EDITORIAL Igreia do Ros,ãrio: Será res·lauracão · E por falar em Natal, gostaríamos de...

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.... 1'"0 1 Paraibuns." 15 a '30 de Novembro de 1980 N.O 1 r : .: Cavaleiros de Salesóoolis vão a Aparecida em Romaria EDITORIAL Tudo começou como um sonho, como é natural a qualquer 'pessoa de boa vontade. Ê o desejo de fazer alguma coisa para t que as pessoas passem a se preocupar e a viver melhor em sua terra; a melhorar o convívio e abandonar uma posição radical, na expectativa de uma cidade mais humana e esperançosa de ,desenvolvimento, quer material ou cultural. Um sonho de mos- trar que esta "Vila" pequena também é grande, não apenas pe- la sua autenticidade, mas pela importância histórica e cultural, alheia a 'curiosidades mesquinhas. Dentro deste sonho, começamos a trabalhar numa propos- ta, como começo da sua efetivação. Mas, o tempo e as incom- :I preensões retardaram essa realização. Abandonamos o meio, I' sim;'mas não perdemos de vista o verdadeiro sonho, que hoje se , consuma pelo ideal alcançado. I E aqui começamos coma proposta, independentes e com os mesmos propósitos. Um trio com espírito de luta, sendo dois, filhos desta "Vila", e outro sensibilizado por essa vontade igual. Enfim, do sonho nasceu a proposta que agora estamos lan- çando, através deste jornal, "Folha da Serra", esperando torná- I lo uma realidade sem fim. I Assim, aqui está nossa primeira edição, marco de um so- I nho, de uma vontade coletiva. De todos, que sempre reclama- I ram a ausência prolongada de um jornal em Paraibuna, um ór- I gão capaz de acompanhar e noticiar sua evolução. I Quando falamos, pela primeira vez, em lançar um jornal, as reacões foram as mais variadas. Desde aqueles que suspiraram contentes e se prontlflcaram a dar todo tipo de apoio, passando pelos que viram nele a oportunidade de figurarem cm mancha- . te de primeira página, até os que duvidaram da importância do seu lançamento. Isto, sem falar' nos que acharam que seria mais uma estratégia para tomar partido político. Não é nada disso, e alguns até compreenderam a intenção. O jornal não será a favor nem contra, muito pelo contrá- rio, será contra e a favor. Contra aqueles que não querem ver uma sociedade evoluida e participava no desenvolvimento, e a favor daqueles que almejam urna vivência tranquila e saudável para a boa educação e formação de seus filhos. Estejam certos que é impossível contentar a tudo e a to- dos. Dos males o menor: se houver comentários e desconten- tes, que haja pelo menos o bom senso. Estamos envolvidos pe- lo desejo de vencer e fazer vencer nossa cidade. Contudo, nossa luta será menos árdua se todos se irmanarem em nosso ideal. Não são obrigados a fazê-lo, os que não -quizerem, mas deixem sossegados e entregues ao trabalho eonstrutivo aque- Ies que não poupam esforços e noite sem sono para o bem ge· ral. "Folha da Serra" é um jornal, que estamos fazendo nascer para divulgar as boas causas e acompanhar o progresso da ci- dade. Só isso e na !Ia mais. Divulgar o bem geral será o nosso lema, e disso não fugiremos, temos certeza! Dias de Andrade esteve em visita a Paraibun«, no IJltil110 dia \5, colocando-se à inteira disposição da Comissão, para Que os serviços sejam inicia- dos o mais breve possível. Como primeiro' trabalho, a Comissão está pedindo a toda a população, religiosos e aman- tes da nossa história, que cola- borem nas campanhas que bre- vemente, serão lançadas para arrecadar fundos, necessários ao custeio da restauração. Igreia do Ros,ãrio: Será breve a sua res·lauracão Depois de mais de 10 anos fechada, a Igreja do Rosário está para ser reaberta. Não ao público, por ora, mas somente para os serviços de restaura- ção, que estão por ser inicia- dos. A restauração do templo, foi entregue, pelo Conselho Pas- torai da Paróquia de Paraibuna, em reunião no último dia 3 de novembro, a uma Comissão for- mada pelos senhores Francisco Assis Neves, Francisco Rodri- gues de Souza Neto, Enq.? Ro- oérlo Vieira Santiago, Genésio DO Sl:CULO PASSADO Rocha Stábile,João Evangelista Para que os mais novos sai. de Faria pela Sra. Lourdes bam, e pará reavivar a memó- Calazans, .corn a colaboracão ria dos mais antigos, a Igreja deste jornal e supervisão> da de Nossa Senhora do Rosário, Comissão Coordenadora de Fes- data ao início do século passa. tas. do, quando as estruturas, arqui- Para a restauração, obser- tetônicas eram construídas em vando o valor histórico do pré- bases mais sólidas. dio, os primeiros estudos fo- Ao que' consta, ao final des- ram feitos por técnicos da s.a se mesmo século. o prédio Diretoria Regional da SPHAN- passou pela primeira reforma, Secretaria do Patrimônio Histó- fazendo-se algumas adaptações rico e Artístico Nacional, com para o estilo moderno, da épo- a colaboração das arquitetas .ca. Contudo, sua estrutura ex- Fernanda Fernandes da Silva e terior continuou rnalterada, os- Cecília Helena Godoy R. dos tentando, lateralmente, sua tor- Santos e da Prefeitura Munici- re sineira.. pai de Paraibuna. . Mais tarde, por volta de 1930, TRABALHOS DA COMISSÃO' novas modificações e reformas A Comissão fará, dentro de foram introduzidas neste tem. alguns dias, a sua primeira pio religioso. Dentre essas mo- reunião, para discutir a melhor dlflcações, podemos ressaltar maneira de trabalho e com fF a mudança de postctonamenre nalidade de se inteirar da atual daquela, torro sinéiraqlJe pas- situação do prédio, em sua par- sou a ocupar o 'Conjunto central te arquitetônlca. Com esses . da fachada. ;É. qquel8 elementos à mão, . terão início . boje ; a os primeiros planos para se ver, a- efetivar a restauração, que COfV1 :fi\E1Jdgi a tará com o apoío çp,sPl;fAN,' .. "l lo cujo dlretor, Dr. Antonio Luiz povof5ãra,bunense. . . ...... -=,' ." .-_:.--...:.- . .... - horas. chegada em Redenção da Serra, para pernoite. Dia 18, saída, com destino a Pindamo- nhangaba, para 6 segundo per- noite. A chegada a Apareclda esta prevista para o dia 19, 'às 11 '00 horas, P. a volta. dia 20. com saída às 8:00 horas, de caminhão, até Santa Branca. onde os cavaleiros seguirão montados até Salesópolis. fi. chegada em Salesópolis está programada para às 18:00 ho- ras, com recepção dos familia- res, autoridades e pároco, com repiques de sinos e retreta pe- da Corpcração:Musie-al. No próximo dia 17, cavalei- ros de Salesópolis vão fazer a sua 4. a Romaria de Cavaleiros a, Aparecida. A Romaria que percorrerá mais de 300 Km. está sendo organizada,' este ano, pelos senhores Thiago Ge- raldo. José Rodrigues F. Filho e José Freire Almeida, que ela- boraram o seguinte programa: .-."'0..- . Dia 17, 13-:00 horas, saída de SalesópoHs, com repique de si- nos, fogos, café com biscoito e alvorada com a Corporação .Musical de São José de . .eõpolts. Às 11:00 horas, passa- gem;lperJ,P,araUxma,8, -.s ,1.S,lQ(}..;;

