Edição número 1780 - 28 de junho de 2013
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Plebiscito
Sindicatos e partidos de esquerda, que no
estavam presentes aos protestos anterio-res, tambm partici-
param ontem e deram mais representativi-dade ao movimento articulado por estu-
dantes. Estimativa da PM de que cerca de mil pessoas participa-ram da manifestao.
PGINA 9
SANDRO LIMA
ADAILSON CALHEIROS
POUPANA: 0,4134%
DLAR COMERCIALR$ 2,19 R$ 2,19
DOLAR PARALELOR$ 2,18 R$ 2,34
OURO:R$ 87,00
Bom a parcialmente nublado com possiblidades de chuvas
em reas isoladas
01:15 0.4 07:21 2.0 13:51 0.3 20:02 1.8
Mnima
20Mxima
29
Mars
FINANAS
TEMPO
SEXTA-FEIRAMACEI - ALAGOAS
28 DE JUNHO DE 2013 N0 1780
R$ 1,50 tribunahoje.comTRIBUNAINDEPENDENTE
FIM DOS PAREDES
VEREADORES VO VOTAR PROJETO QUE PROBE SOM ALTO DE VECULOSPGINA 11
PLEBISCITO ASSEGURADO
BASE ALIADA SE RENE E MANIFESTA APOIO PROPOSTA DE DILMA PGINA 7
5 MORADOR DE RUA MORTO EM MENOS DE DOIS MESES EM MACEIPGINA 11
EXEMPLAR DOASSINANTE
na marraser feito nem que seja
Mesmo com o prdio-sede sem condies adequadas a sala das sesses serve agora para trabalho administrativo e as reunies so realizadas no Tribunal de Justia a presidente do TRE, desembargadora Elisabeth Carvalho, garante que con-seguir fazer a consulta popular em Alagoas. PGINA 4
Menor, porm mais representativo
Ser a Espanha!
Apesar de chutar mais e equilibrar o jogo at na posse de bola, italianos caem outra vez diante dos campees do mundo, dessa vez nos pnaltis. A Espanha, classificada para decidir no domingo
a Copa das Confederaes com o Brasil, em nenhum momento convenceu. PGINA 14
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PolticaNova mudana de Ccero Almeida sob as benos de Renan e CollorO grupo poltico no qual Ccero Almeida aporta no outro se no ao ligado aos senadores Fernando Collor (PTB) e Renan Calheiros (PMDB). Durante a entrevista cedida, ontem, ao radialista Frana Moura, o ex-prefeito de Macei confessou que para promover essa nova composio partidria, conversou abertamente com os dois parlamentares e at deu um empurrozinho para um deles ser o novo governador. Est na hora de escolher um nome com representao nacional e reputao boa, com respaldo para sair candidato.
Com o PRTB na mo, C-cero Almeida pode fazer o que bem entender, politica-mente falando, para engran-decer o partido e logicamen-te potencializar sua carreira poltica, ou quem sabe ainda reinici-la.
Ningum nasce grande, vamos comeando. Estou entrando numa conjuntura poltica e o objetivo con-tinuar ajudando Alagoas, onde quer que eu esteja. Fa-rei o que fiz com o PP, fize-mos prefeitos, vereadores e at senador, orgulhou-se o
ex-prefeito.Ele prometeu fazer do
PRTB um partido grande, como a prpria sigla almeja, j que nacionalmente quer fazer 20 deputados federais, nas eleies gerais de 2014.
Vamos trazer novos no-mes, grandes pessoas, sem envolvimento com escnda-los ou atos ilcitos. Sou ape-nas mais um com a melhor das intenes, prometeu Almeida.
Sobre finalmente ser presidente de uma legenda partidria, Ccero Almeida
disse querer pr em prtica toda a experincia poltica adquirida at agora; com de-cepes e boas surpresas, o poltico destacou que h pes-soas boas no ramo poltico e que mesmo diante de apos-tas mal sucedidas, algo foi passado, e bom ter essa in-dependncia para escolher o que melhor para Alagoas.
MUDANASCcero Almeida final-
mente encontrou o que tan-to buscava. No antigo e j extinto PFL, ele comeou; depois PSL, PDT, do faleci-
do Geraldo Sampaio; e at sua sada conflituosa do PP, partido que ele ajudou a dar musculatura poltica, o ex-prefeito procurava um ninho para seguir com sua carreira.
As esperanas hoje caem sobre o PRTB. Aps tenta-tivas frustradas de PSD, do deputado federal Joo Lyra, e do PEN, de Joo Cal-das, Ccero Almeida aposta suas fichas para retomar seu rumo em 2014, de casa nova, nimo novo e estmulo renovado. (CE)
SANDRO LIMA/ARQUIVO
ARQUIVO
Ccero Almeida no confimou por qual cargo vai brigar em 2014
Neiwton Silva foi denunciado pelo MP Estadual por improbidade
CADU EPIFNIOEDITOR DE POLTICA
Agora oficial. O ex-prefeito de Macei, Ccero Almeida, tem um partido que pode chamar de seu. Na prxima segunda-feira, 1 de julho, a ficha de filiao no Par-tido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) ser assi-nada por Almeida e abonada pelo presidente nacional da legenda, Levir Fidelis.
Em caf da manh, no Hotel Enseada, a partir das 8h30, o ex-vereador, ex-de-putado estadual e ex-prefei-to da capital, por oito anos, recebe imprensa e demais autoridades para divulgar suas metas para 2014. Eu no consigo ficar parado e j estamos costurando esse retorno h um certo tem-po. Sinto-me honrado, pois foram eles que me deram a primeira oportunidade, em 1999, afirmou Ccero Al-meida.
Quem sai da presidncia do PRTB, em Alagoas, o advogado Adeilson Bezerra, que no se sente defenes-trado e sim orgulhoso por contar com o peso eleitoral
do comunicador em seu par-tido. Ele ser o responsvel pela costura de alianas, pois queremos fazer cinco deputados estaduais e, pelo menos, dois federais, disse Bezerra, em entrevista ao radialista Frana Moura, na manh de ontem. Eu mes-mo vou ficar com as questes burocrticas do partido, ape-nas isso, assegurou o ainda presidente do PRTB.
CARGOConforme deixou claro
Adeilson Bezerra, o PRTB pretende que Ccero Almei-da dispute uma vaga na bancada federal alagoana, em 2014. Porm, ele tem densidade eleitoral para sair governador, inclusive, se ele quiser, claro; mas como ele pede muita orien-tao divina, ele [Almei-da] quem vai decidir o que quer, frisou.
Cicero Almeida no d dicas sobre que cargo ele-tivo deve disputar, no pr-ximo ano. Em outras entre-vistas no comeo deste ano e at no final de 2013 , ele teria dito que gostaria de voltar Casa de Tavares Bastos, mas os planos po-dem mudar, nunca se sabe.
O Pleno do Tribunal de Justia do Estado de Alago-as (TJ/AL) ter, na prxima tera-feira, 2, o retorno de vistas do desembargador Eduardo Jos de Andrade sobre a ao penal, que sofre o ex-prefeito de Igreja Nova, Neiwton Silva (PSDB). Ele e seu ex-secretrio de Finan-as, Paulo Roberto de Olivei-ra Silva, candidato derrotado majoritria na cidade, em 2012, foram acusados pelo Ministrio Pblico Estadual (MP/AL) de improbidade ad-ministrativa e fraude.
A ao foi resultado da Operao Gabiru, desenca-deada pela Polcia Federal, em 2005. A opera o apurou diversas ilegali dades pratica-das em vrios municpios de Alagoas no que diz respeito a aplicao de verbas destina-das com pra de merenda es-colar, que foram repassadas pelo go verno de Alagoas, por meio do ICMS.
Em Igreja Nova, segun-do denncia do MP/AL, essa verba teria sido utilizada
para a compra de pescado distribudos populao durante a Semana Santa daquele ano. Foram gastos R$ 44.650 com a compra de 11.250 quilos de peixe corvi-na, pagos a Ifril Indstria de Frios e Pesca Ltda.
Pesam ainda contra Neiwton Silva e Paulo Ro-berto a acusao de terem efetuado contratao ilegal com dis pensa de licitao, desobe decendo a Lei de Li-citaes Pblicas, trazendo prejuzos ao errio. O ento secretrio de Finanas de Igreja Nova, Paulo Roberto, ainda acumulava a funo de presidente da Comisso Permanente de Licitaes do municpio.
Tramita tambm na Jus-tia Federal, um procedi-mento de investigao con tra Neiwton Silva, aberto pelo Ministrio Pblico Fe deral, em Alagoas, para apurar as denncias de desvio de ver-bas federais descober tas pela Operao Gabiru. O processo descansa na Polcia Fe deral.
TRABALHO E COSTURAS
Inteno fazer que partido se torne grande
IGREJA NOVA
Ex-prefeito volta ao banco dos rus por fraude
MACEI - SEXTA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2013POLTICA2
PRTB: a nova casa de Ccero AlmeidaEx-prefeito da capital chega a nova legenda com respeito e moral para costurar parcerias e reconstruir carreira
Quem o pai da Lei?
Um clima de constrangimento tomou o Senado. Dois projetos de se-nadores do PDT previam crimes hediondos para corrupo passiva e ativa, mas s um deles avanou. O presidente Renan Calheiros colocou em pauta e o plenrio aprovou o PLS 204/2011, de Pedro Taques (MT), que tramitava na CCJ. Ocorre que na mesma comisso est para-do, desde Maro, o PLS 253, apresentado por Cristovam Buarque (DF) em 2006. Resguardadas as peculiaridades dos textos, trata do mesmo assunto. Coincidentemente, a relatoria do projeto de Cristovam est com o senador Pedro Taques.
Panos quentesEmbora aliados, Pedro Taques e Cristovam Buarque (PDT-DF) ainda no haviam conversado, at ontem noite, sobre o assunto.
Dever de casaTaques, ontem fora de Braslia, disse que no se lembrava do texto do projeto de Cristovam, sob sua relatoria na CCJ. Mas vou pesquisar.
Mal estarProcurado pela coluna, Cristovam no quis polmica. Tenho fortes laos com Taques. Porm, entre os corpos tcnicos legislativos houve um mal estar.
Cassao certaO deputado Srgio Zveiter (PSD-RJ) vai pedir a cassao do deputado Natan Donadon (PMDB-RO), que teve mandado de priso expedido pelo STF por maracutaias quando era deputado estadual. Zveiter ser o relator do caso na Comisso de Constituio e Justia. Mas no ser to rpido. A CCJ ter cinco sesses para Donadon se defender.
Voltas do mundoVeja as voltas que o mundo d: dia 11 de maro de 1983 o jornal Zero Hora publicou a manchete: Governo veta Copa no Brasil. Foi deciso do presidente, general Joo Figueiredo, que contrariou pedido da CBF e da FIFA. Achava ser gasto desnecessrio.
Fora do Povo Da noite para o dia, os Trs Poderes comearam a mostrar trabalho. A presidente trabalha por reforma poltica. O Congresso tira da gaveta pro-jeto que torna corrupo crime hediondo. E at o STF lembrou que tinha um deputado para ser preso, h meses.
QuebradeiraEm BH, bandidos-manifestantes depredaram 17 carros em concession-ria Volks na Av. Antonio Carlos. No sabiam, mas o dono um deputado estadual. De bom currculo.
Cotonete popular Procurador de carreira, o senador Taques (PDT-MT) comemora o arquiva-mento da PEC 37. Os deputados tiraram a cera do ouvido. Eles ouviram o cidado.
Fora do Povo 2.0O voto aberto, que passou pelo Senado, e se aprovado a tempo na Cmara, pode ser usado na eventual cassao do deputado Donadon (PMDB-RO) em plenrio. Com vontade poltica imediata, poder, sim, frisa o senador lvaro Dias (PSDB-PR).
