Êdiçção de hoje 1580. I . O escriptorio,eoffi- eina desta...

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,v?P?-':; Anno III Recife,—Tercarfeira 13 de Outubro de 1874 ASSI^A^RA8,,¦i;;;v;,;: .-.;;.¦•; , . .(Recife)m Trimestre;......... 4$000Êk Anno 16$000CA (interior e Províncias)I Trimestre 4|500 Anno............... 18$000 As assignaturas come- çam em qualquer tempo H?¦*?.& terminam no ultimo de .1Cl. Março, Junho, Setembro H£'v$ i Dezembro. Publica-se |jSg todos qs dias..-^oía^^i-k PAGAMENTOS ADIANTADOS. -., aàtofeii^ rof^Bíií^os^ivhtr^pli '^.'r¥|| ..c&*f§ '/¦'-mi;--'--'. '¦,' o '> .oaéift '.': j. ' cf. -.'" ,'.\! ; , .3ÔJ,fe;v _- " ' ' .-¦¦;." rúon' í-.- ¦¦•';/¦ ,;'.,;¦ . ... ,. ... N. 414 «?-—- (JRGAQ .DO PARTIDO LIBERAL ¦ o o íííao -íiílí !:!-. y : -¦• '-.{TrO t"¦'':})."•' i\í '. ..-;',-¦: .¦..;.. ¦¦.,-'' r;.D j;jV a-' ' y bfl Si .«:'- Vejòpor oidaa parteum symptoma.qne me assusta polaliberdade das nações o da Igreja: a centralisação. Um diaíos povos despertarão clamando :--Onde nos- i sasvHberdaàes?..'/. > v.vzwx-tUteifioÜongr. de Maliné$';18Mi ;ur:vj ¦'¦')¦ A CORRESPONDÊNCIA A, Redacção aeceita é agradece a oòllaboração. Acorrespondencia politica será dirigida á rua Duque de Caxias n.50 l* andar. , To$ , a demaiscorrespon- dencia,íjumuncios e reclama- çoesserãoTlk-Mjjdosparao es- criptoiiodáF^|0grapbia óruá? IMPERADOR N. 77 PAGAMENTOS ADIANTADOS -bj. Êdiçção de hoje 1580. I . O escriptorio,eoffi- eina desta folha mu- daram-se para a rua do Imperador n. 77. Hl fit! <\UV â i Recife, 12 de Outubro de 1874. V- A aetualiilacle ., ¦'¦ - O-partido conservador tem conseguido accumilar impunemente, tanto hoje como no passado, muitos elementos comprometedo- res da paz publica. No primeiro reinado o ministério, que sub- stituio o dos Andradas, tornando-se fanati- co ao throno e indiferente a nação, como o mostraram os decretos de 12 de Dezembro de 1823 e 11 de Junho de 1824, soffreu re- sistencia na sublevação. de algumas i provin- cias do norte, qne ameaçou a integridade do império.. ¦¦ -j ]x No segundo, reinado, o ministério.do vis- - conde de Moute-Alegre que substituio o nl- timo gabinete liberal e que teve a mesma politica dé-humilhação para com o soberano e arrogância para cóm o povo, como o mos- trou o decreto da .dissolução de 1849,'en- controu resistência no movimento armado ¦de 1848. . ••-; tyw. Em 1824 o povo sahirá ha dous annos do regimen do despotismo, e sentia-se ainda es- tremecido do enthusiasmo, com que recebe- ra o filho de D. João VI no theatro de S. Paulo. A liberdade era, á esse tempo, proveito de uns dias e para cuja acquisição cooperara o acclamado heróe do Ipyranga. « . Hoje as condições são outras. A opinião ja teve o seu veredictum.no dia 7 de Abril de 1831. O paiz tem, como em 1848, muitos soffrimentos e vexáçõesd o poder e mais sede de liberdade. Isto posto, quem não temerá que essa se- rie de attentados que.tem'suggerido actual- mente a execrável politica dos dominado- res de 1828, não encontre, de um dia pwa outro, a reacção popular, o movimento ar- mado do paiz' inteiro para defesa dos seus direitos ? Além gravidade da permanência de um .. ministério, que insiste em oppor-se a eleição directa, a mais palpitante aspiração nacio: nal, pela sna desattenção ao paiz e servilis- mo ao throno, a actual situação tem contra si a adversão das classes pobres, esfomeadas por lhes faltar os gêneros: de primeira neces- sidade, hoje subcarregados de impostos, e por serem constrangidas a fugirem do tra- balbo e das cogitações"da industria, pelo de- sassocego que lhes trouxe á noticia da nova lei do recrutamento. « O desanimo, que se observa no commercio de differentes províncias: do império, mostra bem a commoção que tem provido de seme- lhantes actos do actual governo no espirito da população. Conhecedores da .historia na- cional e estrangeira, os capitalistas compre- hendem que a condição do paiz é toda anor- mal, e por conseguinte, não prestam o aeu dinheiro as variadas trançacções da mercan- cia, correndo o risco de vel-as transforma- das de um momento para outro. Esta cilse còmmercial, que atravessamos, ê o resultado natural da ma p.qlitica âo gò- verno.'x Ella não seria, outra, quando mesmo a agricultura do paiz, a primeira fonte de sua riqueza, estivesse protegida das garantias, aue ha muito tempos reclamado em seu fa- . :.:üTJ_: vor. A producção seria mais fácil, porém, a contar do lavrador, haveria o mesmo entor- jecimònto em todos os ramos do commer- cio, porque a par da desconfiança que, tor- nando receiosos os capitalistas e exportado- res, paralisa o melrcado, está o arrebatámen- to dos braços empregados na lavoura, nas artes e no commercio, sem imiaunidade al- guma alheia do filhotis.no. Que quadra contristadora, pelos receios que inspira, não é esta para o paiz ? !... No ¦ entretanto, dolorosa verdade, o pri- meiro cidadão do império, o guarda unico das liberdades publicas, como o faz a defici- encia do nosso systema eleições, é indiffe- rente ao clamor nacional e declara, na ulti- ma falia do throno, que a politica odiosa do gabinete de 7, de Março continuará; que o seu reinado não quer outro apoio fora do officialismo, que lhe trará o voto incomple- to, de que é guarda avançada a próxima lei do,recrutamento!* Séria oceasião de chamar pela terceira vez o partido liberal ao poder, como o foi pela primeiravez em Julho de 1828. Por essa epocha os homens proeminentes d'esse partido recusaram o poder e, assim, não se poderá taxàr^nos de ambiciosos con-. siderando a retiradal do actual gabinete como^ma^medida de salvação pubfica. Mujitç.longe,,d'esse pensamento está a sa- bedoria da çór^á r. ' A pòlítiqajjimperial, filha do trahimentò da neutralidade' do poder moderador em_ 1823, renasceu com o reinado do actual im- perante. "Imitador..,de seu pae, em considerar im- possível a monarchia fora das bases que lhe cabem:po...regimen'do despotismo, tém sabi- de .tirar partido do escravisamento do voto, e firmar0melhor o privilegio, o exclusiyis: r^^ç^^à^áristrácaciadbs^favòritbs, que é o ponto apoio do seu governo. O que resta ao paiz ? Os golpes de estado,.ou a revolução ? A Àssocúição Commorcial Beneficente, desta provincia, acaba de bradar de novo e com justiça, contra os poderes do estado,— ministério e câmaras—, que nenhum caso fizeram de suas representações, nenhuma providencia tomaram para álliviarem o povo de impostos vexatórios. Na serie de artigos que a Associação está publicando.no Jornal do Ilecife—, vem o de n. 18 dizendo o seguinte: « A câmara encerrou seus trabalhos—e nada resolveu a respeito das urgentes pro- videncias que, em nome do commercio, .desta praça,¦supplicámos, contra uma lçireconhe- cidamènte inconstitucional/... Entretanto ao podei- legislativo oceorre o imperioso dever dej «velar na guarda da constituição!». \ , Nossa representação irá dormir no de algum armário do archivo, o somno eterno do esquecimento còm muitas outras suas irmãs... .E os representantes de Pernambuco...os encarregados de zelar e defender os interes- ses desta terra e o bom estar deste povo... 08 deputados de Pernambuco..., excepção feita do Exm. Sr. conselheiro João Alfredo, que procurou justificar os impostos contra os !quaes reclamávamos ;-^-do Exm. Sr. Dr. Manoel Clémentino Carneiro da Cunha, que não se achava na corte ao tempo em que dirigigimos as circulares;—e do Exm. Sr. conselheiro Theodoro M. F. Pereira da Sil- va, que tão dignamente tomou.a seu cargo a defesa dos interesses de sua terra natal— os demais deputados de Pernambuco GUARDARAM RELIGIOSO SILENCIO!! ..; e..., custa-nos confessar, mas é preciso que a verdade seja dita-.NEM AO MENOS SE DIGNARAM RESPONDER a.circular da Associação!!,10 Quanto despreso dos eleitos; | de uma pro- vincia para com uma corporaç&0| que repre- senta o commercio desta mesma provinoin ?! Quanto despreso/... E a Associação dtóia ao "terminar seu ar- tigo supracitado: « Agora tenhamos e.esperemos. « Osdireitos e interesses do .commercio « desta praça, confiados aos cuidados e de- « dicação da illustre representação de Per- «nambuco, aquém fizemos o mais solemne «.appelloi hão de ser devidamente reconhe- « cidos e acatados! .-¦ .¦,'¦;;, íji^Xy; y. f. « Tenhamos fé,—esperemos!» ¦ E a Associação tinha fé... esperou... Tremenda desiilusão!» A' estas censuras e procedentes queixas do coínniercio, dirão- ob deputados e minis- tério que ficam pensando -sobre o grave as- . sumpo, para resolverem com toda a cordu- ra, madureza e sabedoria de que! dispõe, e o exigem os próprios interesses!-* do commer- cio. Dirão mais que os;deputados não são obrigados a responder á Circulares da Asso- ciação, que nenhuma competência e júris- dicção tem para dirigi-las I aos representan- tes da nação, que com effeito estão colloca- dos muito acima da Associação mercantil; que a parte,' supplicante não tem direito.de marear 'praso para despaohos dos seus pedidos, e deve aguardar respeitosamente o que o superior tiver de pausada e reflectida- mente decidir; que nenhuma grosseria ou despreso ha em não responder á Circulares debaixo para: cima, ^porqueri èllâs podem ser admittidas de cima;' >para baixo e muito favor fazem em hão dar-lhes importância, e deixarem de mandar, proceder contra a insolencia e falta de attenção da Beneficente, dirigindo-lhes Circulares (ordem geral) aos digníssimos e augustos representantes da nação;\p.ie se o- ministro João Alfredo res- pondeu,' não foi por ser mais delicado como deputado, mas porque o seii caracter de agente do poder executivo o obriga a com- muniòar-sftcom toda a sociedade fundada legalmente no paiz; que se o deputado Theo- dorò mostrou-se tão amável, foi porque,está na opposição, e quer especular com a aura popular de Tribuno ; que os próprios com- merciautes tem escripto que o commercio nada tem que ver nem com os partidos, nem com a politica, por ser a sua missão, oceu- pações, e alvo de natureza muito divesa; que nem se quer essas originaes circulares podem ser consideradas cartas particulares, ás quaes o homem- educado- deve sempre res- ponder, por que as cartas particulares'so pode escrever o individuo, que tenha ou não amisade, e jamais a corporação, assumindo o tom imperioso da exigência..- Muitas,ou- trás razões ¦ ^apresentarão ÓS',deputados sec- tarios do'Rei -qúe reina., governa, e admiuis- tra, relembrando á Associação que segundo esta verdadeira e abraçada doutrina, desde que o Rei não se importou cour as reclama- ções do povo, e as" do commercio, também as câmaras nada teem que fazer, ou delibe- rar, porque o Reié tudo.-e seu governo pes- soai não soffre a minima resfcricção de par- te de poder algum politico. . Pesadas as razões pró e contra, fácil nos seria emittir nosso juizo definitivo, proferin- do a mais justa e imparcial sentença entre a illustre queixosa, e os não menos illustres querellados. Mas, sendo nós victimas, como órgãos das aspirações do povo, de iguaes desattenções, de igual falta de apreço para com as repre- sentações que enviamos sobre o mesmo' as- sumpto, e sdbre outros da máxima impor- tancia, parece-.nos que nos devemos dar de suspeitos, por sermos interessados na mesma cousa Abandonando por tanto o caracter de juiz que nos a posição que oecupamos naim- prensa, e collocando-nos na do simples ir- máo e companheiro perseguido e injustapaen- te desattendido, apenas convidamos a Asso- oiação á apreciar as seguintes reflexões. Primeira. Que é essencialmente falsa a máxima de que o commercio, ou os commer- ciantes nada teem que ver com a politica ou os partidos, porque ou hoje ou amanhã, o raio do despotismo lhes,pôde cahir em casa; e assim é seu dever com antecedência pug- nar pelos justos e legítimos interesses na- cionaes e da liberdade; que são incompati-. veis com qualquer regimen de prepotência e tyrannia. Segunda. Se tamanho despreso apparece da parte dos deputados, é porque estes são filhos espúrios do systema eleitoral.mdftec- to, onde o eleitor não pôde fiscalisar e tomar conta dos actos do deputado, por que ede- putado e o governo ao qual se une fazem o eleitor. Que o contrario se dará com a eleição directa, (aspiração^politica da qual o commercio uão deve fugir) porque sendo o- eleitor permanente, e podendo i tomar restric- tas contas do que fez o deputado, porque é eleitor por uma idoneidade que lhe ó inho- rente e lhe a lei, e não pela influencia de oceasião ; do governo, jamais (deputado algum deixará de responder á cartas, ou circulares desse juiz politico inamovivel, quo tem, a ju- risdicçãò e competência de cassar-lhe o man-, dato, e manda-lo confundir se infinita camada dos homens que não sabem servir ao seu paiz. ¦'!Íi»«ÉÍ*~. X1 mr. ^ggBStf tUIlICl Oí.\ Ve&eâprauiBlias Transcrevemos das outras folhas diárias os seguintes ::¦¦¦ Buenos Ayrks 8- outubeo—As cousas estão ho- mesmo pé. Não ha esperança alguma de conciliação, e quasi mesmo que esta é impossível. O Dl*. Quintanánão quiz o papel de inter- mediario. O general Mitre está na Colônia, com o seu estado mair e alli reunindo as sus for- ças. Os revoltosos apossaram-se da ilha de Martin Garcia. Os directores das diversas casas bancarias desta capital1 teem tido conferências, com o fim de tomarem providencias sobre a crise monetária. Aspera-se que o banco nacional feche as suas portas aCada momento. Mo?.TÈviDko 8,de outubro—Fugidas da cidade de' Buehos-Ayres chegaram a esta capital 500 pessoas. ¦'".E.htrou o vapor «Pavão» dos rebeldes, pèr- seguido por haVies da esquadra argentina. ' O''governo intimou que sahisse dentro de 24'horas. Berlin 9 de outubro—Foi posto em li- herdade-o arcebispo de Colônia. Também foi solto o conde de Arnim em virtude de ter sido declarado louco, por uma junta medica, que o inspeccionou. Está explicado o motivo da sua prisão. - . Londres 9 outubro—A guerra entre o Japão e a China foi desmentida official- mente. Paris 9 de outubro—Corre qhe o princi- pe Jeronymo Napoleão talvèVpreste adhe- são á republica e que soja neste passo acom- panhado pelos seus partidários. ! A gazeta «Volonte National», applaude em artigo editorial as .declarações que Richard fez contra os bonapartistas. Madrid 9 de outubro—Chegam importan- tes noticias da guerra. Larguardia foi aban- donada, os carlistas batidos, o seu general em chefe, Dorregary, passou para a França. Morreu em Rosas-o celebro Affonso Can- tavieja. Porto 9 de outubro—Encalharam na bar- ra o «Joven Thomaz» e uin brigue portu- guez, sobre os restos do vapor «Camilla». S. Petersburgo 9 de outubro—Corre a noticia de que Czar vai visitar a Livadia e depois a Criméa. J Lisboa 10 de outubro—Chegou o «Julio I Diniz», procedente do Brazil e sahio para o Rio de Janeiro o paquete francez a Senegal». I Bahia 10 de outubro, as 11 h. e 55 m. da. manhã—Xarque : mercado frouxo ; o preço regula de 259 a 268 rs. o kilo: do Rio da Prata não ha. Sahiram hontem á noite os vapores «Biela e Van-Dick». \ -:

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Anno III Recife,—Tercarfeira 13 de Outubro de 1874

ASSI^A^RA8,,¦i;;;v;,;:.-.;;.¦•; , . .(Recife) mTrimestre;......... 4$000 ÊkAnno 16$000 CA

(interior e Províncias)ITrimestre 4|500Anno............... 18$000

As assignaturas come-çam em qualquer tempo ?¦*?.&terminam no ultimo de .1Cl. •Março, Junho, Setembro :£ £'v$ iDezembro. Publica-se |jSgtodos qs dias. .-^oía^^i-k

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Vejòpor oidaa parteum symptoma.qne me assustapolaliberdade das nações o da Igreja: a centralisação.Um diaíos povos despertarão clamando :--Onde nos- isasvHberdaàes? ..'/ . >

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A CORRESPONDÊNCIA

A, Redacção aeceita éagradece a oòllaboração.

Acorrespondencia politicaserá dirigida á rua Duque deCaxias n.50 l* andar.

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PAGAMENTOS ADIANTADOS-bj.

Êdiçção de hoje 1580.I . O escriptorio,eoffi-eina desta folha mu-daram-se para a ruado Imperador n. 77.

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Recife, 12 de Outubro de 1874.V-A aetualiilacle .,

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- O-partido conservador tem conseguidoaccumilar impunemente, tanto hoje como nopassado, muitos elementos comprometedo-res da paz publica.

No primeiro reinado o ministério, que sub-stituio o dos Andradas, tornando-se fanati-co ao throno e indiferente a nação, como omostraram os decretos de 12 de Dezembrode 1823 e 11 de Junho de 1824, soffreu re-sistencia na sublevação. de algumas i provin-cias do norte, qne ameaçou a integridadedo império. . ¦¦ -j ]x

No segundo, reinado, o ministério.do vis-- conde de Moute-Alegre que substituio o nl-

timo gabinete liberal e que teve a mesmapolitica dé-humilhação para com o soberanoe arrogância para cóm o povo, como o mos-trou o decreto da .dissolução de 1849,'en-controu resistência no movimento armado

¦de 1848. . •• -; tyw.Em 1824 o povo sahirá ha dous annos do

regimen do despotismo, e sentia-se ainda es-tremecido do enthusiasmo, com que recebe-ra o filho de D. João VI no theatro de S.Paulo.

A liberdade era, á esse tempo, proveitode uns dias e para cuja acquisição cooperarao acclamado heróe do Ipyranga. « .

Hoje as condições são outras.A opinião ja teve o seu veredictum.no dia

7 de Abril de 1831. O paiz tem, comoem 1848, muitos soffrimentos e vexáçõesd opoder e mais sede de liberdade.

Isto posto, quem não temerá que essa se-rie de attentados que.tem'suggerido actual-mente a execrável politica dos dominado-res de 1828, não encontre, de um dia pwaoutro, a reacção popular, o movimento ar-mado do paiz' inteiro para defesa dos seusdireitos ?

• Além dà gravidade da permanência de um.. ministério, que insiste em oppor-se a eleição

directa, a mais palpitante aspiração nacio:nal, pela sna desattenção ao paiz e servilis-mo ao throno, a actual situação tem contrasi a adversão das classes pobres, esfomeadaspor lhes faltar os gêneros: de primeira neces-sidade, hoje subcarregados de impostos, epor serem constrangidas a fugirem do tra-balbo e das cogitações"da industria, pelo de-sassocego que lhes trouxe á noticia da novalei do recrutamento. «

O desanimo, que se observa no commerciode differentes províncias: do império, mostrabem a commoção que tem provido de seme-lhantes actos do actual governo no espiritoda população. Conhecedores da .historia na-cional e estrangeira, os capitalistas compre-hendem que a condição do paiz é toda anor-mal, e por conseguinte, não prestam o aeudinheiro as variadas trançacções da mercan-cia, correndo o risco de vel-as transforma-das de um momento para outro.

