Editorial PET Medicina O Mugido - pet.famev.ufu.br Mugido Volume 2... · Gabriel Ferreira de...

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O Mugido Março-2009 v. 2, n. 1 Por: Tathiane Silva e Mariana Souza Editorial PET Medicina Veterinária: Anna Monteiro Correia Lima Bruno Cabral Pires Carla Resende Bastos Cybele Emília de Araújo Fernanda Silva Ferreira Gabriel Ferreira de Menezes Gabriela Lúcia Bonato Higor Oliveira Silva Igor Paula de Castro João Gabriel Nascimento Moraes Mariana Assunção de Souza Renata Ferreira dos Santos Rício Rosa Pellizzaro Roanne Yasmin G. Vasconcelos Saulo Veríssimo Tathiane de Lima Silva Apoio do Diretor da FAMEV Prof. Dr. César Augusto Garcia Em agosto de 2008, o PET Medicina Veterinária completou dois anos de trabalho. Porém, nada conseguiríamos sem a ajuda indispensável de pessoas que foram mais que colegas de faculdade, sendo amigas, que nos orientaram, nos incentivaram e sempre esti- veram ao nosso lado. São pessoas que, sem a sua dedicação, nossa jornada seria muito mais árdua e não teria o mesmo brilho. Portan- to, nossos sinceros agradecimentos são direcionados à Helena Ku- miko Endo Faleiros, Adélia Rosa Santos Junqueira, Célia Regina de Oliveira Macedo, Leocídio da Silva, Prof. Dr. Rogério Chaves Vieira, Prof. Dr. César Augusto Garcia, Profª. Dra. Mara Regina Bueno de Mattos Nascimento e Prof. Dr. André Luiz Quagliatto Santos. Para entrar em contato com o PET Institucional Medicina Veterinária envie e-mail para [email protected] A combinação de cinco fato- res principais desencadeou uma alta média de 57% nos preços dos alimentos entre 2007 e 2008. O trigo subiu 130% e o milho dobrou seu preço nos últimos dois anos. Para as pessoas que vivem no limiar da miséria, isso significa a fome. A situação é tão grave que já chama a atenção de autoridades internacionais. Os principais fatores que con- tribuem para essa crise são: Os países emergentes estão comen- do mais - este pode ser conside- rado o fator mais importante para a atual crise. A economia mundial cresceu 20% nos últi- mos quatro anos, aumentando o consumo de alimento em países emergentes como China e Bra- sil; Recordes sucessivos do pre- ço internacional do petróleo - o preço do barril aumentou 110% entre o início de 2007 e abril de 2008, provocando aumento nos preços dos transportes e insu- mos. Além disso, algumas medi- das tomadas pelos governantes pressionam para que haja au- mento do preço dos insumos; Além dos itens já citados, há fatores naturais que atrapalham a produção agrícola – tais como seca, enchentes, pragas e doen- ças nos rebanhos provocaram graves quebras de safra na Chi- na, na Europa e Austrália, redu- zindo a oferta de comida; A ação dos especuladores e a queda acentuada do dólar - No caso do trigo, o preço cresceu também em função da especulação finan- ceira, pois os alimentos são cota- dos internacionalmente em dó- lar, a especulação do mercado e a queda constante nos preços das ações são fatores que agravam ainda mais esse problema; O aumento da produção destinada aos biocombustíveis - O princi- pal problema tem relação com o etanol produzido nos Estados Unidos. O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que a produção de etanol americana seja responsável por metade do aumento da demanda mundial de milho nos últimos três anos. Os críticos dessa tecnologia argu- mentam que o uso de terras fér- teis para cultivos destinados a fabricar biocombustíveis reduz as superfícies destinadas aos alimentos e contribui para o aumento dos preços dos manti- mentos. O debate ecoou com força no Brasil, pois como o etanol é uma prioridade do governo brasileiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que no Brasil o eta- nol é produzido a partir da cana- de-açúcar sendo que dos 355 milhões de hectares disponíveis para plantio no país, somente 90 milhões seriam adequados à cultura de cana, que atualmente ocupa apenas 7,2 milhões de hectares (metade deles para a produção de açúcar). Em São Paulo, a plantação de cana ocu- pou o espaço de pastagens nos últimos anos, sem que a produ- ção de carne bovina tenha dimi- nuído. Enfin, trata-se de uma ques- tão multifatorial que para ser compreendida deve ser avaliada em todo o seu âmbito, a fim de que não se cometa equívocos. È impotante que todos fiquem atentos, pois esse assunto ainda vai dar o que falar no cenário mundial! Veterinári. Sem Fronteiras 2 Homenagem 2 Preço da Arroba 2 Entrevista 3 Opinião 4 Agenda 4 Artigo Científico 3 Charge 4 Nesta edição:

