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Ano 36 Junho/2010 Edição Especial Edição Especial

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FILACAP Página 1Edição Especial

Ano 36 Junho/2010Edição EspecialEdição Especial

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FILACAPPágina 2 Edição Especial

Roteiro para Filatelistas Principiantes1. Acessórios do Colecionador2. Limpeza e Conservação dos Selos3. Material para Coleção4. Classes Filatélicas5. Montagem da Coleção6. Termos Filatélicos

7. Cronologia Postal – Filatélica8. O “Penny Black”9. Os Olhos-de-Boi10. Identificação de Selos11. Entidades Filatélicas12. Comércio Filatélico

Apresentação:

José Maurício do Prado(Abrajof 083)

Esta é mais uma edição de umtrabalho iniciado em 1960, em colunasfilatélicas, no intuito de divulgar estaimportante modalidade cultural que é aFilatelia. Organizamos com estascolunas uma pequena apostila paraorientação dos colecionadores que, apartir de 1972, ingressavam no ClubeFilatélico de Cachoeira Paulista, hoje aAssociação Cultural FILACAP.

Nesta edição procuramos atualizaralguns dados e acrescentar outros que,certamente, são do interesse de quemdeseja colecionar selos.

As orientações que passamos aoferecer visam auxiliar aqueles que seapresentam como “ajuntadores” deselos ou os que têm interesse emcolecionar selos do modo mais corretoe de acordo com as normas daFederação Internacional de Filatelia(FIP).

Alguns itens podem até parecerexcessivos para quem nunca tevemaiores informações sobre o assunto,mas serão importantes nodesenvolvimento da coleção que ofilatelista pretenda fazer ou que já tem.

As orientações que se seguem sãoapenas o princípio. Aqueles que desejamrealmente serem filatelistas terão quese procurar mais literatura sobre oassunto, visitar exposições e, também,solicitar a orientação de filatelistas maisexperientes.

A Associação Cultural FILACAPcoloca-se à disposição de todos paradar seqüência a estas orientações.Escreva para [email protected] suas sugestões.

a) Acessórios para Exame eEstudo do Selo

a.1. PINÇA – é uma espécie de tenazpequena, composta de duas lâminas demetal inoxidável, lisas na parte interna,com duas pontas livres terminadas embico, ovais ou em espátula. Serve para

1 – ACESSÓRIOS DOCOLECIONADOR

o manuseio geral do selo, evitando suadeterioração pela umidade natural dasmãos.

a.2. LENTE – também conhecidacomo lupa, éusada parae x a m i n a rmelhor os selose verificardetalhes não

muito visíveis a olho nu.a.3. FILIGRANOSCÓPIO – é um

recipiente de fundo preto, geralmente deplástico, utilizado para a verificação dasfiligranas ou marcas-d’água (marcasexistentes no papel em que o selo foiimpresso).

a.4. ODONTÔMETRO – é uma peçausada para medir o picote (denteado)do selo. Consiste geralmente de umpedaço retangular de cartolina ou

plástico com diversas medidas deperfurações impressas em preto ou emrelevo. A medida do denteado é feitafazendo coincidir os furos dos dentesdos selos com as fileiras de pontilhadosdo odontômetro, em um espaço de 2,0cm.

a.5. LÂMPADA DE LUZULTRAVIOLETA – para verificação eexame mais acurado de remendos,consertos no papel, adelgaçamento,justaposição de papéis, filigranas,defeitos e variedades dificilmentenotados, fosforescência ou fluorescêncianos papéis, etc.

a.6. OUTROS MATERIAIS – mata-borrão (para secagem dos selos após alavagem); recipientes para lavar osselos; benzina (para verificação defiligranas e também defeitos no papel);envelopes (para guardar os selos), etc.

PINÇA

LENTE

ODONTÔMETRO

LÂMPADA ULTRAVIOLETA

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FILACAP Página 3Edição Especial

b) Acessórios para montagem decoleções

b.1. ÁLBUM – é um livro de folhasfixas ou destacáveis, impressas ou embranco, onde osselos são apli-cados (comcharneiras) oucolocadas empequenos prote-tores plásticos.

b.2. CHARNEIRA – é um pequenoretângulo de papel, com cola em umadas faces, dobrado próximo a uma daspontas, utilizado na fixação do selo oudo protetor plástico na folha.

b.3.PROTETOR PLÁSTICO – é umadupla lâmina de plástico (ou materialsemelhante) que forma uma espécie debolsinha, com um ou mais ladosfechados, onde é colocado o selo. Éconhecido também como “hawid” (queé o nome de uma das marcas maisconhecidas).

b.4.CLASSIFICADOR – é um álbumcom tiras de papel, plástico ou outromaterial transparente, onde o selo éinserido. Como o próprio nome indica,serve para classificar ou guardar osselos antes da montagem da coleção.

b.5. CANTONEIRA – pequena peçausada para fixar inteiros postais,documentos postais e filatélicos, etc.,na folha.

b.6. FOLHAS – para montagem dacoleção. Devem ser de preferência

brancas (ou de um leve colorido) e dedimensões aproximadas de 22 por 28cm.

b.7. OUTROS MATERIAIS –tesouras, objetos, letras destacáveis,etc.

c) Acessórios para formação doColecionador

c.1. CATÁLOGO – é um livro com aindicação dos selos emitidos por umpaís ou de um determinado tema, ou,ainda, dos diversos tipos de materiaisfilatélicos. Traz o número de ordem,valor facial do selo, suas características(cor, denteação, filigrana, etc.), tiragem,sua cotação para o mercado e outrasespecificações de acordo com suamenor ou maior especialidade noassunto.

c.2. PUBLICAÇÕES COMERCIAIS –publicadas pelas entidades e casasfilatélicas ou de leilões.

c.3. MONOGRAFIA E ESTUDOS –publicações que estudam mais a fundodeterminadas emissões, selos ou tipode material filatélico.

c.4. PUBLICAÇÕES FILATÉLICASPERIÓDICAS – jornais, revistas,boletins, suplementos, etc. editados porclubes, casas comerciais, editoras, etc.

c.5. PROGRAMAS ELETRÔNICOS EOUTROS MATERIAISINFORMÁTICOS – sites, blogs,informativos on line, etc.

c.6. MATERIAIS AUDIOVISUAIS –filmes, vídeos, gravações, diapositivos,etc.

2 - LIMPEZA ECONSERVAÇÃO DOS SELOS

Para destacar o selo do papel em queestá colado, deve-se colocá-lo em umrecipiente com água fria e limpa. Algunscolecionadores aconselham que a águaseja morna para dissolver melhor a cola.A água dissolve a cola e o selo sedestaca sozinho. Quando o selo tivertendência a desbotar, coloca-se um

pouco de sal na água que se vai usar. Osal fixa melhor a tinta do selo. Depoisde retirado o excesso de cola, o selodeve ser colocado sobre uma folha depapel poroso branco (mata-borrão oupapel-jornal em branco e limpo) parasecar.

Para evitar a aderência de goma dosselos novos nas folhas dos álbuns oudo classificador, deve-se passar talcopuro (sem perfume) na parte gomada.

Outro problema comum, principalmenteno Brasil, é um tipo de mofo (fungo) queprovoca o que chamamos de “ferrugem”.Para eliminar a “ferrugem” existemprocessos especiais com maior oumenor resultado. Um dos modos deevitá-la é guardar os selos em lugar secoe, sempre que possível, manusear asfolhas do álbum ou do classificador paraventilá-las.

3 - MATERIAL PARACOLEÇÃO

Além dos selos, outros documentosoficiais emitidos pelas administraçõespostais e utilizados ou não noporteamento de correspondência,também fazem parte da filatelia. Estesmateriais tanto podem ser colecionadosseparadamente como integrar osdiversos tipos de coleção, em especialas temáticas, onde estão sendo cadavez mais usados.

Podemos separá-los em três gruposdistintos: Assemelhados, Carimbos e

Peças Filatélicas Não Portea-doras.

a) ASSEMELHADOS – sãopeças que se assemelham aosselos, têm a mesma finalidadedeles, ou seja, portearcorrespondência: blocos,autômatos (selos-etiquetas),inteiros postais, folhas miniaturas,cadernetas, franquias mecânicas,etc.

a.1. BLOCOS – são peças quese apresentam em formatos edimensões não comuns, constituídas deum ou mais selos, denteados ou não.

São emitidos pelas entidades postaiscom a finalidade de dar destaque a umevento ou a um assunto.

ÁLBUM

CLASSIFICADOR

CATÁLOGO

BLOCO

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FILACAPPágina 4 Edição Especiala.2. AUTÔMATOS, ATM,

ETIQUETAS DE FRANQUIAMENTO,SELOS-ETIQUETAS, OU EIFA(ETIQUETAS COM IMPRESSÃO DEFRANQUIA AUTOMÁTICA) – sãoetiquetas usadas no franquiamentopostal obtidas através de máquinasautomáticas (de onde o nomeautômatos).

a.3. FOLHAS MINIATURAS OUMINI-FOLHAS – são folhas de selos,em menor tamanho e com menos selosque as folhas normais. São emitidascom fins exclusivamente filatélicos.

a.4. CADERNETAS – são pequenosconjuntos de selos iguais ou diferentes,protegidos por uma pequena capailustrada. Nas coleções temáticas sãousados tanto os selos como as capasque os envolvem para ilustrar odesenvolvimento que a coleção requer.

a.5. FRANQUIAS MECÂNICAS – sãofranquias em forma de carimbo que,além do valor postal, local de emissãoe número de máquina, podem apresentaruma mensagem publicitária.

a.6. F.D.C. – sigla, em inglês, quesignifica “First Day Cover” (Envelope dePrimeiro Dia de Circulação) – é umenvelope que apresenta o selo com ocarimbo de 1° Dia de Circulação e/oucarimbo comemorativo relativo ao selo.Em português também conhecidos

como E.P.D.a.7. INTEIROS POSTAIS – são

peças postais que contêm os elementosnecessários para um envio postal(sobrecarta, endereçamento e seloimpresso ou franquia). Os inteirospostais mais comuns são:

AEROGRAMAS – inteiro semelhantea uma sobrecarta com espaço internoem branco para a mensagem e externocom indicações de endereço dodestinatário e do remetente.Originalmente eram destinados somentea remessas por via aérea.

SOBRECARTA – inteiro constituídode um envelope pré-franquiado destinadotanto ao envio normal decorrespondência por correio comumcomo para determinados serviços comoremessa de valores, objetos registradosetc.

BILHETE-POSTAL – é um cartãopostal pré-franquiado tendo, de um lado,espaço para mensagem e indicações deendereço do destinatário e do remetente,e uma ilustração no verso. Não confundircom o cartão-postal simples ou com omáximo-postal.

MENSAGEM SOCIAL – é umafórmula de franquia usada em ocasiõesespeciais como Natal, Ano Novo,Páscoa ou outros acontecimentossociais.

CARTA-BILHETE – peça semelhanteao aerograma destinado àcorrespondência via-de-superfície. Oschamados aerogramas usados no Brasilpara uso interno são, na verdade, cartas-

bilhetes.

Existem ainda outros materiais menosconhecidos, mas tambémcolecionáveis, como carta-pneumática;cinta (tira de papel com selo impressodestinado ao envio de jornais, revistas,impressos em geral); sobrecartas debalões; etiquetas (usados paraindicações de serviços: registro, viaaérea, carta expressa...); selo-fecho;pingeongrama; recibos diversos,telegramas, etc. Também são inteirospostais as justificativas eleitorais usadasno Brasil por ocasião das eleições.

b) CARIMBOS – podem sercolecionadosdesde queaplicados sobreselos ou inteirospostais. Osprincipais tiposde carimbo são:

b.1. DESERVIÇOS – simples obliteração, deregistro, expressos, de avisos de correio,de tesouraria, de remessa de valores,etc.

b.2. COMEMORATIVO – destinadosa registrar algum evento.

b.3. PROMOCIONAIS – sob a formade uma “flâmula” ou “bandeira” e queapresentam uma parte destinada aosdados do local, data, etc. e outra,separada, mostrando um desenho, umalegenda.

b.4. DE LANÇAMENTO (ou de“primeiro dia de circulação”) – usadospara comemorar o lançamento de selosou peças filatélicas.

