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Edição 193EDIÇÃO 193 - ANO 5 - 4 DE MAIO DE 2012

Iniciado programa de monitoramento da biodiversidade em UCs da Caatinga

Regimento Interno recebe contribuições

Abertas inscrições para 6º Edital do PIBIC

Parna Pau Brasil lança jornal comunitário

EcoNoronha investe na infraestrutura do Parna Fernando de Noronha

Oficinas contextualizam unidades descentralizadas em gestão estratégica

Realizado primeiro curso de fotografia do ICMBio

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ICMBio em Foco

Está chegando a hora!

Desde a criação do Instituto Chico Mendes, em 2007, o Governo vem se esforçando para cumprir com as metas institucionais relacionadas ao contí-nuo desenvolvimento das unidades de conservação e dos centros de pesquisa e conservação da biodiver-sidade. No constante processo de aprimoramento para a gestão participativa no ambiente de trabalho, foi publicada em 12 de julho de 2011 a Portaria nº 247, que dispõe sobre critérios e procedimentos da Avaliação de Desempenho Individual e Institucional. Quanto à Gestão de Pessoas, foram criados novos procedimentos para a realização da avaliação de de-sempenho, para fortalecer o Instituto.

A Avaliação de Desempenho é um processo que permite o acompanhamento sistemático da atuação dos servidores, levando-se em conta os objetivos, metas, qualidade do serviço prestado e os resultados alcançados. Por meio desta metodologia o Instituto objetiva gerar insumos para o desenvolvimento da política de gestão de pessoas e para o desenvolvi-mento organizacional a partir dos resultados do de-sempenho individual.

Já a Avaliação de Desempenho Individual tem por finalidade acompanhar o desenvolvimento do servi-dor em relação à sua contribuição individual para a instituição e garantir a ele o recebimento da Gratifi-cação de Desempenho de Atividade de Especialista Ambiental - GDAEM. Ela é constituída de 100 pon-tos, 80 deles relativos à Avaliação de Desempenho Institucional e 20 à Avaliação de Desempenho Indivi-dual. Os servidores serão avaliados com base em fa-tores de competência – produtividade no trabalho, conhecimento de métodos e técnicas necessários para o desenvolvimento das atividades referentes ao cargo efetivo na unidade de exercício, cumprimento das normas de procedimentos e de conduta no de-sempenho das atribuições do cargo, dentre outros.

Para aprimorar o processo de Gestão do Desempe-nho, foi criado o Sistema Informatizado da Avalia-ção de Desempenho Individual - SIADI. Com esse novo instrumento, o ICMBio pretende facilitar o processo avaliativo.

Para o ciclo avaliativo de junho de 2011 a maio de 2012, o sistema será disponibilizado aos servidores, impreterivelmente, entre os dias 1º e 17 de junho para realização das Avaliações de Desempenho Individual pelas chefias imediatas. Tutorial contendo informa-ções quanto ao uso desse sistema estará disponível.

Todos os servidores avaliados tem direito a solicitar reconsideração da Avaliação de Desempenho Indi-vidual. Ela deverá ser devidamente justificada e en-caminhada ao chefe imediato, por meio do sistema, no prazo de dez dias, contados do recebimento da cópia da avaliação. O pedido de reconsideração será apreciado pela chefia no prazo máximo de cinco dias, podendo ela deferir o pleito, total ou parcialmente, ou indeferi-lo. Na hipótese de deferimento parcial ou indeferimento do pleito, o servidor deve encaminhar recurso, não pelo sistema, mas sim por meio de do-cumento físico, à Comissão de Acompanhamento da Avaliação de Desempenho - CAD, no prazo de dez dias, que o julgará em segunda e última instância.

A Coordenação-geral de Gestão de Pessoas dispo-nibilizou o Manual de Gestão do Desempenho em www1.icmbio.gov.br/ead/file.php/1/paginas/publica-coes/ed_corporativa/Manual_de_Gestao_do_Desem-penho.pdf e página contendo perguntas frequen-tes sobre avaliação de desempenho, disponível em www1.icmbio.gov.br/ead/file.php/1/paginas/gdaem/index.html. Para maiores esclarecimentos, a equipe do Setor de Carreira e Gestão do Desempenho da CGGP encontra-se à disposição pelos telefones (61) 3341-9154 e (61) 3341-9677.

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Edição 193

Oficinas na Acadebio contextualizam unidades descentralizadas em gestão estratégica

Em continuação ao processo de planejamento estra-tégico do Instituto Chico Mendes, estão sendo reali-zadas na Acadebio as “Oficinas de Consolidação da Prática de Gestão Estratégica no ICMBio e Capacita-ção dos Gestores na Ferramenta de Gestão Estratégi-ca SIGE”. O objetivo é dar continuidade ao processo de revisão estratégica para 2012 – resultado do 1º Giro de PDCA Institucional – e ao treinamento de utilização do Sistema Integrado de Gestão Estratégi-ca - SIGE, além da necessidade de contextualização e integração das unidades descentralizadas ao mo-mento atual da instituição.

As oficinas começaram na semana passada dire-cionadas à CR 10, UCs vinculadas e UAAF Goiânia. Nesta semana ocorrem, paralelamente, as oficinas voltadas à CR 9, unidades vinculadas e UAAF Foz do Iguaçu, e à CR 11, UCs vinculadas e UAAFs Atibaia e Pirassununga.

O SIGE já está em pleno funcionamento. É online e mais um passo para a consolidação da gestão voltada

para os resultados no órgão, facilitando o monito-ramento dos indicadores e metas institucionais por parte de todas as unidades. “O acompanhamento dos indicadores é fundamental para a gestão estra-tégica do Instituto. E reafirmo que este processo está sendo conduzido como prioridade institucional, pelo êxito do qual somos todos corresponsáveis”, destaca o nosso presidente Roberto Vizentin.

Cronograma das próximas oficinas:• CR6,UCsvinculadaseUAAFCabedelo:7e8demaio• CR7,UCsvinculadaseUAAFArambepe:10e11demaio• Centrosdepesquisaeconservação:15e16demaio• CR8,UCsvinculadaseUAAFsRiodeJaneiroeTeresópolis:17e18demaio• CR5eUCsvinculadas:21e22demaio• CR1,UCsvinculadaseUAAFManaus:24e25demaio• CR2eUCsvinculadas:28e29demaio• CR4eUCsvinculadas:28e29demaio• CR3eUCsvinculadas:30e31demaio

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esRepresentantes da CR 10, UCs vinculadas e UAAF

Goiânia na primeira oficina

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ICMBio em Foco

Regimento Interno recebe contribuições

A partir desta semana todos os servidores do ICMBio podem consultar e fazer contribuições à minuta de Regimento Interno (RI) do Instituto. O objetivo da iniciativa é o aprimoramento do texto e participação de todos no processo.

A elaboração do documento foi iniciada em outu-bro de 2011, em conjunto com as diversas unidades organizacionais. A construção fundamentou-se na organização do texto de forma a espelhar, o mais fielmente possível, a realidade institucional e o De-creto nº 7.515, de 8 de julho de 2011, que aprova a Estrutura Regimental.

