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EDITORA CULTURA CRISTÃRua Miguel Teles Júnior, 394 – CEP 01540-040 – São Paulo – SP

Fones: 0800-0141963 / (11) 3207-7099 – Fax (11) 3209-1255 www.editoraculturacrista.com.br – [email protected]

Superintendente: Haveraldo Ferreira VargasEditor: Cláudio Antônio Batista Marra

A posição doutrinária da Igreja Presbiteriana do Brasil é expressa em seus “símbolos de fé”, que apresentam o modo Reformado e Presbiteriano de compreender a Escritura. São esses símbolos a e seus catecismos, o e o publicadas espelhem sempre essa posição. Existe a possibilidade, porém, de autores, às vezes, mencionarem ou mesmo

endosso integral, pela denominação e pela Editora, de todos os pontos de vista apresentados. A posição da denominação

Conselho EditorialAntônio Coine

Carlos Henrique MachadoCláudio Marra ( )

Filipe FontesHeber Carlos de Campos Jr

Marcos André MarquesMisael Batista do Nascimento

Tarcízio José de Freitas Carvalho

Produção Editorial

Jonathan HackMarkus Hediger

Filipe DelageClaudete Água de MeloVagner Barbosa

, John M. Frame © 2019 Editora Cultura Cristã. Publicado original-mente em inglês com o título © 2013 by John M. Frame, por Presbyterian and Reformed Publishing Company, 1102 Marble Road, P. O. Box 817, Phillipsburg, New Jersey, 08865, USA. Todos os direitos são reservados. São proibidas reproduções por qualquer meio que seja.

1ª edição 2019 – 3.000 exemplares

F813t Frame, Johnv.1 Teologia sistemática / John Frame; tradução Jonathan

Hack, Markus Hediger. – São Paulo : Cultura Cristã, 2019.

800 p. : V.1

Título original: Systematic Theology

ISBN 978-85-7622-858-5

1. Teologia sistemática 2. Doutrina cristã I. Hack, Jonathan II.Hediger, Markus III. Título

CDU-230.1

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)Sueli Costa CRB-8/5213

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DIRETORES DE FACULDADES E SEMINÁRIOS DE TEOLOGIA

“Toda boa teologia é prática. A teologia correta é feita para a igreja, não apenas para os acadêmicos. Uma teologia sistemática bíblica impacta o modo como pensamos, o modo como vivemos e o modo como sentimos a respeito de Deus,

teologia. Ela mudará a sua vida.” – Robert C. (Ric) Cannada Jr. Chanceler emérito, Reformed Theological

Seminary

nossa tentativa de expressar essa teologia na linguagem daqueles aos quais -

dade da Palavra de Deus, e deve ser escrita num estilo compreensível. Por esses motivos, John Frame mais uma vez usou seus dons para nos apresentar uma teologia sistemática que é consistentemente bíblica e que é escrita dentro do sistema referencial da teologia reformada. A familiaridade com os escritos do autor torna o leitor consciente da sua habilidade de se expressar de modo claro e direto. Ele não desperdiça palavras nem o tempo do leitor. Você encontrará

doutrina reformada. Embora existam diversas sistemáticas notáveis na família da teologia biblicamente reformada, a de Frame complementará e aprofundará

modo que capacitará o leitor, o professor e o aluno a verem e a compreenderem a soberania divina, o reino de Deus, o senhorio de Cristo e a salvação de uma nova perspectiva e com uma aplicação para o dia a dia. Você perceberá que Frame,

Cada página é um lembrete constante de que a verdade nos libertará.”– Charles Dunahoo, Presidente do Conselho Administrativo, Westminster

Theological Seminary; Coordenador de Educação Cristã e Publicações da Presbyterian Church in America; pastor e professor

contemporâneos mais importantes no mundo de fala inglesa. Sua obra

nossa atenção, especialmente numa época em que muitos evangélicos questio-nam a legitimidade da teologia sistemática. Frame (felizmente) incentiva uma

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você encontrará o professor Frame que já conhece: claro, legível, comedido e

opiniões. Muitos anos atrás, Carl F. H. Henry sugeriu que precisamos de uma -

zá-lo e embasá-lo na verdadeira fé cristã.”– Ligon Duncan, Chanceler e CEO, Reformed Theological Seminary

está cheia do profundo aprendizado e da garantida sabedoria de toda uma vida. Eu a recomendo calorosamente ao povo do Senhor em todos os lugares.”

– Timothy George, deão fundador, Beeson Divinity School da Universidade Samford; organizador geral, Reformation Commentary on Scripture

apresenta o fruto dos seus muitos anos de trabalho numa teologia sistemática madura. Essa não é uma realização de pouca importância; porém, pela graça de Deus, somos os felizes recipientes na nossa geração de uma obra como esta do professor John Frame. Sem dúvida nenhuma, ele é um dos mais conhecidos

esta obra, a essência de toda uma vida de estudo da Palavra de Deus, e agora recomendá-la a todo o corpo de Cristo, com gratidão a Deus pelo seu dom à igreja: John Frame.”

– Walter C. Kaiser Jr., Presidente emérito, Gordon-Conwell Theological Seminary

-

tantos esperavam que ele escrevesse – uma teologia sistemática. Esta obra é um presente maravilhoso para a igreja. Eu o recomendo veementemente.”

– Michael J. Kruger, Presidente e professor de Novo Testamento, Reformed Theological Seminary, Charlotte

“A obra de John M. Frame, , é uma realização incrível. É ao mesmo tempo erudita e acessível, ampla em

-pectiva sobre teologia e ética, culminando no que é simplesmente a teologia reformada no que ela tem de melhor.”

– Peter A. Lillback, Presidente, Westminster Theological Seminary

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outros escreveram. Poucos, de fato, acrescentam criativamente ao material dos

massa inicial. Certamente, Karl Barth foi um no século passado. Mas a fermen-tação estava incompleta na opinião dos cristãos confessionais mais generosos

primeira classe nos nossos dias. Sua não é um retrabalho da fermentação de outros, mas é, de fato, uma massa inicial que, diferente-

em uso como o ingrediente central de um robusto plano de estudos para produ-zir pastores – e crentes de todas as vocações – que estão amarrados à inerrante e infalível Palavra de Deus, que têm um amor pessoal por Cristo Jesus, nosso Senhor, e que lideram o rebanho de Cristo a planaltos ensolarados, onde as promessas do Deus triúno aparecem para revelar não apenas uma vida abun-dante, a segurança de vida com Deus depois da morte e a salvação do inferno, mas também os raios dourados de um novo céu e de uma nova terra.

de John Frame é, assim, a libertação de um agente fermentador -

pelos anos vindouros. É uma honra recomendar para a -

ginal, criativo e de primeira classe do nosso tempo, John Frame, não é apenas

Palavra que se encarnou. Temos um débito de gratidão com o doutor Frame e com a editora P&R pela produção e lançamento desta obra magistral.”

– Michael A. Milton, quarto Presidente/Chanceler, Reformed Theological -

lão da Reserva do Exército; compositor

da nossa época. As contribuições de John Frame à teologia já são muitas e mas-sivas, mas agora ele deu à igreja uma teologia sistemática. Este é um livro muito

nova obra promete ser uma contribuição duradoura à teologia evangélica.”– R. Albert Mohler Jr., Presidente, The Southern Baptist Theological Seminary

“Como alguém que há tempo admira as contribuições de John Frame à vida e ao pensamento reformado – e aprendeu muito com elas –, eu estou muito satisfeito por termos agora esta excelente obra que reúne as percepções de meio século

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-tam com uma teologia reformada vital.”

– Richard J. MouwTheological Seminary

“Bíblico, claro e convincente, John Frame se move pelos de teologia com

é apenas uma colagem de publicações passadas. Embora seu livro seja menos

em controvérsias intelectuais secundárias, sem negar a importância de cada

– Andrew J. Peterson, Presidente, Educação Global, Reformed Theological Seminary

“Poucos nos nossos dias defendem uma visão de Deus tão massiva, magni-

seus alunos, ao pensamento meticuloso e ao estudo rigoroso da Bíblia. Ele tem lutado pelo evangelho de modo cativante, paciente e persuasivo na arena

contendas com o feminismo e com o teísmo aberto. Ele reúne uma combinação

evangelho e pela igreja, e habilidade para escrever com clareza e cuidado.”– John Piper, Chanceler, Bethlehem College and Seminary; fundador e

professor, www.desiringGod.org

“Podemos contar com John Frame para falar das profundas complexidades da teologia bíblica com uma precisão, uma perspicuidade e uma humildade que representam as melhores tendências da tradição reformada. Nesta obra, o pro-fessor Frame dá expressão a um sistema de crenças que servirá a uma variedade de públicos e os satisfará, incluindo o leigo curioso, o jovem seminarista e o pastor experiente. Como alguém que não se esquiva dos assuntos espinhosos e difíceis da sua disciplina, ele explica e sustém o ensino das Escrituras, mesmo quando esse ensino ofende as sensibilidades atuais. Recomendarei este trata-mento sistemático a todos os meus alunos.”

– John Scott Redd Jr., Presidente, professor assistente de Antigo Testamento, Reformed Theological Seminary, Washington/D.C.

“Por décadas, o professor Frame tem levado propositadamente estudiosos e alunos, colegas e críticos, líderes e leigos ao Senhor Jesus Cristo e às Escrituras.

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– John T. Sowell, Presidente, Reformed Theological Seminary, Atlanta

ser ouvido. Porém, aquele cuja vida recomenda sua teologia, como ocorre com John, é duplamente digno de ser ouvido. Este livro é um presente para a igreja, escrito por alguém que tem uma mente brilhante e penetrante e um coração de servo. Fui abençoado ao lê-lo.”

– Don SweetingTheological Seminary, Orlando

“ é a culminação da vida de John Frame na sua obra de ensi-nar a jovens que estão se preparando para o ministério. É um estudo magistral que expressa o método e o pensamento dogmático de um reformador moderno.

-

uma ênfase nas questões religiosas contemporâneas. Nenhum estudante de teo-logia pode ignorar o de Frame, o qual representa um comentário atual da perspectiva reformada para o terceiro milênio. Estudiosos, pastores, alunos e leigos que querem estar bem informados sobre o pensamento atual da Reforma devem beber da fonte da sabedoria e da percepção oferecida por esse

ensino de uma teologia que seja aplicável aos bancos da igreja.”– Kenneth Gary Talbot

“Com meio século de experiência de ensino, o doutor Frame escreve com uma lucidez irênica que fala claramente aos estudantes, enquanto trata de questões

a aplicação das Escrituras a cada área da vida, o doutor Frame deseja que o leitor viva a verdade que ele confessa em amor. A criatividade do doutor Frame

Recomendo do doutor Frame, pois oferece percepção com humildade aos leitores e traz uma reforma contínua à tradição reformada.”

– Steven T. Vanderhill, Presidente, Redeemer Theological Seminary

-máticas impressas. Esse valor emana da sua profunda compreensão da Bíblia,

e transparente desta o distingue de outras teologias sistemáticas, capacitando o leitor a entender e a aplicar as Escrituras. Uma olhada rápida no

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conteúdo dissipa qualquer dúvida sobre a ampla familiaridade de Frame com

– Luder G. Whitlock Jr., Presidente interino, Knox Theological Seminary,

“Mesmo aqueles que não são tão rigorosamente reformados na sua teologia

claro quanto à primazia das Escrituras, argumentação lúcida, articulação con-

seminário e nos estudos de pastores por muitos anos futuros.”– Mark Young, Presidente, Denver Seminary, Littleton, Colorado

PASTORES

“As tendências na teologia contemporânea geralmente se dividem entre abor-dagens essenciais e construtivas. Os antigos essencialistas eram comprometi-dos em teologizar apenas de acordo com o que a Bíblia diz, e muito disso já

dos antepassados. Fica claro que as tendências culturais ajudaram a prover -

tinuam a proteger como teologia ortodoxa. Mas nenhum essencialista precisa admitir que as tendências culturais suprem a para suas posições

teologia construtiva apresenta o argumento de se produzir uma teologia origi-nal de acordo com as necessidades presentes de cada geração e da igreja. Mas ela faz isso baseando-se fortemente nas normas e valores da cultura adjacente. Consequentemente, a teologia construtiva permanecerá sempre aberta.

de Frame é singular, pois reúne a ênfase essencial e a construtiva na

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do cristianismo. Frame não está nem um pouco interessado em reconstruir a teologia. Seu esforço é o de reconceituar a da teologia ao longo de linhas práticas e pastorais. O lema

notável de explicar e de aplicar a Palavra de Deus novamente.”– John Barber

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– Mark Driscoll, fundador, Mars Hill Church e Resurgence; cofundador, Acts 29

“John Frame é célebre pela sua habilidade de articular claramente e com uma economia de palavras os contornos da nossa fé cristã. Ele faz isso com destreza

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e servirá bem à igreja.”– Liam Goligher

produzir esta teologia sistemática. Ele não está sozinho: também sou imensa-mente grato a Deus por ele ter lhe dado esta oportunidade. Frame é um pensa-

apontar – repetidas vezes – para a majestade de Cristo nas Escrituras. Frame

a obra de Frame atinge esse objetivo.”– J. D. Greear, pastor titular, The Summit Church, Raleigh-Durham,

Carolina do Norte

“Este livro é tão brilhante quanto atraente. A compreensão panorâmica que o

conteúdo dela é igualada apenas pelo estilo prático e aplicável da sua escrita.”– Joel C. Hunter, pastor titular, Northland – A Church Distributed, Orlando

“John Frame, o autor, capturou em de modo abrangente

Frame, o professor. Sua precisão bíblica e sua paixão pessoal se disseminam

Palavra como Criador e Sustentador e nos estimula a fazer isso.”– Harry L. Reeder, pastor e professor, Briarwood Presbyterian Church,

Birmingham

“O doutor Frame surpreende de novo. Ele presenteou a igreja com outro mara-vilhoso tomo de teologia aplicada. Esta teologia sistemática – uma exposição elaborada do ensino das Escrituras tal como ele o entende – reúne toda uma

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“Os conhecedores dos sistemas de teologia notarão as características dis-tintivas do método do doutor Frame: o tema universal do senhorio de Deus, uma elevada visão e um elevado uso das Escrituras, com uma aplicação ao coração e à vida do leitor. Em conjunto com a supremacia das Escrituras e o reconhecimento da sua divindade e sua humanidade, o doutor Frame situa sua

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e da criatividade bíblica. O resultado é um estudo revigorante, estimulante, corajoso e também cativante. Embora seja irresistivelmente acessível, a obra é bem-sucedida tanto em ensinar a teologia das Escrituras quanto em avançar a discussão de como esta teologia deve ser sistematizada. Embora a discus-

a do doutor Frame atraia estudantes sérios das Escrituras em todos os estágios de aprendizado. É um rico tesouro de análise bíblica, útil para o estudo pessoal ou em grupo. Provará ser um legado permanentemente produtivo. Planejo retornar a ele repetidas vezes.”

