Edital Chamada Publica Ceb 2015

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CEB DISTRIBUIÇÃO S.A. SEDE: Setor de Indústria e Abastecimento - SIA, Área de Serviços Públicos, Lote C CEP. 71215-902 - Brasília – DF Internet: http://www.ceb.com.br CHAMADA PÚBLICA PEE 001 – 2015 1/74 Superintendência de Mercado – SPM Gerência de P&D e Eficiência Energética – GRDE Edital de Chamada Pública PEE 001 – 2015 Elaborado Aprovado Data Júnio Agostinho de Matos 5062-8 Silvana Xavier Cirilo de Sá 4481-4 02/04/2015

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Edital Chamada Pública CEB

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    Superintendncia de Mercado SPM

    Gerncia de P&D e Eficincia Energtica GRDE

    Edital de Chamada Pblica PEE 001 2015

    Elaborado Aprovado Data

    Jnio Agostinho de Matos 5062-8

    Silvana Xavier Cirilo de S 4481-4

    02/04/2015

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    A CEB DISTRIBUIO S.A, concessionria do servio pblico de distribuio de energia eltrica, doravante denominada simplesmente de CEB D, localizada no SIA, Setor de reas Pblicas Sul - rea Especial, Lote C - CEP: 71.215-902 - Braslia/DF, inscrita no CNPJ sob o n 07.522.669/0001-92 vem, pela presente, noticiar a realizao da CHAMADA PBLICA para a finalidade de selecionar propostas de projetos de conservao de energia e uso racional de energia eltrica para integrar o Programa de Eficincia Energtica da CEB D, cumprindo o disposto na legislao federal de energia eltrica e da regulamentao emanada da Agncia Nacional de Energia Eltrica - ANEEL, em especial a Lei n 9.991, de 24 de julho de 2000, Lei n 11.465, de 28 de maro de 2007, Lei n 12.212, de 20 de janeiro de 2010 e a Resoluo Normativa n 556, de 02 de Julho de 2013, ou a que vier substitu-la, como tambm em decorrncia do contrato de concesso dos servios e instalaes de energia eltrica firmados entre CEB D e o Poder Concedente.

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    Sumrio 1 Introduo.................................................................................................................... 5 2 Objetivo ........................................................................................................................ 5 3 Consumidores participantes....................................................................................... 5 4 Recursos financeiros .................................................................................................. 5 5 Tipologias elegveis de projetos................................................................................. 5 6 Cronograma da Chamada Pblica.............................................................................. 6 7 Parmetros definidos pela Aneel ............................................................................... 7 8 Parmetros definidos pela Concessionria............................................................... 7

    8.1 Definies para aspropostas de projetos ............................................................. 7 8.2 Parmetros definidos para materiais e equipamentos............................................ 8 8.3 Requisitos sobre custos e oramentos..................................................................10 8.4 Valores limite para as propostas de projetos ......................................................11 8.5 Fator de coincidncia na ponta - FCP...................................................................12 8.6 Fator de utilizao - FU.........................................................................................12 8.7 Aquecimento solar de gua ..................................................................................12 8.8 Medio e verificao de resultados .....................................................................13

    8.8.1 Estratgia de medio e verificao..............................................................13 8.8.2 Plano de medio e verificao.....................................................................14 8.8.3 Relatrio de medio e verificao................................................................14

    8.9 Taxa de desconto .................................................................................................15 8.10 Mo de obra prpria - MOP...................................................................................15 8.11 Aes de marketing e divulgao .........................................................................15 8.12 Treinamento e capacitao...................................................................................15 8.13 Custos evitados de energia e demanda ................................................................16 8.14 Perodo de execuo do projeto ...........................................................................16

    9 Fases da Chamada Pblica........................................................................................17 9.1 Primeira fase - Pr-diagnstico energtico............................................................17 9.2 Segunda fase - Diagnstico energtico.................................................................18

    10 Forma de apresentao das propostas de projetos .............................................19 10.1 Forma de apresentao da primeira fase - Pr-diagnstico energtico.................19 10.2 Forma de apresentao da segunda fase - Diagnstico energtico......................20 10.3 Documentos para habilitao................................................................................20

    11 Seleo das propostas...............................................................................................20 11.1 Critrios para pontuao e classificao das propostas........................................21 11.2 Prazo de apresentao e protocolo de entrega.....................................................25

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    11.3 Comisso julgadora ..............................................................................................26 11.4 Divulgao do resultado........................................................................................26 11.5 Recursos...............................................................................................................26

    12 Consumidores com fins lucrativos ...........................................................................27 13 Consumidores sem fins lucrativos ...........................................................................27 14 Documentos da Chamada Pblica ............................................................................27 15 Outras informaes....................................................................................................28

    15.1 Esclarecimentos e informaes adicionais............................................................28 15.2 Confirmao de informaes prestadas nas propostas de projetos ....................29 15.3 Saldo dos recursos financeiros .............................................................................29

    Anexo A Glossrio .........................................................................................................30 Anexo B Carta de apresentao....................................................................................33 Anexo C Tabelas de materiais e equipamentos ...........................................................34 Anexo D Contrato de desempenho ...............................................................................38 Anexo E Termo de cooperao tcnica........................................................................58

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    1 Introduo O Programa de Eficincia Energtica - PEE da CEB D executado anualmente em atendimento clusula do Contrato de Concesso de Distribuio de Energia Eltrica, Lei n 9.991/2000, Lei n 11.465/2007 e Lei n 12.212/2010. A legislao aplicvel matria determina que as concessionrias e permissionrias de servios pblicos de distribuio de energia eltrica devem aplicar, anualmente, a partir de abril 2007, o valor equivalente a 0,50% (zero vrgula cinquenta por cento) de sua receita operacional lquida anual no desenvolvimento de programa para o incremento da eficincia energtica no uso final de energia eltrica, atravs de projetos executados em instalaes de consumidores. Os critrios para aplicao dos recursos e procedimentos necessrios para apresentao do Programa ANEEL esto estabelecidos na Resoluo Normativa ANEEL n 556, de 02 de Julho de 2013, e nas normas que porventura venham a substitu-la. 2 Objetivo Selecionar por meio da presente CHAMADA PBLICA propostas de projetos de eficincia energtica no uso final de energia eltrica, para unidades consumidoras pertencentes rea de concesso da CEB D, visando o cumprimento de obrigaes legais da CEB D com a ANEEL, nos termos ditados nas Leis n 9.991/2000, n 11.465/2007 e n 12.212/2010, que tem por objetivo incentivar o desenvolvimento de medidas que promovam a eficincia energtica e o combate ao desperdcio de energia eltrica. 3 Consumidores participantes Podero participar da CHAMADA PBLICA em pauta todos os consumidores atendidos na rea de concesso da CEB D, que estejam em dia com suas obrigaes legais perante CEB D at a data definida no item 6. 4 Recursos financeiros O valor disponibilizado para a CHAMADA PBLICA em tela, da ordem de R$ 7.000.000,00 (sete milhes de reais), contemplando as tipologias de projetos relacionadas no item 5. Na eventualidade de existir saldo financeiro disponvel na conta do Programa de Eficincia Energtica, nos termos da legislao aplicvel espcie, podero ser aprovadas propostas de projetos acima dos valores disponibilizados, desde que atendam os requisitos especificados e os critrios eleitos para sua seleo, conforme estabelecido na presente CHAMADA PBLICA. 5 Tipologias elegveis de projetos Podero ser apresentadas as seguintes tipologias de projeto, de acordo com as tipologias definidas atravs da Resoluo Normativa n 556, de 02 de Julho de 2013, da Agncia Nacional de Energia Eltrica - ANEEL.

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    PROJETOS POSSVEIS TIPOLOGIA RECURSOS

    Melhoria de instalao Comrcio e servios

    Melhoria de instalao Residencial R$

    3.500.000,00

    Melhoria de instalao Industrial

    Melhoria de instalao Poder pblico

    Melhoria de instalao Rural

    Melhoria de instalao Servios pblicos

    Melhoria de instalao Iluminao Pblica

    R$ 3.500.000,00

    6 Cronograma da Chamada Pblica Nesta seo esto descritas, em ordem cronolgica, todas datas pertinentes para a seleo de propostas de projetos na CHAMADA PBLICA. No quadro a seguir esto indicadas as datas da primeira fase da CHAMADA PBLICA, referentes fase inicial de pr-diagnstico energtico.

    DATA DESCRIO - PRIMEIRA FASE 10/04/2015 Abertura da CHAMADA PBLICA 20/04/2015 17h00 - Prazo limite para solicitao de esclarecimentos

    04/05/2015 Incio das entregas dos pr-diagnsticos

    17h00 - Prazo limite para entrega dos pr-diagnsticos

    Verificao da adimplncia dos consumidores beneficiados 05/06/2015

    Encerramento da CHAMADA PBLICA Divulgao da pontuao e qualificao dos pr-diagnsticos A partir de

    01/07/2015 Notificao dos qualificados para passar fase de diagnstico

    No quadro a seguir esto dispostas as datas da segunda fase da CHAMADA PBLICA, referente fase de diagnstico energtico, as quais esto condicionadas ao trmino da primeira fase de pr-diagnstico energtico, conforme disposto no item 9 desta CHAMADA PBLICA. As datas da segunda fase so condicionadas data da divulgao da qualificao dos pr-diagnsticos energticos. Na ocasio da divulgao da qualificao dos pr-diagnsticos energticos ser apresentado um novo cronograma, apresentando as datas oficiais de apresentao dos diagnsticos energticos.

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    DIAS APS A QUALIFICAO DESCRIO - SEGUNDA FASE

    5 dias 17h00 - Prazo limite para interposio de recursos

    30 dias 17h00 - Prazo limite para entrega dos diagnsticos

    7 Parmetros definidos pela Aneel Todas as propostas de projetos devero obedecer, obrigatoriamente, todas as disposies constantes no documento Procedimentos do Programa de Eficincia Energtica - PROPEE, elaborado pela Agncia Nacional de Energia Eltrica - ANEEL, conforme a verso vigente poca da disponibilizao da CHAMADA PBLICA.