FDC

INTEIRO POSTAL

MINI FOLHA

CARIMBO

CADERNETA

CARIMBO COMEMORATIVO

FRANQUIA MECÂNICA

CARIMBO PROMOCONAL

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FILACAP Página 5Edição Especial

b.5. MARCAS (ou CARIMBOS) PRÉ-FILATÉLICOS – são os carimbosutilizados antes do aparecimento dosselos.

c) PEÇAS FILATÉLICAS NÃOPORTEADORAS

c.1. MÁXIMO POSTAL – é um cartão-

postal onde vem aposto o selo com ocarimbo relacionado com sua ilustração.O postal deverá ter concordância entrea sua ilustração, o selo e o carimbo. Oramo da Filatelia que se dedica aosMáximos Postais chama-seMAXIMAFILIA.

c.2. FOLHINHA – é uma peça de papel

em cartolina, oficial ou não, com valorde franquia, emitida para divulgar algumacontecimento. Geralmente, reproduz aestampa ou desenho relativo ao motivodo próprio selo. A primeira folhinhacomemora o centenário do Barão do RioBranco e foi emitida em 20 de abril de1945.

4 - CLASSES FILATÉLICAS

Classe Filatélica é o termo utilizado paradesignar as diferentes modalidades decolecionismo de selos.

As primeiras coleções de selos eram o quehoje chamamos de Tradicional, ou seja, porpaís. Alguns filatelistas colecionavam os selosde todos os países então conhecidos. Era acoleção denominada “universal”. Logo no iníciodo século XX, se evidenciou a impraticabilidadede uma coleção deste tipo.

Atualmente, se aceita, para fins departicipação em exposições filatélicas, qualquercoleção ou objeto (no caso da LiteraturaFilatélica) que se enquadre numa das seguintesclasses:

a) Filatelia Tradicional;b) Filatelia Temática;c) Inteiros Postais;d) História Postal;e) Aerofilatelia;f) Astrofilatelia;g) Maximafilia;h) Filatelia Juvenil;i) Selos Fiscais;j) Literatura Filatélica;k) Filatelia Moderna;l) Filatelia Social;m) Um Quadro (One Frame);n) Classe Aberta (Open Class).a) Filatelia TradicionalFilatelia Tradicional é a coleção de selos de

um determinado país, de uma determinada épocaou de uma emissão ou tipo de selo. A coleçãodeve obedecer a um roteiro previamenteestabelecido podendo, inclusive, seguir umaordem cronológica, observando todos osdetalhes relativos a cada emissão (papel, cor,carimbos, ensaios, etc.). As coleçõestradicionais estão se tornando cada vez maisespecializadas, sendo verdadeiros estudos deuma determinada época ou de uma emissão outipo de selo. A coleção tradicional é estruturadautilizando-se:

- Selos postais, novos ou usados, simples oumúltiplos e selos usados sobre carta;

- Variedades de todos os tipos, tais como:filigranas, gomagens, denteado, papéis eimpressões;

- Ensaios e provas, quer de desenhosaprovados, quer de rejeitados;

- Peças pré-filatélicas e de isenção defranquia adequadas, as quais, contudo, nãodevem exceder 15 % do espaço da coleção;

- Outras peças especiais, incluindofalsificações postais, selos fiscais usadoscomo selos postais ou selos fiscais / postaisnovos, válidos para uso postal, etc.

b) Filatelia TemáticaFilatelia Temática é a coleção que conta uma

história, analisa um tema específico ou

apresenta uma tese. Seu desenvolvimento deveser feito a partir de um plano, apresentado noinício da participação.

rejeitados.Os inteiros postais podem ser classificados

de acordo com :- Sua disponibilidade e modo de utilização;- As diferentes formas de apresentação, em

papel ou cartolina;- O serviço postal ou o serviço afim para o

qual foram emitidos.O plano ou o conceito da coleção deve ser

claramente exposto num texto introdutório.

d) História PostalUma coleção de História Postal é um conjunto

de documentos ou objetos postais que foramtransportados por um serviço postal oficial, localou privado. Tais coleções poderão apresentarrotas, taxas e marcas e ou a classificação eestudo das marcas postais sobre cartas,aplicadas por aqueles serviços ou instituiçõese, ainda, dos tipos de obliteração usados emobjetos postais.

A coleção é estruturada utilizando-seenvelopes circulados, inteiros postais usados,selos postais usados e outros documentospostais dispostos de forma a ilustrar um planoequilibrado no seu conjunto. Quandoabsolutamente necessário, podem ser usadosmapas, gravuras, leis e material similar. Este tipode peças deve ter uma relação direta com oassunto escolhido e com os serviços postaisdescritivos na coleção.

A organização da coleção poderácompreender, entre outros, qualquer dosseguintes aspectos da História Postal:

- Serviços postais pré-filatélicos;- O desenvolvimento dos serviços postais

nacionais ou internacionais;- Taxas postais;- Rotas de transporte de malas de correio;- Marcas postais (marcofilia);- Correio Militar : correio de campanha,

correspondência de cerco, correspondência deprisioneiros de guerra (POW) e de campos deconcentração;

- Correio marítimo- Correio acidentado;- Correio desinfetado;- Correio ferroviário;- Censuras postais;- Correio porteado;- Automatização postal;- Marcas de agentes de transporte

(ambulantes).O plano ou o conceito da coleção deve ser

claramente exposto num texto introdutório.A importância da compreensão de uma

coleção de História Postal pode significar ainclusão de mais texto. No entanto, este textodeve ser claro e conciso.

e) AerofilateliaUma coleção de Aerofilatelia apresenta um

estudo do desenvolvimento, da operação ou deoutra faceta dos serviços de Correio Aéreoutilizando-se, para isto, documentos diretamente

A coleção é organizada utilizando-se:- Elementos postais: selos, cadernetas,

inteiros postais, franquias mecânicas, etc. esuas modificações (perfins, sobrecargas,sobretaxas, etc.)

- Obliterações: comuns, publicitárias,comemorativas, etc.

- Outros elementos usados em operaçõespostais, tais como as etiquetas de registro,marcas de censura, de correio desinfetado,correio danificado, etc.

c) Inteiros PostaisUma coleção de Inteiros Postais compreende

um conjunto lógico e coerente de objetos postaisque comportam um selo impresso oficialmenteautorizado ou uma marca ou inscrição indicandoque um determinado valor facial, referente a umserviço postal ou relacionado, foi previamentepago. São exemplos de inteiros postais:envelopes pré-franqueados, bilhetes postais,cartas-bilhete, cartas pneumáticas, mensagenssociais, aerogramas, etc.

A coleção é estruturada utilizando-se inteirospostais devidamente selecionados, novos oucirculados por via postal, de um determinadopaís ou território. Normalmente as peças devemestar completas. Quando certas peças sãomuito raras na sua forma completa ou se sabeque existem apenas em forma cortada (emquadrado), as mesmas poderão ser aceitascomo parte de uma coleção, ou seja, porexemplo, no estudo de variedades dos cunhosutilizados na impressão do selo fixo ou paramostrar peças com obliterações raras, etc.

A utilização de selos (cortados) de inteirospostais com selos adesivos pode também serincluida desde que o seja apropriadamente.Igualmente podem ser incluidos os ensaios eprovas, tenham sido estes adotados ou

FOLHA DE COLEÇÃO TEMÁTICA

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FILACAPPágina 6 Edição Especialrelacionados com eles.

A coleção deve começar por um roteiro, noqual o expositor define, de forma completa, qualé o tema, explique como o mesmo vai serdesenvolvido e especifique quais são oscontornos e limites voluntariamente impostos.

A coleção é estruturada, utilizando-se:- Documentos postais expedidos por via

aérea, selos oficiais e semi-oficiais, emitidosespecialmente para uso no correio aéreo, novosou usados, mas especialmente sobre peças decorrespondência;

- Todos os tipos de marcas postais e outrasvinhetas e etiquetas relacionadas com otransporte por via aérea;

- Folhetos, mensagens e jornais lançados doar, como meio de distribuição postal normais,devida a

circunstâncias imprevistas;- Correio recuperado de acidentes de aviação

e outras ocorrências de serviço aéreo;- Material colateral, como mapas, fotografias,

horários e documentos afins, desde que estematerial seja considerado vital para ilustrar echamar a atenção para determinadospormenores ou situações

especiais.A organização de uma coleção de Aerofilatelia

deriva diretamente da estruturapretendida, de acordo com os seguintes

padrões básicos:- Cronológicos;- Geográficos;- Meios de Transporte: Pombo-correio; Mais

leve que o ar; Mais pesado que o ar; Foguete,etc.

f) AstrofilateliaA Astrofilatelia dedica-se ao estudo da filatelia

relacionada com a exploração do espaço pelahumanidade.

Os objetos astrofilatélicos são os que estãodiretamente relacionados com as missõesespaciais, incluam ou não uma imagem gráfica.A seção de Astrofilatelia da FIP considera comoobjetos filatélicos no âmbito desta especialidade,os envelopes e postais carimbados nos locaisde decolagem, estações de rastreio de satélitese foguetes (mísseis), estações de controle dasmissões, laboratórios de investigação e naviosde recuperação. Alguns destes objetos sãoidentificados pelos logotipos produzidos para amissão, mas outros exigem conhecimentosespecíficos e detalhados em relação aos locaise datas de lançamento. Existem, também, objetosfilatélicos transportados a bordo de navesespaciais tanto nas missões do programaespacial russo como das missões norte-americanas (NASA).

g) MaximafiliaUma coleção de Maximafilia é constituida

exclusivamente por postais máximos.Os elementos que compõem um postal máximo

devem obedecer às seguintes características:- O selo postal deve ter poder de franquia e

ser colocado exclusivamente no lado ilustradodo postal. Não são permitidos selos de porte,pré-obliterados, fiscais e de serviço.

- As dimensões do postal ilustrado devemobedecer ao estipulado pela Convenção PostalUniversal (máxima de 105 x 148 mm e mínima de90 x 140 mm com a tolerância de +/- 2 mm) epelo menos 75 % da sua área deve ser utilizadapara a ilustração, devendo esta mostrar a melhor

concordância possível com o motivo do selo oucom um dos seus motivos, no caso de existiremvários. Não são permitidos postais cujasilustrações sejam meras reproduções de selos.

- Obliteração postal e data: a ilustração daobliteração e o local onde esta se efetua (nomeda agência postal) devem ter relação íntima edireta com o motivo do selo e do postal ilustrado.A data da obliteração deve estar dentro doperíodo de circulação do selo e tão próximaquanto possível da data de emissão daquele.

h) Filatelia JuvenilA Filatelia Juvenil é constituida por coleções

de jovens filatelistas com idades compreendidasaté 21 anos, distribuidas pelas classes etáriasde “ 0 “ a D.

Classe de Filatelia JuvenilSeção O jovens - até 13 anos de idadeSeção A - jovens de 14 a 15 anos de idade;Seção B - jovens de 16 a 17 anos de idade;Seção C - jovens de 18 a 19 anos de idade;Seção D - jovens de 20 a 21 anos de idade;

A idade considerada é a de 1 º de janeiro doano em que se realizar a exposição. Osprincípios definidos nos Regulamentos Especiaisdos vários grupos de competição são, em geral,igualmente válidos para as participações dejovens filatelistas. Cada jovem expositor incluirána sua participação uma página introdutória como título da mesma e onde apresentará, comclareza, o objetivo de sua participação.

As participações coletivas serão integradasna classe etária C.

Cada participação na Classe de Filatelia Juvenilterá, no mínimo 2 (dois) e no máximo 3 (três)painéis expositores.

i) Selos FiscaisUma coleção de Selos Fiscais consiste de

selos fiscais, novos ou usados, em relevo,diretamente impressos ou adesivos. Selo Fiscalé o comprovante de pagamento do chamado“imposto do selo”, taxa cobrada por orgãosgovernamentais, podendo ser de origemmunicipal, estadual ou federal. Quando sobredocumentos, estes selos devem ser arranjadosde forma a ilustrar claramente as respectivastransações ou serviços.