Dono da frase do ex-ministro Mario Negromonte (Cidades) a anlise, e no de Jos Pi-mentel: uma grande gestora. Precisa delegar mais aos ministros. Lula fez diferente. Era poltico e deixava seus ministros serem gestores.
Desencontros A agenda da reforma poltica sempre foi pautada e nunca conseguimos realizar. A concorrncia dentro do prprio partido ou coligao. por isso que no conseguimos faz-la, explica o senador Pimentel (PT-CE), lder do Governo no Congresso.
E o corruptor?O senador Incio Arruda (PCdoB-CE) apresentou emenda ao projeto do crime hediondo aprovado. Aquele que patrocina a corrupo, que transforma o sujeito em corrupto tanto corrupto quanto o outro. Bem lembrado
LupaUm dado curioso nas pesquisas encomendadas em Braslia. Em todas, alternam-se na liderana os futuros candidatos. Mas no muda a rejeio ao governador Agnelo (PT).
P no choVeterano, o senador Benedito de Lira (PP-AL) no cr em reforma poltica prometida. Sentencia com fato: Durante muito tempo no se fez. Com a palavra, o Congresso.
Ponto FinalOs protestos nas ruas esto to desorganizados que faltam chamar a Vanusa para cantar o hino nacional.
Com Marcos Seabra e Vinicius [email protected]witter @leandromazzini
TRIBUNAINDEPENDENTE
ESPLANADALEANDRO MAZZINI - [email protected]
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Futuro de Palestina ser decidido dia 5 de julhoJuiz dever julgar se registro de candidatura de Kathiane Medeiros vlido
TRANSPARNCIAContemplados no Bolsa conhecidosDentre os municpios recomen-dados esto: Anadia, Atalaia, Barra de Santo Antnio, Barra de So Miguel, Boca da Mata, Branquinha, Cajueiro, Camp-estre, Campo Alegre, Capela, Ch Preta, Colnia Leopoldina, Coqueiro Seco, Coruripe, Feliz Deserto, Flexeiras, Ibateguara, Igreja Nova, Jacupe, Japarat-inga, Jequi, Joaquim Gomes, Jundi, Junqueiro, Macei, Maragogi, Marechal, Marim-bondo, Matriz, Messias, Murici, Novo Lino, Paripueira, Penedo, Piaabuu, Rio Largo, e Roteiro.
RECOMENDAOMunicpios sero penalizados A procuradora da Repblica, Niedja Kaspary, informou que j solicitou da Controladoria Geral da Unio (CGU), que fizesse uma fiscalizao para saber se as prefeituras atender-am ao pedido do MPF de publi-cidade da lista dos beneficirios. Partimos do pressuposto que sim, j que os muncipes confirmaram que atenderam a recomendao. Se for identifica-do que algum dos 55 municpios no cumpriu, vamos propor uma ao obrigando-o que cumpra, relatou Niedja Kaspary.
MACEI - SEXTA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2013 POLTICA 3 TRIBUNAINDEPENDENTE
DIVULGAO
Juiz Durval de Mendona Jnior deve decidir por novo pleito eleitoral no municpio de Palestina
TRANSPARNCIA
Divulgao de beneficirios ajudaria no combate a ilcitos
NA MIRA
MPF/AL apura irregularidades do Bolsa Famlia em 58 cidades
Visando dar mais trans-parncia aos benefcios do Bolsa Famlia, bem como, a reduo das irregularidades encontradas no programa, o Ministrio Pblico Federal, em Alagoas, recomendou aos gestores dos municpios abrangidos pela Subseo Judiciria de Macei, que divulgassem em locais de grande circulao, a lista de beneficirios.
O objetivo de que a pr-pria populao possa denun-ciar, caso encontre algum beneficirio que no esteja dentro do pefil do programa,
ressaltou a procuradora da Repblica, Niedja Kaspary.
Para ela, os muncepes deveriam ser os mais inte-ressados na divulgao des-ses dados para combater os desvios de finalidade do Bol-sa Famlia.
Alm de divulgar a rela-o de beneficirios a cada seis meses, os gestores tam-bm tero que divulgar os nmeros para denncias e ainda, os locais onde as lis-tas sero afixadas. Todos os 55 municpios informaram que atenderam a recomen-dao do MPF, ressaltou a
procuradora.RECONHECIMENTOEssa recomendao do
Ministrio Pblico Federal ensejou no Projeto de Lei n 1022/2011, apresentado pelo ento deputado federal Rui Palmeira (PSDB), hoje pre-feito de Macei. O PL visa dar maior transparncia ao Bolsa Famlia e tramita na Cmara Federal, desde 2011.
Isso gratificante para a nossa atuao. Os deputados poderiam dar mais celerida-de na apreciao do projeto de lei, relato Kaspary. (A.T.)
Municpios alagoanos esto na mira do Minist-rio Pblico Federal e da Po-lcia Federal por causa de supostas irregularidas no Programa Bolsa Famlia, do governo federal. Atual-mente, tramitam no MPF/AL, quatro aes e nove pro-cedimentos administrativos referentes a irregularidades no Bolsa Famlia.
Alm de admistrativos, processos de fraudes do pro-grama federal, tambm tra-mitam nas reas criminal, improbidade administrativa e tambm eleitoral.
Segundo a procuradora da Repblica, Niedja Kaspa-ry, a maioria das denncias que chegam ao rgo, dizem respeito irregularidades no cadastro de beneficirios, que estariam fora do perfil do programa.
Tambm chegam denn-cias de que o Bolsa Famlia usado para fins eleitoreiros, destacou a procuradora, in-formando que o MPF/AL re-comendou Polca Federal a instaurao de inqurito para apurar denncias em Santanna do Munda, por exemplo.
CONSTATAOEm Alagoas, 58 munic-
pios apresentam irregula-ridades no Bolsa Famlia, segundo relatrio da Secre-taria Nacional de Renda e Cidadania, publicado na segunda semana de junho, conforme informaes da co-ordenadora estadual do pro-grama, Maria Jos Cardoso.
De acordo com o relat-rio, no municpio de Roteiro, at servidores da Prefeitura estariam sendo beneficiados pelo programa. Mais de 1% da populao possui cadas-tro irregular no Bolsa. (A.T.)
ANDREZZA TAVARESREPRTER
Ao que tudo indica, o futuro de Palestina, ser decidido no prx-imo dia 5 de julho, de acordo com a expectativa do juiz eleitoral, Durval Mendona Jnior, que julgar a Ao de Impugnao de Regis-tro de Candidatura (Airc), impetrada contra o prefeito eleito e sua vice, em 2012.
As partes e o Ministrio Pblico Eleitoral apresenta-ram as alegaes finais, cujo prazo foi encerrado no lti-mo dia 25. Tanto a defesa de Lane Cabudo (PT), segunda colocada nas eleies e au-tora da Airc, assim como a defesa de Jos Alberto Bar-bosa, o Beto (PTdoB) e Ka-thiane Medeiros (PMDB), entregaram as alegaes via fax.
As partes tero at hoje para apresentarem o texto original para serem junta-dos aos autos, informou o magistrado, acrescentando que a Lei Eleitoral permite que documentos sejam en-viados por fax, e d at trs dias para o envio dos origi-nais.
O impasse poltico em Palestina, que j dura mais de seis meses, teve incio na vspera da eleio do ano passado, quando o ento candidato a vice-prefeito, na chapa de Beto, Gedilson Costa da Silva, o Gel (PR), foi preso em flagrante por compra de votos, e renun-ciou a candidatura. A substi-tuta na chapa, Kathiane Me-deiros, que disputava uma vaga na Cmara Municipal, s conseguiu apresentar os documentos para o registro de sua candidatura, s 10h, do dia do pleito, o que no permitido por lei.
O juiz Bruno Acioli, poca, no permitiu que Beto fosse diplomado, por que ele no tinha vice. Ape-sar das tentativas de assu-mir a prefeitura, Beto no logrou xito e at agora o municpio vem sendo admi-nistrado pelo presidente da Cmara, Geraldo Carvalho (PTdoB).
Desta vez est nas mos de Durval Mendona Jnior o destino poltico de Pales-tina, que poder ter novas eleies, j que a represen-tante do Ministrio Pblico Eleitoral, Martha Bueno, defende a instituio do novo pleito; mas no uma eleio suplementar, pois Beto no chegou a tomar posse.
Jos Alberto Barbosa no pode assumir porque no tem vice, e a segunda co-locada, Lane Cabudo, tam-bm no pode assumir por que no obteve mais de 50% dos votos, e ns defendemos novas eleies, declarou a promotora, acrescentando que o MP Eleitoral est a fa-vor do povo de Palestina.
Presidente Marcelo Beltro anuncia nova marcha dos prefeitos
SANDRO LIMA/ARQUIVO
AMA COMENTA
Prefeitos querem apenas aplicao de pacto federativo
AUDINCIA PBLICA
Vereadores e populao discutem trnsito hoje
A reportagem da Tribu-na Independente consultou o presidente da Associao dos Municpios Alagoanos (AMA), prefeito Marcelo Bel-tro (PTB), na ltima tera--feira, 23, sobre o que ele achava dos pactos federativos impostos pelo governo federal para modernizar o servio pblico.
Ontem, Beltro voltou a comentar, de um modo mais detalhado, sobre o gesto da presidenta Dilma Rousse-ff (PT). O prefeito de Jequi da Praia, municpio localiza-do no Litoral Sul do Estado, pede apenas que o pacto fede-rativo, j existente, seja posto em prtica.
Dilma anunciou aes emergenciais para a mobi-lidade urbana, sade, res-ponsabilidade fiscal, reforma poltica, e educao. Do ponto de vista da municipalidade, Marcelo Beltro exige uma atuao integrada entre Unio, Estados e Municpios.
A nossa federao preco-niza que os trs Entes tm que realizar as polticas p-blicas de forma cooperativa e integrada, com apoio tcnico e financeiro para que sejam atendidas as demandas da populao. Na prtica, isso no acontece, lamentou.
Marcelo Beltro no per-deu a oportunidade para to-car em outro ponto delicado que o reajuste dos progra-mas federais que esto subfi-nanciados, ou seja, o recurso repassado ao municpio para a sua execuo no cobre o gasto efetivo.
Estudos da Confedera-o Nacional dos Municpios apontam alguns casos que, se resolvidos, j estariam con-tribuindo para a melhoria da sade, por exemplo.
A Estratgia Sade da Fa-mlia (ESF) que um progra-ma quase que universalizado e que tem o excelente objeti-vo de prestar aes de sade preventiva, tem um aporte de recursos por parte do governo federal, que vai de R$ 7.130 (modalidade 2) a R$ 10.696 (modalidade 1) para custear os salrios e a manuteno de uma equipe composta de um mdico, um enfermeiro e um tcnico de enfermagem.
Contudo, o custo mdio para manter essa equipe che-ga a R$ 32.500,00, ou seja, exigido do municpio um aporte de R$ 21.000,00 por equipe/ms, uma contrapar-tida extremamente alta.
Para protestar, uma nova marcha de prefeitos est sen-do marcada o incio de julho.
A Cmara Municipal de Macei realiza, hoje, s 9h, Audincia Pblica para dis-cutir o tema Transporte Co-letivo de Macei. A sesso foi proposta pela Comisso Especial de Fiscalizao e Acompanhamento do Trans-porte Coletivo da Cmara, integrada pelos vereadores Silvnio Barbosa (PSB), Silvania Barbosa (PPS), Z Marcio (PSD), Clber Costa (PT) e Davi Davino (PP).
Segundo Silvanio Barbo-sa, presidente da Comisso, a audincia dever ser uma das ltimas etapas do tra-balho da Comisso Especial, que nas prximas semanas apresentar um relatrio com sugestes da Comisso para o fortalecimento de po-lticas pblicas que assegu-rem qualidade ao transporte de massa.