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1'"0 1 Paraibuns." 15 a '30 de Novembro de 1980 N.O 1

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Cavaleiros de Salesóoolisvão a Aparecida em Romaria

EDITORIALTudo começou como um sonho, como é natural a qualquer

'pessoa de boa vontade. Ê o desejo de fazer alguma coisa parat que as pessoas passem a se preocupar e a viver melhor em sua

terra; a melhorar o convívio e abandonar uma posição radical,na expectativa de uma cidade mais humana e esperançosa de

, desenvolvimento, quer material ou cultural. Um sonho de mos­trar que esta "Vila" pequena também é grande, não apenas pe­la sua autenticidade, mas pela importância histórica e cultural,alheia a 'curiosidades mesquinhas.

Dentro deste sonho, começamos a trabalhar numa propos­ta, como começo da sua efetivação. Mas, o tempo e as incom-

:Ipreensões retardaram essa realização. Abandonamos o meio, I'sim;'mas não perdemos de vista o verdadeiro sonho, que hoje se

, consuma pelo ideal alcançado. IE aqui começamos coma proposta, independentes e com

os mesmos propósitos. Um trio com espírito de luta, sendodois, filhos desta "Vila", e outro sensibilizado por essa vontadeigual.

Enfim, do sonho nasceu a proposta que agora estamos lan-çando, através deste jornal, "Folha da Serra", esperando torná­

I lo uma realidade sem fim.I Assim, aqui está nossa primeira edição, marco de um so-Inho, de uma vontade coletiva. De todos, que sempre reclama- I

ram a ausência prolongada de um jornal em Paraibuna, um ór- I

gão capaz de acompanhar e noticiar sua evolução. IQuando falamos, pela primeira vez, em lançar um jornal, as

reacões foram as mais variadas. Desde aqueles que suspiraramcontentes e se prontlflcaram a dar todo tipo de apoio, passandopelos que viram nele a oportunidade de figurarem cm mancha- .te de primeira página, até os que duvidaram da importância doseu lançamento. Isto, sem falar' nos que acharam que seriamais uma estratégia para tomar partido político. Não é nadadisso, e alguns até compreenderam a intenção.

O jornal não será a favor nem contra, muito pelo contrá­rio, será contra e a favor. Contra aqueles que não querem veruma sociedade evoluida e participava no desenvolvimento, e afavor daqueles que almejam urna vivência tranquila e saudávelpara a boa educação e formação de seus filhos.

Estejam certos que é impossível contentar a tudo e a to­dos. Dos males o menor: se houver comentários e desconten­tes, que haja pelo menos o bom senso. Estamos envolvidos pe­lo desejo de vencer e fazer vencer nossa cidade. Contudo,nossa luta será menos árdua se todos se irmanarem em nossoideal. Não são obrigados a fazê-lo, os que não -quizerem, masdeixem sossegados e entregues ao trabalho eonstrutivo aque­Ies que não poupam esforços e noite sem sono para o bem ge·ral.

"Folha da Serra" é um jornal, que estamos fazendo nascerpara divulgar as boas causas e acompanhar o progresso da ci­dade. Só isso e na!Ia mais. Divulgar o bem geral será o nossolema, e disso não fugiremos, temos certeza!

Dias de Andrade esteve emvisita a Paraibun«, no IJltil110dia \5, colocando-se à inteiradisposição da Comissão, paraQue os serviços sejam inicia­dos o mais breve possível.

Como primeiro' trabalho, aComissão está pedindo a todaa população, religiosos e aman­tes da nossa história, que cola­borem nas campanhas que bre­vemente, serão lançadas paraarrecadar fundos, necessáriosao custeio da restauração.

Igreia do Ros,ãrio: Serábreve a sua res·lauracão

Depois de mais de 10 anosfechada, a Igreja do Rosárioestá para ser reaberta. Não aopúblico, por ora, mas somentepara os serviços de restaura­ção, que estão por ser inicia­dos.

A restauração do templo, foientregue, pelo Conselho Pas­torai da Paróquia de Paraibuna,em reunião no último dia 3 denovembro, a uma Comissão for­mada pelos senhores FranciscoAssis Neves, Francisco Rodri­gues de Souza Neto, Enq.? Ro-oérlo Vieira Santiago, Genésio DO Sl:CULO PASSADORocha Stábile,João Evangelista Para que os mais novos sai.de Faria ~ pela Sra. Lourdes bam, e pará reavivar a memó-Calazans, .corn a colaboracão ria dos mais antigos, a Igrejadeste jornal e supervisão> da de Nossa Senhora do Rosário,Comissão Coordenadora de Fes- data ao início do século passa.tas. do, quando as estruturas, arqui-

Para a restauração, obser- tetônicas eram construídas emvando o valor histórico do pré- bases mais sólidas.dio, os primeiros estudos fo- Ao que' consta, ao final des-ram feitos por técnicos da s.a se mesmo século. o prédioDiretoria Regional da SPHAN- passou pela primeira reforma,Secretaria do Patrimônio Histó- fazendo-se algumas adaptaçõesrico e Artístico Nacional, com para o estilo moderno, da épo-a colaboração das arquitetas .ca. Contudo, sua estrutura ex-Fernanda Fernandes da Silva e terior continuou rnalterada, os-Cecília Helena Godoy R. dos tentando, lateralmente, sua tor-Santos e da Prefeitura Munici- re sineira ..pai de Paraibuna. . Mais tarde, por volta de 1930,TRABALHOS DA COMISSÃO' novas modificações e reformas

A Comissão fará, dentro de foram introduzidas neste tem.alguns dias, a sua primeira pio religioso. Dentre essas mo-reunião, para discutir a melhor dlflcações, podemos ressaltarmaneira de trabalho e com 'â fF a mudança de postctonamenrenalidade de se inteirar da atual daquela, torro sinéiraqlJe pas-situação do prédio, em sua par- sou a ocupar o 'Conjunto centralte arquitetônlca. Com esses . da fachada. ;É. qquel8 e5tilol~'ueelementos à mão, . terão início . boje ; estawos",~c:os,tUrtl~o aos primeiros planos para se ver, ~p~a.r;i~a;~l;Ia;PI16C$i'e a­efetivar a restauração, que COfV1 d~~~: ,:FlM~,1V~J~, f\ho.j~:fi\E1Jdgi atará com o apoío çp,sPl;fAN,' r~S9r~~~Q:<\J;~cla~apal.."l locujo dlretor, Dr. Antonio Luiz povof5ãra,bunense. .

