Edição número 1643 - 13 de janeiro de 2013

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Coveiros de Maceió têm até nível superior, mas não sabem escavar COVEIROS concursados acompanham prestadores de serviço para aprender o ofício, mas não demonstram nenhuma vocação ANA LUÍZA MARCOLINO, uma das idealizadoras do livro ADAILSON CALHEIROS SANDRO LIMA,‘“ SANDRO LIMA DOMINGO MACEIÓ - ALAGOAS 13 DE JANEIRO DE 2013 Nº. 1.643 R$ 3,00 EXEMPLAR DO ASSINANTE tribunahoje.com TRIBUNA INDEPENDENTE CHICO FILHO Aumento de vagas voltará a ser debatido O presidente da Câmara de Municipal de Maceió Chico Filho (PMDB) promete retomar o de- bate sobre o aumento do número de vereadores na Casa. Ele WDPEpP TXHU GH¿QLU XPD QRYD sede para o Poder e implantar o Portal da Transparência. PÁGINA 2 CODEPENDÊNCIA Como conviver com um familiar viciado em droga Dez atitudes básicas para con- viver com um familiar dependen- te químico sem afundar com ele na depressão estão listadas em um livro sobre codependência, escrito por três alagoanos. PÁGINA 16 JOVEM SOBREVIVE APÓS SER ARRASTADO 18 KM MAR ADENTRO O arapiraquense Daniel Ferreira Gomes credita a Deus ter sobrevivido no último dia de 2012, quando após entrar na foz do Rio São Francisco, em Piaçabuçu, foi arrastado SHOD FRUUHQWH]D TXLO{PHWURV PDU DGHQWUR (OH ¿FRX j GHULYD SRU VHLV KRUDV DWp FRQVHJXLU FKHJDU j ,OKD )XQLO em Pacatuba (SE), e ser ajudado por um pescador. PÁGINA 13 FAÇA UM ROTEIRO SUSTENTÁVEL NA COSTA DOS CORAIS Desfrutar das belezas e dos prazeres proporcionados por uma visita aos 11 municípios alagoanos que integram a APA Costa dos Corais sem destruir o meio ambiente é possível. O passeio pelas áreas mais bonitas e ricas em diversidade marinha da região pode ser acompanhado pelos moradores, que também são guias e conscientizadores dos visitantes PÁGINA 14 JOÃO LYRA ‘PSD VAI EM BUSCA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PARA AL’ PÁGINA 4 &ODVVLÀFDGRV QR FRQFXUVR FRP DPSOD YDQ- WDJHP VREUH RV FRQFRUUHQWHV GH QtYHO HOH PHQWDU D TXHP VH GHVWLQDULDP DV YDJDV RV QRYRV FRYHLURV TXH UHFpPDVVXPLUDP RV FDUJRV QRV FHPLWpULRV S~EOLFRV GH 0D FHLy WrP QtYHLV PpGLR RX VXSHULRU PDV QmR VDEHP PDQHMDU D Si QHP HVFDYDU H DOJXQV DWp WrP PHGR GH EDUDWDV 8P DGPLQLVWUD- GRU GH FHPLWpULR GL] TXH ID]HP ´FRUSR PROHµ PÁGINAS 9 e 10 Bom a parcialmente nublado com possiblidades de chuvas em áreas isoladas 04:43 2.2 10:51 0.1 16:56 2.3 23:15 0.0 Mínima 20º Máxima 30º Marés TEMPO TRÊS JOGOS VÃO FECHAR RODADA DO CAMPEONATO ALAGOANO PÁGINA 20 ESTUDO DIZ QUE CLASSE C É A QUE MAIS GASTA ALÉM DO QUE GANHA PÁGINA 17 ABUSO NO TRABALHO MÉTODOS UTILIZADOS POR EMPRESAS PODEM LEVAR A DOENÇAS MENTAIS PÁGINA 11 PESQUISA PESSOAS QUE TÊM OS OLHOS CASTANHOS SÃO TIDAS COMO ‘CONFIÁVEIS’ PÁGINA 12 POUPANÇA: 0,4134% DÓLAR COMERCIAL R$ 2,03 R$ 2,03 DOLAR PARALELO R$ 2,10 R$ 2,19 OURO: R$ 112,00 FINANÇAS

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Page 1: Edição número 1643 - 13 de janeiro de 2013

Coveiros de Maceió têm até nívelsuperior, mas não sabem escavar

COVEIROS concursados acompanham prestadores de serviço para aprender o ofício, mas não demonstram nenhuma vocação

ANA LUÍZA MARCOLINO, uma das idealizadoras do livro

ADAILSON CALHEIROS

SANDRO LIMA,‘“

SANDRO LIMA

DOMINGO

MACEIÓ - ALAGOAS 13 DE JANEIRO DE 2013

Nº. 1.643

R$ 3,00

EXEMPLAR DOASSINANTE

tribunahoje.com

TRIBUNAINDEPENDENTE

CHICO FILHO

Aumento de vagas voltará a ser debatidoO presidente da Câmara de Municipal de Maceió Chico Filho (PMDB) promete retomar o de-bate sobre o aumento do número de vereadores na Casa. Ele

sede para o Poder e implantar o Portal da Transparência. PÁGINA 2

CODEPENDÊNCIA

Como conviver com um familiar viciado em drogaDez atitudes básicas para con-viver com um familiar dependen-te químico sem afundar com ele na depressão estão listadas em um livro sobre codependência, escrito por três alagoanos.PÁGINA 16

JOVEM SOBREVIVE APÓS SER ARRASTADO 18 KM MAR ADENTRO

O arapiraquense Daniel Ferreira Gomes credita a Deus ter sobrevivido no último dia de 2012, quando após entrar na foz do Rio São Francisco, em Piaçabuçu, foi arrastado

em Pacatuba (SE), e ser ajudado por um pescador.

PÁGINA 13

FAÇA UM ROTEIRO SUSTENTÁVEL NA COSTA DOS CORAISDesfrutar das belezas e dos prazeres proporcionados por uma visita aos 11 municípios alagoanos que integram a APA Costa dos Corais sem

destruir o meio ambiente é possível. O passeio pelas áreas mais bonitas e ricas em diversidade marinha da região pode ser acompanhado pelos moradores, que também são guias e conscientizadores dos visitantes

PÁGINA 14

JOÃO LYRA

‘PSD VAI EM BUSCA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PARA AL’PÁGINA 4

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PÁGINAS 9 e 10

Bom a parcialmente nublado com possiblidades de chuvas

em áreas isoladas

04:43 2.2 10:51 0.1 16:56 2.3 23:15 0.0

Mínima

20ºMáxima

30º

Marés

TEMPO

TRÊS JOGOS VÃOFECHAR RODADA DO CAMPEONATO ALAGOANOPÁGINA 20

ESTUDO DIZ QUE CLASSE C É A QUE MAIS GASTA ALÉM DO QUE GANHAPÁGINA 17

ABUSO NO TRABALHO

MÉTODOS UTILIZADOS POR EMPRESAS PODEM LEVAR A DOENÇAS MENTAISPÁGINA 11

PESQUISA

PESSOAS QUE TÊM OS OLHOS CASTANHOS SÃO TIDAS COMO ‘CONFIÁVEIS’PÁGINA 12

POUPANÇA: 0,4134%

DÓLAR COMERCIALR$ 2,03 R$ 2,03

DOLAR PARALELOR$ 2,10 R$ 2,19

OURO:R$ 112,00

FINANÇAS

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PolíticaMACEIÓ - DOMINGO, 13 DE JANEIRO DE 2013POLÍTICA2

Câmara volta a falar sobre novas vagas Presidente do Legislativo Municipal, Chico Filho, estreia na política querendo modernizar a Casa de Mário Guimarães

SANDRO LIMA

Chico Filho vai em busca de parcerias para tentar levantar recursos em nome da nova sede da Casa

CADU EPIFÂNIOEDITOR DE POLÍTICA

Ele é o herdeiro de uma das famílias mais tradicionais

da política maceioense. Francisco Holanda Filho (PMDB) começa com o pé direito na política à frente da Câmara de Vereadores da capital e já promete modernizar o parlamento municipal com o objetivo de aproximá-lo mais da população.

Como prioridades tra-çadas, ele citou a nova sede e a instalação do portal da transparência na Casa de Mário Guimarães. Chico Filho confessou que é a favor do debate, amplo e democrático, seja qual for o tema, e em se tratando de assuntos polêmicos, assegurou que a questão do aumento do número de vereadores em Maceió retor-nará ao plenário, para que os vereadores deliberem. A pauta neste momento está em Brasília, para decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Tribuna Independente - de estrear na política já como presidente da Câmara Muni-cipal de Maceió?

Chico Filho - É um desa-

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T.I. - E lidar com a expec-tativa popular, aliada a sua própria, como é isso?

Chico Filho

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T.I. - -gura também um novo modo de administrar a capital?

Chico Filho

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T.I. - -nistrar?

Chico Filho -

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T.I. - Durante a negocia-ção da Lei Orçamentária para este ano já foi possível perce-ber algum tipo de manifesta-ção contrária as suas ideias, uma oposição ou algum tipo de boicote?

Chico Filho

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T.I. - A Câmara terá um

2013?Chico Filho -

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T.I. - E as missões para esta legislatura: nova sede e o portal da transparência?

Chico Filho

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O -nha para a disputa presidencial. Esse foi um dos assuntos da reunião do pré-candidato Aécio Neves com os economistas

tucanos há poucos dias, no Rio. O senador quer logo apresentar aos empresários seu projeto. O PSDB teme perder o timing porque esconde um erro: no início de 2010, os executivos dos cinco maiores setores do país tentaram por dois meses reunião com José Serra, mas ele não se decidia. Então apoiaram o PT.

Poder paulista Outro risco para Aécio é uma pré-candidatura de Geraldo Alckmin. Ele

No papoEm novembro, quando a coluna mencionou o cenário SP & Financia-dores para o senador, ele riu amarelo e disse que tudo é questão de conversa.

Almoço-famíliaO papo do almoço entre a presidente Dilma e os governadores Wagner (BA) e Eduardo Campos (PE) em Aratu não passou de intimidades familiares.

Salarinho O governo dá a ordem, mas nas cidades obedece quem quer. A des-

1.567, pesquisa recente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) revelada pela coluna mostra que 20% dos prefeitos não pagam este valor. E dão de ombros.

No vermelhoA pesquisa da CNM ouviu 4.773 dos 5.563 prefeitos do país – 85,8% do total. Outro dado devastador: 75% dos que assumiram a administração há duas semanas descobriram o saldo no vermelho.

Chacina de UnaíVai a julgamento em fevereiro a chacina de Unaí, ocorrida em 2004,

emboscada no Triângulo Mineiro. Nove foram indiciados por homicídio

Culpa do CódigoLá se vão 9 anos. Isso porque o então vice-presidente José Alencar, que foi ao local, pediu celeridade. O Código de Processo Penal permite os seguidos embargos da defesa.

Limpa A prefeitura de Caxias (RJ) cortou três mil comissionados e vai economi-

auditoria no caos das contas.

VergonhaHá dois anos o Brasil enfrentava a maior catástrofe natural, com mais de 900 mortos na região serrana do Rio. Até hoje os governos federal e estadual não ergueram novas casas e a maioria das famílias vive do Aluguel Social.

Lotadão Entidades do Fórum da Questão Penitenciária pediram à Comissão Interamericana de Direitos Humanos fechamento do Presídio Central de Porto Alegre, que extrapola capacidade em 233%. É porque não conhe-cem o Complexo de Bangu.

Crackers O erro da mídia nacional é focar São Paulo e Rio, enquanto o problema é nacional. Na quinta, cinco adolescentes entre 14 e 17 anos foram cha-cinados numa casa em Salvador. Investiga-se envolvimento com crack.

DEMorados O DEM é o único partido que ainda não escolheu seu líder na Câma-ra dos Deputados. Disputa entre Caiado (GO), Mendonça Filho (PE) e Efraim Filho (PB). Aliás, a legenda balança no governo Alckmin em SP.

Ponto Final Para comemorar 350 anos, os Correios promovem no dia 25 shows em cinco capitais. Aos vips que esperam convite, alerta: o Sedex não chega em dia.

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T.I. - Sobre a celeuma do aumento ou não do número de vereadores na Casa de Mário Guimarães, o sr. é contra ou a favor?

Chico Filho

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-Com Marcos Seabra e Vinicius Tavareswww.colunaesplanada.com.brcontato@colunaesplanada.com.brTwitter@leandromazzini

TRIBUNAINDEPENDENTE

ESPLANADALEANDRO MAZZINI - [email protected]

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CHICO FILHOPRESIDENTE DA CÂMARA DE MACEIÓ

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RENATO BUARQUECOLABORADOR

As eleições municipais de 2012 trouxeram um novo ânimo para

o Partido dos Trabalhadores (PT), no Estado de Alagoas. Isto, é claro, se levarmos em consideração o aumento no número de postulantes a cargos públicos que con-seguiram votação popular

nas suas cidades de origem.O primeiro dado relevan-

te, inerente a este contexto, está relacionado ao número de prefeitos eleitos nos mu-nicípios alagoanos. No pleito de 2008, apenas uma candi-data petista, a ex-prefeita de Anadia, Sânia Tereza Bar-ros, que devido ao seu supos-to envolvimento na morte do vereador Luiz Ferreira aca-bou não concluindo o man-dato.

Já no pleito do ano passa-do a agremiação partidária conseguiu eleger dois novos gestores. José Cícero Viera foi eleito em Inhapi e João Pereira da Silva escolhido pela população da cidade de Santa Luzia do Norte, am-bos com ampla militância

Trabalhadores.Além disso, o PT também

elegeu dois vice-prefeitos. Quanto aos vereadores 37 membros da legenda obti-veram êxito nas urnas em 2012, enquanto que em 2008, o número foi de apenas 23. E foi exatamente neste quesi-to, a eleição de vereadores,

que o partido conseguiu uma vitória relevante.

O Partido dos Traba-lhadores, após um pleito de vacância, pois em 2008, nenhum correligionário foi eleito de forma direta nas urnas, conseguiu alcançar uma cadeira na Câmara Mu-nicipal de Maceió (CMM), a Casa de Mário Guimarães, com a vitória do médico Clé-ber Costa. E Ricardo Barbo-sa? Ele entrou na legenda, após ser eleito pelo PSOL.

Em entrevista à Tribu-na Independente o novo verador petista por Maceió foi enfático ao dizer que o pleito de 2012 foi de grande valia para o PT, mas fez uma importante ressalva de que o processo de crescimento da legenda não pode voltar a estagnar.

Além disso, o membro do parlamento mirim de Maceió

apoio dos demais membros do partido, sobretudo na ca-pital, trabalhar para robus-

-ção nos próximos anos.

“Nós precisamos robuste-

que avançamos em 2012, mas não podemos relaxar. Temos que voltar a fazer com que o PT, em Alagoas e, fundamentalmente em Maceió, participe com maior veemência dos pleitos, dan-do assim notoriedade para o grupo e pensando nisso, pre-cisamos trabalhar e criar es-tratégias para dar uma iden-tidade ao partido”, salientou o vereador.

Outra ponderação sobre o momento do PT em Alagoas, mas em sentido controverso aos que os membros da le-genda vermelha menciona-ram anteriormente surge nesse questionamento. Se-gundo o cientista político Ranulfo Paranhos, a agre-miação, em termos locais ob-teve apenas um crescimento quantitativo, de acordo com os números das urnas.

Para o cientista político, o crescimento existiu, mas do ponto de vista nacional e até mesmo estadual foi

-sideração os avanços obtidos pelo PT, fora de Alagoas por outros partidos, dentro das fronteiras locais.

Ainda segundo o cientis-ta político, ao PT em Alago-as, falta uma identidade, ou mesmo um político que con-siga arregimentar eleitores e correligionários, o que ele chamou de “bandeira” para o partido.

Paranhos salienta ainda que, o processo de desgaste sofrido pelo PT, principal-mente junto à opinião públi-

ca, em função do esquema denominado “Mensalão” não chegou a afetar a imagem da legenda junto ao eleitorado de Alagoas. O Estado mais

uma ilha política, avessa ao resto do país.

“O crescimento é ine-gável, os números não mentem. Agora, o PT está crescendo em todo o país, e Alagoas não segue no mes-mo ritmo. Vários estados da Federação possuem gover-nadores, prefeitos e mem-bros da política com certa relevância petista e nós ain-da estamos alijados deste processo. Falta ao partido robustecer seus membros, fazer com que eles sejam notados virando bandeiras e criando identidades. Já em relação ao Mensalão, acre-

no cenário político daqui, principalmente porque o PT local não esteve diretamen-te ligado ao esquema e aos seus desdobramentos e isso não mexe com o nosso elei-torado”, pontuou Paranhos. (R.B)

ADAILSON CALHEIROS

ARQUIVO

Professor Ranulfo Paranhos acha que PT em Alagoas não tem identidade e não sofre com Mensalão

Pela primeira vez, PT de Alagoas consegue emplacar um deputado federal: Paulão assumiu a vaga

DESAFIO

Paulão, um novo paradigma para o PT

EM ALAGOAS

Legenda em busca de identidade

As mudanças advindas das eleições do ano passa-do não restringiram as mu-danças nos grupos políticos apenas dentro das fronteiras do Estado de Alagoas. Com a eleição de três deputados federais, como prefeitos de cidades alagoanas; Rui Pal-meira do PSDB, em Maceió, Célia Rocha, do PTB, em Arapiraca e principalmente Joaquim Beltrão, do PMDB, em Coruripe, uma nova bre-cha se abriu para o PT.

