscoPalha; Forcados Amadoresde Vila Franca e de Coru-che; Toiros de Casa Prudên-cio;

Terrugem - 7 de Agosto,às 22.30 H - Corrida de Toi-ros; Cavaleiros - Sónia Ma-tias, Ana Batista, MariaMira e Verónica Cabaço;Forcados Amadores de Por-talegre, de Setúbal e deMonsaraz; Toiros de Gre-gório Oliveira;

Alcochete - 8 de Agosto,às 18 H - Corrida de Toi-ros; Cavaleiros - AntónioTelles, Rui Salvador e Tia-go Carreiras; ForcadosAmadores de Alcochete;Toiros de Conde de La Cor-te, Branco Núncio, Fernan-des Castro, Campos Peña,Murteira Grave e La Dehe-silla;

Alcochete - 10 de Agos-

PRÓXIMOS CARTÉIS

to de 2010, às 22 H - Corri-da de Toiros; Cavaleiros -Luis Rouxinol, Vítor Ribei-ro e Manuel Lúpi; ForcadosAmadores do Aposento doBarrete Verde de Alcoche-te; Toiros de José Luis Pe-reda(3) e de CamposPeña(3);

Alcochete - 12 de Agos-to, às 22 H - Corrida de Toi-ros; Cavaleiros -João Sal-gueiro, Leonardo Hernan-dez e João Telles Jr.; For-cados Amadores de Alco-

chete e do Aposento daMoita; Toiros de Vinhas;

Campo Pequeno – Lis-boa - 12 de Agosto, às 22H – Novilhada Mista; Ca-valeiros Praticantes - Tia-go Martins e Mateus Prie-to; Novilheiros - NunoCasquinha, Daniel Nunes,João Augusto Moura eManuel Dias Gomes; For-cados Amadores do ClubeTaurino Alenquerense;Novilhos de Murteira Gra-ve.

XI Corrida do Jornal“Farpas”

Francisco Costa, antigoCabo dos Forcados Ama-dores de Cascais e dos Lu-sitanos.

O restante cartel é com-posto pelos cavaleiros JoãoMoura, Rui Fernandes epelo jovem Tomás Pinto,sendo lidados e pegadostoiros de Francisco RomãoTenório.

A Miguel Alvarengaafirmamos a nossa solida-riedade pela situação tãoinjusta, e caricata, que estáa viver, e felicitamos todaa Equipa do Jornal “Far-pas” por esta iniciativa epela frontalidade comosempre enfrentam as con-trariedades que lhe têmbatido à porta.

28 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.216 | 6 de Agosto de 2010 publicidade

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2.ª F2.ª F2.ª F2.ª F2.ª FeireireireireiraaaaaNaco de Toiro Bravo Avinhado3.ª F3.ª F3.ª F3.ª F3.ª FeireireireireiraaaaaPernil de Porco no Forno4.ª F4.ª F4.ª F4.ª F4.ª FeireireireireiraaaaaCabrito Assado no Forno5.ª F5.ª F5.ª F5.ª F5.ª FeireireireireiraaaaaCozido à Portuguesa6.ª F6.ª F6.ª F6.ª F6.ª FeireireireireiraaaaaPato Assado no Forno c/ arrozSábadoSábadoSábadoSábadoSábadoMagusto c/ Bacalhau Assado

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Encerramos ao domingoEncerramos ao domingoEncerramos ao domingoEncerramos ao domingoEncerramos ao domingo

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Restaurante

Praça dos SaboresPraça dos SaboresPraça dos SaboresPraça dos SaboresPraça dos Sabores

Praça do Município, 182005-245 Santarém

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29vinhos Edição n.º 6.216 | 6 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

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Sob o tema de “Como tor-nar a vitivinicultura uma ac-tividade rentável”, realizou-se a 7 de Junho, em Santa-rém, no auditório do CNE-MA o I Workshop dos Vi-nhos do Tejo.

Promovido pela CVR doTejo, este Workshop tinhacomo objectivo tentar deli-near estratégias que visas-sem a definição dos princi-pais “Terroirs” da Regiãodo Tejo, a adaptação dasCastas, Tecnologias Vitivi-nícolas e Estratégias de Ma-rketing que possam, numfuturo mais ou menos pró-ximo, melhorar de formasignificativa a notoriedadee reconhecimento qualitati-vo dos Vinhos do Tejo, quera nível nacional quer inter-nacional.