– Tim J. R. Trumper, pastor titular, Seventh Reformed Church, Grand Rapids

“John Frame escreve teologia para aqueles que desejam usar a Palavra de Deus

seminários, no contexto da preparação de jovens para o ministério. De modo mais pertinente, a natureza prática da sua teologia decorre da sua compreensão

-

das Escrituras Sagradas de transformar a vida das pessoas que as estudam – de

com uma apreciação mais abrangente e sistemática pelos ensinos da Palavra de Deus e, ao mesmo tempo, crescerá na renovação da sua mente e da sua vida pelo que o Espírito Santo fala por meio da Palavra.”

– Roger Wagner, pastor, Bayview Orthodox Presbyterian Church, Chula

MINISTÉRIOS

“Vivas para John Frame. Numa época em que sistemáticas têm sido empuradas para um canto pela teologia bíblica em muitos seminários, John publicou o que apenas posso esperar será uma alternativa a esse desequilíbrio. Desde , de A. A. Hodge, Buswell, Reymond e Grudem não apareceu uma sistemática

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verdadeiramente substantiva. Espero que torne-se um clássico e anseio pela sua publicação com grande expectativa.”

– Jay E. Adams, fundador, Institute for Nouthetic Studies (INS), National Association of Nouthetic Counselors (NANC) e Christian Counseling and Educational Foundation (CCEF)

mais importante, seus leitores esperam que a teologia bíblica guie sua teologia

importante livro e incentivo todos os leitores de teologia, especialmente os alunos, a manterem a valiosa obra de Frame ao alcance da mão.”

– John H. Armstrong, Presidente, ACT3 Network; professor adjunto, Wheaton College Graduate School

“John Frame escreveu um livro enorme – mais um. Os pontos fortes dele nova-

e generosidade, um estilo enganosamente casual. Contudo, o que mais se des-taca é a abertura do seu projeto. Grande como é, a obra de Frame faz perguntas ao mesmo tempo em que as responde, e, como resultado, ela abre linhas sempre novas na contínua conversação que é a tradição reformada.”

– Peter J. Leithart, Presidente, Trinity House, Birmingham, Alabama

“Na minha estante, há diversas sistemáticas: de Charles Hodge, Louis Berkhof, Robert Reymond e Wayne Grudem. Desfruto de todas elas. Elas informam, educam e trazem clareza a questões diferentes dentro das Escrituras. As sis-temáticas estão cheias de conhecimento precioso para auxiliar os estudantes a compreenderem melhor Deus e sua Palavra santa, mas o leitor não encontrará obra alguma tão bem escrita, com tanta mansidão e ternura de coração como a de Frame. A amplitude, o comprimento, a altura e a profundidade do maravi-lhoso amor de Deus agraciam este livro de teologia. Se é possível dizer que o

a Cristo, pode-se dizer que a obra de Frame atrairá os cristãos para mais perto do entendimento mais completo do seu Criador, Deus e Senhor. Esta obra é uma necessidade para cada leigo, pastor e estudioso.

“Esta teologia sistemática foi escrita com base numa perspectiva reformada -

de diversas questões contemporâneas, sua obra direciona o leitor a Cristo – à

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– Joseph R. Nally

que John M. Frame (1) uma fé na Bíblia simples e semelhante à das crianças;

linguística; e (4) um amor pela igreja de Cristo e pelo povo cristão cotidiano.

Brunner, Pannenberg ou Tillich, nem mesmo os conservadores Millard Erickson, Carl Henry, os Hodges, Francis Pieper ou Joseph Ratzinger (Papa Bento XVI) – se iguala a Frame. Ele é o dom inigualável de Deus à igreja, e sua

é uma fonte de verdade numa era teologicamente ressecada.”– P. Andrew Sandlin, Presidente, Center for Cultural Leadership; pastor

titular, Cornerstone Bible Church, Santa Cruz

“O mundo precisa de mais uma teologia sistemática? Depende. Não neces-sariamente, se você quer dizer outro tijolo para segurar portas que descreve a

--

tolo Paulo estava concluindo seu ministério em Éfeso, ele resumiu o que tinha

para John Frame.”– Andrée Seu Peterson, escritor sênior, revista

de John Frame – o fruto de cinquenta anos ensi--

chegar à mente, às mãos e ao coração dos cristãos ao redor do mundo.”– Justin Taylor, blogger, “Between two worlds”

-jeto de John Frame: teologia como aplicação. Frame entende o papel e o lugar da teologia em geral e da teologia sistemática em particular como sendo o de demonstrar uma perspectiva do senhorio dinâmico de Cristo. Ele evita os

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ouro (simplesmente citando reformadores seletos), por um lado, ou, por outro

Não, decididamente não. Frame entende que somos redimidos por aquele que é Senhor. Fomos salvos de corpo e alma algo

em todas as suas facetas, não apenas nas espirituais. Nesse sentido, a teologia é terrena, e isso é maravilhoso. Esta obra é robusta, mas acessível; oportuna, mas perene; inovadora, mas ortodoxa (observe as tríades). Consequentemente,

– , conselheiro sênior, Vice-Presidente sênior, Alliance Defending Freedom

PROFESSORES

um pensador profundamente bíblico cuja obra resume os princípios da Reforma de e . Seus escritos provaram que os estudiosos cristãos não precisam escolher entre ortodoxia e originalidade, ou entre profun-didade e perspicuidade. Há tempo esperava que o Senhor concedesse ao doutor Frame a oportunidade e a motivação para escrever uma teologia sistemática completa, e estou feliz por ver que essa esperança agora se realizou. Esta expo-

e obediente sobre todo o conselho de Deus revelado nas Escrituras. Ela nutrirá tanto a mente quanto o coração.”

– James N. Anderson, professor assistente de Teologia e Filosofia, Reformed Theological Seminary, Charlotte

“Às vezes, há um livro que é tão completo, verdadeiro, instrutivo e claro que

de John Frame é esse tipo de livro. É um presente para a igreja... e um presente para mim. Este livro será uma âncora para minha alma e uma fonte para minha teologia e fé pelo restante da minha vida. Compre-o, presenteie-o e

– Stephen W. Brown, professor emérito de Teologia Prática, Reformed Theological Seminary, Orlando

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“Como crescemos em Cristo? Atentando para o plano e as promessas de Deus -

-rão com peças do quebra-cabeça, mas Frame reúne tudo para você. De fato, experimente esta teologia sistemática e veja; você passará a conhecer muito

– D. Clair DavisTheological Seminary

. Sua -tindo sobre como a Palavra de Deus se relaciona com a vida cristã do crente simples. Como seus leitores aprenderam a esperar, sua ênfase principal está

impossível ler esta obra sem ser atraído à comunhão e à conversa com o Deus que está no seu centro. Cheio de citações de poesias, de teologia tradicional e até de hinos, esta é, talvez, uma das teologias sistemáticas mais práticas jamais escritas. Ela tem lugar ao lado de Turretin, Hodge, Bavinck e dos outros famo-

– William Edgar, professor de Apologética, Westminster Theological Seminary

-

do doutor Frame emergiu como um recurso revigorante e prático para o estudante sério da Palavra de Deus. Frame traz a teologia sistemática para a vida e permite uma fácil integração com a apologética e com outras expressões de teologia. Ao esclarecer a cosmovisão bíblica, nos prepara para comunicar a Palavra de Deus e enfrentar a cultura com a verdade bíblica.

“A abordagem triperspectivista do doutor Frame à teologia é uma das maio-res contribuições para capacitar os alunos a compreenderem a Bíblia. Ela per-

estará completa sem .”– Carl F. Ellis Jr., professor assistente de Teologia Prática, Redeemer Seminary

“John Frame tem enfrentado salas de aula com alunos brilhantes e talentosos por décadas. Ele tem compartilhado com eles uma teologia baseada na Bíblia que

labor em sala de aula. Ao lê-lo, aqueles que nunca tiveram a oportunidade de assistir às suas aulas conseguem perceber um pouco do que perderam e aque-

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é muito fácil de ler e sempre aponta o leitor para o glorioso Senhor que é o

– Richard C. Gamble, professor de Teologia Sistemática, Reformed Presbyterian Theological Seminary

“ do professor Frame é um tesouro muito esperado e rica-mente recompensador. O melhor do que temos valorizado em suas décadas de

é exaustiva nem rala, e os leitores provavelmente desejarão que ela desenvol-vesse mais esta ou aquela questão. Todavia, como uma pesquisa de teologia

ela é um exemplo claro e excelente do espírito criterioso, humilde e alegre da -

dido. Como o autor certamente esperava, proponho que não conseguimos sair

das Escrituras sagradas, um zelo para nos submetermos ao senhorio sábio e amoroso de Jesus Cristo, e um desejo de torná-lo conhecido.”

– Mark A. Garcia, professor adjunto de Teologia Sistemática, Westmins--

med Presbyterian Theological Seminary; pastor, Immanuel Presbyterian Church, Pittsburgh

“Não satisfeito em simplesmente nos dar Berkhof num embrulho diferente, John Frame produziu uma nova que mantém conti-nuidade com o melhor da tradição reformada, enquanto ao mesmo tempo desbrava importante novo terreno. Empregando a mesma abordagem mul-tiperspectivista usada na sua série da Teologia do Senhorio, o doutor Frame trata dos vários de teologia de um modo revigorante. Ele baseia seu

--

logo reformado, sempre lembrando que os padrões confessionais da igreja são subordinados às Escrituras. Sua abordagem é equilibrada e seu espírito irênico é recomendável, mas certamente desagradará a alguns de uma classe mais dogmática. Acredito, no entanto, que, nos nossos círculos reformados fragmentados e desnecessariamente argumentativos, necessitamos desta teo-

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– R. J. Gore Jr., professor de Teologia Sistemática, Erskine Theological Seminary

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“Embora seja mais compacta em cada assunto, não é um resumo dos livros anteriores de John Frame. Seus pensamentos sempre claros

que precede o material sobre a doutrina de Deus é especialmente útil. Aguardo avidamente ensinar teologia com este livro.”

– , professor assistente de Teologia Sistemática, Deão Acadêmico, Reformed Theological Seminary, Washington/D.C.

“Este é um livro notável – um tratamento da teologia sistemática que é admira-velmente claro, revigorantemente perceptivo e profundamente bíblico. Ao ler este livro, senti como se tivesse novamente o privilégio de ser um aluno nas

-mente meu pensamento como um estudante no Westminster Seminary quarenta anos atrás. Mas agora o material foi enriquecido por toda uma vida de pesquisa

– Wayne Grudem, professor pesquisador de Teologia e de Estudos Bíblicos, Phoenix Seminary, Phoenix, Arizona

comenta sobre Jonathan Edwards que sua doutrina é toda aplicação; e sua apli-cação, doutrina. Frame aspira ser da escola de Edwards, mas ele também é um professor que passa tarefas para seus leitores. Também como Edwards, algu-mas vezes suas palavras estão temperadas com um apimentado molho polê-

– Paul HelmRegent College

-traram o que estavam esperando: uma obra magistral. Não era apenas uma requentada das aulas de Hodge, mas um retrabalho cuidadoso do material que ele havia ensinado com sucesso em Princeton por muitas décadas. O fato

poder duradouro. Com o surgimento de de John Frame, temos agora uma obra que servirá do mesmo modo aos cristãos reformados por um período de tempo semelhante. Frame é bem conhecido pelo seu método

aspectos do texto bíblico, suas ilustrações capazes que capturam densas ver-

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teologia leva à doxologia, é que sua abordagem sustenta e adicionalmente esti-mula o interesse dos seus leitores. Nunca abri as páginas dos muitos livros de

que originalmente havia procurado, uma hora depois percebia que ainda estava lendo. Os estudantes de teologia reformada se acharão igualmente fascinados.”

– Theological Seminary, Jackson

-mente milhares de referências bíblicas, este livro é para você – e para mim. O

de teologia bíblica seja amplamente lida na igreja por vários anos.”

– Peter R. Jones, Acadêmico residente, professor adjunto de Teologia

“Ler de John Frame em geral incentiva, ocasionalmente

e de batalha com os textos bíblicos, estas páginas contêm muito para apren-

senhorio na nossa salvação. Sou particularmente grata por agora termos esta síntese do pensamento de Frame.”

– Kelly M. Kapic

“Esta é, por qualquer parâmetro, uma realização suprema -

(Is 25.6): a rica vindima que amadureceu numa mente cristã brilhante que foi imersa na meditação (e obediência) da Palavra de Deus na comunhão da igreja reformada por mais de setenta anos.

“Como outras obras de Frame que li, este livro foi escrito com uma fé entu-siástica em Deus e nas Escrituras que o Espírito Santo inspirou e em comunhão com o Cristo ressurreto. Foi escrito com clareza; Frame nunca se envergonha

submissão inabalável diante das claras verdades e dos mistérios de Deus. Ele é sempre generoso com aqueles cuja posição pensa estar errada, apresentan-do-a com justiça; ainda assim, ele toma posição, o que sabe que não agradará a todos. Você pode não concordar com tudo o que ele diz, mas, no mínimo, entenderá precisamente o que ele está dizendo.

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eu vejo John Frame. Este livro demonstra quão alerta ele é às questões morais, -

mos três séculos numa cultura secular.“Uma das grandes contribuições da teologia de Frame é que ela mostra

a necessidade inescapável de iniciar – e permanecer – com a pressuposição da verdade das Escrituras sagradas, tanto para a teologia quanto para tudo o mais que desejamos entender. Nesse sentido, não apenas neste livro, mas também em outros que ele escreveu, considerei muito útil sua explicação sobre por que certa circularidade de raciocínio é sempre necessária quando

sagradas, o raciocínio humano, o empirismo ou, talvez, o evolucionismo). Os racionalistas têm acusado há tempos os cristãos de raciocínio circular (no que se refere à Bíblia), mas o que eles não dizem a você é que eles também precisam usar a pressuposição de uma autoridade última para provarem seu argumento.

“A seção de Frame sobre a providência divina é uma das mais belas que já

de Deus com o mal; contudo, não tenho certeza de que eu poderia tratar do assunto de modo semelhante ou melhor. Porém, devo continuar ponderando sobre isso. Sua discussão sobre como Deus viabiliza as livres decisões do homem – que ao mesmo tempo evita dar um curto-circuito na nossa responsa-bilidade e evita a falsa teoria da livre vontade libertária (isto é, que nossa von-tade é livre do controle de nossa personalidade caída e é livre essencialmente do controle do Deus Soberano) – é uma das melhores que já vi.

