Editorial - The Clubpágina de novidades da versão 4.9 do WordPress. Instalando um novo plugin...
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Editorial
Caro amigo leitor,
Já chegamos praticamente no fim do ano de 2017 e posso dizer que este ano passou muito rápido. A revista
deste mês de Novembro será composta de assuntos diversificados, envolvendo tanto o desenvolvimento Web quanto
Desktop.
Começando com nosso colunista Ricardo Barbosa Crivelli, ele escreveu a segunda parte do artigo “Guia de
Instalação do WordPress”. Neste artigo ele atualiza o “WordPress” instalando os plugins necessários para o bom
funcionamento. Ele demonstra também a criação de um formulário de contato seguido de um menu. Esse assunto se
torna importante para quem deseja implementar facilmente a criação de sites. Nosso outro colunista Hamden Vogel
continua escrevendo sobre o componente “TProcessaXML”, com o título “TPRocessaXML – utilizando agrupamentos”,
apresentando critérios de agrupamento através da leitura por “tags”. A intenção do uso deste componente foi de
proporcionar praticidade no manuseio dos XMLs, um bom exemplo desta implementação seria no desenvolvimento de
Notas Fiscais eletrônicas. Para finalizar, o consultor Thiago Cavalheiro Montebugnoli redigiu o artigo “Instalando o
Microsoft Visual Studio Community 2017”. Ele apresenta algumas das principais características desta ferramenta
seguindo todas as etapas da aquisição e instalação da mesma, lembrando que esta versão “Community” é gratuita
servindo perfeitamente para perfis de pequenas empresas e desenvolvedores individuais. Desejo uma ótima leitura, um forte abraço e até o mês que vem!
Marcos César Silva
Diretor Técnico
Guia de Instalação do WordPress - Parte 2
Introdução No artigo anterior nós aprendemos a instalar e configurar um site com o WordPress e hoje nós iremos ver como é
simples instalar novas funcionalidades ao nosso site e como realizar as atualizações para a versão mais recente sem ter que
editar nenhuma linha de código.
Atualizando o WordPress Se você acessar o painel administrativo do seu site, você verá que uma nova versão do WordPress (4.9) foi lançada e
que há um aviso aconselhando a atualização (Figura 1).
Figura 1. Mensagem de aviso de atualização.
Clique em “Atualizar agora” para ser levado a página de atualizações do WordPress. É possível chegar a essa página
de mais duas formas diferentes, a primeira é clicando ícone de atualizações na parte superior esquerda da barra
administrativa (também conhecida como “Admin Bar”), conforme ilustra a Figura 2 e através do menu esquerdo, conforme
pode ser visto na Figura 1.
Figura 2. Ícone informando o número de atualizações disponíveis.
Você poderá ver que a página de atualização é dividida em várias partes. A primeira parte é a responsável pela
atualização do núcleo do WordPress e quando há uma nova versão disponível uma mensagem com um botão para
atualização estará disponível (Figura 3), se você já estiver na versão mais atual.
Figura 3. Mensagem de atualização do núcleo do WordPress.
É importante frisar que é possível instalar tanto a versão em seu idioma atual e na versão original em inglês. Se você
clicar no botão para atualizar o site em inglês por engano, basta alterar o idioma do site em Configurações -> Geral.
A segunda parte da página de atualização exibe as informações de atualização dos plugins. Normalmente a cada
versão do núcleo do WordPress os plugins tendem a serem atualizados para funcionarem com a nova versão. No caso
da Figura 4 havia somente um plugin disponível para atualização, mas você pode atualizar mais de um aplicativo de
cada vez.
Figura 4. Atualização dos plugins.
A terceira parte é a responsável pela atualização dos temas e é muito semelhante à parte dos plugins. A
atualização dos temas irá sobrescrever todas as modificações que você realizou diretamente no código, portanto é
importante sempre utilizar os temas filho, mas fique calmo que iremos falar sobre eles mais para frente! A Figura 5
exemplifica a atualização de mais de um plugin.
Figura 5. Atualização dos temas.
