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Edição 02 Fevereiro

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Edição 02 ‐ Fevereiro 

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Manoela Oliveira E-mail: [email protected] Tel: (31) 3915-8603 - Belo Horizonte/MG Balança Comercial

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Exportações

As exportações do agronegócio mineiro totalizaram US$ 455,2 milhões, em janeiro, retração de 25,6% frente ao resultado de janeiro de 2015. 117 países compraram de Minas Gerais e a Alemanha foi o principal destino das exportações, somando US$ 59,3 milhões.

O grupo Café e seus derivados foi o responsável por manter as negociações aquecidas, com a venda de US$260,6 milhões e 1,7 milhão de sacas, o que representou 57,25% de todo o agronegócio comercializado. A Alemanha permaneceu na liderança das compras do café com US$ 53,3 milhões, o que representou 90,0% de toas suas compras com Minas Gerais.

Produtos Florestais ocupou o segundo lugar no ranking dos produtos mais vendidos, alcançando US$ 59,1 milhões. As Carnes ocuparam o terceiro lugar e tiveram na carne bovina uma boa recuperação. Foram comercializados US$ 28,5 milhões, aumento de 44,3%, em relação a janeiro de 2015.

O complexo sucroalcooleiro seguiu na quarta posição com US$ 31,2 milhões, referente principalmente às vendas de açúcar.

Importações

As importações de produtos do agronegócio somaram US$ 36,3 milhões, recuo de 8,2% em comparação ao mês de janeiro de 2015. As compras externas do setor representaram 5,5% das importações de todos os setores da economia mineira. Os principais mercados de origem dos produtos desembarcados em Minas Gerais foram: Argentina, Turquia e Paraguai. As vendas argentinas aumentaram 48,1% e atingiram US$ 12,7 milhões. Os principais produtos advindos desta parceria foram as preparações para alimentação infantil e chocolate.

O grupo “Cereais, Farinhas e Preparações” foi o principal dos produtos importados por Minas Gerais, com valor de US$ 10,1 milhões. Em sequência, configuraram: “Cacau e Derivados”, com montante de US$ 7,5 milhões; “Pescados” com valor de US$ 3,8 milhões e “Nozes e castanhas”, com montante de US$ 3,3.

Saldo da balança comercial

A diferença entre as exportações e as importações do agronegócio de Minas Gerais foi de US$ 419,0 milhões, retração de 26,8% ante o valor apurado em janeiro de 2015.

 

 

 

 

 

 

 

 

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Agroclimatologia 

Reinaldo Nunes de Oliveira E-mail: [email protected] Tel: (38) 3223-2130 – Montes Claros/MG ALGODÃO

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O mercado interno do algodão durante o mês de janeiro foi marcado pela pouca oferta do produto

em pluma, o que consequentemente provocou um aquecimento na demanda. A disparidade entre

oferta e procura acabou pressionando o aumento dos preços. Desta forma, a cotação do algodão

em pluma fechou o mês de janeiro valendo R$ 85,95/@ no mercado atacadista de São Paulo,

significando uma alta de 16,02% em relação ao mês anterior, e 54,98% no mesmo período do ano

passado.

Para os analistas de mercado, o aumento dos preços do algodão se deve à redução da produção

safra 2014/15, associada ao aumento das exportações e queda nas importações, influenciando de

maneira significativa na redução dos estoques de passagem estimados em 349 mil toneladas.

Assim, o aquecimento da demanda pela pluma no mercado interno, tem pressionado

positivamente a alta dos preços no mercado nacional.

Quanto ao mercado externo, a queda das vendas de algodão nos Estados Unidos interferiu de

forma negativa na formação de preços no mercado internacional, fazendo com que o algodão

negociado na última semana de janeiro tivesse uma variação negativa de 1,57% em relação aos

preços praticados na semana anterior do primeiro mês do ano.

