EDITORIAL Assembleia Geral reune a 28 de março...1 1.º trimestre | 2018 | informarepAssociação...

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Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e Reformados da EDP e da REN N.º 41 1.º trimestre 2018 fpág. 2 EDITORIAL GRANDE ENTREVIS T A Não nos iludamos O lhamos para 2017 como um ano de relativa “descompressão”, em ter- mos económicos e sociais, em linha aliás com uma tendência já observada em 2016, depois de nos anos anteriores termos vivido uma fase de grande austeridade a que o desequilíbrio das contas públicas nos obrigou. Esta evolução positiva é percecionada pela generalidade dos cidadãos e os principais indica- dores macroeconómicos aí estão para o confirmar: crescimento do produto interno bruto (PIB), redução do desemprego, redução do défice orçamental, mais otimismo nos con- sumidores e nos empresários. Mas não nos iludamos. As classes sociais mais desfavorecidas que vi- veram a fase difícil da austeridade continuam fragilizadas. E isto por- que os seus níveis de rendimento são baixos, as desigualdades são es- truturais, e alguma evolução positi- va, a prazo, dependerá muito das políticas públicas que vierem a ser adotadas no futuro. Vale isto por dizer que os movimen- tos de solidariedade continuarão a ter um papel muito relevante na so- ciedade para atenuar alguns desequilíbrios mais extremos. Não resolverão de todo os problemas de fundo mas são essenciais para mi- Assembleia Geral reune a 28 de março fpág. 13 32.º Aniversário: Venha dar os parabéns à arep Luís Filipe Lucena Ferreira: Uma carreira profis- sional rica e muito diversificada fpág. 14 P ersonalidade incontornável da história da EDP e do Setor Elétrico Na- cional, o engenheiro Luís Filipe Lucena Ferreira é senhor de um riquíssimo e diversificado percurso profissional, sempre ao serviço do setor. Colegas e colaboradores com quem partilhou várias etapas decisivas do desenvolvi- mento do setor, ao longo dos anos, sublinham-lhe a competência e a determi- nação no cumprimento de objeti- vos; mas também o trato afável e a capacidade de mobilização e de liderança dos colaboradores, as- sentes no diálogo, na responsabi- lidade e na partilha do saber. Para a arep é uma honra contar com o Eng.º Lucena Ferreira no seu Conselho Geral, depois de ter exercido, durante um mandato as funções de Presidente do seu Con- selho Fiscal. Foi com ele que qui- semos conversar, acreditando nós que continua uma referência para muitos colegas ainda no ativo e, seguramente, para muitos dos seus contemporâneos que com ele privaram diretamente. Relatório e Contas em apreciação fpág. 13 “Mas não nos iludamos. As clas- ses sociais mais des-favorecidas que viveram a fase difícil da austeridade continuam fra- gilizadas”

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Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e Reformados da EDP e da REN

N.º 411.º trimestre

2018

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EDITORIAL

GRANDE ENTREVISTA

Não nos iludamos

Olhamos para 2017 comoum ano de relativa“descompressão”, em ter-mos económicos e sociais,

em linha aliás com uma tendência jáobservada em 2016, depois de nosanos anteriores termos vivido umafase de grande austeridade a que odesequilíbrio das contas públicasnos obrigou. Esta evolução positivaé percecionada pela generalidadedos cidadãos e os principais indica-dores macroeconómicos aí estãopara o confirmar: crescimento doproduto interno bruto (PIB), reduçãodo desemprego, redução do déficeorçamental, mais otimismo nos con-sumidores e nos empresários.Mas não nos iludamos. As classessociais mais desfavorecidas que vi-veram a fase difícil da austeridadecontinuam fragilizadas. E isto por-que os seus níveis de rendimentosão baixos, as desigualdades são es-truturais, e alguma evolução positi-va, a prazo, dependerá muito daspolíticas públicas que vierem a seradotadas no futuro.Vale isto por dizer que os movimen-tos de solidariedade continuarão ater um papel muito relevante na so-ciedade para atenuar alguns

desequilíbrios mais extremos. Nãoresolverão de todo os problemas defundo mas são essenciais para mi-

Assembleia Geral reune a 28 de marçopág. 13

32.º Aniversário: Venha dar os parabéns à arep

Luís Filipe Lucena Ferreira: Uma carreira profis-sional rica e muito diversificada

pág. 14

Personalidade incontornável da história da EDP e do Setor Elétrico Na-cional, o engenheiro Luís Filipe Lucena Ferreira é senhor de umriquíssimo e diversificado percurso profissional, sempre ao serviço do setor.

Colegas e colaboradores com quem partilhou várias etapas decisivas do desenvolvi-mento do setor, ao longo dos anos, sublinham-lhe a competência e a determi-nação no cumprimento de objeti-vos; mas também o trato afável ea capacidade de mobilização e deliderança dos colaboradores, as-sentes no diálogo, na responsabi-lidade e na partilha do saber.Para a arep é uma honra contarcom o Eng.º Lucena Ferreira noseu Conselho Geral, depois de terexercido, durante um mandato asfunções de Presidente do seu Con-selho Fiscal. Foi com ele que qui-semos conversar, acreditando nósque continua uma referência paramuitos colegas ainda no ativo e,seguramente, para muitos dosseus contemporâneos que com eleprivaram diretamente.

Relatório e Contas em apreciação

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“Mas não nos iludamos. As clas-ses sociais mais des-favorecidasque viveram a fase difícil daausteridade continuam fra-gilizadas”

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NAS PÁGINAS SEGUINTES

FICHA TÉCNICA

JÁ ESTEVE AQUI? Mouriscas – Terra de gente simples… 3

QUEM SÃO OS VOLUNTÁRIOS DA arep Fernando Calado da DLS: um olhar crítico sobre a comunicação social

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NOVOS ASSOCIADOS Bem-vindos 5

TOME NOTA Consignação de 0,5% do IRS 5

QUEM SÃO OS ASSOCIADOS DA arep Marques de Oliveira da DLL: envelhecer é deixar de aprender

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TRIBUNA arep Nós estamos aqui! Uma crónica do Francisco Lopes Cabaço

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CORREIO DO ASSOCIADO 7-9

AÇÃO SOCIAL Acompanhe o desenvolvimento das nossas iniciativas

10-12

NOTÍCIAS … que também interessa conhecer 13

LUGAR À POESIA Um poema que eu amo: a escolha de Manuel Gonçalves Roldão

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ASSOCIADOS FALECIDOS Notícia que damos com muito pesar 18

NOTÍCIAS DA DELEGAÇÃO DO PORTO 19-20

NOTÍCIAS DA DELEGAÇÃO DE COIMBRA 20

NOTÍCIAS DA DELEGAÇÃO DE LISBOA 21-23

NOTÍCIAS DA DELEGAÇÃO DE SETÚBAL 24-26 FALA O SENHOR DOUTOR Maio mês do coração 27

UMA VEZ POR MÊS 29

CONTACTOS ÚTEIS 30

ECOS DAS NOSSA EMPRESAS 31 INFORMAREP Temas em destaque 32

Boletim trimestral da arep | Ano X – N.º 41 | 1.º trimestre | 2018 Edição: Direção Central da arep | Diretor: Manuel Martins | Redação: António Garcia, Fernando Raminhos (DLS), J. Rosendo Lemos (DLC), José Marques (DLP), Armando Jesus Branco (DLL) | Secretária de redação: Elisabete Saleiro | Maquetização e paginação: Fátima Baptista, Manuel Silva Impressão e expedição: Office-UP/16 | Depósito legal n.º 178613/16| Tiragem: 7 000 exemplares | Distribuição gratuita arep - Rua Barata Salgueiro, 28 – 2.º 1250-044 Lisboa | NIPC 501 693 238 | Tel. 210 017 473 | arep.dc@ gmail.com

norar o sofrimento e as carências extremas.Na arep temos consciência desta realidade. Tambémnesta nossa comunidade os associados mais fragilizadosnão deixaram de o estar, apesar da tal evolução positivaa que acima fazíamos referência. E no nosso caso há queter em conta um fator acrescido, a idade avançada dealguns desses associados a quem, a eventuais carênciasfinanceiras acrescem muitas vezes a solidão e as ques-tões de saúde.Temos pois muito trabalho pela frente. A arep continu-ará a cumprir a sua missão.

Manuel Martins

SOLIDARIEDADE É VALOR INESTIMÁ-VEL E CONSEQUENTE.

SER SOLIDÁRIO É:Ö Ö Ö Ö Ö OLHAR O OUTRO COM RESPEITO E DIGNIDADEÖ Ö Ö Ö Ö TER VISÁO HUMANISTAÖ Ö Ö Ö Ö ESTAR DISPONÍVEL PARA A PARTILHA

SER CONSEQUENTE É:Ö Ö Ö Ö Ö INDIGNAR-SEÖ Ö Ö Ö Ö INTERVIRÖ Ö Ö Ö Ö AGIRÖ Ö Ö Ö Ö COOPERAR

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JÁ ESTEVE AQUI?

MOURISCAS - Terra de gente simples que cedo se apercebeu do valor do saber

Porquê Mouriscas?Tantos de nós, trabalhadores no ativo e reformados daEDP e da REN, que em termos profissionais participámos

no projeto e construção da Central Termoelétrica doPego, conhecemos, gostámos e temos saudades dessaamável aldeia chamada Mouriscas, que, na outra mar-gem do Tejo, nos oferece a melhor varanda para obser-var a nossa obra no seu todo monumental.Um mourisquense ilustre – Fernando Roldão Dias Agu-do – Professor Catedrático de Matemática Jubilado daUniversidade de Lisboa (agora com 92 anos), teve a gen-tileza de nos oferecer aquilo a que chamou “alguns apon-tamentos sobre a freguesia de Mouriscas”, que muitoagradecemos e, aqui, queremos partilhar com os nos-sos leitores.

ALGUNS APONTAMENTOS SOBRE A FREGUESIA DEMOURISCAS

Mouriscas é uma aldeia do concelho de Abrantes, distri-to de Santarém, com cerca de 35 km2 de superfície,banhada a sul pelo rio Tejo, constituída por mais de meiacentena de aglomerados populacionais, conhecidos por“casais”. A sua população, segundo o último censo(2011), andava à volta de 1830 habitantes, mas chegoua ter quase 4500 na década de 1940, altura em que ti-nha numerosos alunos a frequentarem a instrução pri-mária numa das melhores escolas do País, não havendoum único analfabeto entre os jovens que então se apre-sentavam à inspeção militar.Terra de gente simples que cedo se apercebeu do valordo saber e que tudo fazia para mandar estudar os filhos,sendo grande a percentagem dos que vieram a concluir

um curso superior. Foi, pois, valiosa a contribuição quedeu para o desenvolvimento do País através da valoriza-

ção intelectual dos seus filhos,muitos exercendo altos cargosem variados lugares do espaçoportuguês. Naturais deMouriscas foram ou são um pro-fessor da Escola Naval, que veioa ser Governador de Macau eAlmirante (Joaquim MarquesEsparteiro), um professor daUniversidade de Coimbra (Ma-nuel Marques Esparteiro), umprofessor da Universidade deLisboa (Fernando Roldão DiasAgudo), um professor da Acade-mia Militar (António Maia Cade-te), um juiz conselheiro (Manu-el Maia Gonçalves), um diretor

do Arquivo Geral (hoje Arquivo Histórico) da Marinha(António Marques Esparteiro), um bastonário da Ordemdos Médicos (Carlos Alberto Santana Maia), um reitorde vários liceus (Francisco Dias Agudo), um diretor daCoudelaria de Alter (Armando Alves Bento).Há, pois, que realçar a obra realizada pelos professoresque levaram este povo a antever na educação um dosmaiores fatores do progresso. Entre todos, deve distin-guir-se Matias Lopes Raposo, professor primáriodistintíssimo, que anteviu, já nessa altura, a importân-cia dos chamados cursos de formação, preparando jo-vens conterrâneos para os Correios e para os Caminhos

de Ferro, que assim alcançaram uma promoção socialque não atingiriam se continuassem ligados ao sectorprimário.Outra obra extraordinária que se lhe ficou devendo,coadjuvado pelo seu genro, o médico Dr. João Gualberto

Fotografia de Manuel Roldão

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QUEM SÃO OS VOLUNTÁRIOS DA arep

Santana Maia, foi a criação do Colégio Infante de Sagrespara o curso geral dos liceus; e é caso para perguntarquantas aldeias de Portugal possuí-am, nessa altura, uma escola ondeos seus habitantes pudessem pros-seguir os estudos até ao 5º ano liceal,quantos filhos e netos de trabalha-dores rurais o podiam fazer na suaprópria terra. E o colégio também eraprocurado por numerosos estudan-tes dos mais variados lugares do País,havendo hoje nomes importantesentre os antigos alunos.Há tempos foi encontrada emMouriscas, no lugar de Cascalhos,a que hoje se considera ser a oli-veira mais velha de Portugal (e,quem sabe, de toda a Europa!).Tem 3350 anos (margem de erro +2%), avaliação feita por vários pe-ritos, nomeadamente da Universi-dade de Trás-os-Montes e Alto Douro (Vila Real).Teve uma das melhores escolas primárias do País, comoreferi, mas que hoje já não existe devido á falta de alunos.Também o Colégio Infante de Sagres foi extinto e o que alise criou, em 1989, foi uma escola agrária (hoje designadapor Escola Profissional de Desenvolvimento Rural deAbrantes), frequentada por alunos dos mais variados lo-cais, incluindo de antigas províncias ultramarinas.