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horas. chegada em Redençãoda Serra, para pernoite. Dia 18,saída, com destino a Pindamo­nhangaba, para 6 segundo per­noite.

A chegada a Apareclda estaprevista para o dia 19, 'às 11 '00horas, P. a volta. dia 20.com saída às 8:00 horas, decaminhão, até Santa Branca.onde os cavaleiros seguirãomontados até Salesópolis. fi.chegada em Salesópolis estáprogramada para às 18:00 ho­ras, com recepção dos familia­res, autoridades e pároco, comrepiques de sinos e retreta pe­da Corpcração:Musie-al.

No próximo dia 17, cavalei­ros de Salesópolis vão fazer asua 4.a Romaria de Cavaleirosa, Aparecida. A Romaria quepercorrerá mais de 300 Km.está sendo organizada,' esteano, pelos senhores Thiago Ge­raldo. José Rodrigues F. Filhoe José Freire Almeida, que ela­boraram o seguinte programa:

.-."'0..- .

Dia 17, 13-:00 horas, saída deSalesópoHs, com repique de si­nos, fogos, café com biscoitoe alvorada com a Corporação

.Musical de São José de Sale~

. .eõpolts. Às 11:00 horas, passa­gem;lperJ,P,araUxma,8, -.s ,1.S,lQ(}..;;

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15 A30 NOVEMBRO DE 1980 fOLHA DA SERRA .PÁGINA 2

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--_ .. __._-- --~- ;~.- ------.,. ~.- ~--_ ..-..... ......- -

---0---Já estamos preparando. através da Comissão de Festas da

Paróquia. os primeiros planos para o Natal. As mães qu..? deseja­rem que suas filhas participem das Pastorinhas, deverao se cD:municar com a Sra. Zélia, no Largo do Mercado. Para este ano soserão aceitas meninas com idade de 8 a 12 anos.

.. 0--"DIVAGANDO"

_ No mundo conturbado de hoje. quando os homens em via­gens científicas. pesquisas a lua; quando computadores el.etrôni­cos, num simples apertar de botões. deixam milhares e mllhare~de homens sem emprego quando a televisão. com seu toque ma­gico, traz pra dentro de nossos lares notícias e imagens de tudo oque se passa no mundo; as pílulas, tóxicos. sexo. abortos passama acupar um lugar de relevância na sociedade, e a humanidade co­meça a ser dominada pela máquina, eu me ponho a pensar, pensare acabo divagando sobre o tempo que paSBOU há muitos anos.

- Quanta diferença. que mudança extraordinária:- Parece-me que hoje já não existe mais felicidade, pois os

homens vivem tristes, já não existe mais paz, pois o mundo viveem guerra. .

- A intranquilidade passou a reinar entre os homens- Não existe mais compreensão. aceitação, amor, caridade e,

muito menos. espírito de fé.- E, divagando sobre esse tempo, uma profunda tristeza apo­

dera-se de minha alma, pois, sinto em meu coração que o grandesacrifício do "CRISTO" não foi ainda compreendido pela humani-dade.

-..~---~.. ~~ -'-- I)-. -----_..» - 1-_-- --..-' .. ~ -:~.I"

---0---

j'/'~

Igreja do caracpl: ,~de:pena~"'Be~toS~~.! S'

J.L.(~.

Esta coluna tratará sempre de assuntos e informações cultu­rais aos leitores ,procurando destacar a importância de nossas ma­nifestações culturais, festas, costumes e também aquilo de bomque inspiram os paralbunenses. Se você faz poesias. poemas ouescreve coisas bonitas, mande-nos, que, na medida do possível.publicaremos.

--O--Além da já citada preocupação de paralbunenses, em restau­

rar a Igreja do Rosário, também teremos. dentro de alguns dias,os trabalhos de reforma da igreja do Comércio. que será comanda­da por gente daquele bairro. A igreja do Comércio, é uma cons­trução de Ú}20. toda em pau-a-pique e com seu altar, janelas e en­feites entalhadas a canivete, numa beleza e singeleza sem igualno município.

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NOTICIANDO...

,.~-----------------~------- .

Editor ChefeJeão Carlos Braga

SJESP - matrícula n.- 3. 383MTPS - N.o 8.319

Diretor Administrativo Diretor ComercialJOio Evangelista de faria Mauro Campos CarvalhoRedaoão e Administraçio: Rua CeI. Camargo, 146 - CEP 12260Paraibuna-SP - TeI: (0123)62·0084tm,resso nas OficiA8S de Editores Associados Ltda. - Av. Dr.JoSj. de Moura' ~.esendef654 - 12289 - Caçapava ... São PauloDistrilMJiÇ,io~ DftU9RE~'-t'f"llUmerà: Alfredo PaceUl Ribeiro - Arte~:;~9PoIfs- Luciano Candelárla Torr.

ExpedienteEditado pela EDlPAR - Editôra Paraibunense de Jornalismo,Promoções e ~blicidade Ltda. C.G.C. n.- 50.460.104/0001-57Inscrição Municipal n.o 1.168.Circulação quinzenal em Paráibuna, Jambeiro, Redenção, Nati­vidade e SalesópQlis.

Já estão abertas, na Prefeitura Municipal, das 9:00 às 11:00e das 12:00 às 16:00 horas, as inscrições para as crianças queirão receber presentes no Natal. D. Delma Bufulin Rico, presiden­te da Comissão Organizadora, avisa as mães que deverão levaro registro das crianças, com idade máxima de 10 anos. As inscrl­ções vão até o dia 30 de novembro.

--- *** ---E por falar em Natal, gostaríamos de alertar as autoridades e

comerciantes locais, para que se irmanem, com a finalidade dedar à cidade um espírlto mais natalino. que os anos anteriores,enfeitando o Largo da Matriz e as ruas principais de nossa cidade.---"*. ---

Como se não bastasse o cinema, agora também o Clube estáfechado, privando o paraibunense de desfrutar do pouco entrete­nimento, que Paraibuna oferece. A população prejudicada, esperaque as autoridades competentes voltem o Clube â normalidade,ensejando uma participação mais efetiva daqueles que sempreparticiparam das atividades lá promovidas.