Esta cilse còmmercial, que atravessamos,ê o resultado natural da ma p.qlitica âo gò-verno. 'x

Ella não seria, outra, quando mesmo aagricultura do paiz, a primeira fonte de suariqueza, estivesse protegida das garantias,aue ha muito tempos reclamado em seu fa-

. :.:üTJ_:vor.

A producção seria mais fácil, porém, acontar do lavrador, haveria o mesmo entor-

jecimònto em todos os ramos do commer-

cio, porque a par da desconfiança que, tor-nando receiosos os capitalistas e exportado-res, paralisa o melrcado, está o arrebatámen-to dos braços empregados na lavoura, nasartes e no commercio, sem imiaunidade al-guma alheia do filhotis.no.

Que quadra contristadora, pelos receiosque inspira, não é esta para o paiz ? !...

No ¦ entretanto, dolorosa verdade, o pri-meiro cidadão do império, o guarda unicodas liberdades publicas, como o faz a defici-encia do nosso systema dè eleições, é indiffe-rente ao clamor nacional e declara, na ulti-ma falia do throno, que a politica odiosa dogabinete de 7, de Março continuará; que oseu reinado não quer outro apoio fora doofficialismo, que lhe trará o voto incomple-to, de que é guarda avançada a próxima leido,recrutamento! *

Séria oceasião de chamar pela terceira vezo partido liberal ao poder, como o foi pelaprimeiravez em Julho de 1828.

Por essa epocha os homens proeminentesd'esse partido recusaram o poder e, assim,não se poderá taxàr^nos de ambiciosos con-.siderando a retiradal do actual gabinetecomo^ma^medida de salvação pubfica.

Mujitç.longe,,d'esse pensamento está a sa-bedoria da çór^á r.'

A pòlítiqajjimperial, filha do trahimentòda neutralidade' do poder moderador em_1823, renasceu com o reinado do actual im-perante."Imitador..,de seu pae, em considerar im-possível a monarchia fora das bases que lhecabem:po...regimen'do despotismo, tém sabi-de .tirar partido do escravisamento do voto,e firmar0melhor o privilegio, o exclusiyis:r^^ç^^à^áristrácaciadbs^favòritbs, que é oponto dé apoio do seu governo.

O que resta ao paiz ?

Os golpes de estado,.ou a revolução ?

A Àssocúição Commorcial Beneficente,desta provincia, acaba de bradar de novo ecom justiça, contra os poderes do estado,—ministério e câmaras—, que nenhum casofizeram de suas representações, nenhumaprovidencia tomaram para álliviarem o povode impostos vexatórios.

Na serie de artigos que a Associação estápublicando.no Jornal do Ilecife—, vem o den. 18 dizendo o seguinte:

« A câmara encerrou seus trabalhos—enada resolveu a respeito das urgentes pro-videncias que, em nome do commercio, .destapraça,¦supplicámos, contra uma lçireconhe-cidamènte inconstitucional/...

Entretanto ao podei- legislativo oceorre oimperioso dever dej «velar na guarda daconstituição!» . \ ,

Nossa representação irá dormir no pó dealgum armário do archivo, o somno eternodo esquecimento còm muitas outras suasirmãs...

.E os representantes de Pernambuco...osencarregados de zelar e defender os interes-ses desta terra e o bom estar deste povo...08 deputados de Pernambuco..., excepçãofeita do Exm. Sr. conselheiro João Alfredo,que procurou justificar os impostos contraos !quaes reclamávamos ;-^-do Exm. Sr. Dr.Manoel Clémentino Carneiro da Cunha, quenão se achava na corte ao tempo em quedirigigimos as circulares;—e do Exm. Sr.conselheiro Theodoro M. F. Pereira da Sil-va, que tão dignamente tomou.a seu cargoa defesa dos interesses de sua terra natal—os demais deputados de PernambucoGUARDARAM RELIGIOSO SILENCIO!!..; e..., custa-nos confessar, mas é precisoque a verdade seja dita-.NEM AO MENOSSE DIGNARAM RESPONDER a.circularda Associação!! ,10

Quanto despreso dos eleitos; | de uma pro-vincia para com uma corporaç&0| que repre-senta o commercio desta mesma provinoin ?!

• Quanto despreso/...

E a Associação dtóia ao "terminar seu ar-tigo supracitado:

« Agora tenhamos fé e.esperemos.« Osdireitos e interesses do .commercio

« desta praça, confiados aos cuidados e de-« dicação da illustre representação de Per-«nambuco, aquém fizemos o mais solemne«.appelloi hão de ser devidamente reconhe-« cidos e acatados! .-¦ .¦,'¦;;, íji^Xy; y. f.

« Tenhamos fé,—esperemos!» ¦E a Associação tinha fé... esperou...Tremenda desiilusão!»A' estas censuras e procedentes queixas

do coínniercio, dirão- ob deputados e minis-tério que ficam pensando -sobre o grave as- .sumpo, para resolverem com toda a cordu-ra, madureza e sabedoria de que! dispõe, eo exigem os próprios interesses!-* do commer-cio. Dirão mais que os;deputados não sãoobrigados a responder á Circulares da Asso-ciação, que nenhuma competência e júris-dicção tem para dirigi-las I aos representan-tes da nação, que com effeito estão colloca-dos muito acima da Associação mercantil;que a parte,' supplicante não tem direito.demarear 'praso para oá despaohos dos seuspedidos, e deve aguardar respeitosamente oque o superior tiver de pausada e reflectida-mente decidir; que nenhuma grosseria oudespreso ha em não responder á Circularesdebaixo para: cima, ^porqueri èllâs só podemser admittidas de cima;' >para baixo e muitofavor já fazem em hão dar-lhes importância,e deixarem de mandar, proceder contra ainsolencia e falta de attenção da Beneficente,dirigindo-lhes Circulares (ordem geral) aosdigníssimos e augustos representantes danação;\p.ie se o- ministro João Alfredo res-pondeu,' não foi por ser mais delicado comodeputado, mas porque o seii caracter deagente do poder executivo o obriga a com-muniòar-sftcom toda a sociedade fundadalegalmente no paiz; que se o deputado Theo-dorò mostrou-se tão amável, foi porque,estána opposição, e quer especular com a aurapopular de Tribuno ; que os próprios com-merciautes tem escripto que o commercionada tem que ver nem com os partidos, nemcom a politica, por ser a sua missão, oceu-pações, e alvo de natureza muito divesa; quenem se quer essas originaes circulares podemser consideradas cartas particulares, ásquaes o homem- educado- deve sempre res-ponder, por que as cartas particulares'sopode escrever o individuo, que tenha ou nãoamisade, e jamais a corporação, assumindoo tom imperioso da exigência..- Muitas,ou-trás razões ¦ ^apresentarão ÓS',deputados sec-tarios do'Rei -qúe reina., governa, e admiuis-tra, relembrando á Associação que segundoesta verdadeira e abraçada doutrina, desdeque o Rei não se importou cour as reclama-ções do povo, e as" do commercio, tambémas câmaras nada teem que fazer, ou delibe-rar, porque o Reié tudo.-e seu governo pes-soai não soffre a minima resfcricção de par-te de poder algum politico.. Pesadas as razões pró e contra, fácil nosseria emittir nosso juizo definitivo, proferin-do a mais justa e imparcial sentença entrea illustre queixosa, e os não menos illustresquerellados.

Mas, sendo nós victimas, como órgãos dasaspirações do povo, de iguaes desattenções,de igual falta de apreço para com as repre-sentações que enviamos sobre o mesmo' as-sumpto, e sdbre outros da máxima impor-tancia, parece-.nos que nos devemos dar desuspeitos, por sermos interessados na mesmacousa

Abandonando por tanto o caracter de juizque nos dá a posição que oecupamos naim-prensa, e collocando-nos na do simples ir-máo e companheiro perseguido e injustapaen-te desattendido, apenas convidamos a Asso-oiação á apreciar as seguintes reflexões.

Primeira. Que é essencialmente falsa amáxima de que o commercio, ou os commer-ciantes nada teem que ver com a politica ouos partidos, porque ou hoje ou amanhã, oraio do despotismo lhes,pôde cahir em casa;e assim é seu dever com antecedência pug-

nar pelos justos e legítimos interesses na-cionaes e da liberdade; que são incompati-.veis com qualquer regimen de prepotência etyrannia. -¦

Segunda. Se tamanho despreso appareceda parte dos deputados, é porque estes sãofilhos espúrios do systema eleitoral.mdftec-to, onde o eleitor não pôde fiscalisar e tomarconta dos actos do deputado, por que ede-putado e o governo ao qual se une fazem oeleitor. Que o contrario se dará com aeleição directa, (aspiração^politica da qual ocommercio uão deve fugir) porque sendo o-eleitor permanente, e podendo i tomar restric-tas contas do que fez o deputado, porque éeleitor por uma idoneidade que lhe ó inho-rente e lhe dá a lei, e não pela influencia deoceasião ; do governo, jamais (deputado algumdeixará de responder á cartas, ou circularesdesse juiz politico inamovivel, quo tem, a ju-risdicçãò e competência de cassar-lhe o man-,dato, e manda-lo confundir se ná infinitacamada dos homens que não sabem servirao seu paiz.

¦'!Íi»«ÉÍ*~. X1

mr. ^ggBStf

tUIlICl Oí.\

Ve&eâprauiBlias — Transcrevemosdas outras folhas diárias os seguintes ::¦¦¦

Buenos Ayrks 8- dé outubeo—As cousasestão ho- mesmo pé.

Não ha esperança alguma de conciliação,e quasi mesmo que esta é impossível.

O Dl*. Quintanánão quiz o papel de inter-mediario.

O general Mitre está na Colônia, com oseu estado mair e alli reunindo as sus for-ças.

Os revoltosos apossaram-se já da ilha deMartin Garcia.

Os directores das diversas casas bancariasdesta capital1 teem tido conferências, com ofim de tomarem providencias sobre a crisemonetária.

Aspera-se que o banco nacional feche assuas portas aCada momento.

