Edificações_construção_convencional

download Edificações_construção_convencional

of 78

Transcript of Edificações_construção_convencional

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    1/78

    CONSTRUO CONVENCIONAL

    Desenvolvido pela empresa

    DDS - Dinmicos Desenvolvimento SustentvelMaio de 2012

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    2/78

    LEI DE DIREITO AUTORAL N:9.610/98Ttulo VII / Captulo II

    Art. 102. O titular cuja obra seja fraudulentamente reproduzida, divulgada ou de qualquer forma utilizada, poder requerera apreenso dos exemplares reproduzidos ou a suspenso da divulgao, sem prejuzo da indenizao cabvel.Art. 103. Quem editar obra literria, artstica ou cientfica, sem autorizao do titular, perder para este os exemplares quese apreenderem e pagar-lhe- o preo dos que tiver vendido.Pargrafo nico. No se conhecendo o nmero de exemplares que constituem a edio fraudulenta, pagar otransgressor o valor de trs mil exemplares, alm dos apreendidos.Art. 104. Quem vender, expuser a venda, ocultar, adquirir, distribuir, tiver em depsito ou utilizar obra ou fonogramareproduzidos com fraude, com a finalidade de vender, obter ganho, vantagem, proveito, lucro direto ou indireto, para si oupara outrem, ser solidariamente responsvel com o contrafator, nos termos dos artigos precedentes, respondendo como

    contrafatores o importador e o distribuidor em caso de reproduo no exterior.Art. 108. Quem, na utilizao, por qualquer modalidade, de obra intelectual, deixar de indicar ou de anunciar, como tal, onome, pseudnimo ou sinal convencional do autor e do intrprete, alm de responder por danos morais, est obrigado adivulgar-lhes a identidade da seguinte forma:I - tratando-se de empresa de radiodifuso, no mesmo horrio em que tiver ocorrido a infrao, por trs dias consecutivos;

    II - tratando-se de publicao grfica ou fonogrfica, mediante incluso de errata nos exemplares ainda no distribudos,sem prejuzo de comunicao, com destaque, por trs vezes consecutivas em jornal de grande circulao, dos domicliosdo autor, do intrprete e do editor ou produtor;

    III - tratando-se de outra forma de utilizao, por intermdio da imprensa, na forma a que se refere o inciso anterior.

    Art. 109. A execuo pblica feita em desacordo com os arts. 68, 97, 98 e 99 desta Lei sujeitar os responsveis a multade vinte vezes o valor que deveria ser originariamente pago.

    1

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    3/78

    CONSTRUO CONVENCIONAL

    VOLUME 11 EDIO

    Autores e ColaboradoresMUYAT RODRIGUES ALVES - PedagogoFormado pela Universidade Estadual de Gois e presidente da empresa DDS DinmicosDesenvolvimento Sustentvel. Empresrio e profissional experiente na rea de ensino e treinamento, almde atuar direta e indiretamente em outros ramos de atividade.

    THIAGO NOLASCO DE MELO ARDISSON - ArquitetoArquiteto e Urbanista formado pelo Centro Universitrio UNIEURO de Braslia e profissional atuante noramo da arquitetura, construo civil , ensino e treinamento.

    DEDICATRIAE AGRADECIMENTOS

    Este manual foi elaborado em carter emergencial, mas trabalhado com os devidos cuidados tcnicos parao pblico ao qual foi direcionado, para os devidos fins e efeitos de entendimento do assunto pensado paradar um foco profissional aqueles que o consultarem.Os agradecimentos vo para todos aqueles que estiveram envolvidos de forma direta e indireta paradesenvolve-lo e a quem patrocinou e apostou na idia.

    Ministrio da CulturaFundao Biblioteca NacionalISBN: 978-85-65883-04-7(informao adicionada em: 27/09/2012)

    2

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    4/78

    APRESENTAO / RESUMO

    Este manual tem como objetivo, instruir de forma rpida e prtica o treinamento de profissionais da construo civil,cuja abordagem terica auxiliada visualmente, dispensando a necessidade de uma abordagem cientfica.

    Como o foco a prtica, a proposta para cada captulo abordar os conceitos bsicos das prticas construtivas demaneira rpida, usando uma linguagem tcnica resumida e auxiliada com imagens passo-a-passo. Isso dever garantir

    um entendimento claro para ser levado em campo, permitindo dessa forma que o futuro profissional esteja aptotecnicamente manipular e aplicar qualquer material construtivo pelo mtodo convencional, sempre seguindo as etapasdo projeto (quando houver) e respeitando esses mtodos de modo prever e buscar os resultados positivos no sentido dese obter custo benefcio, qualidade, preciso, durabilidade e beleza.

    O contedo dos captulos a serem abordados, tem como objeto de estudo a adequada definio e uso dosmateriais usando os mtodos convencionais simulados no processo construtivo de uma residncia uni familiar hipotticade tipologia simples composta por 2 quartos, cozinha, banheiro, servio e sala, onde sero observados todos os seuselementos constituintes a serem construdos, partindo do projeto at a entrega da chave.

    3

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    5/78

    INDICE

    Mdulo 1Propriedade, legalizao e projeto:Questes legais de propriedadeObteno do projeto para execuoarquitetura e estruturaTerreno de locao do empreendimento residencial

    Mdulo 2Terreno e Canteiro de obras:Locao e estruturao do canteiro de obras para a iniciao da construoLimpeza, nivelamento e marcao dimensional do terreno utilizando o projetoEscavao para construir as fundaes e vigas baldrame do projeto estrutural

    Mdulo 3Estrutura 1:O projeto estrutural de pilares e vigasConfeco de frmas de madeira para concretagemConfeccionando as armaduras para concreto armado

    Mdulo 4Estrutura 2:Material necessrio para o preparo do concretoConcretando fundaes, baldrames, pilares, vigas e lajes

    Mdulo 5Vedaes 1:Erguendo as vedaes de tijolo furado pelo mtodo convencionalMtodo inovador para assentar tijolos

    Mdulo 6Vedaes 2:Chapisco convencional em alvenarias e mtodos inovadoresReboco convencional em alvenarias e mtodos inovadores

    Mdulo 7- Cobertura:Tipos de coberturasTipos de telhas e os elementos de uma cobertura tpicaTipos de estruturas para coberturas em madeiraDetalhes construtivos dos elementos de uma cobertura

    Mdulo 8Pr-acabamentos:Colocao de esquadrias / portais e janelas

    Colocao de pisos e ou revestimentos cermicos

    Mdulo 9 - Acabamentos:Instalaes Eltricas e aterramentoInstalaes Hidrosanitrias

    Mdulo 10Acabamentos finais:Colocao de louas / pias e sanitriosLixamento e emassamento de paredesPintura com tintas para ambientes internos e externosColocao de vidros e limpeza geral da obra para entrega

    4

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    6/78

    Mdulo 1- Propriedade, legalizao e projeto:

    1- Seu cliente deve possuir escriturade propriedade do terreno ondeser construdo sua casa.

    2- Recomenda-se que seu cliente Contrate umarquiteto ou engenheiro para fazer o projeto dearquitetura, estrutura e executivo.

    3- Seu cliente deve obter o projetoe a licena para construir junto aprefeitura local.

    4- Se seu cliente pertence a classe de famlias debaixa renda, importante ter o conhecimento dos

    programas do governo que facilita a esse perfilfamiliar o acesso a lotes e casas populares. Nessecaso, o construtor pode recomendar que seu clienteprocure esses servios, bem como os tcnicos dearquitetura e engenharia gratuitamente oferecidospelas prefeituras da sua localidade.

    Questes legais de propriedade: O que o profissional construtor deve estar atento para dar inicio a uma obra?

    5

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    7/78

    Obteno do projeto para execuoarquitetura e estrutura

    Mdulo 1- Propriedade, legalizao e projeto:

    Quais so os documentos necessrios para o construtor dar inicio a uma obra?

    Uma vez que a escritura e os servios tcnicos de arquitetura e engenharia

    foram solicitados, necessrio obter o projeto de arquitetura e de engenhariapara dar incio a licena para construir a obra da residncia de baixo custo.

    Projetos de arquitetura

    6

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    8/78

    Projetos estrutural e executivosQuais so eles?

    1- Projeto estrutural e clculo (fundao, pilares, vigas e lajes)2- Projeto de posicionamento de estacas3- Projeto de montagem de armaduras4- Projeto de frmas de concretagem5- Projeto de estrutura de telhado

    2

    3

    1

    7

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    9/78

    Projetos estrutural e executivosQuais so eles?