Com a saída de Beltrão da Câmara dos Deputados, o primeiro suplente de sua coligação, Paulo Fernando dos Santos, o Paulão, não só ingressou no Congresso Na-cional como se tornou o pri-meiro deputado federal do Partido dos Trabalhadores, pelo Estado de Alagoas.

Para o novo membro da bancada federal, que con-versou com a reportagem, além de ser um fato históri-co para a política local, sua ascensão à Câmara dos De-putados, em Brasília, deve representar a quebra de um paradigma, no tocante a re-presentatividade do Estado, na capital federal.

Paulão fez questão de sa-lientar que, mesmo com um tempo reduzido de mandato estará empenhado em conse-guir novos investimentos e a liberação de recursos fede-rais para o Estado de Alago-as, tanto por meio de emen-das próprias, ou por meio de acordos com os demais mem-bros da bancada federal.

“Tenho que trabalhar em ritmo acelerado, pois só terei dois anos de mandato, por isso não posso perder muito tempo em Brasília. Sei do passo importante que estou dando para o meu Partido”, frisou. (R.B)

sabe que a responsabilida-de de carregar Alagoas, em Brasília, nas hostes petistas, é uma atribuição honrosa. “Agora, somos governo, a res-ponsabilidade é ainda maior”, disse o parlamentar.

Ele reconhece ainda que o partido dispõe da maior ban-cada federal, com 89 deputa-dos federais, e nesse contexto, salientou Paulão, vai utilizar a humildade como arma para abrir caminhos para Alago-as. “Conheço a legislação, os caminhos e vamos lutar para trabalhar por Alagoas”, com-pletou.

“Sei que posso abrir novas portas, levando em conside-

meu trânsito com os demais membros do PT e isso deve facilitar os acordos, para a liberação de projetos e ver-bas para obras, por exemplo. Além disso”, salientou Pau-lão.

Joaquim Brito, presidente da sigla no Estado, reforça a missão do novo parlamentar federal. “Os recursos podem vir principalmente no tocante a Infraestrutura, a Educação e a Saúde, e com ele no Con-gresso, poderemos ter mais

-ção destas verbas. Vamos tra-balhar para mantê-lo na Câ-mara Federal e, além disso, fazer com que nosso partido tenha uma identidade daqui por diante”, disse Brito.

GENOINOPaulão fez questão de de-

o deputado federal José Ge-noino (PT/SP), condenado por corrupção da Justiça. “Ele é meu amigo de luta”, pontuou.

JOAQUIM BRITO

‘Já podemos disputar eleições majoritárias’, diz

APENAS

Para cientista, crescimento do PT foi quantitativo

O presidente do PT em Alagoas, Joaquim Brito, também foi enfático ao dizer que a legenda está mais for-te no Estado. Para ele, o mo-mento é propicio para que uma identidade seja criada junto à população local, para que a agremiação continue crescendo no que diz respei-to à notoriedade.

Brito corroborou ainda com a opinião de que o PT de Alagoas tem muito a crescer com o ingresso de Paulão na Câmara Federal, principal-mente porque o Estado é de-pendente de recursos oriun-dos da União e que com um membro efetivo da legenda no Congresso esse processo de captação de verbas pode

se dar de maneira mais céle-

Outro aspecto importan-te pelo presidente estadu-al do PT é o de que, após o pleito de 2012 a legenda já dispõe de meios para cogi-tar entrar com mais força nas eleições majoritárias, principalmente no processo eletivo de 2014, que já se

aproxima.“As eleições de 2012 fo-

ram boas para nós. Ganha-mos musculatura e forta-lecemos ainda mais nossas alianças. Já chegamos a um ponto satisfatório, ló-gico, precisando melhorar, que nos permite entrar com mais força em eleições ma-joritárias, sem descartar o

pleito de 2014. Quanto ao deputado Paulão. Alagoas ganhou um homem comba-tivo, de militância, que pode acrescentar muito ao nos-so quadro político, com sua atuação em Brasília. Além disso, nós sabemos que o Estado precisa muito das verbas federais”, completou o presidente. (R.B)

2013: o ano em que o PT de AL pode reescrever sua históriaBom momento: Partido dos Trabalhadores ganha novo ânimo em Alagoas após a eleição de 2012

MACEIÓ - DOMINGO, 13 DE JANEIRO DE 2013 POLÍTICA 3 TRIBUNAINDEPENDENTE

Page 4: Edição número 1643 - 13 de janeiro de 2013

Segundo João Lyra,

NESTA DIREÇÃOUm 2013 com mais ações e projetos

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Beto Baía-

BNB E BANCADAParceria que pode dar certo

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A santa carioca

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Estátua de Pelé

“Rei Pelé”-

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O gás do Agreste

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O gás do Agreste 2

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Caveirões do papa

Caveirões do papa 2

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2013POLÍTICA4 TRIBUNA

EDITORIA DE POLÍTICA

Após balanço feito das atividades de-senvolvidas em

2012 pelo Partido Social Democrático (PSD), novas perspectivas começam a ser traçadas para este ano, visando, em primeiro lu-gar, uma maior produção na Câmara de Deputados, em Brasília; e também o trabalho regional, envolv-endo prefeitos e vereadores eleitos nas últimas eleições.

Com o pleito, 26 deputa-dos renunciaram ao manda-to para assumir prefeituras em diversos municípios do país, sendo três de Alagoas. A expectativa, no entanto, é que mesmo com a troca de um número considerável de parlamentares, os planos referentes ao andamento dos trabalhos na Câmara possam transcorrer normal-mente.

Composta por 50 depu-tados em exercício, e outros cinco entre licenciados e su-plentes, o PSD possui repre-sentantes de 18 estados bra-sileiros, formando a terceira maior bancada da Câmara.

Responsabilidade que re-

que buscam um conteúdo programático para 2013, que sirva de base para discussão

crescimento econômico sus-tentável com redução das desigualdades.

Para o deputado federal João Lyra, que preside o par-tido no Estado de Alagoas, uma das principais caracte-rísticas do PSD é o diálogo. “Temos um canal aberto com a população, e a prova disso está no resultado das elei-ções”, comentou JL.

A vitória de Beto Baía no município de União dos Pal-mares foi citada pelo depu-tado como exemplo de supe-ração. “O que antes parecia impossível, foi revertido com muito trabalho e boas pro-postas”, disse.

“O povo palmarino en-tendeu e deu seu voto de

Lyra.4ª FORÇAUm ano após seu regis-

-rior Eleitoral (TSE), o PSD

a quarta força política do

do PMDB, PSDB e PT. João Lyra

EM 1º LUGAR

Vítimas da seca e desabrigados

DESEMPENHO

Percentual de eleitos foi de 45,3 %

Para este ano, o PSD deixou alguns projetos que, se aprovados, vão interferir diretamente na vida do ci-dadão comum alagoano. Por parte do governo federal, se-rão colocados em prática al-guns dos benefícios conquis-tados anteriormente, como a implementação de progra-

-cais do Banco do Nordeste, a

o valor da energia elétrica consumida, principalmente pelas empresas e indústrias sediadas na região, a refor-

ma e a ampliação da capa-cidade do Porto de Maceió, entre outras ações.

O depuado federal João Lyra já deixou claro que participará efetivamente de importantes debates já em fevereiro, como a possível suspensão da proibição de cigarros com sabor no Bra-sil. O veto foi uma medida de saúde pública feita pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), para, sobretudo, afastar crianças e adolescentes do consumo desses produtos.

Esse restrição é defendi-da porque pesquisas mun-diais mostram que o consu-mo dos cigarros com sabor tende a causar dependência mais rápida do que os cigar-ros tradicionais.

PRIMEIRO LUGARA prioridade, no entan-

to direcionada pela direção partidária, é para temas ligados aos fenômenos cli-máticos tão presentes no Nordeste brasileiro e à me-lhoria do Indica de Desen-volvimento Humano (IDH) do sertanejo.

“Ou sofremos com a es-tiagem prolongada, causan-do a morte de animais e a perda das lavouras ou com as fortes chuvas, que quan-do chegam levam tudo que encontram pela frente”, ar-gumentou o parlamentar.

“O governo federal já des-tinou recursos para socorrer às vítimas da seca e ao agri-cultor, mas precisamos de programas que visem a pre-venção no caso de enchentes e alternativas caso as chu-vas não alcancem o Sertão”, defendeu João Lyra. (EP)

Considerando o cenário nacional, o PSD foi o partido que elegeu o maior percentu-al de seus candidatos (45,3%)

-tos no primeiro turno, dispu-tando ainda o segundo turno em cidades como Florianó-polis, Blumenau, Joinville e Londrina. Em Alagoas, além de União dos Palmares, Bar-ra de Santo Antonio, Girau Ponciano, Jacuípe, Marago-

Camaragibe e Satuba, tive-ram prefeitos eleitos pela legenda. O PSD também ele-

geu mais de 4.600 vereado-res, sendo 74 deles de terras alagoanas.

De acordo com João Lyra, 2012 foi um ano de grandes conquistas não só para Ala-goas, como para o Nordeste, de maneira ampla. A banca-da formada por representan-tes dos estados que formam a região atuou na criação de leis e medidas provisórias que visavam os problemas mais crônicos que são típicos dela. “Os recursos referentes à seca foram amplamente discutidos, além de receber-

mos o secretário nacional de Irrigação do Ministério da In-tegração, Guilherme Orair, para encontrarmos juntos so-

efeitos da estiagem em gran-de parte do território nordes-tino”, explicou João Lyra.

Outra conquista impor-tante foi a liberação dos re-cursos para as obras da Ro-dovia Presidente Lula, ou Ecovia Norte, que ligará os bairros do Benedito Bentes e Guaxuma. Os recursos – cer-

parte da emenda do deputa-

do, visando a conclusão da

-tisfeito com o que já conquis-tamos até aqui, no entanto, ainda há muito mais a se

emenda. A ampliação de parcerias

-tados e o Banco do Nordes-te (BNB), visando políticas de desenvolvimento para os municípios com baixo Índice de Desenvolvimento Huma-no (IDH) é um dos objetivos previstos para 2013. (EP)

Page 5: Edição número 1643 - 13 de janeiro de 2013

1ª VEZNo primeiro teste, sigla passouPara o líder do PSD na Câma-ra dos Deputados, Guilherme Campos (SP), o partido é o grande vitorioso das eleições de 2012 e saiu fortalecido em di-versos estados. Campos citou a Bahia, com 70 prefeitos eleitos; Santa Catarina, com 56; Mato Grosso, com 39; e Amazonas, com 23. “Todo o processo de formação do PSD foi muito intenso, sendo recompensado agora nas eleições. O partido se consolidou como o quarto par-tido que mais elegeu prefeitos, em cidades importantes”, disse.

Gestões do PSD encaram início difícilEm União dos Palmares, Girau do Ponciano, Satuba e Barra de Santo Antônio, situação administrativa é complicada

EDITORIA DE POLÍTICACOM ASSESSORIA

Importantes municípios localizados no interior de Alagoas e região metro-

politana de Maceió possuem características bem pareci-das. Barra de Santo Antonio, Girau do Ponciano, Satuba e União dos Palmares serão administradas pelos próxi-mos quatro anos por pre-feitos do PSD que lutaram por anos, para conseguir chegar até a liderança.

A semalhança não para por aí. Com a vitória nas ur-nas, eles assumiram o cargo no Executivo, encontrando a máquina administrativa com problemas que vão des-de atrasos salariais até de-núncias de fraude e má uti-lização de dinheiro público, deixados por antigas gestões.

Beto Baía, prefeito de União dos Palmares, decla-rou em discurso que esperou 12 anos para liderar o muni-cípio conhecido pelo histórico Quilombo dos Palmares e pelo cultivo de cana de açú-car em seu território.

“O que encontrei foi um caos, principalmente na área da saúde”, declarou.

Com situação de emer-gência decretada após cons-

tatar as condições da pre-feitura, Beto tenta colocar as necessidades em ordem e traçar prioridades. “São tan-tas as pendências que preci-samos entender o que é mais urgente e colocar em práti-ca”, disse o gestor.

“De início, já conseguimos garantir gratuidade para os estudantes que estudam em Maceió, pois as férias já estão acabando”, explicou Baía.

Em Girau do Ponciano, após receber a prefeitura do antigo gestor sem nenhuma prestação de contas, Fabio Aurélio, o Fabinho, ainda teve que lidar com o arrom-bamento de uma de suas secretarias e a violação de vários documentos. Um bo-letim de ocorrência foi regis-trado pela polícia, mas não há sequer pistas de quem possa ter praticado o ato de vandalismo.

Para o prefeito, isso é o combustível que ele preci-sava para trabalhar ainda mais. “Não vamos nos in-timidar com esse tipo de crime, queremos marcar a história da cidade com uma administração que observa a vontade e necessidade dos moradores de Girau”, disse Fabinho.

DIVULGAÇÃO

Prefeito Fabinho se disse mais motivado para trabalhar por Girau

DRAMA

Em Satuba, é começar tudo do zeroJá em Satuba, o prefei-

to Paulo Acioly declarou ter encontrado não “uma pre-feitura, mas um lixo”. A de-claração forte publicada com exclusividade pela Tribuna Independente correu a im-prensa e manifestou o nível de indignação que o atual prefeito está, com o patamar da desorganização deixada pelo ex-prefeito.

Paulo Acioly sabe da mis-são que tem pela frente. O

-car as contas em dia.

“Não há registro, sequer ordem de documentos indis-pensáveis para administrar”, desabafou o gestor satuben-se.

“Começar do zero é mais fácil que procurar informa-ções, já que nem nos com-putadores da prefeitura en-contramos históricos úteis”, acrescentou Paulo Acioly.

Para o deputado federal João Lyra, presidente esta-dual do PSD, o diálogo aber-to entre os candidatos e seus eleitores, principalmente os

mais humildes, proporcionou uma vitória histórica nas ur-nas. “As pessoas acreditaram na mudança e deram seu

eleitos responderão à altura, durante sua gestão”, falou.

Jacuípe, Maragogi, Mari-bondo e Matriz do Camaragi-be também fazem parte das conquistas do PSD nas urnas

sua presença não só em Ala-goas, mas em todo o Brasil.

“Estarei na Câmara bus-

cando recursos e sugerindo

o Estado como um todo, mas ter um prefeito com a mesma linha partidária abre portas de desenvolvimento para essas cidades, que muitas vezes precisam apenas que seus representantes públicos cuidem delas com amor”, de-clarou o parlamentar. “E no que depender no PSD, Ala-goas só tende a crescer e cui-dar de sua gente, que é o seu maior patrimônio”, concluiu João Lyra. (EP)

Sentido! Não senhor!

O os antigos rivais são os mesmo este ano – falamos dos fatores internos – com muito “cacique para pouco índio”. Longe da mídia,

Luiz Otavio Gomes, depois de fragilizado ressurge com tons em ‘sol maior’, e sabe que dentro do grupo sua voz de comando já não ressoa mais como em tempos de outrora.

Falando nisso...... Sem nunca ter despontado para disputar cargos públicos, Luiz Otávio Gomes sabe que, da mesma forma que para tudo existe uma primeira vez, em 2014 ingressará como primeiro suplente de Teotonio Vilela na candidatura dele ao Senado. Há quem duvide.

Posse marcada

Toledo ligou pessoalmente para o presidente da Câmara dos Deputa-dos, Marco Maia, que delegou Rose de Freitas para proceder as normas regimentais.

Pode trocar?Como já noticiamos o senador Benedito de Lira sonha ardentemente com a Secretaria de Estado da Saúde. Tendo indicado seus apadrinha-dos para Educação e Assistência Social, o senador pepista já propôs até uma troca, que não foi aceita pelo govenrador.

Quero nãoO governador Teotonio Vilela teve uma demorada reunião com seu vice, Thomaz Nonô. Na mesa tinha água, suco e café, e a proposta para o democratas indicar o nome para assumir a Secretaria de Saúde. Nonô agradeceu e disse que não desejaria nenhum cargo.

Perguntar não ofendeSerá que este ano a Prefeitura de Maceió vai promover o tradicional

Visita religiosaEncerra-se hoje a tradicional festa de Bom Jesus dos Navegantes em

-tamente com o senador Renan Calheiros. O prefeito Marcius Beltrão

Sem acordoNão coloque na mesma mesa a diretoria do bloco carnavalesco Pinto da Madrugada e a organização do camarote Maceió na folia. O clima

Na rua

carnavalesco nasceu na rua e que não aceitará a privatização como querem fazer.

Corda bambaA atual secretária municipal de Educação de Marechal Deodoro, Flávia Célia, mesmo tendo sido mantida no cargo pelo prefeito Cristiano Ma-theus, tem enfrentado resistência dentro do grupo governista.

AtrasadaJulgada como técnica, Flávia Célia trata com ‘mão-de--ferro’ a categoria que observa que sua gestão anda comprometendo a educação muni-cipal. Dizem à boca miúda que a desatenção e o atraso para chegar à cidade são os fatos mais corriqueiros.

Semana agitadaA dobradinha Tribunal de Justiça e Ministério Público começará a sema-na causando alvoroço para gestores alagoanos. Mais operações estão programadas, comenta-se que além de apreensão de provas, prisões poderão acontecer.

