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Distribuição Gratuita, venda proibida • 26 de Fevereiro de 2011 • Edição 1 • Ano I • www.jornaldovianelo.com.br [ Página 2 ] Construída há mais de 100 anos, a Ponte Torta é um primor de engenharia da época. Hoje, mal cuidada, não passa de criadouro de pompos, infestado por mato. Para anunciar ligue: 11 7313.8307 [email protected] PÁGINA 2 Corroída pelo tempo, Ponte Torta aguarda recuperação Um dos monumentos históricos da cidade requer restauro imediato PÁGINA 3 PÁGINA 4 A que viemos, o que propomos PÁGINA 5 PÁGINA 6 PÁGINA 7 PÁGINA 8 Plástico: perigo está nos copos E que tal o “Feijão com Picanha”? Confusão política, por conta de Kassab Vem aí o Parque Guapeva Mercadão completa 54 anos em novembro GINA 8 Está no Vianelo a Voz da Cidade

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E que tal o “Feijão com Picanha”? Para anunciar ligue: 11 7313.8307 • [email protected] Plástico: perigo está nos copos PÁGINA 2 PÁGINA 3 PÁGINA 4 PÁGINA 6 PÁGINA 5 PÁGINA 7 PÁGINA 8 PÁGINA 8 Distribuição Gratuita, venda proibida • 26 de Fevereiro de 2011 • Edição 1 • Ano I • www.jornaldovianelo.com.br [ Página 2 ]

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Distribuição Gratuita, venda proibida • 26 de Fevereiro de 2011 • Edição 1 • Ano I • www.jornaldovianelo.com.br

[ Página 2 ]

Construída há mais de 100 anos, a Ponte Torta é um primor de engenharia da época. Hoje, mal cuidada, não passa de criadouro de pompos, infestado por mato.

Para anunciar ligue: 11 7313.8307 • [email protected]

PÁGINA 2 Corroída pelo tempo, Ponte Torta aguarda recuperaçãoUm dos monumentos históricos da cidade requer restauro imediato

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A que viemos, o que propomos

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Plástico: perigo está nos copos

E que tal o “Feijão com Picanha”?

Confusão política, por conta de Kassab

Vem aí o Parque Guapeva

Mercadão completa 54 anos em novembro

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Está no Vianelo a Voz da Cidade

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Anselmo Brombal

Entregamos hoje aos mora-dores do bairro o primeiro número do Jornal do Vianelo. E é inevitável a pergunta: qual o objetivo do jornal? É jornal de partido? É jornal político? A resposta é não.Desde os anos 1980, os ame-ricanos concluiram que órgãos de comunicação restritos a pequenas comunidades são a voz dessas comunidades, pois tratam de assuntos locais, além dos de interesse geral.Prova é que nos Estados Unidos existem inúmeras emissoras de TV de alcance regional, sem formar redes ou conglomerados. E existem milhares de pequenos jornais, que abordam assuntos da co-munidade onde se instalam.É justamente esta a nossa proposta - abordar assuntos da comunidade do Vianelo. Os grandes jornais dedicam seu espaço para assuntos con-siderados mais importantes, e com razão. Os chamados "assuntos paroquiais" fi cam de lado, pois não há interesse por eles em outros bairros.Não vamos concorrer com ninguém. Cada um tem seu

Um dos símbolos da história de Jundiaí está, aos poucos, se desmanchando - a Ponte Torta, atacada pela ação do clima, pelos pombos e pelo crescente vandalismo, cor-re o risco de vir abaixo por conta do descaso.A ponte é patrimônio his-tórico, e está tombada. Mas não é cuidada. Construída entre os anos de 1888 e 1889 pelo pedreiro italia-no Paschoal Scollato, com projeto do engenheiro Willian Harr, servia para ligar o centro da cidade à estação ferroviária.Ela é feita de tijolos, sem ar-mação metálica ou concre-to. A construção em arco, tí-pica da época, ainda chama

espaço já estabelecido, desem-penha importante papel na vida da cidade e sua tendência é crescer ainda mais em função do desenvolvimento da cidade.Vamos nos ater ao Vianelo. Tornar públicas suas personali-dades, mostrar seus problemas e levar ao público as necessi-dades do bairro. Sem atacar governantes, sem tomar partido, visando somente o bem comum.É interessante ressaltar que a população (e não só a do Via-nelo) se renova, e os jovens de hoje não sabem exatamente a origem de tudo. Acreditamos ser nossa obrigação resgatar parte da história do Vianelo, as-sim como os personagens que ajudaram a construir o bairro.Isso não signifi ca que fi care-mos calados quando políticos se corromperem ou comete-rem desatinos que prejudicam toda a população.Não podemos concordar com a volta da CPMF, nem com o que é dado aos aposentados. Como também não concordamos com a cobrança de pedágio e a volta das enchentes no bairro.Nosso espaço estará aberto a toda comunidade, sem distin-ção de credo, profi ssão ou cor política. É a isso que viemos.