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O Mugido

Março-2009 v. 2, n. 1

Por: Tathiane Silva e Mariana Souza

Editorial PET Medicina

Veterinária:

Anna Monteiro Correia Lima

Bruno Cabral Pires

Carla Resende Bastos

Cybele Emília de Araújo

Fernanda Silva Ferreira

Gabriel Ferreira de Menezes

Gabriela Lúcia Bonato

Higor Oliveira Silva

Igor Paula de Castro

João Gabriel Nascimento Moraes

Mariana Assunção de Souza

Renata Ferreira dos Santos

Rício Rosa Pellizzaro

Roanne Yasmin G. Vasconcelos

Saulo Veríssimo

Tathiane de Lima Silva

Apoio do Diretor da FAMEV

Prof. Dr. César Augusto Garcia

Em agosto de 2008, o PET Medicina Veterinária completou

dois anos de trabalho. Porém, nada conseguiríamos sem a ajuda indispensável de pessoas que foram mais que colegas de faculdade, sendo amigas, que nos orientaram, nos incentivaram e sempre esti-veram ao nosso lado. São pessoas que, sem a sua dedicação, nossa jornada seria muito mais árdua e não teria o mesmo brilho. Portan-to, nossos sinceros agradecimentos são direcionados à Helena Ku-miko Endo Faleiros, Adélia Rosa Santos Junqueira, Célia Regina de Oliveira Macedo, Leocídio da Silva, Prof. Dr. Rogério Chaves Vieira, Prof. Dr. César Augusto Garcia, Profª. Dra. Mara Regina Bueno de Mattos Nascimento e Prof. Dr. André Luiz Quagliatto Santos.

Para entrar em contato com o PET Institucional Medicina Veterinária envie e-mail para [email protected]

A combinação de cinco fato-res principais desencadeou uma alta média de 57% nos preços dos alimentos entre 2007 e 2008. O trigo subiu 130% e o milho dobrou seu preço nos últimos dois anos. Para as pessoas que vivem no limiar da miséria, isso significa a fome. A situação é tão grave que já chama a atenção de autoridades internacionais. Os principais fatores que con-tribuem para essa crise são: Os países emergentes estão comen-do mais - este pode ser conside-rado o fator mais importante para a atual crise. A economia mundial cresceu 20% nos últi-mos quatro anos, aumentando o consumo de alimento em países emergentes como China e Bra-sil; Recordes sucessivos do pre-ço internacional do petróleo - o preço do barril aumentou 110% entre o início de 2007 e abril de 2008, provocando aumento nos preços dos transportes e insu-mos. Além disso, algumas medi-das tomadas pelos governantes pressionam para que haja au-mento do preço dos insumos; Além dos itens já citados, há

fatores naturais que atrapalham a produção agrícola – tais como seca, enchentes, pragas e doen-ças nos rebanhos provocaram graves quebras de safra na Chi-na, na Europa e Austrália, redu-zindo a oferta de comida; A ação dos especuladores e a queda acentuada do dólar - No caso do trigo, o preço cresceu também em função da especulação finan-ceira, pois os alimentos são cota-dos internacionalmente em dó-lar, a especulação do mercado e a queda constante nos preços das ações são fatores que agravam ainda mais esse problema; O aumento da produção destinada aos biocombustíveis - O princi-pal problema tem relação com o etanol produzido nos Estados Unidos. O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que a produção de etanol americana seja responsável por metade do aumento da demanda mundial de milho nos últimos três anos. Os críticos dessa tecnologia argu-mentam que o uso de terras fér-teis para cultivos destinados a fabricar biocombustíveis reduz as superfícies destinadas aos

alimentos e contribui para o aumento dos preços dos manti-mentos. O debate ecoou com força no Brasil, pois como o etanol é uma prioridade do governo brasileiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que no Brasil o eta-nol é produzido a partir da cana-de-açúcar sendo que dos 355 milhões de hectares disponíveis para plantio no país, somente 90 milhões seriam adequados à cultura de cana, que atualmente ocupa apenas 7,2 milhões de hectares (metade deles para a produção de açúcar). Em São Paulo, a plantação de cana ocu-pou o espaço de pastagens nos últimos anos, sem que a produ-ção de carne bovina tenha dimi-nuído. Enfin, trata-se de uma ques-tão multifatorial que para ser compreendida deve ser avaliada em todo o seu âmbito, a fim de que não se cometa equívocos. È impotante que todos fiquem atentos, pois esse assunto ainda vai dar o que falar no cenário mundial!

