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Distribuição Gratuita, venda proibida • 5 de Abril de 2011 • Edição 2 • Ano I • www.jornaldovianelo.com.br [ Página 2 ] Prédio pode ser alugado, mas está quase destruído. Moradores querem providências Para anunciar ligue: 11 7313.8307 [email protected] PÁGINA 2 Prédio abandonado, uma dor de cabeça do Vianelo Imóvel da antiga Sacotex é depósito de lixo e abrigo de drogados Lei quer lacre na embalagem de comida [ Página 6 ] PÁGINA 3 PÁGINA 4 Parque do Guapeva ainda é sonho PÁGINA 5 PÁGINA 6 PÁGINA 7 Comida em casa só com lacre O Ecad está na mira dos compositores Astral Óticas com loja reformada Cuidados na hora de comprar o pescado Família Bigardi é tradicional no Vianelo [ Página 8 ] Deputado Pedro Bigardi com esposa Margarete e a filha Patrícia no dia da posse Metodismo completa 57 anos no bairro

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Parque do Guapeva ainda é sonho Astral Óticas com loja reformada O Ecad está na mira dos compositores Para anunciar ligue: 11 7313.8307 • [email protected] PÁGINA 2 PÁGINA 3 PÁGINA 4 PÁGINA 6 PÁGINA 5 PÁGINA 7 Distribuição Gratuita, venda proibida • 5 de Abril de 2011 • Edição 2 • Ano I • www.jornaldovianelo.com.br [ Página 2 ] [ Página 6 ] [ Página 8 ] Prédio pode ser alugado, mas está quase destruído. Moradores querem providências

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Distribuição Gratuita, venda proibida • 5 de Abril de 2011 • Edição 2 • Ano I • www.jornaldovianelo.com.br

[ Página 2 ]

Prédio pode ser alugado, mas está quase destruído. Moradores querem providências

Para anunciar ligue: 11 7313.8307 • [email protected]

PÁGINA 2 Prédio abandonado, uma dor de cabeça do VianeloImóvel da antiga Sacotex é depósito de lixo e abrigo de drogados

Lei quer lacre na embalagem de comida

[ Página 6 ]

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Parque do Guapeva ainda é sonho

PÁGINA 5

PÁGINA 6

PÁGINA 7

Comida em casa só com lacre

O Ecad está na mira dos compositores

Astral Óticas com loja reformada

Cuidados na hora de comprar o pescado

Família Bigardi é tradicional no Vianelo [ Página 8 ]

Deputado Pedro Bigardi com esposa Margarete e a fi lha Patrícia no dia da posse

Metodismo completa 57 anos no bairro

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Anselmo Brombal

Não se discute a intenção, tampouco o mérito. O Par-que Guapeva vai melhorar, e muito, toda a região da Vila Arens e Vianelo. Mas está demorando muito para to-mar forma.A Prefeitura desapropriou e pagou as casas da Rua José do Patrocínio. Depois veio a demolição e a colo-cação da placa anunciando o parque. E só.A área está servindo de de-pósito de lixo. Ou de abrigo para indigentes e desocu-pados, em busca de som-bra nas árvores já existen-tes. Ou para drogados, que ali encontram o sossego necessário para queimar seu baseado ou cachimbar uma pedra.Isso assusta os moradores. Esperança não falta de ver o parque pronto e bonito. Mas falta muito. O pequeno trecho asfaltado às margens do rio, desde a ponte na rua Vigário, é hoje pista de exi-bição para alguns motoris-tas irresponsáveis.Até alguns rachas já acon-teceram durante a madru-gada, acompanhados aten-tamente por mocinhas de