Essa audincia j estava agendada desde maio, mas acontece agora, quando todo o pas discute o problema do transporte coletivo. mais um motivo para a populao vir Cmara participar das
discusses e dar suas suges-tes, observou o vereador.
Desde quando a Comisso Especial foi criada, os verea-dores visitaram terminais de nibus para verificar as condies fsicas e ouvir usu-rios; tomaram depoimentos de proprietrios de empresas e representantes da Trans-pal; analisaram planilhas de custos do sistema e viaja-ram do Centro at o Benedi-to Bentes, para vivenciar os problemas dos usurios de transporte coletivo.
A audincia de hoje ter participao do diretor--presidente da Companhia Petropolitana de Trnsito e Transporte (CPTrans), Gilmar Silva de Oliveira, que apresentar sua expe-rincia no disciplinamento e organizao do trnsito e transporte na cidade de Pe-trpolis (RJ). Ele mestre e doutorando em engenharia dos transportes, possui gra-duao em cincias admi-nistrativas, com mais de 15 anos de experincia no setor pblico e privado.
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Na prxima tera-feira (2), a presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL), a desembargado-ra Elisabeth Carvalho Nas-cimento, vai a Braslia para uma reunio com a presiden-te do Tribunal Superior Elei-toral (TSE), a ministra Car-mem Lcia Antunes Rocha.
Elisabeth informou que no sabe a pauta da reunio, solicitada pela ministra com todos os presidentes de Tri-bunais do pas, mas que j solicitou uma audincia com a ministra, em particular.
Eu j pedi uma audincia com ela onde vou apresentar a proposta para uma nova sede do TRE no Estado, an-tecipou Nascimento.
O TSE informou em nota que apoia as decises da Jus-tia Eleitoral Estadual e res-peita os limites da autonomia administrativa e financeira do TRE/AL.
O TSE aguarda o enca-minhamento das demandas, com o detalhamento sobre o que est sendo preparado pela respectiva direo, sem-pre com o intuito de, respeita-das as competncias de cada Regional, conhecer e auxiliar, direta e objetivamente, na superao dos problemas atu-ais, diz um trecho da publi-cao.
Sobre o prdio, Elisabe-th Carvalho disse que no h como fazer reforma. Ela alega que a Justia Eleitoral cresceu no estado e o atual edifcio no comporta mais os setores existentes.
Por isso, eu vou apresen-tar a ela uma proposta de comprar um terreno e cons-truir um prdio, para que em 2050 a Justia Eleitoral no passe mais por isso, disse a desembargadora.
A respeito da possibili-dade de aluguel de um novo prdio, a presidente da Cor-te Eleitoral afirmou que no encontrou at o momento um que consiga abrigar a Justia Eleitoral.
Apareceu um prdio ao lado da Organizao Arnon de Melo, mas ele ainda no foi vistoriado pelos tcnicos da Justia Eleitoral. At por que, ele um prdio grande, mas passou muitos anos com a estrutura exposta, e no faz sentido sair de um prdio que tem risco, para outro, con-cluiu a presidente. (EM)
Caso determinado, Plebiscito sai na marra em AlagoasEm reforma, prdio do TRE apresenta dificuldades e presidente sugere at instalar Tribunal no Parque da Pecuria
Unies homoafetivas
Aps a resoluo do Conselho Nacional de Justia (CNJ), que disciplinou a realizao de casamentos gays no pas, j foram celebradas 231 unies homoafetivas em cartrios de 16 capitais brasileiras. O nmero foi divulgado atravs de um levantamento feito pela Associao Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen), entidade representativa dos cartrios do Registro Civil, realizado entre 16 de Maio, quando a medida entrou em vigor, a 16 de Junho. A cidade de So Paulo tem maior numero de casamentos com 43 unies, seguido de Goinia com 22 enlaces, depois aparecem Curitiba, Fortaleza e Rio de Janeiro com 18 casamentos cada. Belo Horizonte e Salvador registraram 17 e depois Campo Grande (16), Porto Alegre (15), Braslia (14), Belm (10) e Florianpolis (7). E ainda Manaus (4), Boa Vista (3), Cuiab (2), Recife (2) e Porto Velho com 1 casamento. Em So Paulo uma norma da Corregedoria-Geral do Tribunal de Justia, validou o casamento entre pessoas do mesmo sexo em Janeiro e o nmero pulou de 7 em Janeiro para 41 em Maro, depois 57 em Abril e 73 em Maio. Essa tendncia de crescimento tambem deve ser observada nas demais capitais na medida em que as pessoas envolvidas passem a buscar seus direitos. A Resoluo do CNJ tem como base deciso do Supremo Tribunal Federal, que considerou inconstitucional a distino do tratamento legal s unies estveis homoafetivas.
Almeida no PRTBO ex-prefeito de Macei, Ccero Almeida, oficializa nesta segunda feira, em um caf da manh com a imprensa e demais convidados, sua filiao ao PRTB. O presidente nacional do partido, Levy Flix estar presente para abonar a filiao. Almeida ingressa no partido assumindo desde j a presidncia do Diretrio Regional da legenda, e deve usar a sigla para se candidatar nas eleies de 2014, sem, no entanto, especificar qual o cargo pretendido. O
evento esta marcado para o Hotel Enseada, na Pajuara, a partir das 8h da manh.
Almeida no PRTB 2Almeida ingressa no novo partido substituindo Adeilson Bezerra, ex--presidente, mas que pretende continuar na direo da sigla em Alagoas. O ex-prefeito de Macei pretende fortalecer o PRTB, trazendo novos filiados, segundo ele pessoas de respeito, srias, que muito podem cola-borar com essa estruturao partidria. O partido pretende montar uma chapa competitiva para deputado estadual e federal, tendo como principal puxador de votos o prprio Ccero Almeida. Segundo ele a legenda tambem pretende participar das discusses das candidaturas ao governo e ao senado.
Demanda das ruasPara atender o clamor que vem das ruas, o Senado e a Cmara esto empenhados em colocar na pauta de votao projetos de melhoria dos servios pblicos, principalmente educao, sade e transporte urbano. Se trs projetos que aumentam as despesas nestas reas forem aprova-dos, a Unio ter um gasto adicional, por ano, de mais de R$ 115 bilhes, calcula o jornal Valor Econmico. O primeiro deles o Plano Nacional de Educao que prev um aumento do investimento pblico de 7% do PIB at 2018 e de 10% do PIB at 2020. Para atender a essa demanda teriam de ser gastos R$ 71 bilhes adicionais.
Demanda das ruas 2Dois outros projetos que tramitam no Congresso elevam as despesas com sade e tm praticamente o mesmo contedo. Ambos preveem um gasto da Unio anualmente em servios de sade, o montante equiva-lente a 10% de suas receitas correntes brutas. Se essa regra j estivesse em vigor, os gastos federais com aes de sade aumentariam em R$ 40 bilhes. Outro projeto, j aprovado pela Cmara, cria incentivos para o transporte urbano. Reduz a zero o PIS/Cofins na aquisio de insumos de transporte e prope o desconto de 75% sobre as tarifas de energia para metr, trem e trlebus. Isso exigir renncia de receita de R$ 3,9 bilhes por parte da Unio.
Cultura nas escolasO prazo para inscrio das escolas no programa do governo federal Mais Cultura nas Escolas foi prorrogado at o dia 10 de Agosto. O anncio foi feito pela coordenadora-geral de Cultura e Educao da secretaria de Polticas Culturais do Ministrio da Cultura, Carla Dozzi, durante audincia pblica na cidade de Uberlndia em Minas Gerais. A inscrio destinada a escolas pblicas de Alagoas situadas em reas consideradas de vul-nerabilidade social, definidas pelo programa Juventude Viva. Em Macei essas reas esto nos bairros do Vergel, Jacintinho, Benedito Bentes e Tabuleiro, alm dos municpios de Marechal Deodoro, Arapiraca, Unio dos Palmares e So Miguel dos Campos.
E queriam acabar...Nos ltimos cinco anos o Ministrio Pblico Federal realizou 319.292 pro-cedimentos extrajudiciais de investigao prpria. Atualmente, so mais de 12 mil feitos em andamentos nas procuradorias da Repblica, instaura-dos neste perodo. Se a PEC 37 fosse aprovada estas investigaes poderiam ser invalidadas. Essas investigaes desmentem a verso que os membros do MPF somente se interessam por causas de repercusso. O levantamento estatstico do Ministrio Pblico Federal mostra que, em 2009, havia 569 investigaes em andamento na primeira instncia; 630 no ano seguinte e 923 em 2011. O nmero subiu para 3.256 em 2012.
S h o que se lamentar com o fechamento do Centro Cultural do Sesi, na Pajuara. A deciso foi anunciada ontem, oficialmente, pelo departa-mento regional da entidade, sob a alegao de ser impossvel atender s determinaes do Corpo de Bombeiros para reabrir o local, interditado em 18 de Abril.
O produtor cultural Marcos Sampaio, ex-coordenador (agora demitido) do Centro diz que vai lutar para conseguir novos parceiros e tentar reabrir o local, atendendo as exigncias do CB.
O Centro Cultural do Sesi funcionou durante nove anos como teatro e sete como cinema, proporcionando espetculos diferenciados e alterna-tivos, estimulando a classe artstica e participando efetivamente da cena cultural alagoana nestes anos.
Nas redes sociais um movimento busca solues para tentar reabrir o espao cultural, sem o suporte do Sesi, j que o local era alugado, e o Servio Social da Indstria no manifesta interesse em sequenciar o trabalho.
Em perodo de manifestaes populares, nada mais correto de que os cinfilos e amantes da cultura e da arte local estarem juntos para tentar obter uma soluo para o problema.
BARTOLOMEU DRESCH [email protected]
SEGUNDA-FEIRA
Elisabeth vai pedir novo terreno ao TSE
MACEI - SEXTA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2013POLTICA4 TRIBUNAINDEPENDENTE
SANDRO LIMA
Pleno do TRE/AL virou espao de trabalho para outros setores da Justia Eleitoral Estadual
ERIK MAIAREPRTER
A reportagem da Tribuna Independ-ente conseguiu aces-so exclusivo aos andares de prdio sede do Tribunal Re-gional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL), na Praa Sinim-bu, isolados aps a deteco de riscos ao pblico e servi-dores. Mesmo com os servios prejudicados e com o horrio de trabalho em regime espe-cial, a presidente do rgo, desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento, ga-rante: Se a ministra Car-mem Lcia [presidente do Tribunal Superior Eleito-ral] determinar a realizao do plebiscito, a gente faz, nem que seja na pecuria.
O reprter fotogrfico Sandro Melo conseguiu re-
gistrar postos de trabalho vazios, placas informando so-bre o isolamento dos andares e o plenrio do TRE/AL, que foi desocupado pra ser trans-formado em setores do rgo.
Com o isolamento dos andares 4, 5 e 6, os postos de trabalho de todo o prdio foram redistribudos, e os diversos setores dividem o espao com alguns outros de-partamentos, que ocupavam os andares isolados; com isso, alguns servidores, hoje trabalhando em uma escala especial de planto, dividem a rea que era destinada aos espectadores das sesses do pleno do TRE/AL.
Desde o dia 31 de maio, quando a presidente da Jus-tia Eleitoral no Estado, desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento, bai-xou a Portaria 442/2013, os
servios oferecidos apenas na sede do TRE/AL vm so-frendo com uma perda de efi-cincia.
A portaria suspendeu os trabalhos do Tribunal du-rante a primeira semana deste ms, e desde o dia 7, a desembargadora Elisabeth Carvalho determinou o regi-me especial de trabalho. na sede, por exemplo, onde so protocolados os pedidos de homologao de novos par-tidos polticos, que embora continuem tramitando, le-vam mais tempo para avan-ar.
