Edição Nº 87

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O O saldo da balança comercial voltou a ficar positivo em US$ 542 milhões na semana pas- sada, depois de registrar déficit de US$ 731 milhões na segunda semana do mês. As informações foram divulgadas segunda-feira (19) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Na última semana, as exportações chegaram a US$ 5,077 bilhões, com média por dia útil de US$ 1,015 bilhão. As importações ficaram em US$ 4,535 bi- lhões, com média por dia útil de US$ 907 milhões. Nas três semanas do mês, o superávit comercial é US$ 130 milhões, com exportações de US$ 11,135 bilhões (US$ 927,9 milhões por dia útil) e importa- ções de US$ 11,005 bilhões (média de US$ 917,1 milhões). De janeiro até a terceira semana de de- zembro, o superávit comercial é US$ 26,104 bi- lhões, 57,4% superior ao registrado em igual perí- odo de 2010 (US$ 16,589 bilhões). As exportações ficaram em US$ 245,047 bilhões, com média por dia útil de US$ 1,016 bilhão. As importações chega- ram a US$ 218,943 bilhões, com média por dia útil de US$ 908,5 milhões. MERCADO & NEGÓCIOS Caxienses assinam documento contra aumento de passagens Governo quer reduzir ICMS para barrar guerra iscal entre Estados CAPITAL EMPRESA JORNALÍSTICA LTDA Ɣ Ź20 a 26 de dezembro de 2011 Funcionalismo vai ficar sem aumento no ano que vem Ano 3 Ɣ nº 87 www.jornalcapital.jor.br ŹPÁGINA 3 Indicadores / Câmbio R$1 Atualidade Compra Venda % FECHAMENTO: 19 DE DEZEMBRO DE 2011 ŹPÁGINA 2 Site www. jornalcapital .jor.br Comércio vive momento de pleno emprego, diz FGV O comércio brasilei- ro está vivendo um momento de pleno em- prego, disse o professor de varejo da Fundação Getulio Vargas, Daniel Plá. “Pela primeira vez, às vésperas do Natal, de cada dez lojas você tem uma que ainda não conse- guiu completar o quadro de funcionários. Isso se repete no Brasil inteiro. Há dificuldade de con- tratar”, acrescentou Plá. Segundo o economista, isso ocorre devido à alta demanda da economia e à resistência das empresas na questão do aumento dos salários. ŹPÁGINA 3 Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr Saldo da balança comercial volta a icar positivo Trabalhadores da aviação podem parar esta semana Divulgação Empresa alemã inaugura unidade de Caxias em 2012 A empresa alemã Ruhrpumpen, fabricante de bom- bas centrífugas para os mercados de petróleo e gás, deve inaugurar sua unidade em Duque de Caxias mea- dos de 2012. A informação foi dada em entrevista ex- clusiva ao Capital. ŹPÁGINA 3 ŹPÁGINA 3 Supremo empossa nova ministra PDT prepara plano de governo para eleger Mazinho em 2012 A ministra Rosa Weber assumiu nesta segunda-feira (19), no Supre- mo Tribunal Federal, a vaga para a qual foi indicada pela presi- denta Dilma Rousseff. Ela ocupa o lugar deixado pela ministra Ellen Gracie, que se aposentou em agosto. A cerimônia foi rápida e a minis- tra não discursou. Depois da posse, o presidente da casa, Cezar Pelu- so, apresentou o relatório de encerramento do ano judiciário no STF. Rosa Weber é a segunda indicação de Dilma para a Corte - o primeiro foi Luiz Fux, que tomou posse em março. A presidenta, no entanto, não compareceu porque tinha outro compromisso no mesmo horário, mas foi representada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Sou candidatíssimo Sou o pré-candidato do PDT e nada vai me impedir de disputar a prefeitura em 2012”, afirmou o presidente da Câmara de Duque de Caxias em entrevista ao Capital. E apresentou pelo menos duas propostas ousadas: a fixaçao das passagens de ônibus no município em apenas R$ 1 e a criação de creches comunitárias e ensino em tempo integral para todas os alunos da rede pública. ŹPÁGINA 4 Arquivo Antonio Cruz/ABr Comitiva Européia busca negócios no Brasil U ma comitiva formada por 29 empresários europeus está no Brasil para discutir oportunidades de negó- cios com o empresariado brasileiro. O grupo, liderado pelo vice-presidente da Comissão Europeia, Antônio Tajani, foi recebido por dirigentes da Confederação Na- cional da Indústria (CNI). ŹPÁGINA 3 Dolar Comercial 1,863 1,865 0,48 Dólar Turismo 1,790 1,980 0,50 Ibovespa 55.298,33 1,42

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Jornal Capital - Edição nº 87

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OO saldo da balança comercial voltou a ficar positivo em US$ 542 milhões na semana pas-

sada, depois de registrar déficit de US$ 731 milhões na segunda semana do mês. As informações foram divulgadas segunda-feira (19) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Na última semana, as exportações chegaram a US$ 5,077 bilhões, com média por dia útil de US$ 1,015 bilhão. As importações ficaram em US$ 4,535 bi-lhões, com média por dia útil de US$ 907 milhões. Nas três semanas do mês, o superávit comercial é US$ 130 milhões, com exportações de US$ 11,135 bilhões (US$ 927,9 milhões por dia útil) e importa-ções de US$ 11,005 bilhões (média de US$ 917,1 milhões). De janeiro até a terceira semana de de-zembro, o superávit comercial é US$ 26,104 bi-lhões, 57,4% superior ao registrado em igual perí-odo de 2010 (US$ 16,589 bilhões). As exportações ficaram em US$ 245,047 bilhões, com média por dia útil de US$ 1,016 bilhão. As importações chega-ram a US$ 218,943 bilhões, com média por dia útil de US$ 908,5 milhões.

MERCADO & NEGÓCIOS

Caxienses assinam documento

contra aumento de passagens

Governo quer reduzir ICMS para

barrar guerra iscal entre Estados

CAPITAL EMPRESA JORNALÍSTICA LTDA ズ モ20 a 26 de dezembro de 2011

Funcionalismo vai ficar sem aumento no ano que vem

Ano 3 ズ nº 87www.jornalcapital.jor.br

モPÁGINA 3

Indicadores / Câmbio

R$1

Atualidade Compra Venda %

FECHAMENTO: 19 DE DEZEMBRO DE 2011

モPÁGINA 2

Sitewww.jornalcapital

.jor.br

Comércio vive momento de

pleno emprego, diz FGVO comércio brasilei-

ro está vivendo um momento de pleno em-prego, disse o professor de varejo da Fundação Getulio Vargas, Daniel Plá. “Pela primeira vez, às vésperas do Natal, de cada dez lojas você tem uma que ainda não conse-guiu completar o quadro de funcionários. Isso se repete no Brasil inteiro. Há dificuldade de con-tratar”, acrescentou Plá. Segundo o economista, isso ocorre devido à alta demanda da economia e à resistência das empresas na questão do aumento dos salários.