A coleção pode conter alguns dos seguintesselos fiscais:

- Registro de Escrituras ou Documentos;- Fiscais Gerais;- Justiça ou Tribunais;- Transferência de propriedade de Bens

Móveis ou Imóveis;- Recibos;- Documentais;- Serviço Público;- Letras;- Imposto do Selo;- Fundos;- Seguros e Apólices;- Serviço Consular;- Inspeção;- Pesos e Medidas;- Licenças;- Selos postais usados fiscalmente ou selos

fiscais usados postalmente;- Outros selos fiscais.Para melhorar sua composição, uma coleção

de selos fiscais pode conter:- Ensaios e Provas de desenhos adotados

ou rejeitados;- Documentos legais e envelopes postais,

quando apropriados;- Variedades de todos os tipos, incluindo

filigranas, denteado, papel e imprensa;- Mapas, gravuras, decretos e idênticos

materiais correlacionados;Estas peças devem ter relação direta com os

serviços fiscais descritos na coleção. O planoou conceito da coleção deve ser descrito naintrodução.

j) Literatura FilatélicaA Literatura Filatélica abrange todas as

comunicações impressas ou divulgadas poroutros meios de comunicação, como a internet,à disposição dos colecionadores, relacionadascom selos postais, história postal e seucolecionismo, bem como com qualquer das áreasde especialização relacionadas.

A Literatura Filatélica pode ser subdivididaem:

Seção A - Manuais e estudos especializados,compreendendo manuais, monografias, artigosde investigação especializada, bibliografias,trabalhos especiais e similares;

Seção B - Materiais audiovisuais: filmes,vídeos, gravações, diapositivos, etc.;

Seção C - Catálogos especiais e gerais;Seção D - Revistas filatélicas: noticiários

filatélicos, boletins e as publicações deentidades, anuários e similares;

Seção E - Colunas filatélicas, compreendendonoticiários filatélicos, publicados em jornais,revistas, boletins e artigos filatélicos de naturezageral;

Seção F - Programas informáticos específicosou adaptados para Filatelia, boletins eletrônicosou outros materiais informáticos, nas suasdiversas formas.

k) Filatelia ModernaUma coleção de Filatelia Moderna é constituida

por selos e peças filatélicas emitidas no períodoposterior à Segunda Guerra Mundial (1945).

Os princípios definidos nos RegulamentosEspeciais dos vários grupos de competição sãoigualmente válidos para as coleções de FilateliaModerna.

l) Filatelia SocialA Filatelia Social representa um estudo do

desenvolvimento dos sistemas sociais e dosprodutos derivados da operação de sistemaspostais.

Neste tipo de coleção podem ser incluidosmaterial normalmente encontrado em outrasClasses Filatélicas, bem como itens nãofilatélicos relacionados diretamente com asoperações e produtos de um sistema postal,como equipamentos de agências postais oumaterial elaborado pelo comércio para usar ourefletir os produtos e serviços de uma agênciapostal.

m) Um Quadro (One Frame) O objetivo da Classe Um Quadro é

desenvolver adequadamente em apenas umquadro, ou seja, 16 folhas, um determinado temaque, por si só, não necessita de mais espaçopara ser compreendido.

As apresentações da Classe Um Quadro eseus elementos podem pertencer a qualquerdas classes FIP competitivas, menos FilateliaJuvenil e Literatura Filatélica. Estas participaçõesdevem desenvolver, dentro da classe

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FILACAP Página 7Edição Especialespecífica, uma história ou um assunto, país,período ou tema de forma completa e conclusiva.

n) Classe Aberta (Open Class)Uma coleção de Classe Aberta desenvolve

um tema de acordo com a escolha docolecionador, com ampla liberdade para fazê-lo, mas dentro dos seguintes limites:

- O material filatélico deve ocupar,

aproximadamente, 50% da apresentação;- O material não filatélico não deve ter peças

com mais de 5 mm de espessura para serpossível sua apresentação nos quadrosexpositores normais.

Quanto ao material não filatélico, este deveser original, ou seja, não são admitidasfotocópias ou reproduções de peças. Também

não se admite apresentação de materialbiológico, inflamável, contaminante ou venenoso.

Enfim, a apresentação do material não filatélicodeve ser criteriosa, atendo-se exclusivamenteao assunto desenvolvido.

(Fonte: www.fefiesp.com.br)

Após a escolha do tipo de coleção(tradicional, temáticas, especializadas,etc.), o colecionador deve preparar amontagem de sua coleção. Qualquer queseja o tipo escolhido, o primeiro passoé organizar um roteiro, obrigatório paraqualquer coleção. Com base nesteroteiro é feita a separação dos selos epeças que comporão cada folha.Também é aconselhável uma introduçãoesclarecendo o objetivo da coleção.

Alguns cuidados devem ser

5 - MONTAGEM DACOLEÇÃO

observados desde o início da montagem,principalmente se o filatelista tem comoobjetivo participar de exposiçõescompetitivas. Assim, observar auniformidade dos tipos de letras queindicarão os capítulos, os sub-capítulose o texto das folhas, bem como o tipo eo tamanho das folhas. Atualmente, asmais usadas são as folhas de cartolinabranca (ou levemente coloridas), comdimensões aproximadas de 22 x 28 cm.As folhas quadriculadas ou milimetradasestão em desuso.

Os selos devem ser fixados comprotetores plásticos (tipo “hawid”) e aspeças, com cantoneiras transparentes.

Para realçar os selos e as peças deve-se dar preferência ao fundo escuro.

Algumas peças podem ser colocadasem pequenas “janelas” feitas na folha.Neste caso, apenas o detalhe queinteressa à coleção é mostrado na folha.

A quantidade de selos nas folhas deveser equilibrada. Em uma coleçãotemática este equilíbrio deve levar emconsideração a peça (ou peças) quecomplementarão a folha.

Cada folha deve ser protegida por uminvólucro plástico para evitar poeira esegurar os selos e peças que sedescolarem.

Acessórios – São os materiais que osfilatelistas usam: pinça lente, charneiras,filigranoscópio, odontômetro, tesoura,classificador, álbum, cadernos e folhas embranco, envelopes transparentes, catálogo, etc.

Adelgaçado (“aminci”, em francês) – Éregularmente utilizado no Brasil para definir osselos cuja contextura do papel se encontraesfolada. Esse defeito é verificado a olho nu,ou por meio do filigranoscópio (ver verbete),aplicando-se alguns pingos de benzina sobre oselo.

Aéreo – Selo criado para o pagamento dast a x a snecessárias aotrans-porte devo-lume e cor-respondênciapor via aérea.No Brasil os

primeiros selos aéreos foram emitidos em 1927.Eram selos de 1913 com a sobrecarga “ServiçoAéreo”.

Aerograma – Para a Filatelia, diz-se dequalquer envelope circulado por via aérea, comselos e carimbos especiais. Chama-se tambémaerograma o papel especial para cartas aéreas,emitido por várias Administrações Postais, jáfranquiado, que dobrado, transforma-se emenvelope.

Álbum de Selos – Livro de capa reforçadacontendo folhas especiais com quadros paraos selos ou com folhas em branco quadriculadasou não. Atualmente as folhas em branco são asmais usadas, pois deixam ao colecionador oespírito criativo na montagem de sua coleção. Oprimeiro álbum de selos foi publicado em 1862por Justin Lallier com o nome de “Timbre Postal”.

Arte-Final – Marcação detalhada do selo,com todas as especificações técnicas. Porexemplo, localização do texto, dimensões enúmero de cores.

Benzina – Nome comercial do benzeno,

6 - TERMOSFILATÉLICOS

hidrocarboneto derivado do petróleo. É usadoem pequena quantidade sobre o selo paraidentificação da filigrana, verificação de defeitosou adelgaçamento.

Bilhete Postal – Cartão destinado àcorrespondência, que já traz o selo impressona frente, geralmente ao lado de algumailustração. Não confundir com cartão postal oufolhinha. Pode tornar-se um máximo postal (ververbetes). O primeiro bilhete postal foi inventadoem 1865 pelo Dr. Henrich Von Stephan, um dosfundadores da U.P.U.

Carimbo – Marca aposta aos selos com ofim obliterador. Geralmente indica a data e olocal de sua aplicação.

Carimbo comemorativo- Marca deinutilização postal com uma legenda, ilustrativaou não, alusiva a um evento especial.

Carimbo de 1º Dia de Circulação – Carimbofeito especialmente para indicar o primeiro diade circulação de um selo ou de uma série deselos.

Cartão Postal – Peça destinada àcorrespondência, apresentando uma ilustraçãoqualquer. Pode tornar-se um máximo postal (ververbete). Não confundir com bilhete postal oufolhinha,

Catálogo de Selos – Guia no qual seencontra todos os selos classificados em ordemde datas, emissões, valores e tiragens,correspondendo a coluna da esquerda aopreço para os selos novos e a da direita aoscarimbados ou usados. O primeiro catálogo deselos foi publicado em 1861, na cidade deEstrasburgo, com o título de “Timbre Poste”. É aprincipal fonte de referência para ocolecionador.

Centrado – Selos cujas margens sãoperfeitamente iguais no seu todo. O seloperfeito deve ser bem centrado.

Chapa – Peça de metal utilizada naconfecção da matriz do selo.

Charneira – Pequeno retângulo de papelgomado, transparente, que, dobrado em dois,adere no verso do selo de um lado e de outrono álbum ou caderno.

Classificador – Folha de cartolina com certonúmero de tiras de papel transparente ou panode tela bem fina, onde se colocam os selos

Bisseto – Selo cortado pelo Correio, em suametade ou terço, para utilização no porteamentode correspondência, na falta de um determinadovalor. No Brasil, à época do Império, essa práticaera utilizada quando não havia selos de 100réis cortando-se o selo de 200 réis ao meio oude 300 réis em três partes.

Bloco Comemorativo – Folha geralmentede pequenas dimensões, com desenhosespeciais, sobre a qual foram impressos um oumais selos de uma mesma emissão.

Bloco de Selos – Conjunto de três ou maisselos unidos, e dispostos em duas ou mais linhasverticais ou horizontais que não formem folhacompleta ou estampa.

Cabeças Opostas – (“Tête-bêche”, emfrancês). Selos que foram impressos de cabeçapara baixo, um em relação ao outro.

Cancelado – Selo que foi carimbado.Cantoneira invisível – Pequeno encaixe de

papel, gomado num dos lados, usado na fixaçãode peças tais como blocos, envelopes, folhinhas,máximos postais e outros.

CABEÇAS OPOSTAS

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FILACAPPágina 8 Edição Especialcom auxílio da pinça (ver verbete), sem anecessidade do manuseio. Existem diversostipos, desde o pequeno, de bolso, até os degrande porte. Os classificadores são úteis paraa conservação do selo e facilitam suaordenação, classificação e separação.

Clube Filatélico – Entidade civil, semfinalidade lucrativa, agremiadora de aficionadosem Filatelia, cujo objetivo principal está ligado aatividades do colecionismo de selos postais edemais peças filatélicas, trocas e exposiçõesfilatélicas. Recebe, também, a denominação desociedade, união ou associação.

Coleção – Conjunto de peças filatélicasagrupadas de forma lógica, atendendo,sobretudo, às regras existentes em Filatelia. Umacoleção poderá ser tradicional ou temática. Aprimeira compreende peças filatélicasagrupadas segundo a época de sua emissão,sendo chamada de clássica aquela cujos selosutilizados vão até 1900 e a moderna a quecompreende selos emitidos depois desse ano.A coleção tradicional quer clássica ou moderna,poderá subdividir-se em nacional (se as peçasfilatélicas forem brasileiras); por país (ouuniversal, de acordo com o país emissor) eespecializada, quando se prende a tiposespecíficos de peças. Ex.: coleção de inteirospostais, coleção de aéreos, coleção de 1894. Acoleção temática, a que para o principiante é amais aconselhável pela facilidade na obtençãodas peças, não se prende ao tempo de emissãoe sim à idéia, à imagem e ao assunto. A coleçãosegundo a idéia é a que desenvolve um roteirosobre um tema, obedecendo uma pesquisaprévia. Ex.: “A história da arquitetura brasileira”.A temática pela imagem é a mais simples dascoleções, pois basta que se agrupem peçassegundo a ilustração. Ex.: coleção de peixes,flores, automóveis, bandeiras. Praticamente estetipo de coleção está fora de moda. Finalmente,a coleção temática por assunto é a que seprende ao motivo da emissão. Ex.: visitantesilustres, congressos de Medicina. A orientaçãomoderna divide a Filatelia Temática apenas emduas categorias: assunto e temáticapropriamente dita.

Comemorativo – Selo de tiragem limitada,com a finalidade de comemorar acontecimentosimportantes, fatos expressivos da atualidade,homenagear personalidades de destaque,eventos ligados à história à cultura e aoscostumes de um país. Tem seu período decirculação limitado

Cor – Segundo o número de cores usadasna sua impressão, os selos podem serclassificados em: Monocolores (uma só cor),Bicolores (duas cores), Tricolores (três cores)e Multicolores (mais de três cores).