Quanto à situação das lavouras em Minas Gerais segundo os dados da companhia Nacional de

Abastecimento – CONAB, em seu 5º Levantamento de Acompanhamento de Safras Brasileira de

Grãos, a área de cultivo de algodão apresentou um acréscimo de 4,3%, em relação aos dados

anteriores, passando da estimativa de 18,8 mil para 19,6 mil hectares, somando-se aos plantios

da safra de verão, e da segunda safra nas diversas regiões produtoras. Quanto ao Norte de

Minas, a falta de chuvas nos meses de Novembro/Dezembro prejudicou de forma significativa o

plantio do algodão, uma vez o período caracterizado pela falta de chuva compreende a janela de

plantio do algodão para a região.

Tendência

O controle da produção de algodão brasileiro nos últimos anos exercido pela Associação

Brasileira dos Produtores de Algodão (ABRAPA) tem conseguido manter dentro da normalidade, a

oferta e demanda da pluma no mercado interno assegurando desta forma, o equilíbrio dos preços

fazendo com que os cotonicultores tenham uma maior segurança na atividade.

Assim, a variação positiva de 54,98% dos preços atuais em relação aos preços de um ano atrás,

reflete uma maior segurança quanto a tendências de preços futuro.

Dentro deste e contexto, as cotações dos preços do algodão no mercado interno, apresentaram

as seguintes variações nas principais regiões produtoras, segundo dados da Safra e Mercados.

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Região Cotação Pluma R$1,00/@ Variação(%)

Mês Anterior Mês Atual

São Paulo SP 74,08 85,95 13,82

Rondonópolis MT 71,79 81,15 11,53

Unaí MG 74,68 84,42 11,53

Barreiras BA 76,84 86,86 11,53

L.E. Magalhães BA 76,84 86,86 11,53

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José Alberto de Ávila Pires E-mail: [email protected] Fone: (031) 3349 8116 / Belo Horizonte - MG BOI 

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FALTA DE “MATERIA PRIMA” (BOI GORDO).

O início da safra do boi gordo para abate, meses de janeiro e fevereiro de 2.016, estão se

caracterizando por uma evidente falta de boi gordo para abate. O resultado disso tem sido o fato

de que, mesmo diante da crise econômica que vem ocorrendo no Brasil, os preços da arroba do

boi gordo estão firmes.

Segundo SAFRAS & Mercado (27 de janeiro), ”o mercado físico do boi gordo apresentou preços

firmes. A perspectiva ainda é por novos reajustes dos preços de balcão no curto prazo, em linha

com o encurtamento das escalas de abate por parte dos frigoríficos de menor porte. O bom

volume de chuvas em algumas regiões do país aumenta a capacidade de retenção do boi gordo

no pasto. Cotações do boi gordo, prazo (30 dias): São Paulo, R$150, /152,00 por arroba; Minas

Gerais, em Uberaba e Ituiutaba, R$148,00; Goiás, R$142,00; Mato Grosso do Sul, R$139,

/140,00; e Mato Grosso, R$131, /132,00”.

O Gráfico 1 mostra a evolução dos preços da arroba do boi gordo, de janeiro/15 a fevereiro/16

(até o dia 12).

 

 

 

 

 

 

 

 

Jan. / 15 Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. / 15 Jan. / 16 Fev.140

141

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151

152

GRÁFICO 1 - COTAÇÕES ARROBA BOI GORDO - 2.015 / 2.016.Indicador Preço Boi Gordo ESALQ / BM&FBovespa (Estado de São Paulo)

MÊS / ANO

R$

/ A

RR

OB

A

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Para o CEPEA (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) – ESALQ /USP,

Piracicaba, São Paulo, “os preços da arroba bovina seguem em alta, sustentados pela menor

oferta de animais prontos para abate. Atualmente, os animais de confinamento já estão escassos

e o volume dos terminados a pasto ainda é reduzido, sendo que a boa condição das pastagens

tem possibilitado a produtores postergar suas vendas, apostando em preços mais altos. Nesse

cenário de baixa oferta de animais e recuo de vendedores, frigoríficos com maior urgência para

preencher escalas de abate têm promovido ajustes positivos nos preços. No acumulado de

janeiro, até o dia 27, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Estado de São Paulo) do boi aumentou

1%, fechando a R$ 150,61 por arroba“.