Por último, mas não menos importante, fica a parte da atualização das traduções. Você irá notar que essas são
as atualizações menos comuns, pois normalmente elas são atualizadas automaticamente junto com as outras citadas
anteriormente.
Agora que você já conhece todas as partes da página de atualização, clique no botão “Atualize agora” na primeira
parte (Figura 3) para iniciar a atualização do núcleo do WordPress. Esse processo pode demorar um pouco dependo
de seu servidor e para evitar problemas uma mensagem de manutenção será exibida em todas as suas páginas.
Após a conclusão da atualização uma página com as novidades da versão é exibida. Eu recomendo sempre a leitura
desta página para que você possa aproveitar o máximo das novidades de cada versão. A Figura 6 mostra uma parte da
página de novidades da versão 4.9 do WordPress.
Instalando um novo plugin
Existem duas formas de se instalar um plugin, a primeira é a forma mais antiga, onde você baixa o arquivo
(normalmente do site do próprio WordPress) e descompacta o arquivo dentro da pasta /wp-content/plugins/ da sua
instalação.
É muito simples, mas requer um pouco de conhecimento em computação, pois você precisa se conectar via FTP ou
abrir o gerenciador de arquivos de sua hospedagem. A segunda forma é mais recente e bem mais simples, basta
acessar no menu lateral Plugins -> Adicionar Novo e a página de instalação será exibida. Com a página aberta basta
digitar o nome do plugin ou qual funcionalidade você precisa. Alguns plugins não estão traduzidos, então recomenda-
se ao procurar por funcionalidade em inglês. Vamos instalar um plugin que cria formulários de contato, para isso
escreva no campo de busca “Contact Form 7” sem as aspas, e aguarde o resultado da busca.
Figura 6. Página com o resultado da busca dos plugins.
O resultado deve ser semelhante à Figura 6, encontre o plugin e clique no botão “Instalar agora”. Note que o
plugin estar instalado não significa que ele esteja em funcionamento, você pode ter vários plugins instalados e não
utilizá-los. Eles somente entrarão em uso ao ativá-los, portanto clique no botão “Ativar”.
Ao ativá-lo normalmente você será redirecionado para a página de listagem de plugins, pode ser que algum plugin
requeira uma configuração adicional, então você será levado para a página responsável.
Criando um formulário de contato
Com o plugin instalado e ativado, o próximo passo será criar um formulário de contato. O plugin já fornece
um formulário básico e para evitarmos um retrabalho vamos editá-lo através do menu Contato -> Formulários de
Contato. Vá até o “Formulário de Contato 1” e clique em editar, conforme ilustra a Figura 7.
Figura 7. Página com a listagem dos formulários de contato
A tela de edição consiste em 4 abas, a primeira Formulário, exibe os campos e o HTML do formulário. Note
que existem alguns botões que te auxiliam na criação de novos campos e os tipos específicos como URL, arquivo e
área de texto. A sintaxe é bastante simples:
[tipo nome opcionais]
O tipo pode ser text, email, url, tel, number, date, textarea, select, radio, check, quiz, recaptcha, file e
submit.
Cada um faz uso dos novos tipos de campos do HTML 5.
Para um campo ser de preenchimento obrigatório você deve colocar um asterisco junto ao tipo, por exemplo text*. Os
opcionais incluem, classe, id, placeholder, etc...
Por exemplo, um campo do tipo email com nome emailcliente, classe form-input, id email-field e placeholder
“Insira seu e-mail” deve ser assim:
[email* emailcliente class:form-input id:email-field placeholder “Insira seu e-mail”]
No início pode parecer um pouco difícil, mas a sintaxe é sempre a mesma e quase sempre o formulário padrão
já o suficiente. Para se colocar mais de uma classe basta repetir a tag class:.
Na aba Mail você pode configurar quem irá receber o e-mail, o remetente, assunto e outros detalhes de como a
mensagem irá chegar para você.
A aba Mensagens é a responsável pelo feedback ao usuário, normalmente não é necessário alterar nada, mas
se você precisar de uma mensagem personalizada é só alterar o conteúdo desta aba.