A que viemos, o que propomos

Ponte Torta, monumento que se desmancha com o tempo

JORNAL DO VIANELO

Tiragem • 4.000 exemplaresCirculação • Vila Vianelo - Vila Bela Vista - Jardim Bonfi glioli Diagramação •

Jornalista ResponsávelAnselmo [email protected]

Jornal do Vianelo11 7313 8307

a atenção por sua robustez.Sobre ela trafegavam bondes puxados por burros e vago-netes, tracionados por pe-quenas locomotivas Decau-ville, da Cia. Paulista Carril Jundiahyana, carregando barro tirado dos brejos para as indústrias cerâmicas.Nos anos 1980 houve quem sugerisse sua demolição, a título de dar mais vazão às águas do Rio Guapeva, mas a idéia foi abortada depois de protestos da população.Com o anúncio da im-plantação do Parque do Guapeva pela Prefeitura de Jundiaí, a esperança dos moradores do Vianelo é de que a Ponte Torta seja total-mente recuperada.

OPINIÃO

EXPEDIENTE

REDAÇÃO

Pombos "adotaram" a ponte, semi-destruída pelo tempo

Pombos habitam a ponte e causam sua destruição, além de oferecerem perigo de doença. Mato não falta na parte superior

Ponte Torta hoje (acima) e em 1900,

quando era a ligação com o Centro

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Um dos pontos mais tradi-cionais de toda a cidade, o Mercadão da Vila Arens - curiosamente localizado no Vianelo - completa 54 anos de inauguração no dia 30 de novembro.Considerada obra arrojada para a época - quando então havia o Mercadão Central, hoje Centro das Artes, na Rua Barão de Jundiaí - o Merca-dão da Vila Arens conquistou a simpatia dos jundiaienses.Com pontos comerciais de praticamente todos os seg-mentos, é frequentado prin-cipalmente por famílias. Nos fi nais de semana, seu movimento extrapola qual-quer previsão. Seus boxes são disputados por comer-ciantes, principalmente ago-ra, que o Mercadão passou por reformas.O Mercadão tem algumas ca-

racterísticas próprias, adquiri-das ao longo de sua história. O pastel e o bolinho de ba-calhau do Bar do Pedro, por exemplo, são referência gtas-tronômica em toda a cidade.Por sua frequência e impor-tância, não há político em campanha eleitoral que deixe de fazer uma visita aos que lá estão, em busca de votos.Por oferecer praticamente de tudo, o Mercadão tornou-se uma espécie de shopping menos luxuoso. Comercian-tes lá estabelecidos há muito tempo, como os Rígolo ou os Codarin, conhecem os hábi-tos da freguesia, e não dei-xam de reservar o que seus clientes procuram.Com a reforma, o Mercadão ganhou novo aspecto, o que o faz um estabelecimento com duas fachadas (frentes) - o so-nho de qualquer comércio.

Mercadão completa 54 anos em novembroNascido como alternativa ao Mercado Central, hoje Centro das Artes, o Mercadão conquistou a cidade

26 DE FEVEREIRO DE 2011

Mercadão passou por reforma e conquistou novos clientes, mas os tradicionais ainda são maioria

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JORNAL DO VIANELO

Paralelepídedos ainda "sobrevivem" no Vianelo, na "Zé Tavares"

Por que só ela?Todas as ruas do Via-nelo são asfaltadas. Correto? Não. Ape-nas uma rua, a pro-fessor José Tavares, ainda tem trechos de

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paralelepípedos, o que causa estranhe-za aos moradores de todo o bairro.Por que só ela não tem asfalto?, é a pergunta

de todos. Na realida-de, parte da rua tem asfalto - todo remen-dado - enquanto ou-tro trecho continua sem o benefício.

Projeto Guapeva dará parque à Vila Arens

Placa anuncia parque com obras em duas etapas

Vila Arens e Vianelo deve-rão contar com um parque, a ser construído ao lado do Rio Guapeva. Todas as construções da rua José do Patrocínio, que será dupli-cada, foram demolidas. O parque, que vai revitalizar a área, será um dos mais im-portantes pontos de lazer da região.