モPÁGINA 3

Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr

Saldo da balança comercial volta a

icar positivo

Trabalhadores da aviação podem parar esta semana

Divulgação

Empresa alemã inaugura

unidade de Caxias em 2012

A empresa alemã Ruhrpumpen, fabricante de bom-bas centrífugas para os mercados de petróleo e gás,

deve inaugurar sua unidade em Duque de Caxias mea-dos de 2012. A informação foi dada em entrevista ex-clusiva ao Capital. モPÁGINA 3

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Supremo empossa nova ministra

PDT prepara plano de governo

para eleger Mazinho em 2012

A ministra Rosa Weber assumiu nesta segunda-feira (19), no Supre-mo Tribunal Federal, a vaga para a qual foi indicada pela presi-

denta Dilma Rousseff. Ela ocupa o lugar deixado pela ministra Ellen Gracie, que se aposentou em agosto. A cerimônia foi rápida e a minis-tra não discursou. Depois da posse, o presidente da casa, Cezar Pelu-so, apresentou o relatório de encerramento do ano judiciário no STF. Rosa Weber é a segunda indicação de Dilma para a Corte - o primeiro foi Luiz Fux, que tomou posse em março. A presidenta, no entanto, não compareceu porque tinha outro compromisso no mesmo horário, mas foi representada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

“Sou candidatíssimo Sou

o pré-candidato do PDT

e nada vai me impedir de

disputar a prefeitura em

2012”, afirmou o presidente

da Câmara de Duque de

Caxias em entrevista ao

Capital. E apresentou

pelo menos duas propostas

ousadas: a fixaçao das

passagens de ônibus no

município em apenas R$

1 e a criação de creches

comunitárias e ensino em

tempo integral para todas

os alunos da rede pública.

モPÁGINA 4

Arquivo

Antonio Cruz/ABr Comitiva Européia busca negócios no Brasil

Uma comitiva formada por 29 empresários europeus está no Brasil para discutir oportunidades de negó-

cios com o empresariado brasileiro. O grupo, liderado pelo vice-presidente da Comissão Europeia, Antônio Tajani, foi recebido por dirigentes da Confederação Na-cional da Indústria (CNI).

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Dolar Comercial 1,863 1,865 0,48Dólar Turismo 1,790 1,980 0,50Ibovespa 55.298,33 1,42

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2 モ20 a 26 de Dezembro de 2011MERCADO & NEGÓCIOS

Ponto de Observação

Alberto Marques

MERCADO & NEGÓCIOS

Na internet:

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Diretor Geral: Marcelo CunhaDiretor de Redação: Josué Cardoso ([email protected])

Colaboradores: Alberto Marques, Arthur Salomão, Dilma Rousseff, Geiza Rocha,

Moreira Franco, Priscilla Ricarte,Roberto Daiub e Rodrigo de Castro.

MOREIRA FRANCO é Ministro Chefe

da Secretaria de Assuntos Estratégicos

da Presidência da República

Colunado Moreira

Correr atrás, mas informado

Um dos conselhos mais repetidos para os jovens é o de que eles, se quiserem crescer na vida ou realizar algo, precisam "correr atrás".

Muitos que julgam já terem chegado lá nem sequer se dão ao trabalho de explicar em que consiste essa fórmula mágica que lhes parece ser auto-explicativa. Essa impaciência revelada em frases feitas, por mais carregadas que estejam de uma verdade óbvia, certamente não ajuda o jovem cheio de expectativas e dúvidas quanto a decisões muito graves que ele que tem que tomar sobre o seu futuro, sua carreira, seus sonhos e aspirações.

Se em sua família há um adolescente enfrentando as diiculdades próprias da idade, você e todos os parentes precisam, muitas vezes, ir além do "correr atrás". Em um mundo onde há uma oferta enorme de caminhos para realização proissional, pessoal e até espiritual, é preciso investir tempo e paciência para que as escolhas possam ser feitas da maneira mais favorável ao jovem. Prestes a encarar a vida adulta, as indagações dele devem ser respeitadas e ouvidas. E as respostas a elas devem incluir o maior número de alternativas possíveis, para as quais vale a pena pesquisar as informações junto aos amigos, colegas e parentes, além dos livros, revistas e, claro, da internet.

A descoberta da vocação nem sempre é evidente para todo mundo. Daí porque é importante que os jovens possam ter, cada vez mais, contato com diferentes experiências dentro daquelas áreas com as quais eles já se identiicam. Para isso, é preciso icar atento às oportunidades que vão surgindo. Houve, nos últimos anos, um aumento exponencial de cursos na internet, muitos deles gratuitos, que podem estimular o empreendedorismo e a descoberta das artes e da tecnologia. Para aquele que já ingressou na universidade, as oportunidades são ainda maiores e hoje são raras aquelas que não colocam à disposição incubadoras de empresas, laboratórios e dezenas de cursos complementares.

Mais recentemente, por exemplo, o governo federal anunciou a abertura em todo o país de 56 mil vagas de cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Aqui no Rio de Janeiro, os interessados devem pesquisar as ofertas de vagas que serão oferecidas nos institutos federais de educação, ciência e tecnologia; os serviços nacionais de Aprendizagem Comercial (Senac) e Industrial (Senai), ambos do Sistema S; universidades federais e Colégio Pedro II. Estas entidades vão oferecer cursos de formação inicial e continuada, de curta duração - entre 160 e 400 horas-aula. Uma vez bem informado, o jovem tem mais condições de seguir um caminho que poderá ser o melhor para ele e para sua família. Todos podem ajudá-lo, como disse, oferecendo mais do que palavras de incentivo. E depois que ele estiver ciente das alternativas de que dispõe, do esforço e sacrifício que o esperam no caminho, poderemos certamente sugerir que ele "corra na frente".

A Polícia Militar cansou de apanhar

A airmação partiu do Comandante Ge-

ral da Polícia Militar do Estado do Rio, Coronel Erir Ribeiro Costa Fi-lho, ao participar quinta-feira (15) da última reu-nião do ano do AISP15 - Conselho Comunitário de Segurança Pública de Duque de Caxias - que contou com a presença, como palestrante, do ex Comandante da PMRJ, Coronel Mario Sérgio de Brito Duarte. Ela não teve a conotação de um grito de guerra ou de que a PM vai reagir ás críti-cas que vem recebendo tanto da mídia, como de entidades da chamada sociedade civil por conta do envolvimento de al-guns policiais militares em ações criminosas. Na verdade, essa frase, pinçada do seu discurso de agradecimento pelo convite para participar da solenidade de encer-ramento das atividades de 2011 do AISP15, re-vela uma outra postura do Comando Geral da

corporação em relação ao desvio de conduta de mem-bros da corporação.