A última aba, a Configurações Personalizadas é destinada aos usuários mais avançados.
Se você tiver alguma dúvida de como utilizar um campo basta utilizar os botões de cada tipo e um assistente
será exibido informando como será a sintaxe do campo.
Para exibir o formulário é necessário copiar a shortcode, no meu caso é [contact-form-7 id="4"
title="Formulário de contato 1"], você pode encontrar o shortcode do seu formulário logo abaixo do nome, a Figura
8 destaca a localização do shortcode.
Figura 8. Destaque para a localização do shortcode do formulário de contato.
Agora que o formulário já está criado é hora de criar uma página para exibi-lo, para isso vá no menu lateral em
Páginas -> Adicionar nova. Dê o nome de Contato e insira o seu shortcode. Você verá que a URL da página será criada automaticamente,
feito isso clique em Publicar.
Se você fez tudo certo sua página deverá estar igual à Figura 9.
Figura 9. Página de contato.
Ao clicar no link permanente você será levado a página com o formulário de contato (Figura 10), mas você notou
que não existe um meio para o usuário chegar até a página? Isso aconteceu porque nós ainda não a adicionamos ao menu.
Figura 10. Página com o formulário de contato padrão.
Menus
O WordPress é composto por menus que estão localizados em diferentes posições dependendo do
tema que você está usando. Nós vamos ver no próximo artigo que é possível criar menus em qualquer parte do
site e para facilitar o gerenciamento deles o WordPress possui uma seção específica para isso assim você não
precisa editar nenhum código a cada vez que você quiser remover ou adicionar um novo item.
Abra o gerenciador de menus através do link Aparência -> Menus no menu lateral esquerdo.
O conteúdo da nova tag div é inserido aqui
Figura 11. Página de gerenciamento dos menus.
Para facilitar o entendimento acompanhe pela Figura 11 e veja que como ainda não temos nenhum
menu criado o número 1 exibe uma mensagem para criarmos um novo menu, quando você possuir mais de um,
uma caixa de seleção irá aparecer no lugar para que você escolha qual menu editar.
O campo destacado pelo número 2 serve para que você possa dar um nome que ajude a identificar o
seu menu, como por exemplo Cabeçalho, Usuário autenticado, etc. Esse campo é somente para controle interno.
No espaço demarcado pela área 3, ficarão os itens do menu.
Dê um nome para o menu e clique em Criar menu. A página irá recarregar e você será capaz de
adicionar novos elementos a ele, faça isso selecionando no menu esquerdo a página de contato e depois clique
em Adicionar ao menu.
Salve o menu novamente e depois acesse a aba Gerenciar posições. Como o tema possui somente dois menus
você poderá escolher o menu para o Menu do topo e o Menu de links sociais.
Selecione o menu que criamos na posição Menu do topo e clique em Salvar alterações.
Abra a página inicial de seu site e veja que agora existe um link no cabeçalho do site que leva a página
de Contato que criamos igual ilustra a Figura 12.
Figura 12. O menu com link para a página de contato.
Conclusão
No início tudo pode parecer complicado, por isso tentei criar um artigo o mais detalhado possível, mas
veja que esse procedimento é sempre igual e que pouco irá mudar de plugin para plugin. Recomendo que você
sempre procure os plugins mais bem avaliados e com mais downloads, pois assim fica mais simples de
encontrar conteúdo sobre a sua configuração na internet. Vimos também como é fácil manter nosso site
atualizado e sempre o mais livre possível de ataques e ameaças.
Espero muito que você tenha gostado e até a próxima!
Sobre o Autor Ricardo Barbosa Crivelli, mais conhecido como Rico Crivelli, é formado como
Bacharel em Sistemas de Informação e Licenciado em Computação pela Universidade Estadual do Norte do Paraná e pós-graduando em Informática na Educação. Atualmente é
Técnico em TI no Instituto Federal de São Paulo – Câmpus Avaré. Tem como especialidade a linguagem PHP e o framework Symfony, apesar de adorar trabalhar com front-end e
desenvolvimento mobile. Possuir as certificações COBiT 4.1 Foundation e Delphi 2006
Developer.