No comeo do ms, uma comisso, formada pelo di-retor-geral, Anderson Vidal Correa, e dois engenheiros do Tribunal Superior Eleito-ral (TSE), esteve em Macei onde pde avaliar as condi-es do edifcio.
PLEBISCITO
Elisabeth: No acho que seja vivelPara a Reforma Polti-
ca ter validade na prxima eleio, ela teria que ser al-terada at um ano antes do pleito, para isso o Tribunal Superior Eleitoral estuda a possibilidade da realizao de um plebiscito no ms de agosto, onde a populao opi-naria sobre os pontos funda-mentais da reforma.
O complicador em Alago-as que os problemas aqui so os estruturais do pr-dio-sede da Corte Estadual Eleitoral. Os mesmos en-frentados pelo Frum Eleito-ral de Macei, onde a fiao eltrica tambm oferecia ris-co aos serventurios.
Segundo o coordenador do Frum, Carlos Cavalcan-ti, juiz eleitoral da 2 Zona, no h prejuzos na emisso de ttulos, mas ele no pde informar sobre a realizao do Plebiscito.
Os ttulos continuam sendo emitidos normalmen-te, inclusive esperamos um aumento na demanda devido ao ano eleitoral que se apro-xima, mas quanto realiza-o do Plebiscito melhor conversar com o TRE/AL, apenas a direo pode res-ponder sobre isso, informou.
Nem ns, nem os Tribu-nais que esto plenamente instalados, nem o Tribunal Superior Eleitoral, tem con-dies de executar o Plebis-cito da Reforma Poltica, em
agosto, esse o entendi-mento da presidente da Jus-tia Eleitoral de Alagoas, a desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento.
Segundo ela h, a manu-
teno das urnas eletrni-cas, que devem ser realizada antes de cada eleio. Se for o caso, a gente faz, mas no acho que seja vivel, decla-rou. (EM)
Instalaes da Justia Eleitoral de Alagoas esto em petio de misria e no comportam demanda
SANDRO LIMA
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Carneiros: MPC apura dennciasPresidente da Cmara Municipal de Vereadores apresenta delato contra prefeito por falta de transparncia pblica
Enfim...... Cicero Almeida ter seu sonho realizado assumir o comando de uma sigla partidria. O destino do ex-prefeito de Macei ser o PRTB capitaneado por Adeilson Bezerra. A informao que j cogitada em outros tempos tornar-se- fato na prxima segunda-feira, dia 01, quando Almeida assinar sua ficha de filiao numa solenidade agendada para acontecer num hotel beira-mar da capital alagoana.
Nada bemQue o clima entre Biu de Lira e Adriano Soares no anda em tons de primavera, disso ningum duvida. Porm nos lti-mos dias Biu tem evitado contato direto com o secretrio de educao, e prefere se reportar a Josy Pereira, que responde como secretaria adjunta na pasta coman-dada por Soares.
Falando nisso...... Est agendado para prxima semana um encontro entre Biu de Lira e o governador Teotonio Vilela, em pauta constar a mudana no co-mando da educao estadual. Entretanto Vilela j sinalizou que Adriano Soares inamovvel.
ComparaoO presidente da Cmara de Vereadores de Macei, Chico Filho (PP), est sendo comparado ao vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Antonio Albuquerque (PTdoB). Chico conhece bem o regimen-to interno da Casa de Mrio Guimares, assim como Albuquerque sabe do manual da ALE. Chico usa deste poder para destilar sua soberba aos demais vereadores, que descontentes, aproveitam as sesses para criticar os contratos e falta de espao na Cmara.
Vejam-nos, por favor!Tem vereador em Macei que est suplicando para que as sesses voltem a transcorrer no perodo da manh. As sesses tarde concor-rem com as discusses na Assembleia Legislativa do Estado, e perdem at a cobertura da imprensa. O vereador Kelmann Vieira (PSDB) quer a suspenso do contrato com a TV Assembleia, que apenas reprisa as sesses no dia seguinte. O problema bater de frente com o presidente da Casa, Chico Filho.
Vamos falar de sade?Interessante a iniciativa da Diretoria de Comunicao Social da Secre-taria de Estado da Sade ao lanar o projeto Vamos falar de sade, onde o secretrio Jorge Villas Boas recebe jornalistas/blogueiros, para um bate papo informal.
Em pautaVillas Boas abordar sobre os investimentos que esto sendo realizados pelo Governo do Estado, a situao do SUS em Alagoas e no Brasil, e uma srie de pontos importantes para a populao conhecer um pouco as aes que esto sendo realizadas.
ErradoO Departamento Estadual de Trnsito de Alagoas informa que recebeu uma remessa de formulrio de Certificado de Registro e Licenciamento de Veculo (CRLV) com a identificao de unidade da federao incor-reta.
DocumentosAo todo, 302 documentos podem ter sido emitidos com erro. A grfica responsvel encaminhou formulrios com a sigla do Estado do Paran no lugar da sigla do Estado de Alagoas.
Transporte coletivoA Cmara Municipal de Macei realiza hoje (28), s 9h, Audincia P-blica para discutir o tema Transporte Coletivo de Macei. A sesso foi proposta pela Comisso Especial de Fiscalizao e Acompanhamento do Transporte Coletivo da Cmara, integrada pelos vereadores Silvnio Barbosa (PSB), Silvania Barbosa (PPS), Z Marcio (PSD), Clber Costa (PT) e Davi Davino (PP).
LutandoNesta sexta-feira (28), o PSTU/AL realizar a mesa Nossa luta no s por R$ 0,55, que debater os atos que sacudiram todo o Brasil. Este espao acontecer s 18 horas, na Sede do PSTU/AL, na Rua 13 de Maio, n 75, no Poo. Estaro na mesa o presidente estadual do partido, Paulo Bob e os militantes Wibsson Ribeiro e Las Cavalcante.
DesligamentoA Eletrobrs vai interromper hoje (28) o fornecimento de energia eltrica, para realizar servios de melhoramentos e manuteno na sua rede de distribuio nas cidades de Carneiros, Santana do Ipanema, Marechal Deodoro, Murici e Barra de Santo Antnio. J em Macei o desligamen-to acontecer nos bairros de Ipioca, Poo, Benedito Bentes, e Serraria.
CotidianoLININHO NOVAIS - [email protected]
MACEI - SEXTA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2013 POLTICA 5 TRIBUNAINDEPENDENTE
DIVULGAO
MP de Contas, do Tribunal de Contas do Estado, vai analisar documentos solicitados ao Executivo
SUMIO DOS R$ 4,7 MI
Deputado JHC protocola requerimento no MP, na segunda
O deputado estadual Joo Henrique Caldas (PTN) vai a sede do Ministrio Pblico Estadual (MP/AL), na prxi-ma segunda-feira, 1 de julho, para protocolar requerimento de investigao do suposto sumio de R$ 4,7 milhes, em saques bancrios da conta da Assembleia Legislativa do Estado (ALE).
A informao ainda ex-traoficial, visto que no h nenhum agendamento oficial no MP/AL para o recebimen-to do parlamentar, na sede do rgo ministerial. Entre-tanto, em contato com a as-sessoria de imprensa do MP/AL, um agendamento formal no deve ser necessrio em
CADU EPIFNIOEDITOR DE POLTICA
Sossego no um sub-stantivo muito empre-gado na cidade de Car-neiros, municpio do Serto alagoano. Desde a campanha eleitoral do ano passado, as ruas da cidade vivem a ten-so flor da pele dos desdo-bramentos eleitorais. Desta vez, o Ministrio Pblico de Contas, do Tribunal de Con-tas do Estado, que vai por mais lenha nessa fogueira.
O procurador do MP de Contas, Rodrigo Siqueira Cavalcante, atendeu solicita-
o do presidente da Cmara de Vereadores de Carneiros, Jorge Luis (PMN), que de-nunciou a atuao do pre-feito Lus Medeiros Nobre, o Luiso (PP). Vale destacar que o vereador fez parte da coligao proporcional do se-gundo colocado nas eleies, Genivaldo Agra (PMDB).
O vereador Jorge Luis acusou Luiso de falta de transparncia, principal-mente no tocante da coisa pblica. Diz a denncia, que chegou ao Ministrio Pblico de Contas, que na condio de presidente do legislativo municipal, Jorge Luis enca-
minhou reiterados ofcios so-licitando a documentao ao Executivo, sem que obtivesse respostas.
A denncia relata que o prefeito de Carneiros no en-caminhou ainda a proposta oramentria para o exerc-cio financeiro de 2013, nem publicou decreto que regula-mentasse a utilizao do or-amento do exerccio do ano de 2012, proporo de 1/12 (um dose avos).
Como justificativa para que o MP de Contas entre nesta celeuma de Executivo contra Legislativo, o pro-curador Rodrigo Siqueira
confirmou que os fatos nar-rados no contribuem para o exerccio da gesto trans-parente, e violam as normas atinentes ao direito financei-ro, determino a abertura de Procedimento Ordinrio, nos termos do artigo 9 c/c o arti-go 10, pargrafo nico, inci-so IV, da Ordem de Servio n. 05, de 15 de dezembro de 2011.
Ficou determinado ainda que o prefeito Luiso deve encaminhar ao rgo minis-terial a folha de pagamento dos servidores pblicos mu-nicipais e dos prestadores de servios.
EXECUTIVO
Procurador exigiu documentos
O procurador do Minist-rio Pblico de Contas, Rodri-go Siqueira, deseja obter do Executivo do municpio de Carneiros os contratos dos prestadores de servio, rela-tivamente ao ms de janeiro de 2013.
No rosrio de documen-taes exigidas pelo MP de Contas, para apurar supos-tos problemas na adminis-trao local constam ainda, a listagem dos veculos per-tencentes frota do munic-pio, como tambm a relao dos veculos locados pelo mu-nicpio, com os respectivos contratos.
O procurador Rodrigo Siqueira requereu tambm o extrato da movimentao financeira da Secretaria Mu-nicipal de Assistncia social, relativamente ao perodo de 1 de janeiro de 2013 a 31 de janeiro de 2013; o relatrio das despesas relativas aos meses de janeiro e feverei-ro de 2013; e ainda a cpia do decreto que viabilizou a utilizao do oramento de 2012, tendo em vista a no aprovao da lei orament-ria do ano de 2013.
O prefeito Luiso foi pro-curado para falar sobre as denuncias feitas pelo presi-dente da Cmara de Verea-dores, Jorge Luis, mas no foi encontrado para comen-tar o assunto.
DISPUTAO clima tenso em Carnei-
ros advm desde a eleio de 2012, quando o promotor de Justia, Luiz Tenrio, aler-tou para as ameaas entre os dois grupos polticos locais.
virtude do tom do interesse do procurador-geral de Justi-a, Srgio Juc, em apreciar o caso.
Nas entrevistas recentes, o chefe do Ministrio Pblico alagoano tem batido nesta te-cla de que preciso protocolar o requerimento para que a investigao se inicia na ins-tncia ministerial. Como o MP est em recesso durante esta semana, e deve retornar na prxima segunda-feira s atividades normais, a pro-tocolizao do requerimento pode acontecer sem maiores problemas, e certamente, a partir das 7h30, o depu-tado pode chegar no MP e ser prontamente atendido
pelo procurador geral, Srgio Juc, pontuou a assessoria de imprensa.
O deputado estadual Joo Henrique Caldas, esta sema-na, voltou a balanar o mun-do poltico alagoano com mais uma denncia de utilizao duvidosa dos recursos pbli-cos do Poder Legislativo es-tadual. Uma deciso judicial permitiu que o parlamentar tivesse acesso aos extratos bancrios da movimentao financeira da Mesa Diretora da Casa de Tavares Bastos.
JHC s pde analisar os extratos referentes ao exerc-cio do ano de 2011, entretanto ele requereu tambm Caixa Econmica Federal a movi-mentao financeira do ano de 2012 - ainda em apreciao na Justia Federal.