Para evitar novas desa-propriações, a prefeitura estuda novas formas de canalização do Guapeva. O projeto será realizado em duas etapas. A placa, anunciando o projeto, já foi colocada no local.Além do rio Guapeva - que não recebe esgotos desde o início dos anos 1990, com

a colocação de intercepto-res em toda sua extensão - a criação do parque de-verá incluir a restauração da Ponte Torta, hoje em situação de abandono (veja matéria nesta edição).A cidade já conta com o Parque do Corrupira, com o Comendador Antonio Carbonari (o mais antigo), com o Jardim Botânico, Parque da Cidade (o maior deles) e com o Parque Bo-tânico Eloy Chaves. Há ainda o projeto do Parque Linear, às mar-gens do Rio Jundiaí, até a divisa com Várzea Pau-lista. O Jardim Tulipas também deverá receber projeto semelhante, e foi anunciado no fi nal do ano passado.

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ANSELMO BROMBAL

O prefeito paulistano Gilberto Kassab já avisava há tempos que

não fi caria no DEM (Demo-cratas), seu partido de coração. Nessa semana ele cumpriu a ameaça, sem se enrolar com a Justiça Eleitoral: anunciou es-tar fundando um novo partido político, o PDB, e que leva com ele vinte congressistas. PDB, para Kassab, é o Partido Demo-crático Brasileiro. Para seus ini-migos, é o Partido da Boquinha.Kassab sabe das vantagens, porque já tem planos lá na frente. Se simplesmente sa-ísse do DEM, perderia o mandato. Com um novo par-tido – coisa permitida pela legislação – continua em sua confortável cadeira. Mas... lá na frente já se anuncia uma fusão de seu Partido da Bo-quinha com o PSB. É onde começa mais confusão.Aqui em Jundiaí a situação fi ca exdrúxula. O PSB era um fi el escudeiro do PSDB, mas algumas brigas levaram o par-tido para a oposição. Na úl-tima eleição, por exemplo, o PSB aliou-se ao PC do B, for-necendo um candidato a vi-ce-prefeito. O DEM, aqui em Jundiaí, é mais que um aliado do PSDB. Com a fusão, resta saber pra que lado vai.O DEM é fi lhote do PFL. O PFL era um partido especiali-zado em sempre estar no poder. Há quem diga que chegou ao Brasil a bordo de uma caravela com D. João VI... De lá para cá, fosse qual fosse o governo,

Do nada para coisa nenhumaDemocrata montará nova sigla de olho nas eleições de 2014.Fusão com o PSB?

lá esteve o PFL, agora DEM. O DEM não tem vereadores em Jundiaí, mas ocupa cargos na Prefeitura. O PSB também não tem vereadores, mas fi cou de fora porque apostou no can-didato de oposição. Com a fu-são – que é tão certa como o nascer do sol – resta saber como serão acomodados alguns inte-resses pra lá de políticos.Esse jeito especial de es-tar sempre ao lado de quem manda é do DEM. O PSB está aprendendo. Aos poucos, com o PT. Quando se torna-rem um único partido have-rá troca de experiências, de aprendizado. Se será fi el aos mestres é outra história. Se o pessoal da boquinha vai en-frentar o PSDB local é outra história também.O grande problema é que um novo partido, com gente de algum peso, sempre desperta

Prefeito Gilberto Kassab já anunciou criação de novo partido político

a eterna tentação, dentro da máxima de “ser cacique num pequeno partido é melhor do que ser índio num grande”. E

isso pode levar outros partidos a seguirem o mesmo caminho. Fundação de novos, fusão com outros e por aí vai.

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Aberto no início de fe-vereiro, o restaurante Feijão com Picanha tor-

nou-se o mais novo ponto de gastronomia da região. A casa abre para almoço e jantar, in-

"Feijão com Picanha" no almoço ou jantar

JORNAL DO VIANELO

clusive aos sábados e domingos, e tem recebido bom público."Procuramos oferecer sempre um diferencial ao nosso clien-te", explica seu diretor, Lúcio Dalvo Almeida, empresário

Lúcio aposta no diferencial da casa para atrair freguesia

com vasta experiência no ramo.O Feijão com Picanha oferece 80 lugares, e tem na picanha sua especialidade. Além da refeição tradicional, acompanhada com arroz, feijão, salada e frituras, dá outras opções ao cliente."Se nosso cliente quiser uma salada completa, fazemos. Se quiser um brócolis na man-teiga, também teremos", diz Lúcio. E o arroz carreteiro tem sido bem pedido. Para completar a refeição, a sobre-mesa é bem brasileira: manjar branco com ameixa, além do tradicional pudim de leite.