“As propostas de adequação deverão refletir, de for-ma sensata e realística, as necessidades existentes na Estrutura Regimental e estar justificadas a partir das metas e prioridades definidas no planejamento estra-tégico do Instituto, para o cumprimento de sua mis-são”, explicou o presidente Roberto Vizentin durante Reunião do Comitê Gestor do ICMBio no mês de abril.

Quem tiver contribuições ao processo deve preen-cher formulário web, por meio do link https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?formkey=dGxhZDI2eHA3b2Q1aklZbGJDUjhWSHc6MA#gid=0, até o dia 11 de maio.

Curso de Planejamento e Manejo de Trilhas e Monitoramento dos Impactos da Visitação

Estão abertas até o próximo dia 20 inscrições para o Curso de Planejamento e Manejo de Trilhas e Mo-nitoramento dos Impactos da Visitação, organizado pela Coordenação-geral de Uso Público e Negócios - CGEUP com apoio da Coordenação-geral de Gestão de Pessoas - CGGP.

Serão apresentadas técnicas de levantamento, mape-amento, implantação e manutenção de um sistema de trilhas e a capacitação para a aplicação de mé-todos, técnicas e procedimentos orientadores para o monitoramento dos impactos da visitação, com foco na melhoria da qualidade da experiência dos visitan-tes e na proteção dos recursos naturais e culturais.

O curso se aplica aos servidores preferencialmente lotados em unidades de conservação que tenham

demandas institucionais sobre temas como imple-mentação de um sistema de trilhas, implementação de sistema de capacidade de suporte e monitora-mento dos impactos da visitação.

O participante será capacitado nas técnicas de ma-nejo de trilha e impactos da visitação e elaborará um projeto dentro do tema do curso a ser implementa-do na UC. Durante um ano, a coordenação do curso disponibilizará um tutor para acompanhamento da implementação do projeto. O evento será no perío-do de 26 de junho a 6 de julho, no Parque Nacional Serra do Caparaó (MG).

Inscrições e maiores informações no ícone Educa-ção Corporativa do Portal de Gestão de Pessoas em www.icmbio.gov.br/cggp.

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Edição 193

Concluído o primeiro curso de fotografia do ICMBio

A Acadebio sediou, na semana passada, o primeiro Cur-so Básico de Fotografia do nosso Instituto. O objetivo foi promover o aprendizado dos servidores na área de fotografia, com foco em natureza e perícia.

A principal justificativa do evento foi que a nossa Divisão de Comunicação - DCOM identificou a ne-cessidade de criação de um banco de imagens das unidades de conservação federais. O projeto envolve uma série de medidas integradas com a finalidade de disponibilizar ao órgão um conjunto significativo de imagens de qualidade para facilitar e melhorar o processo de comunicação. As ações em desen-volvimento incluem a criação e implementação de softwares para gestão do banco de imagens, aqui-sição de equipamentos fotográficos de qualidade e realização de ciclos de treinamento em fotografia direcionados aos servidores.

A oficina teve atividades que envolveram desde o “olhar fotográfico” e técnicas de captura até o tra-tamento final das imagens. O cronograma incluiu conceitos básicos de fotografia digital, noções de exposição, velocidade, abertura, iluminação, uso e conservação corretos do equipamento, técnicas de profundidade de campo e estabilização, linguagem fotográfica, aspectos estéticos, composição, pro-cessamento e edição de imagem. Cada aluno ficou encarregado de produzir um portfólio com 40 fo-tos, material que pode ser usado como critério de seleção de vagas para uma próxima oficina, na qual a abordagem será avançada.

De acordo com o biólogo Rubens Matsushita, fotógra-fo e instrutor da oficina, a maior dificuldade dos alu-nos estava na utilização do equipamento fotográfico, confirmada pelo aluno Getúlio Freitas, da Reserva Bio-lógica Guaribas (PB). “Qualquer pessoa pode apertar um botão, mas nem sempre sabe usar a câmera corre-

tamente e todos os recursos que ela proporciona, e a oficina nos deu essa base”, comenta ele.

Para Matsushita, o curso teve excelente retorno, espe-cialmente pelo esforço da turma. “Essa foi a melhor equipe que já tive. Mesmo em dias que tivemos que levantar às quatro da manhã para subir montanha e fotografar no frio e na neblina, eles continuaram mo-tivados”, elogia. “Acho que todo mundo saiu daqui como outra pessoa, com uma nova visão e maior sen-sibilidade em relação ao que se vê”, conclui Getúlio.

Para o analista Leonardo Milano, gestor do Sismidia e fotógrafo da DCOM, “o aprendizado das técnicas fo-tográficas aguça a sensibilidade das pessoas, provoca uma outra forma de observar e se relacionar com o meio ambiente, estimula um olhar mais atento sobre o que está a nossa volta. Foi muito gratificante obser-var o envolvimento e a evolução dos alunos”.

O evento contou com a participação de 15 pessoas e teve carga horária de 40 horas, terminando na última sexta-feira (27). Após a entrega dos portfólios, serão escolhidas as melhores fotografias – uma por aluno – para serem publicadas em edições do ICMBio em Foco.

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Momentos do curso de fotografia

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ICMBio em Foco

Abertas inscrições para o 6º Edital do PIBIC

Estão abertas as inscrições para o 6º Edital do Progra-ma de Iniciação Científica do Instituto Chico Mendes (PIBIC/ICMBio), realizado com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológi-co - CNPq. O edital visa a seleção de orientadores de iniciação científica entre os servidores do Instituto, com base em análise de projeto de pesquisa, plano de trabalho do aluno e currículo do orientador.

Todas as propostas serão avaliadas de acordo com os critérios estabelecidos no item 7 do Edital. Não há limite de vagas, considerando a existência da mo-dalidade voluntária. Serão disponibilizadas bolsas de iniciação científica às primeiras 21 propostas, sendo 13 do CNPq e oito de contrapartida institucional.

O limite por orientador, a um mesmo tempo, é de dois alunos bolsistas e dois alunos na modalidade voluntária. As bolsas de Iniciação Científica serão concedidas conforme ordem de classificação, e em caso de desistência por parte do orientador, será contemplado o projeto seguinte na lista.

Estar regularmente matriculado em curso de gradu-ação, apresentar Índice de Rendimento Acadêmico (IRA) igual ou superior a três e possuir Currículo Lattes estão entre os pré-requisitos para a seleção. A documentação exigida deve ter sido enviada via Sedex até 30 de abril para o Comitê Institucional do

PIBIC/ICMBio. Quem ainda não o fez, pode enviar a documentação pelo e-mail pibic.icmbio@icmbio.gov.br até às 23h59 do dia 7 de maio.

A ficha de inscrição, os formulários para projeto de pesquisa e plano de trabalho, e informações como requisitos para inscrição e documentos a serem en-caminhados estão disponíveis em arquivos na Intra-net (www6.icmbio.gov.br/intranet), na aba CGPEQ/PIBIC. Dúvidas podem ser dirimidas com Eurípia Silva e Elizabeth Martins por meio dos tefones (61) 3341- 9072 e 3341-9383.

