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COORDENAÇÃO CLAUDIO HENRIQUE DE ASSIS LOPES e RENATA BAPTISTA ZANIN 6 a EDIÇÃO

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COORDENAÇÃOCLAUDIO HENRIQUE DE ASSIS LOPES e RENATA BAPTISTA ZANIN

6aEDIÇÃO

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E X P E D I E N T E

Fundador Italo Amadio (in memoriam) diretora editorial Katia Amadio

editor-CheFe Adão Pavoni

editoras Fabiana Caporrino

Thaís Sampaio

editora assistente Mônica Ibiapino

Projeto GráFiCo Sergio A. Pereira

revisão Equipe Rideel

diaGramação WK Editorial

© 2020 - Todos os direitos reservados à

Av. Casa Verde, 455 – Casa VerdeCEP 02519-000 – São Paulo – SP

e-mail: [email protected]

Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, especialmente gráfico, fotográfico, fonográfico, videográfico, internet. Essas proibições aplicam-se também às características de editoração da obra. A violação dos direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, do Código Penal), com pena de prisão e multa, conjuntamente com busca e apreensão e indenizações diversas (artigos 102, 103, parágrafo único, 104, 105, 106 e 107, incisos I, II e III, da Lei no 9.610, de 19-2-1998, Lei dos Direitos Autorais).

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)Angélica Ilacqua CRB-8/7057

Índice para catálogo sistemático:1. Serviço público - Concursos

2. Polícia Civil - Concursos

Polícia civil / coordenado por Claudio Henrique de Assis Lopes, Renata Baptista Zanin. -- 6. ed. -- São Paulo : Rideel, 2020. (Gabaritado e Aprovado)

ISBN 978-85-339-5702-2

1. Agentes de polícia - Concursos 2. Concursos – Manuais, guias 3. Direito I. Lopes, Claudio Henrique de Assis II. Zanin, Renata Baptista III. Série

19-1722 CDU 35.08(079.1)

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APRESENTAÇÃO

A Editora Rideel, reconhecida pela excelência de seus produtos, publica a 6a edição da obra Polícia Civil, da coleção Gabaritado & Aprovado.

A obra é fruto do trabalho de profissionais experientes e renomados, com profundo conhe-cimento na preparação de candidatos para os concursos da Polícia Civil.

O conteúdo foi especialmente organizado com questões das principais disciplinas exigidas em edital: Direito Constitucional e Administrativo, Direito Penal, Direito Processual Penal, Di-reitos Humanos, Criminologia, Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico e Informática.

As questões foram cuidadosamente elaboradas, com comentário preciso e eficiente em cada alternativa, auxiliando o concursando a interpretar o seu enunciado. Os comentários incluem, além da fundamentação jurídica e técnica às respostas do gabarito oficial, um item exclusivo chamado Preste Atenção, em que os autores dão indicativos sobre a questão e dicas para não cair nas pegadinhas das bancas.

Esta obra ainda disponibiliza o acesso exclusivo on-line às questões de concursos da Polícia Civil de anos anteriores e, no livro impresso, dos concursos das diversas carreiras da Polícia Civil de São Paulo/2019. Todas estão comentadas e se apresentam como um conteúdo a mais para auxiliar o concursando em seu estudo.

Acreditamos que a leitura deste livro já faça parte do processo de preparação para o seu sucesso!

Bons estudos!

Atenção: os comentários às questões deste livro se baseiam na legislação em vigor à época do concurso, e os comentários da disciplina de Informática estão de acordo com a versão de programas e aplicativos mais recente na época do concurso, conforme exigida nos respectivos editais.

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NOTA DOS COORDENADORES

É com imensa satisfação que apresentamos aos concurseiros de todo o país a 6a edição de nossa obra, a qual foi revista e ampliada com o fim de trazer aos nossos leitores os temas mais atuais que vêm sendo cobrados no mundo dos concursos.

Agradeço a Deus, por me permitir fazer parte desse projeto, à minha família, pela compre-ensão e pelo apoio incondicionais, sem os quais nada seria exequível, e especialmente a todos os nossos leitores, cuja aceitação das edições anteriores permitiu dar continuidade aos trabalhos até que chegássemos à presente obra. Meus sinceros agradecimentos a cada de um de vocês!