Consciente de que estetrabalho de fundo assentanuma notável evoluçãoqualitativa dos seus vinhos,ainda não do conhecimen-to generalizado do consu-midor menos atento, a CVRdo Tejo, através de convitea especialistas do sector,nas áreas da Produção e doMarketing, pretendeu lan-çar o diálogo e as primeiraspedras no desenvolvimentodesse tema.

As conclusões doWorkshop, que foram apre-sentadas por Vasco d’ Avil-lez, apontam para a neces-sidade de um elevado inves-timento em Marketing, quepermitam aumentar, de for-ma significativa, a quanti-dade dos vinhos certifica-dos. Por outro lado, atribui-se aos três “Terroirs” da re-gião vitivinícola, uma indi-vidualidade notória, no querespeita à qualidade dos vi-nhos produzidos na” Cam-po”, no “Bairro” e na“Charneca”, sendo no en-tanto necessário, desenvol-ver-se um trabalho de inves-

Sector Vitivinícola precisa de mais investimentoe mais divulgação

tigação aplicada, tendocomo base a apresentaçãode Jan Lehmann acerca dotema.

Luís Ramos Lopes, da Re-vista de Vinhos, abordandoo tema das castas e estilos dereferência para a região doTejo, concluiu pela necessi-dade de se definir o ADN decada produtor, que melhor se conjugue com o “Terroir” ecastas mais apropriadas.Abordou as castas tradicio-nais como o Castelão, o Fer-não Pires e Arinto, e lançouo repto às “importadas”, na-cionais e estrangeiras, porentre as quais destacou o Ver-delho, Viognier, Antão Vaz,Cabernet, Merlot e outras.Sublinhou em conclusão que, “ a Região do Tejo co-meça a despontar e será oque os que trabalham na vi-nha, na adega e no comér-cio queiram que ela seja”

George Sandeman, da So-grape, afirmou que, sob olema da “Estratégia de ren-tabilidade da vitivinicultura,o nosso enfoque, para alémde estar em produzir, deveráestar em vender”. Para tal

defendeu que é necessárioconhecer, planear, rentabili-zar e responder a cada um etodos os desafios com quenos deparamos. Sublinhou anecessidade do investimentoem Marketing e força de ven-das, bem como na defesa doconsumo moderado.

Fernando Martinez deToda, da Universidade de LaRioja, sublinhou o facto danecessidade da redução daquantidade de produção dosvinhos de qualidade, visan-do o controlo dos stocks ex-cedentários, e relacionou, deforma directa, a qualidadeda produção com a superfí-cie foliar, vigor moderadodas plantas e estado sanitá-rio das uvas, entre outros.Concluiu que em regiõescomo o Tejo não se deve-rão ultrapassar produçõesde dez toneladas por hecta-re.

Ana Isabel Costa, da Uni-versidade Católica, abordouo tema do “Marketing dosVinhos Portugueses”, dan-do realce ao conceito IGP eDOP, como forma de comu-nicação e defesa do consu-

midor. Sublinhando o factoda estratégia de comunica-ção ser fundamental para odesenvolvimento de umaRegião, alertou para o fac-to de, determinados erros decomunicação poderem emmeses desfazer o trabalhode anos.

Nuno Magalhães, da Uni-versidade de Trás-os-Mon-

Workshop “Como tornar a vitivinicultura uma actividade rentável” conclui:

tes e Alto Douro, abordouos principais critérios rela-cionados com a implanta-ção da vinha, tendo sempreem vista a rentabilidade equalidade do produto final.Considerou os recursos hu-manos qualificados comoelemento preponderante,não esquecendo a prepon-derante influência do climae do solo. Defendeu a adap-tação da vinha à total me-canização como elementofundamental para a rentabi-lização da mesma.

Outros temas abordadospor António Costa, da CASeguros e João Vila Maior,da Bayer, relacionados res-pectivamente com os Segu-ros de Colheita e controlo deDoenças e Pragas, releva-ram também a importânciafundamental destes aspectosna rentabilidade actual da

actividade vitivinícola.Como vectores finais e

conclusões do Seminárioressaltam por um lado acontinuação do desenvolvi-mento da tecnologia vitivi-nícola, o equilíbrio qualita-tivo e quantitativo da pro-dução, bem como o custounitário da mesma. Por ou-tro lado, a forte necessida-de de investimento em Ma-rketing, orientado para oconsumidor, tendo aqui adivulgação das castas e es-tilos de vinho um papel pre-ponderante.