Cronograma de Seleção

•Lançamento do Edital: 16 de março

•Recebimento da documentação: via postal (SEDEX) até 30 de abril ou via e-mail (pibic.icmbio@icmbio.gov.br) até às 23h59 do dia 7 de maio

•Divulgação do resultado provisório: 30 de maio

•Pedido de reconsideração: 31 de maio a 1º de junho

•Divulgação do resultado final: 4 de junho

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Primeira oficina do PAN Tubarões foi um sucesso!Pesquisadores e gestores do ICMBio e de diversas uni-versidades federais brasileiras se reuniram na primeira oficina do Plano de Ação Nacional para os Elasmobrân-quios Marinhos, o PAN Tubarões. O evento teve lugar nas dependências do Cepsul, em Itajaí (SC), em abril, sob a coordenação geral da Coordenação de Planos de Ação de Espécies Ameaçadas de Extinção, a nossa Copan. O referido PAN visa propor medidas de gestão e conservação das espécies de elasmobrânquios mari-nhos (tubarões, raias e quimeras) mais ameaçados por pesca, degradação ambiental e poluição.

Durante a oficina, foi apresentado histórico do esfor-ço já efetuado no país em termos de conservação e gestão sustentável dos elasmobrânquios, com ênfase

no trabalho realizado pela Sociedade Brasileira para o Estudo e Conservação de Elasmobrânquios - SBEEL. Também foram discutidas e estabelecidas prioridades de conservação em nível de espécies, bem como áreas prioritárias para conservação. Finalmente, foram suge-ridas pelos participantes as principais instituições que deveriam participar dos fóruns.

As próximas reuniões serão para discutir problemas regionais com representantes do setor produtivo, governo, ONGs, universidades e demais setores en-volvidos. Neste caso, serão estabelecidos os prin-cipais objetivos específicos, metas, ações e indica-dores para a gestão sustentável e conservação dos peixes cartilaginosos na costa brasileira.

Participantes da oficina no Cepsul

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Edição 193

Iniciado programa de monitoramento da biodiversidade em UCs da Caatinga

Está em pleno andamento o Programa de Monitora-mento in situ da Biodiversidade em UCs da Caatinga, iniciado em março com as expedições de reconhe-cimento de campo e seleção de áreas amostrais re-alizadas pelo Cenap e Cecat. O monitoramento de squamata – uma ordem de répteis – foi iniciado no mês passado e está sendo coordenado pelo RAN.

A primeira expedição para definição de área e coleta de dados do monitoramento de répteis ocorreu entre os dias 3 e 15 de abril na Floresta Nacional Contendas do Sincorá (BA). O projeto adota as metodologias de armadilhas de interceptação e queda (pitfall) e funis (funnel trap), além de procura visual. Nessa primeira

campanha, foram registradas 14 espécies de répteis squamata no interior e entorno da Flona. O baixo nú-mero de espécies não era esperado neste período do ano e pode ter sido influenciado pela forte seca que precocemente afeta a região.

Como o programa também busca realizar a capacita-ção dos agentes locais das unidades que participarão ativamente das coletas de dados em campo, nesta pri-meira campanha, a equipe do RAN realizou o treina-mento em metodologias de amostragem e montagem e manutenção de armadilhas de captura de répteis squamata. Agora, com o apoio local desses assisten-tes de campo, a coleta de dados poderá se estender

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Participantes do projeto de monitoramento de répteis squamata

O monitoramento da biodiversidade é uma das fer-ramentas que permite avaliar as respostas de com-ponentes da biodiversidade de interesse às práticas de manejo e conservação ou às pressões e impactos de fatores como perda de habitat, alterações da pai-sagem, mudanças climáticas, entre outros. O ICMBio, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, é responsável pela elaboração de um sistema de moni-toramento da biodiversidade brasileira.

No âmbito do Instituto, o programa se propõe a co-nhecer o estado da conservação das UCs, impulsio-nando a coleta de dados que subsidiem a avaliação da efetividade de conservação das unidades e, assim, auxiliar nas ações rotineiras adotadas pelos gestores dessas áreas, na avaliação do sistema de unidades de conservação federais e na elaboração de políticas pú-blicas para ações de gestão e manejo nessas unidades.

Para cumprir esse compromisso, a nossa Coordena-ção de Monitoramento da Conservação da Biodiver-sidade - Comob, da Dibio, vem trabalhando na defi-nição de diretrizes de programas de monitoramento in situ da biodiversidade, adotando um recorte por bioma e contando com a participação de servidores das UCs federais e de membros das comunidades lo-cais como colaboradores ativos na coleta de dados.

O primeiro programa elaborado, e em fase inicial de im-plementação, é o Programa de Monitoramento in situ

da Biodiversidade em UCs da Caatinga, que está sendo conduzido pela Comob com apoio do Cecat, Cemave, Cenap e RAN, dos gestores de três UCs selecionadas para a fase inicial do programa – o Parque Nacional da Serra da Capivara (PI), a Estação Ecológica Raso da Ca-tarina (BA) e a Floresta Nacional Contendas do Sincorá (BA) –, além de bolsistas do Projeto Nacional de Ações Integradas Público-Privadas para Biodiversidade, o Pro-bio II, e pesquisadores de instituições parceiras.

A seleção dos grupos indicadores do monitoramento bem como das UCs iniciais para implementação do programa foram definidos durante uma oficina, re-alizada em 2011, que contou com a participação de diversos atores, entre 13 pesquisadores, sete gesto-res de UCs, cinco centros de pesquisa e conservação, além de participantes da sede do ICMBio. A escolha das três UCs onde o programa está sendo iniciado foi pautada principalmente pela disponibilidade de pessoal técnico para acompanhamento das ações de monitoramento e de facilidades de infraestrutura nas unidades, como alojamentos e veículos para o trans-porte das equipes de pesquisadores participantes.

Na ocasião, foram também definidos cinco táxons alvos como indicadores da biodiversidade do bioma Caatinga, sendo três deles de monitoramento obrigatório – Cac-taceae, mamíferos de médio e grande porte e répteis squamata, ou seja lagartos e serpentes – e dois optativos – aves endêmicas e abelhas meliponineas.

por um período mais longo, e será de grande impor-tância à realização das pesquisas. O monitoramento a longo prazo trará relevantes informações, como, por exemplo, aquelas relativas às alterações causadas por impactos antrópicos, flutuações naturais das popula-ções de répteis squamata e o padrão de variação da biodiversidade local. O entendimento dessa dinâmica fornecerá valioso subsídio sobre a efetividade das UCs frente à conservação do grupo em estudo, dando aos tomadores de decisão a ferramenta necessária para direcionar as futuras ações socioambientais na região.

A equipe de pesquisadores é composta pelo analista Hugo Bonfim de Arruda Pinto, coordenador do pro-

jeto, e Juliana Rodrigues dos Santos Silva, bolsista do Probio II, ambos do RAN, Miguel Trefaut Urbano Rodrigues, Mauro Teixeira Júnior e Renato Sousa Re-coder, pesquisadores da Universidade de São Paulo, além dos bolsistas assistentes de campo da própria Flona para coletas de dados em campo.

