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VOLUME 9 JULHO 2008 – JOINVILLE – SANTA CATARINA – BRASIL CONHEÇA OS LANÇAMENTOS ARCFLEX, WHITENESS PERBORATO E HEMOGEL VEJA CASOS CLÍNICOS SOBRE WHITE POST, OPALLIS, OPALLIS FLOW E MUITO MAIS COMPARE OS DIFERENTES PRODUTOS, FONTES DE ATIVAÇÃO E OS RESULTADOS FINAIS PARA O CLAREAMENTO DENTAL CONFIRA OS MATERIAIS DE DIVULGAÇÃO DE CLAREAMENTO DENTAL DESENVOLVIDOS PARA O SEU CONSULTÓRIO FAÇA PARTE DA CAMPANHA CLAREAMENTO DENTAL RESPONSÁVEL

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VOLUME 9 JULHO 2008 – JOINVILLE – SANTA CATARINA – BRASIL–

CONHEÇA OS LANÇAMENTOS ARCFLEX, WHITENESS PERBORATO E HEMOGEL

VEJA CASOS CLÍNICOS SOBRE WHITE POST, OPALLIS, OPALLIS FLOW E MUITO MAIS

COMPARE OS DIFERENTES PRODUTOS, FONTES DE ATIVAÇÃO E OS RESULTADOS FINAIS PARA O

CLAREAMENTO DENTAL

CONFIRA OS MATERIAIS DE DIVULGAÇÃO DE CLAREAMENTO DENTAL DESENVOLVIDOS PARA O SEU CONSULTÓRIO

FAÇA PARTE DA CAMPANHA CLAREAMENTO DENTAL RESPONSÁVEL

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Ao longo da sua história, a FGM tem procurado consolidar parcerias sólidas e

duradouras com os profissionais do segmento odontológico. É por este motivo,

e também por acreditar na ética e no zelo pela saúde bucal do cliente final, que

a FGM vem manifestar sua preocupação com a prática de uma política

comercial que está permitindo ao consumidor fazer, ele próprio, o clareamento

dental sem a supervisão de um profissional.

É de conhecimento de todos os prejuízos decorrentes desta prática que pode,

inclusive, trazer prejuízos irreparáveis na imagem de credibilidade deste

tratamento. Pior ainda é se deparar com sites que instruem o clareamento

dental sem supervisão, apresentando os benefícios que esta prática oferece.

Vender clareadores diretamente aos consumidores finais, no nosso

entendimento, é um apelo comercial incoerente, pois segue contra a segurança

do paciente e a prática correta de mercado que preconiza a supervisão

profissional no clareamento dental. O consumidor desinformado vê esta venda

como a possibilidade de realizar um sonho, talvez antes inatingível, mas que

feito sem supervisão profissional pode lhe causar grandes prejuízos.

É lamentável conviver com indústrias que tomam atitudes preocupantes como a

mencionada e sendo assim contamos com o seu apoio no sentido de virarmos

esta lastimável página da história da odontologia brasileira.

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O Encantamento como Obrigação!

Produtos com qualidade, inovação tecnológica, efe-

tividade e preços competitivos são cada vez mais exigi-

dos e demandados pelo mercado consumidor.

A FGM encara tais fatos como atividades cotidianas.

Mas, o maior desafio atual é facilitar o pleno conheci-

mento das propriedades técnicas e dos resultados tangí-

veis dos nossos produtos.

A Revista FGM News busca, a cada edição, ampliar

a comunicação do conhecimento para todos os envolvi-

dos, de uma forma clara, objetiva e cientificamente su-

portada. Sem este esforço, os atributos clássicos ficam

limitados.

A nossa missão está profundamente compromissa-

da com a disseminação do conhecimento.

Nesta edição destacamos os lançamentos de pro-

dutos que ampliam nosso leque de atuação e oferecem

soluções eficazes e inovadoras para o mercado.

Outra novidade nesta edição, o kit consultório, refle-

te bem o nosso compromisso com a disseminação do

conhecimento para os consumidores finais e dentistas.

Ele é composto por diversos materiais que apóiam e di-

vulgam o clareamento dental responsável, feito sob su-

pervisão de um profissional habilitado.

A partir desta edição estamos abrindo um canal di-

reto com você, para que as suas opiniões contribuam

cada vez mais para o encantamento pretendido.

A Revista FGM News também está disponível on

line, onde você tem acesso inclusive às edições ante-

riores e às edições na língua inglesa e espanhola. Basta

acessar o site da FGM e fazer seu tour virtual.

Mais novidades estão a caminho para surpreendê-

lo. Aguarde! Pois a FGM sempre está pensando em você.

FGM News é uma publicação da FGMVolume 9 - Endereço: Av. Edgar Nelson Meister, 474 - CEP 89210-501(47) 3441-6100Joinville / [email protected]

Letícia Dias FerriConstanza OdebrechtBruno LippmannFriedrich Georg MilttelstädtMarcia Margarete MeierAdeilton Ramos BrazAndrea Leonardo

Julho 2008

CORPO EDITORIAL

Revista FGMNews - volume 9 - julho 20082

Adeilton Ramos BrazAndrea LeonardoAna Claudia Silveira Maicon Januario

Raphael Monte AltoGustavo Silveira dos SantosEdgard BelladonaLeonardo MunizGuilherme Martinelli GaroneAmérico Mendes Carneiro JuniorAndré Luiz Fraga BrisoLetícia Cunha do Amaral GonzagaVanessa RahalEdson MesquitaMarina Rechen Lobato

DIRETORIA DE COMUNICAÇÃOE MARKETING, FGM

COLABORADORES DESTA EDIÇÃO

Francisco Xavier Paranhos Coelho SimõesMarcus Vinícius B. AraújoCamila ChagasVila-Flor SantosLetícia Dias FerriConstanza OdebrechtBruno Lippmann

Friedrich Georg MittelstädtBianca MittelstädtLetícia Dias FerriAdeilton Ramos Braz

Cristiano Escobar Maia (MtB 955 JP/SC)

EF Design Gráfico

CONSELHO EDITORIAL:

JORNALISTA RESPONSÁVEL

PROJETO GRÁFICO

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Revista FGMNews - volume 9 - julho 2008 3

Soluções Estéticas após TratamentoOrtodôntico

Clareamento Caseiro de Dentes Vitais com Whiteness Perfect 22%

Clareamento Dental: Diferentes Produtos e Fontes de Ativação,Resultados Semelhantes

Técnica de Clareamento para Dentes Desvitalizados comWhiteness Perborato

Seqüência de Moldagem com Siliconede Adição: Técnica de Aplicação deDois Fios para Afastamento Gengival

O Resultado Estético da Fluorescênciada Resina Opallis em uma Faceta Direta

Estética em Dentes AnterioresPermanentes Joves

Opallis Flow Utilizado como Reparo em Margem de Peça Cerâmica

E mais: Mecanismo de Ação do Silano em Peças Protéticas

Ofereça ao seu Paciente o Sorriso que ele Sempre Sonhou

Normas de Divulgação de Casos Clínicos

Dicas Nota 10

4

31

66

68

sumário

913

2026

343842

Pinos de Fibra. Técnicas dePreparo e Cimentação48Pinos Intraradiculares: um Passo-a-passo para o Preparo e aCimentação56Pino de Fibra de Vidro para Dente Posterior60

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Mecanismo de Ação do Silano em Peças Protéticas

O silano tem como principal função ancorar quimicamente a restauração indireta e o cimento resinoso. De uma forma

simplificada, o silano atua como uma “ponte”. Portanto, deve ser capaz de unir-se à superfície da restauração indireta e ao

cimento resinoso adesivo. Do ponto de vista químico, o silano é uma molécula bi-funcional, ou seja, contém grupamentos

metacrílicos, que se unem ao cimento resinoso, e grupamentos metoxi-silano, que se unem as superfícies como as cerâmicas,

fibras de vidro, carga das resinas laboratoriais, etc.

Um dos silanos amplamente empregados na odontologia é o 3-Metacriloxipropiltrimetoxisilano, cuja estrutura química

está representada no esquema da Figura 1.

Figura 1: Ilustração mostrando a ancoragem química gerada pelo silano unindo a superfície de cerâmica e cimento resinoso.

A superfície interna das peças em cerâmica ou base metálica são jateadas com óxido de alumínio para promover retenção

mecânica com o cimento resinoso adesivo. O condicionamento da superfície das cerâmicas com ácido fluorídrico deve ser

realizado conforme instruções do fabricante da peça. O ácido fluorídrico solubiliza o silício presente na peça protética, ge-

rando micro irregularidades em sua superfície. Esta irregularidade superficial gera um aumento de área superficial e aumento

da adesão por micro retenções. Portanto, a adesão entre cimento resinoso e peça protética ocorre por dois mecanismos: micro

retenções e união química através do silano. Sendo que o silano da FGM, Prosil, promove o aumento de aproximadamente

30% na capacidade adesiva da peça cimentada com Allcem (cimento resinoso adesivo).

Dra. Marcia Margarete MeierQuímica e Pesquisadora

SilanoP&D

Revista FGMNews - volume 9 - julho 20084

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Revista FGMNews - volume 9 - julho 20086

Soluções Estéticas após Tratamento OrtodônticoBruno Lippmann Graduado em Odontologia pela UNIVILLE

Constanza Odebrecht

Letícia FerriEspecialista em Dentística pela EAP/ Florianópolis- SC.

Doutora em Periodontia pela Universad de Sevilla - Espanha, Professora da Univali e Univille.

A estética bucal é uma busca constante da maio-

ria dos pacientes que freqüentam consultórios odon-

tológicos. Dentes bem contornados, claros e alinha-

dos são basicamente o foco da estética em consultó-

rios. Para tal, a Ortodontia contribui no sentido de

harmonizar o sorriso, restabelecendo estética e, so-

bretudo a funcionalidade dos dentes.

Fundamental para diversos casos de correção de

mordida, os bráquetes podem trazer um incovenien-

te no momento da sua remoção pós-tratamento orto-

dôntico, e algumas manchas esbranquiçadas ou

amarronzadas podem ser visualizadas devido a fato-

res como: a) lesões desmineralizadas ocasionadas

por bactérias que podem se acumular em torno dos

bráquetes; b) manchas amarronzadas ocasionadas

por certos cimentos ortodônticos que podem pene-

trar no dente e c) manchamento vermelho-amarron-

zado ocasionado por liberação de íons de ferro por

certos bráquetes metálicos.

Além de manchamentos, a remoção dos bráque-

tes pode deixar resíduos de resina ou cimento da co-

lagem. Estes resíduos podem ser desgastados com

auxílio de brocas diamantadas, porém esta técnica

deve ser realizada cuidadosamente para que não afe-

te o esmalte dental.