É crítica a situação de casas e prédios abandonados em

toda a cidade. São notórios al-guns casos, como o da antiga Fornecedora Trel, na Rua Carlos Gomes (Ponte de São João) e de algumas casas desocupadas, cons-tantemente invadidas.No Vianelo, a preocupação maior é com o prédio onde funcionou durante muitos anos a antiga Sacotex, na Rua Professor João Luiz de Cam-pos. Desativada a empresa, o prédio ostenta em sua lateral um anúncio para aluguel.Em sua frente, acumulam-se lixo e restos de construções, jo-gados durante a noite, período também em que mendigos se abrigam (menos mal) e droga-

miolo mole e suas garrafas de vinho barato. Manobras imbecis são aplaudidas pelos imbecis que as assistem.Não raro, também, a área serve de estacionamento para caminhões. Serve também como banheiro para cães, devidamente acompanhados de seus zelosos donos. Não é isso que o Vianelo quer.A Prefeitura já provou sua competência ao fazer par-ques em outros lugares, como o Jardim Botânico ou no Eloy Chaves. E tudo feito por funcionários da Secreta-ria de Serviços Públicos.O Vianelo quer que esse bom gosto e dedicação da Secretaria façam logo sua parte no Parque Guapeva. Sem esquecer que a Ponte Torta, talvez hoje o símbolo mais conhecido da cidade, seja recuperada.E já há quem espere o come-ço das obras para gritar em defesa das pombas que mo-ram na Ponte Torta. Ou para exigir que se plante, no par-que, determinadas espécies de árvores.É nessa hora que os mora-dores lamentam - pena que o rio Guapeva seja tão raso e tenha tão pouca água. Pena mesmo.

Parque do Lixo Prédios abandonados preocupam moradores

JORNAL DO VIANELO

Tiragem • 4.000 exemplaresCirculação • Vila Vianelo - Vila Bela Vista - Jardim Bonfi glioli Diagramação •

Jornalista ResponsávelAnselmo [email protected]

Jornal do Vianelo11 7313 8307

dos se reunem para consumo de maconha e crack. Não raro, os transeuntes são incomoda-dos e até ameaçados.Moradores próximos do lugar reclamam da situação e exigem providências. "Isso atrapalha todos, inclusive o comércio", diz um deles. Na realidade, al-guns possíveis clientes deixam de comprar nas lojas próximas

ao se sentirem ameaçados pelos "habitantes" da antiga Sacotex, que intimidam motoristas para "dar uma olhada no carro".A Prefeitura tem dispositivo legal para retomar imóveis abando-nados. A Câmara também tem uma comissão de vereadores para fi scalizar esse tipo de problema. Mas o caso da Sacotex parece es-tar longe de se resolver.

OPINIÃO

EXPEDIENTE

REDAÇÃO

Alguns prédios destruidos servem de abrigo a drogados e mendigos

Pombos habitam a ponte e causam sua destruição, além de oferecerem perigo de doença. Mato não falta na parte superior

´´Area em frente a antiga Sacotex, cheia de lixo e entulho. Abaixo, colchonete de espuma, usado por mendigos durante a noite

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Neste período de cunho religioso, quando as pessoas deixam de

comer as carnes vermelhas, aumenta a procura pelos pesca-dos e nas feiras-livres, peixarias, mercados e supermercados.O pescado contém muita água e elevado teor de prote-ínas, fatores que favorecem a rápida deterioração quando não é conservado da maneira adequada. Dessa forma, tanto em estabelecimentos quanto em barracas de feiras livres, esse alimento deve ser sempre apresentado no interior de bal-cões fechados ou vitrines e em contato direto com muito gelo fabricado com água potável.O pescado fresco deve apre-sentar o corpo fi rme e bri-

lhante; as escamas devem estar bem aderidas ao cor-po, as guelras devem ter coloração ro-sada ou averme-lhada, devendo estar úmidas e brilhante; os olhos devem ser saliente e brilhantes e o cheiro deve ser suave e caracte-rístico de cada espécie. Os peixes nunca devem apre-sentar a carne amolecida e fl ácida à pressão dos dedos, escamas sem brilho que se des-tacam facilmente do corpo, olhos afundados e embaçados,

Cuidados na hora de comprar o pescadoPeixes precisam ter consistência e boa aparência. Nessa época, tendência é aumento de consumo