As próximas expedições estão marcadas para este mês, quando acontecerão os levantamentos de cactáceas e mamíferos de médio e grande porte na Flona Contendas do Sincorá, coordenados pelo Cecat e Cenap, respectivamente, e os levantamen-tos de aves na Estação Ecológica Raso da Catarina (BA), coordenado pelo Cemave.

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Monitoramento da biodiversidade brasileira

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passeio de barco, o parque ainda tem trabalhos vol-tados à educação ambiental, fiscalização, pesquisa, monitoramento ambiental, licenciamento, participa-ção comunitária, entre outros de gestão da UC. Des-sa forma, é importante ficar claro que a administra-ção do Parna não mudou, o que mudou é que agora temos uma empresa que auxiliará a UC em algumas atividades de uso público. O parque conta ainda com 210 condutores de visitantes autorizados, três empresas de mergulho operando regularmente e 13 embarcações fazendo passeio náutico”, destaca o chefe Ricardo Araújo.

Taxa de acessoCom esse apoio suplementar às atividades de aten-dimento ao turista pela empresa EcoNoronha, filial da Concessionária Cataratas do Iguaçu S.A, pelos próximos 15 anos, o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha terá cobrança de taxa de aces-so atualizada. Os ingressos não eram reajustados há quase cinco anos. Os valores passarão a ser cobra-dos a partir da finalização desta primeira etapa, pre-vista para 1º de agosto.

A administração do Parna continua com o ICMBio, que receberá 14,7% da taxa cobrada dos turistas. Todos os visitantes de Fernando de Noronha paga-

rão na chegada à ilha a Taxa de Preservação Am-biental (TPA) e, ainda, a taxa de acesso ao Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha. O valor definido é de R$ 65, para visitantes brasileiros, e de R$ 130, para estrangeiros, válida por até dez dias.

Atualmente, o Governo de Pernambuco cobra uma TPA de R$ 43,20 por cada dia de permanência do turista na ilha, mas nenhum valor é revertido para o Parque Nacional Marinho, formado por quase 70% da ilha principal e incluindo todas as ilhas secundá-rias, com área total de 112,7 km². O ICMBio cobra uma taxa de visitação de R$ 10,00, que na prática é cobrada apenas nas operações de mergulho, pas-seios de barco e de transatlântico.

O chefe Ricardo Araújo explica que aproximadamente 60 mil turistas visitam a ilha anualmente e apenas um terço das pessoas pagam essa taxa. “Não conseguimos cobrar de todos. As pessoas ficam em torno de quatro a cinco dias em Noronha, e visando incentivar maior permanência optamos por conceder extensão da taxa caso as pessoas queiram ficar mais tempo na localida-de. A receita destinada à administração do parque ten-de a se manter equilibrada. O grande diferencial é que o que for arrecadado será investido em melhorias para o visitante. As contrapartidas ao consumidor estarão bem claras e definidas", afirma Ricardo.

EcoNoronha investe na infraestrutura do Parna Fernando de Noronha

A trilha de acesso ao Mirante dos Golfinhos foi esco-lhida para o início dos trabalhos de estruturação fei-tos pela empresa EcoNoronha, contratada por meio de licitação pública em 2011, no Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha. Como parte do contrato de concessão, a EcoNoronha deve investir nestes três anos R$ 8 milhões em obras de infraes-trutura e ações para melhorar o acesso e as informa-ções para os visitantes.

O chefe da UC, analista Ricardo Araújo, informa que as ações estão sendo executadas em três etapas que incluem a construção de Pontos de Informação e Controle (PICs) nas praias do Golfinho, do Sues-te, do Leão e de Atalaia; a manutenção das trilhas do Golfinho e de Atalaia; a construção de mirante na praia do Leão; a revitalização do Centro de Vi-sitantes, incluindo a montagem de uma exposição ambiental. Os pontos de apoio terão, por exemplo, guarda-volumes, banheiros, locação de equipamen-tos e informações turísticas e ambientais. Locação de bicicletas e percurso adaptado para cadeirantes serão serviços oferecidos.

No último dia 28 foi realizada uma visita dos partici-pantes do Conselho de Turismo de Noronha à obra. Aproximadamente 943 m de trilhas suspensas – que no total vão ter aproximadamente mil metros – já es-tão implantadas. A passarela suspensa tem 1,50 m de largura e será acessível aos cadeirantes. “A primeira im-pressão foi ótima. A passarela elevada dá uma sensa-ção de maior aproximação com a natureza”, afirma Pa-trick Muller, da operadora de mergulho Atlantis Divers.

Segundo Pablo Morbis, da EcoNoronha, o crono-grama está em dia. Até o momento, foi finalizada a construção do Mirante dos Golfinhos e da Trilha

do Golfinho, restando apenas alguns acabamentos e parapeito; já demolido o Ponto de Informação e Controle Golfinho Sancho, nivelado o terreno e iniciada a construção do mirante; e está em anda-mento a demolição do PIC Sueste, com o início da construção do mirante em no máximo dez dias. Já no próximo dia 14, será iniciada a segunda trilha, a Trilha do Mirante dos Dois Irmãos.

“Além da visitação pública como um todo, que inclui condução de visitantes, mergulho autônomo e livre,

Trilha do Golfinho quase concluída

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Demolição do Ponto de Informação e Controle Sueste

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ICMBio em Foco

na AcadebioEntre os eventos sediados pela Acadebio na última semana estão a 1ª Oficina de Avaliação do Estado de Conservação das Serpentes do Brasil, a Oficina de Atualização do Plano de Manejo da Floresta Nacio-nal de Ipanema e a Oficina de Atualização de Instru-tores de Geoprocessamento.

A analista Yêda Bataus, do Centro Nacional de Pes-quisa e Conservação de Répteis e Anfíbios - RAN, foi uma das participantes da 1ª Oficina de Avaliação do Estado de Conservação das Serpentes do Brasil. Para ela o que mais chamou a atenção foi a participação da comunidade científica brasileira. "Nós realizamos esse tipo de evento desde 2010, e mais uma vez cons-tatou-se a adesão e contribuição voluntária desses es-pecialistas ao ICMBio na missão de avaliar a biodiver-sidade brasileira", diz. Ao final do encontro, a meta de avaliar o estado de conservação de 180 espécies de serpentes brasileiras foi atingida.

Designada como Oficina de Planejamento Participativo - OPP, a Oficina de Atualização do Plano de Manejo da Floresta Nacional de Ipanema, no estado de São Paulo, foi uma das etapas de elaboração do Plano de Manejo da Flona, aprovado em 2003. A coordenadora de Pla-nejamento e Administração da UC, Ofélia Willmersdorf, explica que o evento teve o objetivo de dar subsídios à atualização do plano. "Tivemos participação dos conse-lheiros da Flona, representantes da Academia e outros atores que se relacionam com a unidade de conserva-ção. Assim a sociedade se fez representar, na qual discu-timos ações e atividades que deverão ser incorporadas e atualizadas no plano de manejo", afirma Ofélia.