Essa frase seria uma versão particular do lema "Tolerância Zero" do ex prefeito de Nova York, Ru-dolph Giuliani, como for-ma de combater a violência naquela importante cidade americana. O prefeito par-tia do principio de que a to-lerência da sociedade para com os crimes menores, como jogar papel nas ruas ou pontas de cigarros pela janela do ônibus, parar "um minutinho" em local proi-bido, acabavam por tornar a sociedade conivente com os crimes maiores, como as construções irregulares ou em locais proibidos, a derrubada das árvores dos parques e das ruas das grandes cidades, chegando ao consumo e comércio de drogas, pois se não houver usuários, não há interesse pela venda de maconha, cocaina, crack e outras drogas, inclusive as líci-tas, como cachaça e vodka. Para o Coronel Costa Filho, a estrutura dos órgãos res-ponsáveis pela Segurança Pública do Estado do Rio sofreu um processo avas-

salador de desmonte e des-moralização nos últimos 20 anos, onde as Polícias Civil e Militar perderam o foco - garantir a segurança e a tranquilidade da popula-ção, isto é, do cidadão que paga impostos e precisa da proteção do Estado.

O comandante geral da PM entende que a Polí-cia deve ter como metas a ostensividade - que é a presença dos policiais nas ruas – e a eiciência, que só será possível se a adminis-tração adotar os mesmos critérios da empresa priva-da, que é o de premiar os bons funcionários e punir, inclusive com demissão, os que violarem os princípios éticos e legais da proissão. Apesar de desaiar o cor-porativismo e o sindicalis-mo de resultados, avessos à meritocracia, o Coman-dante Geral da PMRJ diz que esse processo de re-construção da Polícia vai continuar, a começar pela mudança nos programas de preparação tanto de praças, como de Oiciais, voltados para uma polícia técnica, que busque o criminoso usando as mais modernas tecnologias, ao invés do fa-

moso "caldo", em que o suspeito era mergulhado de cabeça para baixo num tanque cheio de água, um método usado e abusa-do durante os "Anos de Chumbo".

E o assassinato da Jui-za Patrícia Acioli pode ser destacado como um divi-sor de águas entre a tole-rância para com os desvios de conduta e os métodos arcaicos de "fabricar con-issões", e a nova postura, que é a aplicação rápida e eiciente dos instrumentos para retirar, o mais rápi-do possível, dos quadros da Polícia os policiais envolvidos em ações cri-minosas, além de uma investigação técnica, que não se atemorizou quan-do os indícios apontavam para a cúpula do 7º Bata-lhão da PM, baseado em São Gonçalo. Os 21 tiros que mataram a destemi-da Juíza Patrícia Acioli despertaram a PM para a necessidade de extirpar, rápida e cirurgicamente, os tumores morais que ameaçavam uma metás-tase letal na estrutura de Segurança Pública do Es-tado do Rio.

(*) FECHAMENTO: 19 DE DEZEMBRO DE 2011

Receita fecha o cerco contraentrada irregular de calçadosA Receita Federal conir-

mou o início da Ope-ração Passos Largos para combater a importação ir-regular de calçados, como antecipou na semana pas-sada. Operações parecidas estão sendo planejadas para os setores ótico, de pneus e de brinquedos, conside-rados problemáticos pelo Fisco e por fabricantes na-cionais. O primeiro setor a ter o controle das importa-ções intensiicado foi o de produtos têxteis e vestuá-rio, com a Operação Panos Quentes 3, que começou em agosto e foi inalizada sexta-feira (16). Para ope-

racionalizar a Operação Passos Largos, a Receita Federal assinou convênio técnico com a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), que permitirá a troca de in-formações entre a entidade e a Coordenação-Geral de Administração Aduaneira (Coana) para melhorar a identiicação dos produtos irregulares que chegam ao país.

Como fez com a Opera-ção Panos Quentes 3, a Re-ceita começou, a partir desta segunda-feira (19), mudar os procedimentos aduanei-ros, com as mercadorias

submetidas a um regime especial de controle. Ou seja, os produtos passarão a ser direcionados para os ca-nais vermelho e cinza. Com isso, as mercadorias podem icar retidas para averigua-ção por 90 dias, com o pra-zo podendo ser prorrogado por igual período.

Na importação, há qua-tro canais de parametriza-ção das cargas: verde (não há conferência documental nem física da carga), ama-relo (realiza-se somente a análise da documentação), vermelho (que implica a veriicação documental e fí-sica) e cinza (quando há sus-

peita da ocorrência de frau-de, situação em que a carga somente é liberada median-te apresentação de garantia pelo importador). O presi-dente da Associação Brasi-leira das Indústrias de Cal-çados (Abicalçados), Milton Cardoso, lembrou que o Brasil já abriu processo para investigar a triangulação de produtos, feita pelo Vietnã e a Indonésia. A triangulação é uma prática irregular de comércio exterior por meio da qual um produto fabri-cado em determinado país é exportado por meio de outro com certiicação de origem irregular.

Dilma aposta em crescimento de 5% para o próximo ano

Apesar de apontar a questão econômica

como a principal diicul-dade enfrentada por seu governo neste ano, a presi-denta Dilma Rousseff disse que está otimista em rela-ção ao desempenho econô-mico do Brasil para 2012. Ela apostou em um cresci-mento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, para o próximo ano, em torno de 5%. "Minha meta é de 5 [%], a do Guido [Guido Mantega, ministro da Fa-

zenda] é de 5 [%], da área econômica é 5 [%]", disse a presidenta em um café da manhã com jornalistas, no Palácio do Planalto. "A mi-nha expectativa é otimista, vocês queriam que fosse pessimista", disse a presi-denta.

O otimismo de Dilma em relação à economia, também se refere à inla-ção, que, segundo a esti-mativa da presidenta, deve icar "sob controle" em 2012. Ela não airmou que

o índice caminhará para o centro da meta (4,5%), mas admitiu que poderá i-car um pouco acima. "Nós temos certeza de que a in-lação ica sob controle, fazendo aquela curva sua-ve", destacou a presiden-ta. O importante é que a inlação ica sob controle", completou. Dilma voltou a lembrar que as reservas de recursos do governo dão condições de airmar que, apesar da crise, o país tem melhores condições de su-

perar os problemas inter-nos na economia.

Ela lembrou que o go-verno teve a capacidade de se antecipar ao agravamen-to no cenário internacional. "Também nos antecipamos na avaliação do que vinha. A área econômica viu que a crise era diferente da de 2008. Pouco antes da me-tade do ano, começamos a acender o sinal vermelho. Vimos que a crise seria de longo prazo e com picos", lembrou a presidenta.