--- *** ---Já ~ encontram em fase bastante adiantada as obras de cas­

calhamento da Estrada do Morro Azul, passando pela Fazenda La­ranjeira. Os trabalhos que vêm sendo realizado pela Patrulha Ho-

.doviária do D. E.R., fazem parte da programação estabelecida pe­la Prefeitura. para a melhoria das estradas rurais. Após a conclu­são deste serviço. outra frente será iniciada. desta vez a estradado Salto. I

---***---E por falar em obras, é bastante oportuno veicular a notícia de

que a Câmara Municipal, em sua última sessão" reiterou requeri­mento anterior, no qual solicita informações à Prefeitura, sobre areal propriedade da área, onde está prevista a construção da novaEstação Rodoviária. Segundo os vereadores, parte do material jáfoi adquirida, dependendo apenas dessa definição que, segundosoubemos está sendo tratada com especial atenção pelo prefeitoJoaquim Rico, não apenas para atender a uma aspiração do povo.mas também, para responder a indagação do vereador Clóvis Bar­bosa e demais subscritores do documento.

--- *** ---O Mons. José Silveira, pároco desta cidade, avisa que será

realizada Crisma. no próximo dia 14 de dezembro. Os paroquianosque desejarem receber a Crisma, deverão fazer a sua inscriçãoaté o dia 30. na Igreja Matriz e participar de uma preparação queserá realizada no dia 13 de dezembro.

---**'---Já está funcionando, o Rotary Clube de Paraibuna, fundado

no último mês de outubro.

A reunião de fundacão, aconteceu no dia 14 do mês passado,no Salão Paroquial, com 'a presença de aproximadamente 260 Com­panheiros de todos os Clubes do Vale do Paraíba e Litoral Norte.Naquela ocasião foi entregues os títulos ao presidente José Be­zerra e demais Companheiros de Paraibuna.

--- *** ---O Escritório Paraibuna, avisa que, estará preparando. até o

dia 28, a documentação necessária para os fazendeiros que de­sejarem entrar com recursos junto ao INCRA

---***---Já praticamente concluido o Censo, em Paraibuna, o IBGE

alerta às pessoas que, porVentura não tenham sido recenseadas,procurem o Posto local, silo à Pr. Mons. Ernesto A. Arantes, 12ou pelo telefone 62-9239, para que as providencias sejam toma­das e ninguém fique sem ser pesquisado•...................

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15 A 30 NOVEMBRO DE 1980 FOLHA DA SERRA PÁGINA 3

TurrsmoTode Estância Turística precisa de bons recursos'

ção administrativa. No entan­to, já que se está estudando aviabilidade de modificação dassuas características originais,novos recursos poderão advir,reforçando a receita própria eoferecendo melhores chancespara um desenvolvimento maisharmônico e condizente da ci­dade.

A incrementação do turismo-depende muito dos seus as­pectos naturais. Não fosse is:·SO, outras comunas jamais te­riam conseguido tal situação.

Ao se pensar da mesma ma­neira, Paraibuna certamente te­rá que cuidar dos seus atrati­vos, tornando-os úteis, parajustificar o direito de pleitearcondição semelhante.'

Recursos naturais não fal­'tam, e todos sabem. Basta quea sua conservação seja levadaa sério, reformulando-os, se-necessário, para que possamser considerados atrativos ca­pazes de acolher não apenas opovo paraibunense, mas, prin­cipalmente, para chamar aatenção do turista.

RECURSO CHAMA RECURSOComo solução econômica, a

'transformação de Paraibuna emEstância Turística vem atenderaos anseios de toda sua popu­Iação. .A sobreviver dos seuspróprios recursos financeiros,a cidade terá -sempre dificulda­des em cumprir sua programa-

- ASSINANTES-

D'água é hoje uma fonte denotícia, além de fonte naturalde água potável.

Um recanto. pitoresco. ondealguns buscam o sossego dasua paisagem; onde muitos vãcbuscar égua para o abastecí­mento de seus lares E tudo isso, apesar do abandono em queo lugar se encontra.

O estado atual da Bica, tor­na-a apenas um 'ponto conheci­do e pouco frequenb:ldo.; O ':'1_zer, que seria o ponto alto dafonte, não pode ser explorado,pelas poucas condicões de usoque oferece., 'É, fácil 'perceberq~~ as suas condições são pre­canas. Faltam alguns reparos.uma séria limpeza e a manuten­r.Fío dos seus jardins. Isto, semfalar na falta de iluminacão

Queremos crer que transfor­mar a Bica em mais um atrati­vo de Paraíbuna não custaca­1'0 e muitos menos é um proble­ma de solução difícil. Um pou­co de boa vontade resolve tu-do. '

A edição do jornal "Folha da-'Serra" teve boa repercurssãoquando ~unciado ,0 seu lan­IÇamento. Muitas' pessoas, acor­reram. na" tentativa. de adqul-

. rir. uma assinatura e partlclpar "com propagandas comerciais.ficaram. ainda. '. aqueles, que";pretenderam particípár. mas se-sentíram n~ dúvida de comoproceder.

Para esclarecer este aspecto.:informamos que os interessa­dos poderão solicitar suaassi­natura, mediante a remessa de'Cheque nominal à "Folha daSerra", no valor de Cr$ 300,00.

Os primeiros assinantes sãoos seguintes: Benedito Siquei-

ra e Silva, Nelson Vicente P.Siqueira, Levindo Cândido deBrito. Benedito Marques dosSantos;'Hjr~hi Shimiiu, Wal­t~r Lima Ri.beiro. Aflt(fl)io limaPere.irã.~AntornoOliveit-a. JoséBenedito de Barros, Hugo Gui­'rnarães; José ViçetttedeFarià,Pauto 'Roberto P. Neves. Tere­linha de Souza Laqe, JoséDahér Dlniz. Marcos Antonío S.Barros. Lauro Eduardo P. Gon­çalves ,Adilson Domiciano, Es­critório Contábil S. José, JoãoFerreira de Moura, Maria Rosados Santos, Dr. Adenir de Sou­za, Mário Renó das Neves, Dr.Joaquim Benedito F. Rico, Prof.Roque Vieira Gonçalves, Ge­nésio Rocha Stábile. lourdesCabral Santos, Prof. Maria He-

lenice S. Salles, Dr..JoséÉr­neste de Barros Freire, Guidode Álmelda Cesar. Dr. Afrânio

.' Vieitá; Dt. 'MaUro Macedo'. Ro"cha,. ' Dr. Wand~rJey G. Car­neiro. .Clóvis Faria Barbosa,Mons. José Silveira Barbosa,

, Paulo ' Akira 'Nakamurà. Prof.Sarquis Santana Saad,Prof.8Rita Regina S. Ferreira, JoséBezerra dos Santos Neto, Dr.Maurício Celso Buschinelli, Jav­me Siqueira Santos, Paulo Jo­sé Alves Gonçalves, JoaquimBroca, Dr. Ruy de Melo, Dr. Re­nato Rosa de Siqaeira, Benedi­to. Dionslo, Waldemar CarneiroLopes, Dr. Washington L. Canotinho, João Bento Rangel, Juve­nal de Oliveira Santos, JoséLuiz Crivelari. Dr. Pedro Abel

Barbosa, -José : 'Roberto R. deCarnarqo, . Dra, rv1aría de fáti­mavt leia, 'Benedito Martine.