Em ambos os casos (manchamentos e acaba-

mento dos resíduos de resina), o emprego da microa-

brasão está indicado. A microabrasão é um procedi-

mento análogo à dermoabrasão, e foi desenvolvido

para melhorar a textura superficial, remover man-

chas superficiais e reparar descalcificações de es-

malte e defeitos de textura, tornando a superfície do

esmalte lisa e lustrosa com aparência vítrea. A perda

de esmalte com o procedimento é irreconhecível,

sendo da ordem de 20 a 200 mícrons. Em alguns ca-

sos após a microabrasão, o dente fica mais escuro

porque, devido à translucidez do esmalte, a cor da

dentina é enaltecida. A microabrasão apresenta co-

mo vantagens o aumento da resistência à desminera-

lização e colonização da bactéria Streptococcus

mutans no esmalte microabrasionado (sendo este

resultado permanente), e ausência de sensibilidade.

Após a correção e acabamento desses fatores, o

clareamento dental pode ser uma excelente indica-

ção para enobrecer o sorriso e completar o tratamen-

to estético. O clareamento pode ser realizado logo

após a conclusão do tratamento ortodôntico, e a es-

colha da melhor técnica varia de acordo com o grau e

etiologia dos manchamentos.

Apresentamos a seguir um caso clínico de uma

paciente do sexo feminino, 20 anos que após três

anos de tratamento ortodôntico resolveu clarear os

dentes e tentar solucionar manchas hipoplásicas ge-

neralizadas.

Ambas as técnicas são seguras, conservadoras e

eficazes promovendo um sorriso harmônico e com

resultados extremamente satisfatórios.

1. Aspecto inicial dos dentes antes do clareamento dental. 2. Vista intra bucal.

Whiteness RM e White Class

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Revista FGMNews - volume 9 - julho 2008 7

BIBLIOGRAFIASegura A, Donly KJ, Wefel JS. The effects of microabrasion on demineralization inhibition of enamel surfaces. Quintessence Int 1997;28:463–6.

Segura A, Donly KJ, Wefel JS, Drake D. Effect of enamel microabrasion on bacterial colonization. Am J Dent 1997;10(December):272–4.

Sundfeld Rh; Raha V;. Croll T.P; Alexandre R.S & Briso A.L.. Enamel Microabrasion Followed by Dental Bleaching for Patients after Orthodontic Treatment—Case Reports. J Esthet Restor Dent 19:71–78, 2007

Sundfeld RH, Komatsu J, Russo M, et al. Remoção de manchas no esmalte dental: estudo clínico e microscópico. Rev Brás Odontol 1990;47:29–34.

3. Aspecto clínico observado após o clareamento dental com White Class 6%.

Whiteness RM e White Class

4. Isolamento absoluto para a técnica de microabrasão com Whiteness RM.

5. Pode ser realizada a fricção do Whiteness RM com espátula que acompanha o kit. Foram realizadas 4 aplicações do produto em uma mesma sessão.

6. Logo após a microabrasão foi aplicado o Desensibilize KF 2% durante 10 minutos.

7. Discos de feltro e pasta Diamond Excel garantem uma superfície perfeitamente polida.

8. Vista de perfil imediatamente após a técnica de microabrasão.

9. Vista frontal imediatamente após a técnica de microabrasão. 10. Fotografia 4 dias após a técnica de microabrasão. Os dentes encontram-se hidratados e com resultado muito satisfatório.

Dicas nota 10

s n i i 2 De e s bil ze KF % se b l t e so

De nsi i izan e d u

pr f ssi n n ad rat o d

o i o al i dic o para o t ament e

n i mo rad a e i a

hiperse sibil dade de a alta. S r ng

o 2c m ,5g

– i n D amo d Flex – sc s e di o d feltro flexíveis para

m t s de e raç e .

poli en o do ntes restau õ s

– am lDi ond Exce – P p i n ni

asta de ol me to u versal

i t zad .

à base de d aman e microni o

––

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Clareamento Caseiro de Dentes Vitais com Whiteness Perfect 22%

O clareamento caseiro constitui uma técnica já

consagrada na odontologia que apresenta resulta-

dos bastante satisfatórios. Atualmente a tendência é

fazer com que os pacientes utilizem tempos menores

de uso da moldeira, como exemplo temos o White

Class e o Whiteness perfect 22%.

Este técnica é de grande aceitação pelos pacien-

tes já que o menor tempo de uso da moldeira repre-

senta maior conforto e praticidade. A presença de

agentes dessensibilizantes nestes produtos, propi-

cia maior segurança em relação à hipersensibilidade

dentinária.

O caso clínico apresentado de clareamento den-

tal com Whiteness perfect 22% teve um excelente re-

sultado estético em duas semanas de uso.

Dra. Constanza Odebrecht - Doutora em Periodontia pela Universad de Sevilla - Espanha, Professora da Univali e Univille.

Letícia Ferri - Especialista em Dentística pela EAP/Florianópolis - SC.

1. Sorriso inicial, paciente do sexo masculino de 25 anos de idade.

2. Foto inicial intrabucal.

3. Resultado após o clareamento somente do arco superior. 4. Foto intrabucal final.

5. Final: foto final do sorriso com excelente resultado.

Whiteness Perfect 22%caso clínico

Revista FGMNews - volume 9 - julho 2008 9

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Clareamento Dental: Diferentes Produtos e Fontes de Ativação, Resultados SemelhantesAndré Luiz Fraga BrisoProfessor Assistente Doutor do Departamento de Odontologia Restauradora, Disciplina de Dentística Restauradora, da Faculdade de Odontologia – Unesp.

Letícia Cunha do Amaral GonzagaCirurgiã dentista, mestranda do Departamento de Odontologia Restauradora, Disciplina de Dentística Restauradora, da Faculdade de Odontologia – Unesp.

Vanessa RahalCirurgiã dentista, especialista em Dentística Restauradora e mestranda do Departamento de Odontologia Restauradora, Disciplina de Dentística Restauradora, da Faculdade de Odontologia – Unesp.

Atualmente, o clareamento dental é um dos pro-

cedimentos estéticos mais procurados por uma so-

ciedade cada vez mais exigente, fruto de novos valo-

res impostos nos dias de hoje. Além disso, com as

novas técnicas, tornou-se um procedimento mais se-

guro, de fácil realização, mais acessível e que não

prejudica a estrutura dental, sendo consideravel-

mente eficaz quando realizado por um profissional

bem treinado e conhecedor da técnica.

Para tal finalidade, são empregados clareadores

à base de peróxido de carbamida e o peróxido de hi-

drogênio em concentrações baixas, quando o clarea-

mento realizado é o caseiro através da utilização de

moldeiras individuais. Quando são utilizados produ-

tos a base de peróxido de hidrogênio em altas con-

centrações, faz-se necessário seu uso acompanhado

de um profissional responsável em consultório.

Os agentes clareadores à base de peróxido de hi-

drogênio a 35% têm sido uma alternativa para o tra-

tamento caseiro, sendo usado quando pacientes

buscam efeitos imediatos ou em casos de dificulda-

des de supervisão profissional. Ressalta-se que no

clareamento realizado em consultório, tem sido pre-

conizada a ativação dos produtos clareadores, nor-

malmente com a aplicação de diferentes fontes de

luz com o intuito de facilitar, acelerar e aumentar e

eficiência do peróxido e sua reação de oxidação.

Com este intuito, muitos profissionais têm adqui-

rido aparelhos de luz halógena, laser e LED/laser vi-

sando oferecer e divulgar este procedimento. Além

disso, muitas vezes esta conduta tem sido aceita

como uma importante estratégia de marketing para

consultórios, mesmo não tendo, ainda, sua eficácia

cientificamente comprovada.

A seguir serão apresentados 4 casos clínicos

usando os diferentes produtos e diferentes ativações

do peróxido de hidrogênio.

INTRODUÇÃO

CASO CLÍNICO 1 (Whiteness HP - FGM)

Endereço para correspondência:Faculdade de Odontologia de Araçatuba - UNESPJosé Bonifácio, 1193 – Department of Restorative DentistryCep:16015-050 - Araçatuba – SPTelefone: 0xx 18 3636 3253Fax: (18) 3636 [email protected]

Paciente jovem, do sexo feminino compareceu à Clínica de Dentística de nossa Faculdade queixando-se da

cor amarelada dos seus dentes, além da acentuada diferença da tonalidade dos incisivos com os demais

dentes dos arcos dentais.

Whitenesscaso clínico

Revista FGMNews - volume 9 - julho 2008 13

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1.1. Vista intrabucal inicial onde pode ser observada a cor mais escura dos caninos e algumas manchas brancas presentes no esmalte dental.

1.2. Tomada de cor inicial dos incisivos com auxilio da escala de cores Vita, registro A2. Este passo é importante para que ao final do tratamento o profissional e o paciente tenham um parâmetro de comparação entre a cor inicial e após o tratamento.

1.3. Tomada de cor inicial do canino e pré-molares com auxilio da escala de cores Vita, registro A3,5

1.4. Para proteção dos tecidos moles orais do contato com o produto clareador foi feita uma barreira de silicona de condensação. Inicialmente, um rolete é feito com o material, para que o mesmo seja posicionado os arcos dentários. Pedimos, então, para que o paciente morda em protrusão até o toque de todos os dentes anteriores. Na vestibular acomodamos o material escoado sobre os dentes, com o auxílio dos dedos. Pela lingual, o paciente empurra o material utilizando a própria língua.

1.5. Após sua presa, retiramos a moldagem realizada e recortamos a porção vestibular para que a superfície dental correspondente a cada dente a ser clareado fique exposta, e somente então a barreira é posicionada.

1.6. Com a moldeira de silicona de condensação e o afastador labial em posição, aplicamos o protetor gengival fotopolimerizável, Top Dam (FGM) para evitar o contato do peróxido com os tecidos moles bucais.

1.7. Fotopolimerização do Top Dam durante 10s em cada dente. Posicionamento de roletes de algodão nas saídas dos ductos da glândulas salivares maiores e no fórnix para absorção da saliva.

1.8. O agente clareador selecionado foi o peróxido de hidrogênio a 35%, Witheness HP (FGM). A proporção utilizada de peróxido/espessante foi a recomendada pelo fabricante: 3/1 gotas. Para o clareamento de 2º pré-molar ao mesmo dente do arco oposto, superior e inferior, utilizou-se 21 e 7 gotas respectivamente.

Whitenesscaso clínico

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1.13. Após o término da terceira aplicação e remoção grosseira do produto, a área é lavada com água abundante e o top dam e a barreira de silicona de condensação são removidos.

1.14. Ao término da sessão observa-se que as manchas do esmalte tornam-se acentuadas, neste momento, o paciente deve ser esclarecido de que isso se dá devido à desidratação imediatamente após o procedimento, sendo, portanto, momentânea.

