Edição número 1950 - 19 de janeiro de 2014

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DOMINGO MACEIÓ - ALAGOAS 19 DE JANEIRO DE 2014 N 0 1950 R$ 3,00 tribunahoje.com INDEPENDENTE EXEMPLAR DO ASSINANTE Bom a parcialmente nublado com possiblidades de chuvas em áreas isoladas 05:23 2.0 11:26 0.4 Mínima 20º Máxima 31º TEMPO MARÉS FINANÇAS 17:38 2.0 23:53 0.3 OBRAS da Avenida Josefa de Melo, que ligará a parte alta à orla, continuam em rítmo acelerado SANDRO LIMA COPA DO NORDESTE COM APOIO DA TORCIDA, CSA ESTREIA CONTRA O BAHIA NO ESTÁDIO REI PELÉ PÁGINA 16 FRUTICULTURA PRODUÇÃO DE BANANA EM UNIÃO VOLTA A GANHAR FORÇA Um dos líderes de produção de banana do país na década de 70, o Vale da Pelada, em União dos Palmares, volta a ganhar força - após longa baixa - com a qualificação de agricultores familiares por meio do APL Fruticultura. PÁGINA 10 ELEIÇÕES 2014 FINANCIAMENTO PREOCUPA PROCURADOR ELEITORAL A prática ilícita em período eleito- ral, relativa ao financiamento de campanha, está deixando preocu- pado o procurador regional eleitoral Marcial Duarte Coelho. Ele conta em entrevista como pretende agir para combater as irregularidades. PÁGINA 2 RECURSOS E INVESTIMENTOS CASAL ADOTA MODELO DE GESTÃO PIONEIRA NO NE Um modelo pioneiro de gestão no Nordeste, para captar recursos e re- alizar investimentos, foi adotado pela Casal com as parcerias Público-Pri- vadas e locação de ativos, sob dire- ção do presidente Álvaro Menezes. PÁGINA 13 PREFEITURA DE MACEIÓ CIDADE NUNCA RECEBEU TANTOS INVESTIMENTOS NA PERIFERIA Considerada o “boom” imobiliário de Maceió, a parte alta da cidade está recebendo inves- timentos da prefeitura nunca vistos antes. Além das obras de drenagens realizadas nas localidades da região, o prefeito Rui Palmeira anunciou a retomada da Ecovia Norte, que ligará a parte alta ao Litoral Norte da cidade. Ele também está priorizando a construção de residenciais destinados à habitação popular. PÁGINA 5 Principal produção de vereadores de Maceió é requerer melhoria de ruas GRÁVIDA DE 5 MESES, NÍVEA STELMANN QUER ESCREVER LIVRO INFANTIL POUPANÇA: 0,5081% DÓLAR COMERCIAL R$ 2,34 R$ 2,34 DÓLAR PARALELO R$ 2,42 R$ 2,52 OURO: R$ 97,50 A PRINCIPAL ATUAÇÃO DOS VEREADORES DE MACEIÓ SE RESUME A REQUERIMENTOS QUE PEDEM CALÇAMENTO DE RUA, NOMES DE LOGRADOUROS, TROCAS DE LUMINÁRIAS E REFORMAS DE ESCOLAS E POSTOS DE SAÚDE. PARA A CIENTISTA POLÍTICA LUCIANA SANTANA, OS PRINCIPAIS PAPEIS DO VEREADOR DEVEM SER FISCALIZAR AS AÇÕES DO EXECUTIVO NO EMPREGO DO DINHEIRO PÚBLICO E FAZER PROJETOS DE LEI. PÁGINA 2 CIDADE DOS MORTOS NÃO TEM MAIS ESPAÇO CONSTRUÍDOS HÁ DÉCADAS E DEIXADOS EM SEGUNDO PLANO COM O SURGIMENTO DE NOVAS PRIORIDADES NOS MUNICÍPIOS, OS CEMITÉRIOS ESTÃO SUPERLOTADOS EM MACEIÓ E REGIÃO METROPOLITANA. MORTOS EM RIO LARGO ESTÃO SENDO SEPULTADOS NA CAPITAL; ÁREAS ESTÃO SENDO IMPROVISADAS PARA COMPORTAR NOVOS CORPOS. A SOLUÇÃO É A EXPANSÃO DESSES LOCAIS, MAS NÃO HÁ PRAZO PARA ISSO ACONTECER. PÁGINA 9 ‘ESTOU EM PROCESSO DE CRIAÇÃO, FAZENDO PESQUISAS E ANOTAÇÕES. ME INSPIREI NO MEU FILHO E ESPERO QUE OUTRAS CRIANÇAS GOSTEM’ Suplemento

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Page 1: Edição número 1950 - 19 de janeiro de 2014

DOMINGOMACEIÓ - ALAGOAS 19 DE JANEIRO DE 2014

N0 1950

R$ 3,00 tribunahoje.comINDEPENDENTE

EXEMPLAR DOASSINANTE

Bom a parcialmente nublado com possiblidades de chuvas

em áreas isoladas05:23 2.011:26 0.4

Mínima

20ºMáxima

31ºTEMPO MARÉS FINANÇAS17:38 2.023:53 0.3

OBRAS da Avenida Josefa de Melo, que ligará a parte alta à orla, continuam em rítmo acelerado

SANDRO LIM

A

COPA DO NORDESTE

COM APOIO DA TORCIDA, CSA ESTREIA CONTRA O BAHIA NO ESTÁDIO REI PELÉ

PÁGINA 16

FRUTICULTURAPRODUÇÃO DE BANANA EM

UNIÃO VOLTA A GANHAR FORÇAUm dos líderes de produção de banana do

país na década de 70, o Vale da Pelada, em União dos Palmares, volta a ganhar força - após longa baixa - com a qualificação de agricultores

familiares por meio do APL Fruticultura. PÁGINA 10

ELEIÇÕES 2014FINANCIAMENTO PREOCUPA PROCURADOR ELEITORALA prática ilícita em período eleito-ral, relativa ao financiamento de campanha, está deixando preocu-pado o procurador regional eleitoral Marcial Duarte Coelho. Ele conta em entrevista como pretende agir para combater as irregularidades.PÁGINA 2

RECURSOS E INVESTIMENTOSCASAL ADOTA MODELO DE GESTÃO PIONEIRA NO NEUm modelo pioneiro de gestão no Nordeste, para captar recursos e re-alizar investimentos, foi adotado pela Casal com as parcerias Público-Pri-vadas e locação de ativos, sob dire-ção do presidente Álvaro Menezes.PÁGINA 13

PREFEITURA DE MACEIÓCIDADE NUNCA RECEBEU TANTOS INVESTIMENTOS NA PERIFERIA Considerada o “boom” imobiliário de Maceió, a parte alta da cidade está recebendo inves-timentos da prefeitura nunca vistos antes. Além das obras de drenagens realizadas nas localidades da região, o prefeito Rui Palmeira anunciou a retomada da Ecovia Norte, que ligará a parte alta ao Litoral Norte da cidade. Ele também está priorizando a construção de residenciais destinados à habitação popular. PÁGINA 5

Principal produção de vereadores deMaceió é requerer melhoria de ruas

GRÁVIDA DE 5 MESES, NÍVEA STELMANN QUER ESCREVER LIVRO INFANTIL

POUPANÇA: 0,5081%

DÓLAR COMERCIALR$ 2,34 R$ 2,34

DÓLAR PARALELOR$ 2,42 R$ 2,52

OURO:R$ 97,50

A PRINCIPAL ATUAÇÃO DOS VEREADORES DE MACEIÓ SE RESUME A REQUERIMENTOS QUE PEDEM CALÇAMENTO DE RUA, NOMES DE LOGRADOUROS, TROCAS DE LUMINÁRIAS E REFORMAS DE ESCOLAS E POSTOS DE SAÚDE. PARA A CIENTISTA POLÍTICA LUCIANA SANTANA, OS PRINCIPAIS PAPEIS

DO VEREADOR DEVEM SER FISCALIZAR AS AÇÕES DO EXECUTIVO NO EMPREGO DO DINHEIRO PÚBLICO E FAZER PROJETOS DE LEI.PÁGINA 2

CIDADE DOS MORTOS NÃO TEM MAIS ESPAÇOCONSTRUÍDOS HÁ DÉCADAS E DEIXADOS

EM SEGUNDO PLANO COM O SURGIMENTO DE NOVAS PRIORIDADES NOS MUNICÍPIOS, OS CEMITÉRIOS ESTÃO SUPERLOTADOS EM

MACEIÓ E REGIÃO METROPOLITANA. MORTOS EM RIO LARGO ESTÃO SENDO SEPULTADOS NA CAPITAL; ÁREAS ESTÃO SENDO IMPROVISADAS

PARA COMPORTAR NOVOS CORPOS. A SOLUÇÃO É A EXPANSÃO DESSES LOCAIS,

MAS NÃO HÁ PRAZO PARA ISSO ACONTECER.PÁGINA 9

‘ESTOU EM PROCESSO DE CRIAÇÃO, FAZENDO PESQUISAS E ANOTAÇÕES. ME INSPIREI NO MEU FILHO E ESPERO QUE OUTRAS CRIANÇAS GOSTEM’

Suplemento

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Sobre as alterações legislativas, a que passou a exigir um prazo mínimo de 20 dias para a substituição de candidato a cargo majoritário [contados antes do dia da eleição]. Antes isso podia ser feito até literalmente às vésperas do pleito”.

MARCIAL DUARTEPROCURADOR REGIONAL ELEITORALPolítica

MACEIÓ - DOMINGO, 19 DE JANEIRO DE 2014POLÍTICA2

Financiamento eleitoral preocupaMarcial Duarte Coelho deve ter muito trabalho no pleito de 2014, mas vai contar com o apoio da PF e PC para barrar o errado

CORTESIA/MPE

Procurador regional eleitoral critica quantidade excessiva de ações eleitorais com o mesmo objeto

LUCIANA MARTINSREPÓRTER

O procurador regional eleitoral de Alagoas, Marcial Duarte

Coelho, tem a incumbên-cia constitucional de ter pulso firme na aprecia-ção das ações eleitorais; sendo assim, ele deve ser implacável, principalmen-te, no tocante a irrigação financeira das campanhas eleitorais.

Marcial Duarte citou o crescimento do Direito Eleitoral, mas ao mesmo tempo criticou a quanti-dade excessiva de recursos que abarrotam os Tribu-nais.

Tribuna Independen-te - As movimentações para o pleito eleitoral deste ano acenam com uma grande cir-culação financeira, isso causa tensão à Procuradoria Regio-nal Eleitoral?

Marcial Duarte - Não di-ria tensão, mas causa atenção porque o viés da campanha do Ministério Público Eleito-ral este ano, de uma forma nacional, será a questão dos recursos públicos, mas não somente eles, mas os recursos de uma maneira geral que são aplicados na campanha. Ou seja, é a questão do financia-mento da campanha, não só aqui em Alagoas, mas é um norte nacional; inclusive, há sinalização de que a campa-nha de conscientização será nesse sentido. Nós pretende-mos trabalhar com esse tema de financiamento de campa-nha porque a gente sabe que tudo começa aí. O favor que o político deve mais a frente, em geral, o débito é feito du-rante a campanha.

T.I. - Porque há tantas ações eleitorais?

Marcial Duarte - O que aconteceu de um tempo pra cá, eu diria especialmente de 10, 15 anos pra cá, é que o Direito Eleitoral pegou muita força. Há novos e poderosos instrumentos, além de rápi-dos, que conseguem, e nas eleições municipais nós vimos isso claramente, mudar o re-sultado do que aconteceu na urna. Então, as campanhas perceberam isso, o assesso-ramento jurídico percebeu isso, então vem investindo no fortalecimento desse jogo, ou seja, as eleições não estão mais terminando no dia do resultado, mas sim com aque-la ideia: vamos agora para o debate jurídico. Está virando uma espécie de regra geral esse questionamento; além de que há uma série de cami-nhos, que basicamente ser-vem para a mesma coisa, mas se entra com todas eles para não se perder a oportunidade. Especialmente por causa des-se fortalecimento, a exemplo da Lei da Ficha Limpa que trouxe punições bastante se-veras. Incrementaram essas punições, ninguém quer ficar de fora. Todo mundo quer lan-çar mão para ver se consegue ter um êxito. Senão teve nas urnas, tenta ter um êxito judi-cial. Então, por tudo isso nós vimos o crescimento do Direi-to Eleitoral.

T.I. - A Procuradoria age em parceria com a Polícia Federal e a falta de estrutura que a PF passa acaba preju-

dicando a aferição das provas de crimes eleitorais. Este des-mantelamento é intencional?

Marcial Duarte - Não en-tendo como intencional, pelo contrário, especialmente du-rante o período eleitoral a Po-lícia Federal, de um modo ge-ral, dá um completo apoio às atividades da Procuradoria. Como em quase todos os pon-tos do serviço público nacional há deficiências e muitas delas são mostradas exatamente nos anos não-eleitorais, por-que durante o ano eleitoral, as atenções voltam ao que está acontecendo e então se abre um número expressivo de in-quéritos em razão dos fatos que acontecem naquele ano. Só que no outro ano e assim nos demais, há uma diminui-ção da atenção, por exemplo, de delegados voltados aquela área eleitoral e com isso as apurações e os inquéritos so-frem. Até pela importância do Direito Eleitoral, que não mais se restringe aquele ano eleitoral, já que hoje as cam-panhas não param, o trabalho é contínuo, nós vimos aqui em 2013. A Corte alagoana teve uma movimentação muito grande porque toda eleição de 2012 desaguou em 2013, en-tão não foi um ano calmo como outrora imaginava. A parceria que existe esse ano a gente es-pera que ela seja ainda mais aprimorada entre a Polícia Federal e a Polícia Civil de um modo geral e o Ministério Pú-blico Eleitoral.

T.I. - O que o sr. mudaria na legislação eleitoral?

Marcial Duarte - Eu di-ria que uma reforma geral eleitoral para disciplinar es-

pecialmente os institutos. As ações eleitorais, também, para que não tenhamos esses casos repetitivos que hoje em dia é a regra. Nós temos no mínimo duas, mas podemos chegar até quatro ações sobre o mesmo caso questionado na Justiça. Outro ponto seria a questão de um controle maior do finan-ciamento de campanha. Há de se pensar também na apu-ração dos crimes, dos ilícitos precisando de um incremento com mais gente trabalhando.

T.I. - Provas contundentes são exigidas para comprovar as transgressões eleitorais, fo-tos, vídeos, testemunhos são apresentados, mas os comete-dores dos ilícitos seguem em seus mandatos. O que falta para punir?

Marcial Duarte - Não é bem assim. Às vezes não é tão evidente assim e em geral não é, até porque essas ilici-tudes não são cometidas a luz do dia. O pessoal tem muito cuidado quanto a isto. Está tudo tão evidente e não se está condenando. O que existe são brechas da própria legislação, brechas de interpretação e há também, em algumas vezes, aquela conversa de que deter-minado candidato comprou voto ou de alguma forma es-tava ligado a ilícito eleitoral. Mas não se consegue material probatório suficiente. Quando existe um material patente fica mais fácil e nós já vimos a Corte alagoana condenan-do determinando a realização de novas eleições. A visão do Ministério Público é sempre um pouco rígida quanto a isto. Nós temos mais uma política de ‘tolerância zero’, vamos di-

Dilma manda Abin monitorar Rolezinhos

Por determinação da presidente Dilma Rousseff, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) está moni-torando os Rolezinhos (a movimentação em grupo

de jovens em shoppings) em todo o País. Com agentes infiltrados e principalmente através das redes sociais. A decisão foi tomada há poucos dias em reunião no gabinete presidencial com a participação do comando da Abin e dos militares do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

Na avaliação da presidente e assessores próximos, os Rolezinhos são por ora um movimento sócio-cultural, sem risco, porque não há infiltração política ou violência. Quem está a cargo da interlocução com movimentos sociais é o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Car-valho. A orientação dada aos governadores e prefeitos é para que a PM apenas monitore os grupos, sem confronto – a não ser que seja provocada, o que não ocorreu.

É justamente um eventual confronto que preocupa a presidente Dilma. Ela teme duas situações que podem ser iminentes: a infiltração de militantes políticos da oposição (ao governo federal ou aos governos estaduais) e um episódio violento de confronto entre policiais e jovens, que pode desencadear um efeito dominó em todo o País, às vésperas do Carnaval. Se a coisa cresce, chega às portas dos estádios durante a Copa. Dilma quer evitar uma nova versão das manifestações de Junho passado, quando milhares de pessoas foram às ruas, por protestos diversos, mas principalmente movidas pelas redes sociais.Feliciano chuta a porta (dos fundos)

Ainda rende muita polêmica entre os cristãos, em especial os católicos, o especial de Natal da Porta dos Fundos vei-culado no Youtube, com paródias sobre a família de Cristo, seu nascimento e sua crucificação. O deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP) protocolou na última quinta-feira representação no Ministério Público de São Paulo para que a instituição investigue a turma por calúnia e difamação, e pede que o MP denuncie a produtora a fim de excluir o vídeo. Feliciano pretende pedir indenização por danos coletivos, calcula R$ 1 milhão – dinheiro que, se o caso for à Justiça e lhe render, será destinado, segundo ele, aos hospitais das Santas Casas de Misericórdia. Segundo o deputado a contato da Coluna, ele se ‘sentiu ofendido na sua condição de cristão’, e pede ‘medidas cíveis e crimi-nais’. Até o fechamento da Coluna, na sexta, a assessoria da Porta dos Fundos não se pronunciou.

zer assim; mas é no sentindo de que a Corte atue de forma didática; e assim condicionar e educar aqueles atores polí-ticos e jurídicos no sentido de agirem da forma correta, agir da maneira como a legislação prescreve. Que ela [Corte] sirva de exemplo e o Minis-tério Público, como é tido por ser muito rígido, justamente por isso pois atuamos, porém, mesmo assim muitos ilícitos permanecem acontecendo, muitas vezes por uma visão complacente demais do que estaria acontecendo. Se a gen-te tivesse uma postura mais incisiva nas punições e san-ções e até mesmo no olhar, nós conseguiríamos ter um receio ainda maior no campo das pu-nições na seara eleitoral.

T.I. - Os avanços e os re-trocessos que a minirreforma eleitoral trouxeram?

Marcial Duarte - Sobre os ‘retrocessos’, não fiquei com a impressão de nada dig-no de destaque. Pode haver confusão entre uns conceitos e outros [ex: permitiu ‘mini-trio’ e proibiu ‘trio-elétrico’], mas nada demais, pelo me-nos até esse momento no qual ainda não houve aplicação da nova legislação. Sobre as al-terações legislativas, a que passou a exigir um prazo mí-nimo de 20 dias para a subs-tituição de candidato a cargo majoritário [contados antes do dia da eleição]. Antes isso podia ser feito até literal-mente às vésperas do pleito. Era uma proposta antiga e bastante desejada, que agora incorporada à legislação tra-rá muito mais segurança aos pleitos eleitorais.

