Edição Nº 89

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MERCADO & NEGÓCIOS Tribunal de Justiça bloqueia receita de municípios da Baixada CAPITAL EMPRESA JORNALÍSTICA LTDA Ɣ Ź03 a 09 de Janeiro de 2012 Economista da FGV prevê inflação menor em 2012 Ano 4 Ɣ nº 89 www.jornalcapital.jor.br ŹPÁGINA 4 Indicadores / Câmbio R$1 Atualidade Compra Venda % FECHAMENTO: 02 DE JANEIRO DE 2012 ŹPÁGINA 2 Obras de viaduto aceleradas U ma antiga reivindi- cação dos morado- res dos municípios de Nilópolis e Mesquita co- meça a tomar forma. O viaduto que unirá final- mente os dois municí- pios deve ser inaugura- do em breve, permitindo uma ligação muito mais rápida e segura. Além do viaduto, uma ponte sobre o Rio Sarapuí e a urbanização das ruas Carmela Dutra, Rufino Gonçalves e Avenida Presidente Costa e Silva, próximas à vila olímpi- ca de Nilópolis. A obra, no valor de R$ 19,7 milhões, está em ritmo acelerado e conta hoje com 180 profissionais. A expectativa é de que, nos próximos dias, esse SCERJ/ Érica Ramalho Crise reduz valor de brasileiras na bolsa Cresce a coniança da indústria na economia Faperj tem recursos para micros Automóveis importados da Hyundai E mbora a crise internacional tenha diminuído o valor de mercado das empresas brasi- leiras negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo este ano, o presidente da Asso- ciação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), Antonio Castro, confia em um cenário favorável em 2012. ŹPÁGINA 5 O Índice de Con- fiança da Indús- tria (ICI), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas, teve a primeira alta do ano, passando de 100,7 pon- tos, em novembro, para 101,8 pontos, em de- zembro, o que represen- ta um aumento de 1,1%. Essa elevação, no en- tanto, não foi suficiente para alcançar a média histórica desde 2003. ŹPÁGINA 2 M icro e pequenas em- presas, inventores, empresários e cooperati- vas que realizam projetos de inovação tecnológica têm mais uma chance para conseguir o apoio da Fun- dação Carlos Chagas Fi- lho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio (Faperj) para seus projetos. ŹPÁGINA 5 A pedido da Procurado- ria-Geral da Fazenda Nacional, o Tribunal Regio- nal Federal da Primeira Re- gião, em Brasília, suspen- deu a decisão judicial que isentava a cobrança do IPI na importação de veículos da Coreia do Sul pela em- presa Caoa, que produz no Brasil automóveis da marca Hyundai. ŹPÁGINA 2 Balança comercial teve superávit A balança comercial brasileira regis- trou superávit de US$ 29,79 bilhões em 2011. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior. Na foto, secretaria de Comércio Exterior , Tatiana Prazeres. ŹPÁGINA 7 Fabio Rodrigues Pozzebom-ABr Barreira Fiscal arrecada R$ 280 milhões Marcelo Cunha À s vésperas de completar dois anos de atividades, a Operação Barreira Fiscal passou a marca de 5,8 milhões de veí- culos abordados. Des- de fevereiro de 2010 atuando diariamente nas estradas com o objetivo de controlar a entrada de mercado- rias no estado, a ação já autuou mais de 43 mil motoristas e apli- cou multas no valor de R$ 281 milhões. Trinta e oito mil au- tomóveis foram in- terceptados, 310 mil foram retidos para averiguação e 543 mil foram revistados pela Polícia Militar. ŹPÁGINA 3 número duplique e a obra passe a funcionar 24 horas ao dia. “O viaduto e a pon- te vão facilitar o acesso à estação Pavuna do metrô, através da Via Light e da Estrada do Rio do Pau. As obras vão beneficiar diretamente 220 mil mo- radores das duas cidades e, no geral, 2,3 milhões de pessoas, englobando os habitantes de Queima- dos, Nova Iguaçu, Bel- ford Roxo e São João de Meriti", frisou secretá- rio de Obras do Estado, Hudson Braga. Dolar Comercial 1,867 1,869 0,00 Dólar Turismo 1,800 2,010 0,98 Ibovespa 57.829,27 1,89

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Jornal Capital - Edição nº 89

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MERCADO & NEGÓCIOS

Tribunal de Justiça bloqueia

receita de municípios da Baixada

CAPITAL EMPRESA JORNALÍSTICA LTDA ズ モ03 a 09 de Janeiro de 2012

Economista da FGV prevê inflação menor em 2012

Ano 4 ズ nº 89www.jornalcapital.jor.br

モPÁGINA 4

Indicadores / Câmbio

R$1

Atualidade Compra Venda %

FECHAMENTO: 02 DE JANEIRO DE 2012

モPÁGINA 2

Obras de viaduto aceleradasUma antiga reivindi-

cação dos morado-res dos municípios de Nilópolis e Mesquita co-meça a tomar forma. O viaduto que unirá final-mente os dois municí-pios deve ser inaugura-do em breve, permitindo uma ligação muito mais rápida e segura. Além do viaduto, uma ponte sobre o Rio Sarapuí e a urbanização das ruas Carmela Dutra, Rufino Gonçalves e Avenida Presidente Costa e Silva, próximas à vila olímpi-ca de Nilópolis. A obra, no valor de R$ 19,7 milhões, está em ritmo acelerado e conta hoje com 180 profissionais. A expectativa é de que, nos próximos dias, esse

SCERJ/ Érica Ramalho

Crise reduz

valor de

brasileiras

na bolsa

Cresce a

coniança da indústria na

economia

Faperj tem

recursos

para micros

Automóveis

importados da

Hyundai

Embora a crise

i n t e r n a c i o n a l

tenha diminuído o

valor de mercado

das empresas brasi-

leiras negociadas na

Bolsa de Valores de São Paulo este ano, o presidente da Asso-

ciação Brasileira das

Companhias Abertas (Abrasca), Antonio Castro, confia em um cenário favorável em 2012.

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O Índice de Con-fiança da Indús-

tria (ICI), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas, teve a primeira alta do ano, passando de 100,7 pon-tos, em novembro, para 101,8 pontos, em de-zembro, o que represen-ta um aumento de 1,1%. Essa elevação, no en-tanto, não foi suficiente para alcançar a média histórica desde 2003. モPÁGINA 2

Micro e pequenas em-presas, inventores,

empresários e cooperati-vas que realizam projetos de inovação tecnológica têm mais uma chance para conseguir o apoio da Fun-dação Carlos Chagas Fi-lho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio (Faperj) para seus projetos.

モPÁGINA 5

A pedido da Procurado-ria-Geral da Fazenda

Nacional, o Tribunal Regio-nal Federal da Primeira Re-gião, em Brasília, suspen-deu a decisão judicial que isentava a cobrança do IPI na importação de veículos da Coreia do Sul pela em-presa Caoa, que produz no Brasil automóveis da marca Hyundai.

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Balança comercial teve superávitA balança comercial brasileira regis-

trou superávit de US$ 29,79 bilhões

em 2011. Os dados foram divulgados pelo

Ministério do Desenvolvimento Indústria e

Comércio Exterior. Na foto, secretaria de

Comércio Exterior , Tatiana Prazeres.