BEZERRO DE CORTE (REPOSIÇÃO)

Diversas análises feitas pelo Informativo SAFRAS & Mercado mostram que, o gado de reposição

segue como o principal suporte aos preços do Boi gordo no mercado físico. Apesar da forte

queda de demanda interna na carne bovina, diante da recente crise econômica no Brasil, notamos

que o quadro continua problemático na pecuária, e o fato relevante é a oferta ajustada de

bezerros nas principais regiões produtoras. Esse quadro primário difícil na reposição do rebanho,

já influencia o perfil da demanda interna e também a capacidade do Brasil em elevar as

exportações. Mesmo com um Real (R$) desvalorizado, as exportações não avançam diante da

escassez de oferta interna.

E não se trata de ciclo pecuário, fator estrutural que basicamente não existe mais no Brasil. Trata-

se claramente da competitividade da pecuária em manter a produção regional em áreas

tradicionalmente não atraídas pela produção de grãos.

Com esse quadro, mesmo com a mídia apontando queda no consumo interno, certamente isto

não terá qualquer influência no preço interno do boi gordo. O foco inicial é o padrão de preços do

bezerro. O processo de produção extensiva no Brasil continua trazendo uma lentidão demasiada

ao ritmo de nascimentos e elevação constante dos preços do bezerro de corte.

Vale salientar que o ritmo de nascimentos de bezerro não acompanha o crescimento da

demanda. Por conta disso, os preços do gado de reposição estabelecem novos recordes mês a

mês. Este ainda é o principal limitador de estabilidade ou até mesmo de quedas mais agressivas

no mercado físico do boi gordo.

Em janeiro/2.016, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do Bezerro, para o Mato Grosso do Sul,

permaneceu estável em R$1.350,00 para um bezerro Nelore de 6-10 meses de idade com 195 Kg

de peso vivo (6,5 arrobas), o equivalente a R$208,00 por arroba. Para esta cotação de bezerro, a

relação de troca boi gordo/bezerro, é de 2 bezerros/1 boi gordo de 18 arrobas, ao preço de

R$150,00 por arroba de boi gordo. Em condições normais esta relação é 2,5.

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CENÁRIO FUTURO – ANO 2016.

O Gráfico 2 mostra a “tendência” da evolução dos preços da arroba do boi gordo, para o período

de fevereiro a novembro de 2.016, de acordo com os negócios realizados no dia 12 de

fevereiro/2.016, no Mercado Futuro de Boi Gordo da BM&FBovespa.

Em relação ao mercado físico atual, a nível de frigorífico, de acordo com o Indicador de

Preço do Boi Gordo ESALQ/BM&FBovespa (1) existe uma tendência de mercado firme

durante todo o ano de 2.016. Apenas o mês de maio, por se tratar do mês de maior oferta o

que pode levar a uma queda dos preços pagos pela arroba do boi gordo, todos os demais

meses a sinalização é de alta. Como é o que já vem ocorrendo durante a primeira quinzena

de fevereiro (Gráfico 1). Logicamente, há que se considerar a taxa de inflação do período.

 

 

 

 

 

               

ESALQ (1) FEVEREIRO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO152

154

156

158

160

162

164

GRÁFICO 2 - MERCADO FUTURO BOI GORDO - ANO 2.016 (EM 12/02/2.016)

Cotações arroba Boi Gordo - Estado de São Paulo

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Luiz Fernando Chaves Mendes e-mail: luiz [email protected] Fone: (38) 3223-2130 Montes Claros – MG

Frangos e Ovos 

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Embrapa: Custos de produção de aves começam 2016 com forte alta

Os custos de produção de suínos e de frangos de corte calculados pela CIAS, a Central de

Inteligência de Aves e Suínos da Embrapa (www.cnpsa.embrapa.br/cias), tiveram forte alta no

primeiro mês de 2016. Depois de registrar baixas consecutivas em novembro e dezembro, o

ICPFrango/Embrapa reagiu 7,98% em janeiro, chegando aos 216,83 pontos (o índice base, igual

a 100 pontos, é referente a janeiro de 2010). A alta se deu principalmente pela sobrecarga nas

despesas com a alimentação das aves (7,31%) e também da valorização dos pintainhos de um

dia (0,46%). Nos últimos 12 meses, o ICPFrango/Embrapa subiu 22,64%.