Nesta apurao rasteira, ele detectou o saque de - so-mados - R$ 4,7 milhes, sem justificativa plausvel. Esses saques foram como um des-conto na boca do caixa. Existe a movimentao, mas no h justificativa sobre a retirada, disse JHC.
A Assembleia disse, em nota, que a movimentao referente a emprstimos con-signados.
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Opinio
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MACEI - SEXTA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2013OPINIAO6 TRIBUNAINDEPENDENTE
Moralismo de repenteDe uma hora para outra, um festi-val de moralismo baixou no Con-gresso Nacional e matrias que se diziam inimaginveis de serem coloca-das em votao esto sendo analisadas de modo relmpago e quando menos se espera j foram aprovadas pela Cmara dos Deputados e Senado. um prenncio de que a presso popular ,em todo o pas, fez um efeito primordial para a mudana da postura dos parlamentares que, antes das manifestaes tratavam a populao brasileira com desdem. Exemplo disso, foram as facilidades com que tramita-ram medidas impopulares nos ltimos anos, em detrimento de propostas mais sria como, a corrupo como crime he-diondo que depois de trs anos arquivada foi resgatada. E o que dizer da postura da Cmara dos Deputados ao contribuir para que um de seus membros, acusa-
dos de corrupo seja presonas prximas horas?Fato como esse era impossvel de ocorrer um ms antes dos protestos. At agora, no d para imaginar que os atos moralistas dos ltimos dias se tratam de um jogo de cena espera de que a poeira se assente ou de uma mudana radical dos privilgios e influncias dos parla-mentares nas decises do povo brasileiro.
A questo que, de agora em dian-te, parlamentares votam em plenrio de forma aberta, corruptos podem ser presos,PEC-37 foi arquivada, assim como ser o projeto de cura-gay na pr-xima tera-feira. Alm disso, 10% do PIB sero investidos na educao e transpor-te passou a ser um direito social.
Apesar dos avanos sociais registra-dos, a guinada no comportamento do Congresso ainda pode ser visto com des-confiana.
Finalmente est acontecendo, simultaneamente, em todo o pas, a comoo popular to esperada pela sociedade organizada, desa-trelada dos partidos polticos. O mote para a insurreio popular, foi um aumento de R$0,20 nas passagens de nibus na cidade de So Paulo e de outros centavos em outras capitais brasileiras, inclu-sive na nossa. Na verdade, mais esse atentado parca economia popular foi apenas a oportuna desculpa dos lderes do movi-mento para a ocupao das ruas do pas. Os terrveis processos de corrupo poltica, generalizados, a pauprrima educao pblica bsica, a deficitria sade publica, o deficiente transporte pblico, e a inoperante segurana pblica, so os verdadeiros motivos da gra-ve insatisfao social. Os gastos imorais e astronmicos com a rid-cula Copa das confederaes, bem como, com os estdios construdos e reconstrudos, tambm engros-sam a vasta lista de desmandos feitos com o dinheiro pblico.
Em Alagoas, os processos de cor-rupo so diretamente proporcio-nais m qualidade do ensino p-blico bsico! Pelo menos, a metade dos nossos gestores municipais est respondendo processos por improbidade administrativa, e, a populao, vtima dos, supostos crimes, nunca tomou conhecimen-to das concluses desses proces-sos! Quando a nossa competente Polcia Federal consegue prender alguns dos acusados, a justia, justificada nas famosas brechas legais, enxergadas pelas caras
bancas advocatcias, logo manda soltar. bastante comum, pelo pas afora, observarmos gestores e legisladores pblicos, ocupan-do seus cargos e funes pblicas em pleno curso dos, interminveis processos, movidos contra eles! Al-guns so frequentemente reeleitos democraticamente, graas a falta de educao da maioria dos nossos eleitores, vtimas da terrvel pro-porcionalidade relatada acima.
A nossa presidente(a), aps s constantes manifestaes parti-das da parcela mais esclarecida da populao, foi obrigada a fazer um desesperado pronunciamen-to Nao. Confirmando a lgica que diz que a pressa inimiga da perfeio, a mesma falou coisas que no deveria, e fez promessas vs. Em alguns pontos, at j vol-tou atrs, exemplo da questo da Constituio. Com relao aos nossos dois maiores problemas, tambm foi bastante inconsisten-te nas suas promessas; disse que iria contratar mais de 30 mil m-dicos, inclusive, buscando-os no exterior, se necessrio; ela, apenas esqueceu que o problema da sade pblica, no se resume simples contratao de mdicos, pois, os segurados do SUS, precisam de muito mais assistncia.
Com respeito ao nosso proble-ma mais crucial a educao a nossa gestora mxima prometeu desviar os royalties do petrleo em desfavor do maltratado setor. exemplo da sade, o problema educacional , tambm, bastante srio e complexo, para ser resol-vido com um simples desvio de
recursos para a rea; a educao bsica brasileira, sobretudo, a nordestina, carece de uma reen-genharia profunda, ou seja, pas-sar a borracha em tudo que est se fazendo hoje, e, recomear com seriedade e responsabilidade, tais quais, fazem os pases de primeiro mundo, comeando pela gesto do ensino fundamental as prefeitu-ras j provaram que no tm capa-cidade para gerir o setor.
O Congresso Nacional, tam-bm, temendo futuras represlias, apressou-se em desengavetar e aprovar alguns projetos, h anos, dormindo em bero esplndido, naquela casa do povo, exemplo da transformao dos crimes de corrupo em tipificao hedion-da, porm, essa medida somente surtir efeitos prticos, se acaba-rem, tambm, com o absurdo foro privilegiado para os detentores de cargos polticos.
O Supremo Tribunal Federal, que tem no Ministro Joaquim Barbosa, a sua maior expresso de decncia, tambm comeou a atender aos anseios populares, ao condenar, de forma inusitada, o Deputado federal pelo estado de Rondnia, Natan Donadon, a 13 anos de priso, pelo desvio de 58 milhes de reais dos cofres da Assembleia Legislativa daquele pequeno e pobre estado brasileiro.
Esperamos que a imensa quan-tidade de gua suja derramada graas a convulso social, seja, depurada pela vergonha e pela decncia, e que, finalmente, limpe, verdadeiramente, as nossas insti-tuies pblicas.
A situao criada com as numerosas manifes-taes, no Brasil, nas ltimas semanas, no se resolver com a reu-nio realizada ontem em Braslia, da Presidente Dilma Roussef, com go-vernadores e prefeitos de todo o pas - embora o encontro seja um impor-tante passo para aten-der s reivindicaes dos que foram s ruas.
Seria fcil enfrentar a questo, se as pesso-as que vm bloqueando avenidas e rodovias - le-vantando cartazes com todo o tipo de queixas - fossem apenas multido bem intencionada de brasileiros, lutando por um pas melhor.
A Polcia Civil de Mi-nas Gerais j descobriu que bandidos masca-rados, provavelmente pagos, recrutados em outros estados, tm per-corrido o pas no rastro dos jogos da Copa das Confederaes, provo-cando as foras de segu-rana, a fim de estabele-cer o caos.
Mensagens oriundas de outros pases, em in-gls, j foram identifi-cadas na internet, como parte da estratgia que deu origem s manifes-taes.
preciso separar o joio do trigo. Alm do Movi-mento Passe Livre, com sua postulao clara e legtima, h cidados que foram as ruas, como os que levaram suas fa-mlias para manifestar repdio PEC-37, que limitaria o poder do Mi-nistrio Pblico, ou para exigir melhoria na sade e na educao.
E h outros que pedem a cabea dos polticos, como se eles no tives-sem sido legitimamente eleitos pelo voto dos bra-sileiros. Esses pregam a queda das instituies, atacam a polcia e depre-dam prdios pblicos, provavelmente com o in-tuito de gerar material para os correspondentes e agncias internacio-nais, e ajudar a descons-truir a imagem do pas no exterior.
O aumento brusco do dlar, a queda nos inves-timentos internacionais, a diminuio do fluxo de turistas em eventos que estamos sediando, como a visita do Papa, a Copa e as Olimpadas, no prejudicar s o Governo Federal, mas tambm as oposies, que governam alguns dos maiores esta-dos e cidades do pas, e dependem da economia para bem concluir os seus mandatos.
Os radicais antidemo-crticos se infiltram, s centenas, no meio das manifestaes e nas re-des sociais, para pregar o dio irrestrito ativi-dade poltica, aos parti-dos e aos h o m e n s pblicos, e a queda das ins-tituies republica-nas.
Eles no f a z e m distino, posto que m o v i d o s pela es-t u p i d e z , pelo dio e pela ig-norncia, entre si-tuao e oposio, entre esse ou aquele l-der ou partido.
Eles apostam no caos que desejam. Querem ver o circo pegar fogo para, depois, se refeste-larem com as cinzas.
No tm a menor preo-cupao com o futuro da Nao ou com o destino das pessoas a que inci-tam violncia agora. Agem como os grupos de assalto nazistas, ou os fascistas italianos, que atacavam a polcia e os partidos democrticos nas manifestaes, para depois impor a ordem dos massacres, da tortu-ra, dos campos de exter-mnio, dos assassinatos polticos, como o de Mat-teotti.
Acreditar que o que est ocorrendo hoje pode beneficiar a um ou ao ou-tro lado do espectro po-
ltico ingenuidade. No meio do caminho, como mostra a Histria, pode surgir um aventureiro qualquer.
Conhecemos outros salvadores da ptria que atacavam os polti-cos, e trouxeram a cor-rupo, o sangue, o luto, a misria e o retrocesso ao mundo.
O encontro de ontem entre a Chefe de Esta-do, membros de seu go-verno e os governadores dos Estados o primeiro passo em busca de um pacto de unio nacional em defesa do regime de-mocrtico, republicano e federativo.
A presidente props consultar a populao e a convoca-o de nova assemblia constituinte a fim de dis-cutir, a fun-do, a refor-ma poltica, que poder, conforme as circunstn-cias, alterar as estrutu-ras do Es-tado, sem prejudicar a sua nature-za democr-tica.
, assim, um entendi-mento que extrapola a mera questo adminis-trativa - de resposta s reivindicaes dos cida-dos honestos que mar-cham pelas ruas - para atingir o cerne da ques-to, que poltica.
H outras formas de ao da cidadania a fim de manifestar suas idias e obter as mudan-as.
A proposta popular de emenda constitucional, como no caso da Ficha Limpa. Cem mil pessoas que participam de uma manifestao, podem le-vantar 500 mil assinatu-ras em uma semana, a fim de levar ao Congres-so uma proposta legisla-tiva.
No preciso brincar com fogo para melhorar o pas.
A gota dgua
O joio, o trigo e a razo
TRIBUNAINDEPENDENTE
Os radicais antidemocrticos se infiltram, s
centenas, no meio das manifestaes
e nas redes sociais, para pregar o dio irrestrito
atividade poltica, aos partidos e aos homens pblicos
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7 TRIBUNAINDEPENDENTE PUBLICIDADEMACEI - SEXTA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2013
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8 TRIBUNAINDEPENDENTE
A presidente Dilma Rousseff se reuniu, ontem, no Palcio do Planalto, com os pre-sidentes dos partidos da base aliada para receber sugestes sobre a reforma poltica. Segundo os minis-tros da Educao, Aloizio Mercadante, e da Justia, Jos Eduardo Cardozo, a proposta de Dilma de reali-zar um plebiscito foi apoia-da durante o encontro, que durou quase trs horas.
A interpretao ampla-mente majoritria na reu-nio que o plebiscito um
instrumento muito impor-tante de partio popular na reforma poltica. Permi-tir debater e o povo decidir os pilares da reforma. Fo-ram citados dois aspectos essenciais, o financiamento de campanha e o sistema eleitoral. Duas diretrizes que so essenciais. Ento, a presidenta dever en-caminhar sua mensagem. Ela vai continuar ouvindo as lideranas do Congres-so, afirmou Mercadante.