    MDULO 1 - Introduo

    2 - Gesto do programa

    3 - Seleo e implantao de projetos 4 - Tipologias de projeto 5 - Projetos especiais 6 - Projetos com fontes incentivadas 7 - Clculo da viabilidade

    8 Medio e verificao de resultados

    9 - Avaliao dos projetos e programa 10 - Controle e fiscalizao

    Critrios de seleo para chamadas pblicas de projeto Guia de medio e verificao

    8 Parmetros definidos pela Concessionria A CEB D define os seguintes parmetros que devero ser utilizados na elaborao das propostas de projetos. 8.1 Definies para aspropostas de projetos a. Caso as propostas de projetos contemplem mais de uma unidade consumidora com

    mais de um nvel de tenso de fornecimento, dever constar o detalhamento por unidade consumidora dos resultados esperados. No caso de se no dispor do

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    detalhamento em separado das unidades consumidoras beneficiados, o benefcio do projeto dever ser valorado considerando o nvel de tenso mais alto.

    b. Caso as propostas de projetos contemplem mais de uma unidade consumidora no mesmo nvel de tenso de fornecimento, dever constar o detalhamento por unidade consumidora dos resultados esperados.

    c. Cada proposta de projeto dever contemplar consumidores com fins lucrativos ou sem fins lucrativos. Caso sejam enviadas propostas de projetos que beneficiem simultaneamente consumidores com fins lucrativos e sem fins lucrativos, o projeto ser classificado automaticamente como com fins lucrativos.

    d. Uma mesma unidade consumidora no poder fazer parte de mais de 1 (uma) proposta de projeto. Caso sejam apresentadas 2 (duas) ou mais propostas de projetos, objetivando a eficientizao de uma mesma unidade consumidora, ser considerada somente a proposta de projeto melhor classificada de acordo com os critrios estabelecidos no item 11.1 do presente Edital, ficando as demais automaticamente desclassificadas.

    e. Somente sero aceitas propostas de projetos que contemplem a eficientizao de usos finais de energia eltrica, ou seja, a substituio de materiais e equipamentos existentes por outros mais eficientes, nos quais ambos utilizem energia eltrica. No ser permitida a substituio parcial ou total da energia eltrica por gs, energticos fsseis ou biomassa.

    f. As propostas de projetos que contemplem deslocamento de cargas ou automao de processos sero aceitas, desde que, tambm estejam contempladas a eficientizao energtica dos usos finais envolvidos.

    g. Para as propostas de projetos que contemplarem a incluso de gerao de energia eltrica a partir de fontes incentivadas, em atendimento ao disposto Mdulo 6 - Projetos com Fontes Incentivadas do Procedimentos do Programa de Eficincia Energtica - PROPEE, sero aceitas somente as propostas de projeto que contemplarem a incluso de gerao energia em instalaes que estiverem sendo (dentro desta CHAMADA PBLICA) ou j tiverem sido eficientizadas (comprovadas atravs do pr-diagnstico energtico).

    h. As propostas de projetos devero contemplar, no item avaliao, a medio e verificao dos resultados em conformidade ao Protocolo Internacional de Medio e Verificao de Performance - PIMVP - Janeiro de 2012 - EVO 10000 - 1:2012 (Br), disponibilizado no endereo eletrnico http://www.evo-world.org/, obedecendo os requisitos mnimos estabelecidos no item 8.8.

    8.2 Parmetros definidos para materiais e equipamentos a. A vida til e perdas aplicadas a materiais e equipamentos devero ser utilizadas

    conforme tabela apresentada no Anexo C. Caso os materiais e equipamentos utilizados possuam caractersticas diferentes daquelas apresentadas no Anexo C, ou no estejam listados no Anexo C, estas caractersticas devero ser comprovadas, obrigatoriamente, atravs da apresentao de catlogos tcnicos.

    b. Caso a proposta de projeto contemple a substituio de um equipamento que foi instalado com recurso de CHAMADA PBLICA anterior e que ainda esteja dentro do seu perodo de vida til, a proposta de projeto apresentada ser automaticamente desqualificada. Quando a proposta de projeto tratar de uma unidade consumidora beneficiada em uma CHAMADA PBLICA anterior, deve ser comprovado dentro do pr-diagnstico energtico que os equipamentos existentes no foram adquiridos com recursos advindos do Programa de Eficincia Energtica - PEE.

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    c. As lmpadas fluorescentes tubulares devero possuir ndice de reproduo de cores (IRC) 65%.

    d. As lmpadas LED devero devero possuir fator de potncia (FP) 0,92, distoro harmnica total (THD) 20% para 220 V e as suas eficincias luminosas (lm/W) devem ser discriminadas na proposta de projeto.

    e. Os equipamentos de uso final de energia eltrica utilizados nas propostas de projetos devero ser, obrigatoriamente, energeticamente eficientes. No mbito desta CHAMADA PBLICA, considera-se equipamento energeticamente eficiente aquele que: e.1 Possuir o selo PROCEL de economia de energia1, ou simplesmente selo

    PROCEL. e.2 Caso no existam no mercado nacional os equipamentos com selo PROCEL

    necessrios ao projeto, devero ser adquiridos equipamentos com etiqueta A de desempenho energtico (Etiqueta Nacional de Conservao de Energia - ENCE), do Programa Brasileiro de Etiquetagem - PBE2.

    e.3 Na eventualidade de no existirem equipamentos com selo PROCEL ou com etiqueta A de desempenho energtico (ENCE), devero ser adquiridos os equipamentos mais eficientes dentro da listagem do PBE, devendo escolher obrigatoriamente o equipamento mais eficiente disponvel. Neste caso, a escolha do equipamento dever ser devidamente justificada, apresentando a tabela do PBE mais recente.

    e.4 Caso os equipamentos necessrios ao projeto no sejam contemplados pelo PBE, podero ser utilizados os equipamentos mais eficientes disponveis.

    e.5 No caso especfico de reatores para lmpadas fluorescentes tubulares T8de 16 W e 32 W, em decorrncia da carncia de equipamentos disponveis comercialmente com selo PROCEL, podero ser utilizados outros equipamentos desde que atendam os requisitos mnimos: fator de potncia (FP) 0,92, distoro harmnica total (THD) 20% para 220 V e fator de fluxo luminoso (FF) 0,90.

    f. Para a proposta de projeto que contemple o uso final condicionamento ambiental, os coeficientes de eficincia energtica dos equipamentos existentes podero ser obtidos atravs de: f.1 Dados do Programa Brasileiro de Etiquetagem - PBE2, disponibilizado pelo

    Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia- INMETRO. f.2 Dados de fabricantes, atravs de dados de placa ou catlogos. f.3 Dados de medies realizadas. No caso de obteno atravs de medies,

    devero ser apresentadas na proposta de projeto as medies grficas, realizadas com equipamento analisador de energia durante um perodo maior ou igual a 24 (vinte e quatro) horas, apresentando o detalhamento das condies de apurao, certificado de calibrao do equipamento de medio emitido com data de inferior a 1 (um) ano da medio, procedimentos de medio utilizada, bem como todas as informaes necessrias para comprovar o regime de utilizao do sistema a ser eficientizado.A comisso julgadora da presente

    _____________ 1 Ver definio de Programa Nacional de Conservao de Energia Eltrica - PROCEL, no Glossrio - Anexo A.

    2 Ver definio de Programa Brasileiro de Etiquetagem - PBE, no Glossrio - Anexo A.

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    CHAMADA PBLICA poder solicitar ao consumidor a repetio das medies na presena de tcnicos da concessionria.

    g. Para a proposta de projeto que contemple o uso final sistemas motrizes, carregamento, o rendimento nominal e o rendimento no ponto de carregamento do equipamento existente poder ser obtido atravs de: g.1 Dados de medies realizadas, procedendo a estimativa atravs do software

    BDmotor, disponvel no endereo eletrnico do PROCEL INFO, na seo simuladores (www.procelinfo.com.br).No caso de obteno atravs de medies, devero ser apresentados na proposta de projeto as medies grficas, realizadas com equipamento analisador de energia durante um perodo maior ou igual a 24 (vinte e quatro) horas, detalhamento das condies de apurao, certificado de calibrao do equipamento de medio emitido com data de inferior a 1 (um) ano da medio, procedimentos de medio utilizada, bem como todas as informaes necessrias para comprovar o regime de utilizao do sistema a ser eficientizado.A comisso julgadora da presente CHAMADA PBLICA poder solicitar ao consumidor a repetio das medies na presena de tcnicos da concessionria.

    h. Para a proposta de projeto que contemple o uso final sistemas de refrigerao, osdados de consumo dos equipamentos existentes podero ser obtidos atravs de: h.1 Dados do Programa Brasileiro de Etiquetagem - PBE2, disponibilizado pelo

    Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia- INMETRO. h.2 Dados de fabricantes, atravs de dados de placa ou catlogos. h.3 Dados de medies realizadas. No caso de obteno atravs de medies,

    devero ser apresentadas na proposta de projeto as medies grficas, realizadas com equipamento analisador de energia durante um perodo maior ou igual a 24 (vinte e quatro) horas, apresentando o detalhamento das condies de apurao, certificado de calibrao do equipamento de medio emitido com data de inferior a 1 (um) ano da medio, procedimentos de medio utilizada, bem como todas as informaes necessrias para comprovar o regime de utilizao do sistema a ser eficientizado. A comisso julgadora da presente CHAMADA PBLICA poder solicitar ao consumidor a repetio das medies na presena de tcnicos da concessionria.

    i. Todos os materiais e equipamentos que vierem a ser substitudos nas propostas de projetos devero, obrigatoriamente, serem descartados de acordo com as regras estabelecidas pela Poltica Nacional de Resduos Slidos (Lei n 12.305, de 2 de agosto de 2010), pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA e demais normas aplicveis matria.

    j. No caso da substituio de equipamentos de condicionamento ambiental e/ou refrigerao, a(s) empresa(s) contratada(s) para realizao do descarte dever(o), obrigatoriamente,obedecer o dispostona ABNT NBR 15833 - Manufatura reversa - Aparelhos de refrigerao.

