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deixar de ler também a coluna sobre as eleições. Votar mal pode fazer muito mal à saúde, à segurança, à educação e tudo o mais. Agora é hora de sabermos em quem votaremos e garantirmos que nosso voto contribua para o bem do nosso país.

Como não podia deixar de ser, a coluna Conexão vai falar sobre a decepção brasi-leira na Copa. Como se leu no Facebook, nem a Volkswagen consegue fazer cinco gols em trinta minutos! Será que devemos aprender algo com isto? Vamos ver nos Jogos Olímpicos daqui a dois anos.

Então, com o coração paterno de quem trata cada edição como a um filho querido, eu e a família Rumo desejamos aos nossos leitores uma ótima leitura, de preferência nos braços do Pai celestial.

Paulo Soares - MajorEditor

3 Contexto Paizinho, para os íntimos...

4 Ciência e Religião se encaixam

5 Palavras de bênçãos de um pai / Palavras que decidem a história

6 Rumo Kids Pai, o dia é todo seu!

11 Novo site da Campanha Anti Tráfico Humano

11 Sem Limites... O Mundo Todo Orando A contagem regressiva começou

12 Conexão Quando a mística se desfaz

13 Andando uma milha extra

14 Qual é o segredo?

14 Cuidado, dedinho, o que digita...

Olá Amigos!

Com o encerramento da Copa, a vida vai querer voltar ao normal (mesmo que os 7x1 contra a Alemanha ainda nos deem uma certa dor de cabeça!). O fato é que esta edição está focada na imagem paterna e no bem que é poder dar aquele abraço nos pais, seja para comemorar, seja para sermos consolados. Deus, que é Pai por excelência, também deseja consolar-nos e dar-nos a devida noção de que, não importa o que aconteça, Ele estará sempre consoco.

Mas esta edição também tem artigos que nos levam a refletir sobre a ciência e a religião, como elas se encaixam. É a entrevista com o professor de filosofia da Universidade de Princeton Hans Halvorston respondendo sobre este importante debate.

Outro tema interessante está no ar-tigo sobre o bom samaritano. Que tipo de pessoa você é? Dos que ajudam, ou fingem que não viram? Mas não dá para

Expediente: N.º 06 de 2014Editor: Paulo Soares - Major

Capa e Diagramação: Claudia M. Lopes

Impressão: RD GráficaTiragem: 7.500 exemplares

A Revista RUMO é uma publicação do Exército de Salvação - Território do Brasil

Fundador: William Booth Presidente Mundial: André Cox

Presidente Nacional: Oscar P. SánchezQuartel Nacional:

Rua Juá, 264 Bosque da Saúde - 04138-020

Caixa Postal 46.036 - Ag. Saúde 04045-970 - São Paulo/SP - Brasil

Tel. (11) 5591 7070 / Fax: (11) 5591 7079 E-mail da redação:

[email protected] Site: www.exercitodesalvacao.org.br

Declaração Internacional de Missão: “O Exército de Salvação, um movimento internacional, é um ramo da Igreja Cristã. Sua mensagem é baseada na Bíblia. Seu ministério é motivado pelo amor a Deus. Sua missão é pregar o Evangelho de Jesus Cristo e suprir as necessidades humanas

em Seu nome sem discriminação.”

Declaração Nacional de Missão: “O Exército de Salvação existe para salvar

almas, edificar os santos e servir a humani-dade sofredora, motivado pelo amor a Deus,

em nome de Jesus, sem discriminação.”

Declaração Nacional de Visão: “Um povo santo engajado na missão, que trabalha em unidade e de forma apaixo-nada como agente de transformação na

sociedade brasileira.”

Ouça o programa “O Louvor da Salvação”

Por causa da grande preocu-pação em atender bem, com recursos limitados, o Exérci-to de Salvação foi premiado, em 1997, 2000, 2003 e 2006 com o Prêmio Bem Eficiente

(conferido pela Fundação Kanitz), como uma das Instituições Sociais que melhor usa os recursos financeiros arrecadados para o atendimento social.

Editorial

Nesta Edição

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Aos sábados às 16h e domingos às 22h pela Rádio Transmundial, em ondas curtas: •31 metros (9.560 kHz) •25 metros (11.735 kHz) •49 metros (5.965 kHz)

e, nos mesmos horários, no site www.transmundial.com.br

RUMO

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14Respostas dos passatempos da página 6:Sombra: D / Rolos de pintura: 17 / Versículo da cruzada: “Vejam como é grande o amor do Pai por nós! O seu amor é tão grande, que somos chamados de filhos de Deus.”

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justamente provando que

recebemos da par-te do Senhor a adoção

e razões para não termos mais medo do que quer que seja.

Fomos criados para ser filhos do Todo Poderoso e nada, neste mundo ou no porvir, pode nos separar de Seu amor.

Mas aí também entra uma parte mui-to importante e que diz respeito a nós. Precisamos querer ser filhos de Deus, ou seja, precisamos querer a companhia do Pai celeste. É interessante que mesmo os filhos adotados, quando crescem em um ambiente familiar saudável, acabam tornando-se parecidos com seus pais adotivos. Fomos adotados pelo Senhor do universo quando aceitamos a Jesus Cristo como nosso Salvador pessoal e a partir daí escolhemos se queremos ficar parecidos com o Pai que nos adotou.

Ler a Bíblia, ir à igreja e outras práticas religiosas como a oração são apenas maneiras pelas quais podemos conhe-cer melhor e nos inteirar sobre a von-tade deste Pai amoroso. Quanto mais O conhecemos, mais descobrimos e nos maravilhamos com o que Ele é capaz de nos ensinar a ser.

Por isto é que não basta apenas querer receber bênçãos dEle. É preciso apreciar, se deliciar na infinita sabedoria e riqueza

O Apóstolo Paulo cunhou uma expressão para enfatizar a proximidade que as

pessoas podem ter quando deixam suas vidas nas mãos de Deus. ABA, que quer dizer algo como “Papai” (Romanos 8:15).

Segundo os estudiosos da língua aramaica, Aba seria uma das primeiras palavras aprendidas pelas crianças. Elas davam nome à figura paterna com essas três letras e definiam a proximidade de relacionamento.

Creio que a maioria das famílias tem o mesmo costume de tratar com nomes carinhosos seus queridos. Quando se quer algo, então, aí o tratamento dá di-reito ao diminutivo, um cafuné e até uma musiquinha na maneira de falar. Quem é pai, já sabe: Ou é assédio financeiro ou é uma revelação bombástica a caminho.

Não há pai, por mais rigoroso que seja, que não fique sensibilizado à voz de uma criança pedindo algo. Mesmo que tenha que negar o pedido, não é uma experiência simples.

Quando o apóstolo apresenta esta imagem de intimidade com Deus, o faz no contexto de uma outra afirmação

RUMO 3

espiritual que somente nEle podemos encontrar. É como se, em vez de estender-mos a mão para beber na beira de um rio cristalino, nos jogássemos de corpo e alma dentro das águas saciando não apenas a sede – uma necessidade física – mas tendo todo o nosso ser envolvido e sendo refrescado pela amplitude da fonte.