. -Or. Roberto' Ceh~~te,':e.ng.DPalt­lo Oarvalho Alves. ' 'Moacir .Lo­pes Olnil, Gitberto RaImundo, .da Silva-, Dr. Zélio Machádo .

·'Santiago. Dr. Armandoferreira·Machado, Clóvis Mauricio Mon­teiro, Jayme Domingues da Sll­va, Dimas Soares Alvarenga,Jaime Miranda Santos, Funda-­ção Nacional Pró-Memória.Prof." Maria Sonia T.P.F.Bar- ,bosa, Dr. João BattstaD. Sales,Walter Garcia Roman, Dr. Feli-'pe de Melo, Francisco Rodri­gues S. Neto, João lenzi daSilva. Geraldo Santana, JoãoBatista Brasiliano Filho, JoséDimas dos santos. ; ,

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15 A 30 NOVEMBRO DE 1980 fOLHA DA SERRA PÁGINA 4

Mas, as aspirações de "Seu

No começo do século, o su­'cesso em todo o mundo, e tam-

~ b.ém:~Ílo8r~sif, -era a imprensaescrita. O que mais se podia·.(je'Sejar para uma cídade era olançamento déum jornal.' ., : Paraibuna também tinha essa,~pit.ação:· Essa'aspiraçãó "deestar incluída entre as grandescidades a possuir o seu perió­diconão ficou apenas na vonta­de. Tanto isso é verdade, queprecisamente em 18 de setem­bro de 1904, aconteceu o lan­çamento do primeiro periódico:"O Parahybunense"

Francisco Luiz Campos, o.'Seu Chlco", como era maisconhecido, homem versátil e de

Chico" não paravam aí; ele, en­tão, resolveu lançar algo novo>alguma coisa que revolucionas­se a Vila. E assim o fez. Par­1indo para Caraquatatuba. de iátrouxe, desmontada e em lom­bo de burro, a primeira máqui­na impressora que Paraibunateve conheclmento. \'!ontou-anuma casa situada no L:3r::Ji)do Mercado, onde hoje se si­tua os fundos da Prefeitura Mu­nicipal.

Para o lançar-.ento do primei­ro número, a cidade toda asta­va em festa e "Seu Chico".vendo a importância do 3COI:­

teci menta, fez questão de dis­tribuir o jornal, gratuitamente>a população, que, conta, foi co­locado em ricas salvas (ban­deja) de prata, emprestadasdas famílias nobres paraíbunen­ses, especialmente para a OGê­sião.

Além disso, "Seu Chico" co­meçou, também, a fazer os pri­meiros impressos para 03 co­merciantes locais e, em 1909.ele organizava e lançava o "AI·

fina postura, veio para Paraibu- manch de Parahybuna", quena e se instalou na Rua de Bal- trazia impresso na primeira pá.XO, com uma casa comercial., 'gina, 'a' seguinte 'observação:lo.go já estava dando mostra "Contendo todas' as informa.de sua sabedoria, fundando o ções desternuntcíplo e circum­'prim~iro ·çtúpocSeteatro' na vlslnhos. excellente parte lite-cidade. .'0 grupo Dramático', rárja"dClc,\Jmel)íPs antlqos. anec-

, como ~era chamado.' fazia suas dotas, charadas, .receitas úteis,,apresentações no galpão rlo annunctos comerciaes, etc",

fv1ercado é antes de cada es- Em '1910, "Seu Chico" sepetáculo, os integrantes do transfere de Paraibuna para Sa-grupo desfilavam pelas ruas lesópolis, deixando a cidadeacompanhados pela banda. Pa- sem seu jornal e passando, en-ra as apresentações os assis- tão, as maquinarias gráficastentes eram obrigados a levar para a Prefeitura Municipal.suas próprias cadeiras, pois o ESPECIAL PARA MOÇAS"Teatro" não as tinha. Por volta de 1911, reabre-se

o jornal. Agora com o nomede "O Parahybuna", sediado no

prédio da Prefeitura Municipal.então localizado no centro doLargo do Mercado e sob a res­ponsabilidade do prof. José A.de Assis Tolosa, que era o re­datar-chefe, do tipógrafo chefedas oficinas Francisco Moreirada Silva e do auxiliar Casemi­ro Peixoto de Faria. Nesta fa­se, circulava, também, comosuplemento. mais dois peque­nos jorrais: "A Musa", feitopor lta!o Gille e "Trombeta",jornal especialmente dedicadoàs senhorinhas.

"O Parahybuna", com a mor­te de seus idealizadores, fe­chou as portas, por não terquem pudesse levá-lo avante.Isso, no começo de 1930.

Com o Movimento Constitu­cionalls:a, a Prefeitura Munici·pai começou a editar uma novafase de "O Parahybuna", Des­ta vez, dedicada exclusivamen­te ao movimento. Essa fase co­meçou em julho de 1932, termi­nando em setembro, com o fimdo Movimento Constituciona­lista.

Em 1934, uma outra nova fa­se de "O Parahybuna" reinicia­va, também sob o comando daPrefeitura Municipal. mas, tra­tando apenas de seualnteres­ses políticos.

t:m 19~6. as mãqui(l.as, sãoarrendadas por, IzidroDomin­gues e o jornal recomeça a cir­cular, porém com o seu nomeprimitivo: "O Parahybunense",funcionando na esquiná da Lad.Ortiz Monteiro com Pr. Mons.Ernesto A. Arantes. Nesta épo­ca trabalhavam no jornal entreoutras pessoas, os srs. LopesChaves Alvarenga, AntonioCandelário e, como gerente,Jaime Domingues da Silva.