    8.3 Requisitos sobre custos e oramentos a. Os custos para elaborao do diagnstico energtico devero ser alocados dentro da

    rubrica mo de obra de terceiros. b. Para todos os materiais e equipamentos a serem utilizados nas propostas de

    projetos devero ser apresentados, obrigatoriamente, pesquisa de preo atravs de, no mnimo, 3 (trs) oramentos. A proposta de projeto a ser apresentada dever utilizar o oramento de menor valor.

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    c. Para os custos de mo de obra de terceiros devero ser apresentados, no mnimo, 3 (trs) oramentos. Dever ser utilizado na proposta de projeto o oramento de menor valor.

    d. Para os custos com marketing devero ser apresentados, no mnimo, 3 (trs) oramentos. Dever ser utilizado na proposta de projeto o oramento de menor valor.

    e. Para os custos com treinamento e capacitaodevero ser apresentados, no mnimo, 3 (trs) oramentos. Dever ser utilizado na proposta de projeto o oramento de menor valor.

    f. Para o descarte de materiais no h necessidade de apresentao de cotao de preos.

    g. Para os custos de medio e verificao devero ser apresentados, no mnimo, 3 (trs) oramentos. Dever ser utilizado na proposta de projeto o oramento de menor valor. Equipamentos que vierem a ser adquiridos nas propostas de projeto para serem utilizados em medio e verificao no sero de forma alguma remunerados pela CEB D.

    h. Para os custos computados como contrapartida nas propostas de projeto, devero ser apresentadas as devidas comprovaes destes custos. Esta comprovao se dar atravs de 3 (trs) oramentos ou, no caso de uso da mo de obra do prprio consumidor, apresentao de 2 (dois) oramentos mais a estimativa de custo do uso da mo de obra do prprio consumidor, atravs da apresentao dos profissionais envolvidos,acompanhado de uma estimativa de horas de trabalho de cada um e do respectivo custo de homem-hora.

    i. No caso da utilizao da mo de obra do prprio consumidor, os custos advindos da utilizao desta mo de obra no sero de forma alguma reembolsados com recursos do Programa de Eficincia Energtica - PEE, devendo ser computados obrigatoriamente como contrapartida.

    j. No sero aceitas contrapartidas nos custos inerentes CEB D (mo de obra prpria, transporte e administrao prpria).

    8.4 Valores limite para as propostas de projetos a. A soma dos custos com recursos prprios3 de mo de obra de terceiros, descarte

    de materiais e medio e verificao no poder ser maior que 30% (trinta por cento) do custo com recursos prprios do item materiais e equipamentos.

    b. O custo com recursos prprios com acessrios (fita isolante, soquetes, parafusos, conectores, etc) no poder ser maior que 1% (um por cento) do custo de recursos prprios do item materiais e equipamentos.

    c. O custo com recursos prprios de medio e verificao no poder ser maior que 5% (cinco por cento) do custo total com recursos prprios da proposta de projeto.

    d. A soma dos custos totais com administrao prpria e marketing no poder ser maior que 5% (cinco por cento) do custo total da proposta de projeto.

    e. O custo total da proposta de projeto com treinamento e capacitao no poder ser maior que 5% (cinco por cento) do custo total da proposta de projeto.

    _____________ 3 Ver definio de recursos prprios, no Glossrio - Anexo A.

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    f. Os valores das propostas de projetos que ultrapassarem os valores limite estabelecidos para esta CHAMADA PBLICA devero ser, obrigatoriamente, computados como contrapartida, sendo que estes recursos podero advir do prprio consumidor4e de terceiros5.

    8.5 Fator de coincidncia na ponta - FCP Fator a ser considerado para o clculo da potncia mdia na ponta, que utilizado para o clculo de reduo de demanda no horrio de ponta.O valor do fator de coincidncia na ponta dever ser menor ou igual a 1 (um) e o clculo deste fator dever utilizar a equao abaixo para todos os usos finais, com exceo do uso final aquecimento solar de gua, que dever utilizar a metodologia proposta no item 8.7.

    792nmndnupFCP =

    nup: Nmero de horas por dia de utilizao do sistema a ser eficientizado no horrio de ponta. Para a CEB D, o horrio de ponta a ser considerado dever ser menor ou igual a 3 (trs) horas e est compreendido entre 18h00 e 21h00. nd: Nmero de dias teis (segunda-feira a sexta-feira) ao longo do ms em que se utiliza o sistema a ser eficientizado no horrio de ponta. Nesta CHAMADA PBLICA considera-se um ms padro com 22 (vinte e dois) dias teis mensais. nm:Nmero de meses, no perodo de um ano, em que se utiliza o sistema a ser eficientizado. Considera-se um ano padro com 12 (doze) meses. 792:Nmero de horas equivalente s horas de ponta disponveis ao longo de um ano (3 horas de ponta dirias x 22 dias teis por ms x 12 meses por ano). Deve-se apresentar memria de clculo, horrios de utilizao da carga e demais informaes necessrias para comprovar o FCP proposto.Os valores de nup, nd e nm devero ser compatveis com as informaes apresentadas no pr-diagnstico energtico. Caso a equao acima no seja compatvel com o regime de utilizao do sistema a ser eficientizado, dever ser apresentado na proposta de projeto clculo detalhado do FCP, justificando cada parmetro utilizado. Todos os parmetros devero ser compatveis com as informaes apresentadas no pr-diagnstico energtico. 8.6 Fator de utilizao - FU O fator de utilizao a ser considerado nas propostas de projetos dever ser menor ou igual a 1 (um), devendo ser apresentadas todas as informaes necessrias para comprovar o fator de utilizao proposto. 8.7 Aquecimento solar de gua Para propostas de projetos que utilizarem sistemas de aquecimento solar de gua,para a frao solar deve-se utilizar FS = 0,60. Para o clculo do fator de coincidncia na ponta - FCP, devero ser apresentados os clculos de forma detalhada, sempre justificando cada parmetro utilizado. O valor do FCP dever ser menor ou igual a 1 (um),podendo ser utilizada a equao abaixo para sua determinao: _____________ 4 Ver definio de recursos do consumidor, no Glossrio - Anexo A.

    5 Ver definio de recursos de terceiros, no Glossrio - Anexo A.

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    180

    =

    nc

    tbnbpFCP

    nbp: Nmero mdio de banhos por dia no horrio de ponta por unidade consumidora. tb: Tempo mdio de banho, em minutos. nc: Nmero de chuveiros por unidade consumidora. 180: Minutos equivalente a 3 (trs) horas de ponta. Em caso de dificuldades na obteno do fator de diversidade utilizar FCP = 0,10. 8.8 Medio e verificao de resultados A medio e verificao - M&V de resultados uma etapa muito importante para a execuo dos projetos de eficincia energtica. Todo o processo dever ser elaborado em conformidade ao estabelecido no Procedimentos do Programa de Eficincia Energtica - PROPEE, conforme item 7 deste Edital, e ao Protocolo Internacional de Medio e Verificao de Performance - PIMVP - Janeiro de 2012 - EVO 10000 - 1:2012 (Br). Quanto ao processo de M&V, o mesmo dividido em 3 (trs) etapas principais a serem executadas em diferentes estgios de projetos de eficincia energtica. 8.8.1 Estratgia de medio e verificao A estratgia de M&V dever ser elaborada de forma preliminar na fase de pr-diagnstico energtico, uma vez que dispe-se do conhecimento obtido sobre a estrutura (materiais e equipamentos) e o funcionamento da instalao, onde se conhece o uso da energia e sua relao com a rotina da instalao.Neste ponto devem ser definidas as bases para as atividades de M&V: a. Variveis independentes:Verificar quais variveis (clima, produo, ocupao,etc.)

    explicam a variao da energia e como podero ser medidas (local, equipamentos,perodos de medio linha de base e de determinao da economia).

    b. Fronteira de medio:Determina o limite, dentro da instalao, onde sero observados os efeitos da ao de eficincia energtica, isolado por medidores,e eventuais efeitos interativos com o resto da instalao.

    c. Opo do PIMVP:Preferencialmente as opes A ou B PIMVP. c.1 Opo C: Admite-se seu uso quando for substitudo um nico equipamento em

    uma instalao e quando o consumo deste for igual ou maior a 10% (dez por cento) do total da instalao. Esta opo tambm poder ser utilizada quando o desempenho energtico de toda a instalao estiver sendo avaliado, no apenas o da ao de eficincia energtica.

    c.2 Opo D: Admite-se nos casos em que nenhuma outra opo seja praticvel.atendendo a todas as disposies constantes no PIMVP.

    d. Modelo do consumo da linha de base:Em geral, uma anlise de regresso entre a energia medida e as variveis independentes.

    e. Amostragem:O processo de amostragem cria erros, uma vez que nem todas as unidades em estudo so medidas, portanto deve-se tomar cuidado para obter os nveis de preciso (10%) e de confiana (95%) almejados.

    f. Clculo das economias: definir como ser calculada a economia de energia ea reduo de demanda na ponta (consumo evitado ou economia normalizada).