Quanto aos três “Terroirs”e visando potenciarem-seno futuro as característicasendógenas de cada um, seránecessário estabelecer par-cerias de investigação apli-cadas, entre produtores, en-tidades oficiais e universi-dades.

30 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.216 | 6 de Agosto de 2010 saúde

A maioria da populaçãocontinua indiferente às re-comendações sobre cuida-dos com o sol, revela umrastreio da Liga Contra oCancro no Norte do país,que detectou não existir di-minuição do cancro da pele.

Uma informação do Nú-cleo Regional do Norte daLiga Portuguesa Contra oCancro salienta que, “ana-lisados os dados, conclui-seque desde 2008 repetem-sesensivelmente os mesmosvalores, o que revela a per-sistência de comportamen-tos semelhantes”.

Depois do rastreio ao can-cro cutâneo, através do qualforam observadas mais demil pessoas que podem ser“encaradas como umaamostragem do todo nacio-nal”, a conclusão é que “onível de lesões cutâneas re-lacionadas com a exposiçãoindevida ao sol continua aapresentar valores muito al-tos”.

E, “se não há registo deaumentos do cancro dapele, também não há dimi-nuição do mesmo, comoseria expectável”, realça a

Maioria dos portuguesesindiferente a perigos do sol

informação.Apesar das campanhas de

sensibilização, “a maioriada população continua in-diferente às recomendaçõespara adoptar cuidados espe-ciais com o sol” e, por isso,a Liga reafirma a necessi-dade de medidas preventi-vas, principalmente no Ve-rão, quando há maior inten-sidade dos raios ultraviole-

ta.A Liga Contra o Cancro

recomenda a preferênciapela exposição ao sol nasprimeiras hora da manhã eao fim da tarde e refereque os “protectores sola-res existentes no mercadonão asseguram uma infa-lidade total em relação àsagressões dos raios ultra-violetas”.

Estes penetram profunda-mente na pele desencadean-do uma série de reacções,como queimaduras solarese foto-alergias ou, a médioprazo, envelhecimento cu-tâneo e alterações celularesque poderão originar o can-cro cutâneo pelo efeito cu-mulativo das radiações du-rante a vida, explica a or-ganização.

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A vacina contra a gripe sa-zonal para o próximo anocontém o vírus H1N1 e vaise administrada pela primei-ra vez de forma gratuita agrupos mais vulneráveis,uma “oportunidade” encon-trada para escoar as vacinasda gripe A adquiridas.

O anúncio foi feito quar-ta-feira pela ministra daSaúde, Ana Jorge, numaconferência de imprensa,em Lisboa, durante a qualexplicou que esta “estraté-gia inovadora” vai aumen-tar a cobertura vacinal.

Sabendo que na próximaépoca os principais vírus emcirculação serão o H1N1, oH3N2 e o B, a estratégia devacinação será desenvolvi-da a dois níveis: por umlado, a habitual vacina triva-lente que engloba estas trêsestirpes; por outro, uma va-cina monovalente só com ovírus da gripe A, H1N1.

A recomendação do Mi-nistério da Saúde é no sen-tido de que todas as pesso-as com indicação para fazera vacina sazonal a façam eas restantes devem vacinar-se com a monovalente, em-bora tal não seja necessário

Gripe sazonal

Vacinação gratuita até 2012para grupo de risco

no caso de quem já tenha re-cebido esta vacina.

A grande novidade é quepela primeira vez um dosgrupos de cidadãos com ris-co acrescido de desenvolvercomplicações resultantes dainfecção gripal vai poderser vacinado contra a gripesazonal de forma gratuita.

“A partir do próximo Ou-tono, as pessoas residentesem lares ou internadas emunidades de cuidados con-tinuados, os beneficiáriosdo Complemento Solidáriodo Idoso e os profissionaisde saúde a prestar serviçonas unidades de cuidadosde saúde primários e noshospitais vão receber gra-tuitamente a vacina triva-lente”, disse Ana Jorge.