Cortado – O mesmo que bisseto.Cortado em Linha – Diz-se dos selos que

se apresentam com pequenos traços em sulcos,que facilitam sua separação.

Curiosidade – Qualidade de um selo dotadode qualquer originalidade, com exceção dasdiferenças oriundas na impressão do selo (vervariedade).

Data de Emissão – Data do lançamento deum selo.

Defeituoso – Selo estragado ou danificado,inútil para uma coleção.

Denteação – O mesmo que picote.Desmonetizado – Selo em circulação que,

após declaração oficial, não serve mais para afranquia de correspondência.

Dupla Impressão – Diz-se dos selos quecontêm uma dupla imagem nitidamente delineada.Constituem uma variedade.

Edital – Impresso emitido pelasAdministrações Postais com a finalidade detornar público e oficializar o lançamento de umapeça filatélica. Contém necessariamente ohistórico da peça, bem como seus detalhestécnicos. Os editais de selo no Brasilcaracterizam-se, ainda, pela reprodução emcores do selo lançado, além de conter o históricoem Português e Inglês.

Emissão – Quantidade de selos impressosconforme o edital e de acordo com o tema pré-estabelecido.

Ensaio – O mesmo que prova de prelo.Envelope Transparente – Envelope usado

para guardar os selos e suas duplicatas.Envelope de 1° Dia de Circulação –

Envelope contendo geralmente a menção “1°Dia”, provido de um ou mais selos de uma mesmasérie, obliterados com a data do dia de suaemissão. Internacionalmente conhecido pelasigla FDC (em inglês First Day Cover).

Escolha – Termo utilizado em Filatelia,significando o estado de conservação de umselo, que pode ser:

Ø Selo de 1ª escolha – selo perfeito.Ø Selo de 2ª escolha – selo estado

razoável.Ø Selo de 3ª escolha – selo defeituoso.

Esfolado – O mesmo que selo adelgaçado.

Especialista – Colecionador que se dedicaa um determinado tipo de coleção. Ex.: aéreos,um país, um tema, etc. (ver coleção).

Espécimen ouEspécime – É opróprio selo, enviadopelas AdministraçõesPostais como amostra,para efeito dedivulgação.

Falso – Selo feitocom fins fraudulentos,lesando ao Correio eao filatelista.

Feiras Filatélicas– Reuniões realizadas em praças públicas porfilatelistas em geral, onde várias modalidadesde transações são efetuadas: compra, venda,permuta de selos, notícias e informações.Sempre ao ar livre, sob a sombra de árvores,os filatelistas, colecionadores, negociantes deselos, ou simplesmente interessados, têm aoportunidade de encontrar selos para suascoleções, melhorar seus conjuntos e aumentarseus conhecimentos filatélicos. No Brasil, aprimeira feira filatélica surgiu em Porto Alegre,em 15/11/1933. Existem feiras em outras cidadesbrasileiras também, como São Paulo, onde serealiza, na Praça da República, Rio de Janeiro eBelo Horizonte.

F.I.A.F. – Federação Interamericana de Filatelia– Organização que trabalha em prol dodesenvolvimento do colecionismo nas Américas.

Filatelia – Do grego “philos” significandoamigo e “ateléia” significando isenção deimpostos, ausência, ou “telos” significandoimposto. O hábito de colecionar selos surgiu nomomento em que foram criados os primeirosselos postais. Entretanto, Filatelia não é apenaso ato de colecionar os selos. É também pesquisae estudo em torno das mais variadas

particularidades que envolvem o selo postaldesde sua idéia e fabricação até a imagem nelecontida.

Filatelista – Colecionador adiantado de selos.Estudioso dos selos, de suas variedades e daFilatelia em geral.

Filigrana – Marca d’água do papel deconfecção de alguns selos. Visível somentequando a luz ou com auxílio do filigranoscópio(ver verbete).

Filigranoscópio – Recipiente de plástico ouvidro, de dimensões variadas, de fundo preto,onde se coloca o selo para identificação dasfiligranas ou marca d’água do papel, para averificação do estado de um selo, de seuadelgaçamento (ver adelgaçado). É material degrande utilidade e baixo custo, indispensável aqualquer filatelista.

F.I.P. – Federação Internacional de Filatelia.Com sede em Genebra, na Suíça, a federaçãofoi fundada em Paris, em 18 de junho de 1926. OBrasil filiou-se à F.I.P. em 1935, por intermédioda Federação das Sociedades FilatélicasBrasileiras.

Folhinha – Peça filatélica impressa pelosCorreios ou por particulares com autorizaçãodaqueles, trazendo uma ilustraçãocomemorativa que poderá ser ou não areprodução de um selo e o selo comemorativoobliterado com o carimbo comemorativo. Nãoconfundir com máximo postal, cartão postal oubilhete postal.

Formato – Os selos se dividem tambémsegundo seu formato em; retangulares,quadrados, triangulares, ovais, redondos erombóides.

Fosforescente – Substância luminescenteexistente no papel utilizado para a impressãode selos, que se destina à separação de cartasfeitas por triagem eletrônica.

Fragmento – Recorte proveniente deenvelope, contendo selo e carimbo.

Franquia – Pagamento do porte dacorrespondência enviada pelos Correios. Podeser manual, quando efetuada em troca de umou mais selos ou mecanicamente, quando acorrespondência passa através de umamáquina, chamada máquina de franquia.

Goma – Substância adesiva colocada noverso dos selos.

Hawid – Protetor plástico de duas folhas,entre as quais se coloca o selo, semnecessidade de cola, ficando protegido na suaforma original e evitando-se o uso da charneira.

Invertido – Selo impresso em posiçãocontrária numa folha de selos.

Inclinados – Segunda emissão de selos doBrasil, de 1° de junho de 1844. Seguiram omodelo do “Olho-de Boi”, em tamanho menor ecom os algarismos inclinados, apresentando osseguintes valores: 10, 30, 60, 90, 180, 300 e600 réis.

Heliogravura – O mesmo que Rotogravura.Jornal, (Selo de) – Tipo de selo usado no

porteamento de jornais. No Brasil, os primeirosselos de jornais foram emitidos em 1889.

Lâmpada de Quartzo – Lâmpada de raiosultravioleta, usada para exame de pequenosdetalhes que aparecem nos selos.

Lay-Out – Criação do selo em sua concepçãodefinitiva, apresentando a ilustração exatamentecomo será reproduzida.

Legenda – Palavras ou números, ou ambos,que se referem às inscrições originalmenteimpressas nos selos.

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FILACAP Página 9Edição EspecialLeilão Filatélico – Existem dois tipos de leilão

filatélico: o comercial, e aquele feito poragremiações filatélicas. O leilão comercial é amaneira comumente usada pelo comerciantepara conseguir os melhores preços para umselo ou peça filatélica, principalmente quandose trata de uma raridade.

Lente ou Lupa – Instrumento ótico de grandeimportância, usado para examinar pequenosdetalhes, curiosidades, variedades, defeitos,adelgaçamento (aminci), e outros.

Mancolista – termo significando “lista defaltas”. Relação de selos que faltam a umcolecionador, seguindo a numeração de umdeterminado catálogo. A troca de selos entrecolecionadores e a aquisição dos mesmos nascasas filatélicas é feita através de mancolistas.

Marcofilia – Arte de colecionar marcaspostais ou carimbos; também chamada decarimbologia (estudo e colecionismo decarimbo).

Margem – Pequeno espaço não impressoque enquadra o selo, entre o desenho e ospicotes.

Marmorizado – Variedade na fabricação dopapel, que se apresenta com linhasirregularmente onduladas, semelhantes adesenhos como os do mármore, motivo pelo qualos filatelistas denominarem essa variedade de“Papel Marmorizado”. Foi encontrado pelaprimeira vez no Brasil na emissão do selo doCongresso do Panamá (12/10/1956), com efígiedo Presidente Juscelino Kubitschek. Nasbobinas de papel onde ele é marmorizado, nãoaparece a filigrana (ver verbete).

Mata-Borrão Branco – Material absorventeusado na secagem dos selos quando lavados.

Máximo Postal – Peça filatélica compostade um cartão com imagem idêntica ousemelhante ao selo nele aplicado. Sobre o cartãodeverão ser aplicados os carimbos:comemorativos, de 1° dia e de outras datas oude locais que tenham referência com o selo.Quando o selo, o carimbo e o cartão têm imagensidênticas o máximo é chamado “maximummaximore”.

Micrômetro – Instrumento para medir aespessura do papel.

Não Emitido – Selo que não entrou emcirculação por decisão governamental.

Novo – Selo que não foi carimbado. A maioriados selos novos é filatélica e comercialmentemais valiosa que os selos usados.

Nuance – Variação na tonalidade de umamesma cor.

Obliteração – Marca oriunda da aplicaçãode um carimbo no selo, evitando que este sejanovamente usado.

Odontômetro – Pequena peça em cartão,cartolina ou plástico, com uma escala numéricadestinada a medir a picotagem dos selos. Osnúmeros indicam a quantidade de picote noespaço de 2 cm.

Oficial – Selo destinado ao uso exclusivo deórgão do gover-no de um país.Seu uso foib a s t a n t edifundido nopassado, es-tando hojelimitado a pou-cos países. NoBrasil os selosoficiais foramcriados em1901, postos em circulação em 1906 esuprimidos em 1920.

Offset – Moderno processo de impressãode selos onde a imagem, primeiramente gravadanuma folha de zinco ou alumínio, é transferidapara o papel por intermédio de um cilindro deborracha. As vantagens mais importantes doprocesso offset são as altas tiragensconseguidas e a nitidez alcançada mesmo comos papéis mais ásperos, pois a borracha écapaz de se adaptar a qualquer rugosidade.Conhece-se um selo impresso offsetobservando-se as superfícies de cor com umalente: estas aparecerão granuladas, isto é,formadas por pequenos pontos de cor.

Olhos-de-Boi – Primeiros selos postaisemitidos no Brasil e os terceiros no mundo.Foram criados em 30 de novembro de 1841,através de uma lei do Imperador D. Pedro II. Entrea data de criação e a data de lançamento, quefoi em 1° de agosto de 1843, imitiram-se selosde circulação interna, restrita aos cantões deZurique e Genebra, em março de 1843.Impressos em 3 valores, de 30, 60 e 90 réis, osOlhos-de-Boi apresentam estes númerosdesenhados sobre fundo arabescado preto, emforma de elipse, próximo do círculo. Foi dodesenho que se originou o apelido Olho-de-Boi,pela semelhança, ainda que longínqua.

Olhos-de-Cabra – Selos emitidos em 1° dejaneiro de 1850, de modelo inspirado no Olho-de-Boi e cujos algarismos são impressosverticalmente nos valores de 10, 20, 30, 60, 90,180, 300 e 600 réis.

Quadra – Conjunto formado por quatro selosiguais, unidos pelo picote, dois a dois.

Reimpressão – Nova tiragem de um selo jáemitido com autorização do governo e com achapa original.

Reinciso – Selo onde aparecem vestígiosde duplo decalque parcial em certos pontos dagravura.

Retocado – Selo apresentando falhas oudesgastes onde foram efetuados retoques paramelhorar o seu desenho final.

Rotogravura – O mesmo que heliogravura.Processo de impressão baseado, como o talho-doce, na gravação da imagem numa chapacilíndrica, de cobre. A rotogravura não imprime

traços na chapa, como o talho-doce, e simpequenas covas mais ou menos fundas,dependendo da intensidade da cor. Depois detintado, o cilindro é limpo com uma “raclette”(lâmina de aço) ficando a tinta depositadasomente nas covas. Preparado o cilindro, odesenho é transferido para o papel. Conhece-se que um selo foi impresso em rotogravuraquando, examinando-se a peça com a lente, assuperfícies de cor aparecem completamentelisas e uniformes.

Rowland Hill (1795-1879)- Parlamentaringlês, criador do 1° selo postal, o Penny Black(ver verbete) em 6 de maio de 1840. Foi oresponsável pela reforma postal inglesa,decisiva para o progresso das comunicaçõesno mundo.

Selo Ordinário – Selo comum utilizadobasicamente no porteamento decorrespondência, caracterizando-se pelatiragem ilimitada, isto é, ele é emitido sempre quenecessário, através da utilização da uma mesmamatriz.

Selo Postal – Papel representativo de umvalor, emitido pelas Administrações Postais,destinado à franquia de correspondência.Basicamente os selos são classificados emordinários e comemorativos.