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t~upom de t\\sinalnfa

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'15 A 30 NOVEMBRO DE 1980 FOLHA DA SERRA PÁGINA 5

Histôria da Imprensa em Paraibuna (Continuação) Curiosidadesda Imprensa

'OPOSIÇÃO AO PREFEITOEm outubro de 1941, "O Pa­

:rahybunense" inicia uma outra-etapa da sua trajetória, com.Jairne Domingues, na direção,'-€ seu pai, Izidro Domingues, nagerência. Colaboraram comeles, o sr. Francisco Moreira

-da Silva, Manoel Pires do Pra--do, Alfredo Vieira de MouraAires Amâncio de Moura e Se:'bastião Maia, este como mon­tador das chapas, ainda vivo e'funcionário do Diário de São.José dos Campos.

Nesta época, "O Parahybu­-nense" adquire uma nova má--quina e passa a circular emformato maior. Mas, mesmodiante desse progresso, cada-edição começava a ser monta­da na segunda-feira, rodada so­'mente no sábado, quando, qua­se sempre, as pessoas da clda­-de ficavam na porta da gráfi--ca, até altas horas da noite, pa-;ta adquirir e ler o seu jornal,assim que fosse impresso. Ojornal, nesta etapa de sua exls­

-têncla era comandado .pelo sr..Jaime Domigues da Silva, que,embora tesoureiro da Prefeitu--ra Municipal, fazia oposiçãosao prefeito. Por esta razão che­'90u a receber, ern-f O de junho-de 1943, uma carta do Depar--tarnento Estadual da Imprensa~ Propaqanda.vadvertindo-o so-

o brêrfiâfêriàs publicadas corn<O sentido .de 'difamar as. auto­~idades constttutdes''. .Além

. -dlsso. houve um caso em que<>s, leitores, : ..aborrecldos. por ,publlcaçêes a'seu respeite~grediramo gerente do jornal, .já que não consegUiram saberdele, quem publicava tais coí­-sas, umas vez que '3 matéria-eja assinada soo pseudônio.'Pela agressão, to Jos foram pa­-rar na polícia jll~IE. mesmo as-

sim, o ofendido: 11&(' obteve r)

direito de saber quem assina­va a coluna, prevalecendo.também neste caso e desdeaquela época, o segredo deimprensa.

Em 1943, por divergênciascom o então prefeito, JorgeWashington Camargo, JaimeDomingues da Silva perde aconcessão de aluguel das' im­pressoras e morre, definitiva­mente, "O Parahybunense", fi­candoos afeiçoados sem. o seuórgão de imprensa,. e .sem grti-.~fic.aAs máquinas foram ven­didas.

20 .ANOS SEM JORNALA .partir de então Paralbuna'

fíeoe sem jornal, voltando areaparecer outro, em 1960. O"Correio da Serra" surgiu em12 de junho de 1960, fundadopor José Ozias de Calazans eFrancisco A. Calazans de Frei­tas, e impresso na cidade deSão Paulo. Este jornal, morreu

F. Campos,

precurssor

da imprensa

de Paraibuna

logo em seguida, em razão dedivergências políticas, não du­rando mais que três anos.

Novamente sem jornal, Pa­raibuna se ressentia pela faltade um meio direto de comuni­cação. Assim é que, mais uma

. vez, vam0i' fazer prevalecer aboa vontade e tentar levar aolazer de cada um, .. o prazer dedesfrutar d..e uma boa leitura.

Hoje, passados quase 20anos, aproveitamos o início dadécada de 80, para lançar o jor­nal "Folha da Serra", que ser­v\rá. segundoosobjetivos aqiJ~ foi criado, para dar infor­mações e ser o órgão de inte-~l~~e de todos os paraib~nen-

. .

É esta uma nova etapa .dahistória da imprensa de Parai-.buna. Só que estamos imbui­dos do espírito de comunidade .e vamos tentar fazer do novo

.órgão urna longa trajetória devida.

Publicado no O PARAHYBUNAem 5 de novembro de 1922

LINHA DE AUTOMÓVELEntre

São José. dos Campos eParahybuna

Marcello de Oliveira Costaavisa aos interessados que con­tinua mantendo o serviço detransporte de passageiros e.cargas entre duas importantescidades, possuindo para talduas novas e esplêndidas ma­chinas de passageiros e umpossante auto caminhão, ser­viço este que há nove anosmantêm com a mais rigorosaseriedade, segurança e modici­dade em preços possíveis. adespeito das dificuldades dotempo eda concorrência.

Reside em S. José dos Cam­pos à Rua Parahybuna - tele­fone n.o 79

---*--Publicado no O PARAHYBUNAde 29 de outubro de 1922

MIGALHAS

"Em parte alguma foi a liber­dade de imprensa tão amplacomo aqui neste recanto deste

. nosso próspero Jstado. ' .

Esta folha .é oHicial e ésseus dirigentesesêtÉivem.· fé·cfamaJB.e pedem d~safog~cJa..mente:

Eis uma prova: ..Pergunta inigmática '.Onde estão os' camarlstas

{vereadores} desta cidade?Quem descobrir, ganhará o

óculo do Oulpapa",---*---

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-.:.....,

PÁGINA 6

f..cUtJJTtlD{)3 rltl1{)i~j

".:-.;,".

se -os conflitos de tráfego econtribuindo para a segurançados motoristas.

Por oportuno, a preocupaçãocom o problema. levou-nos aesquematizar um pequeno cro­qui de situação, mostrando, deforma despretenclosa, o traça­do mais correto para constru­ção de uma rotatória. Acredi­ta-se que a maneira ora suge­rida, não traria outras conse­quências, senão o dispêndio denova verba para a reformulaçãoadequada. Mas, de nada vale oquantitat vo .usado se a suaaplicaçãc vem ao encontro dosanseios de toda uma comunida­de.

Se SE falar em comparação,notar-se-a que entre o traçadoatual e o esquema sugerido háuma enorme divergência emtermos de segurança do tráfe­go. Portanto, mais uma vez,entendemos necessárias modi­ficações do entroncamento.

sem seguran~a~ ~

entrolltamento.Tráieqono nO\lo

Toda cidade ir visitante a co.nhece pela sua entrada. Tantoisso é verdade, que a regiãointeriorana se preocupa comseus trevos de acesso. Exem­plo dessa mesma linha de pen­samento deveria nortear os pa­raibunenses, que pretendemfazer deste recanto uma Estân­cia Turística.

Não obstante essa preocupa­ção com o aspecto visual, há,ainda, o problema segurança,que versa única e exclusiva­mente sobre a livre fluidez dotráfego, sem conflitos de cor­rentes e sem chances de aci­dentes. É lógico que não pode­mos falar pelos imprudentes enegligentes. que, via de regra,não respeitam as normas quelhes são ditadas à margem dasestradas.