A vacina será disponibi-lizada nos próximos trêsanos através das Adminis-

trações Regionais de Saú-de, dos centros de saúde,das unidades de saúde fa-miliar e nos hospitais paraos profissionais de saúde.

Esta estratégia beneficiada “oportunidade” geradacom os milhares de vacinascontra a gripe A adquiridaspelo Estado português e quenão foram utilizadas.

A tutela decidiu assim ne-gociar a troca da vacina pan-démica pelas 330 mil unida-des da vacina trivalente emtrês anos consecutivos (990mil unidades ao todo), como objectivo de aumentar de50 para 75 por cento a pro-porção de pessoas com maisde 65 anos vacinadas.

Tendo em conta as indi-cações da OrganizaçãoMundial de Saúde, queapontam para mais de 50por cento da actividade gri-

pal ser determinada peloH1N1, a tutela decidiumanter a campanha de va-cinação contra a gripe Apara todas as pessoas commais de seis meses que nãotenham indicação para rece-ber a vacina trivalente.

Questionada pelos jorna-listas sobre a quantidade devacinas pandémicas com-pradas, as utilizadas e o di-nheiro envolvido, Ana Jor-ge explicou que inicialmen-te foram encomendadosseis milhões de doses devacina – no valor de 45 mi-lhões de euros - que se vie-ram a revelar excessivas.

Assim, o Estado portugu-ês negociou e conseguiuanular a vinda de dois mi-lhões, o que representouuma poupança de 15 mi-lhões de euros.

Dos restantes quatro mi-lhões, metade é necessáriapara vacinar contra a gripe A(770 mil já foram administra-das). Dos outros dois mi-lhões, cerca de um milhão foitransformado na vacina sazo-nal, enquanto que o outromilhão continua por negoci-ar, o que representa 7,5 mi-lhões de euros por negociar.

31saúde Edição n.º 6.216 | 6 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

CORREIODO RIBATEJO

SEMANÁRIO REGIONALwww.correiodoribatejo.com

Propriedade da Firma JoãoArruda, Sucessores, Limitada

Fundado em 1891

Há três séculosa servir a Região

Administração:

Mário da Conceição LopesLuís Manuel Pires MarquesManuel Oliveira Canelas

Director:João PJoão PJoão PJoão PJoão Paulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narciso

(Cart. prof. n.º 2097)

Redacção:Sofia MenesesSofia MenesesSofia MenesesSofia MenesesSofia Meneses

(Cart. prof. n.º 2486)

Sérgio FSérgio FSérgio FSérgio FSérgio Fernandesernandesernandesernandesernandes(Estagiário)

Colaboradores habituais:

Joaquim Veríssimo Serrão,João Gomes Moreira, Ludge-ro Mendes, Martinho Vicen-te Rodrigues, José MiguelCorreia Noras, Victor Bezer-ra, José Gonçalves Frazão,Luís Cunha Romão, CarlosOliveira, António Carreira,Eusébio Jorge, AntónioSemedo, António Valente,Bertino Coelho Martins, Pe-dro Canavarro, Mário deSousa Cardoso, Maria Re-gina Pinto da Rocha, Vandado Nascimento, Rogério Cor-deiro Soares, Humberto Nel-son Ferrão, Maria FernandaBarata, Vicente Batalha,José Varzeano, Teresa Lo-pes Moreira, Luísa Barbosa,António Canavarro, Humber-to Pinho da Silva, Jaime deLemos Rebelo Pinto, Afon-so Serrão Gomes, Hélio Lo-pes, António Madeira, A.Pena Monteiro e AntónioSoares Fernandes.

ALMEIRIM:Hermenegildo Marmelo.CARTAXO:Luís do Montejunto.CORUCHE:João F. da Cruz Ferreira.ALCANEDE:Joaquim Silva.FAZENDAS DE ALMEIRIMManuel Alberto Silva.

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Cândido Barbosa

Almeida

8, 9, 10, 11, 12,13, 14, 22, 23,24, 25, 26, 27,28.

1, 2, 3, 4, 5, 6,7, 15, 16, 17,18, 19, 20, 21,29, 30, 31.

HelenaFlama VitaeBatistaVeríssimoS. NicolauFrancisco ViegasOliveiraPereiraSá da BandeiraConfiançaVitorino

7891011121314151617

Santarém

Mendonça

Almeirim

Abílio Guerra

Cartaxo

1, 5, 9, 13, 17,21, 25, 29.