Série – Emissão simultânea de dois ou maisselos cujos temas possuem algo em comum.

Sinete – Marca postal em baixo-relevo, usadosobre lacre, com a finalidade de tornar inviolávela correspondência.

Sobrecarga – Qualquer legenda apostasobre o selo, geralmente comemorando algumacontecimento.

Sobretaxa – Sobreposição, em um selo, denova taxa modificando seu valor facial.

Talco Puro – Produto mineral em forma depó branco, usado na proteção dos selos novos,evitando que os mesmos, quando guardados,fiquem colados ou grudados uns aos outros.

Talho-Doce – Processo de impressão deselos baseado na gravação em metal. Numachapa metálica são cavadas à mão as linhas dodesenho por meio de uma ponta de aço,chamada buril, formando vários sulcos na chapa.Sobre a chapa passa-se a tinta que penetranos sulcos. Quando a chapa é aplicada sobre opapel, a tinta depositada nos sulcos transfere-se para ele, criando um pequeno relevo. Parase saber se um selo foi impresso em talho-doce,basta passar a ponta do dedo levemente sobrea superfície da peça. Notar-se-á que estaapresenta um relevo, áspero ao tato. Este relevoé formado pelas linhas cavadas que receberama tinta. É geralmente utilizado em tiragensmenores, para emissões de prestígio e,sobretudo para os temas em que a fidelidade decor não é essencial.

Taxa – Valor facial do selo.Taxa Devida – Selo especial aposto sobre

correspondência com franquia insuficiente.Telégrafo (Selo de) - selo usado para

transmissão dasmensagens. No Brasilforam emi-tidos selosde telégrafos em1870.

Temática –Coleção de selosbaseada num temaqualquer ou idéia, na

imagem, ou motivo de emissão. (ver tambémcoleção).

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FILACAPPágina 10 Edição EspecialTête-Bêche – O mesmo que “cabeças

opostas”.Tipo – Selo padrão.Tira – Fileira horizontal ou vertical contendo

três ou mais selos iguais, unidos pelo picote.Tiragem – Número de selos que com-põem

uma emissão.U.P.A.E.P. – União Postal das Américas,

Espanha e Portugal – entidade filiada à U.P.U.,criada em 1911 para concluir acordos especiais

referentes ao Serviço Postal entre as própriasAdministrações dos países-membros.

U.P.U. – União Postal Universal – Organizaçãoresponsável pela política postal internacional.Passou a funcionar a partir de 1875 com nomede União Postal Geral, com sede em Berna,Suíça.

Valor – Taxa de um selo. Para a Filatelia, ovalor de um selo, varia segundo seu estado deconservação, qualidade de impressão, tiragem,

papel, erros, fil igranas, variedades ecuriosidades.

Variedade – Qualidade do selo queapresenta pequenas variações constantes emrelação ao selo tipo, oriundas da fase deimpressão.

Xifópagos – Dois selos “Olhos-de-Boi” devalores diferentes que se apresentam unidos.

(Fonte: Correio Filatélico da ECT, nº 19 a 29,abr.76 a fev.77)

4000 a.C. (c.) – existência de Correios naChina.

1400 a.C. (c.) – correspondência (placas deargila) entre os reis da Babilônia, da Assíria, daMesopotâmia e do Chipre e os faraós do Egito.

560-200 a.C. – serviços de correios, commensageiros a cavalo (os angários) organizadospelo rei persa Ciro.

120 a.C.-814 d.C. – funcionamento do“Cursus Publicus”, o Correio Romano, queutilizou pedaços de madeira recoberta de cera(tabulae) e, mais tarde, folha de pergaminho oude papiro. Foi chamado depois “Cursus PublicusFiscalis” e, no final do Império, “ConsulaeMinisterium”.

1100 – desenvolvimento da correspondênciae o hábito de escrever mais ou menos comonos tempos atuais. A folha escrita era dobradade modo que uma parte do papel servia de fechoao ser colada, garantindo a inviolabilidade damensagem (bilhete).

1158 – Imperador Frederico Barbarroxagarantiu o monopólio estatal dos serviços docorreio através da “Constitutio Frediriciana I”,concedendo-se às instituições de ensino entãoexistentes, às Universidades criadas e mantidaspela Igreja e pelas ordens religiosas, o privilégiode manter, as suas custas, um serviço especialde correio.

1200 (c.) - início dos serviços de correio dafamília Tasso que duraram até o início do séc.XIX.

1464 – Luís XI, rei da França, realiza umagrande reforma postal, o “Poste d’État”.

7 - CRONOLOGIA POSTALFILATÉLICA

1505 – Filipe I, da Espanha, entrega aadministração do correio à família Tasso.

1514 – criado o “Correo Mayor de las Índias,Islas y Tierras Firmes Del Mar Oceanodescubiertas y por descubrir”, sob as ordensde Lorenzo Calindez de Carvajal (Espanha).

1520.nov.06 – Luís Homem, Correio-Mor,organiza os novos correios em Portugal, emcaráter exclusivo, pessoal e hereditário.

1525.ago.02 – Luís Gomes da Mata Queirozé nomeado Correio – Mor de Portugal, por ordemde D. Manoel.

1643 – Cardeal Mazzarino aperfeiçoa areforma postal implantada por Richelieu(França).

1653 – Jean Jacques Renouard de Villayercria o “pequeno correio de Paris” o “bilhete deporte pago” (França).

1657.jun.09 – criado o “Correio-Mor-do-Mar”a cargo de João Cavalheiro Cardoso (Portugal).

1663.jan.25 – por ato de D. Afonso VI“Correio-Mor-do-Mar” passa a atender o Brasil.

1711 – criada a “Administracción General delos Estafetas de dentro y fuera Del Reyno”(Espanha).

1797.jan.18 – o correio volta a ser monopólioda Coroa, em Portugal, extinguindo o privilégiodo “Correio-Mor”.

1798.jan.20 – criado o “Correio Marítimo entrePortugal e o Brasil”.

1798.abr.24 – criado e instalado no Rio deJaneiro a “Administração do Correio”, comodependência da Fazenda Real. No restante doBrasil, os correios ficam subordinados aosGovernadores.

1801.maio.14 – estabelecidos em Portugalos serviços de caixas postais, carteiros, taxas,seguros e registrados.

1805.abr.08 – novo Regimento Geral para ocorreio (Portugal).

1808.nov.22 – o Príncipe Regente D. Joãocriou o “Regulamento provisional para aadministração geral do Correio da Corte e daProvíncia do Rio de Janeiro”.

1826 – criada a lei sobre a inviolabilidade dacorrespondência (Portugal).

1829.mar.05 – lei cria o serviço postalnacional - Correio do Império do Brasil comomonopólio constitucional.

1829.maio.14 – instruções aos comandantesdos paquetes encarregados do Correio entreas Províncias.

1831.jun.07 – autorizada a criação deestafetas e correios particulares para osmunicípios (Brasil).

1836 – Cônsul da Prússia no Rio de Janeirosugere reforma postal.

1837 – Ministro do Império propõe reformapostal ao Congresso.

1837 – James Chalmers, livreiro e impressoringlês, emite as primeiras etiquetas postais.

1838 – Ministro do Império sugere, novamente,ao Congresso uma reforma baseada no exemploinglês.

1839 – William Mulready fez circular suasprimeiras fórmulas oficiais (espécie de carta-bilhete).

1839.ago.27 – Rainha Vitória, da Inglaterra,aprova o projeto de Rowland Hill que cria o selopostal adesivo.

1840.maio.06 – lançados na Inglaterra osprimeiros selos postais adesivos nos valores 1penny. (Penny Black) e 2 pence.

1840 – Dr. Gray, oficial do Museu Britânico,Inglaterra, começa a colecionar selos postais.

1841.nov.30 – Decreto 243 autoriza a reforma

OS PRIMEIROS SELOS

INGLATERRA06.05.1840

ZURIQUE (SUIÇA)01.03.1843

GENEBRA (SUIÇA)30.09.1843

BASILÉIA (SUIÇA)01.06.1845

ESTADOS UNIDOS05.08.1847

MAURÍCIO21.09.1847

BERMUDAS1848

FRANÇA01.01.1849

GUIANA INGLESA01.07.1850

BÉLGICA01.07.1849

PORTUGAL01.07.1853

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FILACAP Página 11Edição Especialpostal.

1842.nov.29 – Decreto 254 regulamenta areforma postal determinada pelo art. 17 da Lei243 e cria o selo postal adesivo.

1842.nov.30 – Decreto 255 estabelece o modode pagamento adiantado dos portes mediantepapel selado ou selo, anexando modelos.

1843.jul.03 – aviso sobre pagamentosadiantados dos portes em 01.08.1843 – cartase papéis da Corte e em 01.09.1843 – periódicos,leis e atos do governo, tanto no Município daCorte como nos demais do país.

1843.mar.01 – lançados os selos Cifra de 4e 6 rappen no Cantão de Zurique (Suíça).

1843.ago.01 – entram em circulação osprimeiros selos postais adesivos brasileiros, os“Olhos-de-Boi”, nos valores de 30, 60 e 90 réis.

1843.set.30 – lançado o “Duplo de Genebra”de 5-5 centimes no Cantão de Genebra (Suíça).

1844 – criado o quadro de carteiros do Correioda Coroa no Brasil.

1845.jul.01 – circula o “Lady Mc Leood”,considerado por muitos como o primeiro selocolonial inglês.

1847.ago.05 – lançados nos Estados Unidosos selos de 5 e 10 cents.

1847.set.21 – Ilha Maurício lança os selos de1 penny e 2 pence (os “Post Office”).

1848 – Bermudas lança o “selo” de 1 pennydo Governador Perot.

1849.jan.01 – França lança seu primeiro selo;20 centimes (Ceres).

1849.jul.01 – lançado os “Epaulettes” nosvalores de 10 e 20 centimes na Bélgica.

1849.nov.01 – Baviera (Alemanha) lança oselo de 1 Kreuzer.

1850.jan.01 – lançados no Brasil os “Olhos-de-Cabra”.

1850 – lançaram seus primeiros selos:Espanha (01 jan.), Vitória, Austrália (10 jan.),Confederação Suíça (05 abr.), Lombárdia -Veneza, Itália (01 jun.), Áustria – Hungria (01jun.), Saxônia, Alemanha (29 jun.), Guiana Inglesa(01 jul.), Prússia, Alemanha (15 nov.), Silésia-Holstein, Alemanha (15 nov.), Hanover,Alemanha (01 dez.).

1852.maio – Ministro Euzébio de Queirozinaugura oficialmente o telégrafo brasileiro.

1852 – Portugal estabelece reforma com usodo selo postal.

1853 – Portugal lança seus primeiros selos.1854.jul.01 – lançados os Olhos-de-Gato” (ou

“Coloridos”) de 10 e 30 réis.1860 – colocado a venda em Basiléia, Suíça,

o primeiro Cartão Postal por “Fenner Mather”.1860 – George Berger-Levraut publicou a

primeira lista de preços de selos (França).1860.nov.22 – lançado o “Olho-de-Gato” de

280 réis.1861 – o serviço dos correios passa para o

recém-criado Ministério da Agricultura, Comércioe Obras Públicas.

1861.dez.16 – lançado o “Olho-de-Gato” de

430 réis.1862.nov.15 – aparece em Liverpool, na

Inglaterra, o primeiro jornal filatélico: “The MonthlyAdvertiser”.

1866.jul.01 – lançada a primeira série com aefígie de D. Pedro II.

1869.set.25 – colocado em circulação, naÁustria, o primeiroBilhete-Postal.

1874.out.09 –firmado em Berna,Suíça, o tratado quetraça as diretrizes deum organismo queregulamenta osserviços postais emtodo mundo. Entre ospaíses que primeiroaderiram ao Tratadoestá o Brasil.

1875.jul.01 – iníciodas atividades da“União Geral dosCorreios”.

1876 – a União Geraldos Correios passa achamar-se UniãoPostal Universal(UPU).

1882.jan.15 – circula o primeiro número de “OBrazil Philatélico”, lançado por Luiz Levy, em SãoPaulo, e considerada a primeira publicaçãofilatélica brasileira.

1886.fev.04 – fundada no Rio de Janeiro/RJ,por Fried Pordo, a filial da “BayerrischerPhilatelisten Verein” (Sociedade FilatélicaBávara), considerada a primeira entidadefilatélica brasileira.