Tratamento diferenciadoDurante café da manhã alguns políticos comentavam em tom de re-volta: “Que essas operações demonstram ser parciais, pois o alvo são prefeitos que foram contra o Governo do Estado”. Particularmente eu discordo.

Aqui nãoUm evento na cidade de Maceió (AL) vem causando polêmica na capital alagoana. A contratação da banda de pagode New Hit, para o evento Play’s Fest, indignou moradores e integrantes do movimento Coletivo Feminista Independente de Maceió. Os nove integrantes da banda baia-na estão sendo processados por estuprar dentro do ônibus da banda duas fãs adolescentes depois de uma apresentação na cidade de Ruy Barbosa (BA), em setembro de 2012.

CotidianoLININHO NOVAIS - [email protected]

MACEIÓ - DOMINGO, 13 DE JANEIRO DE 2013 POLÍTICA 5 TRIBUNAINDEPENDENTE

Page 6: Edição número 1643 - 13 de janeiro de 2013

Opinião

FILIADO AO

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OLÍVIA DE CÁSSIA CORREIA DE CERQUEIRA

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Filósofo, cientista político e professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), onde coordena o Laboratório de Políticas Públicas

MACEIÓ - DOMINGO, 13 DE JANEIRO DE 2013OPINIAO6 TRIBUNAINDEPENDENTE

Emprego em alertaEm comparação a outros países, o

Brasil tem sido um verdadeiro oásis em matéria de emprego. Enquanto

os espanhóis amargam um desemprego de 25%, entre nós, a taxa é menor do que 5%. O grande gargalo por essas terras é a falta de mão-de-obra especializada.

Porém o que se espera para 2013, dian-te do cenário industrial é que a geração de novos postos de trabalho nesse setor

nota alguns segmentos. As indústrias brasileiras vêm per-

dendo competitividade a passos largos. No que tange ao fator trabalho, o Bra-sil apresenta um dos mais altos custos unitários do mundo em decorrência de aumentos explosivos da remuneração, da baixa produtividade e do avassalador intervencionismo das leis e da Justiça do Trabalho no campo trabalhista. Resumo: a disparada do custo do trabalho brasi-leiro já assusta os investidores, segundo o economistra Celso Pastore.

Os entraves sistêmicos que provocam

-tica, tributos e burocracia sufocantes, re-gulação imprevisível, educação de baixa qualidade e minguados investimentos em inovação.

-ses setores resulta na a crise externa e na determinação da baixa competitivida-de das nossas indústrias.

Nos últimos meses alastrou-se a per-cepção de que o Brasil deixou de ser a bola da vez por ser pouco competitivo, em especial, na indústria. Com o desca-samento acelerado entre o custo do tra-balho - que explode - e a produtividade - que permanece estagnada -, é difícil vi-sualizar um cenário de crescimento sus-tentável no campo do emprego industrial em 2013. O comércio e os serviços ainda respondem por um bom volume de em-pregos graças ao crescimento da massa salarial que leva muitas pessoas a con-sumir. Portanto, ao contrário dos demais anos, este 2013 será de alerta no quesito emprego.

Argentina e Brasil conquis-taram a autonomia, no primeiro quartel do século XIX, em si-tuações opostas, embora tendo como adversário comum o luso--espanholismo.

O pragmatismo portenho foi além. No Cabildo de 22.05.1810, maioria das 200 pessoas presen-tes considerou caduco o vice-rei-nado, nomeado pela Espanha; uma Junta Governativa deveria ser eleita pelo povo.

Houve vozes discordantes, chamados de carlotistas, que defendiam o nome de Carlota Joaquina, irmã de Fernando II, para conciliação dos ânimos con-trariados, estendendo seu reina-do àquelas bandas.

Pipocaram golpes e contra-golpes, nas regiões que não que-riam aceitar Buenos Aires, como mentora central da Confedera-ção. Liderança e ousadia sobra-vam no jovem José San Martin, recém-chegado da Europa. In-sistia na declaração de indepen-dência, já. A

estratégia militar consistia nas expedições ao Chile e Peru,

visando liberá-los do domínio castelhano. Os debates, no Con-gresso Geral de Tucumán, gira-ram em torno da organização do governo.

São episódios da história que ajudam aos segmentos atuais da estrutura federativa a pensarem na soberania do país. A ascensão do “kurchnerismo” à Casa Rosa-da nos parece ter essa visão, ain-da que tímida.

A edição de medidas de impac-to internacional, como a expro-priação dos recursos hidrocar-bonetos, entregues à privatizada YPF, que vinha se convertendo em holding do petróleo; e a “Ley de Medios”, que pretende de-mocratizar os meios de comu-nicação, sob tutela do oligopólio Clarín, são pedras nos sapatos da presidente Cristina Kirchner.

A opositora CGT explora que são postas na conta dos tra-

econômica. São maquinações assimiladas da cartilha do Pen-tágono, ardil que vem adotando, especialmente na comunidade latino-americana.

O argentinazo da “Plaza de Mayo”, de 19 de dezembro úl-timo, a deixou politicamente aquecida. Lotada, lá estavam obreiros, da ativa e aposentados, unidos e organizados, dando res-

-determinação, apesar de deixa-rem patentes lamúrias salariais.

Dessa forma, o Brasil do PT não procurou recuperar as ações da Petrobrás, cedidas ao capital estrangeiro, além de deixarem à revelia o poder nacional da mí-dia em conglomerado de poucas empresas.

Dá a entender a volta do bo-nifacismo, de séculos atrás, se-gundo o qual nossa separação era admitida, conquanto não perdêssemos os laços patriarcais para com Portugal.

Natural que em ambos os pa-íses haja o divisionismo, mas no nosso, a aparente calma nasce da fragmentação partidária e das representações trabalhistas,

-tos da redemocratização, o que nos deixam bastante acomoda-dos.

A imprensa brasileira está sob risco de desaparição e, de ime-diato, da sua redução à intrans-cendência, como caminho para sua desaparição.

Mas ao contrário do que ela

vêm de fora – de governos “auto-ritários” e/ou da concorrência da internet.

Este segundo aspecto concorre para sua decadência, mas a ra-zão fundamental é o desprestí-gio da imprensa, pelos caminhos que ela foi tomando nas últimas décadas.

No caso do Brasil, depois de ter pregado o golpe militar e apoiado a ditadura, a imprensa desembocou na campanha por Collor e no apoio a seu governo, até que foi levada a aderir ao movimento popular de sua der-rubada.

O partido da imprensa – como

uma executiva da FSP – encon-trou em FHC o dirigente politi-co que casava com os valores da mídia: supostamente preparado pela sua formação – reforçando a ideia de que o governo deve ser exercido pela elite -, assumiu no Brasil o programa neoliberal que já se propagava na América Latina e no mundo.

Venderam esse pacote impor-tado, da centralidade do mer-cado, como a “modernização”, contra o supostamente superado papel do Estado.

Era a chegada por aqui do “modo de vida norteamericano”, que nos chegaria sob os efeitos do “choque de capitalismo”, que o país necessitaria.

O governo FHC, que viria para instaurar uma nova era no país, fracassou e foi derrotado, sem pena, nem glória, abrindo

caminho para o que a velha im-prensa mais temia: um governo popular, dirigido por um ex-líder sindical, em nome da esquerda.

A partir desse momento se produziu o desencontro mais profundo entre a velha imprensa e o país real.

Tiveram esperança no fracas-so do Lula, via suposta incapa-cidade para governar, se lan-çaram a um ataque frontal em 2005, quando viram que o go-

tiveram que se render ao sucesso de Lula, sua reeleição, a eleição de Dilma e, resignadamente, aceitar a reeleição desta.

Ao invés de tentar entender as razões desse novo fenômeno, que mudou a face social do país, o rejeitou, primeiro como se fos-se falso, depois como se se assen-tasse na ação indevida e corrup-tora do Estado.

A velha mídia se associou dire-tamente com o bloco tucano-de-mista até que, se dando conta, angustiada, da fragilidade des-se bloco assumiu diretamente o papel de partido opositor, de que aqueles partidos passaram a ser agregados.

A velha mídia brasileira pas-sou a trilhar o caminho do seu suicídio.

Decidiu não apenas não enten-der as transformações que o Bra-sil passou a viver, como se opor a elas de maneira frontal, movida por um instinto de classe que a

-grado que o país tem: racismo, discriminação, calunia, elitismo.

Não há mais nenhuma dife-rença entre as posições da mídia – a mesma nos principais órgãos – e os partidos opositores.

A mídia fez campanha aberta para os candidatos à presidência

do bloco tucano-demista e faz oposição cerrada, cotidiana, sis-temática, aos governos do Lula e da Dilma.

Tem sido a condutora das campanhas de denúncia de su-postos casos de corrupção, tem como pauta diária a suposta

dois eixos da campanha partidá-ria da mídia.

Certamente a internet é um fator que acelera a crise termi-nal da velha mídia. Sua lenti-dão, o fato de que os jovens não leem mais a imprensa escrita, favorece essa decadência.

Mas a razão principal é o sui-cídio politico da velha mídia, tornando-se a liderança oposito-ra no país, editorializando suas

sendo totalmente antidemocráti-ca na falta de pluralismo sequer nas páginas de opinião, assu-mindo um tom golpista histórico na direita brasileira.

Caminha assim inexoravel-mente para sua intranscendên-

Faz campanha, em coro, con-tra o governo da Dilma e contra o Lula, mas estes têm apoio próxi-mo aos 80%, enquanto irrisórias cifras expressam os setores que assimilam as posições da mídia.

Uma pena, porque a imprensa chegou a ter, em certos momen-tos, papel democrático, com certo grau de pluralidade na história do país.

Agora, reduzida a um simu-lacro de “imprensa livre”, anco-rada no monopólio de algumas famílias decadentes, caminha

sob o impacto da falta de credi-bilidade total.

Uma morte anunciada e me-recida.

O ano de 2013 começa com muita agitação no cenário po-lítico alagoano. Os prefeitos que assumiram o cargo pela primeira vez estão tendo que começar do zero, para admi-nistrar; muitos deles por falta de material de expediente e pela verdadeira bagunça en-contrada nos prédios públicos; por isso, decretaram estado de emergência nas prefeituras.

Tem gente que assume cargo público e acha que pode fazer o que quer, como se estivesse em casa. Trata o patrimônio de forma irresponsável e quando sai faz questão de deixar tudo desarrumado para quem for to-mar conta.

Muitos gestores deixaram as prefeituras em uma situa-ção de “total descontrole ad-ministrativo” e não disponibi-lizaram todas as informações necessárias para o processo de transição, impossibilitando o conhecimento da realidade ad-ministrativa do município.

No ano passado, vários pre-feitos foram indiciados por denúncias de improbidade ad-ministrativa, por superfatu-ramento nos produtos da me-renda escolar e mesmo assim

alguns deles se reelegeram, apesar dos processos e brigas na Justiça.

A improbidade administra-tiva está prevista na Lei Fe-deral n° 8429/92. Segundo a Constituição do País, “as dis-posições desta lei alcançam

como agentes públicos, na ad-ministração direta, indireta e fundacional, ainda que transi-toriamente, com ou sem remu-neração”, diz o texto.

Apesar dessas sérias ques-tões, muitos políticos já se mo-bilizam para as eleições de 2014 e já descarregam munições em seus possíveis adversários. Mal saímos de uma eleição munici-pal e lá vem outra disputa, por eleição federal e estadual.

-tos e administradores incluiu a reconstrução da imagem das prefeituras envolvidas em es-cândalos de corrupção. Segun-do alguns gestores, as gestões passadas deixaram uma he-rança maldita.

Além do caos administrativo e do sucateamento da máquina pública, há denúncias de falta de planejamento, o sucatea-mento das unidades de saúde,

o descontrole nos gastos pú-blicos, a ausência de recursos para obras em andamento.

Outro problema é que já na segunda semana do ano, médi-cos cirurgiões que trabalham como prestadores de serviços nos hospitais ameaçam se des-ligar do Estado, devido à crise na Saúde, que atinge postos e ambulatórios da rede pública prejudicando a população mais carente.

No ‘frigir dos ovos’, quem sai perdendo com o caos adminis-trativo, a falta de compromisso com o que é público e as polí-ticas públicas é a população menos assistida. Nas escolas, já se anuncia acampamento na porta das unidades, muitos dias antes de terem início as matrículas estudantis.

Os números da violência aumentam a cada dia, no no-ticiário, apesar do anúncio da diminuição nos casos. É fácil se maquiar números. Vamos torcer para que os novos ges-tores encarem a tarefa de ad-ministrar os municípios com seriedade, responsabilidade e o compromisso de diminuir as diferenças sociais nas cidades. Bom domingo para todos!

Argentinazo

O suicídio da velha mídia

De volta ao primitivo

TRIBUNAINDEPENDENTE

Page 7: Edição número 1643 - 13 de janeiro de 2013

7 TRIBUNAINDEPENDENTE

Na Seca, salários de prefeitos sobemMesmo com o sofrimento da estiagem, vereadores e gestores municipais triplicam rendimentos mensais

SUPERSALÁRIOS

Vencimentos são maiores do que nas capitais

DESPROPORÇÃO

MPE investigaos excessos que são praticados

Moradores chegam de jegue e carrinho de mão carregados

de vasilhames a um antigo chafariz no município de Alagoa Grande, interior da Paraíba, em busca de água.

Na cidade, o abasteci-mento na zona urbana está sendo feito por rodízio e, em comunidades rurais, a água chega somente por carros-pipa doados pelo go-verno estadual.

A mais de 500 km de dis-tância, em Carira, Sergipe, além de a estiagem não dar trégua, a prefeitura está sob intervenção da Justiça para garantir o pagamento do salário dos funcionários.

Apesar de arrasados pela seca, municípios como esses em todo o sertão nor-destino reajustaram em até 272%, nos últimos me-ses, os salários de prefeitos e vereadores que tomaram posse em 1º. de janeiro.

Em alguns casos, a re-muneração será maior do que subsídios de prefeitos em capitais.

É o que vai acontecer na cidade sergipana, que pa-gará ao próximo prefeito, Diogo Machado (PSD), R$ 24 mil por mês, após au-mento de 71% aprovado em agosto.

Na Paraíba, o município

mil o salário da prefeita re-eleita, Polyana Feitosa (PT), para o próximo ano, reajuste de 67%. Com 20 mil e 32 mil habitantes, respectivamen-te, Carira e Pombal, pagarão a seus administradores mais do que capitais como Salva-dor (R$ 18 mil), Florianópo-lis (R$ 19 mil) e Palmas (R$ 17 mil).

Os altos salários destoam em meio à pobreza dessas ci-dades. Em Pombal, a prefei-tura recorreu em novembro à ajuda do governo estadual para pagar carros-pipa para comunidades rurais prejudi-cadas pela seca.

Em Carira, o reajuste de R$ 10 mil para o prefeito está sendo contestado pelo Ministé-rio Público, que também quer cancelar o aumento de 100% que os vereadores deram aos próprios salários — de R$ 3 mil para R$ 6 mil. A promoto-ria alega que a prefeitura está

desrespeitando parâmetros da Lei de Responsabilidade Fiscal e sob intervenção da Justiça para garantir o paga-mento em dia dos servidores.

“Creio que não seja a única cidade do país nessa situação. Esses aumentos são despro-porcionais e imorais diante da situação de pobreza da popu-lação”, disse o promotor Adson Alberto Cardoso.

Pressão popular impede aberração em cidades consideradas desenvolvidas

Cidade sertaneja no Ceará tem aumento de 272% no vencimento do prefeito

A pressão popular conseguiu impedir em algumas cida-des o aumento salarial. Com uma manifestação na porta da Câmara de Umuarama (PR), os vereadores rejeitaram em setembro passado o reajuste que elevaria a R$ 7 mil o sub-sídio dos parlamentares e a R$ 18 mil o do prefeito. Em Goi-ânia, a tentativa de aumento foi parar nas redes sociais e a população impediu que os salários aumentassem para R$ 26 mil no caso do prefeito e R$ 15 mil para os parlamentares.

estiagem foi em Arneiroz, com 7.650 habitantes, no Ce-ará. Lá, vereadores aprovaram, após a eleição, aumento de 272% para o prefeito reeleito, Monteiro Filho (PMDB), que receberá em 2013 R$ 11.900. Na mesma época, a pre-feitura, alegando falta de recursos, suspendeu o pagamen-to de bolsa-auxílio de cerca de R$ 250 para estudantes.

MACEIÓ - DOMINGO, 13 DE JANEIRO DE 2013 POLÍTICA

Page 8: Edição número 1643 - 13 de janeiro de 2013

8 TRIBUNAINDEPENDENTEMACEIÓ - DOMINGO, 13 DE JANEIRO DE 2013PUBLICIDADE

Page 9: Edição número 1643 - 13 de janeiro de 2013

CIDADES 9 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 13 DE JANEIRO DE 2013

Coveiro em Maceió tem curso superior, mas não sabe cavarConcurso para a função exigiu nível elementar, mas falta

Administrador apresentou os procedimentos de trabalho

ANA PAULA OMENAREPÓRTER

Quase 1.700 candidatos foram atraídos pela chance de ocupar a

função de coveiro, no último concurso promovido pela pre-feitura de Maceió no ano pas-sado, mas apenas 30 foram aprovados, conforme o número de vagas ofertadas no edital.