Cambio

Moeda Compra (r$) Venda (r$) Variação %

Dolar Comercial 1,863 1,865 0,48Dólar Turismo 1,790 1,980 0,50

Moeda Compra (U$) Venda (U$) Variação %

Coroa Dinamarca 5,715 5,717 0,32Dólar Austrália 0,989 0,989 0,85Dólar Canadá 1,037 1,037 0,00Euro 1,299 1,300 0,28Franco Suíça 0,936 0,937 0,12Iene Japão 77,990 78,080 0,35Libra Esterlina Inglaterra 1,550 1,550 0,26Peso Chile 520,500 520,800 0,54Peso Colômbia 1.934,600 1.935,800 0,32Peso Livre Argentina 4,270 4,310 0,00Peso MÉXICO 13,899 13,905 0,45Peso Uruguai 19,950 20,150 0,00

bolsaValor Variação %

Ibovespa 55.298,33 1,42IbX 19.178,40 0,76Dow Jones 11.766,26 0,84Nasdaq 2.523,14 1,26Merval 2.400,33 1,36

Commodities

Unidade Compra US$ Venda US$ Variação %

Petróleo - brent barril 105,490 105,510 0,52Ouro onça troy 1.592,340 1.593,920 0,03Prata onça troy 28,750 28,830 0,00Platina onça troy 1.402,530 1.412,530 0,01Paládio onça troy 603,990 610,990 0,08

Indicadores

Poupança 20/12 0,573Poupança p/ 1 mês 19/12 0,565TR 19/12 0,070Juros Selic meta ao ano 11,00Salário mínimo (Federal) r$ 545,00Salário mínimo (rJ) r$ 581,88

Page 3: Edição Nº 87

3モ20 a 26 de Dezembro de 2011MERCADO & NEGÓCIOS

Conversa com a PresidentaEncaminhe perguntas para a Presidenta

DILMA ROUSSEFF:

[email protected] ou

[email protected]

ROSANGELA BOUERI, 49 anos, dona de casa em São Paulo (SP) - Quando as mães deste país poderão dormir tranquilas e garantir que seus ilhos iquem seguros?

Presidenta Dilma - Como mãe, eu compreendo as

suas preocupações, Rosângela, e estou absolutamente

empenhada em criar as condições para que todos os

brasileiros tenham uma vida segura. Para isso, estamos

atuando em várias frentes. Temos apoiado a instalação

de UPPs no Rio de Janeiro, por exemplo, que permitem

a retomada de territórios antes dominados pelo tráico. Implantamos o Plano Estratégico de Fronteiras,

com as Forças Armadas e as forças de segurança

federais e estaduais operando juntas para evitar que

drogas e armas cheguem às nossas cidades. Há duas

semanas, lançamos o plano Crack, é possível vencer,

um conjunto de ações para enfrentar o crack e outras

drogas. A iniciativa, além de garantir o atendimento

dos dependentes, vai fortalecer a prevenção e combate

ao tráico, com foco nas cracolândias. Nossas políticas voltadas para o crescimento e a geração de empregos,

com aumentos reais dos salários, aliadas aos

programas sociais, têm também um papel importante

na segurança, ao garantir um país com mais justiça

social. Quanto à educação, além da construção de 6

mil creches e pré-escolas, continuamos implantando

escolas técnicas e universidades no interior e criamos

o Pronatec, para oferecer oportunidades de educação

proissional e qualiicação a oito milhões de jovens e trabalhadores brasileiros. Essas são algumas

iniciativas para garantir que tenhamos um país mais

seguro e com mais harmonia.

GILBERTO RIBAS DA SILVA, 50 anos, agente educacional em Marechal Cândido Rondon (PR) - Por que, quando uma pessoa vai à Caixa para inanciar a casa própria, ela tem que fazer um investimento, um seguro, ou abrir uma poupança?Presidenta Dilma - Para obter inanciamento, o cliente da Caixa não precisa comprar seguros, cartão

de crédito, fazer investimento, nem abrir caderneta

de poupança. Embora a Caixa tenha todo interesse

em vender seus produtos e serviços, a decisão de

comprar é sempre uma opção do cliente. Caso essa

orientação seja descumprida, Gilberto, o fato deve

ser comunicado ao Serviço de Atendimento ao Cliente

(SAC). Pelo telefone 0800 726 0101, que funciona

24 horas por dia, de segunda a domingo, você pode

registrar sua reclamação. Se nesta instância o seu caso

não for resolvido, você deve entrar em contato com

a Ouvidoria da Caixa pelo telefone 0800 725 7474,

que funciona nos dias úteis, no horário comercial.

Você receberá uma resposta no prazo máximo de 15

dias corridos. Um caso ou outro pode ser resolvido

facilmente. A Caixa é e continuará sendo o principal

instrumento do governo para viabilizar o acesso à

moradia. Somente na segunda fase do Minha Casa

Minha Vida, vamos investir, de 2011 a 2014, R$ 125,7

bilhões, dos quais R$ 72,6 bilhões serão subsídios para

viabilizar a aquisição da casa própria pelas famílias

de mais baixa renda. A Caixa desempenha papel

fundamental na implementação do MCMV e também

nos demais programas habitacionais do governo.

ERNO WALTER SCHMIDT, 55 anos, agricultor em Navegantes (SC) - Na minha cidade, a cobertura de internet é boa, mas no interior é fraca. A senhora acredita que teremos internet boa em todas as

regiões?

Presidenta Dilma - Erno, nosso governo está

trabalhando a todo vapor para que a internet

em banda larga esteja disponível em todos os

municípios até 2014. Nossa meta é elevar para 60% o total de casas com acesso rápido à rede mundial

de computadores. Hoje, apenas 27% dos domicílios têm internet. Já reduzimos à metade o preço médio

das assinaturas, que antes era de R$ 70 e agora está

em R$ 35, para uma velocidade de 1 megabit por

segundo. Com o Programa Nacional de Banda Larga e a participação da Telebras, vamos levar as conexões

de internet para áreas mais afastadas, para as cidades

do interior do Brasil, incluindo a Amazônia, onde as empresas de telefonia ainda não oferecem o serviço.

Você é agricultor e, por isso, eu gostaria de dizer que

vamos dar atenção especial também à questão da

internet no campo. Em abril, a Anatel vai fazer um

novo leilão para permitir que todas as áreas rurais do

Brasil contem com serviços de telefonia e conexão à internet. Vamos, inclusive, conectar 100% das escolas rurais. Por último, quero destacar que a Anatel

aprovou recentemente novas regras de qualidade para

banda larga ixa e móvel. Agora, as empresas terão que oferecer conexões de internet com a velocidade

efetivamente contratada.

Comitiva europeia em busca de negócios com empresas brasileirasUma comitiva formada

por 29 empresários europeus está no Brasil para discutir oportunida-des de negócios com o em-presariado brasileiro. O grupo, liderado pelo vice-presidente da Comissão Europeia, Antônio Tajani (foto), foi recebido quinta-feira (15) por dirigentes da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Na comi-tiva, estão empresários de diversos setores como tu-rismo, construção, energia, vestuário e automobilísti-co. Segundo Tajani, a re-ceita da delegação é equi-valente ao Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha.

O principal interesse da Comissão Europeia, de acordo com ele, é trazer ao Brasil pequenas e mé-

dias empresas que ainda não exploraram o merca-do nacional. “O Brasil é importante porque nós es-tamos trabalhando em fa-vor da internacionalização das nossas empresas. Há um mercado interior com 500 milhões de cidadãos na Europa, mas há merca-dos importantes na China,

Rússia e América Latina”, disse. Para a Comissão Eu-ropeia, a vantagem que o Brasil terá nesse processo de aproximação é a possi-bilidade de melhorar a qua-lidade dos seus produtos com a expertise das empre-sas daquela região. O dire-tor de Operações da CNI, Carlos Abijaodi, avalia

que o país precisa de mais qualidade na sua produção para ter competitividade.