TRIBUNAINDEPENDENTE

ESPLANADALEANDRO MAZZINI - [email protected]

Com Maurício Nogueira e Luana Lopes e Equipe DF e SPwww.colunaesplanada.com.brcontato@colunaesplanada.com.brTwitter @leandromazzini

A visão do Ministério Público é sempre um pouco rígida quanto a isto. Nós temos mais uma política de ‘tolerância zero’, vamos dizer assim”.

O Direito Eleitoral pegou muita força. Há novos e poderosos instrumentos, além de rápidos, que con-seguem mudar o resultado do que aconteceu na urna”.

[Sobre reforma eleitoral geral] Outro ponto seria a questão de um controle maior do financiamento de campanha”.

Só torneiro mesmoO então presidente Lula já surfava na onda do carisma mundial à sua figura quando foi visitar o rei da Espanha, Juan Carlos, e sua rainha Sofia, em Madri.Seguido todo o protocolo desde o aeroporto até o Palácio Real, o rei serviu um banquete para a comitiva brasileira. À mesa Lula, a primeira-dama Marisa Letícia, e senadores brasileiros.Bem à vontade e falante, o presidente, sentado ao lado da rainha, cha-mou a atenção da anfitriã pela simpatia. Ela então quis puxar papo:- É verdade que o senhor é marxista-leninista?E Lula, de pronto, olhando firme para ela:- Não senhora, sou só torneiro mecânico mesmo.E arrancou gargalhadas da mesa. Aliás, a rainha adorou.

Ponto FinalSe o Rolezinho preocupa assim a presidente, imagina quando a base governista fizer o dela no Palácio.

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O vereador Guilherme Soares (Pros) chegou à Câma-ra de Vereadores por conta da expressiva votação da verea-dora Heloisa Helena (Psol). Foi contestado e chegou a mu-dar de partido.

Ao conhecer a realidade do parlamento em um ano de legislatura, Soares passou a repensar o dever de um verea-dor. Ele confirmou que apre-sentou apenas dez requeri-mentos, sendo que oito foram atendidos.

No levantamento feito pela Tribuna, ele foi quem menos apresentou solicitações e ex-plica o motivo.

“Se eu apresentar demais, tenho que correr atrás nas se-cretarias, na Prefeitura para poder fazer com que o reque-rimento transforme-se em realidade. É esta a rotina do vereador”, frisou o vereador neófito.

Em um segundo momen-to, Guilherme Soares fez um comparativo de sua função e o que ele considera entraves burocráticos.

“Entenda que o vereador pede bastante e o prefeito atende se ele quiser. Eu cos-tumo dizer em meus pronun-ciamentos que o vereador é o ‘Ipad’ e o prefeito Rui Palmei-ra [PSDB] é o ‘Ipod’”, parafra-

seou metaforicamente o ve-reador fazendo a relação entre os poderes em pedir e poder.

Do lado tucano, o vereador Dudu Ronalsa, mais um neó-fito na atividade, foi eleito e ficou na vaga de seu pai, o ex--vereador Carlos Ronalsa.

Em contato com a assesso-ria de comunicação do parla-mentar-mirim, a reportagem foi informada que Dudu Ro-nalsa teve 12 requerimentos aprovados em 2013. Dudu fica então na penúltima colocação.

Os métodos para destinar solicitações para Dudu Ronal-sa é estar sempre reunido com as lideranças comunitárias, pois, a cada dia aparecem no-vos problemas nos bairros.

Dos 12 requerimentos, o distrito de Fernão Velho, o Conjunto Salvador Lyra e o Conjunto Graciliano Ramos devem ser contemplados com as ações que serão desempe-nhadas pela Prefeitura de Maceió. Dudu Ronalsa asse-gura que em 2014 novas reco-mendações estão sendo prepa-radas.

A vice-presidente Tereza Nelma (PSDB) salientou ape-nas que conseguiu aprovar a proibição de usar recursos públicos em espetáculos que denigrem a mulher ou estimu-lem a homofobia. (NS)

REPRODUÇÃO

Ao estilo de cada, parlamentates-mirins promovem seus trabalhos para melhor servir ao povo

MACEIÓ - DOMINGO, 19 DE JANEIRO DE 2014 POLÍTICA 3 TRIBUNAINDEPENDENTE

CLÉBER COSTA

Produção menor, mas qualificada

POUCA COISA

Outros não ajudaram muito

A prudência tem pautado o interesse do vereador Clé-ber Costa (PT) em construir projetos e apresentá-los em plenário. A mesma regra vale para os requerimentos.

O petista apresentou em 2013 60 indicações e figura no 5º lugar entre os novatos que mais contribuíram com o debate.

Entretanto, Cléber co-menta que se não discutir as suas intenções com órgãos municipais e as classes in-teressadas, adiantará muito pouco a aprovação do proje-to.

“A minha produção pos-so dizer que foi mínima, po-rém, qualitativa. Temos o projeto do Pé Diabético, que visa evitar a amputação das partes dos corpos de quem tem a doença. Existe outro que estamos debatendo que é uma linha de ônibus para o turista, e o mais polêmico que é o PL para limitar o nú-mero de vereadores em 21. Quanto aos requerimentos, este mecanismo é algo que todo vereador elabora me-diante as condições de cada rua, bairro, grota ou favela”, assegurou.

A vereadora Simone An-drade (PTB) em 2013, se-gundo dados de sua asses-soria, teve 37 requerimentos aprovados em plenário, fi-cando em 6º lugar na lista de parlamentares-mirins neste primeiro ano de mandato.

Ela propôs melhorias em grotas com a construção de escadarias, construção de escolas e requereu ambulân-cias para diversos locais.

Para tentar conseguir mais dados sobre a atuação dos vereadores, a reporta-gem da Tribuna Indepen-dente manteve contato com os novos vereadores.

O vereador Galba Net-to (PMDB) atendeu a nossa ligação e pediu para que a sua assessoria informasse os números de requerimen-tos e projetos, no entanto, não conseguimos êxito com a equipe do parlamentar--mirim.

No entanto, a assessoria de comunicação da Câmara de Vereadores, publicou na primeira edição do balan-ço do Legislativo que Gal-ba Netto teve dois projetos aprovados. O primeiro aca-bou com a ajuda de custo dos vereadores, economizando na Casa R$ 630 mil.

O outro PL visa punir a prática abusiva das pessoas que ligam o som a uma altu-ra que incomoda os vizinhos, em Maceió.

O mesmo aconteceu com a vereadora Aparecida Au-gusta (PRTB). A reportagem soube por intermédio da assessoria da Câmara que requereu o calçamento de diversas ruas e a reforma da Praça São Pedro, no bairro do Vergel.

Também solicitou troca de luminárias e limpeza de galerias no bairro Trapiche da Barra e a construção de escolas no conjunto Luiz Pe-dro III, no complexo Benedi-to Bentes, na região alta de Maceió. (NS)

CHICO E KELMANN

Organizar a Mesa e iluminar para combater o crime

SEU MISTER

Pedindo ou dentro da comunidade, função é mais além

Por ser o presidente da Casa de Mário Guimarães, o vereador Chico Filho (PP), entende que muitas vezes abre mão de propor reque-rimentos para priorizar dos colegas vereadores. No en-tanto, suas ações no primei-ro ano foram pautadas em organizar o funcionamento da Câmara.

“A estrutura administra-tiva da Câmara precisa dar condições de trabalho aos vereadores e a própria Mesa Diretora. Elaborei decretos legislativos para otimizar as

nossas ações e dar mais ce-leridade às questões jurídi-cas para não haver dúvidas sobre a legalidade em pro-por projetos e requerimen-tos. Creio que ser presidente de um parlamento dificulta um pouco a elaboração de indicações, mas, deu para fazer um excelente trabalho em 2013”, entendeu Chico Filho.

Ele é o terceiro vereador com mais requerimentos, no total de 80 em um ano de mandato.

Sem sair da Mesa Dire-

tora, o vereador Kelmann Vieira (PMDB) tem se preo-cupado em indicar reque-rimentos para viabilizar iluminação e pavimentação asfáltica. Seu primeiro ano de mandato também ga-nhou repercussão após a aprovação de um projeto de lei que proíbe a veiculação de propagandas nos vidros traseiros dos ônibus, que fazem o transporte coletivo em Maceió.

O peemedebista ocupa o quarto lugar no ranking dos novos vereadores com mais

apresentação de requeri-mentos com 70 indicações, segundo um levantamento feito por sua própria asses-soria.

Segundo Kelmann Viei-ra, muitas viagens foram feitas a bairros distantes do Centro de Maceió, como Ci-dade Universitária, Serra-ria e Clima Bom, por exem-plo, para poder constatar a realidade principalmente durante a noite. O vereador, que é delegado, argumenta que um bom artífice para coibir atos de criminalidade

é a iluminação.Na lista de projetos de

lei, a assessoria do vereador Kelmann Vieira informou que cinco foram apresenta-dos na legislatura atual.

Entre eles, o que dispõe sobre a obrigatoriedade do uso de crachá de identifi-cação dos funcionários que prestam serviços como segu-rança em casas noturnas e outro que versa sobre a cria-ção do Banco de Empregos para Mulheres Vítimas de Violência Doméstica e Fa-miliar. (NS)

REPRODUÇÃO

Chico Filho, Cléber Costa, Wilson Júnior e Silvânio Barbosa - objetivos diferentes no primeiro ano

Ruas e praças tomaram requerimentosVereadores por Maceió tiveram primeiro ano de mandato priorizando reformas estruturais na capital alagoana

NIGEL SANTANAREPÓRTER

O ano de 2013 repre-sentou na Câmara de Maceió uma reno-

vação em mais de R$ 50% dos vereadores. Dez novatos eleitos democraticamente precisaram dar respostas a quem lhes confiou mandato.

O interessante neste en-redo político é forma de re-compensa ao eleitorado, a exemplo da apresentação de requerimentos que viabilizam na prática as condições físicas e estruturais de ruas, calça-das, avenidas, escolas, unida-des de saúde, e só!

O campeão neste contexto é o vereador Silvânio Barbosa (PSB). Somente em 2013, ele apresentou 277 requerimen-tos, com o objetivo de melho-rar a sinalização no trânsito na parte alta de Maceió, recu-peração de pista e pintura em escolas municipais. Silvânio, inclusive, é pré-candidato a deputado estadual.

“Entendo que pouco mais de R$ 30% dos requerimentos foram atendidos pela Prefei-tura de Maceió, porém, é rele-vante saber que a situação de áreas abandonadas na capital começa a mudar recebendo a presença do Poder Público. Por ser o vereador que mais apresentou requerimentos, caso eu vença a eleição para deputado, deixei em um ano ações que geram resultados para a população”, analisou.

Silvânio Barbosa comen-tou que 14 projetos de lei de sua autoria foram apresen-tados. Ele destaca que o PL sobre a publicação dos medi-camentos existentes nas uni-dades de saúde no portal da Prefeitura de Maceió é uma benesse porque quem precisa de um remédio sabe em qual posto encontrar.

As visitas aos bairros e as constantes ligações no celular do vereador Wilson Junior (PDT) acabam se transfor-mando em requerimentos. Ele é o segundo com mais solicita-ções na Câmara, 145.

O vereador tem se preo-cupado bastante com a segu-rança na capital alagoana e demonstra que seus requeri-mentos podem interferir dire-tamente em locais esquecidos da sociedade. O pedetista lem-brou que as obras na Avenida Nações Unidas no bairro da Santa Lúcia, a iluminação na região do Poço Azul, no Tabu-leiro, foram demandas que se transformaram em realidade.

Quanto aos projetos, Wil-son cita o que regulamenta multas para quem jogar lixo nas ruas e o de incentivo à doação de órgãos.

A cientista política, Lucia-na Santana, lembra que o ve-reador deve fiscalizar as ações do Executivo, onde os recursos estão empregados, se as prio-ridades estão sendo atendi-das. “Entre os cargos eletivos é o que está mais próximo do povo”.

Page 4: Edição número 1950 - 19 de janeiro de 2014

Mulheres são a esperança no universo políticoPesquisa revela que 41% dos brasileiros crêm em um mundo melhor com elas no poder

BARREIRASDilma Rousseff ainda encontra dificuldadesPara Tereza Nelma, embora tenha conquistado seu espaço, Dilma Rousseff ainda lida com alguns percalços. “A presidenta Dilma ainda enfrenta muitas barreiras, até hoje a grande mídia se recusa a tratá-la como presidenta e inventaram até teorias gramaticais falsas para manter a característica mas-culina do cargo. Depois da der-rota na exclusão da mulher da política, os machistas admitem vereadora, prefeita, deputada, senadora, ministra, mas presi-denta seria demais”, disse.

MULHERESMesmo com Dilma não houve aberturaEm 2010, o Brasil elegeu a primeira mulher presidenta, mas será que a vitória de Dilma Rousseff (PT) melhorou a situ-ação das mulheres na política? A cientista política Luciana San-tana diz que não. “Ainda é muito escassa a participação feminina na política, no Legislativo bra-sileiro a presença delas foi baixa na mesma eleição que Dilma foi eleita”. A especialista dá ênfase na importância da vitória da presidenta pois, demonstra que as mulheres têm capacidade de ocupar esses cargos.

Livros didáticos 2014

As escolas públicas de todo o país devem receber os livros didáticos enviados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) até o próximo dia 10 de Fevereiro. Até agora,

57% do total foram entregues. Neste ano os alunos receberão junto com os livros os objetos educacionais digitais. São jogos, vídeos e outros re-cursos disponibilizados em DVDs, que poderão ser livremente copiados pelos estudantes. As ferramentas também poderão ser acessadas na internet. Esses recursos digitais são voltados para os alunos do 6º ao 9º que são os contemplados pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) em 2014. A cada ano, um grupo de séries é beneficiado com os livros reutilizáveis, que serão recebidos este ano e trocados apenas em 2017. Cabe aos estudantes o cuidado com eles, para que possam ser usados por outros colegas no próximo ano. Todos os anos o FNDE repõe os livros estragados e compra aqueles para consumo, ou seja, que ficam com o aluno, nesse caso para todas as séries. De acordo com os dados do Censo Escolar de 2012, a educação básica no país tem 50,5 milhões de estudantes. Desses, 42,2 milhões, o equivalente a 83% estão em escolas públicas. Cada livro didático para os centros de ensino foi comprado a um preço médio de R$ 7,63. O livro mais caro custou, por unidade R$ 26,19. Em 2013 o governo investiu R$ 1,12 bilhão na compra de 137,8 milhões de livros pelo PNLD.

Mais e mais turistasA movimentação de passageiros no Aeroporto In-ternacional Zumbi dos palmares cresceu 13% em 2013, em comparação com o ano anterior. Os da-dos são da Infraero. Foram mais de 1,9 milhão de pessoas, contra 1,7 milhão registrado em 2012. Somente no mês de Dezembro de 2013 Maceió recebeu 104.717 passageiros em voos domés-ticos, quase 30 mil a mais que o registrado em

Novembro (76.793). Para a secretária de estado do Turismo, Danielle Novis, os números refletem o trabalho de divulgação de Alagoas tanto no mercado brasileiro como também no exterior. Em 2013 a divulgação de Alagoas aconteceu em mais de 70 eventos turísticos.

Teste para AlzheimerMédicos pesquisadores da Universidad de Ohio (EUA) criaram um teste simples, fácil e caseiro e que em apenas 15 minutos pode identificar os primeiros sinais de doenças como o Mal de Alzheimer ou uma demên-cia em estágio inicial. O exame, batizado de SAGE (Self-Administered Gerocognitive Examination, ou Exame Gerocognitivo Autoaplicável) pode ser administrado em ambiente doméstico e compartilhado com o médico, e este poderá identificar os sintomas. Desenvolvido por um especialista americano o teste exige apenas papel e caneta.

Teste para Alzheimer 2O exame consiste em algumas perguntas sobre orientação (como “que dia é hoje?”), linguagem (fluência verbal e capacidade de dar nomes a imagens), raciocínio (capacidade de abstração aliada a cálculos) reso-lução de problemas e capacidade de lembrar fatos recentes. Das 1.047 pessoas testadas no centro médico onde o teste foi desenvolvido, 28% tiveram identificado algum tipo de comprometimento cognitivo. A ideia dos pesquisadores é mostrar que é possível e eficiente aplicar testes simples, que podem servir como diagnóstico para um grande número de pessoas, no inicio dos sintomas, uma vez que a maior parte dos pacien-tes leva de três a quatro anos até buscar ajuda.

Prejuízo da lagartaAgora é oficial: a praga da lagarta Helicoverpa armígera chegou de verdade ao campo em Alagoas. A Adeal recebeu esta semana o laudo oficial de um laboratório gaúcho credenciado pelo Ministério da Agricul-tura e que constatou, nas amostras enviadas pelos técnicos alagoanos a presença da lagarta em diversas culturas. As amostras foram obtidas em uma inspeção fitossanitária realizada em Novembro por diversos or-gãos vinculados ao setor agrícola, na zona rural de Limoeiro de Anadia. Estes mesmos orgãos, estaduais e federais, formaram uma comissão que vai elaborar um plano de combate á praga, como já acontece em diversos outros estados.

A comunicação premiadaSegundo um ranking elaborado pelo boletim noticioso “Jornalistas & Cia”, o jornal Folha de São Paulo foi o veículo de comunicação mais premiado em 2013. A conquista do Prêmio Esso em três categorias e do prêmio SIP em duas, ajudou Folha a obter 835 pontos no ranking, contra 680 pontos da Rede Globo e 570 do jornal gaúcho Zero Hora. Os profis-sionais da Folha obtiveram outros pontos graças aos prêmios Vladimir Herzog, CNT, CNH, CNI, Embratel e CBIC. Uma das grandes iniciativas do jornal paulista foi o projeto Folha Transparência, que levou o SIP de “reportagem em Profundidade” e o Prêmio Esso de “Melhor Contribuição à Imprensa”.

A comunicação premiada 2A Rede Globo de Televisão, com todas as suas praças, garantiu o segundo lugar como meio de comunicação mais premiado do ano, levou o Prêmio Embratel e o Grande Prêmio Barbosa Lima Sobrinho. A Globo recebeu ainda os prêmios Vladimir Herzog, Comunique-se (em cinco categorias), Libero Badaró, Aceesp (em três categorias), CNT e HSBC/ Jornalistas & Cia. A conquista do Grande Prêmio Esso com a reporta-gem “Os arquivos secretos do coronel do DOI-Codi” (que recebeu mais quatro prêmios), rendeu ao jornal Zero Hora, de Porto Alegre, o terceiro lugar.

• Algumas frases interessantes para este Domingo.

• “As mulheres perdidas são as mais procuradas”.

• “Dinheiro não traz felicidade, mas ajuda a sofrer em Paris”.

• “Adoro as rosas, mas prefiro as trepadeiras”.

• “Ladrão que rouba ladrão, vive em Brasília.”

• “Duas coisas que gosto: cerveja gelada e mulher quente.”

• “Duas coisas que não gosto: cerveja quente e mulher gelada.”