“Em suma, de Frame apresenta de modo convincente e sucinto o pensamento e a prática mais crucial da longa tradição cristã (espe-cialmente em seu ramo reformado, o qual tem se preocupado acima de tudo

compreendidos neste século 21, no qual fomos chamados a viver. A linguagem de Frame é lúcida; seu saber é grande, mas ele não sobrecarrega você com isso. Sua doutrina está de acordo com a tradição de Westminster no século 17 (e, por trás disso, com a de Calvino no século 16 e a de Agostinho no século 5o), sempre olhando para as tradições agostinianas à luz da Palavra escrita de Deus (e submisso a ela). Ele ajuda o leitor a lidar com os problemas de falar e viver essa tradição numa era agressivamente secular. Esta obra é altamente adequada para ser o livro-texto de um seminário ou de uma facul-

não compartilhar algo dessa alegria a todos os que o lerem.”– Douglas F. Kelly, professor de Teologia, Reformed Theological Seminary,

Charlotte

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“Este livro de John Frame sobre teologia sistemática dá aos estudantes da Palavra de Deus um recurso projetado para compreender claramente e explicar

aprovado no teste do tempo.”– Simon J. Kistemaker (1930–2017), professor de Novo Testamento,

Reformed Theological Seminary, Orlando

“Aqueles que apreciaram as contribuições de Frame à teologia em obras ante-riores, como

. Adotando uma perspectiva fortemente bíblica, Frame obtém êxito em apresentar um tratamento abrangente dos vários também altamente acessível. Este livro terá valor semelhante para o especia-lista, para o estudante e para o leitor geral. Ele marca um momento importante na distinta carreira de Frame.”

– Robert LethamEvangelical School of Theology

“John Frame busca ser bíblico, claro e convincente, e obtém esplêndido sucesso. Baseado na tradição de Geerhardus Vos e de John Murray, ele oferece

e rigorosa em metodologia; todavia, é facilmente acessível a todos os que seria-mente amam as Escrituras.”

– Donald Macleod, professor de Teologia Sistemática (aposentado), Free Church College, Edimburgo

“Como alguém que ensinou teologia sistemática e doutrina cristã num seminá-rio por nove anos, considero a de John Frame uma contri-

Gosto especialmente do estilo de escrita conversacional de Frame – como se ele estivesse falando pessoalmente com seu leitor. Se teologia é a construção de distinções, Frame faz um trabalho excepcional ao trazer um sentido novo

-

o conteúdo objetivo completamente desenvolvido quanto a dimensão subjetiva de

Frame é admiravelmente acessível, sem comprometer a profundidade e a com-

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Um dos elementos mais importantes da de Frame é o que posso bem descrever como sua dimensão devocional. Mesmo na discussão de complexos atributos metafísicos divinos, Frame apresenta Deus como um ser

-tual (de fato, tenho lido capítulos da como parte de minhas devoções diárias).

Se eu ainda estivesse ensinando teologia sistemática, o tratamento com-pleto, iluminador, abrangente e espiritualmente poderoso dado por Frame aos

--texto principal.”

– Reginald F. McLelland

“John M. Frame, titular de Teologia Sistemática e Filosofia no Reformed Theological Seminary em Orlando, é um nome conhecido não apenas nos cír-culos reformados, mas em toda uma ampla faixa de tradições eclesiásticas e denominacionais. Suas obras publicadas nos campos da sua especialização

-dez da sua argumentação. Esta importante obra sobre a teologia sistemática mantém a reputação de Frame quanto à erudição impecável, por um lado, e à alta praticabilidade, por outro lado. É uma teologia que não apenas educa, mas que funciona na vida cotidiana.”

– Eugene H. Merrill, professor emérito de Estudos sobre o Antigo Testamento, Dallas Theological Seminary

como século 21, especialmente nesta obra – . Seu tratamento de

– David K. Naugle, professor emérito, Dallas Baptist University

“Os leitores desta obra abrangente se alegrarão em ter uma exposição bibli-camente saturada das grandes verdades da fé cristã. John Frame agora deu à igreja suas percepções singulares e fascinantes. Esta obra será inestimável para todos que desejam ver as raízes bíblicas da doutrina cristã, e é um testemunho claro contra todos os que pensam que a teologia sistemática pode derivar de outra fonte que não sejam as Escrituras.”

– K. Scott Oliphint, professor de Apologética e Teologia Sistemática, Westminster Theological Seminary

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“contida na série sobre o senhorio de Frame, com quatro volumes. É um digno

Cristo, ensinando na sua igreja. É um privilégio celebrar seu lançamento e reco-mendá-la para um estudo sério. Garanto que os dividendos deste estudo serão invariavelmente altos. Obrigado, John Frame, por este excelente presente.”

– J. I. Packer, Conselho de tutores, professor de Teologia, Regent College, Vancouver, British Columbia

-fundo e legível de teologia e, ao mesmo tempo, como uma introdução ade-

aqueles que já estão familiarizados com as obras de Frame. Ele às vezes aborda assuntos antigos de novas maneiras e inclui pensamentos e argumentos que nunca apareceram em outros lugares, ou que haviam aparecido em formato impresso, mas até agora não tinham sido integrados nas suas obras principais.

– Vern S. Poythress, professor de Interpretação do Novo Testamento, editor do , Westminster Theological Seminary

“Muitos anos atrás, John Frame sinalizou seu desejo de apresentar, em certa

e, com isso, tornar essa posição mais atraente. Hoje, os diversos volumes de

mais nova – uma teologia sistemática centrada na Bíblia, multiperspectivista,

mais uma vez por que ele se tornou um mestre para toda esta geração de pas-

Frame sabem o que esperar e desfrutarão de sua aplicação do multiperspec-tivismo a diversos novos . Aqueles que não estão familiarizados com ele

modelagem de teologia como basicamente um estudo das Escrituras, um tônico revigorante que pode ser compartilhado com todo o povo de Deus. Obrigado,

– Mark P. Ryan, professor adjunto de Religião e Culturas, Covenant

escreve é certamente digno de leitura. Isso ocorre porque Frame compreende a diferença entre o padrão primário e os padrões secundários. A fonte e padrão primário para a teologia sistemática é a Palavra escrita de Deus nas Escrituras

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igreja ao longo dos séculos. Frame não manipula o texto das Escrituras para fazê-lo apoiar as formulações doutrinárias recebidas, mas subscreve os credos

única e infalível regra de fé e prática, mas estão embasados profundamente nas Escrituras e estão sujeitos a revisão, à medida que o Espírito Santo guia a igreja

encherá a Terra como as águas cobrem o mar.“Nesta teologia sistemática, Frame não nos sobrecarrega com o aparato eru-

de fazê-lo. Em vez disso, ele escolheu entrar em conversa com seu leitor, mos-trando como ele entende o ensino da Palavra de Deus. Ele nos leva consigo a uma

mundo. A obra de Frame servirá bem às necessidades e aos interesses do leigo informado e do estudante de teologia, assim como do erudito mais avançado.”

– Norman Shepherd, ex-pastor; ex-professor de Teologia Sistemática, Holanda

teologia baseada nas Escrituras combinada com um pensamento rigoroso, que você pode lembrar das suas palestras ao vivo. Para aqueles que não estão fami-liarizados com ele, eis aqui uma introdução maravilhosa ao seu pensamento envolvente e sutil, que emana uma recomendável catolicidade evangélica.”

– Kenneth J. Stewart

“Em sua , mais uma vez John Frame serviu à igreja de

com incomum clareza, humildade e alegria, o que gera um amor mais profundo

aprende a fazer uma teologia evangélica, enquanto aprende doutrinas evangé-licas. Dentre as outras excelentes obras de Frame, sua é

Eles asseguram que o estudo sistemático de doutrinas seja considerado dentro

tremendamente grato por este santo sábio, maduro e piedoso nos ter dado este

– Erik Thoennes, professor de Teologia, titular, graduação de Teologia, Biola University / Talbot School of Theology; pastor, Grace Evangelical Free Church, La Mirada

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“ de John Frame é um marco importante em tratamentos de um volume sobre os principais aparece prontamente em cada página: um compromisso com as Escrituras em

um tomo mais recomendável do nosso tempo.”– Derek W. H. Thomas, professor de Teologia Sistemática e Prática,

Reformed Theological Seminary, Jackson; ministro de ensino, First Presbyterian Church, Jackson

de John Frame, três se destacam: (1) É eminentemente bíblica. Como Frame

quanto possa, a sabedoria e a maravilha da Palavra de Deus, o que proclama a

conhece o evangelho e sabe quais doutrinas e posições são necessárias para sustentar, apoiar e espalhar esse evangelho. Ele se posiciona defensivamente em cada ponto em que isso é preciso, numa época na qual muitos afrouxaram ou desistiram das suas posições doutrinárias. (3) É profundamente perceptiva.

-

exaltar seu nome por meio da ampla leitura e estudo desta grande obra.”– Bruce A. Ware, professor de Teologia Cristã, The Southern Baptist

Theological Seminary

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À próxima geração

AdamAmandaGavin

KristinaMalenaOlivia

RebeccaE os ainda não nascidos

E para Carol

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SUMÁRIOS

SUMÁRIO DO VOLUME I

Esboço analítico .............................................................................................31Apresentação ..................................................................................................43Prefácio ..........................................................................................................47Abreviaturas ...................................................................................................49

PARTE UM: INTRODUÇÃO À TEOLOGIA SISTEMÁTICA ...................511. O que é teologia? .......................................................................................532. O Senhor ....................................................................................................653. O senhorio de Deus como uma cosmovisão singular ................................88

PARTE DOIS: A HISTÓRIA BÍBLICA .....................................................1074. As alianças do Senhor ..............................................................................1095. O reino de Deus .......................................................................................1436. A família de Deus .....................................................................................159

PARTE TRÊS: A DOUTRINA DE DEUS..................................................1777. Os atos do Senhor: milagres ....................................................................1798. Os atos do Senhor: providência, parte 1 ..................................................2019. Os atos do Senhor: providência, parte 2 ..................................................23410. Os atos do Senhor: criação .....................................................................24711. Os atos do Senhor: os decretos divinos ..................................................27112. Os atributos de Deus: amor e bondade ..................................................29713. Os atributos de Deus: justiça e santidade ...............................................32614. O problema do mal .................................................................................35215. Os atributos de Deus: conhecimento ......................................................37616. Os atributos de Deus: poder, vontade ....................................................41117. Os atributos de Deus: Senhor do tempo .................................................43718. Os atributos de Deus: Senhor do espaço, da matéria, da luz e do fôlego .... 462

..................................................48520. Deus, três em um ....................................................................................50221. Os três são Deus .....................................................................................52922. Pai, Filho e Espírito................................................................................559

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[ 30 ] TEOLOGIA SISTEMÁTICA

PARTE QUATRO: A DOUTRINA DA PALAVRA DE DEUS .................60523. Deus e sua Palavra .................................................................................60724. Deus nos fala em eventos e palavras ......................................................62325. As palavras escritas de Deus ..................................................................65426. A natureza das Escrituras .......................................................................68827. Da boca de Deus aos nossos ouvidos .....................................................73128. Do texto ao nosso coração .....................................................................768

SUMÁRIO DO VOLUME IIEsboço analíticoAbreviaturas

PARTE CINCO: A DOUTRINA DO CONHECIMENTO DE DEUS29. Deus e o nosso conhecimento30. Perspectivas sobre o conhecimento humano

32. Recursos para o conhecimento

PARTE SEIS: A DOUTRINA DOS ANJOS E DOS DEMÔNIOS33. Anjos e demônios

PARTE SETE: A DOUTRINA DO HOMEM34. O homem à imagem de Deus35. Responsabilidade e liberdade humana36. O pecado

PARTE OITO: A DOUTRINA DE CRISTO37. A pessoa de Cristo38. A obra de Cristo

PARTE NOVE: A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO39. O Espírito Santo40. A vocação41. A regeneração e a conversão: a salvação subjetiva

44. A perseverança e a certeza

PARTE DEZ: A DOUTRINA DA IGREJA46. A igreja47. A missão da igreja48. Os meios de graça49. Os sacramentos

PARTE ONZE: A DOUTRINA DAS ÚLTIMAS COISAS50. O céu e o inferno51. Os acontecimentos dos últimos dias

PARTE DOZE: A DOUTRINA DA VIDA CRISTÃ52. Como, então, viveremos?

APÊNDICE A: TríadesAPÊNDICE B: Glossário

Índice das EscriturasÍndice de assuntos e nomes

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ESBOÇO ANALÍTICO

ESBOÇO ANALÍTICO DO VOLUME I

PARTE UM: INTRODUÇÃO À TEOLOGIA SISTEMÁTICA

1. O que é teologia?

B. A teologia como aplicação C. Tipos de teologia

2. O Senhor A. A centralidade do senhorio divino B. Oponentes da teologia do senhorio C. A aliança D. Controle E. Autoridade F. Presença G. Perspectivas sobre o nosso Senhor da aliança H. Senhorio e conhecimento

3. O senhorio de Deus como uma cosmovisão singular A. O Senhor é absoluto B. O Senhor é tripessoal C. O Senhor é transcendente D. O Senhor é imanente E. Relações entre a transcendência e a imanência

G. O Senhor é Criador H. Conclusão

PARTE DOIS: A HISTÓRIA BÍBLICA

4. As alianças do Senhor A. Gêneros de literatura bíblica B. Narrativa e cosmovisão C. A aliança eterna da redenção D. A aliança universal E. A aliança edênica F. A aliança da graça

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[ 32 ] TEOLOGIA SISTEMÁTICA

G. A aliança divina com Noé H. A aliança divina com Abraão I. A aliança divina com Israel sob Moisés J. A aliança divina com Davi K. A nova aliança L. Alianças e perspectivas M. Vivendo na aliança divina

5. O reino de Deus A. As duas eras B. Deus, o Rei C. Cristo, o Rei D. O evangelho do reino E. Lei e evangelho F. Um reino ou dois? G. A vida no reino

6. A família de Deus A. A paternidade de Deus B. Pai e mãe? (1) Como seria um Deus feminino? (2) Imagens femininas de Deus nas Escrituras

C. Vivendo na família de Deus

PARTE TRÊS: A DOUTRINA DE DEUS

7. Os atos do Senhor: milagres

(1) O milagre e a lei natural (2) Imediação

B. Os milagres cessaram? C. Milagres e apologética (1) Os milagres são possíveis?

(3) Os milagres são evidências para a fé cristã?

8. Os atos do Senhor: providência, parte 1 A. A providência e o milagre B. A providência e o controle de Deus

(2) Universalidade a. O mundo natural

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Esboço analítico [ 33 ]

c. A vida humana individual d. As decisões humanas e. Os pecados f. A fé e a salvação C. Passagens diretas

9. Os atos do Senhor: providência, parte 2 A. Governo B. Preservação C. Revelação D. Concorrência

10. Os atos do Senhor: criação

B. A criação e a adoração C. A criação e o senhorio de Deus D. A criação e a redenção E. A criação a partir do nada F. Os seis dias G. A idade da Terra H. A evolução

11. Os atos do Senhor: os decretos divinos A. O plano de Deus B. Os decretos e o senhorio de Deus

D. A eleição eterna E. A reprovação F. A ordem dos decretos

12. Os atributos de Deus: amor e bondade A. A bondade B. O amor (1) A linguagem do amor (2) A extensão do amor de Deus (3) O amor redentor de Deus (4) O amor de Deus e seu senhorio C. A graça D. A graça comum e a paciência de Deus E. O amor da aliança F. A compaixão G. Outras formas da bondade de Deus

13. Os atributos de Deus: justiça e santidade A. Os justos atos de Deus B. O zelo de Deus

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[ 34 ] TEOLOGIA SISTEMÁTICA

D. A ira de Deus E. A santidade de Deus

14. O problema do mal A. A natureza do mal B. Algumas coisas boas sobre o mal C. O mal e a agência de Deus

15. Os atributos de Deus: conhecimento A. O conhecimento de Deus B. O conhecimento de Deus e o seu senhorio C. Onisciência D. O conhecimento de Deus a respeito do futuro (1) O conhecimento de Deus sobre o futuro em geral (2) A presciência de Deus sobre as livres decisões e ações humanas (3) Passagens que alegadamente ensinam a ignorância divina E. O conhecimento de Deus sobre as possibilidades F. O conhecimento de Deus sobre as contingências: conhecimento médio G. A sabedoria de Deus H. A mente de Deus

16. Os atributos de Deus: poder, vontade A. A onipotência de Deus B. O que Deus não pode fazer

D. Onipotência e redenção E. Poder e a fraqueza F. A vontade de Deus G. Decreto e preceito H. Deus deseja a salvação de todos?

de Deus? J. Uma terceira vontade?

