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A o chegar ao fim de 2016, a Unidade de Coordenação Nacional tinha já aprovado os planos de expansão do CSTL para as duas províncias adjacentes a Kinshasa. Contudo, em Julho de 2017, graças ao trabalho árduo e à dedicação da Equipa de Trabalho do CSTL da RDC e ao empenho dos altos funcionários do governo da RDC, o CSTL foi alargado para abranger as três províncias adicionais do Congo Baixo, Bandundu e Kwilu, atingindo um total de 60 escolas. Foram realizadas sessões de trabalho (workshops) de dois dias nas três novas províncias. As sessões de trabalho nos Distritos de Matadi e Mbanza-Ngungu, na Província do Congo Baixo, foram inauguradas com uma recepção calorosa do Ministro da educação provincial, o Sr. Florian Mascai Nzembele. No decurso de uma entrevista concedida à rede da televisão nacional durante o “workshop”, o Sr. Nzembele e a Pessoa de Ponto Focal do CSTL, a Sra. Wivine Yenga Casaco, advogaram a integração do CSTL para assegurar a sua cobertura a todas as 70 mil escolas do país. Entre os participantes que fizeram parte do “workshop” estiveram directores, professores, Altos Funcionários do Ministério da Educação, funcionários do Ministério de Género e Família e representantes do Departamento da Juventude, Ministério da Segurança e Protecção (polícia) e organizações não governamentais. O Pacote de Serviços Essenciais do CSTL foi explicado aos participantes, como sendo uma resposta às barreiras que tornam vulneráveis as crianças e os jovens e afectam o seu direito à educação. Os líderes escolares foram encorajados a criar um ambiente favorável nas escolas para que as Equipas de Apoio às Escolas, professores, pais, cuidadores e partes interessadas da comunidade se possam unir para providenciar cuidados e apoio a todas as crianças da RDC. A Pessoa do Ponto Focal de Monitorização e Avaliação, Sr. Malogre Ngunza Benga Saka, facilitou uma sessão importante sobre o instrumento de monitorização ao nível da escola a ser utilizado pelos funcionários de educação do distrito, directores e professores para monitorizar a implementação do CSTL e rastrear o apoio prestado aos alunos vulneráveis. A sessão de formação terminou com um espírito elevado de cooperação, tendo os participantes assumido o compromisso de serem agentes de mudança do CSTL e assegurando, deste modo, a continuação da melhoria da vida das nossas crianças. Aumento e sustentabilidade do CSTL excedem as expectativas Agentes dedicados à mudança na sessão de trabalho do CSTL na Província de Kwilu O Pacote de Serviços Essenciais do CSTL foi explicado aos participantes, como sendo uma resposta às barreiras que tornam vulneráveis as crianças e os jovens e afectam o seu direito à educação. O sucesso não é um destino, é uma jornada. REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO NOTÍCIAS DO CSTL – Cuidados e Apoio ao Ensino e Aprendizagem Financiado por: Agência Suíça para o Desenvolvimento e Cooperação Produzido por: MIET Africa | www.mietafrica.com NOTÍCIAS DO CSTL Cuidados e Apoio ao Ensino e Aprendizagem www.cstlsadc.com Edição 2 | 2017

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Ao chegar ao fim de 2016, a Unidade de Coordenação Nacional tinha já aprovado os planos de expansão do CSTL

para as duas províncias adjacentes a Kinshasa. Contudo, em Julho de 2017, graças ao trabalho árduo e à dedicação da Equipa de Trabalho do CSTL da RDC e ao empenho dos altos funcionários do governo da RDC, o CSTL foi alargado para abranger as três províncias adicionais do Congo Baixo, Bandundu e Kwilu, atingindo um total de 60 escolas.

Foram realizadas sessões de trabalho (workshops) de dois dias nas três novas províncias. As sessões de trabalho nos Distritos de Matadi e Mbanza-Ngungu, na Província do Congo Baixo, foram inauguradas com uma recepção calorosa do Ministro da educação provincial, o Sr. Florian Mascai Nzembele. No decurso de uma entrevista concedida à rede da televisão nacional durante o “workshop”, o Sr. Nzembele e a Pessoa de Ponto Focal do CSTL, a Sra. Wivine Yenga Casaco, advogaram a integração do CSTL para assegurar a sua cobertura a todas as 70 mil escolas do país.