A PADARIA TRADiÇÃO DE PARAIBUNADE PAlPARA FilHO DESDE 1930

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Escritório ContóbilSanto Antc)nio

Padaria Sanlo. Antonio

ENTRONCAMENTOPartindo desse ponto de vis­

ta, pode-se perceber, clara­mente, que o novo entroncamen-to de Paraibuna, recém cons- JUNTO AO DERtruído pelo Departamento de Es- Tratando-se de um projeto játradas de Rodagem, no bairro executado, acreditamos que oB I

O.E.R. não voltará ao assunto. e a Vista, não teria sido pro-letado com suas atenções vol- expontaneamente. Exatarnentetadas para a segurança dos por isso. vê-se da necessidademotoristas. As' correntes divér- de interferências junto ao ór-.

sificadas . permitem o .cruza- gão.. t '. . E. para que se consiga algu-men o constante de tráfego, . ma coisa nesse sentido. acre-que fica ainda mais prejudica- . . ,da. ante a falta de 'visibilidade dita-se que a administraçãodos fluxos de veículos. ..' munícípal. sairá acampo. na

Na medida ; dopossrvel: atentatlva de obter as modifica­obra-deverla ter sidoconstrn,.ções que a obra exige ..da . de forma' diferente da Quese encontra atualmente, distri-buindo-se o tráfego de maneiratal que a circulação dos veí­culos possa correr Iivremente,sem receio de interferênciascontrárias. Ê esta uma previsãopara evitar acidentes.

AINDA PODE ALTERARApesar dos serviços já esta­

rem concluídos, indiferente­mente da implantação das pla-

.cas de advertência, que estápor fazer. ainda há tempo pa­ra se introduzir modificaçães'nó projetá original. de forma apermitir uma melhor utilizaçãono entroncamento eliminando-

luiz Cantinho, Gilberto Balrnun­do da Silva, Juvenal de OliveiraSantos e Geraldo Santana. Ex­ternando os nossos agradeci­mentos, colocamos esta Folhaà disposição dos nobres verea­dores, que, por certo, nos pres­tiqlarão e apoiarão nesta nossaárdua luta, de fazer com queParaibuna tenha um órgão deimprensa.

Outro aspecto importanteque contribuiu para esse de­senvolvlmqnto, foi a instala­ção do Posto de Crédito Ruraldo Banco do Brasil, que facili­tou a aquisição de emprésti­mos para o custeio da prepara­ção do terreno, plantio e outrosimplementos agrícolas.

A nova safra está previstapara o mês de janeiro próximo,quando começarão as colheitas.Por ora, os agricultores estãona fase de plantio, cuja tarefajá está prestese terminar:

15 A 30 NOVEMBRO DE 1980 FOLHA DA SERRA-----------....,...--..:...._-..,-_---:...--

Quando da apresentação dei­te jornal ao Legislativo paraibu­nense, na sessão do dia 3 denovembro, o vereador Dr. Ro­berto Celeste apresentou re­querimento de moção, aprova­do por unanimidade e subscrl­tado pelos demais vereadorespresentes: Mário Renó das Ne­ves, Enq.? Paulo Carvalho Al­ves, Clóvis Faria Barbosa, JoãoBento Rangel, Dr. Washington

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Câmara congratulacom este jornal

Bar do Moacir

Há uma grande perspectivade Paraibuna se tornar o maiorcentro produtor de feijão, naregião do Vale do Paraíba.Esta assertiva está sendo vistacom bastante otimismo, ante amovimentação dos agriculto­res locais.

Segundo informações obtidasjunto à Casa da Agricultura deParaibuna, foi grande a procurade sementes que. em determi­nado momento, não foram sufi­.cientes para atender a todosos agricultores.

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15 A 30 NOVEMBRO DE 1980

------.·~DÉk

Tabela depreços

DISIt,

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fOLHA· DA SERRA

15 de l\1olJembro

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A 15 de novembro de 1977, as­sumimos a direção da DISJORE:Distribuidora de Jornais e Re­vistas, de Paraibuna. Naquelaépoca a cMlade contava comdois pontos de venda, sendoum na rua central e outro naEstação Rodoviária.

Já, em 1978, nossa Dlstrl­buidora, foi incluída, pela AbrilCultural, entre as 20 melhoresde todo o Brasil, sendo o úni­co representante de todo o Va­ledo Paraíba. Em 1979, repeti­mos a façanha, desta vez jun­tamente com São José dosCampos.

Hoje a Disjore, já é uma or­ganização, contando com 13

.pontos de venda, sendo 12 ban­cas e uma loja, além das pra­ças atendidas, de Redenção daSerra e Natividade da Serra.

Nesta data, em que festeja­mos, nosso terceirõ aniversá­rio, agradecemos a população,e as autoridades pelo apoio da­do, junto as nossas promoçõesculturais. i

Queremos ainda, prestar umahomenagem aos nossos jorna­leiros que além de nos ajuda­rem, cresceram conosco.

Márcio José Mayo Alves .'

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Módulo Esportivovai devagar

mas está saindo

TÉD LOVER:Silvinho: Não reeditou suas grandes atuações, mas tam-

béni não foi culpado nos' gols que tomou. Nota ~ ..Nê: Grande destaque de sua equipe, mas nao o suftclente pa-

ra tonter o ataque adversário. Nota 8. . .~ Cornélio: Esteve em tarde de gala, com futebol de primeira.

A rigor só teve uma falha durante todo o jogo. !,!ot~ 9.! João de Barro: Estava perdido em campo, nao ajudava sua de-

fes~ e muito menos auxiliava seu ataque; acabou expulso, embo­ra injuatamente. Nota 2.

Toninha Macaco: Jogador manhoso, matreiro e muito vlolen-tO'1uase estragou o espetáculo. Nota 3 ..,

Zé Lulz Banespa: Fez o gol de abertura mas d~pols caiu n:UI­

to i'e produção e está fora deforma, mesmo assim lutou muito.No> 6 •

-Luíz Prancha: Não consegue reencontrar seu verdadeiro fute-bol. Nota 5

Mário Eugênio: Jsteve mal na partida, não foi nem sombra dogrande craque que é. Fez um golaço. Nota 6

-BICHO BOMJuca Galo Cégo: Indiscutivelmente a melhor figu,ra em cam­

po; com arrojo e tranquilidade garantiu o título. Esta na melhorfase de sua carreira, pena que já esteja praticamente vendido pa­ra o futebol Mexicano por 50 dólares. Nota 9,5

Paulo Mimi: Se prontificou, e mesmo sem contrato jogou,mas não foi dos melhores. Está sonhando com uma transação mi­lionária. Nota 5

Bodão: Esteve em plano elevado, jogou grande partida; nãoaparece para a torcida, mas é útil ao time (é dono do Bicho Bom)

. Aliás. acho que é um dos únicos grandes times do Brasil, em queo cartola entra em campo. Nota 7