Ao longo do ano, a CNI recebeu mais de 20 delega-ções da Europa interessadas em conhecer empresas bra-sileiras e estudar o potencial de diferentes setores da eco-nomia nacional. Uma das áreas em que o país buscará estabelecer essas parcerias, segundo o diretor da CNI, será a cadeia de gás e petró-leo. Na avaliação da enti-dade, o Brasil pode adaptar tecnologias de exploração de petróleo em águas pro-fundas, que são utilizadas em países como a Inglater-ra, Irlanda e Noruega, para preencher as lacunas que surgirão na exploração da camada pré-sal por empre-sas brasileiras.

Marcello Casal Junior/ABr

Orçamento federal deixa funcionalismo sem aumento em 2012

Os servidores públicos federais não deve-

rão ter reajustes nos seus salários no ano que vem, segundo o parecer inal da proposta orçamentária para 2012, apresentado à Co-missão Mista de Orçamen-to do Congresso Nacional (CMO) e anunciado pelo relator-geral da proposta, deputado Arlindo China-glia (PT-SP). O parecer do relator também não prevê reajuste para o Judiciário e o Legislativo. Arlindo Chinaglia disse que embo-ra tenha admitido em seu

parecer preliminar a possi-bilidade do reajuste, “não houve evolução nas nego-ciações”. “Usei tratamento isonômico para os poderes Judiciário, Executivo e Le-gislativo. Não propus re-ajuste para ninguém. Não há base legal para nenhum reajuste”, disse.

Segundo Chinaglia, só haveria uma hipótese de reajustes para servidores do Judiciário, do Ministé-rio Público, do Legislativo e do Executivo, que seria a modiicação do seu parecer na Comissão de Orçamento

ou na votação em plenário. Mas admitiu que diicil-mente as propostas de rea-justes terão sucesso, porque, segundo ele, a maioria do Parlamento é formada pela base governista. “Acho pra-ticamente impossível mo-diicar a questão do reajus-te”, disse. Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguridade So-cial (INSS), que recebem mais de um salário mínimo, não terão reajuste acima da inlação. De acordo com Chinaglia, icou consagrado no relatório preliminar que

os aposentados só recebe-riam reajuste além da repo-sição da inlação após uma negociação com o Executi-vo. Mas, segundo ele, como não se chegou a um acordo, os aposentados e pensionis-tas só terão a reposição da inlação.

Perguntado se a presi-denta Dilma Rousseff é que teria determinado que não deveriam ser concedi-dos reajustes, o deputado Arlindo Chinaglia negou. “Segui a minha orientação e ouvi o resultado das ne-gociações”, disse.

Sem acordo, trabalhadores da aviação podem pararOs trabalhadores do

setor de aviação não aceitaram a proposta de re-ajuste salarial apresentada segunda-feira (19) pelos re-presentantes das empresas aeroviárias e podem entrar em greve na quinta-feira (22). Em audiência de con-ciliação mediada pelo Tri-bunal Superior do Trabalho (TST), as empresas apre-sentaram proposta de rea-juste compatível com a in-lação oicial, medida pelo Índice Nacional de Preços

ao Consumidor (INPC), de 6,17%, mas os empregados querem aumento salarial de 7%. A greve está mar-cada para começar às 23h do dia 22 de dezembro, se não houver acordo até lá. Os sindicatos dos trabalha-dores se comprometeram a manter 20% dos funcio-nários em atividade, como prevê a legislação.

No início das negocia-ções, os trabalhadores pe-diam um reajuste de 13%, e as empresas só ofereciam

3%. Além do aumento de 7%, os aeroviários (pessoal de terra) e aeronautas (que trabalham embarcados) pe-diram a ixação do piso de R$ 1.100 para os operado-res de equipamentos, mas as empresas só aceitaram estabelecer o piso de R$ 1 mil. As empresas e os tra-balhadores chegaram a um acordo em relação ao au-mento de 10% no piso da categoria, no vale refeição e na cesta básica.

As empresas alegam que

não podem oferecer um re-ajuste maior que o da inla-ção oicial, mas os trabalha-dores dizem que os dados oiciais mostram que exis-tem condições inanceiras para conceder um aumento maior. Por causa da falta de entendimento, o dissídio da categoria deverá ir a julga-mento na Sessão de Dissí-dios Coletivos do TST, for-mada por nove ministros, mas apenas em fevereiro, quando terminam as férias coletivas do Tribunal.

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cinemade graça

Nesta terça-feira (20), a partir das 14h, os cinco primeiros leitores que ligarem para o Capital no (21) 2671-6611 ganharão

um par de convites para assistir os ilmes em cartaz

Mazinho: “Nada vai impedirminha candidatura a prefeito”

O presidente da Câmara de Duque de Caxias,

Dalmar Lírio de Almeida, o Mazinho, garantiu que sua candidatura a prefeito da ci-dade “é para valer”. A air-mação, feita durante entre-vista exclusiva ao Capital, segundo ele, é para desfazer “fofocas” de que não será candidato. “Sou candidatís-simo. Sou o pré-candidato do PDT e nada vai me impe-dir de disputar a prefeitura em 2012”, reiterou o verea-dor, que deixou o PSDB há alguns meses para ingressar na agremiação fundada por Leonel Brizola. Perguntado sobre sua possível reeleição ao Legislativo, respondeu: “Não há nenhuma possibili-dade, é zero”.

Sobre as especulações de que poderia compor uma chapa para ser vice, Mazi-nho rechaçou a possibili-dade. “O que falam por aí é mentira. Como bom Fla-menguista, não nasci para ser vice”, respondeu pro-vocando risos. “Duque de Caxias precisa de um pre-feito competente e respon-

sável, com experiência de administrador, e que tenha compromisso e viva o dia a dia da cidade. Chega do ve-lho, chega do antigo. Tenho projetos importantes para a cidade. O povo, ao votar no futuro governante, vai esco-lher o novo, tenho certeza disso”, assinalou.

Atual presidente do Di-retório Municipal do Par-tido, Mazinho disse que já conta com 73 nomes, dos quais 13 são mulheres. “Para todos eles, foram es-tipuladas metas, como, por exemplo, iliar 500 pessoas cada um”, acrescentou o vereador, informando que

a campanha de iliação a ser desenvolvida em 2012 pretende ampliar o núme-ro de iliados de 8 para 20 mil. Segundo ele, a meta é eleger 4 ou 5 vereadores no ano que vem. O vereador esclareceu ainda que o Par-tido fará coligação apenas para a eleição majoritária. Aproveitou para anunciar a inauguração da nova sede do Partido no dia 23 de ja-neiro, na avenida Duque de Caxias.OUSADIA - O vereador reairmou o compromisso do PDT com a educação. “Temos projeto para a im-plantação de creches comu-

Arquivo

nitárias e também ampliar a rede pública, de modo a atender a todas as crianças. Tem muitas professoras aposentadas querendo vol-tar a trabalhar e elas terão essa oportunidade. Vamos utilizar também espaços que icam ociosos durante a semana, para implantar-mos um sistema no qual as crianças estudarão em tempo integral.”, assegurou Mazinho. “Tudo isso é pos-sível, basta que tenhamos competência e vontade de fazer”, disse. O vereador comentou também outra iniciativa “ousada” que adotará caso seja eleito: i-xar as passagens de ônibus em apenas R$ 1. “A nossa proposta é justa e pode ser aplicada sem problemas, pois o município vai subsi-diar a diferença. O que não pode é a população conti-nuar pagando tarifas caras como aconteceu em Du-que de Caxias. Isso é outro compromisso do PDT com a população. E, podem ter certeza, vai virar realida-de”, concluiu Mazinho.