O ministro da Justia enfatizou que tanto a ne-cessidade de reforma po-
ltica quanto a realizao do plebiscito so pontos de consenso.
Ele afirmou que h uma posio majoritria na li-nha de que o plebiscito se-ria a melhor alternativa, porque permite que a po-pulao possa debater as teses e estabelecer as dire-trizes indispensveis que vo compor o novo sistema poltico brasileiro.
Houve uma posio ma-joritria na linha de que o plebiscito seria a me-lhor alternativa, embora existam outras maneiras.
Porque o plebiscito permi-te que a populao, j de imediato, debata as teses e fixe as diretrizes necess-rias e indispensveis para a construo dos textos que vo compor o novo sistema poltico brasileiro. A parti-cipao do povo no se limi-tar a um sim, um no, disse Cardozo.
O governador de Pernam-buco, Eduardo Campos, que preside o PSB, lem-brou que a sociedade foi s ruas para melhorar a nossa democracia e a representa-tividade.
Alexandre Frota diz ter sido namorado de Marco Feliciano que riu da ironiaMuito j se disse sobre o deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) desde que ele foi eleito para presidir a Comisso de Direitos Humanos da C-mara, em maro. Mas, pelo visto, no vai dar para negar que o homem tem bom humor. Quando viu imagens do ator Alexandre Frota dizendo em um programa de TV nesta quinta-feira que j tinha sido seu namorado, Marco Feliciano rolou para trs de tanto dar risada. No programa o ator brincou, referindo-se a Marco Feliciano: Eu o conheo bem, ele foi meu namorado. Ele teve um relacionamen-to de dois anos comigo, e eu fico surpreso com as coisas que ele fala, porque no era isso que ele falava quando estava comigo na cama.
BRASIL/MUNDO
Plebiscito tem o apoio da maioria na base aliadaOposio divulga nota oficial e pede a realizao de um referendo
O ex-presidente sul-afri-cano Nelson Mandela me-lhorou entre a quarta e a quinta-feira, informou em comunicado a presidncia da frica do Sul.
Ele segue em estado crti-co, mas estvel, segundo a presidncia.Mais cedo, sua filha mais velha, Makaziwe, havia dito que ele estava em estado muito crtico e que sua morte podia ser iminente.
S posso dizer que papai est em um estado muito crtico, disse ela
Durante os protestos, on-tem, em Fortaleza (CE), v-rias cenas de confrontos entre policiais e manifestantes fo-ram registradas nos arredores da Arena Castelo, onde as se-lees da Espanha e da Itlia disputam a segunda partida da semifinal da Copa das Con-federaes.
Pelo menos sete pessoas fi-caram feridas - cinco homens da Cavalaria da Polcia Mi-litar (PM) foram feridos por pedras e objetos. At o fim da tarde, 92 pessoas haviam sido detidas.
O diretrio estadual do PMDB de Rondnia decidiu expulsar de seus quadros o deputado federal Natan Donadon e o seu irmo, o deputado estadual Marcos Donadon.
Os dois foram condena-dos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 13 anos, 4 meses e 10 dias, em regime inicialmente fechado, pe-los crimes de formao de quadrilha e peculato. Pri-meiro deputado federal em exerccio de mandato a ter a priso decretada desde a Constituio de 1988, Do-nadon est foragido. Diante disso, homens da PF esto nas ruas com a determina-o de cumprir a ordem de priso.
A Comisso de Constitui-o e Justia (CCJ) do Senado aprovou ontem o projeto da Lei Geral dos Concursos P-blicos, que regulamenta a rea-lizao de provas para rgos federais.
Entre outros pontos, a pro-posta veda a realizao de provas para formao de ca-dastro de reserva.
Para o relator, o senador Rodrigo Rollemberg (PSB--DF), a matria vai garantir mais segurana jurdica para quem faz concursos.
O Senado aprovou ontem o requerimento que garante tramitao urgente para o projeto de lei 248/2013, que garante passe livre para to-dos os estudantes brasileiros. Com a aprovao, o presiden-te do Senado, Renan Calhei-ros (PMDB-AL), pautou o projeto para votao na pr-xima quarta-feira, dia 3 de julho.
O projeto, garante que par-te dos recursos dos royalties de petrleo destinados edu-cao seja usada para subsi-diar as tarifas de transporte pblico.
O presidente do Conselho Nacional de Justia (CNJ) e do Supremo Tribunal Fede-ral (STF), ministro Joaquim Barbosa, vai enviar ofcios aos Tribunais de Justia e aos Tribunais Regionais Fe-derais de todo o pas para cobrar o cumprimento da Meta 18, fixada pelo prprio conselho. A meta determina o julgamento at o fim de 2013 dos 121.850 processos de improbidade adminis-trativa e de crimes contra a administrao pblica ini-ciados at 2011.At 24 de junho, apenas 36,5% deles tinham sido julgados um ndice baixo, CNJ pune com aposentadoria dois desem-bargadores por fraude em precatrios
MANDELASul-africano tem melhorade sade
FORTALEZAProtestos terminam com 92 presos
FUGITIVOSNatan e irmo so expulsos do PMDB-RO
CONCURSOCadastro de reserva passa a ser proibido
PASSE-LIVREVotao no Senado ser segunda-feira
CORRUPOCNJ cobra dos TJs que meta seja cumprida
Brasil Mundo
MACEI - SEXTA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2013
OPINIO PBLICADeputado pede que o PT saia s ruas
IMORTALFernando Henrique Cardoso eleito para ABL
O ex-presidente e socilogo Fernando Henrique Cardoso foi eleito ontem para a Academia Brasileira de Letras. O autor, que trabalhou com temas como poltica e sociologia em suas publicaes, as-sumiu a 36 cadeira, antes ocupada pelo jornalista e escritor Joo de Scatimburgo, que morreu no dia 22 de maro aos 97 anos. Ao todo, Fernando Henrique tem 34 livros publicados como autor e co-autor, alm de sua obra acadmica. O ex-presidente se candidatou depois que a cadeira de Scantimburgo foi declarada vaga em sesso solene.
O deputado federal Ricardo Ber-zoini (PT-SP) defendeu ontem que o seu partido v as ruas disputar a opinio pblica. Para ele, o par-tido no pode ter uma postura de covardia poltica. O PT est nas ruas, sempre esteve, disputando a opinio pblica, afirmou o depu-tado aps participar de encontro da executiva nacional do partido e dos presidentes estaduais, ocorrida ontem na capital paulista.
Presidenta Dilma Rousseff se reniu com os lderes dos partidos da base governista na Cmara dos Deputados que apoiou plebiscito
FABIO RODRIGUES POZZEBOM
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CIDADES 9 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEI - SEXTA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2013
Hemoal est sem estoque de sangue tipo A, B e O Negativos e pede doaesCom o estoque de sangue A, B e O Negativos zerado, o Hemocentro de Alagoas (Hemoal) necessita de doaes em carter de urgncia e distribui casmisas da Copa das Confederaes para os voluntiros. Isso porque, alm das cirurgias eletivas e dos pacientes hematolgicos, o Hospital Geral do Estado precisa realizar transfuses nas vtimas de acidentes de trnsito, de acidentes com fogos de artifcio, alm dos feridos por arma branca e de fogo. O nmero de doaes de sangue caiu 17,8% no comparativo entre maio e junho deste ano. Quem tiver interesse em doar pode enviar e-mail para [email protected] ou ligar para (82) 3315-2109 e se informar.
CidadesAto ganha a adeso de partidos, mas perde em nmero de pessoasMovimentos sociais e categorias profissionais tambm se fizeram presente no protesto de ontem
CONQUISTA
Manifestao tranquila e consegue reunio com o TJ
MORTE DE CICLISTA
Delegacia tem dvidas sobre quem conduzia automvel
O protesto realizado on-tem, marcado para as 15 horas, iniciou o bloqueio da Avenida Fernandes Lima na altura da Praa do Cen-tenrio por volta das 16h30. Alguns veculos, no sentido Farol-Centro, tiveram de dar marcha r, e seguir pela contramo, para pegar vias alternativas. s 20 horas, mesmo aps o encerramento do protesto, a Avenida Fer-nandes Lima ainda era inter-ditada por uma parcela dos manifestantes.
Dezessete policiais mili-tares do Gerenciamento de Crises e trs do Batalho de
Trnsito acompanharam o percurso do movimento, que no registrou ocorrncias graves.
CONQUISTASDepois de palavras de
ordem na frente do Tribu-nal de Justia de Alagoas, o presidente do rgo, desem-bargador Jos Carlos Malta Marques, recebeu parte dos manifestantes e marcou para a prxima segunda-feira, dia 1, s 11 horas, na sede do TJ, uma reunio para discutir a tarifa de nibus em Macei.
Os manifestantes tam-bm iro participar da audi-ncia pblica sobre o trans-
porte coletivo de Macei, que est marcada para hoje, s nove horas, na Cmara de Vereadores.
MEDOQuando o ato chegou ao
Centro da cidade, donos de lojas fecharam suas portas com medo de vndalos que pudessem se aproveitar do protesto. Tem gente que se aproveita, que pratica vanda-lismo, por isso estou fechan-do as portas, mas no sou contra o movimento no, pelo contrrio, tem mais que ser feito para pr esse Brasil pra frente, disse a empresria Vanessa Brito.
ANA PAULA OMENAREPRTER
COM EDITORIA DE CIDADES
O motorista que atro-pelou e matou o ciclista e serralheiro Amadeu Manoel dos Santos, de 56 anos, na tarde de quarta-feira, perto de onde ocorria o protesto dos estudantes na Avenida Fernandes Lima, em Ma-cei, foi identificado e autu-ado na Central de Flagran-tes, no bairro do Farol.
A verso colhida at ago-ra pela Polcia Civil de que a vtima foi atropelada pelo condutor do veculo Fiat Strada, de cor branca, de placa OHH-2904, identifica-
do como Lus Eduardo Gon-alves, de 30 anos. Mas a Delegacia de Acidentes tem dvida quanto a autoria do crime.
O chefe de cartrio da Delegacia de Acidentes, M-rio Dantas, informou que recebeu no fim da tarde de ontem o inqurito iniciado na Central de Flagrantes. Nos autos, constam os de-poimentos de Lus Eduardo e de sua me, que no teve o nome revelado. Ambos esta-vam no veculo no momento do acidente e dizem que era o homem quem dirigia.
A verso contestada por testemunhas do aciden-te que conversaram com fa-miliares da vtima, ainda na
Avenida Fernandes Lima. A famlia tambm foi Cen-tral de Flagrantes e infor-mou a verso das testemu-nhas. Por isso, o frentista de um posto de combustveis que fica perto do local do aci-dente, considerado testemu-nha-chave, ser convocado para depor.
Ela diz, claramente, que foi o filho. comum ver a me assumir a culpa no lu-gar do filho, mas incriminar o filho para livrar sua cul-pa incomum. Preferimos acreditar no depoimento das pessoas, mas apesar da fala de ambos, ainda estamos apurando quem estava con-duzindo o veculo, afirmou Mrio Dantas.
ADAILSON CALHEIROS ALAIN LISBOAREPRTER
Vrios sindicatos e movi-mentos estudantis, pelo menos seis partidos polticos e quatro movimen-tos sociais, alm de profissio-nais de diversas reas, que se revezaram no uso dos micro-fones de dois carros de som que acompanharam o quinto protesto em massa realizado somente este ms em Macei, no foram suficientes para at-rair para as ruas da capital as mais de 10 mil pessoas que fiz-eram o ato da semana passada.