    1- Projeto estrutural e clculo (fundao, pilares, vigas e lajes)2- Projeto de posicionamento de estacas3- Projeto de montagem de armaduras4- Projeto de frmas de concretagem5- Projeto de estrutura de telhado

    5

    4

    4

    4

    8

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    10/78

    Mdulo 2Terreno e Canteiro de obras:Locao e estruturao do canteiro de obras para a iniciao da construo

    Para que a obra poa ter incio, importante que se tenha um local onde seja possvel armazenar materiais construtivos, guardar ferramentas, preparar umarefeio, utilizar um banheiro, trocar de roupas, entre outras atividades cotidianas que fazem parte da vida do construtor mesmo no canteiro de obras.Estamos no referindo ao alojamento ou barraco de obra, que pode ser de grande ou pequeno porte, dependendo do porte da obra e que consiste um tipo deresidncia temporria constituda de energia eltrica, gua encanada e esgoto sanitrio, construdo geralmente com madeirite e outros materiais de baixo custo, oqual tem a funo de servir como apoio e abrigo para os construtores durante o tempo de obra.

    P/ obra de grande porte composto por:1- Alojamento (quartos)2- Escritrio3- Sanitrios4- Copa5- Refeitrio6- Almoxarifado7- Depsito

    Barraco de obras de pequeno porte

    Barraco de obras de mdio porte

    9

    Obra pequena:1- Sanitrio2- Copa3- Depsito

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    11/78

    Mdulo 2Terreno e Canteiro de obras:Limpeza, nivelamento e marcao dimensional do terreno utilizando o projeto

    Uma vez obtido os projetos executivos e a licena para construir a obra pode ser iniciada.Vamos trabalhar com um terreno de12x20m

    1- A limpeza do terreno corresponde aremoo de vegetao, pedras, entulho ouqualquer outro resduo.

    12

    20

    Limpeza manual

    Limpeza mecnica

    Nivelamento do terreno manual Nivelamento do terreno mecnico

    Batendo o nvel pelo mtodotradicional usando mangueira

    2- necessrio antes de nivelar, bater o nvel em todos os pontosonde se d o formato do terreno e construir um gabarito dereferncia.

    Feito e marcado as hastes de do nvel, o momento de movimentar aterra de forma a deixa-lo com a superfcie plana, nivelada.Nesse ponto, o processo de nivelamento pode ser feito por 2mtodos, tanto para a limpeza quanto para o nivelamento do terreno,so eles:- Manualmente ou- Mecanicamente

    A construo do gabarito pode ser feito comtbuas, ripas ou caibros, pregos e linha. Tudodeve esta devidamente nivelado e colocadono esquadro.

    10

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    12/78

    Mdulo 2Terreno e Canteiro de obras:Marcao, estaqueamento e escavao para construir as fundaes e vigas baldrame do projeto estrutural

    Com o projeto estrutural e de fundaes em mos, preciso transferir as informaes do papel para a realidade. Nessa simulao serutilizando o bloco de concreto fabricado no local in loco e as vigas baldrame tambm in loco que so tpicos para residenciaspequenas trreis. Mas, surge uma pergunta: como fazer isso?

    1 passo- verif icar sob orientao doengenheiro ou arquiteto a numerao e a

    posio dos pilares na planta estrutural. Emseguida, com o gabarito construdo, deve-semarcar a posio dos blocos e suas dimenses:- Largura- Comprimento- Profundidade

    Veja abaixo os ponto vermelho em planta e osdetalhes construtivos tpicos ao lado:

    2 passo- Feito as marcaes deve-se iniciar aescavao, tanto das fundaes quanto dasvigas baldrame sempre em linha reta. importante que o construtor faa a escavao daformas o mais perfeita e regular possvel paragarantir uma boa fundao, quanto mais bemfeito uma fundao mais resistente ao tempoela ser.

    3 passo- Ao mesmo tempo que as valas dobaldrame e os blocos de fundao so feitos, asferragens para concretagem devem sermontadas. Mas essa parte ser vista mais afrente. Depois de abertas as valas precisoforrar com brita e concreto magro a base dessepara receber as armaduras montadas e oconcreto.

    Os detalhes desses elementos podem ser vistoscom mais detalhes na prxima pgina.

    1

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    13/78

    Mdulo 2Terreno e Canteiro de obras:Marcao, estaqueamento e escavao para construir as fundaes e vigas baldrame do projeto estrutural

    Aspecto dobloco depoisde receber o

    concreto

    Aspecto dobaldramedepois de

    receber oconcreto

    Escavao da fundao bloco

    Escavao das vigas baldrame euso de canaletas de concreto

    Escavao das vigas baldrame

    Os esquemas acima mostram 2 tipos de baldrame que podem serempregados em construes de baixo custo e que garantem umbom resultado e durabilidade se executados corretamente e comauxilio e orientao de um arquiteto ou engenheiro experientes.

    Um detalhe importante antes da concretagem forrao fundo das valas do baldrame como di toanteriormente. Pois se o concreto ter um contatodireto com o solo, este poder transmitir umidadepara o baldrame, passando pela alvenaria e rebococausando proliferao de fungos e mofo.

    12

    Md l 3 E t t 1

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    14/78

    Mdulo 3Estrutura 1:O projeto estrutural de pilares e vigas

    No mdulo 1 tivemos como exemplo os projetos comuns exigidos para iniciar a execuo das estruturas. Nesse mdulo ser mostradocom maiores detalhes quais os elementos devem ser fabricados na obra contidos nesses projetos.

    Os projetos que o construtor deve ficar atentoe devem ser exigidos do engenheiro e arquiteto responsveis, para seremdevidamente fabricados conforme as especificaes, detalhes, quantidades e dimenses so:

    3- Projeto de montagem de armaduras4- Projeto de frmas de concretagem

    Deve conter os detalhes dos seguintes elementos estruturais:FundaoPilaresVigasLajesE quadro de materiais e serem utilizados (frmas, madeiras, parafusos, arames, etc)

    detalhes em projeto O que deve ser executado: frmas e armaduras

    Fu

    ndaes

    13

    Bloco de estacas

    detalhes em projeto O que deve ser executado: frmas e armaduras

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    15/78

    detalhes em projeto O que deve ser executado: frmas e armaduras

    Pilares

    Vigas

    14

    detalhes em projeto O que deve ser executado: frmas e armaduras

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    16/78

    p j q

    L

    ajes

    15

    Mdulo 3 Estrutura 1:

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    17/78

    Mdulo 3Estrutura 1:Confeco de frmas de madeira para concretagem

    Nessa parte sero mostrados os tipos de materiais mais utilizados na confeco de formas.

    um compensado com diversas classificaes quanto qualidade, poispossui resistncia a umidade, resistncia mecnica e performance.bastante utilizado na execuo de frmas para concreto em geral, em funoda economia que o mesmo proporciona

    um compensado multilaminado com suas faces revestidas com filmefenlico e as chapas so fabricadas com madeiras tropicais de alta densidadenas faces. bastante utilizado na execuo de frmas para concreto aparenteem funo do alto desempenho das chapas na obteno de superfcies maisregulares e menos speras, com elevado ndice de reaproveitamento.As chapas de compensado plastificado possuem caractersticas diferenciadasnas condies de umidade, 100% a prova dgua.

    16

    Mdulo 3 Estrutura 1:

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    18/78

    Mdulo 3 Estrutura 1:Confeco de frmas de madeira para concretagem

    17

    Mdulo 3 Estrutura 1:

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    19/78

    Mdulo 3 Estrutura 1:Confeco de frmas de madeira para concretagem

    OBS

    Embora existam frmas para lajes, numaconstruo de pequeno porte elas sodispensveis pois geram custos extras eno so muito vantajosas, uma vez queas lajes possuem materiais depreenchimento que no so necessriosremover.

    A qualidade do material um fator importante, pois o bom desempenho da execuo das frmasdepende diretamente da qualidade do material empregado, portanto necessrio realizar umaseleo das peas melhores para serem utilizadas em funes de maior responsabilidade e asoutras para refugo 18

    Mdulo 3Estrutura 1:

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    20/78

    Confeccionando as armaduras para concreto armado

    19

    Com o projeto de montagem e especificao de ferragem para concreto armado, o construtor deve providenciar as ferramentas necessrias para a confeco dasarmaduras, bem como o material para produzi-las.

    Pro

    jeto

    Mdulo 3Estrutura 1:

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    21/78

    Confeccionando as armaduras para concreto armado

    CA60

    CA50

    20

    Mdulo 3Estrutura 1:

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    22/78

    Confeccionando as armaduras para concreto armado

    2

    As ferramentas bsicas para o construtor confeccionar as armaduras so:Martelo, turquesa, guilhotina de corte, pregos, arame, ferros CA60 e CA50.

    Mdulo 4Estrutura 2:

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    23/78

    Material necessrio para o preparo do concreto

    22

    O concreto um material da construo civil composto por uma mistura de cimento, areia, pedras britadas e gua, alm de outros materiais eventuais, como os aditivos.Quando armado com ferragens passivas, ( quando o concreto comum adicionado de vigas de ao) recebe o nome de concreto armado e quando for armado comferragens ativas recebe o nome de concreto protendido. Sua resistncia e durabilidade depende da proporo entre os materiais que o constituem. A mistura entre osmateriais constituintes chamada de dosagem. Para obteno de um bom concreto de acordo com sua finalidade devem ser efetuadas com perfeio nas operaesbsicas de produo do material, que influem nas propriedades do concreto endurecido.