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guelras escurecidas e pegajo-sas, barriga inchada com parte do intestino saindo pelo ânus e odor fétido ou de amoníaco.O pescado também pode ser comercializado salgado e o mais conhecido é o bacalhau, que está disponível no mer-cado em quatro tipos: o cod, também conhecido como ba-calhau do Porto, cuja peça é grande e tem a forma de um leque; o ling, que é parecido com o cod, porém mais estrei-to; o zarbo, que é pequeno e arredondado; e o saithe, que tem duas pontas e a coloração mais escura que os demais. Antes de comprar qualquer pescado salgado é preciso ob-servar se o produto está arma-zenado em local limpo e pro-tegido da poeira e de insetos. Esse tipo de alimento nunca

deve apresentar mofo, larvas de mosca ou manchas escuras ou avermelhadas.Nas feiras-livres, por exemplo, o pescado dever ser comercia-lizado no interior de vitrines acrílicas em contato direto com muito gelo.Independentemente do local de origem da compra, as pes-soas devem levar o pescado o mais rápido possível para casa e guardá-lo sob refrigeração adequada até o momento do preparo para o consumo.Seguindo tais regras básicas, o consumidor pode ter certe-za de que estará comprando um pescado de boa qualida-de, que se transformará em uma refeição nutritiva, sabo-rosa e segura.Em caso de dúvida ou para efetuar denúncias, os consu-

midores podem procurar a Vi-gilância SanitáriaO pescado - O peixe é um ali-mento muito saudável para o consumo humano, sendo leve, de fácil digestão e com baixa quantidade de gordura. Tam-bém é fonte de proteínas de excelente qualidade, das vita-minas A, B e D, dos minerais cálcio e fósforo e de ômega 3 (uma substância que protege o cérebro e o coração).Esse alimento também é ver-sátil quanto às formas de pre-paro, podendo ser consumido ao molho, empanado, assado, ensopado, cozido, grelhado, frito e até mesmo cru.

Tânia Cristina Pires BuenoGerente da Vigilância Sanitária de Alimentos de Jundiaí

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JORNAL DO VIANELO

Astral reinaugura loja do centroFundada há 62 anos, como

Ótica Astral - hoje Astral Óticas - a empresa passou

por completa reformulação. Sua loja central, na Rua do Rosário, foi completamente reformada, ganhou novo layout e forma de atendimento, e voltou a funcio-nar na terça-feira (5) apresen-tando suas novidades."Sentimos que estava na hora de darmos mais conforto e co-modidade à clientela, explica seu diretor Osvaldo Narciso Cavaleiro Filho. Optamos por reformar a loja do centro. As

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Coca-Cola cai no ranking de marcas. Google é a primeira

Osvaldo e Keila na loja já reformulada, na rua do Rosário, 572

Empresa inova loja, muda layout e atendimento e reinaugura apresentando suas novidadesmudanças serão implantadas também nas fi liais".Osvaldo dirige a empresa ao lado da noiva, Keila da Cruz Figueiredo, e conta com fun-cionários treinados e especia-lizados. "Procuramos oferecer o que há de melhor ao nosso cliente, com opções de arma-ções, modelos e tipos de lentes.No Vianelo, a Astral Óticas está na Rua Itália 203, e funciona em horário comercial. No total são quatro lojas em Jundiaí, uma em Várzea, uma em Campo Limpo Paulista e outra em Itupeva.

A surpresa da última edição do ranking das 500 marcas mais valiosas do mundo, preparado pela consultoria Brand Finance, é a perda de relevância da Coca-Cola, que despencou da 3ª para a 16ª posição na listagem deste ano ao ser avaliada em US$ 25,8 bilhões.A liderança do ranking 2011

fi cou com o buscador Goo-gle, que, no ano passado, ocupava a segunda posição. Seu valor atingiu US$ 44,3 bilhões, pelos cálculos da consultoria que considera 35 indicadores que vão desde a receita do negócio até o aten-dimento ao cliente, passando pelo que chamam de “atri-butos corporativos”, ou seja,

questões éticas e de responsa-bilidade socioambiental. Entre as 20 maiores marcas do mundo, cinco são empre-sas de telecomunicações, qua-tro são bancos e três são gran-des redes varejistas. As grifes que ganham visibilidade e conquistam melhores postos são as de companhias integra-das ao mundo digital, como a

Microsoft (3ª posição), Apple (8ª) e Samsung (18ª). O Brasil contribui com três bancos, Bradesco (28ª), Itaú (41ª) e Banco do Brasil (95ª) entre as cem maiores marcas do mundo. Em 106º lugar aparece a Petrobrás que, com o potencial do pré-sal, pode-rá surpreender no ranking do próximo ano.

