Educ Adores

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ENCONTRO COM : ENCONTRO COM : Raimundo Raimundo Roger Roger Gleyvison Gleyvison

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Orientação para Educadores

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ENCONTRO COM :ENCONTRO COM :

RaimundoRaimundoRogerRoger

GleyvisonGleyvison

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Bomba Atômica e Segunda Bomba Atômica e Segunda GuerraGuerraKARL JASPERSKARL JASPERS

*Dois acontecimentos: 1919 – *Dois acontecimentos: 1919 – 19451945

-Surge ai a hostilidadeSurge ai a hostilidade-Respeito ao homem como Respeito ao homem como

homemhomem-Grande Questão: Grande Questão: A natureza do A natureza do

universo é, com efeito, universo é, com efeito, problema que nos interessa na problema que nos interessa na

liberdade gloriosa de nossa liberdade gloriosa de nossa vontade de conhecer. vontade de conhecer.

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*Universo e matéria*Universo e matéria-O que há, porém, de inusitado e fora O que há, porém, de inusitado e fora de proporção a qualquer precedente, de proporção a qualquer precedente,

é o fato de esse universo sensível é o fato de esse universo sensível corresponde tão somente ao primeiro corresponde tão somente ao primeiro plano do universo real, que só pode plano do universo real, que só pode

ser pensado. ser pensado.

-Grande Questão: Grande Questão: O mundo não se O mundo não se esgota. “O universo, segundo esgota. “O universo, segundo

sabemos, não passa de um deserto sabemos, não passa de um deserto onde se move, vazia de sentido, a onde se move, vazia de sentido, a

massa da matéria sem vida”massa da matéria sem vida”

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*A situação criada pela ciência da *A situação criada pela ciência da naturezanatureza

-Até agora, pura e simplesmente se Até agora, pura e simplesmente se aceitava a totalidade do existente: era o aceitava a totalidade do existente: era o mundo. Hoje, estamos afastados da ideia mundo. Hoje, estamos afastados da ideia

de uma imagem do mundo universalmente de uma imagem do mundo universalmente válida. O mundo se fragmentou!válida. O mundo se fragmentou!-Grande Questão: Grande Questão: O mundo se O mundo se desmitizou: Ciência e técnica nos desmitizou: Ciência e técnica nos libertaram da magia e tornaram libertaram da magia e tornaram

infinitamente mais fácil a vida material no infinitamente mais fácil a vida material no seio da natureza. Recorrer a processos seio da natureza. Recorrer a processos

mágicos na prática, mas falta lealdade – o mágicos na prática, mas falta lealdade – o homem trai a própria razãohomem trai a própria razão

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*O papel da filosofia na comunicação*O papel da filosofia na comunicaçãoA comunicação vive, atualmente, um paradoxo: ao mesmo tempo A comunicação vive, atualmente, um paradoxo: ao mesmo tempo em que há a troca rápida de mensagens, a difusão de imagem e em que há a troca rápida de mensagens, a difusão de imagem e

som de maneira quase divina e as facilidades trazidas com o som de maneira quase divina e as facilidades trazidas com o advento de novos instrumentos midiáticos, há a plasticidade e advento de novos instrumentos midiáticos, há a plasticidade e

manipulação, tanto explícita como implícita, de praticamente todos manipulação, tanto explícita como implícita, de praticamente todos os elementos que constituem o ato de comunicar. Uma nova os elementos que constituem o ato de comunicar. Uma nova

realidade foi construída, baseada na renúncia, no espetáculo e na realidade foi construída, baseada na renúncia, no espetáculo e na banalização da cultura.banalização da cultura.

-Grande Questão: Grande Questão: Qual seria então o papel da Filosofia? Qual seria então o papel da Filosofia? Compreender as possibilidades de haver comunicação, Compreender as possibilidades de haver comunicação,

transcendendo as aparências do mundo sensível e interpretá-la transcendendo as aparências do mundo sensível e interpretá-la enquanto objeto de estudo contínuo, dinâmico e construtor de enquanto objeto de estudo contínuo, dinâmico e construtor de

identidade. A chamada Filosofia da Comunicação busca, portanto identidade. A chamada Filosofia da Comunicação busca, portanto apontar e compreender os processos de comunicação existentes apontar e compreender os processos de comunicação existentes partindo do pressuposto de que investigar a razão de ser deste partindo do pressuposto de que investigar a razão de ser deste fenômeno é conhecer a própria essência do homem. O próprio fenômeno é conhecer a própria essência do homem. O próprio