Entre os participantes que fizeram parte do “workshop” estiveram directores, professores, Altos Funcionários do Ministério da Educação, funcionários do Ministério de Género e Família e representantes do Departamento da Juventude, Ministério da Segurança e Protecção (polícia) e organizações não governamentais.

O Pacote de Serviços Essenciais do CSTL foi explicado aos participantes, como sendo uma resposta às barreiras que tornam vulneráveis as crianças e os jovens e afectam o seu direito à educação. Os líderes escolares foram encorajados a criar um ambiente favorável nas escolas para que as Equipas de Apoio às Escolas, professores, pais, cuidadores e partes interessadas da comunidade se possam unir para providenciar cuidados e apoio a todas as crianças da RDC.

A Pessoa do Ponto Focal de Monitorização e Avaliação, Sr. Malogre Ngunza Benga Saka,

facilitou uma sessão importante sobre o instrumento de monitorização ao nível da escola a ser utilizado pelos funcionários de educação do distrito, directores e professores para monitorizar a implementação do CSTL e rastrear o apoio prestado aos alunos vulneráveis.

A sessão de formação terminou com um espírito elevado de cooperação, tendo os participantes assumido o compromisso de serem agentes de mudança do CSTL e assegurando, deste modo, a continuação da melhoria da vida das nossas crianças.

Aumento e sustentabilidade do CSTL excedem as expectativas

Agentes dedicados à mudança na sessão de trabalho do CSTL na Província de Kwilu

O Pacote de Serviços Essenciais do CSTL foi explicado aos participantes, como sendo uma resposta às barreiras que tornam vulneráveis as crianças e os jovens e afectam o seu direito à educação.

O sucesso não é um destino, é uma jornada.

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO

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A Escola Primária de Chingoli é uma escola primária de grandes proporções (1ª à 8ª Classe), com uma frequência de mais de 2.000 alunos numa área extremamente pobre dos arredores de Blantyre. A escola foi destruída pelas inundações de 2015 e tem vindo, desde então, a operar na sala da uma igreja e em tendas fornecidas pela UNICEF, enquanto se aguarda a construção das novas instalações.

Durante a visita, a directora, professores, pais e alunos testemunharam como a introdução do CSTL transformou a maneira como os alunos são tratados na escola. Os próprios alunos entreteram os visitantes com desempenhos teatrais, canções e poemas, demonstrando o que têm aprendido através de quatro clubes extracurriculares: Guias para as Raparigas, Competências para a Vida, Toto da SIDA e Direitos da Criança.

Os professores integraram os cuidados e apoio no currículo de Competências para a Vida, utilizando os recursos desenvolvidos pela MIET África, assim como outros. Criaram também a iniciativa do uniforme escolar para apoiar os alunos mais necessitados, com os membros da comunidade e as empresas locais a contribuírem com as suas habilidades e contribuições monetárias para a acquisição de materiais.

Desde a introdução do CSTL, o número de matrículas aumentou de 1.868 em 2015 para

2.128 em 2017, enquanto o número das desistências diminuiu de 230 para 40 durante o mesmo período. Isto deve-se principalmente à introdução de um esquema de alimentação escolar e ao envolvimento dos pais e da comunidade para garantir que todas as crianças frequentem a escola. Também é impressionante a introdução de um centro de recursos especializados que possibilita a inscrição na escola e frequência das aulas das crianças com deficiências físicas e intelectuais.

A Escola Secundária de Mkhande tem cerca de 180 alunos provenientes de uma comunidade rural empobrecida dos arredores de Blantyre. A escola está extremamente bem conservada e dispõe de terrenos impecáveis e arredores atraentes.