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dessas obras vão receber os recursos sem identificação, advindos por exemplo, de locais que tocam música ambiente.

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Aumentar a transpa-rência e a fiscaliza-ção da partilha dos

direitos autorais é a prin-cipal reivindicação dos ativistas empenhados na discussão sobre as mudan-ças na Lei 9.610/98 que regula os direitos autorais. Nesse ponto, a coordena-dora do Grupo de Ação Parlamentar (GAP), Cris-tina Saraiva, organização de artistas que acompanha as propostas de alteração na legislação, defende o projeto elaborado pelo Ministério da Cultura.Para Cristina, que é com-

Artistas reclamam e criticam o EcadGoverno tem projeto para direitos autorais, mas artistas querem que o Ecad seja mais fiscalizado

positora, o projeto cons-truído pelo ministério avançou bastante na cria-ção de “mecanismos para regular essa questão do direito autoral e do es-critório de arrecadação”. Atualmente, a cobrança e distribuição dos recursos provenientes dos direitos autorais da música é gerida pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), uma entidade for-mada por nove associações.O modelo de distribuição do Ecad é, no entanto, bas-tante criticado por alguns grupos de artistas. Um dos

Músicos, como Ivan Lins, lançam manifesto em que defendem o direito autoral, pedem

secretaria específi ca e reivindicam um órgão fi scalizador do Ecad

principais problemas, na opinião de Cristina, é o uso da amostragem para definir quais artistas rece-beram a maior parte do di-

nheiro arrecadado. O Ecad verifica quais foram as 600 músicas mais tocadas em uma amostra de rádios. Os detentores dos direitos

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Quem costuma enco-mendar comida em restaurante precisa fi -

car atento - a Câmara aprovou projeto do vereador e delegado Fernando Bardi, obrigando ha-ver selo de segurança nas emba-lagens. Isso vale para pizzarias, lanchonetes, restaurantes e es-pecializados em delivery.A multa para quem não cum-prir a lei é pesada - mil reais. Na reincidência, multa dobrada. E se o res-t a u r a n t e

Comida em casa, agora só com lacre

JORNAL DO VIANELO

Lei aprovada pela Câmara Municipal exige lacre nas embalagens de alimentos entregues em casa

insistir em não cumprir a lei, pode até ser fechado.

E o consu-midor pode-

rá devolver a encomenda se

a embalagem não contiver o lacre."Isso garante mais

segurança con-tra qual-

q u e r

Os galões de água também estão

na mira da Vigilância Sanitária. O

transporte precisa ser feito

em caminhões fecha-

dos ou no caso de

motos, em recipiente

com tampa, pois a

água, exposta ao sol,

propicia a formação

de algas. Além disso,

os galões têm prazo

de validade, que pre-

cisa ser observado

pelo consumidor. Hi-

giene é fundamental.

tipo de adulteração", explicou o delegado. Embora não haja casos conhecidos na cidade, já houve entregador de pizza que para se vingar do patrão recheou a encomenda com purgante. Aconteceu numa cidade do in-terior e o caso acabou numa de-legacia de polícia.E vem mais lei para prevenir problemas. Vereadores querem discutir, em audiência pública, os problemas na área de alimentos, a começar pelos palitos de dente e canudos de refrigerantes.

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Os galões d

na mira da

transp

d

o

p

giene

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No Vianelo há uma rua cha-mada “João Wesley”. Mas afi -nal, quem foi João Wesley? O Reverendo John Wesley foi um ministro da Igreja da In-glaterra, também conhecida como “Anglicana” e fundador do Metodismo.Nasceu em Epworth, em 17 de junho de 1703 e morreu em Londres, em 2 de março de 1791. Estudou e trabalhou em Oxford, e no período da Revolução Industrial atuou como importante reformador da Igreja, destacando a neces-sidade de uma fé ativa.