Consigno publicamente minha alegria e respeito em relação àqueles que muitas vezes surpreendi nas salas de aula cansados e desanimados, sem, contudo, deixar de lutar inces-santemente para alcançar seu ideal; a grande maioria chegou lá. Obrigado por me permitirem participar um pouquinho da realização desse sonho, pois cada aprovação ou mensagem de agradecimento por mim recebida funciona como motivação para continuidade de nossos trabalhos.

Vamos todos juntos em busca dos nossos sonhos, e que Deus lhes permita um dia sentir a emoção da posse. Nunca desistam, pois a persistência é chave fundamental para que o su-cesso seja alcançado.

“Aqueles que semeiam com lágrimas, com cantos de alegria colherão.” (Salmo 126)

Claudio Henrique de assis lopes

São Paulo, primavera de 2020.

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É com imensa satisfação que apresentamos a 6a edição deste livro. Um sucesso de vendas que nos impõe, a cada nova atualização, sempre mais responsabilidade e empenho.

Posso começar agradecendo à minha família, que aceita pacientemente minha ausência em momentos em que deveria estar junto deles. São os olhos dos meus filhos e marido que me impulsionam a continuar.

Agradeço aos alunos, amigos e colegas de trabalho, que nos incentivam, mesmo sem a intenção direta, ao pedir a atualização do livro a cada prova da polícia que realizam; ao nos contar que os comentários os ajudaram em questões; ao indicar nossa obra a outros...

Agradeço aos autores que, em cada frase escrita, fazem transparecer nitidamente o carinho e a dedicação empenhada.

Agradeço ao Editorial da Rideel, que nos auxilia no aprimoramento da obra, seja em sua cuidadosa revisão, seja nas opiniões pontuais ou na paciência que nos atende e nos aguarda.

Talvez o sucesso da obra possa ser explicado pela junção de tudo isso, mas acredito que o principal motivo seja a empatia que temos com cada um de vocês que almejam o tão sonhado cargo policial. Pensem que um dia nós já estivemos desse lado e sabemos o quanto é sacrificante estar nessa condição; contudo, tenham a certeza de que, se não fosse tão difícil, a gratidão e a realização de estar do outro lado não seriam tão grandes! Força e sucesso sempre!

Renata Baptista Zanin

São Paulo, primavera de 2020.

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SUMÁRIO

DIREITO CONSTITUCIONAL / ADMINISTRATIVORenata Baptista Zanin ............................................................................................... 1

DIREITO PENALClaudio Henrique de Assis Lopes ............................................................................... 119

DIREITO PROCESSUAL PENALFernando David de Melo Gonçalves ........................................................................... 251

DIREITOS HUMANOSRenata Baptista Zanin ............................................................................................... 379

CRIMINOLOGIARenato Topan ............................................................................................................ 429

LÍNGUA PORTUGUESATatiane Felix da Cruz Medrado ................................................................................... 505

RACIOCÍNIO LÓGICORoberto Eugênio Pereira Soares ................................................................................. 719

INFORMÁTICAEduardo Soares Benjamin ......................................................................................... 801

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Sobre a Autora

Renata Baptista Zanin Mestre em Direito Internacional pela Universidade Católica de Santos.Especialista em Direito Constitucional pela Escola Superior de Direito Constitucional.Professora de Direito Constitucional, Direitos Humanos e Direito Internacional.Ganhadora do “Concurso de Artigos sobre o Livro Branco de Defesa Nacional – 2011” promovido pelo Ministério da Defesa na categoria Identidade Nacional.Delegada de Polícia do Estado de São Paulo.