17. Os atributos de Deus: Senhor do tempo

B. A eternidade de Deus

(1) A onipresença temporal de Deus (2) A imutabilidade de Deus (3) Um Deus que se arrepende (4) Como Deus é imutável? (5) Imutabilidade e onipresença temporal D. Algumas noções atuais (1) Teologia do processo (2) Futurismo

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Esboço analítico [ 35 ]

18. Os atributos de Deus: Senhor do espaço, da matéria, da luz e do fôlego A. A imensidade de Deus (1) Passagens bíblicas explícitas (2) Um foco ético (3) Personalismo bíblico (4) Senhorio e espaço B. A onipresença espacial de Deus C. A incorporeidade de Deus D. A teofania e a encarnação E. A invisibilidade de Deus

(4) A reputação de Deus

G. A espiritualidade de Deus (1) Poder (2) Autoridade (3) Presença na bênção e no juízo

A. A asseidade de Deus B. Deus tem sentimentos? C. Deus pode sofrer?

20. Deus, três em um A. Fundamentos trinitários B. Deus é um (1) Deus e os deuses (2) Críticas contemporâneas ao monoteísmo (3) Deus é simples C. Deus é três (1) Plurais (2) Hipostatizações (3) As pessoas divinas no Antigo Testamento (4) Tríades no Antigo Testamento (5) Tríades de seres divinos no Antigo Testamento (6) As pessoas divinas no Novo Testamento

21. Os três são Deus A. Pressupondo como verdadeira a divindade de Jesus B. Cristo, o Senhor da aliança C. Cristo, o Filho de Deus D. Jesus, o Cristo

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[ 36 ] TEOLOGIA SISTEMÁTICA

E. Jesus Cristo é Deus (1) João 1.1 (2) João 1.18 (3) João 20.28 (4) Atos 20.28 (5) Romanos 9.5 (6) 2Tessalonicenses 1.12; Tito 2.13; 2Pedro 1.1

(8) Hebreus 1.8 (9) 1João 5.20 (10) Filipenses 2.6 (11) Colossenses 2.9 (12) Epílogo F. Outros títulos de Cristo G. Outras evidências da divindade de Jesus H. A divindade do Espírito Santo

22. Pai, Filho e Espírito A. A distintividade das pessoas B. A personalidade distinta do Espírito C.

E. Substância e pessoas

G. Geração eterna H. Processão eterna I. J. Subordinação K. Modelos trinitários L. Analogias trinitárias

N. A Trindade e o senhorio de Deus

PARTE QUATRO: A DOUTRINA DA PALAVRA DE DEUS

23. Deus e sua Palavra A. O discurso de Deus B. A verdade de Deus

(1) Poder controlador

(3) Presença pessoal

24. Deus nos fala em eventos e palavras A. A revelação por meio de eventos

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Esboço analítico [ 37 ]

B. A revelação por meio de palavras: a voz divina

D. Jesus, voz divina e profeta

25. As palavras escritas de Deus A. A permanência da palavra escrita de Deus B. As palavras escritas de Deus no Antigo Testamento (1) As gerações (2) O documento da aliança (3) A profecia escrita (4) A sabedoria (5) O respeito pelas palavras escritas de Deus no Antigo Testamento (6) A visão de Jesus sobre o Antigo Testamento

C. O Novo Testamento como palavras escritas de Deus D. O cânon das Escrituras

26. A natureza das Escrituras A. Inspiração B. Inerrância e infalibilidade

(2) Base bíblica (3) Inerrância e precisão

D. Clareza (1) Clareza e o controle de Deus (2) Clareza e a autoridade de Deus (3) Clareza e a presença de Deus E. Necessidade F. Abrangência

(1) A formulação confessional (2) Base bíblica

27. Da boca de Deus aos nossos ouvidos

(2) Essa limitação é bíblica?

Palavra de Deus? (4) Essa limitação é uma evasiva apologética?

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[ 38 ] TEOLOGIA SISTEMÁTICA

(5) Essa limitação torna a inerrância uma letra morta?

(8) Uma perda qualquer não é algo sério? B. Traduções e edições C. Ensino, pregação e teologia D. Sacramentos

F. Recepção humana G. Interpretação

28. Do texto ao nosso coração A. Certeza B. Revelação-pessoa: o testemunho divino (1) Teofania (2) Cristo, o Mediador de toda a revelação (3) A obra do Espírito Santo (4) Epistemologia e o testemunho do Espírito

C. Os seres humanos como revelação D. Escrevendo no coração (1) O nome do Senhor (2) Coração-revelação E. A revelação geral, a especial e a existencial

ESBOÇO ANALÍTICO DO VOLUME II

PARTE CINCO: A DOUTRINA DO CONHECIMENTO DE DEUS29. Deus e o nosso conhecimento A. O conhecimento de Deus e o do homem B. Nosso conhecimento a respeito de Deus C. A cognoscibilidade e a incompreensibilidade de Deus D. Conhecendo a Deus na fé e na incredulidade (1) O conhecimento na obediência (2) O conhecimento na desobediência 30. Perspectivas sobre o conhecimento humano A. Objetos do conhecimento humano (1) A revelação divina (2) O mundo

C. Fundações e fundacionalismo D. Teorias da verdade

(2) Vendo as coisas em padrões bíblicos (3) Uma perspectiva existencial coletiva

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Esboço analítico [ 39 ]

32. Recursos para o conhecimento A. O pessoalismo do conhecimento de Deus B. O coração C. A razão D. A percepção e a experiência E. A emoção (1) Emoções e decisões (2) Emoções e conhecimento (3) A emoção como uma perspectiva (4) Emoção e teologia (5) Cultivando emoções piedosas F. A imaginação G. A vontade H. Os hábitos e as habilidades I. A intuição

PARTE SEIS: A DOUTRINA DOS ANJOS E DOS DEMÔNIOS33. Anjos e demônios A. A natureza e a obra dos anjos B. Os anjos e os homens C. Satanás e os demônios D. Vivendo com os anjos: um sermão

PARTE SETE: A DOUTRINA DO HOMEM34. O homem à imagem de Deus A. A imagem de Deus (1) Controle (ofício real) (2) Autoridade (ofício profético) (3) Presença (ofício sacerdotal)

C. Homem e mulher (1) Tanto homens quanto mulheres são criados à imagem de Deus (2) Homens e mulheres são iguais na imagem de Deus

(4) Homens e mulheres representam igualmente a Deus (5) Resumo D. Corpo, alma e espírito E. Dicotomia e tricotomia F. Criacionismo e traducionismo G. A criação de Adão e Eva H. A historicidade de Adão e Eva35. Responsabilidade e liberdade humana A. Responsabilidade de prestar contas B. Responsabilidade de arcar com as consequências C. Responsabilidade e capacidade D. Excurso sobre a capacidade E. Liberdade F. Uma crítica ao libertarismo G. Alteridade, integridade e importância das criaturas H. Criatividade divina e humana I. Modelos de agência divina e humana36. O pecado A. A bondade original do homem B. A natureza do pecado C. A origem do pecado

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[ 40 ] TEOLOGIA SISTEMÁTICA

D. A reação de Deus à queda E. Os efeitos da queda (1) Culpa (2) Punição (3) Corrupção F. Tentação e pecado G. Os cristãos são totalmente depravados?

PARTE OITO: A DOUTRINA DE CRISTO37. A pessoa de Cristo A. A centralidade de Cristo B. A divindade de Cristo C. A humanidade de Cristo D. A encarnação E. A concepção virginal de Jesus F. A união hipostática G. Vivendo com duas naturezas H. A comunicação de atributos I. Cristo, a imagem de Deus (1) Controle (ofício real) (2) Autoridade (ofício profético) (3) Presença (ofício sacerdotal)38. A obra de Cristo A. Os ofícios de Jesus (1) Profeta (2) Sacerdote a. Por quem Cristo morreu? b. A intercessão (3) Rei B. Os estados de Cristo C. A união com Cristo (1) Eleição (2) Adoção (3) Redenção

PARTE NOVE: A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO39. O Espírito Santo

B. O que faz o Espírito? C. O Espírito na vida dos cristãos (1) O batismo no Espírito (2) O enchimento do Espírito (3) O fruto do Espírito (4) Os dons do Espírito (5) Milagres (6) Profecia (7) Línguas (8) Curas40. A vocação A. A B. Perspectivas sobre a aplicação da redenção

D. Aplicações da vocação divina41. A regeneração e a conversão: a salvação subjetiva A. Regeneração (1) A regeneração no Antigo Testamento

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Esboço analítico [ 41 ]

(2) O ensino joanino (3) A regeneração em Paulo

(5) Crianças regeneradas B. Fé

(2) A fé salvadora é um dom de Deus (3) A fé e as boas obras (4) O papel da fé na salvação (5) A fé na vida cristã (6) Fé, esperança e amor (7) A necessidade da fé C. Arrependimento (1) O arrependimento e a salvação (2) O arrependimento e a vida cristã

A. Justiça

(2) Uma declaração legal (3) Uma declaração constitutiva

a. A nova perspectiva sobre Paulo b. Norman Shepherd B. Adoção (1) A relação da adoção com outras doutrinas a. Regeneração b. Fé

(2) Os privilégios da adoção

A. Santidade

(1) A lei de Deus

(3) Nossos recursos pessoais F. Os exercícios espirituais e a simples obediência 44. A perseverança e a certeza A. A perseverança B. A certeza da salvação C. Bases para a certeza

C. A coparticipação na natureza divina

PARTE DEZ: A DOUTRINA DA IGREJA46. A igreja A. O contexto do Antigo Testamento B. A natureza da igreja

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C. Visível e invisível D. Local, regional e universal E. Imagens F. Atributos G. Marcas H. O governo da igreja47. A missão da igreja A. A igreja e o reino B. Os mandatos de Deus para a igreja

D. Os ministérios da igreja48. Os meios de graça A. A ideia dos meios de graça B. A Palavra C. A comunhão D. A oração49. Os sacramentos A. Batismo B. O modo do batismo C. Batismo infantil D. Santa Ceia E. A comunhão à mesa com Deus F. A experiência da Santa Ceia

PARTE ONZE: A DOUTRINA DAS ÚLTIMAS COISAS50. O céu e o inferno A. O estado intermediário B. O estado eterno C. A bênção eterna dos cristãos (céu) D. A punição eterna dos incrédulos (inferno)51. Os acontecimentos dos últimos dias A. Amilenismo

C. Pré-milenismo D. Os argumentos do amilenismo

F. Os argumentos do pré-milenismo G. Preterismo H. O e o I. A escatologia e a vida cristã

PARTE DOZE: A DOUTRINA DA VIDA CRISTÃ52. Como, então, viveremos? A. O senhorio e a ética (1) Como Deus governa nossa vida ética

(3) Razões bíblicas para praticar boas obras

b. A autoridade dos mandamentos de Deus c. A presença do Espírito (4) Tipos de ética cristã (5) O que realmente importa (6) Os fatores do julgamento ético (7) Perspectivas sobre a disciplina da ética (8) A interdependência das perspectivas B. A vida ética C. Os mandamentos do Senhor

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APRESENTAÇÃO

-lica) como uma incorporação abrangente e profunda da verdade cristã univer-sal. A raiz central de todas as suas versões tem sido o tratado catequético de João Calvino para pregadores e cristãos adultos, a quinta e última edição das suas . Nesse tratado é consolidada para todas as épocas a riqueza da verdade descoberta pela exploração bíblica de Martinho Lutero. Desde então, três partes do mundo têm feito contribuições importantes à herança reformada,

o desenvolvimento puritano dos séculos 16 e 17, de William Perkins a John Owen, explorando a vida em Cristo por meio do Espírito Santo; a Holanda do século 19 produziu a teologia kuyperiana da cultura humana e cristã dentro de um enquadramento reformado; e o século 20 testemunhou, dentro do mundo

-

e Cornelius Van Til são, por consentimento geral, os nomes principais. Gosto de pensar que os líderes reformados de amanhã acrescentarão o nome de John Frame a essa lista; acredito que deveriam fazer isso.

-

claro para si mesma o que está e estará envolvido em se apegar seguramente a essas coisas e em viver sob sua luz e poder e para detectar e rejeitar alternativas não autênticas. Evidentemente, isso envolve a interação tanto com as pala-vras e os caminhos do mundo ao derredor quanto com a herança do passado cristão. Pela natureza do caso, a teologia é um empreendimento cumulativo, no qual cada geração de pensadores se assenta sobre os ombros daqueles que

grato, embora crítico. Isso requer discernimento e pode exigir mudanças no que é usual, porque a herança da igreja contém, além de verdade e sabedoria, limitações, erros e anacronismos, de modo que ela pode não apenas inspirar,

isso que homens sábios dizem que a igreja reformada deve estar sempre se reformando ( ; de fato, o latim é passivo: a tradução precisa é “deve sempre ser reformada”). Para o cabeça da igreja,

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[ 44 ] TEOLOGIA SISTEMÁTICA

nosso ressurreto Senhor Jesus Cristo, o bem-estar da igreja é um tema de inte-resse permanente, por isso aqueles que teologizam em seu nome devem sempre ver como parte da sua vocação o serviço ativo na igreja e para ela.

ao bem-estar da igreja são evidentes como as duas forças diretivas na obra

pelos padrões confessionais de Westminster. No mundo do presbiterianismo norte-americano separatista, ele às vezes sofreu críticas como um reformador esquerdista; no mundo mais amplo do protestantismo conservador principal, que tem a herança reformada no seu centro, ele não é tão bem conhecido como deveria; porém, onde seu trabalho é notado, ele é reconhecido como um dos sistemáticos bíblicos mais claros e bem disciplinados do nosso tempo. Sua posição aqui se tornará evidente a qualquer pessoa que investir tempo para estudar este livro, sua ; e é motivo para ações de graças o fato de que ele foi capaz de coroar sua carreira como professor e escritor com a com-

salas de aula de seminários – mas ele não precisa se preocupar. Em cada ponto,

demonstram sua maestria; o tom amigável do seu estilo torna-se a colher de açúcar que faz a mistura descer à mente e ao coração, a cada vez do modo mais agradável possível.