Mo?.TÈviDko 8,de outubro—Fugidas dacidade de' Buehos-Ayres chegaram a estacapital 500 pessoas.¦'".E.htrou o vapor «Pavão» dos rebeldes, pèr-seguido por haVies da esquadra argentina.' O''governo intimou que sahisse dentro de24'horas.

Berlin 9 de outubro—Foi posto em li-herdade-o arcebispo de Colônia.

Também foi solto o conde de Arnim emvirtude de ter sido declarado louco, por umajunta medica, que o inspeccionou.

Está explicado o motivo da sua prisão. -. Londres 9 dé outubro—A guerra entre o

Japão e a China foi desmentida official-mente.

Paris 9 de outubro—Corre qhe o princi-pe Jeronymo Napoleão talvèVpreste adhe-são á republica e que soja neste passo acom-panhado pelos seus partidários. !

A gazeta «Volonte National», applaude emartigo editorial as .declarações que Richardfez contra os bonapartistas.

Madrid 9 de outubro—Chegam importan-tes noticias da guerra. Larguardia foi aban-donada, os carlistas batidos, o seu generalem chefe, Dorregary, passou para a França.

Morreu em Rosas-o celebro Affonso Can-tavieja.

Porto 9 de outubro—Encalharam na bar-ra o «Joven Thomaz» e uin brigue portu-guez, sobre os restos do vapor «Camilla».

S. Petersburgo 9 de outubro—Corre anoticia de que Czar vai visitar a Livadia edepois a Criméa.

J Lisboa 10 de outubro—Chegou o «Julio

I Diniz», procedente do Brazil e sahio para oRio de Janeiro o paquete francez a Senegal».

I Bahia 10 de outubro, as 11 h. e 55 m. da.manhã—Xarque : mercado frouxo ; o preçoregula de 259 a 268 rs. o kilo: do Rio daPrata não ha.

Sahiram hontem á noite os vapores «Bielae Van-Dick».

\ -:

Page 2: Êdiçção de hoje 1580. I . O escriptorio,eoffi- eina desta ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00414.pdf cias do norte, qne ameaçou a ... ra o filho de D. João VI no theatro

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2èX>SZ $b tteduiijQ A Provincia

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J:/v.

i-í',J.1"'-'ií-*m

Chegou hoje da; Europa o vapor «Olbers».Mercado monetário inalterado.Para' 10 de outubro, as 2 h. e 5 m. da tar-

de—Chegou o vapor inglez «Maranfyeriàe».Mercado inalterado.Paris 10 de outubro—Acaba de ser ássig-

nado pelos commissarios francezes e, alie-mães, o protocollo da questão'de limites elasdioceses de Alsacia è Lorénà, ficando Metze Strasburgo sob a jurisdicção papal.

O ministro Noailles e_$òedio uma nova cir-cular defendendo^^ptenato.

Houve uma&ápbsão na fabrica de cartu-' chame na Spètfijá ; morreram 18 pessoas e

.5 ficaram mais ou menos feridas e contusas.Berlin 10 de outubro—Os banqueiros ai-

lemães emprestaram ao jjpverno da Hespa-nha 1,500 milhões, garantidos pelos rendi-mentos das alfândegas e imposto sobre o ta-l)âiCO *

* Londres 10.de outubro—Consolidados 92rr/Q • ;iU;£í.*>¦í/O» r *

¦ Fundos brasileiros 99. ^"tfr'>TüCoa, argentinos 91.

, Ditos>iprientaes 65 1/2. ¦$>Caféí ha procura do bom. O que trouxe

de Santos o «Dannebrog» foi vendido a 82 e83. o que trouxe elo Rio o «Gustav» foi ven-dido a 72 1/2.

Offereceu-se o carregamento do «Gisella»a75 : foi recusado.

New-Yosk 10 de outubro—Café : do Rio17 1/4.

Algodão : mediano 15 1/4.Liverpool 10 de outubro, as 4 h. b 80 m.

da tarde—Algodão : mercado firme ; vende-ram-se hoje 1,400 do Brazil.

Assucar: mercado firme ; venderam-se800 saccos ; o do Ceará deu 21/ no eaes.

HAVRE 10 DE OUTUBRO, AS 5 H. DA TARDE—•

Café: sem alteração ; venderam-se 1,800saccos dos quaes 700 de procedência brasi-leira.

Existência : 15,800 .saccos, sendo 7,100do Brazil.

Antuérpia 10 de outubro, as 4 h. e 40 m.da tarde—Lãs : mercado firme.

Café : animado ; o do Rio 45 e 46, o deSantos 47 e 48.

Couros, muita procura.,RlO 10 DE OUTUBRO, A 1 II. E 25 M. DA TAR-

de—Mercado inalterado, o cambio firme.RlO 11 DE OUTUBRO, AS 12 H. E 30 M. DA

tarde—Entrou hontem á noite, procedenteda Europa pelos portos de Pernambuco eBahia, o paquete francez «Gironde».

Lisboa 11 de outubro—Sahio o paqueteinglez «Britannia» da linha do Pacífico parao Rio de Janeiro em direitura e o brigue ai-lemão «Ida» para o Pará.

Bahia 11 de outubro, aa 2 h. e 15.m. ,datarde—Chegou, procedente dos portos donorte ele sua escala o vapor nacional «Cará».

(AcfENCIA americana); uai

1/2. Mercado de café firme, e o de assucarfrouxo», v.. i;.;, ¦¦ áfsr- £•- ;, .

New-York 9-^Cambm sobre Londres 4—85172. Í)uroll0. Carregamentos de cafédo Hio fair a 17 1/% >òo| a 18 1/4 oentspor libraí' Algodão indiano uplands a 151/8 cents por-libra :' |s chegadas de nojéaos portos americano-' elevãm-se a'4.4,000 ?fardos. ( '"..- ,

Liaerpool 9—Mercado.de algodão quieto;.venderam-se hoje 12,000 fardos, sendo1,200 da Amerioa do Sul; o fair de Pernam-buco, o de Santos e o de Maceió a. 8 d, porlibra ; o deposito total eleva-se a 690,000fardos, dos quaes 129,000 ele procedênciabrasileira ; venderam-se durante a semana124,000 fardos, sendo 15,000 brasileiros ; aschegadas da semana elevaram-se a 61,000fardos, sendo 6.000 do Brazil. MerCado deassucar inalterado.

Antuérpia {MVenderani-se ¦ 1,645 saccosde Santosi do ordinário e do bom ordinário,a 48 7/8.- .-' :- .

Hamburgo 9—Mercado dè café firme.Rio de janeiro 10—Cambio sobre'Lon-

dres 26 1/2 bancário, e 26 8/4 d*, particular.Mercado de café inalterado. '¦¦'¦>

Bahia 10—Cambio sobre Lônélres 26 1/2d. bancário, e 26 5/8 d. particular.

(Havaí-reuter)

Buenos-Ayres 9 de outubro-t-0 generalEivas, com as forças insurgentes de seu com-mando, acham-se acampados próximo da ci-dade de Buenos-Ayres, aguardando a chega-da de reforços para começar as 9perações.As tropas do governo oecupam, asi cidadesde Belgrano e de Moron. Espera-se que, nodia 12 do corrente' haja um grande movi-mento, na oceasião em que o Sr. Avellane-da deve assumir o cargo de presidente darepublica. \

Muntevideo 10— O vapor de guerra dosinsurgentes, «Paraná», perseguido pelos na-vios da esquadra argentina, refugiou-se aqui.As autoridades intimaram" seu commandan-te a sahir immediatamente.

Roma 8—0 Sr. barão do Penedo, ministrobrasileiro em Londres, chegou aqui honteme visitou Sua Santidade Pio IX, e foi muitobem recebido. ,

Roma 10— O novo representante do go-verno da republica dé Guatemala teve umalarga conferência com o cardeal Antonelli.

Berlin 10—0 conde Arnim, que foi preso' ha alguns dias por ordem do governo, con-tinua ainda preso.

Bordéos 9—0 paquete francez das Mas-sagerias Marítimas chegou hontem aqui.

Lisroa 9—Aqui chegaram hoje : o vapor

portuguez «Almeida Garret», de Pernambu-co, e o vapor «Sanguini» do Rio de Janeiro.

Lisboa 10—Chegou hoje aqui, procedentedo Rio de Janeiro, o paquete inglez «Bri-tannia», da linha do Pacifico.

Rio de janeiro 10—Sahio hoje para os

portos do norte do império o paquete brasi-leiro «Paraná».

Bahia 10—Sahio hoje para o Eio de Ja-neiro o vapor inglez «Olbers». ,

Londres 9—A taxa do" desconto continuaa ser de 3 ft. Consolidados de 3 ft, for ac-counr, a 92 3/4. Fundos brasileiros de 5 f,elo anno de 1865, a 98 .1/2 ; ditos rdo Uru-

guay de 6 7», do anno de 187,l,a 64 1/2 ; di-tos argentinos de 6 ft, do anno de 1Ô71, a 87

__. * . 'f

Administração «la provinCia— Por portarias de 7 e 8 do corrento :

Foi nomeado Manoel Zeferinodos Santos,delegado de poliaia do termo do Triumpho :e foi exonerado, á pedido, de subdelegado do1- districto do, Granito^ Cândido MachadoFreire.

Foi nomeado Antônio Bezerra da Silva,adjunto do promotor publico da comarca eleCaruarú.com exercicio no termo.de S.Bento.

Em virtude das instrucções que acom-panharam o aviso do ministério da agricul-tura, de 31 do mez passado, foi declaradoorganisado provisoriamente um escriptoriopara o serviço da conservação do porto des-ta cidade; sendo nomeado, tambem provi-soriamente o seguinte pessoal: escriptura-rio, Manoel Duarte Pereira ; escrevente,Jeronymo Ferreira Coelho ; guardas vigias,Leopoldo Augusto Evangelista, Braz Bar-retto Carneiro Leão, Simão José de Azeve-do Souto e João ,Manoel da Costa Figuei-rôa ; exercendo o primeiro dos-guardas-vi-gias as funcções de porteiro.

Foram nomeados cobradores das collecto-rias provinciaes dos municípios do Cabo,Heraclio Pereira Mattoso; e de Garanhnns,Antônio Paes de Lyra Junior.