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Fabio Rodrigues Pozzebom-ABr

Barreira Fiscal arrecada R$ 280 milhõesMarcelo Cunha

Às vésperas de completar dois

anos de atividades, a Operação Barreira Fiscal passou a marca de 5,8 milhões de veí-culos abordados. Des-de fevereiro de 2010 atuando diariamente nas estradas com o objetivo de controlar a entrada de mercado-rias no estado, a ação já autuou mais de 43 mil motoristas e apli-cou multas no valor de R$ 281 milhões. Trinta e oito mil au-tomóveis foram in-terceptados, 310 mil foram retidos para averiguação e 543 mil foram revistados pela Polícia Militar.

モPÁGINA 3

número duplique e a obra passe a funcionar 24 horas ao dia. “O viaduto e a pon-te vão facilitar o acesso à estação Pavuna do metrô, através da Via Light e da

Estrada do Rio do Pau. As obras vão beneficiar diretamente 220 mil mo-radores das duas cidades e, no geral, 2,3 milhões de pessoas, englobando os

habitantes de Queima-dos, Nova Iguaçu, Bel-ford Roxo e São João de Meriti", frisou secretá-rio de Obras do Estado, Hudson Braga.

Dolar Comercial 1,867 1,869 0,00Dólar Turismo 1,800 2,010 0,98Ibovespa 57.829,27 1,89

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2 モ03 a 09 de Janeiro de 2012MERCADO & NEGÓCIOS

Cambio

Moeda Compra (R$) Venda (R$) Variação %

Dolar Comercial 1,867 1,869 0,00Dólar Turismo 1,800 2,010 0,98

Moeda Compra (U$) Venda (U$) Variação %

Coroa Dinamarca 5,748 5,749 0,20Dólar Austrália 1,022 1,023 0,13Dólar Canadá 1,019 1,019 0,17Euro 1,292 1,293 0,11Franco Suíça 0,940 0,940 0,20Iene Japão 76,860 76,940 0,08Libra Esterlina Inglaterra 1,550 1,550 0,17Peso Chile 518,250 518,650 0,21Peso Colômbia 1.928,000 1.937,000 0,21Peso Livre Argentina 4,280 4,320 0,00Peso MÉXICO 13,927 13,931 0,17Peso Uruguai 19,800 20,000 0,00

Bolsa

Valor Variação %

Ibovespa 57.829,27 1,89IBX 19.889,39 0,93Dow Jones 12.217,56 0,57Nasdaq 2.605,15 0,33Merval 2.462,63 1,51

Commodities

Unidade Compra US$ Venda US$ Variação %

Petróleo - Brent barril 108,640 108,660 0,49Ouro onça troy 1.565,410 1.507,130 0,00Prata onça troy 27,800 27,880 0,00Platina onça troy 1.394,000 1.404,000 0,00Paládio onça troy 650,000 658,000 0,00

Indicadores

Poupança 03/01/12 0,571Poupança p/ 1 Mês 30/12/11 0,629TR 12/01 0,070Juros Selic meta ao ano 11,00Salário Mínimo (Federal) r$ 622,00

Ponto de Observação

Alberto Marques

MERCADO & NEGÓCIOS

Na internet:

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Diretor Geral: Marcelo CunhaDiretor de Redação: Josué Cardoso ([email protected])

Colaboradores: Alberto Marques, Arthur Salomão, Dilma Rousseff, Geiza Rocha,

Moreira Franco, Priscilla Ricarte,Roberto Daiub e Rodrigo de Castro.

MOREIRA FRANCO é Ministro Chefe

da Secretaria de Assuntos Estratégicos

da Presidência da República

Colunado Moreira

Ano novo, sonhos renovados

Quando começa um novo ano, nossos corações se renovam de esperança. Assim, imagino, deve se sentir

a maioria dos brasileiros, idealizando dias melhores no ano que virá, mesmo que 2011 tenha trazido grandes conquistas.

Com certeza queremos um novo ano com mais emprego, mais saúde, mais educação, mais paz e segurança, entre outros desejos. Quem sabe com novos sucessos da medicina para a cura de doenças que vêm nos inquietando ao longo de décadas?

Mesmo já antevendo alguns problemas que teremos que enfrentar em 2012, nesses primeiros dias do ano a nossa expectativa é de esperança. É como se tivéssemos conseguido fechar a contabilidade de um período que passou e pudéssemos agora abrir um novo livro, embora, às vezes, isso não seja possível.

Mas, o importante é não ignorarmos o sentimento que nos instiga nesta época, quando somos estimulados a fazer novas promessas, renovar nossas metas e estabelecer prioridades, com clareza e objetividade. Sem nos deixarmos abater pela amargura, ou pelo pessimismo e, ainda, sem icarmos paralisados pelo excesso de otimismo.

A verdade é que não sabemos a receita certa para os novos tempos. Os fatos não mudam de um dia para outro, nossos hábitos também não. Nossos sonhos é que se alargam. Como imaginar que nos próximos 12 meses, um período tão grande, nada possa mudar? Para melhor, é claro. Ainda mais se lembrarmos quantos instrumentos temos em nossas mãos, os quais ninguém pode nos tirar, para lutarmos por nossos desejos e deixarmos claras as nossas exigências.

Da minha parte, não quero fazer promessas para o novo ano. Apenas manter o compromisso de buscar os melhores caminhos e formas de contribuir para uma sociedade mais justa e para o desenvolvimento sustentável do nosso país.

Sabemos que ainda precisamos melhorar muito. Pessoas e instituições. Meu convite, portanto, é para que estejamos juntos em 2012, na busca de um Brasil mais justo, solidário e igual para todos.

Duque de Caxias comemora mais um aniversário

Há exatos 68 anos, um pedaço de chão da gloriosa Baixada Flumi-nense, por obra e graça de seus corajosos mora-dores - muitos expulsos do Rio de Janeiro pe-las obras do celebrado prefeito Pereira Passos - transformava-se em mais uma cidade da Pro-víncia do Rio de Janeiro, transmudando-se da mo-desta Vila Meriti (tipo de palmeira comum nas terras encharcadas da re-gião) em Caxias, como homenagem a um dos homens mais impor-tantes do Império e que aqui nascera, na Fazenda São Paulo, hoje Taquara.

Em seis décadas, de importante produtor ru-ral - que alinhava laranja (tipo exportação), man-dioca, cana de açúcar, café e leite - Duque de Caxias se transformou

em importante pólo indus-trial, que produz e exporta gasolina, borracha, móveis, produtos da metalurgia, ge-rando divisas importantes para o desenvolvimento do País. Infelizmente, a cida-de berço do herói Duque de Caxias ainda tem muitos desaios pela frente. Embo-ra seja o 2º PIB do Estado e entre os maiores do País, o município tem o maior número de favelas entres os seus vizinhos da Região Metropolitana, enquanto pouco mais de 50% de sua população tem acesso a água e esgotos tratados.