Para a função que exigiu o nível fundamental completo, até pessoas com nível supe-rior se candidataram e foram

-xo da falta de espaço no mer-cado de trabalho para todos, a situação gera um problema

funcionários de alto nível de

para o trabalho. Alguns nem sabem cavar, têm medo de barata e, para completar, não

no emprego.Segundo os administrado-

res de cemitérios públicos da capital, os 30 aprovados no concurso têm estranhado as atribuições do cargo, que cons-tam no edital, entre elas: exe-cutar aberturas de sepulturas dentro das normas de higiene e saúde pública; realizar pro-cedimentos necessários para sepultar e exumar cadáveres quando necessário, em aten-dimento a mandado judicial ou ação policial em articulação com a polícia técnica; traba-lhos de conservação e limpeza de cemitérios e outras tarefas

O coveiro Ailson Meireles, que está cursando o quarto período do curso de Letras, foi

-semprego o levou a fazer o con-curso para coveiro, mas ressal-tou que não pretende passar o resto da vida na função.

“Quero mesmo é ensinar. Só vou terminar os estudos, e quando conseguir um emprego

Meireles disse que a nova turma de coveiros pretende ingressar na Justiça cobrando melhores condições de traba-lho. Ele explica que os apro-vados reuniram provas para entregar ao Ministério Públi-co, principalmente por conta do problema que existe no Ce-mitério São José, por falta de espaço para sepultamentos e falta de equipamentos de tra-balho, entre outros. “A gente só está trabalhando com o far-

revelou.Cainan Brito, que também

foi aprovado para a função de coveiro, frisou que esta não

mas que por ser seu primeiro emprego está encarando com

ser hipócrita e dizer que estou satisfeito com os serviço, mas como só tenho o ensino médio e é o meu primeiro emprego, está bom. Vou tentar depois al-

rou.

gera problemas para administradores, mas há ainda carências nos cemitérios

SEM ‘ENGANAÇÃO’

cemitérios antes de tomar posseOs administradores dos

cemitérios São Luiz, Pieda-

antes de começarem a tra-balhar, os novos coveiros do município tiveram a oportu-nidade de conhecer a rotina diária dos antigos coveiros e prestadores de serviço, bem como de visitar todos os cemi-térios municipais da capital.

O grupo visitou os cemité-

-

do Ó, em Ipioca; Santa Luzia, -

nhora Mãe do Povo, no Jara-guá.

“Eles tiveram a oportuni-dade de tirar dúvidas com o diretor do Departamento de Administração de Cemitérios da SMCCU (Superintendên-cia Municipal de Controle

do Convívio Urbano), Victor Franklin, que apresentou de-talhes sobre o funcionamento dos cemitérios, para fami-liarizar os servidores com os procedimentos básicos do tra-

porquê de agora estarem es-tranhando as atribuições pre-

apontou.

SANDRO LIMA

Há três anos, um concurso público para a seleção de 1.400 para garis na cidade do Rio de Janeiro atraiu 45 candidatos com doutorado, 22 com mestrado, 1.026 com nível superior completo e 3.180 com superior incom-pleto, segundo a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb). Os ‘acadêmicos’ aprovados passaram a trabalhar 44 horas por semana e recebendo um salário mínimo mensal, além de tíquete alimentação de R$ 237,90, vale-transporte e plano de saúde. A remuneração ainda é acrescida de um adicional por insalubridade, assim como a função de coveiros, em Maceió, que além do salário tem um adicional de 40% de insalubridade.

Cidades

Page 10: Edição número 1643 - 13 de janeiro de 2013

MACEIÓ - DOMINGO, 13 DE JANEIRO DE 2013CIDADES10 TRIBUNAINDEPENDENTE

Intenção era ser remanejado, diz gestorAdministrador do Cemitério São Luiz revela que falta de vontade nos novos coveiros faz ele pensar em devoluções

ANA PAULA OMENAREPÓRTER

Carlos Victor Júnior, que é administrador do Ce-mitério São Luiz, no Ta-

buleiro do Martins, há décadas diz que a situação dos concur-sados para a função de covei-ro é complicada em Maceió.

“O pessoal que passou, so-bretudo aquele que tem nível superior ou está em fase de conclusão, fez este concurso de coveiro pensando no desvio de função, que hoje é mais di-fícil acontecer. Muitos pensam que é só passar no concurso e

um birô independentemente

é assim”, disparou.“Converso muito com os re-

cém-chegados e digo a verda-de. Hoje em dia não é fácil nem passar numa prova, imagine ser aproveitado numa função que não foi a escolhida no edi-tal. Se um tem este direito de ser remanejado, os outros tam-bém terão, e daqui a pouco não terá coveiro para fazer sepul-tamento”, completou.

VERGONHAA Tribuna Independen-

te tentou ouvir a servidora -

lane, que tem nível superior.

falar com a reportagem sobre a realização do concurso para

-tada, ela se trancou em uma sala, dentro da administração do cemitério São Luiz.

No entanto, Nataniel Ale-xandre dos Santos, com o médio completo e estudando

também passou no concurso para coveiro, conversou com a equipe, inclusive discordando da postura da graduada. “A função de coveiro é tão digna quanto qualquer outra. Deve-mos ser humildes para dizer isso. Ter curso superior e estar

-ção”, declarou.

“Todo emprego tem o seu valor e o de coveiro também. Não é por ser braçal que não é merecedor. Lidamos com memórias de pessoas, trata-mos de valores emocionais”, salientou o novo servidor da Prefeitura de Maceió. O admi-nistrador do local já pensa em devoluções.

ADAILSON CALHEI-ROS

ADAILSON CALHEI-ROS

Nataniel

Juraci trabalha há 15 anos

TERCEIRIZADOS

antigos devem deixar cargosabe fazer o serviço reluta

Maceió, aqueles que sabem, têm experiência e querem ser coveiros podem ser de-mitidos a qualquer momen-to.

-ceirizados, que temem pelo emprego caso a prefeitura não renove o contrato deles.

-

trabalhando, mas não sabe-mos se iremos receber. Os que têm nível fundamental até que tentaram fazer o concurso, mas dizem que a prova estava bem difícil”, explicou.

O coveiro Juraci Caval-cante, que há 15 anos traba-lha no Cemitério São Luiz,

está apreensivo com a situ-ação dele e dos 60 coveiros espalhados pelos oito cemi-térios municipais de Ma-

fonte de renda de sua famí-lia é a dele e que não sabe o que vai fazer caso o contrato não seja renovado.

pai foi o primeiro coveiro do cemitério São Luiz. Sei cada local e cada história de fa-mílias que estão enterradas aqui. Fiz o concurso, mas há muito tempo estava parado e não consegui passar. La-mento pela nossa experiên-cia não ter valido nem um ponto como prova de títulos. Os que estão na função há anos, realmente precisam trabalhar e só sabem fazer isso”, apontou. (A.P.O.)

Alguns desistiram do emprego antes mesmo de começar a trabalhar

ADMINISTRADOR

‘Novatos têm medo até de barata’O administrador do Ce-

mitério Nossa Senhora da Piedade, no bairro do Trapi-che, Jair Mário dos Santos, disse à reportagem que até mesmo o horário de traba-lho dos coveiros novatos tem causado transtorno, tendo em vista que os novos servi-dores trabalham das 7h às 13h.

-car quando os prestadores de serviço forem embora e for preciso fazer algum se-pultamento? O pessoal no-vato, além de não ter expe-

riência, tem se comportado com estranheza diante da função”, exclamou Santos.

-so com o pensamento de en-trar na prefeitura de Maceió e logo serem remanejados, mas não é bem assim, e te-nho dito isto para eles todos os dias”, destacou Jair Má-rio. “O pessoal tem medo e está despreparado. Pergun-to para eles se não leram as atribuições que constam no edital antes de fazer o con-curso A função de coveiro não é moleza. Muitos não

sabem nem pegar numa pá, têm medo de barata e nem sabem fechar uma sepultu-ra”, emendou.

Ainda de acordo com o administrador do Piedade, alguns dos aprovados de-sistiram do emprego nas reuniões cujo objetivo era divulgar, por meio de ilus-trações, qual seria o traba-lho deles. Nem começaram a trabalhar. “Um chegou aqui no seu carro, todo fardado, e quando eu disse que era para fazer a limpeza das ruas do cemitério no sol quente, ele

desistiu e foi embora no seu carro importado”, revelou.

A administradora do Ce-mitério São José, também no Trapiche, Noélia Batista Dias, enfatizou que os co-veiros aprovados no último concurso da prefeitura têm

por lá. “É que aqui a cova é no chão e são feitos muitos sepultamentos diários, uns

de limpar, têm de cavar e re-tirar todos os restos mortais. Alguns já desistiram do ser-viço”, disse. (A.P.O.)

IMPASSE

SMCCU faz reunião na próxima semanaO superintendente ad-

junto da SMCCU, Alfredo

próxima semana reunirá os 30 coveiros concursados

-misso com as obrigações dos novos servidores previstas em edital. Os terceirizados também serão chamados para discutir sobre o im-passe no sentido de saber se a prefeitura renovará ou

não o contrato deles. -

quação nos horários dos coveiros aprovados, que se-rão distribuídos pelos oito cemitérios públicos de Ma-ceió, porque se sabe que os coveiros terceirizados não terão o contrato renovado. O concurso para a função foi justamente para não ha-ver prestadores de serviço”, disse a assessoria de comu-

nicação da SMCCU.A assessoria de comuni-

cação da Superintendência

no que diz respeito à ade-quação dos horários dos co-veiros existe, haja vista que

30 horas semanais, seis ho-ras por semana, de 7h às

-sionais no período da tarde caso houvesse sepultamen-

to no segundo horário.O salário para coveiro é

de R$ 622, mais 40% do va-lor do salário de adicional de insalubridade, acrescido

-vidade instituída pela Lei Municipal n°. 5.178, de 18 de dezembro de 2011, de-pois de observados os três anos de estágio probató-rio, de acordo com o edital. (A.P.O.)

Page 11: Edição número 1643 - 13 de janeiro de 2013

CIDADES 11 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 13 DE JANEIRO DE 2013

Excesso de trabalho é risco para depressãoAmbiente, relação com os colegas e com o chefe e quantidade de tarefas determinam a resposta do trabalhador

Desânimo, apreensão e angústia. Esses eram os sentimentos

que tomavam conta de João

ao trabalho. “Cada dia que ia trabalhar era uma tortura: me sentia muito mal quando entrava na empresa”, conta o supervisor de uma central de telemarketing em São Paulo. O que, para ele, pare-cia apenas uma insatisfação com a função exercida e as pressões do trabalho, acabou

-curar ajuda médica, foi diag-nosticado como depressão.

O caso de João não é iso-lado. De acordo com a Orga-nização Mundial da Saúde

segunda causa da incapa-cidade para o trabalho até 2020. Atualmente, segundo dados do Instituto Nacio-nal de Seguridade Social

-tais e de comportamento ocupam o terceiro lugar em

-didos. “Os transtornos men-tais, como as depressões, têm sido uma das principais

causas de afastamento do trabalho no Brasil”, relata Myrian Matsuo, psicóloga e pesquisadora da Coordena-ção da Saúde no Trabalho da Fundacentro, do Minis-tério do Trabalho e Emprego

Em 2011, a Previdência Social concedeu mais de 15 mil aposentadorias por in-

-mas de adoecimento mental.

-didos por causa de quadros depressivos chegaram a 82

“Fiquei alguns dias afas-

sessões de terapia, o que amenizou um pouco os sin-tomas da depressão”, conta João. Segundo ele, um fa-tor determinante para sua melhora foi a mudança nas relações em seu ambiente de trabalho.

“Minha chefe não nos via como ser humano e, sim, como número para atingir as metas a qualquer cus-to. Isso mudou quando ela

humano”, descreve.

DIVULGAÇÃO

Depressão será até 2020 a segunda causa de incapacidade para o trabalho, segundo estimativa da Organização Mundial de Saúde

DOENÇA SEM PRECONCEITO

A psicóloga Myrian Mat-suo explica que os transtor-nos mentais relacionados ao ambiente de trabalho atin-

-presas públicas e privadas.

Isto porque, conforme analisa o pesquisador do

Centro de Tecnologia e In-formação Renato Archer, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação

-nio Silveira, a atividade

-sição central na construção

pelo fato de as instituições serem importantes espaços de socialização, sobretudo nas grandes cidades. “Hoje passamos mais tempo nas empresas do que em casa. Portanto, a forma como o

principalmente, a qualida-

de das relações humanas impactam fortemente os es-tados mentais e emocionais das pessoas”, pondera.

Outro aspecto que con-tribui para o adoecimento mental dos trabalhadores é

deve doar-se completamente

-dia têm se empenhado para

entre trabalhadores e empre--

cimento do limite subjetivo do

do trabalho e pesquisadora da Fundacentro, Maria Maeno.

Essa condição faz com que as contradições existentes no trabalho sejam sentidas pelos trabalhadores como “uma trai-ção” à empresa, gerando neles a culpa por não conseguirem doar mais de si mesmos.

Page 12: Edição número 1643 - 13 de janeiro de 2013

MACEIÓ - DOMINGO, 13 DE JANEIRO DE 2013CIDADES12 TRIBUNAINDEPENDENTE

NUNOVILHENA

Olho castanho

Os seres humanos são guiados por fatores pouco racionais na hora

de avaliar se os outros são

publicada na semana passada

com olhos castanhos costu-

não são tão importantes nes--

por cientistas de Universidade -

poderiam levar alguém a pa--

lecionaram 40 alunos homens --

nas fotos de acordo com o grau

A maioria dos participantes avaliou as faces com olhos cas-

-to entre os rostos masculinos

-

-

---

brancelhas mais proeminentes e posicionadas mais próximas

Para descobrir se a percep-

---

todos os olhos e repetiram a ex-periência anterior com outros

olhos masculinos deixaram de

se tornou a principal caracte--

mas com menor intensidade e -

raram o resultado estatistica-

é exatamente a cor castanha -

costumam estar associadas a

A --

Célia Rocha -nado pela Área Técnica de Pro-

- Prendam o insolente!-

estava aniversariando e seus puxa-sacos resolveram

--

-

-

-

-

A promessa do ladrão

chamar-se Amaro Franco dos Santos, nascido em Maceió.

-

Centenário.

-

- É aqui que mora o Xinxa? - É, sim senhor. O que deseja com ele? - indagou a mul-her.

-

-

AÍLTON VILLANOVA

Um grande exemplo

colocados no curso de Medicina da -

-

Acontece hoje -

sidade Estadual de Alagoas

e Maceió. Pouco mais de cinco

Site-

Apesar da greve

Plano de Cargos, Carreiras e Salá-

Salários atrasados

-

Encargos

-

Descumprimento

Moura, destacou que o MPE -

-

-

PM na folia

-caru, que há cerca de 20 anos festeja

aos militares e seus familiares. Os

-

que será entregue gratuitamente no

Militares

-

Anaximandro Tenório.

Correios

unidade.

assim de forma irregular.

... O funcionalismo público da prefeitura de Penedo, já sinalizava para uma possível greve, pelo não pagamento de folhas salariais. Em assem-

todas as categorias optaram com continuar suas atividades.

[email protected]

Page 13: Edição número 1643 - 13 de janeiro de 2013

CIDADES 13 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 13 DE JANEIRO DE 2013

Jovem relata experiência de ‘quase-morte’Arrastado pela correnteza do Rio São Francisco até o encontro com o mar, ele passou seis horas à espera de socorro

DAVI SALSAREPÓRTER

Arapiraca (Sucursal) - Uma semana após ser resgatado por pesca-

dores e bombeiros, o jovem Daniel Ferreira Gomes, que é membro da Igreja Advent-ista do Sétimo Dia, na cidade de Arapiraca, decidiu retor-nar ao local, onde passou por uma das experiências mais assustadoras de sua vida.

No dia 30 de dezembro, Da-niel Gomes foi passar o Réveillon com amigos da igreja, na Praia do Miaí, em Coruripe, a 130 qui-lômetros de Maceió. O jovem e seus amigos decidiram visitar a foz do Rio São Francisco.

Por volta das 11 horas da manhã do domingo (30), ele mer-gulhou nas águas do rio apenas com uma bóia e foi levado pela correnteza. A forte ventania ar-rastou o rapaz até o encontro com o mar.

Daniel Gomes passou mais de seis horas em alto mar e, de-pois de viver momentos de pâ-nico, em cima de uma bóia de isopor, de aproximadamente 20 centímetros de diâmetro, amar-rada a um pedaço de corda de três metros, o jovem adventis-ta foi arrastado por mais de 18 quilômetros, segundo estimati-

vas de pescadores e do Corpo de Bombeiros, até a Ilha do Funil, na cidade sergipana de Pacatu-ba.

“Eu também estava com um óculos apropriado para nata-ção, mas não tinha forças para nadar. Orei bastante e pedi a Deus para me socorrer”, relata

-tica natação há vários anos em Arapiraca.

“Mesmo com minha expe-riência como nadador, naquele momento eu sentia que estava nadando ao encontro da morte, mas mesmo assim tinha que nadar a favor do rio, para poder chegar ao oceano e me guiar pelo

litorânea”.Em seu relato, Daniel Gomes

salienta que, naquele momento, sentiu a presença de Deus ao seu lado. Desidratado e sem forças, o rapaz disse que avistou dunas e a faixa litorânea.