DIREITO CONSTITUCIONAL / ADMINISTRATIVO

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Índice temático

DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO

QUESTÕES

Agentes Públicos 57 65 66 89 95 133Atos Administrativos 56 58 59 60 77 78 88 90 100 104 112 114 117 130 136Bens Públicos 121Classificação das Normas Constitucionais 149Conceito da Administração Pública 116Conceitos iniciais de Direito Administrativo 80 81 102 139Contratos Administrativos 69 124Controle da Administração Pública 83 92 96 134 142Controle de Constitucionalidade 1 3 4 39 147 163 168 173 176Direitos Constitucionais-Penais e Garantias Constitucionais do Processo 24 25 55

Direitos da Nacionalidade 20 42 46 160 170Direitos Humanos no Ordenamento NacionalDireitos Individuais 148 151Direitos Individuais - Remédios Constitucionais e Garantias Processuais 11 51 161 171

Direitos Políticos 47 50 146Direitos Sociais 9Disposições Gerais na Administração Pública 166Estado de Defesa e das Instituições Democráticas 36Forças Armadas e Segurança Pública 7 22 23 26 27 43 159Funções Essenciais à Justiça 17 162 167Improbidade Administrativa 106 110 126Intervenção do estado na propriedade 119Licitações 70 85 86 118 140Ordem Social 2 5 14Ordem Econômica e Financeira 54 172Organização da Administração Pública 74 75 79 101 107 109 111 122 132 137Organização dos Poderes 165Organização Político-Administrativa do Estado 21 28 32 34 49 150 152 164 174Partidos Políticos 33Poder Constituinte Originário, Derivado e Decorrente 19 145

Poder Executivo 6 13 16 30 38Poder Judiciário 10 157Poder Legislativo 8 15 18 45 52 154 156Poderes da Administração 62 71 72 76 94 98 99 103 108 113 115 120 123 129 135Princípios da Administração Pública 63 73 87 91 125 128 138 143Princípios Constitucionais 48 153Processo Administrativo 64 67Processo Legislativo 155Repartição de Competências Constitucionais 12 31 169Responsabilidade civil do Estado 61 68 82 105 127 141Serviços Públicos 84 93 97 131Servidores Públicos 41Teoria da Constituição 29 144Teoria dos Direitos Fundamentais 37 40 44 53Vedações, Garantias e Imunidades Parlamentares 35 158 175

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1. (Delegado de Polícia – PC/ES – Instituto ACESSO – 2019) O Controle de Constitucionalidade existe como forma de garantir a supremacia da Constituição Federal, impedindo que nor-ma infraconstitucional entre em contrariedade ou que reduza o que está estabelecido na lei maior.

Seguem-se cinco afirmações:

I – Deixará de ter aplicabilidade o ato normativo de órgão estatal no momento em que for declarada sua inconstitucionalidade.

II – A chamada Inconstitucionalidade por ação vincula-se à ideia de um comportamento ati-vo por parte do Poder Público que diverge dos princípios constitucionalmente consagrados.

III – A ação de inconstitucionalidade por omissão pode ser proposta no caso de não se proceder às providências normativas para efetivar normas constitucionais que requeiram regulamentação ulterior.

IV – A inconstitucionalidade material ocorre quando é desrespeitado todo o processo para as formações das leis pré-fixado na Constituição.

V – A inconstitucionalidade material se vislumbra quando a lei, embora criada por auto-ridade competente e conforme o procedimento estabelecido, apresenta dispositivos que confrontam a Constituição.

Estão corretas as afirmativas

a) I, II, III e IV.b) II, III, IV e V.c) I, III, IV e V.d) I, II, III e V.e) I, II e VI.

JUSTIFICATIVA:a) Errado, porque: o item IV está incorreto.b) Errado, porque: o item IV está incorreto.c) Errado, porque: o item IV está incorreto.d) CERTO, porque: o item IV é o único que esta está incorreto: “A inconstitucionalidade FORMAL ocorre

quando é desrespeitado todo o processo para as formações das leis pré-fixado na Constituição”.e) Errado, porque: o item VI nem existe.

Preste Atenção:Relacionado ao tema controle de constitucionalidade difuso, temos que compete ao Senado Federal suspender a execução, no todo ou em parte, de Lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal (art. 52, X, da CB/1988), transpassando os efeitos que seriam apenas inter pars para erga omnes.