A escola foca-se em quatro áreas do CSTL: nutrição (alimentação escolar), água e saneamento, participação da comunidade e saúde. É especialmente impressionante o envolvimento da comunidade – a Associação de Pais e Professores (PTA), o Grupo das Mães e os líderes tradicionais. Estes grupos apoiam a escola de várias maneiras como, por exemplo, mantendo uma horta fértil, que contribui com os produtos alimentares necessários para fornecer refeições diárias equilibradas a todos os alunos, construindo habitações para o pessoal e encorajando as crianças a frequentarem a escola. A escola também mantém relações de cooperação com a clínica local, que inspecciona regularmente as instalações de água e saneamento e fornece aos alunos educação e serviços de SSR, incluindo testes de HIV e preservativos. A direcção da escola atraiu vários parceiros que apoiam os alunos de várias maneiras: por exemplo, a Camfed oferece bolsas de estudo completas a mais de 20 alunos vulneráveis.

Os visitantes foram convidados a disfrutar de uma sessão divertida e informativa oferecida pelo Clube de HIV e SIDA,

durante a qual os alunos partilharam dos seus conhecimentos de HIV e SIDA de uma maneira confiante e relaxada. A impressão geral é a de uma escola que funciona muito bem com alunos e professores que se sentem felizes e bem tratados.

Estas duas escolas demonstraram a diferença que a liderança inspiradora e o pessoal dedicado podem fazer na vida das nossas crianças.

Nos dias 9 e 10 de Maio, o Ministério da Educação, Ciência e Tecnologia do Malawi acolheu em duas das escolas-laboratório do programa, uma visita da Agência Suíça para o Desenvolvimento e Cooperação (SDC) e da MIET Africa (parceiros de financiamento e de implementação do CSTL nas suas capacidades respectivas).

SDC e MIET Africa visitam duas escolas-laboratório do CSTL

MALAWI

Desde a introdução do CSTL, o número de matrículas aumentou de 1.868 em 2015 para 2.128 em 2017, enquanto o número das desistências diminuiu de 230 para 40 durante o mesmo período.

Um membro da comunidade cose um uniforme escolar na Escola Primária de Chingoli

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Edição 2 | 2017

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O Ministério da Educação de Moçambique (MdE) acolheu uma visita dos parceiros de financiamento e de implementação do CSTL entre 12 e 15 de Junho de 2017.

A Agência Suíça de Desenvolvimento e Cooperação (Parceira de financiamento do CSTL) esteve representada pelo Sr. Christian Engale (Director Regional Assistente) e pelo Sr. Lewis Lawrence. A MIET Africa (Parceira de implementação do CSTL) esteve representada pelo Sr. Lucas Chachine (Membro do Conselho da Administração), Sra. Lynn van der Elst (Directora Executiva), Sra. Pontsi Buthelezi (Líder da Equipa do CSTL) e Sra. Sindi Zulu (Coordenadora Regional do CSTL).

A visita iniciou-se com uma reunião em Maputo na sede do Ministério de Educação (MdE), em que a Directora de Nutrição e Saúde Escolar, Dra. Arlinda Chaquisse, informou acerca do progresso do CSTL em Moçambique. Começou por elogiar a forte colaboração entre os parceiros governamentais e não governamentais no fortalecimento do sistema educacional, utilizando o CSTL como uma estrutura abrangente para orientar a resposta do MdE

para enfrentar as dificuldades de aprendizagem enfrentadas pelas crianças e pelos jovens. A Dra. Chaquisse explicou como o CSTL tem sido contextualizado para abordar as prioridades de Moçambique, onde a convergência está nas áreas da Saúde (DSSR, HIV e SIDA, água e saneamento), Nutrição (produção de alimentos e segurança alimentar) e Segurança e Protecção. A apresentação demonstrou a plena participação e posse do CSTL pelo MdE, o que é essencial para a sua sustentabilidade.

No dia seguinte, foram apresentados aos visitantes os trabalhos da Unidade de Coordenação Nacional do CSTL (NCU) por meio de uma exposição de cartazes que serviu de apoio à apresentação da Dra. Chaquisse feita no dia anterior. Os parceiros da Unidade de Coordenação Nacional enfatizaram o valor de trabalhar com o MdE na integração e prestação de serviços para cuidados e apoio ao ensino e à aprendizagem.