Segundo Rafael Costa, analista e participante da Oficina de Atualização de Instrutores de Geopro-

cessamento, a razão dessa iniciativa foi o fato de o Instituto Chico Mendes identificar a necessida-de de decidir sobre a adoção ou não de determi-nados softwares para uso em geoprocessamento. “Capacitamos os instrutores de geoprocessamen-to com o software Arc Gis, mas não é uma polí-tica do ICMBio; assim, um dos pontos discutidos no evento foi que os instrutores deviam se auto-capacitar nos outros softwares para poder avaliar se eles servem ou não para o que a gente faz no Instituto”, diz.

Outro objetivo da oficina foi atualizar os instrutores. “Alguns estavam desatualizados em relação a algu-mas ferramentas, alguns mecanismos de trabalho dentro do próprio Arc Gis”, comenta Rafael. Para o analista a oficina deu uma noção do funcionamento desses softwares, que segundo ele são muito mais difíceis de operar do que se imagina. “A capacita-ção acabou se dando com os próprios instrutores de geoprocessamento do Instituto e isso foi legal, esse autoaprendizado”, declara.

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Eventos da semana

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Participantes da oficina de avaliação de serpentes brasileiras

Momento da oficina de atualização do Plano de Manejo da Flona Ipanema

Equipe da oficina de atualização de instrutores de geoprocessamento

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Flona São Francisco de Paula promove encontro com educadores

Nos dias 27 e 28 de abril a Floresta Nacional de São Francisco de Paula (RS) promoveu encontro com professores das redes municipal e estadual de ensi-no do município homônimo, onde se localiza a UC. O objetivo do evento foi despertar nos docentes a inclusão das unidades de conservação em suas ativi-dades pedagógicas, buscando aproximação e intera-ção da comunidade escolar com a Flona.

A UC já recebe rotineiramente grupos de estudantes de todo o estado ao longo do ano letivo em bus-ca de melhor conhecer as características da fauna e flora nativas da região, assim como do despertar da consciência dos alunos sobre a importância de cada um na conservação ambiental. Segundo Ede-nice Souza, chefe da Flona, o encontro serviu para estimular ainda mais a visitação dos grupos escola-res, bem como dar subsídios aos professores para melhor prepararem suas visitas, favorecendo ainda a divulgação do papel das unidades de conservação

na região junto a comunidade do entorno. Muitos subsídios como textos e imagens estão disponíveis no site da Flona São Francisco de Paula, mas nem todos professores têm acesso à rede, sobretudo os das escolas mais interiorizadas, principal foco deste primeiro encontro.

A programação incluiu palestras e discussões so-bre questões ambientais regionais, além de visitas técnicas às trilhas da floresta nacional e também às unidades de conservação estaduais situadas no mu-nicípio. Um dos destaques foi a discussão da impor-tância da participação da comunidade escolar nos conselhos consultivos das UCs.

A organização do evento contou com a parceria da ONG Mater Natura, da Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul e da Agência de Ecoturismo Caminhos de Cima da Serra.

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Professores das redes municipal e estadual com coordenadores do evento

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Fiscalização no Parna Serra do Itajaí

Na noite do dia 26 de abril, durante trabalho de mo-nitoramento na Estrada Geral, que cruza o Parque Nacional da Serra do Itajaí, no município de Indaial (SC), a equipe de fiscalização da UC identificou ras-tros de veículos e presença de pessoas que adentra-vam a mata fechada do parque. Os três servidores do ICMBio que participaram da operação localiza-ram um acampamento recentemente instalado com estrutura e abrigo para no mínimo quatro pessoas.

Mário Sérgio Celski de Oliveira, coordenador da ação fiscalizatória, destacou que infelizmente não foi pos-sível efetuar a prisão dos criminosos. “A equipe proce-deu com a destruição do acampamento, o que con-tribui para minimizar os danos ambientais que eles fariam na área da unidade de conservação”. O ana-lista do ICMBio salientou que os criminosos tinham

como foco a exploração ilegal de palmito-juçara (Eu-terpe edulis). “Há efetivamente ação criminosa de quadrilhas especializadas no corte, transporte, bene-ficiamento, armazenamento e comercialização desse recurso natural”. Na ocasião, foi apreendido material que embasará o inquérito policial a ser instaurado, conforme orientação da Delegacia de Polícia Federal em Itajaí que acompanha a ocorrência.

O palmito-juçara é uma espécie ameaçada de extin-ção. Os palmiteiros abrem trilhas e clareiras na mata, destruindo árvores e ocupando margens de riachos e nascentes. Nos acampamentos sempre são constata-das carcaças de animais silvestres. O beneficiamento e o transporte exigem logística especializada de comuni-cação, e a comercialização final do produto pode ain-da envolver empresas formais atuantes no mercado.

Destruição do acampamento

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Curso específico de fiscalização no módulo Flora

A Acadebio sediou na penúltima semana um cur-so específico de fiscalização no módulo Flora, para capacitar servidores do ICMBio em ações de fiscali-zação específicas da temática florestal e áreas afins como transporte de produtos florestais e sistemas de controle do fluxo madeireiro.

De acordo com Carlos Alencar Pinheiro, analista e ins-trutor do curso, a importância do evento para os ser-vidores foi a especialização. “Conseguimos que nos-sos alunos se aprofundassem no módulo Flora, coisa que não acontece no curso geral de fiscalização”, co-memora Pinheiro. Para ele, a iniciativa foi útil também no que diz respeito à execução do enquadramento dos autos de infração. “A principal dificuldade que os analistas vinham tendo era elaborar um auto de infração com base no que de fato está descrito na legislação como crime ambiental”, explica.

A capacitação do servidor nesse contexto é neces-sária, pois, apesar da contínua queda registrada nos índices de desmatamento, tem se verificado um considerável número de falhas nos autos de infração aplicados. Por esse motivo exige-se conhecimento e habilidade técnica no trato dessas questões por par-te dos agentes de fiscalização.

Pinheiro comenta que o que percebeu durante o evento não foi “desinformação geral” entre os par-ticipantes, mas que os procedimentos aplicados precisam ser uniformizados exatamente por meio dessas capacitações. “Precisamos nos aprofundar nos cursos específicos e trazer cada vez mais alunos – analistas e técnicos – para poder realizar, no caso da flora, um combate ao desmatamento com mais eficiência”, conclui o instrutor.

Aula prática em campo Foto oficial do evento

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Operação embarga bares e restaurantes nas ilhas da APA Cairuçu e Esec Tamoios

As ilhas do Catimbau, Duas Irmãs, Pelada Grande e Cedro, na baía de Paraty (RJ), foram alvo de uma operação de fiscalização ambiental nos dias 26 e 27 de abril. A Operação União para Todos, realizada por 19 agentes do ICMBio, Ibama, Inea, Polícia Federal e Batalhão da Polícia Florestal, multou e embargou bares e restaurantes que funcionavam irregularmen-te nessas ilhas.

De acordo com Eduardo Godoy, chefe da Área de Proteção Ambiental de Cairuçu, a operação teve como objetivo padronizar o tratamento institucional que o ICMBio e o Ibama vêm dando a esse tipo de atividade nas ilhas dentro das unidades de conserva-ção da região, a exemplo do que já foi feito nas ilhas Rasa e do Breu em anos anteriores. Todas as ilhas de Paraty são destinadas por lei à conservação da natu-reza, sendo 11 pertencentes à Estação Ecológica de Tamoios e as demais 63 inseridas na APA Cairuçu, ambas administradas pelo Instituto Chico Mendes.