• “Enquanto não encontro a mulher certa, me divirto com as erradas.”

• “Lula é o meu pastor. Por isso estou pastando.”

• “Melancia grande e mulher muito boa ninguém come sozinho.”

• “Não roube. O governo detesta concorrência.”

• “Chifre é como consórcio. Quando menos espera você é contempla-do.”

• “Passado de mulher é igual a cozinha de restaurante. Se conhecer você não come.”

• “Qual o problema do Lula beber? Afinal ele não dirige nada mesmo.”

BARTOLOMEU DRESCH [email protected]

MACEIÓ - DOMINGO, 19 DE JANEIRO DE 2014POLÍTICA4 TRIBUNAINDEPENDENTE

ANDREZZA TAVARESREPÓRTER

Elas são maioria no país e aos poucos vão ocupando seus lu-

gares nas mais diversas funções porém, na política, as mulheres ainda não têm ocupado devidamente seu espaço, no entanto, 41% dos brasileiros ouvidos pela pesquisa Ibope, acreditam que o mundo seria um lu-gar melhor se as mulheres fossem maioria no universo político. A Tribuna Inde-pendente ouviu algumas mulheres que ocupam car-gos eletivos em Alagoas.

A vereadora por Maceió, Tereza Nelma (PSDB), afir-mou não ter dúvidas de que o mundo seria melhor se a presença feminina fosse maioria na política. “Passei a disputar eleições porque havia uma grande insensibi-lidade machista em relação às pessoas com deficiências. Na grande maioria dos casos são as mães que assumem a reabilitação de seus filhos. Isso porque, tradicional-mente, a mulher é mais pre-parada para a solidariedade, para o carinho, para com-preender e ajudar o outro”,

REPRODUÇÃO

Além da política, elas cuidam de casa e ainda querem mais espaço

PROCEDE?

Homens são mais corruptos

PRECONCEITO

População precisa confiar mais

Se elas são a esperança do universo político, as mu-lheres são menos corruptas que os homens? A cientista política Luciana Santana pondera a resposta, afir-mando que é difícil dizer se os resultados seriam dife-rentes dos que se apresen-tam na atualidade, por não ter um comparativo, já que a realidade é outra.

“A imagem da mulher é na família, para os filhos. E ela vai pensar duas vezes antes de praticar atos de cor-rupção. Ela tenta escolher o

que é prioridade”, definiu.Na opinião da deputada

estadual Thaise Guedes, o homem tem seus horizon-tes mais abertos a determi-nadas ações. Neste sentido, está mais propenso a errar do que a mulher.

“A mulher é direcionada a Justiça e arrisca para aju-dar sem interesse próprio. As mulheres querem sem-pre o certo”, declarou a par-lamentar estadual. Guedes acrescenta que ela e sua co-lega parlamentar Flávia Ca-valcante (PMDB), as únicas

que atuam na Assembleia Legislativa Estadual, lutam para ter um parlamento com credibilidade e honestidade. “Somos a minoria na Casa”, ressaltou.

A vereadora por Maceió Tereza Nelma salientou que há muito mais processos por corrupção contra homens do que contras as mulheres.

“Isso não quer dizer que as mulheres não se corrom-pam, principalmente aque-las que passam a conviver com o poder e adotam os mesmos métodos e discur-

sos, intolerantes, machistas, recheados de xingamentos, feitos sob medida para es-conder a incompetência e a falta de realizações sociais”, opinou a tucana.

“O sexo masculino, infe-lizmente, é grande maioria na violência, no tráfico de drogas, nos roubos e furtos e na corrupção. São dados reais”, acrescentou Nelma.

Apesar da cota dos parti-dos destinadas as mulheres serem de 30% na Câmara Federal, elas não chegam a 10%. (A.T.)

Apesar dos avanços e das conquistas femininas, a ocu-pação da mulher no mundo da política ainda é insufi-ciente. O preconceito contra as mulheres ainda é grande.

“Ainda somos discrimi-nadas. O percentual eleito é muito baixo, mas a cada dia vamos lutando para ob-ter mais espaço”, defendeu a deputado estadual Thaise Guedes.

A vereadora por Maceió, Tereza Nelma, contou que foi a primeira em Alagoas a ado-tar um marketing feminino

com a cor rosa e flores em seu material de divulgação. “Às vezes haviam militan-tes de minha campanha que não queriam vestir o rosa. O preconceito contra a mulher está até na cor, nos modelos de roupa, e ocorre em quase todos os segmentos sociais. É tão arraigado que parece até natural e isso tem raízes his-tóricas”, destacou.

Para a tucana, muitas pessoas ainda acham que política não é lugar para mu-lher.

“Quando o Aécio Neves

[senador mineiro e pré-can-didato a Presidência da Re-pública pelo PSDB] esteve em Maceió para um encontro nordestino do PSDB forma-ram uma imensa mesa com as lideranças estaduais e não chamaram uma única mu-lher para compor. Não eram por maldade, refletia a reali-dade partidária, mas nós in-vadimos e subimos ao palco”, exemplificou a parlamentar dizendo que é se despindo dessa imagem de coitadinha e passando por cima dos pre-conceitos que a mulher deve

agir para assumir seu espa-ço.

A cientista política e pro-fessora universitária Lucia-na Santana, lembrou que é preciso melhorar o nível de conscientização da socieda-de quanto aos questiona-mentos de competência das mulheres na política. “Ainda há bastante preconceito, a população brasileira ainda é muito conservadora, por mais que tenha eleito uma mulher presidente, pesam outros elementos”, salientou. (A.T.)

relatou.A prefeita de Traipu,

Conceição Tavares (DEM), acredita que as mulheres têm o hábito de concluir suas ações além de fazer várias coisas ao mesmo tempo. “A mulher tem um olhar diferente, visões ad-ministrativas e ainda tem o controle das finanças, pelas várias funções que exerce”, destacou. “A mulher tenta

ser melhor gestora que o homem, mas sofre por não poder ter a casa organizada como queria”, acrescentou.

Outra que concorda que o cenário político seria ou-tro se as mulheres fossem maioria no poder é a depu-tada estadual Thaise Gue-des (PSC). “Com certeza a mulher é mais sensível e mais atuante, o que falta é a população dar um voto de

confiança”, ressaltou.Para Thaise Guedes,

culturalmente, a mulher foi criada para ser o esteio da família e que quando se dis-põe a ser outro tipo de pes-soa, desempenha seu papel com a mesma garra dos ho-mens.

Apesar do resultado da pesquisa, a vida da mulher dentro na política não é fá-cil.

Page 5: Edição número 1950 - 19 de janeiro de 2014

TRANSPORTEReforma de terminais representa avançoTambém para atender à demanda antiga, a Prefeitura deu início a uma série de assinaturas de ordem de serviço, que autorizam a reforma em três terminais de ônibus. Na última quarta-feira, 15, o prefeito Rui Palmeira autorizou o início das obras no Terminal de Ônibus do Mercado da Produção, no bairro da Levada. Nesta segunda-feira, 20, às 9h, será a vez da assinatura da ordem de serviço para recuperação do Terminal do Benedito Bentes e na quarta-feira, 22, será a vez do Conjunto José da Silva Peixoto.

Periferia da cidade é beneficiadaPrefeitura de Maceió garante investimentos nunca vistos nas localidades mais afastadas do Centro da capital

CONTRA DÉFICIT

Moradia também segue crescimentoDois contratos foram as-

sinados no último dia 2, na Caixa Econômica Federal, para a construção de mais de 5 mil unidades habitacio-nais na parte alta da cidade.

Com recursos federais superiores a R$ 311 mi-lhões, os novos Residenciais são o Morada do Planalto e Maceió I, a serem construí-dos nos bairros de Benedito Bentes e Cidade Universi-tária, respectivamente. As moradias vão beneficiar 20 mil pessoas.

O início das obras em

ambos os empreendimentos, segundo o secretário de ha-bitação popular, Mac Lira, tem prazo previsto para 120 contados a partir da assina-tura, de modo que a Prefei-tura ficará encarregada de viabilizar os alvarás e licen-ças necessárias para a cons-trução das moradias, confor-me estabelece o programa Minha Casa, Minha Vida.

“Temos a responsabili-dade de diminuir o déficit habitacional em Maceió e o melhor espaço é a parte alta da cidade, que, inclusive, é

de onde são a maioria dos futuros beneficiados. Sabe-mos que as dificuldades são grandes, mas as obras do Residencial Parque dos Cae-tés já estão aceleradas e as do Ouro Preto estão quase finalizadas. Hoje, totaliza-mos quase 10 mil residen-ciais em pouco mais de um ano de gestão”, disse o pre-feito Rui Palmeira.

O Residencial Morada do Planalto será erguido com valor empenhado em R$ 73,2 milhões, que se tra-duzem em 1 200 unidades.

Na região, a Prefeitura vai construir uma escola de en-sino fundamental e infantil, uma creche de com capaci-dade para 40 crianças, um Centro de Referência de As-sistência Social (Cras) e um complexo esportivo. Já o Re-sidencial Maceió I, no Cida-de Universitária, terá 3.900 unidades habitacionais. Os equipamentos sociais a se-rem instalados são uma es-cola de ensino fundamental infantil, totalizando 3 600 vagas, um Cras e um com-plexo esportivo.

Em xeque

O governo começará a investir pesado em ações de in-fraestrutura. Mais de R$ 700 milhões estão orçados na pasta, mesmo sem o governador Teotonio Vilela (PSDB),

no páreo da disputa eleitoral em 2014. Vilela sempre exaltou que a infraestrutura recebeu investimentos nunca antes vistos na história da administração pública. Deveria, entretanto, estar mais preocupado em ao menos em 2014 ter mais compromisso com o servidor público, com a Educação e principalmente com a segurança.

Tem base? Luiz Otávio Gomes, ex-supersecretário do governo Teotonio Vilela, está com o terno pronto para seguir destino para a Câ-mara Federal. Em tempo, Luiz Otávio é conhecido na mídia e na capital por seu trabalho no Planejamento, no entanto, onde estão suas bases eleitorais? Terá que correr atrás.

Ex-presidenteO ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, che-gou em Alagoas e abriu a boca para falar do ‘mensalão’. Disse o ex-presidente que o Partido dos Trabalhadores (PT) foi o respon-sável em criar o mensalão. FHC esqueceu apenas de mencionar o ‘trensalão’ do PSDB, tão abafado pela grande mídia.

SozinhoO presidente da Assembleia Legislativa do Estado, Fernando Toledo, está sozinho diante das denúncias e investigações que abalaram a Casa – e ainda abalam – durante a sua gestão. Os demais representantes da Mesa Diretora tiraram o corpo fora e colocam a culpa em Toledo. Um deles, o deputado Antonio Albu-querque, deixa claro que nunca assinou um papel para direcio-nar qualquer recurso para a folha de pagamento da ALE.

Pelo raloO deputado estadual JHC duvida que os R$ 173 milhões que a Assembleia Legislativa terá de orçamento este ano dê para pagar as folhas de pagamento sem atraso no final do ano. O parlamentar deixou claro que os novos repasses irão novamente para o ralo, como ele denunciou e o Ministério Público Estadual está investigando.

Por onde anda?Após se pronunciar bastante enquanto membro interino da Mesa Diretora da ALE, o deputado Marquinhos Madeira (PT), não compareceu mais às sessões, inclusive a que votou a Lei Orçamentária Anual. Madeira está preocupado com seu futuro político, embora não tenha conseguido tanta expressão como parlamentar.

De olhoE todas as movimentações dos militares em busca de melhores condições de trabalho estão sendo atendidas pelo governo, paulatinamente, como sempre. Entretanto, o que está passando despercebido é que ao conseguir o reajuste e outros acordos para as categorias, as candidaturas começarão a ser lançadas futuramente.

O Rui podeEntre um discurso e outro, o vereador Guilherme Soares faz questão de ressaltar que os vereadores de Maceió apenas pedem, mendigam, suplicam que o prefeito Rui Palmeira acate seus requerimentos. Na avaliação de Soares, o vereador é um ‘Ipad’ e o prefeito é um ‘Ipod’. “Nunca iremos passar de pedin-tes”, disse Guilherme.

Cargo na CâmaraUma das lutas de alguns vereadores em Maceió é tomar o lugar de Eduardo Canuto (PV), líder do prefeito na Câmara. O cargo não garante bonificação salarial, entretanto, tem prestígio junto ao Executivo Municipal. Canuto, que está atento às movimen-tações, começa a traçar sua defesa e deixa claro que se quiser parte para o ataque.

Na colaO ex-governador Ronaldo Lessa está sumido do noticiário. Candidato a deputado federal, ele não sai da cola do vereador Wilson Junior, que tem se destacado por suas posições políticas na Câmara. Ronaldo quer a transferência de votos de Wilson para ele.

CotidianoLININHO NOVAIS - [email protected]

MACEIÓ - DOMINGO, 19 DE JANEIRO DE 2014 POLÍTICA 5 TRIBUNAINDEPENDENTE

MARCO ANTÔNIO/SECOM-MACEIÓ

Obras da Prefeitura estão sendo tocadas na periferia da capital valorizando imóveis e bairros

A parte alta da cidade é a bola da vez. Nunca se investiu tanto nas

regiões periféricas da capi-tal alagoana. Os empreendi-mentos imobiliários e empre-sariais estão por toda parte, e a Prefeitura de Maceió não poderia fazer diferente: o fo-mento para a infraestrutura vem sendo bem significativo, fruto da utilização de recur-sos próprios da Prefeitu-ra e do tesouro nacional.

Já este ano será concluído a construção de dois conjun-tos habitacionais e iniciado a edificação de outros dois. No que diz respeito às vias de acesso, os esforços para as drenagens e pavimentações também são notáveis.

O prefeito Rui Palmeira (PSDB) falou sobre a impor-tância de investir na parte alta da cidade.

“É onde temos área, mas é claro que será preciso dotá--la de infraestrutura e é isso que estamos fazendo. Sabe-mos que o transporte é um problema sério e novas vias estão sendo pensadas para melhorar o acesso na região. Em breve, iremos retomar as obras da Eco Via Norte, nessa já existe uma parte desapropriada, mas a faixa que dá início às obras está fora da parte desapropriada. Então tivemos que chamar

todos os proprietários e re-negociar um a um. Agora temos que publicar um novo decreto de desapropriação para seguir com essa obra, que exercerá grande influên-cia positiva na vida do ma-ceioense”, disse o prefeito.

No último dia (9), foram

iniciadas as obras de pavi-mentação asfáltica nas Ruas Boa Vista e Rio Grande do Sul, no Ouro Preto, ao lado do Residencial de mesmo nome do bairro. A obra está na fase de terraplanagem para que o solo fique adequa-do para receber a camada de

asfalto. Orçada em aproxi-madamente em R$ 350 mil, o prazo de entrega está mar-cado para o final deste mês.

No Graciliano Ramos, os serviços de drenagem e pa-vimentação contemplarão todas as ruas e avenidas do conjunto.

Page 6: Edição número 1950 - 19 de janeiro de 2014

Opinião

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RENAN CALHEIROS

OLÍVIA DE CÁSSIA

JOÃO LYRA

Senador pelo PMDB e presidente do Congresso Nacional

Jornalista

Deputado federal pelo PSD de Alagoas

MACEIÓ - DOMINGO, 19 DE JANEIRO DE 2014OPINIAO6 TRIBUNAINDEPENDENTE

Inquéritos eleitoraisA petição encaminhada pelo Mi-

nistério Público (MP) solicitan-do a alteração da Resolução nº

23.396/2013 que regulamenta as ações criminais eleitorais nas eleições de 2014 foi protolada no Tribunal Superior eleito-ral na semana passada.

O documento assinado pelo procura-dor-geral da República, Rodrigo Janot, o fundamento do pedido baseia-se na “injustificada limitação à atuação do Mi-nistério Público Eleitoral no campo da apuração de infrações penais eleitorais e na ofensa a normas constitucionais e in-fraconstitucionais”.

A referida resolução foi apresentada em sessão administrativa realizada no dia 17 de dezembro de 2013, pelo rela-tor das instruções do pleito deste ano, ministro Dias Toffoli, segundo o qual, “o inquérito somente poderá ser instaurado mediante requisição do juiz eleitoral, sal-vo em flagrante delito”.

Na ocasião, o presidente da Corte, mi-nistro Marco Aurélio, divergiu do enten-dimento dos demais ministros ao consi-derar que o sistema para instauração de inquéritos não provém do Código Eleito-

ral, mas sim do Código de Processo Pe-nal, “não cabendo afastar essa compe-tência da Polícia Federal e do Ministério Público”.

O presidente do TSE voltou a se ma-nifestar ao declarar acreditar “na sensi-bilidade do relator e do colegiado quanto ao acolhimento do pedido de reconsidera-ção, feito pelo Ministério Público, evitan-do-se um desgaste maior, considerada a possível ação por inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal”.

A petição do MP foi protocolada e se-gue em tramitação no Tribunal Superior Eleitoral, devendo ser encaminhada ao Plenário para apreciação dos ministros a partir do dia 3 de fevereiro, quando terá início o ano judiciário.

A Lei das Eleições (Lei nº 9.504/97) de-termina que as resoluções necessárias para que o TSE normatize o processo eleitoral devem ser aprovadas até o dia 5 de março do ano do pleito, sem restringir direitos ou estabelecer sanções distintas das previstas na lei.

O assunto reacende a questão sobre a competência do Ministério Público sobre os inquéritos policiais.

Há dois anos foi aprovado o projeto que deu origem à atual Lei nº 12.527, conhecida como LAI ou Lei de Acesso à Infor-mação. Essa importante norma jurídica, a LAI, passou a regu-lamentar um dos principais di-reitos de cidadania expressos na Constituição da República: o direito da sociedade de obter informações do Estado.

A LAI, portanto, acabou se configurando num instrumento valioso de controle social sobre a Administração Pública. Só para que se tenha uma ideia, no primeiro ano de vigência da lei o Senado Federal respondeu a mais de 30 mil pedidos de infor-mação. Apenas 1% não pode ser respondida porque se tratavam de temas protegidos por sigilo legal.

Sabemos que há muitas bar-reiras para a adequada com-preensão das leis pelo cidadão comum. Isso acaba dificultando

o exercício dos direitos previstos nas diversas normas aprovadas pelo Parlamento.

E, no caso da Lei de Acesso à Informação, temos de criar ins-trumentos que ampliem a sua divulgação, popularizando esse direito, para que a norma possa ser aplicada com eficácia.

Por essa razão, é necessário destacar o papel indispensável da imprensa e das demais ins-tâncias da sociedade civil, na busca e obtenção de informa-ções qualificadas sobre a atua-ção dos agentes políticos e admi-nistrativos.

Além disso, temos de avan-çar, cada vez mais, no esforço de disseminação da Lei de Acesso à Informação, junto aos cidadãos e ao homem comum. A LAI pre-cisa ser popularizada, precisa ser levada a todas as institui-ções públicas e precisa ser de-mocratizada na sua utilização.

