Educacao 24 11 2013

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2 Educação MACAÉ, DOMINGO, 24 E SEGUNDA-FEIRA, 25 DE NOVEMBRO DE 2013

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Atlântico apresenta metodologia de ensino nesta quarta-feira, 27Encontro com o diretor da instituição está marcado para às 18h30 na sede do Colégio

A cada ano, vem aumen-tando a importância das escolas e das redes de

ensino na preparação das fu-turas gerações. Nesta época do ano, principalmente, surge com mais intensidade a busca pela instituição de ensino ideal para os filhos. Agora é que se plane-jam transferências escolares, por qualquer motivo que seja, ou renovação de matrículas. O projeto pedagógico e os valores da instituição são bons pontos de partida. Os pais devem estar atentos à filosofia, o material di-dático, como são realizadas as avaliações dos alunos e que tipo de ser humano a escola preten-de formar.

Para esclarecer e informar a todas as pessoas interessadas o professor Dr. Guto Garcia, irá ministrar uma palestra dia 27, quarta-feira, às 18h30 no Colégio

Atlântico, do qual é diretor. O Colégio utiliza o Sistema Etapa, um dos mais im-portantes do país, estando entre os três primeiros colocados no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

Este Sistema criou e patenteou o en-sino em Espiral Crescente, um método que distribui os conteúdos à medida que as séries avançam. Dentro de uma linha de coerência, ele permite que o aluno retome conceitos de forma atualizada, comparativa e aprofundada.

As avaliações têm em média seis ques-tões e são semanais para tornar o estudo um hábito e identificar as dificuldades da classe na compreensão do conteúdo a fim de que possam ser criadas novas estratégias de ensino.

O colégio conta com laboratórios de Matemática, Informática e Ciências, campo de futebol a cem metros da es-cola para educação física, cantina na cobertura do prédio, elevador em todos os andares, biblioteca, refeitório, salas de

aulas climatizadas, sala de leitura, armá-rio individual para os alunos guardarem os materiais, parquinho para Educação Infantil e estacionamento próprio. Pos-sui monitores disponíveis nos dois tur-nos para acompanhar e tirar dúvidas dos alunos, com grande reforço nas questões de raciocínio lógico, psicólogo e orienta-dor pedagógico.

Nesta palestra, os participantes pode-rão adquirir informações sobre porque é importante estudar, quando estudar, quanto estudar, como estudar, como fun-ciona nossa memória de curto e longo prazo, a importância da leitura, a grande diferença entre entender e aprender, fa-zer alguns testes para ver qual hemisfé-rio (esquerdo ou direito) que o aluno usa mais, entre outros.

“Temos que estudar melhor. Não é estudar mais e sim ESTUDAR ME-LHOR e ESTUDAR DA FORMA CER-TA. Estudando melhor você se tornará mais inteligente, mais criativo e mais

culto. Boas notas e diplomas serão uma consequência e não uma finalidade. O grande desafio é o aluno se tornar um autodidata, é ele aprender a aprender. E não confundir também entender com aprender”, destaca Guto Garcia, diretor do Colégio Atlântico, que tem promovi-do diversas palestras sobre “Inteligência de Aprender”.

O Colégio Atlântico também investe nas atividades culturais como ferra-menta pedagógica, seguindo as meto-dologias do sistema Etapa. Este ano os alunos foram ao Planetário, Fiocruz, MAST (Museu de Astronomia e Ciên-cias Afins), Bienal do Livro, Centro Cul-tural dos Correios, Museu MAR, Teatro Maison de France, Pão de Açúcar, Feira de Antiguidades e Biblioteca Nacional. De acordo com a direção, a proposta para 2014 é ampliar a programação para que os alunos possam experimentar na prática os conteúdos aplicados. No seu primeiro ano de vida o Colégio Atlântico

de Macaé conquistou o 3º lugar com as alunas Ana Carolina Santiago Masini e Oliveira do 8º ano Ensino Fundamental II e Bruna Botelho Ribeiro do 1º ano do Ensino Médio. Cada uma com a meda-lha de Bronze, na 16ª edição das Olim-píadas de Matemática e 13ª Olimpíada de Português, realizada na cidade de Sapucaí Mirim, sul do estado de Minas Gerais. As alunas disputaram com 250 alunos participantes das 43 escolas ins-critas de todo o Brasil.