Fernando Manuel Mateus Calado: um olhar crítico sobre a comunicação social

Natural de S. Bartolomeu da Serra, em Santiago doCacém, Fernando Manuel Mateus Calado tem 68 anose reside atualmente na cidade de Setúbal.Concluindo o 12.º ano de escolaridade, iniciou a sua ati-vidade profissional como operário mecânico auto e ope-rário em fábrica de lentes. Prosseguiu com trabalhos elé-tricos na construção da Setenave e no complexo turísti-co de Troia.Antes de ser admitido na Central Termoelétrica doBarreiro em 1977, cumpriu serviço militar na Marinhade Guerra Portuguesa durante quase cinco anos. Em1978 foi transferido para a Central Termoelétrica de Setúbalonde terminou a sua atividade profissional comoPlanificador de Trabalhos e passou à pré reforma em 2007.O Fernando Calado é associado da arep com o n.º 3313e voluntário desde 2011 na DLS, onde exerceu funçõesde Direção. Atualmente é o seu Presidente daAssembleia Local.

Confidenciou-nos ter um olhar crítico sobre a comuni-cação social que, em seu entender, não se preocupa emdivulgar o que há de positivo na sociedade, mas antes aintriga e acoscuvilhiceque poten-ciam interes-ses instaladose injustiças.Quanto àssuas ativida-des de lazer,destaca ospasseios ao arlivre, a ginásti-ca de manu-tenção, a na-tação e as ca-minhadas.

Mouriscas tem como orago S. Sebastião. Além da IgrejaMatriz, situada precisamente no Casal da Igreja, possui

uma capelinha dedicada a Nossa Senhora dos Matos,que todos os anos é objeto de uma romaria no dia 15 deAgosto. Segundo a publicação “O Aspeto Espiritual daAliança Inglesa”, da autoria do Dr. José Pequito Rebelo,foi mandada construir no século XVII por um fidalgo in-glês da família Napier Coutinho, solicitando a interces-são de Nossa Senhora para que a Inglaterra se conver-tesse, conforme legenda inscrita num painel de azulejosdo frontal do Altar.

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DELEGAÇÃO DE COIMBRA

DELEGAÇÃO DE SETÚBAL

DELEGAÇÃO DE LISBOA

Alcides Cruz LopesAntónio Manuel Correia PatrícioBasílio Alegre TroviscalCarlos Alberto Cardoso GraçaDeolinda Santos TeixeiraEugénio Guedes AlmeidaGermana Maria Viana SantosHelder Ribeiro CarvalhoJoão Baptista Barbosa PinhoJoão Carlos Magalhães SoaresJoão Luís Gomes BragaJosé Joaquim Carvalho CostaLeonel Simões DuarteLuís Fernando FerreiraMaria Céu Pereira SilvaMaria Dilar Ferreira MatosMaria Dulce Almeida DuarteMaria Emília Correia PortelaMaria Fátima Ferreira CastroMaria Teresa Fernandes Silva

DELEGAÇÃO DO PORTO

NOVOS ASSOCIADOS BEM VINDOS!

Adalberto Fernando CunhaAlda Marinho Godinho SantosAna Sofia Ramalhete MansoAntónio Pedro Conceição RodriguesFlorinda Tavares Cardoso CostaJoaquim Santos SerrasqueiroJosé Manuel Antunes GraçaManuel Vaz CaçoMargarida Simões AlvesMaria Natália Gonçalves SantosMiquelina Jesus Conde RochaPedro José Pestana NevesVítor Manuel Silva Teixeira

António Graça Semedo PatrícioJoão António Pires SanchesJosé Domingos Martins MarquesMarco Alexandre Candeias CarolinoNelson Vicente Oliveira CaleiroTiago Paixão MendesVálter Miguel Gaminha Serrano

É sempre com imensasatisfação que divulgamosnesta secção os nomesdos novos associados quevão enriquecendo a arep.

Ana Cristina Baltazar AlmeidaAna Teresa Geraldo TabordaAntónio CaetanoAntónio José SantosCarlos Gaspar CostaCarmelinda Nunes Almeida BritoCélia Maria Mendes AlmeidaDina Teresa MendesEduardo Santos Marques PereiraFausto Manuel Carvalho SantosFrancisco José Arede SantosFrancisco Piedade PaivaGracinda Celeste SousaJoaquim Manuel Santos CabralJorge Manuel Mendes SantosManuel Cruz LousadoManuel Maximino Xavier RodriguesManuel Rodrigues Piedade PaivaMaria Amélia Atanásio GonçalvesMaria Emília Rodrigues SimõesMaria Isabel Campos PeixinhoMaria Lurdes Cruz SilvaMaria Lurdes Martins LopesMaria Lurdes Monteiro FernandesMaria Odete Correia SoaresMaria Olinda Barata SalgueiroMaria Olinda Rodrigues DuartePedro Jorge Dionísio LourençoPedro Luís Sá Furtado

Ao preencher a sua declaração de IRS, autorize a Autoridade Tributária a transferir 0.5% doseu IRS para a arep. Proceda como se exemplifica no quadro abaixo. Não altera o montantedo IRS que terá de pagar e as finanças transferirão 0,5 % desse montante para a arep. Não fiqueindiferente. Com um simples gesto ajuda a sua Associação.

Entidades beneficiárias NIPC

Instituições Religiosas (art. 32.º n.º 4 da Lei n.º 16/2001, de 22 de junho)901

CONSIGNAÇÃO DE 0,5% DO IRS / CONSIGNAÇÃO DO BENEFÍCIO DE 15% DO IVA SUPORTADO

Instituições Particulares de Solidariedade Social ou Pessoas Coletivas deUtilidade Pública (art. 32º, n.º 6 da Lei n.º 16/2001, de 22 de junho)

IRS IVA

9

5 0 1 6 9 3 2 3 8

TOME NOTA: CONSIGNAÇÃO DE 0,5% DO IRS A FAVOR DA arep

Atenção: agora a declaração é preenchida automaticamente pela Autoridade Tributária; por isso não seesqueça de dar a sua a sua instrução quando abrir o Portal da Finanças.

Raul Alves SimõesRenato Paulo Costa LoureiroRosa Conceição MarquesRosa Silva RibeiroRui Manuel Mendes CruzSara Raquel Marques Fernandes

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QUEM SÃO OS ASSOCIADOS DA arep António José Marques de Oliveira: envelhecer é deixar de aprender!

António José Marques de Oliveira nasceu noMontijo em junho de 1935. Estudou nos liceusPassos Manuel e D. João de Castro onde concluiu

o Curso Complementar dos Liceus.O seu percurso profissional teve início em 1955. Depoisde se submeter a provas, escritas e orais, ingressou nosserviços do Repartidor Nacional de Cargas da Compa-nhia Nacional de Eletricidade. Passou pelo Despacho daRede Primária entre 1958 e 1970 e, após a constituiçãoda Companhia Portuguesa de Eletricidade, desempe-nhou funções no Gabinete de Planeamento Económicoe posteriormente no Gabinete de Cooperação Externa.Em 1978, já depois de constituída a EDP, passou a inte-grar o Órgão Central de Planeamento, mais concreta-mente nos Serviços de Controlo de Projetos de Investi-mento e Estatística Energética, onde se manteve até àsua reforma em 1994. Orgulha-se de nunca ter tido umaúnica baixa ao longo dos seus 40 anos de serviço no Se-tor Elétrico Nacional.O Marques de Oliveira é um amante do desporto. Osseus colegas e amigos lembram-se dos “footings” quecumpria de forma rotineira e disciplinadamente ao lon-go do paredão do Estoril e que complementava com umencontro semanal de futebol de cinco, entre colegas daEDP. Atravessou o Tejo a nado várias vezes. Atualmente,com 82 anos de idade, mantem o seu interesse por vári-as modalidades desportivas, faz longas caminhadas e pra-tica natação três vezes por semana. Atividades que, se-gundo diz, muito contribuem para o seu bem-estar físi-co e mental.Depois da reforma passou a ocupar-se essencialmenteda gestão de diversos interesses próprios localizados em

Lisboa, no Norte e no Sul do País. Gosta muito de viajar,na companhia da sua mulher com quem está casado há58 anos, agora mais em deslocação em Portugal face àinsegurança internacional. Não deixa porém de se assi-nalar o seu espírito aventureiro quando há dois anos, jácom 80 de idade, viajaram até Estocolmo e, sem marca-ções prévias, chegaram quase até ao Polo Norte e re-gressaram a Oslo, ao fim de cinco dias, sem ir à cama.O Marques de Oliveira é associado da arep, na Delega-ção de Lisboa, desde 1992, com o n.º 2515, e diz acom-panhar as atividades da nossa associação sobretudo atra-vés do informarep.Elege uma máxima de que gosta muito e procura prati-car: “Um sujeito começa a envelhecer quando não quermais aprender”.

TRIBUNA arep NÓS ESTAMOS AQUI!Encontrei-me com o António Ricardo num restauranteem Abrantes. Era domingo, estava acompanhado damulher e de um filho, e eu tinha ali parado, a meio deuma jornada de lazer, a matar saudades de outros tem-pos que ali passei.O Ricardo é engenheiro eletrotécnico, já reformado háalguns anos, e integrou as equipas que ali se ocuparamdo Projeto e Construção da Central do Pego. Ele maisoperacional e eu mais distanciado, em funções adminis-trativas, partilhámos tempos entusiasmantes de parti-cipação naquele projeto grandioso, a partir dos finaisda década de 80 do século passado. Com a passagem àreforma, o Ricardo por ali ficou, depois de adquirir uma

pequena quinta onde agora se “diverte” com a jardina-gem e a horta.O Ricardo é associado da arep, tal como eu, há longotempo. E, depois das trivialidades iniciais e das históriasnostálgicas dos tempos do Pego, lá caímos, como erainevitável, nas conversas sobre a arep. Ambos convergi-mos na ideia de que a associação desenvolve uma ativi-dade muito meritória na área social. Sabemo-lo por aqui-lo que nos vai sendo reportado regularmente peloinformarep. Parece-nos haver também um grande dina-mismo nas Delegações. Vê-se que há uma grande

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CORREIO DO ASSOCIADO O informarep publica nesta secção as mensagens que nosfazem chegar os nossos associados.Fazêmo-lo com muito gosto, reservando-se a redação odireito de as limitar ao essencial, em função da sua ex-tensão e relevância para a vida da arep.

“Exmo. Senhor Diretor, Manuel MartinsServe a presente para informá-lo do seguinte:Durante o ano de 2014, havia muitas dúvidas sobre atransição do nosso contrato de fornecimento de ener-gia elétrica com a EDP para o mercado livre.O seguimento do processo, podemos verificá-lo atravésda fotocópia, em anexo a esta informação.Muito agradecido estou a V.Exa e à arep pelo vossoempenho.Sou agora confrontado com uma notícia dada atravésdos órgãos de informação, de que os clientes do setorliberalizado verão os seus custos agravados em mais2,5%,e os do setor regularizado serão beneficiados comum desconto de - 0,2%.Perante esta situação, pergunto a V.Exa qual o rumo atomar.Será que devemos reverter a situação? Isto é; voltar aomercado regularizado?Aproveito também para lhe enviar os meus parabénspela nota editorial do informarep nº 39 de 2017,e maisconcretamente no que diz respeito ao último parágrafo.Sem mais no momento, despeço-me enviando-lhe osmelhores cumprimentos.”

Joaquim Armando Marques Teixeira, Coimbra

Resposta do Presidente

“Caro Associado Joaquim Teixeira,Acredito que as suas dúvidas sejam igualmente parti-lhadas por muitos colegas nossos e até por muitos ou-tros consumidores de Eletricidade que, ao longo dos úl-timos anos, foram induzidos a mudar os seus contratospara o regime livre porque, para essa mudança, iam sen-do estabelecidas datas limite para ser concretizada.Quando se noticiam diferentes alterações de tarifas parao serviço regulado e para o regime livre, é natural queos consumidores deste último regime se interroguemsobre a oportunidade (e interesse) de regressarem aoserviço regulado já que essa possibilidade parece ser-lhes permitida.Face às questões que me coloca, dir-lhe-ia que a entida-de em melhores condições para o esclarecer com segu-rança é a EDP Comercial. Todavia, a título meramente

pessoal, gostaria de lembrar que, apesar da evoluçãodas tarifas em 2018, o que importa é comparar as tari-fas que daí resultam. Lembrar também que as tarifasreguladas, ao longo dos últimos anos, nem sempre re-fletiram a totalidade dos custos da energia, daí resul-tando um défice tarifário de muitos milhões de eurosque, mais cedo ou mais tarde, tenderão a ser pagos pe-los consumidores.Quanto à possibilidade de regressar ao serviço regula-do, não conheço nada que o impeça mas, mais uma veze dada a nossa condição de beneficiários de uma rela-ção especial, aconselhava a um contacto direto com aEDP Comercial.Cordiais saudações”

Manuel Martins

“Muito obrigado por mais um ano a contribuir para umNatal mais feliz “SorrisoSolidário”. Muito, muito obriga-do à nossa Associação de Solidariedade Social dos Tra-balhadores e Reformados da EDP e da REN que fez domeu Natal um sorriso enorme e muita gratidáo por per-tencer a essa família.Muito obrigado, um Santo Natal que seja iluminado eque o Ano Novo seja ainda mais.