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    No caso da proposta de projeto ser aprovada e passar para a fase de diagnstico energtico, a estratgia de M&V proposta dever ser consolidada a partir dos novos dados coletados. A estratgia de M&V dever fazer parte do relatrio de diagnstico energtico. 8.8.2 Plano de medio e verificao Aps as medies do perodo de referncia (perodo de linha de base) e o estabelecimento completo do modelo do consumo e demanda da linha de base, deve-se elaborar o plano de M&V, contendo todos os procedimentos e consideraes para o clculo das economias, conforme o Captulo 5 do PIMVP e demais disposies da ANEEL sobre o assunto, conforme item 7 desta CHAMADA PBLICA. Em resumo, o plano de M&V deve ser estabelecido aps a realizao das medies dos equipamentos existentes nas instalaes beneficiadas pelas propostas de projetos, seguindo os procedimentos estabelecidos na estratgia de M&V, devendo incluir a discusso dos seguintes tpicos, os quais esto descritos com maior profundidade no PIMVP. a. Objetivo das aes de eficincia energtica. b. Opo do PIMVP selecionada e fronteira de medio. c. Linha de base, perodo, energia e condies. d. Perodo de determinao da economia. e. Bases para o ajuste. f. Procedimento de anlise. g. Preo da energia. h. Especificaes dos medidores. i. Responsabilidades de monitoramento. j. Preciso esperada (conforme definido pela ANEEL, neste caso dever ser perseguida

    uma meta 95/10, ou seja, 10% de preciso com 95% de confiabilidade). k. Oramento. l. Formato de relatrio. m. Garantia de qualidade. Tambm devero ser includos os tpicos especficos adicionais previstos no Captulo 5 do PIMVP, referentes utilizao da opo A e da opo D. 8.8.3 Relatrio de medio e verificao Uma vez terminada a implantao das aes de eficincia energtica, devem ser procedidas as medies de consumo e demanda e das variveis independentes relativas ao mesmo perodo, observando o estabelecido na estratgia de M&V e no plano de M&V, de acordo com o Captulo 6 do PIMVP e demais documentos pertinentes, conforme item 7 deste Edital. Em resumo, o relatrio de M&V deve ser estabelecido aps a realizao das medies dos equipamentos propostos na instalao beneficiada pela proposta de projeto, seguindo os procedimentos estabelecidos na estratgia e no plano de M&V, devendo conter uma analise completa dos dados observando as seguintes questes, as quais esto descritas com maior profundidade no PIMVP. a. Observao dos dados durante o perodo de determinao da economia. b. Descrio e justificao de quaisquer correes feitas aos dados observados.

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    c. Para a Opo A devero ser apresentados os valores estimados acordados. d. Informao de preos utilizados de demanda e energia eltrica. e. Todos os pormenores de qualquer ajuste no peridico da linha de base efetuado. f. A economia calculada em unidades de energia e monetrias (conforme definio da

    ANEEL, as economias devero ser valoradas sob os pontos de vista do sistema eltrico e do consumidor).

    g. Justificativas (caso sejam observados desvios em relao avaliao ex ante, os mesmos devero ser considerados e devidamente justificados).

    8.9 Taxa de desconto A taxa de desconto a considerar ser a mesma especificada no Plano Nacional de Energia - PNE, vigente na data de submisso do projeto. Para a presente CHAMADA PBLICA deve-se considerar a taxa de desconto de 8% (oito por cento) ao ano. 8.10 Mo de obra prpria - MOP Este item refere-se s despesas com mo de obra da CEB D. Todas as propostas de projetos devero apresentar as despesas referentes mo de obra prpria da CEB D, obtida atravs da seguinte frmula: MOP = 80 Hh x R$ 80,81 + 0,02 x (materiais e equipamentos) 80 Hh: Nmero de homens hora da CEB D, utilizado por projeto por ano. R$ 80,81 (oitenta reais e oitenta e um centavos): Custo unitrio mdio a ser considerado por homem hora. 0,02 x materiais e equipamentos: Correspondem a 2% (dois por cento) do valor total orado no item materiais e equipamentos utilizados na proposta de projeto. 8.11 Aes de marketing e divulgao As aes de marketing consistem na divulgao das aes executadas em projetos de eficincia energtica, buscando disseminar o conhecimento e as prticas voltadas eficincia energtica, promovendo a mudana de comportamento do consumidor. Toda e qualquer ao de marketing e divulgao dentro da CHAMADA PBLICA dever seguir as regras estabelecidas pelo Procedimentos do Programa de Eficincia Energtica - PROPEE, observando especialmente o uso das logomarcas do Programa de Eficincia Energtica - PEE e da Agncia Nacional de Energia Eltrica - ANEEL, disponveis em www.aneel.gov.br, e da logomarca da Companhia Energtica de Braslia - CEB. Toda e qualquer divulgao deve ser previamente aprovada pela CEB D, devendo obrigatoriamente fazer meno ao Programa de Eficincia Energtica - PEE, executado pela CEB D e regulado pela Agncia Nacional de Energia Eltrica - ANEEL. 8.12 Treinamento e capacitao As aes de treinamento e capacitao visam estimular e consolidar as prticas de eficincia energtica nas instalaes onde houveram projetos do Programa de Eficincia Energtica - PEE, bem como difundir os seus conceitos. A execuo de aes de treinamento e capacitao caracteriza-se como uma atividade obrigatria, devendo estar prevista em toda e qualquer proposta de projeto submetida a esta CHAMADA PBLICA. Toda e qualquer ao de treinamento e capacitao dentro da CHAMADA PBLICA dever seguir as regras estabelecidas pelo Procedimentos do Programa de Eficincia Energtica - PROPEE, observando especialmente o disposto no Mdulo 4 - Tipologias de Projeto, Seo 4.3 - Outras Aes Integrantes de Projeto, Item 3 - Treinamento e Capacitao.

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    8.13 Custos evitados de energia e demanda Este item refere-se aos custos da energia evitada (CEE) e custo evitado de demanda (CED) que devero ser utilizados nas propostas de projeto a serem apresentados na presente CHAMADA PBLICA. Para clculo da relao custo-benefcio(RCB) das propostas de projeto, devero ser utilizados os valores de CEE e CED da tabela a seguir:

    Nvel de Tenso CEE CED

    A2 88 kV a 138 kV R$ 188,90 R$ 87,70

    A3a 30 kV a 44 kV R$ 196,01

    R$ 206,99

    A4 2,3 kV a 25 kV R$ 196,39

    R$ 206,99

    AS Subterrneo R$ 207,78

    R$ 333,11

    B1 Residencial R$ 256,29

    R$ 389,34

    B2 Rural R$ 173,42

    R$ 270,55

    B3 Demais classes R$ 264,80

    R$ 437,59

    B4 Iluminao Pblica R$ 166,52

    R$ 107,83

    Fonte: RESOLUO HOMOLOGATRIA ANEEL N 1.779, DE 19 DE AGOSTO DE 2014, para FC = 70% e k = 0,15 8.14 Perodo de execuo do projeto As propostas de projetos de Eficincia Energtica devero, obrigatoriamente, observar o perodo de execuo mximo de 12 (doze) meses, contados a partir da data de assinatura do instrumento contratual.Os cronogramas fsico e financeiro para execuo das propostas de projetos devero conter, no mnimo, as seguintes etapas: Etapa 1: Aes de medio e verificao - M&V (conforme item 8.8 deste Edital). Etapa 2: Aquisio de equipamentos e materiais. Etapa 3: Contratao de servios e/ou mo de obra de terceiros. Etapa 4: Execuo da obra (substituio dos equipamentos). Etapa 5: Descarte de materiais substitudos e/ou retirados.

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    Etapa 6: Acompanhamento do projeto pela CEB D(corresponde a soma dos custos de mo de obra prpria, transporte e administrao prpria da CEB D). Etapa 7: Elaborao de relatrios mensais de acompanhamento. Etapa 8: Avaliao de resultados do projeto, prevendo prazo mnimo de 30 (trinta) dias. 9 Fases da Chamada Pblica A presente CHAMADA PBLICA de projetos objetiva a seleo de propostas de projetos de eficincia energtica, dentro dos critrios estabelecidos pelo PROPEE, elaborado pela ANEEL. A seleo das propostas de projetos que iro compor o Programa de Eficincia Energtica - PEE da CEB D foi dividido em 2 (duas) fases complementares, sendo a primeira fase de pr-diagnstico energtico6 e a segunda fase de diagnstico energtico7. 9.1 Primeira fase - Pr-diagnstico energtico Nesta primeira etapa as empresas proponentes avaliam as aes de eficincia energtica viveis atravs de um pr-diagnstico energtico. O pr-diagnstico energtico uma etapa imprescindvel que antecede elaborao do projeto e deve conter, no mnimo, as seguintes informaes: a. Apresentao do consumidor e informaes sobre suas atividades, bem como o

    horrio de funcionamento de cada unidade consumidora pertencente a proposta de projeto.

    b. Apresentao da empresa responsvel pela elaborao da proposta de projeto, se for o caso.

    c. Apresentao dos objetivos do pr-diagnstico energtico. d. Apresentao dos insumos energticos utilizados, quando for o caso. e. Apresentao da avaliao preliminar das instalaes fsicas e dos procedimentos

    operacionais da unidade consumidora com foco no consumo de energia eltrica. f. Apresentao do histrico de consumo de, pelo menos, os ltimos 12 (doze) meses de

    cada unidade consumidora a ser beneficiada. g. Apresentao da estimativa da participao de cada uso final de energia eltrica

    existente, (por exemplo: iluminao, condicionamento ambiental, sistemas motrizes, refrigerao, etc) no consumo mensal de energia eltrica da unidade consumidora.

    h. Apresentao da anlise preliminar das possveis oportunidades de economia de energia para os usos finais de energia eltrica escolhidos, descrevendo a situao atual e a proposta.

    i. Apresentao da avaliao da economia de energia e reduo de demanda na ponta com base nas aes de eficincia energtica identificadas. Calcular o percentual de economia do consumo de energia eltrica previsto em relao ao consumo anual apurado no histrico de consumo apresentado dos ltimos 12 (doze) meses.

    j. Realizar a avaliao ex ante preliminar, ou seja,calcular a relao custo-benefcio (RCB) do projeto com base na avaliao realizada, de acordo com a metodologia estabelecida pela ANEEL, conforme item 7 do presente Edital. Dever ser

    _____________ 6 Ver definio de pr-diagnstico energtico, no Glossrio - Anexo A.

    7 Ver definio de diagnstico energtico, no Glossrio - Anexo A.

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    apresentado um cronograma das etapas necessrias para a execuo do projeto de eficincia energtica, conforme item 8.16 da presente CHAMADA PBLICA.

    k. Para sistemas de iluminao, deve-se considerar no pr-diagnstico a procura de evidncias quanto ao tipo de reator existente (eletromagntico e/ou eletrnico) e suas respectivas perdas, pois estes dados influenciam na estimativa de economia e na avaliao dos resultados do projeto.

    l. Apresentao da descrio detalhada do horrio de funcionamento de cada ambiente. m. Apresentao da estratgia de M&V preliminar, conforme item 8.8.1 do presente