A FUNUAP apresentou os seus programas de competências para a vida que abordam o HIV/SIDA e DSSR, enquanto um funcionário do Ministério do Interior (Assuntos Internos) promoveu as políticas

de Segurança e Protecção do seu Ministério. O Ministério da Saúde montou uma exposição impressionante dos serviços que fornecem às escolas, incluindo um sistema de referência para serviços de DSSR amigáveis aos adolescentes e jovens, e outros serviços relacionados com a saúde, tais como Primeiros Socorros e boa higiene.

Outro ponto de destaque foi a exibição do programa “Mundo Sem Segredos”, apresentado pelo Director José Barrata da Rádio Moçambique. A Rádio Moçambique trabalha com o MdE para promover os direitos dos rapazes e das raparigas marginalizados e vulneráveis espalhados pelo país.

Pontos de destaque da visita dos parceiros de financiamento e de implementação do CSTL

MOÇAMBIQUE

Representantes do MdE, SDC e MIET Africa durante a reunião do CSTL Um funcionário do Ministério da Saúde explica a gama vasta de serviços que o departamento fornece às escolas

Os parceiros da Unidade de Coordenação Nacional enfatizaram o valor de trabalhar com o MdE na integração e prestação de serviços para cuidados e apoio ao ensino e à aprendizagem.

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Água, Saneamento e Higiene (WASH) é uma das principais Áreas de Acção Prioritária na Estratégia do CSTL do Departamento de Educação Básica (DBE). Água potável e saneamento adequado são direitos humanos básicos e, juntamente com a boa higiene, são fundamentais para o crescimento da criança, a saúde pública e o desenvolvimento humano e económico.

O programa WASH nas escolas significa aumentar as oportunidades da realização educacional, reduzindo a incidência das doenças relacionadas com o saneamento inadequado. Isto é conseguido com a garantia do acesso à água limpa e potável; com o fornecimento de instalações sanitárias seguras, higiénicas e funcionais que respeitam a dignidade das pessoas; e com a prestação de serviços de saúde e de educação que promovem a saúde e a higiene.

Na Província de Mpumalanga, o Programa WASH está a ser orientado pelo DBE em 393 escolas de Matemática, Ciência e Tecnologia, tendo a UNICEF como

financiadora e a MIET Africa como parceira de implementação. O Programa WASH fornece edificação de competências e formação com a utilização de material de apoio relacionado com o objectivo de promover práticas saudáveis entre alunos de idade pré-primária (5 anos de idade), e da primeira e segunda classe do ensino primário. Ao nível da Fase de Fundação, o Programa Piloto reforça e incorpora a saúde oral que o Departamento de Saúde está presentemente a implementar nas escolas de Mpumalanga. Para promover a saúde oral e as práticas da lavagem das mãos, o Departamento de Saúde irá fornecer escovas de dentes, pastas de dentes e sabão no decurso de três trimestres, a cerca 100 mil alunos do ensino pré-primário e da

primeira e segunda classe do ensino primário, na Província de Mpumalanga.

Na última semana de Julho foram fornecidas às Escolas Primárias Inclusiva de Lekazi e de Shishila instalações para lavar as mãos e para lavar os dentes. O apoio prestado pelos membros da Equipa da Administração Escolar e pelo Conselho da Direcção de ambas as escolas, assim como pelos funcionários do circuito e do distrito, contribuíram para sucesso desta implementação. Os alunos do ensino pré-primário e da primeira e segunda classe destas escolas irão beneficiar destas instalações ao praticar hábitos saudáveis que irão contribuir para o seu bem-estar geral e, em última instância, para o seu sucesso na escola.

Orientação do Programa WASH na Província de Mpumalanga

ÁFRICA DO SUL

Alunos da Escola Inclusiva de Lekazi lavam os dentes e as mãos enquanto experimentam as novas instalações

Na Província de Mpumalanga, o Programa WASH está a ser orientado pelo DBE em 393 escolas de Matemática, Ciência e Tecnologia, tendo a UNICEF como financiadora e a MIET Africa como parceira de implementação.

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Em Julho deste ano, a Suazilândia envolveu-se na importante tarefa de rever o Módulo Terciário de Pré-Serviço do CSTL. Os participantes que estiveram presentes a esta reunião eram da Universidade da Suazilândia, Colégio de Formação de Professores de Ngwane, Universidade Nazarena da África Austral e Colégio de Tecnologia da Suazilândia.