Veterinári. Sem Fronteiras 2

Homenagem 2

Preço da Arroba 2

Entrevista 3

Opinião 4

Agenda 4

Artigo Científico 3

Charge 4

Nesta edição:

Página 2

Por: Higor Silva e Gabriel Menezes

É com coração partido que escrevemos esse texto... Gostarí-amos muito de contar com sua presença bondosa e amiga por mais muitos e muitos anos. Seria melhor se ao invés de pala-vras escritas tivéssemos novamente a oportunidade de ter você presente pra te agradecer por ter feito parte das nossas vidas, mas também não poderíamos deixar de prestar-lhe uma última homenagem, justo a você uma pessoa tão amiga, que sempre esteve disposta a nos ajudar... Estamos imensamente tristes com sua partida, pois nos era muito gratificante a presença de uma pessoa tão bondosa, divertida, alegre, sensata, dedicada... Sentiremos muito a sua falta, nos momentos difíceis, de angús-tia, de final de semestre, das noites que passamos estudando e fazendo trabalhos; de todo o seu companheirismo, que mesmo tendo suas responsabilidades não media esforços pra ajudar cada uma de nós, fazendo com que os dias atarefados se tornas-se mais leves. Queremos te dizer que sua ausência vai doer sempre e que o tempo só vai amenizar esse sentimento e o transformará em saudade. É muito difícil dizer em palavras o que o coração não entende, e não aceita, mas uma frase pode dar uma idéia do que sentimos: amigos são partes de nós que estavam perdidas e que encontramos durante o caminho... e como é bom quando os reencontramos... e como é difícil, e tal-vez por isso mesmo seja tão difícil quando se vão novamente... Obrigada por tudo, por ter existido e ter passado em nossas vidas, pois foi com você que tivemos nossos melhores momen-tos. Cintia fique em paz e segue seu caminho com o seu “amor de todas as vidas”. Por: Gabriela Bonato

O preço da arroba, assim como em qualquer atividade, é definido pela oferta e demanda do mercado. Atualmente, em relação ao mercado da carne bovina, os fatores que são res-ponsáveis pelo elevado preço da arroba são o aumento no número de fêmeas abatidas e a crescente exportação do “boi em pé”.

De acordo com o Anualpec, 7 milhões de fêmeas foram abatidas em 2002. Esse número foi crescente ao decorrer do tempo, tendo seu pico em abril de 2007 com 20 milhões de cabeças, comprometendo assim, em grande proporção, a pro-dução de bezerros que seriam destinados ao consumo. Os números comprovam isso: no ano de 2006 com produção de 45 milhões de bezerros e 2007 com 42 milhões de cabeças.

Em relação ao aumento das exportações do “boi em pé”, em 2005 foram exportadas 42 mil toneladas e em 2006 esse número cresceu para 95 mil. Esses valores demonstram, além da redução da oferta, o melhor pagamento por outros países do que pelos frigoríficos nacionais.

Algumas mudanças como o comportamento do consumi-dor, que passou a exigir produtos de maior qualidade, a inten-sificação na produção, a abertura do Brasil ao mercado exter-no, novas demandas com respeito ao rastreamento do produto final, entre outras, têm exigido um sistema de produção mais eficiente.

Por fim, a tendência do mercado é exigir cada vez mais, agregando valor ao produto final, tornando-o mais caro. Esta é a chance do pecuarista se capitalizar, já que a atividade esteve em crise por longo tempo. Por: Tathiane Silva e Nicilene Cardoso Silva

Os Veterinários Sem Fronteiras (VSF) consiste em uma organização internacional fundada em 1987, na Faculdade de Medi-cina Veterinária da Universidade Autôno-ma de Barcelona, por um grupo de estu-dantes que decidiram criar uma organiza-ção para ajudar os países em desenvolvi-mento, centrando as suas ações na popula-ção rural. É composta por organizações não governamentais presentes em diversos países europeus, como Portugal, França, Espanha, Itália, Alemanha, dentre outros.