1.15. Vista frontal do aspecto final, após 30 dias a partir do início do tratamento, sendo realizadas 3 sessões de 3 aplicações de 10 minutos cada.

1.16. Tomada de cor final dos incisivos, escala Vita B1.

1.17. Cor final do canino: registro A1 da escala Vita. . – destaque para a “camuflagem” das manchas brancas do esmalte se comparado à situação inicial e ao final da primeira sessão.

1.19. Sorriso após o clareamento realizado.

1.9. Com uma espátula contida no kit homogeniza-se o produto. Após a mistura, em consistência de gel, ele é aplicado sobre os dentes.

1.10. O produto foi aplicado de segundo pré-molar a segundo pré-molar, em ambas as arcadas.

1.11. “Ativação” do peróxido com fonte de luz halógena por 20 segundos em cada 2 dentes. – destaque para as bolhas de oxigênio que são formadas, devido a essas bolhas o produto deve ser constantemente agitado com a espátula ou pincel para que as bolhas se dissipem e haja um melhor contato do gel com os dentes.

1.12. Após 10 minutos de contato do produto com os dentes, o excesso foi removido inicialmente com auxilio de sugador clínico e o restante com algodão. Todo o processo foi ainda repetido por duas vezes.

1.18. Sorriso antes do tratamento.

Whitenesscaso clínico

Revista FGMNews - volume 9 - julho 2008 15

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Paciente jovem (22 anos de idade), sexo masculino.

O procedimento realizado foi o mesmo do caso anteriormente descrito, porém a ativação utilizada foi o

LED/laser pelo tempo de 3 minutos (ponta ativa que atinge toda área de 2º pré-molar ao mesmo dente do arco

oposto, superior e inferior ao mesmo tempo). O peróxido de hidrogênio a 35% foi aplicado por 3 vezes durante

10 minutos cada e repetidos por 3 semanas consecutivas como no caso anterior.

CASO CLÍNICO 2 (Whiteness HP – FGM)

2.1. Vista intrabucal inicial. 2.2. Tomada de cor inicial dos incisivos com auxilio da escala de cores Vita, registro A2.

2.3. Tomada de cor inicial do canino com auxilio da escala de cores Vita, registro A3,5.

2.4. Vista intabucal final. 2.5. Tomada de cor final dos incisivos escala Vita, registro B1.

2.6. Tomada de cor final do canino escala Vita, registro A1.

2.7. Sorriso antes do clareamento. 2.8. Sorriso com os dentes clareados.

Whitenesscaso clínico

Revista FGMNews - volume 9 - julho 200816

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Whitenesscaso clínico

Revista FGMNews - volume 9 - julho 2008 17

Paciente jovem (22anos de idade), sexo feminino.

Após avaliação, a paciente teve suas arcadas moldadas com alginato de boa qualidade e após a obtenção de

modelos com gesso pedra, foram aplicadas duas camadas de esmalte para unhas sobre o modelo, na vestibular

dos dentes a serem clareados para que haja espaço para o material clareador na moldeira a ser obtida. As

moldeiras foram então confeccionadas e em seguida recortadas tendo como limite a linha gengival.

Na segunda consulta foi realizada a prova da moldeira e a tomada de cor inicial dos dentes.

CASO CLÍNICO 4 (Whiteness Perfect 10%)

Paciente jovem (20 anos de idade), sexo feminino.

O protocolo descrito acima para os demais casos foi seguido também neste caso, porém sem que nenhuma

fonte de luz para “ativação” do gel clareador fosse utilizada.

CASO CLÍNICO 3 (Whiteness HP – FGM)

3.1. Tomada de cor inicial dos incisivos com auxilio da escala de cores Vita, registro A2.

3.2. Tomada de cor inicial do canino com auxilio da escala de cores Vita, registro A3.

3.3. Tomada de cor final dos incisivos escala Vita, registro B1. 3.4. Tomada de cor final do canino escala Vita, registro A1.

3.5. Aspecto dos dentes antes do clareamento. 3.6. Vista Frontal com os dentes clareados.

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4.1. Tomada de cor inicial dos incisivos com auxilio da escala de cores Vita, registro A2.

4.2. Tomada de cor inicial do canino com auxilio da escala de cores Vita, registro A3,5.

4.3. Prova da moldeira, a fim de verificar sua adaptação e observar a ocorrência de interferências nos dentes, tecido gengival e movimentos dos lábios e língua.

O paciente foi orientado a depositar 1 gota do

produto Whiteness Perfect (FGM Produtos Odontoló-

gicos), à base de peróxido de carbamida a 10%, no

fundo da moldeira, para cada dente a ser clareado.

O produto foi aplicado na superfície dos dentes por 4

horas diárias, podendo também ter sido usado en-

quanto o paciente dormia num período de 6 a 8 ho-

ras. O produto foi utilizado durante 21 dias. Todo o

tratamento foi acompanhado pelo cirurgião dentista

responsável, sendo que o paciente retornava à clíni-

ca 1 vez a cada semana.

4.4. Tomada de cor final dos incisivos : escala Vita, registro B1. 4.5. Tomada de cor final do canino escala Vita, registro A1.

4.6. Sorriso antes do clareamento. 4.7. Sorriso com os dentes clareados em 21 dias.

Concluímos, portanto, após analisarmos os resultados de todos os casos acima descritos, que os pacientes

se mostraram satisfeitos com seu sorriso final obtido através do clareamento dental vital, apesar de terem sido

realizados através de diferentes técnicas.

CONCLUSÃO

Whitenesscaso clínico

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Revista FGMNews - volume 9 - julho 200820

Técnica de Clareamento para DentesDesvitalizados com Whiteness Perborato

A alteração de cor da coroa de dentes despolpa-

dos (não vitais) pode ocorrer por causa de hemorra-

gia pulpar, permanência de tecido necrótico ou de

restos de material obturador dentro da câmara pul-

par ou de alguns cimentos para selamento provisório

usados em endodontia, entre outros motivos.

O clareamento de dentes não vitais pode ser rea-

lizado no consultório com peróxido de hidrogênio a

35% com produtos como o WhitenessHP ou HP Maxx

ou utilizando-se o chamado “curativo de demora”

sendo uma técnica bem conhecida. Nesse processo

do curativo de demora, são rotineiramente usadas

pastas à base de peróxido de carbamida como o

Whiteness Super Endo ou pastas que contêm perbo-

rato de sódio. Quando decompostas, estas pastas

apresentam como produto final de decomposição o

íon oxigênio nascente, que é responsável pelo clarea-

mento.

Consideramos o perborato de sódio um produto

seguro apoiando-nos em trabalhos como o de Riehl,

1997 que mostrou que, quando misturado o perbo-

rato de sódio ao peróxido de hidrogênio 30%, o pH

inicial ficou em torno de 7,6 ou seja, alcalino. Além

disso, a associação do perborato de sódio ao peróxi-

do de hidrogênio foi a que apresentou um maior

aumento do pH em função do tempo, o que é expli-

cado pela diminuição da concentração do peróxido

de hidrogênio em função da sua decomposição em

água e oxigênio com o decorrer do tempo.

Apresentamos a seguir um caso clínico de clarea-

mento não vital utilizando-se Whiteness perborato.

Bibliografia

Riehl H. Determinação da variação de pH de várias

substâncias para restauração da cor da coroa dentária

(“clareamento”), realizado intracoronariamente

[dissertação] Bauru: Faculdade de Odontologia de

Bauru, Universidade de São Paulo; 1997.

Dra. Constanza OdebrechtDoutora em Periodontia pela Universad de Sevilla - Espanha, Professora da Univali e Univille.

Letícia FerriEspecialista em Dentística pela EAP/Florianópolis - SC.

Whiteness Perborato

1. Detalhe do elemento 12, dente desvitalizado, que apresentava alteração de cor e tratamento endodôntico satisfatório.

2. Detalhe do elemento 12, após a remoção de 3 mm da obturação endodôntica, seguida de selamento cervical com Opallis Flow.

3. Whiteness Perborato foi manipulado na proporção de uma dose de pó para uma gota de líquido, formando uma pasta que foi levada à câmara pulpar.

4. Câmara pulpar preenchida com a pasta de Whiteness Perborato

5. A cavidade foi selada com Cimento de Ionômero de vidro - Maxxion R. O mesmo procedimento foi repetido por 4 vezes.

6. Clareamento finalizado nos elemento 12 com resultado bastante satisfatório.

Dica no a 0s t 1

- Maxxion – ionôm o de v dro co aio

R er i m o m r

t r de l beração de flúo om rovado no m cado.

eo i r c p er

Opalli Flow aior eo e carg d erc do:72%.

- s – m t r d a o m a

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Revista FGMNews - volume 9 - julho 200826

Raphael Monte Alto - Mestre Odontologia - UFF, Doutorando em Dentística - UERJ, Professor de Prótese Fixa e Coordenador do Curso de Prótese Fixa: Procedimentos Estéticos (UNIVERSO Campus-Niterói/RJ). Gustavo Oliveira dos SantosMestre em Odontologia - UFF, Doutorando em Dentística - UERJ. Edgard BelladonaEspecialista em Prótese - UNIVERSO, Mestrando em Implantodontia - São Leopoldo Mandic (Campinas).

Seqüência de Moldagem com Siliconede Adição: Técnica de Aplicação de Dois Fios para Afastamento Gengival

A reprodução fiel de toda a extensão do término

cervical de um preparo é essencial na confecção de

trabalhos indiretos em Odontologia. A localização de

preparos no nível gengival ou intra-sulculares é uma

rotina nos consultórios dentários que são alvos de

uma grande demanda estética. Nestes casos, há a

necessidade de afastamento prévio à moldagem,

pois o material de moldagem é incapaz de deslocar

tecidos gengivais ou fluidos orais. Com isso, algumas

técnicas para afastamento gengival foram propos-

tas, tais como: o afastamento mecânico e o químico-

mecânico.

O afastamento mecânico visa, por meio de alon-

gamento temporário das fibras circulares e o conse-

qüente afastamento da gengiva marginal, dar acesso

à linha de término e a uma porção da superfície den-

tal apical ao término, que serão copiadas pelos ma-

teriais de moldagem e posteriormente reproduzidas

em gesso. Esse pode ser realizado por meio de mol-

deira individual (casquete) ou com fios afastadores,

que são inseridos delicadamente no sulco gengival,

de forma a permitir o deslocamento dos tecidos gen-

givais e a cópia da área cervical preparada. Os fios

afastadores ainda podem estar impregnados com

substâncias químicas específicas para aumentar a

eficiência do método utilizado (químico-mecânico).