A Inspectora-Chefe das Instituições Terciárias, a Sra. Fikile Mdluli, proferiu o discurso de abertura. Enfatizou a importância do CSTL ao nível terciário, especialmente porque vai capacitar os professores estagiários para identificarem os alunos vulneráveis e poderem responder às barreiras à aprendizagem que estes enfrentam. A Sra. Mdluli comprometeu-se a continuar o apoio contínuo do seu departamento no lançamento do CSTL ao nível terciário.

A Pessoa de Ponto Focal do CSTL e Directora de Orientação e Aconselhamento de Carreiras, Sra. Lindiwe Dlamini, forneceu orientação

valiosa durante a reunião, especialmente em relação ao planeamento do caminho a seguir. A UNESCO, que é um parceiro de financiamento do CSTL na Suazilândia, esteve representada pelo Sr. Edwin Simelane, que ajudou no desenvolvimento de um plano para a obtenção de financiamento para advogar e pilotar o módulo.

O processo de revisão do programa em que os participantes analisaram de forma crítica todas as unidades do curso, foi liderado por Prof. Nithi Muthukrishna, juntamente com as elaboradoras locais do currículo, Sra. Bethu Dlamini e a Sra. Sanelisiwe Nkonyane. Os participantes concordaram que este programa é único, pois inclui a reflexão (exame retrospecto da experiência na construção do conhecimento acerca de nós próprios e do mundo) e a reflexividade (pensamento crítico seguido da acção enraizada na compreensão do contexto). Isto aumenta a relevância do programa para abordar questões de vulnerabilidade, direitos

humanos e justiça social entre os alunos num contexto particular. Tomando isto em consideração, foi acordado que alguns aspectos do curso deveriam ser adaptados ao contexto cultural da Suazilândia.

Foi criada uma equipa de trabalho, apoiada pela Sra. Mdluli, Sra. Dlamini e a MIET Africa, para facilitar o processo de preparação do curso de pilotagem.

Reunião da revisão crítica do Módulo Terciário do CSTL

Participantes na reunião da revisão do Módulo Terciário do CSTL

A Inspectora-Chefe das Instituições Terciárias, a Sra. Fikile Mdluli, proferiu o discurso de abertura. Enfatizou a importância do CSTL ao nível terciário, especialmente porque vai capacitar os professores estagiários para identificarem os alunos vulneráveis e poderem responder às barreiras à aprendizagem que estes enfrentam.

SUAZILÂNDIA

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2017 | Edição 2

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Em 2016, o Ministério da Educação Geral da Zâmbia, através dos Directorados de Formação de Professores e Serviços Especializados e Planeamento e Informação, começou o processo de desenvolvimento de um Módulo do CSTL para os 12 Colégios de Educação. Isto seguiu-se à implementação do currículo escolar revisto da Zâmbia em 2014 e à revisão posterior do currículo de formação de professores. O propósito deste currículo revisto foi a incorporação dos cursos novos, tais como Orientação e Aconselhamento, para capacitar os professores estagiários com conhecimentos, conceitos e competências necessárias para fornecer aos seus alunos os cuidados e apoio de que precisam para progredir na escola de um modo fácil e eficaz.

O currículo de educação de professores foi revisto para assegurar o seu alinhamento com a Estrutura Política da SADC para o Cuidado e Apoio ao Ensino e Aprendizagem, e que abrange os dez pilares da Estrutura do CSTL. Como alguns dos aspectos do CSTL não faziam parte do currículo, foi acordado que a Zâmbia deveria desenvolver um módulo suplementar que os professores pudessem utilizar para reforçar os tópicos relacionados com o CSTL. Este módulo procura integrar a Estrutura Política do CSTL da SADC, o Modelo Nacional Preliminar da Zâmbia e o Manual Preliminar do CSTL da Zâmbia com o currículo revisto para a educação de professores.Durante 2016, foram realizados três “workshops” preparatórios para identificar os tópicos e os subtópicos; alinhar os resultados do CSTL com o currículo existente de educação de professores; identificar lacunas; e desenvolver resultados específicos para o módulo.De 18 a 21 de Julho deste ano, a equipa principal de redacção e os professores de dois colégios participantes iniciaram o processo da elaboração do módulo. Isto foi seguido por um “workshop” de consolidação que se realizou entre 24 a 27 de Julho, e que foi apoiado pelo Director Executivo Adjunto da MIET Africa e pela Coordenadora Regional do CSTL.A próxima fase será a finalização e ratificação do texto preliminar sob a orientação da MIET Africa. Posteriormente, os professores dos Colégios receberão formação sobre a maneira como administrar o módulo.