Bairro foi formado por Atilio Vianello

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O bairro do Vianelo se formou a partir dos anos 40, quando um italiano, radicado no Brasil desde 1904, Atilio Vianello, re-solveu vender os lotes. Em 1954 seu nome foi dado à antiga Rua Nove, por ini-

ciativa do então vereador Odil Campos de Sáes, que mantinha escritório de en-genharia na cidade. A lei que deu nome à rua foi as-sinada pelo então prefeito Luis Latorre no dia 19 de novembro de 1954.

Além da picanha, a casa ofe-rece ainda aves e peixes, pre-parados nas mais variadas

formas. Fica na Rua 23 de Maio, 615 e seu telefone é 4521-0368.

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Em contato com alimentos, algumas embalagens liberam o Bisfenol A, subs t ânc i a s u s p e i t a de provo-car sérios e s t r a g o s no orga-nismo. O a s s u n t o é foco de acusação nos tribu-nais de

Perigo! Recipientes plásticos podem provocar doençasAlimentos requentados em recipientes plásticos fazem liberar substâncias nocivas à saúde

ciência em todo o mundo.A substância é proibida em pa-íses como Canadá, Dinamarca

e Costa Rica, bem como em alguns estados norte-ame-ricanos, mas no Brasil ela é utilizada na produção de garrafas plásticas, mamadeiras, copos para bebês e diversos produtos de plástico. Estão presentes tam-bém, em revesti-

mentos de latas, e outras emba-lagens q u e e n -t r a m e m c o n -t a t o c o m a l i -m e n -t o s . A s s e -m e -

lha-se ao vidro, porém, alta-mente resistente ao impacto.A Sociedade Brasileira de En-docrinologia e Metabologia – Regional de São Paulo reuniu no fi nal de 2.010, 80 pesso-as, entre médicos e autorida-des públicas, para debater e divulgar informações sobre os preocupantes químicos, com desta-que para o Bisfenol A, no fun-cionamento hormonal. O sinal de alerta soou depois que apareceram es-tudos associan-do a substância a problemas como aborto, m a l f o r m a ç ã o do feto e óbtos fetais, abortos, distúrbios hormo-nais, aumento de colesterol e triglicérides, hi-

algumas embalagens libibereram o Bisfenol AA, subs t ânc i aa s u s p e i t aa de provoo--car sérioos e s t r a g o s no orga--nismo. OO a s s u n t oo é foco ddee acusaçãoãonos tribuu-naiss d dddeee

A substância é proibidíses como Canadá, Di

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es-an-ncia emas orto, a ç ã o óbtos ortos,

hormo-nto de

perpigmentação da pele, dor de cabeça e nos músculos, de-sordem do aparelho digesti-vo, fraqueza e perda de peso, desenvolvimento câncer de mama, infertilidade, disfun-ção da tireoide, diabete, etc.Nos Estados Unidos, o últi-mo estudo provocou ainda mais estardalhaço na impren-

sa interna-c i o n a l . Pe s q u i -

sadores da facu ldade de Saúde Pública de H a r v a r d ana l i s a ram por uma se-mana o nível de Bisfenol na urina de 77 participan-tes que toma-ram líquidos em garrafas de plástico. O re-

sultado espanta: o aumento da concentração

dessa substância na urina foi alto, chegando a 69%. Para os cientistas a situação seria mais grave quando o plástico é aquecido, ou seja, quando aquecemos a mamadeira e os potes de plástico. Na ver-dade, a substância química (Bisfenol-A), é liberada no alimento quando a mamadei-ra é aquecida. A ANVISA, diz que não há motivos para se preocupar, pois o uso do Bisfenol-A, está dentro da quantidade estipu-lada pela Lei (0,6 mg/kg), e não é perigoso.No Brasil, além da falta de alternativas às mamadeiras de plástico, as informações sobre o material usado nelas são es-cassas, uma vez que não há lei impondo a necessidade de colocar o nome da substância na embalagem.