E-mail: [email protected]
TProcessaXML - Utilizando agrupamentos –
Parte 2
Olá; neste artigo vou continuar com o componente TProcessaXML, mostrando como ele pode ser útil em
várias coisas, a partir desta sua segunda release; vou mostrar seus critérios de agrupamento, que nada mais é a sua
leitura por tags pai, onde cada tag pai dessa terá uma chamada de evento – e pra essa denominação iremos chamar
de agrupamento, pois é assim que o componente entenderá este tipo de filtro. Pra que agrupamento? Agrupamento é o filtro entre as tags pai, onde cada tag pai terá suas tags filhas. Pra cada chamada da tag pai
mostrando suas filhas pro componente vai ser um agrupamento. Ou seja, agrupamento é a “característica” do pai em
“conter” seus filhos; é como uma família onde o pai reúne seus filhos. Ou seja, agrupamento é essa “reunião” contendo
um pai e quantos filhos associados a ele existir. Todo XML que se preze tem esses dados de agrupamento. É uma característica tradicional dele. E
tradicionalmente são chamados de nós pais e filhos, onde estes nós pais pode-se fazer um loop pra obter todos seus
nós filhos relacionados. O que vamos trazer aqui é uma forma dinâmica de como recuperar o nível deste
agrupamento, ou seja, o desenvolvedor poderá selecionar um nível dentro de uma hierarquia de nós pais, onde o
primeiro geralmente é pai de tudo, é como o “nó patriarca”, onde vai abranger todas as tags do XML.
Neste nosso XML de exemplo, vamos mostrar a árvore de tags, sendo a estrutura criada desta forma:
CDCollection
CD
WWW
ZZZ
Onde a tag “CDCollection” é a tag pai de todas, e as outras três são filhas delas; que por sua vez contém suas
filhas relacionadas, e assim por diante. Vamos mostrar na prática o funcionamento abaixo destas tags:
Vamos ilustrar a hierarquia de agrupamentos, dado o exemplo abaixo:
<?xml version="1.0" encoding="ISO-8859-1" ?>
<CDCollection>
<CD>
<singer gender="female">Madonna</singer>
<title>Ray of Light</title>
<tracks>13</tracks>
</CD>
<CD>
<singer gender="female">Gloria Estefan</singer>
<title>Mi Tierra</title>
<tracks>12</tracks>
</CD>
<CD>
<singer gender="female">Gloria Estefan</singer>
<title>Abriendo Puertas</title>
<tracks>10</tracks>
</CD>
<WWW>
<singer gender="male">Stoppok11</singer>
<title>Best of Stoppok11</title>
<tracks>1811</tracks>
</WWW>
<ZZZ>
<singer gender="male">Stoppok11222</singer>
<title>Best of Stoppok11222</title>
<tracks>1811222</tracks>
</ZZZ>
</CDCollection>
Foi criada uma estrutura que conterá o nome das tags de agrupamento, baseada em TList (lista de ponteiros) a fim
de que possa fazer isso de forma rápida pelo componente.
TTagLeitorLista = class(TList)
private
function GetItem(Index: Int64): TTagLeitor;
public
property Items[Index: Int64]: TTagLeitor read GetItem; default;
end;
Figura 01 – Nível 0 - Mostrando a tag pai, agrupador máximo – “CDCollection”. Repare na coluna identificador. O valor é sempre o mesmo (1),
indicando que houve apenas uma chamada de evento pra esta tag.
Figura 02 – Nível 1 – Mostrando as tags pai CD/WWW/ZZZ, onde a coluna identificador está exibindo os valores seqüenciais, resultados das contagens de
chamada de eventos.