Já em total desespero, ele começou a ouvir vozes, mas não via ninguém, acreditando que poderia ser as vozes de seus ir-mãos em uma corrente de ora-ções. “Nessa hora, começou a passar uma retrospectiva de minha vida, onde me lembrei de todos os irmãos e amigos que sempre estiveram ao meu lado”, acrescentou ele. Daniel Ferreira aparece em imagem junto com um amigo, momentos antes de ser levado pela correnteza

DAVI SALSA

EM ALTO MAR

pescador foram seus ‘salvadores’

Citando como um sinal de Deus, o jovem Daniel Gomes disse que passou a ouvir o som inconfundível

enquanto cantava uma música cujo título é “Não Desistir”.

“Acredito que uma força supe--

teger dos tubarões. Nesse momento, já havia nadado aproximadamente mais de cinco horas em alto mar.

alto, vestido com roupas brancas perto das dunas.

Ele conta que pensou em ir ao encontro desse homem, mas ao che-gar às dunas, não viu ninguém. “Foi então que vi coqueirais repletos de frutos, além de um pescador que me ajudou a comer os frutos e sair para pedir ajuda”, lembra o jovem.

Passado o susto, Daniel Gomes lembrou das orientações dos bom-beiros Wemison Almeida Santana e Carlos Rocha durante os anos em que aprendeu com as aulas de na-tação.

que sobrevivência seria improvávelApós ser resgatado pelo Corpo de Bombeiros, Daniel Gomes, o jovem náufrago, disse ter ouvido de um sargento bombeiro uma frase marcante. Ele olhou para mim e disse: “Deus existe, e eu estava rezando por você, porque Ele lhe

em meio a um naufrágio como esse”. Por conta disso,

superar o seu trauma e agradecer a Deus por, segundo ele, ter salvo sua vida.

Cidades

Page 14: Edição número 1643 - 13 de janeiro de 2013

MACEIÓ - DOMINGO, 13 DE JANEIRO DE 2013CIDADES14 TRIBUNAINDEPENDENTE

Costa dos Corais e o turismo sustentávelRota de praias paradisíacas, que constituem verdadeiro berçário marinho, mostra que é possível desfrutar sem destruir

Abrangendo oito mu-nicípios de Alagoas e três em Pernambu-

co, a Área de Proteção Am-biental Costa dos Corais é considerada uma das regi-ões mais belas do Brasil, constituindo um imenso berçário da vida marinha, com mais de 185 espécies de peixes registradas em uma área de aproximada-mente 413.000 hectares.

Durante o verão no Brasil, a região tem um aumento considerável de visitantes de vários cantos do País e até mesmo do ex-terior, o que exige maiores cuidados da comunidade e das instituições locais para conscientização dos turistas.

Pensando nisso, esta reportagem faz a seleção de uma rota das principais praias da região, além de revelar algumas regras para os visitantes que de-

sejam desfrutar da beleza local de forma consciente.

PARAÍSOO ponto de partida su-

gerido é Maragogi. Local que pode ser acessado pelas capitais Maceió e Recife, com maior facili-dade pela estrada que sai do município alagoano. A região é ideal para quem deseja conhecer as pisci-nas naturais de Alagoas, conhecidas também como galés.

Em horários de maré baixa é possível mergulhar de snorkel ou cilindro, op-ção que inclui acompanha-mento de guias, com mer-gulhos a cinco metros de profundidade. No mesmo circuito, não deixe de fazer uma visita a Japaratinga.

A cidade tem um ritmo ainda mais relaxado que Maragogi e ainda mantém suas construções originais do século XVIII como a

Igreja Matriz, construída pelos holandeses.

São Miguel dos Mila-gres é o lugar perfeito para um passeio de barco nas águas do Rio Tatuamu-nha, onde o turista possi-velmente terá um encontro com o peixe-boi-marinho – o mamífero aquático mais ameaçado de extinção no Brasil - nadando entre os manguezais.

É nesse local que a Associação Peixe-boi Ma-rinho, parceira do proje-to Toyota APA Costa dos Corais, realiza visitas monitoradas e desenvol-ve atividades de educação ambiental com a comu-nidade, turistas e condu-tores para conscientizar e ordenar as atividades turísticas na região. As Praias do Toque e Porto da Rua também são atrativos do município.

Peixe-boi-marinho pode ser visto entre os manguezais do Rio Tatuamunha, em São Miguel dos Milagres

Regiões da APA reúnem beleza natural, diversidade de animais e cultura, como a Praia de Carneiros

ABRIL

DIVULGAÇÃO POUCO VISITADA

Paisagem de região da APApreserva traço do século passado

Em Pernambuco, ainda na APA Costa dos Corais, o mar cristalino da Praia de Carneiros recebe diversos turistas para observar pei-xes e outros animais mari-nhos que se encontram nas piscinas de corais. O acesso difícil é motivo para o local ser relativamente pouco fre-quentado, tendo sua paisa-gem quase inalterada desde o século passado.

Porto de Galinhas, tam-bém no Estado pernambu-cano, é parada obrigatória para aqueles que passam pela região. Durante o dia, o roteiro é preenchido por mergulhos nos corais, cami-nhadas pela praia e ativida-des como o frescobol. À noite, as vilinhas aconchegantes do centro comercial se en-chem de turistas à procura de souvenires.

As paisagens das praias podem se diferenciar de acordo com a variação das

marés. Se o passeio aconte-cer em um dia de maré bai-xa (entre 0,1 m e 0,2 m de altura), é possível observar os recifes de corais expostos com a água transparente na altura dos joelhos. Em época de maré alta (entre 0,4 m e 0,7 m), a correnteza é mais

movimentar entre os corais. É sempre recomendável

que o visitante busque in-

da unidade de conservação APA Costa dos Corais para a prática de atividades e con-dições das praias locais.

HISTÓRIAA região não deixa a de-

sejar para aqueles que gos-tam de história e cultura. Importantes monumentos e resquícios da presença holandesa e portuguesa du-rante a colonização do Brasil podem ser visitados ao longo da Costa dos Corais, como o Alto da Forca e o Engenho

Escurial, localizadas em Por-to Calvo, município alagoano colonizado por portugueses.

PESCAA prática excessiva da

pesca durante muitos anos causou um declínio no de-sempenho da atividade, fazendo com que pesquisa-dores criassem uma área fechada para proteção e crescimento adequado das espécies da região. “Para reverter esse quadro, nós criamos uma área fechada a qualquer atividade humana, que funciona como uma pou-pança, um berçário para o crescimento de peixes. Após crescerem, esses animais nadam para fora das áre-as de exclusão e quando os pescadores os capturam, já estão bem maiores”, revela Mauro Maida, biólogo mari-nho, professor da Universi-dade de Pernambuco e pre-sidente do Instituto Recifes Costeiros.

MEIO AMBIENTE

Moradores têm consciência de preservação

De acordo com o biólogo marinho Mauro Maida, os moradores da região da APA Costa dos Corais estão cada vez mais conscientes quanto ao auxílio na preservação do ambiente. “O trabalho realizado pelas instituições locais, com o apoio da Fun-dação Toyota do Brasil, tem efeito essencial sobre os mo-radores, que já têm o hábito de informar os turistas da importância da preservação e de como fazê-la”, explica o biólogo.

O projeto Toyota APA Costa dos Corais objetiva a conservação dos recifes de corais, proteção das áreas de manguezais, preservação do habitat, dos ecossistemas associados ao peixe-boi-ma-rinho. O projeto ainda tem como objetivos, regulamen-tar as atividades humanas e resgatar a diversidade cultural da região junto ao desenvolvimento do turismo responsável.

Vale ressaltar que é de extrema importância que o turista tenha um compor-tamento consciente e atitu-des sustentáveis ao visitar locais de Área de Proteção Ambiental por meio de sim-ples hábitos como não ali-mentar animais, não jogar lixo ou coletar materiais do meio ambiente.

Page 15: Edição número 1643 - 13 de janeiro de 2013

PUBLICIDADE 15 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DO0MINGO, 13 DE JANEIRO DE 2013

Page 16: Edição número 1643 - 13 de janeiro de 2013

MACEIÓ - DOMINGO, 13 DE JANEIRO DE 2013CIDADES16 TRIBUNAINDEPENDENTE

Livro diz como lidar com a codependênciaPropondo dez atitudes, texto de três alagoanos ajuda familiares a enfrentar situação de ter um dependente em casa

Algumas sugerem ser enérgico com a situação e com o dependente químico

ALANA BERTOREPÓRTER

“A codependência é um caminho pleno de espinho próprio

que vai se unindo ao espin-ho alheio”. Essa frase é de Ana Luiza Marcolino, uma das idealizadoras do Livro “Codependência: 10 Ati-tudes Básicas”, que mostra como os familiares de um dependente químico devem agir diante da situação.

O livro foi produzido pelo médico Eduardo Melo, que é voluntário na comunidade Terapêutica Nova Jericó e na Clínica Divina Miseri-córdia, pela jornalista Ana Luiza Marcolino e pelo es-tudante de psicologia e co-ordenador do grupo de aju-da mútua Amor Exigente, Jeferson Goes.

A equipe de reportagem da Tribuna Independen-te entrevistou a jornalista Ana Luiza e ela contou que

o foco do livro é chegar junto das famílias que têm depen-dentes químicos entre seus membros. “Essas famílias sofrem muito e precisam ser orientadas”, salientou.

Segundo ela, o livro sur-giu da união de ideias de Eduardo Melo e Jeferson Goes, que também são de-pendentes químicos. “Eles têm sensibilidade para ajudar as famílias para resgatar a paz e a saúde emocional devastada pelo comportamento de seus dependentes químicos”, fri-sou.

Ana Luiza explicou que a codependência é uma do-ença emocional progressiva, sem cura, mas existe trata-mento. “Ainda não foi acei-ta como doença pela Orga-nização Mundial de Saúde (OMG), mas os estudiosos estão muito preocupados. A codependência foi inserida no código das doenças men-tais”, colocou. Ana Luiza Marcolino, uma das idealizadoras do livro, diz que a codependência já é considerada um distúrbio mental, porém sem cura

Livro “Codependência: 10 Atitudes Básicas” ensina familiares dos dependentes químicos a não viverem a vida de seus parentes

Grupos de ajuda mútua podem ser importantes aliados da família

Interditar os direitos civis do dependente é uma das dez atitudes

SAÚDE PÚBLICA

Problema deve ser considerado doençaPara a jornalista Ana Lui-

za Marcolino, o entrave para considerar a codependência química uma doença também foi enfrentado pela dependên-cia química, que nem sempre foi considerado um problema de saúde. “Antes o usuário era marginalizado, hoje o proble-ma é reconhecido como de saú-

Ana Luiza ainda coloca que a saúde pública no Bra-sil ainda não tem capacitação adequada para tratar os de-pendentes químicos e suas fa-

mílias. “Existem os centros de acolhimento que fazem traba-lhos muito importantes, mas o Estado tem uma demanda enorme e precisa de mais es-trutura”, emendou.

A jornalista destacou que a família do dependente quí-mico sofre três sentimentos: o primeiro é o de susto, que vem junto com a vergonha da sociedade, ao saber que tem um usuário na família; o se-gundo sentimento é o de medo e o terceiro sentimento é o de raiva.

“Entrar no universo de um dependente é difícil. Cada um apresenta um comportamento diferente. Os pais se sentem culpados e nem sempre a edu-cação tem a ver. Tem gente que já nasce geneticamente predisposta à dependência”, relatou.

Por isso, ela colocou que a família do dependente quí-mico tem de saber que está emocionalmente abalada e se informar sobre essas doenças, entrar em tratamento dessas codependências nos centros de

mútua ajuda para não atrapa-lhar a recuperação do depen-dente químico. “O codepen-dente pode cometer um crime pelo seu familiar ou encobrir algo errado dele”, alertou.

Segundo Ana Luiza, geral-mente a família não denuncia por ter vergonha, mas é acon-selhável que seja feito o Bo-letim de Ocorrência, caso o de-pendente químico leve algo de casa para comprar drogas. “O BO vai ajudar os familiares a internar o dependente”, acres-centou. (A.B.)

ADAILSON CALHEIROS

ADAILSON CALHEIROS

DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

CICLO

Codependente chega a se satisfazer com a dependência

Segundo Ana Luiza Mar-colino, a codependência é uma doença pior do que a depen-dência química. “A codepen-dência se alimenta da depen-dência do outro”, frisou.

No livro escrito com outros dois alagoanos, ela também aborda a questão do limite, que é importante na educação das crianças. Ana Luiza justi-

-mico não sabe dizer não. “Tem mães que quando notam que

-cam loucas, pois elas não têm como alimentar a codependên-cia e deixam até de frequentar o grupo”, contou a jornalista.

Ela também salientou que, tanto para o dependente, como para o codependente, todo dia é uma luta. “É um tratamento que não acaba nunca, pois a doença não tem cura”.

Ana Luiza colocou que as drogas são utilizadas pelo

homem desde a antiguidade. No princípio, o homem usava para participar de rituais e parava. “Com o passar do tem-po, o mundo foi evoluindo e as drogas também”, explicou.

A jornalista frisou que du-rante a produção do livro, a cada entrevista que fazia, se via como codependente. “Eu

dependente químico na famí-lia e isso mexe muito comigo”, relatou.

Ela frisou que a preocupa-ção em publicar o livro partiu da ideia de que muita gente ainda não tem consciência do que é a codependência quími-ca. “A gente quer ajudar, mas se o dependente insistir em usar as drogas, os familiares

causa disso. Eles têm de con-tinuar a vida, pois a gente não pode viver a vida do outro”, pontuou. (A.B.)

FAMÍLIA DEPENDENTE

Veja 10 atitudes básicas para amenizar crise

O livro “Codependência: 10 Atitudes Básicas”, es-crito pelo médico Eduardo Melo, pela jornalista Ana Luiza Marcolino e pelo estudante de psicologia Jeferson Goes, aponta dez passos que os codependen-tes químicos devem fazer para poder conduzir uma situação tão delicada, que é a dependência química e o convívio familiar:

1ª Atitude: Informar--se ao máximo sobre as dinâmicas das doenças dependência química e co-dependência para evitar conclusões sem fundamen-tos e atitudes errôneas em

qualquer âmbito da vida;2ª Atitude: Entrar em

tratamento da possível co-dependência para evitar tomadas de decisões com estado emocional abalado e/ou doentio;

3ª Atitude: Vincular-se ao Sistema Previdenciário e/ou Securitário para evi-tar situações difíceis por

-ros;

4ª Atitude: Comprovação Médica da dependência química para esclarecer o fato de estar-se diante de uma doença letal e evoluti-va - peça jurídica obrigató-ria (Laudo Circunstancia-

do);5ª Atitude: Comprova-

ção Jurídica sobre com-portamento de risco para o dependente químico e terceiros, evitando possí-veis tragédias na família e na sociedade (Boletim de Ocorrência, Testemunhas, etc.);

6ª Atitude: Exigir o Tra-tamento, buscando Recu-peração e Abstinência To-tal (caso não seja atendido, utilizar os princípios 7, 8 e 9);

7ª Atitude: Interdição do direito civil para evitar a dilapidação de patrimônio, acidentes e/ou crimes;

8ª Atitude: Instituir um Curador/tutor/gerente para administrar os recur-sos e a vida do dependen-te químico (pagamento de pensões alimentícias, me-dicações etc.);

9ª Atitude: Recorrer aos Direitos Previdenciários e Securitários adquiridos através da 3ª atitude: apo-sentadoria por invalidez, auxílio doença e possíveis seguros por casos de aci-dente e/ou morte;

10ª Atitude: Ser feliz mesmo diante de tantas adversidades. Quem optou por usar drogas foi ele e não você.

Page 17: Edição número 1643 - 13 de janeiro de 2013

Decisão da presidenta Dilma pode reduzir os preços dos smartphones

EconomiaClasse C gasta mais do que ganhaDe todas as classes so-

ciais brasileiras, a única que gasta mais

do que ganha é a C. Em es-tudo sobre consumo realiza-do pela consultoria Kantar Worldpanel, o segmento

relação entre renda e gasto. Tanto a classe AB quanto a

-

respectivamente. “Pratica-mente todo mundo está gas-tando o que ganha, porque

-

a diretora comercial da ins-tituição no Brasil, Christi-ne Pereira. O estudo é feito

-micílios do País e monitora

mil consumidores. O resulta-do divulgado compila dados

De acordo com Christine,

da população brasileira, e seu endividamento colabora para a recente desacelera-ção do consumo. A Kantar Worldpanel considera para o estudo que a classe C ga-

(renda familiar) e gasta R$

anos, o segmento diminuiu o número de visitas mensais a pontos de venda de varejo tradicional em duas vezes, de 13 para 11 visitas no mês.

Despesas como educação

-pondem pela maior parte dos

sequência, aparecem despe-

transporte e serviços públi-

cesta de bens de consumo

PRODUTOSO estudo analisou ainda a

e subcategorias de produtos nas classes sociais. A classe

-tegorias, está em processo

estudo considera como con-solidada a conquista quando a categoria de produto tem

-

Acesso fácil ao crédito leva a classe C a gastar mais do que o orçamento doméstico, diz estudo

Aquisição de automóvel entrou na lista de consumo da classe C

VENDA DE PC

Tecnologia vai caber no bolso

Embora os ultrabooks ainda não tenham decolado no Brasil, a Intel avalia que o potencial do país, que se con-solidou na terceira posição na venda de PCs, em grande parte devido ao aumento do poder de compra da classe C, é bastante promissor em relação ao consumo da nova categoria de computadores

alta capacidade de processa-mento e memória de longa duração, que têm caracterís-ticas de um híbrido de tablet e notebook. A empresa apon-ta, inclusive, os consumido-res da classe C como um dos principais públicos-alvo dos fabricantes de ultrabooks.