E democratizar a lei impli-

ca, dentre outras coisas, a sua tradução, numa linguagem simples, clara e direta. Foi nessa perspectiva que o Sena-do elaborou uma cartilha que, efetivamente, indicasse para as pessoas comuns os pontos prin-cipais da Lei de Acesso à Infor-mação.

Esse trabalho, em um pri-meiro momento, foi distribuído para as Câmaras Municipais e Assembleias dos Estados, como forma de estimular a cultura da transparência nas Casas do Legislativo. As Câmaras e Assembleias também têm obri-gações com a LAI, e a Cartilha, certamente, em muito ajudará a esclarecer as dúvidas básicas sobre o cumprimento da norma.

Estamos no caminho correto e vamos, cada vez mais, aperfei-çoar ainda mais o trabalho em favor da Transparência do Se-nado, e em permanente sintonia com a sociedade.

A geração de economistas pós Luiz Carlos Bresser Pereira, Pér-sio Arida, Paulo Guedes e Armí-nio Fraga tem uma nova visão de análise da economia brasileira. Ao contrário dos seus antecesso-res, eles estão mais interessados em saber como a educação e as instituições interferem no desen-volvimento do que, por exemplo, a inflação. Até porque já não existe mais o descontrole hipe-rinflacionário de décadas atrás.

Os novos economistas afir-mam que há outros pontos para estudar, em especial os relativos aos entraves que freiam o de-senvolvimento do País. Assim, a geração que concluiu a formação acadêmica após 1994, além de educação na pré-escola, também foi atraída por questões como o funcionamento do mercado de capitais, a informalidade e os impactos da violência e da baixa qualidade de saúde pública no desempenho econômico.

No campo macroeconômico brasileiro, passou a existir um interesse mais focado em com-preender como as decisões do go-verno são assimiladas pelos mer-cados. E ainda uma tentativa maior de mensurar os resultados da adoção dessas políticas.

Um dos representantes da nova geração de economistas deixou bem clara a nova visão do Brasil que estão construindo, enfatizando que “acabar com a inflação era algo que todo eco-nomista gostaria de fazer, mas, com a estabilização econômica, via Plano Real, veio a pergunta: o que vamos estudar?”.

Enquanto isso, outros grupos de pensadores seguem na mes-ma direção, oferecendo-nos uma

nova forma de analisar os resul-tados do crescimento da econo-mia do País e respectiva distri-buição das riquezas criadas.

Argumentam esses grupos que a querela em torno de um au-mento de 1% ou 2% no PIB, em novembro passado, nada signifi-cou diante da queda do desem-prego para apenas 4,6%. Menor que o da admirada Alemanha.

Em referência ao mesmo mês de novembro (últimos dados dis-poníveis a respeito), vimos as manchetes consagradoras: “EUA têm o menor desemprego em 5 anos: cai de 7,3% para 7%”.

Mas, o índice brasileiro, o me-nor já registrado aqui, excelência no mundo, não mereceu manche-tes, ficou só em uns títulos e tex-tos desimportantes. Para muita gente, o índice não poderia ter sido positivo: “O índice caiu por-que mais pessoas deixaram de procurar emprego”.

Se mais desempregados conse-guiram emprego, como provava o índice antes rondando entre 5,6% e 6,2%, restariam, forço-samente, menos ou mais desem-pregados procurando emprego? PIB horrível, falta de ajuste fis-cal, baixa taxa de investimentos, poucas privatizações, coitado do Brasil!

E, no entanto, além do empre-go, aumentou a média salarial, a ponto de criar este retrato do empresariado de São Paulo: mé-dia salarial no Rio ultrapassou a dos paulistas. A propósito, com as alterações do Bolsa Família pelo Brasil Sem Miséria, retira-ram-se 22 milhões de pessoas da pobreza extrema.

Com o Minha Casa, Minha Vida, já passam de um milhão de

moradias entregues, e mais 400 mil avançam para a conclusão este ano. A cinco pessoas por fa-mília, são 7 milhões de beneficia-dos com um teto decente, água e saneamento.

Sobre dados dessa importân-cia social e o cenário eleitoral de 2014, escreve um diretor de con-sultoria econômica que “infeliz-mente, veremos mais promessas de ampliação do Bolsa Família e do salário mínimo que, no final das contas, é o que tende a reele-ger a Presidenta”.

De outro lado, representante da linhagem de economistas in-fluentes na mídia dá à política produziu aqueles resultados o qualificativo de “aposta fracas-sada”, porque só deu em “piora fiscal, descaso com a inflação e intervenção indiscriminada, pre-dominando a ideologia onde de-veria governar o pragmatismo”. “Infelizmente” e “aposta fracas-sada” para quem?

Para os 22 milhões que saíram da pobreza extrema, os 7 milhões que receberam ou receberão um teto em futuro próximo, os mi-lhões de que obtiveram emprego ou os milhões ainda mais nume-rosos que tiveram melhoria sala-rial?

As novas visões do Brasil estão aí. A nova geração de economis-tas se recusa a considerar que somente declarar uma guerra declarada contra a inflação sal-vará o País do pior.

Outras correntes de intelec-tuais - graças a Deus, elas tam-bém existem - não veem só no crescimento do PIB o caminho para a felicidade geral da Nação.

É hora de refletirmos sobre tudo isso.

Neste domingo, 19, como acon-tece há 179 anos, os católicos palmarinos vão reverenciar sua padroeira, Santa Maria Mada-lena, com a tradicional procis-são do mastro, dando início ao evento turístico religioso mais importante da região da mata alagoana.

Ciclistas, cavaleiros, moto-queiros, carroças, carros e uma grande procissão a pé, levando bandeirinhas com a imagem de Madalena seguem numa de-monstração de fé e devoção e vão percorrer várias ruas da cidade, até chegar ao seu destino final: a Praça Basiliano Sarmento, onde o mastro será erguido para que seja colocada, no dia 23 de janei-ro, a bandeira da santa; é no lo-cal onde se concentram as festas principais do município.

O cortejo será acelerado e as pessoas acompanham quase correndo, por conta do peso do mastro, que será carregado nas costas de dezenas de devotos e nos últimos anos também por mulheres, em cumprimento de promessas alcançadas.

As comemorações festivas à padroeira da cidade têm início depois da procissão da bandeira, no dia 23 de janeiro e ocorrem em nove dias de festas e novenas, que se estendem por nove noites de festas, até o dia 2 de fevereiro,

quando acontece a procissão das charolas dos santos e leva milha-res de pessoas às ruas de União dos Palmares.

Para quem é da cidade é tudo muito emocionante: as quatro procissões e a festa em si. Nessa época, o município, onde surgiu o primeiro grito de liberdade do Brasil, recebe visitas de turis-tas de várias estados e de outros países, além dos palmarinos que moram em outras cidades de Ala-goas e vão rever os amigos.

Todo ano o mastro é doado por um fazendeiro da região. A tora de madeira tem 21 metros de comprimento e este ano a doação foi feita por Marcelo Galvão e re-tirada do sítio Gordo. A hora do erguimento do mastro é sempre um momento de emoção e con-trição e leva muitos católicos às lágrimas.

Conta a lenda local que se hou-ver algum problema na hora do erguimento, significa que o ano será de dificuldade. Ano passado aconteceu de a madeira ser mui-to pesada e o mastro ameaçou cair. Muita gente chorou na hora.

Quando chega à Praça Basilia-no Sarmento, antes de ser coloca-do no buraco cavado previamen-te para o acontecimento, várias pessoas fazem pedidos, orações, se abraçam e se confraternizam.

É costume também que antes

da procissão, logo cedinho, os católicos vão até a Rua Juvenal Mendonça, antiga Rua do Caste-lo Branco, local da concentração do evento e onde a madeira está colocada, para colocar fitas, es-creverem pedidos e fazerem tam-bém orações pedindo graças.

Todos acreditam que os pedi-dos são atendidos, pelos poderes da santa que esteve ao lado de Jesus em vários momentos de sua vida e que foi por muito tem-po excluída dos escritos católicos.

Segundo os estudiosos da vida de Santa Maria Madalena, ela foi ‘a grande apóstola dos apóstolos, uma mulher poderosa, cuja his-tória foi deturpada por muitos anos pelos poderosos e pela igre-ja, que não admitia mulheres em seu comando.

“Madalena foi a principal tes-temunha da Ressurreição e uma líder feminina que entendeu a missão de Jesus melhor do que os discípulos homens, segundo a religiosa Chris Schenk , da con-gregação das Irmãs de São José e diretora-executiva da Future-Church.

Chris Schenk observa que, curiosamente, a Igreja Oriental nunca a identificou como uma prostituta, mas honrou-a ao lon-go da história como ‘a Apóstola dos Apóstolos, diz a religiosa. E viva Maria Madalena!

Informação e transparência

Novas visões do Brasil

Viva Maria Madalena!

TRIBUNAINDEPENDENTE

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7 TRIBUNAINDEPENDENTE PUBLICIDADEMACEIÓ - DOMINGO, 19 DE JANEIRO DE 2014

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8 TRIBUNAINDEPENDENTEPUBLICIDADE MACEIÓ - DOMINGO, 19 DE JANEIRO DE 2014

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CIDADES 9 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 19 DE JANEIRO DE 2014

CidadesAmpliação conta com projetos aindaincertos e sem prazos para implantaçãoEm entrevista à Tribuna Independente, o superintendente Municipal de Controle do Convívio Urbano, Neander Teles, limitou-se a citar que há projetos futuros de ampliação de cemitérios em Maceió, mas sem passar detalhes. “O Município está procurando resolver algumas situações, quere-mos muito que seja em curto prazo para amenizar o caos, mas esbarramos também na questão de religião dos familiares, de costumes, sem falar na falta de planejamento de gestões anteriores”. Maceió recebe a demanda de vagas em cemitérios de diversos municípios do interior perto da capital.

Cemitérios da grande Maceió estão lotadosEm Maceió, Rio Largo e Satuba demanda esgotou espaços para sepultamentos e, em Pilar, lotação está próximaANA PAULA OMENAREPÓRTER

Os prefeitos de várias cidades do interior de Alagoas e até o

da capital ganharam, há alguns anos, uma nova dor de cabeça: a falta de vagas nos cemitérios.

Por muitos anos, a cons-trução de espaços para en-terrar os mortos de cada município foi deixada em segundo plano por não ser uma ação de grande inte-resse público, além de não proporcionar notoriedade

ao gestor municipal assim como fariam outras obras.

O desinteresse do poder público pelo assunto gerou problemas como a situação vista em um dos principais cemitérios públicos de Ma-ceió, no bairro do Prado, onde são realizados em mé-dia 300 sepultamentos por mês, número considerado insuportável pela adminis-tração do local.

Todos os dias, os covei-ros precisam identificar as covas vencidas para iniciar o processo de remoção dos ossos e abrir mais vagas

para novos sepultamentos.INTERIOREm Rio Largo, a situa-

ção de superlotação é igual. O que muda é a solução dada pelo município, que encaminha as famílias para sepultar seus parentes em Maceió.

Na cidade de Pilar, a gestão municipal prevê para curto prazo o fim das vagas nos três cemitérios que ainda funcionam por lá. E em Satuba, o prefeito já fala em desapropriar um terreno para ampliar o ce-mitério.

Administrador mostra cova que já poderia ter sido desocupada, mas teve prazo prorrogado

POLÍTICA

Vagas para mortos estão foradas prioridades dos gestores

SANDRO LIMA

SANDRO LIMA

SANDRO LIMA

Espaços públicos ficaram em segundo plano com novos governos

No São José, em Maceió, covas precisam ser desocupadas todos os dias para permitir a entrada de novos corpos

CALAMIDADE

Terreno recebe 300 corpos por mês com o espaço de 200 anos atrás

ALTERNATIVA

Famílias do interior são obrigadas a sepultar parentes na capital

“A situação do cemitério de São José é de emergência. O lo-cal não suporta mais, não tem espaço para enterrar a quanti-dade de corpos que chega aqui [300 por mês]. O problema de superlotação é notório e nada está sendo feito. Há quase 200 anos é o mesmo terreno”, ava-lia Jorge Cunha, administra-dor do espaço, localizado no bairro do Prado, em Maceió.

E não é apenas o São José que passa pela mesma ‘lamú-ria’. Cunha indica que os ou-tros sete cemitérios públicos de Maceió estão lotados e não aceitam mais aqueles que não possuem jazigos ou mausoléu fixo.

A dificuldade em achar al-guma cova vencida no São José é considerada alarmante pelo administrador. “Todos os dias os coveiros chegam cedo com a intenção de identificar as co-vas já vencidas. Infelizmente, muitos familiares esquecem os

restos mortais de seus entes queridos e não procuram a ad-ministração para fazer a remo-ção e colocar no ossário”.

Atualmente, segundo o ad-ministrador, são dois ossários abertos para cada dez sepulta-mentos no São José.

“Sem falar nas covas pror-rogadas, que complicam ainda mais o nosso trabalho. Covas vencidas no anos de 2004, 2008 e 2010 podem ser facilmente vistas com prazo de prorroga-ção. Um absurdo”, revela.

O administrador frisa ain-da que, além dos mortos ma-ceioenses que são enterrados no único cemitério que sepulta quem não tem jazigo na capi-tal, fica sobrecarregado com os corpos para sepultamento oriundos do interior do Estado.

“Vem de todo lugar: Mare-chal Deodoro, Pilar, Rio Largo, Satuba, União dos Palmares, Boca da Mata, entre outros. O problema é que quando a víti-

ma morre no Hospital Geral do Estado e a família não tem pla-no funerário, preferem enter-rar aqui em Maceió, porque a taxa de sepultamento em cova rasa sai bem mais em conta do que levar para a sua cidade de origem”, explicou.

COBRANÇASHá cerca de 20 anos, se-

gundo conta Jorge Cunha, ad-ministrador do Cemitério São José, em Maceió, foi criado um projeto para a ampliação das vagas para sepultamento, que seria viabilizado em um espaço no Benedito Bentes, porém a discussão foi esquecida.

O último ofício endereçado à Superintendência Municipal de Controle do Convívio Urba-no (SMCCU), datado em nove de outubro, alertava sobre a si-tuação de extrema carência de covas no São José, no entanto, passados mais de dois meses, a administração não obteve res-posta alguma. (A.P.O.)

Dos quatro cemitérios lo-calizados na cidade de Rio Largo, todos estão lotados e familiares dos mortos têm re-corrido aos cemitérios da capi-tal para fazer o sepultamento. Seu Eronildo Luiz dos Santos, há 27 anos, é coveiro do cemi-tério São Lourenço e critica: “Imprensa, imprensa, não tem mais jeito. Aqui só enterra quem tiver terreno próprio, do contrário, só se conseguir na base da amizade com alguém que tenha”.

O problema acabou com a demanda por enterros e, ago-ra, seu Eronildo passou a tra-balhar como vigia na porta do cemitério. Questionado sobre a sujeira e o mato que já tomam conta dos túmulos, ele frisou que a limpeza acontece poucas vezes no ano. “Antes do final do ano a gente limpa geral”, diz.

Ele contou para a reporta-gem que parte do terreno de uma fazenda que fica ao lado do cemitério já teria sido posta à venda, mas a Prefeitura de

Rio Largo achou o valor muito alto e não o comprou.

No cemitério de São Vicen-te de Paulo, também em Rio Largo, não havia coveiros no dia da visita da reportagem e a situação de abandono estava semelhante ao de São Louren-ço. A prefeita de Rio Largo, Maria Elisa Alves, disse que até o primeiro semestre do próximo ano deve haver a de-sapropriação de um terreno que fica ao lado do cemitério da Cachoeira, para ampliação.

“O problema de falta de espaço em cemitérios não é so-mente de Rio Largo. Os demais municípios, principalmente os maiores, enfrentam esta situa-ção. Construir um cemitério não é tão fácil, há um estudo bem amplo, sobretudo no que diz respeito aos impactos no meio ambiente por conta da contaminação das águas pelo chorume, entre outros”, levan-tou a prefeita.

FUTUROEm Satuba, o único cemité-

rio público existente na cidade atende a demanda de mortos, segundo o prefeito Paulo Acioli. Porém, “futuramente, até que vai precisar de repente desa-propriar um terreno ao lado do cemitério”, afirma Acioli. “Por enquanto, a situação está sen-do o contrário: o cemitério de Satuba é que tem cedido espa-ço para bairros no entorno do município, como Rio Novo [em Maceió], e para a cidade de Rio Largo”, ressaltou.

Na cidade do Pilar, o pre-feito Carlos Alberto Canuto admite que, em médio prazo, a tendência é de ‘estrangulamen-to’ nos três cemitérios do muni-cípio, justamente pela falta de espaço para fazer os enterros.

“Um já foi desativado. An-tes eram quatro, agora restam três que em curto prazo ainda têm espaço, mas daqui a pouco teremos que rediscutir o assun-to ou pelo menos a ampliação de um que fica na área central. Nos outros, não há condições”, explicou Canuto. (A.P.O.)

O cientista politico Júlio Cezar Gaudêncio, profes-sor do Instituto de Ciências Sociais da Ufal, aponta o crescimento das respon-sabilidades do Município como um responsável pelo ‘esquecimento’ dos cemité-rios.

Ele diz que é preciso considerar que, em fun-ção de algumas mudanças ocorridas no âmbito das di-nâmicas entre os membros da federação, que passam a partilhar uma série de com-petências e responsabilida-des (saúde, educação, entre outros), associada à criação da Lei de Responsabilidade Fiscal, a maioria dos muni-cípios, principalmente os de menor porte, precisam racionalizar.

“Neste sentido, se colo-carmos de um lado, aquilo que se mostra como mais urgente e que impacta di-retamente sobre a vida da maioria das pessoas, pro-vavelmente, preocupações relacionadas, por exemplo, à ampliação do número de vagas nos cemitérios, ou mesmo à criação de novos, certamente ficarão em se-

gundo plano”, mencionou.A entrada de empresas

privadas no mercado fune-rário também tem relação com a falta de investimen-tos públicos em cemité-rios. Parte da população já prefere pagar pelo sepul-tamento. “A princípio se

apresenta para nós como algo estranho, porque nós brasileiros ainda temos uma forte mentalidade que atribui ao Estado compe-tência e responsabilidade sobre quase todos os aspec-tos de nossas vidas”, acres-centou.

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MACEIÓ - DOMINGO, 19 DE JANEIRO DE 2014CIDADES10 TRIBUNAINDEPENDENTE

Cultivo de banana volta a ganhar forçaCom a criação de unidades demonstrativas, agricultores de União dos Palmares recebem capacitações e ganham mercado

O cultivo de banana já é uma tradição familiar no Vale da Pelada, no mu-

nicípio de União dos Palmares. De geração em geração, a cultu-ra vai sendo passada e a renda de centenas de famílias depende basicamente desta produção, que em setembro do ano pas-sado ganhou força com a cri-ação de uma Unidade Demon-strativa de Práticas de Manejo Recomendadas para a Cultura.