Edital do “trem bala” vai sair em março, diz diretor da ANTT

O novo edital de lici-tação para o trem de

alta velocidade (TAV) será publicado até o dia 10 de março. Com isso, a previ-são de realização do leilão será setembro, informou o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Ber-nardo Figueiredo. Segundo ele, as audiências públicas devem ser instaladas a par-tir do dia 10 de janeiro. O TAV ligará as cidades de Campinas (SP), São Paulo e do Rio de Janeiro. Figuei-redo disse que o modelo da licitação já foi fechado no âmbito da agência e que na reunião prevista para a semana que vem com o co-mitê gestor do Programa de Aceleração do Crescimen-to (PAC), já deverá ser va-lidado “no modelo consoli-dado pelos técnicos”.

- Estamos trabalhando com os mesmos elementos do modelo anterior. A dife-rença é que fracionamos o luxo de caixa e o inancia-mento. Não haverá, portan-to, nenhum acréscimo da participação pública - disse o diretor da ANTT. Ele ex-plicou que em um primeiro momento será deinida a

tecnologia e a operadora do TAV. Só depois serão licita-das as empresas que tocarão as obras de infraestrutura. O governo estima que o cus-to total da obra será R$ 33 bilhões. “O fator de risco acabou gerando uma neces-sidade de orçamento mais folgado por parte das em-presas. Por isso, elas apre-sentaram margem maior [do que a apresentada pelo governo]”, acrescentou, re-ferindo-se a orçamentos que chegaram a R$ 60 bilhões. “Não é que tenha sido um mau orçamento. É que, em ambiente pouco competiti-vo, é normal que o mercado tente construir um orçamen-to mais confortável”.

Parte da obra terá a par-ticipação de empresas es-trangeiras, em função das diiculdades envolvendo tecnologias em regiões por onde o TAV passará, como a subida da Serra das Ara-ras e os grandes túneis que terão de ser construídos no Rio de Janeiro. “No merca-do internacional, há entre 20 e 30 empresas capazes. Nas obras menos comple-xas, a concorrência certa-mente será maior”, com-pletou o diretor.

Câmara aprova a isenção de impostos para CD e DVD nacionalA Câmara dos Depu-

tados aprovou em 2º turno, a chamada "PEC da Música", que isenta de im-postos a produção de CDs e DVDs com obras de ar-tistas brasileiros. Com a aprovação, a redução no preço inal de CDs e DVDs pode chegar a 25%. A pro-posta, que agora segue para votação no Senado, prevê imunidade de Im-posto sobre a Circulação

Brasil terá US$ 50 milhões do BID para projetos logísticos e ferroviários

A Agência Nacional de Transportes Terrestres

(ANTT) receberá, do Ban-co Interamericano de De-senvolvimento (BID), uma empréstimo de US$ 50 mi-lhões para inanciar a ges-tão de projetos logísticos e de transporte ferroviário. Ao todo a agência investirá US$ 83,5 milhões. O res-tante (US$ 33,5 milhões) será a contrapartida do go-verno federal. O emprésti-mo tem prazo de 25 anos e períodos de desembolso e carência de cinco anos cada. A taxa de juros terá,

por base, a London Inter-bank Offered Rate (Libor) – taxa internacional de ju-ros interbancários.

O especialista do BID em transportes, Pablo Guer-rero, justiica o aporte pelo fato de o Brasil estar en-frentando um momento crucial por causa da Copa 2014, das Olimpíadas 2016 e, principalmente, pelo crescimento econômico im-pulsionado pela demanda das commodities nos mer-cados internacionais, o que pressiona a capacidade de infraestrutura de transporte

e logística e os serviços de transportes de passageiros.

- Esta operação promo-verá a modernização dos modelos de concessão e o melhoramento da gestão técnica e ambiental para o desenvolvimento de novos projetos de infraestrutura de transporte e logística que suportem o crescimento das exportações do país e abas-teçam o mercado interno, assim como facilitar e dina-mizar a oferta de transporte interurbano de passageiros - justiicou, em nota, o eco-nomista.

Banco de Imagens

de Mercadorias e Serviços (ICMS) e do Imposto sobre Pordutos Industrializados (IPI) às produções musi-cais brasileiras em todo o pais. A isenção não inclui a etapa de replicação, que é quando as obras gravadas são copiadas para o suporte físico.

Para Fafá de Belém, a PEC da Música vai incenti-var novos talentos da música brasileira. "Essa é a hora de

dar ao artista a possibilida-de de mostrar seu trabalho em condições decentes. Vai incentivar novos criadores, que poderão fazer o seu pri-meiro CD, o primeiro DVD", airmou. A cantora prometeu fazer um show de graça na Esplanada dos Ministérios para agradecer pela aprova-ção da proposta. "Todos nós, uns 20 artistas, faremos um show para agradecer o povo brasileiro", contou.

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Empresa alemã vai abrir mais vagas em Caxias em 2012

A empresa alemã Ruhr-pumpen, fabricante de

bombas centrífugas para os mercados de petróleo e gás, anunciou a contrata-ção de mais 130 trabalha-dores até o primeiro tri-mestre de 2012. Entre 2013 e 2014, o número chegará a 300 empregados, infor-mou ao Capital o presiden-te da empresa no Brasil, Carlos Alberto Falconiery. Segundo ele, a empresa já opera com 60 funcionários, entre operários, técnicos e engenheiros da área ci-vil, no parque de obras, e 12 na área de engenharia mecânica, relativos ao pro-duto inal da empresa. Em 2012 a obra expandirá dos 7.500m2 para 12.000m2. A pedra fundamental foi lançada na sexta-feira (16).

Esta é a primeira unida-de da empresa no Estado e os investimentos estão estimados em cerca de R$ 30 milhões. A previsão de inauguração é em junho de 2012. A estimativa da em-presa é de um aumento de

20% na capacidade brasi-leira de produção de equi-pamentos de alta tecnolo-gia para bombeamento de luidos.

Segundo Falconiery, a empresa adquiriu a área no ano passado, iniciando

em seguida o projeto de engenharia e todo o trâ-mite de legalização junto aos órgãos competentes. O executivo acrescentou que a empresa decidiu pelo aproveitamento ao máximo de mão de obra local, prin-cipalmente administrativo, utilizando também empre-sas locais na prestação de serviços de arquitetura, despachante, telefonia e outros. A empresa incentiva ainda a formação de mão de obra através do Centro Fede-ral de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, estando em entendimento para aproximá-la das au-toridades locais no sentido de criar um núcleo de for-mação local que poderá se transformar em uma nova escola federal no município.