Jardim do cami»o das prin-cezas—Ha por alli umá economia e umafragilidade de bancos, que não se.explica :poucos bancos ; e destes, uns quebrados, eoutros de pedra, insalubres e sublimementefeios 7 /

Pois aquillo fez-se para a humanidade re-cifense ter onde sentar-se áo fresco e á som-bra... ,

Chamamos a attenção do Sr. Fournié.Algodão catholico—O Martgr ir-

mttóão.Murtopi Vital, demittinélo-se elo ad-ministrado!! do cemitério, não fez lá grandesacrificio ;.pois quaos vigários entraram em

•movimento pon bem da religião, e o irmão dobispo é o primeiro algodoeiro recebedor...

E viva o martyrio inventado por frei Vital.Angélica do Orlando — E'

aquella estatua, que o Sr. Fenelon arrema-j tou por 25$ rs., e pela qual o próprio artis-

ta, que a deu, ófferece 100$.Pois o Sr. Fenelon não ha do entregar a

estatua 9.Pois o Sr. Fenelon ha de ganhar com o

asylo ?Não cremos; e esperamos a solução do ne-

gocio.Extorções a^yleiras — Remet-tem-nos o seguinte :

Senhores redactores—Pedimos a Vv. Ss. apublicação do seguinte, no seu conceituadojornal: •

A câmara municipal do Recife, provável-mente para augmentar o dinheiro do asylo etornar-se mais credora dos favores presiden-ciaes, tem mandado os seus agentes fazercollectas e extorções, a pretexto de multapor falta do cumprimento das suas posturas.

E' incrível que se.especule até com asmultas municipaes; mas é isto uma ver-dàde.

Os fiscaes e esta ratasana devoradòra ddsexíguos recursos municipaes, andam algunsa aggravar com injustas exigências àjtfpre-caria situação monetária da capital de Per-nambueo, onde, por desgraça, está assenta-da a tenda dos terríveis especuladores, re-vestidos todos dè cargos publicou, èm nomedos quaes assaltam a; bolsa da nação e a dos

particulares, ora pliàntasiando construcçãode estabelecimèntoô^ublicos, ora isso, ora

aquillo, sempre no interesse .dõs glotões of-ficiaes. .

E t Sr/Imcena continua na presidênciapòfcque assim o exigem os interesses do Sr.João Alfredo.:

...* Oia da ç,olnmná!—Vóstão abun-dantes de desaforos, contra nós, porque nãovos irritais com a União, e com o Apóstolo 1

' Pois o vosso idolo Joãq Alfredo, quandoé docemente tratado pelo Apóstolo, o é nostermos seguintes, sob ò titulo Nova mentiraoficial :

« OSr. ministro do Império, jábemeo-nhecido no paiz, sobretudo depois da ceie-bre raspadella na acta da câmara dos depu-tados, afnrmou no dia 2 do corrente em pie-no parlamento que os professores do Semi-nario de Olinda não tinham recebido seusvencimentos por terem sido entregiüs aoSr. D. Vital, como elle próprio peelira.

Sãhio-lhe porém hpntem ao encontro odenodado prisioneiro de. 8. João e ousou di-ser ao corajoso ministro:

«—Pôde muito bem ser que V. Exc tenha« expedido ordens neste sentido ; mas o que« asseguro a V. Exc. é que DELLAS NUN-« CA TIVE NOTICIA, NEM NUNCA ME« FORAMENTREGUESOSVENC1MEN-« TOS DOS PROFESSORES do Semina-< rio Episcopal de Olinda. »

Coube ainda uma vez ao inclyto Bispo deOlinda revelar o triste estado moral da si-tuação politica que vamos atravessando.

i A mentira official está assentada nos con-selhos da coroa! », Ouvistes?

E vós, suissos, haveis de ganhar o soldosó para descompor-nos, e fazer leilões e rifasasyleiras ?,

Sahi em soccorro do Sr. João Alfredo,qne o jesuita fal-o em fatias...

Pobre gente ! Como, tem medo da pha-lange do primo frei Vital l

A raspadeira1, etc—As artes doSr. João Alfredo tem dado o qüe fazer aoSr. Gusmão Lobo ; e a Nação mo se oceu-pa de outra cousa, conforme /diz a Reforma :

« Começou a Nação'& sua quarta serie dememórias' sobre as petas' parlamentares donobre ministro elo império ! !

Duas das series, (cada uma comportando15 artigos de seis fundas coluninas) foramsobre as inverdades civis ; as duas ultimasseries tem sido sobre os carrapetões religio-sos.

Vai o publico aturando tão largo desper-dicio de palavras ofíleiosas, depois de haveraturado a prodigalidade de inexatidões of-ficiaes ! ,

Dous grandes martyrios.A' continuar por esta forma o Sr. João

Alfredo, só elle dará tarefa a imprensa mi-nisterial.

S. Exc. á pregar petas e a, Nação á pregarsermões, em elefeza elas sobreditas, é servi-ço para muitos annos.

Assim como fez o Sr. ministro da mari-nha, naturalmente o illustre presidente doconselho, por um aviso, rolhará esta perlen-ga dos doutores em raspadeira.

O publico aguarda esse acto de energiada parte elo Sr. visconde do Rio Branco, opatriarcha das rolhas. »

¦CrllÍS«*»t—Lê-se na Republique Françai-sede 15 do passado : ' J

« Mr. Guisot terminou sua longa e labo-riosa carreira.

Morreu ante hontem 12 de setembro de1874, âs 7 horas e meia da noite, em suapropriedade de Vál-Richer, communa deSaint-Ouen-elu-Pin (Calvados) manifestandoo desejo de ser ahi mesmo inhumado sempompa alguma official

Nascido emNimes a 4 éle outubro de 1787,M: Francisco Guisot ia entrar nos seus 88annos. O illustre ancião parece que èxtin-guio-se sem soffrimento ; a vida retirou-sedelle pouco a pouco e como que por elegráos:esse fatal desenlace era previsto ha algunsdias.

Não é em algumas linhas que será possi-vel apreciar esta longa vida cheia de traba-lho e ligada, de sessenta annos para cá, átodos os acontecimentos da historia politicae litteraria da Fiança.

Publicista, historiador, professor, homem"de estado, Guisot teve em toda a parte ojmmeiro lugar. Elle teve mais do que a di-recção dos negócios do paiz ; teve em suasmãos a existência das instituições parlamen-tares e os destinos da monarchia constitu-cional. i

Um tão grande papel, uma tal e tão pode-rosa individualidade, merece oecupar nossaattenção.

'M. Guisot agora entrou na histo*ria. Chegou o momento de indagar e.saberque lügàf «lie soube ahi preparar para si.

Companhia dramática ita-liantt^-Vai hoje á scena o drama—Uma

noite em Florença ou . o bastardo jdo papaClemente VII; cujo argumento'-'é o seguinteí

Florença está sob o domínio-de) duqueAlexandre ele Medicis filho bastardo do papáClemente VII* qneèxérèia sobre o povo amaior tyrannia.

Lourenzio de Medicis,, peú primo, haviaproposto a felippe. Slrozi, pertencente a umadas mais nobres famílias de Florença, umaconjuração para abater o throno do duqueAlexandre e restabelecer'a antiga repu-blioa.

Strojzi recebe esta proposta, com zombariaLourenzino, para tirar vingança do ridículoque lhe causou Stôzsi, constitue-se validodo duque Alexandre, Este, entre as diversasatrocidades comíhettidas emLFlórença, haviasednzido_.jima.moca de nome.Nella, que eraamada.,p.pr ..Miguel, bobo da sua corte; esteMiguel queria /vifigar-se< e fdeixando a corteee vai ligar com Strazei, que é chefe de umacorporação contra o duque. J , .,..

Tem Strozei uma filha ètíamada Bionca,que amara a Lourenzio com todo o fogo deum primeiro amor era por ella amada e res-peitada.

O duque Alexandre vê Bionca e enamor-rando-se delia pretende sedüzil-a: o que a de-termina a abandonar o palácio Strozric e oc-culta-se em uma pobre casa apenas, conhe-cida de Lourenzino.

Aqui começa a acção do drama.Felippe. Strozri volta uma noite á Floren»

ca com Miguel e vem saber onde se acha-va sua filha : vô um homem sahir desta casa

nelle reconhece Laurenzios. Pède-lheconta da honra de sua fiiha e respondendo-lhe Laurenzios com evasisas e vendo Stroz-ri que elle não quer casar-se com Rianca,ordena a Miguel que o assassine, _

Para a reálisação desse projecto Miguelintroduz-se ná corte do Duque, flngindo-seactor cômico que pretende mostrar a habe-lidade a Alexandre, e pede por favor a Lou-renzios para ensaiar com elle a scena desua tragédia Bruto fazendo o papel de Cezare elle Miguel o de Bruto.

No ponto em que Bruto tem 'para assassi-nar Cezar, Miguel vai para matal-o, mas nãoo consegue: seu punhal resvala pela coura-ça que cobria o peito de Lourenzios; o qualtendo desarmado Miguel,e querendo matal-odeixa cair a arma,quando pelas palavras da-quelle comprehende que se tratava de mataro duque Alexandre. Sendo este o fim a quese propunha Lourenzios fácil foi conloiar-secom Miguel, fazendo-ó jurar qué guardariasobre aquella oceorrencia o mais rigorososilencio.

Alexandre sonbe que Stroz está em Fio-rença e vai elle mesmo prende-lo na humil-de sella de Fr. Lemordo.onde se achava o fi- \dalgò florentino ; estava oceulto.

Bionca que está presente a esta scena,lança-se aos pés de Alexandre implorandoaliberdaele e vida de seu pai.' O duque diz-lhe que só ella podia tal con-seguir, deixando-lhe entrever que para istobastava tornar-se pasto éle sua volúpia.

A vista de mais este attentado Lourenziodecide-se a matar Alexandre na noite se-guinte,vencendo á timidez de seu caracter epara isto se ófferece para auxiliar o duqueem seu projecto libidinosò ; convida-o paraum banquete promettendo-lhe, que o collo-caria nos braços de Bionca,Alexandre accedeao convite e no banquete embriaga-se: tudoestá preparado para òonsummaí-se a mortedo duque. Lorenzio aguarda o momento eparecendo-lhe fraquear.pede a Deus que lhedê forcas para livrar Florença do monstroque a opprimia; e julga em sua consciêncianão ser um assassino armando o braço con-tra o tyranno 'de sua pátria.