Guto Garcia afirma que a participação em olimpíadas científicas será uma cons-tante no dia a dia dos alunos do colégio. “Acredito que estes desafios impulsio-nam e motivam os alunos na busca pelo conhecimento, no hábito de estudo e de pesquisa científica, todos tão importan-tes para o avanço do estudo ao longo da vida acadêmica e profissional”, finalizou.

O Colégio Atlântico fica na Rua Aristeu Ferreira da Silva, 1561, Novo Cavaleiros.

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Práticas de Linguagem Escrita na Ed. Infantil na ESCOLA ALFAA Educação Infantil é importante que a criança seja inserida de forma significativa em contextos onde a aquisição desta competência seja estimulada.

Gabriela Santos

A modalidade escrita é uma das expressões da linguagem e hoje

sabemos que desde a Educa-ção Infantil é importante que a criança seja inserida de for-ma significativa em contextos onde a aquisição desta com-petência seja estimulada.

Uma reflexão cabe aqui: se a linguagem falada é a ponte entre o mundo e as represen-tações que a criança faz de-le, a quantas anda o trabalho com as competências orais? Os professores têm cantado o suficiente? Têm brincado com jogos orais e parlendas todos os dias? Têm registra-do nos desenhos das crian-ças as falas delas para cada desenho, estabelecendo re-

lação entre o que é dito e o que é representado? (enten-dendo aqui o desenho como um texto, diferente daquele onde o objetivo é pura e sim-plesmente a exploração do material). O professor tem exposto nas paredes da sala os registros gráficos das ativi-dades, de modo que ele possa sempre mencionar situações anteriormente vividas? As crianças devem ser confron-tadas, desde a Ed. Infantil, com situações onde a escrita se faça necessária (mesmo com o professor de escriba). Confecção de carta-convite se vão entrevistar alguém; listas de coisas que precisam levar a um passeio; receita se vão cozinhar; reconto de uma situação vivida etc.

Outra reflexão importante:

as crianças têm brincado o su-ficiente? Para Vygotsky, é na brincadeira que a criança vai aprendendo a fazer transpo-sições simbólicas, tão cruciais no processo de produção tex-tual. Quando ela aprende que um lápis pode ser um solda-do ou que a folha picada vira comidinha, está antecipando uma competência fundamen-tal para a linguagem escrita: pensar/criar o que poderia ser. Assim, o jogo do faz-de-conta é um dos grandes con-tribuidores para o processo de aquisição e de desenvolvi-mento da linguagem escrita.

A oralidade também tem um importante papel para a formação das competências da escrita, pois organiza o pensamento. Basta observar uma criança de 3 ou 4 anos

desenhando. É sua fala que organiza seu grafismo. Se o gesto é o primeiro estágio da aquisição da linguagem escrita, o desenho, como lin-guagem gráfica é o segundo. E qual é o tratamento dado ao desenho na Educação Infan-til? É uma atividade fechada em si mesma ou tem o papel de comunicar algo a alguém? Quando esta criança vê seu desenho na parede da sala e o professor lê a fala associa-da a ele numa situação onde isso faça sentido, ela não está aprendendo a ler ou a escre-ver, mas está aprendendo que saber essas duas coisas é mui-to importante. Depois que a criança aprende que além de desenhar coisas pode dese-nhar palavras, o que se segue é o aperfeiçoamento disso.

Nas palavras de Vygotsky

“Desenhar e brincar deve-riam ser estágios preparató-rios ao desenvolvimento da língua escrita das crianças. Os educadores devem orga-nizar todas essas ações e todo o complexo processo de tran-sição de um tipo de linguagem escrita para outro. Devem acompanhar esses processos através de seus momentos críticos, até o ponto da desco-berta de que se pode desenhar não somente objetos, mas também a fala. Se quiséssemos resumir todas essas demandas práticas e expressá-las de uma forma unificada, poderíamos dizer que o que se deve fazer é ensinar às crianças a lingua-gem escrita, e não apenas a es-crita de letras”.

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