    Tabela de uso, mistura e preparo do concreto

    3 so os tipos de procedimento para preparar o concreto:

    1- mistura manual

    2- mistura mecnica

    3- mistura mecnica deconcreto industrializado

    Mdulo 4Estrutura 2:M i l i d

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    24/78

    Material necessrio para o preparo do concreto

    Procedimento

    Durante qualquer procedimento, 2 pontos devem ser observados pelo construtor:1- cuidado na manipulao do material e sua dosagem2- sempre que necessrio, o tcnico responsvel deve ser consultado para resolver os problemas no canteiro de obras quando surgirem.

    Mistura manual

    23

    Mistura mecnica

    Mdulo 4Estrutura 2:M t i l i d t

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    25/78

    Material necessrio para o preparo do concreto

    Agregados

    24

    Aditivos

    Areia lavada Brita

    Cimento

    Mdulo 4Estrutura 2:Concretando fundaes baldrames pilares vigas e lajes

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    26/78

    Concretando fundaes, baldrames, pilares, vigas e lajes

    25

    Nesse mdulo, o objetivo mostrar os cuidados no procedimento na produo e concretagem, com inteno de garantir a qualidade doconcreto durante esse processo, onde vrios fatores devem ser cuidadosamente executados comeando desde o transporte at olanamento.

    CUIDADOS COM AS FRMAS, TRANSPORTE E LANAMENTOAs formas devem estar livres de detritos e substncias estranhas;Quando em madeira, as frmas devem estar saturadas de gua, para que no absorvam a guado concreto;Evitar arrastar o concreto a distncias muito grandes. Admite-se que o concreto seja espalhadoem distncias na ordem de 0,80 a 1,00 m.Evitado o lanamento do concreto de grandes alturas. A altura mxima permitida, para que nohaja segregao, est em torno de 1,50 a 2,00 m. Para peas esbeltas, como pilares, em que aaltura superior as indicadas, o concreto deve ser lanado atravs de janelas abertas na facelateral da forma, que sero posteriormente fechadas, a medida que avana a concretagem.

    DOSAGEMDosar um concreto consiste em determinar a proporo mais adequada com que cada material -cimento, areia, brita e gua - entra na composio da mistura, ou seja, procurar o trao maisadequado para atender as condies especficas do projeto, utilizando corretamente os

    materiais disponveis.AGREGADO MIDO

    O agregado mido mais utilizado a areia lavada. As areias indicadas para o concreto so dotipo mdia e grossa.

    AGREGADO CRADOQuanto maior a dimenso mxima de um agregado, menor ser o ndice de vazios, assim,concretos executados com agregados bem graduados, exigem menos argamassa por unidadede volume de concreto produzido. A escolha do dimetro de um agregado de fundamentalimportncia, principalmente quando a pea a concretar for armada. O dimetro mximo estintimamente relacionado com o espaamento entre os ferros.

    CURA

    Denomina-se cura o conjunto de medidas que tm por finalidade evitar a evaporao prematurada gua necessria hidratao do cimento. A Norma Brasileira exige que a cura seja feita nos7 primeiros dias contados do lanamento do concreto. desejvel, entretanto, que se faa at o140 dia, para se ter garantias contra o aparecimento de fissuras devidas retrao.As vriasqualidades desejveis ao concreto, como resistncia mecnica, impermeabilidade e resistnciaao ataque de agentes agressivos, so extremamente favorecidas e at mesmo somenteconseguidas atravs de uma cura bem feita.

    Mdulo 4Estrutura 2:Concretando fundaes baldrames pilares vigas e lajes

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    27/78

    Concretando fundaes, baldrames, pilares, vigas e lajes

    Maior resistnciaem funo da

    proporogua/cimento

    26

    Mdulo 5Vedaes 1:Erguendo as vedaes de tijolo furado pelo mtodo convencional

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    28/78

    Erguendo as vedaes de tijolo furado pelo mtodo convencional

    27

    Alvenaria a arte ou ofcio de pedreiro, alvanel ou obra composta de pedras naturais, cermica, blocos de concreto, ligadas ou no porargamassa; cola, armadura e graute. empregada na confeco de diversos elementos construtivos (paredes, muros, abbadas, sapatas,etc.) e pode ter funo estrutural ou simplesmente de vedao.

    Os tipos e composio do material dos tijolos podem ser de vrios tipos, dentre eles sero citados os mais comuns.Os tijolos podem ser feitos de:

    Cermica Solo cimento Concreto

    Os tipos de tijolos podem ser de:1. Macios2. Furados3. Laminado4. Blocos

    1 2

    3 4

    Mdulo 5Vedaes 1:Erguendo as vedaes de tijolo furado pelo mtodo convencional

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    29/78

    Erguendo as vedaes de tijolo furado pelo mtodo convencional

    Procedimentos do mtodo de assentamento convencional passo-a-passo

    Colocao daargamassa de

    assentamento

    Assentar o tijolosobre a massa

    Remoo do

    excesso demassa

    Verificar se a parede estdevidamente aprumada,verificando nos cantos da

    paredes levantadasusando o prumo

    Processo de nivelamentoda alvenaria ao longo doassentamento dos tijolos

    usando linha e rgua

    28

    1

    2

    3

    4 5

    Mdulo 5Vedaes 1:Erguendo as vedaes de tijolo furado pelo mtodo convencional

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    30/78

    Erguendo as vedaes de tijolo furado pelo mtodo convencionalConsiderao sobre alvenaria estrutural

    importante considerar que a alvenaria estrutural tem muitas vantagens, visto que uma opo ideal para construes de baixo custo. Pois dispensam projetoestrutural, no usam materiais variados e mo-de-obra especializada, o que nos permite concluir ter um custo muito menor.Veremos os princpios para se confeccionar as vedaes de alvenaria estrutural.

    29

    Para se executar a alvenaria estrutural necessrio ter em mos o projeto delanamento modular dos blocos ou tijolos

    desse sistema, bem como o materialespecfico.Esse sistema segue um cri trio dedistribuio por fiadas e vergalhes (CA50)no sentido vertical e horizontal para garantiro devido travamento e rigidez estrutural dasparedes. Veja alguns detalhes:

    Mdulo 5Vedaes 1:Erguendo as vedaes de tijolo furado pelo mtodo convencional

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    31/78

    g j p

    Argamassa de assentamento e concreto graute para alvenaria estrutural

    30

    Mdulo 5Vedaes 1:Mtodo inovador para assentar tijolos

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    32/78

    p j

    Consiste em um produto industrializado que est ficando popular no mercado daconstruo civil. um insumo que fixa a alvenaria, como se fosse uma cola de formaeficiente, onde o derivado da mistura de aditivos especiais com agregados mineraisgarantem sobre o tijolo ou bloco flexibilidade, aderncia e resistncia em ambientesinternos e externos.

    Geralmente vem pronto para o uso e dispensa a adio de gua, areia, cal, cimento ou

    qualquer outra substncia. Vantagens principais:A obra fica mais limpa e leveRapidez para assentar tijolosPraticidade, dispensa o uso de vrias ferramentasEconomia, evita desperdciosGanho de produtividade e rendimentoFcil armazenamentoCusto benefcio adequado

    Mtodo convencional Mtodo que est inovando

    3

    Mdulo 6Vedaes:Chapisco convencional para alvenarias e mtodos inovadores

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    33/78

    O chapisco a 1 camada de revestimento que a alvenaria recebe depois de pronta, para criar uma superfcieaderente que depois ser coberta por outras duas camadas de revestimento mais refinado. O emboo que um prreboco e o reboco final fino.

    O chapisco pode ser executado de duas formas:1- No mtodo convencionallanamento manual na parede usando colher e ou peneira.2- No mtodo rolado/desempenadopor meio de um insumo industrializada lanado na parede como se fossepintura, usando um rolo p/ pintar.

    Mtodo convencional

    Ferramen

    tasutilizadasp/chapisco,em

    booereboco

    Procedimento

    resultadoDesvantagens:

    necessrio o uso de muitas ferramentasGera desperdcios e muita sujeiraTempo elevado e rendimento baixo

    Mtodo rolado/desempenado

    Vantagens:Uso de poucas ferramentasPouca ou nenhuma sujeiraTempo reduzido e rendimento elevadoCusto benefcio elevadoAplicao rpida e prtica

    32

    Mdulo 6Vedaes:Reboco convencional em alvenarias e mtodos inovadores

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    34/78

    O emboo e o reboco so as ultimas camadas de revestimento que a alvenaria recebe depois do chapisco, deve ter como resultado final uma superfcie regular e lisapra receber tratamento e pintura quando a obra alcanar a fase de acabamento.