Maria Carolina Costa, Nisa

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CORREIO DO ASSOCIADO “Venho agra-decer à arep,Associação deSolidarieda-de, e a todosos seus cola-boradores.Com estas mi-nhas simplespalavras masmuito senti-das agradecertodo o apoioque a arep eos seus cola-b o r a d o r e s

nos têm dado para a minha mãe Adelina da ConceiçãoCarvalho. (...) agradecemos, tanto a mantinha de lã quemandaram como o apoio em dinheiro que mandarampara a Santa Casa o qual dá muito jeito e vos agradece-mos do fundo do coração.O nosso Bem Haja. Muito obrigado, foram sempre mui-to simpáticos e atenciosos connosco, até em momen-tos que eu estava um pouco desesperada, foram umombro amigo. Desejo-vos tudo bom na vida, um grandeabraço sentido.Bem hajam.”

Maria Graça Carvalho Seco Brito, Fundão

“Exmo. Sr. Presidente Dr. Manuel Martins,Venho por este meio e em nome da minha mãe Mariado Carmo Martins, sócia nº. 4142, agradecer todo oapoio que lhe tem sido prestado pela arep. A minha mãepermaneceu na sua casa até que foi possível, pois eraessa a sua vontade e tudo fizemos para que a sua vonta-de fosse respeitada.A arep foi incansável, tanto através de palavras de con-forto, como todo o apoio social no seu domicílio que,sem o mesmo, seria bem mais difícil a sua recuperação.Neste momento, e devido a outras complicações de saú-de que surgiram, a minha mãe foi residir para um Lar,onde se encontra há um ano. Felizmente tem sido mui-to bem tratada e acarinhada. Mas devido à sua saúde eos seus 87 anos, a sua dependência a nível médico/en-fermagem vai aumentando, tornando as despesas cadavez mais elevadas. Mais uma vez a arep está presente,no apoio social que lhe tem sido atribuído para o Lar,uma ajuda preciosa. BEM HAJA!Agora quero passar a mensagem da minha Mãe, ao re-

ceber há dias, a man-tinha de lã enviada viaCTT, por essa Associ-ação - arep.“ Além da minha fa-mília tenho outra fa-mília que nunca medeixou sozinha, temestado sempre pre-sente na minha vida,Obrigada a todos, domeu coração!”Aproveito para dese-jar a toda a GRANDEEQUIPA que dá o seu

melhor para fazer SORRIR tantos rostos, principalmente aosmais fragilizados, um FELIZ NATAL e ANO NOVO com muitaSAÚDE e muitas FELICIDADES, enviando uma foto de Natalcom muito AMOR! Mais uma vez Muito Obrigado!

P‘ Maria do Carmo MartinsJosé Augusto Martins (filho), Ericeira

“Meu prezado amigo e colega Dr. Manuel de Jesus Martins,Quero dizer-lhe quanta estima e consideração tenho peloSr. Dr. Manuel Martins e agradecer-lhe quanto a sua en-trega e ação que desenvolve em prol de todos os quefomos funcionários da EDP, não esquecendo o Eng.ºGraça Lobo, o Eng.º do Despacho em Sacavém.Louvo com toda a minha mente todos aqueles, os que forame passam como dirigentes da arep, que dão o seu melhorpelos colegas reformados, principalmente pelos maisdesfavorecidos.Li no informarep uma referência ao Presidente da Dele-gação do Porto, muito elogiosa e muito merecida. É quealém das atividades que desenvolve na Delegação doPorto, o Sr. José Marques é uma pessoa interessada ecarinhosa, trabalhador e muito interessado pelo bemestar dos colegas por quem ele desenvolve a sua ação,sempre pronto a aconselhar e a ajudar.É merecedor de tudo quanto de bem se possa estimá-lo. Visito-o várias vezes, tornei-me amigo e respeitadorda sua pessoa. Pela sua atividade, pelo seu empenhoaqui deixo a consideração e estima que sinto pelo Sr.José Marques e o louvo pelo seu interesse e labor.

Pago a minha quota, não de 1 euro ou de 2 euros, agoravotados em Assembleia Geral da arep, não esperei porisso e pago aquilo que realmente posso, desde há bas-tante tempo, porque a arep na indubitável ação do Dr.Manuel Martins, sempre foi mais uma pequena ajuda.Para o Dr. Manuel Martins, a minha admiração, estima eos desejos de uma vida plena de saúde e felicidades, aquem a arep muito deve nestes 32 anos de existência.Do coração, obrigado Dr. M. Martins.”

Manuel Pinto Cardoso, Pedroso – Vila Nova de Gaia

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“Venho manifestar o meu regozijo pela lembrança que ti-veram no meu aniversário em enviar-me os parabéns poreste dia, quer por carta, quer pelo telefone. Obrigada.Reconheço o vosso trabalho pelo conhecimento que voutendo através da Revista da arep, que nunca deixo deler. Bem hajam pelo trabalho que promovem e que,quem dele precisa, não deixe de o aproveitar.Os meus melhores cumprimentos e reitero os agradeci-mentos.”

Maria Adelaide Azevedo Braga, Porto

CORREIO DO ASSOCIADO “Exmo SenhorManuel de Jesus Martins, Presidente da Direção Centralda arep:A Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca de Xira, rei-tera a V.Exª, o seu agradecimento pelo cordial envio dovosso interessante Boletim; mais, fora de tempo, rendea V.Exª e aos seus Associados Votos de um Feliz Ano de2018; meu Sogro, há 50 anos iniciou a sua vida profissi-onal na então CRGE; o seu nome era César BarataChendo.Com os melhores cumprimentos e consideração.”

Várias razões me levam a aplaudir a criação da secção“Um poema que eu amo…” que muito enriquece oinformarep, nomeadamente por trazer às suas páginaspoetas e poesia portuguesa e cuja escolha, sendo dita-da pelo imaginário e sensibilidade dos seus associados,é uma outra forma de participar no boletim.Por coincidência, mas significativamente, em três poe-mas já escolhidos para figurarem nesta secção dois sãode Álvaro Feijó (1916-1941), prematuramente falecido,assim interrompendo uma obra que se adivinhava fe-cunda e de crescente qualidade.Poeta neorrealista, virá a propósito recordar que o es-pólio de Álvaro Feijó foi doado ao Museu do Neo-Realis-mo, em Vila Franca de Xira, que se encontra instaladonum moderno edifício, construído de raiz para o efeito,com projeto do arquiteto Alcino Soutinho. Tendo sidoinaugurado, em 2007, com a presença do Presidente daRepública, e de fácil acesso, este museu, em grupo ouindividualmente, acrescente-se, merece ser visitado peloseu interesse cultural e histórico que, assente no Neo-Realismo, abrange uma realidade muito mais vasta.”

José Rogeiro, Lisboa

“Boa tarde estimada Associação arep;Fiquei muito feliz e sensibilizada pela oferta que me che-gou por correio (cartão oferta com 160€), o meu muitoobrigado a todos que permitiram que esta oferta che-gasse até mim, é sem dúvida alguma uma importanteajuda nos dias que correm e que irá dar a este natal maisalegria.Saudações para a associação e todos a quem nela tra-balham, um Santo e Feliz Natal 2017.Cumprimentos,

Maria Rosa Carpinteiro, Chamusca

“Recebi com muito agrado, e muita alegria, a vossa lem-brança do meu dia.São neste momento 83 gostosas primaveras que estoua celebrar.No passado mês de Outubro celebrei o sexagésimo ani-versário da minha chegada a Picote ao serviço da entãoEDP. Foi ontem.Obrigado pela vossa amizade. Abraços para todos

João Abiul, Cascais

“Caros AmigosVenho novamente por este meio, agradecer a vossaamável carta a dar-me os parabéns no dia em que eucompletei 82 anos.É com grande satisfação que verifico que apesar da in-tensa atividade que desenvolvem nas mais diversas áre-as, ainda conseguem tempo para enviar estas amáveislembranças, que nos fazem recuar para gratas recorda-ções dos muitos anos passados no ativo.Desejando que continuem o excelente trabalho que vêmdesenvolvendo, sobretudo no campo Social, apresentoos meus cumprimentos e de novo o meu agradecimen-to.”

Gonçalo Nogueira, Parede

“A propósito de “Um poema que eu amo…”

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Atribuído Adquiridopela arep pelo associado

Porto 5 1 6

Coimbra 6 - 6

Lisboa 18 8 26

Setúbal 7 - 7

Total 36 9 45

Número de utilizadores de teleassistência

em 31-12-2017

Delegação Total

Sozinhos em casa - Teleassistência

AÇÃO SOCIAL

Apoio ContinuadoApoio médico ao isolamentoA arep mantém um protocolo com a Cruz VermelhaPortuguesa com o objetivo de proporcionar aosassociados e aos membros dos respetivos agregadosfamiliares o acesso complementar a cuidados de saúde,em condições muito favoráveis.O serviço funciona em todo o país, 24 horas por dia,365 dias por ano, e faculta médico ao domicílio,aconselhamento médico telefónico e transporte gratuitodo doente em situação de urgência, se prescrito pelomédico. Este serviço pode ser subscrito por qualquerassociado junto da sua Delegação e é concedidogratuitamente pela arep aos seus associados com idadeigual ou superir a 90 anos, que manifestem interesse nautilização deste benefício.

Delegação Porto Coimbra Lisboa Setúbal TotalAssociados 9 2 10 4 25

Associados apoiados. Situação em 31-12-2017

Apelo de leitura ... a propósito do FAS - Fundo de Apoio SocialNo número anterior do informarep fizemos um apelode leitura a propósito dos telefonemas de confortoenquanto ação solidária assente em voluntariado a custozero. Para este número da nossa revista, aí vai um outroapelo de leitura, desta vez, a propósito do FAS - Fundode Apoio Social, ou seja das finanças da arep.O Fundo de Apoio Social foi criado e modelado porforma a satisfazer dois objetivos fundamentais:- Dispor na arep de “veículo” que lhe permita apoiar os associados com carências financeiras extremas;- Concentrar nesse “veículo” os recursos que se destinam obrigatoriamente a atividades de natureza social.

O património do Fundo tem vindo a ser reforçado, comoo demonstram os saldos apurados nos finais de 2016 e2017, respetivamente: 806,7 e 945,6 mil euros.Em março de 2017 a arep reforçou o Fundo com 250mil euros, por forma a poder satisfazer o incrementoque se tem verificado na atividade social e que em 2017atingiu o valor global de 112,4 mil euros.Nos últimos anos tem-se procurado adotar umprocedimento de acumulação patrimonial que permita,a prazo, manter a sustentabilidade do Fundo e gerarrecursos que permitam assegurar a missão da arep.Deve aqui referir-se, com ênfase, que a boa capacidadedo Fundo de Apoio Social, muito fica a dever-se àgenerosidade dos donativos da EDP e da REN.

Telefonemas de conforto

Associados Telefonemas

contactados realizados

Porto 20 83

Coimbra 28 300

Lisboa 122 504

Setúbal 3 30

Total 173 917

31-12-2017

Delegação

Telefonemas de conforto

Apoio Continuado em 31-12-2017

Anos Delegação

Associados apoiados Valor

(€) No ano

Nesta data

2016 Total 37 - 73 146

2017

DL Porto 18 15 35 267

DL Coimbra 5 4 9 280

DL Lisboa 14 9 26 132

DL Setúbal - - -

Total 37 28 70 679

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Balanço do Fundo de Apoio Social

FAS (Fundo de Apoio Social/arep) Balanço em 31-12-2017

Descrição Receitas

(€) Despesas

(€) Saldo

(€)

Saldo (01-01-2017) 806 696 Apoio a Associados 112 444

. Apoio Continuado 70 679

. Méd no Isolamento 1 859

. Estamos Presentes 15 540

. Sorriso Solidário 17 600

694 252 Donativos 1 319 695 571

Transferência arep 250 000 945 571

Saldo (31-12-2017) 945 571

Em junho, por altura do aniversário, a arep esteve presente junto de 62 associados. No Natal, com um sorrisosolidário, a arep alargou o esforço financeiroa 75 associados.Os valores individuaisatribuídos em cada uma dessas duas fasesoscilaram entre 160 e 345 euros.Estas duas ações, faseadas no tempo,constituiram um importante esforçofinanceiro por parte da arep, cuja bondadeestá bem expressa nas manifestações degratidão transmitidas pelos associados.

AÇÃO SOCIAL

Donativos para o FAS

Telefonemas e cartas de aniversárioAo longo do ano, a arep não esquece os seus associados,cumprimentando-os afetuosamente na data dos seusaniversários. Até ao fim do 4º trimestre, enviámos5 735 cartas, fizemos 4 307 telefonemas que foramatendidos por 2 390 associados.