Claramente, o leitor ideal visado por Frame é o seminarista ou o estudante de teologia que um dia estará ensinando na igreja; seu objetivo pervasivo é levar esse aluno a ser um comunicador da verdade revelada de Deus que seja

Escrituras tenham a última palavra em todas as questões canônicas e sua rapi-dez para discernir em que partes isso não está sendo feito – ou está sendo feito

que será apreciada pelos seus colegas acadêmicos. Além disso, sua apresen-tação revela algo ainda mais precioso num professor de teologia, a saber, a

aprender sobre seu Pai celestial. Além do seu público primário, Frame escreve para todos os que têm esse instinto e que querem pensar sobre as coisas divinas com alguma minúcia.

O objetivo da teologia, como Frame a entende (e não há nada de extraordi-

da nossa vida passada, presente e futura. Esse conhecimento, que é tanto cog--

mos, na Palavra escrita de Deus – a Bíblia. Frame percebe e enfatiza que, visto

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Apresentação [ 45 ]

o será na sua melhor expressão –, ou seja, é constituído por um conjunto de perspectivas distintas, mas correlatas, cada uma provendo um foco temático complementar ao das demais perspectivas. Toda pessoa que já dirigiu, ou pode se imaginar dirigindo, os 100 quilômetros ao redor da base da grande mon-tanha Rainier, no estado de Washington, parando a cada poucos quilômetros

Dentro desse compromisso cuidadosamente construído com o perspectivismo que estrutura sua obra, Frame opta por um procedimento regular que pode ser denominado análise heurística triádica, a qual abre cada ponto de essên-

demonstrável no entendimento que Frame alcançou primeiramente na sua análise arquétipica do senhorio de Deus (isto é, sua soberania) em termos de controle, autoridade e presença. Embora não reivindique categoricamente uma conexão entre o triperspectivismo e a verdade da Trindade, Frame a pratica

as doutrinas da fé”). Ele é um mestre nisso e nos apresenta não menos de 110 análises triádicas convincentes no curso desta obra, todas listadas de modo organizado no apêndice A. É dito que a prova do pudim consite em comê-lo; não há dúvida que as tríades de Frame – todas obtidas ao separar os fatores situ-acional, normativo e existencial da realidade ou fenômeno em análise – trazem repetidas vezes ao seu discurso um grau de clareza que é bem impressionante. Doutrinas familiares e desbotadas revigoram-se; doutrinas confusas tornam-

possivelmente verá essa técnica como a maior contribuição de John Frame ao conjunto de recursos conceituais com os quais a teologia sistemática operas.

Em suma, portanto, aumenta toda a sabedoria contida na série de Frame sobre o senhorio em quatro volumes. É um digno clímax ao trabalho de vida de alguém que sempre buscou

seu lançamento e recomendá-la para um estudo sério. Asseguro que os dividen-dos desse estudo serão invariavelmente altos. Obrigado, John Frame, por este excelente presente.

J. I. PackerProfessor de Teologia do Conselho de tutoresRegent CollegeVancouver, British Columbia

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PREFÁCIO

ALGUNS TEÓLOGOS SISTEMÁTICOS muito bons nunca escreveram teo-

achava que a do seu predecessor, Charles Hodge, era bem adequada e preferia ele mesmo escrever obras eruditas e populares sobre ques-

professores do campo gostaria muito de ter a oportunidade de resumir seus pensamentos numa sistemática completa. Pertenço a esse último grupo, por isso sou imensamente grato a Deus pela oportunidade de escrever este livro, uma exposição elaborada do ensino das Escrituras, como eu as entendo.

mas ele buscou me motivar mesmo assim. Ele lembrou que, no meu caso, a tarefa seria mais fácil do que para outros, porque eu já tinha escrito grandes livros de teologia sistemática em algumas áreas1

2 Certamente, esses livros anteriores foram uma grande ajuda para escrever este, e os leitores desses livros verão aqui uma continuidade básica de pensamento e de aborda-gem. Eles podem até suspeitar (corretamente) que em muitos lugares algum texto foi copiado desses livros passados. No entanto, tentei fazer mais do que resumir os grandes livros e expandir capítulos do menor. Antes, tentei repensar

Para mim, é sempre a palavra operativa. Sem dúvida, as teologias

leitores compreenderão incorretamente a doutrina da Trindade, por exemplo, se não virem como os termos técnicos e emergiram das con-

Deus levantou nas gerações passadas. Nem a minha teologia nem a de ninguém mais gera seu conteúdo exclusivamente a partir de um encontro individual com a Bíblia. Não quero que meus leitores pensem que estou reivindicando algo

1 , , , [publicados pela Editora Cultura Cristâ; cf. Abreviaturas].2 .

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[ 48 ] TEOLOGIA SISTEMÁTICA

De fato, a Bíblia é a coisa mais importante. Apenas a Bíblia é a Palavra

incluir e o que excluir, essa escolha deve ser feita com base no que está mais

Meu uso desse critério gerou uma teologia sistemática que é um pouco

porque francamente não penso que muitas dessas controvérsias sejam úteis para levar o ensino da Bíblia aos cristãos. Falarei mais sobre essas questões no capítulo 1 deste livro.

Sou grato a todos que auxiliaram na concretização desta obra. A primeira

Doreen, Skip, Justin e Johnny. Agradeço também à administração, ao corpo docente e ao corpo discente do Reformed Theological Seminary, os quais me deram apoio constante e gracioso. A editora P & R, que me deu muitas opor-tunidades ao longo dos anos para expor a doutrina bíblica, agora me permitiu o privilégio de publicar esta obra. Sou grato especialmente a John J. Hughes, meu amigo de longa data, que conduziu esta obra durante o processo de publi-cação e que me ajudou muito nos meus projetos passados de escrita. Neste livro, ele trabalhou com Karen Magnuson, uma notável editora que também fez um trabalho excelente nos meus projetos passados. Agradeço também a John Muether, meu colega do Reformed Theological Seminary, que produziu o índice das Escrituras e o índice de assuntos e nomes.

Tenho orado para que este livro também mostre que a mão de Deus, no Espírito de Jesus, o conduziu. À parte dele nada posso fazer. Pela sua obra em mim e por meio de mim, sou grato de modo singular.

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Abreviaturas [ 51 ]

[ PARTE 1 ]

INTRODUÇÃO À TEOLOGIA SISTEMÁTICA

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CAPÍTULO 1

O QUE É TEOLOGIA?

-ções rápidas de termos como , ou .

1

teologia, pois são o trabalho de seres humanos que tentam compreender as

adequadas para descrever os modos complexos pelos quais a linguagem é usada na Bíblia. Por exemplo, quando João fala daqueles que “haviam crido”

-ou . Você percebe isso porque, no

satisfazer-lhe os desejos”.

-

-ceitos que não estão nas Escrituras, como , , , ,

, e . Não há nada de errado em inventar novos termos para comunicar melhor o ensino bíblico. De fato, isso ocorre em

a Bíblia foi traduzida pela primeira vez para o francês, o alemão, o inglês ou outras línguas, a cada vez foi preciso gerar todo um novo conjunto de novos termos para o que está na Bíblia. A partir disso, podemos ver que a separação entre a tradução e a teologia não é tão nítida.

para distinguir um uso bíblico do termo que atrai efetivamente uma pessoa à união com Cristo. Mas esse não é o único tipo de chamado mencionado nas Escrituras. O chamado também pode se referir a dar nome a uma pessoa, ou a um convite, ou a um pedido de atenção. Assim, a expressão

1

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[ 54 ] INTRODUÇÃO À TEOLOGIA SISTEMÁTICA

-

nos desse uma percepção única sobre a natureza de algo além do que podemos não diz o

que é realmente a onisciência, como se as descrições bíblicas do conhecimento de Deus fossem inadequadas de algum modo, ou até enganosas ou falsas. Muito

algo. O

pecado como uma transgressão da lei de Deus, talvez precise esclarecer que

das contas provavelmente precisará dizer que a rebelião em questão é a rejei-

compreenda que cada uma implica a outra. Você pode escolher qualquer delas

Definições longa e breve

:

A teologia é a ciência que busca o conhecimento da Palavra de Deus falado na sua obra – é a ciência que aprende na escola das Escrituras sagradas, a

busca que é inevitavelmente exigida da comunidade que é chamada pela Palavra de Deus.2

-

deseja que seu conceito de teologia seja governado pelo conteúdo da teologia.

2 Karl Barth. : (Grand Rapids: Eerdmans, 1963), p. 49-50. Ele para o conceito correlato de : “Como uma

fala distintiva acerca de Deus”. , v. 1/1, p. 4.

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O que é teologia? [ 55 ]

-reza do evangelho, o conteúdo das Escrituras, a proeminência de Cristo, a natu-reza da redenção e assim por diante.

Penso que isso é um erro. Na sua obra ,3 James Barr advertiu os estudiosos bíblicos quanto à falácia de supor que o

das Escrituras não vem dos seus termos individuais, mas das suas sentenças,

fora de contexto, nada nos ensina. Mas “no princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1) nos ensina muito. “Tudo foi criado por meio dele” (Cl 1.16) nos ensina ainda mais.

não precisa recapitular essas conclu-

não pode ser uma condensação de todo o conteúdo das Escrituras. No

A teologia como aplicação

-gia.4 A ideia básica da teologia se evidencia na etimologia do termo: é um

Como argumentaremos nos capítulos 23 a 28, no cristianismo o estudo sobre Deus é um estudo da revelação de Deus acerca de si mesmo. A reve-lação natural e a revelação verbal esclarecem uma à outra. A Bíblia (nossa forma atualmente disponível de revelação verbal) é crucial para a tarefa da

vida humana (2Tm 3.16-17) e tem uma espécie de clareza que não se encontra na revelação natural. No entanto, a revelação natural é um meio necessário de interpretar as Escrituras. Para entender corretamente a Bíblia, precisamos saber um pouco sobre a cultura e as línguas antigas; essa informação nem sempre está disponível apenas nas Escrituras. Não obstante, quando alcançamos uma

-cedência sobre quaisquer ideias supostamente derivadas da revelação natural.

Desse modo, a teologia deve ser essencialmente um estudo das Escrituras.

da consciência religiosa humana, como opina Friedrich Schleiermacher.5 Mas

3 James Barr. (Londres: Oxford University, 1961), p. 129-140, 246-296.

4 refere-se tanto à atividade de buscar conhecimento quanto aos textos nos quais esse conhecimento está registrado.

5 Friedrich Schleiermacher, (Nova York: Harper, 1963).

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[ 56 ] INTRODUÇÃO À TEOLOGIA SISTEMÁTICA

precisamos perguntar a teologia deve estudar as Escrituras. A teologia não está interessada em descobrir, por exemplo, a palavra que está exatamente na metade do texto hebraico de Eclesiastes.

Charles Hodge percebe a teologia como uma ciência que lida com os fatos das Escrituras, assim como um astrônomo lida com os fatos sobre os corpos

teologia “é a exibição de fatos das Escrituras em sua correta ordem e relação com

e harmonizam o todo”.6 Se o conceito de teologia de Schleiermacher é , o de Hodge pode ser chamado de . Schleiermacher olha para dentro; Hodge, para fora. Schleiermacher analisou primariamente os sentimentos subje-tivos; Hodge, os fatos objetivos. Para Hodge, a teologia busca a verdade objetiva sobre Deus por meio das Escrituras. Ele deseja os “fatos” e as “verdades”.

Schleiermacher, porque a de Hodge é centrada na Bíblia. Todavia, Hodge,

questão importante: por que necessitamos de teologia se já temos as Escrituras?

essa verdade. Então, qual é o papel da teologia?

-prio texto bíblico?

Ele acrescenta que a teologia exibe esses fatos “na sua correta ordem e rela-ção”. Isso soa um pouco como se a ordem e a relação dos fatos nas Escrituras estivessem de algum modo incorretas e como se a teologia tivesse de colocá-los

de doutrinas bíblicas como se esse sistema declarasse a verdade de um modo

ditos de sabedoria e assim por diante. Não creio que Hodge pense desse modo; essas ideias são incoerentes com sua elevada visão das Escrituras. Porém, sua expressão “correta ordem e relação” não se defende bem contra essas conclusões. Em todo caso, ela não deixa claro o relacionamento entre a teologia e a Bíblia.

das Escrituras na correta ordem e relação, busca estabelecer “os princípios ou -

fazer. No entanto, perguntamos novamente: a Bíblia já não faz isso? Se faz, o que restou para a teologia fazer?

6 Charles Hodge, (Grand Rapids: Eerdmans, 1952), v. 1, p. 19.

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O que é teologia? [ 57 ]

sua continuidade com as Escrituras, mas também sua descontinuidade. A pri-meira parte não é difícil para os protestantes ortodoxos: a teologia deve con-cordar com as Escrituras. Contudo, a segunda parte é mais difícil de formular. Obviamente, a teologia é algo diferente das Escrituras. Ela não repete simples-mente as palavras da Bíblia. Então, a pergunta principal quanto à teologia é esta: qual é a entre a teologia e as Escrituras, e como essa diferença

formula os fatos e as verdades gerais das

. Essas verdades não

Desse modo, alinhamos o conceito de teologia com os conceitos de ensino e de pregação no NT. Os termos para – , e 7 – não se referem à declaração da verdade objetiva, mas à exposição da ver-

Essas passagens contêm palavras do grupo , traduzidas como “mestre”, “ensino”, “doutrina”. Observe a ênfase frequente nessas passagens no fato de

Deus. Observe também a expressão , na qual é , “que

objetiva, mas o de levar as pessoas a uma condição de saúde espiritual.

bíblico único, mas é certamente uma vantagem se pudermos fazer isso. Proponho

Assim, a teologia não é subjetiva no sentido de Schleiermacher, mas tem uma dimensão subjetiva. Precisamos da teologia em adição às Escrituras porque Deus autorizou o ensino na igreja e porque necessitamos desse ensino para amadurecer na fé. Por que Hodge não estabeleceu isso como o motivo pelo qual precisamos da teologia? Talvez ele desejasse incentivar o respeito pela

pudesse incentivar os discípulos de Schleiermacher. Mas tais considerações

ser decisivas até aqui, e elas nos exortam a um tipo de ensino que pense nas necessidades das pessoas.

7

frequentemente usamos como um sinônimo para .

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[ 58 ] INTRODUÇÃO À TEOLOGIA SISTEMÁTICA

Com base nisso, a teologia reage às necessidades das pessoas. Ela ajuda aqueles que têm questões, dúvidas ou problemas com a Bíblia. Normalmente, associamos a teologia com perguntas de um tipo bastante abstrato ou aca-dêmico: como Deus pode ser um em três? Como Cristo pode ser divino e humano? A regeneração precede a fé? Mas, é claro, há também outros tipos de pergunta. Uma pessoa pode se deparar com uma palavra hebraica, digamos

, e perguntar o que quer dizer. Ou ela pode questionar o sentido de um versículo bíblico, digamos Gênesis 1.1. Uma criança pode perguntar se Deus pode ver o que estamos fazendo quando a mamãe não está olhando. Não vejo motivo para duvidar que todos esses tipos de pergunta são temas apropriados para a teologia.