De lá para cá, mais de 100 agricultores são beneficiados com capacitações técnicas para melhoria da produtividade e qualidade.

A Unidade Demonstrativa de Práticas de Manejo Reco-mendadas é uma iniciativa do Arranjo Produtivo Local (APL) Fruticultura no Vale do Mun-daú, em parceria com a Secreta-ria de Agricultura e do Desen-volvimento Agrário, por meio da Emater, prefeituras e Sebrae.

Josué Izidorio aprendeu com o pai a produzir banana, mas é

com apoio do APL Fruticultura que está aprimorando a ativida-de. “Aprendemos a melhorar o manejo e assim temos grandes resultados. Esta capacitação para biofertilizantes vem re-forçar uma prática que temos buscado aplicar na atividade aqui no Vale, agroecológica em migração para o sistema de or-gânicos”, disse Josué, que hoje é presidente da Associação de Produtores do Vale da Pelada.

Josué conta que antes, quan-do usava agroquímicos, tinha uma diminuição de 40% na pro-dutividade, perda de qualidade dos frutos e degradação mais rápida do produto. “Quando dei-xei de usar produtos químicos, minha produção cresceu, os fru-tos passaram a ter mais sabor e demoram mais para apodrecer. Aqui cerca de 90% dos agricul-tores já começaram a trabalhar sem utilizar estes tipos de pro-dutos químicos”, explicou.

De acordo com a gestora do APL Fruticultura no Vale do

Mundaú, Valdelane Tenório, a capacitação da última semana serviu para que os agricultores possam produzir seus próprios fertilizantes, visando a diminui-ção dos custos de produção.

“Com produtos que são en-contrados nas próprias comu-nidades, os agricultores têm a possibilidade de minimizar seus custos e produzir cada vez mais com eficiência e sustentabilida-de. Para fazer o fertilizante que eles aprenderam, por exemplo, eles não gastariam nada. Mas, se eles fossem comprar a mes-ma quantidade de fertilizante químico, gastariam cerca de R$ 2 mil”, destacou Valdelane.

Na lista dos ingredientes do fertilizante estão leite, mel ou açúcar, cinzas, esterco, água, urina de vaca em lactação e manipueira. Nesta unidade demonstrativa, os produtores já aprenderam também sobre temas como a importância de análise de solo, pragas e outras técnicas de manejo. Bananas são produzidas sem uso de agroquímicos e com fertilizantes feitos pelos próprios agricultores

Comercialização dos produtos também é beneficiada por meio da qualificação dos plantadores

Produtos orgânicos são mais fornecidos por pequenos agricultores

Hortas são adubadas com material produzido pela própria natureza

LÍDER DE MERCADO

Agricultores trabalham para retomar produção

Na década de 70, o Vale da Pelada já foi um dos maiores produtores de banana do país. Desde lá, seu Luduvino, que hoje é o maior produtor do Vale, vem trabalhando para au-mentar sua produção e ad-quirir mais conhecimento. Para ele, as aulas, realiza-das na Unidade Demons-trativa de Práticas de Manejo Recomendadas, são de grande importância para a melhoria da produ-ção e mais acesso ao mer-cado.

“Não perco uma aula por-que quero sempre apren-der mais para ter mais acesso ao mercado. O alu-no que só vai uma vez para a escola perde o ano e eu só quero tirar 10. Estas ações

têm trazido grandes bene-fícios, inclusive, na comer-cialização dos produtos”, disse o agricultor que colhe entre seis e oito toneladas de banana por mês.

Cerca de 250 famílias vivem da produção de ba-nana no Vale da Pelada. Atualmente, eles comer-cializam cerca de 70% dos produtos em feiras livres e o restante em programas do governo, como o Pro-grama de Aquisição de Ali-mentos (PAA) e Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

“Mas queremos que até o fim de 2014, 50% da pro-dução seja comercializada pelos programas do gover-no”, completou Josué Izi-dorio.

PESQUISA

Agricultura orgânica cresce de 15% a 20% a cada ano no Brasil

INOVAÇÃO

Tecnologias convencionais são adaptadas pelos produtores

A agricultura orgânica tem crescido a taxas ele-vadas no Brasil. Segundo dados divulgados em 2013 pelo Ministério do Desen-volvimento Agrário, o mer-cado de produtos orgânicos se expande de 15% a 20% ao ano, abastecido por cerca de 90 mil produtores, dos quais aproximadamente 85% são agricultores familiares.

Uma pesquisa, conduzi-da por Mauro José Andrade Tereso, professor associado da Faculdade de Engenha-

ria Agrícola (Feagri) da Uni-versidade Estadual de Cam-pinas (Unicamp), investigou as condições de trabalho e a inovação tecnológica no se-tor.

O estudo, apoiado pela FAPESP, contou com a par-ticipação de pesquisadores da USP, Unicamp, da Unesp e da Universidade Federal de São Carlos.

No período de vigência da pesquisa, que se esten-deu de maio de 2010 a maio de 2013, foram investigadas

33 Unidades de Produção de Agricultura Orgânica dedi-cadas prioritariamente ao cultivo de hortaliças.

Aproximadamente dois terços das unidades visita-das eram propriedades fa-miliares, com áreas totais não superiores a 20 hecta-res e nenhuma dedicando à horticultura mais do que 15 hectares. A maioria contava com área de proteção am-biental e se caracterizava pela grande diversidade de itens produzidos.

No estudo sobre a agricultura orgânica, os pesquisadores bus-caram mapear as tecnologias em-pregadas e as demandas, adap-tações e inovações tecnológicas, destinadas a minimizar a carga de trabalho e as dificuldades na execução das tarefas e a aumen-tar a produtividade.

“Como a tecnologia disponível no mercado foi desenvolvida para o modelo convencional de agricul-tura, os produtores orgânicos são obrigados a adaptar ferramentas e equipamentos e a realizar ou-tras inovações a fim de aumentar a produtividade de seu trabalho”, disse o professor Mauro José An-drade Tereso Tereso.

A agricultura convencional, que se difundiu em escala plane-tária a partir da chamada “revo-lução verde”, durante as décadas de 1960 e 1970, baseia-se, grosso modo, em: monocultura; uso in-tensivo de compostos químicos sintéticos para recuperação do solo e controle de pragas; uso de maquinário no processo de pro-dução, do preparo do solo à pós--colheita; uso de sementes geneti-camente adaptadas ao modelo de produção; uso de fontes exógenas de energia em relação ao espaço produtivo.

Já a agricultura orgânica, se-gundo definição do Departamen-to de Agricultura dos Estados

Unidos, é um sistema de produ-ção que exclui amplamente o uso de fertilizantes, pesticidas, regu-ladores de crescimento e aditivos para a alimentação animal com-postos sinteticamente.

Baseia-se também, tanto quanto possível, na rotação de culturas e na utilização de ester-cos animais, leguminosas, adu-bação verde, reaproveitamento de materiais orgânicos vindos de fora das propriedades, minerais naturais e controle biológico de pragas para manter a estrutura e a produtividade do solo, forne-cer nutrientes para as plantas e controlar insetos, ervas daninhas e outras pragas.

PEQUENO PRODUTOR

Famílias estão nas prioridades do governo

Para o secretário de Estado da Agricultura e do Desen-volvimento Agrário, José Ma-rinho Júnior, é só com ações de apoio ao pequeno produtor que irá ocorrer o fomento da agricultura familiar no Esta-do de Alagoas.

“O governo já provou que tem como uma das priori-dades o apoio ao homem do campo e o fortalecimento da agricultura familiar. Só com a criação e o fortalecimento de políticas públicas é que conseguimos desenvolver as cadeias produtivas locais e oferecer mais dignidade e qualidade de vida aos produ-tores alagoanos. Estas unida-des demonstrativas são fruto de boas parcerias”, destacou o secretário.

Atualmente, o APL Fruti-cultura no Vale do Mundaú possui dez Unidades De-monstrativas, sendo cinco de laranja lima e cinco de ba-nana, distribuídas em União dos Palmares, Branquinha, São Jose da Laje, Ibateguara e Santana do Mundaú.

De acordo com dados da Secretaria de Estado do Planejamento e do Desen-volvimento Econômico, 30% da produção de banana são vendidos para os programas governamentais, 40% em fei-ras livres da região e os ou-tros 30% são comercializados por atravessadores - pessoas que compram os produtos dos fruticultores a preços abaixo do mercado. “Infelizmente ainda existe esta prática aqui no estado. Mas estamos rea-lizando ações para inibir os atravessadores para que as frutas possam ser vendidas a um preço justo”, afirmou o ex--secretário de Planejamento, Luiz Otávio Gomes, em en-trevista no início deste mês.

Segundo informações da Central de Abastecimento de Alagoas (Ceasa-AL), há 10 anos, Alagoas era auto--suficiente na produção de banana prata. Hoje tem de importar a fruta de Minas Gerais, Bahia e Pernambuco para conseguir abastecer o mercado interno.

Ainda de acordo com da-dos da Ceasa-AL, em junho de 2008, o volume de bana-na importado desses estados superou a produção interna em 130%. Nesse período, das 470 toneladas da fruta co-mercializadas pela central, apenas 143 foram produzidas em Alagoas, nos municípios de União dos Palmares, Co-ruripe, Novo Lino, São José da Laje, Murici e Joaquim Gomes.

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CIDADES 11 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 19 DE JANEIRO DE 2014

Estado caminha entre líderes em homofobiaTotal de denúncias de violações dos direitos dos homossexuais em Alagoas segue uma tendência de crescimento OLÍVIA DE CÁSSIAREPÓRTER

O estado de Alagoas é um dos mais preo-cupantes do Nord-

este, junto à Paraíba, com relação à violação dos di-reitos humanos e assas-sinatos de homossexuais, segundo dados da Sec-retaria dos Direitos Hu-manos do governo federal.

Não é o total de denún-cias, mas o crescimento desses índices que mostra uma tendência em Alagoas divergente do que se ob-serva em outros lugares do país e contrário ao que se espera da sociedade atual.

Segundo o último Re-latório Sobre Violência Homofóbica no País, divul-gado no ano passado, em Alagoas foram registradas 17 denúncias de violações de direitos ou crimes con-tra os homossexuais em

2011.No ano seguinte, já fo-

ram 65, um aumento de 282,35%. Alagoas só perde para Sergipe, onde ocorre-ram 342,86% mais casos em 2012 do que no ano anterior. Na terceira colo-cação do Nordeste vem a Paraíba, com aumento de 235,71%. O estado parai-bano teve 94 ocorrências denunciadas em 2012.

A Secretaria de Direi-tos Humanos explica, po-rém, que apesar de Sergi-pe ter apresentado o maior aumento, a situação de Alagoas e Paraíba é mais grave porque o total de de-núncias por 100 mil habi-tantes - 2,50 na Paraíba e 2,08 em Alagoas - é maior nesses dois estados.

Além desse índice alar-mante, o Grupo Gay de Alagoas contabilizou 14 assassinatos de homosse-xuais cometidos em 2013.

Os dados ainda não são ofi-ciais, mas dão ideia da di-mensão da vulnerabilidade desse grupo social no esta-do mais violento do país.

DENÚNCIAS NO BRA-SIL

Em outros estados do Nordeste, como o Rio Grande do Norte, o percen-tual de aumento do núme-ro de denúncias de crimes ou violações de direitos contra homossexuais foi de 231,82%; o Ceará teve aumento de 126,98%; em Pernambuco foi 121,15%; na Bahia, 113,83%; no Ma-ranhão, 56,72% e apenas o Piauí registrou queda de 36,45%.

O total de denúncias também cresceu no país: de 1.159 para 3.084, um salto de 166%. Os dados são do ano de 2012 porque os mais recentes só serão divulgados em junho deste ano. Violação dos direitos dos homossexuais cresceu em ritmo preocupante nos últimos anos em Alagoas

Presidente do GGAL diz que nem o público LGBT conhece na totalidade os direitos que possui

REPRODUÇÃO

ARQUIVO PESSOAL

GOVERNO FEDERAL EM ALERTA

Paraíba e Alagoas são os lugares mais preocupantes do NordesteA preocupação com a

vulnerabilidade dos homos-sexuais nos estados nordes-tinos, em especial Alagoas e Paraíba, se dá pelo aumento das denúncias reportadas pelo poder público federal, segundo explica o Gustavo Bernardes, coordenador na-cional da Diversidade Sexual da Secretaria dos Direitos Humanos do governo federal.

“Há uma preocupação com relação a Alagoas e tam-bém com a Paraíba, pois o

índice de violações dos direi-tos nesses estados é muito alto. Na última reunião da coordenação foi destacada prioridade para uma atenção especial no sentido de que haja ações para a diminuição dos índices de violações con-tra o público LGBT nesses estados, como a criação da coordenação e outras medi-das proativas que são bem vindas”, observou.

Em Alagoas, em 2012, se-gundo dados da Secretaria

Nacional dos Direitos Huma-nos, foram contabilizados 18 homicídios contra homosse-xuais. O número só foi menor do que nos estados de São Paulo, líder no ranking com 41 mortes, Pernambuco, com 28 assassinatos, Bahia com 26 e Paraíba com 20.

As fontes do relatório da Secretaria Nacional são: o Disque 100, o Ligue 180, a Secretaria de Políticas para as Mulheres e a Ouvidoria do Sistema Único de Saúde,

do Ministério da Saúde. O serviço de denúncias funcio-na 24 horas, todos os dias da semana, inclusive domingos e feriados. A ligação é gra-tuita e atende telefonemas de todo o território nacional.

“Os principais parceiros são os Conselhos Tutela-res e de Direitos Humanos, equipamentos de assistência social, como os Creas, os ór-gãos da segurança pública (delegacias especializadas, Polícia Militar, Polícia Rodo-

viária Federal e Polícia Fe-deral) e Ministério Público”, observa.

ESTADOSegundo a secretária de

Estado da Mulher, da Cida-dania e dos Direitos Huma-nos, Katia Born, a maioria dos casos de assassinatos contra homossexuais em Alagoas está esclarecida: “Outros casos que se pensa que foi homofobia, não foi, mesmo assim, são muitos”, observa.

Katia Born explica que a estatística da homofobia no Estado só é fechada no final de janeiro, por isso, ainda não há dados finaliza-dos sobre o ano passado. “Os números são muito altos em todo o país, e Salvador é o primeiro estado em números de homossexuais assassina-dos e agressões. É preciso uma política educativa gran-de, pois o homofóbico é um doente e precisa se tratar”, avalia a secretária.

Propostas elaboradas em conferência não são implantadas

POLÍTICAS PÚBLICAS

GGAL critica inexistência deações de prevenção à homofobia

Apesar das campanhas con-tra a discriminação pela opção sexual no país, o ano de 2013 terminou e não deixou saudade para o público LGBT de Ala-goas. Segundo o presidente do Grupo Gay de Alagoas (GGAL), Nildo Correia, foram conta-bilizados 14 assassinatos de homossexuais no Estado, mas esse levantamento ainda não é oficial e está sendo finalizado, junto à Secretaria de Defesa Social.

Nildo Correia observa que há muitas falhas no processo de identificação dos casos e que

não há políticas públicas di-recionadas para o público gay em Alagoas. “Falta tudo! Não há educação, não tem políticas públicas afirmativas voltadas para a área e a própria popula-ção LGBT não tem preparação e não colabora”, observa.

Segundo o presidente do GGAL, muitos jovens que se prostituem, nas esquinas e ruas da capital alagoana, se submetem aos bandidos e pa-gam pedágios para trabalhar. “Não há consciência do próprio público LGBT, não há educação doméstica, não tem trabalho

nas escolas contra a homofo-bia”, ressalta.

Nildo Correia avalia que tem que ser feito um trabalho em conjunto para combater o problema. “Com políticas de geração de renda, emprego e campanhas, para que o público LGBT não se submeta a isso”.

Na Segunda Conferência Nacional LGBT, foram apro-vadas 25 propostas para en-caminhamento ao Novo Plano Nacional de Enfrentamento à Homofobia, mas segundo Nildo, nada está sendo colocado em prática.

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Mercado quer profissional ‘resiliente’Conceito do campo da Física passou a ser usado também para definir profissionais com alto poder de adaptação

Há algum tempo, a palavra resil-iência deixou o

campo da Física e ganhou importância como atrib-uto pessoal em proces-sos de seleção e de aval-iação de profissionais.

Usado para identifi-car aquelas pessoas que conseguem superar difi-culdades e desafios e se fortalecerem a partir des-tas situações adversas, o conceito de resiliência sempre esteve ligado à capacidade de flexibilida-de de objetos e materiais que voltam ao estado na-tural após sofrerem pres-são, como é o caso de uma mola, por exemplo.

A importância da re-siliência para carreira é grande. “No fim do dia, quem cresce na empresa, além de ter competência, é quem, de fato, é resi-liente”, diz Yuri Keiser-man, diretor executivo da Vetor Editora, que comer-cializa a Escala dos Pila-res da Resiliência, teste

organizacional que avalia o potencial de resiliência de profissionais.

Para ele, os altos níveis de cobrança por resulta-dos e a competitividade presente nas organiza-ções justificam a necessi-dade de pessoas resilien-tes. “A gente leva muita pancada. Vivemos situa-ções que poderiam nos frustrar todos os dias”, diz o executivo.

O teste, elaborado pe-las especialistas Tábata Cardoso e Maria do Car-mo Fernandes Martins, tem como base uma escala de fatores - chamados de pilares - que contribuem para um comportamen-to potencialmente mais resiliente. Por ser uma qualidade que depende de fatores também externos, como educação, família e vivência, o teste não in-dica se o profissional é ou não resiliente mas mos-tra a força das estruturas internas que apoiam este tipo de atitude.

GETTY IMAGES

Resiliência: ser ‘elástico’ e adaptar-se às demandas de mercado

A geladeira fatal

Ô Vanderval, faz mais de meia hora que você está sentado, imóvel, diante dessa geladeira! Qualé o problema, hein? Fala! - Problema nenhum!