Governador Cabral anuncia investimentos para Magé

O ano de 2012 será de avanços para o muni-

cípio de Magé. Pelo me-nos foi o que airmou o governador Sérgio Cabral durante o lançamento dos programas Renda Melhor e Renda Melhor Jovem na cidade, na sexta-feira (16). O governador anunciou investimentos milionários em diversas áreas: até abril será inaugurada a primeira Unidade de Pronto Atendi-mento (UPA) 24 horas com capacidade para realizar cerca de 500 atendimen-tos diários, e o Restaurante Cidadão avaliado em R$ 6 milhões, previsto para se-tembro de 2012.

A parceria entre o Go-verno do Estado e a Prefei-

tura de Magé vai possibili-tar o reinício das obras de água e saneamento, calcu-ladas em R$ 50 milhões. Em janeiro será realizada a licitação para a construção da ponte que vai interligar Mauá e Duque de Caxias. Outro destaque é a implan-tação do Centro Vocacional Tecnológico (CVT) que vai promover a capacitação de jovens e adultos, aquecen-do a economia do muni-cípio, e trazer o desenvol-vimento para Magé, que é resultado da manifestação vontade do povo mageen-se. “Quando o povo se ma-nifesta, coisas boas aconte-cem”, declarou o prefeito Nestor Vidal (na foto com o governador Cabral) .

SCERJ/Carlos Magno

Comércio vive momento de

pleno emprego, diz FGVO comércio brasileiro

está vivendo um mo-mento de pleno emprego, disse o professor de va-rejo da Fundação Getulio Vargas, Daniel Plá. “Pela primeira vez, às vésperas do Natal, de cada dez lojas você tem uma que ainda não conseguiu completar o quadro de funcionários. Isso se repete no Brasil inteiro. Há diiculdade de contratar”, acrescentou Plá à Agência Brasil. Segundo o economista, isso ocorre devido à alta demanda da economia e à resistência das empresas na questão do aumento dos salários. “Você tem um controle forte da inlação, o di-nheiro está difícil. Muitas empresas vão enfrentar diiculdades. Vão icar

com falta de produtos an-tes do Natal, porque estão trabalhando com estoques baixos devido ao alto cus-to inanceiro”. Daniel Plá avaliou que as medidas de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) foram anunciadas pelo governo no momento certo, devem ajudar o se-tor, “mas vieram muito em cima da hora”.

Em função da deman-da, os salários dos fun-cionários temporários do comércio varejista aumen-taram até 30%, disse. Para os contratados temporaria-mente, o valor médio pago no Natal chega a dois salá-rios mínimos. Entre os co-merciários cujos empregos são ixos, a média é um salário mínimo mais be-

nefícios e/ou comissão. Os bons vendedores chegam a receber até quatro salários, informou. Na média, a ex-pectativa do especialista da FGV é que o comércio nacional experimentará este ano um crescimento real, isto é, descontada a inlação, em torno de 2%. Isso signiica que alguns comerciantes vão ter que-da no faturamento, sobre-tudo aqueles cujas vendas são direcionadas às clas-ses média e média alta. De acordo com o economista, esses comerciantes estão perdendo competitividade em razão do número cres-cente de brasileiros que viajam para o exterior nes-ta época do ano e fazem suas compras fora do país. “Isso está atrapalhando o

setor da moda, em espe-cial, e o segmento de pro-dutos mais soisticados”.

Em contrapartida, a nova classe média, forma-da por boa parcela oriun-da das classes D e E, está consumindo muito e im-pulsionando as vendas no período. A expectativa é de incremento ainda maior em função do décimo ter-ceiro salário, “quando so-bra renda. É um grande boom (explosão)”. Daniel Plá assegurou que os co-merciantes cujos produtos atendem especiicamente a esses consumidores es-tão batendo o recorde de vendas dos últimos dez anos. “Esses varejistas es-tão investindo pesado em produtos para atingir esse consumidor”, completou.

ヤUm terço do comércio luminense está contratando

De acordo com uma pesquisa da Federa-

ção do Comércio do Esta-do do Rio de Janeiro (Fe-comércio-RJ), pelo menos 33,3% dos comerciantes contarão com mão de obra temporária para as vendas do Natal e do Ano-Novo, em 2011, contra os 30,5% dos empresários que con-trataram no mesmo pe-ríodo de 2010. No total, foram consultados 2.310 estabelecimentos comer-

ciais. O economista Paulo Padilha, da Fecomércio-RJ, disse que houve não só um aumento do percentual de estabelecimentos que pretendem contratar, mas também um percentual signiicativo de empresas (80%) pretende efetivar pelo menos um dos con-tratados temporários. A expectativa é gerar 96,9 mil vagas temporárias no estado nesta época do ano, superando as 87,6 mil va-

gas criadas em igual perí-odo do ano passado.

O salário médio em de-zembro, por trabalhador temporário, deverá alcan-çar R$ 768,49. O especia-lista salientou que o estado do Rio de Janeiro enfrenta, de fato, um momento dife-renciado. “A gente não tem observado aqui a desace-leração que temos visto na economia nacional. A ge-ração de empregos formais no Rio de Janeiro tem cres-

cido acima do que cresceu em 2010. Em termos de Brasil, isso já está desa-celerando.” Entre os esta-belecimentos comerciais consultados pela Fecomér-cio-RJ, 65,5% apostaram que o faturamento será maior que o do Natal an-terior. A expectativa é que o crescimento das vendas alcance 9,8% no período, este ano, repetindo pratica-mente os 10% de aumento registrados em 2010.

Divulgação

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Atualidade

País

Internacional

Assinaturas contra aumento daspassagens em Duque de Caxias

Integrantes do Movi-mento Caxias de Cara

Nova entregaram à Pre-feitura cerca de 25.000 assinaturas contra o au-mento das passagens na cidade. O documento foi entregue dia 13 na sede da Prefeitura, em Jardim Primavera. Os represen-tantes foram recebidos pelo secretário Especial Jayme Baptista. Eles solicitaram que fosse transmitida ao prefeito Zito a insatisfação com os sucessivos aumentos anuais de tarifa. Pediram para que ele interrompa esse processo em 2012, além de atender a outras reivindicações emergen-ciais para melhoria do transporte público na ci-

dade.Fabio Pereira, professor

e coordenador do movi-mento, explica que o ciclo de recolhimento de assi-naturas durou quase um ano: “Foi uma árdua tarefa, mas também ediicante”. Segundo ele, enquanto os cariocas pagam R$ 2,50 no

Bilhete Único para viajar em dois ônibus num inter-valo de até duas horas entre cada embarque, os passa-geiros de Duque de Caxias continuam pagando as ta-rifas mais caras da Região Metropolitana. “O preço da passagem mais bara-ta subiu novamente sem

Wesley Teixeira

qualquer justiicativa, no início do ano, de R$ 2,35 para R$ 2,50. Existem moradores na cidade que chegam a pagar até R$ 4,35 em uma linha municipal com percurso menor que muitas linhas do Rio”, acrescentou.