1887.jun.24 – fundada a Sociedade PhilatélicaPorto-Alegrense, em Porto Alegre/RS, com arevista “O Philatelista” e presidida por RobertoDriesch.

1891.mar.25 - fundado o “Grêmio Philatélico”,em Fortaleza/CE.

1892.jun.04 – fundada em Recife/PE, aSociedade Philatélica de Pernambuco.

1892.jul.24 – fundada em Campos/RJ, aSociedade Philatélica Campista.

1892 – realizada em Paris, França, a primeiraExposição Filatélica.

1894.jan.20 – fundada a União Philatélica Rio-Grandense, no Rio Grande/RS.

1895.ago.01 – criada em Sorocaba/SP, aSeção do Brasil no Clube de Colecionadores deSelos de Berlim, pelo Eng° Paul Huehn. No anoseguinte a entidade trocou seu nome para oClub Philatélico Sorocabano.

1896.jul.18 – fundado o Club Philatélico deSão Paulo, em São Paulo/SP.

1896.out.09 – fundado o Club PhilatélicoCatharinense.

1897.jan.01 – fundado em Santos/SP, aSubseção do Clube dos Colecionadores de

Berlim.1897.mar.21 – fundado em Uruguaiana/RS o

Club Philatélico Uruguaianense.1900.jan.01 – lançada a primeira série

comemorativa brasileira: “Quarto Centenário doDescobrimento do Brasil”.

1911 – criada a União Postal Continental, depoisUnião Postal Panamericana (1.921) e UPAE(1.936), incluindo a Espanha e, a partir de 1990,Portugal, com a sigla alterada para UPAEP.

1926.jun.18 – fundada a FederaçãoInternacional de Filatelia – FIP, com sede emGenebra, Suíça.

1927 – constituída na Itália a “FederaçãoInternacional de Imprensa”.

1931 – fusão da Repartição Geral dosCorreios com a Repartição Geral dos Telégrafos,dando origem ao Departamento de Correios eTelégrafos – DCT.

1938.out.22 a 30 – realizada a BRAPEX I –Exposição Filatélica Internacional, Rio de Janeiro/RJ.

1939.mar.26 – J. L. de Barros Pimentel lançasua primeira coluna filatélica: “Philatelia”, nojornal “A Tribuna”, de Santos/SP.

1962.ago.20 – aprovados em Praga,Tchecoslováquia, os estatutos da AIJP –Associação Internacional de JornalistasFilatélicos.

1966.dez.03 a 11 – realizada a PrimeiraExposição Filatélica Luso-Brasileira –LUBRAPEX, Rio de Janeiro/RJ.

1968 – a DCT passou a subordinar-se aoMinistério das Comunicações.

1969 – o correio brasileiro foi reorganizadocomo empresa autônoma, passando a chamar-se Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos– ECT.

1972.mai.01 – fundado o Clube Filatélico deCachoeira Paulista, atual Associação CulturalFILACAP, em Cachoeira Paulista/SP.

1973.out.21 a 27 – Primeira ExposiçãoFilatélica Educativa de Cachoeira Paulista –EXFICAP 73.

1975.jan.01 – circula o primeiro número doFILACAP.

1976.dez.17 – fundada a FEBRAF –Federação Brasileira de Filatelia, no Rio deJaneiro/RJ.

1979.set.15 a 23 – BRASILIANA 79, no Riode Janeiro/RJ.

8 - O “PENNY BLACK”

José Maurício do Prado Jr.

Dia 6 de maio de 1840 foram lançados osprimeiros selos postais adesivos do mundo. Aprimazia coube à Inglaterra, que colocou emprática um projeto de Sir Rowland Hill. A novidadesomente foi colocada em funcionamento depoisde muita discussão no parlamento inglês, quefinalmente aprovou a lei que reformava e

modernizava o sistema postal britânico. Até estaépoca, entre outros procedimentos, odestinatário era obrigado a arcar com asdespesas das correspondências recebidas,enquanto o remetente despachava um grandevolume de encomendas sem pagar nada. Muitasvezes o destinatário recusava as cartas e osdespachos, causando prejuízos ao correio.

Sir Rowland Hill dedicou grande parte de suavida ao estudo da desburocratização daadministração pública. Em 1834 começou a

estudar o problema das tarifas postais. Emsetembro de 1837 eleentregou ao governoum projeto de reformapostal intitulado “Areforma postal, suaimportância e comorealizá-la”. Pela suaproposta, eliminava-sea cobrança pordistância, dimensões,

OLHOS-DE-GATO

4º CENTENÁRIO DO DESCOBRIMENTODO BRASIL

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FILACAPPágina 12 Edição Especialformas das encomendas ou

número de folhas, bemcomo propunha a reduçãoda tarifa, que passaria a

ser calculada pelopeso e paga pelosremetentes. Noprincipal item de suaproposta, propunhaHill que os envelopesfossem franquea-

dos com etiquetas adesivas: “pedacinhos depapel de tamanho adequado para impressão doselo e revestido no verso com um materialcolante”.

No esboço que Hill apresentou, era retratadaa Rainha Vitória, aos 15 anos, em desenho feitopor William Wion. O desenho definitivo foirealizado por Henry Corbould em matriz feitapelos gravadores Charles Heath e seu filhoFrederick.

Foram elaborados 11 chapas de aço para a

9 - OS OLHOS-DE-BOI

Os primeiros selos postais adesivosbrasileiros, os famosos “Olhos-de-Boi”, foramcolocados em circulação no dia 1º de agosto de1843. Estes selos foram criados por força dosDecretos nos 254 e 255 de 29 de novembro de1842, que estabeleciam a reforma postalbrasileira sugerida por um cidadão alemão,Sturtz, que estava integrado à vida econômicabrasileira. Estes decretos estabeleciam acobrança antecipada dos portes.

A Casa da Moeda no Rio de Janeiro foi, então,devidamente consultada sobre a possibilidadedos selos ou papéis-selados serem feitos noBrasil conforme o modelo inglês. O diretor daCasa da Moeda confirmou a possibilidade, masobservou o seguinte:

a) a impressão seria de selos e não papéis-selados;

b) não aproveitar a efígie do monarca, D.Pedro II, em sinal de respeito;

c) aquisição de máquina especial parareprodução da matriz.

Com os valores de 30, 60 e 90 réis, os selosnão apresentam nenhuma outra legenda alémdas cifras. Idealizados e gravados na Casa daMoeda e impressos nas Oficinas da Estampariade Apólices, os “Olhos-de-Boi” são objeto, até

José Maurício do Prado Jr.

hoje, de inúmeros estudos que tratam desdesua idealização, porque cifras ao invés da efígiedo imperador D. Pedro II, a posição daspranchas, número de selos por folha, maior oumenor margem entre os selos, os inúmeroscarimbos que obliteraram os selos em seusprimeiros anos de circulação até a polêmica em

impressão com 240 selos dispostos em 20 filasde 12 selos. Cada selo trazia nos cantosinferiores duas letras variáveis, com a finalidadede evitar fraudes.

O primeiro selo teve o valor de um penny ecor preta, origem de seu apelido “Penny Black”.Mais tarde foi impresso um selo de dois pencena cor azul, o “Two Pence Blue”.

Os selos foram colocados à venda dia 1° demaio de 1840 e entraram em circulação no dia 6de maio. (Do FILACAP 114 – JUN/1997).

torno do local onde foram impressos os selos,pois alguns estudiosos afirmavam que os selosforam impressos no exterior porque a Casa daMoeda não tinha máquinas apropriadas paraproduzir a matriz.

Devido à conformação do desenho e peloaspecto geral, estes selos foram denominadospelos filatelistas “Olhos-de-Boi”. Embora sejammuito valiosos, os primeiros selos brasileirosnão são os mais caros.

Para a impressão dos “Olhos-de-Boi” foramutilizadas seis chapas de cobre gravadas peloprocesso de talho doce. Duas chapas

apresentavam 54 selos em3 painéis de 18 selos de 30,60 e 90 réis em ordemdecrescente, cada painelenquadrado e separado poruma linha divisóriahorizontal ou espaço embranco. Outra chapa,também com 54 selos,apresentava três painéis de18 selos de 30 réis. Asoutras três chapascontinham 60 estampascada, sendo uma com selosde 30 réis e duas com selosde 60 réis. No total foramemitidos aproximadamente856.617 selos de 30 réis,1.335.865 selos de 60 réis e 341.125 selos de90 réis. Cerca de 467.711 selos foramincinerados, porque logo após o início de seuuso os “Olhos-de-Boi” foram condenados pelocorreios uma vez que, devido ao papel em queforam impressos (muito espesso) e sua corescura (pretos), podiam ser arrancados dascartas, lavados e novamente usados.

Em 1º de julho de 1844 entravam emcirculação os selos do segundo padrão,denominados “Inclinados”. (Do FILACAP 118 –JUN/1998).

10 - IDENTIFICAÇÃO DE SELOS

I- Inscrições ou sobrecargasem caracteres latinos

A.C. C. P. – Azerbaijão.A.E. F. – África Equatorial France-sa.B . A f g h a n ,Afghnes –Afeganistão.Africa – ÁfricaPortuguesa.AMG/VG – Itália(Veneza Júlia).AMG/FTT –Triestre.AM Post Deutschland – Alema-nha.Annas (sobr.) – Tibete, Zanzibar.Albania – Levante Italiano.Antioquia – Colômbia (Estado).A.O. – Ruanda-Urundi.A payer – Bélgica.A percevoir – Alexandria, Fran-ça, Guadalupe, Bélgica, Egito.Argentina – República Argentina.Army Teleg. – Grã-Bretanha.Assistencia – Timor.Athens – Estados Confederados

da América.Aunus – Rússia.Australia – Austrália.Avdere – Itália (Fiume).Avisporto – Dinamarca.A R (moedas) – Montenegro.B (sobre Malacca) – Bangkok.Baden – Alemanha (Baden).Bagages – Bélgica.Bagdad – Iraque.Banat Bacska – Hungria.Bani - Áustria (Ocup. Romena).Baranya – Hungria.Barbados – Barbados.Bayern – Alemanha (Baviera).Bataan – Filipinas (Oc. Japonesa).B.C.A. – África Central Britânica.Beaumont – EstadosConfederados da América.Belgie – Bélgica.Belgique – Bélgica.Benadir – Somália Italiana.Bermuda – Bermudas.Beyrouth – Levante.BIOT – Território Britânico do Oce-ano Índico.B M A – Burma.Böhmen – Boêmia.

Böhmen und Mahren – Boêmiae Morávia.Bollo del. Post. Nap. – Itália (Ná-poles).Bollo straord. – Itália (Toscana).Bosnien – Bósnia.Braunschweig – Alemanha(Brunwick).Bremen – Alemanha (Bremen).Brit. C. Afr. – África Central Britâ-nica.Brit. East Afr. – África Oriental Bri-tânica.British New Guinea – Papuásia.Cabo Juby – Cabo Juby.Cabo Verde – Cabo Verde.Calimno ou Calino – Egeu.Canal Zone – Panamá.Cape of Good Hope – Cabo daBoa Esperança.Carchi – Egeu.Carriers – Estados Unidos.Cataluña – Espanha.B. Ch. – Cochinchina.C C C P – União Soviética.Cechy Moravia – Boêmia eMoravia.C E F – China Britânica.