Barretodo Carmo

Central

3, 7, 11, 15,19, 23, 27, 31.

Correia dos Santos

1, 2, 5, 11, 14,17, 20, 22, 23,26.

3, 6, 8, 9, 12,18, 21, 24, 27,29, 30.

Pereira4, 7, 10, 13,15, 16, 19, 25,28, 31.

4, 8, 12, 16,20, 24, 28.

Correia deOliveira

2, 6, 10, 14,18, 22, 26, 30.

1819202122232425262728

293031

123456

8, 9, 10, 11, 12,13, 14, 22, 23,24, 25, 26, 27,28.

1, 2, 3, 4, 5, 6,7, 15, 16, 17,18, 19, 20, 21,29, 30, 31.

SANTARÉM – R. Teixeira Guedes, 17 - 19 – 2000-029 SANTARÉM – Telef. 243323923Segunda a sexta-feira, das 8 às 19 horas. – Sábados das 8 às 12 horasALPIARÇA – Praça José Faustino Rodrigues Pinhão, n.º 13

2090-056 ALPIARÇA – Telef. 243 556 238Segunda a sexta-feira, das 8 às 12 horas.

DIRECTORA TÉCNICA

Dr.ª Mónica CardosoSistema de Gestão da QualidadeContrato com todas as entidades

Laboratório Certificado ISO 9001:2000

Todas as farmácias emwww.correiodoribatejo.com

O hospital de Abrantes,inaugurado há 25 anos, estáa ser objecto de trabalhos demodernização de serviços erequalificação das instala-ções, num investimento de4 milhões de euros (ME).

As intervenções em cur-so na unidade – que integrao Centro Hospitalar do Mé-dio Tejo (CHMT), conjun-tamente com os hospitais deTomar e Torres Novas -,estão centradas na melhoriados serviços de urgência ezona de triagem e na reins-talação dos serviços farma-cêuticos do piso 10 para opiso térreo.

João Vaz Rico, gestor dohospital desde 2007, disseà agência Lusa que, a curtoprazo, será instalada umaunidade de cuidados conti-nuados de convalescençacom capacidade para 47 ca-mas, no piso 10 do hospi-tal, integrada na Rede Na-cional de Cuidados Conti-nuados, num investimentoglobal de 1,8 ME.

Segundo Vaz Rico, até aofinal do ano vão avançaroutros investimentos na re-qualificação física da uni-dade e no reforço da quali-

Hospital de Abrantes investe 4 milhõesde euros em processo de modernização

dade da prestação de servi-ços, como nos casos do in-ternamento, pediatria, ali-mentação e dietética.

O gestor da unidade hos-pitalar – dotada de 192 ca-mas e 740 colaboradores de-pendentes – sublinhou outro“investimento de fundo”, naordem dos 1,4 ME, que re-

sultará da construção de umanova cozinha e de um novorestaurante/refeitório.

Desde Outubro de 2007que, por deficientes condi-ções a cozinha do hospitalde Abrantes está encerradana sequência de uma ins-pecção da Autoridade deSegurança Alimentar e Eco-

nómica (ASAE), funcio-nando desde então atravésde um sistema em que asrefeições chegam já emba-ladas, sendo depois prepa-radas e distribuídas no re-feitório e nas enfermarias.

O montante global de in-vestimentos, que ronda os 4ME, é justificado pelo ges-

tor com a “necessidade damelhoria do estado das ins-talações e dos serviços deatendimento”, sublinhandoa integração no CHMT detrês unidades hospitalares,que “apresentam diferentesidades entre si”.

“O projecto que esteve naorigem deste hospital remon-ta à década de 1970, sendoque hoje temos outras neces-sidades e temos de adaptar osespaços a novas funções, no-meadamente com a adequa-ção de estruturas para umaresposta cabal ao aumentomédio de esperança de vida,mas também de doenças cró-nicas”, disse.

“Temos de ultrapassaresta barreira de sermos umaunidade hospitalar com 25anos para as outras, de To-mar e Torres Novas, inau-guradas há sete e dez anos”,advogou.

Vaz Rico disse ainda queos novos serviços de recep-ção de urgência e respecti-va zona de triagem entra-ram em funcionamento naterça-feira, 27 de Julho, de-pois da colocação de tectosfalsos e novo sistema deventilação.