Quando éramos pequenos, poder dar a mão para nossos pais já era um alívio, mas andar no colo deles, vendo o mundo de cima, sem dúvida, era melhor. Para Deus somos os filhos pequeninos a quem Ele com prazer carrega no colo, especial-mente nos dias mais difíceis. Naqueles dias em que não entendemos, quando tudo parece mais complicado e de difícil acesso, quando não temos forças para continuar a jornada é Ele Quem estará pronto a estender Seus potentes braços e nos erguer, nos firmar e assegurar que não estamos sozinhos.

Ao contrário do que muitos possam pensar, viver com Deus não é viver na escravidão, pois quem é escravo não tem direito de ir e vir, não está livre para fazer as próprias escolhas. Deus nos ama como somos e, à medida em que O conhecemos melhor, percebemos que Ele nos deixa totalmente à vontade, ou seja, se quisermos continuar em Sua presença, será por escolha nossa. O pro-blema é que as consequências de sair da presença de Deus também serão nossas e, muitas vezes, as pessoas escolhem sair porque acham que estão precisando de maior liberdade, quando, na verdade, estão apenas se comportando como qualquer adolescente “rebelde sem causa” em busca de uma ilusão que lhes vai causar mais dor do que realizações.

Seja como for, sejamos nós rebeldes ou comportadinhos, Deus igualmente nos ama e deseja estar no centro de nosso relacionamento, acessível, incansável e imutável. Vamos crescer na idade, bran-quear os cabelos e, ainda assim, Ele estará atento ao nosso choro como no primeiro dia em que pronunciamos o “Aba, Pai!”

Paulo Soares – Major

Paizinho, para os íntimos...

Contexto Para Deus somos os fi lhos

pequeninos a quem Ele, com prazer, carrega no colo, especialmente

nos dias mais difíceis.

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Nigel – A nova onda de ateísmo tem dito que a fé é obsoleta, graças à ciência. Por que isto está errado?

Hans – Suposta incompatibilidade en-tre fé e ciência é facilmente aceita, como se houvesse um conflito entre elas. Mas basta ir a fundo nas bases da ciência e do cristianismo e não vemos problemas em colocá-las juntas.

A questão é como pode uma pessoa ser um pesquisador científico – alguém que busca saber o que a natureza tem a revelar e, ao mesmo tempo, ser um cristão comprometido – alguém que crê em Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Isto parece ser o estopim para um conflito, mas não deveria ser assim. Afinal, um homem pode desempenhar o papel de pai e de marido ao mesmo tempo.

Se a questão for eu tentar encontrar um resultado no campo da teoria da relati-vidade, por exemplo, terei de me valer dos procedimentos científicos. Neste caso não estarei em busca de como Deus estava envolvido no processo.

Talvez quando eu voltar para casa pen-se se houve uma conexão direta entre o que acabei de aprender e algo mais além da ciência. Posso até ir adiante e aceitar que Deus ordenou que as coisas fossem desta forma. Mas enquanto estiver tra-balhando no problema em si, vou usar os instrumentos do conhecimento que tenho na matemática, não os que tenho acerca de Deus. Deus não dá uma fonte diferente de conhecimento sobre como a

natureza trabalha para que eu, então, re-solva os problemas ou faça descobertas.

Cabe ao cristão que também leve a ciên-cia a sério dizer algo mais do que os dois modelos existentes de pensamento (ou a religião ou a ciência). Eles devem pergun-tar: “Por que as coisas são como são?”

Deus é o Criador. Ele desejou que a natureza fosse como ela é. Nós investi-gamos da melhor forma que podemos através de algumas noções abstratas conhecidas, como a razão. Deus não revelou muito sobre como a natureza funciona na Bíblia. Então, se nós qui-sermos descobrir teremos de fazê-lo por nós mesmos. Também temos de lembrar que Deus não está sujeito às leis que Ele impôs à criação.

Nigel – Então cientistas como Jay Gould erraram quando disseram que fé e ciência são duas áreas de conhecimento não sobrepostas?

Hans – Gould sempre foi demonizado porque, por um lado, alguns cientistas dizem que a ciência deveria falar sobre todas as coisas e, por outro, as pessoas que defendem a fé fazem objeção a essa ideia.

Gould estava no rumo certo, mas pelas razões erradas. Ele rebaixava a religião por considerar que ela tinha a ver apenas com valores e não com fatos. Não dá para considerar a ciência como sendo apenas sobre fatos e fé apenas sobre valores.

A razão correta é que Deus é o Criador de tudo. A ciência tem a ver com a reali-

dade física, material, tangível e a religião nos ensina a olhar também a realidade não tangível - o que é bem difícil porque não podemos tocar essa realidade da mesma forma que tocamos nas coisas físicas. Em um universo do Criador e da criatura, existe uma tensão entre o material e o espiritual, e os dois tipos de “objetos” exigem abordagens diferentes.

Nigel – O cristianismo diz que Deus não é apenas Todo Poderoso, Criador Onisciente, mas também um Pai amoroso. Se Ele é todas estas coisas por que as pessoas inocentes sofrem?

Hans – A realidade é que as pessoas experimentam terríveis sofrimentos e dificuldades e para elas Deus parece não ser real porque dá a impressão de que Ele não as ajuda na hora das dificulda-des. Este é um dos maiores argumentos contra Deus. É duplamente difícil expli-car porque não é teoria, mas realidade experimentada.

Não importa quão grande explicação filosófica você tenha sobre por que Deus permite o sofrimento pode parecer um tanto insensível tentar dar alguma expli-cação. Isto não irá ajudar a você quando estiver enfrentando uma luta sozinho.

Ciência e Religião se encaixamO professor de fi losofi a Hans Halvorston, da Universidade de Princeton, fala ao editor da revista “The War Cry” sobre ciência e religião.

Deus não revelou muito sobre como a natureza funciona na Bíblia. Então se nós quisermos descobrir teremos de fazê-lo por nós mesmos.

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RUMO 5

A melhor coisa que os cris-tãos podem fazer face a esta questão – de como e por que Deus permite o sofrimento – é aceitando o sofrimen-to – sentir a tensão e usá-la como estímulo para aliviar o sofrimento.

Esta não é uma solução intelectual, mas o sofrimento também não é um problema intelectual, é um problema prático. Em vez de perguntar: “Por que Deus fez isso?” de-veríamos estar perguntando “Como podemos aliviar o sofrimento?”

Eu também creio que a melhor maneira para alguém conhecer a vontade de Deus é construir um relacionamento pessoal com Ele. A igreja deveria estar aplicando seu intelecto coletivo para abordar matérias como pobreza, doen-ça e falta de educação.

Fonte: “The War Cry” Reino Unido

Tradução: Major Paulo Soares

Olá! A data do Dias dos Pais é uma excelente oportunidade para per-cebermos como o amor de Deus

se manifesta através da figura paterna. Convenhamos, claro, que esse amor tam-bém se manifesta através das mães, avôs, crianças, etc.

A Bíblia nos ensina que tudo o que fala-mos pode ser ou de bênção ou de maldição. Tudo vai depender qual é a fonte de inspira-ção que nos impulsiona a falar aquilo que pensamos ou sentimos e a combinação de palavras que são usadas. O autor da carta de Tiago ensina que “de uma só boca procede bênção e maldição” (Tg 3.10). Na prática, dependendo do que se fale, podem ocorrer grandes tragédias, assim como grandes maravilhas. Por trás de grandes fatos, há palavras que decidem esses fatos.

Como precisamos discutir a importância do uso devido das palavras e, ao mesmo tempo, falar sobre o Dia dos Pais, vamos destacar um curto episódio da Bíblia que fale sobre esses dois aspectos.