Assim como em outras grandes metrópoles, o sis-tema de transporte Público é caótico, com trens mal conservados, ônibus super-lotados que cumprem horá-rio, enquanto a população de alguns bairros ainda convive com falta de sane-amento. Apesar do Fundeb, o índice de analfabetismo e de repetência dos que con-seguem vagas nas escolas

continua alto, o IDH, não está entre os melhores do País. Em termos de habi-tação, centenas de famílias ainda vivem em margens de rios que transbordam, em barrancos que desli-zam com qualquer chuva, ou em guetos controlados por milícias ou traicantes. Apesar disso, o município está bem situado diante da indústria hoteleiras, prin-cipalmente em vista do número de empresas inter-nacionais que estão partici-pando de diversos projetos industriais em torno da Re-duc. Tem até uma empresa alemã, que começou este mês a construir em Cam-pos Elíseos a sua primeira fábrica de bombas hidráu-licas no exterior, mas se viu obrigada a terceirizar a produção para atender a pedidos de clientes que atuam no abastecimento de água na Argentina e Equa-dor.

Temos sítios históricos importantes, mas permi-

timos que a industria da construção civil destrua, a golpes de marretas, al-guns pontos importantes da nossa história, como ocorreu com a Fábri-ca Nacional de Moto-res (FNM), a Fabrica de Tecidos do Corte Oito, o Terreiro da Goméia e a antiga Igreja de Santo Antonio, na Rua José de Alvarenga. A omissão de nossas autoridades em re-lação à nossa memória é de tal magnitude que até um casarão, que serviu de sede provisória da Prefei-tura e do Fórum em 31 de dezembro de 1943, foi derrubada durante um fe-riadão, para que a cidade não reagisse a esse estu-pro cultural.

Parafraseando Galileu Galilei, apesar de tudo, Duque de Caxias cresce! Poderá até ser escolhida como sede de treinamen-to para equipes que par-ticiparão das Olimpíadas de 2016!

(*) FECHAMENTO: 02 DE JANEIRO DE 2012

Todo cuidado é pouco nas opções

de investimentos em 2012

Diante de um cenário repleto de incerte-

zas e de notícias não mui-to animadoras, é preciso não apenas conhecimento, mas também tranquilidade e uma boa dose de frie-za para tomar as decisões mais adequadas a cada ob-jetivo, segundo analistas e consultores. A estagnação da economia brasileira - no terceiro trimestre deste ano, o PIB icou estável - a crise na Europa e a insta-bilidade político-econômi-ca veriicada nos Estados Unidos, são três dos princi-pais fatores que têm torna-do mais complicada a deci-são de investir. Para piorar, o Ibovespa, principal índi-

ce da Bolsa de Valores de São Paulo, caiu 18,11% em 2011. Tendo esse quadro em vista, o que é mais (ou menos) recomendado para 2012? Conira algumas das opções:

O Tesouro Direto é uma opção para quem tem mais de R$ 150 para investir por um prazo mais longo e quer rendimento maior do que o da poupança e dos fundos de renda ixa. É o programa de venda de títulos do go-verno federal voltado ape-nas para pessoas físicas;

Títulos de renda ixa: tiveram a terceira melhor valorização entre as princi-pais aplicações do mercado em 2011, com alta média

de 12,43%. Eles têm lucra-tividade contratada previa-mente, ou seguem as taxas de mercado. Podem ser pré-ixados ou pós-ixados. Segundo a Associação Bra-sileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), fundos de renda ixa e DI devem ser considerados como op-ção de investimentos ape-nas para quem tem mais de R$ 25 mil;

Renda variável: A regra número um para o investi-dor que pretende investir em ações é ter consciência de que o investimento é de longo prazo. Comprar uma participação em uma empresa signiica adquirir

uma fatia da companhia, ou seja, ser sócio. Como o objetivo é ganhar, é bom saber que este lucro pode não vir em curto prazo, já que as empresas podem ser abaladas por diversos fato-res, internos ou externos. Os especialistas em mer-cado inanceiro não estão, em sua maioria, otimistas em relação à Bovespa em 2012, e recomendam certa distância da bolsa de valo-res em 2012, especialmen-te se os papéis forem liga-dos a commodities. O ouro também não é indicado por ele devido à diiculdade que os investidores brasi-leiros encontram para ge-renciar o ativo.

Coniança da indústria na economia tem a primeira alta do ano

O Índice de Conian-ça da Indústria (ICI),

medido pelo Instituto Bra-sileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Var-gas (FGV), teve a primeira alta do ano, passando de 100,7 pontos, em novem-bro, para 101,8 pontos, em dezembro, o que representa um aumento de 1,1%. Essa elevação, no entanto, não foi suiciente para alcan-çar a média histórica desde 2003, que é 103,9 pontos. A retomada da coniança dos empresários do setor na economia foi inluencia-da pela reação do mercado neste inal de ano.

O indicador que avalia a satisfação com o nível atual da demanda atingiu 104,4 pontos, a maior marca dos últimos cinco meses. Na avaliação de 16,7 % das 1.244 empresas ouvidas, a demanda atual é forte. No mês anterior, esse percentu-al icou em 14%. Já entre as que consideram o desempe-nho fraco, a taxa icou pra-ticamente estável, passando de 11,8% para 12%. Para 44,8% das empresas con-sultadas, a produção deverá se expandir nos próximos três meses, ante 31,9% que tinham essa mesma expec-tativa no mês passado.

Justiça restaura IPI para automóveis importados da Hyundai

A pedido da Procurado-ria-Geral da Fazenda

Nacional, o Tribunal Re-gional Federal da Primeira Região, em Brasília, sus-pendeu a decisão judicial que isentava a cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na importação de veículos da Coreia do Sul pela empresa Caoa, que produz no Bra-sil automóveis da marca Hyundai. De acordo com o Ministério da Fazenda, o tribunal havia permitido que a Caoa tivesse o mes-mo benefício concedido exclusivamente às empre-sas com fábricas no Brasil

e para veículos importados no âmbito do Mercosul e do México.

O presidente do TRF da Primeira Região, Olin-do Herculano de Menezes, considerou que a decisão judicial que beneiciava a Caoa era favorável ao con-tribuinte, mas prejudicava a política pública adotada pelo governo de equilibrar o déicit comercial do setor automotivo, e ainda, que não cabe ao Poder Judi-ciário estender benefícios tributários, no caso a redu-ção da alíquota do IPI, para contribuintes não contem-plados pelo legislador.

Page 3: Edição Nº 89

3モ03 a 09 de Janeiro de 2012MERCADO & NEGÓCIOS

Conversa com a PresidentaEncaminhe perguntas para a Presidenta

DILMA ROUSSEFF:

[email protected] ou

[email protected]

CARINE BASTOS DE ANDRADE, 54 anos, aposentada de Maringá (PR) - Gostaria de saber se o governo tem como incentivar a produção e o

consumo de alimentos livres de agrotóxicos?Presidenta Dilma: O governo federal possui

diversas políticas de incentivo à produção e ao

consumo de alimentos saudáveis, Carine. O Pró-

Orgânico, desenvolvido pelo Ministério da Agricultura,

incentiva os produtores a fazerem a conversão para

sistemas orgânicos de produção, com projetos voltados

à viabilização de insumos e tecnologias apropriadas.