A preservação integral das ilhas da Esec Tamoios e do seu entorno marinho de 1 km tem a função de proteger a fauna marinha e manter os estoques pes-queiros, explica Régis Lima, responsável por aquela

UC. Os objetivos de proteção integral das ilhas da APA Cairuçu visam à proteção da paisagem e da biodiversidade como forma de garantir o turismo sustentável na região ao longo do tempo. Segundo Eduardo Godoy, as únicas ilhas onde o Plano de Ma-nejo da APA Cairuçu permite ocupação e a presença de bares e restaurantes são as do Araújo e Algodão do Sul, devido a presença histórica de comunidades tradicionais caiçaras.

Durante a operação, os agentes emitiram oito multas no valor total de R$ 292.230,00. Na ilha do Catim-bau foi instalada uma placa informando a proibição de uso da ilha e os comerciantes foram notificados para retirar mesas, cadeiras e demais equipamentos que caracterizam a atividade dos bares e restauran-tes. No segundo dia da operação, a equipe voltou ao mar para verificar o cumprimento dos embargos e apurar denúncias de construções irregulares nas ilhas dos Ganchos e Araújo.

De acordo com relatórios oficiais do ICMBio de 2010 e 2011, ainda restam outros tipos de ocupação irregular incidindo sobre as ilhas das unidades de conservação na região a serem combatidas em operações futuras.

Comerciantes notificados para retirar mesas e cadeiras Participante da Operação União para Todos

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Parna Pau Brasil lança jornal comunitário

Um evento com exposição fotográfica e atrações culturais locais marca amanhã o lançamento do jornal Pau Brasil Co-munidade, construído por mais de 30 moradores de comu-nidades do entorno do Parque Nacional do Pau Brasil, em Porto Seguro (BA). A atividade faz parte de um trabalho de educomunicação, realizado por uma consultoria financiada pelo Projeto Corredores Ecológicos e dá continuidade a um projeto de comunicação e educação ambiental iniciado em 2011 junto ao Conselho Consultivo do parque, quando os próprios conselheiros criaram um plano de comunicação após etapa de capacitação do conselho sobre temas liga-dos à gestão participativa.

Um folder, um blog (www.parnadopaubrasil.blogspot.com), uma oficina de fotografia e o jornal foram as ferramentas realizadas nessa etapa do projeto. O jornal se desenvolveu a partir de uma oficina de educomunicação, em março, na qual os alunos, tanto conselheiros quanto moradores de co-munidades no entorno do parque, desenvolveram atividades como leitura crítica da mídia, biomapa (construção de um mapa de pontos positivos e negativos de cada comunida-de), reconhecimento do papel de instituições, diagramação e produção de pauta. Em seguida, saíram às ruas para produ-zir textos e fotos que refletissem a realidade local.

O projeto construído para o Parque Nacional do Pau Brasil é um dos primeiros a citar a Estratégia Nacional de Comuni-cação e Educação Ambiental - Encea, documento constru-ído coletivamente, coordenado pelo Instituto Chico Men-des, que traz diretrizes para a implementação de atividades de educação ambiental e de comunicação para unidades de conservação. O princípio básico da Encea é o de que tra-balhar esses dois elementos fortalece a gestão participativa da unidade, por meio do diálogo proporcionado por pro-cessos educomunicativos. A troca de conhecimento entre comunidades, nesses processos, também é intensa.

Após o lançamento, o jornal estará disponível para download em www.parnadopaubrasil.blogspot.com. Até o final deste mês será lançada uma publicação resumindo o projeto.

Momentos da oficina de educomunicação

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Oficina de trabalho da Comunidade de Ensino e Aprendizagem em plano de manejo

Entre 18 e 21 de abril a Acadebio sediou reunião téc-nica para aprimorar as metodologias dos diagnósticos de planos de manejo. O evento teve a participação de 24 pessoas, entre pesquisadores atuantes em diagnós-ticos para planos de manejo. Foram discutidas ques-tões como metodologias utilizadas e possíveis apri-moramentos que visem tornar os diagnósticos mais analíticos e focados nos desafios de gestão das UCs.

A consultora Leda Luz explica que o evento foi uma oficina de trabalho da Comunidade de Ensino e Aprendizagem em Planejamento de UC. “Melhorar o planejamento das unidades de conservação e tor-nar o plano de manejo mais efetivo, fazendo dele um instrumento de gestão, é uma demanda de to-dos – da sociedade, do ICMBio e do Ministério do Meio Ambiente”, afirma.

Para a também consultora Jane Vasconcellos, o evento foi bastante motivador principalmente pela oportunidade de conviver com os pesquisadores. “Essa foi uma oportunidade única, aprendemos muito e estamos saindo daqui com cabeças novas pra trabalhos futuros”, comenta ela.

A analista ambiental e geógrafa Lilian Hangae, da Coordenação de Monitoramento e Avaliação da Gestão de Unidades de Conservação, destaca que na comunidade há uma maior representatividade dos órgãos gestores, assim há necessidade de am-pliar a discussão sobre os diagnósticos com grupo de pesquisadores que venham atuando em planos

de manejo para colher sugestões com objetivo de aprimorar as metodologias de diagnósticos. Para ela o resultado da oficina foi animador, pois houve uma percepção de que o foco dos diagnósticos deve ser voltado aos desafios de gestão da UC, e não no co-nhecimento de listas de espécies: "A etapa de orga-nização do planejamento é o momento crucial para garantir a integração dos diagnósticos ambiental e socioeconômico".

Entre outros objetivos, a reunião esteve voltada para as lições aprendidas pelos participantes da Comuni-dade de Ensino Aprendizagem em Planejamento de UC, que deverão ser publicadas. Segundo Jane Vas-concellos, a principal questão discutida na reunião foi melhorar os diagnósticos para o planejamento. “Esse desafio é grande e estamos num processo de aprendizado de novos métodos e maneiras de fazer, por isso temos que nos agilizar”, ressalta.

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Participantes da oficina de trabalho

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Lixo e consumo consciente é tema de curso em Paraty

Professores da rede pública de ensino de Paraty (RJ) participaram de curso de educação ambiental sobre lixo e consumo consciente. O evento foi realizado nos dias 19 e 20 de abril, na sede do Núcleo Picinguaba do Parque Estadual da Serra do Mar (SP), organizado pelo ICMBio, Inea e Prefeitura Municipal de Paraty, por meio do Departamento de Educação Ambiental da Secreta-ria de Educação, com apoio da Eletronuclear. A turma contou com 33 participantes de 11 escolas municipais, além de quatro catadores de materiais recicláveis que trabalham no lixão da Boa Vista, em Paraty.

De acordo com Maristela Resendes, analista do ICMBio, “o objetivo geral do curso foi promover reflexões críticas sobre a sociedade de consumo e seus impactos negativos sobre o meio ambiente”. Foram apresentadas palestras sobre os impactos do lixo sobre a fauna, com Roseana Fernandes, do Grupo de Proteção Ambiental Kahfee - GPAK, e sobre lixo e consumo consciente, com Lúcia Colla-ço, da Secretaria Estadual do Ambiente. Foram re-alizados debates e trabalhos em grupo com base no Manual de Educação para o Consumo Susten-tável, do MMA. Os participantes visitaram o lixão da cidade e produziram uma exposição sobre con-sumo consciente, além de terem assistido ao filme “Lixo Extraordinário”.