2. (Delegado de Polícia – PC/ES – Instituto ACESSO – 2019) Em julgamento de Recurso Extraor-dinário (RE-AgR 436.996), o Supremo Tribunal Federal entendeu que o atendimento em creche e o acesso à unidades de pré-escola à criança menor de 5 (cinco) anos de idade não podem fundar-se em juízo de simples conveniência ou de mera oportunidade. Isto porque o sistema de ensino municipal é consituticionalmente regido por normas de eficácia:

a) submetida ao princípio da reserva do possível.b) contida, ou seja, têm aplicabilidade indireta, mediata e reduzida.c) limitada, ou seja, têm aplicabilidade indireta, mediata e reduzida e estabelecem diretrizes

para as políticas públicas.

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POLÍCIA CIVILGabaritado & Aprovado4

d) plena, ou seja, têm aplicabilidade direta, imediata e integral, que não se submetem ao

princípio da reserva do possível.

e) contida, ou seja, têm aplicabilidade direta, imediata e possivelmente não integral.

JUSTIFICATIVA:a) Errado, porque: não está de acordo com a jurisprudência.b) Errado, porque: não está de acordo com a jurisprudência.c) Errado, porque: não está de acordo com a jurisprudência.d) CERTO, porque: está de acordo com a jurisprudência.e) Errado, porque: não está de acordo com a jurisprudência.

Preste Atenção:A educação infantil representa prerrogativa constitucional indisponível, que, de-ferida às crianças, a estas assegura, para efeito de seu desenvolvimento integral, e como primeira etapa do processo de educação básica, o atendimento em cre-che e o acesso à pré-escola (art. 208, IV, da CF). Essa prerrogativa jurídica, em consequência, impõe, ao Estado, por efeito da alta significação social de que se reveste a educação infantil, a obrigação constitucional de criar condições objeti-vas que possibilitem, de maneira concreta, em favor das “crianças até 5 (cinco) anos de idade” (art. 208, IV, da CF), o efetivo acesso e atendimento em creches e unidades de pré-escola, sob pena de configurar-se inaceitável omissão gover-namental, apta a frustrar, injustamente, por inércia, o integral adimplemento, pelo Poder Público, de prestação estatal que lhe impôs o próprio texto da Constituição Federal. A educação infantil, por qualificar-se como direito fundamental de toda criança, não se expõe, em seu processo de concretização, a avaliações meramen-te discricionárias da Administração Pública, nem se subordina a razões de puro pragmatismo governamental.

3. (Delegado de Polícia – PC/ES – Instituto ACESSO – 2019) A Constituição Federal de 1988 estabelece as autoridades que são competentes para propor a ação direta de inconstitu-cionalidade (ADI) e a ação declaratória de constitucionalidade (ADC). Marque a alternativa que enumera apenas as autoridades que NÃO podem propor ADI e ADC.

a) Partidos políticos com representação no Congresso Nacional.

b) Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

c) Presidente da República e Governador de Estado ou do Distrito Federal.

d) Deputado Federal; Senador e Ministro de Estado.

e) Procurador Geral da República; Conselho Federal da Ordem dos Advogados e entidade de

classe de âmbito nacional.

JUSTIFICATIVA:a) Errado, porque: é competente segundo o art. 103 da CF/1988.b) Errado, porque: é competente segundo o art. 103 da CF/1988.c) Errado, porque: é competente segundo o art. 103 da CF/1988.d) CERTO, porque: não faz parte do rol do art. 103 da CF/1988.e) Errado, porque: é competente segundo o art. 103 da CF/1988.

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Preste Atenção:Entre os competentes, teremos os legitimados universais, que poderão propor ADI e ADC sobre qualquer assunto, e os legitimados específicos, que precisam com-provar pertinência temática para propor a ação: Mesas da Assembleia Legislativa e Câmara Legislativa do DF, os Governadores dos Estados e DF e Confederação sindical ou entidade de classe.

4. (Delegado de Polícia – PC/ES – Instituto ACESSO – 2019) Em ação interposta junto ao STF, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5766, a Procuradoria Geral da República (PGR) questiona pontos da Reforma Trabalhista (Lei nº13.467/2017) que estabelecem a necessidade de pagamento de honorários periciais e advocatícios pela parte derrotada (ho-norários de sucumbência), mesmo que esta seja beneficiária da Justiça gratuita. Também é alvo da ação dispositivo no qual se estabelece pagamento de custas pelo beneficiário da Justiça gratuita que faltar injustificadamente à audiência de julgamento. O pleito da PGR objetiva que o STF realize, sobre as normas questionadas, um controle:

a) concreto e difuso.b) abstrato e difuso.c) abstrato e concentrado de constitucionalidade.d) prévio.e) difuso e concentrado.