Cerrado y sell. – México.Cert. Tel. – Espanha.Ceskoslovensko, Cesko-Eslovensko – Tchecoslováquia.Ceylon – Ceilão (Sri Lanka).C F A – França (Dep. Reunião).C G H S – Silésia.Chambre de Commerce – Fran-ça.Charleston – Estados Confede-rados da América.Chiffre-taxe – França.Chile – Chile.China – China.CH (com caracteres orientais)– Coréia do Sul.C I H S – Silésia.Cinquantenaire – NovaCaledônia.City Despatch. – Estados Unidos.Co Ci – Iugoslávia.Colis postal – Argélia – França.Colis Postaux (sobre T.) – Cos-ta do Marfim.Colombia – Colômbia.Colombia (mapa canal) – Pana-má.Com. Fur Ret – Alemanha

VENEZA JULIA

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FILACAP Página 13Edição Especial(Baviera).Comunicac. – Espanha.Conf. States – Estados Unidos.Congreso de los Diputados –Espanha.Cong. Ferroc. – Espanha.Congr. U P U – Espanha.Contrib. Ind. – Macau.Conf. Grenad. – Colômbia.Corre io(s) – Por-tugal.Correos:-brasões– República Dominicana.-mulher – Espanha e Antilhas Es-panholas.-liberdade – Filipinas.-homem – Venezuela.Correos y tel. – Filipinas.Correos 1909 – Elobey.Costantinopoli – Levante Italia-no.C S – Estados Confederados daAmérica.Cyprus – Chipre.Danmark – Dinamarca.Dansk Vestind. – Antilhas Dina-marquesas.Danzig – Dantzig.Dardanelles – Levante Russo.DBP – Extremo Oriente.DDR – República Democrática Ale-mã (Alemanha Oriental).Deficit – Peru.Departado – Peru.-Depart. Tel. – Ceilão.Deutschland – Alemanha.Deutsche Bundespost – Alema-nha.Deutsche DemokratischeRepublik – República Democráti-ca Alemã (Alemanha Oriental).Deutsche Neu Guinea – NovaGuiné Alemã.Deutsche Ostafrika – África Ori-ental Alemã.Deutsche-Südwestafrika –África do Sudoeste Alemã.Deutsche Reich – Alemanha.Deutsche Reichspost – Alema-nha.Deutsche Osterreich – Áustria.Deutsche Post Osten – Polônia.Dienstsmarke – Alemanha.Diligencia – Uruguai.Dios, Patria, Rey – Espanha.DJ (sobre Obock) – Costa dosSomalis.Djibouti – Costa dos Somalis.Dominica – Dominica.Dominicana – RepúblicaDominicana.Doplata – Lituânia Central.Doplatit – Tchecoslováquia.Duplicate – Estados Unidos.Durazzo – Levante Russo.Drzava – Croácia, Iugoslávia.Ecuador – Equador .EEF – Palestina.Eesti – Estônia.

Electric tel. –Nova Gales do Sul.Eire – Irlanda.El Parlamento –Espanha.Elua Kenata –Havaí.Egeo – Egeu.

Emory – Estados Confederadosda América.Emp. Ottoman. – Turquia.Escuelas – Venezuela.Eslovensko, Slovensky Stat,Slovenskeno – Eslováquia.España – Espanha.Espos. Sevilla – Espanha.Estados Unidos de Nueva Gra-nada – Colômbia.EEUU – Colômbia.Estero – Levante Italiano.EAF – Somália Italiana.Falta de porte – México.Federat. Mal. – Malaísia.Fiji – Fiji.Filipinas – Filipinas.Finland – Finlândia.Fiume – Itália.Franco – Suíça.Franco Bollo – Duas Sicílias, Igre-ja, Itália, Sardenha.Francs (valores em):-sobre Áustria – Creta.-sobre Alemanha – Bélgica.-sobre fiscais Áustria – Albânia.Franco Marke – Bremen.Franqueo – Espanha, Peru.Franq. Postal – Espanha.Freimarke – Wurtemberg,Prússia.Frimarke – Prússia, Suécia.Frimaerke – Dinamarca, Norue-ga.G – Griqualand.GAB – Gabão.GEA – África Oriental Alemã.GPE – Guadelupe.Gen. Gouv. Warschau – Polônia.Gold Coast – Costa do Ouro.Gen. Gouvern. – Polônia.Gen. Direktor – Dinamarca..Gerusalemme – Levante Italia-no.Gold Coast –Costa de Ouro(Gana).Golfo deGuinéa – GuinéEspanhola.Goya – Espanha.Gultig 9Armee. – Romênia.Habilitado para Correos – GuinéEspanhola.Hamburg – Alemanha.Hanovre – Alemanha.Hatay-Devleti – Alexandreta.HEHx the Nizam’s – Haiderabad.Hellas – Grécia.

Helvetia –Suíça.HH Nawab –Bhopal.HI ou HIU –Havaí.HRZGL –Holstein.HRVATSKA –

Croácia.Huerfanos – Espanha.IEF (sobre Turquia) – Iraque.Imp. de guerra – Espanha.Imp. do selo –Macau.Inland – Libéria.Instrução – Timor.Instruccion – Venezuela.Insufficently prepaid – Zanzibar.Island – Islândia.Isole italiane – Egeu.

Jubilé de l’Union Post. – Suiça.Jugoslavija – Iugoslávia.K 60 K (sobre Rússia) – Armênia.Kaiser. Konig. Osterr.:-valor em Kr, Guld. Hel. ouKronen – Áustria.-valor em paras ou piastre –Levante.-valor emc e fr. – Creta.Karki – Egeu.Karnten Abst – Caríntia.Karolinen – Carolinas.KGCA (sobre Iugoslávia) –Caríntia.Kgl. Post Frm.-valor em s ou sk – Dinamarca.-valor em cents – Antilhas Dina-marquesas.KOMW – Polônia.KK (Post Stempel):-valores em kr. – Áustria.-valores em soldi – Itália(Lombardo-Veneza)KPHTH – Creta.Kongeligt Post Frimaerke – Di-namarca.Kraljev. SHS – Iugoslávia.Kraljev. Srba – Iugoslávia.Kreutzer – Áustria.K.u.K Feldp.: -valor em heller – Áustria (Cor-reio Militar).-valor em bani – Romênia (Ocu-pação Austríaca).K.u.K. Militarpost – Bósnia.K. Wurtt. Post – Wurtemberg.Köztarsazag – Hungria.Karjala – Carélia.King Ed. VII – Território de Eduar-do VII.K. Pr. – Alemanha (Prússia).K S A – Arábia Saudita.L .A. R. – Líbia.La Canea – Creta.Landpost – Alemanha (Baden).Latvija – Letônia.Leros – Egeu.Levante – Levante Italiano.Libau – Rússia.Lietuva, Lietuvos – Lituânia.Leituv. Pastas – Lituânia.Lipso – Egeu.Lisso – Egeu.Litau – Letônia.Litwa Srodk – Lituânia Central.L Mc L – Trindade (Trinidad).Local Post – Turquia.L O F – Filipinas.Losen – Suécia.Lubiana – Iugoslávia.Lübeck – Alemanha (Lübeck).Lockport – Estados Confedera-dos da América.Lenoir – Estados Conf. da Améri-ca.Livingston – Est. Conf. da Améri-ca.Lynchburg – Est. Conf. da Améri-ca.Mafeking – Cabo da Boa Espe-rança.Magyar – Hungria.Marino – Venezuela.Marruecos – Marrocos Espanhol.Malaya – Selangor.M E F – Meio Oriente/Oriente Mé-dio.Memento adv. – Itália (Fiume).Memphis – Est. Conf. da Améri-ca.

Metelin – Levante Russo.Mil. Post – Bósnia.Military Telegr. – Grã-Bretanha.Mont-Athos – Levante Russo.Montevideo – Uruguai.MQE – Martinica.M Vi R – Romênia (Ocupação).Nation. Telegraph. – Grã-Bretanha.N C E – Nova Caledônia.N. D. Hrvatska – Croácia.

Nederland –Holanda.NederlandischeIndie – Índias Ho-landesas.Nezavisna –Croácia.New-Brunswick

– Alemanha.New-Hebride – Novas Hébridas.New S. Wales – Nova Gales doSul.New Zealand – Nova Zelândia.Newfoudland – Terra Nova.N F – Niassa.Nippon – Japão.Nisiros – Egeu.No hay estampillas – Colômbia.Norddeutscher postb. – Alema-nha.Norge – Noruega.Nizam’s silver – Haiderabad.No skarb Narodowy – Polônia.North Borneo – Bornéu.Nort. Nigeria – Nigéria do Norte.Nova Scotia – Nova Escócia.N S B – Nossi-Bé.N S W – Nova Gales do Sul.Nueva Granada – Nova Granada.N W – Pacífico Noroeste.Nyassaland – Niassa.N Z – Nova Zelândia.O K C A – Rússia.Oil Rivers – Costa do Niger.Oldenburg – Alemanha.Oltre Giuba – Ultra Djouba.Orts post – Suíça.Osterreich – Áustria.

P – Perak.Patmos –Egeu.P D – SaintPierre eMiquelon.P C C P –Rússia.

Pacchi Postale – Itália.Pago – Tumaco.Patmos – Egeu.P D – Saint Pierre e Miquelon.P E – Egito.Pechino - China (Correio Italiano).P G S – PerakPiscopi – Egeu.Poczta Polska – Polônia.Pohjois Inkerie – Íngria.Polska – Polônia.Popyan – Cauca.Port Cantonal – Suíça.Port de cond. – Peru.Porte franco – Peru, Portugal.Porte de Mar – México.Porteado – Portugal.Porto Pflichtige - Alemanha(Wurtemberg).Post scrisorei – Romênia.Posta Romana – Romênia.Postage – Grã-Bretanha,Haiderabad, Nova Gales.

CRETA

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FILACAPPágina 14 Edição EspecialPostage & car. Orient – Mongólia.Postage & I E F – Iraque.Postage due – Grã-Bretanha,Austrália.Postage and Revenue - Grã-Bretanha.Postat e queverries – Albânia.Postas le Nioc. – Irlanda.Poste – Itália.Poste Estensi – Itália (Módena).Poste locale – Suíça, Turquia.Postes – Bélgica, Luxemburgo,França (Alsácia-Lorena).Poste Vaticane – Vaticano.Postmarke – Alemanha(Brunswick).Postvaesenets – Dinamarca.Postzegel – Holanda.Postgebiet – Lituânia.Post Office – Estados Unidos,Maurício.Post Stamp – Haiderabad.Posta Austr. – Levante Austría-co.Preussen – Alemanha (Prússia).Primer Congreso – Argentina.Pro plebiscito – Peru.Pro Tacna y Arica – PeruPro Union/Pro UnionIberoamericana – Espanha.Post – Antilhas Dinamarquesas,Dinamarca.Post & Receipt. – Haiderabad.Province Modonesi – Itália(Módena).P.S.N.C. – Oceano Pacífico.Qindarka – Albânia.Qint (valor em) – Albânia.R – Reunião.Rayon – Suíça.Recargo – Espanha.Registered – Libéria.Regno d’Italia Venez. Giul. – Itá-lia (Vêneto Juliana).Reichspost - Alemanha.Réseau d’État – França.R. F. – França.R. F. Solidarité Française – Colôni-as francesas.R H – Haiti.Rialtar Sealand – Irlanda.Rizeh – Levante Russo.R O – Rumélia Oriental.Rodi – Egeu.Rossija – Rússia.R. S. M. – Rep. de San Marino.RS Post et Tel. – Sião (Tailândia).Rumanien (sobre Alemanha) –Romênia (Ocup. Alemã).Rupees (sobrec.) – Tibet.RZP Polska – Polônia.S – Selangor.Sachsen – Alemanha (Saxe).Samorsad Warwiski Lituânia.Saortat Eirann – Irlanda.Scinde District – Índia Britânica.Scotit – Romênia.Scutari di Alb. – Levante Italiano.Segnatasse – Itália.Service (sobrec.) – Índia Britâni-ca.Serviço Postal – Brasil.Servizio com. – Itália.S. H. - Alemanha (Schlesw. H.).Sqipenia., Shqypnis, Shqyptare– Albânia.Simi – Egeu.Sld (valor) – Itália.Slovenija – Eslovênia.

Smirne – Levante Italiano ou Rus-so.S.O. 1921 – Alta Silésia.Sobre porte – Colômbia.Som ubesorget – Noruega.Som uindlost – Noruega.S P M – Saint Pierre e Miquelon.S P du M – Montenegro.Sourasthra – Soruth.Stadt Post Bas. – Suíça.Stampalia – Egeu.Straits Settlements – Málaca.STT Vuja – Trieste.S U - Sungei UjongSuid-Afrika, Suidafrika – Áfricado Sul.Suomi – Finlândia.Sverige – Suécia.S W A – África do Sudoeste.Tassa Gazzeta – Itália (Módena).Taxa da guerra – África, Guiné,Índia Portuguesa, Macau.Te Betalen: -azul – Holanda;-vermelho – Índias Holandesas;-Verde – Curaçao;-Violeta – Suriname.Telegrafo Nac. – Argentina, Uru-guai, Peru.Telégrafos – Antilhas Espanho-las, Espanha, Peru.Telegraph – Baviera, Cachemira.Teleg. Depart. – Ceilão (SriLanka).Télégraphe – Suíça.Télégraphes – Bélgica.Telegrapho do Interior – Brasil.T E O – Cilícia, Síria.Tetuan – Marrocos.Tientsin – China.Timbre impér. – França.Timbre de instruccion – El Sal-vador.Timbre movil – Espanha.Timbre Poste (sobre selo fran-cês) – Marrocos.Timbres para telegr. oucablegramas – El Salvador.Tjeneste port frimaerke – Di-namarca.Toga – Tonga.Trebizonde – Levante.U.A.E. – Emirados Árabes UnidosU.A.R. – Egito.Uganda – Uganda.U G – Uganda.Ultramar – Cuba, Porto Rico.Urundi – Ruanda Urundi.U. S. ou U.S.A. – Estados Unidos.