Um nome para uma rua

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Houve um tempo em que o Vianelo era um brejo. Nesse

tempo, mais precisamente há 57 anos, a Igreja Metodista chegou a Jundiaí.O Metodismo é uma igreja cris-tã, do ramo protestante. Surgiu na Inglaterra do século XVIII, sob a liderança do Reverendo João Wesley (veja o quadro). Chegou ao Brasil no século XIX e em Jundiaí, no ano de 1954. O bairro do Vianelo foi es-colhido para a construção do templo, pois os fundadores consideravam que “aquele brejo” viria a ser uma região de destaque na cidade.Ao longo de sua história, a comunidade metodista em nosso bairro sempre agiu bus-cando o cuidado integral com o ser humano. Na década de 1960, sob a direção do missio-nário norteamericano, Willian

57 anos de Metodismo em JundiaíNa época em que o Vianelo era deserto, a Igreja Metodista chegou e implantou seu trabalho social

Bigham, fundou os trabalhos que redundaram na criação de grupos de Alcoólicos Anôni-mos na cidade. Abrigou em seu templo traba-lhos sociais com mulheres, em parceria com o SESI, concer-tos musicais, debates culturais e tantas outras iniciativas. Ex-pandiu-se para o Jardim Santa Gertrudes, Eloy Chaves, Cam-po Limpo Paulista e Itatiba. Por acreditar que “enquanto não houver paz entre as igre-jas, não haverá paz no mun-do”, sempre esteve à frente de movimentos que buscam a unidade da igreja cristã, cons-truindo, junto à igreja católica e as igrejas evangélicas, as ba-ses para um diálogo fraterno.Hoje, além dos cultos domi-nicais às 19 horas, e Escola Bíblica Dominical às 9h30, mantém aberto ao público um conjunto coral, grupo de

teatro e estudos bíblicos, que ocorrem nas quartas-feiras, sempre às 19h30.Um destaque é o “Espaço da Mulher”, que se reúne nas quartas-feiras, às 14 horas, com ofi cinas gratuitas de pin-tura em tela, mosaico, decou-pagem, informática, além de terapia em grupo e o cultivo da espiritualidade.Segundo seu pastor, Reve-rendo Pedro Camargo, a sín-tese da mensagem da Igreja de Cristo é a amar a Deus e as pessoas indistintamen-te, construindo um mundo onde se viva intensamente a paz e a justiça. Saiba mais informações no site: 3re.me-todista.org.br.A Igreja Metodista fi ca na Rua João Wesley, 309, Viane-lo. Informações pelo telefone: 4521-4364 ou e-mail: [email protected].

Dizia que “O cristianismo não conhece fé que não seja social”. Uma curiosidade: Quando o templo metodista foi inaugurado, as ruas do Via-nelo eram chamadas por seus números. Uma comissão foi à Prefeitura solicitar que a rua fosse “batizada” com o nome do fundador do Metodismo. A Prefeitura aceitou o pedi-do, mas, quando chegaram as placas, a Rua João Wesley foi alocada onde hoje é fi ca a Rua Tenente Ary Aps. A comissão voltou à Prefeitura, que tro-cou o nome das ruas.