JUSTIFICATIVA:a) Errado, porque: está em desacordo com o enunciado.b) Errado, porque: ou é controle abstrato ou é controle difuso; são contrários um do outro.c) CERTO, porque: quando estivermos diante de ação (ADI ou ADC), estaremos inseridos no controle

abstrato e concentrado. d) Errado, porque: controle prévio somente pode ser exercido por parlamentares.e) Errado, porque: ou é controle concentrado ou é controle difuso; são contrários um do outro.

Preste Atenção:Atenção à nomenclatura utilizada nesta matéria. O controle difuso também é co-nhecido como aberto, concreto, incidental, via de exceção ou defesa. O controle concentrado possui as seguintes nomenclaturas: abstrato, principal ou via de ação.

5. (Delegado de Polícia – PC/ES – Instituto ACESSO – 2019) “Um protesto de grupos indígenas bloqueou pontos de estradas de Aracruz, no Norte do Espírito Santo, até o meio da tarde desta quinta-feira (31). Ficaram interditados, por cerca de cinco horas, trechos da ES-010, ES-257 e na Rodovia Primo Bitti (entrada de Caieiras Velha)” (G1/Globo, 31/01/2019)

A Constituição da República Federativa do Brasil destinou um capítulo específico à prote-ção das comunidades indígenas, sendo INCORRETO afirmar que:

a) as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente, ca-bendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.

b) são reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradi-ções, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam.

c) as terras tradicionalmente ocupadas são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos sobre elas, imprescritíveis.

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d) é vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terras, salvo, ad referendum do Con-gresso Nacional, em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua população, ou no interesse da soberania do País, após deliberação do Congresso Nacional, garantido, em qualquer hipótese, o retorno imediato logo que cesse o risco.

e) os índios, suas comunidades e organizações são representados pelo Ministério Público, com exclusividade, para ingressar em juízo em defesa de seus direitos e interesses.

JUSTIFICATIVA:a) Errado, porque: é o previsto no art. 231, §§ 1º e 2º, da CF/1988.b) Errado, porque: é o previsto no art. 231, caput, da CF/1988.c) Errado, porque: é o previsto no art. 231, § 4º, da CF/1988.d) Errado, porque: é o previsto no art. 231, § 5º, da CF/1988.e) CERTO, porque: o art. 232 da CF/1988 declara que “os índios, suas comunidades e organizações

são partes legítimas para ingressar em juízo em defesa de seus direitos e interesses, intervindo o Ministério Público em todos os atos do processo”.

Preste Atenção:Consta ainda neste capítulo VIII da CF/1988 que:

o aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os potenciais energé-ticos, a pesquisa e a lavra das riquezas minerais em terras indígenas só podem ser efetivados com autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos resulta-dos da lavra, na forma da lei.

6. (Delegado de Polícia – PC/ES – Instituto ACESSO – 2019) A Constituição da República Fede-rativa do Brasil define as condutas consideradas como crime de responsabilidade se pra-ticadas pelo Presidente da República no âmbito das suas funções. Em relação aos crimes de responsabilidade cometidos pelo Presidente da República, NÃO é correto afirmar que:

a) o Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

b) é crime de responsabilidade o ato do Presidente da República que atente contra a Cons-tituição Federal e, especialmente, contra o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais.

c) Ao Senado compete decidir se deve receber ou não a denúncia cujo prosseguimento foi autorizado pela Câmara.

d) Não há direito à defesa prévia antes da avaliação da denúncia pelo Presidente da Câmara.e) o Presidente ficará suspenso de suas funções nos crimes de responsabilidade, após a

instauração do processo pela Câmara dos Deputados.