Táxi Aéreo: Em grande forma. Está merecendo uma chancena Seleção Brasileira: Nota 8

Messtas Camarão: Fez um lindo gol e caiu de produção. Temfuturo, Nota G

Luciano: Lutou muito, levou botinadas o jogo inteiro e, no fi­nal.Tez seu gol, contribuindo para a vitória. Nota 8

~1i;jjJa:' Em péssima [ornada. mas mesmo assim fez seu gol.Nota 8r-» Pizza Trlc-Tric: Foi o maior jogador em campo (1,89 metrosaltura}, mas de futebol, não apresentou nada. Tumultuou a parti­da e ainda se insurgiu contra a arbitragem. Nota 1

. João Draconiano: Entrou no lugar: de Táxi Aéreo e não teveir tempo de aparecer. Entrou só para ganhar prêmio integral._ ti P.S. Pedimos desculpas aos nossos. leitores por esta repor-J;J,9~~m ter sa~?o_sem fotoqrafjas, pois 'no~sà .~eporter fot~W.~ficOffa~va~!:mJssao'na guerra '90.. Iraque e.Imedlatamente voou pa-

~f " os Esta~os Unidos para ~~~e~~ur~ ~as_e.1~ições. -. , '....

Paraibnna fongratnla,-se(Om S. José pplo titulo

PAGINA 8

manando-se às felicitações aoSão José, o presidente da Câ­mara Municipal de Paralbuna.vereador Mário Renó das Ne­ves, enviou votos de congratu­lações acs dirigentes do clube,parabenizando-se, também, como povo da cidade de São Josédos Carnpoç, que "em momen­to alqurn, faltou com o seuapoio e Incentivo .acs jogadores",

tão construídos;' para comple­mentar o MóClulo.

As obras encontram-se emfase bastante adiantada, deven­do estar concluídas o mais bre­ve possível, quando será en­tregue à população paraibunen­~e.

EXPIECTATIVAO Módulo Esportivo de Parai­

buna, pelo seu projeto oriqinalserá um dos. mais modernosda região do Vale do Paraíba ea sua utilização pelo povo j~

está sendo aguardada comgrande ansiedade, tendo" emvista a inexistência de qual­quer complexo esportivo na ci­dade, capaz de atender, no mo­mento, o afluxo dos esportis­tas em geral.

PREVISÃO DO MÓDULOSegundo o programa estabe­

lecido pelo governo, cada Mó­dulo Esportivo deverá abrlqaruma pista de atletisrno comquatrocentos metros e seisraias, campo de futebol, qua­dras de basquete, volibal e defutebol de salão, todas indepen­dentes. Além desses equipa­mentos, está reservada, tam­bém, uma área destinada à re­creação infantil, no projeto deParaibuna, devendo todo o lo­cal receber iluminação.

LOTEHlA ESPORTIVAPara se ter uma idéia mais

clara desses empreendimen­tos, o governo federal está in­centivando a construção de mó­dulos esportivos, fazendo usarrecursos provenientes de fun­dos formados pela Loteria'Es­portiva. Tais verbas são libera­das à Caixa Econômica Fede­rai. que as repassa pela Secre­taria de Esportes e Turismodos Estados.

• "-".1·'-' .'" .

•..• .::ft't: .'0::::' .

{i

Uma vez promovido para aDivisão Especial de Futebol.não fez outra coisa senão me­recer os aplausos dos afeiçoa­dos daquele esporte. Assim, ir-

A vitória do E. C. São José,sagrando-se campeão da Se­gunda Divisão do Interior, veiotrazer à região do Vale do Pa­raíba mais prestígio à práticado desporto no Estado.

MÃO DE OBRA PRÓPRIAComo se trata de uma obra

vultuosa, os recursos financei­ros são insuficientes para aten­der toda a demanda. Por essarazão, a Prefeitura Municipaltem se empenhado na cessãoda mão de obra necessária.executando os serviços na me­dida do possível.

Apesar dessa dificuldade, oMunicípio tem se empenhado,no sentido de manter semprecorrente os serviços de cons­trução daquela praça de espor­tes, já que será nela, o desen­volvimento de toda atividadeesportiva de Paraibuna.

QUADRAS POLI-ESPORTIVAS.Além do campo de futebol,

que está com toda a sua áreagramada, o projeto prevê, tam­bém, a construção de duas qua­dras poli-esportivas, para aprática de diversas modalida­des. Além disso, uma pista deatletismo e novo vestiário se-

Há quase um ano vêm sedesenvolvendo as obras deconstrução do Módulo Esporti­vo, que oc~pará toda a área doantigo Estádio "Marechal Hum­berto de Alencar Castelo Bran­co" .

Esse empreendimento temcontado com a ajuda do Gover­ne> do Estado, através da Secre­taria de Esportes e Turismo,utilizando recursos da CaixaEconômica, oriundas do Progra­ma Especial de Módulos Espor-

tivos.A verba destinada ao Muni-

cípio de Paraibuna somou a im­portância de Cr$. 800.000,00que o prefeito munlcipal estáutilizando para compra do ma­terial de construção ; necessá-rio. .

FOLHA DA SERRA( ,.

o JOGO

ANÁLISE INDIVIDUAL

,: 1S A 30 NOVEMBRO DE 1980

o jogo começou com duas equipes, uma de ca~a lado, jo­gando um futebol nervoso, devido ao clima qU,e .envolvla esta de­cisão com um público que tomou todo o astádlo, fora os passa­geíro~ de carros particulares e dos ôni?~s: que p~ravam na ~sta­cão Rodoviária. No final do jogo, a vltorta sorriu para o BichoÊom por um 3 a 2.

No último dia 1.°, grande população afl~iu ao "Es~á~io Beir~Rio", em Paraibuna, para assistir à sensacl~n~1 ~eclsao do I.

'Campeonato Beira Rio, que contou com a parncrpeçao das melho-res equipes esportivas do município. São elas: Ranca Toco, SUCà­

; tão. Jacá, Eta Diabo, Bicho Bom Amaro,A s Pan.ter~s, Os Maluco,s.: Demônios da Filadélfia e Téd Lover. As duas finalistas fo~am Ted, lover X Bicho Bom.,num jogo memorável, que jamais sera esque-

cido pela platéia de 30 pessoas

EQUIPES:

TED lOVER: Silvinho, Nê, Cornélio, João de Barro~, ToninhoMacaco, Zé luiz Banespa, Luiz Prancha, e Mário T~leke!e: ,

BICHO BOM: Juca Galo Cégo, Paulo Mimi, Bodao, TaXI Aereo,Messias Camarão, Luciano, Goela e Pizza Tric-Tric.

:Esportecom Esportiva

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