Templo metodista no Vianelo, em 1963

O fundador do Metodismo, John Wesley

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O ano era 1959. Rua de ter-ra, poucas casas e um enorme descampado cortado pelo rio Guapeva. Assim era o Vianelo quando nasceu Pedro Anto-nio Bigardi, 51 anos. A famí-lia, tradicional em Jundiaí, já havia escolhido o bairro como local para morar e trabalhar.“Meu pai tinha um armazém de secos e molhados na rua Silva Jardim. Nasci ali e de-pois mudamos para uma casa perto das Escolas Padre An-chieta, ainda no Vianelo. Até hoje guardo na memória os lugares do bairro: o rio Gua-peva, os córregos próximos à rua 23 de Maio, o campo do ‘Vasquinho’... Lembro-me de quando era criança e nada-va nesses locais, na região da Ponte Torta. Eu vi o bairro crescer junto com a cidade e costumo dizer que sou ‘viane-lense’”, destacou.Engenheiro civil e professor de Planejamento Ambiental, Bigardi foi eleito deputado estadual ano passado para representar Jundiaí e região. Apesar da vitória, ele afi rma que nada mudou na rotina em relação ao bairro. “Con-tinuo morando no mesmo lugar, passeando pelas ruas com meu cachorro Chico e conversando no portão com os vizinhos”, lembrou.Dos tempos de infância, Pe-dro Bigardi ainda mantém a diversão viva na memória.

‘Filho do Vianelo’, Pedro Bigardi honra a tradição da familia

JORNAL DO VIANELO

Família do engenheiro, professor e deputado estadual é uma das mais tradicionais do bairro“Minha infância foi de mui-ta brincadeira de rua, aquelas tradicionais que hoje em dia estão um pouco esquecidas. As festas juninas do Vianelo também são inesquecíveis: os vizinhos faziam uma gran-de reunião, com fogueiras e muita comida. O Natal era um momento mágico para toda a molecada do bairro, todos ado-ravam mostrar os brinquedos que ganhavam, por mais simples que fossem. Era como se todos os vizi-nhos fossem uma grande família.”A união familiar, alías, foi um dos alicerces destaca-dos por Bigardi para a formação pessoal e profi ssional. “Minha família sempre foi mui-to unida. Somos em sete irmãos, seis homens e uma mulher. Quando eu

Bigardi preza pela união familiar: de vendedor de pipocas a engenheiro e professor ambiental

ainda não estudava, lembro que fi cava em casa com meu pai ouvindo o programa de esportes do Geraldo Bretas, porque naquela época ainda não tínhamos televisão. Era um rádio enorme, de mais de um metro de altura”, contou.

A chegada do pri-

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meiro aparelho de televisão na casa dos Bigardi foi um ‘acontecimento’, segundo ele. “Estávamos jogando bola em um campinho per-to de casa e saímos correndo para ver a novidade. Senta-dos no chão, pois não tínha-mos sofá, fi camos maravilha-dos com aquelas imagens em preto e branco.”O pai, Antonio Bigardi, fale-ceu em 2003. Já a mãe, En-carnación Brandone Bigardi, morreu ano passado, durante a campanha eleitoral. “Devo tudo o que conquistei até hoje aos meus pais, pois eles sempre apostaram muito na gente. Minha mãe, que apa-rentemente era frágil, sem-pre se mostrou muito forte nos momentos mais difíceis, como, por exemplo, a mor-te do meu pai. Tenho muita saudade dos dois.”

Estudos, família e voca-ção política - Na

j u v e n t u d e ,

Bigardi se lembra de ter de dividir o tempo dos estudos com o trabalho para ajudar a família. “Fui da primeira turma da escola Siqueira de Moraes, que antes funciona-va na rua Barão de Jundiaí, onde era a biblioteca. De-pois, a escola mudou para o Vianelo. Meu primeiro em-prego foi de vendedor de pi-pocas nas Escolas Padre An-chieta e do Parque da Uva. Já na adolescência, fi z o curso de Edifi cações no Colégio Vasco Antônio Venchiarutti.A experiência mais marcante dos 25 anos de funcionalismo público foi a participação na Fundação Municipal de Ação Social (Fumas), atuando com reurbanização de favelas. “Depois de prestar concur-so público, em 1979 passei a trabalhar como desenhista na Prefeitura de Jundiaí. As-sumi a função de assessor de engenharia e o cargo de enge-nheiro. Tudo isso conciliado às aulas de engenharia civil da Universidade São Francisco, em Itatiba.” Atualmente, apesar da agen-da repleta de tarefas polí-

ticas, Bigardi não deixa de prezar pelo convívio familiar. “Minha vida familiar e política se misturam porque mi-nha esposa Margarete e minha fi lha Patrícia me apoiam sempre.