Nos articulamos para inserir, na formação dos

proissionaisdaáreadeCiênciasAgrárias,conteúdosespecíicos sobre este tema. E inalmente, uma açãoque considero muito importante, Carine, foi a inclusão

de produtos orgânicos no Programa de Aquisição de

Alimentos (PAA), desenvolvido pelo Ministério do

Desenvolvimento Agrário, e no Programa Nacional

de Alimentação Escolar (PNAE), do Ministério da

Educação. Ou seja, o próprio governo compra dos

produtores alimentos sem agrotóxicos. Temos o Pronaf

Agroecologia, com linha de inanciamento para oagricultor familiar que quer investir nesse segmento.

Realizamos também a campanha Semana do Alimento

Orgânico, em vários estados, informando sobre os

benefícios ambientais e nutricionais desses alimentos.

O resultado de todas essas ações é que o consumo de

alimentos livres de agrotóxicos tem crescido cerca de

20% a cada ano.

SANDRO BARBOSA JUNQUEIRA, 39 anos, sociólogo de Salvador (BA) - Hoje o Brasil tem uma

população carcerária enorme. Eu acho que muitos não

são nem mesmo alfabetizados. Tem como mudar isso?Presidenta Dilma: Sandro, assinei no dia 24 de

novembro do ano passado o decreto que criou o

Plano Estratégico de Educação no âmbito do Sistema

Prisional, o PEESP. A primeira meta estabelecida

pelos Ministérios da Justiça e da Educação é a

implementação do Programa Brasil Alfabetizado nos

estabelecimentos penais, para beneiciar mais de 26mil pessoas que se declaram analfabetas. Em junho

do ano passado, a população carcerária somava

quase514mil pessoas, sendoque cercade65%nãopossuem o ensino fundamental completo. Mais grave

ainda é que apenas 9,35% dessas pessoas estão

envolvidas em atividades educacionais. Vale lembrar

que o direito à educação para esses cidadãos já é

previsto em outros instrumentos legais, como a Lei de

Execuções Penais, o Plano Nacional de Educação e

resoluções do Conselho Nacional de Política Criminal

e Penitenciária e do Conselho Nacional de Educação.

O Ministério da Educação já distribui nos presídios

os livros do Programa Nacional do Livro Didático

para a Educação de Jovens e Adultos. Mas o PEESP

vemparaampliarequaliicaraofertadoensinonosestabelecimentos prisionais, promovendo a articulação

dos órgãos federais e estaduais, que agora terão

que elaborar planos de ação conjunta. A adesão dos

estados e do Distrito Federal será voluntária. Nós

entendemos, Sandro, que mais do que um programa em

que os resultados podem ser medidos em números, o

PEESPsigniicaumaportadeentradaparaomundodo conhecimento e para a cidadania.

JOSÉ CARLOS NUNES, motorista de Montenegro (RS) - Por que o governo federal não investe em alternativas como o transporte ferroviário?

Presidenta Dilma: Nós estamos investindo no

transporte ferroviário, José Carlos. No PAC 2 estão

previstosR$46bilhõesparainvestimentosem4,6milkm de ferrovias até 2014. Hoje estão em andamento

quase 3,4 mil km de obras. Nós avançamos na Ferrovia

Norte-Sul, estamos construindo e remodelando a

Transnordestina, vamos construir a Ferrovia Oeste-

Leste, investir no Ferroanel de São Paulo e implantar

oTremdeAltaVelocidade.Asferroviasicarammuitosanos sem investimentos públicos, depois de terem sido

privatizadas, na década de 90. Esta realidade mudou

no governo do Presidente Lula, quando o setor passou

a ser tratado como estratégico para o crescimento do

país e voltou a integrar a pauta de investimentos da

União. O governo federal também voltou a investir

pesadamente em transporte público nas cidades, em

parceria com estados e municípios. Estamos destinando

R$ 18 bilhões para atender as 24 maiores cidades do

País em projetos de transportes, incluindo metrôs.

Já existem muitas obras em andamento, inclusive em

Porto Alegre, onde a primeira etapa do metrô terá

quase 15 km e 13 estações. A estimativa é de que 300

mil passageiros, diariamente, vão utilizar o metrô

nessa etapa inicial. Há muito a fazer, José Carlos, mas

estamoscaminhandoirmemente.

Barreira Fiscal arrecada R$ 280

milhões para os cofres do EstadoÀs vésperas de comple-

tar dois anos de ativi-dades, a Operação Barreira Fiscal passou a marca de 5,8 milhões de veículos abordados. Desde feverei-ro de 2010 atuando diaria-mente nas estradas com o objetivo de controlar a en-trada de mercadorias no es-tado, a ação já autuou mais de 43 mil motoristas e apli-cou multas no valor de R$ 281 milhões. Trinta e oito mil automóveis foram in-terceptados, 310 mil foram retidos para averiguação e 543 mil foram revistados pela Polícia Militar. Fruto de uma iniciativa conjunta das secretarias de Governo, Fazenda e Segurança, as iscalizações contam com 194 policiais militares, 145 agentes da Secretaria de Governo e 130 auditores da Receita Estadual.

Segundo o coordenador-geral da Barreira Fiscal, Reynaldo Braga, a pers-pectiva, com a operação, é incrementar os cofres pú-blicos em cerca de R$ 600 milhões ao ano. Os recur-sos serão destinados para áreas da saúde, educação, segurança e infraestrutura. “Até 2009, só tínhamos 16 auditores trabalhando em dois postos de iscalização. Após o concurso público que foi autorizado pelo go-verno estadual, consegui-

mos alocar 130 auditores em todo o estado. Atingi-mos nossa meta, mas tem muito mais por vir”, disse. Em uma das últimas ações de 2011, no dia 28/12, agentes apreenderam 20 mil litros de etanol num posto de combustível, na Alameda São Boa Ventura, em Niterói, na Região Me-tropolitana. A carga estava sendo descarregada sem nota iscal.

Para 2012, há a inten-ção de montar um centro de treinamento de cães no posto de iscalização de Ita-tiaia. O objetivo é adestrar dez animais e distribuí-los pelos outros postos para detectar armas e drogas. O

uso de uma van-escritório nos postos volantes também está nos planos do governo. ETANOL - Agentes da Operação Barreira Fiscal apreenderam dia 28 de de-zembro, 20 mil litros de etanol num posto de com-bustível, na Alameda São Boa Ventura, em Niterói. A carga estava sendo des-carregada sem nota iscal. Segundo a documentação encontrada pelos agentes, a carga vinha de Minas Gerais e deveria ter como destino uma distribuidora em São Paulo. O posto foi autuado e o caso encami-nhado ao Ministério Públi-co. No dia 3 de novembro, auditores iscais da Secre-

taria de Fazenda - que inte-gram a Operação Barreira Fiscal - também lagraram, durante uma blitz na rodo-via BR-101, no município de Tanguá, três carretas de etanol com documentação para descarregar em outro estado: haviam partido de Minas Gerais, com des-tino Guarulhos (SP). Na ocasião, os veículos foram lacrados e escoltados pe-los agentes até a saída do estado do Rio de Janeiro. Segundo os agentes, este tipo de artifício com a nota iscal é usado para burlar a iscalização e evitar o pa-gamento do imposto devi-do ao Estado onde a des-carga é feita.