    O reboco pode ser preparado de duas formas:1- No mtodo convencional preparado juntando todos os agregados separadamente e manualmente sob forma de trao: cimento, areia, cal e gua2- No mtodo pronto preparado usando argamassa industrializada pronta em sacos, ao ser colocado gua est pronto para ser aplicado.O reboco pode ser executado de duas formas:1- No mtodo convencionallanamento manual na parede usando colher e outras ferramentas.

    2- No mtodo mecnicolanado por uma mquina que funciona sob presso, projeta a argamassa mole sobre a parede de forma rpida e eficiente.

    Emboo Reboco fino Resultado finalDesvantagens do mtodo tradicional: necessrio o uso de muitas ferramentasGera desperdcios e muita sujeiraTempo elevado e rendimento reduzido

    Vantagens do mtodo pronto + mecnico:Dispensa o uso de vrias ferramentasDesperdcio mnimoTempo reduzido e rendimento elevado

    Custo benefcio elevadoAplicao rpida e prtica

    33

    Mtodo pronto + mecnico

    Mdulo 7- Cobertura:Tipos de coberturas

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    35/78

    A cobertura o elemento da edificao que tem a funo de proteo contra agentes atmosfricos como a chuva, o sol e os ventos. Desta forma, torna-se indispensvelum bom planejamento de todas as etapas anteriores execuo. O projeto de cobertura deve caminhar junto com o projeto arquitetnico e deve ser executado porprofissionais capacitados. Cabe ao arquiteto projet-la juntamente com um engenheiro o qual calcula e dimensiona a estrutura.

    34

    Existem vrios tipos de cobertura, que podem ser identificados segundo sua quantidade de planos ou tipos de apoio:

    Mdulo 7- Cobertura:Tipos de telhas e os elementos de uma cobertura tpica

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    36/78

    Existem vrios tipos de telhas, que variam de tamanho, peso, material e cor:

    35

    Telhas de ao

    Mdulo 7- Cobertura:Tipos de estruturas para coberturas em madeira

    ou apoios de um telhado tesouras

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    37/78

    36

    ou apoios de um telhado - tesouras

    Mdulo 7- Cobertura:Tipos de estruturas para coberturas em madeira

    Como calcular a altura H a partir da largura L:Basta multiplicar a largura pelo caimento H = L X C. Vamos supor quefixamos o caimento em C = 28% e a largura da gua seja L = 4 20Materiais empregados e especificaes tcnicas para construir uma

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    38/78

    fixamos o caimento em C = 28% e a largura da gua seja L = 4,20.Ento, a altura ser H = 4,20X0,28 = 1,176m.

    Materiais empregados e especificaes tcnicas para construir umaestrutura de telhado:

    37

    Mdulo 7- Cobertura:Detalhes construtivos dos elementos de uma coberturaUma estrutura de telhado composta de vrios elementos menores e P t l t i

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    39/78

    38

    Uma estrutura de telhado composta de vrios elementos menores edetalhes que devem ser observado nas imagens abaixo:

    Pontaletes ou apoios

    Mdulo 7- Cobertura:Detalhes construtivos dos elementos de uma cobertura

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    40/78

    Diversas solues para beirais

    39

    Mdulo 7- Cobertura:Detalhes construtivos dos elementos de uma cobertura

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    41/78

    40

    Alpendres/varandas

    Ou varandas e ou beiraisso coberturas

    independentes, ou seja, queno fazem parte do

    prolongamento do telhadoque cobre toda a estrutura

    da edificao.

    Tambm possui as mesmacaractersticas de uma

    estrutura maior que cobreuma larga dimenso. Porm,

    suas dimenses soreduzidas com a inteno de

    cobrir espaos menoresgeralmente feitas em reas

    externas.

    Mdulo 7- Cobertura:Detalhes construtivos dos elementos de uma cobertura

    Montagem de um telhado simples e barato que pode ser feito com telhas de

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    42/78

    4

    Montagem de um telhado simples e barato que pode ser feito com telhas defibrocimento, disposto com duas ou uma gua, apoiado sobre um oito e teras comcaibros.

    Mdulo 7- Cobertura:Detalhes construtivos dos elementos de uma cobertura

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    43/78

    Para um montagem de telhas onduladas de fibrocimento sercompleta, construtor deve ter o conhecimento que existem vriaspeas complementares existentes no mercado e que garantem atotal vedao da cobertura, mesmo com telhados cujos formatos

    sejam complexos ou muito recortados.

    42

    Mdulo 7- Cobertura:Detalhes construtivos dos elementos de uma cobertura

    A montagem de um telhado mais elaborado feito com telhas cermicas dispostas com duas guas possui mais detalhes e requer mais cuidados.

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    44/78

    g p g p qOs procedimentos para a montagem podem ser vistos nas imagens abaixo:

    43

    Mdulo 7- Cobertura:Detalhes construtivos dos elementos de uma cobertura

    Para se ter um acabamento esttico final de um telhado importante citar o isolamento e o forro.

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    45/78

    A funo do forro fechar e isolar esteticamente as estrutura do telhado com os espaos internos da edificao, de forma que impea a viso da estrutura grosseirade madeira no teto. Existem vrios tipos de materiais para serem usados em forro, dentre os principais esto de PVC, gesso e madeira.A manta de isolamento termoacustico tem a funo de isolar o calor emitido pelas telhas e os rudos incmodos que so transmitidos do telhado para os ambientesinternos.

    44

    gesso

    madeira

    Mantaem rolo

    Mdulo 8Pr-acabamentos:Colocao de esquadrias / portais e janelasTIPOLOGIAS DE ESQUADRIASJANELAS

    MATERIAIS EMPREGADOS NAS ESQUADRIAS

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    46/78

    TIPOS DE ABERTURAS

    1- Folha de varrer

    2- Folha basculante inferior

    3- Folha oscilo-basculane

    4- Folha de correr

    5- Folha de dobrar

    6- Folha pivotante horizontal

    7- Folha pivotante vertical

    8- Folha basculante superior

    MADEIRA

    FERRO

    ALUMNIO

    VIDROTEMPERADO

    BLINDEX

    As janelas e portas so aberturas que so feitas nas alvenarias, cuja a funo garantir segurana epermitir a passagem de pessoas, ventilao, luz e viso do meio externo para o interno ou virce-versa.

    Atualmente as esquadrias disponveis no mercado muito grande, podendo ser fabricadaindustrialmente ou manualmente.

    As esquadrias podem ser basicamente dividas em:

    -Simples ou especiais-Prontas ou sob medida-Moveis ou fixas

    45

    Mdulo 8Pr-acabamentos:Colocao de esquadrias / portais e janelas

    COMPONENTES DAS ESQUADRIAS / d fi i t j l

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    47/78

    COMPONENTES DAS ESQUADRIAS / definio para portas e janelas

    As esquadrias de portas e janelas, so basicamente feitas de 3 elementos que desempenham diferentes funes, so eles:

    Estruturafeito de materiais resistentes que garantam estabilidade: madeira, alumnio, ferro, vidro, outrosVidro que garantem viso, vedao, isolamento, etc; podendo ser: comum, temperado, rugosso, blindado, escuro,incolor, colorido, etc.Acessrios so peas mveis que garantem a fixao, mobilidade e manuseio dos materiais empregados nasesquadrias: borrachas de vedao, parafusos de fixao, pelculas, puxadores, dobradias, etc.

    46

    Mdulo 8Pr-acabamentos:Colocao de esquadrias / portais e janelas

    INSTALAO DE PORTAIS E JANELAS / mtodo simples

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    48/78

    INSTALAO DE PORTAIS E JANELAS / mtodo simples

    Lembre-se dechumbar tarugos demadeira nas bordas dosvos. Os batentes deportas e janelas, quesero instalados depois,

    vo ser pregados nessestarugos. Use umaargamassa bem forte decimento e areia (1 partede cimento e 3 partes deareia) para chumbar ostarugos.