- E por que você está tão quieto, só olhando pra essa droga de geladeira? Não me diga que quer me dar uma nova! - Não fala besteira, mulher! - Vanderval... - Cala essa boca, Cleonice! - Pirou! O homem pirou! Vôte! - Quem pirou foi a mãe! - Êpa! Respeite a minha velha, seu puto! Duas horas depois, Vanderval permanecia na mesmíssima posição, no mesmíssimo lugar. Muito preocupada, a esposa voltou à carga com outra estratégia: - O que está se passando com você, meu amor? – indagou Cleonice, cheia de sensualidade. E ele, reagindo bem: - Estou aqui pensando como é que a gente vai ficar sabendo se a luz dentro dessa geladeira está apagada, ou não. - É isso, Vanderval? É claro que ela está apagada, meu amor! - Você prova? - Não, mas imagino. Porta de geladeira é que nem porta de carro. Tem um botãozinho que liga e desliga, quando ela abre e fecha. Simples! - Belo argumento. Mas não me convence, Cleonice. Acho que só há uma maneira de se saber se a luzinha da geladeira apaga quando ela fecha... - E qual é a maneira? - Entrando nela. A gente tira tudo de dentro e... entra! Essa foi demais para a Cleonice. Ela deu meia volta e foi pro quarto, dormir. Dia seguinte, de manhã cedinho, ao acordar, ela correu à cozinha, para ver se o marido estava lá, já que na cama ele não tinha dormido. Reparou em redor, e aí viu que tudo o que antes se achava no refrigerador, estava espalha-do pelo chão. Temendo o pior, Cleonice abriu a geladeira e quase caiu para trás, de espanto: o marido Vanderval estava lá dentro, todo encolhido, congeladão e... Morto! Doente não é calculadora! Biriteiro afamado, José Expedito, o Peninha, contraiu uma gripe filha da mãe e passou um mês inteiro tossindo sem parar. Preocupada com sua saúde, dona Bituél-via, a mãe dele, aconselhou: - Você precisa ir ao médico, me filho. Se não for, vai terminar ficando tuberculoso! Diante de tão forte argumento, Peninha se mandou pro SUS. Chegou lá, pediu para ver um pneumologista. Levado à presença do sobredito, este colocou o este-toscópio nas suas costas e ordenou: - Fala três vezes 33! E o Peninha calado. - Fala três vezes 33! Fazendo um esforço enorme, Peninha respondeu: - É 99 porra! O senhor tá pensando que eu sou calculadora?

Sapatos novos O distinto intitulado Ivanovaldo Simões pegou um pedacinho do adiantamento do 13° salário e investiu num par de pisantes de couro de crocodilo. Coisa muito fina. Simões chegou em casa calçando os recém-adquiridos sapatos e chamou a mulher para exibir-lhe a novidade: - Geraldina, olha pra mim e vê se nota alguma diferença na minha nobre pes-soa... De má vontade, a mulher inspecionou o cara de cima a baixo e não disse nada. - O que você está achando? – insistiu Ivanovaldo Simões. - Achando o quê? - Você não está notando nadinha de novo em mim? - E o que eu notaria de novo em você? Então, Ivanivaldo resolveu radicalizar: tirou toda a roupa e ficou só de sapatos. - E agora? - Nada. O pinto continua pendurado de cabeça pra baixo, como sempre! - E você não sabe por que o pinto está de cabeça pra baixo? - Não! Por quê? - Porque ele está admirando os meus lindos sapatos! - Ah, é? Você devia era ter comprado um chapéu novo!

A parede encantada Homem da terra, apenasmente ligado à agricultura, Severino Ferreira, conhecido como Seu “Biu”, era pai de uma prole numerosa: dezenove filhos, todos homens. O mais novinho, Sidrônio, não saía do seu lado. Por sua vez, dona Maria Cícera, a velha companheira de muitas lutas, sempre soube cuidar bem da rapaziada. Um dia, ela adoeceu e necessitou de um médico com urgência. Então, o zeloso marido resolveu trazê-la à capital. Em assim sendo, seu Biu alugou um carro na cidade de Delmiro Gouveia e viajaram à Maceió, ele e a mulher, trazendo de contrapeso o garoto Sidrônio. O médico indicado para dona Maria Cícera tinha consultório instalado no Edifício Brêda. Quando o trio de matutos bateu lá, ficou impressionado com o que estava vendo. Verdade é que seu Biu, a mulher e o filho, jamais estiveram em Maceió, e estavam completamente por fora das modernidades que o tempo havia imposto aos metropolitas. Quando eles entraram naquele mundão de prédio, Sidrônio apontou, espantado, para o elevador: - Paínho! Uquié aquilo lá? - Arre égua, meu fio! Eu nunca ví um diabo desse! Diante da porta do elevador, o trio ficou embasbacado, de olho pregado naquela parede que se abria em duas bandas, chiava e engolia as pessoas. - Só pode sê armada do cão, meu véio! – opinou dona Maria, afastando-se para longe. Em dado momento, surgiu uma velhinha caminhando com dificuldade, bem dizer se arrastando, que se aproximou daquela porta estranha. Aí, aconteceu: a parede se abriu, ela entrou e, em seguida, a dita se fechou. Ato contínuo, pai e filho repararam que o pequeno semicírculo de luzes acima da parede se acendeu. E ficaram espiando uns numerozinhos piscando. Daí a pouco, a parede de abriu novamente e eis que sur-giu de dentro uma garota sensacional, que caminhou rebolativa e faceira até a porta de saída do prédio. Seu Biu, então, não se conteve e gritou para o filho:

- Corre, Sidrônho! Vai alí buscá a veínha sua mãe!

AÍLTON VILLANOVA [email protected]

MACEIÓ - DOMINGO, 19 DE JANEIRO DE 2014CIDADES12 TRIBUNAINDEPENDENTE

COMPORTAMENTO

Confira quais são os pilares em jogo para a resiliência

1 Encarar mudanças e difi-culdades como oportunidades

É uma aceitação positiva de mudança, explica Rodrigo Fonseca, gerente corporativo da Vetor Editora, autora de um teste sobre resiliência. “É aceitar que a mudança é uma oportunidade de crescimento, ter a visão de que as adversi-dades enfrentadas trazem essa possibilidade”, diz Fonseca.

2 AUTOCONFIANÇAÉ um comportamento rela-

cionado à segurança que o pro-fissional tem para encarar as diversas situações que se apre-sentam. “É a pessoa se sentir confiante para enfrentar desa-fios”, explica Fonseca.

3 AUTOEFICÁCIARefere-se à percepção que

a pessoa tem da sua própria capacidade. “É acreditar na competência, se sentir capaz”, explica Fonseca. Muitas ve-zes a pessoa pode até não ter potencial alto de inteligência, mas se tiver autoeficácia, diz Fonseca, vai se esforçar além do normal o que acabará com-pensando eventuais deficiên-cias.

4 BOM HUMORNeste contexto é analisada

a capacidade que a pessoa tem de usar o bom humor para li-dar com momentos de stress. “As pessoas que tem bom hu-mor se esforçam para tornar o ambiente mais leve em situa-ções difíceis”, diz Fonseca.

5 Controle emocionalAtaques de ira não são

próprios das pessoas flexíveis. “Uma reação desproporcional mostra uma falta de resiliên-cia”, diz Yuri Keiserman.

6 EMPATIAManter um comportamento

resiliente pede uma boa dose de empatia. Saber se colocar no lugar do outro é essencial para minimizar e solucionar confli-tos, segundo os especialistas.

7 INDEPENDÊNCIAÉ um conceito bastante

próximo da autonomia, de acordo com Fonseca. Pessoas independentes não se isolam mas também não são depen-dentes dos outros para desen-volver suas tarefas, atividades e projetos.

8 OTIMISMOAs pessoas com esta ca-

racterística têm esperança no que está por vir em suas vidas. “Mas não significa que não se preocupem com o futuro”, afir-ma Fonseca.

9 REFLEXÃOTer a capacidade de anali-

sar e refletir quando o mundo está desabando ao seu redor é um dos pilares que apoiam uma pessoa de atitude resi-liente, de acordo com Fonse-ca. Geralmente pessoas assim conseguem encontrar as me-lhores soluções para os proble-mas.

10 SOCIABILIDADEEstá ligada ao bom relacio-

namento interpessoal. Quem tem esta característica con-segue criar vínculos com as outras pessoas. Quem desen-volve a sociabilidade apoia a equipe e é apoiado por ela, ex-plica Fonseca.

11 VALORES POSITIVOSPessoas que seguem seus

valores e princípios acabam sendo mais resilientes, de acordo com Fonseca.

Reclamações continuam

E as reclamações conti-nuam em Barra de Santo Antônio. Professores

encaminharam e-mails onde se dizem indignados com o trata-mento do atual gestor Rogério Farias. Divulgamos um trecho do documento encaminhado a este colunista e assinado por seis professoras: “Não tivemos direito a ceia de natal e muito menos a confra-

ternização de fim de ano. Motivo: Não recebemos o salário de dezembro, o décimo terceiro e nem o sexto de férias de 2013. No início de janeiro de 2014 também não tivemos direito ao terço de férias. Sem falar no salário e nem no sexto de férias de dezembro de 2012. Vale lembrar que o dinhei-ro que as Prefeituras recebem referente à educação é do FUNDEB. Não tem porque não repassar para os funcionários da educação”.E finalizam com uma indagação: “E por acaso o Governo Federal ficou em débito com as Prefeituras”?Com a palavra, o prefeito Rogério Farias.

Sem previsãoA informação é da jornalista Clau Soares, do 7segundos: “Gravidade” e “Trapaça” são os dois filmes com mais indicações ao Oscar 2014. Mas para a maioria dos arapiraquenses, essa informação não tem muita relevância já que não vai dar mesmo para vê-los no cinema. É que as salas de exibição prometidas para antes do final de 2013, não ficaram prontas e não há previsão para inauguração.

Em obrasA empresa CineSystem, re-sponsável pela administração das seis salas que funcionarão no Arapiraca Garden Shopping, explicou que os fornecedores de Alagoas não cumpriram com as obrigações, o que atrasou a entrega do cinema para a população. “(O cinema) Ainda está em obras”, explicou a coordenadora de Marketing do CineSystem, Bruna Emerich.

“Boatos”Ela frisou ainda que as datas anunciadas, anteriormente, não foram confirmadas pela empresa e, portanto, tratam-se de boatos. “A sen-sação é a de consumidor frustrado, enganado, pois datas para a inau-guração do cinema foram divulgadas e isso sempre gera uma expecta-tiva”, comentou o designer gráfico Fernando Lopes, de 32 anos.

Só em MaceióFernando é aficionado por cinema. No entanto, ele já está se preparando para ver os filmes indicados ao Oscar, em Maceió, embora fique bem mais caro. “Há também o prejuízo por parte dos lo-jistas do shopping. Como bem sabemos, cinema atrai clientes”, frisou Lopes.Para os cinéfilos, o jeito agora é esperar ou ver os filmes indicados ao Oscar, em reprises nas salas de cinema de Maceió, ou adquirir o DVD e assistir em casa.

EducaçãoA prefeita Célia Rocha (PTB) não tem medido esforços para obter recursos para a Educação do município de Arapiraca.Nesta semana, a Secretaria Municipal de Educação foi con-templada na primeira lista do pro-jeto do Governo Federal, “Mais Cultura nas Escolas”, com a inclusão de quatro unidades das 30 cadastradas pela entidade.

BeneficiadasDe acordo com o site oficial do Ministério da Educação (MEC), mais de cinco mil escolas serão beneficiadas com o projeto, com repasses do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), que variam entre os valores de R$ 20 mil a R$ 22 mil, quantia essa definida de acordo com o número de estudantes matriculados.

Caravana da foliaO prazo dado pela Prefeitura de Arapiraca para fazer parte da cara-vana da folia que vai invadir as ruas da cidade no próximo dia 15 de fevereiro, durante a prévia carnavalesca, foram encerradas no início da tarde de 14h desta sexta-feira (17).

Componentesdo blocoAs inscrições foram feitas na seda da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Sectur), no Centro Admin-istrativo Antônio Rocha, bairro de Santa Edwiges. Este ano, a prefeita Célia Rocha (PTB) determinou que fosse dob-rado o número de componentes nos blocos: agora serão dois mil foliões na festa momesca, que integra a maior prévia no segmento no inte-rior de Alagoas. No ano passado, houve mais de 30 blocos inscritos.

EstandarteO evento acontece duas se-manas antes do Sábado de Zé Pereira. Para desfilar, obriga-toriamente, cada bloco deverá ter seu estandarte (bandeira ou símbolo) à mostra e não será permitido o uso de som mecâni-co, como em anos anteriores.A realização do Folia de Rua se dá pela promoção da comissão que a organiza, juntamente com a Prefeitura de Arapiraca, entidades afins e órgãos au-tárquicos.

Clube do servidorNeste domingo (19), a Prefeitura de Arapiraca, por meio da Secretaria Municipal de Administração e Recursos Humanos (Smarh) apresenta mais uma atração musical para o Clube do Servidor Arapiraquense.Com um repertório composto de diversos sucessos da Música Popular Brasileira (MPB), o intérprete e compositor Laércio Moreno destinará sua voz aos associados presentes, a partir do meio dia.

... O Clube do Servidor Arapiraquense é composto de duas piscinas, sendo uma adulta e uma infantil, campo de futebol society, ginásio poliesportivo, espaço para caminhadas e cantina para apreciação de lanches e música ao vivo.

... Os servidores que ainda não possuem a carteira social, devem com-parecer às dependências do Clube munido da seguinte documentação:

... Duas Fotos do titular; cópia do holerite (servidor efetivo), declaração da secretaria de origem (servidor contratado); cópia do registro de casamento (se casado); Cópia do Registro de Nascimento dos depend-entes; cópia RG e CPF; cópia comprovante de residência; uma foto de cada dependente.

Page 13: Edição número 1950 - 19 de janeiro de 2014

Casal adota modelo de gestão pioneiro no NordestePPP e locação de ativos viabilizam ampliação do abastecimento e esgotamento

À frente da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal)

há quase três anos, o engenheiro Álvaro Menezes, funcionário de carreira da empresa, destaca, na entrevista a seguir, que a Companhia precisou adotar um novo modelo de gestão para captação de recursos e realização de investimentos. Segundo ele, essa tendência já é adotada por outras empresas no Brasil, que se vêem diante do desafio de ampliar seus serviços para atender ao crescimento acelerado das cidades, principalmente das capitais.Para isso, a Casal firmou Parcerias Público-Privadas (PPP) e contratos de locação de ativos, trazendo, assim, o agente privado para a gestão do saneamento. De acordo com ele, haverá ganhos tanto para a Companhia, que vai melhorar seus serviços e sua arrecadação, quanto para a população, que terá água, coleta e tratamento de esgoto. Como exemplo, ele citou a PPP do Agreste, que, com investimentos de R$ 143 milhões, está implantando uma nova adutora para beneficiar 10 municípios, incluindo Arapiraca. “Quando estiver pronta, ainda este ano, a população terá água tratada o tempo inteiro”, frisou.

Presidente, como a Ca-sal se coloca no mercado de saneamento neste iní-cio de 2014?

A Casal se coloca como uma empresa promissora em seus resultados e que utiliza métodos modernos de gestão por resultados. Ela é uma em-presa que busca soluções, não fica só aguardando do Gover-no do Estado ou de recursos do PAC para execução de obras. A Companhia tem investido e trabalhado para mudar o seu modelo de gestão, utilizando Parcerias Público-Privadas e locação de ativos. Então, nós começamos o ano de 2014 in-seridos num processo muito claro de mudanças já consoli-dado em várias ações, como o programa de redução de per-das já implantado na Casal em parceria com a Sabesp.

Essa mudança no mo-delo de gestão e na forma de arrecadação de recur-sos para investimentos também é adotada por outras empresas de sanea-mento no Brasil?

Sim, também é adotada por outras empresas. Mas a Casal pode se colocar bem nesse processo de mudança porque nós temos a segunda PPP para abastecimento de água em implantação no Bra-sil e temos a segunda locação de ativos do país em contrata-ção. As primeiras têm valores maiores e são adotadas em São Paulo, pela Sabesp. Mas a Casal faz isso aqui no Nor-deste de forma pioneira.

Quais foram as prin-cipais obras da Casal em 2013? E quanto elas repre-sentam em investimentos?

A principal obra da Casal em 2013 é a PPP do Agreste, que ainda não foi concluída, mas deve ser finalizada até junho deste ano. Ela pode ser considerada um investimen-to da Companhia porque ela, ao contratar o parceiro pri-vado que vai captar o recur-so para investimentos, está tendo esse contratado como o viabilizador de um inves-timento de R$ 143 milhões.

DIVULGAÇÃO

MACEIÓ - DOMINGO, 19 DE JANEIRO DE 2014 ECONOMIA 13 TRIBUNAINDEPENDENTE

Além disso, também tivemos investimentos na recupera-ção de sistemas de abasteci-mento de água, recuperação e manutenção de sistemas de esgotamento sanitário, como é o caso do investimento de R$ 1 milhão na recuperação do coletor-tronco que vai da praça Lions até a praça 13 de Maio, em Maceió, como tam-bém aquisição de hidrôme-tros e aquisição de macrome-didores. Pode-se considerar que, com recursos próprios, a Casal fez também, além da PPP, investimentos que tota-lizam aproximadamente R$ 50 milhões nessas atividades – manutenção, aquisição de equipamentos, de tubulações – e contratos de serviços vol-tados para a área comercial.

As obras da nova adu-tora do Agreste, por meio da PPP, serão concluídas este ano. O que muda para a população da região? E o que muda para a Casal?

Para a população das 10 cidades da região que serão atendidas com a nova aduto-ra e com o sistema adutor do Agreste, a grande mudança é a regularidade no forneci-mento de água. Arapiraca, por exemplo, passará a ter água tratada sem interrup-ção, lá haverá uma nova Esta-ção de Tratamento. As outras 9 cidades passarão também a usufruir dessa regularidade, já que o sistema vem passan-do por reformas e melhorias. Para a Casal, haverá dois ganhos significativos: o gan-ho de poder se utilizar de um modelo de gestão em que ela, empresa pública, e parceiros privados gerenciam o sistema de abastecimento de água, e também o ganho de receita. Vai haver mais água para aquela região, a Companhia vai poder vender mais ser-viços e arrecadar mais, até para poder fazer mais inves-timentos, atendendo também a Mineração Vale Verde.

O que a Casal tem feito para acompanhar o cres-cimento urbano de Ma-ceió?

Esse é um grande desafio que a Casal tem e as com-panhias de saneamento no

Brasil enfrentam essa mes-ma questão. As capitais têm, por características próprias, prefeituras com capacida-de de fazer investimentos e planos de desenvolvimento. A Casal, independentemente do que tenha obtido do rela-cionamento com a Prefeitu-ra de Maceió sobre o plane-jamento e o crescimento da cidade, tem se dedicado a desenvolver projetos, como o de esgotamento sanitário do Tabuleiro dos Martins, que vai beneficiar 300 mil pes-soas. Nesse projeto, por meio de uma Parceria Público-Pri-vada, a Companhia deve in-vestir aproximadamente R$ 300 milhões. Essas obras se-rão licitadas agora em janeiro deste ano, no mais tardar em fevereiro. A locação de ativos é outro investimento que se insere no desenvolvimento da cidade de Maceió. Ele vai atender toda a região do Fa-rol, incluindo Pitanguinha, Pinheiro, Gruta de Lourdes, Jardim Petrópolis, Canaã e Santo Amaro. Lá já existe também uma expansão imo-biliária muito forte com a construção de apartamentos e casas. A Casal passará a ope-rar obras que já estão sendo contratadas pela Secretaria de Estado da Infraestrutura, como: na região do Benedito Bentes, com investimentos de R$ 40 milhões para am-pliação do esgotamento sani-tário, recuperação e melhoria da estação de tratamento; toda a orla lagunar, desde a região do Bom Parto até Fer-não Velho. A Casal também já tem pronto o projeto de esgotamento sanitário para a região do Pontal da Barra. A Seinfra também dispõe de recursos do PAC para fazer a ampliação do abastecimen-to de água de Maceió, que é importante, é uma questão de segurança hídrica. Ocorre-rá com a transposição do rio Meirim para o rio Pratagy, fazendo com que nós possa-mos atender mais e melhor toda a região do Tabuleiro dos Martins.