Os VSF acreditam que o Médico Vete-rinário tem um papel fundamental no com-bate à pobreza, na melhoria das condições de vida nos países mais desfavorecidos e no alcançar de um Desenvolvimento Sus-tentável. Portanto, seu principal objetivo é fornecer apoio veterinário às populações mais necessitadas destes países, contribu-indo para a melhoria da saúde humana por meio da prevenção das zoonoses e da me-lhoria da qualidade dos produtos de ori-gem animal.

A atuação da Organização não inten-ciona obter lucros e o comprometimento dos voluntários com as missões exige ele-vada carga horária. Sendo assim, a Organi-

zação depende de contribuições de associ-ados, patrocínios e apoio por parte de ou-tras entidades nacionais e internacionais. Entretanto, apesar das dificuldades, desen-volvem atividades em todos os Continen-tes, em colaboração com organizações como a Comunidade Européia, UNICEF, ONU, e diversas ONGs Européias.

Recentemente desenvolvem projetos como o Projeto de apoio aos camponeses na província de Huíla, na Angola, onde colaboram com a aplicação de vacinas necessárias para a manutenção da sanidade do gado bovino local, além de participa-rem nas campanhas de erradicação de My-cobacterium bovis, indicando às autorida-des locais as áreas contaminadas e onde devem atuar para controle da tuberculose. Também sensibilizam as comunidades rurais para a necessidade de efetuar ações de sanidade e clínica com os animais que a elas pertencem, sejam espécies pecuárias ou animais de companhia. Além deste, há projetos que envolvem a redução do êxodo rural, campanhas de controle populacional de animais, dentre outros.

Os VSF pretendem que no futuro estu-dantes, médicos veterinários e a sociedade

em geral sensibilizem para a importância da medicina veterinária em busca de de-senvolvimento sustentável, redução da pobreza e melhoria das condições de vida da população mundial, promovendo a a-quisição de experiência profissional, con-tribuindo para o enriquecimento e globali-zação das atividades da profissão médica-veterinária através da coleta de informa-ções e materiais de estudo resultantes das atividades desenvolvidas e por fim, pres-tando serviços de consultoria especializada a organizações humanitárias que atuem em países em desenvolvimento.

Você também pode ajudar, tornando-se um colaborador, através dos links: http://www.pangea.org/vetsf / e http:/ /www.vsfportugal.org/. Ou ainda, por meio de colaborações em dinheiro, com fontes diversificadas: venda de produtos, anuida-de a membros filiados ou simples doações. Fontes: http://www.pangea.org/vetsf/ http://www.vsfportugal.org/

Entrevistamos no dia 04 de Agosto de 2008, a professora MS Jussara de Souza Carneiro, natural de Uberlândia, formada na Primeira turma de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia em 1976, com Mestrado em Farmacologia pela Faculdade de Medicina de Ribei-rão Preto-USP, no ano de 1986. Além de Professora de Farmacologia, Jussara é mãe de 3 filhos: uma mulher de 28 anos, casada e morando nos Estados Unidos, e dois homens, um de 25 anos trabalhando na ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) e outro de 20 anos, que cursa Di-reito na UNITRI. Hobby: Cinema Música: Sertaneja Programa de TV: Filmes Bebida preferida: Vodka Leitura: Suspense e terror Esporte: Não gosto de esportes Uma paixão: Animais e viagens Prato preferido: Carne vermelha Atividade para as horas vagas: Assistir TV Se fosse um animal, qual seria? Um dos grandes felinos Um sonho: Ter dinheiro para viajar e poder assim conhecer o mundo inteiro Dentre as propostas da Faculdade quanto à pesquisa, ensino e extensão, qual delas mais te agrada e por quê? Adoro ensinar e também gosto de extensão, porém não muito de pesquisa. Esta última área não me motiva tanto quanto as outras. Sabemos que gosta muito de viajar. Qual foi a melhor viagem que você já fez e porque ela foi a melhor? Gosto de praticamente todas as viagens que faço, mas a viagem para Europa foi a melhor, pois tive a oportunidade de conhecer muitas coisas diferentes, principalmente aquelas relacionadas à cultura em si. Quantos países você conhece? Qual deles você indicaria para quem quer fazer intercâmbio, mobilidade internacional ou mesmo mes-trado ou doutorado em outro país? Conheço ao todo nove países. Nas Américas conheço os Estados Unidos, a Argentina e o Chile, e os outros seis são Europeus: Irlanda, Portu-gal, Espanha, Inglaterra, Escócia e França. Em relação ao intercâmbio eu indicaria a Inglaterra, mais precisamente Londres, pela estrutura e pela cultura do país. Para quem tem dificuldades com a língua inglesa eu indico a Espanha. A receptividade dos espanhóis é fantástica. Desde que se formou até hoje, o que você percebe de mudança no estudante, no mercado de trabalho e principalmente na inclusão da mulher na medicina veterinária? O que eu pude perceber foi uma queda do nível dos alunos, porém, não atribuo a eles a culpa, pois acredito que hoje, estamos colhendo os fru-tos de um ensino básico sem qualidade. Os alunos ficaram acomodados e hoje já não lêem livros, ficando muito presos a apostilas e isso não é bom. É preciso ler muito, não só artigos científicos, mas toda forma de leitura. Quanto ao mercado de trabalho com certeza houve grande me-lhora, pois ampliou bastante os seguimentos de nossa atuação. Em relação à inserção da mulher, melhorou totalmente, visto que na década de 70, nós mulheres, muitas vezes sequer freqüentávamos as aulas de campo, pois os proprietários eram bastante conservadores e não aceitavam que mulheres cuidassem do seu gado. Foi muito complicado.