“Estamos presentes/Sorriso Solidário”: Atribuição de cartões de compras

O Projeto “Retratar” avançaNo decurso do 1.º trimestre de 2018 e na sequência doscontactos estabelecidos com os associados sinalizados noInquérito, visando a utilização da Teleassistência e/ou doServiço Médico ao Domicílio, a Comissão de Análise doRetratar procedeu a um ponto de situação para melhoraferir do caminho a seguir para a conclusão dos trabalhosinerentes ao Projeto como um todo.Foi considerado essencial avançar com os contactos de umaforma abrangente que permita intuir a real natureza e ex-tensão dos problemas que afetam os associados sinaliza-dos. Assim e para lá dos trabalhos já levados a efeito deveproceder-se ao levantamento das situações relacionadascom o apoio familiar, saúde e situação financeira, naperspetiva de os contactos a realizar próximamente per-mitirem a referida análise abrangente.

Descrição DPL DLC DLL DLS TOTAL

Estamos Presentes N.º de associados Encargo (€)

22 13 20 7 62 5920 3630 4560 1430 15540

Sorriso Solidário N.º de associados Encargo (€)

25 16 26 8 75 6510 3720 5660 1710 17600

Custo Total 12430 7350 10220 3140 33140

Donativos para o FAS/arep até 31 de dezembro de 2017

O apelo para reforçar o Fundo de Apoio Social da arep continua a ser correspondido. Agradecemos a generosidade destes nossos associados e amigos: Donativo (€) Maria Fernanda Alegria Pires 50Clube de Pessoal EDP – Loures 120DLL (Rifas) 135Gelásio Moreira 100DLS (donativos) 187João Maria Graça 5Margarida Nídia Coelho 15Anónimo 100Maria da Luz Delgado 15Donativo anónimo 100DLL, oferta 2 bilhetes casino 40Julieta Suzete França Duarte 20Núcleo de Nisa/Portalegre 38Alcino Lino 30Anónimo 50Encontro de Gerações (Rifas) 224Álvaro Duarte 20Zulmira Afonso 20Isabel Tomé 50

Total 1 319Se pretender fazer um donativo, contacte a arep ou utilize o NIB 0035 0259 0000 4869 4303 1

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AÇÃO SOCIAL

PROTOCOLOS

“Orlando Graça Lobo deixa a coordenação do Grupo de Apoio Social”Com este título, publicámos no último informarep umapequena nota que reconhecia justamente o papel doEng.º Graça Lobo no desenvolvimento da nossa asso-ciação. Recebemos do Graça Lobo a carta que aqui pu-blicamos com muito gosto, até pelo que acrescenta deobjetividade ao papel que desempenhou enquanto Pre-sidente da Direção Central.“Caro Manuel Martins,(…)No nº 40 do informarep (4.º trimestre de 2017), (…) foi comsurpresa e agrado que li o texto que escreveu (…). Agradeçomuito sensibilizado as elogiosas referências. Deixo a todos naarep e aos elementos do GAS (Grupo de Apoio Social) em par-ticular, o que pretendi fazer nestes últimos 13 anos, dos quaisos 6 primeiros como Presidente da Direção Central e posteri-ormente por si exercido com grandes melhoramentos, inova-ção e criatividade.No período 2004/2010, como PDC as principais preocupaçõesforam:1 - Dinamizar o estado em que se encontrava a arep, procu-rando o aumento do número de associados e que a nossaassociação fosse mais conhecida no seio da EDP e da REN;2 - Uma maior e efetiva adesão e colaboração dessas empre-sas ao mais alto nível;3 - Boas relações com o Clube de Pessoal da EDP;4 - Melhor relacionamento entre a Direção Central e as Dele-gações e entre estas. Uma medida, e que tem resultado até àdata, é a comemoração do aniversário que antes apenas sefazia nas Delegações;

5 - As atividades limitavam-se praticamente aos passeios.Procurámos sem prejuízo dos passeios, introduzir ações decaráter cultural e o apoio social;6 - Estabelecer regras e normas para todas essas atividades.Posteriormente a 2010, para além do exercício normal de Pre-sidente da Assembleia Geral e participação no Conselho Ge-ral, a tarefa principal foi a de orientar o Grupo de Apoio Soci-al. Muito gratificante e, como o Manuel Martins repetidamentetem afirmado, não foi sacrifício algum pois que o exercício dovoluntariado nos dá um retorno (satisfação interior, aprendi-zagem) superior a qualquer eventual sacrifício.Quanto ao GAS propriamente dito julgo que está suficiente-mente amadurecido para continuar e melhorar com a coor-denação do António Garcia e o magnifico lote das pessoasque colaboram no GAS. Com efeito, aqui há uns tempos re-ceei que, se saísse, poderia ser difícil a continuação do GASvisto terem saído elementos e haver dificuldade em entraremnovos. Felizmente isso não aconteceu e o grupo atual, a meuver, é constituído por pessoas muito diferentes, percursos eformações diversas e todas interessadas no que estão a fazer:A Fernanda, a Chiu e o Gomes dos Santos desde a primeirahora que os convidei; a Ofélia pouco tempo depois e de quemtodos os associados dos TC gostam muito; o Humberto Amaralque trouxe mais ideias e tem lutado por elas; a renovação re-cente com a entrada da Maria dos Anjos, do Veiga e do Amílcardá garantias para a continuidade do GAS.Saí também muito confortado em ter tido sorte, e que a pro-curei, em escolher o meu sucessor na DC e deixar o GAS coma tal garantia de estabilidadeMais uma vez o meu muito obrigado

Orlando da Graça Lobo, Lisboa

O novo GUIA de PROTOCOLOS está pronto! E, seguirá de imediato para todos os associados!Ao longo de vários anos a arep procurou junto de entidadescom características diversas formalizar acordos através de Pro-tocolos escritos que assegurassem aos seus associados condi-ções vantajosas na aquisição de bens e serviços.Até à presente data, num período de 10 anos, foram firmados164 Protocolos com características tão diversas que vão das Te-lecomunicações, passando pelas Farmácias até ao ApoioDomiciliário.Neste já longo período de tempo muitas empresas fecharam,outras mudaram de gerência e de características comerciais, ou-tras ainda, simplesmente, manifestaram desinteresse em conti-nuar a colaborar com a arep.Este novo GUIA DE PROTOCOLOS, surge na sequência de umprocesso de atualização/validação feito junto de todas as enti-dades protocoladas e inclui, de forma atualizada, todas aquelasque manifestaram interesse em continuar a colaborar com a nos-sa Associação.Em breve e logo que o Site da arep entre em funcionamento,está previsto que também ali sejam divulgados os Protocolos

em modalidade de consulta simples e em versão sempre atuali-zada, procedimento quea versão em papel nãopermite.Pretende-se que o Guia– a partir de agora pre-sente na casa de cadaum - possa ter utilidadereal, pelo que no senti-do da sua correção emelhoria, com vista a fu-turas edições, se solicitaaos seus utilizadoresque apresentem suges-tões e, sobretudo, indi-quem as naturaisdesatualizações que en-contrem no decurso doseu uso.

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Assembleia Geral da arep a28 de março

Cumprindo a lei e os Estatutos, a Assembleia Geralda arep reúne a 28 de março para apreciação evotação do Relatório e Contas de 2017. No próxi-

mo informarep daremos notícia sobre os desenvolvi-mentos dos trabalhos. Mas podemos desde já adiantarque o excedente do exercício se situou em pouco maisde 180 mil euros e que as despesas com a ação socialultrapassaram os 112 mil euros. A Direção Central irápropor a transferência do excedente para reservas livressendo que o objetivo final é o reforço e consolidação donosso Fundo de Apoio Social.

32.º AniversárioVenha dar os parabéns à arep

A arep vai festejar o seu 32.º aniversário no próximo dia 16 de junho, na Quinta dos Sonhos, emMaçã, Sesimbra. O espaço escolhido – amplo,

verdejante, com excelentes instalações – convida aoconvívio e à animação. Os 32 anos de vida de uma insti-tuição como a nossa merecem ser comemorados, pri-meiro porque são, em si mesmo, um sinal desustentabilidade, depois porque não nos envergonha-mos, antes pelo contrário, da trajetória percorrida atéaqui e por último, e não menos importante, porque sãoa garantia de uma vitalidade que nos tranquiliza quantoao futuro.

NOTÍCIAS

Parabéns engenheiro Gromicho!A arep não poderia deixar de assinalar o seu 100.º ani-versário que completou no passado dia 5 de fevereiro.

F a z ê m o - l ocom muitogosto e alegriaaté porque so-mos testemu-nhas da sua jo-vialidade, dasua lucidez eda sua inteli-g ê n c i a .Honramo-nosde o ter comoassociado des-de a fundação

da arep em 1986, há portanto 32 anos, que tambémcomemoramos este ano.Queremos continuar a contar consigo por muitos maisanos, com saúde e com a jovialidade de sempre.

Reunião da Direção Central comConselho Fiscal

O site da arep: finalmente emprodução?Ainda não podemos jurar que assim seja, mas tudo indi-ca que será desta vez.Acreditamos que o site entrará em produção nos próxi-mos dias, tendo em conta os desenvolvimentos quepudemos observar diretamente. Se esta previsão se con-cretizar, como esperamos, daremos notícia detalhada nopróximo informarep, porque entendemos que o site éuma ferramenta por excelência para que os associadosacompanhem com maior proximidade toda a atividadeda sua associação.

O Conselho Fiscal reuniu com a Direção Central no pas-sado dia 1 de março para, de acordo com a prática habi-tual, ouvir de viva voz uma apresentação detalhada dasatividades desenvolvidas pela arep em 2017, para além,naturalmente, do Relatório e Contas do exercício.Uma vez mais foi gratificante e encorajador para a Dire-ção comprovar o grande compromisso e, atrevemo-nosa acrescentar, partilha do CF quanto aos objetivos que aarep vem prosseguindo.No final da reunião, o CF anunciou a sua decisão de emitirum parecer favorável sobre o Relatório e Contas de 2017,recomendando a sua aprovação pela Assembleia Geralde 28 de março.

Reflorestação de Castanheira de PêraO Programa de Voluntariado da EDP pôs em marcha umainiciativa louvável de reflorestação de Castanheira dePêra.A arep, enquanto parceira do Programa de Voluntariado,associou-se à iniciativa e divulgou-a junto dos colegasde Lisboa, Porto e Coimbra, apelando à sua participa-ção. Trata-se de uma contribuição modesta mas muitoimportante para a recuperação das áreas ardidas no ve-rão do ano passado.Felicitamos o Programa de Voluntariado da EDP pela ini-ciativa e pela organização de toda a logística inerente àsua concretização.

Não deixe de participar, inscreva-se na sua Delegação.

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GRANDE ENTREVISTAInformarep- Eng.º Lucena Ferreira, permita-me que co-

mece esta entrevista com uma pequena nota pessoal:tive a honra de o conhecer pessoalmente em 1985 quan-do, no âmbito da criação da DOET- Direção Operacionalde Equipamento Térmico, integrei a equipa que entãoliderou como Diretor Geral. Lembra-se dos restantesmembros dessa equipa e de quem era então o Presiden-te da EDP que nos nomeou?LF – Lembro-me muito bem. O Presidente da EDP era osaudoso Eng.º Raúl Bessa e os restantes membros da Di-reção eram os Eng.ºs Emílio Rosa e Alberto Jarro. Estáva-mos então a construir a Central de Sines e a iniciar o pro-jeto da construção da Central do Pego.IA – A partir dessa primeira experiência de trabalho emequipa, que para mim foi muito gratificante, acompa-nhei sempre o seu percurso profissional e recordo-mede muitas outras iniciativas em que colaborámos con-juntamente. Acredito que muitos colegas contemporâ-neos o considerem uma personalidade incontornável dahistória da EDP e do Setor Elétrico Nacional. Como rea-ge a esta afirmação?LF – Bem vê, fiz toda a minha trajetória profissional noSetor Elétrico, conheci e convivi com muitos colegas, exerciquase sempre, ao longo desse percurso, funções de che-fia e de direção, e tive intervenção em algumas etapasdecisivas do desenvolvimento do setor. É natural e admi-to que esses colegas que vivenciaram comigo essas expe-riências guardem uma memória positiva das nossas rela-ções pessoais e profissionais. Quero só acrescentar queaquilo que fiz se ficou a dever, em grande parte, aos exce-lentes colaboradores que fui tendo ao longo da minha car-reira, grande parte dos quais já não está, infelizmente,entre nós. Gostaria de referir aqui alguns, mas não o voufazer, primeiro porque seria difícil por serem muitos, de-pois porque corria o risco de cometer alguma injustiça,por esquecimento.IA – Comecemos então pelo princípio. Quando e em quecondições iniciou esse seu percurso profissional?LF – Depois de concluir o curso de eletrotecnia no Institu-to Superior Técnico, em 1954, e de cumprido o serviçomilitar, entrei para a CNE – Companhia Nacional de Ele-

tricidade em 1956, como engenheiro-adjunto dasubestação do Zêzere, no Castelo de Bode. Chefiava aSubestação o Eng.º Luís Quinhones Godinho, e com a vin-da deste para Lisboa em 1958, assumi a chefia dasubestação, onde permaneci até 1964.IA – Deixe-me interrompê-lo para lhe perguntar comose processou nessa altura a sua admissão?LF – Foi um processo normal, naquela altura. O Eng.ºFerreira Dias, que tinha sido meu professor no Técnico,era simultaneamente Presidente da Companhia Nacionalde Eletricidade. Quando acabei o serviço militar fui falarcom ele e pouco depois estava a chamar-me para me con-vidar para o lugar em Castelo de Bode. Convite que ime-diatamente aceitei.IA – Retomando: disse-me que esteve na subestação doZêzere até 1964, qual foi a etapa seguinte?LF – Passei para a subestação de Alto de Mira e, em finaisde 1969, com a criação da CPE – Companhia Portuguesade Eletricidade e a reestruturação da Rede de Transpor-te, fui chefiar o Grupo de Subestações Sul, que incluía assubestações de Zêzere, Porto Alto, Sacavém, Alto de Mira,