Nem seria errado dizer que a teologia ocorre na das pessoas, no com-portamento delas, assim como no discurso delas. O comportamento consiste numa série de decisões humanas, e nessas decisões os crentes buscam seguir

ou não. O exemplo é uma maneira importante de ensino. Imitar as pessoas piedosas é uma maneira importante de aprendizado cristão, e o comportamento

(1Co 11.1). A aplicação que elas fazem da Palavra no seu comportamento pode ser chamada de teologia. Assim, a teologia não é simplesmente um meio de

8

acadêmicas ou técnicas ( acadêmica? técnica?). Se a teologia é um

acadêmicos. Porém, realmente acho que a teologia acadêmica e técnica não deve ser valorizada acima de outros tipos. O professor de Teologia de uma uni-

pastor que busca lidar com as dúvidas dos estudantes universitários, ou do que

as crianças, ou ainda do que a pessoa que não ensina de modo explícito, mas

formas de ensino bíblico e todas as decisões que as pessoas tomam na vida é

8 Outro modo de salientar a praticabilidade da teologia é observar que o termo frequentemente é usado (por Abraham Kuyper, por exemplo) para indicar o de Deus que os crentes recebem pela graça salvadora, como em João 17.3. Nas páginas iniciais das , João Calvino

de teologia, veja , p. 73-78.

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O que é teologia? [ 59 ]

o termo . Aplicar as Escrituras é usá-las para atender a uma necessi-dade humana, responder a uma pergunta humana, tomar uma decisão humana. Perguntas sobre o texto bíblico, traduções, interpretação, ética, crescimento cristão – tudo isso é válido para a teologia. Mostrar (por palavras ou ações) como as Escrituras resolvem todos esses tipos de questão é . Assim,

.9

Por que, então, precisamos da teologia em adição às Escrituras? Acredito que a única resposta seja “porque necessitamos aplicar as Escrituras à vida”.

Tipos de teologia

Tradicionalmente, a teologia se divide em diferentes tipos. A teologia -

10 refere-se à interpretação da Bíblia versículo a versículo. Isso é apli-

Escrituras. A teologia -cionamento de Deus conosco. Portanto, ela foca na Bíblia como uma narrativa

lidando com o sentido11 que a narrativa tem para seus ouvintes e leitores.A teologia busca aplicar as Escrituras perguntando o que a

Bíblia ensina sobre uma determinada questão. Por exemplo, ela examina o que Davi disse sobre o perdão de pecados, e Jesus, e Paulo, e João, e tenta entender

que a teologia sistemática busca determinar o que devemos crer acerca do perdão (ou de qualquer outro ensino bíblico). Vista desse modo, a teologia sistemática é uma disciplina altamente prática, não abstrata ou antiga, como geralmente é apresentada.

tentativas abrangentes de resumir, analisar e defender o ensino bíblico como

9 Posteriormente, vou indicar três perspectivas que podemos usar para lidar com muitas perguntas

três elementos.10 Teologia , e são nomes inadequados. A teologia exegética não é

mais exegética do que as outras, nem a teologia bíblica é mais bíblica, nem a teologia sistemática é necessariamente mais sistemática.

11 não é algo diferente de aplicação. Veja minha análise em , 83–84, 97–98 [publicado pela Editora Cultura Cristã. Frame,

para sua língua; (2) uma explicação de sua função em seu contexto imediato ou em toda a Bíblia; ou (3) uma ?). Esses tipos de sentido também são

formas de aplicação, por isso os dois termos cobrem o mesmo terreno. Assim, é enganoso alegar que os itens 1 e 2 representam sentido, mas o 3 é mera aplicação. Todas essas perguntas são sobre o sentido e também sobre a aplicação. Todas as perguntas sobre o sentido são perguntas sobre a aplicação, e vice-versa.

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[ 60 ] INTRODUÇÃO À TEOLOGIA SISTEMÁTICA

dogmática, tomo de divindade ou , podemos esperar encontrar nesse

Contudo, (1) não devemos imaginar que nenhum desses sistemas é o ver-dadeiro sentido das Escrituras, como se este estivesse à espera por baixo do texto. No máximo, o sistema é um resumo das Escrituras, mas é a Bíblia (em todas as suas narrativas, discursos de sabedoria, canções, parábolas, cartas e visões) que é a nossa autoridade verdadeira, a verdadeira Palavra de Deus. (2) Esse tipo de processo em que se elabora um sistema abran-gente não é a única forma legítima de teologia sistemática. A sistemática também está interessada no estudo de doutrinas individuais e responde a perguntas individuais.

A teologia

igreja dos dias atuais. Sem esse objetivo, é algo menos que teologia, é uma

estudo da teologia passada da igreja, em prol do seu presente e do seu futuro.A teologia é, a meu ver, um departamento da teologia sistemática.

da sistemática. A pergunta é: como devemos a Palavra de Deus? Assim, ela lida com a pregação, o ensino, o evangelismo, a fundação de igrejas, as missões, as comunicações na mídia e assim por diante.

O método teológico

Em -

-mos estar em conversação constante com ela. Se vamos argumentar correta-

base bíblica dessa noção.Há, é claro, muitas disciplinas auxiliares que ajudam o trabalho da teologia.

A revelação de Deus na criação ilumina as Escrituras, assim como estas ilu-minam a criação. Portanto, para fazer uma boa teologia, precisamos ter algum conhecimento de fontes extrabíblicas: conhecimento de línguas e culturas anti-

--

Literária e as Ciências Naturais. Algumas delas nos auxiliam diretamente na interpretação das Escrituras. Outras nos ajudam a compreender a situação con-temporânea à qual pretendemos aplicar a Bíblia.

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O que é teologia? [ 61 ]

-ciplinas auxiliares que chega a negligenciar sua responsabilidade primária:

-

Não posso deixar de mencionar minha convicção de que esse problema é --

rado, idealmente de uma universidade liberal famosa.12 Porém, nessas escolas, -

logos de universidades liberais não consideram as Escrituras como Palavra de -

cação da Palavra infalível de Deus. Para eles, um estudioso respeitado precisa ter pensamento autônomo, isto é, rejeitar a autoridade suprema das Escrituras.

--

rior a Schleiermacher era denominada de ). Nessa escola, a sistemática era uma disciplina descritiva, não normativa. Estabelecia o que as

pensar sobre ele.

das Escrituras, mas sim o conteúdo normativo que emergiu da mente moderna a partir de uma rejeição autônoma da autoridade suprema das Escrituras.

a Crítica Literária. Mas eles não são ensinados a buscar modos de aplicar as

incentivam cada aluno a estar “atualizado” com a discussão acadêmica atual e a fazer “contribuições originais” a essa discussão, a partir do seu raciocínio

posição de ensino, mesmo se for evangélico em suas convicções pessoais, em -

duação: comparações e contrastes acadêmicos entre esse pensador e aquele,

para as necessidades da igreja. É uma das razões do declínio doutrinário das igrejas evangélicas, das faculdades e dos seminários em nossos dias. As escolas e as denominações evangélicas precisam buscar novos métodos de treinamento

12 Abertura total: não tenho um doutorado regularmente cursado. Completei todos os requisitos para o Ph.D. na Yale University, exceto pela tese. Em 2003, recebi um grau honorário de doutor em

meus comentários como dor de cotovelo, se quiserem. Creio que outros leitores reagirão de um modo menos .

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[ 62 ] INTRODUÇÃO À TEOLOGIA SISTEMÁTICA

das pessoas para o ensino da teologia, modelos educacionais que forcem os -

cante. Para fazer isso, elas talvez precisem se isolar, em certo grau, da situação acadêmica predominante hoje. E, para fazer isso, talvez precisem desistir do sistema de reconhecimento governamental, que busca conformar os seminários

É bom que os leitores de teologia conheçam o que Agostinho pensa sobre certo assunto, ou Martinho Lutero, João Calvino, Jonathan Edwards, Karl Barth, Rudolf Bultmann, Jürgen Moltmann, Wolfhart Pannenberg, ou algum

indo além de Barth aqui, evitando os extremos de Pannenberg ali.

que vale o que pesa deve interagir em profundidade com a Bíblia. Essa intera-

visto que aspira a sintetizar o ensino de a Bíblia, deve investir mais tempo com as Escrituras do que qualquer outra pessoa.13

A aplicação das Escrituras é uma disciplina muito distinta. Embora dependa -

íntimo de Jesus, um espírito voltado para a oração e uma compreensão das necessidades das pessoas.

-nas ou na teologia contemporânea. Evidentemente, ninguém deve supor que as

embora espere aqui alcançar membros de outras tradições doutrinárias. De vez em quando, farei referência a pensadores seculares e liberais do passado e do presente. No entanto, meu interesse principal é declarar o que a Bíblia diz, isto

-

-

-

tenham tentado fazer isso. Certamente eu não sou competente para fazê-lo. Desse

13 As palestras de John Murray sobre teologia sistemática consistem quase inteiramente da exegese de passagens bíblicas que estabelecem doutrinas reformadas. Ele explica seu método no seu importante artigo “Systematic Theology”, em , v. 4, p. 1-21.

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O que é teologia? [ 63 ]

modo, dependerei de pensadores do passado e do presente em muitos pontos, mas não dedicarei muito tempo para expor as posições deles.

ideias exegéticas. Na maior parte, eu me restrinjo a interpretações das Escrituras reformada tradicionalmente se

baseia nos princípios essenciais das Escrituras, não em versículos individuais. Embora novas interpretações dos versículos apareçam de vez em quando, esse processo de mudança na teologia exegética geralmente não leva a mudanças nas doutrinas da igreja. Além disso, penso que os problemas da igreja hoje não são de modo geral problemas que podem ser resolvidos por interpretações ori-

Termos-chave

Nota: Os termos-chave são listados na ordem aproximada em que são trata-

dos no texto de cada capítulo.

Teologia (Barth)Teologia (Schleiermacher)Teologia (Hodge)Teologia (Frame)

AplicaçãoTeologia exegéticaTeologia bíblicaTeologia sistemática

Teologia práticaSentido

Perguntas para estudo

de algo.” Por que não devemos assumir isso? Dê um exemplo de um

não pode ser uma condensação de todo o con-teúdo das Escrituras.” Explique e avalie.

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[ 64 ] INTRODUÇÃO À TEOLOGIA SISTEMÁTICA

Como Frame a responde? Como você acha que devemos responder a essa pergunta?

termos do NT? Você percebe alguma desvantagem?-

ciplinas auxiliares que chega a negligenciar sua responsabilidade pri-

Como isso se relaciona com a natureza do reconhecimento governamen-tal dos cursos de Teologia?

Versículos para memorizar

Salmos 34.11: “Vinde, filhos, e escutai-me; eu vos ensinarei o temor do ”.

1Coríntios 11.1: “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo”.1Timóteo 4.6: “Expondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de

Cristo Jesus, alimentado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido”.

2Timóteo 2.1-2:Jesus. E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso

Recursos para estudo posterior

valioso ao estudante comparar as discussões aqui com aquelas de outras teo-logias sistemáticas, tais como as de Charles Hodge, Herman Bavinck, Louis Berkhof, Wayne Grudem, Robert Reymond, Douglas Kelly e Richard Gamble.

AMES, William. . Grand Rapids: Baker, 1997. Obra

como “a ciência de viver diante de Deus”.

CALVINO, João. tradição reformada e é um exemplo admirável de -

. Calvino se refere a esse volume como sua , “resumo de piedade”. Veja a e a de Aquino.

FRAME, John M. , p. 76-85,206-14.

MURRAY, John. “Systematic theology”, em , v. 4, p. 1-21.

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EDITORA CULTURA CRISTÃRua Miguel Teles Júnior, 394 – CEP 01540-040 – São Paulo – SP

Fones: 0800-0141963 / (11) 3207-7099 – Fax (11) 3209-1255 www.editoraculturacrista.com.br – [email protected]

Superintendente: Haveraldo Ferreira VargasEditor: Cláudio Antônio Batista Marra

A posição doutrinária da Igreja Presbiteriana do Brasil é expressa em seus “símbolos de fé”, que apresentam o modo Reformado e Presbiteriano de compreender a Escritura. São esses símbolos a e seus catecismos, o e o publicadas espelhem sempre essa posição. Existe a possibilidade, porém, de autores, às vezes, mencionarem ou mesmo

endosso integral, pela denominação e pela Editora, de todos os pontos de vista apresentados. A posição da denominação

Conselho EditorialAntônio Coine

Carlos Henrique MachadoCláudio Marra ( )

Filipe FontesHeber Carlos de Campos Jr

Marcos André MarquesMisael Batista do Nascimento

Tarcízio José de Freitas Carvalho

Produção Editorial

Jonathan HackMarkus Hediger

Filipe DelageClaudete Água de MeloVagner Barbosa

, John M. Frame © 2019 Editora Cultura Cristã. Publicado original-mente em inglês com o título © 2013 by John M. Frame, por Presbyterian and Reformed Publishing Company, 1102 Marble Road, P. O. Box 817, Phillipsburg, New Jersey, 08865, USA. Todos os direitos são reservados. São proibidas reproduções por qualquer meio que seja.

1ª edição 2019 – 3.000 exemplares

F813t Frame, Johnv.2 Teologia sistemática / John Frame; tradução Jonathan

Hack, Markus Hediger. – São Paulo : Cultura Cristã, 2019.

624 p. : V.2

Título original: Systematic Theology

ISBN 978-85-7622-859-2

1. Teologia sistemática 2. Doutrina cristã I. Hack, Jonathan II.Hediger, Markus III. Título

CDU-230.1

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)Sueli Costa CRB-8/5213

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À próxima geração

AdamAmandaGavin

KristinaMalenaOlivia

RebeccaE os ainda não nascidos

E para Carol

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SUMÁRIOS

SUMÁRIO DO VOLUME II

Esboço analítico ...............................................................................................9Abreviaturas ...................................................................................................21

PARTE CINCO: A DOUTRINA DO CONHECIMENTO DE DEUS .......2329. Deus e o nosso conhecimento ..................................................................2530. Perspectivas sobre o conhecimento humano ............................................48

...............................................................6232. Recursos para o conhecimento .................................................................81

PARTE SEIS: A DOUTRINA DOS ANJOS E DOS DEMÔNIOS ..........10533. Anjos e demônios ...................................................................................107

PARTE SETE: A DOUTRINA DO HOMEM ............................................11934. O homem à imagem de Deus .................................................................12135. Responsabilidade e liberdade humana ...................................................15036. O pecado ................................................................................................190

PARTE OITO: A DOUTRINA DE CRISTO .............................................22137. A pessoa de Cristo ..................................................................................22338. A obra de Cristo .....................................................................................247

PARTE NOVE: A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO .........................27139. O Espírito Santo .....................................................................................27340. A vocação ...............................................................................................28541. A regeneração e a conversão: a salvação subjetiva ................................295

........................................................................316 .........................................................................................336

44. A perseverança e a certeza .....................................................................352 .........................................................................................364

PARTE DEZ: A DOUTRINA DA IGREJA ................................................37146. A igreja ...................................................................................................37347. A missão da igreja ..................................................................................38948. Os meios de graça ..................................................................................40449. Os sacramentos ......................................................................................418

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[ 8 ] TEOLOGIA SISTEMÁTICA

SUMÁRIO DO VOLUME IEsboço analíticoApresentaçãoPrefácioAbreviaturas

PARTE UM: INTRODUÇÃO À TEOLOGIA SISTEMÁTICA1. O que é teologia?2. O Senhor3. O senhorio de Deus como uma cosmovisão singular

PARTE DOIS: A HISTÓRIA BÍBLICA4. As alianças do Senhor5. O reino de Deus6. A família de Deus

PARTE TRÊS: A DOUTRINA DE DEUS7. Os atos do Senhor: milagres8. Os atos do Senhor: providência, parte 19. Os atos do Senhor: providência, parte 210. Os atos do Senhor: criação11. Os atos do Senhor: os decretos divinos12. Os atributos de Deus: amor e bondade13. Os atributos de Deus: justiça e santidade14. O problema do mal15. Os atributos de Deus: conhecimento16. Os atributos de Deus: poder, vontade17. Os atributos de Deus: Senhor do tempo18. Os atributos de Deus: Senhor do espaço, da matéria, da luz e do fôlego

20. Deus, três em um21. Os três são Deus22. Pai, Filho e Espírito

PARTE QUATRO: A DOUTRINA DA PALAVRA DE DEUS23. Deus e sua Palavra24. Deus nos fala em eventos e palavras25. As palavras escritas de Deus26. A natureza das Escrituras27. Da boca de Deus aos nossos ouvidos28. Do texto ao nosso coração ........................................................................................................