O Bem-Estar Animal e a interação homem-animal de estimação são temas relevantes e atuais da Medicina Veteriná-ria, sendo o médico veterinário o profissio-nal mediador dessa relação, por isso houve a idéia dos alunos que cursaram a matéria de Formação em Pesquisa ministrada pelo Professor Doutor Laerte Pereira de Almei-da, no último semestre, de investigar a afinidade e comportamentos de estudantes de veterinária quanto ao Bem Estar Ani-mal e interação com animais de estimação. Utilizou-se uma amostra de conveniência de 70 estudantes representando diferentes períodos do curso de veterinária da Uni-versidade Federal de Uberlândia, (UFU) coletando-se dados através de um questio-nário padronizado, codificado e previa-mente testado. Digitou-se e analisou-se estatisticamente os dados através do soft-ware EpiInfo 6.04. Dos entrevistados

95,7% já tiveram animais de estimação, motivados pelo amor aos animais (65,7%); embora 78,6% considerem o tema maus tratos a animais relevantes, 14,3% afirma-ram desconhecerem o assunto. O Bem estar Animal é defendido em 88,6% dos casos e 8,6% tem medo de que prejudique a medicina veterinária. Quanto à proibição de cirurgias estéticas pelo Conselho Fede-ral de Medicina Veterinária, 47,1% são a favor das mesmas em caso de indicação veterinária. A comparação dos resultados quanto a gênero dos entrevistados mostrou diferença estatisticamente significante nas seguintes variáveis: afinidade por animal, castração e adoção de animais de rua, gas-tos econômicos com animal doente, inter-venção e denúncia às autoridades em caso de maus tratos e posição totalmente favo-rável em relação à proibição de cirurgias estéticas estabelecidas pelo CFMV. Com o

trabalho, os alunos concluíram que os es-tudantes pesquisados apresentam boa afi-nidade e comportamentos defensores dos animais de estimação, embora demonstrem a necessidade de mais conhecimento sobre os temas tratados, o que chama a atenção do PET Medicina Veterinária, para a ne-cessidade de repassar informações aos estudantes, principalmente sobre o Bem-Estar Animal e Interação entre homens e animais de estimação.

Afinidades e Comportamentos de Estudantes de Veterinária em Relação a Animais de Estimação

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A mensagem que quero deixar aos alunos é bastante direta:

“Leiam mais, pois é lendo que

se aprende”.

Por: Fernanda Ferreira - bolsista do PET Institucio-nal Medicina Veterinária, com a colaboração dos demais alunos da disciplina Formação em Pesquisa: Paula F. S. Braga, Nayara R. Nasciutti, Tassiana I. M. Souza, Gabriella M. Andrade, Andréa R. A. Gomes, Fabrício B. Duarte e do professor Dr. Laer-te P. Almeida.