Acredito que você, caro(a) leitor(a), já ouviu falar de Noé. Ele foi uma pessoa que marcou a sua geração. A humanidade recomeçou através dele depois do dilúvio. Muitos de nós sabemos isso; porém pouco se fala sobre o seu pai Lame-

que. Quando Noé nasceu, o mundo estava tomado pela maldade. Lameque estava vi-vendo toda a maldade que imperava no seu tempo. Porém, o livro de Gênesis nos conta que Lameque teve um filho e lhe chamou de Noé (que nasceu quando seu pai tinha 182 anos!). No momento da escolha desse nome, Lameque disse: “Este nos consolará dos nossos trabalhos e das fatigas de nossas mãos, nesta terra que o Senhor amaldiçoou” (Gênesis 5:28,29). Foi isso que Lameque disse quando Noé nasceu.

Eu não tenho dúvidas de que essas pala-vras fizeram a diferença na vida de Noé. Elas foram decisivas para o desenvolvimento da história da salvação. Noé decidiu o rumo da humanidade porque, primeiramente, assim quis Deus; mas também porque seu pai proferiu palavras de benção; e isso aca-bou fazendo a diferença. O legado de Noé ainda guia a nossa história. Jesus voltará em dias muito parecidos com os de Noé. Nesse momento, todos darão glória a Deus e reconhecerão que Jesus de Nazaré é o Senhor (Filipenses 2.11).

Nos dias de hoje, o que vimos sobre Lame-que não muda. O que falamos decide o rumo das coisas, seja para melhor ou para pior. A

questão é que Deus nos dá a oportunida-de de abençoar outros com as nossas palavras. Foi usado o exemplo de um pai na Bíblia, mas usar as palavras de uma forma que glorifique a Deus é algo que todos precisam fazer.

Portanto, caro(a) leitor(a), especial-mente você que é pai, que Deus pos-sa nos inspirar a usar nossa boca para abençoar, de tal modo que isso seja decisivo na vida daqueles que estão perto de nós, especial-mente nossos filhos ou filhas.

Feliz Dia dos Pais!“O Senhor te abençoe e te guar-

de” (Nm 6.24).

Jeferson D’Avila - TenenteOficial Dirigente do Corpo

de Bangu - RJ

Palavras de bênçãos de um pai / Palavras que decidem a história

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RUMO6

“Não basta ser pai, tem que participar.”

Essa é a frase que sempre escuto quando meu pai, um pouco con-trariado, tem que fazer algo para me dar aquela forcinha que preciso – e, conve-nhamos, são muitas forcinhas!

Quantas vezes carrega a minha mochi-la para que eu não vá com todo o peso nas minhas costas. Desce e sobe ruas íngremes comigo, para que eu não sinta tanto o peso da caminhada. Sai correndo atrás de mim para me pegar, só para que eu dê aquelas risadas e, também, gritos estridentes de pavor, porque ele vai conseguir me pegar! (Minha mãe não gosta muito dos meus gritos, mas eles são inevitáveis!) Vê os vídeos que eu trago para ele da internet, mesmo não achando muito interessante (mas ele finge que sim!). Assiste comigo aos desenhos animados na TV que para ele são uma bobagem, mas acaba dando risada mesmo assim.

Ah, na Copa, torcemos juntos, às vezes, por times diferentes. E ele me “zoava” quando o meu time perdia. E o meu sem-pre perdia!!!!!!!! Por isso, nunca consegui fazer o mesmo com ele.

Nesse exato momento, paro e penso: “A minha vida não seria a mesma sem a sua presença!”

Por esses tempos ele ficou doente. Foi internado. A casa ficou sem a sua voz, seja ela de gratidão ou repreensão. Sabia que tudo daria certo, que voltaria para casa bem, mas a sensação de “ vazio” ficou por um tempo.

Portanto, pai, quero eu, hoje, participar do seu dia dizendo: - Não basta ser filho, tem que participar!

Eu quero participar de todos os mo-mentos possíveis com você. Quero ver o sorriso em seus lábios. Quero dar orgulho a você, sempre!

Conte comigo, mesmo que eu não goste muito do que você gosta, vou parti-cipar da sua vida, pois Deus nos uniu de uma forma única: pai e filho! Filho e Pai.

Ah, e falando em Deus. Eu sou um me-nino privilegiado, sabia? Porque você me tem levado ao conhe-cimento da VERDADE: Cristo Jesus, o único e verdadeiro CAMINHO!

Pai, o dia é todo seu!Tem-me levado à Igreja! Tem me pro-

porcionado ouvir da Palavra de Deus, mesmo que ainda eu não compreenda muito das Verdades nela contidas! Mas eu sei que é bom para mim. E será bom para toda a minha vida!

Você me tem ensinado do Caminho desde pequeno, como diz a Palavra de Deus! E, com certeza, ainda quando eu for velho, não esquecerei dele.

Continue comigo, pai!Continue participando da minha vida,

pois eu quero continuar participando da sua, principalmente, na presença de Deus.

Deus o abençoe ricamente!

Queridos(as) amiguinhos(as), Que declaração acabamos de ler!E vocês? Com certeza têm declarações

a fazer também, se não ao seu pai, a al-guém que tem sido especial em sua vida!

Lembrem-se: os mais velhos, aqueles que cuidam de nós, merecem todo o nosso carinho e respeito.

Que Deus abençoe vocês, hoje e sempre!

Um feliz dia dos Pais!Tia Lilian

Rumo Kids

Qual é a sombra correta?

GRANDE

Quantos rolos de pintura você consegue encontrar na fi gura acima?

Encaixe as palavras

espalhadas pela página na

cruzada e descubra o que a

Bíblia nos fala sobre o amor

de Deus em 1 João 3:1

VEJAM

POR

NÓSSEU

PAI

AMOR

SOMOS

AMOR GRANDETÃO QUE

CHAMADOS

DEUS

FILHOS

COMO

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pág.

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Ano 07/Nº 06

Divisão SP

Acampamento Feminino

Durante os dias 23 a 25 de maio, O Ministério Femi-

nino da Divisão de São Paulo promoveu um Acampamento

Feminino muito abençoado no Acampamento Vale de Bênçãos em Suzano - SP. Contamos com a participação de mais de 90 mulhe-res dos diversos Corpos (igrejas) da Divisão de São Paulo. O en-contro teve como tema - “Você é Amada”. Foram abordadas as várias facetas do amor de Deus por nós. Foi um tempo de grande aprendizado e cres-cimento espiritual. Tivemos grupos de estu-

dos abordando os modelos de al-gumas mulheres da Bíblia e fomos enr iquec idas em um lindo momento di-nâmico com a dança Sênior,

que foi responsabilidade da Major Cleone Alves e também em artes criativas, onde tínha-mos a opção de aprender fazer bonsai com miçangas, com a Sargenta Marcela, e chaveiros de feltro em modelos diversos de coruja com a Major Goretti - e, melhor ainda, poder levar para casa aquilo que nós mesmas fizemos. Ainda tivemos a oportunidade de participar de uma linda cerimônia de arrolamento de novas sócias da Liga do Lar e nos alegrarmos com seu testemunho e comprometimento com o Exército de Salvação. No sábado à noite tivemos um Festival de Louvor

a Deus com música, testemunhos e apresentações dos Corpos (igrejas) que abrilhantaram esse momento de louvor.