Desenvolvimento de um Módulo do CSTL para os Colégios de Educação

Delegados a trabalharem no desenvolvimento do Módulo Suplementar Terciário do CSTL

Local do “workshop” para a Formação de Professores no Módulo do CSTL

O currículo de educação de professores foi revisto para assegurar o seu alinhamento com a Estrutura Política da SADC para o Cuidado e Apoio ao Ensino e Aprendizagem, e que abrange os dez pilares da Estrutura do CSTL.

ZÂMBIA

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A Estrutura de Medição, Avaliação e Relatórios do CSTL (MER) apresenta uma visão geral do programa, incluindo uma descrição da declaração do problema ao qual o programa responde, os objectivos do programa, os resultados esperados e os beneficiários-alvo. A Equipa de Trabalho de Avaliação e Medição do CSTL do Zimbabwe efectuou um “workshop” para a edificação de competências dos membros da equipa de trabalho do MER a 12 e 13 de Julho de 2017 em Harare, cujos objectivos foram:• Rever e finalizar os componentes

preliminares da Estrutura MER para monitorizar e avaliar a implementação do CSTL no Zimbabwe.

• Desenvolver um plano estratégico para integrar a Estrutura MER do CSTL nos processos nacionais do EMIS.

• Rever a versão preliminar do Modelo Nacional do CSTL.

A sessão de trabalho foi facilitada pela especialista em monitorização e avaliação

- M&A (M&E) da MIET Africa. A especialista forneceu uma visão geral da Estrutura MER, explicando como a função de M&A do CSTL na SADC evoluiu ao longo do tempo, passando de uma focagem centrada nas actividades para se incidir mais de perto na obtenção de resultados. A personalização (adaptação) da Estrutura MER é um passo adicional para a implementação eficaz do Modelo Nacional. Uma estrutura personalizada também permitirá que o CSTL funcione de forma mais eficiente ao:• Fornecer informações regulares a todas

as partes interessadas sobre o progresso do CSTL.

• Ajudar a verificar a relevância e a eficácia das intervenções.

• Assegurar que as estratégias são aperfeiçoadas continuamente e que as intervenções apropriadas são mobilizadas.

Durante a discussão, foi enfatizada a importância de vincular a Estrutura MER ao Modelo Nacional. Foi sublinhado que a

Estrutura deve continuar a reflectir as prioridades e estratégias nacionais, conforme descritas no Modelo Nacional para o CSTL e confiar nos procedimentos, indicadores e processos existentes, mas deve também ser suficientemente flexível para se adaptar às mudanças de prioridades.As áreas prioritárias foram atribuídas, individualmente, a cada um dos grupos dos participantes e estes grupos foram encarregados de rever os indicadores existentes e, sempre que relevante, propor indicadores adicionais. Foi observado que o EMIS já colecta dados para alguns dos indicadores.O “workshop” proporcionou aos membros da equipa de trabalho uma oportunidade valiosa para analisar e discutir, criticamente, os componentes da Estrutura MER, garantindo assim a melhoria contínua na entrega do programa CSTL para benefício dos nossos alunos.

ZIMBABWE

Acompanhamento dos efeitos do CSTL através de uma Estrutura personalizada de Monitorização, Avaliação e Elaboração de Relatórios

As áreas prioritárias foram atribuídas, individualmente, a cada um dos grupos dos participantes e estes grupos foram encarregados de rever os indicadores existentes e, sempre que relevante, propor indicadores adicionais. Foi observado que o EMIS já colecta dados para alguns dos indicadores.

Alguns dos participantes na sessão de trabalho para a edificação de competências MER