Tânia Bueno Gerente da Vigilância

Sanitária de Alimentos Jundiaí

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São mais de 50 anos en-frentando diariamente o microfone, se infor-

mando, comentando notícias e entrevistando pessoas. Fo-ram quase 40 anos ensinando futuros médicos e advogados em três faculdades diferentes e um pouco mais tempo ad-vogando em seu escritório.Conhecido em toda a região, Reinaldo Basile é um dos mais antigos moradores do Via-nelo, bairro que admira e de onde não sai por pre-ço algum. "Me sinto no cen-tro da cidade. A segu-rança deixa a desejar às vezes, mas isso é superado por todas as vantagens que o bairro oferece", diz ele.Não há personalidade que não tenha sido entrevistada por ele, e não há político que não tenha

A voz do Vianelo é a Voz da Cidade

JORNAL DO VIANELO

Um dos moradores mais antigos do bairro, Reinaldo Basile está no ar desde 1958

recebido uma crítica quando fez algo errado. Seu programa diário, a Voz da Cidade, é um dos mais ouvidos da região. Mas seu trabalho não se resu-me ao rádio. Além de advogar, Reinaldo está também na TV Paulista. Como professor, se aposentou.Nascido em 1º de maio de 1941, fi lho de Isaltina e Rey-naldo de Montalvão Basile, estudou no antigo Institu-to (hoje EE D. Gabriel) e

formou-se em Direito na PUC Campinas.

Lecionou diversas disciplinas na

Faculdade de Direito Pa-dre Anchieta (Fadipa) du-

rante 38 anos. Na Faculdade de Medicina de

Jundiaí fi cou, a partir de sua fundação, durante 15 anos, e outros oito anos na Faculdade de Direito de Itu.Em 1968 elegeu-se vereador pela antiga Arena (Aliança Re-novadora Nacional). Cumpriu seu mandato - no tempo em que vereador não ganhava ab-solutamente nada - e desistiu da vida política, apesar de pro-postas tentadoras para outros cargos.Foi para o rádio em 1958, e nunca mais saiu. De segunda a sexta comenta os fatos (ele é jorna-lista também), e aos sábados a p r e s e n t a o "Muito Especial",

Reinaldo Basile é ouvido na Rá-dio Cidade (730 AM) de segun-da à sexta, das 8h45 às 10 horas, comentando fatos e entrevistando personalidades locais e regionais.Aos sábados, apresenta o Muito Es-pecial, resgatando a Música Popular Brasileira, com entrevistas com artis-tas e apresentação de hits históricos.Na TV Paulista, faz um comentá-rio editorial no quadro Versão dos Fatos, na segunda edição do RP Notícias, todas as segundas-feiras.

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programa de resgate da MPB, com raríssimas excessões a te-mas estrangeiros.Já representou Jundiaí em programas de TV, dentre eles o "Cidade contra Cidade", de Silvio Santos. Conversou com grandes nomes da MPB, como Zè Keti, Sérgio Reis, Noite Ilustrada, Renato Tei-xeira, e, por telefone, colocou no ar o ator e cantor mexica-

no Miguel

Aceves Mejia.Reinaldo tem muita história pra contar. Foi Juiz de Casa-mentos (Juiz de Paz) e presidiu o Tribunal de Justiça Desporti-va de Jundiaí. Ocupou cargos na diretoria da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em Jundiaí. Fez - e continua fazen-do - palestras e conferências.Mas foi como professor do Anchieta que movimentou o meio acadêmico - foi o res-ponsável pelo Júri Simulado, que teve 35 edições. Nele, os alunos de Direito exerciam a atividade prática de advoga-dos nas áreas de Direito Penal e Direito Processual Penal.Casado com Lizette, tem três fi lhos; Cíntia, César Reinaldo e Cássio. É avô de dois netos. Palmeirense de carteirinha, não esconde sua paixão tam-bém pelo Paulista de Jundiaí.Seu amor pelo Vianelo é me-

dido em duas frases: "É um bairro fantástico,

com tudo per-to e excelente

vizinhança. Gosto tan-to do Via-nelo que j a m a i s p e n s e i em sair daqui", afi rma.

não pre-

algum. nto no cen-cidade. A segu-deixa a desejar às mas isso é superado das as vantagens que o oferece", diz ele.personalidade que não ido entrevistada por ão há político ão tenha

formou-se em Direito na PUC Campinas.

Lecionou diversas disciplinas na

Faculdade de Direito Pa-dre Anchieta (Fadipa) du-

rante 38 anos. Na Faculdade de Medicina de

1958, e nsaiu. De ssexta comfatos (ele élista tambe aos sábaa p r e s e n to "MuitoEspecial",