Ignácio Ferreira/SCERJ

Brasil Foods deve entrar em operação no estado em 2013

Dentro de 45 dias de-verá estar concluída

a documentação para que a Brasil Foods, resultante da fusão Perdigão e Sadia, es-teja liberada para iniciar a construção de sua indústria láctea em Barra do Piraí, na Região Sul Fluminen-se. A notícia foi anunciada dia 27, após reunião entre o secretário estadual de Agricultura, Christino Áu-reo, o vice-presidente de Assuntos Coorporativos da empresa, Wilson Mello Neto e o prefeito do muni-cípio, José Luiz Anchite, no Centro do Rio. De acor-do com o secretário, o em-

preendimento deverá gerar entre 600 e 700 empregos diretos e indiretos na área industrial e de distribuição. A previsão é de que a obra tenha a duração de aproxi-madamente 12 meses, após seu início.

Com investimento de R$ 170 milhões, a fábrica será construída às margens da rodovia BR-393. A nova unidade industrial, em área de 400 mil metros quadra-dos, terá como foco inicial a produção de leite (em em-

balagem UHT). Sua marca Elegê é líder no mercado luminense, com cerca de 37% do segmento. O Esta-do do Rio de Janeiro detém a posição de maior consu-midor per capta de lácteos no país. O vice-presidente de Assuntos Coorporativos da Brasil Foods, Wilson Mello, disse que a fábrica poderá ser expandida. “Di-mensionamos a planta para a realidade atual, mas sem esquecer de olhar para o futuro e saber que ela po-derá ser ampliada não só no que diz respeito aos lác-teos, mas também a outras produtos”.

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4 モ03 a 09 de Janeiro de 2012MERCADO & NEGÓCIOS

Roberto Daiub Alexandre é médico cardiologista

concursado da Prefeitura de Duque de Caxias,

médico-chefe do Centro de Terapia Intensiva

do Hospital de Clínicas de Teresópolis

(Unifeso) e médico plantonista da emergência

do Hospital das Clínicas Mario Lioni, em Duque de Caxias

Queimaduras (Parte 1)

São lesões térmicas causadas pela ação de um agen-te físico (calor ou frio) sobre a superfície da pele.

A pele é o maior órgão do corpo humano e sua des-truição pode levar a alterações locais e sistêmicas, es-tas últimas causadas pelo comprometimento de outros órgãos, o que geralmente ocorre após uma queimadu-ra. São classiicadas de acordo com a profundidade da lesão cutânea e a extensão corporal atingida. Quanto maior a extensão da superfície corporal queimada e a profundidade da lesão, maior a gravidade.

Classiicação:Primeiro grau: quando apenas a camada supericial

da pele (epiderme) é atingida. O sinal característico é a presença de vermelhidão da pele e ardor como ocor-re na queimadura solar;

Segundo grau: além da camada supericial, a cama-da intermediária da pele (derme) é atingida. Os sinais característicos são a presença de bolhas, dor e a perda de líquido pela área queimada;

Terceiro grau: quando, além da derme, o tecido ce-lular subcutâneo (camada profunda da pele) é atingi-do. O sinal característico é a ausência de dor na área queimada, e a formação de uma crosta seca (necrose do tecido) e a facilidade de extrair os pêlos.

Principais agentes causadores: Líquidos superaquecidos (água e alimentos quen-

tes), Substâncias inlamáveis (álcool, gasolina, sol-ventes, gás de cozinha), Corrente elétrica (eletricida-de: ios, tomadas descobertas, explosões), Substâncias químicas (ácidos: muriático, sulfúrico, etc., bases: soda cáustica, etc.), Agentes biológicos (água-viva, caravela) e Fogos de artifício.

SaúdeAndreia Zito entre os deputados federais mais bem avaliados

A deputada federal An-dreia Zito (PSDB-RJ)

está entre os 130 deputados mais bem avaliados da Câ-mara, de acordo com estu-do feito em parceria pela revista Veja e o Núcleo de Estudos sobre o Congres-so (Necon), do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Iesp-Uerj). O estudo avaliou de-putados federais e senado-res, aferindo como eles se posicionam com palavras e votos em relação a ques-tões vitais em tramitação nas duas casas legislativas. Entre os 46 deputados fe-derais eleitos no Estado do Rio de Janeiro, Andreia Zito icou em nono lugar. O objetivo do trabalho da revista e do Necon foi me-dir a atuação de deputados e senadores em favor de um Brasil mais moderno

e competitivo. Foram eli-minados previamente da análise os parlamentares envolvidos em escândalos ou de reputação duvidosa.

Os pesquisadores sele-cionaram 54 proposições mais relevantes entre cen-tenas de medidas provisó-rias, projetos de leis ordi-nárias e complementares e propostas de emendas à Constituição que trami-taram no Congresso em 2011. Para ser considera-da relevante para o estu-do, a proposição, além do seu conteúdo, precisava ter sido votada ou ter pe-dido de urgência aprova-do até setembro de 2011. Cada uma das 54 proposi-ções foi, então, classiicada como “favorável” ou “des-favorável”, de acordo com seu impacto positivo ou negativo sobre oito temas centrais estabelecidos pela

pesquisa. O segundo passo foi

selecionar as ações parla-mentares que seriam aferi-das. O Necon ixou-se em a) pareceres em relatoria; b) apresentação de emen-das; c) posicionamento em votação nominal e d) pronunciamentos em ple-nário e comissões. Essas

ações foram medidas em termos da frequência de sua ocorrência e de acordo com seu impacto favorável ou desfavorável. A posição que um parlamentar ocupa no ranking expressa, dessa forma, seu grau de ativis-mo legislativo a favor ou contra os oito temas cen-trais da pesquisa.

Banco de imagens

Estado vai retirar

das ruas carros

que poluem

Preocupado com o aumen-to da poluição do ar, o

Governo do Estado anunciou a aplicação de regras mais rígidas para impedir a circu-lação de veículos que poluem o ar no Estado. A partir deste ano, o teste passará a repro-var os maiores poluidores. Até agora, a emissão de gás era avaliada apenas de forma educativa, reprovando so-mente caminhões e ônibus. Os veículos que estavam des-regulados recebiam o selo de "inapto", mas continuavam a circular livremente. A visto-ria mais rigorosa a partir de agora, nos testes de emissão de gases em vistoriais anuais pelo Detran, consta de uma resolução do Conselho Esta-dual de Meio Ambiente (Co-nema). O plano é regularizar gradativamente esses veícu-los até 2016, ano das Olim-píadas,

Comarca de Duque de Caxias16/12/2011Cartório da 4ª Vara Cível 2243440-77.2011.8.19.0021 Requerimento de FalênciaHabilitante: S/A Industrias VotorantimHabilitado: L.s. Wal Comercio de Ferro Aco Ltda-me e outros

28/12/2011Cartório da 4ª Vara Cível2244333-68.2011.8.19.0021 Requerimento de FalênciaRequerente: Celmo Móveis e Decorações 2003 Ltda-ME Requerido: Companhia Ligna de Distribuicao (E1p6c1)