Algumas mudanças na estratégia da empresa junto aos fabricantes para aprovei-tar o bom momento do mer-cado brasileiro já foram to-madas, como a diminuição de seis para três meses no pra-zo entre entre o lançamento mundial dos produtos e a chegada ao Brasil. De acordo com a diretora de ultrabooks da Intel Brasil, Wanda Lin-

é ter as peças simultanea-mente no varejo do país e nos mercados internacionais.

Com o preços elevados, -

delos mais simples, o custo para aquisição de ultrabook ainda é um barreira — mes-mo assim, ela acredita que há público consumidor. “É um erro ver a classe C como pessoas que acabaram de entrar no mercado de con-sumo de tecnologia, que se contentam com máquinas ul-

mundial da empresa para chegar a esses consumidores

CONSUMO ALTO

Carro, planos de saúde e lazer entram na listaA classe C reforça o gru-

gasta mais do que ganha. Dentro do número de brasi-leiros que gastam mais do

-

relativamente equilibrados - gastando pouco a mais do que ganham, de acordo com o estudo da Kantar Worl-

-tual de famílias que esta-vam com gastos acima da

comercial da Kantar Worl-dpanel é de que a quantida-de de pessoas que gastam além da renda continue aci-

do consumo do brasileiro, que está incorporando novas despesas à sua vida. À me-dida que houver emprego e renda, o consumo vai conti-

Outra análise feita pela

das famílias paulistas e cariocas tem intenção de poupar. O número de pes-soas que pensa em econo-mizar dinheiro mais que

-rica Latina, o País também sai na frente na intenção de

-mizar.

Metade dos brasileiros

que responderam que que-

gostariam de economizar

lugar na intenção de investir aparece a reserva para o fu-

-formas e melhorias na casa e a compra da casa própria. O estudo foi realizado nas re-giões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Já um estudo divulga-do pela empresa Konkero mostrou que pessoas que

com moradia e alimentação. Segundo a pesquisa, itens como carro, convênio médico e lazer integram a nova lista de gastos.

ECONOMIA 17 TRIBUNA

Page 18: Edição número 1643 - 13 de janeiro de 2013

Governo leiloa imóveis do antigo Produban dia 31Cinco apartamentos, na Ponta Verde e no Farol, podem ser arrematados por pessoas físicas e jurídicas cadastradas

O governador do Estado de Alagoas, Teotonio Vilela Filho, e o se-

cretário de Estado da Gestão Pública (Segesp), Alexandre Lages, por meio da Supe-rintendência da Gestão de Patrimônio da Secretaria de Estado da Gestão Pública (Segesp), vão realizar no dia 31 de janeiro, às 10h, o leilão de bens imóveis, no auditó-rio do Hotel Holiday Inn, no bairro Ponta Verde.

São cinco apartamentos pertencentes ao patrimônio do Estado oriundos do antigo Banco Produban, sendo qua-tro no bairro de Ponta Verde e um no bairro do Farol. Os imóveis foram recebidos me-diante pagamento na forma da Lei nº 6.631 de 8 de no-vembro de 2005. A decisão

foi publicada na edição do

dia 28 de dezembro, por meio de edital.

O secretário Alexandre Lages ressalta que a Supe-rintendência de Gestão de Patrimônio está trabalhan-do para organizar leilões dos bens imóveis, assim como atender a demanda dos ór-gãos públicos que precisam também leiloar seus bens inservíveis, a exemplo do lei-lão realizado em maio do ano passado.

DECRETO GOVERNAMENTALLages lembra que o decre-

to governamental de maio de 2009 instituiu a criação de um grupo de trabalho encar-

público de imóveis contem-plados na Lei Estadual nº

6.631 de 8 de novembro de 2005. “A equipe atuará con-juntamente com o leiloeiro

os atos necessários à realiza-ção de leilões pelo Estado”, explicou Lages.

Para a secretária adjunta da Gestão Pública, Juliana Barros, é importante que os interessados compareçam aos locais de visitação e, se tiverem interesse, compa-reçam ao leilão para tentar arrematá-los. “O Estado de Alagoas está realizando esse leilão porque os imóveis são localizados em apartamen-

para o Estado”, destacou.Podem participar do lei-

lão pessoas físicas e jurídicas previamente cadastradas na recepção de acesso ao evento.

A partir de agora, turis-tas brasileiros poderão re-clamar ao Procon também sobre produtos e serviços adquiridos em países mem-bros do Mercosul.

O projeto foi lançado pela instituição na última quinta-feira e funcionará, a princípio, no Uruguai e na

Venezuela.Serão disponibilizados

formulários de reclamação na internet, que deverão ser preenchidos pelos turistas que tiverem problemas de consumo durante sua esta-dia no exterior. O atendi-mento às reclamações será imediato e, caso não haja

solução favorável às duas partes, será aberto processo de reclamação.

ACORDO FIRMADO-

tre as entidades de defesa do consumidor de São Paulo e do Rio de Janeiro e a Sena-con (Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério

da Justiça).Para ter seu caso atendi-

do, o turista deverá acessar o site do projeto e procurar o órgão de defesa do consu-midor do país que está visi-tando ou de onde mora, caso já tenha regressado da via-gem. Terá ainda de impri-mir o formulário preenchido

e anexar documentos que provem sua reclamação.

Será possível, no momen-to do preenchimento, nome-ar um representante para eventuais audiências.

O consumidor que tiver dúvidas pode procurar o Procon de sua cidade ou um dos canais de atendimento

da Fundação. CHEQUE ESPECIALOs juros de cheque espe-

cial e empréstimos pessoais

deste ano na comparação com dezembro do ano passa-do, segundo pesquisa reali-zada pela Fundação Procon--SP.

DIVULGAÇÃO

ARQUIVO

Capacidade de abastecimento nos reservatórios do Sudeste-Centro-Oeste do país começa a subir

O Produban, banco que era gerido pelo Estado de Alagoas, foi fechado em 1997 pelo Banco Central

FGTS

Receita deve

por equívocoA Receita Federal iniciou

na semana passada uma operação de auditoria em compensações previdenciá-rias consideradas atípicas. As auditorias estão sendo

veracidade de compensa-ções declaradas por meio das guias de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e de Informações à Previdên-cia Social (GFIP).

Em nota divulgada na sexta-feira, a Coordenação Especial de Ressarcimento, Compensação e Restituição diz que, na primeira etapa,

-damente mil contribuin-tes, que deverão informar, por meio do e-CAC (Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte) , a origem dos créditos compensados.

De acordo com a Receita, se os créditos informados não tiverem origem com-provada, serão adotadas as medidas para registrá-los e cobrar os valores inde-vidamente compensados, inclusive com aplicação de multa, que pode variar de 75% a 150% sobre o valor da compensação irregular. A previsão é que mais de 12 mil contribuintes sejam no-

ano.O contribuinte que co-

meteu algum equívoco no preenchimento da GFIP pode se antecipar à ação da

a declaração e pagando a contribuição previdenciária devida, acompanhada de multa de mora de 20% e dos juros calculados com base na taxa Selic.

ENERGIA

Nível de reservatórios começa a subir nos estados do sudeste

PROCON

Brasileiro poderá reclamar de compra no Mercosul

O nível dos reservatórios de água das regiões Sudeste e Centro-Oeste apresentou sua primeira elevação desde o início do ano. A informação está nos boletins diários a respeito da situação das re-presas que o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétri-co) elabora para monitorar a situação dos principais re-servatórios do País.

As duas regiões são res-ponsáveis por cerca de 70% da energia produzida no País. O nível nas duas regi-ões saltou de 28,31% da ca-pacidade na última quarta--feira (9) para 28,57% na quinta.

A marca supera os 28,55% de junho de 2001, quando o Brasil começou a enfrentar um racionamento de ener-

gia. O uso limitado de luz durou até fevereiro de 2002 e atingiu as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste e parte do Norte.

Esta é a primeira alta desde o dia 1º de janeiro, quando os reservatórios es-tavam operando com 28,9% de sua capacidade. Desde en-tão, o nível de represamento de água no sistema Sudeste/Centro-Oeste caiu de manei-ra constante, até atingir os 28,3% registrados na última quarta.

De acordo com o relató-rio do ONS, na região Sul os reservatórios estão com 46,57% da capacidade na quinta, contra 45,33% do dia anterior. Em junho de 2001, esse nível era de 92,90%.

As termelétricas do País

já estão ligadas e são respon-sáveis, atualmente, por um quarto da energia distribuí-da no País. Vale lembrar que essa energia é mais cara que a gerada nas hidrelétricas, e o custo é repassado invaria-velmente ao consumidor.

Agora, pelo menos 60 usi-nas termelétricas estão des-pachando energia, por meio do SIN, de todos os tipos de fontes: eólica, a carvão, a óleo diesel e combustível, nuclear e a gás natural.

Na última quarta, o mi-nistro Lobão assegurou que o sistema elétrico brasileiro vai dar conta do recado e for-necerá luz para todo o terri-tório brasileiro, mesmo com os reservatórios das usinas hidrelétricas no nível mais baixo dos últimos dez anos.

MACEIÓ - DOMINGO, 13 DE JANEIRO DE 2013ECONOMIA18 TRIBUNAINDEPENDENTE

Page 19: Edição número 1643 - 13 de janeiro de 2013

PUBLICIDADE 19 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 13 DE JANEIRO DE 2013

Page 20: Edição número 1643 - 13 de janeiro de 2013

MACEIÓ - DOMINGO, 13 DE JANEIRO DE 2013ESPORTES20 TRIBUNAINDEPENDENTE

Alagoano 2013: três jogos fecham rodadaClubes do Interior chegam com muita força para tentar surpreender os grandes e conquistar vaga nas competições nacionais

7 SEGUNDOS

Um dos grandes favoritos entre os clubes do Icnterior, o CSE vai estrear no estadual fora de casa

EsportesFlamengo ainda corre atrás de um camisa 10 para temporada deste anoNa primeira entrevista de 2013, Dorival Júnior manteve o discurso que o marcou na temporada passada. Se antes pedia paciência aos torcedores do Flamengo para organizar um time que sofria no Campeonato Brasileiro, agora o pedido é para que os rubro-negros tenham calma com a montagem do grupo e da nova equipe. Esta semana o técnico mostrou-se satisfeito com a contração dos três primeiros reforços, mas não quer que o clube pare por aí. Elias, Gabriel e João Paulo foram anuncia-dos. A busca por um camisa 10, segundo ele, continua. “Estamos atrás, vamos ter paciência, mas caso não achemos é natural dar chance aos que aqui estão. O Mat-theus, por exemplo, que ano passado começou a ter suas oportunidades.”

AMISTOSO

Felipão vai reencontrar velhos ‘amigos’

-toso entre Brasil e Rússia, no dia 25 de março, em Stamford Bridge, em Londres. O curio-so é que a partida vai marcar o retorno de Luiz Felipe Sco-lari aos Blues. Entre 2008 e 2009, o atual comandante da Seleção trabalhou na equipe londrina. O site da Fifa já con-

time canarinho vai encarar a Itália, em Genebra, na Suíça. Em fevereiro, o adversário do Brasil será a Inglaterra, no dia 6, em Wembley.

Vale lembrar que o amistoso diante dos russos será o últi-

para a disputa da Copa das Confederações. Em seguida, Felipão divulgará o grupo que participará do torneio em ju-

Como preparação, a equipe fará dois amistosos: contra a Inglaterra (2/06), no Maraca-nã, e diante da França (9/06), na Arena do Grêmio. A pri-meira convocação de Felipão será no dia 22 de janeiro.

Três partidas fecham neste domingo a pri-meira rodada do Cam-

-dão, o União recebe o CEO. Já em Atalaia, no Estádio

-

o Murici fecha a rodada en-frentando o Corinthians-AL no José Gomes da Costa. ASA e CRB só entrarão na segunda fase, o hexagonal, pois inicialmente estarão

-deste. Este primeiro turno dá ao vencedor a vaga direto na Copa do Brasil. O pleito foi acordadado entre os clu-bes na reunião do conselho arbitral no ano passado.

Apesar de difícil, as equi-pes emergentes prometem brigar pelo título. Muita coi-sa está em jogo neste esta-dual. São vagas na Copa do Brasil, no Campeonato do

de arrematar o troféu esta-dual.

O Murici e o Corinthians-

pela segunda vez na história

elencos. O alviverde apos-ta em atletas como o meia Rosembrick e os atacantes Rony e Alexsandro.

Via Expressa vão para os

meias Branquinho e Thiago -

conhecidos que querem bri--

rirem para o futebol europeu ou asiático posteriormente.

-meira conquista, assim como o CEO, que tenta surpreen-der em seu segundo ano se-guido na elite. O Comercial volta à primeira divisão, o que não acontecia desde a

Já o Sport Atalaia, que por pouco não teria Aloísio Chulapa no time, aposta em dois jogadores em especial:

e o atacante Fernando Sá, bem como uma base manti-

o União quer fazer história mesmo tendo problemas de

-mino da Segundona.

“São muitos atrativos e os clubes montaram equi-pes com nomes conhecidos

que tudzo seja organizado e que as equipes mostrem um futebol de qualidade”, disse o presidente da Federação Alagoana de Futebol Gusta-vo Feijó.

1ª RODADA

Page 21: Edição número 1643 - 13 de janeiro de 2013

VEÍCULOS 21 TRIBUNAINDEPENDENTE

Após completar uma histórica transformação no portifólio de veículos da linha Chevrolet, Grace Lieblein, presidente da General Motors do Brasil, foi promovida a vice-presidente global de Compras e da Cadeia de Suprimentos da General Motors Company. Em suas novas funções, Grace será responsável por todas as atividades de compras, cadeia de suprimentos e operações logísticas da GM em todo o mundo. Grace assumirá imediatamente e administrará a organização desde seu escritó-rio no Brasil, até a sua mudança para Detroit.

Veículos

Audi conquistou a liderança, fortalecendo sua posição de número um no segmento premium na China

GRUPO

A ano passado. As entregas

de 400.000 unidades, pela

anterior.--

-te mundial de marketing e vendas da AUDI AG. “Com

é aumentar a vantagem na

-mero um no segmento pre-

-

-parado a 2011. Com 89.488

Q5 aumentou as vendas em 64,9%. O A6 L, que passou

modelo em 2012, vendeu

-das, as vendas da versão A4

O volume de vendas de

passado. A entregas do Audi

unidades vendidas (+10%). Com o Audi A8/S8 não foi di-

-los entregues (um aumento

-

disponível desde meados de

unidades.

-dida por todo o país no ano

--

Audi: recorde de vendas na China Entregas sobem para 405.838 veículos, mostrando um aumento de 29,6% nas comercializações totais de 2012

A Volvo admitiu que es--

amargar uma queda de 6,1% nas vendas mundiais em 2012.

Controlada pelo grupo

-

mundo. No ano passado, a --

2011.

-

medida que as montadoras -

-

-

por lá no ano passado.

mundo.

GM promove Grace Lieblein a vice-presidente global

MACEIÓ - DOMINGO, 13 DE JANEIRO DE 2013

Page 22: Edição número 1643 - 13 de janeiro de 2013

VOLVO

Investimento foi de R$ 54 milhões na ampliação do atendimento da marca

A Volvo, junto com a sua rede de conces-sionários, investiu

este ano R$ 54 milhões na ampliação do atendimento aos clientes de caminhões e ônibus da marca. Ao todo, as concessionárias ganharam 106 novos boxes e 95 novos mecânicos.

No ano de 2012, foram abertas uma nova casa em Caçador, Santa Catarina, e uma casa exclusiva para

ônibus, em Curitiba. As concessionárias de Guara-puava, no Paraná; Viana, no Espírito Santo, e Goiâ-nia, em Goiás, mudaram de endereço, para instalações mais amplas.

“Estamos investindo sis-tematicamente na amplia-ção da nossa capacidade de atendimento dos clientes da marca. A frota de veículos está aumentando e nós pre-cisamos estar preparados

para atender a esta deman-da dentro dos padrões de

Evalner Sidney, gerente de desenvolvimento de conces-sionárias da Volvo na Amé-rica Latina.

Os investimentos na ex-pansão do atendimento aos clientes da Volvo estão sen-do executados de acordo com um plano estratégico de am-pliação e reestruturação da rede de concessionários, que

prevê a abertura de novas casas nos próximos anos. O objetivo é encurtar a distân-cia entre os pontos de aten-dimento para estar cada vez mais perto dos clientes.

“Os investimentos es-tão sendo feitos com base nas necessidades de cada região, de acordo com a fro-ta de caminhões e ônibus e com as rodovias onde há maior circulação de veículos da marca”, explica Adriano

Dalarme, representante da área de desenvolvimento de concessionárias da Volvo na América Latina.

A Volvo possui uma rede de concessionárias com 85 pontos de atendimento dis-tribuídos em todo o Brasil. Todas as concessionárias atendem aos padrões de qualidade da marca e são

-ma 100% Volvo”, que avalia desde a satisfação do cliente

até a sustentabilidade dos ne-gócios.