Para Neuma Ramiro, do Departamento de Educação Ambiental do município, “as atividades e dinâmicas realizadas conseguiram sensibilizar os professores sobre a problemática do lixo, que começa com nos-sos hábitos de consumo, passa pela injustiça social e termina com a contaminação do meio ambiente”.

Segundo a equipe organizadora, espera-se que o cur-so alcance indiretamente cerca de 900 alunos da rede municipal. Os professores participantes foram incen-tivados a desenvolver trabalhos nas escolas e apre-sentar os resultados em um encontro marcado para o final do ano letivo. Um dos resultados do curso já concretizado foi a “Carta do Curso Lixo e Consumo Consciente 2012”, elaborada pelos participantes às autoridades competentes solicitando providências urgentes para garantir condições dignas de moradia e trabalho aos catadores de materiais recicláveis do lixão da Boa Vista.

Este foi o terceiro curso para professores realizado pelo grupo, composto por técnicas da Área de Pro-teção Ambiental de Cairuçu, Estação Ecológica de Ta-moios e Parque Nacional da Serra da Bocaina – pelo ICMBio – e da Reserva Ecológica da Juatinga – pelo Inea –, além do Departamento de Educação Ambien-tal da Secretaria Municipal de Educação de Paraty.

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Uma das dinâmicas do curso de educação ambiental

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Esec Tamoios e pescadores artesanais debatem Termo de Compromisso

“Que seja bom para todos”, “Encaminhar melhor os conflitos”, “Construção coletiva”, “Fortalecimento das parcerias”, “Respeito às práticas das populações tra-dicionais”, “Atender à expectativa da sociedade como servidor público” e “Aprendizado” foram algumas das expectativas dos participantes da Câmara Temática de Aquicultura e Pesca do Conselho Consultivo da Esta-ção Ecológica de Tamoios (RJ). A reunião ocorreu no último dia 25 para começar a tratar do processo de construção participativa de Termo de Compromisso com pescadores artesanais que utilizam áreas mari-nhas da unidade para a sua atividade de subsistência.

O encontro, que contou com a participação do analista Carlos Felipe Abirached, da nossa Coordenação de Ges-tão de Conflitos Territoriais, teve como objetivo nivelar entendimentos sobre o processo de construção parti-cipativa, conhecer as etapas que deverão ser trilhadas até a aprovação da minuta pelo Conselho Consultivo e planejar os primeiros passos do trabalho coletivo.

Na ocasião, o grupo compartilhou suas expectativas quanto ao processo, mostrando amadurecimento construído na experiência acumulada no trabalho na Câmara Temática, no conselho da UC e em ou-tros fóruns em andamento na região relacionados à Gestão Compartilhada de Recursos Pesqueiros. Régis Lima, chefe da Esec Tamoios, apresentou um pano-rama da gestão da UC, reforçando o seu posiciona-mento favorável à construção do Termo de Compro-misso e propondo diretivas iniciais para o trabalho.

Carlos Felipe detalhou a base legal dos termos de com-promisso, as etapas previstas na construção, além de relatar ao grupo as experiências do ICMBio com termos firmados e em construção. O grupo pode assim enten-der as oportunidades – diminuição dos conflitos, segu-

rança para a comunidade, entre outros – e os limites – não é uma solução para todos os conflitos, é tempo-ral – que a ferramenta oferece. Ficou claro que se trata de instrumento de gestão ainda pouco experimentada pelo Instituto, sem “receitas prontas”, gerando por ou-tro lado grande oportunidade de aprendizado institu-cional. E parece que demanda é o que não falta!

Na parte da tarde, o grupo se dedicou ao planeja-mento das etapas iniciais, sendo evidenciada a ne-cessidade de se pensar estratégias de comunicação que garantam que a informação chegue a todos os pescadores, evitando “ruídos” e contrainformação.

A reunião contou com representantes do Ministé-rio da Pesca e Aquicultura, da Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro - Fiperj, APA Cai-ruçu, Colônia de Pescadores, Secretaria Municipal de Pesca de Angra dos Reis, Câmara de Vereadores de Paraty, de associações de moradores e pescadores, universidades, além de estudantes envolvidos em projetos de pesquisa relacionados à pesca artesanal.

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Reunião nivelou entendimentos sobre processo de construção participativa

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Chamada Pública

A Coordenação de Educação Am-biental divulga a Chamada Pública do MMA para Boas Práticas de Edu-cação Ambiental na Agricultura Fami-liar. O objetivo da chamada é mapear e divulgar até 30 experiências bem sucedidas e juntá-las em uma pu-blicação. As sete melhores em cada bioma brasileiro serão usadas como exemplo nos cursos oferecidos pelo recém-lançado Programa de Educa-ção Ambiental e Agricultura Familiar – PEAAF. O edital pode ser baixado em w w w. m m a . g o v. b r / s i t i o / i n -d e x . p h p ? i d o = c o n t e u d o .monta&idEstrutura=127. O prazo de envio foi prorrogado para o dia 29 de maio. Os interessados em enviar suas experiências deverão entrar em conta-to com Fabiana Prado – fabiana.pra-do@icmbio.gov.br, da Coedu.

Recategorização de Rebio será discutida em Florianópolis

O presidente do Instituto Chico Mendes, Roberto Ricardo Vizentin, recebeu em audiência no último dia 25, em Brasília, os deputados fe-derais Rogério Peninha Mendonça (PMDB) e Esperidião Amin (PP). Os parlamentares são autores do Pro-jeto de Lei que propõe a recategori-zação da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo, no litoral de Santa Catarina, como parque nacional. O projeto, segundo os deputados, visa a devolver à região a possibi-lidade de exploração turística, com foco no mergulho contemplativo,

sem degradar o patrimônio natural. Mesmo com a mudança, a unidade permaneceria sob gestão do ICMBio. Durante o encontro, ficou acertada a realização de uma audiência pública no dia 9 de julho, em Florianópolis, para debater o tema. O evento será organi-zado pelo nosso Instituto e terá apoio das assessorias dos parlamentares.

demia dos Cordelistas do Crato (CE), intitulado “A Tradução do Decreto da APA Chapada do Araripe”, produzido em 2001, que fala da criação da UC, utilizando o consagrado gênero literá-rio típico da região.