Embora a técnica do casquete seja preferida em cer-

tos casos, o afastamento com fios é muito mais di-

fundido atualmente ganhando a preferência da gran-

de maioria dos profissionais. Os fios afastadores são

de fácil manuseio e instrumentos específicos para

inserção tornaram a técnica mais confortável para o

profissional e o paciente.

O objetivo deste trabalho foi relatar a seqüência

de moldagem de um preparo de coroa total anterior

unitária com a utilização da técnica de afastamento

INTRODUÇÃO

1. Preparo pronto para a moldagem. 2. Proretract FGM.Fio retrator

ProRetract

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Revista FGMNews - volume 9 - julho 2008 27

químico-mecânico com duplo fio associando o fio a-

fastador Proretract (FGM) com o gel Hemogel (FGM).

Por apresentar excelentes propriedades, como

alta estabilidade dimensional e grande reprodução

de detalhes, o material de moldagem escolhido foi

um silicone de adição.

Inicialmente, o preparo foi cuidadosamente lim-

po com o uso do jato de bicarbonato para a completa

remoção de resíduos de cimento provisório (Fig.1).

Em seguida, a técnica de afastamento químico-me-

cânico com duplo fio foi realizada (Fig.2). Um primei-

ro fio de menor diâmetro n° 000 Proretract (FGM) foi

inserido delicadamente no sulco gengival com uma

espátula Suprafill n° ½ (SSwhite), iniciando pela face

proximal (Fig.3) e circundando toda a extensão

(Fig.4,5) ficando totalmente imerso dentro do sulco

(Fig.6,7). Imediatamente após, um segundo fio de

maior diâmetro compatível com o sulco foi seleciona-

do. Tentou-se a inserção do fio n° 1(Fig.8), porém o

seu diâmetro era maior que o desejado, então optou-

se pelo n° 0 (Fig.9,10,11), impregnado com o gel

adstringente Hemogel (FGM), que foi colocado pro-

movendo a afastamento gengival e hemostasia ade-

quadas.

A técnica da dupla mistura em um só tempo foi

empregada no procedimento de moldagem. A massa

densa foi manipulada pelo profissional auxiliar com a

ponta dos dedos com luvas de vinil, enquanto que, ao

mesmo tempo, o operador iniciou a remoção do fio

de maior diâmetro com uma pinça clínica (Fig.13).

Imediatamente, um espaço foi criado e o material de

consistência leve foi aplicado na região do sulco e tér-

mino com uma pistola de automistura e ponta intra

oral (Fig.14,15). Na sequência, a moldeira com a

massa densa foi levada a boca aguardando o tempo

de presa do material. Após a remoção da moldeira o

primeiro fio removido e o local foi lavado abundan-

temente. O molde foi analisado para verificar o afas-

tamento e reprodução detalhada do preparo (Fig.16-

18), aguardou-se então o tempo mínimo de 60 mi-

nutos para a recuperação elástica do material e libe-

ração do hidrogênio residual, e um gesso tipo IV de

boa qualidade foi vertido no molde para ser enviado

ao laboratório.

SEQÜÊNCIA DE MOLDAGEM

3, 4, 5. Iniciando pela proximal a inserção do fio 000 e circundando toda a extensão.

6 e 7. O primeiro fio deve ficar todo submerso no sulco gengival. 8. Tentativa de inserir o fio 1.

ProRetract

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Revista FGMNews - volume 9 - julho 200828

9, 10, 11. Inserção do fio 0.

12. Hemogel (FGM) – gel hemostático. 13. Remoção do segundo fio.

14,15. Aplicação do silicone de adição “light”.

16,17. Molde final.

ProRetract

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Revista FGMNews - volume 9 - julho 2008 29

18. Corte sagital do molde, sendo possível observar o a cópia do término e afastamento gengiva.

Os preparos dentários situados no nível gengival

ou intra-sulculares necessitam de afastamento gen-

gival para a obtenção de modelos adequados. A téc-

nica de afastamento químico-mecânico com duplo

fio foi utilizada por fornecer maior previsibilidade

nos resultados do procedimento de moldagem. Os

fios Proretract (FGM), confeccionados com fibras de

algodão com alto poder de absorção, possuem seis

diâmetros diferentes o que facilita a adequada sele-

ção para cada caso clínico.

O objetivo do primeiro fio afastador que perma-

nece durante a moldagem, tem a função de selar o

fundo do sulco e evitar qualquer tipo de contamina-

ção das margens do preparo por sangue ou exsudato

gengival. Em contrapartida, a função do segundo fio,

de diâmetro maior, é promover o deslocamento por

compressão dos tecidos gengivais por aproximada-

mente cinco minutos. Na realidade, a correta molda-

gem já se inicia no momento do afastamento. É ne-

cessário que o operador saiba reconhecer quando o

diâmetro do segundo fio é adequado ou não a morfo-

logia do sulco. Quando o fio é inserido no sulco e “de-

saparece” no mesmo, certamente o seu diâmetro é

insuficiente para promover a abertura necessária e,

nesse caso, um fio mais calibroso deve ser utilizado.

Por outro lado, um fio que apresenta instabilidade,

porque sai facilmente do sulco, deve ser substituído

por outro menos calibroso. O fio adequado permane-

cerá visível na entrada do sulco, expondo também o

término do preparo. Ambos não devem provocar san-

gramento, se o tecido gengival estiver saudável e a

técnica de inserção for realizada cuidadosamente.

O gel tixotrópico adstringente Hemogel (FGM) à

base de cloreto de alumínio a 25% auxilia na hemos-

tasia e controle do exsudato gengival proveniente da

manipulação dos tecidos periodontais. Além disso, a

cloreto de alumínio não gera resíduo hemostático,

portanto não mancha tecidos duros e/ou moles ao

contrário de soluções à base de sulfato de ferro que

podem causar manchamento temporário por preci-

pitação de coágulos e, sobretudo, é considerado uma

das substâncias mais seguras do mercado por não

apresentar adrenalina em sua formulação. Raramen-

te provocam reações sistêmicas devido a sua ação

local. Outra vantagem marcante do Hemogel (FGM) é

não interferir na reação de polimerização dos silico-

nes de adição.

A obtenção de excelência estética em restaura-

ções indiretas depende da correta moldagem e, esta,

é iniciada nos métodos de afastamento gengival. Evi-

dências apontam que o emprego dos silicones de

adição e a técnica de afastamento químico-mecânico

com duplo fio como das mais simples e confiáveis.

Os fios afastadores Proretract (FGM) se mostraram

clinicamente adequados por apresentar tamanhos

diferentes e com grande poder de absorção de flui-

dos orais. O gel adstringente Hemogel (FGM) mos-

trou ser uma grande ferramenta no auxílio da hemos-

tasia e controle dos fluidos orais, além de apresentar

propriedades adequadas para rotina do profissional.

Anusavice KJ. Nonaqueous elastomeric impression materials. In: Phillip's science of dental materials. 10th ed. Pennsylvania Saunders. 1996: 139-176.

Fortkamp S, Schilichting JH, Maia HP, Machry L. Moldagem com elastômeros não aquosos: visão atual. Clínica - Int J Braz Dent. 2007 Out/Dez;3(4):350-364.

Massironi D, Pacetta R, Romeo G. Precision in dental esthetics: clinical and laboratory procedures. Milan: Quintessenza Edizioni; 2007.

Pratten DH, Novetsky M. Detail reproduction of soft tissues: a comparison of impression materials. J Prosthet Dent. 1991 Feb;65(2):188-191.

Reiman MB. Exposure of subgingival margins by nonsurgical gingiva displacement. J Prosthet Dent. 1976 Dec; 36(6):649-654.

DISCUSSÃO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIA BILIOGRÁFICAS

ProRetract

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Revista FGMNews - volume 9 - julho 200834

O Resultado Estético da Fluorescência da Resina Opallis em uma Faceta DiretaProf. Dr. Edson MesquitaEspecialista em Dentística Restauradora pela PUCRS, Mestre em Dentística Restauradora pela PUCRS, Professor das disciplinas de Dentística e Prótese Fixa da Faculdade de Odontologia PUCRS, Coordenador do Curso de Atualização em Dentística “Exercitando a Arte, Dominando a Ciência em Resinas Compostas” da ABORS.

Drª Marina Rechden LobatoGraduada em Odontologia pela PUCRS, aluna do curso de especialização em Implantodontia da PUCRS.

A constante busca por estética associada ao de-

senvolvimento de materiais cada vez mais eficientes

e confiáveis tem nos conduzido a tratamentos res-

tauradores estéticos e ao mesmo tempo conserva-

dores.

As facetas estão indicadas para dentes anterio-

res com alteração de forma, cor e/ou posição: den-

tes escurecidos, hipoplásicos, conóides, giroverti-

dos, fraturados ou com lesões cervicais amplas.

Nos dias atuais uma preocupação ocupa um lu-

gar de destaque no dia a dia da nossa rotina clínica: a

busca de restaurações que proporcionem resultados

estéticos frente as mais diversas incidências lumi-

nosas. Um exemplo clássico disso é a manifestação

de fluorescência que a resina composta apresenta

quando exposta sob luz ultravioleta, mais comumen-

te conhecida como “luz negra”.

No presente caso clínico, uma paciente do sexo

feminino apresentava-se extremamente insatisfeita

com a aparência do seu sorriso em razão do seu

dente 21 se apresentar muito vestibularizado, com

uma lisura de superfície acentuada em relação ao 11

e para finalizar suas amigas lhe diziam que o seu

dente ficava “escuro” sob a luz negra. Inicialmente,

esta paciente foi submetida a uma criteriosa avalia-

ção para diagnóstico das reais carências existentes.

O protocolo de avaliação inclui a observação do den-

te sob luz natural, incandescente e ultravioleta. Aná-

lise da anatomia, textura, cor e forma são fundamen-

tais no diagnóstico.

Após essa avaliação e levando em conta o requi-

sito econômico, optou-se pela realização de uma fa-

ceta direta com a resina composta Opallis por ser

uma técnica alternativa estética de menor custo

quando comparada à faceta laminada ou a coroa

total.

1. Inicial: vista frontal da paciente, 32 anos de idade, insatisfeita com a cor e textura do seu dente 21.

2. Vista mais aproximada dos incisivos centrais evidenciando a alteração.

3. Vista lateral, acentuada vestibularização do dente 21.

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Revista FGMNews - volume 9 - julho 2008 35

4. Vista mais aproximada. Analisamos a textura da face vestibular.

5. Vista por incisal. 6. Vista palatal.

7 e 8. Avaliação através de transluminação para detecção de detalhes internos. 9. Avaliação da fluorescência dos dentes sob exposição da luz natural, luz solar.