Foi nítido para nós na expressão dos rostos das Amadas de Deus que através das meditações reforçaram a certeza do infinito amor de Deus por nós. Voltamos renovadas e convictas de que somos Amadas de Deus independente das circunstâncias.

Colégio de Cadetes

Divisão NE

A nossa festa pra Cristo! Noite na roçaÉ com grande alegria que o Corpo

de Boqueirão - PB compartilha o que o Senhor tem feito por nós.

No dia 5 de julho, no sítio Maravilha do Sargento Del, tivemos a honra de, juntamente com os irmãos da I Igreja Batista Maanaim, celebrarmos a noite na roça! Éramos cerca de 140 pessoas, em união e alegria, louvando Àquele que é digno de toda honra e glória Jesus Cristo.

Tivemos um louvorzão com o grupo de louvor do Corpo, apresentações

especiais e a palavra tra-zida pelo dirigente local da Igreja Batista Gerson.

Foi uma grande festa, e ainda tivemos o mais esperado banquete de comidas tipicas de nossa região, brincadeiras e uma linda união entre todos que participavam.

“Grandes coisas fez o Senhor por nós e por isso estamos alegres.”

SS Patricia Sousa Corpo de Boqueirão - PB

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Salvacionista

Divisão PR/SC

Final de semana esportivoCrianças e jovens participaram ali de jogos de vôlei e futebol e puderam escutar um pouco do testemunho dos amigos australianos, praticar seu inglês e, principalmente, puderam ouvir o quanto Deus os ama. Ao todo éramos cerca de 38 pessoas.

No sábado, tivemos o 2º dia esportivo no Centro Integrado, dessa vez, com mais participações e mais times. Alguns dos jovens que participaram na Ilha dos Valadares levaram seu time de vôlei para competir no CIHV. Foi uma tarde muito agradável, na qual as crianças e os jovens puderam se divertir e os adul-tos tiveram informações sobre os pro-gramas desenvolvidos pela APROSES Honorina Valente. Alegria e diversão podem definir esse sábado especial.

Para fechar nossa campanha com chave de ouro, tivemos um animado festival de louvor no Corpo com diver-sas apresentações e, acima de tudo, louvor e adoração a Deus. Após o fes-tival, compartilhamos de um almoço com toda a comunidade salvacionista e amigos. Louvamos a Deus por tudo o que pudemos vivenciar nesses dias e a amizade compartilhada entre os irmãos. Nossa oração é para que através de tudo o que foi realizado pela Missão Esportiva em Paranaguá, pessoas pos-sam conhecer a Cristo e ter suas vidas transformadas.

Elisa Evans - TenenteOficial Dirigente do Corpo de Paranaguá-PR

A cidade de Paranaguá também este-ve envolvida nas atividades da Missão Esportiva. Trabalhando juntos, o Centro Integrado Honorina Valente (CIHV) e o Corpo de Paranaguá, realizaram eventos para a comunidade. Tivemos a presença de uma equipe da Austrália, que nos auxiliou durante os três dias de eventos.

Nossa corrida iniciou-se na quinta feira, ao recepcionar a equipe chegan-do de Curitiba. Eram três australianos, o SS Natanael Tebas, do Corpo de Boquei-rão, que esteve a cargo da tradução, e os Majores Soares, nossos líderes distritais.

Na sexta feira, tivemos uma manhã de preparações e organização para o sábado. Nossa equipe teve a oportuni-dade de estar em uma rádio da cidade. A rádio Aliança nos recebeu muito bem e nos deu quase 20 minutos em sua programação. Ouvimos o testemunho do SS Mark e também sobre as ativi-dades da Missão Esportiva e sobre os programas do Exército de Salvação. Na parte da tarde realizou-se o primeiro contato pessoal com a comunidade parnaguara. Dirigimo-nos até a Ilha dos Valadares, onde vive a SS Magda Santos, para uma tarde de jogos em sua casa, dando início ao trabalho

que será realizado pelo Corpo em con-tinuidade à Missão Esportiva da Copa.

Foi Promovida à Glória, no dia 13 de junho de 2014, a Soldada Ramona T. Luz, do Corpo de Quaraí, aos 85 anos. Ela era a sol-dada mais antiga, com mais de 55 anos servindo ao Senhor e dando bom testemunho, usando seu uniforme e falando do amor de Jesus por onde passava. No Corpo, era voluntária ao testemunhar e animar os mais fracos na fé, sempre feliz com um sorriso no rosto. Nos úl-timos tempos, foi impossibilitada de participar dos cultos por motivo de sua enfermidade, mas nunca negou a sua fé em Cristo. Como diz o apóstolo Pau-lo em 2 Timóteo 4:7 “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé.” Essas palavras também resumem o testemunho de nossa irmã.

A cerimônia fúnebre foi realizada no Salão do Corpo de Quaraí. Como ela havia pedido, um culto com música (inclusive com o cântico “Trabalhai e Orai”, que ela mais gostava), muitos coros de louvor e testemunhos.

Vamos sentir saudade, sim, mas Jesus tem consolado os familiares e os seus irmãos na fé. “Bem-aventurados os mortos que, desde agora, partem no Senhor, pois as suas obras os acom-panham.” (Apocalipse 14:13)

Roberto T.Oliveira 1º Sgto do Corpo

Promoção à Glória

SS Ramona Luz

Aniversário dos Grupos Musicais Nacionais

40º Aniversário da Banda Nacional e 35º Aniversário da Brigada Nacional de Cantores

Data: Sábado, 18/10/14 e Domingo, 19/10/14Em São Paulo (local a ser confi rmado)Horário da celebração: 18h00

Um convite especial para todos os amigos e ex-integrantes dos grupos.

Todos estão convidados a participar!

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“Cremos que há um só Deus, infinita-mente perfeito – Criador, Preservador e Governador de todas as coisas – e o único objeto legítimo do culto religioso.”

Um só Deus Os seres humanos são incuravel-

mente religiosos. Apesar da aparência em contrário, as pessoas hoje são tão religiosas quanto foram as gerações precedentes. Philip Jenkins, partindo de uma perspectiva global discerne que a cultura ocidental humanista secular vê a religiosidade predominantemente como uma anomalia. Entretanto, o resto do mundo encara a crença religiosa como normativa. Mesmo a afirmação “eu não creio em Deus”, pela própria definição, torna-se uma declaração de fé.

Essa não é uma questão simples. O que pensamos a respeito de Deus, de alguma maneira revela-se como a coisa mais im-portante sobre nós mesmos. Consequen-temente, nenhuma pessoa provavelmente coloca-se acima da imagem que a sua religião tem de Deus. Se nós temos um “deus” vulgar, somos atraídos para a vul-garidade. Se tivermos um “deus” violento, tenderemos a ser violentos, inclusive contra nós mesmos. Por outro lado, se a nossa imagem for de um Deus amoroso, seremos igualmente propensos a agir amorosamente. Sejam quais forem os nossos pensamentos a respeito de Deus, estaremos nos tornando à imagem desse pensamento e movendo-nos em direção a essa imagem.

A maior parte do Antigo Testamento registra a crença inabalável em Javé como único Deus. Qualquer outra ten-

Doutrina para Hoje

Série: Os Onze Artigos de Fé do Exército de Salvação

tativa é considerada como idolatria. Sua infinita perfeição simplesmente não pode coexistir com outra. O Decálogo afirma inequivocamente: “vocês não devem ter outros deuses diante de Mim” (Êxodo 20.3) e o Shema reforça - “ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus, o Senhor é único” (Deuteronômio 6.4).