28/12/2011Cartório da 4ª Vara Cível2244334-53.2011.8.19.0021 Requerimento de FalênciaRequerente: Companhia Ligna de Distribuicao (E1p6c1)Requerido: Celmo Moveis e Decoracoes 2003 Ltda Me e outros

02/12/2011Cartório da 4ª Vara Cível2237486-50.2011.8.19.0021 Recuperação JudicialHabilitante: Fazenda NacionalHabilitado: Soldatec Montagens Industriais Ltda

16/12/2011Cartório da 4ª Vara Cível2243411-27.2011.8.19.0021 Requerimento de FalênciaHabilitante: Textil Leitão LtdaHabilitado: Stormy Industria de Roupas Ltda. e outros

16/12/2011Cartório da 4ª Vara Cível2243429-48.2011.8.19.0021 Requerimento de FalênciaHabilitante: Cesar Santos Lourenco da SilvaHabilitado: Servtop Serviços Tecnicos Construçao Civil e Topograia Ltda

06/12/2011Cartório da 4ª Vara Cível2238258-13.2011.8.19.0021 Requerimento de FalênciaHabilitante: Iq Solucoes e Quimicas S/AHabilitado: Litocoat Indust. e Com. de Tintas Ltda Me

requerimentos de falência ocorridos na baixada luminense em novembro de 2011.

Economista da FGV prevê inlação menor em 2012

O coordenador do Índi-ce de Preços ao Con-

sumidor Semanal (IPC-S), Paulo Picchetti, do Insti-tuto Brasileiro de Econo-mia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), acredita que o ritmo de in-lação em 2012 irá cair em comparação ao de 2011. No entanto, ele observa que neste começo do ano, como tradicionalmente ocorre, os gastos com os reajustes das mensalida-des escolares vão pressio-nar o orçamento domés-

tico. A previsão dele para o ano é que a taxa ique em 5,2%, praticamente o mesmo patamar previsto por analistas do mercado inanceiro para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pes-quisas Econômicas (Fipe), 5,22%, segundo o boletim Focus do Banco Central. A projeção para o IPC-S está abaixo da variação esti-mada pelos analistas para o Índice Nacional de Pre-ços ao Consumidor Amplo (IPCA), 5,32%.

Page 5: Edição Nº 89

5モ03 a 09 de Janeiro de 2012MERCADO & NEGÓCIOS

Crise reduz valor de empresasbrasileiras negociadas em bolsa

Embora a crise interna-cional tenha diminuí-

do o valor de mercado das empresas brasileiras nego-ciadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) este ano - de acordo com um estudo da consultoria Economática, divulgado dia 28, e considerando as cotações de terça-feira (27), as perdas das empre-sas brasileiras na bolsa su-peram R$ 206 bilhões - o presidente da Associação Brasileira das Compa-nhias Abertas (Abrasca), Antonio Castro, conia em um cenário favorável

em 2012. Na avaliação de Castro, a perspectiva é que a economia cresça, mas aquém do desejado. “Os indicadores de longo prazo não são aqueles que a gen-te gostaria”, disse. Para as empresas brasileiras nego-ciadas em bolsa de valo-res, a expectativa é positi-va, ressaltou. A retirada do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para in-vestidores estrangeiros é uma boa notícia. “Espero que seja permanente”.

Outro fator importante nessa direção, segundo o presidente da Abrasca, é a

percepção que os juros bá-sicos continuem em queda. “Historicamente, esses ju-ros muito altos colocaram uma mentalidade de curto prazo na cabeça de todos os empresários”. Castro considera que as iniciati-vas de fortalecimento do mercado de renda ixa e de compra de debêntures pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econô-mico e Social (BNDES) constituem “um empurrão a mais para instrumentos de prazo mais longo”.

Ele acredita, caso a de-manda cresça, que o va-

lor das empresas, dado pelo mercado, também vai evoluir. Esse crescimen-to, contudo, não ocorrerá em uma velocidade muito grande. Castro não tem dúvidas de que o Brasil continuará sendo um for-te atrativo para investi-mentos estrangeiros não especulativos. “As pers-pectivas de crescimento europeu e americano são muito pequenas. A gen-te sabe que eles investem muito na Ásia”. Citou o caso da China e da Índia, onde a taxa de poupança é elevada.

Grupo defende novas concessões do setor elétrico para redução de tarifas

O Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Uni-

versidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel-UFRJ) acredita que o principal as-sunto a ser debatido pelo setor, este ano, é a ques-tão das concessões que estão por vencer. O grupo defende a renovação das concessões. “Na avaliação do nosso grupo, o governo deve tomar uma decisão este ano, que é pela reno-vação. Nós sempre tínha-

mos analisado que o que pode ser o melhor para o setor elétrico é renovar e aproveitar essa oportunida-de única que o governo tem na mão de reforçar essa po-lítica de modicidade tarifá-ria”, disse à Agência Brasil o coordenador do Gesel, Nivalde de Castro.

O economista lembrou que a política de diminui-ção de tarifas vem sendo perseguida pelo governo por meio dos leilões de

energia, cuja maioria tem apresentado deságio. “O que prova que o leilão é um instrumento muito im-portante para a modicidade tarifária e a expansão do setor.” Ele reforçou que “o governo tem na mão uma oportunidade ímpar que é renovar [as concessões] e, certamente, propor al-terações nos contratos”. Segundo Castro, nesses novos contratos poderão ser inseridas cláusulas que

garantam benefícios para o consumidor, por meio da redução de tarifas. Para o economista, a renovação das concessões vai trazer benefícios a todos os con-sumidores brasileiros.

“O modelo do setor elé-trico é baseado em dois fundamentos: garantir a expansão das usinas hi-drelétricas e de linhas de transmissão, e garantir a modicidade tarifária”, des-tacou.

Estimativa de crescimento

da economia em 2012

cai para 3,3%

Analistas do mercado inanceiro consulta-

dos pelo Banco Central (BC) reduziram a proje-ção para o crescimento da economia em 2011 e neste ano. A estimativa para a expansão do Produto In-terno Bruto (PIB), soma de todas as riquezas produzi-das no país, caiu de 3,4% para 3,3%, em 2012. Para o ano passado, a projeção foi reduzida pela sexta semana seguida, ao passar de 2,9% para 2,87%. O Instituto Brasileiro de Geograia e Estatística (IBGE) divul-

gará o resultado do PIB de 2011 em março deste ano.

Essas projeções para o crescimento da economia estão no boletim Focus, publicação semanal elabo-rada pelo Banco Central (BC). Essa pesquisa tam-bém traz estimativas dos analistas para outros indi-cadores econômicos, como a produção industrial, que tem projeção de cresci-mento de 3,43%, este ano. A estimativa para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB pas-sou de 37,5% para 37,35%.