“A qualidade do atendimen-to é fundamental. O cliente precisa receber todo o suporte que necessita. Um dos diferen-ciais das concessionárias Volvo é o know-how para oferecer so-luções personalizadas e aten-

de cada cliente”, complemen-ta Sidney. As concessionárias Volvo possuem uma estrutura completa para atender.

Investimentos na expansão do atendimento estão sendo executados de acordo com um plano estratégico de ampliação e reestruturação

Intenção é seguir exemplos que tiveram êxito, como a Dacia; cada vez mais fabricantes estão decidindo por lançar modelos mais baratos

VEÍCULOS22 TRIBUNAINDEPENDENTE

EMERGENTES

Volkswagen planeja lançar um carro de seis mil euros

EMPLACADOS

Fiat é líder de mercado pela décima-primeira vez

que tem um projeto para produzir um carro de bai-xo custo até 2016, mas não adiantou detalhes.

O veículo tem como foco países emergentes e o obje-tivo é combater a crise gene-ralizada de vendas.

A intenção é seguir exem-plos que tiveram êxito como a Dacia e cada vez mais os fabricantes estão decidindo por lançar modelos mais ba-ratos ou submarcas que ofe-reçam este tipo de carro.

A Nissan trabalha com a idéia do retorno de sua mar-ca Datsun para a Rússia, o mercado piloto para a sua experiência.

A princípio esta submarca estaria destinada a merca-dos emergentes e com ela se pretende criar carros que custem em torno de seis mil euros, segundo informou o diretor de pesquisa e desen-volvimento da empresa, Ul-rich Hackenberg.

No entanto, Hackenberg tem sinalizado que não é nada fácil criar uma sub-marca deste tipo, já que é necessário encontrar um equilíbrio adequado entre materiais e equipamentos econômicos e criar o me-lhor produto possível para o cliente.

É um novo produto para ocupar espaço de mercado.

A Fiat Automóveis su-perou, em 2012, sua marca histórica de vendas no Bra-sil.

De janeiro a dezembro, fo-ram emplacados 838.218 au-tomóveis e comerciais leves da marca, o que representa um crescimento de 11,1% em relação ao ano anterior ( com 754.276 unidades ven-didas ) e uma expansão de 10,2% em relação ao recorde de vendas anterior da em-presa, estabelecido em 2010, com 760.495 unidades, con-forme dados divulgados hoje pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). A Fiat liderou o mercado bra-sileiro pelo décimo-primeiro ano.

A Fiat cresceu acima do mercado brasileiro, que en-

cerrou 2012 com um total de 3.634.115 automóveis e co-merciais leves emplacados, 6,1% acima do resultado de 2011, quando foram ven-didos 3.425.739 unidades. Desse modo, a Fiat ganhou participação de mercado, al-cançando 23,1% de market share em comparação com 22% em 2011.

“Este é nosso melhor ano em 36 anos de presença no Brasil porque fomos ágeis e

retomada do mercado, con-quistando posições e market share”, disse Lelio Ramos, Diretor Comercial da Fiat.

Em tal desempenho de mercado, destacaram-se as vendas dos modelos Uno, com 255.149 unidades, e Strada, com 117.464 unida-des emplacadas em 2012. Dodge Dart GT sedã usa um motor 2.4 com quatro cilindros em linha que entrega 184 cv de potência

NOVIDADE

Dodge mostra Dart GT muito bem equipado Baseado na versão Limi-

ted, a novidade se diferencia por detalhes como a grade pintada em preto, ponteira dupla de escapamento, ro-das de liga leve de 18 pole-gadas e suspensão esportiva com novos amortecedores. O interior ganhou bancos com revestimento em couro per-furado e apliques em Nappa, volante aquecido e ar-condi-cionado com duas zonas de regulagem de temperatura.

O sedã usa um motor 2.4 com quatro cilindros em li-nha que entrega 184 cv. Há opção de câmbio manual ou automático, ambos com seis velocidades. Sua produção começa no segundo trimes-tre de 2013 e o preço já está

20.995 dólares.Um carro muito bem

equipado e com um motor que esbanja força.

FEVEREIROHonda Civic 2014 ganha motor 2.0

TFSIAudi lançará nova versão do SQ5

RESULTADOVendas na Argentina registram queda de 2%

Uma nova motori-zação será a principal novidade da linha Civic 2014. Com chegada às concessionárias prevista para fevereiro, o Civic será vendido em três versões de acabamen-to: a LXS mantém o motor 1.8 de 140 cv com etanol e 139 cv com gasolina, enquanto as novas versões LXR e

EXR chegam com um motor 2.0 de 155 cv com etanol e 150 cv com gasolina. O preço sugerido do Civic LXS parte de R$ 66.690 com câmbio manual.

O mercado argentino registrou queda nas vendas de veículos em 2012. Foram vendidas 840.678 unidades no ano, uma queda de 2,02% em comparação a 2011. O resultado frustrou

os atores do mercado, que traçaram uma expectativa otimista no início do ano, quando havia esperanças de crescimento. A marca que mais vendeu na Argentina foi a Volkswagen, com 164.100 carros no ano, seguida por Chevrolet (133.573), Renault (119.643) e Ford (101.617). O Golfoi o carro mais vendido no país, com 62.625 unidades, à frente do Corsa Classic, segundo colocado, e do Peugeot 207.

Embora não haja muitas infor-

sobre a novidade, o SQ5, será oferecido com um motor 3.0 V6 TFSI, que entrega 354 cv e torque máximo de 47,9

mkgf entre 4.000 e 4.500 rpm. A nova versão do SUV seria capaz de ir de 0 a 100 km/h em 5,3 segundos e chega à velocidade máxima de 250 km/h, limitada eletronicamente. O novo SQ5 TFSI chega ao mercado americano no primeiro trimestre de 2013 e será vendido em vários mercados.

MACEIÓ - DOMINGO, 13 DE JANEIRO DE 2013

investe em sua rede

Page 23: Edição número 1643 - 13 de janeiro de 2013

VEÍCULOS 23 TRIBUNAINDEPENDENTE

Um sucessor do Toyota Supra é cogitado há muito tempo, mas desta vez os rumores

Durante entrevista ao

site Asia One, o engenheiro da fabricante japonesa diz que existe um plano para desenvolver o carro o mais rápido possível, ao mesmo tempo em que

BMW espera obter resultados ainda melhores do que no ano passado, quando viu suas vendas mundiais crescerem 11%,

de notícias Automotive

novo ano em meio a uma

-cativamente para o sucesso da empresa, quando o grupo teve aumento de

A Honda deixou o Civic Hatch, ainda mais espor-tivo ao apresentar, para o mercado

europeu, um novo pacote aerodinâmico, disponível para todas as versões

respectivamente, adiciona novo para-choque frontal na cor do veículo e -

HATCHPacote aerodinâmico para o Civic

CUPÊToyota planeja sucessor do Supra

2013Grupo BMW prevê novo recorde de vendas

FORD: três veículos entre os mais vendidos no mundoaté setembro de 2013, foi o campeão global de vendas

CARRO ECOLÓGICO

Toyota dá desconto para compra do Prius Plug-in

As tentativas de popula-rizar carros ecologicamente corretos seguem a todo va-por.

Dessa vez, a divisão norte--americana da Toyota vai dar um desconto de US$ 5 mil a possíveis clientes inte-ressados em adquirir a ver-são mais cara Prius Plug-in.

A quantia se junta aos US$ 2,5 mil subsidiados pelo go-verno americano. O preço do veículo com os descontos cai de US$ 39,5 mil para US$ 32 mil. A marca japonesa também oferece US$ 4 mil de subsídios para a versão de entrada do híbrido plug--in que tem preço inicial de US$ 32 mil. A fabricante também zera os juros para

quem comprar o modelo com parcelas acima de 60 meses.

O Prius Plug-in é quase idêntico ao modelo já ven-dido. Por fora, apenas de-talhes, como uma faixa cro-mada na grade dianteira e novas cores. As baterias de níquel do Prius normal foram substituídas por uni-dades de íons de lítio de 4,4

Elas dão ao modelo uma au-tonomia de até 20 km no modo totalmente elétrico. Uma carga completa leva 90 minutos numa tomada normal, de 127 Volts, o que torna desnecessária a cor-rida para uma estação de

outros elétricos.

LANÇAMENTO

Chinesa JAC Motors já disputa o segmento de caminhões no Brasil Após bater na porta do

mercado brasileiro pelo seg-mento de veículos leves – e entrar –, a JAC Motors co-meça a ampliar sua linha de atuação, desta vez no segmento em que é mais tradicional na China: cami-nhões. A empresa anuncia o lançamento de seu primeiro modelo comercial no Bra-sil, o T140, veículo utilitá-

rio que já chegou à rede de concessionárias da marca, conforme anunciou durante o Salão do Automóvel de São Paulo, em outubro de 2012, onde o caminhão estava ex-posto.

O caminhão entrará para um mercado cujas projeções apontam para venda de 30 mil unidades este ano. O modelo se encaixa na catego-

ria Veículo Urbano de Carga

permitem rodar em centros metropolitanos com restri-ções para caminhões mais pesados. O T140 concorrerá com marcas tradicionais no mercado interno, como Ford Transit, Iveco Daily, Merce-des-Benz Sprinter e Renault Master.

O nome vem do motor:

Cummins 2.8, com 140 cv de potência, equipado com tec-nologia EGR (recirculação dos gases de escape) para atender as normas do Pro-conve L5. Com entre-eixos de 2,45 metros, o T140 vem com transmissão mecânica ZF 5S400 de cinco marchas, tem capacidade para 1.570 quilos de carga útil e peso bruto total (PBT) de 3,49 to-

neladas. “Claro que nosso maior

diferencial é o robusto motor Cummins de 140 cv de po-tência. Quem utiliza um ca-minhão como esse com car-ga total, sabe o esforço que o motorista precisa realizar para imprimir um desem-penho satisfatório quando dispõe de pouca potência”, explica Sergio Habib, pre-

sidente da JAC Motors no Brasil.

-ma que modelo terá “baixo custo de manutenção, uma vez que fará revisões na pró-pria rede autorizada” e que contará com o centro de dis-tribuição a ser transferido de São Paulo para Camaçari (BA), onde a JAC constrói sua fábrica de automóveis.

A Ford obteve dois mar-

setor automobilístico: foi a única marca a ter três veículos entre os dez mais vendidos do mundo e suas vendas anuais nos Estados Unidos atingiram o volume de 2 milhões de unidades em 2012. O Focus, segundo dados da agência Polk, foi o campeão global de vendas com 737.856 veículos, de acordo com os dados com-putados até setembro.

A Série F somou 576.339 unidades e o Ford Fiesta, 560.061 no ranking mun-dial. As picapes Ford Série F aparecem em quarto e o Ford Fiesta é o quinto co-locado, além de ser o carro mais vendido do segmento de compactos.

Nos Estados Unidos, a Ford superou a venda de 2 milhões de veículos em 2012,

pelo segundo ano consecu-tivo. Ela tornou-se a única fabricante do país a atingir esse volume desde 2007.

“O Focus e o Fiesta re-presentam o melhor do nos-so plano One Ford”, diz Jim Farley, vice-presidente exe-cutivo global de Marketing, Vendas e Serviços da Ford e Lincoln. “Em apenas três anos, a Ford transformou a sua linha global de produtos e começou a conquistar con-sumidores em todo o mundo com veículos que são gosto-sos de dirigir e econômicos no consumo de combustível - usando novas tecnologias como o premiado motor Eco-Boost.”

Resultados obtidos pela Ford mostram o bom desem-penho da marca no cenário mundial. Mesmo diante de um mercado tão competiti-vo.

Nos Estados Unidos, a Ford superou a venda de 2 milhões de veículos em 2012, pelo segundo ano consecutivo. Ela tornou-se a única fabricante do país a atingir esse volume desde 2007

Com objetivo de popularizar seus carros ecologicamente corretos, fabricante zera os juros para compras com parcelas de prazos acima de 60 meses

O Focus e o Fiesta representam o melhor do nosso plano One Ford”JIM FARLEY,“

Page 24: Edição número 1643 - 13 de janeiro de 2013

VEÍCULOS TRIBUNAINDEPENDENTEPUBLICIDADE24 MACEIÓ - DOMINGO, 13 DE JANEIRO DE 2013

Page 25: Edição número 1643 - 13 de janeiro de 2013

DIVERSÃO&ARTE 1 TRIBUNAINDEPENDENTE

PATRÍCIA MACHADO ESPECIAL PAR D&A

Celebrando a esta-ção mais colorida e quente do ano, o Museu da Praia, lo-

calizado em Ponta de Man-gue, na Praia de Maragogi, Litoral Norte alagoano, está de portas abertas para apre-sentar ao público um re-corte singular das obras da artista e educadora carioca Doris Nogueira-Rogers, que em 2013 completa quatro décadas de trabalhos reali-zados no Brasil e nos Esta-dos Unidos, país que vive desde a década de 1970.

Dedicada principalmente à contemplação da natu-reza e ao estudo das mais variadas formas e cores

Doris transpõe sua inquie-tude artística em gravuras, pinturas e desenhos em aquarelas e nanquins, além de produzir peças de cerâ-mica e instalações de varia-dos tamanhos e materiais

a resíduos descartados no meio ambiente. Parte sig-

confeccionada em placas de madeira ou linóleos produ-zidos minuciosamente pela artista.

Nas obras em que enfati-za os vazios provocados pela

-tinção de espécies animais e a produção desenfreada de detritos, Doris tem como objetivo chamar a atenção da humanidade quanto às responsabilidades ambien-tais que os indivíduos pre-cisam cultivar nas práticas cotidianas. Professora de arte do Museu da Philadel-phia e diretoria da Galeria Taller Puertorriqueño, a artista-educadora-ecologista atua na conscientização am-biental de crianças, jovens e adultos e ao mesmo tempo convida instituições de arte a ultrapassar os muros da cidade e abraçar a causa em favor da natureza.

Para celebrar os 40 anos de carreira a artista pre-parou uma ramagem em nanquim sobre papiro que invade todas as paredes de taipa do Museu. No meio do imenso arabesco em branco e preto, desenhos de cores vibrantes proporcionam

contraste e nos reapresenta

de árvores que embelezam nossas matas tropicais.

“Meu conceito para esta -

espaço. Um desenho conti-nuo como um rolo de papel, interrompido apenas por imagens digitais de traba-lhos criados durante esses quarenta anos representan-

-ris, que já esteve no Museu no início de 2000 e teve a

SERVIÇOExposiçãoO que: Museu da Praia – 40 anos de Doris Nogueira-Rogers Onde: Ponta de Mangue – Maragogi/AL

de semana)Informações: www.museudapraia.com.br / www.thebeachmuseum.com Entrada gratuita. 08-1000/8842-1067

NATUREZA E SENTIMENTODoris Nogueira-Rogers festeja quatro décadas de trabalho voltado à conscientização sobre o meio ambiente com exposição no Museu da Praia em Maragogi

Sem lançar material inédito desde 2006, Justin Timberlake pode voltar à música muito em breve. Nessa semana, várias publicações americanas começaram a reportar relatos indi-cando que um novo lançamento de Justin (ainda não se sabe se um álbum ou apenas um single) seria iminente, incluindo uma possível faixa em colaboração com Beyoncé e Jay-Z.

A organziação da festa de entrega do prêmio musical Grammy, que ocorrerá no próximo dia 11 de fevereiro, anunciou nesta quarta-feira (9) suas primeiras atrações musicais. A cantora Rihan-na e as bandas Mumford & Sons e The Black Keys farão shows durante a premiação, que ocorrerá no Staples Center, em Los Angeles. Além deles, Taylor Swift e Fun. também se apresentarão

primeira vez que os Black Keys e o Fun. tocarão no Grammy.

Rihanna, Mumford & Sons e The Black Keys se apresentarão no Grammy

Justin Timberlake pode lançar novo álbum e parceria com Beyoncé

MACEIÓ - DOMINGO, 13 DE JANEIRO DE 2013

oportunidade de criar traba--

te em galerias americanas.Na temporada 2013

também está em cartaz à

fotógrafo americano Link Harper, que traz imagens raras da Praia de Ponta de Mangue na década de 1970.

preto e branco retrata o dia a dia dos primeiros mora-dores da região, as casas rústicas em meio a quilôme-tros de coqueirais e a rotina da comunidade que vivia da pesca e da produção de alimentos à base de man-dioca. A mostra é uma das mais esperadas pelo públi-co, que por meio das fotos reencontra personagens e se surpreende com os cenários paradisíacos do local.

Para a vernissage que -

sições do Museu da Praia, os visitantes terão oportu-nidade de assistir ao vivo a performance criada por Jonas dos Santos e reali-zada pelos artistas João Evangelista Albuquerque (Alagoas) e Chanthaphone Rajavong (Laos). A partir do dia 12, o Museu funcionará

semana, sempre no período da tarde, até 28 de feverei-ro. A entrada é gratuita. Mais informações na página www.museudapraia.com.br/ www.thebeachmuseum.com.

Page 26: Edição número 1643 - 13 de janeiro de 2013

DIVERSÃO&ARTE2 TRIBUNAINDEPENDENTE

Música ao vivo O Grupo Sintonia é atração de hoje no Sesc-Guaxuma (Rua Cel. Mário Saraiva, s/n, Guaxuma). Ingressos gratuitos para comer-ciários com carteira; conveniados R$ 6 usuário com carteira R$ 10; usuário sem carteira R$ 15 e crianças usuárias de cincoa 12 anos de idade R$ 8. No local também acontecerá brincadeiras diversas, hidroginástica, torneio de jogos de salão, dentre outras atividades recreativas. Mais informações: 0800 284 2440.