    Edital. n. Apresentao dos custos para realizao do diagnstico energtico. Em resumo, o pr-diagnstico energtico deve apresentar um relatrio contendo, entre outros pontos definidos pela CEB D, uma estimativa do investimento em aes de eficincia energtica, economia de energia, reduo de demanda na ponta, a estratgia de M&V preliminar e o valor do diagnstico energtico para definio e descrio das aes de eficincia energtica que sero implementadas.Os custos para elaborao do pr-diagnstico energtico no sero de forma alguma remunerados pela CEB D. Os pr-diagnsticos energticos recebidos sero analisados pela Comisso Julgadora, conforme disposto no item 11 deste Edital. Somente os pr-diagnsticos energticos classificados passaro para a segunda fase da CHAMADA PBLICA. Para os pr-diagnsticos energticos que forem aprovados e classificados, porm no forem selecionados para a segunda fase da CHAMADA PBLICA, estes iro compor um cadastro de reserva de propostas de projetos e podero ser utilizados caso exista uma sobra de recursos em outras tipologias de projetos nesta CHAMADA PBLICA. 9.2 Segunda fase - Diagnstico energtico Os pr-diagnsticos energticos selecionados em conformidade ao disposto no item 11 desta CHAMADA PBLICA passaro para a fase de diagnstico energtico. O diagnstico energtico uma avaliao detalhada das aes de eficincia energtica na instalao da unidade consumidora de energia, resultando em um relatrio contendo a descrio detalhada de cada ao de eficincia energtica e sua implantao, o valor do investimento, economia de energia e/ou reduo de demanda na ponta relacionada, anlise de viabilidade e estratgia de medio e verificao a ser adotada. Entende-se o diagnstico energtico como a consolidao da avaliao ex ante apresentada de forma preliminar no pr-diagnstico energtico. As informaes mnimas que devero ser apresentadas no diagnstico energtico esto detalhadas no Mdulo 4 - Tipologias de Projeto do PROPEE,Seo 4.4 - Dados de Projeto, Item 3.2 - Roteiro Bsico para Elaborao de Projetos.Conforme item 8.8.1, tambm dever ser consolidada a estratgia de M&V, a qual foi enviada de forma preliminar na fase de pr-diagnstico energtico. O diagnstico energtico est sujeito a aprovao da CEB D, podendo demandar correes de modo a atender exigncias e determinaes da Agncia Nacional de Energia Eltrica - ANEEL. Pelo mesmo motivo, a CEB D reserva-se o direito de efetuar alteraes na proposta de projeto, sem a necessidade de prvia autorizao do consumidor. Os cronogramas fsico e financeiro apresentados no diagnstico energtico e aprovados pela CEB D sero considerados como sendo definitivos, sendo portanto utilizados como base para estabelecer as obrigaes contratuais referentes ao prazo de execuo dos projetos de eficincia energtica.

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    A diferena mxima admitida (relativa aos custos para realizao do projeto de eficincia energtica e as metas de economia de energia e reduo de demanda em horrio de ponta) entre o pr-diagnstico energtico e o diagnstico energtico de 5% (cinco por cento), no podendo ultrapassar o valor limite estabelecido no item 11 desta CHAMADA PBLICA. Eventuais discrepncias acima deste limite estabelecido devero ser devidamente justificadas. No sero aceitas mudanas que descaracterizem a proposta de projeto original, ou seja, no sero aceitos diagnsticos energticos que objetivem aes de eficincia energtica em usos finais ou em unidades consumidoras diferentes daqueles apresentados originalmente no pr-diagnstico energtico. 10 Forma de apresentao das propostas de projetos As propostas de projetos de eficincia energtica devero ser apresentadas de acordo com disposto no Procedimentos do Programa de Eficincia Energtica - PROPEE, disponvel no endereo eletrnico http://www.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=27 e demais exigncias estabelecidas nesta CHAMADA PBLICA. obrigatrio, na apresentao das propostas de projetos, o encaminhamento dos seguintes documentos, de acordo com a fase da CHAMADA PBLICA: 10.1 Forma de apresentao da primeira fase - Pr-diagnstico energtico a. Carta de apresentao da proposta de projeto assinada pelos dirigentes

    responsveis pelo consumidor interessado, conforme modelo apresentado no Anexo B deste Edital. A carta dever ser em papel timbrado do consumidor ou, na falta deste, com a aplicao do carimbo do CNPJ do consumidor.

    b. Pr-diagnstico energticodas instalaes a serem contempladas nas proposta de projeto, conforme disposto no item 9.1 deste Edital.

    c. 01 (uma) cpia impressa do pr-diagnstico energtico, dos oramentos pertinentes (conforme definido no item 8.3 deste Edital), catlogos(1),memorial de clculo (planilhas eletrnicas utilizadas) e a documentao para habilitao listada no item 10.3 do presente Edital.

    d. 01 (uma) cpia em mdia eletrnica do pr-diagnstico energtico, dos oramentos pertinentes (conforme definido no item 8.3 deste Edital), catlogos(1)(2)e memorial de clculo (planilhas eletrnicas utilizadas). Todos os arquivos eletrnicos devem estar desprotegidos, permitindo assim sua edio.

    e. A comprovao da experincia em projetos semelhantes ser feita atravs de atestado de capacidade tcnica da empresa responsvel pela proposta de projeto, fornecidos por pessoas jurdicas de direito pblico ou privado. O atestado de capacidade tcnica dever explicitar que a empresa responsvel pela proposta de projeto possui experincia em elaborao de projetos no mbito do Programa de Eficincia Energtica - PEE e/ou das aes de eficincia energtica nos usos finais envolvidos na proposta de projeto. A comprovao da experincia em projetos semelhantes necessria para fins classificatrios das propostas de projetos, sendo que sua no comprovao no implicar na desclassificao da proposta do projeto.

    f. Apresentar os documentos relacionados no item 10.3, vlidos na data de protocolo da proposta de projeto na CEB D.

    Obs.: (1)Os catlogos apresentados em idioma estrangeiro devero ser acompanhados de traduo para lngua portuguesa. (2)Os catlogos podero ser apresentados no formato pdf.

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    10.2 Forma de apresentao da segunda fase - Diagnstico energtico a. Diagnstico energticodas instalaes a serem contempladas na proposta de

    projeto, conforme disposto no item 9.2 deste Edital. b. 01 (uma) cpia impressa do pr-diagnstico energtico, dos oramentos pertinentes

    (conforme definido no item 8.3 deste Edital), catlogos(1),memorial de clculo (planilhas eletrnicas utilizadas) e a documentao para habilitao listada no item 10.3 do presente Edital.

    c. 01 (uma) cpia em mdia eletrnica do pr-diagnstico energtico, dos oramentos pertinentes (conforme definido no item 8.3 deste Edital), catlogos(1)(2)e memorial de clculo (planilhas eletrnicas utilizadas). Todos os arquivos eletrnicos devem estar desprotegidos, permitindo assim sua edio.

    d. Apresentar os documentos relacionados no item 10.3, vlidos na data de apresentao do diagnstico energtico na CEB D.

    Obs.: (1)Os catlogos apresentados em idioma estrangeiro devero ser acompanhados de traduo para lngua portuguesa. (2)Os catlogos podero ser apresentados no formato pdf.

    10.3 Documentos para habilitao a. Cpia do contrato social ou estatuto social do consumidor contemplado(1). b. Carta do consumidor (assinada por seu representante legal) ou parecer jurdico,

    concordando com os termos constantes no instrumento contratual a ser firmado com a CEB D, conforme disposto nos item 12 e item 13 do presente Edital(1).

    c. Cpia do carto de identificao do Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica - CNPJ(1). d. Prova de regularidade para com a Fazenda do Distrito Federal. e. Prova de regularidade para com a Fazenda Federal (certido conjunta de dbitos

    relativos a tributos federais e a dvida ativa da Unio). f. Certido negativa de dbito expedida pelo INSS. g. Certificado de regularidade do FGTS - CRF. h. Certido negativa de inadimplncia perante a Justia do Trabalho. i. Apresentao de cpia da ART (Anotao de Responsabilidade Tcnica), referente

    elaborao do diagnstico energtico(2). Obs.: (1)A critrio do consumidor beneficiado, estes documentos podem ou no ser

    reapresentados na ocasio da segunda fase da CHAMADA PBLICA. (2)Documentao exigida somente para as propostas de projeto classificadas para a segunda fase da CHAMADA PBLICA.

    11 Seleo das propostas A seleo das propostas de projetos ser realizada pela Comisso Julgadora respeitando as seguintes condies: a. Consumidor estar adimplente com todas as obrigaes legais com a CEB D na data

    limite estabelecida no item 6 deste Edital. b. Possuir relao custo-benefcio (RCB):

    b.1 menor ou igual a 0,70 (zero vrgula setenta) no caso de propostas de projeto que beneficiem consumidores sem fins lucrativos.

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    b.2 menor ou igual a 0,80 (zero vrgula oitenta) no caso de propostas de projeto que beneficiem consumidores com fins luctrativos.

    c. Entrega das propostas de projetos at a data e horrio limites definidos no item 6, sob protocolo, no endereo estabelecido no item 11.2deste Edital.

    d. Atender a todos os parmetros definidos pela ANEEL, item 7 do presente Edital. e. Atender a todos os parmetros definidos pela CEB D, item 8deste Edital. f. Atender todas as disposies estabelecidas nesta CHAMADA PBLICA. g. As propostas de projetos sero pontuadas conforme os critrios estabelecidos no

    item 11.1 do presente Edital e classificadas em ordem decrescente, at o limite dos recursos oramentrios disponibilizados na presente CHAMADA PBLICA.

    h. Em caso de empate entre as propostas de projeto apresentadas, sero usados sucessivamente os critrios de desempate apresentados a seguir: h.1 A menor relao custo-benefcio (RCB)apontada nas propostas de projetos,

    considerando 2 (duas) casas decimais, desconsiderando-se as demais. h.2 O maior valor de energia economizada (EE) apontada nas propostas de

    projetos, considerando 2 (duas) casas decimais, desconsiderando-se as demais.

    h.3 O maior valor de reduo de demanda em horrio de ponta (RDP) apontada nas propostas de projetos, considerando 2 (duas) casas decimais, desconsiderando-se as demais.

    h.4 Persistindo ainda o empate entre as propostas de projetos apresentadas, ser realizado sorteio, em data a ser designada pela CEB D, e previamente comunicada aos interessados, que podero participar da sesso a ser realizada.