    47

    Mdulo 8Pr-acabamentos:Colocao de pisos e ou revestimentos cermicos

    Antes de conceituar os revestimentos importante ter o conhecimento de que os materiais empregados em revestimentos esto cada vez mais prticos e fceis de setrabalhar devido o avano da tecnologia de industrializao dos compostos qumicos que do origem argamassa

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    49/78

    48

    trabalhar, devido o avano da tecnologia de industrializao dos compostos qumicos que do origem argamassa.Os revestimentos mais usados atualmente na construo civil so os revestimentos cermicos. Desses tipos cermicos existem outros tipos de revestimentos demesma composio qumica, mas de diferentes dimenses, acabamento, cores e texturas. Geralmente esses tipos de revestimento so considerados nobres e sousados para revestir paredes de reas molhas como: cozinhas, reas de servio, banheiros e outros.So basicamente divididos em:

    1-Cermicas (lisa ou rugosa)2-Porcelanatos

    3-Azulejos (lisa ou pintadas/decorativas)4-Pastilhas (porcelana, vidro e misto)5-Pedras (mrmores, granitos e rsticos)

    1 2

    3 4 4

    5 5

    5

    Cimentos cola industrializadosclassificados para cada tipo de revestimento

    Disponveis geralmente em sacos 20kg

    PROCEDIMENTO PARA ASSENTAMENTO DOS REVESTIMENTOSP t l ti d ti t i t t t t t t j t

    Mdulo 8Pr-acabamentos:Colocao de pisos e ou revestimentos cermicos

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    50/78

    Para assentar qualquer tipo de revestimento importante antes o construtor ter em mos sempre o projeto e seusdetalhamentos de executivo, alem de ter o conhecimento das instrues contidas na embalagem da argamassa que ser usadana aplicao.Antes de ser aplicado importante verificar se a superfcie onde ser fixado o revestimento est limpo e seco.Deve ser providenciado ferramentas bsicas como:

    Espalhe o cimento colana superfcie (piso ouparede) 1 com a lminalisa da desempenadeirade ao, em seguida useo lado dentado paracriar uma superfcieirregular para acomodarsob presso o cimentoao revestimentocermico.

    Com a argamassacorretamente aplicadacoloque o lado speroda pea sobre a massae pressione emmovimento rotacionalpara acomodar a peaao cimento cola.

    Com o auxlio do

    martelo de borrachabata sobre a peacermica suavementepara garantir aaderncia eacomodao dacermica ao cimentocola.

    Remova o excesso que sobressairdas juntas da cermica. importantedeixar uma distancia de 1,5mm emreas internas e 2 ou 3mm em reas

    externas.

    Para aplicao de piso sobre piso osprocedimentos so os mesmos. Paramaiores detalhes as instrues daembalagem devem ser consultadassempre

    49

    PROCEDIMENTO PARA REJUNTAR

    Mdulo 8Pr-acabamentos:Colocao de pisos e ou revestimentos cermicos

    IMPERMEABILIZAO DE REASMOLHADAS

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    51/78

    Depois de assentado todo o revestimento cermico, porcelanato, pastilha ou pedras omomento de rejuntar os espaos entre uma pea e outra com cimento prprio para rejunte.Existe uma diferena de preparo que facilitar a aplicao no piso e na parede. No piso ocimento deve ficar mais fluido enquanto q na parede de ficar mais consistente para facilitar ocontrole na aplicao da massa.

    Em reas molhadas,antes de assentarqualquer revestimento importante que tenharecebido antestratamento deimpermeabilizao.Podendo ser feito aquente com mantaasfltica ou com uminsumo chamado de

    emulso asfltica afrio. Os mtodos deaplicao devemseguir as regras dofabricante quegeralmente vem nasembalagens dosinsumos

    50

    Mdulo 9- Acabamentos:Instalaes Eltricas e aterramento

    Esse mdulo que trata do assunto de instalaes eltricas, apenas tem o objetivo de orientar o construtor sobre como deve serfeito a colocao dos eletrodutos ou conduites nas paredes conforme indicao do projeto de eltrico. E ser transmitido algumas

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    52/78

    feito a colocao dos eletrodutos ou conduites nas paredes conforme indicao do projeto de eltrico. E ser transmitido algumasnoes sobre quais so os componentes eltricos e como dado o seu funcionamento.

    Para executar o procedimento executivo de colocao dos eletrodutos, o construtor deve ter o conhecimento dos 2 tipos deeletrodutos que so empregados em diferentes tipos de ambientes, desde o residencial at o industrial.Nada mais do que:1- instalaes eltricas embutidas nas paredes(ideal para todos os tipos de casos, principalmente residencial)

    2- instalaes eltricas aparentes fixadas sobre as paredes( empregado em indstrias, fbricas, galpes, e atividades queno exige acabamento ou beleza)

    Um projeto eltrico no simples de ser entendido, porm o engenheiro queelabora um projeto eltrico geralmente adiciona os detalhes construtivos eespecfica os materiais que devem ser adquiridos para o procedimento e parauma clara leitura.

    importante o construtor verificar no projeto a indicao das posies dosconduites, caixa de tomadas e interruptores, pontos de luz, quadro dedistribuio e quadro geral de energia alm das legendas, recomendaes eobservaes que existirem no projeto. Para isso tem-se um projeto bsico

    residencial com legenda mostrando a simbologia dos elementos.Veremos cada deles:

    5

    Mdulo 9- Acabamentos:Instalaes Eltricas e aterramento

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    53/78

    5

    Mdulo 9- Acabamentos:Instalaes Eltricas e aterramento

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    54/78

    5

    Mdulo 9- Acabamentos:Instalaes Eltricas e aterramento

    Acessrios emPVCmais

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    55/78

    5

    usa-se maisconduitesflexveis

    utilizadosatualmente

    Quantificarparaexecutar

    Os sistemas de aterramentoresidenciais tm como objetivo garantir a segurana dos moradores contra choques eltricos. Para que seja eficiente, imprescindvelque todo o circuito eltrico disponha de condutor de proteo (nome oficial do fio terra) em toda a sua extenso. A execuo do aterramento simples, mas exigel id d i i Q l f lh d i i t id d d i t

    Mdulo 9- Acabamentos:Instalaes Eltricas e aterramento

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    56/78

    alguns cuidados especiais. Qualquer falha nas conexes pode pr em risco a integridade do sistema.O sucesso da instalao tambm depender do uso de materiais adequados. A haste recoberta com cobre deve ter comprimento mnimo de 2,40 m, Caixa deinspeo, haste cobreada com dimetro 5/8" (15 mm) e 2,40m, conectores do tipo cabo haste ou do tipo grampo, condutor na cor verde-amarela ou verde, terminal presso, balde com gua, um pedao de caibro,marreta, chave de boca 13 mm, canivete, colher de pedreiro, cavadeira, brita e EPI's (luvas, culos e capacete). Fotos:Marcelo Scandaroli dimetro mnimo de 15 mm e ser revestida com cobre na espessura mdia de 254 micra (alta camada) exigidas pelas normas brasileiras ABNTNBR 5410:2004 -Instalaes eltricas de baixa tenso e ABNT NBR 13571: 1996 - Haste de aterramento ao-cobreada e acessrios.Se a camada de cobre da haste for muito fina, pode se quebrar facilmente no momento em que se faz sua colocao no solo. "O ao, em contato direto com aumidade, enferrujar rapidamente, comprometendo o sistema". Outra dica valiosa prestar muita ateno no tipo de solo onde ser executada a fixao da haste. Oideal que ele seja adequado para receber a descarga eltrica proveniente do circuito. Solos mais midos so melhores e os mais secos e rochosos so os maiscomplicados, exigindo tratamentos especficos.Por fim, vale lembrar que o fio de proteo nas cores verde ou verdeamarela deve ser instalado de acordo com a ABNT NBR 5410:2004. J as tomadas de correntefixa das instalaes devem ser do tipo com contato de aterramento (dois plos + terra).Material

    5

    Mdulo 9- Acabamentos:Instalaes Eltricas e aterramento Procedimento passa a passo para fazer um sistema de aterramento simples e funcional

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    57/78

    5

    Abra um buraco na terrapara a caixa de inspeo

    Acomode a CI dentro doburaco

    Molhe o fundo para facilitar acolocao da haste de cobre

    Finque e afunde a hastemanualmente

    Empurre at que a hastealcance a altura da CI

    Use um toco e a marreta paracompletar colocao da haste

    Localize o conduite da CI ecoloque o fio

    Faa a conexo com oconector na haste

    Coloque brita at a alturada ponta da haste

    Feche e se possvel lacre oacesso a CI do aterramento

    Conecte o condutor verde na quadro geral junto com o neutro azul do fornecimento Com outro fio verde ligado ao quadro geral,ligue ao barramento do quadro de

    distribuio. Este o condutor de proteo.

    Distribui os fios terra para os pontopara os demais pontos da residncia

    onde seja necessrio

    Mdulo 9- Acabamentos:Instalaes Hidrosanitriasinstalao hidrulica

    Conceito: importante afirmar primeiramente que o objetivo desse mdulo apenas mostrar os conceitos bsicos que podem vir a ser executados por qualquer construtoque obtenha o conhecimento necessrio para faze-lo, mas importante que sempre seja feito com as orientaes de um tcnico qualificado. A rede de instalaehid li d f i t f d f t l i d t b d PVC id i t i d d id i j i h b h i

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    58/78

    hidrulicas de gua fria tem a funo de fornecer gua potvel por meio de tubos de PVC rgidos nos recintos apropriados da residncia, ou seja, cozinha, banheiro, reade servio, quintal. Por isso o construtor deve ter o projeto em mos para garantir que a execuo do projeto seja executado corretamente.Para se obter gua potvel para alimentar as tubulaes de gua fria necessrio saber quais so o tipos de fornecimentos disponveis e acessveis para uma residnciaNesse caso o fornecimento de gua pode ser dado por 2 tipos bsicos:1- Fornecido pela concessionria ou rede pblica de abastecimento (administrado pela companhia de abastecimento local)2- Fornecido pelo lenol fretico ou poo artesiano por meio de bombeamento mecnico (recomendvel para reas rurais)

    A gua fornecida pela concessionria segue exigncias, pelo fato de ser pago. Para que o fornecimento por esse meio seja garantido o construtor deve ter em mos projeto de instalaes contendo todos os dados sobre as tubulaes, conexes, etc.