JUSTIFICATIVA:a) Errado, porque: é o previsto no art. 86, § 4º, da CF/1988.b) Errado, porque: é o previsto no art. 85, III, da CF/1988.c) Errado, porque: está de acordo com as posições jurisprudenciais sobre o assunto, em complemen-

to ao disposto no art. 86 da CF/1988.d) Errado, porque: está de acordo com as posições jurisprudenciais sobre o assunto, em comple-

mento ao disposto no art. 86 da CF/1988.e) CERTO, porque: segundo o art. 86, § 1º, da CF/1988: “O Presidente ficará suspenso de suas fun-

ções: nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal; nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal”.

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Sobre o Autor

Claudio Henrique de Assis LopesPalestrante e Especialista em Direito Penal pela Uni-FMU.Professor de Cursos Preparatórios para Concursos Públicos.Delegado de Polícia do Estado de São Paulo.

DIREITO PENAL

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Índice temático

DIREITO PENAL QUESTÕES Abandono Material 159A Norma Penal 102Ação Penal Privada Subsidiária da Pública 97Apologia de Crime ou Criminoso 120Apropriação Indébita 93Autoria e Coautoria 59 60 61 73 77 137Causas de Extinção da Punibilidade – Noções Gerais 8 98Conceito de Crime 147Concurso Formal 41 114 171Concussão 14 107Constrangimento Ilegal 95Consumação e Tentativa 49 123 148Corrupção Ativa em Transação Comercial Internacional. Tráfico de Influência em Transação Comercial Internacional

91

Corrupção Passiva 4 10 103 155Crimes Comuns, Próprios e de Mão Própria 16 19Crimes Contra a Administração Pública 35 36 48 90 146 150Crimes Contra a Honra 22 113 141 152Crimes Contra a Inviolabilidade do Domicílio 156Crimes Contra a Relação de Consumo 118Crimes Contra Respeito aos Mortos 151Crimes Contra a Vida 9 64 65 66 125 158Crimes Contra o Consumidor, a Ordem Econômica e Tributária – Lei nº 8.078 de 1990 e Lei nº 8.137 de 1990

45 71 72 81

Crimes Contra o Patrimônio 33 174Crimes de Perigo Comum 162Crimes de Trânsito 105Crimes Falimentares – Lei nº 11.101 de 2005 88Crimes Resultantes de Preconceito de Raça ou Cor – Lei nº 7.716 de 1989 40Dano 24Erro de Tipo 26 116Espécies de Medida de Segurança 32 132Estado de Necessidade 13 53 122 169Estelionato 37 143Estupro 153Estupro de Vulnerável 52Exigibilidade de Conduta Diversa 80Extorsão Mediante Sequestro 94 112 157Falsidade de Atestado Médico 149Falsidade de Documento Particular 128Favorecimento da Prostituição ou Outra Forma de Exploração Sexual 111Furto 15 21 27 58 138 167Homicídio 25 51 67 68 78 82 96 161Inimputabilidade pela Embriaguez 99Inimputabilidade por Doença Mental 170Legítima Defesa 11 62 83Lei da Interceptação Telefônica – Lei nº 9.296 de 1996 110Lei de Armas (Estatuto do Desarmamento) – Lei nº 10.826 de 2003 46 69 84 89 117 130 142Lei de Contravenções Penais – Decreto-Lei nº 3.688 de 1941 139Lei de Execução Penal – Lei nº 7.210 de 1984 30 119Lei de Organização Criminosa – Lei nº 12.850 de 2013 86 108Lei de Tóxicos – Lei nº 11.343 de 2006 28 31 50 63 70 85 126 133 135 136Lei dos Crimes de Tortura – Lei nº 9.455 de 1997 1Lei de Crimes Hediondos – Lei nº 8.072 de 1990 2 3 5 39Lei Maria da Penha – Lei nº 11.340 de 2006 87 109 127 144 145Lei Penal no Espaço 7 12 17 101 124 168Lei Penal no Tempo 20 42 55Lesão Corporal e suas Diversas Modalidades 18 134 140 172Modalidades de Sanções Penais 44Moeda Falsa 106Noções Gerais de Concursos de Pessoas 6 47 74 115 121 166Participação 76Peculato 54 104Penas Privativas de Liberdade  75 131Periclitação da vida e da saúde 173Primeira Fase da Dosimetria 79Princípios Limitadores do Poder Punitivo Estatal 38 57 129 154Receptação 23 165Reincidência 34Satisfação de Lascívia Mediante a Presença de Criança ou Adolescente 92Sonegação de Papel ou Objeto de Valor Probatório. Exploração de Prestígio 160Sequestro ou Cárcere Privado 163Tipo Penal Culposo 29 56 100Violência Doméstica 43 164