FALE CONOSCO - A Agenda é um serviço gratuito de orientação ao leitor. Os interessados em divulgar eventos, shows e exposições podem enviar material através do endereço: [email protected]

Zé Lezin O humorista Nairon Barreto, o Zé Lezin, inicia sua temporada 2013 em Maceió trazendo o espetáculo inédito ‘Esse cara não sou eu’. Hoje, no Teatro Gustavo Leite, no Centro de Convenções de Maceió, com entradas a R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia). Mais informações podem ser obtidas pelos telefones 9124-5875, 9928-2423.

MACEIÓ - DOMINGO, 13 DE JANEIRO DE 2013

Turnê nacional Os Raimundos estão rodando o Brasil com o show Clássicos do Vinil, “Lavô tá novo”. No show eles vão cantar músicas do Ultraje, da própria banda, com clássicos do Roda Viva. Um show imperdível. Maceió fará parte dessa grande turnê, dia 23 de março de 2013, na Vox Room. Preço: R$ 35 Pista, R$ 60 Fronts Stage e R$ 80 camarote open bar. Mais informações: (82) 3032-0088.

Francês verão Uma das maiores festas de Alagoas termina hoje: é o Festival de Verão da Praia do Francês; quem encerra a animação é a banda Garota Sa-fada. Mais informações: 3313.2429

Eva e Adão Neste verão a risada tem endereço certo. É o projeto Maceió Vira Comédia’, criado especialmente para este verão e mês de férias, com espetáculos produzidos e encenados por artistas alagoanos. Todos os sábados a montagem ‘Desabafons com Paloma’, a partir das 20h, no Teatro do Sesi, na Pajuçara. Aos domingos, a história é sobre Eva e Adão que voltam do ‘paraíso’ e conhecem Romeu e Julieeita, também no teatro do Sesi, às19h. Sábados e domingos ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Mais informações: 3032-2234.

De poeta para poeta O Centro Cultural Sesi promove, no próximo dia 16 de janeiro, às 19h, uma noite de autógrafos com o po-eta alagoano Jader Tenório, natural de Viçosa, que estará lançando mais uma edição do livro “Poetas de Canto a Canto”. “Obra de vários autores, de geniais trovadores, da

-tureza, é um baú de surpresa para quem ama a poesia”, diz Jader.

Seresteiros O mais querido e esperado baile das prévias de Carnaval de Alagoas comemora em 2013 o seu 10º ani-versário. Responsável por trazer de volta a magia e alegria dos antigos carnavais, o Baile dos Seresteiros da Pitanguinha acontecerá no dia 25 de janeiro e fará uma auto-homenagem relembrando a sua trajetória de festa e folia. Além do baile para adultos, no dia 27 (domingo) o evento terá a nossa tradicional matinê infantil ‘O Bailinho’. Desta vez, além dos seresteiros, quem animará folia da garotada será a Banda Cazuadinha, comandada pela cantora Roberta Aureliano. Um repertório especial está sendo preparado para a tarde de confete e serpentina dos peque-nos. Mais informações: (82) 3235-5301 / 9925-7299 / 9928-8675.

Ciscos A Pinacoteca da Ufal recebe até 25 de janeiro a exposição Ciscos, de Pedro Lucena. Os horários de visitação pública são das 8h30 às 12h30, de se-gunda a sexta, das 14h às 18h, as segundas, quartas e sextas, e das 14h às 20h, às terças e quintas. Para mais informações, o contato da Pinacoteca Uni-versitária é o 3221-7230.

Em Arapiraca A atração do Sesc Arapiraca (Rua Manoel Cazuza, s/n, Santa Edwiges – Arapiraca, AL) é a banda Painel do Tempo, Hoje, a partir das 13h. Ingressos gratuitos para comerciários com carteira do Sesc, conveniados R$ 6; usuário com carteira R$ 10; usuário sem carteira R$ 15 e crianças usuárias de cinco a 12 anos de idade R$ 8. Mais informações: (82) 3482-2400.

Page 27: Edição número 1643 - 13 de janeiro de 2013

DIVERSÃO&ARTE 3 TRIBUNAINDEPENDENTE

HORÓSCOPO

FLÁVIO RICCO

TV TUDO Bate-rebate

QUEM LEVA?

Veja lista dos principais indicados ao Oscar 2013

A Academia de Artes e Ciências Cinematográ-

anunciou os indicados ao Oscar 2013. A cerimônia de entrega acontece em 24 de fevereiro, em Los Angeles. O princi-pal concorrente deste ano é “Lincoln”, de Steven Spielberg, que disputa em 12 categorias,

diretor e melhor ator, para -

da, vem “As aventuras de Pi”, de Ang Lee, com 11.

Um dos destaques é a pe-quena Quvenzhané Wallis, de nove anos, indicada a melhor atriz por “Indomável sonha-dora”. De acordo com o portal IMDb, Quvenzhané teve de mentir sua idade quando foi fazer o teste para o papel: em-

bora tivesse apenas cinco anos, ela declarou ter seis, o mínimo exigido para se candidatar à vaga. Se levar a estatueta, a garota será a mais jovem atriz a ganhar na categoria.

A lista foi divulgada por Seth MacFarlane, que também será

--

lane é conhecido por ser diretor

O longa brasileiro inscrito para concorrer ao prêmio de

-geira,

já está fora da disputa desde o dia 21 de dezembro, quando foi divulgada uma lista de nove pré--selecionados para a categoria.

ÁRIES -

TOURO

amorosas.-

GÊMEOS

-

-dade no amor.

CÂNCER – (22/6 a 22/7) – O plan--

LEÃO

VIRGEM – (23/8 a 22/9) – Tem-

LIBRA

ESCORPIÃO – (23/10 a 21/11) –

SAGITÁRIO-

GemeosCAPRICÓRNIO – (22/12 a 19/1) –

-

AQUÁRIO

--

PEIXES

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mesmo de olhares.

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DISPARADALADURIARA

BEIJAFLORESNUAAASISORNARATETTUMUROS

FIDELCASTROCUAMAMEC

JIPEBURITIMALFEITORIA

SAALOEALL

A águasem gás,

emPortugal

Da consis-tência domocotó

(pl.)

Diferen-ciam-se

pelo poder econômico

Sucessode Geraldo

Vandré

Rio suíçoque

deságuano Reno

Autoridademáxima de universi-

dades

Ave consi-derada amenor do

mundo (pl.)

DanielAzulay, de-senhista carioca

A criançaque faztraves-suras

Veículo uti-lizado empercursos"off road"

Sentemprofundaafeição

por

Antigoterritório

do Guapo-ré (sigla)

Sinal denasalaçãoda vogal

Ação quecausa

prejuízo

Matéria-prima de

cosméticosTudo, em

inglês

Palmeira amazônicaCachaça(bras.)

ParedesAlavanca

de marchado carro

Sereia folclórica debelo canto (bras.)

Distante, em inglês

Ainda; inclusiveMamífero pré-históricoque alguns cientistas

planejam clonar

(?) do sono, distúrbioque pode ser causado

pela obesidadeFazer pontaria

A míni é amais

informalVigoroso

(?) Barbo-sa, juristabrasileiro

Par

Depois de A propó-sito; naverdade

Pecado,em inglêsEsposa de

Abraão

A mulher,na revistamasculina

Enfeitar;abri-

lhantar

Ex-chefede Estadoda Repú-blica de

Cuba

Trabalha-dor deminas

Empresaque forne-ce infor-maçõespara amídia

Ácido daaspirina(sigla)Lição

Acre(sigla)

Adeus, emespanhol

Rochedo

(?)-parto,período deresguardo

A T E

3/all — far — sin. 4/aloé — lisa — roca. 5/adiós. 6/buriti — mamute. 7/pujante.

Veja abaixo a lista dos principais indicadosFilme“Indomável sonhadora”“O lado bom da vida”“A hora mais escura”“Lincoln”“Os Miseráveis”“As aventuras de Pi”“Amor”“Django livre”“Argo”

Ator-

Denzel Washington

-

-

-

-

Atriz

“O amante da rainha”

Filme estrangeiro

·Aguinaldo Silva agora só tem

com Marcelo Serrado.-

-dores.

cotada para viver a protagoni-sta.

Paulo.

-treia dia 30.

-

participa desta turnê.

volta ao comando do esportivo . Letícia Wiermann agora comanda, nas noites de terça-feira da Mix

TV, o “Rota Mix”, que faz parte da grade de verão da emissora.O programa aborda esportes praticados no litoral brasileiro,turismo de aventura, cultura e também não deixa de fora os principais pontos de azaração

O -

pautas radicais no Brasil e no mundo, passa a -

na. Internamente, na Globo, a novidade é creditada

Schroder.O trabalho será desenvolvido pela mesma equi-

movimentando a repórter Carolina Barcellos, que já está sendo chamada de “mulher extrema”.A primeira temporada do quadro, ainda sem

-

Australia”.

Enlatado

-

-dos.

Esperando

-

-

Salgado

-

Teatro

-

-mento.

Planejamento

“Fazenda” do Britto 1 “Fazenda” do Britto 2

-

-

Page 28: Edição número 1643 - 13 de janeiro de 2013

DIVERSÃO&ARTE4 TRIBUNAINDEPENDENTEMACEIÓ - DOMINGO, 13 DE JANEIRO DE 2013

Assine a Tribuna Independente e esta coluna pelo telefone (82) 3311-1308

Acesse o portal Tribunahoje.com e leia na íntegra a coluna Top News no Blog Elenilson Gomes

[email protected]

Maria Cecília Pugliesi, uma super dermatologista que engrandece a classe, começa o ano de 2013 com a agenda lotada na clínica Dermis, no 5º. andar do Harmony II

Jovens, talentosos e cheios de estilos. A junção de energia resultou numa coleção deslumbrante da Vighi Design, assinado pela designer Alessandra Leandro Vighi e o seu bem-querer Diogo Valente. As peças já começam a chegar às prateleiras da Plátanos

Maria Clara Oiticica, uma jovem senhora muito bonita que sempre se destaca nos

acontecimentos chics da cidade

FOTOS BY CHICO BRANDÃO

Manuel Marques entregando ao industrial José Carlos Lyra o troféu do PEQ - Prêmio Estadual da Qualidade, em evento realizado pelo Movimento Alagoas Competitiva

Tempo de preparo: rápido - 20minRendimento: 1 porçãoINGREDIENTES

2 bolas de sorvete de cremeóleo para fritar por imersão

PARA A CALDA2 maracujás comuns inteiros

PARA FINALIZARfolhas de hortelãmorango cortadoMODO DE PREPARO

A CALDA

3. Deixar esfriar e coar para tirar as sementes. Reservar.

O ROLINHO PRIMAVERA1. Cortar a massa de harumaki em 4 tiras e a banana em 4 pedaços.2. Enrolar os pedaços de banana nas tiras de massa, formando um charuto. Molhar a ponta da massa para selar.

4. Retirar e escorrer em papel toalha.

MONTAGEM E FINALIZAÇÃO1. Em um prato de servir, colocar as duas bolas de sorvete, ladear com os harumakis de banana e regar com a calda.2. Decorar com folhas de hortelã e um morango cortado ao meio.

Harumaki de Banana

Albert Einstein

A Montblanc abre o ano de 2013 homenageando o cientista Albert Einstein. Em edição limitada, a companhia alemã de luxo lança a

caneta Albert Einstein Limited Edition já disponível nas boutiques brasileiras da marca. Linhas folheadas a platina sobre lasca azul escura, corpo de platina, pena de ouro 750 e a icônica estrela Montblanc coberta com . Apenas 3 mil unidades da tinteiro foram produzidas no mundo inteiro. Tem tudo para ser objeto de desejo dos homens com estilo. Preço sob consulta.

Gerente de Marketing do Shopping Pátio, Carla Patriota; governador Teotonio Vilela; secretário Alexandre Lages e o superintendente Maurício Ramos

Carnaval Summerville

Com pacotes de uma semana de hospedagem, o Summerville Beach Resort, de Muro Alto, Porto

de Galinhas, oferece programação especial para o Carnaval. A começar pela decoração, o resort se fantasia com importantes referências culturais de Pernambuco e proporciona uma diversidade de atividades para o desfrute de adultos e crianças. O frevo, agora reconhecido como Patrimônio Imaterial da Humanidade,

farão parte do cenário especial, assim como os famosos bonecos de Olinda, que estarão presentes em versão miniatura. Máscaras carnavalescas, bumba meu boi e Galo da Madrugada também são reverenciados e fazem os hóspedes entrarem no clima da festa, que é um

Andrea e Moacira Cunha, leia-se Casa Moa, em clima

de alto Verão,apresenta para todas as chics da

cidade, um modelo exclusivo da estilista

Mabel Magalhães, uma dica para a mulher alagoana

usar em um grandeacontecimento

QG dos artistas

A Bell Marques (vocalista do

e Filipe, hospeda-se no hotel preferido do pai em Recife

semana. O grupo é atração do Tamandaré Fest, festival que

litoral sul pernambucano. Quem também se apresenta no evento e pernoita no hotel é o cantor cearense Dorgival Dantas com seu staff de 13 pessoas.

Bailinho

O Bailinho, a prévia de Carnaval mais animada da

criançada, chega a sua 4ª edição com novidade. Este ano, além dos Seresteiros da Pitanguinha, quem fará a meninada dançar e cantar frevos e marchinhas é a banda Cazuadinha, liderada pela cantora e atriz Roberta Aurelino. O Bailinho acontecerá

Pavilhão de Feiras e Exposições do Centro de Convenções de Maceió. Os portões vão

No local será montada praça de alimentação, com muita guloseima, sucos e refrigerantes. Ingressos já estão à venda.

O primeiro empreendimento

a abrir as portas em 2013 foi o Iloa Condo Resort, no dia 3 de janeiro. Localizado na Barra de São Miguel, o empreendimento turístico-imobiliário

Cavalcante, sócio diretor da Vivendi Empreendimentos e responsável pelo condo-resort, “temos muita esperança que 2013 será um ótimo ano não só para o Iloa, mas para o turismo alagoano. O Iloa inaugura um novo nicho no turismo alagoano, sendo o primeiro complexo turístico-imobiliário do estado”, avaliou.

Iloa 2013

A Partilha

Há mais de 20 anos, quatro irmãs se reencontraram no velório

da mãe e se transformaram nas protagonistas de um dos maiores sucessos do teatro brasileiro. Sob a batuta de seu criador, Miguel Falabella, Susana Vieira, Arlete Salles, Patricya Travassos e Thereza Piffer estão novamente reunidas para celebrar a maioridade do espetáculo “A Partilha”. Nos dias 11 e 12 de janeiro de 2013

soltar gargalhadas assistindo ao espetáculo no Teatro Gustavo Leite – Centro de Convenções.

Almoço

Você esta desejando comer frutos do mar ou quem sabe uma

deliciosa comida japonesa? Então a coluna tem uma dica perfeita. Você não pode deixar de conferir os mais variados pratos servidos para atender seu gosto todos os dias no Alecrim Ponta Verde. A casa das amigas Zilma, Elaine e Eliane Tenório é referência no menu, ambiente e qualidade do serviço. Sucesso entre nativos e turistas. Aproveite!

Puro ouro

Sbrancos aleatórios que teimam em aparecer a partir dos 20 e poucos anos e simplesmente se multiplicam ao longo do tempo? Ao invés de arrancá-los um bom tonalizante pode salvar sua vida de maneira menos destrutiva. Se você quiser uma solução-luxo,

da vaidade, mas cientistas da Université Pierre et Marie Curie, na França,

tingir os cabelos brancos de vez. Antes de pesquisar locais próximos que aplicam a solução, saiba que cultivar cachos verdadeiramente dourados não é para todas. Isso porque o procedimento é indicado para morenas, já

Sexo para tudo!

O Ano Novo já começou

agitado para quem não tirou férias: novos planos, obstáculos inéditos

exigem muita disposição. Se você já está se desdobrando para cumprir as metas que preparou para a carreira em 2013, sugerimos uma que vai adiantar os “checks” da sua lista: fazer mais sexo. Simples assim. Uma vida sexual feliz pode ser, nesse caso, o tiro que falta para a corrida começar. Provando a teoria, reunimos as cinco principais razões que explicam por que o sexo pode fazer a diferença no trabalho, segundo um levantamento publicado no

praticar! Melhora a aparência; aumenta a autoestima; diminui o estresse; impulsiona a produtividade; incentiva a economia de dinheiro.

Vendôme

A paixão por pedras preciosas compartilhada pelos designers

de joias Jean e Thierry Vendôme,

exposição que vai até 2 de fevereiro na galeria Martel-Greiner. Na mostra “Le Chant du Minéral”, as exóticas peças Archipel, Amazonie,

ser contempladas por aqueles que apreciam o belo trabalho que pode ser feito com esmeraldas, ametistas e diamantes. Na imagem, o colar com design de Jean Vendôme tem ouro branco e amarelo, ametistas e diamantes.

FOTO BY CHICO BRANDÃO

“A beleza é a única coisa preciosa na vida. É difícil encontrá-la - mas quem

consegue descobre tudo”