O Criador Podemos afirmar com certo grau de cer-

teza que Javé é um Deus criativo. Podemos fazer uma mesa de madeira, no entanto, com toda a nossa sofisticação não pode-mos fazer a madeira. Deus criou o mundo do nada – ex nihilo. Cada vez mais cientis-tas referem-se ao universo como produto de um Designer. Tanto Astrônomos, que olham para o cosmos, quanto cientistas moleculares que estudam o ponto de re-ferência interno dos padrões moleculares que definem as estruturas, admiram-se de uma ordem quase divina das coisas.

Essa força estruturante e inigualável está intrinsecamente ligada ao Deus Oni-potente e, refletindo a imagem criadora de Deus, os seres humanos apresentam--se como criativos em si mesmos. Assim é também o ministério do Exército de Salvação: essencialmente criativo e de afirmação da vida. Mesmo em meio ao desespero e à dificuldade, vemos a graça de Deus, seja em uma criança órfã a quem oferecemos abrigo, cuidado e alimento ou em um alcoólatra, que em sua fase de reabilitação é estimulado a redescobrir suas habilidades de tocar piano.

Preservador A vida não é somente criada por Deus,

mas é igualmente mantida e sustentada

por Ele. Se Ele Se retirasse do mundo, toda a vida cessaria completamente. Paulo personaliza isso em Cristo ao dizer que “nEle todas as coisas subsistem” (Colossenses 1.17). Sendo um Deus vivo e pessoal também podemos afirmar que Ele é vitalmente interessado em nossa felicidade. Por isso, diferente dos deístas, não acreditamos que Ele fez o mundo como um relógio, retirou-se dele e o dei-xou a girar sozinho. Em vez disso, cremos que Ele não apenas criou todas as coisas, visíveis e invisíveis, mas também que as sustenta continuamente (teísmo).

É interessante registrar que cientistas sociais estimam que no mundo haja recursos suficientes para todas as pes-soas serem adequadamente abrigadas e alimentadas. Só o que é gasto com dietas e com animais de estimação poderia alimentar os famintos do mundo. Em outras palavras, a provisão de Deus para sustentar o mundo requer a cooperação da humanidade.

É por isso que o Exército de Salvação tem um ministério de preservação da vida e, para tal, combate o mal e o que causa a decadência do mundo, reconstrói muros e vidas, bem como cava poços artesianos para providenciar água. Com isso, procura exercer as funções conservantes do sal natural, encarna “o sal do mundo” e a natureza preservativa de Deus, servindo a humanidade sofredora.

GovernadorNão são poucas as pessoas que lutam

contra a ideia de um Deus governador. Frequentemente é a existência do mal no mundo que evoca perplexidade e causa rejeição a Deus. Como pode um Deus amoroso, cuja criação Ele descreve como “muito boa” permitir sofrimento, peca-do e injustiça? Diante de determinados acontecimentos, nós mesmos temos nos perguntado “por quê?”

Nosso Manual de Doutrina sabiamente afirma: “Assim como todos os poderes espirituais, mesmo aqueles que se opõem a Deus, devem sua existência a Ele, Deus

O Conselho Internacional de Doutrinas do Exército de Salvação tem produzido artigos sobre nossas declarações de fé, que são expressas em onze declarações. Com a colaboração do Major Maruilson de Souza, diretor do Colégio de Cadetes e membro do Conselho Internacional de Doutrinas, vamos veicular periodicamente esta coluna com as impressões dos teólogos salvacionistas acerca do assunto.

A imagem que temos de Deus revela muito sobre nós mesmos

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Salvacionista

é, em última análise, governador de todos os governos e autoridades, apesar de no presente eles aparentem estar agindo fora dos limites do Seu controle” (p. 32).

Outra dificuldade para se aceitar a ideia de um Deus governador relaciona-se à questão entre a liberdade humana e a so-berania de Deus. Chuck Colsen responde a isso com a seguinte ilustração: Um navio parte de Nova York para Londres. Seu destino está definido previamente. A bor-do, no entanto, os passageiros não ficam acorrentados. Ao contrário, eles são livres para moverem-se à vontade, bem como comerem, dormirem e brincaram tanto quanto queiram, sem influenciarem na direção e destino traçados. Desta forma, sem contradição, liberdade e soberania de Deus fazem-se presente. Como afirma o livro de Provérbios, “o coração do homem pode fazer planos, mas é o propósito do Senhor que prevalece” (19.21).

Como Salvacionistas somos profunda-mente engajados com pessoas e comu-nidades. Militamos contra o pecado, o

Divisão SP

Homenagens e alistamentos no Corpo CentralO Soldado mais antigo da Divisão de SP

Durante o Congresso Nacional, ocor-rido em Paraibuna, em novembro de 2013, cada Divisão teve o privilégio de ter seu Soldado mais antigo homenageado. O Capitão Paul e a Major Paula Knight, Oficiais Dirigentes do Corpo Central, re-passaram às mãos do Sargento Romeo, 91 anos, esta homenagem pelos seus 56 anos de serviço fiel. Ele foi alistado em 13 de abril de 1958 e louvamos a Deus por sua longa vida de influência e trabalho entusiasta que tem abençoado e inspi-rado vidas ao logo de todo este tempo.

De Jovens Soldados a Soldados jovens

O Corpo Central tem tido o privilégio de alistar 4 novos Soldados (Camila Wakai, Nicoly Marina, Nathalie Victoria e Bruno Cavalheiro). Foi no dia 1º de dezembro de 2013 e eles estavam sendo apoiados por seus parceiros de oração (Sgt. Ednaldo, SS Claudia, SS Livia e Sgta Lygia) e por seus familiares que também são Soldados atuantes no Corpo. Cada novo Soldado deu seu testemunho e, no final da cerimônia, a SS Nathalie pediu para dar uma palavra de agradecimento ao Major Paulo Soares que liderou o Curso para Recrutas que os preparou para assinarem seus Pactos. Foi uma ocasião muito feliz.

A nova geraçãoO Capitão Paul Knight alistou mais

duas Jovens Soldadas – Laura e Larissa. Elas marcharam pelo salão do Corpo juntamente com outros Jovens Soldados que demonstraram muita alegria ao verem mais componentes juntarem-se ao grupo. Participaram da cerimônia o 1º Sargento do Corpo, Ednaldo que empunhou a bandeira salvacionista, a Sargenta de Jovens Soldados Lygia, que treinou as duas na classe de preparação e os padrinhos (parceiros de oração) 1º Sgt. da Obra Juvenil, Emanuel, e a Líder do Grupo de Pandeiros, Marta, além, é claro, dos familiares orgulhosos por verem esta nova geração chegando para servir ao Senhor. Damos graças a Deus pelos frutos da EBD e pela equipe que tem feito um excelente trabalho.

Paul e Paula Kinght - MajoresOficiais Dirigentes do

Corpo Central de São Paulo

sofrimento e variados tipos de mal. Pro-clamamos o senhorio de Cristo, confiantes que, debaixo de Sua graça, Deus governa justamente nossas vidas, especialmente em face da injustiça. Por isso, mesmo ante catástrofes inexplicáveis, buscamos estar imediatamente presentes procurando restaurar a inteireza e a ordem, como se colaborando para estabelecer o governo.