32 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.216 | 6 de Agosto de 2010 última

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Sede: Av. D. Afonso Henriques, 87-91 – Telef. 243 323 304 – Fax 243 326 719 – Apartado 161 – 2001-902 SANTARÉMFilial: Estrada Nacional 3 Km. 41,2 – Portela das Padeiras – Telef. 243 356 000 – Fax 242352113 – 2000-646 SANTARÉM

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Li alguresque uma menina

de seis anos,residente em Coimbra,

foi notificada para pagar

A queixa por maus tratos domésticos por partedo companheiro, feita por Isaura Morais, actual pre-sidente da Câmara Municipal de Rio Maior, constituium episódio que marcou a agenda noticiosa regionalnos últimos dias.

A explicação da autarca para só agora ter de-nunciado uma situação não recente (só agora “sentique tinha apoio para isso”) surge-nos como parti-cularmente significativa e sugere, afinal, todo ummundo, oculto, de vergonhas, medos e incompre-ensões.

Estamos a falar de uma pessoa instruída, casadaem primeiras núpcias com um antigo vereador, presi-dente da Junta de Freguesia de Rio Maior, candidatavencedora e actual presidente do respectivo Municí-pio.

Não, propriamente, da Ti Maria das Dores, cam-ponesa e analfabeta, residente em Carquejais no in-terior, mais remoto, do concelho de Sátão.

E, mesmo assim, só agora a mesma “sentiu quetinha apoio” para tomar uma atitude que, em Portu-gal, ainda é (e não deveria ser) um acto de coragem!

Porque a lei não protege, nestes casos, conve-nientemente, as vítimas!

Porque a sociedade não compreende muitas ve-zes a reacção das mesmas, olhando-as como “coi-tadas”, que “tiveram azar na vida”, mas a quem,agora, só resta sofrer, de preferência em silên-cio, “ganhando assim (definitivamente), o céu!”

Porque as autoridades não encaram conve-niente a situação, desvalorizando-a e desenco-rajando as denúncias, dentro da tal asserçãopopular (que também enforma a anterior pers-pectiva social) que “entre marido e mulher nãose mete a colher”.

Não admira, assim, que embora sujeitas a agres-sões diárias e continuadas, mesmo as vítimas per-tencentes a classes sociais mais elevadas tenhammuitas vezes dificuldades em obter “apoio” para taldecisão: apoio moral, social e, quantas vezes, de se-gurança e integridade física!

Que tenham dificuldade, afinal, em reivindicarum dos mais básicos direitos individuais; o direito àprotecção contra a violência, explícita e interminá-vel, seja ela de que natureza for e venha de ondevier!

Aurélio Lopesaurélio.rosa.lopes@ sapo.pt

aesfingedebronze.blogspot.com

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“O rio Alviela será um riovigiado durante o mês de Se-tembro, recorrendo à meto-dologia do Projecto Rios e àvigilância continuada da So-ciedade,” anuncia a câmaramunicipal de Santarém nolançamento da acção “SOSAlviela 2010” que será apre-sentada ao público, dia 12 deAgosto, às 18h30, na sede dajunta de freguesia de Vaquei-ros.

Esta acção visa, segundonota da autarquia, “mitigaro impacte de uma possíveldescarga poluente no rio Al-viela”, tendo como base deactuação “a congregação deesforços” entre as entidadescom competência na gestãodos recursos hídricos e “aparticipação activa da popu-lação”, em particular das po-pulações ribeirinhas.

Este projecto, que a autar-quia considera “de carácterpró-activo e construtivo” pro-curará “disponibilizar umprocedimento de resposta auma possível descarga polu-ente grave no rio Alviela quepermita o salvamento deexemplares de espécies au-tóctones, em particular aboga portuguesa”.

No que diz respeito ao en-volvimento dos cidadãos,este será visível na disponi-bilização de tanques comágua limpa, por parte dos pro-prietários; a constituição deum grupo de voluntários devigilância constituído porpescadores e caçadores e pe-los grupos de participação noprojecto Internacional, Pro-jecto Rios, que a divisão deAmbiente da câmara de San-tarém tem vindo a mobilizarjunto da população e da co-munidade escolar.

Acção ‘SOS Alviela 2010’apresentada dia 12 em Vaqueiros

O SOS Alviela propõe a participação activa das populações em defesa do rio