Setúbal, Ferreira do Alentejo e mais tarde Tunes. O Gru-po Norte ficou a cargo do meu grande amigo, Eng.ºRodrigo Beires, também já falecido.Da minha passagem pela Rede de Transporte quero ain-da salientar dois aspetos: a minha iniciação em funçõesde chefia e a característica especial da atividade de ex-ploração, em que é necessário pensar e decidir depressa,quando está em jogo a segurança do abastecimento dosconsumos. Naquela altura, em que a rede estava aindapouco ramificada, situações destas aconteciam com umacerta frequência.Em 1975 transitei para a chefia do Departamento do Mo-vimento de Energia, com a categoria de subdiretor. Nes-te departamento incluía-se o Despacho, então ain da

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localizado na Casal Ribeiro, a gestão da produção, o planode desenvolvimento da Rede de Transporte e a importa-ção de energia. Recordo o ano de 1976, muito seco, a agra-var a situação criada pelo atraso na entrada em serviçode novos centros produtores, em que foi necessário re-correr a restrições nos consumos, apesar da importaçãode energia que se conseguiu negociar com Espanha e Fran-ça.IA – Passada essa fase complexa (criação da EDP) e difí-cil (gestão dos efeitos da seca) quando chegou ao Equi-pamento Térmico?LF – Em 1978 fui convidado para chefiar a Direção de Equi-pamento Térmico (com alguma surpresa minha por tersido, até então, engenheiro da exploração), integradanuma Direção Geral de Equipamento, chefiada por umDiretor Geral, Eng.º Raúl Preza. Desta Direção Geral de-pendiam mais duas Direções: o Equipamento Hidráulico(chefiado pelo Eng.º Armando Paupério), a Rede de Trans-porte (chefiada pelo Eng.º Fagulha Vaz). Umareestruturação ocorrida em 1985 determinou a extinçãodesta Direção Geral: a Rede de Transporte foi integradana Exploração e foram criadas as Direções Gerais de Equi-pamento Hidráulico e de Equipamento Térmico, direta-mente dependentes do Conselho de Administração. Paraa chefia desta última fui então convidado com a categoriade Diretor Geral, tendo liderado a equipa a que fez refe-rência no início e de que fez parte.Devo dizer-lhe que, enquanto responsável durante todosesses anos pelo Equipamento Térmico, foram concluídasas centrais de Setúbal e do Barreiro, iniciada e concluídaa central de Sines, instaladas duas novas turbinas a gásem Tunes, e iniciado o projeto da central do Pego. Foramanos determinantes para o crescimento da EDP e estoucerto de que o Equipamento Térmico deu uma boa con-tribuição para o desenvolvimento que se veio a verificarna empresa nos anos seguintes.IA – Recordo – me de que, antes de ir para Macau, teveuma breve passagem pela Direção Geral de Exploração?LF - É verdade. No início de 1988 houve mudanças a níveldas chefias da empresa, tendo nessa ocasião transitadopara Diretor Geral da Exploração, cargo que só exerci du-rante seis meses, por ter sido convidado para Presidentedo Conselho de Administração da CEM - Companhia deEletricidade de Macau, uma empresa privada, com umapequena participação acionista do Governo de Macau, ecom dois grupos acionistas, cada um com 45 %, um sino-francês, e outro português, no qual se incluía a EDP. Em-bora não tenha representado a EDP no Conselho – porum acordo de acionistas o Presidente era designado peloGovernador e confirmado em Assembleia pelos acionis-tas maioritários – mantive sempre uma boa relação coma Administração da EDP, designadamente na melhoria daevolução na carreira dos técnicos desta empresa cedidos

temporariamente à CEM, ao abrigo dum Acordo anteri-ormente estabelecido. Devo acrescentar que a permanên-cia destes técnicos em Macau, alguns durante vários anos,foi fundamental para o progresso da empresa.IA – Imagino que tenha tido uma experiência riquíssimanaquelas paragens do Oriente. Como decorreu a suaintegração na EDP?LF – De facto, a minha estadia em Macau foi uma etapainesquecível da minha vida, quer em termos profissionais,quer em termos pessoais. Permitiu-me conhecer cultu-ras e gentes diferentes e, portanto, gerir em contextosmuito diferentes aos que estava habituado aqui na Euro-pa. Foi uma boa experiência estar a gerir uma empresaprivada, responsável pela produção e distribuição da ener-gia elétrica, ao abrigo dum contrato de concessão, numTerritório que estava a crescer de forma acelerada, e emque os clientes eram maioritariamente chineses. Por ou-tro lado, tive a possibilidade de conhecer o Oriente, des-de o Japão e a Coreia à Nova Zelândia e da Índia ao Tibete,e de começar a perceber que a Europa não era o centrodo Mundo.No meu regresso à EDP, em Maio de 1993, vim encontrara empresa numa fase desafiante e estimulante da sua his-tória. Era presidente o Eng.º Silva Correia e decorria umcomplexo processo de cisão em várias empresas, com re-curso quase exclusivo aos quadros e à inteligência inter-na da EDP.IA – E que papel lhe foi reservado nesse processo?LF – O processo de cisão assentava basicamente na exis-tência de Comissões Instaladoras das empresas a consti-tuir. Não me foram definidas formalmente funções mas,como Adjunto do Conselho de Administração, e na de-pendência direta do Eng.º Silva Correia, assistia às reuni-ões da Comissão Instaladora da Holding e assegurava acoordenação dos trabalhos das restantes ComissõesInstaladoras.IA – Lembro-me bem dessa fase porque eu próprio inte-grei a Comissão Instaladora da Holding e sou testemu-nha do papel relevante que desempenhou no processo.

GRANDE ENTREVISTA

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A cisão foi um sucesso e em 1994 estava criado o GrupoEDP. Teve responsabilidades em alguma dessas empre-sas?LF – Fui nomeado para o Conselho de Administração daLABELEC, empresa que integrou as atividades que esta-vam a cargo do Laboratório Central da EDP. Foi outra ex-periência muito gratificante: ajudar a criar uma empresaa partir dum departamento de elevado nível técnico, con-trariando a opinião de algumas pessoas que duvidavamda sua viabilidade económica.Passados dois anos passei para a Administração da CPPE– Companhia Portuguesa de Produção de Eletricidade,tendo dois anos depois assumido as funções de Presiden-te. Cito como trabalho mais relevante, enquanto tive res-ponsabilidades na CPPE, a reorganização da exploração eda manutenção do equipamento das centrais,designadamente a instalação de sistemas da telecoman-

do que permitiram reduzir os custos de exploração dascentrais hidroelétricas.IA – Estava nessas funções quando pediu a passagem àreforma em 2000?LF - Não. Logo em maio de 1998, em Assembleia Geral daEDP, fui eleito para o Conselho de Administração do Gru-po, juntamente com o novo Presidente, Dr. Mário Cristinade Sousa, mantendo no entanto a presidência da CPPE.Em acumulação com as funções na Holding, fui tambémPresidente do Conselho de Administração da TER –Termoelétrica do Ribatejo, empresa criada para construira nova central do Carregado, Administrador não executi-vo da EDA – Eletricidade dos Açores, da Portsines, em-presa concessionária da descarga de carvão no porto deSines, e da EDP Águas. Fui também Presidente daAssembleia Geral da Valorsul, na qual a EDP tinha umaparticipação de referência.Enquanto Administrador da Holding tive a meu cargo ospelouros das Engenharias, das Renováveis e dos Recursos

Humanos, este um pelouro particularmente complexo, eque já tinha assumido nas empresas por onde antes tinhapassado.No final do mandato, em 2000, pedi efetivamente a mi-nha passagem à reforma.IA – Terminou então aí o seu envolvimento profissionalativo com a EDP?LF – Nada disso. Por acordo estabelecido com a EDP, con-tinuei com as responsabilidades que tinha na EDA e naPortsines, e passei a Administrador não executivo na TER.Em 2001 foi para mim muito gratificante ter coordenadoum grupo de trabalho que organizou as comemoraçõesdos 50 anos do Setor Elétrico e os 25 anos da EDP.Gradualmente fui deixando estas funções: a TER em 2002,a EDA em 2006 e a Portsines em 2008.IA – Entretanto decorreu mais uma década! Sabendo eu

que não é homem de ficar parado, atrevo-mea perguntar-lhe, como tem preenchido o seutempo?LF – Fazendo muita coisa, mas nada ligado coma minha anterior atividade profissional. Gostomuito de ler, gosto de ver bons filmes, de ir aalguns concertos e estou atento às exposiçõesque se vão inaugurando em Lisboa. Viajei algu-ma coisa, embora isso tenha parado.É verdade, também escrevi um livro, e estou adeixar escrito acontecimentos de que me voulembrando, da minha infância e também daminha atividade na EDP. Enquanto tiver memó-ria…Também estou a aproveitar o tempo para co-nhecer melhor Lisboa, cidade onde nasci. E façohidroginástica duas vezes por semana.

IA – Foi Presidente do Conselho Fiscal da arep no man-dato de 2011/2013 e integra hoje o seu Conselho Geral.A arep sente-se muito honrada por isso. Mas sobretudopelo seu conselho crítico, pelo seu apoio e pela motiva-ção que induz nos seus órgãos dirigentes. Como vê o fu-turo desta nossa associação?LF – Sempre considerei o papel da arep muito positivo noâmbito da EDP, pelo apoio que presta aos nossos refor-mados mais desfavorecidos e pelo fomento do convívioentre os seus associados. Penso que a arep continuará aseguir o bom caminho que tem trilhado, sobretudo por-que confio que irá ter, no futuro, dirigentes competentese empenhados, como os que compõem a atual Direção, ebons colaboradores, para assegurarem de forma voluntá-ria, e sem retribuição, todo o trabalho que uma institui-ção destas exige.

GRANDE ENTREVISTA

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LUGAR À POESIA UM POEMA QUE EU AMO…UM POEMA QUE EU AMO…UM POEMA QUE EU AMO…UM POEMA QUE EU AMO…UM POEMA QUE EU AMO…Espaço dedicado a poemas de autores portugueses, escolhidos por associadosda arep que por eles tenham sentido particular fascínio.

Para esta ediçãodo informarep aescolha coube aonosso associadoManuel Gonçal-ves Roldão.Este nosso amigoescolheu Vascodos Santos - poe-ta português hálongos anos radi-cado na terra ami-ga do Brasil - e oseu belíssimo e

JÁ NÃO RECEBO CARTAS DOS MEUS PAISJá não recebo cartas dos meus paisComo antigamente recebia.Eles não me escrevem maisNem pedem a outrem que o façaSegundo o costume que havia,(até perdeu a graça)Mesmo porque não há ninguémMais capaz de ditar uma cartaIgual à que o meu pai ditavaPorque só ele é quem sabiaComo uma carta se escreviaE o teor que a carta comportava.Com palavras e frases sentimentaisEntremeadas de substantivos e verbos e adjectivosE nomes e pronomes, próprios e comuns,E toda a pontuação complicadaDe pontos e vírgulas e exclamações(eram traços de soluços envoltosNa saudade dos corações),E todos os sinais gramaticaisE consoantes abertas e mudasE todas as vogais sonoras ou sisudasE muito mais...muito mais.Como tudo passou!É verdade.Sempre restouA saudade!

Cada carta,Além do invólucroE do papelE do seloE do carimboE do lacre(conforme a exigência e o segredo)CarregavaA forte evocaçãoDe ler e relerO escrito.Toda aquelaEscritaEra ritual,Uma farturaDe saberE cultura.Tudo está prescrito,Em desuso,Talvez.O mundo cada vezÉ mais confuso,Não há mais lareiraÀquela igual,Da mesma maneira,Nas aldeias de Portugal,Não há mais candeeiros de petróleo,

sensível poema intitulado “Já não recebo cartas dosmeus pais”.Ficamos felizes com a escolha, que se nos apresenta comouma forma de homenagear um escritor português que,vivendo longe da sua Pátria, não deixa, na sua escrita, denos transmitir o amor e a nostalgia da sua terra.O Manuel Roldão, junto com o poema, enviou-nos tam-bém a seguinte nota que, com muito gosto transcreve-mos:“Confesso que fiquei encantado quando, ao ler a últi-ma Revista da arep me apercebi de que podia sugerirpara publicação “ um poema que eu amo “. E logo ali,naquele preciso momento, decidi enviar-vos um poe-ma que me tocou profundamente (a mim e a quantos

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Nem luz de azeite da candeiaOu do lampião,Não há, não.Nem serãoAo luar da lua cheiaNa solidãoPacataDa minha aldeia.A solidãoMata.A ilusãoSó maltrata.