Único objetivo de culto

Bem afirmou Bob Dylan em um de suas músicas: “Você vai ter que servir alguém, bem, pode ser o Mal ou pode ser o Senhor, mas você terá que servir alguém”. Esse cantor, compositor e ícone da revolução contra cultural, teve o insight de que as pessoas servirão e adorarão alguém ou alguma coisa. Assim é nosso coração: movimentos, entidades, mesmo que bem intencionados, disputarão pela suprema-cia. E isso pode incluir o nosso Exército de Salvação. É importante que sirvamos e adoremos a Deus através do Exército, mas isso não nos salvará de eventual desilusão e decepção. Por isso não podemos nos

esquecer de ser a Igreja humana e divina e é a última que invariavelmente falta ser provada. No entanto, Deus é “mais do que suficiente” (Isaías 1.11). Ele executa “todas as obras com o Seu braço” (Lucas 1.51). No dizer da doxologia paulina “Como são grandes as riquezas de Deus! Como são profundos o Seu conhecimento e sabedoria! Quem pode explicar as Suas decisões? Quem pode entender os Seus planos? Pois todas as coisas foram criadas por Ele, e tudo existe por meio dEle e para Ele: glória a Deus para sempre! Amém!” (Romanos 11.33,36).

Coronel Richard Munn Secretário em Chefe do Território

Leste da Australia e Vice-Presidente do Conselho

Internacional de DoutrinaFonte: Revista “The Officer”

Tradução: Major Maruilson Souza, Ph.DDiretor do Colégio de Cadetes e Membro do

Conselho Internacional de Doutrina

(Continuação da página anterior)

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Novo site da Campanha Anti Tráfi co Humano

A contagem regressiva começou

Uma nova gama de recursos está disponível online para o Dia Salvacionista Anual de Oração

pelas Vítimas do Tráfico Humano. O dia 28 de setembro tem sido escolhido para este evento mundial, quando cada Corpo e Unidade Social ao redor do mundo são encorajados a buscar a Deus, em oração focada, para trazer esperança e liberdade a um número crescente de pessoas que são traficadas todos os anos.

O Escritório das Nações Unidas para as Drogas e Crimes diz que mesmo que um número maior de pessoas esteja se tornando consciente sobre a questão do tráfico humano, tem havido um consi-derável aumento no número de casos. O tráfico de pessoas é a maneira mais rápida de escravidão moderna, é uma indústria que cresce rapidamente e uma das maiores fontes de renda do crime organizado. Há inclusive relatos que

alguns grupos criminosos estão trocando o tráfico de drogas pelo tráfico humano por considerarem que o risco é menor e os lucros são maiores. Um relatório da Organi-zação Internacional do Trabalho estima que pelo menos 44 por cento das 21 milhões de pessoas mundo afora, vítimas de trabalhos forçados, foram traficados.

Este é o oitavo ano em que um dia tem sido separado pelo Exército de Salvação para orar pelas vítimas.

Como em 2011 e 2012, um ver-sículo da Bíblia foi escolhido para este dia especial. As palavras de Jesus em João 10:10 “Eu vim para que tenham vida e vida completa”, são o tema principal.

Uma ponderosa fonte de recursos – incluindo um sermão, estudo bíblico, poema, ideias para oração, apresenta-ções de power point e informações so-

bre o ministério anti tráfico do Exército de Salvação podem ser acessados no website www.salvationarmy.org/ihq/antitrafficking (página em inglês).

Mais recursos serão adicionados ao site entre agora e setembro.

A contagem regressiva come-çou, com o primeiro dia de Boundless (Sem Limite) - Re-

denção para o Mundo Todo (A cele-bração dos 150 anos do Exército de Salvação e do Congresso Internacional) que está agora a menos de um ano. Para dar início à contagem regressiva oficial, os líderes internacionais do Exército de Salvação, General André Cox e Comissária Silvia Cox (Presidente Mundial dos Ministérios Femininos) - ofereceram um café da manhã no Quartel Internacional (QGI) no dia 1 de julho, do qual participaram oficiais e funcionários do QGI, bem como con-vidados do Território do Reino Unido com a República da Irlanda.

Em sua fala, o General encorajou os presentes a “tomarem tempo para ou-

vir o que Deus está dizendo”. Referindo--se ao Boundless (Sem Limites) 2015, ele disse: “Deus está chamando o Exército de volta para Londres para falar conosco, para nos dar nova energia e nos renovar, e devemos vir para ouvir.” Seguindo as palavras do General, Stephanie Chagas, do Centro para Desenvolvimento da Vida Espiritual (CSLD) dirigiu um tempo de oração de consagração.

Boundless (Sem Limites) - O Mundo Todo Orando começou no QGI, onde os funcioná-rios e oficiais irão se envolver em oração 24 horas por quatro dias. Durante o horário de expediente, a Capela Internacional, do lado de fora da sala do General, será o coração das orações, contendo as estações de oração e belos gráficos dando um toque especial à sala já tão bem arrumada. Na sequência, a “onda” irá para o Território da Nova Zelân-

dia, Fiji e Tonga. Todos os Territórios ao redor do mundo têm sido convidados a participar no Boundless (Sem Limites) - o Mundo Todo Orando, com o objetivo de banhar o Exército de Salvação - e parti-cularmente o Congresso Internacional no próximo ano - em oração.

As iniciativas de oração têm sido ad-ministradas pela equipe do congresso, no QGI, juntamente com o Centro para De-senvolvimento da Vida Espiritual (CSLD), que tem trabalhado incansavelmente para desenvolver recursos de oração para os Territórios e Comandos ao redor do mundo. Para obter mais informações e para ver o calendário que mostra onde está a onda de oração, visite o site do CSLD e sar.my/boundlessprayer.

Tradução: Verônica Danielson - Tte.-CelSecretária Nac.do Ministério Feminino e

Secretária Nacional de Pessoal

Commissária Nancy Roberts Secretária Internacional dos Ministérios Femininos

Commissária Deise Eliasen Secretária dos Ministérios Femininos para as Américas e Caribe

11RUMO

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12 RUMO

Conexão

No dia 8 de julho de 2014, o Brasil acordou comemorando uma virtual passagem para a final

da copa. Depois do jogo e da derrota avassaladora, uma série de desculpas, achismos e tentativas de explicar o inexplicável compuseram o pós jogo, entrevistas, comentários e tudo do que vive o futebol.

Pior que isso foi ver as crianças cho-rando no estádio, amparadas e conso-ladas pelos seus pais. Muitos adultos também choraram, foram embora do estádio, retiraram as bandeiras...

Mas não dá para esquecer que em todo o tempo houve uma certa mística em torno da camisa amarela da seleção brasileira, e isso vai desde as demons-trações de fé até as “mandingas”, como usar a mesma cueca, usar medalhinhas de santos, entrar em campo com o pé direito e por aí vai.

Uma das manchetes de um jornal americano, depois do jogo, dizia: “A mística brasileira foi destruída.”

Cornetadas à parte, claro que ninguém esperava uma derrota daquele tamanho (7x1 para a Alemanha), mas fora o fato de o Brasil estampar 5 estrelas em sua camisa (e até agora é a única seleção com este privilégio) e ser referência de um fu-tebol alegre, pra frente e encantador, cada partida é disputada de igual para igual. Cor de camisa, símbolos, expressões de fé não ganham jogos. Há algum tempo uma brincadeira de comentaristas de futebol dizia que se macumba ganhasse jogo, o campeonato baiano terminaria empatado.