Chapada do Araripe tem conselho renovado

Tomaram posse na semana passada os novos conselheiros da Área de Proteção Ambiental Chapada do Araripe (CE, PE e PI), em reunião realizada no Arajara Park, município cearense de Barbalha. Nesta primeira reunião também foi aprovado o Plano de Ação do Conselho para o ano de 2012, com a criação de reuniões setoriais por estado, definição da agenda anual de reuniões ordinárias, capacitação dos con-selheiros, revisão do regimento interno e realização de 15 atividades distribuídas nos três estados alusivas aos 15 anos de criação da APA. Os conselheiros recebe-ram diversos materiais, com destaque para um exemplar do cordel produzido por Luciano Carneiro, membro da Aca-

Roberto Vizentin com os deputados Rogério Peninha e Esperidião Amin

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+ de Araripe

A APA Chapada do Araripe, criada em agosto de 1997, ocupa área de 1.063.000 hectares, que inclui 33 municípios distribuídos no encontro dos estados de Ceará, Pernambuco e Piauí. A APA é a única área de ocor-rência do soldadinho-do-araripe (An-tilophia bokermanni), ave endêmica descoberta em 1996 e criticamente ameaçada de extinção devido à perda de habitat. Guarda também enorme riqueza hídrica no coração do semiá-rido e um dos mais importantes pa-trimônios arqueológicos e paleontoló-gicos brasileiros, abrigando geossítios do único geopark da América Latina.

Programa Tamarzinhos inicia novas turmas

O Programa de Educação Ambiental Tamarzinhos, iniciativa do Tamar, ini-ciou em abril o Curso de Introdução à Conservação Marinha, que abre as

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Os conselheiros

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atividades do programa e forma a turma de 2012. Até o final do mês, 40 crianças com idade entre 10 e 14 anos, residentes na Praia do Forte (BA) e redondezas, serão selecionadas para ingressar na iniciativa com um ano de duração e realizada em turnos alternados aos escolares. Um dos ob-jetivos do programa proposto pelos educadores é estimular nas crianças o desenvolvimento de uma consciência conservacionista diante das transfor-mações sociais e ambientais que as rodeiam. As atividades realizadas se-manalmente oferecem palestras com pesquisadores, oficinas educativas como estudo do meio, contadores de histórias, teatro, pesca sustentável, artesanato, culinária, trilhas interpre-tativas e música. As crianças também acompanham o trabalho de campo dos tartarugueiros e podem ver como se faz para encontrar desovas, marcar ninhos e presenciar o momento em que as fêmeas chegam à praia para colocar os ovos.

no dia 14 de abril. Além dos conselhei-ros, estiveram presentes ao encontro Karlla Celma Batista Gomes, presidente do Conselho e chefe da UC, professor Cristino Pereira da Silva, coordenador de Uso Público e Educação Ambiental, e Inácio Soares de Oliveira Neto, geren-te de Fogo. Abriu o encontro Ramiro da Silva Passos, presidente da associação de trabalhadores e trabalhadoras rurais da comunidade.

UC, além de elaborado o enuncia-do da missão da Flona e discutidos programas e atividades a serem abordados no Plano de Manejo. As informações levantadas e geradas pela OPP serão consolidadas em documento que será novamente disponibilizado aos participantes da oficina, que poderão propor ajustes no produto final do evento.

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Crianças da turma 2012

Conselho do Parna Sete Cidades tem encontro com comunidade do entorno

O Conselho Consultivo do Parque Nacional de Sete Cidades (PI) deli-berou realizar reuniões com as co-munidades do entorno para ouvir suas demandas e, ao mesmo tem-po, discutir o relacionamento entre a UC e elas. A primeira contempla-da foi a comunidade Melancia, vin-culada ao município de Piracuruca,

Nós na TV

Programa Globo Mar, da TV Globo, exi-bido no último dia 26 teve como tema o Parque Nacional Marinho de Abrolhos. Quem perdeu ainda pode ver o programa, que está disponível em http://g1.globo.com/platb/globomar/2012/04/27/ba-leias-jubarte-buscam-abrolhos-como-refugio-para-se-reproduzir/.

Flona Ipanema promove Oficina de Planejamento Participativo

A Floresta Nacional de Ipanema (SP) pro-moveu entre os dias 24 e 26 de abril, nas dependências da Acadebio, a Ofici-na de Planejamento Participativo - OPP que subsidiará a atualização do Plano de Manejo da UC. Dentre outros, esti-veram presentes integrantes do Conse-lho Consultivo, servidores, organizações não governamentais, representantes dos poderes públicos municipais e esta-dual, universidades, instituições federais parceiras, integrantes do assentamento Ipanema I. Na oficina foram abordados e discutidos problemas, ameaças, poten-cialidades e oportunidades referentes à

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Reunião com a comunidade Melancia

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Participantes da OPP

Bolsa Verde beneficia famílias na Resex Mapuá

Mais de 100 famílias da Reserva Ex-trativista Mapuá (PA) assinaram ter-mos de adesão ao Programa Bolsa Verde, do Governo Federal. O pro-grama destina R$ 300 por trimestre, chegando ao total de R$ 1.200 para cada família por ano. Os moradores da Resex participaram do ato de as-sinatura dos termos na Casa Familiar Rural - CFR. O trabalho de mobiliza-ção e coleta das assinaturas contou com atuação de representantes da Associação de Moradores da Resex Mapuá - Amorema, da Associação da CFR e de profissionais da Secre-taria Municipal de Educação. O pro-grama é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e tem participa-ção direta dos Ministérios do Desen-volvimento Agrário e do Desenvolvi-mento Social, além de contar com apoio do ICMBio, Incra, Conselho Nacional de Populações Extrativistas - CNS, Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Breves e da Prefeitura Municipal de Breves.

Bela imagem da Estação Ecológica Tupinambás, localizada em São Sebastião, litoral norte de São Paulo. Na foto, além das fragatas, vê-se uma embarcação da UC, à esquerda, e ilhas pertencentes à Esec, à direita. Quem foi tocado por essa visão

e a captou foi o geógrafo Alexandre Gomes da Costa, analista e agente de fiscalização lotado na citada Esec.

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NO FOCO do MÊS

“Grupo de lagartas em tronco de árvore” foi a nossa escolha como melhor foto do mês de abril. Sua autora, Larissa Cristina Dias Limírio, receberá como prêmio a publicação Costa dos Corais, além do catálogo

com postais da nossa exposição Patrimônios Naturais – Edição Parques Nacionais Brasileiros.

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Divisão de Comunicação - DCOM

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Revista eletrônica semanal

Editores

Ana Carolina Lobo da Silveira (jornalista) Ivanna Costa BritoLísias de Moura

Fotógrafo da DCOM

Leonardo Milano

Diagramação

Danilo Bezerra de Jesus

Revisão

Thaís Alves de Lima

Supervisão Geral

Cláudia Camurça

Colaboraram nesta edição

Cris Almeida – Acadebio; Arthur Brant Pereira – Comob; Fabiana Prado – Coedu; Raquel Silva, Sandra Bertolo e Helena Araujo – CGGP; Crisller Suzana Pereira – Cepsul; Cristino Pereira da Silva – Parna Sete Cidades; Viviane Daufemback – Parna Serra do Itajaí; Ricardo Araújo – Parna Fernando de Noronha; Sylvia Chada – Esec Tamoios; Luciano Bonatti Regalado – Flona Ipanema; Edenice Brandão Avila de Souza – Flona São Francisco de Paula; Gio-vanni Salera Júnior – Resex Mapuá; Paulo Maier – APA Chapada do Araripe; Equipe APA Cairuçu; Elmano Augusto, Priscila Galvão, Sandra Tavares, Thaís Alves, Leonardo Milano e Fernando Pinto – DCOM.