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1. (Perito Oficial Criminal – Área 8  – PC/ES – Instituto AOCP – 2019) A respeito dos Crimes de Tortura, regulados pela Lei nº 9.455/1997, assinale a alternativa correta.

a) A pena prevista para o crime de tortura consistente em submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo, é de reclusão de dois a cinco anos.

b) A pena prevista para aquele que se omite em face de condutas que caracterizam crimes de tortura, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, é de um a três anos.

c) O agente público que pratica uma das condutas que caracterizam crimes de tortura terá a pena aumentada em dois terços.

d) O agente público condenado por crime de tortura perderá o cargo, função ou emprego público e sofrerá interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

e) O crime de tortura é insuscetível de fiança ou graça, mas é suscetível de anistia.

JUSTIFICATIVA:a) Errado, porque: nos termos do art. 1º da Lei nº 9.455/1997, a pena é de reclusão de dois a oito

anos.b) Errado, porque: nos termos do art. 1º, § 2º, da Lei nº 9.455/1997, tratando-se de tortura por

omissão, a pena será de detenção de um a quatro anos. c) Errado, porque: nos termos do art. 1º, § 4º, da Lei nº 9.455/1997, se o crime for praticado por

agente público, a pena será aumentada de um sexto a um terço.d) CERTO, porque: nos termos do art. 1º, § 5º, da Lei nº 9.455/1997, a condenação acarretará a

perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

e) Errado, porque: nos termos do art. 1º, § 6º, da Lei nº 9.455/1997, o crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.

Preste Atenção:O crime descrito no art. 1º, § 2º, da Lei nº 9.455/1997 é a única modalidade de tortura apenada com detenção, motivo pelo qual, diferentemente do que ocorre nas demais espécies, o início do cumprimento da pena não se dá no regime fechado.

2. (Perito Oficial Criminal - Área 8 – PC/ES – Instituto AOCP – 2019) A Lei nº 8.072/1990 dispõe sobre os crimes hediondos, nos termos do art. 5º, inciso XLIII, da Constituição Federal, e determina outras providências. A respeito dos Crimes Hediondos, assinale a alternativa correta.

a) A pena imposta pelo cometimento de crime hediondo deverá ser cumprida inicialmente em regime fechado ou semiaberto, mediante decisão fundamentada do Juiz.

b) O crime de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, tentado ou consumado, também é considerado crime hediondo, contudo o de posse ilegal de arma de fogo de uso restrito, não.

c) Os crimes hediondos são insuscetíveis de anistia, graça e fiança, porém são suscetíveis de indulto.

d) A epidemia com resultado morte (art. 267, § 1º, do Código Penal) é considerada crime hediondo.

e) Em caso de sentença condenatória de crime hediondo, o réu não poderá recorrer em liberdade.

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JUSTIFICATIVA:a) Errado, porque: nos termos do art. 2º, § 1º, da Lei nº 8.072/1990, a pena dos crimes hediondos e

equiparados deve ser cumprida no regime inicial fechado.b) Errado, porque: nos termos do par. ún. do art. 1º da Lei nº 8.072/1990, é considerado hediondo o

crime previsto no art. 16 da Lei nº 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento), que engloba tanto a posse quanto o porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.

c) Errado, porque: nos termos do art. 2º da Lei nº 8.072/1990, os crimes hediondos são insuscetíveis de anistia, graça, indulto e fiança.

d) CERTO, porque: nos termos do art. 1º, VII, da Lei nº 8.072/1990, o crime de epidemia com resul-tado morte é considerado hediondo.

e) Errado, porque: nos termos do art. 2º, § 3º, da Lei nº 8.072/1990, em caso de sentença condena-tória, o juiz decidirá fundamentadamente se o réu poderá apelar em liberdade.