Ficou claro, quando o time da Ale-manha começou a fazer um gol atrás do outro, que a equipe brasi-leira não estava preparada emocionalmente para viver aquele momento

difícil. Foi como ver crianças brincando enquanto enfrentavam gente grande. As lágrimas da torcida revelaram o ta-manho da dor de quem depositou tanta confiança, apostou e esperou tanto por algo que se dizia que o futebol brasileiro era capaz de fazer.

Mas essa lição pode render um amadu-recimento e uma seriedade que há muito vêm faltando ao pessoal que organiza nosso futebol. O incidente chama a aten-ção ao fato de que, na vida, as derrotas pessoais também podem ser “de goleada”, se não houver o preparo adequado, a seriedade em relação às questões vitais que exigem deci-sões em nosso dia a dia.

Não basta ter medalhi-nhas, ler o horóscopo, fazer “rezas bravas” ou andar com a Bíblia em-baixo do

braço, como se fosse amuleto. Na verdade, essas coisas apenas reforçam o fato de que não estamos totalmente seguros, são “muletas” para a falta de preparo, para a total inaptidão, como se “andar com fé” resolvesse todas as coisas.

A fé nos ajuda a crer em dias me-lhores, com certeza. Mas, como diria o apóstolo Tiago, “fé sem obras é morta” (Tiago 2:26). Ou seja, é preciso que se busque o aperfeiçoamento, a melhoria, a busca pela não conformidade com o que já foi adquirido. O apóstolo Paulo, por exemplo, diz que vivia “esquecendo das coisas que para trás ficam...prossigo para o alvo” (Filipenses 3:13).

Não adianta viver sobre a fama, sobre a glória passada. Deve haver um constante

Não basta ter medalhinhas, ler o horóscopo, fazer “rezas bravas” ou andar com a Bíblia embaixo do braço, como se fosse amuleto.

Quando a mística se desfaz

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RUMO 1313

Andando uma milha extra

Quanto esforço você faz para ajudar outros em necessidades óbvias? Você é dos que:

a) Fingem não ter visto alguém com problemas na rua e continua a ca-minhar?

b) Pensam “gostaria muito de ajudar, mas hoje estou atrasado”?

c) Param, investigam qual o problema e chamam o serviço de emergência, caso seja necessário?

Em tempos de crise, é bom saber que temos alguém a quem podemos chamar – um amigo, um membro da família ou um vizinho gentil.

Muitos de nós temos agradecido a Deus pelas pessoas que vêm ao nosso encontro quando estamos com algu-ma necessidade. Pode ser nos buscar no shopping quando cai aquela chuva inesperada; alguém movendo os móveis, quando temos uma dor nas costas; ou mesmo levando-nos ao hospital para tratamento. Chamamos isso de andar uma milha extra, ou seja, fazer além do que é esperado ou solicitado.

Quando Jesus usou essa expressão, Ele apenas quis dizer que era possível fazer muito mais do que a lei ordenava. Em vez de buscar a vingança como compen-sação pelo mal recebido, disse Jesus, as pessoas podiam escolher não revidar, não pagar com a mesma moeda, mas, sim, alegremente oferecer apoio e ajuda em todo o tempo e em todos os lugares: “Se alguém o forçar a andar uma milha, ande uma milha a mais” (Mateus 5:41).

Isso se referia ao trabalho escravo na

Palestina, onde um soldado romano po-dia exigir que uma pessoa qualquer que tivesse porte adequado carregasse sua ba-gagem por uma milha a qualquer tempo.

Jesus deu o exemplo perfeito de al-guém preparado para carregar uma milha extra na história do bom sama-ritano (Lucas 10:30-35). Um viajante atacado por bandidos é deixado ferido mortalmente à beira do caminho. Por ele passaram dois religiosos que nada fizeram pois estavam atrasados, fingiram que não viram, não queriam mesmo fazer nada a respeito.

Mas a terceira pessoa a passar por eles foi um samaritano e este parou para aju-dar (os judeus e os samaritanos não se gostavam por razões históricas). Mesmo tendo seus compromissos, ele parou, ad-ministrou os primeiros socorros, colocou o homem em uma estalagem e pagou a conta do tempo em que ficaria para se re-cuperar e, ainda, prometeu voltar e cobrir qualquer gasto extra que fosse feito por aquele estranho encontrado no caminho.

Em nosso mundo hi-tech de alta ve-locidade, a compaixão está correndo o risco de ser substituída pela indiferença. Talvez devamos ser lembrados que haverá um tempo em que vamos precisar de um “bom samaritano” para andar uma milha extra por nós. Então é bom que nunca es-queçamos de ficar atentos às oportunida-des de andar uma milha extra por alguém.

Rosemary DawsonFonte: “The War Cry” – Reino Unido

Tradução: Major Paulo Soares

repensar, reinventar. Um anúncio da TV há algum tempo declarava: “Difícil não é chegar no topo, mas permanecer lá”.

Mas o pior do fato de se buscar as “mandingas” é a falta de humildade. Porque quando se espera da mística o que deveria estar sendo feito pelo trabalho sério, comprometido, se demonstra que há um pouco caso em relação ao adversário. O Brasil, mesmo com suas declarações poli-das, não é conhecido por respeitar o poderio dos adversários. Nesta copa, por exemplo, a torcida deu shows a cada jogo do Brasil, cantando o hino nacional “a capela”. Quando a torci-da chilena decidiu fazer o mesmo, foi vaiada solenemente.

Nosso Deus é poderoso, mas é sério. Ele não é o gênio da lâmpada, é o Senhor a Quem cada um de nós terá de prestar contas um dia. Não adian-ta achar que nossa infantilidade O sensibilizará. Ele nos deu capacidade intelectual, vontade e força. Tudo isso, mais Sua bênção é tudo o de que pre-cisamos. Não seremos vencedores por chamarmos Seu nome. Venceremos por levarmos Seus conselhos a sério. Venceremos por fazermos o que Ele

diz. Venceremos porque estar genuinamente ao lado do

Senhor (e não como uma desculpa para vivermos de qualquer jeito e cla-marmos Seu nome quando tivermos de colher as consequên-

cias) é trabalhar sério, buscar “as coisas lá do

alto”(Colossenses 3:1).Deus quer que

confiemos sem-pre nEle. Confiar significa entre-gar-se totalmente a Ele. A menos

que isso aconteça, qualquer que seja a

atitude nossa em relação às decisões da vida não passará de crendice, “mandingas”. A derrota do Brasil serviu para mostrar esse fato e nos deixou tristes; mas a derrota para a vida, para o pecado, pode ter consequências devastadoras.

Paulo Soares – Major

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Qual e osegredo?

/

14

Costumávamos cantar na Escola Dominical uma mu-siquinha citando várias partes do corpo humano e advertindo-as a terem cuidado em o que tocavam, por

onde andavam, o que viam etc. Era a forma bem-humorada de lembrarmos que “O Salvador, do céu, está olhando pra você” e mantermos a disciplina na conduta diária.

Hoje em dia ensina-se muito mais através de informação do que antigamente. No meu tempo, bastava um olhar dos pais e sabíamos que não devíamos fazer isso ou aquilo e nem precisávamos perguntar pois, na maioria das vezes, a resposta era: “Porque estou mandando!”