campo da Comunicação já apresenta aspectos filosóficos, sejam campo da Comunicação já apresenta aspectos filosóficos, sejam implícitos ou explícitos, como verdade, legitimação e consolidação implícitos ou explícitos, como verdade, legitimação e consolidação

de poder, manipulação de informação, utilização da linguagem de poder, manipulação de informação, utilização da linguagem para fins diversos, relação entre teoria e prática... Trata-se de um para fins diversos, relação entre teoria e prática... Trata-se de um campo tão diverso e misterioso, que, mesmo com a atualidade das campo tão diverso e misterioso, que, mesmo com a atualidade das reflexões que são feitas acerca dele, ainda se apresenta um tanto reflexões que são feitas acerca dele, ainda se apresenta um tanto

nebulosonebuloso.

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*Filosofia e técnica: um conflito histórico*Filosofia e técnica: um conflito histórico

A divisão entre conhecimento filosófico e conhecimento técnico é bastante antiga. Desde o início da filosofia, com os gregos, a sobrevalorização da atividade intelectual e especulativa se dá em detrimento da importância do trabalho produtivo, da atividade prática do homem. Os filósofos se dedicavam exclusivamente à contemplação, ao debate de idéias e desprezavam o envolvimento prático com o mundo, que era função delegada aos escravos. Aristóteles foi explícito quanto a isso em sua obra A política: “aquele que pode antever, pela inteligência, as coisas, é senhor e mestre por natureza; e aquele que com a força do corpo é capaz de executá-las é por natureza escravo

-Grande Questão: Grande Questão: A separação entre trabalho manual e intelectual, como vimos, vem de muito tempo e cumpre uma

função social importante de manutenção da divisão de classes na sociedade. Aos filhos das elites é oportunizada a formação

humanística e aos trabalhadores é concedido o ensino profissionalizante. “A divisão fundamental da escola em clássica e

profissional era um esquema racional: a escola profissional destinava-se às classes instrumentais, ao passo que a clássica

destinava-se às classes dominantes e aos intelectuais”

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*Filosofia e técnica: um conflito histórico*Filosofia e técnica: um conflito histórico

O filósofo é o sujeito que se dispõe a perguntar: “Eu parto do conceito de filosofia como uma reflexão radical (que vai às raízes, profunda). E para

explicitar melhor este conceito podemos também dizer: filosofia é a atividade de quem pergunta. (Eu sempre digo: o importante na Filosofia é

saber fazer perguntas, e não pretender responder a perguntas que não foram feitas ou que não se entende). O que move a pergunta é a vontade

de querer saber, saber mais, melhor; de querer chegar às razões, ao fundamento ou às raízes da questão colocada. Quem pergunta quer saber”.

O filósofo quer saber e esta atividade de busca é a filosofia; o filósofo é insatisfeito com o que é apresentado como dado e procura se afastar das

aparências para atingir o conhecimento do real. O filósofo “é definido pelo movimento, pela procura, e pela angústia da insatisfação do que é, e, além

disso, indica a direção do movimento e do querer”. A atividade de perguntar implica, ao mesmo tempo, um “pré-saber” e um

“não-saber”. O “pré- saber” é o conhecimento necessário para poder perguntar, o mínimo de domínio de um assunto que possibilite a pergunta. O “não-saber” é o motivo da pergunta, pois é pela procura do saber e pela consciência de seu “não-saber” que o filósofo  pergunta. Na articulação do “não-saber”, consciente para si mesmo  e que carece de superação, com o

“pré-saber”, que dá condições à investigação, o filósofo, através da atividade perguntadora, reconstrói o “já-saber”, transformando-o em

“novo-saber”. É claro que o “novo-saber” permite uma maior consciência do “não-saber” e outro “pré-saber”, o que qualifica a continuidade do

movimento da pesquisa filosófica.

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DOZE OU TREZE?

Quebre a cabeça...

Olhe para a imagem e conte o número de pessoas.

Espere a imagem se deslocar e conte novamente

   ...12 pessoas          ... 13 pessoas

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REFLETIR É RECONHECER A NECESSIDADE DE AVANÇAR, DE SUPERAR ALGUMAS IDÉIAS QUE, MUITAS VEZES, NOS IMPEDEM DE OLHAR A REALIDADE DE FORMA

MAIS SIGNIFICATIVA E VERDADEIRA...

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