O nmero elevado de frentes de lutas e a presena de bandei-ras partidrias, segundo parte dos manifestantes, dividiram a massa. Ontem, segundo o Ge-renciamento de Crises da Capi-tal, cerca de mil manifestantes se fizeram presentes, nmero este que diminua na proporo em que o movimento seguia em passeata.
No mais como na outra vez. Sem dvidas o movimento est perdendo fora, principal-mente pela quantidade de pro-testos. Foram dois ontem, outro
hoje, est muito desfocado, afirmaram os estudantes Hen-rique Moraes e Katiane Mique-ly enquanto descansavam na mureta do Palcio do Governo e a passeata seguia em direo ao Tribunal de Justia.
Outros manifestantes deixa-vam o protesto indignados. O que est havendo aqui uma palhaada, gritou um jovem que estava indo embora.
Segundo dois dos coordena-dores do movimento, Las Ca-valcante e Rafael Pires, o ato realizado ontem foi debatido em assembleia realizada tera--feira, onde foram acordadas as bandeiras de lutas. Foi nessa reunio onde tambm foi arre-cadado dinheiro para o carro de som que acompanhou os mani-festantes.
Alm disso, ele ganhou a adeso de policiais pela aprova-o da PEC 300, de profissionais da sade contra o ato mdico, de trabalhadores sem terra pela reforma agrria e pela desapro-priao do terreno ocupado por sem teto no bairro Santa Lcia e at de estudantes pedindo a reduo da passagem de nibus de R$ 2,30 para R$ 2,10.
Apartidrios se decepcionaram com a presena das bandeiras em meio manifestao em Macei
AGREGANDO
Bandeiras so bem vindas por organizadores
Las Cavalcante e Rafa-el Pires, coordenadores do ato de ontem, negam que o movimento perde a fora e confiam nas estratgias bo-ladas com a participao de manifestantes interessados em fazer um movimento or-ganizado.
um ato unificado, quanto mais pessoas melhor e os partidos polticos agre-gam muita gente ao movi-mento. No somos contra as bandeiras, afinal vivemos numa democracia e cada um luta pelo que quer, afirmou Cavalcante.
Para quem acha que o movimento est acabando, est enganado. Hoje esta-mos nas ruas com o apoio das donas de casas, do povo sem terra e dos que querem dizer um basta no sucatea-mento do servio pblico, disse o estudante Rafael Pi-res.
Segundo Pires, a orga-nizao do movimento tem conseguido mobilizar as pes-soas para participarem de sua organizao. O estudan-te informou que 150 pessoas participaram da reunio na tera-feira, na Praa Sinim-bu, onde foram definidas as pautas e o itinerrio do pro-testo. (A.L.)
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MACEI - SEXTA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2013CIDADES10 TRIBUNAINDEPENDENTE
AL-220 ganha iluminao em ArapiracaInaugurao aconteceu ontem e agradou motoristas que trafegam pela rodovia estadual, que agora est duplicada
Mercado de Jaragu, por exemplo, ter mudanas que trabalhem vis turstico
DAVI SALSAREPRTER
A prefeita de Arapi-raca, Clia Rocha (PTB), entregou ontem noite aos mora-dores da cidade o sistema de iluminao do tre-cho de seis quilmetros da rodovia AL-220, na rea urbana da cidade.
Para iluminar a rodo-via, a Secretaria de Lim-peza e Iluminao Pbli-ca fez aquisio de 320 lmpadas de 400 watts e realizou servios de todo o cabeamento da rede sub-terrnea em todo o trecho.
Alm disso, tcnicos da Prefeitura de Arapiraca realizaram testes no sis-tema, incluindo as sete subestaes de energia ao longo dos seis quilmetros de rodovia.
Aps vrios entendi-mentos com o governo do Estado e Departamento de Estradas de Rodagens (DER/AL), a Secretaria de Iluminao e a Procu-
radoria Geral do Munic-pio conseguiram o projeto com o apoio da Eletrobras.
A iluminao era um servio esperado pelos moradores e condutores de veculos que trafegam pela rodovia que interliga Arapiraca e outras cida-des do Serto e Agreste com a capital alagoana.
A solenidade contou com a presena do prefei-to de Crabas, Bruno Fa-rias (PTB); do empresrio Alberto Alexandre, o Be-tinho Alexandre, diretor do Grupo Coringa e filho do megaempresrio Jos Alexandre dos Santos, que teve seu nome dado pelo governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), na inaugurao da rodovia, em outubro do ano passa-do.
O evento tambm con-tou com a presena de vereadores, secretrios municipais e lideranas empresariais e comuni-trias de Arapiraca e re-gio.
Aquisio de 320 lmpadas e cabeamento de rede subterrnea para a rodovia foram feitos pela Secretaria de Iluminao Pblica
Secretria Solange Jurema apresentou projeto a Municpio e Estado
MACEI
Feiras e mercados sero requalificados
As feiras livres e os merca-dos pblicos de Macei sero requalificados. O projeto de requalificao foi apresenta-do ontem com a presena do prefeito Rui Palmeira, do vice--prefeito Marcelo Palmeira e do vice-governador, Jos Tho-maz Non, no Macei Atlantic Sutes.
O consultor do Sebrae, Jos Alberto Muricy, e tcnicos da Secretaria Municipal de Pla-nejamento apresentaram um diagnstico sobre a situao dos mercados da Produo, Ja-ragu e Tabuleiro do Martins.
O projeto inicialmente voltado para trs ambientes: Parque Rio Branco que en-globa o Mercado da Produo, a Feira do Passarinho e todo o entorno; para a feira e o mer-cado do bairro do Tabuleiro do Martins; e o Mercado de Ja-ragu, esse com o objetivo de trabalhar mais o vis turstico.
A partir do diagnstico, a Prefeitura de Macei dar incio a um plano de ao para solucionar os problemas. Durante a reunio, o prefeito destacou que o envolvimento de secretarias, superintendn-cias municipais e do governo do Estado fundamental para
que as falhas encontradas se-jam solucionadas. A situao precria e para a mudana preciso esforos de todos os entes envolvidos no processo, disse. Rui acrescentou que al-gumas aes de limpeza, ilu-minao e infraestrutura j esto sendo executadas nos mercados.
Com o diagnstico dos mer-cados pronto, a Secretaria Mu-nicipal de Trabalho, Abaste-cimento e Economia Solidria (Semtabes) coordenar o plano de aes. A secretria Solange Jurema afirmou que todas as atividades sero executadas de forma integrada entre os governos municipal, estadual e federal.
O consultor afirmou que preciso conhecer a legislao e trabalhar com fiscalizao, treinamentos, alm de toda a parte de infraestrutura, como iluminao e projetos arquite-tnicos, para que o resultado esperado possa ser alcanado. Alm de melhorar a estrutura fsica, os resultados dependem do empresariado local e de boa gesto, sem falar das aes de acompanhamento que tam-bm sero traadas, explicou o consultor.
DAVI SALSA
ASSESSORIA
CANCELAMENTO
Detran alerta para erro em certificados emitidos em AL
O Departamento Esta-dual de Trnsito de Ala-goas (Detran/AL) infor-mou ontem que recebeu uma remessa de formu-lrio de Certificado de Registro e Licenciamento de Veculo (CRLV) com a identificao de unidade da federao incorreta.
De acordo com a coorde-nadora Setorial de Con-trole de Veculos, Nelma Lopes, a grfica respons-vel encaminhou formul-rios com a sigla do Estado do Paran no lugar da si-gla do Estado de Alagoas.
Ao todo, 302 documen-tos podem ter sido emiti-dos com erro.
PROCEDIMENTOA coordenadora expli-
cou ainda que, tendo em vista essa falha ter sido identificada aps a emis-so e envio aos propriet-rios de veculo, o Detran/AL estar cancelando a sequncia de documentos que foram emitidos com este erro e efetuando nova emisso com o respectivo envio aos endereos de ca-dastro dos veculos.
Em caso de dvida, os usurios devem entrar em contato com a Cen-tral de Atendimento, que funciona 24 horas por dia, atravs dos nmeros 0800 082 0194 ou 4002-2194.
ESTELIONATRIA
Presa mulher que cobrava por falsas vagas de emprego
Policiais civis da 4 De-legacia Regional de Polcia e do 52 Distrito Policial, prenderam na quarta-feira uma mulher acusada de es-telionato no Agreste Alago-ano.
Shayolene Tavares de Farias, 22 anos, divulgava cursos inexistentes de ca-pacitao em Arapiraca e cobrava para inscrever as pessoas neles. O treinamen-to era feito, supostamente, para que as vitimas conse-guissem vagas de emprego.
Na operao, foram apre-endidos vrios documen-tos pessoais, carimbos de enfermeiras e documentos falsificados. Vinte pessoas
caram no golpe e foram identificadas pelos poli-ciais.
Segundo o delegado Isa-as Rodrigues, titular da 4 DRP, que comandou a ao, a acusada oferecia oportu-nidades de trabalho e, para isso, era preciso realizar um curso de capacitao, que custava em torno de R$ 800.
Ela cobrava de R$ 120 a R$ 200 para providenciar rapidamente as vagas de emprego inexistentes, ex-plicou. O delegado salien-ta que possveis vtimas devem procurar o 52 DP, em Arapiraca, para que as investigaes sejam conclu-das.
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CIDADES 11 TRIBUNAINDEPENDENTE
ALTON VILLANOVA [email protected]
MACEI - SEXTA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2013
Projeto prev apreenso de equipamentos de somDonos de paredes ou at de aparelhos menores sero punidos por som alto
Nmero de homicdios contra sem teto volta a chamar ateno em Macei
ANA PAULA OMENAREPRTER
Os condminos do Conjunto Habita-cional Jos Tenrio, no bairro da Serraria, so favorveis ao Projeto de Lei que probe o uso de aparelhos de som em car-rocerias de caminhonetes e similares que excedam o limite estabelecido no C-digo do Meio Ambiente.
A proposta do vereador Galba Novaes Netto foi publicada ontem no Dirio Oficial do Municpio, e ain-da vai passar pela sano do prefeito Rui Palmeira. Aprovado pela Comisso de Assuntos Urbanos da C-mara de Macei, o projeto prev multa e apreenso dos equipamentos de som das pessoas que infringirem a lei, bem como sanes pre-vistas no Cdigo de Trnsi-to Brasileiro.
Para os moradores do Conjunto Jos Tenrio, o projeto deve ser aprova-do rpido, e j veio tarde. Bianca Lima da Silva, que estudante e mora em Ma-cei h cerca de um ano, a leitura no tem sido fcil diante do som ensurdece-dor que vem de um posto de combustveis na entrada do conjunto.
Ainda no consegui me acostumar com o barulho. Moro na cidade para estu-dar e essa atividade tem sido complicada em virtude do som alto que vem do es-tabelecimento que pratica-mente fica ao lado do meu
SANDRO LIMA
RVISON BATISTA
Proibio de som alto em estabelecimentos e as abordagens da polcia no tm inibido a prtica
Jos Antnio da Silva foi morto ontem a tiros, no Novo Mundo
CINCO EM DOIS MESES
Morador de rua assassinado a tiros RVISON BATISTAREPRTER
Um morador de rua foi executado ontem tarde na Rua Boa Sorte, bairro do Novo Mundo, em Macei.
De acordo com informa-es de militares do Bata-lho de Polcia de Eventos (BPE), Jos Antnio da Sil-va Caldas, de 32 anos, no tinha residncia fixa e foi morto com vrios tiros. De acordo com os policiais, a populao no soube infor-mar detalhes do crime e de quem executou o homem.
A maioria dos disparos atingiu a cabea de Jos Antnio, que morreu na hora. A ex-mulher da vti-ma estava no local e confir-mou que ele era usurio de drogas. No foram encon-tradas cpsulas no local do crime, o que pode significar que um revlver foi usado na execuo.
O caso ser investigado pela Delegacia de Homic-dios.