No período tenebroso da ditadura militar, era perigoso ex-por determinadas ideias porque poderiam ser interpretadas como uma conspiração. Isso criou um certo distanciamento das questões políticas, fez as pessoas acreditarem que são as “autoridades” que têm que lidar com os problemas do povo e, quanto mais “favores” fizerem, melhor e mais merecedores de permanecerem no poder.

A despeito da informação disponível, o povo permanece meio que anestesiado em relação ao que acontece nas casas legislativas e no poder executivo. Mesmo com as recentes manifestações e quebra-quebras promovidos por gente in-satisfeita, a grande maioria permanece em dúvida se vale a pena fazer alguma coisa para que haja mudança.

As eleições estão chegando e, mais uma vez, um toque errado na urna eletrônica pode determinar o destino de milhares de pessoas país afora. É interessante que se calcule por volta de um minuto e meio para votar sendo que as consequências serão duradouras. Precisa haver um preparo anterior ao momento do voto na cabine e a mania de usar os folhetos (“santinhos”) de última hora não ajuda a quem deseja que o país mude para melhor.

RUMO

Às vésperas da eleição que escolherá o presidente e vice-presidente da República, deputados federais, senadores, governadores e vice-governadores, deputados estaduais; o governador e vice-governador do Distrito Federal e os deputados do Distrito Federal, vamos veicular artigos que nos ajudem a focar no nosso compromisso como cidadãos deste país. Nossa oração é que o povo brasileiro esteja preparado para escolher os melhores representantes. U

ma manchete de jornal oferecendo 25 passos para uma vida satisfeita, longa e feliz chamou--me à atenção. “De repente ninguém gostaria de

perder dicas tão valiosas como essas”, pensei.Algumas das dicas citadas no artigo eram bobagens.

Para os homens, se dizia que deveriam casar com alguém mais magra do que eles. Para as mulheres, que se casas-sem com alguém mais velho que elas. Mas algumas até eram interessantes, como poupar dinheiro, dizer sempre a verdade e manter o relacionamento com os parentes.

Duas sugestões em particular me interessaram. A pri-meira dizia que as pessoas devem ir à igreja. A reportagem mostrava um estudo da universidade do Texas apontan-do que quanto mais a pessoa vai à igreja, mais ela vive. Tal pesquisa pode muito bem ser verdadeira, mas vejo que existem outros numerosos benefícios em ir à igreja, tais como a camaradagem e o aprendizado a se tornar semelhante a Jesus.

A segunda dica que me impressionou foi juntar-se a um coral, porque aparentemente isto reduz a depressão. Isto me reportou ao Salmo 98:4 que diz “ Cantem ao SENHOR com alegria, povos de toda a terra! Louvem o SENHOR com canções e gritos de alegria.”

Afinados ou não, é provável que cantar um bom hino de louvor realmente nos beneficie. Não apenas por cau-sa de nossa saúde física, mas por nos ajudar a apreciar mais a Deus.

Talvez as sugestões do artigo de jornal estejam corretas e possamos melhorar nossa qualidade de vida ao seguir-mos alguns daqueles conselhos. Mas creio que a Bíblia

nos oferece conselhos ainda melhores. Nela Jesus nos ensina a amar nossos

inimigos, a perdoar os que nos têm magoado, a parar de mentir e a

não dar lugar ao preconceito e ao julgamento às outras pessoas. Ele diz que quando seguimos Seus ensinos en-

contramos plenitude de vida (João 10:10). O que poderia ser melhor do que isto?

Jim BurnsFonte: “The War Cry” -

Reino UnidoTradução: Major

Paulo Soares

Cuidado, dedinho, o que digita...

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É claro que existem coisas boas e coi-sas ruins em cada gestão governamental. Uns se notabilizam por valorizar uma área, um problema específico e são criticados por esquecerem outras áreas. O inverso provavelmente acontecerá se houver mudança na gestão. Isso é normal no mundo inteiro. O que não é normal é vermos pessoas condenadas (e algumas até sentenciadas à prisão!) sendo eleitas por apelarem a um senso de justiça popular. Por causa de um discurso inflamado, palavras bem esco-lhidas, “favores” distribuídos, se ignora informações preciosas sobre os atos cometidos e as omissões dos candidatos a cargos públicos.

Não podemos nos esconder nos “voto nulo” ou “em branco”, pois isto é um atestado de indiferença ou de ignorância. O ideal é que façamos uma escolha cons-ciente baseada em conhecimento sobre quem deve ser o nosso representante nas esferas legislativa e executiva e por quê. A desculpa da falta de informação não “cola” mais. Nossa escolha pode ser a diferença entre a prevenção contra os maus políticos, ou a permissão para pessoas desqualificadas exercerem fun-ções que vão dificultar ainda mais a vida – especialmente dos mais necessitados.

Não cabe aqui dizer EM QUEM deve-mos votar. Voto é um exercício indivi-dual. O objetivo deste texto é alertar so-bre COMO votar, pois, uma vez escolhido pela maioria caso o político em questão

15

INFORMAÇÕESTendo lido esta Revista, gostaria de obter maiores informações sobre:� como receber a Jesus como

Salvador� a obra do Exército de Salvação � como tornar-me salvacionista� como colaborar com a obra

salvacionista

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faça o que não deve, os procedimentos legais são lentos, caros e, muitas vezes, ineficazes para reparar o mal feito.

É tempo de conhecermos as pessoas em quem votaremos, suas propostas, suas crenças, sua postura política e ética. Nosso um minuto e meio é muito precioso e pode doer por muito tempo, se não votarmos corretamente.

Não nos deixemos levar por discursos ou pela propaganda. Já somos grandinhos para continuar acreditando em “Papai Noel” ou “Coelhinho da Páscoa”. Não tem jeito, ou buscamos informações ou seremos vítimas de nossa displicência. “Trabalhador deve votar em trabalhador!”, “cristão vota em cristão!” São algumas das máximas gritadas em discursos e aplaudidas pelas multidões, mas revelam o desejo de dar menos razões para que as pessoas de fato votem, apelando para sentimentalismo, bairrismo que não farão

diferença quando as decisões tiverem que ser tomadas pelos políticos eleitos. Quem não tem compromisso com a ética antes de ser eleito dificilmente o terá depois (e não estou falando do “antes” na época da campanha eleitoral, porque nesta altura todos os políticos são gente boa, beijadores de criancinhas e tomadores de cafezinho nas periferias).

Nossa cidadania como eleitores deve ser um ato de nossa inteligência. Deus nos capacitou para termos bom senso, para ponderarmos e escolhermos livre e soberanamente (graças a Deus nosso país ainda permite eleições livres).

Pode ser que não percebamos, mas a escolha pensada, sensata, fundamentada que fizermos tem todas as chances de ser revertida em um serviço digno que resulte em bem-estar geral.

É fácil reclamar do que está errado no país. É como se os políticos fossem alienígenas e tivessem vindo do espaço para nos atormentar.

Cuidado, dedinho, o que digita! Depois não vá culpar a Deus pelos governantes corruptos, indiferentes ou “sem noção” que temos.

Paulo Soares – Major

RUMO

É tempo de conhecermos as pessoas

em quem votaremos, suas propostas, suas crenças,

sua postura política e ética. Nosso um minuto e meio é muito precioso e pode doer por muito

tempo, se não votarmos corretamente.

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