Preste Atenção:Considerando que as provas cobram o texto da lei ipsis litteris, a alternativa “a” foi considerada errada. Contudo, vale registrar que o art. 2º, § 1º, da Lei dos Crimes Hediondos foi declarado inconstitucional pelo STF, que sedimentou entendimento no sentido de que a fixação do regime de cumprimento de pena deve sempre observar o disposto no CP. (HC nº 111.840 – Dje 7-2-2014 – rel. Min. Dias Tof-foli). Esse entendimento também foi recentemente esposado nos autos do HC nº 166.855 (Dje 4-2-2019 – rel. Min. Alexandre de Moraes).

3. (Perito Oficial Criminal - Área 8 – PC/ES – Instituto AOCP – 2019) No que se refere à Ação Penal e suas espécies, assinale a alternativa correta.

a) A ação penal privada é exercida pelo ofendido, mediante denúncia do Ministério Público.b) A ação penal pública condicionada é exercida pelo ofendido e independe de denúncia do

Ministério Público.c) A ação penal privada é exercida pelo ofendido, mediante requisição do Ministro da Justiça.d) A ação penal pública incondicionada será promovida por denúncia do Ministério Público,

mas dependerá, quando a lei exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de represen-tação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

e) A ação penal pública incondicionada será promovida por denúncia do Ministério Público.

JUSTIFICATIVA:a) Errado, porque: nos termos do art. 100, § 2º, do CP, a ação penal privada é promovida pelo ofen-

dido mediante queixa.b) Errado, porque: nos termos do art. 100, § 1º, do CP, embora a ação penal pública condicionada

dependa da representação do ofendido, para ser intentada, depende de denúncia do Ministério Público.

c) Errado, porque: conforme já dito, a ação penal privada é promovida pelo ofendido, mediante queixa.

d) Errado, porque: a ação penal pública incondicionada é promovida pelo Ministério Público, inde-pendentemente de requisição do Ministro da Justiça ou de representação do ofendido.

e) CERTO, porque: nos termos do art. 129, I, da CF, uma das funções institucionais do Ministério Público é a de promover a ação penal pública, o que, segundo o art. 24 do CPP, o faz mediante o oferecimento da denúncia.

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Preste Atenção:Independentemente do crime, quando for praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, do Estado e do Município, a ação penal será sempre pú-blica incondicionada.

4. (Perito Oficial Criminal – Área 8 – PC/ES – Instituto AOCP – 2019) Em relação aos crimes contra a Administração Pública, é correto afirmar que:

a) não se equipara a funcionário público, para os efeitos penais, quem exerce emprego em entidade paraestatal.

b) o funcionário público que deixa de praticar, indevidamente, ato de ofício, para satisfazer sentimento pessoal, pratica o crime de condescendência criminosa.

c) no crime de corrupção passiva, a pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

d) pratica o delito de prevaricação o funcionário público que deixar, por indulgência, de res-ponsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente.

e) não constitui crime contra a Administração Pública abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei.

JUSTIFICATIVA:a) Errado, porque: nos termos do art. 327, § 1º, do CP, para efeitos penais, equipara-se a funcionário

público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal.b) Errado, porque: nos termos do art. 319 do CP, o funcionário público que retardar ou deixar de pra-

ticar, indevidamente, ato de ofício, ou o pratica contra disposição expressa da lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal, comete crime de prevaricação.

c) CERTO, porque: nos exatos termos do art. 317, § 1º, do CP. Vale ressaltar que essa causa de aumento de pena também está prevista para o crime de corrupção ativa, nos termos do art. 333, par. ún., do CP.

d) Errado, porque: nos termos do art. 320 do CP, o funcionário público que deixar, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente, comete crime de condescendência criminosa.

e) Errado, porque: nos termos do art. 323 do CP, abandonar o cargo público, fora dos casos permi-tidos em lei, constitui crime contra a Administração Pública, consistente no delito de Abandono de Função.

Preste Atenção:Os crimes praticados por funcionário público contra a Administração Pública (cri-mes funcionais) são crimes próprios, pois só podem ser praticados por funcio-nários públicos. Porém, o terceiro que concorre para o crime juntamente com o funcionário público, sabendo da sua condição, também responde por crime funcional, vez que essa circunstância elementar do crime a ele se comunica, por força do art. 30 do CP.

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