Presidenta Dilma:“Brasil transforma momento

de crise em oportunidade”

Em mensagem que foi ao no primeiro dia útil

de 2012 (2 de janeiro), a presidenta Dilma Rousseff avaliou que 2011 foi um bom ano e que o país está entrando em uma era de prosperidade. “Com plane-jamento e políticas acerta-das, estamos conseguindo proteger nossa economia, nossos setores produtivos e, sobretudo, o emprego dos brasileiros. Estamos transformando um momen-to de crise em um momento de oportunidade e entrando em uma nova era, uma era de prosperidade”, disse du-rante o programa semanal de rádio Café com a Pre-sidenta. Dilma lembrou que, no ano em que quase todos os países do mundo perderam empregos, o Bra-sil criou mais de 2 milhões de postos de trabalho, além de registrar crescimento com inlação baixa e juros

descendentes, distribuição de renda e diminuição das desigualdades sociais.

Sobre as perspectivas para o período que se ini-cia, a presidenta avaliou que 2012 será um marco de consolidação do mo-delo brasileiro de gover-nança. Segundo ela, o ano deve começar com menos tributos para mais de 5 mi-lhões de pequenas empre-sas e microempreendedo-res individuais, que terão crédito mais fácil e com juros mais baixos. Outro ponto destacado durante o programa é que, até 2014, a Caixa Econômica Fe-deral e o Banco do Brasil devem fazer investimentos de mais de R$ 125 bilhões no Programa Minha Casa, Minha Vida. Até o mo-mento, 341 mil moradias foram contratadas, 400 mil, entregues e 500 mil estão em obras.

Faperj destina R$ 6 milhões a micro e pequenas empresas

Micro e pequenas em-presas, inventores,

empresários e cooperati-vas que realizam projetos de inovação tecnológi-ca têm mais uma chance para conseguir o apoio da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pes-

quisa do Estado do Rio (Faperj) para seus pro-jetos. Vão até o dia 8 de março as inscrições para o edital "Apoio à inovação e difusão tecnológica no Estado do Rio de Janeiro - 2011". Ao todo, são R$ 6 milhões em recursos para

inanciar projetos inova-dores, com potencial de inserção no mercado ou alta relevância social, em setores de interesse para o desenvolvimento socio-econômico luminense e temas relacionados com o uso da inclusão digital em

empresas, visando à inte-ração e ao incremento da produtividade. Somente neste ano, a Faperj, com mais este edital, vai desti-nar mais de R$ 30 milhões para projetos de inovação tecnológica em micro e pequenas empresas.

Page 6: Edição Nº 89

6 モ03 a 09 de Janeiro de 2012MERCADO & NEGÓCIOS

Atualidade

País

Internacional

Caxias dá isenção de IPTU para moradores de áreas carentes

Duque de Caxias já começou a enviar

os carnês de pagamento do Imposto Predial e Ter-ritorial Urbano (IPTU) de 2012 para os contri-buintes. A Prefeitura está isentando de pagamento do imposto os imóveis localizados em áreas de-inidas como carentes e que tenham sido danii-cadas por enchentes e ala-gamentos em decorrência de chuvas. Esses imóveis afetados foram identiica-dos a partir de relatórios elaborados pela Defesa Civil Municipal. “A isen-ção será para imóveis afe-tados em sua estrutura e nas instalações elétricas ou hidráulicas, além da-queles que tiverem mó-veis ou eletrodomésticos

inutilizados”, explicou Ro-naldo Amichi, responsável pelo setor.

O calendário de venci-mento do imposto com as datas limites para cada tipo de pagamento também foi divulgou pela Assessoria Arrecadação Tributária. Aqueles que decidirem pa-gar em cota única poderão fazer de 6 a 10 de feverei-ro, dependendo do inal da inscrição municipal de cada imóvel. As mesmas datas valem para a primeira cota daqueles que optarem pelo pagamento parcelado. No caso do pagamento em cota única, imóveis com resi-dência cadastrados em local não pavimentado terão 20% de desconto. Imóveis com residência em local pavi-mentado têm 15% de des-

conto, enquanto imóveis sem residência, têm 10%.

O pagamento do im-posto pode ser feito em agências do Banco do Bra-sil e da Caixa Econômica Federal ou agências lotéri-cas. Aposentados ou pen-sionistas com mais de 65 anos, renda mensal de até dois salários mínimos e do-nas de um só imóvel com área construídas de até 100 m² estão isentos de pagar IPTU. O mesmo vale para portadores de certas do-enças crônicas, como ce-gueira, mal de Parkinson, AIDS, esclerose múltipla e hanseníase. A Diretoria da Receita da Secretaria Mu-nicipal de Fazenda funcio-na na Praça Roberto Silvei-ra nº 31, 1° andar, bairro 25 de Agosto.

Justiça bloqueia receita de

municípios da Baixada

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio

de Janeiro determinou o sequestro da receita de 15 municípios que não depositaram em juízo os valores de parte de seus precatórios judiciais, num valor total de cer-ca de R$ 2,8 milhões. O caso mais grave é o de Magé, que acumula dé-bitos de R$ 422,2 mil. A Baixada Fluinense teve duas outras cidades atin-gidas pela decisão: Ni-lópolis (com débitos de 110,2 mil) e São João de Meriti (R$ 124 mil). Os valores dizem respeito

a indenizações, benefícios previdenciários, salários, pensões e desapropriações, cujo pagamento foi deter-minado por decisões judi-ciais em última instância. Os primeiros beneiciados são portadores de doenças graves e pessoas com mais de 60 anos.

Antes de determinar o bloqueio, a Justiça intimou 48 municípios do estado a fazerem os depósitos judi-ciais. Pela emenda cons-titucional 62, de 2009, as prefeituras e os estados devem pagar anualmente 1/15 do montante da dívida até a quitação, em 15 anos.

Juro de cartões no Brasil é superior

à soma das taxas cobradas na AL

O juro do cartão de crédito no Brasil é

o mais alto na compara-ção com cinco países da América do Sul e o Mé-xico. É o que aponta uma pesquisa divulgada dia 2, pela Associação Brasilei-ra de Defesa do Consu-midor (Proteste). A soma das taxas dos seis países não chega ao valor médio dos juros cobrados pelas operadoras de cartão de crédito no Brasil. Segun-do a Proteste, o brasileiro que recorre ao inancia-mento por meio do cartão de crédito, o chamado de crédito rotativo, está sub-metido a uma taxa média de juros de 237,9% ao ano. Essa taxa é quase cinco vezes superior à da

Argentina, que aparece na segunda colocação e cuja taxa média de juros cobrada nas operações de cartão de crédito chega a 50% ao ano.

Atrás da Argentina apa-rece o Chile, com taxa média de 40,7%, segui-do pelo Peru, com taxa de 40%, o México, com taxa de 36,2%, e a Venezuela, com taxa de 29%. A menor taxa entre os países anali-sados foi a da Colômbia, com taxa média de juros de 28,5% ao ano no cartão

de crédito. Os cartões de crédito, de acordo com a associação, têm sido o maior fator de endivida-mento dos consumidores porque as taxas cobradas no rotativo se tornam im-pagáveis. Em dezembro, uma pesquisa divulgada pela Boa Vista, adminis-tradora do Serviço Cen-tral de Proteção ao Crédi-to (SCPC), apontou que, entre os inadimplentes do país, 64,1% têm dívidas no cartão de crédito.