Figura 03 – Nível 2 (último nível) – último nível. Neste caso a coluna identificador está com seqüenciais mais elevados, resultado de várias chamadas de evento.
procedure TForm1.GeraTagsPrincipais;
procedure ProcessarElementos(Parent: TTreeNode);
var
Node : TTreeNode;
Begin
while XmlParser.Scan do
Begin
Node := nil;
case XmlParser.CurPartType of
ptStartTag: Begin
Node := trvTags.Items.AddChild (Parent, string (XmlParser.CurName));
if XmlParser.CurPartType = ptStartTag then
if Assigned(Parent)then
fTagLeitorLista.Add(TTagLeitor.Create(String(XmlParser.CurName),Nod
e.Level, Parent.Text))
else
fTagLeitorLista.Add(TTagLeitor.Create(String(XmlParser.CurName),Node
.Level, ''));
ProcessarElementos(Node);
end;
ptEndTag: break;
end;
end;
end;
Begin
trvTags.Items.BeginUpdate;
try
trvTags.Items.Clear;
XmlParser.Normalize := True;
XmlParser.StartScan;
ProcessarElementos(nil);
{ ... }
procedure TForm1.InterpretarTags;
var
i: integer;
strTagPesquisa: string;
Begin
while XmlParser.Scan do
Begin
case XmlParser.CurPartType of
ptStartTag,
ptEmptyTag : begin
nomeTag := XmlParser.CurName;
for i := 0 to strTagsColecao.Count - 1 do
if Pos(strTagsColecao.Strings[i], nomeTag) > 0 then
Begin
rootName := strTagsColecao.Strings[i];
Break;
end;
if not bOKTag then
begin
bOKTag := True;
bOKConteudo := False;
i := strTagsColecao.IndexOf(nomeTag);
if i > -1 then
Begin
rootName := strTagsColecao.Strings[i];
inc(contador);
end;
end;
if XmlParser.CurPartType = ptStartTag then //Recursividade
Begin
InterpretarTags;
end;
end;
ptEndTag : Begin
strTagPesquisa := pCopy(pAnsiChar(XmlParser.CurStart),20);
for i := 0 to strTagsColecao.Count - 1 do
if Pos('</'+strTagsColecao.Strings[i]+'>', strTagPesquisa) > -1
then
Begin
rootName := strTagsColecao.Strings[i];
ProcessarRegistroAtual;
Break;
end;
with tempClientDataSetIntermediario do
begin
if (Trim(xmlparser.CurContent) <> '') then
Begin
Append;
FieldByName('FIELDNAME').AsString := Trim(xmlparser.CurName);
FieldByName('FIELDCONTENT').AsString :=
Trim(xmlparser.CurContent);
FieldByName('ROOTNAME').AsString := Trim(rootName);
FieldByName('ID').AsInteger := contador;
end;
end;
break;
Conclusão
Basicamente, é este o estudo de obtenção de tags, onde a estrutura de TTagLeitorLista será
alimentada antes de carregar o arquivo XML em si – a idéia primordial é obter todas as tags
agrupadoras primeiro pra depois fazer o processamento – pois fazer as duas coisas em paralelo não funcionou corretamente, na verdade ficou muito lento e
trouxe muitos problemas secundários – portanto acredito que o desenvolvedor possa usar essa
“tática” apenas uma vez, ou seja, na hora em que está lendo o XML na primeira vez, quando não sabe
quais tags vai querer agrupar, ou se vai querer ler alguma específica, etc; isso é muito importante no
sentido em que este mesmo layout de XML vai ser lido inúmeras vezes – uma vez que já se conhece
este layout e sabe que ele não vai mudar, então basta definir as tags que serão utilizadas para fazer
este agrupamento, fazendo o loop através do evento normalmente, sem problema nenhum de
performance.
Portanto, este componente pode trazer muita comodidade e praticidade no manuseio de
XML´s, pois basta definir as tags de agrupamento que o componente vai pesquisar na hora da leitura
e pronto! Tudo estará resolvido! Um abraço e até a próxima.
Sobre o Autor
Hamden Vogel , Consultor TheClub
E-mail: [email protected]
Instalando o Microsoft Visual Studio
Community 2017
Caro amigo leitor,
Neste mês separei um assunto importante para o programador .NET, irei explorar a instalação da última versão
do Visual Studio, abordando suas principais características. Importante lembrar que esta edição da ferramenta da
Microsoft oferece ao desenvolvedor suporte completo para a criação de software para Windows, Mac, Linux, Android e
IOS. Vale lembrá-lo também que a versão ”Community” é uma edição gratuita, existindo as versões Professional e
Enterprise, englobando outros recursos. Podemos dizer que esta versão gratuita possui funcionalidades similares ao da versão Professrional, dando
suporte a múltiplas linguagens e extensões. Recomendado para programadores individuais e pequenas empresas.