PARTE ONZE: A DOUTRINA DAS ÚLTIMAS COISAS ........................43150. O céu e o inferno ....................................................................................43351. Os acontecimentos dos últimos dias ......................................................445

PARTE DOZE: A DOUTRINA DA VIDA CRISTÃ ..................................45952. Como, então, viveremos? .......................................................................461

APÊNDICE A: Tríades ................................................................................477APÊNDICE B: Glossário .............................................................................483

..................................................................................................511Índice das Escrituras ....................................................................................531Índice de assuntos e nomes ..........................................................................573

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ESBOÇO ANALÍTICO

ESBOÇO ANALÍTICO DO VOLUME II

PARTE CINCO: A DOUTRINA DO CONHECIMENTO DE DEUS

29. Deus e o nosso conhecimento A. O conhecimento de Deus e o do homem B. Nosso conhecimento a respeito de Deus C. A cognoscibilidade e a incompreensibilidade de Deus D. Conhecendo a Deus na fé e na incredulidade (1) O conhecimento na obediência (2) O conhecimento na desobediência

30. Perspectivas sobre o conhecimento humano A. Objetos do conhecimento humano (1) A revelação divina (2) O mundo

C. Fundações e fundacionalismo D. Teorias da verdade

(2) Vendo as coisas em padrões bíblicos (3) Uma perspectiva existencial coletiva

32. Recursos para o conhecimento A. O pessoalismo do conhecimento de Deus B. O coração C. A razão D. A percepção e a experiência E. A emoção (1) Emoções e decisões (2) Emoções e conhecimento

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[ 10 ] TEOLOGIA SISTEMÁTICA

(3) A emoção como uma perspectiva (4) Emoção e teologia (5) Cultivando emoções piedosas F. A imaginação G. A vontade H. Os hábitos e as habilidades I. A intuição

PARTE SEIS: A DOUTRINA DOS ANJOS E DOS DEMÔNIOS

33. Anjos e demônios A. A natureza e a obra dos anjos B. Os anjos e os homens C. Satanás e os demônios D. Vivendo com os anjos: um sermão

PARTE SETE: A DOUTRINA DO HOMEM

34. O homem à imagem de Deus A. A imagem de Deus (1) Controle (ofício real) (2) Autoridade (ofício profético) (3) Presença (ofício sacerdotal)

C. Homem e Mulher (1) Tanto homens quanto mulheres são criados à imagem de Deus (2) Homens e mulheres são iguais na imagem de Deus

(4) Homens e mulheres representam igualmente a Deus (5) Resumo D. Corpo, alma e espírito E. Dicotomia e tricotomia F. Criacionismo e traducionismo G. A criação de Adão e Eva H. A historicidade de Adão e Eva

35. Responsabilidade e liberdade humana A. Responsabilidade de prestar contas B. Responsabilidade de arcar com as consequências C. Responsabilidade e capacidade D. Excurso sobre a capacidade E. Liberdade F. Uma crítica ao libertarismo G. Alteridade, integridade e importância das criaturas

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Esboço analítico [ 11 ]

H. Criatividade divina e humana I. Modelos de agência divina e humana

36. O pecado A. A bondade original do homem B. A natureza do pecado C. A origem do pecado D. A reação de Deus à queda E. Os efeitos da queda (1) Culpa (2) Punição (3) Corrupção F. Tentação e pecado G. Os cristãos são totalmente depravados?

PARTE OITO: A DOUTRINA DE CRISTO

37. A pessoa de Cristo A. A centralidade de Cristo B. A divindade de Cristo C. A humanidade de Cristo D. A encarnação E. A concepção virginal de Jesus F. A união hipostática G. Vivendo com duas naturezas H. A comunicação de atributos I. Cristo, a imagem de Deus (1) Controle (ofício real) (2) Autoridade (ofício profético) (3) Presença (ofício sacerdotal)

38. A obra de Cristo A. Os ofícios de Jesus (1) Profeta (2) Sacerdote a. Por quem Cristo morreu? b. A intercessão (3) Rei B. Os estados de Cristo C. A união com Cristo (1) Eleição (2) Adoção (3) Redenção

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[ 12 ] TEOLOGIA SISTEMÁTICA

PARTE NOVE: A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO

39. O Espírito Santo A. Quem é o Espírito? B. O que faz o Espírito? C. O Espírito na vida dos cristãos (1) O batismo no Espírito (2) O enchimento do Espírito (3) O fruto do Espírito (4) Os dons do Espírito (5) Milagres (6) Profecia (7) Línguas (8) Curas

40. A vocação A. A B. Perspectivas sobre a aplicação da redenção

D. Aplicações da vocação divina

41. A regeneração e a conversão: a salvação subjetiva A. Regeneração (1) A regeneração no Antigo Testamento (2) O ensino joanino (3) A regeneração em Paulo

(5) Crianças regeneradas B. Fé

(2) A fé salvadora é um dom de Deus (3) A fé e as boas obras (4) O papel da fé na salvação (5) A fé na vida cristã (6) Fé, esperança e amor (7) A necessidade da fé C. Arrependimento (1) O arrependimento e a salvação (2) O arrependimento e a vida cristã

A. Justiça

(2) Uma declaração legal (3) Uma declaração constitutiva

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Esboço analítico [ 13 ]

a. A nova perspectiva sobre Paulo b. Norman Shepherd B. Adoção (1) A relação da adoção com outras doutrinas a. Regeneração b. Fé

(2) Os privilégios da adoção

A. Santidade

(1) A lei de Deus

(3) Nossos recursos pessoais F. Os exercícios espirituais e a simples obediência

44. A perseverança e a certeza A. A perseverança B. A certeza da salvação C. Bases para a certeza

C. A coparticipação na natureza divina

PARTE DEZ: A DOUTRINA DA IGREJA

46. A igreja A. O contexto do Antigo Testamento B. A natureza da igreja C. Visível e invisível D. Local, regional e universal E. Imagens F. Atributos

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[ 14 ] TEOLOGIA SISTEMÁTICA

G. Marcas H. O governo da igreja

47. A missão da igreja A. A igreja e o reino B. Os mandatos de Deus para a igreja

D. Os ministérios da igreja

48. Os meios de graça A. A ideia dos meios de graça B. A Palavra C. A comunhão D. A oração

49. Os sacramentos A. Batismo B. O modo do batismo C. Batismo infantil D. Santa Ceia E. A comunhão à mesa com Deus F. A experiência da Santa Ceia

PARTE ONZE: A DOUTRINA DAS ÚLTIMAS COISAS

50. O céu e o inferno A. O estado intermediário B. O estado eterno C. A bênção eterna dos cristãos (céu) D. A punição eterna dos incrédulos (inferno)

51. Os acontecimentos dos últimos dias A. Amilenismo

C. Pré-milenismo D. Os argumentos do amilenismo

F. Os argumentos do pré-milenismo G. Preterismo H. O e o I. A escatologia e a vida cristã

PARTE DOZE: A DOUTRINA DA VIDA CRISTÃ

52. Como, então, viveremos? A. O senhorio e a ética

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Esboço analítico [ 15 ]

(1) Como Deus governa nossa vida ética

(3) Razões bíblicas para praticar boas obras

b. A autoridade dos mandamentos de Deus c. A presença do Espírito (4) Tipos de ética cristã (5) O que realmente importa (6) Os fatores do julgamento ético (7) Perspectivas sobre a disciplina da ética (8) A interdependência das perspectivas B. A vida ética C. Os mandamentos do Senhor

ESBOÇO ANALÍTIO DO VOLUME I

PARTE UM: INTRODUÇÃO À TEOLOGIA SISTEMÁTICA1. O que é teologia?

B. A teologia como aplicação C. Tipos de teologia

2. O Senhor A. A centralidade do senhorio divino B. Oponentes da teologia do senhorio C. A aliança D. Controle E. Autoridade F. Presença G. Perspectivas sobre o nosso Senhor da aliança H. Senhorio e conhecimento3. O senhorio de Deus como uma cosmovisão singular A. O Senhor é absoluto B. O Senhor é tripessoal C. O Senhor é transcendente D. O Senhor é imanente E. Relações entre a transcendência e a imanência

G. O Senhor é Criador H. Conclusão

PARTE DOIS: A HISTÓRIA BÍBLICA4. As alianças do Senhor A. Gêneros de literatura bíblica B. Narrativa e cosmovisão C. A aliança eterna da redenção D. A aliança universal E. A aliança edênica F. A aliança da graça G. A aliança divina com Noé H. A aliança divina com Abraão

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[ 16 ] TEOLOGIA SISTEMÁTICA

I. A aliança divina com Israel sob Moisés J. A aliança divina com Davi K. A nova aliança L. Alianças e perspectivas M. Vivendo na aliança divina5. O reino de Deus A. As duas eras B. Deus, o Rei C. Cristo, o Rei D. O evangelho do reino E. Lei e evangelho F. Um reino ou dois? G. A vida no reino6. A família de Deus A. A paternidade de Deus B. Pai e mãe? (1) Como seria um Deus feminino? (2) Imagens femininas de Deus nas Escrituras

C. Vivendo na família de Deus

PARTE TRÊS: A DOUTRINA DE DEUS7. Os atos do Senhor: milagres

(1) O milagre e a lei natural (2) Imediação

B. Os milagres cessaram? C. Milagres e apologética (1) Os milagres são possíveis?

(3) Os milagres são evidências para a fé cristã?8. Os atos do Senhor: providência, parte 1 A. A providência e o milagre B. A providência e o controle de Deus

(2) Universalidade a. O mundo natural

c. A vida humana individual d. As decisões humanas e. Os pecados f. A fé e a salvação C. Passagens diretas9. Os atos do Senhor: providência, parte 2 A. Governo B. Preservação C. Revelação D. Concorrência10. Os atos do Senhor: criação

B. A criação e a adoração C. A criação e o senhorio de Deus D. A criação e a redenção

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Esboço analítico [ 17 ]

E. A criação a partir do nada F. Os seis dias G. A idade da Terra H. A evolução11. Os atos do Senhor: os decretos divinos A. O plano de Deus B. Os decretos e o senhorio de Deus

D. A eleição eterna E. A reprovação F. A ordem dos decretos12. Os atributos de Deus: amor e bondade A. A bondade B. O amor (1) A linguagem do amor (2) A extensão do amor de Deus (3) O amor redentor de Deus (4) O amor de Deus e seu senhorio C. A graça D. A graça comum e a paciência de Deus E. O amor da aliança F. A compaixão G. Outras formas da bondade de Deus 13. Os atributos de Deus: justiça e santidade A. Os justos atos de Deus B. O zelo de Deus

D. A ira de Deus E. A santidade de Deus 14. O problema do mal A. A natureza do mal B. Algumas coisas boas sobre o mal C. O mal e a agência de Deus 15. Os atributos de Deus: conhecimento A. O conhecimento de Deus B. O conhecimento de Deus e o seu senhorio C. Onisciência D. O conhecimento de Deus a respeito do futuro (1) O conhecimento de Deus sobre o futuro em geral (2) A presciência de Deus sobre as livres decisões e ações humanas (3) Passagens que alegadamente ensinam a ignorância divina E. O conhecimento de Deus sobre as possibilidades F. O conhecimento de Deus sobre as contingências: conhecimento médio G. A sabedoria de Deus H. A mente de Deus 16. Os atributos de Deus: poder, vontade A. A onipotência de Deus B. O que Deus não pode fazer

D. Onipotência e redenção E. Poder e a fraqueza F. A vontade de Deus G. Decreto e preceito H. Deus deseja a salvação de todos?

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[ 18 ] TEOLOGIA SISTEMÁTICA

I. Qual é a vontade de Deus? J. Uma terceira vontade?17. Os atributos de Deus: Senhor do tempo

B. A eternidade de Deus

(1) A onipresença temporal de Deus (2) A imutabilidade de Deus (3) Um Deus que se arrepende (4) Como Deus é imutável? (5) Imutabilidade e onipresença temporal D. Algumas noções atuais (1) Teologia do processo (2) Futurismo18. Os atributos de Deus: Senhor do espaço, da matéria, da luz e do fôlego A. A imensidade de Deus (1) Passagens bíblicas explícitas (2) Um foco ético (3) Personalismo bíblico (4) Senhorio e espaço B. A onipresença espacial de Deus C. A incorporeidade de Deus D. A teofania e a encarnação E. A invisibilidade de Deus

(4) A reputação de Deus

G. A espiritualidade de Deus (1) Poder (2) Autoridade (3) Presença na bênção e no juízo

A. A asseidade de Deus B. Deus tem sentimentos? C. Deus pode sofrer?20. Deus, três em um A. Fundamentos trinitários B. Deus é um (1) Deus e os deuses (2) Críticas contemporâneas ao monoteísmo (3) Deus é simples C. Deus é três (1) Plurais (2) Hipostatizações (3) As pessoas divinas no Antigo Testamento (4) Tríades no Antigo Testamento (5) Tríades de seres divinos no Antigo Testamento (6) As pessoas divinas no Novo Testamento 21. Os três são Deus A. Pressupondo como verdadeira a divindade de Jesus B. Cristo, o Senhor da aliança

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Esboço analítico [ 19 ]

C. Cristo, o Filho de Deus D. Jesus, o Cristo E. Jesus Cristo é Deus (1) João 1.1 (2) João 1.18 (3) João 20.28 (4) Atos 20.28 (5) Romanos 9.5 (6) 2Tessalonicenses 1.12; Tito 2.13; 2Pedro 1.1

(8) Hebreus 1.8 (9) 1João 5.20 (10) Filipenses 2.6 (11) Colossenses 2.9 (12) Epílogo F. Outros títulos de Cristo G. Outras evidências da divindade de Jesus H. A divindade do Espírito Santo 22. Pai, Filho e Espírito A. A distintividade das pessoas B. A personalidade distinta do Espírito C.