Banco de Imagens

Banco de Imagens

Pré-Vestibular Social oferece 18 mil vagas

No Rio de Janeiro, um curso gratui-

to de preparação para o vestibular oferecido anualmente abriu inscri-ções para 18 mil vagas em 2012. O Pré-Vesti-bular Social é conside-rado uma oportunidade para muitos estudantes que não teriam con-dições de arcar com estudos extras para ga-rantir um lugar em uni-versidades públicas. O Pré-Vestibular Social foi criado no estado há nove anos e já atendeu mais de 110 mil alunos, segundo a Cecierj. Este ano, as vagas podem ser disputadas por qualquer pessoa que tiver conclu-ído o ensino médio ou estiver no último ano.

Embraer produzirá aviões para a Força

Aérea americana

A Força Aérea dos EUA anunciou que

assinou um contrato de US$ 355 milhões com a Sierra Nevada Corp., parceira da brasileira Embraer, para o forne-cimento de 20 aviões turbohélice A-29 Super Tucano para treina-mento e ataque ao solo. A outra opção para a Força Aérea norte-americana era o AT-6, produzido pela Hawker Beechcraft, que é um derivado de uma ae-ronave de treinamento atualmente usada pelos EUA. Um porta-voz da Força Aérea dos EUA, tenente-coronel Wes-ley Miller, disse que a avaliação dos aviões que disputavam a lici-tação "foi justa, aberta e transparente".

Aumento do mínimo vai injetar R$ 47 bilhões na economia

O aumento do salário mínimo vai injetar

R$ 47 bilhões na econo-mia brasileira, segundo cálculos do Departamen-to Intersindical de Esta-tística e Estudos Socio-econômicos (Dieese). O órgão divulgou uma nota técnica sobre os impac-tos na economia do novo valor do piso salarial na-cional, que começou a vigorar dia 1º de janeiro, passando dos atuais R$ 545 para R$ 622. Segun-do o Dieese, 48 milhões de pessoas têm sua renda vinculada ao valor do sa-lário mínimo e, portanto, serão diretamente benei-ciadas com o aumento. O governo também passará

a arrecadar R$ 22,9 bilhões a mais devido ao aumento do consumo causado pelo reajuste.GANHO - O Departamen-to Intersindical de Estatís-tica e Estudos Socioeconô-micos (Dieese) calcula que desde 2002 o salário míni-mo teve cresci-mento nominal de 211%, sal-tando de R$ 200 para os R$ 622. Descontada a inlação do pe-ríodo, o ganho real foi 65,96%. O percentual de aumento real de 2012 (9,2%) é o segundo maior na últi-

ma década, graças a Lei nº 12.382/2011 que prevê a restituição da perda da in-lação no ano anterior mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) apura-do no penúltimo ano pelo IBGE. Nota técnica do Die-ese estima que o novo mí-

nimo é “o maior valor real da série das médias anuais desde 1984”. O departamento também calcula que com o novo mínimo será possível comprar 2,25 cestas bá-sicas, a maior propor-ção desde 1979.

BB vai aumentar concessão de

crédito imobiliário em 2012

O Banco do Brasil (BB) pretende re-

forçar a concessão de crédito imobiliário em 2012. O banco deve fechar 2011 com um es-toque de R$ 7,7 bilhões em inanciamento de imóveis, o que represen-ta um aumento de 126% em relação aos R$ 3,4 bilhões de dezembro de 2010. Segundo o vice-presidente de Negócios de Varejo do BB, Paulo Caffarelli, ainda existe uma margem de R$ 5 bilhões para aumentar esse valor com recursos

da poupança, podendo passar de R$ 12 bilhões no próximo ano. “Passa-mos muitos anos sem ter inanciamento imobili-ário e ainda temos mar-gem para crescer”, disse Caffarelli, acrescentando que o país tem um déicit de 8 milhões de famílias sem casa própria. Com o crescimento acentuado, o BB conquistou a quinta posição em inanciamento imobiliário no país, ultra-passando o HSBC, e atrás da Caixa Econômica, Itaú Unibanco, Santander e Bradesco.

Nova reunião vai discutircrise na zona do euro

A chanceler alemã, Angela Merkel,

e o presidente fran-cês, Nicolas Sarkozy, agendaram para a se-mana que vem uma nova reunião para dis-cutir a crise na zona do euro. O primeiro encontro de 2012 com esse objetivo ocor-re depois de todos os países da União Euro-peia, com exceção da Grã-Bretanha, terem acordado, no inal de 2011, uma nova pro-posta para tentar esta-

bilizar a moeda comum.Comunicados da Ale-manha e da França in-formaram que a reu-nião tem o objetivo de preparar o terreno para as futuras cúpulas da União Europeia, quan-do os líderes tenta-rão avançar em novos acordos. Os preparati-vos ocorrem após ad-vertências, dentro da própria UE, de que este ano será difícil econo-micamente, ante a pre-visão de recessões nos países europeus.

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7モ03 a 09 de Janeiro de 2012MERCADO & NEGÓCIOS

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Balança Comercial teve superávitde US$ 29,8 bilhões em 2011

A balança comercial brasileira registrou

superávit de US$ 29,79 bilhões em 2011. O resul-tado é o maior desde 2007, segundo dados divulgados segunda-feira (2) pelo Mi-nistério do Desenvolvi-mento Indústria e Comér-cio Exterior. O saldo foi 47,8% superior ao regis-trado em 2010. De janeiro a dezembro do ano passa-do, as exportações soma-ram US$ 256 bilhões. O valor é 26,8% maior que o registrado no mesmo perí-odo de 2010. As importa-ções no período foram re-cordes, somando US$ 226 bilhões, aumento 24,5% ante o mesmo período do ano anterior. Nos 251 dias úteis do ano passado, as exportações icaram em US$ 256,041 bilhões, com média diária de US$ 1,02

bilhão. As importações to-talizaram US$ 226,251 bi-lhões, com média por dia útil de US$ 901,4 milhões.

No mês de dezembro, as vendas externas alcan-çaram US$ 22,129 bi-lhões, valor recorde para os meses de dezembro. O mesmo ocorreu com as importações que totaliza-

ram US$ 18,312 bilhões. Mesmo com os números positivos para os meses analisados, houve recuo de 7,6% e 21,4%, respecti-vamente, frente os resulta-dos analisados em novem-bro. Segundo a secretaria de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres, o decréscimo é atribuído

ao momento econômico de incertezas em relação à crise econômica. “Foi um mês importante para ex-portações e importações, e para o comércio exterior brasileiro. Destacamos queda no ritmo de expor-tações quando comparado a novembro é relexo do cenário internacional”.

Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr

Aumento da produção de grãos e de carnes

Projeções do Ministério da Agricultura para os

próximos 40 anos indicam que o Brasil deve aumen-tar sua produção atual de grãos em 88% e a de car-nes em 98%. A colheita de grãos, estimada em 159 milhões de toneladas para a safra 2011/2012, deve chegar a 299,5 milhões de toneladas em 2050. A pro-dução de carnes, que este ano totalizou 26,5 milhões de toneladas, será de 52,6 milhões de toneladas, de acordo com a previsão.

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