Em 2013, a Companhia firmou contratos de pro-grama com as prefeituras. Esta ação continua? Qual

a finalidade?Esta ação tem que conti-

nuar até atingirmos a marca de 76 contratos de programa, que é a quantidade de mu-nicípios que a Casal atende. Nós temos 29 contratos já as-sinados. O de Estrela de Ala-goas será assinado ainda este mês de janeiro. Esse contrato garante a renovação, pelos próximos 30 anos, dos servi-ços de saneamento básico.

Como será o relacio-namento da Casal e do Governo do Estado com o Governo Federal para captação de recursos em 2014?

O Governo do Estado tem sido o grande agente captador de recursos do Governo Fede-ral para investimentos no se-tor de saneamento. Todos os recursos do PAC que vieram para Alagoas e que represen-tam um montante significati-vo, seja para abastecimento de água, seja para esgotamento sanitário, foram captados pelo governo, que também paga as contrapartidas, quando elas existem. A Casal, apesar de ter melhorado seu desempe-nho financeiro, não teria ca-pacidade para viabilizar todas essas parcerias e investimen-tos que o Governo de Alagoas conseguiu até agora.

A Casal foi reconheci-da, em 2013, com premia-ções nacionais e estaduais. O que isso significa?

Significa que a Casal busca a excelência na gestão, como é o jargão utilizado nos progra-mas de qualidade dos quais a Companhia participa. A Casal é uma empresa em melhoria contínua, ela não resolveu to-dos os seus problemas e não vai resolvê-los tão rapidamen-te quanto a população precisa. Para isso, é necessário não só os investimentos na execu-ção de alguns serviços, mas também os investimentos em capacitação, mudança no mo-delo de gestão e inserção de parcerias com os agentes pri-vados. Dessa forma, nós pode-remos agilizar o atendimento às demandas que a população tem hoje e promover a univer-salização do saneamento.

“ Quando a nova Adutora do Agreste estiver pronta, ainda este ano, a população terá água tratada o tempo inteiro”ÁLVARO MENEZESPRESIDENTE DA CASAL

Page 14: Edição número 1950 - 19 de janeiro de 2014

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Page 16: Edição número 1950 - 19 de janeiro de 2014

MACEIÓ - DOMINGO, 19 DE JANEIRO DE 2014ESPORTES16 TRIBUNAINDEPENDENTE

EsportesMano Menezes relativiza crise financeira corintiana e diz que já sabia de dívidasA crise financeira do Corinthians, que deve quase R$ 10 milhões e atrasou o pagamento de direitos de imagem de Alexandre Pato, não assusta Mano Menezes. Em entrevista coletiva, o treinador revelou ter ciência dos proble-mas financeiros do clube do Parque São Jorge. “Quando meu telefone toca nos últimos anos e as pessoas querem me fazer convite para trabalhar, eu já tenho ideia de como estão as finanças dos clubes. Quando ligam para mim geralmente têm pouco dinheiro: ‘Precisamos ser criativos, gastar menos’. Eu já sabia como estavam”, disse Mano. A expectativa do clube é que novas receitas resolvam esse problema, que internamente é consid-erado como natural no exercício de controle das dívidas.

CSA encara o Bahia hoje no TrapichãoAzulão inicia temporada 2014 com grandes objetivos e espera bater o tricolor baiano na estreia da Copa do Nordeste

Goleiro Pantera é o homem de confiança do técnico Oliveira Canindé no time do CSA

Coruripe está embalado no Campeonato Alagoano e espera conquistar mais uma vitória neste domingo

Neymar deixou o campo carregado pelos médicos do Barcelona

SANDRO LIMA

ESPORTE ALAGOANO

TERRA

CAMPEONATO ALAGOANO

Coruripe pega o Santa Rita para se manter na liderança

Neste domingo três par-tidas complementam a 3ª rodada do Campeonato Ala-goano 2014. Destaque para um dos times invictos que é o Coruripe, que tenta se manter na ponta da tabe-la fora de casa. O técnico Jaelson Marcelino confir-mou que irá manter a base e sabe os perigos que vai en-contrar. Santa Rita e Coru-ripe jogam no estádio Olival Elias de Moraes, na cidade de Boca da Mata, às 15h15.

Para este jogo foram sorteados José Reinaldo Fi-gueiredo (Árbitro-CBF/AL); Thalis Augusto Monteiro (Assistente-CBF/AL); Wág-ner José da Silva (Assisten-te-FAF); Rafael Carlos Sal-gueiro (FAF).

CEO RENOVADOO time do CEO está na

lanterna da competição. O técnico Alison Dantas deve promover algumas altera-ções e espera que dentro de casa os jogadores façam a diferença. No estádio Edson Matias, na cidade de Olho

D’Água das Flores, enfren-tam-se CEO e Penedense, às 15h15. O árbitro Denis Ri-beiro Serafim (FAF) apita-rá esta partida. Seus assis-tentes serão Rondinelle dos Santos Tavares (CBF/AL) e Julian Ferino dos Santos (CBF/AL). Hélder Brasilei-ro de Aquino ficará como 4º árbitro.

TRICOLORIDOFechando a rodada, o

CSE busca uma reabilita-ção. Com uma das maiores folhas do campeonato, o in-vestimento no elenco 2014 para que ainda não deu cer-to. Foram dois jogos e duas derrotas.

O árbitro José Ailton da Silva (FAF) comanda o jogo entre CSE X Murici, às 16h, no estádio Municipal Coa-racy da Mata Fonseca, na cidade de Arapiraca. Ele vai ser auxiliado por Esdras Mariano de Lima (CBF/AL) e Lennon Mccartney Ca-valcante (CBF/AL). Carlos Vinícius Cavalcante (FAF) será o 4º árbitro.

CRAQUE

Neymar confirma que lesão foi apenas um susto e que volta logo

O atacante Neymar mos-trou o seu alívio através de uma mensagem para os fãs em seu perfil no “Instagram”. O jogador do Barcelona e da seleção brasileira confirmou que pensou no pior e, portan-to, sentiu-se tranquilo com o resultado dos exames em seu tornozelo direito. Ele ficará afastado dos gramados en-tre três e quatro semanas e sequer perderá as oitavas de final da Liga dos Campeões, por exemplo - o Barça enfren-tará o Manchester City no dia 18 de fevereiro.

Os testes feitos por Neymar confirmaram o prognóstico inicial dos médicos do Barça, que haviam detectado uma entorse nos tendões pero-neais. O brasileiro chegou a

Barcelona na manhã desta sexta de muletas, ainda com muita dificuldade para pisar no chão, e foi direto realizar os exames. Ele se lesionou aos 24 minutos na vitória do time catalão sobre o Getafe, por 2 a 0, pela Copa do Rei, na última quinta (veja o lance acima).

- Que susto!!!! Na hora que cai pensei em um monte de coisa ruim... pensei que pode-ria ter acontecido uma lesão grave, pensei nos meus pla-nos para 2014... Mas Jesus, mais uma vez, estava comigo e foi só um susto mesmo... Queria agradecer a todos que oraram por mim... E não se preocupem. Vou fazer tudo direitinho e daqui a pouco tô de volta!! Tamo junto .. É tois

- disse o craque.Por causa do problema,

Neymar irá desfalcar o Bar-celona em quatro partidas: contra Levante, Málaga e Valencia, pelo Campeonato Espanhol, e novamente o Le-vante, pelas quartas de final da Copa do Rei.

O brasileiro se machucou sem a interferência de um rival. Ele invadiu a área pela esquerda e tentou um cruza-mento, mas torceu o tornoze-lo direito e logo deixou o gra-mado, sentindo muitas dores. Neymar foi atendido fora de campo, tentou se levantar, não aguentou e acabou subs-tituído. Na saída, o camisa 11 foi amparado pelos médicos e com dificuldades para pisar com o pé direito.

UFC

Weidman quer luta com Vítor Belfort em maio

Ainda não há nada confir-mado e nem mesmo a luta foi oficializada. Mas a disputa de cinturão dos pesos médios do UFC entre Chris Weidman e Vitor Belfort está cada vez mais encaminhada. Durante entrevista Dana White deu mais uma indicação de quan-do o combate deve acontecer.

As datas possíveis já esta-vam predispostas em dois fe-riados norte-americanos: ou no fim de maio, no Memorial Day, ou no começo de julho, no Independence Day, quan-do o Ultimate sempre realiza tradicionais card poderosos na cidade de Las Vegas. O campeão já se adiantou em dizer que prefere a primeira opção.

O presidente do Ultima-te disse que o campeão quer lutar em maio para poder ter férias com sua família durante o verão dos Estados Unidos. No entanto, ainda precisa passar por exames para saber se estará 100% para se preparar para o com-bate nessa data. Chris sentiu problemas no joelho durante a luta contra Anderson Silva e ainda necessita de liberação médica para voltar aos trei-namentos.

“Nós gostamos das duas da-tas [em maio e julho], então vamos ver o que vai acontecer daqui pra frente. Mas como eu disse, estamos esperando um exame de ressonância magnética. Só que Weidman quer um verão de verdade. Ele me disse que quer ter um verão de verdade com sua fa-mília e quando você vive na costa leste [dos Estados Uni-dos], não posso culpá-lo”, ex-plicou Dana White.

Belfort ainda não fez ne-nhuma declaração sobre em que data prefere lutar. Sua única preocupação nesse mo-mento é conseguir a liberação para o uso do tratamento de reposição de testosterona (o polêmico TRT), em Las Ve-gas, ou então abandonar a medicação para pode enfren-tar Weidman na casa do Ul-timate.

Chegou a hora da ver-dade. Empurrado por centenas de azulin-

os o CSA entra em campo neste domingo às 16h para encarar o Bahia, pela es-treia da Copa do Nordeste. O time do técnico Oliveira Canindé está pronto e com todos os jogadores em con-dições. As regularizações de última hora do zagueiro Roberto Dias e do atacante Josimar deram um alívio ao treinador, que vinha trabal-hando a formação com eles.

Os titulares do Azulão devem ser Pantera; Pedro Silva, Roberto Dias, Breno e Mineiro; Charles Vagner, Lucas e Daniel Costa; Alis-son, Josimar e Jefferson Ma-ranhense.

“Ainda estamos estudan-do as melhores possibilida-des para a nossa equipe. Até o jogo, eu continuo pensando em como encontrar a melhor formação para a nossa equi-

pe, mas com certeza quem entrar irá exercer o melhor papel dentro de campo, e sem dúvidas irá ajudar ao CSA”, disse Canindé.

INGRESSOSO valor é R$ 20 para as

arquibancadas baixas, R$ 30 para as altas e R$ 50 para as cadeiras especiais. Os sócios adimplentes do programa União Azul poderão utilizar suas carteirinhas para obter acesso liberado às suas res-pectivas categorias: Bronze nas baixas, Prata nas altas e Ouro nas cadeiras. Os sócios Marujos terão direito à meia--entrada no setor das baixas, ao valor de R$10.

BAHIAO atacante Rafael Gla-

diador deve ser o camisa 9 ti-tular do Bahia na estreia da Copa do Nordeste. O técnico Marquinhos Santos escalou o atacante revelado pelas categorias de base do clube como homem de referência

do time. Gladiador ocupou a vaga de Hugo, que, no amis-toso contra o Leônico perdeu várias oportunidades de gol.

Marquinhos deve escalou um time formado com Mar-celo Lomba; Galhardo, Titi, Lucas Fonseca e Raul; Rafael Miranda, Diego Felipe e An-derson Talisca; Branquinho, Rhayner e Rafael. A bola de-fensiva em lances de escan-teio e faltas da intermediária e lateral de campo foi bas-tante treinada. Gladiador re-cebeu a missão de ajudar os zagueiros nas bolas aéreas, enquanto Rhayner e Bran-quinho eram responsáveis por puxar o contra-ataque.

O treinador tricolor tam-bém trabalhou lances de bola parada voltada para o setor ofensivo, incluindo es-canteios com passes curtos e cruzamentos.

OUTROS JOGOS16h Botafogo-PB x Sport18h30 Vitória x América-RN

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DIVERSÃO&ARTE 1 TRIBUNAINDEPENDENTE

Moradores de Hackney, no leste de Londres, os amigos Piers Agget, Kesi Dryden, Amir Izadkhah

e Leon Rolle, de diferentes etnias, cresceram em meio a um caldeirão cultural que acabou se traduzindo na música que fazem sob o nome de Rudimental. Reggae, r&b, jazz, garage, drum’n’bass e house se misturam sem medo em “Home”, álbum de estreia do grupo (lançado há algumas semanas no Brasil), que rapidamente bateu no primeiro lugar das paradas britânicas. O sucesso ajudou para que o quarteto caísse na estrada e não saísse mais — eles são atração confirmada do festival californiano Coachella, em abril. Por telefone, de seu estúdio, Piers conta um pouco sobre a gênese do Rudimental, cinco anos atrás.

”Em Londres, nós temos uma cultura muito boa de clubes, de raves. E crescemos ouvindo as emissoras piratas de rádio. Aos 13 anos, eu já discotecava com o DJ Locksmith (Leon Rolle). Tocávamos garage, grime, jungle e drum’n’ bass. Ao mesmo tempo, víamos DJs como Shy FX, Grooverider e Goldie. Estava tudo ali”, conta o

CALDEIRÃO DAS

Formado há cinco anos por jovens amigos da região londrina de Hackney, o Rudimental chegou ao topo das paradas inglesas

A banda americana de rock alternativo Sebadoh virá ao Brasil pela primeira vez para shows em abril e maio deste ano. O trio, que tem à frente Lou Barlow (baixista no Dinosaur Jr.), foi anunciado nesta quarta--feira (15) como uma das atrações do festival Abril Pro Rock, no Recife. O grupo tocará no

primeiro dia de evento, em 25 de abril. A 22ª edição do festival ocorrerá também no dia 26, no Chevrolet Hall. A venda de ingressos deve começar após o Carnaval, segundo a organização. Mais nomes que compõem a programação devem ser anunciados nos próximos dias.

Atração do Abril Pro Rock, banda Sebadoh tocará pela 1ª vez no país

MACEIÓ - DOMINGO, 19 DE JANEIRO DE 2014

SONORIDADES

produtor, de 26 anos. “Acho que fundimos essas vertentes da música eletrônica com algum instrumental, com a musicalidade do soul, do jazz e do blues, do funk. Pensávamos em mostrar o jeito pelo qual percebemos a música”.

Em 2012, a faixa “Feel the love” (gravada com o cantor John Newman) inesperadamente chegou ao número um das paradas do Reino

Unido. E aí tudo mudou para o Rudimental.

”2013 foi cheio de shows fantásticos, de muitos festivais. E ainda fomos indicados a premiações como o Brit Awards e o MOBO (dedicado à música de origem negra)”, diz Piers. “De repente, nos vimos numa montanha-russa de shows e sucesso. Mas adoramos tudo. Cada um de nós queria viver de música desde que tínhamos, sei lá, 5 anos”.

Gravado com a colaboração de vários vocalistas (entre eles, as bombadas Emeli Sandé e Angel Haze), “Home” virou um show, com uma banda que os produtores montaram com um trompetista, um baterista e três vocalistas. Piers toca teclados e órgão Hammond, Kesi ataca de teclados e percussão, Amir é o guitarrista e Leon se divide entre as teclas e a atividade de MC.

“Muitas pessoas achavam que nós éramos só produtores ou DJs, mas nós concebemos a música com nossos instrumentos”, conta o rapaz. “O engraçado é que só fizemos nosso primeiro show há pouco tempo. Desde então, viemos nos aperfeiçoando. É uma grande

festa”. O grupo já trabalha em faixas para o seu segundo álbum. Os últimos dias, eles passaram em estúdio com a banda, fazendo improvisos.

“Vamos ver o que sai. Estamos focados neste novo disco, deixamos até o trabalho com remixes de lado”, diz Piers, que ainda se considera “do underground”, mas vê um lado muito positivo no sucesso. “Ele nos permite estar no palco. Não gostamos muito de ser só os caras dos vídeos, investimos numa banda. Nossa inspiração é Funkadelic, é Sly & The Family Stone.

Queremos mais é encher o palco de músicos!”

Colaborações são sempre bem-vindas para o Rudimental. Ultimamente, eles andaram conversando com o cantor de r&b Charlie Wilson (da Gap Band). Mas eles miram mais alto.

“Ainda não chegamos perto de Stevie Wonder. Mas quem sabe? Quanto mais formos para a América, maior a chance”, aposta o produtor, para quem o Brasil também está nos planos. “Não vejo a hora. Seria perfeito se pudéssemos nos apresentar durante a Copa do Mundo”.

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DIVERSÃO&ARTE2 TRIBUNAINDEPENDENTE

Cauby Peixoto e Adilson Ramos Cauby Peixoto e Adilson Ramos se apresentam em Maceió no dia 24 de janeiro, a partir das 21h, no espaço Pierre Chalita, em Jaraguá. A mesa para quatro pessoas custa R$ 600, OO até a quinta fileira e R$ 500, OO para as demais. Os ingressos estão disponíveis no Folia Brasil, Maceió 40º e Acesso Vip. Mais informações pelos números (82) 3032 – 1391 e (82) 9127 – 4844.

FALE CONOSCO - A Agenda é um serviço gratuito de orientação ao leitor. Os interessados em divulgar eventos, shows e exposições podem enviar material através do endereço: [email protected]

Fernanda Abreu A carioca sangue bom, Fernanda Abreu, sobe ao palco para a último dia de Festival Verão Maceió no mês de Janeiro. Ao lado dela, as bandas alagoanas Eek e a cantora Cris Braun. O evento é gratuito e tem início a partir das 17h.

MACEIÓ - DOMINGO, 19 DE JANEIRO DE 2014

MPB Petrobras O cantor e compositor carioca Paulinho Moska é atração no dia 05 de fevereiro, às 20h, no Teatro Gustavo Leite, com ingressos a preços populares: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia). O show que Moska leva para o palco do MPB Petrobras, em formato de voz e violão, tem no repertório canções presentes no último e elogiado trabalho do artista, o CD e DVD “Muito Pouco Para Todos”. No show de abertura o público confere o trabalho da cantora Elisa Lemos. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do Teatro Gustavo Leite a partir do dia 03 de fevereiro, das 8h às 18h. Valor R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia). Mais informações: 9808.6067 e 9363.3610.