E. Substância e pessoas

G. Geração eterna H. Processão eterna I. J. Subordinação K. Modelos trinitários L. Analogias trinitárias

N. A Trindade e o senhorio de Deus

PARTE QUATRO: A DOUTRINA DA PALAVRA DE DEUS23. Deus e sua Palavra A. O discurso de Deus B. A verdade de Deus

(1) Poder controlador

(3) Presença pessoal24. Deus nos fala em eventos e palavras A. A revelação por meio de eventos

B. A revelação por meio de palavras: a voz divina

D. Jesus, voz divina e profeta25. As palavras escritas de Deus A. A permanência da palavra escrita de Deus B. As palavras escritas de Deus no Antigo Testamento (1) As gerações (2) O documento da aliança (3) A profecia escrita

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[ 20 ] TEOLOGIA SISTEMÁTICA

(4) A sabedoria (5) O respeito pelas palavras escritas de Deus no Antigo Testamento (6) A visão de Jesus sobre o Antigo Testamento

C. O Novo Testamento como palavras escritas de Deus D. O cânon das Escrituras 26. A natureza das Escrituras A. Inspiração B. Inerrância e infalibilidade

(2) Base bíblica (3) Inerrância e precisão

D. Clareza (1) Clareza e o controle de Deus (2) Clareza e a autoridade de Deus (3) Clareza e a presença de Deus E. Necessidade F. Abrangência

(1) A formulação confessional (2) Base bíblica

27. Da boca de Deus aos nossos ouvidos

(2) Essa limitação é bíblica?

(4) Essa limitação é uma evasiva apologética? (5) Essa limitação torna a inerrância uma letra morta?

(8) Uma perda qualquer não é algo sério? B. Traduções e edições C. Ensino, pregação e teologia D. Sacramentos

F. Recepção humana G. Interpretação 28. Do texto ao nosso coração A. Certeza B. Revelação-pessoa: o testemunho divino (1) Teofania (2) Cristo, o Mediador de toda a revelação (3) A obra do Espírito Santo (4) Epistemologia e o testemunho do Espírito

C. Os seres humanos como revelação D. Escrevendo no coração (1) O nome do Senhor (2) Coração-revelação E. A revelação geral, a especial e a existencial

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Abreviaturas [ 23 ]

[ PARTE 5 ]

A DOUTRINA DO CONHECIMENTO DE DEUS

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CAPÍTULO 29

DEUS E O NOSSO CONHECIMENTO

JOÃO CALVINO INICIOU suas

uma análise do humano de Deus. Na famosa primeira página do

mesmos estão interconectados, de modo que não podemos nos conhecer sem conhecer a Deus, nem vice-versa.1 Desde Calvino, a teologia reformada tem enfatizado muitas vezes o como um tema importante da teologia.2

A ênfase de Calvino no conhecimento de Deus está correlacionada com o interesse posterior dos reformados pela natureza da teologia, assim como pelas doutrinas da revelação e da Bíblia. Isso também renovou a discussão entre a

outros pensadores anteriores à Reforma. Pensadores reformados como Beza, Turretini, Mastricht, Edwards, Kuyper, Bavinck, Van Til e Gordon Clark deram continuidade a essa discussão, muitas vezes comparando e contrastando a epis-

Neste volume, coloquei a doutrina do conhecimento de Deus nessa posição3 para que possa me basear nas nossas análises anteriores de Deus (a base do nosso conhecimento, seu ) e da palavra de Deus (a comunicação

-

). Na parte três, estabeleci Deus como a base de tudo. Depois, na parte quatro, enfatizei que, para conhecer qualquer coisa corretamente, precisamos submeter nosso pensamento à palavra de Deus, especialmente à Palavra contida nas Escrituras como a constituição pactual do povo de Deus. Na parte cinco, irei examinar o conhecimento que resulta da submissão à palavra de Deus ou da

1 , 1.1.1.2 Um importante exemplo mais recente é a de Abraham Kuyper, parcialmente tradu-

zida para o inglês como (Grand Rapids: Eerdmans, 1965).3 Mas compare com o primeiro capítulo deste volume.

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[ 26 ] A DOUTRINA DO CONHECIMENTO DE DEUS

rebelião contra ela.4 Irei considerar o nosso conhecimento de Deus e também o 5

Então, o conteúdo desses capítulos é relevante para qualquer tentativa

na vida comum. As Escrituras nos ensinam que tudo o que fazemos deve ser -

às nossas tentativas de obter conhecimento. É tentador achar que essa passa-gem limita-se à nossa vida estritamente religiosa e ética. Na verdade, ela trata de todas as partes da vida (“fazei tudo”), incluindo a intelectual. Assim, há uma doutrina distintamente bíblica do conhecimento, tal como há doutrinas distintamente bíblicas de Deus, do pecado e da redenção.6 Considere todas as passagens das Escrituras que lidam com o conhecimento de Deus (capítulo 15), a sua palavra (capítulos 23–28), Cristo como fonte de “todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento” (Cl 2.3), a sabedoria e a tolice humana (por exemplo, em Provérbios), a sabedoria do mundo e a sabedoria de Deus (por exemplo, 1Co 1–3). Com certeza, nenhum cristão pode debater epistemologia sem levar em conta os ensinamentos da palavra de Deus.

O conhecimento de Deus e o do homem

-mente a natureza da sua onisciência. Deus sabe tudo, todos os fatos, todas

conhece cada uma de todas as perspectivas possíveis. Ele sabe não apenas

livros são da perspectiva de uma mosca na parede. E, mesmo se não houvesse

4

modo inevitável. Isso porque, como indiquei ali, a palavra de Deus existe não somente na natureza e nas

é escrita no nosso coração por meio do testemunho do Espírito Santo, passamos a la. Reveja também a seção sobre a “certeza” naquele capítulo e a subseção “A epistemologia e o testemunho do Espírito”. O objetivo da revelação é o conhecimento.

5 Devo observar que, como a parte três é uma versão reescrita e resumida de [publicado pela Editora Cultura Cristã. Frame, , 2013] e como a parte quatro é de [publicado pela Editora Cultura Cristã. Frame, , 2013], assim a parte cinco se baseará em [publicado pela Editora Cultura Cristã. Frame, , 2010]. Porém, aqui o resumo e a reescrita do livro original serão mais extensos do que nas demais partes. foi meu primeiro livro publicado (1987), e tive muito mais anos para repensar suas ideias do que no caso de e . Portanto, acredito que o meu tratamento desses mesmos temas aqui são,

. Ainda assim, como nos outros dois casos, há algumas partes de não presentes nesta reescrita que podem ser suplementos úteis à discussão atual.

6 Para uma opinião contrária, veja Kelly James Clark. “Reformed Epistemology Apologetics”, em , org. Steven B. Cowan. Grand Rapids: Zondervan, 2000, p. 274-275, com

minha resposta, p. 309-310. Observe a análise adicional do tema nas p. 350-351, 370-371. Peço descul-pas a Clark por usar um linguajar “condescendente”.

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Deus e o nosso conhecimento [ 27 ]

mosca. Portanto, ele sabe como tudo é, qual sua sensação, gosto e cheiro, de qualquer ponto no seu vasto universo, da perspectiva de qualquer conhece-dor. Verdadeiramente, o conhecimento de Deus é “maravilhoso demais” para imaginarmos (Sl 139.6).

Deus tem conhecimento perfeito de si mesmo. Os seres humanos têm pro-fundezas ocultas em si mesmos que nem conseguem imaginar. Por isso Paulo

pensamento, plano, inclinação ou motivação em Deus de que ele não esteja consciente. Ele se conhece perfeitamente.

Ele conhece perfeitamente tanto a sua natureza quanto as suas ações. Entre as suas ações, ele conhece as suas ações eternas (como a geração eterna do Filho pelo Pai, capítulo 22), os seus decretos eternos para a natureza e a

passado, presente e futuro (indo contra o teísmo aberto).Ele tem um conhecimento exaustivo da criação porque primeiramente tem

conhecimento exaustivo de si mesmo. Por causa do seu profundo autoconhecimento, ele também tem conheci-

mento perfeito da criação. (1) Ele conhece o que é no mundo, porque

o que pode preordenar, porque conhece a si mesmo. (2) Num sentido um pouco diferente de , Deus sabe o que é possível no mundo porque conhece o que eternamente planejou acontecer no mundo. No mundo, nada pode ocorrer que Deus não tenha planejado.

Ele conhece o que é no mundo (1) porque sabe o que preordenou acon-tecer a qualquer momento e (2) porque, por estar presente no mundo, Deus está

-mento sensorial (Sl 94.9-11).

. Nosso conhecimento, que é uma imagem do divino, é chamado de conhecimento . Aqui é importante observarmos a distinção entre Criador e criatura (capítulo 3). Veja a Figura 29.1.

Figura 29.1. Distinção entre Criador e criatura quanto ao conhecimento

Conhecimento de Deus (arquetípico)

(Conhecimento das criaturas ectípico)

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[ 28 ] A DOUTRINA DO CONHECIMENTO DE DEUS

Assim como nunca devemos nos confundir com Deus, nunca devemos con-fundir nosso conhecimento com o de Deus. Observe especialmente as seguin-tes diferenças entre os dois:

O conhecimento de Deus é original, o nosso deriva do dele.

O conhecimento de Deus é exaustivo, o nosso é limitado.

O conhecimento de Deus é o supremo critério da verdade e do direito, o nosso conhecimento precisa seguir esse padrão.

Deus nunca precisa de informações ou de esclarecimento/iluminação

Deus sabe o que sabe sem processo, simplesmente por ser quem ele é. Seu conhecimento é descrito às vezes como uma . Porém, nosso conhecimento geralmente requer grande esforço para acu-

O conhecimento de Deus sobre os fatos da criação precede a existência desses fatos. Mas os fatos precedem o nosso conhecimento deles.

A interpretação divina dos fatos precede a existência deles; a nossa interpretação é uma reinterpretação da interpretação anterior de Deus. Assim, os fatos da nossa experiência não são “brutos” ou não interpreta-dos, como se a interpretação humana fosse a primeira. Antes, os fatos já são interpretados antes de os conhecermos. Além disso, a interpretação divina é a normativa que deve governar a nossa.

Em suma, o conhecimento de Deus é divino, com todos os atributos de Deus. O nosso conhecimento é o de criaturas, com todos os atributos referentes às criaturas. Como imagem de Deus, os seres humanos têm um conhecimento que

Na década de 1940, surgiu uma controvérsia entre Gordon H. Clark e Cornelius Van Til. Geralmente é dito que o debate foi sobre “a incompreensibi-lidade de Deus”, mas ele pode ser descrito mais precisamente como um debate

-quer pensamento humano; caso contrário, violamos a distinção entre Criador

presume que qualquer diferença entre o pensamento de Deus e o do homem seja necessariamente uma diferença no valor da verdade. Van Til, por outro lado, presume que há muitas diferenças entre o pensamento de Deus e o nosso que são simplesmente diferenças entre Criador e criatura, não diferenças entre verdade e falsidade.

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Deus e o nosso conhecimento [ 29 ]

Na verdade, Clark e Van Til não estavam tão distantes quanto achavam (assim como seus discípulos mais militantes). Clark admite que há diferenças importantes entre o pensamento divino e o humano quanto ao modo: ou seja, Deus obtém e mantém seu conhecimento de modo bem diferente do modo como obtemos e mantemos o nosso. Por outro lado, Van Til faz concessão ao ponto principal de Clark: Deus e o homem podem conhecer a mesma proposi-

-deira se ela concorda com a de Deus.

viola a distinção entre Criador e criatura. Deus conhece a proposição com seu conhecimento divino, o homem a conhece com seu conhecimento humano.7

Nosso conhecimento de Deus

Conhecemos Deus como , pois é o que ele é (veja os capítulos 2 e 3). Como vimos no capítulo 22, o senhorio de Deus se baseia na sua existência trinitária. O Pai determina o plano eterno divino (autoridade), o Filho executa esse plano com seu poder (controle) e o Espírito aplica esse plano ao cora-

tem total 8 (2) como aquele que fala com suprema,9 e (3) como aquele que está a todas as suas criaturas.10 Então, nosso conhecimento é o conhecimento de servos. Na maior parte do nosso conhecimento, buscamos “dominar” as coisas que sabemos:

certo sentido isso é correto, visto que Deus designou os seres humanos como reis vassalos sobre o mundo criado (Gn 1.28). Todavia, nosso conhecimento de Deus precisa ter um caráter bem diferente. Não podemos conhecer a Deus

Por isso, um passo necessário para conhecer a Deus é reconhecer a cosmo-visão bíblica como a descrevi nos capítulos 2 e 3. Comentei no capítulo 2:

Se Deus está no do mundo, então o mundo está sob o seu controle. Se Deus é nossa suprema, então ele tem o direito de nos dizer em que devemos crer. E se ele está em todo lugar, nossas tenta-tivas de conhecer o mundo devem reconhecer essa presença. O fato mais importante sobre qualquer coisa no mundo é o seu relacionamento com o senhorio de Deus.

7 Para uma análise mais detalhada da controvérsia de Clark, veja , 21-25, e, de modo ainda mais elaborado, CVT, p. 97-113.

8 Compare com a análise do no capítulo 24.9 Compare com a análise da nos capítulos 24 a 27.10 Compare com a análise da no capítulo 28.

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[ 30 ] A DOUTRINA DO CONHECIMENTO DE DEUS

E, no capítulo 3, enfatizei que há uma antítese entre a cosmovisão bíblica e qualquer cosmovisão incrédula, usando o diagrama da Figura 29.2.

Na compreensão bíblica, a de Deus sobre o mundo é o seu controle e a sua autoridade; a sua no mundo é sua presença pactual. O pensamento não cristão também admite muitas vezes certa “realidade trans-cendente”. Contudo, na visão não cristã, refere-se a uma reali-

indubitável sobre ela. No pensamento não cristão, a autoridade e o poder supremo estão no mundo, não em algo além do mundo. Então, a transcendência bíblica (1) contradiz a imanência não bíblica (4); a transcendência não bíblica (3) contradiz a imanência bíblica (2). Para conhecer Deus corretamente, precisamos ver o mundo como as Escrituras o veem, não do modo como o pensamento não cristão vê.

Figura 29.2 – Transcendência e imanência: retângulo de oposição

humano autônomo como sua autoridade suprema para a verdade e o direito, o critério supremo de conhecimento. Isso quer dizer que, com base nisso, a razão humana é a autoridade suprema. Contudo, a cosmovisão bíblica do conheci-mento repudia a reivindicação de autonomia em termos indubitáveis e decide viver pela revelação de Deus, como argumentei na parte quatro deste livro. Como servos, atentamos para a Bíblia para ouvir o que Deus tem a nos dizer. Depois, cremos e obedecemos.

A cognoscibilidade e a incompreensibilidade de Deus

Bíblico

Transcendência: controle e autoridade de Deus

Imanência: presença pactual de Deus

(1) (3)

(4)(2)

Não bíblico

Transcendência: Deus não presente

Imanência: algo no mundo tem controle e

autoridade divina

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