10. Avaliação da fluorescência dos dentes sob luz negra.

11. Posicionamento da ponta diamantada ®ultra-sônica esférica 8.3231 CV Dentus ,

iniciando a remoção da resina antiga e também confeccionando uma canaleta de orientação da profundidade do preparo. O fio retrator encontra-se em posição.

12. Aspecto da caneleta proporcionada pela ponta ultra-sônica.

13. Posicionamento da ponta diamantada 2135F no terço médio do dente, paralela à face vestibular.

14. Desgaste vestibular estendido no sentido mésio-distal.

15. Vista incisal do desgaste.

16. Com o auxílio do ultra-som, utilizando uma sonda lisa, sem irrigação, verificamos a presença de resíduos de resina.

17. Presença de resina no terço cervical evidenciado pelo ultra-som e clinicamente imperceptível.

18. Preparo concluído.

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Revista FGMNews - volume 9 - julho 200836

19. Após o Condicionamento ácido realiza-se a lavagem abundante.

20. Após remoção dos excessos de água. Aplicação do sistema adesivo.

21. Fotopolimerização do adesivo.

22. Manipulação da resina formando um rolinho sobre um bloco.

23. Inserção da resina Opallis cor DA1 com o auxílio de uma espátula metálica.

24. Acomodando a resina de dentina com pincel N°1, acabando em zero na intersecção do terço incisal.

25. Inserção do segundo incremento da resina Opallis cor EA1 na região disto-cervical.

26. Inserção do terceiro incremento da resina Opallis cor EA1 na região mésio-cervical.

27. Inserção do quarto incremento da resina Opallis cor T-Blue no bordo incisal para acentuar o efeito de opalescência.

28. Aspecto do efeito do T-Blue antes da polimerização.

29. Aplicação de um pequeno incremento de resina Opallis T-Yellow para atenuar o efeito do T-Blue em direção ao terço mésio-cervical.

30. Iniciando o procedimento de acabamento (somente para remoção de excessos grosseiros) com uma ponta diamantada 3195 F.

31. Remoção do fio retrator. 32. Polimento leve e imediato (somente para remover rugosidades superficiais).

33. Visão frontal imediatamente após o término do procedimento.

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Revista FGMNews - volume 9 - julho 2008 37

34. Comparação imediata, constatando uma fluorescência equilibrada da resina Opallis com o esmalte dos dentes vizinhos.

35. Aspecto da restauração sete dias após, evidenciando a textura e cor a faceta de resina Opallis.

36. Comparando a textura da faceta de resina Opallis na escala de cinza.

37. Procedimento de acabamento final, iniciando com o mapeamento com papel carbono para personalização da textura.

38. Realizando com ponta diamantada 2135F a texturização da faceta.

39. Utilização de borrachas de polimento conferindo brilho à textura superficial realizada.

40. Novo mapeamento com papel carbono, comprovando o aumento na similaridade da textura entre a faceta e o dente homólogo.

41. Polimento final com disco e pasta para polimento.

42. Aspecto final da fluorescência com exposição à luz solar.

43. Visão mais aproximada, evidenciando translucidez, opalescência, textura e cor sob a luz do sol.

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Revista FGMNews - volume 9 - julho 200838

Estética em Dentes Anteriores Permanentes JovensProf. Dr. Francisco Xavier Paranhos Coêlho SimõesEspecialista em Odontopediatria APCD-Bauru(SP), Especialista em Ortodontia e Ortopedia dos Maxilares, Mestre pela FOUFBA. Doutor em Odontopediatria pela FOUSP, Professor da UESB, UNIME e FBDC.

Marcus Vinícius B Araújo e Camila Chagas Vila-Flor SantosAlunos do 9º semestre de graduação da UNIME

O paciente compareceu ao ambulatório da facul-

dade com queixa de alteração da estética nos dentes

anteriores (fig. 01) que comprometia o convívio so-

cial.

Inicialmente, foi feita a anamnese para obter in-

formações sobre a causa de alteração estrutural de

esmalte. O responsável pelo paciente relatou história

de trauma aos 3 anos de idade. Após a esfoliação das

unidades 51 e 61, observou-se a irrupção das unida-

des sucessoras com aspectos amarelado e defeito

estrutural no terço incisal.

O uso de resina Opallis odontopediatria neste ca-

so possibilitou uma estética mais agradável. A resina

foi inserida de forma incremental utilizando uma fina

camada de OP para disfarçar a coloração escura da

dentina, na segunda camada a resina DA1 e última

camada de A0,5. Acabamento realizado na segunda

sessão com discos de diferentes granulações.

1. Aspecto inicial. 2. Close da unidades 1.1 e 2.1.

3. Realização de bisel. 4. Condicionamento ácido.

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Revista FGMNews - volume 9 - julho 2008 39

Di N tcas o a 10

Produto utilizad s no r c dimento

s o p o e

:

- Cavibrush – O único microaplicador descartável

com 2 pontos de dobra. Permite alcance e locais

de difícil acesso.

A

e

- Cond C 37% - condicio ar ácido de esmalt e

n m o

dentina. Confira a embalagem econô ica c m

o3 seringas c m 2,5 ml cada.

9. Aspecto imediato. 10. Acabamento (24 horas após).

11. Aspecto final.

7. Aplicação da resina Opallis Da1. 8. Aplicação da resina A0,5.

5. Aplicação do adesivo. 6. Aplicação da resina Opallis OP.

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Opallis Flow Utilizado como Reparo em Margem de Peça Cerâmica

Opallis Flow é uma resina composta microhíbrida

do tipo flow que possui média viscosidade. É um ma-

terial com inúmeras indicações, sendo de muita utili-

dade na Odontologia atual.

A seguir apresentamos um caso clínico no qual

realizamos um reparo em margem de uma peça ce-

râmica utilizando Opallis Flow.

Guilherme Martinelli GaroneMestre em Dentística pela Universidade de São Paulo – SP; Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial pela Fundecto - USP-SP; Prof. de Dentística Restauradora da Universidade Cidade de São Paulo – UNICID; Prof. do curso de "Dentística Estética" e "Soluções Estéticas em Dentes Anteriores" da Fundecto- USP-SP

Américo Mendes Carneiro JuniorMestre e Doutor em Dentística pela Universidade de São Paulo - SP; Professor Adjunto da Universidade Cidade de São Paulo, Coordenador da Disciplina de Materiais Dentários; ministrador de diversos Cursos de Aperfeiçoamento de Dentística Estética.

1. Caso inicial mostrando cavidades em margens de restaurações cerâmicas (34,35).

2. Jateamento com óxido de alumínio para obtermos retenções micromecânicas.

3. Profilaxia da cavidade utilizando escova de robinson com pedra pomes + água.

4. Continuação da profilaxia utilizando detergente aniônico embebido em bolinha de algodão.

5. Proteção de tecido dental com Top Dam (FGM).

6. Condicionamento com ácido fluorídrico a 10% por 1 min apenas sobre cerâmica.

Revista FGMNews - volume 9 - julho 200842

Opallis Flow

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Opallis Flowcaso clínico

Revista FGMNews - volume 9 - julho 2008 43

Dica Nota 10

rod tos ut i o e e

P u il zados no pr c dim nto:

n ns

- Top Dam – co fira as ovas core do

t e iv l o e .

melhor prote or g ng a fotop lim rizável

nn

iã u

- Prosil – sila o – age te de un o q ímica

a que aument até 30% da capacidade

iv .ades a

7. Remoção da barreira e condicionamento com ácido fosfórico a 37% por 15 seg sobre todo conjunto.

8. Aplicação de silano sobre a cerâmica (Prosil, FGM) assim temos um aumento da capacidade adesiva, tomando cuidado de não aplicarmos sobre tecido dental.

9. Aplicação de sistema adesivo. 10. Aplicação da Opallis Flow na cor A2.

11. Caso finalizado.

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Revista FGMNews - volume 9 - julho 200848

Pinos de Fibra. Técnicas dePreparo e cimentação

Leonardo Muniz – Mestre em Clínica Odontológica FOUFBA, Professor de Dentística e Clínica Integrada – EBMSP, Professor de Clínica Integrada – UNIME, Especialista em Endodontia – FOUFBA

Historicamente, os pinos de fibra não são relacionados na literatura como causa de fraturas radiculares, por 2, 3apresentarem um comportamento elástico mais próximo ao da dentina . Alguns sistemas favorecem ainda,

uma resistência satisfatória para a reconstrução coronária, coloração compatível com a estética e radiopa-

cidade suficiente para permitir um controle radiográfico, além da translucidez que melhora a cimentação.

Entretanto, apesar das possibilidades de utilização dos pinos de fibra, não se pode perder de vista que o

elevado fator configuração cavitária (fator C) do canal radicular e a contração de polimerização presente em 1todos os materiais resinosos podem induzir falhas , principalmente em dentes com pouco remanescente co-

4, 6, 8ronário e uma deficiente adaptação dos pinos em relação às paredes do canal radicular . Esta falta de

adaptação do pino, torna necessário um aumento no volume de cimento resinoso e, consequentemente, deter-

mina um maior estresse na interface adesiva durante a polimerização, o que reduz, de forma significativa, a

qualidade adesiva. Neste contexto, uma pequena camada de cimento se faz necessária para conferir ao rema-5, 8nescente dental os benefícios da adesão , sejam eles mecânicos, biológicos ou microbiológicos.

O conhecimento das causas das falhas clínicas com a utilização dos pinos de fibra determinou a sua 4, 5evolução, ampliando as possibilidades de indicação . Hoje, novos sistemas que dispõem de formatos mais

compatíveis com o canal radicular e uma maior variedade de diâmetros (White Post DC e DCE – figura 1), além

de novas técnicas de preparo e cimentação, favorecem a preservação da anatomia endodôntica (figura 2), a 8partir de uma melhor seleção do pino e planejamento do procedimento .

White Post DC e DC-E

1. Imagem comparativa dos pinos White Post DC (à esquerda) e DC-E (à direita). Os pinos da série DC-E possuem um maior diâmetro cervical, ao tempo em que preservam um menor diâmetro apical, fator importante para o melhor preenchimento cervical (região de maior exigência mecânica emelhor adesividade) e redução dos riscos de perfurações laterais.

2. Pino DC-E 1 posicionado evidenciando sua boa adaptação em relação à raiz.

Visando otimizar a cimentação dos pinos, foi publicada a técnica de Preparo Endodôntico para Pinos de 5Fibra , na qual durante o planejamento endodôntico é selecionado o pino que tenha formato e diâmetro com-

patíveis com a imagem radiográfica do canal radicular. Nesta técnica, após instrumentação inicial e odonto-

metria, são empregadas as brocas calibradas com os pinos previamente selecionados, 4 mm aquém do compri-

mento de trabalho endodôntico, o que praticamente define o preparo dos terços médio e cervical do canal.