    5

    Mdulo 9- Acabamentos:Instalaes Hidrosanitriasinstalao hidrulica

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    59/78

    5

    Mdulo 9- Acabamentos:Instalaes Hidrosanitriasinstalao hidrulica

    Dimensionamento: o processo de quantificao da capacidade de fornecimento em funo da quantidade de pessoas que comporta o empreendimento, seja residenciaou no. A tabela abaixo mostra o consumo mdio em litros de gua por tipo de construo.

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    60/78

    Uma vez que a mdia de consumo de gua foi definido, importante saber qual tipo de caixa d`guapara armazenagem pode ser coloca para alimentar um sistema de abastecimento residencial parat 5 pessoas.

    5

    Mdulo 9- Acabamentos:Instalaes Hidrosanitriasinstalao hidrulica

    Procedimento:o procedimento correto para inserir as tubulaes cortar asparedes na fase final de levantamento das alvenarias antes que se inicie o

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    61/78

    6

    paredes na fase final de levantamento das alvenarias, antes que se inicie oreboco. O projeto deve conter esquemas isomtricos (ver imagens)mostrando as alturas dos tubos ao longo das paredes. Deve identificar deonde os tubos vem e onde eles terminam, ou seja, mostrar onde vo sercolocadas as sadas de gua: torneiras, chuveiros, sanitrios, etc.

    simbologia:os smbolos empregados nos desenhos de projeto simbolizam os tubos, conexes e acessrios das instalaes hidrulicas e de esgoto. importante que oconstrutor saiba que, embora existam as normas padres para simbologia de projeto, tais smbolos podem variar de profissional para profissional na hora deconfeccionar os projetos, por isso deve-se exigir a orientao do autor do projeto caso haja dvidas.

    Mdulo 9- Acabamentos:Instalaes Hidrosanitriasinstalao hidrulica

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    62/78

    p j , p g p j j

    6

    Mdulo 9- Acabamentos:Instalaes Hidrosanitriasinstalao hidrulica

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    63/78

    6

    Mdulo 9- Acabamentos:Instalaes Hidrosanitriasinstalao hidrulica

    Acessrios: atualmente, existem muitos e variados tipos deacessrios e componentes para instalaes hidrulicas no mercado

    t t t t li d t t b

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    64/78

    6

    e que constantemente so atualizados e possuem custos tambmvariados. Portanto, importante que o construtor se mantenhaatualizado sobre esses produtos, acessrios e equipamentos novosque so lanados no mercado.Outro ponto importante a facilidade com que esses materiais so

    manipulados. Geralmente, as informaes tcnicas da composio,funcionamento, modo de uso e ou forma de instalao vem junto aoproduto impresso claramente na embalagem, o construtor deve ficaratento a isso para saber como usar o material.

    Mdulo 9- Acabamentos:Instalaes Hidrosanitrias - esgotoConceito:as fossas spticas so unidades de tratamento primrio de esgoto domestico nas quais so feitas a separao e transformao da matria slida contidano esgoto. So fundamentais no combate a doenas, verminoses e endemias (como a clera), pois evitam o lanamento dos dejetos humanos diretamente em rios,lagos, nascentes ou mesmo na superfcie do solo.Esse tipo de fossa nada mais que um tanque enterrado que recebe os esgotos (dejetos e guas servidas) retm a parte slida e inicia o processo

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    65/78

    Esse tipo de fossa nada mais que um tanque enterrado, que recebe os esgotos (dejetos e guas servidas), retm a parte slida e inicia o processo.

    As fossas spticas no devem ficar muito perto das moradias (evitar mau cheiro) nem muito longe (evitar tubulaes longas). A distncia recomendada de 4 metros.Devem ser construdas do lado do banheiro e evitar curvas nas canalizaes. Tambm devem ficar num nvel mais baixo do terreno e longe de poos ou de qualqueroutra fonte de captao de gua (o mnimo 30 metros de distncia), para evitar contaminaes, no caso de um eventual vazamento.0 tamanho da fossa sptica depende do nmero de pessoas da moradia. Ela dimensionada em funo de um consumo media de 200 litros de gua por pessoa, pordia. Porem a capacidade nunca deve ser inferior a 1000 litros.

    As fossas spticas podem ser de dois tipos:-Pr-moldadas-Feitas no localFossas spticas pr-moldadosDe formato cilndrico, so encontradas no mercado. A menor fossapr-moldada tem capacidade de 1000 litros, medindo 1,1 x 1,1metros (altura x dimetro).Para volumes maiores recomendvel que a altura seja major queo dobro do dimetro.Para a sua montagem, observar as orientaes dos fabricantes

    Fossas Spticas feitas no localA fossa sptica feita no local tem formato retangular ou circular. Para funcionar bem, elas

    devem ter as seguintes dimenses:

    6

    Aspectodeump

    rojetosanitrio

    Execuo:esse tipo de fossa sptica comea pela escavao do buraco onde a fossa vai ficarenterrada no terreno. 0 fundo do buraco deve ser compactado, nivelado e coberto com uma camadade 5 cm de concreto magro, (1 saco de cimento, 8 latas de areia, 11 latas de brita e 2 latas de gua, a

    Mdulo 9- Acabamentos:Instalaes Hidrosanitrias - esgoto

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    66/78

    g , ( , , g ,lata de medida a de 18 litros) sobre o concreto magro feito uma laje de concreto armado de 6 cm deespessura (1 saco de cimento, 4 latas de areia, 6 latas de brita e 1,5 It de gua), malha de ferro 4.2 acada 20 cm.As paredes so feitas com tijolo macio, cermico ou bloco de concreto. Durante a execuo daalvenaria, j devem ser colocados os tubos de entrada e sada da fossa (tubos de 100 mm) e deixa

    ranhuras para encaixe das placas de separao das cmaras, caso de fossa retangular. As paredesinternas da fossa devem ser revestidas com argamassa a base de cimento (1 saco de cimento, 5latas de areia e 2 latas de cal). A fossa sptica circular, na qual apresenta maior estabilidade, utiliza-se para retentores de escuma na entrada e na sada, 3 de PVC de 90 graus com dimetro de 100mm.

    Na fossa sptica retangular a separao das cmaras (chicanas) e a tampa da fossa so feitas complacas pr-moldados de concreto. Para a separao das cmaras so necessrias cinco placas:duas de entrada e trs de sada. Essas placas tm quatro centmetros de espessura e a armaduraem forma de tela.

    A tampa subdividida em placas,para facilitar a sua execuo e at asua remoo. As placas possuem 5cm de espessura e sua armaotambm feita em forma de tela.

    Ligao da rede de esgoto fossaA rede de esgoto da moradia deve passar inicialmente por umcaixa de inspeo, que serve para fazer a manuteno dosistema, facilitando o desentupimento, essa caixa deve ter60cm x 60 cm e profundidade de 50 cm, construda a cercade 2 metros de distncia da casa. Caixa construda em

    alvenaria, ou pr-moldada, com tampa de concreto.

    6

    Mdulo 9- Acabamentos:Instalaes Hidrosanitrias - esgoto

    H duas maneiras de distribuir os efluentes no solo:-Valas de Infiltrao- SumidourosA tili d b i d d d ti d l d C lt fi i l h bilit d i i i l t d d fi i l

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    67/78

    A utilizao de ambos vai depender do tipo de solo e dos recursos para execuo. Consulte um profissional habilitado ou a concessionria regional antes de definir quala melhor opo.Valas de infiltraoRecomendadas para locais onde o lenol fretico prximo a superfcie. Esse sistema consiste na escavao de uma ou mais valas, nas quais so colocados tubos dedreno com brita, ou bambu, preparado para trabalhar como dreno retirando o miolo, que permite, ao longo do seu comprimento, escoar para dentro do solo os efluentesprovenientes da fossa sptica. 0 comprimento total das valas depende do tipo de solo e quantidade de efluentes a ser tratado. Em terrenos arenosos 8m de valas porpessoa. Entretanto, para um bom funcionamento do sistema, cada linha de tubos no deve ter mais de 30m de comprimento. Portanto, dependendo do numero depessoas e do tipo de terreno, pode ser necessria mais de uma linha de tubos ou valas.