V a nDiemensland– Tasmânia.Valona –L e v a n t eItaliano.V i r g i n

Islands – Ilhas Virgens.Von Empfänger Enzuziehen –Dantzig.Vuja-STT – Trieste.W. A. – Austrália Ocidental.Western Union – Estados Unidos.Z (enquadrado ou não) –Armênia.Z Afr. Republ. – Transvaal.Zeitungs – Áustria, Itália(Lombardo-Vêneto).Zona protectorado español –Marrocos Espanhol.

Zuid Afrika – África do Sul.

II- Inscrições ou sobrecargasem caracteres não latinos

a) Selos com caracteresgregos: Creta, Cavalla, Corfu,Épiro, Dedeagh, Grécia, Icaria, IlhasJônicas, Lemnos, Mitilene, Samos,

Trácia, etc.Também emsobrecargassobre selosda: Bulgária (utilizados em

Cavala, Dedeagh e Trácia); daGrécia (utilizados em Épiro, Ilcaria,Lemnos, Trácia, Albânia – Ocupa-ção Grega, Esmirna, Corfu, Cretae Mar Egeu); da Turquia (utilizadosem Argyrocastro, Mitilene eTrácia).b) Selos com caractereseslavos (russos): Bulgária, Baku,Batum, China, Ex-tremo Oriente, Fin-lândia, Iugoslávia,M o n t e n e g r o ,Rússia, RússiaBranca (Bielo-Rússia ou Belarus),Sérvia, Ucrânia, Wenden, etc.c) Selos com caracteresárabes e assemelhados:

A f e g a n i s t ã o ,Arábia Saudita, Ar-gélia, Egito, Iêmen,Irã, Iraque,Jordânia, Kuwait,Líbano, Líbia, Mar-rocos, Palestina,

Paquistão, Síria, Transjor-dânia,Tunísia, Turquia, etc.d) Selos com outroscaracteres: armênio (Armênia esobre selos russos); erse/celta (Ir-landa); hebreu (Israel), alfabetoshindus (Índia e Estados Indianos);silabários: amárico (Etiópia), japo-nês (Japão e Ocupação Japone-sa), siamês (Tailândia), coreano(Coréia); ideogramas: chinês,manchu e mongol.

III- Selos que não tem nenhu-ma inscrição (geralmente sónúmeros):

a) Animais: águia (Albânia,Bósnia, Polônia); leão (Etiópia, Irã,Bulgária do Sul);lobo (Turquia);esfinge (Egito);tigre- cabeça(Afeganistão),boi – cabeça(Romênia) ep o m b a(Tchecos-lováquia).b) Personagens: bailarina

(Jhalawar); D.Q u i x o t e(Espanha); deusMercúrio (Áus-tria); agricultor(Armênia); mu-lher – cabeça

(Bósnia); efígie da rainha (Grã-Bretanha); soldados (Grécia, Tur-quia); São Jorge (Rússia).c) Brasões: Lua Crescente

(Finlândia, Turquia);Crisântemos (Japão);Rosáceas (Tuva);Corneta Postal(Hungria); Cruz deGenebra (Suíça);Castelos (Cilícia,

Wenden); Mapas (Turquia,Manchukuo, Coréia); Números(Brasil, Suíça, Ilhas Faroé, Áustria,Rep. Dominicana); Foice e Martelo(Armênia, Geórgia, Rússia).d) Ornamentos diversos:Armas - sabre (Iêmen), tridentes(Creta, Ucrânia), cimitarras (Iêmen),punhais (Estados Indianos); ca-nhão (Bulgária).

IV- Identificação pela moedaempregada:

Abasi e Aghani – Afeganistão.Aksa – Tuva.Angolar – Angola.Anna – Estados Indianos, Índia Bri-tânica, Iraque, Somália Italiana,Zanzibar, África oriental Britânica,Uganda, Tibet.Att. – Sião (Tailândia).Auksinas – Lituânia.Aur – Islândia.Avo – Macau, Timor.Bajocco – Estados da Igreja,Romanha.Ban, Bani – Romênia e LevanteRomeno.Baniza – Croácia.Bath – Tailândia.Besa – Somália Italiana.Bit – Antilhas Dinamarquesas.Bogache – Iêmen.Boliviano – Bolívia.Bolívar – Venezuela.Cachê – Índia Francesa.Candarim – China, Xangai.Cash – Xangai, Travancore.Cent – Aden, Antilhas Dinamarque-sas e Holandesas, Bornéu,Canadá, Canal-Zone (Panamá),China, Colônias Alemãs eBritânicas, Estados Unidos,Formosa (Taiwan), Guam, Havaí,Labuan, Libéria, Iraque, Mongólia,Somália Italiana, Zanzibar, ChinaFrancesa, Indochina, Quênia,Holanda, Colônias Portuguesas,Tanganica, etc.Centavo – Argentina, Bolívia, Bra-sil, Chile, Colômbia, Corrientes, Cos-ta Rica, Cuba, Rep. Dominicana,Equador, Fernando Pó, Guatemala,Honduras, México, Nicarágua, Pa-namá, Paraguai, Filipinas, Peru,Porto Rico, Salvador, Uruguai,Venezuela, etc.Centésimo – Antilhas Espanho-las, Cuba, Estados Indianos, Esta-dos da Igreja, Panamá, Uruguai,Venezuela, Etiópia.Centièmes – Alaouites, GrandeLíbano, Lattaquié, Síria.

Centimes –Bélgica eCongo, Bulgá-ria, Creta (cor-reio austríaco),França e UniãoFrancesa, Haiti,Levante Ale-

E.U

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Page 15: Edição Especial FILACAP Página 1 - WordPress.com · Edição Especial FILACAP Página 3 b) Acessórios para montagem de coleções b.1. ÁLBUM – é um livro de folhas fixas ou

FILACAP Página 15Edição Especialmão e Francês, Irã, Luxemburgo,Mônaco, Sarre, Suíça, Etiópia.Centimo – Costa Rica, Rep.Dominicana, Espanha e colônias,Gibraltar, Filipinas, Venezuela.Centu – Lituânia.Chahi – Irã.Chekey – Tibete.Cheun – Coréia.Colon – Costa Rica, El Salvador.Córdoba – Nicarágua.Cowries – Uganda.Crazia – Itália (Toscana).Cruzeiro – Brasil.Ctotinki – Bulgária.Cuarto – Espanha, Filipinas.Dinar – Iraque, Irã, Sérvia, Iugos-lávia.Dinero – Peru.Dollar – Antilhas Dinamarquesas,Bornéu, Canadá, Canal-Zone (Pa-namá), China, Colônias Alemãs eBritânicas, Estados Unidos,Equador, Etiópia, Coréia, Guam,Havaí, Labuan, Libéria, Xangai,Mongólia, Príncipe Eduardo.Dracma – Creta, Épiro, Grécia.Ducat – Duas Sicílias, Estados daIgreja, Espanha, Portugal e posses-sões.Escudo – Portugal, Filipinas.Eyr – Islândia.Fanon – Índia Francesa.Farthing – Grã-Bretanha e Domí-nios, Heligoland.Fen - Manchukuo (China)Fenni – Polônia, Ltuânia.Filler – Hungria.Fils – Iraque, Jordânia.Fins – Manchukuo.Florin – Áustria, Baviera, Hungria,Levante Austríaco, Itália(Lombardo-Vêneto), Montenegro.Forint – Hungria.Franc – França, Etiópia, Albânia,Antilhas Dinamarquesas,Liechtenstein. Ver tambémCentimes.

Franco – Rep. Dominicana.Gourde – Haiti.Grano – Itália (Duas Sicílias).Griwny – Ucrânia.Groschen – Alemanha, Áustria.Grosh – Albânia.Grosion – Creta (correio russo).Grote – Alemanha (Bremen,Oldenburg).Grousch – Turquia, ArábiaSaudita.Guarani – Paraguai.Guerche – Etiópia.Gulden – Alemanha, Áustria,Bósnia, Holanda e colônias,Dantzig, Itália (Lombardo-Vêneto).Halerzy – Polônia.Haleru - Eslováquia.Heller – África Alemã, Áustria,Bósnia, Liechtenstein, Montenegro,Polônia, Iugoslávia.Hwan – Coréia.Imadi – Iêmen.Kang – Tibet.Karbovantir – Ucrânia.Kip – Laos.Krajczar – Hungria.Kran – Afeganistão, Irã.Kopeck – Rússia e países de in-fluência russa, Estônia, Finlândia,Letônia.Kreuzer – Áustria, Baviera, Ale-manha, Itália (Lombardo-Vêneto).

Krone –Á u s t r i a ,Bósnia, Dina-m a r c a ,Hungria, Islân-d i a ,

Montenegro, Polônia, Suécia, Iu-goslávia, Noruega, Estônia,Eslováquia.Kurus – Turquia.Lek – Albânia.Lempira – Honduras.Lepta – Grécia.Liats – Letônia.Lita – Lituânia.

Leu/Lei – Romênia e Levante Ro-meno.Lira - Itália e Estados Italianos.Libra – Grã-Bretanha e domínios,Alexandria, Egito, Port Said, Sudão,Transjordânia.Maravedir – Espanha.Mark – Alemanha e colônias, Sarre,Heligoland, Carélia, Estônia, Finlân-dia, Polônia e Levante Polonês,Ingermanland, Lituânia Central,Hamburgo e Lubeck.Mchalek – Etiópia.Millesimo – Espanha e colônias,Uruguai, Venezuela.Milliéme – Alexandria, Egito, Pa-lestina, Síria, Transjordânia, Israel.Mil réis – Brasil, Índia Portugue-sa, Macau.Moun – Coréia, Japão.Mung – Mongólia.Nayse paise – Barém.Novcik – Bósnia, Montenegro.Oboloi – Ilhas Jônicas.Ore – Dinamarca, Noruega, Sué-cia.Paisa – Afeganistão.Para – Albânia, Arábia, Chipre, Egi-to, Levante, Montenegro, Rumélia,

Sérvia, Tessália,Trácia, Turquia, Iu-goslávia.Parale – Romênia.Pataca – Macau.Penni – Carélia,Estônia, Finlândia,

Polônia.Penny – Grã-Bretanha e domíni-os.Perper – Montenegro.Pesa – África Oriental Alemã.Peseta – Espanha e colônias,Gibraltar, Peru, Filipinas.Peso – Países da América do Sule Central.Pies – Índias Britânicas, Tibet.Pfennig – Alemanha e EstadosAlemães, Heligoland.

Piastre – Paises do Oriente Mé-dio, Haiti, Romênia, Indochina.Poon – CoréiaPound (Libra) – Grã-Bretanha edomínios.Pinung – Sião (Tailândia).Pyas – Birmânia.Prutot – Israel.Quetzal – Guatemala.Quallrino – Toscana.Real – Espanha e colônias, Améri-ca do Sul e Central, Filipinas.Rublo – Rússia e países de influ-ência russa.Rupia – África Alemã, Estados daÍndia, Somália Italiana, Zanzibar,Afeganistão, África Britânica,Iraque, Uganda, Tibet, Índia Portu-

guesa, ÍndiaFrancesa.Schilling –Áustria e Esta-dos Alemães.Shilling – Grã-Bretanha e do-mínios.

Silbergroschen – Alemanha eEstados Alemães.Skilling – Dinamarca, Noruega, Su-écia.Soldo – Itália (Lombardo-Vêneto),Levante Austríaco.Tael – China, Xangai.Talari – Etiópia.Tanga – Índia.Thaler – Alemanha e Estados Ale-mães, Etiópia.Tica – Sião (Tailândia).Tieg – Tuva.Tornese – Itália (Duas Sicílias).Trangka – Tibete.Tysiecy – Polônia.Wien – Coréia.Xelera – Iugoslávia.Yen – Japão, Manchukuo.Fontes: “Le Timbre-Poste –Comment Collectionner”(autor não identificado); Site-http://www.afal.com.pt.

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