Características gerais
- Possibilidade para desenvolvimento de aplicações para a nuvem;
- Novo recurso de Preview no “Xamarin Forms”, permitindo visualização de uma interface móvel para
aplicativos IOS e Android à medida que escrevem em XAML;
- Suporte para criação de aplicações .Net Core 1.0 e 1.1;
- Desempenho superior graças à uma revisão da estrutura do Visual Studio para que ele rode de forma mais
fluída e não pese tanto na máquina.
- Melhorias no processo de personalização da ferramenta e mais velocidade no carregamento.
- Modificação no processo de instalação, sendo possível escolher quais dependências o desenvolvedor deseja
instalar, tornando o processo de adaptação do Visual Studio 2017 muito mais prática. (Veremos alguns detalhes da
instalação neste artigo)
- Utilização do C# 7.0, release mais recente da principal linguagem empregada para desenvolvimento na
plataforma
.NET. Focando em simplificação de código e performance.
- Suporte ao .NET Standard, com o objetivo de uniformizar o ecossistema .NET tendo a possibilidade de
implementação de APIs baseadas no .NET Standard, com o reaproveitamento dos mesmos recursos por mais de um
runtime .NET. Graças a esta padronização um mesmo conjunto de funcionalidades poderão ser utilizado em uma
aplicação .NET convencional, em um site ou API construídos com o ASP.NET Core ou ainda, em um projeto “Xamarin”.
- Run to Click: Quando a execução de uma aplicação estiver pausada em um determinado ponto e o mouse
for posicionado em outro local, aparecerá um ícone com a mensagem “Run execution to here”, ou seja, ao acionar
esta opção o fluxo continuará até que se atinja a instrução escolhida, sem que isto implique na criação de um novo
“breakpoint” e no uso da funcionalidade “Continue”.
- Abertura de pastas: Abertura de pastas com suporte também a outras alternativas de desenvolvimento como
"Node.js" e "Python". Aplicações construídas a partir destas plataformas não contam com uma "Solution",
característica típica de projetos .NET. Levando em consideração tal fato, esta nova versão permite agora que se abra
qualquer pasta a partir da própria IDE, permitindo a edição de arquivos, assim como a depuração de trechos de
código e build de aplicações.
Download do instalador
A versão “Community” é gratuita, podendo ser adquirida através do site abaixo: (Ver Imagem 01)
https://www.visualstudio.com/pt-br/downloads/
Figura 01: Downloads do Visual Studio.
Ao entrar na página oficial da Microsoft teremos algumas opções para realizar o download do instalador,
escolha a primeira opção “Visual Studio Community 2017” clicando no botão “Download gratuito”. Baixaremos um
arquivo pequeno chamado “vs_Community.exe”, o qual será encaminhado para realizar a instalação e o download dos
pacotes necessários. Logo na primeira tela teremos algumas informações sobre “Declaração de Privacidade” e “Termos
de Licença”, recomendo efetuar a leitura e logo após clicar no botão continuar. Ver Figura 02.
Figura 02: Termos de Licença.
Com a instalação deste Framework iremos habilitar aos desenvolvedores .Net conectar com bancos de dados
Firebird. Podemos notar que sua publicação é recente, datada em “30/08/2017”. Ao instalá-lo automaticamente nosso
gerenciador de pacotes também irá adicionar algumas referências necessárias para o funcionamento.
(FirebirdSQL.Data.FirebirdClient e EntityFramework).
Como a instalação é efetuada “On-Line” precisamos estar conectados na internet. Na próxima etapa teremos
uma janela informando uma barra de progresso para escolher os tipos de recursos da instalação. Ver Imagem 03.
Figura 03: Barra de Progresso.