A técnica Endodôntica para Pinos de Fibra está indicada quando o dente não apresenta o canal tratado ou

existe a necessidade de retratamento. Já para dentes com tratamento endodôntico satisfatório, outras técnicas

devem ser indicadas. Com a finalidade de estabelecer um protocolo mais seguro para o preparo e cimentação

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Revista FGMNews - volume 9 - julho 2008 49

White Post DC e DC-E

dos pinos de fibra, de forma a reduzir riscos como perfurações laterais e o endurecimento precoce do cimento,

este artigo se propõe a descrever e discutir as técnicas de Preparo Pós-Endodôntico e Cimentação de Pinos de

Fibra.

Didaticamente, as técnicas de preparo pós-endodôntico e cimentação de pinos de fibra a serem discutidas,

foram divididas em 5 fases:

1.Indicação e seleção do pino;

2.Desobstrução parcial do canal radicular;

3.Otimização da anatomia endodôntica (uso seqüencial das brocas do kit);

4.Corte e preparo do pino;

5.Cimentação adesiva.

Na descrição da técnica será apresentado um caso clínico, no qual se utilizou o pino White Post número 1

para reabilitação protética de um incisivo lateral superior esquerdo (figuras 3 e 4).

1 - INDICAÇÃO E SELEÇÃO DO PINO

De uma forma geral, os pinos de fibra são indicados para dentes anteriores e posteriores. Na região anterior

a indicação é determinada pela perda de 50% de estrutura coronária e necessidade de tratamento endo-

dôntico. Em relação à região posterior, o pino é utilizado quando há necessidade de aumentar a área de reten-

ção, principalmente caso o dente já apresente destruição de paredes e, durante o procedimento protético, se 8verifica exposição de dentina nas margens do preparo .

TÉCNICAS DE PREPARO PÓS-ENDODÔNTICO E CIMENTAÇÃO DE PINOS DE FIBRA

5. Guia para seleção do pino contendo as imagens dos pinos White Post DC e DC-E. A variedade de diâmetros favorece a seleção do pino que implicará em menor necessidade de desgaste da dentina, o que invariavelmente fragilizaria o dente.

Considerando as reabilitações unitárias, os pinos

de fibra podem ser empregados quando os dentes

apresentam um bom remanescente coronário. Já

quando não existe remanescente, a indicação depen-

de de uma raiz com o comprimento que favoreça

uma boa implantação do pino e de uma perfeita 8adaptação cervical do mesmo .

3 e 4. Aspecto clínico e imagem radiográfica de um incisivo lateral superior esquerdo (ILSE) intensamente destruído, onde foi indicada uma coroa de porcelana para sua reabilitação estética. Apesar de não apresentar um bom remanescente coronário, optou-se pelo pino de fibra de vidro (White Post DC-1), pois além da oclusão favorável, o dente apresenta um comprimento radicular satisfatório e existe a possibilidade de uma excelente adaptação do pino.

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Revista FGMNews - volume 9 - julho 200850

Em relação aos dentes que funcionarão como elemento pilar de próteses fixas, os pinos de fibra requerem

para sua indicação um bom remanescente coronário, especialmente em dentes anteriores, onde predominam 8forças laterais .

Estabelecida a indicação, para a seleção deve-se sobrepor o pino ou a imagem do mesmo sobre a radiografia

(figura 5). A escolha do pino deverá prever o mínimo desgaste possível para preenchimento total dos dois terços 7, 9iniciais do canal radicular . Considerando o formato cônico do canal radicular, os pinos cilíndricos não repre-

sentam uma boa opção.

2 - DESOBSTRUÇÃO PARCIAL DO CANAL RADICULAR

Previamente à desobstrução parcial do canal radicular, a profundidade inicial para a remoção da guta-

percha deve ser definida. Como princípios para a estabilização da reconstrução coronária, o pino deve ocupar

dois terços do comprimento do remanescente dental ou a sua implantação radicular ter um comprimento igual

ou maior que a coroa dental, tentando-se preservar de 3 a 5mm de guta percha obturando o terço apical da 9raiz .

A característica das forças que incidem nos dentes anteriores e posteriores, já discutidas, define a necessi-

dade de pinos mais longos nos incisivos e caninos. Durante o estabelecimento do comprimento do pino, outro

fator que deve ser respeitado é a presença de curvaturas radiculares.

Para a desobstrução do canal radicular, a partir da imagem radiográfica, deve-se medir o dente, desde sua

porção mais coronária até o final da obturação do canal (figura 6). A profundidade inicial para a desobstrução é

igual ao comprimento encontrado menos 6mm. Estes 6mm se referem aos 4mm apicais de guta-percha que

deverá permanecer, em média, após o preparo, acrescido de 2 mm (margem de segurança), considerando que a

imagem radiográfica pode apresentar um encurtamento.

White Post DC e DC-E

6. Estabelecimento do comprimento para desobstrução. Comoa imagem do dente sugere 16 mm, utilizou-se 10mm como medida para desobstrução inicial.

7. Isolamento absoluto.

Após o isolamento do campo operatório (figura

7), inicia-se a remoção da guta-percha com brocas

de gates-glidden ou de largo números 1, 2 ou 3, de-

vendo estar o canal sempre irrigado com uma solu-

ção que pode ser o álcool. Ao chegar ao comprimen-

to pré-estabelecido, o dente é radiografado para ave-

riguar se há necessidade de aumentar a profundi-

dade de desobstrução (figura 8). Em caso afirmativo,

o comprimento da broca é ajustado para completar o

procedimento. Outra forma de desobstruir o canal é

empregando instrumentos aquecidos, especialmen-

te nos casos onde, após a endodontia, é necessária

retenção intra-radicular.

8. Imagem radiográfica evidenciando a chegada da broca de gates-glidden número 2 a um comprimento ideal.

Page 53: Edicao21 Download

Revista FGMNews - volume 9 - julho 2008 51

White Post DC e DC-E

3 - OTIMIZAÇÃO DA ANATOMIA ENDODÔNTICA

(USO SEQÜENCIAL DAS BROCAS DO KIT)

Para otimização da anatomia endodôntica serão

empregadas as brocas do kit White Post DC e DC-E

(figura 9). Estas brocas não devem ser utilizadas

com a finalidade de desobstrução do canal radicular,

sendo as brocas de Gates Glidden ou de largo mais

seguras.

Nesta fase é importante a utilização das brocas

de uma forma seqüencial, iniciando-se com as bro-

cas mais finas até chegar às de diâmetro compatível

com o pino selecionado. O ideal é que a broca que fi-

nalizará o preparo entre e saia do canal radicular

sem realizar lateralidade, para preservar estrutura

dentinária cervical não aumentando a quantidade de

cimento resinoso (figuras 10 e 11)

IMPORTANTE

Durante a fase de desobstrução do canal radicular, não se deve forçar as brocas para encontrar o

trajeto do mesmo, especialmente quando neste procedimento não se visualiza a saída de

guta-percha, pois existe um risco de perfuração. As brocas não foram desenvolvidas para procurar o

canal radicular e, havendo dúvidas quanto ao trajeto, devem-se utilizar limas para confirmar a

direção do canal radicular e sempre radiografar.

9. Imagem dos pinos White Post DC e DC-E 0.5 com as suas respectivas brocas. Estes pinos com diâmetro apical reduzido, determinam uma maior segurança para dentes posteriores com mais de um canal e incisivos inferiores. Em relação às brocas DC e DC-E, atualmente apresentam pontas inativas, o que reduz o risco de perfurações apicais, porém se forçadas de forma indiscriminada desgastam dentina lateralmente.

10 e 11. Imagem da broca DC 1 posicionada durante o preparo e aspecto oclusal do preparo finalizado.

12 e 13. Confirmação clínica e radiográfica da excelente adaptação do pino White Post DC1 às paredes do canal radicular.

4 - CORTE E PREPARO DO PINO

Testado o pino clínica e radiograficamente (figuras 11 e 12), o mesmo é marcado 2 mm abaixo da referência

incisal para sua redução. O corte pode ser realizado com brocas diamantadas com refrigeração e sempre ro-

dando o pino até a sua completa secção (figuras 14, 15 e 16).

14, 15 e 16. Imagens referentes ao corte e confirmação da adaptação do pino.

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Revista FGMNews - volume 9 - julho 200852

Na fase de preparo do pino é realizada a limpeza

do mesmo com álcool absoluto para desengordurar a

sua superfície e aplicar o silano (figura 17). Aguarda-

se 60s e com um breve jato de ar o excesso de silano

é removido, estando o pino preparado para cimenta-

ção.

White Post DC e DC-E

5 - CIMENTAÇÃO ADESIVA

Após uma irrigação final do canal radicular com álcool, realiza-se a secagem do canal com cones de papel

absorvente (figura 18) e condicionamento ácido por 20s (figura 19). A área é lavada abundantemente com água

(figura 20) e depois se utilizam novamente os cones de papel para a secagem do canal (figura 21).

17. Aplicação do Prosil (FGM) no pino.

18. Secagem do canal radicular com cones de papel de segunda série.

21. Nova secagem com cones de papel.

20. Lavagem abundante do canal radicular.

19. Condicionamento com ácido fosfórico a 37% (Condac 37 – FGM).

Para a cimentação adesiva, os adesivos e cimentos duais representam uma excelente opção, pois os mes-

mos permitirão uma dupla cura, aumentando o grau de conversão dos monômeros em polímeros, além de am-

pliar o tempo de trabalho em relação aos cimentos químicos e promover uma melhor estabilização do pino logo

após a sua cimentação, o que é importante, considerando que os dentes podem necessitar uma preparação pro-

tética imediata e certamente participarão da mastigação.

O adesivo dual deve ser inicialmente ativado e aplicado em toda a área condicionada, conforme a recomen-

dação do fabricante, com o auxílio de um microaplicador fino e longo (figuras 22, 23 e 24). Após 20s o excesso

de adesivo é removido com cones de papel absorvente (figura 25), para que não interfira no assentamento do

pino. Posteriormente, o adesivo é fotopolimerizado por 40s.

22, 23 e 24. Aplicação do adesivo dual. Para favorecer a chegada do adesivo à porção mais apical do preparo utilizou-se um Cavibrush longo (FGM).

25. Remoção do excesso de adesivo com cones de papel.

Page 55: Edicao21 Download

Revista FGMNews - volume 9 - julho 2008 53

White Post DC e DC-E

A próxima etapa a ser descrita, que é a manipulação e inserção do cimento resinoso dual, exige alguns cui-

dados:

- Utilizar a cor mais translúcida do cimento para favorecer uma melhor polimerização.

- Desligar a luz do refletor e respeitar o tempo de trabalho dos materiais para reduzir a possibilidade de cura

precoce do material.