    O no atendimento s exigncias especificadas neste Edital de CHAMADA PBLICA implicar na desqualificao automtica da proposta de projeto. 11.1 Critrios para pontuao e classificao das propostas Os critrios para classificao e pontuao das propostas de projeto foram definidos em conformidade ao documento Critrios de Seleo para Chamadas Pblicas de Projeto, conforme disposto no item 7 do presente Edital. Os itens e a forma de pontuao esto apresentados na tabela abaixo.

    ITEM CRITRIO PONTUAO MXIMA

    A Relao custo-benefcio 40

    (A1) Relao custo-benefcio proporcional (30) (A2) Relao custo-benefcio ordenada (10)

    B Economia de escala 5

    C Peso do investimento em equipamentos no custo total 5

    D Impacto direto na economia de energia e na reduo de demanda 5

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    ITEM CRITRIO PONTUAO MXIMA

    E Qualidade na apresentao do projeto 10 F Capacidade de superar barreiras de mercado e efeito multiplicador 5

    G Experincia em projetos semelhantes 5 H Contrapartida 10

    I Diversidade de usos finais 5

    J Aes educacionais (treinamento e capacitao) 10 Total 100

    Item A - Relao custo-benefcio

    Item A1 - Relao custo-benefcio proporcional Pontuao de cada medida atribuda de forma proporcional mnima RCB.

    RCB:Relao custo-benefcio do projeto, considerando apenas a parcela aportada pelo PEE. RCBmn:Menor relao custo-benefcio entre os projetos concorrentes chamada pblica.

    Item A2 - Relao custo-benefcio ordenada Pontuao de cada medida atribuda de acordo com uma lista ordenada descendente dos valores de RCB.

    k:Posio do projeto na lista. n:Nmero de projetos apresentados.

    Item B - Economia de escala Este critrio pretende avaliar a participao do custo fixo no custo total do projeto,visando pontuar mais os projetos que apresentam economia de escala, ou seja,que apresentem menores custos fixos relativamente aos custos totais. O critrio calculado de acordo com o seguinte ndice:

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    CF:Custo fixo compartilhado pelo PEE, isto , o custo que no depende do nmero de intervenes realizadas. Consideram-se custos fixos as rubricasmo de obra prpria, transporte e administrao prpria, referentes aos custos inerentes COPEL DIS. CT: Custo total do projeto considerando os custos aportados pelo PEE. ICmx:Maior ndice entre as propostas apresentadas chamada pblica.

    Item C - Peso do investimento em equipamentos no custo total Este critrio visa premiar as medidas que maximizem o investimento direto emequipamentos, em detrimento dos custos indiretos ou administrativos associados ao de eficincia energtica.

    ID: ndice de investimento direto em equipamentos. K: Custo do equipamento comparticipado pelo PEE. CT: Custo total da medida compartilhado pelo PEE. Pontuao de cada medida atribuda de forma proporcional ao mximo IDmx :

    Item D - Impacto direto na economia de energia e na reduo de demanda Este critrio visa destacar os projetos com maior impacto nos benefciosenergticos diretos.

    IE: ndice de reduo do consumo. EP: Energia economizada pelo projeto (MWh/ano). EPmx: Mximo valor de energia economizada entre os projetos concorrentes chamada pblica (MWh/ano). ID: ndice de reduo do demanda na ponta. DP: Demanda evitada pelo projeto (kW). DPmx: Mximo valor de demanda reduzida na ponta entre os projetos concorrentes chamada pblica (kW).

    Item E - Qualidade na apresentao do projeto

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    Qualidade global da apresentao do projeto -4 pontos:Incluso de anexos explicativos, contedos e programas detalhados ou adescrio clara dos objetivos e do cenrio de referncia. Bases da proposta -2 pontos: Qualidade na fundamentao dos pressupostos considerados, nomeadamenteno que se refere a consumos evitados e cenrio de referncia. Consistncia do cronograma apresentado -2 pontos:Apresentao clara e exaustiva das suas vrias etapas e custos), conforme requisitos mnimos estabelecidos no item 8.16. Estratgia de M&V -2 pontos:A estratgia proposta consegue avaliar os objetivos a que se prope a ao de eficinciaenergtica e tem um oramento adequado.

    Item F - Capacidade de superar barreiras de mercado e efeito multiplicador Eficcia na quebra de barreiras de mercado - 2 pontos. Induz comportamentos de uso eficiente da energia - 1 ponto. Destina-se a segmentos com barreiras mais relevantes - 2 pontos.

    Item G - Experincia em projetos semelhantes Experincia do proponente relevante para o sucesso do projeto. Oproponente dever comprovar sua experincia em execuo de projetos deeficincia energtica na tipologia considerada, por meio da apresentao deatestados de capacidade tcnica, fornecidos por pessoas jurdicas de direitopblico ou privado, declarando de forma clara e precisa que a proponente executouou est executando servios de eficincia energtica, conforme disposto no item 10.1. A pontuao ser realizada da seguinte forma: Experincia em projetos no mbito do Programa de Eficincia Energtica - PEE - 2 pontos: Comprovao da experincia do consumidor beneficiado ou da empresa responsvel pela proposta de projeto em projetos executados no mbito do Programa de Eficincia Energtica - PEE, regulado pela Agncia Nacional de Energia Eltrica - ANEEL. Experincia comprovada nos os usos finais daproposta de projeto apresentada - 3 pontos: Comprovao da experincia do consumidor beneficiado ou da empresa responsvel pela proposta de projeto em aes de eficincia energtica nos usos finais envolvidos na proposta de projeto.

    EUFcomprov : Nmero de usos finais nas quais foi possvel a comprovao de experincia. EUFproj: Nmero total de usos finais da proposta de projeto.

    Item H - Contrapartida Participao do PEE no investimento total do projeto.

    InvPEE :Investimento aportado pelo PEE. Invtotal:Investimento total do projeto.

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    Item I - Diversidade de usos finais Este item visa incentivar maior abrangncia das aes. Quanto mais usos finaisforem considerados e quanto menos os valores se afastarem da mdia, maior sero ndice.

    DUF:ndice de diversidade de usos finais. DUFmx:Maior ndice de diversidade entre as propostas apresentadas Chamada Pblica. UFi:Investimentos do PEE considerados em cada uso final i. UF:Mdia dos investimentos nos diversos usos finais.

    Item J - Aes educacionais (treinamento e capacitao) Parcela do investimento aplicada em treinamentos.

    Invtrein:Investimento aplicado em treinamentos. Invtotal:Investimento total do projeto.

    11.2 Prazo de apresentao e protocolo de entrega A presente CHAMADA PBLICA ter iniciada sua vigncia e seu encerramento conforme data definida no item 6 do presente Edital. Os interessados na apresentao de propostas de projeto de eficincia energtica devero, obrigatoriamente, observar e cumprir o prazo estabelecido. O perodo de entrega das propostas de projeto de eficincia energtica est definido no item 6 desta CHAMADA PBLICA, devendo as propostas de projetos serem entregues, sob protocolo, no seguinte endereo:

    CEB - Protocolo Geral Sede Setor de Indstria e Abastecimento - SIA, rea de Servios Pblicos Lote C CEP: 71215-902 Braslia - DF

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    O envelope com a proposta de projeto dever conter: a. Na parte frontal:

    CEB DTRIBUIO S.A. SPM / GRDE Bloco C Sala 13 A/C Comisso Julgadora da Chamada Pblica PEE 001 - 2014/2015 CHAMADA PBLICA PEE 001 - 2014/2015 Setor de Indstria e Abastecimento - SIA, rea de Servios Pblicos Lote C CEP: 71215-902 Braslia - DF

    b. Na parte posterior: Identificao e endereo do remetente

    As propostas de projetos podero ser entregues diretamente no Protocolo Geral da CEB ou ento remetidas atravs do correio para o endereo mencionado acima. Esclarea-se que a opo do consumidor interessado em remeter as propostas de projetos atravs do correio, este assume a inteira responsabilidade pelo recebimento das propostas de projetos pela CEB D at a data e horrio limite estabelecido noitem 6 do presente instrumento. Na eventualidade das propostas de projetos, apesar de postada no correio em data anterior estabelecida neste instrumento, vir a ser entregue posteriormente data e horrio limite fixado, a CEB D no ter qualquer responsabilidade pelo atraso na entrega, resultando como consequncia para o interessado, a no aceitao de suas propostas de projetos para anlise e deliberao. 11.3 Comisso julgadora A comisso julgadora ser constituda por empregados da CEB D, a qual ter a incumbncia de qualificar e classificar as propostas de projetos apresentados na presente CHAMADA PBLICA. 11.4 Divulgao do resultado O resultado da seleo das propostas de projetos ser divulgado pela CEB D por meio do endereo eletrnico www.ceb.com.br , ou poder ser obtida diretamente no endereo citado no item 11.2 deste instrumento, conforme data definida no item 6. 11.5 Recursos Eventuais recursos podero ser interpostos pelo consumidor, atravs de carta ao Presidente da Comisso Julgadora, no prazo de 5 (cinco) dias corridos, conforme definido no item 6 deste Edital, contados da data de publicao do resultado da presente CHAMADA PBLICA. Os recursos devero ser entregues, sob protocolo, at as 17h00 do prazo acima, no seguinte endereo:

    CEB - Protocolo Geral

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    Sede Setor de Indstria e Abastecimento - SIA, rea de Servios Pblicos Lote C CEP: 71215-902 Braslia - DF

    O envelope com a proposta de projeto dever conter: a. Na parte frontal:

    CEB DTRIBUIO S.A. SPM / GRDE Bloco C Sala 13 A/C Comisso Julgadora da Chamada Pblica PEE 001 - 2014/2015 RECURSO CHAMADA PBLICA PEE 001 - 2014/2015 Setor de Indstria e Abastecimento - SIA, rea de Servios Pblicos Lote C CEP: 71215-902 Braslia - DF

    b. Na parte posterior: Identificao e endereo do remetente 12 Consumidores com fins lucrativos Por determinao da Agncia Nacional de Energia Eltrica - ANEEL, todos os projetos de eficincia energtica cujo beneficirio possua fins lucrativos devero ser feitos mediante contrato de desempenho. O objetivo principal do contrato de desempenho evitar a transferncia de recursos pblicos para unidades consumidoras com fins lucrativos. No Anexo D apresentado o contrato de desempenho a ser firmado entre as partes. 13 Consumidores sem fins lucrativos Para os consumidores que desenvolvam atividades sem fins lucrativos, ser firmado um termo de cooperao tcnica, o qual apresentado no Anexo E. O beneficirio dever comprovar que exerce atividades sem fins lucrativos. Caso este deixe ou falhe em comprovar o desenvolvimento de atividades sem fins lucrativos, ou ainda apresente projeto que contemple simultaneamente unidades consumidoras com e sem fins lucrativos, ficar automaticamente classificado como com fins lucrativos, ficando sujeito ao disposto no item 12 desta CHAMADA PBLICA. 14 Documentos da Chamada Pblica A CEB D disponibilizar o Edital desta CHAMADA PBLICA, o Procedimentos do Programa de Eficincia Energtica - PROPEE, da Agncia Nacional de Energia Eltrica - ANEEL e o Protocolo Internacional de Medio e Verificao de Performance - PIMVP - Janeiro de 2012 - EVO 10000 - 1:2012 (Br) no endereo eletrnico www.ceb.com.br , no perodo definido no item 6, como tambm no seguinte endereo:

    CEB DTRIBUIO S.A.

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    15 Outras informaes Os autores das propostas de projeto no sero de forma alguma remunerados pela CEB D em decorrncia da seleo de suas propostas de projetos, bem como no permitido aos mesmos reivindicar ganhos eventuais auferidos pelas unidades consumidoras e a prpria CEB D. A execuo da proposta de projeto que vier a ser selecionada pela CEB D atravs da presente CHAMADA PBLICA condiciona-se a: a. Aprovao prvia do Diretor Presidente da CEB D. b. Autorizao da Agncia Nacional de Energia Eltrica - ANEEL para execuo do

    projeto, quando necessrio. c. Celebrao de instrumento contratual com a CEB D, de acordo com o disposto nos

    item 12 e item 13 do presente Edital. d. Apresentao de cpia da Anotao de Responsabilidade Tcnica - ART, referente

    elaborao do diagnstico energtico, conforme item 10.3. As propostas de projetos aprovadas na presente CHAMADA PBLICA e por alguma razo alheia a CEB D no for implementado, o interessado ficar suspenso de apresentar propostas de projetos por um perodo de 2 (dois) anos. 15.1 Esclarecimentos e informaes adicionais Toda e qualquer solicitao de esclarecimentos e/ou informaes adicionais, referentes a este Edital, dever ser formulada por escrito e entregue, sob protocolo, at a data definida no item 6, no seguinte endereo:

    CEB - Protocolo Geral Sede Setor de Indstria e Abastecimento - SIA, rea de Servios Pblicos Lote C CEP: 71215-902 Braslia - DF

    O envelope com a solicitao de esclarecimentos e/ou informaes adicionais deve conter: a. Na parte frontal:

    CEB DTRIBUIO S.A. SPM / GRDE Bloco C Sala 13

    Informaes referentes a: CHAMADA PBLICA PEE 001 - 2014/2015

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    b. Na parte posterior: Identificao e endereo do remetente A CEB D no atender solicitaes de esclarecimentos e/ou informaes adicionais que no estejam em conformidade com o estabelecido neste item. Esclarecimentos e/ou informaes adicionais podero ser divulgadas atravs do endereo eletrnico www.ceb.com.br . 15.2 Confirmao de informaes prestadas nas propostas de projetos Uma vez selecionadas as propostas de projetos e estas virem a compor o Programa de Eficincia Energtica - PEE da CEB D, as informaes contidas nas mesmas, devero ser confirmadas na sua execuo. Havendo divergncias entre as informaes constantes nas propostas de projetos e o que venha a ser executado que comprometa a eficincia e eficcia estabelecida, a CEB D poder interromper a execuo do mesmo. Neste caso o consumidor responsvel pela proposta de projeto, dever ressarcir a CEB D em razo dos valores investidos e despendidos na aludida proposta de projeto, com os devidos acrscimos legais e regulamentares. 15.3 Saldo dos recursos financeiros Na eventualidade de no acudirem interessados na apresentao de Projetos para Eficincia Energtica, ou caso as propostas de projetos apresentadas no atendam satisfatoriamente os requisitos estabelecidos na presente CHAMADA PBLICA tornando-a infrutfera, em decorrncia de cumprimento da obrigao regulamentar com o Poder Concedente - Agncia Nacional de Energia Eltrica - ANEEL, a CEB D poder analisar eventuais alternativas para remanejamento dos recursos, se necessrio, utilizando os critrios estabelecidos nos Procedimentos do Programa de Eficincia Energtica, elaborado pela ANEEL.

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    Anexo A Glossrio

    A

    Ao de eficincia energtica - AEE: Atividade ou conjunto de atividades concebidas para aumentar a eficincia energtica de uma instalao, sistema ou equipamento (EVO, 2012). Avaliao ex ante: Tipo de avaliao dos resultados do projeto, feito com valores estimados, na fase de definio do projeto, quando se avaliam o custo e o benefcio baseado em anlises de campo, experincias anteriores, clculos de engenharia e avaliaes de preos no mercado (ANEEL, 2013). Avaliao ex post: Tipo de avaliao dos resultados do projeto, feito com valores mensurados, consideradas a economia de energia e a reduo de demanda na ponta avaliadas por aes de medio e verificao e os custos realmente despendidos (ANEEL, 2013). C

    Chamada pblica: Mecanismo para implantao de aes de eficincia energtica, onde a distribuidora de energia emite um edital convocando para apresentao de projetos de eficincia energtica dentro de critrios tcnico-econmicos definidos, para ser selecionados por critrios definidos pela ANEEL (ANEEL, 2013). Contrato de desempenho energtico: Contrato celebrado entre partes, no qual o pagamento se baseia na obteno de resultados especficos, tais como a reduo nos custos de energia ou o reembolso do investimento dentro de um determinado perodo (EVO, 2012). D

    Diagnstico energtico: Avaliao detalhada das oportunidades de eficincia energtica na instalao da unidade consumidora de energia, resultando em um relatrio contendo, dentre outros pontos definidos pela Distribuidora, a descrio detalhada de cada ao de eficincia energtica e sua implantao, o valor do investimento, economia de energia e/ou reduo de demanda na ponta relacionada, anlise de viabilidade e estratgia de medio e verificao a ser adotada (ANEEL, 2013). E

    Energia economizada - EE: Reduo do consumo energtico provocada pela implantao de uma ao de eficincia energtica (ANEEL, 2013). M

    Medio e verificao - M&V: Processo de utilizao de medies para determinar corretamente a economia real dentro de uma instalao individual por um programa de gesto de energia. A economia no pode ser medida diretamente, uma vez que representa a ausncia do consumo de energia. Em vez disso, a economia determinada comparando o consumo medido antes e aps a implementao de um projeto, efetuando-se os ajustes adequados para as alteraes nas condies de uso da energia (EVO, 2012). Melhoria de instalao: Projetos de melhoria de instalao, no mbito do Programa de Eficincia Energtica executado pela CEB D e regulado pela ANEEL, so aes de eficincia energtica realizadas em instalaes de uso final de energia eltrica, envolvendo a troca ou melhoramento do desempenho energtico de equipamentos e sistemas de uso da energia eltrica. Distingue-se, assim, de projetos educacionais, gesto energtica, bnus para eletrodomsticos eficientes, aquecimento solar e gerao com fontes incentivadas, que so outras aes apoiadas pelo PEE (ANEEL, 2013).

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    O

    Oramento: Documento emitido por fornecedor (comerciante ou prestador de servio), devendo constar de forma clara e detalhada a quantidade de materiais ou servios a serem fornecidos, bem como seus respectivos preos unitrios e seu consequente preo total. No oramento dever constar tambm de forma clara o nome e o CNPJ do fornecedor. No mbito desta CHAMADA PBLICA, os oramentos encaminhados devero estar em nome do consumidor proponente da proposta de projeto ou pela empresa responsvel pela proposta de projeto, formalmente indicada na carta de apresentao, Anexo B do presente Edital. P

    Pr diagnstico energtico: Avaliao preliminar das oportunidades de eficincia energtica em unidades consumidoras de energia, resultando em um relatrio contendo, entre outros pontos definidos pela Distribuidora, uma estimativa do investimento em aes de eficincia energtica, economia de energia e/ou reduo de demanda na ponta relacionadas e valor do diagnstico energtico para detalhamento das aes de eficincia energtica a implementar (ANEEL, 2013). Procedimentos do Programa de Eficincia Energtica - PROPEE: um guia determinativo de procedimentos dirigido s distribuidoras de energia eltrica, para elaborao e execuo de projetos de eficincia energtica regulados pela ANEEL. Definem-se no PROPEE a estrutura e a forma de apresentao dos projetos, os critrios de avaliao e fiscalizao e os tipos de projetos que podem ser realizados com recursos do PEE. Apresentam-se, tambm, os procedimentos para contabilizao dos custos e apropriao dos investimentos realizados. Programa Nacional de Conservao de Energia Eltrica - PROCEL:O Selo PROCEL de Economia de Energia, ou simplesmente Selo PROCEL, foi institudo por Decreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993. Foi desenvolvido e concedido pelo Programa Nacional de Conservao de Energia Eltrica - PROCEL, coordenado pelo Ministrio das Minas e Energia, com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras. O Selo PROCEL tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra, indicando os produtos disponveis no mercado que apresentem os melhores nveis de eficincia energtica dentro de cada categoria. Programa Brasileiro de Etiquetagem - PBE:Coordenado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - INMETRO, visa prestar informaes sobre o desempenho dos produtos no que diz respei to sua eficincia energtica atravs da Etiqueta Nacional de Conservao de Energia - ENCE. O PBE tem alta sinergia com o Selo PROCEL e os ndices de eficincia definidos pelo Comit Gestor de Indicadores de Eficincia Energtica - CGIEE, representando um dos principais programas de eficincia energtica no Brasil. Proposta de projeto:So os projetos de eficincia energtica enviados por consumidores atendidos pela CEB D, podendo ou no ter sido elaborado pelo prprio consumidor, para seleo dentro de critrios tcnico-econmicos pr-estabelecidos e eventual aprovao, passando assim a integrar o Programa de Eficincia Energtica - PEE da CEB D. No mbito desta CHAMADA PBLICA, considera-se que a seleo das propostas de projetos se dar em 2 (duas) fases, sendo a primeira fase de pr-diagnstico energtico e a segunda fase de diagnstico energtico. Protocolo Internacional de Medio e Verificao de Performance - PIMVP:Janeiro de 2012 - EVO 10000 - 1:2012 (Br) - Publicao da Efficiency Valuation Organization - EVO (www.evo-