Ney MatogrossoNey Matogrosso, um dos maiores intérpretes da música brasileira, traz para Maceió o seu mais novo espetáculo “Atento aos Sinais”, que marca seus 40 anos de carreira artística. Em tempo, o CD conta ainda com a música Ficou com Tupi Fusão, do rapper alagoano Vitor Pirralho, feita em parceria com Dinho Zampier, Pedro Ivo Euzébio e André Meira. Quem fez a ponte entre Ney o Pirralho foi a produtora Sue Chamusca, que na época estava realizando o show Inclassificáveis aqui em Maceió. Todos os shows da turnê serão neutros em carbono, ou seja, o carbono emitido em cada espetáculo será compensa-do, anulando o impacto no meio ambiente. Data: 04 de fevereiro de 2014, às 21h. Valor: A partir de R$ 70,00 até R$ 260,00. Pontos de Venda: : Stand Sue Chamusca – Maceió Shopping – Térreo. Mais informações: (82) 3235-5301 / 9928-8675 / [email protected] Valores de ingressos: Plateia A: R$ 130,00 (meia-entrada) e R$ 260,00 (inteira) Plateia B: R$ 110,00 (meia-entrada) e R$ 220,00 (inteira) Mezanino: R$ 70,00 (meia-entrada) e R$ 140,00 (inteira)

VerãoRevolução O festival de cultura alter-nativa e música Punk, Verão Revolução, este ano, será dividido em três datas e vai começar no dia 25 de Janei-ro, com apresentações das bandas In Fectos e Exclama-ção Caos. Além disso, será proposto o debate: “Toman-do a cidade: direitos urbanos para quem?”. Outra atração é a peça de teatro: “A revolta do mangue”. O evento, será realizado no Quintal Cultural, no bairro do Bom Parto e a entrada é colaborativa. Para mais informações visite a pá-gina do evento no facebook: http://goo.gl/jiLO5M

O Que o Mordomo Viu A mais nova peça do ator e diretor Miguel Falabella chega à Maceió, nos dias 25 e 26 de janeiro, às 19h e 21h, respec-tivamente. O espetáculo será apresentado no teatro Gustavo Leite. A comédia O Que o Mor-domo Viu conta com a presença da atriz Arlete Sales no elenco, além do próprio Falabella. Os ingressos já estão disponíveis no stand Sue Chamusca, no Maceió Shopping e custam R$ 25,00 meia-entrada para o mezanino, R$ 50,00 meia--entrada para a platéia B e R$ 60,00 meia-entrada para Platéia A. Mais informações pelos números (82) 3235-5301 e (82) 9928-8675 ou pelo e-mail [email protected].

Exposição Real Alagoas Continua no Museu Théo Brandão a ex-posição Real Alagoas, do fotógrafo Francisco Oiticica. A mostra segue até o dia 22 de feverei-ro, de terça a sexta--feira, das 9h às 17h; aos sábados, das 14h às 17h. Entrada franca. Mais informações: (82) 3221-2651

Maceió Verão Durante os mês de fevereiro, a capital alagoana continua receber as atrações musicais durante o Maceió Verão. Os shows acontecem em frente ao Alagoinhas. Dia 1/02 – Mono-bloco, Orquestra de Tambores e Basílio Sé, Dia 8/02 – Arnaldo Antunes, Júnior Almeida e Wado, Dia 15/02 – Lenine, Mácleim e Quarteto A La Sax.

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DIVERSÃO&ARTE 3 TRIBUNAINDEPENDENTE

HORÓSCOPO

GLOBO

TV TUDO

Bate-rebate

C’est fini

OS PIORES

‘Gente Grande 2’ lidera indicados para piores do ano

O filme “Gente Grande 2” é o grande indicado para o Framboesa de Ouro,

a premiação para os piores do ano.

A sequência da comédia sobre quatro amigos crianções —estrelada por Adam Sandler, Kevin James, Chris Rock e David Spade— lidera a lista de indicações divulgada na terça (14), concorrendo em oito cate-gorias —pior filme, sequência, elenco, roteiro, pior ator para Sandler, ator coadjuvante para Taylor Lautner, atriz coad-juvante para Salma Hayek e diretor para Dennis Dugan.

Esta não é a primeira vez que Sandler é indicado ao Framboesa, entregue desde 1980 como uma paródia da temporada de premiações de Hollywood. O ator levou o troféu ano passado por sua atuação na comédia “Este é o Meu Garoto”, mas sua maior participação na cerimônia foi em 2011, quando bateu o re-corde de 10 prêmios por “Cada um tem a Gêmea que Merece”, incluindo pior ator e pior atriz

(ambos dados a ele mesmo).Outros indicados a pior

filme este ano são o faroeste “O Cavaleiro Solitário”, com Johnny Depp e Armie Ham-mer, a comédia “Tyler Perry’s A Madea Christmas”, a ficção científica de Will Smith “De-pois da Terra”, e a comédia “Para Maiores”, com elenco formado por Kate Winslet, Richard Gere, Hugh Jackman e Halle Berry.

Os três últimos concorrem em seis categorias cada. Além de pior filme, pior roteiro e pior elenco, os longas também receberam indicações para pior ator, atriz e pior atores coadjuvantes.

A entrega do 34º Framboe-sa de Ouro acontece no dia 1º de março, na véspera do Oscar. Os prêmios da Academia são entregues no dia 2 de março. Em edições anteriores, artistas como Berry e Sandra Bullock —um dia antes de receber seu Oscar de melhor atriz por “Um Sonho Possível”— comparece-ram à cerimônia para receber o troféu.

ÁRIES - (21/3 a 19/4) – Fase lunar cheia, auge do ciclo que iniciou no dia 01 e que remete a questões profissionais e familiares. Consta-tação de que é preciso haver mais equilíbrio na dedicação a demandas pessoais e de carreira. Sentimento de abundância em família. Mas cui-dado com exageros e imprudências, ariano. Pedra: OpalaTOURO – (20/4 a 20/5) – A Lua cheia é o momento em que tudo fica mais intensificado, mas para que haja conscientização. Viagens, conhecimentos, ambientes próximos e distantes são temas enfatizados neste período. Onde é o seu lugar e com quem é o questionamento que os taurinos se fazem agora.Pedra: ÔnixGÊMEOS – (21/5 a 21/6) – Tudo o que está relacionado a recursos materiais e valores emocionais está enfatizado agora. A Lua cheia estimula a conscientização do que realmente é valioso para você, geminiano. A prosperidade material é uma decorrência da generosidade emocional e com que expressa os seus talentos.Pedra: AmetistaCÂNCER – (22/6 a 22/7) – Em seu signo a Lua está na fase cheia e em conjunção com Júpiter. Momento abundante aos cancerianos. Per-ceba que o verdadeiro crescimento está na união e comprometimento que as relações pedem. De que adianta valorizar apenas a sua ex-pansão? Cresça com as pessoas.Pedra: TurmalinaLEÃO – (23/7 a 22/8) – O desen-volvimento interior, emocional e espiritual é prioridade aos leoninos agora. Constate o quanto a vida está pedindo de você a entrega a algo maior do que o seu ego. As questões profissionais podem estar em um momento de importante resolução, leonino. Pedra: CitrinoVIRGEM – (23/8 a 22/9) – Projetos que desenvolve com amigos ou grupos ganham destaque neste mo-mento. Compreenda que interesses compartilhados têm mais força do que os individuais, virginiano. Fase lunar cheia, momento de ápice do que iniciou nos primeiros dias do novo ano Pedra: Água Marinha

LIBRA – (23/9 a 22/10) – Primeira Lua cheia de 2014 e que tem fortes reflexos sobre questões de carreira e emocionais. De onde você veio e para onde quer ir, eis o questiona-mento desta lua cheia. É importante equilibrar as demandas pessoas e profissionais e não se acomodar numa zona de conforto.Pedra: TurquezaESCORPIÃO – (23/10 a 21/11) – Sabedoria é bem mais do que o uso da mente racional e este é o aprendizado dos escorpianos agora. Momento oportuno para difundir seus projetos e para ir mais longe. Viagens e publicações estimuladas. Questões importantes envolvendo pessoas próximas a você, escor-piano.Pedra: Quartzo RosaSAGITÁRIO – (22/11 a 21/12) – Júpiter, seu regente, está conjunto à Lua cheia. Um sinal positivo aos sa-gitarianos. Ganhos e conquistas que estão relacionados a sua capacida-de de compartilhar, de fazer junto. Está reavaliando o que é prioritário e a maneira como expressa seus dons e habilidadesPedra: SafiraCAPRICÓRNIO – (22/12 a 19/1) – O ciclo que iniciou no primeiro dia de 2014 chega agora ao ápice e tem reflexos em seus relacionamentos. Quem você é nas suas relações e como está desenvolvendo os seus propósitos do novo ano?Pedra: Olho de TigreAQUÁRIO – (20/1 a 18/2) – Cui-dado com a tendência a reprimir sentimentos e isso se manifestar na saúde, aquariano. Pode haver disputas em questões emocionais ou envolvendo justiça e conheci-mentos. Teste para a espiritualidade e fé dos aquarianos. Intuição ajuda no discernimento necessário.Pedra: EsmeraldaPEIXES – (19/2 a 20/3) -Conflitos que podem envolver finanças, negó-cios, relacionamentos e amizades, pisciano. Pode estar se sentindo coagido a fazer o que não quer e isso deixá-lo em conflito. Momento de coordenar propósitos com pessoas que se sinta realmente sintonizado.Pedra: Rubi

FLÁVIO RICCO - colaboração: José Carlos Nery - www.twitter.com/flavioricco

MACEIÓ - DOMINGO, 19 DE JANEIRO DE 2014

Equipe do ‘The Voice’ assume novo programa de André Marques

Há uma preocupação na Globo em relação ao “Zorra Total” porque, ao contrário de outros tempos, seus tipos não repercutem.Não despertam atenção do público.É muito raro ver alguém falando do programa ou de seus personagens. E nem sempre foi assim.Agora, é preciso procurar saber por que isso está acontecendo?Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!

·Juliano Cazarré não ficará muito tempo parado, depois de “Amor à Vida”.·Autores da casa, inclusive do horário nobre, já estão de olho no trabalho do ator.·Aguinaldo Silva manifestou o desejo de contar com Paolla Oliveira na sua próxima novela.·Mas, ao que tudo indica, a atriz, agora, vai dar um tempo na televisão.·A equipe de produção de “A Praça é Nossa” já dá expediente no SBT.·O humorístico de Carlos Alberto de Nóbrega segue em alta na emissora.·Na disputa interna, a “Praça” só perde para o “Programa Silvio Santos”.·Rodrigo Santoro, devido a compromissos no cinema, não pode viver Buda em “Joia Rara”, nos primeiros capítulos.·E até hoje a equipe lamenta o fato de o ator não ter encontrado espaço na agenda para gravar a novela.·A presença dele, entre outras coisas, seria muito importante também para chamar atenção de possíveis compradores nas feiras internacionais.

Narradores 1O repórter Leo Bianchi, a serviço do “Globo Esporte-SP”, encerra neste domingo uma sequência de gravações na Europa para o especial “Narradores”, que será exibido no programa antes da Copa do Mundo.Nos últimos dias, ele acompanhou grandes jogos e importantes profissionais de rádio e televisão que trabalham como locutores. Volta ao Brasil amanhã.

Narradores 2Antes dessas gravações na Europa, Leo Bianchi esteve também na Argentina. O trabalho será concluído no México, em data ainda a ser definida pelo departamento de esportes da Globo.

InteraçãoQuem participa das gravações do “Vídeo Show” já reparou que o apresentador Zeca Camargo gosta mesmo de uma boa conversa.Nos intervalos, em vez de correr para os camarins ou fazer um lanchinho, ele prefere bater altos papos com os convidados na plateia.

Sequência na grade 1Já circula uma informação na Globo de que o “Divertics” ganhará uma segunda temporada na emissora.Alguns redatores do programa ouvidos por este espaço desconhecem o assunto.

Sequência na grade 2Comenta-se até que o diretor Jorge Fernando e o criador do humorístico, Cláudio Torres Gonzaga, já estariam trabalhando nas mudanças do programa para a próxima temporada.Sobre o caso, a Globo, oficialmente, diz o seguinte: “Não temos nada nesse sentido por enquanto”.

Duelos das tardesNa segunda e terça, respectivamente, Rodrigo Faro, de “O Melhor do Brasil” na Record, e Eliana, no SBT, voltam aos estúdios para iniciar os trabalhos de gravações desta temporada.No ano passado, a apresentadora do SBT teve grande vantagem nos duelos contra o rival.

QuantidadeDe acordo com a Record, irão passar mais de 160 atores pelos trabalhos da série “Milagres de Jesus”, que estreia dia 22.A produção terá um total de 18 episódios, 13 deles escritos por Renato Modesto, ex-Globo.

AnimadoEm recente evento no Rio de Janeiro que reuniu elenco, direção e também o autor de “Em Família”, Manoel Carlos, observou-se um grande entusiasmo do escritor em relação a este novo trabalho.“Vem coisas muito boas por aí”, declarou Maneco, confiante no sucesso da trama.“Em Família” estreia dia 3 de fevereiro.

Bola cheiaAlém do “Amor & Sexo”, a Globo pretende dar para Fernanda Lima, nesta temporada, um programa na faixa da tarde.A própria apresentadora já fala abertamente sobre isso.Não se sabe, porém, se os dois produtos ganharão presença na grade ainda neste semestre.

A atual equipe do “The Voice Brasil” foi convocada pelo diretor Boninho para fazer o trabalho de implantação do novo programa de André

Marques na Globo. De acordo com informações de bastidores, o ex-apresentador do “Vídeo Show” irá comandar um produto musical, conteúdo de fora, intitulado “Rising Star”, que visa encontrar talentos.O formato comporta também quatro jurados e a votação acontece enquanto o candidato se apresenta.Os cantores fazem seus números escondidos, atrás de uma parede de telões de Led, sem ver o público. Caso atinja determinado índice de votos, eles são revelados a todos.Além de André Marques, Ana Furtado também deverá integrar a equipe.“Rising Star” está previsto para exibição nas tardes de sábado, a partir de abril, no lugar do “TV Xuxa”.Consultada pela coluna, a assessoria da Globo não fala oficialmente sobre o programa. “Não temos nada a respeito ainda”, declara a CGcom.

Anitta assume o comando do programa “Sai do Chão”, da Globo, neste domingo

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DIVERSÃO&ARTE4 TRIBUNAINDEPENDENTEMACEIÓ - DOMINGO, 19 DE JANEIRO DE 2014

Café por minuto

Nos cafés europeus, principalmente

nos franceses, é uma tradição de séculos. O freguês pede uma água e um café e fica ali, sentado, por horas. Antigamente, para ler algum livro ou escrever cartões-postais. Hoje, para surfar na internet ou trabalhar. O Starbucks já se transformou em escritório para muita gente. Agora, uma rede de cafeterias russa, a Ziferblat, abriu sua

primeira filial, em Londres, com um novo conceito. Tudo é de graça: o café, a água, a comida, o acesso à internet. O cliente paga apenas pelo tempo que permanecer ali, o equivalente a R$ 0,12 por minuto. Se quiser, o freguês pode até levar sua comida e bebida de casa. Parece uma ideia esquisita, mas se tornou muito popular na Rússia.

Ney Matogrosso

Ney Matogrosso, um dos maiores intérpretes da música

brasileira, traz para Maceió o seu mais novo espetáculo “Atento aos Sinais”, que marca seus 40 anos de carreira artística. O show tem uma roupagem pop, com a interpretação singular de Ney Matogrosso para compositores novos e consagrados, como Paulinho da Viola, Caetano Veloso, Itamar Assumpção, Criolo e Vitor Ramil, entre outros. Informações: (82) 3235-5301 / 9928-8675 / [email protected].

Ciclovia

A coluna não pode deixar de reconhecer o bom trabalho

realizado pelo prefeito Rui Palmeira em toda cidade. Em mais uma ação, a prefeitura recupera os cinco quilômetros de ciclovia da orla de Maceió, com direito a nova pintura e reparos. A população agradece!

Feira dos Municípios

Agradecendo o convite da Associação dos Municípios

Alagoanos para a solenidade de abertura da 8ª edição da Feira de Negócios dos Municípios Alagoanos e do II Congresso, que acontece no próximo dia 23 de janeiro, às 18h, no Centro Cultural e de exposições Ruth Cardoso, no Jaraguá. Sucesso aos organizadores.

Olhos de águia

Início de 2014, novas promessas. Entre as mais feitas (e refeitas),

melhorar a alimentação. A maioria das pessoas refaz a dieta porque quer emagrecer, mas a realidade é que trocar alguns dos alimentos que você ingere todo dia pode até melhorar a sua visão. Entre os alimentos que podem ajudar a sua visão estão cenouras, folhas verdes, ovos, frutas vermelhas e cítricas e peixes.

Culinária na Casa Cor

Uma das atrações da praça de alimentação da Casa Cor Alagoas

será o ambiente do restaurante Sur, dos chefs Sergio Jucá e Felipe Lacet e do empresário Matheus Vilela. Utilizando o conceito de cozinha criativa, os profissionais da gastronomia levarão as experiências culinárias adquiridas em estudos na Espanha para os visitantes da mostra, que acontece pela primeira vez no estado, de 25 de março a 11 de maio, no terreno do antigo Colégio Batista, no bairro do Farol.

Verão da Natura

Você nunca mais vai encarar o sol do

mesmo jeito depois de conhecer os produtos da campanha Movimento Verão, da Natura. São linhas exclusivas para os homens, para as crianças, mulheres e até idosos, e também linhas para todo público, a exemplo da Natura Fotoequilibrio, com produtos que vão desde a proteção atual até a pós-exposição. No site “de bem com o sol”, lançada pela gigante dos cosméticos, é possível encontrar dicas para ter férias saudáveis. Acesse: natura.com.br/debemcomosol

Mercado de luxo

O Grupo Loquipe, investidor da Auto Premium, revenda

Chrysler em Alagoas, já colhe resultados positivos, cerca de um mês após sua inauguração. Comercializando 16 modelos e quatro marcas: Chrysler, Dodge, RAM e Jeep, o grupo quer o retorno do seu investimento (R$ 4 milhões), em alguns meses. O showroom fica no Farol. Entre os já mais vendidos está o Cherokee da Jeep.

Mostra de gastronomia

Crescimento

A movimentação no aeroporto internacional Zumbi dos Palmares cresceu 13% em 2013,

em relação ao ano anterior. É o que mostram os números divulgados pela Infraero. Foram 1.943.437 passageiros no ano passado, contra 1.719.928 em 2012. Somente durante o mês de dezembro de 2013 – início da alta estação –, Maceió recebeu 104.717 passageiros em vôos domésticos, quase 30 mil a mais do que em novembro do mesmo ano. Dezembro de 2013 também registrou o desembarque de 156 turistas estrangeiros. A alta temporada 2013-2014 será um pouco maior devido ao carnaval – que será comemorado no início de março. Boas notícias!

Chef Juliana Almeida, um dos talentos da gastronomia alagoana, nos

comunicando que foi convidada para ser uma das palestrantes da primeira mostra de gastronomia alagoana, que acontece durante a Feira dos Municípios, de 23 a 26 de janeiro, no Centro de Exposições Ruth Cardoso. A chef irá falar sobre a bata doce e sua versatilidade. Simplesmente imperdível!