Os custos de produção de frangos de corte terminaram 2015 com alta de 14,36%. Mais uma vez,

a alimentação representada pelo grupo da nutrição (12,33%) foi a principal responsável pela

inflação do ICP Frango/Embrapa, enquanto o grupo de insumos sanidade apresentou redução de

0,03%.

Fonte: Embrapa-CNPSA

Custo do milho o maior desafio do produtor de frangos

A análise da evolução dos preços do frango vivo e do milho desde janeiro de 2014 mostra a

evolução de preços muito similar entre dezembro de 2014 a novembro de 2015, porém há agora

uma divergência entre os dois produtos.

No momento, por exemplo, a venda de uma tonelada de frango vivo propicia a aquisição de não

mais que 4,4 toneladas de milho, praticamente o mesmo volume que havia sido registrado nos

primeiros meses de 2014, mas que se encontra 15% abaixo da média registrada nos últimos 25

meses, além de apresentar uma redução de 36% em relação ao pico alcançado nesse período

(quase 7 mil toneladas em setembro de 2014).

Sinalizado pelo mercado externo e, também, pelo dólar em contínua valorização, o milho deve

permanecer em alta.

Já o frango, como tem acontecido nos últimos anos, tem marcado o setor a cada novo primeiro

semestre – período de baixa de preços, provavelmente, devido as restrições econômicas

enfrentadas pela população, tendem a afetar profundamente a demanda, especialmente nos

meses iniciais do ano, período em que o consumidor é onerado pelos impostos, pelos reajustes

dos preços públicos.

Existem outros, mas neutralizar as altas do milho será, sem dúvida, o grande desafio a ser

enfrentado e ser vencido pelo avicultor neste primeiro semestre.

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Oferta interna de carne de frango: 5% maior em 2015

As exportações efetivas de carne de frango, mostra que a oferta interna de carne de frango em 2015 foi

aproximadamente 5% maior que o registrado em 2014.

Produção de Carne de Frango em mil ton

2011 2012 2013 2014 2015 JAN 792,9 827,5 753,2 781,8 845,5 FEV 654,0 769,9 653,6 706,3 737,1 MAR 707,6 689,5 759,3 787,1 801,5 ABR 753,7 665,1 712,3 671,4 757,2 MAI 782,5 658,5 751,0 706,8 812,7 JUN 757,9 734,1 764,6 750,1 689,3 JUL 783,8 792,5 734,3 699,6 701,9 AGO 678,4 775,9 743,3 783,4 817,7 SET 744,2 724,3 752,1 719,1 779,4 OUT 768,6 684,1 716,2 772,8 864,7 NOV 708,7 711,6 697,1 810,2 784,5 DEZ 788,1 711,2 734,4 762,1 729,9

TOTAL 8.920,5 8.744,2 8.771,2 8.950,7 9.321,4

Fonte : Avisite

 

 

 

 

 

 

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Deny Sanábio E-mail: [email protected] Tel: (31) 3349-8148 - Belo Horizonte/MG

FRUTICULTURA

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O ANO DE 2016 COMEÇOU COM BOAS NOTÍCIAS PARA OS CITRICULTORES

 

Safra 2016/2017 tem projeção de bons preços para laranja 

Pesquisadores de centro de estudos da Esalq afirmam que não há expectativa de produção e estoques elevados, o que estimularia a demanda pela fruta O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) avalia que as primeiras impressões para a safra 2016/2017 de laranja no estado de São Paulo, Triângulo Mineiro e demais regiões do Estado de Minas Gerais apesar de apresentarem volumes de produções menores, apontam novamente para bons preços aos produtores. Não há expectativa de elevada produção da fruta e os estoques das indústrias podem fechar a temporada atual (2015/2016), em junho deste ano, no nível estratégico de 300 mil toneladas, o que geraria maior demanda pela laranja no próximo período.