MP Federal quer indenizaçãode R$ 20 bilhões da Chevron

O Ministério Públi-co Federal (MPF)

em Campos (norte lu-minense) informou na quarta-feira (14), que en-trou com uma ação civil pública contra a petrolei-ra norte-americana Che-vron, na qual está pe-dindo uma indenização de R$ 20 bilhões pelos danos ambientais cau-sados pelo vazamento de petróleo na Bacia de Campos, que começou no início de novembro e ainda não acabou. A ação é também contra a em-presa contratada Tran-socean, responsável pela perfuração do poço que provocou o vazamento. Na ação, o procurador da

República Eduardo Santos de Oliveira airma que as duas empresas demonstra-ram falta de planejamento e gerenciamento ambien-tal, além de terem omitido informações à Agência Na-cional do Petróleo (ANP).

O procurador alega que durante as investigações o MPF constatou que a Che-vron e a Transocean não foram capazes de controlar

os danos causados com o acidente "o que evidencia a falta de planejamento e ge-renciamento ambiental das empresas." Segundo o pro-curador, as duas empresas demoraram para fechar o poço e conter a fonte do va-zamento de óleo, insistindo que o acidente era mínimo. Em seu pedido o procura-dor airma, também, que a técnica de cimentação

do poço utilizada pela Chevron não deu resul-tado, o que revela "o despreparo e descaso da empresa".

O procurador cita ainda que a própria Chevron admitiu falha de cálculo para a per-furação do poço, ao alegar que a pressão do reservatório com petróleo era maior do que a estimada pela empresa. O procurador airma, em seu pedido, que a petroleira ameri-cana omitiu informa-ções à ANP e cometeu falhas em seu Plano de Contingência, além de errar ao dimensionar o desastre.

Chanceleres discutem meios de proteger indústrias do Mercosul

Um novo mecanis-mo, para proteger as

indústrias do Mercosul, num contexto de crise internacional, está sendo negociado, na capital uru-guaia, pelos chanceleres do Brasil, da Argentina, do Uruguai e do Paraguai. O mecanismo, defendido pelo Brasil e pela Argen-tina, autoriza qualquer membro do Mercosul a

elevar, acima da Tarifa Ex-terna Comum (TEC), as alí-quotas de até 200 produtos, provenientes de terceiros países. Se aprovado o meca-nismo, o aumento será tem-porário, com duração entre dois e cinco anos.

Negociadores dos go-vernos brasileiro e argenti-no explicaram que não se-rão aumentos automáticos. Cada país pode propor uma

lista de produtos cuja im-portação quer diicultar. Os demais membros do Mer-cosul serão consultados e terão um prazo determinado para contestar, caso se sin-tam prejudicados. Por terem parques industriais maiores, o Brasil e a Argentina têm interesse em proteger seus mercados da possível inva-são de produtos asiáticos e europeus. Com a crise inter-

Banco de Imagens

nacional, os países ricos estão comprando menos e precisam vender mais. E o Mercosul é uma re-gião que continua cres-cendo.

Porém, o Uruguai e o Paraguai, cujas eco-nomias dependem mais de importações, não têm tanto interesse em aumentar as barreiras ao comércio.

Montadora sueca Saab pede falênciaO presidente e acio-

nista majoritário da montadora de automó-veis sueca Saab, Victor Muller, declarou a in-solvência da empresa.

Com essa determinação, a Saab abandonou qual-quer esperança de sobre-vivência, depois de passar nove meses sem produzir. A última chance da em-

presa tinha sido conversas com a China Automotive Group Youngman, feitas durante o im de semana na capital sueca, Estocolmo. No entanto, o presidente

anunciou que o gru-po chinês retirou seus planos de investir na Saab e disse que a fa-lência é a melhor op-ção para os credores.

Estados Unidos retiram os últimos soldados do Iraque

MPF denuncia empresários por pagamento de propina

Conselho de Cultura recebe inscrições para 5 cadeiras

O último pelotão de soldados dos Es-

tados Unidos baseados no Iraque deixou o país e cruzou a fronteira com o Kuwait, encerrando a operação de retirada americana, nove anos após a invasão que der-rubou Saddam Hussein. A divisão formada por 100 veículos blindados, transportando 500 sol-dados, cruzou o deserto do Sul do Iraque entre a madrugada de sábado (17) e a manhã de do-mingo. No auge da pre-sença militar americana

O Ministério Pú-blico Federal

(MPF) denunciou 45 pessoas, entre empre-sários e representantes de empresas do trans-porte urbano, ensino e comércio varejista do Rio de Janeiro por pa-gamento de propina a iscais do trabalho e a funcionários da Dele-gacia Regional do Tra-balho (DRT). Ao todo, 31 ações penais foram apresentadas pelo MPF contra os réus na 4ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. De

Permanecem aber-tas até o próximo

dia 30 as inscrições para o preenchimento de 5 das 11 cadeiras para o Conselho Mu-nicipal de Cultura de Duque de Caxias, cuja Conferência aconte-ceu no último dia 26, no Colégio Municipal Expedicionário Aqui-no de Araújo. Na opor-tunidade, foram elei-tos os membros de 6 cadeiras (Audiovisual, para a qual foi eleito Paulo Cesar Galdino Gomes, representan-te da Associação de Rádios Comunitárias,

no Iraque, o país chegou a contar com mais de 170 mil soldados e um total de 500 bases. O conlito matou cerca de 4.500 sol-dados dos Estados Unidos e milhares de iraquianos desde o início da campa-nha militar, em 2003. A guerra teve custo de cerca de US$ 1 trilhão para os cofres americanos. Com a saída das forças america-nas, o Iraque espera poder conter as explosões de vio-lência que ainda ocorrem no país, por meio de suas forças de segurança treina-das pelos Estados Unidos.

acordo com o procurador da República responsá-vel pelas denúncias, Car-los Alberto Aguiar, as in-vestigações começaram após o desdobramento da Operação Paralelo 251, delagrada em abril de 2006, quando foram presas e processadas 56 pessoas, entre auditores iscais do trabalho e ser-vidores da DRT no Rio. O procurador disse que os servidores públicos acobertavam irregulari-dades das empresas em troca de pagamentos ro-tineiros.

com 16 votos; Artesana-to (Maria Aparecida B. Santana, da Associarte - 19 votos); Cultura Po-pular (Tania da Cunha Vieira Curvelo, da en-tidade Mulheres com Propósito - 20 votos); Empresariado (Marco Antonio Santos da Fon-seca, da Unigranrio - 16 votos); Música (Hélio Lúcio dos Reis Ventura, Fundação Olimpia Cos-ta - 18 votos); e Produ-tores Culturais (Ralmir dos Santos Flôr, do Gru-po Ciarth - 17 votos). Esta é a quarta Confe-rência realizada no mu-nicípio.

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