Por: Higor Silva, Saulo Veríssimo e Fernanda Ferreira

MARÇO: Curso de Odontologia Eqüina 06/03 a 07/03 Viçosa – MG (31) 3899-7069 [email protected] International Symposium on Leishmaniasis Vac-cines 09/03 a 11/03 Recife-PE Brasil Curso de transferência de embriões em eqüinos 12/03 a 15/03 Viçosa-MG (31) 3899-7069 [email protected] Curso de Exame Andrológico e Congelamento de Sêmen Bovino 23/03 a 24/03 Viçosa-MG (31) 3899-7069 - [email protected] V Curso de Emergências e Terapia Intensiva 23/03 a 26/03 São Paulo-SP (11) 5572-8778 [email protected] ABRIL: VI Simpósio de Produção de Pirassununga - SIMPROPIRA 04/04 a 09/04 Pirassununga-SP (11) 9221-7977 - [email protected] XIX Semana Acadêmica de Medicina Veterinária da Universidade de São Paulo - SACAVET

04/04 a 09/04 Pirassununga-SP (11) 9221-7977 [email protected] IV Simpósio Internacional do Cavalo Atleta - VI Semana do cavalo 15/04 a 17/04 Belo Horizonte-MG www.vet.ufmg.br/eventos Curso de Palpação Retal de Bovinos 25/04 a 27/04 Viçosa-MG (31) 3899-7069 [email protected] MAIO: I Congresso Internacional sobre Nutrição de Animais de Estimação e VIII Simpósio sobre Nutrição de Animais de Estimação 07/05 a 08/05 Campinas-SP (19) 3232-7518 [email protected] Conservação da Biodiversidade: o Papel do Mé-dico Veterinário 11/05 a 14/05 São Paulo-SP (11) 3735-0507 - [email protected] JUNHO: Curso Perícia Judicial Ambiental 01/06 a 05/06 Florianópolis-SC (53) 3231-3622 [email protected] Terceiro Simpósio de Dermatologia em Animais de Companhia 06/06 a 07/06 Londrina-PR (43) 9151-8889 - [email protected]

JULHO: Congresso Mundial WSAVA 2009 21/07 a 24/07 São Paulo-SP (11) 4613-2014 [email protected] SETEMBRO: VIII Semana de Dermatologia em Pequenos Animais & IV Simpósio de Oncologia Veteriná-ria 14/09 a 17/09 Seropédica-RJ [email protected] OUTUBRO: III Congresso Nacional de Saúde Pública Veteri-n á r i a 2 5 / 1 0 a 2 8 / 1 0 B on i t o - M S [email protected] VI Curso de Emergências e Terapia Intensiva 26/10 a 29/10 São Paulo-SP (11) 5572-8778 [email protected] NOVEMBRO: 36° Conbravet 08/11 a 12/11 Porto Seguro-BA (71) 2102-6600

Maiores informações: http://www.agendaveterinaria.com.br/agenda/agendaNova.php?busca=&pag=3&id=

O Mugido

Seu Futuro Começa Aqui...

O que fazer? Qual melhor curso? Rea-lizar um sonho ou escolher o que está em alta no mercado? Essas são algumas das perguntas que a maioria dos alunos já fize-ram pra si mesmos quando chegou a hora de escolher qual profissão seguir. Mas além de ter a certeza do que fazer, também há dúvida de ONDE fazer, ou seja, qual a melhor instituição para começar a planejar seu futuro profissional, pois certamente esta escolha o seguirá para o resto da vida. Uma vez que uma de suas principais refe-

rências profissionais (se não a principal) é a instituição na qual você se formou, ou seja, grande parte das pessoas nos julgam previamente “bons” ou “ruins” com base no nosso ninho, onde aprendemos nossa profissão – nossa Faculdade! Então para muitos, nossa escola determina se seremos bons ou ruins. De certa forma isso real-mente acontece salvo algumas exceções, apenas com uma instituição de qualidade podemos ter ensino de qualidade. Mas quem faz de nossa escola boa ou ruim?

Somos nós mesmos! Se somarmos nossas forças com a instituição buscando melhori-as, se valorizamos o ensino que ela nos fornece, se levamos a sério aquilo que ela nos proporciona, somos nós que faremos o nome de onde viemos. E quem a conceitu-a? Geralmente o conceito de uma faculda-de se faz pelo que se houve falar dela, pelo que nós alunos dizemos que ela é. Então que você quer que ela seja?

Por: Cybele Araújo e Rício Pellizzaro

Por: Igor Castro e João Gabriel Moraes

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Por: Saulo Veríssimo, adaptado de www.fotopg.com.br