Findo o banquete Lourenzio convida Ale-xandre a entrar na câmara de Bionca, équando já no limiar da mesma recebe umapunhalada, que lhe desfecha Lourenzio, oqual è auxiliado por Miguel, que, atirando-lhe outra punhalada, diz:

Lembra-te de Nella!' '

¦iü ' " í)rvi:/írA~^. 'lí J.' ií,,- ¦Pi',!'- J ¦

AVISOS/-_..........

i ' i. ,jt fi ;. ¦ - i .

EspeCtaCBlios—Haverá hoje os se-guintes: . ;;^,^

O Unconraçado—Sahio o primei-ro numero deste jornal critico. Assigna-seno Hotel Bordeaux, nas Livrarias Indus-trial e Acadêmica por 1$000 mensaes.

Monte l»i© Portngneas—Ama-nhã, as 10 horas da manhã, reunem-se emassembléa geral os sqciõs desta sociedade,afim de cumprirem o dispoto no § 1* do art.24 dos seus estatutos.

liOteria—A que se acha á venda é a*iíü filOÍIO 11.03 8. y.VÁ:

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Page 3: Êdiçção de hoje 1580. I . O escriptorio,eoffi- eina desta ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00414.pdf cias do norte, qne ameaçou a ... ra o filho de D. João VI no theatro

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A Provinoi*

12.a, á beneficio' da matriz de Tejicupapo,aqual corre no dia 14 do corrente,

MSscelaneas jurídicas — A-cham-se já.publicadas duas formas destaimporta obra de direito, contendo o registrode algumas consultas, allegações, sentenças,provimentos e outros negooios forenses pelobacharel Joaquim Gonçalves Jjima.

Acham-se prospectos para assignaturasem todas as livrarias desta cidade. ,

Bazar das Familias — Reis oSilva & Guimarães, proprietários deste bemmontado estabelecimento de fazendas' finas,sito á rua Duque de Caxias n. 60 A, esqui-na da rua Estreita do Rosário, receberamum grande e variado sortimento da fazendasdo ultimo gosto. Recommendamol-os asrespeitável publico. ti j$•-•.Depiiratlvo por excellencia

—Salsa e Caroba, de Eugênio Marques deHollanda—á rua da Imperatriz n. 40 casade Manoel Barlamaque.

A Cigana—Foi publicado o 3. nume-ro deste jornal illustrado contendo finissi-mas gravuras com lindas criticas. A.ssignà-se nas livrarias Popular e Industrial, á ruado Barão da Victoria.e nesta typographia, a

, razão de 3$000 por trimestre.Protesto ile lettras — Está de

semana o escrivão Alves de Brito,' á rua doImperador n. 46 1* andar.

bêça. Escrivão, (tambem consigo) ohT dia-do alguém veria? nem mais 40 rs. !••• tam-bem não te pago a meia pataca que te «devo.

E como estas ? desmor aluado.O apreciador do dialogo

O Exm. Sr. commendadorHenrique Pereira de I<u-cena, presidente da provin-cià. ¦.,.,'-.

ICIKffltMSAmor de mulher—amor de

homem-CONSELHO AOS QUE .SE OCCUPARAM

DESTAS MATÉRIAS.)

O ! POTENTE ! O' FATAL METROMARIA !' '•"."¦ I

J. A. de Macedo.'

Poetas d't>gua doce! o' entes deafrutaveis !I que vivois amolando a' todos os leitores

com as vopsas canções, cançiSes insupportaveis,sobro o amor ãa mulher, composto so' de horrores, *

bnscae nm ontro officio! Ide plálitar, batatas,qne não significam nada as vossas frioleiras!Antes viver qual bicho oceulto pelas mattas,qne profanar o amor, dizendo sempre asneiras!Outubro de 18... %

Gregorio ãe Mattos.

/Jaboatao

DIALOGO ENTRE UM ESCRIVÃO E UMA VENDEDEI-

RA DE BOLLOS.•A

Escrivão. — Minha velha vosse está boa ?Vendedeira. — Oh! sinhá môzo Peromêno

tu tá b'ôa.Escrivão.—O que vende, é bollinhos ?

't^endedeira— Sim sinhó, minha sinhô, éburihha.

, Escrivão. — Eu quero dois vinténs, ja ou-viste? (cornos bollos já no bolso) eu douamanhã o dinlieiro.

Vendedeira. — êh... èh..«. samôço, nossi-niêce não pacou a riméa pataca du tumdia;minha sinhá moça de a casa a qui eu daconda, dize que não dábòro a invossimicêsen diêro ; dize que vossimecô é viaca, nãopaca a niquem nata, nata a qu...

Escrivão.—Basta, basta, minha velha, tòto, toma os bolinhos e Adeus. [

Vendedeira. — (Com sige) an qui se faze

Com a epigraphe acima publicou o Diáriode Pernambuco de hoje um artigo assignadopelo Sr. Antonio Augusto Peixoto de Alen-car, no qual, a par de elogios tecidos aoactual presidente da provincia, veem-se inju-rias lançadas a face dos empregados prós-criptos por S. Exc, como se vé do trechoseguinte:—Não menos cuidados lhe temmerecido as diversas repartições publicas, jáprocurando arredar os obstáculos que possamimpecCr sua marcha no crescimento de suasrendas, e já, finalmente, substitui ndo a algunsdos seus empregados que por ineptos e inuti-Usados se tornaram dignos de sua attenção.

Se o artigo a que alludhnos, se limitassea elogiar o presidente da provincia, nadadiriamos a semelhante respeito.

Estava em seu direito.Podia-o fazer a seu gosto.Nenhuma censura faria-mos'.Sempre respeitamos as convicções alheias.

Mas, como involve uma grave injuria contrapobres empregados, alguns dos quaes sem-pre se houveram no serviço publico, de modoa merecerem o.melhor conceito dos cbefescom que serviram, como é notório, e deixa-ram uma tradicção honrosa nas repartiçõesem que serviram, justo è que" protestemoscontra semelhante injustiça, pedindo ao au-tor do alludido artigo; (a quem todavia, nãopretendemos ofender ppr suppol-o de boa fé,)que não ajuize mal dos pobres proscriptos ;somente pelo facto da proscripção. nem of-fenda a quem não o offendeu e tem a cons-ciência de haver bem servido, e cumprido osseus deveres. '

Bem podia S. S. ter elogiado o presidentesem molestar os pobres proscriptos.

Recife, 10 de Outubro de 1874.W.

tem procurado fazer rendosa a verba—imposto sobra escravo fugido.' ...

Não ha mais escravo n'esta terra, n'estafyoa terra de i Pernambuco^,.qúe ii&o seja fu-gido; e a imprudência' chega a ponto de seme'mandar dizer; da casa de detenção, quesó manda os moleques á rua-. munidos| de bi-lhete, pois do contrario elles,, serão sob asminhas próprias vistas considerados fugidos. *Isto é até onde pode chegar o disfáçamento!

B''realmente assim se deu.Sahio hontem de minha casa o rneu mole-

que Cosme com um balde a buscar água, ás7 horas da noite. Deram oito, nove, dez ho-ras e o moleque não'voltou. ?.y

Eníurecido, espereipela volta do dia, pro-mettendo castigar severamente o moleque,onde quer que o encontrasse.

•Veio' o dia, e eu mandei procural-o ; eisque soube que o moleque estava preso! Semme lembrar ào'negro fugido, exultei com essanoticia, pois proporcionaya-me. o meio decastigar o moleque sem me incommodar. Aidéa que me oceorreu foi que o moleque es-tivesse vadiando depois de 9 horas, e porisso tivesse sido apanhado pela ronda.

N'esse sentido mandei o meu primo en-tender-se com o delegado d'esta cidade, afimde que este o mandasse soltar, depois depaga a respectiva carceragem, e depois depassada um boa dúzia de bolos

dillema, isto é, o moleque foi recolhido nãopor fagido, mas por negocio de musica. f, •..-.'

Ora, se assim é, como qualificar-se o pro-cedimento do carcereiro qüe. da noite para odia, e, por ser simples acto da sua vontade,considera e retém como fugido o escravo man- .dado recolher pela autoridade como peralta?Acaso estará a sorteados'presos nas mãosdo Sr. Dr. 8Rufino ? , D'aqui a pouco os pre-sos por crime de furto serão magicamenttconvertidos em presos por crime de roubo,os por ferimentos por crime de morte, etc.

O' têmpora!Eis ahi o facto narrado com toda a verdade..*

Sói qne não fui o primeiro; e só serei o ulti?fmo se as duas authoridades,, para quem appellei, tomarem em consideração tão deshonesto procedimento.

O Sr. Dr. delegado tem necessidade defazer respeitar a sua autboridade, e não con-sentir que um carcereiro zombe do seu preB-tigio a ponto de dizer em um documento au-thehtico: «mentiste; Cosme não foi preso pormotivo de musica, como disseste, mas porfugido: sicjubeo, sic volo. i

Recife, 9 de Outubro de 1874.'À.iíeira.

Movo modo de roubarPara S. Exc. o Sr. Presidente, e S. S. o

Sr. Dr. chefe de policia verem.

Não é uma aceusação movida por ódio par-tidario a que venho fazer á policia de Per-nambuco. Não sei até hoje o que sejam in-trigas politicas; mas sei que o cidadão tem odireito, ou melhor, o dever de denunciar eprofligar todos os abusos da authoridade,porque isto interessa á Republica.

Jamais darei direito a que me chamem in-justo nas minhas aceusações, e para conser-var-me n'est9 posto começarei por fazer umaconfissão:—estou certo de que as duas auto-ridades superiores da provincia, o Exm. Sr.presidente e o Sr. Dr. chefe de policia, nãotêm conhecimento do crime que vou denun-ciar. Para ellas, pois, appello, e espero queprovidenciarão de modo a que semelhanteescândalo não se reproduza com tanta fre-quencia.

