Editorial ruminantes n.14 (mai jun 2010)
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FUNDADORSynesio Ascencio (1929 - 2002)
DIRETORESJosé Figuerola,Helena Ambrósio Ascencio,Maria Dolores Pons Figuerola
EDITOR RESPONSÁVELFernando Figuerola
JORNALISTA RESPONSÁVELNathana Lacerda (MTB 55.269)Sigma Six ComunicaçãoTel.: (11) [email protected]
PROJETO GRÁFICOStudio Figuerola
EDITOR DE ARTERoberto J. Nakayama
EDITORAÇÃO ELETRÔNICAMiguel Figuerola
MARKETINGMaster Consultoria e Serviços deMarketing Ltda.Milson da Silva [email protected]
PUBLICIDADE / EVENTOSDiretor Comercial:Fernando FiguerolaTels.: (11) 3721-02073722-0460 / [email protected]
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EDITORIAL
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Flávio [email protected]
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ADMINISTRAÇÃOHelena Ambrosio Ascencio,Maria Dolores Pons Figuerola
ASSINATURASIolanda AmbrosioTel.: (11) [email protected]
REVISTA DEMEDICINA VETERINÁRIA EZOOTECNIA DE RUMINANTESé uma publicação bimestral daEditoraTroféu Ltda.
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NOTAS: a) As opiniões de articulis-tas e entrevistados não representamnecessariamente, o pensamento deREVISTA DE MEDICINA VETERINÁ-RIA E ZOOTECNIA DE RUMINAN-TES. b) Os anúncios comerciais e in-formes publicitários são de inteiraresponsabilidade dos anunciantes.
ENDEREÇOELETRÔNICOHome page: www.ruminantesvet.com.brRedação: [email protected]/Administração: [email protected]/Eventos: [email protected]: [email protected]
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Carne Legal: um pau de dois bicosTal é a nossa concepção da legalidade; um guar-da-chuva escasso, que não dando para cobrir atodas as pessoas, apenas pode cobrir as nos-sas; noutros termos, um pau de dois bicos.(Machado de Assis, em Notas Semanais, 1878)
Muita polêmica surgiu com a campanha do Mi-nistério Público Federal (MPF) denominada CarneLegal. Segundo o MPF, Carne Legal é a que vem dogado criado em fazendas legalizadas dos pontos devista ambiental, social, trabalhista e fundiário. Na cam-panha, além do incentivo ao consumo da carne le-gal, há forte associação da produção de carne no Bra-sil ao desmatamento, lavagem de dinheiro e traba-lho escravo. Entre as diversas respostas a esta inicia-tiva do MPF, a Senadora Kátia Abreu ajuizou ação nomês de julho contra a campanha. A questão que maisuma vez vem a tona é se a produção pecuária é sus-tentável, se respeita o meio ambiente e a sociedade.Segundo dados oficiais do IBGE, dos Censos Agrope-cuários, o número de cabeças de bovinos aumentou12% entre 1995 e 2006 (passando de 153.058.275 para171.613.337 no período), enquanto a área de pasta-gem reduziu-se, no mesmo período, cerca de 11%(passando de 177.700.472 ha para 158.753.866 ha,ressalvando que a área de pastagens plantadas cres-ceu 1,8% enquanto as pastagens naturais apresenta-ram redução de 26,6% no período). E, o que mais sedestaca na última década, a produção de carne sal-tou de 3 milhões para 9 milhões de toneladas por ano.
Os dados do parágrafo anterior permitem afir-mar que é necessário muita cautela para questionara sustentabilidade da pecuária nacional ou suspeitarque ela seja a vilã do meio ambiente. Lutar pela pro-dução e consumo de carne legal é bom e defensável.Considerar a pecuária brasileira, de forma generali-zada, ilegal e vilã é, além de injusto, uma irresponsa-bilidade que pode gerar danos, inclusive econômi-cos, não apenas aos pecuaristas, mas ao Brasil.
Roberto Arruda de Souza [email protected]