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    world.org) para aumentar os investimentos na eficincia energtica e no consumo eficiente de gua, na gesto da demanda e nos projetos de energia renovvel em todo o mundo. R

    Recursos de terceiros: So os recursos advindos de entidades financeiras, devendo ser computados como contrapartida em uma proposta de projeto. Recursos do consumidor: So os recursos advindos do prprio consumidor proponente da proposta de projeto, devendo ser computados como contrapartida em uma proposta de projeto. Recursos prprios: So os recursos do prprio Programa de Eficincia Energtica - PEE executado pelaCEB D e regulado pela Agncia Nacional de Energia Eltrica - ANEEL. Relao custo-benefcio - RCB: Relao entre os custos e benefcios totais de um projeto, em geral expressos em uma base anual, considerando-se uma determinada vida til e taxa de desconto (ANEEL, 2013). Esta relao o principal indicador da viabilidade de um projeto para ser executado dentro do Programa de Eficincia Energtica. Reduo de demanda na ponta - RDP: Reduo de demanda mdia no horrio de ponta da distribuidora, causada pela implantao de aes de eficincia energtica (ANEEL, 2013). U

    Unidade consumidora - UC: Conjunto composto por instalaes, ramal de entrada, equipamentos eltricos, condutores e acessrios, includa a subestao, quando do fornecimento em tenso primria, caracterizado pelo recebimento de energia eltrica em apenas um ponto de entrega, com medio individualizada, correspondente a um nico consumidor e localizado em uma mesma propriedade ou em propriedades contguas.

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    ANEXO B CARTA DE APRESENTAO

    CIDADE, ___ de _________________ de ______

    CEB DTRIBUIO S.A. SPM / GRDE Comisso Julgadora da Chamada Pblica 001/2014 Protocolo Geral Setor de Indstria e Abastecimento - SIA, rea de Servios Pblicos Lote C CEP: 71215-902 Braslia - DF

    Ref.: Chamada Pblica - 001/2014

    Encaminhamos nossa proposta de projeto de eficincia energtica para sua avaliao, informando que estamos cientes e de acordo com as regras constantes da presente Chamada Pblica, como tambm todos os termos constantes no Instrumento Contratual. Declaramos que estamos de acordo com as demais regras estabelecidas para o Programa de Eficincia Energtica da CEB Distribuio S.A., regulado pela Agncia Nacional de Energia Eltrica - Aneel, conforme legislao vigente. Atestamos veracidade das informaes constantes no projeto apresentado e reiteramos nosso interesse em participar do Programa de Eficincia Energtica da CEB Distribuio S.A. Apresentamos abaixo os dados referentes unidade consumidora que ir receber os benefcios da proposta de projeto: Nmero da unidade consumidora CEB: ________________________ Endereo: __________________________________________ n . ___________ Razo social: ________________________________________ CNPJ: ________________________ Empresa responsvel pela proposta de projeto: _____________________ Unidade consumidora possui fins lucrativos?____________________ Atenciosamente,

    ______________________________________

    Representante legal do consumidor (Identificao do representante)

    (Nome e CPF) Cargo do representante legal

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    Anexo C Tabelas de materiais e equipamentos a. Tabela de vidas teis mximas admitidas e perdas a serem consideradas

    MATERIAIS E EQUIPAMENTOS(5) VIDA TIL PERDAS

    Acessrios (fita isolante, soquetes, parafusos, conectores, etc) 20 anos - Lmpada fluorescente tubular 14 W, T5, FL 1.300, IRC 85%(2)(3) 20.000 horas -

    Lmpada fluorescente tubular 16 W, T8, standart, FL 1.050, IRC 65%(2)(3) 7.500 horas -

    Lmpada fluorescente tubular 16 W, T8, trifsforo, FL 1.200, IRC 85%(2)(3) 15.000 horas -

    Lmpada fluorescente tubular 28 W, T5, FL 2.600, IRC 85%(2)(3) 20.000 horas -

    Lmpada fluorescente tubular 32 W, T8, standart, FL 2.300, IRC 65%(2)(3) 7.500 horas -

    Lmpada fluorescente tubular 32 W, T8, trifsforo, FL 2.700, IRC 85%(2)(3) 15.000 horas -

    Lmpada fluorescente tubular 54 W, T5, FL 4.900, IRC 85%(2)(3) 24.000 horas -

    Lmpada fluorescente compacta 05 a 11 W, com selo PROCEL(4) 6.000 horas - Lmpada fluorescente compacta 13 a 16 W, com selo PROCEL(4) 6.000 horas - Lmpada fluorescente compacta 18 a 22 W, com selo PROCEL(4) 6.000 horas - Lmpada fluorescente compacta 23 a 27 W, com selo PROCEL(4) 6.000 horas - Lmpada fluorescente compacta 36 W(4) 6.000 horas - Lmpada fluorescente compacta 46 W(4) 6.000 horas - Lmpada multi vapor metlico 0.070 W(4) 9.000 horas - Lmpada multi vapor metlico 0.100 W(4) 9.000 horas - Lmpada multi vapor metlico 0.150 W(4) 12.000 horas - Lmpada multi vapor metlico 0.250 W(4) 12.000 horas - Lmpada multi vapor metlico 0.400 W(4) 12.000 horas -

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    CEP. 71215-902 - Braslia DF Internet: http://www.ceb.com.br

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    MATERIAIS E EQUIPAMENTOS(5) VIDA TIL PERDAS

    Lmpada multi vapor metlico 1.000 W(4) 9.000 horas - Lmpada multi vapor metlico 2.000 W(4) 9.000 horas - Lmpada vapor de sdio alta presso 070 W, com selo PROCEL(4) 28.000 horas -

    Lmpada vapor de sdio alta presso 100 W, com selo PROCEL(4) 28.000 horas -

    Lmpada vapor de sdio alta presso 150 W, com selo PROCEL(4) 32.000 horas -

    Lmpada vapor de sdio alta presso 250 W, com selo PROCEL(4) 32.000 horas -

    Lmpada vapor de sdio alta presso 400 W, com selo PROCEL(4) 32.000 horas -

    Lmpada vapor de sdio alta presso 600 W(4) 32.000 horas - Luminrias ou conforme catlogo(4) 15 anos - Aparelhos de ar-condicionado tipo janela(1) 10 anos - Aparelhos de ar-condicionado tipo split (high-wall, cassete e piso-teto)(1) 10 anos -

    Sistemas de climatizao (self, chiller) ou conforme catlogo(4) 10 anos - Motores(1)(4) 10 anos - Aparelhos de refrigerao (geladeiras, freezers)(1) 10 anos - Sistemas de aquecimento solar (placas, boiler)(1)(4) 20 anos - Sistemas de ar comprimido ou compressores em geral(4) 10 anos - Bombas de calor(4) 20 anos - Reator eletromagntico 1x020 W - 7 W

    Reator eletromagntico 1x040 W - 11 W

    Reator eletromagntico 1x110 W - 25 W

    Reator eletromagntico 2x020 W - 14 W

    Reator eletromagntico 2x040 W - 22 W

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    MATERIAIS E EQUIPAMENTOS(5) VIDA TIL PERDAS

    Reator eletromagntico multi vapor metlico 0.070 W 10 anos 14 W

    Reator eletromagntico multi vapor metlico 0.100 W 10 anos 17 W

    Reator eletromagntico multi vapor metlico 0.150 W 10 anos 20 W

    Reator eletromagntico multi vapor metlico 0.250 W 10 anos 25 W

    Reator eletromagntico multi vapor metlico 0.400 W 10 anos 32 W

    Reator eletromagntico multi vapor metlico 1.000 W 10 anos 55 W

    Reator eletromagntico multi vapor metlico 2.000 W 10 anos 130 W

    Reator eletromagntico vapor metlico 0.080 W - 10 W

    Reator eletromagntico vapor metlico 0.125 W - 14 W

    Reator eletromagntico vapor metlico 0.250 W - 22 W

    Reator eletromagntico vapor metlico 0.400 W - 29 W

    Reator eletromagntico vapor metlico 0.700 W - 35 W

    Reator eletromagntico vapor metlico 1.000 W - 45 W

    Reator eletromagntico vapor de sdio alta presso 070 W, com selo PROCEL 10 anos 12 W

    Reator eletromagntico vapor de sdio alta presso 100 W, com selo PROCEL 10 anos 14 W

    Reator eletromagntico vapor de sdio alta presso 150 W, com selo PROCEL 10 anos 18 W

    Reator eletromagntico vapor de sdio alta presso 250 W, com selo PROCEL 10 anos 24 W

    Reator eletromagntico vapor de sdio alta presso 400 W, com selo PROCEL 10 anos 32 W

    Reator eletromagntico vapor de sdio alta presso 600 W 10 anos 50 W

    Reator eletrnico 1x14 W, FP 0,92, THD 10% (127 V) e 20% (220 V), FF 0,90(2)(3) 10 anos 2 W

    Reator eletrnico 1x16 W, FP 0,92, THD 10% (127 V) e 20% (220 V), FF 0,90(2)(3) 10 anos 3 W

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