Na Imagem 04 iremos encontrar três abas, sendo “Cargas de Trabalho”, “Componentes Individuais” e “Pacotes
de Idiomas”, nos focaremos na primeira para escolher os tipos de recursos para continuarmos a instalação. Na plataforma Windows teremos:
- Desenvolvimento com a plataforma universal do Windows: Desenvolvedores desktop;
- Desenvolvimento para desktop com .NET: Compilação de aplicativos WPF do Windows Forms e de console;
- Desenvolvimento para desktop em C++: Criar aplicativos usando o Visual C++.
- Asp.Net: voltado para desenvolvedores Web com recursos .NET.
- Desenvolvimento para Azure: Desenvolvimento de aplicativos na nuvem.
- Desenvolvimento em Python: Programação e suporte para linguagem “Python”.
- Desenvolvimento em node.js: Programação e suporte para “node.js”.
No canto direito temos também um breve resumo de todos os recursos apresentados acima.
Fique a vontade pra escolher o que se encaixa melhor com o seu perfil, no meu caso escolhi algumas opções
de desenvolvimento Web e outras para Desktop. Clique no botão “Instalar” para prosseguirmos para a próxima etapa.
Figura 04: Escolhendo os recursos de instalação.
Normalmente a instalação dura cerca de 45 a 60 minutos, dependendo da velocidade da conexão da internet.
Podemos conferir o progresso da mesma na Figura 05.
Figura 05: Adquirindo e Instalando.
A primeira tela que nos deparamos ao término da instalação é um “Bem Vindo” contendo alguns dizeres para
conexão dos serviços do desenvolvedor, fique a vontade para usar uma conta já ativa na Microsft se necessário. Para o
nosso artigo não iremos nos conectar, portanto, clique no item “Agora não, talvez mais tarde” conforme demonstra a
Imagem 06.
Figura 06: tela de Login.
Na primeira execução do programa deveremos escolher algum ambiente, portanto em “Configurações de
Desenvolvimento” deixe como “Geral” e outra possibilidade interessante é o esquema de cores da IDE, no meu caso
específico gosto da “Azul”. Clique em “Iniciar o Visual Studio”.
Ver Imagem 07.
Figura 07: Escolher o ambiente de desenvolvimento.
Após seguir as etapas acima concluímos a instalação do Visual Studio com êxito, fique a vontade criar
projetos novos, importar projetos antigos e desfrutar de todas as funcionalidades desta poderosa ferramenta.
Referências
https://pt.wikipedia.org/wiki/Microsoft_Visual_Studio
https://www.visualstudio.com/pt-br/downloads/
Conclusão
O objetivo deste artigo foi de apresentar algumas das principais características e instalar esta magnífica
ferramenta para desenvolvedores .NET. O Visual Studio Community 2017 é gratuito e se encaixa perfeitamente com o
perfil de pequenas empresas e desenvolvedores individuais. Lembrando que para quem deseja uma maior gama de
recursos existem as versões “Professional” e “Enterprise”, conforme citado no início do artigo.
Fica a dica, desejo uma ótima leitura, abraços e até o mês que vem!
Sobre o Autor Thiago Cavalheiro Montebugnoli, adora aprender novas tecnologias. Formado
pela Faculdade de Tecnologia de Botucatu – SP (FATEC), já desenvolveu softwares utilizando a plataforma .NET, Delphi junto com Banco de Dados SQL Server e Firebird. Como experiências
profissionais mais recentes, possui em seu currículo sua atuação no Centro de Processamento de Dados da Prefeitura Municipal de Itaí-SP e atualmente compõe a equipe da Coordenadoria
Tecnologia da Informação no IFSP – Instituto Federal do Estado de São Paulo em Avaré. Além disso, é colunista mensal da Revista The Club Megazine e é consultor Técnico do The Club. Possui
as seguintes certificações: MCP - Microsoft Certified Professional, MCTS - Microsoft Certified Technology Specialist, MCAD - Microsoft Certified Application Developer e MCSD - Microsoft Certified Solution Developer.
E-mail: [email protected]