- Utilizar cimentos de corpo duplo e ponteiras de automistura favorecem uma dosagem correta da base e

catalisador e reduzem riscos como manipular uma quantidade pequena de cimento ou de imprimir uma energia

excessiva durante a manipulação, o que pode prejudicar o tempo de trabalho do material.

O cimento manipulado é levado até a entrada do canal e, com uma broca lentulo girando no sentido horário,

é introduzido no interior do canal radicular (figura 26). O pino deve ser então posicionado (figura 27), o excesso

de cimento removido (figura 28) e depois é realizada uma fotopolimerização por 2minutos.

Cimentado o pino, o núcleo de preenchimento é confeccionado de forma incremental com uma resina com-

posta microhíbrida opaca na cor da dentina para facilitar a reconstrução estética direta ou indireta do dente

(figuras 29 e 30). Realiza-se uma radiografia final para avaliação e controle (figura 31).

26. O cimento Allcem (FGM) cor trans é utilizado com uma ponta de auto mistura e posteriormente, com o auxílio de uma broca lentulo preenche-se todo o canal.

29. Núcleo de preenchimento finalizado com resina Opallis para posteriormente realizar-se o preparo protético.

27 e 28. Imagens do pino posicionado antes e depois da remoção do excesso de cimento resinoso.

30 e 31. Aspecto clínico e radiográfico do núcleo de preenchimento e pino cimentado. Notar a excelente adaptação do pino.

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Revista FGMNews - volume 9 - julho 200854

White Post DC e DC-E

Posteriormente, deverão ser realizadas as etapas

de preparo protético e confecção de provisório, para

os casos onde está indicada uma prótese.

A maior utilização dos pinos de fibras se deu pelo

surgimento de sistemas mais resistentes com pro-

priedades melhoradas (radiopacidade, transluci-

dez...) e com maior opção de tamanho e diâmetro, o

que determinou uma preservação da anatomia endo-

dôntica, possibilitando uma melhor adaptação dos

pinos com conseqüente redução do volume de ci-

mento resinoso. Para que estes benefícios sejam

aproveitados, o profissional deverá obedecer às reco-

mendações das novas técnicas:

- Indicação clínica e seleção do pino adequado;

- Otimização do tratamento endodôntico com o

uso seqüencial das brocas do kit;

- Respeito ao protocolo para cimentação, de acor-

do com os fabricantes dos materiais empregados.

1. BOILLAGUET, S. et al. Microtensile bond

strength between adhesive cements and root

canal dentin. Dental Materials, v.19, n.3, p.199-

205, May, 2003.

2. FERRARI, M.; VICHI, A.; GARCIA-GODOY, F.

Clinical evaluation of fiber-reinforced epoxy resin

posts and cast post and core. American Journal

of Dentistry, v. 13, p. 15-18, May 2000.

3. HEIDECKE, G.; BUTZ, F.; STRUB, J. R. Fracture

strength and survival rate of endodontically

treated maxillary incisors with approximal

cavities after restoration with different post and

core systems: an in-vitro study. Journal of

Dentistry, v. 29, n. 6, p. 427-433, Aug. 2001.

4. MUNIZ, L.; MATHIAS, P. The influence of

sodium hypoclorite and root canal sealers on

post retention in different dentin regions.

Operative Dentistry, v.30, n. 4, p. 533-539,

2005.

5. MUNIZ, L. Novo conceito para retenção intra-

radicular: Preparo endodôntico para pinos de

fibra. Revista Dental Press de Estética, v. 2, n. 1,

p. 70-81, jan./fev./mar. 2005.

6. MUNIZ, L.; FONTES, C.; ROCHA, P.;

MALLMANN, A.; PIMENTA, L.A.; MATHIAS, P.

Influência de cimentos resinosos na retenção de

pino de fibra em diferentes regiões da dentina.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

N t 0Dicas o a 1

Jornal Brasileiro de Endodontia, v. 7, n. 27, p.

295-304, jan./fev./mar. 2007.

7. MUNIZ, L.; GÓES, C.F.; OLIVEIRA, A.C.;

MATHIAS, P.; BEZERRA, R.B.; FONTES, C.M.

Restaurações diretas associadas a pinos de fibra

de vidro em dentes fraturados. Relato de caso

clínico. Revista Dental Press de Estética, v. 2, n.

3, p. 47-59, jul./ago./set. 2005.

8. MUNIZ, L. Importância da seleção do pino

para uma maior longevidade das próteses. Novos

conceito e materiais. Revista FGM News, ano 4,

n. 8, p. 34-41, Jan. 2008.

9. SHILLINGBURG, H.T.; KESSLER, J.C.

Restoration of endodontically treated tooth.

Quintessence, p.12-44, 1982.

- Prosil – sil no a nt de ã uí a q

a – ge e uni o q mic ue

a nt até 30 d c pacid de de iva.

ume a % a a a a s

- Cavi ru h – O úni o microa l cado

b sc

p i r

esc rt vel om 2 ont d ob a ermi

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a e e oc i d ifí il c o.

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e ma te e entina. C ra mb l gem

s l donfi a e a a

c n mic c 3 nga co ,5 c d .

e o ô a om seri s m 2 ml a a

- A lcem – imento r s n so e cur d l

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usad para a ma divers s situações e

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ci ntaç o.me ã

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o po ime izáve , poss op l s ência,

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fl e cênc e a to od e p limento.

uor s ia l p er d o

Page 57: Edicao21 Download

A régua de seleção de pinos

é um instrumento que facilita

a seleção do pino que melhor

se enquadra em determinado

caso clínico. Todos os modelos de

pinos, White Post DC e DC-E, são dados em

tamanho real na régua e, por sobreposição com a radiografia do

canal radicular, pode-se selecionar o pino que melhor se adapta

naquela situação, especialmente em termos de diâmetros e formato.

Na ausência da régua, o dentista pode arbitrar o pino que vaiselecionar, provar os diversos tamanhos

sobre a radiografia (mas para isso ele precisa ter os diversos tamanhos) ou provar os pinos

diretamente no canal e selecionar o que achar melhor. Com a régua ele tem maior chance de

selecionar o pino mais adequado porque ele consegue ver a interação do pino com o canal, que

nível de desgaste ele eventualmente vai ter que fazer, a que profundidade o pino deverá ir, etc, sem

necessitar ter todos os modelos em consultório, pois a régua contém todos os modelos impressos.

8 opções de diâmetro

Segurança e Resistência.

Melhor adaptação aliada àconservação dos tecidos.

Page 58: Edicao21 Download

Revista FGMNews - volume 9 - julho 200856

Pinos Intraradiculares: um Passo-a-passo para o Preparoe a CimentaçãoAlexandre Gonçalves dos Santos Especialista em Prótese Dentária, Professor do Curso de Mestrado em Prótese Dentária do Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.

Sidney KinaProfessor de Prótese Dentária e Odontogeriatria da Universidade Estadual de Maringá, Coordenador do Curso de Especialização em Prótese Dentária da Universidade Estadual de Maringá, Coordenador do Curso de Mestrado em Prótese Dentária do Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic, Autor do livro Invisível – Restaurações Estéticas Cerâmicas.

Antonio SakamotoProfessor Auxiliar do Curso de Odontologia Estética Avançada KinaScopinHirata – ILAPEO.

Jimmy LiuProfessor Auxiliar do Curso de Odontologia Estética Avançada KinaScopinHirata – ILAPEO.

Agradecimentos ao TPD Marcelo Vieira (Curitiba-PR).

Os pinos pré-fabricados de fibra de vidro possu-

em larga aplicação clínica em função de suas carac-

terísticas. Mecanicamente, apresentam proprieda-

des físicas distintas quando submetidos a forças

provenientes de diferentes direções. Seu módulo de

elasticidade é bem próximo ao da dentina hígida, o

que evita o surgimento de concentrações de tensões

internas na interface dente-pino, protegendo a estru-

tura dentária remanescente de fraturas. Outra ques-

tão a ser considerada, refere-se a sua compatibilida-

de com os sistemas adesivos, isso permite procedi-

mentos mais conservadores para sua utilização clíni-

ca. Os preparos intra-radiculares ficam praticamente

restritos à remoção da guta percha, evitando desgas-

tes desnecessários. Por fim, e não menos importan-

te, os pinos de fibra de vidro apresentam proprieda-

des óticas que o tornam condizente com procedi-

mentos estéticos. O caso a seguir mostra a seqüên-

cia clínica de preparo e cimentação de pinos pré-fa-

bricados de fibra de vidro.

White Post DC

1. Situação clínica inicial. N° 11 e 21, dentes tratados endodonticamente. Observe a presença de antigas e extensas restaurações de compósito executadas, provavelmente, em função do escurecimento dental decorrente do tratamento endodôntico.

2. Vista palatina do 11 e 21. Isolamento absoluto posicionado previamente à intervenção no canal radicular. Presença de restaurações provisórias promovendo o selamento da abertura coronária.

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Revista FGMNews - volume 9 - julho 2008 57

White Post DC

10. 11. Silano agente de união (Prosil, FGM).

8. Kit introdutório White Post DC contendo cinco pinos de fibra de vidro e sua respectiva fresa.

9 e 10. Prova dos pinos de fibra de vidro. Observem a adaptação dos pinos aos condutos preparados.

6. Vista incisal após os preparos intra-radiculares. Um pequeno alargamento das paredes internas do canal foi obtido evitando desgastes desnecessários e enfraquecimento radicular.

7. Pinos translúcidos de fibra de vidro White Post DC.

3. Após a remoção das restaurações provisórias. Exposição da entrada dos canais radiculares e do material obturador.

4 e 5. Fresas em posição para execução dos preparos intra-radiculares. O sistema White Post DC contem fresas de preparo intra-radicular compatíveis com a forma e o diâmetro dos pinos. O preparo intracanal fica limitado a um pequeno alargamento das paredes internas do canal com objetivo de adequá-lo à forma e ao diâmetro do pino.

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Revista FGMNews - volume 9 - julho 200858

White Post DC

12 e 13. Preparo da superfície dos pinos pré-fabricados para cimentação adesiva. Limpeza da superfície com álcool 70%. Aplicação de silano por 60 segundos.

18 e 19. Aplicação de agente adesivo de dupla polimerização. 19.

14. Ácido Fosfórico a 37% (condac 37, FGM). 15. Condicionamento da superfície dentária com ácido Fosfórico 37% por 15 segundos.

16. Limpeza do ácido Fosfórico através de abundante irrigação com água.

17. Secagem do conduto radicular com cones de papel absorventes.

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Revista FGMNews - volume 9 - julho 2008 59

White Post DC

20. Cimento resinoso radiopaco de cura dual (allcem, FGM).

26. Caso finalizado. Coroas cerâmicas cimentadas. Ceramista Marcelo Vieira (Curitiba PR).

21 e 22. Inserção do cimento resinoso e do pino pré-fabricado. Remover nessa fase os excessos de cimento antes da fotopolimerização final.