    6

    SumidourosO sumidouro um poo sem laje de fundo que permite a penetrao do efluente da fossa sptica no solo. O dimetro e a profundidade dos sumidouros dependem daquantidade de efluentes e do tipo de solo. Mas no devem ter menos de 1 m de dimetro e mais 3m de profundidade, para simplificar a construo.Os sumidouros podem ser construdos de tijolo macio ou blocos de concreto ou ainda com anis pr moldados de concreto A construo de um sumidouro comea

    Mdulo 9- Acabamentos:Instalaes Hidrosanitrias - esgoto

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    68/78

    Os sumidouros podem ser construdos de tijolo macio ou blocos de concreto ou ainda com anis pr-moldados de concreto. A construo de um sumidouro comeapela escavao de buraco, a cerca de 3 m da fossa sptica e um nvel um pouco mais baixo, para facilitar o escoamento dos efluentes por gravidade. A profundidade doburaco deve ser de 70 cm maior que a altura final do sumidouro. Isso permite a colocao de uma camada de pedra, no fundo do sumidouro, para infiltrao mais rpidano solo e de uma camada de terra, de 20cm, sobre a tampa do sumidouro.Os tijolos ou blocos s devem ser assentados com argamassa de cimento e areia nas juntas horizontais. As juntas verticais devem ter espaamentos (no caso de tijolomacio) e no devem receber argamassa de assentamento, para facilitar o escoamento dos efluentes. Se as paredes forem de anis pr-moldados, eles devem serapenas colocados uns sobre os outros, sem nenhum rejuntamento, para permitir o escoamento dos efluentes. A laje ou tampa do sumidouro pode ser feita com uma oumais placas pr-moldadas de concreto, ou executada no prprio local, tendo o cuidado de armar em forma de tela.

    6

    Caixa de gorduraA caixa de gordura tem a funo de coletar os dejetos provenientes da cozinha, onde so despejados restos de alimentos, gorduras e outros restos orgnicos. Portanto,os lquido vindo da cozinha no podem ser lanados da rede de esgoto ou fossa sptica, sem antes passar por tratamento na caixa de gordura. Geralmente so deconcreto com fundo fechado em formado cilndricos ou quadrados. Atualmente no mercado, existem 3 tipos de caixa de gordura:

    Mdulo 9- Acabamentos:Instalaes Hidrosanitriascaixa de gordura

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    69/78

    q , p gDe PVC rgidoDe concreto pr-moldadoIn loco / feito no local

    As dimenses variam para o tipo de cozinha, mas para residncia existe um padro estabelecido pelo fabricante da pea ou pela demanda de lanamento de resduos. importante que os dados da caixa de gordura sejam esclarecidos quando adquiridos para no existir erro no procedimento ou funcionamento do sistema. A caixa de

    gordura deve ser limpa de tempos em tempos, pois o acmulo de resduos na caixa aumentam no decorrer do tempo e para que haja funcionamento constate na caixade gordura importante que o construtor esteja ciente disso quando os sistema estiver pronto para ser usado. Ver imagens abaixo:

    6

    Mdulo 9- Acabamentos:Instalaes Hidrosanitriascaixa de gordura

    Procedimento instalao passo-a-passo de uma caixa de gordura de PVC para residncia

    1) Medio da altura total da caixa everificao da profundidade final de

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    70/78

    verificao da profundidade final deinstalao (considerar o piso acabado),conferindo se haver necessidade deadquirir prolongadores. Ateno: aprofundidade final das caixas deve serlimitada a, no mximo, 1 m (de acordo

    com a norma NBR 8160), para garantiade resistncia e acesso para limpeza.2) Preparao da base para oassentamento: escavao do solo elanamento de uma camada de areia (ousolo granulado sem elementospontiagudos) no fundo da vala.Compactao firme da camada de areiapara o assentamento da base da caixa.Para facilitar a compactao da camadade base, molhar a areia. Se o nvel dolenol de gua for muito elevado, drenaro local antes da instalao.

    3) Assentamento da base da caixa nofundo da vala, previamente preparada enivelada, usando um nvel de bolha.4) Ligar os tubos na caixa seguirrecomendaes para a execuo de

    juntas elsticas e instalao de esgoto.5) Montar o anel na caixa, evitandotores; aplicar pasta lubrificante.6)Encaixar o tubo de esgoto.7)Reaterro lateral: o solo de reaterro emvolta da caixa deve ser muito bemcompactado, para garantir um apoiofirme da porta-tampa.8) Testar a colocao e acabamento daporta-tampa.9)Fazer o acabamento do piso em voltada porta-tampa, com a tampa instalada,para evitar deformao lateral da porta-tampa.

    6

    Mdulo 10Acabamentos finais:Colocao de louas / pias e sanitriosEsse modulo tem o objetivo de fazer algumas recomendaes sobre a fixao das peas sanitrias de louas ou inox que sero instalados nas reas molhadas. Comopias, tanques, lavatrio, sanitrios e banheiras.

    Pias e tanques f ixados por meio def

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    71/78

    7

    parafusos so os mais recomendveis, poisfacilitam tanto a colocao quanto aremoo das peas. O ideal que sejaparafusados com suportes de ferro pintadose as peas melhores so as aquelas maisleves. Tanques de ao inox so bons, por

    serem leves e resistentes.

    Pias e tanques pr-moldados ou de pedraso muito resistentes mas so pesados e

    necessitam de apoios resistentes e longotempo de trabalho, feitos geralmente dealvenaria. Atualmente tem cado em desuso.

    Pias e tanques apoiados em gabinetesfabricados em mdulos padres de materialindustrializado tem sido muito utilizadosatualmente, pelo baixo custo, fcilinstalao, boa funcionalidade, entre outrascaractersticas. Geralmente no precisamser parafusados ou cimentados.

    Lavatrios de banheiros e lavabos podemser do tipo:1- loua com pia e coluna2- cuba acoplada em placa de pedra3-pia apoiada sobre pedra, madeira ou outro

    material em forma de placaAmbos so acessrios que precisam serfixados nas paredes do banheiro e talvez omais prtico seja a opo 3, onde a baciapode ser simplesmente apoiada sobre asuperfcie.

    Mdulo 10Acabamentos finais:Lixamento e emassamento de paredes

    Esse mdulo tem o objetivo de dar ao construtor uma noo bsica de como preparar a superfcie de uma parede recm rebocada.Conceito: a tinta, acima de tudo, deve proteger as superfcies contra a ao do sol, chuva, maresia e outros agentes. a tinta que torna um ambiente mais bonito ealegre, alm de ser um importante elemento na decorao, na distribuio da luz e na higiene do local.As tintas so constitudas de:

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    72/78

    Pigmentos: Partculas (p) slidas e insolveis.Veculos: constitudo por resinas, responsvel pela formao da pelcula protetora na qual se converte a tinta depois de seca.Solventes: utilizados nas diversas fases da fabricao da tinta, ou seja: empastamento dos pigmentos; regularizar a viscosidade; facilitar a fluidez dos veculos. emprega para adequar a tinta s condies de pintura visando a facilidade de aplicao, rendimento, etc. Os mais comuns so: gua, aguarrs, lcoois, cetonas, xilol eoutros.

    Aditivos: So compostos ou qumicos sofisticados, utilizados para dar eficincia a tinta, capazes de modificar significativamente suas propriedades. Os mais comunsso: secantes, molhantes, antiespumantes, anti-sedimentantes, plastificantes, dispersantes, engrossantes, bactericidas, fungicidas e outros.

    Qualidade das TintasAlgumas caractersticas das tintas devem ser observadas, pois atravs delas que um profissional poder avaliar a suaqualidade. So:EstabilidadeFacilidade de aplicaoRendimento e cobertura

    DurabilidadeLavabilidade

    7

    Mdulo 10Acabamentos finais:Pintura com tintas para ambientes internos e externos

    Um bom trabalho de pintura comea sempre pela correta preparao da superfcie.Aqui esto alguns cuidados que devem ser rigorosamente observados.

    A superfcie deve estar firme, limpa, seca, sem poeira, gordura, sabo ou mofo.Partes soltas o mal aderidas de em ser eliminadas raspando se o esco ando se a s perf cie

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    73/78

    Partes soltas ou mal aderidas devem ser eliminadas, raspando-se ou escovando-se a superf cie.Profundas imperfeies da parede devem ser corrigidas com reboco.As imperfeies rasas da superfcie devem ser corrigidas com Massa Acrlica (reboco externo) ou com Massa Corrida (reboco interno).Manchas de gordura ou graxa devem ser eliminadas com gua e detergente.Partes mofadas devem ser lavadas com uma soluo 1:1 de gua sanitria. Em seguida, enxaguar a superfcie.

    Deve-se eliminar qualquer espcie de brilho, usando-se uma lixa de grana adequada.