É que a minha aldeia,A minha, aquelaQue é minhaPorque eu sou dela,Apesar de tudoAinda existe.Quem partiu,Fui eu.Quem não existe maisE nem mais me escreveCartas como dantes fazia,São os meus pais.

S. Paulo, 14/11/01In, “Poemas dum fazer desfeito”

Vasco dos Santos

tive oportunidade de o mostrar), intitulado “Já nãorecebo cartas dos meus pais”. O seu autor, VASCO DOSSANTOS, nasceu em Alcafozes (Idanha-a-Nova) em Ja-neiro de 1933, cursou Filosofia num Seminário daDiocese de Portalegre, foi Agente da Polícia Judiciáriae em 1958 emigrou para S. Paulo (Brasil), onde se li-cenciou em Direito e onde ainda vive. O seu currículode escritor engloba 25 obras editadas, de entre as quais

destaco o inspirado “O Achamento do Brasil” onde,invulgarmente, se combinam a Poesia com a História.Em 2012 esteve em Portugal para apresentar a obra“Um Sonho Republicano em Terras do Rei Wamba”,onde relata os acontecimentos vividos na sua regiãode origem, com a resistência dos latifundiários às exi-gências do povo, após a queda da monarquia, em1910.”

Até breve!Até um dia!Até mais!Adeus!Saudade!

DELEGAÇÃO DO PORTO

DELEGAÇÃO DE COIMBRA

DELEGAÇÃO DE LISBOA

ASSOCIADOS FALECIDOS

Aires Oliveira Matos 1655Amabélia Jesus Teixeira 521António Bento Ferreira 929António Cardoso S. Neves 2746António Manuel M. Jorge 4497Filomena Alves 909Jacinto Oliveira Ferreira 3748Joaquim Almeida Lopes 493Manuel Fernando L.. Miranda 490Maria Conceição M. Barbosa 5618Maria Fernanda M. Silva 698Mário Campilho Pereira 2082Rodrigo Pereira Silva 2320Rosária Rosa 1411

DELEGAÇÃO DE SETÚBAL

Alcino Moreira P.Soveral 2889António Anacleto R. Lopes 5921António Bernardo Rosa 1149Ilda Conceição Santos 1266Jaime Baptista 1154José Melo Lemos 1376Júlio Serra Silva 310Maria Albertina P. Marcelino 6408Maria Lurdes T. Santos 1203Maria Rogéria Semedo Costa 5779

Alexandrina A. Oliveira 4194Amílcar Jerónimo Paiva 7282Carlos Santos Leandro 608Cidalina Silva Santos 7634Eduardo Nunes Ladeira 2481Fernando Duarte Mendes 1951Gabriel Valentim Nunes 483João Maria Silva Martins 956João Silva 1965Jorge Emiliano 4618Jorge Oliveira Pereira 1794Luís Filipe Costa Alves 677

Luís Maria Carvalho Vidal 793Manuel Gomes Ferreira 4860Maria Alice Caramelo Afonso 2949Maria Emília Fontes Laranjeira 777Maria Encarnação C. Pereira 440Maria Fátima Pinto Leal 6044Maria Ivone Pereira Flores 5272Maria João Cabim Pinto 6901Maria Lurdes Espírito Freitas 7298Maria Teresa Oliveira Lima 1542Mariana Martins Pereira 1492Raul Murteira Zuzarte Reis 2317Valentim Carlos Costa 4877Victor Alfaro Pereira Dias 470Vilfredo Jesus Ribeiro 706Zélia Maria Anjos Gonçalves 1911

António Borges Marques 2379Luís Gonçalves Costa 557Rodrigo Manuel Dumas Diniz 2319Sotero Augusto Azevedo 3346

É sempre com grandepesar, e apresentando ascondolências da arep àsfamílias e amigos, quedamos conhecimento dosnomes dos nossos asso-ciados que vão abando-nando o nosso convívio.

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NOTÍCIAS DA DELEGAÇÃO DO PORTO

10 de fevereiro - Almoço de Carnaval: a experiência na matança do porcoEsta Delegação decidiu proporcionar aos seus associa-dos um evento relacionado com a “Matança do porco”,pelo que conseguimos um ótimo local no Concelho deBaião, nomeadamente na Quinta e Casa das Hortas. Apósum suculento almoço, seguiu-se uma animada tarde dedança a qual foi completada com um excelente lanche

servido a todos os participantes, tudo isto desde o inícioacompanhado com a boa disposição dos músicos de ser-viço e de todo o pessoal que nos atendeu.Resta referir, que logo no início da manhã, nosdeslocámos a Paço de Sousa, onde nos foi proporciona-do uma demorada visita à Casa do Gaiato.

24 de fevereiro - Museu do Carro Elétrico: visita guiada com muito interesseDecorreu no dia 24 de Fevereiro de 2018, conforme pre-visto, a visita guiada ao Museu do Carro Elétrico, em

Massarelos, no Porto. Terminada a visita, realizou-se umalmoço num restaurante junto ao rio Douro, do agrado

de todos os participan-tes que mostraram, ali-ás muito interesse emque se dê continuida-de a este tipo de even-tos.

VISITAS CULTURAIS

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NOTÍCIAS DA DELEGAÇÃO DE COIMBRA

PRÓXIMOS EVENTOS

15 e 16 de junho - 32.º Aniversário da arepPara mais informações, contactar a Delegação

15 a 18 de maio - Viagem aos Açores

3 e 4 de março - Amendoeiras em Flor: apesar do mau tempo, um passeio animadoCom partida da Lousã e passagem por Coimbra, rumámosao nosso destino (Mirandela), onde nos esperava uma bre-ve degustação de produtos típicos da região. De seguida oalmoço de alheira, prato típico que agradou à maioria dosparticipantes.Aproveitámos para visitar a Feira da Alheira que decorriaem Mirandela, apesar da chuva não convidar a grandesaventuras. Como estava previsto um passeio no comboioturístico, lá fomos, com alguns guarda-chuvas abertos paraconhecer a cidade. Seguidamente visitámos o Museu daOliveira e do Azeite, uma obra relativamente recente que

a todos agradou, até porque nos abrigou da chuva que con-tinuava a cair abundantemente. No final da tarde rumámosa Macedo de Cavaleiros, onde jantámos e pernoitamos.Na manhã de domingo com um tempo mais ameno e al-gum sol, lá partimos para ver a flor da Amendoeira. Tarefadifícil, pois o mau tempo que se fez sentir na semana ante-cedente, privou-nos de ver essa paisagem magnífica, avis-tando-se apenas aqui e ali, alguns exemplares.Rumámos a Mogadouro, para visitar alguns monumentos,nomeadamente o Convento de S. Francisco, o Castelo deMogadouro e a sua torre de menagem, a igreja Matriz deorigem românica, e o Solar dos Pegados. Houve inda tem-

po para visitar umapequena feira deprodutos regionais,a que se seguiu ummagnífico almoçoque teve como pra-to principal a famo-sa “Posta”. Segui-mos depois paraVila Flor, com pas-sagem por Alfânde-ga da Fé onde visi-tamos a sua monu-mental Igreja Ma-triz.

Visita a Igrejas, Monumentos e Museus do Porto - Maio

PRÓXIMOS EVENTOS:

Participação no evento de descentralização na área deste distrito

Delegação Encontro de descentralização em Braga

- Abril

32.º Aniversário da arep - 16 de junho

Núcleo de Braga

Passeio e convívio (a definir) - junho

Núcleo de Aveiro Visita a barragem no Alto Minho - Maio

13 de outubro - Encontro de Gerações

Para mais informações, contactar aDelegação ou os Núcleos

10 de novembro - S. Martinho - Viseu

15 de dezembro - Almoço de Natal - Leiria

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NOTÍCIAS DA DELEGAÇÃO DE LISBOA

16 a 19 de março. Algarve e Gibraltar: uma “mão cheia” de experiências interessantesFoi um programa bem preenchido. Começamos por re-ver as paisagens verdejantes e encantadoras da serra deMonchique e parámos em Silves para uma visita aos lo-cais mais icónicos da cidade, Monte Gordo foi o destinodeste primeiro dia para descansar e reganhar forças parano dia seguinte rumarmos a Jerez de La Frontera ondenos esparavam duas experiências interessantes: assistirao espetáculo equestre “Como Bailam os Cavalos

Andaluzes” e visitar uma Bodega de Vinhos Xerez. Àmestria e espetacularidade no primeiro caso, sucedeu-se a monumentalidade de Bodega, muito bem “adorna-da” com explicações claras e simpáticas de uma guia lo-cal.A boa disposição dos participantes não parecia abaladapela persistência do mau tempo e a visita a Gibraltar foianimada pelos motoristas/guias dos pequenos autocar-

ros que nos conduziram aotopo do Penedo. E aí, vale apena reter a curiosidade dosmacacos a porem os visitan-tes “em sentido” para nãoficarem sem os seus haveres,a beleza das grutas, extraor-dinariamente preservadas eorganizadas, e as galerias es-cavadas no interior, por ra-zões de defesa militar, cujahistória ali se conta commeios modernos e em vári-as línguas.O regresso a Lisboa, no quar-to e último dia, permitiu-nosusufruir do singular e belotrajeto que corre, em parte,ao longo da margem direitado Guadiana e que, a partirde Castro Marim, nos condu-ziu ao almoço em Beja.

VISITAS CULTURAIS

15 e 28 de fevereiro - Visita às Instalações de Processamento de Bacalhau daRiberalves: uma lição sobre a produção do “fiel amigo”Numa localidade onde outrora se praticou a seca debacalhau a céu aberto (Rosário - Concelho da Moita),encontra-se atualmente a fábrica de processamento debacalhau que foi objeto da nossa visita de estudo de fe-vereiro, que teve lugar nos dias 15 e 28, tal foi o númerodas manifestações de interesse dos nossos associados(84 participantes).Fomos muito bem recebidos pela Engª Vera Xavier que,sempre com muito entusiasmo e conhecimento, nosguiou durante toda a visita cobrindo as diversas fases deprocessamento deste nosso “Fiel Amigo”.Tal como nos foi explicado, o bacalhau processado nes-ta fábrica da RIBERALVES, (que é uma das maiores domundo) é atualmente proveniente do Atlântico (Islân-

dia e Noruega) e do Pacífico (Alasca). Outra das varieda-des de peixe processada nesta unidade e também cap-turada no pacífico, é o “Paloco”, mais pequeno, mas tam-bém considerado da família do bacalhau, utilizado comosucedâneo e alternativa mais económica, vendido secoou desfiado.Ao longo da linha de pro-cessamento pudemos assistiràs diversas operações a que o pescado é submetido atéchegar às nossa casas:Classificação segundo as dimensões: pequeno, médio,graúdo e especial; escalamento e lavagem; corte esalgamento; secagem em túnel de ar quente; congela-mento e sobrecongelamento; embalamento,

Assistindo aos “cavalos bailando”

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empacotamento, etiquetagem, armazenagem/expedição,comercialização;Uma parte da produção é também sujeita a uma “CuraEspecial” de amarelecimento, que se destina ao merca-do de produtos “Gourmet”.

As Caras de Bacalhau, as Línguas e os Sames (parte alo-jada junto à espinha dorsal), são outros dos produtosprovenientes do processamento efetuado naRIBERALVES. A visita terminou com um almoço num agra-dável restaurante da região.

25 de janeiro - Palácio da Ajuda

8 de março - Jardim Botânico

18 de fevereiro - 74.14 40 anosde música

Visitámos o Palácio Nacional da Ajuda ou Paço de Nossa Se-nhora. Situado no alto da colina da Ajuda com uma vista privi-legiada sobre o Tejo, é um ponto de visita obrigatório em Lis-boa, devido ao valor histórico-cultural.A sua construção iniciou-se em 1796 mas não foi concluídaporque em 1807, devido às invasões francesas, a família realpartiu para o Brasil. Em 1910, com a Instauração da Repúblicae o exílio da família real, o palácio fecha as suas portas.Este Antigo Palácio Real reabre em 1968 como casa mu-seu, estando instalados no restante edifício a BibliotecaNacional da Ajuda, o Ministério da Cultura, a Galeria dePintura do rei D. Luís I e a Direção Geral do PatrimónioCultural. O Palácio e o Museu são geridos pela Direção Geraldo Património Cultural e pela Presidência da República.

Para celebrar os últimos 40anos através da música queneles mais êxitos tiveram, osartistas Henrique Feist, FF,Susana Félix, Mariana

Pacheco entre outros grandes nomes, acompanhados deum excelente corpo de bailado fizeram um grandioso es-petáculo musical - “74.14 - 40 anos de Música” no CasinoEstoril, no salão preto e prata.Assim, no dia no dia 18 de fevereiro, um grupo de 75pessoas (entre Associados, cônjuges e convidados) tive-ram uma tarde muito animada e participada por todosonde se ouviram e cantaram os maiores êxitos musicaisdesde 1974 até hoje.

Mesmo sendo um projeto inacabado, o Palácio Nacionalda Ajuda é uma obra majestosa e digna de se visitar comtempo, de forma a conseguir admirar todas as magníficasobras de arte que nele se encontram.Foi uma visita inesquecível para todos os 34 participantes.