22. 23. Fotopolimerização final por 60 segundos sobre o pino translúcido. O corte dos pinos deve ser realizado nessa etapa.

24. Guia de silicone posicionada para orientação dos preparos dentários.

25. Preparos dentários concluídos.

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– Prosi – ila o agent d u i o químic

e

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qu aumenta até 30% a capaci ade a e iva.

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ãcimentaç o.

Page 62: Edicao21 Download

White Post DCcaso clínico

Pino de Fibra de Vidro para Dente PosteriorDr Maciel JrEspecialista em Dentística Restauradora pela FOB/USP e mestre em Dentística Restauradora pela UNESP/Araraquara, Vice presidente da ABO- Passos- MG.

Após avaliação clínica e radiográfica do elemento

17, ficou constatada a necessidade de tratamento

endodôntico e posterior restauração utilizando resi-

na composta e pino intra-canal pré-fabricado. A resi-

na escolhida foi a Opallis e o pino intra-canal selecio-

nado para este caso foi o White Post DC, devido as

suas excelentes propriedades mecânicas. Além dis-

so, ele possui uma justa adaptação ao conduto radi-

cular, pois possui brocas para preparo específicas

para cada pino. Sua dupla conicidade permite um

melhor preenchimento da câmara pulpar e uma

maior área de adesão entre o pino e a resina compos-

ta. Planejamentos restauradores como este permi-

tem um prognóstico mais promissor e são passíveis

de serem executados com mais rapidez e de uma

maneira mais conservadora.

Revista FGMNews - volume 9 - julho 200860

1. Elemento 17 apresentando tratamento endodôntico e considerável perda de estrutura dental.

4. O pino é provado no conduto e demarcado para corte.

2. Rx demonstrando a necessidade de tratamento endodôntico do elemento 17.

3. Com a broca específica para o pino White Post DC-1, o conduto é preparado.

5. O pino é cortado com broca 2200 de maneira que circunde todo o diâmetro do pino.

6. Novamente o pino é levado em posição paraconferir sua posição na porção coronária.

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White Post DCcaso clínico

Revista FGMNews - volume 9 - julho 2008 61

10. Aplicação do sistema adesivo e fotopolimerização por 2 minutos.

7. Após ser lavado e seco, o silano Prosil é aplicado, pois é indicado para promover uma união química estável entre resinas ou adesivos contendo monômeros metacrílicos. Após 1 minuto, a superfície do pino é seca com suaves jatos de ar.

8. Aplicação de Condac 37 intra-radicularmente.

9. Após o conduto ser lavado, a sua umidade é controlada com cones de papel.

11. Como opção para cimentação foi selecionado o cimento Allcem Transparente.

12. Cimento sendo apanhado com broca lêntulo.

13. Inserção do pino e fotopolimerização do cimento por 2 minutos.

14. Transmissão de luz pelo pino. 15. Reconstrução da parede distal com resinas de esmalte DB3 e DB2 inseridas e fotopolimerizadas em pequenas camadas.

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White Post DCcaso clínico

Revista FGMNews - volume 9 - julho 200862

16. Resina DB3 inserida no assoalho da câmara pulpar.

20. Aspecto final del caso con excelente resultado estético.

17. Resina DB2 utilizada para reconstrução da base das cúspides.

18. Corante ocre colocado na base das cúspides e no fundo de sulco.

19. Resina T- yellow colocadas nas vertentes cúspideas.

21. Aspecto final del caso con excelente resultado estético.

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ro il s – e e de u qu mi a – P s – ilano ag nt nião í c

qu o é 30 pa e ad iv .e prom ve at % da ca cidad es a

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A cem cim n es de c ua – ll – e to r inoso ura d l,

s pa m i diver as i ua e u ado ra as a s s s t çõ s de

cim n ãoe taç .

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Revista FGMNews - volume 9 - julho 200866

Normas de Divulgação de Casos Clínicos

Seqüência Ilustrativa de caso clínico:

Título em português, nome(s) do(s) autor (es),

descritivo do caso clínico indicando os dados rele-

vantes como idade, sexo, diagnóstico tratamento

proposto e resultados.

Texto:

O texto deverá ser fornecido em uma via impressa

e em um arquivo digital preparado no software

“Word for Windows”. Fonte Arial 12. Para os casos

das legendas das imagens dos procedimentos

(passo-a-passo), estas devem seguir como men-

cionado acima, sendo que devidamente numera-

das de acordo com as fotos que encaminhadas.

Profissional:

Enviar uma via impressa e um arquivo digital pre-

parado no software “Word for Windows” fonte

Arial 12, com mini currículo e também encami-

nhar assinatura em papel branco livre de linhas

para fins de digitalização.

Fotografias:

As fotografias deverão ser enviadas em alta

reso-lução, numeradas de acordo com a sua

seqüência e já recortadas todas no mesmo

tamanho, de mo-do que fique centralizado o

assunto de interesse.

? A - Não serão aceitas fotografias em Power

Point ou Word.

? B - Não serão aceitas imagens fotográficas fora

de foco, com excesso de brilho, escuras ou com

outro problema que impeça a visualização do

assunto de interesse ou a reprodução.

? C - Foto do autor: Deve retratar o autor principal

isoladamente ou com sua equipe atualizada e

em cores. O formato mínimo para a fotografia

em papel é de 5cm x 7cm, preferencialmente em

meio digital de alta resolução.

? D - Não será aceita foto do autor fora do foco ou

com outro problema que impeça a reprodução.

?Questões Éticas:

? Na apresentação de imagens e texto, deve-se

evitar o uso de iniciais, nome e número de regis-

tro de pacientes. O paciente não poderá ser

Prezado Doutor

A FGM está investindo em uma nova forma de di-

vulgar seus produtos, suas técnicas e também di-

vulgar os trabalhos realizados por seus parceiros.

Esta nova forma de divulgação é uma revista com

tiragem de 100.000 exemplares, editada e im-

pressa especificamente para a FGM. A circulação

da revista, atualmente, acontece em todo Brasil e

em breve deverá ser estendida para a América La-

tina e Europa.

Visando facilitar o trabalho de seleção de casos

clínicos para a revista e nosso banco de dados pa-

ra divulgação em outros meios que a empresa

possui, estamos apresentando um protocolo para

orientar a apresentação dos trabalhos clínicos.

Pedimos sua atenção para orientação dos dados

abaixo.

Enviar para:

FGM Produtos Odontológicos - Depto. Consulto-

ria Científica.

Av. Edgar Nelson Meister, 474 – Dist. Industrial –

Joinville/SC – CEP 89219 501

Artigo:

Título em português, nome do(s) autor (res), com

respectiva titulação resumo, introdução, revisão

da literatura, proposição, material (ais) e méto-

do(s), resultados, discussão, conclusões, referên-

cias bibliográficas e foto do autor.

Relato de caso clínico:

Título em português, nome(s) do(s) autor (res)

com respectiva titulação, resumo, introdução

e/ou proposição, revisão da literatura, discussão,

conclusões, referências bibliográficas e foto do

autor.

Apresentação da Técnica:

Título em português, nome(s) do(s) autor (res), ti-

tulação do(s) autor (res), resumo, introdução

e/ou proposição, apresentação da(s) técnica(s),

discussão, conclusões, referências bibliográficas

e foto do autor.

de divulgação de casos clínicos

Page 69: Edicao21 Download

Todos os casos clínicos deverão vir acompanha-

dos de fotos iniciais intrabucais e /ou do sorriso

do paciente, destacando-se as alterações iniciais

do caso. A seguir deverão ser apresentadas as fo-

tos ilustrando os passos da sua execução e citan-

do-se os produtos utilizados (ex: condicionador

ácido, resina opaca, resina de dentina, resina de

esmalte, resinas de efeito ou valor, discos de poli-

mento e pastas, gel clareador, desensibilizantes

etc). Por último deve ser anexada a foto com o re-

sultado final intrabucal e ou do sorriso do pacien-

te.

Exemplos:

Nos casos de restaurações de resina composta,

deve ser valorizado o detalhamento do passo a

passo utilizado. Por exemplo, nos casos de uma

restauração policromática devem ser menciona-

das as cores utilizadas e em que seqüência.

Nos casos de Pinos de fibra de vidro solicitamos a

foto inicial, Radiografia inicial, desobturação do

conduto, prova do pino com exame radiográfico e

a seqüência completa da cimentação, fotografia

final e exame radiográfico.

Consultoria Científica FGM

letí[email protected]

FGM Produtos Odontológicos.

identificado ou estar reconhecível em fotogra-

fias, a não ser que de por escrito o seu consen-

timento de publicação, o qual deve acompanhar

os originais.

? Os trabalhos deverão estar acompanhados de

Declaração de Responsabilidade e Transferên-

cia de direitos autorais, assinados por todos os

autores.

Etapas de Avaliação:

Os trabalhos serão avaliados pela Consultoria

Científica da FGM que decidirá quanto à compati-

bilidade da linha editorial, sobre a divulgação e o

período a ser divulgado.

Será aplicada a compatibilidade do trabalho fren-

te à indicação prevista para o produto.

A Comissão de avaliação emitirá um parecer so-

bre os originais, contendo uma das três possíveis

avaliações: “desfavoráveis” “sujeitos a modifi-

cação” ou “favoráveis”.

Os originais, com avaliação sujeita a modifica-

ções, serão remetidos ao (s) autor (es) para que

estes realizem as modificações pertinentes no

prazo máximo de 20 dias.

Uma vez realizadas as modificações pelo(s) autor

(es), estas são revistas pelo avaliador e, se forem

consideradas suficientes e adequadas, os origi-

nais recebem, então, a avaliação “favoráveis”.

Forma de apresentação de casos:

Os casos clínicos enviados farão parte dos arqui-

vos da empresa FGM Produtos Odontológicos e

poderão ser utilizados a qualquer momento para

divulgação na revista, encartes, jornal, cursos,

site e quaisquer outros meios de propaganda,

citando-se sempre o (s) nome(s) do(s) autor (es).

Desejavelmente os casos clínicos deverão ser

realizados unicamente com produtos FGM. Casos

onde os produtos de consumo (que não são de

importância maior), não sejam FGM, a etapa de

seu uso pode ser mencionada, porém sem o nome

comercial do produto e sem foto.

Produtos importantes à técnica que não estejam

disponíveis na linha FGM poderão ser menciona-

dos.

Revista FGMNews - volume 9 - julho 2008 67

White Post DC

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Discos de feltro flexíveis para polimento e restauração dos dentes.

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