As floradas foram abundantes em agosto e setembro de 2015 na maioria dos pomares e o "pegamento" foi satisfatório. No entanto altas temperaturas em meados de outubro causaram abortamento significativo de chumbinhos (estágio inicial das frutas), alguns já com tamanho de uma azeitona.

Como praticamente não ocorreram novas floradas, pois o solo estava úmido e um novo estresse hídrico seria necessário, o cenário pode novamente resultar em oferta restrita de laranja e implicar nova redução dos estoques das indústrias.

Cálculos do Cepea apontam que os estoques ao final da safra 2016/2017 podem ser ainda menores do que o inicial de 300 mil toneladas estimado para o período. De qualquer forma, com base em fundamentos disponíveis até o início de janeiro, vislumbra-se que, por mais um ano, a demanda industrial pode ser aquecida em uma safra de produção limitada. Se essas estimativas se confirmarem, os produtores podem receber propostas atrativas também na próxima temporada. Vale ressaltar, contudo, que uma parcela dos citricultores já negociou, em 2015, também as laranjas 2016/2017", informou o Cepea. Todo esse cenário deve reduzir a oferta para o segmento in natura, que também pagaria mais ao citricultor.

Flórida

Na Flórida (Estados Unidos), segunda maior região mundial produtora comercial de laranja, 26/01/2016 Safra 2016/2017 tem projeção de bons preços para laranja. Na Flórida (Estados Unidos), segunda maior região mundial produtora comercial de laranja, o cenário também é de baixa produção de laranjas. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a safra 2015/2016, que começou em outubro, deve ser de apenas 69 milhões de caixas (de 40,8 quilos cada), 29% menor que a anterior, metade do produzido há cinco anos e ainda o menor volume dos últimos 52 anos.

De acordo com o Cepea, a baixa produção da Flórida pode manter em bons níveis as importações norte-americanas de suco do Brasil, além de contribuir para a valorização da commodity. Os maiores preços do suco de laranja beneficiam não só as indústrias, mas também os produtores paulistas, já que a definição do preço, na maior parte dos contratos, inclui as cotações do suco no mercado internacional.

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Limão Taiti

Já para a lima ácida taiti, popularmente chamada de limão taiti, as previsões são de uma boa colheita no estado de São Paulo e Minas Gerais que ocupam no ranking o primeiro e segundo lugar respectivamente como maiores produtores, durante o pico de safra, prevista para o primeiro trimestre deste ano. A produção pode superar a de 2015, já que as chuvas foram mais constantes e bem distribuídas no segundo semestre do ano passado.

Mesmo com maior oferta, a demanda industrial pode ajudar na sustentação dos preços aos produtores. Caso a procura nas processadoras seja firme, a exemplo dos dois últimos anos, a oferta ao segmento in natura será mais controlada, amenizando a retração nos valores.

Ainda de acordo com o Cepea, outro fator que pode contribuir para preços firmes da taiti, mesmo durante seu pico de safra, é o bom desempenho das exportações, que bateu em 2015 o segundo recorde consecutivo. Agentes acreditam na continuação da boa demanda pela fruta, principalmente na Europa.

 

Fonte: Cepea, EMATER‐MG 

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Elmer F L de Almeida E‐mail: [email protected] Tel: (31) 3349‐8115 ‐  Belo Horizonte/MGLeite 

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Dados fornecidos pelo CEPEA (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) informam

que no Brasil o mês de janeiro foi de boa incidência de chuvas, havendo recuperação das

pastagens no Sudeste e região Central. O estoque na indústria apresenta-se alto, estabilizando os

preços. Historicamente, janeiro e fevereiro são meses de baixa demanda de lácteos e isto dificulta

a desova dos estoques acumulados.

Neste primeiro trimestre a tendência é de aumento nos preços do milho e da soja, aumentando o

custo de produção e diminuindo a margem de lucro para os produtores.

Situações regionais

De modo geral, em Minas Gerais o preço do litro de leite, no seu valor bruto, ficou entre o máximo

de R$1,14 e o mínimo de R$0,96. As regiões Sul e Sudoeste, tradicionais no alto volume

produzido, apresentaram preços na casa dos R$1,02. No Triângulo e Alto Paranaíba o valor bruto

se manteve em média de R$1,10.