Numa tarde chuvosa fizemos uma visita ao Jardim Botâ-nico de d’Ajuda, jardim histórico com cerca de 250 anosde existência.Este jardim está sob tutela do Instituto Superior de Agro-nomia e serve de apoio ao curso de Arquitetura Paisagista.

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CONVERSAS COM CHÁ

13 de janeiro - Concerto de Reis: uma sonoridade memorável num local de exceção

PRÓXIMOS EVENTOS

VISITAS CULTURAIS

5 de julho - Tapada de Mafra Área Militar

8 de junho - Noite de Fados

11 a 13 de maio - Penafiel - Os Sabores e a História

16 de junho - 32.º Aniversário da arep Maio - Encontro de descentralização

Para mais informações, contacte a Delegação

Numa das Igrejas de inspiração neogótica projetadapelo arquiteto Vasco Regaleira (anos 40 e 50), a Igre-ja de Santo Condestável, sob uma luz filtrada por vi-trais do mestre Almada Negreiros, tivemos a felici-dade de assistir a mais uma iniciativa da Delegaçãode Lisboa da arep com a atuação de três belos coros:- da EDP, da REN e da Casa de Pessoal dasInfraestruturas de Portugal, dirigidos respetivamente

pelas maestrinas Regina Mostardinha, TeresaLancastre e pelo maestro Manuel Gonçalves.As atuações iniciaram-se com o jovem coro da REN aque se seguiram os coros da IP e da EDP a finalizar asatuações individuais.Por fim, assistimos ainda à atuação do conjunto dos3 coros conduzidos pela maestrina do coro da EDPque teve direito a um encore a pedido da assistência.

Com a igreja repleta doprincípio ao fim do espe-táculo, foi de facto umada tarde muito bem pas-sada, que nos revelou apujança existente nomovimento coral a quevoluntariamente se dedi-cam em regime póslaboral, os trabalhadoresdestas empresas.Ao Sr. Padre Luís AlmeidaPároco de Stº. Con-destável, os nossos agra-decimentos pela ce-dência da igreja.

12 de março - Os Cavaquinhos

18 a 25 de junho - Austria, Baviera, Tirol 13 de outubro - Encontro de Gerações

Concretizou-se em 12 de março mais um encontro danossa rubrica “Conversas com Chá “ que tentativamenteprocuramos realizar uma vez por mês.Desta vez tivemos cá o Grupo de Cavaquinhos de Lis-boa ensaiados pelo Sr. Abílio Nunes que nos trouxe umrepertório muito diversificado a maior parte do nossofolclore nacional.Rapidamente, quer os temas quer o som contagiantedos cavaquinhos nos impeliu para a improvisada pistade dança onde o bailarico teve lugar….Terminámos com o lanche que a DLL tem sempre pre-visto para estes convívios.

CONVERSAS COM CHÁ

12 de maio - Rancho Folcolórico da Casa do Concelho de Ponte de Lima

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NOTÍCIAS DA DELEGAÇÃO DE SETÚBAL

10 de fevereiro - MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia e MMM – Museude Música Mecânica “A Inteligência”

Neste nosso passeio de âmbito cultural,levámos os nossos associados (50 participan-tes a visitar dois espaços museológicos, total-mente diferentes. Um de música mecânica,com instrumentos de música do século XIX,onde tudo funciona à base de mecânica daépoca. Outro deste século, de arte contem-porânea, o MAAT. Aqui tudo funciona atravésde audiovisuais e imperam as novastecnologias, também conhecidas por inteli-gência moderna.

Este novo museu, com o Tejo a seus pés, preten-de mostrar exposições dentro das três áreas, ofe-recendo ainda um espaço para debates.«Tensão e Conflitos» foi a exposição vista por nós.Esta exposição retrata um pouco de tudo o quese passa no nosso mundo louco, estonteante,onde tudo acontece.Neste confronto entre séculos, a inteligência ar-tificial das máquinas do século XXI supera, emmuito, a tecnologia do século XIX.

6 de janeiro - Almoço de Ano Novo / Dia de Reis: almoço “apimentado” com umainteressante visita culturalChegou mais um Ano Novo. A nossa pretensão, com arealização deste almoço, foi saudar os nossos associa-dos e suas famílias com um especial e fraterno carinho,e desejos de um bom ano de 2018. A reunião do grupofoi na Biblioteca Municipal de Setúbal. Aqui iniciámosuma visita guiada à exposição que se encontra patentenesta galeria, intitulada Tesouros do Museu de Setúbal.

Desta interessante exposição destacam-se 14 pinturas doretábulo da capela-mor da igreja de Jesus, obra-prima atribuí-da a Jorge Afonso (séc. XVI).Na galeria encontram-se também pinturas dos séculos XV eXVII, além de peças de ourivesaria sacra e achados arqueológi-cos resultantes dos trabalhos de escavação do centro históricoda cidade e do Convento de Jesus.

Mais uma vez foi demonstrado, como pequeno gesto deste convívio, queé possível equilibrar a balança social,mantendo e cultivando uma atitudemais solidária todos os dias do ano.Este almoço contou com a presençade 64 participantes, entre associadose cônjuges, e foi realizado num restau-rante desta cidade, onde tivemos aoportunidade de celebrar o dia de reiscom bolo-rei e moscatel de Setúbal.

VISITAS CULTURAIS

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8 de março: Dia Internacional da Mulher

NOTÍCIAS DA DELEGAÇÃO DE SETÚBAL

Comemorar o DIA INTERNACIONAL DA MULHER foi oque a nossa Delegação efetuou no passado dia 8 de

março, com um almoço comemorativo, num restauran-te da nossa cidade.

Este evento comemorati-vo contou com adesão deinúmeras associadas que,com alegria e boa dispo-sição, aproveitaram aocasião para, além da re-feição, disfrutarem demomentos agradáveis deconvívio e lazer com inú-meras amigas.A iniciativa, à semelhan-ça de anos anteriores, re-velou-se um êxito, dan-do-nos bons indicadoresquanto à adesão das nos-sas associadas a esteevento, no futuro.

11 de março - Visita ao Fluviário de Mora e a Coruche: “Mergulhar no Rio” evisitar um museuImagine-se em águas tropicais a mergulhar conjunta-mente com raias e tartarugas, e a descobrir recifes ecorais… Não é um sonho! Foi tudo isto que eu senti, ecertamente a grande maioria dos nossos associados, aovisitarmos o Fluviário de Mora.Dedicado à vida dos rios, este espaço pretende propor-cionar uma autêntica viagem pelos leitos fluviais que en-contra não só em Portugal, mas também em Espanha enalgumas regiões tropicais de África e da América doSul. A temática da exposição leva-nos do “Percurso deum Rio” aos “Monstros do Rio” e aos “Habitats Exóti-cos”, entre outros. Ao longo de todas as galerias há mui-to para aprender em relação à diversidade da fauna eda flora existentes nos rios.

No exterior do fluviário há um lontrário onde estão ga-rantidos momentos muito divertidos com estes simpá-ticos mamíferos.Antes da visita cultural ao Museu de Municipal deCoruche, foi tempo de um repasto num restaurante tí-pico da vila, momento sempre desejado, que senta pes-soas à mesma mesa e que as aproxima mais – é estatambém uma das funções da arep.«O Céu, a Terra e os Homens» foi a exposição vista pornós. Nesta viagem explorámos alguns dos momentos-chave da história do Universo e, particularmente, da vilade Coruche, donde destacamos: espaços da vida e damorte, Deus e os homens, fronteiras e cristandade, o

trabalho e a festa, e por fima natureza e a cultura.Houve ainda tempo para vi-sitar o Núcleo Tauro-máquico de Coruche, umespaço todo ele dedicado àpreservação, ao estudo e àdivulgação da culturatauromáquica.O passeio contou com a pre-sença de 52 participantes,entre associados e cônjuges,e foi considerado por mui-tos como excelente.

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PRÓXIMOS EVENTOS

¨ 20 a 22 de abril - Feira de Sevilha/Grutas de Aracena¨ 19 de maio - Museu do comboio - Entroncamento

¨ 16 de junho - 32.º aniversário da arep - Maçã - Sesimbra

Nova Direção Local: Uma reorganização interna que assegura a continuidade e odesenvolvimento das atividades da Delegação

João Alegria deixa a Presidência daDireção Local da DLSPor carta dirigida ao Presidente da Assembleia Local daDelegação de Setúbal em 18 de janeiro de 2018, JoãoManuel Alegria apresentou o seu pedido de demissãode Presidente da Direção Local, com efeitos imediatos.

Foi com enorme tristeza que assistimos ao falecimentode um grande amigo e associado, o JOÃO CARLOS BA-TISTA GONÇALVES.

¨ 14 e 15 de julho - Aldeias Históricas - Monsanto

Na sequência da apresentação do pedido de cessaçãode funções de João Manuel Santos Alegria, enquantoPresidente da Direção Local de Setúbal, os restantesmembros da Direção procederam à seguinte reorgani-zação interna da distribuição de fun-ções:Presidente: Fernando José CostaRaminhosVice Presidente: Noel Diamantino Ri-beiro CamoesasTesoureiro: Carlos Henrique CordeiroVéstiasSecretária: Ana Bela André SilvaPedrosaVogal Efetivo: Rui Jorge RamosGarrudoVogal Suplente: Helena Maria BentoParreiraA nova equipa foi apresentada ao Pre-sidente da Assembleia Local, FernandoCalado, que, verificada a conformida-

João Carlos Baptista Gonçalves: Per-demos um colega e um amigo

Legenda

NOTÍCIAS

O João Batista era sócio da arep desde Janeiro de 1997,e desempenhava atualmente as funções de Secretárioda Mesa da Assembleia Local deste Janeiro de 2014. OJoão certamente marcou as vidas daqueles que pude-ram conviver com ele e sempre manteve com a nossaAssociação uma relação de grande disponibilidade eempenho.Não é uma notícia inesperada, mas a morte surge a qual-quer momento. Ficam as recordações de um colegaamigo, divertido e sempre pronto ajudar.Aos seus queridos familiares, a Direção da DLS e oinformarep apresentam as mais sentidas condolências.

de com os Estatutos, lhes deu posse em 29 de janeiropassado.Aos novos membros da Direção Local, o informarep dese-ja os maiores sucessos no desempenho das suas funções.

Para mais informações, contacte a Delegação

Da esquerda para a direita: Rui Garrudo / Noel Camoesas / Helena Parreira/ Fernando Raminhos / Anabela Pedrosa / Carlos Véstias.

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Fala o

SenhorDoutor…

Maio, mês do CoraçãoCom a proximidade do mês de maio, especialmente de-dicado à prevenção das doenças cardiovasculares, dei-xamos alguns conselhos para manter o seu Coração sem-pre em Excelente Forma:

· Pratique uma alimentação equilibrada e variada:Frutas, legumes, peixe, azeite, carnes magras,cereais e leite desnatado não devem faltar nasua cozinha.

· Faça exercício físicoBasta 30 minutos por dia para exercitar o cor-po. Andar, correr, dançar, nadar... mexa-se, pa-rar é morrer!

· Deixe de fumar.Por si e por quem gosta de si.

· Controle o seu peso.Meça o seu índice de Massa Corporal (IMC), di-vida o peso (em Kg) pela altura elevada ao qua-drado (em metros). Segundo a OMS, o excessode peso corresponde a um IMC entre 25 e 30 ea obesidade surge quando o IMC é igual ou su-perior a 30.

· Meça o perímetro abdominal.Meça a circunferência da cintura na zona doumbigo. A gordura acumulada no abdómen éperigosa para o coração. Na mulher este valordeve ser abaixo de 88cm e, nos homens abaixode 102cm.

· Controle a sua tensão arterial.Uma tensão é normal se for até 120/80mmHg.Se tiver uma tensão entre os 120/80mmHg e140/90mmHg então a sua tensão já não é nor-mal e pode ser classificado como pré-

TRIBUNA arep vontade de mobilizar os colegas para convívios, atividades

culturais, etc. Mas, diz o meu amigo, há um défice demobilização junto dos cole-gas mais afastados das se-des das Delegações. ORicardo mostrou-se com-preensivo e reconhece a di-ficuldade de chegar a todoo lado. Disse-lhe que nuncatinha pensado no assunto,mas era verdade o que di-zia, tanto mais que, por for-ça da história das nossasempresas, os associados daarep estão certamentedispersos por todo o País.Fiquei a pensar no assun-to e decidido a arriscaresta pequena crónica. Ameu ver, a arep está defacto perante uma dificul-dade! Mas os problemasdifíceis não são para exas-

perar ou desistir, antes devem gerar uma determinação acres-cida.Nós também estamos aqui.

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FICHA DE INSCRIÇÃO DE ASSOCIADO

Nome Nº. EDP/REN

Morada

Código Postal -

Telf. Telm. Mail

Nºs.: B. I. / C.C. Contribuinte

Profissão

Data de Nascimento / / Estado Civil

Casado / União de Facto com

Trabalhador no Activo Reformado Pensionista Cônjuge do Associado Auxiliar

Autorizo o desconto mensal no vencimento / pensão, da quantia de , Euros. (Quota mínima 2,00 Euros)

Delegação da AREP a que quer pertencer: Porto Coimbra

Transferência Bancária

Setúbal

Cobrança anual da quota: ChequePagamento na

Delegação

Lisboa

Data / /

Assinatura

AREP-Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e Reformadosda EDP e da RENRua Barata Salgueiro, 28 - 2º. 1250-044 LISBOATelef.: 210 017 467 / 210 017 473 Mail: [email protected] Site: www.arep.pt

(a) (a)

(b)

(b)

Preenchimento facultativo(a)

(preencher com letra bem legível)

hipertenso. Se a sua tensão arterial é persisten-temente acima de 140/920mmHg pode ser clas-sificado como hipertenso.