Vou fallar do modo deshonesto porque se"COMMERCIO

PRAÇA DO. REOII-EV12 DH OUTUBRO>E;1874—ÁSTRES HR\ DA TARDE

Algodão — sem inspecção 6$200 por 15.kils. Sabbado. ' , .. .. Algodão — da Parahyba 1- sorte 7f 800por 16 kils. p. ab. frete 3^4 e 5 0[0-

Assucar — bruto regular 2$100 por .15kils. Sabbado.

Couros — seocos salgados' 556 rs. o kil.Câmbios—sobre Londres 00 djv 26 3^4

d. por 1$000. #,B. de Vasconcellos,presidente-

,!-«; A.P. ie Lemos, secretario..

, ' ¦•

ALFÂNDEGA 8RE PERNAMBUCO 12DE OUTUBRO DE 1874.

Rendimento do dial a 10... 314:498$408Hem do dia 12. — 45:9083.345

360:88Í$753

. Navios adescarga para o dial3 do corrente

Barca portugueza ^Ferem Borges, vinhonara deposito no trapiche Barboza.1

Patacho sueco Magnus ferragens para o.

trapiche Conceição para despachar.

Respondeu, porém, esta authoridade queo moleque não tinha sido preso por motivosde horas, mas por andar na frente de ruusi-ca; mas expedio a competente ordem desoltura.

A vista cVisto, entreguei ao referido meuprimo as 7 patacas da carceragem, e man-dei-o tirar o moleque. Eis, porem, _ que nacasa de detenção o respectivo administradorrespondeu muito terminantemente, que omoleque estava preso á ordem do Dr. dele-jegado por fugido, e que se o quizesse tirarlevasse os cinco mil réis de imposto sobree$cravofugido, do contrario—não!

E' uma verdade que o Sr. Dr. Rufino nãome pôde contestar; eu tenho em meu podero recibo assignado por S. S. com esta decla-ração.

Isto é inqualificável. Pois um carcereirojá tem o poder de mandar á seu talante omotivo da prisão das pessoas que recolhe ?Pois um moleque preso á dous passos de dis-tancia de minha casa, recolhido a um quar-tel que me fica quasi parede-meia, que de-clara quem é e onde mora o seu senhor, eque mostra, ou se offerece para mostrar, obalde em que tinha ido ver água, pôde, semse tocar ao cúmulo do desaforo, ser recolhi-do como fugido, e ficar sujeito a não sersolto sem que pague o respectivo imposto?

Estás muito adiantado, Pernambuco !De duas uma : ou o Sr. delegado affirmou

uma mentira, quando disse, que o molequetinha sido preso por andar na frente da mu-sica; e n'este caso é summamente censura-vel tão grave falia n'uma autoridade de talcathegoria : ou disse uma verdade; mas en-tão, como se explica o resto ?

O Sr. Dr. delegado, creio, não affirmaráque mandou recolher1 o escravo Cosme porfugido; e se o, fizer, á despeito do que dissea meu primo, mostrarei o absurdo de seme-lhante proceder.

O que resta pois ? A segunda ponta do

Patacho inglez Nereui, vários gênerospara o trapiche Conceição para despachar.

Lugar inglez Hebe, farinha despachadapara o Cães d'Apollo.

OAPATAZIA DE PERNAMBUCO

Rendimento do dia la 10 5:515|094Idem" do dia 12 546$787

6:061$881VOLUMES SAHIDOS

Do dial a 10 10,988Dia 12;

1*.porta. I'-., .,; ...'; . 1242*.dita..

'. .' . • 948-.dita.. . . . ¦> 15°Trapiche Conceição. 1104

."'.A. ri, .•'!¦>. ¦ ¦¦' ''A ' r~.12,462

/.a Serviço marítimo

Alvarengas descarregadas nostrapiches d'alfandega dodia 1 a 10 -

Dia 10:

Trapiche d'Alfândega. . .'«' Conceição... *

, [í in tyu 1 fí

ATÃC';.!. '''>-r-p I . ., "v X

.'"88'.. ; A.L ¦ f. ÍÍÚÍIO ; '¦

i

RECEBEDORIA DE RENDAS INTER-NAS GERAES

Rendimento do dial a 10 15:245$_042Idemdodia 12 3:580$860

> ' 18:825$902

•CONSULADO PROVINCIAL

Rendimento d* dia 1 a 10....... 29:917$241Idem do dia 12 289$490

o ' -30:206$731

RECIFE DRAYNAGERendimento do dia 10....:....... 67$500Idem dó dia 12 «.... 409^200

oj6.,..l''í!«í.e;'. ' ¦ -' ¦'¦ ¦-—476$700

..Ci' ¦t\h O.-.! *¦ :ú

¦.*.

THEATROSANTO ANTONIO

COMPANHIA ITALIANA

Empreza- -BoldriniHOJE

Terça-feira 13 do corrente

9.» Recita de t&ssigiiatura

O grande drama de Alexandre Dumas,em 5 actos:

UMA NOITE EM FLORENÇAou

ca.

O Bastardo do PapaClemente YII

De particular trabalho do Sr. E. Dominici.Rico vestuário a estreito costume da epo-

Prinpiará as 8 froras.

Previne-se ao respeitável publico que nobilheteiro do theatro tornn-se desde hoje emdiante a segunda e ultims assignatura de

IO RECITAScom o abatimento nos preços de

20 por centoSabbado 17 do corrente

«. * Primeira Recita

Parte marítimaSAHIDAS—ma 9

Mamanguape — vapor nacional Cururipe,commandante Santos; carga vários gene-ros.

ENTRADAS—dia 10Rio de Janeiro e Bahia — 5 1\2 diaS vapor

francez Mendosa, de 1594 toneladas, com-mandante Gron, equip. 97,;carga defe-rentes gêneros a Harimandy

'& Lábille.° .1- "'tíyj.9 <.,':,

;w1í.r;.t/«i

New-York—57 dias, patacho inglez Nereus,de 210 toneladas, capitão C. D. Alleu,equip. 8 carga deferentes gêneros, a Joh-nston Pater & C.

SAHIDAS.pará_COrveta allemã vapor Augusta, com-

mandante capitão de fragata Barão deGoltyh. ¦'. .

Bordeaux e portos intermédios—vapor íran-cez Mendoza, commandante Gron, cargaa mesma que trouxe dos portos do sul.

ENTRADAS-niA 11

Aracaju e portos intermédios—vapor nacio-nal Jaguanbe, de 459 toneladas eomman-dante Julio G. da Silva Neves, equip. 30

.. carga deferentes gêneros a CompanhiaPernambucana. ,

Liveerpool via Bordeaux Santander, Coru-na e Lisboa—18 dias,sendo do ultimo por-to 11, vapor inglez Cotopaxi, de 2588 to-neladas, commandante R. B. "Williann,

110, carga deferentes gêneros, a WilsonRvwe & G. TT i *

Baetimore—58 dias, lugar inglez Hebe, de281 toneladas, capitão H. Taylor, equip.11, carga {farinha e outros gêneros a Joh-nston Pater & O. . * ;

ENTRADAS—dia 12

Bahia—8 dias, brigue inglez Jannes Steuvart,de 289 toneladas, capitão Jannes Scott,em lastro a Saunders Brothers & C.

. (OJlíJJ.v o :*J . v.A . Ciji'

•*.'

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Page 4: Êdiçção de hoje 1580. I . O escriptorio,eoffi- eina desta ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00414.pdf cias do norte, qne ameaçou a ... ra o filho de D. João VI no theatro

. .

4 A Provínciamm- -UC-iÁt^ '

Com o drama histórico em 4 partes deMonticini:

ouA TREMENDA INQUISIÇÃO DE ROMA

De particular trabalho do

Sr. J__. ItoininieiActo 1; Amor é sciencia.

* 2' A filha de Galileo e Steno Contarini» 3; A tremenda Inquisição de Roma—

O abjuro-EPPUR SI MOVE !» 4* A vingança — Alexandre Vittrici e

Galileo Galilei. ...

Preços de assignaturacom o abatimento de 20 Ojo

Camarotes de frente 144$000 metade~72$» » lado 120$000 » 60$,, » frisas 96$000 » 47$

Cadeiras 1* classe 82$000 » 15$» 2- 24$000 . 12$

¦-

-________

N.B. O pagamento ao 1* unidade se fazno dia de Sabbado 17 do corrente o a 2,unidade na 5* representação.

Lustros, Oandieiros eArandellas

• '. ' : V I; ;

A emperza do Graz, tendo recebidoultimamente uma quantidade de lus-tros, candieiros, arandellas, globosetc. etc, tudo obra de gosto e de pri-meira qualidade, acha-se em posi-ção de süpprir a seus freguezes porpreços menores do que antigamente.Para verem as amostras, dirijam se arua do Imperador n. 31.

ADVOCxACIA

O Dr. Aprigio Guimarães, continua comseu escriptorio á praça de Pedro II, entreos sobrados amarellos; e reside á rua daPrinceza Iazbel, n. 6.

ffiNCIOCompanhia Pernambucana de

Navegação costeira por vapor

Maceió, Escallas, Penedo eAcarajú,

O vapor Jrt|-/u«n..,comman-dante Júlio, seguirá para os

^ ^ ^portos acima no dia 15 do cor-rente as 5 horas da tarde.

Rocehe carga até o dia 14, encommendaspassageiros e dinheiro a frete; até as 2 ho-ras da tarde do dia da sahida.

Escriptorio no Forte do Mattos n. 12.

Um moço competentemente habilitado of-ferece-se para leccionar lingua nacional, ari-thmetica e geographia ; quem pretender di-rija-se a esta typographia que saberá comquem deve tratar.

AttençãoPede-se ao Sr. Silvino do Rego Pacheco,

o favor de aparecer ao Patêo de S. Pedro,sobrado n. 9, afim de concluiro negocio dosrelógios do padre Lyra. ,

CourosPrecisa-se fazer um carregamente de cou-

ros de carneiro ; compra-se todos que foremefferecidos, sendo de bôa qualidade. A tra-tar na rua do Bom Jesus n. 54.

Obras inéditas e collecionadas dofinado vigário Francisco Fer-reira Barreto.