Na Zona da Mata aconteceu uma pequena retração, com o litro de leite sendo negociado em até

R$0,96.

Nas Regiões Central e Metropolitana o litro de leite foi negociado entre o preço bruto de R$1,09 e

R$1,12, estabilizando em relação ao mês anterior.

No Vale do Rio Doce, provavelmente em função de queda na captação e problemas ambientais

ao longo do Rio Doce, ocorreu um aumento no valor bruto pago aos produtores, chegando em

R$1,14 por litro.

Tendências

Operadores da cadeia do leite apresentam expectativas de estabilidade na captação em fevereiro

e manutenção nos preços pagos aos pecuaristas, principalmente em função do consumo retraído.

Porém, alguns setores estão prevendo queda nos preços pagos, caso o consumo não volte a

níveis de anos anteriores.

Fonte: CEPEA,/FAEMG/SEAPA-MG

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SUÍNOS 

Inácio de Oliveira E‐mail: [email protected] Tel: (38) 3531‐3674 ‐ Diamantina/MG 

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As cotações são as menores desde 2013

Os preços domésticos do suíno vivo e da carne seguem em queda, influenciados pela ampla

oferta. Com os valores do milho e do farelo de soja bastante elevados, suinocultores têm

aumentado os abates, em uma tentativa de economizar com a alimentação e manter suas

margens. Nem mesmo o maior volume exportado de carne suína in natura em janeiro foi

suficiente para estancar as quedas no mercado nacional. No mês passado, foram exportadas

39,14 mil toneladas de carne suína in natura, 4,1% a mais que em dezembro e expressivos 64,5%

acima dos embarques de janeiro/15. Apesar de atípico para o período, esta alta era esperada por

alguns agentes do setor em função do dólar valorizado. Em janeiro, a receita foi de R$ 286

milhões, um recorde para o período e 68,7% maior que a de jan/15. Em dólar, o faturamento foi

de US$ 70,75 milhões, com aumento de 9,7% sobre o mesmo período do ano passado. Os

preços do suíno vivo seguem em queda em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea. Em

Santa Rosa (RS) e Patos de Minas (MG), são as menores, em termos reais (IGP-DI jan/16),

desde julho de 2013. Naquele período, o setor atravessava uma crise decorrente do embargo da

Ucrânia (de março a junho/13), então principal comprador da carne suína brasileira. Segundo

pesquisadores do Cepea, a oferta de animal vivo está elevada principalmente no Paraná, onde a

produção tem aumentado nos últimos anos e, recentemente, devido aos altos custos de

produção, suinocultores – sobretudo independentes – têm adiantado a venda dos animais com

peso próximo ao ideal para abate. Para agravar, as exportações do estado em janeiro foram

estáveis em relação a dezembro (+0,3%), limitando o escoamento externo e sobrecarregando a

disponibilidade de animais e carne em outros estados. Em São Paulo, por exemplo, especialista

confirmam a entrada de animais e de carne vindas do Sul a preços mais competitivos. (Fonte:

Cepea – www.cepea.esalq.usp.br)

Preço recebido pelo produtor R$/Kg sem ICMS

ESTADO VALOR A VISTA VALOR MÍNIMO VALOR MÁXIMO VAR/DIA

12/02/2016 MG 3,44 3,23 3,68 -0,04

12/02/2016 PR 2,89 2,3 3,31 0

12/02/2016 RS 2,83 2,47 3,17 0

12/02/2016 SC 2,99 2,54 3,19 0,54

12/02/2016 SP 3,05 2,9 3,2 0,67

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Page 23: Edição 02 Fevereiro · Abastecimento – CONAB, em seu 5º Levantamento de Acompanhamento de Safras Brasileira de Grãos, a área de cultivo de algodão apresentou um acréscimo

 

Preços da Carcaça Comum

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Média Var/dia

12/02/2016 4,64 -1,38

11/02/2016 4,71 0

10/02/2016 4,71 -1,74

05/02/2016 4,79 -1,44

04/02/2016 4,86 -2,78

Fonte CEPEA

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