· Confira o Colesterol e a Glicose.A melhor forma de mantê-los distantes é ado-tar uma alimentação saudável e exercício físico.

· Visite o seu médico.Conheça o seu riscocardiovascular. Atuarde forma antecipadaé o segredo para dimi-nuir os riscos.

· Partilhe as suas expe-riencias.Partilhando pode sa-ber mais e até ajudaroutras pessoas quepossam estar interes-sadas em ter um co-ração saudável.

Dra. Teresa Morais

· Aprenda a controlar o StressO stress pode contribuir para despoletar ou agra-var os problemas cardíacos, uma vez que, entreoutras consequências, faz subir a pressão arte-rial, dificulta a cicatrização, torna-nos mais vul-neráveis a ataques patogénicos exteriores.

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UMA VEZ POR MÊS…

APOIO AOS ASSOCIADOS

DELEGAÇÃO DE LISBOA

Conversas com Chá/CaféSujeitas a divulgação de programa específico, as“Conversas com Chá/Café” têm lugar na primeirasegunda-feira de cada mês, na Rua Barata Salguei-ro, 28 – 2.º, em Lisboa (sede da arep). Informe-se.

Almoço/Convívio mensalTodas as terceiras terças feiras de cada mês, no res-taurante Fogo do Chão, Rua Martens Ferrão em Lis-boa.Uma oportunidade para pôr a conversa em dia.

DELEGAÇÃO DE SETÚBALO Chá das QuartasJunte-se a nós nas primeiras quartas feiras de cadamês, nas nossas instalações da Rua do Mirante, emSetúbal. Conviva e veja as/os amigas/os e colegasde trabalho.

NÚCLEO DE AVEIROTardes de Chá/Conversa em DiaO Núcleo de Aveiro tem continuado a efetuar as“Tardes de Chá/Conversa em Dia”, nas últimas ter-ças feiras do mês.

* Para marcações e informações, contacte a Delegação de Lisboa Tel. 210 017 467 / 210 017 473 ou [email protected]

Aconselhamento Jurídico Gratuito para associados

LISBOA • Dr. José Jorge Leitão 213 884 804 / 919 258 811 [email protected] • Dr. José António Nifrário Pires

219 830 507 / 934 085 033 [email protected]

PORTO • Dr. Serafim Marques • Dr. Carlos Alberto da Rocha Teixeira

Marcações através da Delegação para: 220 011 071|220 011 072

Prestadores de serviços (em condições especiais para associados e familiares

LISBOA Consultas de Psicoterapia* Quartas feiras, das 10h00 às 16h30

• Dr.ª Isabel Peixe Marcações: 963 160 271

LISBOA E SETÚBAL Medicina Tradicional Chinesa Acupuntura e massagem terapêutica

• Raquel Pereira Marcação prévia (também ao domicílio): 964 203 498 | www.raquelpereira.pt Av. Bento Gonçalves, 31 J, Shopping Aranguês, Setúbal

LISBOA Massagens gerais e locais* • Ana Paula Pires

Marcação prévia

LISBOA Manicure, Pedicure e Cabeleireira* • Sandra Garcia

Terças a partir das 14h00 e quintas feiras, das 10h00 às 13h00

LISBOA Servições ao domicílio • Sandra Garcia

Manicure, pedicure, cabeleireira, pequenos serviços domésticos, acompanhamento ao médico e outras deslocações Marcações: 962 971 437

SETÚBAL Serviços de Manicure • Filipa Isabel Quartas feiras de tarde Marcações: 969 479 617

SETÚBAL Reparações elétricas e de Canalização de água • José Duarte Dionísio (associado da arep) Contacto: 934 444 369 (Serviço gratuito, exceto deslocações e materiais)

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Direção Central Delegações/Núcleos Contactos/Endereços Horários

DIREÇÃO CENTRAL (DC)

Rua Barata Salgueiro, 28 – 2.º 1250-044 LISBOA Tel. 210 017 467 |210 017 473 [email protected]

2.ª a 5.ª feira: 10:00-12:00 h e 14:30-17:00 h 6.a feira: 10:00-12:00 h

DELEGAÇÃO DO PORTO (DLP)

Rua de Camões, 277 4000-145 PORTO Tel. 220 011 072 | [email protected]

Dias úteis: 14:00-17:00 h

Núcleo de AVEIRO

Rua Eng.º Von Haffe, 24 3800-176 AVEIRO Maria do Céu: 937 900 379

Núcleo de BRAGA

Rua Araújo Carandá, 84 – Lj. 11 4715-005 BRAGA Armindo Coutinho: 916 234 376 Carlos Anahory: 936 265 383

Núcleo de VILA REAL

Av. Rainha Santa Isabel, s/n 5000-434 VILA REAL Tel. 259 006 216 Rui Manuel Carvalho: 935 604 401

DELEGAÇÃO DE COIMBRA (DLC) Av. Cónego Urbano Duarte, 100, 3030-215 COIMBRA Tel. 239 002 279 | [email protected]

Dias úteis: 10:00-12:00 h

Núcleo de SEIA

Largo António Marques da Silva 6270-490 SEIA Isabel Tomé: 917 971 414 Humberto Gonçalves: 934 113 943

Núcleo de VISEU

Rua de Santa Isabel – Repeses 3500-726 VISEU António Neves: 962 510 276 José Casimiro: 917 578 937

DELEGAÇÃO DE LISBOA (DLL)

Rua Barata Salgueiro, 28 – 2.º 1250-044 LISBOA Tel. 210 017 467 | 210 017 473 [email protected]

2.ª a 5.ª feira: 10:00-12:00 h e 14:30-17:00 h 6.a feira: 10:00-12:00 h

Núcleo de NISA/PORTALEGRE Emílio Reizinho: 936 329 204

DELEGAÇÃO DE SETÚBAL (DLS) Rua do Mirante, 23 2910-609 SETÚBAL Tel. 265 229 150 | [email protected]

2.ª, 4.ª e 5.ª feira: 14:30- 17:00 h

Núcleo de SINES

CONTACTOS ÚTEIS

EDP e REN

Colaboradores Pedidos de reembolso Informações sobre Recursos Humanos

EDP APARTADO 012100 EC PICOAS – LISBOA 1061 – 001 LISBOA

210 308 342 Tel. 808 500 355

REN APARTADO 012100 EC PICOAS – LISBOA 1061 – 001 LISBOA

210 308 342 Tel. 210 013 500

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“ECOS” DAS NOSSAS EMPRESAS

Energias de PortugalRedes EnergéticasNacionais

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4.º trimestre | 2017 | informarep

Grupo EDP apresentou lucros de 1 113milhões de euros em 2017O resultado líquido foi impulsionado pela mais-valia ob-tida com a alienação do negócio de distribuição de gásna Península Ibérica. Excluindo esse efeito, o lucro re-corrente teria sido de 845 milhões, menos 8% face a2016.Por outro lado, a dívida líquida diminuiu de 15,9 mil mi-lhões de euros, em dezembro de 2016, para 13,9 milmilhões de euros, em dezembro de 2017.

EDP distinguida como uma das empresasmais éticas do mundoA EDP foi reconhecida pelo Etisphere Institute, comouma das empresas mais éticas do mundo. Pelo sétimoano consecutivo, o Grupo vê o seu desempenho distin-guido nesta área.Na lista das “2018 World Most Ethical Companies”, fo-ram distinguidas 135 empresas de 23 países, e a EDP fazparte da lista das seis utilities do Sector Energia &Utilities.A EDP compromete-se a atingir frota 100%elétricaA par dos objetivos estratégicos para a potência instaladaem energias renováveis e para a redução das suas emis-sões de C02 , a EDP compromete-se agora a atingir umafrota 100% elétrica até 2030, o que implicará um forte in-vestimento na renovação do seu parque automóvel.

A EDP patrocina Rock in Rio – Lisboa 2018A EDP vai patrocinar a 8.ª edição do Rock in Rio – Lisboa.A empresa patrocina, desde 2014, as edições do Rock inRio – Lisboa, um evento que promove o entretenimen-to e a música de todo o mundo, permitindo o encontrode diferentes culturas num só espaço.

Programa de voluntariado EDP apoiareflorestação de Castanheira de PeraO Programa de Voluntariado EDP convidou colaborado-res e reformados da EDP, designadamente os associadosda arep, para participarem, enquanto voluntários, nainiciativa de reflorestação de Castanheira de Pera, dan-do assim mais um exemplo de envolvimento na socieda-de civil, digno de destaque.

“Heróis de Toda a Espécie” reúne cerca de240 alunos das escolas de Marco deCanavesesEsta iniciativa é uma parceria entre a REN, os Minis-térios da Educação e do Ambiente e o apoio técnicoda Quercus. Tem como objetivo sensibilizar os maisnovos – neste caso os alunos do 3.º e 4.º anos do 1.ºciclo – para a importância da proteção dabiodiversidade.

REN inaugura Datacenter em Riba de AveO Datacenter de Riba de Ave é uma infraestrutura quepermite reforçar significativamente a segurança da Redede Telecomunicações de Segurança (RTS) e dos demaissistemas de informação críticos da Rede Nacional deTransporte. O Datacenter foi inaugurado pelo Ministroda Economia e pelo Secretário de Estado da Energia, nopassado mês de fevereiro.

Consumo de Energia Elétrica aumenta 5,4%em fevereiro, face ao período homólogo doano anteriorEste aumento ficou a dever-se fundamentalmente àstemperaturas mais baixas que se fizeram sentir este ano.Com correção dos efeitos da temperatura e dias úteis,regista-se ainda assim uma evolução de 1,6%, em linhacom a tendência que se tem verificado nos últimos me-ses.

Produção de Eletricidade atinge novo má-ximo histórico em PortugalA REN registou um novo máximo histórico na produçãonacional de eletricidade no passado dia 7 de março. Ain-da no mesmo dia, registou-se também um novo máxi-mo na produção hidráulica nacional, em consequênciadas chuvas dos dias anteriores.De referir que, a 26 de fevereiro, a exportação de ener-gia elétrica ultrapassou pela 1.ª vez os 4000 MW.

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1.º trimestre | 2018 | informarep

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1.º trimestre

Editorial: Prestar contas Novos Órgãos Sociais

para o quadriénio 2017/2020

Grande Entrevista: Carlos Alberto Simões Ferreira

Quem são os voluntários da arep: José Carlos Gomes dos Santos

Em Paralelo: O informarep em 2016

Quem são os associados da arep: Carlos Alberto Lucas Aniceto

Correio do Associado Ação Social em 2016 Tribunarep: Ser ou não

ser, as hesitações de Cristina

Um poema que eu amo: a escolha de António Garcia

Fala o Senhor Doutor: sugestões para uma ementa equilibrada

Ecos das nossas empresas

Informarep em 2017 Temas em destaque

4.º trimestre

Editorial: Homenagem aos nossos voluntários

AG de 30 de novembro aprova PAO para 2018

José Rosendo Lemos preside à nova Direção Local da DLC

Telefonemas de conforto: um estudo do colega Manuel Veiga

Já este aqui? O Parque Molinológico de Oliveira de Azeméis

Quem são os voluntários da arep: José João Marques

Quem são os associados da arep: António Pais Gromicho

Correio do associado Ação Social do 3.º

Trimestre de 2017 Orlando da Graça

Lobo deixa a coordenação do GAS

Um poema que eu amo: a escolha de António Mota Redol

Tribunarep: O presente e o futuro… a economia do Zé Manel

2.º trimestre

Editorial: Francisco … e nós

31.º aniversário da arep: um encontro que reúne associados de todos o país

Homenagem aos associados com 25 anos de antiguidade

AG de 28 de março: associados aprovam Relatório e Contas

Já esteve aqui? Cerca ou muralha Fernandina

Quem são os voluntários da arep: António Baptista Neves

Quem são os associados da arep: José Manuel Mendes Marques

Correio do associado Ação social do 1.º

trimestre de 2017 Um poema que eu

amo: a escolha de Zélia Chamusca

Fala o Senhor Doutor: mês do coração

3.º trimestre

Editorial: Missão da arep; lembrar o óbvio

Eleições intercalares para a Direção Local da DLC

Já este aqui? Os Santos Mártires de Lisboa

Quem são os voluntários da arep: José Duarte Dionísio

José Nabais, cessa funções de contabilista certificado da arep

Quem são os associados da arep: José Osvaldo Varela Ribeiro

Correio do associado Ação Social do 2.º Trimestre 2017

Maria dos Anjos: a nova contabilista certificada da arep

Um poema que eu amo: a escolha de Elisabete Saleiro

Reembolso das despesas médicas: mudança de procedimentos Fala o Senhor Doutor: estilos de vida saudável

Comunicação é como o sangue que flui no organismo; sepára leva à morte