SEM TETOO nmero de mortes de
moradores de rua em Macei cresce gradativamente e co-mea a chamar ateno. Este no foi o primeiro caso de assassinato de sem teto re-gistrado em junho na capital alagoana. No dia 17, um mo-rador de rua conhecido como Nego foi assassinado a tiros em um estacionamento na orla da praia da Avenida, no Centro.
No dia 31 de maio, outro sem teto foi assassinado em Macei. Jnio Mrcio Gomes da Silva, 35 anos, foi ape-drejado, na Avenida Menino Marcelo, Serraria.
No dia 27 de maio, foi a vez de Homem de Deus. Ele foi esfaqueado na Rua Fran-cisco de Menezes, na Levada.
No dia quatro de maio, no bairro da Jatica, Carlos Jos Feitosa Costa, de 47 anos, foi morto por quatro golpes de faco na cabea, nas imediaes da torre da antiga Telasa, no bairro da Jatica.
apartamento, desabafou.Nayara Rodriguez dos
Santos tambm mora no conjunto e sua janela chega a estremecer por conta da potncia do som que vem do posto. O posto tem uns cartazes grandes indicando que proibido o som de ve-culos, mas nem assim eles respeitam. A gente chama a polcia, a viatura vem, porm quando sai, eles vol-tam a aumentar o som. Te-nho beb e at mesmo com o ar-condicionado ligado d para escutar o barulho que no se resume apenas aos finais de semana, criticou.
O proprietrio do pos-to no estava no local para falar com a reportagem e
os funcionrios preferiram no se pronunciar.
O gerente de outro pos-to, na Avenida Presidente Roosevelt, no Barro Duro, enfatizou que o dono do es-tabelecimento teve que afi-xar cartazes coibindo o uso de som de veculos devido a reclamaes de moradores.
O pessoal ligava para a polcia, mas no tinha jei-to. Agora como o posto no est funcionando 24 horas, os vizinhos esto mais tran-quilos, frisou.
O projeto de lei probe o uso de som em carrocerias de caminhonetes e simila-res a alturas que excedam o limite estabelecido no C-digo do Meio Ambiente. A
fiscalizao ficar sob a res-ponsabilidade da Secretaria Municipal do Meio Ambien-te (Sempma). A reportagem tentou ouvir o secretrio do Meio Ambiente, Rafael Wong, mas ele estava via-jando e no pde comentar sobre o assunto.
O vereador Silvnio Bar-bosa, relator do projeto, considerou que a proposta relevante para o sossego pblico. O silncio um direito do cidado e, sen-do assim, o poder pblico obrigado a coibir essa prti-ca desrespeitosa e promover a paz pblica, portanto, de extrema importncia a pro-posio apresentada pelo autor do projeto, destacou.
INTERIOR
Crianas morrem atingidas por tirosDAVI SALSAREPRTER
Duas tragdias familia-res abalaram os moradores das cidades ribeirinhas de Piranhas e Po de Acar, no interior de Alagoas.
Na madrugada de ontem, uma garota de nove anos foi atingida por um tiro de espingarda calibre 12 na nuca e teve morte instan-tnea.
Um mistrio envolve a morte da menina, que mo-rava com a me Maria Qui-tria Alves e um irmo, na comunidade Lagoa Nova, na zona rural do municpio.
As primeiras informaes do conta que a menina teria discutido com a me e tentou pular o muro da casa, quando foi atingida por um disparo de espin-garda calibre 12.
Ainda no se sabe de
ontem o disparo partiu. A polcia est investigando o caso. A residncia da me da menina est localiza-da a poucos metros de um mercadinho.
PO DE ACARO outro caso aconteceu no
Stio Umburana, na zona rural de Po de Acar.
Duas irms menores de idade estavam brincando, quando uma delas pegou o revlver do pai e, com
um tiro acidental, matou a irm de apenas oito anos de idade.
Alessandra Gregrio da Silva ainda foi socorrida at o hospital da cidade, mas no resistiu aos ferimentos e faleceu enquanto recebia os primeiros socorros.
A delegacia local abriu inqurito para apurar se houve negligncia ou im-prudncia dos pais das ga-rotas.
Sabedor de menos
S porque tinha uma letra bonitinha, toda desenhada, o santanense Jos Alcino vivia se exibindo diante de parentes e amigos. Mas era analfabeto. D pra entender? O leitor mais enfronhado nas questes do insondvel da criatura humana, com toda certeza no haver de surpre-ender-se com o fato, e ademais no se furtar de emitir parecer justificativo sobre o fato. Eu hoje estou brbaro! Z Alcino penou um bocado para decorar as primeiras (que para ele foram as ltimas) letras do alfabeto, na escola primria particular de dona Estefnia. E ficou por a. Quanto ao detalhe de possuir a letra redondinha, aprumadinha, isso ele ficou devendo sua finada genitora, dona Geniculi-na, que se esmerou no sacrifcio, para ver o filho escrevendo bonitinho, de carreirinha. Os antigos cadernos de Caligrafia (quem se lembra deles?) ajudaram bastante na formatao das letras. Apenas isso. No na alfabe-tizao Letra bonita, tudo bem. Mas, a gramtica e o portugus, para ele sem-pre foram assombrao; coisa terrvel. Analfabeto do jeito que , que tipo de emprego poderia ter? Z Alcino deixou Santana do Ipanema rumo Macei, depois de limpar muito cho na hospedaria de seu Leusinger. Na capital, o melhor que conseguiu foi um trabalho de auxiliar de pedreiro. Mas esnobava espalhan-do por todo canto que era mestre-de-obras. Foi nesse papo que conseguiu conquistar o corao da donzela Izidilnha, garonete de um bar na zona do meretrcio de Jaragu e com ela contraiu npcias. Foram morar no Gulandim. O nosso distinto Alcindo gostava sempre de andar com um livro ense-bado de Histria do Brasil, debaixo do brao, s pra se exibir, pra mostrar que era letrado. Do tantinho que conhecia da matria ele aprendeu ouvindo sua me contar. Um dia, na obra onde trabalhava, apareceu um humilde servente chamado Nazareno, que tambm no sabia ler e nem escrever. Foi com esse coitado que o Z Alcino resolver tirar onda. Todos os dias era um sarro. Por ltimo, a esnobada se deu num sbado, no bar da esquina, quando os trabalhadores da obra se achavam biritando. Ele chegou pro Nazareno e falou bem alto para todos ouvir: - Nazareno, voc sabe quem foi Pedro lvares Cabral? - Sei no. - E voc sabe quem foi Cristvo Colombo? - Tambm no. - T vendo? isso que d no estudar. Humilhado, Nazareno partiu para a desforra: - E puracauso tu sabe quem o Belarmino? - Belarmino? Sei no. Esse cara t Histria do Brasil? - Qui t, num t no. Mas t na tua casa, deitado na tua cama, cum a tua mul!
Cad o homem? Tremendo que nem vara verde, o Hermenegildo sentou-se na cadeira do den-tista Max Sillr. Procurando acalm-lo, o doutor lhe ofereceu uma dose de usque. Ele tomou duas e pediu uma terceira. Minutos depois, doutor Max Sillr perguntou sorrindo: - E ento, meu amigo, j est valente? - E muito, doutor! Quero ver que homem o bastante pra me fazer abrir a boca!
Priso impossvel Um camarada despencou do vigsimo andar de um edifcio residencial e, enquanto caa, gritava desesperado: - Abaixo o governo! No governo s tem corrupto e ladro! Uma senhora que se achava debruada numa janela perguntou-lhe por que tanto escarcu: E ele: - Estou tentando ser preso antes de me espatifar no cho!
O neto malandro Dona Esmeraldina, uma senhora dos 80 anos, largou-se de Quebrangulo para visitar o neto em Macei. Em aqui chegando, procurou o quartel onde ele estava servindo e foi direto ao gabinete do oficial de dia: - Capito, eu vim visitar o meu neto, Srgio Ricardo... E oficial: - Coincidentemente, ele serve no meu regimento, mas infelizmente hoje no est. - No est? - No. Ele pediu licena para ir ao enterro da senhora!
Misso impossvel Torcedor fantico do Centro Sportivo Alagoano, o Florisbaldo caminhava des-olado pela principal arteria do Mutange, depois de tremenda farra em Bebedouro. A, tropeou numa lmpada mgica. Sabedor da lenda da lmpada, ele esfregou a pea com a ponta da camisa e a surgiu um gnio que lhe concedeu o direito de um nico pedido. E ele: - Quero que me traga de volta o meu amigo Herculano, que perdi h 25 anos. - Vinte e cinco anos? Impossvel!!! O mximo do meu poder so dez anos, no limite. Lamento, mas... faa outro pedido. O Florisbaldo no pensou duas vezes: - Quero que o meu CSA volte primeira diviso... e seja campeo! O gnio parou uns segundos, pensou, pensou, torceu o nariz e perguntou ao cara: - Bem, como mesmo o nome do seu amigo?
Idia inteligentssima Aqueles dois amigos inteligentssimos, Jotaj e Bejota, desistiram do taxi e compraram um caminho. Arrumaram uma carga alm da altura permitida - 4,5 mts -, e iniciaram a viagem contratada. No rodaram muito, depararam com uma placa, que indicava o seguinte: Tunel, altura mxima 2,5 mts. Jotaj olhou para o Bejota e sapecou: - J que ningum t olhando, vamos passar. J viu, n?
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TAM inicia novos voos partindo de MaceiOperadora area vai atender demanda turstica do destino praia em Alagoas
O novo voo da com-panhia area TAM com destino a Bra-slia comea a operar nes-ta sexta-feira (28). O voo, anunciado pela Infraero na semana passada e aprova-do pela Agncia Nacional de Aviao Civil, ter frequn-cia semanal.
Em Braslia, Alagoas pelo 4 ano consecutivo o destino de praia mais ven-dido por uma das principais operadoras tursticas. Para a secretria do Turismo, Da-nielle Novis, o Estado s tem a ganhar com esse voo. Te-mos um trabalho constante de divulgao do destino no Distrito Federal, que um dos grandes mercados emis-sores de turistas para Alago-as, afirmou Novis.
Segundo o superinten-dente de Marketing da Se-tur-AL, Paulo Kugelmas, o crescimento da oferta de voos de Braslia para Macei TAM disponibliza voo regular para So Paulo e semanal para Braslia
COMBUSTVELGs natural mais barato em Alagoas Os motoristas alagoanos que utilizam GNV - Gs Natural Veicular j puderam perceber a reduo do preo do combus-tvel em vrios postos do estado neste ms de junho. O valor que estava em torno de R$1,979, j pode ser encontrado por R$1,939 em alguns postos da capital alagoana. Com essa
COMPARAOQuilmetro com GNV 54% mais econmicoAtualmente, o quilmetro rodado com GNV 54% mais econmico quando comparado ao etanol e 42% com relao gasolina. Dessa forma, o GNV o combustvel ideal para os motoristas que rodam muito com o veculo, como profissionais liberais, representantes comerciais e taxistas. Outro segmento que tambm tem se beneficiado da economia do
MACEI - SEXTA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2013ECONOMIA12 TRIBUNAINDEPENDENTE
Capela
Somente agora que o sonho do prefeito Eustaquinho Moreira acaba de chegar depois que assumiu a Pre-feitura. Nesta quinta-feira, anunciou de pblico, que tirou o municpio do Cauc. Entre 14 itens contidos no Cauc, rgo controlado pelo governo federal, que atua como uma espcie de SPC dos municpios, Capela estava atolado em 12, bronca herdada de gestes anteriores. Depois de mais de cinco meses de luta, finalmente conseguimos federalizar o nosso municpio, onde a partir de agora estaremos com condies de correr na busca de recursos federais visando investir firme em projetos para o engrandeciemnto de Cape-la disse emocionado, prometendo comemorar essa faanha neste sbado,, durante a festa de So Pedro, pro