    Cuidados fundamentais para pintura sobre reboco.Antes de iniciar a pintura sobre um reboco novo, aguarde at que o mesmo esteja seco e curado, o que demora cerca de 30 dias. Se a tinta for aplicada sobre rebocomal curado, provavelmente a pintura descascar, porque a impermeabilidade da tinta dificultar a sada da umidade e as trocas gasosas necessrias carbonao(cura) do reboco, sem a qual este tende a esfarelar-se sob a pelcula da tinta, causando o descascamento.Rebocos fracos (pouco cimento) apresentam superfciespouco coesas, fato que poder ser verificado ao esfregar-se a mo sobre o reboco, neste caso, recomenda-se aplicar uma demo de Fundo Preparador de Paredes.

    Portanto, para iniciar importante escolher os tipos de tintas que vo ser aplicadas nas paredes novas, so elas:Massa corridatinta em forma de massa que serve para regularizar uma superfcie rugosa ou irregular para receber a tinta lquida.Tinta PVAessa tinta parecida com a acrlica, pois as duas so a base de gua, a diferena o baixo valor por no ser uma tinta muito resistente.Tinta acrlica o tipo de tinta a base de gua mais utilizada atualmente, seus diversos componentes permite que esse tipo de tinta seja utilizada em reas externas einternas sobe a forma de liquido ou massa texturizada e uma tinta que apresenta depois de seca resistncia e durabilidade a intempries e que pode ser lavada.

    Ferramentas:

    1. Pano2. Vassoura3. Esptula4. Rolo de 25cm5. Bandeja de pintura6. Pincel mdio e grande7. Lixa mdia e fina8. Desempenadeira de ao9. Lata de tinta acrlica de 18 litros

    7

    Antes de iniciar o procedimento o construtor deve saber que se trata de uma execuo bsica e portanto, fcil de ser executado, onde deve ser aplicado paraempreendimentos de baixo custo e que no exigem um grau maior de conhecimento. Para que se tenha um bom resultado sempre importante ler as instrues de usoe aplicao do produto e respeitar a etapas de execuo. E para evitar desperdcios, procure ter em mos ou detalhado em projeto, a quantidade certa de material(quantidade de latas de tinta) a ser usado para pintar as paredes.

    Mdulo 10Acabamentos finais:Pintura com tintas para ambientes internos e externos

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    74/78

    PROCEDIMENTO:

    1 - limpe a superfcie com a vassoura,depois lixe a superfcie com lixa mdia em

    seguida depois de toda a parede lixadalimpe-a novamente com um pano.

    2 - passe uma ou duas demos de massa corrida conforme airregularidade da superfcie. Se na 1 demo a superfcie estiver lisa,

    dispense a 2. Espere secar e lixe com a lixa fina para obter uma

    superfcie lisa para receber a pintura, em seguida limpe a superficieemassada com um mano

    3 - pinte a superfcie emassada em duasdemos de tinta acrlica pausadamente,

    esperando a secagem uma aps a outra.

    PINTURA DECORATIVA TEXTURIZADAComo citado anteriormente, a massa acrlica para textura um tipo de massa que aplicada na parede com rolos especiais, resulta numa superfcie rugosa padro ou regular estticoque decora os ambientes que o recebem. muito usado hoje com cores diversas para decorar ambientes diversos principalmente em residncias.

    7

    Mdulo 10Acabamentos finais:Colocao de vidros e limpeza geral da obra para entrega

    O vidro comum obtm-se pela fuso, em torno de 1.500C, de dixido de silcio, (SiO2), carbonato de sdio (Na2CO3) e carbonato declcio (CaCO3). Existem vrios tipos de vidros, com composies diferentes, de acordo com a finalidade a que se destinam, apesar departirem da mesma base:Slica: 72% matria-prima bsica (areia) com funo vitrificante

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    75/78

    7

    Barrilha: 14% fonte de xido de sdio e agente fundenteCalcrio (CaO): 11% proporciona estabilidade ao vidro contra ataques de agentes atmosfricosAlumina (Al2O3): 2% aumenta a resistncia mecnica

    Corantes: 1% promove a cor do vidro

    Tipos de vidro comum

    Vidro laminado: composto por duas lminas de vidro unidas com umapelcula entre elas e submetida a presso e calor para garantir a adernciado conjunto.

    Vidro temperado: conhecidos pela altaresistncia. So fabricadas sobtemperatura prxima da fuso e

    jateadas com ar para se obter atmpera do vidro. Isso lhe confereresistncia a compresso, flexo echoque trmico.

    Mdulo 10Acabamentos finais:Colocao de vidros e limpeza geral da obra para entrega

    O vidro pode ser fixado de duas formas:Com massa de vidraceiro(base de gesso e leo de linhaa)Baguetesque um tipo de moldura fixado nas bordas (podendo ser de borracha, alumnio, etc)

    O suporte onde o vidro deve ser fixado chamado de caixilho que corresponde a um tipo de moldura da esquadria onde o vidro na medida correta ser colocado e

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    76/78

    7

    O suporte onde o vidro deve ser fixado chamado de caixilho, que corresponde a um tipo de moldura da esquadria onde o vidro na medida correta ser colocado efixado com massa ou baguetes. Os caixilhos so elementos das esquadrias as quais podem ser basicamente feitas de: madeira, ferro ou alumnio.Um ponto importantes deve ser entendido e observado para garantir a correta colocao e funcionamento do vidro a: Calefao expresso dada a ao depreencher os vazios existentes entre o vidro e os caixilhos feitos exatamente com as massas ou baguetes.

    Mdulo 10Acabamentos finais:Colocao de vidros e limpeza geral da obra para entrega

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    77/78

    7

    Esse mdulo tem o objetivo de mostrar os procedimentos simples que devem ser tomados para

    limpar todos os elementos de uma casa e quais recomendaes podem ser feitas.ENTULHO:A remoo de entulho e restos diversos da construo devem ser removidos o maisbreve, por meio de uma caamba solicitado pelo servio pblico ou prestao de servioparticular.PISOS: a limpeza dos pisos deve ser feito com produto especfico ao seu material decomposio, no caso de pisos emborrachados, vinilicos ou outros. Para pisos com superfcieslisas como: cermicas, esmaltados ou pedras a remoo de sujeira deve ser feita com manomido. Deve-se ter cuidado ao usas esptulas e palhas de ao para no danificar a superfcie,saco seja delicada. Para pisos cimentados use esptulas para remover residuos mais grossos emanchas de tintas e depois use soluo de cido muritico na proporo de 1 para 6.VIDROS:devem ser limpos com esponja de ao, espatula, removedor e gua.METAIS:para metais polidos recomenda-se removedor, em seguida querosene e o uso de umapano seco para retirar o ecessos. Nas esquadrias de ferro recomenda-se pano mido apenas.MADEIRAS: seja pisos, forros ou detalhes recomendvel raspagem de resduos grudadoscaso apresente ou simplesmente o uso de um pano mido. Com a superficie limpa encere edepois envenize.PEDRAS:seja granito, granilito ou marmores, correto raspar com esptula, gua e esponja deao fina, podendo ser polida mecanicamente no final da limpeza.TELHADO: muito importante depois da obra acabada revisar as telhas, a estrutura e as

    calhas, verificar se existem resduos sobre as mesmas e remove-los com espatula, pano umidoou vassoura. Substituir telhas quebradas caso haja.REVISO FINAL E TESTES:por fim, depois de tudo limpo, muito importante que o construtorfaa testes rigorosos de funcionamento e segurana dos sistemas da casa para garantir quetodas a condies de uso e funcionamento esto em perfeito estado de uso. So eles:Sistemas de fornecimento de gua, sistema de energia eltrica e dados, tubulaes de esgotosanitrio e o acionamentos das esquadrias.

    BIBLIOGRAFIAS E FONTES DE PESQUISA CONSULTADAS

    1- Pratica da pequenas construes. Volume I, 8 edio revista e ampliada. Alberto de C. Borges, Elizabeth Montefusco, Jaime L. Leite. Editora edgardBlcher LTDA. 1996, So Paulo SP.

  • 7/24/2019 Edificaes_construo_convencional

    78/78

    ,

    2- 4 edifcios x 5 locais de implantao = 20 solues de fundaes. Manoel H. Compos Botelho, Luis F. Meirelles Carvalho. Edi tora Blucher. 2007, SoPaulo SP.

    3- O guia WEBER. Weber Saint-Gobain. Grfica Esdeva. 2011, Jandira SP.

    Sites e portais consultados:http://www.sitengenharia.com.br/index.htmhttp://www.portaldoconcreto.com.br/http://www.felifer.com.br/index.phphttp://www.cedisa.com.br/empresa.asphttp://www.dpaulaartecimento.com.br/http://www.revistatechne.com.br/http://www.guiadaconstrucao.pini.com.br/

    http://www.verbamfix.com.br/

    http://www.selectablocos.com.br/index.html

    http://www.confibra.com.br/confibra/Portugues/index.phphttp://www.toptelha.com.br/index.phphttp://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/index.php

    http://www.tigre.com.br/pt/index.phphttp://www.amanco.com.br/web/home/http://www.naturaltec.com.br/

    http://www.demilito.com.br/

    7