Achando-se impresso o 1# volume (prosa)desta importante obra, os editores avisão atodo*s os senhores subscriptores de o ir rece-ber no lugar aonde subscreveram ; assimcomo os senhores que ainda quizerem as-signar,o podem fazer nas livrarias desta pra-ça ou na typographia da rua dos Torres n.10, mediante a importância de 5$000 pagosnessa oceasião.

Outro sim, fazemos sciente as sociedades,a que menviamos circulares, que remettam-nos as listas das assiguaturas adquiridas,para serem enviados os exemplares. Re-commendamos essa obra ao illustre Clero.

Manoel Josó Ferreira Cruz participa a to-dos os seus amigos e mais pessoas em ge- ^ral que se acha recentemente estabelocido vsn'esta praça com uma casa de consignaç^e^ -na qual se propõe receber a assucar,algodão emais gêneros que lhe possão ser remettidospara vender de commissão ; e bem assim asatisfazer com a devida pontualidade a re-«essa de quaesquer pedidos que lhe sejamfeito. Pois sua grande pratica, apar das boascondições em que se acha, e o muito zeloque dedica aos interesses dos seuscommit-tentes, tudo lhes garantem melhor execuçãode suas ordens, as quaes poderão ser dirigi-gíflas para a rua do Cabugá n. 18 1- andar.

Vende-se duas cazas ns. 1 e 3 sitas atra-vessa do Cães da Detenção, acabadas de proxímo, contendo cada uma 2 sallas 2 quartosoôzinha, fora quintal e cacimba ; atratar narüa da Praia n. 21.&v.) (Q

•• 1-J.KU.. .""•.<'.'•'¦ . _V7.. -

Aos Srs. ourivesRoubaram da gaveta de uma commoda, a

rua Larga do Rosário n. 6 2" andar doisanéis de ouro com os seguintes signaes : umcom um pequeno brilhante tendo uma pe-fuenissima falta e outro um circulo de seispérolas e em roda quatro turquesas, haven-do já falta de uma pérola. Roga-se aos Srs.ourives ou ás pessoas a quem forem offereci-dos, esses objectos a favor de proourarem o-dono no lugar acima determinado,! que será-gratificado, querendo; ou dirija-se ás auto-ridades, para proc.derem contra o autor doroubo.

João Correia de Carvalho (ARTIS-TA ALFAIATE) tendo-se desligadoda sociedade da casa commercial exis-tente a rua do Barão da Victoria n.26 sobre a razão de Araújo & C",acha-se novamente estabelcido na suaarte, á rua do Marquez d'01inda n.46 primeiro andar, onde os seus nu-merososfreguezes o encontrarão prom-pto para executar qualquer obra ten-dente a sua arte com esmero, e pronip-tidão.

Guarda LivrosUma pessoa habilitada, com grande pra-

tica e conhecimento perfeito de cinco lin*guas,procura serviço avulso ; á tratar na ruado Encantamento n. 5, _,'"• andar.10 v.) (6

GBANDE LIQUIDAÇÃOBe jóias

ToLENTINO DE CaEVALHO

• tendo resolvido liquidr.ro seu es-tabeiecimento de jóias, á rua doCabugá n. 1 C, declara que destadata em diante os seus preços se-rão extraordinariamente reduzidosde modo a não poder haver c .m-petencia.

Grande liquidação de jóias

MUSEU DE JÓIAS

4—RUA DO CABUGA'—4Neste importante estabelecimen*

to vende-se, para acabar, até Feve-reiro próximo futuro, tedas as suasjóias de ouro, prata e brilhantesalli existentes, por preços até hojedesconhecidos; bem assim as re-messas que forem chegando da Eu-ropa, pelo preço das facturap.

GRANDE LIQUIDAÇÃO DE JÓIAS

GRANDE LIQUIDAÇÃO DE JÓIAS3—RUA DO cabíjga'—3

Manoel Antônio Gonçalvestendo resolvido liquidar no menortempo possivel o. sen estabeleci-mento, vende, para acabar iodasas suas jóias de ouro,pratabrilhan-tes, com enorme ^abatimento depreços e as remessas qne foremohegajldo da Europa pelo preço dasfaturas.

NO

COLLAR X>E O TÜRORUA DO CABUGA' N: 3 A

. Os donos desta grande loja dejóias, resolvendo liquidar o seu es*tabeiecimento até o principio doanno futuro, vendem com grandeabatimento todas as suas jóias deouro, prata e brilhantes, comotambém as que forem recebendo daEuropa pelo preço da fabrica.

CASTILHOAlmanack de Lembranças para 1875—

preço 1.000 réis.Acabam de chegar á Livraria Popular—

59 Rua Nova—i

Gêneros baratosSolla de Lisboa, gaz, vinagre, uvas,

maçãs, batatas e cebolas.

47—Rua da Moeda—47

ninnusuniuBBiiunBua «lo Imperador n. SOCorrentes para relógio oitava 5$ e 6$Cassoletas riquíssimas 20$000Anneis para cabelo 1$ 2$ e 3$Ditas para criança .....1$ e 15$

Âo commercioUma pessoa completamentè'habilitada of-

ferece-se para fazer cobranças, dentro e forada capital, dando íiador de sua conducta.Quem pretender, remetta a esta typogra-phia carta fechada com as ineciaes C. M.

VaccinaMuito nova. verdadeira ingleza, chegada

pelo Mendosa, na Pharmacia Americana deFerreira Maia & C.

57-Eua Duque de Caxias-57

- Bom negocioVende-se, u loja de ourives, á rua da Im-

peratriz n. 50 própria para principiante, porter pouco capital e ser bem afreguezada.

Faz-se esse negocio por ter o dono de re-tirar-se para fora da cidade, por encommo-do de saúde.

Trata-se namesma loja.

Liquidação deFormas de ferro galvanisadas a preços re-

duzidos na rua do Bom Jesus a. 18.

AttençãoUma pessoa habilitada, o com pratica de'

dez annos, offerece-se para ensinar primei-ras lettras e lingua nacional não só em suacasa á rua de S. José do Manguinho n. 6,onde pode ser procurada, como tambémem casa dos alumnos.

MobiliaVende-se uma mobiliade jacarandá

obra do Porto em muito bom uzo, constante de 14 cadeiras (sendo 2 de braço), um soffá, um par de consolos, euma mesa redonda. Trata-se nestatypographia.

•. NUNES MACHADODBAMA PELO

Dr. Aprigio Guimarães

A' venda no escriptorio do autor, á praçade Pedro II.Preço. 2:000

O DEMÔNIO DO OURO2 vol. in. 8* bonita impressão 3$000

-Livraria Popular59— Rua do Barão da Victoria —59

Compra-se duas Gameles com algum usoassim como travetas e taboas para soalhoa tratar a rua do Visconde de Itaparica n.33 ; ou queira á&nunciar.

AttençãoAos carros de luxo

Joaquim Paes Pereira da Silva, prop±_e-tario da Cocheira de Carros d'Alluguel, árua do Bom Jesus n. 15, sempre caprichan-do em reformar com gosto e luxo as suasBerlindas, Caleças, meias Caleças, Victo-rias, as offerece por aluguel, para qualquernoivado, vesita de etiqueta, bailes ou actosda Academia, por serem os mais decentespara essas oceasiões ; por commodo preço

Casa de campoAluga-se uma casa, muito fresca, Santa

Anna, e com sitie: á tratar na rua da Cõn-éordia n. 83.

i<\;

GRANDELIQUIDAÇÃO DE JÓIAS

Ate Fevereiro próximo futuroNA

&mi ym.

.m m *.____ _T>_, _J_m m M-5.5—Rua do Cabugá-

Os proprietários desta antiga lojade jóias, resolvendo definitivamen-te liquidar o seu estabelecimento,vendem, para acabar todas as suasjóias de ouro, prata, e brilhantes,com enorme abatimento de preços :assim como as encommendas jáfeitas, que forem chegando da Eu-ropa, pelos preços da fabrica.

_

muma

AVISOEoga-se as pessoas quo devem aos

abaixos assignados, que hajam de vi-rem ou mandarem pagar os débitosde carnes verdes, dentro do praso dedez dias, contendo desta data, sobpena de verem publicado os seus no-mes neste Jornal, até que satisfa-eam os débitos, podem dirigir-se arua do Rangel n. 85,;op na rua daAurora n, 13 segundo andar.

Recife 7 de Setembro de 1874.

raft&< Felippe Penares __ C.

E _ ci _p t Qi"i oA RUA TOA. COMPANHIA PEEMAMBUCANA N. 2

Estação priiacipai1ÜA _F©*4. ©» SANTA RITA NS. 55 A 59 A

Ser yfiço <&£ Estação .IasCiiaeo Pontas para. o I&eeSfe

A empreza encarrega-se da entrega dascartas vindas pela estrada de ferro aos seusfreguezes, de tirar e entregar-lhes, até ás 8horas da manhã, as amostras do assucarchegado na véspera, pagar avista do conhe-cimento o respectivo frete e fazer conduziro assucar e os outros gêneros com a maiorpromptidão para o armarem dos comprado-res ou recebedores.

O preço do transporte comprchendidos os ser-viços acima mencionados, a carrja, desearga,arrumação no armazém é:Por sacco de assucar 120 rs.Por fardo de algodão ,160 rs.Âncorasòubarris a razão de 2$, rs. a pipa

As cargas destinadas aos engenhos e remetti-das pelos freguezes da empreza serão transpor-dasta gratuitamente para a Estaação das CineoPontas, e serão recebidas hão só onde existemos trilhos, mas em qualquer ponto dos bairros ãoRecife e Santo Antônio.

Serviço «lo Forto«lo Mattos para as ruas ció

Apollo c ISrituiymodreza encarrega-se de receber com

o seu pessoal os assucares e mais gênerosdos trapiches ou dos Cães, com direcção aosarmazéns das ruas do Apollo e Brum e quaes-quer outros do bairro do Recife na proximi-dade de suas linhas.

O preço de transporte comprehendida a cargadesearga e arrumação no armazém é:

Por sacco de assucar... ' 80 réis.Por fardo de algodão... 100 «Por âncoras ou barris a

razão de 1$300 «por pipa.Recife 1 de Agosto de 1874.

Typographia'da Província.